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Ano 1 | Número 35 | Quinta, 5 de novembro de 2015
Export News
Pequenas e médias empresas querem
exportar aos Árabes
Câmara Árabe participou de rodadas de negócios com companhias de pequeno e
médio portes nesta terça-feira, na Fiesp. Empresários querem exportar desde bolsas
até selantes de pneus ao mercado árabe
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Pequenas e médias empresas brasileiras estão interessadas em exportar para o mercado árabe. Vários
empresários com este perfil manifestaram a intenção durante encontros com profissionais da Câmara de
Comércio Árabe Brasileira, nesta terça-feira (27), na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo
(Fiesp), na capital paulista. A federação promoveu reuniões entre 16 câmaras de comércio estrangeiras com
representação no País e empresas brasileiras, com o objetivo de fomentar as exportações.
Entre as companhias que conversaram com o gerente de Marketing e Comercial da Câmara Árabe, José
Cristóvão, e com o coordenador de Inteligência de Mercado, João Paulo Paixão, estava a Marina Gaydou. A
microempresa paulistana fabrica bolsas e acessórios em couro e tem como seu principal foco produtos para
mulheres com filhos pequenos. “As bolsas são bem femininas e sabemos que as mulheres dos países árabes
são muito vaidosas”, afirma a proprietária da empresa, Monica Nogueira.
São produzidas, por exemplo, as bolsas mamãe-bebê, aquelas de porte maior para transportar apetrechos
como fraldas e mamadeiras. Mas em vez de estampas com bichinhos coloridos, a Marina Gaydou fabrica as
peças ao estilo feminino, similares a outras bolsas convencionais. “Para que a mulher se sinta feminina
quando tem bebê”, afirma. Há também porta-documentos do bebê, bolsas de mão pequenas para levar poucas
fraldas, além de bolsas femininas convencionais. A empresa ainda não exporta, fez apenas alguns envios para
Argentina, mas quer entrar no mercado árabe.
Um representante da Xtire, Fabio Ferreira, também estava nas rodadas de negócios da Fiesp interessado em
exportar, inclusive para o mercado árabe. A empresa tem fábrica em Atibaia, interior paulista, e lá produz
selante de pneu. O produto sela o pneu de dentro para fora e dá a ele uma vida útil 20% maior. Ele protege de
furos até 6 milímetros. De acordo com Ferreira, que atua com vendas para frotas e para o setor público, no
caso de veículos de frotas, que rodam bastante, o selante dá um ano a mais de vida ao pneu. Já no caso de
carros para uso convencional, entre dois e três anos.
“O mercado árabe é um dos grandes consumidores de veículos do mundo”, afirma Ferreira. A empresa existe
há 15 anos e agora resolveu expandir para o mercado externo. Ela ainda não exporta e quer começar, no
mercado internacional, atendendo também frotas e setor público, em função de volumes. O produto, no
entanto, é vendido no varejo do setor e direto ao consumidor. Ao cliente final custa R$ 200 se for usado nos
quatro pneus de um automóvel Gol.
A Renove também teve reunião com os profissionais da Câmara Árabe. A empresa faz automação de
máquinas para a indústria de cartonagem. Na prática, ela dá aos equipamentos, que fazem caixas de papelão
ondulado, mais agilidade e qualidade, segundo a responsável administrativa da empresa, Chrissie Barban, que
esteve na Fiesp.
A Renove é uma empresa familiar, de pequeno porte, e fica na capital paulista. O trabalho para exportar
começou recentemente. Barban afirma que quer conhecer melhor o mercado árabe e saber se há demanda
para o seu produto na região. A empresa tem interesse nos países árabes, mas acredita que há possibilidade de
começar a exportar pelos países da América Latina. A Renove atende as indústrias que fabricam caixas de
papelão ondulado.
Os profissionais da Câmara Árabe ficaram de fazer uma pesquisa para saber se há demanda para os produtos
dos empresários com os quais conversaram no mercado árabe. Segundo Cristóvão, a maioria é incipiente na
exportação e há aí um papel a ser feito pela Câmara Árabe e outras entidades, como Fiesp e associações do
setor, para prepará-las e ajudá-las a exportar. “Existe movimento grande dentro da Câmara no incentivo às
exportações destas empresas”, diz Cristóvão, sobre o porte das empresas. De acordo com o gerente de
Marketing, muitas estão procurando os países árabes como alternativa em função do mercado interno, que
não está em seu melhor momento, e do câmbio favorável para exportar.
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