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ENTRE. A CASA É SUA. AQUI VOCÊ BUSCA O CONHECIMENTO, DEBATE NOVAS IDEIAS, PARTICIPA DE UM CONVÍVIO INTENSO. AV. EPITÁCIO PESSOA, 1.164 • LAGOA • RIO DE JANEIRO, RJ CEP: 22.410-090 • TEL.: (21) 2227-2237 (222SABER) [email protected] • WWW.CASADOSABER.COM.BR “Somente o buscar aguerrido é infinito” Ludwig van Beethoven Pelo décimo semestre consecutivo, você está recebendo mais uma programação de cursos, ciclos e especiais da CASA DO SABER RIO. Como sempre, resultado de uma sensível e exaustiva concentração de energia. Mas hoje o itinerário apresentado nas próximas páginas traz também a marca de uma certa tensão, no mínimo proporcional ao desejo de corresponder à expectativa de uma comunidade que já inclui 639 professores, 84 empresas (cujos profissionais foram atendidos in company) e, muito significativamente, nossos quase 15.000 alunos – todos companheiros das nove jornadas rumo ao conhecimento, à descoberta, à reflexão e à revelação propostas desde o primeiro semestre de 2006. Sim, já estamos completando cinco anos do surgimento de uma ideia que se pretendia relevante e prazerosa para a cidade. E, como de encomenda, para celebrá-los, três grandes conquistas recentíssimas merecem destaque pelo que significam para o futuro: A renovação por mais um biênio do patrocínio institucional que o Grupo Santander reserva à CASA DO SABER (São Paulo e Rio) desde a sua abertura ao público. A implementação da segunda etapa do projeto Rio de Saberes, patrocinado pela OI e Governo do Estado do Rio de Janeiro e apoiado pelo OI Futuro, que garante bolsas integrais em todas as atividades da CASA – incluindo transporte e alimentação – a centenas de professores do ensino médio da rede pública da Secretaria estadual de Educação. A muito bem-vinda parceria de três anos que o SESC Rio acaba de assinar conosco, ampliando o alcance da sua política cultural de alto nível que encanta várias cidades do estado. Entendemos essa decisão como uma aposta no potencial de complementaridade entre o trabalho daquela instituição e a capacidade de disseminação criteriosa do conhecimento, em linguagem clara e acessível, que pontua a história da CASA DO SABER RIO. Não fossem esses apoios, o nosso empreendimento, erguido sob medida a partir de um grande aporte inicial de seus sócios e da imediata confiança depositada pelos alunos, seria inviável. São eles que garantem remuneração à altura do nível dos professores e equipes, verbas que atendam ao padrão de localização, custeio e atualização das instalações, além dos indispensáveis e permanentes investimentos em tecnologia e comunicação. São eles também que permitem à CASA abrir suas portas à comunidade mais ampla, cumprindo o papel social que ela quer e deve desempenhar. Este momento de renovação exige, portanto, um brinde virtual a todos os que nos trouxeram a esse patamar de reconhecimento. E é mais uma oportunidade de reafirmar o compromisso com um ensino extra-acadêmico consistente do ponto de vista científico e cultural que dê conta de algumas das muitas perguntas e poucas respostas que marcam a inquietação contemporânea. Bem-vindos. RODRIGO DE ALMEIDA ARMANDO STROZENBERG diretor executivopelo conselho diretor QUEM SOMOS A CASA DO SABER é um centro de debates e disseminação do conhecimento, no Rio de Janeiro e em São Paulo, que permite o acesso à cultura de forma clara e envolvente, porém rigorosa e fiel às obras dos criadores. Em um ambiente extra-acadêmico, a CASA DO SABER oferece cursos livres, palestras e oficinas de estudo nas áreas de Artes Plásticas, Ciências, Cinema, Filosofia, Literatura, História, Música, Pensamento Contemporâneo e Psicanálise, reunindo renomados professores e conferencistas. As palestras e os cursos, estes com duração de um a três meses, em encontros de duas horas, apresentam o diferencial de serem ministrados em pequenos grupos para promover a troca de ideias e uma maior interação entre os participantes e os mestres. CARTA DE PRINCÍPIOS POR UM SABER SEM DOGMAS O saber é um meio de aprimorar o ser humano: pressupõe o debate, o embate democrático e a diversidade de ideias. PELA PRESERVAÇÃO E USUFRUTO DA CULTURA É uma necessidade do ser humano, em busca do crescimento, absorver, traduzir e entender a riqueza cultural existente. PELA CRIAÇÃO DE UM CENTRO DE TROCA A CASA DO SABER é um lugar privilegiado de troca de conhecimento. Aqui se resgata e se estimula o debate entre as diferentes áreas do saber. Aqui se acredita que o saber se transmite de forma mais eficiente por meio do intercâmbio e do diálogo. POR UMA LINGUAGEM CLARA, ACESSíVEL E RIGOROSA A linguagem e a metodologia devem ser claras, eficazes e facilitadoras de acesso e apreensão do conhecimento. A linguagem deve estimular a conversa, a curiosidade e o prazer da reflexão. POR UM CONTATO ENRIQUECEDOR A CASA DO SABER é também um centro do prazer de pensar, de se expressar e de aprender. CONSELHO RIO DE JANEIRO CONSELHO DIRETOR ALEXANDRE RIBENBOIM ARMANDO STROZENBERG ELISABETE CARNEIRO FLORIS ILANA STROZENBERG JORGE CARNEIRO LUIZ EDUARDO VASCONCELOS MARCOS P. Q. FALCÃO PATRICIA FAINZILlBER direTOR EXECUTIVO RODRIGO DE ALMEIDA DireTORA de operações LILIAN GHITNICK ARCALJI CONSELHO SÃO PAULO DIRETOR EXECUTIVO MARIO VITOR SANTOS CONSELHO DIRETOR ANA MARIA DINIZ CELSO LODUCCA GABRIEL CHALlTA JAIR RIBEIRO DA SILVA NETO LUIZ FELIPE D’ÁVILA MARIA FERNANDA CÂNDIDO PIERRE MOREAU CASA DO SABER NA EMPRESA A CASA DO SABER desenvolve atividades exclusivas para empresas interessadas em investir na ampliação dos horizontes de seus profissionais. Os programas podem abranger diversas áreas de conhecimento, em diferentes formatos e durações. Ministradas com a qualidade característica dos cursos da CASA DO SABER, essas aulas especiais podem acontecer na empresa, em nossa sede na Lagoa, na filial Barra ou em outro espaço definido de comum acordo. EVENTOS E REUNIÕES Para mais informações, visite: www.casadosaber.com.br/empresas ou mande e-mail para [email protected]. A CASA DO SABER oferece seu espaço para reuniões de trabalho internas ou com seus parceiros comerciais e para eventos em geral. Com excelente localização, possui ambientes confortáveis, salas equipadas com aparelhos de projeção e som e estrutura para coffee-break. Mais informações pelo e-mail: [email protected] Para isso, basta adquirir o Paideia Universalis (R$ 5 mil) e comunicar sua presença na aula com até duas horas de antecedência. A edição é limitada a dez cartões. Para conhecer os cursos que serão oferecidos durante o 2º semestre, acesse o site www.casadosaber.com.br Presenteie Pensamento, Arte, Filosofia, História, Ciências, Psicanálise. Invista na formação, na informação e na transformação. A CASA DO SABER preparou vales que dão acesso aos cursos. Apresentados em embalagens especiais, indicam o título do curso escolhido ou representam um valor que poderá ser convertido em aulas. Para conhecer os cursos que serão oferecidos durante o 2º semestre, acesse o site www.casadosaber.com.br CASA DO SABER NA TRAVESSA BARRASHOPPING VALE-PRESENTE CARTÃO PAIDEIA UNIVERSALIS A CASA DO SABER desenvolveu um cartão exclusivo que garante ingresso em todos os cursos, palestras e eventos da programação do segundo semestre de 2010. Com ele, é possível compor um conjunto de cursos mais amplo e adequado aos diversos interesses do aluno. FORMAs DE PAGAMENTO A seguir, relacionamos as diversas opções de pagamento: À VISTA Pode ser feito através de cartão de crédito (Visa, Amex ou Mastercard), cartão de débito (Visa ou Mastercad), cheque ou dinheiro. PARCELADO A divisão de parcelas é realizada de acordo com as premissas de cada curso e por meio de cheques pré-datados, feitos na inscrição (as parcelas seguintes à da inscrição podem ser datadas para períodos consecutivos de 30 dias após o início do curso). O pagamento também pode ser feito com cartão de crédito (Visa, Amex ou Mastercard), mas, nesse caso, as parcelas mensais contam a partir da data da inscrição. TELEFONE Os pagamentos efetuados através de cartão de crédito (Visa ou Amex) podem ser feitos por telefone. Nesse caso, o canhoto do cartão e o recibo serão entregues ao aluno no primeiro dia do curso. DESCONTO Correntistas do Grupo Santander Brasil (Banco Santander e Banco Real) têm 10% de desconto no valor de um (1) curso, de livre escolha, ao longo do semestre. Para obter o desconto, o aluno deve ser correntista e efetuar o pagamento com cheque próprio do Banco Santander ou do Banco Real. Os matriculados no SESC/RJ – comerciários e dependentes – têm 20% de desconto em todos os cursos do 2º semestre de 2010. A carteira válida deverá ser apresentada para a obtenção do desconto. INTERNET Você já pode solicitar a sua pré-inscrição em qualquer um de nossos cursos através da internet. Acesse www.casadosaber.com.br, escolha o curso e preencha o formulário de reserva. • Não serão permitidas inscrições para aulas avulsas. Em caso de dúvida, por favor, entre em contato conosco: [email protected] / (21) 2227-2237/ 222SABER. POLÍTICAS DE CANCELAMENTO Se você cancelar a inscrição no curso com mais de 15 dias de antecedência em relação à primeira aula, receberá um reembolso integral do pagamento efetuado à CASA DO SABER. Caso o cancelamento ocorra entre 15 dias e 48 horas antes do início do curso, o reembolso será de 50% do valor pago. Após as últimas 48 horas que antecedem o início do curso, não haverá restituição, porém você poderá indicar outra pessoa para ocupar o seu lugar na classe (nossos cursos têm vagas limitadas e a eventual desistência de última hora dificultará a oferta da vaga a novos alunos). 1. Para melhor controle mútuo, o cancelamento de cursos deve ser feito por escrito, via e-mail, para: [email protected], ou via fax, pelo tel.: (21)2227-2237, a/c da Gerência Administrativa e Financeira. 2. O curso poderá ser cancelado pela CASA DO SABER na hipótese de não atingir o número mínimo de inscrições. Nesse caso, os valores já pagos pelo aluno serão integralmente restituídos. PROFESSORES AÉCIO NEVES ALCIONE ARAÚJO ALEXANDRE ACCIOLY ALEXANDRE COSTA ALEXANDRE DOS SANTOS ALEXANDRE GAMA ALFREDO BRITTO ALTAIR MARTINS ANA ARRUDA CALLADO Ana beatriz azevedo Anabela Paiva Ana Maria Continentino ANA MARIA MACHADO ANDRÉ MARTINS ANÍBAL COUTINHO Armando Strozenberg ARTHUR ITUASSU Augusto Ivan de Freitas Pinheiro AUTERIVES MACIEL JúNIOR BARBARA HELIODORA BATMAN ZAVAREZE BETTY FUKS capitã Priscila Carla Rodrigues CARLOS ALBERTO MESSEDER CARLOS HEITOR CONY CECÍLIA COSTA CLAUDIA NAYLOR CLAUDIO QUINTAS CLEONICE BERARDINELLI CRISTINA BRAGA DANIEL GARCIA DANIEL TABAK DOMINGOS OLIVEIRA DRE HRHAHN EDGAR LYRA EDUARDO ROZENTHAL ELVIRA LOBATO EVELYN EISENSTEIN FABIO BARBIRATO FABIO FERNANDES FanIa Fridman FELIPE PRAZERES FERNANDO MUNIZ FERREIRA GULLAR FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA GILBERTO GIL GUILHERME GUTMAN GILBERTO SCHWARTSMANN GILBERTO SCOFIELD HÉLIO DIAS FERREIRA HUGO SUKMAN ISABELA FERNANDES JAQUES LEWKOwICZ Jaime Larry Benchimol JEROEN KOOLHAAS JOÃO LUIZ DE FIGUEIREDO E SILVA JOÃO MÁXIMO JONATHAN NOSSITER Jorge Carneiro JORGE GERDAU Jorge Oakim JOSÉ EDUARDO CARDOZO José MÁrcio Camargo JOSÉ STANECK JOSÉ THOMAZ BRUM JULIA MICHAELS Julio ribeiro JURANDIR FREIRE COSTA KLEBERSON CAETANO LEANDRO CHEVITARESE LEANDRO KARNAL LEONEL KAZ LEONARDO BRAGA MARTINS Ligia Saramago LIPE PORTINHO LUIZ ALBERTO OLIVEIRA LUIZ CAMILLO OSÓRIO LUIZ CALAINHO Luiz Fernando Medeiros de Carvalho LUIZ GONZAGA DE LUCA LUIZ PAULO HORTA LUIZ SANTINI LUIZ SEVERIANO RIBEIRO NETO MARCEL GOTTLIEB MARCELO BACKES MARCELO TAS MÁRCIA NEDER MÁRCIO SCALERCIO MARCIO TAVARES D’AMARAL MARCOS COIMBRA MARCOS MORAES MARCOS TROYJO Marcos pereira MARCUS ANDRÉ VIEIRA MARIA ADELAIDE DO AMARAL Maria Alice Rezende de carvalho MAURÍCIO PARADA MILTON FEFERMAN MILTON HATOUM MIRIAN GOLDENBERG MÔNICA BERGAMO Nathália Timberg NELSON MOTTA Nina Maria de Carvalho Elias Rabha Nireu Cavalcanti NIZAN GUANAES PAULO GUEDES RAFAEL HADDOCK-LOBO regina zappa RICARDO AQUINO RICARDO BOMENY RICARDO CABRAL Roberto Feith ROBERTO MUGGIATI ROBERTO SEGRE ROGÉRIO FASANO ROGÉRIO MARROCOS ronaldo fraga RONALDO HELAL Rosana Suarez RUTH ROCHA SANDRA NISKIER FLANZER Schneider SéRGIO BRANCO SÉRGIO BRITTO SILVIANO SANTIAGO SILVIA RAMOS SILVIO DE ABREU SÔNIA BRIDI SUSANA ESTEFENON Tânia cavalcanti TITO RYFF Tomás Pereira VIVIAN RUMJANEK WASHINGTON OLIVETTO ZANINI DE ZANINE ZECA CAMARGO ÍNDICE DOS CURSOS 2° SEMESTRE DE 2010 especial 1 POR QUE ACREDITAR NA POLÍTICA? AÉCIO NEVES E JOSÉ EDUARDO CARDOZO 2 DOIS ATOS FORA DE SÉRIE SÉRGIO BRITTO E Nathália Timberg entrevistados POR BARBARA HELIODORA 3 UM DOCE e BÁRBARO, sempre a mil GILBERTO GIL 4 MAIS DE 150 OBRAS, MILHÕES DE LIVROS, HÁ 40 ANOS BRINCANDO COM AS PALAVRAS RUTH ROCHA EntrevistadA por ANA MARIA MACHADO 5 VINHO, CINEMA, PRAZERES JONATHAN NOSSITER 6 ECONOMIA COMO CIÊNCIA, AQUI E LÁ PAULO GUEDES 7 VOX POPULI DO BRASIL MARCOS COIMBRA 8 A DONA DAS HISTÓRIAS MARIA ADELAIDE DO AMARAL 9as artes dos novos museus do rio HUGO SUKMAN, LEONEL KAZ E LUIZ CAMILLO OSÓRIO 10 TODOS OS AMORES DE DOMINGOS DOMINGOS OLIVEIRA 11 A MÚSICA BRASILEIRA QUE ENCANTA O MUNDO NELSON MOTTA 12 O PAÍS DA TRAQUITANA MARCELO TAS 13um EMPRESÁRIO 100% JORGE GERDAU JOHANNPETER 14 O DESFILE DE HISTÓRIAS INCOMUNS DE UM ESTILISTA SINGULAR RONALDO FRAGA 15 RELÂMPAGOS DE GULLAR FERREIRA GULLAR 16 O MESTRE DOS FUTUROS AUTORES SILVIO DE ABREU Pensamento 17 A CRISE De LEGITIMIDADE PATERNA EDUARDO ROZENTHAL 18 SOMOS LIVRES? MAS O QUE SIGNIFICA “LIBERDADE”? Uma mesa-redonda com Kant, Schopenhauer, Nietzsche e Foucault LEANDRO CHEVITARESE 19GRANDES FILÓSOFOS E O PÓS-MODERNO BENJAMIN, LYOTARD, DELEUZE E DERRIDA EVANDO NASCIMENTO 20 MAQUIAVEL E DA VINCI: A INVENÇÃO DO HERÓI NO RENASCIMENTO MARCOS TROYJO 21 VIDA E CRIAÇÃO NO NOSSO FUTURO PÓS-HUMANO AUTERIVES MACIEL JÚNIOR 22 POÉTICAS, ESTÉTICAS E FILOSOFIAS DA ARTE RAFAEL HADDOCK-LOBO 23 A IMPOSSIBILIDADE DO AMOR SANDRA NISKIER FLANZER 24 DOENÇA E DIFERENÇA JURANDIR FREIRE COSTA, ROGÉRIO MARROCOS E CECÍLIA COSTA 25 INTRODUÇÃO A SCHOPENHAUER JOSÉ THOMAZ BRUM 26 PARA ENTENDER A GÊNESE DO MAL ANDRÉ MARTINS 27 CAMUS E SARTRE: OBRAS E DIÁLOGOS EXISTENCIALISTAS ALEXANDRE COSTA 28 DO FIM DA HISTÓRIA AO PÓS-MODERNO MARCIO TAVARES D’AMARAL 29 DESEJOS ÍNTIMOS GÊNERO, SEXO, FIDELIDADE E CORPO NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA MIRIAN GOLDENBERG 30 O QUE QUER A MULHER? MARCUS ANDRÉ VIEIRA e GUILHERME GUTMAN 31 ENCONTROS COM OS AFETOS ALEGRIA, ANGÚSTIA, DESEJO, MELANCOLIA, SAUDADE, AMOR Rosana Suarez, Ligia Saramago, Rafael Haddock-Lobo, Ana Maria Continentino, Luiz Fernando Medeiros de Carvalho E Carla Rodrigues 32 A FILOSOFIA PRÁTICA DE SPINOZA AUTERIVES MACIEL JúNIOR 33 ARTE E ENLOUQUECIMENTO GUILHERME GUTMAN E RICARDO AQUINO 34 A ATUALIDADE DA RETÓRICA DE ARISTÓTELES EDGAR LYRA 35 OS DÉSPOTAS MIRINS E A FANTASIA DA MATERNIDADE SAGRADA MÁRCIA NEDER 36 A ÉTICA DA TRAGÉDIA GREGA EM QUATRO ATOS FERNANDO MUNIZ 37 CULTURA, SEGREGAÇÃO E RACISMO uma visão psicanalítica DO RETORNO DA BARBÁRIE BETTY FUKS História, Ciências e atualidade 38 O NOVO MUNDO DA COMUNICAÇÃO CARLOS ALBERTO MESSEDER 39 COSMOS PARA DISTRAÍDOS UMA EXCURSÃO PELA TOTALIDADE LUIZ ALBERTO OLIVEIRA 40 HISTÓRIA DO PAPADO SANTOS E PECADORES NA CONSTRUÇÃO DA IGREJA CATÓLICA LEANDRO KARNAL 41 VIOLÊNCIA E POLÍCIA NO RIO: O QUE ESTÁ MUDANDO SILVIA RAMOS Participação: Anabela Paiva, Schneider e capitã Priscila 42GERAÇÃO DIGITAL NOVAS TECNOLOGIAS E COMPORTAMENTOS DE RISCO EVELYN EISENSTEIN E SUSANA ESTEFENON 43 OS INTRÉPIDOS DO RIO Olha quem já está lá na frente BATMAN ZAVAREZE, ZANINI DE ZANINE, CLAUDIO QUINTAS, JEROEN KOOLHAAS E DRE HRHAHN 44 POLÍTICA E ECONOMIA EM ANO DE ELEIÇÃO TITO RYFF 45 A EVOLUÇÃO URBANA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO Augusto Ivan de Freitas Pinheiro, FanIa Fridman, Nireu Cavalcanti, Maria Alice Rezende de carvalho, Jaime Larry Benchimol, Nina Maria de Carvalho Elias Rabha e José MÁrcio Camargo 46 O PAÍS DO FUTEBOL, ALÉM DOS GOLS MÍDIA, IDOLATRIA, POLÍTICA E IDENTIDADE NACIONAL RONALDO HELAL 47 CONFLITOS CONTEMPORÂNEOS DESAFIOS À SEGURANÇA E ÀS RELAÇÕES INTERNACIONAIS NO SÉCULO XXI MÁRCIO SCALERCIO, ALEXANDRE DOS SANTOS E LEONARDO BRAGA MARTINS 48 COMO VOCÊ PODE SE PREVENIR CONTRA O CÂNCER NA MODERNIDADE CLAUDIA NAYLOR, DANIEL TABAK, GILBERTO SCHWARTSMANN, LUIZ SANTINI, MARCOS MORAES, TÂNIA CAVALCANTI E VIVIAN RUMJANEK 49 OS GRANDES IMPÉRIOS NA HISTÓRIA RICARDO CABRAL 50 A MENTE DA CRIANÇA MITOS E VERDADES SOBRE A CRIAÇÃO DE FILHOS, COMO ESTIMULÁ-LOS E IDENTIFICAR OS DISTÚRBIOS NA INFÂNCIA FABIO BARBIRATO 51GRANDES ARQUITETOS CONTEMPORÂNEOS ANÍBAL COUTINHO PARTICIPAÇÃO: ALFREDO BRITTO, MILTON FEFERMAN E ROBERTO SEGRE 52 COMO A TECNOLOGIA GLOBALIZOU VOCÊ SéRGIO BRANCO 53 HISTÓRIA PARA DESALINHADOS LUIZ ALBERTO OLIVEIRA 54FASCISMOS: CONCEITOS, EXPERIÊNCIAS E RISCOS MAURÍCIO PARADA 55 BRAZIL FOR BEGINNERS JULIA MICHAELS 56 A HORA DOS LIBERTADORES A AMÉRICA DO SUL E O BICENTENÁRIO DAS INDEPENDÊNCIAS (1810–2010) FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA 57os publicitários que criam a propaganda brasileira WASHINGTON OLIVETTO, JULIO RIBEIRO, JAQUES LEWKOWICZ, FABIO FERNANDES, ALEXANDRE GAMA E NIZAN GUANAES CURADORIA E MODERAÇÃO: ARMANDO STROZENBERG 58 O POTENCIAL DO RIO NA ECONOMIA DO ENTRETENIMENTO JOÃO LUIZ DE FIGUEIREDO E SILVA 59 OS DEUSES MASCULINOS DA MITOLOGIA GREGA ZEUS, APOLO, DIONiSO E HERMES ISABELA FERNANDES 60 MULHERES NO FRONT DA NOTÍCIA ANA ARRUDA CALLADO, SÔNIA BRIDI, ELVIRA LOBATO E MÔNICA BERGAMO 61 POR TRÁS DA MURALHA DA CHINA EXPLICANDO A SOCIEDADE CHINESA CONTEMPORÂNEA GILBERTO SCOFIELD 62 EMPRESÁRIOS DO LAZER LUIZ SEVERIANO RIBEIRO NETO/LUIZ GONZAGA DE LUCA, LUIZ CALAINHO, ROGÉRIO FASANO, ALEXANDRE ACCIOLY E RICARDO BOMENY 63 O SÉCULO XX DE WINSTON CHURCHIL ARTHUR ITUASSU artes 64 A LITERATURA QUE VIROU CINEMA II MARCELO BACKES 65 QUATRO OBRAS-PRIMAS DA PINTURA OCIDENTAL LEANDRO KARNAL 66GRANDES MUSEUS EUROPEUS E SEUS ACERVOS SINGULARES Paris, Londres, Viena e Amsterdã HÉLIO DIAS FERREIRA 67 CLÁSSICOS DO JAZZ AO VIVO Cole Porter, Duke Ellington, Thelonious Monk e Herbie Hancock na sala Baden powell ana beatriz azevedo, LIPE PORTINHO, DANIEL GARCIA, KLEBERSON CAETANO e ALTAIR MARTINS 68 ARTE NA EUROPA NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XIX Pintura, escultura e arquitetura HÉLIO DIAS FERREIRA 69 BEETHOVEN, DE VERDADE MARCEL GOTTLIEB 70 TODO MUNDO FAZ POP ZECA CAMARGO 71 DE MALDITOS A CONSAGRADOS kurt weill, Igor Stravinsky, Astor Piazzola, Ornette Coleman e Stephen Sondheim JOÃO MÁXIMO, LUIZ PAULO HORTA E ROBERTO MUGGIATI 72 O FICCIONISTA EÇA DE QUEIRÓS CLEONICE BERARDINELLI 73 ARTE NA EUROPA NO INÍCIO DO SÉCULO XX HÉLIO DIAS FERREIRA 74 QUATRO MÚSICOS E SEUS INSTRUMENTOS violino, gaita, harpa e contrabaixo FELIPE PRAZERES, JOSÉ STANECK, CRISTINA BRAGA e LIPE PORTINHO coordenação: Ana beatriz azevedo 75 DE ANTÍGONA A LOLITA As grandes mulheres da literatura universal MARCELO BACKES 76 A DOR E A DELÍCIA DE ESCREVER SILVIANO SANTIAGO, CARLOS HEITOR CONY, MILTON HATOUM E ALCIONE ARAÚJO coordenação: regina zappa 77 ÓPERAS COMPLETAS EM GRAVAÇÕES HISTÓRICAS MARCEL GOTTLIEB 78 BEST-SELLERS: TRUQUE? TIMING? TALENTO? Marcos e Tomás Pereira, Roberto Feith, Jorge Oakim e Jorge Carneiro ESPECIAL 1 POR QUE ACREDITAR NA POLÍTICA? especial AÉCIO NEVES E JOSÉ EDUARDO CARDOZO ••2 AULAS Escândalos. Crise ética. Pouca eficiência. Fatos negativos costumam contaminar a percepção que a população tem dos políticos e da política. O resultado é uma imagem que trafega entre a desconfiança e a frustração. Ao mesmo tempo, a política continua sendo uma atividade fundamental para a consolidação da democracia. Com a convivência entre essas duas realidades, como garantir à política o respeito e a confiança da população? Dois políticos de diferentes partidos respondem a essa questão. Aécio Neves, do PSDB, segue em 2010 para mais uma campanha eleitoral. José Eduardo Cardozo, do PT, desistiu de concorrer a um novo mandato no Congresso por desencanto com os rumos da vida parlamentar, esvaziada de propósitos e de qualidade ética. Duas trajetórias distintas e uma mesma discussão: como fazer o Brasil acreditar na política. AÉCIO NEVES. Governador de Minas Gerais entre 2003 e 2010 e deputado federal entre 1986 e 2002, ingressou na política em 1982, aos 22 anos, quando se tornou secretário particular do avô materno, o então governador Tancredo Neves. Formado em Economia pela PUC-Minas. Foi presidente da Câmara dos Deputados (2001–2002). JOSÉ EDUARDO CARDOZO. Deputado federal entre 2003 e 2010, secretário-geral do Diretório Nacional do PT e professor de Direito Administrativo da PUC-SP. Ingressou na política aos 28 anos, quando se tornou secretário de Governo do município de São Paulo, na gestão da prefeita Luiza Erundina. Foi vereador entre 1995 e 2002 e presidente da Câmara Municipal de São Paulo. 06 AGO E 09 AGO > SEXTA-FEIRA E SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20H R$ 80,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 120,00 2 DOIS ATOS FORA DE SÉRIE ••2 AULAS Reverenciados no palco, os atores Sérgio Britto e Nathália Timberg estreiam em novo papel: entrevistados pela mais respeitada e influente crítica do país, Barbara Heliodora. Em comum aos dois atores, além da paixão pelas Artes Cênicas, a inserção entre os gigantes do Teatro brasileiro, com memoráveis interpretações de grandes personagens da dramaturgia mundial. Juntos, os três são uma garantia de altas doses de inteligência, sensibilidade e emoção, à altura da plateia da CASA DO SABER RIO. Sérgio Britto. Estudou Medicina e descobriu o Teatro aos 22, interpretando Benvólio numa montagem de Romeu e Julieta. Foi o início de uma trajetória marcante, na qual atuou em grandes encenações nas décadas seguintes, como Volta ao lar, de Harold Pinter, Os autos sacramentais, de Calderón de la Barca, e, mais recentemente, A última gravação de Krapp e Ato sem palavras 1, duas peças curtas de Samuel Beckett. Participou da criação de alguns dos grupos e espaços cênicos mais importantes do país, como Teatro Universitário, Teatro Brasileiro de Comédia, Arena, Teatro dos Doze. Publicou em 2010 a autobiografia O teatro e eu. NATHáLIA TIMBERG. Filha de pai polonês e mãe belga, Nathália Timberg formou-se pela Escola de Belas Artes. Destacou-se no Teatro Universitário, ganhando uma bolsa de estudos do governo da França, onde permaneceu de 1951 a 1954. Estreou profissionalmente após voltar ao Brasil, na peça Senhora dos afogados, da Companhia Dramática Nacional. A partir daí atuou em montagens inesquecíveis, entre elas O pagador de promessas, Letti e Lotte e Conduzindo Miss Dayse. Na TV, fez sua estreia em 1956. Fez novelas como a primeira versão de O direito de nascer, na Tupi, até produções mais recentes, como Negócio da China, Página da vida e Celebridade. Barbara Heliodora. Professora emérita da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO). Bacharel em Artes pelo Connectut College, EUA, doutora em Artes pela USP. É crítica de teatro do jornal O Globo e autora de Falando de Shakespeare e O homem político em Shakespeare, Martins Pena, uma introdução, Reflexões shakespearianas e Por que ler Shakespeare. Também traduziu livros e obras teatrais, entre as quais 19 de Shakespeare. 10 ago e 17 AGO > TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 80,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 120,00 especial SÉRGIO BRITTO E Nathália Timberg ENTREVISTADOS POR BARBARA HELIODORA 3 um DOCE e BÁRBARO, sempre a mil especial GILBERTO GIL São 46 anos em cena, com 52 álbuns lançados, 12 discos de ouro, cinco de platina, sete Grammy Awards e mais de 4 milhões de discos vendidos. Números e feitos de um artista que, com seu engajamento sempre criativo, trabalha como poucos em defesa da modernização da música brasileira. Talento, curiosidade, inventividade e mistura de ritmos se combinam para garantir uma noite especial. GILBERTO GIL. Nasceu em Salvador, onde estudou na Faculdade de Administração de Empresas. Criou, com Caetano Veloso, o Tropicalismo. Entre 1968 e 1975, durante o regime militar, exilou-se em Londres, onde gravou um álbum em inglês. Ao retornar ao Brasil, lançou alguns de seus principais discos: Expresso 2222, Gil e Jorge (com Jorge Ben Jor), Os doces bárbaros (com Caetano, Gal Gosta e Maria Bethânia) e a trilogia conceitual Refazenda, Refavela e Realce. Seu último álbum, Fé na festa, lançado em 2010, é dedicado a músicas juninas. Foi vereador de Salvador entre 1989 e 1992 e ministro da Cultura entre 2003 e 2008. 13 AGO > SEXTA-FEIRA, ÀS 19H30 R$ 120,00 4 MAIS DE 150 OBRAS, MILHÕES DE LIVROS, HÁ 40 ANOS BRINCANDO COM AS PALAVRAS Há uma máxima literária segundo a qual escrever para crianças é como escrever para adultos. Só que se deve escrever melhor. Exige-se do escritor, afinal, uma relação solidária com seu leitor. Essa solidariedade sublinha a obra de uma das mais importantes escritoras de livros infantis do país, Ruth Rocha, desde o seu primeiro livro, Palavras, muitas palavras. Com mais de 150 obras publicadas, entre as quais Marcelo Marmelo Martelo – que já vendeu mais de 1 milhão de exemplares –, ela criou séries como a do personagem Alvinho e Quem tem medo. Escreveu também poemas para crianças e versões infantis para óperas consagradas. Hoje, aos 80 anos de idade e com recém-completados 40 de carreira, continua não só a entreter como conquistar e estimular os pequenos no mundo da fantasia e do real por meio da Literatura. São as lições apreendidas no tempo que ela compartilha neste encontro, ao lado da escritora Ana Maria Machado, também há mais de quatro décadas encantando leitores infantis e adultos. Um momento para rememorar personagens e histórias que povoaram e povoam o imaginário de milhares de crianças. RUTH ROCHA. Vencedora de cinco prêmios Jabuti e membro da Academia Paulista de Letras, formou-se em Sociologia e passou a se dedicar à educação e à escrita. Publicou seu primeiro livro, Palavras, muitas palavras, em 1976. Suas obras ganharam traduções para mais de 25 idiomas. Recebeu, em 1998, a Ordem do Mérito Cultural. ANA MARIA MACHADO. Com mais de 100 livros publicados no Brasil e em outros 18 países, é membro da Academia Brasileira de Letras (ABL). Pintora, jornalista e professora, ganhou, em 2000, o prêmio Hans Christian Andersen, considerado o Nobel da Literatura infantil mundial. Em 2001, ganhou da ABL o Prêmio Machado de Assis, pelo conjunto da obra. 20 AGO > SEXTA-FEIRA, ÀS 19H30 R$ 100,00 especial RUTH ROCHA ENTREVISTADA POR ANA MARIA MACHADO 5 VINHO, CINEMA, PRAZERES especial JONATHAN NOSSITER Que mistérios existem na perfeição? Ou que perfeição pode ser experimentada na união entre múltiplos prazeres – o filme, a garrafa de vinho, a sensualidade? As respostas podem ser encontradas por quem acredita que o Cinema é mais do que uma diversão, que o vinho revela um excesso de significados e que a sexualidade é uma forma sincera de expressão da identidade. Neste encontro, tais formas de prazer sublime são exploradas por um especialista na arte de fazer e assistir Cinema, apreciar um bom vinho e buscar um sentido original da vida. Jonathan Nossiter explica, de maneira bem-humorada e provocativa, como ser um consumidor apaixonado e curioso pela dimensão cultural do vinho, pelo Cinema e pela Arte. JONATHAN NOSSITER. Cineasta e sommelier, nasceu em Nova York, EUA, e cresceu entre a França, a Itália, a Índia e a Inglaterra. Naturalizou-se brasileiro. Dirigiu os filmes Sunday, vencedor do Festival Sundance em 1997, Signs & Wonders, indicado ao Urso de Ouro do Festival de Berlim, Mondovino, indicado à Palma de Ouro do Festival de Cannes, e Rio Sex Comedy, entre outros. Foi sommelier em Nova York, Paris e Rio de Janeiro. Publicou Gosto e poder. 24 AGO > TERÇA-FEIRA, ÀS 20H R$ 100,00 6 ECONOMIA COMO CIÊNCIA, AQUI E LÁ Os problemas contemporâneos da nova ordem global e os sucessivos – e quase sempre dramáticos – sintomas que abalam o sistema financeiro mundial tornaram a Economia uma ciência ainda mais necessária para a compreensão da realidade. Neste encontro, Paulo Guedes, um dos mais preparados economistas do país, ilumina o entendimento sobre essa ciência e aplica seu conhecimento no diagnóstico da crise que atingiu o mundo a partir de 2008. E, em ano de sucessão presidencial no Brasil, aborda ainda os limites, os entraves e as oportunidades para a economia brasileira. PAULO GUEDES. PhD em Economia pela Universidade de Chicago, EUA. Foi sócio fundador do Banco Pactual e das Faculdades Ibmec, professor do Ibmec, da PUC-Rio, da FGV e do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA). Fundou a BR Investimentos e trabalhou como assessor do Sistema Educacional Brasileiro (SEB). Foi colunista da revista Exame, em substituição ao ex-ministro Mario Henrique Simonsen. É colunista do jornal O Globo e da revista Época. 09 SET > QUINTA-FEIRA, ÀS 20H R$ 95,00 especial PAULO GUEDES 7 VOX POPULI DO BRASIL especial MARCOS COIMBRA A poucas semanas das eleições para a Presidência da República, nada melhor para aplacar a inquietação do que estar frente a frente com o diretor de um dos principais institutos de pesquisa de opinião pública do Brasil. O sociólogo e cientista político Marcos Coimbra preside o Instituto Vox Populi desde 1984, de onde acompanhou todas as eleições brasileiras desde a redemocratização. Sua experiência vai além das fronteiras nacionais – inclui disputas em países como Bolívia, Equador, Peru e Moçambique. O favoritismo na reta final, para onde se move a cabeça do eleitor, os erros e acertos das pesquisas, os riscos de última hora – eis algumas das questões abordadas neste encontro. MARCOS COIMBRA. Sociólogo formado pela Universidade de Brasília (UnB), é PhD em Ciências Sociais pela Universidade de Manchester, no Reino Unido. Sócio e presidente do Instituto Vox Populi, atua como consultor para campanhas eleitorais no Brasil e no exterior, governos e entidades de representação, empresas privadas e organizações não governamentais. É colunista dos jornais Estado de Minas e Correio Braziliense. Foi professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da UnB, diretor, coordenador técnico e pesquisador da Fundação João Pinheiro, além de consultor da Unesco para Avaliação de Políticas Sociais no Brasil e da WHO, no Programa de Distribuição de Alimentos à População Carente. 13 SET > SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20H R$ 100,00 8 A DONA DAS HISTÓRIAS Há um quê de épico em quase tudo que a autora Maria Adelaide do Amaral se propõe a escrever. A consagração na dramaturgia televisiva veio com as novelas e, sobretudo, minisséries que marcaram a história recente da TV brasileira, como A muralha, Os Maias e A casa das sete mulheres. Depois de iniciar a carreira de dramaturga no Teatro, que lhe rendeu muitos prêmios, foi levada à televisão por Cassiano Gabus Mendes, com quem trabalhou como colaboradora. A autora mergulha, a cada tarefa, em um oceano de pesquisa histórica e de costumes de época, seja para dar forma a 50 capítulos, como em JK, ou apenas cinco, caso de Dalva e Herivelto – Uma canção de amor. E é sobre a mágica de construir, a cada obra, universos tão distintos e a vida de tantos personagens, que Maria Adelaide do Amaral fala, neste encontro especial na CASA DO SABER RIO. MARIA ADELAIDE DO AMARAL. Nasceu em Alfena, Portugal, em 1942, e veio para o Brasil 12 anos depois. Sua família instalou-se em São Paulo, onde se formou em Jornalismo pela Escola de Comunicações da Fundação Cásper Libero. Começou a escrever peças teatrais nos anos 80 e, na década seguinte, estreou na televisão, coescrevendo a novela Meu bem, meu mal, com Cassiano Gabus Mendes. Sua primeira novela como autora titular foi o remake de Anjo mau, em 1997, dirigido por Denise Saraceni. Também traduziu peças de dramaturgos estrangeiros, como Samuel Beckett. No Teatro, coleciona prêmios Molière, APCA, Shell, Mambembe e Sharp. 21 SET > TERÇA-FEIRA, ÀS 20H R$ 100,00 especial MARIA ADELAIDE DO AMARAL 9 AS ARTES DOS NOVOS MUSEUS DO RIO especial HUGO SUKMAN, LEONEL KAZ E LUIZ CAMILLO OSÓRIO Na Praça Mauá, Zona Portuária do Rio, um palacete de 1916 une-se a um prédio modernista da década de 40 para receber o novo Museu de Arte do Rio (MAR), próximo ao pier onde será erguido o Museu do Amanhã. Na Avenida Atlântica, um novo Museu da Imagem e do Som (MIS) integra-se à paisagem da orla de Copacabana. O revitalizado Museu de Arte Moderna do Rio (MAM) constrói um prédio para abrigar a coleção de Marcantônio Vilaça. Neste encontro, os seus curadores discutem o papel desses espaços e suas relações culturais, arquitetônicas e urbanísticas com a cidade. HUGO SUKMAN. Jornalista, pesquisador na área de Música e curador do novo Museu da Imagem e do Som (MIS). LEONEL KAZ. Jornalista, editor, professor de Cultura Brasileira na PUC-Rio e curador do Museu do Futebol, em São Paulo, do Museu de Arte do Rio (MAR) e, junto com Luiz Alberto Oliveira, do Museu do Amanhã. LUIZ CAMILLO OSÓRIO. Crítico de arte e curador do MAM-Rio. Mestre e doutor em Filosofia e professor da PUC-Rio. 29 SET > QUARTA-FEIRA, ÀS 20H R$ 95,00 10 TODOS OS AMORES DE DOMINGOS Quantos arquétipos cabem num homem só? Difícil responder no caso de Domingos Oliveira. Pouca gente sabe, mas cabe até um engenheiro. Cabe o cineasta que descobriu e criou o mito Leila Diniz. Cabe o crítico da vida pequeno-burguesa brasileira encenada por Fernanda Montenegro e Fernando Torres em Assunto de família. Cabe o olhar do pai que ajuda a transformar o diário da filha, Maria Mariana, no enorme sucesso de público chamado Confissões de adolescente. No Cinema, desde Todas as mulheres do mundo até o premiado e sutil Juventude, muitos amores, feminices, carreiras e separações. Dono de um charme respeitável, Domingos Oliveira nos convida a um bate-papo imprevisível e surpreendente – exatamente como ele. DOMINGOS OLIVEIRA. Ator, autor e diretor de Teatro e Cinema, assina mais de 20 peças teatrais e tem 14 filmes lançados – o primeiro, Todas as mulheres do mundo, é de 1966. Dirigiu por 10 anos o Teatro do Planetário, onde inaugurou a fase de seus cabarés filosóficos, de diálogo direto com o público. Atuou como apresentador e criador, com Priscilla Rozenbaum, dos programas Todos os homens do mundo, Swing e Coisas pelas quais vale a pena viver, no Canal Brasil. 05 OUT > TERÇA-FEIRA, ÀS 20H R$ 110,00 especial DOMINGOS OLIVEIRA 11 A MÚSICA BRASILEIRA QUE ENCANTA O MUNDO especial NELSON MOTTA Se praias, sol, carnaval e futebol integram a paisagem que o mundo enxerga no Brasil, sua música, seus ritmos, a batida contagiante de variados estilos e tendências formam a trilha sonora dessa percepção sobre nós. Afinal, compõem a luz e o som do corpo e da alma brasileira. Neste encontro, o jornalista e produtor Nelson Motta fala sobre esta grande contribuição do país à beleza e à alegria no mundo: sua música. Por meio de suas memórias, experiências e pesquisas, ele mostra o que encantou e continua a encantar as pessoas nos quatro cantos do planeta – de Pixinguinha ao hip-hop, de Carmen Miranda à Bossa Nova, do Tropicalismo ao rock. NELSON MOTTA. Jornalista, compositor, produtor musical e autor de livros como Noites tropicais, Vale tudo – O som e a fúria de Tim Maia e Força estranha. É articulista do jornal O Globo e colunista do Jornal da Globo, na Rede Globo. 08 OUT > sexta-FEIRA, ÀS 19H30 R$ 100,00 12 O PAÍS DA TRAQUITANA Um dos mais inventivos jornalistas e comunicadores da TV brasileira, Marcelo Tas apresenta, para o deleite do público da CASA DO SABER RIO, algumas de suas reflexões sobre temas como redes sociais, inovação e criatividade na era digital. E, em especial, sobre o que considera uma especialidade do brasileiro: a capacidade de improvisação tecnológica para superar problemas do cotidiano; ou, como ele mesmo indaga: “O uso que fazemos da traquitana pode ser uma arma na economia digital globalizada?”. MARCELO TAS. Nasceu Marcelo Tristão Athayde de Souza para se tornar diretor, apresentador de televisão, escritor e roteirista. Entre suas criações destacam-se o repórter ficcional Ernesto Varela e as séries infantis Rá-Tim-Bum, da TV Cultura. Também participou da concepção do Programa legal e do Telecurso, da TV Globo, e do “Beco das Palavras”, game interativo do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo. Atualmente é o âncora do programa CQC, na TV Bandeirantes, e autor do “Blog do Tas”, no UOL, um dos blogs mais premiados do país. Foi agraciado com vários prêmios no Brasil e no exterior, entre os quais a bolsa da Fullbright Comission, quando foi artista residente na Universidade de Nova York, EUA. 15 OUT > SEXTA-FEIRA, ÀS 19H30 R$ 120,00 especial MARCELO TAS 13 um EMPRESÁRIO 100% especial JORGE GERDAU JOHANNPETER Em 1901, um imigrante alemão comprou uma pequena fábrica de pregos em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Mais de 100 anos depois, o negócio passou pelas mãos de netos e bisnetos do empreendedor e se transformou em um dos maiores conglomerados siderúrgicos do mundo, presente em 14 países. Hoje presidente do Conselho de Administração do Grupo Gerdau, Jorge Gerdau buscou, em sua gestão, transcender as paredes de sua empresa. Não à toa, ao peso econômico do grupo soma-se um vasto leque de serviços prestados a causas sociais, à modernização das instituições públicas e privadas e ao desenvolvimento brasileiro. Este encontro pretende revelar a trajetória e as ideias deste que é, talvez, o mais influente empresário do país. JORGE GERDAU JOHANNPETER. Coordenador geral da Ação Empresarial, é membro do Conselho Diretor e do Comitê Executivo do World Steel Association, do Conselho do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), do Conselho de Administração e do Comitê de Sucessão e Remuneração da Petrobras, do Conselho Superior Estratégico da Fiesp e do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do governo federal. É presidente do Conselho de Administração do Grupo Gerdau, que presidiu de 1983 a 2006. 19 out > terça-FEIRA, ÀS 20H R$ 110,00 14 O DESFILE DE HISTÓRIAS INCOMUNS DE UM ESTILISTA SINGULAR Aclamado como uma das sensações da moda brasileira contemporânea, Ronaldo Fraga costuma dizer que se tornou estilista no susto: nunca desejou sua carreira, não teve mãe costureira ou irmãs provando vestidos em casa e nunca brincou de boneca. Mas sabia desenhar e, com esse talento, ilustra personagens para suas histórias na passarela – “histórias absurdas do homem comum”, como ele define. Do universo da obra de Carlos Drummond de Andrade ao sertão de Guimarães Rosa, da cerâmica das bonecas do Jequitinhonha ao legado da cantora Nara Leão, o estilista retira os elementos com que provoca emoções nas plateias que assistem aos seus desfiles. São essas e outras histórias de um estilista incomum, que serão contadas neste encontro. RONALDO FRAGA. Graduado em Estilismo pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), fez pós-graduação na Parson’s School of Design de Nova York e Saint Martins School, de Londres. Lançou sua marca no extinto Phytoervas Fashion em 1996 com a coleção “Eu amo coração de galinha”. Em 2001 passou a fazer parte do seleto grupo de marcas a desfilar no São Paulo Fashion Week. Além da marca própria, desenvolve projetos de geração de emprego e renda com reafirmação cultural em cooperativas e comunidades ligadas à indústria de confecção. É autor do livro Moda, roupa e tempo – Drummond selecionado e ilustrado por Ronaldo Fraga, e tem biografia publicada pela editora Cosac Naify, dentro da coleção Moda brasileira. Em 2007, recebeu a Comenda da Ordem Cultural, prêmio do Ministério da Cultura concedido a “personalidades que dão corpo à cultura brasileira”. 21 OUT > QUINTA-FEIRA, ÀS 20H R$ 100,00 especial RONALDO FRAGA 15 RELÂMPAGOS DE GULLAR especial FERREIRA GULLAR ••2 AULAS Neste especial, dividido em dois encontros, Ferreira Gullar refaz o percurso de um de seus livros, Relâmpagos: um sobrevoo crítico, apoiado em reproduções das obras, pela História da Arte no mundo e no Brasil, de Michelangelo e Leonardo da Vinci a Picasso e Matisse, passando por Rembrandt, Goya, Rodin, Cézanne, Renoir, Van Gogh e Chagall. Entre nossos artistas, Gullar analisa a produção de nomes como Oswaldo Goeldi, Iberê Camargo, Franz Weissmann e Siron Franco. FERREIRA GULLAR. Poeta, ensaísta e crítico de arte. Recebeu o Prêmio Camões em junho de 2010 e, em 2005, o Prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras (ABL) pelo conjunto de sua obra. É autor de diversos livros de poesia, como A luta corporal, e de crítica de arte, com destaque para Argumentação contra a morte da arte e Relâmpagos. Escreveu o Manifesto Neoconcreto e presidiu a Fundação Nacional de Artes (Funarte). É colunista regular do jornal Folha de S.Paulo. Professor e parceiro da CASA DO SABER RIO desde a sua inauguração. 29 OUT E 05 NOV > SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 R$ 100,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 120,00 16 O MESTRE DOS FUTUROS AUTORES Se a telenovela é a expressão mais popular da dramaturgia brasileira, Silvio de Abreu deu uma contribuição substancial ao país desde a sua estreia como autor, em 1977. Atualmente com Passione, esse paulistano tem uma vasta coleção de sucessos retumbantes que exibiram cenas emblemáticas – quem esquece, por exemplo, a briga entre Fernanda Montenegro e Paulo Autran em volta da mesa, num histórico e divertido duelo de comidas na novela Guerra dos sexos? Não à toa Silvio de Abreu vem ajudando a Rede Globo a formar e consolidar novos autores, muitos dos quais já experimentados, como Carlos Lombardi, Elizabeth Jihn, João Emanuel Carneiro. Neste encontro, ele vai expor o que fez, aprendeu e ensinou na história da TV brasileira. SILVIO DE ABREU. Começou na dramaturgia pelo Teatro, mas logo passou a se dedicar à televisão. É autor da versão mais famosa de Éramos seis, de 1977, na Tupi. Estreou na Rede Globo com uma trama original em 1978, Pecado rasgado. Desde então vieram Jogo da vida, Guerra dos sexos, Sassaricando, Cambalacho, Rainha da sucata, A próxima vítima e Belíssima, entre outras, até a mais recente, Passione. 03 DEZ > SEXTA-FEIRA, ÀS 19H30 R$ 100,00 especial SILVIO DE ABREU pensamento 17 A CRISE DE LEGITIMIDADE PATERNA EDUARDO ROZENTHAL ••4 AULAS 1 02 AGO >Édipo como modelo teórico E clínico da psicanálise Édipo “familialista”: mãe como fonte de delírio e pai como limite. A fusão mãe-bebê. Tornar-se sujeito: pai como ideal de identificação (Freud) ou como falo separador (Lacan). 2 09 AGO >A crise de autoridade paterna na atualidade O pai enfraquecido como condição do sofrimento psíquico atual. Falta de limite e falta de desejo: a falta de falta. A falsa decadência do sujeito contemporâneo. 3 16 AGO >A Tradição falocêntrica do ocidente As mulheres antes do patriarcado. Os novos direitos da mulher e as atuais relações entre os sexos. 4 23 AGO >O pai-de-família insiste, mas o pai-da-criança resiste Relações entre o pai do patriarcado e o pai do complexo de Édipo. Representações subjetivas cruzadas e o novo sujeito da contemporaneidade. EDUARDO ROZENTHAL. Psicanalista, membro da Sociedade de Psicanálise Iracy Doyle (SPID). Professor do Centro de Ensino, Pesquisa e Clínica em Psicanálise (CEPCOP) do Instituto de Psicologia e Psicanálise da Universidade Santa Úrsula (USU). Doutor em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social (IMS) da Uerj. Organizador (com outros) do livro Psicanálise: uma prática teorizada. SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 pensamento O curso pretende questionar a chamada “crise de legitimidade paterna” como causa do sofrimento psíquico de nossos dias. Discutirá as diferenças cruciais entre o pai todo-poderoso da história do patriarcado e o pai como limite, exigido pelo modelo edipiano do sujeito em Psicanálise. O curso vai considerar a potência de um inédito pai-da-criança no século XXI – correlativo ao novo estatuto social da mulher – concomitante à ruína do velho pai-de-família. 18 SOMOS LIVRES? MAS O QUE SIGNIFICA “LIBERDADE”? Uma mesa-redonda com Kant, Schopenhauer, Nietzsche e Foucault LEANDRO CHEVITARESE ••4 AULAS pensamento Relações de poder, exigências econômicas, obrigações morais, leis, vigilância em nome da segurança. Parece que são muitos os elementos que nos fazem perguntar sobre a “liberdade”. Em que sentido podemos dizer que “somos livres”? Há de fato liberdade? Como concebê-la? Este curso pretende apresentar a visão de quatro importantes filósofos modernos sobre a “liberdade” e a possibilidade de experimentá-la em nossas vidas. 1 04 AGO >KANT: LIBERDADE COMO AUTONOMIA E RACI0NALIDADE A fundamentação da liberdade como responsabilidade social e crítica. A razão pura prática e o imperativo categórico. 2 11 AGO >SCHOPENHAUER: LIBERDADE COMO EXPERIÊNCIA ESTÉTICA E ASCESE A recusa do livre-arbítrio. A liberdade vivida na Arte e na compaixão. 3 18 AGO >NIETZSCHE: LIBERDADE COMO CRIAÇÃO A liberdade de criação de novos valores e ações. A afirmação trágica da existência. 4 25 AGO >FOUCAULT: LIBERDADE COMO RESISTÊNCIA Em um contexto de produção de subjetividade pela construção do saber e pelas relações de poder, a liberdade como resistência. LEANDRO CHEVITARESE. Doutor em Filosofia e professor do Curso de Especialização em Filosofia Contemporânea da PUC-Rio. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 19 GRANDES FILÓSOFOS E O PÓS-MODERNO BENJAMIN, LYOTARD, DELEUZE E DERRIDA EVANDO NASCIMENTO Em 1979, Jean-François Lyotard formulou, em A condição pós-moderna, o que seriam as condições para o advento de uma “pós-modernidade”. Desde então o termo pós-moderno invadiu o campo das Ciências Humanas e da cultura em geral. O curso se propõe a ver como quatro pensadores permitem refletir acerca da Modernidade e de uma hipotética “Pós-Modernidade” que corresponderia a nosso tempo atual: Benjamin, Lyotard, Deleuze e Derrida. Menos do que uma certeza, o chamado pós-moderno é um pretexto para pensar a cultura contemporânea em alguns de seus aspectos técnicos, estéticos e políticos. 1 12 AGO >Benjamin: em torno da reprodutibilidade técnica hoje 2 19 AGO >Lyotard: o pós-moderno em questão 3 02 SET > Deleuze: a sociedade de controle 4 09 SET > Derrida: o ciberespaço e a noção de papel-máquina EVANDO NASCIMENTO. Professor da Universidade Federal de Juiz de Fora. Completou sua formação em Filosofia na École des Hautes Études en Sciences Sociales e na Sorbonne, ambas na França, com pós-doutorado na Universidade Livre de Berlim. Publicou, entre outros livros, Derrida e a literatura, Ângulos: literatura & outras artes, Pensar a desconstrução. Coordena a Coleção Contemporânea – Literatura, Filosofia & Artes, pela Record, que será lançada em 2011, com a participação de renomados especialistas. É autor do livro de ficção Retrato desnatural. quintas-FEIRAS, ÀS 20H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 pensamento ••4 AULAS 20 MAQUIAVEL E DA VINCI: A INVENÇÃO DO HERÓI NO RENASCIMENTO MARCOS TROYJO pensamento ••3 AULAS Um reexame do Renascimento revela que duas de suas figuras de maior expressão – Leonardo da Vinci e Nicolau Maquiavel – tentaram concretizar um sonho semelhante. Cada um em seu campo (Da Vinci nas artes e engenharias, Maquiavel na política) buscou construir um homem com menos imperfeições – a aventura de um homem heroico. As raízes etimológicas da palavra herói remetem à mitologia grega. Nela, o herói é um semideus – algo além do humano. Cabe, portanto, articular paralelos e preocupações entre esses dois gigantes do Renascimento. A pouco conhecida amizade e a colaboração entre ambos contribuíram para moldar o mundo nos séculos que se seguiram e nos oferecem importantes elementos para uma visão compatível com o cotidiano permeado pelos saberes e pelas tecnologias do século XXI. 1 13 AGO >MAQUIAVEL, DA VINCI E O “ESPÍRITO DO TEMPO” DO RENASCIMENTO FLORENTINO Renascimento de quê? A ideia do homem como foco central das relações sociais, políticas, econômicas. O humanismo do Renascimento florentino não como oposição, ou exclusão, à presença de Deus como ser supremo, e sim tendo o homem como expressão máxima de Deus. A conciliação da religião com uma progressiva prática filosófica. Os interesses e preferências da Florença dos Quattrocento e Cinquecento. 2 20 AGO >A POUCO CONHECIDA RELAÇÃO ENTRE MAQUIAVEL E DA VINCI A amizade e a colaboração mútua. Da Vinci a serviço de Cesare Borgia, o Duque Valentino, que buscava, por meio de pequenas guerras, consolidar um Estado próprio no centro da Itália. Maquiavel como 2o chanceler da República de Florença. 3 27 AGO > A CONSTRUÇÃO DO HERÓI. UMA “COSMOVISÃO” PARA O SÉCULO XXI Os métodos aparentemente contraditórios de Maquiavel e Da Vinci. O projeto ideal da criação do que poderíamos chamar de “heróis”. A dupla dimensão histórica – clássicos e modernos. A grande lição para o século XXI. MARCOS TROYJO. Diplomata, cientista político e economista. Doutor em Sociologia das Relações Internacionais pela USP e professor convidado do Centro de Estudos sobre o Atual e o Quotidiano (CEAQ) da Universidade Paris-Descartes (Sorbonne). Autor de Nação-comerciante: poder e prosperidade no século XXI. SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 R$ 120,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 150,00 21 VIDA E CRIAÇÃO NO NOSSO FUTURO PÓS-HUMANO AUTERIVES MACIEL JÚNIOR A virada do milênio evidencia o que pensadores do século XX já haviam anunciado: o homem está morto, o humanismo chegou ao fim, vivemos a aurora de uma pós-humanidade. O acoplamento homem-máquina (o ciborg), a engenharia genética e a neurofarmacologia são invenções científicas que testemunham o fim do humanismo e a capacidade da vida de criar formas inéditas de existir. Entretanto, novos problemas se insinuam: o conhecimento atual que tem a vida como objeto não viabiliza o controle da existência por parte de um novo poder? E qual seria esse poder? Além disso, afirmar as novas formas de vida não exige de nós um discernimento entre controle e liberdade? Este curso analisa essa nova maneira de existir colocando em evidência os poderes que geram a vida e a capacidade que a vida tem de resistir e criar. 18 AGO >O NOSSO FUTURO PÓS-HUMANO: a era do Ciborg 1 e o fim do humanismo 2 25 AGO >Conhecimento da vida e poder: o biopoder e A sociedade de controle 3 01 SET > Ciência, poder e liberdade: será a ciência a culpada? 4 08 SET > Vida e criação: a capacidade de resistência e a liberdade AUTERIVES MACIEL JÚNIOR. Professor de Filosofia na UFF e na PUC-Rio. Mestre em Filosofia pela Uerj e doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ. É autor de Os présocráticos – A invenção da razão. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 pensamento ••4 AULAS 22 Poéticas, estéticas e filosofias da arte Rafael Haddock-Lobo ••4 AULAS O objetivo do curso é transitar pela História da Filosofia, para compreender como alguns filósofos acabam elegendo a Arte como interlocutora privilegiada e como isso se reflete em suas teorias. Pretende-se mostrar essa relação no próprio cerne das filosofias: o modo como o filósofo se relaciona com a Arte diz respeito a como cada filósofo se relaciona com o mundo. pensamento 1 03 SET > O problema da arte como imitação: Platão e Aristóteles 2 10 SET > Arte entre natureza e pensamento: Kant e Hegel 3 17 SET > O fenômeno artístico e a verdade: Heidegger e Merleau-Ponty 4 24 SET >Filósofos escritores: Nietzsche, Benjamin e Derrida RAFAEL HADDOCK-LOBO. Doutor em Filosofia pela PUC-Rio e professor do Departamento de Filosofia e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFRJ. É autor de Da existência ao infinito: ensaios sobre Emmanuel Lévinas e Derrida e o labirinto de inscrições e organizador de Os filósofos e a arte. SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 23 A IMPOSSIBILIDADE DO AMOR SANDRA NISKIER FLANZER Somos herdeiros de uma cultura milenar que atribui ao amor a expectativa de uma conjunção absoluta. Crescemos com a certeza de que a felicidade pode e deve ser encontrada através das relações amorosas. Em toda a sua obra, Freud referese ao irrestrito interesse do indivíduo pelo outro sexo e sua incessante busca dessa outra metade. Entretanto, também articula o permanente e irremediável fracasso dessa alternativa, incansavelmente vislumbrada pelo sujeito. Portanto, por trás desse ideal, espreita-se a ideia de que o suposto e almejado encontro guarda, no fundo, uma impossibilidade inerente. Este curso aborda alguns aspectos dessa impossibilidade, bem como as razões humanas estruturais que justificam a incompletude e os desencontros amorosos. 1 13 SET > O AMOR DESDE O PRINCÍPIO Uma contextualização do amor. Sua importância na cultura. A constituição do sujeito (sujeito freudiano: “castrado” e dividido). “É possível amar e ser feliz ao mesmo tempo?” 2 20 SET > O AMOR SEGUNDO A PSICANÁLISE A “psicologia do amor” freudiana. O narcisismo. O estatuto do objeto de desejo para a Psicanálise. O ímpar do par. 3 27 SET > DO ÓDIO AO AMOR O mal-estar na cultura e o amor. Quando o amor “deixa a desejar”. Erotismo e pulsão de morte. Por que a separação está sempre no horizonte das uniões? 4 04 OUT >INCIDÊNCIAS DO AMOR NA ATUALIDADE Sexualidade na cultura moderna. Amores fugazes. O Real do amor. SANDRA NISKIER FLANZER. Psicanalista. Mestre e doutora pelo Programa de Pós- Graduação em Teoria Psicanalítica da UFRJ. Membro do Tempo Freudiano – Associação Psicanalítica. É autora de diversos artigos publicados nessa área. SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 pensamento ••4 AULAS 24 Doença E DIFERENÇA JURANDIR FREIRE COSTA, ROGÉRIO MARROCOS E CECÍLIA COSTA ••3 AULAS pensamento O curso tem como objetivo analisar o caso das “deficiências” ou “disabilidades” que vêm sendo descritas como variantes da identidade pessoal e não mais como estados patológicos. O assunto será abordado em três apresentações: 1) bases culturais da construção da “deficiência” e da “diversidade”; 2) teorias biológicas do espectro autista; 3) autismo como deficiência e como forma de vida. 15 SET > Normalidade e performatividade: a teoria individualista, 1 medicalizada e A tragédia pessoal das disabilidades 2 22 SET > Teorias biológicas do espectro da condição autista 3 29 SET > Condição autista: horizontes terapêuticos e/ou novas formas de convivialidade JURANDIR FREIRE COSTA. Psiquiatra e psicanalista do Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro. Professor titular do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva e pesquisador do Instituto de Medicina Social (IMS) da Uerj. Entre seus últimos livros publicados estão Sem fraude nem favor – Estudos sobre o amor romântico, Razões públicas, emoções privadas, O vestígio e a aura – Corpo e consumismo na moral do espetáculo, O risco de cada um, além de diversos ensaios sobre Psicanálise e cultura. ROGÉRIO MARROCOS. Psiquiatra com residência médica em Psiquiatria – Hospital Philippe Pinel –, especialista em Psiquiatria pela Associação Brasileira de Psiquiatria e mestre em Neurologia pela UFF. Médico do Ministério da Saúde desde 1985, atualmente trabalha na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO). CECÍLIA COSTA. Psicóloga com formação em Terapia de Família pelo Instituto de Terapia de Família do Rio de Janeiro. Especializada em Counselling pelo Centro Isadora Duncan, Bergamo, Itália. Atual pesquisadora do Núcleo de Déficit e Diferença do Instituto de Medicina Social da Uerj. Colaborada do Espaço Psiquê – Centro Pedagógico e Psicoterapêutico para Crianças Especiais, Rio de Janeiro. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 100,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 25 INTRODUÇÃO A SCHOPENHAUER JOSÉ THOMAZ BRUM ••3 AULAS O curso proporcionará uma breve incursão no pensamento de Arthur Schopenhauer (1788–1860), último dos grandes filósofos do idealismo alemão. Serão abordados alguns pontos fundamentais de sua filosofia: a submissão da razão ao desejo, a gratuidade da existência e a necessidade de uma redenção para a tragédia da vontade. 2 22 SET > A CONTEMPLAÇÃO ESTÉTICA E A METAFÍSICA DA MÚSICA 3 29 SET > A MORAL DA COMPAIXÃO E A NEGAÇÃO DA VONTADE JOSÉ THOMAZ BRUM. Professor de Estética no Curso de Especialização em História da Arte da PUC-Rio. Licenciado e mestre em Filosofia pela mesma instituição, é doutor em Filosofia pela Universidade de Nice, França. Publicou Nietzsche – As artes do intelecto, O pessimismo e suas vontades e Schopenhauer et Nietzsche – Vouloir-vivre et volonté de puissance. É tradutor de diversos livros de Clément Rosset e Emil Cioran. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 120,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 150,00 pensamento 1 15 SET > O MUNDO COMO VONTADE E REPRESENTAÇÃO 26 Para entender a gênese do mal André Martins ••5 AULAS pensamento Como entender a agressividade que nos habita e o descontrole que por vezes nos toma? Freud, apesar do brilhantismo de sua criação intelectual, não conseguiu responder a essa pergunta senão pela postulação de uma pulsão de morte. Este curso pretende analisar as questões que Freud tentou responder com o conceito de pulsão de morte, repensando, com a ajuda de Winnicott, Spinoza e Nietzsche, as indagações clínicas e teóricas que determinaram a sua criação. 1 01 OUT >O conflito O conflito psíquico e pulsional e a tendência à compulsão à repetição. Como entendê-los? 2 08 OUT >A agressividade A origem da agressividade; a autoagressividade. Origem metafísica ou gênese? Qual a diferença? Para que serve a genealogia? 3 15 OUT >O desenvolvimento emocional Winnicott e o desenvolvimento emocional: entendendo a agressividade e a criatividade. 4 22 OUT >Filosofia da imanência Spinoza e o conatus. Nietzsche, vontade de potência e amor fati. Para pensar e entender nossa potência efetiva. 5 29 OUT >Desmistificando o mal Como entender o mal? Psicanálise, Religião e Filosofia. ANDRÉ MARTINS. Filósofo e psicanalista, é professor associado da UFRJ, vicecoordenador do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFRJ, doutor em Filosofia pela Universidade de Nice, na França, doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ, com pós-doutorado sênior em Filosofia pela Universidade de Provence, França. Organizador de O mais potente dos afetos. Spinoza e Nietzsche e autor de Pulsão de morte? Por uma clínica psicanalítica da potência. SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 250,00 27 CAMUS E SARTRE: OBRAS E DIÁLOGOS EXISTENCIALISTAS ALEXANDRE COSTA ••4 AULAS 1 06 OUT >Descrição e análise do mito de Sísifo O mito de Sísifo como alegoria sobre o caráter da existência do homem. A artificialidade da natureza humana e o limite da sua humanidade. 2 13 OUT >Camus e o mito de Sísifo O trabalho, o castigo e a falta de sentido da vida. O absurdo da existência e a questão do suicídio. 3 20 OUT >O absurdo da existência por Sartre A Náusea e o peso da pedra de Sísifo. O primado da existência diante da essência. A questão da liberdade e as noções de responsabilidade e de vida como projeto. 4 27 OUT >Pode Sísifo sorrir? O problema da felicidade Sobre as relações que o homem pode estabelecer com a gravidade da existência. O sabor acridoce da vida. ALEXANDRE COSTA. Professor de Estética e Teoria da Arte no Instituto de Artes da Uerj. Mestre em Filosofia pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ e doutorando da Universidade de Osnabrueck, Alemanha. Autor de Heráclito – Fragmentos contextualizados. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 pensamento Recorrendo ao mito de Sísifo, este curso refaz o caminho de Albert Camus ao adotá-lo como uma das mais radicais e precisas interpretações da vida do homem. Pensando Sísifo como paradigma do humano, a análise do mito presta-se à reflexão sobre a falta de sentido da existência, o artifício do suicídio, o absurdo e a angústia do viver e a possibilidade de felicidade. Todas essas questões levam à compreensão de algumas das principais características do Existencialismo, abordadas através do diálogo entre as obras de Camus e Jean-Paul Sartre. 28 DO FIM DA HISTÓRIA AO PÓS-MODERNO MARCIO TAVARES D’AMARAL pensamento ••4 AULAS A emergência do paradigma pós-moderno e seu possível sucesso como pensamento único na sociedade globalizada dependem da eficácia do decretado “fim da História”. Com esse “fim” se encerraria a longa vigência dos modelos apoiados no grande paradigma da cultura ocidental, que tem como maiores referências o real, seu fundamento, sua representação e sua verdade. Este curso destina-se a compreender a história do tempo que decreta o fim da História. A partir de um largo espectro de autores – de Heráclito e Parmênides a Heidegger e Foucault, passando por Nietzsche – conta-se uma história da nossa cultura para, de um modo propositivo, encarar o pensamento pós-moderno. 1 06 OUT >UM DIAGNÓSTICO DA ATUALIDADE Os fins anunciados. Um tempo determinado pelo futuro, o fim da História que flui do passado. O paradigma tecnológico da eficácia. O paradoxo temporal do fundamento da eficácia. Contar a História que flui do paradoxo. 2 13 OUT >QUE HISTÓRIA? Do século II ao XXI: uma cultura, duas fontes, dois acessos ao real. Um novo paradoxo e seus antecedentes. A cultura grega. 3 20 OUT >A NOVA CULTURA A cultura judaica. O encontro das fontes. A constituição da questão fundamental da nova cultura e seus deslocamentos. Da Idade Média a meados do século XX. 4 27 OUT> CRITICANDO OS CRÍTICOS O advento da tecnologia, a cultura da eficácia e do consumo, a emergência de um pensamento declaratório anticrítico. A crítica ressentida e reativa ao pós-moderno: como perder sem lutar. O papel ético e político de uma crítica propositiva: lutar para não vencer. MARCIO TAVARES D’AMARAL. Professor emérito da UFRJ. Criador e diretor do Programa IDEA. Graduado em Direito (PUC-Rio), mestre em Comunicação (UFRJ), doutor em Letras (UFRJ) com pós-doutorado na Sorbonne em Filosofia e Ciências Sociais. Autor de 11 livros na área de Filosofia, cinco de poesia, quatro biografias e dois romances. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 29 DESEJOS ÍNTIMOS GÊNERO, SEXO, FIDELIDADE E CORPO NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA MIRIAN GOLDENBERG O curso buscará debater questões que surgiram em 20 anos de pesquisas antropológicas realizadas com homens e mulheres das camadas médias do Rio de Janeiro, em comparação com dados levantados em outras culturas, particularmente as da Alemanha e Espanha. Pretende-se compreender as diferenças entre visões, comportamentos e valores de homens e mulheres, de diferentes gerações, a respeito do amor, da fidelidade, do comportamento sexual, da importância de determinado modelo de corpo e da experiência de envelhecimento. Pretende-se, também, aprofundar a discussão sobre a distância entre o discurso e o comportamento efetivo de homens e mulheres com relação aos temas propostos, destacando-se o valor da fidelidade, da intimidade e da compreensão nas relações amorosas contemporâneas. pensamento ••4 AULAS 1 07 OUT >GÊNERO, SEXUALIDADE E MASCULINIDADE Os conceitos de gênero, de estigma e de desvio. O que é considerado socialmente normal e o que é visto como comportamento desviante. As diferenças entre o comportamento sexual de homens e mulheres. A ideia de mercado sexual e a construção de um modelo de masculinidade. 2 14 OUT >O RIO DE JANEIRO COMO UM LUGAR DE VANGUARDA: A CONSTRUÇÃO DE UM MITO DE MULHER REVOLUCIONÁRIA As mudanças nos comportamentos de homens e mulheres ocorridas nos anos 60 e 70 no Brasil e a importância de Leila Diniz como ícone das revoluções comportamentais, sexuais, conjugais e da concepção de maternidade no Brasil. A importância da cidade do Rio de Janeiro como lugar de vanguarda de comportamentos. 3 21 OUT >O AMOR, O CASAMENTO E O VALOR DA FIDELIDADE Os modelos de casamento tradicional e moderno. A visão sobre amor, paixão e amizade. As diferenças entre a infidelidade masculina e a feminina. O papel da intimidade e da compreensão nos novos arranjos conjugais. > 4 28 OUT >O CORPO COMO CAPITAL NA CULTURA BRASILEIRA As diferenças culturais entre o corpo masculino e o feminino. O processo de envelhecimento e as particularidades do Brasil em relação à valorização de determinados modelos de corpo e de beleza. pensamento MIRIAN GOLDENBERG. Antropóloga e professora do Departamento de Antropologia Cultural e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ. Doutora em Antropologia Social pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional da UFRJ. Autora de A outra, Toda mulher é meio Leila Diniz e O corpo como capital, entre outros livros. QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 30 O QUE QUER A MULHER? MARCUS ANDRÉ VIEIRA e GUILHERME GUTMAN Na clássica biografia de Freud escrita por Ernest Jones, lê-se: “Há pouca dúvida de que Freud achava a psicologia das mulheres mais enigmática do que a dos homens. Certa vez disse a Marie Bonaparte: ‘A grande questão, que nunca foi respondida e que ainda não sou capaz de responder, a despeito de meus 30 anos de pesquisa da alma feminina, é ‘Que deseja a mulher?’’’. Desde então, inúmeros psicanalistas se debruçaram sobre a questão de Freud. Este curso busca oferecer uma abordagem original dessa discussão fundamental. Discutirá alguns grandes casos e acompanhará as razões para os delírios, as alucinações e as passagens ao ato desses personagens trazidos à luz por Freud e por Lacan. 1 08 OUT >O que quer a mulher? Marcus André Vieira O feminino e a psicose. Entre mulheres. 2 15 OUT >O caso Dora e o caso da “jovem homossexual” Guilherme Gutman Acting-out e passagem ao ato. Dentro e fora da transferência. A “bofetada” de Dora e o “salto” de Sidonie. 3 22 OUT >O caso Aimée Guilherme Gutman Paranoia. Erotomania. Delírio e ato. Marguerite entre mulheres. 4 29 OUT >O crime das irmãs Papin Guilherme Gutman Folie à deux. Leituras do ato das irmãs Papin: Sartre, Beauvoir e Lacan. Christine e Lea: um caso de amor? MARCUS ANDRÉ VIEIRA. Psiquiatra e psicanalista da Escola Brasileira de Psicanálise. Professor do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica da PUC-Rio e coordenador do Centro de Atendimento Digaí, na Maré. É doutor em Psicanálise pela Universidade de Paris VIII e autor, entre outros, do livro Restos – Uma introdução lacaniana ao objeto da psicanálise. GUILHERME GUTMAN. Médico psiquiatra e psicanalista, professor de Psicologia da PUC-Rio, mestre e doutor em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social da Uerj, editor associado da Revista Latino-Americana de Psicopatologia Fundamental. SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 pensamento ••4 AULAS 31 ENCONTROS COM OS AFETOS ALEGRIA, ANGÚSTIA, DESEJO, MELANCOLIA, SAUDADE, AMOR Rosana Suarez, Ligia Saramago, Rafael Haddock-Lobo, Ana Maria Continentino, Luiz Fernando Medeiros de Carvalho E Carla Rodrigues pensamento ••6 AULAS O que é mais próprio a nós? O que de fato nos toca? Que humores e sentimentos direcionam nossas vidas, nossas decisões, nossos relacionamentos? Cada ser humano sente e pensa de maneira diferente e é essa distinção que nos separa e nos aproxima uns dos outros. Este curso procura compreender alguns desses afetos fundamentais, pensando-os sob o prisma da Filosofia, da Psicanálise e da Literatura, a fim de traçar alguns dos possíveis retratos da alma humana. 1 18 OUT >ALEGRIA Rosana Suarez O objetivo de todo homem é ser feliz, já diziam os antigos gregos. Mas será que esse estado de alma é de fato alcançável? Qual a relação entre felicidade e alegria? Talvez o grande desafio seja abrir mão de uma constante busca de felicidade e nos apegarmos a essa alegria e a esse riso que nos tomam por vezes sem nenhuma explicação, como Friedrich Nietzsche ensinou. 2 25 OUT >ANGÚSTIA Ligia Saramago Toda nossa vida corre tranquila e perfeita, e tudo parece sempre fazer muito sentido. Ou talvez nem sempre faça tanto sentido assim. Martin Heidegger foi um dos filósofos que se dedicaram a pensar esse momento em que as coisas parecem não fazer tanto sentido. Essa perda de sentido, esse esvaziamento radical, que se chama angústia, difere do medo justamente pelo fato de o medo ser sempre medo de algo. E na angústia, o que nos assombra? 3 08 NOV >DESEJO Rafael Haddock-Lobo De modo semelhante ao que ocorre na angústia, quando pensamos no desejo parece que há algo estruturalmente inquieto em nossas almas que precisa ser tranquilizado. E, nessa busca de tranquilidade, recorremos incessantemente a objetos que parecem amenizar nossa existência. Mas será que o desejo não tem fim? De acordo com Hegel, a essência do homem é desejo, mas o que há de particular quando nosso objeto de desejo é outro ser humano? 4 22 NOV >MELANCOLIA Ana Maria Continentino Se o desejo é a tentativa de nos apoderarmos dos objetos, o que acontece quando esse objeto não está mais dentro das nossas possibilidades? Nesse momento, parece haver apenas duas alternativas: ou fazemos o luto de nosso objeto e voltamos a reinvestir no mundo ou não conseguimos nos desprender do objeto perdido. Mas será que essa distinção entre luto e melancolia é tão bem definida como Freud descreveu? Luiz Fernando Medeiros de Carvalho Entre a melancolia e o amor, a saudade parece ser a afecção por excelência dos poetas. Será que a possibilidade de reencontrar o objeto de nosso desejo é a grande motivação de nossa existência? Tão especial para nós, sendo singularmente expressa na nossa língua, tal palavra parece ser mais do que “sentir falta”, é quase uma modificação entre presença e ausência, cujo vazio talvez apenas a poesia possa preencher. 6 06 DEZ > AMOR Carla Rodrigues Amor e saudade parecem se complementar desde a Grécia Antiga e parecem adentrar a Cristandade com a ideia de “alma gêmea”. Por outro lado, o amor sempre se distanciou do desejo pelo fato de este ter um aspecto mais carnal, enquanto aquele seria algo da ordem do espiritual. Mas quais as consequências dessa divisão entre corpo e alma? E qual o papel da mulher nessa longa história do amor ao longo dos séculos? pensamento 5 29 NOV >SAUDADE ROSANA SUAREZ. Doutora em Filosofia pela UFRJ e professora do Departamento de Filosofia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO). É autora de Nietzsche comediante e coautora de Assim falou Nietzsche, Assim falou Nietzsche II, Memória, tragédia e cultura, A fidelidade à terra, arte, natureza e política, Assim falou Nietzsche IV e Os filósofos e a arte. LIGIA SARAMAGO. Doutora em Filosofia e professora do Departamento de Filosofia, da Especialização em Filosofia Contemporânea e da Especialização em Filosofias da Diferença na PUC-Rio. É autora de A topologia do ser. RAFAEL HADDOCK-LOBO. Doutor em Filosofia pela PUC-Rio e professor do Departamento de Filosofia e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFRJ. É autor de Da existência ao infinito: ensaios sobre Emmanuel Lévinas e Derrida e o labirinto de inscrições e organizador de Os filósofos e a arte. > ANA MARIA CONTINENTINO. Psicanalista, doutora em Filosofia e professora da Especialização em Filosofias da Diferença na PUC-Rio. É coautora de Às margens: a propósito de Derrida, Desconstrução e ética: ecos de Jacques Derrida e Espectros de Derrida. LUIZ FERNANDO MEDEIROS DE CARVALHO. Doutor em Letras pela PUC-Rio, professor titular da UFF e professor da Unicor e da Estácio de Sá. É autor de Ismael Silva: samba e resistência, Literatura e promessa e Cenas derridianas. CARLA RODRIGUES. Jornalista, mestre em Filosofia e professora do Departamento de pensamento Comunicação e da Especialização em Filosofias da Diferença na PUC-Rio. É autora de Betinho: sertanejo, mineiro, brasileiro e Coreografias do feminino. SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 170,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAs DE R$ 200,00 32 A Filosofia Prática de Spinoza Auterives Maciel Júnior ••6 AULAS 1 27 OUT >O Deus de Spinoza: uma filosofia da imanência Distinção entre Filosofia e Teologia. A Filosofia como prática de liberdade. 2 03 NOV >A alma como ideia do corpo Atributos, modos e expressão. Os três gêneros do conhecimento e as três ordens da natureza. 3 10 NOV >Sobre a diferença existente entre ética e moral O que pode um corpo? Afecção, afeto – ativo e passivo. Os bons e os maus encontros. 4 17 NOV >A servidão humana As cartas do mal. Direito natural e direito civil. A prática da liberdade. 5 24 NOV >Devir expressivo e liberdade Os gêneros do conhecimento como modos de existência. A beatitude e a imanência absoluta. 6 01 DEZ >spinoza e a política O poder constituinte da multidão. Spinoza e nós. Spinoza sempre. AUTERIVES MACIEL JÚNIOR. Professor de Filosofia na UFF e na PUC-Rio. Mestre em Filosofia pela Uerj e doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ. É autor de Os pré-socráticos – A invenção da razão. QUARTAS-FEIRAS, às 17H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAs DE R$ 190,00 pensamento O objetivo do curso é expor os principais conceitos da ética de Spinoza, mostrando como conhecimento e modo de existência andam juntos nesse autor. A filosofia prática de Spinoza sustenta a ideia de que a liberdade humana só é plenamente alcançada quando conhecemos adequadamente as coisas e o nosso ser. As aulas revelarão a importância desse filósofo para a História da Filosofia, colocando em evidência a relevância do pensamento para a construção de um modo de vida libertário. 33 ARTE E ENLOUQUECIMENTO GUILHERME GUTMAN E RICARDO AQUINO pensamento ••4 AULAS Espera-se da Arte, em geral, que seja capaz de provocar uma espécie de arrebatamento no espectador, permitindo que experimente um impacto extraordinário ao tocar visceralmente em algo que lhe é central. E quando o arrebatamento é anterior e, em certa medida, independente das vivências com a Arte? Este curso busca analisar as aproximações entre a Arte e a loucura, entre o arrebatamento e o desencadeamento de uma psicose – termo técnico da Psicanálise e da Psiquiatria que corresponde àquilo que o senso comum identifica como enlouquecimento. Com base no estudo da Arte e da Psicanálise, discute como há vivências – e o arrebatamento pela Arte pode ser uma delas – que nos levam até onde é possível ir nesse campo incerto, que é o da loucura. 1 03 NOV >A “ARTE BRUTA” E AS IMAGENS DO INCONSCIENTE Guilherme Gutman 2 10 NOV >MANUEL MESSIAS: A VIDA E A LOUCURA GRAVADAS EM MADEIRA Guilherme Gutman 3 17 NOV >ARTE E MELANCOLIA Guilherme Gutman 4 24 NOV >LIGIA CLARK E ARTHUR BISPO DO ROSÁRIO ricardo aquino GUILHERME GUTMAN. Médico psiquiatra e psicanalista, professor de Psicologia da PUC-Rio, mestre e doutor em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social da Uerj, editor associado da Revista Latino-Americana de Psicopatologia Fundamental. RICARDO AQUINO. Médico psiquiatra e psicanalista, doutor em Memória Social da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Uni-Rio). Diretor do Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 34 A ATUALIDADE DA RETÓRICA DE ARISTÓTELES Edgar Lyra É com o apreço grego pela razão, pela explicação e pela argumentação que nasce a Filosofia ocidental. Menos atenção costuma despertar o fato – igualmente importante – de que o momento do Logos grego foi também o dos sofistas e da elaboração dos primeiros textos de Arte Retórica, dentre os quais se notabiliza a Retórica de Aristóteles. Digeridos mais imediatamente pelos romanos, esses ensinamentos atravessaram a História e chegaram aos nossos dias com espantosa atualidade, com nítida presença, por exemplo, em obras recentes de Teoria da Argumentação. Lançar um olhar contemporâneo sobre a Retórica de Aristóteles e sobre seus desdobramentos é o principal propósito deste curso. 1 08 NOV >A paideia grega Poetas, filósofos e sofistas. Injunções ligadas à opção pelo Logos e ao nascimento da Retórica. 2 22 NOV >A Retórica de Aristóteles Noções fundamentais e sistematização do discurso. Retórica e dialética. Etos, logos e patos. Reflexão sobre a natureza da persuasão. 3 29 NOV >A estrutura dos discursos persuasivos Gêneros de discurso, lugares-comuns, provas, estrutura discursiva e técnicas de argumentação. 4 06 DEZ > Outros recursos retóricos Falácias e figuras de linguagem. Balanço contemporâneo. EDGAR LYRA. Doutor em Filosofia e professor dos cursos de Especialização em Arte e Filosofia e Filosofia Contemporânea da PUC-Rio e professor do Departamento de Relações Internacionais do Ibmec. SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 pensamento ••4 AULAS 35 Os déspotas mirins E a fantasia da maternidade sagrada Márcia Neder pensamento ••4 aulas As queixas de que as crianças de hoje não têm limites nem respeitam a autoridade são atribuídas ao “declínio da figura paterna”, que seria correlato – se não consequência – da ascensão da figura materna. Este curso analisa a questão no contexto da história da família e das relações entre adulto e criança. Essas relações são carregadas de ambiguidade desde os tempos antigos, como vemos na mitologia grega, nos contos de fada, na Bíblia e nos escritos dos primeiros padres da Igreja, em especial Santo Agostinho. A fantasia da maternidade sagrada na modernidade ocidental, a face sombria da infância e a relação entre os pais e os déspotas mirins também são discutidas no curso. 12 NOV >Édipo, filho-fardo: “Pai e mãe honrarás, 1 para que vivas longamente” Édipo, filho-maldição condenado à morte. O infanticídio e a luta contra o infantil da Antiguidade até o século XVII. Por que é necessário impor como lei divina no fundamento da nossa civilização a obrigação de filhos honrarem pai e mãe? 2 19 NOV >O filho-falo: Édipo na psicanálise e a criança moderna A santa mãe da família moderna e a supremacia do filho. O filhofalo: Édipo em Freud, criança sempre desejada. O filho salvador da mulher, a “castrada” e “invejosa”. Psicanálise pós-freudiana e póslacaniana. Édipo matricida: o ódio de Édipo e a destruição da figura materna. 26 NOV >Édipo tirano: a pedocracia, um novo regime 3 para as famílias Édipo tirano: história da família no século XX. Personalidades narcisistas, cultura do narcisismo, síndrome dos kidults. A pedocracia instituída. Os sem-limites. Brás Cubas, o menino diabo, criança brasileira do século XIX. 4 03 DEZ > A fantasia da maternidade sagrada e o filho-tsunami: o feminino ameaçado O filho-fardo na sombra da fantasia da maternidade sagrada. Desejo infanticida e culpa. O filho-tsunami e a ameaça de destruição do feminino. A fantasia da maternidade sagrada na origem de conflitos na mulher e no casal grávido. MÁRCIA NEDER. Pós-doutora e doutora em Psicologia Clínica pela PUC-SP, professora adjunta da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), pesquisadora no Núcleo de Pesquisa em Psicanálise e Educação da USP (Nuppe), palestrante convidada da PUC-Rio, psicanalista supervisora na escola Favinho e Mel (Rio de Janeiro). É autora dos livros Psicanálise e educação, Laços refeitos e A arte de formar: o feminino, o infantil e o epistemológico. pensamento SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 36 A ÉTICA DA TRAGÉDIA GREGA EM QUATRO ATOS FERNANDO MUNIZ ••4 AULAS pensamento Quem controla nossas vidas: nós mesmos ou o acaso inexorável? Ao dar ênfase ao acaso, a tragédia grega apresenta uma vida humana desamparada e frágil. No entanto, se os heróis gregos não têm saída, nós, leitores e espectadores das tragédias, temos algo essencial a aprender com eles. A despeito da constante ameaça de ruína e catástrofe que representa, a tragédia grega pode nos ensinar a tornar nossas vidas dignas de serem vividas. Em quatro “atos-aula”, o curso propõe o debate dessas questões, colocando personagens, autores e filósofos gregos frente a frente. 1 22 NOV >AGAMENON DE ÉSQUILO A decisão e seus desencadeamentos. Razão e Natureza na raiz da ação humana. Platão, Aristóteles e Ésquilo. 2 29 NOV >HIPÓLITO DE EURÍPEDES Pode o conhecimento nos livrar do acaso? Sócrates, Fedra e a fraqueza das boas intenções. 3 06 DEZ > ANTÍGONA DE SÓFOCLES O terrível do humano em meio às coisas terríveis do mundo. Aristóteles, Creonte e Antígona. 4 13 DEZ > MEDEIA DE SÊNECA A natureza humana e o monstro da paixão. Os estoicos e a justiça de Medeia. Os gregos e o Mal Radical. FERNANDO MUNIZ. Professor de Filosofia e Literatura Grega da UFF. Mestre e doutor em Filosofia pela UFRJ com pós-doutorado pela Universidade Northern Arizona, EUA. SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 37 Cultura, segregação e racismo uma visão psicanalítica DO RETORNO DA BARBÁRIE BEtty fuks Em sua autobiografia, Freud confessa que a partir de 1923 consagrou a essência de seus interesses intelectuais aos processos de construção e destruição da cultura. Faz parte desse projeto um determinado grupo de textos das Obras completas nos quais as problemáticas da morte, violência, crueldade e destruição foram, aos poucos, agregadas às teses básicas do papel da sexualidade na formação do sujeito e das organizações sociais. O curso pretende pontuar algumas questões tratadas nesses escritos e delas extrair ferramentas para a abordagem do retorno da barbárie à civilização nos tempos atuais. 1 01 DEZ > A figura freudiana da cultura Da descoberta do inconsciente ao mito da horda primitiva. 2 08 DEZ > A impossibilidade da identidade Uma apresentação da concepção freudiana de identidade cultural, utilizando como referência a obra O homem Moisés e a religião monoteísta. 3 15 dez > O antiSsemitismo como paradigma do ódio ao outro Segundo os pontos levantados nos dois primeiros encontros investigaremos as principais ideias psicanalíticas sobre a intolerância. BETTY FUKS. Psicanalista. Doutora em Comunicação e Cultura pela UFRJ. Professora do Mestrado Profissional em Psicanálise, Saúde e Sociedade da Universidade Veiga de Almeida e do Curso de Especialização em Psicologia Clínica da PUC-Rio. Autora de Freud e a judeidade: vocação do exílio e Freud e a cultura. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 120,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 150,00 pensamento ••3 aulas HISTÓRIA, CIÊNCIAS E ATUALIDADE 38 O NOVO MUNDO DA COMUNICAÇÃO CARLOS ALBERTO MESSEDER ••4 AULAS Ao longo dos últimos anos, a comunicação corporativa vem se modificando bastante. De um conjunto de atividades pontuais, isoladas, com integrações setoriais, transformou-se em uma atividade estratégica para as empresas, reconhecida como agregadora de valor e fundamental para a construção da imagem de uma organização e, portanto, de seu capital de reputação. Ao mesmo tempo, enquanto novas tecnologias são utilizadas na construção das estratégias de comunicação, o relacionamento cada vez mais estreito com diferentes stakeholders ganha um peso definitivo. Assim, é grande o impacto tanto no perfil do profissional agora demandado pelas empresas quanto na composição do mix de comunicação empresarial que as organizações vão atualizar no dia a dia para o diálogo com o mercado. História, Ciências e atualidade 04 AGO >A Comunicação Corporativa em novo ambiente 1 de mercado e de comunicação Marcas de um novo ambiente de mercado – competição, transparência e compromisso social. Novos rumos do consumo e dos consumidores – do consumer ao prosumer. A disponibilidade de novas tecnologias e o impacto no relacionamento com os stakeholders. Empresa, território e relacionamento. 2 11 AGO >O Realinhamento do Mix de Comunicação Corporativa O papel estratégico da comunicação institucional e a construção de um capital de reputação. Comunicação interna e alinhamento com a gestão da marca. Comunicação de marketing – estratégias de relacionamento x venda agressiva. O sentido da comunicação integrada hoje. 18 AGO >Relacionamento com a Mídia – o desafio de um novo 3 ambiente mEdiático O que é mídia hoje? Da mídia tradicional de massa às mídias alternativas e digitais. Como falar com a mídia? O relacionamento com um stakeholder muito especial – jornalistas x RPs. Blogs corporativos e twitter como exemplos de novas ferramentas digitais. Impacto no relacionamento da empresa com os veículos e com a mídia em geral. Assessoria de imprensa x assessoria de comunicação. 4 25 AGO >Gestão de Reputação e Emergência de Crises A busca de reputação no relacionamento com os diferentes stakeholders. Estratégias de comunicação e busca de reputação. O processo completo de construção de reputação e os limites da comunicação. O que se diz e o que se faz na empresa. Do alinhamento às contradições: construção de reputação x favorecimento da emergência de crises. CARLOS ALBERTO MESSEDER. Diretor do Curso de Comunicação Social da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM-Rio), onde leciona na graduação e na pós-graduação, e coordena o Núcleo de Pesquisa. Doutor em Comunicação (UFRJ), mestre em Antropologia (UFRJ) e graduado em Ciências Sociais pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ. Foi decano do Centro de Filosofia e Ciências Humanas e diretor da Escola de Comunicação da UFRJ. Trabalha também como consultor na área de Comunicação Corporativa, colaborando com instituições como Capes e CNPq. História, Ciências e atualidade QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 39 Cosmos para Distraídos UMA EXCURSÃO PELA TOTALIDADE LUIZ ALBERTO OLIVEIRA ••7 AULAS O século XX viu surgir um novo ramo da Ciência Natural que cultiva um curioso objeto de estudo: a constituição, as características e o desenvolvimento da Totalidade organizada dos eventos físicos, isto é, a expressão mais abrangente da realidade natural, que identificamos ao universo astronômico e chamamos de cosmos. Assim, a moderna Cosmologia Relativística pode ser descrita como a Ciência das Totalidades. O curso apresentará seus princípios e concepções básicas, bem como um panorama de seus principais sucessos e problemas, de modo a definir os traços gerais da cosmovisão atualmente aceita e esboçar suas ricas perspectivas de transformação. Percurso sugerido: História, Ciências e atualidade 1 05 AGO > 2 12 AGO > 3 19 AGO > 4 26 AGO > 5 16 SET > Os princípios Paris, 1899: três problemas e um silêncio. Inconsistência, inexistência e insuficiência de teorias. O éter e a propagação da luz. Newton versus Maxwell. Einstein e a relatividade restrita. Observadores e fenômenos. Massa e energia. Espaço, tempo e espaço-tempo. Os paradoxos. O inesperado Observadores arbitrários e inércia. Física e geometria: a teoria geral da relatividade. O princípio da equivalência: espaços-tempo curvos e atração gravitacional. A maior descoberta da História A fundação da Cosmologia contemporânea. O “erro” de Einstein e o achado de Friedman. A expansão de Hubble e a figura observacional do universo. Modelos cosmológicos. A grande legenda A origem do mundo: Gamow versus Hoyle. Penzias & Wilson: um acaso feliz. O modelo-padrão. As quatro interações fundamentais. A história térmica do universo. Algumas abordagens alternativas. A interrogação Simetria e invariância. O problema da existência. Totalidade e contexto. Caos e complexidade. A evolução da evolução. O princípio antrópico. 6 23 SET > 7 30 SET > As fronteiras A matrioska de partículas. Cosmologia quântica: o desafio atual. O casamento do micro e do macro. Einstein versus Boltzmann: unificação ou pluralização? A abertura A Biblioteca do Mundo. A evolução cósmica. Matéria, vida e pensamento. O paradigma da complexidade. Cosmos/Caos. O universo inacabado. LUIZ ALBERTO OLIVEIRA. Físico, doutor em Cosmologia e pesquisador do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF/MCT), onde também atua como professor de História e Filosofia da Ciência. História, Ciências e atualidade QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 170,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 230,00 40 História do papado SANTOS E PECADORES NA CONSTRUÇÃO DA IGREJA CATÓLICA LEANDRO KARNAL ••4 AULAS O atual chefe da Igreja Católica, Bento XVI, é o 266o homem numa lista variada e antiga. Humanistas, santos, devassos, estadistas e corruptos: o papado tem uma rica história de poder, sedução e disputas. O curso trata da definição de algumas grandes linhas de força do papado e dá destaque a papas notáveis que ocuparam o trono de São Pedro. 1 06 AGO >INTRODUÇÃO AO PAPADO O conceito e a disputa: “Tu és Pedro”. Conclaves e sucessão. Como se faz um papa. Como se elimina um papa. As imagens do bispo de Roma. 2 13 AGO >ASCENSÃO DO PODER PAPAL Constantino e o papado. Os grandes papas medievais: Leão Magno, Gregório Magno, Gregório VII, Urbano II e Inocêncio III. História, Ciências e atualidade 3 20 AGO >O OUTRO LADO DO PAPADO A corrupção e a vida escandalosa. O século X e a “pornocracia católica”. O cisma do Ocidente. Os papas do Renascimento: Alexandre VI, Júlio II e Leão X. O papa como Anticristo. 4 27 AGO >OS PAPAS DO MUNDO CONTEMPORÂNEO O legado de Pio IX. A criação do Vaticano. A controvérsia em torno de Pio XII. João XXIII e Paulo VI: o aggiornamento da Igreja. João Paulo II e Bento XVI: para onde vai o papado? LEANDRO KARNAL. Doutor em História Social pela USP. SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 220,00 41 Violência e polícia no RIO: o que está mudando SILVIA RAMOS Participação: Anabela Paiva, Schneider e capitã Priscila ••4 AULAS Qual é o panorama dos problemas da violência e da segurança pública no Rio de Janeiro? O que está em transformação? O curso pretende explorar essas perguntas a partir de pesquisas recentes em torno de quatro aspectos. Os índices de homicídios e o panorama do Rio comparados com os de outras cidades: o que há de específico na violência carioca e nas representações que nos habituamos a fazer da cidade e dos perigos da violência? A mídia e a produção dessas visões de cidade. As relações entre as favelas e o resto da cidade, especialmente entre os jovens de favelas e os de classe média. Histórias de vida de jovens que pertenciam ao tráfico de drogas e os caminhos de mudanças sendo acionados cotidianamente. Finalmente, o que as UPPs trazem de novidade para o Rio, como elas mudaram a relação histórica da polícia com os moradores da cidade e quais as novas perspectivas da segurança no Rio. Comparação do Rio com outras cidades do Brasil e do mundo. Características históricas da violência no Rio. A criminalidade nas favelas, o domínio territorial por grupos armados como característica carioca da violência. O papel da polícia na configuração da violência na cidade. 2 17 AGO >O papel da mídia Resultados das pesquisas nacionais nos jornais e na televisão. As especificidades da cobertura da violência no Rio. A mídia carioca exagera? A mídia nacional excede na abordagem da violência no Rio? O que mostram as pesquisas. História, Ciências e atualidade 10 AGO >Magnitude e características da violência 1 no Rio de Janeiro Aula com a participação da jornalista e pesquisadora Anabela Paiva. 3 24 AGO >Meninos do Rio: a juventude numa cidade insegura Quais são as experiências de violência dos jovens cariocas de favelas e dos jovens de classe média? E as opiniões? Resultados de pesquisa realizada no Rio de Janeiro. O que dizem as pesquisas qualitativas baseadas em entrevistas e grupos focais com traficantes, jovens saídos do tráfico, mães e assistentes sociais. Aula com a participação de Schneider, egresso do tráfico. > 4 31 AGO >O Rio pós-UPPs O que está mudando nas favelas cariocas? Características da experiência das Unidades de Polícia Pacificadora nas favelas. Análise dos indicadores de criminalidade nas áreas com UPP. Perspectivas de curto e médio prazos. As diferentes percepções dos jovens, das crianças e dos moradores mais velhos sobre a polícia. O que dizem os policiais que estão nas favelas. Qual é o futuro? Aula com a participação da capitã Priscila, da UPP do Santa Marta. SILVIA RAMOS. Cientista social e doutora em Saúde Pública. Coordenou o Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Candido Mendes por 10 anos. Atualmente é subsecretária estadual de Ações Sociais para a Segurança Pública na Secretaria de Ação Social e Direitos Humanos do Estado do Rio de Janeiro. História, Ciências e atualidade TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 42 GERAÇÃO DIGITAL NOVAS TECNOLOGIAS E COMPORTAMENTOS DE RISCO EVELYN EISENSTEIN E SUSANA ESTEFENON ••3 AULAS O uso da internet e de outras tecnologias de forma segura, saudável e dirigida para uma melhor qualidade de vida pode ser ensinado para crianças e adolescentes. O espaço cibernético exibe dois mundos: o real e o virtual, que oferecem aventuras e oportunidades num clicar de dedos, mas que também disfarçam os perigos e riscos digitais. É onde cada vez mais crianças e jovens se encontram, aprendem, trocam mensagens, jogam e se divertem, mas também onde ficam abandonados, perdem o sono, são explorados e se tornam viciados digitais.Os adolescentes se sentem isolados ou podem encontrar esperança e comunidade no mundo virtual? O que sabemos sobre os efeitos da exposição de crianças e adolescentes ao computador e sobre essas influências no comportamento e na saúde dessa nova geração? Este curso busca analisar os efeitos positivos e negativos do uso das novas tecnologias e as influências nos comportamentos dos jovens brasileiros. Entendendo a adolescência e o comportamento dessa geração diante das novas tecnologias. As grandes mudanças na busca da identidade pessoal e sexual e da independência. As atrações do universo digital. A escola na era digital e a cibercultura. O computador como ponte social ou abuso virtual. Sinais de alerta e recomendações. 2 26 AGO >Riscos à saúde: os vários aspectos do tecnoestresse Tempos de solidão muito bem-acompanhados virtualmente. Transtorno da dependência da internet e outros problemas decorrentes. O triângulo educando-educador-computador. Pesquisapiloto: retrato do adolescente diante do computador e principais resultados. Dicas saudáveis de prevenção. História, Ciências e atualidade 19 AGO >Quem é a geração digital? Desenvolvimento 1 bio-psico-sexual-virtual dos adolescentes 3 02 set > Cuidado, abuso é crime Abuso sexual pela internet. Os problemas de “com-viver” com grooming, cyberbullying, sexting e fotologs. As redes de pornografia e pedofilia. Perfil do abusador na rede digital. As redes de relacionamento e novos príncipes/princesas ou sapos virtuais. Aspectos éticos, legais e jurídicos. Principais fatores de risco e fatores de proteção: pessoais, familiares, sociais e digitais. Hackers e o ato infracional cibernético. > EVELYN EISENSTEIN. Médica pediatra e clínica de adolescentes. Professora adjunta da Faculdade de Ciências Médicas da Uerj. Diretora da Clínica de Adolescentes. Membro da Society for Adolescent Medicine (SAHM) e da International Society for Prevention of Child Abuse and Neglect (ISPCAN). Coordenadora do Centro de Estudos Integrados, Infância, Adolescência e Saúde (CEIIAS). SUSANA ESTEFENON. Médica pediatra e clínica de adolescentes. Atual presidente do Instituto Integral do Jovem (INJO), em Porto Alegre, e coordenadora do projeto Saúde da Geração Digital. Editora da Revista Adolescência Latino-Americana. História, Ciências e atualidade quintas-FEIRAS, ÀS 17H R$ 120,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 150,00 43 OS INTRÉPIDOS DO RIO olha quem já está lá na frente BATMAN ZAVAREZE, ZANINI DE ZANINE, CLAUDIO QUINTAS, JEROEN KOOLHAAS E DRE HRHAHN ••4 AULAS Inovação. Essa palavra é o ponto de interseção nas carreiras de um artista multimídia, um designer, um produtor executivo no mercado de publicidade e uma dupla de artistas plásticos. Neste curso, a CASA DO SABER Rio convida um grupo marcado pela inventividade: Batman Zavareze, curador do festival Multiplicidade; o designer Zanini de Zanine, que transforma objetos cotidianos em móveis premiados; Claudio Quintas, que está inserindo, com sucesso, o uso dos recursos 3D no mercado publicitário brasileiro; e a dupla de artistas e designers holandeses Jeroen Koolhaas e Dre Hrhahn, que integra o movimento de arte urbana em comunidades carentes criado em 2006 e batizado de Favela Painting. Por meio das próprias experiências, essas cabeças vanguardistas ajudam a dar ao Brasil um lugar no turbilhão de novidades tecnológicas da criação artística, sem que seja preciso abandonar o lápis e a prancheta, a tinta e o pincel. 3 31 AGO >CLAUDIO QUINTAS 4 14 SET > JEROEN KOOLHAAS E DRE HRHAHN BATMAN ZAVAREZE. Depois de um período na prestigiosa Fabrica, o centro de pesquisa em Comunicação da Benneton criado por Oliviero Toscani, na Itália, esse carioca se lançou como multiartista e encontrou reconhecimento como curador de um festival de convergência de mídias, o Multiplicidade, que começou em 2005 e segue ininterrupto, em edições regulares, no Oi Futuro. História, Ciências e atualidade 1 17 AGO >BATMAN ZAVAREZE 2 24 AGO >ZANINI DE ZANINE ZANINI DE ZANINE. Formado em Projeto de Produto pela PUC-Rio. Filho do também designer Zanine Caldas, foi pelas mãos do mestre Sergio Rodrigues que ele começou a criar suas primeiras peças. Para grandes marcas idealizou cadeiras feitas com base de skate, mesa com grade de janela e toda sorte de móveis com a tradicionalíssima madeira maciça. De 2002 para cá, recebeu 13 prêmios nacionais de mobiliário e participou de bienais internacionais. No ano passado, fundou sua própria marca, a Doïz. > CLAUDIO QUINTAS. Produtor de cinema e filmes publicitários, Claudio Rogério Quintas viu uma pequena aposta tornar-se um boom: uma sala de cinema 3D criada há quatro anos no Aquário de São Paulo e que exibia um filme infantil de tubarão para crianças. À frente do braço brasileiro de um pool de produtoras que atua em sete países da América Latina, ele atende a anunciantes do primeiro time, para os quais já começa a criar propagandas em três dimensões. JEROEN KOOLHAAS E DRE HRHAHN. Haas & Hahn é o nome adotado pela dupla holandesa. Juntos desde 2005, filmaram um documentário sobre hip-hop nas favelas do Rio e de São Paulo e, a partir de 2006, passaram a liderar o projeto Favela Painting, voltado para a valorização de áreas carentes por meio da Arte. Em uma de suas intervenções mais famosas, pintaram toda a fachada do Morro Dona Marta, na Zona Sul do Rio. Hrhahn trabalha como jornalista, copywriter e diretor de arte. Koolhaas estudou Design e é ilustrador da revista The New Yorker. História, Ciências e atualidade TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 100,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAs DE R$ 130,00 44 POLÍTICA E ECONOMIA EM ANO DE ELEIÇÃO TITO RYFF ••2 AULAS Nas sociedades contemporâneas, a importância crescente dos eventos econômicos e financeiros exige de políticos e economistas a busca de um convívio harmônico. Mas ambos têm maneiras distintas de pensar, objetivos diversos e interesses, por vezes, conflitantes. Como agravante, a crise econômica internacional aumentou a desconfiança dos políticos em relação aos economistas e financistas. Os economistas, por sua vez, acreditam que os políticos não compreendem a lógica do funcionamento dos mercados e interferem, de forma excessiva e negativa, em seu trabalho. As discrepâncias e os conflitos de interesse tornam-se mais agudos e evidentes em ano de eleição. Até que ponto, e de que maneira, a Política interfere na Economia nessas ocasiões? Como argumentos econômicos são utilizados para se alcançarem objetivos políticos numa campanha eleitoral? Em decorrência das eleições de 2010, o que poderá mudar na economia brasileira nos próximos anos? 1 19 AGO >Como a política vê a economia e a economia vê a política 26 AGO >Política e economia no Brasil de hoje: 2 o que as eleições nos reservam? O uso político da Economia nas eleições presidenciais do Brasil. O debate econômico na eleição presidencial de 2010. O que a Economia pode esperar dos candidatos em disputa? TITO RYFF. Graduado e mestre em Economia pela Faculté de Droit et Sciences Economiques da Universidade de Paris, França, e especializado em Economia Agrícola pelo Institute of Agricultural Economics, da Universidade de Oxford, Inglaterra. Ao longo da carreira, lecionou em várias instituições de ensino e pesquisa, como Fundação Getulio Vargas (FGV), PUC-Rio, UFF, Universidade Candido Mendes e Centro Universitário da Cidade do Rio de Janeiro (UniverCidade). Exerceu importantes funções na administração pública federal e estadual. QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 80,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 100,00 História, Ciências e atualidade Por que os políticos desconfiam dos economistas e vice-versa. Falhas de mercado e erros de governo: a teoria da escolha pública e os interesses especiais. 45 A evolução urbana dA CIDADE Do Rio de Janeiro Augusto Ivan de Freitas Pinheiro, FanIa Fridman, Nireu Cavalcanti, Maria Alice Rezende de carvalho, Jaime Larry Benchimol, Nina Maria de Carvalho Elias Rabha e José MÁrcio Camargo Coordenação: Augusto Ivan de Freitas Pinheiro ••7 aulas Este curso vai apresentar um panorama geral da história e da evolução urbana do Rio de Janeiro, tendo como foco a expansão da cidade, os principais vetores dessa expansão, os desafios de ocupação do sítio natural e os cenários econômicos, políticos, sociais e culturais que emolduraram as transformações da cidade. Ênfase especial será dada aos aspectos urbanísticos, aos embates entre a natureza e a ocupação e às tentativas de controle e ordenamento do espaço, estabelecendo uma ponte entre o passado e os dias atuais. 1 01 SET > A cidade no tempo História, Ciências e atualidade Augusto Ivan de Freitas Pinheiro Da descoberta do sítio ao século XXI. Visão geral da evolução urbana do Rio de Janeiro. Marcos referenciais da transformação do espaço. A cidade como símbolo (século XVI ao XXI). 2 03 SET > Nasce uma cidade FanIa Fridman A conquista do território e a fundação da cidade. Do Morro Cara de Cão ao Castelo. A construção do espaço urbano. A descida para a várzea. Os engenhos de cana-de-açúcar. As ordens religiosas (séculos VI e XVII). Os senhores da terra. 3 08 SET > Rio capital da colônia Nireu Cavalcanti A descoberta do ouro. O papel dos engenhos na estruturação do território. O adensamento da cidade, a água e as preocupações com o saneamento do sítio. Governadores e vice-reis (séculos XVII e XVIII). 4 10 SET > Entre a Monarquia e a República: uma cultura em transe Maria Alice Rezende de carvalho Ruptura e transformação no espaço físico e social. Ordem e desordem. A gestação da metrópole e dos dilemas sociais (século XIX – 1). 5 15 SET > Civilização e exclusão Jaime Larry Benchimol Elite e pobreza. A cidade dividida. Metropolização e cristalização do modelo socioespacial. Contradições do Rio republicano. Cidadania e urbanidade (século XIX – 2). 6 17 SET > Crescimento e ordenamento Nina Maria de Carvalho Elias Rabha A cidade planejada. A urbanização acelerada. Novos modelos (espaciais) para novos momentos (históricos). Os planos urbanos (século XIX ao XXI). 7 22 SET > Cidade como esfinge: os desafios do Rio José Márcio Camargo Verdades e mitos do crescimento descontrolado. O impacto da transferência da capital para Brasília. Crescimento urbano, sítio natural e herança cultural. Mobilidade urbana e moradia. Formalidade e informalidade na cidade. A dinâmica econômica. Perspectivas da metrópole (séculos XX e XXI). AUGUSTO IVAN DE FREITAS PINHEIRO. Arquiteto e urbanista pela UFRJ e pós- FANIA FRIDMAN. Economista formada pela PUC-Rio, mestre em Planejamento Urbano e Regional pela UFRJ e doutora em Economia Política pela Universidade de Paris VIII. Professora associada do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da UFRJ, onde coordena o Grupo de Estudos do Território e de História Urbana. É autora de Donos do Rio em nome do rei e Paisagem estrangeira. Tem experiência na área de Planejamento Urbano e Regional, com ênfase em História Urbana. NIREU CAVALCANTI. Arquiteto e urbanista formado pela Faculdade de Arquitetura da Universidade do Brasil, hoje UFRJ, doutor em História Social, com ênfase em História Urbana, pelo Programa de Pós-Graduação do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, da UFRJ. Professor da pós-graduação da Escola de Arquitetura e Urbanismo da UFF. Autor de Arquitetos e engenheiros: sonho de entidade desde 1798, Crônicas históricas do Rio colonial e O Rio de Janeiro setecentista: a vida e a construção da cidade da invasão francesa até a chegada da Corte. História, Ciências e atualidade graduado em Planejamento Urbano e Regional pelo Institute for Housing Studies, Roterdã, Holanda, e pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da UFRJ. Na Prefeitura do Rio foi coordenador do Projeto Corredor Cultural, subprefeito do Centro, diretor de Urbanismo do Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos, subsecretário e secretário municipal de Urbanismo. É professor de Urbanismo da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da PUC-Rio e autor de vários artigos e livros sobre urbanismo, preservação do patrimônio cultural e a cidade do Rio de Janeiro. MARIA ALICE REZENDE DE CARVALHO. Mestre em História Social pela Unicamp e doutora em Sociologia pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj), onde permaneceu como professora titular do Programa de Pós-Graduação em Sociologia até 2008. Trabalha atualmente no Departamento de Sociologia e Política da PUC-Rio e é presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (Anpocs). É autora de vários artigos e livros sobre História Urbana, Sociologia Política e dos intelectuais. > JAIME LARRY BENCHIMOL. Graduado em História pela UFF, mestre em Planejamento Urbano e Regional pela UFRJ, com especialização em Restauração de Monumentos Históricos na Itália e doutorado em História pela UFRJ. Pesquisador titular da Fundação Oswaldo Cruz e editor científico de História, Ciências, Saúde Manguinhos. História, Ciências e atualidade NINA MARIA DE CARVALHO ELIAS RABHA. Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade Santa Úrsula do Rio de Janeiro (USU), é mestre e doutora em Geografia pelo Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza da UFRJ. Na Prefeitura do Rio foi administradora regional da I Região Administrativa – Zona Portuária, coordenadora do Projeto de Reestruturação do Porto do Rio e do Grupo de Pesquisas sobre os Planos Urbanos realizados para a cidade, atividades exercidas no Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos, e diretora do Centro de Arquitetura e Urbanismo da Secretaria Municipal de Urbanismo. Foi professora de Urbanismo em faculdades de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro e tem pesquisado e publicado artigos e livros sobre Urbanismo e sobre a cidade do Rio de Janeiro. JOSÉ MÁRCIO CAMARGO. Professor titular do Departamento de Economia da PUC-Rio e economista da Opus Gestão de Recursos. Bacharel em Economia pela Universidade Federal de Minas Gerais e PhD em Economia pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT). Foi consultor de diferentes organizações internacionais, como Banco Mundial, Banco Interamericano de Desenvolvimento, Organização Internacional do Trabalho e Universidade das Nações Unidas. Consultor de empresas e organizações empresariais. Tem vários livros publicados nas áreas de Economia do Trabalho e Microeconomia. quartas e sextas-FEIRAS, ÀS 20H R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 225,00 Este curso conta com o apoio da João Fortes Engenharia, em comemoração ao seu 60º aniversário. 46 O PAÍS DO FUTEBOL, ALÉM DOS GOLS MÍDIA, IDOLATRIA, POLÍTICA E IDENTIDADE NACIONAL Ronaldo Helal ••4 AULAS O curso pretende discutir as narrativas da imprensa na construção das figuras públicas de ídolos do futebol e na construção da identidade nacional por meio desse esporte. As construções midiáticas se processam em uma relação dialética com os objetos mitificados, sejam eles os atletas ou as narrativas que buscam relacionar estilos de jogo com a cultura. O curso propõe uma maior compreensão sobre a dinâmica que move a cultura brasileira por meio de uma reflexão sobre algumas simbologias do futebol brasileiro. 1 02 SET > Futebol e Identidade Nacional no Brasil 2 09 SET > O herói e suas provações: o caso Ronaldo “Fenômeno” A narrativa em torno da trajetória de Ronaldo rumo ao posto de herói começa, paradoxalmente, na França, em 1998, quando o atleta teria sucumbido, na final, às intensas expectativas nele depositadas. Naquele momento, os fãs “descobriram” que o mito era um “homem como outro qualquer”, “dormia abraçado ao pai nos momentos difíceis”, e ainda, de forma emblemática, tratava-se de “um menino”. Na “queda” do ídolo, presenciamos sua “humanização”. Ao invés do “fenômeno”, “descobrimos” Ronaldo, o homem, e abrimos o caminho para a trajetória heroica do atleta. História, Ciências e atualidade Como o jornalismo esportivo contribuiu para a “construção” da identidade nacional por meio do futebol. O debate em torno do livro O negro no futebol brasileiro, de Mário Filho, e sua importância na formação da simbologia do futebol brasileiro. O declínio da “Pátria de Chuteiras”: o esmaecimento do discurso em torno do “nacional” nas recentes conquistas e fracassos em Copas do Mundo. O que esperar da Copa de 2014 no Brasil em termos de discursos sobre o “nacional”? 16 SET > Zico e Romário: a cultura brasileira 3 e seus antagonismos A biografia de Zico: o sucesso através do esforço e do trabalho. A biografia de Romário: o sucesso por meio da “irreverência” e da “malandragem”. As narrativas das trajetórias dos dois atletas falam de modelos antagônicos de heróis cultuados em nossa cultura e nos mostram que as construções de suas biografias fazem parte de uma relação dialética entre as ações dos “objetos mitificados” – Zico e Romário – e o contexto social. > 4 23 SET > Brasil e Argentina: do “amar odiar” e do “odiar amar” A semelhança da “construção” simbólica do futebol no Brasil e na Argentina. O que fazem argentinos e brasileiros quando “olham” para o futebol do “vizinho”? Identificam-se ou reforçam uma outra identidade “mais brasileira” ou “mais argentina”? Os argentinos “odeiam amar” os brasileiros enquanto os brasileiros “amam odiar” os argentinos. A “construção” e o acirramento da rivalidade no futebol. Os estereótipos de ambos os lados. RONALDO HELAL. Professor do Departamento de Teoria da Comunicação da Faculdade de Comunicação Social da Uerj e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da mesma instituição. Pós-doutor em Ciências Sociais pela Universidade de Buenos Aires, doutor em Sociologia pela Universidade de Nova York e pesquisador do CNPq. Coautor de A invenção do país do futebol: mídia, raça e idolatria, autor de Passes e impasses: futebol e cultura de massa no Brasil e O que é sociologia do esporte. História, Ciências e atualidade QUINTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 47 CONFLITOS CONTEMPORÂNEOS DESAFIOS À SEGURANÇA E ÀS RELAÇÕES INTERNACIONAIS NO SÉCULO XXI MÁRCIO SCALERCIO, ALEXANDRE DOS SANTOS E LEONARDO BRAGA MARTINS ••5 AULAS Este curso analisa os principais conflitos que têm abalado a segurança global neste início do século XXI. Das ameaças nucleares no Oriente e no Oriente Médio à pirataria nas costas da Nigéria e da Somália, passando pela crise humanitária em Darfur, o curso pretende discutir o impacto desses conflitos sobre as relações internacionais. 1 03 SET > ORIENTE NUCLEAR A escalada das novas potências nucleares no Oriente e no Oriente Médio. Índia x Paquistão. Irã. Israel e o pacto nuclear com a África do Sul. 2 10 SET > ÁFRICA (1) 3 17 SET > ÁFRICA (2) Sudão: a crise humanitária em Darfur e a iminência de um novo país falido. Somália: terra de ninguém, banditismo sem controle e paraíso da pirataria moderna. 4 24 SET > PIRATARIA Pirataria nas costas da Nigéria e da Somália e as águas mais perigosas do planeta. Os piratas da costa oeste: truculência e barbárie no litoral da Nigéria. As principais iniciativas internacionais contra a pirataria e suas perspectivas de sucesso. História, Ciências e atualidade África do Sul: o pós-apartheid e a responsabilidade na estabilização no sul do continente. A República Democrática do Congo e a Primeira Guerra Mundial Africana. 5 01 OUT >ORIENTE MÉDIO Guerra ao terror no mar. O ataque ao destroier USS Cole e as possibilidades de expansão do terrorismo contra alvos marítimos. Bloqueio naval à Faixa de Gaza: o incidente do Mavi Marmara. > MÁRCIO SCALERCIO. Professor da Universidade Candido Mendes e do Departamento de Economia da PUC-Rio. Autor de Oriente Médio e de Um inventário da prosperidade: a economia norte-americana no século XX. ALEXANDRE DOS SANTOS. Jornalista e mestre em Relações Internacionais pela PUCRio. É editor do programa Milênio, na Globo News, e professor de História da África no curso de Relações Internacionais da PUC-Rio. LEONARDO BRAGA MARTINS. Capitão de corveta da Marinha de Guerra do Brasil, oficial submarinista e mestre em Defesa Civil na UFF. História, Ciências e atualidade sextas-FEIRAS, ÀS 17H R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 250,00 48 COMO VOCÊ PODE SE PREVENIR CONTRA O CÂNCER NA MODERNIDADE* CLAUDIA NAYLOR, DANIEL TABAK, GILBERTO SCHWARTSMANN, LUIZ SANTINI, MARCOS MORAES, TÂNIA CAVALCANTI E VIVIAN RUMJANEK Coordenação: Marcos Moraes ••4 AULAS O objetivo deste curso é discutir de forma simples e em linguagem compreensível, para não médicos, o que é câncer, suas causas, fatores de risco, prevenção, diagnóstico precoce, tratamento em suas várias formas, métodos não convencionais e questionáveis de tratamento e cuidados paliativos. Grande ênfase será dada ao nosso estilo de vida e aos métodos para prevenir o câncer e outras doenças. 1 03 SET > O que é câncer O que sabemos sobre suas causas, incidência no Brasil e no mundo, como podemos nos proteger, a importância do estilo de vida. 2 10 SET > Prevenção e diagnóstico 3 17 SET > Como lidar com a doença Os principais tipos de tratamento e seus efeitos colaterais. Até onde devemos ser informados de tudo? Como podemos saber que estamos curados? Pacientes com câncer, suas famílias, seus médicos e profissionais da saúde. 4 24 set > Perspectivas O que fazer quando somos informados de que nosso tratamento é paliativo? Em que consiste o cuidado paliativo? É possível viver esse momento com qualidade de vida, carinho e afeto? Perspectivas para o futuro. O que estamos fazendo no Brasil? História, Ciências e atualidade Tipos mais comuns de câncer, diagnóstico e tratamento; progressos e dificuldades à luz das descobertas das últimas décadas. CLAUDIA NAYLOR. Médica formada pela UFF. Cirurgiã oncológica formada pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca). Médica paliativista com estágio no St. Christopher’s Hospice, Inglaterra. Fellow em Oncologia pela Eisenhower Fellowships Program, EUA. Mestre em Ciências Médicas pela Unicamp. DANIEL TABAK. Hematologista e oncologista do Centro de Tratamento Oncológico (Centron). Coordenador do Programa de Terapia Celular da Clínica São Vicente. Membro titular da Academia Nacional de Medicina. > GILBERTO SCHARWARTSMANN. Médico formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com especialização em Tratamento do Câncer pela Universidade de Londres e PhD em Cancerologia na Universidade Livre de Amsterdã. Professor de Oncologia da UFRGS e membro titular da Academia Nacional de Medicina. LUIZ SANTINI. Diretor geral do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Médico formado pela UFF. Membro do Colégio Brasileiro de Cirurgiões e do Conselho Diretor da União Internacional Contra o Câncer (UICC). Foi subsecretário de estado da Saúde do Rio de Janeiro e presidente do 2º Congresso Internacional de Controle do Câncer, em 2007. É autor e coautor de publicações de cirurgia geral, cirurgia torácica e planejamento em gestão da saúde. MARCOS MORAES. Membro titular e ex-presidente da Academia Nacional de Medicina. Professor honorário e coordenador do Programa de Oncobiologia da UFRJ. Consultor especial da Associação Brasileira das Instituições Filantrópicas de Combate ao Câncer (ABIFCC) e membro do Conselho Diretor da União Internacional contra o Câncer (UICC). História, Ciências e atualidade TÂNIA CAVALCANTI. Médica hematologista com mestrado em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz. Secretária executiva da Comissão Nacional para a Implementação da Convenção Quadro para o Controle do Tabaco, do Instituto Nacional de Câncer/Ministério da Saúde. VIVIAN RUMJANEK. Professora titular do Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ. Responsável pelo Programa de Oncobiologia da UFRJ. Mestre e doutora pela Universidade de Londres e pós-doutorada pela Royal Postgraduate Medical School, de Londres. SExtas-FEIRAS, ÀS 19H30 R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 * O valor deste curso será integralmente revertido para a Fundação do Câncer. Para outras doações e informações acesse http://www.fundacaodocancer.org.br 49 OS GRANDES IMPÉRIOS NA HISTÓRIA RICARDO CABRAL ••4 AULAS Em pleno século XXI, após o processo de descolonização e a drástica redução das monarquias, a noção da existência de impérios e de estruturas imperiais permanece presente nas sociedades e no sistema internacional. A proposta deste curso é uma análise dos impérios e de suas bases de poder ao longo da História. Serão abordadas questões como as principais estruturas que permitiram a constituição, a expansão e a manutenção do império e os elementos que fundamentam o poder imperial e sua hegemonia. Por extensão, o curso examinará as causas que levaram esses impérios à crise, à decadência, ao colapso, ao desaparecimento, à estagnação ou à regressão. Análise dos impérios ao longo da História. As formas de exercício do poder político e sua institucionalidade. Formas e doutrinas das organizações militares e seu peso sobre o conjunto das instituições. A dinâmica demográfica. As estruturas econômicas e de financiamento do projeto de poder. O papel das fronteiras, sua expansão e defesa. O Império Romano como uma grande estrutura jurídica, política, moral e militar, concebida como eterna e necessária para se garantir a paz e a justiça. 2 21 set > Império Chinês As estruturas do Império do Centro, o mais longevo da História. A vasta rede de estruturas políticas, administrativas e econômicas que articulava polos manufatureiros, comerciais e agrícolas em um território de grande extensão geográfica difundia valores culturais, unia etnias diversas, promovia inovações técnicas e, principalmente, absorvia seus conquistadores. História, Ciências e atualidade 1 14 set > Introdução ao Estudo dos Impérios. Império Romano 3 28 set > Império Britânico As características da expansão britânica a partir do século XVI. Um império mercantil e colonial. A ação de exploradores, comerciantes e religiosos e de companhias na conquista dos territórios. O papel da Marinha comercial e de guerra no controle das rotas comerciais. A questão da inovação e da guerra na expansão. > 4 05 out >Império Norte-Americano ou Pós-Império Os EUA representam um novo tipo de império? Qual a dinâmica do softpower e do hardpower na política externa? As estruturas de comando e controle e o papel das instituições internacionais no sistema de poder norte-americano. A questão da soberania relativa e a legislação internacional. Os EUA estão em decadência? RICARDO CABRAL. Mestre em História. Doutorando do Programa de Pós-Graduação em História Comparada do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ. Pesquisador associado do Laboratório de Estudos do Tempo Presente/UFRJ. Professor de História Contemporânea da Universidade Gama Filho. História, Ciências e atualidade TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 50 A MENTE DA CRIANÇA MITOS E VERDADES SOBRE A CRIAÇÃO DE FILHOS, COMO ESTIMULÁ-LOS E IDENTIFICAR OS DISTÚRBIOS NA INFÂNCIA FABIO BARBIRATO ••4 AULAS Quando os pais cantam, brincam de esconde-esconde ou conversam com o bebê estimulam o desenvolvimento cerebral do filho. Assim como é necessário ajudar o desenvolvimento da criança com alimentação adequada, vacinas e atividades físicas, o cérebro também deve ser estimulado. O curso mostrará como ajudar no desenvolvimento da capacidade cognitiva das crianças e como modificar seus desvios de comportamento. Separará os mitos da realidade – desde a imagem que os pais fazem do bebê na hora do nascimento à falsa impressão de que filhos de pais separados são mais propensos a transtornos emocionais – e apontará os distúrbios que requerem ajuda profissional. Os primeiros meses e os cuidados pós-parto. A dupla mãe-bebê e a aprendizagem social. Estimulando o crescimento cerebral mês a mês. Ganhando independência: a criança entre 1 e 2 anos. Teorias do desenvolvimento: Piaget, Vygotsky, Erikson. Principais aspectos do desenvolvimento infantil: superproteção negativa, problemas de linguagem, imposição de limites. 2 22 SET > DOS 3 AOS 6 ANOS, UMA CRIATURA COMPLEXA O desenvolvimento físico, motor e intelectual e o comportamento em sociedade. Problemas no desenvolvimento. Bullying: como a família e a escola podem ajudar a resolver o problema. A criação de filho de pais separados. 3 29 SET > A SAÚDE MENTAL DA CRIANÇA ATÉ OS 6 ANOS A eterna aflição e os transtornos de comportamento cada vez mais frequentes na sociedade contemporânea: depressão, hiperatividade, ansiedade, autismo e outros. História, Ciências e atualidade 1 15 SET >FAZENDO DOS PAIS O MODELO: A VIDA ATÉ OS 2 ANOS 4 06 OUT >PAI NA PRÁTICA Estudo de casos e orientação aos pais e professores sobre como lidar com comportamentos indesejados. > FABIO BARBIRATO. Médico psiquiatra pela UFRJ, professor de Psiquiatria Infantil na PUC-Rio, professor da Faculdade de Medicina da Faculdade Souza Marques, chefe da Psiquiatria Infantil da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, coordenador do Departamento de Psiquiatria Infantil da Associação de Psiquiatria do Rio de Janeiro e membro da Academia Americana de Psiquiatria Infantil e Europeia. É autor do livro A mente do seu filho. História, Ciências e atualidade QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 51 GRANDES ARQUITETOS CONTEMPORÂNEOS ANÍBAL COUTINHO Participação: Alfredo Britto, Milton Feferman e Roberto Segre ••6 AULAS Neste curso serão apresentados alguns dos mais importantes arquitetos da atualidade – todos ganhadores do Pritzker Prize, o prêmio máximo da Arquitetura mundial – divididos em grupos estabelecidos por traços comuns marcantes. Serão analisados suas estratégias projetuais, o impacto e a repercussão de suas obras no quadro contemporâneo da profissão e o caráter midiático assumido pela Arquitetura de nossos dias, dentre outros relevantes aspectos que permeiam a vida e a obra desses personagens notáveis. Com a presença de convidados especiais, as aulas serão estruturadas em uma parte expositiva, ilustrada, e um debate posterior. 1 20 set > Herdeiros da fase herOica / REGIONALISMO EVOLUTIVO Richard Meier. Fumihiko Maki. Christian de Portzamparc. Kazuyo Sejima / Ryue Nishizawa, do Sanaa. Alvaro Siza. Rafael Moneo. Paulo Mendes da Rocha. Renzo Piano. Jean Nouvel. 3 04 out > A ordem a partir do caos Frank Gehry. Rem Koolhaas. Thom Mayne, do Morphosis. 4 18 out > A técnica como expressão e estratégia projetual Norman Foster. Richard Rogers. Santiago Calatrava. 5 25 out > A filosofia e a exuberante sintaxe da forma Zaha Hadid. Ben Van Berkel, do UNStudio. Elizabeth Diller / Richard Scofidio / Charles Renfro. Peter Eisenman. 6 08 nov > História, Ciências e atualidade 2 27 set > Tecnologia, sustentabilidade e adaptação ao local Virtuosismo, introspecção e sutileza Tadao Ando. Jacques Herzog / Pierre de Meuron. Peter Zumthor. > ANÍBAL COUTINHO. Arquiteto formado na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ, onde leciona no Departamento de Planejamento de Arquitetura. É sócio da Coutinho, Diegues, Cordeiro, onde exerce prática privada dedicada a projetos institucionais e de multiuso. Com obra publicada no Brasil e no exterior, recebeu, dentre outros, por sete vezes, o Prêmio Anual do IAB-RJ. Debatedores convidados: ALFREDO BRITTO. Arquiteto formado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ, professor do Curso de Arquitetura da PUC-Rio. Desenvolve prática privada como diretor do Grupo de Arquitetura e Planejamento (GAP). Autor do livro Arquitetura moderna do Rio de Janeiro e de vários ensaios e artigos sobre Arquitetura. MILTON FEFERMAN. Arquiteto formado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo História, Ciências e atualidade da UFRJ com mestrado em Planejamento Urbano pelo MIT, Fellow SPURS Program no MIT, PhD Architecture UPenn, professor associado da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ. ROBERTO SEGRE. Arquiteto formado pela Universidade de Buenos Aires, ex-professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo de Havana, Cuba, e ex-professor titular da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ. Doutor honoris causa do Instituto Superior Politécnico José Antonio Echeverría, Havana, Cuba. Foi assessor da Unesco e publicou mais de 35 livros e 400 ensaios sobre Arquitetura e Urbanismo. SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 190,00 52 COMO A TECNOLOGIA GLOBALIZOU VOCÊ SéRGIO BRANCO ••4 AULAS Em 2006, a revista norte-americana Time escolheu “Você” como personalidade do ano, em razão do enorme crescimento de conteúdo gerado pelos usuários da internet por meio de redes de relacionamento, blogs e bens intelectuais de modo geral. É bem verdade que, desde então, a importância do conteúdo produzido pelos usuários comuns só fez crescer. Mas quais os efeitos de tanta informação criada e tornada disponível? Passados quatro anos, já é tempo de analisar os erros e acertos na escolha da Time e refletir a respeito do papel que “Você” de fato exerce no meio da globalização que a tecnologia proporciona. 1 23 SET > SOMOS TODOS CELEBRIDADES? O uso da própria imagem e da imagem de terceiros é corriqueiro na sociedade da informação. O fenômeno das redes sociais aumenta a cada dia e acabou gerando problemas recentes, como o bullying por meios virtuais e o sexting. Como lidar com essas questões? A facilidade em tornar disponível conteúdo cultural transforma cada usuário da internet em autor potencial de obras musicais, literárias e audiovisuais. Como usar a rede para disponibilizar conteúdo? 3 07 OUT >SOMOS TODOS PIRATAS? O fluxo de obras intelectuais na internet teve como uma de suas principais consequências a necessidade de se repensar a lei de direitos autorais. Ao mesmo tempo em que a tecnologia permite acesso a obras protegidas, a lei de direitos autorais veda diversas condutas corriqueiras. Como é possível conciliar a lei e a tecnologia? 4 14 OUT >SOMOS TODOS ROMÂNTICOS? Até mesmo as relações afetivas são influenciadas pela internet. Os websites vêm ajudando a aproximar cada vez mais as pessoas, por outro lado, também virtualizam a convivência. Que esperar dos próximos anos? SéRGIO BRANCO. Advogado, especialista em Propriedade Intelectual pela PUC- Rio, mestre e doutorando em Direito Civil pela Uerj. Líder de Projetos do Centro de Tecnologia e Sociedade (CTS) da Fundação Getulio Vargas (FGV Direito Rio). Professor de Direito Civil e de Propriedade Intelectual da graduação e da pós-graduação da FGV Direito Rio. Ex-procurador-chefe do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI). Autor dos livros Direitos autorais e Direitos autorais na internet e o uso de obras alheias. QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 História, Ciências e atualidade 2 30 SET > SOMOS TODOS AUTORES? 53 HISTÓRIA PARA DESALINHADOS LUIZ ALBERTO OLIVEIRA ••4 AULAS Os últimos 100 anos tiveram como marco característico a consolidação e a disseminação de uma série de ideias inovadoras, resultantes da revolução científica ocorrida no começo do século XX, a partir da qual os cientistas se tornaram progressivamente capazes de analisar e modelar certas classes de fenômenos inacessíveis aos instrumentos (e conceitos) do passado. Passamos a dispor de uma imagem radicalmente nova da natureza, pois diversas noções tradicionais, usadas tanto para representar o mundo natural quanto para estabelecer nele nossa posição de sujeitos do conhecimento, sofreram transformações irreversíveis. Hoje, o processo de substituição das imagens simplistas da Linha e do Plano pelas figuras complexas do Nodo e da Dobra começa a se estender também para o campo das humanidades. Este curso tem o objetivo de colecionar e examinar os elementos necessários para debater a consolidação de uma visão de mundo autenticamente deslinear. As estações do percurso: História, Ciências e atualidade 1 07 OUT >Sistemas Complexos Sistema, processo e ordem. Equilíbrio e estabilidade. Linearidade, reducionismo e determinismo estrito. Termodinâmica longe do equilíbrio. Laminaridade e turbulência. Determinismo e imprevisibilidade. 2 14 OUT >Da Linha à Dobra Ruído e auto-organização. Irreversibilidade e teorias do caos. Atratores e morfologia. Padrões do imprevisível. Elementaridade e complexidade. O renascimento do tempo. Cosmos, caos, caosmos. 3 28 OUT >Da Natureza à Cultura Mapas do tempo e devires humanos. Aceleração técnica, multiplicação linguística. Transições de fase na natureza e na cultura. Analogias e homologias. A cidade: sedimentações e agregações. A geologia dinâmica. 4 04 NOV >A Grande História Rupturas e continuidades. A disjunção da Ciência. Dobra da imanência, dobra da abrangência. Tendências de breve e longo curso. Cataclismos e criatividades. O jogo de crianças. LUIZ ALBERTO OLIVEIRA. Físico, doutor em Cosmologia e pesquisador do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF/MCT), onde também é professor de História e Filosofia da Ciência. QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 54 FASCISMOS: CONCEITOS, EXPERIÊNCIAS E RISCOS MAURÍCIO PARADA ••4 AULAS Mesmo após décadas soterrado pela condenação política e moral que se seguiu à guerra mundial de 1939 e ao Holocausto, o movimento fascista teima em sobreviver. De modo alarmante, grupos políticos contemporâneos retomam a retórica e a prática de décadas passadas e desfilam novamente de cabeça erguida pelas ruas de vários continentes. Racistas, nacionalistas, defensores de políticas de exceção e de controle social tornaram-se, lamentavelmente, populares nesse perturbador início de milênio. A recente crise econômica e os intensos debates sobre imigração nos levam para um cenário de atualização do discurso conservador e intolerante das primeiras décadas do século passado? Este curso propõe uma apresentação das experiências fascistas ocorridas em quatro países muito diferentes entre si. 1 08 OUT >A ITÁLIA E OS PRIMEIROS FASCISTAS 2 15 OUT >A ALEMANHA E A BANALIDADE DO MAL Em pouco tempo a Alemanha passou por uma conversão que a tornou o paradigma do Estado fascista. Conduzidos por uma liderança intransigente, os alemães demonstraram como pode ser terrível a junção entre a intolerância política e a força da grande sociedade industrial. 3 22 OUT >ÁUSTRIA: “O PAÍS MAIS FASCISTA DO MUNDO” Herdeira de um império multiétnico, a Áustria tornou-se um caso raro e paradoxal. Abrigava uma tradição de civilização que permitia o florescimento de uma das mais radicais tendências de intolerância política organizada. O caso mais típico do “ovo da serpente”. 4 29 OUT >A ESPANHA E O LONGO FASCISMO A história do autoritarismo espanhol se confunde com a figura do generalíssimo Franco e com as mudanças políticas vividas pelo país ao longo das mutantes conjunturas internacionais do século XX. MAURÍCIO PARADA. Professor titular da Universidade Salgado de Oliveira e professor agregado da PUC-Rio. Mestre em História Social da Cultura pela PUC-Rio e doutor em História Social pela UFRJ. Organizador do livro Fascismos: conceitos e experiências e autor de Educando corpos e criando a nação. sextas-FEIRAS, ÀS 19H30 R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 História, Ciências e atualidade Doutrinários e exaltados, os italianos consolidaram uma das mais longas trajetórias políticas de Estado fascista. Dominados por um impulso “utópico” de criação de um Estado total, transformaram a política em religião e a obediência em dogma. 55 BRAZIL FOR BEGINNERS JULIA MICHAELS ••4 AULAS “Brazil isn’t for beginners,” composer Tom Jobim used to joke. If understanding Brazil stumps Brazilians, it certainly isn’t easy for foreigners to take in a people famous for their warmth and cordiality— yet a nation that has lived for centuries accustomed to the opulence of the few and the precariousness of life of so many. This may be the most striking contradiction of the not-so-sleepy giant. But how to explain a people who love to party yet vie to arrive last at a festa? And who would ever expect that Carnival exhibitionists would be prudes about toplessness at the beach? What are the roots of these paradoxes and how might they resolve, as this great nation brings its economy and democracy more fully into the world? By way of music, film, literature and the ideas of historians and anthropologists, this class will offer foreigners who live in Brazil answers to these and other questions related to race, values, behavior, sex, sensuality, notions of time and space, and class relations. História, Ciências e atualidade 1 14 OUT >Occupying space, mining the wealth Portugal’s predatory colonization created a hierarchical society. How does this heritage manifest itself in everyday life for both rich and poor? How does power play out and stay in? Privilege, bureaucracy, personal connection, punctuality and the exchange of favors. Jogo de cintura (flexibility) and the jeitinho (improvised solution). 2 21 OUT >Many hands make light work Slavery came to an end only in 1888 in Brazil. So when Tom Jobim and Vinicius de Morães were strumming bossa nova back in the sixties, the hands that were out in the kitchen stirring pots quite likely belonged to former slaves or their children. How has this legacy contributed to notions and values regarding work, class and race relations? Is there racism in Brazil? The impact of film and television on changing notions of race. 3 28 OUT >Sex and sensuality; fidelity and fantasy In the land of carnival, where prostitution is legal but pimping isn’t, how is the body experienced and observed? Machismo (sexism), homosexuality and Brazil’s love affair with cross-dressing. What are the unspoken limits on all the fun? 4 04 NOV >In transition: a hybrid society Rio de Janeiro and the chance for transformation provided by the Olympics and the World Cup-- microcosm of the challenges facing the nation at large. Are Brazilian cordiality, creativity and flexibility doomed to obsolescence once the rules apply to everybody? Is it possible for Brazilians or foreigners to “master” the paradoxes of a country that is neither fowl nor fish? JULIA MICHAELS. Writer, editor. Born in Boston, Massachussets, and live in Brazil since 1981. M.A. international relations, Johns Hopkins University School of Advanced International Studies, MFA creative writing and literature, Bennington College. Author of Single in Rio, City of Love, memoir (as yet unpublished); a novel about Jewish immigration in Rio and the origins of samba; short stories published in the Ontario Review. Freelancer in the 1980s for The Christian Science Monitor and The Wall Street Journal. História, Ciências e atualidade QUINTAS-FEIRAS, ÀS 18H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 56 A HORA DOS LIBERTADORES A AMÉRICA DO SUL E O BICENTENÁRIO DAS INDEPENDÊNCIAS (1810–2010) FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA ••4 AULAS O curso pretende analisar como as independências na América do Sul foram apreendidas pelas diversas narrativas sociais nos países. O debate não está hoje circunscrito ao discurso histórico. A cultura midiática e popular, as criações artísticas e o poder político repensaram as independências desde a legitimação histórica até a refundação da nação, produzindo interpretações variadas, ricas e até contraditórias. 1 21 OUT >As independências: uma história descontínua As primeiras narrativas históricas das independências e como, em seguida, foram construídas apropriações patrióticas e “pedagógicas” sobre o passado sul-americano. Caso de estudo: Paraguai, Solano Lopez – de ditador a libertador? História, Ciências e atualidade 2 28 OUT >História e historiografia das independências: foi assim? Por que precisamos de heróis nas Américas. O papel do caudilhismo e do homem providencial nas lutas de independência. Os heróis da História e os heróis da ficção sul-americana. 3 04 NOV >Os libertadores: construindo heróis Alguns exemplos de independências, em especial o caso da Argentina, com Rosas, e o caso do Brasil, com Tiradentes – destacando a origem das diversas narrativas dos heróis como fundadores da pátria. 11 NOV >Qual independência: a apropriação 4 contemporânea do herói A moderna construção do mito do herói na versão “bolivariana” da Venezuela da imagem de Simon Bolívar comparada com a narrativa histórica e as manifestações da cultura popular pré-Chávez. FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA. Historiador, professor titular de História Contemporânea e coordenador do Laboratório de Estudos do Tempo Presente da UFRJ. QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 57 OS PUBLICITÁRIOS QUE CRIAM A PROPAGANDA BRASILEIRA WASHINGTON OLIVETTO, JULIO RIBEIRO, JAQUES LEWKOWICZ, FABIO FERNANDES, ALEXANDRE GAMA E NIZAN GUANAES Curadoria e moderação: Armando Strozenberg ••6 AULAS Neste ciclo, alguns dos maiores destaques da Propaganda brasileira – quatro deles com origem ou passagem marcante no mercado do Rio – se apresentam e apresentam o seu trabalho. Entrevistados por Armando Strozenberg, publicitário e sócio da CASA DO SABER RIO, eles explicam suas formações, hábitos, crenças, a gênese do seu processo criativo, como lidam com o impacto das suas campanhas em si mesmos e nos sonhos, fantasias, expectativas e desejos dos consumidores. Tudo isso num momento de imensos desafios impostos à Propaganda pelo poder crescente de quem consome e das novas perguntas trazidas pelo mundo virtual. 1 26 OUT >WASHINGTON OLIVETTO 2 09 NOV >JULIO RIBEIRO 4 26 NOV >FABIO FERNANDES* 5 30 NOV >ALEXANDRE GAMA 6 07 DEZ > NIZAN GUANAES * Este encontro acontecerá, excepcionalmente, numa sexta-feira. WASHINGTON OLIVETTO. Chairman de criação da W/McCann Erickson. JULIO RIBEIRO. Presidente da Talent. FABIO FERNANDES. Presidente e diretor-geral de criação da F/Nazca Saatchi & Saatchi. JAQUES LEWKOWICZ. Chief Creative Officer e sócio da Lew, Lara\TBWA. ALEXANDRE GAMA. Presidente e diretor-geral de criação da Neogama/BBH. NIZAN GUANAES. Presidente e sócio do grupo ABC. ARMANDO STROZENBERG. Chairman da EuroRSCG Brasil e da EuroRSCG Contemporânea. TERÇAS-FEIRAS E SEXTA-FEIRA, ÀS 20H R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 230,00 História, Ciências e atualidade 3 16 NOV >JAQUES LEWKOwICZ 58 O POTENCIAL DO RIO NA ECONOMIA DO ENTRETENIMENTO JOÃO LUIZ DE FIGUEIREDO E SILVA ••4 AULAS Discutir o potencial da produção de bens e serviços culturais e de entretenimento para o desenvolvimento da economia da cidade do Rio de Janeiro – eis a proposta do curso. A discussão ocorrerá a partir do reconhecimento da crescente importância desempenhada pelos setores produtivos relacionados à cultura e ao entretenimento nas economias das maiores cidades do mundo, as quais, por sua vez, transformam-se em grandes centros de produção desses tipos de bens e serviços. Ao analisar o caso do Rio de Janeiro, o curso dará prioridade a exemplos relacionados ao Cinema, ao turismo e aos grandes eventos, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, que também servirão de base para a avaliação das políticas públicas necessárias ao fortalecimento dessas atividades econômicas. 1 09 NOV >ECONOMIA DA CULTURA E ECONOMIA DO ENTRETENIMENTO A emergência de um novo campo de estudos dentro da Economia. Economia da cultura, economia do entretenimento e economia criativa: uma visão geral dos conceitos. História, Ciências e atualidade 2 16 NOV >A PRODUÇÃO NÃO ACONTECE NO AR, TUDO É PRODUZIDO EM LUGARES A concentração da produção dos bens culturais e de entretenimento nas maiores cidades do mundo. A importância do lugar para a produção dos bens e serviços culturais e de entretenimento. A posição do Brasil na economia da cultura e do entretenimento no mundo. 3 23 NOV >A INDÚSTRIA DO CINEMA NO RIO DE JANEIRO A importância das produtoras cariocas dentro da indústria do Cinema nacional. A organização da indústria do Cinema nacional. Produção, distribuição e exibição: a necessidade de se integrarem os elos da cadeia produtiva. 4 30 NOV >TURISMO E GRANDES EVENTOS NO RIO DE JANEIRO A centralidade turística do Rio de Janeiro. O Rio é muito mais do que praia e contemplação. Grandes eventos e turismo: existe um legado? JOÃO LUIZ DE FIGUEIREDO E SILVA. Graduado em Ciências Econômicas pela UFRJ e Geografia pela Uerj, mestre e doutor em Geografia pela UFRJ. Atualmente, trabalha com ensino de Geografia na Escola Parque, onde também exerce a função de coordenador do Ensino Médio, e é professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), na qual leciona disciplinas e desenvolve trabalhos relacionados à Economia do Entretenimento. É pesquisador do Grupo de Pesquisa Gestão Territorial no Estado do Rio de Janeiro, vinculado ao Departamento de Geografia da PUC. TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 59 OS DEUSES MASCULINOS DA MITOLOGIA GREGA ZEUS, APOLO, DIONiSO E HERMES Isabela Fernandes ••4 AULAS Na mitologia e na religião da Grécia Antiga, os deuses representavam o mundo natural, social e humano, expressando múltiplos aspectos da vida e da morte, da criação e da destruição, da luz e das sombras. Dentro do panteão grego, alguns deuses específicos eram mais significativos para a vida do homem grego. Este curso pretende discutir os mitos de alguns dos principais deuses masculinos da mitologia grega – Zeus, Apolo, Dioniso e Hermes –, que definiam espaços simbólicos nucleares para a vida cultural na Grécia Antiga. 1 09 NOV >O deus Zeus Soberano de todos os deuses, símbolo do poder e da justiça, Zeus é um deus luminoso e civilizador, que expressa a consciência e a cultura humana em seus estágios mais elevados. Deus relacionado à luz e à verdade, Apolo domina os processos de purificação interior do homem, permitindo a passagem de um estado de erro e de sombras para um estado de autoconhecimento. 3 23 NOV >O deus Dioniso Deus do êxtase e da embriaguês, Dioniso representa as forças primitivas da natureza e permite uma profunda experiência de transformação pelo contato do homem com suas emoções mais sombrias. 4 30 NOV >O deus Hermes Deus mensageiro, guia das almas para o mundo dos mortos, guardião das fronteiras, preside às mudanças de níveis existenciais e ao domínio sobre a morte. ISABELA FERNANDES. Professora de Letras Clássicas e de História Antiga na PUCRio e nos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu em Psicoterapia Junguiana no Instituto Brasileiro de Medicina de Reabilitação (Uni-IBMR) e na Universidade Veiga de Almeida (UVA). Doutora em Literatura pela PUC-Rio e autora de Linho de urtigas. TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 História, Ciências e atualidade 2 16 NOV >O deus Apolo 60 MULHERES NO FRONT DA NOTÍCIA ANA ARRUDA CALLADO, SÔNIA BRIDI, ELVIRA LOBATO E MÔNICA BERGAMO ••4 AULAS No noticiário que acompanhamos no dia a dia, a busca da objetividade e da imparcialidade dos jornalistas é o maior trunfo para que o leitor possa formar a própria opinião sobre os fatos e a história de nosso tempo. No turbilhão de notícias, muitas vezes é impossível perceber peculiaridades de um olhar feminino na produção das reportagens. Como em muitos outros terrenos, as repórteres mulheres ultrapassaram, com brilhantismo, fronteiras em universos considerados masculinos – da cobertura de conflitos armados à Copa do Mundo. Neste curso, Ana Arruda Callado, uma das primeiras a vencer barreiras dentro e fora das redações; Sônia Bridi, repórter especial da TV Globo; Elvira Lobato, repórter que vasculha como poucas as nuances do poder econômico e político; e Mônica Bergamo, uma das colunistas mais influentes do país, com notícias e furos jornalísticos dos bastidores da política às celebridades, contarão como é ser mulher no front diário da notícia. 1 11 NOV >ANA ARRUDA CALLADO História, Ciências e atualidade 2 18 NOV >SÔNIA BRIDI 3 25 NOV >ELVIRA LOBATO 4 02 DEZ > MÔNICA BERGAMO ANA ARRUDA CALLADO. Já no primeiro ano de carreira, no Jornal do Brasil, Ana Arruda Callado ganhou o prêmio Herbert Moses por uma série de matérias sobre reforma agrária. Foi a primeira mulher a chefiar uma redação de jornal no Brasil, o Diário Carioca. A partir dos anos 70, ao concluir o doutorado na UFRJ, passou a dedicar-se à carreira acadêmica na área de Comunicação, dando aulas por mais de 20 anos. Sua trajetória como escritora é marcada por biografias de mulheres pioneiras. SÔNIA BRIDI. Praticamente toda a trajetória da jornalista Sônia Bridi, com 20 anos de trabalho, se deu na TV – Barriga Verde, RBS e Globo. Na principal emissora do país, Sônia Bridi atuou como correspondente em Londres e Nova York, para em seguida encarar o desafio de viver na China que começava a se abrir para o Ocidente. ELVIRA LOBATO. Formada pela UFRJ, Elvira Lobato especializou-se na cobertura de Economia ainda no início da carreira, nos anos 70. Está no jornal Folha de S.Paulo desde 1984 e tem vários livros publicados. MÔNICA BERGAMO. Conhecida por dar grandes furos jornalísticos em sua coluna na Folha de S.Paulo – espaço que conquistou há 10 anos, substituindo Joyce Pascowitch –, Mônica Bergamo tem passagens pelas revistas Veja e Playboy e pela Band. QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 61 POR TRÁS DA MURALHA DA CHINA EXPLICANDO A SOCIEDADE CHINESA CONTEMPORÂNEA GILBERTO SCOFIELD ••3 AULAS Presença constante dos noticiários geopolíticos internacionais e econômicos, a China mudou para a Ásia o foco das atenções mundiais, histórica e tradicionalmente apontado para a Europa e os EUA. O curso busca explicar como vive um país cujo regime político é comunista e cuja economia é capitalista. E como essa aparente contradição vem afetando a sociedade chinesa em vários aspectos: da explosão do divórcio ao desabrochar do movimento gay, da invasão dos grandes centros por migrantes camponeses ao sucesso do café no país do chá. 1 16 NOV >Das antigas dinastias ao capitalismo de Estado Breve história contemporânea chinesa: o último imperador e a República, a guerra civil mais sangrenta da História, a China comunista e o surgimento de Taiwan, a ascensão e a queda de Mao Tsé-tung, a reforma capitalista de Deng Xiaoping. A China capitalista e o governo do Partido Único. Por que o made in China domina o planeta e a pirataria. O custo social,ambiental e de direitos humanos do milagre chinês. A nova revolução feminina. A medicina tradicional chinesa. O país do aborto, da pesquisa de células-tronco e da venda de órgãos. A emergência do cinema chinês. 3 30 NOV >Uma sociedade inquieta A religião é o ópio do povo. Sexo e sociedade: o imperativo do casamento, muitos arranjados. A cena gay. A emergência do divórcio. Cachorro não é comida, só no Sul. O sonho das Olimpíadas. A beleza chinesa e o boom das cirurgias plásticas de olhos. A internet, a imprensa, os movimentos sociais e a censura. GILBERTO SCOFIELD. Repórter especial da sucursal de São Paulo do jornal O Globo, após ter passado quatro anos e meio como correspondente em Pequim, na China (2004 a 2008), e pouco mais de um ano como correspondente em Washington, nos EUA (2009 e 2010), retornando ao Brasil em março de 2010. É colaborador do canal de notícias Globo News, comentarista da rádio CBN e autor do livro Um brasileiro na China, publicado em 2006. Foi autor dos blogs “No Império – Impressões de um brasileiro na capital dos EUA” e “No Oriente – Diário de um brasileiro na China”, hospedados no Globo Online. Graduado em Comunicação Social e Economia pela Universidade Gama Filho do Rio de Janeiro. TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 125,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 160,00 História, Ciências e atualidade 2 23 NOV >Nasce a China contemporânea 62 EMPRESÁRIOS DO LAZER LUIZ SEVERIANO RIBEIRO NETO/LUIZ GONZAGA DE LUCA, LUIZ CALAINHO, ROGÉRIO FASANO, ALEXANDRE ACCIOLY E RICARDO BOMENY ••5 AULAS Este ciclo reúne alguns dos principais artífices brasileiros na arte de criar, expandir e manter negócios associados à indústria do lazer e do entretenimento no país. Com perfis e trajetórias distintas, esses empresários contarão como decifraram o mistério de construir espaços de sucesso da noite e do dia, gerando empregos e proporcionando diversão e prazer nas cidades onde atuam. Coragem e tradição em alguns, inovação e audácia em outros, todos têm em comum o empreendedorismo combinado com a criatividade em áreas que vão do cinema ao turismo, da gastronomia à mídia, da produção cultural ao fitness. 1 17 NOV >LUIZ SEVERIANO RIBEIRO NETO E LUIZ GONZAGA DE LUCA 2 24 NOV >LUIZ CALAINHO 3 01 DEZ > ROGÉRIO FASANO 4 08 DEZ > ALEXANDRE ACCIOLY História, Ciências e atualidade 5 15 DEZ > RICARDO BOMENY LUIZ SEVERIANO RIBEIRO NETO. Diretor de programação do Grupo Severiano Ribeiro. LUIZ GONZAGA DE LUCA. Diretor superintendente do Grupo Severiano Ribeiro LUIZ CALAINHO. Empresário dos segmentos de mídia e entretenimento. ROGÉRIO FASANO. Sócio e dirigente do Grupo Fasano, de hotéis e restaurantes. ALEXANDRE ACCIOLY. Sócio e empreendedor de diversos negócios nas áreas de lazer e entretenimento, entre os quais a rede de academias A!Body Tech. RICARDO BOMENY. CEO da Brazil Fast Food, controladora da rede Bob’s e gestora da KFC, Pizza Hut e Doggi’s no Brasil. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 180,00 63 O século XX de Winston Churchill Arthur Ituassu ••4 AULAS Neste curso, o aluno está convidado a viajar pelo século XX por meio dos discursos de Winston Churchill, um dos personagens mais lúcidos e influentes de uma era marcada pela desgraça. Em meio a tragédias sem precedentes na história humana, os discursos de Churchill enchiam de esperança aqueles que sofriam e resistiam. Como se não bastasse, trata-se de um personagem cuja influência na política mundial não se resume ao seu tempo de vida. Os temas de Churchill foram muitos: nazismo, comunismo, socialismo, Nações Unidas, União Europeia, Palestina, islamismo radical, proliferação nuclear. Passado, presente, futuro. Notas que constituem a música do tempo. 1 22 nov >o visionário e a importância do discurso para a política Quem foi Winston Churchill? Qual sua importância política? O poder da palavra. Discurso e realidade política. 2 29 nov >O período pré-Segunda Guerra 3 06 dez > Os anos de glória O primeiro-ministro Winston Churchill. A Segunda Guerra Mundial. A Resistência. 4 13 dez > O pós-guerra A Guerra Fria. A crítica ao socialismo. A derrota para os socialistas. O futuro da política internacional. ARTHUR ITUASSU. Professor do Departamento de Comunicação Social da PUC-Rio. Editor de Jornalismo do Portal PUC-Rio Digital. Autor e editor convidado em openDemocracy. Jornalista formado pela PUC-Rio, mestre e doutor em Relações Internacionais pelo Instituto de Relações Internacionais da mesma universidade. SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 História, Ciências e atualidade O jovem estadista. A Primeira Guerra Mundial. O império. O político Winston Churchill. A crítica ao apaziguamento. ARTES 64 A LITERATURA QUE VIROU CINEMA II MARCELO BACKES ••4 AULAS Algumas das maiores obras da Literatura universal alcançaram a tela do Cinema em representações de sucesso, dirigidas por cineastas consagrados. Este curso apresenta quatro obras literárias que deram origem a quatro obras cinematográficas, revelando como os limites entre as duas possibilidades de representação são grandes e fugazes ao mesmo tempo. Oito obras artísticas que mostram o quanto a filosofia profunda e perene da letra às vezes alcança com êxito a superfície transitória da imagem, para o bem da Arte. Antes de cada aula, será exibido o filme da obra a ser debatida em seguida. 03 AGO >Romeu e Julieta, de Shakespeare, 1 dirigido por Baz Luhrmann Uma das obras mais conhecidas e um dos amores mais celebrados da Literatura ocidental, que alcançou a arte do Cinema na câmera ágil e contemporânea de Luhrmann. O idealismo amoroso de Shakespeare chega à cultura pop em uma bela reflexão sobre a violência, o Estado e a religião. 2 10 AGO >Dom Quixote, de Cervantes, dirigido por Orson Welles Cervantes é o maior autor espanhol de todos os tempos, e Dom Quixote um dos personagens mais conhecidos e mais estudados da Literatura universal. A obra Dom Quixote, romance pós-moderno criado 400 anos antes de os teóricos contemporâneos “inventarem” o conceito, encontra o gênio de um dos maiores diretores da história do Cinema. 17 AGO >Um amor de Swann, de Marcel Proust, 3 dirigido por Volker Schlöndorff Artes Em busca do tempo perdido no amor metafórico de Swann. O mundo complexo e maravilhoso dos sete volumes de Proust em duas horas de aula e duas horas de Cinema. Na câmara de um cineasta alemão, o inglês Jeremy Irons e a italiana Ornella Mutti desvendam a universalidade e a capacidade filosófica do amor no maior autor francês de todos os tempos. 24 AGO >O retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde, 4 dirigido por Oliver Parker O único romance do grande escritor irlandês é um estudo profundo sobre a essência e a aparência, um documento sobre o moralismo, o sensualismo e o esteticismo. Dorian Gray reúne em si desde a antiga tradição de Narciso até a moderna, de Fausto, e encontra em Oliver Parker um especialista em Oscar Wilde. MARCELO BACKES. Escritor, tradutor e crítico literário, doutor em Germanística e Romanística pela Universidade de Freiburg, Alemanha. É autor de A arte do combate, de Estilhaços e do romance Maisquememória. artes TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 65 QUATRO OBRAS-PRIMAS DA PINTURA OCIDENTAL LEANDRO KARNAL ••4 AULAS O curso destaca quatro obras fundamentais para entender a História da Arte ocidental. São obras-primas que impuseram valores novos e marcantes e que possibilitaram soluções inovadoras na representação artística. Em quatro aulas, um panorama da Arte ocidental em seus momentos mais marcantes a partir do Renascimento. 1 06 AGO >A “MONA LISA”, DE LEONARDO DA VINCI 2 13 AGO >“AS MENINAS”, DE VELAZQUEZ 3 20 AGO >“O JURAMENTO DOS HORÁCIOS”, DE DAVID 4 27 AGO >“A LIBERDADE GUIANDO O POVO”, DE DELACROIX LEANDRO KARNAL. Doutor em História Social pela USP. Artes SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 66 GRANDES MUSEUS EUROPEUS E SEUS ACERVOS SINGULARES Paris, Londres, Viena e Amsterdã HÉLIO DIAS FERREIRA ••4 AULAS Este curso promoverá uma viagem pelas coleções de pintura, escultura e artes decorativas de alguns dos principais museus europeus. Por meio de uma rica seleção dos destaques dos acervos de cinco instituições, serão conhecidas obras dos maiores gênios da arte. 1 09 AGO >MUSEU DO LOUVRE O mais prestigioso espaço da Arte em todo o mundo. A visita terá como destino seleções de pintura e escultura, localizadas nas alas Denon, Richelieu e Sully; a Galeria de Maria de Medici, para um encontro com a glória de Rubens; os cavalos da Cour Marly; as joias da Galeria de Apolo. Serão analisadas ainda as grandes batalhas de David e Delacroix, nas Salas dos Grandes Formatos. O percurso prosseguirá pelos aposentos de Napoleão III. 2 16 AGO >NATIONAL GALLERY DE LONDRES Visão geral do mundo da pintura europeia numa das mais esplêndidas coleções de arte pictórica da Europa. Importantes obras de Van Eyck, Da Vinci, Holbein, Rubens, entre outros. 3 23 AGO >MUSEU D’ORSAY Um passeio pela coleção de Arte do século XIX exposta na antiga Gare D’Orsay, hoje um dos mais fascinantes museus franceses, com a melhor coleção impressionista e pós-impressionista do mundo. Serão vistos os principais legados de Manet, Monet, Renoir, Degas, Gauguin, Van Gogh e muitos outros. 4 30 AGO >KUNSTHISTORISCHES (VIENA) / RIJKSMUSEUM (AMSTERDÃ) HÉLIO DIAS FERREIRA. Professor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO), doutor em Educação pela UFF, com parte dos estudos realizados na Universidade Sorbonne – Paris III, mestre em História da Arte pela UFRJ. É autor de livros de arte como Uma história da arte ao alcance de todos e Ivan Serpa: o expressionista concreto. SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 artes Viagem pelo acervo dos Habsburgos e a particular arte holandesa do século XVII, especialmente Rembrandt e Vermeer. Um panorama sobre a Arte presente nos dois mais importantes museus dessas capitais europeias. 67 CLÁSSICOS DO JAZZ AO VIVO Cole Porter, Duke Ellington, Thelonious Monk e Herbie Hancock na sala baden powell ana beatriz azevedo, LIPE PORTINHO, DANIEL GARCIA, KLEBERSON CAETANO e ALTAIR MARTINS ••4 AULAS-SHOW Esta série se dedicará a mostrar as mais importantes criações de alguns dos gênios do jazz. Nesses encontros, organizados em parceria com a Sala Baden Powell, serão feitas apresentações, ao vivo, dos maiores clássicos de cada compositor, com um panorama de sua carreira e de sua evolução musical, além de histórias sobre as músicas e a vida de cada um, suas particularidades e seu processo criativo. 1 12 AGO >Cole Porter Considerado um dos cinco maiores compositores de canções americanas e autor de algumas das mais belas melodias do mundo. Clássicos como “Night and Day”, “I’ve Got You under My Skin”, “Every Time We Say Goodbye”, entre outros, serão revistos enquanto é narrada sua vida cheia de tragédias, controvérsias e sucessos. 2 09 SET > Duke Ellington Considerado o maior compositor de jazz americano de todos os tempos, sua música foi uma das grandes influências do gênero, da década de 20 até a de 60. Criou clássicos como “Satin Doll”, “Caravan”, “Sophisticated Lady”. 3 07 OUT >Thelonious Monk Monk desenvolveu um estilo único, e suas composições são até hoje consideradas extremamente criativas e inovadoras. Em destaque, seus maiores sucessos – como “Round Midnight”, “Straight no Chaser” e “I Mean You” –, sua genialidade, a vida conturbada e o abalo provocado por seus problemas mentais. Artes 4 11 NOV >Herbie Hancock Herbie é o único dos compositores da série ainda em atividade, tendo ganhado o Grammy de melhor CD de 2008, após 40 anos sem um prêmio para um disco de jazz. Na apresentação, grandes sucessos, como “Cantaloupe Island”, “Watermelon Man”, “Maiden Voyage”, além de um retrospecto da carreira do pianista. ANA BEATRIZ AZEVEDO (piano). Estudou no Montgomery College, em Washington D.C., onde estreou profissionalmente no musical Evita. Tocou com a Rio Jazz Orchestra, o grupo Azymuth e músicos como Robertinho Silva e Barrosinho. Em 2002 assinou, com Lipe Portinho, a direção musical do espetáculo Ana in Concert, com a bailarina Ana Botafogo, e em 2004 gravou no DVD Bibi canta Piaf, com a cantora Bibi Ferreira e Orquestra Petrobras Sinfônica. Acaba de lançar o CD de seu grupo Tutti e em 2010 lançará seu primeiro CD solo. LIPE PORTINHO (contrabaixo). Bacharel em Música (contrabaixo) pela UFRJ. Na área erudita participou de várias orquestras, como Camerata Santa Teresa, Orquestra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Orquestra Nacional (UFF), Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) e Orquestra Petrobras Sinfônica. Em 2002, assinou os arranjos e a direção musical, com Ana Azevedo, do espetáculo Ana in Concert, da bailarina Ana Botafogo. DANIEL GARCIA (sax). Integrou, na década de 1980, o grupo do pianista Osmar Milito e também a Orquestra da Rede Globo de Televisão. Participa como músico convidado em vários concertos da Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB). Já trabalhou em gravações e shows ao lado de nomes como César Camargo Mariano, Luiz Eça, Maria Bethânia, Roberto Carlos, Marcos Valle, Pascoal Meirelles, Ed Motta, Toninho Horta; e com artistas internacionais, destacando Stevie Wonder, Michel Legrand e Arturo Sandoval. Tem participado de vários tributos a jazzistas. Em 2004 lançou o CD Caminho, eleito pelo CJUB (Clube do Jazz e Bossa) o melhor disco do ano, na categoria Jazz Nacional. KLEBERSON CAETANO (bateria). Tem mais de 30 anos de atividade e passagens pelos mais variados grupos de artistas da música brasileira e internacional, como Emilio Santiago, Leny Andrade, Doris Monteiro, Durval Ferreira, Marcio Montarroyos, J.T. Meirelles, Mauro Senise, Freddy Cole e John Pizzarelli. Também atuou em espetáculos musicais para teatro e acompanhou nomes como Bibi Ferreira e Jô Soares. Trabalhou ainda em grandes formações jazzísticas como a Rio Jazz Orchestra, de Marcos Szpilman, e a Air Men of Note, a seleta orquestra de jazz da Força Aérea Americana. ALTAIR MARTINS (trompete). Entre 2006 e 2008, morou nos Estados Unidos, onde QUINTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 NA SALA BADEN POWELL R$ 30,00 CADA EVENTO* Observação: O ingresso para cada evento pode ser vendido separadamente. artes tocou com a Bob Grauso Big Band, Tito Nieves, Andy Montañez, Wilie Rosario, Frank Negron, entre outros grupos e artistas, sempre como lead trumpet. No meio instrumental, trabalhou com Pascoal Meirelles, Paulinho Trumpete, Idriss Boudrioua, UFRJazz Ensemble e Daniel Garcia. Atualmente toca no septeto de Idriss Boudrioua. Também atuou ao lado de artistas como Emilio Santiago, Francis Hime e Alcione e participou de CDs de Chico Buarque, Ângela Maria, Ed Motta, entre outros nomes da música brasileira. 68 ARTE NA EUROPA NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XIX Pintura, escultura e arquitetura HÉLIO DIAS FERREIRA ••5 AULAS Este curso pretende oferecer uma visão geral das diversas manifestações artísticas que tiveram lugar na Europa na segunda metade do século XIX, entre o Impressionismo e a Belle Époque. 1 02 SET > CLAUDE OSCAR MONET Vida e obra do pintor francês, o “poeta da água”. Sua importância singular no Impressionismo e sua trajetória de Honfleur até Giverny. “Impressão sol nascente”, o início de um novo caminho pictórico; a amizade com Georges Clemenceau e as “Ninfeias” da L’Orangerie, um dos maiores monumentos pela paz já realizados na História da Arte. 2 09 SET > O PÓS-MODERNISMO E A CONTRIBUIÇÃO SINGULAR DE VINCENT VAN GOGH Vida e obra do pintor holandês: sua trajetória desde a doutrina religiosa em Borinage até seus passos percorridos em solo francês. Dos amigos da loja de Père Tanguy às cores efusivas do “Quarto do artista”, no Arles; da “Noite estrelada” à sua passagem por SaintRémy; por fim, a obra realizada em Auvers-sur-Oise e o “Trigal com corvos”. 3 16 SET > A ESCULTURA DO SÉCULO XIX O legado de François Rude, Antoine-Louis Barye e Jean-Baptiste Carpeaux e a ruptura final da tradição escultórica com Auguste Rodin, sua vida e obra, a influência de Michelangelo e a convivência do gênio francês com Camille Claudel. Do “Portal do inferno” e o “Beijo” do museu Rodin de Paris às marcottages do museu Rodin de Meudon. A nova linguagem escultórica deixada por ele e que abriria as portas para mestres como Brancusi, Henri Moore e Giacometti. Artes 4 23 SET > SIMBOLISMOS NAS ARTES VISUAIS Com Baudelaire na raiz e através das palavras de Mallarmé, Verlaine e Rimbaud, o movimento literário simbolista influenciou uma nova linguagem pictórica na Paris do final do século XIX, como veremos nas obras de Gustave Moreau e Odilon Redon, entre outros. 30 SET > O MOVIMENTO ARTS & CRAFTS E A UTOPIA DE UM PEQUENO 5 GRUPO NA INGLATERRA Liderado por William Morris. Na Bélgica, o nascimento do Art Nouveau, com a linha serpentina de Victor Horta. O diferente comportamento do novo estilo pela Europa, com o surgimento do Jugendstil na Alemanha, o estilo modernista na Espanha, o Modern Style nos Estados Unidos, entre outros. HÉLIO DIAS FERREIRA. Professor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO), doutor em Educação pela UFF, com parte dos estudos realizados na Universidade Sorbonne – Paris III, mestre em História da Arte pela UFRJ. É autor de livros de arte como Uma história da arte ao alcance de todos e Ivan Serpa: o expressionista concreto. artes QUINTAS-FEIRAS, ÀS 15H R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 250,00 69 BEETHOVEN, DE VERDADE Marcel Gottlieb ••4 AULAS Phil Grabsky, cineasta, premiado, cansado de ver filmes que romanceiam a vida de compositores célebres, resolveu documentar a “verdadeira vida de Beethoven”, num filme de 2009. Este curso analisará a vida do grande mestre, através de suas obras-primas, além de um mergulho na trajetória de um homem brilhante a caminho da realização profissional, sempre à sombra de Mozart e Haydn, em Viena nos séculos XVIII e XIX. 1 16 SET > Bonn 1770 a Viena 1792: Bem-vindo a um mundo novo 2 23 SET > Viena 1792 a 1794: Um começo muito difícil 3 30 SET > Viena 1794: Preparando um novo conceito musical 4 07 OUT >Viena 1794 a 1800: Piano, seu mais fiel companheiro MARCEL GOTTLIEB. Fundador da Musicativa, espaço cultural destinado há mais de 10 anos à divulgação da Música através de palestras e cursos. Formado em Engenharia pela PUC-Rio, com MBA na FGV-Rio. Artes QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 70 TODO MUNDO FAZ POP ZECA CAMARGO ••4 AULAS Este curso vai explorar territórios desconhecidos do pop mundial. Da música negra do Peru à bossa nova tailandesa, se verá que as mais diversas manifestações sonoras sempre se misturaram – e continuam dando bons frutos até hoje. Prepare seus ouvidos – e espere o inesperado! 1 28 SET > RAÍZES DO RUMBA-ROCK NO ZAIRE A partir da África, veremos as principais influências que o continente exportou (e importou!) 2 05 OUT >DO PERU, A VOZ DOS XTABAY Os limites entre a música tradicional dos mais diversos países e a música pop cosmopolita. 3 19 OUT >ARQUIVAR EM: COISAS ESTRANHAS O inclassificável, mas nem por isso menos interessante. Ukeleles, cítaras, gamelões e alhures. 4 26 OUT >ALEGRANZA Quantas músicas uma música é capaz de conter? De como é possível misturar infinitamente o pop contemporâneo. ZECA CAMARGO. Jornalista e apresentador. Formou-se em Administração de Empresas pela FGV e em Publicidade pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Trabalhou na Folha de S.Paulo, MTV e TV Cultura. Desde 1996 integra a equipe do Fantástico, da TV Globo, programa do qual é editor chefe e coapresentador. Autor de De A-ha a U2, 1000 lugares fantásticos no Brasil, A fantástica volta ao mundo e Novos olhares. artes TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 220,00 71 DE MALDITOS A CONSAGRADOS kurt weill, Igor Stravinsky, Astor PiazzolLa, Ornette Coleman e Stephen Sondheim JOÃO MÁXIMO, LUIZ PAULO HORTA E ROBERTO MUGGIATI ••5 AULAS Cinco músicos, de nacionalidades, épocas e estilos diferentes, têm algo em comum: todos conquistaram o reconhecimento – ou mesmo a consagração – depois de começos marcados por incompreensões, preconceitos, intolerâncias, resistências ou até críticas demolidoras. Malditos num primeiro momento, têm suas histórias (e vitórias) contadas numa série de cinco aulas amplamente ilustradas com sons e imagens. 1 27 SET > OS TRÊS MUNDOS DE UM JUDEU ERRANTE JOÃO MÁXIMO Kurt Weill (1900–1950), perseguido pelo nazismo, fugiu de Berlim, onde criara com Brecht corajoso Teatro político. Na França, não foi entendido. Na América, demorou a ser aceito. Seis décadas após sua morte, sua música e suas peças são cada vez mais revividas. 2 04 OUT >Escândalo na primavera, louvor a vida toda LUIZ PAULO HORTA Igor Stravinsky (1882–1971) escandalizou Paris com seu balé Le sacre du printemps, rotulado por alguns como Le massacre du printemps. Negado então, exaltado depois, tornou-se, enfim, um dos maiores e mais influentes compositores do século XX. 3 18 OUT >Uma nova música para Buenos Aires JOÃO MÁXIMO Astor Piazzolla (1921–1992) desistiu do clássico quando Nadia Boulanger convenceu-o a não se afastar das raízes do tango. Sua obra – rica, inovadora, universal e ainda assim portenha – enfrentou e finalmente venceu décadas de contestação em seu próprio país. Artes 4 25 OUT >Um desafinado genial ROBERTO MUGGIATI Ornette Coleman (1930– ) era demitido invariavelmente das bandas em que tocava sob o argumento de que estava tocando muito jazz. Rejeitado também por músicos de jazz, chegou a ser expulso do palco por um deles. Diziam que “desafinava”. Hoje é Prêmio Pulitzer de Música, ganhou um Grammy em 2007 e é doutor honoris causa da Universidade de Michigan, EUA. 5 08 NOV >A ousadia de reinventar a Broadway JOÃO MÁXIMO Stephen Sondheim (1930– ), antes de ser o que é hoje – o mais respeitado, admirado e estudado compositor-letrista do Teatro musical americano –, foi muito discutido por seus versos elaborados, difíceis, e por seu tão injustamente propalado “antimelodismo”. JOÃO MÁXIMO. Jornalista, autor, entre outros, do livro A música do cinema: os 100 primeiros anos. LUIZ PAULO HORTA. Músico, jornalista, escritor, membro da Academia Brasileira de Letras (ABL). ROBERTO MUGGIATI. Jornalista, crítico de jazz, autor de vários livros sobre o assunto. artes SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 225,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 250,00 72 O FICCIONISTA EÇA DE QUEIRÓS CLEONICE BERARDINELLI ••6 AULAS A importância de Eça de Queirós no Realismo português e na Geração Coimbra. Os primeiros textos queirosianos. Os grandes romances: de O crime do padre Amaro até A cidade e as serras. Os contos. A correspondência. 1 06 OUT >PROSAS BÁRBARAS A presença de Eça nas Conferências do Casino, com Antero de Quental e outros. O conjunto de textos publicados como Prosas bárbaras, com Introdução de Jaime Batalha Reis. 2 13 OUT >O CRIME DO PADRE AMARO O primeiro romance verdadeiramente realista de Eça. Influência de Le crime de l’Abbé Mouret? O ambiente; o protagonista; os personagens masculinos e femininos. A crítica impiedosa da sociedade provinciana e do clero. A figura estranha da Sanjoaneira. 3 20 OUT >O PRIMO BASÍLIO O segundo romance realista do autor. A crítica das raparigas de Lisboa – desmioladas, namoradeiras, vazias. A vida doméstica da burguesia lisboeta. A criada recalcada, infeliz, tramando vingança. 4 27 OUT >OS MAIAS O romance medial do autor. Marcado ainda por tendências românticas, é o único a ter uma verdadeira história de amor, entre Carlos Eduardo da Maia, de família aristocrática, e uma bela mulher que julga casada. 5 03 NOV >A ILUSTRE CASA DE RAMIRES Artes Gonçalo Mendes Ramires e sua irmã, Gracinha, são os últimos descendentes de uma família da mais alta nobreza de Portugal, mas pertencem a uma estirpe arruinada. Sua última propriedade é um velho solar em que se destaca a torre que dá nome ao livro e, de certo modo, ao protagonista, chamado “O Cavaleiro da Torre”. 6 10 NOV >RETOMADA DO CAMINHO PERCORRIDO PARA CHEGAR ÀS CONCLUSÕES FINAIS Uma rápida visão dos livros apresentados no percurso das nossas aulas, buscando chegar a algumas conclusões a respeito de seus protagonistas, apontando-lhes defeitos e qualidades. CLEONICE BERARDINELLI. Dedica-se aos estudos de Literatura portuguesa há mais de cinco décadas. Professora emérita da PUC-Rio e da UFRJ. Membro da Academia Brasileira de Letras (ABL). Organizou diversas edições com poemas de Fernando Pessoa. Recentemente publicou o livro de ensaios Fernando Pessoa: outra vez te revejo. Professora da casa do saber rio desde a sua inauguração. artes QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 170,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 200,00 73 ARTE NA EUROPA NO INÍCIO DO SÉCULO XX HÉLIO DIAS FERREIRA ••5 AULAS Este curso pretende oferecer uma visão geral das diversas manifestações artísticas que tiveram lugar na Europa no início do século XX. Através de farto material de imagens, pretende-se promover discussões acerca de Pintura, Escultura, Arquitetura e Design durante a época da Belle Époque e da Segunda Guerra Mundial. 1 28 OUT >SURGIMENTO DA ÉCOLE DE NANCY No antigo ducado de Lorraine, na virada do século XIX para o XX, um grupo de mestres vidreiros, ferreiros e ebanistas manifestou sua atuação artística através dos vidros e cristais da família Daum, dos vidros e móveis de Émille Gallé, e através da criatividade de Louis Majorelle, Jacques Gruber, Éugene Vallin, entre outros. 2 04 NOV >A OBRA E A GENIALIDADE DE ANTONI GAUDÍ Em Barcelona, a contribuição singular do mestre catalão através do estilo modernista, desdobramento de influência Art Nouveau. Das primeiras obras às mágicas formas do Parque Güell, da casa Batlló à casa Milà, da inacabada igreja da Sagrada Família aos móveis desenhados pelo mestre. 3 11 NOV >MOVIMENTO DE SECESSÃO AUSTRÍACO A nova arte particular surgida em Viena, com as linhas geometrizadas aliadas ao senso decorativo, ainda ao gosto Art Nouveau, teve seus principais exemplos pelas mãos do grupo composto por Gustav Klimt, Otto Wagner, Joseph Maria Olbrich e Josef Hoffmann, entre outros. 4 18 NOV >O MOVIMENTO ART DÉCO Artes Suas linhas arrojadas surgiram na Paris dos anos 20 e tomaram conta das novas formas criadas na Arquitetura e no Design em geral dos anos 30 e 40, principalmente no Novo Mundo. Será mostrada a gênese do movimento, bem como seus desdobramentos em cidades como Nova York e Rio de Janeiro. 5 25 NOV >EM WEIMER, DESSAU E BERLIM Entre 1919 e 1933, existiu na Alemanha a Escola da Bauhaus, que revolucionou completamente o pensamento do design até os dias de hoje. Entre seus professores estavam Vassily Kandinsky, Oskar Schlemer, Marcel Breuer e Moholy-Nagy, entre outros. De lá saíram propostas arrojadas, móveis tubulares de metal, luminárias simplificadas e muitas outras criações. HÉLIO DIAS FERREIRA. Professor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO), doutor em Educação pela UFF, com parte dos estudos realizados na Universidade Sorbonne – Paris III, mestre em História da Arte pela UFRJ. É autor de livros de arte como Uma história da arte ao alcance de todos e Ivan Serpa: o expressionista concreto. artes QUINTAS-FEIRAS, ÀS 15H R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 250,00 74 QUATRO MÚSICOS E SEUS INSTRUMENTOS VIOLINO, GAITA, HARPA E CONTRABAIXO FELIPE PRAZERES, JOSÉ STANECK, CRISTINA BRAGA e LIPE PORTINHO Coordenação: Ana Beatriz Azevedo ••4 AULAS Este curso apresentará a relação de músicos e seus instrumentos na intimidade. A história de cada instrumento, suas peculiaridades, dificuldades, diversidades de uso e estilos e relevância na criação musical. Cada músico falará também sobre os mestres de várias épocas e de suas obras marcantes, numa combinação entre teoria, história e execução ao vivo. 1 03 NOV >VIOLINO FELIPE PRAZERES 2 10 NOV >GAITA JOSÉ STANECK 3 17 NOV >HARPA CRISTINA BRAGA 4 24 NOV >CONTRABAIXO LIPE PORTINHO FELIPE PRAZERES. Violinista spalla da Orquestra Petrobras Sinfônica desde 2000, formado em Violino pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), com pós-graduação pela Academia de Santa Cecilia, em Roma. Atua como professor em diversos festivais pelo Brasil, além de lecionar em projetos sociais. Como músico de câmara, apresenta-se regularmente em palcos nacionais e europeus. Artes JOSÉ STANECK. Mestre em Música pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO), estudou Harmonia com Isidoro Kutno, Análise com H.J. Koeullereutter e Interpretação com Nailson Simões. Atua com diferentes formações camerísticas e já foi solista de diversas orquestras sinfônicas nacionais e internacionais. CRISTINA BRAGA. Formada pela UFRJ, ocupa o cargo de 1a harpista da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Com 14 discos gravados, participou de diversas gravações em trabalhos de nomes como Nando Reis, Zeca Baleiro e Marisa Monte, entre outros. É uma das diretoras do Congresso Mundial de Harpas. Idealizou e dirigiu as quatro primeiras edições do Festival Vale do Café, nas montanhas da região histórica do café, no Rio de Janeiro. LIPE PORTINHO. Bacharel em Música (contrabaixo) pela UFRJ. Na área erudita participou de várias orquestras, como Camerata SantaTeresa, Orquestra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Orquestra Nacional (UFF), Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) e Orquestra Petrobras Sinfônica. Em 2002, assinou os arranjos e a direção musical, com Ana Azevedo, do espetáculo Ana in Concert, da bailarina Ana Botafogo. ANA BEATRIZ AZEVEDO. Estudou no Montgomery College, em Washington D.C., onde estreou profissionalmente no musical Evita. Tocou com a Rio Jazz Orchestra, o grupo Azymuth e músicos como Robertinho Silva e Barrosinho. Em 2002 assinou, com Lipe Portinho, a direção musical do espetáculo Ana in Concert, com a bailarina Ana Botafogo, e em 2004 gravou no DVD Bibi canta Piaf, com a cantora Bibi Ferreira e Orquestra Petrobras Sinfônica. Acaba de lançar o CD de seu grupo Tutti e em 2010 lançará seu primeiro CD solo. artes QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 75 DE ANTÍGONA A LOLITA As grandes mulheres da literatura universal MARCELO BACKES ••5 AULAS “O que quer a mulher?”, perguntou Freud depois de especular durante anos sobre a alma feminina. Também na Literatura não foram poucos os que se debruçaram sobre o tema. Este curso apresenta algumas das faces mais interessantes que a mulher já assumiu em obras literárias ao longo dos tempos, num percurso permeado por revelações, mistérios e uma interrogação: em que medida essas mulheres ajudam a encontrar a pedra filosofal da questão feminina? Em que medida elas não mostram mais uma vez que a verdadeira Filosofia se encontra numa grande pergunta e não em pequenas respostas? São questões que interessarão mesmo àqueles que não estão familiarizados com as personagens e as obras analisadas. 1 04 NOV >ANTÍGONA, DE SÓFOCLES 2 11 NOV >LADY MACBETH E AS MULHERES DE SHAKESPEARE 3 18 NOV >MADAME BOVARY, DE FLAUBERT, E OUTRAS FRANCESAS 4 25 NOV >CAPITU, DE MACHADO DE ASSIS, E DIADORIM, DE GUIMARÃES ROSA 5 02 DEZ > LOLITA, DE NABOKOV MARCELO BACKES. Escritor, tradutor e crítico literário, doutor em Germanística e Romanística pela Universidade de Freiburg, Alemanha. É autor de A arte do combate, de Estilhaços e do romance Maisquememória. Artes QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 250,00 76 A DOR E A DELÍCIA DE ESCREVER SILVIANO SANTIAGO, CARLOS HEITOR CONY, MILTON HATOUM E ALCIONE ARAÚJO Coordenação: Regina Zappa ••4 AULAS Escrever ficção é tarefa ao mesmo tempo árdua, prazerosa e misteriosa. Esta série de entrevistas com quatro autores consagrados da Literatura brasileira pretende abrir espaço para que escritores falem da dinâmica da escrita e do seu processo criativo, que envolve sentimentos fortes e muitas vezes contraditórios. É comum autores afirmarem que o melhor da escrita é ter escrito e se livrado do processo doloroso da criação. Mas poucos escritores deixam de voltar à estaca zero para recomeçar a tarefa que o dom lhes impõe. A razão que os leva a escrever e a voltar a escrever, como se preparam para o trabalho, como se dá seu processo criativo, o que é inspiração, que autores preferem e o que significa a Literatura para eles são temas que serão abordados com cada escritor. Eles darão ainda orientações para aqueles que têm vontade de escrever, mas nunca tiveram coragem de perguntar. 1 12 NOV >SILVIANO SANTIAGO 2 19 NOV >CARLOS HEITOR CONY 3 26 NOV >MILTON HATOUM 4 03 DEZ > ALCIONE ARAÚJO SILVIANO SANTIAGO. Ensaísta, crítico literário e ficcionista, com três prêmios Jabuti nas categorias conto e romance. Colaborador frequente nos cadernos culturais dos principais jornais e revistas do país, é autor, entre outros, dos volumes de ensaios Uma literatura nos trópicos e Nas malhas da letra, dos romances Em liberdade, Stella Manhattan e Heranças, e do livro de contos Keith Jarrett no Blue Note. artes CARLOS HEITOR CONY. Jornalista e escritor. Membro da Academia Brasileira de Letras (ABL). Colunista do jornal Folha de S.Paulo e autor de 17 romances, diversos livros de crônicas e adaptações de clássicos da Literatura universal. Como romancista, conquistou vários prêmios, entre os quais quatro Jabuti, dois livros do Ano e o Prêmio Machado de Assis. Publicou, entre outros, O ventre, Quase memória e Eu, aos pedaços, coletânea de textos de jornais e revistas dos últimos 50 anos. > MILTON HATOUM. Escritor e tradutor. Ganhou três prêmios Jabuti de melhor romance com Relato de um certo Oriente, Dois irmãos e Cinzas do Norte. ALCIONE ARAÚJO. Romancista, dramaturgo, roteirista de cinema e televisão, cronista e ensaísta. Prêmio Jabuti de crônicas com Urgente é a vida, publicou ainda Escritos na água, Pássaros de voo curto e Este seu olhar, entre outros. Escreveu o roteiro de Nunca fomos tão felizes e Jorge, um brasileiro e Policarpo Quaresma. REGINA ZAPPA. Jornalista, escritora, roteirista e professora de Jornalismo da Universidade Gama Filho. Autora do romance Doce lar e das biografias Chico Buarque para todos, Hugo Carvana, adorável vagagundo e Cancioneiro Chico Buarque. Artes SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 77 ÓPERAS COMPLETAS EM GRAVAÇÕES HISTÓRICAS MARCEL GOTTLIEB ••5 AULAS Há 400 anos, na Itália, a Música, o Teatro e a Dança juntaram-se para criar uma nova forma de Arte: a ópera. O êxito foi imediato e não muito tempo depois a ópera se tornou o gênero artístico preferido em toda a Europa. Mas o mundo mudou muito. Junto com ele, também a ópera. Após o Concerto nas Termas de Caracalla, em 1990, a ópera renasceu e se popularizou. Hoje o gênero continua se renovando na voz de grandes cantores. O ciclo vai apresentar uma seleção do que melhor se produziu mais recentemente. 1 18 NOV >DON GIOVANNI, DE MOZART (1787), FESTIVAL DE SALZBURG , 1987 2 25 NOV >O BARBEIRO DE SEVILHA, DE ROSSINI (1816), TEATRO REAL, MADRI, 2005 3 02 DEZ > O NAVIO FANTASMA, DE WAGNER (1843), FESTIVAL DE BAYREUTH, 1985 4 09 DEZ > LA TRAVIATA, DE VERDI (1853), FESTIVAL DE SALZBURG, 1987 5 16 DEZ > AIDA, DE VERDI (1871), TEATRO GIUSEPPE VERDI, BUSSETO, 2001 MARCEL GOTTLIEB. Fundador da Musicativa, espaço cultural destinado há mais de 10 anos à divulgação da Música através de palestras e cursos. Formado em Engenharia pela PUC-Rio, com MBA na FGV-Rio. artes QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 250,00 78 BEST-SELLERS: TRUQUE? TIMING? TALENTO? Marcos e Tomás Pereira, Roberto Feith, Jorge Oakim e Jorge Carneiro ••4 AULAS Para o leitor comum talvez seja um daqueles grandes mistérios o fato de um livro, como um brinde do acaso, tornar-se uma febre mundial, vender milhões de exemplares e conquistar culturas e idiomas os mais distintos. Este ciclo pergunta a importantes editores brasileiros como, em meio a tantos títulos de escritores esperançosos à espera de publicação, descobre-se – ou se fabrica – um best-seller. Estes encontros vão revelar, senão o final, os pontos de virada dessa história. 1 22 NOV >MARCOS E TOMÁS PEREIRA A Sextante foi criada há pouco mais de 10 anos por Geraldo Pereira, filho do mítico editor José Olympio. Atualmente Marcos e Tomás Pereira comandam a empresa, que acaba de conquistar para seu casting de autores o escritor brasileiro mais vendido no mundo, Paulo Coelho. Talvez por que a casa entenda bem de best-sellers: publicou, nos últimos anos, O código Da Vinci, A cabana e dezenas de outros títulos que desaparecem da prateleira num estalar de dedos. 2 29 NOV >ROBERTO FEITH O catálogo da editora Objetiva é, certamente, um dos mais variados dos selos nacionais. Publica autores como Luis Fernando Verissimo e Harold Bloom ou o historiador Eduardo Bueno. Jornalista de carreira, Roberto Feith, que comanda a editora desde a década de 90, tem faro na hora de escolher títulos e autores. Transformou até um dicionário, o Houaiss, em febre editorial. Artes 3 06 DEZ > JORGE OAKIM Desde que foi criada, em 2003, a editora Intrínseca coleciona acertos, como A menina que roubava livros, título de um autor pouco conhecido comprado na feira de Frankfurt e que vendeu mais de 1 milhão de exemplares. Em seguida veio a aposta na saga Crepúsculo – da americana Stephany Meyer –, da qual leu apenas os três primeiros capítulos para saber que seria sucesso. A série abriu a porta não só para vampiros adolescentes cheios de charme, mas para anjos, semideuses e outros personagens com tudo para cair no gosto dos jovens. 4 13 DEZ > JORGE CARNEIRO Fundada em 1939, a Ediouro é uma das mais tradicionais editoras do país. E uma das que mais colecionam best-sellers. Reunindo selos bem-sucedidos como Agir, Desiderata, Nova Fronteira e Thomas Nelson Brasil, entre outros, os títulos vitoriosos do grupo abarcam um vasto universo de interesses – de O segredo a O caçador de pipas, passando pelo irresistível Marley e eu, que, depois de vender milhões de exemplares em todo o mundo (600 mil no Brasil), chegou às telas do cinema. MARCOS E TOMÁS PEREIRA. Diretores da editora Sextante. ROBERTO FEITH. Diretor da editora Objetiva. JORGE OAKIM. Diretor da editora Intrínseca. JORGE CARNEIRO. Diretor da Ediouro. artes SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00 Viagens de conhecimento Descubra o mundo com os professores da Casa do Saber. Conheça os roteiros e acompanhe as novidades no site www.latitudes.com.br RESUMO DE CURSOS 2° SEMESTRE DE 2010 especial 1 cursos professores POR QUE ACREDITAR NA POLÍTICA? AÉCIO NEVES E JOSÉ EDUARDO CARDOZO ago 2 DOIS ATOS FORA DE SÉRIE 3 um DOCE e BÁRBARO, sempre a mil SÉRGIO BRITTO, Nathália Timberg e BARBARA HELIODORA GILBERTO GIL MAIS DE 150 OBRAS, MILHÕES DE 4 LIVROS, HÁ 40 ANOS BRINCANDO COM AS PALAVRAS RUTH ROCHA E ANA MARIA MACHADO 5 VINHO, CINEMA, PRAZERES JONATHAN NOSSITER 6 ECONOMIA COMO CIÊNCIA, AQUI E LÁ PAULO GUEDES MARCOS COIMBRA 8 A DONA DAS HISTÓRIAS MARIA ADELAIDE DO AMARAL set 7 VOX POPULI DO BRASIL out 9 as artes dos novos museus do rio 10 TODOS OS AMORES DE DOMINGOS HUGO SUKMAN, LEONEL KAZ E LUIZ CAMILLO OSÓRIO DOMINGOS OLIVEIRA horário início/término Nº de aulas SEXTA E SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20H 06 AGO E 09 AGO 2 TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H 10 AGO E 17 AGO 2 SEXTA-FEIRA, ÀS 19H30 13 AGO 1 SEXTA-FEIRA, ÀS 19H30 20 AGO 1 TERÇA-FEIRA, ÀS 20H 24 AGO 1 QUINTA-FEIRA, ÀS 20H 09 SET 1 SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20H 13 SET 1 TERÇA-FEIRA, ÀS 20H 21 SET 1 QUARTA-FEIRA, ÀS 20H 29 SET 1 TERÇA-FEIRA, ÀS 20H 05 OUT 1 especial dez out 11 cursos professores A MÚSICA BRASILEIRA QUE ENCANTA O MUNDO NELSON MOTTA 12 O PAÍS DA TRAQUITANA MARCELO TAS 13 um EMPRESÁRIO 100% JORGE GERDAU johannpeter O DESFILE DE HISTÓRIAS 14 INCOMUNS DE UM ESTILISTA SINGULAR RONALDO FRAGA 15 RELÂMPAGOS DE GULLAR FERREIRA GULLAR 16 O MESTRE DOS FUTUROS AUTORES SILVIO DE ABREU ago Pensamento cursos professores 17 A CRISE De LEGITIMIDADE PATERNA EDUARDO ROZENTHAL 18 SOMOS LIVRES? MAS O QUE SIGNIFICA “LIBERDADE”? LEANDRO CHEVITARESE 19 GRANDES FILÓSOFOS E O PÓS-MODERNO EVANDO NASCIMENTO MAQUIAVEL E DA VINCI: 20 A INVENÇÃO DO HERÓI NO RENASCIMENTO MARCOS TROYJO horário início/término Nº de aulas sexta-FEIRA, ÀS 19H30 08 OUT 1 SEXTA-FEIRA, ÀS 19H30 15 OUT 1 terça-FEIRA, ÀS 20H 19 out 1 quinta-feira, às 20h 21 out 1 SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 29 OUT E 05 NOV 2 SEXTA-FEIRA, ÀS 19H30 03 DEZ 1 horário início/término Nº de aulas SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H 02 AGO A 23 AGO 4 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H 04 AGO A 25 AGO 4 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H 12 AGO A 09 SET 4 SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19h30 13 AGO A 27 AGO 3 cursos professores 21 VIDA E CRIAÇÃO NO NOSSO FUTURO PÓS-HUMANO AUTERIVES MACIEL JÚNIOR 22 POÉTICAS, ESTÉTICAS E FILOSOFIAS DA ARTE RAFAEL HADDOCK-LOBO 23 A IMPOSSIBILIDADE DO AMOR SANDRA NISKIER FLANZER 24 DOENÇA E DIFERENÇA JURANDIR FREIRE COSTA, ROGÉRIO MARROCOS E CECÍLIA COSTA 25 INTRODUÇÃO A SCHOPENHAUER JOSÉ THOMAZ BRUM out set ago Pensamento 26 PARA ENTENDER A GÊNESE DO MAL ANDRÉ MARTINS 27 CAMUS E SARTRE: OBRAS E DIÁLOGOS EXISTENCIALISTAS ALEXANDRE COSTA 28 DO FIM DA HISTÓRIA AO PÓS-MODERNO MARCIO TAVARES D’AMARAL 29 DESEJOS ÍNTIMOS MIRIAN GOLDENBERG 30 O QUE QUER A MULHER? MARCUS ANDRÉ VIEIRA e GUILHERME GUTMAN 31 ENCONTROS COM OS AFETOS VÁRIOS 32 A FILOSOFIA PRÁTICA DE SPINOZA AUTERIVES MACIEL JúNIOR horário início/término Nº de aulas QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H 18 AGO A 08 SET 4 SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 03 SET A 24 SET 4 SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H 13 SET A 04 OUT 4 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H 15 SET A 29 SET 3 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H 15 SET A 29 SET 3 SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 01 OUT A 29 OUT 5 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H 06 OUT A 27 OUT 4 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H 06 OUT A 27 OUT 4 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H 07 OUT A 28 OUT 4 SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H 08 OUT A 29 OUT 4 SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H 18 OUT A 06 dez 6 QUARTAS-FEIRAS, às 17H 27 OUT A 01 DEZ 6 Pensamento cursos 33 ARTE E ENLOUQUECIMENTO dez nov 34 A ATUALIDADE DA RETÓRICA DE ARISTÓTELES OS DÉSPOTAS MIRINS 35 E A FANTASIA DA MATERNIDADE SAGRADA professores GUILHERME GUTMAN E RICARDO AQUINO EDGAR LYRA MÁRCIA NEDER 36 A ÉTICA DA TRAGÉDIA GREGA EM QUATRO ATOS FERNANDO MUNIZ 37 CULTURA, SEGREGAÇÃO E RACISMO BETTY FUKS História, Ciências e atualidade cursos professores ago 38 O NOVO MUNDO DA COMUNICAÇÃO CARLOS ALBERTO MESSEDER 39 COSMOS PARA DISTRAÍDOS LUIZ ALBERTO OLIVEIRA 40 HISTÓRIA DO PAPADO LEANDRO KARNAL 41 VIOLÊNCIA E POLÍCIA NO RIO: O QUE ESTÁ MUDANDO 42 GERAÇÃO DIGITAL silvia ramos EVELYN EISENSTEIN E SUSANA ESTEFENON horário início/término Nº de aulas QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H 03 NOV A 24 NOV 4 SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 17H 08 NOV A 06 DEZ 4 SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 12 NOV A 03 DEz 4 SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H 22 NOV A 13 DEz 4 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H 01 DEZ A 15 DEZ 3 horário início/término Nº de aulas QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H 04 AGO A 25 AGO 4 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H 05 AGO A 30 SET 7 SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 06 AGO A 27 AGO 4 TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H 10 AGO A 31 AGO 4 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H 19 AGO A 02 SET 3 História, Ciências e atualidade cursos set ago 43 OS INTRÉPIDOS DO RIO professores VÁRIOS 44 POLÍTICA E ECONOMIA EM ANO DE ELEIÇÃO TITO RYFF 45 A EVOLUÇÃO URBANA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO VÁRIOS 46 O PAÍS DO FUTEBOL, ALÉM DOS GOLS RONALDO HELAL 47 CONFLITOS CONTEMPORÂNEOS VÁRIOS COMO VOCÊ PODE 48 SE PREVENIR CONTRA O CÂNCER NA MODERNIDADE VÁRIOS 49 OS GRANDES IMPÉRIOS NA HISTÓRIA 50 A MENTE DA CRIANÇA RICARDO CABRAL FABIO BARBIRATO 51 GRANDES ARQUITETOS CONTEMPORÂNEOS VÁRIOS 52 COMO A TECNOLOGIA GLOBALIZOU VOCÊ SéRGIO BRANCO out 53 HISTÓRIA PARA DESALINHADOS 54 FASCISMOS: CONCEITOS, EXPERIÊNCIAS E RISCOS LUIZ ALBERTO OLIVEIRA MAURÍCIO PARADA horário início/término Nº de aulas TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H 17 AGO A 14 SET 4 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H 19 AGO E 26 AGO 2 quartas e sextas-feiras, ÀS 20H 01 SET A 22 SET 7 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 02 SET A 23 SET 4 SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H 03 SET 01 OUT 5 sextas-FEIRAS, ÀS 19H30 03 set A 24 set 4 TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H 14 SET A 05 OUT 4 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H 15 SET A 06 OUT 4 SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H 20 SET A 08 NOV 6 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H 23 SET A 14 OUT 4 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H 07 OUT A 04 NOV 4 SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19h30 08 OUT A 29 OUT 4 História, Ciências e atualidade nov out cursos professores 55 BRAZIL FOR BEGINNERS JULIA MICHAELS 56 A HORA DOS LIBERTADORES FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA 57 os publicitários que criam a propaganda brasileira VÁRIOS 58 O POTENCIAL DO RIO NA ECONOMIA DO ENTRETENIMENTO JOÃO LUIZ DE FIGUEIREDO E SILVA 59 OS DEUSES MASCULINOS DA MITOLOGIA GREGA ISABELA FERNANDES 60 MULHERES NO FRONT DA NOTÍCIA VÁRIOS 61 POR TRÁS DA MURALHA DA CHINA GILBERTO SCOFIELD 62 EMPRESÁRIOS DO LAZER VÁRIOS 63 O SÉCULO XX DE WINSTON CHURCHILL ARTHUR ITUASSU artes professores 64 A LITERATURA QUE VIROU CINEMA II MARCELO BACKES 65 QUATRO OBRAS-PRIMAS DA PINTURA OCIDENTAL LEANDRO KARNAL ago cursos horário início/término Nº de aulas QUINTAS-FEIRAS, ÀS 18H 14 OUT A 04 NOV 4 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H 21 OUT A 11 NOV 4 TERÇAS-FEIRAS E SEXTA-FEIRA, ÀS 20H 26 OUT A 07 DEZ 6 TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H 09 NOV A 30 NOV 4 TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H 09 NOV A 30 NOV 4 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H 11 NOV A 02 DEZ 4 TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H 16 NOV A 30 NOV 3 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H 17 NOV A 15 DEz 5 SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 17H 22 NOV A 13 DEZ 4 horário início/término Nº de aulas TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H 03 AGO A 24 AGO 4 SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H 06 AGO A 27 AGO 4 artes ago 66 cursos professores GRANDES MUSEUS EUROPEUS E SEUS ACERVOS SINGULARES HÉLIO DIAS FERREIRA 67 CLÁSSICOS DO JAZZ AO VIVO 68 ARTE NA EUROPA NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XIX VÁRIOS HÉLIO DIAS FERREIRA MARCEL GOTTLIEB 70 TODO MUNDO FAZ POP ZECA CAMARGO 71 DE MALDITOS A CONSAGRADOS VÁRIOS 72 O FICCIONISTA EÇA DE QUEIRÓS CLEONICE BERARDINELLI nov out set 69 BEETHOVEN, DE VERDADE 73 ARTE NA EUROPA NO INÍCIO DO SÉCULO XX HÉLIO DIAS FERREIRA 74 QUATRO MÚSICOS E SEUS INSTRUMENTOS VÁRIOS 75 DE ANTÍGONA A LOLITA MARCELO BACKES 76 A DOR E A DELÍCIA DE ESCREVER VÁRIOS 77 ÓPERAS COMPLETAS EM GRAVAÇÕES HISTÓRICAS MARCEL GOTTLIEB 78 BEST-SELLERS: TRUQUE? TIMING? TALENTO? VÁRIOS horário início/término Nº de aulas SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H 09 AGO A 30 AGO 4 quintas-feiras, às 19h30 12 ago a 11 nov 4 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 15H 02 SET A 30 SET 5 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H 16 SET A 07 OUT 4 TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H 28 SET A 26 OUT 4 SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H 27 SET A 08 nov 5 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H 06 OUT A 10 NOV 6 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 15H 28 OUT A 25 NOV 5 QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H 03 NOV A 24 NOV 4 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H 04 NOV A 02 DEZ 5 SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 12 NOV A 03 DEz 4 QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H 18 NOV A 16 DEZ 5 SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H 22 NOV A 13 DEZ 4 ASSISTENTE DE DIREÇÃO Isadora Contins departamento financeiro CASSIA VENTURA INFORMÁTICA Alexandre Pessoa ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Nathalia Krauss assessoria de imprensa angela falcão [email protected] CATÁLOGO Colaboração de Conteúdo Monique Cardoso PROJETO GRÁFICO EG.DESIGN | CAROLINA FERMAN DIAGRAMAÇÃO eg.design | carolina ferman e tatiana buratta revisão kathia ferreira impressão ediourO gráfica e editora o bistrô da casa do saber é operado pela arte temperada, que também atua no centro cultural light. 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