V Fórum - Repensando a Educação tendo em vista as transformações

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V Fórum - Repensando a Educação tendo em vista as transformações
A INFLUÊNCIA DA INDISCIPLINA EM SALA DE AULA
Larissa Siewk Silva
co-autora: Carmela de Souza Maquiaveli
1 INTRODUÇÃO
O titulo deste projeto é ”A influência da indisciplina em sala de aula “ , tem
como objetivo conscientizar os pais da importância da disciplina em sala de aula
.Pois muitos pais que optam por manter seus filhos na escola desde de cedo ou o
mais tempo possível, acham a escola é responsável pela educação dos
mesmos,quando a escola reclama de maus comportamentos ou das indisciplinas
dos alunos, os pais jogam a responsabilidade sobre ela .Porém ao
observar o cotidiano escolar, vemos reclamações e relatos dos funcionários e até
mesmo da diretora, e estes também destacaram a questão disciplinar como uma das
dificuldades fundamentais para o bom desenvolvimento do trabalho escolar. Muitos
professores destacam que o ensino teria como um de seus obstáculos centrais a
conduta desordenada dos alunos, como: bagunça, tumulto, falta de limites, mau
comportamento, desrespeito
A indisciplina, no âmbito educacional, é a manifestação de um individuo ou de
um grupo com um comportamento inadequado, um sinal de rebeldia, intransigência,
desacato, traduzida na falta de educação ou de respeito pelas autoridades, na
bagunça ou agitação. Como também na incapacidade do aluno (ou alunos) em se
ajustar às normas e padrões de comportamento esperados.
A comunidade escolar comunidade escolar ,pais, educadores ,alunos deve
compreender a importância da disciplina em sala de aula com isso os alunos
melhoram
sua
aprendizagem
e
aprendem
a
cumprir
regras
morais
e
convencionais.Lembrando que a disciplina deve ser vista como um conjunto de
prescrições e, principalmente, como um pré-requisito para o bom aproveitamento do
que é oferecido na escola. Com isso há uma melhora para seguir as regras que são
imprescindíveis e desejados de cada aluno em sala de aula.
JUSTIFICATIVA
Um professor tem como objetivo principal em sala de aula ensinar seus
alunos a ler e a escrever ,porém muitas vezes são barrados de fazer este trabalho
que é básico ,pois tem que parar a todo momento para chamar a atenção de alunos
que o interrompem no momento da explicação ou por outros motivos.
Pode ser feito um trabalho de esclarecimento sobre o que podemos realmente
considerar indisciplina criando uma consciência e orientando os pais que ás vezes
para disciplinar uma criança precisa de tempo e dedicação e saber dizer não na hora
certa. Pensando desta forma desenvolvi um trabalho de pesquisa bibliográfica para
tentar colaborar com a comunidade escolar compreendendo um pouco o que a
disciplina pode ajudar em sala de aula .
1.1 PROBLEMA
Qual é o reflexo da indisciplina em sala de aula ?
1.2 HÍPÓTESE
Acredita-se que com orientação através de palestras a comunidade escolar
,pais, educadores ,alunos podem compreender a importância da disciplina em sala
de aula pois os alunos melhoram sua aprendizagem e aprendem a cumprir regras
morais e convencionais.
1.3 OBJETIVO GERAL
-Compreender melhor os benefícios que os alunos disciplinados conseguem
desenvolver em sala de aula .
1.4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Entender sobre o que é exatamente indisciplina em sala de aula;
- Conhecer os métodos para melhorar a indisciplina ;
-Orientar a comunidade escolar sobre os benefícios da disciplina em sala de aula.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 DISCIPLINA E INDISCIPLINA
A maioria das pessoas entendesse por
disciplina a
adequação do
comportamento do aluno com aquilo que o professor deseja. Considera-se ainda
que, disciplina é o comportamento do aluno previamente esperado pelo
professor,mais disciplina é o respeito das regras morais,éticas e convencionais o
contrario disso é o que se conhece por indisciplina que está ligada na maioria das
vezes ao âmbito escolar.
De acordo com as conclusões de Vasconcelos (1994,p.13)constata que:
É claro que tudo isto perturba e muito o educador ,mas se esta
indisciplina for comparada com a social – fome ,mortalidade infantil ,
desemprego , nazismo ,trafico de droga ,corrupção ,favela ,pichação
,assalto , seqüestro ,roubo ,trote danificação dos equipamentos públicos
lixo no chão ,desrespeito á faixa de pedestre ,excesso de velocidade
,passar em sinal vermelho ,dar troco com bala ou chiclete ,não registro
de funcionários ,não emissão de nota fiscal,não pagamento de imposto
de renda extermínio de crianças,etc.- até que a indisciplina escolar não
é tão grave ...
As manifestações de indisciplinados dos alunos , podem ser vistas como uma
forma de se mostrar para o mundo sua existência, em muitos casos o aluno tem
somente a intenção de ser ouvido por alguém, então para muitos indisciplinados a
rebeldia é uma forma de expressão. Ela cresce frequentemente, produto de uma
sociedade na qual os valores humanos tais como o respeito, o amor, a
compreensão, a fraternidade, a valorização da família e diversos outros foram
ignorados.
Devemos dar relevância ao aspecto familiar , diferentes problemas podem
acarretar na indisciplina escolar, talvez esse aluno conviva em um lar desestruturado
onde os pais não se respeitam e assim reproduzem o que presencia em casa na
escola. Podem existir problemas psicológicos e sociais atingem diretamente o
rendimento escolar, mais precisamente no fenômeno da indisciplina que se tornou,
nos últimos anos, um dos principais problemas da educação no Brasil.
De acordo com as conclusões de Vasconcelos (1994,p.21)constata que:
Segundo muitos professores ,nunca a situação em sala de aula esteve tão
difícil como agora.Teria piorado a indisciplina nos últimos trinta/quarenta
anos? A tendência é dizer que sim ,principalmente se considerarmos em
termos do nível de decibéis de ruído em sala de aula ...No entanto,
poderíamos questionar : de que tipo de indisciplina estamos falando :
apenas da ativa ou também da passiva?Neste segundo caso ,as coisas já
não ficam tão claras ...o fato é que indisciplina normalmente preocupa o
professor é a ativa e esta objetivamente parece ter aumentado.
Observando o cotidiano escolar, vemos reclamações e relatos dos
funcionários e até mesmo da diretora, e estes também destacaram a questão
disciplinar como uma das dificuldades fundamentais para o bom desenvolvimento do
trabalho escolar. Segundo os professores, o ensino teria como um de seus
obstáculos centrais a conduta desordenada dos alunos, como: bagunça, tumulto,
falta de limites, mau comportamento, desrespeito.A conquistar da disciplina em sala
de aula e na escola tornou-se um verdadeiro desafio para o ensino atual, tanto nas
instituições de âmbito público como privado e merece uma séria reflexão
A disciplina é importante para a aprender, não visando só as condições
individuais, mais também deve se visar a criação de um ambiente, um clima, que
ajude as pessoas a aprender. Cada um deve contribuir com o seu modo de ser e
estar pronto para ajudar a construir um ambiente escolar estimulante.
De acordo com as conclusões de Vasconcelos (1994,p.21)constata que:
A situação em sala de aula é intrincada ,pois ali se entram vários seres
imerso em processo de alienação .Cabe ao educador ,como ser mais
experiente e maduro ,tomar a iniciativa de buscar romper o circulo da
alienação .No processo de construção da disciplina consciente e interativa
,há que se enfrentar a alienação ,a brutalização tanto do próprio educador
,quando doa aluno ( bem como dos pais ,etc.)
Ela parece ser vista como obediência cega a um conjunto de prescrições e,
principalmente, como um pré-requisito para o bom aproveitamento do que é
oferecido na escola, as regras são imprescindíveis ao ordenamento, ajustamento e
controle desejados de cada aluno e da classe como um todo. É pode se observar
que qualquer inquietação, questionamento, discordância, conversa ou desatenção
por parte dos alunos é entendida como indisciplina, já que busca obter a
tranqüilidade, o silêncio, a docilidade, a passividade dos alunos dos exercícios
passados pelo professor.
Muitas vezes a falta de firmeza dos pais e educadores, leva a criança a
impor a sua vontade. E determina o que vai comer, o que vai vestir, que programa
assistir na televisão, como deve ser mobiliado seu quarto.Com isso se acostumados
desde cedo a impor sua vontade não aceitando ser contrariados,começando está
reação desde de cedo sendo elas conhecida como espernear, gritar, chorar ou
alegar doença para realizar todas as suas vontades depois acabam por praticar atos
mais graves que preocupam a todos;pois se tornam indisciplinados.
2.3 A importância de uma presença ativa dos pais no crescimento e
amadurecimento de seus filhos
A maioria dos pais acham que quando seus filhos vão crescendo
precisam de estarem ativos no seu crescimento e amadurecimento
não
,pois não
compreendem que possuem um papel fundamental no desenvolvimento de seus
filhos .
Eles acham que seus filhos vão crescer e não precisam de sua ajuda para
compreender que, existe muitos caminhos e sempre devemos escolher um. Os pais
possuem grande influência nas habilidades que os filhos desenvolvem perante a
sociedade ,nestas habilidades podemos incluir a vivencia amigável com o outro ,o
agir com inteligência de maneira responsável e a comunicação mútua ,entre outras
habilidades essenciais para viver em sociedade.
De acordo com as conclusões de Weber (2005 p.41) constata que :
A primeira questão que devemos entender é que os papéis de mãe e de
pai ajustam –se a cada idade da criança ,assim como se ajustam à época
.É um processo dinâmico .Mantenha suas expectativas de maneira realista
e entenda algumas questões que fazem parte da idade do seu filho.
As crianças quando nascem são totalmente dependente dos pais aos
poucos vão se tornando independente
mais não totalmente os filhos
precisaram sempre da ajuda dos pais .
De acordo com as conclusões de Weber (2005 p.44) constata que:
“Lembra-se que a idéia de “desenvolvimento” indica que ocorrem alguns
picos em determinadas áreas,mas isso não é tão rígido quanto se pensam
há alguns anos .Não é porque a criança completou sete anos que passará
inevitavelmente a outro estágio .Depende de toda a sua história de vida
.Diversas esfera do comportamento podem em fases diferentes do que se
chama de “maturidade”
2.4 A qualidade da participação dos pais na vida escolar de seus filhos
A educação está em todos os lugares ,muitos pais acha que lugar de educar é
na escola com os professores .Esquecendo sempre que a vida escolar do seu filho
deve sempre ser acompanhada por ele ,pois os pais tem um papel fundamental e
importantíssimo a desenvolver no âmbito escolar juntamente com seus filhos.
De acordo com as conclusões de Brandão (1980/1989) p.7 constata que:
Ninguém escapa da educação .Em casa na rua ,na igreja ou na escola ,de
modo ou de muitos todos nós envolvemos pedaços da vida com ela : para
aprender ,para ensinar ,para aprender - e - ensinar .Para saber ,para fazer
,para ser ou para conviver ,todos os dias misturamos a vida com a
educação .Com uma ou com várias :educação?
3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
A pesquisa será bibliografica e depois segundo Lakatos e Marconi (1987, p.
66) a pesquisa bibliográfica trata-se do levantamento, seleção e documentação de
toda bibliografia já publicada sobre o assunto que está sendo pesquisado, em livros,
revistas, jornais, boletins, monografias, teses, dissertações, material cartográfico,
com o objetivo de colocar o pesquisador em contato direto com todo material já
escrito sobre o mesmo.
Ainda de acordo com Cervo e Bervian (1976, p. 69) “qualquer tipo de
pesquisa em qualquer área do conhecimento, supõe e exige pesquisa bibliográfica
prévia, quer para o levantamento da situação em questão, quer para a
fundamentação teórica ou ainda para justificar os limites e contribuições da própria
pesquisa”.
Ciente ambos que a pesquisa bibliográfica é um excelente meio de formação
e juntamente com a técnica de resumo de assunto ou revisão de literatura, constituí
geralmente o primeiro passo de toda pesquisa científica.
4 CONCLUSÃO
Pode-se concluir que hoje em dia os professores estão encontrando junto ao
ensino alguns obstáculos que interfere na aprendizagem dos alunos ,um dele é a
indisciplina fazendo que os alunos tenham a conduta desordenada como: bagunça,
tumulto, falta de limites, mau comportamento, desrespeito.O professor tem que ante
de ensinar estabelecer a disciplina em sala de aula e na escola ,isso é o verdadeiro
desafio para o ensino atual, tanto no ensino público como privado .
5 QUESTIONÁRIO
1)Par você o que disciplina?
2)Você acha que existe educação sem disciplina ?
3) Para você é importante o acompanhamento dos pais no crescimento de
seus filhos ?
4)Você acha necessário que os pais acompanhe seus filhos no âmbito escolar?
REFERÊNCIAS
Origem :Educador Brasil escola .Disponível em:
www.educador.brasilescola.com/.../indisciplina-escolar Acesso em :01 de
novembro de 2009 ás 18:20
VASCONCELOS,DISCIPLINA:Construção da disciplina consciente e interativa
em sala de aula e na escola,São Paulo ,Sp.Caderno Pedagógicos do
Libertad.1994.3ºedição
INDISCIPLINA, Nova Escola,p.78 ,outubro ,2009.
WEBER,Ligia,Eduque com carinho Curitiba /Pr .Juruá .2005.1ª edição
ATUNES,Professor bonzinho =aluno difícil : A questão da indisciplina em sala
de aula,Petrópolis ,RJ:vozes,2002,2ª edição
http://pt.wikipedia.org/wiki/Criança
Acesso em 05 de setembro de 2010 ás 15:15
http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/13962 Acessado em 12 de
setembro de 2010 ás 19:30
DIREITOS HUMANOS
DESCRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO EUGÊNICO
Bruno Maidl
1. INTRODUÇÃO
No presente estudo será analisada a questão da descriminalização do aborto de feto
anencefálico na legislação penal brasileira.
Cumpre salientar que a discussão sobre o aborto de feto anencefálico, aborto eugênico,
é muito combatido no ordenamento jurídico brasileiro, o qual traz, contudo uma normatização
muito clara a respeito do tema.
Será realizada uma análise da questão em comento sob a ótica da medicina e do campo
jurídico, demonstrando a questão doutrinária, jurisprudencial e prática sobre o assunto. O que
será feito com o desiderato de proporcionar a viabilidade da descriminalização do aborto de
feto anencéfalo, tema que gera um árduo debate no direito atual em razão de serem aplicados
preceitos religiosos em uma área extremamente técnica e bem delimitada pelo ordenamento
jurídico.
2. JUSTIFICATIVA
O estudo que será realizado visa a complementação de temas que abrangem a
medicina, o direito penal e o direito processual penal, com o ensejo de auxiliar, depois de
concluído, para formação de uma fonte de pesquisa futura, esclarecendo os aspectos práticos e
legais do aborto eugênico enquanto crime no Brasil.
3. OBJETIVO GERAL
Analisar a questão do aborto de feto anencefálico enquanto crime no direito penal
brasileiro.
3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
3.2.1. Analisar a legislação brasileira, a doutrina jurídica e médica e a jurisprudência
sobre o assunto, especialmente no tocante ao tipo penal que a descreve como crime.
3.2.2. Demonstrar a ausência de liame entre o tipo penal que descreve a conduta de
aborto como crime e a retirada fetos anencéfalos do corpo das gestantes.
4. PROBLEMA
O ordenamento jurídico brasileiro realmente considera o aborto de fetos anencéfalos
como sendo crime?
5. REFERÊNCIAL TEÓRICO
Há tempos os Comitês da ONU que tratam sobre os Direitos Econômicos, Sociais e
Culturais, bem como, sobre a Eliminação da Discriminação contra a Mulher, recomendam ao
Estado brasileiro que sejam adotadas medidas garantidoras do pleno exercício dos direitos
sexuais e reprodutivos. Ambas as propostas, enfatizam a necessidade da revisão da legislação
brasileira no que toca à punição contra o aborto, visto que no Brasil este é um problema de
saúde pública, vez que, estatisticamente, acontecem aproximadamente dois abortos
clandestinos por minuto no território brasileiro.
Neste diapasão, existem mais de 33 (trinta e três) propostas de alteração da legislação
sobre o aborto no Congresso Nacional. Devido a isto, na certeza de uma postura séria do
poder judiciário, louvando o seu papel em um Estado laico, que seja assegurado, sobretudo, a
vida, a saúde, o respeito e a dignidade da pessoa humana. Assim, há de ser ressaltado o
disposto no artigo 1°, inciso III da nossa Carta Magna, vejamos:
“Art. 1º CF/88 A República Federativa do Brasil, formada pela união
indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em
Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
(...)
III - a dignidade da pessoa humana” (Grifei).
Imagine-se a grave perturbação psíquica e o enorme sofrimento imposto à gestante de
um feto anencefálico pelo continuísmo de uma gravidez que terá, indubitavelmente, como seu
fruto um natimorto. Ora, o continuísmo desse tipo de gravidez seria uma afronta a dignidade
da pessoa humana, que se trata, além de um preceito constitucional, um dos fundamentos da
República Federativa do Brasil.
Além do que, existe um enorme percentual de comprometimento da saúde psíquica da
gestante, já que existem graves implicações do ponto de vista médico por dar continuidade a
uma gestação de um feto anencefálico, visto que o líquido amniótico produzido pela gestante,
em contato com o cérebro do feto pode ocasionar, abortamento espontâneo, sangramentos,
risco de infecções graves, inclusive risco de morte à gestante por anemia.
Nesse passo, vejamos o que dispõe o artigo 196 da Constituição Federal de 1988:
“Art. 196. CF/88 A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido
mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de
doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e
serviços para sua promoção, proteção e recuperação.” (Grifei).
Convém ressaltar que a discussão sobre o tema é muito mais extensa e, analisando-a
pelo ângulo jurídico, não podemos trazer para um tema que possui consistência técnica,
princípios religiosos ou fundamentos jus naturalistas, que discutem a realidade do direito e
induzem a irracionalidade. Devemos levar em consideração que em 1990, o Conselho Federal
de Medicina, frente ao avanço da medicina no Brasil, trouxe a tona uma nova realidade à
classe médica, com a finalidade de embasar uma nova postura jurídica, ensejando uma
proposta para a reformulação do Código Penal.
A indagação que deve ser feita é se a interrupção da gravidez de um feto anencefálico
pode ser considerada prática abortiva. A resposta que encontramos é negativa; porque o
Código Penal não conceituou aborto, simplesmente o mencionou citando condutas, contudo
sem afirmar o que realmente seja tal prática. Verifica-se assim, que só pode haver aborto se
existir possibilidade de vida ou de sobrevida do feto.
Não há que se falar em aborto se o feto não possui qualquer condição de sobrevivência
posterior ao parto, visto que o feto anencefálico é uma patologia. Assim, vejamos o disposto
no artigo 5°, caput, da nossa Carta Magna e no artigo 2° do Novo Código Civil:
“Art. 5º. CF/88 Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País
a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes” (Grifei).
“Art. 2° CC A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com
vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.”
(Grifei).
Ora, a única vida em risco é a da gestante, não existe possibilidade de vida ao feto
anencefálico, bem como o feto não pode ser posto a salvo pelo artigo supra, vez que o
nascituro é pessoa nascida viva, enquanto que o feto anencefálico nunca será um nascituro,
será um natimorto.
Vejamos o que diz a professora DÉBORA DINIZ, pesquisadora do Núcleo de Estudos
e Pesquisas em Bioética da Universidade de Brasília na sua obra, Aborto Seletivo no Brasil e
os alvarás judiciais:
“A ausência dos hemisférios cerebrais, ou no linguajar comum “a ausência de cérebro”, torna o feto
anencéfalo a representação do subumano por excelência. Os subumanos são aqueles que, segundo o
sentido dicionarizado do termo, se encontram aquém do nível humano. Ou, como prefere Jacquard,
aqueles não aptos a compartilharem da “humanitude”, a cultura dos seres humanos.” (Grifei).
Não se trata de uma interrupção da gravidez, mas sim do fato indiscutível de que o
feto não terá sobrevida, porque se trata de uma patologia, um ser inumano.
Além do que, se existe a possibilidade da gestante correr risco de vida, evidente que o
direito à sua saúde deve prevalecer frente ao do feto que não possui sequer expectativa de
vida extra-uterina, vejamos o que dispõe o artigo 128, inciso I, do Código Penal sobre o
assunto:
“Art. 128 CP Não se pune o aborto praticado por médico:
Aborto necessário
I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante” (Grifei).
A continuidade da gestação se trata de um risco à vida da gestante, bem como à sua
integridade física. Em razão deste risco invoca-se o disposto no artigo 23, inciso I do CP:
“Art. 23 CP Não há crime quando o agente pratica o fato:
I - em estado de necessidade” (Grifei).
Patente nos casos concretos o Estado de Necessidade das gestantes, em razão do
quadro de risco e do intenso trauma psicológico que terá de suportar em razão da situação,
fatos estes, que trazem elevado risco à saúde física, psíquica e à vida das gestantes.
Nesta toada, um dos requisitos principais para que seja configurado o Estado de
Necessidade é o sacrifício de um bem jurídico inferior ou equivalente ao que se pretende
proteger, o que se aplica no presente caso. Vejamos que o feto anencefálico (cabeça fetal com
ausência de calota craniana e cérebro rudimentar) padece de uma condição incompatível com
a vida em 100% (cem por cento) dos casos, uma vez que ocorre a morte intra-uterina em 80%
(oitenta por cento) dos casos e no período neonatal precoce nos outros 20% (vinte por cento)
dos casos, tal fato ocorre por não existir vida. O feto que chega ao final da gestação, só atingiu
tal estágio, porque estava ligado à gestante através do cordão umbilical.
Imperioso salientar que se a legislação é omissa ou dúbia no presente caso, inclusive
existindo permissivos legais para a realização da prática abortiva, vejamos o disposto no
artigo 5°, inciso II, da Constituição Federal de 1988:
“CF/88 Art. 5°, II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer
alguma coisa senão em virtude de lei” (Grifei).
Dessa forma, a gestante não poderá ser obrigada a deixar de realizar a extração do feto
anencefálico, visto que este carece de atividade cerebral, e estando o cérebro morto,
juridicamente falando, não existe vida, e não existindo vida, inexiste lei que tipifique tal
prática como sendo criminosa.
No tocante ao entendimento doutrinário, imperioso ressaltar que por ser um assunto
técnico, a concepção da vida não se finda ao meio jurídico, especialistas da área médica em
muito influenciam tal matéria, devido a isto, vejamos como descreve anencefalia WILLIAM
BELL na obra, Doenças do recém nascido, obra coletiva, Interamericana, 4ª ed., 1979, p. 627:
“malformação letal na qual a abóbada do crânio é ausente e o crânio exposto é amorfo” (Grifei).
Neste passo, ANGELO MACHADO, no livro, Neuroanatomia funcional, Livraria
Atheneu, 1979, p.11, aduz o seguinte sobre o encéfalo:
“parte do sistema nervoso central situada dentro do crânio neural” (Grifei).
Assim, inegável que o feto anencefálico não possui condições de vida extra-uterina,
vejamos ainda, o que diz WILLIAM BELL, quanto à sobrevivência do feto anencefálico:
“Entre 75 e 80 por cento desses recém-nascidos são natimortos e os restantes sucumbem dentro de
horas” (Grifei).
Esta é a realidade da anencefalia, que atualmente pode ser detectada através do ultrasom, ainda no ventre materno. Contudo, em 1940, quando foi editado o Código Penal que
vige até a presente data, não havia tecnologia suficiente para mensurar com certeza, a respeito
da má formação do feto, razão pela qual não era admitido o aborto no feto anencefálico.
Porém, não é o que acontece na atualidade, visto que a medicina avançou de forma
considerável e, conseqüentemente, o direito deve avançar junto, sob pena de ficar obsoleto.
Nesta toada, vejamos o que diz o renomado jurista NELSON HUNGRIA, a respeito da
gravidez extra-uterina na obra, Comentários ao código penal, Forense, 1958, vol. V, p. 207 e
208:
“O feto expulso ( para que se caracterize aborto) deve ser produto fisiológico, e não patológico. Se a
gravidez se apresenta como um processo verdadeiramente mórbido, de modo a não permitir sequer
uma intervenção cirúrgica que pudesse salvar a vida do feto, não há falar-se em aborto, para cuja
existência é necessária a presumida possibilidade de continuação da vida do feto” (Grifei).
Não pode ser desconsiderada, em matéria penal, a opinião deste renomado jurista, que
em muito contribuiu para o direito penal atual. Ademais a Ordem dos Advogados do Brasil,
pela seccional da Bahia, aprovou em 2004 uma resolução que considera a interrupção da
gravidez em caso de anencefalia como não sendo aborto, logo como um indiferente penal.
(Informação obtida in GAIOTTI, Thais Tech; SHINZATO, Simone. Visão Jurídica a respeito
do aborto de fetos portadores de anencefalia. DireitoNet, São Paulo, 21 de outubro de 2004).
Contudo, não deve ser desconsiderado o risco que a continuidade da gravidez em
epigrafe traz às gestantes, invocando assim, a interpretação do artigo 128, inciso I do Código
Penal, nas palavras do jurista GUILHERME DE SOUZA NUCCI in Código Penal
Comentado, Revista dos Tribunais, 6ª ed., 2006, p. 553/557:
“Nenhum direito é absoluto, nem mesmo o direito à vida. Por isso, é perfeitamente admissível o
aborto em circunstâncias excepcionais, para preservar a vida digna da gestante. Em continuidade a
essa idéia, convém mencionar a posição de Alberto Silva Franco, ao dizer não ser inconstitucional o
“sistema penal em que a proteção à vida do não-nascido cedesse, ante situações conflitivas, em mais
hipóteses do que aquelas em que cede a proteção penal outorgada à vida humana independente (...)
algumas decisões de juízes têm autorizado abortos de fetos que tenham graves anomalias,
inviabilizando, segundo a medicina atual, a sua vida futura. Seriam crianças que fatalmente
morreriam logo ao nascer ou pouco tempo depois. Assim, baseando-se no fato de que algumas
gestantes, descobrindo tal fato, não se conformam com a gestação de um ser completamente inviável,
abrevia-se o sofrimento e autoriza-se o aborto, o juiz invoca, por vezes, a tese da inexigibilidade de
conduta diversa, por vezes a própria interpretação da norma penal que protege a “vida humana” e
não a falsa existência, pois o feto só está “vivo” por conta do organismo que o sustenta. A tese da
inexigibilidade, nesse caso, teria dois enfoques: o da gestante, não suportando carregar no ventre uma
criança de vida inviável; o do médico, julgando salvar a genitora do forte abalo psicológico que vem
sofrendo. A medicina, por ter meios, atualmente, de detectar tais anomalias gravíssimas, propicia ao
juiz uma avaliação antes impossível. Até este ponto, cremos ser razoável a invocação da tese de ser
inexigível a mulher carregar por meses um ser que, logo ao nascer, perecerá.” (Grifei).
Em razão do exposto, inegável que o entendimento doutrinário embasa o entendimento
delineado em todos os seus termos, amoldando-se perfeitamente ao caso concreto.
Estando a legislação pátria e o entendimento doutrinário de acordo, não poderia a
jurisprudência configurar-se de modo diverso, vejamos os seguintes julgados sobre o assunto:
“Apelação cível. Alvará judicial. Antecipação terapêutica do parto. Feto anencefálico. Exames
médicos comprobatórios. Viabilidade do pleito. Não se pode lançar mão dos avanços médicos,
mormente, em casos de anencefalia cabalmente comprovada, cujo grau de certeza é absoluto acerca da
impossibilidade de continuidade de vida extra-uterina do feto anencefálico por tempo razoável.
Para haver a mais límpida e verdadeira promoção da justiça, é de fundamental importância realizar a
adaptação do ordenamento jurídico às técnicas medicinais advindas com a evolução do tempo.
Vale dizer, o direito não é algo estático, inerte, mas sim uma ciência evolutiva, a qual deve se
adequar à realidade. Seja pela inexigibilidade de conduta diversa, causa supra legal de exclusão da
culpabilidade, seja pela própria interpretação da lei penal, a interrupção terapêutica do parto
revela-se possível à luz do vetusto Código Penal de 1940. Considerando a previsão expressa neste
diploma legal para a preservação de outros bens jurídicos em detrimento do direito à vida, não se pode
compreender por qual razão se deve inviabilizar a interrupção do parto no caso do feto anencefálico, se,
da mesma maneira, há risco para a vida da gestante, com patente violação da sua integridade
física e psíquica, e, ainda, inexiste possibilidade de vida extra-uterina. Dentre os consectários
naturais do princípio da dignidade da pessoa humana deflui o respeito à integridade física e
psíquica das pessoas. Evidente que configura clara afronta a tal princípio submeter a gestante a
sofrimento grave e desnecessário de levar em seu ventre um filho, que não poderá sobreviver.
Não bastasse a gravíssima repercussão de ordem psicológica, a gestação de feto anencefálico, conforme
atestam estudos científicos, gera também danos à integridade física, colocando em risco a própria
vida da gestante. Ademais, com o advento da Lei n° 9.434, de 4 de fevereiro de 1997, adotou-se o
critério de morte encefálica como definidor da morte. Nessa linha, no caso de anencefalia, dada a
ausência de parte vital do cérebro e de qualquer atividade encefálica, é impossível se cogitar em vida,
na medida em que o seu contraponto, a morte, está configurado. (TJMG, Processo
1.0079.07.343179-7/001[1], Rel. Cláudia Maia, DJ 10/8/2007) (Grifei).
“Habeas Corpus”. Anencefalia. Alvará de autorização para intervenção cirúrgica. Presença do
“fumus boni iuris” e do “periculum in mora”. Feto portador de anencefalia, observada a presença
de diversas anomalias. A Comissão de Ética Medica do Instituto Fernandes Figueira, vinculado à
Fundação Oswaldo Cruz, emitiu parecer favorável à interrupção da gravidez, por se tratar de concepto
portador de graves mas formações no sistema nervoso central, incompatíveis com a vida extrauterina, tornando a gestação freqüentemente complicada por polidramnia, que acarreta graves
conseqüências à saúde da gestante. Precedentes jurisprudenciais. A intervenção se faz necessária,
justificada a realização da intervenção cirúrgica para remoção de feto anencefálico pelo estado de
necessidade, reconhecendo-se o perigo de grave dano à pessoa, em face das conseqüências morais,
familiares e sociais do parto. Conduta atípica por não atingir qualquer bem jurídico penalmente
tutelado. Ordem concedida.
(Des. DES. SUELY LOPES MAGALHAES, Julgado em 27/01/2005, Processo 2004.059.06681
(TJRJ), HABEAS CORPUS, ANENCEFALIA, ABORTO, ALVARA DE AUTORIZACAO) (Grifei).
Ainda a descrição resumida de decisão que autorizou aborto no Rio de Janeiro através
da matéria jornalística do Jornal O Globo, 20 de novembro de 2003, ‘Justiça autoriza aborto
em jovem de 18 anos’, processo n° 2003.050.05208 – 2ª Câmara Criminal do Tribunal de
Justiça do Rio de Janeiro, vejamos:
“Trata-se de apelação interposta contra sentença proferida em primeiro grau de jurisdição, onde o
julgador indeferiu pedido formulado pela combativa Defensoria Publica, no sentido de ser expedido
alvará de autorização para que Gabriela Oliveira Cordeiro interrompesse inviável gravidez, eis que,
realizados exames, constatou-se padecer o feto de anencefalia, o que torna inviável a vida pósnatal. A inicial do requerimento (fls. 02 a 09) veio instruída pelos documentos de fls. 10 a 22.
Inconformados com a extinção do feito, as partes requerentes interpuseram recurso de apelação (fls. 23),
sustentando nas razoes de fls. 24 a 27 que se trata de hipótese excepcional, pelo que urge a concessão
liminarmente de autorização para que a gestante tenha interrompida a gravidez, ante a
inviabilidade de vida pós-natal do feto, conforme fartamente demonstrado nos autos. O MP, em
contra-razoes de lavra da Promotora de Justiça, Dra. Soraya Taveira Gaya, manifestou-se
favoravelmente a pretensão trazida nestes autos, juntando ela própria documentação (inclusive
fotogramas) sobre a anomalia de que padece o feto, na hipótese tratada nos autos. A Procuradoria de
Justiça (fls. 39-v e 40), formulou pedido de diligencias. E O RELATORIO. DECISAO - A hipótese
trazida nestes autos não e de fácil solução, eis que, trata-se de uma vida que esta em curso, mas,
registre-se, fadada, inexoravelmente, ao óbito logo apos o parto. A noticia da vinda de um filho e
motivo de imensa alegria. Incontáveis projetos começam a ser traçados, imaginando-se um futuro
repleto de alegria e realizações para a família que começa a se formar. Mas, sobrevindo a noticia de
que o feto padece de patologia irreversível e incontornável, fácil imaginar-se o desespero, a
tristeza que toma conta dos pais. Saber que se traz no ventre um ser tão amado, mas fadado a
morte tão logo nasça. Louve-se a iniciativa do casal que, ao invés de recorrer a ilegalidade, buscou
junto ao Judiciário obter a interrupção da gravidez. Não se pode ficar insensível ao sofrimento
desta mãe. Mais do que qualquer outra pessoa, a apelante busca um fim ao seu sofrimento, positivado
cabalmente nos autos as fls. 12 pelo atestado medico que refere-se a "estado emocional abalado,
necessitando de cuidados especiais". A anencefalia do feto e atestada pelo documento juntado as fls. 13,
que "apresentando feto com malformação grave do sistema nervoso central (cabeça fetal com ausência
de calota craniana e cérebro rudimentar", concluindo que "é incompatível com a vida pós-natal".
A vida e bem a ser preservado a qualquer custo. Mas e quando a vida se torna inviável, pois e certo
que o bebe em gestação não sobrevivera apos o parto. E justo condenar-se a mãe a meses de
sofrimento, de angustia, de desespero, quando, desde logo, já se sabe que o feto esta condenado de
forma irremediável ao óbito, logo apos o parto. Não se trata de doença fetal, mas de um embrião sem
cérebro. Desesperados, os pais vem as portas do Judiciário buscar uma solução legal para o sofrimento
que sobre eles se abateu. Buscam a legalidade, o que demonstra nobreza de sentimentos e
obediência a ordem jurídica vigente. Nada de agir as margens da lei, porque nada tem a esconder:
tornam publico o drama que sobre eles se abateu e clamam por uma solução que ponha fim ao
sofrimento e a angustia. Louve-se a sensibilidade da Promotora Dra. Soraya Taveira Gaya que, com
lucidez e desassombro, manifestou-se favoravelmente ao pedido formulado pelo casal, ilustrando sua
manifestação com fotos e texto informativos sobre o doloroso tema da anencefalia. São de Promotores
assim, dotados deste espírito publico, de que a sociedade necessita. Atuam sem alarde, mas lucidamente
opinam como lhes parece correto, sem preocupação com as eventuais criticas que possam advir pelo
desassombro. Promovem verdadeiramente a Justiça. Não se pode impor a gestante o insuportável fardo
de, ao longo de meses, prosseguir na gravidez já fadada ao insucesso. A morte do feto, logo apos o
parto, e inquestionável. Logo, infelizmente nada se pode fazer para salvar o ser em formação.
Assim, nossa preocupação deve ser para com o casal, em especial com a mãe, que padece de sérios
problemas de ordem emocional ante o difícil momento por que passa. Ante o exposto, ao
entendimento de que e perfeitamente viável o pedido trazido pela combativa DEFENSORIA PUBLICA
DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, liminarmente (conforme requerido no recurso de apelação - fls.
27 e referendado. pelo MP - fls. 32), AUTORIZO A Sra. GABRIELA OLIVEIRA CORDEIRO
(qualificada as fls. 02 DESTES AUTOS) A SUBMETER-SE AO ABORTO, CONFORME
PLEITEADO, INTERROMPENDO-SE A GRAVIDEZ EM CURSO. Embora se trate de uma
liminar satisfativa, enviem-se os autos, apos as providencias cartorarias pertinentes ao imediato
cumprimento desta decisão, a PGJ, para ciência e manifestação. (Grifei).
Desta forma, cristalino o entendimento doutrinário e jurisprudencial sobre o assunto,
pelo que, indubitável o direito das gestantes em ter seu direito garantido quanto a prática do
aborto eugênico.
6. CONCLUSÃO
Não. Diante de toda a doutrina e jurisprudência compiladas se torna claro que não
existe uma lei específica para punir o aborto de feto anencéfalo, mesmo porque tanto o direito
quanto a medicina consideram que há vida enquanto há atividade cerebral, dessa forma sendo
anencéfalo o feto, não há vida e logo não há aborto.
Devido a isso são possíveis os transplantes de órgãos após a morte cerebral das
pessoas, já que não há mais possibilidade de vida.
Seguindo essa linha, não há que se falar em criminalização da expulsão do fato
anencéfalo, da mesma forma no direito civil, vez que o artigo 2º do Código Civil protege os
direitos no nascituro preservando a sua vida intrauterina, entretanto o feto anencefálico nunca
será um nascituro, vez que em cem por cento dos casos os fetos morrem no máximo em
poucos minutos após o parto, entendendo-se que se trata por derradeiro de um natimorto.
Aliado a este entendimento, boa parte dos médicos que se manifestam sobre esse assunto,
dizem que o feto só não é expulso naturalmente durante o parto porque está sendo alimentado
pelo cordão umbilical da genitora.
De outro lado, já que a nosso ver, restou indubitável a atipicidade do fato, também há
grave risco de vida e de infecções à gestante, que inclusive poderá tornar-se infértil, sem falar
no transtorno psicológico imposto à genitora que trará em seu ventre um feto que não
sobreviverá após o parto.
7. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
O método de pesquisa utilizado para a elaboração desse trabalho será o dedutivo,
utilizando-se para tanto de pesquisa bibliográfica e documental, expondo, ao final, de forma
lógica e mensurável todo o conteúdo pesquisado.
8. CRONOGRAMA DE TRABALHO
A pesquisa sobre o tema foi desenvolvida em várias etapas subdivididas durante o
segundo semestre do ano de 2010, de modo a compilar todo o referencial teórico juntado em
um único trabalho final que será apresentado no final do mês de outubro do presente ano.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
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Fetos Portadores de Anencefalia. Direito Net. São Paulo, 21 de outubro de 2004;
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MACHADO, Angelo. Neuroanatomia funcional. Atheneu. 1979;
NUCCI, Guilherme de Souza. Código Penal Comentado. Revista dos Tribunais. 6ª ed. 2006.
ANÁLISE DOS IMPACTOS PROVOCADOS PELA AÇÃO ANTRÓPICA EM
TRILHAS TURÍSTICAS NAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA ILHA DO MEL PARANAGUÁ – PR
Carolina Domingues Soares1
Marciel Lohman2
Palavra chave: Ilha do Mel, Trilhas Turísticas e Impactos Ambientais
Resumo
A rotina dos grandes centros urbanos, aliada a diversos outros problemas, contribui
para que uma parcela da população deixe as concentrações das cidades em busca de descanso
e tranqüilidade em zonas rurais.A Ilha do Mel é conhecida pela atratividade de suas paisagens
naturais e biodiversidade. No contexto regional, a importância da Ilha do Mel está
representada basicamente pela relevância de sua área natural protegida e pela movimentação
turística que acarreta, principalmente nos meses de dezembro e março considerados estação
de alta temporada, onde o fluxo de pessoas é mais elevado (IAP, 2009). Assim, o presente
artigo tem como objetivo analisar os impactos provocados pela ação antrópica, em trilhas
turísticas na Estação Ecológica e no Parque Estadual da Ilha do Mel. A metodologia
empregada consistiu em elaborar uma ampla revisão bibliográfica sobre os temas abordados
no trabalho bem como mapear as trilhas turísticas com auxílio do GPS para confrontar as
mesmas com as trilhas turísticas oficiais. Ainda, via registro fotográfico antigo, identificar as
modificações na paisagem ocorridas em função da abertura de novas trilhas para verificar os
principais impactos ambientais provocados em função de tal dinâmica. Como resultados
preliminares, constata-se que as problemáticas existentes no contexto socioambiental na Ilha
do Mel, estão basicamente atreladas aos setores de ocupação humana. O processo de
ocupação das vilas ocorreu sem acompanhamento de ordenamento territorial, o que
caracterizou a configuração do parcelamento do solo dotado de irregularidades como as
trilhas utilizadas para o acesso de pessoas. Observa-se que na ilha, o principal determinante na
atual configuração do uso do solo nos setores de ocupação foi o fenômeno turístico
juntamente com o desordenação das comunidades locais.
1. Introdução
A Ilha do Mel é um bem da União, nos termos do inciso IV do artigo 20 da
Constituição Federal, está vinculada aos poderes de gerenciamento do governo do Estado do
Paraná, por meio de Contrato de Cessão, sob regime de aforamento, nos termos da Portaria do
Ministério da Fazenda nº 160, de 15 de abril de 1982, constitui região de especial interesse
ambiental e turístico do Estado do Paraná (IAP, 2009).
1
2
Acadêmica do curso de Licenciatura em Geografia no ISULPAR
Professor do curso de Licenciatura em Geografia no ISULPAR
Com relação à gestão pública, a Ilha do Mel é de pertence administrativo ao município
de Paranaguá. Tombada pelo Patrimônio Histórico, Artístico e Natural do Estado do Paraná
em 16 de maio de 1975 processo nº 56/75 IPHAN - Instituto de Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional (IAP, 2009).
É um local representado por riquezas naturais e culturais. Gerações de visitantes vêm
conhecendo-a, freqüentando-a e acompanhando suas mudanças. Possui extensa área da qual a
grande parte é preservada e alguns setores (menos de 5% de toda a ilha), os quais são
destinados a ocupação humana, tradicionalmente ocupados por pescadores e antigos
habitantes e mais recentemente também por pessoas de fora (IAP, 2009).
O zoneamento da Ilha do Mel consiste basicamente em áreas de unidades de
conservação e setores de ocupação humana. São duas áreas de unidades de conservação
sendo: de uso de Proteção Integral: a Estação Ecológica (EE) localizada na parte Norte da Ilha
e o Parque Estadual (PE) localizado na parte sul.
Essa realidade marcou uma serie de problemas atualmente verificados, conseqüente da
ocupação e exploração no local, principalmente durante os meses de alta temporada. O que
permite associar este fator ao fluxo turístico.
O reconhecimento e oficialização destas áreas, por parte do poder público, ocorreram
em épocas distintas, e o uso é configurado pelo processo de ocupação, que através da história
foi sendo marcado por questões sociais, políticas e econômicas nos contextos de cada época.
Sendo o fenômeno turístico o principal determinante na atual configuração do uso do solo nos
setores de ocupação.
2. Revisão de literatura
A Ilha do Mel (Figura 1) está situada no Litoral Norte do Estado do Paraná,
subdividindo a barra da Baía de Paranaguá em dois setores representados pelos canais Norte e
da Galheta. Com superfície aproximada de 2710 hectares, localizada na desembocadura da
baía de Paranaguá, na latitude de 25°30’S e na longitude de 48°20’W (IAP, 2009).
.
FIGURA 1 - Localização da Ilha do Mel
FONTE: IAP - 2009
O principal órgão público responsável pela gestão pública da ilha é o Instituto
Ambiental do Paraná (IAP), desde 15 de abril de 1982, dado os poderes de gerenciamento por
meio de Contrato de Cessão, sob regime de aforamento, com o objetivo de fiscalizar todas e
quaisquer ações que venham a causar dano ambiental no local tais como: construções,
controle dos limites das áreas de reserva, extração de recursos naturais, serviços públicos de
saneamento, dentre outras, assim como desenvolver e executar a Educação Ambiental voltada
à comunidade local e aos turistas (IAP, 2009).
Com a promulgação da Lei do SNUC - Sistema Nacional de Unidades de Conservação
da Natureza (lei nº. 9.985 de 18 de julho de 2000) as unidades de conservação ficaram
organizadas em dois grupos: de proteção integral e de uso sustentável. Na primeira categoria o
objetivo é a proteção da natureza, admitindo-se o uso restrito dos recursos naturais (visitação,
pesquisa científica e educação ambiental). Nas unidades de conservação de uso sustentável
objetiva-se compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável dos recursos
naturais (extrativismo, coleta e manejo ambiental).
A Ilha do Mel classifica-se no grupo das Unidades de Proteção Integral, onde foi
realizado zoneamento ambiental , sendo composto por nove zonas a seguir descritas de acordo
com o IAP (2009):
AEE - Área da Estação Ecológica: abrange toda a planície Norte da Ilha até o limite
das Vilas de Nova Brasília e da Fortaleza e parte da área denominada Ponta Oeste;
APE - Área do Parque Estadual: abrange a porção Sul da Ilha entre os limites das
Vilas de Encantadas e Farol;
AC - Área de Costa: compreende uma faixa que contorna a Ilha desde a linha de maré
até 300m da costa, a área denominada Saco do Limoeiro e a área do istmo;
AOPT - Área de Ocupação de População Tradicional;
ACA - Área de Controle Ambiental: abrange as áreas que fazem divisa com unidades
de conservação nas vilas de Fortaleza, Nova Brasília e Farol, as faixas de 4m ao longo das
margens dos córregos presentes nas áreas de vilas, a área assoreada na Vila do Farol e o
morro do Farol das Conchas;
AVL - Área de Vila: compreende as áreas urbanizadas de Fortaleza, Nova Brasília,
Farol e Encantadas;
AV - Área Verde: são áreas ambientalmente protegidas por leis específicas;
AP - Área de Praia: são as faixas de areia de todas as praias da Ilha do Mel.
Visto que o desenvolvimento do turismo teve grande influência nas alterações
ocorridas na forma de ocupação das vilas e localidades da Ilha, cada qual possui uma
configuração característica sob o ponto de vista ambiental, que resulta de todo o processo
histórico de ocupação destes locais.
Observa-se que na ilha, o principal determinante na atual configuração do uso do solo
nos setores de ocupação foi o fenômeno turístico juntamente com o desordenação das
comunidades locais.
Neste sentido Takahashi (1998) cita que a maior dificuldade dos administradores das
áreas naturais tem sido de estabelecer linhas de manejo adequadas, atendendo
simultaneamente as necessidades dos usuários e a garantia de conservação destes ambientes.
De acordo com Guerra (2005) a pressão exercida pela ocupação em determinadas
áreas, principalmente por atividades de ação antrópica, aliada a uma despreocupação quanto à
adoção de praticas conservacionistas, tem dado atenção a uma perda dificilmente recuperável
do potencial produtivo das terras, a qual tem como causa principal a erosão acelerada.
Não existem causas para a degradação do solo por erosão, e sim um conjunto de
causas que devem ser estudadas e distintos níveis para que se possam executar políticas
adequadas de uso, manejo e conservação.
3. Justificativa
A Ilha do Mel principalmente ao longo das ultimas três décadas, sofreu fortes
impactos de atividades turísticas, com destaque maior as ocupações humanas desordenadas e
a degradação do uso do solo em trilhas utilizadas para acesso de pessoas (IAP, 2009).
A degradação do solo em trilhas afeta tanto as terras com vegetação natural quanto as
terras de solos sem vegetação causada pela ação antrópica, quanto ao uso de forma
inadequada, esse é dos maiores e importantes problemas ambientais em nossos dias, o que da
uma importância ao estudo de analise aos impactos provocados pelo uso inadequado do
homem nas trilhas turísticas.
Nesse contexto, a preservação da natureza e o incentivo à pesquisa cientifica nas
unidades de conservação: Parque Estadual e Estação Ecológica, fazem-se necessários devido
à inexistência de sinalização e orientação por meio de placas e folhetos explicativos a
comunidade local, veranistas e turistas de acesso a caminhos em trilhas.
4. Objetivo
O objetivo deste trabalho é analisar os impactos provocados pela ação antrópica, em
trilhas turísticas na Estação Ecológica e no Parque Estadual da Ilha do Mel.
5. Problemas de Pesquisa
O uso inadequado do homem, causando impactos ambientais em trilhas turísticas na
Ilha do Mel.
6. Metodologia
Os procedimentos metodológicos realizados terão como base na consulta de materiais
referente à Ilha do Mel, as fontes de informação utilizadas para a caracterização da área de
estudo e análise e discussão dos resultados serão pesquisadas em fontes oficiais, relatórios e
legislação junto ao Poder Público, além de resultados de estudos como monografias,
dissertações, teses e artigos existentes, visando incorporar os principais elementos envolvidos
na pesquisa. Outras também foram retiradas de periódicos, de publicações acerca do objeto de
estudo, de relatórios oficiais de programas governamentais, alguns não publicados como
estatutos e regimentos internos.
Este trabalho será elaborado em três etapas descritas abaixo:
1ª etapa - será constituída pela parte prática,ou seja, o mapeamento de toda a área de
estudo sendo Vila do Farol, Nova Brasília e Fortaleza. Tal procedimento será elaborado por
meio de caminhada com o auxilio de um sistema de posicionamento global (GPS), o qual
possibilitará o delineamento das trilhas turísticas e coleta das respectivas coordenadas para
comparativos às trilhas existentes, e compará-las com as trilhas demarcadas em consultas aos
mapas de Zoneamento, Ocupação do Solo e orientações turísticas da Ilha, objetivando
certificar-se de que as informações apresentadas nos mapas iniciais estão coerentes com as
condições visualizadas em campo.
2ª etapa - será de comparação via fotografias, procurando identificar as modificações
das áreas próximas as trilhas entre os anos de 2005 a 2010 e, analisando os principais
impactos ambientais provenientes da transformação do uso do solo.
3ª etapa - será apresentada uma proposta de portaria ao Instituto Ambiental do Paraná
para preservação do uso nas trilhas turísticas e, elaboração de placas, folhetos informativos e
informações no site do governo do Estado do Paraná, sobre orientação do uso correto das
mesmas.
7. Resultados Preliminares
Como resultados preliminares, constata-se que as problemáticas existentes no contexto
socioambiental na Ilha do Mel, estão basicamente atreladas aos setores de ocupação humana.
O processo de ocupação das vilas ocorreu sem acompanhamento de ordenamento territorial, o
que caracterizou a configuração do parcelamento do solo dotado de irregularidades como as
trilhas utilizadas para o acesso de pessoas.
Observa-se que na ilha, o principal determinante na atual configuração do uso do solo
nos setores de ocupação foi o fenômeno turístico juntamente com o desordenação das
comunidades locais.
Salienta-se que o presente trabalho encontra-se ainda em fase de desenvolvimento com
prazo previsto para o término até o mês de dezembro de 2010.
8. Referências Bibliográficas
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www.infotrilhas.com/int05_bibliot-man.htm. Acesso em 26 abril 2010.
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1990.
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Janeiro: Bertrand Brasil, 1994.
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Federal do Paraná, 120 pg.
ASSÉDIO MORAL NO AMBIENTE DE TRABALHO
Rafael Henrique Da Silva
Justificativa
A divulgação dos sintomas, das conseqüências e das mais variadas formas empreendidas no
uso desse mecanismo de danos à saúde humana, deve ser divulgado para orientação da
população em identificar o quanto antes em si mesma ou numa pessoa da família, colega de
trabalho ou amigo próximo. Os sintomas identificados precocemente, pode contribuir com o
sucesso de um tratamento adequado para evitar graves cicatrizes.
Problema
Os transtornos psicológicos adquiridos através do assédio moral dentro do ambiente de
trabalho, um problema invisível, porém concreto nas relações de trabalho e na saúde do
trabalhador que causam a queda de produção e por sua vez a demissão do funcionário gerando
uma perda para a empresa e para psique do individuo.
Hipótese
Dentro do ambiente de trabalho, funcionários que ocupam postos superiores ou que estão a
algum tempo na equipe, aproveitam-se da situação para tirar vantagens, satisfazer seus
próprios egos e acreditar que por meio de atitudes que venham diminuir moralmente o outro é
possível obter controle da sua autoridade ou influência.
Objetivo geral
Identificar os perfis mais comuns do agressor e agredido, compreender as suas motivações e
impulsos que levam o ser humano a tratar o outro com tamanha indiferença.
Objetivo específico
Detectar variáveis que influenciam na construção de pessoas que se sentem no direito de
impor sua superioridade a qualquer custo.
Entender o que eles levam em conta para acreditarem que tem o direito de agir de tal maneira
com seus pares dentro do ambiente de trabalho.
Criar um perfil de ambiente de trabalho que possa contribuir para o desaparecimento de casos
e verificar a importância de programas integrados ao dia-a-dia do trabalhador em seu
ambiente.
Fundamentação teórica
O trabalho
É sabido que o trabalho é de suma importância para o ser humano, contribui para o seu
sustento e de sua família, perante a sociedade é uma forma de manter sua dignidade. É uma
área extremamente ampla com diversas possibilidades e oportunidade para crescimento como
pessoa e como profissional.
Com base na importância do trabalho e seu ambiente, tem sido feitos muitos estudos que
mostram a degradação moral e física das pessoas que sofrem atentados ao seu templo maior.
A partir dessa reflexão, podemos dizer que Carlos Alberto Carvalho afirma que:
“Podemos dizer que o ambiente de trabalho é o canteiro onde irão germinar as sementes da
boa convivência, onde proliferarão boas idéias e o crescimento mútuo acontecerá
naturalmente.”
O histórico e medidas jurídicas
Conforme diz a citação, é de extrema importância manter um bom acompanhamento nas
relações de trabalhando em que os funcionários estão inseridos. O assédio moral desequilibra
o ambiente, porém é um fato que vem sendo tratado como novo aqui no Brasil, mas que vem
ganhando publicidade com inúmeros trabalhos realizados como o da Dra. Margarida Barreto.
Como o assunto vem sendo constatado em vários meios da sociedade, movimentos sindicais e
legislativos começam a buscar soluções para evitar ou prevenir este tipo de prática. Projetos
de lei tramitam na Assembléia Legislativa buscando a punição para quem praticar tal ato, toda
ação praticada que venha causar danos à integridade psíquica ou física e à auto-estima do
trabalhador, prejudicando o desempenho de suas funções e da sua própria vida é condenável e
prevê punição aos responsáveis.
Identificando as formas de assédio
As formas mais encontradas de assédio moral podem ser muitas vezes confundidas com
brincadeiras que trazem no sentido oculto alguma ofensa ou degradação moral para a vítima.
Um chefe pode sofrer uma exposição negativa da sua pessoa e de suas habilidades durante
uma reunião ou ser lembrando sempre nas “rodinhas” de conversas de seus subordinados. O
funcionário pode sentir-se injustiçado moralmente por brincadeiras comuns e repetitivas por
parte de um ou grupo de funcionários da mesma classe. Ou até mesmo alguém que ocupe
cargo que traga alguma posição de vantagem na empresa, possa utilizar de tal posição para
aos poucos e com pitadas de crueldade empenhar tratamento negativo forçando o subordinado
a abandonar o emprego sem expressa causa em primeiro plano, visto a fuga da
responsabilidade dos encargos a serem quitados por direito do trabalhador.
As conseqüências
As conseqüências nas vidas do assediado levam até desequilíbrios emocionais até mesmo a
tentativa de retirar sua própria vida por conseqüência de patologias adquiridas. Podemos
afirmar que o sofrimento maior é o da vítima, mas se analisarmos ao longo prazo, não só as
organizações, mas toda a sociedade acaba perdendo com tal prática. Estaremos apenas
mascarando a época da escravidão, onde os direitos não eram respeitados e o trabalhador
negro era tratado como um mero objeto de produção de riqueza e status.
A importância de um acompanhamento especializado- As organizações são divididas em
vários setores, podemos citar o RH como setor fundamental no acompanhamento de
funcionários que passam por problemas deste tipo dentro da empresa. cada vez mais
encontramos programas, workshops e atividades que visam promover a maior integração
entres os colaboradores da empresa, estimulando o espírito competitivo, mas preservando os
valores e missões que a empresa busca como pessoa jurídica. Além de manter a integridade
entre o grupo, em curto prazo os frutos são refletidos em números para a organização. Toda
empresa ao admitir ou demitir cumpre com o protocolo de exames físicos, para constatar se
houve alguma depreciação do trabalhador em função do trabalho despendido, o mesmo já está
sendo discutido na possibilidade de avaliação psíquica e comportamental do empregado após
longas jornadas de relações complexas dentro da organização junto aos seus pares.
Metodologia- A elaboração deste projeto baseou-se em outras pesquisas pioneiras sobre o
assunto e artigos disponibilizados por sites especializados no assunto. O método empenhado
foi qualitativo, consultamos relatos e ocorrências registradas juridicamente como fonte para
embasamento dos conceitos expostos. A iniciativa do projeto se ateve em identificar não só as
conseqüências mais comuns, mas também as formas existentes de assédio moral.
Cronologia
Etapas
Levantamento
bibliográfico
Fechamento de
textos
Coleta de fontes
Análise de fontes
Organização
/
Aplicação
de
questionário
Tabulação
de
dados
Organização de
roteiro
Redação
de
trabalho
Apresentação
Revisão/Redação
final/ entrega
Abr
2010
X
Mai
2010
Jun
2010
Jul
2010
Ago
2010
Set
2010
X
X
X
X
X
x
x
X
x
Referências
FERNANDES, Sergio. (2008) Projeto de lei que pune casos de assédio moral. Disponível em
http://www.al.mt.gov.br/V2008/ViewConteudo.asp?no_codigo=10025
PORTAL ASSÉDIO MORAL. O que é assédio moral. Disponível em
http://www.assediomoral.org/spip.php?article1
PORTAL JURÍDICO, Jurisprudência nos casos de assédio moral dentro do setor público.
Disponível em http://www.portaljuridico.com.br/cgi=?article201venâncio
COMPUTAÇÃO NAS NUVENS
(Cloud Computing)
Equipe Executora
Diego Lopes,Renato Ramos da Trindade,Thiago Sartor de Araújo
Responsável
Renato Ramos da Trindade
Palavras Chaves
Cloud, Tecnologia, TI, Computing.
Resumo
Computação na nuvem traz um conceito inovador,sendo que os usuários
necessitam apenas de um computador compatível com os recursos
disponíveis na internet para acessar de qualquer lugar do mundo os
arquivos e/ou dados que quiser.O mais interessante é que além de trazer
agilidade, performance esse conceito ainda reduz custos(pagando
apenas o que vai usar), agilidade(sem necessidade de instalação de
software), preservação da natureza(reduzindo no consumo de energia de
datacenter).
Introdução
Cloud computing ou Computação em nuvens chegou como algo surreal
em 2008,porém várias das grandes empresas de TI aderiram a idéia e
atualmente nós usuários podemos até usar alguns dos aplicativos
disponíveis e nem sabermos.Alguns desses exemplo são:
Picasa Web, Google Docs, Live Mesh, Hotmail, Windows Azure. Cloud
computing é uma tecnologia que usa a internet e central de servidores
remotos para manter dados e aplicativos. A computação em nuvem
permite que consumidores e empresas a utilizar as aplicações sem
instalação e acessar seus arquivos pessoais em qualquer computador
com acesso à internet. Esta tecnologia permite a computação muito mais
eficiente através da centralização de armazenamento, processamento,
memória e largura de banda.
As frases do futuro são: Agilidade, Flexibilidade e performance.
Justificativa
Além de ser uma tendência nos próximos anos, a computação nas
nuvens diminuíra significativamente o custo dos computadores no
futuro, os computadores não precisarão de HD, e terão uma baixa
memória, tudo será armazanado e manipulado pela internet,
“Eu diria que o computador do futuro é a internet. Hoje, se você tem
um problema no computador, está tudo perdido, é terrível. Mas, com a
computação nas nuvens, não importa se você usa o celular, o
computador ou qualquer outro aparelho, tudo estará guardado na
internet”, diz Eric Schmidt, presidente do Google na Califórnia.
Todas as grandes empresas de tecnologia está apostando nessa grande
invenção, em breve todos terão acesso a essa ferramenta do futuro.
Objetivo
O objetivo da Cloud Computing é unir agilidade, flexibilidade e
performance em uma só palavra, o resultado disso é baratear o custo
dos computadores, propiciando acesso para todos. Cloud é a tecnologia
do futuro, grandes empresas como a google e microsoft já sairam na
frente e começaram a desenvolver aplicativos relacionados a cloud.
Problema de Pesquisa
Computação nas nuvens é um termo pouco conhecido por pessoas que
não são ligadas a tecnologia e muitos dos que são ligados TI ou áreas
afins não conseguem definir realmente o que é Computação em
nuvens.Com esse Fórum podemos apresentar informações relevantes e
esclarecer as duvidas
Metodologia
Nossas ferramentas para apresentação do tema serão slides com
informações pertinentes, exemplos práticos com acesso à internet,
apresentação das funcionalidades dos softwares, demonstrações das
ferramentas ligadas a cloud.
Relatório das atividades desenvolvidas
Pesquisamos sobre Cloud Computing em vários sites.
Fizemos download e testamos as ferramentas relacionadas.
Estamos criando um sistema que usa o Cloud Computing.
Conclusão
Com esse tema um tanto quanto desconhecido e inovador,
apresentaremos as mais diversas ferramentas e softwares já lançados no
mercado e as que estão por vir ainda, esclareceremos as dúvidas que
ainda estão no ar, relacionadas a Cloud Computing.
Cloud Computing está no mercado desde 2008, poucas pessoas
conhecem o assunto ou dominam o mesmo, é uma tecnologia que ainda
está “no forno”, mostraremos os prós e o que ainda falta aperfeiçoar na
Cloud.
Referências
http://www.wikinvest.com/concept/Cloud_Computing
http://www.infowester.com/cloudcomputing.php
http://computerworld.uol.com.br/gestao/2010/10/21/guia-traz-dicas-de-seguranca-para-cloudcomputing/
http://msdn.microsoft.com/pt-br/windowsazure/dd637844.aspx
http://www.brasilseo.com.br/google/computacao-nas-nuves-o-futuro-dainternet
CONTROLE ADMINISTRATIVO DE DADOS
Operação Administrativa Empresarial
Bruno Funaki de Carvalho
Gustavo Corrêa Capete
Júlio Cezar Alves Galdino da Costa.
Professor João Fernando Galvão
Resumo
ADMIN (administration) é um administrador de dados, que usa o sistema
DB Manager Professional 2.1, criado em função de ajudar o “Materiais de
Construção Carvalho Ltda”, ajustar, organizar, facilitar e agilizar a tramitação de
documentos. Esse programa organiza dados pessoais de clientes, além de dados
de produtos que circulam no mercado.
Organiza a compra, por exemplo, gastos do cliente e a forma de
pagamento, na nota que é emitida pelo próprio programa. Informa também as
quantidades de vendas, de estoque, preços, descontos, parcelamentos e clientes
inadimplentes.
Introdução
O “Materiais de Construção Carvalho Ltda”, na qual trabalhamos, usa um
software denominado ADMIN (do inglês administration), criado por Robaskievicz
(1995), programador de sistemas. Este programa auxilia no armazenamento de
dados, de produtos, de clientes, notas e estoque, facilitando a tramitação de
documentos. Desta forma, explicaremos o seu funcionamento.
Justificativa
Por operarmos com esse software no nosso dia-a-dia e querer aprender
mais a respeito dele, desenvolvemos este trabalho para aprimorar nossos
conhecimentos e ofertar essa ferramenta para a melhoria dos processos de
controladoria administrativa.
Objetivo
Mostrar as pessoas à importância de um programa em uma rede de
comércio que opera diretamente com seus clientes.
Problema de Pesquisa
Como apresentar um programa de controle de dados que contribua para a
melhoria das empresas do comércio em geral?
Material e Métodos
Notebook, acessórios e apresentação de slides.
Relatório das Atividades
Análise de dados a respeito do software ADMIN e organização da
apresentação. Entendimento do programa e apresentação do mesmo.
Conclusão
Um programa como o ADMIN contribui com o melhor processamento de
dados de vendas e dados dos clientes, uma vez que auxilia no controle de
vendas e estoque, melhorando o atendimento ao cliente, rapidez e segurança no
armazenamento de dados.
EMPREENDEDORISMO
Anne Caroline Balthazar
Fernanda Isabela Freitas
Kamilla Mello Marcelino
Raul de Oliveira Machado Neto
Palavas-Chaves: Empreendedor, Intra-empreendedorismo, Desenvolvimento e Crescimento.
Revisão de Literatura
Introdução
A palavra empreendedorismo foi utilizada pelo economista Joseph Schumpeter em
1950 como sendo uma pessoa com criatividade e capaz de fazer sucesso com inovações. Mais
tarde, em 1967 com Kenneth E. Knight e em 1970 com Peter Drucker foi introduzido o
conceito de risco, uma pessoa empreendedora precisa arriscar em algum negócio. E em 1985
com Gifford Pinchot foi introduzido o conceito de Intra-empreendedor, uma pessoa
empreendedora mas dentro de uma organização
Uma das definições mais aceitas hoje em dia é dada pelo estudioso de
empreendedorismo, Robert Hirsch, em seu livro “Empreendedorismo”. Segundo ele,
empreendedorismo é o processo de criar algo diferente e com valor, dedicando tempo e o
esforço necessários, assumindo os riscos financeiros, psicológicos e sociais correspondentes e
recebendo as conseqüentes recompensas da satisfação econômica e pessoal.
Empreendedor, Intra-empreendedor e Administrador
Gerber (2004), apresenta algumas diferenças dos três personagens que correspondem a
papéis organizacionais, quais sejam:
a) o Empreendedor, que transforma a situação mais trivial em uma oportunidade
excepcional, é visionário, sonhador; o fogo que alimenta o futuro; vive no futuro, nunca no
passado e raramente no presente; nos negócios é o inovador, o grande estrategista, o criador
de novos métodos para penetrar nos novos mercados;
b) o Administrador, que é pragmático, vive no passado, almeja ordem, cria esquemas
extremamente organizados para tudo;
c) o Técnico, que é o executor, adora consertar coisas, vive no presente, fica satisfeito
no controle do fluxo de trabalho e é um individualista determinado.
A partir de Pinchot III, vários outros pesquisadores contribuíram com suas próprias
visões e definições do intra-empreendedor. Para fins dessa análise teórica, temos a seguinte: O
intra-empreendedor é um colaborador da empresa que inova, identifica e cria oportunidades
de negócios, monta e coordena novas combinações ou arranjos de recursos para agregar valor.
Age para atender necessidades latentes e busca fazer de forma mais eficaz o que já existe. O
objetivo do empreendedorismo organizacional é manter e aumentar o valor corporativo no
longo prazo, otimizando os benefícios. O empreendedor que desempenha o papel de um
intrapreneur fora de uma organização, ou seja, um empreendedor (PINCHOT III, 1989).
Aqueles que assumem a responsabilidade pela criação de inovações de qualquer
espécie dentro de uma organização, o mesmo que intra-empreendedores. O intrapreneur pode
ser o criador ou o inventor, mas é sempre o sonhador que concebe como transformar uma
idéia em uma realidade lucrativa (PINCHOT III, 1989).
Segundo Leite (2000), nas qualidades pessoais de um empreendedor, entre muitas,
destacam-se:
•
a) iniciativa;
•
b) visão;
•
c) coragem;
•
d) firmeza;
•
e) decisão;
•
f) atitude de respeito humano;
•
g) capacidade de organização e direção.
Trend Following
O trend following iniciou em Wall Street, como uma ferramenta utilizada para
conquistar melhores rendimentos no mercado de capitais, que é o objetivo de todo investidor
desse ramo.
“Trend following significa, na prática, antes de tudo, compreender a realidade do
mercado, e é isso o que fazemos. O objetivo é sempre investir para obter grandes retornos. Se
você quer ganhar muito dinheiro, o mercado de ações é onde você precisa estar.” – Michael
Covel
Essa ferramenta analisa o histórico e potencialidades das ações em que se deseja
investir, como o volume movimentado pela empresa diariamente na bolsa, quantidade de
venda e compra, e o valor do ativo. Isso falando de mercado financeiro.
Essa ferramenta de “seguir a tendência” pode ser aplicado como um fator de análise
para o empreendedorismo, por exemplo, quando surgir uma oportunidade de negócio, pode
ser analisado o mercado como um todo: a concorrência (quantidade de clientes, cliente
fidelizados, clientes insatisfeitos, inovação, investimento, market share), público-alvo (poder
de compra, expectativa, necessidade, clientes em potenciais), economia (mercado aquecido ou
em regressão, juros, apoio no desenvolvimento), Governo (taxas e impostos, subsídio na área,
leis) e tudo mais que convier analisar para um determinado segmento, com base nisso irá
surgir uma oportunidade, onde você pode aproveitar essa oportunidade abrindo um negócio
em um ramo/área que já existe, ou criar algo novo para suprir a necessidade que foi
constatada.
Apoio
Todo empreendedor, para que aumente suas chances de sucesso, necessita de apoio
para iniciação, construção e manutenção do seu negócio. E atualmente há muitas empresas
que dão suporte nas atividades empreendedoras, como o Sebrae e empresas de consultoria, ou
para o intra-empreendedor há planos de desenvolvimento e coaching que o auxiliam em suas
atividades.
Conclusão
Para se tronar um empreendedor de sucesso é necessário ter objetivos claros (quem
sou eu, o que eu quero, o que eu gosto), precisa saber qual é o seu perfil para que execute algo
que seja do seu interesse e que goste, não pode pensar apenas em retorno financeiro, mas
principalmente gostar do que faz,
em seguida ele deve visualizar e aproveitar as
oportunidades que aparecerem, verificando as perspectivas de crescimento que essa
oportunidade ofereça, onde, através de suas habilidades e competências, vai fazer com que
esse negócio cresça.
Bibliografia
Coleção Harvard de Administração – Robert L. Katz; “As Habilidades de um Administrador
Eficiente”; 1986 – Nova Cultura.
Revista Valor Financeiro - Private Equity e Venture Capital – Setembro 2009; Ano 8;
Número 10; www.valoronline.com.br
Sertek, Paulo. Empreendedorismo. 4º Edição. Curitiba: IBPEX, 2007.
Pinchot III, Gifford. Intrapreneuring. Harbra, 1989.
FIDES: FOMENTO INTELECTUAL E DESENVOLVIMENTO SOLIDÁRIO
Giovane Matheus Camargo
Luigi Ferruci Paiva
Rangel Angelotti
Andréa Maximo
PALAVRAS CHAVE:
Economia Solidária, Capital Social, Bancos Comunitários, Pedagogia Libertadora,
Ecodesenvolvimento e Cultura Neoliberal.
RESUMO
O presente trabalho buscou analisar antropologicamente, através de um resgate histórico, a
atual configuração do paradigma neoliberal. Utilizando uma abordagem interdisciplinar,
buscou-se convergir conhecimentos diversos (história, política, filosofia, educação, economia,
sociologia e outros) à Economia Política – e esta, contrariamente ao viés neoliberal, foi
abordada sob a característica transversal da Solidariedade. Pôde-se perceber, enfim, o
desgaste cultural de tal ideologia, explícito em crises econômicas, ambientais e sociais. Tais
crises demonstram o colapso de tal ideologia – o que prefigura uma mudança cultural global.
As abordagens da Economia Solidária (vide Projeto de Lei número 93 da deputada Luiza
Erundina e da Rede Nacional de Bancos Comunitários) e do Ecodesenvolvimento (Sachs,
1965) mostram-se ideais e conhecimentos fundantes desta nova abordagem. De tal maneira, o
trabalho busca demonstrar a possibilidade de reestruturar tal cultura através das Culturas
Emocional e elaborada, ou seja: através da adaptação do modelo Sócio-Econômico e
produtivo já existente em 54 bancos Comunitários do Brasil, levando-se como padrão o
Banco Palmas, em Fortaleza – CE.
INTRODUÇÃO
O estudo da Economia Política define como culturalmente uma sociedade organizar-se-á
interna e externamente para dividir e produzir os bens necessários à sua existência. Marx
afirma que para uma sociedade possa existir, ela deve, necessariamente, possuir os recursos
técnicos e materiais para poder se produzir. Assim, a práxis dialética (ou seja: os ideais
humanos executados imperfeitamente no mundo real) da Economia Política foi abordada por
uma perspectiva interdisciplinar, onde diferentes ciências convergiram na discussão da
hipótese de produzir uma humanidade. No período pré-revolução Industrial, a humanidade
penou pela Pobreza pela Escassez de recursos e conhecimentos, sendo inviável sua produção.
A introdução do modelo capitalista de produção iniciou a humanidade em um novo período
histórico, denominado de Pobreza na Abundância: hoje a produção da humanidade é viável,
porém culturalmente impossível, devido aos paradigmas do neoliberalismo. Novos
paradigmas surgem com novas perspectivas culturais, independente do modelo de produção –
o que amplia a discussão para além da Economia Política. Afinal, a discussão não pode ser
encarada tão-somente do ponto de vista da produção, visto que esta inexiste sem o consumo; e
este, por sua vez, é fruto das interrelações culturais que existem em cada sociedade humana.
Assim, o estudo focou as relações humanas nas práticas das diferentes economias políticas
que influenciaram nossa cultura, encarando os seres humanos como prossumidores (todas as
pessoas, que são ao mesmo tempo produtores e consumidores).
JUSTIFICATIVA DA PESQUISA
As ciências econômicas então sempre em transformação, numa incessante busca em teorizar e
aperfeiçoar os sistemas econômicos reais. Em compensação, estes estão sempre em
transformação, e suas causas e conseqüência, são de grande importância, pois influenciam na
maioria das vezes de forma determinante, o modo de agir, de pensar e produzir de toda a
humanidade. Compreender a dinâmica econômica da sociedade global é compreender a
maneira como ela se relaciona de maneira ampla e interdisciplinar, pois compete salientar e
relacionar uma série de fatores físicos, culturais e sociais.
OBJETIVO
Embasar e explicitar teoricamente a abordagem da Economia Solidária (PL nº 93 de 2007)
pelo viés interdisciplinar, a fim de demonstrar suas potencialidades em relação a outros
modelos de política econômica.
PROBLEMA DA PESQUISA
A falta de estudos interdisciplinares da Economia Solidária, bem como sua definição legal e
metodológica.
MATERIAL E MÉTODOS
Revisão bibliográfica foi utilizada para contextualizar teoricamente a Economia Solidária,
pelos embasamentos legal e interdisciplinar. A abordagem interdisciplinar fez-se essencial
para a identificação dos paradigmas culturais da ideologia neoliberal, implantados na
Economia Política global. Encontrados, comparou-se esta atual Economia Política à política
econômica existente hoje no Conjunto Palmeiras, no Ceará. O modelo é conhecido no mundo
todo, intitulado de Bancos Comunitários. Estas entidades operam tal qual se denominam, e
foram conhecidos de perto através de uma incursão de campo de 25 dias no Conjunto
Palmeiras, onde foram constados e levantados mais informações, através de entrevistas
qualitativas (mais de 6 horas), conversas e experiências individuais, que culminaram com um
projeto de aprendizagem de conclusão de curso de Gestão Ambiental, pela Universidade
Federal do Paraná – Litoral.
CONCLUSÃO
O capital social é o fundamento de toda sociedade. Sua existência depende estritamente do
grau de organização dessas. Quanto mais organizada, mais é autônoma, política e
economicamente. As Organizações Sociais legais são uma importante ferramenta para
aumentar o capital social; quando esta lógica é aplicada aos bairros economicamente frágeis, a
qualidade de vida aumenta. A Economia Solidária pelo viés aqui abordado, existe
independente do modelo de produção capitalista neoliberal: é uma economia mista, embasada
na Democracia Econômica. A autonomia econômica e política através da organização social é
viável pela ótica aqui abordada: incentivá-la é, portanto, uma importante ferramenta contra os
reflexos da questão social existente no modelo capitalista neoliberal. FIDES significa
confiança, em latim; e é a sigla para a Organização Social que pretende difundir a economia
solidária através da abordagem interdisciplinar em cursos, palestras, mini-cursos, eventos e
afins, promovendo a cultura solidária. Assim, ter-se-á um Fomento Intelectual das
capacidades humanas, enviesadas ao Desenvolvimento Solidário.
REFERÊNCIAS
FURTADO, Celso. O mito do desenvolvimento econômico. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1973
CHINOY, Ely. Sociedade: uma introdução a Sociologia. São Paulo: Cultrix, 1980.
GALEANO, Eduardo H. As veias abertas da America Latina. 4. ed. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1978. 307p.
MARX, Karl. O capital: crítica da economia política, livro primeiro: o processo de produção
do capital. 23. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009.
SACHS, Ignacy. Desenvolvimento: includente, sustentável, sustentado. Rio de janeiro:
Garamond, 2004.
APP Sindicato. Lei de Diretrizes Básicas da Educação Nacional Lei 9394/96. In: Fórum
Paranaense em defesa da escola publica gratuita e universal. Curitiba: Secretaria de
Assuntos Educacionais, 1997.
CARVALHO JR, Antônio Ferreira de. Ecologia Profunda ou Ambientalismo Superficial?
O conceito de ecologia e a questão ambiental junto aos estudantes. São Paulo: Arte e Ciência
Editora, 2004.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São
Paulo: Paz e Terra, 1996. (Coleção Leitura). ISBN 8521902433
LIMA, Lúcio Flávio V. A Agonia de um Povo: Nacionalismo x Globalização. Brasília,
1999.
FLEXIBILIDADE NO HORÁRIO DE TRABALHO
Ana Carolina Lugarezi
Camila da Silva Nascimento
Dunia Martins dos Santos
Fernanda Paula dos Santos
Kamilla Delfino
Kelly Zanetti
Profª. Roberta Carnelos
INTRODUÇÃO
Analisando a realidade profissional vivida atualmente no Brasil, percebemos
diariamente colaboradores cansados, muitas vezes com um semblante fechado, é
visível a insatisfação. Todos esses fatores acarretam em uma má disposição e assim
baixa produtividade. Visando satisfazer colaboradores e empresas, com qualidade
de vida e lucratividade, fomos em busca de algo que pudesse mudar essa realidade
e atender necessidades básicas para melhoria na vida desses colaboradores.
Em um mundo competitivo e globalizado, baixa produtividade é sinônimo de
diminuição no faturamento, ou seja, nos lucros. Nenhum empreendedor deseja isso
para sua corporação. Naturalmente, para conseguir manter-se no mercado, a
obtenção de lucro é imprescindível, e a parceria entre as partes se faz necessária
para ganhar e garantir sucesso.
Para continuar na competição contra a concorrência e permanecer ativa, a
empresa precisa ter algum diferencial que motive seus colaboradores a produzirem
mais e melhor. Que alternativas buscar para melhorar o desempenho da equipe e
contribuir para o desenvolvimento de suas habilidades, trazendo assim resultados
positivos para a organização e consequentemente para seus colaboradores?
A flexibilidade no horário de trabalho é uma das respostas para esta questão,
ela possibilita que os coloboradores tenham mais domínio sobre o seu tempo,
podendo dividi-lo da maneira que lhe for necessária, porém tudo acordado com o
empregador e dentro das leis, esperamos que aos poucos essa prática seja adotada
por empresas de vários segmentos, quando um colaborador está mais realizado,
aumenta sua produtividade e conseqüentemente gera mais lucro. Cabe a empresa
perceber as necessidades de sua equipe e oferecer subsídios para que a mesma
una satisfação ao trabalhar em determinada empresa. Com isso a produtividade irá
aumentar e os lucros obtidos também.
PROBLEMA DE PESQUISA
A flexibilidade do horário de trabalho aliada com a qualidade de vida, que
hoje se faz necessária para o bem estar das pessoas, poderia gerar satisfação e
contribuir positivamente no desempenho e aumento da produtividade do colaborador
e consequentemente gerar mais lucro para o empregador?
HIPÓTESE
Como cada pessoa tem seus necessidades e as mesmas devem ser
conciliadas entre vida pessoal e profissional, seria muito interessante que as
empresas procurassem atender a essas necessidades tratando cada colaborador de
maneira única e respeitando as dificuldades exporádicas que podem acontecer na
vida de cada um.
Os colaborados se sentem mais realizados e valorizados conseguirão
participar ativamente do dia-a-dia de sua família e além disso desempenhar
satisfatóriamente funções profissionais onde atende as necessidades da empresa
onde trabalha. Podendo conciliar o cotidiano pessoal com a vida profissional,
tornam-se mais motivados, produtivos e rentáveis para a organização, deixam de ser
simplismente números para se tornarem peças chaves na solidez e garantia de
sucesso da empresa dentro de seu segmento.
OBJETIVO GERAL
Analisar de que maneira a flexibilidade no horário de trabalho pode gerar
benefícios para colaborador e empregador, melhorando qualidade de vida e
aumentando o rendimento dos funcionários, possibilitando que a empresa ofereça a
seus colaboradores diferenciais motivacionais que os fazem querer permanecer na
empresa.
OBJETIVO ESPECÍFICO
- Verificar as teorias já praticadas sobre flexibilidade no horário de trabalho;
- Determinar quais os benefícios essa prática poderá trazer para a empresa;
- Buscar compreender como a motivação aumentará a produtividade.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Em um mundo globalizado e ainda vivendo o pós crise financeira mundial, as
empresas passaram a aumentar as cobranças por atingir metas propostas, trazer
resultados financeiros positivos para a empresa, ser um profissional cada vez mais
eficiente e eficaz, com isso, os colaboradores tornam-se cada vez mais
sobrecarregados,
estressados
e
conseqüentemente
menos
realizados
profissionalmente.
Em um estudo realizado pela Fundação Instituto de Administração, TOZZI
(2010 p.02), pode-se observar que:
Pesquisadores da Fundação Instituto de Administração (FIA), de São
Paulo, descobriram, em entrevistas com 55 gestores, que 60% deles
gostariam de trabalhar numa companhia na qual pudessem ter horários
mais flexíveis e menos sobrecarga. Esses profissionais estão, inclusive,
dispostos a renunciar a até 15% de suas remunerações para dispor, em
troca, de mais nove horas livres na semana.
As pessoas têm pensado em conciliar a qualidade de vida com o
desenvolvimento profissional, querem participar mais da infância dos filhos,
praticarem um exercício físico, poder estar em casa quando um filho eventualmente
estiver doente.
O horário flexível visa contribuir para que o colaborador consiga resolver
assuntos de nível pessoal sem prejudicar seu desempenho profissional. Como não é
algo garantido por lei, cabe as empresas perceberem e analisarem as necessidades
de seu cotidiano e como o horário flexível pode trazer benefícios para a própria
empresa.
Alem disso contribui para a saúde do colaborador, percebe-se que o estresse
atua como uma é a válvula de escape para diversas doenças, como a depressão,
enxaqueca e a gastrite, que surgem cada vez mais cedo. Funcionários que
desempenham suas atividades sem motivação a ainda com agravantes de saúde,
são menos produtivos alem de se tornarem um problema para as empresas.
Existem empresas que trabalham com o desenvolvimento de programas para
estimular o bem estar. Os funcionários são beneficiados com a flexibilidade de
horário, saem mais cedo às sextas feiras, tem liberdade para trabalhar de casa pelo
menos duas vezes por mês.
Horário flexível requer disciplina, responsabilidade, um bom planejamento de
tarefas e saber diferenciar vida profissional de vida pessoal afinal, deve-se cumprir
objetivos propostos e um determinado número de horas trabalhadas mensalmente.
O colaborador deve analisar sua realidade e organizar sua agenda de acordo com o
que tem mais prioridade, estabelecer um modelo diário a ser seguido afim de que
mantenha seu nível de qualidade profissional.
Vale ressaltar que essa flexibilidade não é viável para todos os setores, não
se enquadra, por exemplo, nas áreas de produção, podendo assim prejudicar todo o
programa do projeto.
Já existe um movimento que busca a flexibilização “existe uma luta pela
manutenção e ampliação de direitos e normas trabalhistas no país e, por
conseguinte, contra a desregulamentação”. Esse movimento gera em torno de um
sistema democrático de relações de trabalho.
Deve ser redefinido o “como trabalhar” nesse sentido existem ações sindicais
que visam influenciar e construir o processo de flexibilização, implementando novas
regulamentações e instituindo novos direitos.
Algumas empresas já adotam programas de motivação buscando o
compromisso dos trabalhadores sem necessidade de presença sindical talvez seja
essa a oportunidade para a inclusão de flexibilidade na jornada de trabalho.
No Brasil poucas empresas utilizam o sistema de flexibilidade, acaba
percebendo-se que os colaborados são pouco organizados para praticar o
programa, a cultura nacional ainda é pouco desenvolvida nessa questão. Mas, os
casos existentes demonstram que com um pouco de disciplina e possível manter
uma relação de harmonia entre trabalho e vida pessoal.
Com a inserção da geração Y no mercado de trabalho acredita-se que essa
possibilidade pode se tornar mais real nas empresas brasileiras, afinal esses
profissionais tem bem claro em seu planejamento de vida a harmonia entre trabalho
e lazer.
Em uma pesquisa sobre quais as empresas no Brasil que utilizam o horário
flexível podemos destacar o trabalho da IBM, GALETOL; (2007, p.1) a mesma:
tem um programa de flexibilização no Brasil desde o ano 2000. Segundo
Fabiana Galetol, gerente de diversidade e clima organizacional da empresa,
todos os profissionais são elegíveis por ter liberdade de horário. As
principais mudanças percebidas com a implantação do programa foram o
aumento da produtividade, da satisfação de trabalhar, da qualidade de vida,
da autonomia e da concentração dos colaboradores. As possibilidades de
flexibilização que a IBM oferece são a Semana de Trabalho Comprimida (o
funcionário deixa de trabalhar algum dia da semana e insere essas horas
pendentes em outros dias), a Jornada de Trabalho Individualizada (o
funcionário pode escolher, dentro dos horários estabelecidos, o horário de
entrada, almoço e saída do trabalho) e o FlexiPlace (o funcionário trabalha
três dias na IBM e dois em casa).
As empresas brasileiras deveriam estar de olhos atentos aos projetos que já
são desenvolvidos por outras empresas e verificar a possibilidade de se beneficiar
com mesmos. Afinal, na realidade corporativa destacam-se aqueles que apresentam
um diferencial, que deixam o comum para trás e buscam inovação.
PROCEDIMENTO METODOLÓGICO
Método de abordagem: os dados utilizados para compor o trabalho de
pesquisa foram obtidos através de estudo e leitura em sites e revistas que
apresentavam conteúdo e reportagens direcionadas ao tema escolhido, sendo assim
método indutivo.
Método de procedimentos: através de um histórico comparativo entre
empresas que já utilizam a flexibilidade na carga horária de trabalho, obtivemos
certificações de que os benefícios alcançados por estas empresas e colaboradores
foram consideráveis para a satisfação de ambos.
Técnicas: documentação indireta, que permite tabular e qualificar as
vantagens oferecidas.
CRONOGRAMA
Período
Abr
Maio
Jun
Jul
Ago
Set
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Atividades
Escolha do
Assunto
Delimitação
do tema
Levantamento
Bibliográfico
Elaboração do
Projeto
Orientação
Coletiva
Orientação
Individual
Entrega e
Apresentação do
Projeto
X
X
X
X
X
X
X
REFERÊNCIAS
BRESCIANI, Luís. Flexibilidade e reestruturação. São Paulo. 1997. Disponível em:
https://www.seade.gov.br/produtos/spp/v11n01/v11n01_10.pdf , acesso em 19 de
junho de 2010.
BRITO, André; CACCIAMALI, Maria. A flexibilização restrita e descentralizada das
relações
do
trabalho
no
Brasil.
N.
02,
2002.
Disponível
em:
http://raceadmv3.nuca.ie.ufrj.br/buscarace/Docs/mccacciamali13.pdf, acesso em 22
de julho de 2010.
TOSSI, Elisa. Por que trabalhamos tanto. Você S/A. São Paulo; edição 142, abril.
2010.
Disponível
em:http://vocesa.abril.com.br/desenvolva-sua-
carreira/materia/trabalhamos-tanto, acesso em 08 de agosto de 2010.
FARIA, Maria; ALENCAR, Eunice. Estímulos e barreiras à criatividade no ambiente
de trabalho, Revista de Administração, São Paulo v.31, n.2, junho1996. Disponível
em: http://www.rausp.usp.br/busca/artigo.asp?num_artigo=164, acesso em 26 de
agosto de 2010.
BORGES, Juliana. Se elas conseguem você também consegue. São Paulo; edição
9125.
Julho
2010.
Disponível
em
http://vocesa.abril.com.br/desenvolva-sua-
carreira/materia/se-elas-conseguem-voce-tambem-consegue-580109.shtml, acesso
em 4 de setembro de 2010.
Jornal bom dia.Trabalhador ganha com horário flexível. São Paulo; fevereiro de
2007.Disponívelem:http://www.administradores.com.br/informese/informativo/trabalh
ador-ganha-com-horario-flexivel/9508/ , acesso em 06 de setembro de 2010.
ANEXOS
GEOPROCESSAMENTO
CUSTOMIZANDO O ARCGIS
Heverson Silva
Tiago Siscoutto
Professor João Fernando Galvão
Resumo
Os Sistemas de Informação Geográfica (SIG) são ferramentas que
permitem trabalhar com informação espacial (geográfica), integrando e
sobrepondo vários tipos de informação.
A
sobreposição
permite
cruzar
informação
respeitante
a
uma
determinada localização geográfica. Por exemplo: num mapa de uma
cidade podemos sobrepor informação sobre as ruas, os edifícios, a
localização das casas dos alunos e até uma imagem retirada do Google
Earth. Deste modo, podemos facilmente obter um mapa onde aparece
toda a informação, que é útil para analisar diversos fenômenos. Esse
cruzamento da informação possibilita vários estudos de análise espacial
com base nos vários parâmetros.
Devido às suas potencialidades, os SIG são atualmente utilizados em
qualquer atividade profissional, seja em planejamento, em investigação
científica, em estudos de impacto ambiental ou outros.
Com base no exposto acima, surge o seguinte questionamento: “É
possível realizar customizações em Sistemas de Geoprocessamento a
partir do Visual Basic, de modo que atendam as necessidades do
usuário?”
INTRODUÇÃO
Os Sistemas de Informação Geográfica (SIG) são ferramentas que
permitem trabalhar com informação espacial (geográfica), integrando e
sobrepondo vários tipos de informação.
Justificativa
Demonstrar que é possível complementar funcionalidades de um
sistema geográfico através da utilização do VBA.
Objetivo
Mostrar as pessoas à importância de um programa de Geoprocessamento
e suas funcionalidades.
Problema de Pesquisa
Adquirir conhecimento sobre o Geoprocessamento e posteriormente
customizar o Arcgis
Material e Métodos
Notebook, acessórios e apresentação de slides.
Relatório das Atividades
Análise de dados a respeito do software Arcgis, organização das
informações. Entendimento do programa e apresentação do mesmo.
Conclusão
Um programa como o Arcgis contribui com o melhor processamento de
dados de Geográficos, uma vez que auxiliam na tomada de decisões no controle
e prevenção voltada para o ambiente Geográfico.
IDENTIFICAÇÃO BIOMÉTRICA
Letícia Oliveira de Sousa
Daniel Oliveira Pinto
Professor João Fernando Galvão
Resumo
A identificação biométrica esta cada vez mais sendo usado por todo o mundo em
diversos segmentos, como por exemplo, segurança.
Como cada ser humano possui características únicas, a biometria é vista como a
resposta para combater roubos e fraudes, por isso ela é muito utilizada na área de
segurança pública e privada. O interessante desta tecnologia é que um dado
biométrico não pode ser roubado ou recriado com facilidade e é um excelente
método para controlar o acesso a determinadas informações.
Para esta tecnologia funcionar, por trás é necessário estar programas de
informática.
Introdução
Um sistema de computador ao qual não se pode enganar: identificação
biométrica. Sendo cada vez utilizado pelo mundo, hoje através da digital, íris dos
olhos e voz, por exemplo, um computador pode identificar uma pessoal com total
precisão.
É desta forma que a tecnologia novamente inova e trás ao ser humano mais
segurança e benefícios já sendo utilizada, por exemplo, em auto-escolas, assinatura
de ponto em empresas e até em fechaduras residenciais.
Uma tecnologia que cada vez se tornara mais popular.
* Justificativa:
A utilização da tecnologia em diversos segmentos vem crescendo ainda mais, porém
estas estão se modificando, melhorando e cada vez se tornando mais seguras ao
ser humano.
* Objetivo:
Conhecimento mais aprofundado sobre tecnologias que estão crescendo e
dominando segmentos.
* Material e métodos:
Slides em power point e vídeo.
* Relatório das atividades:
Explanação de informação explicando o que é, como surgiu, principais utilidades e
seu funcionamento.
Conclusão:
O ser humano é soberano a todas as máquinas, isto é fato, porem devemos utilizálas da melhor forma possível. Com a identificação biométrica é a prova disso.
Conseguir um nível mais alto e confiável de segurança era algo que se tornou
necessário diante de tantas formas de fraudes e roubos. Foi assim que a biometria
cada vez se introduziu mais em diversas áreas e é questão de tempo para estar
dentro inclusive de nossas casas.
Referencias:
http://www.infowester.com/biometria.php
http://www.malima.com.br/biometria/blog_commento.asp?blog_id=14
http://pt.wikipedia.org/wiki/Biometria
http://www.peabirus.com.br/redes/form/post?topico_id=9823
http://www.lasallecaxias.com.br/biometria/biometria.htm
http://www.netponto.com/
IPV6
PROTOCOLO IP
Ágda Santana Maia
Edriel Bergamim
Patrick Lima de Paula
Resumo
Em 1990, o IETF (Internet Engineering Task Force), iniciou um trabalho para
desenvolver uma nova versão deste protocolo, hoje chamado IPv6, que foi
inicialmente conhecido como IPng (IP Next Generation).
Antes disto, foram criadas soluções paliativas para amenizar a falta de
endereçamentos de IP. A criação do DHCP e das redes NAT foi umas das causas
que desacelerou a utilização IP validos na internet, proporcionando mais tempo para
a criação e aperfeiçoamento do novo protocolo.
O IPv6 possui varias vantagens em comparação ao IPv4 e uma delas é o
espaço de endereçamento, que passa de 32 bits para 128 bits, isto fez com que o
problema de endereçamento de IP se torne um assunto acabado.
Introdução
Nos últimos anos, a Internet demonstrou uma altíssima taxa de
crescimento, que superou as mais otimistas expectativas de uma década atrás.
Isto eventualmente trouxe problemas, que não estavam previstos. Com o
grande número de hosts conectados, os endereços IP começaram a se tornar
escassos, principalmente pela maneira ineficiente como foram divididos em
classes, o que gerou desperdício. Estes dois fatos contribuíram para gerar um
crescimento das tabelas utilizadas para roteamento, o que tornou esta atividade
lenta e ineficiente.
Claramente, o protocolo de rede utilizado, o IPv4 (Internet Protocol version
4) necessita ser substituído. Assim, em 1990, o Internet Engineering Task Force
(IETF), começou a trabalhar no desenvolvimento da nova versão deste protocolo.
Finalmente em 1995 o IPv6 estava pronto.
Justificativa
O atual protocolo de IP, versão 4 tem se tornado escasso e foi necessário
o desenvolvimento de um novo protocolo com maior capacidade e eficiência.
Objetivo
Disponibilizar informações que permitam se adaptar ao novo protocolo
de IP, a necessidade da implantação do novo protocolo de IP nas redes de
computadores.
Problema de Pesquisa
Mostrar que o protocolo IPv4 esta acabando e a necessidade de
desenvolver o IPv6.
Material e Métodos
Notebook e apresentação em slides.
Relatório das Atividades
Explicação sobre o IPv6, mostrando como desenvolveram e sua utilização.
Conclusão
O IPv6 apresenta algumas vantagens importantes sobre o IPv4. O
protocolo foi feito para evitar que dados desnecessários fossem colocados no
cabeçalho, tornando alguns campos opcionais. A questão de segurança com
suporte nativo faz o protocolo ser mais robusto, e a nova forma de
endereçamento resolverá os problemas atuais.
A transição entre os protocolos IPv4 e IPv6 será bem gradual. No início,
pequenos grupos de roteadores usarão o IPv6, sendo isolados uns dos outros.
Com o passar do tempo, mais e mais grupos irão usar o protocolo, e eles
irão crescendo. Quando dois ou mais grupos usando IPv6 ficarem justapostos,
então eles se tornarão um mesmo grupo, maior. E assim sucessivamente até que
um dia o protocolo IPv6 será mais usado que o IPv4.
Referências
http://www.ceptro.br/CEPTRO/ElearningIPv6
http://pt.wikipedia.org/wiki/IPv4
http://pt.wikipedia.org/wiki/IPv6
http://www.ipv6.br
http://www.infowester.com/ipv6.php
LETRAMENTO – PROPOSTA BASEADA NO ENSINO DA LÍNGUA
PORTUGUESA COMO SEGUNDA LÍNGUA PARA ALUNOS SURDOS
ELAINE CRISTINA MACHADO
Objetivo Geral: Tratar do letramento como metodologia de ensino utilizada por
professores que atuma na educação de surdos visando o Ensino de Língua
Portuguesa, na modalidade escrita, como aquisição de segunda língua.
Pequeno esboço da Pesquisa:
A presente pesquisa que trata do Letramento, tem como objetivo analisar as
práticas pedagógicas aplicadas aos alunos surdos e avaliar os benefícios do
letramento bilingüe para os mesmos, assim como a adoção de métodos visuais de
ensino.
Considerando que a LIBRAS está abrindo caminhos para que as escolas
mudem suas metodologias baseadas no oralismo e que passem a aderir o
bilinguismo, ou seja, utilizar a língua de sinais como linguagem materna para o
aprendizado do português escrito, configurando-se como segunda língua.
O bilingüismo é um assunto que vem sendo bastante discutido pelos pensadores
da Educação de Surdos e traz como proposta o ensino da língua portuguesa, em
sua modalidade escrita e a língua de sinais (língua mãe dos surdos) como primeira
língua.
A proposta do Letramento é um trabalho que deve ser realizado junto às escolas
que prestam atendimento especializado aos alunos surdos e que devem estar
preparados para esta idéia que visa, além de dar acesso ao surdo à Língua
Portuguesa, respeitar sua língua mãe, sua cultura e sua diversidade cultural.
Considerando a língua portuguesa uma língua de grande riqueza linguística, e
isso a torna muito difícil também, percebemos que os surdos, mesmo letrados, vão
sempre apresentarem uma dificuldade em relação a sua segunda língua (L2).
Ser letrado, em relação ao surdo, não é ser alfabetizado. Este letramento
parte da utilização de textos de circulação social para que este sujeito (surdo)
tenha aproximação com sua língua pátria.
Embora o letramento seja o resultado do ensino da leitura e da escrita, para o surdo
trata-se mais da apropriação desta escrita a partir daquilo que ele vê, não
exatamente fazendo a leitura linear de um determinado texto por exemplo.
Vários fatores influenciam no processo de letramento para surdos e um deles é o
fato de não basear-se na alfabetização, uma vez que a alfabetização é um processo
de morfemas e fonemas (fala).
O surdo brasileiro enquanto ser bilíngue tem sua língua mãe, sua primeira
língua, a Libras (L1) e sua segunda língua, sua língua pátria, a Língua Portuguesa
(L2), entretanto a apropriação desta é na modalidade escrita.
Hoje muitos fatores contribuem para o interesse do surdo em letrar-se.
Não podemos dizer que isto é algo prazeroso, pois suas experiências e o
desenvolvimento de seus conceitos se dá pela língua gestual visual que ocorre no
espaço e a língua escrita se dá linearmente, todavia a necessidade de comunicar-se
por ela traz ao surdo o interesse de aprender a escrever.
Um exemplo simples e comum é o MSN (Messenger), embora haja webcam e
muitos surdos comunicam-se entre e si por meio dela, a comunicação com um
ouvinte ocorrerá sempre a partir da modalidade escrita, para tanto o surdo necessita
apropria-se de sua L2 para que compreenda o que o outro quer lhe dizer.
Quanto ao professor ouvinte que atua no ensino da L2 para surdos existem
muitos pontos relevantes, entre eles posso colocar que o professor que atua na área
de Educação de Surdos deve:
Ter domínio da Língua de Sinais para conseguir dar mediar o
conhecimento para a sua clientela;
Conhecer as peculiaridades da comunidade surda e seus aspectos
culturais;
Considerar os surdos como um ser bilíngue onde há uma única
diferença, a Língua;
Saber, com competência, as regras e a estrutura de linguagem da
língua sinalizada.
E ainda, posso dizer, com propriedade que, um professor só saberá passar
uma informação com clareza a um surdos quando, além de dominar os princípios
acima colocados, ainda deve conhecer como se processa o pensamento de um
surdo.
Algumas referências pesquisadas
BRASIL, Secretaria de Educação Especial. Língua Brasileira de Sinais Organizado
por Lucinda F. Brito Et Al. Brasília: SEESP, 1997.
DIAS, Silvania Maia Silva. STROBEL, Karin Lilian. Surdez: Abordagem Geral.
Editora Apta. Curitiba, 1995.
INSTITUTO NACIONAL DE EDUCAÇÃO DE SURDOS. Anais do Seminário surdez,
cidadania e educação: refletindo sobre os processos de Exclusão e Inclusão. 19 a
22 de outubro de 1998.
KARNOPP. Lodenir Becker. Língua de Sinais Brasileira. Estudos Lingüísticos.
Editora Artmed, 1994.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Especial. PROGRAMA
NACIONAL DE APOIO À EDUCAÇÃO DOS SURDOS. Ensino de Língua
Portuguesa para Surdos. Caminhos para a Prática Pedagógica. Volume 1. Brasília,
2004.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Especial. PROGRAMA
NACIONAL DE APOIO À EDUCAÇÃO DOS SURDOS. Ensino de Língua
Portuguesa para Surdos. Caminhos para a Prática Pedagógica. Volume 2. Brasília,
2004.
SKLIAR, Carlos. A Surdez. Um olhar sobre as diferenças. Editora Mediação. Porto
Alegre, 1998.
SKLIAR, Carlos. Atualidade da Educação Bilíngüe para Surdos. Editora Mediação.
Porto Alegre, 1999.
STRANDOVA, Vera. Como é ser surdo. Editora Babel. Rio de Janeiro, 2000.
STROBEL, Karin Lilian; DIAS, Silvania Maria Silva. Surdez: Abordagem Geral.
Curitiba: APTA-gráfica e editora, 1995.
LIBERDADE
ALINE CAROLINE PEREIRA VASCONCELOS
Antes de ingressar diretamente no assunto, faz-se necessário o estudo do
Liberalismo, é um sistema político-econômico baseado na defesa da liberdade
individual, nos campos econômico, político, religioso e intelectual, contra as
ingerências e atitudes coercitivas do poder estatal.
Em Filosofia Política, o liberalismo parte do princípio de que o homem nasce livre,
tem a propriedade dos bens que extrai da natureza ou adquire por via de seu mérito
ou diligência e, quando plenamente maduro e consciente, pode fazer sua liberdade
prevalecer sobre as reações primárias do próprio instinto e orientar sua vontade para
a virtude. Uma pessoa madura e livre está à altura de perseguir sua felicidade a seu
modo, porém respeitada uma escala de valores discutida e aprovada por todos, ou
seja, ela deve reconhecer sua responsabilidade em relação ao seu próprio destino e
ao objetivo da felicidade coletiva em sua comunidade ou nação. Será contraditório
que alguém ou algum grupo tenha naturalmente poderes para cercear essa
liberdade sem que parta do próprio indivíduo uma concordância para tal.
Sir Robert Filmer. Escreveu um livro em defesa do direito divino dos reis e a função
patriarcal do monarca. Segundo ele, Deus havia dado a autoridade política
diretamente ao rei e seus sucessores legítimos, e o rei governava de Direito com
autoridade absoluta e discricionária, do mesmo modo que um pai era considerado
então o chefe absoluto da família. O Rei responde perante Deus, mas não deve, na
Terra, contas a ninguém.
O filósofo John Locke (1632-1704) entrou em polêmica com Filmer, argumentando
que um governo é legítimo apenas se tem o consentimento e aprovação dos
governados. Locke é o primeiro a afirmar que o indivíduo possui o direito à liberdade
e à propriedade. Estes direitos precederiam a criação de um governo, pois este
último resultaria de uma convenção pela qual os indivíduos decidissem livremente a
se associarem para melhor proteger seus direitos.
Hutcheson supunha, contrariamente a Hobbes, uma união fraterna entre os homens
primitivos. Acreditava em uma “faculdade de sentimento moral” que ligaria toda a
humanidade com benevolência e solidariedade. Somente com a fraternidade haveria
liberdade. Os homens primitivamente estavam sujeitos apenas a Deus e às leis da
natureza.
Na visão de Rousseau, o desenvolvimento humano passa por vários estágios a
começar do mais primitivo, em que os homens se associam apenas para caçar,
seguido pela fase de agregação permanente porém com pouca divisão do trabalho e
propriedade, e finalmente o terceiro estágio, com acentuada divisão do trabalho e
propriedade, o que permite surgir a agricultura e a metalurgia. A partir desse último
estágio cresce a desigualdade de propriedade e outras formas de desigualdade
social.
O pensamento de Jean-Jacques
Rousseau, que já se assemelhava ao de
Hutcheson quanto à bondade natural do homem primitivo, também se apossa da
idéia de “vontade geral” latente em Platão. Aquele que conhece os caminhos
racionais para o bem estar e o progresso social – finalidade da união dos homens e
por isso objeto da "vontade geral" –, deve conduzir a sociedade a esse caminho,
ainda que contrariando os sentimentos e a vontade da maioria, e por meio da força.
A condenação à Igreja já não se faz por motivo de sua interferência política mas
porque a religiosidade deve ter por objeto a “Deusa Razão”.
Apesar de diversas culturas e épocas apresentarem indícios das idéias liberais, o
liberalismo definitivamente ganhou expressão moderna com os escritos de John
Locke (1632 - 1704) e Adam Smith (1723-1790). Seus principais conceitos incluem
individualismo metodológico e jurídico, liberdade de pensamento, liberdade religiosa,
direitos fundamentais, estado de direito, governo limitado, ordem espontânea,
propriedade privada, e livre mercado.
Liberalismo pode ser resumido como o postulado do livre uso, por cada indivíduo ou
membro de uma sociedade, de sua propriedade. O fato de uns terem apenas uma
propriedade: sua força de trabalho, enquanto outros detêm os meios de produção
não é desmentido, apenas omitido no ideário liberal. Nesse sentido, todos as
homens são iguais, fato consagrado no princípio fundamental da constituição
burguesa: todos são iguais perante a lei, base concreta da igualdade formal entre os
membros de uma sociedade.
Liberdade, em filosofia, designa de uma maneira negativa, a ausência de
submissão, de servidão e de determinação, isto é, ela qualifica a independência do
ser humano. De maneira positiva, liberdade é a autonomia e a espontaneidade de
um sujeito racional. Isto é, ela qualifica e constitui a condição dos comportamentos
humanos voluntários.
Cabe considerar aquela que constitui a liberdade-matriz, que é a liberdade de ação
em geral, que decorre do art. 5º, II, segundo o qual ninguém será obrigado a fazer
ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.
Liberdade de locomoção (ir/ vir)
É a possibilidade jurídica que se reconhece a todas as pessoas de serem senhoras
de sua própria vontade e de locomoverem-se desembaraçadamente dentro do
território nacional; para nós as formas de expressão dessa liberdade se revelam
apenas na liberdade de locomoção e na liberdade de circulação. (CF, art. 5º, XV).
Garantia é o habeas corpus art. 5º inciso LXVIII na Constituição Federal.
A liberdade de locomoção consiste no direito de ir e vir. O art. 5º, XV, declara livre a
locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos
termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens. Um poder que
todos têm de coordenar e dirigir suas atividades e de dispor de seu tempo como
bem lhes parecer. Envolve o direito de migrar (emigrar e imigrar). Desde o século
XVII deu-se a essa liberdade uma garantia específica: o habeas corpus.
Liberdade de pensamento
É o direito de exprimir, por qualquer forma, o que se pense em ciência, religião, arte,
ou o que for; trata-se de liberdade de conteúdo intelectual e supõe contato com seus
semelhantes; inclui as liberdades de opinião, de comunicação, de informação,
religiosa, de expressão intelectual, artística e científica e direitos conexos, de
expressão cultural e de transmissão e recepção do conhecimento.
Liberdade de consciência e de crença
“É inviolável a liberdade de consciência de crença, sendo assegurado o livre
exercício de cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de
culto e as sus liturgias”(CF, art. 5º, VI). E a chamada escusa de consciência que
nossa constituição diz que “Ninguém será privado dos direitos por motivo de crença
religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de
obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada
em lei” (CF, art. 5º, VIII).
A liberdade religiosa compreende a liberdade de crença, inviolável (art. 5º, VI), a
liberdade de culto, com a prática dos ritos, no culto, com suas cerimônias,
manifestações e reuniões, e a liberdade de organização religiosa, com suas relações
com o Estado.
Liberdade de expressão ou manifestação do pensamento
“É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; é assegurado o
direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material,
moral ou à imagem” (CF, art. 5º, IV e V). Como podemos perceber o constituinte
declarou este direito com alguns ônus: vedação ao anonimato (a pessoa que desejar
manifestar seu pensamento tem que se declarar), direito de resposta (proporcional
ao agravo), e a indenização por dano material ou moral ou à imagem (caso abale
moralmente o individuo). Aqui também se manifesta o direito de segredo, isto é,
direito da não manifestação do pensamento (CF, art. 5º, LXIII).
A liberdade de manifestação do pensamento é um aspecto externo da liberdade de
opinião, vedado o anonimato (art. 5º, IV), assegurando o direito de resposta,
proporcional ao agravo (art. 5º, V).
Brizola, Fernando Henrique, Chico Buarque, Caetano Veloso e tantos outros
políticos e intelectuais amargaram o exílio, durante o regime dos Atos Institucionais
do Comando Militar Revolucionário de 1964.
A liberdade de opinião é a liberdade primária de pensar e de dizer o que se crê
verdadeiro. A Constituição prevê a liberdade de consciência e de crença, que
declara inviolável (art. 5º, VI), como a de crença religiosa e de convicção filosófica ou
política (art. 5º, VIII). Por isso, você pode ser ateu, criar sua própria religião, seguir
uma corrente filosófica, científica ou política ou ser simplesmente cético.
Liberdade de informação em geral
“A liberdade de informação compreende a procura, o acesso, o recebimento e a
difusão de informação ou idéias por qualquer meio, sem dependência de censura,
respondendo cada qual pelos abusos que cometer”. Existem alguns aspectos quanto
a esta liberdade: a) sigilo da fonte, caso a informação não seja verídica, e o
jornalista não queira divulgar a sua fonte, ele ou o meio de comunicação respondem
pelos danos causados ao ofendido (CF, art. 5º, XIV); b) liberdade de informação
jornalística, a constituição define direitos de ampla liberdade aos meios de
comunicação, salvos as restrições definidas nela mesma (CF, art. 200-224); c)
direito de certidão dos órgãos públicos (CF, art. 5º, XXXIII e IV).
A liberdade de informação jornalística (art. 220, § 1º) é a lei de informar e de ser
informado. É a imprensa livre, o "olhar onipotente do povo", no dizer de Karl Marx (A
Liberdade de Imprensa, p. 42).
Liberdade de ensino
A Constituição destacou, em relação ao exercício do magistério, quando põe como
um dos princípios do ensino a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o
pensamento, a arte e o saber, dentro de uma visão pluralista de idéias, de
concepções pedagógicas e de instituições públicas e privadas do ensino (CF, art.
206, II e III). A liberdade de ensinar abrange a liberdade de aprender, e a liberdade
de pesquisar (modo de aquisição do conhecimento). A liberdade do professor de
ensinar fica condicionada aos currículos escolares e aos programas oficiais de
ensino (CF, art. 209). Ele também o dever de esforçar-se para que seu ensino seja
bom, eficiente e eficaz, pois o aluno tem o direito de reclamar um trabalho sério de
seus mestres.
A liberdade de transmissão e recepção do conhecimento (art. 206, II e III) é a da
classe dos professores, a liberdade de ensinar, a liberdade de cátedra, a de ser o
único juiz da verdade sobre o que ensina. Toda pessoa tem direito à educação, e
esta gratuita; o Estado deve suprir seus cidadãos quanto à esta educação, mas não
interferir nos métodos, matérias e assuntos lecionados. A educação deve prover a
formação de uma personalidade voltada ao respeito aos direitos humanos, à
promoção da paz entre as nações, independentemente de preceitos religiosos e
étnicos.
Liberdade de reunião
Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao publico,
independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião
anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à
autoridade competente (CF, art. 5º, XVI). Reunião é qualquer agrupamento formado
em certo momento com o objetivo comum de trocar idéias ou de receber
manifestação de pensamento político, filosófico, religioso, cientifico ou artístico. É
uma formação grupal passageira. Incluem-se no conceito de reunião as passeatas e
manifestações nos logradouros públicos para exprimir uma vontade coletiva ou
sentimentos comuns. A única restrição a esta liberdade é que estas reuniões sejam
sem armas, porque só admitem reuniões com fins pacíficos, vedando a reunião de
bandos com fins belicosas. A Constituição define as reuniões em locais públicos,
mas não quer dizer que não possa ser realizados em locais privados, estas são
amplamente livres, e são amparadas pelo direito de inviolabilidade de domicilio. A
escolha do local da reunião aberto ao publico é livre, salvo se já tiver outra reunião
marcada, comprovadamente, para o mesmo local.
O direito de associação assemelha-se diretamente à liberdade de reunião, onde as
sociedades que aceitam livremente os ajuntamentos em grupos com motivações
semelhantes, cabendo aos membros de cada facção zelar pelo bom uso deste
direito, para que não venha a tornar-se oposto ao interesse comum, não infringir as
leis ou ainda impedir o livre acesso ou desligamento de seus membros. A liberdade
de reunião é valida onde todos respeitam os pontos de vista , pois através dessa
liberdade surgirão idéias e teses que serão usadas em prol de um todo.
Liberdade de associação
Este direito é garantido pelos incisos XVII a XXI do art. 5º que diz que “é plena a
liberdade de associação para fins pacíficos, vedada a de caráter paramilitar”, que “a
criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independente de
autorização, vedada a interferência estatal em seu funcionamento”, que “as
associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades
suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado”,
que “ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado”, e
que
“as
entidades
associativas,
quando
expressamente
autorizadas,
tem
legitimidade para representar seus filiados em juízo ou fora dele”.
Associação é toda coligação voluntária de algumas ou de muitas pessoas físicas,
por tempo longo, com o intuito de alcançar algum fim (licito). Seus elementos são:
permanência, fim licito, e base contratual. A liberdade de associação inclui também
as sociedades, pois o texto constitucional não restringe a sociedade sem fins
lucrativos.
A liberdade de associação contém quatro direitos individuais: o de criar, de aderir, de
desligar-se, e de dissolver qualquer associação. E existem duas garantias coletivas
que vedam a interferência estatal no seu funcionamento, ficando sujeitas só para
fiscalização do poder público, e as associações só poderão ser dissolvidas por via
judicial. Há apenas duas restrições à liberdade de associar-se, veda-se que não seja
para fins lícitos ou de caráter paramilitar.
No mais têm as associações o direito de existir, permanecer, desenvolver-se e
expandir-se livremente.
Liberdade de trabalho
É livre o exercício de qualquer trabalho, oficio ou profissão, atendidas as
qualificações profissionais que a lei estabelecer (CF, art. 5º, XIII). É a liberdade de
escolha e exercício de qualquer trabalho lícito. É um direito individual, e não social,
pois não garante o trabalho, nem a possibilidade, nem o emprego. Há profissões que
devem observar certas qualificações para o seu pleno exercício e quem irá definir
estas qualificações é lei, pois “compete à união legislar sobre condições para o
exercício de profissões” (CF, art. 22, XVI). Estes direito são de eficácia contida, tem
aplicação imediata, mas a lei restringe a sua aplicação. As normas constitucionais
que definem as liberdades são, via de regra, de eficácia plena e aplicabilidade direta
e imediata; vale dizer, não dependem de legislação nem de providência do Poder
Público para serem aplicadas; algumas normas podem caracterizar-se como de
eficácia contida (quando a lei restringe a plenitude desta, regulando os direitos
subjetivos que delas decorrem); o exercício das liberdades não depende de normas
reguladoras, porque, como foi dito, as normas constitucionais que as reconhecem
são de aplicabilidade direta e imediata, sejam de eficácia plena ou eficácia contida.
A característica de normas de eficácia contida tem extrema importância, porque é
daí que vêm os sistemas de restrições das liberdades públicas; algumas normas
conferidoras de liberdade e garantias individuais, mencionam uma lei limitadora (art.
5º, VI, VII, XIII, XV, XVIII); outras limitações podem provir da incidência de normas
constitucionais (art. 5º, XVI e XVII); tudo isso constitui modos de restrições de
liberdade sem que, no entanto, esbarram no princípio de que é liberdade, o direito,
que deve prevalecer, não podendo ser extirpado por via da atuação do Poder
Legislativo nem do poder de polícia.
Crimes contra a liberdade individual
O Capítulo intitulado Crimes contra a liberdade individual do Código Penal brasileiro
abrange os artigos 146 a 149 e engloba aqueles crimes que ferem a liberdade
legalmente garantida das pessoas em território brasileiro.
O atentado à liberdade individual é caracterizado pela perda, ocasionada pela ação
de terceiro, do direito de autodeterminação, consubstanciado na máxima "ninguém é
obrigado a fazer ou deixar de fazer algo, senão em virtude de Lei".
Sendo este o objeto jurídico, o sujeito passivo deve ter livre arbítrio, e a conduta
impedida deve ser permitida ou não proibida em Lei.
Neste capítulo estão descritos o constrangimento ilegal, a ameaça, o seqüestro e
cárcere privado e a redução a condição análoga à de escravo.
Liberdade política
De acordo com Isaiah Berlin, existem dois tipos de liberdade política: a positiva,
que consiste na participação direta, pessoal e contínua dos cidadãos na vida
política, e a negativa, em que os cidadãos dedicam-se aos seus assuntos
particulares, delegando a responsabilidade pelos assuntos políticos aos seus
representantes.
Liberdade condicional
Liberdade ou livramento condicional é o sistema em que um condenado, ao invés de
cumprir toda a pena encarcerado, é posto em liberdade se houver preenchido
determinadas condições impostas legalmente.
Neste sentido não se confunde com o sursis, que é a suspensão condicional da
pena. Enquanto no livramento condicional um preso é liberto, no sursis a pena deixa
de ser aplicada.
Liberdade de expressão
Liberdade de expressão é o direito de manifestar livremente opiniões, idéias e
pensamentos. É um conceito basilar nas democracias modernas nas quais a
censura não tem respaldo moral.
Liberdade econômica
Liberdade econômica é a situação em que as pessoas de uma sociedade
desempenhando um papel de agente econômico - podem escolher como usar o
recurso de que dispõem - seja natural ou físico ou intangível como sua força de
trabalho ou sua força de empreendedorismo, de sua propriedade- sem ter de se
sujeitar à qualquer compulsão ou coerção de outro agente, seja privado ou do
estado, não baseada em lei criada de maneira legal e socialmente reconhecida
como tal. Liberdade econômica implica que o agente econômico tem o poder de
comprar e vender seus produtos ou seus insumos ou suas propriedades - sejam eles
ou elas mercadorias ou bens de produção ou capital,- para quem ele quiser desde
que ambas as partes - os compradores e os vendedores - concordem sem estarem
sendo coagidos ou obrigados por força autoritária. Significa estar livre para negociar
com quem quiser, desde que o outro concorde. Significa ter liberdade para contratar
ou demitir pessoas vendedores de sua força de trabalho - trabalhadores, desde que
a ação do agente não viole a legislação sobre contrato de trabalho. Significa também
ter liberdade para se demitir do posto de trabalho criado por empreendedor
comprador de força de trabalho, também desde que a ação não viole a legislação
sobre o contrato de trabalho.Significa também respeitar as leis civis e de comércio,
seja o agente econômico um agente privado ou um agente governamental.
BIBLIOGRAFIA
Escola da Ponte – LIBERDADE EDUCACIONAL
http://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_da_Ponte
TIPOS DE LIBERDADE
http://www.orbiuris.com/doutrina/art.php?a=87.000
LIBERDADE DE IMPRENSA E DIREITO DE IMAGEM
http://www.editoras.com/renovar/0234.htm
LIBERDADE ASSISTIDA
http://www.neves.mg.gov.br/ribeiraodasneves/templates/interna_noticia?id_sessao=
10&id_noticia=49
LIBERDADE DE EXPRESSÃO
http://www.embaixadaamericana.org.br/democracia/speech.htm
LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO ASSEMBLY
João Fernando Dal Bem Galvão
Resumo
A busca incessante por melhoria de
computacional está diretamente associada às
linguagem Assembly possibilita ao profissional
entendimentos internos dos processadores,
programas mais eficientes.
desempenho em um sistema
linguagens de programação. A
de computação, abordagens e
possibilitando a criação de
Introdução
A presença e a importância das tecnologias em nossas vidas cada vez
mais estão associadas ao uso de computadores e seus circuitos eletrônicos, os
quais buscam proporcionar a realização de tarefas de maneira mais cômoda,
rápida e eficiente.
Ao projetar ou desenvolver um sistema computacional, entender o correto
funcionamento de um computador possibilita ao profissional da área de
computação, um maior ganho de desempenho. Nesse sentido, as linguagens de
programação podem oferecer diversos recursos e abordagens.
O conhecimento e domínio da linguagem Assembly permite ao
desenvolvedor de sistemas, um total conhecimento interno das estruturas que
possibilitam a criação de programas mais rápidos e mais consistentes.
Justificativa
Com a evolução das linguagens de programação, a grande maioria dos
profissionais de computação não mais explora o que de melhor um computador
pode oferecer: otimização e eficiência. O intuito do trabalho é apresentar a
linguagem Assembly como um alerta para o comodismo de muitos
desenvolvedores.
Objetivo
Demonstrar a importância e o funcionamento da linguagem de
programação Assembly.Indiretamente, apresentar o funcionamento interno de um
computador e caminhos para um desenvolvimento de programas computacionais
que possam oferecer maior eficiência.
Problema de Pesquisa
Como abordar e comparar Assembly às principais linguagens de
programação atuais e ainda assim promover ganhos de desempenho?
Material e Métodos
Notebook, acessórios e apresentação de slides.
Conclusão
A linguagem de programação Assembly deixa como legado ao profissional
de computação, a importância da total compreensão do funcionamento interno de
um computador. Isso permite um desenvolvimento de programas melhores e mais
rápidos, além de mostrar caminhos alternativos para a solução de problemas
inviáveis em uma linguagem de programação de alto-nível.
MAPEAMENTO DA SUSCETIBILIDADE A PROCESSOS EROSIVOS E
MOVIMENTO DE MASSA E COMPARTIMENTAÇÃO GEOMORFOLÓGICA POR
MEIO DE SIG NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO BRUMADO – MORRETES/PR
Kaline Ribeiro de Freitas
Tamirys do Nascimento Padovani
Professores: Marciel Lohmann
Camila Cunico
Palavras Chaves: Zoneamento Ambiental, SIG e Bacia Hidrográfica
RESUMO
A bacia hidrográfica do rio Brumado está localizada na porção oeste do litoral do estado do
Paraná, no município costeiro de Morretes. Esta bacia está representa por duas cartas
topográficas na escala de 1:25.000, onde foram obtidas através da Secretaria do Meio
Ambiente e Recursos Hídricos – SEMA. A partir destas , extraíram-se os dados necessários
para a elaboração de cartas temáticas onde poderemos analisar as regiões que são suscetíveis a
movimentação de massas e processos erosivos, e caracterização do relevo, para que seja
produzidas e analisadas, de forma que, na conclusão deste trabalho, tenhamos uma carta de
zoneamento geomorfológico onde possamos observar e entender de maneira mais claro a
situação da região pesquisada.
1. INTRODUÇÃO
Observa-se que nos dias atuais os problemas ambientais ocorridos acontecem a partir do
momento em que o homem tem por objetivo explorar os recursos naturais a seu favor ou em
benefício da sociedade, pode-se também levar em consideração os fatores da natureza que
atuam como agentes transformadores.
Cunico (2007), ressalta a preocupação com a problemática ambiental que apresenta-se
como uma constante não só na ciência geográfica como também nos demais campos do
conhecimento. Ocorre, em razão da conscientização atual, na qual o ambientalismo e a crise
ecológica assumem definitivamente papel de destaque no cenário mundial, uma vez que
centralizam questões éticas, políticas, econômicas, sociais e culturais.
Nesse sentido o planejamento ambiental de áreas que necessitam serem preservadas
torna-se uma ferramenta para analisar tais aspectos. David et al (2000) afirma que o
planejamento ambiental é fundamental para o desenvolvimento sustentável de cidades. As
matas ciliares são ecossistemas intensamente utilizados e degradados pelo homem, por
localizarem, na maioria das vezes, em locais planos férteis e úmidos – ideais para a
agricultura, por fornecerem madeira e condições propícias para construção de estradas,
urbanização e lazer.
Sendo assim, o SIG (Sistema de Informações Geográficas) e o geoprocessamento são
instrumentos que colaboram nas análises e identificações das áreas de suscetibilidade a
deflagração de processos erosivos e de movimento de massas com o mapeamento das áreas de
vulnerabilidade geomorfológica e, posteriormente, com a identificação das áreas de
morfodinâmica natural, estabelecendo pela legislação ambiental as áreas que serão
delimitadas para preservação permanente (APP) e dando suporte a outras medidas que
necessitem ser tomadas a partir dos estudos aplicados no local, ou seja, as áreas prioritárias a
recuperação ambiental.
Levando em consideração tais ideias, o objetivo principal deste trabalho, consiste em
elaborar o mapeamento da suscetibilidade a processos erosivos e movimento de massa e o
zoneamento ambiental por meio de SIG na bacia hidrográfica do rio Brumado – Morretes/PR.
2. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO
A área do presente estudo corresponde a bacia hidrográfica do rio Brumado, situada na
porção oeste do município costeiro de Morretes (Figura 1), geograficamente entre as
coordenadas de latitude Sul 25,48º e 25,5º e longitude Oeste 48,95º e 48,87º. A área total da
bacia corresponde a 21,34 km2.
O rio Brumado tem suas nascentes na Serra do Marumbi e deságua no rio Marumbi,
que posteriormente deságua no Nhundiaquara, cuja foz é a baía de Antonina.
É importante salientar ainda que a área de estudo está inserida na porção oriental do
Estado do Paraná (bacia hidrográfica Atlântica ou Leste), na qual concentra-se uma
significativa reserva de cobertura florestal em estágio avançado, assumindo, no contexto
brasileiro, o maior e mais representativo complexo de remanescente da Floresta Ombrófila
Densa, popularmente conhecida como Floresta Atlântica. Além disso, localiza-se na região
em que se iniciou o processo de colonização do Paraná, mostrando uma estreita relação com
os ciclos econômicos do estado (CUNICO, 2007).
Localização da Bacia Hidrográfica do Rio Brumado
Equador
Guaraqueçaba
Antonina
Brasil
Morrestes
Paranaguá
Trópico de Capricórnio
Pontal do Paraná
Paraná
Guaratuba
708000
710000
712000
7182000
706000
Matinhos
7180000
Ri o
Br
um
a do
Estrada Secundária
7178000
Legenda
Hidrografia
Bacia Hidrográfica
N
1
0
1 Km
7176000
Fonte: DSG, 2002
Elab.: Cunico, C. &
Lohmann, M., 2010.
Figura 1 – Localização da bacia hidrográfica do rio Brumado
Geomorfologicamente, o litoral é caracterizado e constituído por uma estreita faixa
montanhosa afundada por falhamentos que originam a Serra do Mar. É um litoral de imersão,
onde antigos vales e enseadas foram preenchidos por sedimentação marinha e terrestre. O
relevo é muito suave, com pequenas ondulações e altitudes que somam alguns metros acima
do nível do mar. São comuns os morros isolados e espigões que se destacam na topografia ou
formando pequenos maciços na planície sedimentar. (PARANÁ, 2003, p. 10).
Segundo Cordani e Girandi (1967) et al Cunico (2007), a Serra do Mar é uma serra
marginal de borda de planalto, com um desnível acentuadamente maior para o lado do oceano
do que para o lado continental, mas possuindo taludes e vertentes abruptas nos dois flancos. O
relevo no domínio dessa unidade é bastante acidentado, com vales profundos, estreitos e
vertentes rochosas muito íngremes. Os cursos d’água principais estão encaixados em linhas de
falha e de fraturas, conferindo à drenagem subseqüente um padrão retangular, às vezes,
angular. Os blocos graníticos formam espigões alongados, salientes à topografia, orientados
principalmente na direção NE-SW, exibindo um fraturamento característico. As partes mais
baixas da Serra do Mar são ocupadas por rochas gnáissicas-migmatíticas na forma de morros
subarrendondados, muito recortados e com uma drenagem pouco subordinada às linhas
tectônicas.
Para Oka-Fiori e Canali (1987), a zona da serra que acompanha a escarpa de falha do
Complexo Cristalino é repartida por falhas transversais em blocos elevados e rebaixados. Em
certos pontos, forma serras isoladas que têm denominações locais, as quais se elevam
consideravelmente sobre o nível geral do interior. Oka-Fiori et al (2002) alegam que a Serra
do Mar exerce um importante papel na geomorfologia paranaense, uma vez que constitui o
divisor de águas que separa a região litorânea dos planaltos, cujas elevações se aproximam de
2000 metros de altura.
3. JUSTIFICATIVA
Na porção oriental do estado do Paraná está concentrada uma significativa reserva de
cobertura florestal em estágio avançado, conhecida popularmente como Floresta Atlântica.
Sendo assim, é necessário que qualquer ação com objetivo de intervir no uso de tal bacia
tenha como preocupação primordial o conhecimento detalhado dos elementos do meio físico
que compõem a área, já que se trata de uma área frágil do ponto de vista ambiental, pois está
inserida em uma região com declividades acentuadas e com altos índices pluviométricos, o
que por si só já traduzem sua vulnerabilidade. Portanto, é imprescindível que se conheça os
elementos do meio físico e social, com intenção de identificar as potencialidades e limitações
do meio diante dos processos de intervenção antrópica. Assim, é possível desenvolver ações
tendo como princípio o desenvolvimento sustentável.
4. OBJETIVO
Confeccionar mapeamento de áreas suscetíveis a processos erosivos e movimento de
massa bem como elaborar a compartimentação geomorfológico da bacia hidrográfica em
questão.
5. PROBLEMA DE PESQUISA
A bacia hidrográfica do rio Brumado bem como as demais bacias que compõem as
áreas de drenagem do litoral paranaense são caracterizadas por diversos problemas de gestão,
de desenvolvimento humano e de conservação, ocasionando situações conflitantes entre as
atividades econômicas, práticas humanas e proteção ambiental.
6. CONCEPÇÃO METODOLÓGICA
LEFF (2001) afirma em sua análise sobre a questão ambiental, que se deve ter uma
visão sistêmica e pensamento holístico para a reconstituição de uma realidade “total”,
propondo um projeto para pensar as condições teóricas e estabelecer métodos que orientem as
práticas interdisciplinares. Sob essa orientação e visando a obtenção de resultados
satisfatórios quanto ao objetivo proposto, tomou-se por base uma estruturação na qual o
método de pesquisa está atrelado à abordagem ambiental, a fim de promover uma análise
integrada da natureza.
Todos os elementos (clima, geologia, geomorfologia, solos, uso e cobertura da terra)
utilizados, serão representados por meio de cartas temáticas e avaliados observando-se a bacia
hidrográfica de estudo integralmente, portanto, de maneira sistêmica, considerando para tal, as
relações existentes entre os elementos físicos, bióticos e humanos. Para cada elemento
supracitado serão aplicados valores de vulnerabilidade definidos em função dos processos de
morfogênese e pedogênese, ou seja, quando predomina a morfogênese prevalecem os
processos erosivos, modificadores das formas de relevo, e quando predomina a pedogênese
prevalecem os processos formadores de solos.
Tendo por base o estudo de caso da bacia hidrográfica do Rio Brumado, essa
metodologia tem por finalidade fazer uma primeira análise da área estudando o meio abiótico
como a pedologia, declividade, formas de vertentes, geologia, movimentos de massas, erosão,
entre outros. A partir dessas informações geocartográficas será possível elaborar a Carta de
Suscetibilidade à Erosão e Movimentos de massas. Tais procedimentos serão realizado com
auxílio de sistema de informação geográfica, com o auxílio do software de geoprocessamento
ArcGis 9.3.
De acordo com Medeiros (1999), a utilização de técnicas computacionais permite
realizar análises complexas, ao integrar dados obtidos de diversas fontes em diferentes
formatos, criando banco de dados georreferenciados.
De acordo com Paula e Santos (2009) a segunda etapa tem início a partir do produto
resultante da primeira etapa, o qual se refere à seleção das áreas de elevada suscetibilidade à
erosão e movimento de massa. Sobre tais áreas são definidas as porções da bacia com
prioridade à recuperação ambiental levando em consideração a legislação vigente definida
pelo Código Florestal Brasileiro nº 4.771 em 15/09/1965 do artigo 2º em que assegura a
cobertura vegetal nativa em Áreas de Preservação Permanente, ou seja, ao longo dos rios ou
de qualquer curso d'água.
Finalizando os procedimentos metodológicos será elaborada uma carta de
compartimentação geomorfológica, a qual consiste em uma síntese de todo diagnóstico das
variáveis físicas-naturais.
7. RESULTADOS PRELIMINARES
A bacia hidrográfica do rio Brumado apresenta áreas com elevado grau de
suscetibilidade a processos erosivos e de movimentos de massa, condicionadas principalmente
pela forte declividade, solos rasos e altos índices pluviométricos. A vegetação, ainda bem
preservada constitui-se como fator de expressiva importância, já que protege as encostas
contra os processos morfogenéticos.
Salienta-se que o presente estudo ainda encontra-se em fase de desenvolvimento.
Portanto os resultados finais deverão ser apresentados em dezembro de 2010, já que fazem
parte do trabalho de conclusão de curso.
8. BIBLIOGRAFIA
BOLDRINI, E.B.; PAULA, E.V. (2008) O Programa CAD e a recuperação de bacias
hidrográficas para mitigar o processo de assoreamento. In: BOLDRINI, E.B.; SORAES,
C.R.; PAULA, E.V. (Orgs.). Dragagens Portuárias no Brasil: Engenharia, Tecnologia e Meio
Ambiente. Antonina: ADEMADAN; UNIBEM e MCT.
CAMILA CUNICO CHISATO OKA-FIORI - Zoneamento Ambiental Da Bacia
Hidrográfica do Rio Marumbi – Pr: Perspectivas para a Análise e Avaliação das condições
sócio-ambientais.
CUNICO, C. Zoneamento Ambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Marumbi - PR:
Perspectivas para a Análise e Avaliação das Condições Sócio-Ambientais.Dissertação de
Mestrado (Mestrado em Geografia). Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2007.
LEFF, E. (2001) Epistemologia ambiental. Tradução de: Sandra Valenzuela. São Paulo:
Cortez Editor.
MEDEIROS, J.S. (1999) Banco de dados geográficos e redes neurais artificiais:
tecnologias de apoio à gestão do território. São Paulo. 221 f. Tese (Doutorado em Geografia)
– Universidade de São Paulo.
OKA-FIORI, C.; CANALI, N. E. Mapeamento Geomorfológico. In: LIMA, R. E.;
NEGRELLE, R. R. B. Meio Ambiente e Desenvolvimento do Litoral
Paraná:Diagnóstico. Curitiba: NIMAD/UFPR, 1998.
do
OKA-FIORI, C.; CANALI, N. E.; KOZCIAK, S. Mapeamento Geomorfológico e
Hidrográfico do Litoral Sul do Estado do Paraná. In: NEGRELLE, R. R. B.; LIMA, R.
E. Meio Ambiente e Desenvolvimento do Litoral do Paraná: Subsídios à Ação. Curitiba:
NIMAD/UFPR, 2002.
PAULA, E.V.; SANTOS, L.J.C. (2007) Elaboração da carta de pedologia potencial das
bacias de drenagem da Baía de Antonina (Etapa 2). Antonina: ADEMADAN, 2007. 38 p.
Relatório Técnico Terminais Portuários Ponta do Felix.
MEDEIROS, J.S. (1999) Banco de dados geográficos e redes neurais artificiais:
tecnologias de apoio à gestão do território. São Paulo. 221 f. Tese (Doutorado em Geografia)
– Universidade de São Paulo.
METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOLOGIA – A ESCALA GEOLÓGICA
Jéssica dos Santos Borges
João Ricardo Cardoso Godzikowski
Luciano Viana
Ricardo Augusto Fernandes Luiz
Ricardo Augusto Fernandes Luiz
Professor Orientador: Prof. Msc. Marciel Lohmann
Palavras-Chave: Ensino, Geologia, Escala Geológica do Tempo, Tecnologias Educacionais
Resumo: Esse trabalho visa demonstrar a professores e futuros professores novas formas de
se ensinar Geologia, bem como outras matérias de Geografia, utilizando-se de recursos de
alta tecnologia, já disponíveis em várias escolas brasileiras, tanto na rede pública, como na
rede privada.
Justificativa: Se vê necessário atualizar professores nas técnicas de ensino, aproximando o
educador da tecnologia.
Objetivo: Instruir acadêmicos e professores a realizar aulas mais dinâmicas e próximas dos
alunos contemporâneos através da exibição exemplificativa.
Problema de Pesquisa: Dificuldade de os educandos aprenderem um assunto dividido em
três disciplinas que o apresentam de formas diferentes e incompletas, de certa forma, bem
como a dificuldade dos professores atuais em se adaptar às novas tecnologias de ensino,
impedindo a evolução de tais técnicas.
Metodologia e Relatório das Atividades Desenvolvidas
O ensino de Geografia mudou nos últimos anos, seu foco mudou. A educação
também mudou, sua estrutura mudou. Os alunos mudaram, suas ambições e suas condições
também mudaram.
Vivemos hoje num mundo muito diferente do que presenciávamos há 15 anos, as
tecnologias transformaram pessoas, empresas e escolas. Hoje, possuímos escolas com
recursos de ensino bastante modernos, inclusive em escolas públicas e particulares de baixo
orçamento, mas ainda possuímos profissionais pouco preparados para lidar com essas
tecnologias. Porém, os alunos se modernizam e se desinteressam por aulas onde essas novas
tecnologias não são utilizadas.
Outra questão importante é que entre os assuntos trabalhados na disciplina de
Geografia nas escolas é a Escala Geológica do Tempo, utilizada pelas disciplinas de
Geografia, História e Biologia, porém, em Biologia apenas se estuda a evolução biológica,
nada se explica sobre as alterações no ambiente do planeta, tão importante para se
compreender o processo evolutivo da Terra, bem como o de todos os seres que nela habitam.
Em História, o assunto, quando abordado, é tratado com pouca importância e baseado na
presença humana na Terra, o que torna o ensino pouco abrangente e, ainda, exige que o aluno
entenda um episódio isolado sem que ele aprenda todo o processo que lhe originou.
Dessa forma, torna-se essencial que o professor de Geografia, até mesmo por ser o
mais qualificado, mais bem preparado para isso, trabalhe esse conteúdo com o aluno da
melhor forma possível, para que ele utilize o conteúdo aprendido, com autonomia, em
quaisquer das três disciplinas supra-citadas.
A melhor forma para se atingir esse objetivo é a utilização, por parte do professor, de
toda essa evolução tecnológica existente na educação contemporânea, lançando mão de
equipamentos modernos e materiais didáticos atraentes para estimular a atenção do educando
e facilitar a compreensão. Além das tecnologias, podemos, como professores, utilizarmo-nos
de técnicas de ensino diferenciadas para atrair a concentração de crianças e adolescentes.
Nesse projeto, utilizaremos a Escala Geológica do Tempo para apresentar essas
formas alternativas e tecnologicamente atualizadas para exemplificar como aproveitá-las no
ensino contemporâneo de Geografia. Para a apresentação, utilizaremos uma linguagem
própria a educadores e acadêmicos de uma instituição de ensino superior para que o evento
não se torne desgastante para os expectadores, porém, as técnicas apresentadas podem ser
utilizadas tanto para o superior como para o ensino fundamental e médio.
Dessa forma, utilizaremos durante a apresentação tecnologias visuais, como banner e
vídeos de reconstituição em modelagem 3D e efeitos especiais de ficção científica
direcionados à visualização de períodos remotos já não presentes no cotidiano terrestre há até
bilhões de anos. Também nos utilizaremos de modelos 3D (réplicas em borracha e resina) de
espécimes já extintos, bem como de fósseis, além de fósseis verídicos. A utilização de câmera
para a demonstração pública dessas réplicas em tela de projeção será outro recurso visual
utilizado, permitindo um maior alcance da demonstração e maior segurança para as peças
apresentadas. A interatividade virtual não fica de fora do projeto, sendo utilizada através de
animações em tecnologia “Flash” para a demonstração de processos geológicos com total
interação com o usuário.
Outras técnicas serão também tratadas, como o uso de músicas e o registro de
conteúdo em sites para posterior utilização por parte dos alunos. Também será abordado o uso
da Internet para comunicação e avaliação entre educador e educandos, bem como o contato
entre pais e mestre.
A escolha do assunto a ser tratado se deu a partir de duas frentes, tendo sido a
primeira já explicada anteriormente neste mesmo texto. O segundo motivo a influenciar a
escolha do tema foi o fato de o termos apresentado à turma de Geografia II desta instituição
quando do Seminário de Geologia aplicado pelo professor Msc. Marciel Lohmann, tendo
sido o tema sorteado à equipe executora. Após a apresentação do mesmo, o próprio professor
solicitou-nos a repetição do trabalho no V Fórum Acadêmico Isulpar Aberto à Comunidade.
Introduzida a intenção didática, prestamo-nos agora a apresentar os dados técnicos
abordados na apresentação do trabalho:
A Escala Geológica do Tempo é uma periodização da História do planeta, baseada em
informações coletadas em campo e em pesquisas laboratoriais embasadas nos achados de
interesse geológico. É a Geologia a ciência responsável por esses dois processos, reunindo
todo o conhecimento adquirido em uma tabela classificada por Éons, Super Eras, Eras,
Períodos e Subperíodos.
Para tal levantamento, utilizam-se rochas, fósseis e análises físicas, químicas e
comparativas, como por exemplo, a comparação dos formatos dos litorais da África e da
América do Sul, a anatomia comparada dos mamíferos, estudando a evolução biológica dos
seres vivos, cultural dos seres humanos e os processos de Deriva Continental e processos
incluídos no Ciclo das Rochas. Alterações provocadas por abalos sísmicos, ação dos ventos e
da água, ação antrópica (humana) são determinantes no processo de formação geológica.
Trataremos, portanto, nesse trabalho, o processo de formação do sistema solar, dos
planetas, priorizando a Terra, obviamente, o processo de resfriamento do planeta, o ciclo das
rochas, o processo de formação de fósseis, o processo de surgimento da vida, a evolução da
vida animal no planeta, a evolução do sistema climatológico e a compreensão dos dados
utilizados na reconstituição do processo descrito. Todo esse processo será explicado com a
utilização de tecnologias didáticas atualizadas.
Nosso objetivo, com este projeto, é o de instruir os futuros professores, hoje estudantes
desta instituição, e mesmo professores já formados que, possivelmente, venham a frequentar
nossa palestra. Para tal, lançaremos mão de recursos físicos, tais como:
•
Canhão de Projeção Multimídia (Datashow)
•
Computador
•
Apresentador Multimídia
•
Dispositivo de Interface Humana à Distância
•
Câmera Digital com Dispositivo de Iluminação para Exposição em Tempo Real
•
Possivelmente Microfone (Dependendo da Necessidade do Local e Quantidade de
expectadores)
•
Banner Expositivo
•
Réplicas de Espécimes Extintos
•
Réplicas de Fósseis
•
Fósseis Legítimos
Bem como os recursos lógicos:
•
Filmes de Reconstituição Científica
•
Apresentação de Slides Utilizando Tecnologia Microsoft© PowerPoint®
•
Apresentação de Animação Interativa Utilizando Tecnologia Adobe© Flash®
A pesquisa foi realizada em sites, livros e documentários visuais ao longo de, até,
quinze anos, em um dos casos. O processo didático foi elaborado a partir de experiências em
sala de aula ao longo de dez anos.
A necessidade se faz a partir do explicitado no princípio do texto, a ausência de um
especialista em geologia trabalhando em sala de aula o conteúdo nas disciplinas de Biologia e
História.
Da experiência de um dos integrantes da equipe com o ensino de História na rede
particular de ensino na cidade surgiu a idéia do projeto. Bem como do pedido do professor
Marciel para que apresentássemos o resultado da pesquisa neste fórum.
Conclusão: Esse projeto já foi apresentado em sala de aula, para a turma do II semestre de
Geografia, provando que a metodologia utilizada é eficiente e atinge seu objetivo. Os elogios
e comentários dos acadêmicos que presenciaram a apresentação demonstrou o resultado
positivo alcançado. Tanto foi possível esclarecer de forma eficiente o assunto, como foi
possível apresentar de modo prático os recursos. Pretendemos, agora, expandir esse processo
de troca de conhecimento com mais educadores para difundirmos o avanço tecnológico
educacional, já acompanhado pelos educandos.
Referências:
Sítio da Internet:
http://www.dnpm-pe.gov.br/Geologia/Escala_de_Tempo.htm - acessado em 21/10/2010
http://www.ufrgs.br/geociencias/cporcher/Atividades%20Didaticas_arquivos/Geo02001/Tem
po%20Geologico.htm – acessado em 21/10/2010
http://www.drm.rj.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=98:pedagogicote
mpo&catid=44:pedagogico&Itemid=91 – acessado em 21/10/2010
http://www.abc.net.au/beasts/ - acessado em 21/10/2010
Livros e Atlas:
FONT-ALTABA, M. - ATLAS DE MINERALOGIA – 3ª Ed. Em Português – Ediciones
Jover – 1969
FONT-ALTABA, M. & ARRIBAS, A.S.M. – ATLAS DE GEOLOGIA - 1ª Ed. Em
Português – Ediciones Jover – 1964
KAERCHER, N. A. – DESAFIOS E UTOPIAS NO ENSINO DE GEOGRAFIA – 3ª
Edição - 2ª Reimpressão – Ed. Edunisc – 2003
Documentários Visuais:
Série Walking With Dinosaurs – BBC – Londres, Inglaterra – 1999
Série Walking With Beasts – BBC – Londres, Inglaterra – 2001
Série Walking With Caveman – BBC – Londres, Inglaterra – 2003
Série Walking With Monsters – BBC – Londres, Inglaterra – 2005
Série The Universe – The History Channel – Nova York, Estados Unidos – 2007/2010
Série The Shape of Life – National Geographic Society – Washington, D.C, Estados Unidos –
2002/2003
The Real Eve: Modern Man's Journey Out of Africa – The Discovery Channel – Miami,
Estados Unidos - 2001
O USO DE VARIÁVEIS ANTROPOMÉTRICAS PARA A PREDIÇÃO DE
ESTATURA EM ADOLESCENTES
Josenéia Rocha
Silvana Freitas
Helen Domingues
Auzeli Lopes
César Barbosa
Rafaella Antunes
Kelly Bianca R. da Silva
Michele Morais da Silva Alves
Karine Santos
Ligiane Souza
Responsável: Professor Ms Diogo Cristiano Netto.
PROBLEMA DE PESQUISA
Utilizando variáveis antropométricas, quais são as estimativas de estatura e idade dos
pico de velocidade da estatura dos alunos do Colégio Isulpar?
INTRODUÇÃO
Crescimento em estatura é conhecido por ter um ponto final distinta e mensurável, no
entanto, as crianças diferem muito entre si a taxa na qual elas passam por diferentes fases de
crescimento. Algumas crianças têm um ritmo acelerado de crescimento e atingem a estatura
adulta em uma idade relativamente precoce, enquanto outros têm um ritmo lento e um
crescimento relativamente tardio.
O crescimento promove mudanças no indivíduo desde sua concepção até a vida adulta,
e é geralmente representado pelas medidas de estatura, peso corporal e proporções corporais.
A idade cronológica é de utilidade limitada na avaliação do crescimento e maturação
(WELK, 1970). A necessidade de avaliar a maturação, o ritmo e o timing do progresso em
direção à maturidade. Estado, é imprescindível no estudo do crescimento infantil. Embora
métodos existentes forneçam o mecanismo necessário para avaliar a maturação, há limitações
à disposição metodologias (TANNER, 1989). Avaliação da idade Esquelética, a única e
melhor índice de maturação, é caro, exige equipamento especializado e interpretação e incorre
em questões de segurança de radiação. Embora a metodologia abranja todo o período de
crescimento do nascimento à maturidade, não se presta ao trabalho de campo.
Idade dental e idade morfológica são técnicas de medição mais amplas e com
aplicabilidade limitada. As avaliações das características sexuais secundárias também existem
limitações ao período de adolescência e em uma situação de não-invasivos é considerado
pessoalmente intrusiva por crianças adolescentes e seus pais. Além de um período de
aplicação limitada, características sexuais secundárias não refletem o momento de
crescimento.
A idade do Pico de Velocidade da Altura é a mais comumente usada em estudos
longitudinais em adolescentes (Bielicki e Welon, 1976). Ele fornece uma precisa avaliação do
crescimento máximo durante adolescência e fornece um marco comum para refletir a
ocorrência de velocidades de outras dimensões corporais entre os indivíduos.
METODOLOGIA
Os participantes da pesquisa foram 54 alunos regularmente matriculados no Colégio
Isulpar, com idade entre 15 à 18 anos. Do total, 21 eram do sexo masculino e 33 do sexo
feminino.
Os materiais utilizados para as avaliações foram: uma balança analógica e uma fita
métrica para a medida da estatura em pé e sentado.
Para a avaliação da estatura em pé, o avaliado deveria estar descalço, com o mínimo
de roupa, parado em posição anatômica, caracterizada pela postura ereta, cabeça e olhos
voltados para frente, braços ao lado do corpo com a palma das mãos em supino, pés unidos e
voltados para frente. Além disso, para situar a cabeça adequadamente na posição anatômica,
devendo também utilizar como referência o plano de Frankfurt, caracterizado por uma linha
imaginária que passa pelo ponto mais baixo do bordo inferior da órbita direita e pelo ponto
mais alto do bordo superior do meato auditivo externo correspondente (Pitanga, 2005).
Estatura sentado: o avaliado deveria estar sentado, com um encosto atrás do mesmo,
devendo utilizar como referência o plano de Frankfurt para a mensuração.
Comprimento da perna: para esta medida foi utilizada um fita métrica com escalas em
centímetros e milímetros. Os pontos de referência foi o trocânter da tíbia até o maléolo lateral
do tornozelo esquerdo.
Peso corporal: para esta medida o avaliado deveria ficar em pé em cima da balança,
sem calçado e com o mínimo de roupa possível. O resultado foi anotado através de
quilogramas.
A tabela para a referência dos valores obtidos para os resultados foi utilizado do artigo
PREDICTION OF ADULT HEIGHT USING MATURITY-BASED CUMULATIVE
HEIGHT VELOCITY CURVES, validado por Lauren e colaboradores em 2005.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O crescimento em estatura e peso volta a se acentuar muito no início da puberdade,
quando se atinge um ganho máximo de estatura que é conhecido como pico de velocidade de
altura (PHV-peak height velocity). Esse pico ocorre aproximadamente 2 anos antes para o
sexo feminino (MAFFULLI, et al. 2002; WILMORE e COSTIL, 1999).
A estatura foi verificada para os cálculos posteriores e foi obtido como maior medida
185 cm, a menor 70,60 cm, com uma média de 81,04 cm e o desvio padrão de 5,6 cm.
A medida da estatura sentada teve como maior valor 95,6 cm, o menor resultado foi de
75,6 cm e uma média de 86,5 cm e o desvio padrão de 4,6 cm.
Os resultados referentes à predição de estatura foram: a maior estimada foi de 191,31
cm, a menor 156,94 cm e uma média de 171,87 cm. O Desvio Padrão foi de 8,57 cm para
mais ou para menos.
Para o cálculo do Pico de Velocidade de Altura, o aluno que iniciou este processo mais
tardiamente foi aos 16,8 anos. Dos 54 alunos, quatro não iniciaram o processo do estirão de
crescimento ainda. A média para esta equação foi aos 14,4 anos e um desvio padrão de 2,1
anos para mais ou para menos.
Em relação ao peso também chamado de massa corporal total, o aluno com o maior
valor obtido foi de 128 kg, o menor com 43 kg, uma média de 64,2 kg e um desvio padrão de
15,28 kg.
Do total, quatro alunos encontravam-se no status de avançado, vinte e dois alunos no
status normal e vinte e oito no status atrasado.
CONCLUSÃO
O crescimento sofre influência tanto relacionada à genética, quanto aos fatores
extrínsecos do ambiente como: sexo (masculino e feminino), nível de atividade física,
composição corporal, nutrição, nível socioeconômico, influência cultural, doenças e, além
disso, podemos citar as diferenças étnicas, clima, estações do ano e localização geográfica.
Uma dieta inadequada ou deficiência em algum componente da dieta pode afetar de forma
significativa o desenvolvimento normal da criança e do adolescente.
Serão necessários mais estudos para verificar as principais causas dos resultados, se
foi por motivos genéticos ou modificados pelo ambiente em que os mesmo convivem,
obtendo um acompanhamento médico detalhado, feito por especialistas.
REFERÊNCIAS
Bielicki T, Welon Z. Parent-child height correlations at ages 8 to 12 years in children from
Wroclaw, Poland. Hum Biol 1976;38:167-74.
Lauren B. Sherar, Msc, Robert L. Mirwald, Adam D.G. Baxter-Jones e Martine Thomis.
Prediction Of Adult Height Using Maturity-Based Cumulative Height Velocity Curves. The
Journal of Pediatrics. October 2005.
Maffulli, N., et al. Growth and maturation in elite young female athletes. Sports medicine and
arthoscopy review. V. 10, n.1, p. 42-49, 2002.
Pitanga, FJG. Testes, medidas e avaliação em educação física e esportes. 4.ed – São Paulo:
Phorte, 2005.
Robert L. Mirwald, Adam D. G. Baxter-Jones, Donald A. Bailey e Gaston P. Beunen. An
assessment of maturity from anthropometric measurements. Medicine and Science in Sports
and Exercise 34 no4 Ap 2002.
Tanner JM. Foetus into man: Physical growth from conception to maturity. 2nd edition.
London: Castlemead Publications; 1989.
Welch QB. Fitting growth and research data. Growth 1970;34:293-312.
Wilmore, J. H.; Costill, D. L. Physiology of sports and exercise. 2.ed. Champaign: Human
Kinetis, 1999.
Relatório das ações desenvolvidas:
1. Conhecimento sobre a importância do tema.
2. Leitura dos artigos “An assessment of maturity from anthropometric measurements” e
“Prediction of adult height using maturity-based cumulative height velocity curves”.
3. Aprendizado dos procedimentos para os cálculos para a predição de estatura, pico de
velocidade de estatura, idade do pico e o status dos mesmos.
4. Técnicas específicas de mensuração.
5. Aplicabilidade: Avaliação dos alunos.
6. Tabulação dos resultados.
7. Escrever o artigo.
8. Submeter o artigo.
PLANEJAMENTO DE MARKETING TURÍSTICO: UM ESTUDO DAS AÇÕES
DESENVOLVIDAS PELA SECRETARIA MUNICIPAL DE TURISMO DE
GUARATUBA
Luciane Scheuer3
Igor Schott4
RESUMO
O tema deste trabalho é o marketing turístico, sendo delimitado a partir do estudo das ações
marketing do município de Guaratuba – PR. Seu objetivo principal foi levantar dados sobre o
marketing turístico de uma forma geral e analisar como é feito o de Marketing Turístico no
município de Guaratuba – PR. O estudo foi baseado em autores, relacionando com as ações
que são desenvolvidas pela Diretoria Municipal de Turismo de Guaratuba e obras publicadas.
A construção deste trabalho se deu por meio de uma revisão de literatura que aborda de forma
sistemática a atividade turística, o mercado de produtos turísticos e o marketing turístico,
chegando por fim na análise do Marketing Turístico de Guaratuba através das palavras de seu
diretor de Turismo.
Palavras-chave: Marketing Turístico, Mercado Turístico, Guaratuba, Turismo.
INTRODUÇÃO
A sazonalidade do turismo deve ser encarada como um fator de difícil de ser lidado,
pois ela existe e afeta diretamente a cadeia produtiva do turismo no município de Guaratuba e
todas as atividades relacionadas a ela. Estes intervalos na exploração do turismo podem trazer
grandes impactos econômicos, sociais, administrativos, ambientais, etc.
Dessa forma o marketing turístico aparece como uma ferramenta para incrementar a
atividade, segundo Vaz (1999, p. 18), “marketing turístico é um conjunto de atividades que
facilitam a realização de trocas entre os diversos agentes que atuam, direta ou indiretamente,
no mercado de produtos turísticos.”
3
4
Professora Mestre do Curso de Turismo do Isulpar – [email protected]
Bacharel em Administração – Isepe – [email protected]
O presente trabalho teve como objetivo levantar dados sobre o marketing turístico de
uma forma geral e analisar como é feito o Marketing Turístico no município de Guaratuba –
PR. O estudo foi baseado em autores, relacionando com as ações que são desenvolvidas pela
Diretoria Municipal de Turismo de Guaratuba e obras publicadas. A construção deste trabalho
se deu por meio de uma revisão de literatura que aborda de forma sistemática a atividade
turística, o mercado de produtos turísticos e o marketing turístico, chegando por fim na
análise do Marketing de Guaratuba, através de pesquisa (entrevista) realizada junto ao Diretor
de Turismo do Município.
REVISÃO DE LITERATURA
Conceitos de Marketing
A estratégia de posicionamento é, hoje, uma das principais preocupações do homem
de marketing. Com a sociedade saturada de comunicação, conquistar “um lugar ao sol”, é,
sem dúvida, um bom desafio. Um bom produto, ou serviço, mal posicionado ou segmentado,
pode transformar-se em mais um caso de fracasso.
Mas para compreender melhor o significado de marketing, o ideal é começar com a
definição clássica da literatura mercadológica. Segundo Las Casas (2006), em 1960 a
Associação Americana de Marketing “definiu-o como o desempenho das atividades
comerciais que dirigem o fluxo de bens e serviços do produtor ao consumidor ou usuário”.
(1997, p.14)
O marketing, atualmente, está em qualquer organização, seja ela de pequeno, médio ou
grande porte, seja em menor ou maior escala, as atividades desse setor são consideradas cada
vez mais necessárias para a maioria dos empresários dos diferentes ramos de atividade.
A administração de marketing existe para não apenas colocar ou propagar um produto
no mercado existe, principalmente para sentir o mercado e adaptar produtos e serviços.
Conforme Cobra:
Quando o mercado deixa de absorver quantidades adicionais de produtos gerados
pela economia de escala de produção e quando o esforço de vendas por si só não é
capaz de colocar esses mesmos produtos no mercado, surge a preocupação com o
consumidor e conseqüentemente com o marketing. (COBRA, 1992, p. 33)
É preciso descobrir o que o consumidor quer, ou necessita, e a partir daí orientar uma
produção mais racionalizada. Esse é o enfoque centrado no marketing para identificar as
necessidades dos consumidores.
Kotler define marketing como “um processo social por meio do qual pessoas e grupos
de pessoas obtêm aquilo de que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre
negociação de produtos e serviços de valor com outros.” (2000, p.29)
Essa definição de marketing baseia-se nos seguintes conceitos centrais: “necessidades,
desejos e demandas; produtos (bens, serviços e idéias); valor, custo e satisfação; troca e
transações; relacionamento e redes; mercados; e empresas e consumidores potenciais”.
(KOTLER, 1998, p.27)
O marketing hoje é objeto de atenção e interesse de diversos tipos de organizações
lucrativas e não lucrativas. De empresas privadas a empresas públicas, de empresas de grande
porte a empresas de micro-porte, de políticos até as nações, o marketing permeia a atividade
mercantil e não mercantil.
Por que isso ocorre? Fruto do modismo ou decorrente da necessidade de crescimento?
Cobra diz que:
Quaisquer que sejam as hipóteses, o marketing ganha ares de importância à medida
que as organizações sofrem pressões existenciais. Hospitais, cemitérios, museus,
colégios, correio, empresas de telecomunicação, empresas de eletricidade,
seminários, as Forças Armadas, entre outras instituições, se voltam hoje para o
marketing. (COBRA, 1992, p.36).
Os problemas de mercado, associados à ação da concorrência, têm mostrado as
vantagens do caminho do marketing. Enfrentar os processos de troca exige considerável
quantidade de trabalho e experiência. A administração de marketing ocorre quando pelo
menos uma parte de uma troca potencial reflete sobre os meios de atingir as respostas
desejadas de outras partes.
Com tudo que foi explicitado anteriormente, pode-se dizer que o marketing tem sido
praticado desde a Idade Média, por exemplo: um artesão levava seu produto (sapatos, por
exemplo) até uma praça (distribuição), oferecia-os aos consumidores por determinado valor
(preço) e realizava a venda pessoal, ou mesmo anunciava em voz alta os artigos que estavam à
venda (promoção).
Portanto, a compreensão das ferramentas de marketing pode ajudar a neutralizar as
forças ambientais, canalizando recursos e obtendo resultados financeiros e de posicionamento
de mercado compensadores.
O Marketing no Mercado Turístico
O marketing é um elemento fundamental para o sistema turístico. Através dele, as
organizações que fazem parte do setor têm a oportunidade de conhecer seus públicos
(principalmente os turistas), atender às necessidades desses, melhorar seus produtos ou
serviços e, conseqüentemente, ampliar sua fatia no mercado.
De forma mais detalhada, pode-se dizer que o marketing se tornou uma importante
ferramenta no mundo globalizado para todas as organizações. É através dele que são
detectadas e supridas as necessidades que o mercado consumidor apresenta estipulando-se
relações entre clientes, fornecedores e prestadores de serviços ou fabricantes de mercadorias.
Pode-se dizer, então, que o mercado turístico envolve um conjunto de atividades
econômicas em torno de produtos turísticos, através dos quais os diversos agentes buscam
satisfazer suas necessidades e obter benefícios, transacionando tais produtos. Para Vaz,
A essência do mercado turístico apresenta um consumidor (turista) que procura um
produto (localidade para visitar, com serviços de apoio), resultando daí a demanda
turística. Para satisfazer a demanda, a oferta, além de atrair esse consumidor deve
oferecer produtos e serviços que vão ao encontro de suas necessidades e anseios.
Dentro dessa perspectiva o Marketing Turístico. (VAZ, 1999, p. 17)
Kotler e Armstrong (2000) descrevem o conceito chamado de “Mix de Marketing”,
que consiste em um conjunto de variáveis utilizado para se produzir uma determinada
resposta desejada em seu respectivo mercado-alvo, acarretando um incremento de demanda.
Assim, as variáveis consideradas como citadas anteriormente, e que também são utilizadas
pelo turismo serão:
Produto ou serviço: bens criados, produzidos e desenvolvidos por uma empresa e
oferecidos ao seu público-alvo; Preço: soma de dinheiro atribuída a um produto ou
serviço, a qual o cliente é submetido antes da aquisição desse, devendo-se
considerar o custo-benefício em relação à oferta da concorrência; Praça ou ponto
de venda: estrutura relacionada aos canais de distribuição e de logística que resulta
em um veículo destinado à disposição do produto ao público-alvo o mais próximo
do seu local de origem; Promoção: esforços promovidos pela empresa que
originam uma série de atividades destinadas a realizar a comunicação da existência
de seus produtos e/ou serviços aos mercados consumidores potenciais, projetandoos nos meios de disseminação de informação de massa (televisão, jornais, anúncios
etc.). (KOTLER e ARMSTRONG, 2000, p. 80)
Sabe-se que, desde que seja mantida sua base conceitual, o marketing pode ser
aplicado a diferentes realidades. Por isso, existem muitos tipos de marketing. Dentre eles,
destaca-se o marketing turístico, que, se bem implementado, pode proporcionar a divulgação
de qualquer destinação turística com o intuito de despertar o interesse dos consumidores
nacionais e internacionais.
Chega-se agora a um ponto muito importante: a formação da imagem a partir do
marketing. É ela que pode estimular o potencial consumidor a escolher determinado produto
ou serviço em detrimento de outros. Essa imagem – seja de empresa, de produto, de marca – é
desenhada na mente do consumidor com base em atributos desejáveis ou rejeitáveis. O
atendimento, o não-atendimento, ou o atendimento parcial a esses requisitos constituirão
principais informações para que – ponderados os graus de valor entre eles – a imagem possa
ser considerada, em todas suas nuances, favorável ou desfavorável, positiva, negativa ou
neutra, como decorrência desse julgamento, influenciando na maior ou menor preferência do
público.
Vale ressaltar, novamente, que todos esses conceitos podem e devem ser aplicados ao
mercado turístico. Qualquer local que queira atrair a atenção no mercado nacional e
internacional de viagens deve se preocupar de maneira crescente com sua imagem. É o caso
de Guaratuba - PR. O poder público precisa descobrir como os turistas desenham a rota em
seu universo de significação. Várias questões são importantes: a imagem da destinação está
alinhada com a moral vigente? Quais os pontos positivos e negativos dessa imagem? Como os
turistas imaginam a destinação? O que falta nessa imagem estabelecida? Aqueles que
visitaram gostaram ou se decepcionaram? Como corrigir possíveis falhas na imagem? Como
atrair mais visitantes? A quem dirigir uma campanha de marketing? Como as destinações
turísticas concorrentes são vistas? Pode-se incluir algo na imagem da cidade que sirva de
vantagem competitiva?
Para colocar os princípios de marketing em ação, é necessário elaborar um plano de
marketing. Entretanto, não se deve esquecer a importância de estabelecer uma distinção entre
as ações de marketing voltadas a bens materiais e aquelas voltadas ao setor de serviços, do
qual faz parte o turismo. Os serviços apresentam uma natureza muito própria que os
diferencia claramente da venda de bens tangíveis.
O mercado turístico não pode deixar de considerar o meio ambiente em que está
inserido, pois suas operações interagem dentro de um contexto maior. Segundo Vaz, “o
mercado turístico, assim como os demais, operam dentro de um contexto mercadológico mais
amplo, ao qual tecnicamente se dá o nome de ambiente de marketing”. (1999, p.18).
O marketing é usado para entender quais as necessidades dos consumidores através do
processo de pesquisa, analisando o comportamento dos consumidores, do mercado,
facilitando analisar quais segmentos de consumidores podem ser satisfeitos, quais serão alvo
de atuação dessa ou daquela empresa, que tipo de diferenciação pode ser oferecida, como
gerar e adaptar produtos ou serviços, etc. Ou seja, o marketing turístico pode ser uma peça
fundamental no sistema mercadológico de uma destinação turística. Segundo Petrocchi, “o
marketing leva em conta que os turistas são diferentes em seus desejos, curiosidades,
motivações, localizações geográficas, atitudes, hábitos de viajar, identificando os segmentos
amplos que formam o mercado.“ (1996, p. 56)
Por fim, o marketing turístico, a partir do entendimento do perfil do turista e das suas
necessidades, busca alternativas para atraí-lo e oferecer condições de ampliar sua visita,
retornar e indicar o núcleo receptor para outras condições. Quando um turista voltar ou
influenciar alguém para que faça uma viagem até o núcleo receptor, pode-se dizer que o
marketing turístico terá atingido seu objetivo principal.
Portanto, conceitos não atraem turistas, segundo Kotler et. al., “é preciso intensificar a
experiência turística por meio de valor agregado e torná-la mais significativa e gratificante.
Esses apelos podem ser expressos em termos de cultura, tradição, pessoas, hospitalidade.”
(2006, p.245)
JUSTIFICATIVA
Este estudo torna-se importante para seus autores, pois se pode constatar como
funciona o marketing turístico, podendo comparar autores com o que acontece na prática no
município de Guaratuba.
Para a instituição de ensino, este estudo torna-se relevante por ser um trabalho de
caráter público e ficar disponível às pessoas interessadas em pesquisar sobre o assunto.
Em relação à Guaratuba, este trabalho poderá auxiliar profissionais que trabalham na
área a desenvolver idéias que possam melhorar o marketing turístico do município.
OBJETIVO
O objetivo principal deste estudo foi levantar dados sobre o marketing turístico de uma
forma geral e analisar como é feito o Marketing Turístico no município de Guaratuba – PR. O
estudo foi baseado em autores, relacionando com as ações que são desenvolvidas pela
Diretoria Municipal de Turismo de Guaratuba e obras publicadas. A construção deste trabalho
se deu por meio de uma revisão de literatura que aborda de forma sistemática a atividade
turística, o mercado de produtos turísticos e o marketing turístico, chegando por fim na
análise do Marketing de Guaratuba.
Como objetivos específicos têm-se: levantar dados para fundamentar teoricamente o
tema abordado; pesquisar, na Diretoria de Turismo de Guaratuba, dados que forneçam as
ações desenvolvidas pelo município; e analisar os dados coletados.
PROBLEMA DE PESQUISA
O objeto de estudo deste trabalho é constituído pelos trabalhos já publicados na área
de marketing e marketing turístico, que foram analisados para posterior comparação com as
ações realizadas no município de Guaratuba.
A partir do objeto surge a seguinte problemática: Será que um estudo como este
conseguirá levantar dados relevantes publicados por autores para posterior análise do
marketing turístico do município em questão?
METODOLOGIA
Quanto à metodologia esta pesquisa pode ser considerada de natureza original, pois
segundo Barros e Lehfeld (2000), se trata de um tema que ainda não foi abordado e
contribuirá para expandir o conhecimento de seu pesquisador.
Em relação aos objetivos, a pesquisa foi exploratória e descritiva, considerada uma
pesquisa exploratória, pois visa fazer com que o pesquisador tenha um conhecimento sobre o
tema, sendo útil para proporcionar um maior aprofundamento e esclarecimento sobre o
assunto. Para Gil (2008):
Pesquisa exploratória exige bastante traquejo no manuseio de publicações
cientificas. Para isto é necessário que o pesquisador seja capaz de identificar
imediatamente a organização interna das obras consultadas. Caso contrário, a
leitura exploratória se confundiria com outro tipo de pesquisa, o que a tornara
rigorosamente inútil. (GIL, 2008, p. 68)
Percebe-se que este tipo de pesquisa exige do investigador muita atenção na hora da
leitura do material, capacidade de síntese e identificação das idéias chaves, pois segundo Gil,
“facilita na delimitação de um tema, em definir os objetivos e formular hipóteses.” (2008,
p.68)
A pesquisa descritiva por sua vez, segundo Barros e Lehfeld, “é um levantamento das
características conhecidas, componentes de fato, fenômeno problema.” (2000, p.26). Que
também se torna útil pra esclarecimentos sobre a investigação.
Para Lakatos e Marconi “a pesquisa exploratória descritiva, consiste em estudos
exploratórios que tem por objetivo descrever completamente determinado fenômeno, como
por exemplo, o estudo de um caso para qual são realizadas análises empíricas e teóricas.”
(2008, p.188).
Quanto ao objeto esta pesquisa pode ser caracterizada como bibliográfica e de campo.
Bibliográfica, pois segundo Lakatos e Marconi “é desenvolvida por meio de materiais já
elaborados e publicados por outros pesquisadores.” (2008, p.158). Com base na bibliografia
analisada os acadêmicos puderam fazer as devidas comparações com o que viu em campo, ou
seja, utilizando a pesquisa de campo, que “é uma pesquisa que se realiza no ambiente natural
da ocorrência dos fenômenos, ou seja, classifica-se como pesquisa de campo porque a coleta
de dados é feita no ambiente em que os fatos ou fenômenos ocorrem.” (GIL, 2008, p. 85), ou
seja, a coleta dos dados foram foi realizada na Diretoria de Turismo, com o Diretor de
Turismo do município. Também se caracteriza como um estudo de caso, ou seja, seleciona-se
um objeto de pesquisa com o objetivo de aprofundar-se nos aspectos característicos. Para
Barros e Lehfeld: “o estudo de caso exige do pesquisador grande equilíbrio intelectual e
capacidade de observação, além de parcimônia a generalização de resultados.” (2000, p.28)
As técnicas de pesquisa utilizadas foram às técnicas de Observação Direta Extensiva e
Documentação Indireta, que segundo Gil:
A técnica de Documentação Indireta é utilizada nas pesquisas bibliográficas e cujo
suporte é a bibliografia existente sobre o tema, e a de Observação Direta Extensiva,
sendo aquelas empregadas na coleta de dados do estudo de caso, como os roteiros
de perguntas, por exemplo. (GIL, 2008, p.49)
Essas técnicas possibilitam o acesso aos mais diversos aspectos do tema em questão,
permitindo a obtenção de dados em profundidade acerca o mesmo. Nesta pesquisa afirma Gil:
O observador assume um papel de membro do grupo, podendo ser natural (ele é um
membro mesmo do grupo) ou artificial. Facilitando, assim a coleta de dados em
situações habituais, possibilita captar as palavras de esclarecimento que
acompanham o comportamento dos observados. (GIL, 2008, p.85)
Para a realização deste estudo foram utilizados os seguintes recursos: computador,
material de escritório e o humano.
RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Pesquisa Descritiva de Campo e análise dos dados coletados
Para poder analisar como é elaborado e executado o marketing turístico do
município de Guaratuba – PR, fez-se necessária uma entrevista com o Diretor de
Turismo do Município. O Diretor respondeu 11 questões elaboradas pelos autores e a
análise de tais dados segue abaixo.
Como já foi visto, sabe-se que, no Brasil, por falta de união e cooperação dentro do
setor turístico, as estratégias para desenvolvimento do setor ainda continuam, de forma geral,
nas mãos do poder público (principalmente, das secretarias municipais de turismo). Dessa
forma, torna-se necessário descobrir que esforços esses órgãos realizam para promover as
destinações e, com isso, incrementar o número de visitantes, potencializando a economia.
No caso deste trabalho, Guaratuba, umas das principais destinações turísticas do
Paraná, foi escolhida como foco das atenções.
Com esta pesquisa, a partir do levantamento bibliográfico e das respostas cedidas pelo
Diretor de turismo municipal, descobriu-se que o planejamento turístico e mercadológico do
município é ainda amador e que precisa urgentemente de profissionais tecnicamente
qualificados para diagnosticar e planejar a área.
De acordo com o Diretor Municipal de Turismo, o município investe a maior parte dos
recursos em divulgação, esquecendo-se que marketing não é apenas divulgar o produto, e sim
oferecer condições de bom atendimento, pesquisas constantes, etc. Mas torna-se importante
salientar, que pelo menos o município está participando dos principais eventos
mercadológicos da área, e, portanto, deveriam estar melhor preparados.
Além disso, descobriu-se que todas as estratégias promocionais adotadas pela
Diretoria Municipal de Turismo são pouco planejadas estrategicamente com antecedência e
com pouca base teórica e comercial.
Estudos como este, são importantes porque revelam a forma como os órgãos
gerenciais do turismo alocam seus recursos, mostrando que atividades eles consideram mais
importantes para incrementar o setor turístico em suas destinações.
CONCLUSÃO
Percebe-se ao concluir este trabalho a importância do marketing para o planejamento
do turismo e como ele não é usado de forma satisfatório pelo município em questão.
Este estudo conclui-se de forma satisfatória, pois seu objetivo principal de levantar
dados sobre o marketing turístico de uma forma geral e analisar como é feito o de Marketing
Turístico no município de Guaratuba – PR foi realizado adequadamente.
Trabalhos como estes ajudam os acadêmicos e profissionais a relacionar a teoria com a
prática e constatar como funciona o turismo e o seu mercado, podendo comparar autores com
o que acontece na prática no município de Guaratuba.
Assim, o trabalho se justifica na medida em que, além de possibilitar os autores o
desenvolvimento prático do conhecimento obtido teoricamente, poderá auxiliar os gestores do
turismo do município no desenvolvimento de uma política consistente para a exploração do
turismo local.
REFERÊNCIAS
BARROS, A. J. da S.; LEHFELD N. A. de S. Fundamentos de Metodologia Científica. 2.
ed. São Paulo: Makron Books, 2000.
COBRA, M. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 1992.
GIL, A. C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6. ed. São Paulo, Atlas, 2008.
KOTLER, _____. Administração de Marketing. 10. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000.
KOTLER, P.; ARMSTRONG, G. Introdução ao Marketing. 4.ed. Rio de Janeiro: LTC,
2000.
KOTLER, P. et. al. Marketing de lugares: como conquistar crescimento de longo prazo na
América Latina e no Caribe. São Paulo: Makron Books, 2006.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Técnicas de Pesquisa. 7. ed. São Paulo: Atlas,
2008.
LAS CASAS, A. L. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2006.
PETROCCHI, M. Turismo: Planejamento e Gestão. 2. ed. São Paulo: Futura, 1998.
VAZ, Nuno Gil. Marketing Turístico. São Paulo: Pioneira, 1999.
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PARA O DEFICENTE INTELECTUAL.
Tatiane Oliveira Barbosa
Silvana Aparecida Fernandes
1- OBJETIVO GERAL
Mostrar que as pessoas com deficiência mental ,quando adaptadas ao ambiente ,
são capazes de realizar trabalhos produtivos e criativos e possuem o mesmo direito
de qualquer trabalhador .
2- OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Analisar a possibilidade das pessoas com deficiência mental ingressarem no
mercado de trabalho contribuindo com atividades uteis, importantes e de qualidade;
- Superar
paradigmas e preconceitos acerca do desenvolvimento e da
produtividade;
- Refletir sobre as oportunidades oferecidas a esses profissionais no mercado de
trabalho;
3- METODOLOGIA
Essa pesquisa terá como base estudos bibliográficos e pesquisa de campo.
5- PROBLEMATIZAÇÃO
As políticas empregatícias, programas educacionais, os serviços sociais e a
própria sociedade como um todo, não permitem ao Deficiente mental o
acesso igualitário ao mercado de trabalho.
6- HIPÓTESE
Na busca por um emprego, por estar desempregado e ser aceito no mercado de
trabalho sendo “Deficiente Intelectual” , na maioria das vezes requer o rompimento
de mitos, como proteção familiar e escolar, que o vê como um dependente e da
visão empresarial, que o considera uma pessoa limitada.
7- JUSTIFICATIVA
Esta pesquisa tem a finalidade de demonstrar o direito de cidadão, que os
DEFICIENTES INTELECUTUAIS possuem, com relação ao mercado de trabalho.
Estes são capazes de realizar trabalhos produtivos e devem ter o direito ao
emprego como qualquer trabalhador, porque são eles próprios que solicitam seu
lugar no mundo do trabalho hoje tão competitivo.
Se fossem acrescentados mais programas e currículos especiais nas escolas,
bem como uma preparação mais ampla no campo da “educação profissional”, estes
estariam mais aptos a concorrer a uma colocação.
O trabalho é de fundamental importância para o individuo, pois proporciona
crescimento, aprendizagem, aprimoramento e remuneração, logo indivíduos com
deficiências Intelectuais precisam ser considerados e valorizados pelas suas
qualidades pessoais e vontade de trabalhar.
O significado e a organização do trabalho se definem a partir do contexto da
sociedade em questão, e os indivíduos atuam em funções especificas, conforme
suas possibilidades. É o trabalho que faz do ser humano, um membro útil da
sociedade.
A profissionalização embora tenha lugar definido no conjunto de objetivos
educacionais, não pode ser a única alternativa para a promoção da humanização do
homem. Deve-se ofertar-lhes ocupações ou atividades meramente práticas.
Este pode também exercer alguma outra atividade. Se a pessoa com “Deficiência
Mental” for estimulada e educada para exercer determinada atividade, terá
condições de escolher uma tarefa e realiza – lá com consciência e participação
ativa.
Existirá sempre um trabalho que o deficiente Intelectual poderá realizar com
competência e que lhe possibilite uma realização profissional. Eles podem ser tão
produtivos como seus companheiros, se o seu potencial for analisado corretamente.
8- FUDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Ao longo da história, sempre houve empresas que apresentaram experiências
positivas nas contratações de trabalhadores “Portadores de Deficiências”, neste
patamar em mínima escala aparece o “DEFICIÊNTE INTELECTUAL ”.
Atualmente o número de empresas que abrem suas portas para esta mão de
obra com necessidade especial diversificada, é mínima e consequentemente
insuficiente.
A inclusão vem sendo praticada em pequeníssima escala e com o estímulo de
alguns empregadores que sentiram a necessidade do cumprimento da LEI nº
8.213/91 de 24/07/91 – artigo 93 – que obriga as empresas a contratar pessoas PPD
(Pessoas Portadoras de Deficiência) e de reabilitados, que estabelece uma cota nos
seguintes termos:
- de 100 até 200 empregados – 2%
- de 201 até 500 empregados – 3%
- de 501 até 1000 empregados – 4%
- mais de 1000 empregados -- 5%
Segundo SASSAKI, “ UMA EMPRESA INCLUSIVA É, ENTÃO, AQUELA QUE
ACREDITA NO VALOR DA DIVERSIDADE HUMANA, CONTEMPLA AS
DIFERENÇAS INDIVIDUAIS, E EFETUA MUDANÇAS FUNDAMENTAIS NAS
PRÁTICAS ADMINISTRATIVAS, IMPLEMENTA ADAPTAÇÕES NO AMBIENTE
FÍSICO, ADAPTA PROCEDIMENTOS E INSTRUMENTOS DE TRABALHO, TREINA
TODOS OS RECURSOS HUMANOS NA QUESTÃO DA INCLUSÃO, UMA
EMPRESA PODE TORNAR-SE INCLUSIVA POR INICIATIVAS E POR EMPENHO
DOS
PRÓPRIOS
EMPREGADORES
QUE
PARA
TANTO
BUSCAM
INFORMAÇÕES PERTINENTES AO ASSUNTO DA INCLUSÃO.
(SASSAKI, 1997,PG.65)
Falar do Deficiente Mental, é uma abordagem importante, porque permite
refletir sobre questões que estão além das patologias ou deficiências específicas .
Segundo Sadao Omote, “ É FUNDAMENTAL COMPREENDER A
CONTRIBUIÇÃO
DO
CONTEXTO
HISTÓRICO,
SOCIOCULTURAL
E
PSICOSSOCIAL NO QUAL AS DEFIENCIAS SE MANISFESTAM PARA QUE SEUS
EFEITOS POSSAM SER DEVIDAMENTE EQUACIONADOS EM QUALQUER
INTERVENÇÃO
A
SER
DIRECIONADA
A
PORTADORES
DESSAS
DEFICIÊNCIAS”.
(SADAO OMOTE ”LIVRE DOCENTE EM EDUCAÇÃO
ESPECIAL –UNESP, APOSTILA, CAMPUS DE MARILIA)
É preciso resgatar como foram apreendidos e educados os indivíduos que
não se encaixam nos padrões considerados desejáveis e aceitáveis nos diferentes
momentos constitutivos dos períodos grego-romano, medieval, moderno,
contemporâneo e atual.
É no processo de produção da existência dos diversos povos e nos diferentes
lugares e momentos da história, que se encontra a chave para compreender a
aceitação e a integração de uns, bem como a estigmatização exclusão de outros.
Em diferentes momentos e lugares a discriminação foi adquirindo mudanças
próprias, garantindo, no entanto, sua permanência.
No final do século XX, vê-se que em absoluto tenha havido uma substancial
melhora na forma de conceber e tratar os indivíduos que não se encaixam nos
chamados padrões de normalidade. Ainda é possível visualizar-se a dramaticidade
da situação desses indivíduos.
A conquista da diversidade ante as políticas neoliberais, procura-se
compreender as dimensões educativas e políticas que estão sendo gestadas nas
formas de reestruturação dos processos produtivos e sobretudo, procura-se discutir
as funções dos educadores de enfrentar as diferentes formas de exclusão que têm
caracterizado a história do sistema escolar. É preciso transformar essa realidade. O
que impõe uma articulação da educação com os demais processos de
desenvolvimento enfrentadas no desenvolvimento individual e a crescente
desobrigação do Estado na implementação de políticas sociais.
O “Direito ao Trabalho”, é que mais humaniza de todo os direitos, vai além do
“Direito ao Acesso” o da sua conquista, produz transformações na realidade e
transformações no próprio homem.
A “Revolução de outubro de 1930”, teve como interventor “Getulio Vargas”
desencadeou do Estado nas atividades econômicas da época, mediante leis e
regulamentos nas relações de trabalho. O pais passou por diversas transformações
políticas e sociais.
Varias convenções internacionais da O.I.T “Organização Internacional do
Trabalho”, foram ratificadas.
a Assembléia Constituinte”, se instalou em 1933. E em julho de 1934, foi
“promulgada”, cm disposições trabalhistas e a criação da “Justiça do Trabalho”.
Em 1943, entra em vigor a “Consolidação das Leis do Trabalho cuja sigla é CLT,
regulamenta as relações trabalhistas, tanto do trabalho urbano quanto do rural.
Desde sua publicação já sofreu várias alterações, visando adaptar o texto às
nuances da modernidade. Apesar disso, ela continua sendo o principal instrumento
para regulamentar as relações de trabalho e proteger os trabalhadores.
Seus principais assuntos são:
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Registro do Trabalhador/Carteira de Trabalho, Jornada de Trabalho,
Período de descanso,
Férias
Medicina do Trabalho
Categorias Especiais de Trabalhadores
Proteção do Trabalho da Mulher
Contratos Individuais de Trabalho
Organização Sindical
Convenções Coletivas
Fiscalização
Justiça do Trabalho e Processo Trabalhista
http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/clt.htm, acessado dia 08/09/2010,
23:12.
Promulgada em 05 de Outubro de 1988, a constituição Federal, refere-se ao
direito ao trabalhador nos artigos:
9 – CONSIDERAÇÕES FINAIS.
Depois de um estudo mais aprofundado sobre as experiências vivenciadas
pelas pessoas com deficiência, no mercado de trabalho, chega-se a conclusão que,
estes são cidadãos produtivos como os indivíduos chamados “Normais” basta que
para isto lhe sejam dadas condições e orientações adequadas desde a infância até a
adolescência.
Através das experiências vivenciadas infere-se que o deficiente intelectual
pode participar do mercado de trabalho exercendo seu papel como cidadão ativo na
sociedade, porém precisa-se acreditar no potencial dessas consequentemente
possibilitar-lhes a oportunidades dos mesmos provarem que sua deficiência não os
impossibilitam de trabalhar.
Assim isto deverá começar na Educação Infantil preparando os jovens
“especiais”, que serão futuros adolescentes, como afirma o inciso I do art. 60 cap V
do “Estatuto da Criança e do Adolescente”.
A APLICAÇÃO PRÁTICA DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA NAS
INFRAÇÕES PENAIS DE NATUREZA AMBIENTAL
Thedeney Barreto De Alencar
INTRODUÇÃO
No presente trabalho analisar-se-á o principio da insignificância ou bagatela,
especialmente sua aplicabilidade nas infrações de natureza ambiental.
Cabe salientar que o mencionado princípio não possui previsão expressa em
nosso ordenamento jurídico, porém, vem sendo reiteradamente analisado pela
doutrina e jurisprudência, as quais estão delimitando a aplicação do referido
princípio ao caso concreto.
Far-se-á uma análise do princípio em apreço sobre uma ótica histórica, legal,
doutrinária e jurisprudência, com o fito de se investigar a viabilidade de sua
aplicação às infrações penais de natureza ambiental, fato este que gera grande
embate em nosso direito hodierno, face à peculiaridade do bem jurídico tutelado.
De outra banda, analisar-se-á o Direito Ambiental, ramo relativamente recente
no Direito, uma vez que foi elevado à condição de ciência jurídica somente na
década de 80, com a promulgação da lei de Política Nacional do Meio Ambiente e
principalmente o advento da Constituição da República em 1988, esta que o levou à
condição de direito fundamental.
Realizadas as abordagens supracitadas, concernente ao princípio da
insignificância lato senso e do Direito Ambiental, partir-se-á para a junção destes, a
interação entre o que foi abordado, enfocando especialmente a aplicação prática do
princípio e seus respectivos efeitos jurídicos ao caso concreto.
2 JUSTIFICATIVAS
Tal estudo vem de encontro à complementação ao estudo acadêmico nas
cadeiras de Direito Penal, Processual Penal, Ambiental e correlatas, com vistas a
contribuir, após a conclusão do estudo, com a formação de uma fonte de pesquisa
futura, com escopo ao esclarecimento sobre a aplicação prática do principio da
insignificância ou bagatela às infrações de natureza ambiental.
3. OBJETIVO GERAL
Analisar o princípio da insignificância, as infrações penais ambientais e
discutir a aplicabilidade daquele aos casos concretos.
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
3.2.1. Analisar as características do principio da insignificância,
especialmente seus requisitos para aplicação aos casos concretos.
3.2.2. Demonstrar se há critérios para estabelecer requisitos para
aplicação do principio da insignificância nas infrações penais ambientais.
4. PROBLEMA
É possível ser realizada a aplicação do principio da insignificância ou bagatela
em infrações penais de natureza ambiental?
5. REFERÊNCIAL TEÓRICO
De acordo com os doutrinadores alemães, os delitos de bagatela
(Bagatelledelikte), surgiram na Europa, a partir do século XX, decorrente das crises
sociais que se sucederam às duas grandes guerras mundiais. O desemprego e a
escassez de alimentos, dentre outros fatores sociais, políticos e econômicos, fizeram
surgir pequenos furtos, subtrações de mínima relevância, que receberam a
denominação de criminalidade de bagatela.
A origem fática, deste princípio, apresenta caráter patrimonial em seu destino,
ou seja, a ocorrência de um dano patrimonial de mínima monta, não caracterizando
um prejuízo vultoso a outrem, sendo, considerada uma bagatela, e, como tal, não
carecendo os rigores do direito penal.5
Com o decorrer do tempo e o aperfeiçoamento do mencionado princípio este
passou a ser aplicado em outros institutos jurídico penais.
Ensina Francisco de Assis Toledo:
“Segundo o princípio da insignificância, que se revela
por inteiro pela sua própria denominação, o direito
penal, por sua natureza fragmentária, só vai aonde
seja necessário para a proteção do bem jurídico. Não
deve ocupar-se de bagatelas.”6.
Segundo orienta a moderna doutrina do Direito Penal, não basta considerar a
tipicidade sob seu aspecto formal para se aperfeiçoar um crime ou, melhor
explicando, não se afigura suficiente apurar se a conduta se adapta aos preceitos
meramente descritivos do tipo. Urge, sim, indagar se o bem jurídico tutelado pela lei
foi realmente atingido, sob pena de se desvirtuar a natureza precípua do Direito
Penal de subsidiariedade (sua incidência deve ser a mais restrita possível, de
intervenção mínima). Neste sentido, leciona Cezar Roberto Bittencourt::
“A tipicidade penal exige uma ofensa de alguma
gravidade aos bens jurídicos protegidos, pois nem
sempre qualquer ofensa a esses bens ou interesses
é suficiente para configurar o injusto típico. Segundo
esse princípio, que Klaus Tiedemann chamou de
princípio de bagatela, é imperativa uma efetiva
proporcionalidade entre a gravidade da conduta que
se pretende punir e a drasticidade da intervenção
estatal. Amiúde, condutas que se amoldam a
determinado tipo penal, sob o ponto de vista formal,
não
apresentam nenhuma
relevância
material.
Nessas circunstâncias, pode-se afastar liminarmente
5
Willemann, Zeli Jorge. O principio da insignificância e o Direito Ambiental. Visualizado em: www.
http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=6753, em: 08.04.2010.
6
Toledo, Francisco de Assis. Princípios básicos de direito penal, p. 133
a tipicidade penal porque em verdade o bem jurídico
não chegou a ser lesado.”
Face o que foi acima descrito pelos doutrinadores, visualiza-se o escopo do
citado princípio face aos casos concretos, onde por vezes ocorre a prática de
condutas tipificadas como criminosas em nosso ordenamento jurídico, porém, o
sujeito ativo da referida conduta é uma pessoa que praticou aquele ato para
sustento próprio ou de sua família, que vive em estado de subsistência, não
mensurando a sua atitude à norma vigente, há necessidade de realizar-se uma
abordagem mais ampla dos efeitos da conduta do agente e de sua condição sócioeconômica, para que a aplicação da norma seja válida e atenda os objetivos
precípuos da pena, não somente o efeito mediato, mas, sim a todos que a lei prevê.
A sociedade clama por essa aplicação e o legislador, doutrinadores e operadores do
Direito lato sensu estão evoluindo neste sentido, para que o Direito acompanhe a
sociedade e sane suas necessidades, visando à pacificação social.
6 CONCLUSÃO
Sim, o principio da insignificância pode ser aplicado às infrações penais
ambientais, uma vez que já é aceito pela doutrina e pela jurisprudência, de maneira
clara, mas a mencionada aplicabilidade é restrita, tanto nas infrações em geral
quanto nos casos de infrações penais ambientais.
Para tanto, primeiramente, deve-se analisar se a infração cometida é
suficiente para a tipificação, em seguida, se afeta o bem jurídico de maneira
insignificante, irrisória, atendendo aos dois requisitos anteriores, existe aí um delito
de bagatela, podendo-se aplicar o princípio da insignificância.
A priori, em todas as condutas típicas deveria ser possível a aplicação do
mencionado princípio, ficando a depender da afetação do bem jurídico, sua
mensuração ao caso “in concreto”.
O principio em comento visa uma forma de atenuar as graves conseqüências
de se apenar pessoas que são trabalhadoras, na maioria dos casos, cometendo
infrações ambientais na sua atividade laboral ou na busca da subsistência, ainda
que se possa exigir administrativamente ou civilmente a reparação do dano.
7. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
O método empregado para elaboração dessa pesquisa será o dedutivo, utilizando-se
pesquisa bibliográfica e documental, expondo de forma lógica e mensurável todo o
conteúdo pesquisado.
8. CRONOGRAMA DE TRABALHO
A pesquisa foi desenvolvida em etapas, no período compreendido,
conforme discriminado a seguir:
ETAPAS
JUN JUL AGO SET OUT NOV
1 - Elaboração do projeto
Xxx
Xxx
Xxx
Xxx
2 - Entrega do projeto junto à comissão
Xxx
examinadora
3 - Pesquisa bibliográfica e documental
Xxx
Xxx
Xxx
Xxx
4 – Coleta de dados
5 - Redação da fundamentação teórica
Xxx
6 – Data prevista para apresentação no
Xxx
Fórum Acadêmico
REFERÊNCIAS
WILLEMANN, Zeli Jorge. O principio da insignificância e o Direito Ambiental.
Visualizado em: http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=6753, em: 08.04.2010.
.
Toledo, Francisco de Assis. Princípios básicos de direito penal, p. 133.
ABREU, Alexandre Herculano. Lei dos crimes ambientais – aspectos
destacados.
destacados Atuação júridica,
júridica Florianópolis, ano 4, n.6, ago. 2001.
ACKEL FILHO, Diomar. O Princípio da insignificância no Direito Penal. Revista
jurisprudencial do tribunal de alçada criminal de São Paulo, São Paulo, p. 73,
abr./jun. 1988.
REFLEXÕES DE EMILIA FERREIRO – ALFABETIZAÇÃO E
LETRAMENTO
Tânia Joceli Valesko dos Santos
Professor Orientador – Ms. Cilmar Tadeu Silva
Resumo
Este texto procura abordar algumas concepções a respeito do trabalho realizado
por Emília Ferreiro sendo como se processa a construção da escrita segundo o pensamento
infantil, desmitificando o processo de alfabetização e tornando esse aprendizado muito mais
significativo e democrático.
Palavras-chave: Psicogênese da língua escrita, letramento e alfabetização.
Introdução
Historicamente, desde a década de 80, conhecimentos envolvendo a psicogênese
da língua escrita levaram educadores ao entendimento de que a alfabetização, sem ser
codificada está envolvida em um complexo processo de elaboração de hipóteses sobre a
representação da língua ou linguagem.
Os anos foram passando e rapidamente estudos sobre o letramento, foram
acelerando a compreensão da língua escrita e de seu aprendizado. Harmoniosamente,
passaram a perceber que não é mais relativo o procedimento que o sujeito que aprende e o
professor que ensina. Retiraram também que a sala de aula é o único espaço de aprendizagem.
O mestres, Vygotsky e Piaget, falavam muito a respeito da interação entre o
sujeito e a meio em que vive. Os processos cognitivos fornecem informações específicas ao
aprendiz e motivam dando sentido e condições para aplicar suas principais vivencias
cotidianas. A valorização do homem é sem duvida alguma, um conceito que precisa ser
trabalhado perfeitamente para que a aprendizagem seja significativa.
Justificativa
Em nossa educação, é necessário entendermos o quanto que Emília Ferreiro
contribuiu para que o processo educacional fosse estruturado. Entretanto, pouco ainda se
conhece a respeito desse trabalho em sua profundidade e comumente podemos constatar
interpretações errôneas acerca da mesma.
Por isso é interessante aprendermos como devemos proceder para avançar
intelectualmente com nossos alunos no contexto educacional.
Objetivos
Geral
O objetivo maior do trabalho foi apresentar a interpretação do processo de
aquisição da escrita do diante de quem aprende, embasada nas pesquisas realizadas por Emilia
Ferreiro.
Específicos
Apresentar o trabalho de Emilia Ferreiro diante do processo de
alfabetização;
Conhecer a concepção de letramento que contribuiu e contribuí para
redimensionar o conhecimento dos alunos;
Analisar as dimensões do aprender a ler e a escrever;
Reafirmar o desafio que é ensinar a ler e a escrever;
Conhecer o significado do aprender a ler e a escrever;
Problematização
Diante da concepções analisadas e estudadas por Emilia Ferreiro, quais são os
melhores meios para ajudar os alunos no processo de alfabetização e letramento?
Materiais e métodos
Explanação contextualizada nos livros e estudos de Emilia ferreiro, mostrando os
principais aspectos levantados por ela visualmente no data show.
Relatório
Vários profissionais que estão trabalhando nas escolas, podem perceber que a
maioria das crianças entram já conhecendo algo sobre a escrita e, que o processo de
alfabetização é longo e trabalhoso, independente da classe social ou meio que a criança esta
contida.
Entretanto, ensinar a ler e a escrever é uma das atividades que tem desfavorecido
o pensar da criança. Geralmente, não se leva em conta suas construções individuais. E por
isso, um número significativo de crianças fracassa em seu processo de alfabetização. É
necessário repensar em uma série de fatores: biológicos, psicológicos ou sociais, bem como, a
importância da formação dos educadores que atuam no processo de alfabetização das
crianças, sendo que devemos repensar em uma mudança na forma de pensar, praticar, e
conceber a alfabetização e ou letramento.
Ferreiro fala que é preciso conhecer as propostas de ensino e as concepções
infantis. Infelizmente existe uma distância marcando o que a escola ensina e o que a criança
aprende. Geralmente, a escola quer ensinar conteúdos que não coincidem com o que a criança
quer e precisa aprender. O professor tem que estar atento a metodologia que considera simples
ao complexo, fragmentando todo o processo de aquisição da língua escrita. O meio que a
escola vem "ensinando" a ler e a escrever, não favorece o processo de construção do aluno,
que na verdade, para adquirir o chamado código alfabético, reinventam a escrita, a seu modo.
Isso porque a escrita é um processo de construção pessoal, e não simplesmente uma cópia de
um modelo.
Ainda para Emilia Ferreiro, em seu trabalho, foi possível conhecer que todas as
crianças passam no processo de formulação da escrita, pelas mesmas etapas que o homem
passou quando "descobriu" a escrita.
Geralmente, reconstroem o mesmo trajeto que a humanidade fez no surgimento
da escrita, ou seja, passam pela fase correspondente à escrita pictográfica (forma mais antiga
de escrita, usada pelo homem para representar só os objetos que podiam ser desenhados), à
escrita Ideográfica (consistia no uso de um sinal ou marca para representar uma palavra ou
conceito) e à escrita logográfica (constituída de desenhos, referente ao nome dos objetos -som
- e não ao objeto em si).
Emilia retrata que a psicogênese( que estuda a origem e o desenvolvimento dos
processos mentais, das funções psíquicas, das causas psíquicas que podem causar uma
alteração no comportamento) realiza um processo de recontar a escrita, pois fala de não
favorecer a concepção de que o adulto tem sobre a escrita, uma vez que as hipóteses parecem
ser óbvias e naturais para um adulto alfabetizado por um método apresentado das partes para
o todo, assim não são para as crianças.
Portanto, essa é a única forma para que o adulto e mais especificamente, o
professor, possam compreender como ocorre o processo de construção da escrita pela criança
e, conseqüentemente, mude as posturas tradicionais de ensino, gerando práticas de
alfabetização democráticas. É de suma importância a mudança nessa concepção sobre a
escrita para que se entenda que a alfabetização acontece em um trabalho conceitual.
A escrita foi transformada pela escola de objeto social em objeto escolar, pois se
considera proprietária desse objeto de grande importância social. Com isso, a escrita foi
reduzida a um instrumento para evoluir na escola, para passar de ano. Essa posição precisa ser
repensada, pois a escrita só é importante na escola por ser fora dela.
Emilia Ferreiro juntamente com Ana Teberoski, destacaram-se dentre todas as
hipóteses de construção externadas pelas crianças, quatro hipóteses fundamentais para
compreensão de como as crianças adquirem a linguagem escrita. São elas:
· Pré-silábica - caracterizada pela fase icônica, onde a crianças acredita que
escrever é desenhar o objeto. Aparecem tentativas da criança de correspondência entre a
escrita e o objeto referido (realismo nominal), associando, por exemplo, o nome de uma
pessoa a idade que ela tem, portanto os números de letras deverão está de acordo com esses
critérios. Outras características principais dessa fase são: os diferentes estilos de escrita das
crianças na fase inicial da escrita; as problemáticas quanto à orientação espacial da escrita; ora
a escrita é representada por letras, ora por desenhos, ou com ambos, há grande dificuldade em
estabelecer diferença entre as atividades de escrever e desenhar; a quantidade mínima de
caracteres exigidos e a variedade desses caracteres.
· Silábica - É o início da fonetização da escrita, ou seja, a criança escreve
relacionando as unidades da escrita às unidades da fala. Ela descobre que a escrita representa
os sons da fala e passa a escrever uma letra para cada sílaba, controlando a quantidade
necessária de sílabas para cada palavras. Algumas crianças podem apresentar uma escrita
silábica sem valor sonoro, pois observam a quantidade, mas não a qualidade das letras. Por
exemplo, pode escrever RAFI, para borboleta, que apresenta quatro sílabas ou PTA para
camelo, que tem três sílabas. Quando aprendem o valor convencional das letras do alfabeto, as
crianças utilizam para cada sílaba, uma letra (vogal ou consoante) com valor convencional, ou
seja, descobre que o importante não é apenas a quantidade, mas também a qualidade das
letras.
· Silábico-alfabética - essa fase é de transição entre a hipótese silábica e a
hipótese alfabética, a criança abandona a primeira hipótese e descobre que necessita analisar
outras possibilidades de escrita, uma vez que ela vai além da sílaba pelo conflito entre a
hipótese silábica e a quantidade mínima de letras, além do conflito entre as formas gráficas
que o meio lhe impõe e a leitura dessas formas com base na hipótese silábica.
· Alfabética - é a etapa final da evolução, pois a criança ao chegar nessa hipótese
compreendeu que cada um dos caracteres da escrita corresponde a valores sonoros menores
que a sílaba e realiza sistematicamente, uma análise sonora dos fonemas das palavras que
necessita escrever. As dificuldades a partir dessa hipótese não serão mais conceituais e sim
ortográficas, pois a criança ficará exposta às dificuldades próprias do sistema ortográfico da
língua materna.
A psicogênese da língua escrita possibilita não só um novo pensar sobre o ato de
alfabetizar, como também sobre todo o processo de construção do conhecimento do
indivíduo, enquanto ser pensante e criativo, dotado de capacidades inatas e adquiridas.
Na história da alfabetização, pensava-se que esse ensinamento estava resumido
em “B + A = BA”, isto é, codificado entre fonemas e grafemas. Sabendo que existem muitas
pessoas que não contem os domínios de leitura e escrita, como também existem sujeitos que
conseguem associar sons e letras para produzir/interpretar palavras (ou frases curtas) parecia
ser suficiente para diferenciar o alfabetizado do analfabeto.
No o final do século XX, países desenvolvidos fizeram com que todos os povos
tivessem da língua escrita não mais como meta de conhecimento desejável, mas como
verdadeira condição para a sobrevivência e a conquista da cidadania. Contextualizando
transformações culturais, sociais, políticas, econômicas e tecnológicas que o termo
“letramento” surgiu, valorizando o sentido da leitura e da escrita do que tradicionalmente era
conhecido por alfabetização.
Atualmente, é importantíssimo conhecer práticas sociais letradas.
Enquanto a alfabetização se ocupa da aquisição da escrita por um indivíduo, ou
grupo de indivíduos, o letramento focaliza os aspectos sócio-históricos da aquisição de uma
sociedade.
Letramento seria:
“... um conjunto de práticas sociais que usam a escrita, enquanto sistema
simbólico e enquanto tecnologia, em contextos específicos. As práticas específicas da escola,
que forneciam o parâmetro de prática social segundo a qual o letramento era definido, e
segundo a qual os sujeitos eram classificados ao longo da dicotomia alfabetizado ou nãoalfabetizado, passam a ser, em função dessa definição, apenas um tipo de prática – de fato,
dominante – que desenvolve alguns tipos de habilidades mas não outros, e que determina
uma forma de utilizar o conhecimento sobre a escrita”.
Já a alfabetização:
“... é o processo pelo qual se adquire o domínio de um código e das habilidades
de utilizá-lo para ler e escrever, ou seja: o domínio da tecnologia – do conjunto de técnicas –
para exercer a arte e ciência da escrita. Ao exercício efetivo e competente da tecnologia da
escrita denomina-se Letramento que implica habilidades várias, tais como: capacidade de ler
ou escrever para atingir diferentes objetivos” .
Quando permitimos que o individuo, divirta-se, seduza, sistematize, confronte,
induza, documente, informe, oriente-se, reivindique, e garanta a sua memória, o efetivo uso da
escrita garante-lhe uma condição diferenciada na sua relação com o mundo, um estado não
necessariamente conquistado por aquele que apenas domina o código.
Aprender a ler e a escrever não trata apenas o conhecimento das letras e do modo
de decodificá-las (ou de associá-las), mas a possibilidade de usar esse conhecimento em
benefício de formas de expressão e comunicação, possíveis, reconhecidas, necessárias e
legítimas em um determinado contexto cultural e social.
Progressivamente a “alfabetização” (nascida em oposição às práticas tradicionais,
a partir dos estudos psicogenéticos dos anos 80), o processo de alfabetização fortalece uma
experiência do letramento e este não passa de uma redundância educacional. Questionada
formalmente sobre a “novidade conceitual” da palavra “letramento”, Emilia Ferreiro explicita
assim a sua rejeição ao uso do termo:
“Há algum tempo, descobriram no Brasil que se poderia usar a expressão
letramento. E o que aconteceu com a alfabetização? Virou sinônimo de decodificação.
Letramento passou a ser o estar em contato com distintos tipos de texto, o compreender o que
se lê. Isso é um retrocesso. Eu me nego a aceitar um período de decodificação prévio àquele
em que se passa a perceber a função social do texto. Acreditar nisso é dar razão à velha
consciência fonológica”.
Emilia Ferreiro nos faz um posicionamento diante do perigo da dissociação entre
o aprender a escrever e o usar a escrita (“retrocesso” porque representa a volta da tradicional
compreensão instrumental da escrita).
Sendo ela uma defensora de práticas pedagógicas contextualizadas e signifcativas
para o sujeito, o trabalho de Emília Ferreiro, tal como o dos estudiosos do letramento, afirma
o resgate das práticas sociais da língua escrita o que faz da oposição entre eles um mero
embate conceitual.
Isso tudo porque alfabetização e letramento são conceitos freqüentemente
confundidos ou sobrepostos, é importante distingui-los, ao mesmo tempo que é importante
também aproximá-los: a distinção é necessária porque a introdução, no campo da educação,
do conceito de letramento tem ameaçado perigosamente a especificidade do processo de
alfabetização. Entretanto, por outro lado, a aproximação é necessária porque não só o
processo de alfabetização, embora distinto e específico, altera-se e reconfigura-se no quadro
do conceito de letramento, como também este é dependente daquele.
Assim como Emilia Ferreiro, é necessário reconhecer os valores teóricos e
conceituais de ambos os termos. A compreensão que hoje temos do fenômeno do letramento
presta-se tanto para retirar definitivamente as práticas mecânicas de ensino instrumental,
como para se repensar na especificidade da alfabetização. Devemos lançar um desafio aos
educadores da língua escrita: o alfabetizar letrando.
Nas palavras de Emilia Ferreiro,
“A escrita é importante na escola, porque é importante fora dela e não o
contrário”.
Paulo Freire, por sua vez , em muitos de seus estudos sobre o letramento diz que
não necessariamente se coloca a serviço da libertação humana. Muito pelo contrário, a história
do ensino no Brasil tem deixado rastros de um índice sempre inaceitável de analfabetismo
agravado pelo quadro nacional de baixo letramento.
Nesse sentido, analises sobre o letramento fundamentam-se em hipóteses não
excludentes para explicar o fracasso no ensino da língua escrita. Na mesma linha de
argumentação dos educadores que evidenciaram os efeitos do “currículo oculto” nos
resultados escolares de diferentes segmentos sociais, é preciso considerar, como ponto de
partida, que as práticas letradas de diferentes comunidades (e portanto, as experiências de
diferentes alunos) são muitas vezes distantes do enfoque que a escola costuma dar à escrita (o
letramento tipicamente escolar). Lidar com essa diferença (as formas diversas de conceber e
valorar a escrita, os diferentes usos, as várias linguagens, os possíveis posicionamentos do
interlocutor, os graus diferenciados de familiaridade temática, as alternativas de instrumentos,
portadores de textos e de práticas de produção e interpretação...) significa muitas vezes
percorrer uma longa trajetória, cuja duração não está prevista nos padrões inflexíveis da
programação curricular.
Emilia Ferreiro comenta que:
“... a aprendizagem da língua escrita envolve um processo de aculturação –
através, e na direção das práticas discursivas de grupos letrados - , não sendo, portanto,
apenas um processo marcado pelo conflito, como todo processo de aprendizagem, mas
também um processo de perda e de luta social”.
Há uma dimensão de poder envolvida no processo de aculturação efetivado na
escola: aprender – ou não – a ler e escrever não equivale a aprender uma técnica ou um
conjunto de conhecimentos. O que está envolvido para o aluno adulto é a aceitação ou o
desafio e a rejeição dos pressupostos, concepções e práticas de um grupo dominante – a saber,
as práticas de letramento desses grupos entre as quais se incluem a leitura e a produção de
textos em diversas instituições, bem como as formas legitimadas de se falar desses textos -, e
o conseqüente abandono (e rejeição) das práticas culturais primárias de seu grupo subalterno
que, até esse momento, eram as que lhe permitiam compreender o mundo.
Na prática, a desconsideração dos significados implícitos do processo de
alfabetização - o longo e difícil caminho que o sujeito pouco letrado tem a percorrer, a reação
dele em face da artificialidade das práticas pedagógica e a negação do mundo letrado – acaba
por expulsar o aluno da escola, um destino cruel, mas evitável se o professor souber instituir
em classe uma interação capaz de mediar as tensões, negociar significados e construir novos
contextos de inserção social.
Embora o termo “letramento” remeta a uma dimensão complexa e plural das
práticas sociais de uso da escrita, a apreensão de uma dada realidade, seja ela de um
determinado grupo social ou de um campo específico de conhecimento (ou prática
profissional) motivou a emergência de inúmeros estudos a respeito de suas especificidades. É
por isso que, nos meios educacionais e acadêmicos, vemos surgir a referência no plural
“letramentos”.
Emilia ferreiro ressalta que a mais básica de todas as aprendizagens continua
sendo a alfabetização.
Se por meio das grandes pesquisas quantitativas, podemos conhecer onde e
quando intervir em nível global, os estudos acadêmicos qualitativos, geralmente de tipo
etnográfico, permitem conhecer as perspectivas específicas dos usuários e os contextos de uso
e apropriação da escrita, permitindo, portanto, avaliar o impacto das intervenções e até, de
forma semelhante à das macro análises, procurar tendências gerais capazes de subsidiar as
políticas de implementação de programas.
Emilia Ferreiro mostra que o sucesso de ler e escrever requer superação da visão
de mundo.
Sem a pretensão de esgotar o tema, a breve análise do impacto e contribuição dos
estudos sobre letramento aqui desenvolvida aponta para a necessidade de aproximar, no
campo da educação, teoria e prática. Na sutura entre concepções, implicações pedagógicas, de
metas e quadros de referência, hipóteses explicativas e perspectivas de investigação, talvez
possamos encontrar subsídios e alternativas para a transformação da sociedade leitora no
Brasil, uma realidade politicamente inaceitável e, pedagogicamente, aquém de nossos ideais.
Conclusão
Com este trabalho, os professores começam a entender a alfabetização como um processo,
falam menos e escutam mais. E escutar é infinitamente mais importante do que falar. É
necessário redefinir o papel do professor. Ele não é mais o único que sabe ler e escrever na
sala de aula, todos podem fazer isso cada um no seu nível.
E com certeza, aprende-se muito mais inventando formas e combinações do que copiando. É
necessário valorizar a cultura do aluno e sua criatividade.
Concluindo, o conhecimento é de natureza assimiladora e não apenas registradora. Piaget nos
apresentou em seus estudos, que o desenvolvimento cognitivo faz parte de um processo
interativo e construtivo, uma vez em que todo conhecimento implica em elementos fornecidos
pelo objeto – com suas propriedades físicas, sociais, e culturais, elementos acrescentados pelo
sujeito – com a organização do esquema de assimilação.
Portanto, nas palavras de Emilia Ferreiro temos que nos concientizar e valorizar o processo de
leitura e escrita como um aquisição natural e construtiva que precisa ser enaltecida pela
escola, democratizando o processo de ensino e favorecendo o aprendizado do aluno.
Referências bibliográficas
FERREIRO, Emilia; PALACIO, Margarita Gomes. Os processos de leitura e escrita: novas
perspectivas. Traduzido por: Luiza Maria Silveira. 3 ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987.
FERREIRO, Emilia e TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da Língua Escrita. Traduzido por:
Diana Myriam Lichtenstein; Liana Di Marco; Mário Corso. Porto Alegre: Artes Médicas,
1999. (Edição comemorativa de 20 anos de publicação)
FERREIRO, Emilia. Reflexões sobre alfabetização. Traduzido por: Horácio Gonzáles. 24
ed. São Paulo: Cortez, 2001. (Questões da Nossa Terra, v. 14)
SOFTWARE PARA O ACOMPANHAMENTO DO CRESCIMENTO E
DO
DESENVOLVIMENTO FÍSICO DE JOVENS ESCOLARES
Professores Ms Diogo Cristiano Netto
Esp. Fernando Marques
PROBLEMA DE PESQUISA
É de extrema importância o acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento físico de
jovens escolares, porém, é necessário na maioria das vezes equipamentos de alto custo, com
isso, apresenta-se uma proposta para o desenvolvimento de um software em JAVA.
INTRODUÇÃO
A escola, como campo de pesquisa, tem possibilitado ampliar as descobertas sobre as
conseqüências provocadas pela mudança do estilo de vida nas gerações a cada década. Sugerir
um modelo de acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento físico para escolas
através de um software que responda a questionamentos como: o que medir, para que medir e
o que fazer com os resultados é de fundamental importância na construção de metodologias
adequadas a este contexto, contribuindo para a efetivação de uma proposta educativa
institucional coerente com as tendências atuais.
Observa-se também, que a utilização de valores adquiridos de avaliações, testes e
medidas em escolares, colabora para a compreensão das mudanças ocorridas no crescimento e
no desenvolvimento humano, bem como possibilita a detecção de possíveis anormalidades
e/ou enfermidades (FRANÇA, 1993).
Fica evidenciado de maneira incontestável que a nova dinâmica mundial demonstra a
necessidade da implantação de sistema de controles gerenciais, acompanhamento da
tecnologia do momento, de recursos de informática em que esses devem ser encarados como
ferramentas estratégicas e de grande importância. Tudo isso inserido no âmbito escolar de
maneira fácil e com a relação custo/benefício aceitável para a aquisição do software.
Estes controles serão realizados por meio de informações antecipadas que podem
tentar prever problemas ou desvios do padrão estabelecido antes que ocorram.
Nesta perspectiva apresentamos o presente projeto como proposta para o
desenvolvimento de um software, para o acompanhamento do crescimento e do
desenvolvimento físico de escolares.
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
Proporcionar aos acadêmicos de Sistemas de Informação do ISULPAR a prática no
desenvolvimento de um software em Java para o acompanhamento do crescimento e do
desenvolvimento físico de escolares.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Elaborar uma bateria de avaliações, testes e medidas para o acompanhamento do
crescimento e o desenvolvimento físico de crianças e adolescentes.
Ensinar os acadêmicos a trabalhar com o programa Java no desenvolvimento de
softwares.
Desenvolver um software que gere relatórios individuais e coletivos dos resultados das
avaliações, testes e medidas.
Integrar os conhecimentos de avaliações, testes e medidas num sistema estrutural e
organizado, mais perto da ciência e tecnologia.
METODOLOGIA
Valendo-se do conhecimento adquirido ao longo de diversos semestres pelos alunos de
Sistema de Informação na plataforma de desenvolvimento Java e, devido a grande capacidade
tanto de mobilidade quanto de aplicações técnicas que essa tecnologia oferece, opta-se pela
sua utilização no processo de informatização do software.
Implementando-se em uma plataforma independente de sistemas operacionais,
baseada em um sistema de banco de dados open source (domínio público), asseguramos assim
uma larga possibilidade de distribuição e utilização nos mais diferentes ambientes
computacionais.
O sistema de banco de dados relacional MySQL também é objeto de estudos na
graduação de Sistemas de Informação, abrindo dessa forma uma grande janela de integração
entre a vida acadêmica e o mundo profissional.
Para o desenvolvimento das etapas de projeto de software, será utilizada a ferramenta
Argo UML, também de domínio público, fazendo com que os custos com o projeto sejam
irrisórios. Vale lembrar, que este aplicativo também é abordado na graduação. Através do
Argo UML, serão modelados os diagramas de classes, de caso de uso e de sequência.
Serão escolhidos de 3 à 10 acadêmicos do ISULPAR que tenham interesse em
aprender a desenvolver softwares utilizando a plataforma JAVA.
Será elaborada uma bateria de avaliações, testes e medidas, respeitando critérios
científicos, não-invasivos e de fácil operacionalização.
Os conteúdos do software serão:
CADASTRO
3) NOME DO PAI
4) NOME DA MÃE
1) FOTO DO ALUNO
5) TELEFONE RESIDENCIAL
2) NOME DO ALUNO
6) TELEFONE COMERCIAL
7) TELEFONE CELULAR DO PAI E
DA MÃE
8) DATA DE NASCIMENTO
35) ANAMNESE (HISTÓRICO
FÍSICO DO ALUNO)
9) DATA DA AVALIAÇÃO
36) ESTATURA
10) IDADE
37) PERCENTIS DE CRESCIMENTO
11) RUA
SEGUNDO O CDC:
12) NÚMERO
- PESO X ESTATURA,
13) BAIRRO
- ESTATURA X IDADE
14) ESTADO
- IDADE X PESO
15) PAÍS
38) ESTIMATIVA DE
16) CEP
17) ESCOLA QUE ESTUDA
18) ENDEREÇO
19) TELEFONE
20) EMAIL
21) NOME DO DIRETOR
22) NOME DO PROFESSOR DE
EDUCAÇÃO FÍSICA
CRESCIMENTO
39) PICO DE VELOCIDADE DE
ALTURA
40) IDADE DO PICO DE
VELOCIDADE DE ALTURA
41) STATUS – NORMALATRASADO-ADIANTADO
23) SÉRIE
42) PESO
24) TURMA
43) MASSA MAGRA
25) RG
44) MASSA GORDA
26) CERTIDÃO DE NASCIMENTO
45) ÍNDICE DE MASSA CORPORAL
(IMC)
27) CPF
28) TELEFONE RESIDENCIAL
46) PERCENTIS DE CRESCIMENTO
29) TELEFONE COMERCIAL
47) ALTURA SENTADO
30) TELEFONE CELULAR
48) COMPRIMENTO DA PERNA
31) EMAIL
49) TAMANHO DO TRONCO
32) NÚMERO QUE CALÇA
33) MÃO DE DOMÍNIO
34) PÉ DOMINANTE
50) MEDIDAS DE
CIRCUNFERÊNCIA
51) BRAÇO DIRETO RELAXADO E
CONTRAÍDO
APTIDÕES FÍSICAS
52) BRAÇO ESQUERDO
RELAXADO E CONTRAÍDO
53) ANTEBRAÇO DIREITO E
ESQUERDO
- SEXUAL e
- FACIAL.
54) TÓRAX
55) CINTURA
56) ABDÔMEN
64) SOMATOTIPO:
57) QUADRIL
- ENDOMORFO,
58) COXA DIREITA E ESQUERDA
- ECTOMORFO e
59) PANTURRILHA
- MESOMORFO.
60) RELAÇÃO CINTURA E
QUADRIL
61) FLEXIBILIDADE
65) FREQUENCIA CARDÍACA:
- REPOUSO,
- RESERVA e
62) ANÁLISE POSTURAL
*COLUNA:
- MÁXIMA.
66) APTIDÃO
- HIPERCIFOSE,
CARDIORRESPIRATÓRIA:
- HIPERLORDOSE E
*LUC LEGER – 20 METROS
- ESCOLIOSE.
- Ml/kg/m²
- L/kg/m²,
* JOELHOS:
- mets e
- GENOVARO,
- GASTO CALÓRICO.
- GENOVALGO,
- GENORECURVADO e
- GENOFLEXO.
* PÉS:
- ADUTO,
- ABDUTO,
- EQUINO,
- VALGO e
- VARO.
63) MATURAÇÃO
NÚMERO DE PARTICIPANTES
Participarão do desenvolvimento do software no mínimo 3 alunos e no máximo
10 que estejam regularmente matriculados no curso de Sistemas da Informação do
ISULPAR e que tenham disponibilidade e interessem em aprender a manusear a
plafatorma JAVA.
CONCLUSÕES E APLICABILIDADE
O acadêmico que participar, receberá um certificado equivalente ao número de
horas necessárias para a realização do software, que poderá ser apresentado à
coordenação do curso para equivalência de horas de atividades extracurriculares.
TERMINAL MARÍTIMO EM PARANAGUÁ
ALAURI Guilherme de Souza do Rosario
Amanda Regina Eurich Matioli
Angela Cristina Moreira da Rocha
Bruna Andre Olleros
Danielle Regina Dias
Gesseca Aldebrando dos Santos
Viviane Marque Costa
Profª: Roberta Resende Carnelos
Introdução
Este projeto tem por finalidade implantar em Paranaguá/PR um terminal
turístico marítimo de passageiros nas proximidades da área sudeste do
terminal TCP, em direção a Ilha da Cotinga. Sendo que o porto de Paranaguá é
um dos principais portos do Brasil, em transporte de cargas e grãos, e porque
não de passageiros? Ressalta-se a importância que isto trará para o município
e cidades litorâneas vizinhas, possibilitando alavancar de forma significativa o
crescimento da chamada indústria verde, não poluente, que é a indústria do
turismo e do crescimento sustentável.
Objetiva-se analisar o que é pertinente a terminais marítimos, tangenciando
conceitos e características daqueles que são considerados integrantes da
prática do turismo.
Portanto, para a realização desta pesquisa, foi feito um diagnóstico da
implantação do terminal, no qual foram evidenciadas o aumento da economia
da cidade e possíveis soluções para o crescimento no segmento da prestação
de serviços e da organização funcional do objeto de estudo.
Justificativa
Devido ao turismo na cidade de Paranaguá ser pouco explorado,
apostamos no investimento de um terminal turístico, para que possa melhorar e
crescimento econômico da cidade.
Por isso visamos a possibilidade desta implantação, claro que com isso
surgem algumas questões e quais as maiores dificuldades da cidade para a
implantação do terminal e juntamente as suas respostas, para o seu
surgimento. Esta pesquisa pode contribuir para a efetiva implantação do
terminal turístico e, com isso modificar hábitos e lugares, sendo assim, vários
setores podem ser afetados indiretamente
com a necessidade de sua
exploração.
Pautamos este assunto porque observamos que Paranaguá esta
deixando de receber turistas, até mesmo por falta de atrativos, pois o
interessante de uma cidade histórica não pode ser apenas prédios
antigos/históricos.
Sabemos que a cidade não possui um aeroporto de grande porte ou até
mesmo não tem uma estrutura adequada para que seja implantado. A maioria
dos turistas que percorrem as estradas ate chegarem a nossa cidade passam
por outros municípios vizinhos, menores e que diferente de nossa cidade
exploram o turismo. Nossa cidade deveria ser o ponto de partida para os
turistas, pois é a mais velha do estado, por esse motivo estamos
desenvolvendo este projeto.
Nossa principal meta é explorar o potencial turístico na cidade com
através do Porto de Paranaguá, que é um dos principais portos do Brasil e
Paranaguá por sua vez já possui o titulo de cidade turística porém não muito
explorada. Devemos montar uma estrutura organizada e ampla para podermos
recepcioná-los, tanto no terminal turístico, pelos aeroportos mais próximos
como de Curitiba e Joinvile e por terminais rodoviários como o de Paranaguá,
Garuva e Curitiba, proporcionando que os mesmos façam um “city-tour“, com
isso eles poderão iniciar seus passeios pelo terminal ou terminar seu passeio
na área portuária.
Problema
Tendo em vista o grande fluxo de navios de carga no porto de
Paranaguá, será que seria adequada a implantação de um terminal marítimo
de passageiros para a melhoria na economia da cidade?
Hipótese
O Porto é a principal fonte de economia em Paranaguá, sendo a cidade
mais antiga do Paraná e uma cidade portuária ainda não possui uma estrutura
para receber navios turísticos e nem uma valorização sobre seus pontos
turísticos, tendo uma grande perca na área econômica e atrapalhando o seu
desenvolvimento.
Podemos afirmar que através do turismo, o beneficio será
tanto da cidade quando do próprio porto. Essa é nossa principal hipótese.
Objetivos
Objetivo Geral:
Verificar as formas que viabilizariam a implantação de um terminal turístico em
Paranaguá.
Objetivos específicos:
1) Analisar a estrutura geral atual do porto de Paranaguá, e o que pode ser
modificado.
2) Verificar a estrutura de outras cidades que já implantaram.
3) Estudar o impacto Ambiental antes e após a implantação do terminal.
Fundamentação teórica
Segundo David Gillbert e Rbeca Sheperd,(1998) “o turismo como um
elemento importante da economia de serviços tem sido, por algum tempo,
elogiado pelo seu crescimento continuo. Entretanto nem seus mais ardentes
apoiadores poderiam prever o quanto tem sido capaz de suportar as pressões
da recessão econômica mundial, mesmo recessões que têm prejudicado
seriamente muitas das principais industrias do mundo. O mundo tem
cambaleado de recessão em recessão durante a ultima década e mesmo
gigantes poderosos da industria (como a IBM) foram forçados a racionalizar
suas atividades. Apesar disso, a atividade turística, não apenas foi capaz de
manter sua presença, mais em muitas áreas ela continua a crescer.”
No Brasil há vários prestadores de serviços no setor de turismo que
atendem diferentes destinos, sendo que as principais viagens são internas. A
rede de transporte turístico deve ser adequada para que se concretize como
elemento de destaque para o deslocamento de pessoas melhorando a
economia do país.
Há milhares de anos a sociedade utiliza-se de canais navegáveis para o
transporte de cargas e passageiros e com sua extensa costa marítima,
infindáveis milhas de canais navegáveis. Não foi diferente nos últimos anos e
revelou-se um ponto de atividade internacional, extremamente comercial.
Apesar de sua imensa vocação para transportes de turistas pela biodiversidade
e ecossistemas regionais que começou em outubro/2008 e terminou em
abril/2009, atingiu um numero impressionante de mais de 700 escalas de
cruzeiros marítimos, 25 portos visitados pelas linhas ofertadas, apesar de o
país contar com apenas 10 terminais de passageiros e mais de 400.000
turistas em apenas 7 meses de temporada.
A cidade de Búzios/RJ que citamos como exemplo e que é um dos
destaques e referencia para o turismos, calcula que cada turista chega a deixar
o equivalente a R$600,00, principalmente em lembranças, souvenirs e
alimentação.
Segundo Beni Mario (1998), No turismo pode-se imaginar a priori, que
tanto a área estatal como a empresarial têm como objetivo real o lucro. O
estado espera da atividade turística o superávit no balanço de pagamentos na
conta especifica, em razão do ingresso de divisas, e as empresas que atuam
no setor igualmente dimensionam a prestação de seus serviços em razão da
lucratividade dos investimentos necessários. Entretanto, quando se analisam
suas partes do sistema, verifica-se que a medida de seu rendimento global está
na razão direta da capacidade de controle de seus componentes e atividades,
e nem sempre esse rendimento está vinculado ao lucro. Ao Estado compete o
investimento não só na infraestrutura de apoio a atividade, mas também na
implantação de programas de turismo socializado, com o objetivo de facilitar o
acesso ao turismo das classes menos favorecidas economicamente.
Desta forma não podemos pensar que o terminal marítimo ficara apenas
dentro da iniciativa privada, pois para que os turistas possam passear com
tranqüilidade e conforto pelo município precisamos de órgãos superiores ao da
iniciativa privada e responsáveis pelo município, ou seja, dependeria da
colaboração de órgãos públicos que são os maiores responsáveis pelo
município.
Procedimentos Metodológicos
Para o desenvolvimento deste projeto, foram feitas entrevistas não
formais com o objetivo de verificar a necessidade da implantação deste
terminal, na perspectiva de melhorar os processos ofertados no ambiente,
buscando identificar conhecimentos e percepções. Segundo Bertaglia (2003) a
demanda deve ser identificada para conhecer quais ações necessárias para
um desenvolvimento produtivo do turismo fazendo com que ele não falhe ou
pereça de determinados materiais para a satisfação deste serviço no município.
Cronograma do Trabalho
Ano 2010
Atividades /mês
Pesquisa
Bibliográfica
Pesquisa
Empírica
Elaboração do
projeto
Revisão /
Orientação
Apresentação e
entrega
Março
Abril
x
x
Maio
Junho
x
Julho
Agosto Setembro
x
x
x
x
x
x
x
x
Conclusão
Com o termino deste projeto de pesquisa e durante a sua realização,
constatou-se que o município não precisa depender apenas de um ou outro
órgão seja ele municipal, estadual ou privado. Em alguns municípios a
economia depende unicamente do turismo, podemos citar Búzios como
exemplo.
Então se a implantação deste terminal marítimo fosse efetivado no município
o seu desenvolvimento socioeconômico seria de grande valia, gerando
empregos, a rotatividade dos lucros e tendo mais alternativas dentro da
economia, tirando a visão que o município tem apenas uma fonte econômica
que seria o porto.
Referências Bibliográficas
BENI, Mário Carlos. Análise estrutural do turismo. São Paulo: SENAC, 1998.
BERTAGLIA, P.R. Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento. São
Paulo: Saraiva, 2003.
BRASIL. MINISTÉRIO DO TURISMO. Plano nacional de turismo 2007/2010: uma
viagem de inclusão. Brasília, 2007. 83p.
GILLBERT, David. Turismo Princípios e Praticas: O impacto econômico do
turismo.São Paulo, 1998
KOTLER,
Philip.
Administração
de
marketing:
análise,
planejamento,
implementação e controle. São Paulo: Prentice Hall, 2002.
LEMOS, Leandro de. Turismo: que negócio é esse? Uma análise da economia
do turismo. Campinas: Papirus, 2001.
LOPES, Jorge. O fazer do trabalho científico em ciências sociais
aplicadas. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2006.
PALHARES, Guilherme Lohmann. Transportes Turísticos. São Paulo: Aleph,
2002.
PAOLILLO, André Milton. REJOWSKI, Mirian. Transportes. São Paulo: Aleph,
2006.
REJOWSKI, Mirian. Turismo e pesquisa científica: pensamento internacional
x situação brasileira. Campinas: Papirus, 1996.
Anexos
Entrevista com Fabiano Vicente Elias, um dos interessados pela implantação
do terminal marítimo em Paranaguá. Nesta entrevista irá conter alguns
pontos importantes para esta implantação
1. Qual a importância de um terminal turístico na cidade?
Possibilitará o surgimento de um novo foco de crescimento econômico
baseado em uma alternativa sustentável, diversas atividades da área
portuária comercial, possibilitando o surgimento de novas interfaces
econômicas gerada pela demanda turística, completamente diversa da
existente hoje.
2. Existe projeto de implantação de um terminal turístico no nível de
Governo Federal?
O Governo Federal nunca promoveu quaisquer esforços para isso, muito
menos o de mandar fazer um projeto de terminal marítimo de
passageiros em Paranaguá. Não há projeto algum para isso em Brasília.
Tudo o que existe são estudos preliminares. Um projeto deste porte
custa milhares de dólares e ate o momento seu custo não foi admitido
pelo Governo Federal. Uma alternativa é que o porto de Paranaguá, que
tem dinheiro em caixa, promova este estudo, mas o mesmo ainda não o
fez.
3. O porto de Paranaguá estaria adequado para receber uma ampliação
voltada um terminal marítimo de passageiros?
Sem duvida. A construção do terminal marítimo pode ocorrer em área
contigua á existente ou em área nova.
4. Com a implantação do terminal, em sua opinião, qual seria a mudança
econômica para o município?
Isso possibilitaria ao município desvencilhar-se da incômoda posição de
depender unicamente da riqueza proveniente de exploração portuária
comercial que, quando tem algum problema como a falta de
investimento na infraestrutura portuária por exemplo, acaba gerando
efeitos desastrosos sobre toda a região.
5. Paranaguá, hoje estaria preparada para atender direta e indiretamente a
demanda no segmento de turismo?
Não. São necessárias medidas para capacitar o segmento de serviços e
promover uma serie de eventos, ações comunitárias e investimentos
privados para efetivamente consolidarmos a cidade como tal.
Entrevista com Mario Lobo Superintendente da APPA – Administração
dos Portos de Paranaguá e Antonina.
1) Qual a importância de um terminal turístico para a cidade?
O turismo é um grande gerador de emprego e renda, e é especialmente
importante para Paranaguá, cuja economia carece de diversificação. O
terminal turístico poderá propiciar não só a realização de escalas de
cruzeiros, mas também que elas sejam ponto de partida ou de chegada
desses cruzeiros, gerando tráfego de grande número de turistas.
2) Existe projeto de implantação de um terminal turístico no nível de
governo federal?
Sim, tanto o Ministério do Turismo quanto a Secretaria Especial de
Portos tem incentivado a instalação de um terminal turístico em
Paranaguá.
3) O Porto de Paranaguá estaria adequado para receber uma ampliação
voltado a um terminal turístico?
Muitas adequações terão de ser feitas, mas há espaço para mais essa
atividade no Porto de Paranaguá, hoje já bastante diversificado.
4) Com a implantação do terminal, na sua opinião, qual seria a mudança
econômica para a cidade?
Os estabelecimentos ligados ao turismo deverão ter significativo
incremento em suas receitas, assim como o varejo. Todavia, não
acredito que forneça solução para todos os problemas econômicos da
cidade como apregoam alguns.
5) Paranaguá, hoje estaria preparada para atender direta e indiretamente a
demanda no segmento turismo?
Teria de haver treinamento e preparação em alguns segmentos para
aumentar a infraestrutura. Mas os parnanguaras são simpáticos e pro
ativos, e acho que dariam conta do recado.
Fotos
Foto Aérea de Paranaguá
Porto de Paranaguá
Porto de Paranaguá
02
Navio de turistas em Pranaguá
(Veedan que visitou Paranaguá em )
Navio de Turistas Veedan
Prospecto Terminal Turístico
UMA REFLEXÃO SOBRE AS IMPLICAÇÕES, A IMPORTÂNCIA E
O DIREITO DA PRÁTICA DA EUTANÁSIA NO BRASIL
Juliana da Silva Ramos
Ozires dos Passos Soares
Ruciana Gilvani Marcolino Costa da Silva
Simone Luz de Oliveira
1 INTRODUÇÃO
Este projeto tem como objeto de estudo uma proposta de reflexão sobre
o tema da prática da Eutanásia, contemplando sua história ao longo do tempo
e do espaço na civilização conforme conhecemos.
Esta importante reflexão, entretanto, tem sido evitada bem como seus
estudos
e
deliberações
legislativas,
possivelmente
em
função
da
vulnerabilidade emocional, influência de instituições religiosas e ausência de
engajamento social para construção de legislações que tal proposta
acarretaria.
A acepção do termo eutanásia deriva do grego eu (bom) e thanatos
(morte). Segundo o dicionário Larousse, eutanásia é a ciência de adoçar a
morte, atenuando o sofrimento que a antecedem.
A discussão sobre eutanásia tem suscitado opiniões declaradas,
diversificadas, assim como abstinências em relação não somente a opinar, mas
também a pensar sobre o tema. Toda essa polêmica se reflete na legislação,
de forma que vemos por todo o mundo uma dificuldade em se criar leis e
regras para a legalização ou não da eutanásia, bem como para os critérios
para a sua efetivação, nos países em que ela está legalizada.
Apesar da importância de se manter um Estado laico, que possibilita a
todos exercer suas próprias crenças, ou mesmo não tê-las, sem interferência
estatal, a religião possui grande influência na legislação.
Nos países democráticos é o povo quem elege quem vai criar, manter e
executar suas leis. Em conseqüência disso, grande parte dos legisladores,
busca orientação da Igreja, já que seus eleitores também se orientam por
esses ditames.
No caso do Brasil, onde a maioria da população é católica, a influência
da Igreja no legislativo sempre se fez notar. A legalização do aborto, o
reconhecimento da união entre homossexuais, a recente discussão sobre a
possibilidade de aborto entre anencéfalos é um claro exemplo disso.
2 JUSTIFICATIVA:
A discussão sobre eutanásia tem suscitado opiniões declaradas,
diversificadas, assim como abstinências em relação não somente a opinar, mas
também a pensar sobre o tema. Toda essa polêmica se reflete na legislação,
de forma que vemos por todo o mundo uma dificuldade em se criar leis e
regras para a legalização ou não da eutanásia, bem como para os critérios
para a sua efetivação, nos países em que ela está legalizada.
A discussão se faz necessária para que diante de todas as
possibilidades, possa a sociedade determinar o que quer para si, tanto no
âmbito do direito quanto no âmbito da ciência
3 PROBLEMA:
1) Qual a evolução do legislativo e o posicionamento da igreja católica em
relação a Eutanásia?
4 HIPÓTESE:
Na América Latina, encontram-se divergências em relação à abordagem
do tema. Brasil e Argentina, de forma mais rigorosa, enquadram a prática como
homicídio. Colômbia, Bolívia, Costa Rica, Cuba e Uruguai a
caracterizam
como homicídio privilegiado, acarretando inclusive em perdão judicial,
chegando o Peru a tratar do caso como ausência de delito.
A legislação brasileira não recepciona os casos de eutanásia, tampouco
de suicídio assistido, porém em sua Constituição encontram-se princípios que
poderiam ser ampliados visando descriminalizar as condutas, ou ao menos
repensar sua relevância junto a sociedade.
Apesar de haver um projeto de lei visando sua legalização, o referido
projeto encontra muita resistência por parte da maioria dos doutrinadores, do
Conselho de Ética Médica, da igreja assim como de grande parte do legislativo.
No caso do Brasil, onde a maioria da população é católica, a influência
da Igreja no legislativo sempre se fez notar. A legalização do aborto, o
reconhecimento da união entre homossexuais, a recente discussão sobre a
possibilidade de aborto entre anencéfalos é um claro exemplo disso.
5 OBJETIVO
5.1 Objetivos Gerais
Estudar a evolução da Eutanásia e o posicionamento da Igreja católica.
5.2 Objetivos Específicos
Analisar o conceito de eutanásia e sua evolução histórica;
Demonstrar o posicionamento da igreja católica em relação a Eutanásia
no Brasil;
Discutir os argumentos contrários e a favor referentes a criação de uma
legislação específica no país.
6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O tema apresentado é um convite à reflexão! Não objetiva mais que
isso. A morte é uma companheira presente na vida de qualquer ser que respira.
Apesar disso, evita-se ao máximo refletir sobre ela, e sobre o modo como ela
pode se fazer anunciar para cada um de nós. Vivemos hoje, numa época em
que a tecnologia onde a ciência pode quase tudo, porém, independente e
apesar disso ela, a morte, nossa companheira inseparável, nem sempre foi
doce, nem sempre foi indolor, como demonstrado no presente trabalho. Em
alguns casos, ela chega de modo lento e degradante. Refletir sobre os
caminhos inerentes a ciência, a principalmente aos caminhos do Direito se faz
necessário. Até onde podem as leis interferir na vida privada das pessoas?
Quem tem o direito de dizer a quem pertence a vida e a morte? Essas
questões, apesar de difíceis, devem ser pensadas e repensadas, pois tanto as
leis como a ciência devem ter como escopo servir ao homem, propiciando a
este condições de bem viver e porque não de bem morrer. O Estado, criado
para servir o homem, deve garantir a todos indistintamente o direito de
crescimento e de autodeterminação. Não se pode esperar nem pedir dele nada
a mais que isso. Ser isento, permitindo a cada um, dentro de suas crenças e
costumes, desde que não interfiram no direito do outrem, viver do modo que
bem lhe aprouver, exercendo seu discernimento para determinar de que modo
quer viver. O crescimento individual e social depende disso. Não se pode
querer uma sociedade madura, evoluída, se não se da a esta direito ao
crescimento.
A acepção do termo eutanásia deriva do grego eu (bom) e thanatos
(morte). Segundo o dicionário Larousse, eutanásia é a ciência de adoçar a
morte, atenuando o sofrimento que a antecedem. Rodrigues acerca do tema:
[...] o termo é utilizado para designar o ato de provocar a morte
por compaixão no que tange a um doente incurável exposto a
sofrimentos, ou em relação a um recém -nascido gravemente
mal formado cuja qualidade de vida seria bastante
comprometida7.
Reflete Diniz também sobre o tema, tecendo
comentários aos novos caminhos da bioética e buscando o estabelecimento de
limites acerca dos novos caminhos da ciência:
os bioeticistas devem ter como paradigma o respeito à
dignidade da pessoa humana que é o fundamento do Estado
Democrático de Direito e o cerne de todo o ordenamento
jurídico. Deveras, a pessoa humana e sua dignidade
7
VIERA, Tereza Rodrigues, 2003,p 86
constituem fundamento e fim da sociedade e do Estado, sendo
o valor que prevalecerá sobre qualquer tipo de avanço
científico e tecnológico8.
Noronha traz para os que defendem a eutanásia os
seguintes argumentos:
[...] a vida é um bem indisponível. Não colhe dizer-se que a
maioria das legislações não pune o suicídio. Se o fazem, é por
ser inútil ou risível a punição do cadáver, ou inócua a pena
como meio preventivo, contra quem não teme a própria morte.
Registre-se também o estado de anormalidade mental de
quem vence o instinto de conservação. Finalmente, punir o
suicídio frustrado é aumentar no indivíduo o desgosto pela vida
e impeli-lo novamente a tentar contra a vida.9
Pessini10 afirma, que quanto à eutanásia dois documentos são de
fundamental importância para a se demonstrar a opinião da Igreja Católica:
Trata-se da Conferência Episcopal da Alemanha(20.11.1978) e o documento
da Santa Sé sobre a Eutanásia datado de 5.5.198011.
A declaração da Conferência Episcopal Alemã afirma: todo homem tem
direito a uma morte humana, sendo dever de quem o assiste, proporcionar-lhe
alivio em seus sofrimentos, com uso de todos os meios possíveis, afirma
também o referido documento que a este não deve faltar o reconhecimento e a
consideração com a sua existência humana, e que para isso se faz mister a
criação de uma atmosfera de confiança e de calor humano.
O Documento da Santa Sé, por sua vez trata de reafirmar que nada nem
ninguém podem autorizar, nem consentir
inocente,
seja
feto,
embrião,
criança
na morte de um ser humano
ou
adulto,
independente
das
circunstâncias, e nem solicitar o ato para outrem que se encontre
impossibilitado de fazê-lo. A vida, para a igreja é dádiva divina, e a sua retirada
constitui uma violação a essa dádiva, entendendo o documento que o ato é
8
DINIZ, Maria Helena. p19.
NORONHA. E. Magalhães. p.28
10
PESSINI, Leo. BARCHIFONTAINE, Christian de Paul..p. 293
11
VATICANO. Documento da Santa Sé de 05.05.1980
http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_19800505_eutha
nasia_po.html
9
também uma ofensa à dignidade humana, e um atentado contra a humanidade,
porém ante a iminência de morte inevitável, a igreja considera lícito ao doente e
aos seus familiares à renúncia de alguns tratamentos que prolongariam
precária e penosamente a existência.
O Papa Pio XII emitiu o seguinte parecer sobre o tema com o objetivo de
estabelecer as condutas médicas e legislativas apoiadas pela Igreja Católica:
Se a administração dos narcóticos causa, por si mesma, dois efeitos distintos,
a saber, de um lado, o alívio das dores; do outro, a abreviação da vida, então
ela é lícita.
Pelo exposto aqui, fica claro que até mesmo a rigidez da maior parte das
religiões, admite que o paciente possa, em caso extremo, recusar alguns
procedimentos médicos, mesmo que isso cause como conseqüência sua
morte.
7 METODOLOGIA E PROCEDIMENTO
Quanto ma metodologia será empregada a do método dedutivo, em que
se levanta a hipótese da Eutanásia ser uma prática liberada.
Os procedimentos se deram pelo levantamento bibliográfico e de
documento religioso, uma vez que a igreja tem forte influência na legalização
da Eutanásia no Brasil.
8 CRONOGRAMA DE PESQUISA
mês/2010
Jan
Fev
Mar
Abr
X
X
X
Maio Jun
Jul
Fases
Levantamento bibliográfico e artigos X
de juristas
Análise e revisão do material
Leituras e fichamentos
X
X
X
X
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Redação inicial
X
Redação final
X
X
Revisão
X
X
Apresentação e defesa pública
X
Entrega da redação final
X
REFERÊNCIAS
DINIZ, Maria Helena. O estatuto atual do biodireito. Saraiva, 2006.
DWORKIN, Ronald. Domínio da vida. Livraria Martins Fontes: Editora Ltda,
2002
NORONHA. E. Magalhães. Direito Penal. Volume 2.
19 ed. Saraiva: São
Paulo, 2008
PESSINI, Léo. BARCHIFONTAINE, Christian de Paul. Problemas Atuais de
Bioética. 6. ed. ESTADO: Juruá, 2007
RODRIGUES, Paulo Daher. Eutanásia. Belo Horizonte: Del Rei,1993
VATICANO: documento da Santa Sé de 05.05.1980. Disponível em:
<http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cf
aith_doc_19800505_euthanasia_po.html> Acesso em: 20 nov. 2009.
VIERA, Tereza Rodrigues. Bioética e Biodireito. 2.ed., São Paulo: Jurídica do
Brasil, 2003
O USO DA INTERNET WIRELESS DENTRO DA SALA DE AULA
Professor:Elton Dal Bem Galvão.
Introdução
O uso da Internet wireless dentro das Instituições de Ensino,
especificamente em IES vem trazer além da mobilidade, a facilidade de
acesso para serviços pedagógicos e administrativos.
O uso racional e inteligente desta ferramenta deveria ser idealizado
por um Projeto Pedagógico que direcione a uma inclusão digital acadêmica,
evitando proscratização e melhorando a burocracia.
A infraestrutura de uma IES deve estar compatível para o
fornecimento desta ferramenta pois são vários acessos simultâneos a várias
páginas e serviços, fato que pode ocasionar lentidão nos Sistemas
acessados e tráfego lento no acesso à Internet, o que vai na contramão da
agilidade e comodidade.
Resumo
O uso da Internet wireless disponível dentro da sala de aula para
alunos e professores pode trazer facilidade na hora das pesquisas e
trabalhos acadêmicos. Pode trazer também, uma distração maior por parte
dos alunos e uma “muleta” pedagógica para o professor, aumentando a
proscratização dentro da sala de aula.
Outro ponto importante do seu uso é o “em torno” da sala. As demais
dependências que por falta de controle da abrangência do sinal wireless,
pode se estender para corredores, biblioteca, área de lazer e descanço e até
mesmo exceder os limites físicos de um IES possibilitando o acesso
indevido por pessoas estranhas ao mundo acadêmico.
Através de pesquisas na Internet, percebe-se que são poucas as IES
do Brasil que se preocupam com a inserção do sinal wireless dentro de um
Projeto Pedagógico que visa a utilizar esta ferramenta como mais um
recurso pedagógico.
Fazendo uma breve reflexão, tendo como experiência a docência e a
gerência de Informática, elaborei alguns itens para serem debatidos com
alunos, professores e administradores em relação ao uso da Internet
wireless dentro da sala de aula. Estes itens não se esgotam aqui, mas são
um ponto de partida para que tenhamos o uso inteligente e racional, que
venha a agregar serviço de qualidade na melhoria do ensino.
• Quem deve acessar o sinal? Todos os alunos? Somente os
matriculados?
•
Qual conteúdo poderá ser liberado?
•
Qual conteúdo será bloqueado?
•
Qual o limite de acesso simultâneo?
•
Qual a infraestrutura necessária para se fazer tal acesso e controle?
•
Dá pra diferenciar conteúdos para serem acessados em lugares
específicos dentro da IES?
•
Como tratar o uso do sinal que extrapola os limites físicos da IES?
•
É importante tratar o sinal wireless como ferramenta pedagógica
dentro do Projeto Pedagógico de uma IES?
•
O uso do sinal wireless é para acesso simplesmente à Internet ou
poderia agregar serviços como aulas gravadas, chats on-line,
acompanhar notas e frequência, solicitar documentos, acompanhar
conteúdos programáticos, etc...?
•
Dentro de uma proposta Pedagógica, o uso wireless pode aproximar
professores dos alunos? Melhorando o aprendizado?
Justificativa
Devido às suas características e vantagens em relação às redes
convencionais, a cada dia que passa as redes sem fio ganham mais força e
cada vez mais, faz parte da vida acadêmica, podendo melhorar o acesso ao
conhecimento e organizando as informações entre alunos e professores.
Objetivo
Iniciar um debate sobre os prós e contras do uso do sinal wireless
para acesso à Internet dentro da sala de aula.
Problema de Pesquisa
A simples liberação da Internet via wireless para alunos e professores
pode se adequar aos interesses acadêmicos e pedagógicos ou
simplesmente ser uma “fuga” ou divertimento durante a aula?
Material e Métodos
Notebook, acessórios e apresentação de slides.
Conclusão
O simples uso da Internet wireless para alunos e professores pode ser
inserido em um Projeto Pedagógico que organize e dê diretrizes para o
acesso racional e inteligente. A infraestrutura de uma IES deve comportar
tais acessos e ser planejada para um crescimento inevitável. Deve-se
pensar também em regras de uso e acesso, tanto por parte dos usuários
mas também de equipamentos tecnológicos.
Enfim, o sinal wireless deve ser encarado como ferramenta
pedagógica e adminstrativa, visando eliminar barreiras entre alunos e
professores. Seu uso por sí só para simplesmente acessar Orkut, MSN e
afins parece estar fora do ambiente acadêmico.
VIABILIZANDO E DESENVOLVENDO PROJETOS OPEN SOURCE
Juarez de Carvalho Junior
Kelson Santos Martins
Kelson Santos Martins.
Palavras Chaves:Networking, Open Source, TI.
Resumo
Os Projetos de Software Open Source (código aberto) são projetos nos quais qualquer
pessoa com conhecimento em programação poderia incrementá-lo, inserindo novas
idéias e funcionalidades. Dito este conceito, nota-se que este tipo de software tende a
evoluir muito mais rápido do que os softwares proprietários (código fechado), cujo
desenvolvimento depende não apenas de recursos financeiros, mas também de diversas
decisões comerciais e estratégicas de uma determinada organização.
Introdução
Projetos Open Source surgiram em uma reunião em 1998, onde as personalidades que
acabaram se tornando referencias no assunto Open Source, como Todd Anderson, Chris
Peterson, John Hall, e Larry Augustin debateram o assunto e definiram as regras do que
viria a ser um projeto aberto, sendo a principal delas a seguinte regra: “O programa
deve incluir seu código fonte e deve permitir a sua distribuição também na forma
compilada. Se o programa não for distribuído com seu código fonte, deve haver algum
meio de se obter o mesmo seja via rede ou com custo apenas de reprodução. O código
deve ser legível e inteligível por qualquer programador.” A partir disso ouve uma
revolução no quesito desenvolvimento de software onde de certa forma iniciou-se uma
batalha entre empresas que defendiam os softwares de código proprietário, empresas e
grupos que defendiam softwares de código aberto.
Dentre os diversos softwares Open Source, alguns famosos são o Mozilla Firefox,
Emule, Notepad ++, Open Office.
Justificativa
Além de ser uma abordagem de desenvolvimento que cresce a cada dia no mercado
mundial de desenvolvimento de software, os projetos open source são também uma das
melhores maneiras de um acadêmico ou um recém formado adquirir experiência real de
desenvolvimento, pois nos dias atuais, está cada vez mais difícil entrar com sucesso no
mercado de trabalho na área de desenvolvimento de software sem uma devida bagagem.
Dito isso, Projetos Open Source não apenas permitem que qualquer pessoa crie ou
participe de projetos ativos, como permitem também que facilmente encontre-se pessoas
do mundo todo a participarem de projetos construindo assim um fantástico networking
com pessoas dos diversos cantos do mundo, trocando experiências, idéias e
conseqüentemente adquirindo cada vez mais conhecimentos não apenas técnicos mas
também de mercado.
Objetivo
O Projeto tem como finalidade instruir e mostrar ao acadêmico, recém graduado, ou
qualquer interessado, a grande capacitação e experiência que criar, gerir ou participar de
um projeto de software open source traz ao participante. Pois o mesmo permite ao
interessado participar de grupos internacionais de desenvolvimento das mais diversas
linguagens de programação a participar do desenvolvimento ativo de softwares dos mais
diversos tipos e ramos, projetos este que contam quase em sua totalidade com pessoas
altamente capacitadas tecnicamente e também com visão de projeto e desenvolvimento.
Além disso, o projeto tem como por objetivo mostrar os meios de criação de um projeto
open source, métodos para recrutar desenvolvedores do mundo todo para um projeto,
meios de participar em projetos já existentes e também mostrar os meios de viabilização
de fundos financeiros caso o projeto necessite de fundos para a viabilização do mesmo.
Problema de Pesquisa
Nos dias atuais, o mercado de desenvolvimento de software está abrindo as portas
apenas para pessoas preparadas tecnicamente e com certa experiência em
desenvolvimento de software em equipe. Fato este que é um grande problema para os
estudantes, acadêmicos ou recém graduados que ainda não tiveram experiência prática
em empresas reais, e conseqüentemente não passaram pelos problemas reais de um
desenvolvimento de qualquer tipo de software, portanto com tal projeto mostraremos as
idéias e caminhos que já foram utilizados com sucesso para tal público de como adquirir
uma grande bagagem de conhecimento e experiência, para poderem se integrarem no
mercado empresarial extremamente preparados para resolverem quaisquer tipos de
problemas que venham a ocorrer.
Metodologia
A apresentação se dará com slides contendo informações divididas por diversos tópicos
pertinentes ao assunto, exemplos com acesso à internet para explanação sobre como
proceder para criar ou participar projetos e também como recrutar participantes e
levantar fundos ao projeto na prática. Apresentação e demonstração de ferramentas
práticas para interagir com usuários de uma equipe e também para gerir projetos com
todos os participantes, e principalmente apresentação de uma metodologia para criar um
networking pessoal de relacionamento e troca de experiências com desenvolvedores do
mundo todo.
Relatório das Atividades Desenvolvidas
Foram feitas diversas pesquisas em sites especializados sobre o assunto, feita e mantida
atualmente também a participação ativa em projetos de software open source, com
equipes compostas de desenvolvedores de diversos países. Ferramentas foram testadas e
utilizadas na prática de um caso de desenvolvimento real de software
Conclusão
O tema software livre ou open source vem ganhando a cada dia mais força no mercado
de software, e além de tudo isso, participar em projetos como este, gera benefícios
intangíveis para qualquer participante, caso este vivenciado pela equipe executora desta
pesquisa. Portanto com as experiências adquiridas, pode-se afirmar que realmente para
o público acadêmico, a participação num projeto deste irá mudar a forma de como se
pensa sobre desenvolvimento de software, além de todos os frutos e oportunidades que
o networking gerado irá resultar em um futuro não distante.
VOCÊ S/A: A SUA PRIMEIRA EMPRESA. SERÁ QUE VOCÊ ESTA INDO
PARA O CAMINHO CERTO?
Raul de Oliveira Machado Neto
Justificativa
O tema foi escolhido para detalhar e analisar melhor como as ferramentas
administrativas podem auxiliar no nosso desenvolvimento profissional.
Objetivo
Estruturar de forma clara e objetiva como as ferramentas administrativas
auxiliam o nosso desenvolvimento profissional.
Palavras-Chaves
Desenvolvimento, aperfeiçoamento, planejamento, capitalismo, marketing.
Resumo
Com o advento do capitalismo, as pessoas buscam meios para arrecadar, atrair
mais capital através de empresas, onde por meio de seus negócios é possível atrair e
arrecadar mais que uma simples pessoa. Porém, se o ser humano começar a vê-lo como
fonte de recursos financeiros, ele pode se desenvolver para se tornar a principal de
arrecadação e até mesmo a se comparar com uma empresa.
Há conceitos de Administração que otimizam os resultados das empresas e se
bem analisados e implementados podem servir de apoio para que as pessoas melhorem
seus rendimentos, sendo os principais: a definição de metas e objetivos, missão, visão e
valores, matriz SWOT, ciclo PDCA, estratégia dos 4 Ps e Marketing, porém qualquer
ferramenta administrativa utilizadas nas empresas podem ser aplicadas em nossas vidas
quando bem analisadas e implementadas.
Quando essas ferramentas administrativas estão bem estruturadas conciliadas a
ferramentas de desenvolvimento profissional e pessoal, habilidades, competências e
conhecimento é possível se tornar uma grande fonte de recursos financeiros, podendo
até obter lucros maiores que muitas empresas.
Introdução
O capitalismo surgiu na passagem da Idade Média para a Idade Moderna. E com
ele surgiu uma nova classe social: a burguesia. Esta nova classe social buscava o lucro
através de atividades comerciais.
Neste contexto, surgem também os banqueiros e cambistas, cujos ganhos
estavam relacionados ao dinheiro em circulação, numa economia que estava em pleno
desenvolvimento. Historiadores e economistas identificam nesta burguesia, e também
nos cambistas e banqueiros, ideais embrionários do sistema capitalista: lucro, acúmulo
de riquezas, controle dos sistemas de produção e expansão dos negócios.
Enfim, com o surgimento do capitalismo as pessoas buscavam abrir negócios,
atividades comerciais, para assim conseguirem captar o maior montante de capital
possível. Desde aquela época até os dias de hoje, as pessoas acreditam que só por meio
de uma atividade comercial própria conseguem captar mais recursos e esquecem que
nós como pessoa somos a principal fonte de renda, pois as pessoas e empresas que
obtiveram sucesso foram por meio do potencial, idéias, inovações, inteligência e
conhecimento de um ser humano.
Dessa forma podemos investir em nós mesmos para termos melhores
rendimentos, quanto mais nos desenvolvemos, se tornamos mais capazes de obtermos
um melhor retorno, mesmo como funcionário.
Para Marx, o capitalismo faz com que “o proletário ganhe apenas o suficiente
para a sua sobrevivência”, eu completaria essa frase com “de acordo com a sua
capacidade”, pois tem pessoas que sobrevivem com um salário mínimo e outras que
sobrevivem com dez salários mínimos, tanto em um como no outro, se reduzir dez por
cento do seu salário vai fazer um enorme rombo no orçamento, fazendo com que cada
um passe por dificuldade por um tempo, é claro que a qualidade de vida entre os dois é
incomparável, mas a capacidade também é incomparável, ou seja, sendo proletário nós
temos capacidades de crescer e aumentar nossos rendimentos, mas os nossos custos
também crescerão proporcionalmente, quando mal administrados, fazendo com que
sempre fiquemos no limite da sobrevivência, da mesma forma que o burguês vai ter um
rendimento e que quando esse rendimento diminuir ele pode ficar abaixo do limite de
sobrevivência.
Sendo assim, podemos melhorar nossos rendimentos como funcionários, sendo
intra-empreendedores, e não apenas abrindo nosso próprio negócio, isso porque
podemos ser comparados como uma empresa, sendo assim nós podemos aplicar o
empreendedorismo, ferramentas de gestão e desenvolvimento na nossa vida.
Todas as técnicas de administração que são aplicáveis nas organizações podem
ser aplicadas a nossa vida, tanto profissional quanto pessoal, otimizando e maximizando
todos nossos recursos e rendimentos.
Quando se trata da vida profissional, o ser que conseguir aplicar todos os
conceitos de administração em sua vida, pode se tornar uma pessoa bem sucedida, tanto
financeiramente quanto emocionalmente.
Você S/A. A sua Primeira Empresa
Primeiramente ao pensarmos em abrir uma empresa temos que planejar todos os
detalhes para que a organização consiga nascer e se fixar no mercado de trabalho. E
quando se trata de um jovem que queira entrar na vida profissional e ser bem sucedido,
ele precisa planejar seus passos para entrar no mercado de trabalho, onde há algumas
técnicas que podem nos auxiliar a entrar no mercado e ainda construir uma carreira bem
sucedida.
Inicialmente temos que ter definido nosso OBJETIVO e METAS.
O OBJETIVO define o que desejamos, onde queremos estar no futuro, em nosso
caso o que almejamos na nossa vida profissional, por exemplo, eu quero estar no cargo
de gerente de Recursos Humanos de uma empresa Multinacional daqui a 10 anos.
Já as METAS definem o que faremos para conquistar o objetivo, ou seja, cria
etapas com objetivos mais específicos, como por exemplo, fazer cursos ligado ao
Recursos Humanos, fazer faculdade, entrar em uma empresa Multinacional, seguir
carreira na empresa almejando a área de RH até conquistar o seu objetivo. O objetivo
pode ser alterado de acordo com as mudanças de mercado.
Em seguida podemos aplicar a técnica de marketing dos 4 Ps que servirá como
complemento de nossos objetivos e metas, onde busca definir o PRODUTO, o PREÇO,
a PRAÇA e a PROMOÇÃO, levando em consideração o futuro, desconsiderando o
nosso estado atual.
•
PRODUTO – o que nós gostamos de fazer, com base nisso podemos
traçar que ramo gostaríamos de seguir;
•
PRAÇA – podemos considerar neste item qual serviço, ou qual emprego,
nós desejamos trabalhar, um trabalho que se identifique conosco, bem como empresas
do ramo que possuem ideais ou cultura com a qual identificamos. Muitas vezes não
conseguimos a vaga que queremos no início de carreira, então podemos utilizar outras
vagas/empregos como “trampolim”, que darão parte do conhecimento/experiência
necessário para a candidatura de uma futura vaga na empresa de nossos sonhos, ou até
mesmo para abrir o próprio negócio, dependendo do nosso objetivo ou meta;
•
PREÇO – quanto nós merecemos receber em troca do nosso trabalho ou,
se para começar a trabalhar no serviço que nós desejamos qualquer salário é válido.
Deve ser analisado em curto e longo prazo, pois muitas vezes nós não podemos receber
nada ou abaixo do suficiente para nós, mas o conhecimento que adquirimos pode ser
muito mais recompensador, analisando que este aprendizado pode nos oferecer a
capacidade de concorrer a vaga que queremos futuramente, ou então ganhar o suficiente
para fazermos um curso, faculdade, para adquirir o conhecimento que queremos para
aquisição do emprego que queremos;
•
PROMOÇÃO – como faremos para entrar nesse mercado ou nas
empresas que gostaríamos de trabalhar, ou seja, o que faremos para despertar o interesse
do mercado, um grande influência nesta etapa é o nosso marketing pessoal, como será
que estão me vendo ou como querem que me vejam.
Com esses passos bem traçados e alinhados, podemos aplicar a Matriz SWOT,
que verificará nosso estado atual, para que em seguida possamos traçar um
planejamento correto e eficiente.
Com a Matriz SWOT podemos verificar os nossos pontos fortes e fracos
(capacidades, conhecimentos, habilidades e atitude) e as oportunidades e ameaças que o
mercado nos proporciona (aquecimento na economia de modo geral = abertura de novos
empregos, redução na economia ou em um determinado ramo = corte de funcionários).
Essa matriz serve para nós verificarmos nossas potencialidades, o que fazemos bem
feito, e nossas fraquezas, o que nós não somos tão bons e que temos que melhorar,
alinhando isso as oportunidades e ameaças, verificando se com o que temos de bom
conseguimos aproveitar as oportunidades ou evitar as ameaças, bem como se as nossas
fraquezas podem nos prejudicar perante as ameaças ou fazer com que não aproveitemos
as oportunidades. Esse estado atual nosso e do mercado servirá de alicerce para a
definição do nosso planejamento.
Outros conceitos que podem nos auxiliar são a MISSÃO, VISÃO e VALORES.
A Missão define o que queremos fazer, isso permite que nossos clientes (que
nesse caso é a empresa contratante) saibam realmente qual é o nosso propósito dentro
dela e como podemos agregar mais valor para ela.
A Visão define onde queremos estar no futuro dentro da organização, dessa
forma a empresa visualiza que nós estamos comprometidos e queremos contribuir para
o crescimento dela.
E os Valores quais os adjetivos que nos movem, agiremos com integridade,
ética... Servem para orientar o nosso serviço, permitindo que nosso serviço sempre seja
feito da melhor forma possível.
A partir daí podemos aplicar o Ciclo PDCA – Planejamento, Execução, Controle
e Revisão – que visa garantir o cumprimento das atividades da melhor forma possível.
Começando com o Planejamento:
Com todos os conceitos bem definidos podemos traçar nosso planejamento
estratégico, ou planejamento de carreira, ou seja, um plano de ação para conquistar
nosso objetivo, baseado na nossa missão, visão, valores, metas, matriz SWOT e os 4 Ps
de Marketing, a partir daí fazemos um passo a passo criando uma estratégia para
conseguir alcançar o objetivo, levando em consideração todos os conceitos que foram
definidos.
Na Execução nós colocamos em prática o planejamento estabelecido, ou seja,
“por a mão na massa” e ir à busca do nosso objetivo.
O Controle serve para verificarmos se o nosso planejamento e execução estão
apresentando o resultado que gostaríamos, fazendo as correções necessárias para que a
execução e os planos de ação continuem focados no objetivo principal, sendo esta a
tarefa da etapa da Revisão.
Ainda há outros fatores importantes que precisam ser lembrados, como:
A Concorrência, nós precisamos estar nos aperfeiçoando e inovando
constantemente, pois os concorrentes estão sempre querendo tomar a nossa posição e
para que isso não ocorra temos que buscar sempre ser o melhor no que fazemos.
O marketing pessoal, temos que causar uma boa impressão para nossos clientes
(empresas), onde a primeira impressão é a que fica, sendo que nós temos uma única
oportunidade de causar uma primeira boa impressão, portanto devemos estar sempre
preparados em causar um bom impacto para os outros. Também devemos refletir sobre
como achamos que somos visto e como queremos ser visto, pois muitas vezes achamos
que estamos fazendo o correto e na verdade não estamos.
Outro fator importante é o Networking, rede de influência, a quantidade de
pessoas que conhecemos e que nos conhecem e reconhecem. O Networking alavanca o
sucesso de uma carreira profissional, bons contatos podem garantir um convite para
uma nova oportunidade de trabalho, por isso alimentar boas amizades é essencial.
A Inteligência Emocional veio a tona recentemente e que tem tido grande
importância na contratação de pessoas para altos cargos, pois um profissional que
consegue controlar suas emoções ou saber utilizá-las faz com que sua administração
seja mais produtiva, pois o indivíduo condiciona suas emoções para uma determinada
atividade, como se fosse uma válvula de escape, fazendo com que o indivíduo haja mais
com a razão do que a emoção. Ligado a Inteligência Emocional está a Resiliência, cada
vez mais o mundo dos negócios esta mais exigente, fazendo com que os profissionais
atuem sob pressão, uma pessoa resiliente consegue suportar toda essa pressão, e ainda
tomar as melhores ações possíveis para uma determinada situação.
Conclusão
Concluo que só talento não basta. É necessário talento e tudo isso que vimos
para a construção de uma vida Professional de sucesso, mais esses conceitos que vimos
do que o próprio talento. O talento serve como um diferencial quando bem usado, mas
para que seja útil, deve-se seguir e estar acompanhado de todas essas ferramentas
administrativas, que, por sua vez, serve para otimizar os resultados das empresas e
pessoas que as utilizem.
Referências
TARAPANOFF, K. (org). Inteligência Organizacional e Competitiva. Brasília:
Editora UNB, 2001
Muller, Claudio Jose. Modelo de gestão integrando planejamento estratégico, sistemas
de avaliação de desempenho e gerenciamento de processos (MEIO - Modelo de
Estratégia, Indicadores e Operações). 2003. Tese (Doutorado em Engenharia) –
Universidade Federal do Rio Grande do Sul - http://hdl.handle.net/10183/3463
Faria, Carlos Alberto. MISSÃO, VISÃO E VALORES:Por Que, O Que E Como? http://www.merkatus.com.br/10_boletim/77.htm
Placoná, João. Erro! A referência de hiperlink não é válida.. 2008 http://www.webartigos.com/articles/9097/1/Metas-EObjetivos/pagina1.html#ixzz12sOVpJXo