TRABALHOS DA SEMANA 8 a 18 de fevereiro 2010.indd
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Trabalhos Trab Tr abal ab alho al hos da S ho Sem Semana eman em ana an a Nº 32 - De 8 a 18 de fever fevereiro vereir ver eiro eir o de de 2010 2010 Nº 32 - De 8 a 18 de fevereiro de 2010 9 de fevereiro Aprovação, na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado, de requerimento da presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu (DEM-TO), para realização de audiência pública para discutir o Decreto 7.037, de 21 de dezembro de 2009, que criou o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3). Um dos convidados é o ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Paulo de Tarso Vannuchi. Pelo requerimento, a senadora também pede a participação do jurista Paulo Brossard, o filósofo Denis Rosenfield e o secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Dimas Lara. “O debate sobre este programa tem de ser plural e, por esta razão, temos de realizá-lo no Congresso Nacional onde todos os segmentos da sociedade estão representados”, justificou a senadora. “O Brasil tem o direito de entender e de debater este plano que, até aqui, só foi discutido por grupos que concordam ou que se julgam beneficiados pelas suas propostas”, completou a presidente da CNA. Ela lembrou que nenhum segmento patronal teve oportunidade de ser ouvido até o momento sobre a proposta do PNDH-3. Outro requerimento aprovado na CRA, de autoria conjunta de Kátia Abreu e do senador Gilberto Goellner (DEM-MT), propõe a realização de audiência pública para discutir a prorrogação das operações de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O foco do debate é o Finame Agrícola, destinado ao financiamento de máquinas e equipamentos agrícolas. A data ainda será definida. Serão convidados o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, o presidente do Banco do Brasil, Aldenir Bendine, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, o superintendente da Federação Brasileira dos Bancos (FEBRABAN), Ademiro Vian, e o economista Guilherme Dias, consultor da CNA. Lançamento do Observatório das Inseguranças Jurídicas no Campo, que mapeará em todo o Brasil as ameaças ao direito de propriedade no mundo rural, além de mensurar os prejuízos econômicos causados em todo o País. O evento teve a participação do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Gilmar Mendes, que fez palestra destacando o avanço e a modernização do Poder Judiciário nos últimos anos, e do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes. A iniciativa permitirá a formação de um banco de dados capaz de informar a sociedade e os órgãos de poder Judiciário sobre situações que prejudiquem o setor agropecuário, principalmente nas questões de direito de propriedade. Nesta etapa inicial do Observatório, foram reunidas informações sobre Mato Grosso, Pará, Maranhão e Bahia. Em Mato Grosso, por exemplo, o estudo apontou que há mais de dois milhões de hectares de terras em litígio, “engessando” a capacidade produtiva do Estado. Se toda essa área estivesse disponível para a produção de grãos, haveria um crescimento adicional de R$ 4,6 bilhões no faturamento bruto anual da economia do Estado. Com este problema fundiário, deixam de ser gerados, segundo o Observatório, 13,6 mil empregos. O desrespeito ao direito de propriedade em Mato Grosso provoca, ainda, um prejuízo anual de R$ 874 milhões na arrecadação de tributos federais e estaduais. O Observatório mostrou também que, desde 1986, foram analisados 117 processos de reintegração de posse que tramitam na Justiça Estadual, concentrados principalmente na Vara Agrária de Cuiabá. Deste universo, existem 31 casos de liminares deferidas e não cumpridas, o que representa 27% do total destas ações. Há, ainda, quatro processos com decisões liminares proferidas e desrespeitadas há mais de 10 anos. Do grupo de 28 processos com pedidos não apreciados de liminares para reintegração de posse, três aguardam há mais de 10 anos na fila para julgamento. Trabalhos da Semana No Pará, há 33 petições de reintegração de posse esperando pela tramitação na Justiça. Desse total, há dois casos na fila desde 2003, outro parado desde 2004 e seis petições em espera há cinco anos. No Maranhão, foram identificadas 13 petições que esperam apreciação da Justiça desde 2004, uma desde 2007 e mais duas com expectativa por decisão desde 2008. Na Bahia, das 18 petições ativas de reintegração de posse, há um caso não apreciado desde 1994, outro em espera desde 1998 e mais dois aguardando decisão judicial desde 1999. O Observatório estenderá o acompanhamento das decisões judiciais que envolvem conflitos agrários, reintegração de posse e outras ameaças aos 27 Estados brasileiros. Um núcleo de pesquisas estratégicas da CNA repassará permanentemente ao STF e ao CNJ os resultados da coleta e mapeamento de dados. A tarefa contará também com informações fornecidas pelas Federações Estaduais de Agricultura e Pecuária, Sindicatos Rurais e produtores rurais. As informações do Observatório também estarão disponíveis para consulta no site Canal do Produtor (www. canaldoprodutor.com.br). Presentes ao lançamento do Observatório das Inseguranças Jurídicas no Campo a presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Tocantins, Willamara Leila, os senadores Gilberto Goellner (DEM-MT), Jayme Campos (DEM-MT), Neuto de Conto (PMDB-SC), Flexa Ribeiro (PSDB-PA), Adelmir Santana (DEM-DF), Rosalba Ciarlini (DEM-RN), Marisa Serrano (PSDB-MS) e Heráclito Fortes (DEMPI), o secretário-geral adjunto da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Jorge Massad, e o conselheiro federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Délio Fortes Lins e Silva. Também compareceram os deputados Fábio Souto (DEM-BA), João Oliveira (DEMTO), Onyx Lorenzoni (DEM-RS), Moreira Mendes (PPS-RO), Moacir Micheletto (PMDBPR), Valdir Colatto (PMDB-SC), Marcos Montes (DEM-MG), Eduardo Sciarra (DEM-PR), Paulo Piau (PMDB-MG), Abelardo Lupion (DEM-PR), Luiz Carlos Heinze (PP-RS), Zonta (PP-SC) e Giovanni Queiroz (PDT-PA). Nº 32 - De 8 a 18 de fevereiro de 2010 10 de fevereiro A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal, aprovou requerimento de autoria da presidente da CNA, senadora Kátia Abreu (DEM-TO), convocando a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, para prestar explicações, em audiência pública, sobre o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3). Foram convidados o presidente do STF e do CNJ, ministro Gilmar Mendes, e o jurista Yves Gandra Martins. Entrevista coletiva para anunciar o novo boletim de custos de produção e preços da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Com esses índices de referência de custos reais da atividade, o produtor rural poderá aperfeiçoar a gestão do seu negócio. A divulgação do material será feita mensalmente, com cenários de custos e preços comercializados nas principais regiões produtoras do País. Os primeiros produtos que terão seus custos de produção e preços de venda monitorados são feijão, leite, milho, soja, arroz e o boi gordo. Ao longo do ano, novos produtos serão incorporados ao estudo, como algodão, café, frutas e trigo. As tabelas serão atualizadas até o dia 15 de cada mês, trazendo os preços e custos vigentes no mês anterior. A pesquisa será feita em parceria com o Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Agronegócio (PECEGE) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA), ligados à Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ) da Universidade de São Paulo (USP), e com a Universidade Federal de Lavras (UFLA). “Os dados também permitirão à sociedade comparar os valores que o homem do campo recebe pela produção agrícola e quais são os preços cobrados pelos alimentos nas cidades”, destacou a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu. 15,16 e 17 de fevereiro Recesso de Carnaval. Trabalhos da Semana Nº 32 - De 8 a 18 de fevereiro de 2010 - 24/02 – Lançamento do Projeto Biomas, em Brasília. - 27/02 – Abertura da 20ª Colheita do Arroz, em Camaquã (RS). PRODUZIDO PELA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA CNA