Assim não vamos lá!!

Transcrição

Assim não vamos lá!!
Boletim de Informação Interna da Fileira Metal
Número 8 Dez./Janeiro
Associação Nacional para Recuperação, Gestão e Valorização
de Resíduos de Embalagens Metálicas
Editorial
Foi-nos difícil e “doloroso” alinhavar breves comentários para introduzir o presente Metalmais. Assim, começamos por relembrar algumas ideias expressas no último Boletim
Informativo da Plastval – fileira do plástico - onde, no editorial e em coluna de opinião, o Presidente Senhor Dr. Rui Toscano, de uma forma extremamente lúcida e sucinta,
comenta o ano de 2002 no que respeita a retomas dos materiais oriundos do contentor amarelo do ecoponto. Corroboramos plenamente com as ideias expressas. A não
concretização de uma diferenciação dos valores de contrapartida, ambicionada, e uma crescente crise económica quase permitiram um saldo negativo no âmbito da reciclagem
dos resíduos de embalagens. De facto, 2002 prenunciou-se como um “annus horribilis”. Os artigos que se desenvolvem no presente boletim dão conta dos aspectos menos
positivos do ano, em paralelo com acções que, apesar de tudo, poderão antever ainda algum optimismo para a retoma e valorização dos resíduos de embalagens metálicas.
Quem tem a responsabilidade da gestão do S.I.G.R.E., sejam Direcções/Departamentos com poder de decisão, entidades/organismos oficiais, Sistemas Multimunicipais/Autarquias,
todos, mas todos, que reflictam sobre o que de menos bom se fez, atentem nas críticas e sugestões feitas e proporcionem um melhor ano de 2003 e vindouros. 2005
está perto! A Fileira Metal, no que lhe é possível e com a margem de manobra que lhe vem sendo facultada, está, como sempre, presente e disposta a colaborar, dialogando.
Assim seja!
José Luis Santos Lima
Assim não vamos lá!!
Evolução das Retomas de Resíduos de Embalagens Metálicas
Como temos já afirmado por diversas vezes, em vários artigos e seminários, a
evolução da retoma de resíduos de embalagens de aço e alumínio, contabilizados
pela Sociedade Ponto Verde e Fileira Metal, foi bastante positiva no período
entre 1999 e 2001, prenunciando óptimas perspectivas para que Portugal
pudesse ombrear com os países da C. E. (ver artigo da página 5). Por razões
várias, genericamente analisadas no Editorial, em 2002 houve uma quebra nessa
evolução, chegando-se mesmo, no material alumínio, a um retrocesso! Atentese nos gráficos 1 e 2.
380 toneladas, num total de cerca de 20.100 toneladas. Note-se que a taxa
de reciclagem se manteve nos 28%, com um aumento percentual ligeiro. Como
se sabe, a retoma de aço provem de diferentes origens conforme o tipo de
recolha: Recolha Selectiva – o material é recolhido selectivamente através de
ecopontos, ecocentros ou porta-a-porta; Recolha Indiferenciada – o material
é recolhido no “lixo comum”, sendo recuperado se os resíduos são encaminhados
Evolução das Retomas de Alumínio
800
Ton
Evolução das Retomas de Aço
25.000
(1) Valores provisórios
600
20.000
15.000
400
200
10.000
0
5.000
1999
0
1999
Incineradora
2000
Op. Privados
2001
Compostagem
2002 (1)
Rec. Selectiva
No caso do material aço, contra o que era expectável - inclusive - no próprio
orçamento da SPV elaborado no inicio de 2002, o acréscimo da retoma foi de
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Incineradora
2000
2001
Op. Privados
Compostagem
2002 (1)
Rec. Selectiva
para Estações de Compostagem (CM Setúbal e Trajouce - Oeiras), onde se faz
a triagem do material, ou para Centrais de Valorização Energética (Incineradora
de Lisboa e Porto), em que o material aço é recuperado das escórias resultantes
do processo de incineração; e, por último, Recolha por Operadores Privados –
o material é recolhido no sector industrial e distribuído por operadores com
contrato com a SPV. Ainda da leitura do gráfico 1, constatamos o elevado
contributo da recolha indiferenciada (compostagem
e incineradora), correspondente a 57% da retoma
total. O sector industrial tem vindo a ter uma evolução
positiva, mas bastante aquém do seu potencial face
a constrangimentos internos do “sistema” dos resíduos
não urbanos, representando, mesmo assim, 37% da
retoma. Somente 6% foram provenientes da recolha
selectiva.
Muito solicitamos à SPV que actuasse.
57% das retomas
foram provenientes
da recolha
indiferenciada
Alguns desses agentes, recolhedores e/ou operadores
que têm o alumínio, não colocam qualquer objecção
em encaminhá-lo através da Sociedade Ponto Verde.
Porque razão tal não aconteceu?
Responda quem sabe!
É preciso negociar e, para isso, tem que haver
disponibilidade e abertura. A Fileira Metal está presente
para colaborar! Quais são as consequências negativas? Os valores que se
indicam, através da SPV, como taxa de reciclagem são apenas de 7% quando,
indicadores vindos de fora do país, apontam para uma taxa de reciclagem de
21%. A Fileira Metal, num estudo que iniciou em 2002, estima que a taxa de
reciclagem de resíduos de embalagens de alumínio possa situar-se perto dos
30% (Metalmais nº7 – Julho 2002). Será que em 2003 vamos evoluir, corrigindo
esta distorção?
OPINIÃO:
O Fluxo está invertido!
Para o material alumínio, de muito maior valor económico, com preços de mercado
mais aliciantes, os resultados da retoma foram extremamente baixos, registandose, inclusivamente em 2002, um decréscimo da quantidade retomada - 90
toneladas.
A reciclagem de resíduos de embalagens de aço já se pratica em Portugal
há muitos anos e o forno eléctrico da aciaria da Siderurgia Nacional (agora
dois: um sito na Maia, outro, mais recente, em laboração em Paio Pires,
Seixal) sempre transformou a designada sucata ferrosa, que inclui os
resíduos de embalagens de aço, em novo metal com características
apropriadas para novas e valiosas aplicações.
Os 28% indicados no estudo da APEAL (ver artigo da página 5) são, tão
somente, os contabilizados através da SPV e que, como referimos no
artigo das páginas 1 e 2, têm diversas origens, desde a recolha selectiva,
ao aço extraído das escórias de incineração.
Com certeza, que a verdadeira taxa de reciclagem, em Portugal, deverá
ser igual à média de 55% verificada na C. E.
Lamenta-se o facto de não termos, ainda, estatísticas fiáveis desses
números.
A Fileira Metal tem procurado e continua a desenvolver todos os esforços
para que atinjamos o pelotão da frente.
Assim, outras entidades e os agentes económicos se predisponham.
Inconcebível…
Como podemos observar no gráfico 2 e, tal como se verifica no material aço,
a retoma proveniente da recolha indiferenciada continua a representar mais de
metade da retoma total, atingindo os 55%. Os resíduos provenientes do sector
industrial, face a constrangimentos internos à SPV, não têm evoluído de acordo
com o seu potencial, sendo o seu contributo de apenas 31%. No que concerne
à recolha selectiva, o crescimento tem vindo a ser bastante lento, registandose, no corrente ano, um aumento de apenas 19 toneladas relativamente a 2001.
A recolha selectiva atingiu apenas 14%.
O panorama francamente negativo em 2002 tem como “explicação” possível
o facto de este ser um metal muito valioso e que estará, quase certamente, a
ser recuperado pelo mercado tradicional. Teria sido desejável que a SPV tivesse
feito um “esforço” no sentido de flexibilizar as suas regras, quiçá muito ligadas
às realidades de outros materiais, por forma a que “recuperadores” já existentes
no mercado, aglutinadores das latas de alumínio, pudessem celebrar contratos
para que os valores da reciclagem que, de facto, se faz, fossem contabilizados.
Autor: J.L.S.L.
2
Resultados da
Recolha Selectiva
2002
Em 2002 a cobertura do sistema ponto verde atinge já cerca de 91% da
população, cobrindo 76,1% do território nacional, resultando em 34 contratos
com Sistemas Multimunicipais e Autarquias (SMAUT`s). Ao analisarmos as
retomas dos metais, a nível nacional, parece-nos que não estamos a falar
do mesmo país. Resumindo-se a retoma dos metais ao nível da recolha
selectiva, apenas 17 sistemas (dos 34 referidos anteriormente) entregaram,
em 2002, resíduos de embalagens de metal – aço e alumínio. No material
aço, cerca de 25% da retoma desta origem provem da recolha ao nível do
ecocentro, sendo os restantes 75% recolhidos pelo sistemas de ecoponto
e porta-a-porta. 88% do material é proveniente de 9 sistemas: Lipor, Valorsul,
Amarsul, Amtres, Suldouro Algar, Valorlis, Resulima e Ersuc. Ainda assim,
O que fazer?
Como actuar para aumentar os resultados?
Os metais estão a ser esquecidos por parte da SPV. É tempo de se deixar de
raciocinar, em termos de recolha selectiva e de retoma, como se o metal tivesse
a mesma tradição e apresentação ao consumidor que outros materiais como o
vidro, papel ou cartão. É urgente falar muito mais do plástico e do metal, porque
são materiais que, comparativamente, se encontram mais atrasados. As estações
de triagem servem, essencialmente, para separar os materiais do ecoponto
amarelo – além do plástico, o metal, parente pobre da recolha selectiva. O
esquecimento a que os metais têm sido vetados deriva do facto de não ter ainda
existido uma verdadeira consciencialização e contabilização sobre o valor
económico que estes representam para a economia nacional. Este valor económico
assenta na sua capacidade de reciclagem, vezes sem conta, sem perder
características. O alumínio não é biodegradável e, tendo em atenção o seu valor,
a sua deposição em aterro é uma pratica que “ lesa a economia “. É pois
necessário e imperioso efectuar uma grande campanha de sensibilização da
recolha selectiva, sobretudo para o alumínio e, antecipando um pouco o futuro,
preparar o Euro 2004, na medida em que iremos ser visitados por elevado
número de estrangeiros, os quais irão, certamente, “aumentar” o consumo de
líquidos em latas (ver caixa).
Retoma de Metal - Recolha Selectiva 2002
Valorsul
Valorminho
Valorlis
Suldouro
Resulima
Aço
Resioeste
Alumínio
Lipor
Ersuc
Ecobeirão
CM Penafiel
CM Paredes
CM Pç. Ferreira
Braval
Amtres
Amtqt
Amave
Amarsul
Algar
0
50
100
150
200
250
300
Ton.
Gráfico 3 - Resultados da recolha selectiva de metal em 2002
O Contentor Amarelo do ecoponto vai assistir ao Euro 2004
Uma oportunidade excelente!
esses 9 sistemas entregaram somente 2,5% do seu potencial de recolha
de resíduos de embalagens de aço. No material alumínio mantém-se a
prestação dos mesmos 9 sistemas e o volume da recolha selectiva ascende
aos 98% da retoma total, mas com um resultado ainda mais fraco ao nível
do potencial, somente 1%. Os SMAUT`s que entregaram material cobrem
300.000 habitantes. Constata-se a fraca contribuição da recolha selectiva
para a reciclagem dos metais. Podemos enunciar 4 conclusões decorrentes,
contudo, passíveis de correcção apropriada:
fraca contribuição da recolha selectiva para a reciclagem dos metais; estruturas
em número excessivo para os metais (estações de triagem); alto custo da
recolha selectiva e triagem; necessidade de identificar e avaliar factores que
condicionam a participação activa da população na deposição selectiva e
voluntária embalagens metálicas. Como é ainda incipiente a recolha selectiva
para os metais – latas!
De 12 de Junho a 4 de Julho
em Aveiro, Braga, Coimbra, Faro/Loulé, Guimarães, Leiria, Lisboa e Porto
1 Milhão de adeptos deverão assistir aos encontros
350 Mil estrangeiros são esperados
8 Mil jornalistas farão a cobertura a partir de Portugal
4 Mil voluntários estarão em acção na organização
Um outro tema, prende-se com o chamado canal Horeca (hotéis, restaurantes
e cafés). Este canal inclui também, por exemplo, as áreas de serviço, os eventos,
os bares e, se pensarmos na quantidade de latas consumidas, compreenderemos
que será necessário actuar, eficazmente, também neste locais. Quais são os
resultados reais do sub-sistema VERDORECA?
3
3º Seminário da Fileira Metal
“Resíduos de Embalagens Metálicas - Mudar, é Preciso”
Deixando a capital para trás e rumando a norte, a Fileira Metal escolheu o
centro de Portugal para a realização do seu 3º Seminário anual, em 15 de
Outubro de 2002. A cidade da Figueira da Foz, foi novamente escolhida para
a realização do evento, aproveitando as funcionais instalações do novo Centro
de Artes e Espectáculos e usufruindo dos valiosos apoios da Câmara Municipal
a quem, na pessoa do seu Presidente, Eng.º António Duarte Silva, agradecemos
reconhecidamente. Juntaram-se cerca de 90 agentes e representantes de
entidades diversificadas, relacionadas com a reciclagem de resíduos de
embalagens dos metais aço e alumínio. Sob o tema genérico “Mudar é
preciso”, o seminário foi dividido em painéis:
“mais polémica” do Eng.º Carlos Raimundo – Ipodec Portugal – que originou
profundo debate e resposta longa do Director-Geral da SPV – Eng.º Fernando
Lammy da Fontoura.
De realçar ainda a importância da intervenção do Prof. João Menezes, Presidente
do In Out Global/ISCTE, o qual
apresentou, em resumo, os
resultados de um estudo realizado
pela entidade a que preside, sobre
a avaliação da imagem do metal
e do seu valor enquanto material
reciclável, no público em geral.
Depois de almoço o tema do
reposicionamento dos metais foi
o mote para as intervenções da
Fileira Metal, da Eng.ª Patrícia
Carvalho, Coordenadora do Centro
de Triagem da Lipor e do Eng.º
Cláudio Jesus, Administrador
Apresentação da Ecoacero
Executivo da Valorlis, onde foram
conhecidas as diferentes visões e estratégias para a mudança.
Sessão de Abertura;
Que resultados obtivemos;
Como reposicionar o metal;
Como alterar o cenário actual;
Que opções se colocam em Espanha;
Debate.
Sessão de abertura – Mesa de Honra
Sessão de Debate – mesa de Honra
O encerramento, a cargo da C. M. Figueira da Foz, cidade que, mais uma vez,
revelou ser uma excelente anfitriã, foi feito ao sabor de um porto de honra
para um convívio que permitiu as últimas conversas, antes da despedida.
Paralelamente, os acompanhantes usufruíram de um programa específico com
visitas guiadas ao Centro de Artes e Espectáculos, Museu Municipal e Circuito
Urbano da Figueira da Foz – Paço de Maiorca.
Debateu-se de formas diversas a necessidade de um reposicionamento dos
metais na mentalidade nacional, por forma a permitir um crescimento sustentado
das taxas de reciclagem e imprimir consistência aos valores obtidos nos últimos
2 anos – 2000 e 2001. Contando com a presença, na abertura, do Sr.
Presidente da Câmara e do Sr. Vereador do Pelouro do Ambiente foi dada a
palavra a diferentes entidades, nomeadamente aos nossos congéneres espanhóis
das fileiras de aço e alumínio, respectivamente Sr. Nicolás De Laurentis –
Director Geral da EcoAcero, e José Miguel Benavente – Arpal, que deram a
conhecer realidades e projectos vividos nos últimos anos, em Espanha.
Após uma esclarecedora e técnica apresentação da Sra. Eng.ª Almerinda Antas,
Presidente do Conselho de Administração da Ersuc, escutamos a intervenção
Para 2003 ter mais pedalada
valorize a lata usada
4
O Aço em Boa Maré!
2001 – Ano record para a reciclagem das embalagens de Aço na Europa.
O Volume de embalagens Triplicou em 10 anos.
Junho de 2001, num total entre 25 e 45% para todos os materiais. Portugal, Irlanda
Em 2001 reciclaram-se 1.900.000 toneladas de embalagens de aço na Europa. Este
e Grécia, com derrogação, só deverão atingir as referidas metas em 2005. Em
número representa um aumento de 15% em comparação com o ano de 2000. Se
Dezembro de 2001, a APEAL compilou e analisou os dados da reciclagem de aço de
se comparar com o nível registado na década anterior, o sector das embalagens de
todos os países europeus e constatou que se haviam reciclado perto 55% das
aço recicla actualmente mais de 1.250.000 toneladas por ano, contribuindo assim
embalagens de aço que entraram no mercado da União Europeia. Mas as boas notícias
para um aumento sustentado
não terminam por aqui.
Reciclagem de Embalagens de Aço na Europa - 2001
dos níveis globais. A taxa de
É que a analise dos dados
reciclagem de resíduos de
conclui que os países da Europa
100%
93%
embalagens de aço, ou seja,
meridional registaram avanços
88%
90%
o quociente da quantidade, em
notáveis desde 2000: Itália
78% 78%
79%
77%
78%
77%
80% 77%
77%
peso, de resíduos reciclados,
conseguiu um aumento na
71%
70%
68%
66%
70%
64%
67%
sobre a quantidade total
ordem dos 18 pontos
56%
60%
55%
54%
colocada no mercado,
percentuais, Espanha 13
52%
50%
50%
46%
ultrapassou os objectivos da
pontos e Portugal 11 pontos.
44%
37%
40%
Directiva da EU sobre
Um caso único registou-se na
34%
33%
28%
30%
25% 26%
Embalagens e Resíduos de
Irlanda, onde a taxa de
17%
19%
16%
20%
Embalagens (Directiva
reciclagem passou dos 16 aos
10%
94/62/EC), segundo a qual,
66%, graças ao melhoramento
0%
cada material teria de atingir
operado na cobertura estatística
BE
FR
NL
DE
ES
GB
AT
DK
SE
LU
FI
IT
PT
NO
CH
IE
uma taxa de reciclagem
dos dados da Recolha
2000
2001
mínima de 15% até 30 de
Industrial.
In APEAL News, nº 19
A Fileira Metal alarga contactos na Europa
A Fileira Metal tem mantido contactos com a fileira do alumínio francesa,
participando em diversas reuniões, quer em Portugal quer em França. Muito
recentemente, realizámos uma interessante e profícua reunião com o Director
Geral da France Aluminium Recyclage – François Pruvoust – e a Sociedade Ponto
Verde, tendo sido recolhidas informações sobre como se processam as retomas
em França e a respectiva contabilização, nomeadamente no que respeita ao
alumínio extraído das escórias de incineração. Esperamos que, já em 2003, a
SPV, em colaboração com a Fileira Metal, aplique as regras entendidas e aceites
aquando da referida reunião. Em 2002, contactámos as fileiras espanholas do
aço (Ecoacero) e do alumínio (Arpal), resultando os contactos em três eventos:
- reuniões de trabalho e visita técnica a centro de triagem, em Madrid.
- presença dos Directores da Ecoacero e Arpal, respectivamente Sr. Nicolas de
Laurentis e José Miguel Benavente no 3º Seminário da Fileira Metal, com
intervenção a propósito dos temas versados.
- presença de técnico da SPV e técnicos da Fileira Metal no III Congresso
Internacional Envase de Acero y Medio Ambiente, realizado em Madrid, em 19
de Novembro. Este congresso versou os seguintes temas:
- O mercado para embalagens;
- O Sistema Integrado de Gestão de Resíduos (Ecoembalage Espanha, S.A.);
- A reciclagem das embalagens;
- O objectivo de prevenção para a embalagem;
- A panorâmica europeia da reciclagem de embalagens;
- Perspectivas sobre a legislação de resíduos de embalagens;
- Aço: a embalagem do futuro;
- A recuperação de embalagens de aço.
Realizou-se também uma mesa redonda, com representantes da compostagem,
incineração, recolha selectiva e recuperadores.
Visita ao centro de triagem em Madrid
5
Fileira Metal e Plastval
unem esforços.
Atelier: a imaginação a trabalhar
Transmissão dos conceitos básicos sobre reciclagem
O Contentor Amarelo fez moda na Figueira da Foz
Entre 23 e 25 de Agosto as praias da belíssima Figueira da Foz foram invadidas
pela Brigada do Contentor e ficaram num brinco! As crianças foram o alvo desta
acção conjunta de sensibilização que teve a alegria como companhia, em todos
os momentos. Como objectivos estabelecidos: a união de esforços entre o plástico
e o metal, no sentido de obter maior eficácia na deposição de materiais no
contentor amarelo.
Jogos didácticos, concursos de arte, muita música e distribuição de folhetos
deram o mote para que os veraneantes se aproximassem do recinto instalado
no areal da marginal. Esta acção, que decorreu em simultâneo com o Mundialito
de Futebol, teve a colaboração da Câmara Municipal da Figueira da Foz, da
empresa Figueira Grande Turismo, da Sociedade Ponto Verde e da ERSUC.
A iniciativa foi divulgada com inserções de anúncios no Jornal Figueirense, no
Diário de Coimbra e ainda um spot na rádio local Clube Foz do Mondego.
Foram três dias de incentivo à
separação e deposição das latas
e embalagens de plástico usadas
no contentor amarelo, através de
um conjunto de jogos e aventuras
didácticas intituladas A Caça à
Embalagem, a saber:
Tiro ao contentor – acertar com as embalagens de plástico e metal no contentor
amarelo.
Eu e a embalagem – zona de informação/formação sobre o ciclo de vida dos
materiais.
Atelier – de trabalhos manuais subordinados ao tema reciclagem, utilizando
materiais como papel, plasticina, tabuleiros de alumínio, guaches, etc. No
final de cada dia, os melhores trabalhos eram premiados com um relógio em
plástico reciclado e uma trotinete em alumínio.
Prémios do 1º Dia
Brigada do Contentor na noite da Figueira
No intervalo da Caça à Embalagem
Local da Acção
Respondes tu, pergunto eu questões sobre a reciclagem e
valorização dos resíduos de
embalagem de plástico e metal;
Onde está a embalagem – aos
pares e unidos por uma perna, os
participantes tinham de colocar
as embalagens num saco amarelo.
Corrida ao contentor – a
tradicional corrida do saco até ao
Contentor Amarelo.
À noite, a Brigada do Contentor saiu pelas ruas da Figueira da Foz, numa
missão interactiva com os transeuntes, tirando fotografias polaroid e questionando
as pessoas quanto à deposição selectiva dos materiais plástico e metal. As
mascotes da Plastval e da Fileira Metal – o Sr. Plástico e o Latinhas acompanharam, desde o início, esta acção. Com a Brigada do Contentor
Amarelo, miúdos e graúdos ficaram a conhecer todo o processo de reciclagem
das embalagens e as vantagens que ele proporciona a nível ambiental e
económico.O sucesso desta acção ficou bem patente nos elevados níveis de
adesão e nos pedidos para que tudo se repita no Verão de 2003.
FILEIRA METAL
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