Literatura_Cavalinha

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Literatura_Cavalinha
LITERATURA DE CAVALINHA
Nome Científico: Equisetum arvense
Nomes Populares: Cavalinha, Cavalinha-gigante, Cauda-de-cavalo, Cauda-derapousa, Cauda-equina, Pinheirinho, Árvore-de-natal, Rabo-de-cavalo, Cola-decavalo, Milho-de-cobra, rabo-de-raposa, Rabo-de-cobra, Rabo-de-rato, Ervacanudo, Erva-carnuda, Lixa-vegetal, Cana-de-jacaré, Cavalinhas-dos-campos, lixavegetal e equisseto.
Família Botânica: Equisetaceae
Parte Utilizada: Caules e partes aéreas
Descrição:
A espécie Equisetum arvense, pertence à família Equisetaceae, conhecida
popularmente como cavalinha, originária da Europa, apresenta-se como uma planta
perene, com altura 20 e 65 cm, com caules esporíferos sobre o mesmo rizoma,
simples, avermelhados e que apresenta uma espiga oblonga que desaparece no
verão.
Os nomes populares podem ser explicados pela própria descrição botânica da
planta: trata-se de uma planta perene, cujos caules desfolhados lembram aspargos
e, quando morrem, dão origem a caules ocos, ásperos e fortes, onde crescem
folhas duras semelhantes ao junco e à cauda de um cavalo. O nome latino desta
planta é derivado de "equi" = cavalo e "setum" = cauda
Naturell Indústria e Comércio Ltda.
Av. Dom Pedro I, número 957 Vila Conceição
CEP: 09991 000 - Diadema – SP
LITERATURA DE CAVALINHA
Constituintes Químicos Principais: Flavonóides, Alcalóides, Saponinas, Ácidos
orgânicos, Ácido sílico, Substâncias amargas, taninos, compostos inorgânicos,
tiaminase, apigenina, luteolina, isoquercitrosídeo, quercetina, nicotina, espermida,
palustrina, canferol e derivados dos ácidos clorogênicos, caféico e tartárico. Além
de esteróis incluindo colesterol, isofucosterol e Campesterol.
Indicação:
Planta de amplas aplicações medicinais, a cavalinha também é muito usada como
ornamental: não é difícil vê-la acompanhando flores e folhagens em exóticos
arranjos florais, inclusive em ikebanas, por sua semelhança com pequenos bambus
de coloração verde-escura. Por ser muito rica em sílica, a planta sempre foi muito
usada para polir metais, substituindo inclusive a atual "palha de aço" na limpeza de
panelas e caçarolas. A cavalinha apresenta ainda bons teores de cálcio, ferro,
magnésio, tanino e sódio.
Esta espécie é amplamente utilizada na medicina caseira de longa data em toda a
América do Sul, inclusive Brasil, especialmente nas regiões Sul e Sudeste, sendo
praticamente desconhecida do Nordeste. As hastes estéreis são usadas na forma de
chá como adstringentes, diuréticas e estípticas, sendo empregadas também para o
tratamento da gonorreia, diarreia e infecções dos rins e bexiga e, na forma de
tintura em uso interno e externo, para estimular a consolidação de fraturas ósseas.
As hastes férteis não são utilizadas. Para uso como diurético, e tratamento das
afecções dos rins e da bexiga, contra hemorragias nasais, anemia, para calcificação
de fraturas, bem como para eliminar o ácido úrico, a literatura etnofarmacológica
recomenda o uso do chá preparado por fervura, de uma colher das sopa de
pedacinhos de suas hastes picadas em água suficiente para dar um xícara das
médias, para ser bebido na dose de uma xícara das médias duas vezes ao dia. O
composto tiaminase presente na cavalinha é uma enzima que acelera a destruição
da tiamina, também chamada de vitamina B1 ou aneurina.
Estudos comprovam a eficácia da cavalinha com atividades diuréticas, atividades
relacionadas com a hiperplasia benigna de próstata, além de comprovar a eficácia
desta como atividade antioxidante. O amplo emprego dessa planta nas práticas
caseiras da medicina popular e na indústria de fitoterápicos é motivo suficiente para
sua escolha como tema de estudos químicos, farmacológicos e clínicos, inclusive
teses, visando completar sua validação como medicamento eficaz e seguro.
De acordo com Williamson, a cavalinha pode ser utilizada com agente adstringente,
hemostático e anti-inflamatório, e para doenças do trato urinário, como cistite,
prostatite, uretrite e enurese, mas existem poucas evidências farmacológicas para
comprovar esses usos.
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LITERATURA DE CAVALINHA
Farmacocinética:
Um estudo in vitro utilizando um extrato alcoólico de cavalinha demonstrou que
esta teve apenas um fraco efeito inibitório sobre a isoenzima CYP3A4 do citocromo
P450.
Contraindicação: Não é indicada para gestantes e lactantes. Pacientes com
gastrites, úlcera gastroduodenal, pois os taninos e os sais silícicos (em especial o
dióxido de silício) podem irritar a mucosa gástrica.
Revisão de Interação:
Um caso isolado de toxicidade por lítio foi reportado em um paciente que tomou um
diurético fitoterápico contendo cavalinha, entre outros constituintes.
a) Cavalinha + Alimentos
Nenhuma interação foi encontrada.
b) Cavalinha + Lítio
Para mais informações sobre um caso de toxicidade por lítio em uma mulher
tratada sem prescrição com um medicamento fitoterápico diurético contendo
cabelo-de-milho, Equisetum hyemale, junípero, buchu, salsa e uva ursi, dos
quais se acredita que todos tenham ações diuréticas.
c) Cavalinha + Medicamentos fitoterápicos
Nenhuma interação foi encontrada.
Referências Bibliográficas:
1. LORENZI, Harri; ABREU MATOS, F.J. Plantas Medicinais no Brasil
Nativas e Exóticas. Instituto Plantarum, 2ª Edição, Nova Odessa – SP Brasil, 2008.
2. RODRIGUES, C.; SANTOS, G.S.; et al. Avaliação Preliminar Fitoquímica
da Espécie Equisetum arvense (Cavalinha). Anais Eletrônico, VII EPCCEncontro Internacional de Produção Científica Cesumar (Centro Universitário
de Maringá), Editora Cesumar, Maringá, Paraná – Brasil.
3. CAVALINHA.
Disponível
em:
http://www.jardimdeflores.com.br/ERVAS/A26cavalinha.htm
4. BUGNO, Adriana et al . Avaliação da contaminação microbiana em drogas
vegetais. Rev. Bras. Cienc. Farm., São Paulo, v. 41, n. 4, dez. 2005
5. Cavalinha.
Disponível
em:
http://www.opcaofenix.com.br/v02/util/arquivos/literaturas/Cavalinha.pdf
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