APOSTILA CINZA 2016.cdr - Associação Esportiva Judofoz
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APOSTILA CINZA 2016.cdr - Associação Esportiva Judofoz
normas fij cbj fprj judofoz JUDOFOZ SENSEI - JOSMAR COUTO Shodan - Faixa Preta 1º Grau FPRJ - 5591 CREF - 19541G-PR Nome: www.judofoz.com.br CINZA2016 APOSTILA DE JUDÔ FAIXA CINZA 10 Kyu Nome: Telefone: Somente se aproxima da perfeição quem a procura com constância, sabedoria e, sobretudo humildade. Quando verificares, com tristeza, que nada sabes, terás feito teu primeiro progresso no aprendizado. Nunca te orgulhes de ter vencido um adversário, quem venceste hoje poderá derrotar te amanhã. A única vitória que perdura é a que se conquista sobre a própria Ignorância. Jigoro Kano Regulamentado por: FIJ - Federação Internacional de Judô CBJ - Confederação Brasileira de Judo FPRJ - Federação Paranaense de Judo JUDOFOZ- Associação de Judô Foz do Iguaçu JUDOFOZ CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE JUDÔ APOSTILA - PROFESSOR JOSMAR COUTO - 02 Apresentação REGULAMENTO PARA EXAME E OUTORGA DE FAIXAS E GRAUS Com o crescimento do Judô em todo o País e no Mundo a FIJ e a CBJ adotaram novas medidas no que se diz a respeito de Promoções de Faixas e Graus, Regulamentando todo o sistema. Com a transmissão pela televisão de canais abertos, fechados e Internet de Campeonatos Mundiais, Jogos Olímpicos e outros eventos Internacionais, a modalidade ganha um novo interesse nos 200 (duzentos) países que, segundo a FIJ ele é praticado. Com isso o Judô divulga somente uma parte de seu aprendizado, que seriam as lutas, as conquistas de medalhas, premiações e reconhecimento pessoal, deixando de lado a filosofia, essência do Judô, que tem por objetivo a formação do cidadão. O Prof. Jigoro Kano se inspirou nos princípios educacionais para criar o Judô, para desenvolver e promover a Educação Física por este esporte, seu desejo era formar seres humanos fortes, sadios e úteis a sociedade. Com a metodologia de explorar a riqueza real e simbólica do combate corpo a corpo, fundamentado em uma educação harmônica unindo as culturas: Intelectual, moral e física. Ajudando na formação total por meio dos aspectos; Biológicos (desenvolvimento harmonioso do corpo e a eficiência em combate), psíquicos (formação do espírito e do caráter) e sociais (convívio afetivo e em sociedade). O fato da divulgação somente de lutas está levando o ensino e a prática do Judô à tendências essencialmente competitivas, o que contradiz com os ensinamentos do Prof. Jigoro Kano. Para mudar o que esta acontecendo o próprio Japão, berço mundial do Judô iniciou há 5 anos atrás, o movimento para resgatar os valores históricos e culturais e a pedagogia de ensino do Judô para a formação do cidadão íntegro. A FIJ, que cuida do Judô no Mundo, sentiu se responsável também por este processo, e implantou alterações em suas regras no ano de 2010 para recuperar a verdadeira técnica característica do Judô. Diante dessas mudanças, a Comissão Estadual de Grau da FPRJ adotará as novas resoluções do Conselho Nacional de Graduação, que realizou um profundo estudo visando uma reformulação no Regulamento de Exame e Outorga de Faixas e Graus da CBJ com a intenção de resgatar e preservar estes valores históricos e culturais, como também os valores éticos e morais no ensino do Judô. Desta maneira o Judô poderá continuará com a credibilidade que conquistou junto à sociedade, como um instrumento educativo para o desenvolvimento físico e na formação do caráter dos jovens, e também como desporto de competição já consagrado em Olimpíadas, Mundiais e outros eventos internacionais. Comissão Estadual de Grau Federação Paranaense de Judô APOSTILA - PROFESSOR JOSMAR COUTO - 03 História do Judô Criado no Japão, por Jigoro Kano em 1882. Criador do Judô Kodokan Primeira academia de Judô kodokan.org Jigoro Kano kodokan.org Segundo Virgilio (1994), o homem praticava lutas individuais há vários séculos havendo indícios de lutas sem armas por volta de 3.000 a.C., essas lutas eram praticadas para sobrevivência. O registro mais antigo de uma luta realizada no Japão é datada em meados de 230 a.C., esse duelo foi travado diante do imperador Suinim entre Taima No Kehaya e Nomi No Sukure, resultando na morte de Taima. A intensificação das lutas desarmadas ocorreu em 1588, quando Toyotomi Hideyoshi centralizou o poder, desarmou a população e criou um governo militar. Toyotomi morre dez anos depois e em 1603, Tokugawa Ieyassu após exterminar os descendentes Toyotomis assume definitivamente o poder (1603 a 1868). Entre as principais formas de ataque e defesa dos japoneses estava o ju-jitsu. Os samurais eram guerreiros japoneses, considerados excelentes lutadores, pois além do ju-jitsu que fazia parte do seu treinamento também praticavam ao arco e flecha, luta com a lança, kendô, equitação, táticas de combate e etiqueta. Durante o período Tokugawa, as lutas se tornaram mais diversificadas e especializadas, surgindo-se academias que seguiam ensinamentos de seus fundadores. Entretanto, no final do século XIX, com a decadência da era Tokugawa, enfraquecimento do feudalismo e o empobrecimento moral e econômico levaram os samurais impor tributos forçados aos lavradores tornando impossível a vida no campo e resultando rebeliões de camponeses na terra do sol nascente. Com isso os samurais e as lutas praticadas por eles começaram a perder popularidade, principalmente o ju-jitsu por causa de seus golpes considerados violentos. Após esse período inicia a Era Meiji (1867 a 1912), que determinou o fim do feudalismo, aboliu as discriminações entre as castas, tornou obrigatório o ensino fundamental, o governo implantou o legislativo, judiciário e executivo. O judô e o karate serviram para fortalecer as conquistas de uma nova era para o povo nipônico (KEIZI, 1995). Nessa época Jigoro Kano, com 18 anos de idade começou a praticar ju-jitsu, mas verifica que o ju-jitsu tinha como objetivo apenas derrotar o adversário e impor sua superioridade, Kano objetivava uma luta sem violência e eficaz na formação do indivíduo. Tendo com base as melhores técnicas do ju-jitsu, assim nasceu o judô. A Academia Judô Kodokan fundada em 1882, em Tóquio, iniciou o ensino das técnicas de ataque e defesa acrescidos de condicionamento físico, treinamento intelectual e os valores morais. Assim inserida em sua nomenclatura está a filosofia onde, “Ju” significa gentileza e suavidade, com que pretende utilizar a força do oponente sem agir contra ela e “Do” significa caminho. No final de 1886, o judô foi oficialmente aceito pelo governo japonês com sua inserção junto a policia japonesa. Em 1889, o professor Kano iniciou uma série de palestras e apresentações nos Estados Unidos e na Europa, sendo que já na década de 30, o judô era conhecido por praticamente todas as nações (BULL, 2008 e ROZA, 2010). Hoje o judô se encontra entre os esportes olímpicos com presença em quase todas as academias e clubes. O judô estreou nos Jogos Olímpicos de Tóquio 1964, como desporto de apresentação, em 1968 não houve disputas, mas nas olimpíadas de Munique 1972, ele passa a ser desporto oficial do programa dos jogos e permanece até o momento. Os primeiros seis torneios foram exclusivamente masculinos e somente em Barcelona 1992, as disputas foram abertas para categoria feminina (VIRGÍLIO, 1994). APOSTILA - PROFESSOR JOSMAR COUTO - 04 9 JUDÔ Os Princípios do 1Conhecer-se é dominar-se, e dominar-se é triunfar. 2Quem teme perder já está vencido. 3 Somente se aproxima da perfeição quem a procura com constância, sabedoria e, sobretudo humildade. 4Quando verificares, com tristeza, que nada sabes, terás feito teu primeiro progresso no aprendizado. 5 Nunca te orgulhes de ter vencido um adversário, quem venceste hoje poderá derrotar te amanhã. A única vitória que perdura é a que se conquista sobre a própria Ignorância. 6 O Judoca não se aperfeiçoa para lutar, luta para se aperfeiçoar. 7 O Judoca é o que possui inteligência para compreender aquilo que lhe ensinam e paciência para ensinar o que aprendeu aos seus companheiros. 8Saber cada dia um pouco mais, utilizando o saber para o bem, é o verdadeiro caminho do Judoca. 9Praticar Judô é educar a mente a pensar com velocidade e exatidão, bem como ensinar o corpo a obedecer corretamente. O corpo é uma arma cuja eficiência depende da precisão com que se usa a inteligência. (VIRGILIO, 1994) Regras básicas do Judô 1- Respeitar os superiores e os colegas. (KEIZI, 1995) 2- Cumprimentar corretamente ao entrar e sair do Dojô. 3- Manter silêncio no Dojô. 4- Ajoelhar ordenadamente na chegada do Sensei. 5- Estar atento ás instruções do Sensei. 6- Sentar-se corretamente no Tatame. 7- Não beber água ou usar celular durante o treino, sem a autorização do Sensei. 8- Sair durante as aulas, em casos excepcionais, com a autorização do Sensei. 9- Conservar o Dojô sempre limpo e em ordem. 10- Não treinar em outro Dojô sem a autorização expressa do Sensei APOSTILA - PROFESSOR JOSMAR COUTO - 05 UNIFORME PARA TREINO Obi - Faixa Wagui - Casaco Zubon/Shita baki - Calça Zori/Surippa - Chinelo judogis.co.uk Judogui (Roupa para pratica de Judô) havaianas.com (ROZA, 2010) cbj.com.br AMARRAR A FAIXA DOBRAR O JUDOGUI samurai.wfloripa.com.br judoinforme.com (ROZA, 2010) APOSTILA - PROFESSOR JOSMAR COUTO - 06 REI (saudações) Faixa Cinza Zarei → ajoelhado Ritsurei → em pé UKEMIS (Quedas) Ushiro ukemi - Queda de Costas • Zai - sentado • Tyu goshi = agachado • Tachi = em pé Zai Tyu goshi Tachi Tyu goshi Yoko Ukemi - Queda de Lado • Tyu goshi = agachado • Tachi = em pé • Migi - Direita • Hidari - Esquerda Yo k o Uk Tachi em i Mae Mauari Ukemi - Rolamento para frente • Hiza - ajoelhado • Tachi = em pé Hiza Tachi APOSTILA - PROFESSOR JOSMAR COUTO - 07 VOCABULÁRIO Dojo - Local onde se pratica Judô Judô - Caminho Suave Jigoro Kano - Criador do Judô Tatame - Peças que compõem o local de treinamento ou competição Hajime - Começar Mate - Parar ou esperar Rei - Saudação Sensei - Professor Ohaiô Gazaimassu = Bom dia Konnitiwa - Boa tarde Kombawa - Boa noite Sayonara - Até logo Kiutsuke - Atenção Onegai Shimassu - Por favor Arigatô Gozaimashita - Muito obrigado Agura - Sentar com as pernas cruzadas FAIXAS Branca Banca ponta Cinza Cinza Cinza ponta Azul Azul Azul ponta Amarela Amarela Amarela Ponta Laranja Laranja Verde Roxa Marrom Preta Coral Vermelha Numerais 01 a 10 FILOSOFIA DO JUDÔ O Judô é uma forma ideal de educação física e moral (Dr. Jigoro Kano). O Judô é o princípio da melhor utilização do corpo e do espírito. JITA-KYOEI, bem-estar e benefício mútuo. FILOSOFIA SEIRYOKU-ZENYO, o máximo da eficiência com o mínimo-dispêndio de energia; (ROZA, 2010) cbj.com.br O Judô se resume em: 01 - ITI 02 - NI 03 - SAN 04 - SHI 05 - GO 06 - ROKU O7 - RITI 08 - RATI 09 - KYU 10 - DYU APOSTILA - PROFESSOR JOSMAR COUTO - 08 FAIXA CINZA NAGUE WAZA (técnica de projeção) 1) O SOTO GARI 2) O UCHI GARI 3) O GOSHI 4) SEOI NAGUE 5) DE ASHI HARAI 1) O SOTO GARI 2) O UCHI GARI 3) O GOSHI 5) DE ASHI HARAI 4) SEOI NAGUE Obs: judoca com judogui branco está aplicando as técnicas. OSSAE KOMI WAZA (técnicas de imobilização) 1) KESSA-GATAME 2) KAMI-SHIRO-GATAME 3) YOKO-SHIRO-GATAME 3) YOKO SHIRO GATAME 1) KESSA GATAME 2) KAMI SHIRO GATAME APOSTILA - PROFESSOR JOSMAR COUTO -9 SENSEI (PROFESSOR) JOSMAR COUTO Faixa Preta 1º Dan (Shodan) F.PR.J. 5591 CREF - 19541G/PR (45) 9953-7667 msn: [email protected] email: [email protected] www.judofoz.com.br facebook: josmarcouto.judofoz http://www.facebook.com/judofoz www.jornalippon.com.br JUDOFOZ Ed. 01/2016
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Yoko Ukemi - Queda de Lado • Tyu goshi = agachado • Tachi = em pé • Migi - Direita • Hidari - Esquerda
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