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2010, ano do
sesquicentenário
do nascimento
de Luiz de Mattos
PÁGINA 20
A RAZÃO
EDIÇÃO ESPECIAL
O Racionalismo
Cristão ensina que no
Universo só existem
Força e Matéria
JANEIRO / 2010
Ano do Centenário do Racionalismo Cristão
Tolerância, a
base da boa
convivência
A doutrina racionalista cristã ensina que, dentro de uma mesma
família, existem pessoas de diversas classes espirituais, o que
explica a diferença de opiniões e comportamentos dos seus
membros. Cada qual tem um grau de evolução e, como todos são
diferentes, é normal que haja divergências. O que acontece,
porém, é cada vez mais haver pouca tolerância e mais discussões.
E
specialistas afirmam
que a atitude não é
consciente, mas as
pessoas tendem a
confundir intimidade
com falta de respeito
e não toleram, dentro de
casa, o que suportam em
outros ambientes, como o
do trabalho ou da escola.
"É difícil mesmo conviver", admite a psicóloga
carioca Patrícia Ribeiro de
Andrade. Mesmo assim, a
boa convivência se tornará
possível se ambas as partes
estiverem dispostas a tole-
rar, a relevar, a dialogar, a
respeitar as diferenças. Isso
não significa querer mudar
o outro. "Definitivamente,
esse esquema não funciona.
A pessoa só muda se quiser e não por influência de
alguém", afirma. Segundo a
psicóloga, a pessoa mais esclarecida deve saber que o
outro pode não ter o mesmo nível de compreensão
que ela tem. "Nessas horas,
quem tem mais consciência
sobre respeito, educação e
tolerância deve tirar o time
de campo, que não é a
mesma coisa que engolir
sapos. Simplesmente, é a
constatação de que naquele momento não há diálogo", diz Patrícia.
Como não dá para calar
todas as vezes, a psicóloga
orienta sentar e conversar
com a pessoa com quem se
convive diariamente e tentar
achar um consenso, uma
solução, de preferência nos
momentos tranquilos, em
que não haja discussões. "Em
qualquer relação – pais e filhos, marido e mulher, chefe
e colegas de trabalho – há
defeitos e diferenças com os
quais dá para conviver, outros não. É preciso que as
pessoas saibam se querem
ou não os tolerar quando é
possível fazer essa escolha",
explica a psicóloga.
"Aos componentes do
lar jamais deverá faltar o
bom-humor. (…) O lar exige dos seus integrantes
des prendimento e tolerância, para não faltarem entre
eles a harmonia e o entendimento e não se enfraquecerem os laços de
amizade que os devem unir,
Centenário, reunião de amigos
EMILCE MARIA DINIZ
MILITANTE DA FILIAL BELO HORIZONTE (MG)
A amizade é um sentimento que transcende os
limites do querer e passa a
constituir-se um bem para a
pessoa que a transmite. O
amigo se dá sem querer nada
em troca. Sua felicidade é ver
o outro feliz. Nos mundos
astrais os espíritos de luz
têm amizade sem limite.
Apesar de nossas imperfeições, recebemos apoio
quando necessitamos de alento para nos for talecer e
seguir nossa jornada.
Somos amigos por que?
Conhecermo-nos há muito
tempo não quer dizer que somos amigos; trabalharmos juntos não gera amizade; integrarmos a mesma Doutrina
cria o respeito não a amizade.
Simplesmente somos amigos.
Não há uma fórmula, nem um
método, de repente descobri-
mos que há empatia com uma
pessoa. Logo após, descobrimos que sentimos vontade de
vê-la e ficar perto dela. Depois, que a sua felicidade torna nosso dia melhor. A amizade é conquistada dia a dia,
hora a hora, não vem de uma
hora para outra.
Durante nosso percurso
terreno e astral, vamos deixando para trás vários amigos. Amigos do mundo de
estágio, amigos de infância,
amigos da adolescência, amigos da maturidade, amigos
da velhice. Mesmo que nosso caminho só se cruze de
vez em quando, se há um
encontro, nos tecemos de
tanta alegria que parece que
nosso peito está preenchido
de amor.
Quando perdemos um
amigo que falece, parece que
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Minha história de vida
um só objetivo: comemorar
os cem anos da implantação
do Racionalismo no Brasil e a
primeira semente que germinou, cresceu, disseminou por
várias partes do mundo e se
tornou uma esperança para
muitas pessoas que já não
acreditavam na vida.
O ba talhão de Luiz de
Mattos estará reunido, abnegado, querendo contribuir e
reafirmar o quanto respeita e
luta pela Doutrina da
Verdade. Nesse evento, várias
pessoas amigas se munirão
de toda criatividade, conhecimento e boa vontade, unindo-se num só pensamento,
que é o de ver neste grandioso evento, vários escu deiros, levantando a bandeira
de ordem, método e disciplina, sem fanatismo, e ainda com respeito, carinho e
trabalho exaustivo, mas compensatório, quando se vê que
tudo saiu do jeito que foi
planejado.
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Histórias para
Pais e Filhos
A autora conta no livro a sua
história, desde que saiu de sua terra
natal, no Nordeste, até sua vinda e vida no Rio de Janeiro, retratando seus
momentos de dificuldade e revelando
os meios que usou para vencer as
adversidades que se opuseram a ela.
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um pedaço de nós foi junto.
A dor penetra como navalha e
corta até sangrar. Nessas horas, para termos condições de
seguir em frente, temos que
firmar nossos pensamentos em
nossos mestres astrais, para
que os fluidos benéficos encham nosso peito e encaremos essa partida como
necessária para toda a
evolução. Sempre há separações na vida. Ela não para
nem nós estacionamos. Por isso muitas vezes nos distanciamos de nossos amigos.
Nesse centenário da doutrina racionalista cristã, haverá
um encontro de amizades.
Amizades terrenas, amizades
astrais, se reunirão numa confraternização universal. De todos os lugares do mundo se
encontrarão no Brasil pessoas
que, juntas, encherão de luz
a Casa-Berço do Racionalismo
Cristão, em Santos.
Essa luz irradiará pela presença de tantas pessoas com
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Resgatando valores,
divulgando a filosofia
do pensamento positivo,
uma racionalista cristã
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cada vez mais solidamente.
Tenha-se sempre em vista
que, sendo todos imperfeitos, suscetíveis de incorrerem em erros, estes devem ser encarados, não
com indignação ou revolta,
mas com calma e sereni dade, para o que é necessário dominar o temperamento impulsivo, violento e intempestivo", recomenda o
capítulo A Família do livro
Racionalismo Cristão.
Essa conduta poderá ser
aplicada em qualquer ambiente e, se em casa, mais fá-
cil será conviver com todas
as pessoas. Isso porque,
como é costume dizer, a
paz e a cultura da não violência começam em casa.
Patrícia de Andrade chama
a atenção, justamente, para
a necessidade de os pais educarem os filhos, saberem
dizer não nas horas certas
e estarem sempre presentes.
"A falta de respeito é uma
questão que deve ser mudada. O respeito, a educação e a tolerância é que
garantem a boa convivência", afirma. (T.P.)
O valor da
amizade
Só existe uma coisa melhor do que fazer novos
amigos: conservar os velhos.
Elmer G. Letterman
Com o avanço da internet, ter amigos hoje significa, para os desavisados, ter
milhares de seguidores nos
sites de relacionamento, entre eles o Orkut, o Face book e a mais recente mania mundial, o Twitter.
Tem gente que acha que
ter amigos é sempre ter com
quem sair, badalar. Todo mundo é amigo de todo mundo,
principalmente nas horas
boas, mas são poucos os que
reconhecem o verdadeiro valor de uma amizade.
No dicionário, amizade é
o sentimento de amigo, é um
afeto que une as pessoas, é
reciprocidade de afeto, benevolência, amor. Na vida real, no entanto, por causa da
vida corrida e da falta de
atenção que se costuma dispensar aos outros, temos nos
distanciado cada vez mais dos
amigos – aqueles que estão
dispostos a ajudar não só nos
momentos bons, mas também
nos momentos ruins.
Nada de Orkut, Facebook
ou Twitter, embora estas sejam ferramentas que nos ajudem a trocar informações e
até a nos aproximar de pessoas. Ter amigos significa
poder contar com quem temos
afinidades, mesmo que eles
representem, em números, os
dedos de uma única mão, como dizem por aí.
Além de companhia para
sair e badalar, ser amigo significa também confortar pessoas queridas, ajudar no que
puder, estar presente (não
necessariamente presença física), trocar confidências, dar
conselhos e uma infinidade
de outras coisas.
Ter amigos não é ter
contatos. Estes são superficiais e nos servem conforme
com a situação. Amizade e
interesses são duas coisas
que não combinam. Amizades
desinteressadas são as mais
valiosas.
Em seu Soneto do Amigo, o poeta Vinícius de Moraes diz que o velho amigo
nunca é perdido, sempre
reencontrado, tem comportamento singular e é "um bicho
igual a mim, simples e humano, sabendo se mover e
comover e a disfarçar com o
meu próprio engano".
Para conservar as ami zades, o segredo é ser gentil, atencioso, simpático, cordial, presente, ou seja, amigo. Não é fácil ser tudo isso
o tempo todo, mas ser amigo significa também compreender, desculpar, relevar...
Só assim saberemos viver
em sociedade, cultivando
amizades sinceras, sólidas e
que nos ajudem a encarar os
desafios da vida. Por tudo
isso, celebremos a amizade
e não nos esqueçamos dos
amigos. (T.P.)
COLABORAÇÃO . Além dos colaboradores habi tuais de A Razão, esta edição
em
homenagem
ao
Centenário
do
Racionalismo Cristão tem a participação especial da jornalista Tharsila Prates como
pesquisadora e redatora. Seus textos le vam,
ao final, o crédito T.P. Tharsila é frequentadora da Filial São Paulo (SP).