COUTINHO, Andréa Senra. A PRODUÇÃO FEMINISTA DAS
Transcrição
COUTINHO, Andréa Senra. A PRODUÇÃO FEMINISTA DAS
Comunicação A PRODUÇÃO FEMINISTA DAS MULHERES NAS ARTES PLÁSTICAS E SUAS IMPLICAÇÕES NO ENSINO DE ARTE: Estudo comparativo entre professores/as de arte de Portugal e Brasil COUTINHO, Andréa Senra1 Palavras-Chave: Arte Feminista Contemporânea, Ensino de Arte e Gênero. Na efervescente década de 60, segundo a historiadora Joan Scott (1992:64), “[...] as ativistas feministas reivindicavam uma história que estabelecesse heroínas, prova da atuação das mulheres, e também explicações sobre a opressão e inspiração para a ação”. A revisão da condição da mulher, motivada pelos crescentes estudos que se seguiram ao movimento feminista, assinalou o início da luta pelos direitos da mulher ocidental. Os hábitos e costumes femininos, o comportamento, a sexualidade, o corpo, as questões de gênero de lá para cá, tornaram-se objetos de pesquisa de inúmeras investigações, estando também incluídas, aquelas pesquisas que se interessam pela produção artística realizada particularmente por mulheres. Esta área de pesquisa nas artes plásticas vem dialogando com as transformações ideológicas provenientes das mudanças sociais nas últimas quatro décadas do século passado, com influências recíprocas entre a produção artística e o feminismo. Os resultados destas investigações têm deixando muitas contribuições para a sociedade num todo e não somente para o circuito artístico, entre elas, podemos citar: a recuperação histórica de nomes de mulheres artistas ocultos, marginalizados ou esquecidos, através de publicações e exposições (a partir dos anos 70); o crescimento da produção de obras de arte que revelam a preocupação com a desconstrução dos padrões tradicionais e estereótipos de feminilidade/masculinidade (anos 80); a adoção de estratégias para potencializar a voz e dar maior visibilidade às mulheres, em busca de novos paradigmas através da arte (anos 90) (Martínez, 1995:16-23). As artistas feministas2, como ficaram conhecidas a partir da década de 60 do século XX, são mulheres engajadas na crítica ao poder falocrático também na arte. 1 IEC- Universidade do Minho- PT “Nos museus e academias, as mulheres artistas protestavam, requerendo direitos iguais. Elas organizavam as suas próprias exposições, galerias auto-geridas e aulas de arte autônomas. Além disso, buscavam meios políticos de romper com as estruturas dominadas pelo homem” (GROSENICK. 2001, p. 7). Passaram, então, a formar um grupo coeso de pensamento e produção, direcionando suas obras para as questões do feminino e do feminismo, produzindo imagens e representações do universo singular da mulher pelo ponto de vista feminino, criando uma arte feita por e a propósito de mulheres. Visto que, até então, de maneira geral, a mulher ocupava o lugar de modelo na obra de arte, daquela a ser representada pelos artistas homens, pronta para ser apreciada e consumida pelo olhar masculino. Portanto, a necessidade de desconstrução de paradigmas tão arraigados que reforçavam a idéia da mulher submissa, submetida à interpretação masculina e o enfoque dado à representação da mulher como construção social e ideológica foi conformando alguns grupos de pensamento dentro da produção feminista na arte. Segundo Cao (2000) estabeleceu-se um posicionamento mais essencialista ou mais estruturalista por parte das artistas, enquanto para Martínez (1995), um grupo mais sensualista ou mais conceitual. Ambas concordam que é possível notar que há um número de artistas que foca sua produção para aquilo que conhecemos como universo das tradições do feminino e o outro, para as questões sociais e políticas que envolvem as mulheres. Ora como portadoras, ora como produtoras de significados, estas artistas discutem em suas obras o campo do feminino, seja através de desconstruções de padrões estereotipados, de revisões do lugar social da mulher, das práticas impostas e por muitos anos absorvidas pelas mulheres como cozinhar, passar, lavar, limpar, cuidar da casa, dos filhos, do marido ou através da valorização do próprio corpo e das diferenças existentes entre os sexos. Cientes do lugar, até então ocupado, de portadoras de significados sob a perspectiva masculina, as mulheres artistas se atrevem a levantar críticas, ironizando ou delatando posturas, propondo resistências através de ações e comportamentos onde suas próprias experiências são apresentadas em inúmeras propostas de trabalhos artísticos. Arte Feminista é uma das correntes de produção da contemporaneidade. Tendo como precursoras Frida Kahlo, Judy Chicago, Eva Hesse e Louise Bourgeois. Atualmente, esta tendência possui adeptas por todo o mundo. Estas artistas feministas objetivam alertar e dar voz às mulheres através de suas obras de arte. 2 Finalmente, o tema mulher é posto em evidência sob a perspectiva feminina/feminista. Algumas artistas partem por produzir obras que representam ou evocam simbolicamente experiências corporais e rituais femininos, outras direcionam sua produção para as questões políticas e sociais, sendo contra o racismo, a violência e todas as imposições sofridas pelas mulheres. Há também uma linha autobiográfica, nesta perspectiva as obras revelam a história de vida da própria artista, as vivências pessoais e a intimidade são transformadas em experiência estética. Estas artistas também inovaram no uso de meios expressivos menos tradicionais como o vídeo, as instalações, fotografia, novas tecnologias, realização de performances, mas não deixaram de utilizar a gravura, a escultura, o desenho e a pintura. As inúmeras facetas de ser mulher estão, portanto, eternizadas nas obras de pioneiras como Frida Kahlo (México), Eva Hesse (Alemanha), Ana Mendieta (Cuba), Judy Chicago (USA), Louise Bourgeois (França), hoje somadas às obras de Cindy Sherman (USA), Maya Goded (México), Vanessa Beecroft (Itália), Sophie Calle (França), Janine Antoni (Bahamas), Grupo Guerrilla Girls (USA), entre outras do cenário artístico atual. Fazendo parte do perfil eclético do pensamento feminista na arte contemporânea, estão também as artistas brasileiras Beth Moysés (SP), Rosana Paulino (SP) e a portuguesa Paula Rego, as quais este estudo quer enfocar. As artistas Paula Rego (1935), Beth Moysés (1962) e Rosana Paulino (1967) encontram-se em plena produção e são hoje, exemplos de engajamento pelas causas femininas/feministas nas artes, quando em suas obras discutem abertamente os tabus sociais fortalecidos pelo engessamento dos papéis estereotipados do feminino (Rego), a violência sofrida pelas mulheres (Moysés) e a discriminação racial (Paulino). Em Rego, encontraremos um trabalho de raízes portuguesas, repleto de memórias pessoais, onde a artista também coloca seu ponto de vista sobre grandes tabus sociais que envolvem e geram inúmeros sofrimentos às mulheres, por exemplo, o papel servil ao homem - estereótipo clássico. Alguns dos sentimentos encontrados nas obras desta artista provocam grande impacto nos/as espectadores/as. Soam como gritos de alerta e revolta, como forma de contestação da artista, mulher, mãe, avó e cidadã que é. Já Moysés afirma que suas obras estão em torno do universo feminino relacionado à discriminação e violência dirigidas contra a mulher. Ela entende que a arte é uma forma de confrontar estas questões. Busca não apenas transformar seu trabalho em denúncia social, mas uma forma de modificar as consciências. Seja na desconstrução simbólica do grande ícone feminino “o vestido de noiva”, seja em performances de noivas que evidenciam as distâncias existentes entre o sonho estereotipado do casamento e a realidade da vida a dois. A artista, mulher, mãe Beth, preocupa-se com a violência física e emocional que muitas mulheres se submetem por falta de alternativa e por submissão ao homem – estereótipos da mulher inferior e sem direitos. Rosana Paulino, artista negra, encara e trata os temas como violência, racismo, sexo e feminilidade através de desenhos, objetos e instalações, num processo de reflexão sobre a escravidão que envolve os padrões de beleza socialmente impostos e a discriminação por raça, ainda forte pelo mundo. Na série “Bastidores”, Paulino coloca em evidência a mulher negra discriminada, “proibida” de falar e ver, de participar do contexto social, de se fazer ouvir, excluída nos bastidores do cotidiano. Ao analisar o conteúdo abordado nestas obras produzidas por estas artistas, deparamos com a re-apresentação de algumas facetas de ser e estar no mundo como mulher. São imagens que, intrinsecamente, revelam a relação das artistas com a realidade de seu tempo, de onde tiram o substrato, o entusiasmo e a coragem para a criação. Uma análise puramente formal conduziria a um reducionismo da poética adotada pelas artistas. Para Moysés a arte é um meio de comunicação coletiva e pode servir como um veículo de conscientização. Esta produção feminista da arte pode ser encarada como um potente instrumento de ação pedagógica e suas implicações e usos no ensino de arte devem ser discutidos e analisados. Antes, porém, de iniciar o debate sobre a importância e as implicações deste tema no meio educacional, há uma questão relevante que este estudo não pode se furtar em levantar. Diz respeito à constatação de que mesmo que a produção dessas artistas e muitas outras não citadas neste trabalho já estejam legitimadas ou reconhecidas pela crítica e o circuito artístico oficial (como de fato estão), e mesmo que o currículo previsto para o ensino de arte não determine quais artistas entre homens e mulheres devam ser referenciados/as e/ou trabalhados com alunos e alunas3, as artistas parecem estar passando à margem das salas de aula. 3 Ver PCN- área: Artes - Brasil e ver Currículo Nacional de Ensino Básico – Educação Artística- Portugal. Se na formação acadêmica se faz notar que estas produções feministas estão geralmente à deriva, isto é, pouco ou nada discutidas, todo este antecedente acaba por reforçar e naturalizar a invisibilidade das obras produzidas por elas ao passo que legitima a hegemonia da produção masculina. Há ainda a constatação da incipiente publicação nesta direção, como nos fala Cao (2000), a bibliografia em castelhano era escassa sobre arte feminista ainda na década de 90. O trabalho de preenchimento desta lacuna tem sido intenso e segue em processo. Atualmente, já são encontrados livros em castelhano e está mais fácil acessar bibliografia em outros idiomas, porém segundo a autora, tem faltado uma visão menos anglófona e mais mediterrânea e latina sobre a presença das mulheres na arte e na história da arte. Se por um lado há uma defasagem na publicação da produção sobre arte feminista e se há também um uso restrito de imagens desta produção no ensino de arte, tanto na academia como em escolas, fica patente a necessidade de avançar por este caminho. A investigadora Luciana Loponte (2004) propõe que se adotem modos de ver menos assépticos e ainda pouco explorados no ensino de artes, e concorda que a ausência destas obras nos livros de história da arte e livros didáticos só tem reforçado a invisibilidade da mulher como produtora. Assim, nos deparamos aqui com uma ausência significativa e que gera uma necessidade de revisão na área da formação educacional. Esta revisão, no entanto, não pertence somente ao terreno das artes plásticas e seu ensino, mas está intimamente relacionada à problemática levantada pelos estudos de gênero. Segundo Loponte: “ [...] um estudo relacionando gênero e ensino de arte pode contribuir de forma relevante à pesquisa sobre ensino de arte e formação docente nesta área, bem como aos estudos relativos às questões de gênero e educação, já que este enfoque pouco ou nunca foi utilizado por pesquisadores [...]” (LOPONTE. 1998, p. 14) Há uma carência comprovada no contexto da prática docente e da investigação científica brasileira e portuguesa nesta área, daí, a necessidade de buscar novas frentes que tenham como objeto de pesquisa a triangulação entre arte feminista/ensino de arte/ gênero, na língua portuguesa. Partindo destas questões norteadoras, unidas à preocupação em dar visibilidade a estas mulheres produtoras de arte nos âmbitos artístico, histórico e social, é preciso analisar, por conseguinte, a importância desta produção enquanto instrumento de resistência e de questionamento da forte tendência patriarcal também reconhecida nos currículos. Os saberes sobre o feminino/feminismo na arte, de certa forma contribuem para o deslocamento de uma chamada pedagogia do feminino4 para uma ação mais engajada por parte dos/as docentes. Em suas práticas diárias a adoção de atividades “alternativas democráticas que poderão dispor para divulgar e lutar por valores ideais emancipatórios e não discriminatórios” (Mendes, 2005:9) pode ganhar notoriedade, visto que, ainda estamos em uma época que se tem de atravessar o silêncio, os estereótipos, em busca de fontes que ajudem a construir discursos e a imagem da mulher. É necessário ir às fontes que falam dela, que emanam dela, de onde será possível ouvir sua voz diretamente (Perrot, 2007). Em acordo com estas pensadoras, é possível dar mais um passo e indagar: mesmo que arte contemporânea seja provocativa, por vezes violenta e cruel, nada inofensiva, mesmo que esteja a acontecer... Mesmo que a arte feminista apresente temas polêmicos... Quais ganhos podemos tirar desta produção inquietante e engajada, tão aproximada do cotidiano, repleta de intenções de transformações, junto as crianças e jovens? Eco, na década de 70, já questionava se a arte contemporânea “[...] educando para a contínua ruptura dos modelos e dos esquemas – escolhendo para modelo e esquema a efemeridade dos modelos e dos esquemas e a necessidade de seu revezamento, não somente de obra para obra, mas dentro de uma mesma obra – não poderia representar um instrumento pedagógico com funções libertadoras [...]” (ECO, 1971, p. 148 A investigadora Pilar Pérez-Soba (2000:182) dá sua contribuição quando defende que a “educação é um dos instrumentos fundamentais com que todo sistema conta para perpetuar-se. Através dela tem se propagado a ideologia que legitima e sustenta o patriarcado”, fazendo com que as próprias mulheres sejam absorvidas pelo sistema e elas mesmas corroborem sua discriminação, justificada 4 Segundo Loponte (2002, p.2), pedagogia do feminino é “uma pedagogia visual que naturaliza e legitima o corpo feminino como objeto de contemplação [...]”. Esta linha utiliza uma série de imagens estereotipadas do feminino com ênfase na exploração do corpo da mulher, principalmente do nu, representações com idéias de candura, suavidade, docilidade, submissão, etc. pelo longo processo de naturalização5 que viemos sofrendo há séculos. Mas também considerando que a educação pode atuar como agente transformador social, ela salienta o papel do ensino de arte como elemento ativo nesta discussão. Barbosa (2005:100) afirma que através da arte “é possível desenvolver a percepção e a imaginação para apreender a realidade do meio ambiente, desenvolver a capacidade crítica, permitindo analisar a realidade percebida e desenvolver a capacidade criadora de maneira a mudar a realidade que foi analisada.” O ensino de arte, portanto, como fim em si mesmo, no sentido de conhecer, apreciar e julgar as manifestações artísticas é de suma importância, mas essa perspectiva pode estar imbuída de outro sentido provocador de novas sensações e reflexões, podendo influenciar o sujeito para outras ações e posturas diante da própria vida, podendo detonar conceitos enraizados e proporcionar novas perspectivas. A partir de um trabalho que envolva a questão de um olhar para além da superfície, da obra como mediadora entre fruidor/a e os elementos contextualizados da mesma, levanta-se por aí, a viabilidade de lançar aos/as alunos/as uma alternativa de análise e compreensão, não somente dos elementos da linguagem e da construção estética e/ou formal do objeto artístico, mas de todo um arsenal que envolve esta produção – conceitos políticos, sociais, biográficos, sociológicos, étnicos, culturais, etc. O caminho metodológico para a observação, compreensão e análise do objeto de pesquisa aqui apresentado será de caráter qualitativo e encontra-se em construção. Pretende-se realizar um estudo de caso comparativo entre grupos de professores/as de arte de Portugal e Brasil, com o intuito de levantar junto aos mesmos, dados sobre a alternativa de inserção da arte feminista na sala de aula. Os dois grupos, apesar das consonâncias de língua, guardam em si profundas diferenças em seus contextos sociais, culturais e educacionais, o que enriquecerá o debate e ampliará fronteiras. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 5 “A força da ordem masculina se evidencia no fato de que ela dispensa justificação: a visão androcêntrica impõe-se como neutra e não tem necessidade de se enunciar em discursos que visem a legitimá-la” (Bourdieu, 2003:18) Esta força se constitui de dois processos conjugados: imposição e ocultação, logo, seguidas de um terceiro processo de naturalização dos discursos dominantes, sendo encarados como via única. BARBOSA, Ana Mae B. Arte/Educação Contemporânea- Consonâncias Internacionais. São Paulo: Cortez, 2005. ______ . Arte- Educação: leitura no subsolo. São Paulo: Cortez, 1997. BOGDAN, Roberto C. & BIKLEN, Sari K. Investigação Qualitativa em Educação Uma Introdução à Teoria e aos Métodos. Lisboa: Porto, 1994. BOURDIEU, Pierre. A Dominação Masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. CAO, Marián L. F. Lugar do outro na Educação Artística: o olhar como eixo articulador da experiência – Uma Proposta Didática. In: BARBOSA, Ana Mae B. Arte/Educação Contemporânea- Consonâncias Internacionais. São Paulo: Cortez, 2005. ______. La educación artística y la equidad de gêneros: um asunto pendiente. Arte, Individuo y Sociedad, Madrid, anejo I, p.145-171, 2002. ______. Creación artística y mujeres- Recuperar la memoria. Madrid: Nancea, 2000. ECO, Umberto. Obra Aberta. São Paulo: Perspectiva, 1971 GROSENICK, Uta. Mulheres Artistas nos séculos XX e XXI. Madrid: Taschen, 2001. LOPONTE, Luciana G. Docência artista: arte, estética de si e subjetividades femininas. Porto Alegre: UFRGS, 2005. Tese, Doutorado em Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2005. ______. Gênero, Artes Visuais e Educação: outros modos de ver. Ensinarte - Revista das artes em contexto educativo, CESC- Universidade do Minho, Braga, n. 4 & 5, p. 7-21, primavera/outono, 2004. ______. Sexualidades, artes visuais e poder: pedagogias visuais do feminino. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v.10, n.2, jul./dez, 2002. ______. Imagens do Espaço da Arte na Escola: um olhar feminino. Campinas: Universidade Estadual de Campinas, 1998. Dissertação- Mestrado em Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação- Faculdade de Educação- UNICAMP, Campinas, 1998. MARTÍNEZ, Rosa. Mujeres de ojos rojos. Poéticas de la experiencia o el devenir mujer através del art. Revista Creación, Madrid, n. 13, Febrero, 1995. ______.El territorio del outro. Revista Lápiz, Madrid, n. 105, p. 16-23, s/d. MENDES, Susana F. R. As práticas escolares como construtoras de uma identidade curricular genderizadas. Braga: Universidade do Minho, 2006. Dissertação - Mestrado em Educação, Instituto de Educação e Psicologia, Área de Especialização: Desenvolvimento Curricular, 2006. MOYSÉS, Beth. Disponível em: www.bethmoyses.com.br. PAULINO, Rosana. Disponível em: www.bienalmercosul.art.br PERROT, Michelle. Uma História das Mulheres. Lisboa: Asa Editores, 2007. Rosenthal, T. G. Paula Rego: obra gráfica completa. vol. 1,2 e 3. Lisboa: Cavalo de Ferro, 2003. REGO, Paula. Disponível em: www.arlindo-correia.com/060901.html SCOTT, Joan. História das Mulheres. A Escrita da História: novas perspectivas, São Paulo: Unesp, p. 63-95, 1992.