Estudos populacionais de Revena rubiginosa (Coleoptera

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Estudos populacionais de Revena rubiginosa (Coleoptera
Estudos populacionais de Revena rubiginosa (Coleoptera: Curculionidae) e de seus
parasitóides (Hymenoptera: Ichneumonidae).
Adriana B. de Morais1; Janaina R. Cortinoz2; João Vasconcellos-Neto3
1- Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal,IB/UNICAMP [email protected]; 2 – Programa de PósGraduação em Ecologia, IB/UNICAMP [email protected]; 3- Departamento de Biologia Animal, IB/UNICAMP
[email protected] .
Palavra-chave: Interação; fenologia; herbivoria
Apoio: INCT-Hympar/ sudeste; CNPq
A manutenção de populações de plantas obedece a dinâmicas
específicas, sempre influenciadas pela forma de produção e dispersão das
sementes. A palmeira Syagrus romanzoffiana, conhecida popularmente por
Jerivá é uma planta nativa da mata atlântica do Brasil, têm os frutos
organizados em cachos. O coleoptero Revena rubiginosa (Curculionídeo)
utiliza as sementes de S. romanzoffiana para desova e desenvolvimento das
larvas que se alimentam do endosperma, interferindo assim em sua dispersão.
O estudo foi realizado no Campus da Universidade Estadual de Campinas
durante os anos de 2009 a 2011 e teve como objetivo analisar a relação entre a
fenologia da palmeira e as taxas de ataque das sementes pelo besouro. A
metodologia usada foi à observação mensal da fenologia de quarenta
palmeiras e a coleta de cem frutos maduros de cinco palmeiras em diferentes
locais para posterior triagem de frutos predados ou não. As maiores taxas de
oviposição de R. rubiginosa ocorreram entre os meses de setembro a
novembro quando os frutos ainda estão verdes e são mais disponíveis,
período de primavera e verão. Suas larvas são atacadas por três espécies de
parasitoides (duas espécies de Bracon (Braconidae) e um espécies de
Calliephialtes (Ichneumonidae). Neste inseto fitófago a regulação populacional
parece ser top-dow, mas também dependente no inverno da abundancia de
frutos.

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