Lista de Exercícios de Recuperação do 3° Bimestre

Transcrição

Lista de Exercícios de Recuperação do 3° Bimestre
Lista de Exercícios de Recuperação do 3° Bimestre
Instruções gerais:
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Resolver os exercícios à caneta e em folha de papel almaço ou monobloco (folha de fichário).
Copiar os enunciados das questões.
Entregar a lista de exercícios no dia da avaliação de recuperação da disciplina.
Não se esqueça de colocar nome, número e série.
A lista de exercícios vale 2,0 (dois pontos).
Capriche e bom trabalho!
JORNALISMO
"Gostaria de parabenizar o editorial da Folha de 20/07 sobre o malfadado Projeto de Lei nº.
79/2004, que amplia a reserva de mercado para jornalistas. Foi uma explanação brilhante, muito
lúcida e correta, difícil de se ver na imprensa nacional. A necessidade de 'leis de imprensa' e a
obrigatoriedade de diploma de nível superior são coisas de ditadura, repudiadas pela Constituição
de 1988, pela Associação Interamericana de Imprensa e por vários tratados internacionais dos
quais somos signatários - logo, obrigados a cumprir. Salta aos olhos, entretanto, a muda
conivência da imprensa com essa situação, que não mostra esse assunto na televisão - apenas
em notas de rodapé nos jornais. Sem discussão ampla com a sociedade, corremos o sério risco
de vermos mais leis absurdas como esse PL ou o 'Conselho de Jornalistas'. Liberdade de
expressão já."
(Gilberto Antônio Silva, São Bernardo do Campo, SP, 23/07/06)
QUESTÃO (Descritor: Identificar marcas lingüísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor em
textos de diferentes gêneros.)
Assunto: Locutor, interlocutor, suporte.
1-) Em relação ao texto dado, assinale a alternativa CORRETA.
a) O autor não é jornalista e, por isso, é contrário à reserva de mercado para jornalistas.
b) O autor é publicitário, pois faz bom uso de frases de efeito tais como "Liberdade de expressão
já".
c) O autor apresenta uma visão positiva da imprensa escrita em geral; já a televisionada é
criticada.
d) Para o autor, a imprensa em geral não faz o seu papel de informar de forma sempre
competente.
APRENDA A FALAR DIFÍCIL
Em minha empresa, parece que o povo, do gerente para cima, fala outro idioma. Por que as
pessoas ficam inventando expressões estranhas ou usando palavras estrangeiras, quando é
muito mais fácil falar português?
Lélio, São Caetano, SP.
Para impressionar, Lélio. As pessoas que complicam o vocabulário fazem isso com dois
propósitos bem claros. O primeiro é financeiro. "Falar abobrinha" pode ser sinônimo de "Verbalizar
cucurbitáceas", mas a segunda turma, via de regra, ganha mais. Você mesmo confirmou isso, ao
dizer: "de gerente para cima".
O segundo motivo é se proteger. Através dos tempos, cada profissão foi desenvolvendo sua
maneira particular de se expressar. Economista fala diferente de advogado, que fala diferente de
engenheiro, que fala diferente de psicólogo, e todos eles falam diferente de nós. Quanto mais
complicado uma pessoa fala, mais fácil ela poderá depois explicar: "Não foi bem isso que eu
disse". Na prática, a coisa funciona assim.
Se você tiver uma pergunta - qualquer pergunta - e consultar alguém de Marketing, ouvirá como
resposta que é preciso "fazer um brainstorming e extrapolar os dados". Alguém de Recursos
Humanos dirá que, "enquanto seres funcionais, temos de vivenciar parâmetros holísticos". Um
engenheiro opinaria que a coisa se deve a fatores inerciais de natureza não-técnica". E uma
pessoa de Sistemas diria que a empresa está "num processo de reformulação de conteúdo". E
assim por diante.
Essa foi uma grande lição que aprendi na vida corporativa. Quando tinha alguma dúvida,
perguntava a um Diretor. E aprendia uma palavra nova. Aí, ia me informar com o Seu Anísio da
Portaria. Porque ele era o único capaz de me explicar direitinho a situação. "É, vem chumbo
grosso por aí".
Portanto, Lélio, e para bem de sua carreira, sugiro que você comece a aprender esses "idiomas
estranhos". Falando de maneira simples, e sendo entendido por todos, você chegará, no máximo,
a Supervisor. Adotando uma verbalização direcional intrínseca, poderá chegar a Diretor.
(GEHRINGER, Max. "Sua carreira. Época", São Paulo: Editora Globo, n. 411, 3. abr. 2007, p. 67).
2-) Na pergunta do leitor, há uma concepção (idéia) de língua portuguesa que
a) rejeita as variações de caráter técnico-profissional, por considerá-las desnecessárias.
b) defende o uso da língua padrão nas atividades profissionais, por sugerir mais status.
c) expressa um preconceito com o falar coloquial, por relacioná-lo às classes populares.
d) incorpora o uso de palavras estrangeiras como necessário à comunicação.
Analise com atenção as informações a seguir:
(Superinteressante. Dezembro de 2009, p. 23)
O parágrafo, que explica os dados do gráfico, inicia com o seguinte período:
“A enciclopédia perdeu quase 30 mil editores, e seu ritmo de crescimento, que era de 2.200 novos
artigos por dia, despencou para 1.300”
3-) O termo em destaque cumpre, sintaticamente, a função de adjetivar a oração principal.
Explique o porquê disso acontecer e justifique sua resposta apresentando um exemplo que
comprove essa afirmação.
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Leia as tirinhas a seguir e responda às questões.
Tirinha I
(Fonte: http://www.monica.com.br/comics/tirinhas/tira194.htm, acessada em 29/11/09)
Tirinha II
(Fonte: http://www.monica.com.br/comics/tirinhas/tira198.htm, acessada em 29/11/09.
4-) As tirinhas de Mauricio de Souza fazem uma crítica à postura humana frente à preservação da
natureza. Observe atentamente as personagens Chico Bento e Penadinho. O que difere, em suas
ações, ao se constatar o desmatamento ou a intenção de desmatar?
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Leia o texto a seguir e responda às
questões.
(Galileu, abril de 2010, n⁰225)
O texto publicado na Galileu de abril mostra o que, ou melhor, quem causa, como o título sugere,
a obesidade.
5-) Analisando o infográfico, indique a alternativa que reúne o maior número de condutas que
contribuem para esse mal.
a) Junk Food; herança genética; classe social e maternidade tardia.
b) Falta de sono; poluição; alcoolismo e etnia.
c) fumo; etnia; herança gestacional e prática de exercícios.
d) Poluição; ar condicionado; comida diet e falta de exercícios.
e) doces; remédios; maternidade adolescente e fumo.
Observe os períodos:
• Quando ingerimos junk food, adquirimos problemas de saúde.
• Embora tenha parado de fumar, ainda demonstrava uma saúde precária.
• As pessoas devem se alimentar bem, para que tenham mais saúde.
6-) Os fragmentos em destaque cumprem sintaticamente a função de orações subordinadas
adverbiais. Identifique, nas alternativas que seguem, as circunstâncias que essas orações
acrescentam aos períodos em que estão inseridas.
a) tempo, causa e condição.
b) concessão, finalidade e tempo.
c) tempo, concessão e finalidade.
d) conformidade, tempo e causa.
e) consequência, proporção e tempo.
7-) Identifique a alternativa em que se classificou incorretamente a oração destacada:
a) Embora se alimentasse bem, não apresentava boa saúde (subordinada adverbial
concessiva).
b) Ele apresentava uma boa saúde, visto que sempre se alimentava bem (subordinada
adverbial causal).
c) Melhorava de aparência, à medida que deixava de fumar (subordinada adverbial
proporcional).
d) O movimento no restaurante era tanto, que desistimos de comer (subordinada adverbial
consecutiva).
e) Ainda que estivesse quase sem respirar, ele não deixava de fumar (subordinada
adverbial conformativa).
Observe as charges a seguir e responda às questões.
(fonte: http://1.bp.blogspot.com/_it8xmbGJML4/SOIJTkFuG_I/AAAAAAAAAmI/DlfOilhHBfw/s400/charges+6.jpg)
(http://2.bp.blogspot.com/_IWCKERmkudQ/SErMZQH0oxI/AAAAAAAAA6M/GsIur4wuai4/s1600/treta_charges_1.jpg)
8-) Assinale alternativa que melhor descreve as críticas apresentadas nas charges.
a)
Na segunda charge, ao criticar a estampa de camuflagem, o chargista quis mostrar as novas
tendências no mundo da moda – o padrão soja e pasto.
b)
Na primeira charge, ao trocar o pinguim de lugar, o chargista critica o aquecimento global,
representado pelo calor do fogão.
c)
Na primeira charge, ao colocar o pinguim sobre o fogão, o chargista quis representar as
mudanças na decoração da cozinha.
d)
Na segunda charge, ao criticar a vestimenta do soldado, o chargista quis mostrar que o
padrão camuflagem não está mais na moda.
e)
Na primeira charge, ao colocar o pinguim sobre o fogão, o chargista quis mostrar a resiliência
dos animais, que se adaptam a quaisquer condições climáticas.
9-) Assinale a alternativa em que há uma oração subordinada adverbial causal.
a)
O pinguim estava sobre o fogão, enquanto a empregada limpava a geladeira.
b)
Ainda que estivesse uniformizado, o soldado não apresentava as novas tendências da
moda.
c)
À proporção que criticava a camuflagem, o estilista elogiava os padrões pasto e soja.
d)
O estilista criticou a estampa de camuflagem, já que a nova tendência é o padrão soja e
pasto.
e)
Se o pinguim não estivesse sobre a geladeira, a empregada poderia cozinhar.
10-) Leia os períodos a seguir:
• O hábito de chutar uma esfera por diversão tem idade imprecisa.
• A redonda já rolava na China milenar, na Grécia Antiga, no Império Romano, em sacrifícios mais...
Nos trechos acima, a palavra bola foi substituída pelos vocábulos esfera e redonda. Esses vocábulos
não apresentam, nos contextos em que estão inseridos, os seus sentidos literais. Dessa forma, tem-se
nos fragmentos acima uma
a) conotação.
b) denotação.
c) aliteração.
d) assonância.
e) elipse.
BOM TRABALHO!!!!!