Prefeitura Municipal de Bela Vista de Goiás
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Prefeitura Municipal de Bela Vista de Goiás
PREFEITURA MUNICIPAL DE BELA VISTA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA E DRENAGEM SUPERFICIAL DAS RUAS RECIFE E JOÃO PESSOA, LOCALIZADAS NO BAIRRO DE SANTO ANTÔNIO, NA CIDADE DE BELA VISTA - GO. PROJETO EXECUTIVO OUTUBRO/2014 ÍNDICE \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 1 ÍNDICE 1.0 - APRESENTAÇÃO ......................................................................................................................... 03 2.0 - MAPA DE SITUAÇÃO ................................................................................................................... 05 3.0 – MEMORIAL DESCRITIVO ............................................................................................................ 07 3.1 - Considerações Iniciais ..................................................................................................... 08 3.2 – Estudos de Tráfego ......................................................................................................... 09 3.3 - Estudos Topográficos....................................................................................................... 19 3.4 - Estudos Geotécnicos ....................................................................................................... 20 3.5 - Estudos Hidrológicos........................................................................................................ 22 4.0 – PROJETOS EXECUTIVOS ........................................................................................................... 41 4.1 – Projeto Geométrico .......................................................................................................... 42 4.2 – Projeto de Terraplenagem ............................................................................................... 45 4.3 – Projeto de Pavimentação ................................................................................................. 50 4.4 – Projeto de Drenagem ....................................................................................................... 55 4.5 – Projeto de Acessibilidade ................................................................................................ 58 4.6 – Projeto de Sinalização ..................................................................................................... 62 5.0 – ORÇAMENTO .............................................................................................................................. 65 5.1 – Considerações Iniciais .................................................................................................... 66 5.2 – Resumo .......................................................................................................................... 67 5.3 – Demonstrativo do Orçamento ......................................................................................... 69 5.4 – Cronograma ..................................................................................................................... 78 5.5 – Composições .................................................................................................................. 80 5.6 – Demonstrativo de Quantidades ...................................................................................... 87 6.0 – ESPECIFICAÇÕES ....................................................................................................................... 95 6.1 – Especificações Gerais .................................................................................................... 92 7.0 – PROJETO DE EXECUÇÃO ........................................................................................................ 187 7.1 – Projeto Geométrico ........................................................................................................ 188 7.2 – Projeto de Drenagem ..................................................................................................... 193 7.3 – Projeto de Acessibilidade .............................................................................................. 197 .. 7.4 – Projeto de Sinalização ................................................................................................... 200 \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 2 1.0 - APRESENTAÇÃO \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 3 1.0 - Apresentação CONTÉCNICA – CONSULTORIA E PLANEJAMENTO LTDA., empresa de Consultoria de Engenharia com sede à Av. Visconde de Jequitinhonha, nº 209, Bairro Boa Viagem, Recife/PE, fone (fax): (81) 3327 – 0961, inscrita no CNPJ MF 10.989.432/0001-20, apresenta à Prefeitura Municipal de Bela Vista o Projeto Executivo, referente á elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial, da Rua Recife e Rua João Pessoa, localizadas no Bairro de Santo Antônio, na Cidade de Bela Vista - GO. Este Projeto Executivo é apresentado em volume único, de acordo com o contrato de repasse nº 1007851 75, a saber: Projeto Executivo: Apresentado em padrão A-4, fornece uma visão detalhada do projeto, no qual estão contidos os estudos realizados, métodos de dimensionamento adotados, critérios de projeto, orçamento e especificações. Serão apresentadas em padrão A-3 e A-2 plantas elucidativas do Projeto, gráficos e demais desenhos necessários à execução da obra. . \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 4 2.0 – MAPA DE SITUAÇÃO \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 5 Rua J oão P essoa Rua Recife AP AM PA CE MA RN PI AC TO RO SE BA MT AL GO MG MS ES SP RJ PR SC RS N LEGENDA : L O Ruas S OBJETO: Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial das Ruas Recife e joão Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, na Cidade de Bela Vista - GO. MAPA DE SITUAÇÃO CONTÉCNICA Qd. - 2.1 \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Cdr 6 3.0 – MEMORIAL DESCRITIVO \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 7 3.0 - Memorial Descritivo 3.1 - Considerações Iniciais As ruas apresentadas neste Projeto possuem uma plataforma de 8,40 metros, inclusive as calçadas, a saber: Rua João Pessoa: Extensão Total de 253,16 metros Rua Recife: Extensão Total de 87,42 metros Seu traçado se desenvolve em relevo ondulado de acordo com o levantamento planialtimétrico cadastral fornecido pela Prefeitura da Cidade de Bela Vista. Não foram identificados pontos que sejam necessárias desapropriações de domicílios, já que as construções se encontram em um alinhamento bem definido. Foram identificadas, ao longo das vias, redes de serviços de utilidade pública e residências com passeios. Os serviços de pavimentação e drenagem da via eliminarão os pontos críticos existentes, além de proporcionar economia, rapidez, segurança e conveniência nos deslocamentos dos seus usuários. \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 8 3.2 – Estudos de Tráfego 3.2.1 - Considerações Preliminares O objetivo dos estudos de tráfego é obter, através de métodos sistemáticos de coleta, dados relativos aos cinco elementos fundamentais do tráfego (motorista, pedestre, veículo, via e meioambiente). Por meio dos estudos de tráfego é possível conhecer o número de veículos que circula por uma via em um determinado período, suas velocidades, suas ações mútuas, os locais destinados a estacionamentos, etc. Por fim, permitem a determinação quantitativa da capacidade da via. As vias são utilizadas predominantemente por veículos de passeios, com baixíssimo tráfego comercial. 3.2.2 - Veículos de Projeto Para fins de projeto, é necessário identificar os tipos de veículos que poderão utilizar as vias, selecionando-os em classes e estabelecendo a representatividade dos tamanhos dos veículos dentro de cada classe. A grande variedade de veículos existentes conduz à escolha para fins práticos, de tipos representativos que em dimensões e limitações de manobra, excedam a maioria dos de sua classe. A estes veículos é dada a designação de veículos de projeto, os quais são definidos como veículos cujo peso, dimensões e características de operação servirão de base para estabelecer os controles do projeto das vias e suas interseções. Após análise dos poucos tipos de veículos comerciais que trafegam ao longo das vias, enquadraram-se os relacionados abaixo para a elaboração deste projeto: CO - Representa os veículos comerciais rígidos, não articulados. Abrangem os caminhões e ônibus convencionais, normalmente de dois eixos e quatro a seis rodas; O - Representa os veículos comerciais rígidos de maiores dimensões. Entre estes, incluem-se caminhões longos, frequentemente com três eixos (trucão), de maiores dimensões que o veículo ‘CO’ básico. Seu comprimento se aproxima do limite máximo legal admissível para veículos rígidos; Essas classes são representadas por um código alfanumérico, onde o primeiro algarismo representa o número de eixos do veículo simples ou da unidade tratora, enquanto que o segundo \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 9 algarismo, caso exista, indica a quantidade de eixos das unidades rebocadas. De acordo com os estudos realizados, foram escolhidos dois tipos de veículos como sendo os representativos do tráfego de veículos comerciais que irão utilizar as vias, os quais são denominados de: 2C, 2CB. 3.2.3 - Legislação Relativa às Dimensões e Pesos dos Veículos O Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN estabeleceu limites de dimensões e peso para veículos em trânsito livre. Algumas dessas determinações são estabelecidas a seguir: Art. 1º As dimensões autorizadas para veículos, com ou sem carga, são as seguintes: I - largura máxima: 2,60 metros; II - altura máxima: 4,40 metros; III - comprimento total: a) Veículos não articulados: máximo de 14,00 metros; b) Veículos não articulados de transporte coletivo urbano de passageiros que possuam 3º eixo de apoio direcional: máximo de 15 metros; c) Veículos articulados de transporte coletivo de passageiros: máximo 18,60 metros; d) Veículos articulados com duas unidades, do tipo caminhão-trator e semirreboque: máximo de 18,60 metros; e) Veículos articulados com duas unidades do tipo caminhão ou ônibus e reboque: máximo de 19,80; f) Veículos articulados com mais de duas unidades: máximo de 19,80 metros. § 1º Os limites para o comprimento do balanço traseiro de veículos de transporte de passageiros e de cargas são os seguintes: I - nos veículos não articulados de transporte de carga, até 60 % (sessenta por cento) da distância entre os dois eixos, não podendo exceder a 3,50m (três metros e cinquenta centímetros); II - nos veículos não articulados de transporte de passageiros: a) Com motor traseiro: até 62% (sessenta e dois por cento) da distância entre eixos; b) Com motor central: até 66% (sessenta e seis por cento) da distância entre eixos; c) Com motor dianteiro: até 71% (setenta e um por cento) da distância entre eixos. \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 10 § 2º À distância entre eixos, prevista no parágrafo anterior, será medida de centro a centro das rodas dos eixos dos extremos do veículo. § 3° O balanço dianteiro dos semirreboques deve obedecer a NBR NM ISO 1726. § 4° Não é permitido o registro e licenciamento de veículos, cujas dimensões excedam às fixadas neste artigo, salvo nova configuração regulamentada pelo CONTRAN. Art. 2º Os limites máximos de peso bruto total e peso bruto transmitido por eixo de veículo, nas superfícies das vias públicas, são os seguintes: §1º - peso bruto total ou peso bruto total combinado, respeitando os limites da capacidade máxima de tração - CMT da unidade tratora determinada pelo fabricante: a) Peso bruto total para veículo não articulado: 29 t b) Veículos com reboque ou semirreboque, exceto caminhões: 39,5 t; c) Peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com duas unidades, do tipo caminhão-trator e semirreboque, e comprimento total inferior a 16 m: 45 t; d) Peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com duas unidades, do tipo caminhão-trator e semirreboque com eixos em tandem triplo e comprimento total superior a 16 m: 48,5 t; e) Peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com duas unidades, do tipo caminhão-trator e semirreboque com eixos distanciados, e comprimento total igual ou superior a 16 m: 53 t; f) Peso bruto total combinado para combinações de veículos com duas unidades, do tipo caminhão e reboque, e comprimento inferior a 17,50 m: 45 t; g) Peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com duas unidades, do tipo caminhão e reboque, e comprimento igual ou superior a 17,50 m: 57 t; h) Peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com mais de duas unidades e comprimento inferior a 17,50 m: 45 t; i) Para a combinação de veículos de carga - CVC, com mais de duas unidades, incluída a unidade tratora, o peso bruto total poderá ser de até 57 toneladas, desde que cumpridos os seguintes requisitos: 1– Máximo de 7 (sete) eixos; 2– Comprimento máximo de 19,80 metros e mínimo de 17,50 metros; \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 11 3– Unidade tratora do tipo caminhão trator; 4– Estar equipadas com sistema de freios conjugados entre si e com a unidade tratora atendendo ao estabelecido pelo CONTRAN; 5– O acoplamento dos veículos rebocados deverá ser do tipo automático conforme NBR 11410/11411 e estarem reforçados com correntes ou cabos de aço de segurança; 6– O acoplamento dos veículos articulados com pino rei e quinta roda deverão obedecer ao disposto na NBR NM ISO337. §2º - peso bruto por eixo isolado de dois pneumáticos: 6 t; §3º - peso bruto por eixo isolado de quatro pneumáticos: 10 t; §4º - peso bruto por conjunto de dois eixos direcionais, com distância entre eixos de no mínimo 1,20 metros, dotados de dois pneumáticos cada: 12 t; §5º - peso bruto por conjunto de dois eixos em tandem, quando à distância entre os dois planos verticais, que contenham os centros das rodas, for superior a 1,20m e inferior ou igual a 2,40m: 17 t; §6º - peso bruto por conjunto de dois eixos não em tandem, quando à distância entre os dois planos verticais, que contenham os centros das rodas for superior a 1,20m e inferior ou igual a 2,40m: 15 t; §7º - peso bruto por conjunto de três eixos em tandem, aplicável somente a semirreboque, quando à distância entre os três planos verticais, que contenham os centros das rodas, for superior a 1,20m e inferior ou igual a 2,40m: 25,5t; §8º - peso bruto por conjunto de dois eixos, sendo um dotado de quatro pneumáticos e outro de dois pneumáticos interligados por suspensão especial, quando à distância entre os dois planos verticais que contenham os centros das rodas forem: a) Inferior ou igual a 1,20m; 9 t; b) Superior a 1,20m e inferior ou igual a 2,40m: 13,5 t. Art. 3º Os limites de peso bruto por eixo e por conjunto de eixos, estabelecidos no artigo anterior, só prevalecem se todos os pneumáticos, de um mesmo conjunto de eixos, forem da mesma rodagem e calçarem rodas no mesmo diâmetro. \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 12 Art. 4º Considerar-se-ão eixos em tandem dois ou mais eixos que constituam um conjunto integral de suspensão, podendo qualquer deles ser ou não motriz. §1º Quando, em um conjunto de dois ou mais eixos, a distância entre os dois planos verticais paralelos, que contenham os centros das rodas for superior a 2,40m, cada eixo será considerado como se fosse distanciado. §2º Em qualquer par de eixos ou conjunto de três eixos em tandem, com quatro pneumáticos em cada, com os respectivos limites legais de 17 t e 25,5t, a diferença de peso bruto total entre os eixos mais próximos não deverá exceder a 1.700kg. As figuras mostram as silhuetas dos veículos comerciais com as respectivas cargas máximas admissíveis por conjunto de eixos. Figura 01 - Cargas máximas por conjunto de eixo Figura 02 - Cargas máximas por conjunto de eixo 3.2.4 - Estimativa do Tráfego Atual e Futuro A projeção dos volumes de tráfego comercial é feita com o objetivo principal de: fornecer elementos para o dimensionamento do pavimento, durante o período de projeto. \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 13 As vias devem ser projetadas para que proporcionem um nível de serviço aceitável durante sua vida útil, e para isso deve ser determinado com o maior grau de exatidão possível qual será o volume e a distribuição do tráfego para aquele período. 3.2.4.1 - Determinação do Período de Análise O período de análise é fixado tendo em vista os fins a que se destina: fornecer elementos para o dimensionamento do projeto e para sua análise econômica. Para o dimensionamento do projeto seria desejável considerar o seu período de vida útil. Entretanto, isso não é possível, seja por causa da perda de precisão das projeções feitas para períodos muito longos, seja pela diferença de vida útil apresentada por cada um dos componentes do projeto (obras-de-arte, pavimentos, drenagem, etc). Nestas condições, a solução usual consiste em adotar a análise do ciclo de utilização do pavimento, onde foi considerado para fins deste estudo, um Volume Máximo Diário de 06 veículos comerciais em um sentido em 10 anos, conforme demonstrado a seguir. 3.2.4.2 – Tráfego Para a estimativa de tráfego do ano de abertura (2014) foi considerado um Volume Médio Diário de 06 veículos comerciais em um sentido, conforme demonstrado na Tabela 3.2.1. Segundo análise, foi estimada uma taxa de crescimento anual de 3,00 %, portanto, até o ano de 2023, o VMD foi considerado com base nos veículos que circularão pelas Ruas do Bairro de Flamboyant, obtendo assim um Volume Médio Diário de 08 veículos comerciais, conforme demonstrado na Tabela 3.2.1. Tabela 3.2.1 – Estimativa de tráfego no ano de abertura (2014). Tipo de Veículo Percentagem da Frota (%) Volume Médio Diário 2C 33,33 2 2CB 66,67 4 Total 6 3.2.4.3 - Número N Os números de repetições do eixo simples padrão “N”, foram calculados através da equação: N = 365 x K x VMD x FV x FR \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 14 Onde: N = Número de repetições do eixo simples padrão; K = Fator de carregamento para a faixa de projeto (k = 1,0); VMD = Volume máximo diário da frota comercial do período considerado; FV = Fator de veículo; FR = Fator climático regional (FR = 1,0); P = Período de Projeto (P = 10 anos) Para determinação dos Fatores de Veículo (FV’s) dos veículos comerciais, uma vez que não há indicadores de pesquisas de pesagem no trecho, objeto deste projeto, adotaram-se as cargas máximas pela “Lei da Balança”, apresentados na Tabela 3.2.2. Tabela 3.2.2 – Pesos Máximos (Lei da Balança). Tipos de Eixos Pesos(t) ESRS – Eixos Simples de Rodas Simples 6,45 ESRD – Eixo Simples de Rodas Duplas 10,75 ETD – Eixo em Tandem Duplo 18,28 ETT – Eixo em Tandem Triplo 27,41 ETDNT – Eixos Conjugados Simples/Duplos 14,51 Combinando-se os valores das cargas por eixo e o número de solicitações dessas cargas, obtêmse os valores para os Fatores de Veículos para cada categoria considerada, apresentados na Tabela 3.2.3. \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 15 Tabela 3.2.3 – Fatores de Veículos TIPOS DE VEÍCULOS Tipos de Peso Máximo Eixos Legal Fator de Equivalência NÚMERO DE EIXOS AASHTO USACE 2CB 2C ESRS 6,45 0,447 0,372 1 1 ESRD 10,75 3,273 5,171 1 1 ETD 18,28 2,216 12,71 ETT 27,41 2,117 13,922 Peso Bruto Total 17,2 17,2 FV - AASHTO 3,72 3,72 FV - USACE 5,54 5,54 São apresentados na Tabela 3.2.4 os valores de N calculados pelos Métodos da USACE e da AASHTO. Tabela 3.2.4 – Número N MÉTODO N AASHTO 3,07 x 104 USACE 4,57 x 104 O número N adotado, para o dimensionamento do pavimento do trecho em estudo, será o calculado pelo Método da USACE, onde N = 4,57 x 104. Os valores de “N” estão apresentados no quadro Qd. - 3.2.4. \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 16 \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Estudo de tráfego OK\[Tráfego.xlsx]Projeção 17 6 7 7 7 7 7 8 8 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 3 3 2 2 2 2 2 2 2 2 33,33% 2C Caminhões 5 5 5 5 5 5 4 4 4 4 66,67% 2CB Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial das Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de Bela Vista - GO. 6 2015 OBJETO: 6 100% 2014 Ano VMD PROJEÇÃO DO TRÁFEGO 4 1 1 Frequencia diária CONTÉCNICA Qd. - 3.2.1 PROJEÇÃO DO CRESCIMENTO DO TRÁFEGO Limpeza urbana Comércio Ônibus Escolares Serviços Demonstrativo da distribuição \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Estudo de tráfego OK\[Tráfego.xlsx]Projeção 18 - - - - - - - - - 3,7199 5,5424 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 Fv(AASHTO) Fv(USACE) 7,83 7,60 7,38 7,16 6,96 6,75 6,56 6,37 6,18 6,00 100% Total Fvm(USACE) = 5,5424 Fvm(AASHTO)= 3,7199 3,49E+03 3,39E+03 3,29E+03 3,20E+03 3,10E+03 3,01E+03 2,93E+03 2,84E+03 2,76E+03 2,68E+03 Anual AASHTO 3,07E+04 2,72E+04 2,38E+04 2,05E+04 1,73E+04 1,42E+04 1,12E+04 8,28E+03 5,44E+03 2,68E+03 Acum. Número N Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de Bela Vista - GO. OBJETO: Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial das Ruas Recife e João Pessoa, 4,57 x 104 USACE 5,5424 3,7199 5 5 5 5 5 5 4 4 4 4 3,07 x 104 5,5424 3,7199 3 3 2 2 2 2 2 2 2 2 66,67% 2CB AASHTO Número 'N' período 2014/2023 - 33,33% #REF! 2015 2C Caminhões 2CB 2014 Ano Ônibus CÁLCULO DO NÚMERO N = 3,00% Fr = 1,00 4,57E+04 4,05E+04 3,55E+04 3,06E+04 2,58E+04 2,12E+04 1,67E+04 1,23E+04 8,10E+03 3,99E+03 Acum. CONTÉCNICA Qd.- 3.2.2 PROJEÇÃO DO CRESCIMENTO imédio K = 1,00 5,21E+03 5,06E+03 4,91E+03 4,76E+03 4,63E+03 4,49E+03 4,36E+03 4,23E+03 4,11E+03 3,99E+03 Anual USACE 3.3 - Estudos Topográficos Os Estudos Topográficos foram fornecidos pela Prefeitura da cidade de Bela Vista de acordo com a Instrução de Serviço IS-205, das Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e projetos Rodoviários, do DNIT/2006, com o objetivo de fornecer um modelo topográfico digital do trecho, fornecendo subsídios para elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial, da Rua João Pessoa e Rua Recife, localizadas no Bairro de Santo Antônio, na Cidade de Bela Vista - GO. Os serviços executados estão descritos a seguir. a) Locação do traçado existente; b) Levantamento planialtimétrico cadastral; Os Estudos Topográficos serão apresentados juntamente com o Projeto Geométrico no Capítulo 7 – Projetos de Execução. \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 19 3.4 - Estudos Geotécnicos As informações geotécnicas utilizadas neste projeto foram fornecidas pela Prefeitura da Cidade de Bela Vista, sendo de sua inteira responsabilidade. A seguir são apresentadas de forma sucinta as informações geotécnicas de subleito e materiais para pavimentação e bota-fora, repassadas pela Contratante. 3.4.1 – Subleito a) Metodologia A camada de subleito apresenta boa capacidade de suporte para receber as camadas do pavimento, sendo considerado neste projeto um C.B.R mínimo igual a 10%, conforme informações fornecidas pela Contratante. A Contratante ainda informou que o material do subleito é composto por materiais de 1ª categoria e 2ª Categoria. 3.4.2 - Ocorrências de Materiais para Terraplenagem e Pavimentação Empréstimos Não houve necessidade de estudo por se tratar de vias que estarão implantadas em corte, inclusive com excedente de material, bota-fora. Jazida de Solo A Prefeitura de Bela Vista indicou locais de barreiras comerciais que, segundo suas informações, atendem as especificações mínimas exigidas pelas normas do DNIT para utilização nas camadas de base e sub-base, á saber: Sub-Base: C.B.R ≥ 20% Expansão ≤ 1,0% IG = 0 \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 20 Base: C.B.R ≥ 60% Expansão ≤ 0,5% L.L. ≤ 25% L.P. ≤ 6% E.A ≥ 30% Areia A Contratante indicou um areal comercial, que segundo suas informações, cumprem as exigências mínimas estabelecidas nas normas do DNIT para o fim a que se destina neste projeto. Agregado Graúdo A Contratante indicou uma pedreira comercial, que segundo suas informações, cumprem as exigências mínimas estabelecidas nas normas do DNIT para o fim a que se destina neste projeto. \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 21 3.5 - Estudos Hidrológicos 3.5.1 - Considerações Gerais Os Estudos Hidrológicos foram desenvolvidos e concluídos seguindo a metodologia contida na Instrução de Serviço IS-203: Estudos Hidrológicos, das Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários, do DNIT (2006), objetivando fornecer subsídios para verificar se as descargas de projeto atendem ao sistema de drenagem projetado. Foi realizado o levantamento da série histórica do Posto Bela Vista de Goiás (nº01648003), localizado no Município de Bela Vista de Goiás, por estar inserido nas proximidades da área em estudo. A sistemática adotada para a execução do Estudo Hidrológico abrangeu: Coleta dos dados climatológicos e pluviométricos da área do projeto; Elaboração do Histograma de Precipitação e das Curvas Intensidade x Duração x Frequência; Seleção dos métodos de cálculo apropriados a serem utilizados. Os dados foram coletados a partir do Sistema de Informações Hidrológicas - Hidroweb da Agência Nacional de Águas - ANA, a qual dispõe de acervo que acumula ao longo dos anos importantes informações climatológicas. O Posto nº 01648003 é operado pela Agência Nacional de Águas– ANA. Os trabalhos estatísticos foram desenvolvidos com base nos elementos para a série histórica de máximas pluviométricas anuais para o referido posto e será apresentado posteriormente. 3.5.2 Características Fisiográficas A) Vegetação A vegetação predominante no município corresponde ao cerrado típico, resultante das condições pedogenéticas e climáticas preteridas. B) Clima \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 22 O clima é o tropical caracterizado pelas temperaturas elevadas, em média 20ºC, e com uma amplitude que não ultrapassa os 10ºC. Os verões são quentes e úmidos e os invernos costumam registrar temperaturas menores e queda no índice de precipitação. C) Solo No município de Bela Vista de Goiás existem três classes de solos: Latossolos, característicos de regiões equatoriais e tropicais; Cambissolos, geralmente pedregosos, em geral bem drenados, pouco profundos ou rasos com altos teores de silte e Argissolossão que são constituídos por material mineral com argila de atividade baixa, de profundidades variáveis com horizontes bastante evidentes. 3.5.3 - Coleta de Dados Os dados coletados para este estudo foram os seguintes: A) Pluviometria O estabelecimento do regime pluviométrico teve por base, os dados hidrológicos disponibilizados pela ANA. A tabela 3.5.1 apresenta a precipitação total mensal média dos 40 anos de coleta de dados, período entre 1950 e 1965. Tabela 3.3.1 – Precipitação Total Mensal Média. ANOS 1950 a 1965 INFORMAÇÕES JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL 50,1 61,0 46,1 42,2 12,4 7,6 4,2 0,9 19,6 47,3 43,4 52,5 387,4 PRECIPITAÇÃO TOTAL MENSAL MÉDIA A pluviometria da região segundo os dados obtidos apresenta uma alta irregularidade de valores ao longo dos anos. É notório, ainda, que as precipitações não são uniformes durante o ano, apresentando maiores alturas no período entre os meses de outubro e abril. O Histograma a seguir apresenta as Precipitações Totais Mensais Média (Figura 01). \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 23 Figura 03 - Histograma do Posto Bela Vista de Goiás (Fonte: Agência Nacional de Águas – ANA, 2014). Para elaboração destes estudos hidrológicos foi utilizada uma série histórica de 15 anos, com dados significativos para a elaboração das Curvas de Intensidade x Duração x Frequência. Exceto o ano de 1951 que por falta de dados não foi incluído. 3.5.4 - Regime Pluviométrico A) Estabelecimento do Regime Pluviométrico O regime pluviométrico da região na qual está sendo desenvolvido o projeto foi estabelecido de acordo com metodologia amplamente divulgada no meio técnico, que leva em consideração a análise estatística das máximas precipitações diárias anuais, durante todo o período de observação do posto considerado. Foram extraídos os elementos de chuva máxima diária anual, do período de observação de 1961 a 2013, utilizando-se Método Estatístico e calculada a precipitações média diária máxima e o desvio padrão, utilizando as fórmulas a seguir: Onde: PMéd.= Precipitação média durante o período observado, em milímetros; \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 24 P = Máxima precipitação diária anual, em milímetros; n = Quantidade total das máximas precipitações diárias anuais consideradas na análise; u = Desvio padrão das máximas precipitações diárias anuais. A frequência com que cada uma dessas chuvas poderá ocorrer foi determinada pela equação: Onde: F = Probabilidade de ocorrência de determinada chuva, em percentual; N = Número de ordem ocupado por cada uma das precipitações máximas diárias anuais, dispostas numa ordem decrescente de valores; n = Quantidade total das máximas precipitações diárias anuais consideradas na análise. A probabilidade de ocorrência de cada uma das máximas precipitações diárias anuais foi estabelecida pela equação: Onde: TR = Probabilidade de ocorrência de cada uma das máximas precipitações diárias anuais; F = Frequência de ocorrência de cada uma das máximas precipitações diárias anuais, em decimal. Nos quadros Qd. – 3.5.1 e Qd. – 3.5.2 são apresentadas as Séries Históricas e os Dados Hidrológicos do Posto analisado e no quadro Qd. – 3.5.3 é apresentado o Tratamento Estatístico. \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 25 \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Estudos Hidrológicos\[Quadros Hidrológicos_Bela Vista de Goiás.xls]3.1.1 26 DIAS DE CHUVA PREC. MÁXIMA MENSAL PRECIPITAÇÃO TOTAL DIAS DE CHUVA PREC. MÁXIMA MENSAL PRECIPITAÇÃO TOTAL DIAS DE CHUVA PREC. MÁXIMA MENSAL PRECIPITAÇÃO TOTAL DIAS DE CHUVA PREC. MÁXIMA MENSAL PRECIPITAÇÃO TOTAL DIAS DE CHUVA PREC. MÁXIMA MENSAL PRECIPITAÇÃO TOTAL DIAS DE CHUVA PREC. MÁXIMA MENSAL PRECIPITAÇÃO TOTAL DIAS DE CHUVA PREC. MÁXIMA MENSAL PRECIPITAÇÃO TOTAL DIAS DE CHUVA PREC. MÁXIMA MENSAL PRECIPITAÇÃO TOTAL DIAS DE CHUVA PREC. MÁXIMA MENSAL PRECIPITAÇÃO TOTAL INFORMAÇÕES OBJETO 46,3 407,0 24,0 48,0 353,9 28,0 63,3 367,4 23,0 63,1 331,2 25,0 32,4 94,8 14,0 41,2 228,6 22,0 20,2 82,7 10,0 23,3 146,7 14,0 50,7 328,4 20,0 58,0 242,0 14,0 JAN 30,4 218,3 21,0 33,4 71,1 10,0 39,2 145,2 20,0 70,1 291,8 24,0 38,1 219,8 22,0 72,0 162,7 12,0 50,1 276,7 18,0 40,5 196,6 21,0 72,2 276,8 23,0 74,2 318,8 14,0 FEV 110,0 218,3 12,0 63,0 359,9 22,0 53,2 158,9 14,0 13,2 69,0 21,0 53,2 197,1 16,0 26,1 136,4 19,0 29,0 121,3 12,0 62,1 407,3 18,0 36,0 195,7 16,0 48,3 241,7 19,0 MAR Número: 01648003 Município: Bela Vista de Goiás 41,2 110,5 7,0 4,2 7,4 3,0 55,3 103,0 14,0 25,3 90,1 9,0 68,2 185,4 16,0 49,4 239,0 16,0 44,0 122,7 7,0 65,4 168,5 13,0 62,0 128,6 4,0 18,1 46,3 3,0 ABR 11,0 24,3 5,0 2,0 2,0 1,0 5,1 11,4 3,0 5,1 22,6 9,0 87,3 188,4 14,0 2,2 2,2 1,0 1,4 3,0 3,0 5,0 8,2 2,0 0,0 0,0 0,0 0,0 MAI 0,0 0,0 18,4 19,8 2,0 1,0 1,3 3,0 1,2 1,2 1,0 24,2 63,4 5,0 0,0 0,0 0,0 0,0 3,0 3,0 1,0 0,0 0,0 0,0 0,0 JUN 0,0 0,0 0,0 0,0 17,1 48,7 8,0 8,2 12,3 2,0 32,3 37,3 5,0 0,0 0,0 0,0 0,0 3,0 3,0 1,0 0,0 0,0 0,0 0,0 JUL 0,0 0,0 1,0 1,0 1,0 0,0 0,0 1,0 1,4 2,0 4,4 5,5 3,0 1,0 1,0 1,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 14,1 14,1 1,0 25,0 25,0 1,0 48,0 79,5 9,0 51,3 92,4 11,0 17,2 33,7 5,0 0,0 0,0 3,0 4,0 2,0 21,3 65,9 9,0 8,4 12,5 3,0 0,0 0,0 SET 71,0 277,5 13,0 99,2 184,6 15,0 40,0 163,4 12,0 39,0 72,3 6,0 35,0 143,8 13,0 58,0 263,2 20,0 22,0 74,2 7,0 29,2 162,3 15,0 37,0 183,1 13,0 52,0 246,7 17,0 OUT 39,0 183,0 26,0 25,0 187,5 22,0 22,1 74,6 10,0 20,2 156,5 17,0 68,0 339,6 19,0 39,0 168,3 12,0 61,3 292,1 19,0 36,0 241,7 24,0 24,0 136,2 16,0 42,0 291,9 18,0 NOV 64,2 278,7 22,0 48,0 187,5 21,0 66,0 389,6 22,0 46,0 187,6 20,0 30,1 163,0 21,0 67,1 288,3 26,0 45,0 196,1 16,0 64,0 468,8 28,0 29,3 186,0 20,0 46,0 231,8 16,0 DEZ Longitude: 48º57'00"W Fonte: ANA 407,0 26,0 359,9 28,0 427,2 389,6 23,0 367,2 331,2 25,0 410,3 339,6 22,0 343,7 288,3 26,0 490,4 292,1 19,0 356,0 468,8 28,0 276,0 328,4 23,0 352,8 318,8 19,0 319,6 338,6 Total CONTÉCNICA Qd.-3.5.1 PLUVIOMETRIA - SÉRIE HISTÓRICA DAS PRECIPITAÇÕES AGO Latitude: 16º58'00"S Estado: Goiás Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial das Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de Bela Vista GO. DIAS DE CHUVA PREC. MÁXIMA MENSAL 1960 PRECIPITAÇÃO TOTAL 1959 1958 1957 1956 1955 1954 1953 1952 1950 ANO DADOS HIDROCLIMATOLÓGICOS Posto: Bela Vista de Goiás Período: 1950 a 1965 \\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Estudos Hidrológicos\[Quadros Hidrológicos_Bela Vista de Goiás.xls]3.1.6 27 38,0 217,1 23,0 64,2 375,6 20,0 100,0 502,3 26,0 31,0 211,4 19,0 61,0 375,6 50,1 0,0 Precipitação Total Mensal Média Precipitação Máxima Mensal 407,3 46,1 15,0 MAR 54,0 255,8 21,0 35,0 212,6 11,0 17,0 43,6 7,0 70,0 302,8 16,0 21,2 132,4 19,0 MAR 239,0 42,2 15,0 ABR 32,0 78,1 8,0 42,1 88,4 8,0 39,0 76,2 8,0 57,0 137,7 9,0 30,1 74,5 9,0 ABR 188,4 12,4 15,0 MAI 2,0 4,0 2,0 29,0 96,1 11,0 3,1 3,1 1,0 28,0 31,7 3,0 5,0 13,0 4,0 MAI 65,0 7,6 15,0 JUN 64,0 65,0 2,0 0,0 0,0 0,0 0,0 2,2 2,2 1,0 0,3 0,3 1,0 JUN 48,7 4,2 15,0 JUL 1,1 2,1 2,0 1,0 1,0 1,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 JUL 6,2 0,9 15,0 AGO 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 6,2 6,2 1,0 0,0 0,0 AGO Latitude: 16º58'00"S Estado: Goiás 92,4 19,6 15,0 SET 13,1 35,2 6,0 26,0 74,1 6,0 42,0 44,0 2,0 11,0 33,0 5,0 14,0 14,0 1,0 SET 277,5 47,3 15,0 OUT 92,0 210,4 14,0 49,0 206,2 23,0 10,0 13,6 5,0 41,0 201,9 19,0 35,0 130,2 10,0 OUT 339,6 43,4 15,0 NOV 48,0 216,4 15,0 93,1 228,5 15,0 36,0 192,7 15,0 50,0 183,5 12,0 47,0 239,8 14,0 NOV 468,8 52,5 15,0 DEZ 20,8 150,8 19,0 64,0 308,3 19,0 45,0 153,5 10,0 104,0 307,1 27,0 48,0 254,8 27,0 DEZ Longitude: 48º57'00"W Fonte: ANA 2508,5 387,4 15,0 375,6 21,0 502,3 26,0 422,2 357,7 22,0 477,2 410,2 27,0 338,1 281,3 27,0 547,4 343,6 Total OBJETO Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial das Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de Bela Vista GO. CONTÉCNICA Qd.-3.5.2 PLUVIOMETRIA - SÉRIE HISTÓRICA DAS PRECIPITAÇÕES 8,9Pluviais das 3,9 Ruas Recife 1,1 e João 1,3Pessoa,0,5 4,1no Bairro13,5 16,9 Na Cidade 20,9 de Bela Vista 126,7 Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica,20,9 Drenagem 18,5 Superficial e 16,2 Rede de Aguas Localizadas de Santo Antônio, - GO. 15,0 FEV 96,0 357,7 16,0 50,0 227,5 22,0 JAN 98,0 282,8 15,0 99,0 257,0 18,0 FEV 80,0 410,2 25,0 44,0 281,3 27,0 JAN 15,0 DIAS DE CHUVA PREC. MÁXIMA MENSAL PRECIPITAÇÃO TOTAL DIAS DE CHUVA PREC. MÁXIMA MENSAL PRECIPITAÇÃO TOTAL DIAS DE CHUVA PREC. MÁXIMA MENSAL PRECIPITAÇÃO TOTAL DIAS DE CHUVA PREC. MÁXIMA MENSAL PRECIPITAÇÃO TOTAL DIAS DE CHUVA PREC. MÁXIMA MENSAL PRECIPITAÇÃO TOTAL INFORMAÇÕES Número: 01648003 Município: Bela Vista de Goiás Nº de Anos com Dados 1965 1964 1963 1962 1961 ANO DADOS HIDROCLIMATOLÓGICOS Posto: Bela Vista de Goiás Período: 1950 a 1965 TABELA DE GUMBEL FATORES DE FREQUÊNCIA(K) Código : Nome : Responsável : Operadora : 1648003 Bela Vista de Goiás ANA ANA Período : 1950 a 1965 Latitude : 16º58'00"S Longitude : 48º57'00"W PRECIPITAÇÃO MÉDIA MENSAL 80 MÉDIA ANUAL = 145,3 mm PRECIPITAÇÃO (mm) 61 52 50 47 46 43 42 40 20 12 8 4 1 0 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MESES PRECIPITAÇÃO MÁXIMA MENSAL 500,0 468,8 450,0 407,3 PRECIPITAÇÃO (mm) 400,0 375,6 339,6 350,0 277,5 300,0 239,0 250,0 188,4 200,0 150,0 92,4 100,0 65,0 50,0 48,7 6,2 0,0 0,0 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL MESES AGO SET OUT NOV DEZ NÚMERO DE DIAS DE CHUVA MENSAL MÉDIA ANUAL = 48 dias 21 21 18 17 16 DIAS 30 28 26 24 22 20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0 13 9 1 JAN OBJETO 4 4 FEV MAR ABR MAI 1 JUN JUL MESES Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial das Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de Bela Vista - GO. 1 AGO SET OUT NOV DEZ TRATAMENTO ESTATÍSTICA CONTÉCNICA Qd. 3.5.3 \\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Estudos Hidrológicos\Quadros Hidrológicos_Bela Vista de Goiás.xls 28 MÁXIMA TABELA DE GUMBEL FATORES DE FREQUÊNCIA(K) ARRANJO EM ORDEM DECRESCENTE PRECIPITAÇÃO MÁXIMA ORDEM 502,3 469 410,2 407,0 389,6 375,6 359,9 357,7 339,6 331,2 328 319 292,1 288,3 281,3 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Ym Yi Ki PERÍODO DE RETORNO 2,740 2,013 1,572 1,246 0,982 0,755 0,553 0,367 0,190 0,019 -0,151 -0,327 -0,515 -0,732 -1,020 502,300 468,800 410,200 407,000 389,600 375,600 359,900 357,700 339,600 331,200 328,400 318,800 292,100 288,300 281,300 475,001 443,289 387,818 384,788 368,317 355,065 340,203 338,120 320,986 313,035 310,384 301,297 276,022 272,425 265,798 16,00 8,00 5,33 4,00 3,20 2,67 2,29 2,00 1,78 1,60 1,45 1,33 1,23 1,14 1,07 MENSAL 1950 1952 1953 1954 1955 1956 1957 1958 1959 1960 1961 1962 1963 1964 1965 X= Sx= Yn= Sn= OBJETO 318,80 328,40 468,80 292,10 288,30 339,60 331,20 389,60 359,90 407,00 281,30 410,20 357,70 502,30 375,60 363,39 64,17 0,51 1,06 Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial das Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de Bela Vista - GO. TRATAMENTO ESTATÍSTICO CONTÉCNICA Qd. - 3.5.4 \\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Estudos Hidrológicos\Quadros Hidrológicos_Bela Vista de Goiás.xls 29 B) Determinação das Precipitações para Chuvas de 1(um) dia de duração Para a determinação das precipitações para chuvas de 1 dia de duração, foi utilizada a Fórmula de Ven Te Chow: Onde: Pr = Precipitação máxima para chuvas de 1 dia de duração, em milímetros; Pmed. = Precipitação média durante o período observado, em milímetros; u = Desvio padrão das máximas precipitações diárias anuais; K = Fator de frequência, obtido da Tabela de Gumbel – Fatores de frequência, em função do período de observação e dos tempos de recorrência. Os valores de K utilizados na Fórmula de Ven – Te – Chow foram retiradas do Quadro Qd. – 3.5.4 – Tabela de Gumbel – Fatores de Frequência K. A Tabela 3.3.2 apresenta os valores das Precipitações para 1 dia de duração, considerando os tempos de retorno adotados. Tabela 3.5.2 – Precipitações para 1 dia de duração. Tempo de Recorrência TR (anos) 5 10 15 20 25 50 100 K 0,967 1,703 2,112 2,41 2,632 3,321 4,05 P (1 dia) 362,57 479,42 544,36 591,67 626,92 736,31 852,05 Através da análise das Curvas de Intensidade xDuração xFrequência, contidas na publicação”Chuvas Intensas no Brasil” do Eng Otto Pfafstetter, o Engº. Jaime Taborga Torrico, constatou a proporcionalidade entre as relações de precipitações de 6minutos/24 horas e de 1 hora/24 horas para as diversas regiões brasileiras, traduzindo-as sob forma de Mapa de Isozonas ou Zonas de mesma relação pluviométrica em sua publicação denominada “Práticas Hidrológicas”. Para a obtenção das Curvas de Intensidade x Duração x Frequência, verificou-se que o posto em estudo, está localizado na Zona “F” do Mapa de Isozonas (Figura 05). \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 30 TABELA DE GUMBEL - FATORES DE FREQUÊNCIA(K) PERÍODO DE RECORRENCIA (Tr anos ) 5 10 15 20 25 50 100 10 1,058 1,848 2,289 2,606 2,847 3,588 4,323 11 1,034 1,809* 2,242 2,553 2,789 3,516 4,238 12 0,996 1,777 2,202 2,509 2,741 3,456 4,166 13 1,013 1,748 2,168 2,470 2,699 3,405 4,105 14 0,981 1,721 2,138 2,437 2,663 3,360 4,052 15 0,967 1,703 2,112 2,410 2,632 3,321 4,050 16 0,955 1,682 2,087 2,379 2,601 3,283 3,959 17 0,943 1,664 2,066 2,355 2,575 3,250 3,921 18 0,934 1,649 2,047 2,335 2,552 3,223 3,888 19 0,926 1,636 2,032 2,317 2,533 3,199 3,860 20 0,919 1,625 2,018 2,302 2,517 3,179 3,836 21 0,911 1,613 2,004 2,286 2,500 3,157 3,810 22 0,905 1,603 1,992 2,272 2,484 3,138 3,787 23 0,899 1,593 1,980 2,259 2,470 3,121 3,766 24 0,893 1,584 1,969 2,247 2,470 3,104 3,747 25 0,888 1,575 1,958 2,235 2,444 3,088 3,729 26 0,883 1,568 1,949 2,224 2,432 3,074 3,711 27 0,879 1,560 1,941 2,215 2,422 3,061 3,696 28 0,874 1,553 1,932 2,205 2,412 3,048 3,681 29 0,870 1,547 1,942 2,196 2,402 3,037 3,667 30 0,866 1,541 1,917 2,188 2,393 3,026 3,653 31 0,863 1,535 1,910 2,180 2,385 3,015 3,641 32 0,860 1,530 1,904 2,173 2,377 3,005 3,629 33 0,856 1,525 1,897 2,166 2,369 2,996 3,618 34 0,853 1,520 1,892 2,160 2,362 2,987 3,608 35 0,851 1,516 1,886 2,152 2,354 2,979 3,598 36 0,848 1,511 1,881 2,147 2,349 2,971 3,588 37 0,845 1,507 1,876 2,142 2,344 2,963 3,579 38 0,843 1,503 1,871 2,137 2,338 2,957 3,571 39 0,840 1,499 1,867 2,131 2,331 2,950 3,563 40 0,838 1,495 1,862 2,126 2,326 2,943 3,554 41 0,836 1,492 1,858 2,121 2,321 2,936 3,547 42 0,834 1,489 1,854 2,117 2,316 2,930 3,539 43 0,832 1,485 1,850 2,112 2,311 2,924 3,532 44 0,830 1,482 1,846 2,108 2,307 2,919 3,526 45 0,828 1,478 1,842 2,104 2,303 2,913 3,519 46 0,826 1,476 1,839 2,100 2,298 2,903 3,513 47 0,824 1,474 1,836 2,096 2,291 2,903 3,507 48 0,823 1,471 1,832 2,093 2,290 2,898 3,501 49 0,821 1,469 1,830 2,090 2,287 2,894 3,496 50 0,820 1,466 1,827 2,086 2,283 2,889 3,490 51 0,818 1,461 1,824 2,083 2,280 2,885 3,486 52 0,817 1,462 1,821 2,080 2,276 2,881 3,481 53 0,815 1,459 1,818 2,077 2,273 2,875 3,474 54 0,814 1,457 1,816 2,074 2,270 2,873 3,471 55 0,813 1,455 1,813 2,071 2,267 2,869 3,467 56 0,812 1,453 1,811 2,069 2,264 2,865 3,462 57 0,810 1,451 1,809 2,063 2,261 2,862 3,458 58 0,809 1,449 1,805 2,064 2,258 2,858 3,454 59 0,808 1,448 1,801 2,061 2,256 2,855 3,450 60 0,807 1,446 1,802 2,059 2,253 2,852 3,446 Calculado por M.D. Reid em Novembro de 1942, sendoTr O PERÍODO DE RECORRÊNCIA e n e NÚMERO DE EVENTOS considerados. OBJETO Elaboração do Projeto de Pavimentação TABELA DE GUMBEL - FATORES DE Asfáltica e Drenagem Superficial das Ruas FREQUÊNCIA(K) Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de Bela Vista Qd.- 3.5.5 CONTÉCNICA GO. n \\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Estudos Hidrológicos\Quadros Hidrológicos_Bela Vista de Goiás.xls 31 Figura 03 – Mapa de Isozonas. \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 32 Entrando com a Isozona “B” no Mapa de Isozonas, obteve-se os parâmetros necessários para a determinação das precipitações desejadas, apresentados na Tabela 3.2.7. Tabela 3.5.3 - Tempo de Recorrência Valores a Correlacionar (%) 1 Hora/ 24 Horas ZONA F 6 Min/ 24 Horas 5 10 15 20 25 50 100 5-50 100 46,0 45,5 45,3 45,1 44,9 44,5 44,1 13,9 12,4 O valor das precipitações para chuvas de 1 dia de duração, correspondentes aos tempos de recorrência utilizados na proporcionalidade entre as relações de precipitações, foram convenientemente convertidos para chuvas com duração de 24 horas, 1 hora e 6 minutos, através da utilização das porcentagens indicadas no Mapa de Isozonas, para a isozona correspondente a região na qual o projeto está inserido. Para converter a precipitação de 1 dia na precipitação para 24 horas, multiplicou-se a primeira pelo fator 1,095, como determina a metodologia adotada. Assim as precipitações obtidas estão apresentadas na Tabela 3.5.4. Tabela 3.5.4 – Precipitações para 1dia/24 horas e para 1 hora/6min. Precipitação (mm) Tempo de Recorrência (anos) Diária 24 Horas 1 Hora 6 Min 5 362,57 397,01 182,63 55,18 10 479,42 524,97 238,86 72,97 15 544,36 596,07 270,02 82,85 20 591,67 647,88 292,19 90,06 25 626,92 686,47 308,23 95,42 50 736,31 806,26 358,78 112,07 Através dos valores obtidos das relações pluviométricas, foram determinadas as Retas de Precipitação x Duração x Frequência, para os tempos de recorrência utilizados no projeto, conforme está apresentado no Quadro Qd. – 3.5.5. \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 33 Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial das Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de Bela Vista - GO.. CONTÉCNICA Precipitação (mm) 0 HORA: 0,1 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1.000 Precipitação (mm) OBJETO RETAS DE PRECIPITAÇÃO - DURAÇÃO FREQUÊNCIA Qd. - 3.5.6 \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Estudos Hidrológicos 34 740 720 700 680 660 640 620 600 580 560 540 520 500 480 460 440 420 400 380 360 340 320 300 280 260 240 220 200 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 0,1 1 1 Duração (Hora) 10 10 24 24 TR= 10 ANOS TR=TR= 5 ANOS 15 ANOS TR= 25 ANOS TR= 10 ANOS TR= TR= 15 ANOS 50 ANOS TR= 20 ANOS ANOS TR= TR=100 25 ANOS TR= 50 ANOS TR=100 ANOS RELAÇÃO: TEMPO DE DURAÇÃO - ALTURA DE CHUVA - TEMPO DE RECORRÊNCIA RETAS DE PRECIPITAÇÃO - DURAÇÃO - FREQUÊNCIA 100 100 C) Curvas de Intensidade x Duração x Frequência As Curvas de Intensidade x Duração x Frequência foram obtidas através de analogias com as Retas de Precipitação x Duração x Frequência, respeitando – se os tempos de recorrência utilizados. Elas estão apresentadas no Quadro Qd. – 3.5.6. Para 6 minutos: i(6 min) = P / 0,10 → i(6 min) = 10P Para 1 hora: i(1 hora) = P Para 2 horas: i(2 hora) = P/2 D) Tempo de Concentração Para determinação do Tempo de Concentração da bacia hidrográfica, foi adotada a fórmula proposta pelo California Highway and Public Roads, apresentada a seguir: Onde: Tc = Tempo de Concentração, em horas; L = Comprimento do Talvegue, em quilômetros; H = Diferença de nível entre o ponto mais afastado da bacia e a seção considerada, em metros. \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 35 0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 0 6 10 15 20 30 40 50 60 DURAÇÃO (min) 70 80 90 100 110 120 100 anos 50 anos 25 anos 20 anos 15 anos 10 anos TR 5 anos 100,00 120,00 140,00 INTENSIDADE DE CHUVA (mm/h) OBJETO Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial das Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de Bela Vista - GO. CURVAS DE INTENSIDADE DURAÇÃO - FREQUÊNCIA CONTÉCNICA Qd.- 3.5.7 \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Estudos Hidrológicos 36 3.5.5 - Cálculo das Vazões De posse dos dados fornecidos pelo Estudo Hidrológico pode-se obter a vazão de projeto de cada bacia, possibilitando a verificação do dimensionamento dos dispositivos de drenagem existentes. Para tanto se faz necessário determinar o tempo de recorrência para o qual os dispositivos serão analisados, bem como o método a ser utilizado para o cálculo das vazões. O tempo de recorrência estabelecido por análise de frequência indica simplesmente o intervalo médio entre eventos iguais ou maiores que uma dada grandeza, ou a probabilidade de que tal evento ocorrerá em um ano qualquer. Na previsão de chuvas intensas, o tempo de recorrência corresponde ao número médio de anos em que uma dada precipitação seja igualada ou excedida. Foram adotados os seguintes tempos de recorrência para o dimensionamento das estruturas de drenagem e para análise da drenagem existente, conforme mostra a Tabela 3.2.5. Tabela 3.5.5 - Período de Recorrência DISPOSITIVOS PERÍODO DE RECORRÊNCIA (anos) Drenagem superficial 5 a 10 Drenagem subsuperficial 10 Bueiros Tubulares (como canal) 15 Bueiros Tubulares (como orifício) 25 Bueiros Celulares (como canal) 25 Bueiros Celulares (como orifício) 50 Pontilhões 50 Pontes 100 Para determinação das vazões das bacias de contribuição deve se definir o método conforme as diretrizes fornecidas pelo Manual de Hidrologia Básica para Estruturas de Drenagem do DNIT, para cada área de contribuição, conforme mostra a Tabela 3.5.6. Cada método será apresentado com mais detalhes a seguir. Tabela 3.5.6 - Métodos de cálculo das vazões das bacias ÁREA DA BACIA MÉTODO Até 4,0 Km² Método Racional Entre 4,0 e 10,0 Km² Método Racional Corrigido Superior a 10,0 Km² Método do Hidrograma Unitário Triangular (HUT) A)Método Racional Este método consiste na aplicação direta da seguinte fórmula: \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 37 Q ci A 3,6 Onde: Q = vazão de contribuição, em m³/s; c = coeficiente de escoamento superficial (Tabela 3.5.7); i = intensidade de chuva, em mm/h; A = área da bacia de contribuição, em Km². A Tabela 3.3.7, a seguir apresenta os coeficientes de escoamento superficial para as diversas condições da superfície e tipos de relevo. Tabela 3.5.7 – Coeficiente de Escoamento Superficial COEFICIENTE DE DESCRIÇÃO DEFLÚVIO Comércio : Áreas centrais 0,70 a 0,95 Áreas da periferia do centro 0,50 a 0,70 Residencial : Áreas de uma única família 0,30 a 0,50 Multi-unidades, isoladas 0,40 a 0,60 Multi-unidades, ligadas 0,60 a 0,75 Residencial (suburbana) 0,25 a 0,40 Área de apartamentos 0,50 a 0,70 Industrial : Áreas leves 0,50 a 0,80 Áreas densas 0,60 a 0,90 Parques, cemitérios 0,10 a 0,25 Playgrounds 0,20 a 0,35 Pátios e espaço de serviços de estrada de ferro Terrenos baldios 0,200,40 0,10 a 0,30 Ruas : Asfálto 0,70 a 0,95 Concreto 0,80 a 0,95 \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 38 COEFICIENTE DE DESCRIÇÃO DEFLÚVIO Tijolos 0,70 a 0,85 Trajetos de acesso a calçadas 0,75 a 0,85 Telhados 0,75 a 0,95 Gramados; solos arenosos : Plano, < 2 % 0,05 a 0,10 Médio, 2 < a < 7 % 0,10 a 0,15 Íngreme > 7 % 0,15 a 0,20 Gramados;solos compactos : Plano, < 2 % 0,13 a 0,17 Médio, 2 < a < 7 % 0,18 a 0,22 Íngreme > 7 % 0,15 a 0,35 B)Método Racional Corrigido Para bacias um pouco maiores adota-se um fator de correção “f” dando origem ao Método Racional Corrigido. O fator de correção é calculado em função da área da bacia através da seguinte fórmula: Onde: f = fator de correção; A = área da bacia, em hectare. Desta forma a fórmula resultante do método é: C) Método do Hidrograma Unitário Para a determinação das bacias maiores lançou-se o uso do Método do Hidrograma Unitário Triangular, cujos parâmetros para o cálculo da chuva efetiva “R” foram: Qp 0,208 TRPA TR 1,67Tp Tb 2,67Tp Tp D 0,6TC 2 Onde: Qp = descarga de pico, em m³/s; \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 39 R = chuva efetiva em mm; A = área da bacia hidrográfica, em Km²; D = duração da chuva em hora; Tp = tempo de pico, em hora; Tr = tempo de recessão, em hora; Tb = tempo de base em hora. A influência da distribuição da chuva na área foi considerada utilizando-se a relação chuva na área/ Chuva Pontual pela Fórmula empírica apresentada a seguir, conforme a publicação “Práticas Hidrológicas” do Engenheiro Jaime Taborga Torrico. Onde: P 1 w. log A / Ao P0 P = Precipitação média sobre a bacia; Po = Precipitação pontual no centro de gravidade da bacia; w = Fator regional, em função das relações chuva/área/tempo de duração; A = Área da Bacia; Ao = Área base, na qual P=Po No Brasil, as pesquisas indicam um valor médio de w = 0,10; portanto: P 1 0,10. log A / 25 P0 Para 25 Km² < A 2.500 Km² e 1 hora < D 48 horas A distribuição da chuva ao longo do tempo foi calculada de acordo com a utilizada pelo “Soil Conservation Service” - U.S.A segundo a relação altura de chuva/duração. A chuva efetiva “R” foi calculada em função da precipitação total “P”, na duração total da chuva, através das curvas do complexo Solo/Vegetação, utilizada pelo “Soil Conservation Service, Departamento of Agriculture - USA através da Fórmula”: Onde: R = precipitação efetiva em mm; P = precipitação total em mm; N = número representativo do complexo solo x vegetação (apresentado na Tabela 3.5.8). \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 40 Tabela 3.5.8 – Número de Curva (CN) para Diferentes Condições do Complexo Hidrológico Solo- Cobertura Vegetal Para Condição de Umidade Antecedente II (Média) E Ia =0,2s Condição de Retenção Superficial Cobertura Vegetal Terreno não Cultivado com Pouca Vegetação Terreno Cultivado Pasto Mata ou Bosque Área Urbana Grupo Hidrológico do Solo A B C D Pobre 77 86 91 94 Pobre Boa Pobre Boa Pobre Boa Pobre Boa 72 51 68 39 45 25 74 70 81 67 79 61 66 55 80 76 88 76 86 74 77 70 87 83 91 80 89 80 83 77 90 86 Nesse quadro, os quatro grupos hidrológicos do solo são relacionados com a permeabilidade relativa das camadas inferiores, após um período prolongado de chuvas intensas, independentemente da cobertura vegetal, conforme descrito em seguida. GRUPO A - Potencialidade mínima para formação de deflúvio superficial. Inclui areias em camadas espessas com muito pouco silte e argila e também loess profundo muito permeável. GRUPO B - Principalmente solos arenosos menos espessos que no grupo A e loess menos profundo ou menos agregado que no grupo A, porém apresentam infiltração acima da média, após intenso umedecimento prévio. GRUPO C - Compreende solos pouco profundos e solos contendo bastante argila e coloides, no entanto, menos que no grupo D. O grupo apresenta infiltração abaixo da média, após pré-saturação. GRUPO D - Potencial máximo para formação do deflúvio superficial. O grupo inclui em sua maioria, argilas de alto valor de expansão, incluindo também alguns solos pouco profundos, com sub-horizontes quase impermeáveis, próximos da superfície. Qualquer tipo de solo em terreno plano, com fraca rede de drenagem, acaba enquadrando-se nesse grupo, após um período prolongado de chuvas que eleva o nível do lençol freático para a superfície. \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 41 4.0 - PROJETOS EXECUTIVOS \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 42 4.0 - Projetos Executivos 4.1 - Projeto Geométrico O Projeto Geométrico elaborado teve como premissa básica, o aproveitamento das vias existentes, levando-se em conta o alinhamento das edificações já existentes, bem como seus passeios. Com base nos elementos oriundos do estudo topográfico fornecido pela contratante, foi possível definir o traçado para o eixo de projeto, o qual está estaqueado de 20 em 20 metros, com indicação dos elementos das curvas horizontais, obras de drenagem e cadastro dos imóveis e benfeitorias existentes. As características geométricas previstas para a seção transversal tipo foram as seguintes: Passeios: 1,20 metros Pista de rolamento: 6,0 metros Declividade transversal: 3,00% O Projeto Geométrico em planta e perfil está sendo apresentado no capítulo Anexos, nas escalas H:1/1000 e V:1/100, com a definição de todos os elementos necessários à sua execução. É Apresentada em perfil, a linha de indicação do terreno natural e a linha do greide projetada, correspondente à cota de terraplenagem. O greide foi projetado colado, de forma a respeitar as soleiras das edificações existentes. Foram elaboradas Notas de Serviços, contendo o greide de pavimentação, efetuadas através de processamento eletrônico de dados, a qual é apresentada na página seguinte. \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 43 \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Notas de Serviço 719.935 719.385 719.050 718.498 717.912 717.324 716.878 716.372 715.880 715.037 714.460 714.161 714.102 -4.371 -4.386 -4.255 -4.248 -4.218 -4.232 -4.250 -4.273 -4.306 -4.415 -4.470 -4.242 -4.441 OBJETO: 720.348 149.25 149.25 -66.67 -66.67 149.25 149.25 149.25 -66.67 149.25 149.25 149.25 -66.67 -66.67 -66.67 713.743 714.099 714.640 715.181 715.722 716.263 716.804 717.345 717.886 718.427 718.968 719.509 720.050 720.591 Cota (m) 51.00 51.00 51.00 51.00 51.00 51.00 51.00 51.00 51.00 51.00 51.00 51.00 51.00 51.00 Incl. (%) -3.150 -3.150 -3.150 -3.150 -3.150 -3.150 -3.150 -3.150 -3.150 -3.150 -3.150 -3.150 -3.150 -3.150 713,687 714,043 714,584 715,125 715,666 716,207 716,748 717,289 717,830 718,371 718,912 719,453 719,994 720,535 Cota (m) MEIO FIO Afast. (m) Lado Esquerdo -3.150 -3.150 -3.150 -3.150 -3.150 -3.150 -3.150 -3.150 -3.150 -3.150 -3.150 -3.150 -3.150 -3.150 Afast. (m) BORDO Cota (m) 713.207 713.563 714.104 714.645 715.186 715.727 716.268 716.809 717.350 717.891 718.432 718.973 719.514 720.055 Incl. (%) 3.00 3.00 3.00 3.00 3.00 3.00 3.00 3.00 3.00 3.00 3.00 3.00 3.00 3.00 12+13.164 12+0.000 11+0.000 10+0.000 9+0.000 8+0.000 7+0.000 6+0.000 5+0.000 4+0.000 3+0.000 2+0.000 1+0.000 0+0.000 Estaca 713.113 713.469 714.010 714.551 715.092 715.633 716.174 716.715 717.256 717.797 718.338 718.879 719.420 719.961 Cota Projeto 714.042 714.104 714.449 714.965 715.743 716.259 716.818 717.316 717.858 718.412 718.998 719.377 719.718 720.472 Cota Terreno Eixo -0.929 -0.635 -0.439 -0.415 -0.651 -0.626 -0.644 -0.602 -0.603 -0.615 -0.660 -0.498 -0.298 -0.511 Cota Vermelha 3.150 3.150 3.150 3.150 3.150 3.150 3.150 3.150 3.150 3.150 3.150 3.150 3.150 3.150 Afast. (m) BORDO Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial das Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de Bela Vista - GO. -4.200 -4.200 -4.200 -4.200 -4.200 -4.200 -4.200 -4.200 -4.200 -4.200 -4.200 -4.200 -4.200 -4.200 Afast. (m) Afast. (m) Incl. (%) OFFSET Cota (m) PASSEI O -4.564 44 Cota (m) 713.018 713.374 713.915 714.456 714.997 715.538 716.079 716.620 717.161 717.702 718.243 718.784 719.325 719.866 Incl. (%) -3.00 -3.00 -3.00 -3.00 -3.00 -3.00 -3.00 -3.00 -3.00 -3.00 -3.00 -3.00 -3.00 -3.00 Afast. (m) 3.150 3.150 3.150 3.150 3.150 3.150 3.150 3.150 3.150 3.150 3.150 3.150 3.150 3.150 Cota (m) 713,498 713,854 714,395 714,936 715,477 716,018 716,559 717,100 717,641 718,182 718,723 719,264 719,805 720,346 Afast. (m) 4.200 4.200 4.200 4.200 4.200 4.200 4.200 4.200 4.200 4.200 4.200 4.200 4.200 4.200 Cota (m) 713.554 713.910 714.451 714.992 715.533 716.074 716.615 717.156 717.697 718.238 718.779 719.320 719.861 720.402 Incl. (%) 51.00 51.00 51.00 51.00 51.00 51.00 51.00 51.00 51.00 51.00 51.00 51.00 51.00 51.00 4.460 4.311 4.215 4.258 4.247 4.264 4.289 4.309 4.265 4.264 4.264 4.230 4.741 4.263 Afast. (m) OFFSET Cota (m) 713.941 714.075 714.441 714.953 715.603 716.169 716.748 717.319 717.794 718.333 718.874 719.364 719.500 720.496 CONTÉCNICA Incl. (%) 149.25 149.25 -66.67 -66.67 149.25 149.25 149.25 149.25 149.25 149.25 149.25 149.25 -66.67 149.25 Q.d - 4.1.1 NOTA DE SERVIÇOS - RUA JOÃO PESSOA 713,018 713,374 713,915 714,456 714,997 715,538 716,079 716,620 717,161 717,702 718,243 718,784 719,325 719,866 PASSEIO Lado Direito \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Notas de Serviço 45 716,211 715,84 715,436 714,873 714,491 714,466 -4,551 -4,388 -4,276 -4,409 -4,446 -4,344 OBJETO: Cota (m) Afast. (m) OFFSET 714,517 714,610 714,968 715,442 715,921 716,400 Cota (m) 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 Incl. (%) -3,15 -3,15 -3,15 -3,15 -3,15 -3,15 Afast. (m) 714,506 714,599 714,957 715,431 715,910 716,389 Cota (m) MEIO-FIO Lado Esquerdo 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 Incl. (%) -3,15 -3,15 -3,15 -3,15 -3,15 -3,15 Afast. (m) 714,026 714,119 714,477 714,951 715,430 715,909 Cota (m) BORDO -3,00 -3,00 -3,00 -3,00 -3,00 -3,00 Incl. (%) 4+7.417 4+0.000 3+0.000 2+0.000 1+0.000 0+0.000 Estaca 713,932 714,025 714,382 714,856 715,336 715,815 Cota Projeto 714,400 714,488 714,970 715,501 715,911 716,290 Cota Terreno Eixo -0,468 -0,463 -0,587 -0,645 -0,575 -0,475 Cota Vermelha 3,15 3,15 3,15 3,15 3,15 3,15 Afast. (m) Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial das Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de Bela Vista GO. -4,20 -4,20 -4,20 -4,20 -4,20 -4,20 Afast. (m) PASSEIO 713,837 713,930 714,288 714,762 715,241 715,720 Cota (m) BORDO 3,15 3,15 3,15 3,15 3,15 3,15 Afast. (m) 714,317 714,410 714,768 715,242 715,721 716,200 Cota (m) -3,00 -3,00 -3,00 -3,00 -3,00 -3,00 Incl. (%) Lado Direito 4,20 4,20 4,20 4,20 4,20 4,20 Afast. (m) 714,328 714,421 714,779 715,253 715,732 716,211 Cota (m) PASSEIO 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 Incl. (%) 4,267 4,248 4,355 4,366 4,337 4,292 CONTÉCNICA Q.d - 4.4.2 714,328 714,434 715,054 715,545 715,981 716,393 Cota (m) OFFSET Afast. (m) NOTA DE SERVIÇOS - RUA RECIFE -3,00 -3,00 -3,00 -3,00 -3,00 -3,00 Incl. (%) MEIO-FIO 4.2 - Projeto de Terraplenagem Os elementos Executivos considerados no desenvolvimento do Projeto de Terraplenagem foram os seguintes: Informações geotécnicas fornecidas pela Contratante; Levantamento Topográfico Planialtimétrico cadastral fornecido pela Prefeitura de Bela vista. Na análise dos estudos de subleito, não foram constatados problemas relacionados à presença de solos compressíveis na área de interferência do projeto, de forma que os aterros não exigirão soluções especiais, quer para fundações, taludes ou escavações. Foram adotadas inclinações verticais para os taludes de cortes e aterros, tomando-se como referência às características geotécnicas de granulometria e coesão do material da jazida indicada para o corpo de aterro. É apresentado a seguir, o mapa de cubação relativo a terraplenagem a ser realizada na área para implantação do sistema viário, indicando-se os volumes parciais e acumulados de escavação. \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 46 47 48 ESTACA 0+0,00 1+0,00 2+0,00 3+0,00 4+0,00 5+0,00 6+0,00 7+0,00 8+0,00 9+0,00 10+0,00 11+0,00 12+0,00 12+13,164 OBJETO: ÁREA CORTE ATERRO 3,26 0,27 1,91 0,58 3,19 0,14 4,27 0,00 4,07 0,00 3,95 0,00 3,98 0,02 4,28 0,00 4,18 0,00 4,36 0,00 2,63 0,22 2,77 0,21 4,27 0,00 6,77 0,00 VOLUME CORTE ATERRO 0,00 0,00 51,67 10,54 51,00 9,00 74,57 1,72 83,40 0,00 80,23 0,00 79,31 0,20 82,65 0,20 84,66 0,00 85,45 0,00 69,95 2,75 54,02 5,42 70,39 2,67 72,66 0,00 Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial das Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de Bela Vista - GO. VOL. ACUMULADO CORTE ATERRO 0,00 0,00 51,67 10,54 102,67 19,54 177,24 21,25 260,64 21,25 340,87 21,25 420,18 21,46 502,84 21,66 587,50 21,66 672,95 21,66 742,90 24,41 796,92 29,83 867,31 32,50 939,97 32,50 MAPAS DE CUBAÇÃO - JOÃO PESSOA CONTÉCNICA Q.d - 4.2.1 \\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Cubação\Cubação - João Pessoa.xls 49 ESTACA 0+0,00 1+0,00 2+0,00 3+0,00 4+0,00 4+7,417 OBJETO: ÁREA CORTE ATERRO 3,16 0,26 3,85 0,13 4,31 0,04 3,94 0,14 2,87 0,21 2,95 0,14 VOLUME CORTE ATERRO 0 0 70,08 4,83 81,61 2,07 82,56 2,28 68,13 4,4 21,58 1,62 Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial das Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de Bela Vista - GO. VOL. ACUMULADO CORTE ATERRO 0 0 70,08 4,83 151,69 6,9 234,25 9,18 302,38 13,58 323,95 15,2 MAPAS DE CUBAÇÃO RECIFE CONTÉCNICA Q.d - 4.2.2 \\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Cubação\Cubação - Recife.xls 50 4.3 - Projeto de Pavimentação 1. INTRODUÇÃO O Projeto Básico de Pavimentação Urbana tem por objetivo conceber uma estrutura construída após a terraplenagem, destinada, econômica e simultaneamente em seu conjunto a: Resistir e distribuir ao subleito (terreno de fundação da pavimentação) os esforços verticais oriundos dos veículos; Melhorar as condições de rolamento quanto a economicidade, comodidade e segurança; Resistir aos esforços horizontais que nele atuam, tornando mais durável a superfície de rolamento. Em princípio, um Pavimento é constituído por duas camadas: a BASE (sub-base, reforço) e o REVESTIMENTO. A BASE é uma camada destinada a resistir as deformações e distribuir os esforços verticais oriundos das tensões (pressão) dos veículos e sobre a qual se constrói um revestimento. O REVESTIMENTO é a camada, tanto quanto possível impermeável, coesa, o mais possível desempenado geometricamente, que recebe diretamente a ação de rolamento dos veículos e das intempéries (água, vento, temperatura, atrito, hidrocarbonetos, impactos mecânicos e outros) e destinada a resistir os esforços tangenciais (cisalhamento, frenagem, aceleração, movimentos centrífugos etc.). O Pavimento Projetado será do tipo flexível, o qual utiliza o ligante betuminoso na construção do revestimento. \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 51 2. DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO 2.1 – CONSIDERAÇÕES Um pavimento é um sistema de camadas de espessuras finitas, assentes sobre um semi-espaço infinito, que é o subleito. O problema geral do dimensionamento consiste em considerar um ponto P qualquer do sistema, no subleito ou no pavimento e determinar, para este ponto, quando o sistema é solicitado por uma carga de roda “Q”, o estado de tensão, a deformação e a possibilidade de ruptura. O sistema será considerado satisfatório, do ponto de vista do dimensionamento, quando não houver ruptura em nenhum ponto ou a deformação máxima satisfizer os limites previamente fixados, sendo as espessuras das camadas, as necessárias e suficientes. Existem várias teorias ou modelos para o estudo do sistema de camadas múltiplas de pavimento: “Boussinesq, Busmister, Hogg, Westergaard, Peattie e Jones, Jeuffroy e Bachelez”, (Murillo Lopes, 1980, p. 317 a 353). Mesmo assim, existe grande dificuldade para aplicar os métodos teóricos ao dimensionamento de pavimentos flexíveis. Por este motivo, o dimensionamento de pavimentos flexíveis é feito através de métodos empíricos. Para tanto, são utilizados ensaios empíricos, definidores das características de resistência dos materiais, certos parâmetros de tráfego e uma equação ou ábaco, estabelecidos experimentalmente e ligando estas grandezas. Este projeto basear-se-á no Método de Dimensionamento de Pavimento Flexível do DNER/DNIT1966/79, que tem como base o trabalho “Design of Flexible Pavements Considering Mixed Loads and Traffic Volume”, da autoria de W. J. Turnbull, C. R. Foster e R.G. Ahlvin, do Corpo de Engenheiros do Exército dos E.E.U.U. e conclusões obtidas na Pista Experimental da AASHTO, com as considerações pertinentes às finalidades do Programa Asfalto Novo. \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 52 2.2. ESTUDO DO TRÁFEGO Como preconiza o PACI, a pavimentação asfáltica urbana será executada em zonas residenciais com predominância de tráfego de veículos de passeio, quando houver. Mesmo assim, para que se possa sistematizar um procedimento de dimensionamento de pavimento flexível e utilizar o Método do DNER-DNIT/1966/79, considerar-se-á a incidência do menor número de solicitações do eixo padrão de 8,2t, devido ao tráfego, número N, que o ábaco de dimensionamento permite, ou seja, N = 10. ÁBACO DE DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL MÉTODO DNER-1966/79 2.3. CAPACIDADE DE SUPORTE DO SUB-LEITO (CBR) Devido ao Programa Asfalto Novo ser de caráter Estadual, com condições de atender a todos os Municípios do Estado, que por sua vez apresentam características geotécnicas diferenciadas, optou-se por adotar um valor mínimo de Índice de Suporte Califórnia – ISC/CBR do subleito, de tal forma a obter as espessuras mais delgadas de pavimento, buscando economicidade. O CBR mínimo do subleito é de 8%, porém para este projeto foi adotado 10%. \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 53 2.4. DETERMINAÇÃO DO REVESTIMENTO E DA BASE Sejam as duas estruturas de pavimento: Uma vez definidos os parâmetros: número N e CBR do sub-leito pode-se dimensionar o pavimento com o auxílio do ábaco de dimensionamento e das inequações abaixo: RKr + B´KB´ ≥ H20 (1) RKr + B´KB´ + SB´KSB´ ≥ Hn ( 2 ) Onde: R = espessura do revestimento; Nota: Devido às condições de tráfego leve e ocasional, o projeto adotou o tratamento superficial duplo (TSD) como revestimento. Portanto R = 1” = 2,5 cm. B´= espessura de base; SB´= espessura de sub-base; Kr = coeficiente estrutural do revestimento; Nota: Para revestimento do tipo tratamento kr = 1,20 KB´ = coeficiente estrutural do material de base (solo granular); KSB´ = coeficiente estrutural do material de sub-base (solo granular); Nota: Para solo granular o KB´ = KSB´ = 1,00 H20 = espessura necessária acima da sub-base, admitindo seu material com CBR = 20%; Hn = espessura necessária acima do sub-leito com CBR = n, no caso do projeto n=10%. Tem-se, na resolução com os valores dados: \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 54 1 – 2,5 x 0 + B x 1,0 > 21,72 B >21,72 cm (adotar a espessura de 25,0 cm para a base) 2 – 2,5 x 0 + 25 x 1,0 + h20 x 1,0 >32,87 h20 > 7,87 cm (adotar a espessura mínima construtiva de 15,00cm para a subbase) Portanto, o resumo da solução adotada para a pavimentação da Alameda Buritizais Sussurrantes, Rua Benedito Cláudio Teles, Rua F-1 e Rua F-2, estão apresentados abaixo. Revestimento ( R ) = 2,5 cm ( tratamento superficial duplo – TSD) Base ( B ) = 25,0 cm Sub-base = 15 cm Espessura Total = 42,5 cm 2.5. RECOMENDAÇÕES a) Os materiais do sub-leito devem apresentar, impreterivelmente, as seguintes características: CBRSL ≥ 10,0%; Expansão ≤ 2,0%; e GC (Grau de Compactação) ≥ 100,0% do Proctor Normal. b) Os materiais de base devem apresentar, necessariamente, as seguintes características: CBRB ≥ 40,0%; Expansão ≤ 0,5%; Limite de Liquidez ≤ 30,0%; Índice de Plasticidade ≤ 9,0%; e GC (Grau de Compactação) ≥ 100,0% do Proctor Intermediário. c) O lençol d´água deve ser rebaixado pelo menos 1,50 m de profundidade em relação à superfície do pavimento, quando existir. d) O tratamento superficial duplo com capa selante deve atender às Especificações Gerais de Obras Rodoviárias da AGETOP. \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 55 e) A drenagem superficial deverá considerar uma declividade longitudinal mínima de 0,5% e 1,0% de abaulamento mínimo na plataforma acabada. Seções Tipo Quanto à Drenagem \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 56 ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS 1. INTRODUÇÃO Os serviços básicos para pavimentação urbana compreendem: terraplenagem, regularização do sub-leito, compactação de base de 25 cm e capa asfáltica do tipo tratamento superficial duplo com capa selante (TSD com capa selante). 2. TERRAPLENAGEM Os serviços preliminares de limpeza das vias que serão pavimentadas, uma vez definidas e delimitadas pela implantação topográfica, deverão promover a retirada da camada vegetal, de vegetações que estejam obstruindo os trabalhos, entulhos e lixos. Os serviços de regularização dos perfis longitudinal e transversal das vias deverão ser executados seguindo o padrão do arruamento existente, ou seja, acompanhando preferencialmente as declividades longitudinal e transversal naturais da via, preservando o mínimo de 0,5% no sentido longitudinal e de 1% a 3% no sentido transversal, evitando assim grandes movimentos de terra ou serviços complementares, cortes, aterros, empréstimos etc. A área mínima, na qual as referidas operações serão executadas em sua plenitude, compreenderá à largura da plataforma da via acrescida de 0,30 m para cada lado, pelo comprimento da mesma. O controle das referidas operações será feito por apreciação visual da qualidade dos serviços, e/ou a critério da fiscalização. Os serviços de terraplenagem só serão iniciados após a execução da drenagem profunda das vias, quando recomendada tecnicamente. 3. PAVIMENTAÇÃO 3.1 – REGULARIZAÇÃO DO SUB-LEITO Regularização do sub-leito é a denominação tradicional para as operações (cortes e aterros até 0,20 m) necessárias à obtenção de um leito “conformado” para receber um pavimento. Cortes e \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 57 aterros acima de 0,20 m são considerados serviços de terraplenagem, enquanto a regularização do subleito, que também envolve a compactação dos 0,20 m superiores do subleito, é considerada um serviço de pavimentação. Pode acontecer, numa regularização do subleito, caso o solo seja orgânico, ou expansivo, ou de baixa capacidade de suporte, ou seja, solo de má qualidade, a necessidade de substituição da camada de solo. Sendo necessária, o solo substituto deverá ser analisado, não se admitindo ISC ≤ 10,0% e expansão superior a 2%. A execução da regularização do subleito envolve basicamente as seguintes operações: escarificação e espalhamento dos materiais, homogeneização dos materiais secos, umedecimento ou aeração e homogeneização da umidade, compactação e acabamento. Os equipamentos a serem utilizados nestas operações são os seguintes: motoniveladora, grade de disco, caminhões “pipa” e rolos compactadores. Ao executar a regularização e compactação do subleito, observar para não atingir as tubulações de água, esgoto, telefone e fossas, bem como os tipos de moradias para não causar danos às mesmas. O controle geométrico da regularização deve ser o mesmo da terraplenagem, sendo a área regularizada e compactada compreendendo a largura da via acrescida de 0,30 m para cada lado pelo comprimento da mesma, observando as declividades longitudinal e transversal de cada via. O controle tecnológico da regularização do subleito deve atender os seguintes critérios: a) Para cada “pano” de até 100 m de comprimento, fazer um ensaio padrão de compactação com material retirado da pista, já homogeneizado. Aproximadamente no mesmo local, realizar a determinação da densidade “in situ”, calculando-se, então o Grau de Compactação - GC; b) O serviço será considerado aprovado desde que apresente um GC ≥ 100% do Proctor Normal e umidade “in situ” variando ± 2% da umidade ótima de laboratório. 3.2. BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE O pavimento será executado basicamente com uma camada de 25 cm de espessura, composta de material granular devidamente analisado, não se admitindo material com ISC < 40% e expansão ≤ 0,5%. \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 58 Os equipamentos a serem utilizados nas operações de estabilização da base são os seguintes: motoniveladora, grade de disco, caminhões “pipa” e rolos compactadores. A execução da estabilização da base envolve basicamente as seguintes operações: espalhamento dos materiais, homogeneização dos materiais secos, umedecimento ou aeração e homogeneização da umidade, compactação e acabamento. Ao executar a estabilização granulométrica da base ter o cuidado de não atingir as tubulações de água, esgoto, telefone e fossas, bem como os tipos de moradias para não causar danos as mesmas. O controle geométrico da base deve ser o mesmo do sub-leito, sendo a área regularizada e compactada compreendendo a largura da via acrescida de 0,30 m para cada lado pelo comprimento da mesma, observando as declividades longitudinal e transversal de cada via. A espessura da camada de base compactada não deve ser inferior a 25 cm, verificando eixo e bordos. O controle tecnológico da base deve atender os seguintes critérios: a) Para cada “pano” de até 100 m de comprimento fazer um ensaio padrão de compactação com material retirado da pista, já homogeneizado. Aproximadamente no mesmo local realizar a determinação da densidade “in situ”, calculando-se, então o Grau de Compactação - GC; b) O serviço será considerado aprovado desde que apresente um GC ≥ 100% do Proctor Intermediário e umidade “in situ” variando ± 2% da umidade ótima de laboratório. 3.3 – IMPRIMAÇÃO Imprimação é a operação que consiste na impregnação com asfalto da parte superior de uma camada de base de solo granular já compactada, através da penetração de asfalto diluído aplicado em sua superfície, objetivando conferir: a) Uma certa coesão na parte superior da camada de solo granular, possibilitando sua aderência com o revestimento asfáltico; \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 59 b) Um certo grau de impermeabilidade que, aliado à coesão propiciada, possibilita a circulação dos veículos da obra ou mesmo do tráfego existente, sob as ações de intempéries, sem causar danos à camada imprimada; c) Garantir a necessária aderência da base granular com o revestimento tipo asfáltico, tratamento ou mistura. O ligante asfáltico indicado, de um modo geral, para a imprimação é o asfalto diluído do tipo CM30, admitindo-se o tipo CM-70 somente em camadas de alta permeabilidade, com consentimento escrito da fiscalização. A taxa de asfalto diluído a ser utilizada é de 0,8 à 1,2 litros/m2 , devendo ser determinada experimentalmente no canteiro da obra a taxa ideal, observando durante 24 horas aquela taxa que é absorvida pela camada sem deixar excesso na superfície. Os equipamentos utilizados para a execução da imprimação são os seguintes: vassoura mecânica rotativa, podendo ser manual esta operação; caminhão espargidor e espargidor manual para distribuição homogênea do ligante. A execução da imprimação deve atender os seguintes procedimentos: a) Após a perfeita conformação geométrica da camada granular, procede-se a varredura da superfície, de modo a eliminar o pó e o material solto existente; b) Proceder o banho com o asfalto diluído, na taxa e temperatura compatíveis com seu tipo, de maneira mais uniforme possível; c) Deve-se imprimar a pista inteira em um mesmo turno de trabalho e deixá-la fechada para o trânsito; d) A fim de se evitar a superposição, ou excesso, nos pontos inicial e final das aplicações, deve-se colocar faixas de papel transversalmente, na pista, de modo que o início e o término da aplicação do material asfáltico situem-se sobre essas faixas, as quais serão retiradas a seguir. Qualquer falha na aplicação do ligante asfáltico deve ser imediatamente corrigida. O controle tecnológico da taxa de ligante aplicada na camada de base deverá ser verificada a cada “pano” de 100 m de comprimento, correspondente ao eixo longitudinal do caminhão. \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 60 3.4 – REVESTIMENTO – TRATAMENTO SUPERFICIAL DUPLO COM CAPA SELANTE 3.4.1 – Conceitos Básicos 3.4.1.1 – Tratamento Superficial Simples - (TSS) é um revestimento asfáltico sobre uma base imprimada constituído essencialmente pela sobreposição de uma camada de agregado uniformemente distribuído sobre um banho de ligante asfáltico espargido. O envolvimento parcial do agregado pelo ligante betuminoso processa-se por penetração invertida, originada pela ascenção do ligante sob a ação de enérgica compressão. 3.4.1.2 – Tratamento Superficial Duplo – (TSD) pode ser visto como um Tratamento Superficial Simples – TSS de agregado D1/d1 coberto com outro Tratamento Superficial Simples – TSS de agregado D2/d2, onde D1 e D2 são os diâmetros máximos e d1 e d2 são os diâmetros mínimos das duas faixas granulométricas de agregados que o compõe. 3.4.1.3 – Capa Selante é uma camada de agregado miúdo (areia natural ou areia artificial – póde-pedra) uniformemente distribuído sobre um banho de ligante betuminoso diluído, objetivando a selagem da superfície revestida, constituindo-se numa terceira camada do tratamento superficial. Nota: Para a execução do Tratamento Superficial, a base deve apresentar a necessária resistência à penetração das partículas de agregado e uma superfície asfáltica (imprimada ou com pintura de ligação) sem falhas e bem limpa. 3.4.2 – Materiais 3.4.2.1 – Agregado Será constituído de pedra britada, cascalho ou seixo rolado, britados, ou agregados artificiais indicados no projeto, como escória britada, argila expandida etc.; O agregado, somente de um tipo, deve possuir partículas limpas, duras, isentas de cobertura e torrões de argila, qualidades essas avaliadas por inspeção visual; O desgaste por abrasão Los Angeles (determinado pelo Método DNER-ME-35/64) não deve ser superior a 40%. Quando não houver, na região, materiais com esta qualidade, admite-se o emprego de agregados com até 50% de desgaste; A forma deve ser tal que o índice de forma (DNER-ME-86/64) não deve ser inferior a 0,5; \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 61 A granulometria do agregado deve obedecer à inequação d ≥ 0,5D , onde “D” é a malha da peneira que passa 100% do material e “d” é a da peneira que passa 0%, ou seja, retém todo material; Para o estabelecimento da classe granulométrica do agregado das camadas de tratamento superficial, além da inequação acima, deve-se ter: D ≤ 1 ¼” (31,8 mm) e d ≥ 3/16” (4,8 mm); Para a relação entre diâmetros de agregado das duas camadas tem-se usualmente a regra d1 = D2, conhecida às vezes como composição de classes granulométricas contínuas, como por exemplo: Nota: As classes ou faixas granulométricas que devem ser adotadas para o tratamento superficial duplo, são as indicadas acima. Uma pequena porosidade é benéfica, pois favorece a adesividade passiva. Entretanto, caso se desconfie de uma alta porosidade (maior que 1,0% de absorção, calculada com os dados do DNER-ME-81/64: a = 100(Ph – Ps)/Ps e se essa for confirmada), deve-se impedir o uso do agregado; A adesividade é uma propriedade do par agregado/ligante e deve ser determinada com o ligante que realmente será usado. Deve-se determinar a adesividade com o CAP-7 (DNER-ME-79/63; se ela for insatisfatória deve-se usar um “dope” , na proporção mínima de 0,5% e máxima de 1,0%, em relação ao peso do CAP, repetindo-se o ensaio até encontrar um “dope” que, no intervalo de % acima, apresente satisfatório. 3.4.2.2 – Ligante betuminoso A emulsão asfáltica catiônica RR – 2C, à base de CAP – 50/60, é o ligante ideal para os tratamentos superficiais, apresentando ótima adesividade ativa e passiva com qualquer tipo de agregado, enquanto o CAP-7 (CAP-150/200) deve ser necessariamente “dopado”, com pelo menos 0,5% (mínimo para uma boa homogeneização) de um melhorador de adesividade (“dope”) eficaz, para uso com agregados eletronegativos (granito, diorito, gnaisse, arenito, quartzito etc.) A RR-2C para se situar na faixa de 20 – 60 Saybolt-Furol (viscosidade) necessita apenas de um ligeiro aquecimento, da ordem de 60°C. O CAP-50/60 emulsificado em temperaturas bem acima de 177°C, pode, após o espargimento, esperar muito mais tempo pelo espalhamento do \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 62 agregado, pois a ruptura da emulsão – separação da água do asfalto - se dá devido à reação com o agregado. Após a ruptura rápida no contato com o agregado, a água remanescente garante uma ótima trabalhabilidade na fase da compressão do agregado (“rolagem”). Só é conveniente a abertura ao tráfego após cerca de 48 horas, quando toda a água evaporou e o CAP-50/60 atinge sua consistência definitiva. Com o CAP-7 (CAP-150/200) basta esperar que o mesmo volte à temperatura ambiente, exigindo-se o controle de velocidade do tráfego usuário – Vmáx = 40 Km/h. Essa é a única vantagem, aliás, diminuta, que o CAP-7 apresenta sobre a RR-2C. Portanto, os ligantes asfálticos indicados para Tratamentos Superficiais passam a ser apenas: CAP-7 ou CAP-150/200 e a RR-2C (emulsificada com o CAP- 50/60). Os ligantes betuminosos devem atender às especificações do Instituto Brasileiro do Petróleo – IBP quanto à viscosidade, peneiramento, teor de resíduo, ponto de fulgor etc. 3.4.2.3 – Dosagem do agregado e do ligante asfáltico A “teoria” da dosagem dos Tratamentos Superficiais foi estabelecida originalmente em 1934 pelo Engenheiro neozelandês HANSON, que estabeleceu os seguintes princípios: 1. O agregado a ser usado em cada camada deve ser do tipo “uma só dimensão”; 2. Após seu espalhamento na pista o agregado possui uma porcentagem de vazios de 50%; 3. Na compressão, os agregados se orientam apoiando em sua “maior dimensão” ficando com a “menor dimensão” na posição vertical, reduzindo-se a porcentagem de vazios para 20% (a espessura da camada após a compressão é igual à média das “menores dimensões” das partículas do agregado); 4. Para fixar o agregado, os vazios finais (20%) devem ser preenchidos, de 50 a 70% com o ligante asfáltico, devendo o agregado ficar acima do ligante de 2,8 a 4,8 mm (3,8 mm em média) para se garantir uma superfície rugosa. Com base na teoria de Hanson, pode-se estabelecer fórmulas que, com pequenos ajustamentos práticos, dão valores bem aproximados para as taxas de agregado e de ligante betuminoso, para as condições médias usuais. Essas taxas devem ser sempre testadas com experiências em verdadeira grandeza. Sendo assim, tem-se as seguintes fórmulas práticas para as taxas de agregado “a espalhar” Tag, de CAP-7 (CAP-150/200) TCAP e de Emulsão Asfáltica RR-2C TEA , em litro/m², considerando-se um melhor aproveitamento da EA em relação ao CAP de 6% no TSS e de 10% no TSD: \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 63 Tag = K.(D + d)/2 (1) Onde: Tag = taxa de agregado a espalhar em litro/m² D e d = diâmetro superior e inferior, em mm, da faixa granulométrica K = 0,90 se d ≥ 5/8” (16 mm) K = 0,93 se 5/8”≥ d ≥3/8” (10 mm) K = 1,00 se d < 3/8” (10 mm) Portanto: TCAP = Tag/12 ( 2 ) TEA = 0,94. TCAP /0,67 - TSS ( 3 ) TEA = 0,90. TCAP /0,67 - TSD ( 4 ) A regra de ouro para dosagem de um TSD continua sendo: o “máximo de ligante compatível com os diversos fatores” (tráfego, estado da superfície, forma do agregado e clima). A taxa ideal é aquela que provoca uma exsudação incipiente (após os primeiros meses de tráfego), pois o ligante asfáltico é o principal responsável pela vida do Tratamento. No estágio atual de fabricação de asfaltos no Brasil, o ligante “por excelência” para os Tratamentos Superficiais é, sem dúvida, a Emulsão Asfáltica Catiônica de Ruptura Rápida – RR2C (com 67% de CAP-50/60, em peso, ou volume, desde que a densidade do CAP seja praticamente igual à da água), apresentando-se o CAP-7 (CAP-150/200) como uma alternativa. Importante notar que há um melhor aproveitamento do CAP emulsificado, devido à sua menor viscosidade, em relação ao CAP aquecido que resfria violentamente ao ser espargido na pista. No TSS – Tratamento Superficial Simples esse melhor aproveitamento é da ordem de 6%, sendo maior no TSD – Tratamento Superficial Duplo, da ordem de 10%, devido ao “2° banho de emulsão” sobre a “1ª camada de agregado” ter um maior rendimento que o correspondente “2° banho de CAP”. Assim, se TCAP é a taxa de CAP-7 (CAP-150/200), a TEA taxa de RR-2C ( com 67% de CAP residual) correspondente será de : TEA = 0,94.(TCAP/0,67) para o TSS, e TEA = 0,90. TCAP /0,67 para o TSD \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 64 Logo, as dosagens de agregado e de ligante para o Tratamento Superficial Duplo – TSD é geralmente feita como sequência de dois TSS. Assim, pode-se usar como indicação para os estudos experimentais os mesmos procedimentos referentes ao TSS. Por exemplo, seja a classe granulométrica I do TSD: Onde o total de TCAP = 2,23 l/m² Entretanto, quando se trabalha com Emulsão Asfáltica, para se tirar partido de sua maior fluidez, aumenta-se a taxa do 2° banho e diminui-se a mesma quantidade do 1° banho. No Exemplo dado, tem-se: 1° banho + 2° banho = TCAP = 2,23 l/m² -> TEA = 0,90. TCAP/0,67 = 3,00 l/m². Para saber qual a taxa de cada banho, toma-se geralmente o 1° banho de EA como 42% do total e o 2° banho de EA como 48%. Assim, tem-se no exemplo: 1° banho -> TEA = 0,42. (3,00 l/m²) = 1,26 l/m² 2° banho -> TEA = 0,58. (3,00 l/m²) = 1,74l/m² Total = 3,00 l/m² Dá-se a seguir, de acordo com a experiência brasileira, como uma orientação para os estudos experimentais, as taxas de Agregado, CAP-7 e RR-2C, em condições não extremas de tráfego, clima, forma do agregado e estado da superfície a tratar, para as 3 combinações das classes granulométricas I, II e III: \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 65 3.4.3 – Equipamento Para a execução do TSD com capa selante são necessários os seguintes equipamentos: trator de pneus, vassouras mecânicas e manuais, caminhões espargidores e espargidor de operação manual, distribuidores de agregados, rolos compactadores lisos e de pneus; Todo equipamento deverá estar em perfeitas condições de uso, sendo a quantidade condicionada ao tamanho da obra. 3.4.4 – Execução A execução do Tratamento Superficial Duplo – TSD com capa selante envolve as seguintes operações: 1. Limpeza da superfície adjacente (imprimada ou com pintura de ligação); 2. 1º espargimento do ligante asfáltico (1º banho); 3. 1ª distribuição dos agregados (1ª camada); 4. Compressão da 1ª camada; 5. 2º espargimento do ligante asfáltico (2º banho); 6. Compressão da 2ª camada; 7. 3º espargimento do ligante asfáltico (da capa selante); 8. 3ª distribuição dos agregados (da capa selante); 9. Compressão da capa selante; 10. Eliminação dos rejeitos, e \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 66 11. Liberação ao tráfego. LIMPEZA DA SUPERFÍCIE A superfície da camada subjacente deve se apresentar completamente limpa isenta de pó, poeira ou outros elementos. A operação de limpeza pode-se processar por equipamentos mecânicos (vassouras rotativas ou jatos de ar comprimido) ou, em circunstâncias especiais, mesmo por varredura manual. ESPARGIMENTO DO MATERIAL ASFÁLTICO Procedida à limpeza, o espargimento do ligante asfáltico só deverá ser processado se as condições atmosféricas forem propícias. Recomenda-se pois, não iniciar os trabalhos antes do nascer do sol, sendo proibido a operação quando: 1. A temperatura ambiente for inferior a 12°C para os CAPs e a 9°C para as EA; 2. Em dias de chuva ou sob superfícies molhadas; se o ligante for emulsão, admite-se a execução desde que a camada subjacente não apresente encharcada. Quando de trabalho em temperaturas excessivamente elevadas, cuidados devem ser tomados se verificar a tendência de os agregados, aquecidos pelo sol, aderirem aos pneus dos rolos e dos veículos; A temperatura de aplicação do ligante asfáltico deve estar compreendida entre 177°C 3 135°C para o CAP-7 (CAP-150/200) e no caso da RR-2C (emulsão) entre 80°C e 50°C; e Os materiais asfálticos deverão ser aplicados de uma só vez em toda a largura a ser trabalhada e o espargidor, ajustado e operado de modo a distribuir o material uniformemente, pois depósitos excessivos de material asfáltico devem ser prontamente eliminados. DISTRIBUIÇÃO DE AGREGADOS A distribuição de agregados deve seguir de perto a operação de espargimento do ligante betuminoso. Um espaçamento da ordem de 50m é razoável, devendose ter em conta as seguintes regras práticas: 1. a uma mesma temperatura, quanto maior a viscosidade do ligante a empregar, tanto menor deverá ser o espargimento; 2. a uma mesma viscosidade do ligante a empregar, quanto menor a temperatura ambiente, tanto menor deverá ser o espaçamento. A operação de espalhamento deverá ser realizada pelo equipamento especificado e, quando necessário, para garantir uma cobertura uniforme, complementada com processo manual adequado. Excessos de agregado devem ser removidos antes da compressão. COMPRESSÃO DOS AGREGADOS \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 67 Os agregados, após espalhamento, deverão ser comprimidos o mais rápido possível. Nos trechos em tangente, a compressão deve-se iniciar pelos bordos e progredir para o eixo e , nas curvas, deverá progredir sempre do bordo mais baixo para o bordo mais alto; O número de passadas do rolo compressor deve ser no mínimo 3, sendo que cada passagem deverá ser recoberta, na vez subseqüente, em pelo menos a metade da largura do rolo; acredita-se que a compressão total se processa ao cabo de um número máximo de 5 coberturas (número de passadas no mesmo ponto); A primeira camada deverá receber individualmente apenas uma fraca compressão, procedimento este que faculta corrigir eventuais faltas e/ou excessos. A seguir, executa-se a camada subseqüente, analogamente à primeira, procedendo-se contudo a compressão nos moldes exigidos; e É fundamental que a primeira rolagem se processe imediatamente após a distribuição dos agregados, compondo a integração do comboio de execução (espargidor de ligante – distribuidor de agregados – rolos de compressão) a ser disposto seqüencialmente e de forma igualmente espaçada. As passadas subseqüentes poderão ser efetuadas com maior intervalo de tempo. LIBERAÇÃO AO TRÁFEGO Cimento Asfáltico: a liberação pode-se processar após o resfriamento total do ligante, exigindo-se o controle de velocidade do tráfego usuário – velocidade máxima de 40 km/h. Emulsão Asfáltica: o tráfego só deverá ser liberado após se assegurar o desenvolvimento completo da adesividade passiva (resistência ao arrancamento), propriedade que nesta alternativa requer tempos maiores; esta avaliação deve ser feita no começo da obra, estabelecendo-se, para orientação inicial, um repouso da ordem de 48 horas, o qual poderá ser alargado ou reduzido conforme as constatações. Nota: A capa selante será executada conforme procedimentos das camadas do tratamento superficial. 3.4.5 – Controle Tecnológico EMULSÃO ASFÁLTICA Em todo carregamento de emulsão que chegar à obra serão realizados os seguintes ensaios: 1. Viscosidade Saybolt-Furol (Método P-MB-581); 2. Peneiração (Método P-MB-609); 3. Teor de Resíduo (% de CAP residual) – Método Expedito. Nota: Os resultados dos ensaios devem corresponder aos constantes quando do carregamento da emulsão no fabricante, atendendo às especificações do IBP-Instituto Brasileiro do Petróleo. \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 68 AGREGADOS Antes do início da britagem, caso de ocorrência de material pétreo não explorada, deverão ser confirmados os valores de absorção, de abrasão Los Angeles e, se for o caso, de durabilidade, através de ensaios de 3 amostras estrategicamente coletadas, para posterior utilização da brita; Os agregados deverão enquadrar-se nas classes granulométricas especificadas anteriormente, apresentando boa adesividade ao ligante betuminoso e desgaste abrasão até 50%. Deverão também estar desprovidos de pó, senão deverão ser obrigatoriamente lavados quando da utilização; Atendidas as condições anteriores, para cada 30 m³ de agregado estocado será retirada aleatoriamente uma amostra para o ensaio de: 1. Granulometria para verificação da classe granulométrica; Quando houver mudança de fonte de agregado, todas as características citadas anteriormente deverão ser checadas. O par agregado/ligante deverá atender à viscosidade satisfatória para a execução do TSD. TAXAS DO LIGANTE E DO AGREGADO Para cada “pano” de 100 m de comprimento, as taxas deverão ser determinadas pelo tradicional processo da bandeja, pesada antes e depois do espargimento de ligante, e do espalhamento do agregado. Como a dosagem é sempre feita em base volumétrica devese determinar a massa específica do material. Para o ligante (CAP ou Emulsão) pode-se considerar d(massa específica) = 1,0 kg/litro, e para os agregados usar uma caixa de madeira com dimensões internas aproximadamente de 0,30 x 0,30 x 0,20 m, tendo-se então: d = (P2 - P1)/V, onde d é a densidade solta, P2 – massa do (agregado + caixa), com a caixa cheia de partículas arrumadas a mão, e rasada o melhor possível, P1 é a massa da caixa vazia e V o volume da mesma calculado a base de régua. O valor d adotado é a média aritmética de pelo menos 9 resultados para a classe granulométrica em questão. \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 69 4.3.6 - Resumo Geral da Solução Adotada a) Pista O resumo da solução adotada para a pavimentação da rua João Pessoa e rua Recife , estão apresentados abaixo. Tabela 4.3.2 - Resumo dos Resultados Obtidos Camadas Espessura Real Revestimento TSD 2,5 cm Base de Solo Granular 25 cm Sub-base de solo Granular 15,0 cm Espessura Total 42,5 cm 4.3.7 – Apresentação A seguir serão apresentadas as seções tipo do projeto de pavimentação. \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 70 71 72 4.4 - Projeto de Drenagem 4.4.1 - Objetivo O Projeto de Drenagem tem por objetivo definir o sistema de drenagem a ser adotado, bem como dimensionar e quantificar os dispositivos integrantes do sistema, visando proporcionar adequadas condições de escoamento das águas superficiais que chegam à área de abrangência do projeto. 4.4.2 - Elementos Executivos Os elementos Executivos utilizados no projeto são: • Estudos hidrológicos; • Estudos e levantamentos topográficos; • Documentação cartográfica; • Estudo geotécnico; • Projeto geométrico; e, • Observações de campo. 4.4.3 - Concepção do Projeto O sistema de drenagem consiste no escoamento superficial das águas pluviais. Ao final da Rua Recife, a água segue por canaleta de concreto existente. 4.4.4 - Dimensionamento Hidráulico • Inundação do Pavimento (Impluvium) Foi admitida a possibilidade de acumulo de água na superfície do pavimento, em uma largura variável de 2,50 m a partir do meio-fio. 4.4.5 - Apresentação dos Resultados A seguir são apresentados, em planilha, os principais elementos hidráulicos e no capítulo 7.0 - Projetos de Execução estão apresentados, em planta, a localização dos dispositivos adotados, bem como os detalhes construtivos dos mesmos. \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 73 COMPRIMENTO CRÍTICO PARA LINHA D'ÁGUA 1 . CROQUIS 2. VAZÃO DE CONTRIBUIÇÃO SECÇÃO plataforma Q= 6,00 3% C .I . A 3,6 x 10 NA 6 0,075 m Tr = 5 anos Tc = 6 min 2,50 máx. Q = Vazão de contribuição em m³/s i = Intensidade de precipitação em cm/h A = Área de contribuição em m 2 C = Coeficiente de escoamento superficial Q EM TANGENTE = 0 L 3 . VAZAO MÁXIMA2PERMISSÍVEL Q' 1 A. R 3 . I 2 Q'= n Q' = 0,6863563 I 1/2 ELEMENTOS PARA A LÂMINA DE ÁGUA b (m) 2,50 A(m2 ) 0,0938 H(m) 0,075 P(m) 2,576 R(m) 0,0364 5 .COMPRIMENTO CRÍTICO A DETERMINAR Q = Q' NA BORDA DA PLATAFORMA V = 1 x n R 2 3 H x I 1 2 1/2 12748,0735 I VELOCIDADE NA BORDA DA PLATAFORMA b (m) 2,50 H(m) 0,075 V esquerda/direita 7,3211336 S 1/2 6. PARÂMETROS BÁSICOS ADOTADOS n= C= i= L= L= i= C= d= OBJETO: 0,015 0,40 8,08 2,50 cm/h m Largura do impluvium em m Intensidade de precipitação em cm/h Coeficiente de escoamento superficial Comprimento crítico a determinar, em m; BR-101/AL RODOVIA : BR-020/PI n= A= R= I= Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e BR-101/AL BR-101/AL BR-020/PI RODOVIA : BR-020/PI RODOVIA: BR-00/PI Drenagem Superficial das Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de Bela Vista - GO. Coeficiente de rugosidade da valeta; Área molhada da valeta ,em m 2; Raio hidráulico, em m; Declividade da valeta, em m/m; MC_Meio fios CONTÉCNICA Qd. - 4.4.1 \\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Drenagem\MC_Meio fios.xlsx 74 COMPRIMENTO CRÍTICO DE LINHA D'ÁGUA COMPRIMENTO CRÍTICO PARA LINHA D'ÁGUA PISTA Velocidades I(%) EM TANGENTE ( m ) ( m/seg. ) 0,25 637 0,37 0,40 806 0,46 1,00 1275 0,73 1,50 1561 0,90 2,00 1803 1,04 2,40 1975 1,13 3,00 2208 1,27 3,50 2385 1,37 4,00 2550 1,46 4,50 2704 1,55 5,00 2851 1,64 5,50 2990 1,72 6,00 3123 1,79 6,50 3250 1,87 7,00 3373 1,94 7,50 3491 2,00 8,00 3606 2,07 DECLIVIDADE COMPRIMENTO CRÍTICO PARA LINHA D'ÁGUA 4000 3000 2500 2000 1 1500 # 1000 2 Comprimento Crítico (m) 3500 500 0 0,4 1,0 1,5 2,0 2,4 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0 7,5 8,0 Declividade em % Série2 OBJETO: Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem BR-101/AL BR-101/AL BR-020/PI RODOVIA : BR-020/PI RODOVIA : BR-00/PI Superficial das Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de Bela Vista - GO. MC_Meio fios CONTÉCNICA Qd. - 4.4.2 \\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Drenagem\MC_Meio fios.xlsx 75 4.5 - Projeto de Acessibilidade 4.5.1 - Considerações Preliminares Este projeto busca estabelecer critérios e parâmetros técnicos mínimos de acessibilidade a serem observados quanto à pavimentação. Para tanto, foram consideradas algumas condições de mobilidade e de percepção do ambiente, com a ajuda ou não de aparelhos auxiliares, tais como: cadeiras de rodas e bengalas de rastreamento. Desse modo, é possível que qualquer pessoa independentemente de idade, que possuam mobilidade reduzida possa utilizar as vias ora projetada de maneira autônoma e mais segura. 4.5.2 - Condicionantes do Projeto Na elaboração deste projeto, a Consultora seguiu as recomendações da Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR-9050, segunda edição de 31/05/2004. De acordo com esta Norma, utilizaram-se na elaboração deste projeto as seguintes definições: Acessibilidade: Possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para a utilização com segurança e autonomia de edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos; Acessível: espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento que possa ser alcançado, acionado, utilizado e vivenciado por qualquer pessoa, inclusive aquelas com mobilidade reduzida; Calçada: Parte da via normalmente segregada e em nível diferente, não destinada à circulação de veículos, reservada ao trânsito de pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário, sinalização, vegetação e outros fins; Calçada rebaixada: rampa construída ou implantada na calçada ou passeio, destinada a promover a concordância de nível entre estes e o leito carroçável; Pessoa com mobilidade reduzida: Aquela que, temporária ou permanentemente, tem limitada sua capacidade de relacionar-se com o meio e de utilizá-lo. Entendese por pessoa com mobilidade reduzida, a pessoa com deficiência, idosa, obesa, gestante entre outros. \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 76 Piso tátil: Piso caracterizado pela diferenciação de textura em relação ao piso adjacente, destinado a constituir alerta ou linha guia, perceptível por pessoa com deficiência visual, e; Piso cromo-diferenciado: piso caracterizado pela utilização de cor contrastante em relação às áreas adjacentes e destinado a constituir guia de balizamento ou complemento de informação visual ou tátil, perceptível por pessoas com deficiência visual. a) Parâmetros Antropométricos A fim de elaborar o projeto de acessibilidade, é necessária a determinação de algumas medidas as quais definirão os equipamentos utilizados neste trabalho. As figuras apresentadas a seguir, ilustram as principais medidas que foram consideradas quando da elaboração deste trabalho. Figura 7 – Medidas usuais considerando a bengala de rastreamento. Figura 8 – Medidas adotadas em cadeira de rodas \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 77 Figura 9 – Dimensões mínimas adotadas para o Módulo de Referência b) Medidas Mínimas Com base nas medidas apresentadas acima, este projeto considerou as seguintes medidas mínimas a serem observadas durante a execução das obras: Comprimento mínimo: 1,20 metros; Largura mínima: 0,80 metros. Além das medidas mínimas apresentadas anteriormente, considerou-se ainda a medida mínima necessária para rotacionar uma cadeira de rodas em até 180º. Esse espaçamento mínimo é de 1,50m x 1,20m. c) Rebaixamento de calçadas para travessias de pedestres O rebaixamento de calçadas tem como principal objetivo, permitir que pessoas com mobilidade reduzida possam transpor sem maiores dificuldades, o meio-fio que separa a pista do passeio. Para a execução dos rebaixamentos de calçadas, devem ser observadas as seguintes recomendações: Foram posicionados preferencialmente nas esquinas das ruas, e junto às faixas de travessias de pedestres; Não deve haver desnível entre o término do rebaixamento da calçada e a via; Devem ser construídos na direção do fluxo de pedestres. A inclinação máxima admitida é de 8,33%; Observar o alinhamento entre rebaixamentos localizados em lados opostos da via; Deve ser garantida uma faixa livre para circulação após o término do rebaixamento, de no mínimo, 0,80 metros. \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 78 Os detalhes executivos das rampas estão apresentados na planta de detalhes do Projeto Executivo de Acessibilidade 04/04. d) Sinalização tátil de alerta A sinalização tátil de alerta indicada neste projeto, consiste em um conjunto de relevos troncocônicos, de modo a chamar a atenção do pedestre sobre algum obstáculo à sua frente. Deve possuir cor contrastante com a do piso adjacente e possuir as dimensões indicadas no desenho apresentado na planta de detalhes do Projeto Executivo de Acessibilidade 04/04. A sinalização tátil de alerta deverá ser utilizada nas seguintes situações: Nos locais onde houver rebaixamento de calçada Obstáculos suspensos que apresentem maior dimensão na parte superior do que na inferior. 4.5.3 - Apresentação dos Resultados O projeto de acessibilidade está apresentado, no capítulo 7.0 - Projetos de Execução. \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 79 4.6 – Projeto de Sinalização 4.6.1 – Considerações iniciais O Projeto de Sinalização foi elaborado de acordo com os manuais de “Sinalização Vertical de Regulamentação” – Volume I, CONTRAN/DENATRAM, publicado por meio da resolução Nº 180, de 26 de agosto de 2005, e de “Sinalização Horizontal” – Volume IV, CONTRAN/CONATRAM, publicado por meio da resolução Nº 236, de 11 de maio de 2007. Os seguintes documentos serviram de base para a elaboração do projeto: Anexo II do Código de Trânsito Brasileiro - Edição 2004 Manual de Sinalização Rodoviária do DNER - Edição 1999 Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito do CONTRAN/DENATRAN Volumes: I,II e IV - Edição 2005/2007 O projeto compõe-se dos seguintes itens: Sinalização Horizontal Sinalização Vertical Sinalização Auxiliar Sinalização de Obras Quantidades de Sinalização 4.6.2 – Sinalização Horizontal A sinalização horizontal, através de demarcações sobre o pavimento, representa o mais efetivo dispositivo para canalização do tráfego com fluidez e garantia da circulação com segurança, dando informações ao condutor do veículo, seja através de pintura de linhas de eixo e bordo ou símbolos e legendas no pavimento. Tem como função, organizar o fluxo de veículos e pedestres, controlar e orientar os deslocamentos em situações com restrições de geometria, topografia ou frente a obstáculos, além de complementar os sinais verticais de regulamentação, advertência e indicação. \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 80 Torna-se indispensável, principalmente nos deslocamentos noturnos, sendo a única forma de transmissão de mensagem, para cuja percepção e entendimento não se torna necessário ao condutor desviar sua atenção do leito da via. Necessária tanto para os motoristas quanto para os pedestres, a sinalização horizontal refletiva, indica com precisão a direção para onde segue a via, bem como os limites das faixas com relação ao tráfego oposto e ao acostamento, além de alertar para as zonas de proibição de ultrapassagem ou de mudança de faixa. Serão utilizadas as cores branca e amarela. 4.6.3 – Sinalização Vertical Constitui-se na sinalização através de placas que é o subsistema da sinalização viária, cujos dispositivos de controle de trânsito, utiliza o meio de comunicação(sinal) na posição vertical, fixado ao lado através de postes apropriados, transmitindo mensagens de caráter permanente, mediante símbolos e/ou legendas pré-reconhecidas e legalmente instituídas. As placas de sinalização têm por finalidade aumentar a segurança, ajudar a manter o fluxo de tráfego em ordem, reforçar a sinalização horizontal e fornecer informações aos usuários da rodovia. Classificadas de acordo com suas funções, as placas estão agrupadas da seguinte forma: 4.6.3.1 – Placas de Regulamentação Estes sinais serão feitos através de símbolos, números e palavras nas cores, vermelha, branca e preta de acordo com o estabelecido no Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, Volume I Sinalização Vertical de Regulamentação, bem como as recomendações do Manual de Sinalização Rodoviária do DNER. Os sinais (padrão) de forma circular terão diâmetros de 0,75m, os de forma octogonal, o lado será de 0,33m e os de forma triangular terão lado igual a 0,90m. \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 81 4.6.3.2 – Placas de Advertência Os sinais de advertência serão feitos através de símbolos, números e palavras na cor, amarela e preta de acordo com o estabelecido no Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, Volume II Sinalização Vertical de Advertência, bem como as recomendações do Manual de Sinalização Rodoviária do DNER. Para os sinais de forma quadrada (padrão), o lado do quadrado será igual a 0,80m. 4.6.3.3 – Sinalização de Obras As placas são idênticas às de sinalização vertical de advertência, inclusive as especiais e de informações complementares. A diferença das placas de obra é a substituição do fundo amarelo pelo fundo na cor laranja amarelado. 4.6.4 – Apresentação No Volume 7 - Projeto de Execução, são apresentados os detalhes esquemáticos de todos os dispositivos adotados neste projeto. \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 82 5.0 – ORÇAMENTO \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 83 5.1 – Considerações iniciais Para atender as normas financeiras do órgão contratante, 03(três) itens de Terraplenagem, 01(um) item de Pavimentação e 01(um) item de Sinalização, totalizando 05(cinco) itens do Setor Flamboyant, serão repassados para o orçamento do Setor Santo Antônio conforme listados a seguir: Terraplenagem: Carga e descarga mecanica de solo utilizando caminhao basculante 5,0m3/11t e pa carregadeira sobre pneus * 105 hp * cap. 1,72m3. (aterro); Terraplenagem: Carga e descarga mecanica de solo utilizando caminhao basculante 5,0m3/11t e pa carregadeira sobre pneus * 105 hp * cap. 1,72m3. (corte); Terraplenagem: Regularização com compactação do subleito até 20 cm de espessura; Pavimentação: Meio-fio de concreto moldado no local, usinado 15 mpa, com 0,30 m altura x 0,15 m base, rejunte em argamassa traço 1:3,5 (cimento e areia); Sinalização: Pintura faixa (nbr 13699) - tinta acrílica a base d água para faixa de pedestre. Todos estes elementos estão devidamente apresentados na memória de cálculo, demonstrativo do orçamento, resumo do orçamento e cronograma físico-financeiro deste Setor como poderemos ver adiante no presente relatório. \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 84 5.2 – RESUMO DO ORÇAMENTO \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 85 ITEM UNIDADE VALOR (R$) % 1.0 SERVIÇOS PRELIMINARES R$ 9.419,46 3,77% 2.0 INSTALAÇÕES DA OBRA R$ 2.156,46 0,86% 3.0 3.1 3.2 TERRAPLENAGEM Terraplenagem Santo Antonio Terraplenagem Flamboyant R$ R$ R$ 34.732,12 13.618,08 21.114,04 13,89% 4.0 4.1 4.2 PAVIMENTAÇÃO Pavimentação Santo Antonio Pavimentação Flamboyant R$ R$ R$ 193.175,51 121.514,08 71.661,43 80,69% 5.0 ACESSIBILIDADE R$ 2.105,12 1,17% 6.0 6.1 6.2 SINALIZAÇÃO 7.184,10 4.049,03 3.135,07 1,75% Sinalização Santo Antonio Sinalização Flamboyant R$ R$ R$ 7.0 OBRAS COMPLEMENTARES R$ 1.308,25 2,18% OBS: TABELA SINAPI-GO DESONERADA:DATA BASE AGOSTO/2014. B.D.I = 23,79% TOTAL OBJETO: Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial das Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de Bela Vista GO. 250.081,02 100,00% RESUMO DO ORÇAMENTO CONTÉCNICA QD.- 5.2.1 C:\Users\Leandro\Desktop\Santo Antônio\Resumo Orçamento Santo Antonio.xlsx 86 5.3 - DEMONSTRATIVO DO ORÇAMENTO \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 87 \\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Orçamento\[Dem. Orc. Santo Antônio.xlsx]BDI 88 73948/016 78472 1.2 1.3 DNER 344/97 DNIT 104/09 DNER 344/97 ESPECIF. OBJETO: Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial das Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de Bela Vista - GO. OBS: TABELA SINAPI -GO DESONERADA :DATA BASE AGOSTO/2014. B.D.I = 23,79% Serviços topográficos para pavimentação, inclusive nota de serviços, acompanhamento e greide Limpeza manual do terreno (c/ raspagem superficial) Administração da Obra Comp. 01 1.1 DISCRIMINAÇÃO SERVIÇOS PRELIMINARES CÓDIGO 1.0 ITEM 0,29 2,46 5.337,50 TOTAL DO ITEM 2.899,15 579,83 1,00 CUSTO EM R$ 0,36 3,05 6.607,29 UNITÁRIO UNITÁRIO C/ S/ BDI BDI CONTÉCNICA Qd.5.3.1 9.419,46 1.043,69 1.768,48 6.607,29 TOTAL DEMONSTRATIVO DO ORÇAMENTO m² m² und DMT UNID. QUANT. (km) \\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Orçamento\[Dem. Orc. Santo Antônio.xlsx]BDI 89 OBJETO: Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial das Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de Bela Vista - GO. OBS: TABELA SINAPI -GO DESONERADA :DATA BASE AGOSTO/2014. B.D.I = 23,79% 74209/001 Aquisição e assentamento de placa de obra em chapa de aço DNIT 108/2009 galvanizado ESPECIF. 2.1 DISCRIMINAÇÃO INSTALAÇÃO DA OBRA CÓDIGO 2.0 ITEM 290,34 TOTAL DO ITEM 6,00 359,41 2.156,46 CONTÉCNICA 2.156,46 TOTAL Qd.5.3.2 DEMONSTRATIVO DO ORÇAMENTO m² CUSTO EM R$ DMT UNID. QUANT. UNITÁRIO UNITÁRIO C/ (km) S/ BDI BDI \\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Orçamento\[Dem. Orc. Santo Antônio.xlsx]BDI 90 74010/001 72876 72881 74155/002 72961 5622 Comp. 02 74010/001 72961 3.2 3.3 3.4 3.5 3.6 3.7 3.8 3.9 3.10 OBJETO: DNER-ES-299 DNER-ES-280 E DNER-ES-281 DNER-ES-282 DNER-ES-299 DNER-ES-299 DNER-ES-280 E DNER-ES-281 DNER-ES-280 E DNER-ES-281 DNER-ES-280 E DNER-ES-281 DNER-ES-280 E DNER-ES-281 DNER-ES-280 E DNER-ES-281 ESPECIF. Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial das Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de Bela Vista - GO. OBS: TABELA SINAPI -GO DESONERADA :DATA BASE AGOSTO/2014. B.D.I = 23,79% Regularização com compactação do subleito até 20 cm de espessura - Item do Setor Flamboyant Carga e descarga mecanica de solo utilizando caminhao basculante 5,0m3/11t e pa carregadeira sobre pneus * 105 hp * cap. 1,72m3. - Item do Setor Flamboyant Compactação de aterros a 100% Proctor intermediário. Regularização e compactação manual do terreno com soquete Regularização com compactação do subleito até 20 cm de espessura Escavacao e transporte de material de 2a cat dmt 50m com trator sobre esteiras 305 hp com lamina e escarificador Transporte local com caminhão basculante 6 m3, rodovia pavimentada, para distancias superiores a 4 km. Transporte local com caminhão basculante 6 m3, rodovia pavimentada, dmt ate 200 m Carga e descarga mecanica de solo utilizando caminhao basculante 5,0m3/11t e pa carregadeira sobre pneus * 105 hp * cap. 1,72m3. Escavacao mecanica de material 1a. Categoria, proveniente de corte de subleito (c/trator esteiras 160hp) 74205/001 3.1 DISCRIMINAÇÃO TERRAPLENAGEM CÓDIGO 3.0 ITEM 1,52 1,20 3,27 3,25 1,52 3,18 1,11 2,28 1,20 2,42 TOTAL DO ITEM 8.372,46 3.606,59 38,16 801,83 2.094,83 541,22 675,00 47,70 692,70 692,70 1,88 1,49 4,05 4,02 1,88 3,94 1,37 2,82 1,49 3,00 CUSTO EM R$ UNITÁRIO UNITÁRIO C/ S/ BDI BDI 34.732,12 CONTÉCNICA 15.740,22 5.373,82 154,55 3.223,36 3.938,28 2.132,41 924,75 134,51 1.032,12 2.078,10 TOTAL Qd. 5.3.3 DEMONSTRATIVO DO ORÇAMENTO m² m³ m³ m² m² m³ m³ m³ m³ m³ DMT UNID. QUANT. (km) \\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Orçamento\[Dem. Orc. Santo Antônio.xlsx]BDI 91 Comp. 04 72958 72945 4.1.2 4.1.3 4.1.4 73789/002 73789/002 4.3.2 4.3.3 72881 72884 72884 4.4.2 4.4.3 4.4.4 EC-P-01 EC-P-01 EC-P-01 EC-P-01 Transporte de material betuminoso a frio - RR-2C (local) Transporte de material betuminoso a frio - CM 30 (comercial) Transporte de material betuminoso a frio - RR-2C (comercial) OBJETO: DNER-290 DNER-290 DNER-290 DNER 350/97 DNER - 144/10 DNIT 165/2013 DNER-303 DNER-301 ESPECIF. Transporte de material betuminoso a frio - CM 30 (local) Transporte de Materiais Betuminosos Meio-fio de concreto moldado no local, usinado 15 mpa, com 0,30 m altura x 0,15 m base, rejunte em argamassa traço 1:3,5 (cimento e areia) - Meio-fio do Setor Flamboyant Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial das Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de Bela Vista - GO. OBS: TABELA SINAPI -GO DESONERADA :DATA BASE AGOSTO/2014. B.D.I = 23,79% 72881 4.4.1 4.4 Meio-fio e sarjeta de concreto moldado no ,local usinado 15 mpa, 45 cm base x 30 cm altura, rejunte em argamasa traço 1:3,5 (cimento e areia) 73763/002 4.3.1 Meio-fio de concreto moldado no local, usinado 15 mpa, com 0,30 m altura x 0,15 m base, rejunte em argamassa traço 1:3,5 (cimento e areia) Meio-fio Execução de passeio (calçada) em concreto (cimento/areia/seixo rolado), preparo mecânico, espessura 7cm, com junta de dilatação em madeira, incluso lançamento e adensamento. 4.2.1 4.3 Passeio Imprimacao de base de pavimentacao com emulsao cm-30 Tratamento superficial duplo - tsd, com emulsao rr-2c 4.2 73892/001 Sub-base solo estabilizado granul. s/ mistura Comp. 03 4.1.1 Base solo estabilizado granul. s/ mistura Pavimento 4.1 DISCRIMINAÇÃO PAVIMENTAÇÃO CÓDIGO 4.0 ITEM 45,00 45,00 2,00 2,00 0,83 0,83 1,11 1,11 45,80 45,80 65,45 30,71 0,00 4,00 9,98 12,23 12,23 TOTAL DO ITEM 417,92 417,92 18,57 18,57 1.263,87 332,29 345,42 709,86 1.973,64 1.973,64 521,91 313,14 1,03 1,03 1,37 1,37 56,70 56,70 81,02 38,02 4,95 12,35 15,14 15,14 UNITÁRIO UNITÁRIO C/ S/ BDI BDI CUSTO EM R$ 193.175,51 CONTÉCNICA 430,46 430,46 25,44 25,44 71.661,43 18.840,84 27.985,93 26.988,88 9.769,52 24.374,45 7.901,72 4.740,94 TOTAL Qd. 5.3.4 DEMONSTRATIVO DO ORÇAMENTO m³/km m³/km m³/km m³/km m m m m² m² m² m³ m³ DMT UNID. QUANT. (km) \\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Orçamento\[Dem. Orc. Santo Antônio.xlsx]BDI 92 OBJETO: DNER 350/97 ESPECIF. Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial das Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de Bela Vista - GO. OBS: TABELA SINAPI -GO DESONERADA :DATA BASE AGOSTO/2014. B.D.I = 23,79% Rampa de acesso para deficiente físico Tipo 2 Comp. 05 5.1 DISCRIMINAÇÃO ACESSIBILIDADE CÓDIGO 5.0 ITEM 425,14 TOTAL DO ITEM 4,00 CUSTO EM R$ 526,28 UNITÁRIO UNITÁRIO C/ C/ BDI BDI CONTÉCNICA Qd. 5.3.5 2.105,12 2.105,12 TOTAL DEMONSTRATIVO DO ORÇAMENTO UD DMT UNID. QUANT. (km) \\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Orçamento\[Dem. Orc. Santo Antônio.xlsx]BDI 93 PARE Faixa de Pedestre - Item do Setor Flamboyant 6.2.1.5 6.2.1.6 DNIT 100/09 ES DNIT 100/09 ES DNIT 100/09 ES DNIT 100/09 ES DNIT 100/09 ES DNIT 100/09 ES 101/2009 -ES 101/2009 -ES 101/2009 -ES ESPECIF. Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial das Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de Bela Vista - GO. OBS: TABELA SINAPI -GO DESONERADA :DATA BASE AGOSTO/2014. B.D.I = 23,79% OBJETO: Linha de Retenção 6.2.1.4 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL 6.2 Faixa de Pedestre Poste Aço H= 2,5m D=75mm para placa de identificação de ruas 6.1.5 6.2.1.3 Placas esmaltadas para identificar ruas, nas dimensões 45 x 25 cm 6.1.4 Linha de Bordo (LBO) Forn. e implantação placa sinaliz. tot.refletiva (A-32) 6.1.3 6.2.1.2 Forn. e implantação placa sinaliz. tot.refletiva (R-1) 6.1.2 Seccionada Forn. e implantação placa sinaliz. tot.refletiva (R-19.3) 6.1.1 6.2.1.1 SINALIZAÇÃO VERTICAL 6.1 DISCRIMINAÇÃO SINALIZAÇÃO CÓDIGO 6.0 ITEM 163,20 1,41 1,50 7,71 67,21 11,40 2,00 4,00 0,72 0,50 1,02 7.184,10 TOTAL DO ITEM 27,08 28,81 148,10 1.291,10 218,99 204,68 700,44 459,59 319,16 651,08 TOTAL 3.135,07 19,21 19,21 19,21 19,21 19,21 102,34 175,11 638,32 638,32 638,32 UNIT C/ BDI CUSTO EM R$ 19,21 15,52 15,52 15,52 15,52 15,52 15,52 82,67 141,46 515,65 515,65 515,65 UNIT S/ BDI CONTÉCNICA Qd.- 5.3.6 DEMONSTRATIVO DO ORÇAMENTO m² m² m² m² m² m² ud ud m² m² m² DMT UNID. QUANT. (km) \\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Orçamento\[Dem. Orc. Santo Antônio.xlsx]BDI 94 OBJETO: DNIT 104/09 ES ESPECIF. Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial das Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de Bela Vista - GO. OBS: TABELA SINAPI -GO DESONERADA :DATA BASE AGOSTO/2014. B.D.I = 23,79% Limpeza final da obra 9537 7.1 DISCRIMINAÇÃO OBRAS COMPLEMENTARES CÓDIGO 7.0 ITEM 695,88 1.308,25 1.308,25 250.081,02 TOTAL DO ITEM TOTAL GERAL TOTAL 1,88 1,52 UNITÁRIO UNITÁRIO C/ C/ BDI BDI CUSTO EM R$ CONTÉCNICA Qd 5.3.7 DEMONSTRATIVO DO ORÇAMENTO m² DMT UNID. QUANT. (km) \\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Orçamento\[Dem. Orc. Santo Antônio.xlsx]BDI 95 Despesas Financeiras Seguro + Garantia Riscos CPRB ISS COFINS PIS Lucro 8.1 8.2 8.3 8.4 8.5 8.6 8.7 8.8 OBJETO: 1.313,13 14.747,49 0,65 7,30 CONTÉCNICA Qd 5.3.8 DEMONSTRATIVO DO ORÇAMENTO 250.081,02 6.060,61 3,00 TOTAL GERAL COM BDI 4.040,41 2,00 202.020,37 4.040,41 2,00 SUB-TOTAL SEM BDI 1.131,31 0,56 48.060,65 1.616,16 0,80 BDI TOTAL (R$) 2.242,43 1,11 23,79 8.101,02 R$ 4,01 % BDI TOTAL (%) Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial das Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de Bela Vista - GO. OBS: TABELA SINAPI -GO DESONERADA: DATA BASE AGOSTO/2014. B.D.I = 23,79% Administração Central DEMONSTRATIVO DE TAXA DE BDI - CONF. ACÓRDÃO 2622/2013 - TCU PLENÁRIO 8.0 Item 5.4 – CRONOGRAMA \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 96 \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Orçamento 97 R$ 2.156,46 R$ 34.732,12 R$ 13.618,08 R$ 21.114,04 R$ 193.175,51 R$ 121.514,08 R$ 71.661,43 R$ 2.105,12 R$ 7.184,10 R$ 4.049,03 R$ 3.135,07 R$ 1.308,25 2.0 INSTALAÇÃO DA OBRA 3.0 TERRAPLENAGEM 3.1 Terraplenagem Santo Antonio 3.2 Terraplenagem Flamboyant 4.0 PAVIMENTAÇÃO 4.1 Pavimentação Santo Antonio 4.2 Pavimentação Flamboyant 5.0 ACESSIBILIDADE 6.0 SINALIZAÇÃO 6.1 Sinalização Santo Antonio 6.2 Sinalização Flamboyant 7.0 OBRAS COMPLEMENTARES 30,00% R$ 57.952,65 100,00% R$ 34.732,12 100,00% R$ 2.156,46 33,33% OBJETO: R$ 237.709,08 R$ 97.981,05 3º MÊS R$ 250.081,02 R$ 12.371,94 60,00% R$ 784,95 100,00% R$ 7.184,10 60,00% R$ 1.263,07 33,33% R$ 3.139,82 CONTÉCNICA QD. 5.4.1 CRONOGRAMA FÍSICO - FINANCEIRO R$ 139.728,03 R$ 97.981,05 Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial das Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de Bela Vista - GO. DESEMBOLSO PARCIAL R$ ACUMULADO 40,00% R$ 523,30 40,00% R$ 842,05 70,00% R$ 135.222,86 33,33% 2º MÊS R$ 3.139,82 1º MÊS MESES R$ 3.139,82 OBS: TABELA SINAPI-GO DESONERADA:DATA BASE AGOSTO/2014. B.D.I = 23,79% R$ 9.419,46 VALOR DOS SERVIÇOS 1.0 SERVIÇOS PRELIMINARES DISCRIMINAÇÃO ATIVIDADE 5.5 – COMPOSIÇÕES \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 98 SERVIÇO: UNIDADE: Comp. 01 - Administração da Obra EQUIPAMENTOS ud Data Base: SINAPI-GO AGOSTO.2014 ÍNDICE CUSTO HORA CUSTO UNITÁRIO - TOTAL (A) MÃO DE OBRA ÍNDICE CUSTO C. UNITÁRIO Engenheiro Civil 70,000 57,33 4.013,10 Encarregado geral 70,000 18,92 1.324,40 TOTAL (B) MATERIAL ÍNDICE 5.337,50 CUSTO C. UNITÁRIO - TOTAL (C) - CUSTO UNITÁRIO TOTAL (A+B+C) 5.337,50 BDI 23,79%: 1.269,79 PREÇO UNITÁRIO TOTAL 6.607,29 OBJETO: Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica, Drenagem Superficial e Rede de Aguas Pluviais das Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de Bela Vista - GO. COMPOSIÇÃO CONTÉCNICA Qd. - 5.5.1 \\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Orçamento\Composições Rua Santo Antonio.xls 99 \\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Orçamento\[Composições Rua Santo Antonio.xls]Comp. 03 - Sub-Base 100 Rolo compactador vibratório pé de carneiro autopropelido 83hp, forca impacto 19t, tipo muller vap-ssp ou equiv (incl manutenção/operação) Grade de disco rebocável, com 20 discos de 24" e pneus para transporte (locação) Rolo compactador de pneus, pressão variável, autopropelido 145hp, peso vazio/c/ lastro 9,8/27 t, p/ selagem asfáltica, tipo dynapac cp-27 ou equiv (incl manutenção/operação) Caminhão pipa 10.000l c/ barra espargidora (incl manut/operação) SINAPI - 6060 SINAPI - 10798 SINAPI - 6063 SINAPI - 1146 OBJETO: Quantidade 2,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 Quantidade 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 Utilização Operativa 1,00 H H H H H Unidade H 6,33 Salário - Hora Custo Horário de Equipamentos 101,54 104,39 15,75 85,41 66,77 Custo Operacional Operativo 163,35 168 m3 3,27 3,27 0,78 4,05 Custo Unitário de Execução Custo Unitário Direto Total Lucro e Despesas Indiretas ( 23,79 % Preço Unitário Total CONTÉCNICA Qd. - 5.5.2 COMPOSIÇÃO 549,87 12,66 Custo Horário 12,66 537,21 101,54 104,39 15,75 85,41 66,77 163,35 Custo Horário (Valores em R$) Custo Horário de Execução Custo Horário da Mão-de-Obra Produção da Equipe: Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de Bela Vista - GO. Servente Trator Agrícola : Massey Ferguson : MF 4291/4 449A - DNIT - E007 B - Mão-de-Obra SINAPI-6111 Motoniveladora com potencia de 140 a 155 hp (locação com operador, combustível e manutenção) - Compactação de aterros a 100% Proctor intermediário. SINAPI - 4091 A - Equipamento Comp. 02 Data Base: SINAPI-GO AGOSTO.2014 \\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Orçamento\[Composições Rua Santo Antonio.xls]Comp. 03 - Sub-Base Rolo compactador de pneus, pressão variável, autopropelido 145hp, peso vazio/c/ lastro 9,8/27 t, p/ selagem asfáltica, tipo dynapac cp-27 ou equiv (incl manutenção/operação) Caminhao basculante com capacidade de *5* m3 / *11* t, motor diesel de 142 hp (locacao) Caminhão pipa 10.000l c/ barra espargidora (incl manut/operação) SINAPI - 6063 SINAPI - 1133 SINAPI - 1146 Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica, Drenagem Superficial e Rede de Aguas Pluviais das Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de Bela Vista GO. Toneladas / Unidade de Serviço 1,8400 F - Transporte de Materiais Produzidos / Comerciais 74151/001 Escav. e carga de mater. de jazida OBJETO: 1,1500 Escav. e carga de mater. de jazida 0,2000 Expurgo de jazida 74151/001 Quantidade 0,7000 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 73903/002 D - Atividades Auxiliares Limpeza camada vegetal em jazida 73903/001 2,00 1,49 1,00 1,00 1,00 1,00 Quantidade 3,00 Grade de disco rebocável, com 20 discos de 24" e pneus para transporte (locação) SINAPI - 10798 Servente Rolo compactador vibratório pé de carneiro autopropelido 83hp, forca impacto 19t, tipo muller vap-ssp ou equiv (incl manutenção/operação) SINAPI - 6060 B - Mão-de-Obra SINAPI-6111 Trator Agrícola : Massey Ferguson : MF 4291/4 449A - DNIT - E007 168,00 m³ CONTÉCNICA COMPOSIÇÃO Qd.- 5.5.3 2,91 15,14 23,79 %) Preço Unitário Total 2,21 12,23 Custo Unitário Direto Total Custo Horário 2,21 5,53 4,53 0,60 0,60 Custo Total do Material Preço Unitário Custo Total das Atividades Lucro e Despesas Indiretas ( DMT 2,00 3,94 3,01 Custo Horário 0,40 4,49 Preço Unitário 0,57 Custo Horário de Execução 19,38 Custo Horário 19,38 734,36 203,08 95,61 104,39 15,75 85,41 66,77 163,35 Custo Horário Custo Unitário de Execução H H H H H H Unidade H (Valores em R$) 753,74 Custo Horário da Mão-de-Obra Salário - Hora 6,46 Custo Horário de Equipamentos 101,54 64,17 104,39 15,75 85,41 66,77 QuantidadeUtilização Custo Operacional Operativo Operativa 1,00 1,00 163,35 Motoniveladora com potencia de 140 a 155 hp (locação com operador, combustível e manutenção) Sub-base solo estabilizado granul. s/ mistura SINAPI - 4091 A - Equipamento Composição 03 Data Base: SINAPI-GO AGOSTO.2014 101 \\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Orçamento\[Composições Rua Santo Antonio.xls]Comp. 03 - Sub-Base 102 Grade de disco rebocável, com 20 discos de 24" e pneus para transporte (locação) Rolo compactador de pneus, pressão variável, autopropelido 145hp, peso vazio/c/ lastro 9,8/27 t, p/ selagem asfáltica, tipo dynapac cp-27 ou equiv (incl manutenção/operação) Caminhao basculante com capacidade de *5* m3 / *11* t, motor diesel de 142 hp (locacao) Caminhão pipa 10.000l c/ barra espargidora (incl manut/operação) SINAPI - 10798 SINAPI - 6063 SINAPI - 1133 SINAPI - 1146 Escav. e carga de mater. de jazida 74151/001 OBJETO: 101,54 64,17 104,39 15,75 85,41 66,77 m³ 3,94 3,01 5,53 2,91 15,14 CONTÉCNICA Qd.- 5.5.4 COMPOSIÇÃO 23,79 %) Lucro e Despesas Indiretas ( Preço Unitário Total 2,21 12,23 Custo Unitário Direto Total Custo Horário 2,21 0,60 Custo Total do Material Preço Unitário Custo Total das Atividades 4,53 0,60 4,49 Custo Horário 0,40 Custo Unitário de Execução Preço Unitário 0,57 Toneladas / UnidadeDMT de Serviço 1,8400 2,00 1,1500 0,2000 Quantidade 0,7000 19,38 Custo Horário 19,38 734,36 203,08 95,61 104,39 15,75 85,41 66,77 163,35 Custo Horário 753,74 H H H H H H Unidade H (Valores em R$) Custo Horário de Execução Custo Horário da Mão-de-Obra Salário - Hora 6,46 Custo Horário de Equipamentos 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica, Drenagem Superficial e Rede de Aguas Pluviais das Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de Bela Vista - GO. F - Transporte de Materiais Produzidos / Comerciais 74151/001 Escav. e carga de mater. de jazida(const e restr) Expurgo de jazida 73903/002 D - Atividades Auxiliares 73903/001 Limpeza camada vegetal em jazida 2,00 1,49 1,00 1,00 1,00 1,00 Utilização Custo Operacional Operativo Operativa 163,35 1,00 1,00 Quantid ade Quantidade 3,00 Rolo compactador vibratório pé de carneiro autopropelido 83hp, forca impacto 19t, tipo muller vap-ssp ou equiv (incl manutenção/operação) SINAPI - 6060 Servente Trator Agrícola : Massey Ferguson : MF 4291/4 449A - DNIT - E007 B - Mão-de-Obra SINAPI-6111 Motoniveladora com potencia de 140 a 155 hp (locação com operador, combustível e manutenção) Base solo estabilizado granul. s/ mistura SINAPI - 4091 A - Equipamento Composição 04 Data Base: SINAPI-GO AGOSTO.2014 \\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Orçamento\[Composições Rua Santo Antonio.xls]Comp. 03 - Sub-Base 103 28,53 (F)TOTAL CUSTO UNITÁRIO (E)TOTAL CONTÉCNICA COMPOSIÇÃO Qd. - 5.5.5 526,28 OBJETO: 101,14 425,14 425,14 0,00 425,14 121,68 45,65 46,25 90,14 89,86 31,56 0,00 0,00 0,00 0,00 CUSTO TOTAL FINAL R$ CUSTO HORÁRIO BDI 23,79% Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica, Drenagem Superficial e Rede de Aguas Pluviais das Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de Bela Vista - GO. CONSUMO 1,170 0,400 1,950 R$ 104,00 23,72 114,14 0,4200 3,1500 1,6000 CUSTO UNITÁRIO TOTAL CUSTO 19,73 214,63 CUSTO UNITÁRIO (B)TOTAL CUSTO HORÁRIO R$ DMT(t) m² m² m² m³ m³ und. (A)TOTAL IMP CUSTO DIRETO TOTAL: (D)+(E)+(F) DMT(P) Cotação Piso Tátil direcional DMT(T) 40780 73465 Colchão de areia Piso cimentado e=1,5cm com argamassa 1:3 cimento e areia alisadocolher Sobre base existente. TRANSPORTE 5652 72967 79517/001 Escavação manual de solo-prof. até 1,50m Concreto não estrutural (SINAPI-5652) Meio fio de concreto pré-moldado 12x30 cm, sobre base de concreto Simples e rejuntado com argamassa traço 1:3 (cimento e areia) CUSTO CONSUMO <(A)+(B)>/(C)=(D) m³ SAL BASE PROD 1,00 CUSTO HORÁRIO TOTAL(A)+(B) QUANT I CUSTO OPERACIONAL CÓDIGO UNID K ou R P UTILIZAÇÃO MATERIAIS E MÃO-DE-OBRA CÓDIGO QUANT (D)CUSTO UNITÁRIO DA EXECUÇÃO (C)PRODUÇÃO DE EQUIPE CÓDIGO Rampa de acesso para deficiente físico com 8% de inclinação com aplicação de piso tátil MÃO DE OBRA SUPLEMENTAR EQUIPAMENTO Comp. 05 Data Base: SINAPI-GO AGOSTO.2014 5.6 - DEMONSTRATIVO DE QUANTIDADES \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 104 \\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Demostrativo de Quantidades\[Demostrativo de Quantidades Santo Antonio.xlsx]Acessibilidade 105 Raspagem e Limpeza do Terreno Locação da obra, com uso de equipamentos topográficos, inclusive topógrafo e nivelador. 1.2 1.3 OBJETO: Administração da obra 1.1 Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial das Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de Bela Vista - GO. ' SERVIÇOS PRELIMINARES DISCRIMINAÇÃO 1.0 ITEM m² m² vb LARG. ALT. Q.d.5.6.1 2.899,15 ÁREA (in loco) DIMENSÕES MEMÓRIA DE CÁLCULO COMP. CONTÉCNICA 2.899,15 579,83 1,00 UNID. QUANT. \\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Demostrativo de Quantidades\[Demostrativo de Quantidades Santo Antonio.xlsx]Acessibilidade 106 Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial das Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de Bela Vista - GO. Aquisição e assentamento de placa de obra em chapa de aço galvanizado . 2.1 OBJETO: INSTALAÇÃO DA OBRA DISCRIMINAÇÃO 2.0 ITEM m² 2,00 LARG. ALT. Q.d.5.6.2 ÁREA (in loco) DIMENSÕES MEMÓRIA DE CÁLCULO 3,00 COMP. CONTÉCNICA 6,00 UNID. QUANT. \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Demostraivo de Quantidades 107 Carga e descarga mecanica de solo utilizando caminhao basculante 5,0m3/11t e pa carregadeira sobre pneus * 105 hp * cap. 1,72m3. (ATERRO) Transporte local com caminhão basculante 6 m3, rodovia pavimentada, dmt ate 200 m (ATERRO) Escavacao mecanica de material 1a. Categoria, proveniente de corte de subleito (c/trator esteiras 160hp) (CORTE) Carga e descarga mecanica de solo utilizando caminhao basculante 5,0m3/11t e pa carregadeira sobre pneus * 105 hp * cap. 1,72m3. (CORTE) Transporte local com caminhão basculante 6 m3, rodovia pavimentada, para distancias superiores a 4 km. (CORTE) Escavacao e transporte de material de 2a cat dmt 50m com trator sobre esteiras 305 hp com lamina e escarificador Compactação de aterros a 100% Proctor intermediário. Regularização com compactação do subleito até 20 cm de espessura Regularização e compactação manual do terreno com soquete Carga e descarga mecanica de solo utilizando caminhao basculante 5,0m3/11t e pa carregadeira sobre pneus * 105 hp * cap. 1,72m3. (ATERRO) - Item repassado do Setor Flamboyant Carga e descarga mecanica de solo utilizando caminhao basculante 5,0m3/11t e pa carregadeira sobre pneus * 105 hp * cap. 1,72m3. (CORTE) - Item repassado do Setor Flamboyant Regularização com compactação do subleito até 20 cm de espessura - Item repassado do Setor Flamboyant 3.2 3.3 3.4 3.5 3.6 3.7 3.8 3.9 3.10 3.11 3.12 3.13 Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial das Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de Bela Vista - GO. Escavacao mecanica de material 1a. Categoria, proveniente de corte de subleito (c/trator esteiras 160hp) (ATERRO) OBJETO: TERRAPLENAGEM 3.1 DISCRIMINAÇÃO 3.0 ITEM m² m³ m³ m² m² m³ m³ m³ m³ m³ m³ m³ m³ LARG. ALT. Q.d.5.6.3 8.372,46 801,83 2.094,83 ÁREA (in loco) DIMENSÕES MEMÓRIA DE CÁLCULO COMP. CONTÉCNICA 8.372,46 2.656,69 949,90 801,83 2.094,83 38,16 541,22 675,00 675,00 675,00 47,70 47,70 47,70 UNID. QUANT. \\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Demostrativo de Quantidades\[Demostrativo de Quantidades Santo Antonio.xlsx]Acessibilidade 108 Imprimacao de base de pavimentacao com emulsao cm-30 - Descontado área da linha d'água (113,99m²) Meio-fio e sarjeta de concreto moldado no ,local usinado 15 mpa, 45 cm base x 30 cm altura, rejunte em argamasa traço 1:3,5 (cimento e areia) Meio-fio de concreto moldado no local, usinado 15 mpa, com 0,30 m altura x 0,15 m base, rejunte em argamassa traço 1:3,5 (cimento e areia) Meio-fio de concreto moldado no local, usinado 15 mpa, com 0,30 m altura x 0,15 m base, rejunte em argamassa traço 1:3,5 (cimento e areia) - Item repassado do Setor Flamboyant 4.5 4.6 4.7 4.8 Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial das Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de Bela Vista - GO. m Passeio/Calçada - Passeio (calçada) em concreto (cimento/areia/seixo rolado), preparo mecânico, espessura 7cm - Descontado área do meio-fio (101,66m²) 4.4 OBJETO: m Tratamento superficial duplo - tsd, com emulsao rr-2c - Descontado área da linha d'água (113,99m²) 4.3 m m² m² m³ m³ Base solo estabilizado granul. s/ mistura 4.2 m³ Sub-base solo estabilizado granul. s/ mistura 4.1 LARG. 0,25 0,15 ALT. Q.d.5.6.4 811,45 2.087,63 2.087,63 2.087,63 ÁREA (in loco) DIMENSÕES MEMÓRIA DE CÁLCULO 1.263,87 332,29 345,42 COMP. CONTÉCNICA 1.263,87 332,29 345,42 1.973,64 709,86 1.973,64 521,91 313,14 UNID. QUANT. PAVIMENTAÇÃO DISCRIMINAÇÃO 4.0 ITEM \\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Demostrativo de Quantidades\[Demostrativo de Quantidades Santo Antonio.xlsx]Acessibilidade 109 Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial das Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de Bela Vista - GO. Rampa de acesso para deficiente físico 5.1 OBJETO: ACESSIBILIDADE DISCRIMINAÇÃO 5.0 ITEM und. LARG. ALT. Q.d.5.6.5 ÁREA (in loco) DIMENSÕES MEMÓRIA DE CÁLCULO COMP. CONTÉCNICA 4,00 UNID. QUANT. \\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Demostrativo de Quantidades\[Demostrativo de Quantidades Santo Antonio.xlsx]Acessibilidade 110 Faixa de Pedestre Linha de Retenção PARE Faixa de Pedestre - Item repassado do Setor Flamboyant 6.2.1.3 6.2.1.4 6.2.1.5 6.2.1.6 Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial das Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de Bela Vista - GO. Linha de Bordo (LBO) 6.2.1.2 OBJETO: Seccionada Forn. e implantação placa sinaliz. tot.refletiva (A-32) 6.1.1.3 6.2.1.1 Forn. e implantação placa sinaliz. tot.refletiva (R-1) 6.1.1.2 Pintura faixa (NBR 13699) - tinta acrílica a base d`água. Forn. e implantação placa sinaliz. tot.refletiva (R-19.3) 6.1.1.1 6.2.1 Forn. e implantação placa sinaliz. tot.refletiva 6.1.1 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL SINALIZAÇÃO VERTICAL 6.1 6.2 SINALIZAÇÃO DISCRIMINAÇÃO 6.0 ITEM m² m² m² m² m² m² m² m² m² m² m² LARG. ALT. Q.d.5.6.6 ÁREA (in loco) DIMENSÕES MEMÓRIA DE CÁLCULO COMP. CONTÉCNICA 163,20 1,41 1,50 7,71 67,21 11,40 89,23 0,72 0,50 1,02 2,24 UNID. QUANT. \\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Demostrativo de Quantidades\[Demostrativo de Quantidades Santo Antonio.xlsx]Acessibilidade 111 Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial das Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de Bela Vista - GO. Limpeza final de obra . 7.1 OBJETO: OBRAS COMPLEMENTARES DISCRIMINAÇÃO 7.0 ITEM m² LARG. ALT. Q.d.5.6.7 695,88 ÁREA (in loco) DIMENSÕES MEMÓRIA DE CÁLCULO COMP. CONTÉCNICA 695,88 UNID. QUANT. 6.0 - ESPECIFICAÇÕES \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 112 6.1 Especificações Gerais Para a execução dos serviços, deverão ser obedecidas as “Especificações Gerais para Obras Rodoviárias do DNIT” conforme listagem abaixo, Especificações da URB - Recife, Normas e Especificações da ABNT e do fabricante do Material. a) Terraplenagem DNER-ES DNER-ES DNER-ES DNER-ES 104/2009 106/2009 107/2009 108/2009 Serviços Preliminares Cortes Empréstimos Aterros 137/2010 139/2010 147/2010 Regularização do Subleito Sub-Base Estabilizada Granulometricamente Tratamento Superficial Duplo 020/2006 030/2004 028/2004 Meios-Fios e Guias Dispositivos de Drenagem Pluvial Urbana Limpeza e desobstrução de dispositivos de drenagem b) Pavimentação DNER-ES DNER-ES DNIT c) Drenagem DNIT DNIT DNIT \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 113 Agosto/2009 DNIT NORMA DNIT 104/2009 - ES Terraplenagem – Serviços preliminares Especificação de serviço Autor: Instituto de Pesquisas Rodoviárias – IPR MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES DIRETORIA-GERAL Processo: 50.607.003.581/2008-46 Origem: Revisão da Norma DNER - ES 278/97. Aprovação pela Diretoria Colegiada do DNIT na reunião de 04/08/2009. DIRETORIA EXECUTIVA INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte (DNIT), mantido o texto original e não acrescentado nenhum tipo de propaganda comercial. Rodovia Presidente Dutra, km 163 Centro Rodoviário – Vigário Geral Rio de Janeiro – RJ – CEP 21240-000 Tel/fax: (21) 3545-4600 Palavras-Chave: Nº total de páginas Terraplenagem, Serviços preliminares 11 Resumo 3 Definições ......................................................... 2 Este documento define a sistemática a ser empregada 4 Condições gerais .............................................. 2 5 Condições específicas ...................................... 4 6 Condicionantes ambientais ............................... 6 7 Inspeções.......................................................... 7 8 Critérios de medição ......................................... 7 no preparo de áreas de implantação do corpo estradal. São também apresentados os requisitos concernentes ao exame do projeto de engenharia, aos levantamentos topográficos, ao preparo do terreno, aos materiais, equipamentos, inclusive condicionantes ambientais, controle de qualidade, condições de conformidade e nãoconformidade e os critérios de medição dos serviços. Abstract This document presents procedures for clearing the site affected by the road works. It includes the requirements concerning the examination of the project and specifications, field preparation, topographic surveys, the design and the execution of the job layout, and includes also equipment and materials Anexo A (Informativo) Bibliografia .......................... 10 Índice geral .............................................................. 11 Prefácio A presente Norma foi preparada pelo Instituto de Pesquisas Rodoviárias – IPR/DIREX, para servir como documento base, visando estabelecer a sistemática empregada para os serviços de preparo das áreas de implantação do corpo estradal. besides sampling plan, the environmental management, Está formatada de acordo com a Norma DNIT 001/2009 the quality control, the conditions for conformity and non- – PRO, cancela e substitui a Norma DNER-ES 278/97 conformity and the criteria for the measurement and payment of the performed jobs. Sumário 1 Objetivo Esta Norma tem por objetivo fixar as condições mínimas exigíveis para viabilização do início da execução das Prefácio ......................................................................1 obras destinadas à implantação da rodovia. 1 Objetivo .............................................................1 Mais 2 Referências normativas .....................................2 especificamente, tais condições envolvem execução dos seguintes serviços: 114 a NORMA DNIT 104/2009-ES a) Exame do Projeto de Engenharia 3.3 b) Execução de Estudos Técnicos e de Serviços Operações de escavação e remoção total dos tocos e Topográficos raízes e da camada de solo orgânico, na profundidade c) Execução de Serviços Preliminares de Terraplenagem propriamente dita 2 Os relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação desta Norma. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido BRASIL. Departamento Infraestrutura de 001/2009 PRO – apresentação de Nacional Transportes. - de DNIT Elaboração normas do DNIT e – Procedimento. Rio de Janeiro: IPR, 2009. b) em obras rodoviárias – Procedimento. Rio de Janeiro: IPR, 2004. c) . DNIT 013/2004 – PRO - Requisitos para qualidade em obras rodoviárias – Procedimento. Rio de Janeiro: IPR, 2004. d) . DNIT 070 - Condicionantes ambientais das áreas de uso de obras – Procedimento. Rio de Janeiro: IPR. 3 definições: as preliminares de terraplenagem plataforma da rodovia e nos segmentos em aterro. 3.5 Ocorrência de material ou jazida empregar na execução das camadas do pavimento e/ou das obras-de-arte especiais, das obras de drenagem e das obras complementares. 3.6 "Off sets" dos serviços. 3.7 Cota vermelha Denominação usualmente adotada para as alturas de corte e de aterro. 3.8 Equipamentos em geral Máquinas, veículos, equipamentos outros e todas as unidades móveis utilizadas na execução dos serviços e obras. Canteiro de obras Instalações específicas, contendo, no caso geral, os seguintes operações laboratório, compartimentos: transportes, guarita, recrutamento, ambulatório, almoxarifado, oficina escritório, mecânica, abastecimento de combustíveis, borracheiro, lavagem, de preparação das áreas destinadas à implantação do corpo estradal, áreas de empréstimo e ocorrências de material, pela remoção de material vegetal e outros, tais como: árvores, arbustos, tocos, raízes, entulhos, matacões, além de qualquer outro considerado como elemento de obstrução. 3.2 escavados materiais a serem utilizados na execução da segurança, Serviços propriamente dita Todas Empréstimo Área indicada no projeto, ou selecionada, onde serão 3.9 Definições Para os efeitos desta Norma, são adotadas as seguintes 3.1 3.4 Linhas de estacas demarcadoras da área de execução . DNIT 011/2004 – PRO - Gestão de qualidade terraplenagem das áreas destinadas à implantação da Área indicada para a obtenção de solos ou rocha a documento (incluindo emendas). a) necessária até o nível do terreno considerado apto para plataforma a ser construída. Referências normativas documentos Destocamento e limpeza Desmatamento Corte e remoção de toda vegetação de qualquer densidade e posterior limpeza das áreas destinadas à implantação da plataforma a ser construída. lubrificação, alojamento de pessoal e recreação. 4 Condições gerais Os serviços preliminares de terraplenagem, dentro de um enfoque abrangente, assumem vasta diversificação e podem ser agrupados segundo três vertentes, conforme se expõe nas subseções 4.1 a 4.3. 4.1 Exame do Projeto de Engenharia Compreende a análise interpretativa e atenta do Projeto e documentos afins, com vistas a uma tomada de conhecimento devidamente precisa e detalhada de todas 115 NORMA DNIT 104/2009-ES as suas indicações e soluções, devendo merecer exploração atenção, componentes: empréstimo previstas, bem como das respectivas Projeto Geométrico, Projeto de Terraplenagem, Projeto condições de materialização. Cumpre observar de que o modelo recomendado consiste na locação entre outros, Drenagem, Quantificação os seguintes Especificações, e respectiva Plano distribuição de Obras, temporal de cada uma das áreas de e de uma rede ortogonal, tal que divida a área em espacial dos serviços, Cronograma Físico de Execução retângulos de dimensões constantes, apoiada em das Obras, Cronograma de Utilização de Equipamentos uma ou mais linhas de referência. Todos os nodos e de Mão-de-obra, Canteiro de Obras e Instalações em devem ser objeto de nivelamento preciso. Caso geral. ocorra a necessidade de expansão do serviço, devem ser efetuados a locação e o nivelamento Com base na análise então procedida e de forma de novos nodos, obedecidas as condições da conjugada com inspeções de campo, deve ser efetivada rede geral. uma avaliação de ordem prática da propriedade das soluções propostas – bem como da adequabilidade e 4.2.4 Elaboração, na forma devida, das eventuais suficiência dos fatores de produção a serem acionados complementações na execução dos serviços, detendo-se, em especial, nos evidenciarem tópicos que apresentem maior vinculação com as documentação analisada e/ou em elementos / atividades de terraplenagem. componentes, inclusive no campo. Na eventualidade da ocorrência de indefinições, 4.2.5 e/ou correções como que necessárias se na Locação do Eixo da Rodovia – procedendo-se ao imprecisões e não-conformidades ou restrições, devem piqueteamento e estaqueamento (afastamento ser propostas entre as estacas, ordinariamente de 20 m nas e adotadas providências, as prontas objetivando-se e devidas competentes complementações ou correções. 4.2 4.2.6 Marcação de “Nota de Serviço de Execução de Estudos Técnicos e de Serviços Terraplenagem”, envolvendo a materialização dos Topográficos “Off-sets” e das bordas da plataforma com 4.2.1 Verificação da compatibilidade do levantamento das seções transversais, para fins de elaboração da “Nota de serviço de terraplanagem” e da cubação dos volumes de materiais a serem movimentados. Em especial, devem ser verificadas as condições nos segmentos de cortes e de aterros, cujos respectivos alargamentos estão previstos para atenderem a empréstimos e a bota-foras, de conformidade com o definido no Projeto de Terraplenagem (distribuição das massas). 4.2.2 Verificação e checagem do apoio topográfico instituído no Projeto de Engenharia – bem como das condições de materialização e as respectivas alturas a serem alcançadas. Compreende o desenvolvimento das seguintes tarefas: de conservação dos pontos de amarração dos elementos de planimetria e de altimetria do Projeto Geométrico e também, das referências de nível (RN). 4.2.3 tangentes e de 10 m nos trechos em curvas). Verificação e checagem das condições do apoio topográfico concebido para a delimitação e 4.2.7 Segmentação do Diagrama de Bruckner, do “Quadro do cálculo de ordenadas do Diagrama” e do “Quadro de localização e distribuição dos materiais para terraplenagem“. Consiste no registro, em separado e devidamente checado e otimizado, de todos os parâmetros e atributos integrantes dos referidos instrumentos e referentes ao segmento cuja execução das obras de terraplenagem está programada para os três primeiros meses, a partir do início das obras de terraplenagem, de conformidade com o respectivo Plano de obras e Diagrama “espaço x tempo”. Devem, outrossim, ser apresentados, dentro de elevado/rigoroso nível de precisão, entre outros, os seguintes elementos referentes ao segmento a ser implantado neste primeiro período (3 meses): a) Volumes compactados relativos à camada final do aterro (60 cm) e volumes compactados relativos às camadas do corpo de aterro. 116 NORMA DNIT 104/2009-ES b) c) Volumes “in natura” dos materiais escavados, efetivamente cumprida relativamente a cada um dos referidos às várias unidades / fontes de trimestres que se sucederem – bem como os valores escavação (cortes e caixas de empréstimos). acumulados pretéritos. Relação dos pares “Volume escavado x • Os das unidades / fontes de Massas específicas aparentes secas relativas escavação (cortes e caixas de empréstimo). Massas específicas esperadas, 4.3 aparentes conforme o secas Projeto respectivas camadas finais, a de serem executados no segmento programado para a dos serviços preliminares de terraplenagem propriamente dita Compreende as tarefas de desmatamento, destocamento e limpeza no terreno natural, objetivando a eliminação de camada nociva à estrutura do subleito, operacionais para o trânsito do equipamento – seja na plataforma em implantação ou nas caixas de empréstimo. 5 Condições específicas As condições específicas pertinentes à execução dos implantação no trimestre. Fatores de conversão pertinentes (volume compactado/volume in natura), vinculados ao serviços preliminares de terraplenagem propriamente dita estão enunciadas na forma das subseções 5.1 a 5.3. Materiais exposto nas alíneas anteriores, inclusive no 5.1 que se refere aos materiais de 2ª e 3ª O processo de preparo das áreas destinadas à categorias. implantação do corpo estradal, áreas de apoio e áreas de empréstimos e ocorrências de materiais envolve a NOTAS: A cada medição mensal e, em especial, a medição final correspondente ao conclusão das obras deve ser período, Comparativa dos do trimestre, programadas finais a a 5.1.1 de maior ou menor porte, demandando ou Análise conduzindo a um desmatamento que pode ser medidos leve ou pesado, conforme a altura e a quantidade e Brückner segmentado, bem como competentes considerações. de árvores (densidade). 5.1.2 Blocos de rocha, pedras isoladas, matacões, etc. 5.1.3 Na hipótese de que o processo de distribuição dos materiais de terraplenagem tenha sido efetivado mediante a aplicação de procedimento outro que adotado deve, da mesma maneira, ser alvo da mencionada segmentação - sempre com a finalidade de disponibilizar o registro de todos os parâmetros e pertinentes à programação trimestral, conforme exposto anteriormente. Linhas de transmissão de energia, de telefone ou outra. 5.1.4 Cercas, construções e outras benfeitorias, inclusive plantações e açudes. não a metodologia de Bruckner, o modelo então atributos Espécies vegetais, as quais constituem conjuntos este para apresentada valores com eventual remoção dos seguintes elementos / materiais: respectivos valores representados no Diagrama de • Execução bem como dotar a superfície de adequadas condições Engenharia, para o corpo de aterro e as • procedimentos DNIT. uma aos diversos maciços a serem objeto de • tais constam no Manual de Implantação Básica, do e respectivos destinos dos materiais. f) a das três categorias de materiais referentes a escavação (cortes e caixas de empréstimos) e) pertinentes Distância de transporte” relativos a cada uma cada d) detalhes 5.2 Equipamentos 5.2.1 As operações devem ser executadas utilizando-se equipamentos adequados, complementados com o emprego de serviço manual. A escolha do equipamento deve ser em função da densidade e O procedimento de tal segmentação deve ter do tipo de vegetação local e dos prazos exigidos seqüência de forma sistemática e contínua a cada para a execução da obra. três meses, considerando sempre a separata correspondente à programação que deve ser 5.2.2 A seleção do equipamento deve considerar o seguinte: 117 NORMA DNIT 104/2009-ES a) Preferencialmente, devem ser utilizados 5.3.3 que a camada de 60 cm abaixo do greide implementos projetado fique totalmente isenta de tocos ou especiais apropriados às tarefas, e motosserras. b) raízes. O equipamento empregado deve dispor de 5.3.4 abaixo de 2,00 m, a camada superficial do terreno do operador e à própria máquina, para natural contendo raízes e restos vegetais deve ser protegê-los de eventual queda de galhos e devidamente removida. No caso de aterro com ramos secos ou mesmo de árvores que cota vermelha superior a 2,00 m, o desmatamento venham a ser derrubadas. deve ser executado de modo que o corte das ser especialmente protegidos árvores fique, no máximo, nivelado ao terreno a natural, cabine, o motor e acessórios (filtros de ar), traseiro. O radiador e a parte inferior do bloco do motor (carter) devem não havendo necessidade do destocamento. os componentes hidráulicos e o guincho 5.3.5 Quando da ocorrência de vegetação de porte ser reduzido ou médio (até 15 cm de diâmetro, protegidos por chapas de aço ou telas medido a uma altura de 1,00 m do solo) a reforçadas, pois ficam expostos a choques limpeza, em termos práticos, deve compreender com espécies derrubadas. Adicionalmente, freqüência apenas são também utilizados, para com desmatamento – que pode ser altura e/ou a quantidade de árvores. Para estas finalidades tarefas podem ser usados, exclusivamente, os tratores de esteiras. “empurrador de árvore”, o “destocador” e o 5.3.6 “ancinho”. o qualificado como leve ou pesado, conforme a específicas, os seguintes implementos: o 5.3 Nas áreas destinadas a aterros de cota vermelha estruturas metálicas de proteção à cabine Deve c) Nas áreas destinadas a cortes, a exigência é de tratores de esteiras, com lâminas ou com No caso da vegetação de maior porte (diâmetro maior que 15 cm) o processo de derrubada e Execução redução dos troncos das árvores demanda o uso áreas adicional de motosserras – devendo, outrossim, relacionados nas subseções 5.1.1 e 5.1.2 compreendem em seqüência ser procedido o destocamento, o três itens principais, a saber: a) derrubada, remoção da qual vegetação e destocamento; b) retirada da camada de remanescentes. Os serviços de limpeza dos elementos / terra vegetal; c) remoção de blocos de rocha, pedras isoladas, matacões, etc. 5.3.7 consiste em se remover os tocos A fiscalização deve assinalar, mediante caiação, as árvores que devem ser preservadas e as toras Na execução dos serviços deve ser observado o que pretende reservar – as quais devem ser, disposto nas subseções 5.3.1 a 5.3.10. então, transportadas para local determinado, 5.3.1 visando posterior aproveitamento. 5.3.2 Os serviços devem ser desenvolvidos conforme as indicações de projeto, especialmente no que A limpeza deve ser sempre iniciada pelo corte das se refere à destinação do material removido e no árvores e arbustos de maior porte, tomando-se os atendimento aos condicionamentos ambientais, cuidados necessários para evitar danos às árvores a enfocados na seção 6 desta Norma. serem preservadas, linhas físicas aéreas ou construções As operações pertinentes, no caso da faixa nas vizinhanças. referente à plataforma da futura via, devem Para a maior garantia / segurança as árvores a serem restringir-se aos limites dos “off-set” acrescidos de cortadas devem ser amarradas e, se necessário, o corte uma deve ser efetuado em pedaços, a partir do topo. faixa adicional mínima de operação, acompanhando a linha de “off-set”. No caso dos empréstimos e áreas de apoio em geral, a área deve ser a mínima indispensável à sua utilização. 5.3.8 Na operação de limpeza, quando o terreno for inclinado, o trator deve trabalhar sempre de cima para baixo. 118 NORMA DNIT 104/2009-ES 5.3.9 No caso da ocorrência de outros elementos – que 6.1 condicionantes de cunho genérico, focalizadas na subseção 4.2 da mencionada na subseção 5.1, o tema, devidamente tratado no Norma, e que contemplam, entre outros, os projeto de engenharia, deve ser contemplado em seguintes tópicos: Especificação Complementar, cumprindo registrar • o seguinte: telegráficas ou remoções dependem telefônicas, (prévias), proprietários, atos observar, parte com que as • freqüência, plena regularidade linhas rigorosa da legislação O estabelecimento de horário de trabalho • O atendimento à segurança e ao conforto dos usuários da rodovia e dos moradores das benfeitorias faixas lindeiras; (pequenos açudes, • cercas, plantações), há que se averiguar ao observância local); de Quando se tratar da remoção de construções outras A compatível com a lei do silêncio (regional ou Releva estão ligadas. quanto à vigente no município envolvido; dos transmissão apresentam perigo de vida quando ou atendimento referente ao uso e à ocupação do solo, competentes considerável. outrossim, • respectivas por que, tempo as das autorizações demandam • O ambiental; Quando se tratar de linhas, sejam elétricas, • estágio dos A segurança operacional dos trabalhadores da obra; processos expropriatórios. 5.3.10 No caso de remoção de cercas, deve-se sempre • O planejamento e a programação das obras; • O disciplinamento do fluxo de tráfego e do construir primeiro a nova cerca, antes de remover estacionamento a antiga, visando evitar estragos em plantações equipamentos; ou pastagens ou, ainda, saída de animais para a • dos veículos e A devida recuperação ambiental das áreas faixa de trabalho, trazendo perigo ao trânsito de afetadas pelas obras, após o encerramento equipamentos. das atividades. Condicionantes ambientais 6 Medidas não as espécies vegetais, na forma do disposto 6.2 Medidas condicionantes de cunho específico, Nas operações destinadas à execução dos serviços focalizadas na subseção 5.1 da mencionada preliminares, ambiental, Norma, e que contemplam os tópicos “canteiro de devem ser devidamente observadas e adotadas as obras”, “instalações industriais” e “equipamentos soluções e os respectivos procedimentos específicos em geral”, em suas etapas de instalação / atinentes ao tema ambiental, definidos e/ou instituídos no mobilização, de operação e de desmobilização. objetivando a preservação instrumental técnico-normativo pertinente vigente no DNIT e na documentação técnica vinculada à execução das obras, documentação esta que compreende o Projeto de Engenharia – PE, os Programas Ambientais pertinentes do Plano Básico Ambiental e as 6.3 Medidas condicionantes de cunho específico, focalizadas na subseção 5.2 da mencionada Norma, e que, contemplando as atividades e ocorrências relacionadas com o desmatamento e a limpeza do terreno, se detêm, entre outros recomendações e exigências dos órgãos ambientais. tópicos, nos seguintes: O • conjunto de soluções e procedimentos acima reportados constitui elenco bastante diversificado de medidas condicionantes que, à luz do instrumental técnico-normativo pertinente e referenciado à Norma DNIT 070/2006 PRO, comporta o desdobramento apresentado na forma das subseções 6.1 a 6.3, que se Manutenção de adequados contatos prévios com os órgãos federais ou regionais com jurisdição nas áreas correspondentes, onde serão desenvolvidas as atividades desmatamento; seguem: 119 de NORMA DNIT 104/2009-ES Preservação dos sistemas naturais e das • espécies de faunas raras, ou em extinção, e de interesse científico e econômico; Preservação das áreas situadas em reservas • florestais, ecológicas e/ou de valor cultural, protegidas em lei; Preservação • dos cursos d’água e da Planejamento O controle geométrico de execução dos serviços deve ser feito por meio de levantamento topográfico, orientado pelos elementos geométricos estabelecidos nas Notas Serviço – com as quais deve ser feito o acompanhamento dos serviços. É admitida, como tolerância, uma variação na largura da prévio da execução dos faixa a ser trabalhada de + 0,15 m para cada lado do eixo, não sendo admitida variação negativa. serviços; • Verificação do produto 7.2.1 Quanto ao controle geométrico de vegetação ciliar; • 7.2 Técnicas e procedimentos referentes ao processo específicos, executivo e à 7.2.2 Quanto ao acabamento Deve ser feito o controle qualitativo de forma visual, utilização dos materiais removidos. avaliando-se se a área superficial tratada se encontra NOTA: Em função de necessidades e particularidades efetivamente isenta da camada vegetal e/ou de outros específicas, detectadas ao longo do desenvolvimento elementos suscetíveis de impedir ou prejudicar o pleno dos serviços, a Fiscalização deve acatar, acrescentar, desenvolvimento complementar ou suprimir itens integrantes do elenco de terraplenagem. condicionantes, instituídos na documentação técnica 7.2.3 Quanto ao atendimento ambiental reportada. 7 e a qualidade dos serviços de Deve ser verificada quanto à devida observância e Inspeções atendimento ao disposto na seção 6 desta Norma, bem Objetivando o atendimento ao preconizado nas Normas como DNIT alcançados, em termos de preservação ambiental 011/2004-PRO Fiscalização deve e DNIT elaborar e 013/2004-PRO, cumprir a competente 7.3 Programa de Inspeções, de sorte a exercer o controle externo da obra. procedida a Condições análise de dos resultados, conformidade então e não- conformidade Tais condições devem ser inferidas a partir do resultado Neste sentido e, de conformidade com o instituído no das verificações, controles e análises reportados nas “Planejamento Geral da Obra ou Plano da Qualidade subseções 7.1 e 7.2 anteriores. (PGQ)”, relativamente aos serviços de desmatamento, destocamento e limpeza, referidas inspeções, de forma sistemática e contínua devem atender ao disposto nas detalhe incorreto deve ser as correções executadas o colocarem em conformidade A execução foi, na forma devida, formalmente com o disposto nesta Norma, caso contrário o serviço autorizada pela Fiscalização; deve ser rejeitado. O avanço do desenvolvimento dos serviços 8 de desmatamento e limpeza apresenta defasagem adequada com as tarefas de terraplenagem e se guarda conformidade com a programação estabelecida; • ou Qualquer serviço, então corrigido, só deve ser aceito se Deve ser verificado se: • componente corrigido. Controle da execução • em foco, os serviços devem ser aceitos. Todo subseções 7.1 a 7.3, que se seguem: 7.1 Admitidas como atendidas as prescrições das subseções Critérios de medição Considerando que a medição dos serviços tem como uma de suas finalidades básicas a determinação, de forma racional e precisa, do respectivo custo de execução, a abordagem desta seção comporta dois O disposto nas seções 4 e 5 desta Norma tópicos específicos, a saber: A “medição propriamente está sendo devidamente atendido. dita dos serviços executados” e a “apropriação do custo da respectiva execução.” 120 NORMA DNIT 104/2009-ES 8.1 Processo de medição a) pelas “linhas de off-sets”, que delimitará a Os serviços aceitos de conformidade com a subseção plataforma da via em construção. 7.3 devem ser medidos de acordo com os critérios de 8.1.1 a 8.1.4. 8.1.1 b) implantação de árvores de diâmetro inferior a 0,15 m e de As árvores de diâmetro igual ou superior a 0,15 m da via em • Os serviços em foco, quando pertinentes à devem ser medidas isoladamente, em função das abertura dos caminhos de serviço que se unidades situam dentro da faixa definida pelas linhas a) efetivamente destocadas e de “off-sets” devem ter seu demonstrativo de Árvores com diâmetro compreendido entre b) • a um metro de altura do nível do terreno. como foco. • 8.1.2, as seguintes operações: operações referentes e remoção/transporte/deposição à do material proveniente do desmatamento, do destocamento e da limpeza. As operações referentes à preservação ambiental, focalizadas na seção 6 desta Norma. Na Memória de Cálculo dos Quantitativos pertinentes à execução dos serviços em foco, cada um dos três respectivos componentes tratados nas subseções 8.1.1 e 8.1.2 acima deve ser desdobrado e devidamente explicitado. Neste sentido, os demonstrativos dos quantitativos de serviços executados relativamente a cada um dos componentes, devem estar referidos ao estaqueamento do eixo e/ou à designação das caixas de empréstimo da via em construção e desdobrados em dois conjuntos, na forma que se segue: O Modelo correspondente da Folha de Memória de Cálculo, instrução para com elaboração, respectiva consta no Manual de Implantação Básica, do DNIT. respectivo preparo e distribuição, no local de bota-fora, b) O disposto no tópico anterior deve estar Cálculo pertinentes às Especificações em integrantes aos serviços focalizados nas subseções, 8.1.1 e As item devidamente registrado nas Memórias de ordinárias dos processos executivos pertinentes a) no a definida na subseção 8.1.5 desta Norma. 8.1.2, o diâmetro das árvores deve ser apreciado considerados inserido ser agregado ao conjunto referente à alínea 8.1.3 Para efeito da aplicação do disposto em 8.1.1 e ser também quantitativo de serviço estabelecido deve Árvores com diâmetro superior a 0,30 m. Devem cálculo Caminhos de Serviço, mas o respectivo 0,15 m e 0,30 m; 8.1.5 plataforma NOTAS: consideradas em dois conjuntos, a saber: 8.1.4 da construção; limpeza devem ser medidos em m², em função da 8.1.2 Serviços executados para o preparo das caixas de empréstimo a serem utilizadas na Os serviços de desmatamento e de destocamento área efetivamente trabalhada. Serviços executados dentro da faixa definida 8.2 Apropriação do custo de execução dos serviços Para efeito de determinação do custo unitário dos serviços deve ser observado o disposto nas subseções 8.2.1 a 8.2.3, a seguir: 8.2.1 Relativamente aos serviços mencionados em 8.1.1, a unidade deve ser referida ao “m²” efetivamente trabalhado, atendido sempre ao disposto na subseção 8.1.3 e a respectiva apropriação deve englobar todas as etapas do processo construtivo, inclusive as operações pertinentes ao definido na subseção 8.1.4. 8.2.2 Relativamente aos serviços mencionados em 8.1.2, a referência efetivamente deve destocada, ser atendido a unidade sempre o disposto nas alíneas “a” e “b” dessa subseção 8.1.2 e ao englobando, disposto inclusive, na todas subseção as 8.1.3, operações pertinentes ao definido na subseção 8.1.4. 121 NORMA DNIT 104/2009-ES ordinariamente diferentes do preconizado no referido Manual de adotada, bem como o elenco de valores de Composição de Custos Rodoviários, sem prejuízo parâmetros e de fatores interferentes devem ser da aplicação da linha metodológica mencionada. 8.2.3 A linha metodológica a ser estabelecidos no Manual de Composição de Custos Rodoviários do DNIT, editado no ano de 2003 ou eventuais atualizações supervenientes. 8.2.4 A apropriação do custo de execução correspondente deve ser obtida de conformidade com os quantitativos de serviços estabelecidos na especificidades subseção 8.1.5, e mediante a aplicação dos evidenciadas quando da elaboração do Projeto de respectivos custos unitários estabelecidos nas Engenharia e relativamente aos parâmetros e subseções 8.2.1 a 8.2.3. Ante particularidades ou fatores interferentes cabe a adoção de valores /Anexo A 122 NORMA DNIT 104/2009-ES Anexo A (Informativo) Bibliografia a) BRASIL. Departamento Nacional de Estradas b) BRASIL. Departamento Nacional de de Rodagem. Manual de implantação básica. Infraestrutura de Transportes. Diretoria-Geral. 2. ed. Rio de Janeiro: IPR, 1996. (IPR. Publ., Manual de custos rodoviários. 3. ed. Rio de 696). Janeiro, 2003. 7v. em 13. /Índice geral 123 NORMA DNIT 104/2009-ES Índice geral Abstract 1 Execução dos serviços Anexo A (Bibliografia) 10 preliminares de terraplenagem Apropriação do custo de propriamente dita 4.3 4 execução dos serviços 8.2 8 Índice geral Canteiro de obras 3.9 2 Inspeções 7 7 6 Materiais 5.1 4 Objetivo 1 1 Condicionantes ambientais 6 Condições de conformidade 11 e não-conformidade 7.3 7 Ocorrência de material Condições específicas 5 4 de jazida 3.5 2 Condições gerais 4 2 Off-sets 3.6 2 Controle da execução 7.1 7 Prefácio Cota vermelha 3.7 2 Processo de medição 8.1 8 Critérios de medição 8 7 Quanto ao acabamento 7.2.2 7 Definições 3 2 Quanto ao atendimento Desmatamento 3.2 2 ambiental 7.2.3 7 Destocamento e limpeza 3.3 2 Quanto ao controle Empréstimo 3.4 2 geométrico 7.2.1 7 Equipamentos 5.2 4 Referências normativas 2 2 Equipamentos em geral 3.8 2 Resumo Exame do projeto de 1 1 Serviços preliminares de engenharia 4.1 2 terraplenagem propriamente Execução 5.3 5 dita Execução de estudos técnicos e de serviços topográficos 4.2 3.1 Sumário 3 Verificação do produto 2 1 7.2 7 124 Agosto/2009 DNIT MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES DIRETORIA-GERAL NORMA DNIT 106/2009 - ES Terraplenagem - Cortes Especificação de serviço Autor: Instituto de Pesquisas Rodoviárias – IPR Processo: 50.607.003.581/2008-46 Origem: Revisão da Norma DNER - ES 280/97. Aprovação pela Diretoria Colegiada do DNIT na reunião de 04/08/2009. DIRETORIA EXECUTIVA INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS Rodovia Presidente Dutra, km 163 Centro Rodoviário – Vigário Geral Rio de Janeiro – RJ – CEP 21240-000 Tel/fax: (21) 3545-4600 Direitos autorais exclu sivos do DNIT, sendo permitida reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte (DNIT), mantido o texto original e não acrescentado nenhum tipo de propaganda comercial. Palavras-chave: Nº total de páginas 13 Terraplenagem, Cortes Resumo 5 Condições específicas ...................................... 4 Este documento define a sistemática a ser empregada 6 Condicionantes ambientais ............................... 6 7 Inspeções.......................................................... 7 8 Critérios de medição ......................................... 8 na execução dos cortes e no transporte de materiais escavados para implantação de rodovia. São também apresentados os requisitos concernentes a materiais, equipamentos, execução, inclusive plano de Anexo A (Informativo) Bibliografia ........................... 12 amostragem e d e ensaios, condicionantes ambientais, Índice geral .............................................................. 13 controle de qualidade, condições de conformidade e nãoconformidade e os critérios de medição dos serviços. Abstract Prefácio A presente Norma foi preparada pelo Instituto de Pesquisas Rodoviárias – IPR/DIREX, para servir com o This document presents procedures for the execution of documento base, visando estabelecer a sistemática cuttings and transports of the escavated materials. empregada para os s erviços de execução e controle de It includes the requirements concerning materials, the qualidade dos cortes e o transporte de materiais equipment, the execution, includes also a s ampling plan, escavados para implantação de rodovia. and essays, environmental management, quality control, Está formatada de acordo com a N orma DNIT 001/2009 and the conditions for conformity and non-conformity and – PRO, cancela e substitui a Norma DNER-ES 280/97. the criteria for the measurement and payment of the performed jobs. Sumário 1 Objetivo Esta Norma tem por o bjetivo estabelecer as condições mínimas exigíveis para as operações de escavação, Prefácio ......................................................................1 carga, trans porte e cla 1 Objetivo .............................................................1 escavados, para a e xecução dos cortes com vistas à 2 Referências normativas .....................................2 3 Definições ..........................................................2 4 Condições gerais ...............................................3 ssificação d os materiais implantação de plataforma de rodovia, em conformidade com o projeto. 125 NORMA DNIT 106/2009-ES 2 Referências normativas Os documentos 3.2 relacionados a seguir são indispensáveis à a plicação desta Norma. P ara referências datadas, ap licam-se somente a s edições citadas. Para referên cias não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do refe rido documento (incluindo emendas). a) Escavação praticada na superfície do solo. 3.3 Corte a meia encosta Escavação para passagem de uma rodovia, que atinge apenas parte de sua seção transversal. 3.4 Corte em caixão BRASIL. Departamento Nacional de Estradas de Escavação em que os taludes estão praticamente na Rodagem. DNER-PRO 277 - Metod ologia para vertical. controle estatístico de obras e serviços. Rio d e Janeiro: IPR. b) Corte a céu aberto BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. DNIT 001/2009-PRO - Elaboração e apresentação de normas do DNIT Procedimento. Rio de Janeiro: IPR, 2009. c) . DNIT 011/2004-PRO - Gestão da qualidade em obras rodoviárias - Pro cedimento. Rio de Janeiro: IPR, 2004. d) . DNIT 013/2004-PRO - Requisitos para a qualidade em obras rodoviárias: procedimento. Rio de Janeiro: IPR, 2004. e) _. DNIT 3.5 Plataforma da estrada Superfície do terreno ou do terrapleno, compreendido entre os dois pés dos cortes, no caso da seção em corte; de crista a crista do aterro, no caso de seção em aterro; e do p é do corte a crista d o aterro, no c aso de s eção mista. No caso dos cortes, a plataf orma compreende também a sarjeta. 3.6 Talude Superfície inclinada do terreno natural, de um corte ou de um aterro, conforme as figuras abaixo: Coroamento ou crista 070-PRO - Condicionantes Talude Corpo do aterro ambientais das áreas de uso de obras - Ângulo de inclinação Procedimento. Rio de Janeiro: IPR. f) .DNIT 104-ES – Terraplenagem - Serviços preliminares – Especificação de serviço. R io de Janeiro: IPR. g) .DNIT 105-ES – Terraplenagem Talude de aterro Coroamento ou crista – Caminhos de serviço – Esp ecificação de serviço. Ângulo de inclinação Rio de Janeiro: IPR. h) .DNIT 108-ES – Terraplenagem - Aterros – Especificação de serviço. Rio de Janeiro: IPR. 3 Pé Terreno de fundação Definições Talude de corte 3.7 Talude escalonado Talude em geral alto, em q ue se pratica m banquetas, com vistas à redução da velocidade das águas pluviais Para os efeitos desta N orma são adotadas as seguintes superficiais, para facilitar a drenagem e aumentar a definições: estabilidade do maciço. 3.1 Cortes Segmentos de rodovia, em q ue a implantação requer a escavação do terreno nat ural, ao longo do eixo e no interior dos limites das seções do projeto (“Off sets”) que definem o c orpo estradal, o qua l corresponde à f aixa terraplenada. 3.8 Faixa terraplenada Faixa correspondente à lar gura que v ai de crista a crista do corte, no caso de seção plena em corte; do pé do aterro ao pé do aterro, no caso de seção plena em aterro; e d a crista do corte a o pé do aterr o, no caso da seção mista. É a área compreendida entre as lin has “Off sets”. 126 NORMA DNIT 106/2009-ES 3.9 Material de 1ª categoria Compreende os solos em 4 geral, residuais Condições gerais ou O início e d esenvolvimento dos serviços de escavação sedimentares, seixos rolados ou não, com diâmetro de materiais, objetivando a implantação de segmento máximo inferior a 0,15 m, qual quer que seja o teor de viário em cor te, se condiciona à prév ia e rigorosa umidade apresentado. O processo de extração é observância do disposto nas subseções 4.1 a 4.8, que se compatível com a utilização de “Dozer” ou “Scraper” seguem: rebocado ou motorizado. 3.10 4.1 Material de 2ª categoria da implantação do s egmento de corte re portado, devem Compreende os solos de resistência ao desmonte mecânico inferior à d a rocha não alterada, cuja extração se processe por combinação de métodos que obriguem a utilização do maior equipamento de escarificação exigido contratualmente; a extração ev entualmente As áreas a ser objeto de escavação, para efeito pode se apresentar convenientemente desmatadas e destocadas e estando o res pectivo entulho removido, na forma do disp osto na Norm a DNIT 104/2009 - ES - Terraplenagem – Serv iços Preliminares – E specificação de Serviço. envolver o u so de explosivos ou processo manual 4.2 adequado. Estão incluídos nesta categoria os bl ocos de utilizados, de forma parci al ou tota l, os materiais rocha de volume inferior a 2 m³ e os matacões ou p edras escavados do segmento do corte a se r implantado, de diâmetro médio compreendido entre 0,15 m e 1,00 m. devem estar devidamente tratados em termos de 3.11 Material de 3ª categoria Compreende os materiais c om resistência ao desmonte mecânico equivalente à rocha não alterada e blocos de rocha com diâmetro médio superior a 1,00 m, ou de volume igual ou superior a 2 m³, cuja extração e redução, a fim d e possibilitar o carregamento, se processem com o emprego contínuo de explosivos. 3.12 Bota-fora Os segmentos em aterro, em cuja execução serão desmatamento, destocamento e remoç ão do entulho e obstruções outras e, assim, em condiç ões de receber as correspondentes deposições dos materiais provenientes do corte em foco. 4.3 As ca ixas de empr éstimos que, d e forma conjugada com os cortes focaliz ados na subseção 4.1, serão utilizados na e xecução dos aterros re portados em 4.2 deverão estar devidamente tratadas em termos de desmatamento, destocamento e remoção dos entulhos e, Material de es cavação dos cortes, não aproveitado nos assim, em condições de serem exploradas. aterros, devido à sua má qualidade, ao seu volume, ou à 4.4 excessiva distância de transporte, e que é d epositado fora da plataforma da r odovia, de pr eferência nos limites da faixa de domínio, quando possível. Local do bota-fora é o lugar estabelecido para depósito de materiais inservíveis. 3.13 Corta-rio Escavação destinada à alteração do percurso dos cursos d’água, com o objetivo de eliminá-los ou fazer com q ue se desenvolvam em loca l mais conveniente, de maneira a eliminar ou minimizar a sua interferência com a rodovia. 3.14 Equipamentos em geral As obras-d e-arte correntes, previstas para execução nos segmentos em aterro de que trata a subseção 4.2, devem estar devidamente construídas e concluídas. 4.5 As marcações do eixo e dos “Off sets”, bem como as referências de nível (RN) relacionadas com os segmentos reportados nas subseções 4.1 e 4.2, já devidamente atendido o d isposto nas subseções 4.2.1, 4.2.2 e 4.2 .4 da Norma DNIT104/2009 - ES – Terraplenagem - Serviços Preliminares, devem, após as operações de desmatamento e destoca mento, ser devidamente checadas e, se for o caso, revistas, de sorte a guardarem consonância com a nova configuração da superfície do terreno e com o projeto geométrico. Máquinas, veículos, equipamentos outros e todas as Neste sentido, e em conseqüência, deve ser procedido unidades móveis utilizadas na execução dos serviços e novo levantamento de seções transversais de forma obras. solidária com os RN in stituídos no Projeto d e Engenharia. 127 NORMA DNIT 106/2009-ES Tais seções t ransversais constituir-se-ão, então, nas transportadores, “seções primitivas” a serem efetivame nte consideradas, conjugados com transportadores diversos. A para efeito de elaboração e de marcação da “Nota de operação deve incluir, complementarmente, Serviço de Terraplanagem” (respeitadas as cotas do a utilização de tratores e mo to-niveladoras projeto geométrico), do controle geométrico dos serviços para e da medição dos serviços executados. caminhos de serviço e áreas de tra balho, 4.6 ou esc arificação, escavadores manutenç ão d e além de tratores empurradores (“pushers”). As correspondentes fontes ou tomadas d’água, indicadas no Projeto de En genharia, devem estar, na b) Corte em rocha – empregam-se forma devida, preparadas e equipadas, e em condições perfuratrizes pneumáticas ou elétricas para de o preparo das minas, tratores equ ipados municiarem, regularmente, as operações de compactação dos aterros reportados na subseção 4.2. 4.7 com lâmina para a op eração de limpeza da praça Os locais definidos em projeto para “bota-fora” do corte em foco d evem detonadores ade quados c) Os caminhos de serviço, concernentes aos vários u t ili za m-se subseções 4.1, 4.2, 4.3, 4.6 e 4. 7, devem estar re troe scavade iras e s ca vade ira s devidamente concluídos e atendendo ao estabelecido na ad equa do s, Norma DNIT105/2009 - ES - Terraplenagem - Cam inhos co m e e impl emen tos complementados por outros equipamentos citados nas alín eas de serviço. Materiais Remoção de solos orgânicos, turfa ou similares, inclusive execução de corta-ri os, trajetos, então definidos em função d o disposto nas 5.1 à natur eza d a rocha e às condições do canteiro de serviço. conseqüentes. Condições específicas carregadores Nesta operação, utilizam-se explosivos e respectivos materiais de deposição e as operações 5 e carga e trans porte do material extraído. esta r convenientemente preparados e aptos a receberem os 4.8 trabalho, conjugados com transportadores para a e/ou “praças para depósitos provisórios” de materiais oriundos de anteriores. 5.3 O processo de execução dos cortes compreende a escavação do terreno natur al, cuja constituição envolve formações de solos, de alt eração de rocha, rocha ou associações destes tipos. Execução O início e o desenvolvimento dos serviços de escavação dos cortes devem obed ecer rigorosamente à programação de obras esta belecida e consignada na “Segmentação do Di agrama de Br uckner”, enfocada na subseção 4.2.7 da Norma DNIT 104/2009 - ES - Serviços A caracterização precisa do terreno natural, configurado preliminares. através do perfil geotécnico do subleito, estabelecido no Uma vez atendida esta condição, as operações de cortes projeto de engenharia, se distribuirá, para efeito d e escavação, nas três categorias, a saber: 1ª categoria, 2ª categoria e 3ª categoria, definidas na seção 3. 5.2 devem ser e xecutadas, após devida autorização da Fiscalização, mediante a u tilização dos equipamentos focalizados na subseção 5.2 e compreendendo e/ou atendendo ao contido nas subseções 5.3.1 a 5.3.17. Equipamentos 5.2.1 A escavação do corte deve ser executada 5.3.1 A escavação dos cortes deve subordinar-se aos mediante a utilização racional de equipamento elementos técnicos fornecidos ao e xecutante e adequado, constantes das Notas de Se rviço elaboradas em serviços que sob as possibilite condições a e xecução d os especificadas conformidade com o projeto de engenharia e e considerando, ainda, o disposto na seção 4 desta produtividade requerida. Norma. 5.2.2 A seleção do equ ipamento deve o bedecer às indicações seguintes: a) Corte em solo - utilizam-se, em geral, 5.3.2 O transporte e deposição adequada dos materiais escavados para aterros, bota-foras ou “praças de tratores equipados com lâminas, escavo- 128 NORMA DNIT 106/2009-ES depósito provisório”, conforme definido no Projeto adequada de Engenharia. compactados, Cumpre observar que apenas devem energia ser 5.3.3 devidamente estabelecida alcançar no Projeto a de 5.3.5 Os taludes dos cortes devem apresentar, após a efetuadas nos cortes, sejam compatíveis com as operação de terraplenagem, a inclinação indicada especificações da execução dos aterros, em no projeto de engenharia, para c uja definição conformidade com o projeto. foram consideradas as indicações provenientes das A retirada das camadas de má qualidade, visando geológicas e g eotécnicas. deve ser efetivada, caso o controle tecnológico, engenharia. Tais investigações Qualquer alteração posterior da inclinação só o preparo do subleito, de acordo com o projeto de durante a e xecução, a fu ndamentar. Os taludes materiais remov idos devem ser devem se apresentar com a superfície transportados para locais previamente indicados, devidamente desempenada, obtida pela normal de modo a não causar transtorno à obra em utilização do equipamento de escavação. caráter temporário ou definitivo. 5.3.4 então, de s orte a Engenharia. transportados, para constituição dos aterr os, os materiais que, pela classificação e caracter ização e, 5.3.6 Durante as operações de escavação devem ser Quando alcançado o nível da plataforma dos tomados os cuidados especiais, no sentido de que cortes, a a) Se for verificada a oc orrência de roc ha sã executados, os taludes se apresentem sempre ou em d ecomposição, deve-se promover o com a devida inclinação. rebaixamento do gre ide, da ordem d e 0,40 À medida que o corte for send m, e o preenchim ento do rebaixo com inclinação do talude deve ser acompanhada e material inerte, indicando no projeto de verificada, mediante a utilização de gabarito engenharia ou em sua revisão; apropriado Se for verificada a oc orrência de sol os de correções. b) expansão maior que 2% e ba ixa que e os cortes venham procedendo-se sendo o rebaixado, a as eventuais Não deve ser permitid a a pr esença de blocos de capacidade de suporte, deve-se promover rocha nos taludes que possam colocar em risco a sua remoção, com rebaixamento de 0,60 segurança do trânsito. m, em se tratando de solos orgânicos, o projeto ou sua revisão fixarão a espessura a ser r emovida. Em todos os casos, devese proceder camadas, à execução constituídas de de novas materiais selecionados, os quais devem ser objeto de fixação no projeto de engenharia ou em No dos cortes em solo, considerando o preconizado no projeto de engenharia, devem ser ve rificadas as condições d o solo “in natura” nas c amadas superficiais (0,60 m s uperiores, equivalente à c amada final do aterro), em termos de gra u de compactação. Os segmentos que não atingirem as compactação 5.3.8 Constatada a co nveniência técnica e econômica de reserva de materiais escavados nos cortes, para a c onfecção das c amadas superficiais da plataforma, deve ser proc edido o depósito dos referidos materiais, para sua oportuna utilização. 5.3.9 Atendido o p rojeto e, desde que técnica e economicamente sua revisão; c) 5.3.7 medida condições devem homogeneizados, ser levados mínimas d e escarificados, à umidade Fiscalização, aconselhável, as massas em a juízo da excesso, que resultariam em bota-foras, podem ser integradas aos aterros, constituindo alargamentos da plataforma, adoçamento dos taludes ou bermas de eq uilíbrio. Referida o peração d eve ser efetuada desde a eta pa inicial da construção do aterro, observada a res pectiva Nota de S erviço e submetido ao mesmo processo de c ompactação preconizado na subseção 5.3.5 da Norma DNIT108/2009 - ES – Terraplenagem - Aterros. 129 NORMA DNIT 106/2009-ES 5.3.10 As massas excedentes que não se destinarem ao 5.3.13 Nos pontos de passa gem de corte para aterro, a fim indicado na subseção anterior devem ser, , Fiscalização deve exigir, precedendo a e xecução então, objeto de deposição em bota-foras e de deste último, a escavação transversal ao eixo, até modo a n ão se constituírem em ame a profundidade necessária para evitar recalques aça à diferenciais. estabilidade da rodovia e nem prejudicarem o aspecto paisagístico da região, atendendo ao preconizado no projeto de engenharia. 5.3.14 Os dispositivos de drenagem superficial e de drenagem obrigatoriamente, 5.3.11 Na execução dos cortes em rochas devem ser a) devem de ser exec utados, conformidade com o preconizado no projeto de engenharia. tomados os s eguintes cuidados, objetivando a segurança do pessoal e dos equipamentos: profunda 5.3.15 Nos cortes em que, eventualmente, vierem a Estabelecer um horário rígido de detonação, ocorrer deslizamentos, devem ser e xecutados o com horas certas de f ogo, e cumpri-lo à terraceamento e resp ectivas obras d e drenagem risca. dos patamares, bem com o o revestimento das saias dos tal udes, para proteção contra a er osão. b) Não trabalhar com explosivos à noite. c) Abrigar bem o equ ipamento e fazer com qu e revestimento de proteção, a saia do talude deve o pessoal se proteja, de modo que as ser compactada. Quando pedras da explosão não o atinjam. d) e) f) g) necessário, antes da aplicação do 5.3.16 As escavações destinadas à a lteração de c urso Avisar a comunidade local e ao tráfego d’água, objetivando eliminar travessias ou fazer usuário, eventualmente existente, e c olocar com que as mesmas se processem em locais vigias para evitar a a proximação de pessoal mais estranho nas vizinh anças do corte na hor a executadas em conformidade com o projeto de da explosão. engenharia. Não permitir a permanência de pessoas verificar quanto à conv eniência de s e pesquisar a estranhas ao serviço durante qualquer fase existência de lençol subterrâneo remanescente, do ciclo, pois todas elas são perigosas. segundo o percurso original do curso d’água. convenientes (corta-rios) devem ser A Fiscalização deve analisar e Somente permitir o ma nuseio de e xplosivo 5.3.17 No caso de acentuada interferência com o tráfego por pessoa habilitada e us ar sempre as usuário, e desde que este acuse significativa mesmas pessoas nesse serviço, e num magnitude, o transporte dos materiais dos cortes número o mai s reduzido possível (somente para os locais de de posição deve ser efet ivado, o estritamente necessário). obrigatoriamente, por caminhões basculantes. Somente trazer do depósito a quantidade de 6 explosivo necessária à detonação, não Nas operações destinadas à execução de c ortes, permitindo objetivando sobras. No c aso de haver Condicionantes ambientais a preservação ambiental, devem ser qualquer excesso, por erro de cálculo na devidamente observadas e adotadas as so luções e os quantidade, os respectivos procedimentos específicos atinentes ao tema acessórios (espoleta, estopim, etc.), deve ambiental, definidos no inst rumental técnico-normativo ser levado de volta ao paiol, antes da pertinente vigente no DNIT e na doc umentação técnica detonação. vinculada à execução das obras, documentação esta que esse material, inclusive 5.3.12 Nos cortes de altura elevada, em função do compreende o Projeto de Engenharia, os Programas definido no projeto de engenharia, deve ser Ambientais pertinentes do Plano Básico Ambiental e as procedida a i mplantação de patamares, com recomendações e exigências dos órgãos ambientais. banquetas de largura mínima de 3 m, O revestidas e proteção vegetal. valetas conjunto de so luções e procedimentos acima reportados constitui elenco bastante diversificado de medidas condicionantes que, à luz do instrumental 130 NORMA DNIT 106/2009-ES técnico-normativo pertinente e r eferenciado à Norm a DNIT 070/2006 PRO, comporta instabilidade física dos de sistema de drenagem específico; Medidas condicionantes de cunho genérico, • Execução de obras e serviços de proteção; 070/2006-PRO, e q ue contemplam, entre outros, • Operações de terraplenagem em rocha; os seguintes tópicos: • Execução de corta-rios e e xecução de b ota- focalizadas na subseção 4.2 da Norma DNIT • O atendimento à plena • • NOTA: Em função de necessidades e particularidades legislação específicas, detectadas ao longo do desenvolvimento referente ao uso e à ocupação do solo, dos serviços, a Fiscalização deve acatar, acrescentar, vigente no município envolvido; complementar ou suprimir itens integrantes do elenco de A observância rigorosa da O estabelecimento de horário de trabalho compatível com a lei do silêncio (regional ou • • fora. regu laridade ambiental; condicionantes, instituído na documentação técnica reportada. local); 7 O atendimento à segurança e ao conforto dos Objetivando o atendimento ao preconizado nas Normas usuários da r odovia e d os moradores das DNIT faixas lindeiras; Fiscalização A segurança operacional dos trabalhadores da obra; Inspeções 011/2004-PRO e DNIT deve el aborar e 013/2004-PRO, cumprir a competente Programa de Inspeções, de sorte a e xercer o control e externo da obra. Neste sentido, e de c onformidade com o instituído no • O planejamento e a programação das obras; • O disciplinamento do fluxo de tráfego e d o (PGQ), referidas inspeções, de forma si stemática e estacio nam ento contínua, devem atender ao disposto nas subseções 7.1 • dos veículos “Planejamento Geral da Ob ra ou Pl ano da Qual idade e equipamentos; a 7.4 que se seguem: A devida recuperação ambiental das áreas 7.1 afetadas pelas obras, ap ós o encerramento O controle tecnológico dos materiais utiliz ados para a das atividades. Controle dos insumos eventual substituição e/ou tratamento da s camadas Medidas condicionantes de cunho específico, superficiais focalizadas na subseção 5.1 da Norma DNIT subseção 5.3.4 desta Norma, deve ser procedido na 070/2006-PRO, e que c ontemplam os tópicos forma da subseção 7.1 – Controle dos insumos, da “canteiro de obras”, “instalações industriais” e Norma DNIT 108/2009-ES – Aterros – Especificação de “equipamentos em geral”, em suas etapas de serviço. instalação / mobilização, de operação e de 7.2 desmobilização. 6.3 Implantação • seguem. 6.2 de maciços; apresentado na forma das subseções 6.1 a 6.3, que se 6.1 Problemas • o d esdobramento Medidas condicionantes de cunho específico, focalizadas na subseção 5.5 da Norma DNIT 070/2006-PRO, e que, contemplando cortes, conforme preconizado na Controle da execução Deve ser verificado, para cada corte escavado, se: • A sua execução foi, na forma devida, formalmente autorizada pela Fiscalização; a s atividades e ocorrências relacionadas com a dos • O avanço longitudinal dos serviços de execução execução dos cortes, se detêm, entre outros dos cortes se processa sem prejuízo no tópicos, nos seguintes: desenvolvimento adequado dos serviços de • Ocorrências e/ou aceleração de processos acabamento dos cortes já atacados; erosivos; 131 NORMA DNIT 106/2009-ES • O estágio e o ritmo dese nvolvido nos serviços O controle deve ser visual, considerando-se o definido no de projeto d e escavação são compatíveis com o seguintes tópicos: interferentes com o • • de solos inadequados e Dispositivos de drenagem superficial e profunda; Relativamente à substituição e/ou tratamento das camadas superficiais dos cortes deve ser procedido o seguinte: • Ocorrências ou riscos de instabilidade; • Escavações de corta-rios. Quanto aos atributos genéricos, deve ser 7.3.4 Quanto ao atendimento ambiental observado o d isposto na subseção 7.2.1 d a Deve ser ver ificada a devida observância e atendimento Norma ao disposto na seção 6 desta Norma, bem como DNIT 108/2009-ES – Aterros – Especificação de serviço. procedida a a nálise dos r esultados, então alcançados, Quanto à com pactação, deve ser observ ado em termos de preservação ambiental. o disposto na subseção 7.2.3 da Norma DNIT 7.4 108/2009-ES – Aterros – Especificação de serviço. 7.3 Ocorrência respectivas remoções; sendo devidamente atendido. − várias unidades/componentes O disposto nas seções 4 e 5 desta Norm a está − o c onstante em subseções da seção 5 d esta Norma, e q ue abordam os materiais; • e desenvolvimento das atividades pertinentes, nas respectivo plano de uti lização/distribuição dos • engenharia Verificação do produto Condições de conformidade e não- conformidade Tais condições devem ser inferidas a partir do resultado das verificações, controles e an álises reportados nas 7.3.1 Quanto ao controle geométrico subseções 7.1 e 7.2 desta Norma. O controle ge ométrico da execução dos s erviços deve Admitidas como atendidas as prescrições das subseções ser feito p or levantamento topográfico e com gabarito em foco, os serviços devem ser aceitos. apropriado, e consi derando os elem entos geométricos Todo compo nente estabelecidos nas “Notas de Serviço”, com as quais deve corrigido. ser feito o acompanhamento da execução dos serviços. Através do ni velamento do eixo e d as bordas e de medidas da largura, deve ser verificado se f oi alcançada a conformação da s eção transversal do projeto de engenharia, admitidas as seguintes tolerâncias: a) b) Variação de altura máxima, para eixo e bordas: • Cortes em solo: ± 0,05 m; • Cortes em rocha: ± 0,10 m. Variação máxima de l argura de + 0,20 m para cada semi-plataforma, não se admitindo variação negativa. 7.3.2 Quanto à configuração dos taludes O controle deve ser visual, considerando-se o definido no projeto de engenharia e o constante nas subseções 5.3.5, 5.3.6, 5.3.7, 5.3.12 e 5.3.15 desta Norma. 7.3.3 Quanto a outros atributos ou detalhe incorreto deve ser Qualquer serviço, então corrigido, só d eve ser aceito se as correções executadas o colocarem em conformidade com o dis posto nesta N orma, caso co ntrário o serv iço deve ser rejeitado. 8 Critérios de medição Considerando que a medição dos serviços tem como uma de s uas finalidades básicas a determinação, de forma racional e prec isa, do respectivo custo d e execução, a abordagem desta seção comportar dois tópicos específicos, a saber: a “m edição propriamente dita dos serviços executados” e a “a propriação do custo da respectiva execução”. 8.1 Processo de medição A medição dos serviços dev e levar em co nsideração o volume de material extraído e a respectiva dificuldade de extração, medido e avaliado no corte (volume “in natura”) e a d istância de transporte percorrida, entre o corte e o local de deposição. 132 NORMA DNIT 106/2009-ES Neste sentido, os serviços aceitos de co nformidade com rochosa e aplicando-se, em seqüência, o a subseção 7.3, devem ser medidos de acordo com os disposto na subseção 8.1.1 anterior. critérios instituídos nas subseções 8.1.1 a 8.1.4. b) Os cortes que apresentarem mistura de material 8.1.1 A cubação dos materiais escavados deve ser de 3ª categoria com as de mais categorias, de efetivada com base no apoio topográfico e limites pouco definidos, devem ser ob jeto de referências de nível (RN) integra ntes do Projeto “classificação”, de Engenharia, devendo as seções primitivas ser competentes sistemáticas e n ormas vigentes no objeto de checagens e dos devidos tratamentos DNIT. focalizados nas subseções 4.2.1, 4.2.2 e 4.2.4 da Norma DNIT 104/2009 - ES – Terraplenagem - c) com as Com o objetivo de subsidiar o processo de procedimento de cl assificação, com bas e no Norma. acompanhamento da execução dos respectivos Assim, para ef eito de cálculo dos volumes deve serviços de escavação, para cada est aca/seção ser aplicado o método d a “média d as áreas”, (com devendo as s eções transversais finais a terem desenhada a s eção estratificada, apresentando lugar após a c onclusão do corte, ser levantadas a caracterização e o contorno de cada horizonte dentro de adequado grau de precisão e de forma delimitador de cada modificação de natureza de solidária com os RN que referenciaram as seções materiais em termos de respectiva classificação, primitivas, bem como aquelas seções transversais contendo, ainda, a i ndicação e os resultados levantadas em seqüência ao desmatamento, na das sondagens existentes. forma da subseção 4.5 desta Norma, seções transversais estas que pa ssam a s er d) Os valores, então obtidos, devem ser cotejados e o Diagrama e explosivo, engenharia, em especial as seções transversais de Bruckner ser em seqüência à d etonação procedendo-se, ainda, do devidas anotações no “Diário de Obras”. 8.1.3 No que respeita ao transporte do material escavado, a d istância correspondente deve ser e sua determinada em termos d e extensão axial entre o segmentação, na forma da subs eção 4.2.7 da Norma DNIT 104/2009 - ES, deve Em função da respectiva magnitude, deve ser rocha de medição dos serviços. considerados em função do disposto no projeto de interpolações) efetuadas imediatamente antes da e xtração da efetivamente adotadas, para efeito de co ntrole e definidas, eventuais promovida a a nexação de fotografias do corte, consideradas como as seç ões primitivas a serem centro de gravidade de c ada corte e o cen tro de bem como as gravidade do segmento de aterro em co nstrução, tolerâncias assumidas, conforme preconizado na onde deve ser de positado o material. No caso de seção 7 desta Norma. se tratar de deposição provisória ou de bota-fora, No que respeita à caracterização dos materiais deve ser devi damente considerada a dist ância escavados – estes, devidamente classificados adicional decorrente do afastamento lateral. Para conforme mencionado na subseção 5.1 desta tanto, deve ser observado o preconizado no Norma, comportarão, para cada corte a preciado Manual de I mplantação Básica do DNIT e isoladamente, a sua dist ribuição em três grupos procedidas medidas de campo. ou categorias, a saber: 1ª categoria, 2ª categoria e 3ª categoria – observando-se o seguinte: a) conformidade classificação, para c ada corte suscetível de tal Serviços preliminares, e na subseção 4.5 desta 8.1.2 de Nos cortes em que o material de 3ª categoria estiver perfeitamente caracterizado deve ser procedida a medição específica. Para tanto, considerando os resulta dos das so ndagens existentes, deve ser levantado, cuidadosamente, o contorno da configuração Em seqüência, deve ser observado o seguinte: a) As distâncias obtidas na for ma anterior devem ser, então, referidas ou enquadradas nas correspondentes “faixas de distâncias de transporte” instituídas no Projeto de Engenharia e considerando o “Qu adro de Distribuição de Materiais para Terraplenagem” elaborado e vinculado à segmentação do “Diagrama de 133 NORMA DNIT 106/2009-ES c) Brückner, tratada na subseção 4.2.7 da Norma b) d) Transporte”. e) f) Na Norma, para o Os volumes de materiais transportados do Os volumes de mate riais transportados da NOTAS: Os serviços pertinentes à abertura dos caminhos de As operações referentes à preservação serviço que se situam dentro da faixa de “off-sets” devem ambiental, focalizada na seção 6 d esta ter seu demonstrativo de cálculo inserido na planilha Norma. referente aos caminhos de serviço, mas o respectivo Memória de Cálculo dos Quantitativos pertinentes à execução dos serviços em fo co, os pares 5.3.1 desta a plataforma em construção. acabamento final dos taludes dos c ortes, 8.1.5 excedentes praça de depósito provisório/reserva, para As operações referentes à regularização e b) materiais 5.3.10 desta Norma. 8.1.3, as seguintes operações: dos taludes, quando ocorrentes. de material excedente e na forma da subseção aos serviços focalizados nas subseções 8.1.1 a inclusive as referentes ao escal onamento volumes corte para bota-fora, por se tratar de integrantes ordinárias dos processos e xecutivos pertinentes a) a executado. da utilização / destino do material. como utilização segmento ou s ub-segmento de aterro a se r corte devem, então, ser distribuídos, em fun ção consideradas Os subseção a das 3 categorias de materiais e referentes a cad a ser para depósito transportado dos cortes, na forma da Os pares “Volume Escavado x Distância de Devem de Norma. definido o res pectivo atributo de “Distância de 8.1.4 praça posteriori, conforme subseção 5.3.8 dest a categoria de materiais cl assificados, deve ser Transporte”, relativos a cada um para provisório/reserva, Assim, para c ada corte e r espectivo grupo de c) Os volumes de mate riais transportados do corte DNIT 104/2009 - ES - Serviços preliminares. “Volume Escavado x Distância de quantitativo de serviço es tabelecido deve ser agregado ao conjunto referente à alí nea que lhe corresponde, definida na subseção 8.1.5 desta Norma. Transporte”, relativo a cada uma das 3 categorias O disposto no tópico anter ior deve estar devi damente de materiais e referentes a cada corte, atendida a registrado nas Memórias de Cálc ulo dos serviços subseção pertinentes, relativos às Especificações em foco. 8.1.3, quantificação devem e apres ser entação objeto de explícita em separado, em função da utilização / d estino de material. Neste sentido, os dem onstrativos dos quantitativos de serviços executados devem estar referidos ao estaqueamento do ei xo da via em O Modelo correspondente da Folha de Memória de Cálculo, com respectiva instrução para elaboração, consta no Manual de Implantação Básica, do DNIT. 8.2 Apropriação do custo de execução dos serviços construção e d esdobrados em seis conju ntos, na forma que se segue: Para efeito d e determinação do custo un a) serviços deve ser observado o disposto nas subseções b) Os volumes de materiais transportados do corte para o segmento de aterro a s er 8.2.1 a 8.2.4 a seguir: executado, 8.2.1 conforme a seção bás ica itário dos O serviço de execução dos cort es deve ter sua definida no Projeto de Engenharia e d e unidade conformidade com a Nota de Serviço de atributos focalizados em 8.1.1, 8.1.2 e 8.1. 3 e a Terraplenagem. respectiva apropriação engloba, inclusive, todas Os volumes de materiais transportados do corte para bota-fora, por se tratar de material de má qualidade, na forma d a subseção 5.3.3 desta Norma. referida ao “m³“, considerando os as operações pertinentes ao definido na subseção 8.1.4. 8.2.2 No tocante aos serviços enquadrados nas alíneas “a, “b”, “c”, “d” e “e” da subseção 8.1.5, os 134 NORMA DNIT 106/2009-ES respectivos custos devem agregar as fas es de Ante escavação, de carga e de transporte do material, evidenciadas quando da elaboração do Projeto de desde o corte até o local de dep osição, conforme Engenharia, e relativ amente aos p arâmetros e expresso nas alíneas em foco. fatores interferentes, cabe a adoção de valores 8.2.3 No tocante aos serviços enquadrados na alínea “f” da subseção 8.1.5, o custo pertinente deve compreender as etapas de carga e transporte do material e a respectiva apropriação deve ocorrer após a efetiva execução dos serviços. 8.2.4 A linha metodológica, a adotada, bem como o e ser ordinariamente lenco de valores de parâmetros e de fatores inte rferentes, devem ser os estabelecidos no Man ual de Composição de particularidades ou especificidades, diferentes do preconizado no referido Manual de Composição de Custos Rodoviários, sem prejuízo da aplicação da linha metodológica mencionada. 8.2.5 A apropriação do custo de execução correspondente deve ser obtida de conformidade com os qu antitativos de serviços estabelecidos, conforme 8.1.5 e med iante a ap licação dos respectivos custos unit ários estabelecidos na forma das subseções 8.2.1 a 8.2.4. Custos Rodoviários do DNIT. /Anexo A 135 NORMA DNIT 106/2009-ES Anexo A (Informativo) Bibliografia a) BRASIL. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. Manual de implantação básica. 2. ed. Rio de Janeiro: IPR, 1996. (IPR. Publ., c) . Diretoria-Geral. Manual de custos rodoviários. 3. ed. Rio de Janeiro, 2003. 7v. em 13. 696). b) BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Manual de conservação rodoviária. 2. ed. Rio de Janeiro: IPR, 2005. (IPR. Publ., 710) /Índice geral 136 NORMA DNIT 106/2009-ES Índice geral Abstract 1 Anexo A (Informativo) Bibliografia 12 Apropriação do custo de Índice geral 13 Inspeções 7 7 Materiais 5.1 4 Material de 2ª categoria 3.10 3 execução dos serviços 8.2 10 Material de 3ª categoria 3.11 3 Bota-fora 3.12 3 Matérias de 1ª categoria 3.9 3 6 Objetivo 1 1 Plataforma da estrada 3.5 2 Condicionantes ambientais 6 Condições de conformidade e não-conformidade 7.4 8 Prefácio Condições gerais 4 3 Processo de medição Condições específicas 5 4 Quanto à configuração Controle dos insumos 7.1 7 Controle da execução 7.2 Corta-rio 1 8.1 8 dos taludes 7.3.2 8 7 Quanto a outros atributos 7.3.3 8 3.13 3 Quanto ao atendimento Corte a céu aberto 3.2 2 ambiental 7.3.4 8 Corte a meia encosta 3.3 2 Quanto ao controle Corte em caixão 3.4 2 geométrico 7.3.1 8 Cortes 3.1 2 Referências normativas 2 2 Critérios de medição 8 8 Definições 3 2 Equipamentos em geral 3.14 3 Equipamentos 5.2 4 Execução 5.3 4 Faixa terraplenada 3.8 2 Resumo 1 Sumário 1 Talude escalonado 3.7 2 Talude 3.6 2 Verificação do produto 7.3 8 137 DNIT Agosto/2009 NORMA DNIT 107/2009 - ES Terraplenagem - Empréstimos Especificação de serviço Autor: Instituto de Pesquisas Rodoviárias – IPR MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES DIRETORIA-GERAL Processo: 50.607.003.581/2008-46 Origem: Revisão da Norma DNER - ES 281/97. Aprovação pela Diretoria Colegiada do DNIT na reunião de 04/08/2009. DIRETORIA EXECUTIVA INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS Rodovia Presidente Dutra, km 163 Centro Rodoviário – Vigário Geral Rio de Janeiro – RJ – CEP 21240-000 Tel/fax: (21) 3545-4600 Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte (DNIT), mantido o texto original e não acrescentado nenhum tipo de propaganda comercial. Nº total de páginas 11 Palavras-Chave: Terraplenagem, Empréstimos Resumo 4 Condições gerais .............................................. 2 Este documento define a sistemática a ser empregada 5 Condições específicas ...................................... 3 6 Condicionantes ambientais ............................... 5 7 Inspeções ......................................................... 6 materiais, equipamentos, execução, inclusive plano de 8 Critérios de medição ........................................ 6 amostragem e de ensaios, condicionantes ambientais, Anexo A (Informativo) Bibliografia ........................... 10 na execução de empréstimos de materiais utilizados na execução de aterros. São também apresentados os requisitos concernentes a controle de qualidade, condições de conformidade e não-conformidade e os critérios de medição dos Índice geral.............................................................. 11 serviços. Prefácio Abstract A presente Norma foi preparada pelo Instituto de This document presents procedures for the escavation of the materials from borrow pits used for the execution of embankments. It includes the requirements concerning materials, the equipment, the execution, includes also a sampling plan, and essays, environmental management, quality control, and the conditions for conformity and non-conformity and the criteria for the measurement and payment of the Pesquisas Rodoviárias – IPR/DIREX, para servir como documento base, visando estabelecer a sistemática empregada para os serviços de execução e controle da qualidade de empréstimos de materiais utilizados na execução de aterros em rodovias. Está formatada de acordo com a Norma DNIT 001/2009 – PRO, cancela e substitui a Norma DNER-ES 281/97. 1 Objetivo performed jobs. Sumário Esta Norma tem por objetivo estabelecer as condições exigíveis para escavações de material destinado a Prefácio ......................................................................1 1 Objetivo .............................................................1 2 Referências normativas .....................................2 3 Definições ..........................................................2 prover ou complementar o volume necessário à construção dos aterros, por insuficiência de volumes de cortes, por motivos de ordem tecnológica de seleção dos materiais ou por razões de ordem econômica. 138 NORMA DNIT 107/2009–ES 2 Os 3.2 Referências normativas documentos relacionados são Áreas indicadas no projeto, ou selecionadas, onde indispensáveis à aplicação desta norma. Para devem ser escavados materiais a utilizar na execução referências da plataforma da rodovia, nos segmentos em aterro. datadas, a aplicam-se seguir Empréstimos somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido Departamento Nacional insuficiência de materiais extraídos dos cortes. 3.3 documento (incluindo emendas). BRASIL. Tais áreas são utilizadas para suprir a deficiência ou de Estradas de Aterros Segmentos de rodovia cuja implantação requer depósito Rodagem. DNER-ME 49/94 – Solos – Determinação do de Índice empréstimos no interior dos limites das seções de Suporte Califórnia utilizando amostras não materiais provenientes de cortes e/ou de projeto (Off sets) que definem o corpo estradal, o qual trabalhadas. Rio de Janeiro: IPR, 1994. corresponde à faixa terraplenada. .DNER-ME 129/94 – Solo – Compactação utilizando amostras não trabalhadas. Rio de Janeiro: 3.4 IPR, 1994. Faixa correspondente à largura que vai de crista a crista .DNER-PRO 277 - Metodologia para controle estatístico de obras e serviços. Rio de Janeiro: IPR. Faixa terraplenada do corte, no caso de seção plena em corte; do pé do aterro ao pé do aterro, no caso de seção plena em aterro; e da crista do corte ao pé do aterro, no caso da BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. DNIT 001/2009-PRO - Elaboração e seção mista. E a área compreendida entre as linhas “Off sets”. apresentação de normas do DNIT - Procedimento. Rio de Janeiro: IPR, 2009. . DNIT 011/2004-PRO - Gestão da qualidade em obras rodoviárias - Procedimento. Rio de Janeiro: IPR, 2004. 3.5 Corpo de aterro Parte do aterro situada sobre o terreno natural e sob a camada final. 3.6 Camada final . DNIT 013/2004-PRO - Requisitos para a Parte do aterro constituída de material selecionado, qualidade em obras rodoviárias - Procedimento. Rio de como base em preceitos técnico-econômicos, com 60,0 Janeiro: IPR 2004. cm de espessura, situada sobre o corpo do aterro ou . DNIT 070-PRO - Condicionantes ambientais das áreas de uso de obras - Procedimento. Rio de Janeiro: IPR. sobre o terreno remanescente de um corte e cuja superfície é definida pelo greide de terraplenagem. 4 . DNIT Condições Gerais 104-ES - Terraplenagem – Serviços preliminares - Especificação de Serviço. Rio de Janeiro: O IPR. “empréstimos”, a par de atender aos preceitos do . DNIT 106-ES - Terraplenagem – Cortes - Especificação de serviço. Rio de Janeiro: IPR. 3 Definições processo de seleção e/ou utilização de Projeto de Terraplenagem, deve também beneficiar as condições da estrada, seja melhorando as condições topográficas ou de visibilidade, seja garantindo uma melhor drenagem. Para os efeitos desta Norma são adotadas as seguintes Neste sentido, os posicionamentos e a exploração dos definições: empréstimos devem, alternativamente, obedecer ao 3.1 Equipamento em geral Máquinas, veículos, equipamentos outros e todas as unidades móveis utilizadas na execução dos serviços e disposto nas subseções 4.1 a 4.7. 4.1 Nos cortes, de uma maneira geral, deve ser adotado, alternativamente, o seguinte: obras. 139 NORMA DNIT 107/2009–ES a) b) Adoção dos Neste sentido, e em conseqüência, deve ser taludes, de modo a suavizá-los e melhorar de uma maior inclinação locada nova rede ortogonal, de forma solidária sua estabilidade. com os RN’s instituídos no projeto geométrico. Tal nova rede deve-se constituir no apoio Rebaixamento do fundo do corte, com topográfico a ser efetivamente considerado, para modificação do greide, para melhorá-lo. 4.2 efeito do controle geométrico dos serviços e da No caso dos cortes em tangente devem ser adotados os seguintes procedimentos: 5 a) No caso de cortes de pequena altura, alargando-os em toda a altura, para melhorar as condições de drenagem e de visibilidade; b) No caso de corte de altura significativa, promover o alargamento até determinada altura, criando-se banquetas e melhorando a estabilidade dos taludes. 4.3 não, melhorando as condições de visibilidade. ser feito lateralmente, com o intuito de diminuir a melhorando de transporte as do Materiais Os empréstimos definidos e selecionados no projeto de engenharia condições de a) Ser isentos de matérias orgânicas, micáceas e diatomáceas. Não devem ser constituídos de turfas ou argilas orgânicas. c) Para efeito de execução do corpo do aterro, apresentar capacidade de suporte compatível (ISC ≥ 2%) e expansão menor ou igual a 4%, determinados por intermédio dos elementos/componentes do processo construtivo seguintes ensaios: da terraplenagem, que de forma conjugada com cada empréstimo em foco serão utilizados para • Ensaio implantação da via, devem estar em condições de Compactação – Norma DNER-ME 129/94 (Método A). adequadas, condições estas retratadas pelo • Ensaio de Índice Suporte Califórnia - atendimento ao disposto nas subseções 4.1 a 4.8 ISC Norma DNER ME 49/94, com a da Norma DNIT 106/2009 - ES. energia do Ensaio de Compactação O apoio topográfico pertinente a cada uma das caixas de empréstimos a ser explorada, já devidamente atendido o disposto nas subseções 4.2.3 e 4.2.4 da Norma DNIT 104/2009 - ES Serviços Preliminares, deve, após as operações destocamento, Ser preferencialmente utilizados, atendendo no projeto de engenharia. Antes do início da exploração do empréstimo, os ser devidamente checado e, ser for o caso, revisto, de sorte a retratar a nova configuração da superfície. na à qualidade e à destinação prévia indicadas b) e ou no projeto de engenharia, devem, ordinariamente, materiais de 3ª categoria (rochas). desmatamento execução Neste sentido, os materiais em foco, conforme definido Os procedimentos definidos nas subseções 4.1 a de na atender a vários requisitos, em termos de características drenagem apresentem, no todo ou em parte, ocorrências de 4.7 utilização constituídos de materiais de 1ª e/ou 2ª categoria e 4.4 não devem recair sobre cortes e áreas que 4.6 para complementação da execução dos aterros, devem ser equipamento, (elevação de greide). 4.5 5.1 atender ao seguinte: No caso dos aterros (empréstimos laterais), deve distância Condições Específicas mecânicas e físicas. Nos cortes em segmento em curva, deve ser feito no lado interno da curva, em toda altura ou 4.4 medição do material escavado. (Método A). d) Para efeito de execução da camada final de aterros e/ou substituição da camada superficial de cortes, apresentar, dentro das disponibilidades e em consonância com os preceitos de ordem técnico-econômica, a melhor capacidade de suporte e expansão menor ou igual a 2%, cabendo a determinação dos valores de CBR e de 140 NORMA DNIT 107/2009–ES expansão pertinentes, por intermédio dos 5.3.2 seguintes ensaios. • Ensaio de Compactação – limpeza da área de empréstimo. Norma 5.3.3 Somente DNER-ME 129/94 (Método B). Ensaio 5.3.4 Os empréstimos com 5.3.5 No caso de caixas de empréstimos laterais destinados a trechos construídos em greide a elevado, as bordas internas das caixas de utilização de material com CBR ≥ 6%. 5.2 empréstimos Equipamentos devem localizar-se à distância mínima de 5,00 m do pé do aterro, bem como A escavação em empréstimos deve prever a utilização executados racional de equipamento apropriado, atendendo à permitindo a drenagem das águas pluviais. produtividade requerida. Utilizam-se, em geral, tratores equipados com lâminas, escavo-transportadores ou 5.3.6 de tratores empurradores e moto-niveladoras para O delimitadora. 5.3.7 exploração e desenvolvimento dos de empréstimos devem na caso de empréstimos serviços de “Segmentação do Diagrama de 104/2009 - ES - Serviços Preliminares. implantação da valeta de proteção. 5.3.8 Constatada a conveniência técnica e econômica da reserva empréstimos, de para depósito empréstimos devem ser executadas, após devida oportuna utilização. autorização da Fiscalização, mediante a utilização dos equipamentos focalizados em 5.2 e compreendendo e atendendo ao contido nas subseções 5.3.1 a 5.3.11. projeto de engenharia, devem considerar o seção 4 desta Norma e se condicionar à efetiva ocorrência de materiais adequados e respectiva condições econômicas. confecção escavados das nos camadas exploração dos referidos materiais, para sua 5.3.9 O acabamento das bordas das caixas de empréstimo deve ser executado sobre taludes estáveis. Os serviços a serem executados, atendendo ao na materiais superficiais da plataforma, deve ser procedido o Uma vez atendida esta condição, as explorações dos disposto como m, com a finalidade de permitir, também, a obedecer, Bruckner”, enfocada na subseção 4.2.7 da Norma DNIT 5.3.1 definidos subseção 5.3.6 deve ter largura mínima de 3,00 o rigorosamente, à programação de obras estabelecida e consignada No alargamento de cortes, a faixa mencionada na Execução início Ainda em referência aos empréstimos laterais, a fim de permitir a implantação da vedação manutenção de caminhos de serviço e áreas de 5.3 longitudinal, sem exploração uma faixa de 2,00 m de largura, escarificação, trabalho. declividade e o limite da faixa de domínio, deve ser mantida (pushers). Complementarmente, podem ser também utilizados tratores com entre a borda externa das caixas de empréstimos escavadores conjugados com transportadores diversos, além corte a plataforma da rodovia. várias alternativas de disponibilidades de alternativa em alargamento de da execução, a condução de águas pluviais para análise técnico-econômica, considerando (uma) desta greide, não sendo permitida, em qualquer fase preceitos deve ser efetivado através de 01 remoção devem, preferencialmente, atingir a cota do NOTA: O atendimento aos mencionados materiais ocorrentes e incluindo-se, pelo completa escavação e respectiva utilização. compactação (Método B). menos, a parte da Fiscalização pode ser efetivada a ISC Norma DNER-ME 49/94, com a do após camada estéril e com a devida autorização por • Ensaio de Índice Suporte Califórnia energia A escavação deve ser precedida da execução dos serviços de desmatamento, destocamento e em 5.3.10 Durante as operações de escavação dos empréstimos devem ser tomados os cuidados especiais, no sentido de que os taludes dos cortes e/ou das caixas de empréstimos se apresentem sempre com a devida inclinação. 141 NORMA DNIT 107/2009–ES À medida que o empréstimo for sendo rebaixado, • dos usuários da rodovia e dos moradores e verificada, mediante a utilização de gabarito das faixas lindeiras; apropriado, e procedendo-se as eventuais • correções. tráfego usuário, significativa A segurança operacional dos trabalhadores da obra; 5.3.11 No caso de acentuada interferência com o e desde magnitude, que o este acuse transporte dos • O planejamento e a programação das obras; • O disciplinamento do fluxo de tráfego e do materiais dos empréstimos para os locais de estacio nam ento deposição deve ser efetivado, obrigatoriamente, equipamentos; por caminhões basculantes. 6 O atendimento à segurança e ao conforto a inclinação dos taludes deve ser acompanhada • a e A devida recuperação ambiental das áreas das atividades. Nas operações destinadas à exploração de caixas de objetivando veículos afetadas pelas obras, após o encerramento Condicionantes ambientais empréstimo, dos preservação ambiental, 6.2 Medidas condicionantes de cunho específico, devem ser devidamente observadas e adotadas as focalizadas na subseção 5.1 da Norma DNIT soluções e os respectivos procedimentos específicos 070/2006-PRO, e que contemplam os tópicos atinentes ao tema ambiental, definidos e/ou instituídos “canteiro de obras”, “instalações industriais” e no instrumental técnico-normativo pertinente vigente no “equipamentos em geral”, em suas etapas de DNIT e na documentação técnica vinculada à execução instalação/mobilização, das obras, documentação esta que compreende o desmobilização. Projeto de Engenharia, os Programas Ambientais pertinentes do Plano Básico Ambiental e as 6.3 de operação e de Medidas condicionantes de cunho específico, focalizadas na subseção 5.4 da Norma DNIT recomendações e exigências dos órgãos ambientais. 070/2006-PRO e que, contemplando as O conjunto de soluções e procedimentos, acima atividades pertinentes à exploração das caixas reportados, constitui elenco bastante diversificado de de empréstimo, se detêm, entre outros tópicos, medidas condicionantes que, à luz do instrumental nos seguintes: técnico-normativo pertinente e referenciado à Norma DNIT 070/2006-PRO, comporta o desdobramento • instituídos apresentado na forma das subseções 6.1 a 6.3, que se Medidas condicionantes de cunho genérico, • e que O atendimento à plena regularidade A observância rigorosa da legislação • • PRAD de – Áreas Plano de Degradadas Preservação dos cursos d’água, dos centros Preservação das áreas situadas em reservas florestais, ecológicas ou de valor cultural, protegidas pela legislação; vigente no município envolvido; O estabelecimento de horário de trabalho do urbanos e das unidades habitacionais; referente ao uso e à ocupação do solo, • órgãos o respectivo Programa Ambiental; ambiental; • competentes aprovado, elaborado em conformidade com contemplam, entre outros, os seguintes tópicos: • Execução Recuperação focalizadas na subseção 4.2 da Norma DNIT 070/2006-PRO, pelos regionais; seguem. 6.1 Atendimento aos preceitos vigentes e os • Preservação de sistemas naturais e das espécies de fauna rara, ou em extinção, e de compatível com a lei do silêncio (regional ou interesse científico ou econômico; local); • Adoção de medidas, objetivando evitar a ocorrência ou aceleração de processos 142 NORMA DNIT 107/2009–ES erosivos e a formação de processos de instabilidade física; • Instalação de sistema de drenagem específico; • 7.3 Verificação do produto 7.3.1 Quanto ao Controle Geométrico O controle geométrico deve ser feito por meio de levantamento topográfico e de forma visual, devendo ser Realização de inspeções ambientais, de conformidade com a verificado se: periodicidade • estabelecida, e a ter lugar durante a fase de das operação das caixas de empréstimo. • dos serviços, a Fiscalização deve acatar, acrescentar, horizontes 7.3.2 reportada. da seção 5 desta Norma foi devidamente atendido. condicionantes, instituído na documentação técnica Quanto ao acabamento e configuração dos taludes Inspeções Objetivando o atendimento ao preconizado nas Normas 011/2004-PRO deve respectivos O disposto nas subseções 5.3.5, 5.3.6 e 5.3.7 complementar ou suprimir itens integrantes do elenco de Fiscalização e estabelecido no projeto de engenharia; específicas, detectadas ao longo do desenvolvimento DNIT áreas utilizáveis dos empréstimos atendem ao NOTA: Em função de necessidades e particularidades 7 As demarcações pertinentes às definições e DNIT elaborar 013/2004-PRO, e cumprir a competente Deve ser verificada a efetiva observância ao disposto nas subseções 5.3.9 e 5.3.10 da seção 5 desta Norma. 7.3.3 Quanto ao atendimento ambiental Programa de Inspeções, de sorte a exercer o controle Deve ser verificado quanto à devida observância e externo da obra. atendimento ao disposto na seção 6 desta Norma, bem Neste sentido e de conformidade com o instituído no como “Planejamento Geral da Obra ou Plano da Qualidade alcançado, em termos de preservação ambiental. (PGQ)”, referidas inspeções, de forma sistemática e 7.4 contínua, devem atender ao disposto nas subseções 7.1 conformidade a 7.4 que se seguem. 7.1 procedida a análise Condições de dos resultados conformidade e das verificações, controles e análises reportados nas subseções 7.1, 7.2, e 7.3 desta Norma. na forma das normas específicas vigentes no DNIT, Admitidas objetivando verificar quanto aos atendimentos aos subseções em foco, os serviços devem ser aceitos. vários requisitos em termos de características físicas e mecânicas, de conformidade com o definido no projeto de engenharia e nas alíneas “a” a “d” da subseção 5.1 verificado, para utilização de cada A sua exploração foi, na forma devida, formalmente autorizada pela Fiscalização; • • as prescrições das Todo componente ou detalhe incorreto deve ser corrigido. com o disposto nesta Norma, caso contrário o serviço a empréstimo, se: • atendidas as correções executadas o colocarem em conformidade Controle da execução ser como Qualquer serviço, então corrigido, só deve ser aceito se desta Norma. Deve não- Tais condições devem ser inferidas a partir do resultado Controle dos insumos Deve ser procedido o controle tecnológico dos materiais, 7.2 então deve ser rejeitado. 8 Critérios de medição Considerando que a medição dos serviços tem como uma de suas finalidades básicas a determinação, de A destinação do material extraído está em forma racional e precisa, do respectivo custo de conformidade com a distribuição definida no execução, a abordagem desta seção comporta dois projeto de engenharia; tópicos específicos, a saber: A “medição propriamente O disposto nas seções 4 e 5 desta Norma está sendo devidamente atendido. dita dos serviços executados” e a “apropriação do custo da respectiva execução”. 143 NORMA DNIT 107/2009–ES É de se observar que, no caso dos empréstimos que constantes no Diagrama de Bruckner e sua consistiram em alargamentos/rebaixamentos de cortes, segmentação na forma da subseção 4.2.7 na os Norma DNIT 104/2009 - ES – Serviços respectivos processos de medição foram devidamente abordados na Norma DNIT 106/2009 - ES Preliminares, - Cortes. Assim sendo, na presente seção são assumidas conforme preconizado na seção 7 enfocados os procedimentos concernentes às intituladas desta Norma. “Caixas de Empréstimos” (empréstimos laterais). 8.1 • Processo de medição o constante no Projeto as tolerâncias No caso de se tratar de caixas de empréstimo da utilização de ocorrência comercial, os volumes escavados devem ser obtidos indiretamente, considerando volume de material extraído e respectiva dificuldade de conforme como de difícil cubação e/ou A medição dos serviços deve levar em consideração o extração, bem o correspondente fator de conversão (volume de compactado/volume “in natura”). Engenharia e considerado e avaliado na caixa de empréstimo (volume in natura). Deve agregar, ainda, a 8.1.2 No que respeita à caracterização do material a distância de transporte a ser percorrida, entre a caixa de ser escavado, este deverá ser classificado, para empréstimo e o local de deposição na pista ou na praça cada de depósito / reserva. considerando o empréstimo constante no isoladamente, Projeto de Norma. a subseção 7.4 devem ser medidos de acordo com os 8.1.3 No que respeita ao transporte do material escavado, a distância correspondente deve ser 8.1.1 A cubacão dos materiais escavados deve ser determinada em termos de extensão axial entre o efetivada com base no apoio topográfico e centro de gravidade de cada empréstimo e o referências de nível (RN) integrantes do Projeto centro de gravidade do segmento de aterro em de Engenharia. O referido apoio topográfico, construção, onde será depositado o material. No consubstanciado na apresentação da “Rede de caso de se tratar de deposição provisória, deve Malhas Cotadas”, deve ser objeto de checagens ser e dos devidos tratamentos focalizados nas devidamente considerada a distância adicional decorrente do afastamento lateral. Para subseções 4.2.1, 4.2.3 e 4.2.4 da Norma DNIT tanto, deve ser observado o preconizado no 104/2009 - ES - Serviços Preliminares e na Manual de Implantação Básica do DNIT e subseção 4.7 desta Norma. procedidas medidas de campo. Assim é que, após o desmatamento e limpeza da caixa de empréstimo, deve ser procedido novo levantamento e nivelamento de toda a base Em seqüência, deve ser observado o seguinte: a) As distâncias obtidas na forma anterior devem topográfica, constituindo-se, então, na “Rede ser, então, referidas ou enquadradas nas Primitiva” a ser efetivamente adotada para efeito correspondentes de controle geométrico e de medição dos transporte” materiais escavados. O levantamento final, após Engenharia e considerando o “Quadro de a utilização da caixa de empréstimo, deve ser Distribuição de Materiais para Terraplenagem”, procedido, dentro de adequado nível de precisão elaborado e vinculado à segmentação do e “Diagrama de Brückner, tratada na subseção de forma solidária com os RN que Os valores então obtidos, medidos nas caixas empréstimos, instituídas de distâncias de no Projeto de Preliminares. NOTAS: de “faixas 4.2.7 da Norma DNIT 104/2009 - ES - Serviços referenciaram o nivelamento anterior (primitivo). • de Engenharia e o disposto na subseção 5.1 desta Neste sentido, os serviços aceitos de conformidade com critérios instituídos nas subseções 8.1.1 a 8.1.4. caixa devem ser cotejados e considerados em função do disposto no projeto de engenharia, em especial as indicações b) Assim, para cada empréstimo e respectivo grupo de categoria de materiais classificados, deve ser definido o respectivo atributo de “Distância de Transporte”. 144 NORMA DNIT 107/2009–ES c) Os pares “Volume Escavado x Distância de faixa Transporte”, relativos a cada uma das 2 demonstrativo de cálculo inserido na planilha categorias de materiais e referentes a cada correspondente a Caminhos de Serviço, mas empréstimo devem, então, ser distribuídos, em o função da utilização / destino do material. estabelecido deve ser agregado ao conjunto 8.1.4 Devem ser consideradas como dos taludes empréstimos, inclusive as 8.1.5 Na As referentes ao taludes, Memória referentes à 8.2 serviços dos Cálculo, para com elaboração, respectivas consta no Apropriação do custo de execução dos Quantitativos Para efeito de determinação do custo unitário dos pertinentes à execução dos serviços em foco, os serviços deve ser observado o disposto nas subseções pares 8.2.1 a 8.2.5 a seguir. “Volume Cálculo de Manual de Implantação Básica, do DNIT. preservação Norma. de nesta O Modelo correspondente da Folha de • quando ambiental, focalizada na seção 6 desta Memória definida foco. dos instruções operações “a”, serviço Cálculo pertinentes às Especificações em ocorrente. b) alínea de seu devidamente registrado nas Memórias de a) As operações referentes à regularização e dos quantitativo ter O disposto no tópico anterior deve estar • 8.1.2, as seguintes operações: escalonamento à devem subseção 8.1.5 desta Norma. aos serviços focalizados nas subseções 8.1.1 e final “off-sets” respectivo referente integrantes ordinárias dos processos executivos pertinentes acabamento de Escavado x Distância de Transporte”, relativos a cada uma das duas categorias de materiais e referentes a cada empréstimo, atendida a subseção 8.1.3, devem ser objeto de quantificação e apresentação explícita em separado, em função da utilização/destino do material. Neste sentido, os demonstrativos dos quantitativos de serviços executados, relativamente a cada caixa de 8.2.1 Os serviços de escavação dos empréstimos devem ter sua unidade referida ao “m³”, medida na caixa de empréstimo (in natura), considerando os atributos focalizados nas subseções 8.1.1, 8.1.2 e 8.1.3, e a respectiva apropriação engloba, inclusive, todas as operações pertinentes ao definido na subseção 8.1.4. ao 8.2.2 Relativamente aos serviços enquadrados nas estaqueamento do eixo da via em construção e alíneas “a” e “b”, da subseção 8.1.5 o custo desdobrados em três conjuntos, na forma que se pertinente deve compreender as etapas de segue: escavação, carga e transporte do material. empréstimo, a) devem estar referidos Os volumes de materiais transportados do empréstimo para a plataforma em Os volumes de materiais transportados do empréstimo para a praça de depósito provisório / reserva. c) Os volumes de materiais transportados da praça de depósito provisório / reserva para a plataforma em construção. de carga e transporte do material. 8.2.4 A linha metodológica a ser ordinariamente adotada, bem como o elenco de valores de parâmetros e de fatores interferentes, são os estabelecidos no Manual de Composição de Custos Rodoviários do DNIT. 8.2.5 Ante NOTAS: • alínea “c” da subseção 8.1.5, o custo pertinente deve compreender as etapas construção. b) 8.2.3 Relativamente aos serviços enquadrados na particularidades ou especificidades, evidenciadas quando da elaboração do Projeto Os serviços pertinentes à abertura dos de Engenharia, e relativamente aos parâmetros e caminhos de serviço que se situam dentro da fatores interferentes, cabe a adoção de valores 145 NORMA DNIT 107/2009–ES diferentes do preconizado no referido Manual de com os quantitativos de serviços estabelecidos Composição sem na subseção 8.1.5 e mediante a aplicação dos prejuízo da aplicação da linha metodológica respectivos custos unitários estabelecidos na mencionada, forma das subseções 8.2.1 a 8.2.5. 8.2.6 A de apropriação Custos do Rodoviários, custo de execução correspondente deve ser obtida de conformidade /Anexo A 146 NORMA DNIT 107/2009–ES Anexo A (Informativo) Bibliografia a) BRASIL. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem - Manual de implantação básica. 2. ed. Rio de Janeiro: IPR, 1996. (IPR. Publ., 696). b) BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Diretoria-Geral. Manual de custos rodoviários. 3. ed. Rio de Janeiro, 2003. 7v. em 13. /Índice geral 147 NORMA DNIT 107/2009–ES Índice geral Abstract 1 Execução 5.3 4 Anexo A (Informativo) Bibliografia 10 Faixa terraplenada 3.4 2 Apropriação do custo de Índice geral 11 execução dos serviços 8.2 8 Inspeções 7 6 Aterros 3.3 2 Materiais 5.1 3 Camada final 3.6 2 Objetivo 1 1 5 Prefácio Condicionantes ambientais 6 Condições de conformidade Processo de medição 1 8.1 7 7.3.2 6 7.3.3 6 e não-conformidade 7.4 6 Quanto ao acabamento e Condições específicas 5 3 configuração de taludes Condições gerais 4 2 Quanto ao atendimento Controle da execução 7.2 6 ambiental Controle dos insumos 7.1 6 Quanto ao controle Corpo de aterro 3.5 2 geométrico 7.3.1 6 Critérios de medição 8 6 Referências normativas 2 2 Definições 3 2 Resumo 1 Empréstimos 3.2 2 Sumário 1 Equipamento em geral 3.1 2 Verificação do produto Equipamentos 5.2 4 7.3 6 148 DNIT Agosto/2009 NORMA DNIT 108/2009 - ES Terraplenagem - Aterros Especificação de Serviço Autor: Instituto de Pesquisas Rodoviárias – IPR MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES DIRETORIA-GERAL Processo: 50.607.003.581/2008-46 Origem: Revisão da Norma DNER - ES 282/97 Aprovação pela Diretoria Colegiada do DNIT na reunião de 04/08/2009. DIRETORIA EXECUTIVA INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS Rodovia Presidente Dutra, km 163 Centro Rodoviário – Vigário Geral Rio de Janeiro – RJ – CEP 21240-000 Tel/fax: (21) 3545-4600 Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte (DNIT), mantido o texto original e não acrescentado nenhum tipo de propaganda comercial. Nº total de páginas 13 Palavras-Chave: Terraplenagem, Aterros Resumo 3 Definições ......................................................... 2 Este documento define a sistemática a ser empregada 4 Condições gerais .............................................. 3 na execução de aterros como parte integrante da 5 Condições específicas ...................................... 3 6 Condicionantes ambientais ............................... 7 7 Inspeções.......................................................... 7 8 Critérios de medição ...................................... 10 plataforma da rodovia. São também apresentados os requisitos concernentes a materiais, equipamentos, execução, inclusive plano de amostragem e de ensaios, condicionantes ambientais, controle de qualidade, condições de conformidade e nãoconformidade e os critérios de medição dos serviços. Abstract This document presents procedures for the execution of embankments as an integrated part of the road platform. It includes the requirements concerning materials, the equipment, the execution, includes also a sampling plan, and essays, environmental management, quality control, and the conditions for conformity and non-conformity and the criteria for the measurement and payment of the performed jobs. Sumário Prefácio ......................................................................1 1 Objetivo .............................................................1 2 Referências normativas .....................................2 Anexo A (Informativo) Bibliografia ........................... 12 Índice geral .............................................................. 13 Prefácio A presente Norma foi preparada pelo Instituto de Pesquisas Rodoviárias – IPR/DIREX, para servir como documento base, visando estabelecer a sistemática empregada para os serviços de execução e controle de qualidade de aterros, como parte integrante da plataforma da rodovia. Está formatada de acordo com a Norma DNIT 001/2009 – PRO, cancela e substitui a Norma DNER-ES 282/97. 1 Objetivo Esta Norma tem por objetivo estabelecer as condições mínimas exigíveis para a execução dos segmentos da plataforma em aterros, mediante o depósito de materiais sobre o terreno natural. 149 NORMA DNIT 108/2009-ES 2 Os Referências normativas documentos _. k) relacionados a seguir são datadas, aplicam-se somente as l) 070-PRO - áreas uso de Condicionantes de obras - . DNIT 104-ES - Terraplenagem – Serviços preliminares – Especificação de serviço. Rio de edições citadas. Para referências não datadas, Janeiro: IPR. aplicam-se as edições mais recentes do referido m) documento (incluindo emendas). das Procedimento. Rio de Janeiro: IPR. indispensáveis à aplicação desta norma. Para referências DNIT ambientais . DNIT 106-ES - Terraplenagem – Cortes – Especificação de serviço. Rio de Janeiro: IPR. a) BRASIL. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. DNER-ME 037/94 - Solos – n) . 1994. b) “índice de suporte califórnia” utilizando amostras não trabalhadas. Rio de Janeiro: IPR, . DNER-ME 080/94 - Solos – Análise granulométrica por peneiramento. Rio de Janeiro: Definições seguintes. 3.1 Equipamento em geral unidades móveis utilizadas na execução dos serviços e obras. Aterros Segmentos de rodovia cuja implantação requer depósito do limite de plasticidade. Rio de Janeiro: IPR, de materiais provenientes de cortes e/ou de empréstimos 1994. no interior dos limites das seções de projeto (Off sets) e) . DNER-ME 092/94 - Solos – Determinação da massa específica aparente do solo “in situ”, que definem o corpo estradal, o qual corresponde à faixa terraplenada. com o emprego do frasco de areia. Rio de Janeiro: 3.3 IPR, 1994. Faixa correspondente à largura que vai de crista a crista Faixa terraplenada . DNER-ME 122/94 - Solos – Determinação do corte, no caso de seção plena em corte; do pé do do limite de liquidez – Método de referência e aterro ao pé do aterro, no caso de seção plena em método expedito. Rio de Janeiro: IPR, 1994. aterro; e da crista do corte ao pé do aterro, no caso da f) g) . DNER-ME 129/94 - Solos – Compactação utilizando amostras não trabalhadas. Rio de seção mista. É a área compreendida entre as linhas “Off sets”. Janeiro: IPR, 1994. 3.4 BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura Parte do aterro situada sobre o terreno natural até 0,60 de Transportes. DNIT 001/2009-PRO - Elaboração m e terraplenagem. apresentação de normas do DNIT - Procedimento. Rio de Janeiro: IPR, 2009. j) – . DNER-ME 082/94 - Solos – Determinação d) i) 3 3.2 IPR, 1994. h) Terraplenagem Máquinas, veículos, equipamentos outros e todas as 1994. c) - Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições . DNER-ME 049/94 - Solos – Determinação do 107-ES Empréstimos. Rio de Janeiro: IPR. Determinação da massa específica aparente “in situ”, com emprego do óleo. Rio de Janeiro: IPR DNIT 3.5 Corpo do aterro abaixo da cota correspondente ao greide de Camada final _. DNIT 011/2004-PRO - Gestão da Parte do aterro constituída de material selecionado, com qualidade em obras rodoviárias - Procedimento. base em preceitos técnico-econômicos, com 60,0 cm de Rio de Janeiro: IPR, 2004. espessura, situada sobre o corpo do aterro ou sobre o . DNIT 013/2004-PRO - Requisitos para a qualidade em obras rodoviárias - Procedimento. terreno remanescente de um corte e cuja superfície é definida pelo greide de terraplenagem. Rio de Janeiro: IPR, 2004. 150 NORMA DNIT 108/2009-ES 3.6 Plataforma da estrada Neste sentido, e em conseqüência, deve ser procedido Superfície do terreno ou do terrapleno, compreendida novo levantamento de seções transversais, de forma solidária com os RN entre os dois pés dos cortes, no caso da seção em corte; instituídos no Projeto de Engenharia. de crista a crista do aterro, no caso da seção em aterro; e do pé do corte a crista do aterro, no caso da seção Tais seções transversais constituir-se-ão, então, mista. No caso dos cortes, a plataforma compreende nas “seções primitivas” a serem efetivamente também a sarjeta. consideradas, para efeito de elaboração e de 3.7 marcação da “Nota de Serviço de Terraplanagem” Bota-fora (respeitadas as cotas do projeto geométrico), do Material de escavação de cortes, não aproveitado nos controle geométrico dos serviços e da medição aterros, devido à sua má qualidade, ao seu volume ou à dos serviços executados. excessiva distância de transporte, e que é depositado 5 Condições específicas da faixa de domínio, quando possível. 5.1 Materiais Local de bota-fora: lugar estabelecido para depósito de Os materiais a serem utilizados na execução dos aterros materiais inservíveis. devem ser provenientes das escavações referentes à fora da plataforma da rodovia, de preferência nos limites 3.8 execução dos cortes e da utilização de empréstimos, Compactação devidamente caracterizados e selecionados com base Operação por processo manual ou mecânico, destinada nos Estudos Geotécnicos desenvolvidos através do a reduzir o volume dos vazios de um solo ou outro Projeto de Engenharia. material, com a finalidade de aumentar-lhe a massa específica, resistência e estabilidade. 4 Tais materiais, que ordinariamente devem se enquadrar nas classificações de 1ª categoria e de 2ª categoria deve Condições gerais atender a vários requisitos, em termos de características O início e desenvolvimento dos serviços de execução de aterro pertinente a um segmento viário se condicionam à mecânicas e físicas, conforme se registra a seguir: a) Ser preferencialmente utilizados, rigorosa observância do disposto nas subseções 4.1 e conformidade 4.2 a seguir. destinação prévia fixada no projeto. 4.1 Antes do início da execução dos aterros, os b) sua qualificação e Ser isentos de matérias orgânicas, micáceas elementos/componentes do processo construtivo e diatomáceas. Não devem ser constituídos pertinente e que serão utilizados para a respectiva de turfas ou argilas orgânicas. implantação do aterro, devem estar em condições adequadas, condições estas retratadas pelo c) Para efeito de execução do corpo do aterro, apresentar capacidade de suporte adequada atendimento ao disposto nas subseções 4.1 a 4.8 ( ISC ≥ 2%) e expansão menor ou igual a 4%, da Norma DNIT 106/2009-ES – Terraplenagem - quando determinados por intermédio dos Cortes. 4.2 com de seguintes ensaios: No tocante ao segmento em aterro a ser • implantado, as respectivas marcações do eixo e Ensaio de compactação – Norma DNER-ME 129/94 (Método A); dos “Off sets”, bem como as referências de nível (RN), já devidamente atendido o disposto nas • Ensaio de Índice Suporte Califórnia subseções 4.2.1, 4.2.2 e 4.2.4 da Norma DNIT - ISC – Norma DNER-ME 49/94, 104/2009 – ES - Serviços Preliminares, devem, com após Compactação (Método A). as operações de desmatamento e destocamento, ser devidamente checadas e, se for o caso, revistas, de sorte a guardarem consonância com a nova configuração da superfície do terreno e com o Projeto Geométrico. d) a energia do Ensaio de Para efeito de execução da camada final dos aterros, apresentar dentro das disponibilidades e em consonância com os preceitos de ordem técnico-econômica, a 151 NORMA DNIT 108/2009-ES melhor capacidade de suporte e focalizados na subseção 5.2, obedecendo aos elementos expansão ≤ 2%, cabendo a determinação dos técnicos valores de CBR e de expansão pertinentes, atendendo ao contido nas subseções 5.3.1 a 5.3.18. por intermédio dos seguintes ensaios: 5.3.1 Descarga, • • no Projeto de espalhamento Engenharia em e camadas, Ensaio de Compactação – Norma homogeneização, conveniente umedecimento ou DNER-ME 129/94 (Método B) aeração, com a energia do Ensaio técnico-econômica, 5.3.2 Descarga, a utilização cortes ou em umedecimento ou camadas, aeração, e compactação dos materiais procedentes de cortes as ou empréstimos, destinados a substituir eventualmente os materiais de qualidade inferior, ocorrentes e incluindo-se, pelo menos, 01 com espalhamento conveniente alternativas de disponibilidade de materiais alternativa de terraplenagem. análise considerando procedentes materiais aterro até a cota correspondente ao greide de Compactação do (Método B). deve ser efetivado através de dos empréstimos, para a construção do corpo do de O atendimento aos mencionados preceitos compactação selecionados Ensaio de Índice Suporte Califórnia – ISC – Norma DNER-ME 49/94, (uma) constantes previamente retirados, a fim de melhorar as de fundações dos aterros. material com CBR≥ 6%. 5.3.3 e) inclinação transversal acentuada, de acordo com materiais rochosos e na falta de materiais de o projeto, as encostas naturais devem ser 1ª e/ou 2ª categoria admite-se, desde que escarificadas com um trator de lâmina, produzindo devidamente de ranhuras, acompanhando as curvas de nível. Se a engenharia, o emprego destes materiais de natureza do solo condicionar a adoção de 3ª categoria (rochas), atendidas as condições medidas especiais para a solidarização do aterro prescritas no projeto de engenharia e o ao terreno natural, a Fiscalização pode exigir a disposto na subseção 5.3 – Execução. execução de degraus ao longo da área a ser especificado no projeto aterrada. 5.2 Equipamentos 5.2.1 A execução dos aterros deve prever a utilização 5.3.4 aterros deve ser feito em camadas sucessivas, condições locais e a produtividade exigida. em toda a largura da seção transversal, e em extensões tais que permitam seu umedecimento e ransportadores, compactação, moto-escavo- t escavo-transportado res , caminhões espessura de cada camada compactada não deve ultrapassar de 0,30 m. Para as camadas finais carneiro, estáticos ou vibratórios. essa Execução devem espessura não deve ultrapassar de 0,20 m. O início e o desenvolvimento dos serviços de execução aterros de acordo com o previsto no projeto de engenharia. Para o corpo dos aterros, a basculantes, moto-niveladoras, rolos lisos, de pneus e pés de dos O lançamento do material para a construção dos racional de equipamento apropriado, atendidas as 5.2.2 Podem ser empregados tratores de lâmina, 5.3 No caso de aterros assentes sobre encostas com Em regiões onde houver ocorrência de obedecer, rigorosamente, 5.3.5 à Todas as camadas do solo devem convenientemente compactadas, de conformidade programação de obras estabelecida e consignada na com “Segmentação do Diagrama de Bruckner” enfocada na Ordinariamente, o preconizado é o seguinte: subseção 4.2.7 da Norma DNIT 104/2009 - ES – Terraplenagem - Serviços Preliminares. ser a) o definido no projeto de engenharia. Para o corpo dos aterros, na umidade ótima, mais ou menos 3%, até se obter a massa Uma vez atendida esta condição, a execução dos aterros específica aparente seca correspondente a deve ser procedida, depois da devida autorização da 100% da massa específica aparente máxima Fiscalização, mediante a utilização dos equipamentos 152 NORMA DNIT 108/2009-ES seca, do ensaio realizado pela Norma DNER- a) ME 129/94, Método A. b) Para as camadas solos moles no local exato determinado pela finais, aquela Fiscalização, a qual também determinará, massa face aos resultados das escavações, o específica aparente seca deve corresponder a término 100% da massa específica aparente máxima de compactação escarificados, devem homogeneizados, levados mesmas, sempre determinada com previamente a no projeto de engenharia. Os trechos que não atingirem às condições mínimas das orientação seca do ensaio DNER-ME 129/94, Método B. c) Iniciar as escavações para remoção dos Quando a remoção se fizer próximo a ser construções, à podem ser necessários cuidados especiais para evitar danos aos umidade adequada e novamente compactados, prédios. Neste caso, devem ser cravadas de acordo com o estabelecido no projeto de estacas-prancha ou utilizadas outras formas, engenharia. então aprovadas, para conter o solo sob a 5.3.6 No caso de alargamento de aterros, sua execução construção, antes do início da remoção, de obrigatoriamente deve ser procedida de baixo forma a assegurar a estabilidade do prédio. para cima, acompanhada de degraus nos seus Os locais devem ser determinados no Projeto taludes. Desde que justificado em projeto, pode a de Engenharia, e nas situações não previstas, execução ser feita por meio de arrasamento a critério da Fiscalização; parcial do aterro existente, até que o material escavado preencha a nova seção transversal, complementando-se após, com b) metros ao longo do eixo e 5,0 metros material perpendiculares ao eixo da rodovia; importado, toda a largura da referida seção transversal. No caso de aterros em meia encosta, c) 5.3.7 d) Evitar rebaixar o nível de água dentro da A inclinação dos taludes de aterro, tendo em vista escavação, ou seja, a escavação deve ser a natureza dos solos e as condições locais, deve feita de forma lenta o suficiente para evitar ser fornecida pelo projeto de engenharia. que o equipamento de escavação remova 5.3.8 Na execução dos cuidadosamente 5.3.9 Reaterrar os nichos logo após concluída a escavação; o terreno natural deve ser, também, escavado em degraus. Escavar em nichos de, no máximo, 10,0 aterros, controlada e deve verificada água, mas o mais rápido possível para ser minimizar o tempo de escavação aberta; a inclinação dos taludes, tanto com o uso de e) Sob nenhuma hipótese deve se admitir que esquadro ou gabarito apropriado, bem como pelas qualquer escavação seja deixada aberta referências laterais. durante f) solução a ser seguida. No caso de consolidação g) nível em que seja possível, inclusive com pressões neutras. previsão de uso de bombeamento de vala, e 5.3.10 No caso da execução de aterros sobre solos de prosseguimento baixa resistência, solos moles e quando previsto no projeto de engenharia, para a remoção de tais procedimentos: O material de enchimento das cavas de constituído por material inerte granular até o quando prevista, a observação da variação das ser Os taludes da escavação devem ser o mais áreas com nível d’água elevado, deve ser exigido o controle por medição de recalques e, devem ou remoção, como em geral estas compreendem por adensamento da camada mole deve ser solos construção, íngreme possível e mantendo a estabilidade; carga, projeto de engenharia específico com especificação particular pertinente deve prever a de mesmo interrupções não previstas; Para a construção de aterros assentes sobre terreno de fundação de baixa capacidade de paralisações adotados os seguintes do reaterro com solo compactado a seco. h) Tão logo o material de preenchimento esteja acima do nível d’água na escavação, o 153 NORMA DNIT 108/2009-ES i) material deve ser compactado com rolo liso, compactadas. A camada de material terroso deve ou a critério da Fiscalização; receber leivas de gramíneas, para sua proteção. O material removido deve ser depositado Devem convenientemente ao lado da rodovia; outro dimensionamento da espessura das camadas, local qualquer definido pela Fiscalização, e regularização das mesmas, execução de leivas de provido de diques de retenção dos materiais, contenção de forma que a água contida no solo se compactação das camadas de material terroso esvaia, permitindo uma pré-secagem do solo subseqüentes ao aterro em areia. antes do mesmo ter sua conformação definitiva, ou ser transportado para os locais de bota-fora empréstimos, ou de recomposição conforme designado de no Projeto. ser atendidos sobre requisitos material visando terroso e o a 5.3.14 A fim de proteger os taludes contra os efeitos da erosão, deve ser procedida a sua conveniente drenagem e obras de proteção, mediante a plantação de gramíneas ou a execução de patamares, com o objetivo de diminuir o efeito 5.3.11 Os aterros-barragens devem ter o seu projeto e construção fundamentados nas considerações de problemas referentes à compactação de solos, estabilidade do terreno de fundação, estabilidade dos taludes e percolação da água nos meios permeáveis. Devem ser objeto de Projeto de Engenharia específico e Especificação Particular erosivo da água, tudo de conformidade com o estabelecido no projeto de engenharia. 5.3.15 Havendo a possibilidade de solapamento da saia do aterro, em épocas chuvosas, deve ser providenciada a construção de enrocamento no pé do aterro. Na execução de banquetas laterais ou meios-fios, pertinente. 5.3.12 Em regiões onde houver ocorrência predominante de materiais rochosos, deve ser admitida a execução do corpo do aterro com o emprego dos mesmos materiais, conforme definido no projeto de engenharia, ou desde que haja conveniência, e a critério da Fiscalização. A rocha deve ser depositada em camadas, cuja espessura não conjugados com sarjetas revestidas, desde que previstas no projeto, as saídas de água devem ser convenientemente espaçadas e ancoradas na banqueta e na saia do aterro. O detalhamento destas obras deve ser apresentado no projeto de engenharia. 5.3.16 Sempre que possível, nos locais de travessia de deve ultrapassar a 0,75 m. Os últimos 2,00 m do cursos corpo do aterro devem ser executados em construção dos aterros deve preceder a das camadas de, no máximo, 0,30 m de espessura. A obras-de-arte projetadas. Em caso contrário, conformação das camadas deve ser executada todas as medidas de precaução devem ser mecanicamente, devendo ser tomadas, a fim de que o método construtivo espalhado equipamento e empregado para a construção dos aterros de devidamente compactado por meio de rolos acesso não origine movimentos ou tensões vibratórios. Deve ser obtido um conjunto livre de indevidas em qualquer obra-de-arte. com o material apropriado d’água ou passagens superiores, a grandes vazios e engaiolamentos e o diâmetro 5.3.17 Os aterros de acesso próximos dos encontros de máximo dos blocos de pedra deve ser limitado pontes, o enchimento de cavas de fundações e pela espessura da camada. O tamanho admitido das trincheiras de bueiros, bem como todas as para maior dimensão da pedra deve ser de 2/3 da áreas de difícil acesso ao equipamento usual de espessura da camada compactada. compactação, devem ser compactados mediante 5.3.13 Em regiões onde houver ocorrência predominante o uso de equipamento adequado, como soquetes de areia, deve ser admitido seu uso na execução manuais, sapos mecânicos etc. A execução deve de aterros. O projeto de engenharia deve definir a ser em camadas, com as mesmas condições de espessura e demais características das camadas massa específica aparente seca e umidade de areia e de material terroso subseqüente. descritas para o corpo do aterro, e atendendo ao Ambas as camadas devem ser convenientemente preconizado no projeto de engenharia. 154 NORMA DNIT 108/2009-ES 5.3.18 Durante a construção, os serviços já executados estacionamento devida conformação geométrica e com adequado equipamentos; funcionamento do sistema de drenagem e das atividades. Nas operações destinadas à execução dos aterros, a veículos afetadas pelas obras, após o encerramento Condicionantes ambientais objetivando dos A devida recuperação ambiental das áreas • superficial. 6 O disciplinamento do fluxo de tráfego e do • devem ser mantidos, permanentemente, com a preservação ambiental, devem 6.2 Medidas condicionantes de cunho específico, ser focalizadas na subseção 5.1 da Norma DNIT devidamente observadas e adotadas as soluções e os 070/2006-PRO, e que contemplam os tópicos respectivos procedimentos específicos atinentes ao tema “canteiro de obras”, “instalações industriais” e ambiental, definidos e/ou instituídos no instrumental “equipamentos em geral”, em suas etapas de técnico-normativo pertinente vigente no DNIT e na instalação / mobilização, de operação e de documentação técnica vinculada à execução das obras, desmobilização. documentação esta que compreende o Projeto de Engenharia – PE, os Programas Ambientais pertinentes 6.3 focalizadas na subseção 5.5 da Norma DNIT do PBA e as recomendações e exigências dos órgãos 070/2006-PRO e que, contemplando as atividades ambientais. O e ocorrências relacionadas com a execução dos conjunto de soluções e procedimentos, acima aterros, se detêm, entre outros tópicos, nos reportados, constitui elenco bastante diversificado de seguintes: medidas condicionantes que, à luz do instrumental 070/2006-PRO, comporta o Ocorrências ou aceleração de processos • técnico-normativo pertinente e referenciado à Norma DNIT Medidas condicionantes de cunho específico, erosivos; desdobramento Problemas • apresentado na forma das subseções 6.1 a 6.3, que se Medidas condicionantes de cunho genérico, focalizadas na subseção 4.2 da Norma DNIT 070/2006-PRO, e que contemplam, entre outros, • Execução de aterros em encostas; • Implantação O atendimento à plena regularidade ambiental; • • sistema de drenagem • Execução de obras e serviços de proteção; • Operações de terraplenagem em rocha. referente ao uso e à ocupação do solo, específicas, detectadas ao longo do desenvolvimento vigente no município envolvido; dos serviços, a Fiscalização deve acatar, acrescentar, rigorosa da O estabelecimento de horário de trabalho complementar ou suprimir itens integrantes do elenco de condicionantes, instituído na documentação técnica reportada. 7 Inspeções O atendimento à segurança e ao conforto dos usuários da rodovia e dos moradores das faixas lindeiras; Objetivando o atendimento ao preconizado nas Normas DNIT 011/2004-PRO Fiscalização • de NOTA: Em função de necessidades e particularidades observância local); • dos legislação A compatível com a lei do silêncio (regional ou • física específico; os seguintes tópicos: • instabilidade maciços; seguem. 6.1 de A segurança operacional dos trabalhadores deve e DNIT elaborar e 013/2004-PRO, cumprir a competente Programa de Inspeções, de sorte a exercer o controle da obra; externo da obra. O planejamento e a programação das obras; Neste sentido, e de conformidade com o instituído no “Planejamento Geral da Obra ou Plano da Qualidade (PGQ)”, referidas inspeções, de forma sistemática e 155 NORMA DNIT 108/2009-ES contínua, devem atender ao disposto na forma das de compactação, segundo a alínea “b” desta subseções 7.1 a 7.4 que se seguem. subseção. 7.1 Controle dos insumos 7.2 Deve ser procedido o controle tecnológico dos materiais terrosos utilizados, objetivando verificar quanto ao atendimento aos vários requisitos, em termos de Controle da execução 7.2.1 Quanto aos atributos genéricos Deverá ser verificado, na execução de cada segmento de aterro, se: características físicas e mecânicas, de conformidade A • com o definido no Projeto de Engenharia e nas alíneas execução foi, na forma devida, formalmente autorizada pela Fiscalização; “a” a “e” da subseção 5.1 desta Norma. A origem do material terroso utilizado está de • Neste sentido, devem ser adotados os seguintes conformidade com a distribuição definida no procedimentos: a) sua projeto de engenharia; 1 (um) ensaio de compactação, segundo o O disposto nas seções 4 e 5 desta Norma • Método de Ensaio da Norma DNER-ME 129/94 está sendo atendido. (Método A), para cada 1.000 m³ de material do corpo do aterro; 7.2.2 Quanto à consolidação dos aterros b) 1 (um) ensaio de compactação, segundo o Deve ser verificado quanto à observância do constante Método de Ensaio da Norma DNER-ME 129/94 nas subseções 5.3.9 e 5.3.10 e suas alíneas, desta (Método B), para cada 200m³ de material de Norma. camada final do aterro; c) 7.2.3 Quanto à compactação 1 (um) ensaio de granulometria (DNER-ME 080/94), do limite de liquidez (DNER-ME Devem ser adotados os seguintes procedimentos: 122/94) e do limite de plasticidade (DNER-ME a) 082/94) para o corpo do aterro, para todo o situ”, em locais escolhidos aleatoriamente, por grupo de dez amostras submetidas ao ensaio camada, distribuídos regularmente ao longo do de compactação, conforme a alínea “a” desta segmento, pelos Métodos de Ensaios das subseção; d) Normas DNER-ME 092/94 e DNER-ME 037/94. 1 (um) ensaio de granulometria (DNER-ME Para pistas de extensões limitadas, com volume 080/94), do limite de liquidez (DNER-ME de, no máximo, 1.200m³ no corpo do aterro, ou 122/94) e do limite de plasticidade (DNER-ME 800m³ para as camadas finais, devem ser 082/94), para camadas finais do aterro, para feitas, pelo menos, cinco determinações para o todo o grupo de quatro amostras submetidas ao cálculo do grau de compactação (GC). ensaio de compactação, conforme a alínea “b” b) desta subseção; e) Ensaio de massa específica aparente seca “in O número de ensaios de massa específica aparente “in situ”, para o controle da execução, 1 (um) ensaio do Índice de Suporte Califórnia, deve ser definido em função do risco de rejeição com energia do Método de Ensaio da Norma de um serviço de boa qualidade, a ser assumido DNER-ME 049/94 para camada final, para cada pelo executante, conforme a Tabela 1: grupo de quatro amostras submetidas a ensaios Tabela 1 - TABELA DE AMOSTRAGEM VARIÁVEL n 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 19 21 k 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,19 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01 α 0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,13 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01 n = n° de amostras; k = coeficiente multiplicador; α = risco do Executante. 156 NORMA DNIT 108/2009-ES contínua, devem atender ao disposto na forma das de compactação, segundo a alínea “b” desta (GC) devem ser realizadas utilizando-se os da execução e do produto devem ser realizados de valores da massa específica aparente seca de acordo com o Plano da Qualidade, devendo atender às laboratório e da massa específica aparente "in condições gerais e específicas das seções 4 e 5 desta situ" obtida no campo. Devem ser obedecidos Norma, respectivamente. os limites seguintes: • • Devem ser controlados o valor mínimo para o ISC e para Corpo do aterro: GC ≥ 100%, conforme o grau de compactação e o valor máximo para expansão, alínea “a” da subseção 5.3.5. com valores de k obtidos na Tabela de Amostragem Camadas finais GC ≥ 100%, conforme Variável, adotando-se o procedimento seguinte: Para ISC e GC tem-se: alínea “b” da subseção 5.3.5. Nota: O executante deve informar previamente à Fiscalização a quantidade de ensaios e determinações X - ks < valor mínimo admitido, rejeita-se o serviço; que pretende realizar. X - ks ≥ valor mínimo admitido, aceita-se o serviço. 7.3 Para a expansão, tem-se: Verificação do produto 7.3.1 Quanto ao controle geométrico O controle geométrico de execução dos serviços deve ser feito por levantamento topográfico e com gabarito apropriado e considerando os elementos geométricos X + ks > valor máximo admitido, rejeita-se o serviço; X + ks ≤ valor máximo admitido, aceita-se o serviço. Sendo: estabelecidos nas “Notas de Serviço”, com os quais deve ser feito o acompanhamento da execução dos serviços. X= ∑ Xi n s= ∑( Xi − X ) 2 n −1 Através da verificação do alinhamento, do nivelamento do eixo e das bordas e de medidas de largura deve ser verificado se foi alcançada a conformação da seção transversal do projeto de engenharia, admitidas as seguintes tolerâncias: a) Onde: Variação máxima da altura máxima de ± 0,04 m, para o eixo e bordas; b) X i - valores individuais; Variação máxima da largura de + 0,30 m, para a X - média da amostra; plataforma, s - desvio padrão da amostra; não sendo admitida variação negativa. 7.3.2 Quanto ao k - coeficiente tabelado, em função do número de acabamento e configuração dos taludes determinações (tamanho da amostra); n - número de determinações (tamanho da amostra). O controle deve ser visual, considerando o definido no projeto de engenharia e o constante nas subseções 5.3.7 e 5.3.8 da seção 5 desta Norma. Os resultados do controle serão registrados em relatórios periódicos de acompanhamento, de acordo com a Norma DNIT 011/2004-PRO, a qual estabelece que sejam 7.3.3 Quanto ao atendimento ambiental tomadas providências para o tratamento das “Não- Deve ser verificado quanto à devida observância e Conformidades” da Execução ou do Produto. atendimento ao disposto na seção 6 desta Norma, bem Os serviços só devem ser aceitos se atenderem às como procedida a análise dos resultados alcançados, em prescrições desta Norma. termos de preservação ambiental. 7.4 Condições de conformidade Todo componente ou detalhe incorreto ou mal executado e não- deve ser corrigido ou refeito. conformidade 157 NORMA DNIT 108/2009-ES Qualquer serviço, então corrigido, só deve ser aceito se de adequado grau de precisão e de forma as correções executadas o colocarem em conformidade solidária com os RN’s que referenciaram as com o disposto nesta Norma, caso contrário o serviço seções primitivas, bem como aquelas seções deve ser rejeitado. transversais 8 levantadas em seqüência ao desmatamento, na forma da subseção 4.2 desta Critérios de medição Norma, seções transversais estas que passam a Considerando que a medição dos serviços tem como ser consideradas como as seções primitivas a uma de suas finalidades básicas a determinação, de serem efetivamente adotadas, para efeito de forma racional e precisa, do respectivo custo de controle e de medição dos serviços. execução, a abordagem desta seção comporta dois Os valores, então obtidos, devem ser cotejados e tópicos específicos, a saber: A “medição propriamente considerados em função do disposto no projeto de dita dos serviços executados” e a “apropriação do custo engenharia, em especial as seções transversais da respectiva execução” 8.1 definidas, o Diagrama de Bruckner e sua segmentação, na forma da subseção 4.2.7 da Processo de medição Norma DNIT 104/2009 - ES – Terraplenagem - Tendo em vista que as medições correspondentes à Serviços Preliminares - Especificação de serviço, escavação, carga e transporte dos materiais já foram bem como as tolerâncias assumidas conforme devidamente focalizadas quando da abordagem da preconizado na seção 7 desta Norma. execução dos Cortes e dos Empréstimos, a medição dos aterros comporta, estritamente, a quantificação da 8.1.3 compactação, a qual envolve várias operações a saber: ordinárias, dos processos construtivos pertinentes aos a descarga e o espalhamento do material em camadas, o serviços ajuste e homogeneização da umidade do solo, a operações: compactação propriamente dita e o respectivo a) acabamento do aterro. b) particularidades inerentes a cada uma das camadas executadas, aceitas em conformidade com a subseção 3 7.4 desta Norma, os serviços serão medidos em m , considerados focalizados nesta como Norma, integrantes as seguintes As operações referentes ao acabamento final separadamente, segundo As operações referentes à preservação ambiental, focalizadas na seção 6 desta Norma. 8.1.4 Na memória de cálculo dos quantitativos pertinentes à execução dos serviços em foco, os segundo a Nota de Serviço expedida e a seção projetada, ser da plataforma e dos taludes. 8.1.1 Tendo em consideração as características e transversal Devem serviços as executados quantificação alíneas a seguir: separado, e em devem apresentação função do ser objeto explícita de em posicionamento a) Compactação das camadas do corpo de aterro específico da camada de aterro correspondente. b) Compactação das camadas finais de aterro Neste construção e desdobrados em dois conjuntos, na de Engenharia, devendo as seções primitivas ser forma que se segue: objeto de checagens e dos devidos tratamentos 104/2009 - ES - a) constante da subseção 5.3.5 desta Norma e Preliminares e na subseção 4.2 desta Norma. considerando o que dispõe o projeto de Assim, para efeito de cálculo dos volumes deve engenharia; ser aplicado o método da “média das áreas”, após a conclusão do aterro, ser levantadas dentro Volume de material compactado, constituinte das camadas de corpo do aterro, na forma do Serviços devendo as seções transversais finais a ter lugar dos referidos ao estaqueamento do eixo da via em referências de nível (RN) integrantes do Projeto DNIT demonstrativos o disposto na subseção 8.1.1, devem estar efetivada com base no apoio topográfico e Norma os quantitativos de serviços executados, observando 8.1.2 A cubação dos materiais compactados deve ser focalizados na subseções 4.2.1, 4.2.2 e 4.2.4 da sentido, b) Volume de material compactado, constituinte das camadas finais do aterro, na forma do 158 NORMA DNIT 108/2009-ES constante da subseção 5.3.5 desta Norma e constante nas alíneas “a” e “b” da subseção 8.1.4, considerando o que dispõe o projeto de medido na pista e considerando as seções transversais engenharia. definidas pertinentes Os serviços pertinentes à abertura dos caminhos de serviço que se situam dentro da faixa de “off-sets” devem ter seu demonstrativo de cálculo inserido na planilha de Caminhos de Serviço, mas o respectivo quantitativo de serviço estabelecido deve ser agregado ao conjunto referente à alínea “a”, definida nesta subseção 8.1.4. • O disposto no tópico anterior deve estar devidamente registrado nas Memórias de Cálculo pertinentes às Especificações em foco. • O Modelo correspondente da Folha de Memória de Cálculo, com respectiva instrução para elaboração, consta no Manual de Implantação Básica, do DNIT. 8.2 projeto de engenharia. A respectiva apropriação do custo engloba todas as operações NOTAS: • no Apropriação do custo de execução ao processo construtivo, inclusive o constante da subseção 8.1.3 desta Norma. 8.2.2 Relativamente aos serviços enquadrados nas alíneas “a” e “b” da subseção 8.1.4, os custos pertinentes devem considerar as respectivas energias de compactação definidas no Projeto de Engenharia, e de conformidade com o disposto na subseção 5.3.5 desta Norma. 8.2.3 A linha metodológica, a ser ordinariamente adotada, bem como o elenco de valores de parâmetros e de fatores interferentes devem ser os estabelecidos no Manual de Composição de Custos Rodoviários do DNIT. Ante particularidades ou especificidades, evidenciadas quando da elaboração do Projeto de Engenharia, e relativamente aos parâmetros e fatores interferentes, cabe a adoção de valores diferentes do preconizado no referido Manual de Composição de Custos Rodoviários, dos sem prejuízo da aplicação da linha metodológica serviços mencionada. Para efeito de determinação do custo unitário dos 8.2.4 A serviços deve ser observado o disposto nas subseções correspondente deve ser obtida de conformidade com os 8.2.1 a 8.2.3 a seguir: quantitativos de serviços estabelecidos, conforme a 8.2.1 O serviço de execução dos aterros deve ter sua unidade referida ao “m³” compactado, observando o apropriação do custo de execução subseção 8.1.4 e mediante a aplicação dos respectivos custos unitários estabelecidos nas subseções 8.2.1 a 8.2.3 desta Norma. /Anexo A (Informativo) 159 NORMA DNIT 108/2009-ES Anexo A (Informativo) Bibliografia a) BRASIL. Departamento Nacional de Estradas de c) de Rodagem. Manual de implantação básica. 2. ed. Transportes. Manual de conservação rodoviária. 2. ed. Rio de Janeiro: IPR, 2005. (IPR Rio de Janeiro: IPR, 1996. (IPR. Publ., 696). b) BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura Publ., 710). . DNER-PRO 277/97: Metodologia para controle estatístico de obras e serviços. Rio de Janeiro: IPR, 1997. d) . Diretoria-Geral – Manual de custos rodoviários. 3. ed. Rio de Janeiro, 2003. 7v. em 13. /Índice geral 160 NORMA DNIT 108/2009-ES Índice geral Abstract 1 Anexo A (Informativo) Bibliografia 12 Apropriação do custo de Índice geral 13 Inspeções 7 7 Materiais 5.1 3 Objetivo 1 1 3.6 3 execução dos serviços 8.2 11 Plataforma da estrada Aterros 3.2 2 Prefácio Bota-fora 3.7 3 Processo de medição 8.1 10 Camada final 3.5 2 Quanto à compactação 7.2.3 8 Compactação 3.8 3 Quanto à consolidação 7 dos aterros 7.2.2 8 7.3.2 9 7.3.3 9 7.3.1 9 Condicionantes ambientais 6 Condições de conformidade 1 Quanto ao acabamento e e não-conformidade 7.4 9 configuração dos taludes Condições específicas 5 3 Quanto ao atendimento Condições gerais 4 3 ambiental Controle dos insumos 7.1 8 Quanto ao Controle de execução 7.2 8 controle geométrico Corpo do aterro 3.4 2 Quanto aos Critérios de medição 8 10 atributos genéricos 7.2.1 8 Definições 3 2 Referências normativas 2 2 Equipamento em geral 3.1 2 Resumo Equipamentos 5.2 4 Verificação do produto Execução 5.3 4 Faixa terraplenada 3.3 2 1 7.3 9 161 DNIT Novembro/2010 NORMA DNIT 137/2010- ES Pavimentação – Regularização do subleito - Especificação de serviço Autor: Instituto de Pesquisas Rodoviárias - IPR Processo: 50607.000138/2009-02 MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES Origem: Revisão da norma DNER – ES 299/97. DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES DIRETORIA-GERAL Aprovação pela Diretoria Colegiada do DNIT na reunião de 17/11/2010. DIRETORIA EXECUTIVA INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS Rodovia Presidente Dutra, km 163 Centro Rodoviário – Vigário Geral Rio de Janeiro – RJ – CEP 21240-000 Tel/fax: (21) 3545-4600 Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte (DNIT), mantido o texto original e não acrescentado nenhum tipo de propaganda comercial. Palavras-chave: Nº total de páginas Pavimentação, Regularização, Subleito 7 Resumo 8 Este documento define a sistemática a ser empregada na Anexo A (Informativo) Bibliografia ............................. 6 execução da regularização do subleito de rodovias a Índice geral ................................................................ 7 pavimentar. São também apresentados os requisitos concernentes a Prefácio A presente Norma foi preparada pelo Instituto de materiais, equipamentos, execução, inclusive plano de Pesquisas Rodoviárias – IPR/DIREX, para servir como amostragem e de ensaios, condicionantes ambientais, documento base, visando estabelecer a sistemática controle da qualidade, condições de conformidade e não- empregada na execução e controle da qualidade da conformidade e os critérios de medição dos serviços. regularização do subleito de rodovias a pavimentar. Abstract This Está document presents procedures for subgrade equipment, execution, includes a sampling plan and environmental management, quality control, formatada de acordo com a Norma DNIT 001/2009 – PRO, cancela e substitui a Norma regularization. It includes the requirements the materials, essays, Critérios de medição ......................................... 5 DNER-ES 299/97. 1 Objetivo Esta Norma tem por objetivo estabelecer a sistemática conditions for conformity and non-conformity and criteria a ser empregada na execução da regularização do for the measurement of the performed services. subleito Sumário de rodovias a pavimentar, com a terraplenagem já concluída. Prefácio ..................................................................... 1 2 1 Objetivo............................................................. 1 Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis 2 Referências normativas .................................... 1 à aplicação desta Norma. Para referências datadas, 3 Definições ......................................................... 2 aplicam-se somente as edições citadas. Para referências 4 Condições gerais .............................................. 2 5 Condições específicas ...................................... 3 6 Condicionantes ambientais ............................... 3 7 Inspeções ......................................................... 3 Referências normativas não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). a) DNER-ME 036: Solo – Determinação da massa específica aparente, “in situ”, com emprego do 162 NORMA DNIT 137/2010–ES balão de borracha – Método de ensaio. Rio de n) Janeiro: IPR. DNIT 105-ES: Terraplenagem – Caminhos de serviço – Especificação de serviço. Rio de Janeiro: IPR. b) DNER-ME 049: Solos - Determinação do Índice de Suporte Califórnia utilizando amostras não o) trabalhadas – Método de ensaio. Rio de Janeiro: DNIT 106-ES: Terraplenagem – Cortes – especificação de serviço. Rio de Janeiro: IPR. IPR. p) c) DNER-ME 052: Solos e agregados miúdos – Determinação da umidade com emprego DNIT 107-ES: Terraplenagem – Empréstimos – Especificação de serviço. Rio de Janeiro: IPR. do “Speedy” – Método de ensaio. Rio de Janeiro: IPR. q) DNIT 108-ES: Terraplenagem – Aterros – Especificação de serviço. Rio de Janeiro: IPR. d) e) DNER-ME 080: Solos - Análise granulométrica por peneiramento – Método de ensaio. Rio de Janeiro: 3 IPR. Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes DNER-ME 082: Solos – Determinação do limite de plasticidade – Método de ensaio. Rio de Janeiro: Definições definições: 3.1 Regularização do subleito Operação destinada a conformar o leito estradal, IPR. transversal e longitudinalmente, obedecendo às larguras f) g) DNER-ME 088: Solos – Determinação da umidade e cotas constantes das notas de serviço de regularização pelo método expedito do álcool – Método de ensaio. de terraplenagem do projeto, compreendendo cortes ou Rio de Janeiro: IPR. aterros até 20 cm de espessura. DNER-ME 092: Solo – Determinação da massa 3.2 Nota de serviço de regularização específica aparente “in situ”, com emprego do Documento de projeto que contém o conjunto de dados frasco de areia – Método de ensaio. Rio de Janeiro: numéricos relativos às larguras e cotas a serem IPR. obedecidas na execução da camada final de regularização do subleito. h) DNER-ME 122: Solos – Determinação do limite de liquidez – Método de referência e método expedito – Método de ensaio. Rio de Janeiro: IPR. i) DNER-ME 129: Solos – Compactação utilizando de Janeiro: IPR. DNER 277-PRO: a) A regularização deve ser executada prévia e pavimento. b) Cortes e aterros com espessuras superiores a 20 cm devem ser executados previamente à execução Metodologia para controle estatístico de obras e serviços – Procedimento. Rio de Janeiro: IPR. k) Condições gerais isoladamente da construção de outra camada do amostras não trabalhadas – Método de ensaio. Rio j) 4 DNIT 001/2009-PRO: Elaboração e apresentação de normas do DNIT – Procedimento. Rio de Janeiro: IPR, 2009. da regularização do subleito, de acordo com as especificações de terraplenagem DNIT 105/2009ES, DNIT 106/2009-ES, DNIT 107/2009-ES e DNIT 108/2009-ES. c) Não deve ser permitida a execução dos serviços objeto desta Norma em dias de chuva. d) É responsabilidade da executante a proteção dos serviços e materiais contra a ação destrutiva das l) DNIT 011-PRO: Gestão da qualidade em obras águas pluviais, do tráfego e de outros agentes que rodoviárias – Procedimento. Rio de Janeiro: IPR. possam danificá-los. m) DNIT 070-PRO: Condicionantes ambientais das áreas de uso de obras – Procedimento. Rio de Janeiro: IPR. 163 NORMA DNIT 137/2010–ES 5 Condições específicas profundidade de 20 cm, seguida de pulverização, umedecimento 5.1 Material Os materiais empregados na regularização do subleito devem ser preferencialmente os do próprio. Em caso de caso. 6 alínea “d” da subseção 5.1-Materiais, da Norma DNIT Objetivando compactação de CBR e de expansão pertinentes, por intermédio dos seguintes ensaios: e executada de acordo com o projeto específico de cada projeto e apresentar as características estabelecidas na e expansão ≤ 2%, cabendo a determinação da compactação c) No caso de cortes em rocha a regularização deve ser provenientes de ocorrências de materiais indicadas no de Serviço, quais sejam, a melhor capacidade de suporte secagem, acabamento. substituição ou adição de material, estes devem ser 108/2009-ES: Terraplenagem – Aterros – Especificação ou Condicionantes ambientais a preservação ambiental, devem ser devidamente observadas e adotadas as soluções e os respectivos procedimentos específicos atinentes ao tema ambiental definidos e/ou instituídos no instrumental técnico-normativo pertinente vigente no DNIT, especialmente a Norma DNIT 070/2006-PRO, e na Ensaio de Compactação – Norma DNER-ME 129/94, documentação técnica vinculada à execução das obras, na energia definida no projeto; documentação esta que compreende o Projeto de Ensaio de índice de Suporte Califórnia – ISC – Norma DNER-ME 49/94, com a energia do Ensaio de Compactação. Quando submetidos aos ensaios de caracterização DNER-ME 080/94, DNER-ME 082/94 e DNER-ME Engenharia – PE, o Estudo Ambiental (EIA ou outro), os Programas Ambientais do Plano Básico Ambiental – PBA pertinentes e as recomendações e exigências dos órgãos ambientais. 7 Inspeções 7.1 Controle dos Insumos 122/94, devem atender ao que se segue: Não possuir partículas com diâmetro máximo acima Os materiais utilizados na execução da regularização do de 76 mm (3 polegadas); subleito devem ser rotineiramente examinados mediante O Índice de Grupo (IG) deve ser no máximo igual ao a execução dos seguintes procedimentos: a) do subleito indicado no projeto. Ensaios de caracterização do material espalhado na pista, em locais escolhidos aleatoriamente. Deve ser 5.2 Equipamento coletada uma amostra, para cada 200 m de pista ou São indicados os seguintes tipos de equipamento para a por jornada diária de trabalho. A frequência destes execução de regularização: ensaios pode ser reduzida, a critério da Fiscalização, a) Motoniveladora pesada, com escarificador; para uma amostra por segmento de 400 m de b) Carro tanque distribuidor de água; extensão, no caso de materiais homogêneos. c) Rolos compactadores autopropulsados b) 129/94, para o material coletado na pista, em locais tipos pé-de-carneiro, liso-vibratórios e pneumáticos; d) escolhidos aleatoriamente. Deve ser coletada uma Grades de discos, arados de discos e tratores de amostra para cada 200 m de pista ou jornada diária pneus; e) Ensaios de compactação pelo método DNER-ME de trabalho. A frequência destes ensaios pode ser Pulvi-misturador. reduzida a critério da Fiscalização, para uma Os equipamentos de compactação e mistura devem ser amostra por segmento de 400 m de extensão, no escolhidos de acordo com o tipo de material empregado. caso de materiais homogêneos. 5.3 Execução c) Ensaios de Índice de Suporte Califórnia (ISC) e a) Toda a vegetação e material orgânico porventura Expansão, pelo método DNER-ME 049/94, com existentes no leito da rodovia devem ser removidos. energia de compactação, para o material coletado b) Após a execução de cortes, aterros e adição do material necessário para atingir o greide de projeto, deve-se proceder à escarificação geral na na pista, a cada 400 m em locais escolhidos aleatoriamente, onde foram retiradas amostras para o ensaio de compactação. A frequência destes ensaios pode ser reduzida, a critério da Fiscalização, 164 NORMA DNIT 137/2010–ES d) para uma amostra a cada 800 m de extensão, no o nivelamento do eixo e das bordas, permitindo-se as caso de materiais homogêneos. seguintes tolerâncias: A frequência indicada para a execução de ensaios é a mínima aceitável. a) ± 10 cm, quanto à largura da plataforma; b) até Para pistas de extensão limitada, com área de até 4.000 2 m, devem ser coletadas pelo menos 5 amostras, para execução do controle dos insumos. 7.2 Controle da execução O controle da execução da regularização do subleito deve ser exercido mediante a coleta de amostras, ensaios e determinações feitas de maneira aleatória, de acordo com o Plano de Amostragem Variável (vide subseção 7.4). Devem ser efetuados as seguintes determinações e ensaios: a) Ensaio de umidade higroscópica do material, imediatamente antes da compactação, para cada 100 m de pista a ser compactada, em locais excesso, para a flecha abaulamento, não se tolerando falta; c) ± 3 cm em relação às cotas do greide do projeto. 7.4 Plano de amostragem – Controle tecnológico O número e a frequência de determinações correspondentes aos diversos ensaios para o controle tecnológico da execução e do produto devem ser estabelecidos segundo um Plano de Amostragem aprovado pela Fiscalização, elaborado de acordo com os preceitos da Norma DNER-PRO 277/97. O tamanho das amostras deve ser documentado e previamente informado à Fiscalização. 7.5 Condições de conformidade e não-conformidade 052/94 ou DNER-ME 088/94). A tolerância admitida execução e ao produto, realizados de acordo com o para a umidade higroscópica deve ser de ± 2% em Plano de Amostragem citado na subseção 7.4, devem relação à umidade ótima. cumprir as condições gerais e específicas desta Norma, (método Ensaio de massa específica aparente seca “in situ”, e estar de acordo com os seguintes critérios: determinada pelos métodos DNER-ME 092/94 ou Quando especificado valor ou limite mínimo e/ou máximo DNER-ME a ser(em) atingido(s), devem ser verificadas as seguintes 036/94, em locais escolhidos 3 com volumes de, no máximo, 1.250 m de material, condições: a) devem ser feitas, pelo menos, cinco determinações X + ks ≤ valor máximo especificado. Os cálculos de grau de compactação devem ser realizados utilizando-se os valores da massa específica aparente seca máxima obtida no laboratório e da massa específica aparente seca “in situ” obtida na pista. Não devem ser aceitos valores Condições de conformidade: X - ks ≥ valor mínimo especificado; para o cálculo de grau de compactação (GC). b) Condições de não-conformidade: X - ks < valor mínimo especificado; X + ks > valor máximo especificado. de grau de compactação inferiores a 100% em relação à massa específica aparente seca máxima, obtida no laboratório. Sendo: n 7.3 Verificação do produto A de Todos os ensaios de controle e determinações relativos à aleatoriamente aleatoriamente. Para pistas de extensão limitada, c) em DNER-ME escolhidos b) 20%, verificação final da qualidade da camada de i 1 X xi n regularização do subleito (Produto) deve ser exercida através das determinações executadas de acordo com o Plano de Amostragem Variável (vide subseção 7.4). ( xi s n 1 Após a execução da regularização do subleito, deve-se proceder ao controle geométrico, mediante a relocação e X )2 Onde: xi – valores individuais 165 NORMA DNIT 137/2010–ES X – média da amostra 8 s - desvio padrão da amostra Os serviços considerados conformes devem ser medidos k - coeficiente tabelado em função do número de determinações n - número de determinações (tamanho da amostra). de acordo com os critérios estabelecidos no Edital de Licitação dos serviços ou, na falta destes critérios, de acordo com as seguintes disposições gerais: a) resultados do em controle estatístico relatórios considerando a área medição em separado: mão-de-obra, materiais, devem periódicos ser transporte, equipamentos e encargos, devendo os de mesmos ser incluídos na composição do preço acompanhamento, de acordo com a norma DNIT 011PRO, a qual estabelece que sejam tomadas providências para tratamento das “Não-conformidades” da execução e unitário; b) Os serviços só devem ser aceitos se atenderem às prescrições desta Norma. obtidas no controle geométrico; c) d) Qualquer serviço corrigido só deve ser aceito se as correções executadas o colocarem em conformidade com o disposto nesta Norma; caso contrário deve ser não devem ser considerados quantitativos de serviço superiores aos indicados no projeto; Todo detalhe incorreto ou mal executado deve ser corrigido. no cálculo da área de regularização devem ser consideradas as larguras médias da plataforma do produto. rejeitado. quadrados, efetivamente executada. Não devem ser motivos de devem ser verificadas as seguintes condições: registrados a regularização do subleito deve ser medida em metros Quando especificado um valor máximo a ser atingido, Os Critérios de medição nenhuma medição deve ser processada se a ela não estiver anexado um relatório de controle da qualidade, contendo os resultados dos ensaios e determinações devidamente interpretados, caracterizando a qualidade do serviço executado. ________________/Anexo A 166 NORMA DNIT 137/2010–ES Anexo A (Informativo) Bibliografia a) BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura de b) ______. Manual de restauração de pavimentos Transportes. Diretoria de Planejamento e Pesquisa. asfálticos. 2. ed. Rio de Janeiro, 2006. (IPR. Publ., Coordenação Geral de Estudos e Pesquisa. Instituto 720). de Pesquisas Rodoviárias. Manual de pavimentação. 3. ed. Rio de Janeiro, 2006. (IPR. Publ., 719). _________________/Índice geral 167 NORMA DNIT 137/2010–ES 7 Índice geral Abstract 1 Anexo A (Informativo) Bibliografia 6 Condições de conformidade Índice geral 7 Inspeções 7 3 Material 5.1 3 Nota de serviço de e não-conformidade 7.5 4 regularização 3.2 2 Condicionantes ambientais 6 3 Objetivo 1 1 Condições específicas 5 3 Plano de amostragem – Condições gerais 4 2 Controle tecnológico 7.4 4 Controle da execução 7.2 4 Prefácio Controle dos insumos 7.1 3 Referências normativas 2 1 Critérios de medição 8 5 Regularização do subleito 3.1 2 Definições 3 2 Resumo 1 Equipamento 5.2 3 Sumário 1 Execução 5.3 3 Verificação do produto 1 7.3 4 _________________ 168 Novembro/2010 DNIT NORMA DNIT 139/2010 - ES Pavimentação – Sub-base estabilizada granulometricamente - Especificação de serviço Autor: Instituto de Pesquisas Rodoviárias - IPR Processo: 50607.000138/2009-02 MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES Origem: Revisão da norma DNER – ES 301/97. DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES Aprovação pela Diretoria Colegiada do DNIT na reunião de 17/11/2010. DIRETORIA GERAL DIRETORIA EXECUTIVA INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS Rodovia Presidente Dutra, km 163 Centro Rodoviário – Vigário Geral Rio de Janeiro – RJ – CEP 21240-000 Tel/fax: (21) 3545-4600 Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte (DNIT), mantido o texto original e não acrescentado nenhum tipo de propaganda comercial. Nº total de Palavras-chave: páginas Pavimentação, Sub-base, estabilização granulométrica 8 Resumo 7 Inspeções .......................................................... 5 Este documento define a sistemática a ser empregada 8 Critérios de medição ......................................... 6 na execução da camada de sub-base do pavimento Anexo A (informativo) Bibliografia ............................. 7 utilizando solo estabilizado granulometricamente. São também apresentados os requisitos concernentes a materiais, equipamentos, execução, inclusive plano de Índice geral ................................................................ 8 Prefácio amostragem e ensaios, condicionantes ambientais, A presente Norma foi preparada pelo Instituto de controle da qualidade, condições de conformidade e não- Pesquisas Rodoviárias – IPR/DIREX, para servir como conformidade e os critérios de medição dos serviços. documento base, visando estabelecer a sistemática empregada na execução e controle da qualidade da Abstract This document presents procedures for sub-base pavement layer construction, using graded stabilized soil. It includes requirements for materials, equipment, execution, includes a sampling plan and essays, environmental management, quality control, conditions camada de sub-base, quando utilizados solos estabilizados granulometricamente. Está formatada de acordo com a Norma DNIT 001/2009 – PRO, cancela e substitui a Norma DNER-ES 301/97. 1 Objetivo for conformity and non-conformity and the criteria for the Esta Norma tem por objetivo estabelecer a sistemática measurement of the performed services. a ser empregada na execução da camada de subbase, Sumário Prefácio ..................................................................... 1 quando empregados solos estabilizados granulometricamente. 2 Referências normativas 1 Objetivo............................................................. 1 2 Referências normativas .................................... 1 3 Definições ......................................................... 2 aplicam-se somente as edições citadas. Para referências 4 Condições gerais .............................................. 2 não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do 5 Condições específicas ...................................... 2 6 Condicionantes ambientais ............................... 4 Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação desta Norma. Para referências datadas, referido documento (incluindo emendas). 169 NORMA DNIT 139/2010-ES a) DNER-ME 029: Solo - Determinação de expansibilidade – Método de ensaio. Rio de Janeiro: IPR. b) DNER-ME 036: Solo – Determinação da massa balão de borracha – Método de ensaio. Rio de Janeiro: IPR. DNER-ME 049: Solos - Determinação do Índice de Suporte Califórnia utilizando amostras não trabalhadas – Método de ensaio. Rio de Janeiro: DNER-ME 052: Solos e agregados miúdos – Determinação da umidade com emprego do “Speedy” – Método de ensaio. Rio de Janeiro: IPR. e) DNER-ME 080: Solos - Análise granulométrica por peneiramento – Método de ensaio. Rio de Janeiro: g) DNER-ME 082: Solos – Determinação do limite de as mesmas funções desta, executada sobre o subleito ou reforço compactado e regularizado. 3.2 Estabilização granulométrica materiais “in natura” ou mistura de materiais, mediante emprego de energia de compactação adequada, de forma a se obter um produto final com propriedades adequadas de estabilidade e durabilidade. 3.3 Sub-base estabilizada granulometricamente processo de estabilização granulométrica. Não deve ser permitida a execução dos serviços, objeto desta Norma, em dias de chuva. DNER-ME 088: Solos – Determinação da umidade b) É responsabilidade da executante a proteção dos Rio de Janeiro: IPR. serviços e materiais contra a ação destrutiva das DNER-ME 092: Solo – Determinação da massa águas pluviais, do tráfego e de outros agentes específica aparente “in situ”, com emprego do que possam danificá-los. DNER-ME 122: Solos – Determinação do limite de 5 Condições específicas 5.1 Material a) Os materiais constituintes são solos, mistura de solos, mistura de solos e materiais britados. DNER-ME 129: Solos – Compactação utilizando amostras não trabalhadas – Método de ensaio. Rio b) DNER-PRO 277: Quando submetidos caracterização de Janeiro: IPR. aos DNER-ME ensaios 080/94, de DNER-ME 082/94 e DNER-ME 122/94, os materiais devem Metodologia para controle apresentar as seguintes características: estatístico de obras e serviços - Procedimento. Rio Índice de Grupo - IG igual a zero; de Janeiro: IPR. A fração retida na peneira n° 10 no ensaio DNIT 001/2009-PRO: Elaboração e apresentação de granulometria deve ser constituída de de normas do DNIT – Procedimento. Rio de partículas duras, isentas de fragmentos Janeiro: IPR, 2009. moles, m) DNIT 011-PRO: Gestão da qualidade em obras rodoviárias – Procedimento. Rio de Janeiro: IPR. n) devidamente a) – Método de ensaio. Rio de Janeiro: IPR. l) subleito, IPR. liquidez – Método de referência e método expedito k) do Condições gerais IPR. j) Camada de pavimentação, complementar à base e com 4 frasco de areia – Método de ensaio. Rio de Janeiro: i) Sub-base plasticidade – Método de ensaio. Rio de Janeiro: pelo método expedito do álcool – Método de ensaio. h) 3.1 Camada de sub-base executada com utilização do IPR. f) Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes Processo de melhoria da capacidade resistente de IPR. d) Definições definições: específica aparente, “in situ”, com o emprego do c) 3 material orgânico ou outras substâncias prejudiciais. c) Índice de Suporte Califórnia – ISC ≥ 20% e DNIT 070-PRO: Condicionantes ambientais das Expansão ≤ 1%, determinados através dos áreas de uso de obras – Procedimento. Rio de ensaios: Janeiro: IPR. 170 NORMA DNIT 139/2010-ES Ensaio d) de Compactação - instalação de central de mistura, a mesma DNER-ME 129/94, na energia do Método B, ou maior pode ser feita com pá-carregadeira. que esta; No segundo caso, a medida-padrão pode Ensaio de Índice de Suporte Califórnia - ser a concha da pá carregadeira utilizada no DNER-ME 049/94, com a energia do ensaio carregamento do material. Conhecidos os de compactação. números da medida-padrão de cada material que melhor reproduza a dosagem projetada, No caso de solos lateríticos, os materiais deve ser iniciado o processo de mistura em submetidos aos ensaios acima podem apresentar local próximo a uma das jazidas. Depositam- Índice de Grupo diferente de zero e expansão > se alternadamente os materiais, em lugar 1,0%, desde que no ensaio de expansibilidade apropriado e na proporção desejada. A (DNER-ME 029/94) apresente um valor inferior a mistura é então processada, revolvendo-se o 10%. 5.2 monte formado com evoluções da concha da Equipamento pá-carregadeira. Para evitar erros na São indicados os seguintes equipamentos para a contagem do número de medidas-padrão execução da sub-base: dos materiais, recomenda-se que a etapa a) motoniveladora pesada, com escarificador; b) carro tanque distribuidor de água; c) rolos compactadores tipos descrita seja executada dosando-se um ciclo da mistura por vez. Após autopropulsados pé-de-carneiro, anteriormente liso-vibratórios a mistura transportado, e por prévia, o meio de material é caminhões basculantes, depositando-se sobre a pista pneumáticos; em montes adequadamente espaçados. d) grade de discos e/ou pulvimisturador; e) tratores de pneus; f) pá-carregadeira; g) arados de disco; somente pode ser procedida quando na h) central de mistura; mesma i) sapos mecânicos ou rolos vibratórios portáteis. 5.3 a) Segue-se com o espalhamento pela ação da motoniveladora. Mistura na pista - A mistura na pista operações serem da de sub-base mistura compreende e as espalhamento, em compactação e executadas não justificarem a atingir a quantidade. Segue-se o quantidade que assegure o atendimento à dosagem e à espessura pretendida. O largura desejada, nas quantidades que permitam, compactação, maior espalhamento do segundo material, em acabamento, realizadas na pista devidamente preparada, na material espalhado deve receber adequada espessura conformação, de forma que a camada projetada. apresente espessura constante. No caso de utilização de misturas de materiais devem pista material que entra na composição da mistura central de mistura ou na pista, seguidas de b) da Inicialmente, deve ser distribuído na pista o pulverização, umedecimento ou secagem dos materiais em a material instalação de central de mistura. execução após utilizado existente, ou quando as quantidades a Execução A for ser obedecidos os seguintes c) prévia - O material distribuído é homogeneizado mediante ação combinada de procedimentos: Mistura Espalhamento grade de discos e motoniveladora. No decorrer – Deve ser executada desta etapa, devem ser removidos materiais preferencialmente em centrais de mistura próprias para este fim. Caso as quantidades a serem executadas não justifiquem a estranhos ou fragmentos de tamanho excessivo. d) Correção e homogeneização da umidade - A variação do teor de umidade admitido para o 171 NORMA DNIT 139/2010-ES material para início da compactação é de menos 2 trechos em curva, havendo superelevação, a pontos percentuais até mais 1 ponto percentual compactação deve progredir da borda mais baixa da umidade ótima de compactação. Caso o teor para a mais alta, com percursos análogos aos de umidade se apresente abaixo do limite mínimo descritos para os trechos em tangente. especificado, deve-se proceder ao umedecimento i) da camada com caminhão-tanque distribuidor de água, seguindo-se a homogeneização base em construção, a compactação deve ser pela executada transversalmente à linha base, o eixo. atuação de grade de discos e motoniveladora. Se Nas partes inacessíveis aos rolos compactadores, o teor de umidade de campo exceder ao limite assim como nas partes em que seu uso não for superior especificado, deve-se aerar o material recomendável, tais como cabeceiras de pontes e mediante ação conjunta da grade de discos e da viadutos, a compactação deve ser executada com motoniveladora, para que o material atinja o rolos vibratórios portáteis ou sapos mecânicos. intervalo da umidade especificada. e) j) Concluída a correção e homogeneização da camada, mediante emprego de carro-tanque maneira a se obter a espessura desejada após a distribuidor de água. Esta operação é exigida compactação. sempre que o teor de umidade estiver abaixo do A espessura da camada compactada não deve limite inferior do intervalo de umidade admitido ser inferior a 10 cm nem superior a 20 cm. para a compactação. Quando houver necessidade de se executar k) camadas de sub-base com espessura final de pneus e liso-vibratório. A motoniveladora deve em camadas parciais. A espessura mínima de atuar, quando necessário, exclusivamente em qualquer camada de sub-base deve ser de 10 cm, operação de corte, sendo vetada a correção de após a compactação. Nesta fase devem ser depressões por adição de material. tomados os cuidados necessários para evitar a l) adição de material na fase de acabamento. segmentos experimentais, ação do tráfego. A extensão máxima a ser com executada deve ser aquela para a qual pode ser formas diferentes de execução, na sequência efetuado de imediato o espalhamento do material operacional de utilização dos equipamentos, de da camada seguinte, de forma que a sub-base já modo a definir os procedimentos a serem liberada não fique exposta à ação de intempéries obedecidos nos serviços de compactação. Devese estabelecer o número de passadas necessárias dos equipamentos de compactação que possam prejudicar sua qualidade. 6 Condicionantes ambientais para atingir o grau de compactação especificado. Objetivando Deve ser realizada nova determinação, sempre devidamente observadas e adotadas as soluções e os que respectivos procedimentos específicos atinentes ao tema houver variação no material ou do equipamento empregado. h) Abertura ao tráfego - A sub-base estabilizada granulometricamente não deve ser submetida à Compactação - Na fase inicial da obra devem ser executados Acabamento - O acabamento deve ser executado pela ação conjunta de motoniveladora e de rolos superior a 20 cm, estas devem ser subdivididas g) Durante a compactação, se necessário, pode ser promovido o umedecimento da superfície da umidade, o material deve ser conformado, de f) Nas partes adjacentes ao início e ao fim da sub- A compactação deve evoluir longitudinalmente, iniciando pelas bordas. Nos trechos em tangente, a compactação deve prosseguir das duas bordas para o centro, em percursos equidistantes da linha base, o eixo. Os percursos ou passadas do equipamento utilizado devem distar entre si de forma tal que, em cada percurso, seja coberta metade da faixa coberta no percurso anterior. Nos a preservação ambiental, devem ser ambiental definidos e/ou instituídos no instrumental técnico-normativo pertinente vigente no DNIT, especialmente a Norma DNIT 070/2006-PRO, e na documentação técnica vinculada à execução das obras, documentação esta que compreende o Projeto de Engenharia – PE, o Estudo Ambiental (EIA ou outro), os Programas Ambientais do Plano Básico Ambiental – PBA pertinentes e as recomendações e exigências dos órgãos ambientais. 172 NORMA DNIT 139/2010-ES 7 Inspeções cinco amostras, para execução do controle dos 7.1 Controle dos insumos insumos. Os materiais utilizados na execução da sub-base devem 7.2 ser rotineiramente examinados, mediante a execução O controle da execução da sub-base estabilizada dos seguintes procedimentos: granulometricamente deve ser exercido através de coleta a) de amostras, ensaios e determinações feitas de maneira Ensaios de caracterização do material espalhado na pista pelos métodos DNER-ME 080/94, DNERME 082/94 e DNER/ME 122/94, em locais b) uma amostra por camada, para cada 200 m de a) do fator de umidade do material, imediatamente frequência destes ensaios pode ser reduzida, a camada, para cada 100 m de pista a ser critério da Fiscalização, para uma amostra por compactada, em locais escolhidos aleatoriamente segmento de 400 m de extensão, no caso do (métodos emprego de materiais homogêneos. 088/94). A tolerância admitida para o teor de Ensaios de compactação pelo método DNER-ME umidade é de 129/94, com energia do Método B, ou maior que relação à umidade ótima. b) antes da DNER-ME compactação, 052/94 ou por DNER-ME dois pontos percentuais em Ensaio de massa específica aparente seca “in escolhidos aleatoriamente. Deve ser coletada situ” para cada 100 m de pista, por camada, uma amostra por camada, para cada 200 m de determinada pelos métodos DNER-ME 092/94 ou pista, ou por jornada diária de trabalho. A DNER-ME frequência destes ensaios pode ser reduzida a aleatoriamente. Para pistas de extensão limitada, critério da Fiscalização, para uma amostra por com áreas de, no máximo, 4.000 m , devem ser segmento de 400 m de extensão, no caso do feitas pelo menos cinco determinações por emprego de materiais homogêneos. camada para o cálculo do grau de compactação No caso da utilização de material britado ou (GC). 036/94, em locais escolhidos 2 c) Os cálculos de grau de compactação devem ser compactação de projeto pode ser modificada realizados utilizando-se os valores da massa quanto ao número de golpes, de modo a se atingir específica aparente seca máxima obtida no o máximo da densificação determinada em laboratório e da massa específica aparente seca trechos experimentais, em condições reais de “in situ” obtida na pista. Não devem ser aceitos trabalho no campo. valores de grau de compactação inferiores a Ensaios de Índice de Suporte Califórnia - ISC e 100% . energia de compactação para o material coletado na pista, a cada 400 m, em locais escolhidos aleatoriamente onde foram retiradas amostras para o ensaio de compactação. A frequência destes ensaios pode ser reduzida, a critério da Fiscalização, para uma amostra a cada 800 m de extensão, no caso do emprego de materiais homogêneos. A frequência indicada para a execução dos ensaios é a mínima aceitável. f) Ensaio pista, ou por jornada diária de trabalho. A expansão pelo método DNER-ME 049/94, na e) Variável (vide subseção 7.4). Devem ser efetuadas as seguintes determinações e ensaios: mistura de solo e material britado, a energia de d) aleatória, de acordo com o Plano de Amostragem escolhidos aleatoriamente. Deve ser coletada esta, para o material coletado na pista, em locais c) Controle da execução Para pistas de extensão limitada, com área de até 7.3 Verificação do produto A verificação final da qualidade da camada de sub-base (Produto) deve ser exercida através das determinações executadas de acordo com o Plano de Amostragem Variável (vide subseção 7.4). Após a execução da sub-base deve-se proceder ao controle geométrico mediante a relocação e nivelamento do eixo e bordas, permitindo-se as seguintes tolerâncias: a) ± 10 cm, quanto à largura da plataforma; b) até 20%, em excesso, para a flecha abaulamento, não se tolerando falta; 2 4.000 m , devem ser coletadas pelo menos 173 de NORMA DNIT 139/2010-ES c) ± 10%, quanto à espessura da camada indicada no X – média da amostra projeto. 7.4 O s - desvio padrão da amostra Plano de amostragem – Controle tecnológico número e a frequência de k - coeficiente tabelado em função do número de determinações determinações correspondentes aos diversos ensaios, para o controle n - número de determinações (tamanho da tecnológico dos insumos, da execução e do produto, devem ser estabelecidos segundo um Plano de Amostragem aprovado pela Fiscalização, elaborado de acordo com os preceitos da Norma DNER-PRO 277/97. O tamanho das amostras deve ser documentado e previamente informado à Fiscalização. 7.5 Condições de conformidade não resultados registrados do em controle estatístico relatórios devem ser periódicos de acompanhamento, de acordo com a Norma DNIT 011/2004-PRO, a qual estabelece que sejam tomadas Os serviços só devem ser aceitos se atenderem às prescrições desta Norma. Todos os ensaios de controle e determinações relativos à execução e ao produto, realizados de acordo com o Plano de Amostragem citado na subseção 7.4, devem cumprir as Condições Gerais e Específicas desta Norma, e estar de acordo com os seguintes critérios: Quando especificado valor ou limite mínimo e/ou máximo a ser(em) atingido(s), devem ser verificadas as seguintes condições: Todo detalhe incorreto ou mal executado deve ser corrigido. Qualquer serviço corrigido só deve ser aceito se as correções executadas o colocarem em conformidade com o disposto nesta Norma; caso contrário, deve ser rejeitado. 8 Condições de conformidade: X - ks ≥ valor mínimo especificado; X + ks ≤ valor máximo especificado. b) Os providências para tratamento das não-conformidades. e conformidade a) amostra). Condições de não-conformidade: X - ks < valor mínimo especificado; Critérios de medição Os serviços considerados conformes devem ser medidos de acordo com os critérios estabelecidos no Edital de Licitação dos serviços ou, na falta destes critérios, de acordo com as seguintes disposições gerais: a) A sub-base deve ser medida em metros cúbicos, considerando o volume efetivamente executado. X + ks > valor máximo especificado. Não devem ser motivos de medição em separado: mão-de-obra, materiais, transporte, equipamentos e encargos, devendo os mesmos ser incluídos na Sendo: composição do preço unitário; n i 1 X b) xi consideradas as larguras e espessuras médias da n camada obtidas no controle geométrico; c) ( xi s X) n 1 – valores individuais não devem ser considerados quantitativos de serviço superiores aos indicados no projeto; 2 Onde: xi no cálculo dos volumes da sub-base devem ser d) nenhuma medição deve ser processada se a ela não estiver anexado um relatório de controle da qualidade, contendo os resultados dos ensaios e determinações devidamente interpretados, caracterizando a qualidade do serviço executado. _________________/Anexo A 174 NORMA DNIT 139/2010-ES Anexo A (Informativo) Bibliografia a) BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura b) ______. Manual de restauração de pavimentos de Transportes. Diretoria de Planejamento e asfálticos. 2. ed. Rio de Janeiro, 2006. (IPR. Publ., Pesquisa. Coordenação 720). Pesquisa. Instituto de Geral de Pesquisas Estudos e Rodoviárias. Manual de pavimentação. 3. ed. Rio de Janeiro, 2006. (IPR. Publ., 719). _________________/Índice geral 175 NORMA DNIT 139/2010-ES Índice geral Abstract 1 Anexo A (Informativo) Índice geral 8 Inspeções 7 5 Bibliografia 7 Material 5.1 2 Condicionantes ambientais 6 5 Objetivo 1 1 7.4 6 Plano de amostragem – Condições de conformidade e não-conformidade 7.5 4 Controle tecnológico Condições específicas 5 2 Prefácio Condições gerais 4 2 Referências normativas Controle da execução 7.2 5 Resumo Controle dos insumos 7.1 5 Sub-base Critérios de medição 8 6 Sub-base estabilizada Definições 3 2 granulometricamente Equipamento 5.2 3 Sumário Estabilização granulométrica 3.2 2 Verificação do produto Execução 3 5.3 1 2 1 1 3.1 2 3.3 2 1 7.3 5 ________________ 176 DNIT MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES DIRETORIA-GERAL DIRETORIA EXECUTIVA INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS Rodovia Presidente Dutra, km 163 Centro Rodoviário – Vigário Geral Rio de Janeiro – RJ – CEP 21240-000 Tel/fax: (21) 3545-4600 Novembro/2010 NORMA DNIT 147/2010 - ES Pavimentação asfáltica - Tratamento Superficial Duplo com ligante asfáltico convencional Especificação de serviço Autor: Instituto de Pesquisas Rodoviárias - IPR Processo: 50607.000138/2009-02 Origem: Revisão da Norma DNER - ES 309/97. Aprovação pela Diretoria Colegiada do DNIT na reunião de 17/11/2010. Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte (DNIT), mantido o texto original e não acrescentado nenhum tipo de propaganda comercial. Palavras-chave: Nº total de páginas Pavimentação, Tratamento Superficial, TSD, Ligante Convencional 9 Resumo 2 Referências normativas .................................... 2 Este documento define a sistemática empregada na 3 Definição ........................................................... 2 4 Condições gerais .............................................. 2 asfáltico convencional. 5 Condições específicas ...................................... 3 São também apresentados os requisitos concernentes a 6 Condicionantes ambientais ............................... 5 materiais, equipamentos, execução, inclusive plano de 7 Inspeções ......................................................... 5 8 Critérios de medição ........................................ 7 execução do revestimento de pavimentos do tipo Tratamento Superficial Duplo (TSD), utilizando ligante amostragem e de ensaios, condicionantes ambientais, controle da qualidade, condições de conformidade e não-conformidade e os critérios de medição dos serviços. Abstract This document presents procedures for pavement of Double Surface Treatments construction with traditional asphalt binder. Anexo A (Informativo) Bibliografia ............................ 8 Índice geral ................................................................ 9 Prefácio A presente Norma foi preparada pelo Instituto de Pesquisas Rodoviárias – IPR/DIREX, para servir como documento base, visando estabelecer a sistemática It includes the requirements concerning materials, the empregada na execução e controle da qualidade de equipment, the execution, includes also a sampling plan, revestimento and essays about environmental management, quality Superficial Duplo com ligante asfáltico convencional. control, and the conditions for conformity and non- Está formatada de acordo com a Norma DNIT 001/2009 conformity and the criteria for the measurement of the – PRO, cancela e substitui a Norma performed services. 309/97. Sumário 1 Prefácio ..................................................................... 1 Esta Norma tem por objetivo estabelecer a sistemática a 1 Objetivo............................................................. 1 de pavimentos do tipo Tratamento DNER-ES Objetivo ser empregada na execução de revestimento asfáltico do tipo Tratamento Superficial Duplo com ligante 177 NORMA DNIT 147/2010–ES asfáltico convencional sobre uma superfície imprimada l) DNER-ME 089: Agregados – Avaliação da ou pintada, de acordo com os alinhamentos, greide e durabilidade pelo emprego de soluções de seções transversais de projeto. sulfato de sódio ou de magnésio – Método de 2 Referências normativas Os documentos indispensáveis à ensaio. Rio de Janeiro: IPR. relacionados aplicação a desta seguir são Norma. Para m) n) emendas). o) p) IPR. 003: Material betuminoso 004: Material q) betuminoso f) r) Emulsão asfáltica – s) normas do e DNIT – DNIT 011-PRO: Gestão da qualidade em obras DNIT 070-PRO: Condicionantes ambientais das Janeiro: IPR. DNER-ME 035: Agregados - Determinação da DNER-ME 063: Emulsões asfálticas catiônicas – t) Janeiro: IPR. DNER-ME 079: Agregado – Adesividade a ligante betuminoso – Método de ensaio. Rio de Janeiro: IPR. DNER-ME 083: Agregados - Análise granulométrica – Método de ensaio. Rio de Janeiro: IPR. DNER-ME 086: Agregado – Determinação do índice de forma – Método de ensaio. Rio de Janeiro: IPR. NBR 6568 - Emulsões asfálticas – Determinação do resíduo de destilação. Rio de Janeiro u) NBR 14329 – Cimento asfáltico de petróleo – Determinação expedita da resistência à água (adesividade) sobre agregados graúdos. Rio de Janeiro. DNER-ME 078: Agregado graúdo – Adesividade a ligante betuminoso – Método de ensaio. Rio de k) de Elaboração ensaio. Rio de Janeiro: IPR. ensaio. Rio de Janeiro: IPR. j) 001/2009-PRO: áreas de uso de obras – Procedimento. Rio de Determinação da desemulsibilidade – Método de i) – Determinação da peneiração – Método de de Janeiro: IPR. h) asfálticos rodoviárias – Procedimento. Rio de Janeiro: IPR. Abrasão “Los Angeles” – Método de ensaio. Rio g) Materiais Procedimento. Rio de Janeiro: IPR, 2009. Método de ensaio. Rio de Janeiro: IPR. 005: DNIT apresentação – alta temperatura - Método da película delgada – DNER-ME 131-ME: de Janeiro: IPR. Determinação da viscosidade Saybolt-Furol a e) DNIT Método do anel e bola - Método de ensaio. Rio – ensaio. Rio de Janeiro: IPR. DNER-ME DNIT 095-EM: Cimentos asfálticos de petróleo – Determinação do ponto de amolecimento – Determinação da penetração – Método de d) DNER-PRO 277: Metodologia para controle Especificação de material. Rio de Janeiro: IPR. DNER-ME 002: Emulsão asfáltica – Carga da DNER-ME – de Rio de Janeiro: IPR. DNER-EM 369: Emulsões asfálticas catiônicas – partícula – Método de ensaio. Rio de Janeiro: c) Material estatístico de obras e serviços - Procedimento. Especificação de material. Rio de Janeiro: IPR. b) 148: de ensaio. Rio de Janeiro: IPR. citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as a) DNER-ME combustão (vaso aberto de Cleveland) – Método referências datadas, aplicam-se somente as edições edições mais recentes do referido documento (incluindo betuminoso Determinação dos pontos de fulgor e 3 Definição É adotada a seguinte definição: Tratamento superficial duplo – TSD é a camada de revestimento do pavimento constituída por duas aplicações de ligante asfáltico, cobertas cada uma por camada de agregado mineral, submetidas à compressão. 4 Condições gerais a) O ligante asfáltico não deve ser distribuído quando a temperatura ambiente for inferior a 10 ºC, ou em dias de chuva, ou quando a superfície 178 NORMA DNIT 147/2010–ES b) 3 que irá recebê-lo apresentar qualquer sinal de Método para determinação da adesividade a excesso de umidade. ligante (agregado graúdo) - DNER-ME 078/94. Todo carregamento de ligante asfáltico que Método para determinação da adesividade a chegar à obra deve apresentar, por parte do ligante (agregado) - DNER-ME 079/94. fabricante/distribuidor, certificado de resultados de análise dos ensaios de caracterização exigidos nesta Norma, correspondente à data de fabricação ou ao dia de carregamento para transporte com destino ao canteiro de serviço, se o período entre os dois eventos ultrapassar de 10 dias. Deve trazer também indicação clara de sua procedência, do tipo e quantidade do seu c) 5.1.3 Agregados Os agregados podem ser pedra, escória, cascalho ou seixo rolado, britados. Devem constituir-se de partículas limpas, duras, resistentes, isentas de torrões de argila e substâncias nocivas, e apresentar as características seguintes: a) Desgaste Los Angeles igual ou inferior a 40% conteúdo e distância de transporte entre o (DNER-ME 035/98), admitindo-se agregados fornecedor e o canteiro de obra. com valores maiores, no caso de em utilização É responsabilidade da executante a proteção dos anterior terem apresentado comprovadamente, desempenho satisfatório; serviços e materiais contra a ação destrutiva das águas pluviais, do tráfego e de outros agentes b) Índice de forma superior a 0,5 (DNER-ME que possam danificá-los. 5 Condições específicas 5.1 Material 086/94); c) Durabilidade, perda inferior a 12% (DNER-ME 89/94); Os materiais constituintes do Tratamento Superficial d) Granulometria do agregado (DNER-ME 083/98), Duplo são o ligante asfáltico e o agregado mineral, os obedecendo às faixas da Tabela 1: quais devem satisfazer o contido nas normas do DNIT. Tabela 1 – Granulometria dos agregados 5.1.1 Ligante Asfáltico Podem ser Peneiras empregados os seguintes ligantes, dependendo da indicação do projeto: Tolerâncias % passando, em peso Malha mm A 1ª camada B 1ª ou 2ª camada C 2ª camada da faixa de projeto a) Cimentos asfálticos CAP-150/200; ½” 12,7 20-55 100 - 7 b) Emulsões asfálticas, tipo RR-2C. 3/8” 9,5 0-15 85-100 100 7 Nº 4 4,8 0-5 10-30 85-100 5 Nº 10 2,0 - 0-10 10-40 5 Nº 200 0,074 0-2 0-2 0-2 2 Os ligantes devem obedecer às exigências das Normas DNIT 095/2006-EM e DNER-EM 369/97. O uso da emulsão asfáltica somente deve ser permitido quando for empregada em todas as camadas do revestimento. Nota: A faixa B pode ser empregada na 1ª e 2ª 5.1.2 Melhorador de adesividade camadas. Não havendo boa adesividade entre o agregado e o ligante asfáltico deve ser empregado um melhorador de adesividade, na quantidade fixada no projeto. 5.1.4 Taxas de aplicação e de espalhamento a) As quantidades ou taxas de aplicação de ligante asfáltico e de espalhamento de agregados devem A determinação da adesividade do ligante com o ser fixadas no projeto e ajustadas no campo, por melhorador de adesividade deve ser definida pelos ocasião do início dos serviços. seguintes ensaios: Método para b) determinação adesividade - NBR 14329:1999. expedita da As quantidades de ligante asfáltico a serem empregadas na 1ª e na 2ª aplicação devem ser definidas no projeto. 179 NORMA DNIT 147/2010–ES c) d) 4 Quando for empregado agregado poroso deve ser a) Inicialmente, deve-se realizar uma varredura da considerada a sua porosidade na fixação da taxa pista imprimada ou pintada, para eliminar todas as de aplicação do ligante asfáltico. partículas de pó. Recomendam-se, de uma maneira geral, as seguintes taxas de aplicação de b) agregados deve ser determinada em função da relação convencionais e de ligantes asfálticos: temperatura x viscosidade. Deve ser escolhida a que proporcionar a melhor viscosidade para o Tabela 2 – Taxas de aplicação Camada Ligante 1ª Betuminoso 2 a /3 ℓ m2 2ª 2 a /3 ℓ m espalhamento. As faixas de viscosidade recomendadas são: Agregado 2 A temperatura de aplicação do ligante asfáltico 20 a 25 kg/m² Cimento asfáltico, 20 a 60 segundos, Saybolt- 10 a 12 kg/m² Furol (DNER-ME 004/94); Emulsão asfáltica, 20 a 100 segundos, 5.2 Saybolt-Furol (DNER-ME 004/94). Equipamento Todo equipamento, antes do início da execução do c) dispositivos de aquecimento, tacômetro, calibradores, termômetros com precisão de d) O ligante asfáltico deve ser aplicado de uma só durante as operações de aplicação devem ser evitados e/ou corrigidos prontamente. correções localizadas. As barras de distribuição e) Cuidados especiais devem ser observados na dispositivo que possibilite ajustamentos verticais e execução das juntas transversais (início e fim de larguras variáveis de espalhamento do ligante e cada aplicação de ligante asfáltico) e das juntas que permitam uma aplicação homogênea; longitudinais Distribuidores de agregados rebocáveis (junção de faixas quando o revestimento é executado em duas ou mais ou faixas), para se evitar excesso ou falta de ligante automotrizes, possuindo dispositivos que permitam asfáltico aplicado nestes locais. um espalhamento homogêneo da quantidade de No primeiro caso, geralmente deve ser agregados fixada no projeto; utilizado, no início ou a cada parada do Rolos compressores do tipo tandem ou, de equipamento de aplicação de ligante, um preferência, pneumáticos, autopropulsores. Os recobrimento transversal da pista com papel rolos compressores tipo tandem devem ter uma ou outro material impermeável; carga superior a 25 kg e inferior a 45 kg por 5.3 de Excedentes ou faltas de ligante asfáltico na pista para o tratamento de pequenas superfícies e c) melhorador vez em toda a largura da faixa a ser tratada. em locais de fácil acesso, e espargidor manual b) de ligante asfáltico-aditivo. 1 °C, devem ser do tipo de circulação plena, com utilização obrigando-se sempre à recirculação da mistura serviço. Os equipamentos requeridos são os seguintes: de de adicionado ao ligante asfáltico no canteiro de obra, fator que deve condicionar a emissão da ordem de Carros distribuidores de ligante asfáltico, providos caso adesividade deve-se exigir que o aditivo seja serviço, deve atender ao recomendado nesta Norma, a) No centímetro de largura de roda. Seu peso total não No segundo caso, deve ser realizado pelo deve ser superior a 10 toneladas. Os rolos equipamento de aplicação de ligante um pneumáticos, autopropulsores, devem ser dotados recobrimento adicional longitudinal da faixa de pneus que permitam a calibragem de 0,25 a adjacente, determinado na obra, em função 0,84 MPa (35 a 120 psi). das características do equipamento utilizado. Execução As operações para execução das camadas do TSD são discriminadas a seguir: f) Imediatamente após a aplicação do ligante, deve-se realizar o espalhamento da 1ª camada do agregado, na quantidade indicada no projeto. Excessos ou faltas devem ser corrigidos antes do início da compressão. 180 NORMA DNIT 147/2010–ES g) 5 Deve-se iniciar a compressão do agregado 01 ensaio de viscosidade a 135 °C Saybolt- imediatamente após o seu lançamento na pista. Furol (DNER-ME 004/94); A compressão deve começar pelas bordas e 01 ensaio de ponto de fulgor (DNER-ME progredir para o eixo nos trechos em tangente e 148/94); nas curvas deve progredir sempre da borda mais 01 ensaio de espuma; baixa para a borda mais alta, sendo cada passagem h) i) do rolo recoberta, na 01 passada térmica (DNER-ME 003/99) e de ponto de amolecimento (DNIT-131/2010-ME); Após a compressão da camada, obtida a fixação do agregado, faz-se uma varredura leve do 01 ensaio de viscosidade “Saybolt-Furol” material solto. (DNER-ME diferentes relação viscosidade x temperatura, para cada b) destilação 01 Objetivando a preservação ambiental, devem ser emulsões asfálticas ensaio de peneiramento (DNER-ME 005/94); devidamente observadas e adotadas as soluções e os 01 respectivos procedimentos específicos atinentes ao instituídos, de (ABNT NBR 6568:2005); Condicionantes ambientais e/ou Emulsões asfálticas 01 ensaio de determinação do resíduo de da compressão e de maneira controlada. definidos, a 100 t de carregamento que chegar à obra. Não deve ser permitido o tráfego quando da ambiental 004/94) temperaturas, para o estabelecimento da Deve-se executar a segunda camada de modo Deve-se liberar o tráfego somente após o término tema susceptibilidade deste. aplicação do ligante asfáltico ou do agregado. 6 de subsequente, de pelo menos metade da largura idêntico à primeira. j) índice determinado pelo ensaio de penetração ensaio de desemulsibilidade (DNER-ME 063/94); no instrumental técnico-normativo pertinente vigente no 01 DNIT, especialmente a Norma DNIT 070/2006 - PRO, e (DNER-ME 002/98); na documentação técnica vinculada à execução das 01 obras, documentação esta que compreende o Projeto (DNER-ME de Engenharia – PE, o Estrudo Ambiental (EIA ou temperaturas, para o estabelecimento da outro), os Programas Ambientais pertinentes do Plano relação temperatura x viscosidade, para cada Básico Ambiental – PBA e as recomendações e 100 t de carregamento que chegar à obra. exigências dos órgãos ambientais. 7 Inspeções 7.1 Controle dos insumos 7.1.2 ensaio ensaio de de carga da viscosidade 004/94), partícula Saybolt-Furol a diferentes Agregado Realizar os seguintes ensaios: análises granulométricas para cada jornada Os materiais utilizados na execução do Tratamento de Superficial Duplo devem ser rotineiramente examinados, amostras coletadas de maneira aleatória; de acordo com as metodologias indicadas, e aceitos em conformidade com as normas em vigor. 7.1.1 Ligante asfáltico trabalho (DNER-ME 083/98), com ensaio de índice de forma, para cada 900 m³ (DNER-ME 086/94); ensaio de adesividade, para todo asfáltico que Todo carregamento de ligante asfáltico que chegar à carregamento obra deve ser submetido aos seguintes ensaios: chegar à obra, e sempre que houver a) Cimentos asfálticos 01 ensaio de penetração a 25 °C (DNER-ME de ligante variação da natureza do material (DNERME 078/94). 003/99); 181 NORMA DNIT 147/2010–ES 6 7.1.3 Melhorador de Adesividade 7.3 Realizar o seguinte ensaio nos cimentos asfálticos que Os resultados de todos os ensaios devem atender às não apresentarem boa adesividade: normas, de acordo com a seção 5.1 e às normas de 01 ensaio de adesividade, toda vez que o 7.2 Verificação do produto materiais aplicáveis. aditivo for incorporado ao ligante asfáltico A verificação final da qualidade do Tratamento (NBR 14329:1999). Superficial Duplo (Produto) deve ser exercida mediante as seguintes determinações, executadas de acordo com Controle da execução o Plano de Amostragem Variável (vide subseção 7.4): O controle da execução do Tratamento Superficial Duplo deve ser exercido mediante as determinações a seguir 7.3.1 Acabamento da superfície indicadas, feitas de maneira aleatória, de acordo com o O acabamento da superfície dos diversos segmentos Plano de Amostragem Variável (vide subseção 7.4): concluídos é verificado com duas réguas, uma de 1,20 m e outra de 3,00 m de comprimento, colocadas em 7.2.1 Temperatura ângulo reto, sendo uma delas paralela ao eixo da A temperatura de aplicação do ligante asfáltico deve ser estrada, nas diversas seções correspondentes às medida no caminhão distribuidor, imediatamente antes estacas da locação. A variação da superfície, entre dois da aplicação, a fim de verificar se satisfaz o intervalo pontos quaisquer de contato, não deve exceder 0,5 cm, definido pela relação viscosidade x temperatura. quando verificada com qualquer uma das duas réguas. 7.2.2 Taxas de aplicação e de espalhamento 7.3.2 Alinhamentos a) Ligante asfáltico A verificação do eixo e das bordas, nas diversas seções O controle da quantidade de ligante asfáltico correspondentes às estacas de locação, é feita à trena. aplicado deve ser feito mediante a colocação de Os desvios verificados não devem exceder ± 5 cm. bandejas, de peso e área conhecidos, na pista 7.4 onde está sendo feita a aplicação. Por intermédio de pesagens, após a passagem do carro distribuidor, tem-se a quantidade de material asfáltico aplicada. A tolerância admitida na taxa 2 de aplicação é de ± 0,2 l/m . b) controle e a frequência de determinações correspondentes aos diversos ensaios para o controle tecnológico dos insumos, da execução e do produto devem ser estabelecidos segundo um Plano de acordo com os preceitos da Norma DNER-PRO 277/97. da quantidade de agregados espalhados longitudinal e transversalmente deve ser feito mediante a colocação de bandejas, de peso e área conhecidos na pista onde estiver O tamanho das amostras deve ser documentado e previamente informado à Fiscalização 7.5 Condições de conformidade e não- conformidade sendo feito o espalhamento. Por intermédio de pesagens, após a passagem do dispositivo Todos os ensaios de controle e determinações relativos espalhador, tem-se a quantidade de agregado aos insumos, à produção e ao produto, realizados de espalhada. A tolerância admitida na taxa de acordo com o Plano de Amostragem citado em 7.4, 2 devem cumprir as Condições Gerais e Específicas desta aplicação é de ± 1,5 kg/m . c) número Amostragem aprovado pela Fiscalização, elaborado de Agregados O O Plano de amostragem – Controle tecnológico O número mínimo de determinações por 2 segmento (área inferior a 3.000 m ) é de cinco. A frequência indicada para a execução dessas determinações é a mínima aceitável, devendo ser compatibilizada com o Plano de Amostragem Variável (vide subseção 7.4). Norma, e estar de acordo com os seguintes critérios: Quando especificado um valor mínimo e/ou máximo a ser(em) atingido(s), devem ser verificadas as seguintes condições: a) Condições de conformidade: X - ks ≥ valor mínimo especificado; 182 NORMA DNIT 147/2010–ES 7 Qualquer serviço corrigido só deve ser aceito se as X + ks ≤ valor máximo especificado. b) correções executadas o colocarem em conformidade Condições de não-conformidade: com o disposto nesta Norma; caso contrário, deve ser rejeitado. X - ks < valor mínimo especificado; 8 X + ks > valor máximo especificado. Critérios de medição Os considerados conformes devem ser medidos de acordo com os critérios estabelecidos no Sendo: Edital de Licitação dos serviços ou, na falta destes critérios, de acordo com as seguintes disposições n gerais: xi i 1 X serviços a) n O Tratamento Superficial Duplo deve ser medido em metros quadrados, considerando a área efetivamente executada. Não devem ser motivos ( xi s X) 2 de medição em separado: mão-de-obra, materiais (exceto ligante asfáltico), transporte do ligante n 1 dos Onde: xi tanques armazenamento de estocagem e encargos, até a pista, devendo os mesmos serem incluídos na composição do – valores individuais preço unitário; X – média da amostra b) s - desvio padrão da amostra A quantidade de ligante asfáltico aplicada é obtida pela média aritmética dos valores medidos k - coeficiente tabelado em função do número de determinações na pista, em toneladas; c) n - número de determinações(tamanho da amostra). Não devem ser considerados quantitativos de serviço superiores aos indicados no projeto; d) O transporte do ligante asfáltico efetivamente Os resultados do controle estatístico devem ser aplicado deve ser medido com base na distância registrados entre o fornecedor e o canteiro de serviço; em acompanhamento, relatórios de acordo periódicos com a de Norma DNIT 011/2004-PRO, a qual estabelece que sejam tomadas providências para tratamento das “Nãoconformidades”. e) Nenhuma medição deve ser processada se a ela não estiver anexado um relatório de controle da qualidade, contendo os resultados dos ensaios e determinações Os serviços só devem ser aceitos se atenderem às devidamente interpretados, caracterizando a qualidade do serviço executado. prescrições desta Norma. Todo detalhe incorreto ou mal executado deve ser corrigido. _________________/Anexo A 183 NORMA DNIT 147/2010–ES 8 Anexo A (Informativo) Bibliografia a) BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura b) ______. Manual de restauração de pavimentos de Transportes. Diretoria de Planejamento e asfálticos. 2. ed. Rio de Janeiro, 2006. (IPR. Publ., Pesquisa. Coordenação Geral de Estudos e 720). Pesquisa. Instituto de Pesquisas Rodoviárias. Manual de pavimentação. 3. ed. Rio de Janeiro, 2006. (IPR. Publ., 719). _________________/Índice geral 184 NORMA DNIT 147/2010–ES 9 Índice geral Abstract 1 Inspeções 7 5 Acabamento da superfície 7.3.1 6 Ligante asfáltico 5.1.1, 7.1.1 3, 5 Agregado 7.1.2 5 Material 5.1 3 Agregados 5.1.3 3 Melhorador de adesividade 5.1.2, 7.1.3 3, 6 Alinhamentos 7.3.2 6 Objetivo Anexo A (informativo) Bibliografia 8 Plano de amostragem – Condicionantes ambientais 5 Controle tecnológico 6 Condições de conformidade 1 1 7.4 6 Prefácio 1 e não-conformidade 7.5 6 Condições específicas 5 3 Condições gerais 4 2 Controle da execução 7.2 6 Controle dos Insumos 7.1 5 Critérios de medição 8 7 Definição 3 2 Equipamento 5.2 4 espalhamento 5.1.4, 7.2.2 3, 6 Execução 5.3 4 Temperatura 7.2.1 6 9 Verificação do produto 7.3 6 Índice geral Referências normativas 2 2 Resumo 1 Sumário 1 Tabela 1 – Granulometria dos agregados 3 Tabela 2 – Taxas de aplicação 4 Taxas de aplicação e de _________________ 185 NORMA DNIT 020/2006 - ES DNIT Drenagem - Meios-fios e guias Especificação de serviço MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES Autor: Diretoria de Planejamento e Pesquisa / IPR Processo: 50.600.002.659/2003-61 DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES Origem: Revisão da norma DNIT 020/2004 - ES Aprovação pela Diretoria Executiva do DNIT na reunião de 15/08/2006. DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E PESQUISA Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte (DNIT), mantido o texto original e não acrescentado nenhum tipo de propaganda comercial. INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS Rodovia Presidente Dutra, km 163 Centro Rodoviário – Vigário Geral Rio de Janeiro – RJ – CEP 21240-330 Tel/fax: (0xx21) 3371-5888 Palavras-chave: Drenagem, meio-fio, guia Nº total de páginas 06 Resumo 6 Manejo ambiental ................................................. 4 Este documento define a sistemática a ser adotada na 7 Inspeção ............................................................... 4 execução de meio-fios e guias de drenagem. São 8 Critérios de medição............................................. 5 também apresentados os requisitos concernentes a materiais, equipamentos, execução, manejo ambiental, controle da qualidade, condições de conformidade e não-conformidade e os critérios de medição dos Índice geral................................................................... 6 Prefácio A presente Norma foi preparada pela Diretoria de serviços. Planejamento e Pesquisa para servir como documento Abstract base na execução e no controle da qualidade de meios- This document describes the method to be employed in the construction of the passing over ditches and gutters. It includes the requirements for the materials, the equipment, the execution, the environmental management, the quality control, the conditions for conformity and non-conformity and the criteria for the measurement of the performed jobs. Sumário Prefácio ......................................................................... 1 1 Objetivo ................................................................. 1 2 Referências normativas......................................... 1 3 Definições ............................................................. 2 4 Condições gerais................................................... 2 5 Condições específicas .......................................... 2 fios e guias de concreto utilizados como dispositivos de drenagem da plataforma rodoviária. Está baseada na norma DNIT 001/2002 – PRO e cancela e substitui a norma DNIT 020/2004 – ES. 1 Objetivo Esta norma fixa as condições exigíveis para a execução de meios-fios e guias de concreto, utilizados como dispositivos de drenagem da plataforma rodoviária. 2 Referências normativas Os documentos relacionados neste item serviram de base à elaboração desta Norma e contêm disposições que, ao serem citadas no texto, se tornam parte integrante desta Norma. As edições apresentadas são as que estavam em vigor na data desta publicação, 186 DNIT 020/2006-ES recomendando-se que sempre sejam consideradas as de proteger o bordo da pista dos efeitos da erosão edições mais recentes, se houver. causada pelo escoamento das águas precipitadas sobre a) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: projeto de estruturas de concreto: procedimento. Rio de Janeiro, 2003. b) a plataforma que, decorrentes da declividade transversal, tendem a verter sobre os taludes dos aterros. Desta forma, os meios-fios têm a função de interceptar este fluxo, conduzindo os deflúvios para os pontos previamente escolhidos para lançamento. _. NBR 12654: controle tecnológico de materiais componentes do concreto: 3.2 Guias procedimento. Rio de Janeiro, 1992. c) _. NBR 12655: concreto - preparo, controle e recebimento: procedimento. Rio de Janeiro, 1996. d) _. plataforma dos terrenos marginais, principalmente em segmentos onde se torna necessária a orientação do tráfego como: canteiro central, interseções, obras-de- NBR determinação Dispositivos com a função de limitar a área da NM da 67: - arte e outros pontos singulares, cumprindo desta forma pelo importante função de segurança, além de orientar a concreto consistência abatimento do tronco de cone. Rio de drenagem superficial. Janeiro, 1998. e) _. NBR determinação f) NM da 68: concreto Condições gerais Os dispositivos abrangidos por esta Especificação serão espalhamento na mesa de Graff. Rio de executados de acordo com as indicações do projeto. Na Janeiro, 1998. ausência de projetos específicos deverão ser utilizados NACIONAL DE os dispositivos padronizados pelo DNER, que constam ESTRADAS DE RODAGEM. DNER-ES do 330: obras-de-arte especiais – concretos e Drenagem. argamassas: especificação de serviço. Rio de Janeiro: IPR, 1997. 5 Álbum de Projetos-Tipo de dispositivos de Condições específicas _. DNER-ISA 07: impactos da fase de Basicamente os dispositivos de drenagem abrangidos obras rodoviárias – causas/ mitigação/ por esta Norma serão executados em concreto de eliminação. In: cimento, moldados “in loco” ou pré-moldados, devendo g) ambiental _. Corpo normativo para empreendimentos rodoviários. Rio de Janeiro, 1996. h) _; ENEMAX. Álbum de projetos-tipo de dispositivos de drenagem. Rio de Janeiro, 1988. i) 4 pelo DEPARTAMENTO consistência - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. DNIT 011/2004-PRO: gestão da qualidade em satisfazer as prescrições: 5.1 Materiais Todo material utilizado na execução deverá satisfazer aos requisitos impostos pelas normas vigentes da ABNT e do DNIT. 5.1.1 Concreto de cimento obras rodoviárias: procedimento. Rio de O concreto, quando utilizado nos dispositivos em que se Janeiro: IPR, 2004. especifica este tipo de material, deverá ser dosado 3 Definições 3.1 Meios-fios racional e experimentalmente para uma resistência característica à compressão mínima (fck) min., aos 28 dias de 15Mpa. O concreto utilizado deverá ser preparado de acordo com o prescrito na norma NBR Limitadores físicos da plataforma rodoviária, com 6118/03, além de atender ao que dispõe a norma diversas finalidades, entre as quais, destaca-se a função DNER-ES 330/97. 187 DNIT 020/2006-ES a) 5.1.2 Concreto asfáltico escavação da porção anexa ao bordo do pavimento, obedecendo aos alinhamentos, As guias e os meios-fios também poderão ser feitos com concreto asfáltico, utilizando-se, neste caso, equipamento adequado para aplicação do material por cotas e dimensões indicadas no projeto; b) de base de brita para regularização do terreno e apoio dos extrusão e com a forma previamente definida, de acordo meios-fios; com a seção transversal conveniente. O processo executivo para implantação deste dispositivo é similar execução c) instalação de formas de madeira segundo a ao utilizado para os dispositivos de concreto de cimento, seção transversal do meio-fio, espaçadas quando forem empregadas as fôrmas deslizantes e de 3m. Nas extensões de curvas esse betoneira automotriz ou quando o abastecimento da espaçamento será reduzido para permitir betoneira for realizado com caminhão betoneira. melhor concordância, adotando-se uma junta 5.2 Equipamentos cada 1,00m. A concretagem envolverá um Plano Executivo, prevendo o lançamento Os equipamentos necessários à execução dos serviços atendendo ao que dispõem as prescrições específicas d) concreto em lances instalação das fôrmas laterais e das partes anterior e posterior do dispositivo; para os serviços similares. como do alternados; serão adequados aos locais de instalação das obras, Recomendam-se, a mínimo, os seguintes e) lançamento e vibração do concreto. Para as faces dos dispositivos próximas a equipamentos: horizontal ou trabalháveis sem uso de a) caminhão basculante; b) caminhão de carroceria fixa; acabamento c) betoneira ou caminhão betoneira; emprego de ferramentas manuais, em d) motoniveladora; e) pá-carregadeira; f) rolo compactador metálico; g) retroescavadeira ou valetadeira; h) máquina automotriz para execução de forma, será feito do o espalhamento concreto mediante e o especial de uma régua que apoiada nas duas formas-guias adjacentes permitirá a conformação da face à seção pretendida; f) constatação do início do processo de cura do concreto e retirada das guias e formas dos segmentos concretados; perfis pré-moldados de concreto de cimento g) execução dos segmentos intermediários. Nestes segmentos o processo é o mesmo. ou asfáltico por extrusão. O apoio da régua de desempenho ocorrerá NOTA: Todo equipamento a ser utilizado deverá ser no próprio concreto; vistoriado antes do início da execução do serviço de modo a garantir condições apropriadas de operação, sem o que não execução de intervalos de juntas de dilatação, Execução de meios-fios ou guias de concreto 12,0m, preenchidas com 5.3.2 Processo executivo alternativo Opcionalmente, 5.3.1 Processo executivo poderão ser adotados outros procedimentos executivos, tais como: Poderão ser moldados “in loco” ou pré-moldados, conforme disposto no projeto. O processo executivo mais utilizado refere-se ao emprego de dispositivos moldados “in loco” com emprego de a argamassa asfáltica. poderá ser autorizada sua utilização. 5.3 h) fôrmas convencionais, desenvolvendo-se as seguintes etapas: 188 DNIT 020/2006-ES 5.4 5.3.2.1 Meios-fios ou guias pré-moldados de concreto a) b) escavação da porção anexa ao bordo do Para garantir pavimento, obedecendo aos alinhamentos, impactos laterais, quando estes não forem contidos por cotas e dimensões indicado no projeto; canteiros ou passeios, serão aplicadas escoras de execução de base de brita para regularização do terreno e apoio dos meios-fios; c) Recomendações gerais maior resistência dos meios-fios a concreto magro, em forma de “bolas” espaçadas de 3,0m. Em qualquer dos casos o processo alternativo, eventualmente utilizado, será adequado às particularidades de cada obra. instalação e assentamento dos meios-fios pré-moldados, de forma compatível com o 6 Manejo ambiental projeto-tipo considerado; Durante a execução dos dispositivos de drenagem d) rejuntamento com argamassa cimento- areia, traço 1:3, em massa. e) deverão ser preservadas as condições ambientais, exigindo-se, entre outros os seguintes procedimentos: os meios-fios ou guias deverão ser pré- a) todo o material excedente de escavação ou moldados em fôrmas metálicas ou de sobras madeira revestida que conduza a igual proximidades dos dispositivos; acabamento, adensamento sendo por submetidos vibração. As deverá ser removido das a b) peças o material excedente removido será transportado para local pré-definido em deverão ter no máximo 1,0m, devendo esta conjunto com a Fiscalização cuidando-se dimensão ser reduzida para segmentos em ainda para que este material não seja curva. conduzido para os cursos d'água de modo a não causar assoreamento; 5.3.2.2 Meios-fios ou guias moldados “in loco” com formas deslizantes c) deverão ser executadas obras de proteção Esta alternativa refere-se ao emprego de fôrmas metálicas deslizantes, acopladas a de modo a não promover a erosão das máquinas vertentes automotrizes, adequadas à execução de concreto por d) relacionadas a seguir: da base regularização de brita d) durante naturais cursos o desenvolvimento das obras de modo a evitar a sua desfiguração; para e) do terreno e apoio dos além destas, deverão ser atendidas, no que couber, as recomendações da DNER-ISA meios-fios; c) de de equipamentos ou veículos por terrenos cotas e dimensões indicados no projeto; execução assoreamento deverá ser evitado o tráfego desnecessário escavação da porção anexa ao bordo do pavimento, obedecendo aos alinhamentos, b) ou d'água; extrusão, compreendendo as etapas de construção a) nos pontos de deságüe dos dispositivos 07- Instrução de Serviço Ambiental, lançamento do concreto e moldagem, por referentes à captação, condução e despejo extrusão; das águas superficiais ou sub-superficiais. interrupção da concretagem dos dispositivos; e execução de juntas de dilatação a intervalos preenchidas com asfalto. de 12,0m, 7 Inspeção 7.1 Controle dos insumos O controle tecnológico do concreto empregado será realizado de acordo com as normas NBR 12654/92, NBR 12655/96 e DNER-ES 330/97. O ensaio de 189 DNIT 020/2006-ES consistência dos concreto será feito de acordo com a 7.4 Condições de conformidade e não- conformidade NBR NM 67/98 ou a NBR NM 68/98, sempre que ocorrer alteração no teor de umidade dos agregados, na execução da primeira amassada do dia, após o reinicio Todos os ensaios de controle e verificações dos dos trabalhos desde que tenha ocorrido interrupção por insumos, da produção e do produto serão realizados de mais de duas horas, em cada vez que forem moldados acordo com o Plano da Qualidade, devendo atender às corpos-de-prova, e na troca de operadores. condições gerais e específicas dos capítulos 4 e 5 desta Norma, respectivamente. 7.2 Controle da produção (execução) Será controlado o valor característico da resistência à Deverá ser estabelecido, previamente, o plano de retirada dos corpos-de-prova de concreto, das amostras compressão do concreto aos 28 dias, adotando-se as seguintes condições: de aço, cimento, agregados e demais materiais, de fck, est < fck – não-conformidade; forma a satisfazer às especificações respectivas. fck, est ≥ fck – conformidade. O concreto ciclópico, quando utilizado, deverá ser Onde: submetido ao controle fixado pelos procedimentos da fck, est = valor estimado da resistência característica do norma DNER-ES 330/97. concreto à compressão. 7.3 fck = valor da resistência característica do concreto à Verificação do produto compressão. 7.3.1 Controle geométrico Os resultados do controle estatístico serão analisados e O controle geométrico da execução das obras será feito através de levantamentos topográficos, auxiliados por gabaritos para execução das canalizações e acessórios. Os elementos geométricos característicos serão estabelecidos em Notas de Serviço com as quais será feito o acompanhamento da execução. As dimensões registrados em relatórios periódicos de acompanhamento de acordo com a norma DNIT 011/2004-PRO, a qual estabelece os procedimentos para o tratamento das não-conformidades dos insumos, da produção e do produto. 8 Critérios de medição das seções transversais avaliadas não devem diferir das indicadas no projeto de mais de 1%, em pontos Os serviços conformes serão medidos de acordo com isolados. Todas as medidas de espessuras efetuadas os seguintes critérios: devem situar-se no intervalo de ± 10% em relação à espessura de projeto. a) os meios-fios e as guias serão medidos pelo comprimento, determinado em metros, acompanhando 7.3.2 Controle de acabamento executadas, as incluindo declividades fornecimento e Será feito o controle qualitativo dos dispositivos, de colocação de materiais, mão-de-obra e forma encargos, visual, avaliando-se as características de acabamento das obras executadas, acrescentando-se outros processos de controle, para garantir que não equipamentos, ferramentas e eventuais necessários à execução; b) no caso de utilização de dispositivos ocorra prejuízo à operação hidráulica da canalização. pontuais acessórios, como caixas coletoras Da mesma forma será feito o acompanhamento das ou de passagem, as obras serão medidas camadas por de embasamento dos dispositivos, acabamento das obras e enchimento das valas. unidade, de acordo com especificações respectivas. /Índice Geral 190 as DNIT 020/2006-ES Índice Geral Abstract ............................. 1 Concreto asfáltico 5.1.2 ..................... 3 Concreto de cimento 5.1.1 ..................... 2 Condições de conformidade e não-conformidade 7.4 ........................ Condições específicas Índice geral 6 Inspeção 7............................ 4 Manejo ambiental 6............................ 4 5 Materiais 5.1......................... 2 5 ........................... 2 Meios-fios 3.1......................... 2 Condições gerais 4 ........................... 2 Meios-fios ou guias moldados “in loco” com formas deslizantes 5.3.2.2................... 4 Controle de acabamento 7.3.2 ..................... 5 Meios-fios ou guias pré-moldados de concreto 5.3.2.1................... 4 Controle da produção (execução) 7.2 ........................ 5 Objetivo 1............................ 1 Controle dos insumos 7.1 ........................ 4 Prefácio .............................. 1 Controle geométrico 7.3.1 ..................... 5 Processo executivo 5.3.1...................... 3 Critérios de medição 8 ........................... 5 Processo executivo alternativo 5.3.2...................... 3 Definições 3 ........................... 2 Recomendações gerais 5.4......................... 4 Equipamentos 5.2 ........................ 3 Referências normativas 2............................ 1 Execução de meio-fios ou guias de concreto 5.3 ........................ Resumo .............................. 1 3 Sumário .............................. 1 Guias 2 Verificação do produto 7.3......................... 5 3.2 ........................ 191 DNIT MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES NORMA DNIT 030/2004 - ES Drenagem - Dispositivos de drenagem pluvial urbana - Especificação de serviço Autor: Diretoria de Planejamento e Pesquisa / IPR Processo: 50.600.002.659/2003-61 Origem: Revisão da norma DNER-ES 293/97 Aprovação pela Diretoria Executiva do DNIT na reunião de 20/04/2004 DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E PESQUISA INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte (DNIT), mantido o texto original e não acrescentado nenhum tipo de propaganda comercial. Rodovia Presidente Dutra, km 163 Centro Rodoviário – Vigário Geral Rio de Janeiro – RJ – CEP 21240-330 Tel/fax: (0xx21) 3371-5888 Palavras-chave: Nº total de páginas Drenagem, dispositivos, águas pluviais, urbana 07 Resumo 5 Condições específicas.......................................... 3 Este documento define a sistemática recomendada para 6 Manejo ambiental ................................................. 5 a construção de dispositivos de drenagem pluvial de 7 Inspeção ............................................................... 5 8 Critérios de medição............................................. 6 rodovias na transposição de áreas urbanas. São também apresentados os requisitos concernentes a materiais, equipamentos, execução, manejo ambiental, Índice Geral .................................................................. 7 controle da qualidade, condições de conformidade e não-conformidade e os critérios de medição dos Prefácio serviços. Esta Abstract Norma foi preparada pela Diretoria de Planejamento e Pesquisa, para servir como documento base, visando estabelecer a sistemática a ser This document describes the recomemended method for empregada para a execução dos serviços de construção the construction of drainage devices for rainwater on de dispositivos de drenagem pluvial urbana. Está highways going through urban areas. It includes the baseada na norma DNIT 001/2002-PRO e cancela e requirements for the materials, the equipament, the substitui a norma DNER-ES 293/97. execution, the environmental management, the quality control, the conditions for conformity and non-conformity and the criteria for the measurement of the performed jobs. 1 Objetivo Esta Norma procedimentos Sumário tem que como devem objetivo ser estabelecer seguidos para os a construção de dispositivos de drenagem pluvial urbana, envolvendo galerias, bocas-de-lobo e poços de visita, Prefácio ......................................................................... 1 1 Objetivo ................................................................. 1 2 Referências normativas......................................... 1 3 Definições ............................................................. 2 4 Condições gerais................................................... 3 destinados à coleta de águas superficiais e condução subterrânea para locais de descarga mais favorável. 2 Referências normativas Os documentos relacionados neste item serviram de base à elaboração desta Norma e contêm disposições 192 DNIT 030/2004-ES que, ao serem citados no texto, se tornam parte k) . DNER-ISA 07: impactos da fase de integrante desta Norma. As edições apresentadas são obras rodoviárias – causas / mitigação / as que estavam em vigor na data desta publicação, eliminação. In: Corpo normativo recomendando-se que sempre sejam consideradas as ambiental empreendimentos edições mais recentes, se houver. rodoviários. Rio de Janeiro, 1996. a) l) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS ; ENEMAX. Álbum de projetos – tipo TÉCNICAS. NBR 5739: concreto – ensaio de dispositivos de Janeiro, 1988. compressão de corpos-de-prova cilíndricos: método de ensaio. Rio de m) Janeiro, 1994. b) . NBR de drenagem. Rio de DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. DNIT 9793: tubo de concreto 011/2004-PRO: gestão da qualidade em simples de seção circular para águas obras rodoviárias. Rio de Janeiro: IPR, pluviais: especificação. Rio de Janeiro, 2004. 1987. c) n) . NBR 9794: tubos de concreto . DNIT 023/2004-ES: drenagem – bueiros tubulares de concreto. Rio de armado de seção circular para águas Janeiro: IPR, 2004. pluviais: especificação. Rio de Janeiro, o) 1987. d) para . DNIT 025/2004-ES: drenagem bueiros celulares de concreto. Rio de . NBR 9795: tubo de concreto Janeiro: IPR, 2004. armado – determinação da resistência à compressão diametral: método de ensaio. Rio de Janeiro, 1987. e) f) Definições 3.1 Galerias . NBR 9596: tubo de concreto – verificação da permeabilidade: método de Dispositivos destinados à condução dos deflúvios que ensaio. Rio de Janeiro, 1996. se desenvolvem na plataforma rodoviária para os . NBR 12654: controle tecnológico de materiais componentes do concreto: procedimento. Rio de Janeiro, 1992. g) 3 coletores de drenagem, através de canalizações subterrâneas, integrando o sistema de drenagem da rodovia ao sistema urbano, de modo a permitir a livre circulação de veículos. . NBR 12655: concreto - preparo, controle e recebimento: procedimento. Rio 3.2 Bocas-de-lobo de Janeiro, 1996. Dispositivos de captação, localizados junto aos bordos h) . NBR determinação NM da 67: concreto consistência – pelo abatimento do tronco de cone. Rio de Janeiro, 1998. i) . NM da 68: concreto consistência – galerias ou outros coletores. Por se situarem em área Janeiro, 1998. DEPARTAMENTO grelhas metálicas ou de concreto. pelo espalhamento na mesa de Graff. Rio de j) que, através de ramais, transferem os deflúvios para as urbana, por razões de segurança, são capeados por NBR determinação dos acostamentos ou meios-fios da malha viária urbana 3.3 Poços de visita Caixas intermediárias que se localizam ao longo da rede NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER-ES para permitir modificações de alinhamento, dimensões, declividade ou alterações de quedas. 330: obras-de-arte especiais – concretos e argamassas. Rio de Janeiro: IPR, 1997. 193 DNIT 030/2004-ES 4 específicas para os serviços similares. Recomenda-se, Condições gerais no mínimo, os seguintes equipamentos: Os dispositivos abrangidos por esta Especificação serão a) Caminhão basculante; b) Caminhão de carroceria fixa; os dispositivos padronizados pelo DNER que constam c) Betoneira ou caminhão betoneira; do Álbum de projetos–tipo de dispositivos de drenagem, d) Motoniveladora; e) Pá carregadeira; f) Rolo compactador metálico; g) Retroescavadeira ou valetadeira; h) Guincho executados de acordo com as indicações do projeto. Na ausência de projetos específicos deverão ser utilizados ressaltando-se ainda que, estando localizados no perímetro urbano, deverão satisfazer à padronização do sistema municipal. 5 Condições específicas 5.1 Materiais ou caminhão com grua ou “Munck”; 5.1.1 Tubos de concreto Os tubos de concreto deverão ser do tipo e dimensões indicadas no projeto e serão de encaixe tipo ponta e i) Serra elétrica para fôrmas; j) Vibradores de placa ou de imersão. NOTA: Todo equipamento a ser utilizado deverá ser bolsa, devendo obedecer às exigências das normas vistoriado, antes do início da execução do NBR 9793/87 e NBR 9794/87. serviço de modo a garantir as condições apropriadas de operação, sem o que não 5.1.2 Tubos metálicos será autorizada a sua utilização. No caso da adoção de tubos de chapa metálica 5.3 Execução corrugada deverão ser obedecidas as exigências e prescrições próprias às canalizações e às recomendações dos fabricantes. 5.1.3 Material de rejuntamento 5.3.1 Galerias Em geral, os coletores urbanos são constituídos por galerias com tubos de concreto, exigindo para a sua execução o atendimento à norma DNIT 023/2004-ES. O material de rejuntamento a ser empregado será Os tubos deverão satisfazer às especificações da NBR argamassa de cimento e areia, no traço de 1:4, em 9794/87. No caso de galerias celulares, em geral de massa. forma retangular, serão atendidas as prescrições da norma DNIT 025/2004-ES. As escavações deverão ser 5.1.4 Material para construção de bocas-de-lobo, caixas de visita e saídas Os materiais a serem empregados na construção das caixas, berços, bocas e demais dispositivos de captação e transferências de deflúvios deverão atender às prescrições e exigências previstas pelas normas da ABNT e do DNIT. 5.2 Equipamentos executadas de acordo com as cotas e alinhamentos indicados no projeto e com a largura superando o diâmetro da canalização, no mínimo, em 60cm. O fundo das cavas deverá ser compactado mecanicamente até atingir a resistência prevista no projeto. Nas áreas trafegáveis a tubulação será assente em berço de concreto. O assentamento dos tubos poderá ser feito sobre berço de concreto ciclópico com 30% de pedrade-mão, lançado sobre o terreno natural, quando este apresentar condições de resistência min), característica aos 28 dias de Os equipamentos necessários à execução dos serviços adequadas, adotando-se o (fck, serão adequados aos locais de instalação das obras 15MPa. No caso de execução de bases em concreto referidas, atendendo ao que dispõem as prescrições armado, ou berços de concreto simples, deverá ser adotado concreto com resistência à compressão 194 DNIT 030/2004-ES mínima (fck, min), aos 28 dias, de 15MPa. Quando o material local for de baixa resistência deverá ser resistência característica à compressão mínima (fck, min), aos 28 dias, de 22 MPa. prevista sua substituição ou a execução de camada de reforço com colocação de pedra-de-mão ou rachão. As juntas dos tubos serão preenchidas com argamassa de cimento e areia em traço 1:3, em massa, cuidando-se de remover toda a argamassa excedente no interior da tubulação. Os tubos terão suas bolsas assentadas no lado de montante para captar os deflúvios no sentido descendente das águas. O assentamento dos tubos deverá obedecer às cotas e ao alinhamento indicados no projeto. O reaterro somente será autorizado depois de fixadas as tubulações e deverá ser feito, de preferência, com o material da própria escavação, desde que este seja de boa qualidade, em camadas com espessura máxima de 15cm, sendo compactado com equipamento manual até uma altura de 60cm acima da geratriz superior da tubulação. Somente após esta altura será permitida a compactação mecânica, que deverá ser cuidadosa de modo a não danificar a canalização. 5.3.3 Poços de visita Os poços de visita deverão ser constituídos de duas partes componentes: a câmara de trabalho, na parte inferior e a chaminé que dá acesso à superfície na parte superior. Os poços de visita serão executados com as dimensões e características fixadas pelos projetos específicos ou de acordo com o Álbum de projetos–tipo de dispositivos de drenagem do DNER. Os poços serão assentes sobre a superfície resultante da escavação regularizada e compactada, executando-se o lastro com concreto magro dosado para resistência característica à compressão mínima (fck, min), aos 28 dias, de 11MPa. Após a execução do lastro, serão instaladas as fôrmas das paredes da câmara de trabalho e os tubos convergentes ao poço. Em seguida procede-se à colocação das armaduras e à concretagem do fundo da caixa, com a conseqüente vibração, utilizando concreto com resistência característica à compressão mínima (fck, 5.3.2 Bocas-de-lobo min), aos 28 dias, de 15Mpa. Concluída a concretagem das paredes, será feita a desmoldagem, As bocas-de-lobo, as caixas de visita e as saídas seguindo-se a colocação da laje pré-moldada de deverão As cobertura da caixa, executada com concreto dosado escavações deverão ser feitas de modo a permitir a para resistência característica à compressão mínima instalação dos dispositivos previstos, adotando-se uma (fck, min), aos 28 dias, de 22MPa, sendo esta provida de sobrelargura conveniente nas cavas de assentamento. abertura circular com a dimensão da chaminé. A laje de Concluída a escavação e preparada a superfície do cobertura do poço poderá ser moldada “in loco” fundo será feita a compactação para fundação da boca- executando-se o cimbramento e o painel de fôrmas, de-lobo. As bocas-de-lobo serão assentes sobre base posteriormente retirados pela chaminé. Sobre a laje será de concreto dosado para a resistência característica à instalada a chaminé de alvenaria com tijolos maciços min), aos 28 dias, de 15 MPa. recozidos, rejuntados e revestidos internamente com As paredes serão executadas com alvenaria de tijolo argamassa de cimento e areia no traço 1:3, em massa. maciço recozido ou bloco de concreto, assentes com Alternativamente, a chaminé poderá ser executada com argamassa de cimento-areia no traço 1:3, em massa, anéis sendo procedimentos obedecer às indicações compressão mínima (fck, internamente revestidas do com projeto. a mesma de concreto armado, fixados na de norma acordo NBR com os 9794/87. argamassa; desempenada e alisada a colher. A parte Internamente será fixada na chaminé a escada de superior da alvenaria será fechada com uma cinta de marinheiro, para acesso à câmara de trabalho, com concreto resistência degraus feitos de aço CA-25 de 16 mm de diâmetro, aos 28 dias, de chumbados à alvenaria, distantes um do outro no simples, dosado para característica à compressão (fck, min), uma 15MPa, sobre a qual será fixado o quadro para máximo 30cm. Na parte superior da chaminé será assentamento da grelha. A grelha poderá ser de ferro executada cinta de concreto, onde será colocada a laje fundido ou de concreto armado e deverá ter as de redução, pré-moldada, ajustada para recebimento do dimensões e formas fixadas no projeto. Sendo a grelha caixilho do tampão de ferro fundido. A instalação do de concreto armado este deverá ser dosado para poço de visita será concluída com a colocação do tampão especificado. 195 DNIT 030/2004-ES 6 Manejo ambiental preconizados nas normas NBR 9793/87 e NBR 9794/87. Para cada partida de tubos não rejeitados na inspeção, Durante a construção dos dispositivos de drenagem serão deverão ser preservadas as condições ambientais, correspondentes cada lote a grupo de 100 a 200 exigindo-se, entre outros, os seguintes procedimentos: unidades. De cada lote serão retirados quatros tubos a a) de permeabilidade de acordo com a norma NBR sobras deverá ser removido das 9796/96. Dois tubos serão ensaiados à compressão O material excedente removido será ainda para que este material não seja conduzido para os cursos d'água, de modo a não causar assoreamento. estes mesmos tubos submetidos ao ensaio de absorção de acordo com a norma NBR 9794/87. O ensaio de consistência do concreto será feito de acordo com as normas NBR NM 67/98 e NBR NM 68/98, sempre que ocorrer alteração no teor de umidade dos agregados na execução da primeira amassada do dia, após o reinício dos trabalhos desde que tenha ocorrido interrupção por deverão ser executadas obras de proteção mais de duas horas e cada vez que forem moldados de modo a não promover a erosão das corpos-de-prova. ou assoreamento de cursos 7.2 d'água. Durante o desenvolvimento das obras Controle da produção (execução) O controle qualitativo dos dispositivos será feito de deverá ser evitado o tráfego desnecessário forma de equipamentos ou veículos por terrenos acabamento das obras executadas, acrescentando-se naturais outros processos de controle, para garantir que não de modo a evitar a sua visual avaliando-se as características de desfiguração. ocorra prejuízo à operação hidráulica da canalização. Durante o desenrolar das obras deverá ser Da mesma forma, será feito o acompanhamento das evitado camadas o tráfego desnecessário de de embasamento dos dispositivos, equipamentos ou veículos por terrenos acabamento das obras e enchimento das valas. O naturais, concreto de modo a evitar a sua ciclópico, quando utilizado, deverá ser submetido ao controle fixado pelos procedimentos da desfiguração. f) diametral de acordo com a norma NBR 9795/87, sendo Nos pontos de deságüe dos dispositivos vertentes e) amostragem, ou conjunto com a Fiscalização cuidando-se d) para serem ensaiados. Dois tubos serão submetidos a ensaio transportado para local pré-definido em c) lotes Todo o material excedente de escavação proximidades dos dispositivos. b) formados Além destas, deverão ser atendidas, no que couber, as recomendações da DNER- norma DNER-ES 330/97. 7.3 Verificação do produto ISA 07- Instrução de Serviço Ambiental, referentes á captação, condução e despejo O controle geométrico da execução das obras será feito das águas superficiais ou sub-superficiais. através de levantamentos topográficos, auxiliados por gabaritos para execução das canalizações e acessórios. 7 7.1 Inspeção Os elementos geométricos característicos serão estabelecidos em Notas de Serviço com as quais será Controle dos insumos feito o acompanhamento. As dimensões das seções O controle tecnológico do concreto empregado será realizado de acordo com as normas NBR 12654/92, transversais avaliadas não devem diferir das indicadas no projeto de mais de 1%, em pontos isolados. ser Todas as medidas de espessuras efetuadas devem estabelecido, previamente, o plano de retirada dos situar-se no intervalo de ± 10% em relação à espessura corpos-de-prova de concreto e das amostras de aço, de projeto. NBR 12655/96 e DNER-ES 330/97. Deverá cimento, agregados e demais materiais, de forma a satisfazer às especificações respectivas. Os tubos de concreto serão controlados através dos ensaios 196 DNIT 030/2004-ES 7.4 Condições de conformidade e não- conformidade acompanhamento de acordo com a norma DNIT 011/2004-PRO, a qual estabelece os procedimentos para o tratamento das não-conformidades dos insumos, Todos os ensaios de controle e verificações dos insumos, da produção e do produto serão realizados de acordo com o Plano da Qualidade, devendo atender às da produção e do produto. 8 Critérios de medição condições gerais e específicas dos itens 4 e 5 desta Os serviços conformes serão medidos de acordo com Norma, respectivamente. os seguintes critérios: Será controlado o valor característico da resistência à compressão do concreto aos 28 dias, adotando-se as a) Os dispositivos de drenagem pluvial serão medidos seguintes condições: de acordo com os critérios definidos nas especificações respectivas, fck, est < fck – não-conformidade; incluindo fornecimento e colocação de fck, est ≥ fck – conformidade. materiais, mão-de-obra equipamentos, Onde: e ferramentas encargos, e eventuais necessários à sua execução. fck, est = valor estimado da resistência característica do b) concreto à compressão. Deverão ser necessárias fck = valor da resistência característica do concreto à medidas à as escavações implantação destes dispositivos, pela determinação do volume compressão. de material escavado, classificando-se o Os resultados do controle estatístico serão analisados e tipo de material, expresso em metros registrados cúbicos. em relatórios periódicos de / Índice Geral 197 DNIT 030/2004-ES Índice Geral Abstract ............................. 1 Condições de conformidade e não-conformidade 7.4 ........................ 6 Bocas-de-lobo 3.2;5.3.2 ............... 2;4 Condições específicas 5 ........................... 3 Condições gerais 4 ........................... 3 Manejo ambiental 6............................ 5 Materiais 5.1......................... 3 Material para construção de bocas-de-lobo, caixas de visita e saídas 5.1.4...................... 3 Material de rejuntamento 5.1.3...................... 3 Objetivo 1............................ 1 Controle da produção (execução) 7.2 ........................ 5 Poços de visita 3.3;5.3.3................ 2;4 Controle dos insumos 7.1 ........................ 5 Prefácio .............................. 1 Critérios de medição 8 ........................... 6 Referências normativas 2............................ 1 Definições 3 ........................... 2 Resumo .............................. 1 Equipamentos 5.2 ........................ 3 Sumário .............................. 1 Execução 5.3 ........................ 3 Tubos de concreto 5.1.1...................... 3 Galerias 3.1;5.3. ................. 2;3 Tubos metálicos 5.1.2...................... 3 Índice geral ............................. 7 Verificação do produto 7.3......................... 5 Inspeção 7 ........................... 5 198 NORMA DNIT 028/2004 - ES DNIT Drenagem - Limpeza e desobstrução de dispositivos de drenagem Especificação de serviço MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E PESQUISA INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS Rodovia Presidente Dutra, km 163 Centro Rodoviário – Vigário Geral Rio de Janeiro – RJ – CEP 21240-330 Tel/fax: (0xx21) 3371-5888 Autor: Diretoria de Planejamento e Pesquisa / IPR Processo: 50.600.002.659/2003-61 Origem: Revisão da norma DNER-ES 297/97 Aprovação pela Diretoria Executiva do DNIT na reunião de 20/04/2004 Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte (DNIT), mantido o texto original e não acrescentado nenhum tipo de propaganda comercial. Palavras-chave: Nº total de páginas Drenagem, desobstrução, limpeza 05 Resumo 5 Condições específicas.......................................... 2 Este documento define a sistemática recomendada para 6 Manejo ambiental ................................................. 3 a limpeza e desobstrução de dispositivos de drenagem, 7 Inspeção............................................................... 3 8 Critérios de medição............................................. 4 possibilitando um contínuo escoamento das águas que incidem sobre o corpo estradal ou que se deslocam de um lado para o outro através dos mesmos. São também Índice Geral .................................................................. 5 apresentados os requisitos concernentes a materiais, equipamentos, execução, manejo ambiental, controle da Prefácio qualidade, Esta condições de conformidade e não- conformidade e os critérios de medição dos serviços. Abstract Norma foi preparada pela Diretoria de Planejamento e Pesquisa, para servir como documento base, visando estabelecer a sistemática a ser empregada para a execução dos serviços de limpeza e This document describes the method to be employed in desobstrução de dispositivos de drenagem. Está the cleaning and clearing of drainage devices which baseada na norma DNIT 001/2002 – PRO e cancela e allow the permanent drainage of waters falling on the substitui a norma DNER-ES 297/97. pavement or crossing it. It includes the requirements for the materials, the equipament, the execution, the environmental management, the quality control, the conditions for conformity and non-conformity and the criteria for the measurement of the performed jobs. 1 Objetivo Esta Norma Prefácio ......................................................................... 1 2 2 Referências normativas......................................... 1 3 Definições ............................................................. 2 4 Condições gerais................................................... 2 objetivo estabelecer os serviços de limpeza e desobstrução de dispositivos de drenagem. Objetivo ................................................................. 1 como procedimentos a serem seguidos na execução dos Sumário 1 tem Referências normativas Os documentos relacionados neste item serviram de base à elaboração desta Norma e contêm disposições que, ao serem citadas no texto, se tornam parte integrante desta Norma. As edições apresentadas são as que estavam em vigor na data desta publicação, 199 DNIT 028/2004-ES recomendando-se que sempre sejam consideradas as Para tanto deverão ser previamente planejadas e edições mais recentes, se houver. programadas as atividades a serem desenvolvidas, a) ASSOCIACÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 11997: sistema de desobstrução e limpeza de tubulações de PVC com hidrojato – determinação da máxima força de avanço hidráulico: método de ensaio. Rio de Janeiro, 1990. b) DEPARTAMENTO inclusive indicação dos processos e equipamentos a serem utilizados, para que se realize o trabalho no menor prazo possível. Deverá ser feita também a avaliação da capacidade de escoamento do dispositivo que permitirá caracterizar a suficiência hidráulica ou a necessidade de sua substituição por outra obra mais adequada. Deverá ser previamente determinado o ponto NACIONAL DE de descarga dos entulhos e lixos removidos evitando ESTRADAS DE RODAGEM. DNER-ISA 07: que sejam reconduzidos para o sistema de drenagem. O impactos da fase de obras rodoviárias – recolhimento dos entulhos junto aos dispositivos deverá causas / mitigação / eliminação. In: _____. ser feito por carrinhos-de-mão, transportando-se o Corpo material para o ponto escolhido para a carga nos normativo empreendimentos ambiental rodoviários. para Rio de caminhões, que farão a remoção para os bota-foras. Janeiro, 1996. 3 Definições 3.1 Limpeza manual de dispositivo de drenagem superficial 5 Condições específicas 5.1 Execução 5.1.1 Dispositivos de concreto Trabalhos de limpeza manual dos dispositivos de A limpeza de dispositivos de concreto deverá ser feita drenagem superficial, construídos em concreto que, por por processo manual ou especial, para que as paredes se tratarem de obras executadas com peças esbeltas, e fundo não sejam danificados por impacto. No caso das não poderão ser operados por equipamentos pesados sarjetas triangulares revestidas poderá ser feita por ou especiais. meio da passagem da lâmina da motoniveladora, de forma cuidadosa e com velocidade controlada, desde 3.2 Limpeza mecânica de dispositivo de drenagem não revestido Trabalhos de limpeza e recomposição de sarjetas e valetas em terra, executados com motoniveladora no caso das sarjetas triangulares e por retroescavadeira ou valetadeira no caso das canaletas trapezoidais ou retangulares. 3.3 Limpeza de dispositivo de drenagem por processos especiais que não formem fragmentos que possam ser arrancados e acelerem o processo destrutivo. Existindo trechos que apresentem ruptura das superfícies, estas deverão ser reparadas. A limpeza de dispositivos a céu aberto será feita por ferramentas manuais. Alternativamente, quando a canalização for fechada, a limpeza poderá ser feita com equipamento de arraste, “bucket machine”, ou por desagregação hidráulica com jateamento de água de alta pressão, devendo ser atendida, no que couber, as recomendações da norma NBR 11997/90. Neste caso a remoção do material Trabalhos de limpeza alcançados com a utilização de desagregado poderá ser feita por vácuo. equipamentos específicos, realizados sem danificação do revestimento, por arraste ou por desaterro hidráulico. 4 Condições gerais 5.1.2 Dispositivos sem revestimento Nas sarjetas triangulares, sem revestimento, o mais adequado para a remoção do entulho e desobstrução é As obras de limpeza dos dispositivos de drenagem a utilização de motoniveladora. Nas canaletas, cujos somente poderão ser autorizadas após sua vistoria, com fundos se situam em plano inferior às paredes laterais, a constatação da efetiva necessidade dos serviços e impossibilitando o trabalho de equipamento com lâmina, avaliação prévia dos trabalhos a serem desenvolvidos. a limpeza será feita por retroescavadeira ou valetadeira 200 DNIT 028/2004-ES dispondo de caçamba adequada à forma da canaleta. Nas obras desprovidas de revestimento não será feito trabalho por desagregação hidráulica. 5.1.3 Dispositivos pontuais 6 Manejo ambiental Durante a realização dos serviços deverão ser preservadas as condições ambientais, exigindo-se, entre outros, os seguintes procedimentos: Nos dispositivos pontuais como caixas, entradas ou a) Todo o material excedente de escavação, descidas d´água, a limpeza deverá ser manual. Todas limpeza ou sobras, deverá ser removido as deficiências constatadas durante os trabalhos de das proximidades dos dispositivos. limpeza deverão ser reparadas e, quando não puderem b) ser imediatamente sanadas, deverão ser anotadas em outros resíduos vegetais, somente não será relatório encaminhado ao setor responsável pela tolerada a sua redução através de queima. conservação da rodovia, para posterior atendimento. 5.2 No caso de remoção de galhos, folhas ou Este refugo será reduzido, por meio de ferramentas Equipamentos dimensões manuais tais que diversas, permitam a sua Os equipamentos necessários à execução dos serviços incorporação ao terreno natural ou taludes serão adequados aos locais de instalação das obras dos maciços resultantes da terraplenagem. referidas, atendendo ao que dispõem as prescrições c) específicas para serviços similares. deverão ser executadas obras de proteção Recomenda-se, no mínimo, os seguintes equipamentos: a) Caminhão basculante; b) Caminhão de carroceria fixa; c) Caminhão cisterna; d) Vassoura mecânica; e) Pá-carregadeira; f) Retroescavadeira ou valetadeira; g) Motoniveladora. Nos pontos de deságüe dos dispositivos para impedir a erosão das vertentes ou assoreamento de cursos d'água. d) Durante a execução das obras, deverá ser evitado Caminhão equipado com alta pressão, tráfego desnecessário de equipamentos ou veículos por terrenos naturais, de modo a evitar a desfiguração. e) Além destas, deverão ser atendidas, no que couber, as recomendações da DNERISA 07- Instrução de Serviço Ambiental, referentes à. captação, condução e despejo das águas superficiais ou sub-superficiais. Equipamentos especiais, quando indicados: a) o 7 Inspeção 7.1 Controle da produção (execução) “Sewer Jet”; b) Caminhão equipado com vácuo, “Vacuum Cleaner”; c) NOTA: “Bucket-machines” (par). Todo equipamento a ser utilizado deverá ser vistoriado, antes do início da execução do serviço, de modo a garantir condições apropriadas de operação, sem o que não será autorizada a sua utilização. Os materiais empregados e os serviços a serem realizados serão estabelecidos em Notas de Serviço, com as quais será feito o acompanhamento da execução. Durante a execução dos serviços será realizado o acompanhamento visual, objetivando verificar o atendimento às exigências preconizadas nesta Norma. 201 DNIT 028/2004-ES 7.2 drenagem Verificação do produto superficial de evolução longitudinal, tais como sarjetas e valetas, o O controle do serviço consistirá na apreciação visual da serviço será medido pela extensão de limpeza efetivada e da verificação da adequação do dispositivo limpo. local escolhido para a deposição do material removido. b) No caso de obras pontuais, a medição será feita em função da natureza dos trabalhos 7.3 Condições de conformidade e não- realizados, através da determinação do conformidade volume efetivamente removido. Os serviços estarão conformes quando atenderem às c) Para os bueiros, os serviços serão medidos caso com base nos preços unitários propostos contrário serão refeitos ou complementados de forma a para limpeza e desobstrução de bueiros, os atenderem ao especificado nesta Norma. quais deverão remunerar mão-de-obra e exigências preconizadas nesta Norma. Em encargos, 8 Critérios de medição ferramentas, transportes e eventuais necessários à execução. Os serviços conformes serão medidos de acordo com d) os seguintes critérios: a) equipamentos, O serviço será medido pela extensão de dispositivo efetivamente limpo ou segmento desobstruído. No caso das obras de Os serviços de limpeza de valas de entrada ou saída não serão objeto de pagamento direto, devendo seu custo estar incluso nos serviços de limpeza e desobstrução de bueiros. ____________/ Índice Geral 202 DNIT 028/2004-ES Índice Geral Abstract ............................. 1 Inspeção 7............................ 3 Condições de conformidade e não-conformidade 7.3 ........................ 4 Limpeza de dispositivo de drenagem por processos especiais 3.3......................... 2 Condições específicas 5 ........................... 2 Condições gerais 4 ........................... 2 Limpeza manual de dispositivo de drenagem superficial 3.1......................... 2 Controle da produção (execução) 7.1 ........................ 3 Limpeza mecânica de dispositivo de drenagem não revestido 3.2......................... 2 Critérios de medição 8 ........................... 4 Manejo ambiental 6............................ 3 Definições 3 ........................... 2 Objetivo 1............................ 1 Dispositivos de concreto 5.1.1 ..................... 2 Prefácio .............................. 1 Dispositivos pontuais 5.1.3 ..................... 3 Referências normativas 2............................ 1 Dispositivos sem revestimento 5.1.2 ..................... 2 Resumo .............................. 1 Equipamentos 5.2 ........................ 3 Sumário .............................. 1 Execução 5.1.. ...................... 2 Verificação do produto 7.2......................... 4 Índice geral ............................. 5 _________________ 203 7.0 – PROJETO DE EXECUÇÃO \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 204 7.1 – PROJETO GEOMÉTRICO \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 205 206 207 208 209 7.2 - PROJETO DE DRENAGEM \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 210 211 212 213 7.3 – PROJETO DE ACESSIBILIDADE \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 214 215 216 7.4 – PROJETO DE SINALIZAÇÃO \\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc 217 218 219