Universidade Aberta Lisboa, Portugal ÍNDICE Será a Qualidade
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Universidade Aberta Lisboa, Portugal ÍNDICE Será a Qualidade
Gestão da Qualidade: Algumas reflexões no Ensino a Distância E-mail: [email protected] Universidade Aberta Lisboa, Portugal Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 25-09-2002 1 ÍNDICE n n n n n Gestão da Qualidade Modelos da Qualidade Sistemas da Qualidade Normalização, Certificação e Acreditação Aplicações da Qualidade no Ensino a Distância 25-09-2002 Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 2 Será a Qualidade n Apenas uma moda da Gestão? OU uma necessidade para as Organizações? 25-09-2002 ICDE and UNESCO Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 3 1 n n n Abandono de Caixas Fixas, regras obsoletas, rigidez, identificação limitada de qualidade com produto, organizações estáticas, abordagem reactiva, elitismo, sistema de Taylor Avaliação em processo: Focada em dar aos trabalhadores a satisfação em atingir os seus objectivos, a alegria de cooperar com os outros, a satisfação do crescimento pessoal Expectativas: melhoria da Qualidade de vida Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 25-09-2002 4 Tendências do TQM n n Foco em: Melhoria de processos e sistemas, organizações dinâmicas, envolvimento de todos. Utilização de métodos como: trabalhos de grupo, círculos da qualidade, benchmarking, auditorias, auto-avaliação, medição, prevenção, inovação, criatividade. As componentes implícitas da Qualidade : Logística, comunicação, serviço, distribuição, venda, segurança--- as várias faces da organização 25-09-2002 Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 5 MUDANÇA DE PARADIGMA Quantidade Qualidade Directivo Participativo Centralização Delegação O chefe O animador O indivíduo A equipe Certezas Convicções Relações de força Relações de negociação Concorrência Parceria Erro=falta (culpado) Direito ao erro com a obrigação de progresso Produto 25-09-2002 ICDE and UNESCO Processo Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 6 2 A GESTÃO DA QUALIDADE CONCEITO: n n CONJUNTO DE TODAS AS ACTIVIDADES DA FUNÇÃO GERAL DA GESTÃO, QUE DETERMINAM A POLÍTICA DA QUALIDADE, OBJECTIVOS E RESPONSABILIDADES E AS IMPLEMENTAM. É UMA ABORDAGEM DE GESTÃO BASEADA NA PARTICIPAÇÃO DE TODOS OS SEUS COLABORADORES, VISANDO A EFICÁCIA POR MEIO DA SATISFAÇÃO das necessidades implícitas e explícitas DO CLIENTE INTERNO E EXTERNO. Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 25-09-2002 7 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA QUALIDADE ÁREAS INICIAIS •Nuclear •Defesa •Espaço I Indústria II Serviços III QUALIDADE Juran Japão Crise do petróleo Deming Juran Discípulos de Deming e Juran Antes de 1900 Mão obra: inspecção 1930 1950 1960 1970 1980 1990 Métodos Institucionalização Concorrência Global Estatísticos da Garantia da Q. (Laboratórios Envolvimento da GestãoTQM, alta Direcção envolvida BELL) Generalizados. Maria Cristina Mendonça 25-09-2002 Controlo da «[email protected]» OSED-UA Qualidade 2000 Excelência Organizacional 8 100 Anos de pós Taylorismo 1. A qualidade Inseparável do Sistema de Produção u u u Qualidade funcional centrada no produto Uso extensivo de procedimentos restritos Raras ligações com outras funções 25-09-2002 ICDE and UNESCO Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 9 3 100 Anos de pós Taylorismo 2. Qualidade não adaptada a uma economia de serviço u Dificuldade u Dificuldade em utilizar técnicas da Qualidade em padronizar processos complexos 25-09-2002 Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 10 Instituições Públicas e Qualidade n O peso da herança da noção de Qualidade na Indústria n O domínio do conceito restrito de Controlo da Qualidade n Ausência de Visão Estratégica 25-09-2002 Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 11 A Excelência está dependente da forma como se satisfaz as necessidades de todas as partes relevantes interessadas (inclui as pessoas que trabalham na organização, os clientes, fornecedores e a sociedade em geral, assim como aqueles que têm interesses financeiros na organização 25-09-2002 ICDE and UNESCO Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 12 4 Excelência n n TOM PETERS, introduziu o conceito de Excelência, juntamente com Waterman (In Search of Excellence) No livro Passion of Excellence, Liderança é o ponto fulcral para a melhoria da Qualidade. Os 3 principais elementos na senda da Excelência são os clientes, a inovação e as pessoas. As 3 principais actividades do líder baseiam-se no ouvir, no ensinar e no facilitar. Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 25-09-2002 13 Princípios, entre outros, para a implementação da Qualidade (T.Peters): n n n n n n A Gestão deve estar intensamente comprometida com a Qualidade A Qualidade deve ser avaliada através da recolha de dados A Qualidade deve ser implementada por equipes multifuncionais. A Qualidade exige o envolvimento de todos: gestores, empregados, clientes e fornecedores Eliminar os custos da não qualidade Um programa de melhoria da qualidade é contínuo Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 25-09-2002 Exhibit 1. Three routes towards excellence 14 1 9 2 0 : Shewhart, Quality control 1 9 4 6 : transfer of control from US to Japan 1 9 5 0 : Beginnings of Quality Assurance 1 9 5 5- 1 9 6 0 : ‘ B r o a d e r ’ Q u a li t y i n J a p a n 1 9 8 7 : Malcolm Baldrige (USA), EFQM (Europe) referentials 1 9 8 7 : Third party Quality Assurance (ISO 9000) 1969 : Total Quality claimed in Japan 2 0 0 0 : New version of 'ISO 9000 2 Benchmarking trend Balanced Scorecard trend US trend : GPRA et NPR (1993) 1 3 Canadian trend : Management by Results Performance Quality Excellence Legend : 3. Strategic Quality Trend 25-09-2002 ICDE and UNESCO 2. Total Quality Trend Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 1. Historical Industrial Trend 15 5 MODELOS PARA A QUALIDADE n EFQM Fundada em 1988 por 14 empresas líderes, a European Foundation for Quality Management é uma associação, com fins não lucrativos, tendo como missão ser uma força conducente à Excelência Sustentável na Europa e com uma visão de um mundo no qual as organizações europeias são excelentes 25-09-2002 Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 16 Modelo Europeu de Gestão da Qualidade (EQPP) n A política Europeia de Promoção da Qualidade tem como objectivo criar uma marco europeu homogéneo que garanta a complementaridade, a coesão e o aumento das sinergias entre as diferentes políticas e iniciativas europeias, nacionais e locais, que afectam os operadores, públicos e privados.... A Qualidade assume-se como um elemento da estratégia global das organizações. 25-09-2002 Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 17 MODELO EFQM 1999 (EFQM HOME PAGE) 25-09-2002 ICDE and UNESCO Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 18 6 MODELO EFQM 1999 (tradução portuguesa) MEIOS 500 pontos (50%) RESULTADOS 500 pontos (50%) PESSOAS LIDERANÇA RESULTADOS CLIENTES POLÍTICA E ESTRATÉGIA RESULTADOS PESSOAS PROCESSOS PARCERIAS RECURSOS RESULTADOS CHAVE do DESEMPENHO RESULTADOS SOCIEDADE INOVAÇÃO E APRENDIZAGEM Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 25-09-2002 19 A síntese do Modelo Europeu Exhibit 2. An interpretation of the EFQM model Policy & Strategy Customers Key Performance Results Balanced Set of Metrics People Society Source : J. Oakland. Best Practice in Business Excellence. 25-09-2002 Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 20 CAF - ESTRUTURA COMUM DE AVALIAÇÃO n n PRINCÍPIO DA PERTINÊNCIA E ADEQUAÇÃO ÀS CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS DOS ORGANISMOS PÚBLICOS PRINCÍPIO DA COMPATIBILIDADE COM OS PRINCIPAIS MODELOS ORGANIZACIONAIS NA EUROPA 25-09-2002 ICDE and UNESCO Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 21 7 Organização Internacional de Normalização (ISO) n Federação mundial de Organismos de normalização nacionais, cujos trabalhos de preparação das normas internacionais são geralmente confiados aos comités técnicos da ISO (IPQ é a entidade nacional que se encontra filiada na ISSO) Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 25-09-2002 22 NP EN ISO 9000: 2000 n n NP EN ISO 9001: 2000 especifica os requisitos para os Sistemas de Gestão da Qualidade com vista à demonstração da capacidade de uma organização para fornecer produtos que satisfaçam os requisitos dos clientes e os regulamentos legais aplicáveis. NP EN ISO 9004: 2000 apresenta linhas de orientação relativamente a Sistemas de Gestão da Qualidade, incluindo os processos de melhoria contínua que contribuam para a satisfação dos clientes e das outras partes interessadas de uma organização. Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 25-09-2002 23 DE PR MODELO DE PROCESSO OCESSO QUALITY MANAGEMENT SYSTEM CONTINUAL IMPROVEMENT I N T E R E S T E D P A R T Y R E Q U I R M E N T S S A T I S F A C T I O N Management responsibility Measurement analyasis, improvement Resource management Input Product (and/ or service) realization Output Product Service I N T E R E S T E D P A R T Y Fonte: ISO 9000: 2000 25-09-2002 ICDE and UNESCO Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 24 8 A broadened interpretation of ISO 9000-2000 QUALITY MANAGEMENT SYSTEM CONTINUAL IMPROVEMENT Customer Investors Suppliers An d Partners Society S A T I S F A C T I O N Management responsibility Personnel R E Q U I R E M E N T S Resource Management Measurement, analysis, improvement Customer Personnel Investors Suppliers And Partners Society Realization (product service) Inputs Outputs (Product Service) Exhibit 3. An interpretation of the ISO 9000– Version 2000 model Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 25-09-2002 CICLO DE DEMING PLANEAR FAZER INSTITUCIONALIZAR 25 PDCA VERIFICAR ACTUAR MELHORIA CONTÍNUA OPORTUNIDADE 5. AVALIAR 1. IDENTIFICAR 4. IMPLEMENTAR 2. ANALISAR 3. CO NT ER PRE VEN IR SE LE CC IO NA R PLANEAR CO RR IG IR Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 25-09-2002 26 TRILOGIA DE JURAN PLANEAMENTO FORMAÇÃO MELHORIA CONTÍNUA 25-09-2002 ICDE and UNESCO CONTROLO Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 27 9 The balanced scorecard FINANCIAL "To succeed financially, how should we appear to our shareholders ?" CUSTOMER “ To achieve our vision, how should we appear to our customers ?" INTERNAL BUSINESS PROCESS VISION And STRATEGY "To satisfy our shareholders and customers, what business processes must we excel at ?" LEARNING AND GROWTH "To achieve our vision, how will we sustain our ability to change and improve ?" Exhibit 4. The Balanced Scorecard. (R. S. Kaplan et D. P. Norton). Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 25-09-2002 28 EFICÁCIA ORGANIZACIONAL ESTRUTURA (DESENHO ORGANIZACIONAL) ADEQUAÇÃO INOVAÇÃO ADEQUAÇÃO TAREFAS (TRABALHO DESEMPENHADO) FLEXIBILIDADE CRIATIVIDADE ADEQUAÇÃO PESSOAS = RECURSOS + IMPORTANTES (CARACTERÍSTICAS INDIVIDUAIS, RELAÇÕES INFORMAIS, CULTURA, LIDERANÇA, ETC) ADEQUAÇÃO TECNOLOGIA (EQUIPAMENTOS E PROCESSOS) ADEQUAÇÃO DESEMPENHO EFICAZ Fonte: Cardoso (1995) - Gestão Estratégica das organizações ao encontro do 3º Milénio, p.31 Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 25-09-2002 29 SISTEMA DA QUALIDADE Compreende a organização, os procedimentos e os meios para assegurar a Gestão da Qualidade na organização (IPQ, 1998) CONCEITO: INDUSTRIA SERVIÇOS “... Sub-sistema de gestão e aplicável em todas as circunstâncias independentemente do projecto, produto/serviço ou cliente específico” Estratégia de organização e revisão sistemática dos processos de prestação de serviços aos diferentes níveis e áreas baseados na auto e hetero-avaliação. (Ministério da Saúde, 1997 - Projecto MoniQuOr . C.S.) 25-09-2002 ICDE and UNESCO Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 30 10 AVALIAÇÃO DA QUALIDADE 1 a) 2 Inspecção e ensaio 3 Acções correctivas nos processos / produtos •Investigação das causas •Análise •Acções preventivas Acções correctivas nos procedimentos b) Auditoria interna da Qualidade Revisão pela Gestão 1 Acções correctivas do sistema da Qualidade 2 3 Fonte: Adaptado de Ramos Pires (1991). Sistema de Gestão da Qualidade, caminho para a Qualidade Total, Congresso da Qualidade em Serviço. Lisboa. Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 25-09-2002 31 DIMENSÕES DA QUALIDADE DE SERVIÇOS DIMENSÕES CONCEPÇÃO E PLANEAMENTO DESENVOLVER EXECUÇÃO E CONTROLO AVALIAÇÃO MELHORIA CONTÍNUA FINALIDADE FERRAMENTAS ÚTEIS Assegurar um conjunto de acções coerentes e eficazes ao menor custo: (o que, onde, como, quem) •AF (Análise Funcional) •AV (Análise de Valor) •AMFE (Análise Modal de Falhas) •TAGUCHI •PDCA (Ciclo de Deming) •DFQ (Desdobramento da Função Qualidade) •Técnicas estatísticas •Registos Desenvolver as actividades •Auditorias como previsto •Formação •Inspecção •Benchmarking Melhoria contínua Comparar com os alvos e melhorar 25-09-2002 •Técnicas estatísticas •Resolução de problemas •Lei de Pareto Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 32 A Emergência da Qualidade nos Serviços Públicos n As sempre novas e mutáveis exigências do mercado colocam as organizações perante a necessidade de alterarem os seus critérios de Qualidade baseados nas necessidades e expectativas dos clientes. n "Por outro lado, as pessoas querem o que há de mais moderno nos países mais modernos. Ninguém se contenta com as coisas de que dispunha habitualmente. Além disso, exigem o grau mais elevado possível de funcionalidade, Qualidade, fiabilidade, servi ço e preço competitivo" n 25-09-2002 ICDE and UNESCO Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 33 11 A Emergência da Qualidade no Contexto da Modernização Administrativa n Uma Administração Pública moderna ao servi ço das pessoas exige novas formas de Gestão e de mobilização dos funcionários, mais objectividade, mais igualdade, melhor servi ço, menos burocracia, mais inovação e criatividade. 25-09-2002 Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 34 Assim, nesta perspectiva, pretende-se: • • • • • • n Promover a aproximação da Administração Pública ao cidadão; Melhorar a qualidade do serviço prestado aos utentes dos serviços públicos; Dinamizar a participação e audição dos utentes dos serviços; Desburocratizar e simplificar actos e procedimentos administrativos; Promover a expansão do uso das tecnologias de informação; Modernizar a gestão pública. Renovar e requalificar os recursos humanos 25-09-2002 Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 35 Transição de Modelos n n n n n n A transição do modelo Administração Poder (modelo burocrático) para o modelo Administração Prestadora de Serviços constitui uma das opções de modernização administrativa. Esta alteração baseiase em: Delegar autoridade e responsabilidade de decisão; Actuar com base nas necessidades explícitas e implícitas do cliente; Fomentar o trabalho em equipa; Partilhar a Gestão como forma de motivação e desenvolvimento; Libertar o potencial criativo das pessoas. 25-09-2002 ICDE and UNESCO Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 36 12 Aplicação do Modelo CAF O Modelo escolhido foi o CAF, Common Assessment Framework, que permite compreender a utilidade das técnicas da Gestão da Qualidade na Administração Pública, nos Estados Membros da União Europeia. 25-09-2002 Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 37 CRITÉRIOS UTILIZADOS NAS AUDITORIAS n Os critérios adoptados tomam também por base o modelo EFQM (CAF) - Modelo CAF: Common assessment Framework) através da matriz de pontuação RADAR: (Resultados,Abordagem,Desdobramento, Avaliação e Revisão). n São considerados Critérios de Meios e Critérios de Resultados. 25-09-2002 Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 38 OBJECTIVOS n n n SERVIR COMO INSTRUMENTO DE PARTIDA PARA MELHORAR APTIDÕES GESTIONÁRIAS SERVIR DE “PONTE” ENTRE OS VÁRIOS MODELOS E METODOLOGIAS UTILIZADOS NA GESTÃO DA QUALIDADE PERMITIR A REALIZAÇÃO DE “BENCHMARKING” ENTRE AS ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS 25-09-2002 ICDE and UNESCO Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 39 13 UTILIZAÇÃO n n n ESTRUTURA DE 9 CRITÉRIOS 5 NÍVEIS DE AVALIAÇÃO ALTERNATIVOS PONTUAÇÃO DE 1 A 5 NAS RESPOSTAS 25-09-2002 Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 40 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO n n n n n n n n n 1 - LIDERANÇA 2 - POLÍTICA E ESTRATÉGIA 3 - GESTÃO DE PESSOAS 4 - RECURSOS E PARCERIAS u PARCERIAS EXTERNAS E RECURSOS INTERNOS 5 - GESTÃO DOS PROCESSOS E DA MUDANÇA u GESTÃO DE PROCESSOS, GESTÃO DA MUDANÇA E GESTÃO ORIENTADA PARA O CIDADÃO/CLIENTE 6 - RESULTADOS ORIENTADOS PARA O CIDADÃO/ CLIENTE 7 - RESULTADOS RELATIVOS ÀS PESSOAS 8 - IMPACTO NA SOCIEDADE 9 - RESULTADOS DE DESEMPENHOS CHAVE 25-09-2002 Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 41 SUB-CRITÉRIOS DOS RESULTADOS ORIENTADOS PARA O CIDADÃO CLIENTE n n n Reacção aos indicadores de percepção dos cidadãos /clientes Resultados das acções para melhorar a acessibilidade aos serviços Resultados das acções tomadas para envolver o cidadão/ cliente 25-09-2002 ICDE and UNESCO Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 42 14 SUB-CRITÉRIOS DO IMPACTO NA SOCIEDADE n n n n Percepção da comunidade quanto ao desempenho social da organização Medidas de prevenção da poluição e outros riscos Actividades de preservação dos recursos Outros indicadores da responsabilidade social da organização Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 25-09-2002 43 BENCHMARKING FIM 2003 Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 25-09-2002 44 Prémios n Criação de prémios destinados a galardoar as empresas e os serviços públicos que se evidenciam no âmbito da Qualidade (fomentam o desenvolvimento de políticas da Qualidade) u Deming Prize (Japão) Baldrige Award (USA) u EQAward (EFQM) u Malcolm 25-09-2002 ICDE and UNESCO Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 45 15 European Space for Higher Education (32 countries) • Convergence in High European Education • Encourage Culture of external evaluation • Promote of exchange students • Writing The Green book • ENQA (European Network for Quality Assurance in Higher Education) Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 25-09-2002 46 2. FROM SELF ASSESSMENT TOWARDS CERTIFICATION/ACCREDITATION The Selfassessment Concept Better Quality “ per se” Analyse processes, pinpoint problems, offer solutions The Certification Concept Assessment of processes Services / Management / Quality Management System Voluntary, On going, cyclical Teaching staff (researchers, Binary outcome (approved/ lecturers, management) Not approved) Public accountability, marketing, mo re funding Improvement in quality in the Unit that has been approved or certified Greater efficiency and efficacy of processes The ISO 9000 Approach? Accreditation Concept Assessment of results Based on standards competence-based Guarantees that a qualification reaches a given level. Obligatory, temporary, cyclical Binary outcome (approved/not approved) Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 25-09-2002 47 From Assessment to certification, accreditation Certification-Improvement (About systems) AssessmentImprovement Accreditation-Improvement (Results) Units: School o r Faculties Departaments/Academic Fields (Teaching -Research) Technical Scientific Services (Research) 25-09-2002 ICDE and UNESCO Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 48 16 EQIS Accreditation Fifty-five business schools have now been awarded the European Quality Label, after successfully going through the quality assessment process of the European Quality Improvement System .] EduQua Certification Launched in Switzerland in 2001, the quality certification eduQua[i] aims at institutions of active formations in the domain ofCristina theMendonça continual Maria 25-09-2002 49 «[email protected]» OSED-UA professional education. ODL QC ACCREDITATION 25-09-2002 Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 50 STATEMENTS Excellence is often used interchangeably with quality. Excellence sees quality in terms of high standards (Moodie 1988; Reynolds 1986). Aspiring for excellence in research is a common goal of all universities, but excellence in teaching is rarely rewarded. 25-09-2002 ICDE and UNESCO Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 51 17 It may use the statement “(x is) Accredited by ODL QC”, and/or the relevant ODL QC quality mark. Providers may also use the following explanatory paragraph about accreditation: “Accreditation includes a rigorous assessment, by independent experts, of a provider’s administration, tutorial support, educational materials, and publicity, to ensure that they meet the standards set by the Council. Accredited providers are monitored by the Council to ensure that learners continue to receive good service, and are assessed for re-accreditation at intervals of not more than three years ” 25-09-2002 Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 52 STATEMENTS SATURN, 1991, described in Robinson, 1992). •Quality policy and plan Has your ODL organization developed a quality on policy? Have all levels of staff had the opportunity to shape its development? Have goals been agreed? Has the policy been translated into a practical plan? Are all the staff familiar with both? How do you know (what feedback loop is in place)? 25-09-2002 STATEMENTS Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 53 Common wealth studies All of the distance teaching universities (dtus) have been established on a totally different philosophy. They were meant to open up the higher education systems to diverse and heterogeneous clienteles, to widen access to university studies, and to contribute to the democratisation of higher education systems. Concurrently, they have had to prove that the education they offer is valuable and on a high level, and in some aspects of an even higher quality than their traditional counterparts. . 25-09-2002 ICDE and UNESCO Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 54 18 Typical features of good quality self-study course materials include: 1. appropriateness to the overall purpose of the course; 2. able to deliver the declared outcome of the course; 3. an appropriate and well-managed presentation; 4. careful pacing; 5. subdivision into appropriate units, lessons or modules; 6. an indication of the time a learner of average ability might expect to spend on each unit; 7. a sequential exposition, with new material building on previous material; 8. the use of a variety of approaches, including summaries , visual material, and illustrative examples as appropriate, to illuminate particular concepts; 9. regular opportunities for self-assessment; 10. the inclusion of clear instructions to guide the learner through the material 11. provision in an attractively presented and convenientMaria Cristina Mendonça 25-09-2002 55 «[email protected]» OSED-UA to-use format. Commonwealth of Learning, 1997 PERSPECTIVES ON DISTANCE EDUCATION: Quality Assurance in Higher Education: Selected Case Studies Alan Tait, Editor The WORLD BANK, Robinson, Bernadette. 1995. "The Management of Quality in Open and Distance Learning." In Indira Gandhi National Open University, Structure and Management of Open Learning Systems. Proceedings of the Eighth Annual Conference of the Asian Association of Open Universities, New Delhi, February 20 -22, 1995. Vol. 1, pp. 95-109. GOPAL Kanji, TOTAL Quality Management, an official Journal of the European Society for Organisational Excellence 25-09-2002 Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 56 STATEMENTS Approaches to quality The approaches used for managing quality in ODL reflect those developed for business and industry, for example, quality control (Guri, 1987), quality assurance (Freeman, 1991; Lewis, 1989) and total quality management (McIlroy and Walker, 1993). 25-09-2002 ICDE and UNESCO Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 57 19 STATEMENTS Such applications are not always easy to use in educational contexts and are often resisted by academic staff who come from a different culture, but they can offer useful strategies and new ideas for improving quality (as illustrated in the collections of conference papers on quality in ODL, e.g., Atkinson and others, 1991; and Tait, 1993). 25-09-2002 Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 58 25-09-2002 Maria Cristina Mendonça «[email protected]» OSED-UA 59 ICDE and UNESCO 20