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PROJETO PEDAGÓGICO DO
CURSO DE BACHARELADO EM
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Coordenadora do Curso
Prof.a Esp. Elaine Cristina Rodrigues
Ribeirão Preto
2014/2015
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1. INFORMAÇÕES SOBRE A FACULDADE DE RIBEIRÃO PRETO
1.1. Mantenedora
1.2. Breve Histórico da IES
1.3. Missão e Visão Institucionais
1.4. Princípios e Objetivos da Instituição
1.5. Dirigentes da Faculdade de Ribeirão Preto
2. INFORMAÇÕES SOBRE A REGIÃO DE INFLUÊNCIA DO CURSO
2.1. Inserção Regional
2.2. Indicadores Sócioeconômicos
2.3. Necessidade de um Licenciado em Pedagogia em Ribeirão Preto
3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
3.1. Identificação do Curso
3.2. Políticas Institucionais no âmbito do curso
3.2.1. Políticas de Ensino
3.2.2. Políticas de extensão
3.2.3. Políticas de pesquisa
3.2.4. Políticas de gestão
3.3. Objetivos do Curso
3.4. Perfil Profissional do Egresso
3.5. Tabela dos Perfil
3.5.1 Representação Gráfica do Perfil
3.6. Habilitação e Regulamentação da profissão
3.7. Aspectos Legais e Diretriz Curriculares
3.8. Campos de Atuação Profissional
3.9. Estrutura Curricular
3.10. Conteúdos Curriculares
3.10.1. Matriz Curricular do Curso
3.10.2. Ementa e Bibliografia Curricular
3.10.3. Coerência do currículo com os objetivos do curso
3.10.4. Coerência do currículo com o perfil desejado do egresso
3.10.5. Dimensionamento da carga horária dos componentes curriculares
3.11. Estágio Supervisionado
3.12. Trabalho de Conclusão de Curso
3.13. Atividades Complementares
3.14. Projeto de Iniciação Científica
3.14.1. Adequação e metodologia do processo do ensino aprendizagem
3.14.2. Coerência dos procedimentos de avaliação da aprendizagem do
aluno com a concepção do curso
3.14.3. Visitas técnicas
3.14.4. Sistema de Avaliação do projeto de curso
3.15. Apoio ao discente
3.15.1. Apoio pedagógico
3.15.2. Monitoria
3.15.3. Atividades de Nivelamento
3.15.4. Atividades de Extensão
3.16. Ações Decorrentes dos Processos de Avaliação do Curso
3.17. Tecnologias de informação e comunicação – TICs no processo
ensino-aprendizagem
3.18. Número de Vagas
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5
6
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7
8
8
8
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12
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56
56
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59
59
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4. CORPO DOCENTE
4.1. Núcleo Docente Estruturante – NDE
4.1.1. Atuação do Núcleo Docente Estruturante – NDE
4.1.2. Composição do Núcleo Docente Estruturante – NDE do curso de
Bacharelado em Sistemas de Informação
4.2. Coordenação do Curso
4.2.1. Atuação do Coordenador do curso
4.2.2. Experiência do Coordenador
4.3. Corpo docente do curso
4.3.1. Perfil Esperado do docente
4.3.2. Titulação do Corpo Docente do Curso
4.3.3. Regime de Trabalho do Corpo Docente do Curso
4.3.4. Experiência Profissional do Corpo Docente
4.3.5. Experiência no Exercício da Docência
4.3.6. Experiência no Magistério Superior
4.3.7. Docentes Disciplinas
4.4. Funcionamento do Colegiado do Curso
5. INFRAESTRUTURA
5.1. Infraestrutura para funcionamento do Curso
5.1.1. Gabinetes de trabalho para professores tempo integral – TI
5.1.2. Espaço de trabalho para a coordenação do curso e serviços
acadêmicos
5.1.3. Sala dos professores
5.1.4. Salas de Aula
5.1.5. Secretaria e projeto social
5.2. Biblioteca
5.2.1. Acervo da biblioteca
5.2.2. Formas de atualização e expansão do acervo
5.2.3. Horário de funcionamento
5.2.4. Serviços oferecidos
5.2.5. Adequação e utilização da bibliografia
5.2.6. Política institucional para atualização e expansão do acervo
5.2.7. Periódicos
5.2.8. Espaço Físico
5.3. Periódicos Especializados
5.3.1. Laboratórios de Informática
5.3.2. Recursos Áudio Visuais e equipamentos
5.3.3. Plano de atualização tecnológica e manutenção de equipamentos
5.4. Laboratório didático especial: serviços
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60
60
60
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62
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65
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81
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83
83
83
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1. INFORMAÇÕES SOBRE A FACULDADE DE RIBEIRÃO PRETO
1.1. Mantenedora
Nome: ASSOCIAÇÃO FACULDADE DE RIBEIRÃO PRETO S/S LTDA
Endereço: RUA PRUDENTE DE MORAES, 147 COM CONFLUÊNCIA COM A RUA SALDANHA
MARINHO, 915 - CENTRO
Telefone: 16 3977-8000
Fax: 16 3977-8000
site: www.faculdadederibeiraopreto.edu.br
A atual mantenedora, da Faculdade de Ribeirão Preto, integra o grupo de
instituições educacionais com unidades em São Paulo, Capital, e no interior paulista, todas
representadas por seu Diretor Presidente Dr. José Fernando Pinto da Costa.
A UNIESP é um grupo atuando como gestora das unidades mencionadas, sendo
responsável pelo provimento dos recursos financeiros necessários para a consecução dos
objetivos educacionais de suas geridas.
A expansão da holding vem se consolidando em um curto espaço de tempo com a
implantação de novas unidades e cursos, ou novas incorporações de ensino na
macrorregião que ocupa, o que tem sido um instrumento de fortalecimento do seu papel
educativo.
A Educação do Oeste Paulista e das demais regiões do Estado além da Capital,
mudou o perfil com a chegada da UNIESP. Com um pouco mais de dez anos de existência,
a instituição educacional consagrou-se como um polo educacional.
A instituição atua em vários níveis de educação, desde o infantil até a pósgraduação.
O Grupo UNIESP lançou a pedra fundamental da sua primeira instituição de
educação, em 1997, na cidade de Presidente Epitácio. A Faculdade de Presidente Epitácio
foi à primeira de muitas outras Instituições de Educação Superior que vem sendo
implantadas ao longo do seu período de existência. Hoje, a UNIESP está presente em 80
municípios: São Paulo, Presidente Prudente, Presidente Venceslau, Presidente Epitácio,
Araçatuba, Birigui, Guararapes, Mirandópolis, Marília, Vargem Grande Paulista, São Roque,
Guarujá, Hortolândia, Ribeirão Preto, Santo André, Bauru, Botucatu, Ibitinga, Paraguaçu
Paulista, Taquaritinga, com previsão de expansão para as cidades de Campinas e
Guarulhos.
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Em 2004, a UNIESP assumiu a Faculdade Renascença em São Paulo, fundada pela
colônia judaica em 1922 e transferiu as unidades de Bom Retiro e Higienópolis para o
Centro de São Paulo. A partir deste momento, a UNIESP passou a participar do processo
de revitalização do centro de São Paulo, com quatro unidades já instaladas em prédios
próprios e 8.000 alunos ativos matriculados. A proposta de instalar escolas no Centro de
São Paulo visou proporcionar aos trabalhadores da região Central da Capital Paulista,
oportunidade de estudarem perto do local onde trabalham possibilitando uma ascensão
pessoal e profissional. Hoje, no período noturno, as ruas centrais são tomadas por
estudantes da UNIESP, o que motivou a abertura de novos estabelecimentos comerciais
com funcionamento no horário noturno.
Essa experiência tem permitido que ocorra um processo contínuo de aprendizagem
institucional, na medida em que novas competências são incorporadas. É um modo de
crescer e se expandir com segurança, partindo de ativos tangíveis e consolidados para
lograr, passo a passo, novas competências, não colocando em risco a segurança do
processo de qualidade do ensino, que é a tônica da Instituição.
A UNIESP tem como meta possibilitar a educação para todos, ou seja, fazer com
que qualquer pessoa que não teve a oportunidade de cursar uma Faculdade devido a
dificuldades financeiras, possa realizar este sonho.
Consolidada numa base humanística e social, a UNIESP preza pela educação
solidária. Sendo assim, mantém convênios com empresas, sindicatos, órgãos públicos e
entidades assistenciais, oferecendo concessão de bolsas de estudos aos conveniados. Em
contrapartida, incentiva as instituições a participarem de projetos sociais promovendo a
responsabilidade social, por meio de atividades voluntárias de seus colaboradores.
1.2. Breve Histórico da IES
A Faculdade de Ribeirão Preto, pessoa jurídica de direito privado, com sede e foro
na cidade de Ribeirão Preto, estado de São Paulo, foi fundada em 25 de abril de 1996 e é
a mantenedora da Faculdade Bandeirantes foi credenciada como instituição de ensino
superior, mediante Portaria Ministerial nº 44, publiciada no Diário Oficial da União em 06
de janeiro de 2000 e autorizada em 10 de janeiro deste mesmo ano, quando da
implantação dos cursos de Administração, Pedagogia e Turismo. No segundo semestre de
2009 a IES foi comprada pelo grupo UNIESP passando de Faculdade Bandeirantes para
Faculdade de Ribeirão Preto Portaria no- 1.027, de 17 de agosto de 2010.
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Hoje a IES está com 11 cursos nas áreas de exatas e humanas e 2 cursos
tecnológicos. A escolha desses cursos veio suprir uma necessidade regional de possibilitar
a formação superior de profissionais que queiram atuar nestas áreas.
Com 16 anos de funcionamento, a Faculdade de Ribeirão Preto goza de enorme
prestígio em toda a região onde exerce sua influência, fazendo com que novos cursos
sejam propostos para completar a consolidação de sua situação socioeconômica, bem
como colocar à disposição de toda a região um leque maior de opções.
A Faculdade de Ribeirão Preto tem por objetivo formar profissionais capacitados e
preparados para o mercado de trabalho. Para tanto, conta com um quadro de professores
qualificados pelas melhores IES brasileiras. Além da formação profissional e técnica,
nossos egressos estarão aptos e conscientes para o exercício da cidadania, conscientes de
seus direitos e deveres, e preparados para assumir as suas responsabilidades técnicas e
profissionais.
O contingente educacional da Faculdade de Ribeirão Preto gira em torno de 3000
alunos na graduação com um corpo docente composto por aproximadamente 108
professores, sendo Doutores, Mestres e Especialistas.
Atos Legais de Constituição
Dados de Credenciamento:
Documento/Nº.:
Portaria MEC 44
Data Documento:
06 de janeiro de 2000
Data da Publicação DOU:
10 de janeiro de 2000
Nova Denominação
Portaria nº 1027
Data Documento:
17 de agosto de 2010
1.3. Missão e Visão Institucionais
A Faculdade de Ribeirão Preto tem como missão:
“Promover uma educação solidária, comprometida com a formação
de profissionais competentes no exercício de sua profissão, com
responsabilidade social, exercendo a cidadania em sua plenitude,
pautando-se pelos princípios éticos”.
Norteado por sua missão institucional, a entidade mantenedora objetiva:
6

Criar e manter o mais elevado nível de Educação e Ensino, procurando
desenvolver o estudo e a prática das Ciências, das Letras, da Filosofia, da Religião,
da Técnica, das Artes, da Educação Física e das melhores práticas profissionais;

Procurar desenvolver nos alunos e na comunidade, a excelência do ideal de servir.
Desenvolver a consciência de que os títulos, os diplomas, por mais importantes e
excelentes que sejam só adquirem valor moral na medida em que são colocados a
serviço do homem e da comunidade;

Oferecer aos professores, técnicos, administradores e funcionários que contribuem
para o desenvolvimento e crescimento da instituição, condições de segurança,
progresso profissional e humano, tornando a Faculdade não só um bom lugar de
trabalho, mas uma Instituição credora da dedicação e lealdade de todos;

Conscientizar a comunidade acadêmica quanto a sua parcela de responsabilidade
social, através do envolvimento e participação na solução dos problemas sociais;

Gerar condições de liquidez, crescimento e aperfeiçoamento da Instituição;

Procurar desenvolver nos alunos, professores e na comunidade, o civismo,
revelado na participação de cada um nos problemas de todos, e no respeito às
autoridades constituídas;

Promover hábitos de saúde e de preservação do meio ambiente,

Oferecerá comunidade acadêmica em geral, o melhor de nossa dedicação, fazendo
tudo com Amor e Ordem para o Bem Estar da Humanidade.
1.4. Princípios e Objetivos da Instituição
A partir dos objetivos, define-se este Projeto Pedagógico que tem como objetivo
maior, indicar os parâmetros de ação da Faculdade de Ribeirão Preto para uma expansão
em busca da excelência educacional.
Este documento, portanto, constitui-se em referencial, traduzindo missão,
objetivos, metas e estratégias de ações correspondentes, cuja função é a de amparar a
tomada de decisão e retroalimentar o desenvolvimento idealizado pela Faculdade.
1.5. Dirigentes da Faculdade de Ribeirão Preto
Na sequência são apresentados os atuais gestores que respondem pelas instâncias
executivas superiores da Faculdade de Ribeirão Preto.
- Profa. Dra. Valéria da Fonseca Castrequini (Diretora)
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2. INFORMAÇÕES SOBRE A REGIÃO DE INFLUÊNCIA DO CURSO DE
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
2.1. Inserção Regional
Situada no nordeste do Estado de São Paulo, a Região Administrativa (RA) de
Ribeirão Preto possui 25 municípios, que ocupam 3,8% da área do estado de São Paulo.
Localização esta que se destaca por possuir um elevado potencial hídrico, já que cerca de
80% da água utilizada em atividades produtivas ou para uso público é captada no Aquífero
Guarani, que ocupa uma área de 1,2 milhões de Km 2, estendendo-se pelo Brasil
(840.000Km2), Argentina (255.000Km2), Uruguai (55.000Km2) e Paraguai (55.000Km2).
Sua população em 2008, segundo a Fundação SEADE, era de aproximadamente 1,2
milhão de habitantes, ou seja, 2,9% do total estadual. Ribeirão Preto, sua sede e o maior
polo, tem 47,5% dos moradores da região e sua densidade demográfica ultrapassa os 800
hab./km2. Somando-se sua população à de Sertãozinho, Jaboticabal, Monte Alto e Serrana
chega-se a 66,7% dos habitantes da área. A taxa de crescimento anual da população da
RA, no período de 2000-2008, foi de 1,51%, enquanto a taxa de crescimento do estado de
São Paulo foi de 1,34%.
Economicamente a região de Ribeirão Preto é considerada um dos mais
importantes polos econômicos do estado de São Paulo e do país, conciliando uma
agropecuária de alto nível, com um moderno setor industrial e um diversificado e
desenvolvido setor terciário.
A produção agropecuária regional representa aproximadamente 7% do valor
adicionado setorial do estado, sendo que aproximadamente 80% da produção da região
correspondem à cana-de-açúcar. Consequentemente o setor industrial é influenciado pela
produção de açúcar e álcool destacando-se os segmentos sucroalcooleiros e de alimentos
e bebidas. Secundariamente a modernização dessa agroindústria e os investimentos em
pesquisa e desenvolvimento propiciam a diversificação de suas atividades, como a
produção de plásticos e enzimas a partir da cana e a geração de energia a partir do
bagaço da mesma. Outro setor de destaque na indústria regional é o do segmento da
saúde
destacando-se
os
setores
de
matérias
médico-hospitalares,
equipamentos
odontológicos, de radiologia e laboratórios clínicos em geral.
Os serviços se destacam como sendo o líder entre todos os setores com uma
participação de aproximadamente 66% na economia da região e também nos vínculos
empregatícios. Entre as atividades do setor merecem destaque os setores da saúde,
transportes e educação com uma participação de aproximadamente 11%, 7% e 6%
8
respectivamente, no número de empregos gerados. Em valor adicionado, as posições são
alteradas: o maior peso é do setor de educação (12,3%), seguido de transportes (11,8%)
e saúde (10,7%).
Observa-se que na região de Ribeirão Preto a área de educação se sobressai no
setor de serviços, isso se deve especialmente às instituições de ensino superior e centros
de pesquisa vinculados a essas instituições, que fazem da região um dos grandes polos
educacionais do estado de São Paulo. Porém, alguns dados relacionados ao ensino médio
e fundamental mostram que alterações podem ser sugeridas com intuito de aprimorar o
ensino da região que, apesar de ser considerado um dos grandes pólos educacionais do
estado, ocupa a nona colocação no quesito escolaridade. Neste contexto, pode-se
mencionar que em todos os municípios da região a proporção de jovens entre 15 e 17
anos que concluem o ensino fundamental é apenas próximo a 55%. Já em relação ao
ensino médio a situação é muito menos satisfatória, sendo Ribeirão Preto a cidade que se
sobressai com aproximadamente 45% de conclusão, ao passo que as piores posições são
ocupadas pelos municípios de Serra Azul (22,5%) e Guariba (22,9%).
2.2. Indicadores Socioeconômicos
O Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS) acompanha o paradigma que
sustenta o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), proposto pelo Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Porém, o IPRS diferentemente do IDH propõe a
inclusão de outros fatores além da renda per capita como único indicador das condições de
vida de uma população. Dentre eles podemos destacar: a longevidade e a escolaridade,
adicionando as condições de saúde e de educação das populações, gerando assim um
indicador mais abrangente de suas condições de vida.
Quanto ao IPRS a RA de Ribeirão Preto manteve as boas colocações observadas
nos anos anteriores tanto em longevidade que ocupa o segundo lugar quanto em riqueza
onde mantém a quinta posição. Já no quesito escolaridade a RA perdeu duas posições e
passou a 13 colocação, encontrando-se entre as três piores do Estado.
O indicador de riqueza da RA aumentou de 50 para 54 pontos no período de 20062008, superando o aumento estadual de 3 pontos que foi de 55 para 58. Com exceção de
Pradópolis que se manteve estável, todos os demais municípios aumentaram seu índice
nesse indicador. Nesse setor, como pontos relevantes observaram-se um aumento de
aproximadamente 10% no consumo de energia elétrica nos setores primário e terciário e
um pequeno acréscimo no salário médio do setor formal da economia de 4%,
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acompanhando o aumento estadual. Já o valor adicionado fiscal per capita sofreu uma
redução de 4%, enquanto a média estadual teve um pequeno aumento de 3%.
O indicador de longevidade também aumentou de 74 para 75 pontos no período de
2006-2008, o que foi suficiente para manter a RA na segunda posição juntamente com a
Região de Campinas e apenas um ponto abaixo da Região de São José do Rio Preto. Esse
aumento deveu-se principalmente à diminuição ou estabilidade das taxas de mortalidade
analisadas, que se mostraram inferiores as exibidas na média estadual em todas as faixas
etárias analisadas.
Já no quesito escolaridade a região evoluiu 4 pontos no período (63 - 67), valor
superior a média estadual que foi de 3 pontos (65 – 68), porém, mesmo assim a RA ocupa
apenas a 13 colocação, ficando entre as três piores regiões. Porém, deve-se salientar que
no período entre 2006 e 2008 a RA conseguiu o maior índice de aumento registrado entre
todas as Regiões Administrativas do Estado que foi de 4 pontos. Ainda assim, observa-se
que este é o indicador que mais necessita de atenção dos órgãos governamentais e
privados, principalmente no que se refere ao ensino médio e fundamental.
2.3. Necessidade de um Bacharelado em Sistemas de Informação em
Ribeirão Preto.
O curso de Bacharelado em Sistemas de Informação tem como principal objetivo
contribuir com a formação de profissionais capazes de compreender, desenvolver, utilizar
e adaptar tecnologias da informação, atuando de maneira ética, social e humana, além de
assegurar às organizações as informações e os sistemas necessários para prover suporte
às operações e obter vantagem competitiva. O bacharel em Sistemas de Informação será
capacitado para atuar no mercado em todas as fases de desenvolvimento de sistemas e
como gestor dos recursos computacionais.
A procura por mão de obra qualificada é grande em diversas áreas do mercado, mas
em um setor que cresce até 20% ao ano em Ribeirão - bem acima da média da economia e que exige um nível de especialização maior, essa tarefa é ainda mais difícil. O setor de
Tecnologia de Informação (TI) enfrenta uma carência de profissionais
Em 2015, o Brasil sofrerá com a falta de 117.200 profissionais de tecnologia da
informação e comunicação (TIC). A conclusão é de um estudo da consultoria IDC Ainda de acordo com a IDC, o mercado de tecnologia da informação no Brasil vai ter uma
taxa de crescimento anual composta de 12% entre 2011 a 2015.
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A escassez diz respeito a área de tecnologia em geral, seja dentro de empresas do
setor ou em companhias que nada têm a ver com tecnologia especificamente. A demanda
em TI explodiu tanto em empresas de desenvolvimento de software como em bancos e
companhias de telefonia celular, por exemplo, onde se cuida de gestão dos computadores
e áreas de sistemas internos.
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3. DIMENSÃO 1: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
3.1. Identificação do Curso
Designação: Bacharelado em Sistema de Informação
Regime Acadêmico: Seriado
Período: Semestral
Tempo mínimo para integralização: 08 semestres
Tempo máximo de integralização: 12 semestres
Forma de ingresso: Processo Seletivo
3.2. Políticas Institucionais no âmbito do curso.
3.2.1. Políticas de Ensino.
É política do ensino de graduação da Faculdade de Ribeirão Preto: (1) promover a
formação básica e especializada, garantindo o acesso ao conhecimento humano
contextualizado e a sua construção, (2) propiciar a articulação entre teoria e prática
reflexiva através de situações problemas, (3) a criatividade e a formação de competências
e habilidades, preparando pessoas reflexivas, capacitadas ao trabalho interdisciplinar e
coletivo.
Para atingir seu objetivo, deve:
• proporcionar condições para a reflexão crítica e autônoma sobre os conhecimentos
gerados pela Faculdade;
• aprimorar e aplicar os mecanismos de acompanhamento e de avaliação dos cursos de
graduação;
• renovar e modernizar as estruturas, acervos de materiais didáticos e pedagógicos.
• adequar os espaços escolares às necessidades dos estudantes portadores de
necessidades especiais;
• reforçar a cooperação com o mundo do trabalho, desenvolvendo novas habilidades
profissionais, senso de iniciativa e empreendedorismo, aumentando a empregabilidade;
• estar em sintonia com a Diretriz Curricular Nacional, promovendo a adequação e
flexibilização curriculares;
• incentivar a Iniciação Científica, monitorias e trabalhos extracurriculares dos estudantes;
• criar novos ambientes de aprendizagem com a utilização de Educação a Distância;
• constituir uma ação permanente de acompanhamento dos egressos;
• focar o ensino centrado no aluno, baseado em quatro aprendizagens fundamentais:
aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a trabalhar em equipe e aprender a ser.
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3.2.2. Políticas de Extensão.
É objetivo da Faculdade é de criar condições para a formação profissional superior
com cidadania, para que a transferência e a difusão do conhecimento ocorram através do
engajamento qualificado da comunidade interna em ações de extensão, necessária ao
desenvolvimento sustentável da sociedade.
• Deve constituir as ações de:
• Sensibilizar e qualificar a comunidade interna e externa, quanto ao papel da extensão no
desenvolvimento humano com responsabilidade social.
• Ampliar os incentivos à participação da comunidade interna em projetos de extensão.
• Desenvolver programas de educação continuada para os egressos do ensino superior.
• Articular os projetos e atividades de extensão com a estrutura curricular.
• Aprimorar os meios de divulgação das atividades de extensão universitária.
• Apoiar o desenvolvimento de programas e projetos sociais.
• Fortalecer e estimular a prestação de serviços à comunidade.
• Assegurar espaços de sociabilidade para a comunidade interna e externa, promovendo
programas de apoio à convivência universitária.
• Estimular a aplicação das metodologias de educação a distância como ferramenta de
interação entre a Instituição e a comunidade.
• Desenvolver e preservar o patrimônio científico e cultural da instituição.
• Articular projetos de preservação do meio ambiente
• Harmonizar as políticas de extensão às políticas públicas.
3.2.3. Políticas de Pesquisa.
É objetivo de Pesquisa da é de Faculdade produzir conhecimento científico,
humanístico e de inovação tecnológica deve:
• Promover condições para o desenvolvimento da pesquisa acadêmico-científica nas
diversas áreas do conhecimento.
• Realizar programas de iniciação científica, nas áreas de saber da Faculdade.
• Atrair, progressivamente, um corpo docente de tempo integral, consolidando a pesquisa
institucional.
• Dar visibilidade interna e externa à pesquisa.
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3.2.4. Políticas de Gestão
O sistema de gestão da Faculdade de Ribeirão Preto, para atingir seus objetivos e
metas, deve desenvolver um modelo adequado de autonomia de gestão, que seja
eficiente e eficaz, para a melhoria da qualidade das atividades de fins e meio,
assegurando dentre outros:
A defesa e difusão da paz, da justiça, da liberdade, da igualdade e da solidariedade.
• Estimular a participação e o comprometimento do corpo social da Instituição em todo o
processo de planejamento, organização e gestão institucional.
3.3. Objetivos do Curso
O curso de Bacharelado em Sistemas de Informação da Faculdade de Ribeirão
Preto
possui
o
comprometimento
com
o
desenvolvimento
de
competências
que
possibilitam ao estudante e futuro profissional, abordar de forma sistêmica os problemas
organizacionais
e
propor
soluções
tecnológicas
alinhadas
às
necessidades
das
organizações, levando em conta os níveis individuais, em grupo e organizacionais bem
como as dimensões organizacionais, humana e tecnológica. O curso desperta e estimula
as potencialidades da interação entre as empresas e a academia no tocante ao
desenvolvimento e aplicação de metodologias e tecnologias da informação.
O Curso visa atender as indicações instituídas pelas Diretrizes Curriculares de
cursos da área de computação e informática e da Sociedade Brasileira de Computação. É
princípio do Curso o compromisso com a qualidade do ensino, mediante atualização dos
conteúdos, das ações e da qualificação do corpo docente. O curso oferece formação
técnica, humanística, geral e especializada norteada pela missão institucional.
3.4. Perfil profissional do egresso
O Curso Superior de Sistemas de Informação busca formar um profissional
engajado na sociedade atual, em que o uso da tecnologia da informação se faz cada vez
mais presente. Nesse contexto, os componentes curriculares apresentados nos módulos
que compõem a estrutura curricular do curso proporcionam ao egresso plenas condições
de desenvolver, avaliar e implementar das mais simples às mais sofisticadas tecnologias.
A constante análise da estrutura curricular permite que as necessidades de
mercado sejam rapidamente atendidas, formando um profissional, atualizado e preparado
para lidar com o que há de mais atual em termos de tecnologias voltadas ao setor
logístico, sem perder de vista tecnologias que ainda estão em uso.
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Os bacharéis do curso de Sistemas Informação terão sólida formação conceitual,
técnica e empreendedora capaz de:
-
Exercer
sua
atividade
profissional
de
forma
ética,
crítica
e
transformadora;
- De compreender a dinâmica empresarial decorrente de mercados mais exigentes e
conscientes de seus direitos e das novas necessidades sociais, ambientais e econômicas;
- Participar do desenvolvimento e implantação de novos modelos de competitividade e
produtividade nas organizações;
- Diagnosticar e mapear, com base científica, problemas e pontos de melhoria nas
organizações, propondo alternativas de soluções baseadas em sistemas de informações;
- Planejar e gerenciar os sistemas de informações de forma a alinhá-los aos objetivos
estratégicos de negócios das organizações.
3.5. TABELA DOS PERFIS E DAS COMPETÊNCIAS
3.5.1 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PERFIL DE FORMAÇÃO
Perfil do ingressante
Perfil Intermediário I
Perfil Intermediário II
Perfil do egresso
1º e 2º Semestre
3º e 4º Semestres
5º e 6º Semestres
7º e 8º. Semestres
Aluno responsável pela
em relação à vida
acadêmica, oriundos na
sua maioria da rede
pública de ensino, com
domínio dos códigos
instrumentais básicos da
linguagem usual e
científica, com
capacidade de
expressar-se com
clareza, precisão,
objetividade e
logicidade; com domínio
dos conceitos de lógica
de programação e
linguagem estruturada
Pessoa comprometida e
responsável pela sua
atuação ética,
profissional, pessoal e
educacional; capacitada
para o trabalho com
ferramentas para
ambientes virtuais com
uma visão sistêmica
Aluno criativo e crítico
em relação as diversas
concepções e
metodologias, capaz de
fazer uso do
instrumental de
pesquisa para sua
formação profissional,
com domínio de uma
língua estrangeira e
apto a analisar
problemas e propor
soluções
computacionais de
baixa complexidade.
Capacidade de ler,
interpretar e
argumentar com lógica
sobre tecnologias
relacionadas a sistemas
informatizados.
Capacidade de
reconhecer implicações
físicas, posturais e
éticas da área de
atuação profissional
Aluno com sólido
conhecimento dos
conceitos fundamentais
de informática,
matemática, metodologia
científica, psicologia e
capaz de identificar
problemas, analisar,
elaborar, modelar,
desenvolver e implantar
sistemas de informação;
que saiba trabalhar em
equipes
multidisciplinares; que
reconheça a integração
tecnológica e faça uso
dos sistemas de banco
de dados e redes de
computadores; capaz de
reconhecer e analisar
diferentes tipos de
sistemas informatizados
e a importância da
documentação das
atividades realizadas
durante o processo de
Bacharel com sólida
formação conceitual e
empreendedora, capaz
de exercer sua atividade
profissional de forma
crítica e transformadora
compreendendo a
dinâmica empresarial
decorrente de mercados
mais exigentes e
conscientes de seus
direitos e das novas
necessidades sociais,
ambientais e
econômicas; que faça o
diagnóstico e
mapeamento, com base
científica, de problemas
e pontos de melhoria
nas organizações,
propondo alternativas
de soluções baseadas
em sistemas de
informação; que planeje
e gerencie os sistemas
de informação de forma
15
sobre a área de sistemas
de informação.
desenvolvimento.
a alinhá-los aos
objetivos estratégicos
de negócio das
organizações; que seja
capaz de modelar,
especificar,
implementar, implantar
e validar sistemas de
informação; que auxilie
os profissionais das
outras áreas de forma
criativa e inovadora na
proposição de soluções
para os problemas e
oportunidades; que
participe, crie e
coordene equipes com
intuito de alcançarem
objetivos; tenha uma
visão contextualizada da
área de sistemas de
informação em termos
políticos, sociais e
econômicos de forma
ética e que seja capaz
de se adaptar às novas
tecnologias.
3.5.2. Competências, Habilidades e Atitudes
Competências
O profissional egresso do curso de Sistemas de Informação deverá desenvolver as
seguintes competências:
Capacidade de aplicar os conhecimentos na prática.
Conhecimentos sobre a área de estudo e a profissão.
Responsabilidade social e compromisso cidadão.
Capacidade de comunicação oral e escrita.
Habilidades no uso das tecnologias da informação e da comunicação.
Capacidade de aprender e atualizar-se permanentemente.
Habilidades para buscar, processar e analisar informação com fontes diversas.
Capacidade crítica e autocrítica.
Capacidade para atuar em novas situações.
Capacidade criativa.
Capacidade para identificar, apresentar e resolver problemas.
Capacidade para tomar decisões.
Capacidade de trabalho em equipe.
Compromisso com a conservação e preservação do ambiente.
Valorizar e respeitar a diversidade e multiculturalidade.
Compromisso ético.
16
Compromisso com a qualidade.
Competências Específicas
As competências específicas e necessárias à formação dos Profissionais, que compõem o
perfil do egresso a ser formado pelo curso de Sistemas de Informação da Faculdade de
Ribeirão Preto são as seguintes:
Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
Supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
Avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
Atuar em equipes multidisciplinares;
Compreender e aplicar à ética e responsabilidade profissionais;
Avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;
Avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
Habilidades:
O aluno deverá exercitar, adquirir e desenvolver habilidades de:





Exercer suas atividades em locais dotados do instrumental necessário ao
desempenho de suas funções específicas;
Avaliar as situações de trabalho e planejar estratégias adequadas;
Tomar decisões perante um mundo globalizado e ágil;
Ser capaz de gerenciar e trabalhar em equipe;
Ter visão humanística.
Atitudes
O aluno deverá:
 Ser cordial e atencioso no atendimento das pessoas.
 Portar-se com profissionalismo.
 Ser comunicativo.
 Ser ativo e empreendedor.
 Ser honesto e pontual.
 Ter raciocínio lógico.
 Ser perspicaz e persistente.
 Estar consciente da necessidade de ajustamento à hierarquia da empresa.
 Ter espírito crítico e investigativo.
 Ser objetivo e organizado.
 Gostar do convívio social.
 Expressar-se com clareza e correção, falando ou redigindo.
 Buscar o constante autoconhecimento.
 Ter autoestima.
 Ter capacidade de negociação.
 Saber trabalhar sob pressão.
 Estar aberto e disponível para constante atualização e reciclagem pessoal e
profissional.
17


Ser assertivo e ter espírito de liderança e.
Ser ético evitando qualquer atitude preconceituosa,
individuais, culturais, religiosas, morais e econômicas.
respeitando
diferenças
Em tal contexto, o Profissional formado pela Faculdade de Ribeirão Preto deverá integrar
conhecimentos dos mais diversos campos dos Sistemas de Informação, com uma sólida
formação técnico-científica e profissional geral, responsáveis pela absorção de novas
tecnologias e pela gestão de conhecimentos inovadores.
3.6. Habilitação e Regulamentação da Profissão
SOCIEDADE BRASILEIRA DE COMPUTAÇÃO
REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO DE INFORMÁTICA
Roberto da Silva Bigonha
PROPOSTA DE PROJETO DE LEI DE REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO DE
INFORMÁTICA ELABORADA PELA SOCIEDADE BRASILEIRA DE COMPUTAÇÃO
(dezembro de 2002)
PROJETO DE LEI N.º xxx DE 2003
(Do Sr. xxxxx xxxx xxxxx)
Dispõe sobre a regulamentação das profissões na área de Informática e suas correlatas e
assegura ampla liberdade para o respectivo exercício profissional.
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º - É livre em todo o território nacional o exercício de qualquer atividade econômica,
ofício ou profissão relacionada com a Informática, independentemente de diploma de
curso superior, comprovação de educação formal ou registro em conselhos de profissão.
Art. 2º - O exercício das profissões de Informática em todas as suas atividades é
garantido por esta lei, independentemente de pagamento de taxas ou anuidades a
qualquer conselho de profissão ou entidade equivalente.
Art. 3º - Nenhum conselho de profissão ou entidade similar poderá, sob hipótese alguma,
cercear a liberdade do exercício profissional estabelecido por esta lei.
Art. 4º - É vedada toda e qualquer exigência de inscrição ou registro em conselho de
profissão ou entidade equivalente para o exercício das atividades ou profissões da área de
Informática.
18
Art. 5º - É nula de pleno direito e passível de responsabilização cível e criminal qualquer
exigência de registro em conselhos de profissão ou entidade equivalente, e os atos
decorrentes, para participar de licitação, concursos ou processo seletivo para empregos e
cargos na área de Informática.
Art. 6º - É facultado à entidade contratante a exigência de diplomas ou certificações para
o exercício de funções ou atividades específicas.
Art. 7º - Os conflitos decorrentes das relações de consumo e de prestação de serviços das
atividades profissionais regulamentadas por esta lei serão dirimidos pela legislação civil
em vigor.
Art. 8º - Para efeito desta lei, entendem-se:
I - Informática é o ramo do conhecimento dedicado a projeto e implementação de
sistemas computacionais, de sistemas de informação e ao tratamento da informação
mediante uso destes sistemas.
II - Sistemas Computacionais compreendem computadores, programas e demais
dispositivos de processamento e comunicação de dados e de automação.
III - Sistemas de Informação são conjuntos de procedimentos, equipamentos e
programas de computador projetados, construídos, operados e mantidos com a finalidade
de coletar, registrar, processar, armazenar, comunicar, recuperar e exibir informação por
meio de sistemas computacionais.
Art. 9º - As profissões de Informática são caracterizadas pelas atividades de interesse
social e humano que importem na realização dos seguintes empreendimentos:
I - analise, projeto e implementação de sistemas computacionais, seus serviços afins e
correlatos.
II – planejamento, coordenação e execução de projetos de sistemas computacionais e de
sistemas de informação;
III – elaboração de orçamentos e definições operacionais e funcionais de projetos de
sistemas computacionais e de informação;
IV
–
especificação,
estruturação,
implementação,
teste,
simulação,
instalação,
fiscalização, controle e operação de sistemas computacionais e de informação;
V – suporte técnico e consultoria especializada em informática;
VI – estudos de viabilidade técnica e financeira para implantação de projetos e sistemas
computacionais, assim como máquinas e aparelhos de informática;
VII – estudos, análises, avaliações, vistorias, pareceres, perícias e auditorias de projetos e
sistemas computacionais e de informação;
19
VIII – ensino, pesquisa, experimentação e divulgação tecnológica;
IX – qualquer outra atividade que, por sua natureza, se insira no âmbito das profissões de
Informática.
Art. 10º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
JUSTIFICAÇÃO
O caminho mais eficiente para se obter competência profissional é o da diplomação em
curso superior da área específica ministrado por universidades ou faculdades de qualidade.
O diploma de curso superior, além de atestar uma formação técnica especializada para o
exercício de uma determinada profissão, deve trazer consigo uma preparação para a vida,
com os conhecimentos necessários à mobilidade entre profissões, muito comum nos dias
de hoje. Ao lado de uma formação especializada, as boas universidades, hoje em dia,
devem também oferecer ensino e educação em áreas de domínio conexo, de forma a
construir em seus egressos profissionais de perfis flexíveis, decorrentes de sua formação
multidisciplinar. Agindo desta forma, as universidades estarão atendendo os interesses da
Sociedade e do desenvolvimento técnico-científico nacional.
A Informática muito se beneficiou desta formação multidisciplinar oferecida nos bons
cursos, os quais durante anos formaram engenheiros, matemáticos, administradores,
físicos, advogados, apenas para citar alguns, para atuarem com competência, criatividade
e engenho no desenvolvimento da Informática Brasileira, cujas atividades profissionais
tiveram início no Brasil na década de 50, quando foram importados os primeiros
computadores, aqueles que funcionavam a válvulas.
Nos anos 60, a utilização destes equipamentos expandiu-se, tendo sua programação,
notadamente voltada para fins administrativos e científicos, ficado a cargo de profissionais
com formação em áreas tão diversas como Engenharia, Economia, Administração e
Ciências Exatas. Como naquela época ainda não havia no País cursos formais de
Informática, estes profissionais, os fundadores da área, adquiriram competência técnica
diretamente do exercício profissional, pelo autodidatismo e por meio de cursos no
exterior.
Na década de 70, a Informática brasileira consolidou-se, atingindo um patamar de grande
importância em seu desenvolvimento com a definição, pelo Congresso Nacional, de uma
política industrial para o setor, e do ponto de vista profissional, com a criação dos
primeiros cursos superiores na área.
Nas duas últimas décadas, o advento dos microcomputadores, seu rápido barateamento, a
consequente descentralização dos sistemas de informação, a criação da Internet,
20
contribuíram para uma forte disseminação do uso do computador nas mais diferentes
áreas das atividades humanas, ensejando a descoberta de novas aplicações, e com isto
incentivando mais ainda o surgimento de profissionais com formação multidisciplinar e de
variados perfis.
A Área então expandiu-se muito rapidamente, grande parte devido ao seu peculiar fascínio
que naturalmente exerce sobre muitos, e também pelas possibilidades de pleno emprego,
boa remuneração e oportunidades favoráveis ao empreendedorismo, mesmo nos
frequentes períodos de crise econômica vividos no País. Hoje atuam no mercado brasileiro
de Informática milhares de profissionais com os mais diversos perfis de formação, níveis e
graus de competência profissional, atendendo à demanda da Sociedade em uma ampla
gama de serviços, desde os mais sofisticados e de alta tecnologia, como os ligados à
automação e controle industrial, até os mais simples como pequenos sistemas de controle
de empréstimos de fitas em vídeo-locadoras. O mercado escolhe livremente seus
profissionais, exigindo, quando necessário, diplomas, certificados e formação específicos.
Diferentemente de outras áreas do conhecimento humano, a Informática permeia de
forma profunda e evidente quase todas as áreas do conhecimento humano. Para resolver
problemas com nível adequado de qualidade, além dos conhecimentos técnicos de
Informática, o profissional deve possuir competência nas áreas da aplicação específica,
sejam elas de engenharia, medicina, administração, música, etc. Se no início a
multidisciplinaridade da formação profissional era uma consequência direta da inexistência
de cursos superiores de Informática, hoje é uma exigência para atender à demanda da
sociedade por aplicações novas e cada vez mais sofisticadas. E multidisciplinaridade se
constrói sobre as férteis bases da liberdade de atuação profissional.
A Informática é como o idioma nacional de um povo, sendo, em alguma medida, usada
por toda a população no seu dia a dia. Assim, da mesma forma que todos devem ter
liberdade para ler, escrever e falar, o desenvolvimento e uso da tecnologia da informação
não podem ficar restritos a uma classe de cidadãos. É essencial para o País a participação
de todos os profissionais liberais e técnicos de todos os níveis para o pleno
desenvolvimento da Informática nacional.
Este Projeto de Lei propõe a convalidação legal de uma situação de fato existente no Brasil
e na maioria dos países desenvolvidos, que é a plena liberdade do exercício
profissional na área de Informática. Esta liberdade, no Brasil, é assegurada pela
Constituição Brasileira de 1988, que em seu artigo 5º, inciso XIII, determina que “é livre
o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações
21
profissionais que a lei estabelecer”, embora ao mesmo tempo deixe em aberto a
possibilidade de, no interesse da Sociedade, se criar restrições em situações especiais, no
momento de sua regulamentação.
O requisito fundamental para regulamentar este mandamento constitucional para
profissões específicas apoia-se na possibilidade de o exercício de uma determinada
profissão poder causar sério dano social, principalmente relativo à exposição de vidas
humanas a riscos. Nestes casos, para a devida defesa da Sociedade, impõe-se o
cumprimento de cursos específicos, obtenção de diplomas de cursos superiores e
submissão dos profissionais às regras de órgãos fiscalizadores. Por outro lado, não
havendo riscos para a Sociedade, ou existindo outros mecanismos mais eficazes para sua
proteção, como ocorre na Informática, recomenda-se, em nome do interesse social, da
eficiência e da qualidade de bens e serviços oferecidos à população, a prevalência da
liberdade sobre o antidemocrático cerceamento do direito ao exercício profissional,
tradicionalmente imposto por conselhos de profissão.
Os conselhos de profissão, embora mantidos pela respectiva categoria profissional, tem a
função de proteger a Sociedade contra o mau profissional. Os conselhos, portanto,
não são Conselhos de Profissionais, e certamente não é sua função dar-lhes proteção.
Para isto existem os sindicatos. Seu principal e importante papel é o de emitir pareceres,
quando solicitado, em relação à qualidade do trabalho de determinados profissionais,
resolver disputas, questionamentos e arguições entre cidadãos e profissionais liberais e,
quando necessário para a proteção da Sociedade, impedir o exercício da profissão por
indivíduos sem a respectiva educação formal exigida para o obrigatório registro no
conselho.
Por outro lado, conselhos de profissão não têm meios eficazes de garantir a qualidade dos
profissionais nele registrados, em virtude da grande diversidade na qualidade dos cursos
superiores e perfis profissionais existentes. Também não há como um conselho garantir a
qualidade dos produtos colocados no mercado por empresas que empregam profissionais
nele registrados. O que os conselhos de profissão podem executar com eficiência são,
sempre que acionado, medidas, em geral judiciais, para impedir o trabalho de
profissionais não registrados, ou cassar registro de quem tenha cometido falta grave que
tenha resultado em evidente dano social.
Nas profissões em que há um direto relacionamento entre o cidadão e o profissional
liberal, e nas quais a vida ou saúde do cidadão podem correr algum risco, a atuação
preventiva de um conselho de profissão, no sentido de realizar rigoroso controle prévio de
22
quem pode ou não exercer a profissão, encontra justificativas convincentes, embora,
saibamos todos que isto não assegura e nem garante a competência de todos autorizados
a trabalhar.
Entretanto, há profissões, como é o caso da Informática, em que este controle preventivo
é inócuo, porque, nestas profissões, a população não contrata diretamente serviços
profissionais para desenvolver suas soluções do dia a dia, e, portanto, não há interação
direta entre Sociedade e Profissional. Particularmente, na Informática, o cidadão comum
raramente contrata diretamente um profissional liberal para desenvolver um software sob
medida. O usual é a aquisição no mercado de produtos acabados, importados ou
desenvolvidos por empresas da área. Neste caso, controle da qualidade de produto é
suficiente para atingir o nível de proteção necessário, e para isto não se requer a
constituição de conselhos de profissões, e muito menos de se criar reserva de mercado de
trabalho. Controle de qualidade de produtos é sempre mais confiável e efetivo que a pura
exigência de registro dos profissionais que desenvolveram o produto. Acrescente-se a isto
o fato de o controle fiscalizador dos conselhos de profissão não se aplicar a software
importado, constituindo-se assim, no caso da Informática, uma absurda reserva de
mercado de trabalho para estrangeiros, em detrimento do trabalhador brasileiro.
Cumpre destacar que empresas são os principais usuários dos serviços dos profissionais
de Informática. Entretanto, não há justificativas para se criar conselhos de profissão para
proteger
empresas,
porque
além
de
estarmos
afastando-nos
dos
princípios
de
funcionamento dos conselhos de profissão, que é a proteção da Sociedade, devemos
entender que, em saudáveis sistemas econômicos e sociais, as dificuldades de uma boa
seleção de pessoal técnico são responsabilidade inerente ao risco empresarial. Grandes
empresas certamente concordam com esta visão; se assim não fosse, todos dispensariam
entrevistas, provas, testes e exames em seus processos seletivos de pessoal, uma vez
que, em teoria, bastaria exigir dos candidatos a apresentação da carteira do respectivo
conselho.
Devemos, contudo, reconhecer que há um conflito entre os interesses dos profissionais da
área, que legitimamente almejam bons empregos e altos salários, e os da Sociedade, que
deseja, também legitimamente, alta qualidade de bens e serviços e baixo custo destes
mesmos bens e serviços. De fato, muitos acreditam que o caminho mais fácil para atender
os anseios dos profissionais é o estabelecimento, por meio de conselhos de profissão, de
uma reserva de mercado de trabalho, a qual pode trazer como benefícios à categoria a
redução da competição por emprego, uma provável melhor remuneração devido à
23
exclusão de muitos da oferta de profissionais no mercado e um possível aumento de
oportunidades de trabalho pela possibilidade de atuação em áreas que exigem menor
qualificação.
Infelizmente, o preço destes benefícios, se concedidos por esta Casa aos profissionais de
Informática, será pago pela Sociedade, que passará a arcar com um maior custo dos
produtos devido ao consequente aumento de salários e da mais que provável perda de
qualidade dos produtos devido à redução do nível de competição. Para as empresas,
também haverá ônus decorrente da possível redução da competitividade devido ao maior
custo de pessoal, que é relevante componente na composição do custo final dos produtos
e serviços de Informática, e, certamente, haverá dificuldades de contratação de pessoal
com perfil mais adequado. Às empresas interessam muito mais a liberdade para
constituição de equipes multidisciplinares e com formação diversificadas, tanto em nível
como em especialidades, que uma simples fiscalização externa de quem porta ou não
determinados comprovantes de registro em conselhos.
A conclusão é que uma regulamentação nos moldes tradicionais, com criação de conselhos
fiscalizadores e reserva de mercado de trabalho para categorias específicas, não se aplica
à Informática e que, com certeza, uma regulamentação deste naipe seria nocivo ao
desenvolvimento desta área e contrário aos interesses da Sociedade.
Até o presente, no País, prevaleceu, com muito sucesso, a prática dos países mais bem
sucedidos em Informática que é a de permitir o livre exercício da profissão, sem qualquer
tipo de regulamentação ou restrição à liberdade individual de trabalho. É assim nos
Estados Unidos, Inglaterra, França, Canadá e Espanha, para citar alguns dos mais
importantes na Área.
Por outro lado, a Informática brasileira enfrenta hoje um sério e real problema: conselhos
de outras profissões já estabelecidas estão avançando, através de Resoluções Normativas,
sobre a Área na tentativa de se apropriar de atribuições profissionais que até o presente
foram exercidas livremente no País. Há registros concretos de dificuldades impostas aos
profissionais e empresas de Informática, e o fato de se criar um novo conselho, nos
moldes tradicionais, para a profissão de Informática não resolve estes problemas, mas, na
verdade, os agrava, porque acarretará a indesejável necessidade de se ter duplo ou
triplo registro, um em cada conselho, como já ocorre em certas áreas. Infelizmente,
uma regulamentação tradicional, por si só, não garantirá ao profissional de Informática o
constitucional direito ao trabalho, mesmo se devidamente registrado no seu respectivo
conselho de profissão.
24
Propomos então, por meio de projeto de lei, uma regulamentação que coloque o interesse
da Sociedade em primeiro plano. Nossa proposta de lei tem como supedâneo o princípio
que, para o bem da Sociedade, o exercício da profissão na área de Informática deve
continuar sendo livre e independente de diploma ou comprovação de educação formal e
que nenhum conselho de profissão pode criar qualquer impedimento ou restrição a este
princípio. A exigência de diplomas ou outros documentos indicadores de qualidade deve
ser facultada às entidades contratantes, e não uma obrigação legal.
Por outro lado, reconhecemos que a tradição brasileira privilegia a existência de algum
órgão fiscalizador que, de alguma forma, garanta a qualidade do exercício profissional.
Para atender este requisito, sem ferir os princípios fundamentais da liberdade individual ao
trabalho, que defendemos por meio deste PL, entendemos que, em analogia com o que
ocorre no setor publicitário, onde atua o CONAR, as entidades organizadas do setor de
Informática, representativas dos trabalhadores, de empresas e da comunidade científica
de ensino e pesquisa em Computação poderiam e deveriam, a exemplo dos publicitários,
livremente constituir um Conselho de Auto Regulação, o qual deve obrigatoriamente diferir
dos tradicionais conselhos de profissão nos seguintes aspectos:
1. a função deste Conselho seria primordialmente o controle de qualidade das atividades
profissionais e monitoramento de possíveis desvios de conduta ética;
2. o Conselho de Auto Regulação, por ser o resultado de um ato espontâneo da
Sociedade, sem aprovação formal no Congresso Nacional, não teria poder de sanção
penal, mas somente as de cunho moral e ético;
3. o Conselho de Auto Regulação teria o compromisso de criar, rever e divulgar
periodicamente à Sociedade padrões de referência de qualidade que poderiam ser exigidos
dos profissionais pela Sociedade;
4. não haveria obrigatoriedade de registro de qualquer espécie neste Conselho, nem para
indivíduos e nem para empresas e
5. o Conselho não teria poderes para emitir Resoluções Normativas restringindo a
liberdade de quem quer que seja.
Desta forma, a aprovação do presente Projeto de Lei pelo Congresso Nacional e a criação
do Conselho de Auto Regulação pela Sociedade Civil, representada por suas entidades
organizadas, proverão todas as garantias de liberdade e qualidade necessárias ao
desenvolvimento nacional do setor de Informática.
Pelo exposto, pedimos o valioso apoio dos ilustres parlamentares desta Casa para a
aprovação deste projeto, certos que estamos defendendo os interesses da Sociedade,
contribuindo para o desenvolvimento da Informática no País e também fazendo justiça à
25
classe dos profissionais que construíram o mercado e a indústria de Informática no País e
fizeram desta atividade um dos empreendimentos nacionais mais bem sucedidos.
Congresso Nacional, em 01 de janeiro de 2003
3.7. Aspectos Legais e Diretrizes Curriculares
Para a garantia de tal coerência, o NDE – Núcleo Docente Estruturante, apoiado
pelo Colegiado do Curso realiza uma revisão continua do PPC à luz das Diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Sistemas de Informação, promovendo
aprofundamento, discussão e debates, motivados pelo, além de uma contínua leitura do
contexto regional.
O Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação da Faculdade de
Ribeirão Preto, observados os preceitos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(Lei nº 9.394/1996), foi concebido com base no Parecer CNE/CES nº 136/2012, aprovado
em 8 de março de 2012 - Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação
em Computação, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de
Bacharelado em Sistemas de Informação.
O Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Sistemas de Informação atende o
disposto na Resolução n°2/2007, que dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos
relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na
modalidade presencial.
Atende ainda ao disposto no Decreto nº 5.626/2005, que regulamenta a Lei nº
10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre o Ensino da Língua Brasileira de Sinais –
LIBRAS, e a Resolução CNE/CP nº 01, de 17 de junho de 2004, que estabelece as
Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o
Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana que está contemplada na disciplina
de Ciências Sociais, no 2º período do curso.
O PPC de Bacharelado em Sistemas de Informação está ainda em consonância com
o Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI da Faculdade de Ribeirão Preto.
3.8. Campos de atuação profissional
O profissional bacharel em Sistemas de Informação apresenta um vasto campo de
trabalho uma vez que que possui habilidades e competências para atuar na administração
do fluxo de informações geradas e distribuídas por redes de computadores dentro das
empresas. Por essa razão, os profissionais que optam por essa carreira devem estar aptos
a desenvolver e utilizar sistemas para a solução de problemas administrativos das
26
organizações, uma vez que, entre as suas funções, estão o planejamento e a organização
do processamento, o armazenamento e a recuperação de informações, a criação e a
instalação de programas e a administração das redes de computadores, entre outras.
Os conhecimentos obtidos no curso capacitam profissionais para conceber, criar e
realizar projetos desde o tratamento da informação até a construção de modelos de
automatização corporativa, utilizando conceitos e técnicas de informática e da teoria de
sistemas. Por isso, os alunos se tornam aptos a programar e implantar – com iniciativa,
competência e criatividade – as atividades da área de informática em qualquer tipo de
organização.
Os bacharéis de Sistemas de Informação podem trabalhar em empresas usuárias
de informática, prestadoras de serviços, universidades, instituições financeiras, industriais
e de pesquisa e em departamentos do poder público nas esferas municipal, estadual e
federal. Além disso, os profissionais também têm a possibilidade de atuarem como
autônomos,
prestando
consultorias
e
desenvolvendo
ou
comercializando
sistemas
computacionais e artigos de consumo do setor.
3.8. Estrutura Curricular
A matriz curricular do Curso Superior de Sistemas de Informação proporciona aos
alunos uma formação que atende às necessidades e exigências de um mercado de
trabalho altamente competitivo e em constante evolução, instrumentalizando-o com
ferramentas adequadas para enfrentar os desafios gerados pelos avanços tecnológicos.
Todas as disciplinas são organizadas em aulas teóricas e/ou práticas. As aulas
práticas serão realizadas em laboratórios específicos, sempre respeitando os critérios
legais do número máximo de alunos em aulas práticas, no caso das disciplinas que
demandam uso de laboratórios, ou através de desenvolvimento de trabalhos em equipe e
discussão de temáticas de interesse da matéria/conteúdo.
Sendo assim, o curso proposto possui uma carga horária total mínima de 3166
hora/relógio correspondente a 3700 horas/aula distribuída em conteúdos básicos e
específicos.
27
3.9. Conteúdos curriculares
3.9.1. Matriz curricular do curso
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
CH
COMPONENTES CURRICULARES
Presencial
Práticas
Tot.
Semanal
Hora
Relógio
1o SEMESTRE
Linguagem e Interpretação de Texto
4
80
80
66.66
Cálculo Diferencial e Integral I
4
80
80
66.66
Introdução a Informática
4
80
80
66.66
Linguagens e Técnicas de Programação I
4
80
80
66.66
Logica Matemática
2
40
40
33.33
Probabilidade e Estatística
2
40
40
33.33
20
400
400
333.3
SUBTOTAL
2o SEMESTRE
Ciências Sociais (Filosofia e Sociologia)
2
40
40
33.33
Cálculo Diferencial e Integral II
4
80
80
66.66
Linguagem e Técnica de Programação II
4
80
80
66.66
Estrutura de Dados
4
80
80
66.66
Inglês Instrumental
2
40
40
33.33
4
80
80
66.66
20
400
400
333.3
Banco
de
Dados
-
Modelagem
de
Sistemas (Dados)
SUBTOTAL
3O SEMESTRE
Psicologia
2
40
40
33.33
Álgebra Linear e Geometria Analítica
4
80
80
66.66
Fundamentos e Infraestrutura de Redes de
4
80
80
66.66
Linguagens e Técnicas de Programação III
4
80
80
66.66
Análise e Projeto Estruturado de Sistemas
4
80
80
66.66
Economia e Finanças
2
40
40
33.33
20
400
400
333.3
Computadores
SUBTOTAL
28
4o SEMESTRE
Metodologia da Pesquisa Científica I
2
40
40
33.33
Administração de Redes
4
80
80
66.66
Sistemas Operacionais
4
80
80
66.66
Administração
2
40
40
33.33
Linguagens de Programação para Internet
4
80
80
66.66
Banco de Dados para Internet
4
80
80
66.66
20
400
400
333.3
SUBTOTAL
5º SEMESTRE
Metodologia da Pesquisa Científica II
2
40
40
33.33
Engenharia de Software I
4
80
80
66.66
4
80
80
66.66
Interface-Humano-Computador – IHC
4
80
80
66.66
Análise e Projeto de Sistemas Orientados a
4
80
80
66.66
2
40
40
33.33
20
400
400
333,3
Telecomunicações
e
Redes
de
Computadores
objetos
Técnicas de Ordenação e Pesquisa
SUBTOTAL
6o PERÍODO
Legislação Aplicada a Informática
2
40
40
33.33
Engenharia de Software II
4
80
80
66.66
Pesquisa Operacional
2
40
80
33.33
Compiladores
4
80
40
66.66
Construção de Web Sites
4
80
80
66.66
Linguagens e Técnicas de Programação
4
80
80
66.66
20
400
400
333.3
Orientadas a Eventos
SUBTOTAL
7o PERÍODO
Organização, Sistemas e Métodos
2
40
40
33.33
Inteligência Artificial
4
80
80
66.66
Sistemas em Ambientes Distribuídos
2
40
40
33.33
Qualidade de Software
4
80
80
66.66
Planejamento e Controle de Projetos
4
80
80
66.66
29
Projeto de Final de Curso
2
40
40
33.33
Optativa I
2
40
40
33.33
20
400
400
333.3
SUBTOTAL
8o PERÍODO
Auditoria e Segurança de Sistemas
4
80
80
66.66
Empreendedorismo
2
40
40
33.33
Gestão da Informação e dos sistemas de
4
80
80
66.66
Sistemas de Apoio a Decisão
2
40
40
33.33
Gerencia e Projeto de Banco de Dados
4
80
80
66.66
Administração da Produção e operações
2
40
40
33.33
Optativa II
2
40
40
33.33
20
400
400
333.3
informação
SUBTOTAL
Carga Horaria
(1) CH de disciplinas presenciais
(2) CH de Estágio Supervisionado
(3) CH de Atividades Complementares
Carga horária total do curso (1) + (2) + (3)
Hora aula
3.200
300
200
3700
Hora relógio
2.666
300
200
3.166
Disciplinas Optativas
Computação Móvel
Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente
Libras
3.9.2. Ementa e Bibliografia Curricular
Encontram-se relacionadas e descritas, a seguir, os componentes curriculares
integrantes da matriz curricular de Bacharelado em Sistemas de Informação, com os
objetivos de aprendizagem, assim como as ementas e as bibliografias básicas e
complementares.
1º PERÍODO
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I
Ementa: Conjuntos Numéricos e os Números Reais. Revisão de Álgebra. Equações e
Inequações. Funções. Limite e Continuidade. Regras de Derivação.
BÁSICA:
30
1. MEDEIROS, V. D., CALDEIRA, A. M., SILVA, L. M. O., MACHADO, M. A. S. Pré-Cálculo.
Thomson Learning, 2014.
2. BOULOS, P. Cálculo diferencial e integral. Makron Books, 2012.
3. FLEMMING, D. M., GONÇALVES, M. B. Cálculo A. Makron Books, 2010.
COMPLEMENTAR:
1. AYRES, F., MENDELSON, E. Cálculo Diferencial e Integral. McGraw-Hill, 1994.
2. GUIDORIZZI, Hamilton L. Um Curso de Cálculo. Vol. 1 e 2. Rio de Janeiro. LTC, 2001.
3. LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. Vol 1 e 2. São Paulo: Harbra,
1994.
INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA
Ementa: Histórico. Computadores: hardware (CPU; memória RAM e externas: HD,
Floppy, CD; periféricos: teclado, impressora, monitor, scanner, mouse, etc) e software
(básico, aplicativo). Unidade de medida, compactadores, Vírus e Antivírus, Boot, Setup,
Vírus e Antivírus, Tipos de Computadores. Aplicativos (Pacote Office). Noções de sistemas
operacionais, redes, internet e banco de dados. Princípios e objetivos da Educação
Ambiental.
BÁSICA
1. NORTON, P. Introdução à Informática. Makron Books, 1996.
2. CAPRON, H. L.; JOHNSON, J. A. Introdução à Informática, Editora Pearson Prentice Hall,
2004.
3. MEIRELES, F. S. Informática - Novas Aplicações com Microcomputadores, 2a ed.
Makron Books, 1994.
COMPLEMENTAR
1. MANZANO, André Luiz N.; MANZANO, Maria Izabel. Estudo Dirigido de Informática
Básica. São Paulo: Érica, 1998.
2. MONTEIRO, Mário A. Introdução à organização de Computadores. Rio de Janeiro: LTC,
1996.
3. SILBERSCHATZ, Abraham. Fundamentos de Sistemas operacionais – Princípios básicos.
LTC, 2013.
LINGUAGEM E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
Ementa: Noções de linguagem, texto e discurso. Prática de leitura e de produção de
textos. Processos de leitura. Estratégias de produção textual. Estudo dos recursos
linguísticos específicos da escrita. Redação técnica. A importância da linguagem na
inclusão da diversidade étnico-racial no contexto do trabalho. Construção argumentativa
como ferramenta para a redução de desperdício no ambiente empresarial. A linguagem e
direitos humanos: construção da comunicação generosa.
BÁSICA
1. ANDRADE, M. M. Língua Portuguesa: noções Básicas para cursos superiores. São Paulo:
Atlas, 2010.
2. FARACO, Carlos A;. MANDRYK, David. Língua portuguesa: prática de redação para
estudantes universitários. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.
3. FAULSTICH, Enilde L. de J. Como ler, entender e redigir um texto. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2013.
COMPLEMENTAR
1. ANDRADE, Maria M.; MEDEIROS, João Bosco. Comunicação em Língua Portuguesa. São
Paulo: Atlas, 2009.
2. FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática,
2012.
31
3. SOUZA, Luiz Marques de; CARVALHO, Sérgio Waldeck. Compreensão e produção de
textos. Petrópolis: Vozes, 2012.
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
Ementa: Processo de raciocínio estatístico (Dados Estatísticos, Estatística Descritiva I,
Métodos Tabulares e Métodos Gráficos, Estatística Descritiva II: Métodos Numéricos).
BÁSICA
1. CRESPO, A. A. Estatística fácil. 19ª Edição. São Paulo, 2009.
2. MORETIN, P.; BUSSAB, W. de O. Estatística BÁSICA. 8ª Edição. São Paulo: Saraiva,
2013.
3. SPIEGEL, Murray R. Probabilidade e Estatística. Bookman, 2013.
COMPLEMENTAR
1. KAZMIER, L. J. Estatística Aplicada à Economia e Administração. São Paulo. McGrawHill, 3° Edição, 1993.
2. ANDERSON, D. R.; SWEENEY, D. J.; WILLIAN, T. A. Estatística Aplicada à Administração
e Economia. 3ª Edição. São Paulo: Pioneira, 2014.
3. MARTINS, G. A. Estatística Geral e Aplicada. 3ª Edição. São Paulo: Atlas, 2005.
LÓGICA MATEMÁTICA
Ementa: Construção de tabelas-verdade; Tautologias, Contradições e Contingências;
Implicação Lógica; Equivalência Lógica; Álgebra das proposições; Método Dedutivo;
BÁSICA
1. ALENCAR FILHO, E. Iniciação à Lógica Matemática. 21ª ed. Nobel, 2008.
2. CASTANHEIRA, Luiz B. Introdução à Lógica Matemática. Cengage, 2011.
3. SOUZA. J.N. Lógica para ciência da computação: Uma introdução concisa. Rio de
Janeiro: Campus, 2008.
COMPLEMENTAR
1. MACHADO, Nilson J. Lógica? É lógico!. São Paulo: Scipione, 10ª edição, 2006.
2. DAGHLIAN, J. Lógica e Álgebra de Boole. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 1995.
3. BARONETT, Stan. Lógica – Uma introdução voltada para as ciências. Bookman, 2009.
LINGUAGENS E TÉCNICAS DE PROGRAMAÇÃO I
Ementa: Noções de lógica de programação. Conceitos básicos para a construção de
algoritmos computacionais. Resolução de problemas computacionais. Elaboração de
programas utilizando a linguagem de programação. A implantação da política de educação
ambiental dentro da socialização gerencial das organizações.
BÁSICA
1. FORBELLONE, A. L. V.; EBERSPÄCHER, H. F. Lógica de Programação. São Paulo,
Pearson Prentice Hall, 2005.
2. NOONAN, Robert. Linguagens de Programação – Princípios e paradigmas. McGraw Hill,
2009.
3. SOUZA, M. A. F. et al. Algoritmos e Lógica de Programação, São Paulo, Thomson
Learning, 2006.
COMPLEMENTAR
1. ASCENCIO, A. F. G.; CAMPOS, E. A. V. Fundamentos da Programação de
Computadores. Editora Prentice Hall, 2012.
2. SEBESTA, Robert W. Conceitos de Linguagens de Programação. Bookman, 2011.
3. MEDINA, M.; FERTIG, C. Algoritmos e Programação: teoria e prática, São Paulo,
Novatec Editora, 2005.
2º PERÍODO
BANCO DE DADOS – MODELAGEM DE SISTEMAS
32
EMENTA: Conceitos de banco de dados. Arquiteturas. Modelo relacional. Álgebra e Cálculo
Relacional. Dependência funcional. Formas normais. Modelo entidade relacionamento.
BÁSICA:
1. ELMASRI, Ramez, NAVATHE, Shamkant B. Sistemas de banco de dados. 6ª edição.
Editora Pearson, 2012.
2. SILBERSCHATZ, Abraham et al. Sistema de banco de dados. 6ª edição. Editora
Campus, 2012.
3. TEOREY, Toby. Projeto e Modelagem de Banco de Dados. 5 Ed. Campus, 2013.
COMPLEMENTAR
1. BEZERRA, Eduardo. Princípios de Análise e Projeto de Sistemas com UML. 3ª tiragem.
Editor Campus Elsevier. 2006.
2. RAMAKRISHNAN, Raghu; GEHRKE, Johannes. Sistemas de Gerenciamento de Banco de
Dados. Editora McGraw-Hill, 2008.
3. MANNINO, Michael V. Projeto, Desenvolvimento de Aplicações e Administração de
Banco de Dados. Editora McGraw-Hill, 2008.
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
EMENTA: Aplicações da Derivada (Gráficos, Máximos e Mínimos, Movimento retilíneo).
Integração (Antidiferenciação, Técnicas e Áreas e Distâncias), Integral Definida
(Propriedades, Teorema Fundamental do Cálculo e Funções).
BÁSICA:
1. LEITHOLD, L. O Cálculo com Geometria Analítica – Vol. 1. Harbra, 1994.
2. BOULOS, P. Cálculo Diferencial e Integral – Vol. 1. Makron Books, 1999.
3. AYRES, F., MENDELSON, E. Cálculo. Bookman, 2013.
COMPLEMENTAR:
1. MORETTIN, P. A. Cálculo funções de uma e várias variáveis. São Paulo: Saraiva, 2010.
2. FLEMMING, D. M., GONÇALVES, M. B. Cálculo. Makron Books, 1992.
3. GUIDORIZZI, H. L. Um Curso de Cálculo – Vol. 1. Livros Técnicos e Científicos, 2001.
CIÊNCIAS SOCIAIS
EMENTA: Processo histórico da construção do capitalismo. Principais correntes do
pensamento das ciências sociais. Conceitos de papel social, status, desigualdades sociais e
direitos humanos desenvolvendo práticas de socialização. Crítica dos valores ideológicos e
culturais na sociedade contemporânea. Análise das Concepções e Questões Éticas e
Raciais da Sociedade. O Papel do Negro, do Índio e da Mulher na Sociedade
Contemporânea.
BÁSICA
1. COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 2. ed. São Paulo:
Moderna, 2011.
2. ALTHUSSER, L. Aparelhos Ideológicos de Estado: nota sobre os Aparelhos Ideológicos
de Estado. 10. ed. Rio de Janeiro: Edições Graal, 2007.
3. NOVA, S. V. Introdução à sociologia. 5. ed. rev. ampl. São Paulo: Atlas, 2000.
COMPLEMENTAR
1. HARVEY, David. Condição Pós-Moderna. São Paulo: Loyola, 1994.
2. ARENDT. Hannah. Entre o passado e o futuro. São Paulo: Perspectiva, 1992.
3. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Sociologia Geral. 7. ed. São Paulo: Atlas,1999.
ESTRUTURA DE DADOS
EMENTA: Conteúdos relacionados à Álgebra Booleana. Em seguida, são abordados tópicos
preliminares sobre linguagens de programação, abordando tipos primitivos, variáveis,
operadores e recursividade em linguagem C. Posteriormente, são apresentadas as
33
principais estruturas de controle. Por fim, são abordadas as principais estruturas de dados
avançadas.
BÁSICA:
1. SZWARCFITER, J. L., MARKENZON, L. Estruturas de Dados e Seus Algoritmos. Livros
Técnicos e Científicos, 2010.
2. FORBELLONE, A. L. V. Lógica de programação – A construção de Algoritmos e
Estruturas de dados. Makron Books, 2004.
3. ASCENCIO, Ana F. G. Estrutura de Dados. Pearson, 2011.
COMPLEMENTAR:
1. CORMEN, T. H., LEISERSON, C. E., RIVEST, R. L., STEIN, C. Algoritmos - Teoria e
Prática. 2ª Edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2002.
2. SALVETTI, D. D. Algoritmos. Makron Books, 2004.
3. TANENBAUM, A. M. et al. Estruturas de dados usando C. Editora Pearson, 1995
LINGUAGEM E TÉCNICA DE PROGRAMAÇÃO II
EMENTA: Solução de problemas e desenvolvimento de algoritmos. Programação
estruturada. Estudo da sintaxe em Linguagem C. Tipos de dados. Matrizes. Registros.
Programação modular. Arquivos (introdução). Desenvolvimento, em laboratório, de
aplicações usando programação modular e a sintaxe da Linguagem C.
BÁSICA
1. ASCENCIO, A. F. G.; VENERUCHI, E. A. Fundamentos da programação de
Computadores: Algoritmos, Pascal, C/C++ e Java. 2ª edição. Pearson, 2008.
2. ALBANO, Ricardo Sonaglio. Programação em Linguagem C. Ciência Moderna, 2010.
3. BACKES, André. Linguagem C – Completa e descomplicada. Campus, 2013.
COMPLEMENTAR
1. FORBELLONE, A. L. V. Lógica de programação – A construção de Algoritmos e
Estruturas de dados. Makron Books, 2004.
2. SOFFNER, Renato. Algoritmos e Programação em Linguagem C. Saraiva, 2013.
3. MIZRAHI, V. V. Treinamento em linguagem C. 2ª edição. Pearson, 2008.
INGLÊS INSTRUMENTAL
Ementa: Introdução ao inglês instrumental. Gramática. Leitura, compreensão e
interpretação de textos. Técnicas de Leitura. Linguagem Inglesa na área de Informática.
BÁSICA:
1. CRUZ, D. T; SILVA, A. V; ROSAS, M. Inglês.com.textos para Informática. São Paulo.
Disal, 2003.
2. GALO, L. R. Inglês instrumental para informática. Módulo I. Editora Icone, 2008.
3. CRUZ, Décio Torres. Inglês Instrumental para Informática. Disal, 2013.
COMPLEMENTAR
1. MUNHOZ, R. Inglês Instrumental, Módulo I, São Paulo, Editora Textonovo, 2003.
2. MUNHOZ, R. Inglês Instrumental, Módulo II, São Paulo, Editora Textonovo, 2003.
3. DISAL, Leitura em Língua Inglesa: Uma Abordagem Instrumental: Disal. 2010.
3º PERÍODO
ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA
EMENTA: Estudo crítico e reflexivo a partir de diferentes concepções das múltiplas
aplicações da geometria analítica com as outras disciplinas afins através dos vetores no R 3
e no plano, voltados à educação básica e ao processo de ensino e aprendizagem das
situações do ensino fundamental II e do ensino médio. Estudar as diferentes concepções
de teoria à prática da educação sobre sistemas lineares. Definir as propriedades do
34
determinante de uma matriz. Solucionar sistemas lineares; vetores em R 2 e o espaço
vetorial Rn; bases ortogonais; complementos e projeções ortogonais.
BÁSICA
1. SIMMONS, G. F. Cálculo com Geometria Analítica: v2. São Paulo, 2010.
2. WINTERLE, P. Vetores e Geometria Analítica. São Paulo, Makron books, 2000.
3. ANTON, H; RORRES, C. Álgebra Linear com aplicação. 8 ed. Porto Alegre: Bookmann,
2001.
COMPLEMENTAR
1. BOULOS, P. Introdução à Geometria Analítica no Espaço. São Paulo, 1997.
2. SEBASTIANI, M. Introdução a Geometria Analítica Complexa. Rio de Janeiro, 2004.
3. STEINBRUCH, A. e WINTERLE, P. Geometria Analítica. São Paulo. Editora Pearson
MaKron bBooks, 2010.
ANÁLISE E PROJETO ESTRUTURADO DE SISTEMAS
EMENTA: Planejamento de sistemas de informações. Análise do sistema: diagrama de
fluxo de dados e modelo entidade relacionamento. Projeto do sistema: diagrama
hierárquico de módulos, especificação dos programas, dicionário de dados, projeto das
interfaces. Fundamentos da análise essencial. A relação entre cultura, educação, direitos
humanos e formação para a cidadania.
BÁSICA
1. GANE, C.; SARSON T. Análise Estruturada de Sistemas. Editora LTC, 2005.
2. POMPILHO, S. Análise essencial - guia prático de análise de sistemas. Ciência Moderna,
2003.
3. BALTZAN, Paige. Sistemas de Informação. Artmed, 2012.
COMPLEMENTAR
1. BATISTA, Emerson O. Sistemas de informação – O uso consciente da tecnologia para o
gerenciamento. Saraiva, 2013.
2. PALMISANO, Angelo. Administração de Sistemas de Informação e a Gestão do
Conhecimento. Cengage, 2011.
3. PRESSMANN, R. S., Engenharia de Software. Artmed, 2011.
ECONOMIA E FINANÇAS
EMENTA: Desenvolvimento da visão sistêmica e critica de economia e finanças ao
discente de sistemas de Informação. A participação econômica das diferentes raças e etnias
no país. Poder de consumo de acordo com o grupo etário e étnico-racial. Preservação dos
direitos humanos e a distribuição de renda per capita no país. Economia empresarial e garantia
de direitos humanos ao trabalhador. Economia solidária.
BÁSICA
1. VASCONCELLOS, M.A.; GARCIA, E.G. Fundamentos de economia. São Paulo: Editora
Saraiva, 2012.
2. PINHO, D.B.; VASCONCELLOS, M.A. Manual de economia São Paulo: Editora Saraiva,
2011.
3. GITMAN, L.J. Princípios de Administração Financeira. São Paulo: Pearson Addison
Wesley, 12ª Edição, 2010.
COMPLEMENTAR
1. FERREIRA, J.A.S. Finanças corporativas: conceitos e aplicações. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2ª Edição, 2005.
2. MANKIW, N.G. Introdução à economia: Princípios de micro e macroeconomia. Rio de
Janeiro: Editora Campus, 2007.
3. VASCONCELLOS, M.A. Economia - Micro e Macro. São Paulo: Editora Atlas, 2011.
35
FUNDAMENTOS E INFRAESTRUTURA DE REDES DE COMPUTADORES
EMENTA: Classificação de Redes de Computadores (MAN, WAN, LAN). Modelo de
Referência OSI da ISO. Arquitetura de Redes (TCP/IP e proprietárias). Redes públicas de
comunicação de dados (tipos, padrões, utilização). Interligação de redes. Protocolos.
Projeto de Redes.
BÁSICA
1. TANENBAUM E WETHERALL. Redes de Computadores. Editora PEARSON, 5° Edição,
2011.
2. KUROSE, JAMES F. Redes de computadores e a internet: uma abordagem top down.
São Paulo: Addison- Wesley, 2014.
3. DAVIE, B., PETERSON, L. L. Redes de Computadores. 5ª Edição. Editora Campus, 2013.
COMPLEMENTAR.
1. MORAES, Alexandre Fernandes. Redes de Computadores – Fundamentos. Érica, 2010.
2. MARIN, P. S. Cabeamento Estruturado – Desvendando Cada Passo - Do Projeto a
Instalação. 4ª Edição. Editora Erica, 2013.
3. NEMETH, E.; HEIN, T. R.; SNYDER, G. Manual Completo do Linux – Guia do
Administrador. 2 ª Edição. Editora Pearson, 2007.
LINGUAGEM E TÉCNICA DE PROGRAMAÇÃO III
EMENTA: Linguagem de programação Java, Orientação a objetos utilizando o ambiente de
desenvolvimento integrado, Interfaces de Usuário, Componentes, Consultas, Banco de
Dados.
BÁSICA
1. DEITEL, H. M.; DEITEL, P. J. Java: Como Programar. 8. Ed. São Paulo: Pearson
Education, 2010.
2. SANTOS, R. Introdução à Programação Orientada a Objetos Usando Java. 1. Ed. Rio de
Janeiro: Campus, 2003.
3. FURGERI, S. Java 7 - Ensino Didático. São Paulo: Érica, 2012.
COMPLEMENTAR
1. BARNES, David. Programação Orientada a Objetos com Java. Pearson, 2009.
2. COELHO, Alex. Java – Com orientação a objetos. Ciência Moderna, 2012.
3. FLANAGAN, D. Java: o Guia Essencial. 5. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
PSICOLOGIA
EMENTA: Conceituação da Psicologia como ciência e estudo do comportamento em seus
processos. Escolas da Psicologia. Bases biológicas da Psicologia (Estruturas e funções) e
Teorias Psicanalíticas. O processo de relacionamento humano, socialização do indivíduo,
identidade e personalidade. As teorias motivacionais, Gestão de conflitos, Tomada de
decisão. O processo de Recrutamento e seleção de pessoas, TreinamentoDesenvolvimento, Liderança, Aspectos básicos da gestão de pessoas. Psicologia do
consumidor, Psicologia aplicada ao processo de criação (Criatividade). Dinâmicas de grupo
para o desenvolvimento da responsabilidade ambiental.
BÁSICA:
1. BOCK, A. M. B; FURTADO, O; TEIXEIRA, M. L.T. Psicologias: uma introdução ao estudo
de psicologia. São Paulo: Saraiva, 2002.
2. MINICUCCI, A. Relações humanas: psicologia das relações interpessoais. São Paulo:
Atlas, 2011.
3. SCHULTZ, D. P; SHULTZ, E. S. História da psicologia moderna. São Paulo: Cengage
Learning, 2009.
COMPLEMENTAR
1. SCHULTZ, D. P; SHULTZ, E. S. Teorias da personalidade. São Paulo: Thomson Learning,
2006.
36
2. HUBNER E MOREIRA (ORG.). Temas Clássicos da Psicologia sob a ótica da Análise do
Comportamento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
3. WEITEN, W. Introdução à psicologia: temas e variações. 7.ª Edição. São Paulo:
Cengage Learning, 2010.
4º PERÍODO
ADMINISTRAÇÃO DE REDES
EMENTA: Segurança da informação, DNS, Apache, DHCP, DNS, FTP, SMTP, POP, IMAP,
telnet, firewall, PGP, Samba.
A relação entre cultura, educação, direitos humanos e formação para a cidadania.
BÁSICA:
1. TANENBAUM, Andrew S.; WETHERALL, David. “Redes de Computadores”, Editora
PEARSON, 5° Edição, edição traduzida (2010).
2. KUROSE, J. F.; ROSS, K. W. Redes de Computadores e a Internet. 6ª Edição. Editora
Pearson, 2014.
3. DAVIE, Bruce; PETERSON, Larry L. Redes de Computadores. Editora Campus, 2013.
COMPLEMENTAR
1. SOARES, Luiz Fernando Gomes; LEMOS, Guido; COLCHER, Sérgio. Redes de
Computadores. Editora Campus. 2ª Edição, 1995.
2. BURGESS, Mark. Princípios de Administração de Redes e Sistemas. LTC, 2006.
3. MORAES, Alexandre F. Segurança em Redes – Fundamentos. Érica, 2010.
ADMINISTRAÇÃO
EMENTA: A Administração como ciência social, técnica e arte com as devidas diferenças
teóricas e práticas. Conceito de administração. Processo administrativo. Conceito de
divisão do trabalho, eficiência, eficácia, produtividade. Habilidades do administrador. A
carreira profissional e a destruição de cargos. O Administrador excelente. O ambiente
externo das empresas. História da inclusão étnico-racial na empresa.
BÁSICA
1. MORAES, Anna Maris Pereira. Introdução à Administração. São Paulo: Prentice Hall,
2004.
2. MAXIMIANO, A. C. A. Teoria Geral da Administração: da revolução urbana à revolução
digital. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2012.
3. RIBEIRO, Antonio de Lima. Teorias da Administração. São Paulo: Saraiva. 2006.
COMPLEMENTAR
1. CARAVANTES, Geraldo R.; PANNO, Claudia C.; KLOEKNER, Mônica C. Administração:
Teoria e Processos. São Paulo: Pearson, 2005.
2. MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à Administração. 8.ed. São Paulo: Atlas, 2011.
3. SILVA, Reinaldo O. da. Teoria da Administração. São Paulo: Pioneira Thomson Learning,
2005.
BANCO DE DADOS PARA INTERNET
EMENTA: Álgebra Relacional. Linguagem de Consulta SQL. Mapeamento das operações
relacionais para uma linguagem de consulta. SGBDs: mecanismos de indexação e
otimização de consultas. Metodologias de desenvolvimento de sistemas de banco de dados
na empresa. Aplicações utilizando um SGBD relacional.
BÁSICA
1. SILBERSCHATZ, Abraham et al. Sistema de banco de dados. 6ª edição. Editora
Campus, 2013.
2. CARDOSO, Virginia. Sistemas de Banco de Dados – Uma abordagem introdutória e
aplicada. Saraiva, 2012
37
3. ELMASRI, Ramez, NAVATHE, Shamkant B. Sistemas de banco de dados. 6ª edição.
Editora Pearson, 2011
COMPLEMENTAR
1. DATE, C. J. Introdução a Sistemas de bancos de dados. Editora Campus, 7ª edição,
2000.
2. HOTKA, Dean. Aprendendo Oracle 9i. Editora Makron Books, 2003.
3. FANDERUFF, Damaris. Dominando o Oracle 9i – Modelagem e desenvolvimento. Editora
Makron Books, 2003.
LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO PARA INTERNET
EMENTA: HTML e XHTML, de estrutura e marcação utilizada na sua composição; CSS
(propriedades de formatação com as quais será possível desenvolver o design do site).
BÁSICA:
1. SILVA, Maurício Samy. - Construindo Sites com CSS e (x) Html. – Ed. Novatec, 2007.
2. DUCKETT, Jon. Introdução a Programação Web com HTML, XHTML e CSS. Ciência
Moderna, 2010.
3. GOMES, Ana Laura. XHTML/ CSS – Criação de Páginas Web. Senac, 2010.
COMPLEMENTAR
1. MACEDO, Marcelo Da Silva - Css (folhas De Estilos): Dicas E Truques – Ed.Ciência
Moderna, 2006.
2. SILVA, Maurício Samy. Criando Sites com HTML – Sites de alta qualidade com HTML e
CSS. Novatec, 2008.
3. COLLISON, Simon; MOLL, Cameron; BUDD, Andy. - Criando Páginas Web com Css Soluções Avançadas para Padrões Web – Ed. Prentice Hall – Pearson, 2007.
METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA I
EMENTA: A disciplina propõe a caracterização conceitual do processo de investigação
científica e da execução de trabalhos científicos, bem como a aplicação de normas padrões
da confecção de trabalhos acadêmicos. Métodos do trabalho científico. A problemática da
relação teórico/ prática. Estudo do processo de planejamento da pesquisa: a definição do
problema, levantamento de hipóteses, escolha do método. Redação, tratamento dos
dados e apresentação de relatórios parcial e final.
BÁSICA
1. BRASILEIRO, A. M. M. Manual de produção de textos acadêmicos e científicos. São
Paulo: Atlas, 2013.
2. KOCH, José Carlos. Fundamentos de Metodologia Cientifica – Teoria da ciência e prática
da pesquisa. Vozes, 2011.
3. LAKATOS, E.M.; MARCONI, M.A. Metodologia do trabalho científico. São Paulo, 1983.
COMPLEMENTAR
1. ANDRADE, M. M. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. 10 ed. São Paulo:
Atlas, 2010.
2. MATIAS- PEREIRA, José. Manual de Metodologia da Pesquisa Cientifica. Atlas, 2012.
3. SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 23 ed. São Paulo: Cortez, 2007.
SISTEMAS OPERACIONAIS
EMENTA: Fundamentos de sistemas operacionais. Funções e características de um SO.
Tipos
de
Sistemas
Operacionais.
Monoprocessamento
e
Multiprocessamento.
Concorrência. Estrutura do Sistema Operacional. O núcleo do sistema. Conceitos de
processos. Sincronização de Processos. Escalonamento de processos. Gerenciamento de
memória. Memória virtual. Alocação de recursos e deadlocks. Gerenciamento de arquivos.
Sistemas de arquivos. Proteções. Segurança. Controles. Gerência de Dispositivos de E/S
38
Métodos de acesso a dispositivos. Arquitetura de sistemas cliente/servidor. Comparativo
entre sistemas operacionais de mercado.
BÁSICA:
1. MACHADO, Francis B. & MAIA, Luis Paulo. Arquitetura de Sistemas Operacionais. Rio de
Janeiro: Editora LTC, 2013.
2. DEITEL, H.; DEITEL, P. & CHOFFNES. Sistemas Operacionais. 3. ed. São Paulo:
Pearson, 2005.
3. TANENBAUM, Andrew S. Sistemas Operacionais – Projeto e implementação. Bookman,
2008.
COMPLEMENTAR
1. OLIVEIRA, R. S.; CARISSIMI, A. S.; TOSCANI, S. S. Sistemas Operacionais. 4.ed. V.
11. São Paulo, Bookman, 2010.
2. MACHADO, Francis B. Fundamentos de Sistemas Operacionais. LTC, 2011.
3. STUART, Brian L. Princípios de Sistemas Operacionais – Projetos e aplicações. Cengage,
2010.
5º PERÍODO
METODOLOGIA CIENTÍFICA II
EMENTA: Pesquisa Científica. Etapas de elaboração de um artigo científico. Aspectos
técnicos da redação de trabalhos científicos. Normas técnicas para a elaboração de
relatórios e artigos científicos de acordo com a ABNT.
BÁSICA
1. ANDRADE, M. M. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. 8 ed. São Paulo:
Atlas, 2003.
2. BARROS, A. J. S.; LEHFELD, N. A. S. Fundamentos de Metodologia Científica. 3 ed. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
3. SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 21 ed. São Paulo: Cortez, 2007.
COMPLEMENTAR
1. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia do Trabalho Científico. 6 ed. São Paulo:
Atlas, 2008.
2. KOCH, José Carlos. Fundamentos de Metodologia Cientifica – Teoria da ciência e prática
da pesquisa. Vozes, 2011.
3. CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A.; SILVA, R. Metodologia Científica. 6 ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2007.
ENGENHARIA DE SOFTWARE I
EMENTA: Conceitos de Engenharia de Software, bem como sua história e relevância na
indústria de software. Em seguida, são abordados os principais modelos de processo de
software, com foco no funcionamento e nas vantagens e desvantagens de cada um. Além
disso, é abordado todo o processo de Engenharia de Requisitos, desde a análise de
viabilidade de um projeto até a conclusão do documento de requisitos. Por fim, é
apresentada uma visão geral sobre a etapa de Projeto de Software, com a abordagem de
conceitos e os principais modelos de projeto.
BÁSICA:
1. PFLEEGER, S. L. Engenharia de Software: Teoria e Prática. 2ª edição. São Paulo:
Prentice Hall, 2004.
2. PRESSMAN, R. S. Engenharia de Software. 7a Edição. São Paulo: McGraw-Hill, 2011.
3. SOMMERVILLE, I. Engenharia de Software. 9a Edição. São Paulo: Pearson AddisonWesley, 2011.
COMPLEMENTAR:
39
1. PAULA FILHO, Wilson de Pádua. Engenharia de Software: fundamentos, métodos e
padrões. LTC, 2009.
2. WAZLAWICK, Raul. Engenharia de Software: Conceitos e Práticas. Campus. 2013.
3. TSUI, Frank. Fundamentos de Engenharia de Software. LTC, 2013.
TELECOMUNICAÇÕES E REDES DE COMPUTADORES
Ementa: Fornecimento de conhecimentos sobre Redes de Computadores nos diversos
segmentos para que os mesmos possam ser aplicados ao nível de sua competência e
utilizados como base para estudos mais avançados. Histórico. Técnicas de Comutação:
Comutação de Circuitos, Comutação de Pacotes, Comutação de Células. Tecnologias WAN:
Linhas Discadas e Privativas, ISDN - Redes Digitais de Serviços Integrados, VPN, Circuitos
E1, X.25, Frame Relay, ATM
BÁSICA
1. MEDEIROS, Júlio Cesar de Oliveira. Princípios de Telecomunicações: Teoria e Pratica.
Erica. 2012.
2. SOARES NETO, Vicente. Telecomunicações - Sistemas de Modulação - Uma Visão
Sistêmica. Erica. 2012.
3. TANENBAUM, A. S. Redes de Computadores. Ed. Pearson, 2011.
COMPLEMENTAR
1. ALENCAR, Marcelo Sampaio de. Telefonia Celular Digital. Erica. 2013.
2. GUIMARÃES, Dayan A. Transmissão Digital - Princípios e Aplicações. Erica. 2012.
3. GOMES, Alcides Tadeu. Telecomunicações - Transmissão e Recepção. Erica. 2007.
INTERFACE-HUMANO-COMPUTADOR – IHC
EMENTA: Conceitos sobre avaliação de interfaces técnicas de inspeção de usabilidade.
Critérios ergonômicos de funcionalidades. Interação e acessibilidade. Análise e modelagem
em Interação Humano-Computador.
BÁSICA
1. PREECE, Jennifer. Design de Interação - Além da Interação Humano-Computador.
Bookman, 2012.
2. BENYON, David. Interação Humano - Computador. Pearson. 2011.
3. BARBOSA, Simone Diniz. Interação Humano Computador. Campus. 2010.
COMPLEMENTAR:
1. CYBIS, Walter. Ergonomia e Usabilidade – Conhecimentos, Métodos e Aplicações.
Novatec. 2010.
2. AMARAL, Sueli. Avaliação de Usabilidade na Internet. Thesaurus. 2010.
3. NIELSEN, Jakob. Usabilidade na Web. Campus. 2007.
ANALISE E PROJETO DE SISTEMAS ORIENTADOS A OBJETOS
EMENTA: Conceitos gerais sobre análise e projeto orientado a objetos. Modelagem UML
para a etapa de concepção de sistemas. Modelagem UML para a etapa de elaboração de
sistemas. Padrões GRASP.
BÁSICA
1. LARMAN, C. Utilizando UML e padrões: uma introdução à análise e projeto
orientados a objetos e ao desenvolvimento iterativo. Porto Alegre: Bookman, 2007.
2. BARNES, D. J.; KÖLLING, M. Programação Orientada a Objeto com Java: uma
introdução prática usando BLUEJ. Editora Pearson Prentice Hall, 2009.
3. PRESSMAN, R. S. Engenharia de Software. 7a Edição. São Paulo: McGraw-Hill, 2011.
COMPLEMENTAR
40
1. AHAMED, K. Z. Desenvolvendo aplicações comerciais em Java e UML. Editora Ciência
Moderna, 2002.
2. CARDOSO, C. Orientação a Objetos na Pratica. Editora Ciência Moderna, 2007.
5. SILVA FILHO, A. M. Introdução a Programação Orientada a Objetos com C++. Editora
Campus, 2010.
TECNICAS DE ORDENAÇÃO E PESQUISA
Ementa: A disciplina aborda inicialmente importantes conceitos relacionados à ordenação
de dados. Em seguida, são abordadas técnicas de ordenação elementares, bem como as
baseadas em divisão e conquista. Por fim, são apresentadas técnicas de pesquisa de
dados. Além disso, é apresentada a análise de complexidade de todas as técnicas
apresentadas.
BÁSICA
1. SZWARCFITER, J. L., MARKENZON, L. Estruturas de Dados e Seus Algoritmos. Livros
Técnicos e Científicos, 2010.
2. BARROS, Euriam. Entendendo os Conceitos de Backup, Restore e Recuperação de
Desastres- Inclui Estudo de Caso. Ciencia Moderna. 2007.
3. SHRIVASTAVA, Alok. Armazenamento e Gerenciamento de Informações - Como
armazenar, gerenciar e proteger informações digitais. Bookman. 2011.
COMPLEMENTAR:
1. FORBELLONE, A. L. V. Lógica de programação – A construção de Algoritmos e
Estruturas de dados. Makron Books, 2000.
2. CORMEN, T. H., LEISERSON, C. E., RIVEST, R. L., STEIN, C. Algoritmos - Teoria e
Prática. 2ª Edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2002.
3. ZIVIANI, N. Projeto de Algoritmos com Implementação em Pascal e C. Editora Pioneira,
2005.
6º PERÍODO
LEGISLAÇÃO APLICADA A INFORMÁTICA
EMENTA: Estudo da Legislação referente à tecnológica e informática, ao processo de
produção, distribuição, circulação e consumo de bens e serviços. Regulação.
Elementos da história da Educação Ambiental: Cronograma, História da Educação Ambiental, Política,
Educação Ambiental e Globalização. A construção de práticas educativas que considerem a ciência e a
cultura como elementos para a construção da justiça, da solidariedade e da democracia nas relações
sociais e escolares.
BÁSICA
1. PAESANI, Liliana Minardi. Direito de Informática – Comercialização e desenvolvimento
internacional do software. Atlas, 2012.
2. _______________. O Direito na Sociedade da Informação. V.3 – a evolução do direito
digital. Atlas, 2013.
3. PINHEIRO, Patricia Peck. Direito Digital. 5ª ed. São Paulo, Saraiva, 2013.
COMPLEMENTAR
1. CRESPO, Marcelo X. F. Crimes Digitais. Saraiva, 2011.
2. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho. 25ª Edição. São
Paulo: Ltr, 2011.
3. REALE, Miguel. Lições preliminares de direito. São Paulo: Saraiva, 2011.
ENGENHARIA DE SOFTWARE II
Ementa: Conceitos e técnicas de reuso de software, bem como definições e metodologias
relacionadas à validação e verificação de software. Em seguida, são abordados temas
41
importantes referentes à qualidade de software e modelos de maturidade. Por fim, é
apresentada uma visão geral sobre gerenciamento de projetos, métricas de software e
ferramentas e técnicas para o planejamento e controle de tempo e custo em projetos de
software.
BÁSICA
1. PFLEEGER, S. L. Engenharia de Software: Teoria e Prática. 2ª edição. São Paulo:
Prentice Hall, 2004.
2. PRESSMAN, R. S. Engenharia de Software. São Paulo: Artmed, 2011.
3. SOMMERVILLE, I. Engenharia de Software. 6a Edição. São Paulo: Pearson AddisonWesley, 2011.
COMPLEMENTAR
1. PAULA FILHO, Wilson de Pádua. Engenharia de Software: fundamentos, métodos e
padrões. LTC, 2009.
2. WAZLAWICK, Raul. Engenharia de Software: Conceitos e Práticas. Campus. 2013.
3. TSUI, Frank. Fundamentos de Engenharia de Software. LTC, 2013.
PESQUISA OPERACIONAL
EMENTA: Programação linear. Simplex. Problemas de transporte. Fluxo em Rede.
Métodos Matemáticos de Gestão de Projetos, PERT/CPM.
BASICA
1. LOESCH, Claudio. Pesquisa Operacional – Fundamentos e modelos. Saraiva, 2009.
2. ANDRADE, Eduardo Leopoldino de. Introdução a Pesquisa Operacional: métodos e
modelos para análise de decisões. LTC, 2004.
3. SILVA, E. M. et al. Pesquisa Operacional para os Cursos de Administração e
Engenharia, 4a Edição. São Paulo: Editora Atlas, 2010.
COMPLEMENTAR
1. BELFORE, Patricia. Pesquisa Operacional para cursos de administração, contabilidade
e economia. Campus, 2012.
2. PASSOS, Eduardo José Pedreira Franco dos. Programação Linear como Instrumento
da Pesquisa Operacional. Atlas, 2009.
3. MOREIRA, D. A. Pesquisa Operacional: curso introdutório. Thomson, 2007.
COMPILADORES
EMENTA: Linguagens-fonte, objeto, de alto-nível e de baixo-nível. Especificação de
linguagens de programação. Compilação e interpretação. Processadores de linguagens de
programação. Máquinas reais e virtuais. Bootstrapping. Análise sintática. Análise de
contexto. Ambientes de execução. Geração de código. Otimização de código independente
de máquina. Otimização de código dependente de máquina.
BÁSICA
1. LOUDEN, Kenneth C. Compiladores: Princípios e Práticas. Editora Cengage Learning.
2004.
2. AHO, Alfred V. SETHI, Ravi. Compiladores – Princípios, Técnicas e Ferramentas. 2ª
Edição. Editora Addison Wesley. 2008.
3. KEITH, Cooper. Construindo Compiladores. Campus, 2013.
COMPLEMENTAR
1. MEDINA, Marco. Algoritmos e Programação – Teoria e prática. Novatec, 2006.
2. NOONAN, Robert. Linguagens de Programação – Princípios e paradigmas. McGraw Hill,
2009.
3. SEBESTA, Robert W. Conceitos de Linguagens de Programação. Bookman, 2011.
CONSTRUÇÃO DE WEB SITES
42
EMENTA: HTML. Visão geral sobre as tecnologias Web. Aspectos fundamentais sobre PHP.
Persistência de dados do usuário. Acesso a banco de dados via Web. Padrões de Projeto e
Frameworks. Desenvolvimento de aplicações práticas em laboratório.
BASICA
1. OLIVIERO, Carlos. Faça um Site HTML 4.0 - Conceitos e Aplicações. Erica. 2007.
2. BRITO, Diego. Criação de Sites na era da WEB 2.0. Brasport, 2011.
3. WILLIAM, P. Alves. Crie, Anime e Publique Seu Site Utilizando Fireworks CS6, Flash
CS6 e Dreamweaver CS6 - em português - para Windows. Erica. 2012.
COMPLEMENTAR
1. SOARES, Wallace. Crie um Framework para Sistemas Web com PHP 5 e AJAX. Erica.
2009.
2. OLIVIERO, Carlos. Faça um Site - PHP 5.2 com MySQL 5.0 - Comércio Eletrônico –
Orientado por Projeto - para Windows. Erica. 2010.
3. TORRES, Cláudio. A bíblia do marketing digital. São Paulo: Novatec. 2011
LINGUAGENS E TECNICAS DE PROGRAMAÇÃO ORIENTADAS A EVENTOS
EMENTA: A disciplina aborda inicialmente importantes conceitos relacionados à
Programação Orientada a Eventos. Em seguida, são abordados diagramas utilizados para
o projeto de sistemas orientados a eventos. Por fim, é apresentada uma visão geral sobre
programação em linguagem Delphi, enfatizando o emprego de eventos durante o uso dos
principais componentes disponíveis na linguagem.
BÁSICA
1. NOONAN, Robert. Linguagens de Programação – Princípios e paradigmas. McGraw Hill,
2009.
2. FORBELLONE, A. L. V. Lógica de programação – A construção de Algoritmos e
Estruturas de dados. Makron Books, 2004
3. LARMAN, C. Utilizando UML e padrões: uma introdução à análise e projeto orientados a
objetos e ao desenvolvimento iterativo. Porto Alegre: Bookman, 2008.
COMPLEMENTAR:
1. FARRER, H., BECKER, C. G., FARIA, E. C., MATOS, H. F., SANTOS, M. A., MIRIAM, L. M.
Algoritmos Estruturados. Editora Livros Técnicos e Científicos, 1999.
2. XAVIER, Gley Fabiano C. Lógica de Programação. Senac, 2011.
3. PRESSMAN, R. S. Engenharia de Software. 7a Edição. São Paulo: McGraw-Hill, 2011
7º PERÍODO
ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS
EMENTA: Conceitos importantes relacionados à disciplina. Aspectos relacionados à
estrutura das organizações. Gestão de processos. Mudança e Melhoria de Processos
Organizacionais.
BASICA
43
1. CARREIRA, Dorival. Organização, Sistemas e Métodos. Saraiva, 2010.
2. CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação a Sistemas, Organização e Métodos. Manole,
2010.
3. BALLESTRO-ALVAREZ;María Esmeralda. Manual de Sistemas & Métodos: abordagem
teórica e prática da engenharia da informação. Atlas, 2011.
COMPLEMENTAR
1. CHINELATO FILHO, João. O & M Integrado à Informática - Uma Obra de Alto Impacto
na Modernidade das Organizações. LTC, 2011.
2. ARAÚJO, Luiz C. G. de. Organização, Sistemas e Métodos: e as Tecnologias de
gestão Organizacional. V. 1. Atlas, 2011.
3.LLATAS, Maria Virginia. OSM – Organização, sistemas e métodos. Pearson, 2011
INTELIGENCIA ARTIFICIAL
EMENTA: Histórico e quadro atual da inteligência artificial. Sistemas de produção procura
e espaço de procura, informação heurística. Métodos de resolução de problemas e de
representação de conhecimento. Sistemas especialistas. Aprendizagem de máquina e
tópicos especiais em Inteligência Artificial.
BASICA
1. RUSSELL, S.; NORVIG, P. Inteligência artificial. Rio de Janeiro: Campus, 2013.
2. ROSA, João Luis Garcia. Fundamentos da Inteligência Artificial. LTC, 2011.
3. CARVALHO, André. Inteligência Artificial – Uma abordagem de aprendizado de máquina.
LTC, 2011.
COMPLEMENTAR
1. ARTERO, A. O. Inteligência artificial: teórica e prática. São Paulo: Editora Livraria da
Física, 2009.
2. ABE, Jair Minoro. Inteligência Artificial com as Redes de Analises Para consistentes –
teoria e aplicações. LTC, 2008.
3. COPPIN, Ben. Inteligência artificial. São Paulo: LTC, 2010.
SISTEMAS EM AMBIENTES DISTRIBUÍDOS
EMENTA: Definição de sistemas distribuídos. Arquiteturas. Processos. Comunicação.
Sincronização. Tolerância a falhas. Segurança em sistemas distribuídos.
BÁSICA:
1. COULOURIS, G. Sistemas distribuídos: conceitos e projeto.5 ed. Porto Alegre:
Bookman, 2013.
2. TANENBAUM, A. S. Sistemas operacionais modernos. 3 ed. São Paulo: Pearson, 2010.
3. VAN STEEN, M. Sistemas distribuídos: Princípios e paradigmas, 2 ed. São Paulo:
Prentice Hall, 2007.
COMPLEMENTAR:
1. KUROSE, James F.; ROSS, Keith W. Redes de computadores e a internet: Uma
abordagem top-down, 6 ed. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2013.
2. MACHADO, Francis B. & MAIA, Luis Paulo. Arquitetura de Sistemas Operacionais. Rio de
Janeiro: Editora LTC, 2013.
3. TOSCANI, Simão. Sistemas Operacionais. 4 ed. 2010. Bookman.
QUALIDADE DE SOFTWARE
EMENTA: A disciplina aborda inicialmente importantes conceitos de Qualidade de
Software, bem como sua história e relevância na indústria de software. Em seguida, são
abordadas as principais métricas de qualidade do processo de software e as normas
relacionadas a qualidade do processo, com foco na estrutura e exigências de cada uma
delas. Além disso, são abordadas também as principais métricas de qualidade do produto
44
de software e as normas relacionadas a qualidade do produto. Por fim, são apresentados
alguns processos de engenharia de software focados na qualidade.
BÁSICA
1. HIRAMA, Kechi. Engenharia de Software – Qualidade e produtividade com tecnologia.
Campus, 2011.
2. KOSCIANSKI A.; SOARES M. S. Qualidade de Software. 2ª edição. São Paulo: Novatec,
2007.
3. SOMMERVILLE, I. Engenharia de Software. 8 ed. Edição. São Paulo: Pearson AddisonWesley, 2007.
COMPLEMENTAR
1. MOLINARI, Leonardo. Testes de Software – Produzindo sistemas melhores e mais
confiáveis. Érica, 2009.
2. HENG HOLM JR, Helio. Engenharia de Software na Prática. Novatec. 2010.
3. PFLEEGER, S. L. Engenharia de Software: Teoria e Prática. 2ª edição. São Paulo:
Prentice Hall, 2004.
PLANEJAMENTO E CONTROLE DE PROJETOS
EMENTA: Conceitos relacionados ao gerenciamento de projetos. Em seguida, são
abordados os cinco grupos de processos de gerenciamento de projetos, apresentando uma
visão geral sobre os aspectos gerenciais. Por fim, os processos de Planejamento e
Monitoramento e Controle são apresentados detalhadamente, com a exposição das
entradas, ferramentas e técnicas e saídas de cada um.
BÁSICA
1. PRADO, Darci. Planejamento e Controle de Projetos – Aprenda como planejar e
acompanhar um projeto. INDG, 2011.
2. PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE (PMI). Um Guia do Conhecimento em
Gerenciamento de Projetos - Guia Pmbok®. 4ª edição. Saraiva, 2012.
3. LARSON, Erik W. Gerenciamento de Projetos – O processo gerencial. McGraw Hill, 2009.
COMPLEMENTAR
1. FINOCCHIO Jr., José. Fundamentos do Gerenciamento de Projetos. FGV, 2010.
2. MAXIMIANO, A. C. A. Administração de projetos: como transformar ideias em
resultados. 4ª edição. São Paulo: Atlas, 2010.
3. SOMMERVILLE, I. Engenharia de Software. 9a Edição. São Paulo: Pearson AddisonWesley, 2011.
8º PERÍODO
AUDITORIA E SEGURANÇA DE SISTEMAS
EMENTA: Introdução à segurança e auditoria de sistemas. Principais problemas que
impactam na segurança. Mecanismos de segurança. Auditoria de sistemas.
BASICA
1.IMONIANA, Joshua O. Auditoria de Sistemas de Informação. Atlas. 2008.
2. LYRA, Mauricio Rocha. Segurança e Auditoria de Sistemas de Informação. Ciência
Moderna. 2009.
3. MANOTTI, Alessandro: Curso Prático Auditoria de Sistemas: Compreenda como
Funciona o processo de Auditoria Interna e Externa em Sistemas de Informação de uma
forma Prática. Ciência Moderna. 2010.
COMPLEMENTAR
45
1. NAKAMURA, Emilio. Segurança de Redes em Ambientes Cooperativos. Novatec. 2007.
2. STALLINGS, William. Criptografia e Segurança de Redes. Prentice Hall. 2008.
3. TERADA, Routo. Segurança de Dados: Criptografia em Rede de Computador. Edgard
Blucher. 2008.
EMPREENDEDORISMO
EMENTA: Processo Empreendedor; Planejamento; Busca de Oportunidades; Perfil
Empreendedor; Análise de Mercado; Gestão Estratégica; Ciclo de Criação de uma
Empresa; Plano de Negócios. Empreendedorismo Ambiental.
BASICA
1. DRUCKER, Peter F. Inovação e Espírito Empreendedor. Thomson Pioneira, 2010.
2. DORNELAS, José. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios 5ª ed. LTC,
2014.
3. BARON, Robert A.; Scott A. Shane. Empreendedorismo: uma visão do processo.
Cengage Learning, 2011.
COMPLEMENTAR
1. BERNARDI, Luiz Antonio. Manual de empreendedorismo e gestão. São Paulo: Atlas,
2013.
2. DEGEN, Ronald Jean. O Empreendedorismo: empreender como opção de carreira.
Pearson Prentice Hall, 2009.
3. CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor,
4ª ed. Manole, 2012.
GESTAO DA INFORMAÇÃO E DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
EMENTA: Informação: Conceitos e uso. Gestão da Informação: Processo gerencial,
administração estratégica e cenário nacional. Sistemas de Informação: Tipos, Fatores
Críticos de Sucesso e Tópicos em gerenciamento de sistemas. Tecnologia da Informação:
Definições e papel no mundo globalizado.
BÁSICA
1. AKABANE, G. K. Gestão estratégica da tecnologia da informação – conceitos,
metodologias, planejamento e avaliações. Atlas, 2012.
2. MOLINARO, L. F. R. Gestão da Tecnologia da Informação. LTC, 2011.
3. TURBAN, E. Tecnologia da Informação para Gestão – Em busca de um melhor
desempenho estratégico e operacional. 8ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2013
COMPLEMENTAR
1. LAUDON, K. C.;Laudon, J. P. Sistemas de Informação Gerenciais. Pearson, 2011.
2. LAURINDO, F. J. B. Tecnologia da Informação: planejamento e gestão de estratégias.
São Paulo: Atlas, 2008.
3. LIBONI, Lara Bertocci. Teoria Geral dos Sistemas. Saraiva, 2012.
SISTEMAS DE APOIO A DECISÃO
EMENTA: Conceitos sobre dados, informação e sistemas de informação. Sistemas e
simulação de apoio a decisão. Sistemas ERP e CRM. Processo de construção de um
Sistema de Apoio à Decisão.
BASICA
1. ALBERTIN, A. L. Administração de Informática. 6a edição. São Paulo: Atlas, 2008.
2. ALMEIDA, A. T. Processo de Decisão nas Organizações. Atlas, 2013.
3. LAUDON, K. C.;Laudon, J. P. Sistemas de Informação Gerenciais. Pearson, 2011.
COMPLEMENTAR
1. CANUTO, S. Implementando ERP. LCTE, 2009.
46
2. REZENDE, D. A.; Abreu, A. F. Tecnologia da Informação: Aplicada a Sistemas de
Informações Empresariais. São Paulo: Atlas, 2011.
3. SANTOS, A. A. ERP e Sistemas de Informações Gerenciais. Atlas, 2013.
GERENCIA E PROJETO DE BANCO DE DADOS
EMENTA: Introdução de modelos de dados. Arquiteturas de banco dados. Conceitos e
arquiteturas de SGBDs. Linguagens de bancos de dados. Propriedades ACID. Modelagem
de dados usando o Modelo Entidade-Relacionamento (MER). Tipos de entidades, conjunto
de valores e atributos-chaves. Tipos de Relacionamentos. A linguagem SQL e sua
estrutura básica. Álgebra relacional. Consultas na álgebra relacional. Implementação de
base de dados em SGBDs cliente-servidor. SGBDs: mecanismos de indexação e
otimização de consultas. Gerenciamento de transações. Bancos de dados distribuídos.
Tendências em Bancos de Dados.
BÁSICA
1. ABREU, Mauricio P. Projeto de Banco de Dados – Uma visão prática. Érica, 2012.
2. MACHADO, Felipe Nery R. Banco de Dados – Projeto e implementação. Érica, 2008.
3.SILBERSCHATZ, A.; KORTH, H. F.; SUDARSHA, S. Sistema de Banco de Dados. 6 a
Edição. Campus, 2012.
COMPLEMENTAR
1. BAPTISTA, Luciana F. Linguagem SQL – Guia prático de aprendizagem. Érica, 2011.
2. ELMASRI, R.; NAVATHE, S. B. Sistema de Banco de Dados. 6a Edição. Pearson
Education, 2011.
3. TOBY, T.; LIGHTSTONE, S.; NADEAU, T. Projeto e Modelagem de Bancos de Dados.
Campus, 2013.
ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES
EMENTA: Fundamentos sobre operações produtivas. Sistemas de produção. Localização
de instalações. Projeto do processo e do produto. Projeto do arranjo físico das instalações.
Projeto do trabalho: estudo e medida. Gestão da Qualidade. Gestão de Suprimentos.
BASICA:
1. RITZMAN, L. P. Administração da produção e operações. São Paulo: Prentice Hall, 2009.
2. SLACK, N., CHAMBERS, S., JOHNSTON, R. Administração da produção. 3 a Edição. São
Paulo: Atlas, 2009.
3. CORRÊA, H. L., CORRÊA C. A. Administração de produção e operações - Manufatura e
serviços: Uma abordagem estratégica. 3a Edição. São Paulo: Atlas, 2012.
COMPLEMENTAR:
1. MAXIMIANO, Antonio Cesar A. Teoria Geral da Administração – da revolução urbana
a revolução digital. Atlas, 2012.
2. MOREIRA, D. A. Administração da produção e operações. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2011.
3. TUBINO, D. F. Planejamento e controle da produção: teoria e prática. 2 a Edição. São
Paulo: Atlas, 2009.
3.10.3. Coerência do currículo com os objetivos do curso
A estrutura curricular do curso de Sistemas de Informação da Faculdade de
Ribeirão Preto está focada no atendimento das necessidades prementes que as
organizações possuem, no que diz respeito à capacitação de profissionais para atuarem
nas suas respectivas áreas de informática, com foco em Sistemas de Informação e gestão
de tecnologia.
47
Busca oferecer uma sólida base teórica aliada à prática profissional em Sistemas de
Informação, de forma a propiciar aos discentes, um elenco de disciplinas capazes de
inseri-los no mercado de trabalho ou mesmo qualificá-los para a ascensão profissional nas
instituições onde atuam ou venham a atuar.
O curso está direcionado para a capacitação do corpo discente no manuseio das
ferramentas de gerência, sistemas de informações, modelagem de dados, englobando
áreas como: informática, gestão, desenvolvimento, banco de dados, entre outras.
O curso apresenta estrutura curricular modular, que possibilita flexibilidade e
dinamismo ao currículo. É uma forma inovadora de organizar currículos, proporcionando
uma melhor integração do conhecimento.
O Modelo de Educação Profissional Tecnológica está estruturado em conjuntos de
disciplinas que constituem núcleos temáticos, com base em competências elaboradas a
partir de necessidades oriundas do mundo do trabalho.
3.10.4. Coerência do currículo com o perfil desejado do egresso
Buscando aprofundar a relação entre o objetivo do curso e o perfil do egresso,
destaca-se a importância da habilidade na resolução de problemas do mundo real, dentro
de um contexto organizacional. Para tal o curso forma profissionais que entendam a
complexidade organizacional, em suas diversas dimensões, e façam uso de conceitos,
metodologias, técnicas e ferramentas da área de Sistemas de Informação para se
instrumentalizar e atuar satisfatoriamente neste ambiente.
3.10.5. Dimensionamento da carga horária dos componentes curriculares
O curso de Bacharelado em Sistemas de Informação da Faculdade de Ribeirão
Preto tem uma matriz curricular com os seguintes requisitos:
I - 3200 (três mil e duzentas) hora/aula de disciplinas presenciais, vivenciadas ao
longo do curso;
II - 300 (trezentas) horas de estágio curricular supervisionado a partir do início da
segunda metade do curso;
III - 200 (duzentas) horas para outras formas de atividades acadêmico-científicoculturais.
3.11. Estágio Supervisionado – políticas, diretrizes e normas
48
O Estágio Supervisionado é um instrumento imprescindível, que proporciona ao
aluno o contato com a realidade na qual o mesmo atuará. Caracteriza-se como um
momento de análise e apreensão do contexto real, sendo um elemento fundamental para
a formação profissional. É parte integrante do processo de formação inicial e constitui-se
como o espaço, por excelência, da relação dialética entre a teoria e a prática.
O Estágio Supervisionado tem como objetivos principais:
1) Proporcionar ao aluno conhecimento sobre a realidade na qual atuará;
2) Oportunizar ao aluno a vivência em sala de aula, para apropriar-se do
conhecimento propiciado pela prática;
3) Desenvolver a prática de sala de aula;
4) Refletir sobre a relação dialética estabelecida entre teoria x prática;
5) Formar alunos a partir de um contexto real de atuação.
Além disso, o Estágio Supervisionado é atividade de extrema importância na
formação. Por isso, em sua realização e desenvolvimento, os estagiários devem vivenciar
as diversas situações do contexto profissional.
3.12. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
O trabalho de Curso é uma atividade acadêmica obrigatória que sistematiza o
conhecimento sobre um objeto de estudo relacionado ao curso. Esse pode ser
desenvolvido opcionalmente sob a forma de:
a) relatório monográfico,
b) artigo científico
Independente da forma de opção, o Trabalho de Conclusão envolve três etapas:

Formulação de um projeto

Execução do trabalho na forma de uma investigação

Apresentação escrita dos resultados
3.13. Atividades Complementares
As atividades complementares têm por objetivo enriquecer o processo de ensinoaprendizagem, por meio da participação do estudante em atividades de complementação
da formação social, humana e cultural; atividades de cunho comunitário e de interesse
coletivo e atividades de iniciação científica, tecnológica e de formação profissional.
49
A carga horária mínima obrigatória destinada às atividades complementares no
curso será de 200 (duzentos) horas.
As atividades complementares poderão ser realizadas na própria Instituição ou em
organizações públicas e privadas. Preferencialmente aos sábados ou no contraturno das
aulas, não sendo justificativa para faltas em atividades curriculares do curso.
As atividades complementares serão divididas em 6 grupos, sendo eles:

Categoria A: Atividades Externas ao Campus

Categoria B: Atividades no Campus

Categoria C: Iniciação Científica

Categoria D: Extensão

Categoria E: Monitoria

Categoria F: Disciplinas não previstas no currículo pleno (20 pontos)
A pasta deverá ser entregue ao professor responsável pelas atividades para
validação conforme manual.
3.14. Projeto de iniciação Científica
O objetivo geral do Projeto de Iniciação Científica é desenvolver a capacidade de
pesquisa e investigação por meio das diversas modalidades de aplicação do método
científico, despertando o aluno para a importância da visão científica no curso de Sistemas
de Informação. Vale a pena ressaltar que o Projeto de Iniciação Científica é opcional para
o curso de Bacharel em Sistemas de Informação.
Por objetivos específicos, tem-se:
 Levar o aluno à efetivação de trabalhos cunhados na abordagem científica por meio da
exploração de temas relacionados à área da computação.
 Desenvolver no aluno as capacidades de elaboração e transmissão do conhecimento
pautado no rigor, na clareza e na coerência científicas.
 Despertar o aluno para discussões sobre conteúdos específicos da computação
articulados
a
temas
transversais
de
grande
interesse
para
a
sociabilidade
contemporânea, por meio de abordagens trans e/ou interdisciplinares.
3.14.1.
Adequação
da
metodologia
do
processo
do
ensino
e
da
aprendizagem
A Metodologia do Processo de Ensino e da Aprendizagem segue o Regimento da
Instituição como é descrito abaixo.
50
DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ESCOLAR NA GRADUAÇÃO
Art. 68. A avaliação do desempenho escolar é feito por disciplina, incidindo sobre a
frequência e o aproveitamento escolar, nos termos deste Regimento.
Art. 69. A frequência às aulas e demais atividades escolares é obrigatória e permitida
apenas aos alunos matriculados.
§ 1º - Independente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado na disciplina
o aluno que não obtiver frequência de, no mínimo de 75 % das aulas e demais atividades
realizadas, exceto no ensino a distância.
§ 2º - A verificação e o registro de frequência são de responsabilidade do professor e seu
controle, para efeito do parágrafo anterior, da Secretaria Acadêmica.
§ 3º - O aluno poderá requerer junto à Secretaria Acadêmica, nos prazos fixados no
Calendário Escolar, a realização de prova repositiva, a fim de concluir uma das avaliações
componentes da média semestral que não tenha sido avaliado.
§ 4º - O aluno convocado para integrar o Conselho de Sentença em Tribunal do Júri,
Prestar Serviço Militar obrigatório ou Serviço da Justiça Eleitoral, assim como portadores
de doenças infecto - contagiosas e gestantes têm direito a atendimento especial na forma
da legislação em vigor.
Art. 70 - A aferição do rendimento escolar de cada disciplina é feita através de notas
inteiras de zero a dez, permitindo-se a fração de 5 décimos.
Art. 71. O aproveitamento escolar é avaliado pelo acompanhamento contínuo do aluno e
dos resultados por ele obtidos nas provas, trabalhos, exercícios escolares e outros e, caso
necessário, no exame final.
§ 1º - Dentre os trabalhos escolares de aplicação, há pelo menos uma avaliação escrita
em cada disciplina no bimestre.
§ 2º - O professor pode submeter os alunos a diversas formas de avaliação, tais como:
projetos, seminários, pesquisas bibliográficas e de campo, relatórios, cujos resultados
podem culminar com atribuição de uma nota representativa de cada avaliação bimestral.
§ 3º - Em qualquer disciplina, os alunos que obtiverem média semestral de aprovação
igual ou superior a sete (7,0) e frequência igual ou superior a setenta e cinco por cento
(75%) são considerados aprovados.
§ 4º - É promovido ao semestre seguinte, o aluno aprovado em todas as disciplinas do
período cursado, admitindo-se ainda a promoção com dependência de até três disciplinas
no semestre.
Seção I
Do Exame Final
51
Art. 72. O exame final será aplicado ao aluno que obtiver média semestral inferior a sete
(7,0), e não inferior a três (3,0).
§ 1º - O resultado final não poderá ser inferior a cinco (5,0), correspondendo ao cálculo
aritmético entre a média semestral e a nota do exame final.
§ 2º - O aluno que obtiver média semestral menor que 3,0 (três) ou média final menor
que 5,0 (cinco) será reprovado.
3.14.2. Coerência dos procedimentos de avaliação da aprendizagem do
aluno com a concepção do curso.
A avaliação possui caráter formativo e processual, ou seja, integra o processo de
formação, uma vez que possibilita diagnosticar lacunas no processo ensino-aprendizagem,
visando ao desenvolvimento das competências previstas no perfil desejado para o egresso
do curso. Será realizada na perspectiva de tomadas de decisão a respeito da condução do
trabalho pedagógico.
Nesta
perspectiva,
tanto
servirá
ao
aluno
para
autorregular
a
própria
aprendizagem, quanto ao professor para diagnosticar e planejar estratégias para
diferentes situações.
Dessa forma, o conhecimento dos critérios utilizados e a análise dos resultados e
dos instrumentos de avaliação e autoavaliação são imprescindíveis, pois favorece a
consciência do professor em formação sobre o seu processo de aprendizagem, condição
para esse investimento.
Diferentes métodos e instrumentos serão utilizados nos processos de avaliação,
tais como:
a) Autoavaliação (o aluno observa e descreve seu desenvolvimento e dificuldades);
b) Testes e provas de diferentes formatos (desafiadores, cumulativas, com
avaliação aleatória);
c) Mapas Conceituais (organização pictórica dos conceitos, exemplos e conexões
percebidos pelos alunos sobre um determinado assunto) viabilizando a comparação dos
processos de aprendizagem, evolução do conceito físico (relações implicativas na ligação
de conceitos);
d) Epistemológico de Gowin (um método que ajuda a entender a estrutura do
conhecimento e os modos nos quais os humanos o produzem) habilitando a ordenação de
saberes frente à composição de textos científicos tais como monografias e trabalhos de
conclusão de curso;
e) Trabalhos individuais e coletivos;
52
f) Atividades de culminância (projetos, monografias, seminários, exposições).
Os mapas conceituais são adotados como instrumento didático, no qual é
representada a hierarquia e ligações entre os conceitos de uma área de conhecimento ou
a evolução dos conceitos pelo aluno. No entanto, o mapa não dispensa a explicação do
professor e deve ser explicado por seus autores.
Além disso, os mapas conceituais fazem parte do processo avaliativo quando se
foca a aprendizagem no aluno. Durante este processo avaliativo, torna-se mais evidente a
aquisição de habilidades e competências, deixando de ser apenas uma estratégia
verificadora (como nos casos das provas escritas tradicionais) e passa a fazer parte da
construção da aprendizagem significativa. Através da explicação do mapa pelo aluno, é
possível aferir, qualitativamente, a maneira como o conteúdo lecionado pode estar
organizado na estrutura cognitiva do aluno no momento em que ele o construiu. O próprio
aluno, durante a explicação, adquire novos conhecimentos naquilo que poderíamos
chamar currículo oculto, uma vez que, por estar interagindo com o professor e colegas,
pode perceber conceitos relevantes antes ignorados. O enfoque agora se volta para a
evolução conceitual nos mapas construídos ao longo do processo, evidenciando uma
avaliação global e atemporal, na medida em que não se efetiva apenas pela quantificação,
nestas circunstâncias, possibilita-se uma autoavaliação por parte do estudante.
Ao perceber uma dificuldade exacerbada em sua construção, poderá chegar à
conclusão que não teve a aprendizagem que se desejava sobre os conteúdos discutidos. À
medida que esta dificuldade na construção for minimizada, o próprio aluno perceberá sua
evolução conceitual sobre os assuntos abordados. Mesmo que o aluno não construa seus
próprios mapas, o professor pode construí-los partindo de dados de provas escritas ou
entrevistas. Estes mapas construídos pelo professor o auxiliarão na visualização da
estrutura cognitiva do aluno e, desta forma, na avaliação da maneira mais apropriada à
evolução conceitual e mais adequada aos objetivos de ensino.
3.14.3. Visitas técnicas
A participação de alunos e professores em feiras e eventos ligados à área
tecnológica é assegurada pela realização de viagens e visitas técnicas que permitem
conhecer o que há de mais atual no campo da educação, conhecer experiências
diversificadas e inovações na área. Os alunos da Faculdade de Ribeirão Preto aproveitarão
para fazer contatos com profissionais e alunos de outras instituições, participar de
minicursos, fóruns e debates sobre as perspectivas tecnológicas da área educacional.
53
3.14.4
Sistema de Avaliação do Projeto de Curso
A avaliação do Curso orientar-se-á a partir de uma visão sistêmica com a finalidade
de proporcionar um diagnóstico do desempenho e do atendimento aos objetivos do curso.
A avaliação exerce o papel de manter uma cultura de gestão estratégica baseada na
gestão de informações para melhorias continuas da educação. Essa avaliação deverá ser,
portanto, cíclica, criativa e renovadora de análise, interpretação e síntese das dimensões
que definem o curso.
Espera-se que a definição de indicadores no contínuo da avaliação possa assegurar
que
as
decisões
relativas
ao
curso
sejam
baseadas
em
informações
sobre
o
desenvolvimento do mesmo nas suas múltiplas dimensões. É necessário que os atores
educacionais tenham instrumentos para conhecer e compreender a realidade e para nela
intervirem. Precisam conhecer as suas principais questões e aprender a construir a sua
história a partir do comprometimento com os objetivos, resultados, performance da
própria categoria; conhecer e refletir sobre a teia de relações sociais que o constituem;
refletir
sobre
conhecimentos,
a
dimensão
símbolos,
cultural
costumes,
dos
atores
expressões,
envolvidos
atitudes
e
e
a
importância
valores
dos
pessoais
e
profissionais que se encontram e se confrontam na materialidade cotidiana do curso.
Objetivo Geral
- Avaliar o Curso como um sistema integrado em suas atividades de ensino, processo de
aprendizagem e gestão, respeitando as peculiaridades de seus objetivos e políticas
pedagógicas, tendo como propósito estabelecer o perfil do profissional coerente com a
demanda do contexto atual.
Objetivos
- Permitir o conhecimento sobre o desempenho do curso com relação aos objetivos
definidos em seu Projeto Político-Pedagógico;
- Constituir um banco de informações sobre o perfil e o desempenho do ensino de do
Curso;
- Instituir representações de todos os segmentos da Faculdade, docentes; discentes;
servidores; e, representante da comunidade, para participar em comissões próprias de
Avaliação.
- Fortalecer uma cultura institucional baseada na ética, na estética e na responsabilidade
social.
- Incentivar a prática de gestão do curso baseada na pesquisa, prospecção, demandas,
buscando sistematizar informações para analisá-las e interpretá-las com vistas à
identificação de práticas exitosas.
54
Abrangência da avaliação
- A avaliação do Curso no âmbito da Faculdade fará parte da avaliação institucional que
será norteada por princípios, pressupostos e elementos essenciais ao alcance dos
objetivos, tais como:
- A avaliação do curso, muito mais que uma exigência legal, é uma atitude de fazer gestão
com base em informações, tendo como meta a melhoria da qualidade educacional do
mesmo de forma que os resultados contribuam para reflexão, ação e implementação de
melhorias do curso, constituindo um processo contínuo de reeducar a comunidade
acadêmica;
- O processo avaliativo terá dois propósitos: acompanhamento/diagnóstico, ambos
realizados numa perspectiva formativa, mediadora e emancipatória. Tal perspectiva
considera que o processo avaliativo somente se completa quando os dados obtidos servem
de referência para analisar a realidade e nela intervir, buscando a superação dos entraves
e enfatizando as potencialidades
- A ação de avaliar não se esgota na avaliação da aprendizagem; deve, antes, estender-se
a todos os atores envolvidos no desenvolvimento do curso: (a) docentes (b) discentes (c)
corpo técnico-administrativo e (d) comunidade. Sendo que os princípios a serem
estabelecidos deverão ser amplamente discutidos e aceitos por todos envolvidos;
- A avaliação deverá usar mecanismos que considere a inclusão social, o público
demandante e as peculiaridades do curso, sendo um indicador para o desenvolvimento de
políticas de atendimentos aos estudantes.
- A avaliação contribuirá, dessa forma, para avaliar a qualidade do curso o desempenho
da prática docente e o atendimento às necessidades e expectativas dos alunos e as
demandas sociais.
- Avaliação deverá ser visualizada como um meio para melhorar os resultados das pessoas
na organização. Deve permitir conhecer o potencial de cada pessoa em relação a novos
desafios,
ajuda
a
determinar
necessidades
de
formação
profissional
específica,
proporciona oportunidades de crescimento profissional e de participação na organização.
- O feedback deve ser a base para proporcionar a informação e suporte na comunicação.
O curso avaliado precisa saber como está caminhando em seus esforços e se está no rumo
dos resultados acordados. E importante dar ao avaliado a oportunidade de discutir pontos
fortes e fracos, estabelecendo novos objetivos.
- A avaliação como referência de análise, discussões, elaboração de relatórios e análise de
informação leva em consideração as pessoas, equipes e a organização do curso como um
55
todo, proporcionando espaço para planejamento centrado no presente e no futuro, assim
como, o surgimento de inovações em vários de seus processos.
- Este tipo de avaliação com ênfase nos resultados permite, também, a avaliação numa
mão-dupla? em que o discente avalia o curso e o desempenho do docente e o docente
avalia os estudantes e o atingimento dos objetivos do curso.
- Os indicadores formados por essa prática avaliativa deverão subsidiar decisões nos que
se referem às dimensões de qualidade, sustentabilidade, manutenção e expansão do
curso.
Planejamento
O planejamento da avaliação do curso será de responsabilidade de uma comissão,
tomando como referência discussões e a participação da comunidade acadêmica. Para
tanto, ela deverá fazer parte do sistema de avaliação institucional elaborado pela CPA,
tendo sua representatividade na totalidade do mesmo. As reformulações, a partir das
sistematizações das avaliações, serão de responsabilidade desta comissão no âmbito
operacional e da gestão.
Concepção filosófico-pedagógica
Para conseguir uma nova concepção filosófico-pedagógica a permear toda a ação
didática do corpo docente com estes novos valores, os próprios docentes, em um trabalho
conjunto com a administração da Instituição, criarão a sistemática apropriada capaz de
promover uma atmosfera institucional agradável e democrática. Essa nova concepção fará
parte de uma reflexão socializada, cujos valores sejam traduzidos na praxis docente.
Seminários, reuniões semanais, cursos de curta duração, juntamente a outras atividades
complementares, formarão o conjunto de estratégias que visam à reorientação da prática
docente na sala de aula e nas atividades curriculares e complementares.
3.15. Apoio ao discente
O Programa de Apoio ao discente vem sendo desenvolvido pela própria Coordenação,
especialmente quando o aluno apresenta dificuldades quanto ao processo de adaptação ao
cotidiano da vida acadêmica.
3.15.1. Apoio pedagógico
- Equipe de apoio – FIES,
- Apoio psicopedagógico,
- Engajamento do professor e aluno,
56
- Responsabilidade coletiva em relação às ações de nivelamento propostas a favor da
plenificação curricular, - avaliação do rendimento escolar, - atendimento individual, encaminhamentos ao mercado de trabalho - ação interlocutora entre os alunos e a
direção. O Programa de Atendimento ao Discente orienta ações de efetivo envolvimento
do aluno nos processos de aprendizagem, além dos esclarecimentos, encaminhamentos e
acompanhamentos sobre os procedimentos de estudo para o alcance das competências de
formação, apontadas especialmente no perfil de formação do ingressante.
- Todos os professores, independente da disciplina, fornecem um embasamento teórico e
prático para as atividades acadêmicas, a comunicação escrita e oral e fazem uma revisão
de maneira contínua dos elementos gramaticais; - as unidades de ensino propostas no
planejamento, em alguns momentos sofrem alterações na ordenação inicialmente
proposta, quando o professor percebe a necessidade dessa adequação; as atividades de
formação complementares articuladas com o ensino têm sido uma forma de exigir maior
empenho e participação, o que favorece a atualização do aluno;
- a disponibilidade dos laboratórios de informática tem facilitado o acesso às informações,
especialmente para os alunos que não dispõem desse recurso.
3.15.2. Monitoria
Os principais objetivos da monitoria são:
- Assessorar o professor nas atividades docentes;
- Possibilitar a interação entre docentes e discentes;
- Proporcionar ao monitor uma visão globalizada da disciplina a partir do aprofundamento,
questionamento e sedimentação de seus conhecimentos;
- Desenvolver habilidades didático-pedagógicas e uma visão crítica sobre a metodologia
do ensino;
- Contemplar e valorizar a formação acadêmica, promovendo um feedback da formação
oferecida pelo curso;
- Possibilitar a ampliação e a participação discente em atividades acadêmicas, além de
compor, de maneira singular, o exercício da gestão da sala de aula e /ou de outros
processos acadêmicos.
- Elevar significativamente, em teor de qualidade, a vida curricular do acadêmico
imprimindo um importante diferencial no seu histórico escolar.
O curso de Bacharelado em Sistemas de Informação da Faculdade de Ribeirão
Preto
contempla
disciplinas
que
apresentam
várias
atividades
práticas
a
serem
desenvolvidas ao longo da graduação. Dessa forma, estuda-se elaborar um projeto de
57
MONITORIA VOLUNTÁRIA, no qual acadêmicos aprovados nessas disciplinas, com bom
aproveitamento e desempenham possam voltar a frequentar as atividades práticas em
laboratório como monitores, sempre sobre a supervisão dos docentes e funcionando como
elo entre professores e alunos. No final do período da monitoria, o discente recebe um
Certificado do exercício de monitoria expedido pela própria Faculdade.
3.15.3. Atividades de nivelamento
Estão previstas, no projeto do curso, atividades que visem monitorar o desempenho
do aluno, com vistas à identificação de possíveis dificuldades de aprendizagem e
consequente necessidade de nivelamento. Sabe-se que normalmente essas dificuldades se
concentram nas áreas de Comunicação, Interpretação e Cálculo; o projeto prevê,
portanto, aulas de reforço e atendimento especializado para minimizar tais questões.
O “Programa de Nivelamento” da Faculdade de Ribeirão Preto tem como objetivo
suprir as dificuldades dos alunos, especialmente no 1o. Ano, em consequência de falhas
do ensino básico e até mesmo devido ao afastamento escolar por longo período de tempo.
Essa deficiência na formação acadêmica interfere no desempenho do aluno em várias
disciplinas, comprometendo muitas vezes o trabalho do curso e muitas vezes provocando
desmotivação no aluno para continuar seus estudos.
3.15.4. Atividades de Extensão
A extensão é compreendida como toda atividade acadêmica realizada junto à
comunidade, com o objetivo de apresentar-lhe os conhecimentos construídos na
articulação entre o ensino e a pesquisa. Por outro lado, a captação das demandas e
necessidades da sociedade permite orientar a produção e o desenvolvimento de novos
conhecimentos, criando uma relação dinâmica entre a comunidade acadêmica e seu
contexto social.
As atividades de extensão promovidas pelo Curso poderão ser classificadas em:
a) cursos: são os cursos ministrados no âmbito da Faculdade de Ribeirão Preto e que
respondem a demandas não atendidas pela atividade regular do ensino formal de
graduação ou de pós-graduação. Os cursos são predominantemente presenciais;
b) eventos: são atividades de curta duração, como palestras, seminários, exposições,
congressos, entre outras, que contribuem para a disseminação do conhecimento.
58
c) prestação de serviços: realização de parcerias, atividades assistenciais e outras
atividades não incluídas nas modalidades anteriores, que utilizam recursos humanos e
materiais da Faculdade de Ribeirão Preto.
d)
Programas
especiais:
compreendem
atividades
de
duração
determinada
que
inicialmente não se enquadram nos moldes anteriores e que são criados mediante
demanda significativa.
3.16. Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso
A avaliação é parte integrante do processo educativo da Faculdade, uma vez que
possibilita diagnosticar questões relevantes, aferir os resultados alcançados, considerando
os objetivos e as competências propostas, e identificar mudanças no percurso que sejam
eventualmente necessárias.
No encaminhamento da avaliação será considerado o processo de raciocínio, do
pensamento da análise em oposição à memorização pura e simples. Para isso serão
encaminhadas metodologias de ensino que permitam aos alunos produzir e criar,
superando ao máximo a pura reprodução, já que se quer a formação de um homem que
tenha capacidade de intervir na sociedade de forma criativa, reflexiva e transformadora.
A avaliação, como parte integrante do processo ensino-aprendizagem terá caráter
formativo, devendo ser concebida como diagnóstica, contínua, inclusiva e processual;
deverá ainda priorizar os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, considerando a
verificação de competências, habilidades e atitudes.
Será desenvolvida através de métodos e instrumentos diversificados, tais como: execução
de projetos, relatórios, trabalhos individuais e em grupo, resolução de problemas, fichas
de observação, provas escritas, simulação, autoavaliação, seminários e outros em que
possam ser observadas as atitudes e os conhecimentos construídos e adquiridos pelo
aluno.
O acompanhamento e a observação do professor e dos resultados dos instrumentos
de avaliação e autoavaliação aplicados explicitarão a aquisição das competências,
habilidades e atitudes, bem como os estudos posteriores necessários para atingi-las. O
registro quantitativo da avaliação será efetivado com base na orientação do Regimento
Geral e regulamentação complementar, definida para cada nível de ensino.
Na seleção de métodos e instrumentos observar-se-á:
I. Se há correspondência com as competências e os objetivos previstos;
II. Se a avaliação contempla os conhecimentos, habilidades, atitudes e valores requeridos
para a formação do aluno;
59
III. Se a avaliação integra os novos conteúdos aos já conhecidos;
IV. Se avaliação determina o significado e o sentido da aprendizagem; e,
V. Se o processo contempla a autoavaliação dos alunos.
3.17. Tecnologias de informação e comunicação – TICs no processo
ensino-aprendizagem
Os discentes e docentes da Faculdade de Ribeirão Preto tem acesso a um ambiente
virtual, no site da Instituição utilizado para consulta de notas e faltas, atualização de
conteúdo programático, programação de aulas, além disso, no portal do aluno o mesmo
dispõe de uma eficiente ferramenta para acessar a biblioteca virtual, nesse espaço o aluno
pode visualizar toda a bibliografia disponível em biblioteca, adquirir créditos para
impressão dos livros textos que constam na biblioteca e ainda tem a possibilidade de
leitura e estudo online de todos os livros cadastrados na Faculdade de Ribeirão Preto. A
grande vantagem dessa ferramenta é que o aluno terá todos os exemplares da biblioteca
sempre disponíveis para estudo, inclusive quando o exemplar já estiver locado por outro
aluno.
3.18. Número de Vagas
O curso de Bacharelado em Sistemas de Informação da Faculdade de Ribeirão Preto
oferece 80 vagas anuais.
60
4. DIMENSÃO 2: CORPO DOCENTE
4.1. Núcleo docente estruturante - NDE
4.1.1. Atuação do Núcleo Docente Estruturante – NDE
A Faculdade de Ribeirão Preto – AFARP através da Resolução no. 01, de 17 de
junho de 2010, criou o Núcleo Docente Estruturante (NDE) entendendo que o NDE tem
papel fundamental na ampliação dos debates e propostas revisoras do Projeto Pedagógico
do Curso, com vistas à continuada melhoria dos processos de gestão acadêmica e
administrativa do curso de Sistemas de Informação. Além disso, o NDE tem como
atribuições principais:
i) contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;
ii) zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de
ensino constantes no currículo;
iii) indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e
extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho
e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso;
iv) zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de
Graduação.
4.1.2. Composição do Núcleo Docente estruturante – NDE do curso de
Bacharelado em Sistemas de Informação
O corpo docente está constituído por 5 professores, sendo 1 doutor e 4 mestres. É
importante ressaltar a preocupação da instituição com o nível de excelência expressado
não só no curso de Sistemas de Informação, como na totalidade do corpo docente. A
Tabela 1 mostra a relação dos professores que compõem o NDE do curso de Sistemas de
Informação suas respectivas titulações e regime de trabalho.
Tabela 1. Professores que compõem o NDE do curso de Sistemas de Informação.
NOME
Alynne Oya e Chiromatzo
Daniele Ap. Cicillini Pimenta
Elaine Cristina R. dos Santos
Tatiana Lima Terasin
Willian Paterlini
TITULAÇÃO
DOUTORA
MESTRE
ESPECIALISTA
MESTRE
DOUTOR
REGIME DE
TRABALHO
PARCIAL
PARCIAL
PARCIAL
INTEGRAL
INTEGRAL
61
Observa-se pelo gráfico 1 que a porcentagem de doutores e mestres que compõem
o NDE do curso de bacharelado em Sistemas de Informação é de 20% e 80%,
respectivamente, totalizando 100% do NDE. Já no gráfico 2 pode-se observar que em
relação ao regime de trabalho os docentes do NDE com regime integral totalizam 60% e
regime parcial 40%, totalizando 100% do NDE, o que sugere a formação de um corpo
docente altamente comprometido com a Instituição.
Gráfico 1: Titulação do NDE do curso de Sistemas de Informação
Titulação do NDE do curso de Sistemas de Informação
17%
48%
Integral
Parcial
Gráfico 2: Regime de Trabalho do curso de Sistemas de Informação
Regime de Trabalho do curso de Sistemas de Informação
40%
60%
integral
parcial
62
4.2. Coordenação do curso
4.2.1. Atuação do Coordenador do curso
A Coordenação de Curso é um órgão executivo que administra e coordena todas as
atividades acadêmicas relacionadas ao Curso, sendo exercida pelo Coordenador do Curso.
Atuar como coordenador de curso é ser mais que um simples mediador entre
alunos e professores, é reconhecer as necessidades da área em que atua e tomar decisões
que possam beneficiar toda a comunidade escolar, é atender as exigências legais do
Ministério da Educação, gerir e executar o projeto político-pedagógico do curso, operar
novas tecnologias, avaliar o trabalho dos docentes, estar comprometido com a missão,
crença e valores da instituição, estar atento às mudanças impostas pelo mercado de
trabalho a fim de adequar e modernizar o curso com foco na garantia de qualidade, é gerir
equipes
e
processos,
pensando
e
agindo
estrategicamente,
colaborando
com
o
desenvolvimento dos alunos e com o crescimento da instituição em que trabalha. Assim,
ser
coordenador
de
curso
pressupõe
possuir
competências
nos
aspectos
legal,
mercadológico, científico, organizacional e de liderança.
Desse modo, ao cumprir com tarefas cada vez mais complexas e que ultrapassam o
conhecimento específico do curso, o coordenador assume o perfil de gestor - peça chave
para promover as alterações e introduzir propostas inovadoras no ambiente universitário.
Compete a ele transformar, diariamente, conhecimento em competência.
Trata-se não apenas de competência técnica, centrada no saber fazer de modo
operacional, mas no conhecer, no saber ser e no saber viver junto, ou seja, o
conhecimento dos dados isolados é insuficiente; é preciso articulá-los à iniciativa, a
motivação para o trabalho, às relações interpessoais, aliando saberes sócio afetivos e
cognitivos.
Especificamente a Coordenação do Curso de Licenciatura em Matemática tem as
seguintes funções em relação aos diferentes grupos:
Em relação ao corpo docente do Curso:
i) Coordena as atividades do Colegiado de Curso, composto por todo o corpo
docente e um representante discente. Este colegiado se reúne, ordinariamente, duas
vezes por semestre para deliberar sobre as atividades do semestre, bem como sobre a
distribuição de disciplinas, antes do início do mesmo, e para avaliar os resultados e
necessidades de modificação nas ações, ao término do período.
ii) Convoca, em caráter extraordinário, o Colegiado de Curso para decisões
estratégicas sobre o Curso;
63
iii) Conduz e articula as orientações por área de atuação do professor, buscando
ampliar o grau de adequação didático-pedagógica, bem como de atualização de conteúdo
programático;
iv) Orienta individualmente o professor que apresenta problemas na condução do
conteúdo ou de relacionamento com alunos;
v)
Coordena as atividades do Núcleo Docente Estruturante (NDE);
vi) Promove encontros periódicos para discussão de questões didático-pedagógicas;
vii) Coordena a implantação de inovações nas diferentes áreas e âmbito geral do
Curso.
Em relação ao corpo discente:
i) Orienta o aluno na organização de seu plano de estudos;
ii) Acompanha, através de reuniões sistemáticas ou de pareceres do Representante
de Turma, o dia a dia de sala de aula.
O acompanhamento dos problemas de cada turma se dá através de três formas: o
Coordenador
faz
visitas
periódicas
às
salas
de
aula,
em
caráter
ordinário
e
extraordinariamente; reúne-se quando convocado para solução de algum problema
específico, como também recebe os Representantes de Turma ou professores. Os
representantes de turma são responsáveis por levar ao conhecimento da Coordenação a
avaliação dos alunos quanto ao desempenho dos professores bem como as dificuldades
que encontram nos trâmites burocráticos da Instituição. Os professores são responsáveis
por levar à coordenação o desempenho dos alunos bem como as dificuldades que
encontram nos trâmites burocráticos da Instituição.
iii) Orienta discentes que enfrentam problemas acadêmicos, de aprendizagem ou
de relacionamento;
iv) Aplica sanções disciplinares para alunos que infrinjam as normas institucionais.
Em relação ao corpo administrativo superior e operacional:
i) O coordenador participa das reuniões de planejamento acadêmico promovidas ao
longo do semestre;
ii) Participa das decisões relativas à promoção, contratação e dispensa de
professores, apresentando relatórios às instâncias administrativas superiores;
iii) Apresenta o planejamento e orçamento de eventos e atividades relativas ao
Curso;
iv) Orienta e informa a Secretaria e setores de apoio quanto às especificidades e
necessidades do Curso.
Em relação à comunidade externa:
64
i) Mantém contatos permanentes em nível local, regional e nacional com os órgãos,
associações e conselhos normativos e representativos da classe;
ii) Mantém contatos permanentes com os egressos, na tentativa de dispor de
informações atualizadas dos ex-alunos, objetivando informá-los sobre eventos, cursos de
graduação, pós-graduação, extensão, atividades, oportunidades oferecidas pela Instituição
e também disponibilizar a eles as oportunidades de emprego, encaminhadas à Instituição
por parte das empresas e agências de recrutamento e seleção de pessoal;
iii) Procura ampliar a participação e a interatividade dos profissionais que atuam no
Curso, desde que haja efetiva e real contribuição para o desenvolvimento cognitivo do
corpo discente.
4.2.2. Experiência Profissional do Coordenador
A coordenadora do curso de Sistemas de Informação da Faculdade de Ribeirão
Preto atua na área de consultoria de Implantação de Sistemas e Gerenciamento de
projetos de Sistemas em empresas de vários portes e segmentos há doze anos e no
ensino superior há dois anos, sendo sua experiência em nível presencial, ministrando
aulas nas áreas de computação. Com relação a gestão acadêmica, está atuante desde o
segundo semestre de 2012, no entanto já trabalhou como assistente de coordenação.
4.3. Corpo docente do curso
4.3.1. Perfil esperado do docente
O docente é o elemento fundamental e ideal na execução das propostas
pedagógicas nas IES. O perfil que se espera do corpo docente do curso de Bacharelado em
Sistemas de Informação da Faculdade de Ribeirão Preto é:
- devem ser atuantes e capazes de criar situações de aprendizagem e acesso ao
conhecimento para o educando;
- possuir sólida formação pedagógica e técnico-prática na sua área de atuação;
- estar em contínuo aperfeiçoamento e reconhecer a necessidade de buscar novos
conhecimentos;
- planejar as suas ações dentro da sala de aula;
- conduzir o educando ao desenvolvimento de seu potencial e formação humana;
- estimular o raciocínio crítico e reflexivo do educando para as questões do cotidiano;
- utilizar o conhecimento prévio do educando para o desenvolvimento das suas aulas;
- reconhecer suas limitações, buscando sempre superá-las;
65
- ter em mente sempre o perfil do profissional que está sendo formado;
- mostrar no seu exemplo diário uma convivência harmônica com os demais profissionais;
- evitar a dicotomia entre o ensino e a prática;
- estar ciente da importância da tríade: pesquisa, ensino e extensão para a formação do
educando.
4.3.2. Titulação do Corpo Docente do Curso
O curso de Bacharelado em Sistemas de Informação, conta com um corpo docente
altamente qualificado, nos diversos Núcleos de disciplinas que constam na Grade
Curricular. Sendo assim, é evidente a dedicação da Instituição no que diz respeito ao
processo de qualificação, avanço no desenvolvimento no projeto de ensino pesquisa e
extensão, além do esforço particular para a implantação das políticas de ensino para os
cursos de bacharelado.
Na tabela 2 consta a relação de docentes com suas áreas de formação e sua
titulação máxima.
Tabela 2. Relação de docentes com suas áreas de formação e titulação máxima.
66
Graduação
Especialização
Alexandre de Melo Andrade
Centro Universitário Moura
Lacerda: Letras
Alexandre Henrique Macris
Universidade Paulista: Ciência
da Computação
Centro Universitário de
Araraquara: Gerenciamento
de Projetos
Alexandre Leite Rangel
Universidade de Ribeirão Preto:
Análise de Sistemas.
Universidade de Ribeirão
Preto: Análise de Sistemas
Alynne Oya e Chiromatzo
Universidade Estadual de
Londrina: Ciência da
Computação
Carla Pellicer dos Santos
Universidade Federal de
Uberlândia: Psicologia
Carmen Lúcia Martins Ragazzi
Universidade Estadual de
Londrina: Psicologia
Faculdade de Educação São
Luís: Pedagogia
Daniele Ap. Cicillini Pimenta
Universidade Paulista: Ciência
da Computação
Darlyson Moyses Alves Feitosa
Faculdade Teológica Batista de
Brasília: Teologia
Diego Fiori de Carvalho
Universidade de São Paulo:
Informática
Edson da Silva Guimarães
Faculdade de Tecnologia da
Alta Noroeste: Processamento
de Dados
Eduardo Alexandre Gula
Centro Universitário Barão de
Mestrado
Universidade Estadual
Paulista Júlio de Mesquita
Filho: Letras
Real Faculdade de Brasília:
Docência do Ensino Superior
Escola de Enfermagem de
Ribeirão Preto:
Enfermagem
Universidade Estadual de
Londrina: Engenharia
Elétrica
Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo:
Psicologia
Mestre em Educação
Especial pela Universidade
Federal de São Carlos
(UFSCAR)
Universidade de São
Paulo: Engenharia
Mecânica
Pontifícia Universidade
Católica de Goiás: Ciências
da Religião
Universidade de São
Paulo: Ciências da
Computação e Matemática
Computacional
Doutorado
Universidade Estadual
Paulista Júlio de Mesquita
Filho: Letras
Escola de Enfermagem de
Ribeirão Preto: Ciências
Universidade de São
Paulo: Ciências Biológicas
Pontifícia Universidade
Católica de Goiás: Ciências
da Religião
Universidade de Franca:
Sistema de Informação
Fundação Getúlio Vargas:
Gestão em Tecnologia da
Informação
Centro Universitário Barão
Faculdade de Medicina de
67
Mauá: Ciência da Computação
Elaine Cristina Rodrigues
Fabiano Silvério
Juliana Rissi da Silveira Calsani
Luís Solera Castilho
Centro Universitário Moura
Lacerda: Ciência da
Computação
Universidade de São Paulo:
Bacharel e Licenciado em
Química
Universidade de Ribeirão Preto:
Direito em Ciências Jurídicas e
Sociais
Fundação Getúlio Vargas:
Administração de Empresas
de Mauá: Tecnologia da
Informação
Faculdade Bandeirantes:
Especialização em Gestão
Escolar.
Ribeirão Preto: Medicina
Social
Universidade de São
Paulo: Ciências – Química
Universidade de São
Paulo: Ciências – Química
Centro Universitário
Claretiano de Batatais:
Direito Educacional
Centro Universitário Moura
Lacerda: Administração
Silvio Tonetto
Universidade Paulista: Análise
de Sistemas
Fundação para pesquisa e
desenvolvimento da Adm,
Contab e Economia: Gestões
das Organizações de Saúde
Tatiana Terasin de Lima
Universidade Federal de São
Carlos: Licenciada em
Pedagogia
-
Willian Cesar Paterlini
Universidade Estadual Paulista
– Júlio de Mesquita Filho:
Bacharel em Química
Universidade de São
Paulo: Ciências da
Engenharia Ambiental
Universidade Estadual
Paulista – Júlio de
Mesquita Filho: Química e
Quimiometria
Universidade Estadual
Paulista – Júlio de
Mesquita Filho: Química
68
Gráfico 3: Titulação Docente
28%
33%
Doutores
Mestres
Especialistas
39%
69
4.3.3. Regime de Trabalho do Corpo Docente do Curso
Na tabela 3 consta uma relação dos docentes com seu regime de trabalho que colaboram com o
objetivo da Instituição que é a formação de um corpo docente altamente comprometido com a
Instituição. Entre os docentes citados observa-se que 3 trabalham de maneira integral, outros 09
possuem regime de trabalho parcial e 6 professores são considerados horistas. Sendo assim, observase pelo gráfico 4 que a porcentagem de professores com regime de trabalho de tempo parcial e
integral no curso de Bacharelado em Sistemas de Informação é de 50% e 18%, respectivamente,
totalizando 68% do corpo docente.
Tabela 3 – Regime de Trabalho do Corpo Docente.
Docente
Alexandre de Melo Andrade
Alexandre Henrique Macris
Alexandre Leite Rangel
Alynne Oya e Chiromatzo
Carla Pellicer dos Santos
Carmen Lúcia Martins Ragazzi
Daniele Ap. Cicillini Pimenta
Darlyson Moyses Alves Feitosa
Diego Fiori de Carvalho
Edson da Silva Guimarães
Eduardo Alexandre Gula
Elaine Cristina Rodrigues
Fabiano Silvério
Juliana Rissi da Silveira Martins
Luís Solera Castilho
Silvio Tonetto
Tatiana Terasin de Lima
Willian Cesar Paterlini
REGIME DE
TRABALHO
INTEGRAL
HORISTA
HORISTA
HORISTA
PARCIAL
PARCIAL
PARCIAL
PARCIAL
HORISTA
HORISTA
HORISTA
PARCIAL
PARCIAL
PARCIAL
PARCIAL
PARCIAL
INTEGRAL
INTEGRAL
70
Gráfico 4. Regime de Trabalho
31%
Exp. Prof
Sem Exp. Prof
69%
4.3.4. Experiência Profissional do Corpo Docente
Como pode-se observar pelo gráfico 5 o curso de bacharelado em Sistemas de Informação da
Faculdade de Ribeirão Preto possui aproximadamente 72% do corpo docente com experiência
profissional igual ou superior a 3 anos, tal informação poderá ser conferida em visita in loco no
currículo lattes.
Tabela 4. Experiência Profissional do Corpo Docente
Docente
Alexandre de Melo Andrade
Alexandre Henrique Macris
Alexandre Leite Rangel
Alynne Oya e Chiromatzo
Carla Pellicer dos Santos
Carmen Lúcia Martins Ragazzi
Daniele Ap. Cicillini Pimenta
Darlyson Moyses Alves Feitosa
Diego Fiori de Carvalho
Edson da Silva Guimarães
Eduardo Alexandre Gula
Elaine Cristina Rodrigues
Fabiano Silvério
Experiência
Profissional
12 anos
08 anos
02 anos
20 anos
12 anos
03 anos
07 anos
11 anos
18 anos
15 anos
-
Juliana Rissi da Silveira Calsani
13 anos
Luís Solera Castilho
09 anos
Silvio Tonetto
29 anos
Tatiana Terasin de Lima
-
71
Willian Cesar Paterlini
04 anos
Gráfico 5: Experiência profissional fora do Magistério
31%
Exp. Prof
69%
Sem Exp. Prof
4.3.5. Experiência no Exercício da Docência na Educação Básica
Como pode-se observar pela tabela 5 o curso de bacharelado em Sistemas de Informação da
Faculdade de Ribeirão Preto possui aproximadamente 44% do corpo docente com experiência
profissional na educação básica igual ou superior a 3 anos, tal informação poderá ser conferida em
visita in loco no currículo lattes.
Tabela 5. Experiência Profissional na Educação Básica
Docente
Alexandre de Melo Andrade
Alexandre Henrique Macris
Alexandre Leite Rangel
Alynne Oya e Chiromatzo
André Luís Argeri
Antonio Marcos Neves Esteca
Carla Pellicer dos Santos
Carmen Lúcia Martins Ragazzi
Daniele Ap. Cicillini Pimenta
Darlyson Moyses Alves Feitosa
Diego Fiori de Carvalho
Edson da Silva Guimarães
Eduardo Alexandre Gula
Elaine Cristina Rodrigues
Experiência na
Educação Básica
03 anos
11 anos
10 anos
02 anos
03 anos
03 anos
-
72
Fabiano Silvério
Fernando Augusto do Valle
Giovana Troya Marques Panepucci
Juliana Rissi da Silveira Calsani
Luciana de Toro Gomes Guimarães
Luís Solera Castilho
Marcus Fábio Galvão Facine
Silvio Tonetto
Tatiana Terasin de Lima
Willian Cesar Paterlini
02 anos
09 anos
03 anos
07 anos
-
Gráfico 6: Experiência na educação básica
31%
Exp. Prof
Sem Exp. Prof
69%
4.3.6. Experiência de Magistério Superior
Como pode-se observar pela tabela 6, gráfico 7, que o curso de bacharelado em Sistemas de
Informação da Faculdade de Ribeirão Preto possui aproximadamente 50% do corpo docente com
experiência de magistério superior igual ou acima de 3 anos, tal informação poderá ser conferida em
visita in loco no currículo lattes.
Tabela 6. Experiência Profissional no Magistério Superior
Docente
Alexandre de Melo Andrade
Alexandre Henrique Macris
Alexandre Leite Rangel
Alynne Oya e Chiromatzo
Carla Pellicer dos Santos
Experiência no
Magistério Superior
08 anos
01 ano
06 anos
02 anos
01 ano
73
Carmen Lúcia Martins Ragazzi
Daniele Ap. Cicillini Pimenta
Darlyson Moyses Alves Feitosa
Diego Fiori de Carvalho
Edson da Silva Guimarães
Elaine Cristina Rodrigues
Eduardo Alexandre Gula
Fabiano Silvério
Juliana Rissi da Silveira Calsani
Luís Solera Castilho
Silvio Tonetto
Tatiana Terasin de Lima
Willian Cesar Paterlini
24 anos
03 anos
04 anos
02 anos
02 anos
01 ano
02 anos
01 ano
04 anos
30 anos
06 anos
03 anos
02 anos
Gráfico 7: Experiência profissional no ensino superior
31%
Exp. Prof
Sem Exp. Prof
69%
74
4.3.7. Docentes/Disciplinas Ministradas
Na Tabela 7, observa-se os docentes e suas respectivas disciplinas ministradas no
curso de bacharelado em Sistemas de Informações.
Tabela 7. Docentes e suas respectivas disciplinas
Alexandre de Melo Andrade
Alexandre Henrique Macris
Alexandre Leite Rangel
Alynne Oya e Chiromatzo
Carla Pellicer dos Santos
Carmen Lúcia Martins Ragazzi
Daniele Ap. Cicillini Pimenta
Darlyson Moyses Alves Feitosa
Diego Fiori de Carvalho
Edson da Silva Guimarães
Eduardo Alexandre Gula
Fabiano Silvério
Juliana Rissi da Silveira Calsani
Luis Solera Castilho
Silvio Tonetto
Tatiana Terasin de Lima
Willian Cesar Paterlini
Linguagem e Interpretação de Texto
Linguagem e Técnicas de Programação III
Banco de Dados para Internet
Análise e Projeto de Sistemas Orientados a
Objetos
Análise e Projeto Estruturado de Sistemas
Psicologia
Libras
Sistemas Operacionais
Linguagens de Programação para Internet
Construção de Web Sites
Ciências Sociais
Administração de Redes
Fundamentos e Infraestrutura de Redes de
Computadores
Interface-Humano-Computador
Organização, Sistemas e Métodos
Análise e Projeto de Sistemas Orientados a
Objetos
Banco de Dados – Modelagem de Sistemas
Álgebra Linear e Geometria Analítica
Legislação Aplicada à Informática
Economia e Finanças
Administração
Empreendedorismo
Técnicas de Ordenação e Pesquisa
Compiladores
Inteligência Artificial
Auditoria e Segurança de Sistemas
Metodologia da Pesquisa Científica I e II
Cálculo Diferencial e Integral I e II
4.3.8. Produção Científica, Cultural, Artística ou Tecnológica do Corpo Docente
O curso de Bacharel em Sistemas de Informação da Faculdade de Ribeirão Preto
possui 08 docentes que possuem juntos 33 produções científicas, nos últimos 3 anos. Tal
informação poderá ser conferida em visita in loco no currículo lattes.
- Alexandre de Melo Andrade – 13 materiais
- Alexandre Leite Rangel – 4 materiais
- Carla Pellicer – 1 material
- Darlysson Moyses Alves Feitosa – 3 materiais
- Diego Fiori de Carvalho – 7 materiais
- Fabiano Silveiro – 1 material
- Juliana Rissi da Silveira Calsani – 1 material
- Tatiana Terasin de Lima – 3 materiais
75
4.4. Funcionamento do Colegiado do Curso
Os Colegiados de Cursos são órgãos técnicos de natureza didático-pedagógica,
sendo responsáveis pela supervisão do ensino e de pesquisa da Faculdade.
Cada Colegiado de Curso será constituído:
I - pelo Coordenador de Curso, que o presidirá;
II - pelos docentes do Curso;
III - por 01 (um) representante discente, indicado pelo Diretório Central dos
Estudantes, regularmente matriculado e frequente em qualquer série, exceção feita à
última.
Considerando o regimento geral o documento que apresenta o conjunto de normas
que disciplinam as atividades comuns da estrutura organizacional da instituição, a
composição e funcionamento do colegiado do curso de Sistemas de Informação, deverá
ser formalizada a partir do seu momento regular de funcionamento, no entanto segue
abaixo sua normatização regimental:
Art. 28. Compete ao Colegiado de Curso:
I - fixar o perfil do curso e as diretrizes gerais das disciplinas, com suas ementas e
respectivos programas;
II - elaborar o currículo do curso e suas alterações com a indicação das disciplinas
e respectiva carga horária, de acordo com as diretrizes curriculares emanadas do Poder
Público;
III - promover a avaliação do curso;
IV - decidir sobre aproveitamento de estudos e de adaptações, mediante
requerimento dos interessados;
V - colaborar com os demais órgãos acadêmicos no âmbito de sua atuação;
VI - exercer outras atribuições de sua competência ou que lhe forem delegadas
pelos demais órgãos colegiados.
Art. 29. O Colegiado de curso é presidido por um Coordenador de Curso, designado
pelo Diretor Geral, dentre os professores do curso.
Parágrafo único. Em suas faltas ou impedimentos, o Coordenador de Curso será
substituído por professor de disciplinas.
76
5. DIMENSÃO 3: INFRAESTRUTURA
5.1. Infraestrutura para funcionamento do curso
5.1.1. Gabinetes de trabalho para professores tempo integral – TI
As instalações da sala dos professores ficam disponibilizadas para o docente uma
vez que o trabalho ocorre em horário não compatível com os de aula. Os docentes que
acumulam horas de atividade fora da docência dispõem de um espaço próprio de
aproximadamente 54m2 para executar as funções que desempenham. Essa sala está
equipada com mesas, cadeiras e computadores ligados à internet, atendendo aos
seguintes requisitos: disponibilidade de equipamentos em função do número de docentes,
dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e
comodidade.
77
5.1.2. Espaço de trabalho para a coordenação do curso e serviços
acadêmicos
A Faculdade de Ribeirão Preto possui um espaço de aproximadamente 27m2, para o
trabalho interno dos coordenadores, NDE - Núcleo Docente Estruturante e também para o
atendimento discente de questões tanto acadêmicas quanto didáticas e administrativas. A
sala apresenta um mobiliário constituído de armários, mesas, cadeiras, computadores com
acesso à internet, impressoras e telefones com o intuito de acomodar e atender a todos.
5.1.3. Sala dos professores
A Faculdade de Ribeirão Preto dispõe de uma sala de aproximadamente 54m 2
destinada aos professores em geral. Ela é ampla, bem iluminada, confortável e mobiliada
com três mesas, cadeiras e armários de uso exclusivo dos docentes. Além disso, conta
com computadores com acesso à internet e impressora para que os mesmos possam
desenvolver as suas atividades.
5.1.4. Salas de Aula
A instituição conta com salas de aulas distribuídas em vários conjuntos que
agrupam os cursos por áreas afins. Caracterizam-se por espaços adequados a cada turma
e com sistema de iluminação e climatização que obedecem às normas de conforto térmico
e luminotécnico, limpeza, acústica, ventilação e conservação.
As instalações são
apropriadas à utilização dos recursos audiovisuais necessários à prática pedagógica. O
mobiliário e os equipamentos estão devidamente adaptados à quantidade de alunos e às
funções de ensino de modo a favorecer a necessária comodidade.
Instalações físicas: 31 salas dos mais variados tamanhos.
5.1.5. Secretaria
Expediente Central
A Secretaria Geral é um órgão de apoio à Coordenação dos Cursos, a qual
coordena
e
executa
as
atividades
administrativas
vinculadas
às
atribuições
do
Coordenador do Curso. Ela ainda detém a guarda dos documentos dos alunos, processa e
gerência todos os dados acadêmicos em geral. O seu horário de funcionamento é de 2ª a
6ª feira, das 08h ás 22h.
A Secretaria Geral da Faculdade de Ribeirão Preto é constituída por:
78
a) Secretária acadêmica: Possui uma secretária responsável pela expedição dos diplomas,
processos e ofícios para o registro dos mesmos, conferências das análises, históricos e
declarações dos alunos, conferência dos alunos aptos a colarem grau e quem fica de DP
em alguma disciplina, agendamento de colação de grau, verificação de datas a serem
cumpridas, emissão de contratos de estágio, dentre outras.
b) Assistente de secretaria: Possui uma assistente de secretaria responsável em cadastrar
matrículas (reaberturas, cancelamentos e trancamentos), lançamento de cargas horárias
no sistema e arquivo de diário de classe e listas de presença.
c) Auxiliares administrativos: Possuem três auxiliares administrativos responsáveis pela
expedição de todos os históricos dos alunos e programa de disciplina de cada curso
conforme solicitam; emissão de diários e boletos, arquivamento de documentos nos
prontuários, confecção de declarações e atendimento ao aluno por telefone e balcão.
d) Expediente Central: está vinculado a secretaria da unidade sede tendo como atribuição
atender os alunos em suas diversas necessidades.
Projeto social - Unidade Sede
O Projeto social é um órgão criado na Faculdade de Ribeirão Preto para atender e
tirar dúvidas dos alunos referentes a: (1) questões relacionadas ao FIES, bolsa PROUNI e
manutenção de bolsas e (2) processo seletivo de ingresso à Faculdade. Além disso,
desenvolve campanhas para a comunidade de doação de alimentos, parceria com
empresas para a realização de feira de empregos e oportunidades e passeios culturais.
Esse projeto funciona de 2ª a 6ª feira no período das 08h às 22h e dispõe de cinco
funcionários que alternam nos diferentes turnos para melhor receber os alunos e a
comunidade em geral.
5.2. Biblioteca
5.2.1. Acervo da biblioteca
Mantida pela Faculdade de Ribeirão Preto, a biblioteca tem por finalidade o
atendimento de todos os alunos matriculados nos cursos ministrados. Seu acervo é
composto de livros (impressos e CD-ROM), periódicos (nacionais e estrangeiros), obras de
referência (impressas e CD-ROM), softwares, slides, fitas cassete, vídeo cassete, discos,
teses, dissertações, monografias, guias e coleção da produção científica do corpo docente.
O acervo de livros encontra-se organizado por assunto de acordo com a Tabela de
Classificação Decimal Universal (CDU) e Tabela PHA para classificação de autor. O acervo
79
de períodos encontra-se organizado em ordem alfabética de título e ordem cronológica de
publicação. Ele contém todo tipo de material informativo, que sirva de apoio às atividades
de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas.
Os assuntos que compõem o acervo são adquiridos, selecionados e desenvolvidos
conforme a demanda das disciplinas oferecidas à graduação, de acordo com as seguintes
categorias:
- referência: composta por dicionários, enciclopédias, guias, bibliografias, índices e
"abstracts" que são atualizados constantemente;
- básica: obras fundamentais que constituem o núcleo das áreas de interesse, incluindo os
títulos básicos de cada disciplina. A política de aquisição da biblioteca mantém seu acervo
priorizando o referencial indicado na bibliografia básica do programa de cada disciplina da
matriz curricular, a quantidade de exemplares dos livros, existente no acervo, está em
consonância com o número indicado pelo MEC.
-
complementar:
obras
indicadas
pelos
professores
como
leitura
obrigatória
ou
complementar em suas disciplinas. O acervo da biblioteca para o atendimento da
bibliografia complementar do curso é composto por: livros, periódicos nacionais das
diversas áreas e assuntos além de base de dados abrangendo áreas curriculares. É
constante a preocupação da mantenedora juntamente com a coordenação do curso em
manter o acervo atualizado e em quantidade suficiente de livros em relação ao número de
alunos.
- literatura corrente: coleção de livros, periódicos e outros materiais que atualizam a
coleção.
5.2.2. Formas de atualização e expansão do acervo
A política de aquisição da Biblioteca é voltada para as necessidades do corpo
discente e docente da Faculdade de Ribeirão Preto. O acervo da Faculdade é formado
através do conteúdo programático dos cursos oferecidos pela instituição (bibliografia
básica e bibliografia complementar). No início de cada semestre, os professores solicitam
à
biblioteca,
através
de
impresso
próprio,
as
bibliografias
necessárias
para
complementarem o ensino. De posse deste material o bibliotecário, após verificação no
acervo e com aprovação do Coordenador do Curso, encaminha à Direção a solicitação de
compra.
5.2.3. Horário de funcionamento
80
Período letivo: 2ª a 6ª – das 08h às 22h – unidade sede.
2ª a 6ª – das 08h às 12h e das 18h às 22h na unidade I.
5.2.4. Serviços oferecidos
- Consulta local;
- Empréstimo domiciliar;
- Reserva de materiais;
- Serviço de Referência;
- Levantamentos Bibliográficos;
- Pesquisa em Bases de Dados e Redes de Informações;
- Orientação sobre Normalização de Trabalhos Técnicos Científicos;
- Empréstimo entre Bibliotecas;
- Comutação Bibliográfica (COMUT);
- Ficha catalográfica de TCC, Dissertação e Teses;
- Internet;
5.2.5. Adequação e utilização da bibliografia
Analisando-se as Referências Bibliográficas indicadas pode-se destacar alguns
fatores que foram considerados fundamentais para a escolha das mesmas:
i) utilização de Bibliografias recentes;
ii) livros textos indicados são de larga utilização entre as grandes faculdades
nacionais;
iii) livros textos com uma linguagem altamente didática, que poderão ser de grande
utilidade na vida profissional do egresso.
Sendo assim conclui-se que as Referências Bibliográficas indicadas estão de acordo
com os objetivos do curso.
5.2.6. Política institucional para atualização e expansão do acervo
Para atender usuários potenciais da Biblioteca, os mecanismos de seleção e
aquisição do acervo bibliográfico e audiovisual, tomam por base, tanto a bibliografia
arrolada nos programas de ensino dos projetos pedagógicos, de cada um dos cursos da
instituição, como as bibliografias recomendadas. São ainda consideradas para seleção e
aquisição destes materiais, as bibliografias básicas encaminhadas pelos Coordenadores
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dos Cursos à Biblioteca, sendo estas listas fruto de reuniões periódicas com professores e
alunos de graduação.
Além destes critérios gerais é levado em conta o perfil da Instituição e de seus
usuários, em termos de demanda da informação.
5.2.7 Periódicos especializados
A IES disponibiliza periódicos virtuais (Nacionais e Internacionais) no site da IES
(http://www.faculdadederibeiraopreto.edu.br/ ) para consulta e pesquisa. Os periódicos
para o curso de Sistemas de Informação são:
Controle e Automação
Informática na educação: teoria & prática
Revista Brasileira de Informática na Educação
Revista Brasileira de Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos
Revista de Informática Teórica e Aplicada – RITA
Revista Eletrônica de Iniciação Científica – REIC
Matemática Aplicada e Computacional
Cadernos de informática
Revista Brasileira de Sistemas de Informação
Liinc em revista
Revista de Ciências Exatas e Tecnologia
Revista Brasileira de Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos: SBC
RESI: Revista Eletrônica de Sistemas de Informação: FACECLA
Revista de Gestão da Tecnologia e Sistemas de Informação: FEA/USP (Online)
ACM Computing Surveys: ACM
ACM Transactions on Computer Systems:ACM
ACM Transactions on Database Systems: ACM
ACM Transactions on Graphics:ACM
ACM Transactions on Information Systems: ACM
Automatica: Elmsford, NY, US: Pergamon Press (Oxford)
Bioinformatics:Oxford University (Oxford. Online)
Computational Linguistics - Association For Computational Linguistics (Online)
Controle & Automação: SBA (Online)
Engenharia de Software Magazine: DEVMEDIA
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IBM Systems Journal: IBM (Print)
Journal of Algorithms: ELSEVIER (Online)
Journal of Combinatorial Theory. Series B (Print): Elsevier
Journal of Computational and Applied Mathematics: Elsevier
Revista Brasileira de Computação Aplicada: UPF
Revista de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais: PCS/PUC (Impresso)
INTERNACIONAIS
Journal of Information Systems and Technology Management
Journal of the Brazilian Computer Society
5.2.8. Espaço físico
As Bibliotecas possuem ambiente adequado às atividades de prestação de serviços
de informação, sendo que a iluminação, mobiliário, tonalidade de ambiente e comunicação
visual, atendem aos padrões vigentes. O ambiente atual da Biblioteca possui os espaços
necessários que estão dentro dos padrões utilizados para o fluxo de pessoas e facilidade
de manutenção que o espaço requer.
A área total da biblioteca, unidade sede, da Faculdade de Ribeirão Preto é de
aproximadamente 200m2, sendo assim distribuídos:
1. Sala da bibliotecária: 9m2
2. Sala de estudo individual: 50m2 (térreo + mezanino)
3. Sala de estudo em grupo: 90m2
4. Acervo: 90m2
A área total da biblioteca, unidade I, da Faculdade de Ribeirão Preto é de
aproximadamente 164m2, com aproximadamente 10.000 exemplares.
5.3. Laboratórios didáticos especializados
O curso de Bacharelado em Sistemas de Informação da Faculdade de Ribeirão
Preto possui três laboratórios de informática para a realização das atividades práticas.
5.3.1 Laboratório de Informática
O curso de Sistemas de Informação possui três laboratórios de informática com um
total de 56 computadores, à disposição dos alunos para disciplinas básicas e específicas
aplicadas na matriz curricular.
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Os alunos também podem utilizar oito computadores instalados para a pesquisa no
espaço da biblioteca. A própria sala de aula, também, se torna um laboratório quando os
equipamentos e os recursos são ali utilizados.
5.3.2. Recursos áudio visuais e equipamentos
A instituição possui os seguintes equipamentos: projetores multimídia com CPU;
retroprojetores; projetores de slides; televisão; vídeo; DVD; telas de projeção, aparelho
de som, microfone, caixa de som e CPU com monitor. Estes estão disponibilizados para os
docentes / discentes. A utilização dos equipamentos é feita mediante agendamento prévio
com os técnicos que têm a responsabilidade da guarda, transporte e instalação dos
mesmos.
5.3.3. Plano de atualização tecnológica e manutenção de equipamentos
A atualização de softwares e equipamentos ocorre periodicamente com a adoção de
produtos mais atuais e de acordo com as exigências do mercado profissional e acadêmico,
sempre levando em conta as melhores práticas de ensino disponíveis. A compra de
materiais de consumo é feita baseada na solicitação de aulas práticas encaminhadas aos
responsáveis pelos laboratórios e sua manutenção, mantendo sempre a qualidade e a
quantidade necessárias para a realização de ensaios e aulas práticas.
5.4. Laboratórios didáticos especializados: serviços
Devido às múltiplas exigências de qualidade tanto no ensino quanto na prestação
de
serviços,
os
laboratórios
passam
por
manutenção
e
fiscalizações
periódicas,
observando itens como calibragem de equipamentos e reposição de reagentes e insumos.
Visando o perfeito funcionamento dos laboratórios, ambos possuem um professor
responsável.
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