Manual de Trabalhos Escolares

Transcrição

Manual de Trabalhos Escolares
Manual
de Trabalhos
Escolares
APRENDER A FAZER
Organizadoras:
VALÉRIA SILVEIRA FIGUEIREDO
ROSE MARIE MEDEIROS
Manual
de Trabalhos
Escolares
APRENDER A FAZER
Diante da necessidade de orientar os alunos quanto à elaboração e
organização dos trabalhos escolares, apresentamos aqui um manual que contém, de
forma simples, noções de metodologia científica.
Este manual traz um conjunto de normas comuns, para alunos e
professores, a fim de facilitar tanto a produção de trabalhos escolares quanto a
correção deles, que deverão seguir um padrão único de produção e apresentação.
O objetivo é, portanto, oferecer um material que sirva de apoio tanto aos
professores, na orientação e avaliação dos trabalhos escolares, como aos alunos,
quando da elaboração de seus trabalhos. Organizamos, para tanto, um índice com
as diversas atividades e tarefas mais solicitadas, desde aquelas mais simples, como
produção de texto e de cartazes, até as que envolvam uso de meios tecnológicos,
como apresentações on-line, criação de Sítio ou de Blog.
Esperamos contribuir para a capacitação de nossos alunos,
especialmente para sua futura vida acadêmica, oferecendo a eles o suporte
necessário às suas práticas escolares e já incutindo-lhes a percepção de que as
normas técnicas são essenciais na produção e apresentação de trabalhos com boa
qualidade.
Bom Trabalho!
ÍNDICE
Este MANUAL DE TRABALHOS ESCOLARES traz orientações metodológicas referentes ao “como
fazer” os trabalhos escolares.
1. APRESENTAÇÃO ORAL – LEITURA
01
2. APRESENTAÇÃO ORAL – AULA EXPOSITIVA, COM OU SEM RECURSOS AUDIOVISUAIS
02
3.TRABALHOS ESCOLARES: RESENHAS, RESUMOS, PESQUISAS, RELATÓRIOS,
DISSERTAÇÕES E OUTROS TRABALHOS DIGITADOS
* APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS DIGITADOS
* CAPA
* REFERÊNCIAS
03
05
07
09
4. COMUNICAÇÃO EM PÔSTER, PAINEL OU CARTOLINA (CARTAZ)
10
5. APRESENTAÇÃO ORAL: POWERPOINT
13
6. PRODUÇÃO DE VÍDEOS
15
7. TRABALHOS PUBLICADOS NA INTERNET: BLOGS, SÍTIO, PÁGINA OU WEBSITE
16
* BLOGS
* SÍTIO OU WEBSITES
* HISTÓRIAS EM QUADRINHOS
17
18
19
20
8. ORIENTAÇÕES FINAIS
* LINGUAGEM
* AVALIAÇÃO DOS TRABALHOS ESCOLARES
REFERÊNCIAS
20
20
22
1. APRESENTAÇÃO ORAL – LEITURA
Uma vez escolhido o texto...
1 Identificar a VARIANTE LINGUÍSTICA usada no texto: padrão culto, coloquial, técnico,
regionalista, literário ...
2 Adotar conduta de leitura coerente com a variante linguística usada no texto e com o objetivo do
autor: postura corporal, timbre de voz, entonação, expressividade...
Exemplo: Se o texto escolhido traz linguagem literária, é necessário fazer as vozes dos
personagens; se a linguagem for irônica, é preciso imprimir ironia à fala.
3 Planejar a apresentação:
Ÿ Entender o que o texto diz; dificilmente um aluno fará uma leitura expressiva se ele mesmo
não entendeu a ideia do autor;
Ÿ Digitar o texto em letra um pouco maior do que a comum e deixar um espaço entre as linhas
também maior; assim, o aluno evitará “se perder” quando precisar tirar os olhos do texto;
Ÿ Ler antes o texto mais de uma vez, familiarizando-se com as palavras.
4 Observar as condutas seguintes, que facilitam a compreensão das ideias por parte da plateia:
SIM
Ÿ Elevar constantemente os olhos para o público;
Ÿ Atingir todo o público com a voz e com os olhos, não direcionando a leitura para alguém
em especial, nem para o professor, nem para um só lado da sala;
Ÿ Gesticular moderadamente, apenas por exigência dos sentidos do texto;
Ÿ Controlar a velocidade da voz: lembrar-se de que a pessoa que está ouvindo não entende tão
rapidamente quanto alguém que está lendo.
Ÿ Cuidar da altura da voz, para que todo o ambiente ouça a leitura com facilidade.
NÃO
Ÿ Não esconder o rosto atrás do papel;
Ÿ Não se “escorar” na parede nem na mesa enquanto faz a leitura;
Ÿ Não interromper a leitura para qualquer esclarecimento.
5
Finalizar a apresentação:
Ÿ Disponibilizar-se diante da plateia para dúvidas e esclarecimentos;
Ÿ Agradecer a atenção de todos;
Ÿ Despedir-se.
01
2. APRESENTAÇÃO ORAL – AULA EXPOSITIVA,
com ou sem recursos audiovisuais.
Uma aula expositiva não é um momento de leitura. É um momento em que o aluno precisa
desenvolver sua fala espontânea, buscar as próprias palavras, recorrer à sua linguagem natural e
estilo próprio. Deve-se fazer uso de planos de aula, que tragam tópicos, lembretes, notas, que
naturalmente podem ser consultados, mas o aluno não pode se limitar à leitura deles. É possível
também selecionar pequenos trechos para leitura, a fim de complementar o conteúdo da aula,
porém sem transformar a aula num momento exclusivo de leitura.
1 Planejar a aula:
Ÿ Estudar com profundidade o assunto da aula. O domínio do conhecimento é a primeira
Ÿ
Ÿ
Ÿ
Ÿ
Ÿ
condição para que seja dada uma boa aula. Estudar, inclusive, os prováveis questionamentos
que os alunos poderão fazer.
Produzir os planos de aula. Anotar os tópicos na sequência em que devem ser expostos,
observando a linearidade do raciocínio, para evitar ideias confusas e fora de ordem.
Produzir os recursos e mostrar ao professor com antecedência: cartazes, transparências,
slides. Essa atitude pode garantir ao aluno uma melhor avaliação, já que possibilita que os
erros possam ser corrigidos a tempo.
Cuidar para que os recursos didáticos obedeçam aos critérios próprios de produção, como
cores de fundo, fontes, tamanho das gravuras, adequação das imagens, tamanho dos textos
etc.
Selecionar os materiais com antecedência. De forma nenhuma o aluno deve, no momento em
que vai começar a aula, pedir licença para ir buscar o aparelho de som, perguntar ao professor
como fixará o cartaz na lousa, onde está o pincel do quadro branco. Tudo isso faz parte do
planejamento, aspecto que deverá ser exigido do aluno tanto quanto o domínio do conteúdo
que ele apresentar.
Agendar com a escola, se necessário, o ambiente onde vai acontecer a aula e o recurso
escolhido: microfone, aparelho de som, retroprojetor, DVD, assim como auditório, quadra,
sala de multiuso etc. Sem o devido agendamento, tais recursos poderão estar sendo usados em
outra aula.
02
2 Ministrar a aula:
Ÿ
Ÿ
Ÿ
Ÿ
Ÿ
Ÿ
Ÿ
Ÿ
Postar-se no ambiente de forma que o aluno-professor possa atingir a todos com seu olhar e
sua fala; jamais concentrar a aula somente nos alunos da frente ou no professor.
Imprimir à voz um tom que seja suficiente para que todos os alunos ouçam a aula.
Caso haja cartazes ou quaisquer outros recursos audiovisuais, somente apresentá-los no
momento em que fizer uso deles; a exposição simultânea e antecipada dos recursos fará o
aluno desviar a atenção do professor e concentrar-se no que está sendo visualizado.
Fazer uso efetivo do recurso escolhido para a aula: cartazes, esquemas no quadro ou
transparências não servem apenas para ilustrar a aula, mas para dar suporte didático a ela.
Consultar o plano de aula a fim de verificar se ele está sendo cumprido conforme planejado.
“Andar” pela sala de aula, promovendo de qualquer forma uma interatividade com a turma:
lançando perguntas e questionamentos, observando e percebendo o grau de envolvimento da
turma com a aula...
Disponibilizar-se para perguntas e esclarecimentos complementares.
Agradecer a atenção e despedir-se.
03
3. TRABALHOS ESCOLARES:
RESENHAS
RESUMOS
PESQUISAS
RELATÓRIOS
DISSERTAÇÕES
e outros trabalhos digitados
Os trabalhos propostos pelo professor para serem entregues digitados deverão obedecer a
parâmetros regulares. O objetivo é incutir no aluno a ideia de que há referências e critérios a
serem observados capazes de tornar seu trabalho mais claro, organizado e visualmente agradável.
Além disso, é preciso entender que regras mínimas de metodologia científica são necessárias,
mesmo para um aluno da Educação Básica. Os trabalhos escolares são exercícios acadêmicos;
portanto, sujeitos a regras para produção e apresentação.
04
o
APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS DIGITADOS
Ÿ Layout da Página:
A4;
o Margens esquerda e superior: 3 cm;
o Margens direita e inferior: 2cm
o Tabulação: 2 cm;
Cabeçalho Modelo: Fonte Arial ou Times New Roman, 12 cm. Parágrafo (Alinhamento,
Esquerdo; Entrelinhas 1,5) Tabulação – 2 cm
o
Ÿ
Ÿ
Inserir Borda (borda de parágrafo - Bordas), delimitando o cabeçalho.
o
Inserir Borda (borda de parágrafo - Bordas), delimitando o cabeçalho
Ÿ Logomarca: Inserir a logomarca no Corpo do Texto, centralizada, logo abaixo do
cabeçalho;
Ÿ
Título dos textos:
o
CAIXA ALTA OU EFEITO
Roman, tamanho 12 cm.
VERSALETE;
Centralizado; Arial ou Times New
Ÿ
Corpo do Texto:
Fonte:
o
Arial ou Times New Roman, tamanho 12 cm.
Ÿ
Parágrafo:
Ÿ
o
o
o
o
Alinhamento: Justificado;
Margem de parágrafo: 2,5 cm (Especial 1ª linha: 2,5 cm);
Entrelinhas: 1,5 cm
Espaçamento entre parágrafos – Duplo
05
Ÿ Modelo Cabeçalho e Corpo do Texto:
Logomarca centralizada,
acima do corpo do texto
Parágrafo: 2 cm
Entrelinhas: 1,5 cm
Espaçamento entre parágrafos: duplo
Alinhamento: justificado
Título
Margem
esquerda 3 cm
Título: Caixa alta ou Versalete
Alinhamento: Centralizado
Corpo do texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo
do texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do
texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do
texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do
texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do
texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do
texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do
texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do
texto,
Entrelinhas
1,5 cm
Espaçamento duplo
entre parágrafo
Corpo do texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo
do texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do
texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do
texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do
texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do
texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do
texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do
texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do texto, corpo do
texto,
Margem
inferior 2 cm
06
o CAPA
A inserção da capa no trabalho escolar é opcional ou a critério do professor. Caso o trabalho
seja apresentado com capa fica dispensado o uso do cabeçalho, devendo constar apenas o
título do trabalho no corpo do texto.
Caso se faça uso da capa...
Ÿ
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Ÿ
Logomarca do Liceu.
Nome da escola: localizado na margem superior, centralizado, letras maiúsculas, fonte 16,
negrito.
Nome da disciplina: abaixo do nome da escola, em letras maiúsculas, centralizado, fonte 16.
Série e Turma. Centralizados, abaixo do nome da disciplina. Fonte 14.
Título do trabalho: centralizado, caixa alta, fonte 14 e em negrito.
Ementa do trabalho: Este espaço destina-se ao resumo da tarefa encomendada.
o
Recuo de 10 cm, alinhamento justificado, fonte 12, entrelinhas 1,0,
minúsculas e sem margem de parágrafo.
§
Exemplo: Trabalho apresentado à professora Valéria Silveira
Figueiredo, da disciplina Redação – resenha do filme “O Clube do
Imperador”.
Nome(s) do(s) autor(es): nome e sobrenome do(s) autor(es), em ordem alfabética, em letras
maiúsculas, alinhado à direita, fonte 14.
Cidade, mês e ano: localizados nas duas últimas linhas da folha, em letras maiúsculas,
centralizado, fonte 12 e em negrito.
É opcional o uso de bordas na capa e no corpo do texto. Caso o aluno opte por elas, deverá
escolher um modelo sóbrio e clássico, jamais adotando bordas com temáticas específicas ou com
finalidade artística e/ou lúdica.
07
Ÿ Modelo da Capa: (sempre respeitando as margens, vide item 3.1 deste manual)
LICEU DE ESTUDOS INTEGRADOS
Nome da Disciplina
Série e Turma
Título
Trabalho apresentado à professora
Valéria Silveira Figueiredo, da disciplina
Redação - resenha do filme “O Clube do
Imperador”.
Alinhamento à direita
Fonte 14, entrelinhas simples
Nome(s) e sobrenomes(s) em maiúsculo
Em ordem alfabética, em letras maiúsculas.
ARACAJU
Mês e Ano
08
o REFERÊNCIAS
Para validar a pesquisa, devem ser listadas no final do trabalho as fontes de onde o aluno
extraiu as informações que construíram o conteúdo do seu trabalho. Para tanto, usa-se a fonte
Arial ou Times New Roman, tamanho 12 cm, conforme exemplificado abaixo:
3.3.1 Livros:
SOBRENOME, Nome. Título do livro. Cidade: Editora, ano. Número da página
(68p).
3.3.2 Sites:
http://www.nomedosite.com.br – Nome do Site – Acessado em dia/mês/ano.
3.3.3 Revistas e afins:
SOBRENOME, Nome. Título do Artigo. In: Nome da Revista, nº da revista, Cidade:
Editora, ano. Número da página (ex: 68p).
TÍTULO DA MATÉRIA. In: Nome da Revista, nº da revista, Cidade: Editora, ano.
Número da página (ex: 68p).
Configurações importantes:
Ÿ
Ÿ
Ÿ
Ÿ
As referências devem ser alinhadas somente à margem esquerda;
O recurso negrito deve ser utilizado apenas para destacar o título da publicação.
Devem ser digitadas usando espaço simples entre as linhas e espaço duplo para separá-las.
Devem ser ordenadas em ordem alfabética, cronológica e/ou sistemática (por assunto).
OBSERVAÇÕES GERAIS
Ÿ
Ÿ
Ÿ
Ÿ
De forma nenhuma o texto do trabalho deverá estar digitado em fonte colorida.
É preciso o máximo de cuidado com a inserção de figuras. O trabalho não deverá estar
visualmente “carregado”, de forma que as ilustrações só são adequadas desde que deem
suporte didático ao conteúdo; se não, elas devem ser pequenas e modestas, sem desviar a
atenção do conteúdo do trabalho. Evite-se, portanto, inserção de textos decorativos, como por
exemplo, WordArt.
Em nenhuma hipótese o aluno poderá entregar seu trabalho a partir de uma cópia extraída de
sites.
Em caso de trabalhos manuscritos, deve-se usar papel pautado e caneta esferográfica de tinta
preta ou azul.
09
4. COMUNICAÇÃO EM PÔSTER, PAINEL OU
CARTOLINA (CARTAZ):
A CARTOLINA é um recurso usado para apresentações escolares quando os alunos precisam expor
figuras, ilustrações, esquemas, gráficos, tópicos, frases, e, pelo ambiente da apresentação, não é
possível fazer uso de recursos multimídia. A cartolina não deve se destinar a textos extensos, pois
ela é um recurso apropriado a leituras rápidas e informações simples.
REGRAS BÁSICAS:
Ÿ A escolha da cor da cartolina é relativamente livre; evite cores berrantes e procure combinar
Ÿ
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Ÿ
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Ÿ
Ÿ
com as cores usadas nos textos e nas ilustrações;
A cartolina não deve estar amassada;
A cartolina não deve ser enfeitada com babados de papel crepom ou outros enfeites
espalhafatosos;
Deve-se respeitar as margens (direita e esquerda, superior e inferior) de 1,5 cm;
O trabalho deve apresentar, além de texto resumido, figuras ilustrativas e pertinentes ao tema
abordado; cuidado para não utilizar textos enormes, inapropriados a esse tipo de recurso;
A cor da tinta do texto e das legendas deve contrastar com a cor da cartolina, lembrando
sempre que o importante nesse tipo de recurso é a perfeita visualização do leitor;
O título, o texto e as legendas não devem apresentar rasuras;
A letra do texto deve ser legível e bastante visível a certa distância (tamanho de 1 cm); ou
utilize fonte Arial ou Times tamanho 24, sobre papel cuja cor combine harmoniosamente com
a cor da cartolina;
O título deve se encontrar centralizado na parte superior da cartolina e não pode estar com suas
sílabas separadas;
As figuras devem ter legendas, escritas em tamanho 0,5 cm e bem abaixo das ilustrações;
As figuras devem ser suficientemente grandes para serem vistas a certa distância;
As Fontes de Pesquisa (Bibliografia) devem ser citadas no canto direito inferior da cartolina e,
abaixo destas, a identificação do aluno ou grupo (nomes completos), o ano e a turma.
10
5. APRESENTAÇÃO ORAL: POWERPOINT
Esse tipo de recurso tanto serve para demonstração dos resultados alcançados por meio de uma
pesquisa, como para apresentação de uma temática, em sala de aula, auditório ou local especial,
com a facilidade do emprego de recursos de multimídia, que favorecem o entendimento do
assunto abordado e permitem um ambiente interativo, dinâmico, de inovação e atualidade.
São eles: Slides, Vídeos, Blogs e Web sites.
o SLIDES
Abertura:
TÍTULO DA PESQUISA
(Centralizado – Tamanho da fonte: 48)
NOME COMPLETO DO AUTOR OU AUTORES
NOME COMPLETO DO PROFESSOR OU PROFESSORA
DISCIPLINA
LOGOMARCA DO LICEU
Data
(Fonte: 28 a 30)
Usar letra tipo Arial ou Times New Roman, com negrito e sombreado. O tamanho da fonte se
ajusta à quantidade de informações no slide, desde que esse padrão seja mantido até o final da
apresentação. A fonte do título sempre é maior que a do texto. Formatar no sentido paisagem. No
fundo de cor clara, usar letras com cores escuras e, no escuro, letras com cores claras. O número
de slides varia de acordo com o tempo da exposição oral. Se o aluno preferir, pode usar
marcadores e figuras tipos gifs ou clipart, desde que cuidadosamente, observando o local e o
público a que se destina. Se precisar repetir o slide, seja qual for, utilizar o mesmo título.
11
Uma vez escolhido esse recurso...
Fontes claras e dispostas harmoniosamente com o plano de fundo, transmitindo clareza e
limpidez;
b. A escolha do plano de fundo é muito importante para dar uma melhor visualização ao
público do seu slide. Ele deve facilitar a leitura; cores claras para conteúdos leves, alegres; cores
escuras ajudam a demonstrar seriedade.
c. O tamanho da fonte aconselhável é 30, pois você estará valorizando a presença de quem
sentou lá no fundo do auditório;
d. Evite transformar o seu slide em páginas de livros, textos enormes e comprimidos. Coloque
apenas os pontos principais da fala ou exemplos que não podem ser substituídos por palavras.
e. Alguns temas permitem o uso de música ou áudio e isso torna a apresentação bastante
interessante, mas é recomendável apenas no encerramento, pois assim, evitará dispersar a
atenção da plateia. Efeitos especiais devem ser usados para chamar a atenção para um item, mas
não podem distrair o público.
f. Imagens servem para informar e não enfeitar a apresentação; busque cenas condizentes com
o tema.
a.
PARTE, NÃO O TODO
A apresentação em PowerPoint deve facilitar a memorização do que foi dito e servir de guia à
audiência. Ela não se presta a longas narrativas ou à apresentação de grandes volumes de
informação.
PARA SE SAIR BEM EM EXPOSIÇÕES USANDO O POWERPOINT, SEGUEM
ALGUMAS DICAS:
Ÿ Busque conhecer o público e suas expectativas antes de preparar os slides;
Ÿ Fuja de apresentações padronizadas;
Ÿ Estude o assunto a ser abordado;
Ÿ Faça um esboço do tema;
Ÿ Um total de 10 slides é o aconselhável para que você demonstre o assunto;
Ÿ Abrir espaço a jogos de interação quebra a monotonia;
Ÿ Apresentações longas podem ser desinteressantes: 20 minutos é tempo suficiente para você
“vender seu peixe”;
Ÿ Calcule o tempo da fala:
Ÿ 5 slides = 5 minutos; 20 slides = 20 minutos.
Ÿ Procure não “disputar” com os slides a atenção do público.
Ÿ Há momentos em que a sua fala deve ser o único foco de atenção do público.
Ÿ Há o momento em que o slide chama essa atenção.
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Visando a uma boa reflexão sobre esse recurso tão explorado na atualidade, segue um artigo
extraído da Revista Veja, de Cláudio de Moura e Castro.
POWERPOINT COM CARTEIRINHA
"Se Jesus usasse PowerPoint, não teria discípulos.
Não se contam histórias emocionantes com ele"
PowerPoint era o invento que faltava. Permite projetar na parede o que antes era colocado em
garranchos escritos no quadro-negro. Fim do pó de giz. Fim da perda de tempo esperando o
professor escrever. Viva o império das cores, dos desenhos elegantes, dos sons, dos hipertextos
(com YouTube e animações). Fim das falhas de memória, pois, uma vez benfeito, dura para
sempre. Mas, se necessário, corrigimos em segundos. Para a sucata o retroprojetor, que precisava
de ajudante para passar seus acetatos caros, que não aceitavam correções, que caíam no chão e se
misturavam. Só que, na prática, costuma ser um desastre. Cruzes! Lá vem um PowerPoint
chatíssimo! Mas no escurinho, indecisa entre ouvir e ler, a plateia cochila. Aliás, está proibido
em cada vez mais empresas e no Exército americano falar-se de “morte por PowerPoint”.
Os erros se repetem, começando o congestionamento visual. Cores demais, borboletas, plimplins, acordes dramáticos, desenhos de mau gosto, pletora de caracteres tipográficos conflitantes,
informações periféricas à aula, logotipos e outros balangandãs. Depois vem o excesso de
informações e de slides, sobrecarregados com textos intermináveis. Culmina com o erro fatal: o
texto lido! Como lemos cinco vezes mais rápido do que o professor fala, passamos à sua frente.
Ou seja, o pobre professor levou para a aula um concorrente que tomou a sua cena, pois já lemos o
texto e não escutamos mais o que ele diz.
Há uma regra clássica: se alguém que não assistiu à aula recebe o PowerPoint e o entende, está
errado por excesso. Os slides terão arruinado a aula, arrancando-a do professor e deixando
desgovernada a atenção da plateia. Aliás, se é para ler, o que faz lá o conferencista? O texto dos
slides deve ser apenas um recurso mnemônico, para fixar os conceitos mencionados e para criar a
arquitetura mental das principais ideias. Que fique claro: o PowerPoint não substitui nem o
professor nem as leituras. O que ele substitui é o quadro-negro! Ele é um resumo e, bem sabemos,
não se aprende em resumos. Serve para fixar na memória as grandes ideias. Para aprender,
precisamos dos exemplos e dos detalhes.
13
O PowerPoint é maravilhoso, se for bem usado. Visualmente, precisa ser de extrema
simplicidade. Se a figura não vale mil palavras, lixo com ela. Já se disse, quem vê Steve Jobs e
Bill Gates usá-Io aprende tudo de que precisa. Imitemos o supremo despojamento de Jobs e
seremos bem-sucedidos. Imitemos Gates e afundaremos na barafunda visual.
Se Jesus usasse PowerPoint, não teria discípulos, pois histórias, parábolas, contos e narrativas
são enredos na contramão das listas mostradas nos slides. Não se contam histórias emocionantes
com ele. É impossível narrar uma aventura com PowerPoint (vá lá projetar o mapa). A sua lógica
é a enumeração, e nem tudo pode ser transformado em uma lista. Para deduzir um teorema,
mostrar uma lei da física ou fazer conexões lógicas, precisamos recorrer a gráficos ou a outra
lógica de apresentação, fugindo dos “marcadores” (bullets) enfiados goela abaixo dos usuários.
Para quem quer encontrar o bom caminho do PowerPoint, o livro Presentation Zen é a redenção.
O autor nos lembra que nosso cérebro tem um hemisfério esquerdo, que cuida da razão, e um
direito, encarregado das emoções, das evocações. Uma boa aula ativa na plateia os dois
hemisférios: inspira o direito e explica ao esquerdo. E com qual hemisfério o PowerPoint vai se
comunicar? Se falar ao esquerdo, da razão, vai competir com as palavras do professor. É o
desastre anunciado. Nele, as poucas palavras são para reter na memória as ideias ouvidas, não
para lançá-las. Portanto, sua missão deve ser evocar, inspirar, infiltrar sentimentos. Daí a
importância da escolha judiciosa das imagens. Melhor que sejam fotografias (abundantes no
Google Images), e que se fuja, como o diabo da cruz, da Clip-art e dos desenhos humorísticos.
Diante disso tudo, só resta uma solução: exigir carteira de habilitação para usar PowerPoint.
Vamos à autoescola e tiramos carteira, para reduzir o risco de atropelar uma velhinha na primeira
esquina. Então, carteira para usar PowerPoint, para evitar que barbeiragens ponham a perder o
potencial educativo de um recurso tão extraordinário, mas que pode ser usado também para
confundir a plateia e mentir.
14
6. PRODUÇÃO DE VÍDEOS
Exija do aluno um roteiro prévio, contendo a sinopse do enredo e a sequência de cenas que serão
filmadas. Esse roteiro deverá fazer parte da avaliação do trabalho. Dessa forma, o professor
praticará o “Aprender a fazer”, orientando os alunos em seus trabalhos escolares.
Uma vez escolhido esse recurso...
Ÿ
Em nenhuma hipótese o aluno pode entregar a sua gravação de forma fragmentada. Sugerir ao
aluno, portanto, após a filmagem, elaborar uma edição corrida. Assim, na hora de transferir o
arquivo para o computador, utilizando-se de um software apropriado, o aluno irá editá-lo,
desprezando cenas desnecessárias e incluindo elementos de efeitos.
Ÿ
Em relação à produção de vídeos, atente-se para o fato de o aluno converter os arquivos em um
formato que possa ser utilizado e/ou visualizado em DVDs ou softwares comuns disponíveis
na escola. Para tanto, o aluno deverá consultar a equipe do Laboratório de Informática antes da
data de apresentação do trabalho.
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7. TRABALHOS PUBLICADOS NA INTERNET:
BLOGS, SÍTIO, PÁGINA OU HOMEPAGE.
Esse tipo de recurso tanto serve para demonstração dos resultados alcançados por meio de uma
pesquisa, como para apresentação de uma temática, em sala de aula, auditório ou local especial,
com a facilidade do emprego de recursos da Internet, que favorecem o entendimento do assunto
abordado e permitem um ambiente interativo, dinâmico, de inovação e atualidade.
Podem ser apresentados através de blogs, homepages ou sítios e até de Histórias em Quadrinhos,
recurso disponível na Internet.
ATENÇÃO:
Ao utilizar esse recurso, atente-se para o fato de preservar algumas informações, tendo em vista
que o material será publicado na Internet e estará à disposição de todos. Por isso, o aluno deve
evitar publicar endereço, foto pessoal, telefone de contato.
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* BLOGS
O Blog é uma das opções sugeridas pela lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 1996,
quando possibilita ao aluno expressar-se por outras formas de linguagem. Entretanto, devem-se
seguir algumas orientações para que se facilite a avaliação, objetivo deste Manual:
Ÿ
Ÿ
Ÿ
Ÿ
Ÿ
Ÿ
Ÿ
Nome de tela: nomes dos alunos (sem sobrenome);
Título do blog: tema do trabalho;
Endereço do blog: fica a critério do professor definir, pois ele poderá ser usado para outras
publicações ou apenas a do assunto específico, como nos exemplos a seguir:
http://geo_liceu_fusohora.blogspot.com ou http://logindoaluno.blogspot.com
Fonte: - tamanho: 14, podendo se adequar ao tipo de letra, Arial ou Times New Roman; é
interessante destacar que os blogs trazem em seus modelos pré-definidos uma estrutura
adequada à publicação virtual, podendo haver flexibilidade em relação ao layout.
Evitar linguagem abreviada, muito utilizada na comunicação virtual;
Ilustrar o trabalho com imagens JPG, coerentes com o assunto abordado;
É preciso o máximo de cuidado com a inserção de animações e vídeos. Estes devem estar
adequados ao assunto abordado, de forma que venham enriquecer a sua apresentação e deem
suporte didático ao conteúdo.
17
* SÍTIO OU WEBSITES
Expressar-se através de Sítio ou Website é outra opção para o aluno, podendo, inclusive, utilizarse de domínios gratuitos na rede. Como critérios avaliativos e norteadores, atente-se:
Ÿ Identificar o nome e a logomarca da escola; apresentação do trabalho, seus objetivos; a equipe
Ÿ
Ÿ
Ÿ
Ÿ
ou aluno que está desenvolvendo o trabalho; professores orientadores, se houver; a disciplina
e a temática abordada;
Organizar as pastas por tipo de arquivo (Ex: imagens, textos, HTML);
Fontes claras e dispostas harmoniosamente com o plano de fundo, transmitindo clareza e
limpidez;
A escolha do plano de fundo é muito importante para dar uma melhor visualização do blog;
Evitar figurinhas, letrinhas voando na tela, animações que não estão coerentes com o contexto
estudado; afinal, aquele blog é um trabalho escolar;
Regras básicas - Os blogs devem:
Ÿ Ser simples e transmitir com facilidade a mensagem.
Ÿ
As fontes devem ser Arial ou Times New Roman.
Ÿ
Uniformidade de cores e formatos.
Ÿ
Inserção de Vídeos e de Animações coerentes com a temática apresentada.
CUIDADOS ESPECIAIS:
Ÿ
No caso de utilizar imagens, vídeos, palestra, notícias, etc. que venham a ser publicados na
Internet, atente-se para o respeito aos direitos autorais, verificando se o autor permite a
divulgação e não esquecendo de citar os créditos. A Internet oferece material livre de
penalidades, como, por exemplo, “Open Clip Art Liberary”.
Ÿ
Para evitar perda de tempo e o desconforto de passar o antivírus nos trabalhos dos alunos
durante a apresentação dos trabalhos, o professor deverá marcar duas datas de entrega: a
primeira, para o Laboratório de Informática, que ficará com a função de reunir os trabalhos em
uma pasta específica, devidamente organizada e livre de possíveis vírus. A segunda, a data real
da apresentação, definida e reservada pelo professor com a Coordenação.
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* HISTÓRIAS EM QUADRINHOS
Existem alguns sites em que tal atividade pode ser produzida na rede de forma gratuita:
www.makebeliefscomix.com/Comix/
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8. ORIENTAÇÕES FINAIS
* LINGUAGEM:
Ÿ Concisão e simplicidade – Para assegurar o que é relevante para o problema e os pontos
focados, a linguagem deve ser simples e concisa, para que não dê margem a dupla
interpretação.
Ÿ Frases e parágrafos curtos – páginas de texto denso intimidam e aborrecem.
Ÿ Página organizada – Tente ajudar o leitor na forma como organiza as páginas: use
parágrafos, margens largas, títulos e subtítulos lógicos. Se for necessário, use gráficos e
tabelas, para fazer perceber informação complexa.
Ÿ Sem clichês – Evite-os, pois demonstram falta de habilidade no uso da língua. Ex: “aparar
arestas”, “voltar à estaca zero”, etc.
Ÿ Sem redundâncias – Elas empobrecem o texto. (Ex: “Inaugura uma nova era” etc.)
Ÿ Gráficos e figuras – se necessário, use figura ou gráfico, entretanto, dê subtítulo antes de
inserir a imagem ou o gráfico, e se possível, descreva o que tenta mostrar.
* AVALIAÇÃO DOS TRABALHOS ESCOLARES:
Toda encomenda de tarefa deve ser acompanhada por uma Ficha de Avaliação, que deve trazer
claramente em quais critérios o professor se baseará para atribuir sua nota e o valor quantitativo
correspondente a cada um deles. O objetivo dessa ficha é orientar o aluno em “Aprender a fazer”,
de forma que ele poderá saber exatamente onde acertou e onde errou.
Veja o exemplo:
MODELO DE FICHA DE AVALIAÇÃO
Trabalho: Contribuições Culturais dos Indígenas
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Ÿ Observações:
Ÿ Os critérios variam, de acordo com a disciplina curricular e com os objetivos do trabalho.
Ÿ Essa Ficha de Avaliação deverá ser devolvida aos alunos com as notas atribuídas a cada
critério de avaliação.
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REFERÊNCIAS
Ÿ GONÇALVES, Hortência de Abreu. Manual de Resumos e Comunicações Científicas. São
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Paulo, 2004.
GONÇALVES, Hortência de Abreu. Manual de Artigos Científicos. São Paulo, 2004.
CARVALHO, Ricardo. As HQs entram com tudo na rede. In: Carta na Escola, nº 43,
Fevereiro de 2010. 60p.
LÍNGUA, Revista. Guia da Língua 2010 – Modelos e Técnicas.
CASTRO, Cláudio de Moura. Revista Veja, 2010. Se Jesus usasse PowerPoint.
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www.liceu.net