módulo 5 - CTA Eletrônica

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módulo 5 - CTA Eletrônica
ATENÇÃO:
O material a seguir é parte de uma das aulas da
apostila de MÓDULO 5 que por sua vez, faz parte
do CURSO DE TELECOMUNICAÇÕES
(MÓDULO 5 ao 7).
A partir da amostra da aula, terá uma idéia de onde o
treinamento de eletroeletrônica poderá lhe levar.
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APOSTILA
AULA
13
MÓDULO - 5
MICROPROCESSADOR - I²C - STEREO E PSEUDO
O Microprocessador - pinos principais e desarmes
A comunicação I²C - O integrado TDA3861
As conexões do micro com os demais integrados
O circuito de som estéreo com equalização e pseudo
A fonte chaveada do televisor e aspectos básicos
MICROPROCESSADOR
O microprocessador, popularmente chamado de
processador, é um circuito integrado que realiza as
funções de cálculo e tomada de decisão de um
computador. Todos os computadores e equipamentos
eletrônicos baseiam-se nele para executar suas funções;
sendo assim, podemos dizer que o processador é o
cérebro do computador por realizar todas estas funções,
é tornar o computador “inteligente”.
Um microprocessador incorpora as funções de uma
unidade central de computador (CPU) em um único
circuito integrado, ou no máximo alguns circuitos
integrados. É um dispositivo multifuncional programável
que aceita dados digitais como entrada, processa de
acordo com as instruções armazenadas em sua
memória, e fornece resultados como saída.
Microprocessadores operam com números e símbolos
representados no sistema binário.
Na figura 1, podemos ver a arquitetura interna de um
microprocessador dedicado para processamento de
imagens de ressonância magnética, a fotografia foi
aumentada 600 vezes, sob luz ultravioleta para se
enxergar os detalhes.
figura 1
Já na figura 2, vemos a vista inferior de um Athlon XP
1800+ núcleo Palomino, um microprocessador moderno.
O microprocessador moderno é um circuito integrado
formado por uma camada chamada de mesa epitaxial de
silício, trabalhada de modo a formar um cristal de
extrema pureza, laminada até uma espessura mínima
com grande precisão, depois cuidadosamente
mascarada por um processo fotográfico e dopada pela
ELETRÔNICA
exposição a altas temperaturas em fornos que contêm
misturas gasosas de impurezas. Este processo é
repetido tantas vezes quanto necessário à formação da
microarquitetura do componente.
figura 2
Responsável pela execução das instruções num
sistema, o microprocessador, escolhido entre os
disponíveis no mercado, determina, em certa medida a
capacidade de processamento do computador e também
o conjunto primário de instruções que ele compreende. O
sistema operativo é construído sobre este conjunto.
O próprio microprocessador subdivide-se em várias
unidades, trabalhando em altas frequências. A
ULA(Unidade Lógica Aritmética), unidade responsável
pelos cálculos aritméticos e lógicos e os registradores
são parte integrante do microprocessador na família x86,
por exemplo.
Embora seja a essência do computador, o
microprocessador diferente do microcontrolador, está
longe de ser um computador completo. Para que possa
interagir com o utilizador precisa de: memória,
dispositivos de entrada/saída, um clock, controladores e
conversores de sinais, entre outros. Cada um desses
circuitos de apoio interage de modo peculiar com os
programas e, dessa forma, ajuda a moldar o
funcionamento do computador.
FUNCIONAMENTO BÁSICO
O microprocessador que pode ser visto na figura 3, é do
televisor philco chassi CPH-05. Apesar de ser de um
chassi específico, possui características semelhantes
aos utilizados em diversos televisores.
A alimentação principal está baseada no pino 27, onde
temos a entrada da tensão de +5V. Esta tensão é
proveniente da fonte chaveada de entrada, onde através
dos enrolamentos dos pinos 7 e 8 é gerada uma tensão
TELEVISÃO ANALÓGICA E SISTEMAS UTILIZANDO TUBOS DE IMAGEM - OSCILOSCÓPIOS
211
APOSTILA
DC de aproximadamente 20 volts. Esta tensão vai ao
transistor Q903 que através de um zener ligado em sua
base estabilizará a tensão de +5V para a polarização do
processador. O comando para que o aparelho fique ou
não em STAND-BY, virá do pino 45 do IC101 que
permitirá ou não que a alimentação seja enviada ao
circuito horizontal e outras áreas.
Com o pino 45 em nível baixo, o televisor deverá
funcionar normalmente, pois o transistor Q901 cortará e
haverá a polarização do transistor Q904, que apagará o
LED indicador de STAND-BY. Além disto, haverá ao
mesmo tempo a polarização do transistor Q905 que
saturará, levando tensão ao circuito oscilador horizontal.
O funcionamento do IC101 estará baseado em um
oscilador principal cuja precisão está baseada no cristal
presente nos pinos 24 e 25.
O circuito de reset das funções de uma forma geral
ocorre no pino 30. Quando o televisor é ligado e a tensão
de cinco volts começa a subir, o transistor Q101 manterse-á cortado, mantendo a tensão do pino 30 em zero volt.
Quando a tensão de alimentação estiver muito próximo a
5 volts, ocorrerá a polarização do transistor Q101 que
elevará e manterá o pino 30 em 5 volts, liberando o
funcionamento do IC101.
COMANDOS ESPECIAIS
O chassi CPH-05 mais sofisticado (21 polegadas),
possui além do SAP, a possibilidade automática de
trabalhar em NTSC e PAL (figura 3), baseado no
comando que entra em seu pino 34 (identificação), sendo
acionado um multivibrador cuja frequência é de 1 Hz
aproximadamente. As saídas deste multivibrador
estarão ligadas aos pinos 46 e 47, que se apresentarão
MÓDULO - 5
fases invertidas, ou seja, quando o pino 46 estiver em
nível alto o pino 47 vai estar em nível baixo, comutando o
cristal NTSC ou PAL. Assim, os cristais de croma sofrem
a comutação até que o sinal reproduzido fique correto
baseado no funcionamento do killer, informação esta que
é mandada ao microprocessador via pino 34, mantendo
o último estado do multivibrador.
A criação de caracteres que incidirão na tela estarão
baseados inicialmente em um oscilador que está
posicionado nos pinos 28 e 29 deste mesmo CI. A
sincronização das informações geradas com o processo
de varredura da imagem (horizontal e verticalmente),
estarão baseadas nos pulsos verticais e horizontais que
entrarão pelos pinos 1 e 2. Assim, os caracteres que
deverão sair pelos pinos 52, 51 e 50 (R, G e B
respectivamente), dependerão também da saída do
pulso de BLANKING que será responsável pela
comutação do sinal normal da emissora ou estes
caracteres.
Este sistema de mostrar caracteres na tela da TV é
chamado de OSD (On Screen Display), que significa
escrita na tela; este sistema além da escrita na tela, serve
também para monitorar as funções de controle (volume,
canal, etc.), e também em alguns aparelhos para gerar a
tela azul, na falta de sinal de vídeo.
Detalhes do OSD: Uma exibição na tela (abreviado
OSD) é uma imagem sobreposta a uma imagem de tela,
usado geralmente por modernos aparelhos de televisão,
videocassetes e aparelhos de DVD para exibir
informações como volume, canal e tempo.
No passado, a maioria dos ajustes em aparelhos de TV
foram realizadas por meio de controles analógicos, como
figura 3
212
4 TELEVISÃO ANALÓGICA E SISTEMAS UTILIZANDO TUBOS DE IMAGEM - OSCILOSCÓPIOS
ELETRÔNICA
APOSTILA
potenciômetros e chaves. Este ainda são usados em TVs
portáteis monocromáticos modernos. Depois que os
controles remotos foram inventados, os ajustes digitais
tornaram-se comuns. Eles precisavam de um monitor
externo, que feito a partir de LED´s, LCD´s ou VFD
(valvulados).
Quando os eletrônicos tornaram-se mais avançados,
tornou-se claro que a adição de alguns dispositivos
extras como OSD, era mais barato que a adição de um
segundo dispositivo de exibição. Telas de TV também
tinham se tornado maiores, podendo mostrar muito mais
informações do que as pequenas telas. Assim, os
dispositivos OSD, tornaram-se capazes de exibir
informações gráficas sobrepostas sobre a imagem, que
é feito através da sincronização da leitura da memória de
vídeo OSD com o sinal de TV.
Este tipo de exibição na tela começou na década de 1980
nos televisores. Por meados dos anos 1990, estas
exposições se tornaram amplamente disponível nos
VCR´s (Video Cassete Recorder). Isso se tornou
possível para reduzir o tamanho (e o custo) do VFDs
usado em videocassetes. A Akai tem creditado para si, a
introdução de OSD em videocassetes na década de
1980, incluindo a introdução de programação em tela.
Todos os leitores de DVD também usam a tela do monitor
para exibir as informações de comandos ou auxílio.
Mais recentemente (a partir de 2005), com o declínio dos
CRT (Catode Ray Tube), os aparelhos de televisão
baseados em LCD / plasma / LED´s tem utilizado
amplamente os dispositivos OSD. Os modernos
monitores de televisão LCD, geralmente incorporam
apenas dois ou três circuitos integrados. Exemplos de
circuitos integrados para executar OSD dedicados são
MAX7456 e STV5730. Ambos operam com NTSC ou
PAL, misturando com um sinal existente ou auto-gerador.
Ambos têm capacidades ligeiramente diferentes. Isto
pode ser feito também pelo PIC superimposer video.
Computadores: Alguns programas de computador
também usam OSD´s, especialmente para programas
de apoio para os chamados "teclados enhanced", que
muitas vezes tinham teclas adicionais de mídia para
ações como pular através de faixas de música e ajuste de
volume. Seu uso fora deste campo é ainda pouco
comum. Esta exibição são usadas em filmadoras, e pode
exibir diversas informações tanto no visor e no aparelho
de TV, quanto na camcorder (câmera que grava) que
está conectada.
A complexidade dos gráficos oferecidos por tais
exposições aumentou muito ao longo dos anos, a partir
de simples imagens monocromáticas à intrincadas
interfaces gráficas de usuário.
Crítica: Vários problemas existem em relação à exibição
de tela. Um deles é o diagnóstico no caso da exibição na
tela esteja danificado. Sem mostra de imagem externa, é
quase impossível (sem abrir a televisão) para determinar
a origem do erro. Acessórios de televisão que dependem
fortemente de OSD´s, como os DVD players, também
são muito difíceis de configurar sem o uso de uma
televisão. Em VCRs mais antigos, por exemplo, foi
possível criar timers gravação sem ligar a TV, um VCR
moderno exige que o usuário ligue sua TV para fazer
isso.
As desvantagens de usar OSDs não superam sua
ELETRÔNICA
MÓDULO - 5
principal vantagem de custo eficiente, o que levou à sua
utilização generalizada.
O uso do OSD pode proporcionar benefícios
significativos em termos de quantidade de informação
que pode ser mostradas, sem recorrer a mostra
específicas (por exemplo: matriz de pontos LCD ou
monitores de computador), considerando a quantidade
destes novos TV´s em todas casas.
TENSÕES DE CONTROLE
As chaves mecânicas que se encontram no painel de
controle se ligam ao micro em 5 pinos específicos.
As tensões de controle para brilho, contraste, cor, nitidez,
tint (21”) e volume sairão respectivamente dos pinos 3, 4,
5, 6, 7, 8 (fig. 3), em forma de PWM, que é uma forma de
onda de largura variável. Logo em seguida, estas ondas
quadradas são filtradas indo ao integrado amplificador
de luminância, crominância e som. As informações do
receptor de controle remoto, entrarão em forma de
pulsos PCM (códigos), pelo pino 16 do integrado IC101.
SELETOR DE CANAIS
Este chassi trabalha com sintonia em VST (Sintonia
Sintetizada por Tensão), sendo que o microprocessador
arquiva dados que serão posteriormente transformados
em tensão de sintonia e chaveamento para gerar a
sintonia de determinado canal.
No chassi CPH-05, temos modelos em que o seletor
trabalhará com a entrada de tensão de sintonia e tensões
de chaveamento com comandos externos. Nos modelos
um poucos mais sofisticados, utilizam-se seletores que
trabalham com códigos de entrada e internamente com a
interpretação destes códigos, de onde serão geradas as
tensões de sintonia e chaveamento de banda; estes
seletores são chamados de SELETORES DIGITAIS.
Os seletores chamados “digitais”, são na realidade
seletores comuns, que trabalham de maneira idêntica a
todos os seletores, com tensão de sintonia e
chaveamento de banda, mas a comunicação entre o
seletor e o microcontrolador ou microprocessador, é feita
por 2 vias digitais de pulsos (SDA e SCK), este sinal
digital será decodificado internamente no seletor,
gerando as tensões de controle (sintonia, banda, etc.).
Sendo assim, os seletores “digitais” possuem um circuito
extra a mais (interno) que será de decodificação digital.
Este seletor terá na maioria das vezes, 3 tensões de
alimentação: 9 ou 12 volts para alimentação geral do
seletor; 33 volts para gerar a tensão de sintonia e 5V para
alimentar o decodificador digital. Os pinos de entrada de
controle serão (na maioria dos casos) : SDA (entrada de
dados digitais do micro); SCK (sinal de Clock para
decodificar os dados digitais); AFT (tensão proveniente
do CI de processamento geral para ajuste fino de
sintonia).
O circuito mostrado no nosso exemplo (figura 3) é do
seletor FS, que trabalha por interpretação de códigos
dentro do próprio seletor.
Assim, dependendo do modelo, o pino 44 do IC101,
poderá levar os dados (seletor FS) ou fazer
chaveamento de banda baixa de VHF (seletor
convencional). O pino 43 levará o Clock (FS) ou fará o
chaveamento de canais altos (convencional) e
finalmente o pino 42 levará o nível de habilitação (FS), ou
fará o chaveamento de UHF (convencional). A tensão de
TELEVISÃO ANALÓGICA E SISTEMAS UTILIZANDO TUBOS DE IMAGEM - OSCILOSCÓPIOS 213
APOSTILA
MÓDULO - 5
sintonia para o seletor convencional que deverá variar de
0 a 30 volts, será gerada pelo pino 14 do IC101.
A memorização de canais estará a cargo do IC102, que
receberá dados lN/OUT pelos pinos 3 e 4 e o Clock pelo
pino 2. Cabe ao IC102 memorizar todos os níveis de
tensão para controle de brilho, volume, etc.; este
integrado e do tipo EEPROM e mesmo sem alimentação,
continua com a memorização dos dados.
INFORMAÇÕES SOBRE O I²C
I²C ("i-squared cee" ou "i-two cee";
Inter-Integrated Circuit - logo
marca na fig.4) genericamente
referido como "fio-two interface") é
um multi-mestre de barramento
série single-ended (malha de sinal
única), inventado pela Philips, na
década de 1980, é usado para
anexar periféricos de baixa
figura 4
velocidade a uma comando
proveniente de uma placa-mãe ou de um
microprocessador principal. Também é usado em
telefones celulares ou outros dispositivos eletrônicos.
Desde meados dos anos 1990, vários concorrentes
como Siemens AG (mais tarde Infineon Technologies
AG), NEC, Texas Instruments, STMicroelectronics (exSGS-Thomson), Motorola (mais tarde Freescale),
Intersil, etc, inseriram esta linha de comunicação, que
são totalmente compatíveis com a NXP (nome atual da
antiga divisão de semicondutores da Philips). A partir de
10 de outubro de 2006, não são necessários
pagamentos de royalties (taxas de licenciamento) para
implementar o protocolo I²C. No entanto, as taxas ainda
são necessários para obter endereços slave I²C,
figura 5
atribuídos à NXP.
SMBus , definida pela Intel em 1995, é um subconjunto
do I²C, que define os protocolos com maior rigor. Um dos
propósitos do SMBus é promover a robustez e
interoperabilidade. Assim, modernos sistemas I²C
incorpora políticas e regras de SMBus, as vezes
combinando tanto I²C com SMBus, com o mínimo de reconfiguração.
Desenho
A figura 5, mostra uma amostra com um mestre (um
microcontrolador), interligados aos escravos (uma ADC,
um DAC, e um microcontrolador). É importantíssimo
destacar os resistores pull-up.
I²C usa apenas duas linhas bidirecionais, sendo uma
linha de dados serial (SDA) e clock serial (SCL), linhas
estas mantidas em nível alto por dois resistores. Tensões
típicas utilizadas são +5V ou 3,3V, embora sistemas com
outras tensões são permitidas.
O desenho I²C de referência tem espaço de endereço de
7-bit ou 10-bit (dependendo do dispositivo utilizado). São
comuns velocidades de barramento de 100 kbit/s, sendo
o modo padrão e 10 kbit/s (modo de baixa velocidade);
mas, frequências de clock mais baixas também são
permitidos. Revisões recentes de I²C pode hospedar
mais nós (mais slaves ou escravos) e rodar em
velocidades mais rápidas (400kbit/s modo rápido,
1Mbit/s, mais rápido modo ou + Fm, e 3,4 Mbit/s Modo de
Alta Velocidade ). Essas velocidades são mais
amplamente utilizado em sistemas embarcados do que
em PCs. Há também outras características, tais como de
16 bits de endereçamento.
Note que as taxas de bit apresentados são para o
funcionamento do CLOCK entre mestre e escravo.
O número máximo de nós é limitado pelo espaço de
endereço, e também pelo barramento total de
capacitância de 400pF, o que restringe a comunicação
prática para distâncias de alguns metros.
Referência de desenho
O desenho de referência, como mencionado acima, é um
barramento com um clock (SCL) e dados (SDA) com 7
bits de endereçamento. O barramento tem dois papéis
para nós: o Master (senhor) e o Slave (escravo):
Nó mestre - nó que emite os dados e endereços
escravos.
Nó escravo - nó que recebe a linha de clock geral.
O barramento é multi-master, o que significa um número
qualquer de nós mestre pode estar presente. Além disso,
as funções de mestre e escravo pode ser alterado entre
as mensagens (depois de um STOP é enviado).
Existem quatro modos possíveis de operação para um
dispositivo de dados de barramento, embora a maioria
dos dispositivos usar apenas uma única função e seus
dois modos:
mestre transmitir - nó mestre envia dados para um
escravo.
mestre receber - nó mestre recebe dados de um
escravo.
transmitir escravo - nó escravo envia dados para o
mestre.
escravo recebe - nó escravo recebe dados do mestre
O mestre inicialmente em modo de transmissão,
enviando um bit de início, seguido pelo endereço de 7
bits que define o escravo que deseja se comunicar, que é
finalmente seguido por um único bit que representa se
deseja escrever (0) ou ler ( 1) do escravo.
Se o escravo existe no barramento, então ele irá
responder com um ACK bit (ative nível low (baixo)
indicando que reconheceu) para esse endereço. O
mestre então continua em qualquer modo a transmitir ou
figura 6
214
4 TELEVISÃO ANALÓGICA E SISTEMAS UTILIZANDO TUBOS DE IMAGEM - OSCILOSCÓPIOS
ELETRÔNICA
APOSTILA
receber (de acordo com o bit de leitura/gravação que
enviou), e o escravo continua em seu modo
complementar (receber ou transmitir, respectivamente).
O endereço e os bytes de dados começam pelos bits
mais significativos. O start bit é indicado por uma
transição de alto a baixo de SDA e SCL voltando a alto, o
bit de parada é indicada por uma transição de baixa a alta
do SDA com SCL mantido em nível alto.
Se o mestre quiser escrever para o escravo, envia um
byte para ele, e o escravo envia um bit ACK. (Nesta
situação, o mestre estará em modo de transmissão e o
escravo no modo de recepção).
Se o integrado principal (mestre) pretender ler o escravo,
então receberá um byte do escravo, logo após o mestre
ter enviado um bit ACK depois de cada byte. (Nesta
situação, o mestre está em modo de recepção e o
escravo no modo de transmissão).
O mestre então termina a transmissão com um bit de
parada, podendo ainda enviar outro bit START se
pretende manter o controle do barramento com mais de
uma transferência (uma "mensagem combinada").
MÓDULO - 5
mais rápidos e latências aumentam quando se fala de
endereços de outro dispositivo. Capacitância do
barramento também coloca um limite sobre a velocidade
de transferência, especialmente quando as fontes atuais
não são usados para diminuir o tempo de subida do sinal.
Devido a estes limites (gestão de endereços,
configuração de barramento, as falhas em potencial,
velocidade), os barramentos I²C têm até uma dúzia de
dispositivos interligados.
Caso o aluno tenha interesse em projetos utilizando o
I²C, e ter mais informações, acesse o link (em inglês):
http://en.wikipedia.org/wiki/I%C2%B2C
Mensagem protocolos: I²C define três tipos básicos de
mensagens, sendo que cada um que começa com um
START e termina com um STOP:
Única mensagem, onde um mestre grava dados em um
escravo;
Única mensagem, onde um mestre lê dados de um
escravo;
Mensagens combinadas, onde um mestre realiza pelo
menos duas leituras e/ou grava em um ou mais escravos.
Em uma mensagem combinada, cada leitura ou escrita
deve começar com um START e o endereço do escravo.
Limitações: a atribuição de endereços para o acesso
aos escravos é uma deficiência do I²C. Sete bits é muito
pouco para prevenir colisões de endereços entre os
muitos milhares de dispositivos disponíveis, e os
fabricantes raramente dedicam pinos suficientes para
configurar o endereço do escravo usado em uma
determinada placa. Utilização de apenas três pinos no
integrado escravo é o típico, dando apenas oito opções
de endereço para eles. Enquanto alguns dispositivos
podem definir vários bits de endereço por pino, por
exemplo, usando um canal de reposição ADC interna
para sentir uma das oito faixas definidas por um divisor
de tensão externo, geralmente cada pino controla um bit
de endereço.
I²C suporta uma gama limitada de velocidades. Hosts
(equipamentos ligados ao barramento de comunicação)
que apoiam velocidades multi-megabit são raros. Apoio
para a Fm + velocidade de um megabit é mais comum,
uma vez que seus componentes eletrônicos e suas
variantes são mais simples quando usados em
velocidades mais baixas. Muitos dispositivos não
suportam a velocidade 400 kbit/s (em parte porque
SMBus ainda não suporta isso). Nós ou comunicações
I²C implementados em software (em vez de hardware
dedicado) não pode trabalhar nem em velocidades de
100 kbit/s. Assim toda a gama definida na especificação
raramente é utilizável. Todos os dispositivos devem, pelo
menos, suportar a mais alta velocidade usada ou
esporadicamente detectar seu endereço de dispositivo.
Dispositivos são permitidos para esticar ciclos de clock
para atender às suas necessidades específicas, o que
pode deixar largura de banda necessária por dispositivos
ELETRÔNICA
TELEVISÃO ANALÓGICA E SISTEMAS UTILIZANDO TUBOS DE IMAGEM - OSCILOSCÓPIOS 215
216
4 TELEVISÃO ANALÓGICA E SISTEMAS UTILIZANDO TUBOS DE IMAGEM - OSCILOSCÓPIOS
COR
26
MATRIZ
G-Y
25
CONTROLE
½H
SECAN
28
24
B
PAL
ON
NTSC
23
PAL
ON
G
R-Y
30
L.R CCC
29
MATRIZ
RGB
R G B
+V
CONT.
TINT
27
TINT
IC 502
22
31
R
BLK
21
33
34
PAL
R
20
G
19
PROCES.
LUMINÂNCIA
DEM.
B-Y
OSC.
3,58MHz
90°
NTSC
DEM.
R-Y
SEP.
BURST
BRILHO
Y
DET.
FASE
32
17
AMPL.
7,8kHz
K
DIV.
F.F
36
38
16
15
FORMADOR
SAND CASLTE
FORM.
P.W.M
37
14
39
40
13
C.A.G
12
SEP.
SINC.
41
REALIM.
VERT.
B.P.F
3,58MHz
CAF
1H
AJUSTE
FASE H
B CONT. DE SW
VIDEO CONT.
BRILHO VÍDEO EXT NITIDEZ
IN EXT.
18
35
+B
PULSOS
TSH
CRISTAL
AO
4,43 TRANSISTOR
DRIVER H
10
TRAP
4,5MHz
11
+B
44
+B (8V)
9
DETETOR
AFT
OSCIL.
VERT.
VERT.
DRIVER
43
TDA3861
IC501
42
AO
MICRO
(AFT)
AO INT.DE
SAÍDA VERT.
RAMPA
VERT.
8
46
7
AMPL.
FI
DEM.
VÍDEO
45
SAW
4,5MHz
6
47
-
DET
C.A.G
+
48
5
4
DIV.
49
CAG
RETARDO
DEM.
4,5MHz
V. CAG
SELETOR
SINAL DO
SELETOR
52
2
90°
1
SINAL
MTS
PRÉ DE GANHO
CONTROLADO
51
45,75MHz
3
50
ÁUDIO
OUT
APOSTILA
MÓDULO - 5
figura 7
ELETRÔNICA

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