Escola Básica José Régio - 341848 Agrupamento de Escolas nº 1

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Escola Básica José Régio - 341848 Agrupamento de Escolas nº 1
Agrupamento de Escolas nº 1 de
Portalegre - 135320
Escola Básica José Régio - 341848
Direção-Geral
Geral dos Estabelecimentos Escolares - Direção
de Serviços da Região Alentejo
PANSER LA MÉMOIRE, PENSER LE FUTUR
Ne jamais oublier
Programme
(CDI
CDI du lycée français Charles Lepierre
Lepierre)
Mercredi 13 mai 2015
La Shoah
10h00-12h30
Témoignage d’Ida Grispan, survivante d’Auschwitz (rencontre avec les élèves).
Jeudi 14 mai 2015
Les réfugiés
Matin
9h00-10h30
Intervention de la journaliste Cândida Pinto (SIC Notícias) et de Sofia Lorena (journal « O
Público ») sur la guerre en Syrie et les camps de réfugiés Syriens près de la frontière avec la
Turquie.
10h30-11h00
Pause
11h00-13h00
Intervention d’Alexandra Carvalho du Conseil Portugais pour les Réfugiés et témoignage de
d’une famille de réfugiés au Portugal.
Après-midi
14h30-16h30
Pièce de théâtre « A Casa de Bernarda Alba » de Federico García Lorca (troupe de
théâtre de l’Agrupamento
Agrupamento de Escolas José Régio de Portalegre
Portalegre).
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Notes Biographiques
IDA GRISPAN
Ses parents avaient fui l'antisémitisme de la
Pologne, cinq ans avant sa naissance, en 1929 à
Paris. S'ils envoient Ida, en juin 1940, chez une
nourrice à Jeune-Lié,
Lié, près de Melle (Deux-Sèvres),
(Deux
c’est parce que les conditions de vie y sont
meilleures et non par crainte de mesures
antisémites. Ida "ignore tout de ce qui se passe à
Paris", jusqu’à ce son père lui annonce, dans
dan une
lettre, l’arrestation de sa mère lors de la rafle du
Vél' d'Hiv, en juillet 1942. Elle-même
même est arrêtée,
dans la nuit du 30 janvier 1944, chez sa nourrice, au grand dam de cette dernière, par trois
gendarmes français.
Interrogée à Niort pour lui sou
soutirer
tirer l’adresse de son père et de son frère aîné, elle est
transférée à Drancy, qu'elle quitte pleine d'espoir : on lui dit que "ceux qui ont de la famille
déportée vont la rejoindre". Après un voyage en train dans la promiscuité et la puanteur, elle
arrivee à Birkenau, le 13 février 1944. Débarrassée deux ans plus tôt de ses nattes, Ida paraît
plus âgée que ses 14 ans, et évite ainsi la chambre à gaz, où étaient envoyés d’office les moins
de 15 ans. Elle Affectée à un commando des pierres, puis des pommes d
de
e terre, elle travaille
ensuite dans une usine d’armement.
En janvier 1945, les Allemands évacuent Auschwitz, et une terrible "marche de la mort"
emmène Ida jusqu’à Breslau (aujourd’hui Wroclaw, en Pologne), puis à Ravensbrück. Malade
du typhus, elle est envoyée dans une annexe du camp, à Neustadt, où elle est soignée par
Wanda, une infirmière polonaise déportée pour résistance.
En mai 1945, c’est en brouette que les soldats soviétiques l’évacuent vers un hôpital militaire.
Rapatriée au Bourget en avion, elle apprend que son père, déporté mi-1944,
1944, ne reviendra pas.
Depuis les années 1980.
In http://www.memorialdelashoah.org/index.php/fr/archives
http://www.memorialdelashoah.org/index.php/fr/archives-et-documentations/temoignages/ida-grinspan
grinspan
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ALEXANDRA CARVALHO
Alexandra Carvalho nasceu em Lisboa, em 1976. Licenciou-se
Licenciou em
Antropologia em 1999, na Faculdade
aculdade de Ciências Sociais e
Humanas (UNL).
Trabalha há 13 anos com públicos migrantes – área em que se
especializou, através da obtenção de um Diplôme d’Études
Approfondies (D.E.A.) em Sociologia “Migrations et Relations
Interethniques”,
”, em 2002, na Université Paris 7 Denis Diderot
(França).
De 2000 a 2001 trabalhou na Organização Internacional para as
Migrações (OIM), como Assistente de Projecto no Centro de
Informação “Em Cada Rosto… Igualdade”
Igualdade”.
Desde 2003, é Coordenadora de Projectos, no Conselho Português para os Refugiados. Nesta
ONGD especializou-se
se no acompanhamento de projectos de construção de equipamentos
sociais.
Fruto de um trabalho associativo não
não-formal,
formal, é fundadora e redactora, desde 2009, do blogue
comunitário sobre a freguesia de Benfica, “Retalhos de Bem-Fica”;; e representante do
“Movimento de Cidadãos
idadãos pela preservação da Vila Ana e da Vila Ventura” (duas Vilas
centenárias, património histórico).
CÂNDIDA PINTO
Jornalista portuguesa de rádio e televisão, Cândida Pinto
nasceu em 1964, em Torres Vedras. Quando frequentava o
10.ºº ano do ensino secundário ganhou o gosto pelo
jornalismo graças a uma professora que teve, precisamente,
na disciplina de Jornalismo. Na sua juventude mudou-se
mudou para
Lisboa, onde estudou Comunicação Social no Instituto de
Ciências Sociais e Políticas. A 17 de Setembro de 2001,
Cândida Pinto passou a dirigir a SIC
SIC-Notícias,
Notícias, canal especializado em informação e que foi
lançado em Janeiro de 2001. Trocou assim a reportagem pela direcção de um canal, um passo
que considerou muito interessante do ponto de vista p
profissional.
rofissional. Já em 2002, Cândida Pinto
lançou o livro Lodo até à Cintura, que retrata as dificuldades que um repórter moderno tem de
enfrentar ao longo da sua carreira.
In http://www.wook.pt/authors/detail/id/2108496
etail/id/2108496
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SOFIA LORENA
Uma noite, em Janeiro de 1991, a minha mãe apanhou-me
apanhou
a
escrever Saddam Hussein numa folha de papel, olhos colados
ao ecrã da televisão. Estranhou. Eu estava na preparatória e
colaborava no Sinal Mais. Pareceu-me importante saber
escrever o nome do homem que estava em todas as notícias.
Imagino que estivesse fascinada com a importância que era
dada a algo que me parecia estar a acontecer noutro mundo.
Aos poucos, percebi que o mundo é só um e que uma decisão
tomada em Washington pode mudar para sempre a vida de
alguém em Bagdad. Em 2003, estava no Iraque quando Saddam foi capturado. Em 2010,
regressei para uma série de reportagens (Prémio Gazeta). Vi guerras e tive a imensa sorte de
ver revoluções. Nunca mais parei de fazer do outro mundo o meu. E até aprendi a escrever
Saddam em árabe.
In http://www.publico.pt/autor/sofia-lorena
lorena
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A Casa de Bernarda Alba (1936) é a
última peça escrita por García Lorca,
terminada trinta dias antes do autor
ser assassinado às mãos dos algozes
franquistas. Esta é uma peça em que,
não participando nenhum homem, a
natureza masculina está sempre
presente pela sua ausência – é por
causa dos homens que as mulheres se
vão,
ao
longo
do
enredo,
desumanizando, chegando
hegando a uma
virilidade grotesca e abdicando da sua
própria dignidade, em virtude dos
ditames das convenções sociais
encerradas na figura da obstinada e
implacável Bernarda. Bernarda Alba é,
com efeito, o centro desta tragédia, de
que também ela é vítima, porque é
incapaz de contornar o orgulho que a
domina. Assim, Bernarda tem como
contraponto Pôncia, espécie de
matriarca mais dócil, contudo
também ela dominada pela hegemonia
de Bernarda. Depois, as 5 filhas de
Bernarda vão vivendo a agonia (uma
delas chama-se
se Angústias e outra
Martírio) de se sentirem expulsas da
sua humanidade (que inclui a sua
afectividade e sexualidade reprimidas),
abandonadas na clausura de uma casa
onde terão de viver, longe do
universo masculino, oito anos de luto
(pela morte do segundo
undo esposo de
Bernarda). A Casa de Bernarda Alba é
uma desassombrada denúncia da
condição feminina, um espantoso
exercício sobre o papel da Mulher nas
sociedades dos países do sul da
Europa (e em todo o mundo), mas
também um maravilhoso testemunho
daquilo que as mulheres têm de
melhor: a sua obstinada luta pela vida,
num mundo que apenas lhes promete
a prisão e a morte. Estas são mulheres
refugiadas.
Mais uma vez, o Grupo de Expressão
Plástica e Dramática do Agrupamento Nº 1
de Portalegre desafia o público com uma peça
que é um clássico universal e procura
desmistificar a ideia (quanto a nós errada e
assente num cliché)) de que os adolescentes não
podem ou não devem desempenhar papéis de
adultos (o que pensar dos adultos que se
atrevem a fazer os papéis de crianças?). Porque
não acreditamos que dar corpo a uma
personagem exija uma idade – acreditamos,
sim, que o teatro
ro merece toda a dignidade e
toda a dedicação, e acreditamos que aquilo que
seja feito com competência e brio é suficiente.
É o que sempre tentamos.
Figurinos: Paula Parreira
Cenografia: António Boinas
Encenação: António Pascoal
Agrupamento de Escolas José Régio,
Portalegre
Liceu Francês Charles Lepierre,
14 de Maio de 2015
Lisboa
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Elenco:
Bernarda, (60 anos) – Inês
Carvalho
La Poncia (uma governanta), –
Bárbara Galego
María Josefa,, (mãe de Bernarda,
80 anos) – Inês Bandeiras
Angustias,, (filha de Bernarda, 39
anos) – Ana Teles
Madalena,, (filha de Bernarda, 30
anos) – Leonor Caiola
Amelia,, (filha de Bernarda, 27
anos) – Margarida Lopes
Martirio,, (filha de Bernarda, 24
anos) – Patrícia
rícia Meira
Adela,, (filha de Bernarda, 20 anos)
– Beatriz Miranda
Criada, (50 anos) – Laura
Pascoal
Prudencia, (50 anos) – Carolina
Augusto
Pedinte com criança ao colo –
Mafalda Flores
Mulheres enlutadas: Ana
Valério, Mafalda Flores, Inês
Bandeiras, Carolina Augusto
Ponto: Inês Pascoal
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