Prefeitura Municipal de Bela Vista de Goiás

Transcrição

Prefeitura Municipal de Bela Vista de Goiás
PREFEITURA MUNICIPAL DE BELA VISTA
ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO
ASFÁLTICA E DRENAGEM SUPERFICIAL DAS RUAS
RECIFE E JOÃO PESSOA, LOCALIZADAS NO BAIRRO DE
SANTO ANTÔNIO, NA CIDADE DE BELA VISTA - GO.
PROJETO EXECUTIVO
OUTUBRO/2014
ÍNDICE
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
1
ÍNDICE
1.0 - APRESENTAÇÃO ......................................................................................................................... 03
2.0 - MAPA DE SITUAÇÃO ................................................................................................................... 05
3.0 – MEMORIAL DESCRITIVO ............................................................................................................ 07
3.1 - Considerações Iniciais ..................................................................................................... 08
3.2 – Estudos de Tráfego ......................................................................................................... 09
3.3 - Estudos Topográficos....................................................................................................... 19
3.4 - Estudos Geotécnicos ....................................................................................................... 20
3.5 - Estudos Hidrológicos........................................................................................................ 22
4.0 – PROJETOS EXECUTIVOS ........................................................................................................... 41
4.1 – Projeto Geométrico .......................................................................................................... 42
4.2 – Projeto de Terraplenagem ............................................................................................... 45
4.3 – Projeto de Pavimentação ................................................................................................. 50
4.4 – Projeto de Drenagem ....................................................................................................... 55
4.5 – Projeto de Acessibilidade ................................................................................................ 58
4.6 – Projeto de Sinalização ..................................................................................................... 62
5.0 – ORÇAMENTO .............................................................................................................................. 65
5.1 – Considerações Iniciais .................................................................................................... 66
5.2 – Resumo .......................................................................................................................... 67
5.3 – Demonstrativo do Orçamento ......................................................................................... 69
5.4 – Cronograma ..................................................................................................................... 78
5.5 – Composições .................................................................................................................. 80
5.6 – Demonstrativo de Quantidades ...................................................................................... 87
6.0 – ESPECIFICAÇÕES ....................................................................................................................... 95
6.1 – Especificações Gerais .................................................................................................... 92
7.0 – PROJETO DE EXECUÇÃO ........................................................................................................ 187
7.1 – Projeto Geométrico ........................................................................................................ 188
7.2 – Projeto de Drenagem ..................................................................................................... 193
7.3 – Projeto de Acessibilidade .............................................................................................. 197
..
7.4 – Projeto de Sinalização ................................................................................................... 200
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1.0 - APRESENTAÇÃO
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1.0 - Apresentação
CONTÉCNICA – CONSULTORIA E PLANEJAMENTO LTDA., empresa de Consultoria de
Engenharia com sede à Av. Visconde de Jequitinhonha, nº 209, Bairro Boa Viagem, Recife/PE,
fone (fax): (81) 3327 – 0961, inscrita no CNPJ MF 10.989.432/0001-20, apresenta à Prefeitura
Municipal de Bela Vista o Projeto Executivo, referente á elaboração do Projeto de Pavimentação
Asfáltica e Drenagem Superficial, da Rua Recife e Rua João Pessoa, localizadas no Bairro
de Santo Antônio, na Cidade de Bela Vista - GO.
Este Projeto Executivo é apresentado em volume único, de acordo com o contrato de repasse nº
1007851 75, a saber:
Projeto Executivo: Apresentado em padrão A-4, fornece uma visão detalhada do projeto, no qual
estão contidos os estudos realizados, métodos de dimensionamento adotados, critérios de projeto,
orçamento e especificações. Serão apresentadas em padrão A-3 e A-2 plantas elucidativas do
Projeto, gráficos e demais desenhos necessários à execução da obra.
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2.0 – MAPA DE SITUAÇÃO
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Rua J
oão P
essoa
Rua Recife
AP
AM
PA
CE
MA
RN
PI
AC
TO
RO
SE
BA
MT
AL
GO
MG
MS
ES
SP
RJ
PR
SC
RS
N
LEGENDA :
L
O
Ruas
S
OBJETO: Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e
Drenagem Superficial das Ruas Recife e joão Pessoa,
Localizadas no Bairro de Santo Antônio,
na Cidade de Bela Vista - GO.
MAPA DE SITUAÇÃO
CONTÉCNICA
Qd. - 2.1
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3.0 – MEMORIAL DESCRITIVO
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3.0 - Memorial Descritivo
3.1 - Considerações Iniciais
As ruas apresentadas neste Projeto possuem uma plataforma de 8,40 metros, inclusive as
calçadas, a saber:
 Rua João Pessoa: Extensão Total de 253,16 metros
 Rua Recife: Extensão Total de 87,42 metros
Seu traçado se desenvolve em relevo ondulado de acordo com o levantamento planialtimétrico
cadastral fornecido pela Prefeitura da Cidade de Bela Vista. Não foram identificados pontos que
sejam necessárias desapropriações de domicílios, já que as construções se encontram em um
alinhamento bem definido.
Foram identificadas, ao longo das vias, redes de serviços de utilidade pública e residências com
passeios.
Os serviços de pavimentação e drenagem da via eliminarão os pontos críticos existentes, além
de proporcionar economia, rapidez, segurança e conveniência nos deslocamentos dos seus
usuários.
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3.2 – Estudos de Tráfego
3.2.1 - Considerações Preliminares
O objetivo dos estudos de tráfego é obter, através de métodos sistemáticos de coleta, dados
relativos aos cinco elementos fundamentais do tráfego (motorista, pedestre, veículo, via e meioambiente).
Por meio dos estudos de tráfego é possível conhecer o número de veículos que circula por uma
via em um determinado período, suas velocidades, suas ações mútuas, os locais destinados a
estacionamentos, etc. Por fim, permitem a determinação quantitativa da capacidade da via.
As vias são utilizadas predominantemente por veículos de passeios, com baixíssimo tráfego
comercial.
3.2.2 - Veículos de Projeto
Para fins de projeto, é necessário identificar os tipos de veículos que poderão utilizar as vias,
selecionando-os em classes e estabelecendo a representatividade dos tamanhos dos veículos
dentro de cada classe. A grande variedade de veículos existentes conduz à escolha para fins
práticos, de tipos representativos que em dimensões e limitações de manobra, excedam a maioria
dos de sua classe. A estes veículos é dada a designação de veículos de projeto, os quais são
definidos como veículos cujo peso, dimensões e características de operação servirão de base
para estabelecer os controles do projeto das vias e suas interseções.
Após análise dos poucos tipos de veículos comerciais que trafegam ao longo das vias,
enquadraram-se os relacionados abaixo para a elaboração deste projeto:
 CO - Representa os veículos comerciais rígidos, não articulados. Abrangem os
caminhões e ônibus convencionais, normalmente de dois eixos e quatro a seis rodas;
 O - Representa os veículos comerciais rígidos de maiores dimensões. Entre estes,
incluem-se caminhões longos, frequentemente com três eixos (trucão), de maiores
dimensões que o veículo ‘CO’ básico. Seu comprimento se aproxima do limite máximo
legal admissível para veículos rígidos;
Essas classes são representadas por um código alfanumérico, onde o primeiro algarismo
representa o número de eixos do veículo simples ou da unidade tratora, enquanto que o segundo
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algarismo, caso exista, indica a quantidade de eixos das unidades rebocadas. De acordo com os
estudos realizados, foram escolhidos dois tipos de veículos como sendo os representativos do
tráfego de veículos comerciais que irão utilizar as vias, os quais são denominados de: 2C, 2CB.
3.2.3 - Legislação Relativa às Dimensões e Pesos dos Veículos
O Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN estabeleceu limites de dimensões e peso para veículos
em trânsito livre. Algumas dessas determinações são estabelecidas a seguir:
Art. 1º As dimensões autorizadas para veículos, com ou sem carga, são as seguintes:
I - largura máxima: 2,60 metros;
II - altura máxima: 4,40 metros;
III - comprimento total:
a) Veículos não articulados: máximo de 14,00 metros;
b) Veículos não articulados de transporte coletivo urbano de passageiros que
possuam 3º eixo de apoio direcional: máximo de 15 metros;
c) Veículos articulados de transporte coletivo de passageiros: máximo 18,60 metros;
d) Veículos articulados com duas unidades, do tipo caminhão-trator e semirreboque:
máximo de 18,60 metros;
e) Veículos articulados com duas unidades do tipo caminhão ou ônibus e reboque:
máximo de 19,80;
f) Veículos articulados com mais de duas unidades: máximo de 19,80 metros.
§ 1º Os limites para o comprimento do balanço traseiro de veículos de transporte de
passageiros e de cargas são os seguintes:
I - nos veículos não articulados de transporte de carga, até 60 % (sessenta por cento)
da distância entre os dois eixos, não podendo exceder a 3,50m (três metros e
cinquenta centímetros);
II - nos veículos não articulados de transporte de passageiros:
a) Com motor traseiro: até 62% (sessenta e dois por cento) da distância entre eixos;
b) Com motor central: até 66% (sessenta e seis por cento) da distância entre eixos;
c) Com motor dianteiro: até 71% (setenta e um por cento) da distância entre eixos.
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§ 2º À distância entre eixos, prevista no parágrafo anterior, será medida de centro a
centro das rodas dos eixos dos extremos do veículo.
§ 3° O balanço dianteiro dos semirreboques deve obedecer a NBR NM ISO 1726.
§ 4° Não é permitido o registro e licenciamento de veículos, cujas dimensões excedam
às fixadas neste artigo, salvo nova configuração regulamentada pelo CONTRAN.
Art. 2º Os limites máximos de peso bruto total e peso bruto transmitido por eixo de
veículo, nas superfícies das vias públicas, são os seguintes:
§1º - peso bruto total ou peso bruto total combinado, respeitando os limites da
capacidade máxima de tração - CMT da unidade tratora determinada pelo fabricante:
a) Peso bruto total para veículo não articulado: 29 t
b) Veículos com reboque ou semirreboque, exceto caminhões: 39,5 t;
c) Peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com duas
unidades, do tipo caminhão-trator e semirreboque, e comprimento total inferior a 16 m:
45 t;
d) Peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com duas
unidades, do tipo caminhão-trator e semirreboque com eixos em tandem triplo e
comprimento total superior a 16 m: 48,5 t;
e) Peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com duas
unidades, do tipo caminhão-trator e semirreboque com eixos distanciados, e
comprimento total igual ou superior a 16 m: 53 t;
f) Peso bruto total combinado para combinações de veículos com duas unidades, do
tipo caminhão e reboque, e comprimento inferior a 17,50 m: 45 t;
g) Peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com duas
unidades, do tipo caminhão e reboque, e comprimento igual ou superior a 17,50 m: 57
t;
h) Peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com mais de
duas unidades e comprimento inferior a 17,50 m: 45 t;
i)
Para a combinação de veículos de carga - CVC, com mais de duas unidades,
incluída a unidade tratora, o peso bruto total poderá ser de até 57 toneladas, desde
que cumpridos os seguintes requisitos:
1–
Máximo de 7 (sete) eixos;
2–
Comprimento máximo de 19,80 metros e mínimo de 17,50 metros;
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3–
Unidade tratora do tipo caminhão trator;
4–
Estar equipadas com sistema de freios conjugados entre si e com a unidade
tratora atendendo ao estabelecido pelo CONTRAN;
5–
O acoplamento dos veículos rebocados deverá ser do tipo automático
conforme NBR 11410/11411 e estarem reforçados com correntes ou cabos de aço de
segurança;
6–
O acoplamento dos veículos articulados com pino rei e quinta roda deverão
obedecer ao disposto na NBR NM ISO337.
§2º - peso bruto por eixo isolado de dois pneumáticos: 6 t;
§3º - peso bruto por eixo isolado de quatro pneumáticos: 10 t;
§4º - peso bruto por conjunto de dois eixos direcionais, com distância entre eixos de
no mínimo 1,20 metros, dotados de dois pneumáticos cada: 12 t;
§5º - peso bruto por conjunto de dois eixos em tandem, quando à distância entre os
dois planos verticais, que contenham os centros das rodas, for superior a 1,20m e
inferior ou igual a 2,40m: 17 t;
§6º - peso bruto por conjunto de dois eixos não em tandem, quando à distância entre
os dois planos verticais, que contenham os centros das rodas for superior a 1,20m e
inferior ou igual a 2,40m: 15 t;
§7º - peso bruto por conjunto de três eixos em tandem, aplicável somente a
semirreboque, quando à distância entre os três planos verticais, que contenham os
centros das rodas, for superior a 1,20m e inferior ou igual a 2,40m: 25,5t;
§8º - peso bruto por conjunto de dois eixos, sendo um dotado de quatro pneumáticos e
outro de dois pneumáticos interligados por suspensão especial, quando à distância
entre os dois planos verticais que contenham os centros das rodas forem:
a)
Inferior ou igual a 1,20m; 9 t;
b)
Superior a 1,20m e inferior ou igual a 2,40m: 13,5 t.
Art. 3º
Os limites de peso bruto por eixo e por conjunto de eixos, estabelecidos no
artigo anterior, só prevalecem se todos os pneumáticos, de um mesmo conjunto de
eixos, forem da mesma rodagem e calçarem rodas no mesmo diâmetro.
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Art. 4º Considerar-se-ão eixos em tandem dois ou mais eixos que constituam um
conjunto integral de suspensão, podendo qualquer deles ser ou não motriz.
§1º Quando, em um conjunto de dois ou mais eixos, a distância entre os dois planos verticais
paralelos, que contenham os centros das rodas for superior a 2,40m, cada eixo será considerado
como se fosse distanciado.
§2º Em qualquer par de eixos ou conjunto de três eixos em tandem, com quatro pneumáticos em
cada, com os respectivos limites legais de 17 t e 25,5t, a diferença de peso bruto total entre os
eixos mais próximos não deverá exceder a 1.700kg.
As figuras mostram as silhuetas dos veículos comerciais com as respectivas cargas máximas
admissíveis por conjunto de eixos.
Figura 01 - Cargas máximas por conjunto de eixo
Figura 02 - Cargas máximas por conjunto de eixo
3.2.4 - Estimativa do Tráfego Atual e Futuro
A projeção dos volumes de tráfego comercial é feita com o objetivo principal de: fornecer
elementos para o dimensionamento do pavimento, durante o período de projeto.
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As vias devem ser projetadas para que proporcionem um nível de serviço aceitável durante sua
vida útil, e para isso deve ser determinado com o maior grau de exatidão possível qual será o
volume e a distribuição do tráfego para aquele período.
3.2.4.1 - Determinação do Período de Análise
O período de análise é fixado tendo em vista os fins a que se destina: fornecer elementos para o
dimensionamento do projeto e para sua análise econômica. Para o dimensionamento do projeto
seria desejável considerar o seu período de vida útil. Entretanto, isso não é possível, seja por
causa da perda de precisão das projeções feitas para períodos muito longos, seja pela diferença
de vida útil apresentada por cada um dos componentes do projeto (obras-de-arte, pavimentos,
drenagem, etc).
Nestas condições, a solução usual consiste em adotar a análise do ciclo de utilização do
pavimento, onde foi considerado para fins deste estudo, um Volume Máximo Diário de 06 veículos
comerciais em um sentido em 10 anos, conforme demonstrado a seguir.
3.2.4.2 – Tráfego
Para a estimativa de tráfego do ano de abertura (2014) foi considerado um Volume Médio Diário
de 06 veículos comerciais em um sentido, conforme demonstrado na Tabela 3.2.1. Segundo
análise, foi estimada uma taxa de crescimento anual de 3,00 %, portanto, até o ano de 2023, o
VMD foi considerado com base nos veículos que circularão pelas Ruas do Bairro de Flamboyant,
obtendo assim um Volume Médio Diário de 08 veículos comerciais, conforme demonstrado na
Tabela 3.2.1.
Tabela 3.2.1 – Estimativa de tráfego no ano de abertura (2014).
Tipo de Veículo
Percentagem da Frota (%)
Volume Médio Diário
2C
33,33
2
2CB
66,67
4
Total
6
3.2.4.3 - Número N
Os números de repetições do eixo simples padrão “N”, foram calculados através da equação:
N = 365 x K x VMD x FV x FR
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Onde:
N = Número de repetições do eixo simples padrão;
K = Fator de carregamento para a faixa de projeto (k = 1,0);
VMD = Volume máximo diário da frota comercial do período considerado;
FV = Fator de veículo;
FR = Fator climático regional (FR = 1,0);
P = Período de Projeto (P = 10 anos)
Para determinação dos Fatores de Veículo (FV’s) dos veículos comerciais, uma vez que não há
indicadores de pesquisas de pesagem no trecho, objeto deste projeto, adotaram-se as cargas
máximas pela “Lei da Balança”, apresentados na Tabela 3.2.2.
Tabela 3.2.2 – Pesos Máximos (Lei da Balança).
Tipos de Eixos
Pesos(t)
ESRS – Eixos Simples de Rodas Simples
6,45
ESRD – Eixo Simples de Rodas Duplas
10,75
ETD – Eixo em Tandem Duplo
18,28
ETT – Eixo em Tandem Triplo
27,41
ETDNT – Eixos Conjugados Simples/Duplos
14,51
Combinando-se os valores das cargas por eixo e o número de solicitações dessas cargas, obtêmse os valores para os Fatores de Veículos para cada categoria considerada, apresentados na
Tabela 3.2.3.
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Tabela 3.2.3 – Fatores de Veículos
TIPOS DE VEÍCULOS
Tipos de
Peso Máximo
Eixos
Legal
Fator de Equivalência
NÚMERO DE EIXOS
AASHTO
USACE
2CB
2C
ESRS
6,45
0,447
0,372
1
1
ESRD
10,75
3,273
5,171
1
1
ETD
18,28
2,216
12,71
ETT
27,41
2,117
13,922
Peso Bruto Total
17,2
17,2
FV - AASHTO
3,72
3,72
FV - USACE
5,54
5,54
São apresentados na Tabela 3.2.4 os valores de N calculados pelos Métodos da USACE e da
AASHTO.
Tabela 3.2.4 – Número N
MÉTODO
N
AASHTO
3,07 x 104
USACE
4,57 x 104
O número N adotado, para o dimensionamento do pavimento do trecho em estudo, será o
calculado pelo Método da USACE, onde N = 4,57 x 104. Os valores de “N” estão apresentados no
quadro Qd. - 3.2.4.
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
16
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Estudo de tráfego OK\[Tráfego.xlsx]Projeção
17
6
7
7
7
7
7
8
8
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022
2023
3
3
2
2
2
2
2
2
2
2
33,33%
2C
Caminhões
5
5
5
5
5
5
4
4
4
4
66,67%
2CB
Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial das Ruas Recife e João
Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de Bela Vista - GO.
6
2015
OBJETO:
6
100%
2014
Ano
VMD
PROJEÇÃO DO TRÁFEGO
4
1
1
Frequencia diária
CONTÉCNICA
Qd. - 3.2.1
PROJEÇÃO DO CRESCIMENTO
DO TRÁFEGO
Limpeza urbana
Comércio
Ônibus Escolares
Serviços
Demonstrativo da distribuição
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Estudo de tráfego OK\[Tráfego.xlsx]Projeção
18
-
-
-
-
-
-
-
-
-
3,7199
5,5424
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022
2023
Fv(AASHTO)
Fv(USACE)
7,83
7,60
7,38
7,16
6,96
6,75
6,56
6,37
6,18
6,00
100%
Total
Fvm(USACE) = 5,5424
Fvm(AASHTO)= 3,7199
3,49E+03
3,39E+03
3,29E+03
3,20E+03
3,10E+03
3,01E+03
2,93E+03
2,84E+03
2,76E+03
2,68E+03
Anual
AASHTO
3,07E+04
2,72E+04
2,38E+04
2,05E+04
1,73E+04
1,42E+04
1,12E+04
8,28E+03
5,44E+03
2,68E+03
Acum.
Número N
Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de Bela Vista - GO.
OBJETO: Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial das Ruas Recife e João Pessoa,
4,57 x 104
USACE
5,5424
3,7199
5
5
5
5
5
5
4
4
4
4
3,07 x 104
5,5424
3,7199
3
3
2
2
2
2
2
2
2
2
66,67%
2CB
AASHTO
Número 'N' período 2014/2023
-
33,33%
#REF!
2015
2C
Caminhões
2CB
2014
Ano
Ônibus
CÁLCULO DO NÚMERO N
=
3,00%
Fr = 1,00
4,57E+04
4,05E+04
3,55E+04
3,06E+04
2,58E+04
2,12E+04
1,67E+04
1,23E+04
8,10E+03
3,99E+03
Acum.
CONTÉCNICA
Qd.- 3.2.2
PROJEÇÃO DO
CRESCIMENTO
imédio
K = 1,00
5,21E+03
5,06E+03
4,91E+03
4,76E+03
4,63E+03
4,49E+03
4,36E+03
4,23E+03
4,11E+03
3,99E+03
Anual
USACE
3.3 - Estudos Topográficos
Os Estudos Topográficos foram fornecidos pela Prefeitura da cidade de Bela Vista de acordo com
a Instrução de Serviço IS-205, das Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e projetos
Rodoviários, do DNIT/2006, com o objetivo de fornecer um modelo topográfico digital do trecho,
fornecendo subsídios para elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem
Superficial, da Rua João Pessoa e Rua Recife, localizadas no Bairro de Santo Antônio, na Cidade
de Bela Vista - GO.
Os serviços executados estão descritos a seguir.
a) Locação do traçado existente;
b) Levantamento planialtimétrico cadastral;
Os Estudos Topográficos serão apresentados juntamente com o Projeto Geométrico no Capítulo 7
– Projetos de Execução.
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3.4 - Estudos Geotécnicos
As informações geotécnicas utilizadas neste projeto foram fornecidas pela Prefeitura da Cidade
de Bela Vista, sendo de sua inteira responsabilidade.
A seguir são apresentadas de forma sucinta as informações geotécnicas de subleito e materiais
para pavimentação e bota-fora, repassadas pela Contratante.
3.4.1 – Subleito
a) Metodologia
A camada de subleito apresenta boa capacidade de suporte para receber as camadas do
pavimento, sendo considerado neste projeto um C.B.R mínimo igual a 10%, conforme
informações fornecidas pela Contratante. A Contratante ainda informou que o material do
subleito é composto por materiais de 1ª categoria e 2ª Categoria.
3.4.2 - Ocorrências de Materiais para Terraplenagem e Pavimentação
 Empréstimos
Não houve necessidade de estudo por se tratar de vias que estarão implantadas em corte,
inclusive com excedente de material, bota-fora.
 Jazida de Solo
A Prefeitura de Bela Vista indicou locais de barreiras comerciais que, segundo suas informações,
atendem as especificações mínimas exigidas pelas normas do DNIT para utilização nas camadas
de base e sub-base, á saber:
Sub-Base: C.B.R ≥ 20%
Expansão ≤ 1,0%
IG = 0
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
20
Base: C.B.R ≥ 60%
Expansão ≤ 0,5%
L.L. ≤ 25%
L.P. ≤ 6%
E.A ≥ 30%
 Areia
A Contratante indicou um areal comercial, que segundo suas informações, cumprem as
exigências mínimas estabelecidas nas normas do DNIT para o fim a que se destina neste projeto.
 Agregado Graúdo
A Contratante indicou uma pedreira comercial, que segundo suas informações, cumprem as
exigências mínimas estabelecidas nas normas do DNIT para o fim a que se destina neste projeto.
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
21
3.5 - Estudos Hidrológicos
3.5.1 - Considerações Gerais
Os Estudos Hidrológicos foram desenvolvidos e concluídos seguindo a metodologia contida na
Instrução de Serviço IS-203: Estudos Hidrológicos, das Diretrizes Básicas para Elaboração de
Estudos e Projetos Rodoviários, do DNIT (2006), objetivando fornecer subsídios para verificar se
as descargas de projeto atendem ao sistema de drenagem projetado.
Foi realizado o levantamento da série histórica do Posto Bela Vista de Goiás (nº01648003),
localizado no Município de Bela Vista de Goiás, por estar inserido nas proximidades da área em
estudo.
A sistemática adotada para a execução do Estudo Hidrológico abrangeu:
 Coleta dos dados climatológicos e pluviométricos da área do projeto;
 Elaboração do Histograma de Precipitação e das Curvas Intensidade x Duração x
Frequência;
 Seleção dos métodos de cálculo apropriados a serem utilizados.
Os dados foram coletados a partir do Sistema de Informações Hidrológicas - Hidroweb da Agência
Nacional de Águas - ANA, a qual dispõe de acervo que acumula ao longo dos anos importantes
informações climatológicas.
O Posto nº 01648003 é operado pela Agência Nacional de Águas– ANA.
Os trabalhos estatísticos foram desenvolvidos com base nos elementos para a série histórica de
máximas pluviométricas anuais para o referido posto e será apresentado posteriormente.
3.5.2 Características Fisiográficas
A) Vegetação
A vegetação predominante no município corresponde ao cerrado típico, resultante das condições
pedogenéticas e climáticas preteridas.
B) Clima
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
22
O clima é o tropical caracterizado pelas temperaturas elevadas, em média 20ºC, e com uma amplitude
que não ultrapassa os 10ºC. Os verões são quentes e úmidos e os invernos costumam registrar
temperaturas menores e queda no índice de precipitação.
C) Solo
No município de Bela Vista de Goiás existem três classes de solos: Latossolos, característicos de
regiões equatoriais e tropicais; Cambissolos, geralmente pedregosos, em geral bem drenados, pouco
profundos ou rasos com altos teores de silte e Argissolossão que são constituídos por material mineral
com argila de atividade baixa, de profundidades variáveis com horizontes bastante evidentes.
3.5.3 - Coleta de Dados
Os dados coletados para este estudo foram os seguintes:
A) Pluviometria
O estabelecimento do regime pluviométrico teve por base, os dados hidrológicos disponibilizados
pela ANA.
A tabela 3.5.1 apresenta a precipitação total mensal média dos 40 anos de coleta de dados,
período entre 1950 e 1965.
Tabela 3.3.1 – Precipitação Total Mensal Média.
ANOS
1950 a
1965
INFORMAÇÕES
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
TOTAL
50,1
61,0
46,1
42,2
12,4
7,6
4,2
0,9
19,6
47,3
43,4
52,5
387,4
PRECIPITAÇÃO
TOTAL MENSAL
MÉDIA
A pluviometria da região segundo os dados obtidos apresenta uma alta irregularidade de valores
ao longo dos anos. É notório, ainda, que as precipitações não são uniformes durante o ano,
apresentando maiores alturas no período entre os meses de outubro e abril. O Histograma a
seguir apresenta as Precipitações Totais Mensais Média (Figura 01).
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
23
Figura 03 - Histograma do Posto Bela Vista de Goiás
(Fonte: Agência Nacional de Águas – ANA, 2014).
Para elaboração destes estudos hidrológicos foi utilizada uma série histórica de 15 anos, com
dados significativos para a elaboração das Curvas de Intensidade x Duração x Frequência. Exceto
o ano de 1951 que por falta de dados não foi incluído.
3.5.4 - Regime Pluviométrico
A) Estabelecimento do Regime Pluviométrico
O regime pluviométrico da região na qual está sendo desenvolvido o projeto foi estabelecido de
acordo com metodologia amplamente divulgada no meio técnico, que leva em consideração a
análise estatística das máximas precipitações diárias anuais, durante todo o período de
observação do posto considerado.
Foram extraídos os elementos de chuva máxima diária anual, do período de observação de 1961 a
2013, utilizando-se Método Estatístico e calculada a precipitações média diária máxima e o desvio
padrão, utilizando as fórmulas a seguir:
Onde:
PMéd.= Precipitação média durante o período observado, em milímetros;
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
24
P = Máxima precipitação diária anual, em milímetros;
n = Quantidade total das máximas precipitações diárias anuais consideradas na
análise;
u = Desvio padrão das máximas precipitações diárias anuais.
A frequência com que cada uma dessas chuvas poderá ocorrer foi determinada pela equação:
Onde:
F = Probabilidade de ocorrência de determinada chuva, em percentual;
N = Número de ordem ocupado por cada uma das precipitações máximas diárias
anuais, dispostas numa ordem decrescente de valores;
n = Quantidade total das máximas precipitações diárias anuais consideradas na
análise.
A probabilidade de ocorrência de cada uma das máximas precipitações diárias anuais foi
estabelecida pela equação:
Onde:
TR = Probabilidade de ocorrência de cada uma das máximas precipitações diárias
anuais;
F = Frequência de ocorrência de cada uma das máximas precipitações diárias anuais,
em decimal.
Nos quadros Qd. – 3.5.1 e Qd. – 3.5.2 são apresentadas as Séries Históricas e os Dados
Hidrológicos do Posto analisado e no quadro Qd. – 3.5.3 é apresentado o Tratamento Estatístico.
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
25
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Estudos Hidrológicos\[Quadros Hidrológicos_Bela Vista de Goiás.xls]3.1.1
26
DIAS DE CHUVA
PREC. MÁXIMA MENSAL
PRECIPITAÇÃO TOTAL
DIAS DE CHUVA
PREC. MÁXIMA MENSAL
PRECIPITAÇÃO TOTAL
DIAS DE CHUVA
PREC. MÁXIMA MENSAL
PRECIPITAÇÃO TOTAL
DIAS DE CHUVA
PREC. MÁXIMA MENSAL
PRECIPITAÇÃO TOTAL
DIAS DE CHUVA
PREC. MÁXIMA MENSAL
PRECIPITAÇÃO TOTAL
DIAS DE CHUVA
PREC. MÁXIMA MENSAL
PRECIPITAÇÃO TOTAL
DIAS DE CHUVA
PREC. MÁXIMA MENSAL
PRECIPITAÇÃO TOTAL
DIAS DE CHUVA
PREC. MÁXIMA MENSAL
PRECIPITAÇÃO TOTAL
DIAS DE CHUVA
PREC. MÁXIMA MENSAL
PRECIPITAÇÃO TOTAL
INFORMAÇÕES
OBJETO
46,3
407,0
24,0
48,0
353,9
28,0
63,3
367,4
23,0
63,1
331,2
25,0
32,4
94,8
14,0
41,2
228,6
22,0
20,2
82,7
10,0
23,3
146,7
14,0
50,7
328,4
20,0
58,0
242,0
14,0
JAN
30,4
218,3
21,0
33,4
71,1
10,0
39,2
145,2
20,0
70,1
291,8
24,0
38,1
219,8
22,0
72,0
162,7
12,0
50,1
276,7
18,0
40,5
196,6
21,0
72,2
276,8
23,0
74,2
318,8
14,0
FEV
110,0
218,3
12,0
63,0
359,9
22,0
53,2
158,9
14,0
13,2
69,0
21,0
53,2
197,1
16,0
26,1
136,4
19,0
29,0
121,3
12,0
62,1
407,3
18,0
36,0
195,7
16,0
48,3
241,7
19,0
MAR
Número: 01648003
Município: Bela Vista de Goiás
41,2
110,5
7,0
4,2
7,4
3,0
55,3
103,0
14,0
25,3
90,1
9,0
68,2
185,4
16,0
49,4
239,0
16,0
44,0
122,7
7,0
65,4
168,5
13,0
62,0
128,6
4,0
18,1
46,3
3,0
ABR
11,0
24,3
5,0
2,0
2,0
1,0
5,1
11,4
3,0
5,1
22,6
9,0
87,3
188,4
14,0
2,2
2,2
1,0
1,4
3,0
3,0
5,0
8,2
2,0
0,0
0,0
0,0
0,0
MAI
0,0
0,0
18,4
19,8
2,0
1,0
1,3
3,0
1,2
1,2
1,0
24,2
63,4
5,0
0,0
0,0
0,0
0,0
3,0
3,0
1,0
0,0
0,0
0,0
0,0
JUN
0,0
0,0
0,0
0,0
17,1
48,7
8,0
8,2
12,3
2,0
32,3
37,3
5,0
0,0
0,0
0,0
0,0
3,0
3,0
1,0
0,0
0,0
0,0
0,0
JUL
0,0
0,0
1,0
1,0
1,0
0,0
0,0
1,0
1,4
2,0
4,4
5,5
3,0
1,0
1,0
1,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
14,1
14,1
1,0
25,0
25,0
1,0
48,0
79,5
9,0
51,3
92,4
11,0
17,2
33,7
5,0
0,0
0,0
3,0
4,0
2,0
21,3
65,9
9,0
8,4
12,5
3,0
0,0
0,0
SET
71,0
277,5
13,0
99,2
184,6
15,0
40,0
163,4
12,0
39,0
72,3
6,0
35,0
143,8
13,0
58,0
263,2
20,0
22,0
74,2
7,0
29,2
162,3
15,0
37,0
183,1
13,0
52,0
246,7
17,0
OUT
39,0
183,0
26,0
25,0
187,5
22,0
22,1
74,6
10,0
20,2
156,5
17,0
68,0
339,6
19,0
39,0
168,3
12,0
61,3
292,1
19,0
36,0
241,7
24,0
24,0
136,2
16,0
42,0
291,9
18,0
NOV
64,2
278,7
22,0
48,0
187,5
21,0
66,0
389,6
22,0
46,0
187,6
20,0
30,1
163,0
21,0
67,1
288,3
26,0
45,0
196,1
16,0
64,0
468,8
28,0
29,3
186,0
20,0
46,0
231,8
16,0
DEZ
Longitude: 48º57'00"W
Fonte: ANA
407,0
26,0
359,9
28,0
427,2
389,6
23,0
367,2
331,2
25,0
410,3
339,6
22,0
343,7
288,3
26,0
490,4
292,1
19,0
356,0
468,8
28,0
276,0
328,4
23,0
352,8
318,8
19,0
319,6
338,6
Total
CONTÉCNICA
Qd.-3.5.1
PLUVIOMETRIA - SÉRIE HISTÓRICA DAS
PRECIPITAÇÕES
AGO
Latitude: 16º58'00"S
Estado: Goiás
Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial das Ruas
Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de Bela Vista GO.
DIAS DE CHUVA
PREC. MÁXIMA MENSAL
1960 PRECIPITAÇÃO TOTAL
1959
1958
1957
1956
1955
1954
1953
1952
1950
ANO
DADOS HIDROCLIMATOLÓGICOS
Posto: Bela Vista de Goiás
Período: 1950 a 1965
\\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Estudos Hidrológicos\[Quadros Hidrológicos_Bela Vista de Goiás.xls]3.1.6
27
38,0
217,1
23,0
64,2
375,6
20,0
100,0
502,3
26,0
31,0
211,4
19,0
61,0
375,6
50,1
0,0
Precipitação Total Mensal Média
Precipitação Máxima Mensal
407,3
46,1
15,0
MAR
54,0
255,8
21,0
35,0
212,6
11,0
17,0
43,6
7,0
70,0
302,8
16,0
21,2
132,4
19,0
MAR
239,0
42,2
15,0
ABR
32,0
78,1
8,0
42,1
88,4
8,0
39,0
76,2
8,0
57,0
137,7
9,0
30,1
74,5
9,0
ABR
188,4
12,4
15,0
MAI
2,0
4,0
2,0
29,0
96,1
11,0
3,1
3,1
1,0
28,0
31,7
3,0
5,0
13,0
4,0
MAI
65,0
7,6
15,0
JUN
64,0
65,0
2,0
0,0
0,0
0,0
0,0
2,2
2,2
1,0
0,3
0,3
1,0
JUN
48,7
4,2
15,0
JUL
1,1
2,1
2,0
1,0
1,0
1,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
JUL
6,2
0,9
15,0
AGO
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
6,2
6,2
1,0
0,0
0,0
AGO
Latitude: 16º58'00"S
Estado: Goiás
92,4
19,6
15,0
SET
13,1
35,2
6,0
26,0
74,1
6,0
42,0
44,0
2,0
11,0
33,0
5,0
14,0
14,0
1,0
SET
277,5
47,3
15,0
OUT
92,0
210,4
14,0
49,0
206,2
23,0
10,0
13,6
5,0
41,0
201,9
19,0
35,0
130,2
10,0
OUT
339,6
43,4
15,0
NOV
48,0
216,4
15,0
93,1
228,5
15,0
36,0
192,7
15,0
50,0
183,5
12,0
47,0
239,8
14,0
NOV
468,8
52,5
15,0
DEZ
20,8
150,8
19,0
64,0
308,3
19,0
45,0
153,5
10,0
104,0
307,1
27,0
48,0
254,8
27,0
DEZ
Longitude: 48º57'00"W
Fonte: ANA
2508,5
387,4
15,0
375,6
21,0
502,3
26,0
422,2
357,7
22,0
477,2
410,2
27,0
338,1
281,3
27,0
547,4
343,6
Total
OBJETO
Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial das Ruas
Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de Bela Vista GO.
CONTÉCNICA
Qd.-3.5.2
PLUVIOMETRIA - SÉRIE HISTÓRICA DAS
PRECIPITAÇÕES
8,9Pluviais das
3,9 Ruas Recife
1,1 e João
1,3Pessoa,0,5
4,1no Bairro13,5
16,9 Na Cidade
20,9 de Bela Vista
126,7
Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica,20,9
Drenagem 18,5
Superficial e 16,2
Rede de Aguas
Localizadas
de Santo Antônio,
- GO.
15,0
FEV
96,0
357,7
16,0
50,0
227,5
22,0
JAN
98,0
282,8
15,0
99,0
257,0
18,0
FEV
80,0
410,2
25,0
44,0
281,3
27,0
JAN
15,0
DIAS DE CHUVA
PREC. MÁXIMA MENSAL
PRECIPITAÇÃO TOTAL
DIAS DE CHUVA
PREC. MÁXIMA MENSAL
PRECIPITAÇÃO TOTAL
DIAS DE CHUVA
PREC. MÁXIMA MENSAL
PRECIPITAÇÃO TOTAL
DIAS DE CHUVA
PREC. MÁXIMA MENSAL
PRECIPITAÇÃO TOTAL
DIAS DE CHUVA
PREC. MÁXIMA MENSAL
PRECIPITAÇÃO TOTAL
INFORMAÇÕES
Número: 01648003
Município: Bela Vista de Goiás
Nº de Anos com Dados
1965
1964
1963
1962
1961
ANO
DADOS HIDROCLIMATOLÓGICOS
Posto: Bela Vista de Goiás
Período: 1950 a 1965
TABELA DE
GUMBEL FATORES DE
FREQUÊNCIA(K)
Código
:
Nome
:
Responsável :
Operadora
:
1648003
Bela Vista de Goiás
ANA
ANA
Período
: 1950 a 1965
Latitude : 16º58'00"S
Longitude : 48º57'00"W
PRECIPITAÇÃO MÉDIA MENSAL
80
MÉDIA ANUAL = 145,3 mm
PRECIPITAÇÃO (mm)
61
52
50
47
46
43
42
40
20
12
8
4
1
0
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
MESES
PRECIPITAÇÃO MÁXIMA MENSAL
500,0
468,8
450,0
407,3
PRECIPITAÇÃO (mm)
400,0
375,6
339,6
350,0
277,5
300,0
239,0
250,0
188,4
200,0
150,0
92,4
100,0
65,0
50,0
48,7
6,2
0,0
0,0
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN JUL
MESES
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
NÚMERO DE DIAS DE CHUVA MENSAL
MÉDIA ANUAL = 48 dias
21
21
18
17
16
DIAS
30
28
26
24
22
20
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
13
9
1
JAN
OBJETO
4
4
FEV
MAR
ABR
MAI
1
JUN
JUL
MESES
Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e
Drenagem Superficial das Ruas Recife e João
Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio,
Na Cidade de Bela Vista - GO.
1
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
TRATAMENTO ESTATÍSTICA
CONTÉCNICA
Qd. 3.5.3
\\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Estudos Hidrológicos\Quadros Hidrológicos_Bela Vista de Goiás.xls
28
MÁXIMA
TABELA DE
GUMBEL FATORES DE
FREQUÊNCIA(K)
ARRANJO EM ORDEM
DECRESCENTE
PRECIPITAÇÃO
MÁXIMA
ORDEM
502,3
469
410,2
407,0
389,6
375,6
359,9
357,7
339,6
331,2
328
319
292,1
288,3
281,3
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
Ym
Yi
Ki
PERÍODO DE
RETORNO
2,740
2,013
1,572
1,246
0,982
0,755
0,553
0,367
0,190
0,019
-0,151
-0,327
-0,515
-0,732
-1,020
502,300
468,800
410,200
407,000
389,600
375,600
359,900
357,700
339,600
331,200
328,400
318,800
292,100
288,300
281,300
475,001
443,289
387,818
384,788
368,317
355,065
340,203
338,120
320,986
313,035
310,384
301,297
276,022
272,425
265,798
16,00
8,00
5,33
4,00
3,20
2,67
2,29
2,00
1,78
1,60
1,45
1,33
1,23
1,14
1,07
MENSAL
1950
1952
1953
1954
1955
1956
1957
1958
1959
1960
1961
1962
1963
1964
1965
X=
Sx=
Yn=
Sn=
OBJETO
318,80
328,40
468,80
292,10
288,30
339,60
331,20
389,60
359,90
407,00
281,30
410,20
357,70
502,30
375,60
363,39
64,17
0,51
1,06
Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e
Drenagem Superficial das Ruas Recife e João Pessoa,
Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de Bela
Vista - GO.
TRATAMENTO ESTATÍSTICO
CONTÉCNICA
Qd. - 3.5.4
\\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Estudos Hidrológicos\Quadros Hidrológicos_Bela Vista de Goiás.xls
29
B) Determinação das Precipitações para Chuvas de 1(um) dia de duração
Para a determinação das precipitações para chuvas de 1 dia de duração, foi utilizada a Fórmula
de Ven Te Chow:
Onde:
Pr = Precipitação máxima para chuvas de 1 dia de duração, em milímetros;
Pmed. = Precipitação média durante o período observado, em milímetros;
u = Desvio padrão das máximas precipitações diárias anuais;
K = Fator de frequência, obtido da Tabela de Gumbel – Fatores de frequência, em
função do período de observação e dos tempos de recorrência.
Os valores de K utilizados na Fórmula de Ven – Te – Chow foram retiradas do Quadro Qd. –
3.5.4 – Tabela de Gumbel – Fatores de Frequência K.
A Tabela 3.3.2 apresenta os valores das Precipitações para 1 dia de duração, considerando os
tempos de retorno adotados.
Tabela 3.5.2 – Precipitações para 1 dia de duração.
Tempo de
Recorrência TR
(anos)
5
10
15
20
25
50
100
K
0,967
1,703
2,112
2,41
2,632
3,321
4,05
P (1 dia)
362,57
479,42
544,36
591,67
626,92
736,31
852,05
Através da análise das Curvas de Intensidade xDuração xFrequência, contidas na
publicação”Chuvas Intensas no Brasil” do Eng Otto Pfafstetter, o Engº. Jaime Taborga Torrico,
constatou a proporcionalidade entre as relações de precipitações de 6minutos/24 horas e de 1
hora/24 horas para as diversas regiões brasileiras, traduzindo-as sob forma de Mapa de
Isozonas ou Zonas de mesma relação pluviométrica em sua publicação denominada “Práticas
Hidrológicas”.
Para a obtenção das Curvas de Intensidade x Duração x Frequência, verificou-se que o posto
em estudo, está localizado na Zona “F” do Mapa de Isozonas (Figura 05).
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
30
TABELA DE GUMBEL - FATORES DE FREQUÊNCIA(K)
PERÍODO DE RECORRENCIA (Tr anos )
5
10
15
20
25
50
100
10
1,058
1,848
2,289
2,606
2,847
3,588
4,323
11
1,034
1,809*
2,242
2,553
2,789
3,516
4,238
12
0,996
1,777
2,202
2,509
2,741
3,456
4,166
13
1,013
1,748
2,168
2,470
2,699
3,405
4,105
14
0,981
1,721
2,138
2,437
2,663
3,360
4,052
15
0,967
1,703
2,112
2,410
2,632
3,321
4,050
16
0,955
1,682
2,087
2,379
2,601
3,283
3,959
17
0,943
1,664
2,066
2,355
2,575
3,250
3,921
18
0,934
1,649
2,047
2,335
2,552
3,223
3,888
19
0,926
1,636
2,032
2,317
2,533
3,199
3,860
20
0,919
1,625
2,018
2,302
2,517
3,179
3,836
21
0,911
1,613
2,004
2,286
2,500
3,157
3,810
22
0,905
1,603
1,992
2,272
2,484
3,138
3,787
23
0,899
1,593
1,980
2,259
2,470
3,121
3,766
24
0,893
1,584
1,969
2,247
2,470
3,104
3,747
25
0,888
1,575
1,958
2,235
2,444
3,088
3,729
26
0,883
1,568
1,949
2,224
2,432
3,074
3,711
27
0,879
1,560
1,941
2,215
2,422
3,061
3,696
28
0,874
1,553
1,932
2,205
2,412
3,048
3,681
29
0,870
1,547
1,942
2,196
2,402
3,037
3,667
30
0,866
1,541
1,917
2,188
2,393
3,026
3,653
31
0,863
1,535
1,910
2,180
2,385
3,015
3,641
32
0,860
1,530
1,904
2,173
2,377
3,005
3,629
33
0,856
1,525
1,897
2,166
2,369
2,996
3,618
34
0,853
1,520
1,892
2,160
2,362
2,987
3,608
35
0,851
1,516
1,886
2,152
2,354
2,979
3,598
36
0,848
1,511
1,881
2,147
2,349
2,971
3,588
37
0,845
1,507
1,876
2,142
2,344
2,963
3,579
38
0,843
1,503
1,871
2,137
2,338
2,957
3,571
39
0,840
1,499
1,867
2,131
2,331
2,950
3,563
40
0,838
1,495
1,862
2,126
2,326
2,943
3,554
41
0,836
1,492
1,858
2,121
2,321
2,936
3,547
42
0,834
1,489
1,854
2,117
2,316
2,930
3,539
43
0,832
1,485
1,850
2,112
2,311
2,924
3,532
44
0,830
1,482
1,846
2,108
2,307
2,919
3,526
45
0,828
1,478
1,842
2,104
2,303
2,913
3,519
46
0,826
1,476
1,839
2,100
2,298
2,903
3,513
47
0,824
1,474
1,836
2,096
2,291
2,903
3,507
48
0,823
1,471
1,832
2,093
2,290
2,898
3,501
49
0,821
1,469
1,830
2,090
2,287
2,894
3,496
50
0,820
1,466
1,827
2,086
2,283
2,889
3,490
51
0,818
1,461
1,824
2,083
2,280
2,885
3,486
52
0,817
1,462
1,821
2,080
2,276
2,881
3,481
53
0,815
1,459
1,818
2,077
2,273
2,875
3,474
54
0,814
1,457
1,816
2,074
2,270
2,873
3,471
55
0,813
1,455
1,813
2,071
2,267
2,869
3,467
56
0,812
1,453
1,811
2,069
2,264
2,865
3,462
57
0,810
1,451
1,809
2,063
2,261
2,862
3,458
58
0,809
1,449
1,805
2,064
2,258
2,858
3,454
59
0,808
1,448
1,801
2,061
2,256
2,855
3,450
60
0,807
1,446
1,802
2,059
2,253
2,852
3,446
Calculado por M.D. Reid em Novembro de 1942, sendoTr O PERÍODO DE RECORRÊNCIA e n e NÚMERO DE
EVENTOS considerados.
OBJETO
Elaboração do Projeto de Pavimentação
TABELA DE GUMBEL - FATORES DE
Asfáltica e Drenagem Superficial das Ruas
FREQUÊNCIA(K)
Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro
de Santo Antônio, Na Cidade de Bela Vista Qd.- 3.5.5
CONTÉCNICA
GO.
n
\\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Estudos Hidrológicos\Quadros Hidrológicos_Bela Vista de Goiás.xls
31
Figura 03 – Mapa de Isozonas.
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
32
Entrando com a Isozona “B” no Mapa de Isozonas, obteve-se os parâmetros necessários para a
determinação das precipitações desejadas, apresentados na Tabela 3.2.7.
Tabela 3.5.3 - Tempo de Recorrência
Valores a Correlacionar (%)
1 Hora/ 24 Horas
ZONA
F
6 Min/ 24 Horas
5
10
15
20
25
50
100
5-50
100
46,0
45,5
45,3
45,1
44,9
44,5
44,1
13,9
12,4
O valor das precipitações para chuvas de 1 dia de duração, correspondentes aos tempos de
recorrência utilizados na proporcionalidade entre as relações de precipitações, foram
convenientemente convertidos para chuvas com duração de 24 horas, 1 hora e 6 minutos,
através da utilização das porcentagens indicadas no Mapa de Isozonas, para a isozona
correspondente a região na qual o projeto está inserido.
Para converter a precipitação de 1 dia na precipitação para 24 horas, multiplicou-se a primeira
pelo fator 1,095, como determina a metodologia adotada. Assim as precipitações obtidas estão
apresentadas na Tabela 3.5.4.
Tabela 3.5.4 – Precipitações para 1dia/24 horas e para 1 hora/6min.
Precipitação (mm)
Tempo de Recorrência
(anos)
Diária
24 Horas
1 Hora
6 Min
5
362,57
397,01
182,63
55,18
10
479,42
524,97
238,86
72,97
15
544,36
596,07
270,02
82,85
20
591,67
647,88
292,19
90,06
25
626,92
686,47
308,23
95,42
50
736,31
806,26
358,78
112,07
Através dos valores obtidos das relações pluviométricas, foram determinadas as Retas de
Precipitação x Duração x Frequência, para os tempos de recorrência utilizados no projeto,
conforme está apresentado no Quadro Qd. – 3.5.5.
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
33
Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e
Drenagem Superficial das Ruas Recife e João Pessoa,
Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de
Bela Vista - GO..
CONTÉCNICA
Precipitação (mm)
0
HORA:
0,1
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
550
600
650
700
750
800
850
900
950
1.000
Precipitação (mm)
OBJETO
RETAS DE PRECIPITAÇÃO - DURAÇÃO FREQUÊNCIA
Qd. - 3.5.6
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Estudos Hidrológicos
34
740
720
700
680
660
640
620
600
580
560
540
520
500
480
460
440
420
400
380
360
340
320
300
280
260
240
220
200
180
160
140
120
100
80
60
40
20
0
0,1
1
1
Duração (Hora)
10
10
24 24
TR= 10 ANOS
TR=TR=
5 ANOS
15 ANOS
TR= 25 ANOS
TR= 10 ANOS
TR= TR=
15 ANOS
50 ANOS
TR= 20 ANOS
ANOS
TR= TR=100
25 ANOS
TR= 50 ANOS
TR=100 ANOS
RELAÇÃO: TEMPO DE DURAÇÃO - ALTURA DE CHUVA - TEMPO DE RECORRÊNCIA
RETAS DE PRECIPITAÇÃO - DURAÇÃO - FREQUÊNCIA
100
100
C) Curvas de Intensidade x Duração x Frequência
As Curvas de Intensidade x Duração x Frequência foram obtidas através de analogias com as
Retas de Precipitação x Duração x Frequência, respeitando – se os tempos de recorrência
utilizados. Elas estão apresentadas no Quadro Qd. – 3.5.6.
Para 6 minutos:
i(6 min) = P / 0,10 → i(6 min) = 10P
Para 1 hora:
i(1 hora) = P
Para 2 horas:
i(2 hora) = P/2
D) Tempo de Concentração
Para determinação do Tempo de Concentração da bacia hidrográfica, foi adotada a fórmula
proposta pelo California Highway and Public Roads, apresentada a seguir:
Onde:
Tc = Tempo de Concentração, em horas;
L = Comprimento do Talvegue, em quilômetros;
H = Diferença de nível entre o ponto mais afastado da bacia e a seção considerada,
em metros.
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
35
0,00
20,00
40,00
60,00
80,00
0
6
10
15
20
30
40
50
60
DURAÇÃO (min)
70
80
90
100
110
120
100 anos
50 anos
25 anos
20 anos
15 anos
10 anos
TR
5 anos
100,00
120,00
140,00
INTENSIDADE DE CHUVA (mm/h)
OBJETO
Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e
Drenagem Superficial das Ruas Recife e João Pessoa,
Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de Bela
Vista - GO.
CURVAS DE INTENSIDADE DURAÇÃO - FREQUÊNCIA
CONTÉCNICA
Qd.- 3.5.7
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Estudos Hidrológicos
36
3.5.5 - Cálculo das Vazões
De posse dos dados fornecidos pelo Estudo Hidrológico pode-se obter a vazão de projeto de cada
bacia, possibilitando a verificação do dimensionamento dos dispositivos de drenagem existentes. Para
tanto se faz necessário determinar o tempo de recorrência para o qual os dispositivos serão analisados,
bem como o método a ser utilizado para o cálculo das vazões.
O tempo de recorrência estabelecido por análise de frequência indica simplesmente o intervalo médio
entre eventos iguais ou maiores que uma dada grandeza, ou a probabilidade de que tal evento ocorrerá
em um ano qualquer. Na previsão de chuvas intensas, o tempo de recorrência corresponde ao número
médio de anos em que uma dada precipitação seja igualada ou excedida. Foram adotados os seguintes
tempos de recorrência para o dimensionamento das estruturas de drenagem e para análise da
drenagem existente, conforme mostra a Tabela 3.2.5.
Tabela 3.5.5 - Período de Recorrência
DISPOSITIVOS
PERÍODO DE RECORRÊNCIA (anos)
Drenagem superficial
5 a 10
Drenagem subsuperficial
10
Bueiros Tubulares (como canal)
15
Bueiros Tubulares (como orifício)
25
Bueiros Celulares (como canal)
25
Bueiros Celulares (como orifício)
50
Pontilhões
50
Pontes
100
Para determinação das vazões das bacias de contribuição deve se definir o método conforme as
diretrizes fornecidas pelo Manual de Hidrologia Básica para Estruturas de Drenagem do DNIT,
para cada área de contribuição, conforme mostra a Tabela 3.5.6. Cada método será apresentado
com mais detalhes a seguir.
Tabela 3.5.6 - Métodos de cálculo das vazões das bacias
ÁREA DA BACIA
MÉTODO
Até 4,0 Km²
Método Racional
Entre 4,0 e 10,0 Km²
Método Racional Corrigido
Superior a 10,0 Km²
Método do Hidrograma Unitário Triangular (HUT)
A)Método Racional
Este método consiste na aplicação direta da seguinte fórmula:
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
37
Q
ci A
3,6
Onde:
Q = vazão de contribuição, em m³/s;
c = coeficiente de escoamento superficial (Tabela 3.5.7);
i = intensidade de chuva, em mm/h;
A = área da bacia de contribuição, em Km².
A Tabela 3.3.7, a seguir apresenta os coeficientes de escoamento superficial para as diversas
condições da superfície e tipos de relevo.
Tabela 3.5.7 – Coeficiente de Escoamento Superficial
COEFICIENTE DE
DESCRIÇÃO
DEFLÚVIO
Comércio :
Áreas centrais
0,70 a 0,95
Áreas da periferia do centro
0,50 a 0,70
Residencial :
Áreas de uma única família
0,30 a 0,50
Multi-unidades, isoladas
0,40 a 0,60
Multi-unidades, ligadas
0,60 a 0,75
Residencial (suburbana)
0,25 a 0,40
Área de apartamentos
0,50 a 0,70
Industrial :
Áreas leves
0,50 a 0,80
Áreas densas
0,60 a 0,90
Parques, cemitérios
0,10 a 0,25
Playgrounds
0,20 a 0,35
Pátios e espaço de serviços
de estrada de ferro
Terrenos baldios
0,200,40
0,10 a 0,30
Ruas :
Asfálto
0,70 a 0,95
Concreto
0,80 a 0,95
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
38
COEFICIENTE DE
DESCRIÇÃO
DEFLÚVIO
Tijolos
0,70 a 0,85
Trajetos de acesso a calçadas
0,75 a 0,85
Telhados
0,75 a 0,95
Gramados; solos arenosos :
Plano, < 2 %
0,05 a 0,10
Médio, 2 < a < 7 %
0,10 a 0,15
Íngreme > 7 %
0,15 a 0,20
Gramados;solos compactos :
Plano, < 2 %
0,13 a 0,17
Médio, 2 < a < 7 %
0,18 a 0,22
Íngreme > 7 %
0,15 a 0,35
B)Método Racional Corrigido
Para bacias um pouco maiores adota-se um fator de correção “f” dando origem ao Método Racional
Corrigido. O fator de correção é calculado em função da área da bacia através da seguinte fórmula:
Onde:
f = fator de correção;
A = área da bacia, em hectare.
Desta forma a fórmula resultante do método é:
C) Método do Hidrograma Unitário
Para a determinação das bacias maiores lançou-se o uso do Método do Hidrograma Unitário
Triangular, cujos parâmetros para o cálculo da chuva efetiva “R” foram:
Qp  0,208 TRPA
TR  1,67Tp
Tb  2,67Tp
Tp 
D
 0,6TC
2
Onde:
Qp = descarga de pico, em m³/s;
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
39
R = chuva efetiva em mm;
A = área da bacia hidrográfica, em Km²;
D = duração da chuva em hora;
Tp = tempo de pico, em hora;
Tr = tempo de recessão, em hora;
Tb = tempo de base em hora.
A influência da distribuição da chuva na área foi considerada utilizando-se a relação chuva na área/
Chuva Pontual pela Fórmula empírica apresentada a seguir, conforme a publicação “Práticas
Hidrológicas” do Engenheiro Jaime Taborga Torrico.
Onde:
P
 1  w. log A / Ao
P0
P = Precipitação média sobre a bacia;
Po = Precipitação pontual no centro de gravidade da bacia;
w = Fator regional, em função das relações chuva/área/tempo de duração;
A = Área da Bacia;
Ao = Área base, na qual P=Po
No Brasil, as pesquisas indicam um valor médio de w = 0,10; portanto:
P
 1  0,10. log A / 25
P0
Para 25 Km² < A  2.500 Km² e 1 hora < D  48 horas
A distribuição da chuva ao longo do tempo foi calculada de acordo com a utilizada pelo “Soil
Conservation Service” - U.S.A segundo a relação altura de chuva/duração. A chuva efetiva “R” foi
calculada em função da precipitação total “P”, na duração total da chuva, através das curvas do
complexo Solo/Vegetação, utilizada pelo “Soil Conservation Service, Departamento of Agriculture - USA
através da Fórmula”:
Onde:
R = precipitação efetiva em mm;
P = precipitação total em mm;
N = número representativo do complexo solo x vegetação (apresentado na Tabela
3.5.8).
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
40
Tabela 3.5.8 – Número de Curva (CN) para Diferentes Condições do Complexo
Hidrológico
Solo- Cobertura Vegetal
Para Condição de Umidade Antecedente II (Média) E Ia =0,2s
Condição de Retenção Superficial
Cobertura Vegetal
Terreno não Cultivado com Pouca
Vegetação
Terreno Cultivado
Pasto
Mata ou Bosque
Área Urbana
Grupo Hidrológico do
Solo
A
B
C
D
Pobre
77
86
91
94
Pobre
Boa
Pobre
Boa
Pobre
Boa
Pobre
Boa
72
51
68
39
45
25
74
70
81
67
79
61
66
55
80
76
88
76
86
74
77
70
87
83
91
80
89
80
83
77
90
86
Nesse quadro, os quatro grupos hidrológicos do solo são relacionados com a permeabilidade relativa
das camadas inferiores, após um período prolongado de chuvas intensas, independentemente da
cobertura vegetal, conforme descrito em seguida.
GRUPO A - Potencialidade mínima para formação de deflúvio superficial. Inclui areias em camadas
espessas com muito pouco silte e argila e também loess profundo muito permeável.
GRUPO B - Principalmente solos arenosos menos espessos que no grupo A e loess menos profundo ou
menos agregado que no grupo A, porém apresentam infiltração acima da média, após intenso
umedecimento prévio.
GRUPO C - Compreende solos pouco profundos e solos contendo bastante argila e coloides, no
entanto, menos que no grupo D. O grupo apresenta infiltração abaixo da média, após pré-saturação.
GRUPO D - Potencial máximo para formação do deflúvio superficial. O grupo inclui em sua maioria,
argilas de alto valor de expansão, incluindo também alguns solos pouco profundos, com sub-horizontes
quase impermeáveis, próximos da superfície. Qualquer tipo de solo em terreno plano, com fraca rede
de drenagem, acaba enquadrando-se nesse grupo, após um período prolongado de chuvas que eleva o
nível do lençol freático para a superfície.
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
41
4.0 - PROJETOS EXECUTIVOS
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
42
4.0 - Projetos Executivos
4.1 - Projeto Geométrico
O Projeto Geométrico elaborado teve como premissa básica, o aproveitamento das vias
existentes, levando-se em conta o alinhamento das edificações já existentes, bem como seus
passeios.
Com base nos elementos oriundos do estudo topográfico fornecido pela contratante, foi possível
definir o traçado para o eixo de projeto, o qual está estaqueado de 20 em 20 metros, com
indicação dos elementos das curvas horizontais, obras de drenagem e cadastro dos imóveis e
benfeitorias existentes.
As características geométricas previstas para a seção transversal tipo foram as seguintes:
 Passeios:
1,20 metros
 Pista de rolamento:
6,0 metros
 Declividade transversal:
3,00%
O Projeto Geométrico em planta e perfil está sendo apresentado no capítulo Anexos, nas escalas
H:1/1000 e V:1/100, com a definição de todos os elementos necessários à sua execução.
É Apresentada em perfil, a linha de indicação do terreno natural e a linha do greide projetada,
correspondente à cota de terraplenagem. O greide foi projetado colado, de forma a respeitar as
soleiras das edificações existentes.
Foram elaboradas Notas de Serviços, contendo o greide de pavimentação, efetuadas através de
processamento eletrônico de dados, a qual é apresentada na página seguinte.
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
43
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Notas de Serviço
719.935
719.385
719.050
718.498
717.912
717.324
716.878
716.372
715.880
715.037
714.460
714.161
714.102
-4.371
-4.386
-4.255
-4.248
-4.218
-4.232
-4.250
-4.273
-4.306
-4.415
-4.470
-4.242
-4.441
OBJETO:
720.348
149.25
149.25
-66.67
-66.67
149.25
149.25
149.25
-66.67
149.25
149.25
149.25
-66.67
-66.67
-66.67
713.743
714.099
714.640
715.181
715.722
716.263
716.804
717.345
717.886
718.427
718.968
719.509
720.050
720.591
Cota (m)
51.00
51.00
51.00
51.00
51.00
51.00
51.00
51.00
51.00
51.00
51.00
51.00
51.00
51.00
Incl. (%)
-3.150
-3.150
-3.150
-3.150
-3.150
-3.150
-3.150
-3.150
-3.150
-3.150
-3.150
-3.150
-3.150
-3.150
713,687
714,043
714,584
715,125
715,666
716,207
716,748
717,289
717,830
718,371
718,912
719,453
719,994
720,535
Cota (m)
MEIO FIO
Afast.
(m)
Lado Esquerdo
-3.150
-3.150
-3.150
-3.150
-3.150
-3.150
-3.150
-3.150
-3.150
-3.150
-3.150
-3.150
-3.150
-3.150
Afast. (m)
BORDO
Cota (m)
713.207
713.563
714.104
714.645
715.186
715.727
716.268
716.809
717.350
717.891
718.432
718.973
719.514
720.055
Incl. (%)
3.00
3.00
3.00
3.00
3.00
3.00
3.00
3.00
3.00
3.00
3.00
3.00
3.00
3.00
12+13.164
12+0.000
11+0.000
10+0.000
9+0.000
8+0.000
7+0.000
6+0.000
5+0.000
4+0.000
3+0.000
2+0.000
1+0.000
0+0.000
Estaca
713.113
713.469
714.010
714.551
715.092
715.633
716.174
716.715
717.256
717.797
718.338
718.879
719.420
719.961
Cota
Projeto
714.042
714.104
714.449
714.965
715.743
716.259
716.818
717.316
717.858
718.412
718.998
719.377
719.718
720.472
Cota
Terreno
Eixo
-0.929
-0.635
-0.439
-0.415
-0.651
-0.626
-0.644
-0.602
-0.603
-0.615
-0.660
-0.498
-0.298
-0.511
Cota
Vermelha
3.150
3.150
3.150
3.150
3.150
3.150
3.150
3.150
3.150
3.150
3.150
3.150
3.150
3.150
Afast. (m)
BORDO
Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial das
Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade
de Bela Vista - GO.
-4.200
-4.200
-4.200
-4.200
-4.200
-4.200
-4.200
-4.200
-4.200
-4.200
-4.200
-4.200
-4.200
-4.200
Afast.
(m)
Afast. (m)
Incl. (%)
OFFSET
Cota (m)
PASSEI
O
-4.564
44
Cota (m)
713.018
713.374
713.915
714.456
714.997
715.538
716.079
716.620
717.161
717.702
718.243
718.784
719.325
719.866
Incl. (%)
-3.00
-3.00
-3.00
-3.00
-3.00
-3.00
-3.00
-3.00
-3.00
-3.00
-3.00
-3.00
-3.00
-3.00
Afast. (m)
3.150
3.150
3.150
3.150
3.150
3.150
3.150
3.150
3.150
3.150
3.150
3.150
3.150
3.150
Cota (m)
713,498
713,854
714,395
714,936
715,477
716,018
716,559
717,100
717,641
718,182
718,723
719,264
719,805
720,346
Afast. (m)
4.200
4.200
4.200
4.200
4.200
4.200
4.200
4.200
4.200
4.200
4.200
4.200
4.200
4.200
Cota (m)
713.554
713.910
714.451
714.992
715.533
716.074
716.615
717.156
717.697
718.238
718.779
719.320
719.861
720.402
Incl. (%)
51.00
51.00
51.00
51.00
51.00
51.00
51.00
51.00
51.00
51.00
51.00
51.00
51.00
51.00
4.460
4.311
4.215
4.258
4.247
4.264
4.289
4.309
4.265
4.264
4.264
4.230
4.741
4.263
Afast. (m)
OFFSET
Cota (m)
713.941
714.075
714.441
714.953
715.603
716.169
716.748
717.319
717.794
718.333
718.874
719.364
719.500
720.496
CONTÉCNICA
Incl. (%)
149.25
149.25
-66.67
-66.67
149.25
149.25
149.25
149.25
149.25
149.25
149.25
149.25
-66.67
149.25
Q.d - 4.1.1
NOTA DE SERVIÇOS - RUA JOÃO PESSOA
713,018
713,374
713,915
714,456
714,997
715,538
716,079
716,620
717,161
717,702
718,243
718,784
719,325
719,866
PASSEIO
Lado Direito
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Notas de Serviço
45
716,211
715,84
715,436
714,873
714,491
714,466
-4,551
-4,388
-4,276
-4,409
-4,446
-4,344
OBJETO:
Cota (m)
Afast. (m)
OFFSET
714,517
714,610
714,968
715,442
715,921
716,400
Cota (m)
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
Incl. (%)
-3,15
-3,15
-3,15
-3,15
-3,15
-3,15
Afast. (m)
714,506
714,599
714,957
715,431
715,910
716,389
Cota (m)
MEIO-FIO
Lado Esquerdo
3,00
3,00
3,00
3,00
3,00
3,00
Incl. (%)
-3,15
-3,15
-3,15
-3,15
-3,15
-3,15
Afast. (m)
714,026
714,119
714,477
714,951
715,430
715,909
Cota (m)
BORDO
-3,00
-3,00
-3,00
-3,00
-3,00
-3,00
Incl. (%)
4+7.417
4+0.000
3+0.000
2+0.000
1+0.000
0+0.000
Estaca
713,932
714,025
714,382
714,856
715,336
715,815
Cota
Projeto
714,400
714,488
714,970
715,501
715,911
716,290
Cota
Terreno
Eixo
-0,468
-0,463
-0,587
-0,645
-0,575
-0,475
Cota
Vermelha
3,15
3,15
3,15
3,15
3,15
3,15
Afast. (m)
Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial das Ruas
Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de Bela Vista GO.
-4,20
-4,20
-4,20
-4,20
-4,20
-4,20
Afast. (m)
PASSEIO
713,837
713,930
714,288
714,762
715,241
715,720
Cota (m)
BORDO
3,15
3,15
3,15
3,15
3,15
3,15
Afast. (m)
714,317
714,410
714,768
715,242
715,721
716,200
Cota (m)
-3,00
-3,00
-3,00
-3,00
-3,00
-3,00
Incl. (%)
Lado Direito
4,20
4,20
4,20
4,20
4,20
4,20
Afast. (m)
714,328
714,421
714,779
715,253
715,732
716,211
Cota (m)
PASSEIO
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
Incl. (%)
4,267
4,248
4,355
4,366
4,337
4,292
CONTÉCNICA
Q.d - 4.4.2
714,328
714,434
715,054
715,545
715,981
716,393
Cota (m)
OFFSET
Afast. (m)
NOTA DE SERVIÇOS - RUA RECIFE
-3,00
-3,00
-3,00
-3,00
-3,00
-3,00
Incl. (%)
MEIO-FIO
4.2 - Projeto de Terraplenagem
Os elementos Executivos considerados no desenvolvimento do Projeto de Terraplenagem foram
os seguintes:
 Informações geotécnicas fornecidas pela Contratante;
 Levantamento Topográfico Planialtimétrico cadastral fornecido pela Prefeitura de
Bela vista.
Na análise dos estudos de subleito, não foram constatados problemas relacionados à presença de
solos compressíveis na área de interferência do projeto, de forma que os aterros não exigirão
soluções especiais, quer para fundações, taludes ou escavações.
Foram adotadas inclinações verticais para os taludes de cortes e aterros, tomando-se como
referência às características geotécnicas de granulometria e coesão do material da jazida indicada
para o corpo de aterro.
É apresentado a seguir, o mapa de cubação relativo a terraplenagem a ser realizada na área para
implantação do sistema viário, indicando-se os volumes parciais e acumulados de escavação.
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
46
47
48
ESTACA
0+0,00
1+0,00
2+0,00
3+0,00
4+0,00
5+0,00
6+0,00
7+0,00
8+0,00
9+0,00
10+0,00
11+0,00
12+0,00
12+13,164
OBJETO:
ÁREA
CORTE
ATERRO
3,26
0,27
1,91
0,58
3,19
0,14
4,27
0,00
4,07
0,00
3,95
0,00
3,98
0,02
4,28
0,00
4,18
0,00
4,36
0,00
2,63
0,22
2,77
0,21
4,27
0,00
6,77
0,00
VOLUME
CORTE
ATERRO
0,00
0,00
51,67
10,54
51,00
9,00
74,57
1,72
83,40
0,00
80,23
0,00
79,31
0,20
82,65
0,20
84,66
0,00
85,45
0,00
69,95
2,75
54,02
5,42
70,39
2,67
72,66
0,00
Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e
Drenagem Superficial das Ruas Recife e João Pessoa,
Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de Bela
Vista - GO.
VOL. ACUMULADO
CORTE
ATERRO
0,00
0,00
51,67
10,54
102,67
19,54
177,24
21,25
260,64
21,25
340,87
21,25
420,18
21,46
502,84
21,66
587,50
21,66
672,95
21,66
742,90
24,41
796,92
29,83
867,31
32,50
939,97
32,50
MAPAS DE CUBAÇÃO - JOÃO
PESSOA
CONTÉCNICA
Q.d - 4.2.1
\\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Cubação\Cubação - João Pessoa.xls
49
ESTACA
0+0,00
1+0,00
2+0,00
3+0,00
4+0,00
4+7,417
OBJETO:
ÁREA
CORTE
ATERRO
3,16
0,26
3,85
0,13
4,31
0,04
3,94
0,14
2,87
0,21
2,95
0,14
VOLUME
CORTE
ATERRO
0
0
70,08
4,83
81,61
2,07
82,56
2,28
68,13
4,4
21,58
1,62
Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e
Drenagem Superficial das Ruas Recife e João Pessoa,
Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de
Bela Vista - GO.
VOL. ACUMULADO
CORTE
ATERRO
0
0
70,08
4,83
151,69
6,9
234,25
9,18
302,38
13,58
323,95
15,2
MAPAS DE CUBAÇÃO RECIFE
CONTÉCNICA
Q.d - 4.2.2
\\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Cubação\Cubação - Recife.xls
50
4.3 - Projeto de Pavimentação
1. INTRODUÇÃO
O Projeto Básico de Pavimentação Urbana tem por objetivo conceber uma estrutura construída
após a terraplenagem, destinada, econômica e simultaneamente em seu conjunto a:

Resistir e distribuir ao subleito (terreno de fundação da pavimentação) os esforços
verticais oriundos dos veículos;

Melhorar as condições de rolamento quanto a economicidade, comodidade e
segurança;

Resistir aos esforços horizontais que nele atuam, tornando mais durável a superfície de
rolamento.
Em princípio, um Pavimento é constituído por duas camadas: a BASE (sub-base, reforço) e o
REVESTIMENTO.
A BASE é uma camada destinada a resistir as deformações e distribuir os esforços verticais
oriundos das tensões (pressão) dos veículos e sobre a qual se constrói
um revestimento.
O REVESTIMENTO é a camada, tanto quanto possível impermeável, coesa, o mais possível
desempenado geometricamente, que recebe diretamente a ação de rolamento dos veículos e das
intempéries (água, vento, temperatura, atrito, hidrocarbonetos, impactos mecânicos e outros) e
destinada a resistir os esforços tangenciais (cisalhamento, frenagem, aceleração, movimentos
centrífugos etc.).
O Pavimento Projetado será do tipo flexível, o qual utiliza o ligante betuminoso na construção do
revestimento.
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
51
2. DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO
2.1 – CONSIDERAÇÕES
Um pavimento é um sistema de camadas de espessuras finitas, assentes sobre um semi-espaço
infinito, que é o subleito.
O problema geral do dimensionamento consiste em considerar um ponto P qualquer do sistema,
no subleito ou no pavimento e determinar, para este ponto, quando o sistema é solicitado por uma
carga de roda “Q”, o estado de tensão, a deformação e a possibilidade de ruptura.
O sistema será considerado satisfatório, do ponto de vista do dimensionamento, quando não
houver ruptura em nenhum ponto ou a deformação máxima satisfizer os limites previamente
fixados, sendo as espessuras das camadas, as necessárias e suficientes.
Existem várias teorias ou modelos para o estudo do sistema de camadas múltiplas de pavimento:
“Boussinesq, Busmister, Hogg, Westergaard, Peattie e Jones, Jeuffroy e Bachelez”, (Murillo
Lopes, 1980, p. 317 a 353). Mesmo assim, existe grande dificuldade para aplicar os métodos
teóricos ao dimensionamento de pavimentos flexíveis.
Por este motivo, o dimensionamento de pavimentos flexíveis é feito através de métodos
empíricos. Para tanto, são utilizados ensaios empíricos, definidores das características de
resistência dos materiais, certos parâmetros de tráfego e uma equação ou ábaco, estabelecidos
experimentalmente e ligando estas grandezas.
Este projeto basear-se-á no Método de Dimensionamento de Pavimento Flexível do DNER/DNIT1966/79, que tem como base o trabalho “Design of Flexible Pavements Considering Mixed Loads
and Traffic Volume”, da autoria de W. J. Turnbull, C. R. Foster e R.G. Ahlvin, do Corpo de
Engenheiros do Exército dos E.E.U.U. e conclusões obtidas na Pista Experimental da AASHTO,
com as considerações pertinentes às finalidades do Programa Asfalto Novo.
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
52
2.2. ESTUDO DO TRÁFEGO
Como preconiza o PACI, a pavimentação asfáltica urbana será executada em zonas residenciais
com predominância de tráfego de veículos de passeio, quando houver.
Mesmo assim, para que se possa sistematizar um procedimento de dimensionamento de
pavimento flexível e utilizar o Método do DNER-DNIT/1966/79, considerar-se-á a incidência do
menor número de solicitações do eixo padrão de 8,2t, devido ao tráfego, número N, que o ábaco
de dimensionamento permite, ou seja, N = 10.
ÁBACO DE DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL
MÉTODO DNER-1966/79
2.3. CAPACIDADE DE SUPORTE DO SUB-LEITO (CBR)
Devido ao Programa Asfalto Novo ser de caráter Estadual, com condições de atender a todos os
Municípios do Estado, que por sua vez apresentam características geotécnicas diferenciadas,
optou-se por adotar um valor mínimo de Índice de Suporte Califórnia – ISC/CBR do subleito, de tal
forma a obter as espessuras mais delgadas de pavimento, buscando economicidade. O CBR
mínimo do subleito é de 8%, porém para este projeto foi adotado 10%.
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
53
2.4. DETERMINAÇÃO DO REVESTIMENTO E DA BASE
Sejam as duas estruturas de pavimento:
Uma vez definidos os parâmetros: número N e CBR do sub-leito pode-se dimensionar o
pavimento com o auxílio do ábaco de dimensionamento e das inequações abaixo:
RKr + B´KB´ ≥ H20 (1)
RKr + B´KB´ + SB´KSB´ ≥ Hn ( 2 )
Onde:
R = espessura do revestimento;
Nota: Devido às condições de tráfego leve e ocasional, o projeto adotou o tratamento superficial
duplo
(TSD) como revestimento. Portanto R = 1” = 2,5 cm.
B´= espessura de base;
SB´= espessura de sub-base;
Kr = coeficiente estrutural do revestimento;
Nota: Para revestimento do tipo tratamento kr = 1,20
KB´ = coeficiente estrutural do material de base (solo granular);
KSB´ = coeficiente estrutural do material de sub-base (solo granular);
Nota: Para solo granular o KB´ = KSB´ = 1,00
H20 = espessura necessária acima da sub-base, admitindo seu material com
CBR = 20%;
Hn = espessura necessária acima do sub-leito com CBR = n, no caso do projeto n=10%.
Tem-se, na resolução com os valores dados:
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
54
1 – 2,5 x 0 + B x 1,0 > 21,72
B >21,72 cm (adotar a espessura de 25,0 cm para a base)
2 – 2,5 x 0 + 25 x 1,0 + h20 x 1,0 >32,87
h20 > 7,87 cm (adotar a espessura mínima construtiva de 15,00cm para a subbase)
Portanto, o resumo da solução adotada para a pavimentação da Alameda Buritizais Sussurrantes,
Rua Benedito Cláudio Teles, Rua F-1 e Rua F-2, estão apresentados abaixo.
 Revestimento ( R ) = 2,5 cm ( tratamento superficial duplo – TSD)
 Base ( B ) = 25,0 cm
 Sub-base = 15 cm
 Espessura Total = 42,5 cm
2.5. RECOMENDAÇÕES
a) Os materiais do sub-leito devem apresentar, impreterivelmente, as seguintes características:

CBRSL ≥ 10,0%;

Expansão ≤ 2,0%; e

GC (Grau de Compactação) ≥ 100,0% do Proctor Normal.
b) Os materiais de base devem apresentar, necessariamente, as seguintes características:

CBRB ≥ 40,0%;

Expansão ≤ 0,5%;

Limite de Liquidez ≤ 30,0%;

Índice de Plasticidade ≤ 9,0%; e

GC (Grau de Compactação) ≥ 100,0% do Proctor Intermediário.
c) O lençol d´água deve ser rebaixado pelo menos 1,50 m de profundidade em relação à
superfície do pavimento, quando existir.
d) O tratamento superficial duplo com capa selante deve atender às Especificações Gerais de
Obras Rodoviárias da AGETOP.
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
55
e) A drenagem superficial deverá considerar uma declividade longitudinal mínima de 0,5% e 1,0%
de abaulamento mínimo na plataforma acabada.
Seções Tipo Quanto à Drenagem
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
56
ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS
1. INTRODUÇÃO
Os serviços básicos para pavimentação urbana compreendem: terraplenagem, regularização do
sub-leito, compactação de base de 25 cm e capa asfáltica do tipo tratamento superficial duplo com
capa selante (TSD com capa selante).
2. TERRAPLENAGEM
Os serviços preliminares de limpeza das vias que serão pavimentadas, uma vez definidas e
delimitadas pela implantação topográfica, deverão promover a retirada da camada vegetal, de
vegetações que estejam obstruindo os trabalhos, entulhos e lixos.
Os serviços de regularização dos perfis longitudinal e transversal das vias deverão ser executados
seguindo o padrão do arruamento existente, ou seja, acompanhando preferencialmente as
declividades longitudinal e transversal naturais da via, preservando o mínimo de 0,5% no sentido
longitudinal e de 1% a 3% no sentido transversal, evitando assim grandes movimentos de terra ou
serviços complementares, cortes, aterros, empréstimos etc.
A área mínima, na qual as referidas operações serão executadas em sua plenitude,
compreenderá à largura da plataforma da via acrescida de 0,30 m para cada lado, pelo
comprimento da mesma.
O controle das referidas operações será feito por apreciação visual da qualidade dos serviços,
e/ou a critério da fiscalização.
Os serviços de terraplenagem só serão iniciados após a execução da drenagem profunda das
vias, quando recomendada tecnicamente.
3. PAVIMENTAÇÃO
3.1 – REGULARIZAÇÃO DO SUB-LEITO
Regularização do sub-leito é a denominação tradicional para as operações (cortes e aterros até
0,20 m) necessárias à obtenção de um leito “conformado” para receber um pavimento. Cortes e
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
57
aterros acima de 0,20 m são considerados serviços de terraplenagem, enquanto a regularização
do subleito, que também envolve a compactação dos 0,20 m superiores do subleito, é
considerada um serviço de pavimentação.
Pode acontecer, numa regularização do subleito, caso o solo seja orgânico, ou expansivo, ou de
baixa capacidade de suporte, ou seja, solo de má qualidade, a necessidade de substituição da
camada de solo. Sendo necessária, o solo substituto deverá ser analisado, não se admitindo ISC
≤ 10,0% e expansão superior a 2%.
A execução da regularização do subleito envolve basicamente as seguintes operações:
escarificação
e
espalhamento
dos
materiais,
homogeneização
dos
materiais
secos,
umedecimento ou aeração e homogeneização da umidade, compactação e acabamento.
Os equipamentos a serem utilizados nestas operações são os seguintes: motoniveladora, grade
de disco, caminhões “pipa” e rolos compactadores.
Ao executar a regularização e compactação do subleito, observar para não atingir as tubulações
de água, esgoto, telefone e fossas, bem como os tipos de moradias para não causar danos às
mesmas.
O controle geométrico da regularização deve ser o mesmo da terraplenagem, sendo a área
regularizada e compactada compreendendo a largura da via acrescida de 0,30 m para cada lado
pelo comprimento da mesma, observando as declividades longitudinal e transversal de cada via.
O controle tecnológico da regularização do subleito deve atender os seguintes critérios:
a) Para cada “pano” de até 100 m de comprimento, fazer um ensaio padrão de compactação com
material retirado da pista, já homogeneizado. Aproximadamente no mesmo local, realizar a
determinação da densidade “in situ”, calculando-se, então o Grau de Compactação - GC;
b) O serviço será considerado aprovado desde que apresente um GC ≥ 100% do Proctor Normal e
umidade “in situ” variando ± 2% da umidade ótima de laboratório.
3.2. BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE
O pavimento será executado basicamente com uma camada de 25 cm de espessura, composta
de material granular devidamente analisado, não se admitindo material com ISC < 40% e
expansão ≤ 0,5%.
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
58
Os equipamentos a serem utilizados nas operações de estabilização da base são os seguintes:
motoniveladora, grade de disco, caminhões “pipa” e rolos compactadores.
A execução da estabilização da base envolve basicamente as seguintes operações:
espalhamento dos materiais, homogeneização dos materiais secos, umedecimento ou aeração e
homogeneização da umidade, compactação e acabamento.
Ao executar a estabilização granulométrica da base ter o cuidado de não atingir as tubulações de
água, esgoto, telefone e fossas, bem como os tipos de moradias para não causar danos as
mesmas.
O controle geométrico da base deve ser o mesmo do sub-leito, sendo a área regularizada e
compactada compreendendo a largura da via acrescida de 0,30 m para cada lado pelo
comprimento da mesma, observando as declividades longitudinal e transversal de cada via.
A espessura da camada de base compactada não deve ser inferior a 25 cm, verificando eixo e
bordos.
O controle tecnológico da base deve atender os seguintes critérios:
a) Para cada “pano” de até 100 m de comprimento fazer um ensaio padrão de compactação
com material retirado da pista, já homogeneizado. Aproximadamente no mesmo local
realizar a determinação da densidade “in situ”, calculando-se, então o Grau de
Compactação - GC;
b) O serviço será considerado aprovado desde que apresente um GC ≥ 100% do Proctor
Intermediário e umidade “in situ” variando ± 2% da umidade ótima de laboratório.
3.3 – IMPRIMAÇÃO
Imprimação é a operação que consiste na impregnação com asfalto da parte superior de uma
camada de base de solo granular já compactada, através da penetração de asfalto diluído
aplicado em sua superfície, objetivando conferir:
a) Uma certa coesão na parte superior da camada de solo granular, possibilitando sua aderência
com o revestimento asfáltico;
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
59
b) Um certo grau de impermeabilidade que, aliado à coesão propiciada, possibilita a circulação
dos veículos da obra ou mesmo do tráfego existente, sob as ações de intempéries, sem causar
danos à camada imprimada;
c) Garantir a necessária aderência da base granular com o revestimento tipo asfáltico, tratamento
ou mistura.
O ligante asfáltico indicado, de um modo geral, para a imprimação é o asfalto diluído do tipo CM30, admitindo-se o tipo CM-70 somente em camadas de alta permeabilidade, com consentimento
escrito da fiscalização.
A taxa de asfalto diluído a ser utilizada é de 0,8 à 1,2 litros/m2 , devendo ser determinada
experimentalmente no canteiro da obra a taxa ideal, observando durante 24 horas aquela taxa que
é absorvida pela camada sem deixar excesso na superfície.
Os equipamentos utilizados para a execução da imprimação são os seguintes: vassoura mecânica
rotativa, podendo ser manual esta operação; caminhão espargidor e espargidor manual para
distribuição homogênea do ligante.
A execução da imprimação deve atender os seguintes procedimentos:
a) Após a perfeita conformação geométrica da camada granular, procede-se a varredura da
superfície, de modo a eliminar o pó e o material solto existente;
b) Proceder o banho com o asfalto diluído, na taxa e temperatura compatíveis com seu tipo, de
maneira mais uniforme possível;
c) Deve-se imprimar a pista inteira em um mesmo turno de trabalho e deixá-la fechada para o
trânsito;
d) A fim de se evitar a superposição, ou excesso, nos pontos inicial e final das aplicações, deve-se
colocar faixas de papel transversalmente, na pista, de modo que o início e o término da aplicação
do material asfáltico situem-se sobre essas faixas, as quais serão retiradas a seguir. Qualquer
falha na aplicação do ligante asfáltico deve ser imediatamente corrigida.
O controle tecnológico da taxa de ligante aplicada na camada de base deverá ser verificada a
cada “pano” de 100 m de comprimento, correspondente ao eixo longitudinal do caminhão.
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
60
3.4 – REVESTIMENTO – TRATAMENTO SUPERFICIAL DUPLO COM CAPA SELANTE
3.4.1 – Conceitos Básicos
3.4.1.1 – Tratamento Superficial Simples - (TSS) é um revestimento asfáltico sobre uma base
imprimada constituído essencialmente pela sobreposição de uma camada de agregado
uniformemente distribuído sobre um banho de ligante asfáltico espargido. O envolvimento parcial
do agregado pelo ligante betuminoso processa-se por penetração invertida, originada pela
ascenção do ligante sob a ação de enérgica compressão.
3.4.1.2 – Tratamento Superficial Duplo – (TSD) pode ser visto como um Tratamento Superficial
Simples – TSS de agregado D1/d1 coberto com outro Tratamento Superficial Simples – TSS de
agregado D2/d2, onde D1 e D2 são os diâmetros máximos e d1 e d2 são os diâmetros mínimos
das duas faixas granulométricas de agregados que o compõe.
3.4.1.3 – Capa Selante é uma camada de agregado miúdo (areia natural ou areia artificial – póde-pedra) uniformemente distribuído sobre um banho de ligante betuminoso diluído, objetivando a
selagem da superfície revestida, constituindo-se numa terceira camada do tratamento superficial.
Nota: Para a execução do Tratamento Superficial, a base deve apresentar a necessária
resistência à penetração das partículas de agregado e uma superfície asfáltica (imprimada
ou com pintura de ligação) sem falhas e bem limpa.
3.4.2 – Materiais
3.4.2.1 – Agregado
 Será constituído de pedra britada, cascalho ou seixo rolado, britados, ou agregados
artificiais indicados no projeto, como escória britada, argila expandida etc.;
 O agregado, somente de um tipo, deve possuir partículas limpas, duras, isentas de
cobertura e torrões de argila, qualidades essas avaliadas por inspeção visual;
 O desgaste por abrasão Los Angeles (determinado pelo Método DNER-ME-35/64) não
deve ser superior a 40%. Quando não houver, na região, materiais com esta qualidade,
admite-se o emprego de agregados com até 50% de desgaste;
 A forma deve ser tal que o índice de forma (DNER-ME-86/64) não deve ser inferior a 0,5;
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
61
 A granulometria do agregado deve obedecer à inequação d ≥ 0,5D , onde “D” é a malha da
peneira que passa 100% do material e “d” é a da peneira que passa 0%, ou seja, retém
todo material;
 Para o estabelecimento da classe granulométrica do agregado das camadas de tratamento
superficial, além da inequação acima, deve-se ter: D ≤ 1 ¼” (31,8 mm) e d ≥ 3/16” (4,8
mm);
 Para a relação entre diâmetros de agregado das duas camadas tem-se usualmente a regra
d1 = D2, conhecida às vezes como composição de classes granulométricas contínuas,
como por exemplo:
Nota:
As classes ou faixas granulométricas que devem ser adotadas para o tratamento superficial
duplo, são as indicadas acima.
 Uma pequena porosidade é benéfica, pois favorece a adesividade passiva. Entretanto,
caso se desconfie de uma alta porosidade (maior que 1,0% de absorção, calculada
com os dados do DNER-ME-81/64: a = 100(Ph – Ps)/Ps e se essa for confirmada),
deve-se impedir o uso do agregado;
 A adesividade é uma propriedade do par agregado/ligante e deve ser determinada com
o ligante que realmente será usado. Deve-se determinar a adesividade com o CAP-7
(DNER-ME-79/63; se ela for insatisfatória deve-se usar um “dope” , na proporção
mínima de 0,5% e máxima de 1,0%, em relação ao peso do CAP, repetindo-se o
ensaio até encontrar um “dope” que, no intervalo de % acima, apresente satisfatório.
3.4.2.2 – Ligante betuminoso
A emulsão asfáltica catiônica RR – 2C, à base de CAP – 50/60, é o ligante ideal para os
tratamentos superficiais, apresentando ótima adesividade ativa e passiva com qualquer tipo de
agregado, enquanto o CAP-7 (CAP-150/200) deve ser necessariamente “dopado”, com pelo
menos 0,5% (mínimo para uma boa homogeneização) de um melhorador de adesividade (“dope”)
eficaz, para uso com agregados eletronegativos (granito, diorito, gnaisse, arenito, quartzito etc.) A
RR-2C para se situar na faixa de 20 – 60 Saybolt-Furol (viscosidade) necessita apenas de um
ligeiro aquecimento, da ordem de 60°C. O CAP-50/60 emulsificado em temperaturas bem acima
de 177°C, pode, após o espargimento, esperar muito mais tempo pelo espalhamento do
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
62
agregado, pois a ruptura da emulsão – separação da água do asfalto - se dá devido à reação com
o agregado. Após a ruptura rápida no contato com o agregado, a água remanescente garante uma
ótima trabalhabilidade na fase da compressão do agregado (“rolagem”). Só é conveniente a
abertura ao tráfego após cerca de 48 horas, quando toda a água evaporou e o CAP-50/60 atinge
sua consistência definitiva. Com o CAP-7 (CAP-150/200) basta esperar que o mesmo volte à
temperatura ambiente, exigindo-se o controle de velocidade do tráfego usuário – Vmáx = 40 Km/h.
Essa é a única vantagem, aliás, diminuta, que o CAP-7 apresenta sobre a RR-2C.
Portanto, os ligantes asfálticos indicados para Tratamentos Superficiais passam a ser apenas:
CAP-7 ou CAP-150/200 e a RR-2C (emulsificada com o CAP- 50/60).
Os ligantes betuminosos devem atender às especificações do Instituto Brasileiro do Petróleo – IBP
quanto à viscosidade, peneiramento, teor de resíduo, ponto de fulgor etc.
3.4.2.3 – Dosagem do agregado e do ligante asfáltico
A “teoria” da dosagem dos Tratamentos Superficiais foi estabelecida originalmente em 1934 pelo
Engenheiro neozelandês HANSON, que estabeleceu os seguintes princípios:
1. O agregado a ser usado em cada camada deve ser do tipo “uma só dimensão”;
2. Após seu espalhamento na pista o agregado possui uma porcentagem de vazios de
50%;
3. Na compressão, os agregados se orientam apoiando em sua “maior dimensão” ficando
com a “menor dimensão” na posição vertical, reduzindo-se a porcentagem de vazios para
20% (a espessura da camada após a compressão é igual à média das “menores
dimensões” das partículas do agregado);
4. Para fixar o agregado, os vazios finais (20%) devem ser preenchidos, de 50 a 70% com
o ligante asfáltico, devendo o agregado ficar acima do ligante de 2,8 a 4,8 mm (3,8 mm em
média) para se garantir uma superfície rugosa.
Com base na teoria de Hanson, pode-se estabelecer fórmulas que, com pequenos ajustamentos
práticos, dão valores bem aproximados para as taxas de agregado e de ligante betuminoso, para
as condições médias usuais. Essas taxas devem ser sempre testadas com experiências em
verdadeira grandeza.
Sendo assim, tem-se as seguintes fórmulas práticas para as taxas de agregado “a espalhar” Tag,
de CAP-7 (CAP-150/200) TCAP e de Emulsão Asfáltica RR-2C TEA , em litro/m², considerando-se
um melhor aproveitamento da EA em relação ao CAP de 6% no TSS e de 10% no TSD:
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
63
Tag = K.(D + d)/2 (1)
Onde:
Tag = taxa de agregado a espalhar em litro/m²
D e d = diâmetro superior e inferior, em mm, da faixa granulométrica
K = 0,90 se d ≥ 5/8” (16 mm)
K = 0,93 se 5/8”≥ d ≥3/8” (10 mm)
K = 1,00 se d < 3/8” (10 mm)
Portanto:
TCAP = Tag/12 ( 2 )
TEA = 0,94. TCAP /0,67 - TSS ( 3 )
TEA = 0,90. TCAP /0,67 - TSD ( 4 )
A regra de ouro para dosagem de um TSD continua sendo: o “máximo de ligante compatível com
os diversos fatores” (tráfego, estado da superfície, forma do agregado e clima). A taxa ideal é
aquela que provoca uma exsudação incipiente (após os primeiros meses de tráfego), pois o
ligante asfáltico é o principal responsável pela vida do Tratamento.
No estágio atual de fabricação de asfaltos no Brasil, o ligante “por excelência” para os
Tratamentos Superficiais é, sem dúvida, a Emulsão Asfáltica Catiônica de Ruptura Rápida – RR2C (com 67% de CAP-50/60, em peso, ou volume, desde que a densidade do CAP seja
praticamente igual à da água), apresentando-se o CAP-7 (CAP-150/200) como uma alternativa.
Importante notar que há um melhor aproveitamento do CAP emulsificado, devido à sua menor
viscosidade, em relação ao CAP aquecido que resfria violentamente ao ser espargido na pista. No
TSS – Tratamento Superficial Simples esse melhor aproveitamento é da ordem de 6%, sendo
maior no TSD – Tratamento Superficial Duplo, da ordem de 10%, devido ao “2° banho de
emulsão” sobre a “1ª camada de agregado” ter um maior rendimento que o correspondente “2°
banho de CAP”.
Assim, se TCAP é a taxa de CAP-7 (CAP-150/200), a TEA taxa de RR-2C ( com 67% de CAP
residual) correspondente será de :
TEA = 0,94.(TCAP/0,67) para o TSS, e
TEA = 0,90. TCAP /0,67 para o TSD
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Logo, as dosagens de agregado e de ligante para o Tratamento Superficial Duplo – TSD é
geralmente feita como sequência de dois TSS. Assim, pode-se usar como indicação para os
estudos experimentais os mesmos procedimentos referentes ao TSS.
Por exemplo, seja a classe granulométrica I do TSD:
Onde
o total de TCAP = 2,23 l/m²
Entretanto, quando se trabalha com Emulsão Asfáltica, para se tirar partido de sua maior fluidez,
aumenta-se a taxa do 2° banho e diminui-se a mesma quantidade do 1° banho. No Exemplo dado,
tem-se:
1° banho + 2° banho = TCAP = 2,23 l/m² -> TEA = 0,90. TCAP/0,67 = 3,00 l/m².
Para saber qual a taxa de cada banho, toma-se geralmente o 1° banho de EA como 42% do total
e o 2° banho de EA como 48%. Assim, tem-se no exemplo:
1° banho -> TEA = 0,42. (3,00 l/m²) = 1,26 l/m²
2° banho -> TEA = 0,58. (3,00 l/m²) = 1,74l/m²
Total = 3,00 l/m²
Dá-se a seguir, de acordo com a experiência brasileira, como uma orientação para os estudos
experimentais, as taxas de Agregado, CAP-7 e RR-2C, em condições não extremas de tráfego,
clima, forma do agregado e estado da superfície a tratar, para as 3 combinações das classes
granulométricas I, II e III:
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3.4.3 – Equipamento

Para a execução do TSD com capa selante são necessários os seguintes equipamentos:
trator de pneus, vassouras mecânicas e manuais, caminhões espargidores e espargidor de
operação manual, distribuidores de agregados, rolos compactadores lisos e de pneus;

Todo equipamento deverá estar em perfeitas condições de uso, sendo a quantidade
condicionada ao tamanho da obra.
3.4.4 – Execução

A execução do Tratamento Superficial Duplo – TSD com capa selante envolve as
seguintes operações:
1. Limpeza da superfície adjacente (imprimada ou com pintura de ligação);
2. 1º espargimento do ligante asfáltico (1º banho);
3. 1ª distribuição dos agregados (1ª camada);
4. Compressão da 1ª camada;
5. 2º espargimento do ligante asfáltico (2º banho);
6. Compressão da 2ª camada;
7. 3º espargimento do ligante asfáltico (da capa selante);
8. 3ª distribuição dos agregados (da capa selante);
9. Compressão da capa selante;
10. Eliminação dos rejeitos, e
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11. Liberação ao tráfego.
LIMPEZA DA SUPERFÍCIE

A superfície da camada subjacente deve se apresentar completamente limpa isenta de pó,
poeira ou outros elementos. A operação de limpeza pode-se processar por equipamentos
mecânicos (vassouras rotativas ou jatos de ar comprimido) ou, em circunstâncias
especiais, mesmo por varredura manual.
ESPARGIMENTO DO MATERIAL ASFÁLTICO

Procedida à limpeza, o espargimento do ligante asfáltico só deverá ser processado se as
condições atmosféricas forem propícias. Recomenda-se pois, não iniciar os trabalhos
antes do nascer do sol, sendo proibido a operação quando:
1. A temperatura ambiente for inferior a 12°C para os CAPs e a 9°C para as EA;
2. Em dias de chuva ou sob superfícies molhadas; se o ligante for emulsão, admite-se a
execução desde que a camada subjacente não apresente encharcada.

Quando de trabalho em temperaturas excessivamente elevadas, cuidados devem ser
tomados se verificar a tendência de os agregados, aquecidos pelo sol, aderirem aos pneus
dos rolos e dos veículos;

A temperatura de aplicação do ligante asfáltico deve estar compreendida entre 177°C 3
135°C para o CAP-7 (CAP-150/200) e no caso da RR-2C (emulsão) entre 80°C e 50°C; e

Os materiais asfálticos deverão ser aplicados de uma só vez em toda a largura a ser
trabalhada e o espargidor, ajustado e operado de modo a distribuir o material
uniformemente, pois depósitos excessivos de material asfáltico devem ser prontamente
eliminados.
DISTRIBUIÇÃO DE AGREGADOS

A distribuição de agregados deve seguir de perto a operação de espargimento do ligante
betuminoso. Um espaçamento da ordem de 50m é razoável, devendose ter em conta as
seguintes regras práticas:
1. a uma mesma temperatura, quanto maior a viscosidade do ligante a empregar, tanto
menor deverá ser o espargimento;
2. a uma mesma viscosidade do ligante a empregar, quanto menor a temperatura
ambiente, tanto menor deverá ser o espaçamento.

A operação de espalhamento deverá ser realizada pelo equipamento especificado e,
quando necessário, para garantir uma cobertura uniforme, complementada com processo
manual adequado. Excessos de agregado devem ser removidos antes da compressão.
COMPRESSÃO DOS AGREGADOS
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
Os agregados, após espalhamento, deverão ser comprimidos o mais rápido possível. Nos
trechos em tangente, a compressão deve-se iniciar pelos bordos e progredir para o eixo e ,
nas curvas, deverá progredir sempre do bordo mais baixo para o bordo mais alto;

O número de passadas do rolo compressor deve ser no mínimo 3, sendo que cada
passagem deverá ser recoberta, na vez subseqüente, em pelo menos a metade da largura
do rolo; acredita-se que a compressão total se processa ao cabo de um número máximo
de 5 coberturas (número de passadas no mesmo ponto);

A primeira camada deverá receber individualmente apenas uma fraca compressão,
procedimento este que faculta corrigir eventuais faltas e/ou excessos. A seguir, executa-se
a camada subseqüente, analogamente à primeira, procedendo-se contudo a compressão
nos moldes exigidos; e

É fundamental que a primeira rolagem se processe imediatamente após a distribuição dos
agregados, compondo a integração do comboio de execução (espargidor de ligante –
distribuidor de agregados – rolos de compressão) a ser disposto seqüencialmente e de
forma igualmente espaçada. As passadas subseqüentes poderão ser efetuadas com maior
intervalo de tempo.
LIBERAÇÃO AO TRÁFEGO

Cimento Asfáltico: a liberação pode-se processar após o resfriamento total do ligante,
exigindo-se o controle de velocidade do tráfego usuário – velocidade máxima de 40 km/h.

Emulsão Asfáltica: o tráfego só deverá ser liberado após se assegurar o desenvolvimento
completo da adesividade passiva (resistência ao arrancamento), propriedade que nesta
alternativa requer tempos maiores; esta avaliação deve ser feita no começo da obra,
estabelecendo-se, para orientação inicial, um repouso da ordem de 48 horas, o qual
poderá ser alargado ou reduzido conforme as constatações.
Nota: A capa selante será executada conforme procedimentos das camadas do tratamento
superficial.
3.4.5 – Controle Tecnológico
EMULSÃO ASFÁLTICA

Em todo carregamento de emulsão que chegar à obra serão realizados os seguintes
ensaios:
1. Viscosidade Saybolt-Furol (Método P-MB-581);
2. Peneiração (Método P-MB-609);
3. Teor de Resíduo (% de CAP residual) – Método Expedito.
Nota: Os resultados dos ensaios devem corresponder aos constantes quando do carregamento da
emulsão no fabricante, atendendo às especificações do IBP-Instituto Brasileiro do Petróleo.
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AGREGADOS

Antes do início da britagem, caso de ocorrência de material pétreo não explorada, deverão
ser confirmados os valores de absorção, de abrasão Los Angeles e, se for o caso, de
durabilidade, através de ensaios de 3 amostras estrategicamente coletadas, para posterior
utilização da brita;

Os agregados deverão enquadrar-se nas classes granulométricas especificadas
anteriormente, apresentando boa adesividade ao ligante betuminoso e desgaste abrasão
até 50%. Deverão também estar desprovidos de pó, senão deverão ser obrigatoriamente
lavados quando da utilização;

Atendidas as condições anteriores, para cada 30 m³ de agregado estocado será retirada
aleatoriamente uma amostra para o ensaio de:
1. Granulometria para verificação da classe granulométrica;

Quando houver mudança de fonte de agregado, todas as características citadas
anteriormente deverão ser checadas.

O par agregado/ligante deverá atender à viscosidade satisfatória para a execução do TSD.
TAXAS DO LIGANTE E DO AGREGADO

Para cada “pano” de 100 m de comprimento, as taxas deverão ser determinadas pelo
tradicional processo da bandeja, pesada antes e depois do espargimento de ligante, e do
espalhamento do agregado. Como a dosagem é sempre feita em base volumétrica devese determinar a massa específica do material. Para o ligante (CAP ou Emulsão) pode-se
considerar d(massa específica) = 1,0 kg/litro, e para os agregados usar uma caixa de
madeira com dimensões internas aproximadamente de 0,30 x 0,30 x 0,20 m, tendo-se
então: d = (P2 - P1)/V, onde d é a densidade solta, P2 – massa do (agregado + caixa),
com a caixa cheia de partículas arrumadas a mão, e rasada o melhor possível, P1 é a
massa da caixa vazia e V o volume da mesma calculado a base de régua. O valor d
adotado é a média aritmética de pelo menos 9 resultados para a classe granulométrica em
questão.
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4.3.6 - Resumo Geral da Solução Adotada
a) Pista
O resumo da solução adotada para a pavimentação da rua João Pessoa e rua Recife
, estão apresentados abaixo.
Tabela 4.3.2 - Resumo dos Resultados Obtidos
Camadas
Espessura Real
Revestimento TSD
2,5 cm
Base de Solo Granular
25 cm
Sub-base de solo Granular
15,0 cm
Espessura Total
42,5 cm
4.3.7 – Apresentação
A seguir serão apresentadas as seções tipo do projeto de pavimentação.
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71
72
4.4 - Projeto de Drenagem
4.4.1 - Objetivo
O Projeto de Drenagem tem por objetivo definir o sistema de drenagem a ser adotado, bem como
dimensionar e quantificar os dispositivos integrantes do sistema, visando proporcionar adequadas
condições de escoamento das águas superficiais que chegam à área de abrangência do projeto.
4.4.2 - Elementos Executivos
Os elementos Executivos utilizados no projeto são:
• Estudos hidrológicos;
• Estudos e levantamentos topográficos;
• Documentação cartográfica;
• Estudo geotécnico;
• Projeto geométrico; e,
• Observações de campo.
4.4.3 - Concepção do Projeto
O sistema de drenagem consiste no escoamento superficial das águas pluviais. Ao final da Rua
Recife, a água segue por canaleta de concreto existente.
4.4.4 - Dimensionamento Hidráulico
• Inundação do Pavimento (Impluvium)
Foi admitida a possibilidade de acumulo de água na superfície do pavimento, em uma largura variável
de 2,50 m a partir do meio-fio.
4.4.5 - Apresentação dos Resultados
A seguir são apresentados, em planilha, os principais elementos hidráulicos e no capítulo 7.0 - Projetos
de Execução estão apresentados, em planta, a localização dos dispositivos adotados, bem como os
detalhes construtivos dos mesmos.
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COMPRIMENTO CRÍTICO PARA LINHA D'ÁGUA
1 . CROQUIS
2. VAZÃO DE CONTRIBUIÇÃO
SECÇÃO
plataforma
Q=
6,00
3%
C .I . A
3,6 x 10
NA
6
0,075 m
Tr = 5 anos
Tc = 6 min
2,50 máx.
Q = Vazão de contribuição em m³/s
i = Intensidade de precipitação em cm/h
A = Área de contribuição em m 2
C = Coeficiente de escoamento superficial
Q EM TANGENTE =
0 L
3 . VAZAO MÁXIMA2PERMISSÍVEL
Q'
1
A. R 3 . I 2
Q'=
n
Q' =
0,6863563
I 1/2
ELEMENTOS PARA A LÂMINA DE ÁGUA
b (m)
2,50
A(m2 )
0,0938
H(m)
0,075
P(m)
2,576
R(m)
0,0364
5 .COMPRIMENTO CRÍTICO A DETERMINAR Q = Q'
NA BORDA DA PLATAFORMA
V =
1
x
n
R
2
3
H
x
I
1
2
1/2
12748,0735 I
VELOCIDADE NA BORDA DA PLATAFORMA
b (m)
2,50
H(m)
0,075
V esquerda/direita
7,3211336
S 1/2
6. PARÂMETROS BÁSICOS ADOTADOS
n=
C=
i=
L=
L=
i=
C=
d=
OBJETO:
0,015
0,40
8,08
2,50
cm/h
m
Largura do impluvium em m
Intensidade de precipitação em cm/h
Coeficiente de escoamento superficial
Comprimento crítico a determinar, em m;
BR-101/AL
RODOVIA : BR-020/PI
n=
A=
R=
I=
Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e
BR-101/AL
BR-101/AL
BR-020/PI
RODOVIA : BR-020/PI
RODOVIA: BR-00/PI
Drenagem Superficial das Ruas Recife e João Pessoa,
Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de
Bela Vista - GO.
Coeficiente de rugosidade da valeta;
Área molhada da valeta ,em m 2;
Raio hidráulico, em m;
Declividade da valeta, em m/m;
MC_Meio fios
CONTÉCNICA
Qd. - 4.4.1
\\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Drenagem\MC_Meio fios.xlsx
74
COMPRIMENTO CRÍTICO DE LINHA D'ÁGUA
COMPRIMENTO CRÍTICO PARA LINHA D'ÁGUA
PISTA
Velocidades
I(%)
EM TANGENTE ( m )
( m/seg. )
0,25
637
0,37
0,40
806
0,46
1,00
1275
0,73
1,50
1561
0,90
2,00
1803
1,04
2,40
1975
1,13
3,00
2208
1,27
3,50
2385
1,37
4,00
2550
1,46
4,50
2704
1,55
5,00
2851
1,64
5,50
2990
1,72
6,00
3123
1,79
6,50
3250
1,87
7,00
3373
1,94
7,50
3491
2,00
8,00
3606
2,07
DECLIVIDADE
COMPRIMENTO CRÍTICO PARA LINHA
D'ÁGUA
4000
3000
2500
2000
1
1500
#
1000
2
Comprimento Crítico (m)
3500
500
0
0,4 1,0 1,5 2,0 2,4 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0 7,5 8,0
Declividade em %
Série2
OBJETO:
Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem
BR-101/AL
BR-101/AL
BR-020/PI
RODOVIA : BR-020/PI
RODOVIA : BR-00/PI
Superficial das Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro
de Santo Antônio, Na Cidade de Bela Vista - GO.
MC_Meio fios
CONTÉCNICA
Qd. - 4.4.2
\\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Drenagem\MC_Meio fios.xlsx
75
4.5 - Projeto de Acessibilidade
4.5.1 - Considerações Preliminares
Este projeto busca estabelecer critérios e parâmetros técnicos mínimos de acessibilidade a serem
observados quanto à pavimentação.
Para tanto, foram consideradas algumas condições de mobilidade e de percepção do ambiente,
com a ajuda ou não de aparelhos auxiliares, tais como: cadeiras de rodas e bengalas de
rastreamento. Desse modo, é possível que qualquer pessoa independentemente de idade, que
possuam mobilidade reduzida possa utilizar as vias ora projetada de maneira autônoma e mais
segura.
4.5.2 - Condicionantes do Projeto
Na elaboração deste projeto, a Consultora seguiu as recomendações da Associação Brasileira de
Normas Técnicas NBR-9050, segunda edição de 31/05/2004.
De acordo com esta Norma, utilizaram-se na elaboração deste projeto as seguintes definições:

Acessibilidade: Possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento
para a utilização com segurança e autonomia de edificações, espaço, mobiliário,
equipamento urbano e elementos;

Acessível: espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento que
possa ser alcançado, acionado, utilizado e vivenciado por qualquer pessoa,
inclusive aquelas com mobilidade reduzida;

Calçada: Parte da via normalmente segregada e em nível diferente, não destinada
à circulação de veículos, reservada ao trânsito de pedestres e, quando possível, à
implantação de mobiliário, sinalização, vegetação e outros fins;

Calçada rebaixada: rampa construída ou implantada na calçada ou passeio,
destinada a promover a concordância de nível entre estes e o leito carroçável;

Pessoa com mobilidade reduzida: Aquela que, temporária ou permanentemente,
tem limitada sua capacidade de relacionar-se com o meio e de utilizá-lo. Entendese por pessoa com mobilidade reduzida, a pessoa com deficiência, idosa, obesa,
gestante entre outros.
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
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
Piso tátil: Piso caracterizado pela diferenciação de textura em relação ao piso
adjacente, destinado a constituir alerta ou linha guia, perceptível por pessoa com
deficiência visual, e;

Piso cromo-diferenciado: piso caracterizado pela utilização de cor contrastante em
relação às áreas adjacentes e destinado a constituir guia de balizamento ou
complemento de informação visual ou tátil, perceptível por pessoas com deficiência
visual.
a)
Parâmetros Antropométricos
A fim de elaborar o projeto de acessibilidade, é necessária a determinação de algumas medidas
as quais definirão os equipamentos utilizados neste trabalho. As figuras apresentadas a seguir,
ilustram as principais medidas que foram consideradas quando da elaboração deste trabalho.
Figura 7 – Medidas usuais considerando a bengala de rastreamento.
Figura 8 – Medidas adotadas em cadeira de rodas
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
77
Figura 9 – Dimensões mínimas adotadas para o Módulo de Referência
b)
Medidas Mínimas
Com base nas medidas apresentadas acima, este projeto considerou as seguintes medidas
mínimas a serem observadas durante a execução das obras:

Comprimento mínimo: 1,20 metros;

Largura mínima: 0,80 metros.
Além das medidas mínimas apresentadas anteriormente, considerou-se ainda a medida mínima
necessária para rotacionar uma cadeira de rodas em até 180º. Esse espaçamento mínimo é de
1,50m x 1,20m.
c)
Rebaixamento de calçadas para travessias de pedestres
O rebaixamento de calçadas tem como principal objetivo, permitir que pessoas com mobilidade
reduzida possam transpor sem maiores dificuldades, o meio-fio que separa a pista do passeio.
Para a execução dos rebaixamentos de calçadas, devem ser observadas as seguintes
recomendações:

Foram posicionados preferencialmente nas esquinas das ruas, e junto às faixas de
travessias de pedestres;

Não deve haver desnível entre o término do rebaixamento da calçada e a via;

Devem ser construídos na direção do fluxo de pedestres. A inclinação máxima
admitida é de 8,33%;

Observar o alinhamento entre rebaixamentos localizados em lados opostos da via;

Deve ser garantida uma faixa livre para circulação após o término do
rebaixamento, de no mínimo, 0,80 metros.
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
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Os detalhes executivos das rampas estão apresentados na planta de detalhes do Projeto
Executivo de Acessibilidade 04/04.
d)
Sinalização tátil de alerta
A sinalização tátil de alerta indicada neste projeto, consiste em um conjunto de relevos troncocônicos, de modo a chamar a atenção do pedestre sobre algum obstáculo à sua frente. Deve
possuir cor contrastante com a do piso adjacente e possuir as dimensões indicadas no desenho
apresentado na planta de detalhes do Projeto Executivo de Acessibilidade 04/04.
A sinalização tátil de alerta deverá ser utilizada nas seguintes situações:

Nos locais onde houver rebaixamento de calçada

Obstáculos suspensos que apresentem maior dimensão na parte superior do que
na inferior.
4.5.3 - Apresentação dos Resultados
O projeto de acessibilidade está apresentado, no capítulo 7.0 - Projetos de Execução.
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
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4.6 – Projeto de Sinalização
4.6.1 – Considerações iniciais
O Projeto de Sinalização foi elaborado de acordo com os manuais de “Sinalização Vertical de
Regulamentação” – Volume I, CONTRAN/DENATRAM, publicado por meio da resolução Nº 180,
de 26 de agosto de 2005, e de “Sinalização Horizontal” – Volume IV, CONTRAN/CONATRAM,
publicado por meio da resolução Nº 236, de 11 de maio de 2007.
Os seguintes documentos serviram de base para a elaboração do projeto:
 Anexo II do Código de Trânsito Brasileiro - Edição 2004
 Manual de Sinalização Rodoviária do DNER - Edição 1999
 Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito do CONTRAN/DENATRAN Volumes:
I,II e IV - Edição 2005/2007
O projeto compõe-se dos seguintes itens:
 Sinalização Horizontal
 Sinalização Vertical
 Sinalização Auxiliar
 Sinalização de Obras
 Quantidades de Sinalização
4.6.2 – Sinalização Horizontal
A sinalização horizontal, através de demarcações sobre o pavimento, representa o mais efetivo
dispositivo para canalização do tráfego com fluidez e garantia da circulação com segurança,
dando informações ao condutor do veículo, seja através de pintura de linhas de eixo e bordo ou
símbolos e legendas no pavimento.
Tem como função, organizar o fluxo de veículos e pedestres, controlar e orientar os
deslocamentos em situações com restrições de geometria, topografia ou frente a obstáculos, além
de complementar os sinais verticais de regulamentação, advertência e indicação.
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
80
Torna-se indispensável, principalmente nos deslocamentos noturnos, sendo a única forma de
transmissão de mensagem, para cuja percepção e entendimento não se torna necessário ao
condutor desviar sua atenção do leito da via. Necessária tanto para os motoristas quanto para os
pedestres, a sinalização horizontal refletiva, indica com precisão a direção para onde segue a via,
bem como os limites das faixas com relação ao tráfego oposto e ao acostamento, além de alertar
para as zonas de proibição de ultrapassagem ou de mudança de faixa. Serão utilizadas as cores
branca e amarela.
4.6.3 – Sinalização Vertical
Constitui-se na sinalização através de placas que é o subsistema da sinalização viária, cujos
dispositivos de controle de trânsito, utiliza o meio de comunicação(sinal) na posição vertical, fixado
ao lado através de postes apropriados, transmitindo mensagens de caráter permanente, mediante
símbolos e/ou legendas pré-reconhecidas e legalmente instituídas.
As placas de sinalização têm por finalidade aumentar a segurança, ajudar a manter o fluxo de
tráfego em ordem, reforçar a sinalização horizontal e fornecer informações aos usuários da
rodovia.
Classificadas de acordo com suas funções, as placas estão agrupadas da seguinte forma:
4.6.3.1 – Placas de Regulamentação
Estes sinais serão feitos através de símbolos, números e palavras nas cores, vermelha, branca e
preta de acordo com o estabelecido no Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, Volume I Sinalização Vertical de Regulamentação, bem como as recomendações do Manual de Sinalização
Rodoviária do DNER.
Os sinais (padrão) de forma circular terão diâmetros de 0,75m, os de forma octogonal, o lado será
de 0,33m e os de forma triangular terão lado igual a 0,90m.
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
81
4.6.3.2 – Placas de Advertência
Os sinais de advertência serão feitos através de símbolos, números e palavras na cor, amarela e
preta de acordo com o estabelecido no Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, Volume II Sinalização Vertical de Advertência, bem como as recomendações do Manual de Sinalização
Rodoviária do DNER.
Para os sinais de forma quadrada (padrão), o lado do quadrado será igual a 0,80m.
4.6.3.3 – Sinalização de Obras
As placas são idênticas às de sinalização vertical de advertência, inclusive as especiais e de
informações complementares. A diferença das placas de obra é a substituição do fundo amarelo
pelo fundo na cor laranja amarelado.
4.6.4 – Apresentação
No Volume 7 - Projeto de Execução, são apresentados os detalhes esquemáticos de todos os
dispositivos adotados neste projeto.
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
82
5.0 – ORÇAMENTO
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
83
5.1 – Considerações iniciais
Para atender as normas financeiras do órgão contratante, 03(três) itens de Terraplenagem,
01(um) item de Pavimentação e 01(um) item de Sinalização, totalizando 05(cinco) itens do Setor
Flamboyant, serão repassados para o orçamento do Setor Santo Antônio conforme listados a
seguir:

Terraplenagem: Carga e descarga mecanica de solo utilizando caminhao basculante
5,0m3/11t e pa

carregadeira sobre pneus * 105 hp * cap. 1,72m3. (aterro);
Terraplenagem: Carga e descarga mecanica de solo utilizando caminhao basculante
5,0m3/11t e pa carregadeira sobre pneus * 105 hp * cap. 1,72m3. (corte);

Terraplenagem: Regularização com compactação do subleito até 20 cm de espessura;

Pavimentação: Meio-fio de concreto moldado no local, usinado 15 mpa, com 0,30 m
altura x 0,15 m base, rejunte em argamassa traço 1:3,5 (cimento e areia);

Sinalização: Pintura faixa (nbr 13699) - tinta acrílica a base d água para faixa de
pedestre.
Todos estes elementos estão devidamente apresentados na memória de cálculo, demonstrativo
do orçamento, resumo do orçamento e cronograma físico-financeiro deste Setor como poderemos
ver adiante no presente relatório.
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
84
5.2 – RESUMO DO ORÇAMENTO
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
85
ITEM
UNIDADE
VALOR (R$)
%
1.0
SERVIÇOS PRELIMINARES
R$
9.419,46
3,77%
2.0
INSTALAÇÕES DA OBRA
R$
2.156,46
0,86%
3.0
3.1
3.2
TERRAPLENAGEM
Terraplenagem Santo Antonio
Terraplenagem Flamboyant
R$
R$
R$
34.732,12
13.618,08
21.114,04
13,89%
4.0
4.1
4.2
PAVIMENTAÇÃO
Pavimentação Santo Antonio
Pavimentação Flamboyant
R$
R$
R$
193.175,51
121.514,08
71.661,43
80,69%
5.0
ACESSIBILIDADE
R$
2.105,12
1,17%
6.0
6.1
6.2
SINALIZAÇÃO
7.184,10
4.049,03
3.135,07
1,75%
Sinalização Santo Antonio
Sinalização Flamboyant
R$
R$
R$
7.0
OBRAS COMPLEMENTARES
R$
1.308,25
2,18%
OBS: TABELA SINAPI-GO DESONERADA:DATA BASE AGOSTO/2014. B.D.I = 23,79%
TOTAL
OBJETO:
Elaboração do Projeto de Pavimentação
Asfáltica e Drenagem Superficial das Ruas
Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro
de Santo Antônio, Na Cidade de Bela Vista GO.
250.081,02
100,00%
RESUMO DO ORÇAMENTO
CONTÉCNICA
QD.- 5.2.1
C:\Users\Leandro\Desktop\Santo Antônio\Resumo Orçamento Santo Antonio.xlsx
86
5.3 - DEMONSTRATIVO DO ORÇAMENTO
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
87
\\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Orçamento\[Dem. Orc. Santo Antônio.xlsx]BDI
88
73948/016
78472
1.2
1.3
DNER 344/97
DNIT 104/09
DNER 344/97
ESPECIF.
OBJETO:
Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem
Superficial das Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de
Santo Antônio, Na Cidade de Bela Vista - GO.
OBS: TABELA SINAPI -GO DESONERADA :DATA BASE AGOSTO/2014. B.D.I = 23,79%
Serviços topográficos para pavimentação, inclusive nota de
serviços, acompanhamento e greide
Limpeza manual do terreno (c/ raspagem superficial)
Administração da Obra
Comp. 01
1.1
DISCRIMINAÇÃO
SERVIÇOS PRELIMINARES
CÓDIGO
1.0
ITEM
0,29
2,46
5.337,50
TOTAL DO ITEM
2.899,15
579,83
1,00
CUSTO EM R$
0,36
3,05
6.607,29
UNITÁRIO UNITÁRIO C/
S/ BDI
BDI
CONTÉCNICA
Qd.5.3.1
9.419,46
1.043,69
1.768,48
6.607,29
TOTAL
DEMONSTRATIVO DO ORÇAMENTO
m²
m²
und
DMT
UNID. QUANT.
(km)
\\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Orçamento\[Dem. Orc. Santo Antônio.xlsx]BDI
89
OBJETO:
Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem
Superficial das Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de
Santo Antônio, Na Cidade de Bela Vista - GO.
OBS: TABELA SINAPI -GO DESONERADA :DATA BASE AGOSTO/2014. B.D.I = 23,79%
74209/001
Aquisição e assentamento de placa de obra em chapa de aço DNIT 108/2009
galvanizado
ESPECIF.
2.1
DISCRIMINAÇÃO
INSTALAÇÃO DA OBRA
CÓDIGO
2.0
ITEM
290,34
TOTAL DO ITEM
6,00
359,41
2.156,46
CONTÉCNICA
2.156,46
TOTAL
Qd.5.3.2
DEMONSTRATIVO DO ORÇAMENTO
m²
CUSTO EM R$
DMT
UNID. QUANT. UNITÁRIO UNITÁRIO C/
(km)
S/ BDI
BDI
\\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Orçamento\[Dem. Orc. Santo Antônio.xlsx]BDI
90
74010/001
72876
72881
74155/002
72961
5622
Comp. 02
74010/001
72961
3.2
3.3
3.4
3.5
3.6
3.7
3.8
3.9
3.10
OBJETO:
DNER-ES-299
DNER-ES-280 E
DNER-ES-281
DNER-ES-282
DNER-ES-299
DNER-ES-299
DNER-ES-280 E
DNER-ES-281
DNER-ES-280 E
DNER-ES-281
DNER-ES-280 E
DNER-ES-281
DNER-ES-280 E
DNER-ES-281
DNER-ES-280 E
DNER-ES-281
ESPECIF.
Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial das Ruas
Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de Bela
Vista - GO.
OBS: TABELA SINAPI -GO DESONERADA :DATA BASE AGOSTO/2014. B.D.I = 23,79%
Regularização com compactação do subleito até 20 cm de espessura - Item do Setor Flamboyant
Carga e descarga mecanica de solo utilizando caminhao basculante 5,0m3/11t e pa carregadeira
sobre pneus * 105 hp * cap. 1,72m3. - Item do Setor Flamboyant
Compactação de aterros a 100% Proctor intermediário.
Regularização e compactação manual do terreno com soquete
Regularização com compactação do subleito até 20 cm de espessura
Escavacao e transporte de material de 2a cat dmt 50m com trator sobre esteiras 305 hp com lamina
e escarificador
Transporte local com caminhão basculante 6 m3, rodovia pavimentada, para distancias superiores a
4 km.
Transporte local com caminhão basculante 6 m3, rodovia pavimentada, dmt ate 200 m
Carga e descarga mecanica de solo utilizando caminhao basculante 5,0m3/11t e pa carregadeira
sobre pneus * 105 hp * cap. 1,72m3.
Escavacao mecanica de material 1a. Categoria, proveniente de corte de subleito (c/trator esteiras
160hp)
74205/001
3.1
DISCRIMINAÇÃO
TERRAPLENAGEM
CÓDIGO
3.0
ITEM
1,52
1,20
3,27
3,25
1,52
3,18
1,11
2,28
1,20
2,42
TOTAL DO ITEM
8.372,46
3.606,59
38,16
801,83
2.094,83
541,22
675,00
47,70
692,70
692,70
1,88
1,49
4,05
4,02
1,88
3,94
1,37
2,82
1,49
3,00
CUSTO EM R$
UNITÁRIO UNITÁRIO C/
S/ BDI
BDI
34.732,12
CONTÉCNICA
15.740,22
5.373,82
154,55
3.223,36
3.938,28
2.132,41
924,75
134,51
1.032,12
2.078,10
TOTAL
Qd. 5.3.3
DEMONSTRATIVO DO ORÇAMENTO
m²
m³
m³
m²
m²
m³
m³
m³
m³
m³
DMT
UNID. QUANT.
(km)
\\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Orçamento\[Dem. Orc. Santo Antônio.xlsx]BDI
91
Comp. 04
72958
72945
4.1.2
4.1.3
4.1.4
73789/002
73789/002
4.3.2
4.3.3
72881
72884
72884
4.4.2
4.4.3
4.4.4
EC-P-01
EC-P-01
EC-P-01
EC-P-01
Transporte de material betuminoso a frio - RR-2C (local)
Transporte de material betuminoso a frio - CM 30 (comercial)
Transporte de material betuminoso a frio - RR-2C (comercial)
OBJETO:
DNER-290
DNER-290
DNER-290
DNER 350/97
DNER - 144/10
DNIT 165/2013
DNER-303
DNER-301
ESPECIF.
Transporte de material betuminoso a frio - CM 30 (local)
Transporte de Materiais Betuminosos
Meio-fio de concreto moldado no local, usinado 15 mpa, com 0,30 m altura x 0,15 m base, rejunte
em argamassa traço 1:3,5 (cimento e areia) - Meio-fio do Setor Flamboyant
Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial das
Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade
de Bela Vista - GO.
OBS: TABELA SINAPI -GO DESONERADA :DATA BASE AGOSTO/2014. B.D.I = 23,79%
72881
4.4.1
4.4
Meio-fio e sarjeta de concreto moldado no ,local usinado 15 mpa, 45 cm base x 30 cm altura,
rejunte em argamasa traço 1:3,5 (cimento e areia)
73763/002
4.3.1
Meio-fio de concreto moldado no local, usinado 15 mpa, com 0,30 m altura x 0,15 m base, rejunte
em argamassa traço 1:3,5 (cimento e areia)
Meio-fio
Execução de passeio (calçada) em concreto (cimento/areia/seixo rolado), preparo mecânico,
espessura 7cm, com junta de dilatação em madeira, incluso lançamento e adensamento.
4.2.1
4.3
Passeio
Imprimacao de base de pavimentacao com emulsao cm-30
Tratamento superficial duplo - tsd, com emulsao rr-2c
4.2
73892/001
Sub-base solo estabilizado granul. s/ mistura
Comp. 03
4.1.1
Base solo estabilizado granul. s/ mistura
Pavimento
4.1
DISCRIMINAÇÃO
PAVIMENTAÇÃO
CÓDIGO
4.0
ITEM
45,00
45,00
2,00
2,00
0,83
0,83
1,11
1,11
45,80
45,80
65,45
30,71
0,00
4,00
9,98
12,23
12,23
TOTAL DO ITEM
417,92
417,92
18,57
18,57
1.263,87
332,29
345,42
709,86
1.973,64
1.973,64
521,91
313,14
1,03
1,03
1,37
1,37
56,70
56,70
81,02
38,02
4,95
12,35
15,14
15,14
UNITÁRIO UNITÁRIO C/
S/ BDI
BDI
CUSTO EM R$
193.175,51
CONTÉCNICA
430,46
430,46
25,44
25,44
71.661,43
18.840,84
27.985,93
26.988,88
9.769,52
24.374,45
7.901,72
4.740,94
TOTAL
Qd. 5.3.4
DEMONSTRATIVO DO ORÇAMENTO
m³/km
m³/km
m³/km
m³/km
m
m
m
m²
m²
m²
m³
m³
DMT
UNID. QUANT.
(km)
\\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Orçamento\[Dem. Orc. Santo Antônio.xlsx]BDI
92
OBJETO:
DNER 350/97
ESPECIF.
Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial das
Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na
Cidade de Bela Vista - GO.
OBS: TABELA SINAPI -GO DESONERADA :DATA BASE AGOSTO/2014. B.D.I = 23,79%
Rampa de acesso para deficiente físico Tipo 2
Comp. 05
5.1
DISCRIMINAÇÃO
ACESSIBILIDADE
CÓDIGO
5.0
ITEM
425,14
TOTAL DO ITEM
4,00
CUSTO EM R$
526,28
UNITÁRIO UNITÁRIO C/
C/ BDI
BDI
CONTÉCNICA
Qd. 5.3.5
2.105,12
2.105,12
TOTAL
DEMONSTRATIVO DO ORÇAMENTO
UD
DMT
UNID. QUANT.
(km)
\\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Orçamento\[Dem. Orc. Santo Antônio.xlsx]BDI
93
PARE
Faixa de Pedestre - Item do Setor Flamboyant
6.2.1.5
6.2.1.6
DNIT 100/09
ES
DNIT 100/09
ES
DNIT 100/09
ES
DNIT 100/09
ES
DNIT 100/09
ES
DNIT 100/09
ES
101/2009 -ES
101/2009 -ES
101/2009 -ES
ESPECIF.
Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial das
Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na
Cidade de Bela Vista - GO.
OBS: TABELA SINAPI -GO DESONERADA :DATA BASE AGOSTO/2014. B.D.I = 23,79%
OBJETO:
Linha de Retenção
6.2.1.4
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL
6.2
Faixa de Pedestre
Poste Aço H= 2,5m D=75mm para placa de identificação de ruas
6.1.5
6.2.1.3
Placas esmaltadas para identificar ruas, nas dimensões 45 x 25 cm
6.1.4
Linha de Bordo (LBO)
Forn. e implantação placa sinaliz. tot.refletiva (A-32)
6.1.3
6.2.1.2
Forn. e implantação placa sinaliz. tot.refletiva (R-1)
6.1.2
Seccionada
Forn. e implantação placa sinaliz. tot.refletiva (R-19.3)
6.1.1
6.2.1.1
SINALIZAÇÃO VERTICAL
6.1
DISCRIMINAÇÃO
SINALIZAÇÃO
CÓDIGO
6.0
ITEM
163,20
1,41
1,50
7,71
67,21
11,40
2,00
4,00
0,72
0,50
1,02
7.184,10
TOTAL DO ITEM
27,08
28,81
148,10
1.291,10
218,99
204,68
700,44
459,59
319,16
651,08
TOTAL
3.135,07
19,21
19,21
19,21
19,21
19,21
102,34
175,11
638,32
638,32
638,32
UNIT C/ BDI
CUSTO EM R$
19,21
15,52
15,52
15,52
15,52
15,52
15,52
82,67
141,46
515,65
515,65
515,65
UNIT S/ BDI
CONTÉCNICA
Qd.- 5.3.6
DEMONSTRATIVO DO ORÇAMENTO
m²
m²
m²
m²
m²
m²
ud
ud
m²
m²
m²
DMT
UNID. QUANT.
(km)
\\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Orçamento\[Dem. Orc. Santo Antônio.xlsx]BDI
94
OBJETO:
DNIT 104/09 ES
ESPECIF.
Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial das
Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade
de Bela Vista - GO.
OBS: TABELA SINAPI -GO DESONERADA :DATA BASE AGOSTO/2014. B.D.I = 23,79%
Limpeza final da obra
9537
7.1
DISCRIMINAÇÃO
OBRAS COMPLEMENTARES
CÓDIGO
7.0
ITEM
695,88
1.308,25
1.308,25
250.081,02
TOTAL DO ITEM
TOTAL GERAL
TOTAL
1,88
1,52
UNITÁRIO UNITÁRIO C/
C/ BDI
BDI
CUSTO EM R$
CONTÉCNICA
Qd 5.3.7
DEMONSTRATIVO DO ORÇAMENTO
m²
DMT
UNID. QUANT.
(km)
\\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Orçamento\[Dem. Orc. Santo Antônio.xlsx]BDI
95
Despesas Financeiras
Seguro + Garantia
Riscos
CPRB
ISS
COFINS
PIS
Lucro
8.1
8.2
8.3
8.4
8.5
8.6
8.7
8.8
OBJETO:
1.313,13
14.747,49
0,65
7,30
CONTÉCNICA
Qd 5.3.8
DEMONSTRATIVO DO ORÇAMENTO
250.081,02
6.060,61
3,00
TOTAL GERAL COM BDI
4.040,41
2,00
202.020,37
4.040,41
2,00
SUB-TOTAL SEM BDI
1.131,31
0,56
48.060,65
1.616,16
0,80
BDI TOTAL (R$)
2.242,43
1,11
23,79
8.101,02
R$
4,01
%
BDI TOTAL (%)
Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial das Ruas Recife
e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de Bela Vista - GO.
OBS: TABELA SINAPI -GO DESONERADA: DATA BASE AGOSTO/2014. B.D.I = 23,79%
Administração Central
DEMONSTRATIVO DE TAXA DE BDI - CONF. ACÓRDÃO 2622/2013 - TCU PLENÁRIO
8.0
Item
5.4 – CRONOGRAMA
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
96
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Orçamento
97
R$ 2.156,46
R$ 34.732,12
R$ 13.618,08
R$ 21.114,04
R$ 193.175,51
R$ 121.514,08
R$ 71.661,43
R$ 2.105,12
R$ 7.184,10
R$ 4.049,03
R$ 3.135,07
R$ 1.308,25
2.0 INSTALAÇÃO DA OBRA
3.0 TERRAPLENAGEM
3.1 Terraplenagem Santo Antonio
3.2 Terraplenagem Flamboyant
4.0 PAVIMENTAÇÃO
4.1 Pavimentação Santo Antonio
4.2 Pavimentação Flamboyant
5.0 ACESSIBILIDADE
6.0 SINALIZAÇÃO
6.1 Sinalização Santo Antonio
6.2 Sinalização Flamboyant
7.0 OBRAS COMPLEMENTARES
30,00%
R$ 57.952,65
100,00%
R$ 34.732,12
100,00%
R$ 2.156,46
33,33%
OBJETO:
R$ 237.709,08
R$ 97.981,05
3º MÊS
R$ 250.081,02
R$ 12.371,94
60,00%
R$ 784,95
100,00%
R$ 7.184,10
60,00%
R$ 1.263,07
33,33%
R$ 3.139,82
CONTÉCNICA
QD. 5.4.1
CRONOGRAMA FÍSICO - FINANCEIRO
R$ 139.728,03
R$ 97.981,05
Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial das
Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade
de Bela Vista - GO.
DESEMBOLSO PARCIAL
R$
ACUMULADO
40,00%
R$ 523,30
40,00%
R$ 842,05
70,00%
R$ 135.222,86
33,33%
2º MÊS
R$ 3.139,82
1º MÊS
MESES
R$ 3.139,82
OBS: TABELA SINAPI-GO DESONERADA:DATA BASE AGOSTO/2014. B.D.I = 23,79%
R$ 9.419,46
VALOR DOS
SERVIÇOS
1.0 SERVIÇOS PRELIMINARES
DISCRIMINAÇÃO
ATIVIDADE
5.5 – COMPOSIÇÕES
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
98
SERVIÇO:
UNIDADE:
Comp. 01 - Administração da Obra
EQUIPAMENTOS
ud
Data Base: SINAPI-GO AGOSTO.2014
ÍNDICE
CUSTO HORA
CUSTO UNITÁRIO
-
TOTAL (A)
MÃO DE OBRA
ÍNDICE
CUSTO
C. UNITÁRIO
Engenheiro Civil
70,000
57,33
4.013,10
Encarregado geral
70,000
18,92
1.324,40
TOTAL (B)
MATERIAL
ÍNDICE
5.337,50
CUSTO
C. UNITÁRIO
-
TOTAL (C)
-
CUSTO UNITÁRIO TOTAL (A+B+C)
5.337,50
BDI 23,79%:
1.269,79
PREÇO UNITÁRIO TOTAL
6.607,29
OBJETO: Elaboração do Projeto de Pavimentação
Asfáltica, Drenagem Superficial e Rede de Aguas
Pluviais das Ruas Recife e João Pessoa,
Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na
Cidade de Bela Vista - GO.
COMPOSIÇÃO
CONTÉCNICA
Qd. - 5.5.1
\\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Orçamento\Composições Rua Santo Antonio.xls
99
\\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Orçamento\[Composições Rua Santo Antonio.xls]Comp. 03 - Sub-Base
100
Rolo compactador vibratório pé de carneiro autopropelido 83hp, forca impacto
19t, tipo muller vap-ssp ou equiv (incl manutenção/operação)
Grade de disco rebocável, com 20 discos de 24" e pneus para transporte
(locação)
Rolo compactador de pneus, pressão variável, autopropelido 145hp, peso
vazio/c/ lastro 9,8/27 t, p/ selagem asfáltica, tipo dynapac cp-27 ou equiv (incl
manutenção/operação)
Caminhão pipa 10.000l c/ barra espargidora (incl manut/operação)
SINAPI - 6060
SINAPI - 10798
SINAPI - 6063
SINAPI - 1146
OBJETO:
Quantidade
2,00
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
Quantidade
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
Utilização
Operativa
1,00
H
H
H
H
H
Unidade
H
6,33
Salário - Hora
Custo Horário de Equipamentos
101,54
104,39
15,75
85,41
66,77
Custo Operacional
Operativo
163,35
168 m3
3,27
3,27
0,78
4,05
Custo Unitário de Execução
Custo Unitário Direto Total
Lucro e Despesas Indiretas (
23,79
%
Preço Unitário Total
CONTÉCNICA
Qd. - 5.5.2
COMPOSIÇÃO
549,87
12,66
Custo Horário
12,66
537,21
101,54
104,39
15,75
85,41
66,77
163,35
Custo Horário
(Valores em R$)
Custo Horário de Execução
Custo Horário da Mão-de-Obra
Produção da Equipe:
Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial Ruas Recife e
João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de Bela Vista - GO.
Servente
Trator Agrícola : Massey Ferguson : MF 4291/4 449A -
DNIT - E007
B - Mão-de-Obra
SINAPI-6111
Motoniveladora com potencia de 140 a 155 hp (locação com operador,
combustível e manutenção)
- Compactação de aterros a 100% Proctor intermediário.
SINAPI - 4091
A - Equipamento
Comp. 02
Data Base: SINAPI-GO AGOSTO.2014
\\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Orçamento\[Composições Rua Santo Antonio.xls]Comp. 03 - Sub-Base
Rolo compactador de pneus, pressão variável, autopropelido 145hp, peso vazio/c/ lastro 9,8/27 t, p/
selagem asfáltica, tipo dynapac cp-27 ou equiv (incl manutenção/operação)
Caminhao basculante com capacidade de *5* m3 / *11* t, motor diesel de 142 hp (locacao)
Caminhão pipa 10.000l c/ barra espargidora (incl manut/operação)
SINAPI - 6063
SINAPI - 1133
SINAPI - 1146
Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica, Drenagem Superficial e Rede de Aguas Pluviais
das Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de Bela Vista GO.
Toneladas / Unidade de Serviço
1,8400
F - Transporte de Materiais Produzidos / Comerciais
74151/001
Escav. e carga de mater. de jazida
OBJETO:
1,1500
Escav. e carga de mater. de jazida
0,2000
Expurgo de jazida
74151/001
Quantidade
0,7000
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
73903/002
D - Atividades Auxiliares
Limpeza camada vegetal em jazida
73903/001
2,00
1,49
1,00
1,00
1,00
1,00
Quantidade
3,00
Grade de disco rebocável, com 20 discos de 24" e pneus para transporte (locação)
SINAPI - 10798
Servente
Rolo compactador vibratório pé de carneiro autopropelido 83hp, forca impacto 19t, tipo muller vap-ssp ou
equiv (incl manutenção/operação)
SINAPI - 6060
B - Mão-de-Obra
SINAPI-6111
Trator Agrícola : Massey Ferguson : MF 4291/4 449A -
DNIT - E007
168,00 m³
CONTÉCNICA
COMPOSIÇÃO
Qd.- 5.5.3
2,91
15,14
23,79 %)
Preço Unitário Total
2,21
12,23
Custo Unitário Direto Total
Custo Horário
2,21
5,53
4,53
0,60
0,60
Custo Total do Material
Preço Unitário
Custo Total das Atividades
Lucro e Despesas Indiretas (
DMT
2,00
3,94
3,01
Custo Horário
0,40
4,49
Preço Unitário
0,57
Custo Horário de Execução
19,38
Custo Horário
19,38
734,36
203,08
95,61
104,39
15,75
85,41
66,77
163,35
Custo Horário
Custo Unitário de Execução
H
H
H
H
H
H
Unidade
H
(Valores em R$)
753,74
Custo Horário da Mão-de-Obra
Salário - Hora
6,46
Custo Horário de Equipamentos
101,54
64,17
104,39
15,75
85,41
66,77
QuantidadeUtilização Custo Operacional
Operativo
Operativa
1,00
1,00
163,35
Motoniveladora com potencia de 140 a 155 hp (locação com operador, combustível e manutenção)
Sub-base solo estabilizado granul. s/ mistura
SINAPI - 4091
A - Equipamento
Composição 03
Data Base: SINAPI-GO AGOSTO.2014
101
\\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Orçamento\[Composições Rua Santo Antonio.xls]Comp. 03 - Sub-Base
102
Grade de disco rebocável, com 20 discos de 24" e pneus para transporte (locação)
Rolo compactador de pneus, pressão variável, autopropelido 145hp, peso vazio/c/ lastro 9,8/27 t,
p/ selagem asfáltica, tipo dynapac cp-27 ou equiv (incl manutenção/operação)
Caminhao basculante com capacidade de *5* m3 / *11* t, motor diesel de 142 hp (locacao)
Caminhão pipa 10.000l c/ barra espargidora (incl manut/operação)
SINAPI - 10798
SINAPI - 6063
SINAPI - 1133
SINAPI - 1146
Escav. e carga de mater. de jazida
74151/001
OBJETO:
101,54
64,17
104,39
15,75
85,41
66,77
m³
3,94
3,01
5,53
2,91
15,14
CONTÉCNICA
Qd.- 5.5.4
COMPOSIÇÃO
23,79
%)
Lucro e Despesas Indiretas (
Preço Unitário Total
2,21
12,23
Custo Unitário Direto Total
Custo Horário
2,21
0,60
Custo Total do Material
Preço Unitário
Custo Total das Atividades
4,53
0,60
4,49
Custo Horário
0,40
Custo Unitário de Execução
Preço Unitário
0,57
Toneladas / UnidadeDMT
de Serviço
1,8400
2,00
1,1500
0,2000
Quantidade
0,7000
19,38
Custo Horário
19,38
734,36
203,08
95,61
104,39
15,75
85,41
66,77
163,35
Custo Horário
753,74
H
H
H
H
H
H
Unidade
H
(Valores em R$)
Custo Horário de Execução
Custo Horário da Mão-de-Obra
Salário - Hora
6,46
Custo Horário de Equipamentos
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica, Drenagem Superficial e Rede de Aguas
Pluviais das Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na Cidade de
Bela Vista - GO.
F - Transporte de Materiais Produzidos / Comerciais
74151/001
Escav. e carga de mater. de jazida(const e restr)
Expurgo de jazida
73903/002
D - Atividades Auxiliares
73903/001
Limpeza camada vegetal em jazida
2,00
1,49
1,00
1,00
1,00
1,00
Utilização Custo Operacional
Operativo
Operativa
163,35
1,00
1,00
Quantid
ade
Quantidade
3,00
Rolo compactador vibratório pé de carneiro autopropelido 83hp, forca impacto 19t, tipo muller
vap-ssp ou equiv (incl manutenção/operação)
SINAPI - 6060
Servente
Trator Agrícola : Massey Ferguson : MF 4291/4 449A -
DNIT - E007
B - Mão-de-Obra
SINAPI-6111
Motoniveladora com potencia de 140 a 155 hp (locação com operador, combustível e
manutenção)
Base solo estabilizado granul. s/ mistura
SINAPI - 4091
A - Equipamento
Composição 04
Data Base: SINAPI-GO AGOSTO.2014
\\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Orçamento\[Composições Rua Santo Antonio.xls]Comp. 03 - Sub-Base
103
28,53
(F)TOTAL
CUSTO UNITÁRIO
(E)TOTAL
CONTÉCNICA
COMPOSIÇÃO
Qd. - 5.5.5
526,28
OBJETO:
101,14
425,14
425,14
0,00
425,14
121,68
45,65
46,25
90,14
89,86
31,56
0,00
0,00
0,00
0,00
CUSTO TOTAL FINAL
R$
CUSTO
HORÁRIO
BDI 23,79%
Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica, Drenagem Superficial e Rede de Aguas
Pluviais das Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio, Na
Cidade de Bela Vista - GO.
CONSUMO
1,170
0,400
1,950
R$
104,00
23,72
114,14
0,4200
3,1500
1,6000
CUSTO UNITÁRIO TOTAL
CUSTO
19,73
214,63
CUSTO UNITÁRIO
(B)TOTAL
CUSTO HORÁRIO
R$
DMT(t)
m²
m²
m²
m³
m³
und.
(A)TOTAL
IMP
CUSTO DIRETO TOTAL: (D)+(E)+(F)
DMT(P)
Cotação
Piso Tátil direcional
DMT(T)
40780
73465
Colchão de areia
Piso cimentado e=1,5cm com argamassa 1:3 cimento e areia alisadocolher
Sobre base existente.
TRANSPORTE
5652
72967
79517/001
Escavação manual de solo-prof. até 1,50m
Concreto não estrutural (SINAPI-5652)
Meio fio de concreto pré-moldado 12x30 cm, sobre base de concreto
Simples e rejuntado com argamassa traço 1:3 (cimento e areia)
CUSTO
CONSUMO
<(A)+(B)>/(C)=(D)
m³
SAL BASE
PROD
1,00 CUSTO HORÁRIO TOTAL(A)+(B)
QUANT
I
CUSTO OPERACIONAL
CÓDIGO
UNID
K ou R
P
UTILIZAÇÃO
MATERIAIS E MÃO-DE-OBRA
CÓDIGO
QUANT
(D)CUSTO UNITÁRIO DA EXECUÇÃO
(C)PRODUÇÃO DE EQUIPE
CÓDIGO
Rampa de acesso para deficiente físico com 8% de inclinação com aplicação de piso tátil
MÃO DE OBRA SUPLEMENTAR
EQUIPAMENTO
Comp. 05
Data Base: SINAPI-GO AGOSTO.2014
5.6 - DEMONSTRATIVO DE QUANTIDADES
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
104
\\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Demostrativo de Quantidades\[Demostrativo de Quantidades Santo Antonio.xlsx]Acessibilidade
105
Raspagem e Limpeza do Terreno
Locação da obra, com uso de equipamentos topográficos, inclusive
topógrafo e nivelador.
1.2
1.3
OBJETO:
Administração da obra
1.1
Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial
das Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio,
Na Cidade de Bela Vista - GO.
'
SERVIÇOS PRELIMINARES
DISCRIMINAÇÃO
1.0
ITEM
m²
m²
vb
LARG.
ALT.
Q.d.5.6.1
2.899,15
ÁREA (in loco)
DIMENSÕES
MEMÓRIA DE CÁLCULO
COMP.
CONTÉCNICA
2.899,15
579,83
1,00
UNID. QUANT.
\\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Demostrativo de Quantidades\[Demostrativo de Quantidades Santo Antonio.xlsx]Acessibilidade
106
Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial
das Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio,
Na Cidade de Bela Vista - GO.
Aquisição e assentamento de placa de obra em chapa de aço galvanizado .
2.1
OBJETO:
INSTALAÇÃO DA OBRA
DISCRIMINAÇÃO
2.0
ITEM
m²
2,00
LARG.
ALT.
Q.d.5.6.2
ÁREA (in loco)
DIMENSÕES
MEMÓRIA DE CÁLCULO
3,00
COMP.
CONTÉCNICA
6,00
UNID. QUANT.
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Demostraivo de Quantidades
107
Carga e descarga mecanica de solo utilizando caminhao basculante 5,0m3/11t e pa carregadeira sobre pneus
* 105 hp * cap. 1,72m3. (ATERRO)
Transporte local com caminhão basculante 6 m3, rodovia pavimentada, dmt ate 200 m (ATERRO)
Escavacao mecanica de material 1a. Categoria, proveniente de corte de subleito (c/trator esteiras 160hp)
(CORTE)
Carga e descarga mecanica de solo utilizando caminhao basculante 5,0m3/11t e pa carregadeira sobre pneus
* 105 hp * cap. 1,72m3. (CORTE)
Transporte local com caminhão basculante 6 m3, rodovia pavimentada, para distancias superiores a 4 km.
(CORTE)
Escavacao e transporte de material de 2a cat dmt 50m com trator sobre esteiras 305 hp com lamina e
escarificador
Compactação de aterros a 100% Proctor intermediário.
Regularização com compactação do subleito até 20 cm de espessura
Regularização e compactação manual do terreno com soquete
Carga e descarga mecanica de solo utilizando caminhao basculante 5,0m3/11t e pa carregadeira sobre pneus
* 105 hp * cap. 1,72m3. (ATERRO) - Item repassado do Setor Flamboyant
Carga e descarga mecanica de solo utilizando caminhao basculante 5,0m3/11t e pa carregadeira sobre pneus
* 105 hp * cap. 1,72m3. (CORTE) - Item repassado do Setor Flamboyant
Regularização com compactação do subleito até 20 cm de espessura - Item repassado do Setor Flamboyant
3.2
3.3
3.4
3.5
3.6
3.7
3.8
3.9
3.10
3.11
3.12
3.13
Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial
das Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio,
Na Cidade de Bela Vista - GO.
Escavacao mecanica de material 1a. Categoria, proveniente de corte de subleito (c/trator esteiras 160hp)
(ATERRO)
OBJETO:
TERRAPLENAGEM
3.1
DISCRIMINAÇÃO
3.0
ITEM
m²
m³
m³
m²
m²
m³
m³
m³
m³
m³
m³
m³
m³
LARG.
ALT.
Q.d.5.6.3
8.372,46
801,83
2.094,83
ÁREA (in loco)
DIMENSÕES
MEMÓRIA DE CÁLCULO
COMP.
CONTÉCNICA
8.372,46
2.656,69
949,90
801,83
2.094,83
38,16
541,22
675,00
675,00
675,00
47,70
47,70
47,70
UNID. QUANT.
\\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Demostrativo de Quantidades\[Demostrativo de Quantidades Santo Antonio.xlsx]Acessibilidade
108
Imprimacao de base de pavimentacao com emulsao cm-30 - Descontado área da
linha d'água (113,99m²)
Meio-fio e sarjeta de concreto moldado no ,local usinado 15 mpa, 45 cm base x 30
cm altura, rejunte em argamasa traço 1:3,5 (cimento e areia)
Meio-fio de concreto moldado no local, usinado 15 mpa, com 0,30 m altura x 0,15 m
base, rejunte em argamassa traço 1:3,5 (cimento e areia)
Meio-fio de concreto moldado no local, usinado 15 mpa, com 0,30 m altura x 0,15 m
base, rejunte em argamassa traço 1:3,5 (cimento e areia) - Item repassado do
Setor Flamboyant
4.5
4.6
4.7
4.8
Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial
das Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio,
Na Cidade de Bela Vista - GO.
m
Passeio/Calçada - Passeio (calçada) em concreto (cimento/areia/seixo rolado),
preparo mecânico, espessura 7cm - Descontado área do meio-fio (101,66m²)
4.4
OBJETO:
m
Tratamento superficial duplo - tsd, com emulsao rr-2c - Descontado área da linha
d'água (113,99m²)
4.3
m
m²
m²
m³
m³
Base solo estabilizado granul. s/ mistura
4.2
m³
Sub-base solo estabilizado granul. s/ mistura
4.1
LARG.
0,25
0,15
ALT.
Q.d.5.6.4
811,45
2.087,63
2.087,63
2.087,63
ÁREA (in loco)
DIMENSÕES
MEMÓRIA DE CÁLCULO
1.263,87
332,29
345,42
COMP.
CONTÉCNICA
1.263,87
332,29
345,42
1.973,64
709,86
1.973,64
521,91
313,14
UNID. QUANT.
PAVIMENTAÇÃO
DISCRIMINAÇÃO
4.0
ITEM
\\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Demostrativo de Quantidades\[Demostrativo de Quantidades Santo Antonio.xlsx]Acessibilidade
109
Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial
das Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio,
Na Cidade de Bela Vista - GO.
Rampa de acesso para deficiente físico
5.1
OBJETO:
ACESSIBILIDADE
DISCRIMINAÇÃO
5.0
ITEM
und.
LARG.
ALT.
Q.d.5.6.5
ÁREA (in loco)
DIMENSÕES
MEMÓRIA DE CÁLCULO
COMP.
CONTÉCNICA
4,00
UNID. QUANT.
\\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Demostrativo de Quantidades\[Demostrativo de Quantidades Santo Antonio.xlsx]Acessibilidade
110
Faixa de Pedestre
Linha de Retenção
PARE
Faixa de Pedestre - Item repassado do Setor Flamboyant
6.2.1.3
6.2.1.4
6.2.1.5
6.2.1.6
Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial
das Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio,
Na Cidade de Bela Vista - GO.
Linha de Bordo (LBO)
6.2.1.2
OBJETO:
Seccionada
Forn. e implantação placa sinaliz. tot.refletiva (A-32)
6.1.1.3
6.2.1.1
Forn. e implantação placa sinaliz. tot.refletiva (R-1)
6.1.1.2
Pintura faixa (NBR 13699) - tinta acrílica a base d`água.
Forn. e implantação placa sinaliz. tot.refletiva (R-19.3)
6.1.1.1
6.2.1
Forn. e implantação placa sinaliz. tot.refletiva
6.1.1
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL
SINALIZAÇÃO VERTICAL
6.1
6.2
SINALIZAÇÃO
DISCRIMINAÇÃO
6.0
ITEM
m²
m²
m²
m²
m²
m²
m²
m²
m²
m²
m²
LARG.
ALT.
Q.d.5.6.6
ÁREA (in loco)
DIMENSÕES
MEMÓRIA DE CÁLCULO
COMP.
CONTÉCNICA
163,20
1,41
1,50
7,71
67,21
11,40
89,23
0,72
0,50
1,02
2,24
UNID. QUANT.
\\Entel-linux\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Xls\Demostrativo de Quantidades\[Demostrativo de Quantidades Santo Antonio.xlsx]Acessibilidade
111
Elaboração do Projeto de Pavimentação Asfáltica e Drenagem Superficial
das Ruas Recife e João Pessoa, Localizadas no Bairro de Santo Antônio,
Na Cidade de Bela Vista - GO.
Limpeza final de obra .
7.1
OBJETO:
OBRAS COMPLEMENTARES
DISCRIMINAÇÃO
7.0
ITEM
m²
LARG.
ALT.
Q.d.5.6.7
695,88
ÁREA (in loco)
DIMENSÕES
MEMÓRIA DE CÁLCULO
COMP.
CONTÉCNICA
695,88
UNID. QUANT.
6.0 - ESPECIFICAÇÕES
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
112
6.1
Especificações Gerais
Para a execução dos serviços, deverão ser obedecidas as “Especificações Gerais para Obras
Rodoviárias do DNIT” conforme listagem abaixo, Especificações da URB - Recife, Normas e
Especificações da ABNT e do fabricante do Material.
a) Terraplenagem
DNER-ES
DNER-ES
DNER-ES
DNER-ES
104/2009
106/2009
107/2009
108/2009
Serviços Preliminares
Cortes
Empréstimos
Aterros
137/2010
139/2010
147/2010
Regularização do Subleito
Sub-Base Estabilizada Granulometricamente
Tratamento Superficial Duplo
020/2006
030/2004
028/2004
Meios-Fios e Guias
Dispositivos de Drenagem Pluvial Urbana
Limpeza e desobstrução de dispositivos de
drenagem
b) Pavimentação
DNER-ES
DNER-ES
DNIT
c) Drenagem
DNIT
DNIT
DNIT
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
113
Agosto/2009
DNIT
NORMA DNIT 104/2009 - ES
Terraplenagem – Serviços preliminares
Especificação de serviço
Autor: Instituto de Pesquisas Rodoviárias – IPR
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES
DEPARTAMENTO NACIONAL DE
INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
DIRETORIA-GERAL
Processo: 50.607.003.581/2008-46
Origem: Revisão da Norma DNER - ES 278/97.
Aprovação pela Diretoria Colegiada do DNIT na reunião de 04/08/2009.
DIRETORIA EXECUTIVA
INSTITUTO DE PESQUISAS
RODOVIÁRIAS
Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reprodução parcial ou total, desde que
citada a fonte (DNIT), mantido o texto original e não acrescentado nenhum tipo de
propaganda comercial.
Rodovia Presidente Dutra, km 163
Centro Rodoviário – Vigário Geral
Rio de Janeiro – RJ – CEP 21240-000
Tel/fax: (21) 3545-4600
Palavras-Chave:
Nº total de
páginas
Terraplenagem, Serviços preliminares
11
Resumo
3
Definições ......................................................... 2
Este documento define a sistemática a ser empregada
4
Condições gerais .............................................. 2
5
Condições específicas ...................................... 4
6
Condicionantes ambientais ............................... 6
7
Inspeções.......................................................... 7
8
Critérios de medição ......................................... 7
no preparo de áreas de implantação do corpo estradal.
São também apresentados os requisitos concernentes
ao exame do projeto de engenharia, aos levantamentos
topográficos, ao preparo do terreno, aos materiais,
equipamentos,
inclusive
condicionantes
ambientais,
controle de qualidade, condições de conformidade e nãoconformidade e os critérios de medição dos serviços.
Abstract
This document presents procedures for clearing the site
affected by the road works.
It includes the requirements concerning the examination
of the project and specifications, field preparation,
topographic surveys, the design and the execution of the
job layout, and includes also equipment and materials
Anexo A (Informativo) Bibliografia .......................... 10
Índice geral .............................................................. 11
Prefácio
A presente Norma foi preparada pelo Instituto de
Pesquisas Rodoviárias – IPR/DIREX, para servir como
documento base, visando estabelecer a sistemática
empregada para os serviços de preparo das áreas de
implantação do corpo estradal.
besides sampling plan, the environmental management,
Está formatada de acordo com a Norma DNIT 001/2009
the quality control, the conditions for conformity and non-
– PRO, cancela e substitui a Norma DNER-ES 278/97
conformity and the criteria for the measurement and
payment of the performed jobs.
Sumário
1
Objetivo
Esta Norma tem por objetivo fixar as condições mínimas
exigíveis para viabilização do início da execução das
Prefácio ......................................................................1
obras destinadas à implantação da rodovia.
1
Objetivo .............................................................1
Mais
2
Referências normativas .....................................2
especificamente,
tais
condições
envolvem
execução dos seguintes serviços:
114
a
NORMA DNIT 104/2009-ES
a)
Exame do Projeto de Engenharia
3.3
b)
Execução de Estudos Técnicos e de Serviços
Operações de escavação e remoção total dos tocos e
Topográficos
raízes e da camada de solo orgânico, na profundidade
c)
Execução
de
Serviços
Preliminares
de
Terraplenagem propriamente dita
2
Os
relacionados
a
seguir
são
indispensáveis à aplicação desta Norma. Para
referências
datadas,
aplicam-se
somente
as
edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes do referido
BRASIL.
Departamento
Infraestrutura
de
001/2009
PRO
–
apresentação
de
Nacional
Transportes.
-
de
DNIT
Elaboração
normas
do
DNIT
e
–
Procedimento. Rio de Janeiro: IPR, 2009.
b)
em
obras
rodoviárias
–
Procedimento. Rio de Janeiro: IPR, 2004.
c)
. DNIT 013/2004 – PRO - Requisitos
para qualidade em obras rodoviárias –
Procedimento. Rio de Janeiro: IPR, 2004.
d)
.
DNIT
070
-
Condicionantes
ambientais das áreas de uso de obras –
Procedimento. Rio de Janeiro: IPR.
3
definições:
as
preliminares
de
terraplenagem
plataforma da rodovia e nos segmentos em aterro.
3.5
Ocorrência de material ou jazida
empregar na execução das camadas do pavimento e/ou
das obras-de-arte especiais, das obras de drenagem e
das obras complementares.
3.6
"Off sets"
dos serviços.
3.7
Cota vermelha
Denominação usualmente adotada para as alturas de
corte e de aterro.
3.8
Equipamentos em geral
Máquinas, veículos, equipamentos outros e todas as
unidades móveis utilizadas na execução dos serviços e
obras.
Canteiro de obras
Instalações específicas, contendo, no caso geral, os
seguintes
operações
laboratório,
compartimentos:
transportes,
guarita,
recrutamento,
ambulatório,
almoxarifado,
oficina
escritório,
mecânica,
abastecimento de combustíveis, borracheiro, lavagem,
de
preparação
das
áreas
destinadas à implantação do corpo estradal, áreas de
empréstimo e ocorrências de material, pela remoção de
material vegetal e outros, tais como: árvores, arbustos,
tocos, raízes, entulhos, matacões, além de qualquer
outro considerado como elemento de obstrução.
3.2
escavados materiais a serem utilizados na execução da
segurança,
Serviços
propriamente dita
Todas
Empréstimo
Área indicada no projeto, ou selecionada, onde serão
3.9
Definições
Para os efeitos desta Norma, são adotadas as seguintes
3.1
3.4
Linhas de estacas demarcadoras da área de execução
. DNIT 011/2004 – PRO - Gestão de
qualidade
terraplenagem das áreas destinadas à implantação da
Área indicada para a obtenção de solos ou rocha a
documento (incluindo emendas).
a)
necessária até o nível do terreno considerado apto para
plataforma a ser construída.
Referências normativas
documentos
Destocamento e limpeza
Desmatamento
Corte e remoção de toda vegetação de qualquer
densidade e posterior limpeza das áreas destinadas à
implantação da plataforma a ser construída.
lubrificação, alojamento de pessoal e recreação.
4
Condições gerais
Os serviços preliminares de terraplenagem, dentro de um
enfoque abrangente, assumem vasta diversificação e
podem ser agrupados segundo três vertentes, conforme
se expõe nas subseções 4.1 a 4.3.
4.1
Exame do Projeto de Engenharia
Compreende a análise interpretativa e atenta do Projeto
e documentos afins, com vistas a uma tomada de
conhecimento devidamente precisa e detalhada de todas
115
NORMA DNIT 104/2009-ES
as suas indicações e soluções, devendo merecer
exploração
atenção,
componentes:
empréstimo previstas, bem como das respectivas
Projeto Geométrico, Projeto de Terraplenagem, Projeto
condições de materialização. Cumpre observar
de
que o modelo recomendado consiste na locação
entre
outros,
Drenagem,
Quantificação
os
seguintes
Especificações,
e
respectiva
Plano
distribuição
de
Obras,
temporal
de
cada
uma
das
áreas
de
e
de uma rede ortogonal, tal que divida a área em
espacial dos serviços, Cronograma Físico de Execução
retângulos de dimensões constantes, apoiada em
das Obras, Cronograma de Utilização de Equipamentos
uma ou mais linhas de referência. Todos os nodos
e de Mão-de-obra, Canteiro de Obras e Instalações em
devem ser objeto de nivelamento preciso. Caso
geral.
ocorra a necessidade de expansão do serviço,
devem ser efetuados a locação e o nivelamento
Com base na análise então procedida e de forma
de novos nodos, obedecidas as condições da
conjugada com inspeções de campo, deve ser efetivada
rede geral.
uma avaliação de ordem prática da propriedade das
soluções propostas – bem como da adequabilidade e
4.2.4 Elaboração, na forma devida, das eventuais
suficiência dos fatores de produção a serem acionados
complementações
na execução dos serviços, detendo-se, em especial, nos
evidenciarem
tópicos que apresentem maior vinculação com as
documentação analisada e/ou em elementos /
atividades de terraplenagem.
componentes, inclusive no campo.
Na
eventualidade
da
ocorrência
de
indefinições,
4.2.5
e/ou
correções
como
que
necessárias
se
na
Locação do Eixo da Rodovia – procedendo-se ao
imprecisões e não-conformidades ou restrições, devem
piqueteamento e estaqueamento (afastamento
ser propostas
entre as estacas, ordinariamente de 20 m nas
e adotadas
providências,
as prontas
objetivando-se
e devidas
competentes
complementações ou correções.
4.2
4.2.6 Marcação
de
“Nota
de
Serviço
de
Execução de Estudos Técnicos e de Serviços
Terraplenagem”, envolvendo a materialização dos
Topográficos
“Off-sets” e das bordas da plataforma com
4.2.1 Verificação da compatibilidade do levantamento
das seções transversais, para fins de elaboração
da “Nota de serviço de terraplanagem” e da
cubação dos volumes de materiais a serem
movimentados.
Em
especial,
devem
ser
verificadas as condições nos segmentos de cortes
e de aterros, cujos respectivos alargamentos
estão previstos para atenderem a empréstimos e
a bota-foras, de conformidade com o definido no
Projeto
de
Terraplenagem
(distribuição
das
massas).
4.2.2 Verificação e checagem do apoio topográfico
instituído no Projeto de Engenharia – bem como
das
condições
de
materialização
e
as
respectivas alturas a serem alcançadas.
Compreende o desenvolvimento das seguintes tarefas:
de
conservação dos pontos de amarração dos
elementos de planimetria e de altimetria do
Projeto Geométrico e também, das referências de
nível (RN).
4.2.3
tangentes e de 10 m nos trechos em curvas).
Verificação e checagem das condições do apoio
topográfico concebido para a delimitação e
4.2.7 Segmentação do Diagrama de Bruckner, do
“Quadro do cálculo de ordenadas do Diagrama” e
do “Quadro de localização e distribuição dos
materiais
para
terraplenagem“.
Consiste
no
registro, em separado e devidamente checado e
otimizado, de todos os parâmetros e atributos
integrantes
dos
referidos
instrumentos
e
referentes ao segmento cuja execução das obras
de terraplenagem está programada para os três
primeiros meses, a partir do início das obras de
terraplenagem, de conformidade com o respectivo
Plano de obras e Diagrama “espaço x tempo”.
Devem,
outrossim,
ser
apresentados,
dentro
de
elevado/rigoroso nível de precisão, entre outros, os
seguintes elementos referentes ao segmento a ser
implantado neste primeiro período (3 meses):
a)
Volumes compactados relativos à camada
final
do
aterro
(60
cm)
e
volumes
compactados relativos às camadas do corpo
de aterro.
116
NORMA DNIT 104/2009-ES
b)
c)
Volumes “in natura” dos materiais escavados,
efetivamente cumprida relativamente a cada um dos
referidos às várias unidades / fontes de
trimestres que se sucederem – bem como os valores
escavação (cortes e caixas de empréstimos).
acumulados pretéritos.
Relação dos
pares “Volume escavado x
•
Os
das
unidades
/
fontes
de
Massas específicas aparentes secas relativas
escavação (cortes e caixas de empréstimo).
Massas
específicas
esperadas,
4.3
aparentes
conforme
o
secas
Projeto
respectivas
camadas
finais,
a
de
serem
executados no segmento programado para a
dos
serviços
preliminares
de
terraplenagem propriamente dita
Compreende
as
tarefas
de
desmatamento,
destocamento e limpeza no terreno natural, objetivando a
eliminação de camada nociva à estrutura do subleito,
operacionais para o trânsito do equipamento – seja na
plataforma
em
implantação
ou
nas
caixas
de
empréstimo.
5
Condições específicas
As condições específicas pertinentes à execução dos
implantação no trimestre.
Fatores de conversão pertinentes (volume
compactado/volume in natura), vinculados ao
serviços preliminares de terraplenagem propriamente
dita estão enunciadas na forma das subseções 5.1 a 5.3.
Materiais
exposto nas alíneas anteriores, inclusive no
5.1
que se refere aos materiais de 2ª e 3ª
O processo de preparo das áreas destinadas à
categorias.
implantação do corpo estradal, áreas de apoio e áreas
de empréstimos e ocorrências de materiais envolve a
NOTAS:
A cada medição mensal e, em especial, a medição
final
correspondente
ao
conclusão
das
obras
deve
ser
período,
Comparativa
dos
do
trimestre,
programadas
finais
a
a
5.1.1
de maior ou menor porte, demandando ou
Análise
conduzindo a um desmatamento que pode ser
medidos
leve ou pesado, conforme a altura e a quantidade
e
Brückner segmentado, bem como competentes
considerações.
de árvores (densidade).
5.1.2 Blocos de rocha, pedras isoladas, matacões, etc.
5.1.3
Na hipótese de que o processo de distribuição dos
materiais de terraplenagem tenha sido efetivado
mediante a aplicação de procedimento outro que
adotado deve, da mesma maneira, ser alvo da
mencionada segmentação - sempre com a finalidade
de disponibilizar o registro de todos os parâmetros e
pertinentes
à
programação
trimestral,
conforme exposto anteriormente.
Linhas de transmissão de energia, de telefone ou
outra.
5.1.4 Cercas,
construções
e
outras
benfeitorias,
inclusive plantações e açudes.
não a metodologia de Bruckner, o modelo então
atributos
Espécies vegetais, as quais constituem conjuntos
este
para
apresentada
valores
com
eventual remoção dos seguintes elementos / materiais:
respectivos valores representados no Diagrama de
•
Execução
bem como dotar a superfície de adequadas condições
Engenharia, para o corpo de aterro e as
•
procedimentos
DNIT.
uma
aos diversos maciços a serem objeto de
•
tais
constam no Manual de Implantação Básica, do
e respectivos destinos dos materiais.
f)
a
das três categorias de materiais referentes a
escavação (cortes e caixas de empréstimos)
e)
pertinentes
Distância de transporte” relativos a cada uma
cada
d)
detalhes
5.2
Equipamentos
5.2.1
As operações devem ser executadas utilizando-se
equipamentos adequados, complementados com
o emprego de serviço manual. A escolha do
equipamento deve ser em função da densidade e
O procedimento de tal segmentação deve ter
do tipo de vegetação local e dos prazos exigidos
seqüência de forma sistemática e contínua a cada
para a execução da obra.
três
meses,
considerando
sempre
a
separata
correspondente à programação que deve ser
5.2.2 A seleção do equipamento deve considerar o
seguinte:
117
NORMA DNIT 104/2009-ES
a)
Preferencialmente,
devem
ser
utilizados
5.3.3
que a camada de 60 cm abaixo do greide
implementos
projetado fique totalmente isenta de tocos ou
especiais
apropriados
às
tarefas, e motosserras.
b)
raízes.
O equipamento empregado deve dispor de
5.3.4
abaixo de 2,00 m, a camada superficial do terreno
do operador e à própria máquina, para
natural contendo raízes e restos vegetais deve ser
protegê-los de eventual queda de galhos e
devidamente removida. No caso de aterro com
ramos secos ou mesmo de árvores que
cota vermelha superior a 2,00 m, o desmatamento
venham a ser derrubadas.
deve ser executado de modo que o corte das
ser
especialmente
protegidos
árvores fique, no máximo, nivelado ao terreno
a
natural,
cabine, o motor e acessórios (filtros de ar),
traseiro. O radiador e a parte inferior do
bloco
do
motor
(carter)
devem
não
havendo
necessidade
do
destocamento.
os componentes hidráulicos e o guincho
5.3.5 Quando da ocorrência de vegetação de porte
ser
reduzido ou médio (até 15 cm de diâmetro,
protegidos por chapas de aço ou telas
medido a uma altura de 1,00 m do solo) a
reforçadas, pois ficam expostos a choques
limpeza, em termos práticos, deve compreender
com espécies derrubadas.
Adicionalmente,
freqüência
apenas
são
também
utilizados,
para
com
desmatamento
–
que
pode
ser
altura e/ou a quantidade de árvores. Para estas
finalidades
tarefas podem ser usados, exclusivamente, os
tratores de esteiras.
“empurrador de árvore”, o “destocador” e o
5.3.6
“ancinho”.
o
qualificado como leve ou pesado, conforme a
específicas, os seguintes implementos: o
5.3
Nas áreas destinadas a aterros de cota vermelha
estruturas metálicas de proteção à cabine
Deve
c)
Nas áreas destinadas a cortes, a exigência é de
tratores de esteiras, com lâminas ou com
No caso da vegetação de maior porte (diâmetro
maior que 15 cm) o processo de derrubada e
Execução
redução dos troncos das árvores demanda o uso
áreas
adicional de motosserras – devendo, outrossim,
relacionados nas subseções 5.1.1 e 5.1.2 compreendem
em seqüência ser procedido o destocamento, o
três itens principais, a saber: a) derrubada, remoção da
qual
vegetação e destocamento; b) retirada da camada de
remanescentes.
Os
serviços
de
limpeza
dos
elementos
/
terra vegetal; c) remoção de blocos de rocha, pedras
isoladas, matacões, etc.
5.3.7
consiste
em
se
remover
os
tocos
A fiscalização deve assinalar, mediante caiação,
as árvores que devem ser preservadas e as toras
Na execução dos serviços deve ser observado o
que pretende reservar – as quais devem ser,
disposto nas subseções 5.3.1 a 5.3.10.
então, transportadas para local determinado,
5.3.1
visando posterior aproveitamento.
5.3.2
Os serviços devem ser desenvolvidos conforme
as indicações de projeto, especialmente no que
A limpeza deve ser sempre iniciada pelo corte das
se refere à destinação do material removido e no
árvores e arbustos de maior porte, tomando-se os
atendimento aos condicionamentos ambientais,
cuidados necessários para evitar danos às árvores a
enfocados na seção 6 desta Norma.
serem preservadas, linhas físicas aéreas ou construções
As operações pertinentes, no caso da faixa
nas vizinhanças.
referente à plataforma da futura via, devem
Para a maior garantia / segurança as árvores a serem
restringir-se aos limites dos “off-set” acrescidos de
cortadas devem ser amarradas e, se necessário, o corte
uma
deve ser efetuado em pedaços, a partir do topo.
faixa
adicional
mínima
de
operação,
acompanhando a linha de “off-set”. No caso dos
empréstimos e áreas de apoio em geral, a área
deve ser a mínima indispensável à sua utilização.
5.3.8
Na operação de limpeza, quando o terreno for
inclinado, o trator deve trabalhar sempre de cima
para baixo.
118
NORMA DNIT 104/2009-ES
5.3.9
No caso da ocorrência de outros elementos – que
6.1
condicionantes
de
cunho
genérico,
focalizadas na subseção 4.2 da mencionada
na subseção 5.1, o tema, devidamente tratado no
Norma, e que contemplam, entre outros, os
projeto de engenharia, deve ser contemplado em
seguintes tópicos:
Especificação Complementar, cumprindo registrar
•
o seguinte:
telegráficas
ou
remoções
dependem
telefônicas,
(prévias),
proprietários,
atos
observar,
parte
com
que
as
•
freqüência,
plena
regularidade
linhas
rigorosa
da
legislação
O estabelecimento de horário de trabalho
•
O atendimento à segurança e ao conforto dos
usuários da rodovia e dos moradores das
benfeitorias
faixas lindeiras;
(pequenos
açudes,
•
cercas, plantações), há que se averiguar
ao
observância
local);
de
Quando se tratar da remoção de construções
outras
A
compatível com a lei do silêncio (regional ou
Releva
estão ligadas.
quanto
à
vigente no município envolvido;
dos
transmissão apresentam perigo de vida quando
ou
atendimento
referente ao uso e à ocupação do solo,
competentes
considerável.
outrossim,
•
respectivas
por
que,
tempo
as
das
autorizações
demandam
•
O
ambiental;
Quando se tratar de linhas, sejam elétricas,
•
estágio
dos
A segurança operacional dos trabalhadores
da obra;
processos
expropriatórios.
5.3.10 No caso de remoção de cercas, deve-se sempre
•
O planejamento e a programação das obras;
•
O disciplinamento do fluxo de tráfego e do
construir primeiro a nova cerca, antes de remover
estacionamento
a antiga, visando evitar estragos em plantações
equipamentos;
ou pastagens ou, ainda, saída de animais para a
•
dos
veículos
e
A devida recuperação ambiental das áreas
faixa de trabalho, trazendo perigo ao trânsito de
afetadas pelas obras, após o encerramento
equipamentos.
das atividades.
Condicionantes ambientais
6
Medidas
não as espécies vegetais, na forma do disposto
6.2
Medidas condicionantes de cunho específico,
Nas operações destinadas à execução dos serviços
focalizadas na subseção 5.1 da mencionada
preliminares,
ambiental,
Norma, e que contemplam os tópicos “canteiro de
devem ser devidamente observadas e adotadas as
obras”, “instalações industriais” e “equipamentos
soluções e os respectivos procedimentos específicos
em geral”, em suas etapas de instalação /
atinentes ao tema ambiental, definidos e/ou instituídos no
mobilização, de operação e de desmobilização.
objetivando
a
preservação
instrumental técnico-normativo pertinente vigente no
DNIT e na documentação técnica vinculada à execução
das obras, documentação esta que compreende o
Projeto de Engenharia – PE, os Programas Ambientais
pertinentes
do
Plano
Básico
Ambiental
e
as
6.3
Medidas condicionantes de cunho específico,
focalizadas na subseção 5.2 da mencionada
Norma, e que, contemplando as atividades e
ocorrências relacionadas com o desmatamento e
a limpeza do terreno, se detêm, entre outros
recomendações e exigências dos órgãos ambientais.
tópicos, nos seguintes:
O
•
conjunto
de
soluções
e
procedimentos
acima
reportados constitui elenco bastante diversificado de
medidas condicionantes que, à luz do instrumental
técnico-normativo pertinente e referenciado à Norma
DNIT
070/2006
PRO,
comporta
o
desdobramento
apresentado na forma das subseções 6.1 a 6.3, que se
Manutenção de adequados contatos prévios
com os órgãos federais ou regionais com
jurisdição nas áreas correspondentes, onde
serão
desenvolvidas
as
atividades
desmatamento;
seguem:
119
de
NORMA DNIT 104/2009-ES
Preservação dos sistemas naturais e das
•
espécies de faunas raras, ou em extinção, e
de interesse científico e econômico;
Preservação das áreas situadas em reservas
•
florestais, ecológicas e/ou de valor cultural,
protegidas em lei;
Preservação
•
dos
cursos
d’água
e
da
Planejamento
O controle geométrico de execução dos serviços deve
ser feito por meio de levantamento topográfico, orientado
pelos elementos geométricos estabelecidos nas Notas
Serviço
–
com
as
quais
deve
ser
feito
o
acompanhamento dos serviços.
É admitida, como tolerância, uma variação na largura da
prévio
da
execução
dos
faixa a ser trabalhada de + 0,15 m para cada lado do
eixo, não sendo admitida variação negativa.
serviços;
•
Verificação do produto
7.2.1 Quanto ao controle geométrico
de
vegetação ciliar;
•
7.2
Técnicas
e
procedimentos
referentes
ao
processo
específicos,
executivo
e
à
7.2.2 Quanto ao acabamento
Deve ser feito o controle qualitativo de forma visual,
utilização dos materiais removidos.
avaliando-se se a área superficial tratada se encontra
NOTA: Em função de necessidades e particularidades
efetivamente isenta da camada vegetal e/ou de outros
específicas, detectadas ao longo do desenvolvimento
elementos suscetíveis de impedir ou prejudicar o pleno
dos serviços, a Fiscalização deve acatar, acrescentar,
desenvolvimento
complementar ou suprimir itens integrantes do elenco de
terraplenagem.
condicionantes, instituídos na documentação técnica
7.2.3 Quanto ao atendimento ambiental
reportada.
7
e
a
qualidade
dos
serviços
de
Deve ser verificada quanto à devida observância e
Inspeções
atendimento ao disposto na seção 6 desta Norma, bem
Objetivando o atendimento ao preconizado nas Normas
como
DNIT
alcançados, em termos de preservação ambiental
011/2004-PRO
Fiscalização
deve
e
DNIT
elaborar
e
013/2004-PRO,
cumprir
a
competente
7.3
Programa de Inspeções, de sorte a exercer o controle
externo da obra.
procedida
a
Condições
análise
de
dos
resultados,
conformidade
então
e
não-
conformidade
Tais condições devem ser inferidas a partir do resultado
Neste sentido e, de conformidade com o instituído no
das verificações, controles e análises reportados nas
“Planejamento Geral da Obra ou Plano da Qualidade
subseções 7.1 e 7.2 anteriores.
(PGQ)”, relativamente aos serviços de desmatamento,
destocamento e limpeza, referidas inspeções, de forma
sistemática e contínua devem atender ao disposto nas
detalhe
incorreto
deve
ser
as correções executadas o colocarem em conformidade
A execução foi, na forma devida, formalmente
com o disposto nesta Norma, caso contrário o serviço
autorizada pela Fiscalização;
deve ser rejeitado.
O avanço do desenvolvimento dos serviços
8
de
desmatamento
e
limpeza
apresenta
defasagem adequada com as tarefas de
terraplenagem e se guarda conformidade com
a programação estabelecida;
•
ou
Qualquer serviço, então corrigido, só deve ser aceito se
Deve ser verificado se:
•
componente
corrigido.
Controle da execução
•
em foco, os serviços devem ser aceitos.
Todo
subseções 7.1 a 7.3, que se seguem:
7.1
Admitidas como atendidas as prescrições das subseções
Critérios de medição
Considerando que a medição dos serviços tem como
uma de suas finalidades básicas a determinação, de
forma racional e precisa, do respectivo custo de
execução, a abordagem desta seção comporta dois
O disposto nas seções 4 e 5 desta Norma
tópicos específicos, a saber: A “medição propriamente
está sendo devidamente atendido.
dita dos serviços executados” e a “apropriação do custo
da respectiva execução.”
120
NORMA DNIT 104/2009-ES
8.1
Processo de medição
a)
pelas “linhas de off-sets”, que delimitará a
Os serviços aceitos de conformidade com a subseção
plataforma da via em construção.
7.3 devem ser medidos de acordo com os critérios de
8.1.1 a 8.1.4.
8.1.1
b)
implantação
de árvores de diâmetro inferior a 0,15 m e de
As árvores de diâmetro igual ou superior a 0,15 m
da
via
em
•
Os serviços em foco, quando pertinentes à
devem ser medidas isoladamente, em função das
abertura dos caminhos de serviço que se
unidades
situam dentro da faixa definida pelas linhas
a)
efetivamente
destocadas
e
de “off-sets” devem ter seu demonstrativo
de
Árvores com diâmetro compreendido entre
b)
•
a um metro de altura do nível do terreno.
como
foco.
•
8.1.2, as seguintes operações:
operações
referentes
e
remoção/transporte/deposição
à
do material proveniente do desmatamento, do
destocamento e da limpeza.
As
operações
referentes
à
preservação
ambiental, focalizadas na seção 6 desta
Norma.
Na
Memória
de
Cálculo
dos
Quantitativos
pertinentes à execução dos serviços em foco,
cada um dos três respectivos componentes
tratados nas subseções 8.1.1 e 8.1.2 acima deve
ser desdobrado e devidamente explicitado. Neste
sentido, os demonstrativos dos quantitativos de
serviços executados relativamente a cada um dos
componentes,
devem
estar
referidos
ao
estaqueamento do eixo e/ou à designação das
caixas de empréstimo da via em construção e
desdobrados em dois conjuntos, na forma que se
segue:
O Modelo correspondente da Folha de
Memória
de
Cálculo,
instrução
para
com
elaboração,
respectiva
consta
no
Manual de Implantação Básica, do DNIT.
respectivo
preparo e distribuição, no local de bota-fora,
b)
O disposto no tópico anterior deve estar
Cálculo pertinentes às Especificações em
integrantes
aos serviços focalizados nas subseções, 8.1.1 e
As
item
devidamente registrado nas Memórias de
ordinárias dos processos executivos pertinentes
a)
no
a definida na subseção 8.1.5 desta Norma.
8.1.2, o diâmetro das árvores deve ser apreciado
considerados
inserido
ser agregado ao conjunto referente à alínea
8.1.3 Para efeito da aplicação do disposto em 8.1.1 e
ser
também
quantitativo de serviço estabelecido deve
Árvores com diâmetro superior a 0,30 m.
Devem
cálculo
Caminhos de Serviço, mas o respectivo
0,15 m e 0,30 m;
8.1.5
plataforma
NOTAS:
consideradas em dois conjuntos, a saber:
8.1.4
da
construção;
limpeza devem ser medidos em m², em função da
8.1.2
Serviços executados para o preparo das
caixas de empréstimo a serem utilizadas na
Os serviços de desmatamento e de destocamento
área efetivamente trabalhada.
Serviços executados dentro da faixa definida
8.2
Apropriação
do
custo
de
execução
dos
serviços
Para efeito de determinação do custo unitário dos
serviços deve ser observado o disposto nas subseções
8.2.1 a 8.2.3, a seguir:
8.2.1 Relativamente aos serviços mencionados em
8.1.1, a unidade deve ser referida ao “m²”
efetivamente trabalhado, atendido sempre ao
disposto na subseção 8.1.3 e a respectiva
apropriação deve englobar todas as etapas do
processo construtivo, inclusive as operações
pertinentes ao definido na subseção 8.1.4.
8.2.2 Relativamente aos serviços mencionados em
8.1.2,
a
referência
efetivamente
deve
destocada,
ser
atendido
a
unidade
sempre
o
disposto nas alíneas “a” e “b” dessa subseção
8.1.2
e
ao
englobando,
disposto
inclusive,
na
todas
subseção
as
8.1.3,
operações
pertinentes ao definido na subseção 8.1.4.
121
NORMA DNIT 104/2009-ES
ordinariamente
diferentes do preconizado no referido Manual de
adotada, bem como o elenco de valores de
Composição de Custos Rodoviários, sem prejuízo
parâmetros e de fatores interferentes devem ser
da aplicação da linha metodológica mencionada.
8.2.3 A
linha
metodológica
a
ser
estabelecidos no Manual de Composição de
Custos Rodoviários do DNIT, editado no ano de
2003 ou eventuais atualizações supervenientes.
8.2.4 A
apropriação
do
custo
de
execução
correspondente deve ser obtida de conformidade
com os quantitativos de serviços estabelecidos na
especificidades
subseção 8.1.5, e mediante a aplicação dos
evidenciadas quando da elaboração do Projeto de
respectivos custos unitários estabelecidos nas
Engenharia e relativamente aos parâmetros e
subseções 8.2.1 a 8.2.3.
Ante
particularidades
ou
fatores interferentes cabe a adoção de valores
/Anexo A
122
NORMA DNIT 104/2009-ES
Anexo A (Informativo)
Bibliografia
a)
BRASIL. Departamento Nacional de Estradas
b)
BRASIL.
Departamento
Nacional
de
de Rodagem. Manual de implantação básica.
Infraestrutura de Transportes. Diretoria-Geral.
2. ed. Rio de Janeiro: IPR, 1996. (IPR. Publ.,
Manual de custos rodoviários. 3. ed. Rio de
696).
Janeiro, 2003. 7v. em 13.
/Índice geral
123
NORMA DNIT 104/2009-ES
Índice geral
Abstract
1
Execução dos serviços
Anexo A (Bibliografia)
10
preliminares de terraplenagem
Apropriação do custo de
propriamente dita
4.3
4
execução dos serviços
8.2
8
Índice geral
Canteiro de obras
3.9
2
Inspeções
7
7
6
Materiais
5.1
4
Objetivo
1
1
Condicionantes ambientais 6
Condições de conformidade
11
e não-conformidade
7.3
7
Ocorrência de material
Condições específicas
5
4
de jazida
3.5
2
Condições gerais
4
2
Off-sets
3.6
2
Controle da execução
7.1
7
Prefácio
Cota vermelha
3.7
2
Processo de medição
8.1
8
Critérios de medição
8
7
Quanto ao acabamento
7.2.2
7
Definições
3
2
Quanto ao atendimento
Desmatamento
3.2
2
ambiental
7.2.3
7
Destocamento e limpeza
3.3
2
Quanto ao controle
Empréstimo
3.4
2
geométrico
7.2.1
7
Equipamentos
5.2
4
Referências normativas
2
2
Equipamentos em geral
3.8
2
Resumo
Exame do projeto de
1
1
Serviços preliminares de
engenharia
4.1
2
terraplenagem propriamente
Execução
5.3
5
dita
Execução de estudos técnicos
e de serviços topográficos 4.2
3.1
Sumário
3
Verificação do produto
2
1
7.2
7
124
Agosto/2009
DNIT
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES
DEPARTAMENTO NACIONAL DE
INFRAESTRUTURA DE
TRANSPORTES
DIRETORIA-GERAL
NORMA DNIT 106/2009 - ES
Terraplenagem - Cortes
Especificação de serviço
Autor: Instituto de Pesquisas Rodoviárias – IPR
Processo: 50.607.003.581/2008-46
Origem: Revisão da Norma DNER - ES 280/97.
Aprovação pela Diretoria Colegiada do DNIT na reunião de 04/08/2009.
DIRETORIA EXECUTIVA
INSTITUTO DE PESQUISAS
RODOVIÁRIAS
Rodovia Presidente Dutra, km 163
Centro Rodoviário – Vigário Geral
Rio de Janeiro – RJ – CEP 21240-000
Tel/fax: (21) 3545-4600
Direitos autorais exclu sivos do DNIT, sendo permitida reprodução parcial ou total, desde que
citada a fonte (DNIT), mantido o texto original e não acrescentado nenhum tipo de propaganda
comercial.
Palavras-chave:
Nº total de
páginas
13
Terraplenagem, Cortes
Resumo
5
Condições específicas ...................................... 4
Este documento define a sistemática a ser empregada
6
Condicionantes ambientais ............................... 6
7
Inspeções.......................................................... 7
8
Critérios de medição ......................................... 8
na execução dos cortes e no transporte de materiais
escavados para implantação de rodovia.
São também apresentados os requisitos concernentes a
materiais, equipamentos, execução, inclusive plano de
Anexo A (Informativo) Bibliografia ........................... 12
amostragem e d e ensaios, condicionantes ambientais,
Índice geral .............................................................. 13
controle de qualidade, condições de conformidade e nãoconformidade e os critérios de medição dos serviços.
Abstract
Prefácio
A presente Norma foi preparada pelo Instituto de
Pesquisas Rodoviárias – IPR/DIREX, para servir com o
This document presents procedures for the execution of
documento base, visando estabelecer a sistemática
cuttings and transports of the escavated materials.
empregada para os s erviços de execução e controle de
It includes the requirements concerning materials, the
qualidade dos cortes e o transporte de materiais
equipment, the execution, includes also a s ampling plan,
escavados para implantação de rodovia.
and essays, environmental management, quality control,
Está formatada de acordo com a N orma DNIT 001/2009
and the conditions for conformity and non-conformity and
– PRO, cancela e substitui a Norma DNER-ES 280/97.
the criteria for the measurement and payment of the
performed jobs.
Sumário
1
Objetivo
Esta Norma tem por o bjetivo estabelecer as condições
mínimas exigíveis para as operações de escavação,
Prefácio ......................................................................1
carga, trans porte e cla
1
Objetivo .............................................................1
escavados, para a e xecução dos cortes com vistas à
2
Referências normativas .....................................2
3
Definições ..........................................................2
4
Condições gerais ...............................................3
ssificação d os materiais
implantação de plataforma de rodovia, em conformidade
com o projeto.
125
NORMA DNIT 106/2009-ES
2
Referências normativas
Os
documentos
3.2
relacionados
a
seguir
são
indispensáveis à a plicação desta Norma. P ara
referências
datadas, ap licam-se
somente a s
edições citadas. Para referên cias não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes do refe rido
documento (incluindo emendas).
a)
Escavação praticada na superfície do solo.
3.3
Corte a meia encosta
Escavação para passagem de uma rodovia, que atinge
apenas parte de sua seção transversal.
3.4
Corte em caixão
BRASIL. Departamento Nacional de Estradas de
Escavação em que os taludes estão praticamente na
Rodagem. DNER-PRO 277 - Metod ologia para
vertical.
controle estatístico de obras e serviços. Rio d e
Janeiro: IPR.
b)
Corte a céu aberto
BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura
de
Transportes.
DNIT
001/2009-PRO
-
Elaboração e apresentação de normas do DNIT Procedimento. Rio de Janeiro: IPR, 2009.
c)
.
DNIT
011/2004-PRO
-
Gestão
da
qualidade em obras rodoviárias - Pro cedimento.
Rio de Janeiro: IPR, 2004.
d)
. DNIT 013/2004-PRO - Requisitos para a
qualidade em obras rodoviárias: procedimento.
Rio de Janeiro: IPR, 2004.
e)
_.
DNIT
3.5
Plataforma da estrada
Superfície do terreno ou do terrapleno, compreendido
entre os dois pés dos cortes, no caso da seção em corte;
de crista a crista do aterro, no caso de seção em aterro;
e do p é do corte a crista d o aterro, no c aso de s eção
mista. No caso dos cortes, a plataf orma compreende
também a sarjeta.
3.6
Talude
Superfície inclinada do terreno natural, de um corte ou de
um aterro, conforme as figuras abaixo:
Coroamento
ou crista
070-PRO
-
Condicionantes
Talude
Corpo do
aterro
ambientais das áreas de uso de obras -
Ângulo de
inclinação
Procedimento. Rio de Janeiro: IPR.
f)
.DNIT 104-ES – Terraplenagem - Serviços
preliminares – Especificação de serviço. R io de
Janeiro: IPR.
g)
.DNIT
105-ES
–
Terraplenagem
Talude de aterro
Coroamento
ou crista
–
Caminhos de serviço – Esp ecificação de serviço.
Ângulo de
inclinação
Rio de Janeiro: IPR.
h)
.DNIT 108-ES – Terraplenagem - Aterros –
Especificação de serviço. Rio de Janeiro: IPR.
3
Pé
Terreno de fundação
Definições
Talude de corte
3.7
Talude escalonado
Talude em geral alto, em q ue se pratica m banquetas,
com vistas à redução da velocidade das águas pluviais
Para os efeitos desta N orma são adotadas as seguintes
superficiais, para facilitar a drenagem e aumentar a
definições:
estabilidade do maciço.
3.1
Cortes
Segmentos de rodovia, em q ue a implantação requer a
escavação do terreno nat ural, ao longo do eixo e no
interior dos limites das seções do projeto (“Off sets”) que
definem o c orpo estradal, o qua l corresponde à f aixa
terraplenada.
3.8
Faixa terraplenada
Faixa correspondente à lar gura que v ai de crista a crista
do corte, no caso de seção plena em corte; do pé do
aterro ao pé do aterro, no caso de seção plena em
aterro; e d a crista do corte a o pé do aterr o, no caso da
seção mista. É a área compreendida entre as lin has “Off
sets”.
126
NORMA DNIT 106/2009-ES
3.9
Material de 1ª categoria
Compreende
os
solos
em
4
geral,
residuais
Condições gerais
ou
O início e d esenvolvimento dos serviços de escavação
sedimentares, seixos rolados ou não, com diâmetro
de materiais, objetivando a implantação de segmento
máximo inferior a 0,15 m, qual quer que seja o teor de
viário em cor te, se condiciona à prév ia e rigorosa
umidade apresentado. O processo de extração é
observância do disposto nas subseções 4.1 a 4.8, que se
compatível com a utilização de “Dozer” ou “Scraper”
seguem:
rebocado ou motorizado.
3.10
4.1
Material de 2ª categoria
da implantação do s egmento de corte re portado, devem
Compreende os solos de resistência ao desmonte
mecânico inferior à d a rocha não alterada, cuja extração
se processe por combinação de métodos que obriguem a
utilização do maior equipamento de escarificação exigido
contratualmente;
a
extração ev entualmente
As áreas a ser objeto de escavação, para efeito
pode
se
apresentar
convenientemente
desmatadas
e
destocadas e estando o res pectivo entulho removido, na
forma do disp osto na Norm a DNIT 104/2009 - ES
-
Terraplenagem – Serv iços Preliminares – E specificação
de Serviço.
envolver o u so de explosivos ou processo manual
4.2
adequado. Estão incluídos nesta categoria os bl ocos de
utilizados, de forma parci al ou tota l, os materiais
rocha de volume inferior a 2 m³ e os matacões ou p edras
escavados do segmento do corte a se r implantado,
de diâmetro médio compreendido entre 0,15 m e 1,00 m.
devem estar devidamente tratados em termos de
3.11
Material de 3ª categoria
Compreende os materiais c om resistência ao desmonte
mecânico equivalente à rocha não alterada e blocos de
rocha com diâmetro médio superior a 1,00 m, ou de
volume igual ou superior a 2 m³, cuja extração e redução,
a fim d e possibilitar o carregamento, se processem com
o emprego contínuo de explosivos.
3.12
Bota-fora
Os segmentos em aterro, em cuja execução serão
desmatamento, destocamento e remoç ão do entulho e
obstruções outras e, assim, em condiç ões de receber as
correspondentes deposições dos materiais provenientes
do corte em foco.
4.3
As ca ixas de empr éstimos que, d e forma
conjugada com os cortes focaliz ados na subseção 4.1,
serão utilizados na e xecução dos aterros re portados em
4.2 deverão estar devidamente tratadas em termos de
desmatamento, destocamento e remoção dos entulhos e,
Material de es cavação dos cortes, não aproveitado nos
assim, em condições de serem exploradas.
aterros, devido à sua má qualidade, ao seu volume, ou à
4.4
excessiva distância de transporte, e que é d epositado
fora da plataforma da r odovia, de pr eferência nos limites
da faixa de domínio, quando possível.
Local do bota-fora é o lugar estabelecido para depósito
de materiais inservíveis.
3.13
Corta-rio
Escavação destinada à alteração do percurso dos cursos
d’água, com o objetivo de eliminá-los ou fazer com q ue
se desenvolvam em loca l mais conveniente, de maneira
a eliminar ou minimizar a sua interferência com a
rodovia.
3.14
Equipamentos em geral
As obras-d e-arte
correntes,
previstas
para
execução nos segmentos em aterro de que trata
a
subseção 4.2, devem estar devidamente construídas e
concluídas.
4.5
As marcações do eixo e dos “Off sets”, bem como
as referências de nível (RN) relacionadas com os
segmentos reportados nas subseções 4.1 e 4.2,
já
devidamente atendido o d isposto nas subseções 4.2.1,
4.2.2
e 4.2 .4 da
Norma DNIT104/2009 -
ES –
Terraplenagem - Serviços Preliminares, devem, após as
operações de desmatamento e destoca mento, ser
devidamente checadas e, se for o caso, revistas, de
sorte a guardarem consonância com a nova configuração
da superfície do terreno e com o projeto geométrico.
Máquinas, veículos, equipamentos outros e todas as
Neste sentido, e em conseqüência, deve ser procedido
unidades móveis utilizadas na execução dos serviços e
novo levantamento de seções transversais de forma
obras.
solidária com
os
RN in stituídos no
Projeto d e
Engenharia.
127
NORMA DNIT 106/2009-ES
Tais seções t ransversais constituir-se-ão, então, nas
transportadores,
“seções primitivas” a serem efetivame nte consideradas,
conjugados com transportadores diversos. A
para efeito de elaboração e de marcação da “Nota de
operação deve incluir, complementarmente,
Serviço de Terraplanagem” (respeitadas as cotas do
a utilização de tratores e mo to-niveladoras
projeto geométrico), do controle geométrico dos serviços
para
e da medição dos serviços executados.
caminhos de serviço e áreas de tra balho,
4.6
ou
esc arificação,
escavadores
manutenç ão
d e
além de tratores empurradores (“pushers”).
As correspondentes fontes ou tomadas d’água,
indicadas no Projeto de En genharia, devem estar, na
b)
Corte
em
rocha
–
empregam-se
forma devida, preparadas e equipadas, e em condições
perfuratrizes pneumáticas ou elétricas para
de
o preparo das minas, tratores equ ipados
municiarem,
regularmente,
as
operações de
compactação dos aterros reportados na subseção 4.2.
4.7
com lâmina para a op eração de limpeza da
praça
Os locais definidos em projeto para “bota-fora”
do
corte
em foco d
evem
detonadores ade quados
c)
Os caminhos de serviço, concernentes aos vários
u t ili za m-se
subseções 4.1, 4.2, 4.3, 4.6 e 4. 7, devem estar
re troe scavade iras
e s ca vade ira s
devidamente concluídos e atendendo ao estabelecido na
ad equa do s,
Norma DNIT105/2009 - ES - Terraplenagem - Cam inhos
co m
e
e
impl emen tos
complementados
por
outros equipamentos citados nas alín eas
de serviço.
Materiais
Remoção de solos orgânicos, turfa ou
similares, inclusive execução de corta-ri os,
trajetos, então definidos em função d o disposto nas
5.1
à natur eza d a
rocha e às condições do canteiro de serviço.
conseqüentes.
Condições específicas
carregadores
Nesta operação, utilizam-se explosivos e
respectivos materiais de deposição e as operações
5
e
carga e trans porte do material extraído.
esta r
convenientemente preparados e aptos a receberem os
4.8
trabalho,
conjugados com transportadores para a
e/ou “praças para depósitos provisórios” de materiais
oriundos
de
anteriores.
5.3
O processo de execução dos cortes compreende a
escavação do terreno natur al, cuja constituição envolve
formações de solos, de alt eração de rocha, rocha ou
associações destes tipos.
Execução
O início e o desenvolvimento dos serviços de escavação
dos
cortes
devem obed
ecer
rigorosamente
à
programação de obras esta belecida e consignada na
“Segmentação do Di agrama de Br uckner”, enfocada na
subseção 4.2.7 da Norma DNIT 104/2009 - ES - Serviços
A caracterização precisa do terreno natural, configurado
preliminares.
através do perfil geotécnico do subleito, estabelecido no
Uma vez atendida esta condição, as operações de cortes
projeto de engenharia, se distribuirá, para efeito d e
escavação, nas três categorias, a saber: 1ª categoria, 2ª
categoria e 3ª categoria, definidas na seção 3.
5.2
devem ser e xecutadas, após devida autorização da
Fiscalização, mediante a u tilização dos equipamentos
focalizados na subseção 5.2 e compreendendo e/ou
atendendo ao contido nas subseções 5.3.1 a 5.3.17.
Equipamentos
5.2.1 A escavação do corte deve ser executada
5.3.1
A escavação dos cortes deve subordinar-se aos
mediante a utilização racional de equipamento
elementos técnicos fornecidos ao e xecutante e
adequado,
constantes das Notas de Se rviço elaboradas em
serviços
que
sob
as
possibilite
condições
a e xecução d os
especificadas
conformidade com o projeto de engenharia e
e
considerando, ainda, o disposto na seção 4 desta
produtividade requerida.
Norma.
5.2.2 A seleção do equ ipamento deve o bedecer às
indicações seguintes:
a)
Corte em solo - utilizam-se, em geral,
5.3.2
O transporte e deposição adequada dos materiais
escavados para aterros, bota-foras ou “praças de
tratores equipados com lâminas, escavo-
128
NORMA DNIT 106/2009-ES
depósito provisório”, conforme definido no Projeto
adequada
de Engenharia.
compactados,
Cumpre
observar
que
apenas
devem
energia
ser
5.3.3
devidamente
estabelecida
alcançar
no
Projeto
a
de
5.3.5
Os taludes dos cortes devem apresentar, após a
efetuadas nos cortes, sejam compatíveis com as
operação de terraplenagem, a inclinação indicada
especificações da execução dos aterros, em
no projeto de engenharia, para c uja definição
conformidade com o projeto.
foram consideradas as indicações provenientes
das
A retirada das camadas de má qualidade, visando
geológicas
e g eotécnicas.
deve ser efetivada, caso o controle tecnológico,
engenharia.
Tais
investigações
Qualquer alteração posterior da inclinação só
o preparo do subleito, de acordo com o projeto de
durante a e xecução, a fu ndamentar. Os taludes
materiais remov
idos
devem
ser
devem
se
apresentar
com
a
superfície
transportados para locais previamente indicados,
devidamente desempenada, obtida pela normal
de modo a não causar transtorno à obra em
utilização do equipamento de escavação.
caráter temporário ou definitivo.
5.3.4
então,
de s orte a
Engenharia.
transportados, para constituição dos aterr os, os
materiais que, pela classificação e caracter ização
e,
5.3.6
Durante as operações de escavação devem ser
Quando alcançado o nível da plataforma dos
tomados os cuidados especiais, no sentido de que
cortes,
a
a)
Se for verificada a oc orrência de roc ha sã
executados, os taludes se apresentem sempre
ou em d ecomposição, deve-se promover o
com a devida inclinação.
rebaixamento do gre ide, da ordem d e 0,40
À medida que o corte for send
m, e o preenchim ento do rebaixo com
inclinação do talude deve ser acompanhada e
material inerte, indicando no projeto de
verificada, mediante a utilização de gabarito
engenharia ou em sua revisão;
apropriado
Se for verificada a oc orrência de sol os de
correções.
b)
expansão
maior
que
2%
e ba
ixa
que
e
os
cortes
venham
procedendo-se
sendo
o rebaixado, a
as
eventuais
Não deve ser permitid a a pr esença de blocos de
capacidade de suporte, deve-se promover
rocha nos taludes que possam colocar em risco a
sua remoção, com rebaixamento de 0,60
segurança do trânsito.
m, em se tratando de solos orgânicos, o
projeto ou sua revisão fixarão a espessura
a ser r emovida. Em todos os casos, devese
proceder
camadas,
à
execução
constituídas
de
de
novas
materiais
selecionados, os quais devem ser objeto
de fixação no projeto de engenharia ou em
No dos cortes em solo, considerando o
preconizado no projeto de engenharia,
devem ser ve rificadas as condições d o
solo “in natura” nas c amadas superficiais
(0,60 m s uperiores, equivalente à c amada
final do aterro), em termos de gra
u de
compactação. Os segmentos que não
atingirem
as
compactação
5.3.8
Constatada a co nveniência técnica e econômica
de reserva de materiais escavados nos cortes,
para a c onfecção das c amadas superficiais da
plataforma, deve ser proc edido o depósito dos
referidos materiais, para sua oportuna utilização.
5.3.9 Atendido o p rojeto e, desde que técnica e
economicamente
sua revisão;
c)
5.3.7
medida
condições
devem
homogeneizados,
ser
levados
mínimas d e
escarificados,
à
umidade
Fiscalização,
aconselhável,
as massas
em
a juízo
da
excesso,
que
resultariam em bota-foras, podem ser integradas
aos
aterros,
constituindo
alargamentos
da
plataforma, adoçamento dos taludes ou bermas
de eq uilíbrio.
Referida o peração d eve ser
efetuada desde a eta pa inicial da construção do
aterro, observada a res pectiva Nota de S erviço e
submetido ao mesmo processo de c ompactação
preconizado na subseção 5.3.5 da Norma DNIT108/2009 - ES – Terraplenagem - Aterros.
129
NORMA DNIT 106/2009-ES
5.3.10 As massas excedentes que não se destinarem ao
5.3.13 Nos pontos de passa gem de corte para aterro, a
fim indicado na subseção anterior devem ser, ,
Fiscalização deve exigir, precedendo a e xecução
então, objeto de deposição em bota-foras e de
deste último, a escavação transversal ao eixo, até
modo a n ão se constituírem em ame
a profundidade necessária para evitar recalques
aça à
diferenciais.
estabilidade da rodovia e nem prejudicarem o
aspecto paisagístico da região, atendendo ao
preconizado no projeto de engenharia.
5.3.14 Os dispositivos de drenagem superficial e de
drenagem
obrigatoriamente,
5.3.11 Na execução dos cortes em rochas devem ser
a)
devem
de
ser exec utados,
conformidade
com
o
preconizado no projeto de engenharia.
tomados os s eguintes cuidados, objetivando a
segurança do pessoal e dos equipamentos:
profunda
5.3.15 Nos cortes em que, eventualmente, vierem a
Estabelecer um horário rígido de detonação,
ocorrer deslizamentos, devem ser e xecutados o
com horas certas de f ogo, e cumpri-lo à
terraceamento e resp ectivas obras d e drenagem
risca.
dos patamares, bem com o o revestimento das
saias dos tal udes, para proteção contra a er osão.
b)
Não trabalhar com explosivos à noite.
c)
Abrigar bem o equ ipamento e fazer com qu e
revestimento de proteção, a saia do talude deve
o pessoal se proteja, de modo que as
ser compactada.
Quando
pedras da explosão não o atinjam.
d)
e)
f)
g)
necessário,
antes
da
aplicação
do
5.3.16 As escavações destinadas à a lteração de c urso
Avisar a comunidade local e ao tráfego
d’água, objetivando eliminar travessias ou fazer
usuário, eventualmente existente, e c olocar
com que as mesmas se processem em locais
vigias para evitar a a proximação de pessoal
mais
estranho nas vizinh anças do corte na hor a
executadas em conformidade com o projeto de
da explosão.
engenharia.
Não permitir a permanência de pessoas
verificar quanto à conv eniência de s e pesquisar a
estranhas ao serviço durante qualquer fase
existência de lençol subterrâneo remanescente,
do ciclo, pois todas elas são perigosas.
segundo o percurso original do curso d’água.
convenientes
(corta-rios)
devem
ser
A Fiscalização deve analisar e
Somente permitir o ma nuseio de e xplosivo
5.3.17 No caso de acentuada interferência com o tráfego
por pessoa habilitada e us ar sempre as
usuário, e desde que este acuse significativa
mesmas pessoas nesse serviço, e num
magnitude, o transporte dos materiais dos cortes
número o mai s reduzido possível (somente
para os locais de de posição deve ser efet ivado,
o estritamente necessário).
obrigatoriamente, por caminhões basculantes.
Somente trazer do depósito a quantidade de
6
explosivo necessária à detonação, não
Nas operações destinadas à execução de c ortes,
permitindo
objetivando
sobras.
No c aso
de
haver
Condicionantes ambientais
a
preservação
ambiental,
devem ser
qualquer excesso, por erro de cálculo na
devidamente observadas e adotadas as so luções e os
quantidade,
os
respectivos procedimentos específicos atinentes ao tema
acessórios (espoleta, estopim, etc.), deve
ambiental, definidos no inst rumental técnico-normativo
ser levado de volta ao paiol, antes da
pertinente vigente no DNIT e na doc umentação técnica
detonação.
vinculada à execução das obras, documentação esta que
esse
material,
inclusive
5.3.12 Nos cortes de altura elevada, em função do
compreende o Projeto de Engenharia, os Programas
definido no projeto de engenharia, deve ser
Ambientais pertinentes do Plano Básico Ambiental e as
procedida a i mplantação de patamares, com
recomendações e exigências dos órgãos ambientais.
banquetas de largura mínima de 3 m,
O
revestidas e proteção vegetal.
valetas
conjunto
de so luções
e
procedimentos
acima
reportados constitui elenco bastante diversificado de
medidas condicionantes que, à luz do instrumental
130
NORMA DNIT 106/2009-ES
técnico-normativo pertinente e r eferenciado à Norm a
DNIT
070/2006
PRO,
comporta
instabilidade
física
dos
de
sistema
de
drenagem
específico;
Medidas condicionantes
de cunho
genérico,
•
Execução de obras e serviços de proteção;
070/2006-PRO, e q ue contemplam, entre outros,
•
Operações de terraplenagem em rocha;
os seguintes tópicos:
•
Execução de corta-rios e e xecução de b ota-
focalizadas na subseção 4.2 da Norma DNIT
•
O
atendimento
à
plena
•
•
NOTA: Em função de necessidades e particularidades
legislação
específicas, detectadas ao longo do desenvolvimento
referente ao uso e à ocupação do solo,
dos serviços, a Fiscalização deve acatar, acrescentar,
vigente no município envolvido;
complementar ou suprimir itens integrantes do elenco de
A
observância
rigorosa
da
O estabelecimento de horário de trabalho
compatível com a lei do silêncio (regional ou
•
•
fora.
regu laridade
ambiental;
condicionantes,
instituído
na documentação técnica
reportada.
local);
7
O atendimento à segurança e ao conforto dos
Objetivando o atendimento ao preconizado nas Normas
usuários da r odovia e d os moradores das
DNIT
faixas lindeiras;
Fiscalização
A segurança operacional dos trabalhadores
da obra;
Inspeções
011/2004-PRO
e
DNIT
deve el aborar
e
013/2004-PRO,
cumprir
a
competente
Programa de Inspeções, de sorte a e xercer o control e
externo da obra.
Neste sentido, e de c onformidade com o instituído no
•
O planejamento e a programação das obras;
•
O disciplinamento do fluxo de tráfego e d o
(PGQ), referidas inspeções, de forma si stemática e
estacio nam ento
contínua, devem atender ao disposto nas subseções 7.1
•
dos
veículos
“Planejamento Geral da Ob ra ou Pl ano da Qual idade
e
equipamentos;
a 7.4 que se seguem:
A devida recuperação ambiental das áreas
7.1
afetadas pelas obras, ap ós o encerramento
O controle tecnológico dos materiais utiliz ados para a
das atividades.
Controle dos insumos
eventual substituição e/ou tratamento da s camadas
Medidas condicionantes de cunho específico,
superficiais
focalizadas na subseção 5.1 da Norma DNIT
subseção 5.3.4 desta Norma, deve ser procedido na
070/2006-PRO, e que c ontemplam os tópicos
forma da subseção 7.1 – Controle dos insumos, da
“canteiro de obras”, “instalações industriais” e
Norma DNIT 108/2009-ES – Aterros – Especificação de
“equipamentos em geral”, em suas etapas de
serviço.
instalação / mobilização, de operação e de
7.2
desmobilização.
6.3
Implantação
•
seguem.
6.2
de
maciços;
apresentado na forma das subseções 6.1 a 6.3, que se
6.1
Problemas
•
o d esdobramento
Medidas condicionantes de cunho específico,
focalizadas na subseção 5.5 da Norma DNIT
070/2006-PRO,
e que,
contemplando
cortes,
conforme
preconizado
na
Controle da execução
Deve ser verificado, para cada corte escavado, se:
•
A
sua
execução
foi,
na
forma
devida,
formalmente autorizada pela Fiscalização;
a s
atividades e ocorrências relacionadas com a
dos
•
O avanço longitudinal dos serviços de execução
execução dos cortes, se detêm, entre outros
dos cortes se processa sem prejuízo no
tópicos, nos seguintes:
desenvolvimento adequado dos serviços de
•
Ocorrências e/ou aceleração de processos
acabamento dos cortes já atacados;
erosivos;
131
NORMA DNIT 106/2009-ES
•
O estágio e o ritmo dese nvolvido nos serviços
O controle deve ser visual, considerando-se o definido no
de
projeto d e
escavação
são
compatíveis
com
o
seguintes tópicos:
interferentes
com
o
•
•
de
solos
inadequados
e
Dispositivos
de
drenagem
superficial
e
profunda;
Relativamente à substituição e/ou tratamento
das camadas superficiais dos cortes deve ser
procedido o seguinte:
•
Ocorrências ou riscos de instabilidade;
•
Escavações de corta-rios.
Quanto aos atributos genéricos, deve ser
7.3.4 Quanto ao atendimento ambiental
observado o d isposto na subseção 7.2.1 d a
Deve ser ver ificada a devida observância e atendimento
Norma
ao disposto na seção 6 desta Norma, bem como
DNIT
108/2009-ES
–
Aterros
–
Especificação de serviço.
procedida a a nálise dos r esultados, então alcançados,
Quanto à com pactação, deve ser observ ado
em termos de preservação ambiental.
o disposto na subseção 7.2.3 da Norma DNIT
7.4
108/2009-ES – Aterros – Especificação de
serviço.
7.3
Ocorrência
respectivas remoções;
sendo devidamente atendido.
−
várias
unidades/componentes
O disposto nas seções 4 e 5 desta Norm a está
−
o c onstante em
subseções da seção 5 d esta Norma, e q ue abordam os
materiais;
•
e
desenvolvimento das atividades pertinentes, nas
respectivo plano de uti lização/distribuição dos
•
engenharia
Verificação do produto
Condições
de
conformidade
e
não-
conformidade
Tais condições devem ser inferidas a partir do resultado
das verificações, controles e an álises reportados nas
7.3.1 Quanto ao controle geométrico
subseções 7.1 e 7.2 desta Norma.
O controle ge ométrico da execução dos s erviços deve
Admitidas como atendidas as prescrições das subseções
ser feito p or levantamento topográfico e com gabarito
em foco, os serviços devem ser aceitos.
apropriado, e consi derando os elem entos geométricos
Todo compo nente
estabelecidos nas “Notas de Serviço”, com as quais deve
corrigido.
ser feito o acompanhamento da execução dos serviços.
Através do ni velamento do eixo e d as bordas e de
medidas da largura, deve ser verificado se f oi alcançada
a conformação da s eção transversal do projeto de
engenharia, admitidas as seguintes tolerâncias:
a)
b)
Variação de altura máxima, para eixo e bordas:
•
Cortes em solo: ± 0,05 m;
•
Cortes em rocha: ± 0,10 m.
Variação máxima de l argura de + 0,20 m para
cada semi-plataforma, não se admitindo variação
negativa.
7.3.2 Quanto à configuração dos taludes
O controle deve ser visual, considerando-se o definido no
projeto de engenharia e o constante nas subseções
5.3.5, 5.3.6, 5.3.7, 5.3.12 e 5.3.15 desta Norma.
7.3.3 Quanto a outros atributos
ou
detalhe
incorreto
deve
ser
Qualquer serviço, então corrigido, só d eve ser aceito se
as correções executadas o colocarem em conformidade
com o dis posto nesta N orma, caso co ntrário o serv iço
deve ser rejeitado.
8
Critérios de medição
Considerando que a medição dos serviços tem como
uma de s uas finalidades básicas a determinação, de
forma racional e prec isa, do respectivo custo d e
execução, a abordagem desta seção comportar dois
tópicos específicos, a saber: a “m edição propriamente
dita dos serviços executados” e a “a propriação do custo
da respectiva execução”.
8.1
Processo de medição
A medição dos serviços dev e levar em co nsideração o
volume de material extraído e a respectiva dificuldade de
extração, medido e avaliado no corte (volume “in natura”)
e a d istância de transporte percorrida, entre o corte e o
local de deposição.
132
NORMA DNIT 106/2009-ES
Neste sentido, os serviços aceitos de co nformidade com
rochosa e aplicando-se, em seqüência, o
a subseção 7.3, devem ser medidos de acordo com os
disposto na subseção 8.1.1 anterior.
critérios instituídos nas subseções 8.1.1 a 8.1.4.
b)
Os cortes que apresentarem mistura de material
8.1.1 A cubação dos materiais escavados deve ser
de 3ª categoria com as de mais categorias, de
efetivada com base no apoio topográfico e
limites pouco definidos, devem ser ob jeto de
referências de nível (RN) integra ntes do Projeto
“classificação”,
de Engenharia, devendo as seções primitivas ser
competentes sistemáticas e n ormas vigentes no
objeto de checagens e dos devidos tratamentos
DNIT.
focalizados nas subseções 4.2.1, 4.2.2 e 4.2.4 da
Norma DNIT 104/2009 - ES – Terraplenagem -
c)
com
as
Com o objetivo de subsidiar o processo de
procedimento de cl assificação, com bas e no
Norma.
acompanhamento da execução dos respectivos
Assim, para ef eito de cálculo dos volumes deve
serviços de escavação, para cada est aca/seção
ser aplicado o método d a “média d as áreas”,
(com
devendo as s eções transversais finais a terem
desenhada a s eção estratificada, apresentando
lugar após a c onclusão do corte, ser levantadas
a caracterização e o contorno de cada horizonte
dentro de adequado grau de precisão e de forma
delimitador de cada modificação de natureza de
solidária com os RN que referenciaram as seções
materiais em termos de respectiva classificação,
primitivas, bem como aquelas seções transversais
contendo, ainda, a i ndicação e os resultados
levantadas em seqüência ao desmatamento, na
das sondagens existentes.
forma da subseção 4.5 desta Norma, seções
transversais
estas
que
pa ssam
a s
er
d)
Os valores, então obtidos, devem ser cotejados e
o
Diagrama
e
explosivo,
engenharia, em especial as seções transversais
de
Bruckner
ser
em
seqüência
à d etonação
procedendo-se,
ainda,
do
devidas
anotações no “Diário de Obras”.
8.1.3 No
que respeita ao transporte do material
escavado, a d istância correspondente deve ser
e sua
determinada em termos d e extensão axial entre o
segmentação, na forma da subs eção 4.2.7 da
Norma DNIT 104/2009 - ES,
deve
Em função da respectiva magnitude, deve ser
rocha
de medição dos serviços.
considerados em função do disposto no projeto de
interpolações)
efetuadas imediatamente antes da e xtração da
efetivamente adotadas, para efeito de co ntrole e
definidas,
eventuais
promovida a a nexação de fotografias do corte,
consideradas como as seç ões primitivas a serem
centro de gravidade de c ada corte e o cen tro de
bem como as
gravidade do segmento de aterro em co nstrução,
tolerâncias assumidas, conforme preconizado na
onde deve ser de positado o material. No caso de
seção 7 desta Norma.
se tratar de deposição provisória ou de bota-fora,
No que respeita à caracterização dos materiais
deve ser devi damente considerada a dist ância
escavados – estes, devidamente classificados
adicional decorrente do afastamento lateral. Para
conforme mencionado na subseção 5.1 desta
tanto, deve ser observado o preconizado no
Norma, comportarão, para cada corte a preciado
Manual de I mplantação Básica do DNIT e
isoladamente, a sua dist ribuição em três grupos
procedidas medidas de campo.
ou categorias, a saber: 1ª categoria, 2ª categoria
e 3ª categoria – observando-se o seguinte:
a)
conformidade
classificação, para c ada corte suscetível de tal
Serviços preliminares, e na subseção 4.5 desta
8.1.2
de
Nos cortes em que o material de 3ª categoria
estiver perfeitamente caracterizado deve ser
procedida a medição específica. Para tanto,
considerando os resulta dos das so ndagens
existentes,
deve
ser
levantado,
cuidadosamente, o contorno da configuração
Em seqüência, deve ser observado o seguinte:
a)
As distâncias obtidas na for ma anterior devem
ser, então, referidas ou enquadradas nas
correspondentes
“faixas
de
distâncias
de
transporte” instituídas no Projeto de Engenharia
e considerando o “Qu adro de Distribuição de
Materiais para Terraplenagem” elaborado e
vinculado à segmentação do “Diagrama de
133
NORMA DNIT 106/2009-ES
c)
Brückner, tratada na subseção 4.2.7 da Norma
b)
d)
Transporte”.
e)
f)
Na
Norma, para
o
Os volumes de materiais transportados do
Os volumes de mate riais transportados da
NOTAS:
Os serviços pertinentes à abertura dos caminhos de
As operações referentes à preservação
serviço que se situam dentro da faixa de “off-sets” devem
ambiental, focalizada na seção 6 d esta
ter seu demonstrativo de cálculo inserido na planilha
Norma.
referente aos caminhos de serviço, mas o respectivo
Memória
de
Cálculo
dos
Quantitativos
pertinentes à execução dos serviços em fo co, os
pares
5.3.1 desta
a plataforma em construção.
acabamento final dos taludes dos c ortes,
8.1.5
excedentes
praça de depósito provisório/reserva, para
As operações referentes à regularização e
b)
materiais
5.3.10 desta Norma.
8.1.3, as seguintes operações:
dos taludes, quando ocorrentes.
de
material excedente e na forma da subseção
aos serviços focalizados nas subseções 8.1.1 a
inclusive as referentes ao escal onamento
volumes
corte para bota-fora, por se tratar de
integrantes
ordinárias dos processos e xecutivos pertinentes
a)
a
executado.
da utilização / destino do material.
como
utilização
segmento ou s ub-segmento de aterro a se r
corte devem, então, ser distribuídos, em fun ção
consideradas
Os
subseção
a das 3
categorias de materiais e referentes a cad a
ser
para
depósito
transportado dos cortes, na forma da
Os pares “Volume Escavado x Distância de
Devem
de
Norma.
definido o res pectivo atributo de “Distância de
8.1.4
praça
posteriori, conforme subseção 5.3.8 dest a
categoria de materiais cl assificados, deve ser
Transporte”, relativos a cada um
para
provisório/reserva,
Assim, para c ada corte e r espectivo grupo de
c)
Os volumes de mate riais transportados do
corte
DNIT 104/2009 - ES - Serviços preliminares.
“Volume
Escavado
x
Distância
de
quantitativo de serviço es tabelecido deve ser agregado
ao conjunto referente à alí nea que lhe corresponde,
definida na subseção 8.1.5 desta Norma.
Transporte”, relativo a cada uma das 3 categorias
O disposto no tópico anter ior deve estar devi damente
de materiais e referentes a cada corte, atendida a
registrado nas Memórias de Cálc ulo dos serviços
subseção
pertinentes, relativos às Especificações em foco.
8.1.3,
quantificação
devem
e apres
ser
entação
objeto
de
explícita
em
separado, em função da utilização / d estino de
material. Neste sentido, os dem onstrativos dos
quantitativos de serviços executados devem estar
referidos ao estaqueamento do ei xo da via em
O Modelo correspondente da Folha de Memória de
Cálculo, com respectiva instrução para elaboração,
consta no Manual de Implantação Básica, do DNIT.
8.2
Apropriação
do
custo
de
execução
dos
serviços
construção e d esdobrados em seis conju ntos, na
forma que se segue:
Para efeito d e determinação do custo un
a)
serviços deve ser observado o disposto nas subseções
b)
Os volumes de materiais transportados do
corte para o segmento de aterro a s er
8.2.1 a 8.2.4 a seguir:
executado,
8.2.1
conforme
a seção bás
ica
itário dos
O serviço de execução dos cort es deve ter sua
definida no Projeto de Engenharia e d e
unidade
conformidade com a Nota de Serviço de
atributos focalizados em 8.1.1, 8.1.2 e 8.1. 3 e a
Terraplenagem.
respectiva apropriação engloba, inclusive, todas
Os volumes de materiais transportados do
corte para bota-fora, por se tratar de
material de má qualidade, na forma d a
subseção 5.3.3 desta Norma.
referida ao
“m³“,
considerando
os
as operações pertinentes ao definido na subseção
8.1.4.
8.2.2 No tocante aos serviços enquadrados nas alíneas
“a, “b”, “c”, “d” e “e” da subseção 8.1.5, os
134
NORMA DNIT 106/2009-ES
respectivos custos devem agregar as fas es de
Ante
escavação, de carga e de transporte do material,
evidenciadas quando da elaboração do Projeto de
desde o corte até o local de dep osição, conforme
Engenharia, e relativ amente aos p arâmetros e
expresso nas alíneas em foco.
fatores interferentes, cabe a adoção de valores
8.2.3 No tocante aos serviços enquadrados na alínea “f”
da subseção 8.1.5, o custo pertinente deve
compreender as etapas de carga e transporte do
material e a respectiva apropriação deve ocorrer
após a efetiva execução dos serviços.
8.2.4 A linha
metodológica, a
adotada, bem como o e
ser ordinariamente
lenco de valores de
parâmetros e de fatores inte rferentes, devem ser
os estabelecidos no Man ual de Composição de
particularidades
ou
especificidades,
diferentes do preconizado no referido Manual de
Composição de Custos Rodoviários, sem prejuízo
da aplicação da linha metodológica mencionada.
8.2.5 A
apropriação
do
custo
de
execução
correspondente deve ser obtida de conformidade
com os qu antitativos de serviços estabelecidos,
conforme 8.1.5 e med iante a ap licação dos
respectivos custos unit ários estabelecidos na
forma
das
subseções
8.2.1
a
8.2.4.
Custos Rodoviários do DNIT.
/Anexo A
135
NORMA DNIT 106/2009-ES
Anexo A (Informativo)
Bibliografia
a)
BRASIL. Departamento Nacional de Estradas
de Rodagem. Manual de implantação básica.
2. ed. Rio de Janeiro: IPR, 1996. (IPR. Publ.,
c)
. Diretoria-Geral. Manual de custos
rodoviários. 3. ed. Rio de Janeiro, 2003. 7v.
em 13.
696).
b)
BRASIL.
Departamento
Nacional
de
Infraestrutura de Transportes. Manual de
conservação rodoviária. 2. ed. Rio de Janeiro:
IPR, 2005. (IPR. Publ., 710)
/Índice geral
136
NORMA DNIT 106/2009-ES
Índice geral
Abstract
1
Anexo A (Informativo)
Bibliografia
12
Apropriação do custo de
Índice geral
13
Inspeções
7
7
Materiais
5.1
4
Material de 2ª categoria
3.10
3
execução dos serviços
8.2
10
Material de 3ª categoria
3.11
3
Bota-fora
3.12
3
Matérias de 1ª categoria
3.9
3
6
Objetivo
1
1
Plataforma da estrada
3.5
2
Condicionantes ambientais 6
Condições de conformidade
e não-conformidade
7.4
8
Prefácio
Condições gerais
4
3
Processo de medição
Condições específicas
5
4
Quanto à configuração
Controle dos insumos
7.1
7
Controle da execução
7.2
Corta-rio
1
8.1
8
dos taludes
7.3.2
8
7
Quanto a outros atributos
7.3.3
8
3.13
3
Quanto ao atendimento
Corte a céu aberto
3.2
2
ambiental
7.3.4
8
Corte a meia encosta
3.3
2
Quanto ao controle
Corte em caixão
3.4
2
geométrico
7.3.1
8
Cortes
3.1
2
Referências normativas
2
2
Critérios de medição
8
8
Definições
3
2
Equipamentos em geral
3.14
3
Equipamentos
5.2
4
Execução
5.3
4
Faixa terraplenada
3.8
2
Resumo
1
Sumário
1
Talude escalonado
3.7
2
Talude
3.6
2
Verificação do produto
7.3
8
137
DNIT
Agosto/2009
NORMA DNIT 107/2009 - ES
Terraplenagem - Empréstimos Especificação de serviço
Autor: Instituto de Pesquisas Rodoviárias – IPR
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES
DEPARTAMENTO NACIONAL DE
INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
DIRETORIA-GERAL
Processo: 50.607.003.581/2008-46
Origem: Revisão da Norma DNER - ES 281/97.
Aprovação pela Diretoria Colegiada do DNIT na reunião de 04/08/2009.
DIRETORIA EXECUTIVA
INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS
Rodovia Presidente Dutra, km 163
Centro Rodoviário – Vigário Geral
Rio de Janeiro – RJ – CEP 21240-000
Tel/fax: (21) 3545-4600
Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reprodução parcial ou total,
desde que citada a fonte (DNIT), mantido o texto original e não acrescentado nenhum
tipo de propaganda comercial.
Nº total de
páginas
11
Palavras-Chave:
Terraplenagem, Empréstimos
Resumo
4
Condições gerais .............................................. 2
Este documento define a sistemática a ser empregada
5
Condições específicas ...................................... 3
6
Condicionantes ambientais ............................... 5
7
Inspeções ......................................................... 6
materiais, equipamentos, execução, inclusive plano de
8
Critérios de medição ........................................ 6
amostragem e de ensaios, condicionantes ambientais,
Anexo A (Informativo) Bibliografia ........................... 10
na execução de empréstimos de materiais utilizados na
execução de aterros.
São também apresentados os requisitos concernentes a
controle de qualidade, condições de conformidade e
não-conformidade e os critérios de medição dos
Índice geral.............................................................. 11
serviços.
Prefácio
Abstract
A presente Norma foi preparada pelo Instituto de
This document presents procedures for the escavation
of the materials from borrow pits used for the execution
of embankments.
It includes the requirements concerning materials, the
equipment, the execution, includes also a sampling plan,
and essays, environmental management, quality control,
and the conditions for conformity and non-conformity
and the criteria for the measurement and payment of the
Pesquisas Rodoviárias – IPR/DIREX, para servir como
documento base, visando estabelecer a sistemática
empregada para os serviços de execução e controle da
qualidade de empréstimos de materiais utilizados na
execução de aterros em rodovias.
Está formatada de acordo com a Norma DNIT 001/2009
– PRO, cancela e substitui a Norma DNER-ES 281/97.
1
Objetivo
performed jobs.
Sumário
Esta Norma tem por objetivo estabelecer as condições
exigíveis para escavações de material destinado a
Prefácio ......................................................................1
1
Objetivo .............................................................1
2
Referências normativas .....................................2
3
Definições ..........................................................2
prover
ou complementar
o volume necessário à
construção dos aterros, por insuficiência de volumes de
cortes, por motivos de ordem tecnológica de seleção
dos materiais ou por razões de ordem econômica.
138
NORMA DNIT 107/2009–ES
2
Os
3.2
Referências normativas
documentos
relacionados
são
Áreas indicadas no projeto, ou selecionadas, onde
indispensáveis à aplicação desta norma. Para
devem ser escavados materiais a utilizar na execução
referências
da plataforma da rodovia, nos segmentos em aterro.
datadas,
a
aplicam-se
seguir
Empréstimos
somente
as
edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes do referido
Departamento
Nacional
insuficiência de materiais extraídos dos cortes.
3.3
documento (incluindo emendas).
BRASIL.
Tais áreas são utilizadas para suprir a deficiência ou
de
Estradas
de
Aterros
Segmentos de rodovia cuja implantação requer depósito
Rodagem. DNER-ME 49/94 – Solos – Determinação do
de
Índice
empréstimos no interior dos limites das seções de
Suporte
Califórnia
utilizando
amostras
não
materiais
provenientes
de
cortes
e/ou
de
projeto (Off sets) que definem o corpo estradal, o qual
trabalhadas. Rio de Janeiro: IPR, 1994.
corresponde à faixa terraplenada.
.DNER-ME
129/94
–
Solo
–
Compactação
utilizando amostras não trabalhadas. Rio de Janeiro:
3.4
IPR, 1994.
Faixa correspondente à largura que vai de crista a crista
.DNER-PRO 277 - Metodologia para controle
estatístico de obras e serviços. Rio de Janeiro: IPR.
Faixa terraplenada
do corte, no caso de seção plena em corte; do pé do
aterro ao pé do aterro, no caso de seção plena em
aterro; e da crista do corte ao pé do aterro, no caso da
BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura de
Transportes. DNIT 001/2009-PRO - Elaboração e
seção mista. E a área compreendida entre as linhas “Off
sets”.
apresentação de normas do DNIT - Procedimento. Rio
de Janeiro: IPR, 2009.
. DNIT 011/2004-PRO - Gestão da qualidade em
obras rodoviárias - Procedimento. Rio de Janeiro: IPR,
2004.
3.5
Corpo de aterro
Parte do aterro situada sobre o terreno natural e sob a
camada final.
3.6
Camada final
. DNIT 013/2004-PRO - Requisitos para a
Parte do aterro constituída de material selecionado,
qualidade em obras rodoviárias - Procedimento. Rio de
como base em preceitos técnico-econômicos, com 60,0
Janeiro: IPR 2004.
cm de espessura, situada sobre o corpo do aterro ou
. DNIT 070-PRO - Condicionantes ambientais das
áreas de uso de obras - Procedimento. Rio de Janeiro:
IPR.
sobre o terreno remanescente de um corte e cuja
superfície é definida pelo greide de terraplenagem.
4
. DNIT
Condições Gerais
104-ES - Terraplenagem – Serviços
preliminares - Especificação de Serviço. Rio de Janeiro:
O
IPR.
“empréstimos”, a par de atender aos preceitos do
. DNIT 106-ES - Terraplenagem – Cortes -
Especificação de serviço. Rio de Janeiro: IPR.
3
Definições
processo
de
seleção
e/ou
utilização
de
Projeto de Terraplenagem, deve também beneficiar as
condições da estrada, seja melhorando as condições
topográficas ou de visibilidade, seja garantindo uma
melhor drenagem.
Para os efeitos desta Norma são adotadas as seguintes
Neste sentido, os posicionamentos e a exploração dos
definições:
empréstimos devem, alternativamente, obedecer ao
3.1
Equipamento em geral
Máquinas, veículos, equipamentos outros e todas as
unidades móveis utilizadas na execução dos serviços e
disposto nas subseções 4.1 a 4.7.
4.1
Nos cortes, de uma maneira geral, deve ser
adotado, alternativamente, o seguinte:
obras.
139
NORMA DNIT 107/2009–ES
a)
b)
Adoção
dos
Neste sentido, e em conseqüência, deve ser
taludes, de modo a suavizá-los e melhorar
de
uma
maior
inclinação
locada nova rede ortogonal, de forma solidária
sua estabilidade.
com os RN’s instituídos no projeto geométrico.
Tal nova rede deve-se constituir no apoio
Rebaixamento do fundo do corte, com
topográfico a ser efetivamente considerado, para
modificação do greide, para melhorá-lo.
4.2
efeito do controle geométrico dos serviços e da
No caso dos cortes em tangente devem ser
adotados os seguintes procedimentos:
5
a) No caso de cortes de pequena altura,
alargando-os em toda a altura, para melhorar
as condições de drenagem e de visibilidade;
b) No caso de corte de altura significativa,
promover o alargamento até determinada
altura, criando-se banquetas e melhorando a
estabilidade dos taludes.
4.3
não, melhorando as condições de visibilidade.
ser feito lateralmente, com o intuito de diminuir a
melhorando
de
transporte
as
do
Materiais
Os empréstimos definidos e selecionados no projeto de
engenharia
condições
de
a)
Ser isentos de matérias orgânicas, micáceas
e diatomáceas. Não devem ser constituídos
de turfas ou argilas orgânicas.
c)
Para efeito de execução do corpo do aterro,
apresentar
capacidade
de
suporte
compatível (ISC ≥ 2%) e expansão menor ou
igual a 4%, determinados por intermédio dos
elementos/componentes do processo construtivo
seguintes ensaios:
da terraplenagem, que de forma conjugada com
cada empréstimo em foco serão utilizados para
• Ensaio
implantação da via, devem estar em condições
de
Compactação
–
Norma
DNER-ME 129/94 (Método A).
adequadas, condições estas retratadas pelo
• Ensaio de Índice Suporte Califórnia -
atendimento ao disposto nas subseções 4.1 a 4.8
ISC Norma DNER ME 49/94, com a
da Norma DNIT 106/2009 - ES.
energia do Ensaio de Compactação
O apoio topográfico pertinente a cada uma das
caixas de empréstimos a ser explorada, já
devidamente atendido o disposto nas subseções
4.2.3 e 4.2.4 da Norma DNIT 104/2009 - ES Serviços Preliminares, deve, após as operações
destocamento,
Ser preferencialmente utilizados, atendendo
no projeto de engenharia.
Antes do início da exploração do empréstimo, os
ser
devidamente checado e, ser for o caso, revisto,
de sorte a retratar a nova configuração da
superfície.
na
à qualidade e à destinação prévia indicadas
b)
e
ou
no projeto de engenharia, devem, ordinariamente,
materiais de 3ª categoria (rochas).
desmatamento
execução
Neste sentido, os materiais em foco, conforme definido
Os procedimentos definidos nas subseções 4.1 a
de
na
atender a vários requisitos, em termos de características
drenagem
apresentem, no todo ou em parte, ocorrências de
4.7
utilização
constituídos de materiais de 1ª e/ou 2ª categoria e
4.4 não devem recair sobre cortes e áreas que
4.6
para
complementação da execução dos aterros, devem ser
equipamento,
(elevação de greide).
4.5
5.1
atender ao seguinte:
No caso dos aterros (empréstimos laterais), deve
distância
Condições Específicas
mecânicas e físicas.
Nos cortes em segmento em curva, deve ser
feito no lado interno da curva, em toda altura ou
4.4
medição do material escavado.
(Método A).
d)
Para efeito de execução da camada final de
aterros
e/ou
substituição
da
camada
superficial de cortes, apresentar, dentro das
disponibilidades e em consonância com os
preceitos de ordem técnico-econômica, a
melhor capacidade de suporte e expansão
menor
ou
igual
a
2%,
cabendo
a
determinação dos valores de CBR e de
140
NORMA DNIT 107/2009–ES
expansão pertinentes, por intermédio dos
5.3.2
seguintes ensaios.
• Ensaio
de
Compactação
–
limpeza da área de empréstimo.
Norma
5.3.3 Somente
DNER-ME 129/94 (Método B).
Ensaio
5.3.4 Os empréstimos
com
5.3.5 No caso de caixas de empréstimos laterais
destinados a trechos construídos em greide
a
elevado, as bordas internas das caixas de
utilização de material com CBR ≥ 6%.
5.2
empréstimos
Equipamentos
devem
localizar-se
à
distância
mínima de 5,00 m do pé do aterro, bem como
A escavação em empréstimos deve prever a utilização
executados
racional de equipamento apropriado, atendendo à
permitindo a drenagem das águas pluviais.
produtividade requerida. Utilizam-se, em geral, tratores
equipados com lâminas, escavo-transportadores ou
5.3.6
de
tratores
empurradores
e
moto-niveladoras
para
O
delimitadora.
5.3.7
exploração
e
desenvolvimento
dos
de
empréstimos
devem
na
caso
de
empréstimos
serviços
de
“Segmentação
do
Diagrama
de
104/2009 - ES - Serviços Preliminares.
implantação da valeta de proteção.
5.3.8
Constatada a conveniência técnica e econômica
da
reserva
empréstimos,
de
para
depósito
empréstimos devem ser executadas, após devida
oportuna utilização.
autorização da Fiscalização, mediante a utilização dos
equipamentos focalizados em 5.2 e compreendendo e
atendendo ao contido nas subseções 5.3.1 a 5.3.11.
projeto de engenharia, devem considerar o
seção
4
desta
Norma
e
se
condicionar à efetiva ocorrência de materiais
adequados
e
respectiva
condições econômicas.
confecção
escavados
das
nos
camadas
exploração
dos
referidos
materiais,
para
sua
5.3.9 O acabamento das bordas das caixas de
empréstimo deve ser executado sobre taludes
estáveis.
Os serviços a serem executados, atendendo ao
na
materiais
superficiais da plataforma, deve ser procedido o
Uma vez atendida esta condição, as explorações dos
disposto
como
m, com a finalidade de permitir, também, a
obedecer,
Bruckner”, enfocada na subseção 4.2.7 da Norma DNIT
5.3.1
definidos
subseção 5.3.6 deve ter largura mínima de 3,00
o
rigorosamente, à programação de obras estabelecida e
consignada
No
alargamento de cortes, a faixa mencionada na
Execução
início
Ainda em referência aos empréstimos laterais,
a fim de permitir a implantação da vedação
manutenção de caminhos de serviço e áreas de
5.3
longitudinal,
sem exploração uma faixa de 2,00 m de largura,
escarificação,
trabalho.
declividade
e o limite da faixa de domínio, deve ser mantida
(pushers).
Complementarmente, podem ser também utilizados
tratores
com
entre a borda externa das caixas de empréstimos
escavadores conjugados com transportadores diversos,
além
corte
a plataforma da rodovia.
várias alternativas de disponibilidades de
alternativa
em alargamento de
da execução, a condução de águas pluviais para
análise técnico-econômica, considerando
(uma)
desta
greide, não sendo permitida, em qualquer fase
preceitos deve ser efetivado através de
01
remoção
devem, preferencialmente, atingir a cota do
NOTA: O atendimento aos mencionados
materiais ocorrentes e incluindo-se, pelo
completa
escavação e respectiva utilização.
compactação
(Método B).
menos,
a
parte da Fiscalização pode ser efetivada a
ISC Norma DNER-ME 49/94, com a
do
após
camada estéril e com a devida autorização por
• Ensaio de Índice Suporte Califórnia energia
A escavação deve ser precedida da execução
dos serviços de desmatamento, destocamento e
em
5.3.10 Durante
as
operações
de
escavação
dos
empréstimos devem ser tomados os cuidados
especiais, no sentido de que os taludes dos
cortes e/ou das caixas de empréstimos se
apresentem sempre com a devida inclinação.
141
NORMA DNIT 107/2009–ES
À medida que o empréstimo for sendo rebaixado,
•
dos usuários da rodovia e dos moradores
e verificada, mediante a utilização de gabarito
das faixas lindeiras;
apropriado,
e
procedendo-se
as
eventuais
•
correções.
tráfego
usuário,
significativa
A segurança operacional dos trabalhadores
da obra;
5.3.11 No caso de acentuada interferência com o
e
desde
magnitude,
que
o
este
acuse
transporte
dos
•
O planejamento e a programação das obras;
•
O disciplinamento do fluxo de tráfego e do
materiais dos empréstimos para os locais de
estacio nam ento
deposição deve ser efetivado, obrigatoriamente,
equipamentos;
por caminhões basculantes.
6
O atendimento à segurança e ao conforto
a inclinação dos taludes deve ser acompanhada
•
a
e
A devida recuperação ambiental das áreas
das atividades.
Nas operações destinadas à exploração de caixas de
objetivando
veículos
afetadas pelas obras, após o encerramento
Condicionantes ambientais
empréstimo,
dos
preservação
ambiental,
6.2
Medidas condicionantes de cunho específico,
devem ser devidamente observadas e adotadas as
focalizadas na subseção 5.1 da Norma DNIT
soluções e os respectivos procedimentos específicos
070/2006-PRO, e que contemplam os tópicos
atinentes ao tema ambiental, definidos e/ou instituídos
“canteiro de obras”, “instalações industriais” e
no instrumental técnico-normativo pertinente vigente no
“equipamentos em geral”, em suas etapas de
DNIT e na documentação técnica vinculada à execução
instalação/mobilização,
das obras, documentação esta que compreende o
desmobilização.
Projeto de Engenharia, os Programas Ambientais
pertinentes
do
Plano
Básico
Ambiental
e
as
6.3
de
operação
e
de
Medidas condicionantes de cunho específico,
focalizadas na subseção 5.4 da Norma DNIT
recomendações e exigências dos órgãos ambientais.
070/2006-PRO
e
que,
contemplando
as
O conjunto de soluções e procedimentos, acima
atividades pertinentes à exploração das caixas
reportados, constitui elenco bastante diversificado de
de empréstimo, se detêm, entre outros tópicos,
medidas condicionantes que, à luz do instrumental
nos seguintes:
técnico-normativo pertinente e referenciado à Norma
DNIT
070/2006-PRO,
comporta
o
desdobramento
•
instituídos
apresentado na forma das subseções 6.1 a 6.3, que se
Medidas condicionantes de cunho genérico,
•
e
que
O
atendimento
à
plena
regularidade
A
observância
rigorosa
da
legislação
•
•
PRAD
de
–
Áreas
Plano
de
Degradadas
Preservação dos cursos d’água, dos centros
Preservação
das
áreas
situadas
em
reservas florestais, ecológicas ou de valor
cultural, protegidas pela legislação;
vigente no município envolvido;
O estabelecimento de horário de trabalho
do
urbanos e das unidades habitacionais;
referente ao uso e à ocupação do solo,
•
órgãos
o respectivo Programa Ambiental;
ambiental;
•
competentes
aprovado, elaborado em conformidade com
contemplam, entre
outros, os seguintes tópicos:
•
Execução
Recuperação
focalizadas na subseção 4.2 da Norma DNIT
070/2006-PRO,
pelos
regionais;
seguem.
6.1
Atendimento aos preceitos vigentes e os
•
Preservação de sistemas naturais e das
espécies de fauna rara, ou em extinção, e de
compatível com a lei do silêncio (regional ou
interesse científico ou econômico;
local);
•
Adoção de medidas, objetivando evitar a
ocorrência ou aceleração de processos
142
NORMA DNIT 107/2009–ES
erosivos e a formação de processos de
instabilidade física;
•
Instalação
de
sistema
de
drenagem
específico;
•
7.3
Verificação do produto
7.3.1
Quanto ao Controle Geométrico
O controle geométrico deve ser feito por meio de
levantamento topográfico e de forma visual, devendo ser
Realização de inspeções ambientais, de
conformidade
com
a
verificado se:
periodicidade
•
estabelecida, e a ter lugar durante a fase de
das
operação das caixas de empréstimo.
•
dos serviços, a Fiscalização deve acatar, acrescentar,
horizontes
7.3.2
reportada.
da
seção
5
desta
Norma
foi
devidamente atendido.
condicionantes, instituído na documentação técnica
Quanto ao acabamento e configuração dos
taludes
Inspeções
Objetivando o atendimento ao preconizado nas Normas
011/2004-PRO
deve
respectivos
O disposto nas subseções 5.3.5, 5.3.6 e
5.3.7
complementar ou suprimir itens integrantes do elenco de
Fiscalização
e
estabelecido no projeto de engenharia;
específicas, detectadas ao longo do desenvolvimento
DNIT
áreas
utilizáveis dos empréstimos atendem ao
NOTA: Em função de necessidades e particularidades
7
As demarcações pertinentes às definições
e
DNIT
elaborar
013/2004-PRO,
e cumprir
a
competente
Deve ser verificada a efetiva observância ao disposto
nas subseções 5.3.9 e 5.3.10 da seção 5 desta Norma.
7.3.3 Quanto ao atendimento ambiental
Programa de Inspeções, de sorte a exercer o controle
Deve ser verificado quanto à devida observância e
externo da obra.
atendimento ao disposto na seção 6 desta Norma, bem
Neste sentido e de conformidade com o instituído no
como
“Planejamento Geral da Obra ou Plano da Qualidade
alcançado, em termos de preservação ambiental.
(PGQ)”, referidas inspeções, de forma sistemática e
7.4
contínua, devem atender ao disposto nas subseções 7.1
conformidade
a 7.4 que se seguem.
7.1
procedida
a
análise
Condições
de
dos
resultados
conformidade
e
das verificações, controles e análises reportados nas
subseções 7.1, 7.2, e 7.3 desta Norma.
na forma das normas específicas vigentes no DNIT,
Admitidas
objetivando verificar quanto aos atendimentos aos
subseções em foco, os serviços devem ser aceitos.
vários requisitos em termos de características físicas e
mecânicas, de conformidade com o definido no projeto
de engenharia e nas alíneas “a” a “d” da subseção 5.1
verificado,
para
utilização
de
cada
A sua exploração foi, na forma devida,
formalmente autorizada pela Fiscalização;
•
•
as
prescrições
das
Todo componente ou detalhe incorreto deve ser
corrigido.
com o disposto nesta Norma, caso contrário o serviço
a
empréstimo, se:
•
atendidas
as correções executadas o colocarem em conformidade
Controle da execução
ser
como
Qualquer serviço, então corrigido, só deve ser aceito se
desta Norma.
Deve
não-
Tais condições devem ser inferidas a partir do resultado
Controle dos insumos
Deve ser procedido o controle tecnológico dos materiais,
7.2
então
deve ser rejeitado.
8
Critérios de medição
Considerando que a medição dos serviços tem como
uma de suas finalidades básicas a determinação, de
A destinação do material extraído está em
forma racional e precisa, do respectivo custo de
conformidade com a distribuição definida no
execução, a abordagem desta seção comporta dois
projeto de engenharia;
tópicos específicos, a saber: A “medição propriamente
O disposto nas seções 4 e 5 desta Norma
está sendo devidamente atendido.
dita dos serviços executados” e a “apropriação do custo
da respectiva execução”.
143
NORMA DNIT 107/2009–ES
É de se observar que, no caso dos empréstimos que
constantes no Diagrama de Bruckner e sua
consistiram em alargamentos/rebaixamentos de cortes,
segmentação na forma da subseção 4.2.7 na
os
Norma DNIT 104/2009 - ES – Serviços
respectivos
processos
de
medição
foram
devidamente abordados na Norma DNIT 106/2009 - ES
Preliminares,
- Cortes. Assim sendo, na presente seção são
assumidas conforme preconizado na seção 7
enfocados os procedimentos concernentes às intituladas
desta Norma.
“Caixas de Empréstimos” (empréstimos laterais).
8.1
•
Processo de medição
o
constante
no
Projeto
as
tolerâncias
No caso de se tratar de caixas de empréstimo
da utilização
de
ocorrência comercial, os volumes escavados
devem ser obtidos indiretamente, considerando
volume de material extraído e respectiva dificuldade de
conforme
como
de difícil cubação e/ou
A medição dos serviços deve levar em consideração o
extração,
bem
o correspondente fator de conversão (volume
de
compactado/volume “in natura”).
Engenharia e considerado e avaliado na caixa de
empréstimo (volume in natura). Deve agregar, ainda, a
8.1.2 No que respeita à caracterização do material a
distância de transporte a ser percorrida, entre a caixa de
ser escavado, este deverá ser classificado, para
empréstimo e o local de deposição na pista ou na praça
cada
de depósito / reserva.
considerando
o
empréstimo
constante
no
isoladamente,
Projeto
de
Norma.
a subseção 7.4 devem ser medidos de acordo com os
8.1.3 No que respeita ao transporte do material
escavado, a distância correspondente deve ser
8.1.1 A cubacão dos materiais escavados deve ser
determinada em termos de extensão axial entre o
efetivada com base no apoio topográfico e
centro de gravidade de cada empréstimo e o
referências de nível (RN) integrantes do Projeto
centro de gravidade do segmento de aterro em
de Engenharia. O referido apoio topográfico,
construção, onde será depositado o material. No
consubstanciado na apresentação da “Rede de
caso de se tratar de deposição provisória, deve
Malhas Cotadas”, deve ser objeto de checagens
ser
e dos devidos tratamentos focalizados nas
devidamente
considerada
a
distância
adicional decorrente do afastamento lateral. Para
subseções 4.2.1, 4.2.3 e 4.2.4 da Norma DNIT
tanto, deve ser observado o preconizado no
104/2009 - ES - Serviços Preliminares e na
Manual de Implantação Básica do DNIT e
subseção 4.7 desta Norma.
procedidas medidas de campo.
Assim é que, após o desmatamento e limpeza da
caixa de empréstimo, deve ser procedido novo
levantamento e nivelamento de toda a base
Em seqüência, deve ser observado o seguinte:
a)
As distâncias obtidas na forma anterior devem
topográfica, constituindo-se, então, na “Rede
ser, então, referidas ou enquadradas nas
Primitiva” a ser efetivamente adotada para efeito
correspondentes
de controle geométrico e de medição dos
transporte”
materiais escavados. O levantamento final, após
Engenharia e considerando o “Quadro de
a utilização da caixa de empréstimo, deve ser
Distribuição de Materiais para Terraplenagem”,
procedido, dentro de adequado nível de precisão
elaborado e vinculado à segmentação do
e
“Diagrama de Brückner, tratada na subseção
de
forma
solidária
com
os
RN
que
Os valores então obtidos, medidos nas caixas
empréstimos,
instituídas
de
distâncias
de
no
Projeto
de
Preliminares.
NOTAS:
de
“faixas
4.2.7 da Norma DNIT 104/2009 - ES - Serviços
referenciaram o nivelamento anterior (primitivo).
•
de
Engenharia e o disposto na subseção 5.1 desta
Neste sentido, os serviços aceitos de conformidade com
critérios instituídos nas subseções 8.1.1 a 8.1.4.
caixa
devem
ser
cotejados
e
considerados em função do disposto no projeto
de engenharia, em especial as indicações
b)
Assim, para cada empréstimo e respectivo
grupo de categoria de materiais classificados,
deve ser definido o respectivo atributo de
“Distância de Transporte”.
144
NORMA DNIT 107/2009–ES
c)
Os pares “Volume Escavado x Distância de
faixa
Transporte”, relativos a cada uma das 2
demonstrativo de cálculo inserido na planilha
categorias de materiais e referentes a cada
correspondente a Caminhos de Serviço, mas
empréstimo devem, então, ser distribuídos, em
o
função da utilização / destino do material.
estabelecido deve ser agregado ao conjunto
8.1.4 Devem
ser
consideradas
como
dos
taludes
empréstimos, inclusive as
8.1.5 Na
As
referentes ao
taludes,
Memória
referentes
à
8.2
serviços
dos
Cálculo,
para
com
elaboração,
respectivas
consta
no
Apropriação do custo
de execução
dos
Quantitativos
Para efeito de determinação do custo unitário dos
pertinentes à execução dos serviços em foco, os
serviços deve ser observado o disposto nas subseções
pares
8.2.1 a 8.2.5 a seguir.
“Volume
Cálculo
de
Manual de Implantação Básica, do DNIT.
preservação
Norma.
de
nesta
O Modelo correspondente da Folha de
•
quando
ambiental, focalizada na seção 6 desta
Memória
definida
foco.
dos
instruções
operações
“a”,
serviço
Cálculo pertinentes às Especificações em
ocorrente.
b)
alínea
de
seu
devidamente registrado nas Memórias de
a) As operações referentes à regularização e
dos
quantitativo
ter
O disposto no tópico anterior deve estar
•
8.1.2, as seguintes operações:
escalonamento
à
devem
subseção 8.1.5 desta Norma.
aos serviços focalizados nas subseções 8.1.1 e
final
“off-sets”
respectivo
referente
integrantes
ordinárias dos processos executivos pertinentes
acabamento
de
Escavado
x
Distância
de
Transporte”, relativos a cada uma das duas
categorias de materiais e referentes a cada
empréstimo, atendida a subseção 8.1.3, devem
ser objeto de quantificação e apresentação
explícita
em
separado,
em
função
da
utilização/destino do material. Neste sentido, os
demonstrativos dos quantitativos de serviços
executados, relativamente a cada caixa de
8.2.1
Os serviços de escavação dos empréstimos
devem ter sua unidade referida ao “m³”, medida
na caixa de empréstimo (in natura), considerando
os atributos focalizados nas subseções 8.1.1,
8.1.2 e 8.1.3, e a respectiva apropriação engloba,
inclusive, todas as operações pertinentes ao
definido na subseção 8.1.4.
ao
8.2.2 Relativamente aos serviços enquadrados nas
estaqueamento do eixo da via em construção e
alíneas “a” e “b”, da subseção 8.1.5 o custo
desdobrados em três conjuntos, na forma que se
pertinente deve compreender as etapas de
segue:
escavação, carga e transporte do material.
empréstimo,
a)
devem
estar
referidos
Os volumes de materiais transportados do
empréstimo
para
a
plataforma
em
Os volumes de materiais transportados do
empréstimo
para
a
praça
de
depósito
provisório / reserva.
c)
Os volumes de materiais transportados da
praça de depósito provisório / reserva para a
plataforma em construção.
de carga
e
transporte do material.
8.2.4 A linha metodológica a ser ordinariamente
adotada, bem como o elenco de valores de
parâmetros e de fatores interferentes, são os
estabelecidos no Manual de Composição de
Custos Rodoviários do DNIT.
8.2.5 Ante
NOTAS:
•
alínea “c” da subseção 8.1.5, o custo pertinente
deve compreender as etapas
construção.
b)
8.2.3 Relativamente aos serviços enquadrados na
particularidades
ou
especificidades,
evidenciadas quando da elaboração do Projeto
Os serviços pertinentes à abertura dos
de Engenharia, e relativamente aos parâmetros e
caminhos de serviço que se situam dentro da
fatores interferentes, cabe a adoção de valores
145
NORMA DNIT 107/2009–ES
diferentes do preconizado no referido Manual de
com os quantitativos de serviços estabelecidos
Composição
sem
na subseção 8.1.5 e mediante a aplicação dos
prejuízo da aplicação da linha metodológica
respectivos custos unitários estabelecidos na
mencionada,
forma das subseções 8.2.1 a 8.2.5.
8.2.6 A
de
apropriação
Custos
do
Rodoviários,
custo
de
execução
correspondente deve ser obtida de conformidade
/Anexo A
146
NORMA DNIT 107/2009–ES
Anexo A (Informativo)
Bibliografia
a)
BRASIL. Departamento Nacional de Estradas de
Rodagem - Manual de implantação básica. 2.
ed. Rio de Janeiro: IPR, 1996. (IPR. Publ.,
696).
b) BRASIL.
Departamento
Nacional
de
Infraestrutura de Transportes. Diretoria-Geral.
Manual de custos rodoviários. 3. ed. Rio de
Janeiro, 2003. 7v. em 13.
/Índice geral
147
NORMA DNIT 107/2009–ES
Índice geral
Abstract
1
Execução
5.3
4
Anexo A (Informativo) Bibliografia
10
Faixa terraplenada
3.4
2
Apropriação do custo de
Índice geral
11
execução dos serviços
8.2
8
Inspeções
7
6
Aterros
3.3
2
Materiais
5.1
3
Camada final
3.6
2
Objetivo
1
1
5
Prefácio
Condicionantes ambientais 6
Condições de conformidade
Processo de medição
1
8.1
7
7.3.2
6
7.3.3
6
e não-conformidade
7.4
6
Quanto ao acabamento e
Condições específicas
5
3
configuração de taludes
Condições gerais
4
2
Quanto ao atendimento
Controle da execução
7.2
6
ambiental
Controle dos insumos
7.1
6
Quanto ao controle
Corpo de aterro
3.5
2
geométrico
7.3.1
6
Critérios de medição
8
6
Referências normativas
2
2
Definições
3
2
Resumo
1
Empréstimos
3.2
2
Sumário
1
Equipamento em geral
3.1
2
Verificação do produto
Equipamentos
5.2
4
7.3
6
148
DNIT
Agosto/2009
NORMA DNIT 108/2009 - ES
Terraplenagem - Aterros Especificação de Serviço
Autor: Instituto de Pesquisas Rodoviárias – IPR
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES
DEPARTAMENTO NACIONAL DE
INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
DIRETORIA-GERAL
Processo: 50.607.003.581/2008-46
Origem: Revisão da Norma DNER - ES 282/97
Aprovação pela Diretoria Colegiada do DNIT na reunião de 04/08/2009.
DIRETORIA EXECUTIVA
INSTITUTO DE PESQUISAS
RODOVIÁRIAS
Rodovia Presidente Dutra, km 163
Centro Rodoviário – Vigário Geral
Rio de Janeiro – RJ – CEP 21240-000
Tel/fax: (21) 3545-4600
Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reprodução parcial ou total, desde que
citada a fonte (DNIT), mantido o texto original e não acrescentado nenhum tipo de
propaganda comercial.
Nº total de
páginas
13
Palavras-Chave:
Terraplenagem, Aterros
Resumo
3
Definições ......................................................... 2
Este documento define a sistemática a ser empregada
4
Condições gerais .............................................. 3
na execução de aterros como parte integrante da
5
Condições específicas ...................................... 3
6
Condicionantes ambientais ............................... 7
7
Inspeções.......................................................... 7
8
Critérios de medição ...................................... 10
plataforma da rodovia.
São também apresentados os requisitos concernentes a
materiais, equipamentos, execução, inclusive plano de
amostragem e de ensaios, condicionantes ambientais,
controle de qualidade, condições de conformidade e nãoconformidade e os critérios de medição dos serviços.
Abstract
This document presents procedures for the execution of
embankments as an integrated part of the road platform.
It includes the requirements concerning materials, the
equipment, the execution, includes also a sampling plan,
and essays, environmental management, quality control,
and the conditions for conformity and non-conformity and
the criteria for the measurement and payment of the
performed jobs.
Sumário
Prefácio ......................................................................1
1
Objetivo .............................................................1
2
Referências normativas .....................................2
Anexo A (Informativo) Bibliografia ........................... 12
Índice geral .............................................................. 13
Prefácio
A presente Norma foi preparada pelo Instituto de
Pesquisas Rodoviárias – IPR/DIREX, para servir como
documento base, visando estabelecer a sistemática
empregada para os serviços de execução e controle de
qualidade
de
aterros,
como
parte
integrante
da
plataforma da rodovia.
Está formatada de acordo com a Norma DNIT 001/2009
– PRO, cancela e substitui a Norma DNER-ES 282/97.
1
Objetivo
Esta Norma tem por objetivo estabelecer as condições
mínimas exigíveis para a execução dos segmentos da
plataforma em aterros, mediante o depósito de materiais
sobre o terreno natural.
149
NORMA DNIT 108/2009-ES
2
Os
Referências normativas
documentos
_.
k)
relacionados
a
seguir
são
datadas,
aplicam-se
somente
as
l)
070-PRO
-
áreas
uso
de
Condicionantes
de
obras
-
. DNIT 104-ES - Terraplenagem – Serviços
preliminares – Especificação de serviço. Rio de
edições citadas. Para referências não datadas,
Janeiro: IPR.
aplicam-se as edições mais recentes do referido
m)
documento (incluindo emendas).
das
Procedimento. Rio de Janeiro: IPR.
indispensáveis à aplicação desta norma. Para
referências
DNIT
ambientais
. DNIT 106-ES - Terraplenagem – Cortes –
Especificação de serviço. Rio de Janeiro: IPR.
a)
BRASIL. Departamento Nacional de Estradas de
Rodagem.
DNER-ME
037/94
-
Solos
–
n)
.
1994.
b)
“índice
de
suporte
califórnia”
utilizando
amostras não trabalhadas. Rio de Janeiro: IPR,
. DNER-ME 080/94 - Solos – Análise
granulométrica por peneiramento. Rio de Janeiro:
Definições
seguintes.
3.1
Equipamento em geral
unidades móveis utilizadas na execução dos serviços e
obras.
Aterros
Segmentos de rodovia cuja implantação requer depósito
do limite de plasticidade. Rio de Janeiro: IPR,
de materiais provenientes de cortes e/ou de empréstimos
1994.
no interior dos limites das seções de projeto (Off sets)
e)
. DNER-ME 092/94 - Solos – Determinação
da massa específica aparente do solo “in situ”,
que definem o corpo estradal, o qual corresponde
à
faixa terraplenada.
com o emprego do frasco de areia. Rio de Janeiro:
3.3
IPR, 1994.
Faixa correspondente à largura que vai de crista a crista
Faixa terraplenada
. DNER-ME 122/94 - Solos – Determinação
do corte, no caso de seção plena em corte; do pé do
do limite de liquidez – Método de referência e
aterro ao pé do aterro, no caso de seção plena em
método expedito. Rio de Janeiro: IPR, 1994.
aterro; e da crista do corte ao pé do aterro, no caso da
f)
g)
. DNER-ME 129/94 - Solos – Compactação
utilizando amostras não trabalhadas. Rio de
seção mista. É a área compreendida entre as linhas “Off
sets”.
Janeiro: IPR, 1994.
3.4
BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura
Parte do aterro situada sobre o terreno natural até 0,60
de Transportes. DNIT 001/2009-PRO - Elaboração
m
e
terraplenagem.
apresentação
de
normas
do
DNIT
-
Procedimento. Rio de Janeiro: IPR, 2009.
j)
–
. DNER-ME 082/94 - Solos – Determinação
d)
i)
3
3.2
IPR, 1994.
h)
Terraplenagem
Máquinas, veículos, equipamentos outros e todas as
1994.
c)
-
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições
. DNER-ME 049/94 - Solos – Determinação
do
107-ES
Empréstimos. Rio de Janeiro: IPR.
Determinação da massa específica aparente “in
situ”, com emprego do óleo. Rio de Janeiro: IPR
DNIT
3.5
Corpo do aterro
abaixo
da
cota
correspondente
ao
greide
de
Camada final
_. DNIT 011/2004-PRO - Gestão da
Parte do aterro constituída de material selecionado, com
qualidade em obras rodoviárias - Procedimento.
base em preceitos técnico-econômicos, com 60,0 cm de
Rio de Janeiro: IPR, 2004.
espessura, situada sobre o corpo do aterro ou sobre o
. DNIT 013/2004-PRO - Requisitos para a
qualidade em obras rodoviárias - Procedimento.
terreno remanescente de um corte e cuja superfície é
definida pelo greide de terraplenagem.
Rio de Janeiro: IPR, 2004.
150
NORMA DNIT 108/2009-ES
3.6
Plataforma da estrada
Neste sentido, e em conseqüência, deve ser
procedido
Superfície do terreno ou do terrapleno, compreendida
novo
levantamento
de
seções
transversais, de forma solidária com os RN
entre os dois pés dos cortes, no caso da seção em corte;
instituídos no Projeto de Engenharia.
de crista a crista do aterro, no caso da seção em aterro;
e do pé do corte a crista do aterro, no caso da seção
Tais seções transversais constituir-se-ão, então,
mista. No caso dos cortes, a plataforma compreende
nas “seções primitivas” a serem efetivamente
também a sarjeta.
consideradas, para efeito de elaboração e de
3.7
marcação da “Nota de Serviço de Terraplanagem”
Bota-fora
(respeitadas as cotas do projeto geométrico), do
Material de escavação de cortes, não aproveitado nos
controle geométrico dos serviços e da medição
aterros, devido à sua má qualidade, ao seu volume ou à
dos serviços executados.
excessiva distância de transporte, e que é depositado
5
Condições específicas
da faixa de domínio, quando possível.
5.1
Materiais
Local de bota-fora: lugar estabelecido para depósito de
Os materiais a serem utilizados na execução dos aterros
materiais inservíveis.
devem ser provenientes das escavações referentes à
fora da plataforma da rodovia, de preferência nos limites
3.8
execução dos cortes e da utilização de empréstimos,
Compactação
devidamente caracterizados e selecionados com base
Operação por processo manual ou mecânico, destinada
nos Estudos Geotécnicos desenvolvidos através do
a reduzir o volume dos vazios de um solo ou outro
Projeto de Engenharia.
material, com a finalidade de aumentar-lhe a massa
específica, resistência e estabilidade.
4
Tais materiais, que ordinariamente devem se enquadrar
nas classificações de 1ª categoria e de 2ª categoria deve
Condições gerais
atender a vários requisitos, em termos de características
O início e desenvolvimento dos serviços de execução de
aterro pertinente a um segmento viário se condicionam à
mecânicas e físicas, conforme se registra a seguir:
a)
Ser
preferencialmente
utilizados,
rigorosa observância do disposto nas subseções 4.1 e
conformidade
4.2 a seguir.
destinação prévia fixada no projeto.
4.1
Antes do início da execução dos aterros, os
b)
sua
qualificação
e
Ser isentos de matérias orgânicas, micáceas
elementos/componentes do processo construtivo
e diatomáceas. Não devem ser constituídos
pertinente e que serão utilizados para a respectiva
de turfas ou argilas orgânicas.
implantação do aterro, devem estar em condições
adequadas,
condições
estas
retratadas
pelo
c)
Para efeito de execução do corpo do aterro,
apresentar capacidade de suporte adequada
atendimento ao disposto nas subseções 4.1 a 4.8
( ISC ≥ 2%) e expansão menor ou igual a 4%,
da Norma DNIT 106/2009-ES – Terraplenagem -
quando determinados por intermédio dos
Cortes.
4.2
com
de
seguintes ensaios:
No tocante ao segmento em aterro a ser
•
implantado, as respectivas marcações do eixo e
Ensaio de compactação – Norma
DNER-ME 129/94 (Método A);
dos “Off sets”, bem como as referências de nível
(RN), já devidamente atendido o disposto nas
•
Ensaio de Índice Suporte Califórnia
subseções 4.2.1, 4.2.2 e 4.2.4 da Norma DNIT
- ISC – Norma DNER-ME 49/94,
104/2009 – ES - Serviços Preliminares, devem,
com
após
Compactação (Método A).
as
operações
de
desmatamento
e
destocamento, ser devidamente checadas e, se
for o caso, revistas, de sorte a guardarem
consonância
com
a
nova
configuração
da
superfície do terreno e com o Projeto Geométrico.
d)
a
energia
do
Ensaio
de
Para efeito de execução da camada final dos
aterros,
apresentar
dentro
das
disponibilidades e em consonância com os
preceitos de ordem técnico-econômica, a
151
NORMA DNIT 108/2009-ES
melhor
capacidade
de
suporte
e
focalizados na subseção 5.2, obedecendo aos elementos
expansão ≤ 2%, cabendo a determinação dos
técnicos
valores de CBR e de expansão pertinentes,
atendendo ao contido nas subseções 5.3.1 a 5.3.18.
por intermédio dos seguintes ensaios:
5.3.1 Descarga,
•
•
no
Projeto
de
espalhamento
Engenharia
em
e
camadas,
Ensaio de Compactação – Norma
homogeneização, conveniente umedecimento ou
DNER-ME 129/94 (Método B)
aeração,
com
a
energia
do
Ensaio
técnico-econômica,
5.3.2 Descarga,
a
utilização
cortes
ou
em
umedecimento
ou
camadas,
aeração,
e
compactação dos materiais procedentes de cortes
as
ou
empréstimos,
destinados
a
substituir
eventualmente os materiais de qualidade inferior,
ocorrentes e incluindo-se, pelo menos, 01
com
espalhamento
conveniente
alternativas de disponibilidade de materiais
alternativa
de
terraplenagem.
análise
considerando
procedentes
materiais
aterro até a cota correspondente ao greide de
Compactação do (Método B).
deve ser efetivado através de
dos
empréstimos, para a construção do corpo do
de
O atendimento aos mencionados preceitos
compactação
selecionados
Ensaio de Índice Suporte Califórnia
– ISC – Norma DNER-ME 49/94,
(uma)
constantes
previamente retirados, a fim de melhorar as
de
fundações dos aterros.
material com CBR≥ 6%.
5.3.3
e)
inclinação transversal acentuada, de acordo com
materiais rochosos e na falta de materiais de
o projeto, as encostas naturais devem ser
1ª e/ou 2ª categoria admite-se, desde que
escarificadas com um trator de lâmina, produzindo
devidamente
de
ranhuras, acompanhando as curvas de nível. Se a
engenharia, o emprego destes materiais de
natureza do solo condicionar a adoção de
3ª categoria (rochas), atendidas as condições
medidas especiais para a solidarização do aterro
prescritas no projeto de engenharia e o
ao terreno natural, a Fiscalização pode exigir a
disposto na subseção 5.3 – Execução.
execução de degraus ao longo da área a ser
especificado
no
projeto
aterrada.
5.2
Equipamentos
5.2.1
A execução dos aterros deve prever a utilização
5.3.4
aterros deve ser feito em camadas sucessivas,
condições locais e a produtividade exigida.
em toda a largura da seção transversal, e em
extensões tais que permitam seu umedecimento e
ransportadores,
compactação,
moto-escavo- t
escavo-transportado res ,
caminhões
espessura de cada camada compactada não deve
ultrapassar de 0,30 m. Para as camadas finais
carneiro, estáticos ou vibratórios.
essa
Execução
devem
espessura
não
deve
ultrapassar
de
0,20 m.
O início e o desenvolvimento dos serviços de execução
aterros
de acordo com o previsto no
projeto de engenharia. Para o corpo dos aterros, a
basculantes,
moto-niveladoras, rolos lisos, de pneus e pés de
dos
O lançamento do material para a construção dos
racional de equipamento apropriado, atendidas as
5.2.2 Podem ser empregados tratores de lâmina,
5.3
No caso de aterros assentes sobre encostas com
Em regiões onde houver ocorrência de
obedecer,
rigorosamente,
5.3.5
à
Todas
as
camadas
do
solo
devem
convenientemente compactadas, de conformidade
programação de obras estabelecida e consignada na
com
“Segmentação do Diagrama de Bruckner” enfocada na
Ordinariamente, o preconizado é o seguinte:
subseção 4.2.7 da Norma DNIT 104/2009 - ES –
Terraplenagem - Serviços Preliminares.
ser
a)
o
definido
no
projeto
de
engenharia.
Para o corpo dos aterros, na umidade ótima,
mais ou menos 3%, até se obter a massa
Uma vez atendida esta condição, a execução dos aterros
específica aparente seca correspondente a
deve ser procedida, depois da devida autorização da
100% da massa específica aparente máxima
Fiscalização, mediante a utilização dos equipamentos
152
NORMA DNIT 108/2009-ES
seca, do ensaio realizado pela Norma DNER-
a)
ME 129/94, Método A.
b)
Para
as
camadas
solos moles no local exato determinado pela
finais,
aquela
Fiscalização, a qual também determinará,
massa
face aos resultados das escavações, o
específica aparente seca deve corresponder a
término
100% da massa específica aparente máxima
de
compactação
escarificados,
devem
homogeneizados,
levados
mesmas,
sempre
determinada
com
previamente
a
no
projeto de engenharia.
Os trechos que não atingirem às condições
mínimas
das
orientação
seca do ensaio DNER-ME 129/94, Método B.
c)
Iniciar as escavações para remoção dos
Quando a remoção se fizer próximo a
ser
construções,
à
podem
ser
necessários
cuidados especiais para evitar danos aos
umidade adequada e novamente compactados,
prédios. Neste caso, devem ser cravadas
de acordo com o estabelecido no projeto de
estacas-prancha ou utilizadas outras formas,
engenharia.
então aprovadas, para conter o solo sob a
5.3.6 No caso de alargamento de aterros, sua execução
construção, antes do início da remoção, de
obrigatoriamente deve ser procedida de baixo
forma a assegurar a estabilidade do prédio.
para cima, acompanhada de degraus nos seus
Os locais devem ser determinados no Projeto
taludes. Desde que justificado em projeto, pode a
de Engenharia, e nas situações não previstas,
execução ser feita por meio de arrasamento
a critério da Fiscalização;
parcial do aterro existente, até que o material
escavado preencha a nova seção transversal,
complementando-se
após,
com
b)
metros ao longo do eixo e 5,0 metros
material
perpendiculares ao eixo da rodovia;
importado, toda a largura da referida seção
transversal. No caso de aterros em meia encosta,
c)
5.3.7
d)
Evitar rebaixar o nível de água dentro da
A inclinação dos taludes de aterro, tendo em vista
escavação, ou seja, a escavação deve ser
a natureza dos solos e as condições locais, deve
feita de forma lenta o suficiente para evitar
ser fornecida pelo projeto de engenharia.
que o equipamento de escavação remova
5.3.8 Na
execução
dos
cuidadosamente
5.3.9
Reaterrar os nichos logo após concluída a
escavação;
o terreno natural deve ser, também, escavado em
degraus.
Escavar em nichos de, no máximo, 10,0
aterros,
controlada
e
deve
verificada
água, mas o mais rápido possível para
ser
minimizar o tempo de escavação aberta;
a
inclinação dos taludes, tanto com o uso de
e) Sob nenhuma hipótese deve se admitir que
esquadro ou gabarito apropriado, bem como pelas
qualquer escavação seja deixada aberta
referências laterais.
durante
f)
solução a ser seguida. No caso de consolidação
g)
nível em que seja possível, inclusive com
pressões neutras.
previsão de uso de bombeamento de vala, e
5.3.10 No caso da execução de aterros sobre solos de
prosseguimento
baixa resistência, solos moles e quando previsto
no projeto de engenharia, para a remoção de tais
procedimentos:
O material de enchimento das cavas de
constituído por material inerte granular até o
quando prevista, a observação da variação das
ser
Os taludes da escavação devem ser o mais
áreas com nível d’água elevado, deve ser
exigido o controle por medição de recalques e,
devem
ou
remoção, como em geral estas compreendem
por adensamento da camada mole deve ser
solos
construção,
íngreme possível e mantendo a estabilidade;
carga, projeto de engenharia específico com
especificação particular pertinente deve prever a
de
mesmo interrupções não previstas;
Para a construção de aterros assentes sobre
terreno de fundação de baixa capacidade de
paralisações
adotados
os
seguintes
do
reaterro
com
solo
compactado a seco.
h)
Tão logo o material de preenchimento esteja
acima do nível d’água na escavação, o
153
NORMA DNIT 108/2009-ES
i)
material deve ser compactado com rolo liso,
compactadas. A camada de material terroso deve
ou a critério da Fiscalização;
receber leivas de gramíneas, para sua proteção.
O material removido deve ser depositado
Devem
convenientemente ao lado da rodovia; outro
dimensionamento da espessura das camadas,
local qualquer definido pela Fiscalização, e
regularização das mesmas, execução de leivas de
provido de diques de retenção dos materiais,
contenção
de forma que a água contida no solo se
compactação das camadas de material terroso
esvaia, permitindo uma pré-secagem do solo
subseqüentes ao aterro em areia.
antes
do
mesmo
ter
sua
conformação
definitiva, ou ser transportado para os locais
de
bota-fora
empréstimos,
ou
de
recomposição
conforme
designado
de
no
Projeto.
ser
atendidos
sobre
requisitos
material
visando
terroso
e
o
a
5.3.14 A fim de proteger os taludes contra os efeitos da
erosão, deve ser procedida a sua conveniente
drenagem e obras de proteção, mediante a
plantação de gramíneas ou a execução de
patamares, com o objetivo de diminuir o efeito
5.3.11 Os aterros-barragens devem ter o seu projeto e
construção fundamentados nas considerações de
problemas referentes à compactação de solos,
estabilidade do terreno de fundação, estabilidade
dos taludes e percolação da água nos meios
permeáveis. Devem ser objeto de Projeto de
Engenharia específico e Especificação Particular
erosivo da água, tudo de conformidade com o
estabelecido no projeto de engenharia.
5.3.15 Havendo a possibilidade de solapamento da saia
do
aterro, em
épocas chuvosas, deve ser
providenciada a construção de enrocamento no
pé do aterro.
Na execução de banquetas laterais ou meios-fios,
pertinente.
5.3.12 Em regiões onde houver ocorrência predominante
de materiais rochosos, deve ser admitida a
execução do corpo do aterro com o emprego dos
mesmos materiais, conforme definido no projeto
de engenharia, ou desde que haja conveniência, e
a critério da Fiscalização. A rocha deve ser
depositada em camadas, cuja espessura não
conjugados com sarjetas revestidas, desde que
previstas no projeto, as saídas de água devem ser
convenientemente espaçadas e ancoradas na
banqueta e na saia do aterro. O detalhamento
destas obras deve ser apresentado no projeto de
engenharia.
5.3.16 Sempre que possível, nos locais de travessia de
deve ultrapassar a 0,75 m. Os últimos 2,00 m do
cursos
corpo do aterro devem ser executados em
construção dos aterros deve preceder a das
camadas de, no máximo, 0,30 m de espessura. A
obras-de-arte projetadas. Em caso contrário,
conformação das camadas deve ser executada
todas as medidas de precaução devem ser
mecanicamente,
devendo
ser
tomadas, a fim de que o método construtivo
espalhado
equipamento
e
empregado para a construção dos aterros de
devidamente compactado por meio de rolos
acesso não origine movimentos ou tensões
vibratórios. Deve ser obtido um conjunto livre de
indevidas em qualquer obra-de-arte.
com
o
material
apropriado
d’água
ou
passagens
superiores,
a
grandes vazios e engaiolamentos e o diâmetro
5.3.17 Os aterros de acesso próximos dos encontros de
máximo dos blocos de pedra deve ser limitado
pontes, o enchimento de cavas de fundações e
pela espessura da camada. O tamanho admitido
das trincheiras de bueiros, bem como todas as
para maior dimensão da pedra deve ser de 2/3 da
áreas de difícil acesso ao equipamento usual de
espessura da camada compactada.
compactação, devem ser compactados mediante
5.3.13 Em regiões onde houver ocorrência predominante
o uso de equipamento adequado, como soquetes
de areia, deve ser admitido seu uso na execução
manuais, sapos mecânicos etc. A execução deve
de aterros. O projeto de engenharia deve definir a
ser em camadas, com as mesmas condições de
espessura e demais características das camadas
massa específica aparente seca e umidade
de areia e de material terroso subseqüente.
descritas para o corpo do aterro, e atendendo ao
Ambas as camadas devem ser convenientemente
preconizado no projeto de engenharia.
154
NORMA DNIT 108/2009-ES
5.3.18 Durante a construção, os serviços já executados
estacionamento
devida conformação geométrica e com adequado
equipamentos;
funcionamento
do
sistema
de
drenagem
e
das atividades.
Nas operações destinadas à execução dos aterros,
a
veículos
afetadas pelas obras, após o encerramento
Condicionantes ambientais
objetivando
dos
A devida recuperação ambiental das áreas
•
superficial.
6
O disciplinamento do fluxo de tráfego e do
•
devem ser mantidos, permanentemente, com a
preservação
ambiental,
devem
6.2
Medidas condicionantes de cunho específico,
ser
focalizadas na subseção 5.1 da Norma DNIT
devidamente observadas e adotadas as soluções e os
070/2006-PRO, e que contemplam os tópicos
respectivos procedimentos específicos atinentes ao tema
“canteiro de obras”, “instalações industriais” e
ambiental, definidos e/ou instituídos no instrumental
“equipamentos em geral”, em suas etapas de
técnico-normativo pertinente vigente no DNIT e na
instalação / mobilização, de operação e de
documentação técnica vinculada à execução das obras,
desmobilização.
documentação esta que compreende o Projeto de
Engenharia – PE, os Programas Ambientais pertinentes
6.3
focalizadas na subseção 5.5 da Norma DNIT
do PBA e as recomendações e exigências dos órgãos
070/2006-PRO e que, contemplando as atividades
ambientais.
O
e ocorrências relacionadas com a execução dos
conjunto
de
soluções
e
procedimentos,
acima
aterros, se detêm, entre outros tópicos, nos
reportados, constitui elenco bastante diversificado de
seguintes:
medidas condicionantes que, à luz do instrumental
070/2006-PRO,
comporta
o
Ocorrências ou aceleração de processos
•
técnico-normativo pertinente e referenciado à Norma
DNIT
Medidas condicionantes de cunho específico,
erosivos;
desdobramento
Problemas
•
apresentado na forma das subseções 6.1 a 6.3, que se
Medidas
condicionantes
de
cunho
genérico,
focalizadas na subseção 4.2 da Norma DNIT
070/2006-PRO, e que contemplam, entre outros,
•
Execução de aterros em encostas;
•
Implantação
O
atendimento
à
plena
regularidade
ambiental;
•
•
sistema
de
drenagem
•
Execução de obras e serviços de proteção;
•
Operações de terraplenagem em rocha.
referente ao uso e à ocupação do solo,
específicas, detectadas ao longo do desenvolvimento
vigente no município envolvido;
dos serviços, a Fiscalização deve acatar, acrescentar,
rigorosa
da
O estabelecimento de horário de trabalho
complementar ou suprimir itens integrantes do elenco de
condicionantes,
instituído
na documentação técnica
reportada.
7
Inspeções
O atendimento à segurança e ao conforto dos
usuários da rodovia e dos moradores das
faixas lindeiras;
Objetivando o atendimento ao preconizado nas Normas
DNIT
011/2004-PRO
Fiscalização
•
de
NOTA: Em função de necessidades e particularidades
observância
local);
•
dos
legislação
A
compatível com a lei do silêncio (regional ou
•
física
específico;
os seguintes tópicos:
•
instabilidade
maciços;
seguem.
6.1
de
A segurança operacional dos trabalhadores
deve
e
DNIT
elaborar
e
013/2004-PRO,
cumprir
a
competente
Programa de Inspeções, de sorte a exercer o controle
da obra;
externo da obra.
O planejamento e a programação das obras;
Neste sentido, e de conformidade com o instituído no
“Planejamento Geral da Obra ou Plano da Qualidade
(PGQ)”, referidas inspeções, de forma sistemática e
155
NORMA DNIT 108/2009-ES
contínua, devem atender ao disposto na forma das
de compactação, segundo a alínea “b” desta
subseções 7.1 a 7.4 que se seguem.
subseção.
7.1
Controle dos insumos
7.2
Deve ser procedido o controle tecnológico dos materiais
terrosos utilizados, objetivando verificar
quanto ao
atendimento aos vários requisitos, em
termos de
Controle da execução
7.2.1 Quanto aos atributos genéricos
Deverá ser verificado, na execução de cada segmento
de aterro, se:
características físicas e mecânicas, de conformidade
A
•
com o definido no Projeto de Engenharia e nas alíneas
execução
foi, na
forma devida,
formalmente autorizada pela Fiscalização;
“a” a “e” da subseção 5.1 desta Norma.
A origem do material terroso utilizado está de
•
Neste sentido, devem ser adotados os seguintes
conformidade com a distribuição definida no
procedimentos:
a)
sua
projeto de engenharia;
1 (um) ensaio de compactação, segundo o
O disposto nas seções 4 e 5 desta Norma
•
Método de Ensaio da Norma DNER-ME 129/94
está sendo atendido.
(Método A), para cada 1.000 m³ de material do
corpo do aterro;
7.2.2 Quanto à consolidação dos aterros
b)
1 (um) ensaio de compactação, segundo o
Deve ser verificado quanto à observância do constante
Método de Ensaio da Norma DNER-ME 129/94
nas subseções 5.3.9 e 5.3.10 e suas alíneas, desta
(Método B), para cada 200m³ de material de
Norma.
camada final do aterro;
c)
7.2.3 Quanto à compactação
1 (um) ensaio de granulometria (DNER-ME
080/94), do limite de liquidez (DNER-ME
Devem ser adotados os seguintes procedimentos:
122/94) e do limite de plasticidade (DNER-ME
a)
082/94) para o corpo do aterro, para todo o
situ”, em locais escolhidos aleatoriamente, por
grupo de dez amostras submetidas ao ensaio
camada, distribuídos regularmente ao longo do
de compactação, conforme a alínea “a” desta
segmento, pelos Métodos de Ensaios das
subseção;
d)
Normas DNER-ME 092/94 e DNER-ME 037/94.
1 (um) ensaio de granulometria (DNER-ME
Para pistas de extensões limitadas, com volume
080/94), do limite de liquidez (DNER-ME
de, no máximo, 1.200m³ no corpo do aterro, ou
122/94) e do limite de plasticidade (DNER-ME
800m³ para as camadas finais, devem ser
082/94), para camadas finais do aterro, para
feitas, pelo menos, cinco determinações para o
todo o grupo de quatro amostras submetidas ao
cálculo do grau de compactação (GC).
ensaio de compactação, conforme a alínea “b”
b)
desta subseção;
e)
Ensaio de massa específica aparente seca “in
O número de ensaios de massa específica
aparente “in situ”, para o controle da execução,
1 (um) ensaio do Índice de Suporte Califórnia,
deve ser definido em função do risco de rejeição
com energia do Método de Ensaio da Norma
de um serviço de boa qualidade, a ser assumido
DNER-ME 049/94 para camada final, para cada
pelo executante, conforme a Tabela 1:
grupo de quatro amostras submetidas a ensaios
Tabela 1 - TABELA DE AMOSTRAGEM VARIÁVEL
n
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
19
21
k
1,55
1,41
1,36
1,31
1,25
1,21
1,19
1,16
1,13
1,11
1,10
1,08
1,06
1,04
1,01
α
0,45
0,35
0,30
0,25
0,19
0,15
0,13
0,10
0,08
0,06
0,05
0,04
0,03
0,02
0,01
n = n° de amostras;
k = coeficiente multiplicador;
α = risco do Executante.
156
NORMA DNIT 108/2009-ES
contínua, devem atender ao disposto na forma das
de compactação, segundo a alínea “b” desta
(GC) devem ser realizadas utilizando-se os
da execução e do produto devem ser realizados de
valores da massa específica aparente seca de
acordo com o Plano da Qualidade, devendo atender às
laboratório e da massa específica aparente "in
condições gerais e específicas das seções 4 e 5 desta
situ" obtida no campo. Devem ser obedecidos
Norma, respectivamente.
os limites seguintes:
•
•
Devem ser controlados o valor mínimo para o ISC e para
Corpo do aterro: GC ≥ 100%, conforme
o grau de compactação e o valor máximo para expansão,
alínea “a” da subseção 5.3.5.
com valores de k obtidos na Tabela de Amostragem
Camadas finais GC ≥ 100%, conforme
Variável, adotando-se o procedimento seguinte:
Para ISC e GC tem-se:
alínea “b” da subseção 5.3.5.
Nota: O executante deve informar previamente à
Fiscalização a quantidade de ensaios e determinações
X - ks < valor mínimo admitido, rejeita-se o serviço;
que pretende realizar.
X - ks ≥ valor mínimo admitido, aceita-se o serviço.
7.3
Para a expansão, tem-se:
Verificação do produto
7.3.1 Quanto ao controle geométrico
O controle geométrico de execução dos serviços deve
ser feito por levantamento topográfico e com gabarito
apropriado e considerando os elementos geométricos
X
+ ks > valor máximo admitido, rejeita-se o serviço;
X
+ ks ≤ valor máximo admitido, aceita-se o serviço.
Sendo:
estabelecidos nas “Notas de Serviço”, com os quais deve
ser feito o acompanhamento da execução dos serviços.
X=
∑ Xi
n
s=
∑( Xi − X ) 2
n −1
Através da verificação do alinhamento, do nivelamento
do eixo e das bordas e de medidas de largura deve ser
verificado se foi alcançada a conformação da seção
transversal do projeto de engenharia, admitidas as
seguintes tolerâncias:
a)
Onde:
Variação máxima da altura máxima de ± 0,04 m,
para o eixo e bordas;
b)
X i - valores individuais;
Variação máxima da largura de + 0,30 m, para a
X - média da amostra;
plataforma,
s - desvio padrão da amostra;
não
sendo
admitida
variação
negativa.
7.3.2 Quanto
ao
k - coeficiente tabelado, em função do número de
acabamento
e
configuração
dos
taludes
determinações (tamanho da amostra);
n - número de determinações (tamanho da amostra).
O controle deve ser visual, considerando o definido no
projeto de engenharia e o constante nas subseções 5.3.7
e 5.3.8 da seção 5 desta Norma.
Os resultados do controle serão registrados em relatórios
periódicos de acompanhamento, de acordo com a Norma
DNIT 011/2004-PRO, a qual estabelece que sejam
7.3.3 Quanto ao atendimento ambiental
tomadas providências para o tratamento das “Não-
Deve ser verificado quanto à devida observância e
Conformidades” da Execução ou do Produto.
atendimento ao disposto na seção 6 desta Norma, bem
Os serviços só devem ser aceitos se atenderem às
como procedida a análise dos resultados alcançados, em
prescrições desta Norma.
termos de preservação ambiental.
7.4
Condições
de
conformidade
Todo componente ou detalhe incorreto ou mal executado
e
não-
deve ser corrigido ou refeito.
conformidade
157
NORMA DNIT 108/2009-ES
Qualquer serviço, então corrigido, só deve ser aceito se
de adequado grau de precisão e de forma
as correções executadas o colocarem em conformidade
solidária com os RN’s que referenciaram as
com o disposto nesta Norma, caso contrário o serviço
seções primitivas, bem como aquelas seções
deve ser rejeitado.
transversais
8
levantadas
em
seqüência
ao
desmatamento, na forma da subseção 4.2 desta
Critérios de medição
Norma, seções transversais estas que passam a
Considerando que a medição dos serviços tem como
ser consideradas como as seções primitivas a
uma de suas finalidades básicas a determinação, de
serem efetivamente adotadas, para efeito de
forma racional e precisa, do respectivo custo de
controle e de medição dos serviços.
execução, a abordagem desta seção comporta dois
Os valores, então obtidos, devem ser cotejados e
tópicos específicos, a saber: A “medição propriamente
considerados em função do disposto no projeto de
dita dos serviços executados” e a “apropriação do custo
engenharia, em especial as seções transversais
da respectiva execução”
8.1
definidas,
o
Diagrama
de
Bruckner
e
sua
segmentação, na forma da subseção 4.2.7 da
Processo de medição
Norma DNIT 104/2009 - ES – Terraplenagem -
Tendo em vista que as medições correspondentes à
Serviços Preliminares - Especificação de serviço,
escavação, carga e transporte dos materiais já foram
bem como as tolerâncias assumidas conforme
devidamente focalizadas quando da abordagem da
preconizado na seção 7 desta Norma.
execução dos Cortes e dos Empréstimos, a medição dos
aterros comporta, estritamente, a quantificação da
8.1.3
compactação, a qual envolve várias operações a saber:
ordinárias, dos processos construtivos pertinentes aos
a descarga e o espalhamento do material em camadas, o
serviços
ajuste e homogeneização da umidade do solo, a
operações:
compactação
propriamente
dita
e
o
respectivo
a)
acabamento do aterro.
b)
particularidades inerentes a cada uma das camadas
executadas, aceitas em conformidade com a subseção
3
7.4 desta Norma, os serviços serão medidos em m ,
considerados
focalizados
nesta
como
Norma,
integrantes
as
seguintes
As operações referentes ao acabamento final
separadamente,
segundo
As
operações
referentes
à
preservação
ambiental, focalizadas na seção 6 desta Norma.
8.1.4 Na
memória
de
cálculo
dos
quantitativos
pertinentes à execução dos serviços em foco, os
segundo a Nota de Serviço expedida e a seção
projetada,
ser
da plataforma e dos taludes.
8.1.1 Tendo em consideração as características e
transversal
Devem
serviços
as
executados
quantificação
alíneas a seguir:
separado,
e
em
devem
apresentação
função
do
ser
objeto
explícita
de
em
posicionamento
a)
Compactação das camadas do corpo de aterro
específico da camada de aterro correspondente.
b)
Compactação das camadas finais de aterro
Neste
construção e desdobrados em dois conjuntos, na
de Engenharia, devendo as seções primitivas ser
forma que se segue:
objeto de checagens e dos devidos tratamentos
104/2009
-
ES
-
a)
constante da subseção 5.3.5 desta Norma e
Preliminares e na subseção 4.2 desta Norma.
considerando o que dispõe o projeto de
Assim, para efeito de cálculo dos volumes deve
engenharia;
ser aplicado o método da “média das áreas”,
após a conclusão do aterro, ser levantadas dentro
Volume de material compactado, constituinte
das camadas de corpo do aterro, na forma do
Serviços
devendo as seções transversais finais a ter lugar
dos
referidos ao estaqueamento do eixo da via em
referências de nível (RN) integrantes do Projeto
DNIT
demonstrativos
o disposto na subseção 8.1.1, devem estar
efetivada com base no apoio topográfico e
Norma
os
quantitativos de serviços executados, observando
8.1.2 A cubação dos materiais compactados deve ser
focalizados na subseções 4.2.1, 4.2.2 e 4.2.4 da
sentido,
b)
Volume de material compactado, constituinte
das camadas finais do aterro, na forma do
158
NORMA DNIT 108/2009-ES
constante da subseção 5.3.5 desta Norma e
constante nas alíneas “a” e “b” da subseção 8.1.4,
considerando o que dispõe o projeto de
medido na pista e considerando as seções transversais
engenharia.
definidas
pertinentes
Os serviços pertinentes à abertura dos
caminhos de serviço que se situam dentro da
faixa
de
“off-sets”
devem
ter
seu
demonstrativo de cálculo inserido na planilha
de Caminhos de Serviço, mas o respectivo
quantitativo de serviço estabelecido deve ser
agregado ao conjunto referente à alínea “a”,
definida nesta subseção 8.1.4.
•
O disposto no tópico anterior deve estar
devidamente registrado nas Memórias de
Cálculo pertinentes às Especificações em
foco.
•
O Modelo correspondente da Folha de
Memória de Cálculo, com respectiva instrução
para
elaboração,
consta
no
Manual
de
Implantação Básica, do DNIT.
8.2
projeto de
engenharia.
A respectiva
apropriação do custo engloba todas as operações
NOTAS:
•
no
Apropriação
do
custo
de
execução
ao
processo
construtivo,
inclusive
o
constante da subseção 8.1.3 desta Norma.
8.2.2 Relativamente aos serviços enquadrados nas
alíneas “a” e “b” da subseção 8.1.4, os custos pertinentes
devem
considerar
as
respectivas
energias
de
compactação definidas no Projeto de Engenharia, e de
conformidade com o disposto na subseção 5.3.5 desta
Norma.
8.2.3 A linha metodológica, a ser
ordinariamente
adotada, bem como o elenco de valores de parâmetros e
de fatores interferentes devem ser os estabelecidos no
Manual de Composição de Custos Rodoviários do DNIT.
Ante particularidades ou especificidades, evidenciadas
quando da elaboração do Projeto de Engenharia, e
relativamente aos parâmetros e fatores interferentes,
cabe a adoção de valores diferentes do preconizado no
referido Manual de Composição de Custos Rodoviários,
dos
sem prejuízo da aplicação da linha metodológica
serviços
mencionada.
Para efeito de determinação do custo unitário dos
8.2.4 A
serviços deve ser observado o disposto nas subseções
correspondente deve ser obtida de conformidade com os
8.2.1 a 8.2.3 a seguir:
quantitativos de serviços estabelecidos, conforme a
8.2.1 O serviço de execução dos aterros deve ter sua
unidade referida ao “m³” compactado, observando o
apropriação
do
custo
de
execução
subseção 8.1.4 e mediante a aplicação dos respectivos
custos unitários estabelecidos nas subseções 8.2.1 a
8.2.3 desta Norma.
/Anexo A (Informativo)
159
NORMA DNIT 108/2009-ES
Anexo A (Informativo)
Bibliografia
a)
BRASIL. Departamento Nacional de Estradas de
c)
de
Rodagem. Manual de implantação básica. 2. ed.
Transportes.
Manual
de
conservação
rodoviária. 2. ed. Rio de Janeiro: IPR, 2005. (IPR
Rio de Janeiro: IPR, 1996. (IPR. Publ., 696).
b)
BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura
Publ., 710).
. DNER-PRO 277/97: Metodologia para
controle estatístico de obras e serviços. Rio de
Janeiro: IPR, 1997.
d)
. Diretoria-Geral – Manual de
custos
rodoviários. 3. ed. Rio de Janeiro, 2003. 7v. em
13.
/Índice geral
160
NORMA DNIT 108/2009-ES
Índice geral
Abstract
1
Anexo A (Informativo)
Bibliografia
12
Apropriação do custo de
Índice geral
13
Inspeções
7
7
Materiais
5.1
3
Objetivo
1
1
3.6
3
execução dos serviços
8.2
11
Plataforma da estrada
Aterros
3.2
2
Prefácio
Bota-fora
3.7
3
Processo de medição
8.1
10
Camada final
3.5
2
Quanto à compactação
7.2.3
8
Compactação
3.8
3
Quanto à consolidação
7
dos aterros
7.2.2
8
7.3.2
9
7.3.3
9
7.3.1
9
Condicionantes ambientais 6
Condições de conformidade
1
Quanto ao acabamento e
e não-conformidade
7.4
9
configuração dos taludes
Condições específicas
5
3
Quanto ao atendimento
Condições gerais
4
3
ambiental
Controle dos insumos
7.1
8
Quanto ao
Controle de execução
7.2
8
controle geométrico
Corpo do aterro
3.4
2
Quanto aos
Critérios de medição
8
10
atributos genéricos
7.2.1
8
Definições
3
2
Referências normativas
2
2
Equipamento em geral
3.1
2
Resumo
Equipamentos
5.2
4
Verificação do produto
Execução
5.3
4
Faixa terraplenada
3.3
2
1
7.3
9
161
DNIT
Novembro/2010
NORMA DNIT 137/2010- ES
Pavimentação – Regularização
do subleito - Especificação de serviço
Autor: Instituto de Pesquisas Rodoviárias - IPR
Processo: 50607.000138/2009-02
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES
Origem: Revisão da norma DNER – ES 299/97.
DEPARTAMENTO NACIONAL DE
INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
DIRETORIA-GERAL
Aprovação pela Diretoria Colegiada do DNIT na reunião de 17/11/2010.
DIRETORIA EXECUTIVA
INSTITUTO DE PESQUISAS
RODOVIÁRIAS
Rodovia Presidente Dutra, km 163
Centro Rodoviário – Vigário Geral
Rio de Janeiro – RJ – CEP 21240-000
Tel/fax: (21) 3545-4600
Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reprodução parcial ou total, desde
que citada a fonte (DNIT), mantido o texto original e não acrescentado nenhum tipo de
propaganda comercial.
Palavras-chave:
Nº total de páginas
Pavimentação, Regularização, Subleito
7
Resumo
8
Este documento define a sistemática a ser empregada na
Anexo A (Informativo) Bibliografia ............................. 6
execução da regularização do subleito de rodovias a
Índice geral ................................................................ 7
pavimentar.
São também apresentados os requisitos concernentes a
Prefácio
A presente Norma foi preparada pelo Instituto de
materiais, equipamentos, execução, inclusive plano de
Pesquisas Rodoviárias – IPR/DIREX, para servir como
amostragem e de ensaios, condicionantes ambientais,
documento base, visando estabelecer a sistemática
controle da qualidade, condições de conformidade e não-
empregada na execução e controle da qualidade da
conformidade e os critérios de medição dos serviços.
regularização do subleito de rodovias a pavimentar.
Abstract
This
Está
document
presents
procedures
for
subgrade
equipment, execution, includes a sampling plan and
environmental management, quality control,
formatada
de
acordo
com
a
Norma
DNIT 001/2009 – PRO, cancela e substitui a Norma
regularization. It includes the requirements the materials,
essays,
Critérios de medição ......................................... 5
DNER-ES 299/97.
1
Objetivo
Esta Norma tem por objetivo estabelecer a sistemática
conditions for conformity and non-conformity and criteria
a ser empregada na execução da regularização do
for the measurement of the performed services.
subleito
Sumário
de
rodovias
a
pavimentar,
com
a
terraplenagem já concluída.
Prefácio ..................................................................... 1
2
1
Objetivo............................................................. 1
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis
2
Referências normativas .................................... 1
à aplicação desta Norma. Para referências datadas,
3
Definições ......................................................... 2
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências
4
Condições gerais .............................................. 2
5
Condições específicas ...................................... 3
6
Condicionantes ambientais ............................... 3
7
Inspeções ......................................................... 3
Referências normativas
não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do
referido documento (incluindo emendas).
a)
DNER-ME 036: Solo – Determinação da massa
específica aparente, “in situ”, com emprego do
162
NORMA DNIT 137/2010–ES
balão de borracha – Método de ensaio. Rio de
n)
Janeiro: IPR.
DNIT 105-ES: Terraplenagem – Caminhos de
serviço – Especificação de serviço. Rio de Janeiro:
IPR.
b)
DNER-ME 049: Solos - Determinação do Índice de
Suporte
Califórnia
utilizando
amostras
não
o)
trabalhadas – Método de ensaio. Rio de Janeiro:
DNIT
106-ES:
Terraplenagem
–
Cortes
–
especificação de serviço. Rio de Janeiro: IPR.
IPR.
p)
c)
DNER-ME 052: Solos e agregados miúdos –
Determinação
da
umidade
com
emprego
DNIT 107-ES: Terraplenagem – Empréstimos –
Especificação de serviço. Rio de Janeiro: IPR.
do
“Speedy” – Método de ensaio. Rio de Janeiro: IPR.
q) DNIT
108-ES:
Terraplenagem
–
Aterros
–
Especificação de serviço. Rio de Janeiro: IPR.
d)
e)
DNER-ME 080: Solos - Análise granulométrica por
peneiramento – Método de ensaio. Rio de Janeiro:
3
IPR.
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes
DNER-ME 082: Solos – Determinação do limite de
plasticidade – Método de ensaio. Rio de Janeiro:
Definições
definições:
3.1 Regularização do subleito
Operação destinada a conformar o leito estradal,
IPR.
transversal e longitudinalmente, obedecendo às larguras
f)
g)
DNER-ME 088: Solos – Determinação da umidade
e cotas constantes das notas de serviço de regularização
pelo método expedito do álcool – Método de ensaio.
de terraplenagem do projeto, compreendendo cortes ou
Rio de Janeiro: IPR.
aterros até 20 cm de espessura.
DNER-ME 092: Solo – Determinação da massa
3.2 Nota de serviço de regularização
específica aparente “in situ”, com emprego do
Documento de projeto que contém o conjunto de dados
frasco de areia – Método de ensaio. Rio de Janeiro:
numéricos relativos às larguras e cotas a serem
IPR.
obedecidas
na
execução
da
camada
final
de
regularização do subleito.
h)
DNER-ME 122: Solos – Determinação do limite de
liquidez – Método de referência e método expedito
– Método de ensaio. Rio de Janeiro: IPR.
i)
DNER-ME 129: Solos – Compactação utilizando
de Janeiro: IPR.
DNER
277-PRO:
a) A regularização deve ser executada prévia e
pavimento.
b) Cortes e aterros com espessuras superiores a 20
cm devem ser executados previamente à execução
Metodologia
para
controle
estatístico de obras e serviços – Procedimento. Rio
de Janeiro: IPR.
k)
Condições gerais
isoladamente da construção de outra camada do
amostras não trabalhadas – Método de ensaio. Rio
j)
4
DNIT 001/2009-PRO: Elaboração e apresentação
de normas do DNIT – Procedimento. Rio de
Janeiro: IPR, 2009.
da regularização do subleito, de acordo com as
especificações de terraplenagem DNIT 105/2009ES, DNIT 106/2009-ES, DNIT 107/2009-ES e DNIT
108/2009-ES.
c) Não deve ser permitida a execução dos serviços
objeto desta Norma em dias de chuva.
d) É responsabilidade da executante a proteção dos
serviços e materiais contra a ação destrutiva das
l)
DNIT 011-PRO: Gestão da qualidade em obras
águas pluviais, do tráfego e de outros agentes que
rodoviárias – Procedimento. Rio de Janeiro: IPR.
possam danificá-los.
m) DNIT 070-PRO: Condicionantes ambientais das
áreas de uso de obras – Procedimento. Rio de
Janeiro: IPR.
163
NORMA DNIT 137/2010–ES
5
Condições específicas
profundidade de 20 cm, seguida de pulverização,
umedecimento
5.1 Material
Os materiais empregados na regularização do subleito
devem ser preferencialmente os do próprio. Em caso de
caso.
6
alínea “d” da subseção 5.1-Materiais, da Norma DNIT
Objetivando
compactação de CBR e de expansão pertinentes, por
intermédio dos seguintes ensaios:
e
executada de acordo com o projeto específico de cada
projeto e apresentar as características estabelecidas na
e expansão ≤ 2%, cabendo a determinação da
compactação
c) No caso de cortes em rocha a regularização deve ser
provenientes de ocorrências de materiais indicadas no
de Serviço, quais sejam, a melhor capacidade de suporte
secagem,
acabamento.
substituição ou adição de material, estes devem ser
108/2009-ES: Terraplenagem – Aterros – Especificação
ou
Condicionantes ambientais
a
preservação
ambiental,
devem
ser
devidamente observadas e adotadas as soluções e os
respectivos procedimentos específicos atinentes ao tema
ambiental definidos e/ou instituídos no instrumental
técnico-normativo
pertinente
vigente
no
DNIT,
especialmente a Norma DNIT 070/2006-PRO, e na
Ensaio de Compactação – Norma DNER-ME 129/94,
documentação técnica vinculada à execução das obras,
na energia definida no projeto;
documentação esta que compreende o Projeto de
Ensaio de índice de Suporte Califórnia – ISC –
Norma DNER-ME 49/94, com a energia do Ensaio
de Compactação.
Quando submetidos aos ensaios de caracterização
DNER-ME 080/94, DNER-ME 082/94 e DNER-ME
Engenharia – PE, o Estudo Ambiental (EIA ou outro), os
Programas Ambientais do Plano Básico Ambiental – PBA
pertinentes e as recomendações e exigências dos órgãos
ambientais.
7
Inspeções
7.1 Controle dos Insumos
122/94, devem atender ao que se segue:
Não possuir partículas com diâmetro máximo acima
Os materiais utilizados na execução da regularização do
de 76 mm (3 polegadas);
subleito devem ser rotineiramente examinados mediante
O Índice de Grupo (IG) deve ser no máximo igual ao
a execução dos seguintes procedimentos:
a)
do subleito indicado no projeto.
Ensaios de caracterização do material espalhado na
pista, em locais escolhidos aleatoriamente. Deve ser
5.2 Equipamento
coletada uma amostra, para cada 200 m de pista ou
São indicados os seguintes tipos de equipamento para a
por jornada diária de trabalho. A frequência destes
execução de regularização:
ensaios pode ser reduzida, a critério da Fiscalização,
a)
Motoniveladora pesada, com escarificador;
para uma amostra por segmento de 400 m de
b)
Carro tanque distribuidor de água;
extensão, no caso de materiais homogêneos.
c)
Rolos
compactadores
autopropulsados
b)
129/94, para o material coletado na pista, em locais
tipos pé-de-carneiro, liso-vibratórios e pneumáticos;
d)
escolhidos aleatoriamente. Deve ser coletada uma
Grades de discos, arados de discos e tratores de
amostra para cada 200 m de pista ou jornada diária
pneus;
e)
Ensaios de compactação pelo método DNER-ME
de trabalho. A frequência destes ensaios pode ser
Pulvi-misturador.
reduzida a critério da Fiscalização, para uma
Os equipamentos de compactação e mistura devem ser
amostra por segmento de 400 m de extensão, no
escolhidos de acordo com o tipo de material empregado.
caso de materiais homogêneos.
5.3 Execução
c)
Ensaios de Índice de Suporte Califórnia (ISC) e
a) Toda a vegetação e material orgânico porventura
Expansão, pelo método DNER-ME 049/94, com
existentes no leito da rodovia devem ser removidos.
energia de compactação, para o material coletado
b) Após a execução de cortes, aterros e adição do
material necessário para atingir o greide de projeto,
deve-se
proceder
à
escarificação
geral
na
na pista, a cada 400 m em locais escolhidos
aleatoriamente, onde foram retiradas amostras para
o ensaio de compactação. A frequência destes
ensaios pode ser reduzida, a critério da Fiscalização,
164
NORMA DNIT 137/2010–ES
d)
para uma amostra a cada 800 m de extensão, no
o nivelamento do eixo e das bordas, permitindo-se as
caso de materiais homogêneos.
seguintes tolerâncias:
A frequência indicada para a execução de ensaios é
a mínima aceitável.
a)
± 10 cm, quanto à largura da plataforma;
b)
até
Para pistas de extensão limitada, com área de até
4.000
2
m,
devem
ser coletadas
pelo
menos
5 amostras, para execução do controle dos insumos.
7.2 Controle da execução
O controle da execução da regularização do subleito
deve ser exercido mediante a coleta de amostras,
ensaios e determinações feitas de maneira aleatória, de
acordo com o Plano de Amostragem Variável (vide
subseção 7.4). Devem ser efetuados as seguintes
determinações e ensaios:
a)
Ensaio de umidade higroscópica do material,
imediatamente antes da compactação, para cada
100 m de pista a ser compactada, em locais
excesso,
para
a
flecha
abaulamento, não se tolerando falta;
c)
± 3 cm em relação às cotas do greide do projeto.
7.4 Plano de amostragem – Controle tecnológico
O
número
e
a
frequência
de
determinações
correspondentes aos diversos ensaios para o controle
tecnológico da execução e do produto devem ser
estabelecidos segundo um Plano de Amostragem
aprovado pela Fiscalização, elaborado de acordo com os
preceitos da Norma DNER-PRO 277/97.
O tamanho das amostras deve ser documentado e
previamente informado à Fiscalização.
7.5 Condições de conformidade e não-conformidade
052/94 ou DNER-ME 088/94). A tolerância admitida
execução e ao produto, realizados de acordo com o
para a umidade higroscópica deve ser de ± 2% em
Plano de Amostragem citado na subseção 7.4, devem
relação à umidade ótima.
cumprir as condições gerais e específicas desta Norma,
(método
Ensaio de massa específica aparente seca “in situ”,
e estar de acordo com os seguintes critérios:
determinada pelos métodos DNER-ME 092/94 ou
Quando especificado valor ou limite mínimo e/ou máximo
DNER-ME
a ser(em) atingido(s), devem ser verificadas as seguintes
036/94,
em
locais
escolhidos
3
com volumes de, no máximo, 1.250 m de material,
condições:
a)
devem ser feitas, pelo menos, cinco determinações
X + ks ≤ valor máximo especificado.
Os cálculos de grau de compactação devem ser
realizados utilizando-se os valores da massa
específica
aparente
seca
máxima
obtida
no
laboratório e da massa específica aparente seca “in
situ” obtida na pista. Não devem ser aceitos valores
Condições de conformidade:
X - ks ≥ valor mínimo especificado;
para o cálculo de grau de compactação (GC).
b)
Condições de não-conformidade:
X - ks < valor mínimo especificado;
X + ks > valor máximo especificado.
de grau de compactação inferiores a 100% em
relação à massa específica aparente seca máxima,
obtida no laboratório.
Sendo:
n
7.3 Verificação do produto
A
de
Todos os ensaios de controle e determinações relativos à
aleatoriamente
aleatoriamente. Para pistas de extensão limitada,
c)
em
DNER-ME
escolhidos
b)
20%,
verificação
final
da
qualidade
da
camada
de
i 1
X
xi
n
regularização do subleito (Produto) deve ser exercida
através das determinações executadas de acordo com o
Plano
de
Amostragem
Variável
(vide
subseção 7.4).
( xi
s
n 1
Após a execução da regularização do subleito, deve-se
proceder ao controle geométrico, mediante a relocação e
X )2
Onde:
xi
– valores individuais
165
NORMA DNIT 137/2010–ES
X – média da amostra
8
s - desvio padrão da amostra
Os serviços considerados conformes devem ser medidos
k - coeficiente tabelado em função do número de
determinações
n - número de determinações (tamanho da
amostra).
de acordo com os critérios estabelecidos no Edital de
Licitação dos serviços ou, na falta destes critérios, de
acordo com as seguintes disposições gerais:
a)
resultados
do
em
controle
estatístico
relatórios
considerando
a
área
medição em separado: mão-de-obra, materiais,
devem
periódicos
ser
transporte, equipamentos e encargos, devendo os
de
mesmos ser incluídos na composição do preço
acompanhamento, de acordo com a norma DNIT 011PRO, a qual estabelece que sejam tomadas providências
para tratamento das “Não-conformidades” da execução e
unitário;
b)
Os serviços só devem ser aceitos se atenderem às
prescrições desta Norma.
obtidas no controle geométrico;
c)
d)
Qualquer serviço corrigido só deve ser aceito se as
correções executadas o colocarem em conformidade
com o disposto nesta Norma; caso contrário deve ser
não devem ser considerados quantitativos de
serviço superiores aos indicados no projeto;
Todo detalhe incorreto ou mal executado deve ser
corrigido.
no cálculo da área de regularização devem ser
consideradas as larguras médias da plataforma
do produto.
rejeitado.
quadrados,
efetivamente executada. Não devem ser motivos de
devem ser verificadas as seguintes condições:
registrados
a regularização do subleito deve ser medida em
metros
Quando especificado um valor máximo a ser atingido,
Os
Critérios de medição
nenhuma medição deve ser processada se a ela
não estiver anexado um relatório de controle da
qualidade, contendo os resultados dos ensaios e
determinações
devidamente
interpretados,
caracterizando a qualidade do serviço executado.
________________/Anexo A
166
NORMA DNIT 137/2010–ES
Anexo A (Informativo)
Bibliografia
a) BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura de
b) ______. Manual de restauração de pavimentos
Transportes. Diretoria de Planejamento e Pesquisa.
asfálticos. 2. ed. Rio de Janeiro, 2006. (IPR. Publ.,
Coordenação Geral de Estudos e Pesquisa. Instituto
720).
de
Pesquisas
Rodoviárias.
Manual
de
pavimentação. 3. ed. Rio de Janeiro, 2006. (IPR.
Publ., 719).
_________________/Índice geral
167
NORMA DNIT 137/2010–ES
7
Índice geral
Abstract
1
Anexo A (Informativo)
Bibliografia
6
Condições de conformidade
Índice geral
7
Inspeções
7
3
Material
5.1
3
Nota de serviço de
e não-conformidade
7.5
4
regularização
3.2
2
Condicionantes ambientais
6
3
Objetivo
1
1
Condições específicas
5
3
Plano de amostragem –
Condições gerais
4
2
Controle tecnológico
7.4
4
Controle da execução
7.2
4
Prefácio
Controle dos insumos
7.1
3
Referências normativas
2
1
Critérios de medição
8
5
Regularização do subleito
3.1
2
Definições
3
2
Resumo
1
Equipamento
5.2
3
Sumário
1
Execução
5.3
3
Verificação do produto
1
7.3
4
_________________
168
Novembro/2010
DNIT
NORMA DNIT 139/2010 - ES
Pavimentação – Sub-base estabilizada
granulometricamente - Especificação de serviço
Autor: Instituto de Pesquisas Rodoviárias - IPR
Processo: 50607.000138/2009-02
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES
Origem: Revisão da norma DNER – ES 301/97.
DEPARTAMENTO NACIONAL DE
INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
Aprovação pela Diretoria Colegiada do DNIT na reunião de 17/11/2010.
DIRETORIA GERAL
DIRETORIA EXECUTIVA
INSTITUTO DE PESQUISAS
RODOVIÁRIAS
Rodovia Presidente Dutra, km 163
Centro Rodoviário – Vigário Geral
Rio de Janeiro – RJ – CEP 21240-000
Tel/fax: (21) 3545-4600
Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reprodução parcial ou total, desde que
citada a fonte (DNIT), mantido o texto original e não acrescentado nenhum tipo de
propaganda comercial.
Nº total de
Palavras-chave:
páginas
Pavimentação, Sub-base, estabilização granulométrica
8
Resumo
7
Inspeções .......................................................... 5
Este documento define a sistemática a ser empregada
8
Critérios de medição ......................................... 6
na execução da camada de sub-base do pavimento
Anexo A (informativo) Bibliografia ............................. 7
utilizando solo estabilizado granulometricamente.
São também apresentados os requisitos concernentes a
materiais, equipamentos, execução, inclusive plano de
Índice geral ................................................................ 8
Prefácio
amostragem e ensaios, condicionantes ambientais,
A presente Norma foi preparada pelo Instituto de
controle da qualidade, condições de conformidade e não-
Pesquisas Rodoviárias – IPR/DIREX, para servir como
conformidade e os critérios de medição dos serviços.
documento base, visando estabelecer a sistemática
empregada na execução e controle da qualidade da
Abstract
This
document
presents
procedures
for
sub-base
pavement layer construction, using graded stabilized soil.
It
includes
requirements
for
materials,
equipment,
execution, includes a sampling plan and essays,
environmental management, quality control, conditions
camada
de
sub-base,
quando
utilizados
solos
estabilizados granulometricamente. Está formatada de
acordo com a Norma DNIT 001/2009 – PRO, cancela e
substitui a Norma DNER-ES 301/97.
1
Objetivo
for conformity and non-conformity and the criteria for the
Esta Norma tem por objetivo estabelecer a sistemática
measurement of the performed services.
a ser empregada na execução da camada de subbase,
Sumário
Prefácio ..................................................................... 1
quando
empregados
solos
estabilizados
granulometricamente.
2
Referências normativas
1
Objetivo............................................................. 1
2
Referências normativas .................................... 1
3
Definições ......................................................... 2
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências
4
Condições gerais .............................................. 2
não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do
5
Condições específicas ...................................... 2
6
Condicionantes ambientais ............................... 4
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis
à aplicação desta Norma. Para referências datadas,
referido documento (incluindo emendas).
169
NORMA DNIT 139/2010-ES
a)
DNER-ME
029:
Solo
-
Determinação
de
expansibilidade – Método de ensaio. Rio de
Janeiro: IPR.
b)
DNER-ME 036: Solo – Determinação da massa
balão de borracha – Método de ensaio. Rio de
Janeiro: IPR.
DNER-ME 049: Solos - Determinação do Índice de
Suporte
Califórnia
utilizando
amostras
não
trabalhadas – Método de ensaio. Rio de Janeiro:
DNER-ME 052: Solos e agregados miúdos –
Determinação
da
umidade
com
emprego
do
“Speedy” – Método de ensaio. Rio de Janeiro: IPR.
e)
DNER-ME 080: Solos - Análise granulométrica por
peneiramento – Método de ensaio. Rio de Janeiro:
g)
DNER-ME 082: Solos – Determinação do limite de
as mesmas funções desta, executada sobre o subleito ou
reforço
compactado
e
regularizado.
3.2
Estabilização granulométrica
materiais “in natura” ou mistura de materiais, mediante
emprego de energia de compactação adequada, de
forma a se obter um produto final com propriedades
adequadas de estabilidade e durabilidade.
3.3
Sub-base estabilizada granulometricamente
processo de estabilização granulométrica.
Não deve ser permitida a execução dos serviços,
objeto desta Norma, em dias de chuva.
DNER-ME 088: Solos – Determinação da umidade
b)
É responsabilidade da executante a proteção dos
Rio de Janeiro: IPR.
serviços e materiais contra a ação destrutiva das
DNER-ME 092: Solo – Determinação da massa
águas pluviais, do tráfego e de outros agentes
específica aparente “in situ”, com emprego do
que possam danificá-los.
DNER-ME 122: Solos – Determinação do limite de
5
Condições específicas
5.1
Material
a)
Os materiais constituintes são solos, mistura de
solos, mistura de solos e materiais britados.
DNER-ME 129: Solos – Compactação utilizando
amostras não trabalhadas – Método de ensaio. Rio
b)
DNER-PRO
277:
Quando
submetidos
caracterização
de Janeiro: IPR.
aos
DNER-ME
ensaios
080/94,
de
DNER-ME
082/94 e DNER-ME 122/94, os materiais devem
Metodologia
para
controle
apresentar as seguintes características:
estatístico de obras e serviços - Procedimento. Rio
Índice de Grupo - IG igual a zero;
de Janeiro: IPR.
A fração retida na peneira n° 10 no ensaio
DNIT 001/2009-PRO: Elaboração e apresentação
de granulometria deve ser constituída de
de normas do DNIT – Procedimento. Rio de
partículas duras, isentas de fragmentos
Janeiro: IPR, 2009.
moles,
m) DNIT 011-PRO: Gestão da qualidade em obras
rodoviárias – Procedimento. Rio de Janeiro: IPR.
n)
devidamente
a)
– Método de ensaio. Rio de Janeiro: IPR.
l)
subleito,
IPR.
liquidez – Método de referência e método expedito
k)
do
Condições gerais
IPR.
j)
Camada de pavimentação, complementar à base e com
4
frasco de areia – Método de ensaio. Rio de Janeiro:
i)
Sub-base
plasticidade – Método de ensaio. Rio de Janeiro:
pelo método expedito do álcool – Método de ensaio.
h)
3.1
Camada de sub-base executada com utilização do
IPR.
f)
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes
Processo de melhoria da capacidade resistente de
IPR.
d)
Definições
definições:
específica aparente, “in situ”, com o emprego do
c)
3
material
orgânico
ou
outras
substâncias prejudiciais.
c)
Índice de Suporte Califórnia – ISC ≥ 20% e
DNIT 070-PRO: Condicionantes ambientais das
Expansão ≤ 1%, determinados através dos
áreas de uso de obras – Procedimento. Rio de
ensaios:
Janeiro: IPR.
170
NORMA DNIT 139/2010-ES
Ensaio
d)
de
Compactação
-
instalação de central de mistura, a mesma
DNER-ME
129/94, na energia do Método B, ou maior
pode ser feita com pá-carregadeira.
que esta;
No segundo caso, a medida-padrão pode
Ensaio de Índice de Suporte Califórnia -
ser a concha da pá carregadeira utilizada no
DNER-ME 049/94, com a energia do ensaio
carregamento do material. Conhecidos os
de compactação.
números da medida-padrão de cada material
que melhor reproduza a dosagem projetada,
No caso de solos lateríticos, os materiais
deve ser iniciado o processo de mistura em
submetidos aos ensaios acima podem apresentar
local próximo a uma das jazidas. Depositam-
Índice de Grupo diferente de zero e expansão >
se alternadamente os materiais, em lugar
1,0%, desde que no ensaio de expansibilidade
apropriado e na proporção desejada. A
(DNER-ME 029/94) apresente um valor inferior a
mistura é então processada, revolvendo-se o
10%.
5.2
monte formado com evoluções da concha da
Equipamento
pá-carregadeira.
Para
evitar
erros
na
São indicados os seguintes equipamentos para a
contagem do número de medidas-padrão
execução da sub-base:
dos materiais, recomenda-se que a etapa
a)
motoniveladora pesada, com escarificador;
b)
carro tanque distribuidor de água;
c)
rolos
compactadores
tipos
descrita
seja
executada
dosando-se um ciclo da mistura por vez.
Após
autopropulsados
pé-de-carneiro,
anteriormente
liso-vibratórios
a
mistura
transportado,
e
por
prévia,
o
meio
de
material
é
caminhões
basculantes, depositando-se sobre a pista
pneumáticos;
em montes adequadamente espaçados.
d)
grade de discos e/ou pulvimisturador;
e)
tratores de pneus;
f)
pá-carregadeira;
g)
arados de disco;
somente pode ser procedida quando na
h)
central de mistura;
mesma
i)
sapos mecânicos ou rolos vibratórios portáteis.
5.3
a)
Segue-se com o espalhamento pela ação da
motoniveladora.
Mistura na pista - A mistura na pista
operações
serem
da
de
sub-base
mistura
compreende
e
as
espalhamento,
em
compactação
e
executadas
não
justificarem
a
atingir
a
quantidade.
Segue-se
o
quantidade que assegure o atendimento à
dosagem e à espessura pretendida. O
largura desejada, nas quantidades que permitam,
compactação,
maior
espalhamento do segundo material, em
acabamento,
realizadas na pista devidamente preparada, na
material espalhado deve receber adequada
espessura
conformação, de forma que a camada
projetada.
apresente espessura constante.
No caso de utilização de misturas de materiais
devem
pista
material que entra na composição da mistura
central de mistura ou na pista, seguidas de
b)
da
Inicialmente, deve ser distribuído na pista o
pulverização,
umedecimento ou secagem dos materiais em
a
material
instalação de central de mistura.
execução
após
utilizado
existente, ou quando as quantidades a
Execução
A
for
ser
obedecidos
os
seguintes
c)
prévia
-
O
material
distribuído
é
homogeneizado mediante ação combinada de
procedimentos:
Mistura
Espalhamento
grade de discos e motoniveladora. No decorrer
–
Deve
ser
executada
desta etapa, devem ser removidos materiais
preferencialmente em centrais de mistura
próprias para este fim. Caso as quantidades
a serem executadas não justifiquem a
estranhos ou fragmentos de tamanho excessivo.
d)
Correção e homogeneização da umidade - A
variação do teor de umidade admitido para o
171
NORMA DNIT 139/2010-ES
material para início da compactação é de menos 2
trechos em curva, havendo superelevação, a
pontos percentuais até mais 1 ponto percentual
compactação deve progredir da borda mais baixa
da umidade ótima de compactação. Caso o teor
para a mais alta, com percursos análogos aos
de umidade se apresente abaixo do limite mínimo
descritos para os trechos em tangente.
especificado, deve-se proceder ao umedecimento
i)
da camada com caminhão-tanque distribuidor de
água,
seguindo-se
a
homogeneização
base em construção, a compactação deve ser
pela
executada transversalmente à linha base, o eixo.
atuação de grade de discos e motoniveladora. Se
Nas partes inacessíveis aos rolos compactadores,
o teor de umidade de campo exceder ao limite
assim como nas partes em que seu uso não for
superior especificado, deve-se aerar o material
recomendável, tais como cabeceiras de pontes e
mediante ação conjunta da grade de discos e da
viadutos, a compactação deve ser executada com
motoniveladora, para que o material atinja o
rolos vibratórios portáteis ou sapos mecânicos.
intervalo da umidade especificada.
e)
j)
Concluída a correção e homogeneização da
camada, mediante emprego de carro-tanque
maneira a se obter a espessura desejada após a
distribuidor de água. Esta operação é exigida
compactação.
sempre que o teor de umidade estiver abaixo do
A espessura da camada compactada não deve
limite inferior do intervalo de umidade admitido
ser inferior a 10 cm nem superior a 20 cm.
para a compactação.
Quando houver necessidade de se executar
k)
camadas de sub-base com espessura final
de pneus e liso-vibratório. A motoniveladora deve
em camadas parciais. A espessura mínima de
atuar, quando necessário, exclusivamente em
qualquer camada de sub-base deve ser de 10 cm,
operação de corte, sendo vetada a correção de
após a compactação. Nesta fase devem ser
depressões por adição de material.
tomados os cuidados necessários para evitar a
l)
adição de material na fase de acabamento.
segmentos
experimentais,
ação do tráfego. A extensão máxima a ser
com
executada deve ser aquela para a qual pode ser
formas diferentes de execução, na sequência
efetuado de imediato o espalhamento do material
operacional de utilização dos equipamentos, de
da camada seguinte, de forma que a sub-base já
modo a definir os procedimentos a serem
liberada não fique exposta à ação de intempéries
obedecidos nos serviços de compactação. Devese
estabelecer
o
número
de
passadas
necessárias dos equipamentos de compactação
que possam prejudicar sua qualidade.
6
Condicionantes ambientais
para atingir o grau de compactação especificado.
Objetivando
Deve ser realizada nova determinação, sempre
devidamente observadas e adotadas as soluções e os
que
respectivos procedimentos específicos atinentes ao tema
houver
variação
no
material
ou
do
equipamento empregado.
h)
Abertura ao tráfego - A sub-base estabilizada
granulometricamente não deve ser submetida à
Compactação - Na fase inicial da obra devem ser
executados
Acabamento - O acabamento deve ser executado
pela ação conjunta de motoniveladora e de rolos
superior a 20 cm, estas devem ser subdivididas
g)
Durante a compactação, se necessário, pode ser
promovido o umedecimento da superfície da
umidade, o material deve ser conformado, de
f)
Nas partes adjacentes ao início e ao fim da sub-
A compactação deve evoluir longitudinalmente,
iniciando pelas bordas. Nos trechos em tangente,
a compactação deve prosseguir das duas bordas
para o centro, em percursos equidistantes da
linha base, o eixo. Os percursos ou passadas do
equipamento utilizado devem distar entre si de
forma tal que, em cada percurso, seja coberta
metade da faixa coberta no percurso anterior. Nos
a
preservação
ambiental,
devem
ser
ambiental definidos e/ou instituídos no instrumental
técnico-normativo
pertinente
vigente
no
DNIT,
especialmente a Norma DNIT 070/2006-PRO, e na
documentação técnica vinculada à execução das obras,
documentação esta que compreende o Projeto de
Engenharia – PE, o Estudo Ambiental (EIA ou outro), os
Programas Ambientais do Plano Básico Ambiental – PBA
pertinentes e as recomendações e exigências dos
órgãos ambientais.
172
NORMA DNIT 139/2010-ES
7
Inspeções
cinco amostras, para execução do controle dos
7.1
Controle dos insumos
insumos.
Os materiais utilizados na execução da sub-base devem
7.2
ser rotineiramente examinados, mediante a execução
O controle da execução da sub-base estabilizada
dos seguintes procedimentos:
granulometricamente deve ser exercido através de coleta
a)
de amostras, ensaios e determinações feitas de maneira
Ensaios de caracterização do material espalhado
na pista pelos métodos DNER-ME 080/94, DNERME 082/94 e DNER/ME 122/94, em locais
b)
uma amostra por camada, para cada 200 m de
a)
do
fator
de
umidade
do
material,
imediatamente
frequência destes ensaios pode ser reduzida, a
camada, para cada 100 m de pista a ser
critério da Fiscalização, para uma amostra por
compactada, em locais escolhidos aleatoriamente
segmento de 400 m de extensão, no caso do
(métodos
emprego de materiais homogêneos.
088/94). A tolerância admitida para o teor de
Ensaios de compactação pelo método DNER-ME
umidade é de
129/94, com energia do Método B, ou maior que
relação à umidade ótima.
b)
antes
da
DNER-ME
compactação,
052/94
ou
por
DNER-ME
dois pontos percentuais em
Ensaio de massa específica aparente seca “in
escolhidos aleatoriamente. Deve ser coletada
situ” para cada 100 m de pista, por camada,
uma amostra por camada, para cada 200 m de
determinada pelos métodos DNER-ME 092/94 ou
pista, ou por jornada diária de trabalho. A
DNER-ME
frequência destes ensaios pode ser reduzida a
aleatoriamente. Para pistas de extensão limitada,
critério da Fiscalização, para uma amostra por
com áreas de, no máximo, 4.000 m , devem ser
segmento de 400 m de extensão, no caso do
feitas pelo menos cinco determinações por
emprego de materiais homogêneos.
camada para o cálculo do grau de compactação
No caso da utilização de material britado ou
(GC).
036/94,
em
locais
escolhidos
2
c)
Os cálculos de grau de compactação devem ser
compactação de projeto pode ser modificada
realizados utilizando-se os valores da massa
quanto ao número de golpes, de modo a se atingir
específica aparente seca máxima obtida no
o máximo da densificação determinada em
laboratório e da massa específica aparente seca
trechos experimentais, em condições reais de
“in situ” obtida na pista. Não devem ser aceitos
trabalho no campo.
valores de grau de compactação inferiores a
Ensaios de Índice de Suporte Califórnia - ISC e
100% .
energia de compactação para o material coletado
na pista, a cada 400 m, em locais escolhidos
aleatoriamente onde foram retiradas amostras
para o ensaio de compactação. A frequência
destes ensaios pode ser reduzida, a critério da
Fiscalização, para uma amostra a cada 800 m de
extensão, no caso do emprego de materiais
homogêneos.
A frequência indicada para a execução dos
ensaios é a mínima aceitável.
f)
Ensaio
pista, ou por jornada diária de trabalho. A
expansão pelo método DNER-ME 049/94, na
e)
Variável (vide subseção 7.4). Devem ser efetuadas as
seguintes determinações e ensaios:
mistura de solo e material britado, a energia de
d)
aleatória, de acordo com o Plano de Amostragem
escolhidos aleatoriamente. Deve ser coletada
esta, para o material coletado na pista, em locais
c)
Controle da execução
Para pistas de extensão limitada, com área de até
7.3
Verificação do produto
A verificação final da qualidade da camada de sub-base
(Produto) deve ser exercida através das determinações
executadas de acordo com o Plano de Amostragem
Variável (vide subseção 7.4).
Após a execução da sub-base deve-se proceder ao
controle geométrico mediante a relocação e nivelamento
do eixo e bordas, permitindo-se as seguintes tolerâncias:
a)
± 10 cm, quanto à largura da plataforma;
b)
até
20%,
em
excesso,
para
a
flecha
abaulamento, não se tolerando falta;
2
4.000 m , devem ser coletadas pelo menos
173
de
NORMA DNIT 139/2010-ES
c)
± 10%, quanto à espessura da camada indicada no
X – média da amostra
projeto.
7.4
O
s - desvio padrão da amostra
Plano de amostragem – Controle tecnológico
número
e
a
frequência
de
k - coeficiente tabelado em função do número de
determinações
determinações
correspondentes aos diversos ensaios, para o controle
n - número de determinações (tamanho da
tecnológico dos insumos, da execução e do produto,
devem
ser
estabelecidos
segundo
um
Plano
de
Amostragem aprovado pela Fiscalização, elaborado de
acordo com os preceitos da Norma DNER-PRO 277/97.
O tamanho das amostras deve ser documentado e
previamente informado à Fiscalização.
7.5
Condições
de
conformidade
não
resultados
registrados
do
em
controle
estatístico
relatórios
devem
ser
periódicos
de
acompanhamento, de acordo com a Norma DNIT
011/2004-PRO, a qual estabelece que sejam tomadas
Os serviços só devem ser aceitos se atenderem às
prescrições desta Norma.
Todos os ensaios de controle e determinações relativos
à execução e ao produto, realizados de acordo com o
Plano de Amostragem citado na subseção 7.4, devem
cumprir as Condições Gerais e Específicas desta Norma,
e estar de acordo com os seguintes critérios:
Quando especificado valor ou limite mínimo e/ou máximo
a ser(em) atingido(s), devem ser verificadas as seguintes
condições:
Todo detalhe incorreto ou mal executado deve ser
corrigido.
Qualquer serviço corrigido só deve ser aceito se as
correções executadas o colocarem em conformidade
com o disposto nesta Norma; caso contrário, deve ser
rejeitado.
8
Condições de conformidade:
X - ks ≥ valor mínimo especificado;
X + ks ≤ valor máximo especificado.
b)
Os
providências para tratamento das não-conformidades.
e
conformidade
a)
amostra).
Condições de não-conformidade:
X - ks < valor mínimo especificado;
Critérios de medição
Os serviços considerados conformes devem ser medidos
de acordo com os critérios estabelecidos no Edital de
Licitação dos serviços ou, na falta destes critérios, de
acordo com as seguintes disposições gerais:
a)
A sub-base deve ser medida em metros cúbicos,
considerando o volume efetivamente executado.
X + ks > valor máximo especificado.
Não devem ser motivos de medição em separado:
mão-de-obra, materiais, transporte, equipamentos e
encargos, devendo os mesmos ser incluídos na
Sendo:
composição do preço unitário;
n
i 1
X
b)
xi
consideradas as larguras e espessuras médias da
n
camada obtidas no controle geométrico;
c)
( xi
s
X)
n 1
– valores individuais
não devem ser considerados quantitativos de
serviço superiores aos indicados no projeto;
2
Onde:
xi
no cálculo dos volumes da sub-base devem ser
d)
nenhuma medição deve ser processada se a ela
não estiver anexado um relatório de controle da
qualidade, contendo os resultados dos ensaios e
determinações
devidamente
interpretados,
caracterizando a qualidade do serviço executado.
_________________/Anexo A
174
NORMA DNIT 139/2010-ES
Anexo A (Informativo)
Bibliografia
a)
BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura
b)
______. Manual de restauração de pavimentos
de Transportes. Diretoria de Planejamento e
asfálticos. 2. ed. Rio de Janeiro, 2006. (IPR. Publ.,
Pesquisa.
Coordenação
720).
Pesquisa.
Instituto
de
Geral
de
Pesquisas
Estudos
e
Rodoviárias.
Manual de pavimentação. 3. ed. Rio de Janeiro,
2006. (IPR. Publ., 719).
_________________/Índice geral
175
NORMA DNIT 139/2010-ES
Índice geral
Abstract
1
Anexo A (Informativo)
Índice geral
8
Inspeções
7
5
Bibliografia
7
Material
5.1
2
Condicionantes ambientais 6
5
Objetivo
1
1
7.4
6
Plano de amostragem –
Condições de conformidade
e não-conformidade
7.5
4
Controle tecnológico
Condições específicas
5
2
Prefácio
Condições gerais
4
2
Referências normativas
Controle da execução
7.2
5
Resumo
Controle dos insumos
7.1
5
Sub-base
Critérios de medição
8
6
Sub-base estabilizada
Definições
3
2
granulometricamente
Equipamento
5.2
3
Sumário
Estabilização granulométrica 3.2
2
Verificação do produto
Execução
3
5.3
1
2
1
1
3.1
2
3.3
2
1
7.3
5
________________
176
DNIT
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES
DEPARTAMENTO NACIONAL DE
INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
DIRETORIA-GERAL
DIRETORIA EXECUTIVA
INSTITUTO DE PESQUISAS
RODOVIÁRIAS
Rodovia Presidente Dutra, km 163
Centro Rodoviário – Vigário Geral
Rio de Janeiro – RJ – CEP 21240-000
Tel/fax: (21) 3545-4600
Novembro/2010
NORMA DNIT 147/2010 - ES
Pavimentação asfáltica - Tratamento Superficial
Duplo com ligante asfáltico convencional Especificação de serviço
Autor: Instituto de Pesquisas Rodoviárias - IPR
Processo: 50607.000138/2009-02
Origem: Revisão da Norma DNER - ES 309/97.
Aprovação pela Diretoria Colegiada do DNIT na reunião de 17/11/2010.
Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reprodução parcial ou total, desde que
citada a fonte (DNIT), mantido o texto original e não acrescentado nenhum tipo de
propaganda comercial.
Palavras-chave:
Nº total de
páginas
Pavimentação, Tratamento Superficial, TSD, Ligante Convencional
9
Resumo
2
Referências normativas .................................... 2
Este documento define a sistemática empregada na
3
Definição ........................................................... 2
4
Condições gerais .............................................. 2
asfáltico convencional.
5
Condições específicas ...................................... 3
São também apresentados os requisitos concernentes a
6
Condicionantes ambientais ............................... 5
materiais, equipamentos, execução, inclusive plano de
7
Inspeções ......................................................... 5
8
Critérios de medição ........................................ 7
execução do revestimento de pavimentos do tipo
Tratamento Superficial Duplo (TSD), utilizando ligante
amostragem e de ensaios, condicionantes ambientais,
controle da qualidade, condições de conformidade e
não-conformidade e os critérios de medição dos
serviços.
Abstract
This document presents procedures for pavement of
Double Surface Treatments construction with traditional
asphalt binder.
Anexo A (Informativo) Bibliografia ............................ 8
Índice geral ................................................................ 9
Prefácio
A presente Norma foi preparada pelo Instituto de
Pesquisas Rodoviárias – IPR/DIREX, para servir como
documento base, visando estabelecer a sistemática
It includes the requirements concerning materials, the
empregada na execução e controle da qualidade de
equipment, the execution, includes also a sampling plan,
revestimento
and essays about environmental management, quality
Superficial Duplo com ligante asfáltico convencional.
control, and the conditions for conformity and non-
Está formatada de acordo com a Norma DNIT 001/2009
conformity and the criteria for the measurement of the
– PRO, cancela e substitui a Norma
performed services.
309/97.
Sumário
1
Prefácio ..................................................................... 1
Esta Norma tem por objetivo estabelecer a sistemática a
1
Objetivo............................................................. 1
de
pavimentos
do
tipo
Tratamento
DNER-ES
Objetivo
ser empregada na execução de revestimento asfáltico
do tipo Tratamento Superficial Duplo com ligante
177
NORMA DNIT 147/2010–ES
asfáltico convencional sobre uma superfície imprimada
l)
DNER-ME 089: Agregados – Avaliação da
ou pintada, de acordo com os alinhamentos, greide e
durabilidade pelo emprego de soluções de
seções transversais de projeto.
sulfato de sódio ou de magnésio – Método de
2
Referências normativas
Os
documentos
indispensáveis
à
ensaio. Rio de Janeiro: IPR.
relacionados
aplicação
a
desta
seguir
são
Norma.
Para
m)
n)
emendas).
o)
p)
IPR.
003:
Material
betuminoso
004:
Material
q)
betuminoso
f)
r)
Emulsão
asfáltica
–
s)
normas
do
e
DNIT
–
DNIT 011-PRO: Gestão da qualidade em obras
DNIT 070-PRO: Condicionantes ambientais das
Janeiro: IPR.
DNER-ME 035: Agregados - Determinação da
DNER-ME 063: Emulsões asfálticas catiônicas –
t)
Janeiro: IPR.
DNER-ME 079: Agregado – Adesividade a
ligante betuminoso – Método de ensaio. Rio de
Janeiro: IPR.
DNER-ME
083:
Agregados
-
Análise
granulométrica – Método de ensaio. Rio de
Janeiro: IPR.
DNER-ME 086: Agregado – Determinação do
índice de forma – Método de ensaio. Rio de
Janeiro: IPR.
NBR 6568 - Emulsões asfálticas – Determinação
do resíduo de destilação. Rio de Janeiro
u)
NBR 14329 – Cimento asfáltico de petróleo –
Determinação expedita da resistência à água
(adesividade) sobre agregados graúdos. Rio de
Janeiro.
DNER-ME 078: Agregado graúdo – Adesividade
a ligante betuminoso – Método de ensaio. Rio de
k)
de
Elaboração
ensaio. Rio de Janeiro: IPR.
ensaio. Rio de Janeiro: IPR.
j)
001/2009-PRO:
áreas de uso de obras – Procedimento. Rio de
Determinação da desemulsibilidade – Método de
i)
–
Determinação da peneiração – Método de
de Janeiro: IPR.
h)
asfálticos
rodoviárias – Procedimento. Rio de Janeiro: IPR.
Abrasão “Los Angeles” – Método de ensaio. Rio
g)
Materiais
Procedimento. Rio de Janeiro: IPR, 2009.
Método de ensaio. Rio de Janeiro: IPR.
005:
DNIT
apresentação
–
alta temperatura - Método da película delgada –
DNER-ME
131-ME:
de Janeiro: IPR.
Determinação da viscosidade Saybolt-Furol a
e)
DNIT
Método do anel e bola - Método de ensaio. Rio
–
ensaio. Rio de Janeiro: IPR.
DNER-ME
DNIT 095-EM: Cimentos asfálticos de petróleo –
Determinação do ponto de amolecimento –
Determinação da penetração – Método de
d)
DNER-PRO 277: Metodologia para controle
Especificação de material. Rio de Janeiro: IPR.
DNER-ME 002: Emulsão asfáltica – Carga da
DNER-ME
–
de
Rio de Janeiro: IPR.
DNER-EM 369: Emulsões asfálticas catiônicas –
partícula – Método de ensaio. Rio de Janeiro:
c)
Material
estatístico de obras e serviços - Procedimento.
Especificação de material. Rio de Janeiro: IPR.
b)
148:
de ensaio. Rio de Janeiro: IPR.
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as
a)
DNER-ME
combustão (vaso aberto de Cleveland) – Método
referências datadas, aplicam-se somente as edições
edições mais recentes do referido documento (incluindo
betuminoso
Determinação dos pontos de fulgor e
3
Definição
É adotada a seguinte definição:
Tratamento superficial duplo – TSD é a camada de
revestimento
do
pavimento
constituída
por
duas
aplicações de ligante asfáltico, cobertas cada uma por
camada
de
agregado
mineral,
submetidas
à
compressão.
4
Condições gerais
a)
O ligante asfáltico não deve ser distribuído
quando a temperatura ambiente for inferior a 10
ºC, ou em dias de chuva, ou quando a superfície
178
NORMA DNIT 147/2010–ES
b)
3
que irá recebê-lo apresentar qualquer sinal de
Método para determinação da adesividade a
excesso de umidade.
ligante (agregado graúdo) - DNER-ME 078/94.
Todo carregamento de ligante asfáltico que
Método para determinação da adesividade a
chegar à obra deve apresentar, por parte do
ligante (agregado) - DNER-ME 079/94.
fabricante/distribuidor, certificado de resultados
de
análise
dos
ensaios
de
caracterização
exigidos nesta Norma, correspondente à data de
fabricação ou ao dia de carregamento para
transporte com destino ao canteiro de serviço, se
o período entre os dois eventos ultrapassar de 10
dias. Deve trazer também indicação clara de sua
procedência, do tipo e quantidade do seu
c)
5.1.3 Agregados
Os agregados podem ser pedra, escória, cascalho ou
seixo rolado, britados. Devem constituir-se de partículas
limpas, duras, resistentes, isentas de torrões de argila e
substâncias nocivas, e apresentar as características
seguintes:
a)
Desgaste Los Angeles igual ou inferior a 40%
conteúdo e distância de transporte entre o
(DNER-ME 035/98), admitindo-se agregados
fornecedor e o canteiro de obra.
com valores maiores, no caso de em utilização
É responsabilidade da executante a proteção dos
anterior terem apresentado comprovadamente,
desempenho satisfatório;
serviços e materiais contra a ação destrutiva das
águas pluviais, do tráfego e de outros agentes
b)
Índice de forma superior a 0,5 (DNER-ME
que possam danificá-los.
5
Condições específicas
5.1
Material
086/94);
c)
Durabilidade, perda inferior a 12% (DNER-ME
89/94);
Os materiais constituintes do Tratamento Superficial
d)
Granulometria do agregado (DNER-ME 083/98),
Duplo são o ligante asfáltico e o agregado mineral, os
obedecendo às faixas da Tabela 1:
quais devem satisfazer o contido nas normas do DNIT.
Tabela 1 – Granulometria dos agregados
5.1.1 Ligante Asfáltico
Podem
ser
Peneiras
empregados
os
seguintes
ligantes,
dependendo da indicação do projeto:
Tolerâncias
% passando, em peso
Malha
mm
A
1ª
camada
B
1ª ou 2ª
camada
C
2ª
camada
da faixa de
projeto
a)
Cimentos asfálticos CAP-150/200;
½”
12,7
20-55
100
-
7
b)
Emulsões asfálticas, tipo RR-2C.
3/8”
9,5
0-15
85-100
100
7
Nº 4
4,8
0-5
10-30
85-100
5
Nº 10
2,0
-
0-10
10-40
5
Nº
200
0,074
0-2
0-2
0-2
2
Os ligantes devem obedecer às exigências das Normas
DNIT 095/2006-EM e DNER-EM 369/97.
O uso da emulsão asfáltica somente deve ser
permitido
quando
for empregada
em
todas
as
camadas do revestimento.
Nota: A faixa B pode ser empregada na 1ª e 2ª
5.1.2 Melhorador de adesividade
camadas.
Não havendo boa adesividade entre o agregado e o
ligante asfáltico deve ser empregado um melhorador de
adesividade, na quantidade fixada no projeto.
5.1.4 Taxas de aplicação e de espalhamento
a)
As quantidades ou taxas de aplicação de ligante
asfáltico e de espalhamento de agregados devem
A determinação da adesividade do ligante com o
ser fixadas no projeto e ajustadas no campo, por
melhorador de adesividade deve ser definida pelos
ocasião do início dos serviços.
seguintes ensaios:
Método
para
b)
determinação
adesividade - NBR 14329:1999.
expedita
da
As quantidades de ligante asfáltico a serem
empregadas na 1ª e na 2ª aplicação devem ser
definidas no projeto.
179
NORMA DNIT 147/2010–ES
c)
d)
4
Quando for empregado agregado poroso deve ser
a)
Inicialmente, deve-se realizar uma varredura da
considerada a sua porosidade na fixação da taxa
pista imprimada ou pintada, para eliminar todas as
de aplicação do ligante asfáltico.
partículas de pó.
Recomendam-se, de uma maneira geral, as
seguintes
taxas
de
aplicação de
b)
agregados
deve ser determinada em função da relação
convencionais e de ligantes asfálticos:
temperatura x viscosidade. Deve ser escolhida a
que proporcionar a melhor viscosidade para o
Tabela 2 – Taxas de aplicação
Camada
Ligante
1ª
Betuminoso
2 a /3 ℓ m2
2ª
2 a /3 ℓ m
espalhamento.
As
faixas
de
viscosidade
recomendadas são:
Agregado
2
A temperatura de aplicação do ligante asfáltico
20 a 25 kg/m²
Cimento asfáltico, 20 a 60 segundos, Saybolt-
10 a 12 kg/m²
Furol (DNER-ME 004/94);
Emulsão asfáltica, 20 a 100 segundos,
5.2
Saybolt-Furol (DNER-ME 004/94).
Equipamento
Todo equipamento, antes do início da execução do
c)
dispositivos
de
aquecimento,
tacômetro,
calibradores, termômetros com precisão de
d)
O ligante asfáltico deve ser aplicado de uma só
durante as operações de aplicação devem ser
evitados e/ou corrigidos prontamente.
correções localizadas. As barras de distribuição
e)
Cuidados especiais devem ser observados na
dispositivo que possibilite ajustamentos verticais e
execução das juntas transversais (início e fim de
larguras variáveis de espalhamento do ligante e
cada aplicação de ligante asfáltico) e das juntas
que permitam uma aplicação homogênea;
longitudinais
Distribuidores
de
agregados
rebocáveis
(junção
de
faixas
quando
o
revestimento é executado em duas ou mais
ou
faixas), para se evitar excesso ou falta de ligante
automotrizes, possuindo dispositivos que permitam
asfáltico aplicado nestes locais.
um espalhamento homogêneo da quantidade de
No primeiro caso, geralmente deve ser
agregados fixada no projeto;
utilizado, no início ou a cada parada do
Rolos compressores do tipo tandem ou, de
equipamento de aplicação de ligante, um
preferência, pneumáticos, autopropulsores. Os
recobrimento transversal da pista com papel
rolos compressores tipo tandem devem ter uma
ou outro material impermeável;
carga superior a 25 kg e inferior a 45 kg por
5.3
de
Excedentes ou faltas de ligante asfáltico na pista
para o tratamento de pequenas superfícies e
c)
melhorador
vez em toda a largura da faixa a ser tratada.
em locais de fácil acesso, e espargidor manual
b)
de
ligante asfáltico-aditivo.
1 °C,
devem ser do tipo de circulação plena, com
utilização
obrigando-se sempre à recirculação da mistura
serviço. Os equipamentos requeridos são os seguintes:
de
de
adicionado ao ligante asfáltico no canteiro de obra,
fator que deve condicionar a emissão da ordem de
Carros distribuidores de ligante asfáltico, providos
caso
adesividade deve-se exigir que o aditivo seja
serviço, deve atender ao recomendado nesta Norma,
a)
No
centímetro de largura de roda. Seu peso total não
No segundo caso, deve ser realizado pelo
deve ser superior a 10 toneladas. Os rolos
equipamento de aplicação de ligante um
pneumáticos, autopropulsores, devem ser dotados
recobrimento adicional longitudinal da faixa
de pneus que permitam a calibragem de 0,25 a
adjacente, determinado na obra, em função
0,84 MPa (35 a 120 psi).
das características do equipamento utilizado.
Execução
As operações para execução das camadas do TSD são
discriminadas a seguir:
f)
Imediatamente após a aplicação do ligante,
deve-se realizar o espalhamento da 1ª camada
do agregado, na quantidade indicada no projeto.
Excessos ou faltas devem ser corrigidos antes do
início da compressão.
180
NORMA DNIT 147/2010–ES
g)
5
Deve-se iniciar a compressão do agregado
01 ensaio de viscosidade a 135 °C Saybolt-
imediatamente após o seu lançamento na pista.
Furol (DNER-ME 004/94);
A compressão deve começar pelas bordas e
01 ensaio de ponto de fulgor (DNER-ME
progredir para o eixo nos trechos em tangente e
148/94);
nas curvas deve progredir sempre da borda mais
01 ensaio de espuma;
baixa para a borda mais alta, sendo cada
passagem
h)
i)
do
rolo
recoberta,
na
01
passada
térmica
(DNER-ME
003/99)
e
de
ponto
de
amolecimento (DNIT-131/2010-ME);
Após a compressão da camada, obtida a fixação
do agregado, faz-se uma varredura leve do
01 ensaio de viscosidade “Saybolt-Furol”
material solto.
(DNER-ME
diferentes
relação viscosidade x temperatura, para cada
b)
destilação
01
Objetivando a preservação ambiental, devem ser
emulsões
asfálticas
ensaio
de
peneiramento
(DNER-ME 005/94);
devidamente observadas e adotadas as soluções e os
01
respectivos procedimentos específicos atinentes ao
instituídos,
de
(ABNT NBR 6568:2005);
Condicionantes ambientais
e/ou
Emulsões asfálticas
01 ensaio de determinação do resíduo de
da compressão e de maneira controlada.
definidos,
a
100 t de carregamento que chegar à obra.
Não deve ser permitido o tráfego quando da
ambiental
004/94)
temperaturas, para o estabelecimento da
Deve-se executar a segunda camada de modo
Deve-se liberar o tráfego somente após o término
tema
susceptibilidade
deste.
aplicação do ligante asfáltico ou do agregado.
6
de
subsequente, de pelo menos metade da largura
idêntico à primeira.
j)
índice
determinado pelo ensaio de penetração
ensaio
de
desemulsibilidade
(DNER-ME 063/94);
no
instrumental técnico-normativo pertinente vigente no
01
DNIT, especialmente a Norma DNIT 070/2006 - PRO, e
(DNER-ME 002/98);
na documentação técnica vinculada à execução das
01
obras, documentação esta que compreende o Projeto
(DNER-ME
de Engenharia – PE, o Estrudo Ambiental (EIA ou
temperaturas, para o estabelecimento da
outro), os Programas Ambientais pertinentes do Plano
relação temperatura x viscosidade, para cada
Básico Ambiental – PBA e as recomendações e
100 t de carregamento que chegar à obra.
exigências dos órgãos ambientais.
7
Inspeções
7.1
Controle dos insumos
7.1.2
ensaio
ensaio
de
de
carga
da
viscosidade
004/94),
partícula
Saybolt-Furol
a
diferentes
Agregado
Realizar os seguintes ensaios:
análises granulométricas para cada jornada
Os materiais utilizados na execução do Tratamento
de
Superficial Duplo devem ser rotineiramente examinados,
amostras coletadas de maneira aleatória;
de acordo com as metodologias indicadas, e aceitos em
conformidade com as normas em vigor.
7.1.1 Ligante asfáltico
trabalho
(DNER-ME
083/98),
com
ensaio de índice de forma, para cada 900 m³
(DNER-ME 086/94);
ensaio
de
adesividade,
para
todo
asfáltico
que
Todo carregamento de ligante asfáltico que chegar à
carregamento
obra deve ser submetido aos seguintes ensaios:
chegar à obra, e sempre que houver
a)
Cimentos asfálticos
01 ensaio de penetração a 25 °C (DNER-ME
de
ligante
variação da natureza do material (DNERME 078/94).
003/99);
181
NORMA DNIT 147/2010–ES
6
7.1.3 Melhorador de Adesividade
7.3
Realizar o seguinte ensaio nos cimentos asfálticos que
Os resultados de todos os ensaios devem atender às
não apresentarem boa adesividade:
normas, de acordo com a seção 5.1 e às normas de
01 ensaio de adesividade, toda vez que o
7.2
Verificação do produto
materiais aplicáveis.
aditivo for incorporado ao ligante asfáltico
A
verificação
final
da
qualidade
do
Tratamento
(NBR 14329:1999).
Superficial Duplo (Produto) deve ser exercida mediante
as seguintes determinações, executadas de acordo com
Controle da execução
o Plano de Amostragem Variável (vide subseção 7.4):
O controle da execução do Tratamento Superficial Duplo
deve ser exercido mediante as determinações a seguir
7.3.1 Acabamento da superfície
indicadas, feitas de maneira aleatória, de acordo com o
O acabamento da superfície dos diversos segmentos
Plano de Amostragem Variável (vide subseção 7.4):
concluídos é verificado com duas réguas, uma de 1,20
m e outra de 3,00 m de comprimento, colocadas em
7.2.1 Temperatura
ângulo reto, sendo uma delas paralela ao eixo da
A temperatura de aplicação do ligante asfáltico deve ser
estrada, nas diversas seções correspondentes às
medida no caminhão distribuidor, imediatamente antes
estacas da locação. A variação da superfície, entre dois
da aplicação, a fim de verificar se satisfaz o intervalo
pontos quaisquer de contato, não deve exceder 0,5 cm,
definido pela relação viscosidade x temperatura.
quando verificada com qualquer uma das duas réguas.
7.2.2 Taxas de aplicação e de espalhamento
7.3.2 Alinhamentos
a)
Ligante asfáltico
A verificação do eixo e das bordas, nas diversas seções
O controle da quantidade de ligante asfáltico
correspondentes às estacas de locação, é feita à trena.
aplicado deve ser feito mediante a colocação de
Os desvios verificados não devem exceder ± 5 cm.
bandejas, de peso e área conhecidos, na pista
7.4
onde está sendo feita a aplicação. Por intermédio
de pesagens, após a passagem do carro
distribuidor, tem-se a quantidade de material
asfáltico aplicada. A tolerância admitida na taxa
2
de aplicação é de ± 0,2 l/m .
b)
controle
e
a
frequência
de
determinações
correspondentes aos diversos ensaios para o controle
tecnológico dos insumos, da execução e do produto
devem ser estabelecidos segundo um Plano de
acordo com os preceitos da Norma DNER-PRO 277/97.
da
quantidade
de
agregados
espalhados longitudinal e transversalmente deve
ser feito mediante a colocação de bandejas, de
peso e área conhecidos na pista onde estiver
O tamanho das amostras deve ser documentado e
previamente informado à Fiscalização
7.5
Condições
de
conformidade
e
não-
conformidade
sendo feito o espalhamento. Por intermédio de
pesagens, após a passagem do dispositivo
Todos os ensaios de controle e determinações relativos
espalhador, tem-se a quantidade de agregado
aos insumos, à produção e ao produto, realizados de
espalhada. A tolerância admitida na taxa de
acordo com o Plano de Amostragem citado em 7.4,
2
devem cumprir as Condições Gerais e Específicas desta
aplicação é de ± 1,5 kg/m .
c)
número
Amostragem aprovado pela Fiscalização, elaborado de
Agregados
O
O
Plano de amostragem – Controle tecnológico
O
número
mínimo
de
determinações
por
2
segmento (área inferior a 3.000 m ) é de cinco.
A frequência indicada para a execução dessas
determinações é a mínima aceitável, devendo
ser compatibilizada com o Plano de Amostragem
Variável (vide subseção 7.4).
Norma, e estar de acordo com os seguintes critérios:
Quando especificado um valor mínimo e/ou máximo a
ser(em) atingido(s), devem ser verificadas as seguintes
condições:
a)
Condições de conformidade:
X - ks ≥ valor mínimo especificado;
182
NORMA DNIT 147/2010–ES
7
Qualquer serviço corrigido só deve ser aceito se as
X + ks ≤ valor máximo especificado.
b)
correções executadas o colocarem em conformidade
Condições de não-conformidade:
com o disposto nesta Norma; caso contrário, deve ser
rejeitado.
X - ks < valor mínimo especificado;
8
X + ks > valor máximo especificado.
Critérios de medição
Os
considerados
conformes
devem
ser
medidos de acordo com os critérios estabelecidos no
Sendo:
Edital de Licitação dos serviços ou, na falta destes
critérios, de acordo com as seguintes disposições
n
gerais:
xi
i 1
X
serviços
a)
n
O Tratamento Superficial Duplo deve ser medido
em metros quadrados, considerando a área
efetivamente executada. Não devem ser motivos
( xi
s
X)
2
de medição em separado: mão-de-obra, materiais
(exceto ligante asfáltico), transporte do ligante
n 1
dos
Onde:
xi
tanques
armazenamento
de
estocagem
e
encargos,
até
a
pista,
devendo
os
mesmos serem incluídos na composição do
– valores individuais
preço unitário;
X – média da amostra
b)
s - desvio padrão da amostra
A quantidade de ligante asfáltico aplicada é
obtida pela média aritmética dos valores medidos
k - coeficiente tabelado em função do número de
determinações
na pista, em toneladas;
c)
n - número de determinações(tamanho da
amostra).
Não devem ser considerados quantitativos de
serviço superiores aos indicados no projeto;
d)
O transporte do ligante asfáltico efetivamente
Os resultados do controle estatístico devem ser
aplicado deve ser medido com base na distância
registrados
entre o fornecedor e o canteiro de serviço;
em
acompanhamento,
relatórios
de
acordo
periódicos
com
a
de
Norma
DNIT 011/2004-PRO, a qual estabelece que sejam
tomadas providências para tratamento das “Nãoconformidades”.
e)
Nenhuma medição deve ser processada se a ela
não estiver anexado um relatório de controle da
qualidade, contendo os resultados dos ensaios e
determinações
Os serviços só devem ser aceitos se atenderem às
devidamente
interpretados,
caracterizando a qualidade do serviço executado.
prescrições desta Norma.
Todo detalhe incorreto ou mal executado deve ser
corrigido.
_________________/Anexo A
183
NORMA DNIT 147/2010–ES
8
Anexo A (Informativo)
Bibliografia
a)
BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura
b)
______. Manual de restauração de pavimentos
de Transportes. Diretoria de Planejamento e
asfálticos. 2. ed. Rio de Janeiro, 2006. (IPR. Publ.,
Pesquisa. Coordenação Geral de Estudos e
720).
Pesquisa. Instituto de Pesquisas Rodoviárias.
Manual de pavimentação. 3. ed. Rio de Janeiro,
2006. (IPR. Publ., 719).
_________________/Índice geral
184
NORMA DNIT 147/2010–ES
9
Índice geral
Abstract
1
Inspeções
7
5
Acabamento da superfície
7.3.1
6
Ligante asfáltico
5.1.1, 7.1.1
3, 5
Agregado
7.1.2
5
Material
5.1
3
Agregados
5.1.3
3
Melhorador de adesividade
5.1.2, 7.1.3
3, 6
Alinhamentos
7.3.2
6
Objetivo
Anexo A (informativo) Bibliografia
8
Plano de amostragem –
Condicionantes ambientais
5
Controle tecnológico
6
Condições de conformidade
1
1
7.4
6
Prefácio
1
e não-conformidade
7.5
6
Condições específicas
5
3
Condições gerais
4
2
Controle da execução
7.2
6
Controle dos Insumos
7.1
5
Critérios de medição
8
7
Definição
3
2
Equipamento
5.2
4
espalhamento
5.1.4, 7.2.2
3, 6
Execução
5.3
4
Temperatura
7.2.1
6
9
Verificação do produto
7.3
6
Índice geral
Referências normativas
2
2
Resumo
1
Sumário
1
Tabela 1 – Granulometria
dos agregados
3
Tabela 2 – Taxas de aplicação
4
Taxas de aplicação e de
_________________
185
NORMA DNIT 020/2006 - ES
DNIT
Drenagem - Meios-fios e guias Especificação de serviço
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES
Autor: Diretoria de Planejamento e Pesquisa / IPR
Processo: 50.600.002.659/2003-61
DEPARTAMENTO NACIONAL DE
INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES
Origem: Revisão da norma DNIT 020/2004 - ES
Aprovação pela Diretoria Executiva do DNIT na reunião de 15/08/2006.
DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E
PESQUISA
Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reprodução parcial ou total, desde que
citada a fonte (DNIT), mantido o texto original e não acrescentado nenhum tipo de
propaganda comercial.
INSTITUTO DE PESQUISAS
RODOVIÁRIAS
Rodovia Presidente Dutra, km 163
Centro Rodoviário – Vigário Geral
Rio de Janeiro – RJ – CEP 21240-330
Tel/fax: (0xx21) 3371-5888
Palavras-chave:
Drenagem, meio-fio, guia
Nº total de
páginas
06
Resumo
6
Manejo ambiental ................................................. 4
Este documento define a sistemática a ser adotada na
7
Inspeção ............................................................... 4
execução de meio-fios e guias de drenagem. São
8
Critérios de medição............................................. 5
também apresentados os requisitos concernentes a
materiais, equipamentos, execução, manejo ambiental,
controle da qualidade, condições de conformidade e
não-conformidade e os critérios de medição dos
Índice geral................................................................... 6
Prefácio
A presente Norma foi preparada pela Diretoria de
serviços.
Planejamento e Pesquisa para servir como documento
Abstract
base na execução e no controle da qualidade de meios-
This document describes the method to be employed in
the construction of the passing over ditches and gutters.
It includes the requirements for the materials, the
equipment,
the
execution,
the
environmental
management, the quality control, the conditions for
conformity and non-conformity and the criteria for the
measurement of the performed jobs.
Sumário
Prefácio ......................................................................... 1
1
Objetivo ................................................................. 1
2
Referências normativas......................................... 1
3
Definições ............................................................. 2
4
Condições gerais................................................... 2
5
Condições específicas .......................................... 2
fios e guias de concreto utilizados como dispositivos de
drenagem da plataforma rodoviária. Está baseada na
norma DNIT 001/2002 – PRO e cancela e substitui a
norma DNIT 020/2004 – ES.
1
Objetivo
Esta norma fixa as condições exigíveis para a execução
de meios-fios e guias de concreto, utilizados como
dispositivos de drenagem da plataforma rodoviária.
2
Referências normativas
Os documentos relacionados neste item serviram de
base à elaboração desta Norma e contêm disposições
que, ao serem citadas no texto, se tornam parte
integrante desta Norma. As edições apresentadas são
as que estavam em vigor na data desta publicação,
186
DNIT 020/2006-ES
recomendando-se que sempre sejam consideradas as
de proteger o bordo da pista dos efeitos da erosão
edições mais recentes, se houver.
causada pelo escoamento das águas precipitadas sobre
a)
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS.
NBR
6118:
projeto
de
estruturas de concreto: procedimento. Rio
de Janeiro, 2003.
b)
a
plataforma
que,
decorrentes
da
declividade
transversal, tendem a verter sobre os taludes dos
aterros. Desta forma, os meios-fios têm a função de
interceptar este fluxo, conduzindo os deflúvios para os
pontos previamente escolhidos para lançamento.
_. NBR 12654: controle tecnológico
de materiais componentes do concreto:
3.2
Guias
procedimento. Rio de Janeiro, 1992.
c)
_. NBR 12655: concreto - preparo,
controle e recebimento: procedimento. Rio
de Janeiro, 1996.
d)
_.
plataforma dos terrenos marginais, principalmente em
segmentos onde se torna necessária a orientação do
tráfego como: canteiro central, interseções, obras-de-
NBR
determinação
Dispositivos com a função de limitar a área da
NM
da
67:
-
arte e outros pontos singulares, cumprindo desta forma
pelo
importante função de segurança, além de orientar a
concreto
consistência
abatimento do tronco de cone. Rio de
drenagem superficial.
Janeiro, 1998.
e)
_.
NBR
determinação
f)
NM
da
68:
concreto
Condições gerais
Os dispositivos abrangidos por esta Especificação serão
espalhamento na mesa de Graff. Rio de
executados de acordo com as indicações do projeto. Na
Janeiro, 1998.
ausência de projetos específicos deverão ser utilizados
NACIONAL
DE
os dispositivos padronizados pelo DNER, que constam
ESTRADAS DE RODAGEM. DNER-ES
do
330: obras-de-arte especiais – concretos e
Drenagem.
argamassas: especificação de serviço. Rio
de Janeiro: IPR, 1997.
5
Álbum
de
Projetos-Tipo
de
dispositivos
de
Condições específicas
_. DNER-ISA 07: impactos da fase de
Basicamente os dispositivos de drenagem abrangidos
obras rodoviárias – causas/ mitigação/
por esta Norma serão executados em concreto de
eliminação. In:
cimento, moldados “in loco” ou pré-moldados, devendo
g)
ambiental
_. Corpo normativo
para
empreendimentos
rodoviários. Rio de Janeiro, 1996.
h)
_; ENEMAX. Álbum de projetos-tipo
de dispositivos
de drenagem. Rio
de
Janeiro, 1988.
i)
4
pelo
DEPARTAMENTO
consistência
-
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. DNIT
011/2004-PRO: gestão da qualidade em
satisfazer as prescrições:
5.1
Materiais
Todo material utilizado na execução deverá satisfazer
aos requisitos impostos pelas normas vigentes da ABNT
e do DNIT.
5.1.1 Concreto de cimento
obras rodoviárias: procedimento. Rio de
O concreto, quando utilizado nos dispositivos em que se
Janeiro: IPR, 2004.
especifica este tipo de material, deverá ser dosado
3
Definições
3.1
Meios-fios
racional e experimentalmente para uma resistência
característica à compressão mínima (fck) min., aos 28
dias de 15Mpa. O concreto utilizado deverá ser
preparado de acordo com o prescrito na norma NBR
Limitadores físicos da plataforma rodoviária, com
6118/03, além de atender ao que dispõe a norma
diversas finalidades, entre as quais, destaca-se a função
DNER-ES 330/97.
187
DNIT 020/2006-ES
a)
5.1.2 Concreto asfáltico
escavação da porção anexa ao bordo do
pavimento, obedecendo aos alinhamentos,
As guias e os meios-fios também poderão ser feitos com
concreto
asfáltico,
utilizando-se,
neste
caso,
equipamento adequado para aplicação do material por
cotas e dimensões indicadas no projeto;
b)
de
base
de
brita
para
regularização do terreno e apoio dos
extrusão e com a forma previamente definida, de acordo
meios-fios;
com a seção transversal conveniente. O processo
executivo para implantação deste dispositivo é similar
execução
c)
instalação de formas de madeira segundo a
ao utilizado para os dispositivos de concreto de cimento,
seção transversal do meio-fio, espaçadas
quando forem empregadas as fôrmas deslizantes e
de 3m. Nas extensões de curvas esse
betoneira automotriz ou quando o abastecimento da
espaçamento será reduzido para permitir
betoneira for realizado com caminhão betoneira.
melhor concordância, adotando-se uma
junta
5.2
Equipamentos
cada
1,00m.
A
concretagem
envolverá um Plano Executivo, prevendo o
lançamento
Os equipamentos necessários à execução dos serviços
atendendo ao que dispõem as prescrições específicas
d)
concreto
em
lances
instalação das fôrmas laterais e das partes
anterior e posterior do dispositivo;
para os serviços similares.
como
do
alternados;
serão adequados aos locais de instalação das obras,
Recomendam-se,
a
mínimo,
os
seguintes
e)
lançamento e vibração do concreto. Para
as faces dos dispositivos próximas a
equipamentos:
horizontal ou trabalháveis sem uso de
a)
caminhão basculante;
b)
caminhão de carroceria fixa;
acabamento
c)
betoneira ou caminhão betoneira;
emprego de ferramentas manuais, em
d)
motoniveladora;
e)
pá-carregadeira;
f)
rolo compactador metálico;
g)
retroescavadeira ou valetadeira;
h)
máquina automotriz para execução de
forma,
será
feito
do
o
espalhamento
concreto
mediante
e
o
especial de uma régua que apoiada nas
duas formas-guias adjacentes permitirá a
conformação da face à seção pretendida;
f)
constatação do início do processo de cura
do concreto e retirada das guias e formas
dos segmentos concretados;
perfis pré-moldados de concreto de cimento
g)
execução dos segmentos intermediários.
Nestes segmentos o processo é o mesmo.
ou asfáltico por extrusão.
O apoio da régua de desempenho ocorrerá
NOTA:
Todo equipamento a ser utilizado deverá ser
no próprio concreto;
vistoriado antes do início da execução do
serviço
de
modo
a
garantir
condições
apropriadas de operação, sem o que não
execução
de
intervalos de
juntas
de
dilatação,
Execução de meios-fios ou guias de concreto
12,0m, preenchidas com
5.3.2 Processo executivo alternativo
Opcionalmente,
5.3.1 Processo executivo
poderão
ser
adotados
outros
procedimentos executivos, tais como:
Poderão ser moldados “in loco” ou pré-moldados,
conforme disposto no projeto. O processo executivo
mais utilizado refere-se ao emprego de dispositivos
moldados
“in
loco”
com
emprego
de
a
argamassa asfáltica.
poderá ser autorizada sua utilização.
5.3
h)
fôrmas
convencionais, desenvolvendo-se as seguintes etapas:
188
DNIT 020/2006-ES
5.4
5.3.2.1 Meios-fios ou guias pré-moldados de concreto
a)
b)
escavação da porção anexa ao bordo do
Para garantir
pavimento, obedecendo aos alinhamentos,
impactos laterais, quando estes não forem contidos por
cotas e dimensões indicado no projeto;
canteiros ou passeios, serão aplicadas escoras de
execução
de
base
de
brita
para
regularização do terreno e apoio dos
meios-fios;
c)
Recomendações gerais
maior resistência dos meios-fios a
concreto magro, em forma de “bolas” espaçadas de
3,0m. Em qualquer dos casos o processo alternativo,
eventualmente
utilizado,
será
adequado
às
particularidades de cada obra.
instalação e assentamento dos meios-fios
pré-moldados, de forma compatível com o
6
Manejo ambiental
projeto-tipo considerado;
Durante a execução dos dispositivos de drenagem
d)
rejuntamento
com
argamassa
cimento-
areia, traço 1:3, em massa.
e)
deverão ser preservadas as condições ambientais,
exigindo-se, entre outros os seguintes procedimentos:
os meios-fios ou guias deverão ser pré-
a)
todo o material excedente de escavação ou
moldados em fôrmas metálicas ou de
sobras
madeira revestida que conduza a igual
proximidades dos dispositivos;
acabamento,
adensamento
sendo
por
submetidos
vibração.
As
deverá
ser
removido
das
a
b)
peças
o
material
excedente
removido
será
transportado para local pré-definido em
deverão ter no máximo 1,0m, devendo esta
conjunto com a Fiscalização cuidando-se
dimensão ser reduzida para segmentos em
ainda para que este material não seja
curva.
conduzido para os cursos d'água de modo
a não causar assoreamento;
5.3.2.2 Meios-fios ou guias moldados “in loco” com
formas deslizantes
c)
deverão ser executadas obras de proteção
Esta alternativa refere-se ao emprego de fôrmas
metálicas
deslizantes,
acopladas
a
de modo a não promover a erosão das
máquinas
vertentes
automotrizes, adequadas à execução de concreto por
d)
relacionadas a seguir:
da
base
regularização
de
brita
d)
durante
naturais
cursos
o
desenvolvimento
das
obras
de
modo
a
evitar
a
sua
desfiguração;
para
e)
do terreno e apoio dos
além destas, deverão ser atendidas, no que
couber, as recomendações da DNER-ISA
meios-fios;
c)
de
de equipamentos ou veículos por terrenos
cotas e dimensões indicados no projeto;
execução
assoreamento
deverá ser evitado o tráfego desnecessário
escavação da porção anexa ao bordo do
pavimento, obedecendo aos alinhamentos,
b)
ou
d'água;
extrusão, compreendendo as etapas de construção
a)
nos pontos de deságüe dos dispositivos
07-
Instrução
de
Serviço
Ambiental,
lançamento do concreto e moldagem, por
referentes à captação, condução e despejo
extrusão;
das águas superficiais ou sub-superficiais.
interrupção
da
concretagem
dos
dispositivos; e execução de juntas de
dilatação
a
intervalos
preenchidas com asfalto.
de
12,0m,
7
Inspeção
7.1
Controle dos insumos
O controle tecnológico do concreto empregado será
realizado de acordo com as normas NBR 12654/92,
NBR 12655/96 e DNER-ES 330/97. O ensaio de
189
DNIT 020/2006-ES
consistência dos concreto será feito de acordo com a
7.4
Condições
de
conformidade
e
não-
conformidade
NBR NM 67/98 ou a NBR NM 68/98, sempre que
ocorrer alteração no teor de umidade dos agregados, na
execução da primeira amassada do dia, após o reinicio
Todos os ensaios de controle e verificações dos
dos trabalhos desde que tenha ocorrido interrupção por
insumos, da produção e do produto serão realizados de
mais de duas horas, em cada vez que forem moldados
acordo com o Plano da Qualidade, devendo atender às
corpos-de-prova, e na troca de operadores.
condições gerais e específicas dos capítulos 4 e 5 desta
Norma, respectivamente.
7.2
Controle da produção (execução)
Será controlado o valor característico da resistência à
Deverá ser estabelecido, previamente, o plano de
retirada dos corpos-de-prova de concreto, das amostras
compressão do concreto aos 28 dias, adotando-se as
seguintes condições:
de aço, cimento, agregados e demais materiais, de
fck, est < fck – não-conformidade;
forma a satisfazer às especificações respectivas.
fck, est ≥ fck – conformidade.
O concreto ciclópico, quando utilizado, deverá ser
Onde:
submetido ao controle fixado pelos procedimentos da
fck, est = valor estimado da resistência característica do
norma DNER-ES 330/97.
concreto à compressão.
7.3
fck = valor da resistência característica do concreto à
Verificação do produto
compressão.
7.3.1 Controle geométrico
Os resultados do controle estatístico serão analisados e
O controle geométrico da execução das obras será feito
através de levantamentos topográficos, auxiliados por
gabaritos para execução das canalizações e acessórios.
Os
elementos
geométricos
característicos
serão
estabelecidos em Notas de Serviço com as quais será
feito o acompanhamento da execução. As dimensões
registrados
em
relatórios
periódicos
de
acompanhamento de acordo com a norma DNIT
011/2004-PRO, a qual estabelece os procedimentos
para o tratamento das não-conformidades dos insumos,
da produção e do produto.
8
Critérios de medição
das seções transversais avaliadas não devem diferir das
indicadas no projeto de mais de 1%, em pontos
Os serviços conformes serão medidos de acordo com
isolados. Todas as medidas de espessuras efetuadas
os seguintes critérios:
devem situar-se no intervalo de ± 10% em relação à
espessura de projeto.
a)
os meios-fios e as guias serão
medidos
pelo comprimento, determinado em metros,
acompanhando
7.3.2 Controle de acabamento
executadas,
as
incluindo
declividades
fornecimento
e
Será feito o controle qualitativo dos dispositivos, de
colocação de materiais, mão-de-obra e
forma
encargos,
visual,
avaliando-se
as
características
de
acabamento das obras executadas, acrescentando-se
outros processos de controle, para garantir que não
equipamentos,
ferramentas
e
eventuais necessários à execução;
b)
no
caso
de
utilização
de dispositivos
ocorra prejuízo à operação hidráulica da canalização.
pontuais acessórios, como caixas coletoras
Da mesma forma será feito o acompanhamento das
ou de passagem, as obras serão medidas
camadas
por
de
embasamento
dos
dispositivos,
acabamento das obras e enchimento das valas.
unidade,
de
acordo
com
especificações respectivas.
/Índice Geral
190
as
DNIT 020/2006-ES
Índice Geral
Abstract
.............................
1
Concreto asfáltico
5.1.2 .....................
3
Concreto de cimento
5.1.1 .....................
2
Condições de conformidade
e não-conformidade
7.4 ........................
Condições específicas
Índice geral
6
Inspeção
7............................
4
Manejo ambiental
6............................
4
5
Materiais
5.1.........................
2
5 ...........................
2
Meios-fios
3.1.........................
2
Condições gerais
4 ...........................
2
Meios-fios ou guias moldados
“in loco” com formas deslizantes 5.3.2.2...................
4
Controle de acabamento
7.3.2 .....................
5
Meios-fios ou guias pré-moldados
de concreto
5.3.2.1...................
4
Controle da produção
(execução)
7.2 ........................
5
Objetivo
1............................
1
Controle dos insumos
7.1 ........................
4
Prefácio
..............................
1
Controle geométrico
7.3.1 .....................
5
Processo executivo
5.3.1......................
3
Critérios de medição
8 ...........................
5
Processo executivo alternativo
5.3.2......................
3
Definições
3 ...........................
2
Recomendações gerais
5.4.........................
4
Equipamentos
5.2 ........................
3
Referências normativas
2............................
1
Execução de meio-fios ou guias
de concreto
5.3 ........................
Resumo
..............................
1
3
Sumário
..............................
1
Guias
2
Verificação do produto
7.3.........................
5
3.2 ........................
191
DNIT
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
NORMA DNIT 030/2004 - ES
Drenagem - Dispositivos de drenagem pluvial
urbana - Especificação de serviço
Autor: Diretoria de Planejamento e Pesquisa / IPR
Processo: 50.600.002.659/2003-61
Origem: Revisão da norma DNER-ES 293/97
Aprovação pela Diretoria Executiva do DNIT na reunião de 20/04/2004
DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E
PESQUISA
INSTITUTO DE PESQUISAS
RODOVIÁRIAS
Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reprodução parcial ou total, desde que
citada a fonte (DNIT), mantido o texto original e não acrescentado nenhum tipo de
propaganda comercial.
Rodovia Presidente Dutra, km 163
Centro Rodoviário – Vigário Geral
Rio de Janeiro – RJ – CEP 21240-330
Tel/fax: (0xx21) 3371-5888
Palavras-chave:
Nº total de
páginas
Drenagem, dispositivos, águas pluviais, urbana
07
Resumo
5
Condições específicas.......................................... 3
Este documento define a sistemática recomendada para
6
Manejo ambiental ................................................. 5
a construção de dispositivos de drenagem pluvial de
7
Inspeção ............................................................... 5
8
Critérios de medição............................................. 6
rodovias na transposição de áreas urbanas. São
também apresentados os requisitos concernentes a
materiais, equipamentos, execução, manejo ambiental,
Índice Geral .................................................................. 7
controle da qualidade, condições de conformidade e
não-conformidade e os critérios de medição dos
Prefácio
serviços.
Esta
Abstract
Norma
foi
preparada
pela
Diretoria
de
Planejamento e Pesquisa, para servir como documento
base,
visando
estabelecer
a
sistemática
a
ser
This document describes the recomemended method for
empregada para a execução dos serviços de construção
the construction of drainage devices for rainwater on
de dispositivos de drenagem pluvial urbana. Está
highways going through urban areas. It includes the
baseada na norma DNIT 001/2002-PRO e cancela e
requirements for the materials, the equipament, the
substitui a norma DNER-ES 293/97.
execution, the environmental management, the quality
control, the conditions for conformity and non-conformity
and the criteria for the measurement of the performed
jobs.
1
Objetivo
Esta
Norma
procedimentos
Sumário
tem
que
como
devem
objetivo
ser
estabelecer
seguidos
para
os
a
construção de dispositivos de drenagem pluvial urbana,
envolvendo galerias, bocas-de-lobo e poços de visita,
Prefácio ......................................................................... 1
1
Objetivo ................................................................. 1
2
Referências normativas......................................... 1
3
Definições ............................................................. 2
4
Condições gerais................................................... 3
destinados à coleta de águas superficiais e condução
subterrânea para locais de descarga mais favorável.
2
Referências normativas
Os documentos relacionados neste item serviram de
base à elaboração desta Norma e contêm disposições
192
DNIT 030/2004-ES
que, ao serem citados no texto, se tornam parte
k)
. DNER-ISA 07: impactos da fase de
integrante desta Norma. As edições apresentadas são
obras rodoviárias – causas / mitigação /
as que estavam em vigor na data desta publicação,
eliminação. In:
Corpo normativo
recomendando-se que sempre sejam consideradas as
ambiental
empreendimentos
edições mais recentes, se houver.
rodoviários. Rio de Janeiro, 1996.
a)
l)
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
; ENEMAX. Álbum de projetos – tipo
TÉCNICAS. NBR 5739: concreto – ensaio
de dispositivos
de
Janeiro, 1988.
compressão
de
corpos-de-prova
cilíndricos: método de ensaio. Rio de
m)
Janeiro, 1994.
b)
.
NBR
de drenagem. Rio de
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. DNIT
9793:
tubo
de
concreto
011/2004-PRO: gestão da qualidade em
simples de seção circular para águas
obras rodoviárias. Rio de Janeiro: IPR,
pluviais: especificação. Rio de Janeiro,
2004.
1987.
c)
n)
. NBR 9794: tubos de concreto
. DNIT 023/2004-ES: drenagem –
bueiros tubulares de concreto. Rio de
armado de seção circular para águas
Janeiro: IPR, 2004.
pluviais: especificação. Rio de Janeiro,
o)
1987.
d)
para
. DNIT 025/2004-ES: drenagem bueiros celulares de concreto. Rio de
.
NBR
9795:
tubo
de
concreto
Janeiro: IPR, 2004.
armado – determinação da resistência à
compressão diametral: método de ensaio.
Rio de Janeiro, 1987.
e)
f)
Definições
3.1
Galerias
. NBR 9596: tubo de concreto –
verificação da permeabilidade: método de
Dispositivos destinados à condução dos deflúvios que
ensaio. Rio de Janeiro, 1996.
se desenvolvem na plataforma rodoviária para os
. NBR 12654: controle tecnológico de
materiais
componentes
do
concreto:
procedimento. Rio de Janeiro, 1992.
g)
3
coletores
de
drenagem,
através
de
canalizações
subterrâneas, integrando o sistema de drenagem da
rodovia ao sistema urbano, de modo a permitir a livre
circulação de veículos.
. NBR 12655: concreto - preparo,
controle e recebimento: procedimento. Rio
3.2
Bocas-de-lobo
de Janeiro, 1996.
Dispositivos de captação, localizados junto aos bordos
h)
.
NBR
determinação
NM
da
67:
concreto
consistência
–
pelo
abatimento do tronco de cone. Rio de
Janeiro, 1998.
i)
.
NM
da
68:
concreto
consistência
–
galerias ou outros coletores. Por se situarem em área
Janeiro, 1998.
DEPARTAMENTO
grelhas metálicas ou de concreto.
pelo
espalhamento na mesa de Graff. Rio de
j)
que, através de ramais, transferem os deflúvios para as
urbana, por razões de segurança, são capeados por
NBR
determinação
dos acostamentos ou meios-fios da malha viária urbana
3.3
Poços de visita
Caixas intermediárias que se localizam ao longo da rede
NACIONAL
DE
ESTRADAS DE RODAGEM. DNER-ES
para permitir modificações de alinhamento, dimensões,
declividade ou alterações de quedas.
330: obras-de-arte especiais – concretos e
argamassas. Rio de Janeiro: IPR, 1997.
193
DNIT 030/2004-ES
4
específicas para os serviços similares. Recomenda-se,
Condições gerais
no mínimo, os seguintes equipamentos:
Os dispositivos abrangidos por esta Especificação serão
a)
Caminhão basculante;
b)
Caminhão de carroceria fixa;
os dispositivos padronizados pelo DNER que constam
c)
Betoneira ou caminhão betoneira;
do Álbum de projetos–tipo de dispositivos de drenagem,
d)
Motoniveladora;
e)
Pá carregadeira;
f)
Rolo compactador metálico;
g)
Retroescavadeira ou valetadeira;
h)
Guincho
executados de acordo com as indicações do projeto. Na
ausência de projetos específicos deverão ser utilizados
ressaltando-se ainda que, estando localizados no
perímetro urbano, deverão satisfazer à padronização do
sistema municipal.
5
Condições específicas
5.1
Materiais
ou
caminhão
com
grua
ou
“Munck”;
5.1.1 Tubos de concreto
Os tubos de concreto deverão ser do tipo e dimensões
indicadas no projeto e serão de encaixe tipo ponta e
i)
Serra elétrica para fôrmas;
j)
Vibradores de placa ou de imersão.
NOTA:
Todo equipamento a ser utilizado deverá ser
bolsa, devendo obedecer às exigências das normas
vistoriado, antes do início da execução do
NBR 9793/87 e NBR 9794/87.
serviço de modo a garantir as condições
apropriadas de operação, sem o que não
5.1.2 Tubos metálicos
será autorizada a sua utilização.
No caso da adoção de tubos de chapa metálica
5.3
Execução
corrugada deverão ser obedecidas as exigências e
prescrições
próprias
às
canalizações
e
às
recomendações dos fabricantes.
5.1.3 Material de rejuntamento
5.3.1 Galerias
Em geral, os coletores urbanos são constituídos por
galerias com tubos de concreto, exigindo para a sua
execução o atendimento à norma DNIT 023/2004-ES.
O material de rejuntamento a ser empregado será
Os tubos deverão satisfazer às especificações da NBR
argamassa de cimento e areia, no traço de 1:4, em
9794/87. No caso de galerias celulares, em geral de
massa.
forma retangular, serão atendidas as prescrições da
norma DNIT 025/2004-ES. As escavações deverão ser
5.1.4 Material para construção de bocas-de-lobo,
caixas de visita e saídas
Os materiais a serem empregados na construção das
caixas, berços, bocas e demais dispositivos de captação
e transferências de deflúvios deverão atender às
prescrições e exigências previstas pelas normas da
ABNT e do DNIT.
5.2
Equipamentos
executadas de acordo com as cotas e alinhamentos
indicados no projeto e com a largura superando o
diâmetro da canalização, no mínimo, em 60cm. O fundo
das cavas deverá ser compactado mecanicamente até
atingir a resistência prevista no projeto. Nas áreas
trafegáveis a tubulação será assente em berço de
concreto. O assentamento dos tubos poderá ser feito
sobre berço de concreto ciclópico com 30% de pedrade-mão, lançado sobre o terreno natural, quando este
apresentar condições de resistência
min),
característica
aos 28 dias de
Os equipamentos necessários à execução dos serviços
adequadas, adotando-se o (fck,
serão adequados aos locais de instalação das obras
15MPa. No caso de execução de bases em concreto
referidas, atendendo ao que dispõem as prescrições
armado, ou berços de concreto simples, deverá ser
adotado
concreto
com
resistência
à
compressão
194
DNIT 030/2004-ES
mínima (fck,
min),
aos 28 dias, de 15MPa. Quando o
material local for de baixa resistência deverá ser
resistência característica à compressão mínima (fck, min),
aos 28 dias, de 22 MPa.
prevista sua substituição ou a execução de camada de
reforço com colocação de pedra-de-mão ou rachão. As
juntas dos tubos serão preenchidas com argamassa de
cimento e areia em traço 1:3, em massa, cuidando-se
de remover toda a argamassa excedente no interior da
tubulação. Os tubos terão suas bolsas assentadas no
lado de montante para captar os deflúvios no sentido
descendente das águas. O assentamento dos tubos
deverá obedecer às cotas e ao alinhamento indicados
no projeto. O reaterro somente será autorizado depois
de fixadas as tubulações e deverá ser feito, de
preferência, com o material da própria escavação,
desde que este seja de boa qualidade, em camadas
com espessura máxima de 15cm, sendo compactado
com equipamento manual até uma altura de 60cm
acima da geratriz superior da tubulação. Somente após
esta altura será permitida a compactação mecânica, que
deverá ser cuidadosa de modo a não danificar a
canalização.
5.3.3 Poços de visita
Os poços de visita deverão ser constituídos de duas
partes componentes: a câmara de trabalho, na parte
inferior e a chaminé que dá acesso à superfície na parte
superior. Os poços de visita serão executados com as
dimensões e características fixadas pelos projetos
específicos ou de acordo com o Álbum de projetos–tipo
de dispositivos de drenagem do DNER. Os poços serão
assentes sobre a superfície resultante da escavação
regularizada e compactada, executando-se o lastro com
concreto magro dosado para resistência característica à
compressão mínima (fck,
min),
aos 28 dias, de 11MPa.
Após a execução do lastro, serão instaladas as fôrmas
das paredes da câmara de trabalho e os tubos
convergentes ao poço. Em seguida procede-se à
colocação das armaduras e à concretagem do fundo da
caixa, com a conseqüente vibração, utilizando concreto
com resistência característica à compressão mínima
(fck,
5.3.2 Bocas-de-lobo
min),
aos 28 dias, de 15Mpa. Concluída a
concretagem das paredes, será feita a desmoldagem,
As bocas-de-lobo, as caixas de visita e as saídas
seguindo-se a colocação da laje pré-moldada de
deverão
As
cobertura da caixa, executada com concreto dosado
escavações deverão ser feitas de modo a permitir a
para resistência característica à compressão mínima
instalação dos dispositivos previstos, adotando-se uma
(fck, min), aos 28 dias, de 22MPa, sendo esta provida de
sobrelargura conveniente nas cavas de assentamento.
abertura circular com a dimensão da chaminé. A laje de
Concluída a escavação e preparada a superfície do
cobertura do poço poderá ser moldada “in loco”
fundo será feita a compactação para fundação da boca-
executando-se o cimbramento e o painel de fôrmas,
de-lobo. As bocas-de-lobo serão assentes sobre base
posteriormente retirados pela chaminé. Sobre a laje será
de concreto dosado para a resistência característica à
instalada a chaminé de alvenaria com tijolos maciços
min),
aos 28 dias, de 15 MPa.
recozidos, rejuntados e revestidos internamente com
As paredes serão executadas com alvenaria de tijolo
argamassa de cimento e areia no traço 1:3, em massa.
maciço recozido ou bloco de concreto, assentes com
Alternativamente, a chaminé poderá ser executada com
argamassa de cimento-areia no traço 1:3, em massa,
anéis
sendo
procedimentos
obedecer
às
indicações
compressão mínima (fck,
internamente
revestidas
do
com
projeto.
a
mesma
de
concreto
armado,
fixados
na
de
norma
acordo
NBR
com
os
9794/87.
argamassa; desempenada e alisada a colher. A parte
Internamente será fixada na chaminé a escada de
superior da alvenaria será fechada com uma cinta de
marinheiro, para acesso à câmara de trabalho, com
concreto
resistência
degraus feitos de aço CA-25 de 16 mm de diâmetro,
aos 28 dias, de
chumbados à alvenaria, distantes um do outro no
simples,
dosado
para
característica à compressão (fck,
min),
uma
15MPa, sobre a qual será fixado o quadro para
máximo 30cm. Na parte superior da chaminé será
assentamento da grelha. A grelha poderá ser de ferro
executada cinta de concreto, onde será colocada a laje
fundido ou de concreto armado e deverá ter as
de redução, pré-moldada, ajustada para recebimento do
dimensões e formas fixadas no projeto. Sendo a grelha
caixilho do tampão de ferro fundido. A instalação do
de concreto armado este deverá ser dosado para
poço de visita será concluída com a colocação do
tampão especificado.
195
DNIT 030/2004-ES
6
Manejo ambiental
preconizados nas normas NBR 9793/87 e NBR 9794/87.
Para cada partida de tubos não rejeitados na inspeção,
Durante a construção dos dispositivos de drenagem
serão
deverão ser preservadas as condições ambientais,
correspondentes cada lote a grupo de 100 a 200
exigindo-se, entre outros, os seguintes procedimentos:
unidades. De cada lote serão retirados quatros tubos a
a)
de permeabilidade de acordo com a norma NBR
sobras
deverá
ser
removido
das
9796/96. Dois tubos serão ensaiados à compressão
O
material
excedente
removido
será
ainda para que este material não seja
conduzido para os cursos d'água, de modo
a não causar assoreamento.
estes mesmos tubos submetidos ao ensaio de absorção
de acordo com a norma NBR 9794/87. O ensaio de
consistência do concreto será feito de acordo com as
normas NBR NM 67/98 e NBR NM 68/98, sempre que
ocorrer alteração no teor de umidade dos agregados na
execução da primeira amassada do dia, após o reinício
dos trabalhos desde que tenha ocorrido interrupção por
deverão ser executadas obras de proteção
mais de duas horas e cada vez que forem moldados
de modo a não promover a erosão das
corpos-de-prova.
ou
assoreamento
de
cursos
7.2
d'água.
Durante
o
desenvolvimento
das
obras
Controle da produção (execução)
O controle qualitativo dos dispositivos será feito de
deverá ser evitado o tráfego desnecessário
forma
de equipamentos ou veículos por terrenos
acabamento das obras executadas, acrescentando-se
naturais
outros processos de controle, para garantir que não
de
modo
a
evitar
a
sua
visual
avaliando-se
as
características
de
desfiguração.
ocorra prejuízo à operação hidráulica da canalização.
Durante o desenrolar das obras deverá ser
Da mesma forma, será feito o acompanhamento das
evitado
camadas
o
tráfego
desnecessário
de
de
embasamento
dos
dispositivos,
equipamentos ou veículos por terrenos
acabamento das obras e enchimento das valas. O
naturais,
concreto
de
modo
a
evitar
a
sua
ciclópico,
quando
utilizado,
deverá
ser
submetido ao controle fixado pelos procedimentos da
desfiguração.
f)
diametral de acordo com a norma NBR 9795/87, sendo
Nos pontos de deságüe dos dispositivos
vertentes
e)
amostragem,
ou
conjunto com a Fiscalização cuidando-se
d)
para
serem ensaiados. Dois tubos serão submetidos a ensaio
transportado para local pré-definido em
c)
lotes
Todo o material excedente de escavação
proximidades dos dispositivos.
b)
formados
Além destas, deverão ser atendidas, no
que couber, as recomendações da DNER-
norma DNER-ES 330/97.
7.3
Verificação do produto
ISA 07- Instrução de Serviço Ambiental,
referentes á captação, condução e despejo
O controle geométrico da execução das obras será feito
das águas superficiais ou sub-superficiais.
através de levantamentos topográficos, auxiliados por
gabaritos para execução das canalizações e acessórios.
7
7.1
Inspeção
Os
elementos
geométricos
característicos
serão
estabelecidos em Notas de Serviço com as quais será
Controle dos insumos
feito o acompanhamento. As dimensões das seções
O controle tecnológico do concreto empregado será
realizado de acordo com as normas NBR 12654/92,
transversais avaliadas não devem diferir das indicadas
no projeto de mais de 1%, em pontos isolados.
ser
Todas as medidas de espessuras efetuadas devem
estabelecido, previamente, o plano de retirada dos
situar-se no intervalo de ± 10% em relação à espessura
corpos-de-prova de concreto e das amostras de aço,
de projeto.
NBR
12655/96
e
DNER-ES
330/97.
Deverá
cimento, agregados e demais materiais, de forma a
satisfazer às especificações respectivas. Os tubos de
concreto
serão
controlados
através
dos
ensaios
196
DNIT 030/2004-ES
7.4
Condições
de
conformidade
e
não-
conformidade
acompanhamento de acordo com a norma DNIT
011/2004-PRO, a qual estabelece os procedimentos
para o tratamento das não-conformidades dos insumos,
Todos os ensaios de controle e verificações dos
insumos, da produção e do produto serão realizados de
acordo com o Plano da Qualidade, devendo atender às
da produção e do produto.
8
Critérios de medição
condições gerais e específicas dos itens 4 e 5 desta
Os serviços conformes serão medidos de acordo com
Norma, respectivamente.
os seguintes critérios:
Será controlado o valor característico da resistência à
compressão do concreto aos 28 dias, adotando-se as
a)
Os dispositivos de drenagem pluvial serão
medidos
seguintes condições:
de
acordo
com
os
critérios
definidos nas especificações respectivas,
fck, est < fck – não-conformidade;
incluindo fornecimento e colocação de
fck, est ≥ fck – conformidade.
materiais,
mão-de-obra
equipamentos,
Onde:
e
ferramentas
encargos,
e
eventuais
necessários à sua execução.
fck, est = valor estimado da resistência característica do
b)
concreto à compressão.
Deverão
ser
necessárias
fck = valor da resistência característica do concreto à
medidas
à
as
escavações
implantação
destes
dispositivos, pela determinação do volume
compressão.
de material escavado, classificando-se o
Os resultados do controle estatístico serão analisados e
tipo de material, expresso em metros
registrados
cúbicos.
em
relatórios
periódicos
de
/ Índice Geral
197
DNIT 030/2004-ES
Índice Geral
Abstract
.............................
1
Condições de conformidade
e não-conformidade
7.4 ........................
6
Bocas-de-lobo
3.2;5.3.2 ...............
2;4
Condições específicas
5 ...........................
3
Condições gerais
4 ...........................
3
Manejo ambiental
6............................
5
Materiais
5.1.........................
3
Material para construção de
bocas-de-lobo, caixas de visita
e saídas
5.1.4......................
3
Material de rejuntamento
5.1.3......................
3
Objetivo
1............................
1
Controle da produção
(execução)
7.2 ........................
5
Poços de visita
3.3;5.3.3................
2;4
Controle dos insumos
7.1 ........................
5
Prefácio
..............................
1
Critérios de medição
8 ...........................
6
Referências normativas
2............................
1
Definições
3 ...........................
2
Resumo
..............................
1
Equipamentos
5.2 ........................
3
Sumário
..............................
1
Execução
5.3 ........................
3
Tubos de concreto
5.1.1......................
3
Galerias
3.1;5.3. .................
2;3
Tubos metálicos
5.1.2......................
3
Índice geral
.............................
7
Verificação do produto
7.3.........................
5
Inspeção
7 ...........................
5
198
NORMA DNIT 028/2004 - ES
DNIT
Drenagem - Limpeza e desobstrução de
dispositivos de drenagem Especificação de serviço
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E
PESQUISA
INSTITUTO DE PESQUISAS
RODOVIÁRIAS
Rodovia Presidente Dutra, km 163
Centro Rodoviário – Vigário Geral
Rio de Janeiro – RJ – CEP 21240-330
Tel/fax: (0xx21) 3371-5888
Autor: Diretoria de Planejamento e Pesquisa / IPR
Processo: 50.600.002.659/2003-61
Origem: Revisão da norma DNER-ES 297/97
Aprovação pela Diretoria Executiva do DNIT na reunião de 20/04/2004
Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reprodução parcial ou total, desde que
citada a fonte (DNIT), mantido o texto original e não acrescentado nenhum tipo de
propaganda comercial.
Palavras-chave:
Nº total de
páginas
Drenagem, desobstrução, limpeza
05
Resumo
5
Condições específicas.......................................... 2
Este documento define a sistemática recomendada para
6
Manejo ambiental ................................................. 3
a limpeza e desobstrução de dispositivos de drenagem,
7
Inspeção............................................................... 3
8
Critérios de medição............................................. 4
possibilitando um contínuo escoamento das águas que
incidem sobre o corpo estradal ou que se deslocam de
um lado para o outro através dos mesmos. São também
Índice Geral .................................................................. 5
apresentados os requisitos concernentes a materiais,
equipamentos, execução, manejo ambiental, controle da
Prefácio
qualidade,
Esta
condições
de
conformidade
e
não-
conformidade e os critérios de medição dos serviços.
Abstract
Norma
foi
preparada
pela
Diretoria
de
Planejamento e Pesquisa, para servir como documento
base,
visando
estabelecer
a
sistemática
a
ser
empregada para a execução dos serviços de limpeza e
This document describes the method to be employed in
desobstrução
de
dispositivos de
drenagem. Está
the cleaning and clearing of drainage devices which
baseada na norma DNIT 001/2002 – PRO e cancela e
allow the permanent drainage of waters falling on the
substitui a norma DNER-ES 297/97.
pavement or crossing it. It includes the requirements for
the materials, the equipament, the execution, the
environmental management, the quality control, the
conditions for conformity and non-conformity and the
criteria for the measurement of the performed jobs.
1
Objetivo
Esta
Norma
Prefácio ......................................................................... 1
2
2
Referências normativas......................................... 1
3
Definições ............................................................. 2
4
Condições gerais................................................... 2
objetivo
estabelecer
os
serviços de limpeza e desobstrução de dispositivos de
drenagem.
Objetivo ................................................................. 1
como
procedimentos a serem seguidos na execução dos
Sumário
1
tem
Referências normativas
Os documentos relacionados neste item serviram de
base à elaboração desta Norma e contêm disposições
que, ao serem citadas no texto, se tornam parte
integrante desta Norma. As edições apresentadas são
as que estavam em vigor na data desta publicação,
199
DNIT 028/2004-ES
recomendando-se que sempre sejam consideradas as
Para tanto deverão ser previamente planejadas e
edições mais recentes, se houver.
programadas as atividades a serem desenvolvidas,
a)
ASSOCIACÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS.
NBR
11997:
sistema
de
desobstrução e limpeza de tubulações de
PVC com hidrojato – determinação da
máxima força de avanço hidráulico: método
de ensaio. Rio de Janeiro, 1990.
b)
DEPARTAMENTO
inclusive indicação dos processos e equipamentos a
serem utilizados, para que se realize o trabalho no
menor prazo possível. Deverá ser feita também a
avaliação da capacidade de escoamento do dispositivo
que permitirá caracterizar a suficiência hidráulica ou a
necessidade de sua substituição por outra obra mais
adequada. Deverá ser previamente determinado o ponto
NACIONAL
DE
de descarga dos entulhos e lixos removidos evitando
ESTRADAS DE RODAGEM. DNER-ISA 07:
que sejam reconduzidos para o sistema de drenagem. O
impactos da fase de obras rodoviárias –
recolhimento dos entulhos junto aos dispositivos deverá
causas / mitigação / eliminação. In: _____.
ser feito por carrinhos-de-mão, transportando-se o
Corpo
material para o ponto escolhido para a carga nos
normativo
empreendimentos
ambiental
rodoviários.
para
Rio
de
caminhões, que farão a remoção para os bota-foras.
Janeiro, 1996.
3
Definições
3.1
Limpeza manual de dispositivo de drenagem
superficial
5
Condições específicas
5.1
Execução
5.1.1 Dispositivos de concreto
Trabalhos de limpeza manual dos dispositivos de
A limpeza de dispositivos de concreto deverá ser feita
drenagem superficial, construídos em concreto que, por
por processo manual ou especial, para que as paredes
se tratarem de obras executadas com peças esbeltas,
e fundo não sejam danificados por impacto. No caso das
não poderão ser operados por equipamentos pesados
sarjetas triangulares revestidas poderá ser feita por
ou especiais.
meio da passagem da lâmina da motoniveladora, de
forma cuidadosa e com velocidade controlada, desde
3.2
Limpeza
mecânica
de
dispositivo
de
drenagem não revestido
Trabalhos de limpeza e recomposição de sarjetas e
valetas em terra, executados com motoniveladora no
caso das sarjetas triangulares e por retroescavadeira ou
valetadeira no caso das canaletas trapezoidais ou
retangulares.
3.3
Limpeza de dispositivo de drenagem por
processos especiais
que
não
formem
fragmentos
que
possam
ser
arrancados e acelerem o processo destrutivo. Existindo
trechos que apresentem ruptura das superfícies, estas
deverão ser reparadas. A limpeza de dispositivos a céu
aberto
será
feita
por
ferramentas
manuais.
Alternativamente, quando a canalização for fechada, a
limpeza poderá ser feita com equipamento de arraste,
“bucket machine”, ou por desagregação hidráulica com
jateamento de água de alta pressão, devendo ser
atendida, no que couber, as recomendações da norma
NBR 11997/90. Neste caso a remoção do material
Trabalhos de limpeza alcançados com a utilização de
desagregado poderá ser feita por vácuo.
equipamentos específicos, realizados sem danificação
do revestimento, por arraste ou por desaterro hidráulico.
4
Condições gerais
5.1.2 Dispositivos sem revestimento
Nas sarjetas triangulares, sem revestimento, o mais
adequado para a remoção do entulho e desobstrução é
As obras de limpeza dos dispositivos de drenagem
a utilização de motoniveladora. Nas canaletas, cujos
somente poderão ser autorizadas após sua vistoria, com
fundos se situam em plano inferior às paredes laterais,
a constatação da efetiva necessidade dos serviços e
impossibilitando o trabalho de equipamento com lâmina,
avaliação prévia dos trabalhos a serem desenvolvidos.
a limpeza será feita por retroescavadeira ou valetadeira
200
DNIT 028/2004-ES
dispondo de caçamba adequada à forma da canaleta.
Nas obras desprovidas de revestimento não será feito
trabalho por desagregação hidráulica.
5.1.3 Dispositivos pontuais
6
Manejo ambiental
Durante
a
realização
dos
serviços
deverão
ser
preservadas as condições ambientais, exigindo-se,
entre outros, os seguintes procedimentos:
Nos dispositivos pontuais como caixas, entradas ou
a)
Todo o material excedente de escavação,
descidas d´água, a limpeza deverá ser manual. Todas
limpeza ou sobras, deverá ser removido
as deficiências constatadas durante os trabalhos de
das proximidades dos dispositivos.
limpeza deverão ser reparadas e, quando não puderem
b)
ser imediatamente sanadas, deverão ser anotadas em
outros resíduos vegetais, somente não será
relatório encaminhado ao setor responsável pela
tolerada a sua redução através de queima.
conservação da rodovia, para posterior atendimento.
5.2
No caso de remoção de galhos, folhas ou
Este refugo será reduzido, por meio de
ferramentas
Equipamentos
dimensões
manuais
tais
que
diversas,
permitam
a
sua
Os equipamentos necessários à execução dos serviços
incorporação ao terreno natural ou taludes
serão adequados aos locais de instalação das obras
dos maciços resultantes da terraplenagem.
referidas, atendendo ao que dispõem as prescrições
c)
específicas para serviços similares.
deverão ser executadas obras de proteção
Recomenda-se, no mínimo, os seguintes equipamentos:
a)
Caminhão basculante;
b)
Caminhão de carroceria fixa;
c)
Caminhão cisterna;
d)
Vassoura mecânica;
e)
Pá-carregadeira;
f)
Retroescavadeira ou valetadeira;
g)
Motoniveladora.
Nos pontos de deságüe dos dispositivos
para impedir a erosão das vertentes ou
assoreamento de cursos d'água.
d)
Durante a execução das obras, deverá ser
evitado
Caminhão equipado com alta pressão,
tráfego
desnecessário
de
equipamentos ou veículos por terrenos
naturais, de modo a evitar a desfiguração.
e)
Além destas, deverão ser atendidas, no
que couber, as recomendações da DNERISA 07- Instrução de Serviço Ambiental,
referentes à. captação, condução e despejo
das águas superficiais ou sub-superficiais.
Equipamentos especiais, quando indicados:
a)
o
7
Inspeção
7.1
Controle da produção (execução)
“Sewer Jet”;
b)
Caminhão equipado com vácuo, “Vacuum
Cleaner”;
c)
NOTA:
“Bucket-machines” (par).
Todo equipamento a ser utilizado deverá ser
vistoriado, antes do início da execução do
serviço, de modo a garantir condições
apropriadas de operação, sem o que não
será autorizada a sua utilização.
Os materiais empregados e os serviços a serem
realizados serão estabelecidos em Notas de Serviço,
com as quais será feito o acompanhamento da
execução. Durante a execução dos serviços será
realizado
o
acompanhamento
visual,
objetivando
verificar o atendimento às exigências preconizadas
nesta Norma.
201
DNIT 028/2004-ES
7.2
drenagem
Verificação do produto
superficial
de
evolução
longitudinal, tais como sarjetas e valetas, o
O controle do serviço consistirá na apreciação visual da
serviço será medido pela extensão de
limpeza efetivada e da verificação da adequação do
dispositivo limpo.
local escolhido para a deposição do material removido.
b)
No caso de obras pontuais, a medição será
feita em função da natureza dos trabalhos
7.3
Condições
de
conformidade
e
não-
realizados, através da determinação do
conformidade
volume efetivamente removido.
Os serviços estarão conformes quando atenderem às
c)
Para os bueiros, os serviços serão medidos
caso
com base nos preços unitários propostos
contrário serão refeitos ou complementados de forma a
para limpeza e desobstrução de bueiros, os
atenderem ao especificado nesta Norma.
quais deverão remunerar mão-de-obra e
exigências
preconizadas
nesta
Norma.
Em
encargos,
8
Critérios de medição
ferramentas,
transportes e eventuais necessários à
execução.
Os serviços conformes serão medidos de acordo com
d)
os seguintes critérios:
a)
equipamentos,
O serviço será medido pela extensão de
dispositivo efetivamente limpo ou segmento
desobstruído. No caso das obras de
Os serviços de limpeza de valas de entrada
ou saída não serão objeto de pagamento
direto, devendo seu custo estar incluso nos
serviços de limpeza e desobstrução de
bueiros.
____________/ Índice Geral
202
DNIT 028/2004-ES
Índice Geral
Abstract
.............................
1
Inspeção
7............................
3
Condições de conformidade e
não-conformidade
7.3 ........................
4
Limpeza de dispositivo de
drenagem por processos
especiais
3.3.........................
2
Condições específicas
5 ...........................
2
Condições gerais
4 ...........................
2
Limpeza manual de dispositivo
de drenagem superficial
3.1.........................
2
Controle da produção
(execução)
7.1 ........................
3
Limpeza mecânica de
dispositivo de drenagem
não revestido
3.2.........................
2
Critérios de medição
8 ...........................
4
Manejo ambiental
6............................
3
Definições
3 ...........................
2
Objetivo
1............................
1
Dispositivos de concreto
5.1.1 .....................
2
Prefácio
..............................
1
Dispositivos pontuais
5.1.3 .....................
3
Referências normativas
2............................
1
Dispositivos sem revestimento
5.1.2 .....................
2
Resumo
..............................
1
Equipamentos
5.2 ........................
3
Sumário
..............................
1
Execução
5.1.. ......................
2
Verificação do produto
7.2.........................
4
Índice geral
.............................
5
_________________
203
7.0 – PROJETO DE EXECUÇÃO
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
204
7.1 – PROJETO GEOMÉTRICO
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
205
206
207
208
209
7.2 - PROJETO DE DRENAGEM
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
210
211
212
213
7.3 – PROJETO DE ACESSIBILIDADE
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
214
215
216
7.4 – PROJETO DE SINALIZAÇÃO
\\192.168.100.1\contecnica-tecnica\Projetos\Prefeitura de Bela Vista\Relatórios\Projeto Executivo\Santo Antônio\Doc
217
218
219