artigo gerações Y e Z X Baby Boomer
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artigo gerações Y e Z X Baby Boomer
Podemos compartilhar a vivência e responsabilidade dos Baby Boomers com a intimidade tecnológica das gerações Y e Z . Muito se fala na geração dos Baby Boomers, da Y e também da Z, mas poucos sabem como diferenciá-las e muito menos como aproveitar o que de bom cada uma delas pode oferecer, então vamos primeiro descrevê-las, para depois tentarmos comprendê-las. Geração dos Baby Boomers Geração Baby Boomer compreende pessoas que nasceram nos Estados Unidos entre 1946 e 1964. Essa geração popularizou-se no pós Segunda Guerra Mundial, quando houve um aumento importante da natalidade nos Estados Unidos, quando muitos soldados voltaram para as suas casas após longo período afastados de seus cônjuges e acabaram provocando um aumento da natalidade importante. Trata-se da manifestação no ser humano e um reflexo biológico muito comum em espécies que se encontram ameaçadas e no caso era o que estava acontecendo com o advento da guerra. Momentos hostis de curta ou longa duração provocam aumento na atividade reprodutiva, motivo pelo qual a prole aumentou significativamente. Os Baby Boomers formaram a primeira geração que cresceu e teve muito contato com a TV. Eles puderam compartilhar eventos culturais com todas as pessoas no seu grupo de idade onde estivessem. Todos eles assistiram "Bonanza" e viram a Guerra do Vietnã nas suas salas de estar. Esses momentos compartilhados ajudaram a estabelecer um vínculo da geração sem precedentes que perdura até hoje com doses de melancolia. Outro elemento cultural que distinguiu os Boomers dos seus pais foi o rock and roll. Artistas como Elvis Presley, Little Richard, Buddy Holly e, posteriormente, Bob Dylan, Beatles, Rolling Stones e The Who tomaram conta das ondas sonoras e deram aos Boomers a identidade de uma geração. Essa identidade é bastante cética. Aos vinte anos, os Boomers criaram a famosa frase "Não confie em ninguém com mais de 30 anos" em plena Guerra do Vietnã. O caso Watergate sedimentou o ceticismo da autoridade e em contrapartida, os Baby Boomers passaram a confiar em si mesmos. Eles foram chamados de "Geração Eu" porque foi a primeira geração a fazer um intervalo entre a infância e a idade adulta, e a explorar o fato de ser jovem. Se casaram e tiveram filhos mais tarde e aprenderam a gastar bastante com eles mesmos. Eles também são uma das gerações mais ativas e menos egoístas de todos os tempos, com sua luta contínua contra a injustiça criou o movimento das mulheres, o movimento pelos direitos civis, os protestos contra a Guerra do Vietnã e muito mais. Bem, agora vamos nos transportar para os dias de hoje com a forte influência das gerações Y e Z. Geração Y Nascidos a partir de 1980 (muitos são filhos únicos de pais que tiveram filhos após os 30, cresceram superprotegidos e com “mimos” tecnológicos), manifestase mais por escrito que verbalmente. São imediatistas (vivem a Sociedade em tempo real – usam muito mais comunicadores instantâneos e redes sociais – o email já não tem tanta importância). Estar offline é quase como não existir (se a Internet sai do ar não tem nada para fazer e não tem como encontrar os amigos) e apresentam na maioria das vezes grande déficit de atenção, dificuldade/desinteresse de leitura e redação. E por último a Geração Z Nascidos a partir da metade de 1994 (Já nasceram sob o advento da Internet). SMS e Redes sociais são o principal meio de comunicação desta geração do silêncio que prefere mais teclar do que falar! A principal fonte de informação é a Internet (liga o computador antes de ligar a TV) e acredita em tudo que está na web. Se o telefone fixo de casa toca ele entende que não deve ser para ele, o numero inclusive quase nunca é passado para os amigos. Vida virtual bem resolvida x vida real prejudicada (não possui habilidades em relacionamentos interpessoais) e não dá valor as coisas, pois com a tecnologia tudo fica obsoleto e muito rápido. União das gerações Apresentadas as gerações a que o titulo faz referência, podemos entender melhor que estamos tratando de públicos diferentes, com costumes distintos mas que vivem atualmente o mesmo momento em que inovações tecnológicas estão sendo disponibilizadas para o trabalho, lazer e ensino diariamente. De um lado temos uma geração mais experiente, com profissões definidas, muito mais preocupada com a ética, conduta ilibada, com o nome a preservar, buscando uma segurança financeira e sempre desconfiada com a questão da segurança da informação quando o assunto é tecnologia, internet e redes sociais. O momento de rebeldia já passou e ficou marcado, agora é hora de se sentir seguro, desconfiar de tudo e de todos, cuidar da imagem, da saúde, do que os outros pensam e principalmente repassar para os filhos somente o que de bom foi absorvido nestes anos de vida. Na outra ponta, temos os usuários curiosos e entregues às novidades tecnológicas, em sua grande maioria sem a menor noção do que é uma postura ética, segura e lícita, conhecem os recursos para previnir incidentes virtuais, mas sem a consciência do uso correto dos mesmos. Não tomam conhecimento das leis e não sabem que seus pais podem ser responsabilizados pelos seus atos. Entendem que dispositivos móveis foram feitos para usar, não importa se existem limites de condutas, tempo e continuam a acreditar que sempre escaparão ilesos porque acham que ninguém irá questionar suas attitudes. Estamos vivendo um momento peculiar onde o valor dos ativos intangíveis tem crescido a cada dia, do respeito a imagem, dos direitos autorais, da responsabilidade civil, do vazamento das informações, do excesso de exposição, enfim, vivemos numa fase onde quem aparece mais, pode relativamente mais, ma s a realidade não é bem essa. A segurança da informação ainda não está presente no dia a dia das pessoas, que devem praticá-la independente de sua idade ou profissão e cabe aos mais preparados e conscientes repassar essa cultura para os mais jovens. Não existe mais entidade de ensino que não utilize a tecnologia para ensinar seus alunos nas mais diversas disciplinas, como também não temos mais empregos que não adotem a tecnologia como ferramenta de trabalho, ou seja, a segurança com os dados está sendo muito exigida e cobrada em qualquer segmento da sociedade. Recentemente foi divulgado um estudo global elaborado pela Cisco revelando que 7 entre cada 10 jovens profissionais costumam ignorar políticas de TI, e 1 em cada 4 é vítima de roubo de identidade antes dos 30 anos de idade. É importante termos ciência que estes profissionais estarão no Mercado de trabalho tendo acesso as redes, dispositivos moveis e mídias sociais e podem representar um risco para seus futuros e de seus empregadores. Esses dados são essenciais para explicar como o comportamento dessa próxima geração da força de trabalho aumenta os riscos pessoais e corporativos em meio a um cenário de ameaças cada vez mais complexas. Nesse panorama, os recrutadores estão sendo pressionados, gerentes de RH, profissionais de Segurança da Informação e culturas corporativas para que tenham mais flexibilidade devido à esperança de que a próxima onda de talentos seja capaz de lhes fornecer uma vantagem sobre a concorrência. Essa estratégia poderá ter sucesso se forem feitos avanços significativos em relação a capacitação desses futuros profissionais preparando-os para o Mercado de trabalho. Um dado interessante apresentado entre os brasileiros entrevistados, neste mesmo estudo mostra que 81% estão preocupados com o tipo de informação que pode compartilhar on-line, entende que as políticas de segurança nas empresas é necessária e que as entidades de ensino também devem implementá-las, para que os alunos possam levar para o Mercado essa cultura sedimentada. Os dispositivos móveis trazem inúmeras facilidades, mas representam riscos muito grandes relacionados a segurança dos dados e exigem que as empresas mudem sua infraestrutura com a mais alta prioridade. Temos que ter atenção especial ao uso indiscriminado destes recursos e que possam prejudicar os relacionamentos com familiares e amigos. Uma alternativa que ganha adeptos no mundo é a criação do Sabá da Internet, “não acendereis o fogo em nenhuma de vossas habitações durante o dia do sábado”, onde executivos, pais, filhos e conjuges adotam períodos sem nenhum contato com a tecnologia, para poderem se curtir e se dar atenção. Hoje a mobilidade tecnológica está presente na vida de todos e os riscos com a segurança também aumentaram, professores, alunos e todos os profissionais do mercado precisam ter senha em seus celulares, notebooks, desktops, pad’s e demais recursos que exijam, porque não só nossos dados estão correndo perigo, como os de nossos parentes, amigos e empresas também. Já estamos em oitavo lugar em número de spams, deixando a terceira colocação do ano passado, isso é sinal de que ações preventivas estão sendo adotadas com sucesso no Brasil. Concluímos que se por um lado temos usuários que não possuem intimidade com a tecnologia, que dizem não fazer parte desta época e que estar nas redes sociais é coisa de jovens, mas que agem com responsabilidade e não querem expor suas opiniões de maneira impensada, do outro lado temos novatos informatizados com pouca noção sobre os perigos do excesso de exposição e que ainda não sentiram os reflexos destas condutas. Então temos que fazer com que todos façam suas lições de casa, aprendam a usar a tecnologia de maneira adequada, ensinem o que temos de melhor para os outros e se preparem para usufruir o máximo possível do momento pelo qual o mundo está passando. Seja amigo do seu filho também nas redes sociais, não esuqeça de ser profundo em suas relações, seja uma pessoa ligada nas novidades tecnológicas, seja comedido em suas manifestações e ajude a construir um país mais preparado para o futuro das novas gerações.