Nomenclatura usada pela série ISO 9000 Série ISO 9000
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Nomenclatura usada pela série ISO 9000 Série ISO 9000
Slide 1 Nomenclatura usada pela série ISO 9000 (ES-23, aula 03) C urso de Especialização em G estão de Projetos de Sistem as Estruturais ES-23 – G estão e Q ualidade de Projetos Estruturais Prof.José Antonio Lerosa de Siqueira – EPU SP – Lerosa Consult Slide 2 Série ISO 9000 • ISO 9000 (NBR ISO 9000, versão brasileira da ABNT): Normas de gestão da qualidade e garantia da qualidade. Diretrizes para seleção e uso. Auxilia a empresa na seleção da norma mais apropriada para o seu negócio. É não normativo. C urso de Especialização em G estão de Projetos de Sistem as Estruturais ES-23 – G estão e Q ualidade de Projetos Estruturais Prof.José Antonio Lerosa de Siqueira – EPU SP – Lerosa Consult Slide 3 Série ISO 9000 • ISO 9001 (NBR ISO 9001): Sistemas de qualidade. Modelo para garantia da qualidade em projeto, desenvolvimento, produção, instalação e assistência técnica. É a norma mais geral da série. Aplicável a qualquer empresa ou atividade. C urso de Especialização em G estão de Projetos de Sistem as Estruturais ES-23 – G estão e Q ualidade de Projetos Estruturais Prof.José Antonio Lerosa de Siqueira – EPU SP – Lerosa Consult Slide 4 Série ISO 9000 • ISO 9002 (NBR ISO 9002): Sistemas da qualidade. Modelo para garantia da qualidade em produção e instalação. Aplica-se a empresas que não têm atividades de desenvolvimento. C urso de Especialização em G estão de Projetos de Sistem as Estruturais ES-23 – G estão e Q ualidade de Projetos Estruturais Prof.José Antonio Lerosa de Siqueira – EPU SP – Lerosa Consult Slide 5 Série ISO 9000 • ISO 9003 (NBR ISO 9003): Sistemas da qualidade. Modelo para garantia da qualidade em inspeção e ensaios finais. Restrita à área de inspeção e testes. C urso de Especialização em G estão de Projetos de Sistem as Estruturais ES-23 – G estão e Q ualidade de Projetos Estruturais Prof.José Antonio Lerosa de Siqueira – EPU SP – Lerosa Consult Slide 6 Série ISO 9000 • ISO 9004 (NBR ISO 9004): Gestão da qualidade e elementos do sistema da qualidade. Diretrizes. Traz orientações gerais para a implantação de gestão da qualidade. É não normativo. C urso de Especialização em G estão de Projetos de Sistem as Estruturais ES-23 – G estão e Q ualidade de Projetos Estruturais Prof.José Antonio Lerosa de Siqueira – EPU SP – Lerosa Consult Slide 7 Terminologia usada nas normas da série ISO 9000 • • • • • • Relação cliente-fornecedor Produto Análise crítica Disposição Design e project Auditoria da qualidade C urso de Especialização em G estão de Projetos de Sistem as Estruturais ES-23 – G estão e Q ualidade de Projetos Estruturais Prof.José Antonio Lerosa de Siqueira – EPU SP – Lerosa Consult Slide 8 Relação cliente-fornecedor • a) fornecedor: empresa na qual está sendo aplicada a norma (a empresa projetista) • b) cliente: empresa que recebe (consome) os produtos do fornecedor (a construtora) • c) subcontratado: empresa que fornece produtos (insumos) para o fornecedor (calculistas e projetistas de suporte) C urso de Especialização em G estão de Projetos de Sistem as Estruturais ES-23 – G estão e Q ualidade de Projetos Estruturais Prof.José Antonio Lerosa de Siqueira – EPU SP – Lerosa Consult Slide 9 Produto • Resultado de atividade de processos, podendo incluir serviços, materiais processados, informações ou documentos. • A definição inclui produtos intermediários • No nosso caso: o projeto, constituído por memória de cálculo, especificações, desenhos e relatórios adicionais. C urso de Especialização em G estão de Projetos de Sistem as Estruturais ES-23 – G estão e Q ualidade de Projetos Estruturais Prof.José Antonio Lerosa de Siqueira – EPU SP – Lerosa Consult Slide 10 Análise crítica (em inglês, review) • uma reunião para proceder o exame formal e planejado de algum assunto ou objeto • visa verificar aspectos predefinidos • utiliza mecanismos, formas de relatar também predefinidos C urso de Especialização em G estão de Projetos de Sistem as Estruturais ES-23 – G estão e Q ualidade de Projetos Estruturais Prof.José Antonio Lerosa de Siqueira – EPU SP – Lerosa Consult Slide 11 Disposição (em inglês, disposition) • destinação, opções de despacho • por exemplo, para um item com problemas deve ser dada uma destinação que pode ser: – retrabalho seguido de nova inspeção – liberação com ressalvas – descarte – reclassificação C urso de Especialização em G estão de Projetos de Sistem as Estruturais ES-23 – G estão e Q ualidade de Projetos Estruturais Prof.José Antonio Lerosa de Siqueira – EPU SP – Lerosa Consult Slide 12 Processo, Design e project • processo: conjunto de atividades, usualmente repetitivas, que geram saídas a partir de entradas, de acordo com rotinas • project: conjunto de atividades e processos usados para produzir um resultado específico (operação) • Design: uma das etapas do ciclo de vida de desenvolvimento (fase de projeto) C urso de Especialização em G estão de Projetos de Sistem as Estruturais ES-23 – G estão e Q ualidade de Projetos Estruturais Prof.José Antonio Lerosa de Siqueira – EPU SP – Lerosa Consult Slide 13 Auditoria de qualidade • Processo sistemático e independente usado para verificar a conformidade das práticas, produtos e procedimentos com relação às normas e regras estabelecidas • Auditoria de adequação: os documentos e procedimentos gerados estão na forma preconizada pelas normas aplicáveis? • Auditoria de conformidade: as práticas executadas estão em acordo com os procedimentos documentados? C urso de Especialização em G estão de Projetos de Sistem as Estruturais ES-23 – G estão e Q ualidade de Projetos Estruturais Prof.José Antonio Lerosa de Siqueira – EPU SP – Lerosa Consult Slide 14 Documentação do sistema da qualidade • • • • Manual da qualidade: diretrizes Procedimentos: o que, quem, onde, quando Instruções de trabalho: como Registros de qualidade: evidências objetivas de execução das tarefas C urso de Especialização em G estão de Projetos de Sistem as Estruturais ES-23 – G estão e Q ualidade de Projetos Estruturais Prof.José Antonio Lerosa de Siqueira – EPU SP – Lerosa Consult Slide 15 Análise crítica do contrato (item 4.3 da ISO 9001) • O contrato é aquele estabelecido entre a empresa e o seu cliente • A norma exige que a empresa tenha procedimentos documentados para regulamentar essa atividade: – review: resolver diferenças de opinião ou visão – alterações: como acordar mudanças (técnicas ou não) – registros da qualidade C urso de Especialização em G estão de Projetos de Sistem as Estruturais ES-23 – G estão e Q ualidade de Projetos Estruturais Prof.José Antonio Lerosa de Siqueira – EPU SP – Lerosa Consult Slide 16 Controle de projeto – planejamento (item 4.4.2 da ISO 9001) • preparar planos contendo descrições das atividades e descrevendo as responsabilidades e autoridades para a execução das tarefas • o plano deve ser analisado criticamente e aprovado antes de entrar em execução • devem ser estabelecidos os procedimentos para acompanhamento do plano e reviews periódicos, pela gerência e pelos clientes. C urso de Especialização em G estão de Projetos de Sistem as Estruturais ES-23 – G estão e Q ualidade de Projetos Estruturais Prof.José Antonio Lerosa de Siqueira – EPU SP – Lerosa Consult Slide 17 Conteúdo de um plano: • definição do projeto e seus objetivos • definição dos documentos de entrada e de saída do projeto • recursos humanos e materiais necessários, infraestrutura organizacional e responsabilidades, incluindo subcontratados • interfaces organizacionais e técnicas entre grupos externos e internos • identificação das atividades e subatividades, seus insumos e produtos e forma de gestão C urso de Especialização em G estão de Projetos de Sistem as Estruturais ES-23 – G estão e Q ualidade de Projetos Estruturais Prof.José Antonio Lerosa de Siqueira – EPU SP – Lerosa Consult Slide 18 Conteúdo de um plano (cont): • análise de risco e hipóteses utilizadas • cronograma detalhado • identificação de regras, práticas e procedimentos em geral vigentes • identificação de planos correlatos, se existirem C urso de Especialização em G estão de Projetos de Sistem as Estruturais ES-23 – G estão e Q ualidade de Projetos Estruturais Prof.José Antonio Lerosa de Siqueira – EPU SP – Lerosa Consult Slide 19 Interfaces organizacionais (item 4.4.3 da ISO 9001) • responsabilidades do cliente: – definir os requisitos – responder dúvidas – aprovar propostas – verificar se a empresa de projeto está cumprindo os compromissos assumidos – definir critérios de aceitação C urso de Especialização em G estão de Projetos de Sistem as Estruturais ES-23 – G estão e Q ualidade de Projetos Estruturais Prof.José Antonio Lerosa de Siqueira – EPU SP – Lerosa Consult Slide 20 Reviews com o cliente – tópicos abordados: • verificação do andamento do projeto com relação ao cronograma estabelecido • verificação de pendências do próprio cliente • verificação de adequação do produto C urso de Especialização em G estão de Projetos de Sistem as Estruturais ES-23 – G estão e Q ualidade de Projetos Estruturais Prof.José Antonio Lerosa de Siqueira – EPU SP – Lerosa Consult Slide 21 o modelo CMM (Humphrey 1989) • Originalmente usado para aplicar o conceito de maturidade dos processos de desenvolvimento de software, hoje é utilizado para qualquer tipo de empresa • Inspirado nas técnicas de TQM • Os 5 níveis permitem uma escala crescente de controle e visibilidade sobre os processos C urso de Especialização em G estão de Projetos de Sistem as Estruturais ES-23 – G estão e Q ualidade de Projetos Estruturais Prof.José Antonio Lerosa de Siqueira – EPU SP – Lerosa Consult Slide 22 CMM • Capability maturity model: modelo de capacidade e de maturidade • A aplicação do modelo visa engajar a empresa em um programa de evolução de maturidade • É um modelo bem documentado e público (http://www.sei.cmu.edu/cmm/cmm.html) C urso de Especialização em G estão de Projetos de Sistem as Estruturais ES-23 – G estão e Q ualidade de Projetos Estruturais Prof.José Antonio Lerosa de Siqueira – EPU SP – Lerosa Consult Slide 23 C urso de Especialização em G estão de Projetos de Sistem as Estruturais ES-23 – G estão e Q ualidade de Projetos Estruturais Prof.José Antonio Lerosa de Siqueira – EPU SP – Lerosa Consult Slide 24 Características de uma empresa imatura • o trabalho é feito em regime de emergência (apagar incêndio) • dificilmente os compromissos de prazo e custo são cumpridos • não é costume fazer planejamento com base em estimativas realistas • eventuais iniciativas de melhoria não se sustentam • quando o prazo aperta, sacrificam-se a qualidade e a funcionalidade do produto • o sucesso de um projeto depende muito de alguns poucos especialistas C urso de Especialização em G estão de Projetos de Sistem as Estruturais ES-23 – G estão e Q ualidade de Projetos Estruturais Prof.José Antonio Lerosa de Siqueira – EPU SP – Lerosa Consult Slide 25 Metáfora adaptada de Humphrey para empresa imatura: • uma equipe de futebol de várzea • alguns jogadores correm o tempo todo, desordenadamente, atrás da bola • outros assistem apáticos e desinteressados • não há estrutura orgânica • não há espírito de equipe C urso de Especialização em G estão de Projetos de Sistem as Estruturais ES-23 – G estão e Q ualidade de Projetos Estruturais Prof.José Antonio Lerosa de Siqueira – EPU SP – Lerosa Consult Slide 26 Conceito de processo para o CMM C urso de Especialização em G estão de Projetos de Sistem as Estruturais ES-23 – G estão e Q ualidade de Projetos Estruturais Prof.José Antonio Lerosa de Siqueira – EPU SP – Lerosa Consult Slide 27 Processo • um processo só pode ser assim chamado quando executado; antes, é apenas uma descrição • executa uma seqüência de passos com o objetivo definido de transformar determinadas entradas em determinadas saídas • a qualidade de um produto é determinada em grande parte pela qualidade dos processos utilizados na sua produção e manutenção. C urso de Especialização em G estão de Projetos de Sistem as Estruturais ES-23 – G estão e Q ualidade de Projetos Estruturais Prof.José Antonio Lerosa de Siqueira – EPU SP – Lerosa Consult Slide 28 Os cinco níveis do CMM C urso de Especialização em G estão de Projetos de Sistem as Estruturais ES-23 – G estão e Q ualidade de Projetos Estruturais Prof.José Antonio Lerosa de Siqueira – EPU SP – Lerosa Consult Slide 29 Nivel inicial (1) • a organização não tem repetitibilidade dos seus processos • freqüentemente assume compromissos que não consegue cumprir • série ininterrupta de crises • o conhecimento e as habilidades pertencem às pessoas e não à equipe ou à empresa C urso de Especialização em G estão de Projetos de Sistem as Estruturais ES-23 – G estão e Q ualidade de Projetos Estruturais Prof.José Antonio Lerosa de Siqueira – EPU SP – Lerosa Consult Slide 30 Nivel repetitível (2) • as políticas e procedimentos essenciais para gerenciar as atividades técnicas estão definidas – e são obedecidas • o planejamento de novos projetos baseia-se na experiência anterior em projetos semelhantes • há padronização gerencial, no espaço e no tempo C urso de Especialização em G estão de Projetos de Sistem as Estruturais ES-23 – G estão e Q ualidade de Projetos Estruturais Prof.José Antonio Lerosa de Siqueira – EPU SP – Lerosa Consult Slide 31 Nível definido (3) • os processos técnicos também estão estabelecidos e padronizados em toda a organização • treinamento permanente assegura que todo o pessoal técnico e gerencial têm os conhecimentos e habilidades necessárias para o desempenho de suas funções • os processos pertencem à organização e não a uma ou mais equipes C urso de Especialização em G estão de Projetos de Sistem as Estruturais ES-23 – G estão e Q ualidade de Projetos Estruturais Prof.José Antonio Lerosa de Siqueira – EPU SP – Lerosa Consult Slide 32 Nivel gerenciado (4) • a organização estabelece metas quantitativas para os seus produtos e processos • a variância das medidas é diminuída • estabelece-se o controle estatístico de processos • a empresa passa a ter uma gestão em bases quantitativas C urso de Especialização em G estão de Projetos de Sistem as Estruturais ES-23 – G estão e Q ualidade de Projetos Estruturais Prof.José Antonio Lerosa de Siqueira – EPU SP – Lerosa Consult Slide 33 Nivel em otimização (5) • a organização está engajada na melhoria contínua dos seus processos • é capaz de identificar seus pontos fracos e agir de forma preventiva, antes da ocorrência de problemas C urso de Especialização em G estão de Projetos de Sistem as Estruturais ES-23 – G estão e Q ualidade de Projetos Estruturais Prof.José Antonio Lerosa de Siqueira – EPU SP – Lerosa Consult Slide 34 Visibilidade do processo proporcionada pelo modelo CMM Nivel 1 Nivel 2 C urso de Especialização em G estão de Projetos de Sistem as Estruturais ES-23 – G estão e Q ualidade de Projetos Estruturais Prof.José Antonio Lerosa de Siqueira – EPU SP – Lerosa Consult Slide 35 nivel 3 nivel 4 C urso de Especialização em G estão de Projetos de Sistem as Estruturais ES-23 – G estão e Q ualidade de Projetos Estruturais Prof.José Antonio Lerosa de Siqueira – EPU SP – Lerosa Consult Slide 36 Nivel 5 C urso de Especialização em G estão de Projetos de Sistem as Estruturais ES-23 – G estão e Q ualidade de Projetos Estruturais Prof.José Antonio Lerosa de Siqueira – EPU SP – Lerosa Consult Slide 37 Componentes do modelo CMM • cada nivel de maturidade indica uma capacidade de processo e é composto por várias áreas-chave de processo ou KPAs (key process area) • cada KPA corresponde a um conjunto de práticas que fazem parte das capacidades da empresa C urso de Especialização em G estão de Projetos de Sistem as Estruturais ES-23 – G estão e Q ualidade de Projetos Estruturais Prof.José Antonio Lerosa de Siqueira – EPU SP – Lerosa Consult Slide 38 Características básicas usadas no agrupamento das práticas • comprometimento – relativas a ações da alta gerência da organização como atribuição de responsabilidades • habilidades – relativas à capacitação dos das pessoas e à disponibilização de recursos humanos e materiais • atividades – práticas propriamente ditas • medidas: feitas para monitorar a situação do processo e usadas para controle e melhoria • verificação – atividades que permitem comparar o estabelecido nos procedimentos e planos com as práticas realmente realizadas C urso de Especialização em G estão de Projetos de Sistem as Estruturais ES-23 – G estão e Q ualidade de Projetos Estruturais Prof.José Antonio Lerosa de Siqueira – EPU SP – Lerosa Consult
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