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Instituto de Neuropsicologia Aplicada - INAP ANAIS Apoio: II SIMPÓSIO NORTE NORDESTE DE NEUROPSICOLOGIA AVALIAÇÃO E INTERVENÇÕES NA VIDA REAL: Como Profissionais da Saúde e Educação podem contribuir para um Desenvolvimento Humano Eficaz Comissão Organizadora: Aline Mendes Lacerda Ana Carolina Carneiro da Cunha Cruz Ana Monica Pinto Jordão de Siqueira Melo Carlos Henrique Resende Freire Cecília Coimbra da Silva Raposo Josilene Jacqueline de Melo Lara Sá Leitão de Castro Soares Maria Manuela Correia Barbosa de Sá Marinalva Bezerra da Silva Marisa Sá Leitão de Castro Soares Thiago Strahler Rivero Comitê Científico: Aline Mendes Lacerda Erick Francisco Quintas Conde Jandilson Avelino da Silva Melyssa Kellyane Cavalcanti Galdino Natanael Antonio dos Santos Nelson Torro Alves Pompeia de Villachan e Lyra Anais Organizado por: Aline Mendes Lacerda Ana Carolina Carneiro da Cunha Cruz Organização: Instituto de Neuropsicologia Aplicada – INAP Local: Auditório G1 da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP, Recife – Pernambuco Data: 14 e 15 de agosto de 2015 Apoio: Capes 2 II SIMPÓSIO NORTE NORDESTE DE NEUROPSICOLOGIA AVALIAÇÃO E INTERVENÇÕES NA VIDA REAL: Como Profissionais da Saúde e Educação podem contribuir para um Desenvolvimento Humano Eficaz PROGRAMAÇÃO Dia 14/08/2015 (sexta feira noite) 18:00 horas: Recepção 19:00 horas: Abertura – Profª. Dra. Aline Mendes Lacerda – PE (FCHE, FBV, UFPE) Apresentação do INAP - Profª Me. Marisa Sá Leitão 19:30 horas: Conferência de Abertura “Avaliação e Intervenções na Vida Real”. – Prof. Me. Thiago Strahler Rivero – SP (UNIFESP) Dia 15/08/2015 (sábado manhã) 8:30 às 9:30 horas Palestra – Coordenação Ana Carolina Cruz “Avaliação Neuropsicológica: nos bastidores de uma neurocirurgia funcional” – Profª Pós-Dra. Leila Janot de Vasconcelos – PE (INAP) 9:30 às 11:00 horas: Mesa Redonda “Avaliação para além de um Protocolo”. Coordenação Aline Lacerda “Avaliação Cognitiva de pacientes com transtornos psiquiátricos” – Prof. Dra. Ana Cristina Taunay C. de Albuquerque Maranhão – PE (UFPE) “Aspectos Qualitativos da Avaliação Neuropsicológica” – Prof. Dr. José Neander Silva Abreu – BA (UFBA) “Aspectos qualitativos na Avaliação Neuropsicológica Infantil: contribuições da análise interacional e videográfica” – Profª Dra. Pompéia Villachan Lyra – PE (UFRPE) “Avaliação Neuropsicológica no contexto escolar” – Profª Dra. Aline Lacerda – PE (FCHE, FBV, UFPE) Organização: Instituto de Neuropsicologia Aplicada – INAP Local: Auditório G1 da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP, Recife – Pernambuco Data: 14 e 15 de agosto de 2015 Apoio: Capes 3 II SIMPÓSIO NORTE NORDESTE DE NEUROPSICOLOGIA AVALIAÇÃO E INTERVENÇÕES NA VIDA REAL: Como Profissionais da Saúde e Educação podem contribuir para um Desenvolvimento Humano Eficaz 11:00 às 12:00 horas: Palestra – Coordenação Fabíola Araújo “Avaliação Ecológica” - Profª Me Sarah Teófilo de Sá Roriz – CE (UNIFOR) 12:00 às 13:30 horas: Sessão de Pôsteres 13:30 às 14:00 horas: Intervalo 14:00 às 15:20 horas: Mesa Redonda “Intervenções para além das Funções Cognitivas”. – Coordenação Lara Sá Leitão “Ensinando Auto Regulação Comportamental” – Profª. Me. Chrissie Ferreira de Carvalho – BA (UFBA) “Intervenções para Manutenção da Autonomia e Funcionalidade” – Profª. Esp. Teuman Marillac – PE (INAP) “Intervenções para Manutenção da Autonomia e Funcionalidade através do Bio/Neurofeedback” – Prof. Dr. Erick Francisco Quintas Conde – PE (UFPE) “Ensinando Autoregulação Emocional” – Prof. Dr. Jandilson Avelino da Silva – PB (UFPB) 15:20 às 15:30 horas: Intervalo 15:30 às 18:30 horas: Mini Curso “Avaliando e Reabilitando na Vida Real” – Prof. Me Thiago Rivero – SP (UNIFESP) 18:30’: Premiação e Encerramento Organização: Instituto de Neuropsicologia Aplicada – INAP Local: Auditório G1 da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP, Recife – Pernambuco Data: 14 e 15 de agosto de 2015 Apoio: Capes 4 II SIMPÓSIO NORTE NORDESTE DE NEUROPSICOLOGIA AVALIAÇÃO E INTERVENÇÕES NA VIDA REAL: Como Profissionais da Saúde e Educação podem contribuir para um Desenvolvimento Humano Eficaz CEREBELO: O SEGUNDO CÉREBRO Ana Carolina Cruz Resumo O cérebro humano controla praticamente todas as atividades do corpo: cada região é responsável por uma ou mais atividades. O presente artigo tem como tema o cerebelo que é responsável por 10% do volume total do encéfalo e contém cerca de metade dos neurônios do cérebro. Por esta razão o objetivo desse estudo é perceber a função, a localização e observar o que acontece quando ocorrem as lesões neste local, mais conhecidas como ataxias. A metodologia aplicada foram pesquisas bibliográficas e anotações. Sendo, portanto, o cerebelo, anteriormente, apenas conhecido como um órgão responsável pela motricidade, demonstra ter também uma excelência na missão de ser o âmago das sensibilidades e coordenação do processo cognitivo, assim, observamos a importância do caminho de aferência dos impulsos proprioceptivos inconscientes enviados através de vias aferentes ao Sistema Nervoso Central, a sua importância com a aprendizagem e com os órgãos dos sentidos, da morfofisiologia cerebelar e da postura dos movimentos voluntários e automáticos dos indivíduos. Palavras chave: Cerebelo; Anatomia; Cérebro. Organização: Instituto de Neuropsicologia Aplicada – INAP Local: Auditório G1 da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP, Recife – Pernambuco Data: 14 e 15 de agosto de 2015 Apoio: Capes 5 II SIMPÓSIO NORTE NORDESTE DE NEUROPSICOLOGIA AVALIAÇÃO E INTERVENÇÕES NA VIDA REAL: Como Profissionais da Saúde e Educação podem contribuir para um Desenvolvimento Humano Eficaz ATENDIMENTO DO PSICÓLOGO HOSPITALAR AO PACIENTE NEUROLÓGICO EM UM HOSPITAL GERAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA Anna Carolina Silva Cavalcanti¹; Aurélia Cavalcanti de Melo¹; Valquíria Vanda Lopes dos Santos². ¹Faculdade de Ciências Humanas ESUDA ²Hospital da Restauração, Recife-PE Resumo Este trabalho trata-se de um relato de experiência da atuação do psicólogo nas Clínicas de neurologia do Hospital da Restauração (HR) em Recife/ Pernambuco. A experiência foi vivenciada no período de março de 2014 a junho de 2015, por ocasião da formação curricular em Psicologia. O objetivo deste relato é ressaltar a falta do neuropsicólogo no atendimento ao paciente nas clínicas de neurologia de um Hospital Geral. O Hospital supracitado, é referência em Neurologia no estado de Pernambuco, disponibiliza cerca de 170 leitos para esta especialidade, distribuídos em Neuroclínica, Neurocirurgia e UTI neurológica. As demandas trazidas pelos pacientes comumente são relacionadas a humor deprimido, angústia, ansiedade, medo e fantasias acerca da doença, em casos mais severos lapsos de memória, déficit de atenção, confusão mental e rebaixamento do nível de consciência. A linha que separa a origem emocional ou biológica da doença, especialmente nessas clínicas é tênue. Torna-se fundamental a presença do neuropsicólogo para atender este público, uma vez que o objetivo é a compreensão e o manejo do sintoma, podendo também auxiliar outros profissionais de saúde no cuidado com o paciente. Percebe-se que, na clínica se faz necessária a participação efetiva dessa especialidade junto à equipe de saúde, entretanto, é quase inexistente a abertura para atuação do neuropsicólogo no hospital. Palavras chave: psicologia hospitalar; neuropsicologia; hospital geral. Organização: Instituto de Neuropsicologia Aplicada – INAP Local: Auditório G1 da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP, Recife – Pernambuco Data: 14 e 15 de agosto de 2015 Apoio: Capes 6 II SIMPÓSIO NORTE NORDESTE DE NEUROPSICOLOGIA AVALIAÇÃO E INTERVENÇÕES NA VIDA REAL: Como Profissionais da Saúde e Educação podem contribuir para um Desenvolvimento Humano Eficaz ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO HOSPITALAR JUNTO À PACIENTES NOS HOSPITAIS GERAIS DE REFERÊNCIAS TRAUMATOLÓGICAS NO ESTADO PERNAMBUCO: RELATO DE EXPERIÊNCIA Anna Carolina Silva Cavalcanti¹; Aurélia Cavalcanti de Melo¹. ¹Faculdade de Ciências Humanas ESUDA Resumo Este trabalho trata-se de um relato de experiência da atuação do Psicólogo na Clínica de Traumatologia do Hospital da Restauração (HR) em Recife e do Hospital Miguel Arraes em Paulista/ Pernambuco. O relato teve como base a prática de estágio curricular obrigatório no curso de graduação em Psicologia, no período de março de 2014 a junho de 2015. O objetivo deste trabalho é indicar a ansiedade como desencadeadora de disfunções emocionais e comportamentais no período de hospitalização em pacientes vítimas de acidentes de trânsito. Com base nos dados colhidos do Departamento de Trânsito de Pernambuco (DETRAN- PE), no ano de 2014 foram registrados 45.916 casos de acidentes no trânsito. Essa alta incidência pode ser decorrente da falta de fiscalização e informação a nível municipal, que têm relação direta, com o aumento gradativo de atendimento na rede de atenção à saúde do estado. Percebe-se que o perfil dos internos caracteriza-se por: serem ativos economicamente, possuírem faixa etária média entre 18 e 40 anos, por apresentar dificuldade de cooperação com o tratamento e de obedecer às normas hospitalares, em muitos casos, há dependência de drogas, principalmente álcool. Tais fatores favorecem a descompesação emocional e comportamental desses pacientes. Verifica-se altos níveis de ansiedade que ocasionam estresse, insônia e agressividade, prejudicando na evolução clínica. A ansiedade exposta pelo paciente é minimizada quando o processo de hospitalização é facilitado pelo psicólogo hospitalar, que possibilita também, recursos ampliativos e fortalecedores na ressignificação existencial do sujeito. Palavras chave: hospital geral; traumatologia; psicologia hospitalar Organização: Instituto de Neuropsicologia Aplicada – INAP Local: Auditório G1 da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP, Recife – Pernambuco Data: 14 e 15 de agosto de 2015 Apoio: Capes 7 II SIMPÓSIO NORTE NORDESTE DE NEUROPSICOLOGIA AVALIAÇÃO E INTERVENÇÕES NA VIDA REAL: Como Profissionais da Saúde e Educação podem contribuir para um Desenvolvimento Humano Eficaz DISCUSSÕES SOBRE O COMPORTAMENTO MORAL E O DESENVOLVIMENTO DAS FUNÇÕES EXECUTIVAS Carlos Henrique Resende Freire¹; Cecília Coimbra da Silva Raposo¹; Aline Mendes Lacerda1,2,3,4 ¹ Faculdade de Ciências Humanas ESUDA ² Faculdade Boa Viagem – FBV Devry ³ Laboratório de Percepção Visual, Departamento de Psicologia, Universidade Federal de Pernambuco 4 Instituto de Neuropsicologia Aplicada - INAP Resumo Este trabalho tem como objetivo discutir a relação entre o comportamento moral e o desenvolvimento das funções executivas, utilizando uma revisão literária, de caráter exploratório, com artigos encontrados através dos seguintes índices de busca: LILACs, SciELO e PePSIC. Também foram utilizados livros, analisados qualitativamente. Para isso, é necessário compreender os conceitos de Ética (o que é estimado como bom; ações boas) e Moral (o que se impõe como obrigatório; normas e regras) para um maior entendimento deste dito “comportamento moral”. É importante também compreender as funções executivas, como o Planejamento (traçar caminhos para atingir metas), o Controle Inibitório (inibir respostas a estímulos distratores e parar respostas que já estejam em curso), a Flexibilidade Cognitiva (alternar o curso de pensamentos e ações de acordo com a demanda do ambiente), a Memória Operacional (o armazenamento temporário de uma informação associada a uma ação em determinadas ocasiões) e a Tomada de Decisões (o processo de escolha entre duas ou mais opções em alguma situação que ofereça perdas ou risco), e entender como essas funções são cruciais para o ser humano, principalmente na construção da cognição social, ou seja, o processo neurobiológico que nos permite interpretar e responder adequadamente aos signos e convenções sociais. Desta forma, pretende-se estudar como o nosso comportamento moral é construído a partir do desenvolvimento do lobo préfrontal, contribuindo para várias áreas, tais como: Filosofia, Sociologia, Biologia, Medicina, Psicologia e Direito, no que tange o debate sobre a Redução da Maioridade Penal. Palavras Chave: Moralidade; Comportamento Moral; Funções Executivas; Córtex Pré-frontal. Organização: Instituto de Neuropsicologia Aplicada – INAP Local: Auditório G1 da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP, Recife – Pernambuco Data: 14 e 15 de agosto de 2015 Apoio: Capes 8 II SIMPÓSIO NORTE NORDESTE DE NEUROPSICOLOGIA AVALIAÇÃO E INTERVENÇÕES NA VIDA REAL: Como Profissionais da Saúde e Educação podem contribuir para um Desenvolvimento Humano Eficaz O CÉREBRO AUTISTA E A SUA RELAÇÃO COM A TEORIA DA MENTE Cecília Coimbra da Silva Raposo¹; Carlos Henrique Resende Freire¹; Maria Manuela Correia Barbosa de Sá¹; Marinalva Bezerra da Silva¹; Aline Mendes Lacerda1,2,3,4 ¹Faculdade de Ciências Humanas ESUDA ² Faculdade Boa Viagem – FBV Devry ³ Laboratório de Percepção Visual, Departamento de Psicologia, Universidade Federal de Pernambuco 4 Instituto de Neuropsicologia Aplicada - INAP Resumo Este trabalho trata-se de uma revisão bibliográfica e tem como objetivo discutir a relação entre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e a Teoria da Mente. Para essa discussão, foi utilizada a Biblioteca Virtual de Saúde – Psicologia Brasil por meio dos descritores: Transtorno do Espectro Autista, Teoria da Mente, “crenças-falsas”. As bases utilizadas foram: Scielo, Lilacs e Pepsic. O TEA é definido, pela quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, como sendo um Transtorno do Neurodesenvolvimento. Essa condição se caracteriza pela presença de padrões de comportamentos restritos e repetitivos e pelo prejuízo na comunicação e interação social, apresentando prevalência no sexo masculino. A Teoria da Mente se caracteriza por uma habilidade sofisticada que está relacionada a compreensão sobre o próprio estado mental, bem como, o estado mental do outro. Existem pelo menos duas perspectivas importantes no estudo dessa habilidade: a filogenética e a ontogenética. Autores que partem da filogênese defendem que a presença dessa habilidade possibilitou o desenvolvimento de atividades sociais sofisticadas na espécie humana como a linguagem. As evidências ontogenéticas indicam que esta habilidade se desenvolve ao longo da vida do sujeito e pode ser percebida entre os 4 e 6 anos de idade. Pode ser identificada nas atividades que envolvem “crenças-falsas”. Estudos revelam que crianças com TEA apresentam desempenho inferior quando comparadas àquelas dentro da curva de desenvolvimento esperado neste tipo de atividade. As pesquisas que envolvem essa relação são recentes, porém, significativas, possibilitando uma nova forma de conceber o TEA. Palavras chave: Transtorno do Espectro Autista; Teoria da Mente; Crenças falsas. Organização: Instituto de Neuropsicologia Aplicada – INAP Local: Auditório G1 da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP, Recife – Pernambuco Data: 14 e 15 de agosto de 2015 Apoio: Capes 9 II SIMPÓSIO NORTE NORDESTE DE NEUROPSICOLOGIA AVALIAÇÃO E INTERVENÇÕES NA VIDA REAL: Como Profissionais da Saúde e Educação podem contribuir para um Desenvolvimento Humano Eficaz OS NEURÔNIOS-ESPELHO DO CÉREBRO AUTISTA Cecília Coimbra da Silva Raposo¹; Carlos Henrique Resende Freire¹; Maria Manuela Correia Barbosa de Sá¹; Marinalva Bezerra da Silva¹; Aline Mendes Lacerda1,2,3,4 ¹ Faculdade de Ciências Humanas ESUDA ² Faculdade Boa Viagem – FBV Devry ³ Laboratório de Percepção Visual, Departamento de Psicologia, Universidade Federal de Pernambuco 4 Instituto de Neuropsicologia Aplicada - INAP Resumo Este trabalho trata-se de uma revisão bibliográfica que tem como objetivo principal discutir as relações que podem ser estabelecidas entre o Autismo e os neurônios-espelho. Para realizar esse debate, foi utilizada a Biblioteca Virtual de Saúde – Psicologia Brasil por meio dos descritores: Transtorno do Espectro Autista, neurônios-espelho, ondas MU e neurofeedback. As bases de dados consultadas foram: Scielo, Lilacs, Pepsic (nacionais) Bireme e Pubmed (internacionais). O TEA (Transtorno de Espectro Autista) é definido, pela quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, como sendo um Transtorno do Neurodesenvolvimento. Essa condição se caracteriza pela presença de padrões de comportamentos restritos e repetitivos e pelo prejuízo na comunicação e interação social. Estudos com eletroencefalograma detectam a ativação de um tipo de neurônio que está relacionado as capacidades supracitadas. Eles são chamados de neurônios-espelho. Uma forma de detectar a ativação dessas células é através do registro das ondas MU. Elas se relacionam quando uma ação é realizada deliberadamente, assim como, na observação da mesma ação sendo realizada por outra pessoa, favorecendo o comportamento social. Nessas ocasiões o seu registro é atenuado, ou mesmo, suprimido. Sujeitos com TEA não apresentam atenuação ou supressão destas ondas. De acordo com a literatura, essas ondas podem ser moduladas pelo uso da técnica do neurofeedback após trinta horas de treinamento em sujeitos com TEA. Trabalhos que se dedicam a esta relação, ainda são escassos na literatura nacional, revelando um eixo de pesquisa potencialmente significativo no que se refere a uma nova possibilidade de compreender o TEA. Palavras chave: Transtorno do Espectro Autista; neurônios-espelho; ondas MU; neurofeedback. Organização: Instituto de Neuropsicologia Aplicada – INAP Local: Auditório G1 da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP, Recife – Pernambuco Data: 14 e 15 de agosto de 2015 Apoio: Capes 10 II SIMPÓSIO NORTE NORDESTE DE NEUROPSICOLOGIA AVALIAÇÃO E INTERVENÇÕES NA VIDA REAL: Como Profissionais da Saúde e Educação podem contribuir para um Desenvolvimento Humano Eficaz O SISTEMA LIMBICO E AS EMOÇÕES NO ABRAÇO À SOLIDÃO Cleunice do Carmo Coutinho¹; Janaína Moura dos Santos²; Margarida Maria de Campos Ferreira²; Anderson Alves de Souza³; Aline Zeferino da Silva³; Silvio Leonardo Nunes O. Filho³ ¹Coordenadora e professora do curso de Psicologia da Faculdade Estácio de Alagoas ²Professora no curso de Psicologia da Faculdade Estácio de Alagoas ³Alunos do curso de Psicologia da Faculdade Estácio de Alagoas Resumo A identificação das estruturas neurais relacionadas com a emoção tem interesse na compreensão do comportamento humano. A emoção é um modo de comunicar os importantes estados e necessidades internas, integrando os processos emocionais, cognitivos e homeostáticos, tornando-se valiosa sua identificação para compreensão das respostas fisiológicas do organismo e as variadas situações enfrentadas pelo indivíduo. O abraço oferece conforto, age no SNC, límbico e imunológico. A solidão é o estado de estar só, falta de interação e comunicação emocional entre um ser humano com o outro, impedindo aproximação psicológica afetiva. Este estudo tem como objetivo apresentar uma discussão sobre o efeito do abraçando a solidão, correlacionando com a neuropsicologia da motivação emocional. É um estudo observacional, transversal com aspectos históricos da neuropsicologia sobre o sistema límbico e as bases neurais das emoções, quando correlacionada ao abraço. Exposição das principais vias e circuitos neurais envolvidos com as emoções, seguindo-se uma discussão sobre as principais emoções e consequentemente como estas abraçam a solidão e modifica comportamentos. Na literatura encontram-se relatos enfatizando que a emoção relaciona-se a circuitos cerebrais distintos, acompanhadas por respostas autonômicas, endócrinas e motoras esqueléticas, que dependem de áreas subcorticais do SN, as quais preparam o corpo para a ação. Por conseguinte, o sistema límbico e as emoções no abraço à solidão, liberam endorfinas, hormônio do prazer, favorece ao acolhimento, elo entre os seres humanos, que diminui a reação de estresse que podem modificar e estimular o organismo, obtendo sensações de bem-estar, produzidos por um simples abraço. Palavras Chave: Cognitivos. Sentimentos, Emoções, Bases Neurais, Organização: Instituto de Neuropsicologia Aplicada – INAP Local: Auditório G1 da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP, Recife – Pernambuco Data: 14 e 15 de agosto de 2015 Apoio: Capes Processos 11 II SIMPÓSIO NORTE NORDESTE DE NEUROPSICOLOGIA AVALIAÇÃO E INTERVENÇÕES NA VIDA REAL: Como Profissionais da Saúde e Educação podem contribuir para um Desenvolvimento Humano Eficaz ENTRE A IMPULSIVIDADE E A AGRESSIVIDADE: UM CASO DE TRANSTORNO DE PERSONALIDADE COM INSTABILIDADE EMOCIONAL Dafna Maria da Silva Ricardo; Jaqueline Sobreira Rodrigues. Universidade de Fortaleza – UNIFOR. Resumo O presente trabalho foi elaborado com o objetivo geral de conhecer a regulamentação da prática do profissional de psicologia, bem como a utilização de técnicas de descrição, análise e interpretação de processos psicológicos e comportamentais. Para o desenvolvimento do trabalho foram realizados atendimentos compostos por sete sessões no período de setembro a outubro de 2014. Esses atendimentos foram divididos em: entrevista inicial com a paciente (anamnese); sessões de avaliação (testagem) somadas a entrevistas e observações clínicas; entrevista devolutiva. Foi realizada uma bateria de testes em que se objetivava um psicodiagnóstico do tipo compreensivo com a paciente, que teve como principais queixas sintomas de ansiedade, estresse e mudança de humor. A partir das pesquisas desenvolvidas em conjunto com os resultados obtidos pelos testes, verificamos que a paciente possui características de Transtorno de Personalidade com Instabilidade Emocional, podendo ser especificado enquanto do tipo Impulsivo. A partir disso, articulamos o conhecimento prático dentro do contexto clínico com a Teoria Analítico-Comportamental, com o intuito de produzir uma discussão diagnóstica, visto que essa abordagem analisa o que pode manter os comportamentos ditos como queixa. Diante desses fatores discutidos ao longo do trabalho, como conclusão, sugerimos que a paciente fosse encaminhada para um tratamento psicoterápico. Vale ressaltar que o indivíduo não deve ser enquadrado em padronizações que excluem sua singularidade, passando a ser considerados apenas em referência ao transtorno diagnosticado. Palavras chave: Psicodiganóstico. Agressividade. Impulsividade. Transtorno de Personalidade. Analítico-comportamental. Organização: Instituto de Neuropsicologia Aplicada – INAP Local: Auditório G1 da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP, Recife – Pernambuco Data: 14 e 15 de agosto de 2015 Apoio: Capes 12 II SIMPÓSIO NORTE NORDESTE DE NEUROPSICOLOGIA AVALIAÇÃO E INTERVENÇÕES NA VIDA REAL: Como Profissionais da Saúde e Educação podem contribuir para um Desenvolvimento Humano Eficaz NEUROPSICOLOGIA: UMA PROPOSTA PRIMÁRIA PARA O DESENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS EXPOSTAS AO ÁLCOOL DURANTE A GRAVIDEZ Diogo Emmanuel Lucena Santos¹; Fábio Torres Cunha²; Romildo Fellipe do Nascimento Silva¹; Sybelle Karollynne de Holanda Azevedo Barros¹ ¹ Graduando em Psicologia, UNINASSAU ² Mestre pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) - Departamento de Farmácia e Nutrição Resumo O etanol tem sido uma droga com alto índice de consumo no mundo inteiro, a facilidade de uso e consumo tem promovido certa permissividade àqueles que o recorrem. Com a presença e destaque da mulher no espaço social, através de suas conquistas, algumas pesquisas têm identificado o aumento do consumo do álcool pelas mesmas; e, mais ainda, em mulheres gestantes, comprometendo o desenvolvimento da criança ainda na placenta. O efeito deletério do álcool compromete tanto a formação física quanto o desenvolvimento cognitivo do feto devido a alta permeabilidade da placenta ao etanol e sua absorção e exposição metabólica. O presente trabalho de revisão literária propõe uma apresentação breve do uso do álcool durante o período gestacional, e uma proposta de atendimento primário neuropsicológico às crianças expostas ao etanol nesse intermeio; buscando assim, um desenvolvimento redutor de alguns efeitos cognitivo e psicomotor provenientes da exposição alcoólica. Com essas informações buscasse entender as condições sociais, de convivência e elaboração de uma anamnese com as mulheres que durante o período gestacional teve algum contato com grandes quantidades de álcool, para uma atividade e atendimento neuropsicológico primário com a criança, atendendo uma proposta preventiva de possíveis problemas do desenvolvimento cognitivo, motor e social da criança e/ou uma reabilitação neuropsicológica. Palavras chaves: Neurociências; Prevenção; Álcool. Organização: Instituto de Neuropsicologia Aplicada – INAP Local: Auditório G1 da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP, Recife – Pernambuco Data: 14 e 15 de agosto de 2015 Apoio: Capes 13 II SIMPÓSIO NORTE NORDESTE DE NEUROPSICOLOGIA AVALIAÇÃO E INTERVENÇÕES NA VIDA REAL: Como Profissionais da Saúde e Educação podem contribuir para um Desenvolvimento Humano Eficaz NEUROPSICOLOGIA E TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL: UMA PROPOSTA PARA REABILITAÇÃO EM PESSOAS QUE APRESENTAM ALGUM DÉFICIT COGNITIVO E COMPORTAMENTAL DEVIDO A LESÕES CEREBRAIS Diogo Emmanuel Lucena Santos¹; Karine de Andrade Torres²; Romildo Fellipe do Nascimento Silva¹; Sybelle Karollynne de Holanda Azevedo Barros¹ ¹ Graduando em Psicologia, UNINASSAU ² Pós Graduação em Psicologia Clínica, Universidade Católica de Pernambuco - UNICAP Resumo No entendimento de uma revisão bibliográfica propomos por meio desse resumo delimitar características e intersecções entre a neuropsicologia e a Terapia Cognitivo-Comportamental na reabilitação de pacientes que sofreram algum tipo de lesão neurológica e que ocasionou algum tipo de déficit de caráter cognitivo. Segundo Luria (1981) e Malloy-Diniz (2010) a neuropsicologia investiga, especificamente, a dinâmica do sistema nervoso central e as suas manifestações nas atividades mentais complexas, buscando entender as relações existentes entre cérebro, cognição, emoção e comportamento nas disfunções cerebrais; o neuropsicólogo volta a sua atenção às correlações do comportamento e cognição alteradas com as áreas do cérebro que podem estar envolvidas, investigando e levantando através de testes e exercícios neuropsicológicos uma resposta clínica positiva. A TCC em auxílio a várias disciplinas subjacentes a ela apresenta em seu esboço teórico e prático uma vasta experiência no que diz respeito às questões cognitivas e comportamentais nos transtornos mentais na literatura, podendo assim facilmente contribuir no auxílio das questões emocionais, nas crenças irracionais, comportamentos disfuncionais e treinamentos de habilidades sociais do paciente com alguma lesão a nível neurológico. Sabe-se que a neuroplasticidade é a capacidade que o cérebro tem de se adaptar formando novas redes; renovando suas comunicações sinápticas. Por intermédio de uma vivência psicoterapêutica com a TCC e acompanhamento clínico neuropsicológico, ambas contribuindo com o seu saber, apresentam uma resposta gradual, positiva e de cunho psicoeducativo propondo uma liberdade cognitiva, comportamental e social ao seu cliente. Palavras chave: Reabilitação. Neuropsicologia; Terapia Cognitiva-Comportamental; Organização: Instituto de Neuropsicologia Aplicada – INAP Local: Auditório G1 da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP, Recife – Pernambuco Data: 14 e 15 de agosto de 2015 Apoio: Capes 14 II SIMPÓSIO NORTE NORDESTE DE NEUROPSICOLOGIA AVALIAÇÃO E INTERVENÇÕES NA VIDA REAL: Como Profissionais da Saúde e Educação podem contribuir para um Desenvolvimento Humano Eficaz FUNÇÕES EXECUTIVAS: REVISÃO DE INSTRUMENTOS Fabiana França de Amorim¹; José Maurício Haas Bueno² ¹ Psicóloga, Pós-graduanda em Neuropsicologia, Faculdade Cristo Redentor, RJ/Brasil. ² Doutor em Psicologia, Professor Adjunto I da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Resumo Introdução: As funções cognitivas, Linguagem, Praxia, Gnosia, Memória, Atenção, Inteligência, Percepção, Pensamento e Funções Executivas (FEs), exercem papel imprescindível sobre o comportamento humano e sua interação social. Cada função cognitiva tem sua relevância e as FEs são como o “maestro de uma orquestra”, tem o papel do gerenciamento do comportamento na ação dirigida a metas. Objetivo: Elencar instrumentos válidos que podem ser utilizados na avaliação dos componentes da FEs, e contribuir com algumas considerações acerca do processo de avaliação neuropsicológica. Método: Foi realizada busca nas bases de dados BIREME, LILACS e Scielo, utilizando os descritores, não indexados: Funções Executivas, Avaliação das Funções Executivas, Neuropsicologia, Instrumentos que avaliam Funções Executivas, Instrumentos neuropsicológicos. Para levantamento de instrumentos, consultou-se o Compêndio de testes neuropsicológicos, os manuais dos testes WAIS, WISC, Trail Making e Figuras complexas de Rey; e consulta ao Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos (SATEPSI). Resultados: Encontrou-se um total de 20 instrumentos, sendo 15 neuropsicológicos e 5 psicológicos. Dos quais, 15 podem ser utilizados com crianças, adolescentes e adultos; e 05 apenas com adolescentes e adultos. A predominância está na avaliação da capacidade de planejamento, abstração, geração de respostas, flexibilidade cognitiva, controle inibitório, velocidade de processamento e memória de trabalho. Conclusões: Diante do impacto que as Funções Executivas causam nas relações sociais e interpessoais, ressalta-se neste estudo a importância do uso de instrumentos no processo de avaliação, bem como dos aspectos observacionais e que essa avaliação seja dinâmica. Palavras chave: Funcionamento Executivo; Avaliação Neuropsicológica; Lobo Frontal; Instrumentos de avaliação. Organização: Instituto de Neuropsicologia Aplicada – INAP Local: Auditório G1 da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP, Recife – Pernambuco Data: 14 e 15 de agosto de 2015 Apoio: Capes 15 II SIMPÓSIO NORTE NORDESTE DE NEUROPSICOLOGIA AVALIAÇÃO E INTERVENÇÕES NA VIDA REAL: Como Profissionais da Saúde e Educação podem contribuir para um Desenvolvimento Humano Eficaz DISCALCULIA: REFLEXÕES ACERCA DE ESTUDOS DESENVOLVIDOS SOBRE ESTE TRANSTORNO DE APRENDIZAGEM Isabel Corina da Silva; Luanna Laysa dos Reis Santos; Mauro José Alves de Azevedo; Poliana de Araújo Santos Ferreira; Armanda Costa Martins. Universidade Católica de Pernambuco/ Centro Psicopedagógico de Atividades Integradas – UNICAP/CEPAI Resumo O presente trabalho traz uma visão geral sobre o conhecimento do que seja a discalculia. Objetivou fazer um panorama sobre o transtorno da habilidade aritmética. Foi realizada pesquisa bibliográfica baseada numa metodologia de pesquisa onde foram consultados artigos científicos publicados em periódicos indexados e livros fundamentados no campo da educação, da psicologia, da neuropsicologia e da psicopedagogia. Utilizamos os termos “discalculia”, “transtornos de aprendizagem”, “dificuldade”, “matemática” nos bancos de dados consultados. Foi encontrado que a discalculia é um transtorno que impede o acompanhamento do nível intelectual normal do aluno, sendo pouco identificado mesmo apresentando sintomas. Apontou possíveis causas, tipos, sintomas, diagnóstico, tratamento, procurando responder às diversas dúvidas que são peculiares sobre o tema. Mostrou caminhos que podem contribuir para que pais, professores e a equipe escolar possam identificar as dificuldades dos alunos e contribuir para seu êxito. Apresentou procedimentos didáticos e administrativos para favorecer a integração de alunos portadores de necessidades especiais nas classes comuns. Portanto, a pesquisa contribui para o debate, pois faz-se necessário esclarecer a comunidade científica sobre a necessidade de mais pesquisas voltadas para essa temática. É válido ressaltar que o amadurecimento de estudos nesta área suscita um maior respaldo à atuação dos profissionais que lidam com este público. Palavras chave: aprendizagem dificuldade, discalculia, matemática, transtornos Organização: Instituto de Neuropsicologia Aplicada – INAP Local: Auditório G1 da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP, Recife – Pernambuco Data: 14 e 15 de agosto de 2015 Apoio: Capes de 16 II SIMPÓSIO NORTE NORDESTE DE NEUROPSICOLOGIA AVALIAÇÃO E INTERVENÇÕES NA VIDA REAL: Como Profissionais da Saúde e Educação podem contribuir para um Desenvolvimento Humano Eficaz TRANSFORMAÇÕES NA FASE PÓS-PARTO EM MULHERES PRIMIPARAS USUÁRIAS DO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA, DE SANTANA, NO RECIFE Isabel Corina da Silva; Ana Paula Barbosa dos Santos; Pamela Granja de Aquino Bezerra; Daniella Olímpio Gomes Menezes. Faculdade Integrada do Recife – Estácio/FIR Resumo Estudo acerca de questões relacionadas às transformações pelas quais passam as mulheres primíparas usuárias do Programa de Saúde da Família, de Santana (Casa Forte, Recife). Busca esclarecer que transformações não devem ser consideradas doenças, mas sim uma característica normal da fase do ciclo vital familiar. Mostra os principais aspectos e transformações encontrados nos relatos cedidos através de entrevistas desta pesquisa. Fazendo uso do método fenomenológico qualitativo tanto na pesquisa como na análise dos dados obtidos. Pesquisadas mulheres que utilizassem o Programa de Saúde da Família em Santana (Casa Forte) e que tivessem dado a luz pela primeira vez dentro de um período de dois anos. Objetivou-se com esse trabalho identificar e analisar as principais transformações positivas e negativas físicas e psicossociais vivenciadas pelas mulheres primíparas que foram pesquisadas. Este relatório de pesquisa mostrou de forma parcial algumas recorrências temáticas, tais como felicidade da família, satisfação com o bebê real, medo na expectativa com a dor do parto, amamentação dolorosa, porém satisfatória, satisfação com o corpo e aceitação do seu novo papel de mãe que para desempenhá-lo tem abrir mão de suas atividades para dedicar-se integralmente ao seu filho. Seria importante a elaboração de um serviço que proporcionasse encontros para que as primíparas pudessem trocar suas experiências para que estas transformações possam ser aceitas de forma positiva. Finalmente é de suma importância a participação das mulheres em atividades de grupos e nos programas de acompanhamento à família e cabe aos profissionais de saúde se sensibilizarem quanto a este aspecto. Palavras chave: pós-parto, primíparas, programa de saúde da família, transformações Organização: Instituto de Neuropsicologia Aplicada – INAP Local: Auditório G1 da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP, Recife – Pernambuco Data: 14 e 15 de agosto de 2015 Apoio: Capes 17 II SIMPÓSIO NORTE NORDESTE DE NEUROPSICOLOGIA AVALIAÇÃO E INTERVENÇÕES NA VIDA REAL: Como Profissionais da Saúde e Educação podem contribuir para um Desenvolvimento Humano Eficaz NÍVEL DE ATENÇÃO EM PACIENTES COM TRANSTORNO DE PÂNICO TREINADOS COM NEUROFEEDBACK COM BASE NA TÉCNICA THE LEARNING CURVE (TLC) Ísis Gomes Rodrigues1; Mabelly Leite Borges do Chile¹; Maria Aparecida A. de Oliveira¹; Clenes Calafange²; Valdenilson Ribeiro Ribas³ Estudo Realizado pelo CTNR-Cérebro Tecnologia e Neurofeedback Recife,Pernambuco-Brasil. 1 Alunos acadêmicos do curso de Psicologia da Faculdade Guararapes. ² Orientadora especialista em Neuropsicologia e Terapia Cognitivo Comportamental na Facudade-ESUDA-PE. ³ Coorientador Doutor em Neuropsiquiatria Comportamental, UFPE [email protected] [email protected] Resumo Objetivo: Apresentar os resultados obtidos quanto ao nível da atenção em 08 pacientes do gênero feminino diagnosticados com transtorno de Pânico, antes e após 40 sessões de neurofeedback baseado na técnica The Learning CurveTLC. Método: Foram selecionados 08 pacientes do gênero feminino com síndrome de pânico, e foram avaliadas quanto ao nível de atenção antes e após 40 sessões de neurofeedback. Como instrumentos de avaliação foram utilizados testes de atenção. Para distribuição foram utilizados o digit symbol, e o d2. Para capacidade de atenção foram utilizados, span de dígitos em ordem inversa e PASAT, com a finalidade de identificar o nível de vígilia e manutenção do foco atentivo, avaliar a manipulação mental e resistência à interferência. Para análise dos dados foi utilizado o Programa SIGMA STAT da Jandel Corporation para Windows-versão 8.0. Os dados analisados apresentaram distribuição normal. Neste contexto, utilizou-se o T-pareado, com p<0,05*, expresso em média ± EP. Resultados: As pacientes que foram submetidas ao estudo aumentaram seu nível de vigília (59,50 ± 1,26), manutenção de foco (468,38 ± 11,60), capacidade de manipulação mental (7,75 ± 0,73, ±, p<0,05*) e de resistência à interferência (8,38 ± 0,62, p<0,05*) após 40 sessões de treinamento em neurofeedback por meio da técnica TLC. Conclusão: Neste estudo as 08 pacientes que foram submetidas à técnica de Neurofeedback como um recurso terapêutico para o tratamento do transtorno de pânico, apresentaram um aumento significativo no sistema atencional, especificamente no nível de vigília, manutenção de foco atentivo, manipulação mental e resistência à interferência. Palavras chave: Nível de Atenção; Transtorno de Pânico; Neurofeedback. Organização: Instituto de Neuropsicologia Aplicada – INAP Local: Auditório G1 da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP, Recife – Pernambuco Data: 14 e 15 de agosto de 2015 Apoio: Capes 18 II SIMPÓSIO NORTE NORDESTE DE NEUROPSICOLOGIA AVALIAÇÃO E INTERVENÇÕES NA VIDA REAL: Como Profissionais da Saúde e Educação podem contribuir para um Desenvolvimento Humano Eficaz ANÓXIA NEONATAL: CONSEQUÊNCIAS PARA O DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR Janaína Gaia Ribeiro Dias Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Resumo O objetivo deste trabalho foi identificar os prejuízos desencadeados pela anóxia neonatal no desenvolvimento neuropsicomotor infantil. A metodologia consta de entrevistas realizadas em Maceió-AL, com dois neuropsicólogos e embasamento teórico. O século XVIII apresenta os primeiros registros sobre a descrição do termo anóxia neonatal, denominado como 'sufocação do recémnascido' (FUNAYAMA, 2005). Na década de 70 já haviam estudos sobre o tema, através de evidências em que bebês que apresentaram este tipo de anóxia eram mais lentos para o desenvolvimento motor (BEE, 1977). É uma das principais causas de lesão encefálica nos recém-nascidos (RNs), também verificada em diversas pesquisas com roedores (ITO, 2010). Nas entrevistas analisa-se que os danos cerebrais podem ocorrer quanto maior for o período da falta de oxigênio e a região cerebral atingida. Neste caso, o fluxo sanguíneo apresenta-se reduzido para garantir a oxigenação necessária (TREVISAN et.al, 1994). Os primeiros anos de vida concebem o amadurecimento de novas habilidades, como a linguagem e manipulação de objetos. O desenvolvimento motor com atraso gera consequências na interação da criança com o ambiente e no desempenho nas atividades diárias (GAZZANIGA et al. 2006; AMARAL et al., 2005). Deste modo, o exame neuroevolutivo em crianças com esse diagnóstico é necessário, além do acompanhamento com enfoque multidisciplinar. Conclui-se que a identificação precoce de problemas neuropsicomotores é fundamental mediante o dinamismo do desenvolvimento e o impacto acarretado pelo atraso. Palavras chave: habilidades. Anóxia neonatal; desenvolvimento neuropsicomotor; Organização: Instituto de Neuropsicologia Aplicada – INAP Local: Auditório G1 da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP, Recife – Pernambuco Data: 14 e 15 de agosto de 2015 Apoio: Capes 19 II SIMPÓSIO NORTE NORDESTE DE NEUROPSICOLOGIA AVALIAÇÃO E INTERVENÇÕES NA VIDA REAL: Como Profissionais da Saúde e Educação podem contribuir para um Desenvolvimento Humano Eficaz AVALIAÇÃO DA MEMÓRIA EM PACIENTES COM TRANSTORNO DEPRESSIVO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA Juliana Laís Pinto Ferreira1, Juliana Ramalho Fernandes1, Roberta Maria Barbosa de Melo1; Leopoldo Nelson Fernandes Barbosa1. 1 Faculdade Pernambucana de Saúde Resumo O presente estudo teve como objetivo analisar na literatura a relação entre depressão e memória de curto prazo de pacientes diagnosticados com depressão. Foi realizada uma revisão de literatura nas bases SCIELO e LILACS no período 1997 até 2013 e foi encontrado que a depressão maior é o transtorno do humor mais comum, atingindo cerca de 5% da população mundial. Para o diagnóstico, o paciente deve apresentar alguns sintomas como: humor deprimido, diminuição do interesse em algumas atividades, hipersonia ou insônia, aumento ou perda de apetite e sentimentos de culpa e inutilidade. Com esse transtorno, há também a perda da funcionalidade cognitiva que está relacionada com déficits de atenção e memória. Algumas dificuldades de memorização estão relacionadas à memória de curto prazo podem ser justificadas por esses déficits que envolvem a sustentação da atenção, função executiva, velocidade psicomotora, raciocínio não verbal e novas aprendizagens são constantes. Já na memória longo prazo, há um comprometimento da evocação e de reconhecimento de material verbal e não verbal. Na avaliação neuropsicológica de pacientes deprimidos, os domínios cognitivos mais comumente afetados são: evocação após intervalo de tempo, aquisição da memória, atenção, concentração, flexibilidade cognitiva e abstração. Entretanto, é importante ressaltar que nem todos os pacientes deprimidos apresentam estes déficits. Tais fatores indicam, portanto que as consequências do transtorno depressivo que vão além das supracitadas e afetam também o funcionamento cognitivo, como é o caso, de alguns déficits da memória. Palavras chave: Memória; Transtorno depressivo; Avaliação neuropsicológica. Organização: Instituto de Neuropsicologia Aplicada – INAP Local: Auditório G1 da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP, Recife – Pernambuco Data: 14 e 15 de agosto de 2015 Apoio: Capes 20 II SIMPÓSIO NORTE NORDESTE DE NEUROPSICOLOGIA AVALIAÇÃO E INTERVENÇÕES NA VIDA REAL: Como Profissionais da Saúde e Educação podem contribuir para um Desenvolvimento Humano Eficaz EMOÇÃO EXPRESSA POR CRIANÇAS COM QUEIXAS DE COMPORTAMENTOS DISFUNCIONAIS E POR SEUS CUIDADORES Juliana Ramalho Fernandes¹; Juliana Laís Pinto Ferreira¹; Leopoldo Nelson Fernandes Barbosa¹. ¹ Faculdade Pernambucana de Saúde Resumo O presente estudo tem como objetivo analisar a literatura existente sobre a emoção expressa pelas crianças e seus cuidadores, relacionada às queixas referentes aos comportamentos disfuncionais das crianças e o conceito de emoções. Foi realizada uma revisão de literatura nas bases SciELO e LILACS no período entre 2004 e 2015 e foram incluídas referências de livros-texto considerados como base para a compreensão do tema estudado. A literatura define que as emoções são reações subjetivas à experiência e estão associadas a mudanças fisiológicas e comportamentais. Elas podem ser caracterizadas por emoções de fundo, primárias ou universais e sociais ou secundárias. Grande parte das queixas provenientes dos profissionais que atendem crianças refere-se a alterações no processo de aprendizagem e/ou atraso na aquisição da linguagem. Além dessas alterações, transtornos cognitivos, perturbações emocionais e afetivas integram o que se denomina comportamentos disfuncionais. A avaliação neuropsicológica é recomendada quando há qualquer suspeita de dificuldade cognitiva ou comportamental e que seja de origem neurológica. Foi observado que os cuidadores enfrentam dificuldades quando recebem o diagnóstico de alguma disfunção, por se tratar de mudanças de planos e expectativas acerca da vida das crianças. As mesmas podem desenvolver alto nível de frustração e depressão na adolescência quando as dificuldades não são bem administradas pelos cuidadores. Os achados indicam a importância da assistência à saúde mental, desde a primeira queixa de comportamento disfuncional, para que se ofereça, além da promoção da saúde, uma possível prevenção contra agravamentos do quadro e repercussões emocionais que possam surgir durante o desenvolvimento infantil. Palavras chave: Avaliação Neuropsicológica; Comportamentos disfuncionais; Emoções. Organização: Instituto de Neuropsicologia Aplicada – INAP Local: Auditório G1 da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP, Recife – Pernambuco Data: 14 e 15 de agosto de 2015 Apoio: Capes 21 II SIMPÓSIO NORTE NORDESTE DE NEUROPSICOLOGIA AVALIAÇÃO E INTERVENÇÕES NA VIDA REAL: Como Profissionais da Saúde e Educação podem contribuir para um Desenvolvimento Humano Eficaz AVALIAÇÃO DA PERCEPÇÃO VISUOCONSTRUTIVA E VISUOESPACIAL EM CRIANÇAS COM QUEIXAS DE PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM Maria Manuela Correia Barbosa de Sá¹; Carlos Henrique Resende Freire¹; Cecília Coimbra da Silva Raposo¹; Marinalva Bezerra da Silva¹; Silvana Barbosa Mendes Lacerda; Aline Mendes Lacerda¹,²,³,4 ¹ Faculdade de Ciências Humanas ESUDA ² Faculdade Boa Viagem – FBV Devry ³ Laboratório de Percepção Visual, Departamento de Psicologia, Universidade Federal de Pernambuco 4 Instituto de Neuropsicologia Aplicada - INAP Resumo Este trabalho tem como objetivo avaliar a percepção visuoconstrutiva e visuoespacial de crianças com queixas de problemas de aprendizagem, a partir da análise de resultados nos testes psicológicos Figuras Complexas de Rey (FCR) e Teste Gestáltico Visomotor de Bender (TGVB). O teste FCR é utilizado para avaliar as funções neuropsicológicas de percepção visual, uma vez que busca compreender como o sujeito percebe as informações visuais e as organiza visuoespacialmente. O TGVB avalia a maturação perceptomotora por meio da análise da distorção de forma. A amostra utilizada foi composta de cinco crianças do sexo masculino com idades entre seis e oito anos. No teste FCR, as crianças tiveram uma média de escore de 9,1 e um desvio padrão de 6,85. Todas elas obtiveram percentil menor ou igual a 20, o que é caracterizado como inferior para sua faixa etária. No TGVB, os participantes tiveram um escore com média 16 e um desvio padrão de 3,46. Todos eles tiveram um percentil maior que 80 que indica uma grande dificuldade na percepção visuoconstrutiva. Em suma, a dificuldade apresentada pelos participantes no teste FCR foi confirmada pelo TGVB. Tais prejuízos na elaboração perceptiva podem ocorrer por falta de aprendizado e treino ou por doença congênita ou precoce do desenvolvimento intelectual. É importante ressaltar que um indivíduo com dificuldade na codificação dos dados consequentemente terá complicações no armazenamento dos mesmos, causando problemas na aprendizagem. Palavras chave: Problemas de aprendizagem; Funções visuoconstrutivas; Figuras Complexas de Rey. Organização: Instituto de Neuropsicologia Aplicada – INAP Local: Auditório G1 da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP, Recife – Pernambuco Data: 14 e 15 de agosto de 2015 Apoio: Capes 22 II SIMPÓSIO NORTE NORDESTE DE NEUROPSICOLOGIA AVALIAÇÃO E INTERVENÇÕES NA VIDA REAL: Como Profissionais da Saúde e Educação podem contribuir para um Desenvolvimento Humano Eficaz AS REPRESENTAÇÕES DE JOVENS E IDOSOS SOBRE VELHICE E ENVELHECIMENTO Maria Tânia de Lima Melo Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP Resumo O presente estudo com abordagem qualitativa buscou conhecer e descrever as representações de jovens e de idosos acerca da velhice. Baseou-se na teoria das representações sociais. Em todo o processo de construção e análise da investigação, levou-se em conta a técnica de análise de conteúdo (Bardin, 1977) e discussão à luz da Teoria das Representações Sociais. De acordo com Richardson (1999, p.224), a análise de conteúdo "é particularmente utilizada para estudar material de tipo qualitativo (aos quais não se podem aplicar técnicas aritméticas)" o qual permite uma análise do dito entre linhas. Foram realizadas entrevistas com nove jovens e cinco idosos/as residentes na cidade do Recife: os jovens estudantes do curso de psicologia da universidade Católica de Pernambuco e os idosos/as associados do Lions Club Recife Boa Viagem e Setúbal, sobre as representações de pessoas de diferentes faixas etárias sobre a velhice, o envelhecimento e o corpo idoso. Utilizou-se como método de coleta e análise de dados a técnica de associação livre de palavras. A técnica de tratamento de dados foi feita por meio da análise de conteúdo das entrevistas transcritas na íntegra e categorização. Os termos indutores foram "velhice", "envelhecimento" e o "corpo idoso". Os resultados mostraram que na representação de jovens e de idosos acerca da velhice e do envelhecimento ainda existem ideias antigas cristalizadas, como sabedoria e experiência. Em relação ao corpo idoso os jovens expressaram uma concepção fatalista permeada pelo declínio, decadência, de finitude humana. Palavras chave: Representações sociais; envelhecimento; Análise de conteúdo Organização: Instituto de Neuropsicologia Aplicada – INAP Local: Auditório G1 da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP, Recife – Pernambuco Data: 14 e 15 de agosto de 2015 Apoio: Capes 23 II SIMPÓSIO NORTE NORDESTE DE NEUROPSICOLOGIA AVALIAÇÃO E INTERVENÇÕES NA VIDA REAL: Como Profissionais da Saúde e Educação podem contribuir para um Desenvolvimento Humano Eficaz A RELIGIOSIDADE DE IDOSAS EM UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA Maria Tânia de Lima Melo Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP Resumo Esta investigação tem como objetivo central analisar as representações sociais de idosas institucionalizadas referentes à religiosidade. A modernidade, marcada pela razão cientificista, decretou a morte da religião, houve um esvaziamento da consistência divina. Percebe-se que na juventude há um desinteresse pela prática religiosa, ao passo que na velhice há uma tendência das pessoas se tornarem mais religiosa. A realidade do velho o remete a uma experiência religiosa também como forma de compensação. Para o idoso institucionalizado, privado de convívio familiar mais intenso, marcado por estigmas, a experiência religiosa pode apresentar-se como uma forma de equilíbrio ou de catarse. Tudo isso pode se configurar como motivos para intensificar o sentimento e a prática religiosa. É um estudo com abordagem qualitativa, com universo constituído por idosos da Casa da Misericórdia, localizada no bairro de Jaguaribe, João Pessoa, PB. A amostra foi constituída por cinco idosas, com idade variando de 70 a 100 anos. Utilizou-se como método de coleta e análise de dados a técnica de associação livre de palavras. Os termos indutores foram “ser religioso”, “importância da religião”, “o futuro”, “a morte” e “a vida após a morte”. Os resultados mostraram que tais representações assumem um caráter afirmativo, o que coloca a religião como uma atividade importante em suas vidas. Esta importância tem caráter espiritual, mas também possui fortes traços sociais pois serve para estimular a sociabilidade, atenuando as “agruras” da vida terrena. Palavras chave: Velhice, Religiosidade, Representação Social. Organização: Instituto de Neuropsicologia Aplicada – INAP Local: Auditório G1 da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP, Recife – Pernambuco Data: 14 e 15 de agosto de 2015 Apoio: Capes 24 II SIMPÓSIO NORTE NORDESTE DE NEUROPSICOLOGIA AVALIAÇÃO E INTERVENÇÕES NA VIDA REAL: Como Profissionais da Saúde e Educação podem contribuir para um Desenvolvimento Humano Eficaz AVALIAÇÃO DA PERCEPÇÃO VISUOCONSTRUTIVA DE CRIANÇAS COM DÉFICIT DE ATENÇÃO Marinalva Bezerra da Silva¹; Maria Manuela Correia Barbosa de Sá¹; Carlos Henrique Resende Freire¹; Cecília Coimbra da Silva Raposo¹; Silvana Barbosa Mendes Lacerda; Aline Mendes Lacerda1,2,3,4 ¹ Faculdade de Ciências Humanas ESUDA ² Faculdade Boa Viagem – FBV Devry ³ Laboratório de Percepção Visual, Departamento de Psicologia, Universidade Federal de Pernambuco 4 Instituto de Neuropsicologia Aplicada - INAP Resumo Este trabalho tem como objetivo avaliar a percepção visuoconstrutiva em crianças com desempenho inferior na Bateria Psicológica para Avaliação da Atenção (BPA). Para isso, foram utilizados os testes Figuras Complexas de Rey (FCR) e o Teste Gestáltico Visomotor de Bender (TGVB). O teste FCR é utilizado para avaliar as funções neuropsicológicas de percepção visual, uma vez que busca compreender como o sujeito percebe as informações visuais e as organiza visuoespacialmente. O TGVB avalia a maturação perceptomotora por meio da análise da distorção de forma. Foram avaliadas seis crianças com idades entre seis e 11 anos. Todas elas tiveram resultados classificados como inferior no BPA para a atenção concentrada, dividida e alternada. No FCR, a amostra obteve um escore médio de 14,25 com um desvio padrão de 8,29. O desempenho de todas as crianças foi classificado como inferior, uma vez que os percentis foram abaixo de 20. Já no TGVB, as crianças obtiveram um escore médio de 13,83 com desvio padrão de 2,64. Cinco delas apresentaram percentis acima de 80, e uma apresentou percentil 65. Neste teste quanto maior o escore e percentil, maior o prejuízo na percepção. Logo, podemos observar que a amostra apresentou prejuízo nas habilidades visuoconstrutivas indicado pelos testes FCR e TGVB. É importante ressaltar que para um processamento eficaz da Percepção Visual é necessário um bom foco atencional, uma vez que estas modalidades neurais estão intrinsecamente interligadas. Palavras chave: Déficit de atenção; Bateria Psicológica para Avaliação da Atenção; Percepção visuoconstrutiva. Organização: Instituto de Neuropsicologia Aplicada – INAP Local: Auditório G1 da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP, Recife – Pernambuco Data: 14 e 15 de agosto de 2015 Apoio: Capes 25 II SIMPÓSIO NORTE NORDESTE DE NEUROPSICOLOGIA AVALIAÇÃO E INTERVENÇÕES NA VIDA REAL: Como Profissionais da Saúde e Educação podem contribuir para um Desenvolvimento Humano Eficaz TRANSTORNOS DE LEITURA E SUAS RELAÇÕES COM A MEMÓRIA DE TRABALHO - DADOS DO PROJETO ACERTA: AVALIAÇÃO DE CRIANÇAS EM RISCO DE TRANSTORNO DE APRENDIZAGEM Renata Callipo¹; Autor Nery Adamy²; Janaína Weissheimer¹ ¹ Universidade Federal do Rio Grande do Norte ² Faculdade Maurício de Nassau Resumo O presente trabalho integra o projeto ACERTA , projeto multi-cêntrico e longitudinal que pretende estudar a identificação precoce de transtornos de aprendizagem (Dislexia ou Discalculia) a partir de bases de dados de avaliação escolar padronizadas. Buscamos com este estudo investigar o desenvolvimento da competência leitora de 45 alunos do terceiro ano do ensino fundamental da rede pública da cidade de Natal – RN e sua relação com a capacidade de memória de trabalho, através de informações da Provinha Brasil, de dados gerados a partir de testes de memória de trabalho (versão em português do AWMA – Automated Working Memory Assessment) e de medidas no teste de inteligência fluida RAVEN. C. Neste contexto, objetivamos: (a) Quais as correlações existentes entre a memória de trabalho e os transtornos de leitura?; (b) O que caracteriza a relação entre capacidade de memória de trabalho e risco de transtorno de leitura entre os participantes deste estudo?; (c) De que forma a memória de trabalho se relaciona ao construto de inteligência fluida aplicado neste estudo? Seguindo a metodologia de pesquisa quali-quantitativa (DÖRNEY, 2007), as Provinhas Brasil dos alunos do terceiro ano do ensino fundamental de seis escolas pertencentes ao Projeto, foram analisadas e comparadas aos escores dos testes de memória de trabalho e inteligência fluida. Entendemos que os resultados do presente estudo são relevantes à medida que contribuem para o entendimento de que transtornos de Leitura tem uma ligação intima com capacidade de memória de trabalho, principalmente no que diz respeito ao componente fonológico. Palavras chave: Transtornos de aprendizagem; Memória de trabalho; Transtornos de leitura Organização: Instituto de Neuropsicologia Aplicada – INAP Local: Auditório G1 da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP, Recife – Pernambuco Data: 14 e 15 de agosto de 2015 Apoio: Capes 26 II SIMPÓSIO NORTE NORDESTE DE NEUROPSICOLOGIA AVALIAÇÃO E INTERVENÇÕES NA VIDA REAL: Como Profissionais da Saúde e Educação podem contribuir para um Desenvolvimento Humano Eficaz PRÓ-PARKINSON PSICOLOGIA: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA Renata Ramos de Santana¹; Cilene Rejane Ramos Alves². ¹Estudante de graduação de Psicologia da Universidade Federal de Pernambuco - UFPE ²Coordenadora do Projeto Pró-Parkinson UFPE. Resumo O presente trabalho trata-se de um relato de experiência, vivenciada durante o estágio no projeto de extensão universitário no Hospital das Clínicas de Pernambuco pela Universidade Federal de Pernambuco – o Pró-Parkinson. As atividades foram realizadas no setor de Neurologia do hospital. O Projeto PróParkinson é de natureza multidisciplinar, subdividindo-se entre as especialidades da Neurologia, Clínica Médica, Odontologia, Fonoaudiologia, Fisioterapia, Terapia Ocupacional e Psicologia. Essa especialidade realizou atendimentos em grupo. Pacientes com a doença de Parkinson eram acompanhados em grupo uma vez por semana bem como seus respectivos acompanhantes. A equipe de Psicologia do Projeto dividia-se para realizar os atendimentos e orientações com o grupo de pacientes e com o grupo de familiares/acompanhantes. Esse serviço era formado por 4 estagiários, todos estudantes da referida Universidade e pela coordenadora do Pró-Parkinson Psicologia, uma psicóloga com doutorado professora da UFPE. Os encontros aconteciam uma vez por semana ocupando duas salas de grupo no Hospital, sendo uma para atendimento dos pacientes e outra para os acompanhantes. A duração era de 1h30. Nesses encontros foram realizados, além do atendimento psicológico em grupo, utilizando os conhecimentos da Neuropsicologia e as técnicas da Psicoterapia Cognitivo-Comportamental, foram dadas orientações e informações acerca do Parkinson e de seu impacto na vida do paciente com Parkinson e de seus familiares. Desse modo, pode-se promover qualidade de vida devido às informações e orientações somadas às discussões nos encontros Palavras chave: Psicologia, Parkinson, Grupo. Organização: Instituto de Neuropsicologia Aplicada – INAP Local: Auditório G1 da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP, Recife – Pernambuco Data: 14 e 15 de agosto de 2015 Apoio: Capes 27 II SIMPÓSIO NORTE NORDESTE DE NEUROPSICOLOGIA AVALIAÇÃO E INTERVENÇÕES NA VIDA REAL: Como Profissionais da Saúde e Educação podem contribuir para um Desenvolvimento Humano Eficaz ESTÁGIO EM PSICOLOGIA HOSPITALAR NO HOSPITAL GERAL DA RESTAURAÇÃO DE PERNAMBUCO: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA Renata Ramos de Santana¹; Valquíria Wanda Lopes² ¹ Estudante de graduação de Psicologia da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE ² Psicóloga e chefe da Psicologia do Hospital da Restauração - UFPE Resumo O presente trabalho trata-se de um relato de experiência do estágio curricular, do curso de Psicologia da Universidade Federal de Pernambuco, realizado no Hospital da Restauração. Esse é um hospital de natureza geral de grande porte. O serviço de Psicologia nele atua realizando acompanhamento com os pacientes internados e seus familiares. O serviço é acionado por solicitação médica ou espontânea (a pedido do paciente ou familiar) por todas as clínicas. Porém nos setores das clínicas: vascular, pediátrica, médica, cirúrgica e traumatológica, a atuação da psicologia é mais constante, ocorrendo mediante solicitação ou triagem por parte da própria equipe. Essa é formada por 3 estagiários de graduação e 5 psicólogas que se distribuem entre as clínicas. Os atendimentos, em grande parte, são realizados nos leitos dos pacientes devido às suas condições clínicas. O acompanhamento dura enquanto o paciente estiver na instituição. Além dos atendimentos individuais, foram realizados: grupos com os acompanhantes, seminários entre a equipe de psicologia uma vez por semana, visitas médicas e dois mini-cursos promovidos pela referida equipe. Essas atividades foram contextualizadas sob os conhecimentos da Neuropsicologia Clínica bem como da Psicologia Hospitalar psicodinâmica. As técnicas utilizadas estiveram condicionadas ao espaço disponível no hospital bem como ao estado de saúde do paciente. A Psicologia no Hospital da Restauração contribui para acompanhar o paciente ou familiar na elaboração do processo, gerando um campo de diálogo e apoio para enfrentamento da internação, dos procedimentos clínicos bem como de questões pessoais carregadas para dentro do hospital e que interferem nesse processo. Palavras chave: Psicologia, Hospital, Doença. Organização: Instituto de Neuropsicologia Aplicada – INAP Local: Auditório G1 da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP, Recife – Pernambuco Data: 14 e 15 de agosto de 2015 Apoio: Capes 28 II SIMPÓSIO NORTE NORDESTE DE NEUROPSICOLOGIA AVALIAÇÃO E INTERVENÇÕES NA VIDA REAL: Como Profissionais da Saúde e Educação podem contribuir para um Desenvolvimento Humano Eficaz DO HEMISFÉRIO ESQUERDO AO HEMISFÉRIO DIREITO, DA MÃO DIREITA À MÃO ESQUERDA Roberta Claro Romão Corrêa Resumo O objetivo é descrever um relato de caso de uma criança de sete anos, com a queixa de apresentar letra ilegível, em sessões de Neuropsicologica, demonstrando a melhora da sua grafia com a troca da mão direita para a mão esquerda. A metodologia utilizada iniciou com a realização da anamnese e avaliação do indivíduo; identifiquei que ele possui seu hemisfério cerebral motor do lado direito (dominância motora esquerda) e apenas se utiliza motoramente da mão direita para escrever. A estabilização da dominância pode se dar até os oito anos, a partir disto realizei um processo de intervenção para que ele começasse a escrever com a mão esquerda. (1) Compreender o processamento cerebral nesse maravilhoso universo que é o cérebro é um desafio para o profissional que trabalha com aprendizagem. (2) Os resultados mostraram uma melhora significativa da letra. A escrita agora é um momento de prazer, não se sentia cansado e desmotivado. Podemos comprovar através dessa intervenção a importância de possuir uma boa dominância lateral e uma especialização hemisférica que traduz a capacidade de integração sensóriomotora dos dois lados do corpo. À intervenção terapêutica a tempo foi fundamental para que se corrigisse o erro e ele não continuar escrevendo com a mão direita. Palavras chave: dominância lateral; especialização hemisférica; escrita motora. Organização: Instituto de Neuropsicologia Aplicada – INAP Local: Auditório G1 da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP, Recife – Pernambuco Data: 14 e 15 de agosto de 2015 Apoio: Capes 29 II SIMPÓSIO NORTE NORDESTE DE NEUROPSICOLOGIA AVALIAÇÃO E INTERVENÇÕES NA VIDA REAL: Como Profissionais da Saúde e Educação podem contribuir para um Desenvolvimento Humano Eficaz DECLÍNIOS COGNITIVOS EM DECORRÊNCIA DO USO CRÔNICO POR ÁLCOOL Romildo Fellipe do Nascimento Silva¹; Sybelle Karolynne de Holanda Azevedo Barros¹; Diogo Emmanuel Lucena Santos¹; Débora Henrique Bezerra²; Paula Jaeger Tenório². ¹Graduação em Psicologia, UNINASSAU ²Deartamento de Psicologia da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE Resumo Com uma proposta de revisão bibliográfica em artigos na área o presente trabalho buscou delinear os declínios cognitivos decorrentes ao uso crônico de álcool atrelando com o fazer da neuropsicologia. Estudos neuropsicológicos apontam que o uso cada vez mais crônico do álcool acarreta alterações cognitivas, comportamentais e emocionais. A avaliação neuropsicológica de pacientes usuários de substâncias psicoativas é de suma importância, no caso do alcoolismo busca-se avaliar a cronicidade que o uso do álcool produziu no organismo do paciente, pontuando as possíveis psicopatologias e os déficits cognitivos recorrentes ao uso crônico de tal substância. Estudos apontam que o lobo frontal é uma área do cérebro afetada diretamente com o uso de álcool, o lobo frontal tem a função neurofisiológica de regular funções cognitivas complexas como orientação, aprendizagem, discriminação, atenção, memória, julgamento, tomada de decisões, humor. Segundo Sullivan & Pfefferbaum (2005) alcoolistas crônicos mostram o julgamento prejudicado, motivação reduzida, distraibilidade, déficits de atenção e insight pobre. A neuropsicologia utiliza-se da entrevista no processo avaliativo, alguns testes de caráter neuropsicológico são importantes para subsidiar mais informações acerca do paciente e de todo processo cognitivo. Podemos concluir que o uso crônico do álcool acarreta um declínio das funções cognitivas dos usuários, é importante salientarmos que as perdas generalizam em outras funções, como as questões de patologias físicas e psicopatologias, com o comprometimento do comportamento e emoção. Percebesse o beneficio das avaliações e intervenções neuropsicológicas neste processo, sendo, portanto, mais um campo de investigação dentro das neurociências. Palavras chaves: Neuropsicologia; Neurociências; Alcoolismo. Organização: Instituto de Neuropsicologia Aplicada – INAP Local: Auditório G1 da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP, Recife – Pernambuco Data: 14 e 15 de agosto de 2015 Apoio: Capes 30 II SIMPÓSIO NORTE NORDESTE DE NEUROPSICOLOGIA AVALIAÇÃO E INTERVENÇÕES NA VIDA REAL: Como Profissionais da Saúde e Educação podem contribuir para um Desenvolvimento Humano Eficaz PRÁTICAS LÚDICAS COMO REABILITAÇÃO HUMANISTA A PACIENTES NEUROLÓGICOS Romildo Fellipe do Nascimento Silva¹; Marília Cristina de Oliveira Gonzaga²; Amanda Priscilla de Oliveira Silva³; Rogério Dubosselard Zimmermann³; José Jamildo de Arruda Filho4; Júlia Carvalho Trindade de Sá Barreto² ¹Graduação em Psicologia, UNINASSAU ²Graduação em Medicina, CCS, UFPE ³Departamento de Medicina Social, CCS, UFPE 4 Graduação em Enfermagem, Estácio de Sá Resumo Com o objetivo de promover atividades lúdicas aos pacientes portadores de diferentes lesões neurológicas surgiu, há 15 anos, o Projeto de Extensão Universitária “O Caminho: Grupo de Humanização” formado por estudantes e profissionais da UFPE com prática no setor de Neurologia do Hospital das Clínicas. Divididos em ELOS, os estudantes participam do projeto por cerca de duas horas semanais. Incluímos nessas práticas o compartilhamento de leitura, a descontração com jogos (dominó, damas, baralho, entre outros), o uso de instrumentos musicais (violão, violino), bingos, a semana da arte (Caminh’ART), a exibição de filmes e a comemoração de dias festivos. Sabe-se que, após o acometimento neurológico, o paciente entra em uma rotina de tratamentos e cuidados específicos. As ocorrências de sequelas cognitivas e comportamentais acarretam uma quebra abrupta no curso de vida, tanto do paciente quanto de seu núcleo familiar, impondo limitações tanto à vida profissional e pessoal quanto às relações sociais e familiares. Observa-se que os pacientes se adaptam às sequelas motoras, enquanto que as cognitivas são imprevisíveis, de difícil aceitação e adaptação (Wilson, 1999). Práticas lúdicas proporcionam prazer ao indivíduo; estimulam a imaginação, a criatividade e a cognição. Com isso, o projeto acredita que ao proporcionar aos pacientes o contato com o lúdico, estimula-se a imaginação, a memória, o pensamento, a percepção, a atenção, a inteligência, a linguagem e a aprendizagem, convergindo para o estimulo das áreas cognitivas superiores. Assim, o projeto proporciona uma forma complementar de reabilitação que contribuí para a melhora da qualidade de vida dos pacientes hospitalizados. Palavras chaves: Neurologia; Reabilitação; Lúdico. Organização: Instituto de Neuropsicologia Aplicada – INAP Local: Auditório G1 da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP, Recife – Pernambuco Data: 14 e 15 de agosto de 2015 Apoio: Capes 31 II SIMPÓSIO NORTE NORDESTE DE NEUROPSICOLOGIA AVALIAÇÃO E INTERVENÇÕES NA VIDA REAL: Como Profissionais da Saúde e Educação podem contribuir para um Desenvolvimento Humano Eficaz O EXERCÍCIO DA HUMANIZAÇÃO NA ENFERMARIA DE NEUROLOGIA DO HC/UFPE Romildo Fellipe do Nascimento Silva¹; Marília Cristina de Oliveira Gonzaga²; Amanda Priscilla de Oliveira Silva²; Rogério Dubosselard Zimmermann³; José Jamildo de Arruda Filho4; Júlia Carvalho Trindade de Sá Barreto² ¹Graduação em Psicologia, UNINASSAU ²Graduação em Medicina, CCS, UFPE ³Departamento de Medicina Social, CCS, UFPE 4 Graduação em Enfermagem, Estácio de Sá Resumo Com o objetivo de promover atividades lúdicas aos pacientes portadores de diferentes lesões neurológicas surgiu, há 15 anos, o Projeto de Extensão Universitária “O Caminho: Grupo de Humanização” formado por estudantes e profissionais da UFPE com prática no setor de Neurologia do Hospital das Clínicas. Divididos em ELOS, os estudantes participam do projeto por cerca de duas horas semanais. Incluímos nessas práticas o compartilhamento de leitura, a descontração com jogos (dominó, damas, baralho, entre outros), o uso de instrumentos musicais (violão, violino), bingos, a semana da arte (Caminh’ART), a exibição de filmes e a comemoração de dias festivos. Sabe-se que, após o acometimento neurológico, o paciente entra em uma rotina de tratamentos e cuidados específicos. As ocorrências de sequelas cognitivas e comportamentais acarretam uma quebra abrupta no curso de vida, tanto do paciente quanto de seu núcleo familiar, impondo limitações tanto à vida profissional e pessoal quanto às relações sociais e familiares. Observa-se que os pacientes se adaptam às sequelas motoras, enquanto que as cognitivas são imprevisíveis, de difícil aceitação e adaptação (Wilson, 1999). Com isso, acreditamos que ao proporcionarmos aos pacientes o contato com o lúdico, estimularemos a imaginação, a memória, o pensamento, a percepção, a atenção, a inteligência, a linguagem e a aprendizagem, convergindo para uma estimulação nas questões cognitivas superiores. Dessa forma, proporcionamos mais uma estratégia de reabilitação que contribuí significativamente para a melhoria e qualidade de vida dos pacientes hospitalizados, promovendo um verdadeiro cuidado humanizado e eficiente. Palavras chaves: Neurologia; Reabilitação; Lúdico. Organização: Instituto de Neuropsicologia Aplicada – INAP Local: Auditório G1 da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP, Recife – Pernambuco Data: 14 e 15 de agosto de 2015 Apoio: Capes 32 II SIMPÓSIO NORTE NORDESTE DE NEUROPSICOLOGIA AVALIAÇÃO E INTERVENÇÕES NA VIDA REAL: Como Profissionais da Saúde e Educação podem contribuir para um Desenvolvimento Humano Eficaz DÉFICITS COGNITIVOS DECORRENTES DOS TRANSTORNOS ALIMENTARES - UMA PROPOSTA DA NEUROPSICOLOGIA Sybelle Karollynne de Holanda Azevedo Barros¹; Tatiana Araújo Bertulino da Silva²; Romildo Fellipe do Nascimento Silva¹; Diogo Emmanuel Lucena Santos¹ ¹Graduação em Psicologia, UNINASSAU ²Pós Graduação em Neuropsiquiatria e Ciência do Comportamento, CCS, UFPE Resumo Com uma proposta de revisão bibliográfica em artigos na área o presente trabalho buscou delinear os déficits cognitivos decorrentes dos transtornos alimentares (TA), atrelando com o fazer da neuropsicologia na contemporaneidade. A revisão bibliográfica foi realizada com artigos publicados de 2000 a 2015, escritos em português, outra língua. No total foram incluídos 17 artigos. Diversos estudos trazem que pacientes acometidos com anorexia nervosa parecem ser caracterizados por um déficit na atenção, na memória de curto e longo prazo, além da memória operacional, na percepção, habilidades visos-espaciais e visos-construtivos, na capacidade das funções executivas e na capacidade de aprendizagem. No caso da bulimia nervosa parecem pontuar um comprometimento com relação à atenção, memória e funções executivas. Os TA parecem estar associados em algum grau com disfunções neuropsicológicas. A neuropsicologia e os TA mostram resultados ainda latentes. Com um tratamento bem sucedido é possível perceber uma diminuição dos déficits cognitivos, mas algumas alterações de caráter cognitivo parecem persistir. Após as diversas formas de intervenções neuropsicológicas a ausência da melhora no funcionamento cognitivo sugere que os déficits antecederiam o desenvolvimento dos TA, podendo assim, reforçar o desenvolvimento ou até mesmo promover uma piora no quadro psicopatológico. A neuropsicologia tende a contribuir com suas intervenções aos pacientes acometidos por estes transtornos, utilizando-se de avaliações e intervenções neuropsicológicas clínica visando um prognóstico positivo no processo de reabilitação dos pacientes acometido pelos transtornos. Palavras chaves: Neuropsicologia; Neurociências; Transtornos Alimentares. Organização: Instituto de Neuropsicologia Aplicada – INAP Local: Auditório G1 da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP, Recife – Pernambuco Data: 14 e 15 de agosto de 2015 Apoio: Capes 33 II SIMPÓSIO NORTE NORDESTE DE NEUROPSICOLOGIA AVALIAÇÃO E INTERVENÇÕES NA VIDA REAL: Como Profissionais da Saúde e Educação podem contribuir para um Desenvolvimento Humano Eficaz CRENÇAS E EXPECTATIVAS ACERCA DO USO DE ÁLCOOL COMO POSSÍVEIS INDICADORES DE PROBLEMAS COGNITIVOS Sybelle Karollynne de Holanda Azevedo Barros1; Romildo Fellipe do Nascimento Silva1; Diogo Emmanuel Lucena dos Santos1; Luana Karla Lopes Leite¹; José Arturo Costa Escobar2 1 Estudantes de graduação em Psicologia do Centro Universitário Maurício de Nassau, Recife, Brasil. 2 Centre for Addiction and Mental Health, University of Toronto, Canada. Resumo O objetivo deste foi avaliar o nível de dependência e crenças sobre o uso álcool em estudantes do Centro Acadêmico do Agreste (UFPE). 64 estudantes participaram respondendo ao Teste de Identificação de Desordens Relacionados ao Uso de Álcool (AUDIT) e ao Inventário de Expectativas e Crenças Pessoais acerca do Álcool (IECPA), além de dados sociodemográficos. Os resultados mostram predominância masculina (54,7%), idade média de 21,2 anos (17-32), e renda/capita de até 4 salários representando 87% da amostra. Casos de intoxicação aguda foram observados em 24,6% (média= 1,94 casos/pessoa). 15,6% informaram já ter se machucado ou agredido alguém em estado de embriaguez. Os resultados do AUDIT mostraram valores médios de 5,8, indicando consumo de baixo risco de dependência. No entanto, dados do IECPA apresentam valores médios de 145,2, acima do ponto de corte (112,2), indicando vulnerabilidade ao desenvolvimento de dependência e problemas neurocognitivos advindos do abuso. Análises estatísticas (ANOVA) indicaram diferenças entre a interação dos valores do IECPA com AUDIT e chance para se machucar ou agredir alguém sob efeito do álcool (p<0,05). Esses dados mostram vulnerabilidade ao abuso de álcool entre os entrevistados e associação positiva do IECPA e predisposição violenta. Dados neuropsicológicos têm demonstrado a relação entre violência e abuso de álcool, bem como problemas em áreas executivas (frontais). O álcool possui ações deteriorantes já descritas na literatura nas regiões pré-frontais, bem como seu uso crônico degrada regiões nãoexecutivas. Maiores estudos nessa população se fazem necessários, bem como ações preventivas devem ser propostas com intuito de diminuir as vulnerabilidades. Palavras chave: Alcoolismo; Vulnerabilidade; Violência Organização: Instituto de Neuropsicologia Aplicada – INAP Local: Auditório G1 da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP, Recife – Pernambuco Data: 14 e 15 de agosto de 2015 Apoio: Capes 34 II SIMPÓSIO NORTE NORDESTE DE NEUROPSICOLOGIA AVALIAÇÃO E INTERVENÇÕES NA VIDA REAL: Como Profissionais da Saúde e Educação podem contribuir para um Desenvolvimento Humano Eficaz PECULIARIDADES DA FAMÍLIA DO AUTISTA: DISCUSSÃO SOBRE NEURODIVERSIDADE Thalita Cadena de Lira¹; Aline Mendes Lacerda¹,²,3,4 ¹ Estudante de Pós graduação, Faculdade de Ciências Humanas ESUDA ² Faculdade Boa Viagem – FBV Devry ³ Laboratório de Percepção Visual, Departamento de Psicologia, Universidade Federal de Pernambuco 4 Instituto de Neuropsicologia Aplicada - INAP Resumo O Autismo ainda é um enigma inquietante que afeta toda a sociedade. A criança autista requer os mais diversos cuidados, e os pais estão expostos a múltiplos desafios econômicos, culturais e principalmente emocionais decorrentes de sua condição. Desde cedo à criança autista não estabelece sorriso social, não gosta de ficar no colo e, principalmente, tem dificuldade em estabelecer contato olho no olho. Deparar-se com esta nova e repentina realidade causa sofrimento, temor e frustração. Entre os anos de 1940 até 1960, o Autismo foi abordado como sendo um problema de origem emocional, produto de influências de pais pouco responsivos em relação aos filhos, hipótese que deu origem ao termo “mães geladeiras”, isto é, mães afastadas, distantes, não afetuosas, que forneciam os cuidados dirigidos ao filho de forma mecanizada e automática. Mais tarde, esta hipótese etiológica foi perdendo suas forças e deu espaço para os estudos na área das neurociências quando foi possível eliminar a crença da responsabilidade materna/paterna pelo Autismo. Neste contexto, surgem o movimento da neurodiversidade que rejeitam as explicações psicológicas e culpabilizadoras, e passam a ver o Austismo como uma condição humana, ou seja, como um modo de ser/estar e não como uma doença. É dentro desta perspectiva que o presente trabalho de revisão literária tem como objetivo trazer uma reflexão acerca da família do autista ressaltando o movimento da neurodiversidade. Este trabalho se trata de uma revisão literária realizada através do Lilacs, Scielo e PubMed. Palavras chave: Autismo; Neurodiversidade; Família. Organização: Instituto de Neuropsicologia Aplicada – INAP Local: Auditório G1 da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP, Recife – Pernambuco Data: 14 e 15 de agosto de 2015 Apoio: Capes 35 II SIMPÓSIO NORTE NORDESTE DE NEUROPSICOLOGIA AVALIAÇÃO E INTERVENÇÕES NA VIDA REAL: Como Profissionais da Saúde e Educação podem contribuir para um Desenvolvimento Humano Eficaz O CÉREBRO AUTISTA E SUAS MANIFESTAÇÕES Thalita Cadena de Lira¹; Aline Mendes Lacerda¹,²,³,4 ¹ Estudante de Pós graduação, Faculdade de Ciências Humanas ESUDA ² Faculdade Boa Viagem – FBV Devry ³ Laboratório de Percepção Visual, Departamento de Psicologia, Universidade Federal de Pernambuco 4 Instituto de Neuropsicologia Aplicada - INAP Resumo O trabalho a ser discutido trata-se de uma breve revisão literária que tem como objetivo investigar os aspectos neuropsicológicos no Autismo e os déficits acometidos em decorrência de prováveis alterações neurais. O Autismo é um transtorno comportamental de múltiplas etiologias e graus de severidade que compromete o desenvolvimento global infantil. Desde a década de 80, o cérebro autista vem sendo estudado, e através de técnicas utilizando imagens computadorizadas, tornou-se possível identificar alterações em múltiplas áreas como no lobo frontal medial, núcleos da base, tálamo, hipocampo, amígdala e cerebelo. Pesquisas atuais revelaram que o cérebro autista é maior e mais pesado e com maior número de neurônios na região do córtex pré-frontal, o que está diretamente associado ao déficit nas habilidades cognitivas, comunicativas e interação social. Embora o Autismo seja um transtorno heterogêneo, sendo difícil compreender quais componentes cognitivos estariam mais prejudicados, as alterações revelam evidências de disfunções executivas mais notórias como déficits no planejamento, flexibilidade cognitiva, fluência verbal, controle inibitório e funções executivas associadas as tarefas do dia-adia. A discussão em torno do tema TEA repercute diretamente nas áreas da saúde e educação. Esta reflexão complementa a investigação clínica e colabora para a caracterização de mecanismos cognitivos e neurofisiológicos básicos relacionados ao Autismo, podendo revelar inclusive novos aspectos comportamentais, teóricos e funcionais do TEA em geral e apontar meios ou alternativas para seu diagnóstico. Palavras chave: Autismo; Neuropsicologia; Desenvolvimento global Organização: Instituto de Neuropsicologia Aplicada – INAP Local: Auditório G1 da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP, Recife – Pernambuco Data: 14 e 15 de agosto de 2015 Apoio: Capes 36 II SIMPÓSIO NORTE NORDESTE DE NEUROPSICOLOGIA AVALIAÇÃO E INTERVENÇÕES NA VIDA REAL: Como Profissionais da Saúde e Educação podem contribuir para um Desenvolvimento Humano Eficaz O PROFISSIONAL DE SAÚDE NA ASSISTÊNCIA A MULHERES ACOMETIDAS POR TRASTORNO PÓS-TRAUMÁTICO Vitória Genibalda da Silva Estudante de Pós- Graduação em Saúde Mental da Faculdade Mauricio de Nassau - Natal –RN. Resumo O transtorno do estresse pós-traumático (TEPT), caracteriza-se por sintomas persistentes, por uma série de eventos traumáticos, podendo se desenvolver em ambientes de trabalho, em caso de acidentes graves ou assaltos. É um transtorno prevalente, na maioria das vezes em mulheres, do que em homens; quanto aos fatores associados no seu desenvolvimento, são de características: sócio-demográficas em funcionamento psicológico, morbidade, tipo e intensidade de exposição ao trauma. Objetivos: Discutir a percepção do profissional de saúde na assistência a mulheres com sintomas do TEPT. Identificar em qual momento surgem os sintomas, exigindo uma investigação detalhada que envolve todo o processo de adoecimento. Metodologia: utilizouse de pesquisas bibliográficas, em artigos acerca da temática. Desenvolvimento do tema: observou-se no presente estudo que mulheres que sofreram eventos traumáticos podem desenvolver outros transtornos. Por sua vez a predisposição genética é um fator de risco ao desenvolvimento, dependendo da susceptibilidade da pessoa afetada. Conclusão: a identificação precoce desses sintomas e tratamento adequado poderá trazer benefícios para mulheres acometidas, utilizando de estratégias para minimizar o desgaste provocados pelos eventos traumáticos. Palavras chaves: Trauma; Estresse; Transtorno. Organização: Instituto de Neuropsicologia Aplicada – INAP Local: Auditório G1 da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP, Recife – Pernambuco Data: 14 e 15 de agosto de 2015 Apoio: Capes 37 II SIMPÓSIO NORTE NORDESTE DE NEUROPSICOLOGIA AVALIAÇÃO E INTERVENÇÕES NA VIDA REAL: Como Profissionais da Saúde e Educação podem contribuir para um Desenvolvimento Humano Eficaz FUNÇÕES COGNITIVAS E NEUROAPRIMORAMENTO FARMACOLÓGICO NA PERSPECTIVA CONTEMPORÂNEA DA MEDICALIZAÇÃO Marcela Malta Cysneiros¹; Aline Mendes Lacerda¹,²,3,4 ¹ Faculdade de Ciências Humanas ESUDA ² Faculdade Boa Viagem – FBV Devry ³ Laboratório de Percepção Visual, Departamento de Psicologia, Universidade Federal de Pernambuco 4 Instituto de Neuropsicologia Aplicada - INAP Resumo A presente pesquisa se propõe a refletir sobre o consumo de psicofármacos para aumentar a capacidade de memória e atenção dos indivíduos. Nos dias contemporâneos, especialmente os estudantes de concurso público vêm procurado recursos para potencializar seu rendimento nos estudos porque a competitividade acirrada entre os candidatos tem tornado a aprovação nas provas de concursos uma empreitada bastante complexa; que demanda anos de dedicação, disciplina e estudo dos alunos. Daí, existem pessoas que estão buscando potencializar seu desempenho intelectual por meio de tais psicotrópicos - ainda que sem indicação médica ou mesmo sem diagnóstico psicopatológico que viesse a justificar a prescrição de tais psicofármacos. Trata-se de psicoestimulantes cognitivos a base de sustâncias químicas como anfetaminas, metilfenidato (ritalina) e atomoxetina, por exemplo. Tais medicamentos agem sobre as sinapses entre os neurônios, interferindo na captação de determinados hormônios. O fenômeno é denominado de neuroaprimoramento farmacológico, vale dizer, uma prática que está se tornando comum na atualidade e começa a ser objeto de estudo no início do século XXI. O método utilizado para a realização dessa pesquisa consistiu numa revisão de literatura científica, na base de dados lilacs, pubmed e bvs. Espera-se que este estudo possa promover um conhecimento mais amplo sobre a prática incipiente do neuroaprimoramento farmacológico e produzir um pensamento crítico acerca da cultura de medicalização que vem banalizando o consumo de medicamentos entre a população. Palavras chave: psicoestimulantes farmacológico; medicalização. cognitivos; neuroaprimoramento Organização: Instituto de Neuropsicologia Aplicada – INAP Local: Auditório G1 da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP, Recife – Pernambuco Data: 14 e 15 de agosto de 2015 Apoio: Capes 38 II SIMPÓSIO NORTE NORDESTE DE NEUROPSICOLOGIA AVALIAÇÃO E INTERVENÇÕES NA VIDA REAL: Como Profissionais da Saúde e Educação podem contribuir para um Desenvolvimento Humano Eficaz PLASTICIDADE CEREBRAL, COGNIÇÃO E APRENDIZAGEM: MODIFICABILIDADE COGNITIVA ESTRUTURAL (MCE) DESENVOLVIDA POR REUVEN FEUERSTEIN Marcela Malta Cysneiros; Rosângela Nieto de Albuquerque ¹ Faculdade de Ciências Humanas ESUDA Resumo O estudo visa reconhecer a importância e a aplicabilidade da teoria da Modificabilidade Cognitiva Estrutural (MCE) aos indivíduos com dificuldades neurológicas de aprendizagem. Reuven Feuerstein desenvolveu tal teoria, colaborando com estratégias educacionais voltadas ao desenvolvimento cognitivo dos indivíduos. Assim, instituiu o Programa de Enriquecimento Instrumental (PEI), contemplando 14 "instrumentos“ para construir o hábito de pensar de forma eficiente, sistematizando seu método de aprendizagem no formato curricular. Feuerstein partiu da premissa que o funcionamento cerebral do sujeito é influenciado por eventos do meio social, concluindo que a inteligência humana é plástica, sendo desenvolvida num ambiente de aprendizagem mediada (MLE). Na mediação proposta pelo estudioso, a intervenção do mediador humano pretende promover uma Reorganização Neurológica no aprendiz, instrumentalizando-o a pensar e agir em diferentes contextos, enriquecendo suas funções cognitivas. Daí, o mediador introduz e aprimora meios de estruturar o pensamento do mediado, que deve atribuir sentido aos estímulos de sua realidade objetiva, construindo significados a partir de valores e códigos culturais (linguagem). A experiência clínica advinda com o PEI demonstrou resultados satisfatórios em pacientes portadores de Síndrome de Down e com danos cognitivos causados por choque cultural, acidentes físicos, ou mesmo traumas infantis; evidenciando que, até nesses casos, o cérebro do mediado pode se desenvolver. Esta pesquisa, de caráter bibliográfico, contribuirá para difundir a eficácia prática da MCE - teoria ainda incipiente na literatura científica da Neurociência Cognitiva - que é bastante útil à Neuropsicologia justamente por corroborar a tese da plasticidade neuronal e poder auxiliar, significativamente, as pessoas com dificuldades cognitivas. Palavras chave: Plasticidade Cerebral; Mediação; Desenvolvimento Cognitivo. Organização: Instituto de Neuropsicologia Aplicada – INAP Local: Auditório G1 da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP, Recife – Pernambuco Data: 14 e 15 de agosto de 2015 Apoio: Capes 39