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INTRODUÇÃO
A corrida inexorável do tempo determinou que
mais um ano chegasse ao seu final. Olhando para o
passado, verificamos que no decorrer deste exercício
alcançamos algumas de nossas metas e tivemos, porém,
algumas decepções.
Dentre estas últimas podemos citar a demora na
aprovação de nossa ata que espelha os fatos tratados em
nossa duas últimas Assembléias Gerais.
A composição do Conselho Fiscal foi tema de
muitos debates havidos entre a Administração da
Cooperativa e o Banco Central do Brasil, fato que levou a
convocação de nova Assembléia, que culminou com a
proclamação de resultado diferenciado do primeiro, uma
vez que tivemos que afastar um dos suplentes eleito para a
função de Conselheiro Titular, enquanto que outro foi
obrigado a renunciar em face de problemas existentes com
o seu nome, lançado no SERASA, em razão de limitação
de crédito.
Após sanados todos estes problemas é que
tivemos nossos atos aprovados pelo Banco Central, o que
somente veio a ocorrer nos últimos dias do mês de
novembro passado.
Estes entraves não permitiram que se pudesse
implementar, as reformas estatutárias capazes efetivar
uma grande alavancagem do quadro social da COIMPPA
e como conseqüência o aumento do capital social e do
patrimônio líquido da Instituição.
Por outro lado, lamentamos, a ocorrência, do
desligamento dos funcionários temporários do Ministério
Público, que não obtiveram êxito de aprovação no
Concurso Público realizado, fato que não só determinou a
diminuição do nosso número de sócios quotistas, como
também a devolução do Capital Social de tais pessoas.
Para que a Cooperativa não viesse a sofrer
qualquer abalo financeiro, em razão da devolução do
capital, aos seus legítimos proprietários, tomamos a
iniciativa de efetivá-la em quotas limitadas a Dois Mil
Reais, ( R$ 2.000,00) por sócio retirante, o que se
processou sem qualquer
atropelo para as partes
interessadas.
Em razão da saída dos sócios atingidos por tal
situação, fechamos o exercício com (37) trinta e sete
pessoas a menos do que no exercício anterior.
MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA
Não obstante os óbices ocorridos, no decurso do
exercício, não nos deixamos abater. Fomos à luta e
conseguimos fechar o ano com as seguintes cifras:
DEPÓSITO À VISTA
R$
610.328,86
DEPÓSITO À PRAZO R$ 2.759.007,25
Os números aqui expostos demonstram uma
perfeita estabilidade com o exercício anterior, registrado
um aumento em torno de 5% sobre os Depósitos à vista,
enquanto que nos Depósitos à Prazo a somatória chegou a
R$ 2.759.007,25 havendo um “superávit” da ordem de
6.2 % sobre o movimento do ano anterior.
O quadro é animador e demonstra a
confiabilidade dos aplicadores na COIMPPA e sua
Administração.
CARTEIRA DE CRÉDITO
No período analisado a Carteira de Crédito
efetivou operações no montante de R$ 12.245.893,03.
Para atender a demanda fizemos uso dos
recursos próprios, depósitos e vista e a prazo.
O volume financeiro operado durante o ano
findo foi de R$ 29.214.589,64.
OS FUNDOS
Das Sobras ocorridas anualmente, temos
retirado parte destas, por força de Lei e dos Estatutos,
parcelas para a constituição dos Fundos de Reserva e para
o FATES.
O FUNDO DE RESERVA, destinado a
cobrir eventuais prejuízos
e imprevistos que a
Cooperativa venha a sofrer, espelha de forma tranqüila
a estabilidade da Instituição. Ao término do exercício
tínhamos contabilizado na referida conta o montante de R$
978.986,34, o que significa dizer que temos neste
FUNDO o equivalente a 10% ( dez por cento) do nosso
Patrimônio Líquido, o qual receberá o reforço que
destinaremos logo a seguir. Esta situação pode-se ser
classificada como excelente e até mesmo invejável.
FATES: por sua vez destina-se à prestação de
assistência
aos sócios quotistas, seus familiares,
empregados da Cooperativa,
conforme programa
aprovado pela Assembléia. Com a verba destinada é que
temos concedido as bolsas escolares aos dependentes
legais de sócios, eventos educacionais e sociais. Fechamos
o exercício com saldo nesta conta da ordem de R$
200.645,93.
O Sistema instituiu o FUNDO GARANTIDOR,
com objetivo de prestar cobertura às operações de captação
até o montante de R$ 20.000,00, por aplicador, contra
riscos de liquidação. Desde Novembro de 2002 a
Cooperativa recolhe na base de 0,030% ( Trinta Milésimo
por cento) sobre os saldos das Contas de Depósito à vista e
a prazo que mantemos.
Tão logo o FUNDO consiga atingir 5% ( Cinco
por Cento) do valor total dos depósitos das Cooperativas
participantes, será ele suspenso, retornando a cobrança
quando estiver abaixo deste limite.
AÇÕES E QUOTAS
Mantivemos no período de 2004, as AÇÕES
PREFERENCIAIS, do BANCOOB, as quais somadas
aos rendimentos ocorridos, totalizaram R$ 196.673,00
enquanto que as QUOTAS DO SICOOB AMAZÔNIA
subiram para R$ 257.249,39.
SOBRAS DO ANO
Tivemos a grata satisfação de fechar o exercício
de 2004, registrando
resultado positivo em nossas
operações.
Como SOBRAS alcançamos o valor de R$
1.369.907,69, sendo R$ 630.549,21 referente aos
primeiros seis meses e o restante de R$ 739.358,48 obtidos
com operações realizadas no segundo semestre do ano.
Nossas SOBRAS superaram as do ano anterior
em R$ 97.086,50.
Vale ressaltar que para obtermos o resultado
procuramos limitar nossas despesas operacionais,
investimentos e pelo segundo ano consecutivo não foi
alterada a remuneração dos administradores.
Por outro lado passamos a operar com taxas de
juros mais baixa, vez que mudamos de 2,2% para 2,0%, a
partir de junho de 2004, o que foi implementado pela
Resolução 02/2004 do Conselho de Administração.
Tal posicionamento beneficiou em muito o
corpo associativo.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Procedemos as demonstrações financeiras
consolidadas da COIMPPA em conformidade com as
instruções emanadas do Banco Central do Brasil, por via
do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro
Nacional ( COSIF) e com as prescrições contidas na
legislação societária.
OS DEZ ANOS DA COIMPPA
No dia 23 de Novembro completamos DEZ
ANOS de fundação.
Foi uma década de cooperativismo praticado
com o maior responsabilidade e com o espírito daqueles
28 tecelões, conhecidos como “PROBOS PIONEIROS
DE ROCHDALE” que deram ao mundo um movimento
organizado sob princípios, com normas claras e bem
definidas, cuja riqueza de ideal servirá sempre de
parâmetro e de reflexão na sugestão para qualquer
modificação futura.
Com esse espírito convocamos todos os nossos
sócios a participar da festa que organizamos e fizemos
realizar na sede da Associação do Ministério Público do
Estado, ocasião em que fizemos a distribuição de valiosos
e números brindes, fazendo assim retornar ao sócio parte
do dinheiro empregado na Cooperativa.
O FUTURO DEPENDE DE NOSSAS AÇÕES NO
PRESENTE.
SE SEMEARMOS BOAS SEMENTES OS FRUTOS
SERÃO IGUALMENTE BONS.
VAMOS SEMEAR NOSSAS SEMENTES AGORA.
JOHN DEERU.
QUEREMOS QUE SE POSSA ENCONTRAR NA
COOPERATIVA
A
SATISFAÇÃO
DAS
NECESSIDADES INTELECTUAIS. A INSTRUÇÃO,
ESPECIALMENTE A EDUCAÇÃO DE NOSSOS
ASSOCIADOS E DE SEUS FILHOS, DEVE TER UM
LUGAR IMPORTANTE NO SEIO DE NOSSAS
SOCIEDADES.
FORMANDO
BONS
COOPERADORES
FORMAREMOS
BONS
CIDADÃOS
PARA A SOCIEDADE FUTURA”
CHARLES GIDE
PROPOSIÇÃO 01/2005
SENHORES SÓCIOS:
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA
COIMPPA, no exercício de suas atribuições, e
CONSIDERANDO que o exercício financeiro de 2004,
apresentou SOBRA BRUTA de R$ 1. 369.907,69 (Hum
Milhão Trezentos e Sessenta e Nove Mil Novecentos e
Sete Reais e Sessenta e Nove Centavos);
CONSIDERANDO que o Parágrafo 1o. do art. 60 do
Estatuto Social prevê que das SOBRAS BRUTAS serão
deduzidos percentuais destinados à remuneração dos
JUROS AO CAPITAL e para manutenção dos FUNDOS
e do DE ASSISTÊNCIA
DE RESERVA
EDUCACIONAL E SOCIAL ( FATES);
CONSIDERANDO que o capital deve ser remunerado
em até 12% ( doze por cento) ao ano e os FUNDOS DE
RESERVA e o FATES com um mínimo de 10% ( dez
por cento) das SOBRAS ocorridas no período;
RESOLVE
Propor a essa augusta Assembléia que a distribuição das
SOBRAS, obedeça o seguinte critério:
JUROS AO CAPITAL
R$ 7.444.053,77 X 12%= R$ 893.286,44 que por sua
vez significa a 65,207787% das Sobras
FUNDO DE RESERVA
R$ 1.369.907,69 X 25%= R$ 342.476,90
FATES
R$ 1.369.907,69 X 9,79222= 134.144,36
Belém, 18 de Fevereiro de 2005.
JOSÉ MELO DA ROCHA
NEIDE PEREIRA TEIXEIRA
Presidente
Membro
JOÃO D. SALES MOREIRA MARIA DO CARMO P. GONÇALVES
MEMBRO
MEMBRO
FELICIO DE ARAUJO PONTES
MEMBRO
REYNALDO CÁLICE AUAD
MEMBRO