Encerramento de Escolas - Câmara Municipal de Resende
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Encerramento de Escolas - Câmara Municipal de Resende
Encerramento de Escolas O Município vai fechar mais 10 escolas no próximo ano lectivo com a abertura do novo Centro Escolar de Resende. Revista de Imprensa 17-06-2010 1. (PT) - Destak.pt, 05-06-2010, Resende vai encerrar mais dez escolas e agrupar os 400 alunos num centro 1 escolar 2. (PT) - Diário de Viseu, 07-06-2010, Autarcas do distrito divididos sobre fecho de escolas com menos de 21 3 alunos 3. (PT) - Diário de Viseu, 08-06-2010, Resende vai encerrar mais 10 estabelecimentos de ensino 5 4. (PT) - Vila de Rei FM Online, 08-06-2010, Resende vai encerrar mais dez escolas e agrupar os 400 alunos 6 num centro escolar A1 Resende vai encerrar mais dez escolas e agrupar os 400 alunos num centro escolar Tipo Meio: Internet Meio: Destak.pt URL: http://www.destak.pt/artigo/66064 Data Publicação: 05-06-2010 autarquia 05 | 06 | 2010 18.17H O presidente da Câmara de Resende anunciou hoje o encerramento de mais dez escolas do ensino básico no concelho, passando os cerca de 400 alunos a frequentar um novo centro escolar, localizado na sede do concelho. Trata-se de "um investimento de cerca de dois milhões de euros", que se integra no reordenamento da rede escolar do concelho, que deverá ficar concluído em 2012, quando se prevê que todos os alunos estejam agrupados em três centros escolares, disse António Borges. Em 2006, com a abertura do Centro Escolar de S. Martinho de Mouros, a autarquia encerrou 14 escolas, com o centro escolar de Resende encerrará mais dez, restando apenas mais quatro escolas, que irão integrar o terceiro equipamento a construir em S. Cipriano. O novo centro escolar, que abrirá portas em Resende no início do próximo ano lectivo, inclui 21 salas de aulas, todas com quadros interactivos e outros equipamentos considerados "essenciais ao bom funcionamento de uma escola", sustentou o autarca. O acordo entre a Câmara de Resende e o Ministério da Educação, através da Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) relativo ao encerramento das dez escolas, será assinado na próxima semana. A autarquia garante transporte escolar entre a casa e o estabelecimento de ensino, assim como refeições, acesso às novas tecnologias, desporto escolar, biblioteca e inglês. "É um novo modelo pedagógico e um investimento essencial para o concelho, que garante o acesso à escola em condições de igualdade e a mesma condição de aluno a todas as crianças do concelho", afirmou António Borges. Página 1 Em declarações à Lusa, o autarca disse que "o sucesso deste modelo" foi testado com o Centro Escolar de S. Martinho de Mouros (CESMM). "Por exemplo, na freguesia de Barrô, no dia em que colocamos transporte entre casa e o jardim escolar do CESMM, a frequência do jardim passou de três para 24 crianças", sublinhou. Mas o maior motivo de orgulho e "a prova de que este é o caminho" foi o prémio nacional da matemática e das novas tecnologias atribuído em 2009 pela Fundação Ilídio Pinho. Este prémio distingue anualmente os melhores projectos educativos nacionais, em diferentes áreas. "Não haverá melhor forma de expressar o que é a transformação da escola do que a capacidade de em três anos os alunos poderem, de facto, competir em termos nacionais e conseguir essa distinção. Tratou-se de uma turma de uma zona onde se registava a maior taxa de insucesso e abandono escolar do país", frisou. Assim, o autarca disse não entender as críticas de alguns autarcas à decisão do Ministério da Educação de prosseguir com o encerramento de escolas. "Não tenho a ousadia de falar pelos outros colegas, mas aqui, em Resende, seria irresponsável não seguir este caminho. A alternativa seria deixar tudo como estava, mantendo muita gente fora da escola, que é o que mais penaliza o concelho", disse, considerando que "o isolamento será, provavelmente, o principal factor de exclusão escolar dos nossos jovens". Destak/Lusa | Página 2 Diário de Viseu A3 ID: 30492569 07-06-2010 Tiragem: 2327 Pág: 2 País: Portugal Cores: Cor Period.: Diária Área: 24,88 x 31,46 cm² Âmbito: Regional Corte: 1 de 2 Apenas o presidente da Câmara de Resende não entende a razão de tanta polémica Autarcas do distrito divididos sobre fecho de escolas com menos de 21 alunos Os presidentes de Câmara do distrito estão divididos quanto ao encerramento das escolas do 1.º ciclo com menos de 21 alunos. Há mesmo quem garanta, caso do autarca de Castro Daire, que no próximo ano lectivo nenhuma delas será fechada no município SEIA DE MATOS Em comunicado, José Pereira, presidente da Câmara de Castro Daire não deixa margem para dúvidas: "É minha intenção manter abertas todas as escolas em funcionamento para o próximo ano lectivo de 2010/2011, e não medirei esforços nesse sentido." O autarca justifica essa posição "com facto de se estar em processo de análise das candidaturas para a construção de quatro centros escolares contemplados pela Carta Educativa do município, os quais se prevê que entrem em funcionamento no ano lectivo de 2011/2012". Assim, em face dessa realidade "a reestruturação da nova rede escolar do concelho será realizada nessa altura", sublinha o autarca, "não fazendo sentido operar uma reestruturação por um período de apenas um ano lectivo, quando se prevê a abertura dos centros escolares enunciados". O edil de Castro Daire adianta que a sua posição "foi exposta e defendida junto da Direcção Regional de Educação do Centro". Falta de detalhes Já o presidente da Câmara de Tondela, Carlos Marta, disse ao Diário de Viseu que o seu município "ainda não recebeu informação detalhada do Ministério de Educação". Mas não deixa de dizer que está contra, "uma vez que há alterações das regras a meio do jogo". De qualquer modo, sobre a aceitação ou não da decisão do Ministério, o edil social-democrata frisa que "tudo depende da situação, das escolas". E esclarece: "O fecho das que estão previstas para o ano lectivo de 2011/2012, tudo bem, todas as outras são para manter." Carlos Marta conclui, dizendo que "quando nos for colocada a situação, veremos primeiro o que nos propõe o Ministério da Educação e avaliaremos o que iremos fazer. À partida, temos muitas reticências sobre a decisão da tutela." O Centro Escolar de Resende foi o primeiro a nascer no país e, por isso, foi inaugurado pelo primeiro-ministro José Sócrates Visão diferente tem António Borges, presidente da Câmara de Resende, segundo quem "o município já não tem esse problema", acrescentando que "a população escolar não agrupada é residual". Lembra que a autarquia foi a primeira a ter um Centro Escolar para mais de 400 alunos, inaugurado pelo primeiro-ministro José Sócrates. Revelou ainda que no próximo ano lectivo, mais concretamente em Setembro, vai entrar em funcionamento mais um centro escolar, desta vez em Resende, já que o primeiro se encontra em S. Martinho de Mouros. O autarca socialista vai mais longe na sua análise à questão do encerramento das escolas com menos de 21 alunos: "Percebo mal este tipo de polémica. Não há outro caminho no combate ao abandono e insucesso escolar", defende. "Com os centros escolares passamos a ter outras respostas e modelos pedagógicos mais adequados, assim como um corpo docente com outra massa crítica", salienta, apontando que "as escolas não deveriam ter menos de 100 a 120 alunos". António Borges reafirma "que em Resende esse problema não se põe", além A Câmara de Tondela está a contra a alteração das regras a meio do jogo de esclarecer "perceber que este é o processo", mas realizado através "da concertação de várias entidades, nomeadamente as autarquias, Ministério da Educação e as famílias". Exemplo disso é o Centro Escolar de S. Martinho de Mouros, "cujos resultados têm sido notáveis, nas mais diversas vertentes, a começar pela qualidade de ensino, que já o levou a ganhar prémio nacional na área da Matemática". A Câmara "garante transporte e dá refeições, a acção social funciona e oferece condições para a prática do desporto, para o ensino das novas tecnologias, em todas as vertentes da área pedagógica", voltou a acentuar. De resto, os transportes têm sido um dos argumentos utilizado pelo Sindicato dos Professores da Região Centro, assim como a necessidade de os alunos madrugarem, para combater a decisão do Ministério da Educação, manifestando-se contra o encerramento das escolas. Resolver a tempo O presidente da Câmara de Santa Comba Dão, João Lourenço, disse ao Diário de Viseu que o seu município "não tem problemas desse tipo", uma vez que "já tem a funcionar um Centro Escolar na cidade, outro a Sul do concelho, entrando outro em funcionamento, em Setembro, a Norte, entre as freguesias de Treixedo e S. Joaninho". De qualquer modo, o edil do PSD mostra-se solidário com os municípios maiores, que apresentam problemas no transporte de alunos. "No nosso município não se coloca esse problema, porque é pequeno, sendo de 30 minutos o tempo que demoram os alunos a chegar às escolas", aponta, acrescentando que "Santa Comba deixou de ter esse problema, porque resolveu as coisas a tempo". Página 3 Diário de Viseu ID: 30492569 07-06-2010 Tiragem: 2327 Pág: 1 País: Portugal Cores: Cor Period.: Diária Área: 5,17 x 7,41 cm² Âmbito: Regional Corte: 2 de 2 ELOGIOS SÓ EM RESENDE P2 Autarcas do distrito divididos sobre fecho de escolas Alguns municípios criticam o ‘timing’ da decisão e aguardam por mais esclarecimentos da tutela Página 4 Diário de Viseu A5 ID: 30510403 08-06-2010 Tiragem: 2327 Pág: 3 País: Portugal Cores: Preto e Branco Period.: Diária Área: 16,56 x 10,49 cm² Âmbito: Regional Corte: 1 de 1 Novo centro escolar, a inaugurar no próximo ano lectivo, agrupará 400 alunos Resende vai encerrar mais 10 estabelecimentos de ensino O presidente da Câmara de Resende anunciou ontem o fechode mais 10 escolas do ensino básico no concelho, passando os cerca de 400 alunos a frequentar um novo centro escolar, na sede do concelho. Trata-se de "um investimento de cerca de dois milhões de euros", que se integra no reordenamento da rede escolar do concelho, que deverá ficar concluído em 2012, quando se prevê que todos os alunos estejam agrupados em três centros escolares, disse António Borges. Em 2006, com a abertura do Centro Escolar de S. Martinho de Mouros, a autarquia encerrou 14 escolas, com o centro escolar de Resende encerrará mais 10, restando apenas mais quatro escolas, que irão integrar o terceiro equipamento a construir em S. Cipriano. O novo centro escolar, que abrirá portas no início do próximo ano lectivo, inclui 21 salas de aulas, todas com quadros interactivos e outros equipamentos considerados "essenciais ao bom funcionamento de uma escola", sustentou o autarca. O acordo entre a Câmara de Resende e o Ministério da Educação, através da Direcção Regional de Educação do Norte relativo ao encerramento das 10 escolas, será assinado na próxi- ma semana. A autarquia garante transporte escolar entre a casa e o estabelecimento de ensino, assim como refeições, acesso às novas tecnologias, desporto escolar, biblioteca e inglês. "É um novo modelo pedagógico e um investimento essencial para o concelho, que garante o acesso à escola em condições de igualdade e a mesma condição de aluno a todas as crianças do concelho", afirmou. Em declarações à Lusa, o autarca disse que "o sucesso deste modelo" foi testado com o Centro Escolar de S. Martinho de Mouros (CESMM). "Por exemplo, na freguesia de Barrô, no dia em que coloca- mos transporte entre casa e o jardim escolar do CESMM, a frequência do jardim passou de três para 24 crianças", disse. O autarca disse não entender as críticas de alguns autarcas à decisão de prosseguir com o encerramento de escolas. "Não tenho a ousadia de falar pelos outros colegas, mas em Resende, seria irresponsável não seguir este caminho. A alternativa seria deixar tudo como estava, mantendo muita gente fora da escola, que é o que mais penaliza o concelho", disse, considerando que "o isolamento será, provavelmente, o principal factor de exclusão escolar dos nossos jovens". Página 5 A6 Resende vai encerrar mais dez escolas e agrupar os 400 alunos num centro escolar Tipo Meio: Internet Meio: Vila de Rei FM Online URL: http://www.viladereifm.com/noticia.php?id=3283 Data Publicação: 08-06-2010 2010-06-08 08:34:52 O presidente da Câmara de Resende anunciou o encerramento de mais dez escolas do ensino básico no concelho, passando os cerca de 400 alunos a frequentar um novo centro escolar, localizado na sede do concelho. Trata-se de um investimento de cerca de dois milhões de euros, que se integra no reordenamento da rede escolar do concelho, que deverá ficar concluído em 2012, quando se prevê que todos os alunos estejam agrupados em três centros escolares, disse António Borges. Em 2006, com a abertura do Centro Escolar de S. Martinho de Mouros, a autarquia encerrou 14 escolas, com o centro escolar de Resende encerrará mais dez, restando apenas mais quatro escolas, que irão integrar o terceiro equipamento a construir em S. Cipriano. O novo centro escolar, que abrirá portas em Resende no início do próximo ano letivo, inclui 21 salas de aulas, todas com quadros interativos e outros equipamentos considerados essenciais ao bom funcionamento de uma escola, sustentou o autarca. O acordo entre a Câmara de Resende e o Ministério da Educação, através da Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) relativo ao encerramento das dez escolas, será assinado na próxima semana. A autarquia garante transporte escolar entre a casa e o estabelecimento de ensino, assim como refeições, acesso às novas tecnologias, desporto escolar, biblioteca e inglês. É um novo modelo pedagógico e um investimento essencial para o concelho, que garante o acesso à escola em condições de igualdade e a mesma condição de aluno a todas as crianças do concelho", afirmou António Borges. Em declarações à Lusa, o autarca disse que o sucesso deste modelo foi testado com o Centro Escolar Página 6 de S. Martinho de Mouros (CESMM). Por exemplo, na freguesia de Barrô, no dia em que colocamos transporte entre casa e o jardim escolar do CESMM, a frequência do jardim passou de três para 24 crianças, sublinhou. Mas o maior motivo de orgulho e a prova de que este é o caminho foi o prémio nacional da matemática e das novas tecnologias atribuído em 2009 pela Fundação Ilídio Pinho. Este prémio distingue anualmente os melhores projetos educativos nacionais, em diferentes áreas. Não haverá melhor forma de expressar o que é a transformação da escola do que a capacidade de em três anos os alunos poderem, de facto, competir em termos nacionais e conseguir essa distinção. Tratou-se de uma turma de uma zona onde se registava a maior taxa de insucesso e abandono escolar do país, frisou. Assim, o autarca disse não entender as críticas de alguns autarcas à decisão do Ministério da Educação de prosseguir com o encerramento de escolas. Não tenho a ousadia de falar pelos outros colegas, mas aqui, em Resende, seria irresponsável não seguir este caminho. A alternativa seria deixar tudo como estava, mantendo muita gente fora da escola, que é o que mais penaliza o concelho, disse, considerando que o isolamento será, provavelmente, o principal fator de exclusão escolar dos nossos jovens. Página 7