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Transcrição

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ENTRE.
A CASA É SUA.
AQUI VOCÊ BUSCA O CONHECIMENTO,
DEBATE NOVAS IDEIAS,
PARTICIPA DE UM CONVÍVIO INTENSO.
AV. EPITÁCIO PESSOA, 1.164 • LAGOA • RIO DE JANEIRO, RJ
CEP: 22.410-090 • TEL.: (21) 2227-2237 (222SABER)
[email protected] • WWW.CASADOSABER.COM.BR
“Somente o buscar aguerrido é infinito”
Ludwig van Beethoven
Pelo décimo semestre consecutivo, você está recebendo
mais uma programação de cursos, ciclos e especiais
da CASA DO SABER RIO. Como sempre, resultado de
uma sensível e exaustiva concentração de energia. Mas
hoje o itinerário apresentado nas próximas páginas
traz também a marca de uma certa tensão, no mínimo
proporcional ao desejo de corresponder à expectativa de
uma comunidade que já inclui 639 professores, 84 empresas
(cujos profissionais foram atendidos in company) e, muito
significativamente, nossos quase 15.000 alunos – todos
companheiros das nove jornadas rumo ao conhecimento,
à descoberta, à reflexão e à revelação propostas desde
o primeiro semestre de 2006.
Sim, já estamos completando cinco anos do surgimento
de uma ideia que se pretendia relevante e prazerosa para
a cidade. E, como de encomenda, para celebrá-los, três
grandes conquistas recentíssimas merecem destaque pelo
que significam para o futuro:
A renovação por mais um biênio do patrocínio institucional
que o Grupo Santander reserva à CASA DO SABER
(São Paulo e Rio) desde a sua abertura ao público.
A implementação da segunda etapa do projeto Rio de
Saberes, patrocinado pela OI e Governo do Estado do
Rio de Janeiro e apoiado pelo OI Futuro, que garante
bolsas integrais em todas as atividades da CASA –
incluindo transporte e alimentação – a centenas
de professores do ensino médio da rede pública da
Secretaria estadual de Educação.
A muito bem-vinda parceria de três anos que o SESC Rio
acaba de assinar conosco, ampliando o alcance da sua
política cultural de alto nível que encanta várias cidades
do estado. Entendemos essa decisão como uma aposta no
potencial de complementaridade entre o trabalho daquela
instituição e a capacidade de disseminação criteriosa do
conhecimento, em linguagem clara e acessível, que pontua
a história da CASA DO SABER RIO.
Não fossem esses apoios, o nosso empreendimento, erguido
sob medida a partir de um grande aporte inicial de seus
sócios e da imediata confiança depositada pelos alunos,
seria inviável. São eles que garantem remuneração à altura
do nível dos professores e equipes, verbas que atendam ao
padrão de localização, custeio e atualização das instalações,
além dos indispensáveis e permanentes investimentos em
tecnologia e comunicação. São eles também que permitem
à CASA abrir suas portas à comunidade mais ampla,
cumprindo o papel social que ela quer e deve desempenhar.
Este momento de renovação exige, portanto, um brinde
virtual a todos os que nos trouxeram a esse patamar de
reconhecimento. E é mais uma oportunidade de reafirmar o
compromisso com um ensino extra-acadêmico consistente
do ponto de vista científico e cultural que dê conta de
algumas das muitas perguntas e poucas respostas que
marcam a inquietação contemporânea.
Bem-vindos.
RODRIGO DE ALMEIDA
ARMANDO STROZENBERG
diretor executivopelo conselho diretor
QUEM SOMOS
A CASA DO SABER é um centro de debates e disseminação
do conhecimento, no Rio de Janeiro e em São Paulo,
que permite o acesso à cultura de forma clara e envolvente,
porém rigorosa e fiel às obras dos criadores.
Em um ambiente extra-acadêmico, a CASA DO SABER oferece
cursos livres, palestras e oficinas de estudo nas áreas de Artes
Plásticas, Ciências, Cinema, Filosofia, Literatura,
História, Música, Pensamento Contemporâneo e Psicanálise,
reunindo renomados professores e conferencistas.
As palestras e os cursos, estes com duração de um a três meses,
em encontros de duas horas, apresentam o diferencial de serem
ministrados em pequenos grupos para promover a troca de ideias
e uma maior interação entre os participantes e os mestres.
CARTA DE
PRINCÍPIOS
POR UM SABER SEM DOGMAS
O saber é um meio de aprimorar o ser humano: pressupõe o debate,
o embate democrático e a diversidade de ideias.
PELA PRESERVAÇÃO E USUFRUTO DA CULTURA
É uma necessidade do ser humano, em busca do crescimento,
absorver, traduzir e entender a riqueza cultural existente.
PELA CRIAÇÃO DE UM CENTRO DE TROCA
A CASA DO SABER é um lugar privilegiado de troca de conhecimento.
Aqui se resgata e se estimula o debate entre as diferentes áreas
do saber. Aqui se acredita que o saber se transmite de forma
mais eficiente por meio do intercâmbio e do diálogo.
POR UMA LINGUAGEM CLARA, ACESSíVEL E RIGOROSA
A linguagem e a metodologia devem ser claras, eficazes e facilitadoras
de acesso e apreensão do conhecimento. A linguagem deve estimular
a conversa, a curiosidade e o prazer da reflexão.
POR UM CONTATO ENRIQUECEDOR
A CASA DO SABER é também um centro do prazer de pensar,
de se expressar e de aprender.
CONSELHO RIO DE JANEIRO
CONSELHO DIRETOR
ALEXANDRE RIBENBOIM
ARMANDO STROZENBERG
ELISABETE CARNEIRO FLORIS
ILANA STROZENBERG
JORGE CARNEIRO
LUIZ EDUARDO VASCONCELOS
MARCOS P. Q. FALCÃO
PATRICIA FAINZILlBER
direTOR EXECUTIVO
RODRIGO DE ALMEIDA
DireTORA de operações
LILIAN GHITNICK ARCALJI
CONSELHO SÃO PAULO
DIRETOR EXECUTIVO
MARIO VITOR SANTOS
CONSELHO DIRETOR
ANA MARIA DINIZ
CELSO LODUCCA
GABRIEL CHALlTA
JAIR RIBEIRO DA SILVA NETO
LUIZ FELIPE D’ÁVILA
MARIA FERNANDA CÂNDIDO
PIERRE MOREAU
CASA DO SABER
NA EMPRESA
A CASA DO SABER desenvolve atividades exclusivas para empresas
interessadas em investir na ampliação dos horizontes de seus
profissionais. Os programas podem abranger diversas áreas
de conhecimento, em diferentes formatos e durações. Ministradas
com a qualidade característica dos cursos da CASA DO SABER, essas
aulas especiais podem acontecer na empresa, em nossa sede na Lagoa,
na filial Barra ou em outro espaço definido de comum acordo.
EVENTOS
E REUNIÕES
Para mais informações, visite: www.casadosaber.com.br/empresas
ou mande e-mail para [email protected].
A CASA DO SABER oferece seu espaço
para reuniões de trabalho internas ou com seus
parceiros comerciais e para eventos em geral.
Com excelente localização, possui ambientes
confortáveis, salas equipadas com aparelhos
de projeção e som e estrutura para coffee-break.
Mais informações pelo e-mail:
[email protected]
Para isso, basta adquirir o Paideia Universalis
(R$ 5 mil) e comunicar sua presença
na aula com até duas horas de antecedência.
A edição é limitada a dez cartões.
Para conhecer os cursos que serão oferecidos
durante o 2º semestre, acesse o site
www.casadosaber.com.br
Presenteie Pensamento, Arte, Filosofia, História,
Ciências, Psicanálise. Invista na formação, na
informação e na transformação. A CASA DO
SABER preparou vales que dão acesso aos cursos.
Apresentados em embalagens especiais, indicam o
título do curso escolhido ou representam um valor
que poderá ser convertido em aulas.
Para conhecer os cursos que serão
oferecidos durante o 2º semestre,
acesse o site www.casadosaber.com.br
CASA DO SABER
NA TRAVESSA
BARRASHOPPING
VALE-PRESENTE
CARTÃO PAIDEIA
UNIVERSALIS
A CASA DO SABER desenvolveu um cartão
exclusivo que garante ingresso em todos
os cursos, palestras e eventos da programação
do segundo semestre de 2010. Com ele, é possível
compor um conjunto de cursos mais amplo
e adequado aos diversos interesses do aluno.
FORMAs DE
PAGAMENTO
A seguir, relacionamos as
diversas opções de pagamento:
À VISTA
Pode ser feito através de cartão de crédito (Visa, Amex ou Mastercard),
cartão de débito (Visa ou Mastercad), cheque ou dinheiro.
PARCELADO
A divisão de parcelas é realizada de acordo com as premissas de cada curso
e por meio de cheques pré-datados, feitos na inscrição (as parcelas seguintes
à da inscrição podem ser datadas para períodos consecutivos de 30 dias
após o início do curso). O pagamento também pode ser feito com cartão
de crédito (Visa, Amex ou Mastercard), mas, nesse caso, as parcelas mensais
contam a partir da data da inscrição.
TELEFONE
Os pagamentos efetuados através de cartão de crédito (Visa ou Amex)
podem ser feitos por telefone. Nesse caso, o canhoto do cartão
e o recibo serão entregues ao aluno no primeiro dia do curso.
DESCONTO
Correntistas do Grupo Santander Brasil (Banco Santander e Banco Real)
têm 10% de desconto no valor de um (1) curso, de livre escolha, ao longo
do semestre. Para obter o desconto, o aluno deve ser correntista e efetuar
o pagamento com cheque próprio do Banco Santander ou do Banco Real.
Os matriculados no SESC/RJ – comerciários e dependentes – têm 20%
de desconto em todos os cursos do 2º semestre de 2010. A carteira válida
deverá ser apresentada para a obtenção do desconto.
INTERNET
Você já pode solicitar a sua pré-inscrição em qualquer um de nossos
cursos através da internet. Acesse www.casadosaber.com.br,
escolha o curso e preencha o formulário de reserva.
• Não serão permitidas inscrições para aulas avulsas.
Em caso de dúvida, por favor, entre em contato conosco:
[email protected] / (21) 2227-2237/ 222SABER.
POLÍTICAS DE
CANCELAMENTO
Se você cancelar a inscrição no curso com mais de 15 dias de antecedência
em relação à primeira aula, receberá um reembolso integral do pagamento
efetuado à CASA DO SABER. Caso o cancelamento ocorra entre 15 dias
e 48 horas antes do início do curso, o reembolso será de 50% do valor pago.
Após as últimas 48 horas que antecedem o início do curso, não haverá
restituição, porém você poderá indicar outra pessoa para ocupar o seu lugar
na classe (nossos cursos têm vagas limitadas e a eventual desistência
de última hora dificultará a oferta da vaga a novos alunos).
1. Para melhor controle mútuo, o cancelamento de cursos deve ser feito
por escrito, via e-mail, para: [email protected], ou via
fax, pelo tel.: (21)2227-2237, a/c da Gerência Administrativa e Financeira.
2. O curso poderá ser cancelado pela CASA DO SABER na hipótese
de não atingir o número mínimo de inscrições. Nesse caso, os valores
já pagos pelo aluno serão integralmente restituídos.
PROFESSORES
AÉCIO NEVES
ALCIONE ARAÚJO
ALEXANDRE ACCIOLY
ALEXANDRE COSTA
ALEXANDRE DOS SANTOS
ALEXANDRE GAMA
ALFREDO BRITTO
ALTAIR MARTINS
ANA ARRUDA CALLADO
Ana beatriz azevedo
Anabela Paiva
Ana Maria Continentino
ANA MARIA MACHADO
ANDRÉ MARTINS
ANÍBAL COUTINHO
Armando Strozenberg
ARTHUR ITUASSU
Augusto Ivan de Freitas Pinheiro
AUTERIVES MACIEL JúNIOR
BARBARA HELIODORA
BATMAN ZAVAREZE
BETTY FUKS
capitã Priscila
Carla Rodrigues
CARLOS ALBERTO MESSEDER
CARLOS HEITOR CONY
CECÍLIA COSTA
CLAUDIA NAYLOR
CLAUDIO QUINTAS
CLEONICE BERARDINELLI
CRISTINA BRAGA
DANIEL GARCIA
DANIEL TABAK
DOMINGOS OLIVEIRA
DRE HRHAHN
EDGAR LYRA
EDUARDO ROZENTHAL
ELVIRA LOBATO
EVELYN EISENSTEIN
FABIO BARBIRATO
FABIO FERNANDES
FanIa Fridman
FELIPE PRAZERES
FERNANDO MUNIZ
FERREIRA GULLAR
FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA
GILBERTO GIL
GUILHERME GUTMAN
GILBERTO SCHWARTSMANN
GILBERTO SCOFIELD
HÉLIO DIAS FERREIRA
HUGO SUKMAN
ISABELA FERNANDES
JAQUES LEWKOwICZ
Jaime Larry Benchimol
JEROEN KOOLHAAS
JOÃO LUIZ DE FIGUEIREDO E SILVA
JOÃO MÁXIMO
JONATHAN NOSSITER
Jorge Carneiro
JORGE GERDAU
Jorge Oakim
JOSÉ EDUARDO CARDOZO
José MÁrcio Camargo
JOSÉ STANECK
JOSÉ THOMAZ BRUM
JULIA MICHAELS
Julio ribeiro
JURANDIR FREIRE COSTA
KLEBERSON CAETANO
LEANDRO CHEVITARESE
LEANDRO KARNAL
LEONEL KAZ
LEONARDO BRAGA MARTINS
Ligia Saramago
LIPE PORTINHO
LUIZ ALBERTO OLIVEIRA
LUIZ CAMILLO OSÓRIO
LUIZ CALAINHO
Luiz Fernando Medeiros de Carvalho
LUIZ GONZAGA DE LUCA
LUIZ PAULO HORTA
LUIZ SANTINI
LUIZ SEVERIANO RIBEIRO NETO
MARCEL GOTTLIEB
MARCELO BACKES
MARCELO TAS
MÁRCIA NEDER
MÁRCIO SCALERCIO
MARCIO TAVARES D’AMARAL
MARCOS COIMBRA
MARCOS MORAES
MARCOS TROYJO
Marcos pereira
MARCUS ANDRÉ VIEIRA
MARIA ADELAIDE DO AMARAL
Maria Alice Rezende de carvalho
MAURÍCIO PARADA
MILTON FEFERMAN
MILTON HATOUM
MIRIAN GOLDENBERG
MÔNICA BERGAMO
Nathália Timberg
NELSON MOTTA
Nina Maria de Carvalho Elias Rabha
Nireu Cavalcanti
NIZAN GUANAES
PAULO GUEDES
RAFAEL HADDOCK-LOBO
regina zappa
RICARDO AQUINO
RICARDO BOMENY
RICARDO CABRAL
Roberto Feith
ROBERTO MUGGIATI
ROBERTO SEGRE
ROGÉRIO FASANO
ROGÉRIO MARROCOS
ronaldo fraga
RONALDO HELAL
Rosana Suarez
RUTH ROCHA
SANDRA NISKIER FLANZER
Schneider
SéRGIO BRANCO
SÉRGIO BRITTO
SILVIANO SANTIAGO
SILVIA RAMOS
SILVIO DE ABREU
SÔNIA BRIDI
SUSANA ESTEFENON
Tânia cavalcanti
TITO RYFF
Tomás Pereira
VIVIAN RUMJANEK
WASHINGTON OLIVETTO
ZANINI DE ZANINE
ZECA CAMARGO
ÍNDICE
DOS CURSOS
2° SEMESTRE DE 2010
especial
1 POR QUE ACREDITAR NA POLÍTICA?
AÉCIO NEVES E JOSÉ EDUARDO CARDOZO
2 DOIS ATOS FORA DE SÉRIE
SÉRGIO BRITTO E Nathália Timberg
entrevistados POR BARBARA HELIODORA
3 UM DOCE e BÁRBARO, sempre a mil
GILBERTO GIL
4 MAIS DE 150 OBRAS, MILHÕES DE LIVROS,
HÁ 40 ANOS BRINCANDO COM AS PALAVRAS
RUTH ROCHA EntrevistadA por ANA MARIA MACHADO
5 VINHO, CINEMA, PRAZERES
JONATHAN NOSSITER
6 ECONOMIA COMO CIÊNCIA, AQUI E LÁ
PAULO GUEDES
7 VOX POPULI DO BRASIL
MARCOS COIMBRA
8 A DONA DAS HISTÓRIAS
MARIA ADELAIDE DO AMARAL
9as artes dos novos museus do rio
HUGO SUKMAN, LEONEL KAZ E LUIZ CAMILLO OSÓRIO
10 TODOS OS AMORES DE DOMINGOS
DOMINGOS OLIVEIRA
11 A MÚSICA BRASILEIRA QUE ENCANTA O MUNDO
NELSON MOTTA
12 O PAÍS DA TRAQUITANA
MARCELO TAS
13um EMPRESÁRIO 100%
JORGE GERDAU JOHANNPETER
14 O DESFILE DE HISTÓRIAS INCOMUNS
DE UM ESTILISTA SINGULAR
RONALDO FRAGA
15 RELÂMPAGOS DE GULLAR
FERREIRA GULLAR
16 O MESTRE DOS FUTUROS AUTORES
SILVIO DE ABREU
Pensamento
17 A CRISE De LEGITIMIDADE PATERNA
EDUARDO ROZENTHAL
18 SOMOS LIVRES? MAS O QUE SIGNIFICA “LIBERDADE”?
Uma mesa-redonda com Kant, Schopenhauer,
Nietzsche e Foucault
LEANDRO CHEVITARESE
19GRANDES FILÓSOFOS E O PÓS-MODERNO
BENJAMIN, LYOTARD, DELEUZE E DERRIDA
EVANDO NASCIMENTO
20 MAQUIAVEL E DA VINCI:
A INVENÇÃO DO HERÓI NO RENASCIMENTO
MARCOS TROYJO
21 VIDA E CRIAÇÃO NO NOSSO FUTURO PÓS-HUMANO
AUTERIVES MACIEL JÚNIOR
22 POÉTICAS, ESTÉTICAS E FILOSOFIAS DA ARTE
RAFAEL HADDOCK-LOBO
23 A IMPOSSIBILIDADE DO AMOR
SANDRA NISKIER FLANZER
24 DOENÇA E DIFERENÇA
JURANDIR FREIRE COSTA, ROGÉRIO MARROCOS E CECÍLIA COSTA
25 INTRODUÇÃO A SCHOPENHAUER
JOSÉ THOMAZ BRUM
26 PARA ENTENDER A GÊNESE DO MAL
ANDRÉ MARTINS
27 CAMUS E SARTRE:
OBRAS E DIÁLOGOS EXISTENCIALISTAS
ALEXANDRE COSTA
28 DO FIM DA HISTÓRIA AO PÓS-MODERNO
MARCIO TAVARES D’AMARAL
29 DESEJOS ÍNTIMOS
GÊNERO, SEXO, FIDELIDADE E CORPO NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA
MIRIAN GOLDENBERG
30 O QUE QUER A MULHER?
MARCUS ANDRÉ VIEIRA e GUILHERME GUTMAN
31 ENCONTROS COM OS AFETOS
ALEGRIA, ANGÚSTIA, DESEJO, MELANCOLIA, SAUDADE, AMOR
Rosana Suarez, Ligia Saramago, Rafael Haddock-Lobo,
Ana Maria Continentino, Luiz Fernando Medeiros de Carvalho
E Carla Rodrigues
32 A FILOSOFIA PRÁTICA DE SPINOZA
AUTERIVES MACIEL JúNIOR
33 ARTE E ENLOUQUECIMENTO
GUILHERME GUTMAN E RICARDO AQUINO
34 A ATUALIDADE DA RETÓRICA DE ARISTÓTELES
EDGAR LYRA
35 OS DÉSPOTAS MIRINS E A FANTASIA
DA MATERNIDADE SAGRADA
MÁRCIA NEDER
36 A ÉTICA DA TRAGÉDIA GREGA EM QUATRO ATOS
FERNANDO MUNIZ
37 CULTURA, SEGREGAÇÃO E RACISMO
uma visão psicanalítica DO RETORNO DA BARBÁRIE
BETTY FUKS
História, Ciências e atualidade
38 O NOVO MUNDO DA COMUNICAÇÃO
CARLOS ALBERTO MESSEDER
39 COSMOS PARA DISTRAÍDOS
UMA EXCURSÃO PELA TOTALIDADE
LUIZ ALBERTO OLIVEIRA
40 HISTÓRIA DO PAPADO
SANTOS E PECADORES NA CONSTRUÇÃO DA IGREJA CATÓLICA
LEANDRO KARNAL
41 VIOLÊNCIA E POLÍCIA NO RIO: O QUE ESTÁ MUDANDO
SILVIA RAMOS
Participação: Anabela Paiva, Schneider e capitã Priscila
42GERAÇÃO DIGITAL
NOVAS TECNOLOGIAS E COMPORTAMENTOS DE RISCO
EVELYN EISENSTEIN E SUSANA ESTEFENON
43 OS INTRÉPIDOS DO RIO
Olha quem já está lá na frente
BATMAN ZAVAREZE, ZANINI DE ZANINE, CLAUDIO QUINTAS,
JEROEN KOOLHAAS E DRE HRHAHN
44 POLÍTICA E ECONOMIA EM ANO DE ELEIÇÃO
TITO RYFF
45 A EVOLUÇÃO URBANA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
Augusto Ivan de Freitas Pinheiro, FanIa Fridman, Nireu Cavalcanti,
Maria Alice Rezende de carvalho, Jaime Larry Benchimol,
Nina Maria de Carvalho Elias Rabha e José MÁrcio Camargo
46 O PAÍS DO FUTEBOL, ALÉM DOS GOLS
MÍDIA, IDOLATRIA, POLÍTICA E IDENTIDADE NACIONAL
RONALDO HELAL
47 CONFLITOS CONTEMPORÂNEOS
DESAFIOS À SEGURANÇA E ÀS RELAÇÕES INTERNACIONAIS NO SÉCULO XXI
MÁRCIO SCALERCIO, ALEXANDRE DOS SANTOS
E LEONARDO BRAGA MARTINS
48 COMO VOCÊ PODE SE PREVENIR
CONTRA O CÂNCER NA MODERNIDADE
CLAUDIA NAYLOR, DANIEL TABAK, GILBERTO SCHWARTSMANN,
LUIZ SANTINI, MARCOS MORAES, TÂNIA CAVALCANTI E VIVIAN RUMJANEK
49 OS GRANDES IMPÉRIOS NA HISTÓRIA
RICARDO CABRAL
50 A MENTE DA CRIANÇA
MITOS E VERDADES SOBRE A CRIAÇÃO DE FILHOS,
COMO ESTIMULÁ-LOS E IDENTIFICAR OS DISTÚRBIOS NA INFÂNCIA
FABIO BARBIRATO
51GRANDES ARQUITETOS CONTEMPORÂNEOS
ANÍBAL COUTINHO
PARTICIPAÇÃO: ALFREDO BRITTO, MILTON FEFERMAN E ROBERTO SEGRE
52 COMO A TECNOLOGIA GLOBALIZOU VOCÊ
SéRGIO BRANCO
53 HISTÓRIA PARA DESALINHADOS
LUIZ ALBERTO OLIVEIRA
54FASCISMOS: CONCEITOS, EXPERIÊNCIAS E RISCOS
MAURÍCIO PARADA
55 BRAZIL FOR BEGINNERS
JULIA MICHAELS
56 A HORA DOS LIBERTADORES
A AMÉRICA DO SUL E O BICENTENÁRIO
DAS INDEPENDÊNCIAS (1810–2010)
FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA
57os publicitários que criam
a propaganda brasileira
WASHINGTON OLIVETTO, JULIO RIBEIRO, JAQUES LEWKOWICZ,
FABIO FERNANDES, ALEXANDRE GAMA E NIZAN GUANAES
CURADORIA E MODERAÇÃO: ARMANDO STROZENBERG
58 O POTENCIAL DO RIO NA ECONOMIA
DO ENTRETENIMENTO
JOÃO LUIZ DE FIGUEIREDO E SILVA
59 OS DEUSES MASCULINOS DA MITOLOGIA GREGA
ZEUS, APOLO, DIONiSO E HERMES
ISABELA FERNANDES
60 MULHERES NO FRONT DA NOTÍCIA
ANA ARRUDA CALLADO, SÔNIA BRIDI, ELVIRA LOBATO
E MÔNICA BERGAMO
61 POR TRÁS DA MURALHA DA CHINA
EXPLICANDO A SOCIEDADE CHINESA CONTEMPORÂNEA
GILBERTO SCOFIELD
62 EMPRESÁRIOS DO LAZER
LUIZ SEVERIANO RIBEIRO NETO/LUIZ GONZAGA DE LUCA, LUIZ CALAINHO,
ROGÉRIO FASANO, ALEXANDRE ACCIOLY E RICARDO BOMENY
63 O SÉCULO XX DE WINSTON CHURCHIL
ARTHUR ITUASSU
artes
64 A LITERATURA QUE VIROU CINEMA II
MARCELO BACKES
65 QUATRO OBRAS-PRIMAS DA PINTURA OCIDENTAL
LEANDRO KARNAL
66GRANDES MUSEUS EUROPEUS
E SEUS ACERVOS SINGULARES
Paris, Londres, Viena e Amsterdã
HÉLIO DIAS FERREIRA
67 CLÁSSICOS DO JAZZ AO VIVO
Cole Porter, Duke Ellington, Thelonious Monk e Herbie Hancock
na sala Baden powell
ana beatriz azevedo, LIPE PORTINHO, DANIEL GARCIA,
KLEBERSON CAETANO e ALTAIR MARTINS
68 ARTE NA EUROPA NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XIX
Pintura, escultura e arquitetura
HÉLIO DIAS FERREIRA
69 BEETHOVEN, DE VERDADE
MARCEL GOTTLIEB
70 TODO MUNDO FAZ POP
ZECA CAMARGO
71 DE MALDITOS A CONSAGRADOS
kurt weill, Igor Stravinsky, Astor Piazzola, Ornette Coleman
e Stephen Sondheim
JOÃO MÁXIMO, LUIZ PAULO HORTA E ROBERTO MUGGIATI
72 O FICCIONISTA EÇA DE QUEIRÓS
CLEONICE BERARDINELLI
73 ARTE NA EUROPA NO INÍCIO DO SÉCULO XX
HÉLIO DIAS FERREIRA
74 QUATRO MÚSICOS E SEUS INSTRUMENTOS
violino, gaita, harpa e contrabaixo
FELIPE PRAZERES, JOSÉ STANECK, CRISTINA BRAGA e LIPE PORTINHO
coordenação: Ana beatriz azevedo
75 DE ANTÍGONA A LOLITA
As grandes mulheres da literatura universal
MARCELO BACKES
76 A DOR E A DELÍCIA DE ESCREVER
SILVIANO SANTIAGO, CARLOS HEITOR CONY, MILTON HATOUM
E ALCIONE ARAÚJO
coordenação: regina zappa
77 ÓPERAS COMPLETAS EM GRAVAÇÕES HISTÓRICAS
MARCEL GOTTLIEB
78 BEST-SELLERS: TRUQUE? TIMING? TALENTO?
Marcos e Tomás Pereira, Roberto Feith, Jorge Oakim
e Jorge Carneiro
ESPECIAL
1
POR QUE ACREDITAR NA POLÍTICA?
especial
AÉCIO NEVES E JOSÉ EDUARDO CARDOZO
••2 AULAS
Escândalos. Crise ética. Pouca eficiência. Fatos negativos costumam contaminar
a percepção que a população tem dos políticos e da política. O resultado é uma
imagem que trafega entre a desconfiança e a frustração. Ao mesmo tempo,
a política continua sendo uma atividade fundamental para a consolidação
da democracia. Com a convivência entre essas duas realidades, como garantir
à política o respeito e a confiança da população? Dois políticos de diferentes
partidos respondem a essa questão. Aécio Neves, do PSDB, segue em 2010
para mais uma campanha eleitoral. José Eduardo Cardozo, do PT, desistiu de
concorrer a um novo mandato no Congresso por desencanto com os rumos da
vida parlamentar, esvaziada de propósitos e de qualidade ética. Duas trajetórias
distintas e uma mesma discussão: como fazer o Brasil acreditar na política.
AÉCIO NEVES. Governador de Minas Gerais entre 2003 e 2010 e deputado federal
entre 1986 e 2002, ingressou na política em 1982, aos 22 anos, quando se tornou
secretário particular do avô materno, o então governador Tancredo Neves.
Formado em Economia pela PUC-Minas. Foi presidente da Câmara dos
Deputados (2001–2002).
JOSÉ EDUARDO CARDOZO. Deputado federal entre 2003 e 2010, secretário-geral
do Diretório Nacional do PT e professor de Direito Administrativo da PUC-SP.
Ingressou na política aos 28 anos, quando se tornou secretário de Governo do
município de São Paulo, na gestão da prefeita Luiza Erundina. Foi vereador entre
1995 e 2002 e presidente da Câmara Municipal de São Paulo.
06 AGO E 09 AGO > SEXTA-FEIRA E SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 80,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 120,00
2
DOIS ATOS FORA DE SÉRIE
••2 AULAS
Reverenciados no palco, os atores Sérgio Britto e Nathália Timberg estreiam em
novo papel: entrevistados pela mais respeitada e influente crítica do país, Barbara
Heliodora. Em comum aos dois atores, além da paixão pelas Artes Cênicas,
a inserção entre os gigantes do Teatro brasileiro, com memoráveis interpretações
de grandes personagens da dramaturgia mundial. Juntos, os três são uma
garantia de altas doses de inteligência, sensibilidade e emoção, à altura da plateia
da CASA DO SABER RIO.
Sérgio Britto. Estudou Medicina e descobriu o Teatro aos 22, interpretando
Benvólio numa montagem de Romeu e Julieta. Foi o início de uma trajetória
marcante, na qual atuou em grandes encenações nas décadas seguintes, como
Volta ao lar, de Harold Pinter, Os autos sacramentais, de Calderón de la Barca,
e, mais recentemente, A última gravação de Krapp e Ato sem palavras 1, duas peças
curtas de Samuel Beckett. Participou da criação de alguns dos grupos e espaços
cênicos mais importantes do país, como Teatro Universitário, Teatro Brasileiro de
Comédia, Arena, Teatro dos Doze. Publicou em 2010 a autobiografia O teatro e eu.
NATHáLIA TIMBERG. Filha de pai polonês e mãe belga, Nathália Timberg formou-se
pela Escola de Belas Artes. Destacou-se no Teatro Universitário, ganhando uma
bolsa de estudos do governo da França, onde permaneceu de 1951 a 1954.
Estreou profissionalmente após voltar ao Brasil, na peça Senhora dos afogados,
da Companhia Dramática Nacional. A partir daí atuou em montagens inesquecíveis,
entre elas O pagador de promessas, Letti e Lotte e Conduzindo Miss Dayse.
Na TV, fez sua estreia em 1956. Fez novelas como a primeira versão de O direito
de nascer, na Tupi, até produções mais recentes, como Negócio da China, Página
da vida e Celebridade.
Barbara Heliodora. Professora emérita da Universidade Federal do Estado do Rio
de Janeiro (UNI-RIO). Bacharel em Artes pelo Connectut College, EUA, doutora
em Artes pela USP. É crítica de teatro do jornal O Globo e autora de Falando de
Shakespeare e O homem político em Shakespeare, Martins Pena, uma introdução,
Reflexões shakespearianas e Por que ler Shakespeare. Também traduziu livros e
obras teatrais, entre as quais 19 de Shakespeare.
10 ago e 17 AGO > TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 80,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 120,00
especial
SÉRGIO BRITTO E Nathália Timberg ENTREVISTADOS POR BARBARA HELIODORA
3
um DOCE e BÁRBARO, sempre a mil
especial
GILBERTO GIL
São 46 anos em cena, com 52 álbuns lançados, 12 discos de ouro, cinco de platina,
sete Grammy Awards e mais de 4 milhões de discos vendidos. Números e feitos de
um artista que, com seu engajamento sempre criativo, trabalha como poucos em
defesa da modernização da música brasileira. Talento, curiosidade, inventividade
e mistura de ritmos se combinam para garantir uma noite especial.
GILBERTO GIL. Nasceu em Salvador, onde estudou na Faculdade de Administração de
Empresas. Criou, com Caetano Veloso, o Tropicalismo. Entre 1968 e 1975, durante o
regime militar, exilou-se em Londres, onde gravou um álbum em inglês. Ao retornar
ao Brasil, lançou alguns de seus principais discos: Expresso 2222, Gil e Jorge (com
Jorge Ben Jor), Os doces bárbaros (com Caetano, Gal Gosta e Maria Bethânia)
e a trilogia conceitual Refazenda, Refavela e Realce. Seu último álbum, Fé na festa,
lançado em 2010, é dedicado a músicas juninas. Foi vereador de Salvador entre
1989 e 1992 e ministro da Cultura entre 2003 e 2008.
13 AGO > SEXTA-FEIRA, ÀS 19H30
R$ 120,00
4
MAIS DE 150 OBRAS, MILHÕES DE LIVROS,
HÁ 40 ANOS BRINCANDO COM AS PALAVRAS
Há uma máxima literária segundo a qual escrever para crianças é como escrever
para adultos. Só que se deve escrever melhor. Exige-se do escritor, afinal, uma
relação solidária com seu leitor. Essa solidariedade sublinha a obra de uma das
mais importantes escritoras de livros infantis do país, Ruth Rocha, desde o seu
primeiro livro, Palavras, muitas palavras. Com mais de 150 obras publicadas,
entre as quais Marcelo Marmelo Martelo – que já vendeu mais de 1 milhão
de exemplares –, ela criou séries como a do personagem Alvinho e Quem tem
medo. Escreveu também poemas para crianças e versões infantis para óperas
consagradas. Hoje, aos 80 anos de idade e com recém-completados 40 de carreira,
continua não só a entreter como conquistar e estimular os pequenos no mundo da
fantasia e do real por meio da Literatura. São as lições apreendidas no tempo que
ela compartilha neste encontro, ao lado da escritora Ana Maria Machado, também
há mais de quatro décadas encantando leitores infantis e adultos. Um momento
para rememorar personagens e histórias que povoaram e povoam o imaginário de
milhares de crianças.
RUTH ROCHA. Vencedora de cinco prêmios Jabuti e membro da Academia Paulista
de Letras, formou-se em Sociologia e passou a se dedicar à educação e à escrita.
Publicou seu primeiro livro, Palavras, muitas palavras, em 1976. Suas obras
ganharam traduções para mais de 25 idiomas. Recebeu, em 1998, a Ordem do
Mérito Cultural. ANA MARIA MACHADO. Com mais de 100 livros publicados no Brasil e em outros
18 países, é membro da Academia Brasileira de Letras (ABL). Pintora, jornalista
e professora, ganhou, em 2000, o prêmio Hans Christian Andersen, considerado
o Nobel da Literatura infantil mundial. Em 2001, ganhou da ABL o Prêmio
Machado de Assis, pelo conjunto da obra.
20 AGO > SEXTA-FEIRA, ÀS 19H30
R$ 100,00
especial
RUTH ROCHA ENTREVISTADA POR ANA MARIA MACHADO
5
VINHO, CINEMA, PRAZERES
especial
JONATHAN NOSSITER
Que mistérios existem na perfeição? Ou que perfeição pode ser experimentada
na união entre múltiplos prazeres – o filme, a garrafa de vinho, a sensualidade?
As respostas podem ser encontradas por quem acredita que o Cinema é mais
do que uma diversão, que o vinho revela um excesso de significados e que a
sexualidade é uma forma sincera de expressão da identidade. Neste encontro,
tais formas de prazer sublime são exploradas por um especialista na arte de fazer
e assistir Cinema, apreciar um bom vinho e buscar um sentido original da vida.
Jonathan Nossiter explica, de maneira bem-humorada e provocativa, como ser um
consumidor apaixonado e curioso pela dimensão cultural do vinho, pelo Cinema
e pela Arte.
JONATHAN NOSSITER. Cineasta e sommelier, nasceu em Nova York, EUA, e cresceu
entre a França, a Itália, a Índia e a Inglaterra. Naturalizou-se brasileiro. Dirigiu os
filmes Sunday, vencedor do Festival Sundance em 1997, Signs & Wonders, indicado
ao Urso de Ouro do Festival de Berlim, Mondovino, indicado à Palma de Ouro do
Festival de Cannes, e Rio Sex Comedy, entre outros. Foi sommelier em Nova York,
Paris e Rio de Janeiro. Publicou Gosto e poder.
24 AGO > TERÇA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 100,00
6
ECONOMIA COMO CIÊNCIA, AQUI E LÁ
Os problemas contemporâneos da nova ordem global e os sucessivos – e quase
sempre dramáticos – sintomas que abalam o sistema financeiro mundial
tornaram a Economia uma ciência ainda mais necessária para a compreensão da
realidade. Neste encontro, Paulo Guedes, um dos mais preparados economistas
do país, ilumina o entendimento sobre essa ciência e aplica seu conhecimento no
diagnóstico da crise que atingiu o mundo a partir de 2008. E, em ano de sucessão
presidencial no Brasil, aborda ainda os limites, os entraves e as oportunidades
para a economia brasileira.
PAULO GUEDES. PhD em Economia pela Universidade de Chicago, EUA. Foi sócio
fundador do Banco Pactual e das Faculdades Ibmec, professor do Ibmec,
da PUC-Rio, da FGV e do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA).
Fundou a BR Investimentos e trabalhou como assessor do Sistema Educacional
Brasileiro (SEB). Foi colunista da revista Exame, em substituição ao ex-ministro
Mario Henrique Simonsen. É colunista do jornal O Globo e da revista Época. 09 SET > QUINTA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 95,00
especial
PAULO GUEDES
7
VOX POPULI DO BRASIL
especial
MARCOS COIMBRA
A poucas semanas das eleições para a Presidência da República, nada melhor
para aplacar a inquietação do que estar frente a frente com o diretor de um
dos principais institutos de pesquisa de opinião pública do Brasil. O sociólogo e
cientista político Marcos Coimbra preside o Instituto Vox Populi desde 1984,
de onde acompanhou todas as eleições brasileiras desde a redemocratização.
Sua experiência vai além das fronteiras nacionais – inclui disputas em países
como Bolívia, Equador, Peru e Moçambique. O favoritismo na reta final, para
onde se move a cabeça do eleitor, os erros e acertos das pesquisas, os riscos de
última hora – eis algumas das questões abordadas neste encontro.
MARCOS COIMBRA. Sociólogo formado pela Universidade de Brasília (UnB), é PhD
em Ciências Sociais pela Universidade de Manchester, no Reino Unido. Sócio e
presidente do Instituto Vox Populi, atua como consultor para campanhas eleitorais
no Brasil e no exterior, governos e entidades de representação, empresas privadas
e organizações não governamentais. É colunista dos jornais Estado de Minas
e Correio Braziliense. Foi professor da Universidade Federal de Minas Gerais
(UFMG) e da UnB, diretor, coordenador técnico e pesquisador da Fundação João
Pinheiro, além de consultor da Unesco para Avaliação de Políticas Sociais no Brasil
e da WHO, no Programa de Distribuição de Alimentos à População Carente.
13 SET > SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 100,00
8
A DONA DAS HISTÓRIAS
Há um quê de épico em quase tudo que a autora Maria Adelaide do Amaral se
propõe a escrever. A consagração na dramaturgia televisiva veio com as novelas
e, sobretudo, minisséries que marcaram a história recente da TV brasileira, como
A muralha, Os Maias e A casa das sete mulheres. Depois de iniciar a carreira
de dramaturga no Teatro, que lhe rendeu muitos prêmios, foi levada à televisão
por Cassiano Gabus Mendes, com quem trabalhou como colaboradora. A autora
mergulha, a cada tarefa, em um oceano de pesquisa histórica e de costumes de
época, seja para dar forma a 50 capítulos, como em JK, ou apenas cinco, caso de
Dalva e Herivelto – Uma canção de amor. E é sobre a mágica de construir, a cada
obra, universos tão distintos e a vida de tantos personagens, que Maria Adelaide
do Amaral fala, neste encontro especial na CASA DO SABER RIO. MARIA ADELAIDE DO AMARAL. Nasceu em Alfena, Portugal, em 1942, e veio para
o Brasil 12 anos depois. Sua família instalou-se em São Paulo, onde se formou
em Jornalismo pela Escola de Comunicações da Fundação Cásper Libero.
Começou a escrever peças teatrais nos anos 80 e, na década seguinte, estreou
na televisão, coescrevendo a novela Meu bem, meu mal, com Cassiano Gabus
Mendes. Sua primeira novela como autora titular foi o remake de Anjo mau,
em 1997, dirigido por Denise Saraceni. Também traduziu peças de dramaturgos
estrangeiros, como Samuel Beckett. No Teatro, coleciona prêmios Molière, APCA,
Shell, Mambembe e Sharp. 21 SET > TERÇA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 100,00
especial
MARIA ADELAIDE DO AMARAL
9
AS ARTES DOS NOVOS MUSEUS DO RIO
especial
HUGO SUKMAN, LEONEL KAZ E LUIZ CAMILLO OSÓRIO
Na Praça Mauá, Zona Portuária do Rio, um palacete de 1916 une-se a um
prédio modernista da década de 40 para receber o novo Museu de Arte do Rio
(MAR), próximo ao pier onde será erguido o Museu do Amanhã. Na Avenida
Atlântica, um novo Museu da Imagem e do Som (MIS) integra-se à paisagem
da orla de Copacabana. O revitalizado Museu de Arte Moderna do Rio (MAM)
constrói um prédio para abrigar a coleção de Marcantônio Vilaça. Neste encontro,
os seus curadores discutem o papel desses espaços e suas relações culturais,
arquitetônicas e urbanísticas com a cidade.
HUGO SUKMAN. Jornalista, pesquisador na área de Música e curador do novo Museu
da Imagem e do Som (MIS).
LEONEL KAZ. Jornalista, editor, professor de Cultura Brasileira na PUC-Rio e
curador do Museu do Futebol, em São Paulo, do Museu de Arte do Rio (MAR) e,
junto com Luiz Alberto Oliveira, do Museu do Amanhã.
LUIZ CAMILLO OSÓRIO. Crítico de arte e curador do MAM-Rio. Mestre e doutor em
Filosofia e professor da PUC-Rio.
29 SET > QUARTA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 95,00
10
TODOS OS AMORES DE DOMINGOS
Quantos arquétipos cabem num homem só? Difícil responder no caso de Domingos
Oliveira. Pouca gente sabe, mas cabe até um engenheiro. Cabe o cineasta que
descobriu e criou o mito Leila Diniz. Cabe o crítico da vida pequeno-burguesa
brasileira encenada por Fernanda Montenegro e Fernando Torres em Assunto
de família. Cabe o olhar do pai que ajuda a transformar o diário da filha, Maria
Mariana, no enorme sucesso de público chamado Confissões de adolescente.
No Cinema, desde Todas as mulheres do mundo até o premiado e sutil Juventude,
muitos amores, feminices, carreiras e separações. Dono de um charme respeitável,
Domingos Oliveira nos convida a um bate-papo imprevisível e surpreendente –
exatamente como ele.
DOMINGOS OLIVEIRA. Ator, autor e diretor de Teatro e Cinema, assina mais de 20
peças teatrais e tem 14 filmes lançados – o primeiro, Todas as mulheres do mundo,
é de 1966. Dirigiu por 10 anos o Teatro do Planetário, onde inaugurou a fase de
seus cabarés filosóficos, de diálogo direto com o público. Atuou como apresentador
e criador, com Priscilla Rozenbaum, dos programas Todos os homens do mundo,
Swing e Coisas pelas quais vale a pena viver, no Canal Brasil.
05 OUT > TERÇA-FEIRA, ÀS 20H R$ 110,00
especial
DOMINGOS OLIVEIRA
11
A MÚSICA BRASILEIRA QUE ENCANTA O MUNDO
especial
NELSON MOTTA
Se praias, sol, carnaval e futebol integram a paisagem que o mundo enxerga
no Brasil, sua música, seus ritmos, a batida contagiante de variados estilos e
tendências formam a trilha sonora dessa percepção sobre nós. Afinal, compõem a
luz e o som do corpo e da alma brasileira. Neste encontro, o jornalista e produtor
Nelson Motta fala sobre esta grande contribuição do país à beleza e à alegria no
mundo: sua música. Por meio de suas memórias, experiências e pesquisas, ele
mostra o que encantou e continua a encantar as pessoas nos quatro cantos do
planeta – de Pixinguinha ao hip-hop, de Carmen Miranda à Bossa Nova,
do Tropicalismo ao rock.
NELSON MOTTA. Jornalista, compositor, produtor musical e autor de livros como
Noites tropicais, Vale tudo – O som e a fúria de Tim Maia e Força estranha.
É articulista do jornal O Globo e colunista do Jornal da Globo, na Rede Globo.
08 OUT > sexta-FEIRA, ÀS 19H30 R$ 100,00
12
O PAÍS DA TRAQUITANA
Um dos mais inventivos jornalistas e comunicadores da TV brasileira, Marcelo
Tas apresenta, para o deleite do público da CASA DO SABER RIO, algumas de suas
reflexões sobre temas como redes sociais, inovação e criatividade na era digital.
E, em especial, sobre o que considera uma especialidade do brasileiro:
a capacidade de improvisação tecnológica para superar problemas do cotidiano;
ou, como ele mesmo indaga: “O uso que fazemos da traquitana pode ser uma
arma na economia digital globalizada?”.
MARCELO TAS. Nasceu Marcelo Tristão Athayde de Souza para se tornar diretor,
apresentador de televisão, escritor e roteirista. Entre suas criações destacam-se o
repórter ficcional Ernesto Varela e as séries infantis Rá-Tim-Bum, da TV Cultura.
Também participou da concepção do Programa legal e do Telecurso, da TV Globo,
e do “Beco das Palavras”, game interativo do Museu da Língua Portuguesa, em
São Paulo. Atualmente é o âncora do programa CQC, na TV Bandeirantes, e autor
do “Blog do Tas”, no UOL, um dos blogs mais premiados do país. Foi agraciado
com vários prêmios no Brasil e no exterior, entre os quais a bolsa da Fullbright
Comission, quando foi artista residente na Universidade de Nova York, EUA.
15 OUT > SEXTA-FEIRA, ÀS 19H30
R$ 120,00
especial
MARCELO TAS
13
um EMPRESÁRIO 100%
especial
JORGE GERDAU JOHANNPETER
Em 1901, um imigrante alemão comprou uma pequena fábrica de pregos em
Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Mais de 100 anos depois, o negócio passou
pelas mãos de netos e bisnetos do empreendedor e se transformou em um dos
maiores conglomerados siderúrgicos do mundo, presente em 14 países. Hoje
presidente do Conselho de Administração do Grupo Gerdau, Jorge Gerdau
buscou, em sua gestão, transcender as paredes de sua empresa. Não à toa, ao
peso econômico do grupo soma-se um vasto leque de serviços prestados a causas
sociais, à modernização das instituições públicas e privadas e ao desenvolvimento
brasileiro. Este encontro pretende revelar a trajetória e as ideias deste que é,
talvez, o mais influente empresário do país.
JORGE GERDAU JOHANNPETER. Coordenador geral da Ação Empresarial, é membro
do Conselho Diretor e do Comitê Executivo do World Steel Association, do Conselho
do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), do Conselho de Administração e do
Comitê de Sucessão e Remuneração da Petrobras, do Conselho Superior Estratégico
da Fiesp e do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do governo federal.
É presidente do Conselho de Administração do Grupo Gerdau, que presidiu
de 1983 a 2006.
19 out > terça-FEIRA, ÀS 20H
R$ 110,00
14
O DESFILE DE HISTÓRIAS INCOMUNS
DE UM ESTILISTA SINGULAR
Aclamado como uma das sensações da moda brasileira contemporânea, Ronaldo
Fraga costuma dizer que se tornou estilista no susto: nunca desejou sua carreira,
não teve mãe costureira ou irmãs provando vestidos em casa e nunca brincou de
boneca. Mas sabia desenhar e, com esse talento, ilustra personagens para suas
histórias na passarela – “histórias absurdas do homem comum”, como ele define.
Do universo da obra de Carlos Drummond de Andrade ao sertão de Guimarães
Rosa, da cerâmica das bonecas do Jequitinhonha ao legado da cantora
Nara Leão, o estilista retira os elementos com que provoca emoções nas plateias
que assistem aos seus desfiles. São essas e outras histórias de um estilista
incomum, que serão contadas neste encontro.
RONALDO FRAGA. Graduado em Estilismo pela Universidade Federal de Minas
Gerais (UFMG), fez pós-graduação na Parson’s School of Design de Nova York e
Saint Martins School, de Londres. Lançou sua marca no extinto Phytoervas Fashion
em 1996 com a coleção “Eu amo coração de galinha”. Em 2001 passou a fazer parte
do seleto grupo de marcas a desfilar no São Paulo Fashion Week. Além da marca
própria, desenvolve projetos de geração de emprego e renda com reafirmação
cultural em cooperativas e comunidades ligadas à indústria de confecção. É autor
do livro Moda, roupa e tempo – Drummond selecionado e ilustrado por Ronaldo
Fraga, e tem biografia publicada pela editora Cosac Naify, dentro da coleção Moda
brasileira. Em 2007, recebeu a Comenda da Ordem Cultural, prêmio do Ministério
da Cultura concedido a “personalidades que dão corpo à cultura brasileira”.
21 OUT > QUINTA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 100,00
especial
RONALDO FRAGA
15
RELÂMPAGOS DE GULLAR
especial
FERREIRA GULLAR
••2 AULAS
Neste especial, dividido em dois encontros, Ferreira Gullar refaz o percurso de
um de seus livros, Relâmpagos: um sobrevoo crítico, apoiado em reproduções das
obras, pela História da Arte no mundo e no Brasil, de Michelangelo e Leonardo
da Vinci a Picasso e Matisse, passando por Rembrandt, Goya, Rodin, Cézanne,
Renoir, Van Gogh e Chagall. Entre nossos artistas, Gullar analisa
a produção de nomes como Oswaldo Goeldi, Iberê Camargo, Franz Weissmann
e Siron Franco.
FERREIRA GULLAR. Poeta, ensaísta e crítico de arte. Recebeu o Prêmio Camões em
junho de 2010 e, em 2005, o Prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de
Letras (ABL) pelo conjunto de sua obra. É autor de diversos livros de poesia, como
A luta corporal, e de crítica de arte, com destaque para Argumentação contra
a morte da arte e Relâmpagos. Escreveu o Manifesto Neoconcreto e presidiu a
Fundação Nacional de Artes (Funarte). É colunista regular do jornal Folha de
S.Paulo. Professor e parceiro da CASA DO SABER RIO desde a sua inauguração.
29 OUT E 05 NOV > SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
R$ 100,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 120,00
16
O MESTRE DOS FUTUROS AUTORES
Se a telenovela é a expressão mais popular da dramaturgia brasileira, Silvio de
Abreu deu uma contribuição substancial ao país desde a sua estreia como autor,
em 1977. Atualmente com Passione, esse paulistano tem uma vasta coleção de
sucessos retumbantes que exibiram cenas emblemáticas – quem esquece, por
exemplo, a briga entre Fernanda Montenegro e Paulo Autran em volta da mesa,
num histórico e divertido duelo de comidas na novela Guerra dos sexos? Não à toa
Silvio de Abreu vem ajudando a Rede Globo a formar e consolidar novos autores,
muitos dos quais já experimentados, como Carlos Lombardi, Elizabeth Jihn, João
Emanuel Carneiro. Neste encontro, ele vai expor o que fez, aprendeu e ensinou na
história da TV brasileira.
SILVIO DE ABREU. Começou na dramaturgia pelo Teatro, mas logo passou a se dedicar
à televisão. É autor da versão mais famosa de Éramos seis, de 1977, na Tupi.
Estreou na Rede Globo com uma trama original em 1978, Pecado rasgado. Desde
então vieram Jogo da vida, Guerra dos sexos, Sassaricando, Cambalacho, Rainha
da sucata, A próxima vítima e Belíssima, entre outras, até a mais recente, Passione.
03 DEZ > SEXTA-FEIRA, ÀS 19H30
R$ 100,00
especial
SILVIO DE ABREU
pensamento
17
A CRISE DE LEGITIMIDADE PATERNA
EDUARDO ROZENTHAL
••4 AULAS
1 02 AGO >Édipo como modelo teórico E clínico da psicanálise
Édipo “familialista”: mãe como fonte de delírio e pai como limite.
A fusão mãe-bebê. Tornar-se sujeito: pai como ideal de identificação
(Freud) ou como falo separador (Lacan).
2 09 AGO >A crise de autoridade paterna na atualidade
O pai enfraquecido como condição do sofrimento psíquico atual.
Falta de limite e falta de desejo: a falta de falta. A falsa decadência
do sujeito contemporâneo. 3 16 AGO >A Tradição falocêntrica do ocidente
As mulheres antes do patriarcado. Os novos direitos da mulher e as
atuais relações entre os sexos.
4 23 AGO >O pai-de-família insiste, mas o pai-da-criança resiste
Relações entre o pai do patriarcado e o pai do complexo de Édipo.
Representações subjetivas cruzadas e o novo sujeito
da contemporaneidade.
EDUARDO ROZENTHAL. Psicanalista, membro da Sociedade de Psicanálise Iracy
Doyle (SPID). Professor do Centro de Ensino, Pesquisa e Clínica em Psicanálise
(CEPCOP) do Instituto de Psicologia e Psicanálise da Universidade Santa Úrsula
(USU). Doutor em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social (IMS) da Uerj.
Organizador (com outros) do livro Psicanálise: uma prática teorizada.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
pensamento
O curso pretende questionar a chamada “crise de legitimidade paterna” como
causa do sofrimento psíquico de nossos dias. Discutirá as diferenças cruciais entre
o pai todo-poderoso da história do patriarcado e o pai como limite, exigido pelo
modelo edipiano do sujeito em Psicanálise. O curso vai considerar a potência de
um inédito pai-da-criança no século XXI – correlativo ao novo estatuto social
da mulher – concomitante à ruína do velho pai-de-família.
18
SOMOS LIVRES? MAS O QUE SIGNIFICA “LIBERDADE”?
Uma mesa-redonda com Kant, Schopenhauer,
Nietzsche e Foucault
LEANDRO CHEVITARESE
••4 AULAS
pensamento
Relações de poder, exigências econômicas, obrigações morais, leis, vigilância em
nome da segurança. Parece que são muitos os elementos que nos fazem perguntar
sobre a “liberdade”. Em que sentido podemos dizer que “somos livres”?
Há de fato liberdade? Como concebê-la? Este curso pretende apresentar a visão
de quatro importantes filósofos modernos sobre a “liberdade” e a possibilidade de
experimentá-la em nossas vidas.
1 04 AGO >KANT: LIBERDADE COMO AUTONOMIA E RACI0NALIDADE
A fundamentação da liberdade como responsabilidade social e crítica.
A razão pura prática e o imperativo categórico.
2 11 AGO >SCHOPENHAUER: LIBERDADE COMO EXPERIÊNCIA
ESTÉTICA E ASCESE
A recusa do livre-arbítrio. A liberdade vivida na Arte e na compaixão.
3 18 AGO >NIETZSCHE: LIBERDADE COMO CRIAÇÃO
A liberdade de criação de novos valores e ações. A afirmação trágica
da existência.
4 25 AGO >FOUCAULT: LIBERDADE COMO RESISTÊNCIA
Em um contexto de produção de subjetividade pela construção
do saber e pelas relações de poder, a liberdade como resistência.
LEANDRO CHEVITARESE. Doutor em Filosofia e professor do Curso de Especialização
em Filosofia Contemporânea da PUC-Rio.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
19
GRANDES FILÓSOFOS E O PÓS-MODERNO
BENJAMIN, LYOTARD, DELEUZE E DERRIDA
EVANDO NASCIMENTO
Em 1979, Jean-François Lyotard formulou, em A condição pós-moderna, o que
seriam as condições para o advento de uma “pós-modernidade”. Desde então o
termo pós-moderno invadiu o campo das Ciências Humanas e da cultura em geral.
O curso se propõe a ver como quatro pensadores permitem refletir acerca
da Modernidade e de uma hipotética “Pós-Modernidade” que corresponderia
a nosso tempo atual: Benjamin, Lyotard, Deleuze e Derrida. Menos do que
uma certeza, o chamado pós-moderno é um pretexto para pensar a cultura
contemporânea em alguns de seus aspectos técnicos, estéticos e políticos.
1 12 AGO >Benjamin: em torno da reprodutibilidade técnica hoje
2 19 AGO >Lyotard: o pós-moderno em questão
3 02 SET > Deleuze: a sociedade de controle
4 09 SET > Derrida: o ciberespaço e a noção de papel-máquina
EVANDO NASCIMENTO. Professor da Universidade Federal de Juiz de Fora.
Completou sua formação em Filosofia na École des Hautes Études en Sciences
Sociales e na Sorbonne, ambas na França, com pós-doutorado na Universidade
Livre de Berlim. Publicou, entre outros livros, Derrida e a literatura, Ângulos:
literatura & outras artes, Pensar a desconstrução. Coordena a Coleção
Contemporânea – Literatura, Filosofia & Artes, pela Record, que será lançada em
2011, com a participação de renomados especialistas. É autor do livro de ficção
Retrato desnatural.
quintas-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
pensamento
••4 AULAS
20
MAQUIAVEL E DA VINCI:
A INVENÇÃO DO HERÓI NO RENASCIMENTO
MARCOS TROYJO
pensamento
••3 AULAS
Um reexame do Renascimento revela que duas de suas figuras de maior
expressão – Leonardo da Vinci e Nicolau Maquiavel – tentaram concretizar um
sonho semelhante. Cada um em seu campo (Da Vinci nas artes e engenharias,
Maquiavel na política) buscou construir um homem com menos imperfeições
– a aventura de um homem heroico. As raízes etimológicas da palavra herói
remetem à mitologia grega. Nela, o herói é um semideus – algo além do humano.
Cabe, portanto, articular paralelos e preocupações entre esses dois gigantes
do Renascimento. A pouco conhecida amizade e a colaboração entre ambos
contribuíram para moldar o mundo nos séculos que se seguiram e nos oferecem
importantes elementos para uma visão compatível com o cotidiano permeado
pelos saberes e pelas tecnologias do século XXI.
1 13 AGO >MAQUIAVEL, DA VINCI E O “ESPÍRITO DO TEMPO”
DO RENASCIMENTO FLORENTINO
Renascimento de quê? A ideia do homem como foco central
das relações sociais, políticas, econômicas. O humanismo do
Renascimento florentino não como oposição, ou exclusão, à presença
de Deus como ser supremo, e sim tendo o homem como expressão
máxima de Deus. A conciliação da religião com uma progressiva
prática filosófica. Os interesses e preferências da Florença dos
Quattrocento e Cinquecento.
2 20 AGO >A POUCO CONHECIDA RELAÇÃO ENTRE MAQUIAVEL E DA VINCI
A amizade e a colaboração mútua. Da Vinci a serviço de Cesare
Borgia, o Duque Valentino, que buscava, por meio de pequenas
guerras, consolidar um Estado próprio no centro da Itália. Maquiavel
como 2o chanceler da República de Florença.
3 27 AGO > A CONSTRUÇÃO DO HERÓI. UMA “COSMOVISÃO” PARA O SÉCULO XXI
Os métodos aparentemente contraditórios de Maquiavel e Da Vinci.
O projeto ideal da criação do que poderíamos chamar de “heróis”.
A dupla dimensão histórica – clássicos e modernos. A grande lição
para o século XXI.
MARCOS TROYJO. Diplomata, cientista político e economista. Doutor em Sociologia
das Relações Internacionais pela USP e professor convidado do Centro de
Estudos sobre o Atual e o Quotidiano (CEAQ) da Universidade Paris-Descartes
(Sorbonne). Autor de Nação-comerciante: poder e prosperidade no século XXI.
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
R$ 120,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 150,00
21
VIDA E CRIAÇÃO NO NOSSO FUTURO PÓS-HUMANO
AUTERIVES MACIEL JÚNIOR
A virada do milênio evidencia o que pensadores do século XX já haviam
anunciado: o homem está morto, o humanismo chegou ao fim, vivemos a aurora de
uma pós-humanidade. O acoplamento homem-máquina (o ciborg), a engenharia
genética e a neurofarmacologia são invenções científicas que testemunham o
fim do humanismo e a capacidade da vida de criar formas inéditas de existir.
Entretanto, novos problemas se insinuam: o conhecimento atual que tem a vida
como objeto não viabiliza o controle da existência por parte de um novo poder?
E qual seria esse poder? Além disso, afirmar as novas formas de vida não exige
de nós um discernimento entre controle e liberdade? Este curso analisa essa nova
maneira de existir colocando em evidência os poderes que geram a vida
e a capacidade que a vida tem de resistir e criar. 18 AGO >O NOSSO FUTURO PÓS-HUMANO: a era do Ciborg
1
e o fim do humanismo
2 25 AGO >Conhecimento da vida e poder: o biopoder
e A sociedade de controle 3 01 SET > Ciência, poder e liberdade: será a ciência a culpada? 4 08 SET > Vida e criação: a capacidade de resistência e a liberdade AUTERIVES MACIEL JÚNIOR. Professor de Filosofia na UFF e na PUC-Rio. Mestre em
Filosofia pela Uerj e doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ. É autor de Os présocráticos – A invenção da razão.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
pensamento
••4 AULAS
22
Poéticas, estéticas e filosofias da arte
Rafael Haddock-Lobo
••4 AULAS
O objetivo do curso é transitar pela História da Filosofia, para compreender como
alguns filósofos acabam elegendo a Arte como interlocutora privilegiada e como
isso se reflete em suas teorias. Pretende-se mostrar essa relação no próprio cerne
das filosofias: o modo como o filósofo se relaciona com a Arte diz respeito a como
cada filósofo se relaciona com o mundo.
pensamento
1 03 SET > O problema da arte como imitação: Platão e Aristóteles
2 10 SET > Arte entre natureza e pensamento: Kant e Hegel
3 17 SET > O fenômeno artístico e a verdade:
Heidegger e Merleau-Ponty
4 24 SET >Filósofos escritores: Nietzsche, Benjamin e Derrida
RAFAEL HADDOCK-LOBO. Doutor em Filosofia pela PUC-Rio e professor do
Departamento de Filosofia e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFRJ.
É autor de Da existência ao infinito: ensaios sobre Emmanuel Lévinas e Derrida e o
labirinto de inscrições e organizador de Os filósofos e a arte.
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
23
A IMPOSSIBILIDADE DO AMOR
SANDRA NISKIER FLANZER
Somos herdeiros de uma cultura milenar que atribui ao amor a expectativa de
uma conjunção absoluta. Crescemos com a certeza de que a felicidade pode e deve
ser encontrada através das relações amorosas. Em toda a sua obra, Freud referese ao irrestrito interesse do indivíduo pelo outro sexo e sua incessante busca dessa
outra metade. Entretanto, também articula o permanente e irremediável fracasso
dessa alternativa, incansavelmente vislumbrada pelo sujeito. Portanto, por trás
desse ideal, espreita-se a ideia de que o suposto e almejado encontro guarda, no
fundo, uma impossibilidade inerente. Este curso aborda alguns aspectos dessa
impossibilidade, bem como as razões humanas estruturais que justificam a
incompletude e os desencontros amorosos.
1 13 SET > O AMOR DESDE O PRINCÍPIO
Uma contextualização do amor. Sua importância na cultura. A
constituição do sujeito (sujeito freudiano: “castrado” e dividido). “É
possível amar e ser feliz ao mesmo tempo?”
2 20 SET > O AMOR SEGUNDO A PSICANÁLISE
A “psicologia do amor” freudiana. O narcisismo. O estatuto do objeto
de desejo para a Psicanálise. O ímpar do par.
3 27 SET > DO ÓDIO AO AMOR
O mal-estar na cultura e o amor. Quando o amor “deixa a desejar”.
Erotismo e pulsão de morte. Por que a separação está sempre no
horizonte das uniões?
4 04 OUT >INCIDÊNCIAS DO AMOR NA ATUALIDADE
Sexualidade na cultura moderna. Amores fugazes. O Real do amor.
SANDRA NISKIER FLANZER. Psicanalista. Mestre e doutora pelo Programa de Pós-
Graduação em Teoria Psicanalítica da UFRJ. Membro do Tempo Freudiano –
Associação Psicanalítica. É autora de diversos artigos publicados nessa área.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
pensamento
••4 AULAS
24
Doença E DIFERENÇA
JURANDIR FREIRE COSTA, ROGÉRIO MARROCOS E CECÍLIA COSTA
••3 AULAS
pensamento
O curso tem como objetivo analisar o caso das “deficiências” ou “disabilidades”
que vêm sendo descritas como variantes da identidade pessoal e não mais como
estados patológicos. O assunto será abordado em três apresentações: 1) bases
culturais da construção da “deficiência” e da “diversidade”; 2) teorias biológicas
do espectro autista; 3) autismo como deficiência e como forma de vida.
15 SET > Normalidade e performatividade: a teoria individualista,
1
medicalizada e A tragédia pessoal das disabilidades
2 22 SET > Teorias biológicas do espectro da condição autista
3 29 SET > Condição autista: horizontes terapêuticos e/ou novas
formas de convivialidade
JURANDIR FREIRE COSTA. Psiquiatra e psicanalista do Círculo Psicanalítico do
Rio de Janeiro. Professor titular do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
e pesquisador do Instituto de Medicina Social (IMS) da Uerj. Entre seus últimos
livros publicados estão Sem fraude nem favor – Estudos sobre o amor romântico,
Razões públicas, emoções privadas, O vestígio e a aura – Corpo e consumismo
na moral do espetáculo, O risco de cada um, além de diversos ensaios sobre
Psicanálise e cultura.
ROGÉRIO MARROCOS. Psiquiatra com residência médica em Psiquiatria – Hospital
Philippe Pinel –, especialista em Psiquiatria pela Associação Brasileira de
Psiquiatria e mestre em Neurologia pela UFF. Médico do Ministério da Saúde
desde 1985, atualmente trabalha na Universidade Federal do Estado do Rio de
Janeiro (UNI-RIO).
CECÍLIA COSTA. Psicóloga com formação em Terapia de Família pelo Instituto de
Terapia de Família do Rio de Janeiro. Especializada em Counselling pelo Centro
Isadora Duncan, Bergamo, Itália. Atual pesquisadora do Núcleo de Déficit e
Diferença do Instituto de Medicina Social da Uerj. Colaborada do Espaço Psiquê –
Centro Pedagógico e Psicoterapêutico para Crianças Especiais, Rio de Janeiro.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 100,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
25
INTRODUÇÃO A SCHOPENHAUER
JOSÉ THOMAZ BRUM
••3 AULAS
O curso proporcionará uma breve incursão no pensamento de Arthur
Schopenhauer (1788–1860), último dos grandes filósofos do idealismo alemão.
Serão abordados alguns pontos fundamentais de sua filosofia: a submissão da
razão ao desejo, a gratuidade da existência e a necessidade de uma redenção para
a tragédia da vontade.
2 22 SET > A CONTEMPLAÇÃO ESTÉTICA E A METAFÍSICA DA MÚSICA
3 29 SET > A MORAL DA COMPAIXÃO E A NEGAÇÃO DA VONTADE
JOSÉ THOMAZ BRUM. Professor de Estética no Curso de Especialização em História
da Arte da PUC-Rio. Licenciado e mestre em Filosofia pela mesma instituição, é
doutor em Filosofia pela Universidade de Nice, França. Publicou Nietzsche – As
artes do intelecto, O pessimismo e suas vontades e Schopenhauer et Nietzsche –
Vouloir-vivre et volonté de puissance. É tradutor de diversos livros de Clément
Rosset e Emil Cioran.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 120,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 150,00
pensamento
1 15 SET > O MUNDO COMO VONTADE E REPRESENTAÇÃO
26
Para entender a gênese do mal
André Martins
••5 AULAS
pensamento
Como entender a agressividade que nos habita e o descontrole que por vezes nos
toma? Freud, apesar do brilhantismo de sua criação intelectual, não conseguiu
responder a essa pergunta senão pela postulação de uma pulsão de morte. Este
curso pretende analisar as questões que Freud tentou responder com o conceito de
pulsão de morte, repensando, com a ajuda de Winnicott, Spinoza e Nietzsche, as
indagações clínicas e teóricas que determinaram a sua criação.
1 01 OUT >O conflito
O conflito psíquico e pulsional e a tendência à compulsão à repetição.
Como entendê-los?
2 08 OUT >A agressividade
A origem da agressividade; a autoagressividade. Origem metafísica
ou gênese? Qual a diferença? Para que serve a genealogia?
3 15 OUT >O desenvolvimento emocional
Winnicott e o desenvolvimento emocional: entendendo a
agressividade e a criatividade.
4 22 OUT >Filosofia da imanência
Spinoza e o conatus. Nietzsche, vontade de potência e amor fati. Para
pensar e entender nossa potência efetiva.
5 29 OUT >Desmistificando o mal
Como entender o mal? Psicanálise, Religião e Filosofia.
ANDRÉ MARTINS. Filósofo e psicanalista, é professor associado da UFRJ, vicecoordenador do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFRJ, doutor em
Filosofia pela Universidade de Nice, na França, doutor em Teoria Psicanalítica
pela UFRJ, com pós-doutorado sênior em Filosofia pela Universidade de Provence,
França. Organizador de O mais potente dos afetos. Spinoza e Nietzsche e autor de
Pulsão de morte? Por uma clínica psicanalítica da potência.
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 250,00
27
CAMUS E SARTRE:
OBRAS E DIÁLOGOS EXISTENCIALISTAS
ALEXANDRE COSTA
••4 AULAS
1 06 OUT >Descrição e análise do mito de Sísifo
O mito de Sísifo como alegoria sobre o caráter da existência
do homem. A artificialidade da natureza humana e o limite
da sua humanidade.
2 13 OUT >Camus e o mito de Sísifo
O trabalho, o castigo e a falta de sentido da vida. O absurdo da
existência e a questão do suicídio.
3 20 OUT >O absurdo da existência por Sartre
A Náusea e o peso da pedra de Sísifo. O primado da existência diante
da essência. A questão da liberdade e as noções de responsabilidade e
de vida como projeto.
4 27 OUT >Pode Sísifo sorrir? O problema da felicidade
Sobre as relações que o homem pode estabelecer com a gravidade da
existência. O sabor acridoce da vida.
ALEXANDRE COSTA. Professor de Estética e Teoria da Arte no Instituto de Artes da
Uerj. Mestre em Filosofia pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ
e doutorando da Universidade de Osnabrueck, Alemanha. Autor de Heráclito –
Fragmentos contextualizados.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
pensamento
Recorrendo ao mito de Sísifo, este curso refaz o caminho de Albert Camus ao
adotá-lo como uma das mais radicais e precisas interpretações da vida do homem.
Pensando Sísifo como paradigma do humano, a análise do mito presta-se à
reflexão sobre a falta de sentido da existência, o artifício do suicídio, o absurdo e
a angústia do viver e a possibilidade de felicidade. Todas essas questões levam
à compreensão de algumas das principais características do Existencialismo,
abordadas através do diálogo entre as obras de Camus e Jean-Paul Sartre.
28
DO FIM DA HISTÓRIA AO PÓS-MODERNO
MARCIO TAVARES D’AMARAL
pensamento
••4 AULAS
A emergência do paradigma pós-moderno e seu possível sucesso como pensamento
único na sociedade globalizada dependem da eficácia do decretado “fim da
História”. Com esse “fim” se encerraria a longa vigência dos modelos apoiados
no grande paradigma da cultura ocidental, que tem como maiores referências o
real, seu fundamento, sua representação e sua verdade. Este curso destina-se a
compreender a história do tempo que decreta o fim da História. A partir de um
largo espectro de autores – de Heráclito e Parmênides a Heidegger e Foucault,
passando por Nietzsche – conta-se uma história da nossa cultura para, de um
modo propositivo, encarar o pensamento pós-moderno.
1 06 OUT >UM DIAGNÓSTICO DA ATUALIDADE
Os fins anunciados. Um tempo determinado pelo futuro, o fim da
História que flui do passado. O paradigma tecnológico da eficácia. O
paradoxo temporal do fundamento da eficácia. Contar a História que
flui do paradoxo.
2 13 OUT >QUE HISTÓRIA?
Do século II ao XXI: uma cultura, duas fontes, dois acessos ao real.
Um novo paradoxo e seus antecedentes. A cultura grega.
3 20 OUT >A NOVA CULTURA
A cultura judaica. O encontro das fontes. A constituição da questão
fundamental da nova cultura e seus deslocamentos. Da Idade Média
a meados do século XX.
4 27 OUT> CRITICANDO OS CRÍTICOS
O advento da tecnologia, a cultura da eficácia e do consumo,
a emergência de um pensamento declaratório anticrítico. A crítica
ressentida e reativa ao pós-moderno: como perder sem lutar. O papel
ético e político de uma crítica propositiva: lutar para não vencer.
MARCIO TAVARES D’AMARAL. Professor emérito da UFRJ. Criador e diretor do
Programa IDEA. Graduado em Direito (PUC-Rio), mestre em Comunicação (UFRJ),
doutor em Letras (UFRJ) com pós-doutorado na Sorbonne em Filosofia e Ciências
Sociais. Autor de 11 livros na área de Filosofia, cinco de poesia, quatro biografias e
dois romances.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
29
DESEJOS ÍNTIMOS
GÊNERO, SEXO, FIDELIDADE E CORPO
NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA
MIRIAN GOLDENBERG O curso buscará debater questões que surgiram em 20 anos de pesquisas
antropológicas realizadas com homens e mulheres das camadas médias do
Rio de Janeiro, em comparação com dados levantados em outras culturas,
particularmente as da Alemanha e Espanha. Pretende-se compreender as
diferenças entre visões, comportamentos e valores de homens e mulheres,
de diferentes gerações, a respeito do amor, da fidelidade, do comportamento
sexual, da importância de determinado modelo de corpo e da experiência de
envelhecimento. Pretende-se, também, aprofundar a discussão sobre a distância
entre o discurso e o comportamento efetivo de homens e mulheres com relação
aos temas propostos, destacando-se o valor da fidelidade, da intimidade e da
compreensão nas relações amorosas contemporâneas.
pensamento
••4 AULAS
1 07 OUT >GÊNERO, SEXUALIDADE E MASCULINIDADE
Os conceitos de gênero, de estigma e de desvio. O que é considerado
socialmente normal e o que é visto como comportamento desviante.
As diferenças entre o comportamento sexual de homens e mulheres.
A ideia de mercado sexual e a construção de um modelo de
masculinidade. 2 14 OUT >O RIO DE JANEIRO COMO UM LUGAR DE VANGUARDA:
A CONSTRUÇÃO DE UM MITO DE MULHER REVOLUCIONÁRIA
As mudanças nos comportamentos de homens e mulheres ocorridas
nos anos 60 e 70 no Brasil e a importância de Leila Diniz como ícone
das revoluções comportamentais, sexuais, conjugais e da concepção
de maternidade no Brasil. A importância da cidade do Rio de Janeiro
como lugar de vanguarda de comportamentos. 3 21 OUT >O AMOR, O CASAMENTO E O VALOR DA FIDELIDADE
Os modelos de casamento tradicional e moderno. A visão sobre amor,
paixão e amizade. As diferenças entre a infidelidade masculina
e a feminina. O papel da intimidade e da compreensão nos novos
arranjos conjugais. >
4 28 OUT >O CORPO COMO CAPITAL NA CULTURA BRASILEIRA
As diferenças culturais entre o corpo masculino e o feminino.
O processo de envelhecimento e as particularidades do Brasil em
relação à valorização de determinados modelos de corpo e de beleza. pensamento
MIRIAN GOLDENBERG. Antropóloga e professora do Departamento de Antropologia
Cultural e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia do Instituto
de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ. Doutora em Antropologia Social pelo
Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional da UFRJ.
Autora de A outra, Toda mulher é meio Leila Diniz e O corpo como capital, entre
outros livros.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
30
O QUE QUER A MULHER?
MARCUS ANDRÉ VIEIRA e GUILHERME GUTMAN
Na clássica biografia de Freud escrita por Ernest Jones, lê-se: “Há pouca dúvida
de que Freud achava a psicologia das mulheres mais enigmática do que a dos
homens. Certa vez disse a Marie Bonaparte: ‘A grande questão, que nunca foi
respondida e que ainda não sou capaz de responder, a despeito de meus 30 anos
de pesquisa da alma feminina, é ‘Que deseja a mulher?’’’. Desde então, inúmeros
psicanalistas se debruçaram sobre a questão de Freud. Este curso busca oferecer
uma abordagem original dessa discussão fundamental. Discutirá alguns grandes
casos e acompanhará as razões para os delírios, as alucinações e as passagens ao
ato desses personagens trazidos à luz por Freud e por Lacan.
1 08 OUT >O que quer a mulher?
Marcus André Vieira
O feminino e a psicose. Entre mulheres.
2 15 OUT >O caso Dora e o caso da “jovem homossexual”
Guilherme Gutman
Acting-out e passagem ao ato. Dentro e fora da transferência.
A “bofetada” de Dora e o “salto” de Sidonie.
3 22 OUT >O caso Aimée
Guilherme Gutman
Paranoia. Erotomania. Delírio e ato. Marguerite entre mulheres.
4 29 OUT >O crime das irmãs Papin
Guilherme Gutman
Folie à deux. Leituras do ato das irmãs Papin: Sartre, Beauvoir
e Lacan. Christine e Lea: um caso de amor?
MARCUS ANDRÉ VIEIRA. Psiquiatra e psicanalista da Escola Brasileira de Psicanálise.
Professor do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica da PUC-Rio e
coordenador do Centro de Atendimento Digaí, na Maré. É doutor em Psicanálise
pela Universidade de Paris VIII e autor, entre outros, do livro Restos – Uma
introdução lacaniana ao objeto da psicanálise.
GUILHERME GUTMAN. Médico psiquiatra e psicanalista, professor de Psicologia da
PUC-Rio, mestre e doutor em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social da
Uerj, editor associado da Revista Latino-Americana de Psicopatologia Fundamental.
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
pensamento
••4 AULAS
31
ENCONTROS COM OS AFETOS
ALEGRIA, ANGÚSTIA, DESEJO, MELANCOLIA, SAUDADE, AMOR
Rosana Suarez, Ligia Saramago, Rafael Haddock-Lobo,
Ana Maria Continentino, Luiz Fernando Medeiros de Carvalho
E Carla Rodrigues
pensamento
••6 AULAS
O que é mais próprio a nós? O que de fato nos toca? Que humores e sentimentos
direcionam nossas vidas, nossas decisões, nossos relacionamentos? Cada ser
humano sente e pensa de maneira diferente e é essa distinção que nos separa
e nos aproxima uns dos outros. Este curso procura compreender alguns desses
afetos fundamentais, pensando-os sob o prisma da Filosofia, da Psicanálise e da
Literatura, a fim de traçar alguns dos possíveis retratos da alma humana.
1 18 OUT >ALEGRIA
Rosana Suarez
O objetivo de todo homem é ser feliz, já diziam os antigos gregos.
Mas será que esse estado de alma é de fato alcançável? Qual a relação
entre felicidade e alegria? Talvez o grande desafio seja abrir mão de
uma constante busca de felicidade e nos apegarmos a essa alegria e
a esse riso que nos tomam por vezes sem nenhuma explicação, como
Friedrich Nietzsche ensinou.
2 25 OUT >ANGÚSTIA
Ligia Saramago
Toda nossa vida corre tranquila e perfeita, e tudo parece sempre
fazer muito sentido. Ou talvez nem sempre faça tanto sentido assim.
Martin Heidegger foi um dos filósofos que se dedicaram a pensar esse
momento em que as coisas parecem não fazer tanto sentido. Essa
perda de sentido, esse esvaziamento radical, que se chama angústia,
difere do medo justamente pelo fato de o medo ser sempre medo de
algo. E na angústia, o que nos assombra?
3 08 NOV >DESEJO
Rafael Haddock-Lobo
De modo semelhante ao que ocorre na angústia, quando pensamos
no desejo parece que há algo estruturalmente inquieto em nossas
almas que precisa ser tranquilizado. E, nessa busca de tranquilidade,
recorremos incessantemente a objetos que parecem amenizar nossa
existência. Mas será que o desejo não tem fim? De acordo com Hegel,
a essência do homem é desejo, mas o que há de particular quando
nosso objeto de desejo é outro ser humano?
4 22 NOV >MELANCOLIA
Ana Maria Continentino
Se o desejo é a tentativa de nos apoderarmos dos objetos, o que
acontece quando esse objeto não está mais dentro das nossas
possibilidades? Nesse momento, parece haver apenas duas
alternativas: ou fazemos o luto de nosso objeto e voltamos a reinvestir
no mundo ou não conseguimos nos desprender do objeto perdido.
Mas será que essa distinção entre luto e melancolia é tão bem
definida como Freud descreveu?
Luiz Fernando Medeiros de Carvalho
Entre a melancolia e o amor, a saudade parece ser a afecção por
excelência dos poetas. Será que a possibilidade de reencontrar o
objeto de nosso desejo é a grande motivação de nossa existência?
Tão especial para nós, sendo singularmente expressa na nossa
língua, tal palavra parece ser mais do que “sentir falta”, é quase uma
modificação entre presença e ausência, cujo vazio talvez apenas a
poesia possa preencher.
6 06 DEZ > AMOR
Carla Rodrigues
Amor e saudade parecem se complementar desde a Grécia Antiga e
parecem adentrar a Cristandade com a ideia de “alma gêmea”. Por
outro lado, o amor sempre se distanciou do desejo pelo fato de este
ter um aspecto mais carnal, enquanto aquele seria algo da ordem
do espiritual. Mas quais as consequências dessa divisão entre corpo
e alma? E qual o papel da mulher nessa longa história do amor ao
longo dos séculos?
pensamento
5 29 NOV >SAUDADE
ROSANA SUAREZ. Doutora em Filosofia pela UFRJ e professora do Departamento de
Filosofia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO). É autora
de Nietzsche comediante e coautora de Assim falou Nietzsche, Assim falou Nietzsche II,
Memória, tragédia e cultura, A fidelidade à terra, arte, natureza e política, Assim falou
Nietzsche IV e Os filósofos e a arte.
LIGIA SARAMAGO. Doutora em Filosofia e professora do Departamento de Filosofia,
da Especialização em Filosofia Contemporânea e da Especialização em Filosofias da
Diferença na PUC-Rio. É autora de A topologia do ser.
RAFAEL HADDOCK-LOBO. Doutor em Filosofia pela PUC-Rio e professor do
Departamento de Filosofia e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFRJ.
É autor de Da existência ao infinito: ensaios sobre Emmanuel Lévinas e Derrida e o
labirinto de inscrições e organizador de Os filósofos e a arte.
>
ANA MARIA CONTINENTINO. Psicanalista, doutora em Filosofia e professora da
Especialização em Filosofias da Diferença na PUC-Rio. É coautora de Às margens:
a propósito de Derrida, Desconstrução e ética: ecos de Jacques Derrida e Espectros
de Derrida.
LUIZ FERNANDO MEDEIROS DE CARVALHO. Doutor em Letras pela PUC-Rio, professor
titular da UFF e professor da Unicor e da Estácio de Sá. É autor de Ismael Silva:
samba e resistência, Literatura e promessa e Cenas derridianas.
CARLA RODRIGUES. Jornalista, mestre em Filosofia e professora do Departamento de
pensamento
Comunicação e da Especialização em Filosofias da Diferença na PUC-Rio. É autora
de Betinho: sertanejo, mineiro, brasileiro e Coreografias do feminino.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 170,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAs DE R$ 200,00
32
A Filosofia Prática de Spinoza
Auterives Maciel Júnior
••6 AULAS
1 27 OUT >O Deus de Spinoza: uma filosofia da imanência
Distinção entre Filosofia e Teologia. A Filosofia como prática
de liberdade.
2 03 NOV >A alma como ideia do corpo
Atributos, modos e expressão. Os três gêneros do conhecimento
e as três ordens da natureza.
3 10 NOV >Sobre a diferença existente entre ética e moral
O que pode um corpo? Afecção, afeto – ativo e passivo. Os bons e
os maus encontros.
4 17 NOV >A servidão humana
As cartas do mal. Direito natural e direito civil. A prática da
liberdade.
5 24 NOV >Devir expressivo e liberdade
Os gêneros do conhecimento como modos de existência. A beatitude
e a imanência absoluta.
6 01 DEZ >spinoza e a política
O poder constituinte da multidão. Spinoza e nós. Spinoza sempre.
AUTERIVES MACIEL JÚNIOR. Professor de Filosofia na UFF e na PUC-Rio. Mestre
em Filosofia pela Uerj e doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ. É autor de
Os pré-socráticos – A invenção da razão.
QUARTAS-FEIRAS, às 17H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAs DE R$ 190,00
pensamento
O objetivo do curso é expor os principais conceitos da ética de Spinoza,
mostrando como conhecimento e modo de existência andam juntos nesse autor.
A filosofia prática de Spinoza sustenta a ideia de que a liberdade humana
só é plenamente alcançada quando conhecemos adequadamente as coisas
e o nosso ser. As aulas revelarão a importância desse filósofo para a História
da Filosofia, colocando em evidência a relevância do pensamento para a
construção de um modo de vida libertário. 33
ARTE E ENLOUQUECIMENTO
GUILHERME GUTMAN E RICARDO AQUINO
pensamento
••4 AULAS
Espera-se da Arte, em geral, que seja capaz de provocar uma espécie de
arrebatamento no espectador, permitindo que experimente um impacto
extraordinário ao tocar visceralmente em algo que lhe é central. E quando o
arrebatamento é anterior e, em certa medida, independente das vivências com
a Arte? Este curso busca analisar as aproximações entre a Arte e a loucura,
entre o arrebatamento e o desencadeamento de uma psicose – termo técnico da
Psicanálise e da Psiquiatria que corresponde àquilo que o senso comum identifica
como enlouquecimento. Com base no estudo da Arte e da Psicanálise, discute
como há vivências – e o arrebatamento pela Arte pode ser uma delas – que nos
levam até onde é possível ir nesse campo incerto, que é o da loucura.
1 03 NOV >A “ARTE BRUTA” E AS IMAGENS DO INCONSCIENTE
Guilherme Gutman
2 10 NOV >MANUEL MESSIAS: A VIDA E A LOUCURA GRAVADAS EM MADEIRA
Guilherme Gutman
3 17 NOV >ARTE E MELANCOLIA
Guilherme Gutman
4 24 NOV >LIGIA CLARK E ARTHUR BISPO DO ROSÁRIO
ricardo aquino
GUILHERME GUTMAN. Médico psiquiatra e psicanalista, professor de Psicologia da
PUC-Rio, mestre e doutor em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social da
Uerj, editor associado da Revista Latino-Americana de Psicopatologia Fundamental.
RICARDO AQUINO. Médico psiquiatra e psicanalista, doutor em Memória Social
da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Uni-Rio). Diretor do Museu
Bispo do Rosário Arte Contemporânea.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
34
A ATUALIDADE DA RETÓRICA DE ARISTÓTELES
Edgar Lyra
É com o apreço grego pela razão, pela explicação e pela argumentação que nasce
a Filosofia ocidental. Menos atenção costuma despertar o fato – igualmente
importante – de que o momento do Logos grego foi também o dos sofistas e da
elaboração dos primeiros textos de Arte Retórica, dentre os quais se notabiliza
a Retórica de Aristóteles. Digeridos mais imediatamente pelos romanos, esses
ensinamentos atravessaram a História e chegaram aos nossos dias com espantosa
atualidade, com nítida presença, por exemplo, em obras recentes de Teoria da
Argumentação. Lançar um olhar contemporâneo sobre a Retórica de Aristóteles e
sobre seus desdobramentos é o principal propósito deste curso.
1 08 NOV >A paideia grega
Poetas, filósofos e sofistas. Injunções ligadas à opção pelo Logos e
ao nascimento da Retórica.
2 22 NOV >A Retórica de Aristóteles
Noções fundamentais e sistematização do discurso. Retórica e
dialética. Etos, logos e patos. Reflexão sobre a natureza da persuasão.
3 29 NOV >A estrutura dos discursos persuasivos
Gêneros de discurso, lugares-comuns, provas, estrutura discursiva
e técnicas de argumentação.
4 06 DEZ > Outros recursos retóricos
Falácias e figuras de linguagem. Balanço contemporâneo.
EDGAR LYRA. Doutor em Filosofia e professor dos cursos de Especialização em Arte
e Filosofia e Filosofia Contemporânea da PUC-Rio e professor do Departamento
de Relações Internacionais do Ibmec.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
pensamento
••4 AULAS
35
Os déspotas mirins E a fantasia
da maternidade sagrada
Márcia Neder
pensamento
••4 aulas
As queixas de que as crianças de hoje não têm limites nem respeitam a
autoridade são atribuídas ao “declínio da figura paterna”, que seria correlato – se
não consequência – da ascensão da figura materna. Este curso analisa a questão
no contexto da história da família e das relações entre adulto e criança. Essas
relações são carregadas de ambiguidade desde os tempos antigos, como vemos na
mitologia grega, nos contos de fada, na Bíblia e nos escritos dos primeiros padres
da Igreja, em especial Santo Agostinho. A fantasia da maternidade sagrada na
modernidade ocidental, a face sombria da infância e a relação entre os pais e os
déspotas mirins também são discutidas no curso. 12 NOV >Édipo, filho-fardo: “Pai e mãe honrarás,
1
para que vivas longamente”
Édipo, filho-maldição condenado à morte. O infanticídio e a luta
contra o infantil da Antiguidade até o século XVII. Por que é
necessário impor como lei divina no fundamento da nossa civilização
a obrigação de filhos honrarem pai e mãe? 2 19 NOV >O filho-falo: Édipo na psicanálise e a criança moderna
A santa mãe da família moderna e a supremacia do filho. O filhofalo: Édipo em Freud, criança sempre desejada. O filho salvador da
mulher, a “castrada” e “invejosa”. Psicanálise pós-freudiana e póslacaniana. Édipo matricida: o ódio de Édipo e a destruição da figura
materna. 26 NOV >Édipo tirano: a pedocracia, um novo regime
3
para as famílias
Édipo tirano: história da família no século XX. Personalidades
narcisistas, cultura do narcisismo, síndrome dos kidults. A pedocracia
instituída. Os sem-limites. Brás Cubas, o menino diabo, criança
brasileira do século XIX. 4 03 DEZ > A fantasia da maternidade sagrada e o filho-tsunami:
o feminino ameaçado
O filho-fardo na sombra da fantasia da maternidade sagrada. Desejo
infanticida e culpa. O filho-tsunami e a ameaça de destruição do
feminino. A fantasia da maternidade sagrada na origem de conflitos
na mulher e no casal grávido.
MÁRCIA NEDER. Pós-doutora e doutora em Psicologia Clínica pela PUC-SP,
professora adjunta da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS),
pesquisadora no Núcleo de Pesquisa em Psicanálise e Educação da USP (Nuppe),
palestrante convidada da PUC-Rio, psicanalista supervisora na escola Favinho e
Mel (Rio de Janeiro). É autora dos livros Psicanálise e educação, Laços refeitos e
A arte de formar: o feminino, o infantil e o epistemológico.
pensamento
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
36
A ÉTICA DA TRAGÉDIA GREGA EM QUATRO ATOS
FERNANDO MUNIZ
••4 AULAS
pensamento
Quem controla nossas vidas: nós mesmos ou o acaso inexorável? Ao dar ênfase
ao acaso, a tragédia grega apresenta uma vida humana desamparada e frágil.
No entanto, se os heróis gregos não têm saída, nós, leitores e espectadores das
tragédias, temos algo essencial a aprender com eles. A despeito da constante
ameaça de ruína e catástrofe que representa, a tragédia grega pode nos ensinar
a tornar nossas vidas dignas de serem vividas. Em quatro “atos-aula”, o curso
propõe o debate dessas questões, colocando personagens, autores e filósofos gregos
frente a frente.
1 22 NOV >AGAMENON DE ÉSQUILO
A decisão e seus desencadeamentos. Razão e Natureza na raiz da
ação humana. Platão, Aristóteles e Ésquilo.
2 29 NOV >HIPÓLITO DE EURÍPEDES
Pode o conhecimento nos livrar do acaso? Sócrates, Fedra e a
fraqueza das boas intenções.
3 06 DEZ > ANTÍGONA DE SÓFOCLES
O terrível do humano em meio às coisas terríveis do mundo.
Aristóteles, Creonte e Antígona.
4 13 DEZ > MEDEIA DE SÊNECA
A natureza humana e o monstro da paixão.
Os estoicos e a justiça de Medeia. Os gregos e o Mal Radical.
FERNANDO MUNIZ. Professor de Filosofia e Literatura Grega da UFF.
Mestre e doutor em Filosofia pela UFRJ com pós-doutorado pela
Universidade Northern Arizona, EUA.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
37
Cultura, segregação e racismo
uma visão psicanalítica DO RETORNO DA BARBÁRIE
BEtty fuks
Em sua autobiografia, Freud confessa que a partir de 1923 consagrou a essência
de seus interesses intelectuais aos processos de construção e destruição da
cultura. Faz parte desse projeto um determinado grupo de textos das Obras
completas nos quais as problemáticas da morte, violência, crueldade e destruição
foram, aos poucos, agregadas às teses básicas do papel da sexualidade na
formação do sujeito e das organizações sociais. O curso pretende pontuar algumas
questões tratadas nesses escritos e delas extrair ferramentas para a abordagem
do retorno da barbárie à civilização nos tempos atuais.
1 01 DEZ > A figura freudiana da cultura
Da descoberta do inconsciente ao mito da horda primitiva.
2 08 DEZ > A impossibilidade da identidade
Uma apresentação da concepção freudiana de identidade cultural,
utilizando como referência a obra O homem Moisés e a religião
monoteísta.
3 15 dez > O antiSsemitismo como paradigma do ódio ao outro
Segundo os pontos levantados nos dois primeiros encontros
investigaremos as principais ideias psicanalíticas sobre a
intolerância.
BETTY FUKS. Psicanalista. Doutora em Comunicação e Cultura pela UFRJ.
Professora do Mestrado Profissional em Psicanálise, Saúde e Sociedade da
Universidade Veiga de Almeida e do Curso de Especialização em Psicologia Clínica
da PUC-Rio. Autora de Freud e a judeidade: vocação do exílio e Freud e a cultura.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 120,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 150,00
pensamento
••3 aulas
HISTÓRIA,
CIÊNCIAS E
ATUALIDADE
38
O NOVO MUNDO DA COMUNICAÇÃO
CARLOS ALBERTO MESSEDER
••4 AULAS
Ao longo dos últimos anos, a comunicação corporativa vem se modificando
bastante. De um conjunto de atividades pontuais, isoladas, com integrações
setoriais, transformou-se em uma atividade estratégica para as empresas,
reconhecida como agregadora de valor e fundamental para a construção da
imagem de uma organização e, portanto, de seu capital de reputação. Ao mesmo
tempo, enquanto novas tecnologias são utilizadas na construção das estratégias
de comunicação, o relacionamento cada vez mais estreito com diferentes
stakeholders ganha um peso definitivo. Assim, é grande o impacto tanto no perfil
do profissional agora demandado pelas empresas quanto na composição do mix de
comunicação empresarial que as organizações vão atualizar no dia a dia para o
diálogo com o mercado.
História, Ciências
e atualidade
04 AGO >A Comunicação Corporativa em novo ambiente
1
de mercado e de comunicação
Marcas de um novo ambiente de mercado – competição, transparência
e compromisso social. Novos rumos do consumo e dos consumidores –
do consumer ao prosumer. A disponibilidade de novas tecnologias
e o impacto no relacionamento com os stakeholders. Empresa,
território e relacionamento.
2 11 AGO >O Realinhamento do Mix de Comunicação Corporativa
O papel estratégico da comunicação institucional e a construção
de um capital de reputação. Comunicação interna e alinhamento
com a gestão da marca. Comunicação de marketing – estratégias
de relacionamento x venda agressiva. O sentido da comunicação
integrada hoje.
18 AGO >Relacionamento com a Mídia – o desafio de um novo
3
ambiente mEdiático
O que é mídia hoje? Da mídia tradicional de massa às mídias
alternativas e digitais. Como falar com a mídia? O relacionamento
com um stakeholder muito especial – jornalistas x RPs. Blogs
corporativos e twitter como exemplos de novas ferramentas digitais.
Impacto no relacionamento da empresa com os veículos e com a mídia
em geral. Assessoria de imprensa x assessoria de comunicação.
4 25 AGO >Gestão de Reputação e Emergência de Crises
A busca de reputação no relacionamento com os diferentes
stakeholders. Estratégias de comunicação e busca de reputação.
O processo completo de construção de reputação e os limites da
comunicação. O que se diz e o que se faz na empresa. Do alinhamento
às contradições: construção de reputação x favorecimento da
emergência de crises.
CARLOS ALBERTO MESSEDER. Diretor do Curso de Comunicação Social da Escola
Superior de Propaganda e Marketing (ESPM-Rio), onde leciona na graduação e na
pós-graduação, e coordena o Núcleo de Pesquisa. Doutor em Comunicação (UFRJ),
mestre em Antropologia (UFRJ) e graduado em Ciências Sociais pelo Instituto de
Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ. Foi decano do Centro de Filosofia e Ciências
Humanas e diretor da Escola de Comunicação da UFRJ. Trabalha também como
consultor na área de Comunicação Corporativa, colaborando com instituições como
Capes e CNPq.
História, Ciências
e atualidade
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
39
Cosmos para Distraídos
UMA EXCURSÃO PELA TOTALIDADE
LUIZ ALBERTO OLIVEIRA
••7 AULAS
O século XX viu surgir um novo ramo da Ciência Natural que cultiva um curioso
objeto de estudo: a constituição, as características e o desenvolvimento da
Totalidade organizada dos eventos físicos, isto é, a expressão mais abrangente
da realidade natural, que identificamos ao universo astronômico e chamamos
de cosmos. Assim, a moderna Cosmologia Relativística pode ser descrita como
a Ciência das Totalidades. O curso apresentará seus princípios e concepções
básicas, bem como um panorama de seus principais sucessos e problemas, de
modo a definir os traços gerais da cosmovisão atualmente aceita e esboçar suas
ricas perspectivas de transformação. Percurso sugerido:
História, Ciências
e atualidade
1 05 AGO >
2 12 AGO >
3 19 AGO >
4 26 AGO >
5 16 SET >
Os princípios
Paris, 1899: três problemas e um silêncio. Inconsistência,
inexistência e insuficiência de teorias. O éter e a propagação da luz.
Newton versus Maxwell. Einstein e a relatividade restrita.
Observadores e fenômenos. Massa e energia. Espaço, tempo e
espaço-tempo. Os paradoxos.
O inesperado
Observadores arbitrários e inércia. Física e geometria: a teoria geral
da relatividade. O princípio da equivalência: espaços-tempo curvos e
atração gravitacional.
A maior descoberta da História
A fundação da Cosmologia contemporânea. O “erro” de Einstein e o
achado de Friedman. A expansão de Hubble e a figura observacional
do universo. Modelos cosmológicos.
A grande legenda
A origem do mundo: Gamow versus Hoyle. Penzias & Wilson: um
acaso feliz. O modelo-padrão. As quatro interações fundamentais.
A história térmica do universo. Algumas abordagens alternativas.
A interrogação
Simetria e invariância. O problema da existência. Totalidade e
contexto. Caos e complexidade. A evolução da evolução. O princípio
antrópico.
6 23 SET >
7 30 SET >
As fronteiras
A matrioska de partículas. Cosmologia quântica: o desafio atual.
O casamento do micro e do macro. Einstein versus Boltzmann:
unificação ou pluralização?
A abertura
A Biblioteca do Mundo. A evolução cósmica. Matéria, vida e
pensamento. O paradigma da complexidade. Cosmos/Caos.
O universo inacabado.
LUIZ ALBERTO OLIVEIRA. Físico, doutor em Cosmologia e pesquisador do Centro
Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF/MCT), onde também atua como professor
de História e Filosofia da Ciência.
História, Ciências
e atualidade
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 170,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 230,00
40
História do papado
SANTOS E PECADORES NA CONSTRUÇÃO DA IGREJA CATÓLICA
LEANDRO KARNAL
••4 AULAS
O atual chefe da Igreja Católica, Bento XVI, é o 266o homem numa lista variada
e antiga. Humanistas, santos, devassos, estadistas e corruptos: o papado tem uma
rica história de poder, sedução e disputas. O curso trata da definição de algumas
grandes linhas de força do papado e dá destaque a papas notáveis que ocuparam
o trono de São Pedro. 1 06 AGO >INTRODUÇÃO AO PAPADO O conceito e a disputa: “Tu és Pedro”. Conclaves e sucessão.
Como se faz um papa. Como se elimina um papa. As imagens do bispo
de Roma.
2 13 AGO >ASCENSÃO DO PODER PAPAL
Constantino e o papado. Os grandes papas medievais: Leão Magno,
Gregório Magno, Gregório VII, Urbano II e Inocêncio III.
História, Ciências
e atualidade
3 20 AGO >O OUTRO LADO DO PAPADO
A corrupção e a vida escandalosa. O século X e a “pornocracia
católica”. O cisma do Ocidente. Os papas do Renascimento:
Alexandre VI, Júlio II e Leão X. O papa como Anticristo.
4 27 AGO >OS PAPAS DO MUNDO CONTEMPORÂNEO
O legado de Pio IX. A criação do Vaticano. A controvérsia em torno
de Pio XII. João XXIII e Paulo VI: o aggiornamento da Igreja.
João Paulo II e Bento XVI: para onde vai o papado?
LEANDRO KARNAL. Doutor em História Social pela USP.
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 220,00
41
Violência e polícia no RIO: o que está mudando
SILVIA RAMOS
Participação: Anabela Paiva, Schneider e capitã Priscila
••4 AULAS
Qual é o panorama dos problemas da violência e da segurança pública no Rio
de Janeiro? O que está em transformação? O curso pretende explorar essas
perguntas a partir de pesquisas recentes em torno de quatro aspectos. Os índices
de homicídios e o panorama do Rio comparados com os de outras cidades: o que há
de específico na violência carioca e nas representações que nos habituamos
a fazer da cidade e dos perigos da violência? A mídia e a produção dessas visões
de cidade. As relações entre as favelas e o resto da cidade, especialmente entre os
jovens de favelas e os de classe média. Histórias de vida de jovens que pertenciam
ao tráfico de drogas e os caminhos de mudanças sendo acionados cotidianamente.
Finalmente, o que as UPPs trazem de novidade para o Rio, como elas mudaram
a relação histórica da polícia com os moradores da cidade e quais as novas
perspectivas da segurança no Rio.
Comparação do Rio com outras cidades do Brasil e do mundo.
Características históricas da violência no Rio. A criminalidade nas
favelas, o domínio territorial por grupos armados como característica
carioca da violência. O papel da polícia na configuração da violência
na cidade.
2 17 AGO >O papel da mídia
Resultados das pesquisas nacionais nos jornais e na televisão. As
especificidades da cobertura da violência no Rio. A mídia carioca
exagera? A mídia nacional excede na abordagem da violência no Rio?
O que mostram as pesquisas.
História, Ciências
e atualidade
10 AGO >Magnitude e características da violência
1
no Rio de Janeiro
Aula com a participação da jornalista e pesquisadora Anabela Paiva.
3 24 AGO >Meninos do Rio: a juventude numa cidade insegura
Quais são as experiências de violência dos jovens cariocas de favelas
e dos jovens de classe média? E as opiniões? Resultados de pesquisa
realizada no Rio de Janeiro. O que dizem as pesquisas qualitativas
baseadas em entrevistas e grupos focais com traficantes, jovens
saídos do tráfico, mães e assistentes sociais.
Aula com a participação de Schneider, egresso do tráfico.
>
4 31 AGO >O Rio pós-UPPs
O que está mudando nas favelas cariocas? Características da
experiência das Unidades de Polícia Pacificadora nas favelas. Análise
dos indicadores de criminalidade nas áreas com UPP. Perspectivas
de curto e médio prazos. As diferentes percepções dos jovens, das
crianças e dos moradores mais velhos sobre a polícia.
O que dizem os policiais que estão nas favelas. Qual é o futuro?
Aula com a participação da capitã Priscila, da UPP do Santa Marta.
SILVIA RAMOS. Cientista social e doutora em Saúde Pública. Coordenou o Centro de
Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Candido Mendes por 10 anos.
Atualmente é subsecretária estadual de Ações Sociais para a Segurança Pública na
Secretaria de Ação Social e Direitos Humanos do Estado do Rio de Janeiro.
História, Ciências
e atualidade
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
42
GERAÇÃO DIGITAL
NOVAS TECNOLOGIAS E COMPORTAMENTOS DE RISCO
EVELYN EISENSTEIN E SUSANA ESTEFENON
••3 AULAS
O uso da internet e de outras tecnologias de forma segura, saudável e dirigida
para uma melhor qualidade de vida pode ser ensinado para crianças e
adolescentes. O espaço cibernético exibe dois mundos: o real e o virtual, que
oferecem aventuras e oportunidades num clicar de dedos, mas que também
disfarçam os perigos e riscos digitais. É onde cada vez mais crianças e jovens
se encontram, aprendem, trocam mensagens, jogam e se divertem, mas
também onde ficam abandonados, perdem o sono, são explorados e se tornam
viciados digitais.Os adolescentes se sentem isolados ou podem encontrar
esperança e comunidade no mundo virtual? O que sabemos sobre os efeitos da
exposição de crianças e adolescentes ao computador e sobre essas influências
no comportamento e na saúde dessa nova geração? Este curso busca analisar os
efeitos positivos e negativos do uso das novas tecnologias e as influências nos
comportamentos dos jovens brasileiros.
Entendendo a adolescência e o comportamento dessa geração diante
das novas tecnologias. As grandes mudanças na busca da identidade
pessoal e sexual e da independência. As atrações do universo digital.
A escola na era digital e a cibercultura. O computador como ponte
social ou abuso virtual. Sinais de alerta e recomendações.
2 26 AGO >Riscos à saúde: os vários aspectos do tecnoestresse
Tempos de solidão muito bem-acompanhados virtualmente.
Transtorno da dependência da internet e outros problemas
decorrentes. O triângulo educando-educador-computador. Pesquisapiloto: retrato do adolescente diante do computador e principais
resultados. Dicas saudáveis de prevenção.
História, Ciências
e atualidade
19 AGO >Quem é a geração digital? Desenvolvimento
1
bio-psico-sexual-virtual dos adolescentes
3 02 set > Cuidado, abuso é crime
Abuso sexual pela internet. Os problemas de “com-viver” com
grooming, cyberbullying, sexting e fotologs. As redes de pornografia
e pedofilia. Perfil do abusador na rede digital. As redes de
relacionamento e novos príncipes/princesas ou sapos virtuais.
Aspectos éticos, legais e jurídicos. Principais fatores de risco e fatores
de proteção: pessoais, familiares, sociais e digitais. Hackers e o ato
infracional cibernético.
>
EVELYN EISENSTEIN. Médica pediatra e clínica de adolescentes. Professora adjunta
da Faculdade de Ciências Médicas da Uerj. Diretora da Clínica de Adolescentes.
Membro da Society for Adolescent Medicine (SAHM) e da International Society
for Prevention of Child Abuse and Neglect (ISPCAN). Coordenadora do Centro de
Estudos Integrados, Infância, Adolescência e Saúde (CEIIAS).
SUSANA ESTEFENON. Médica pediatra e clínica de adolescentes. Atual presidente
do Instituto Integral do Jovem (INJO), em Porto Alegre, e coordenadora do projeto
Saúde da Geração Digital. Editora da Revista Adolescência Latino-Americana.
História, Ciências
e atualidade
quintas-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 120,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 150,00
43
OS INTRÉPIDOS DO RIO
olha quem já está lá na frente
BATMAN ZAVAREZE, ZANINI DE ZANINE, CLAUDIO QUINTAS,
JEROEN KOOLHAAS E DRE HRHAHN
••4 AULAS
Inovação. Essa palavra é o ponto de interseção nas carreiras de um artista
multimídia, um designer, um produtor executivo no mercado de publicidade e uma
dupla de artistas plásticos. Neste curso, a CASA DO SABER Rio convida um grupo
marcado pela inventividade: Batman Zavareze, curador do festival Multiplicidade;
o designer Zanini de Zanine, que transforma objetos cotidianos em móveis
premiados; Claudio Quintas, que está inserindo, com sucesso, o uso dos recursos
3D no mercado publicitário brasileiro; e a dupla de artistas e designers holandeses
Jeroen Koolhaas e Dre Hrhahn, que integra o movimento de arte urbana em
comunidades carentes criado em 2006 e batizado de Favela Painting. Por meio
das próprias experiências, essas cabeças vanguardistas ajudam a dar ao Brasil
um lugar no turbilhão de novidades tecnológicas da criação artística, sem que seja
preciso abandonar o lápis e a prancheta, a tinta e o pincel.
3 31 AGO >CLAUDIO QUINTAS
4 14 SET > JEROEN KOOLHAAS E DRE HRHAHN
BATMAN ZAVAREZE. Depois de um período na prestigiosa Fabrica, o centro de
pesquisa em Comunicação da Benneton criado por Oliviero Toscani, na Itália, esse
carioca se lançou como multiartista e encontrou reconhecimento como curador de
um festival de convergência de mídias, o Multiplicidade, que começou em 2005 e
segue ininterrupto, em edições regulares, no Oi Futuro.
História, Ciências
e atualidade
1 17 AGO >BATMAN ZAVAREZE
2 24 AGO >ZANINI DE ZANINE
ZANINI DE ZANINE. Formado em Projeto de Produto pela PUC-Rio. Filho do também
designer Zanine Caldas, foi pelas mãos do mestre Sergio Rodrigues que ele
começou a criar suas primeiras peças. Para grandes marcas idealizou cadeiras
feitas com base de skate, mesa com grade de janela e toda sorte de móveis com a
tradicionalíssima madeira maciça. De 2002 para cá, recebeu 13 prêmios nacionais
de mobiliário e participou de bienais internacionais. No ano passado, fundou sua
própria marca, a Doïz.
>
CLAUDIO QUINTAS. Produtor de cinema e filmes publicitários, Claudio Rogério
Quintas viu uma pequena aposta tornar-se um boom: uma sala de cinema 3D criada
há quatro anos no Aquário de São Paulo e que exibia um filme infantil de tubarão
para crianças. À frente do braço brasileiro de um pool de produtoras que atua em
sete países da América Latina, ele atende a anunciantes do primeiro time, para os
quais já começa a criar propagandas em três dimensões.
JEROEN KOOLHAAS E DRE HRHAHN. Haas & Hahn é o nome adotado pela dupla
holandesa. Juntos desde 2005, filmaram um documentário sobre hip-hop nas favelas
do Rio e de São Paulo e, a partir de 2006, passaram a liderar o projeto Favela
Painting, voltado para a valorização de áreas carentes por meio da Arte. Em uma
de suas intervenções mais famosas, pintaram toda a fachada do Morro Dona Marta,
na Zona Sul do Rio. Hrhahn trabalha como jornalista, copywriter e diretor de arte.
Koolhaas estudou Design e é ilustrador da revista The New Yorker.
História, Ciências
e atualidade
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 100,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAs DE R$ 130,00
44
POLÍTICA E ECONOMIA EM ANO DE ELEIÇÃO
TITO RYFF
••2 AULAS
Nas sociedades contemporâneas, a importância crescente dos eventos econômicos
e financeiros exige de políticos e economistas a busca de um convívio harmônico.
Mas ambos têm maneiras distintas de pensar, objetivos diversos e interesses, por
vezes, conflitantes. Como agravante, a crise econômica internacional aumentou
a desconfiança dos políticos em relação aos economistas e financistas. Os
economistas, por sua vez, acreditam que os políticos não compreendem a lógica
do funcionamento dos mercados e interferem, de forma excessiva e negativa, em
seu trabalho. As discrepâncias e os conflitos de interesse tornam-se mais agudos e
evidentes em ano de eleição. Até que ponto, e de que maneira, a Política interfere
na Economia nessas ocasiões? Como argumentos econômicos são utilizados para
se alcançarem objetivos políticos numa campanha eleitoral? Em decorrência das
eleições de 2010, o que poderá mudar na economia brasileira nos próximos anos?
1 19 AGO >Como a política vê a economia e a economia vê a política
26 AGO >Política e economia no Brasil de hoje:
2
o que as eleições nos reservam?
O uso político da Economia nas eleições presidenciais do Brasil.
O debate econômico na eleição presidencial de 2010. O que a
Economia pode esperar dos candidatos em disputa?
TITO RYFF. Graduado e mestre em Economia pela Faculté de Droit et Sciences
Economiques da Universidade de Paris, França, e especializado em Economia
Agrícola pelo Institute of Agricultural Economics, da Universidade de Oxford,
Inglaterra. Ao longo da carreira, lecionou em várias instituições de ensino e
pesquisa, como Fundação Getulio Vargas (FGV), PUC-Rio, UFF, Universidade
Candido Mendes e Centro Universitário da Cidade do Rio de Janeiro
(UniverCidade). Exerceu importantes funções na administração pública federal
e estadual.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 80,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 100,00
História, Ciências
e atualidade
Por que os políticos desconfiam dos economistas e vice-versa. Falhas
de mercado e erros de governo: a teoria da escolha pública e os
interesses especiais.
45
A evolução urbana dA CIDADE Do Rio de Janeiro
Augusto Ivan de Freitas Pinheiro, FanIa Fridman, Nireu Cavalcanti,
Maria Alice Rezende de carvalho, Jaime Larry Benchimol,
Nina Maria de Carvalho Elias Rabha e José MÁrcio Camargo
Coordenação: Augusto Ivan de Freitas Pinheiro
••7 aulas
Este curso vai apresentar um panorama geral da história e da evolução urbana
do Rio de Janeiro, tendo como foco a expansão da cidade, os principais vetores
dessa expansão, os desafios de ocupação do sítio natural e os cenários econômicos,
políticos, sociais e culturais que emolduraram as transformações da cidade.
Ênfase especial será dada aos aspectos urbanísticos, aos embates entre a natureza
e a ocupação e às tentativas de controle e ordenamento do espaço, estabelecendo
uma ponte entre o passado e os dias atuais.
1 01 SET > A cidade no tempo
História, Ciências
e atualidade
Augusto Ivan de Freitas Pinheiro
Da descoberta do sítio ao século XXI. Visão geral da evolução urbana
do Rio de Janeiro. Marcos referenciais da transformação do espaço. A
cidade como símbolo (século XVI ao XXI).
2 03 SET > Nasce uma cidade
FanIa Fridman
A conquista do território e a fundação da cidade. Do Morro Cara de
Cão ao Castelo. A construção do espaço urbano. A descida para a
várzea. Os engenhos de cana-de-açúcar. As ordens religiosas (séculos
VI e XVII). Os senhores da terra.
3 08 SET > Rio capital da colônia
Nireu Cavalcanti
A descoberta do ouro. O papel dos engenhos na estruturação do
território. O adensamento da cidade, a água e as preocupações com o
saneamento do sítio. Governadores e vice-reis (séculos XVII e XVIII).
4 10 SET > Entre a Monarquia e a República: uma cultura em transe
Maria Alice Rezende de carvalho
Ruptura e transformação no espaço físico e social. Ordem e desordem.
A gestação da metrópole e dos dilemas sociais (século XIX – 1).
5 15 SET > Civilização e exclusão
Jaime Larry Benchimol
Elite e pobreza. A cidade dividida. Metropolização e cristalização do
modelo socioespacial. Contradições do Rio republicano. Cidadania e
urbanidade (século XIX – 2).
6 17 SET > Crescimento e ordenamento
Nina Maria de Carvalho Elias Rabha
A cidade planejada. A urbanização acelerada. Novos modelos
(espaciais) para novos momentos (históricos). Os planos urbanos
(século XIX ao XXI).
7 22 SET > Cidade como esfinge: os desafios do Rio
José Márcio Camargo
Verdades e mitos do crescimento descontrolado. O impacto da
transferência da capital para Brasília. Crescimento urbano,
sítio natural e herança cultural. Mobilidade urbana e moradia.
Formalidade e informalidade na cidade. A dinâmica econômica.
Perspectivas da metrópole (séculos XX e XXI).
AUGUSTO IVAN DE FREITAS PINHEIRO. Arquiteto e urbanista pela UFRJ e pós-
FANIA FRIDMAN. Economista formada pela PUC-Rio, mestre em Planejamento
Urbano e Regional pela UFRJ e doutora em Economia Política pela Universidade
de Paris VIII. Professora associada do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano
e Regional da UFRJ, onde coordena o Grupo de Estudos do Território e de História
Urbana. É autora de Donos do Rio em nome do rei e Paisagem estrangeira.
Tem experiência na área de Planejamento Urbano e Regional, com ênfase em
História Urbana.
NIREU CAVALCANTI. Arquiteto e urbanista formado pela Faculdade de Arquitetura
da Universidade do Brasil, hoje UFRJ, doutor em História Social, com ênfase em
História Urbana, pelo Programa de Pós-Graduação do Instituto de Filosofia e
Ciências Sociais, da UFRJ. Professor da pós-graduação da Escola de Arquitetura
e Urbanismo da UFF. Autor de Arquitetos e engenheiros: sonho de entidade desde
1798, Crônicas históricas do Rio colonial e O Rio de Janeiro setecentista: a vida e a
construção da cidade da invasão francesa até a chegada da Corte.
História, Ciências
e atualidade
graduado em Planejamento Urbano e Regional pelo Institute for Housing Studies,
Roterdã, Holanda, e pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional
da UFRJ. Na Prefeitura do Rio foi coordenador do Projeto Corredor Cultural,
subprefeito do Centro, diretor de Urbanismo do Instituto Municipal de Urbanismo
Pereira Passos, subsecretário e secretário municipal de Urbanismo. É professor de
Urbanismo da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da PUC-Rio e autor de vários
artigos e livros sobre urbanismo, preservação do patrimônio cultural e a cidade do
Rio de Janeiro.
MARIA ALICE REZENDE DE CARVALHO. Mestre em História Social pela Unicamp e
doutora em Sociologia pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro
(Iuperj), onde permaneceu como professora titular do Programa de Pós-Graduação
em Sociologia até 2008. Trabalha atualmente no Departamento de Sociologia e
Política da PUC-Rio e é presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e
Pesquisa em Ciências Sociais (Anpocs). É autora de vários artigos e livros sobre
História Urbana, Sociologia Política e dos intelectuais.
>
JAIME LARRY BENCHIMOL. Graduado em História pela UFF, mestre em
Planejamento Urbano e Regional pela UFRJ, com especialização em Restauração
de Monumentos Históricos na Itália e doutorado em História pela UFRJ.
Pesquisador titular da Fundação Oswaldo Cruz e editor científico de História,
Ciências, Saúde Manguinhos.
História, Ciências
e atualidade
NINA MARIA DE CARVALHO ELIAS RABHA. Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela
Faculdade Santa Úrsula do Rio de Janeiro (USU), é mestre e doutora em Geografia
pelo Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza da UFRJ. Na Prefeitura do
Rio foi administradora regional da I Região Administrativa – Zona Portuária,
coordenadora do Projeto de Reestruturação do Porto do Rio e do Grupo de Pesquisas
sobre os Planos Urbanos realizados para a cidade, atividades exercidas no Instituto
Municipal de Urbanismo Pereira Passos, e diretora do Centro de Arquitetura e
Urbanismo da Secretaria Municipal de Urbanismo. Foi professora de Urbanismo
em faculdades de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro e tem pesquisado e
publicado artigos e livros sobre Urbanismo e sobre a cidade do Rio de Janeiro.
JOSÉ MÁRCIO CAMARGO. Professor titular do Departamento de Economia da
PUC-Rio e economista da Opus Gestão de Recursos. Bacharel em Economia pela
Universidade Federal de Minas Gerais e PhD em Economia pelo Massachusetts
Institute of Technology (MIT). Foi consultor de diferentes organizações
internacionais, como Banco Mundial, Banco Interamericano de Desenvolvimento,
Organização Internacional do Trabalho e Universidade das Nações Unidas.
Consultor de empresas e organizações empresariais. Tem vários livros publicados
nas áreas de Economia do Trabalho e Microeconomia.
quartas e sextas-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 225,00
Este curso conta com o apoio da João Fortes Engenharia,
em comemoração ao seu 60º aniversário.
46
O PAÍS DO FUTEBOL, ALÉM DOS GOLS
MÍDIA, IDOLATRIA, POLÍTICA E IDENTIDADE NACIONAL
Ronaldo Helal
••4 AULAS
O curso pretende discutir as narrativas da imprensa na construção das figuras
públicas de ídolos do futebol e na construção da identidade nacional por meio
desse esporte. As construções midiáticas se processam em uma relação dialética
com os objetos mitificados, sejam eles os atletas ou as narrativas que buscam
relacionar estilos de jogo com a cultura. O curso propõe uma maior compreensão
sobre a dinâmica que move a cultura brasileira por meio de uma reflexão sobre
algumas simbologias do futebol brasileiro.
1 02 SET > Futebol e Identidade Nacional no Brasil
2 09 SET > O herói e suas provações: o caso Ronaldo “Fenômeno”
A narrativa em torno da trajetória de Ronaldo rumo ao posto de
herói começa, paradoxalmente, na França, em 1998, quando o atleta
teria sucumbido, na final, às intensas expectativas nele depositadas.
Naquele momento, os fãs “descobriram” que o mito era um “homem
como outro qualquer”, “dormia abraçado ao pai nos momentos
difíceis”, e ainda, de forma emblemática, tratava-se de “um menino”.
Na “queda” do ídolo, presenciamos sua “humanização”. Ao invés do
“fenômeno”, “descobrimos” Ronaldo, o homem, e abrimos o caminho
para a trajetória heroica do atleta.
História, Ciências
e atualidade
Como o jornalismo esportivo contribuiu para a “construção” da
identidade nacional por meio do futebol. O debate em torno do livro
O negro no futebol brasileiro, de Mário Filho, e sua importância na
formação da simbologia do futebol brasileiro. O declínio da “Pátria de
Chuteiras”: o esmaecimento do discurso em torno do “nacional” nas
recentes conquistas e fracassos em Copas do Mundo. O que esperar
da Copa de 2014 no Brasil em termos de discursos sobre o “nacional”?
16 SET > Zico e Romário: a cultura brasileira
3
e seus antagonismos
A biografia de Zico: o sucesso através do esforço e do trabalho.
A biografia de Romário: o sucesso por meio da “irreverência”
e da “malandragem”. As narrativas das trajetórias dos dois atletas
falam de modelos antagônicos de heróis cultuados em nossa cultura
e nos mostram que as construções de suas biografias fazem parte
de uma relação dialética entre as ações dos “objetos mitificados” –
Zico e Romário – e o contexto social.
>
4 23 SET > Brasil e Argentina: do “amar odiar” e do “odiar amar”
A semelhança da “construção” simbólica do futebol no Brasil e na
Argentina. O que fazem argentinos e brasileiros quando “olham”
para o futebol do “vizinho”? Identificam-se ou reforçam uma outra
identidade “mais brasileira” ou “mais argentina”? Os argentinos
“odeiam amar” os brasileiros enquanto os brasileiros “amam odiar”
os argentinos. A “construção” e o acirramento da rivalidade no
futebol. Os estereótipos de ambos os lados.
RONALDO HELAL. Professor do Departamento de Teoria da Comunicação da
Faculdade de Comunicação Social da Uerj e do Programa de Pós-Graduação em
Comunicação Social da mesma instituição. Pós-doutor em Ciências Sociais pela
Universidade de Buenos Aires, doutor em Sociologia pela Universidade de Nova
York e pesquisador do CNPq. Coautor de A invenção do país do futebol: mídia, raça
e idolatria, autor de Passes e impasses: futebol e cultura de massa no Brasil e O que
é sociologia do esporte.
História, Ciências
e atualidade
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
47
CONFLITOS CONTEMPORÂNEOS
DESAFIOS À SEGURANÇA E ÀS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
NO SÉCULO XXI
MÁRCIO SCALERCIO, ALEXANDRE DOS SANTOS E LEONARDO BRAGA MARTINS
••5 AULAS
Este curso analisa os principais conflitos que têm abalado a segurança global
neste início do século XXI. Das ameaças nucleares no Oriente e no Oriente Médio
à pirataria nas costas da Nigéria e da Somália, passando pela crise humanitária
em Darfur, o curso pretende discutir o impacto desses conflitos sobre as relações
internacionais.
1 03 SET > ORIENTE NUCLEAR
A escalada das novas potências nucleares no Oriente e no Oriente
Médio. Índia x Paquistão. Irã. Israel e o pacto nuclear com a África
do Sul.
2 10 SET > ÁFRICA (1)
3 17 SET > ÁFRICA (2)
Sudão: a crise humanitária em Darfur e a iminência de um novo país
falido. Somália: terra de ninguém, banditismo sem controle e paraíso
da pirataria moderna.
4 24 SET > PIRATARIA
Pirataria nas costas da Nigéria e da Somália e as águas mais
perigosas do planeta. Os piratas da costa oeste: truculência e
barbárie no litoral da Nigéria. As principais iniciativas internacionais
contra a pirataria e suas perspectivas de sucesso.
História, Ciências
e atualidade
África do Sul: o pós-apartheid e a responsabilidade na estabilização
no sul do continente. A República Democrática do Congo e a Primeira
Guerra Mundial Africana.
5 01 OUT >ORIENTE MÉDIO
Guerra ao terror no mar. O ataque ao destroier USS Cole e as
possibilidades de expansão do terrorismo contra alvos marítimos.
Bloqueio naval à Faixa de Gaza: o incidente do Mavi Marmara.
>
MÁRCIO SCALERCIO. Professor da Universidade Candido Mendes e do Departamento
de Economia da PUC-Rio. Autor de Oriente Médio e de Um inventário da
prosperidade: a economia norte-americana no século XX.
ALEXANDRE DOS SANTOS. Jornalista e mestre em Relações Internacionais pela PUCRio. É editor do programa Milênio, na Globo News, e professor de História da África
no curso de Relações Internacionais da PUC-Rio.
LEONARDO BRAGA MARTINS. Capitão de corveta da Marinha de Guerra do Brasil,
oficial submarinista e mestre em Defesa Civil na UFF.
História, Ciências
e atualidade
sextas-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 250,00
48
COMO VOCÊ PODE SE PREVENIR CONTRA O CÂNCER
NA MODERNIDADE*
CLAUDIA NAYLOR, DANIEL TABAK, GILBERTO SCHWARTSMANN, LUIZ SANTINI,
MARCOS MORAES, TÂNIA CAVALCANTI E VIVIAN RUMJANEK
Coordenação: Marcos Moraes
••4 AULAS
O objetivo deste curso é discutir de forma simples e em linguagem
compreensível, para não médicos, o que é câncer, suas causas, fatores de risco,
prevenção, diagnóstico precoce, tratamento em suas várias formas, métodos
não convencionais e questionáveis de tratamento e cuidados paliativos.
Grande ênfase será dada ao nosso estilo de vida e aos métodos para prevenir
o câncer e outras doenças.
1 03 SET > O que é câncer
O que sabemos sobre suas causas, incidência no Brasil e no mundo,
como podemos nos proteger, a importância do estilo de vida.
2 10 SET > Prevenção e diagnóstico
3 17 SET > Como lidar com a doença
Os principais tipos de tratamento e seus efeitos colaterais. Até
onde devemos ser informados de tudo? Como podemos saber que
estamos curados? Pacientes com câncer, suas famílias, seus médicos e
profissionais da saúde.
4 24 set > Perspectivas
O que fazer quando somos informados de que nosso tratamento é
paliativo? Em que consiste o cuidado paliativo? É possível viver esse
momento com qualidade de vida, carinho e afeto? Perspectivas para o
futuro. O que estamos fazendo no Brasil?
História, Ciências
e atualidade
Tipos mais comuns de câncer, diagnóstico e tratamento; progressos e
dificuldades à luz das descobertas das últimas décadas.
CLAUDIA NAYLOR. Médica formada pela UFF. Cirurgiã oncológica formada
pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca). Médica paliativista com estágio no
St. Christopher’s Hospice, Inglaterra. Fellow em Oncologia pela Eisenhower
Fellowships Program, EUA. Mestre em Ciências Médicas pela Unicamp.
DANIEL TABAK. Hematologista e oncologista do Centro de Tratamento Oncológico
(Centron). Coordenador do Programa de Terapia Celular da Clínica São Vicente.
Membro titular da Academia Nacional de Medicina.
>
GILBERTO SCHARWARTSMANN. Médico formado pela Universidade Federal do
Rio Grande do Sul (UFRGS), com especialização em Tratamento do Câncer
pela Universidade de Londres e PhD em Cancerologia na Universidade Livre
de Amsterdã. Professor de Oncologia da UFRGS e membro titular da Academia
Nacional de Medicina.
LUIZ SANTINI. Diretor geral do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Médico formado
pela UFF. Membro do Colégio Brasileiro de Cirurgiões e do Conselho Diretor da
União Internacional Contra o Câncer (UICC). Foi subsecretário de estado
da Saúde do Rio de Janeiro e presidente do 2º Congresso Internacional de Controle
do Câncer, em 2007. É autor e coautor de publicações de cirurgia geral, cirurgia
torácica e planejamento em gestão da saúde.
MARCOS MORAES. Membro titular e ex-presidente da Academia Nacional de
Medicina. Professor honorário e coordenador do Programa de Oncobiologia da
UFRJ. Consultor especial da Associação Brasileira das Instituições Filantrópicas
de Combate ao Câncer (ABIFCC) e membro do Conselho Diretor da União
Internacional contra o Câncer (UICC).
História, Ciências
e atualidade
TÂNIA CAVALCANTI. Médica hematologista com mestrado em Saúde Pública pela
Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz. Secretária executiva da Comissão
Nacional para a Implementação da Convenção Quadro para o Controle do Tabaco,
do Instituto Nacional de Câncer/Ministério da Saúde.
VIVIAN RUMJANEK. Professora titular do Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ.
Responsável pelo Programa de Oncobiologia da UFRJ. Mestre e doutora pela
Universidade de Londres e pós-doutorada pela Royal Postgraduate Medical School,
de Londres.
SExtas-FEIRAS, ÀS 19H30
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
* O valor deste curso será integralmente revertido para a Fundação do Câncer.
Para outras doações e informações acesse http://www.fundacaodocancer.org.br
49
OS GRANDES IMPÉRIOS NA HISTÓRIA
RICARDO CABRAL
••4 AULAS
Em pleno século XXI, após o processo de descolonização e a drástica redução
das monarquias, a noção da existência de impérios e de estruturas imperiais
permanece presente nas sociedades e no sistema internacional. A proposta
deste curso é uma análise dos impérios e de suas bases de poder ao longo da
História. Serão abordadas questões como as principais estruturas que permitiram
a constituição, a expansão e a manutenção do império e os elementos que
fundamentam o poder imperial e sua hegemonia. Por extensão, o curso examinará
as causas que levaram esses impérios à crise, à decadência, ao colapso, ao
desaparecimento, à estagnação ou à regressão.
Análise dos impérios ao longo da História. As formas de exercício
do poder político e sua institucionalidade. Formas e doutrinas das
organizações militares e seu peso sobre o conjunto das instituições.
A dinâmica demográfica. As estruturas econômicas e de
financiamento do projeto de poder. O papel das fronteiras, sua
expansão e defesa. O Império Romano como uma grande estrutura
jurídica, política, moral e militar, concebida como eterna e necessária
para se garantir a paz e a justiça.
2 21 set > Império Chinês
As estruturas do Império do Centro, o mais longevo da História.
A vasta rede de estruturas políticas, administrativas e econômicas
que articulava polos manufatureiros, comerciais e agrícolas em um
território de grande extensão geográfica difundia valores culturais,
unia etnias diversas, promovia inovações técnicas e, principalmente,
absorvia seus conquistadores.
História, Ciências
e atualidade
1 14 set > Introdução ao Estudo dos Impérios. Império Romano
3 28 set > Império Britânico
As características da expansão britânica a partir do século XVI. Um
império mercantil e colonial. A ação de exploradores, comerciantes e
religiosos e de companhias na conquista dos territórios. O papel da
Marinha comercial e de guerra no controle das rotas comerciais.
A questão da inovação e da guerra na expansão.
>
4 05 out >Império Norte-Americano ou Pós-Império
Os EUA representam um novo tipo de império? Qual a dinâmica
do softpower e do hardpower na política externa? As estruturas
de comando e controle e o papel das instituições internacionais no
sistema de poder norte-americano. A questão da soberania relativa e
a legislação internacional. Os EUA estão em decadência?
RICARDO CABRAL. Mestre em História. Doutorando do Programa de Pós-Graduação
em História Comparada do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ.
Pesquisador associado do Laboratório de Estudos do Tempo Presente/UFRJ.
Professor de História Contemporânea da Universidade Gama Filho.
História, Ciências
e atualidade
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
50
A MENTE DA CRIANÇA
MITOS E VERDADES SOBRE A CRIAÇÃO DE FILHOS,
COMO ESTIMULÁ-LOS E IDENTIFICAR OS DISTÚRBIOS NA INFÂNCIA
FABIO BARBIRATO ••4 AULAS
Quando os pais cantam, brincam de esconde-esconde ou conversam com o
bebê estimulam o desenvolvimento cerebral do filho. Assim como é necessário
ajudar o desenvolvimento da criança com alimentação adequada, vacinas e
atividades físicas, o cérebro também deve ser estimulado. O curso mostrará como
ajudar no desenvolvimento da capacidade cognitiva das crianças e como modificar
seus desvios de comportamento. Separará os mitos da realidade – desde a imagem
que os pais fazem do bebê na hora do nascimento à falsa impressão de que filhos
de pais separados são mais propensos a transtornos emocionais – e apontará os
distúrbios que requerem ajuda profissional.
Os primeiros meses e os cuidados pós-parto. A dupla mãe-bebê e
a aprendizagem social. Estimulando o crescimento cerebral mês a
mês. Ganhando independência: a criança entre 1 e 2 anos. Teorias
do desenvolvimento: Piaget, Vygotsky, Erikson. Principais aspectos
do desenvolvimento infantil: superproteção negativa, problemas de
linguagem, imposição de limites.
2 22 SET > DOS 3 AOS 6 ANOS, UMA CRIATURA COMPLEXA
O desenvolvimento físico, motor e intelectual e o comportamento em
sociedade. Problemas no desenvolvimento. Bullying: como a família
e a escola podem ajudar a resolver o problema. A criação de filho de
pais separados.
3 29 SET > A SAÚDE MENTAL DA CRIANÇA ATÉ OS 6 ANOS
A eterna aflição e os transtornos de comportamento cada vez mais
frequentes na sociedade contemporânea: depressão, hiperatividade,
ansiedade, autismo e outros.
História, Ciências
e atualidade
1 15 SET >FAZENDO DOS PAIS O MODELO: A VIDA ATÉ OS 2 ANOS
4 06 OUT >PAI NA PRÁTICA
Estudo de casos e orientação aos pais e professores sobre como lidar
com comportamentos indesejados. >
FABIO BARBIRATO. Médico psiquiatra pela UFRJ, professor de Psiquiatria Infantil
na PUC-Rio, professor da Faculdade de Medicina da Faculdade Souza Marques,
chefe da Psiquiatria Infantil da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro,
coordenador do Departamento de Psiquiatria Infantil da Associação de Psiquiatria
do Rio de Janeiro e membro da Academia Americana de Psiquiatria Infantil e
Europeia. É autor do livro A mente do seu filho.
História, Ciências
e atualidade
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
51
GRANDES ARQUITETOS CONTEMPORÂNEOS
ANÍBAL COUTINHO
Participação: Alfredo Britto, Milton Feferman e Roberto Segre
••6 AULAS
Neste curso serão apresentados alguns dos mais importantes arquitetos da
atualidade – todos ganhadores do Pritzker Prize, o prêmio máximo da Arquitetura
mundial – divididos em grupos estabelecidos por traços comuns marcantes.
Serão analisados suas estratégias projetuais, o impacto e a repercussão de suas
obras no quadro contemporâneo da profissão e o caráter midiático assumido pela
Arquitetura de nossos dias, dentre outros relevantes aspectos que permeiam
a vida e a obra desses personagens notáveis. Com a presença de convidados
especiais, as aulas serão estruturadas em uma parte expositiva, ilustrada, e um
debate posterior.
1 20 set > Herdeiros da fase herOica / REGIONALISMO EVOLUTIVO
Richard Meier. Fumihiko Maki. Christian de Portzamparc. Kazuyo
Sejima / Ryue Nishizawa, do Sanaa.
Alvaro Siza. Rafael Moneo. Paulo Mendes da Rocha.
Renzo Piano. Jean Nouvel.
3 04 out > A ordem a partir do caos
Frank Gehry. Rem Koolhaas. Thom Mayne, do Morphosis.
4 18 out > A técnica como expressão e estratégia projetual
Norman Foster. Richard Rogers. Santiago Calatrava.
5 25 out > A filosofia e a exuberante sintaxe da forma
Zaha Hadid. Ben Van Berkel, do UNStudio. Elizabeth Diller /
Richard Scofidio / Charles Renfro. Peter Eisenman.
6 08 nov >
História, Ciências
e atualidade
2 27 set > Tecnologia, sustentabilidade e adaptação ao local
Virtuosismo, introspecção e sutileza
Tadao Ando. Jacques Herzog / Pierre de Meuron. Peter Zumthor.
>
ANÍBAL COUTINHO. Arquiteto formado na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
da UFRJ, onde leciona no Departamento de Planejamento de Arquitetura. É sócio
da Coutinho, Diegues, Cordeiro, onde exerce prática privada dedicada a projetos
institucionais e de multiuso. Com obra publicada no Brasil e no exterior, recebeu,
dentre outros, por sete vezes, o Prêmio Anual do IAB-RJ.
Debatedores convidados:
ALFREDO BRITTO. Arquiteto formado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
da UFRJ, professor do Curso de Arquitetura da PUC-Rio. Desenvolve prática
privada como diretor do Grupo de Arquitetura e Planejamento (GAP). Autor do
livro Arquitetura moderna do Rio de Janeiro e de vários ensaios e artigos sobre
Arquitetura.
MILTON FEFERMAN. Arquiteto formado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
História, Ciências
e atualidade
da UFRJ com mestrado em Planejamento Urbano pelo MIT, Fellow SPURS
Program no MIT, PhD Architecture UPenn, professor associado da Faculdade
de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ.
ROBERTO SEGRE. Arquiteto formado pela Universidade de Buenos Aires, ex-professor
da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo de Havana, Cuba, e ex-professor titular
da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ. Doutor honoris causa
do Instituto Superior Politécnico José Antonio Echeverría, Havana, Cuba.
Foi assessor da Unesco e publicou mais de 35 livros e 400 ensaios sobre Arquitetura
e Urbanismo.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 190,00
52
COMO A TECNOLOGIA GLOBALIZOU VOCÊ
SéRGIO BRANCO ••4 AULAS
Em 2006, a revista norte-americana Time escolheu “Você” como personalidade
do ano, em razão do enorme crescimento de conteúdo gerado pelos usuários da
internet por meio de redes de relacionamento, blogs e bens intelectuais de modo
geral. É bem verdade que, desde então, a importância do conteúdo produzido pelos
usuários comuns só fez crescer. Mas quais os efeitos de tanta informação criada
e tornada disponível? Passados quatro anos, já é tempo de analisar os erros e
acertos na escolha da Time e refletir a respeito do papel que “Você” de fato exerce
no meio da globalização que a tecnologia proporciona.
1 23 SET > SOMOS TODOS CELEBRIDADES?
O uso da própria imagem e da imagem de terceiros é corriqueiro na
sociedade da informação. O fenômeno das redes sociais aumenta a
cada dia e acabou gerando problemas recentes, como o bullying por
meios virtuais e o sexting. Como lidar com essas questões?
A facilidade em tornar disponível conteúdo cultural transforma cada
usuário da internet em autor potencial de obras musicais, literárias e
audiovisuais. Como usar a rede para disponibilizar conteúdo?
3 07 OUT >SOMOS TODOS PIRATAS?
O fluxo de obras intelectuais na internet teve como uma de suas
principais consequências a necessidade de se repensar a lei de
direitos autorais. Ao mesmo tempo em que a tecnologia permite
acesso a obras protegidas, a lei de direitos autorais veda diversas
condutas corriqueiras. Como é possível conciliar a lei e a tecnologia?
4 14 OUT >SOMOS TODOS ROMÂNTICOS?
Até mesmo as relações afetivas são influenciadas pela internet.
Os websites vêm ajudando a aproximar cada vez mais as pessoas,
por outro lado, também virtualizam a convivência. Que esperar dos
próximos anos?
SéRGIO BRANCO. Advogado, especialista em Propriedade Intelectual pela PUC-
Rio, mestre e doutorando em Direito Civil pela Uerj. Líder de Projetos do Centro
de Tecnologia e Sociedade (CTS) da Fundação Getulio Vargas (FGV Direito
Rio). Professor de Direito Civil e de Propriedade Intelectual da graduação e da
pós-graduação da FGV Direito Rio. Ex-procurador-chefe do Instituto Nacional
de Tecnologia da Informação (ITI). Autor dos livros Direitos autorais e Direitos
autorais na internet e o uso de obras alheias.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
História, Ciências
e atualidade
2 30 SET > SOMOS TODOS AUTORES?
53
HISTÓRIA PARA DESALINHADOS
LUIZ ALBERTO OLIVEIRA
••4 AULAS
Os últimos 100 anos tiveram como marco característico a consolidação e a
disseminação de uma série de ideias inovadoras, resultantes da revolução científica
ocorrida no começo do século XX, a partir da qual os cientistas se tornaram
progressivamente capazes de analisar e modelar certas classes de fenômenos
inacessíveis aos instrumentos (e conceitos) do passado. Passamos a dispor de
uma imagem radicalmente nova da natureza, pois diversas noções tradicionais,
usadas tanto para representar o mundo natural quanto para estabelecer nele
nossa posição de sujeitos do conhecimento, sofreram transformações irreversíveis.
Hoje, o processo de substituição das imagens simplistas da Linha e do Plano pelas
figuras complexas do Nodo e da Dobra começa a se estender também para o campo
das humanidades. Este curso tem o objetivo de colecionar e examinar os elementos
necessários para debater a consolidação de uma visão de mundo autenticamente
deslinear. As estações do percurso:
História, Ciências
e atualidade
1 07 OUT >Sistemas Complexos
Sistema, processo e ordem. Equilíbrio e estabilidade. Linearidade,
reducionismo e determinismo estrito. Termodinâmica longe
do equilíbrio. Laminaridade e turbulência. Determinismo e
imprevisibilidade.
2 14 OUT >Da Linha à Dobra
Ruído e auto-organização. Irreversibilidade e teorias do caos.
Atratores e morfologia. Padrões do imprevisível. Elementaridade e
complexidade. O renascimento do tempo. Cosmos, caos, caosmos.
3 28 OUT >Da Natureza à Cultura
Mapas do tempo e devires humanos. Aceleração técnica, multiplicação
linguística. Transições de fase na natureza e na cultura.
Analogias e homologias. A cidade: sedimentações e agregações.
A geologia dinâmica.
4 04 NOV >A Grande História
Rupturas e continuidades. A disjunção da Ciência. Dobra da
imanência, dobra da abrangência. Tendências de breve e longo curso.
Cataclismos e criatividades. O jogo de crianças.
LUIZ ALBERTO OLIVEIRA. Físico, doutor em Cosmologia e pesquisador do Centro
Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF/MCT), onde também é professor de História
e Filosofia da Ciência.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
54
FASCISMOS: CONCEITOS, EXPERIÊNCIAS E RISCOS
MAURÍCIO PARADA
••4 AULAS
Mesmo após décadas soterrado pela condenação política e moral que se seguiu
à guerra mundial de 1939 e ao Holocausto, o movimento fascista teima em
sobreviver. De modo alarmante, grupos políticos contemporâneos retomam
a retórica e a prática de décadas passadas e desfilam novamente de cabeça
erguida pelas ruas de vários continentes. Racistas, nacionalistas, defensores de
políticas de exceção e de controle social tornaram-se, lamentavelmente, populares
nesse perturbador início de milênio. A recente crise econômica e os intensos
debates sobre imigração nos levam para um cenário de atualização do discurso
conservador e intolerante das primeiras décadas do século passado? Este curso
propõe uma apresentação das experiências fascistas ocorridas em quatro países
muito diferentes entre si.
1 08 OUT >A ITÁLIA E OS PRIMEIROS FASCISTAS
2 15 OUT >A ALEMANHA E A BANALIDADE DO MAL
Em pouco tempo a Alemanha passou por uma conversão que a tornou
o paradigma do Estado fascista. Conduzidos por uma liderança
intransigente, os alemães demonstraram como pode ser terrível a
junção entre a intolerância política e a força da grande sociedade
industrial.
3 22 OUT >ÁUSTRIA: “O PAÍS MAIS FASCISTA DO MUNDO”
Herdeira de um império multiétnico, a Áustria tornou-se um caso
raro e paradoxal. Abrigava uma tradição de civilização que permitia
o florescimento de uma das mais radicais tendências de intolerância
política organizada. O caso mais típico do “ovo da serpente”.
4 29 OUT >A ESPANHA E O LONGO FASCISMO
A história do autoritarismo espanhol se confunde com a figura do
generalíssimo Franco e com as mudanças políticas vividas pelo país
ao longo das mutantes conjunturas internacionais do século XX.
MAURÍCIO PARADA. Professor titular da Universidade Salgado de Oliveira e professor
agregado da PUC-Rio. Mestre em História Social da Cultura pela PUC-Rio e
doutor em História Social pela UFRJ. Organizador do livro Fascismos: conceitos e
experiências e autor de Educando corpos e criando a nação.
sextas-FEIRAS, ÀS 19H30
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
História, Ciências
e atualidade
Doutrinários e exaltados, os italianos consolidaram uma das mais
longas trajetórias políticas de Estado fascista. Dominados por um
impulso “utópico” de criação de um Estado total, transformaram a
política em religião e a obediência em dogma.
55
BRAZIL FOR BEGINNERS
JULIA MICHAELS
••4 AULAS
“Brazil isn’t for beginners,” composer Tom Jobim used to joke. If understanding
Brazil stumps Brazilians, it certainly isn’t easy for foreigners to take in a people
famous for their warmth and cordiality— yet a nation that has lived for centuries
accustomed to the opulence of the few and the precariousness of life of so many.
This may be the most striking contradiction of the not-so-sleepy giant. But how to
explain a people who love to party yet vie to arrive last at a festa? And who would
ever expect that Carnival exhibitionists would be prudes about toplessness at
the beach? What are the roots of these paradoxes and how might they resolve, as
this great nation brings its economy and democracy more fully into the world? By
way of music, film, literature and the ideas of historians and anthropologists, this
class will offer foreigners who live in Brazil answers to these and other questions
related to race, values, behavior, sex, sensuality, notions of time and space, and
class relations.
História, Ciências
e atualidade
1 14 OUT >Occupying space, mining the wealth
Portugal’s predatory colonization created a hierarchical society. How
does this heritage manifest itself in everyday life for both rich and
poor? How does power play out and stay in? Privilege, bureaucracy,
personal connection, punctuality and the exchange of favors. Jogo de
cintura (flexibility) and the jeitinho (improvised solution).
2 21 OUT >Many hands make light work
Slavery came to an end only in 1888 in Brazil. So when Tom Jobim
and Vinicius de Morães were strumming bossa nova back in the
sixties, the hands that were out in the kitchen stirring pots quite
likely belonged to former slaves or their children. How has this legacy
contributed to notions and values regarding work, class and race
relations? Is there racism in Brazil? The impact of film and television
on changing notions of race.
3 28 OUT >Sex and sensuality; fidelity and fantasy
In the land of carnival, where prostitution is legal but pimping isn’t,
how is the body experienced and observed? Machismo (sexism),
homosexuality and Brazil’s love affair with cross-dressing. What are
the unspoken limits on all the fun?
4 04 NOV >In transition: a hybrid society
Rio de Janeiro and the chance for transformation provided by the
Olympics and the World Cup-- microcosm of the challenges facing
the nation at large. Are Brazilian cordiality, creativity and flexibility
doomed to obsolescence once the rules apply to everybody? Is it
possible for Brazilians or foreigners to “master” the paradoxes of a
country that is neither fowl nor fish?
JULIA MICHAELS. Writer, editor. Born in Boston, Massachussets, and live in Brazil
since 1981. M.A. international relations, Johns Hopkins University School of
Advanced International Studies, MFA creative writing and literature, Bennington
College. Author of Single in Rio, City of Love, memoir (as yet unpublished); a novel
about Jewish immigration in Rio and the origins of samba; short stories published
in the Ontario Review. Freelancer in the 1980s for The Christian Science Monitor
and The Wall Street Journal.
História, Ciências
e atualidade
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 18H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
56
A HORA DOS LIBERTADORES
A AMÉRICA DO SUL E O BICENTENÁRIO DAS INDEPENDÊNCIAS
(1810–2010)
FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA
••4 AULAS
O curso pretende analisar como as independências na América do Sul foram
apreendidas pelas diversas narrativas sociais nos países. O debate não está hoje
circunscrito ao discurso histórico. A cultura midiática e popular, as criações
artísticas e o poder político repensaram as independências desde a legitimação
histórica até a refundação da nação, produzindo interpretações variadas, ricas
e até contraditórias.
1 21 OUT >As independências: uma história descontínua
As primeiras narrativas históricas das independências e como, em
seguida, foram construídas apropriações patrióticas e “pedagógicas”
sobre o passado sul-americano. Caso de estudo: Paraguai, Solano
Lopez – de ditador a libertador?
História, Ciências
e atualidade
2 28 OUT >História e historiografia das independências: foi assim?
Por que precisamos de heróis nas Américas. O papel do caudilhismo
e do homem providencial nas lutas de independência. Os heróis da
História e os heróis da ficção sul-americana.
3 04 NOV >Os libertadores: construindo heróis
Alguns exemplos de independências, em especial o caso da Argentina,
com Rosas, e o caso do Brasil, com Tiradentes – destacando a origem
das diversas narrativas dos heróis como fundadores da pátria.
11 NOV >Qual independência: a apropriação
4
contemporânea do herói
A moderna construção do mito do herói na versão “bolivariana” da
Venezuela da imagem de Simon Bolívar comparada com a narrativa
histórica e as manifestações da cultura popular pré-Chávez.
FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA. Historiador, professor titular de História
Contemporânea e coordenador do Laboratório de Estudos do Tempo Presente
da UFRJ.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
57
OS PUBLICITÁRIOS QUE CRIAM
A PROPAGANDA BRASILEIRA
WASHINGTON OLIVETTO, JULIO RIBEIRO, JAQUES LEWKOWICZ, FABIO FERNANDES,
ALEXANDRE GAMA E NIZAN GUANAES
Curadoria e moderação: Armando Strozenberg
••6 AULAS
Neste ciclo, alguns dos maiores destaques da Propaganda brasileira – quatro
deles com origem ou passagem marcante no mercado do Rio – se apresentam e
apresentam o seu trabalho. Entrevistados por Armando Strozenberg, publicitário
e sócio da CASA DO SABER RIO, eles explicam suas formações, hábitos, crenças,
a gênese do seu processo criativo, como lidam com o impacto das suas campanhas
em si mesmos e nos sonhos, fantasias, expectativas e desejos dos consumidores.
Tudo isso num momento de imensos desafios impostos à Propaganda pelo poder
crescente de quem consome e das novas perguntas trazidas pelo mundo virtual.
1 26 OUT >WASHINGTON OLIVETTO
2 09 NOV >JULIO RIBEIRO
4 26 NOV >FABIO FERNANDES*
5 30 NOV >ALEXANDRE GAMA
6 07 DEZ > NIZAN GUANAES
* Este encontro acontecerá, excepcionalmente, numa sexta-feira.
WASHINGTON OLIVETTO. Chairman de criação da W/McCann Erickson.
JULIO RIBEIRO. Presidente da Talent.
FABIO FERNANDES. Presidente e diretor-geral de criação da F/Nazca Saatchi
& Saatchi.
JAQUES LEWKOWICZ. Chief Creative Officer e sócio da Lew, Lara\TBWA.
ALEXANDRE GAMA. Presidente e diretor-geral de criação da Neogama/BBH.
NIZAN GUANAES. Presidente e sócio do grupo ABC.
ARMANDO STROZENBERG. Chairman da EuroRSCG Brasil e da EuroRSCG
Contemporânea.
TERÇAS-FEIRAS E SEXTA-FEIRA, ÀS 20H
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 230,00
História, Ciências
e atualidade
3 16 NOV >JAQUES LEWKOwICZ
58
O POTENCIAL DO RIO NA ECONOMIA DO ENTRETENIMENTO
JOÃO LUIZ DE FIGUEIREDO E SILVA
••4 AULAS
Discutir o potencial da produção de bens e serviços culturais e de entretenimento
para o desenvolvimento da economia da cidade do Rio de Janeiro – eis a
proposta do curso. A discussão ocorrerá a partir do reconhecimento da crescente
importância desempenhada pelos setores produtivos relacionados à cultura e
ao entretenimento nas economias das maiores cidades do mundo, as quais, por
sua vez, transformam-se em grandes centros de produção desses tipos de bens e
serviços. Ao analisar o caso do Rio de Janeiro, o curso dará prioridade a exemplos
relacionados ao Cinema, ao turismo e aos grandes eventos, como a Copa do Mundo
e as Olimpíadas, que também servirão de base para a avaliação das políticas
públicas necessárias ao fortalecimento dessas atividades econômicas.
1 09 NOV >ECONOMIA DA CULTURA E ECONOMIA DO ENTRETENIMENTO
A emergência de um novo campo de estudos dentro da Economia.
Economia da cultura, economia do entretenimento e economia
criativa: uma visão geral dos conceitos.
História, Ciências
e atualidade
2 16 NOV >A PRODUÇÃO NÃO ACONTECE NO AR, TUDO É PRODUZIDO
EM LUGARES
A concentração da produção dos bens culturais e de entretenimento
nas maiores cidades do mundo. A importância do lugar para a
produção dos bens e serviços culturais e de entretenimento. A posição
do Brasil na economia da cultura e do entretenimento no mundo.
3 23 NOV >A INDÚSTRIA DO CINEMA NO RIO DE JANEIRO
A importância das produtoras cariocas dentro da indústria do Cinema
nacional. A organização da indústria do Cinema nacional. Produção,
distribuição e exibição: a necessidade de se integrarem os elos da
cadeia produtiva.
4 30 NOV >TURISMO E GRANDES EVENTOS NO RIO DE JANEIRO
A centralidade turística do Rio de Janeiro. O Rio é muito mais do que
praia e contemplação. Grandes eventos e turismo: existe um legado?
JOÃO LUIZ DE FIGUEIREDO E SILVA. Graduado em Ciências Econômicas pela UFRJ
e Geografia pela Uerj, mestre e doutor em Geografia pela UFRJ. Atualmente,
trabalha com ensino de Geografia na Escola Parque, onde também exerce a função
de coordenador do Ensino Médio, e é professor da Escola Superior de Propaganda e
Marketing (ESPM), na qual leciona disciplinas e desenvolve trabalhos relacionados à
Economia do Entretenimento. É pesquisador do Grupo de Pesquisa Gestão Territorial
no Estado do Rio de Janeiro, vinculado ao Departamento de Geografia da PUC.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
59
OS DEUSES MASCULINOS DA MITOLOGIA GREGA
ZEUS, APOLO, DIONiSO E HERMES
Isabela Fernandes
••4 AULAS
Na mitologia e na religião da Grécia Antiga, os deuses representavam o mundo
natural, social e humano, expressando múltiplos aspectos da vida e da morte,
da criação e da destruição, da luz e das sombras. Dentro do panteão grego, alguns
deuses específicos eram mais significativos para a vida do homem grego.
Este curso pretende discutir os mitos de alguns dos principais deuses masculinos
da mitologia grega – Zeus, Apolo, Dioniso e Hermes –, que definiam espaços
simbólicos nucleares para a vida cultural na Grécia Antiga.
1 09 NOV >O deus Zeus
Soberano de todos os deuses, símbolo do poder e da justiça, Zeus é um
deus luminoso e civilizador, que expressa a consciência e a cultura
humana em seus estágios mais elevados.
Deus relacionado à luz e à verdade, Apolo domina os processos
de purificação interior do homem, permitindo a passagem de um
estado de erro e de sombras para um estado de autoconhecimento.
3 23 NOV >O deus Dioniso
Deus do êxtase e da embriaguês, Dioniso representa as forças
primitivas da natureza e permite uma profunda experiência
de transformação pelo contato do homem com suas emoções
mais sombrias.
4 30 NOV >O deus Hermes
Deus mensageiro, guia das almas para o mundo dos mortos, guardião
das fronteiras, preside às mudanças de níveis existenciais e ao
domínio sobre a morte.
ISABELA FERNANDES. Professora de Letras Clássicas e de História Antiga na PUCRio e nos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu em Psicoterapia Junguiana no
Instituto Brasileiro de Medicina de Reabilitação (Uni-IBMR) e na Universidade
Veiga de Almeida (UVA). Doutora em Literatura pela PUC-Rio e autora de Linho
de urtigas.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
História, Ciências
e atualidade
2 16 NOV >O deus Apolo
60
MULHERES NO FRONT DA NOTÍCIA
ANA ARRUDA CALLADO, SÔNIA BRIDI, ELVIRA LOBATO E MÔNICA BERGAMO
••4 AULAS
No noticiário que acompanhamos no dia a dia, a busca da objetividade e da
imparcialidade dos jornalistas é o maior trunfo para que o leitor possa formar
a própria opinião sobre os fatos e a história de nosso tempo. No turbilhão
de notícias, muitas vezes é impossível perceber peculiaridades de um olhar
feminino na produção das reportagens. Como em muitos outros terrenos, as
repórteres mulheres ultrapassaram, com brilhantismo, fronteiras em universos
considerados masculinos – da cobertura de conflitos armados à Copa do Mundo.
Neste curso, Ana Arruda Callado, uma das primeiras a vencer barreiras dentro
e fora das redações; Sônia Bridi, repórter especial da TV Globo; Elvira Lobato,
repórter que vasculha como poucas as nuances do poder econômico e político;
e Mônica Bergamo, uma das colunistas mais influentes do país, com notícias e
furos jornalísticos dos bastidores da política às celebridades, contarão como é ser
mulher no front diário da notícia.
1 11 NOV >ANA ARRUDA CALLADO
História, Ciências
e atualidade
2 18 NOV >SÔNIA BRIDI
3 25 NOV >ELVIRA LOBATO
4 02 DEZ > MÔNICA BERGAMO
ANA ARRUDA CALLADO. Já no primeiro ano de carreira, no Jornal do Brasil, Ana
Arruda Callado ganhou o prêmio Herbert Moses por uma série de matérias sobre
reforma agrária. Foi a primeira mulher a chefiar uma redação de jornal no Brasil,
o Diário Carioca. A partir dos anos 70, ao concluir o doutorado na UFRJ, passou a
dedicar-se à carreira acadêmica na área de Comunicação, dando aulas por mais de 20
anos. Sua trajetória como escritora é marcada por biografias de mulheres pioneiras.
SÔNIA BRIDI. Praticamente toda a trajetória da jornalista Sônia Bridi, com 20 anos de
trabalho, se deu na TV – Barriga Verde, RBS e Globo. Na principal emissora do país,
Sônia Bridi atuou como correspondente em Londres e Nova York, para em seguida
encarar o desafio de viver na China que começava a se abrir para o Ocidente.
ELVIRA LOBATO. Formada pela UFRJ, Elvira Lobato especializou-se na cobertura de
Economia ainda no início da carreira, nos anos 70. Está no jornal Folha de S.Paulo
desde 1984 e tem vários livros publicados.
MÔNICA BERGAMO. Conhecida por dar grandes furos jornalísticos em sua coluna na
Folha de S.Paulo – espaço que conquistou há 10 anos, substituindo Joyce Pascowitch
–, Mônica Bergamo tem passagens pelas revistas Veja e Playboy e pela Band.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
61
POR TRÁS DA MURALHA DA CHINA
EXPLICANDO A SOCIEDADE CHINESA CONTEMPORÂNEA
GILBERTO SCOFIELD
••3 AULAS
Presença constante dos noticiários geopolíticos internacionais e econômicos,
a China mudou para a Ásia o foco das atenções mundiais, histórica e
tradicionalmente apontado para a Europa e os EUA. O curso busca explicar como
vive um país cujo regime político é comunista e cuja economia é capitalista.
E como essa aparente contradição vem afetando a sociedade chinesa em vários
aspectos: da explosão do divórcio ao desabrochar do movimento gay, da invasão
dos grandes centros por migrantes camponeses ao sucesso do café no país do chá.
1 16 NOV >Das antigas dinastias ao capitalismo de Estado
Breve história contemporânea chinesa: o último imperador e a
República, a guerra civil mais sangrenta da História, a China
comunista e o surgimento de Taiwan, a ascensão e a queda de Mao
Tsé-tung, a reforma capitalista de Deng Xiaoping. A China capitalista
e o governo do Partido Único.
Por que o made in China domina o planeta e a pirataria. O custo
social,ambiental e de direitos humanos do milagre chinês. A nova
revolução feminina. A medicina tradicional chinesa. O país do aborto,
da pesquisa de células-tronco e da venda de órgãos. A emergência do
cinema chinês.
3 30 NOV >Uma sociedade inquieta
A religião é o ópio do povo. Sexo e sociedade: o imperativo do
casamento, muitos arranjados. A cena gay. A emergência do divórcio.
Cachorro não é comida, só no Sul. O sonho das Olimpíadas. A beleza
chinesa e o boom das cirurgias plásticas de olhos. A internet,
a imprensa, os movimentos sociais e a censura.
GILBERTO SCOFIELD. Repórter especial da sucursal de São Paulo do jornal O Globo,
após ter passado quatro anos e meio como correspondente em Pequim, na China
(2004 a 2008), e pouco mais de um ano como correspondente em Washington, nos
EUA (2009 e 2010), retornando ao Brasil em março de 2010. É colaborador do canal
de notícias Globo News, comentarista da rádio CBN e autor do livro Um brasileiro
na China, publicado em 2006. Foi autor dos blogs “No Império – Impressões de um
brasileiro na capital dos EUA” e “No Oriente – Diário de um brasileiro na China”,
hospedados no Globo Online. Graduado em Comunicação Social e Economia pela
Universidade Gama Filho do Rio de Janeiro.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 125,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 160,00
História, Ciências
e atualidade
2 23 NOV >Nasce a China contemporânea
62
EMPRESÁRIOS DO LAZER
LUIZ SEVERIANO RIBEIRO NETO/LUIZ GONZAGA DE LUCA, LUIZ CALAINHO,
ROGÉRIO FASANO, ALEXANDRE ACCIOLY E RICARDO BOMENY
••5 AULAS
Este ciclo reúne alguns dos principais artífices brasileiros na arte de criar,
expandir e manter negócios associados à indústria do lazer e do entretenimento
no país. Com perfis e trajetórias distintas, esses empresários contarão como
decifraram o mistério de construir espaços de sucesso da noite e do dia, gerando
empregos e proporcionando diversão e prazer nas cidades onde atuam. Coragem
e tradição em alguns, inovação e audácia em outros, todos têm em comum o
empreendedorismo combinado com a criatividade em áreas que vão do cinema
ao turismo, da gastronomia à mídia, da produção cultural ao fitness.
1 17 NOV >LUIZ SEVERIANO RIBEIRO NETO E LUIZ GONZAGA DE LUCA
2 24 NOV >LUIZ CALAINHO
3 01 DEZ > ROGÉRIO FASANO
4 08 DEZ > ALEXANDRE ACCIOLY
História, Ciências
e atualidade
5 15 DEZ > RICARDO BOMENY
LUIZ SEVERIANO RIBEIRO NETO. Diretor de programação do Grupo Severiano Ribeiro.
LUIZ GONZAGA DE LUCA. Diretor superintendente do Grupo Severiano Ribeiro
LUIZ CALAINHO. Empresário dos segmentos de mídia e entretenimento.
ROGÉRIO FASANO. Sócio e dirigente do Grupo Fasano, de hotéis e restaurantes.
ALEXANDRE ACCIOLY. Sócio e empreendedor de diversos negócios nas áreas de lazer e
entretenimento, entre os quais a rede de academias A!Body Tech.
RICARDO BOMENY. CEO da Brazil Fast Food, controladora da rede Bob’s e gestora da
KFC, Pizza Hut e Doggi’s no Brasil.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 140,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 180,00
63
O século XX de Winston Churchill
Arthur Ituassu
••4 AULAS
Neste curso, o aluno está convidado a viajar pelo século XX por meio dos discursos
de Winston Churchill, um dos personagens mais lúcidos e influentes de uma
era marcada pela desgraça. Em meio a tragédias sem precedentes na história
humana, os discursos de Churchill enchiam de esperança aqueles que sofriam
e resistiam. Como se não bastasse, trata-se de um personagem cuja influência
na política mundial não se resume ao seu tempo de vida. Os temas de Churchill
foram muitos: nazismo, comunismo, socialismo, Nações Unidas, União Europeia,
Palestina, islamismo radical, proliferação nuclear. Passado, presente, futuro.
Notas que constituem a música do tempo.
1 22 nov >o visionário e a importância do discurso para a política
Quem foi Winston Churchill? Qual sua importância política? O poder
da palavra. Discurso e realidade política.
2 29 nov >O período pré-Segunda Guerra
3 06 dez > Os anos de glória
O primeiro-ministro Winston Churchill. A Segunda Guerra Mundial.
A Resistência.
4 13 dez > O pós-guerra
A Guerra Fria. A crítica ao socialismo. A derrota para os socialistas.
O futuro da política internacional.
ARTHUR ITUASSU. Professor do Departamento de Comunicação Social da PUC-Rio.
Editor de Jornalismo do Portal PUC-Rio Digital. Autor e editor convidado em
openDemocracy. Jornalista formado pela PUC-Rio, mestre e doutor em Relações
Internacionais pelo Instituto de Relações Internacionais da mesma universidade.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
História, Ciências
e atualidade
O jovem estadista. A Primeira Guerra Mundial. O império. O político
Winston Churchill. A crítica ao apaziguamento.
ARTES
64
A LITERATURA QUE VIROU CINEMA II
MARCELO BACKES
••4 AULAS
Algumas das maiores obras da Literatura universal alcançaram a tela do
Cinema em representações de sucesso, dirigidas por cineastas consagrados.
Este curso apresenta quatro obras literárias que deram origem a quatro obras
cinematográficas, revelando como os limites entre as duas possibilidades de
representação são grandes e fugazes ao mesmo tempo. Oito obras artísticas que
mostram o quanto a filosofia profunda e perene da letra às vezes alcança com
êxito a superfície transitória da imagem, para o bem da Arte. Antes de cada aula,
será exibido o filme da obra a ser debatida em seguida.
03 AGO >Romeu e Julieta, de Shakespeare,
1
dirigido por Baz Luhrmann
Uma das obras mais conhecidas e um dos amores mais celebrados da
Literatura ocidental, que alcançou a arte do Cinema na câmera ágil e
contemporânea de Luhrmann. O idealismo amoroso de Shakespeare
chega à cultura pop em uma bela reflexão sobre a violência, o Estado
e a religião.
2 10 AGO >Dom Quixote, de Cervantes, dirigido por Orson Welles
Cervantes é o maior autor espanhol de todos os tempos, e Dom Quixote
um dos personagens mais conhecidos e mais estudados da Literatura
universal. A obra Dom Quixote, romance pós-moderno criado 400 anos
antes de os teóricos contemporâneos “inventarem” o conceito, encontra
o gênio de um dos maiores diretores da história do Cinema.
17 AGO >Um amor de Swann, de Marcel Proust,
3
dirigido por Volker Schlöndorff
Artes
Em busca do tempo perdido no amor metafórico de Swann. O mundo
complexo e maravilhoso dos sete volumes de Proust em duas horas
de aula e duas horas de Cinema. Na câmara de um cineasta alemão,
o inglês Jeremy Irons e a italiana Ornella Mutti desvendam a
universalidade e a capacidade filosófica do amor no maior autor
francês de todos os tempos.
24 AGO >O retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde,
4
dirigido por Oliver Parker
O único romance do grande escritor irlandês é um estudo profundo
sobre a essência e a aparência, um documento sobre o moralismo, o
sensualismo e o esteticismo. Dorian Gray reúne em si desde a antiga
tradição de Narciso até a moderna, de Fausto, e encontra em Oliver
Parker um especialista em Oscar Wilde.
MARCELO BACKES. Escritor, tradutor e crítico literário, doutor em Germanística
e Romanística pela Universidade de Freiburg, Alemanha. É autor de A arte do
combate, de Estilhaços e do romance Maisquememória.
artes
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
65
QUATRO OBRAS-PRIMAS DA PINTURA OCIDENTAL
LEANDRO KARNAL
••4 AULAS
O curso destaca quatro obras fundamentais para entender a História da Arte
ocidental. São obras-primas que impuseram valores novos e marcantes e que
possibilitaram soluções inovadoras na representação artística. Em quatro aulas,
um panorama da Arte ocidental em seus momentos mais marcantes a partir do
Renascimento.
1 06 AGO >A “MONA LISA”, DE LEONARDO DA VINCI
2 13 AGO >“AS MENINAS”, DE VELAZQUEZ
3 20 AGO >“O JURAMENTO DOS HORÁCIOS”, DE DAVID
4 27 AGO >“A LIBERDADE GUIANDO O POVO”, DE DELACROIX
LEANDRO KARNAL. Doutor em História Social pela USP.
Artes
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
66
GRANDES MUSEUS EUROPEUS
E SEUS ACERVOS SINGULARES
Paris, Londres, Viena e Amsterdã
HÉLIO DIAS FERREIRA
••4 AULAS
Este curso promoverá uma viagem pelas coleções de pintura, escultura e artes
decorativas de alguns dos principais museus europeus. Por meio de uma rica
seleção dos destaques dos acervos de cinco instituições, serão conhecidas obras
dos maiores gênios da arte.
1 09 AGO >MUSEU DO LOUVRE
O mais prestigioso espaço da Arte em todo o mundo. A visita terá
como destino seleções de pintura e escultura, localizadas nas alas
Denon, Richelieu e Sully; a Galeria de Maria de Medici, para um
encontro com a glória de Rubens; os cavalos da Cour Marly; as joias
da Galeria de Apolo. Serão analisadas ainda as grandes batalhas
de David e Delacroix, nas Salas dos Grandes Formatos. O percurso
prosseguirá pelos aposentos de Napoleão III.
2 16 AGO >NATIONAL GALLERY DE LONDRES
Visão geral do mundo da pintura europeia numa das mais
esplêndidas coleções de arte pictórica da Europa. Importantes obras
de Van Eyck, Da Vinci, Holbein, Rubens, entre outros.
3 23 AGO >MUSEU D’ORSAY
Um passeio pela coleção de Arte do século XIX exposta na antiga
Gare D’Orsay, hoje um dos mais fascinantes museus franceses, com
a melhor coleção impressionista e pós-impressionista do mundo.
Serão vistos os principais legados de Manet, Monet, Renoir, Degas,
Gauguin, Van Gogh e muitos outros.
4 30 AGO >KUNSTHISTORISCHES (VIENA) / RIJKSMUSEUM (AMSTERDÃ)
HÉLIO DIAS FERREIRA. Professor da Universidade Federal do Estado do Rio de
Janeiro (UNI-RIO), doutor em Educação pela UFF, com parte dos estudos realizados
na Universidade Sorbonne – Paris III, mestre em História da Arte pela UFRJ.
É autor de livros de arte como Uma história da arte ao alcance de todos e Ivan
Serpa: o expressionista concreto.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
artes
Viagem pelo acervo dos Habsburgos e a particular arte holandesa do
século XVII, especialmente Rembrandt e Vermeer. Um panorama
sobre a Arte presente nos dois mais importantes museus dessas
capitais europeias.
67
CLÁSSICOS DO JAZZ AO VIVO
Cole Porter, Duke Ellington, Thelonious Monk
e Herbie Hancock na sala baden powell
ana beatriz azevedo, LIPE PORTINHO, DANIEL GARCIA, KLEBERSON CAETANO
e ALTAIR MARTINS
••4 AULAS-SHOW
Esta série se dedicará a mostrar as mais importantes criações de alguns dos
gênios do jazz. Nesses encontros, organizados em parceria com a Sala Baden
Powell, serão feitas apresentações, ao vivo, dos maiores clássicos de cada
compositor, com um panorama de sua carreira e de sua evolução musical, além
de histórias sobre as músicas e a vida de cada um, suas particularidades e seu
processo criativo.
1 12 AGO >Cole Porter
Considerado um dos cinco maiores compositores de canções
americanas e autor de algumas das mais belas melodias do mundo.
Clássicos como “Night and Day”, “I’ve Got You under My Skin”,
“Every Time We Say Goodbye”, entre outros, serão revistos enquanto
é narrada sua vida cheia de tragédias, controvérsias e sucessos.
2 09 SET > Duke Ellington
Considerado o maior compositor de jazz americano de todos os
tempos, sua música foi uma das grandes influências do gênero,
da década de 20 até a de 60. Criou clássicos como “Satin Doll”,
“Caravan”, “Sophisticated Lady”.
3 07 OUT >Thelonious Monk
Monk desenvolveu um estilo único, e suas composições são até hoje
consideradas extremamente criativas e inovadoras. Em destaque,
seus maiores sucessos – como “Round Midnight”, “Straight no
Chaser” e “I Mean You” –, sua genialidade, a vida conturbada e o
abalo provocado por seus problemas mentais.
Artes
4 11 NOV >Herbie Hancock
Herbie é o único dos compositores da série ainda em atividade, tendo
ganhado o Grammy de melhor CD de 2008, após 40 anos sem um
prêmio para um disco de jazz. Na apresentação, grandes sucessos,
como “Cantaloupe Island”, “Watermelon Man”, “Maiden Voyage”,
além de um retrospecto da carreira do pianista.
ANA BEATRIZ AZEVEDO (piano). Estudou no Montgomery College, em Washington
D.C., onde estreou profissionalmente no musical Evita. Tocou com a Rio Jazz
Orchestra, o grupo Azymuth e músicos como Robertinho Silva e Barrosinho.
Em 2002 assinou, com Lipe Portinho, a direção musical do espetáculo Ana in
Concert, com a bailarina Ana Botafogo, e em 2004 gravou no DVD Bibi canta Piaf,
com a cantora Bibi Ferreira e Orquestra Petrobras Sinfônica. Acaba de lançar o CD
de seu grupo Tutti e em 2010 lançará seu primeiro CD solo.
LIPE PORTINHO (contrabaixo). Bacharel em Música (contrabaixo) pela UFRJ.
Na área erudita participou de várias orquestras, como Camerata Santa Teresa,
Orquestra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Orquestra Nacional (UFF),
Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) e Orquestra Petrobras Sinfônica. Em 2002,
assinou os arranjos e a direção musical, com Ana Azevedo, do espetáculo
Ana in Concert, da bailarina Ana Botafogo.
DANIEL GARCIA (sax). Integrou, na década de 1980, o grupo do pianista Osmar
Milito e também a Orquestra da Rede Globo de Televisão. Participa como músico
convidado em vários concertos da Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB). Já
trabalhou em gravações e shows ao lado de nomes como César Camargo Mariano,
Luiz Eça, Maria Bethânia, Roberto Carlos, Marcos Valle, Pascoal Meirelles,
Ed Motta, Toninho Horta; e com artistas internacionais, destacando Stevie Wonder,
Michel Legrand e Arturo Sandoval. Tem participado de vários tributos a jazzistas.
Em 2004 lançou o CD Caminho, eleito pelo CJUB (Clube do Jazz e Bossa) o melhor
disco do ano, na categoria Jazz Nacional.
KLEBERSON CAETANO (bateria). Tem mais de 30 anos de atividade e passagens pelos
mais variados grupos de artistas da música brasileira e internacional, como Emilio
Santiago, Leny Andrade, Doris Monteiro, Durval Ferreira, Marcio Montarroyos,
J.T. Meirelles, Mauro Senise, Freddy Cole e John Pizzarelli. Também atuou em
espetáculos musicais para teatro e acompanhou nomes como Bibi Ferreira
e Jô Soares. Trabalhou ainda em grandes formações jazzísticas como a Rio Jazz
Orchestra, de Marcos Szpilman, e a Air Men of Note, a seleta orquestra de jazz
da Força Aérea Americana.
ALTAIR MARTINS (trompete). Entre 2006 e 2008, morou nos Estados Unidos, onde
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
NA SALA BADEN POWELL
R$ 30,00 CADA EVENTO*
Observação: O ingresso para cada evento pode ser vendido separadamente.
artes
tocou com a Bob Grauso Big Band, Tito Nieves, Andy Montañez, Wilie Rosario,
Frank Negron, entre outros grupos e artistas, sempre como lead trumpet.
No meio instrumental, trabalhou com Pascoal Meirelles, Paulinho Trumpete,
Idriss Boudrioua, UFRJazz Ensemble e Daniel Garcia. Atualmente toca no septeto
de Idriss Boudrioua. Também atuou ao lado de artistas como Emilio Santiago,
Francis Hime e Alcione e participou de CDs de Chico Buarque, Ângela Maria,
Ed Motta, entre outros nomes da música brasileira.
68
ARTE NA EUROPA NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XIX
Pintura, escultura e arquitetura
HÉLIO DIAS FERREIRA
••5 AULAS
Este curso pretende oferecer uma visão geral das diversas manifestações
artísticas que tiveram lugar na Europa na segunda metade do século XIX,
entre o Impressionismo e a Belle Époque.
1 02 SET > CLAUDE OSCAR MONET
Vida e obra do pintor francês, o “poeta da água”. Sua importância
singular no Impressionismo e sua trajetória de Honfleur até
Giverny. “Impressão sol nascente”, o início de um novo caminho
pictórico; a amizade com Georges Clemenceau e as “Ninfeias”
da L’Orangerie, um dos maiores monumentos pela paz já realizados
na História da Arte.
2 09 SET > O PÓS-MODERNISMO E A CONTRIBUIÇÃO SINGULAR
DE VINCENT VAN GOGH
Vida e obra do pintor holandês: sua trajetória desde a doutrina
religiosa em Borinage até seus passos percorridos em solo francês.
Dos amigos da loja de Père Tanguy às cores efusivas do “Quarto do
artista”, no Arles; da “Noite estrelada” à sua passagem por SaintRémy; por fim, a obra realizada em Auvers-sur-Oise e o “Trigal
com corvos”.
3 16 SET > A ESCULTURA DO SÉCULO XIX
O legado de François Rude, Antoine-Louis Barye e Jean-Baptiste
Carpeaux e a ruptura final da tradição escultórica com Auguste
Rodin, sua vida e obra, a influência de Michelangelo e a convivência
do gênio francês com Camille Claudel. Do “Portal do inferno” e o
“Beijo” do museu Rodin de Paris às marcottages do museu Rodin de
Meudon. A nova linguagem escultórica deixada por ele e que abriria
as portas para mestres como Brancusi, Henri Moore e Giacometti.
Artes
4 23 SET > SIMBOLISMOS NAS ARTES VISUAIS
Com Baudelaire na raiz e através das palavras de Mallarmé,
Verlaine e Rimbaud, o movimento literário simbolista influenciou
uma nova linguagem pictórica na Paris do final do século XIX, como
veremos nas obras de Gustave Moreau e Odilon Redon, entre outros.
30 SET > O MOVIMENTO ARTS & CRAFTS E A UTOPIA DE UM PEQUENO
5
GRUPO NA INGLATERRA
Liderado por William Morris. Na Bélgica, o nascimento do
Art Nouveau, com a linha serpentina de Victor Horta. O diferente
comportamento do novo estilo pela Europa, com o surgimento
do Jugendstil na Alemanha, o estilo modernista na Espanha,
o Modern Style nos Estados Unidos, entre outros.
HÉLIO DIAS FERREIRA. Professor da Universidade Federal do Estado do Rio de
Janeiro (UNI-RIO), doutor em Educação pela UFF, com parte dos estudos realizados
na Universidade Sorbonne – Paris III, mestre em História da Arte pela UFRJ.
É autor de livros de arte como Uma história da arte ao alcance de todos e Ivan
Serpa: o expressionista concreto.
artes
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 15H
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 250,00
69
BEETHOVEN, DE VERDADE
Marcel Gottlieb ••4 AULAS
Phil Grabsky, cineasta, premiado, cansado de ver filmes que romanceiam a vida
de compositores célebres, resolveu documentar a “verdadeira vida de Beethoven”,
num filme de 2009. Este curso analisará a vida do grande mestre, através de
suas obras-primas, além de um mergulho na trajetória de um homem brilhante
a caminho da realização profissional, sempre à sombra de Mozart e Haydn, em
Viena nos séculos XVIII e XIX. 1 16 SET > Bonn 1770 a Viena 1792: Bem-vindo a um mundo novo
2 23 SET > Viena 1792 a 1794: Um começo muito difícil
3 30 SET > Viena 1794: Preparando um novo conceito musical
4 07 OUT >Viena 1794 a 1800: Piano, seu mais fiel companheiro
MARCEL GOTTLIEB. Fundador da Musicativa, espaço cultural destinado há mais
de 10 anos à divulgação da Música através de palestras e cursos. Formado em
Engenharia pela PUC-Rio, com MBA na FGV-Rio.
Artes
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
70
TODO MUNDO FAZ POP
ZECA CAMARGO
••4 AULAS
Este curso vai explorar territórios desconhecidos do pop mundial. Da música negra
do Peru à bossa nova tailandesa, se verá que as mais diversas manifestações
sonoras sempre se misturaram – e continuam dando bons frutos até hoje.
Prepare seus ouvidos – e espere o inesperado!
1 28 SET > RAÍZES DO RUMBA-ROCK NO ZAIRE
A partir da África, veremos as principais influências que o continente
exportou (e importou!)
2 05 OUT >DO PERU, A VOZ DOS XTABAY
Os limites entre a música tradicional dos mais diversos países
e a música pop cosmopolita.
3 19 OUT >ARQUIVAR EM: COISAS ESTRANHAS
O inclassificável, mas nem por isso menos interessante.
Ukeleles, cítaras, gamelões e alhures.
4 26 OUT >ALEGRANZA
Quantas músicas uma música é capaz de conter? De como é possível
misturar infinitamente o pop contemporâneo.
ZECA CAMARGO. Jornalista e apresentador. Formou-se em Administração de
Empresas pela FGV e em Publicidade pela Escola Superior de Propaganda e
Marketing (ESPM). Trabalhou na Folha de S.Paulo, MTV e TV Cultura. Desde
1996 integra a equipe do Fantástico, da TV Globo, programa do qual é editor chefe
e coapresentador. Autor de De A-ha a U2, 1000 lugares fantásticos no Brasil,
A fantástica volta ao mundo e Novos olhares.
artes
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 220,00
71
DE MALDITOS A CONSAGRADOS
kurt weill, Igor Stravinsky, Astor PiazzolLa,
Ornette Coleman e Stephen Sondheim
JOÃO MÁXIMO, LUIZ PAULO HORTA E ROBERTO MUGGIATI
••5 AULAS
Cinco músicos, de nacionalidades, épocas e estilos diferentes, têm algo em comum:
todos conquistaram o reconhecimento – ou mesmo a consagração – depois de
começos marcados por incompreensões, preconceitos, intolerâncias, resistências
ou até críticas demolidoras. Malditos num primeiro momento, têm suas histórias
(e vitórias) contadas numa série de cinco aulas amplamente ilustradas com sons
e imagens.
1 27 SET > OS TRÊS MUNDOS DE UM JUDEU ERRANTE
JOÃO MÁXIMO
Kurt Weill (1900–1950), perseguido pelo nazismo, fugiu de Berlim,
onde criara com Brecht corajoso Teatro político. Na França, não foi
entendido. Na América, demorou a ser aceito. Seis décadas após sua
morte, sua música e suas peças são cada vez mais revividas.
2 04 OUT >Escândalo na primavera, louvor a vida toda
LUIZ PAULO HORTA
Igor Stravinsky (1882–1971) escandalizou Paris com seu balé
Le sacre du printemps, rotulado por alguns como Le massacre
du printemps. Negado então, exaltado depois, tornou-se, enfim,
um dos maiores e mais influentes compositores do século XX.
3 18 OUT >Uma nova música para Buenos Aires
JOÃO MÁXIMO
Astor Piazzolla (1921–1992) desistiu do clássico quando Nadia
Boulanger convenceu-o a não se afastar das raízes do tango. Sua obra
– rica, inovadora, universal e ainda assim portenha – enfrentou
e finalmente venceu décadas de contestação em seu próprio país.
Artes
4 25 OUT >Um desafinado genial
ROBERTO MUGGIATI
Ornette Coleman (1930– ) era demitido invariavelmente das bandas
em que tocava sob o argumento de que estava tocando muito jazz.
Rejeitado também por músicos de jazz, chegou a ser expulso do palco
por um deles. Diziam que “desafinava”. Hoje é Prêmio Pulitzer
de Música, ganhou um Grammy em 2007 e é doutor honoris causa
da Universidade de Michigan, EUA.
5 08 NOV >A ousadia de reinventar a Broadway
JOÃO MÁXIMO
Stephen Sondheim (1930– ), antes de ser o que é hoje – o mais
respeitado, admirado e estudado compositor-letrista do Teatro
musical americano –, foi muito discutido por seus versos elaborados,
difíceis, e por seu tão injustamente propalado “antimelodismo”.
JOÃO MÁXIMO. Jornalista, autor, entre outros, do livro A música do cinema:
os 100 primeiros anos.
LUIZ PAULO HORTA. Músico, jornalista, escritor, membro da Academia Brasileira
de Letras (ABL).
ROBERTO MUGGIATI. Jornalista, crítico de jazz, autor de vários livros sobre o assunto.
artes
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 225,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 250,00
72
O FICCIONISTA EÇA DE QUEIRÓS
CLEONICE BERARDINELLI
••6 AULAS
A importância de Eça de Queirós no Realismo português e na Geração Coimbra.
Os primeiros textos queirosianos. Os grandes romances: de O crime do padre
Amaro até A cidade e as serras. Os contos. A correspondência.
1 06 OUT >PROSAS BÁRBARAS
A presença de Eça nas Conferências do Casino, com Antero de
Quental e outros. O conjunto de textos publicados como Prosas
bárbaras, com Introdução de Jaime Batalha Reis.
2 13 OUT >O CRIME DO PADRE AMARO
O primeiro romance verdadeiramente realista de Eça. Influência
de Le crime de l’Abbé Mouret? O ambiente; o protagonista;
os personagens masculinos e femininos. A crítica impiedosa da
sociedade provinciana e do clero. A figura estranha da Sanjoaneira.
3 20 OUT >O PRIMO BASÍLIO
O segundo romance realista do autor. A crítica das raparigas de
Lisboa – desmioladas, namoradeiras, vazias. A vida doméstica da
burguesia lisboeta. A criada recalcada, infeliz, tramando vingança.
4 27 OUT >OS MAIAS
O romance medial do autor. Marcado ainda por tendências
românticas, é o único a ter uma verdadeira história de amor, entre
Carlos Eduardo da Maia, de família aristocrática, e uma bela mulher
que julga casada.
5 03 NOV >A ILUSTRE CASA DE RAMIRES
Artes
Gonçalo Mendes Ramires e sua irmã, Gracinha, são os últimos
descendentes de uma família da mais alta nobreza de Portugal, mas
pertencem a uma estirpe arruinada. Sua última propriedade é um
velho solar em que se destaca a torre que dá nome ao livro e, de certo
modo, ao protagonista, chamado “O Cavaleiro da Torre”.
6 10 NOV >RETOMADA DO CAMINHO PERCORRIDO PARA CHEGAR
ÀS CONCLUSÕES FINAIS
Uma rápida visão dos livros apresentados no percurso das nossas
aulas, buscando chegar a algumas conclusões a respeito de seus
protagonistas, apontando-lhes defeitos e qualidades.
CLEONICE BERARDINELLI. Dedica-se aos estudos de Literatura portuguesa há mais
de cinco décadas. Professora emérita da PUC-Rio e da UFRJ. Membro da Academia
Brasileira de Letras (ABL). Organizou diversas edições com poemas de Fernando
Pessoa. Recentemente publicou o livro de ensaios Fernando Pessoa: outra vez te
revejo. Professora da casa do saber rio desde a sua inauguração.
artes
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 170,00 NA INSCRIÇÃO + 2 PARCELAS DE R$ 200,00
73
ARTE NA EUROPA NO INÍCIO DO SÉCULO XX
HÉLIO DIAS FERREIRA
••5 AULAS
Este curso pretende oferecer uma visão geral das diversas manifestações
artísticas que tiveram lugar na Europa no início do século XX. Através de
farto material de imagens, pretende-se promover discussões acerca de Pintura,
Escultura, Arquitetura e Design durante a época da Belle Époque e da Segunda
Guerra Mundial.
1 28 OUT >SURGIMENTO DA ÉCOLE DE NANCY
No antigo ducado de Lorraine, na virada do século XIX para o XX,
um grupo de mestres vidreiros, ferreiros e ebanistas manifestou sua
atuação artística através dos vidros e cristais da família Daum, dos
vidros e móveis de Émille Gallé, e através da criatividade de Louis
Majorelle, Jacques Gruber, Éugene Vallin, entre outros.
2 04 NOV >A OBRA E A GENIALIDADE DE ANTONI GAUDÍ
Em Barcelona, a contribuição singular do mestre catalão através do
estilo modernista, desdobramento de influência Art Nouveau. Das
primeiras obras às mágicas formas do Parque Güell, da casa Batlló
à casa Milà, da inacabada igreja da Sagrada Família aos móveis
desenhados pelo mestre.
3 11 NOV >MOVIMENTO DE SECESSÃO AUSTRÍACO
A nova arte particular surgida em Viena, com as linhas
geometrizadas aliadas ao senso decorativo, ainda ao gosto Art
Nouveau, teve seus principais exemplos pelas mãos do grupo
composto por Gustav Klimt, Otto Wagner, Joseph Maria Olbrich e
Josef Hoffmann, entre outros.
4 18 NOV >O MOVIMENTO ART DÉCO
Artes
Suas linhas arrojadas surgiram na Paris dos anos 20 e tomaram
conta das novas formas criadas na Arquitetura e no Design em geral
dos anos 30 e 40, principalmente no Novo Mundo. Será mostrada a
gênese do movimento, bem como seus desdobramentos em cidades
como Nova York e Rio de Janeiro.
5 25 NOV >EM WEIMER, DESSAU E BERLIM
Entre 1919 e 1933, existiu na Alemanha a Escola da Bauhaus,
que revolucionou completamente o pensamento do design até os
dias de hoje. Entre seus professores estavam Vassily Kandinsky,
Oskar Schlemer, Marcel Breuer e Moholy-Nagy, entre outros. De lá
saíram propostas arrojadas, móveis tubulares de metal, luminárias
simplificadas e muitas outras criações.
HÉLIO DIAS FERREIRA. Professor da Universidade Federal do Estado do Rio de
Janeiro (UNI-RIO), doutor em Educação pela UFF, com parte dos estudos realizados
na Universidade Sorbonne – Paris III, mestre em História da Arte pela UFRJ. É
autor de livros de arte como Uma história da arte ao alcance de todos e Ivan Serpa:
o expressionista concreto.
artes
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 15H
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 250,00
74
QUATRO MÚSICOS E SEUS INSTRUMENTOS
VIOLINO, GAITA, HARPA E CONTRABAIXO
FELIPE PRAZERES, JOSÉ STANECK, CRISTINA BRAGA e LIPE PORTINHO
Coordenação: Ana Beatriz Azevedo
••4 AULAS
Este curso apresentará a relação de músicos e seus instrumentos na intimidade.
A história de cada instrumento, suas peculiaridades, dificuldades, diversidades
de uso e estilos e relevância na criação musical. Cada músico falará também sobre
os mestres de várias épocas e de suas obras marcantes, numa combinação entre
teoria, história e execução ao vivo.
1 03 NOV >VIOLINO
FELIPE PRAZERES
2 10 NOV >GAITA
JOSÉ STANECK
3 17 NOV >HARPA
CRISTINA BRAGA
4 24 NOV >CONTRABAIXO
LIPE PORTINHO
FELIPE PRAZERES. Violinista spalla da Orquestra Petrobras Sinfônica desde 2000,
formado em Violino pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), com pós-graduação pela Academia de Santa Cecilia, em Roma. Atua como
professor em diversos festivais pelo Brasil, além de lecionar em projetos sociais.
Como músico de câmara, apresenta-se regularmente em palcos nacionais e europeus.
Artes
JOSÉ STANECK. Mestre em Música pela Universidade Federal do Estado do
Rio de Janeiro (UNI-RIO), estudou Harmonia com Isidoro Kutno, Análise com
H.J. Koeullereutter e Interpretação com Nailson Simões. Atua com diferentes
formações camerísticas e já foi solista de diversas orquestras sinfônicas nacionais e
internacionais.
CRISTINA BRAGA. Formada pela UFRJ, ocupa o cargo de 1a harpista da Orquestra
Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Com 14 discos gravados,
participou de diversas gravações em trabalhos de nomes como Nando Reis, Zeca
Baleiro e Marisa Monte, entre outros. É uma das diretoras do Congresso Mundial
de Harpas. Idealizou e dirigiu as quatro primeiras edições do Festival Vale do Café,
nas montanhas da região histórica do café, no Rio de Janeiro.
LIPE PORTINHO. Bacharel em Música (contrabaixo) pela UFRJ. Na área erudita
participou de várias orquestras, como Camerata SantaTeresa, Orquestra do
Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Orquestra Nacional (UFF), Orquestra
Sinfônica Brasileira (OSB) e Orquestra Petrobras Sinfônica. Em 2002, assinou
os arranjos e a direção musical, com Ana Azevedo, do espetáculo Ana in Concert,
da bailarina Ana Botafogo.
ANA BEATRIZ AZEVEDO. Estudou no Montgomery College, em Washington D.C., onde
estreou profissionalmente no musical Evita. Tocou com a Rio Jazz Orchestra, o
grupo Azymuth e músicos como Robertinho Silva e Barrosinho.
Em 2002 assinou, com Lipe Portinho, a direção musical do espetáculo Ana in
Concert, com a bailarina Ana Botafogo, e em 2004 gravou no DVD Bibi canta Piaf,
com a cantora Bibi Ferreira e Orquestra Petrobras Sinfônica. Acaba de lançar o CD
de seu grupo Tutti e em 2010 lançará seu primeiro CD solo.
artes
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
75
DE ANTÍGONA A LOLITA
As grandes mulheres da literatura universal
MARCELO BACKES
••5 AULAS
“O que quer a mulher?”, perguntou Freud depois de especular durante anos sobre
a alma feminina. Também na Literatura não foram poucos os que se debruçaram
sobre o tema. Este curso apresenta algumas das faces mais interessantes que
a mulher já assumiu em obras literárias ao longo dos tempos, num percurso
permeado por revelações, mistérios e uma interrogação: em que medida essas
mulheres ajudam a encontrar a pedra filosofal da questão feminina? Em que
medida elas não mostram mais uma vez que a verdadeira Filosofia se encontra
numa grande pergunta e não em pequenas respostas? São questões que
interessarão mesmo àqueles que não estão familiarizados com as personagens e
as obras analisadas.
1 04 NOV >ANTÍGONA, DE SÓFOCLES
2 11 NOV >LADY MACBETH E AS MULHERES DE SHAKESPEARE
3 18 NOV >MADAME BOVARY, DE FLAUBERT, E OUTRAS FRANCESAS
4 25 NOV >CAPITU, DE MACHADO DE ASSIS,
E DIADORIM, DE GUIMARÃES ROSA
5 02 DEZ > LOLITA, DE NABOKOV
MARCELO BACKES. Escritor, tradutor e crítico literário, doutor em Germanística
e Romanística pela Universidade de Freiburg, Alemanha. É autor de A arte do
combate, de Estilhaços e do romance Maisquememória.
Artes
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 250,00
76
A DOR E A DELÍCIA DE ESCREVER
SILVIANO SANTIAGO, CARLOS HEITOR CONY, MILTON HATOUM E ALCIONE ARAÚJO
Coordenação: Regina Zappa
••4 AULAS
Escrever ficção é tarefa ao mesmo tempo árdua, prazerosa e misteriosa. Esta série
de entrevistas com quatro autores consagrados da Literatura brasileira pretende
abrir espaço para que escritores falem da dinâmica da escrita e do seu processo
criativo, que envolve sentimentos fortes e muitas vezes contraditórios. É comum
autores afirmarem que o melhor da escrita é ter escrito e se livrado do processo
doloroso da criação. Mas poucos escritores deixam de voltar à estaca zero para
recomeçar a tarefa que o dom lhes impõe. A razão que os leva a escrever e a voltar
a escrever, como se preparam para o trabalho, como se dá seu processo criativo, o
que é inspiração, que autores preferem e o que significa a Literatura para eles são
temas que serão abordados com cada escritor. Eles darão ainda orientações para
aqueles que têm vontade de escrever, mas nunca tiveram coragem de perguntar.
1 12 NOV >SILVIANO SANTIAGO
2 19 NOV >CARLOS HEITOR CONY
3 26 NOV >MILTON HATOUM
4 03 DEZ > ALCIONE ARAÚJO
SILVIANO SANTIAGO. Ensaísta, crítico literário e ficcionista, com três prêmios Jabuti
nas categorias conto e romance. Colaborador frequente nos cadernos culturais dos
principais jornais e revistas do país, é autor, entre outros, dos volumes de ensaios
Uma literatura nos trópicos e Nas malhas da letra, dos romances Em liberdade,
Stella Manhattan e Heranças, e do livro de contos Keith Jarrett no Blue Note.
artes
CARLOS HEITOR CONY. Jornalista e escritor. Membro da Academia Brasileira de
Letras (ABL). Colunista do jornal Folha de S.Paulo e autor de 17 romances,
diversos livros de crônicas e adaptações de clássicos da Literatura universal. Como
romancista, conquistou vários prêmios, entre os quais quatro Jabuti, dois livros do
Ano e o Prêmio Machado de Assis. Publicou, entre outros, O ventre, Quase memória
e Eu, aos pedaços, coletânea de textos de jornais e revistas dos últimos 50 anos.
>
MILTON HATOUM. Escritor e tradutor. Ganhou três prêmios Jabuti de melhor
romance com Relato de um certo Oriente, Dois irmãos e Cinzas do Norte.
ALCIONE ARAÚJO. Romancista, dramaturgo, roteirista de cinema e televisão, cronista
e ensaísta. Prêmio Jabuti de crônicas com Urgente é a vida, publicou ainda Escritos
na água, Pássaros de voo curto e Este seu olhar, entre outros. Escreveu o roteiro de
Nunca fomos tão felizes e Jorge, um brasileiro e Policarpo Quaresma.
REGINA ZAPPA. Jornalista, escritora, roteirista e professora de Jornalismo
da Universidade Gama Filho. Autora do romance Doce lar e das biografias Chico
Buarque para todos, Hugo Carvana, adorável vagagundo e Cancioneiro
Chico Buarque.
Artes
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
R$ 180,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
77
ÓPERAS COMPLETAS EM GRAVAÇÕES HISTÓRICAS
MARCEL GOTTLIEB
••5 AULAS
Há 400 anos, na Itália, a Música, o Teatro e a Dança juntaram-se para criar
uma nova forma de Arte: a ópera. O êxito foi imediato e não muito tempo depois
a ópera se tornou o gênero artístico preferido em toda a Europa. Mas o mundo
mudou muito. Junto com ele, também a ópera. Após o Concerto nas Termas de
Caracalla, em 1990, a ópera renasceu e se popularizou. Hoje o gênero continua se
renovando na voz de grandes cantores. O ciclo vai apresentar uma seleção do que
melhor se produziu mais recentemente.
1 18 NOV >DON GIOVANNI, DE MOZART (1787), FESTIVAL DE SALZBURG , 1987
2 25 NOV >O BARBEIRO DE SEVILHA, DE ROSSINI (1816),
TEATRO REAL, MADRI, 2005
3 02 DEZ > O NAVIO FANTASMA, DE WAGNER (1843),
FESTIVAL DE BAYREUTH, 1985
4 09 DEZ > LA TRAVIATA, DE VERDI (1853), FESTIVAL DE SALZBURG, 1987
5 16 DEZ > AIDA, DE VERDI (1871), TEATRO GIUSEPPE VERDI, BUSSETO, 2001
MARCEL GOTTLIEB. Fundador da Musicativa, espaço cultural destinado há mais
de 10 anos à divulgação da Música através de palestras e cursos. Formado em
Engenharia pela PUC-Rio, com MBA na FGV-Rio.
artes
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 200,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 250,00
78
BEST-SELLERS: TRUQUE? TIMING? TALENTO?
Marcos e Tomás Pereira, Roberto Feith, Jorge Oakim e Jorge Carneiro
••4 AULAS
Para o leitor comum talvez seja um daqueles grandes mistérios o fato de um livro,
como um brinde do acaso, tornar-se uma febre mundial, vender milhões
de exemplares e conquistar culturas e idiomas os mais distintos. Este ciclo
pergunta a importantes editores brasileiros como, em meio a tantos títulos
de escritores esperançosos à espera de publicação, descobre-se – ou se fabrica –
um best-seller. Estes encontros vão revelar, senão o final, os pontos de virada
dessa história.
1 22 NOV >MARCOS E TOMÁS PEREIRA
A Sextante foi criada há pouco mais de 10 anos por Geraldo Pereira,
filho do mítico editor José Olympio. Atualmente Marcos e Tomás
Pereira comandam a empresa, que acaba de conquistar para seu
casting de autores o escritor brasileiro mais vendido no mundo,
Paulo Coelho. Talvez por que a casa entenda bem de best-sellers:
publicou, nos últimos anos, O código Da Vinci, A cabana e dezenas de
outros títulos que desaparecem da prateleira num estalar de dedos.
2 29 NOV >ROBERTO FEITH
O catálogo da editora Objetiva é, certamente, um dos mais variados
dos selos nacionais. Publica autores como Luis Fernando Verissimo
e Harold Bloom ou o historiador Eduardo Bueno. Jornalista de
carreira, Roberto Feith, que comanda a editora desde a década de 90,
tem faro na hora de escolher títulos e autores. Transformou até um
dicionário, o Houaiss, em febre editorial.
Artes
3 06 DEZ > JORGE OAKIM
Desde que foi criada, em 2003, a editora Intrínseca coleciona
acertos, como A menina que roubava livros, título de um autor pouco
conhecido comprado na feira de Frankfurt e que vendeu mais de
1 milhão de exemplares. Em seguida veio a aposta na saga
Crepúsculo – da americana Stephany Meyer –, da qual leu apenas
os três primeiros capítulos para saber que seria sucesso. A série abriu
a porta não só para vampiros adolescentes cheios de charme, mas
para anjos, semideuses e outros personagens com tudo para cair no
gosto dos jovens.
4 13 DEZ > JORGE CARNEIRO
Fundada em 1939, a Ediouro é uma das mais tradicionais editoras
do país. E uma das que mais colecionam best-sellers. Reunindo selos
bem-sucedidos como Agir, Desiderata, Nova Fronteira e Thomas
Nelson Brasil, entre outros, os títulos vitoriosos do grupo abarcam
um vasto universo de interesses – de O segredo a O caçador de pipas,
passando pelo irresistível Marley e eu, que, depois de vender milhões
de exemplares em todo o mundo (600 mil no Brasil), chegou às telas
do cinema.
MARCOS E TOMÁS PEREIRA. Diretores da editora Sextante.
ROBERTO FEITH. Diretor da editora Objetiva.
JORGE OAKIM. Diretor da editora Intrínseca.
JORGE CARNEIRO. Diretor da Ediouro.
artes
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
R$ 160,00 NA INSCRIÇÃO + 1 PARCELA DE R$ 200,00
Viagens de
conhecimento
Descubra o mundo com os
professores da Casa do Saber.
Conheça os roteiros e acompanhe as
novidades no site www.latitudes.com.br
RESUMO
DE CURSOS
2° SEMESTRE DE 2010
especial
1
cursos
professores
POR QUE ACREDITAR
NA POLÍTICA?
AÉCIO NEVES E
JOSÉ EDUARDO CARDOZO
ago
2 DOIS ATOS FORA DE SÉRIE
3
um DOCE e BÁRBARO,
sempre a mil
SÉRGIO BRITTO, Nathália Timberg
e BARBARA HELIODORA
GILBERTO GIL
MAIS DE 150 OBRAS, MILHÕES DE
4 LIVROS, HÁ 40 ANOS BRINCANDO
COM AS PALAVRAS
RUTH ROCHA E
ANA MARIA MACHADO
5 VINHO, CINEMA, PRAZERES
JONATHAN NOSSITER
6
ECONOMIA COMO CIÊNCIA,
AQUI E LÁ
PAULO GUEDES
MARCOS COIMBRA
8 A DONA DAS HISTÓRIAS
MARIA ADELAIDE DO AMARAL
set
7 VOX POPULI DO BRASIL
out
9
as artes dos novos
museus do rio
10 TODOS OS AMORES DE DOMINGOS
HUGO SUKMAN, LEONEL KAZ
E LUIZ CAMILLO OSÓRIO
DOMINGOS OLIVEIRA
horário
início/término
Nº de aulas
SEXTA E SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20H
06 AGO E 09 AGO
2
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
10 AGO E 17 AGO
2
SEXTA-FEIRA, ÀS 19H30
13 AGO
1
SEXTA-FEIRA, ÀS 19H30
20 AGO
1
TERÇA-FEIRA, ÀS 20H
24 AGO
1
QUINTA-FEIRA, ÀS 20H
09 SET
1
SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20H
13 SET
1
TERÇA-FEIRA, ÀS 20H
21 SET
1
QUARTA-FEIRA, ÀS 20H
29 SET
1
TERÇA-FEIRA, ÀS 20H
05 OUT
1
especial
dez
out
11
cursos
professores
A MÚSICA BRASILEIRA
QUE ENCANTA O MUNDO
NELSON MOTTA
12 O PAÍS DA TRAQUITANA
MARCELO TAS
13 um EMPRESÁRIO 100%
JORGE GERDAU johannpeter
O DESFILE DE HISTÓRIAS
14 INCOMUNS DE UM
ESTILISTA SINGULAR
RONALDO FRAGA
15 RELÂMPAGOS DE GULLAR
FERREIRA GULLAR
16
O MESTRE DOS
FUTUROS AUTORES
SILVIO DE ABREU
ago
Pensamento
cursos
professores
17
A CRISE De LEGITIMIDADE
PATERNA
EDUARDO ROZENTHAL
18
SOMOS LIVRES? MAS O QUE
SIGNIFICA “LIBERDADE”?
LEANDRO CHEVITARESE
19
GRANDES FILÓSOFOS
E O PÓS-MODERNO
EVANDO NASCIMENTO
MAQUIAVEL E DA VINCI:
20 A INVENÇÃO DO HERÓI
NO RENASCIMENTO
MARCOS TROYJO
horário
início/término
Nº de aulas
sexta-FEIRA, ÀS 19H30
08 OUT
1
SEXTA-FEIRA, ÀS 19H30
15 OUT
1
terça-FEIRA, ÀS 20H
19 out
1
quinta-feira, às 20h
21 out
1
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
29 OUT E 05 NOV
2
SEXTA-FEIRA, ÀS 19H30
03 DEZ
1
horário
início/término
Nº de aulas
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
02 AGO A 23 AGO
4
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
04 AGO A 25 AGO
4
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
12 AGO A 09 SET
4
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19h30
13 AGO A 27 AGO
3
cursos
professores
21
VIDA E CRIAÇÃO NO NOSSO
FUTURO PÓS-HUMANO
AUTERIVES MACIEL JÚNIOR
22
POÉTICAS, ESTÉTICAS
E FILOSOFIAS DA ARTE
RAFAEL HADDOCK-LOBO
23 A IMPOSSIBILIDADE DO AMOR
SANDRA NISKIER FLANZER
24 DOENÇA E DIFERENÇA
JURANDIR FREIRE COSTA,
ROGÉRIO MARROCOS E
CECÍLIA COSTA
25 INTRODUÇÃO A SCHOPENHAUER
JOSÉ THOMAZ BRUM
out
set
ago
Pensamento
26
PARA ENTENDER
A GÊNESE DO MAL
ANDRÉ MARTINS
27
CAMUS E SARTRE: OBRAS E
DIÁLOGOS EXISTENCIALISTAS
ALEXANDRE COSTA
28
DO FIM DA HISTÓRIA
AO PÓS-MODERNO
MARCIO TAVARES D’AMARAL
29 DESEJOS ÍNTIMOS
MIRIAN GOLDENBERG
30 O QUE QUER A MULHER?
MARCUS ANDRÉ VIEIRA e
GUILHERME GUTMAN
31 ENCONTROS COM OS AFETOS
VÁRIOS
32 A FILOSOFIA PRÁTICA DE SPINOZA
AUTERIVES MACIEL JúNIOR
horário
início/término
Nº de aulas
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H
18 AGO A 08 SET
4
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
03 SET A 24 SET
4
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
13 SET A 04 OUT
4
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
15 SET A 29 SET
3
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
15 SET A 29 SET
3
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
01 OUT A 29 OUT
5
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
06 OUT A 27 OUT
4
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
06 OUT A 27 OUT
4
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
07 OUT A 28 OUT
4
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H
08 OUT A 29 OUT
4
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
18 OUT A 06 dez
6
QUARTAS-FEIRAS, às 17H
27 OUT A 01 DEZ
6
Pensamento
cursos
33 ARTE E ENLOUQUECIMENTO
dez
nov
34
A ATUALIDADE DA RETÓRICA
DE ARISTÓTELES
OS DÉSPOTAS MIRINS
35 E A FANTASIA
DA MATERNIDADE SAGRADA
professores
GUILHERME GUTMAN E
RICARDO AQUINO
EDGAR LYRA
MÁRCIA NEDER
36
A ÉTICA DA TRAGÉDIA
GREGA EM QUATRO ATOS
FERNANDO MUNIZ
37
CULTURA, SEGREGAÇÃO
E RACISMO
BETTY FUKS
História, Ciências e atualidade
cursos
professores
ago
38 O NOVO MUNDO DA COMUNICAÇÃO CARLOS ALBERTO MESSEDER
39 COSMOS PARA DISTRAÍDOS
LUIZ ALBERTO OLIVEIRA
40 HISTÓRIA DO PAPADO
LEANDRO KARNAL
41
VIOLÊNCIA E POLÍCIA NO RIO:
O QUE ESTÁ MUDANDO
42 GERAÇÃO DIGITAL
silvia ramos
EVELYN EISENSTEIN E
SUSANA ESTEFENON
horário
início/término
Nº de aulas
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
03 NOV A 24 NOV
4
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 17H
08 NOV A 06 DEZ
4
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
12 NOV A 03 DEz
4
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
22 NOV A 13 DEz
4
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
01 DEZ A 15 DEZ
3
horário
início/término
Nº de aulas
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
04 AGO A 25 AGO
4
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
05 AGO A 30 SET
7
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
06 AGO A 27 AGO
4
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
10 AGO A 31 AGO
4
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H
19 AGO A 02 SET
3
História, Ciências e atualidade
cursos
set
ago
43 OS INTRÉPIDOS DO RIO
professores
VÁRIOS
44
POLÍTICA E ECONOMIA
EM ANO DE ELEIÇÃO
TITO RYFF
45
A EVOLUÇÃO URBANA
DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
VÁRIOS
46
O PAÍS DO FUTEBOL,
ALÉM DOS GOLS
RONALDO HELAL
47 CONFLITOS CONTEMPORÂNEOS
VÁRIOS
COMO VOCÊ PODE
48 SE PREVENIR CONTRA
O CÂNCER NA MODERNIDADE
VÁRIOS
49
OS GRANDES IMPÉRIOS
NA HISTÓRIA
50 A MENTE DA CRIANÇA
RICARDO CABRAL
FABIO BARBIRATO
51
GRANDES ARQUITETOS
CONTEMPORÂNEOS
VÁRIOS
52
COMO A TECNOLOGIA
GLOBALIZOU VOCÊ
SéRGIO BRANCO
out
53 HISTÓRIA PARA DESALINHADOS
54
FASCISMOS: CONCEITOS,
EXPERIÊNCIAS E RISCOS
LUIZ ALBERTO OLIVEIRA
MAURÍCIO PARADA
horário
início/término
Nº de aulas
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
17 AGO A 14 SET
4
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
19 AGO E 26 AGO
2
quartas e sextas-feiras,
ÀS 20H
01 SET A 22 SET
7
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
02 SET A 23 SET
4
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H
03 SET 01 OUT
5
sextas-FEIRAS, ÀS 19H30
03 set A 24 set
4
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
14 SET A 05 OUT
4
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H
15 SET A 06 OUT
4
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
20 SET A 08 NOV
6
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
23 SET A 14 OUT
4
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
07 OUT A 04 NOV
4
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19h30
08 OUT A 29 OUT
4
História, Ciências e atualidade
nov
out
cursos
professores
55 BRAZIL FOR BEGINNERS
JULIA MICHAELS
56 A HORA DOS LIBERTADORES
FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA
57
os publicitários que criam
a propaganda brasileira
VÁRIOS
58
O POTENCIAL DO RIO NA
ECONOMIA DO ENTRETENIMENTO
JOÃO LUIZ DE
FIGUEIREDO E SILVA
59
OS DEUSES MASCULINOS
DA MITOLOGIA GREGA
ISABELA FERNANDES
60 MULHERES NO FRONT DA NOTÍCIA
VÁRIOS
61 POR TRÁS DA MURALHA DA CHINA
GILBERTO SCOFIELD
62 EMPRESÁRIOS DO LAZER
VÁRIOS
63
O SÉCULO XX
DE WINSTON CHURCHILL
ARTHUR ITUASSU
artes
professores
64
A LITERATURA
QUE VIROU CINEMA II
MARCELO BACKES
65
QUATRO OBRAS-PRIMAS
DA PINTURA OCIDENTAL
LEANDRO KARNAL
ago
cursos
horário
início/término
Nº de aulas
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 18H
14 OUT A 04 NOV
4
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
21 OUT A 11 NOV
4
TERÇAS-FEIRAS
E SEXTA-FEIRA, ÀS 20H
26 OUT A 07 DEZ
6
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
09 NOV A 30 NOV
4
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H
09 NOV A 30 NOV
4
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
11 NOV A 02 DEZ
4
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
16 NOV A 30 NOV
3
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
17 NOV A 15 DEz
5
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 17H
22 NOV A 13 DEZ
4
horário
início/término
Nº de aulas
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H
03 AGO A 24 AGO
4
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H
06 AGO A 27 AGO
4
artes
ago
66
cursos
professores
GRANDES MUSEUS EUROPEUS
E SEUS ACERVOS SINGULARES
HÉLIO DIAS FERREIRA
67 CLÁSSICOS DO JAZZ AO VIVO
68
ARTE NA EUROPA NA SEGUNDA
METADE DO SÉCULO XIX
VÁRIOS
HÉLIO DIAS FERREIRA
MARCEL GOTTLIEB
70 TODO MUNDO FAZ POP
ZECA CAMARGO
71 DE MALDITOS A CONSAGRADOS
VÁRIOS
72 O FICCIONISTA EÇA DE QUEIRÓS
CLEONICE BERARDINELLI
nov
out
set
69 BEETHOVEN, DE VERDADE
73
ARTE NA EUROPA NO INÍCIO
DO SÉCULO XX
HÉLIO DIAS FERREIRA
74
QUATRO MÚSICOS
E SEUS INSTRUMENTOS
VÁRIOS
75 DE ANTÍGONA A LOLITA
MARCELO BACKES
76 A DOR E A DELÍCIA DE ESCREVER
VÁRIOS
77
ÓPERAS COMPLETAS EM
GRAVAÇÕES HISTÓRICAS
MARCEL GOTTLIEB
78
BEST-SELLERS: TRUQUE?
TIMING? TALENTO?
VÁRIOS
horário
início/término
Nº de aulas
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
09 AGO A 30 AGO
4
quintas-feiras, às 19h30
12 ago a 11 nov
4
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 15H
02 SET A 30 SET
5
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H
16 SET A 07 OUT
4
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H
28 SET A 26 OUT
4
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
27 SET A 08 nov
5
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
06 OUT A 10 NOV
6
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 15H
28 OUT A 25 NOV
5
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H
03 NOV A 24 NOV
4
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
04 NOV A 02 DEZ
5
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30
12 NOV A 03 DEz
4
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H
18 NOV A 16 DEZ
5
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
22 NOV A 13 DEZ
4
ASSISTENTE DE DIREÇÃO
Isadora Contins
departamento financeiro
CASSIA VENTURA
INFORMÁTICA
Alexandre Pessoa
ASSISTENTE ADMINISTRATIVA
Nathalia Krauss
assessoria de imprensa
angela falcão
[email protected]
CATÁLOGO
Colaboração de Conteúdo
Monique Cardoso
PROJETO GRÁFICO
EG.DESIGN | CAROLINA FERMAN
DIAGRAMAÇÃO
eg.design | carolina ferman e tatiana buratta
revisão
kathia ferreira
impressão
ediourO gráfica e editora
o bistrô da casa do saber é operado
pela arte temperada, que também
atua no centro cultural light.
Arte temperada
Ana carvalho & carlos andré palatnic
bistrôs e serviço de buffet
t (21) 2253-2589 [email protected]
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