colégio estadual pio xii ensino fundamental e médio
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colégio estadual pio xii ensino fundamental e médio
1 ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO COLÉGIO ESTADUAL PIO XII ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DIRETORA: ADRIANA CRISTINA MARQUIORO BAUMANN MUNICÍPIO: MARIPÁ MARIPÁ – PARANÁ 2015 2 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 6 2 IDENTIFICAÇÃO DO COLÉGIO .................................................................................. 7 2.1 Localização do Colégio Estadual Pio XII – Ensino Fundamental e Médio .................. 7 3 ASPECTOS HISTÓRICOS .............................................................................................. 8 4 NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO ................................................................... 20 4.1 Níveis de ensino e modalidades: ........................................................................... 20 5 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR ............................................ 21 5.1 Descrição da realidade educacional ..................................................................... 21 5.2 Análise crítica .............................................................................................................. 22 5.3 Descrição da realidade ................................................................................................. 22 5.4 Caracterização sócio-econômica-cultural .................................................................... 23 5.5 Perfil dos Alunos ....................................................................................................... 24 5.6 Perfil de Educadores ............................................................................................... 25 5.7 Perfil dos Agentes Educacionais ........................................................................... 25 5.8 Resultados Educacionais........................................................................................ 26 5.8.1 Índices de Aprovação, Reprovação e Evasão ................................................. 26 5.8.2 Avaliações Externas ....................................................................................... 27 5.8.3 Taxas de distorção idade/ano ....................................................................... 29 6 CRITÉRIOS DE FORMAÇÃO DE TURMA ............................................................. 30 6.1 Turnos de Funcionamento: ..................................................................................... 30 6.1.1 Tabela de horário das aulas ................................................................................ 30 6.2 Número de turmas ................................................................................................... 31 6.3 Porte do colégio........................................................................................................ 31 7 RELAÇÃO DOS RECURSOS FÍSICOS, MATERIAS E HUMANOS .................. 32 7.1 Espaço Interno.......................................................................................................... 32 7.2 Material didático ....................................................................................................... 32 7.3 Bens patrimoniais ..................................................................................................... 32 7.4 Quadro dos Professores e Agentes Educacionais I e II ............................................... 33 7.4.1 Quadro de Professores ........................................................................................ 33 7.4.2 Quadro dos Agentes Educacionais I e II ........................................................... 37 7.4.3 Quadro da Direção e da Equipe Pedagógica ................................................... 39 3 7.5 Organograma ............................................................................................................ 40 8 OBJETIVOS, FUNDAMENTOS, PRINCÍPIOS E CONCEPÇÕES DAS AÇÕES PEDAGÓGICAS.............................................................................................................. 41 8.1 OBJETIVOS ELABORADOS CONSIDERANDO OS ASPECTOS LEGAIS E SOCIAIS ............................................................................................................................ 41 8.1.1 Aspectos Legais .................................................................................................... 41 8.1.2 Aspectos Sociais ................................................................................................... 41 8.2 FUNDAMENTOS ...................................................................................................... 42 8.2.1 A relação educação e sociedade........................................................................ 42 8.2.2 O papel do educador e sua formação ............................................................... 42 8.2.3 Fundamentos epistemológicos da educação ................................................... 43 8.3 PRINCÍPIOS ............................................................................................................. 43 8.3.1 A Estética da Sensibilidade ................................................................................. 43 8.3.2 A Política da Igualdade ........................................................................................ 44 8.3.3 Ética da Identidade ............................................................................................... 45 8.3.4 Filosofia .................................................................................................................. 46 8.4CONCEPÇÕES ......................................................................................................... 46 8.4.1 Concepção de Tecnologia ................................................................................... 46 8.4.2 Concepção de Cidadania .................................................................................... 50 8.4.3 Concepção de Cultura ......................................................................................... 50 8.4.4 Concepção de Educação .................................................................................... 51 8.4.5 Concepção de Homem ........................................................................................ 53 8.4.6 Concepção de Trabalho ....................................................................................... 53 8.4.7 Concepção de Conhecimento ............................................................................ 54 8.4.8 Concepção de Educação Inclusiva .................................................................... 54 8.4.9 Concepção de Infância ........................................................................................ 57 8.4.10 Concepção de Adolescência ............................................................................ 58 8.4.11 Concepção de Letramento e Alfabetização .................................................... 58 8.4.12 Concepção de Avaliação ........................................................................................ 59 8.4.13 Concepção de Recuperação Paralela de Estudos ....................................... 59 8.4.14 Concepção De Gestão Escolar e os Mecanismos De Gestão .................. 60 9. CURRÍCULO ................................................................................................................ 65 9.1 As Diretrizes Curriculares ....................................................................................... 66 9.2 Plano de Trabalho Docente .................................................................................... 68 4 9.3 Matriz Curricular ....................................................................................................... 70 9.3.1 Matriz Curricular do Ensino Médio ..................................................................... 70 9.3.2 Matriz Curricular do Ensino Fundamental ........................................................ 71 10 CONTEÚDOS OBRIGATÓRIOS / TEMAS CONTEMPORÂNEOS .................. 72 10.1 Educação Ambiental .............................................................................................. 72 10.2 Prevenção ao uso indevido de drogas ............................................................... 72 10.3 Sexualidade Humana ............................................................................................ 73 10.4 Enfrentamento a violência contra criança e o adolescente ............................ 74 10.5 História e Cultura Afro-brasileira e Africana............................................74 10.6 Educação tributária Dec. N° 1143/99, Portaria n° 413..................................... 74 10.7 Música - Lei n° 11769/08. ..................................................................................... 74 10.8 Direitos das crianças e adolescentes. ................................................................ 75 11 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM, RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS E PROMOÇÃO ADOTADOS PELA INSTITUIÇÃO............................... 76 11.1 Avaliação .............................................................................................................. 76 11.2 Recuperação de estudos ................................................................................... 77 11.3 Promoção ............................................................................................................. 78 11.4 Conselho de classe ................................................................................................ 79 11.5 Classificação, reclassificação, adaptação/aproveitamento de estudos e regime de progressão parcial Conforme a Instrução nº02/09 DAE/CDE/SEED. . 80 11.5.1 Do Aproveitamento De Estudos ....................................................................... 80 11.5.2 Da Adaptação ...................................................................................................... 81 11.5.3 Da Revalidação e Equivalência ........................................................................ 81 11.5.4 Da Regularização De Vida Escolar .................................................................. 82 12 PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DE TRANSIÇÃO ............................................. 83 12.1 Articulação entre o Ensino Fundamental Anos Iniciais e Anos Finais ........... 83 12.2 Articulação entre o Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio ......... 83 13 PROPOSTA DE ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE .................................. 84 14 PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DA INSTITUIÇÃO COM A FAMÍLIA E COMUNIDADE ................................................................................................................ 85 14.1 Programa de Combate a Evasão Escolar.......................................................... 85 14.2 Equipe Multidisciplinar .......................................................................................... 85 15 PROPOSTA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ................................................... 87 16 PROPOSTA DE INCLUSÃO EDUCACIONAL ...................................................... 88 5 16.1 Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I ........................................................... 88 17 PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA ..................................................... 90 17.1 Participação em Cursos/Eventos e Grupos de Estudos.................................. 90 17.2 Formação Continuada/Formação em Ação ....................................................... 90 17.3 - Semana Pedagógica.......................................................................................... 90 17.4 - PDE - Programa de Desenvolvimento Educacional ..................................... 91 17.5 Educação a Distância - Cursos ofertados pela Seed ..................................... 91 18 PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ...... 92 19 PROPOSTA PEDAGÓGICA DE COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA HORÁRIA ........................................................................................................................................... 93 19.1 Calendário Escolar ................................................................................................ 93 19.2 Complementação de Carga Horária ................................................................... 94 20 ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO ............................................................................. 96 21 PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA- Anexo VI ........................................................... 97 22 PROGRAMAS/PROJETOS E ATIVIDADES ......................................................... 98 22.1 Programa de Atividade Complementar Curricular em Contraturno ............... 98 22.2 Aulas Especializadas de Treinamento - Anexo III ........................................ 100 22.3 CELEM- Língua Inglesa ...................................................................................... 100 22.4 Programa Brigada Escolar – Defesa Civil na Escola - Anexo II ................... 101 22.5 Programa Mais Educação .................................................................................. 102 22.6 Sala de Apoio à Aprendizagem – Português e Matemática .......................... 104 23 ATA DE APROVAÇÃO DO PPP ............................................................................ 105 24 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS........................................................................ 106 ANEXO 1 - PLANO DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO ...................................... 109 ANEXO II – PLANO DE ABANDONO ....................................................................... 117 ANEXO III – ATIVIDADES ESPECIALIZADAS DE TREINAMENTO DESPORTIVO ............................................................................................................... 123 ANEXO IV ...................................................................................................................... 126 PROPOSTAS PEDAGÓGICAS DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES CURRICULAR EM CONTRATURNO ........................................................................ 126 ANEXO V – PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR ...................... 131 ANEXO VI – PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO ....................................................... 134 6 1 INTRODUÇÃO A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB 9394/96, em discussão desde 1988, mesmo antes de promulgada a nova Constituição e cujo primeiro ante projeto de lei foi depositado na Comissão de Educação em novembro daquele mesmo ano, finalmente foi aprovada como lei ordinária no Congresso Nacional, Lei nº 9,394 de 17 de dezembro de 1996, sancionada pelo presidente da República em 20 de dezembro de 1996 e publicada no Diário Oficial da União em 23 de dezembro de 1996, Seção I. Com razão, a nova LDB vem suscitando muito debate, muitas expectativas e outras tantas frustrações. São mais que legítimas essas reações, pois que é próprio de qualquer lei gerar expectativas junto às pessoas que constituem a comunidade à qual a legalização se dirige, como seus destinatários específicos. Quanto mais abrangente, maior e mais ampla essa expectativa. Mas seria ingenuidade atribuir a esta lei força ou mesmo potencialidade para provocar uma evolução da educação no país. Frente à globalização, a revolução do século, o reordenamento dos sistemas educativos, deverá se criar contextos de relações estruturais de transformação, de reforma e de inovação educacional como parte do processo de "regulação social". Em 1988, quando a sociedade brasileira se envolver num clima de euforia apostando todas suas fichas no poder que a nova Constituição teria em cicatrizar todas as profundas feridas que a acometiam, pensou-se em finalmente colocar o país na rota de democracia. Também uma lei com o porte de uma lei complementar tem alcance muito abrangente, ao estabelecer as diretrizes e bases da educação nacional que também está pedindo socorro, que aponta para a necessidade de um ensino que atenda as aspirações e necessidades do educando, nesta sociedade que exige mudanças constantes. A "educação nacional" é, na verdade, um processo social amplo e profundo, que atinge as próprias entranhas da vida da sociedade. Antes, o Estado determinava as políticas e procedimentos, depois, entrou em parceria com o setor econômico/financeiro e produtivo e hoje está submetido a estes e aos revezes do processo de livre mercado. A lei pretende ser a expressão do direito, que, por sua vez, surgiu com tentativa de inauguração de 7 determinada ordenação do social. E, a intensa luta de interesses do ser humano o coloca em situação de conflito, gerando muitas formas de violência e opressão. Assim, o investimento que a cultura humana veio fazendo ao longo dos últimos séculos, na tentativa de superar esse desequilíbrio, tem no direito de suas mais consistentes formas de consolidação. É o investimento, via justiça, na construção da cidadania, inspiração maior dos melhores esforços que se deve identificar os projetos das sociedades modernas. A lei é mediadora dos direitos e deveres atribuídos a todas as pessoas, de forma a garantir a cada um do que lhe é devido e a impedir que o mais forte oprima o mais fraco, medida e mediação da equidade e do equilíbrio social. E, as pessoas que se acham historicamente concernidas pela educação e que disso têm alguma percepção subjetiva, nutrem grandes expectativas em relação a nova LDB. Por maiores que tenham sido as frustrações históricas, uma esperança sempre renasce e procuram-se os instrumentos capazes de transformar a realidade, tornando a sociedade brasileira cada vez mais humana, mais justa e mais equitativa. 2 IDENTIFICAÇÃO DO COLÉGIO 2.1 Localização do Colégio Estadual Pio XII – Ensino Fundamental e Médio O Colégio localiza-se na Rua Duque de Caxias, 880, na cidade de Maripá, Estado do Paraná, distante do NRE até de 45 Km. e-mail: [email protected] e [email protected] Site: www.mwrpioxii.seed.pr.gov.br 8 3 ASPECTOS HISTÓRICOS Em 1963, a Comunidade Evangélica criou a Escola Evangélica Duque de Caxias que atendia as crianças de 1ª a 4ª série, uma entidade privada que começou com 51 alunos. Em 1964 a Paróquia Evangélica Luterana fundou a Escola Evangélica Trindade com 36 alunos de 1ª a 4ª série. O povo de Maripá sempre sentiu a necessidade de dar continuidade ao ensino, à aquisição de conhecimentos e ao aprimoramento cultural de nossa sociedade. Em meados de 1968, através dos professores Dorval Conci, Arlindo Hein e o Sr. Ioris, iniciaram o trabalho de criação de um ginásio em Maripá, a atual 5ª a 8ª série do 1º Grau, dando continuidade as séries iniciais já existentes. Conseguem, então da CNEC a orientação necessária, e surge, o Ginásio Cenecista "Willy Barth", tendo a sua aula inaugural às 9:30 horas, do dia 1º de março de 1969, proferida pelo professor Laudelino Limberger, Secretário de Educação e Cultura do município de Palotina. Recebe autorização de funcionamento pelo Decreto nº 13.664 de 31.12.1968 publicado no Diário Oficial nº 250 de 31.12.68, sendo Governador do Estado o Sr. Paulo Cruz Pimentel e Secretário de Estado da Educação e Cultura o Sr. Cândido Manoel Martins de Oliveira. Em 1969 o Ginásio funciona no pavilhão da Comunidade Evangélica. Nos anos de 1970, 1971 e 1972, no Clube Social Crema e em 1972, até outubro, parte dele, na escola Trindade. A partir de 04.10.76 funciona em prédio próprio, onde permanece até a presente data. Os primeiros professores deste ginásio foram: Dorval Conci, Arlindo Hein, Daniel Norberto Flor, Lotário Hein e Otto Nerling. Seu primeiro diretor foi o Sr. Heinz Schreiber acessorado pela Senhorita Terezinha Araújo Santos, secretária geral deste Estabelecimento de Ensino. Em 12.02.71 pela portaria nº 707/71 do Sr. Secretário de Estado da Educação e da Cultura Sr. Nelson Luiz Fanaya, este Ginásio deixa de pertencer a CNEC, a denominar-se então, Ginásio Estadual "Santo Agostinho" - Extensão de Maripá, na administração do Prefeito Sr. João Bortolozzo. A inauguração do prédio próprio acontece no dia 04.10.72., com verbas oriundas da FUNDEPAR, da prefeitura municipal e da comunidade local. 9 Em 1975 foi inaugurada a quadra de esportes, construída pela comunidade local e Prefeitura Municipal. Em 15.10.75, instala-se nas dependências deste Estabelecimento de Ensino, uma sala de música, equipada com piano adquirido pela APM. Aos dez dias do mês de abril de 1975, às 13:30 horas, este educandário, recebe a visita, pela primeira vez de um governador de estado, na pessoa do Exmo. Sr. Jaime Canet Junior e Comitiva. Aos 04.04.76, inaugura-se o prédio próprio da Biblioteca "Casemiro de Abreu". Atualmente possui um acervo de mais de 6.000 volumes adquiridos por campanhas realizadas na comunidade pelos alunos e professores. Aos 06.11.76, com a presença do Diretor Executivo da FUNDEPAR, Sr. Genésio Tavares e do Prefeito Municipal Sr. Erich Arno Mulher, foram inauguradas mais duas salas de aula e almoxarifado. Inaugura-se no dia 15.06.78, o gabinete dentário adquirido com verbas da APM. Em 1980 este Estabelecimento de Ensino deixou de ser uma extensão do Ginásio Estadual Santo Agostinho para ser a Escola Estadual "Pio XII" - Ensino de 1º Grau de Maripá. Em 1979, Maripá começou a atender os alunos do 2º Grau com a instalação do Colégio "Anchieta", entidade particular, mantido pela Associação Educacional e Assistencial Maria Bortolozzo, com habilitação em Administração e Secretariado. Com o esvaziamento populacional e a crescente dificuldade econômica do povo maripaense, as várias escolas particulares foram se extinguindo e a partir de 1983, o Colégio Estadual "Pio XII" passou a atender todo o 1º Grau. Em 1989 também o Colégio Anchieta foi incorporado ao "Pio XII" que passou a denominar-se Colégio Estadual "Pio XII" - Ensino de 1º e 2º Graus. Foi reconhecido em 14.01.91. e passou a atender a todos os alunos de 1º e 2º Graus num total de: Pré-Escolar: 62 alunos; Classes Especiais DA, DM e DV: 14 alunos; 1ª à 4ª séries: 338 alunos; 5ª à 8ª séries: 476 alunos; 2º Grau: 173 alunos; 10 Perfazendo um total de: 1063 alunos. Em 1992 houve a municipalização do ensino de 1ª a 4ª séries em alguns Estabelecimentos de Ensino inclusive no município de Palotina. Construiu-se então, a Escola Municipal Leopoldo Kurolli, que assumiu os alunos das Classes Especiais, pré-escolar e 1ª à 4ª séries do Colégio Estadual Pio XII. A Direção do Colégio Estadual Pio XII - Ensino de 1º e 2º Graus esteve sob responsabilidade dos abaixo citados: DE: 1969 a 1970: Heinz Schreiber 1971 e 1972: Neuza Bertoni Pinto 1973: Irmã Inês Graça Gomes de Mattos 1974 a 1976: Neuza Pertoni Pinto 1977 a 1978: Marlene Augusta Neis 1979 a 1983: Dorval Conci 1984 a 1987: Lotário Hein 1988 a 1989: Arlindo Hein 1990 a 1991: Daniel Norberto Flor 1992 a 1995: Lotário Hein 1996 a 2001: Geraldo Antonio Carvalho 2002 a 2003: Cristiane Maria da Silveira Thiago Rosa 2004 a 2005: Geraldo Antonio Carvalho 2006 a ........: Adriana Cristina Marquioro Baumann Trabalharam como Secretárias Gerais deste Estabelecimento: 1969 a 1970:Terezinha Araújo Santos 1971 a 1976: Marlene Augusta Neis 1977 a 1978: Lenir Gullich Donin. 1979 a 1988: Hulda Scholz Dürrewald 1989 a 1990: Bernadete Lauermann 1990 a 1993: Noêmia Engelmann Lazarin 1993 a 2002: Dilma Fleming Lima 2002 a ...... : Ivone Inês Papp O número de alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio do ano de 1989 até o ano de 2011 está relacionado abaixo: 11 Ensino Fundamental Ensino Médio 1989: 489 alunos 1989: 139 alunos 1990: 497 alunos 1990: 171 alunos 1991: 474 alunos 1991: 171 alunos 1992: 501 alunos 1992: 176 alunos 1993: 476 alunos 1993: 186 alunos 1994: 474 alunos 1994: 229 alunos 1995: 498 alunos 1995: 227 alunos 1996: 477 alunos 1996: 210 alunos 1997: 533 alunos 1997: 232 alunos 1998: 124 alunos 1998: 46 alunos 1999: 382 alunos 1999: 203 alunos 2000: 369 alunos 2000: 257 alunos 2001: 362 alunos 2001: 239 alunos 2002: 344 alunos 2002: 243 alunos 2003: 340 alunos 2003: 207 alunos 2004: 305 alunos 2004: 200 alunos 2005: 308 alunos 2005: 197 alunos 2006: 335 alunos 2006: 198 alunos 2007: 291 alunos 2007: 199 alunos 2008: 302 alunos 2008: 253 alunos 2009: 292 alunos 2009: 157 alunos 2010: 281 alunos 2010: 165 alunos 2011: 302 alunos 2011: 190 alunos 2012: 280 alunos 2012: 204 alunos 2013: 274 alunos 2013: 169 alunos 2014: 244 alunos 2014: 160 alunos 2015: 228 alunos 2015: 195 alunos Para o anos de 2015 são atendidos 109 alunos em Atividades Complementares e 06 alunos em Atendimento especializado, totalizando 538 matrículas. Em 17 de abril de 1990, pela lei n.º 9226 foi criado o Município de Maripá, desmembrado de Palotina. Contava com 6.516 habitantes natos ou oriundos de Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, descendentes de alemães e 12 italianos, uma minoria oriundos de Estados do sudeste e nordeste com uma comunidade bastante ativa e participante, que se dedicava, principalmente, à prática da agricultura de exportação de soja e trigo. A partir de 1992 notou-se uma alteração no quadro econômico do município em decorrência de frustrações de safras e do modelo capitalista que elevou os custos de produção e descapitalizou o produtor rural, induzindo-o a diversificação, que se caracterizou pelo plantio do milho, gado leiteiro, piscicultura e avicultura. Tendo em vista o desenvolvimento do Município de Maripá, a força da sua comunidade, a vontade de buscar novos mecanismos e estruturas que proporcionassem um desenvolvimento global e crescente e a pesquisa realizada junto a Comunidade Escolar em relação a uma nova habilitação a nível de 2º grau, criou-se o Curso de Técnico em Processamento de Dados. Através do Ofício n.º 025/94, do dia 19.04.94 foi encaminhado para a Sec. Rose Mary Gimenez Gonçalves, então Chefe do Departamento de Ensino do 2º Grau, o Processo de Implantação deste Curso, autorizado pelo Decreto 2401/80, e reconhecido pela Resolução nº 3059/97 de 30/09/87. A implantação foi gradativa: 1995 - 1ª Série; 1996 - 2ª Série; 1997 - 3ª Série. Formou duas turmas, e suas atividades foram cessadas com o PROEM. A Educação como processo de construção humana, resultado de relações sociais, dá a dimensão de formação de um homem que interage na sociedade como sujeito capaz de participar de transformações dos problemas do meio em que se vive. No ano 2000 várias iniciativas foram realizadas no sentido de abrir as portas à comunidade e proporcionar aos educandos condições de desenvolver competência que fortalecem o exercício da cidadania e contribuem para o enriquecimento Curricular: Projeto Contadores de História; Projeto Aprender a Empreender; Festival de Teatro do Ensino Fundamental; Festival de Dança do Ensino Fundamental e Médio; 13 Festival de Teatro do Ensino Médio; Noite de Talentos; Jornal Mural Gazeta Estudantil; Projeto de Preservação e Plantio de Orquídeas (Ensino Gincana Ecológica; Projeto Fechamento da Quadra de Esportes (com o Médio); envolvimento da Comunidade foram feitas várias promoções que proporcionaram a construção de um palco, copa e cozinha, fechamento de dois lados da quadra); Projeto Clube da Poesia; Projeto Qualidade de Vida; Projeto O Adolescente e a sexualidade; Projeto Conhecendo o Paraná; Projeto Valorizando a Arte; Em 2001, vários projetos tiveram continuidade, tais como: Contadores de História, Festival de Dança, Ensino Fundamental e Médio, Festival de Teatro do Ensino Fundamental e Médio, Jornal Mural Gazeta Estudantil, Gincana Ecológica, Clube da Poesia, Grêmio Estudantil. Em 15/05/2001 realizou-se a eleição da Diretoria do Grêmio Estudantil. Promoveu-se também a já tradicional Festa Junina, no segundo sábado do mês de junho. Em 2002, sob nova Direção, fizeram-se algumas reformas na estrutura física do Colégio e deu-se continuidade aos projetos iniciadores em 2001. Durante o ano de 2003 os projetos tiveram continuidade, dando-se ênfase ao combate às drogas, gravidez na adolescência e a formação do cidadão consciente e responsável. Em 2004, voltou para a Direção do Colégio o Professor Geraldo Antônio Carvalho que deu continuidade aos projetos, incluindo Projeto de Reforço: Língua Portuguesa e Matemática, reforma geral da Rede Elétrica e do Palco da Quadra de Esportes. Em 2005 novos projetos foram surgindo: Pintura da frente do Colégio; 14 Reciclagem de lixo, organizado pela bibliotecária, que tem por objetivo a aquisição de acervo bibliográfico e assinatura de revistas; Projeto Aprendendo a Empreender foi reimplantado pela professora de Sociologia, alunos da 2ª Série B, do Ensino Médio, com o objetivo de reformas em primeira instância a sua sala de aula e depois conseguir verba para a aquisição de tintas para a pintura interna de todo o Colégio. Também, frente a grande dificuldade dos alunos em Matemática, implantou-se novamente o Projeto de Reforço nesta disciplina, para os alunos do Ensino Fundamental, visando uma melhoria no processo ensino-aprendizagem. Um grupo de alunos também participa a nível de Estado do Projeto Prevenção da Gravidez na Adolescência e do Projeto Paz na Escola. Participação nos Projetos Com Ciência e Fera. No ano de 2006 iniciou-se uma organização e reforma dos ambientes do estabelecimento de ensino fazendo parte da proposta de Gestão da nova direção. Assim 2006 e 2007, partiu-se do princípio de uma gestão democrática e fortemente educadora onde os princípios norteadores são construídos e vivenciados no cotidiano escolar. Para que uma gestão democrática seja realmente efetiva requer o enfrentamento de todas as questões que excluem e marginalizam a criança, o jovem e o adulto. Deve abranger todos os segmentos das escolas atendendo as necessidades, interesses e expectativas de todos. Por isso iniciou a construção de um projeto comprometido com os interesses e anseios de todos. Foram desenvolvidos os seguintes projetos na Gestão 2006-2008: Reativação do Refeitório. Reforma de salas de aulas e reativação de mais uma sala de Reforma da lavanderia das zeladoras. Ativação da Sala de Apoio e da Sala de Recursos. Projeto PPGA (Projeto Prevenção da Gravidez na Projeto Somos Todos Iguais. Pintura do Colégio. aula. Adolescência). 15 No ano de 2008 o Colégio foi contemplado com o Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar, ano base 2007, promovido pelo CONSED Conselho nacional de Secretários de Educação e parceiros, pelos trabalhos de liderança e gestão participativa desenvolvida na escola sendo a mesma referência em educação. Para tanto, nos dias 8 a 25 de novembro de 2008, a diretora Adriana Cristina Marquioro Baumann realizou um intercâmbio aos Estados Unidos para conhecer o sistema educacional e as práticas escolares do país se tornando uma experiência única. Na Gestão 2009-2011 deu-se continuidade a Gestão Democrática. Foram implantados os cursos do E-TEC Brasil, em parceria com a UFPR e os Projetos Viva Escola da SEED. Nos anos de 2009, 2010, 2011 e 2012 novos projetos surgiram e outros continuaram a ser desenvolvidos: 1. Programa Aluno Bom de Nota: tem por objetivo reconhecer pelos resultados dos desempenhos a relevância do trabalho do estudante em sala de aula e em quaisquer atividades por eles desenvolvidos. A cada bimestre são selecionados dois alunos por turma que obtiveram os melhores resultados da somatória de nota, estes alunos recebem menção honrosa. 2. Programa de intervalo – recreio: durante os intervalos (recreio) os professores acompanham os alunos participando com estes em diferentes atividades. É realizado uma escala mensal para os professores. 3. Projeto valorizando o patrimônio escolar: o Grêmio estudantil desenvolve com os alunos conscientização sobro à preservação do patrimônio escolar 4. Programa Simulado para os terceiros anos: tem por objetivo preparar o aluno que cursa o terceiro ano do ensino médio para o vestibular. 5. Semana Cultural: têm por objetivo a realização pelos alunos envolvendo toda a comunidade local à realização de atividades culturais como danças, teatro, música, canto, etc. 6. Semana da Consciência Negra: Projeto onde são desenvolvidos trabalhos com os alunos com o objetivo de valorizar a cultura e a importância e a história do negro na sociedade brasileira. 16 7. Jornal Mural: Realização pelas professoras de Língua Portuguesa e alunos de um Jornal Mural trazendo as informações da escola e do município. Tem como objetivos: servir como instrumento para manter intercâmbio com a comunidade escolar e outras escolas, divulgar fatos interessantes e trabalho dos alunos, oferecendo informações de um modo geral. 8. Professor Líder: para cada turma há um professor responsável que tem por finalidade conversar com a turma, realizar pré-conselho, criar critérios para a melhoria do andamento escolar dos alunos e proporem estratégias de aprendizagem com a turma. 9. Aluno Líder: tem como objetivos, a escolha dos representantes de turma, o preparo dos alunos para o exercício de liderança. É desenvolvido com todos os alunos, nas diversas disciplinas, conceitos de representação, democracia, cidadania, liderança e outros que contemplam gestão democrática. 10. Vamos Conhecer a História do Colégio: projeto realizado com alunos das quintas séries na disciplina de História tendo como objetivo levar para o aluno oriundo de outros estabelecimentos de ensino o conhecimento e a importância da história do colégio. 11. Aulas de Leitura – Ferramenta de Aprendizagem: aulas de leitura realizadas quinzenalmente durante as aulas de Língua Portuguesa com o objetivo em levar o aluno a adquirir conhecimentos, desenvolver a capacidade e resolução de seus próprios problemas, reestruturar conceitos e oferecer possibilidades de recreação, atingindo mais facilmente a sua realização pessoal e a aprendizagem. 12. Jogos Escolares: os jogos escolares são organizados pelos professores de Educação Física, auxiliados nos dias das competições pelos outros professores do estabelecimento. As modalidades esportivas contempladas nos dias dos jogos são escolhidas pelos professores e pelos alunos, levando-se em conta o interesse da comunidade escolar. Tem por objetivo maior promover a prática de esportes e a integração dos alunos. 13. Prevenção da Gravidez na Adolescência: realizado por grupo de adolescentes protagonistas com coordenação da equipe pedagógica com 17 o objetivo de uma educação continuada que propicia condições para o desenvolvimento da auto-estima dos alunos e do senso de responsabilidade sobre a saúde individual e coletiva, promovendo a redução do abuso de drogas, gravidez na adolescência e das DST/HIV/Aids. 14. Hora Cívicas: Objetivo de trabalhar com os alunos datas comemorativas e apresentá-las ao grande grupo. As ações são: é seguido um cronograma estabelecido em Reunião Pedagógica de inicio de ano. Cada professor líder de sala organiza as atividades para apresentação, em datas agendadas. 15. Projeto Prevenção ao Bulling: tem como objetivo esclarecer e melhorar a qualidade de convivência entre alunos. 16. Programa Prova Brasil: envolvimento da comunidade escolar (pais, alunos, direção, equipe pedagógica e professores) para melhoria dos índices do IDEB. 17. Festival de Dança: desenvolvido nas aulas de Educação Física para apresentação na comunidade. 18. Realização de Desfile Cívico em alusão a 7 de setembro; 19. Palestras sobre os mais diversos assuntos (saúde, autoestima, valorização, etc.); 20. Intercâmbio com faculdades e universidades; 21. Fanfarra. Também no ano de 2009 a escola foi contemplada com Sala Multifuncional Tipo I, Programa do Ministério da Educação – MEC. Outros atendimentos em 2012: 1. Programa Atividades Complementar /contraturno- 52 alunos 2. Sala Multifuncional Tipo I – 14 alunos 3. CELEM –Inglês – básico noite – 22 alunos 4. Sala de Apoio – 50 alunos Outros atendimentos em 2013: 1. Programa Atividade Complementar Tempo Integral - 25 alunos 2. Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo na modalidade de Badminton – 20 alunos 3. Sala Multifuncional Tipo I -14 alunos 18 4. Sala de Apoio a Aprendizagem – 50 alunos 5. CELEM – Inglês 6. Semana da Pátria. 7. Programa Educativo em parceria com a Prefeitura Municipal de Maripá. 8. Participação na FECITEC – Feira de Tecnologias da UFPR – Palotina-PR. 9. Interação Comunidade Escola. No ano de 2013 foi realizada a reforma do Colégio parte com repasse do Governo Estadual e parte com as promoções da APMF juntamente com a direção do colégio. Atividades realizadas nos anos de 2014 e continuidade em 2015: 1. Programa Educação e Cidadania: visa o desenvolvimento de competências, nas crianças e adolescentes, para o exercício dos seus direitos e responsabilidades, para o respeito da diversidade social e para o desempenho de um papel ativo na vida democrática da escola, da comunidade e da sociedade em geral. Projetos desenvolvidos: Projeto Meio ambiente. Projeto Prevenção ao Bullying. Projeto Prevenção ao uso indevido de drogas. Projeto Prevenção da Gravidez na adolescência. Projeto Consciência Negra e Indígena. Projeto Educação em Saúde 2. Mais Educação: com início no ano de 2014, desenvolve as seguintes atividades: Judô, Futsal, Orientação de Estudos, Pintura, Canto/Coral e Fotografia. 3. Palestra para os Primeiros anos do Ensino Médio: “ Primeiro ano do ensino médio: nova etapa, novas responsabilidades”. 4. Palestra para Segundos e Terceiros anos do ensino médio: “ENEM, SISU, PROUNI – esclarecimentos”. 5. Participação em Feiras internas e externas a escola, como Ficiências e Feicitec. 6. Participação do Programa Atleta na Escola do Governo Federal na modalidade de Judô. 7. Participação do Programa Educativo promovido pelo Município de Maripá 19 - Secretaria de Assistência Social para aluno de 8° e 9° anos do Ensino Fundamental. 8. Semana da Consciência Negra e Indígena. 9. Semana da Pátria. 10. Semana de Integração Comunidade Escola. 11. Participação de professores do Ensino Médio no Pacto pelo Fortalecimento do Ensino Médio. 12. Participação de Atividades realizadas pela Prefeitura Municipal de Maripá. 20 4 NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO 4.1 Níveis de ensino e modalidades: O Estabelecimento de Ensino oferta o Ensino Fundamental 6º / 9º ano em dois períodos (manhã e tarde) e o Ensino Médio, em três períodos (manhã, tarde e noite). Atende alunos do Programa E-TEC BRASIL – através de parceria entre SEED/ UFPR – Cursos Técnicos pós-médio à distância e alunos da EJA (Educação de Jovens e Adultos) – duas turmas de extensão do CEEBJA do município de Palotina – uma turma de ensino fundamental e uma turma de Ensino Médio. Também atende a Educação Especial com Sala de Recurso Multifuncional – Tipo I e o Programa mais Educação em período integral. 21 5 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR 5.1 Descrição da realidade educacional O mundo vive sob o impacto de três grandes transformações, cada uma com suas peculiaridades e com consequências diferenciadas, quer se trate de países centrais ou de nações periféricas. Vivendo um momento de grandes alterações que configuram uma verdadeira revolução técnica - científica, que os meios de comunicação vêm chamando de Revolução Tecnológica ou Terceira Revolução Industrial. Paralelamente estamos assistindo a dois grandes conjuntos de mudanças, que podemos caracterizar da seguinte forma: a emergência de uma economia que se desenvolve em escala planetária, que está apagando as fronteiras geográficas tradicionais e um processo de mudança cultural que tem como principais manifestações, transformação do papel da mulher na sociedade e o surgimento de uma forte consciência ambientalista. E, essas transformações afetam os processos educacionais devendo ser levado em conta à questão curricular. Tradicionalmente duas têm sido as funções atribuídas ao Ensino Médio Brasileiro: função propedêutica, voltada para a continuidade de estudos superiores e preparação de mão de obra para o mundo do trabalho (função profissionalizante). Atualmente é considerado um nível integrante da Educação Básica, uma espécie de prolongamento do Ensino Fundamental. Nesta perspectiva compete ao Ensino Médio. "fornecer, a todos os cidadãos brasileiros, elementos para que dominem os processos produtivos e compreendam as condições históricas de produção do conhecimento científico e tecnológico, assim como meios de acesso sistemático às humanidades e às artes". (Salgado, 1989). Desse modo, e tendo como foco a cidadania, no contexto de uma sociedade de classes, pluralista, cabe ao Ensino Médio dotar jovens e adultos com as ferramentas de pensamento necessárias para que todos se tornem cidadãos e, portanto, capazes de lutar por seus direitos e em condições de contribuir para a realização de sociedade, cuja meta seja torná-la mais justa e mais humana. É preciso conciliar humanismo e tecnologia, conhecimento dos princípios científicos que presidem a produção moderna e o exercício da 22 cidadania plena, formação ética e autonomia intelectual. A escola deverá ser coerente com os valores estéticos, políticos e éticos adotando os valores e princípios inspiradores que segundo a LDB, fundamentam um novo Ensino Médio: Ética da Identidade, a Estética da Sensibilidade e a Política da Igualdade. 5.2 Análise crítica A escola deverá organizar um currículo de acordo com as exigências da sociedade atual, desde que ela não perca seu papel fundamental que é o propiciar conhecimento, integrando todas as áreas. A mesma deve estar aberta para receber as diversidades, onde todos tenham acesso ao que a constituição garante a todo cidadão. A escola está aparelhada de acordo com a demanda, adequando o espaço das salas de aula, laboratórios, biblioteca, material pedagógico atualizado, área de lazer, material de apoio, assistente de laboratório, capacitação para os profissionais da educação. Tem disponível, de acordo com as necessidades, profissionais, que oferecem atendimento específico para alunos que apresentem distúrbios emocionais, psicológicos e de aprendizagem. Frente aos problemas e dificuldades de aprendizagem apresentadas pelos alunos, o Colégio possuí Sala de Apoio a Aprendizagem e Sala de Recurso Multifuncional – Tipo I para sanar o problema. 5.3 Descrição da realidade O país vive um período de mudança – política (crise que gera insegurança e frustrações nos anseios do povo em todos os setores da sociedade) econômica, social e ambiental. Em contrapartida a sociedade busca soluções baseada no resgate de valores éticos para o exercício pleno da cidadania, através e debates, denúncias, exigindo dos dirigentes políticos nova postura perante a sociedade. O desenvolvimento tecnológico, ao mesmo tempo em que leva ao esgotamento dos recursos naturais, promove a desigualdade social com a economia globalizada, exigindo uma maior qualificação profissional, o que requer das Instituições Educacionais uma nova prática educativa. Em relação à realidade do nosso estado, não se difere muito da realidade do país, pois existem lugares de grandes riquezas, porém esta riqueza concentra-se nas mãos de agropecuaristas, geralmente de descendência 23 europeia, moradores da capital ou de cidades maiores – na região central – Palmas, Pinhão, Guarapuava, a região sudoeste está praticamente isolada, esquecida e o índice de analfabetismo e pessoas sem documentos é muito elevada. O município de Maripá é desenvolvido na área da agricultura e educação. É essencialmente agrícola, mas tem a presença da indústria. Sua população é bastante miscigenada e aumenta constantemente devido à migração (indústria). A infraestrutura do município (casas, conjuntos residenciais) precisa se adequar às novas perspectivas do crescimento populacional através de medidas governamentais e práticas sociais. Grande parte da população ainda reside na zona rural, de onde retira sua subsistência. O município caracteriza-se essencialmente como agrícola e contribui para a prosperidade do estado. A escola recebe uma clientela de diferentes raças, religiões e classes sociais. 5.4 Caracterização sócio-econômica-cultural A Escola situa-se próxima à região de fronteira contanto que haja grande necessidade de aprendizagem de línguas estrangeiras como Inglês e Espanhol. O município possui como característica socioeconômica a produção agrícola, como atividade econômica mais praticada e responsável pela manutenção da maior parte das famílias, tendo como culturas preferidas à soja, o milho, o trigo e a mandioca. Também ocupa lugar de destaque na economia local a criação de gado, produção de leite, suínos, aves e peixes. Do ponto de vista cultural temos a Associação Cultural Blumenstraus, do qual fazem parte um grupo de Danças, Banda Municipal. Realizam-se no Município, a Festa das Orquídeas e do Peixe e o já conhecido nacionalmente Arrancadão de Tratores. Também bem estruturado e organizado temos o Clube dos Idosos que promove encontros semanais, com a participação de um grande número de membros que organizam eventos locais e participam de encontros em outros Municípios, com o apoio e a assistência dos dirigentes do município. Fazem cursos e promovem outras festividades com o objetivo de valorizar a pessoa idosa. Com relação à prática religiosa, predomina o cristianismo, sendo a religião católica e a evangélica as mais praticadas. 24 No contexto econômico o êxodo rural é bastante acentuado em consequência da mecanização da atividade agrícola, que expulsou muitas famílias do campo, causando problemas sociais. Como exemplos mais explícitos têm-se o desemprego. A falta de emprego afeta diretamente a vida familiar. Para evitar o êxodo dos nossos jovens para as cidades grandes a procura de empregos, é preciso que haja a instalação de fábricas, casas comerciais, industriais que ofereçam trabalho à população. Diante da realidade econômica e da busca cada vez maior de uma grande produtividade, constatam-se problemas ambientais gerados pela utilização desordenada do solo para plantio, pelo desmatamento desrespeito as leis ambientais, a depredação das matas ciliares margeando os rios; o uso intensivo e exagerado de agrotóxicos durante um longo período, causando desequilíbrios ecológicos poluindo as águas dos ribeirões, mata os peixes causa doenças e intoxicações, e outros problemas. Acompanhar as evoluções tecnológicas, pensando sempre na prioridade do processo ensino-aprendizagem que é o de formar cidadãos comprometidos e atuantes na sociedade, não deixando a escola alheia às inovações tecnológicas ou pedagógicas no mundo globalizado é um dos desafios da educação, possibilitando assim, que o aluno permaneça no campo e possa mudar sua realidade melhorando a qualidade de vida e trazendo indústrias ligadas à agropecuária. 5.5 Perfil dos Alunos Os alunos deste Estabelecimento de Ensino são na maioria participativos e dinâmicos. Existe um comprometimento com a Educação em busca de conhecimento, para formar cidadãos críticos, responsáveis para o bem da humanidade. Eles possuem bom relacionamento afetivo com a equipe escolar, vêem a equipe como amiga pessoa de confiança auxiliando-os no seu desenvolvimento. Nossos alunos sofrem grande influência dos agentes externos da natureza física e social. Esses agentes quando bons atuam sobre seu organismo e sobre sua mente estimulando suas capacidades e aptidões e promovendo seu desenvolvimento físico e mental. Há agentes externos que interferem na vida 25 social e escolar de nossos alunos ocorrendo o aumento de envolvimentos em atividades que cunho prejudicial ao adolescente no município. Em sua grande maioria residem no meio rural e, portanto, utilizam transporte escolar. Em relação à família residem com os pais, tendo de 1 a 3 irmãos. No que se refere à escolaridade dos pais, predominam os que concluíram o Ensino Fundamental, quase a metade com Ensino Médio completo e alguns com Ensino Superior. A renda familiar gira em torno de três ou mais salários mínimos mensais. Dos alunos e famílias entrevistados quase 95% consideram o Ensino Médio muito importante para suas vidas. No que se refere à moradia a maior porcentagem é de casas próprias e em relação aos bens que possuem dividemse basicamente entre aparelhos eletrônicos e meios de transporte. Após concluir o Ensino Médio a maioria dos alunos pretende cursar uma faculdade e trabalhar. São envolvidos com a religião, sendo em sua maioria católicos, evangélicos e luteranos. Parte das famílias possuem terras para cultivo, diversificando as culturas entre soja, milho, trigo, mandioca e outros. Quanto às atividades desenvolvidas as famílias trabalham com a agricultura, piscicultura e gado leiteiro, sendo associados de alguma cooperativa e tendo assistência técnica especializada em suas propriedades. Outros trabalham na indústria e no comércio e como empregados em sítios. Alguns alunos participam de atividades em período contrário as aulas: esporte, danças, música, aulas de circo, curso de línguas. 5.6 Perfil de Educadores Os professores, de uma maneira geral, procuram despertar o interesse dos alunos por meio de atividades lúdicas de aprendizado e recreação, acreditando no envolvimento destes e na sua capacidade de aprender fornecendo assim, a autoestima dos estudantes e despertando sua imaginação e criatividade, desenvolvidas através de trabalhos pedagógicos diferenciados que contribuem para a qualidade de ensino. 5.7 Perfil dos Agentes Educacionais 26 Os Agentes Educacionais I e II, aqui vistos como integrantes dos setores que servem de suporte para o funcionamento da escola e que proporcionam as condições para que os mesmos cumpram suas funções, compostos por secretaria, biblioteca e serviços gerais. Cada um tem o seu encargo, funções específicas: a secretaria, o trabalho de atendimento e de escrituração escolar e dos serviços gerais, a manutenção, a preservação, a segurança e a merenda escolar do Estabelecimento de Ensino, sendo Educadores. O relacionamento, como não poderia deixar de ser, é também baseado na afetividade e no respeito dos envolvidos entre si, com o corpo docente e discente, todos com o intuito de garantir e de melhorar cada vez mais a qualidade de ensino. 5.8 Resultados Educacionais 5.8.1 Índices de Aprovação, Reprovação e Evasão 1. Aprovação Níveis Ensino Fundamental (anos finais) Ensino Médio regular Sigla: APR – Aprovação. 2010 Total % APR 93,6 % 91,4 % 2011 Total % APR 96,9 % 92,5 % 2012 Total % APR 95,7 % 94,9 % 2013 Total % APR 95,8 % 97,5 % 2010 Total % REP 2011 Total % REP 2012 Total % REP 2013 Total % REP 2014 Total % APR 97 % 95 % 2. Reprovação Níveis Ensino Fundamental (anos finais) Ensino Médio regular 3. Evasão 5% 3,1% 3,9% 4,2% 2,3% 3,8% 2,6% 1,9% 2010 Total % Evasão 2011 Total % Evasão 2012 Total % Evasão 2013 Total % Evasão Ensino Fundamental (anos finais) 1,4 % 0% 0,4 % 0% Ensino Médio regular 6,3 % 3,7 % 2,5 % 0,6 % 2014 Total % REP 3% 4% 2014 Total Evasão % 0% 1% 27 5.8.2 Avaliações Externas O Colégio Estadual Pio XII no ano de 2010 atingiu média de 5.5, no IDEBÍndice de Desenvolvimento da Educação Básica superando Média para o ano de 2015. Com este o resultado o município de Maripá fica em primeiro lugar com maior IDEB no Estado do Paraná para 8ª série / 9º ano. No ano de 2012, o Colégio Estadual Pio XII no ano de 2012 atingiu média de 5.4, no IDEB-Índice de Desenvolvimento da Educação Básica superando Média para o ano de 2015. Quadro demonstrativo da evolução do IDEB no estabelecimento de ensino: IDEB – INDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA ANO TAXA DE APROVAÇÃO INDICADOR DE NOTA DA PROVA BRASIL MAT PORT IDEB MED RENDIMENTO 2005 0,86 264,68 233,03 4,96 4,2 2007 0,94 277,44 239,77 5,29 5,0 2009 0,96 279,45 265,21 5,74 5,5 2011 0,96 276,9 257,5 5,70 5,4 2013 0,96 284,24 259,34 5,74 5,5 No ano de 2012 foi implantado o Sistema Estadual de Avaliação – SAEP, sendo uma avaliação realizada por meio da aplicação de provas objetivas aos alunos, organizadas por área do conhecimento, além de questionários sócio contextuais que serão aplicados aos alunos, professores e diretores. Por meio do Sistema de Avaliação da Educação Básica do Paraná – SAEP obtemos informações sobre o desempenho escolar (testes) e dos fatores que se 28 associam a esse desempenho (questionários), possibilitando o monitoramento e a formulação de políticas educacionais mais focalizadas para cada um dos ciclos. Os resultados do colégio no ano de 2012 foram: NRE - Toledo - L.Port /3º ano 293,86 291,2 285,87 285,74 280,91 300 283,85 276,19 290 268,68 273,13 272,48 277,33 269,86 268,6 267,02 266,17 280 264,36 261,75 257,61 270 260 250 240 230 Resultado do colégio: NRE - Toledo – Mat/3º ano 314,23 320 303,82 300,04 310 293,05 291,79 291,58 291286,12 300 285,49 283,32 290 279,72 279,4 279,05 273,99 271,93 270,36 280 268,27 267,5 270 260 250 240 Resultado do Colégio: 29 NRE - Toledo – Port/9º ano NRE Paraná Toledo Terra Roxa São Pedro S. J. Palmeiras Santa Helena Quatro Pontes Pato Bragado Palotina Ouro Verde Nova S. Rosa Mercedes Maripá Rondon Guaíra Entre Rios Diamante 266,44 270 260,47 263,15 259,56 258,76 253,88 252,87 249,32 251,84 260 247,96 247,5 247,26 244,88243243,83 244,85 241,4 250 233,45 240 230 220 210 Resultado do Colégio: NRE -Toledo - Mat/ 9º ano NRE Paraná Toledo Terra Roxa São Pedro S. J. Palmeiras Santa Helena Quatro Pontes Pato Bragado Palotina Ouro Verde Nova S. Rosa Mercedes Maripá Rondon Guaíra Entre Rios Diamante 282,7 276,16 268,38 262,49 268,18 260,55 267,98 270,21 290 263,36 261,32 280 249,55 253,76 256,64 254,92 248,94 254,88 270 245,98 260 235,14 250 240 230 220 210 200 190 180 170 160 150 Resultado do Colégio: 5.8.3 Taxas de distorção idade/ano Ensino Col. Pio XII Estado Ensino Fundamental – 15,6% 21,5% 15,2% 24,5% Anos Finais Ensino Médio Fonte: CENSO / INEP Data: 10/05/2015 30 6 CRITÉRIOS DE FORMAÇÃO DE TURMA 6.1 Turnos de Funcionamento: O Colégio atende os alunos em quatro períodos, T1, T3,T4 e T5: Matutino: 07 horas e 20 minutos às 11 horas e 40 minutos. Vespertino: 13 horas e 20 minutos às 17 horas e 40 minutos. Noturno: 19 horas às 23 horas e 10 minutos. Intermediário: 11 horas e 40 minutos às 13 horas e 20 minutos e 17 horas e 40 minutos às 19 horas. 6.1.1 Tabela de horário das aulas MANHÃ 1 ª AULA 7h20min – 8h10min TARDE 1 ª AULA 13h20min-14h10min NOITE 1 ª AULA 19h-19h50min 2 ª AULA 8h10min – 9h 3 ª AULA 9h-9h50min INTERVALO 9h50min – 10h 4 ª AULA 10h- 10h50min 5 ª AULA 10h50min-11h40min 2 ª AULA 14h10min-15h 3ª AULA 15h-15h50min INTERVALO 15h50min-16h 4ª AULA 16h-16h50min 5ª AULA 16h50min-17h40min 2ª AULA 19h50min-20h40min INTERVALO 20h40min-20h50min 3 ª AULA 20h50min-21h35min 4 ª AULA 21h35min-22h20min 5 ª AULA 22h20min- 23h05min INTERMEDIÁRIO MANHÃ 1 ª AULA 9h-9h50min INTERMEDIÁRIO TARDE 1 ª AULA 13h20min-14h10min INTERMEDIÁRIO NOITE 1 ª AULA 17h40min – 18h30min INTERVALO 9h50min – 10h 2 ª AULA 10h- 10h50min 3 ª AULA 10h50min-11h40min Almoço 11h40min – 13h20min 2 ª AULA 14h10min-15h 3ª AULA 15h-15h50min INTERVALO 15h50min-16h Almoço 11h40min – 13h20min 2ª AULA 18h30min – 19h20min 31 6.2 Número de turmas TURNO N° TURMAS N° N° TURMAS SALA DE ATIVIDADES ENSINO TURMAS RECURSO COMPLEMENTARES FUNDAMENTAL ENSINO MULTIFUNCIONAL MÉDIO MANHÃ 05 03 00 02 TARDE 05 03 01 02 NOITE 00 02 00 00 INTERMEDIÁRIO 00 00 00 04 6.3 Porte do colégio Conforme Resolução n 1150/2002, Art.2 “Os estabelecimentos estaduais de Educação Básica classificam-se em portes de I a XI, segundo o número de alunos matriculados....”. Portanto, o Colégio se encontra no porte III de 361 a 560 alunos. 32 7 RELAÇÃO DOS RECURSOS FÍSICOS, MATERIAS E HUMANOS 7.1 Espaço Interno O prédio é de alvenaria, formado por quatro blocos, constituído por: Secretaria, Sala de Direção, Sala dos Professores. Sala da Equipe Pedagógica, Laboratório de Informática PARANÁ DIGITAL, Laboratório de Ciências, Física e Biologia, Almoxarifado, Biblioteca, onde foram instalados os computadores do Programa PROINFO, cozinha, dispensa, 10 salas de aula, 1 sala de apoio, 1 sala de recursos, banheiros feminino e masculino, banheiro dos professores, quadra poliesportiva coberta com palco, pátio, área coberta e refeitório. 7.2 Material didático O material didático pode ser definido como instrumento e produto pedagógico utilizado em sala de aula , especificamente como material instrucional que se elabora com finalidade didática. Exemplos: livros, dicionários, vídeos cassetes, televisores, retroprojetores, 3 projetores de slides, mapas, planetário, globos terrestres, balança analítica de pressão, microscópio, Internet, jornais, revistas, enciclopédias, computadores, DVDs, TVs Pendrives, quadro digital, projetor multimídia, instrumentos musicais, matérias de laboratório e pesquisa científica, jogos, materiais esportivos. 7.3 Bens patrimoniais Bem Patrimonial é o conjunto de bens móveis e imóveis que formam a parte física da Escola. Todo material que está na escola deve ter um número de identificação, e este número é chamado de "Patrimônio". Exemplos de bens: extintores, fogões semi-industriais, geladeiras, arquivos de aço, antenas parabólicas, estantes de aço, cadeiras tubulares, carteiras, mesas de professores, rack metálico, linhas telefônicas, micro sistemas, ar condicionados, batedeira elétricas, bebedouros, bebedouro acessível, freezer horizontal e vertical, liquidificadores, ventiladores de mesa e de teto, botijões de gás, impressoras, perfuradores, quadros verdes, quadros de fórmica brilhante, mesas diversas, estantes, armários, mesas de leitura, fax e xerocadora, computadores, liquidificador industrial e batedeira industrial, 33 laboratórios de informática (Proinfo e Paraná Digital), microsystem, projetor multimídia, instrumentos musicais, entre outros. 7.4 Quadro dos Professores e Agentes Educacionais I e II 7.4.1 Quadro de Professores O Quadro docente é composto por um total de 40 professores. QUADRO DOS PROFESSORES ANO 2015 Nº. RG FUNÇÃO FORMAÇÃO NOME Diretora ADRIANA CRISTINA 1 Licenciatura plena em Educação Física Especialização em Treinamento Esportivo 4.629.752-0 MARQUIORO Especialização em Educação Infantil BAUMANN Especialização em Gestão Escolar. Aperfeiçoamento GS GRADUATE SCHOOL – USDA - Estados Unidos ALAÍDE H.G.P. DIAS 3.843.968-5 Matemática Licenciatura Plena em Matemática Especialização em Psicopedagogia 2 ANDRÉIA PASTORE 7.798.330-9 Matemática 3 Licenciatura Plena em Matemática com Ênfase em Informática Licenciatura em Pedagogia 4 ANGÉLI STALLBAUM 7.013.050-5 Química Curso de Licenciatura Plena em Química 5 BRUNILDE BERTHA 1.018.879-2 Ensino Pedagogia: Religioso, Arte e Magistério. BLUM Administração Escolar e Pedagoga Especialização: Alfabetização, Gestão e Supervisão Escolar. 6 ADRIANO MARCELO 8.577.097-7 Filosofia Licenciatura em Filosofia 4.043.042-3 Educação Física Curso de Educação Física – Licenciatura Plena. THIEL 7 CLENI MASSOCHIN Especialização em Educação Infantil 34 8 GECELI SEIDLER 9.400.753-4 História Licenciatura em História 9 MERI TERESINHA 3.905.158-3 História Licenciatura em História 7.046.912-0 Ciências Curso de Biológicas PHILIPPSEN BOHN 10 MARISTELA MONTANHA Licenciatura em Ciências Biologia 11 VANESSA MOTA 8.503.779-0 Português Licenciada em Letras Língua Curso de Letras – Licenciatura Plena, Portuguesa Especialização em Didática e Metodologia do Ensino. Geografia e Curso de Estudos Sociais, Licenciatura Curta Direção Auxiliar e Geografia Licenciatura Plena. KEHRING 12 13 DIRCE MARIA FRANK 3.223.549-2 GERALDO A. 3.449.082-1 CARVALHO Especialização: Magistério da Educação Básica e Interdisciplinaridade na escola. 14 CÉSAR HENRIQUE 4.220.638-5 E-Tec Brasil Curso de Licenciatura Plena em Química. Especialização em Psicopedagogia Inglês e Língua Licenciatura em Letras Port./ Inglês Especialização: Gestão Escolar ALVES 15 JANE I. ZILS 1.882.575-9 Portuguesa 16 JOSSE FLOHR 17 ADIR WULF 6.560.867-3 Educação Física Bacharel em Ciências da Computação. Licenciada em Matemática. Especialização em Psicopedagogia Institucional Licenciatura em Educação Física; 18 SIMONY VARELLA 7.390279-7 Português Acadêmica de Letras 8.199.953-8 Português e Licenciatura Letras 4.240.810-1 Matemática ALVES MARTINS 19 SIRELEI PAULINO SALES 20 DAYANE Espanhol 8.453.169-3 DOMINGUES Português, Licenciatura Letras Inglês MARCHIORI 21 LILIAN KRAUSER 6.454.838-7 Arte Licenciatura em Letras – Português e Licenciatura em Artes Visuais Especialização Metodologia de Ensino de Literatura Brasileira e Arte. 35 22 JUSSARA BERENICE 3.582.103-1 Matemática, HEIN Química e Licenciatura em Matemática, Química, Ciências Ciências 23 ADRIANA BLUM 4.055.084-4 Pedagoga Licenciatura em Letras – Português Licenciatura em Pedagogia – Magistério, Especialização: Alfabetização, Arte e Educação 24 ROSÂNGELA JACOBI 9.537.176-0 Geografia Licenciatura em Geografia Arte Acadêmica de Arte Sociologia e Licenciatura em Ciências Sociais – Sociologia; Especialização em Gestão Escolar. BARBOSA 25 EDILELSA ALVES DA 5.869.354-5 SILVA 26 PAULA CRISTINA 6.934.304-0 CAPELETTE 27 ROSELAINE LOIA História 6.280.173-5 ROHLING ZIlS 28 VILMAR PORT 29 MARIZA YUNG 4.102.527-1 Matemática e Curso de Matemática Licenciatura Plena; Ciências Especialização em Matemática. Educação Física Licenciado em Educação Física Língua Licenciatura em Letras Português Portuguesa 30 MARIA ZILMA 4.393.540-2 Geografia Licenciatura em Geografia 8.229.643-3 Arte, canto/coral Licenciado em Música 3.570.665-8 História Licenciado em História SOARES 31 JACKSON DIEGO ROHLING 32 JOÃO LUIS SCHOMMER 33 FABIO BOENG LIM 9.380.267-5 Arte Licenciado em Arte 34 JANETE TEREZINHA 5.579.183-0 Espanhol Licenciado em letras 9.785.695-8 Pedagoga Licenciada em Pedagogia 7.240.810-1 Matemática Licenciada em Matemática ENGELMANN 35 JUVENEIDE PEREIRA DA SILVA 36 JOSSE FLOHR ALVES 36 37 EUDETE JURACH 4.228.728-8 Arte Licenciada em Arte FUKUI 38 RONALDO FAGOTO 6.359.219-6 Filosofia Licenciado em Filosofia 39 DOLORES MOREIRA 1.651.827-1 Pedagoga Licenciada em Pedagogia 40 WELINGTON Educação Curso Normal Superior; 1.080.757-3 GARRIJO Especial – Sala RODRIGUES de Recursos Estudos Adicionais na Área de Deficiência Mental; Especialização em Educação Inclusiva. 37 7.4.2 Quadro dos Agentes Educacionais I e II QUADRO DE AGENTES EDUCACIONAIS II Nº. NOME 1 VÍNCULO RG FUNÇÃO FORMAÇÃO QFEB 6.086.007-6 Agente Educacional II Bacharelado em Ciências Contábeis e Licenciatura plena em Matemática; Especialização em Educação a Distância Programa Pró-funcionário ANDRÉIA BLUM 2 LUCIANE SCHRIST READ 3.204.934-6 Agente Educacional II Licenciatura em Pedagogia 3 DILMA FLEMING QFEB 2.245.111-1 Agente Educacional II Ensino Médio - Magistério; Programa Pró-funcionário IVONE INÊS PAPP QFEB 4.079.728-9 Agente Educacional II Curso Normal Superior Especialização em Gestão Pública. Programa Pró-funcionário 4 6 MARIA LUIZA QFEB MACIEL DA SILVA 3.811.237-6 Agente Leitura de Licenciatura em Pedagogia 38 QUADRO DE AGENTES EDUCACIONAIS I Nº. NOME VÍNCULO RG FUNÇÃO FORMAÇÃO 1 CLARISSE KERBER CASTILHO QFEB 4.301.477-3 Agente Educacional I Curso Normal Superior Programa Profuncionário 2 INGRIT WALTRAUT KOCH QFEB 4.080.984-8 Agente Educacional I Ensino Fundamental Incompleto Séries Iniciais – 3 CÉLIA GREGORI QFEB 4.452.277-2 Agente Educacional I Ensino Médio Curso Programa Profuncionário ( cursando) 4 NOELI GONÇALVES DA CRUZ READ 5.579.132-5 Agente Educacional I Ensino Médio 5 RENI LEONILDA MORSCH QFEB 6.868.225-8 Agente Educacional I Ensino Médio Curso Programa Profuncionário 6 NAIR IVANIR GORISCH READ 4.079.732-7 Agente Educacional I Ensino Completo 7 INES WIEST READ 1.670.164-5 Agente Educacional I Ensino Fundamental Completo Séries Iniciais Médio – 39 7.4.3 Quadro da Direção e da Equipe Pedagógica Nº. NOME 1. RG 4.629.752-0 FUNÇÃO Diretora FORMAÇÃO Licenciatura plena em Educação Física Especialização Esportivo ADRIANA CRISTINA em Treinamento Especialização em Educação Infantil MARQUIORO Especialização em Gestão Escolar. BAUMANN Aperfeiçoamento GS GRADUATE SCHOOL – USDA - Estados Unidos 2. GERALDO 3.449.082-1 ANTONIO Auxiliar CARVALHO 3. BRUNILDE B. Diretor JUVENEIDE Curta) e Geografia Licenciatura Plena Pós Graduação: Magistério da Educação Básica e Interdisciplinaridade na escola. 1.018.879-2 Pedagoga BLUM 4. (Curso de Estudos Sociais, Licenciatura Pedagogia Administração escolar (licenciatura Curta) e Disciplinas Pedagógicas – Licenciatura Plena e Pós Graduação em Alfabetização, Gestão e Supervisão Escolar. 9.785.695-8 Pedagoga Licenciada em Pedagogia 1.651.827-1 Pedagoga Licenciada em Pedagogia Pedagoga Licenciatura em Letras – Português PEREIRA DA SILVA 5. DOLORES MOREIRA 6. ADRIANA BLUM 4.055.084-4 Licenciatura em Pedagogia – Magistério, Supervisão e Orientação Educacional Especialização: Alfabetização, Arte e Educação 40 7.5 Organograma SEED NÚCLEO DIREÇÃO CONSELHO ESCOLAR DIREÇÃO AUXLIAR CONSELHO DE CLASSE SECRETARIA Equipe Pedagógica Alunos BIBLIOTECA PROFESSORES SERVIÇOS GERAIS 41 8 OBJETIVOS, FUNDAMENTOS, PRINCÍPIOS E CONCEPÇÕES DAS AÇÕES PEDAGÓGICAS 8.1 OBJETIVOS ELABORADOS CONSIDERANDO OS ASPECTOS LEGAIS E SOCIAIS 8.1.1 Aspectos Legais Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96; Parecer nº04/98 - Diretrizes Curriculares do Ensino Fundamental; Parecer 015/98: Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio; Deliberação 014/99 - Indicadores para a elaboração da proposta pedagógica e a Deliberação 07/99 - Normas gerais da avaliação. Objetivos: Proporcionar ao educando a aquisição de instrumentos que permitam o acesso elaborado e sistematização do mesmo, assegurando-lhe formação indispensável para o exercício da cidadania, o respeito ao meio ambiente e fornecendo-lhe os meios para progredirem em trabalho e nos estudos. Desenvolver a percepção de valores das Ciências Sociais como construção humana x ecologia, o sentido de coletividade e de cooperação. Proceder à análise dos fazeres humanos identificando aspectos éticos, estéticos, morais, políticos e econômicos na produção científica e tecnológica, bem como sua utilização. Construção do sujeito de relações e de comunicação. Comunicação do sujeito histórico. Construção do sujeito ético, consciente e de responsabilidade social e ecológica das transformações e produções humanas, numa sociedade tecnológica. 8.1.2 Aspectos Sociais Frente à realidade atual a Escola age como ponto de equilíbrio entre o conhecimento e a aplicação de tal na prática tornando o indivíduo capaz de intervir na sociedade. A educação como princípio de igualdade, liberdade e autonomia do cidadão; a capacidade crítica e uma escola pública, gratuita e de 42 qualidade, que atenda a todos sem distinção de nível social e econômica, classe social, raça ou idade são princípios básicos deste estabelecimento de ensino. 8.2 FUNDAMENTOS 8.2.1 A relação educação e sociedade O sistema escolar reproduz, a nível social, os diferentes capitais culturais das classes sociais e, por fim, as próprias classes sociais. Os mecanismos de reprodução encontram sua explicação ultima nas relações de poder, relações essas de domínio e subordinação que não podem ser explicadas por um simples reconhecimento de consumos diferenciais. Assim, quando se analisa a função ideológica do sistema escolar, uma de suas preocupações é justamente a da possível autonomia que pode ser atribuída a ele, em relação à estrutura de classes. 8.2.2 O papel do educador e sua formação O professor é um formador de opinião, portanto, de suma importância na formação dos educandos, que serão agentes transformadores da sociedade. O ser humano sempre busca melhorar a qualidade e o estado de vida, o qual se encontra. Nessa perspectiva, o professor ocupa um papel primordial e de responsabilidade, pois é ele que desenvolve o senso critico participativo e de reflexão, de seus alunos. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais, a escola deve oferta um ensino de qualidade, que busque formar cidadãos capazes de interferir criticamente na realidade para transformá-la. Sendo assim, percebemos o grau de responsabilidade que o professor assume, e para que este ensino seja efetivamente ofertado, o professor deve estar atendo as evoluções da sociedade, buscando formas de interar com os seus alunos para que estes se tornem agente de transformação e construção da realidade. Neste sentido sua formação é de grande importância, pois, a escola de hoje requer um professor mais crítico, criativo, que participe e que empreenda. Um professor mais inteiro e com mais consciência profissional. Nesse sentido, é importante a formação de um profissional da educação capaz de resolver e tratar tudo o que é imprevisível, tudo que não pode ser reduzido a um processo de 43 decisão e atuação regulado por um sistema de raciocínio infalível, a partir de um conjunto de premissas 8.2.3 Fundamentos epistemológicos da educação Trata-se da construção do conhecimento. Nesse item, a escola deve definir como tratará o conhecimento, o que pensa ser o conhecimento e como ele é adquirido. Será dado ênfase as epistemologias: • Empirismo/Positivismo, cujo enfoque é o conhecimento visto como descrição da realidade. O indivíduo é passivo na construção do conhecimento. • Construtivismo e Sócio interacionista, cujo foco é o conhecimento visto como representação da realidade e aprendizagem, através da interação com o objeto. Os indivíduos são sujeitos de sua aprendizagem. 8.3 PRINCÍPIOS 8.3.1 A Estética da Sensibilidade Estimula à criatividade, o espírito inventivo, a curiosidade pelo inusitado, a afetividade, facilitando assim a construção de identidades capazes de suportar a inquietação, conviver com o incerto, o imprevisível e o diferente. Valoriza a leveza, a delicadeza e a sutileza. Ela realiza um esforço permanente para desenvolver ao ângulo do trabalho e da produção, a criação e a beleza. Quer educar pessoas, que saibam transformar o uso do tempo livre num exercício produtivo e criativo. Desenvolver a capacidade do fazer ou do fazer com qualidade. Preocupa-se em fazer do entretenimento, da sexualidade do prazer, um exercício de liberdade responsável. Ela facilitará o reconhecimento e valorização da diversidade cultural brasileira e das formas de perceber e expressar a realidade própria dos gêneros, das etnias e das muitas regiões e grupos sociais do país. É preciso desenvolver a cidadania para que possa caminhar neste mundo que se globaliza e tornar universal os conteúdos da aprendizagem. A estética da sensibilidade valoriza a qualidade e busca o aprimoramento permanente. Ela exige uma atitude diante de todas as formas de expressão presentes no currículo e na gestão escolar. O tempo/espaço da Escola será planejado para acolher, expressar a diversidade dos alunos e oportunizar trocas de significados. Vem substituir a repetição e padronização. Ela estimula a 44 criatividade, o espírito inventivo, a curiosidade pelo inusitado, a afetividade, para facilitar a constituição de identidades capazes de suportar a inquietação, conviverem com o incerto, o imprevisível e o diferente. Valoriza a leveza, a delicadeza e a sutileza. A estética da sensibilidade facilitará o reconhecimento e valorização da diversidade cultural brasileira. Valoriza a qualidade e a busca de aprimoramento permanente. Não é um princípio inspirador apenas do ensino de conteúdos ou atividades expressivas, mas uma atitude diante de todas as formas de expressão que deve estar presente no desenvolvimento do currículo e na gestão escolar. 8.3.2 A Política da Igualdade Parte do princípio inspirador do conhecimento dos direitos humanos e o exercício dos direitos da cidadania para a preparação do educando para a sua vida civil. Busca a equidade no acesso à educação, ao emprego, à saúde, ao meio ambiente saudável e outros benefícios sociais. Combate todas as formas de preconceito e discriminação por raça, sexo, religião, cultura, condição econômica, aparência ou condição física. Se traduz pela compreensão e respeito ao estado de Direito e aos princípios do sistema federativo e o regime republicano e democrático. Deverá fortalecer uma forma contemporânea de lidar com o público e o privado. Valoriza atitudes e condutas responsáveis em relação aos bens públicos e exige transparência e democratização no tratamento dos assuntos públicos. Se expresso por condutas de participação e solidariedade, respeito e senso de responsabilidade, pelo outro e pelo público. Oportuniza tratamento diferenciado visando promover igualdade entre desiguais. Enfim, a política de igualdade deve ser praticada na garantia de oportunidades e de diversidade de tratamentos dos alunos e dos professores para aprender e aprender a ensinar os conteúdos curriculares. É o reconhecimento dos direitos humanos e o exercício dos direitos e deveres da cidadania, como fundamento da preparação do educando para a vida civil. A política da igualdade vai se expressar também na busca da equidade no acesso à educação, ao emprego, à saúde, ao meio ambiente saudável e outros benefícios sociais e no combate a todas as formas de preconceito e 45 discriminação por motivo de raça, sexo, religião, cultura, condição econômica, aparência ou condição física. Respeito ao bem comum como protagonismo constitui uma das finalidades mais importantes da política da igualdade e se expressa por condutas de participação e solidariedade, respeito e senso de responsabilidade, pelo outro e pelo público. A política da igualdade deve ser praticada na garantia de igualdade, de oportunidades e de diversidade de tratamento dos alunos e dos professores para aprender a aprender a ensinar os conteúdos curriculares. 8.3.3 Ética da Identidade Seu ideal é o humanismo de um tempo de transição. A educação é um processo de construção de identidades. Ela se expressa por um permanente reconhecimento da identidade própria e do outro. Requer uma avaliação permanente e a mais realista possível das capacidades próprias e dos recursos que o meio oferece. Visa formar pessoas solidárias, autônomas. O jovem terá que fazer as suas escolhas ou projetos devidos. As situações de fracasso escolar são profundamente antiéticas porque abalam a autoestima de seres que estão constituindo suas identidades e que acabam incorporando o fracasso em suas vidas. Auto-imagem prejudicada quase sempre reprime a sensibilidade e desacreditam da igualdade. É preciso construir identidades mais aptas a incorporar a responsabilidade e a solidariedade. Neste sentido a ética da identidade supõe uma racionalidade diferente daquela que preside a dos valores abstratos, porque visa formar pessoas solidárias e responsáveis por serem autônomas. Precisa estar ancorada em conhecimentos e competências intelectuais que dêem acesso a significativos verdadeiros sobre o mundo físico e social. Os conhecimentos e as competências cognitivas e sociais que se quer, desenvolvem nos jovens alunos do ensino médio remete assim à educação como constituição de identidades comprometidas com a busca da verdade, desenvolvimento da capacidade de aprender como única maneira de alcançar os significados verdadeiros com autonomia. A sensibilidade da prática pedagógica para a qualidade do ensino e da aprendizagem dos alunos será a contribuição específica e decisiva da educação 46 escolar para a igualdade, a justiça, a solidariedade, a responsabilidade, da qual poderá depender a capacidade dos jovens do próximo milênio para aprender significados no mundo físico e social, registrá-los, comunicá-los e aplicá-los no trabalho, no exercício da cidadania, no projeto de vida pessoal. 8.3.4 Filosofia Assegurar ao educando formação indispensável para o exercício da cidadania, respeito ao meio ambiente e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos superiores. Desenvolver a percepção de valores das Ciências Sociais como construção humana e ecologia e o sentido de coletividade e de cooperação. Proceder a análise dos fazeres humanos identificando aspectos éticos, estéticos, morais, políticos e econômicos e ecológicos envolvidos na produção científica e tecnológica, bem como sua utilização. Construção do sujeito de relações e de comunicação. Construção do sujeito histórico. Construção do sujeito ético, consciente e de responsabilidade social e ecológica, diante das transformações e produções humanas, numa sociedade tecnológica. 8.4CONCEPÇÕES 8.4.1 Concepção de Tecnologia A chegada das tecnologias de informação e comunicação (TIC) na escola evidencia desafios e problemas relacionados aos espaços e aos tempos que o uso das tecnologias novas e convencionais provoca nas práticas que ocorrem no cotidiano da escola. Para entendê-los e supera-los é fundamental reconhecer as potencialidades das tecnologias disponíveis e a realidade em que a escola se encontra inserida, identificando as características do trabalho pedagógico que nela se realizam, de seu corpo docente e discente, de sua comunidade interna e externa. Segundo Cristina Gomes Machado (2002), o processo educativo e deve se revelar capaz de sistematizar a tendência à inovação solicitando o papel criador do homem. É preciso implementar no Sistema Educacional, uma pedagogia mediante a qual não apenas se reforme o ensinamento, mas que também se facilite a aprendizagem. 47 A tecnologia tem um impacto significativo não só na produção de bens e serviços, mas também no conjunto das relações sociais e nos padrões culturais vigentes. A LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96 ao propor a formação tecnológica como eixo do currículo assume a concepção que aponta como a síntese, nutre o conhecimento geral e o específico, determinando novas formas de selecionar, organizar e tratar metodologicamente os conteúdos. A tecnologia deve ser entendida como uma ferramenta sofisticada e alternativa ao contexto educacional, pois pode contribuir para o aumento das desigualdades, ou para a inserção social se vista como uma forma de estabelecer mediações entre o aluno e o conhecimento em todas as áreas. Esse conhecimento favorece a incorporação de diferentes tecnologias (computador, Internet, TV, vídeo,...) existentes na escola, a prática pedagógica e a outras atividades escolares nas situações em que possam trazer contribuições significativas. As tecnologias são utilizadas de acordo com os propósitos educacionais e as estratégias mais adequadas para propiciar ao aluno a aprendizagem, não se tratando de informação do ensino, que reduz as tecnologias a meros instrumentos para instruir o aluno. No processo de incorporação das tecnologias na escola, aprende-se a lidar com a diversidade, a abrangência e a rapidez de acesso às informações, bem como com novas possibilidades de comunicação e interação, o que propicia novas formas de aprender, ensinar e produzir conhecimento, que se sabe incompleto, provisório e complexo. Assim, fica claro, que ter no currículo, uma concepção de educação tecnológica não será suficiente para o acesso de todos, da Escola Pública, sem que haja uma vontade e ação política que possibilite investimento para que esses recursos tecnológicos (elementares e sofisticados) existam e possam ser ferramenta que contribua para o desenvolvimento do pensar, sendo um meio de estabelecer relações entre o conhecimento científico, tecnológico e sóciohistórico, possibilitando articular ação, teoria e prática. É preciso que a formação de educadores seja orientada para a mudança e a inovação da prática pedagógica propiciada para um processo de formação que tem como eixo a realidade da escola e a prática pedagógica do professor, alicerçada na prática e no currículo orientado para a ação, não esquecendo que 48 as relações sociais vivenciadas diretamente com o próximo (e não apenas através das máquinas) são essenciais e indispensáveis para a construção da sociedade e da personalidade de cada aluno. Várias expressões são normalmente empregadas para se referir ao uso da tecnologia, no sentido visto, na educação. A expressão mais neutra, “Tecnologia na Educação”, parece preferível, visto que nos permite fazer referência à categoria geral que inclui o uso de toda e qualquer forma de tecnologia relevante à educação (“hard” ou “soft”, incluindo a fala humana, a escrita, a imprensa, currículos e programas, giz e quadro-negro, e, mais recentemente, a fotografia, o cinema, o rádio, a televisão, o vídeo e, naturalmente, computadores e a Internet). Quando empregamos a expressão “Tecnologia na Educação”, geralmente não pensamos em giz e quadro-negro ou mesmo de livros e revistas, muito menos em entidades abstratas como currículos e programas. Normalmente, quando se usa esta expressão, a atenção se concentra nos computadores, TVs Multimídia, Laboratórios, o que se tornou o ponto de convergência de todas as tecnologias mais recentes (e de algumas antigas). E especialmente depois do enorme sucesso comercial da Internet, computadores raramente são vistos como máquinas isoladas, sendo sempre imaginados em rede – a rede, na realidade, se tornando o computador. Faz sentido lembrar aos educadores o fato de que a fala humana, a escrita, e, consequentemente, aulas, livros e revistas, para não mencionar currículos e programas, são tecnologia, e que, portanto, educadores vêm usando tecnologia na educação há muito tempo. É apenas a sua familiaridade com essas tecnologias que as torna transparentes (i.e., invisíveis) a eles. “Tecnologia na Educação” - uma expressão preferível a “Tecnologia Educacional”, pois esta parece sugerir que há algo intrinsecamente educacional nas tecnologias envolvidas, o que não parece ser o caso. A expressão “Tecnologia na Educação” deixa aberta a possibilidade de que tecnologias que tenham sido inventadas para finalidades totalmente alheias à educação, como é o caso do computador, possam, eventualmente, ficar tão ligadas a ela que se torna difícil imaginar como a educação era possível sem elas. A fala humana (conceitual), a escrita, e, mais recentemente, o livro impresso, também foram inventados, provavelmente, com propósitos menos nobres do que a educação 49 em vista. Hoje, porém, a educação é quase inconcebível sem essas tecnologias. Segundo tudo indica, em poucos anos o computador em rede estará, com toda certeza, na mesma categoria. Destas três expressões, a terceira é provavelmente a menos usada. Entretanto, é a única que é tecnicamente correta. Educação e aprendizagem são processos que acontecem dentro do indivíduo – não há como a educação e a aprendizagem possa ocorrer remotamente ou a distância. Educação e aprendizagem ocorrem onde quer que esteja a pessoa – e esta é, num sentido básico e muito importante, o sujeito do processo de educação e aprendizagem, nunca o seu objeto. Assim, é difícil imaginar como Educação a Distância e Aprendizagem a Distância possam ser possíveis, a despeito da popularidade dessas expressões. É perfeitamente possível, contudo, ensinar a distância. Isto acontece o tempo todo. São Paulo ensinou, a distância, os fiéis cristãos que estavam em Roma, Corinto, etc. – usando cartas manuscritas. Autores, distantes no espaço e no tempo, ensinam seus leitores através de livros e artigos impressos. Podemos ensinar quase qualquer coisa, a qualquer pessoa, em qualquer lugar, através da Internet e das mídias existentes. O Paraná Digital (PRD) é um projeto de inclusão digital das escolas públicas (são 2.100 escolas, incluindo as escolas rurais) do Estado do Paraná. Está fundamentado na disponibilidade de meios educacionais através de computadores e da Internet, com o objetivo de melhorar a qualidade do ensino. Os principais meios educacionais disponibilizados pelo governo do estado são a TV Paulo Freire, o Portal Dia-a-dia Educação, a TV Multimídia e os laboratórios de informática. Os dois últimos, caracterizados como infraestrutura que possibilita o acesso dos professores e dos estudantes para o conteúdo educacional que visa melhorar o processo ensino-aprendizagem. O projeto foi realizado com a utilização de Software Livre (os códigosfonte do Portal Dia-a-dia Educação e das ferramentas utilizadas para a implementação dos laboratórios estão disponíveis com a Celepar e com o C3SL), uma vez que ele traz juntamente com a sua definição os conceitos de solidariedade, compartilhamento, colaboração, liberdade de ação e construção conjunta do conhecimento. 50 8.4.2 Concepção de Cidadania A cidadania deve ser compreendida como produto de histórias sociais protagonizadas pelos grupos sociais, sendo, nesse processo, constituída por diferentes tipos de direitos e instituições. O debate sobre a questão da Cidadania é hoje diretamente relacionado com a discussão sobre o significado e o conteúdo da democracia, sobre as perspectivas e possibilidades de construção de uma sociedade democrática. Ao propor uma educação comprometida com a Cidadania faz-se necessário levar em conta princípios básicos que orientam a Educação Escolar: Igualdade de Direitos Dignidade da Pessoa Humana Participação Corresponsabilidade pela vida social Eleger a Cidadania como eixo norteador da Educação implica colocar-se explicitamente contra valores e praticas sociais que desrespeitem os princípios acima citados, comprometendo-se com as perspectivas e decisões que os favoreçam. Isso se refere a valores, mas também a conhecimentos que permitam desenvolver as capacidades necessárias para a participação efetiva, comprometida e consciente na sociedade. O nosso aluno precisa ser despertado para o real significado do que é cidadania, pois sabemos que a maioria desconhece o seu significado tanto na teoria quanto na prática. Para tanto se faz necessário um trabalho de conscientização que leve o indivíduo ao reconhecimento do processo de cidadania, já que a cidadania envolve um processo ideológico de formação de consciência pessoal e social e de reconhecimento desse processo em termos de direitos e deveres. Dessa forma a educação deve ser portal de entrada para a construção da cidadania. Não somente no conceito de construí-la, mas também exercer a mesma, se assim não o for, converter-se-á em mera fórmula não refletindo no cotidiano do indivíduo. 8.4.3 Concepção de Cultura A cultura é resultado de toda produção humana segundo Saviani (1992, p.19), para sobreviver o homem necessita extrair, da natureza ativa e 51 intencionalmente, os meios de sua subsistência. Ao fazer isso ele inicia o processo de transformação da natureza, criando um mundo humano (o mundo da cultura). Considerando do ponto de vista antropológico as culturas são produzidas pelos grupos sociais ao longo de suas histórias na construção de suas formas de subsistências, na organização da vida social e política, nas suas relações com o meio e com outros grupos, na produção de conhecimentos. A diferença entre culturas é fruto da singularidade desses processos em cada grupo social. A cultura com código simbólico apresenta-se como dinâmica viva. Todas as culturas estão em constantes processos de reelaboração, introduzindo novos símbolos, atualizando valores, adaptando seu acervo tradicional as novas condições historicamente construídas pela sociedade. A cultura pode assumir sentido de sobrevivência, estímulo e resistência. Quando valorizada, reconhecida como parte indispensável das identidades individuais e sociais, apresenta-se como componente do pluralismo próprio da vida democrática. Por isso, fortalecer a cultura de cada grupo social, cultural e étnico que compõe a sociedade brasileira, promover seu conhecimento, valorização e conhecimento mútuo, é fortalecer a igualdade, a justiça, a liberdade, o diálogo, e, portanto, a democracia, este é o papel da escola, aproveitar toda essa diversidade existente, fazendo dele um espaço aberto e motivador, levando sempre em conta o resgate de valores e costumes antigos, pois eles são construtores da história e dos princípios norteadores de toda uma sociedade. 8.4.4 Concepção de Educação A pessoa é considerada um processo contínuo de descoberta de seu próprio ser; ligado a outras pessoas e grupos. O homem está num constante processo de atualização e se atualiza no mundo onde tem o papel fundamental de criar condições, de expressar para a pessoa cuja tarefa consiste no pleno desenvolvimento de seu potencial inerente. A concepção de mundo e da nova realidade se torna objeto de uma nova reflexão crítica, visto que na escola se faz necessário uma pratica que se 52 apresente como um instrumento fecundo de construção da cidadania e se constitui num processo criativo. Portanto, necessita ter claro um processo alternativo de educação cujas relações sociais satisfaçam coletivamente as necessidades humanas, valorizando as competências individuais aprofundando cada vez mais o conhecimento do mundo na busca de soluções para seus próprios problemas em seu projeto de vida. O sistema escolar, por sua vez, deverá possibilitar a autonomia, circunstância necessária para que os alunos pratiquem e vivam a democracia, pois a educação assume significado amplo e tem como finalidade primeira a criação de condições que facilitem a aprendizagem do aluno, e como objetivo básico liberar a sua capacidade de auto aprendizagem de forma que seja possível seu desenvolvimento intelectual quanto emocional. A escola deve oportunizar ao aluno o desenvolvimento de suas possibilidades de ação motora, verbal e mental de forma que possa, posteriormente, intervir no processo sociocultural e inovar a sociedade em seus diversos segmentos, que permita como organização se inserir na globalização do mercado e na competitividade no mundo dos negócios e nos avanços científicos e tecnológicos. Toda ação educativa, para que seja válida, deve, necessariamente, ser precedida tanto de reflexão sobre o homem como de uma análise do meio de vida desse homem concreta, a quem se quer ajudar para que se eduque. O homem se torna, nessa abordagem, o sujeito da educação. A ausência de uma reflexão sobre o homem implica o risco de adoção de métodos educativos e diretrizes de trabalho que o reduzem a condição de objeto. Por outro lado, a ausência de uma análise do meio cultural implica o risco de se realizar uma educação pré-fabricada não adaptada ao homem concreto a quem se destina. O homem não participará ativamente da história, da sociedade, da transformação da realidade, se não tiver condições de tomar consciência da realidade e mais ainda, da sua própria capacidade de transformá-la. É preciso que se faça, pois, desta tomada de consciência, objetivo primeiro de toda educação: Provocar e criar condições para que se desenvolva uma atitude de reflexão crítica, comprometida com a ação. 53 A educação é um processo de desenvolvimento da natureza humana, que tem suas finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem que dela necessita para constituir-se e transformar a realidade. Desta forma a educação torna-se indispensável, pois é a garantia da construção de um mundo, uma sociedade e um homem mais justo, lembrando que ela não muda o mundo, mas que o mundo pode ser mudado pela sua ação na sociedade e nas relações de trabalho. 8.4.5 Concepção de Homem O homem é um ser em transformação que vem sofrendo evoluções ao longo de sua construção social como sujeito. Ele deve posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva, nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e tomar decisões. A vida em sociedade, as transformações por ele realizadas o levam a criar cultura, técnicas e instrumentos de ação social. No dia-a-dia ele deve ter atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio as injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito. O homem deve ser integrante, dependente, agente, transformador do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles contribuindo ativamente para a melhoria das relações, que se dão no âmbito social. 8.4.6 Concepção de Trabalho O trabalho é toda atividade física e mental que resulta em um ganho, não somente monetário, mas de valorização e realização pessoal. Segundo o Art. 22, Lei nº. 9394/96, o processo educacional tem por finalidade desenvolver o educando para o exercício da cidadania, base para o processo produtivo – o trabalho, e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos/pesquisas posteriores. O trabalho permite que o indivíduo ponha em prática seus conhecimentos e suas capacidades e ao mesmo tempo o ajuda a ampliar e melhorar essas qualidades. Tendo a oportunidade de por em prática o que aprendeu na escola e ou na universidade. Mas, o mais importante é que através do conhecimento colocado em prática com o trabalho, o qual muitas vezes é árduo, mas satisfatório, o ser 54 humano é capaz de transformar a sociedade, o meio em que vive e também abranger/expandir suas experiências para o mundo. 8.4.7 Concepção de Conhecimento Conhecimento é o resultado da atividade humana que busca compreender as relações entre os homens e a natureza. Desta forma, o conhecimento é produzido nas relações sociais mediadas pelo trabalho. Nesse processo do desenvolvimento humano multideterminado e que envolve inter-relações e interferências recíprocas entre ideias e condições materiais, a base econômica será o determinante fundamental (Andery, 1988, p. 15). O conhecimento humano adquire diferentes formas: Senso comum; Científico; Tecnológico; Estético. Muitas vezes concepções antagônicas que o homem tem de si, sobre o mundo e sobre o conhecimento. Os conhecimentos representam as necessidades do homem a cada momento, implicando necessariamente nova forma de ver a realidade, novo mundo de atualização para obtenção de conhecimento, mudando, portanto a forma de interferir na realidade. O conhecimento escolar é resultado de fatos, conceitos e generalizações, sendo, portanto o objeto do trabalho do docente. 8.4.8 Concepção de Educação Inclusiva A Educação Inclusiva é entendida como processo de inclusão dos portadores de necessidades especiais ou distúrbios de aprendizagem na rede comum de ensino em todos os seus graus. Ela teve início nos EUA, através da Lei Pública nº 94.142, de 1975. Já no Brasil tem início no séc. IX, quando alguns brasileiros, inspirados em experiências norte-americanas e europeias trouxeram serviços, em ações isoladas para atende pessoas com deficiências físicas, mentais e sensoriais. Essas iniciativas não estavam integradas as políticas 55 públicas de educação sendo que um século depois passou a fazer parte do sistema educacional, e apenas na década de 60 essa modalidade foi instituída oficialmente com denominação de “Educação de Excepcionais”. Segundo Mazzotta (1996), podemos afirmar que a História da Educação de pessoas com deficiência no Brasil está dividida em três períodos: 1º: de 1854 a 1956 – Iniciativas Privadas; 2º: de 1957 a 1993 – Ações oficiais nacionais; 3º: de 1993 a ... - movimentos a favor da Inclusão e documentos que regulamentam oficialmente a Inclusão. Atualmente, há a inclusão total e incondicional destes alunos nas salas de aula do Ensino Fundamental e Médio. A LDB, lei nº 4.024/61 garantiu o direito dos “alunos excepcionais” à educação, estabelecendo, no artigo 88 que para integrá-los na comunidade esses alunos deveriam enquadrar-se, dentro do possível, no sistema de educação. A mudança de nomenclatura – de “alunos excepcionais” para “alunos com necessidades educacionais especiais” aparece com a Portaria nº 69 CENESP/MEC. A Constituição de 1988, no capítulo III, artigo 205 consta : “A educação é direito de todos e dever do Estado e da família. Já no artigo 208 afirma : “...o dever do estado com a Educação será efetivado mediante garantia: de atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência preferencialmente na rede regular de ensino”. A LDB, lei nº 9394/96 destina um capítulo à Educação Especial. No artigo 59 dispõe sobre garantia à Didáticas diferenciadas, métodos, técnicas e recursos educativos, além do acesso igualitário a benefícios sociais. No estado do Paraná, além da Inclusão de alunos na rede regular de ensino, houve a implantação das Salas de Recursos, que é um serviço de Apoio Especializado, de natureza pedagógica educacional realizado em classes que complementa o atendimento comuns do Ensino Fundamental. O atendimento é amparado e regido pela INSTRUÇÃO N.° 011/08 – SUED/SEED. O Colégio Estadual Pio XII atende, no ensino regular alunos com necessidades educacionais especiais diagnosticadas, tem um aluno com professor de apoio permanente e atende também, no período vespertino, alunos do município, na Sala de Recursos Mulltifuncional – Tipo I. 56 Para a Sala de Recursos Multifuncional, são encaminhados alunos regularmente matriculados que frequentam o Ensino Fundamental nas séries finais e apresentam dificuldades acentuadas de aprendizagem com atraso acadêmico significativo, decorrentes de Deficiência Mental/Intelectual e/ou Transtornos Funcionais Específicos e amparados por Laudo de Especialistas que confirmam a dificuldade específica. De acordo com a Instrução N.° 011/08 – SUED/SEED, para que o aluno participe deste programa ele deve ser: - egresso de Escolas de Educação Especial, Classes Especiais e/ou Salas de Recursos das séries iniciais do Ensino Fundamental, com avaliação no contexto escolar, realizada por equipe multiprofissional; - da classe comum, com atraso acadêmico significativo decorrente da Deficiência Mental/Intelectual, com avaliação no contexto escolar, realizada por equipe multiprofissional da classe comum, com Transtornos Funcionais Específicos, com Avaliação no Contexto Escolar, realizada por equipe multiprofissional. A avaliação para ingresso na Sala de Recursos Multifuncinal é realizada no contexto do ensino regular pelos professores da classe comum, professor especializado, pedagogo da escola, com assessoramento de uma equipe multiprofissional externa – (Universidades, Faculdades, Escolas Especiais, Secretarias Municipais da Saúde, através do estabelecimento de parcerias, entre outros) e equipe do NRE, que orienta e vista todo processo. O processo de avaliação no contexto escolar, para identificação de alunos com indicativos de Deficiência Mental/Intelectual, deverá enfocar aspectos pedagógicos relativos à aquisição da língua oral e escrita, interpretação, produção de textos, cálculos, sistema de numeração, medidas, entre outros e das áreas do desenvolvimento considerando as habilidades adaptativas, práticas sociais e conceituais e parecer psicológico. Semanalmente são atendidos alunos em horários programados em cronograma específico, com Deficiência Intelectual e Transtornos Funcionais. Todos possuem avaliação no contexto escolar e parecer psicológico ou neurológico. O professor que atende a Sala de Recursos Multifuncional tem especialização em Educação Especial, elabora planejamento pedagógico e acompanhamento dos alunos, com metodologias e estratégias diferenciadas 57 para superar as necessidades individuais de cada aluno atendido, com o propósito de desenvolver o cognitivo, o motor, o socioafetivo emocional de cada um, necessários para a apropriação e produção de conhecimentos. É importante ressaltar que o trabalho na Sala de Recursos Multifuncional não pode ser confundido com reforço escolar ou repetição de conteúdos da Classe Comum, mas com a superação de dificuldades em conteúdos anteriores, de “base”. O professor trabalha com os alunos de forma individualizada, de acordo com suas necessidades específicas e o número máximo de alunos atendidos no programa não deve ultrapassar 20, para garantir sua especificidade, qualidade no atendimento. O cronograma de atendimento é flexível e sempre atende as necessidades dos alunos atendidos e todos os registros de frequência, conteúdos e avanços são feitos bimestralmente e arquivados. 8.4.9 Concepção de Infância O sentimento de infância é algo que caracteriza a criança, a sua essência enquanto ser, o seu modo de agir e pensar, que se diferencia da do adulto. Até o século XVII a sociedade não dava muita atenção às crianças. Devido às más condições sanitárias, a mortalidade infantil alcançava níveis alarmantes, por isso a criança era vista como um ser ao qual não se podia apegar, pois a qualquer momento ela poderia deixar de existir. Muitas não conseguiam ultrapassar a primeira infância. O índice de natalidade também era alto, o que ocasionava uma espécie de substituição das crianças mortas. Hoje, a criança é vista como um sujeito de direitos, situado historicamente e que precisa ter as suas necessidades físicas, cognitivas, psicológicas, emocionais e sociais supridas caracterizando um atendimento integral e integrado da criança. Ela deve ter todas as suas dimensões respeitadas. Assim, a concepção da criança como um ser particular, com características bem diferentes das dos adultos, e contemporaneamente como portador de direitos enquanto cidadão, é que vai gerar as maiores mudanças na Educação, exigindo do educador uma postura consciente de como deve ser realizado o trabalho nesta faixa etária. 58 8.4.10 Concepção de Adolescência A UNESCO indica que adolescência é o período que começa aos 15 anos de idade e vai até os 24 anos. Alguns autores como Colli Setian acham que esse período "adolescência" não pode ser tratado com "começo e fim" tão rígidos. A variação é de país para país e, pode-se dizer mesmo no caso do Brasil, de região para região. Causas psicossociais concorrem para essa flexibilidade. A juventude ou adolescência deve ser entendida como um segmento da sociedade. Por se tratar de um segmento intermediário entre a criança e o adulto, o adolescente tem características próprias. A adolescência pode ser definida cronológica, sociológica e psicologicamente. Cronologicamente é o período que varia dos doze aos vinte e cinco anos. Notar aqui a diferença dos limites de idade do enunciado pela UNESCO. Sociologicamente é um período de transição do estado de dependência para o de autonomia. É quando se começa a assumir as responsabilidades do mundo adulto. Psicologicamente, a adolescência é um período crítico de definição do ego, com grandes mudanças na personalidade. Para o psicólogo M. Rosa, a adolescência é um conjunto psicossocial que: representa uma fase crítica no processo evolutivo em que o indivíduo é chamado a fazer importantes ajustamentos de ordem pessoal e social. Entre esses ajustamentos temos a luta pela independência financeira e emocional, a escolha de uma vocação e a própria identidade sexual. Como conceito psicossocial, a adolescência não está necessariamente limitada aos fatores cronológicos. O que, de fato, marca o fim da adolescência, são os ajustamentos normais do indivíduo aos padrões de expectativa da sociedade, com relação às populações adultas. A adolescência é, portanto, um período de transição entre o ser criança e o adulto. Esta situação de ser e não ser e a busca da identidade psicológica cria uma grande confusão que provoca a crise. A adolescência é um fenômeno biopsicossocial do processo de crescimento e desenvolvimento do ser humano, nitidamente marcado pela família e pela escola. 8.4.11 Concepção de Letramento e Alfabetização Alfabetização é o processo pelo qual se adquire o domínio de um código e das habilidades de utilizá-lo para ler e escrever, ou seja: o domínio da tecnologia – do conjunto de técnicas – para exercer a arte e ciência da escrita. 59 Ao exercício efetivo e competente da tecnologia da escrita denomina-se Letramento que implica habilidades várias, tais como: capacidade de ler ou escrever para atingir diferentes objetivos (In Ribeiro, 2003, p. 91). Ao permitir que as pessoas cultivem os hábitos de leitura e escrita e respondam aos apelos da cultura grafocêntrica, podendo inserir-se criticamente na sociedade, a aprendizagem da língua escrita deixa de ser uma questão estritamente pedagógica para alçar-se à esfera política, evidentemente pelo que representa o investimento na formação humana. 8.4.12 Concepção de Avaliação A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados de aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de ensino/aprendizagem dos alunos bem como diagnosticar seus resultados através de notas bimestrais. A avaliação deve dar condições para que seja possível ao professor tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem. A avaliação deve proporcionar dados que permitam ao Estabelecimento de Ensino promover a reformulação do currículo com adequação dos conteúdos e a metodologia de ensino. Deve possibilitar novas alternativas para o planejamento do Estabelecimento de Ensino e do sistema de ensino como um todo. A avaliação terá caráter diagnóstico e contínuo além de verificar o aproveitamento escolar do aluno e oportunizar a realimentação necessária em tempo hábil, a eficácia da Proposta Pedagógica desenvolvida e a relação professor/aluno. 8.4.13 Concepção de Recuperação Paralela de Estudos A recuperação Paralela de Estudos seguirá a Deliberação n° 007/99 do Conselho Estadual de Educação que explicita em seu artigo11, parágrafos 1 e 2, que a recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento contínuo, pela qual o aluno, com aproveitamento insuficiente, dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos. Assim, o processo de recuperação deverá ser descrito no regimento escolar e deverão receber das mantenedoras as condições necessárias para sua 60 execução. Será planejada, constituindo-se num conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos. Se aplica aos alunos que por motivos diversos não se apropriaram dos conteúdos ministrados pelo professor, sendo: matrícula tardia, ausência das aulas por doença ou por causas justificáveis e pelas características individuais (defasagem, dificuldades) não assimilou o conhecimento; ou ainda pela ausência do professor (reposição de conteúdos). Cabe a cada professor desenvolver a recuperação de estudos através de meios que levem o aluno a perceber o real objetivo da recuperação dentro de uma dinâmica de flexibilidade respeitando o disposto legal. 8.4.14 Concepção De Gestão Escolar e os Mecanismos De Gestão 1. Gestão Democrática Gestão Democrática abrange além do princípio constitucional, as dimensões administrativa, pedagógica e financeira. Uma gestão democrática requer o enfrentamento de todas as questões que excluem e marginalizam a criança, o jovem e o adulto. Por isso é preciso construir um projeto comprometido com os interesses e anseios das camadas populares. O conceito de Gestão Escolar, relativamente recente, é de extrema importância, na medida em que desejamos atender às atuais exigências da vida social: formar cidadãos, oferecendo-lhes a possibilidade de apreensão de habilidades necessárias e facilitadoras da inserção social. Costuma-se classificar a Gestão Escolar em três áreas: Gestão Pedagógica: É o lado mais importante e significativo da Gestão Escolar. Responsável pela área educativa, estabelece objetivos gerais e específicos para o ensino, define as linhas de ação, propõe metas, elabora os conteúdos curriculares, acompanha a avaliação das propostas pedagógicas, dos objetivos e o cumprimento das metas. Avalia o desempenho dos alunos, do corpo docente, e a comunidade escolar como um todo e suas especificidades, encontramos no Regimento Escolar e na Proposta Política Pedagógica. O Diretor é o grande articulador da Gestão Pedagógica e o primeiro responsável pelo seu sucesso. É auxiliado pela sua Equipe Pedagógica. 61 Gestão Administrativa: Cuida da parte física (prédio e equipamentos) e a parte institucional (direitos e deveres, atividades de secretaria).Suas especificidades estão enunciadas no Regimento Escolar e na Proposta Política Pedagógica. Gestão de Recursos Humanos: Não menos importante que a Gestão Pedagógica. É a gestão de pessoal: alunos, comunidade escolar e a sociedade. Lidar com pessoas, mantê-las trabalhando satisfeitas, rendendo o máximo em suas atividades, sem problemas de relacionamento humano, não é tarefa fácil. Os direitos, os deveres, atribuições de professores, corpo técnico, pessoal administrativo, alunos, pais e comunidade, encontraram no Regimento Escolar. Gestão Pedagógica, Administrativa e de Recursos Humanos não podem ser separadas, e sim, devem atuar integradas para garantir a organicidade do processo educativo. A organização e os processos de Gestão, assumem diferentes significados frente a concepção que se tenha dos objetivos, da Educação em relação a sociedade e a formação dos alunos. Pode estar centrada no individuo ou no coletivo, mas a participação é o melhor meio de assegurar a Gestão Democrática, pois possibilita o envolvimento de toda comunidade escolar na tomada de decisões e no funcionamento da organização escolar. 2. Papel Das Instâncias Colegiadas: Conselho Escolar O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva e fiscal, com o objetivo de estabelecer no Projeto Pedagógico da escola, critérios relativos a sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com comunidade, nos limites da legislação em vigor e compatíveis com as diretrizes e política educacional traçadas pela Secretaria de Estado da Educação. Têm por finalidade promover a articulação entre os vários segmentos organizados da sociedade e os setores da escola, a fim de garantir a eficiência e a qualidade de seu funcionamento. Será formado por representantes da equipe pedagógica, da equipe administrativa, do corpo docente do ensino fundamental e do ensino médio, da 62 equipe administrativa, do corpo discente do ensino fundamental e do ensino médio, dos pais, de segmentos organizados da sociedade. No caso do Estabelecimento de Ensino não puder contar com a representação de uma ou mais categorias, o Conselho Escolar prescindirá desta, devendo, entretanto, manter a paridade. Os membros do Conselho Escolar, bem como seus suplentes, serão, escolhidos por seus pares, nos termos das categorias contidas no artigo anterior. A presidência do Conselho Escolar será exercida pelo Diretor do Estabelecimento de Ensino, na qualidade de membro nato. O mandato dos integrantes do Conselho Escolar será de três anos coincidindo com o do Diretor. Os representantes das categorias que foram escolhidos por seus pares, terão seus nomes relacionados e encaminhados pelo Diretor do Estabelecimento de Ensino ao Secretário de Estado da Educação, para designação como membros do Conselho Escolar, em ato próprio. Seus membros não receberão qualquer tipo de remuneração, nem os representantes das categorias, não acarretando qualquer vínculo empregatício com o Estado. No caso de um dos conselheiros infringir as normas estabelecidas neste Regimento, o Secretário de Estado da Educação, no uso de suas atribuições, após a apuração e comprovação das irregularidades poderá destituí-lo. São atribuições do Conselho Escolar: I – analisar e aprovar o Plano Anual do Estabelecimento de Ensino; II – acompanhar e avaliar o desempenho do Estabelecimento face às diretrizes, prioridades e metas estabelecidas no Plano Anual; III – analisar projetos propostos por todas as categorias que compõem a Comunidade Escolar, no sentido de avaliar sua necessidade de implantação e aprovar se for o caso; IV – apreciar e julgar em grau de recurso os casos dos alunos que forem punidos por infringirem as normas do Estabelecimento de Ensino; V – apreciar e emitir parecer quanto as reivindicações e consultas da Comunidade Escolar sobre questões de seu interesse ou que diga respeito ao cumprimento do Regimento Escolar. 63 Grêmio Estudantil O Grêmio Estudantil foi criado, neste Estabelecimento de Ensino no ano 2000 e funciona como uma ponte entre os alunos e a direção e o corpo docente. O Grêmio Estudantil tem por objetivo estimular a participação dos alunos na gestão escolar. Cabe ao Grêmio Estudantil: - Mobilizar os alunos, de forma construtiva e consensual, possibilitando avanços concretos para a educação pública brasileira; - Defender os direitos dos alunos; - Promover o envolvimento de jovens no ambiente escolar; - Realizar eventos de arte, cultura e esporte; - Estabelecer parcerias em prol de educação. O Grêmio Estudantil possui regulamento próprio, registrado em cartório, onde estão explicados sua organização, funcionamento, atribuições, direitos e deveres da diretoria e dos alunos. APMF- Associação de Pais, Mestres e Funcionários A APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários “Érico Veríssimo”, do Colégio Estadual Pio XII – Ensino Fundamental e Médio, com sede e foro no Município de Maripá, estado do Paraná, à Rua Duque de Caxias, nº 880, regerse-á pelo presente Regimento Escolar e pelos dispositivos legais e regulamentares que lhe forem aplicáveis, conforme consta no Estatuto próprio desta. A APMF, pessoa jurídica de direito privado, é instituição auxiliar do Estabelecimento de Ensino e não tem caráter político, religioso, racial e sem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e conselheiros. Tem por objetivo geral colaborar na assistência ao educando, no aprimoramento do Ensino e na integração família, escola e comunidade. Representante de turma/classe AÇÃO: Formação de liderança – perfil de um líder; Escolha dos representantes de turma Preparo dos alunos para o exercício de liderança; 64 Trabalho com todos os alunos, nas diversas disciplinas, sobre os conceitos de representação, democracia, cidadania, liderança e outros que contemplam gestão democrática. Envolvimento e participação direta com os integrantes do Grêmio estudantil OBJETIVOS: Estudar, preparar e oportunizar o exercício da liderança; Vivenciar a prática da democracia através de seu exercício através de representante de turma, visando desenvolver a participação, iniciativa, representatividade, mobilização, criatividade e outros componentes da prática da gestão democrática. DETALHAMENTO DA AÇÃO: Além do conselheiro e vice-líder sugere-se a contribuição de dois conselheiros que discutirão com o (a) líder as ações a serem desenvolvidas pela turma. RESPONSÁVEL: Equipe pedagógica e professor regente de classe e outros professores das disciplinas. CRONOGRAMA: Durante o ano letivo. . 65 9. CURRÍCULO O currículo no sentido mais amplo abrange todas as experiências escolares. É a totalidade das experiências de aprendizagem planejadas e patrocinadas pela escola. Entendemos o currículo como um plano que preside as atividades educativas escolares, define suas intenções e proporciona guias de ações adequadas e úteis para os professores, que são diretamente responsáveis por sua execução. De forma ampla ou restrita, o currículo escolar abrange as atividades desenvolvidas dentro da escola. A função do currículo, sua razão de ser, é a de explicitar as intenções e o plano de ação que preside as atividades educativas escolares. O currículo é um guia para os encarregados de seu desenvolvimento, um instrumento útil para orientar a prática pedagógica, uma ajuda para o professor. Por esta função, não pode limitar-se a enunciar uma série de intenções, princípios e orientações gerais que, por excessivamente distantes da realidade das salas de aula, sejam de escassa ou nula ajuda para os professores. O currículo deve levar em conta as condições reais do espaço onde será aplicado, situando-se justamente entre as intenções, princípios e orientações gerais e a prática pedagógica. O currículo não é algo pronto e acabado, mas de algo a ser construído permanentemente no dia-a-dia da escola, com a participação ativa de todos os interessados na atividade educacional, particularmente daqueles que atuam diretamente no estabelecimento escolar, como educadores e alunos, mas também dos membros da comunidade em que se situa a escola. O currículo é abrangente, não compreende apenas as disciplinas ou os conteúdos do conhecimento, mas também sua organização e seqüência adequadas, bem como os métodos que permitem um melhor desenvolvimento dos mesmos e o próprio processo de avaliação, incluindo questões como o que, como e quando avaliar. Para que o currículo cumpra suas funções, deve-se levar em conta as reais condições nas quais vai se concretizar: as condições do professor, as condições dos alunos, as condições do ambiente escolar, as condições da comunidade, as características dos materiais didáticos disponíveis, etc. Cabe ao professor orientar e dirigir o processo de ensino-aprendizagem, inclusive modificando o próprio currículo de acordo com as aptidões, os interesses e as características culturais dos alunos. 66 Segundo, SACRISTAN, 2000, o currículo como conjunto de conhecimentos ou matérias a serem superadas pelo aluno dentro de um ciclo – nível educativo ou modalidade de ensino é a acepção mais clássica e desenvolvida; o currículo como programa de atividades planejadas, devidamente sequencializadas, ordenadas metodologicamente tal como se mostram num manual ou num guia do professor; o currículo, também foi entendido, às vezes, como resultados pretendidos de aprendizagem; o currículo como concretização do plano reprodutor para a escola de determinada sociedade, contendo conhecimentos, valores e atitudes; o currículo como experiência recriada nos alunos por meio da qual podem desenvolver-se; o currículo como tarefa e habilidade a serem dominadas como é o caso da formação profissional; o currículo como programa que proporciona conteúdos e valores para que os alunos melhorem a sociedade em relação à reconstrução social da mesma. O nosso currículo esta organizado em disciplinas e aborda uma perspectiva interdisciplinar. 9.1 As Diretrizes Curriculares As diretrizes curriculares para o Ensino Fundamental e Médio são resultado do esforço coletivo de Professores, Equipes Pedagógicas, Núcleos Regionais e da Secretaria de Estado da Educação, assessorados por professores do Ensino Superior. O processo começou a ser implementado a partir de março de 2004, com a realização de Seminários Estaduais. Nestes seminários centralizados, o coletivo dos professores foi representado pelo Grupo Permanente de Trabalho ( GP). Este grupo, formado por professores das disciplinas de Ciências, Língua Estrangeira Moderna, Geografia, Língua Portuguesa, Matemática, Historia, Educação Artística, Educação Física e representantes dos NREs, oriundo do primeiro e do segundo segmento do Ensino Fundamental Regular, Educação de Jovens e Adultos, Educação Indígena e do Campo, participou de todas as etapas e assumiu o compromisso de contribuir para o envolvimento do coletivo dos professores na elaboração das Diretrizes. Nos seminários foram iniciadas as discussões a respeito do significado desse processo na elaboração de Diretrizes para a Rede Pública de Ensino, 67 diante do quadro de desarticulação curricular identificado nas diferentes áreas de conhecimento, como resultado da ausência de políticas públicas voltadas para a organização do Sistema de Ensino, seja quanto a definição de Diretrizes Curriculares, seja quanto a formação continuada dos professores nas diferentes áreas do conhecimento. A retomada das discussões a partir de cada disciplina escolar, forma realizadas também regionalmente, envolvendo além dos professores do GP, professores representantes de cada um dos municípios juridiscionados aos NREs. Foram organizados os Encontros Descentralizados, ocasião em que todos os professores do Ensino Fundamental da Rede Pública Estadual foram convidados à participar, além de professores representantes das redes municipais. O resultado de toda a discussão, registrado pelos professores foi enviado ao Departamento do Ensino Fundamental e Médio, juntamente com o relatóriosíntese, elaborado pelas equipes de ensino dos NREs. Estes registros foram analisados e sistematizados pela Equipe Pedagógica do DEF e assessores das instituições do Ensino Superior, com o objetivo de Organizar o II Seminário Estadual nas diferentes áreas do conhecimento. A área entendida como eixo organizador da doutrina curricular expressa na LDB, permite dar significado uno, múltiplo e plural a formação geral e a preparação básica para o trabalho. Portanto, a Base Nacional Comum e a Parte Diversificada, esta última exigida pelas características regionais e locais, devem estar organicamente contempladas. A parte diversificada é constituinte da área, sendo a metodologia a forma de organizá-la. Essa integração ocorrerá por enriquecimento, ampliação, desdobramento, diversificação, podendo incluir todos os conteúdos da Base Nacional Comum ou apenas parte deles, selecionados, nucleados em áreas ou não, sempre de acordo com a proposta pedagógica do estabelecimento. A parte diversificada será desenvolvida por metodologias e instrumentos que dêem conta das necessidades da escola e da comunidade onde emerge. A LDB não dissocia a preparação geral para o trabalho da formação geral do educando, e isso vale tanto para a base nacional comum como para a parte 68 diversificada do currículo, e, é por esta razão que se dá ênfase ao tratamento de todos os conteúdos curriculares no contexto do trabalho. Esta educação geral que permite buscar informação, gerar informação, usá-las para solucionar problemas concretos na produção de bens e na gestão e prestação de serviços, é preparação básica para o trabalho. Nas Diretrizes destaca-se a importância dos conteúdos disciplinares e do professor como autor de seu plano de ensino, contrapondo-se, assim, aos modelos de organização curricular que vigoraram na década de 1990, os quais esvaziaram os conteúdos disciplinares para dar destaque aos chamados temas transversais. Cada disciplina da Matriz Curricular está norteada pela sua própria Diretriz Curricular. 9.3 Proposta Pedagógica Curricular A Proposta Pedagógica Curricular deve ser composta por: justificativa; conteúdos estruturantes e básicos; metodologia; avaliação e referências bibliográficas. Nessa concepção de currículo, as disciplinas da Educação Básica terão, em seus conteúdos estruturantes, os campos de estudo que as identificam como conhecimento histórico. Dos conteúdos estruturantes organizam-se os conteúdos básicos a serem trabalhados por série, compostos tanto pelos assuntos mais estáveis e permanentes da disciplina quanto pelos que se apresentam em função do movimento histórico e das atuais relações sociais. Esses conteúdos, articulados entre si e fundamentados nas respectivas orientações teórico-metodológicas, farão parte da proposta pedagógica curricular das escolas. A partir da proposta pedagógica curricular, o professor elaborará seu plano de trabalho docente, documento de autoria, vinculado à realidade e às necessidades de suas diferentes turmas e escolas de atuação. 9.2 Plano de Trabalho Docente Planejar não se trata de uma ação tecnicista, formal, burocrática, mas de uma ação consciente que, a partir das modificações da realidade concreta, se transforma, buscando sempre melhores condições para seu personagem principal –o aluno. Cada progresso do aluno, uma modificação para que ele consiga 69 avançar mais, a cada insucesso, uma mudança, para que ele se encontre no processo e continue a avançar. Do planejamento fazem parte além da analise da realidade concreta, a definição de metas (este conteúdo ou atividade, para quê e por quê), a seleção dos conteúdos (o que é necessário aprender), as opções metodológicas, os critérios de avaliação , mas cada uma dessas ações devem ser sempre acompanhadas de reflexão, da busca, da adaptação, da mudança, a fim de provocar o aprimoramento da ação anterior e o ajustamento à realidade. O Plano de trabalho docente será realizado por bimestre sendo que cada professor é responsável pelo planejamento do trabalho diário a ser desenvolvido em suas turmas. Para desenvolver o currículo e atingir o objetivo de promover a aprendizagem é indispensável um bom planejamento. O conteúdo é determinado pelas necessidades e interesses dos alunos levando-se em consideração a realidade dos mesmos, o momento, e a proposta Pedagógica e as Diretrizes Curriculares. O Plano de Trabalho docente deve ser elaborado dentro de uma Perspectiva Histórico-Crítica, considerando a prática social como ponto de partida educativa, a problematização, a instrumentalização, a catarse e o ponto de chegada da prática educativa. 70 9.3 Matriz Curricular 9.3.1 Matriz Curricular do Ensino Médio MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO REGULAR DE 1ª A 3ª SÉRIE NRE: TOLEDO MUNICÍPIO: MARIPÁ ESTABELECIMENTO: 00109 COLÉGIO ESTADUAL PIO XII – ENS. FUND. E MÉDIO ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná CURSO:0009 – ENSINO MÉDIO. 1/3 SER TURNO: manhã, tarde e noite ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 – SIMULTÂNEA 1ª série 2ª série 3ª série 02 02 02 02 02 02 02 03 ----02 02 02 02 02 02 03 02 02 02 02 02 02 02 02 Matemática Química Sociologia SUB-TOTAL 02 02 02 23 04 02 02 23 03 02 02 23 LEM Espanhol 02 02 02 SUB-TOTAL 02 02 02 TOTAL GERAL 25 25 25 Arte Biologia BASE NACIONAL Educação Física COMUM Filosofia Física Geografia História Língua Portuguesa PARTE DIVERSIFICADA 71 9.3.2 Matriz Curricular do Ensino Fundamental NRE: 27- Toledo MUNICÍPIO: 1544 - Maripá ESTABELECIMENTO: 00109 – Colégio Estadual Pio XII – Ensino Fundamental e Médio ENDEREÇO: Rua Duque de Caxias, 880 TELEFONE (44) 3687 1128 3687 1290 ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º ano TURNO: MANHÃ e TARDE ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2013 6º 7º 8º 9º 2 3 2 1 2 3 5 5 2 3 2 1 3 2 5 5 2 3 2 3 3 5 5 2 3 2 3 3 5 5 23 23 23 23 2 2 2 2 Subtotal 2 2 2 2 Total Geral 25 25 25 25 DISCIPLINAS / ANOS BASE NACIONAL COMUM Arte Ciências Educação Física Ensino Religioso * Geografia História Língua Portuguesa Matemática Subtotal PARTE DIVERSIFICADA FORMA: SIMULTÂNEA L.E.M. – INGLÊS Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96. *Ensino Religioso - Disciplina de matrícula facultativa. 72 10 CONTEÚDOS OBRIGATÓRIOS / TEMAS CONTEMPORÂNEOS O conhecimento é sempre o maior desafio da escola, é a sua razão de existir. Sempre surgem novos desafios e novos interesses e necessidades, que exigem direcionamentos novos e propícios e que devem ser trabalhados e contextualizados, levando em conta a especificidade e complexidade de cada um. Tais desafios trazem as inquietudes humanas as relações sociais, econômicas, políticas e culturais, levando-nos a avaliar os enfrentamentos que devemos fazer. Implica, a organização de nossas tarefas e o Projeto Político Pedagógico que aponta a opção pela direção educacional, nossos planos, métodos e saberes a serem enfrentados. Os desafios educacionais contemporâneos são demandas que se inserem nas diferentes disciplinas do Currículo e se dividem em cinco temas principais: 10.1 Educação Ambiental: O trabalho desenvolvido com as questões ambientais, visa implementar a Lei 9795/99 e promover o desenvolvimento da Educação Ambiental em um processo permanente de formação e de busca da conscientização voltada para a preservação do equilíbrio ambiental, para a qualidade de vida e para a compreensão das relações entre o homem e o meio biofísico e os problemas relacionados a estes. 10.2 Prevenção ao uso indevido de drogas: A prevenção ao uso indevido de drogas é um trabalho que requer tratamento adequado e cuidadoso, desprovido de valores e crenças pessoais. Por meio da busca do conhecimento, educadores e educandos são instigados a conhecer a legislação, debater assuntos do cotidiano, bem como, prevenir o uso e/ou a discriminação e vulnerabilidade. OBJETIVOS: - Promover uma discussão crítica, histórica e pedagógica sobre a Prevenção ao Uso Indevido de Drogas na Escola, tendo as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná como documento orientador; - Viabilizar, aos professores de todas as disciplinas da Educação Básica, conhecimentos sobre: legislação específica, drogadição, preconceito e discriminação do usuário, narcotráfico, violência e mídia; discutindo as relações 73 de poder e os aspectos sociais, econômicos, éticos, políticos, culturais, étnicos e religiosos sobre a Educação e a questão das Drogas. 10.3 Sexualidade Humana: A sexualidade, entendida como uma construção social e histórico-cultural precisa ser discutida em sala de aula, devendo considerar os referenciais de Gênero, Diversidade Sexual, Classe e Raça/Etnia. A finalidade deste tema é trabalhar a prevenção da gravidez na adolescência, DSTs, Valorização do Ato Sexual e a A Sexualidade, entendida como uma construção humana, histórica e cultural, precisa ser discutida na escola, espaço privilegiado para a discussão do conhecimento historicamente produzido.. Proposta de trabalho: - Tratar a demanda de Sexualidade, numa abordagem pedagógica mais crítica, que considere os referenciais de classe, gênero, raça/etnia e diversidade sexual, por meio dos conteúdos propostos nas DCEs, nas diversas disciplinas escolares.- Considerar neste tratamento os aspectos sociais, políticos, econômicos, éticos, históricos, étnicos e religiosos. - Propiciar fundamentação teórica consistente sobre essa demanda, desprovida de preconceito e discriminação; - Discutir criticamente a Sexualidade, considerando, além da prevenção as DST/AIDS e gravidez na juventude, as questões de gênero, o preconceito e a discriminação, relação de poder, a influência da mídia na erotização da criança pequena e dos jovens, a violência e a exploração sexual de crianças, jovens e mulheres, a prostituição infantil, a legislação específica, os diferentes tipos de família, a diversidade sexual na escola, entre outros assuntos pertinentes. - Subsidiar teórico-metodologicamente os professores de todas as disciplinas para o tratamento pedagógico das questões relacionados à Sexualidade; - Possibilitar aos professores discussões baseadas em conhecimentos científicos e não em crenças e valores pessoais. Conteúdos abordados em todas as ações: - Legislação;- Questão de gênero;- Prevenção às DST/AIDS; - Prevenção à gravidez na infância e na juventude; - Vulnerabilidade;- Diversidade Sexual; - Preconceito e discriminação; - Violência Sexual; 74 - Prostituição Infantil; - A influência da mídia na Sexualidade; - As diferentes constituições familiares. LEGISLAÇÃO ESTADUAL:- Lei 11733, de 28 de maio de 1997, que autoriza a implantação de campanhas sobre Educação Sexual nos Estabelecimentos da Rede Estadual de Ensino de Educação Básica no Estado do Paraná;- Lei 11734 de 28 de maio de 1997, que torna obrigatório a veiculação de programas de informações e prevenção da AIDS para alunos da educação Básica, no estado do Paraná. Prevenção ao Uso e Drogas. 10.4 Enfrentamento a violência contra criança e o adolescente: Busca-se a ampliação da compreensão e formação da consciência crítica sobre a violência, transformando a escola num espaço onde o conhecimento toma o lugar da força. Respalda-se no Plano Nacional e Estadual de Enfrentamento à Violência.- Baseia-se numa linha social, antropológica e histórica. 10.5 História e Cultura Afro-brasileira e Africana: É necessário a implementação de maneira realmente efetiva da Lei nº 10639/03 e a consolidação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, acrescida da Deliberação Estadual nº 04/06 do Conselho Estadual de Educação para promover o reconhecimento da identidade, da história e da cultura da população negra paranaense, assegurando a igualdade e valorização destes povos. 10.6 Educação tributária Dec. N° 1143/99, Portaria n° 413: Busca despertar a consciência cidadã a respeito dos princípios que devem nortear a construção de um SISTEMA TRIBUTÁRIO JUSTO E HARMÔNICO. O exercício da cidadania por meio do CONTROLE SOCIAL DA GESTÃO PÚBLICA. Sentimento coletivo de repulsa social aos atos de sonegar e malversar o dinheiro público. 10.7 Música - Lei n° 11769/08: A Lei 11769/08, que institui o ensino de música obrigatório em toda a rede pública de ensino. A música é reconhecida por muitos pesquisadores como uma espécie de modalidade que desenvolve a mente 75 humana, promove o equilíbrio, proporcionando um estado agradável de bemestar, facilitando a concentração e o desenvolvimento do raciocínio, em especial em questões reflexivas voltadas para o pensamento filosófico. 10.8 Direitos das crianças e adolescentes: no parágrafo 5º, da Lei Federal nº 11525/07, o currículo do ensino fundamental incluirá, obrigatoriamente, conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos adolescentes, tendo como diretriz a Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990, que institui o Estatuto da Criança e do Adolescente. 10.9 História do Paraná: A Lei nº 13381/2001 indica a obrigatoriedade do ensino de conteúdos da disciplina História do Paraná em Estabelecimentos de Ensino Fundamental e Médio. Essa lei foi proposta a partir de uma preocupação com o ensino da História do Paraná por parte de estudiosos que fizeram uma pesquisa e concluíram desconhecimento da história do estado pela própria população. Segundo ROSI (2008) a História do Paraná enquanto saber escolar começou a se constituir no final do século XIX, quando apareceram as primeiras manifestações de um ensino voltado para o estudo de conteúdos sobre a história do estado e sua importância. Em nosso Colégio o conteúdo é contemplado nos Planos de Trabalho Docente e nas Diretrizes Curriculares, sendo trabalhados em sala de aula pelos professores, não em disciplinas específicas, mas sempre que houver possibilidade, tiver relação com o tema ou possibilidade de abertura para demais disciplinas e trabalhos interdisciplinares. 76 11 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM, RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS E PROMOÇÃO ADOTADOS PELA INSTITUIÇÃO 11.1 Avaliação Os critérios de avaliação e aproveitamento escolar serão elaborados em consonância com a organização curricular do Estabelecimento de Ensino. A forma de avaliação será por bimestre através de notas bimestrais. A avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o desempenho do aluno em diferentes situações de aprendizagem. Na avaliação se utilizará técnicas e instrumentos diversificados, o professor define os componentes avaliativos na sua área ou disciplina e informará a sua clientela. É vedada a avaliação em que os alunos são submetidos a uma só oportunidade de aferição. Deve utilizar procedimentos que assegurem a comparação com os parâmetros indicados pelos conteúdos de ensino, evitandose a comparação dos alunos entre si. A avaliação deve levar em consideração as diversidades: éticas, religiosas, culturais, socioeconômicas, linguísticas e as capacidades individuais. A realidade do aluno e o domínio dos conteúdos necessários determinarão s procedimentos a serem adotados, levando em consideração à capacidade individual. Na avaliação do aproveitamento escolar, deverá preponderar os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos. Dar-se-á relevância à atividade crítica, a capacidade de síntese e à elaboração pessoal sobre a memorização. Para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa, deverá ser contínua, cumulativa e processual devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, dando relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização. Deverá ser realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e 77 instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas expressas no Projeto Político-Pedagógico da escola. É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único instrumento de avaliação. Na avaliação deverão ser considerados os resultados obtidos durante o período letivo, num processo contínuo cujo resultado final venha a incorporá-los, expressando a totalidade do aproveitamento escolar, tomado na sua melhor forma. Caberá ao Conselho de Classe o acompanhamento do processo de avaliação da série, devendo debater e analisar todos os dados intervenientes na aprendizagem. A avaliação deverá ser registrada em documentos próprios, a fim de serem asseguradas a regularidade e a autenticidade da vida escolar do aluno. A aprendizagem deverá ser avaliada em termos de desempenho do aluno no decorrer do processo e não em relação apenas ao resultado final alcançado. O rendimento mínimo exigido por conteúdo específico será de média anual de 6,0 (seis). Estará reprovado o aluno que obtiver média anual inferior a 6,0 (seis). As formas de registro e comunicação dos resultados: I. As notas serão lançadas no registro de classe/livro de chamada do professor e entregues à secretaria do Colégio onde serão registradas no sistema SERE. No Relatório final sairão às médias finais, que serão lançadas no Histórico Escolar. II. A comunicação dos resultados será feita bimestralmente, aos pais dos alunos ou seus responsáveis através Boletim Escolar, em Assembléias Extraordinárias. 11.2 Recuperação de estudos A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos. Será de forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem. Será organizada procedimentos com atividades didático-metodológicos significativas, diversificados. por A meio de proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os conteúdos da 78 disciplina. A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero). Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida escolar, sendo incorporados às avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de Classe 11.3 Promoção A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, aliada à apuração da sua frequência. Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), observando a frequência mínima exigida por lei. Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, que apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados aprovados ao final do ano letivo. Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio serão considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem: I. frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do aproveitamento escolar; II. frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina. Para efeito de cálculo da média anual, do ensino Fundamental anos iniciais, finais e Ensino Médio, é aplicada a seguinte fórmula: MF = 1º B + 2º B + 3º B + 4º B 4 A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar. O aluno que não atingir a nota 6,0 (seis vírgula zero) em cada registro de nota terá direito à recuperação de estudos. 79 Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de documentação escolar. 11.4 Conselho de classe O Conselho de Classe é um órgão de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada turma do Estabelecimento de Ensino tendo por objetivo avaliar o processo EnsinoAprendizagem na relação professor/aluno e os procedimentos adequados a cada caso. O Conselho de Classe é uma instância colegiada que se preocupa com os processos avaliativos capazes de reconfigurar o conhecimento, as relações pedagógicas e alterar a própria organização do trabalho pedagógico. Atualmente é composto por professores de cada série/turma, equipe pedagógica, direção e gradativamente pelos pais e alunos. Haverá tantos Conselhos de Classe quantas forem às turmas do Estabelecimento de Ensino e/ou se fizerem necessárias. O Conselho de Classe tem por finalidades: a) analisar e interpretar os dados da aprendizagem em relação com o trabalho do professor, na direção do processo Ensino-Aprendizagem, proposto pelo Plano Curricular; b) acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos; c) analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da turma, com a organização da unidade temática e o encaminhamento metodológico; d) utilizar procedimentos que asseguram a comparação com parâmetros indicados pelas unidades temáticas (conteúdos) evitando a comparação dos alunos entre si; e) manter sigilo aos assuntos tratados durante o Conselho Escolar. O Conselho de Classe é constituído pela Equipe Técnico-Pedagógica e por todos os Professores que atuam na mesma turma. A presidência do Conselho de Classe está a cargo do Diretor que, em sua falta ou impedimento, será substituído pelo Professor Pedagogo. O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em cada bimestre, em datas previstas no Calendário Escolar, e extraordinariamente, sempre que um fato relevante assim o exigir. 80 São atribuições do Conselho de Classe: I – emitir parecer sobre assuntos referentes ao Processo EnsinoAprendizagem, respondendo as consultas feitas pelo Diretor e pela Equipe Pedagógica; II – propor medidas que viabilizam o melhor aproveitamento escolar, tendo em vista o respeito à cultura do educando, integração e relacionamento com os alunos da turma; III – estabelecer planos viáveis de recuperação paralela contínua dos alunos em consonância com o Plano Curricular do Estabelecimento de Ensino; IV – colaborar com a Equipe Pedagógica na elaboração e execução dos planos de adaptação de alunos transferidos, quando se fizer necessário; V – decidir sobre o aproveitamento do aluno que após a apuração dos resultados finais, não atinja o mínimo solicitado pelo Estabelecimento, levando-se em consideração o desenvolvimento do aluno, até então. Das reuniões do Conselho de Classe será lavrada ata pelo secretário, em livro próprio, para registro, divulgação ou comunicação aos interessados. Poderão ser promovidos por Conselho de Classe os alunos que demonstrarem apropriação dos conteúdos mínimos essenciais e que demonstrem condições de dar continuidade de estudos nas séries/anos seguintes. 11.5 Classificação, reclassificação, adaptação/aproveitamento de estudos e regime de progressão parcial Conforme a Instrução nº02/09 DAE/CDE/SEED. 11.5.1 Do Aproveitamento De Estudos Os estudos concluídos com êxito serão aproveitados. A carga horária efetivamente cumprida pelo aluno, no estabelecimento de ensino de origem, será transcrita no Histórico Escolar, para fins de cálculo da carga horária total do curso. O aluno oriundo de Ensino Médio organizado por bloco de disciplinas semestrais, ao se matricular neste estabelecimento de ensino deverá cursar as disciplinas contempladas na matriz curricular que não foram concluídas na organização por blocos podendo fazer o aproveitamento de estudos daquelas já concluídas com êxito. Este estabelecimento de ensino proporcionará a 81 recuperação dos conteúdos trabalhados no primeiro semestre da organização anual das disciplinas que estará cursando no segundo semestre, atribuindo resultado de acordo com o sistema de avaliação estabelecido neste regimento escolar. 11.5.2 Da Adaptação A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático pedagógica desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica Curricular, para que o aluno possa seguir o novo currículo. A adaptação de estudos far-se-á pela Base Nacional Comum. Na conclusão do curso, o aluno deverá ter cursado, pelo menos, uma Língua Estrangeira Moderna. A adaptação de estudos será realizada durante o período letivo. A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da equipe pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno está sujeito, elaborando um plano próprio, flexível e adequado ao aluno. Ao final do processo de adaptação, será elaborada Ata de resultados, os quais serão registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final. 11.5.3 Da Revalidação e Equivalência Esta instituição de ensino procederá a equivalência de estudos incompletos cursados no exterior e equivalentes ao Ensino Fundamental ou ao Ensino Médio. Esta instituição de ensino procederá a revalidação de estudos completos cursados no exterior equivalente ao Ensino Fundamental. Esta instituição de ensino, procederá equivalência e revalidação de estudos completos realizados no exterior correspondentes ao ensino fundamental e ao ensino médio. Para equivalência de estudos incompletos e revalidação de estudos completos, seguirá orientações emanadas da SEED e observará. I. as precauções indispensáveis ao exame da documentação do processo, cujas peças, quando produzidas no exterior, devem ser autenticadas pelo Cônsul brasileiro da jurisdição ou, na impossibilidade, pelo Cônsul do país de origem, exceto para os documentos escolares encaminhados por via diplomática, expedidos na França e nos países do Mercado Comum do Sul - MERCOSUL; II. a existência de acordos e convênios internacionais; III. que todos os documentos escolares originais, exceto os de língua espanho- 82 la, contenham tradução para o português por tradutor juramentado; III. as normas para transferência e aproveitamento de estudos constantes na legislação vigente. Após a equivalência e revalidação de estudos completos será expedido o competente certificado de conclusão. A matrícula no Ensino Médio somente poderá ser efetivada após a equivalência e revalidação de estudos completos do Ensino Fundamental. A matrícula do aluno proveniente do exterior, que não apresentar documentação escolar, far-se-á mediante processo de classificação, previsto na legislação vigente. O aluno que não apresentar condições imediatas para classificação será matriculado na série compatível com sua idade em qualquer época do ano, ficando a escola obrigada a elaborar plano próprio. A matrícula de alunos oriundos do exterior, com período letivo concluído após ultrapassados 25% do total de horas letivas previstas no calendário escolar, far-se-á mediante classificação, aproveitamento e adaptação, previstos na legislação vigente, independentemente da apresentação de documentação escolar de estudos realizados. 11.5.4 Da Regularização De Vida Escolar O processo de regularização de vida escolar é de responsabilidade do diretor do estabelecimento de ensino, sob a supervisão do Núcleo Regional de Educação, conforme normas do Sistema Estadual de Ensino. No caso de irregularidade detectada após o encerramento do curso, o aluno será convocado para exames especiais a serem realizados neste estabelecimento de ensino em que concluiu o curso, sob a supervisão do Núcleo Regional de Educação. Na impossibilidade de serem efetuados os exames especiais no estabelecimento de ensino em que o aluno concluiu o curso, o Núcleo Regional de Educação deverá credenciar estabelecimento devidamente reconhecido. Sob nenhuma hipótese a regularização da vida escolar acarretará ônus financeiro para o aluno. No caso de insucesso nos exames especiais, o aluno poderá requerer nova oportunidade, decorridos, no mínimo, 60 (sessenta) dias, a partir da publicação dos resultados. 83 12 PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DE TRANSIÇÃO 12.1 Articulação entre o Ensino Fundamental Anos Iniciais e Anos Finais A escola deve possibilitar articulação entre os anos iniciais e anos finais do Ensino Fundamental através de encontro realizado entre as duas redes de ensino, municipal e estadual, no colégio. Também deve conhecer os documentos de orientações pedagógicas utilizadas pelas redes municipais de ensino para definição curricular; conhecer a Proposta Pedagógica dos anos iniciais; observar as concepções (infância, desenvolvimento humano, alfabetização e letramento, tempo e espaço) e os encaminhamentos que norteiam o processo ensinoaprendizagem nos anos iniciais e apresentar as expectativas que os professores dos anos finais do Ensino Fundamental têm para com os anos iniciais. 12.2 Articulação entre o Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio Um dos principais dilemas da educação contemporânea é aquele que gira em torno da permanência dos alunos do ciclo médio nos bancos escolares. Atraídos pelo número de estímulos e pela velocidade da sociedade, a escola lhes parece enfadonha. No entanto, muito do que lhes parece fora de propósito nessa fase - experiências, relações, conhecimentos - só irá adquirir sentido ao longo do tempo. Muitas vezes acaba por não fazer, por diversos motivos, entre eles o abandono da escola. Todo esse clima de desinteresse dos adolescentes pela vida escolar tem gerado muitas reflexões mundo afora sobre os possíveis caminhos de fazer com que o ensino médio seja vivido e percebido como significativo. Nessa perspectiva, o desafio dos sistemas de ensino nos últimos anos envolve a capacidade de organizar um programa curricular que consiga, ao mesmo tempo, formar os jovens para continuar os estudos no ensino superior e prepará-los para o mercado de trabalho. Ou seja, fazer com que se escolarizem o mais possível, o que muitas vezes obscurece outros sentidos da educação. Portanto é de grande importância que haja a articulação entre o ensino fundamental e o ensino médio. A escola deve propor momento de formação e troca de informação dos alunos que ingressam no Ensino Médio pelos professores. 84 13 PROPOSTA DE ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE A conquista da hora atividade, é de grande importância para categoria docente, tendo em vista que em sua proposição a lei define a hora-atividade também como espaço para estudo e como espaço para formação continuada dos professores. A Instrução n°001/2015, da SEED, diz que a hora atividade constitui um tempo reservado aos professores em exercício da docência para estudos avaliação, planejamento, participação em formações continuadas preferencialmente de forma coletiva, devendo ser cumprida na escola onde o professor esteja lotado, em horário normal de aulas. 85 14 PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DA INSTITUIÇÃO COM A FAMÍLIA E COMUNIDADE 14.1 Programa de Combate a Evasão Escolar O programa é um plano de ação destinado a combater o abandono escolar nas instituições de ensino da Rede Estadual de Educação. Seu objetivo principal é resgatar estudantes com 5 (cinco) faltas/dias consecutivas ou 7(sete) faltas/dias alternados por meio de ações integradas entre a escola e a Rede de Proteção à criança e ao Adolescente a fim de evitar que este venha a se efetivar como evasão escolar. Para que a evasão não aconteça, a escola fica atenta, a fim de perceber em que momento as causas que levam à infrequência extrapolam a sua competência, para então acionar as demais instituições que compõem a Rede de Proteção da criança e do adolescente para promover a reintegração escolar do estudante infrequente. Com este Programa, a SEED busca confirmar a concepção democrática da escola como direito de todos, não apenas um direito legal, mas uma preocupação com situações que impeçam a permanência ou o acesso de crianças e adolescentes na escola. 14.2 Equipe Multidisciplinar Equipes Multidisciplinares são instâncias do trabalho escolar oficialmente legitimadas pelo Artigo 26A da LDB, Lei nº 9394/96, pela Deliberação nº 04/06 CEE/PR, pela Instrução nº 017/06 SUED/SEED, pela Resolução nº 3399/10 SUED/SEED e a Instrução nº 010/10 SUED/SEED. São espaços de debates, estratégias e de ações pedagógicas que fortaleçam a implementação da Lei nº 10.639/03 e da Lei nº 11.645/08, bem como das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena no currículo escolar das instituições de ensino da rede pública estadual e escolas conveniadas do Paraná. Na perspectiva da construção de uma educação de qualidade, da consolidação da política educacional e da construção de uma cultura escolar que conhece, reconhece, valoriza e respeita a diversidade étnico-racial, as Equipes 86 Multidisciplinares tem como prerrogativa articular os segmentos profissionais da educação, instâncias colegiadas e comunidade escolar. O Plano de Ação da Equipe Multudisciplinar está descrito no ANEXO 5 deste documento. 87 15 PROPOSTA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL Ação: estudo, análise e reflexão do processo (sistema) de avaliação. Objetivo: repensar o processo avaliativo inserida na prática pedagógica. estudar a proposta de avaliação do P.P.P. e textos teóricos que auxiliam a compreensão da concepção de avaliação e possíveis alternativas para a prática; oportunizar momentos para relato de experiências de práticas avaliativas entre os professores e as respectivas disciplinas. Detalhamento da ação: leitura e reflexão do sistema de avaliação; estudo do texto de avaliação presente no P.P.P. respondendo: para que serve? como avaliar?; intervenção se necessária para buscar soluções ao processo de ensino-aprendizagem. Condições/recursos: textos do P.P.P. e sobre avaliação; dados expressos em gráficos a partir dos dados do SERE. Responsável: direção e equipe pedagógica, professores Cronograma: Reunião Pedagógica a cada Conselho de Classe e prever outras datas no decorrer do ano conforme necessidade. 88 16 PROPOSTA DE INCLUSÃO EDUCACIONAL Norteada pela Política nacional de Educação Especial (2008) seguindo os princípios do decreto 7611/2011 e do parecer n° 13/2009 do CNE/CEB. O Decreto n° 7.611/2011 corrobora as orientações para a construção de sistemas educacionais inclusivos, que garantam às pessoas com deficiência o acesso ao sistema regular de ensino. Para a efetivação do direito inalienável à educação, este Decreto, em seu art. 1º, incisos I e III, dispõe: O dever do estado com a educação das pessoas público alvo da educação especial será efetivado de acordo com as seguintes diretrizes: I - garantia de um sistema educacional inclusivo em todos os níveis, sem discriminação e com base na igualdade de oportunidades; III - não exclusão do sistema educacional geral sob alegação de deficiência. Dentro da perspectiva da inclusão o colégio oferta Sala de Recurso Multifuncional – Tipo I. A Sala de Recursos Multifuncional - Tipo I na Educação Básica é um atendimento educacional especializado, de natureza pedagógica que complementa a escolarização de alunos que apresentam deficiência intelectual, deficiência física neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e transtornos funcionais específicos, matriculados na Rede Pública de Ensino. Tem como objetivo, apoiar o sistema de ensino, de acordo com critérios de organização funcional que, obrigatoriamente devem estar contempladas no Projeto Político Pedagógico e Regimento Escolar do estabelecimento, que deverá funcionar com características próprias em consonância com as necessidades específicas do aluno. 16.1 Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I Sob a perspectiva do compromisso da escola com todos e para todos, trabalha-se na construção de espaços sociais inclusivos, organizados para atender ao conjunto de características e necessidades de todos os cidadãos, inclusive daqueles que apresentam necessidades educacionais especiais. OBJETIVO: Sanar dificuldades específicas de aprendizagem dos alunos, dificuldades de aprendizagem,transtornos. DETALHAMENTO: Os alunos que, nas séries iniciais do Ensino Fundamental, frequentavam classes especiais ou de recursos e aqueles que foram avaliados – 89 neurologista, psicólogo, ou que apresentam dificuldades de aprendizagem são encaminhados, o pedagogo e a professora da sala de recursos aplicam testes e avaliações e o aluno é atendido de acordo com suas necessidades específicas. RECURSOS: Sala, materiais pedagógicos, computadores, jogos, laboratórios de informática e materiais diversos. RESPONSÁVEIS: Professor e Equipe Pedagógica. CRONOGRAMA: Atendimentos semanais durante o período letivo, conforme cronograma próprio. 90 17 PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA 17.1 Participação em Cursos/Eventos e Grupos de Estudos Ação: Reuniões Pedagógicas. Objetivo: oportunizar aos docentes o aperfeiçoamento e atualização dos seus conhecimentos, levando a uma reflexão da prática educativa, buscando mais qualidade. Detalhamento da ação: levantamento de dados da escola quanto ao rendimento escolar e resultados finais; selecionar material de estudos, relacionados ao processo de avaliação da aprendizagem na escola; formação de grupo de estudos organização do período estudo Condições/recursos: salas do colégio e reprodução do material Responsável: direção e equipe pedagógica Cronograma: os docentes em suas horas atividades estudarão e discutirão o texto em pequenos grupos e durante as reuniões pedagógicas conforme previstas em calendário escolar. 17.2 Formação Continuada/Formação em Ação Tem o objetivo de discutir e fazer uma reflexão sobre o processo de ensino-aprendizagem, o planejamento e as ações docentes. É importante ressaltar que as discussões propostas relacionam-se com a ação do professor e podem ser realizadas a partir da especificidade do currículo das diferentes etapas e modalidades da educação básica. 17.3 - Semana Pedagógica A Semana Pedagógica pressupõe a participação de todos os sujeitos do cotidiano escolar, num trabalho coletivo que envolve, principalmente, a direção e a equipe pedagógica. Ressaltamos que nesse trabalho a atuação da direção como articuladora dos processos educativos que acontecem na escola é fundamental para uma gestão democrática efetiva. A Semana Pedagógica de fevereiro de 2015 será realizada nos dias 05 e 06 e terá como foco a Psicologia da aprendizagem e o Plano de Ação das escolas. 91 Os temas abordados durante esta Semana Pedagógica integram o cotidiano das escolas e devem ser discutidos de forma efetiva, visando à construção de atitudes e práticas de todos os sujeitos que participam da comunidade escolar. 17.4 - PDE - Programa de Desenvolvimento Educacional O PDE é uma política pública de Estado regulamentado pela Lei Complementar nº 130, de 14 de julho de 2010 que estabelece o diálogo entre os professores do ensino superior e os da educação básica, através de atividades teórico-práticas orientadas, tendo como resultado a produção de conhecimento e mudanças qualitativas na prática escolar da escola pública paranaense. O Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE, integrado às atividades da formação continuada em educação, disciplina a promoção do professor para o nível III da carreira, conforme previsto no "Plano de carreira do magistério estadual", Lei Complementar nº 103, de 15 de março de 2004. O objetivo do PDE é proporcionar aos professores da rede pública estadual subsídios teórico-metodológicos para o desenvolvimento de ações educacionais sistematizadas, e que resultem em redimensionamento de sua prática. 17.5 Educação a Distância - Cursos ofertados pela Seed São cursos ofertados pela SEED na modalidade a distância, são carga horária específica para cada curso com o objetivo de complementar a formação dos profissionais. 92 18 PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO O PPP foi reelaborado atendendo as determinações contidas na Lei n° 9394/96, nas Diretrizes do Conselho Estadual de Educação e no Estatuto da Criança e do Adolescente, atendendo as exigências legais assumindo o compromisso político e social com a educação pública, gratuita e de qualidade, envolvendo o acesso e a permanência do s alunos, a socialização do conhecimento e a gestão democrática. O PPP será acompanhado por todos os envolvidos na sua construção. As avaliações pontuais ocorrerão e acontecerão, em especial, no momento das Reuniões Pedagógicas, reuniões com a comunidade e, podendo também ocorrer todas as vezes que se fizer necessário. Após esta análise, serão efetuadas as mudanças necessárias. 93 19 PROPOSTA PEDAGÓGICA DE COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA HORÁRIA 19.1 Calendário Escolar O Calendário Escolar aprovado, para o ano de 2015, pela Resolução n°5372/2014-GS/SEED, embasado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n° 9394/96, a qual determina o mínimo de oitocentas horas, distribuídas, no mínimo, em duzentos dias de efetivo trabalho escolar. Resolução n°5372/2014-GS/SEED: Conforme Publicado no Diário Oficial nº. 9319 de 24 de Outubro de 2014 Súmula: Estabelece para a rede pública estadual de Educação Básica e à rede conveniada o Calendário Escolar, ano de 2015, conforme Anexo. O Secretário de Estado da Educação, no uso de suas atribuições legais e considerando: - a Lei n.º 9394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional e suas alterações; - a Lei Complementar Estadual n.º 103, de 15 de março de 2004, que instituiu o Plano de Carreira do Professor pertencente à Rede Estadual de Educação Básica, em especial o Art. 32 e seu Parágrafo Único; - a Deliberação n.º 002/2002 – CEE/PR que incluiu no período letivo dias destinados às atividades pedagógicas, RESOLVE: Art. 1.º Estabelecer para a rede pública estadual de Educação Básica e à rede conveniada o Calendário Escolar, ano de 2015, conforme Anexo. Art. 2.º O Calendário Escolar, ora definido, contempla: I – atividades escolares para os professores: a) semana pedagógica: 02 a 04/02/2015; 20 e 21/07/2015; b) planejamento: 05 e 06/02/2015; c) replanejamento: 01 (um) dia, a ser definido pela instituição de ensino; d) formação continuada: 02 (dois) dias, sendo 01 (um) em cada semestre, a ser definido pelo Núcleo Regional de Educação. II – 1.º semestre: 02/02/2015 a 03/07/2015; III – Início das aulas: 09/02/2015; 94 IV – 2.º semestre: 20/07/2015 a 16/12/2015; IV – 2.º semestre: 20/07/2015 a 16/12/2015; V – término das aulas: 16/12/2015; VI – férias para os alunos: 02/01 a 08/02/2015; 06 a 21/07/2015; 17/12 a 31/12/2015; VII – período de férias para os professores: 02/01 a 31/01/2015; VIII – recesso remunerado para os professores: 20/04/2015; 05/06/2015; 06 a 18/07/2015; 17 a 31/12/2015; IX – feriado municipal: atender à lei ou decreto municipal. Art. 3.º A instituição de ensino deverá afixar o Calendário Escolar em local visível e acessível ao público. Art. 4.º Os casos omissos serão resolvidos pela Superintendência da Educação. Art. 5.° Esta Resolução entrará em vigor na data da sua publicação. 19.2 Complementação de Carga Horária A complementação de carga horária segue a Instrução nº 008/2014 Seed/Sued. Relação de atividades realizadas para Complementação de carga horária, em horários diferentes do dia letivo, como contraturno escolar e sábados: Participação em Feiras externas a escola, como Ficiencias e Feicitec. 1. Realização da CONCIARTE – Feira de Arte e Conhecimentos, com duração de 10 horas. 2. Participação do Programa Educativo promovido pelo Município de Maripá - Secretaria de Assistência Social para aluno de 8° e 9° anos do Ensino Fundamental com Viagem a cidade de Foz do Iguaçu. 3. Semana da Consciência Negra e Indígena. 4. Semana da Pátria com Desfile Cívico; 5. Semana de Integração Comunidade Escola. 6. Jogos Escolares internos. 7. Campeonatos. 8. Noite Cultural. 95 9. Festival de Dança. 10. Festa Junina. 11. Participação de Atividades realizadas pela Prefeitura Municipal de Maripá, como: teatros, passeio ciclístico, oficinas culturais, etc. 96 20 ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO O Estágio não obrigatório é uma atividade curricular desenvolvida pelo estudante, de caráter opcional, prevista no projeto político pedagógico e Regimento Escolar do estabelecimento de ensino e que busca enriquecer a formação acadêmico-profissional. O estágio não obrigatório somente ocorre na área de formação do estudante e inicia após a aprovação do plano de atividades e assinatura da instituição de ensino no termo de compromisso de estágio. O estágio é importante pois aproxima o estudante da complexidade do mundo do trabalho; amplia a formação profissional, através da vivência em situações reais de vida e de trabalho em instituições públicas e privadas e profissionais liberais; enriquece o currículo acadêmico e profissional; contribui para o desenvolvimento de competências no campo das relações interpessoais, amplia e fortalece a rede social, ameniza o impacto da passagem da vida estudantil para a profissional. estimula o espírito crítico e inovador através da busca por soluções para as dificuldades que surgem na vivência do estágio além de ampliar as oportunidades de inserção no mercado de trabalho. Para o estabelecimento de ensino o estágio também é importante pois permite a identificação de novos talentos profissionais, proporciona a avaliação e reorganização de estruturas e processos internos. possibilita um canal eficiente para o acompanhamento de avanços tecnológicos e conceituais, além de possibilitar o espírito de renovação. Para fins de legalidade da Lei nº 11.788/08, decreto 3207/08 e Ofício circular 435/08 NRE Toledo, este estabelecimento de ensino se adequou às respectivas exigências. 97 21 PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA- Anexo VI O Plano de Ação da escola consiste em um instrumento de trabalho dinâmico com o intuito de propiciar ações, ressaltando seus principais problemas e os objetivos dentro de metas a serem alcançadas, com critérios de acompanhamento e avaliação pelo trabalho desenvolvido. A elaboração do Plano de Ação da escola também é o momento de planejar para rever a prática educativa por todo o coletivo escolar. Nesse sentido, o planejamento dos objetivos, metas, ações e resultados esperados devem ser seguidos pela equipe de gestão, no início do ano letivo, prevendo os desafios a serem enfrentados no decorrer do ano, em conformidade com o diagnóstico dos indicadores da qualidade da educação. Para tanto levou-se em consideração na elaboração do Plano os seguinte objetivos: Estimular toda comunidade escolar sobre a importância da elaboração e execução do plano de ação, trabalhando de forma integrada visando o desenvolvimento integral das ações dentro da escola. Qualificar e aprimorar todo trabalho referente aos professores e funcionários da escola. Criar laços de afinidades e parceria com a comunidade escolar. Trazer as famílias para dentro da escola. Levar a escola para dentro da comunidade. Aprovação pelo Conselho Escolar. 98 22 PROGRAMAS/PROJETOS E ATIVIDADES 22.1 Programa de Atividade Complementar Curricular em Contraturno Com a necessidade de se ampliar tempos, espaços e oportunidades educativas para os alunos da rede estadual de ensino, a Secretaria de Estado da Educação instituiu o Programa de Atividade Complementar Curricular em Contraturno. O objetivo é o empoderamento educacional dos sujeitos envolvidos através do contato com os conhecimentos e os equipamentos sociais e culturais existentes na escola ou no território em que ela está situada. Esse programa constitui-se de atividades integradas ao Currículo Escolar, que oportunizam a aprendizagem e visam ampliar a formação do aluno. O atendimento do programa é para alunos que se encontram em situação de vulnerabilidade social, bem como para as necessidades socioeducacionais, considerando o contexto social descrito no Projeto Político-Pedagógico da Escola e o baixo IDEB. A oferta das Atividades Complementares Curriculares em Contraturno foi regulamentada na Resolução n. 1.690/2011 e na Instrução n. 004/2011, e deve estar contemplada nos projetos político-pedagógicos, garantindo desta forma a continuidade das atividades. Para tanto, é necessário que a escola estabeleça critérios de avaliação das atividades complementares ofertadas, observando os benefícios para a comunidade escolar. As Atividades Complementares Curriculares em Contraturno estão organizadas nas áreas do conhecimento, articuladas aos componentes curriculares, nos seguintes Macrocampos: Aprofundamento da Aprendizagem, Experimentação e Iniciação Científica, Cultura e Arte, Esporte e Lazer, Tecnologias da Informação, da Comunicação e uso de Mídias, Meio Ambiente, Direitos Humanos, Promoção da Saúde, Mundo do Trabalho e Geração de Rendas. Por meio desse programa, cada escola pode propor uma atividade de ampliação de jornada por modalidade de ensino, cujo objetivo é: 1. promover a melhoria da qualidade do ensino por meio da ampliação de tempos, espaços e oportunidades educativas em contraturno, na escola ou no território em que ela está situada, a fim de atender às necessidades socioeducacionais dos alunos; 99 2. ofertar atividades complementares ao currículo escolar vinculadas ao Projeto Político-Pedagógico da Escola, respondendo às demandas educacionais e aos anseios da comunidade; 3. possibilitar maior integração entre alunos, escola e comunidade, democratizando o acesso ao conhecimento e aos bens culturais. Atividades do estabelecimento de ensino: 1- Cultura e Arte -Teatro Objetivos: Usar o teatro como recurso opcional importante para formação comportamental do aluno; Passar lições morais e inspirar confiança em melhorar sua própria condição social; Contribuir para a formação integral do educando; - Incentivar a criatividade e a coletividade; Desenvolver aspectos afetivos, sociais e intelectuais, - Valorizar o conhecimento popular para a compreensão da realidade; Desenvolver atitudes e valores para consciente atuação no meio social; Despertar a criatividade; Ampliar a imaginação; Aperfeiçoar a concentração; Trabalhar a timidez; Exercitar a voz e suas entonações; Valorizar o trabalho em grupo; Desenvolver a coordenação motora; Utilizar os elementos necessários para a construção de uma cena teatral. Encaminhamentos Metodológicos: O teatro na escola tem uma importância fundamental na educação. Ele permite ao aluno uma enorme “gama” de aprendizados: a socialização, a criatividade, a coordenação, o vocabulário e muitos outros. É uma proposta multidisciplinar no ensino-aprendizagem. Pode ser considerado um conhecimento, integrador de diferentes saberes, não sendo 100 uma expressão apenas teórica ou executora de técnicas, fazendo surgir infinitas possibilidades de estruturação de um trabalho voltado para o teatro. É um momento de fundamental importância para que haja êxito do começo ao término do Projeto, proporcionando o desenvolvimento dos educandos, pois são as ações que determinam a organização e o sucesso dos objetivos. Por isso é preciso ser sábio na escolha das ações a serem propostas. Assim, temos o propósito de nos orientar a partir das seguintes ações: motivar quanto à realização do projeto; divulgar o Projeto para toda a escola; dividir grupos e temas para a realização das apresentações teatrais, envolvendo comédia, drama, monólogo e teatro de fantoches; pesquisar textos para que os alunos possam subsidiar as apresentações; escolher elementos para a construção da cena teatral; promover e incentivar os ensaios como aprimoramento das apresentações; confeccionar e organizar cenários. 22.2 Aulas Especializadas de Treinamento - Anexo III Proporciona aos estudantes acesso aos vários tipos de esporte, os professores de Educação Física podem dedicar a Hora Treinamento Especializada à descoberta de talentos esportivos e também preparar melhor equipes para a participação em jogos e campeonatos, como os Jogos Escolares do Paraná e competições nacionais. Segue a Instrução 001/2013 - SEED/SUED. No Colégio é desenvolvido o esporte Badminton. 22.3 CELEM- Língua Inglesa Segundo as diretrizes O cenário do ensino de Línguas Estrangeiras no Brasil e a estrutura do currículo escolar sofreram constantes mudanças em decorrência da organização social, política e econômica ao longo da história. As propostas curriculares e os métodos de ensino são instigados a atender às expectativas e demandas sociais contemporâneas e a propiciar a aprendizagem dos conhecimentos historicamente produzidos às novas gerações. Segundo Bakhtin (1988), toda enunciação envolve a presença de pelo menos duas vozes, a voz do eu e do outro. Para este filósofo, não há discurso individual, no sentido de que todo discurso se constrói no processo de interação e em função de outro. E é no espaço discursivo criado na relação entre o eu e o outro que os sujeitos se constituem socialmente. É no engajamento discursivo 101 com o outro que damos forma ao que dizemos e ao que somos. Daí a Língua Estrangeira apresentar-se como espaço para ampliar o contato com outras formas de conhecer, com outros procedimentos interpretativos de construção da realidade. Em outras palavras, a língua concebida como discurso, não como estrutura ou código a ser decifrado, constrói significados e não apenas os transmite. O sentido da linguagem está no contexto de interação verbal e não no sistema linguístico. O Estabelecimento de ensino terá oferta do CELEM em Língua Inglesa para os alunos do Ensino em período intermediário, seguindo a Instrução nº019/2008 - SUED/SEED. 22.4 Programa Brigada Escolar – Defesa Civil na Escola - Anexo II O Programa Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola visa construir na rede estadual de ensino uma cultura de prevenção, com a formação de brigadas escolares em todas as escolas, e adequar as edificações escolares às normas de prevenção contra incêndio e pânico. Tem por objetivo promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar para ações preventiva e de enfrentamento de eventos danosos, naturais ou causados pelo homem, bem como o enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas para garantir a segurança dessa população e possibilitar, em um segundo momento, que tais temas cheguem a um grande contingente da população civil do Estado do Paraná. Legislação: Decreto 4837 - 04 de Junho de 2012 - Aprova o Programa Brigadas Escolares/Defesa Civil na Escola, Secretaria de Estado da Segurança Pública, Secretaria de Estado da Educação e Casa Militar da Governadoria. Decreto Federal n° 7257/10 - Regulamenta a Medida Provisória no 494 de 2 de julho de 2010, para dispor sobre o Sistema Nacional de Defesa Civil - SINDEC, sobre o reconhecimento de situação de emergência e estado de calamidade pública, sobre as transferências de recursos para ações de socorro, assistência às vítimas, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução nas áreas atingidas por desastre, e dá outras providências. 102 Instrução nº 024/2012 - Seed/Sued - Programa Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola. Resolução Normativa SUDE nº 01/201 - Adequação de edificações existentes destinadas aos estabelecimentos da rede pública de ensino do Estado do Paraná – Segurança Contra Incêndio e Pânico. 22.5 Programa Mais Educação O Programa Mais Educação instituído pela Portaria Interministerial nº 17/2007 e pelo Decreto n° 7.083, de 27 de janeiro de 2010, integra as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), como uma estratégia do Governo Federal para induzir a ampliação da jornada escolar e a organização curricular1, na perspectiva da Educação Integral. Trata-se da construção de uma ação intersetorial entre as políticas públicas educacionais e sociais, contribuindo, desse modo, tanto para a diminuição das desigualdades educacionais, quanto para a valorização da diversidade cultural brasileira. Fazem parte o Ministério da Educação, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, o Ministério da Ciência e Tecnologia, o Ministério do Esporte, o Ministério do Meio Ambiente, o Ministério da Cultura, o Ministério da Defesa e a Controladoria Geral da União. Essa estratégia promove a ampliação de tempos, espaços, oportunidades educativas e o compartilhamento da tarefa de educar entre os profissionais da educação e de outras áreas, as famílias e diferentes atores sociais, sob a coordenação da escola e dos professores. Isso porque a Educação Integral, associada ao processo de escolarização, pressupõe a aprendizagem conectada à vida e ao universo de interesses e de possibilidades das crianças, adolescentes e jovens. Atividades realizadas no Colégio: Orientação de Estudos e Leitura – Articulação entre o currículo estabelecido da escola e as atividades pedagógicas propostas pelo PME, contemplando as diferentes áreas do conhecimento (alfabetização, matemática, história, ciências, geografia, línguas estrangeiras e outras), ensejando assim o permanente diálogo entre os professores da escola e os monitores do programa. 103 Fotografia – Utilização da fotografia como dispositivo pedagógico de reconhecimento das diferentes imagens e identidades que envolvem a realidade dos estudantes, da escola e da comunidade. Por meio da fotografia, a escola pode trabalhar o tema Educação em Direitos Humanos compreendo um conjunto de ações educacionais que tem a finalidade de promover o respeito dos direitos e liberdades fundamentais, contribuir para a prevenção e combate ao preconceito, bullying, discriminação e violências. Na área da saúde, a escola pode realizar uma mostra fotográfica sobre hábitos saudáveis no dia-a-dia, promoção da saúde e prevenção de doenças e agravos. Importante ressaltar que a elaboração de estratégias na área da saúde deve ser feita prioritariamente a partir do estudo de problemas de saúde locais/regionais, específicos à realidade e às necessidades apresentadas pelo território. Canto Coral – Propiciar ao estudante condições para o aprimoramento de técnicas vocais do ponto de vista sensorial, intelectual e afetivo, tornando-o capaz de expressar-se com liberdade por meio da música e auxiliando na formação do ouvinte, de forma a contribuir para a integração social e valorização das culturas populares. Pintura – Desenvolvimento intelectual, por meio do ato de criação, emocional, social, perceptivo, físico e estético, tendo como direcionamento a pintura como arte. Estudo teórico e prático da linguagem pictórica. Utilização de técnicas tradicionais, contemporâneas e experimentais das formas de pintura. Conhecimento e apreciação de obras clássicas e contemporâneas de pintura. Judô – Estímulo à prática e vivência das manifestações corporais relacionadas às lutas e suas variações, como motivação ao desenvolvimento cultural, social, intelectual, afetivo e emocional de crianças e adolescentes. Acesso aos processos históricos das lutas e suas relações às questões histórico-culturais, origens e evolução, assim como o valor contemporâneo destas manifestações para o homem. Incentivo ao uso e valorização dos preceitos morais, éticos e estéticos trabalhados pelas lutas. Futsal – Apoio às práticas esportivas para o desenvolvimento integral dos estudantes pela cooperação, socialização e superação de limites pessoais e coletivos, proporcionando, assim, a promoção da saúde. 104 22.6 Sala de Apoio à Aprendizagem – Português e Matemática O Programa Salas de Apoio à Aprendizagem tem o objetivo de atender às dificuldades de aprendizagem de crianças que frequentam os anos finais do Ensino Fundamental. Para os alunos do 6º Ano/7° Ano, a abertura da Sala de Apoio se dá de forma automática. Esses alunos participam de aulas de Língua Portuguesa e Matemática no contraturno, participando de atividades que visam à superação das dificuldades referentes aos conteúdos dessas disciplinas. A Secretaria de Estado da Educação promove ações e eventos de formação continuada para professores, diretores e equipe pedagógica, buscando esclarecer os objetivos das Salas de Apoio e promovendo discussões sobre metodologias. Legislação: Instrução nº 007/2011 - SUED/SEED e Resolução nº 1690/2011 – GS/SEED. AÇÃO: Recuperar conteúdos e priorizar a aprendizagem de alunos dos 6º anos e 7ª anos em contra turno escolar. OBJETIVOS: Superar dificuldades específicas da área de Português e Matemática dos alunos – dificuldades à nível de Ensino Fundamental – Séries Iniciais e subsequentes. DETALHAMENTO DA AÇÃO: Os alunos com dificuldade nas duas disciplinas são encaminhados pelo professor regente da turma à sala de apoio onde são feitos atendimentos semanais com grupos de no máximo vinte alunos. Quando a dificuldade é sanada o aluno é dispensado é outro convocado a participar. CONDIÇÕES-RECURSOS – Professor, Sala de Aula, Jogos e Materiais Pedagógicos, Laboratórios de Informática. RESPONSÁVEIS – Equipe Pedagógica e Professores. CRONOGRAMA– Durante o período letivo, duas vezes por semana em contraturno, nos turnos da manhã e tarde. 105 23 ATA DE APROVAÇÃO DO PPP 106 24 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS ARANTES, Paulo; SILVA, Franklin Leopoldo e. Filosofia e seu Ensino. São Paulo: Educ, 1995. ANDERY, Maria Amália. et al. Olhar para a história: caminho para a compreensão da ciência hoje. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. Rio de Janeiro. ARCO-VERDE. Yvelise Freitas de Souza. Reformulação Curricular no Estado do Paraná: um trabalho coletivo. Curitiba: SEED, 2005. CADERNOS TEMÁTICOS – Lei 10.639/03. Curitiba, 2005. CHAUÍ, Marilena de Souza. O que é Filosofia. In: Filosofia e Cultura. Apua Huhne, Ieda Miranda (org). Rio de Janeiro: Agir, 1988. Currículo. Porto: ASA; 2001. DELEUZE, Gilles. O que é a Filosofia? Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992. DEMO, Pedro. Princípio científico e educativo. São Paulo: Vozes, 1990. LIPMAN, Mathew. A filosofia vai à escola. São Paulo: Summus, 1990. MACHADO, Maria Cristina Gomes; SCHELBAUER, Analete Regina. Caderno de Resumos da IV Jornada do HISTEDBR, “História e Historiografia da Educação: abordagens e práticas educativas”. 5 a 7 de julho de 2002. Maringá: Graf. Bertoni, 2002. MELLO, Guiomar Namo de. Parecer CEB nº 15/98 – Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília: MEC/CEB, 1998. MURRIE, Zuleike de Felice. Códigos e Linguagens: Diretrizes para o Ensino Médio. Brasilia: MEC/SEMTEC, 1996. NISKIER, Arnaldo; LDB nº 9394/96 – A nova Lei da Educação: tudo sobre a lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Uma visão crítica. Rio de Janeiro; Consultor, 1996. PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Currículo básico para a escola pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1992. PARASKEVA, J. M. As Dinâmicas dos Conflitos Ideológicos e Culturais na Fundamentação do RIBEIRO, V. M. (org.) Letramento no Brasil. São Paulo: Global, 2003. SEVERINO, Antonio Joaquim. Filosofia. São Paulo: Scipione, 1992. 107 SILVA, Tomaz Tadeu da; MOREIRA, Antonio Flávio. Currículo, Cultura e Sociedade. São Paulo: Cortez, 2005. VEIGA, Ilma Passos. Projeto Político Pedagógico da Escola. São Paulo: Papirus, 1995. SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. Campinas. São Paulo: Autores Associados; 1992 HADDAD, Sérgio. O direito à Educação no Brasil. 2003. Disponível em: www.acaoeducativa.org e www.dhescbrasil.org.br SALGADO, Maria Umbelina. Educação e trabalho: formação para a cidadania no ensino de 2o grau. Em Aberto, Brasília, v.4, n.28, p.1-10, out/dez. 1989. http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=29 6> acesso em 30 out.2009. 108 ANEXOS 109 ANEXO 1 - PLANO DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO 1. Identificação da Instituição de Ensino: Nome do estabelecimento: COLÉGIO ESTADUAL PIO XII – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Entidade mantenedora: SEED - PR Endereço (rua, n°., bairro): RUA DUQUE DE CAXIAS, Nº 880, CENTRO. Município: MARIPÁ NRE: TOLEDO 2. Identificação do curso: Curso: ENSINO MÉDIO Carga horária total: 800 HORAS / 200 DIAS LETIVOS 3. Nome do Professor Orientador de estágio: Brunilde Bertha Blum 4. Justificativa Segundo o Item 1 da Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED “o Estágio, é um ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades devem ser adequadas às exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando, de modo a prevalecer sobre o aspecto produtivo”. Podem ser estagiários os estudantes devidamente matriculados e que estejam frequentando o ensino nas instituições de ensino que ofertem Cursos da Educação Profissional, do Ensino Médio, inclusive a modalidade de Educação de Jovens e Adultos, da educação Especial e dos anos finais do ensino Fundamental exclusivamente na modalidade Profissional da Educação de Jovens e Adultos. Para a prática do estágio não-obrigatório é exigida a idade mínima de 16 (dezesseis) anos. O Estágio se distingue das demais atividades educativas por ser o momento de inserção do aluno no mundo do trabalho, tem como objetivo contribuir para a formação do aluno na articulação entre a teoria e a prática. O Estágio Profissional Supervisionado, de caráter não-obrigatório, previsto na legislação vigente, deve ser planejado, executado e avaliado de acordo com as atividades educativas previstas, considerando os dispositivos da legislação específica: 110 a) a Lei nº 9.394/1996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação Nacional; b) a Lei N° 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes; c) a Lei Nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, em especial os artigos, 63, 67 e 69 entre outros, que estabelece os princípios de proteção ao educando; d) o Art. 405 do Decreto Lei que aprova a Consolidação das Leis do Trabalho- CLT, que estabelece que as partes envolvida devem tomar os cuidados necessários para a promoção da saúde e prevenção de doenças e acidentes, considerando principalmente, os riscos decorrentes de fatos relacionados aos ambientes, condições e formas de organização do trabalho; e) a Deliberação N° 02/2009 – do Conselho Estadual de Educação e f) A Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED. 5. Objetivos do Estágio Contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de atividades relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato educativo. 6. Objetivos Específicos do Estágio 6.1 Proporcionar ao aluno o contato com o mundo do trabalho. 6.2 Oportunizar experiência profissional diversificada no que diz respeito a formação integral do educando. 6.3 Relacionar conhecimentos teóricos com a prática profissional a partir das experiências realizadas. 6.4 Garantir a contextualização entre os saberes e os fenômenos comuns, objeto de estudo de cada ciência ou área de conhecimento específico. 7. Local (ais) de realização do Estágio O estágio poderá ser realizado desde que nos locais qualificados para este fim, conforme legislação vigente e após firmado os termos de convênio: 8. Distribuição da Carga Horária (por semestre, período..) A jornada de estágio deve ser compatibilizada com as atividades escolares sem ônus a ela. A jornada de estágio terá, no máximo, a seguinte duração: 111 Quatro(4) horas diárias e vinte (20) horas semanais, no caso de estudantes de educação Especial e dos anos finais do Ensino Fundamental, na modalidade Profissional de Educação de Jovens e Adultos; Seis(6) horas diárias e trinta (30) horas semanais, no caso de estudantes de Educação Profissional Técnica de Nível Médio e do Ensino Médio, inclusive na modalidade de Educação de Jovens e Adultos: A carga horária do estágio não pode comprometer a frequência às aulas e o cumprimento dos demais compromissos escolares. Quarenta (40) horas semanais, no estágio relativo aos cursos que alternem teoria e prática, nos períodos em que não estão programadas aulas presenciais, desde que isso esteja previsto no Projeto Político Pedagógico, no Plano de Curso, no Termo de Convênio e no Termo de Compromisso de Estágio; A duração do estágio, contratado com a mesma instituição concedente, não poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário com deficiência. 9. Atividades do Estágio As atividades de estágio desenvolvidas pelos alunos são consideradas como parte do currículo, devendo ser assumidas pela instituição de ensino como ato educativo, previstas no Projeto Político Pedagógico e na Proposta Curricular dos cursos. O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de proteção ao estudante, vedadas atividades: incompatíveis com o desenvolvimento do adolescente; noturnas, compreendidas as realizadas no período entre vinte e duas horas de um dia às cinco horas do outro dia; realizadas em locais que atentem contra sua formação física, psíquica e moral; perigosas, insalubres e penosas. As atividades que podem ser realizadas: atividades de integração social; o uso das novas tecnologias; produção de textos; aperfeiçoamento do domínio do cálculo; 112 aperfeiçoamento da oralidade; compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento, organização e realizações de atividades que envolvam rotina administrativa, documentação comercial e rotinas afins. 10. Atribuições da Mantenedora/Estabelecimento de Ensino O Estágio Obrigatório, concebido como procedimento didático-pedagógico e como ato educativo intencional é atividade pedagógica de competência da instituição de ensino, sendo planejado, executado e avaliado em conformidade com os objetivos propostos para a formação profissional dos estudantes, previstos no Projeto Político-Pedagógico e descritos no Plano de Estágio. O estágio deve ser desenvolvido com mediação de professor orientador ( pedagogo da equipe pedagógica), o qual é responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades. O professor orientador do estágio deverá aferir, mediante relatório, as condições para a realização do estágio firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Convênio. A instituição de ensino é responsável pelo desenvolvimento do estágio, observados: a) Incluir o estágio não-obrigatório no PPP; b) regimentar o estágio não-obrigatório; c) indicar professor orientador responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades de estágio; d) zelar pelo cumprimento do Plano de Estágio; e) celebrar Termo de Compromisso com Alunos e Parte concedente após firmado o Termo de Convênio assinado. 11. Atribuições do Pedagogo responsável Compete ao professor orientador: 11.1 Solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de Compromisso, sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem desenvolvidas pelo estagiário, levando em conta: local do estágio; agentes físicos, biológicos e químicos; equipamentos de trabalho e sua utilização; os processos de trabalho; as operações e a organização do trabalho; a formação e a instrução para o desenvolvimento das atividades de estágio; 113 11.2 Exigir do estudante a apresentação periódica de relatórios das atividades, em prazo não superior a 6 (seis) meses, no qual deverá constar todas as atividades desenvolvidas nesse período. 11.3 Auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na elaboração de relatório de atividades. 11.4 Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus estudantes. 11.5 Esclarecer à parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o Calendário Escolar. 11.6 Proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Compromisso, mediante relatório. 11.7 Observar se o número de horas estabelecidas para o estágio compromete o rendimento escolar do estudante e, neste caso, propor uma revisão do Termo de Compromisso. 11.8 Elaborar o plano de estágio e orientar sua execução. 11.9 esclarecer aos estagiários as determinações do Termo de cooperação técnica e Termo de Compromisso; 11.10 realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de funcionamento do estágio; 11.11 manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio na parte concedente; 11. 12 explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de estágio obrigatório e não-obrigatório a parte concedente; 11.13. planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma de atividade a serem realizadas pelo estagiário; 11.14. realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Compromisso, mediante relatório; 11.15. zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso; 11.16. orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio; 11.17. orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às normas de realização do estágio; 11.18. solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno; 114 11.19. realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de funcionamento do estágio; 11.20. orientar previamente o estagiário quanto: às exigências da empresa; às normas de estágio; aos relatórios que fará durante o estágio; aos direitos e deveres do estagiário. 12. Atribuições do Órgão/instituição que concede o Estágio Considerar-se-ão parte concedente de estágio, os dotados de personalidade jurídica pública ou privada e profissionais liberais, desde que estejam devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional. 12.1 celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o estudante; 12.2 celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição de ensino; 12.3 a oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante atividades de aprendizagem social, profissional e cultural; 12.4 indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente no que diz respeito ao desenvolvimento das atividades de estágio; 12.5 contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo de Compromisso de Estágio. 12.6 entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião do desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho; 12.7 relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio, com prévia e obrigatória vista do estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis) meses; 12.8 zelar pelo cumprimento do Termo de compromisso. 12.9 manter contato com o Professor Orientador de estágio da escola; 115 12.10 orientar e avaliar as atividades desenvolvidas pelos estagiários em consonância com o Plano de Estágio; 12.11 propiciar instalações e ambiente receptivo e favorável ao desenvolvimento do estágio. 12.12 Preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino; 12.13 encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do estagiário, à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses.. 13. Atribuições do Estagiário O estagiário deverá, considerando a concepção de estágio: 13.1.ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte concedente como a instituição de ensino; 13.2.celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a instituição de ensino; 13.3.respeitar as normas da parte concedente e da instituição de ensino; 13.4. associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio; 13.5. realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas não previstas no plano de estágio; 13.6. entregar os relatórios de estágio no prazo previsto; 13.7. zelar pelos equipamentos, aparelhos e bens em geral da Empresa e responder por eventuais danos pessoais e materiais causados se comprovado relapso deliberado.; 14. Forma de acompanhamento do Estágio O aluno deverá ser acompanhado durante seu Estágio em Instituições Públicas e/ou Privadas , pelo professor orientador; 1 – O profissional responsável no colégio pelo Estágio, será o elo de ligação entre a Escola e o local de realização do Estágio. 3 – O responsável pela supervisão do aluno na parte concedente deverá zelar para que as atividades de estágio estejam em consonância com o plano de Estágio; As formas de acompanhamento serão de acordo com a realidade da situação do estágio. Podendo ser através de visitas, relatórios, contatos telefônicos, documentação de estágio exigida pela escola, de maneira a propiciar formas de integração e parceria entre as partes envolvidas. 116 Oportunizando o aperfeiçoamento das relações técnicas-educativas a serem aplicadas no âmbito do trabalho. 15. Avaliação do Estágio O orientador do estágio deverá analisar em que medida o Plano de Estágio está sendo cumprido. a) No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao estágio , faz-se necessário avaliar em que medida está contribuindo ou não para o desempenho escolar do aluno; I. rendimento e aproveitamento escolar; II. relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte concedente III. relatório elaborado pelo aluno. b) No que se refere à parte concedente: o orientador, mediante visitas às instituições e análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as condições de funcionamento do estágio, recomendando ou não sua continuidade. Aspectos a serem observados: Cumprimento do Artigo 14 da Lei 11.788 e Artigos 63, 67 e 69 da Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente. Caso o professor orientador do estágio constate descumprimento da legislação, deve comunicar a irregularidade à parte concedente para adequação imediata. Quando a parte concedente não cumprir a legislação, a instituição de ensino deve registrar em relatório, comunicar ao aluno e seu responsável e aconselhar o estagiário para procurar outro local de estágio. 117 ANEXO II – PLANO DE ABANDONO 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho faz parte do Programa Brigadas Escolares - Defesa Civil na Escola e tem como objetivo a proteção humana, mantendo a comunidade escolar segura em situações de risco, realizando treinamentos pautados em normas de segurança nacionais e internacionais, buscando fundamentalmente organizar a saída dos aluno de maneira ordeira dos ambientes escolares, doutrinando a população para agir pro-ativamente em situações que envolvam ameaça de desastres. Estaremos apresentando o Plano de Abandono do colégio como forma de se proteger e ações para minimizar os impactos desastrosos de um sinistro, seja ele de origem natural, humano ou misto. 2. O PLANO DE ABANDONO É um procedimento realizado pelas pessoas que ocupam uma edificação que apresente algum risco a vida ou que esteja em eminência de sofrer um acidente. De uma forma geral é uma ação de desocupação do prédio, que tem por objetivo minimizar e prevenir o máximo possível a ocorrência de acidentes que possam provocar danos pessoais 3 TERMINOLOGIA 3.1 PONTO DE ENCONTRO Local previamente estabelecido, onde serão reunidos todos os alunos, professores, funcionários e outras pessoas que estejam em visita à escola. Neste local as faltas de alunos constatadas pelos professores ou a ausência de funcionários deverão ser comunicadas o mais breve possível ao responsável pelo Ponto de Encontro. Ele por sua vez deve repassar as informações ao chefe de equipe de emergência para que as devidas providências sejam tomadas. O colégio terá dois pontos de encontro: 1- Pátio Externo. 3.2 ROTA DE FUGA É o trajeto a ser percorrido em passo rápido do local onde esteja a pessoa até o Ponto de Encontro. Na análise desse trajeto devem ser observados os pontos críticos do caminho como por exemplo: cantos vivos de parede, locais escorregadios, escadarias sem corrimão, guarda corpos irregulares, portas e 118 portões de difícil acesso. 4 FUNÇÕES 4.1 MONITOR Aluno designado com antecedência para conduzir a turma do ambiente onde estiver até o Ponto de Encontro seguindo a Rota de Fuga contida na Planta de Emergência ou orientada pelo responsável do bloco. Se houver na turma alunos com necessidades especiais, deverão ser escolhidos dois alunos para acompanhá-los. A direção da escola deverá selecionar criteriosamente os alunos para desenvolver a função de monitor. 4.2 RESPONSÁVEL PELO PONTO DE ENCONTRO Organiza a chegada e a formação dos alunos, professores e funcionários no ponto de encontro. Recomenda-se que sejam designados pelo menos dois auxiliares para ajudar a organizar as filas dos alunos. Os dois auxiliares devem estar em condições de assumir a função, caso o responsável não esteja na escola no momento do sinistro. 4.3 RESPONSÁVEIS POR BLOCOS DE SALAS DE AULA Organiza o fluxo de alunos nos corredores das salas de aula. Deve ficar atento para liberar uma turma de cada vez, de modo a não haver filas duplas. Ao encerrar a saída, deverá conferir se todas as salas estão vazias e marcadas com um traço na diagonal, só então deve se deslocar até o Ponto de Encontro. Nos pontos de conflito, orienta as filas que devem avançar de acordo com a prioridade da emergência, não permitindo cruzamentos das filas nem correria. Importante não esquecer de verificar os banheiros. Concluída a verificação em todo o bloco, segue atrás da fila de alunos para o Ponto de Encontro. O bom desempenho desta função é fundamental para a execução e sucesso do abandono das instalações, visto que os corredores são os locais mais prováveis de haver aglomeração de pessoas, o que pode gerar tumulto e pânico. 4.4 RESPONSÁVEL PELO SETOR ADMINISTRATIVO Ordenará a saída dos funcionários do setor administrativo em direção ao Ponto de Encontro. Ao encerrar a retirada das pessoas, deve conferir se todos os ambientes do seu setor (ex: banheiros, laboratórios, secretaria, etc.) estão vazios e marcados com um traço na diagonal, só então se desloca até o Ponto de Encontro. Caso algum funcionário necessite retornar ao setor administrativo, deve ser autorizado pelo diretor ou responsável no Ponto de Encontro, após 119 concluído o abandono. 4.5 TELEFONISTA Efetuará as ligações telefônicas pertinentes. Ao soar o alarme, deverá se deslocar imediatamente ao Ponto de Encontro e apresentar-se ao diretor ou responsável, solicitando autorização para retornar à edificação e fazer os devidos contatos se necessário ou fazê-lo através de um celular no próprio Ponto de Encontro. 4.6 PROFESSOR Deve orientar os alunos em sala de aula no dia do exercício, expondo como ocorrerá o deslocamento até o Ponto de Encontro e como devem se comportar no local. O professor só iniciará a retirada dos alunos ao sinal do funcionário responsável pelo bloco ou quando este considerar oportuno, de modo a evitar aglomerações. Caso verifique alguma emergência iniciando em sua sala, deve proceder o abandono imediato do local e avisar o Diretor, sendo o último a sair, certificando-se que ninguém permaneceu na sala de aula. Somente então fechará a porta e fará um risco de giz em diagonal nela ou na parede ao lado do acesso à sala, isso significa que foi conferido o ambiente e não há mais ninguém lá dentro. Tal sinal será identificado pelas equipes de emergência direcionando as buscas a possíveis vítimas em locais que não tenham esse sinal. O professor é responsável pela turma que acompanha desde a saída da sala até o término do evento, o controle do professor da chegada ou não de todos os seus alunos no Ponto de Encontro é crucial para ação de resgate. 4.7 EQUIPE DE APOIO Além do telefonista e do porteiro, na equipe de apoio deve conter funcionários que devem ser previamente designados para realizar as seguintes funções: Abertura das saídas de emergência, corte de energia, gás e da água (exceto em caso de incêndio), neste caso os funcionários podem utilizar o extintor da sua área (sabendo manusear o equipamento); 5 EXECUÇÃO 5.1 COMPETÊNCIAS DO DIRETOR DA ESCOLA E/OU RESPONSÁVEL PELO PLANO DE ABANDONO Nomear os responsáveis e os respectivos suplentes para atuarem em todas as funções específicas. A nomeação deverá ser de caráter permanente e os nomeados serão os responsáveis numa situação real. Decidir se é viável ou 120 não executar o Plano de Abandono. Supervisionar o abandono. Receber as equipes de socorro e fornecer informações sobre casos pontuais de maior risco. Determinar a desativação do Plano de Abandono, fazendo com que os alunos retornem às salas de aula após a simulação. Em caso de uma situação real, depois de conferidas todas as pessoas e autorizado pelo Corpo de Bombeiros, os alunos poderão ser liberados para os pais ou responsáveis. Convencionar o toque do alarme de emergência, que obrigatoriamente deverá ser diferente do usado para início e término das aulas. Nomear um responsável para acionar o toque de emergência. Traçar as rotas de fuga nas plantas de emergência. Estabelecer locais para o Ponto de Encontro. 5.2 PREPARAÇÃO DO AMBIENTE ESCOLAR Manter em locais estratégicos informações e plantas baixas com orientações contendo o quantitativo de salas, alunos, funcionários e professores de cada ambiente escolar. No setor administrativo, deve haver relação nominal de funcionários por ambiente. Todo ambiente escolar deve ser sinalizado, indicando as saídas, rotas de fuga e Ponto de Encontro. 5.3 PROCEDIMENTOS DO EXERCÍCIO DE ABANDONO Aciona-se o alarme, definido pela escola, por ordem do responsável iniciando o processo de deslocamento da comunidade escolar, que deve seguir as orientações estabelecidas pelos responsáveis pelos blocos, evitando pânico e descontrole. Na saída das salas de aula, o professor abre a porta e faz contato visual com o responsável pelo andar. Ao receber o aviso de saída, libera os alunos para iniciarem o deslocamento em fila indiana, começando pelos mais próximos da porta. O professor se certifica da saída de todos os alunos, fecha a porta e a sinaliza com um traço em diagonal, mantendo-se como último da fila e evitando o pânico. Os alunos seguem em passos rápidos, sem correr, com as mãos cruzadas no peito pelo lado direito do corredor ou conforme indicado nas plantas afixadas nos corredores até ao Ponto de Encontro. Lá chegando, o professor confere todos os alunos que estão sob a sua responsabilidade com o auxílio do livro de chamada e apresenta as alterações ao responsável pelo Ponto de Encontro, informando as faltas se houver. Aos professores sugere-se a prática da chamada no início das aulas, para que em uma situação de emergência, possa fazer a conferência dos alunos no Ponto de Encontro. Aos alunos a orientação é de que deixem todo o material na sala de aula e não 121 retornem até que seja autorizado pelo responsável. Para os exercícios simulados, objetos de valor como celulares deverão ser guardados no bolso, para evitar posteriores problemas de extravio, mesmo porque não são objetos pedagógicos. Os alunos encarregados de auxiliar o professor na retirada do colega portador de necessidades especiais deverão acompanhá-lo durante todo o trajeto. 5.4 NORMAS DE PROCEDIMENTOS EM SITUAÇÃO DE RISCO A primeira providência é garantir a integridade física das pessoas. Se ocorrer vazamento de gás, desligar a válvula do gás, não acionar qualquer dispositivo que provoque faíscas inclusive o interruptor de luz, abrir portas e janelas arejando o local, retirar-se do local e comunicar o incidente ao responsável pelo Plano de Abandono da escola. Se ocorrer uma fuga de gás no laboratório, fechar a válvula de segurança, arejar a sala, abrindo portas e janelas lentamente, não acender fósforos ou isqueiros nem acionar interruptores, abandonar o laboratório e comunicar imediatamente o acidente ao responsável pelo Plano de Abandono da escola. Se ocorrer um derramamento de substâncias tóxicas, recolher ou neutralizar a substância derramada de acordo com as recomendações presentes no rótulo do produto ou conforme orientações técnicas do fabricante. Se for um ácido ou outro produto corrosivo não se deve lavar com água. (procurar sempre orientações de um técnico bioquímico). Se ocorrer um incêndio, acionar o Corpo de Bombeiros (193) e as demais equipes de emergência. Os ocupantes das instalações deverão sair imediatamente, respeitando integralmente o percurso da rota de fuga ou seguindo orientação do responsável pelo bloco. Se houver obstrução das saídas pela presença de fogo ou acúmulo de fumaça, as pessoas deverão abaixar-se próximas do chão, a fim de buscar melhor qualidade de ar, com maior concentração de oxigênio. Se ocorrer um incêndio na cozinha e/ou refeitório, avisar a pessoa mais próxima, fazer uso do extintor se tiver capacidade técnica e cortar o fornecimento de gás e energia elétrica (desligar o disjuntor fora do ambiente).Caso não consiga dominar a situação, fechar portas e janelas e comunicar imediatamente o acidente ao responsável pelo Plano de Abandono. Em outros tipos de ocorrências (como explosões ou desabamentos), 122 mantenha a calma e saia do ambiente que estiver em risco, comunique imediatamente o acidente ao responsável pelo Plano de Abandono. Importante: Na ocorrência de temporais, os ocupantes do edifício permanecerão nas salas, afastando-se das janelas, até que seja segura a saída do edifício. 6 MAPA COM A IDENTIFICAÇÃO DAS ENTRADAS E PONTO DE ENCONTRO Ponto de encontro – Pátio. 7 AÇÕES Reunir semestralmente a Brigada de Emergência para rever e reavaliar o Plano de Abandono. Designar suplentes para todas as funções. Manter listagens das pessoas, planilha de dados, plantas de emergência e organogramas atualizados em locais de fácil acesso. Realizar Plano de Abandono com comunidade escolar nos dias 08/07/2013 e no dia 18/11/2013. 8 COMPONENTES DA BRIGADA ESCOLAR Adriana Cristina Marquioro Baumann Clarisse Kerber Castilho Geraldo Antonio Carvalho Andréia Blum Ivone Inês Papp 123 ANEXO III – ATIVIDADES ESPECIALIZADAS DE TREINAMENTO DESPORTIVO NÚCLEO TOLEDO MUNICÍPIO Maripá ESTABELECIMENTO Pio XII- 00109 PROGRAMA AULAS ESPECIALIZADAS DE TREINAMENTO ESPORTIVO MACROCAMPO ESPORTE E LAZER ATIVIDADE Badminton TURNO Manhã NÍVEL DE ENSINO Fundamental – FASE 1 NÚMERO DE ALUNOS 10 a 20 CONTEÚDOS OBJETIVOS Regras. História. Fundamentos Básicos: empunhadura, alcance, golpe defensivo básico, golpe ofensivo, golpes jogados próximo e muito próximo à rede, posição do jogador, saque, recepção, posições. Faltas. Jogo (fundamentos técnicos e táticos). inclusão de um novo esporte na escola e comunidade; provocar interesse pela atividade física, permitir a inclusão social de jovens com dificuldades em outras atividades e ensinar valores de cidadania como: disciplina, honestidade e companheirismo; incentivar os alunos a participarem dos jogos escolares da modalidade. ampliar o repertório esportivo, a cultura esportiva e corporal; conhecer e aprender a jogar o badminton levando em 124 conta a estrutura necessária, as regras, os equipamentos e as habilidades necessárias - mais precisamente o rebater. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO O Badminton é um jogo de raquete, que pode ser praticado individualmente ou em pares, sendo disputado num “court” por dois ou quatro jogadores, respectivamente, singulares e pares. O “court” é dividido em duas áreas iguais por uma rede e os jogadores utilizam raquete para bater o volante entre as duas partes por cima da rede. O objetivo do jogo é fazer passar o volante por cima da rede respeitando as regras do jogo, fazendo-o tocar no campo do adversário - ação ofensiva - e impedir que o volante toque no seu próprio campo - ação defensiva. O jogo é ganho pelo jogador ou equipa que conseguir vencer dois sets, e cada set é ganho pelo jogador ou equipa que atingir primeiro os 21 pontos, devendo existir uma vantagem de 2 pontos. O jogo é dirigido por quatro árbitros, sendo um o juiz-árbitro, um árbitro, um juiz de serviço e um juiz de linha. O campo de jogo de Badminton deve ter de comprimento 13,40 metros e deve ter de largura 5,18 metros (jogo singulares) e 6,10 metros (jogo pares). Segundo as Diretrizes Curriculares da Educação Física (2008), o ensino do esporte nas aulas de Educação Física deve sim contemplar o aprendizado das técnicas, táticas e regras básicas das modalidades esportivas, mas não se limitar a isso. É importante que o professor organize, em seu plano de trabalho docente, estratégias que possibilitem a análise crítica das inúmeras modalidades esportivas e do fenômeno esportivo que, sem dúvida, é algo bastante presente na sociedade atual. Assim, devemos estimular as possibilidades de prática com a raquete e a peteca. Num primeiro momento devemos trabalhar a história do esporte. Num segundo momento propor desafios motores como: rebater várias vezes sem perder o controle da peteca, rebater a peteca cada vez mais alto, rebater parado e em movimento, rebater a peteca andando e correndo, na horizontal e na vertical, rebater a peteca um para o outro, por cima da rede, enfim, desenvolver todos os fundamentos básicos propostos nos conteúdos através de atividades e exercícios próprios. Num terceiro momento devemos desenvolver o jogo propriamente dito com regras e preparação para participação em competições. Quadra Poliesportiva do Colégio. LOCAL DE REALIZAÇÃO Aluno: ter oportunidade de praticar uma nova modalidade, fazer parte de um grupo social e muitos deles participando de competições e obtendo resultados que aumentam sua autoestima RESULTADOS ESPERADOS e motivação pelo esporte. Escola: ter representatividade nos jogos escolares da modalidade de badminton e alcançar bons resultados em competições tanto no nível municipal, regional e estadual. 125 Comunidade: oportunizar a descoberta de uma nova modalidade esportiva, através de competições locais. AVALIAÇÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BÁSICAS Segundo as Diretrizes Curriculares o aluno com a prática do esporte deverá: Compreender a função social do jogo. Conheça o surgimento do esporte. Conheça as noções básicas das regras. Reconheça e se aproprie dos fundamentos básicos do esporte. O atleta deverá estar preparado para sua participação em competições esportivas tendo conhecimento básico dos fundamentos e iniciação de conhecimentos nos aspectos técnicos e táticos do jogo. BANDEIRA, Pedro. História do Badminton. Disponível em: http://www.departamentoef.org/sebentas/sebentabadminton.pdf. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Secretaria de Estado da Educação do Paraná, 2008. 126 ANEXO IV PROPOSTAS PEDAGÓGICAS DAS CURRICULAR EM CONTRATURNO MACROCAMPO ATIVIDADE ATIVIDADES COMPLEMENTARES Obrigatório Aprofundamento da aprendizagem Língua Portuguesa TURNO Tarde ENSINO Fundamental 1. Oralidade, leitura e escrita (projetos, oficinas que englobem estas três práticas). CONTEÚDO OBJETIVO ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO RESULTADOS ESPERADOS A arte de contar histórias (narrativas e poesias). Oficinas de produção de texto A literatura e a música. Possibilitar ao aluno do 8º ano, melhores e diferentes condições de acompanhar o processo ensino-aprendizagem, dentro das dificuldades que apresentam. Identificar problemas relacionados à aprendizagem apresentados pelos alunos. Realizar um trabalho de apoio pedagógico na disciplina de Língua Portuguesa. Utilizar diversos variados recursos, para revisar e fixar conteúdos não assimilados na sala de aula regular. Atender alunos que apresentam ou não dificuldades de aprendizagem no processo ensino-aprendizagem, melhorar a qualidade do mesmo. Retomar conteúdos não compreendidos de forma lúdica, diferenciada. Propiciar práticas de leitura diferenciadas; Considerar o conhecimento que o aluno já tem; Formular questionamentos, provocar discussões sobre diferentes temas, intenções, intertextualidade que possibilitem uma prática de escrita mais complexa; Relacionar temas com o contexto atual apresentando ao educando textos verbais e não verbais; Dar oportunidade ao aluno de socializar suas ideias; O professor deve ter e deixar claro o seu objetivo ao desenvolver determinada atividade, acompanhando, estimulando, encaminhando, analisando, conduzindo tudo que diz respeito as práticas da oralidade, leitura e escrita. Deixar claro a importância de não ficar restrito ao espaço da sala de aula o que o aluno produziu. Desta forma organizar, preparar, estimular e selecionar apresentações de textos, histórias, discursos. Estas propostas serão desenvolvidas a partir da observação do professor em sala de aula, serão feitas intervenções que aumentarão as possibilidades de sanar-se os problemas. Irão se deparar com derrotas, que, no entanto deverão se transformar em vitórias, pois utilizarão o potencial educativo de cada um. Para o aluno: o aluno não nasce pronto, para que possam ensiná-lo, os educadores, precisam mostrar-lhe que ele já possui a capacidade de descobrir, estimulando de melhorar, informando, orientando e ao mesmo tempo conduzi-lo ao caminho da descoberta e da expectativa. Espera-se que o aluno seja capaz de demonstrar os conhecimentos adquiridos e melhorar seu desempenho no processo ensino-aprendizagem, despertando maior interesse pela disciplina de Língua Portuguesa. 127 Para a escola: alunos mais comprometidos, envolvidos com o processo ensinoaprendizagem, melhoria do índice de aprovação na disciplina de Língua Portuguesa, maior gosto pela leitura. Para a comunidade: uma oportunidade à mais de melhorar a qualidade de ensino. MACROCAMPO ATIVIDADE Obrigatório Aprofundamento da Aprendizagem Matemática TURNO Tarde ENSINO Fundamental CONTEÚDO Jogos Matemáticos OBJETIVO ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO Possibilitar aos alunos de 7ano, que apresentam dificuldades de aprendizagem, melhores condições para acompanhar o processo ensino-aprendizagem. - Identificar problemas relacionados à aprendizagem apresentados pelos alunos ; - Realizar um trabalho de apoio pedagógico na disciplina de matemática. - Utilizar jogos matemáticos encontrados na internet, ou em cd´s, para revisão e fixação dos conteúdos trabalhados em sala de aula; - Atender alunos com dificuldades no processo ensino-aprendizagem; - Retomar conteúdos não assimilados; A Proposta será desenvolvida a partir da observação dos professores em sala de aula. Os alunos serão convidados através de contato com a família e posterior envio de comunicado escrito com as informações. Quando a intervenção acontece no âmbito escolar, aumenta a possibilidade de sanarse o problema, uma vez que o processo é mais rápido e proximal com todos os envolvidos (educandos, pais e professores). O educando se depara com muitas derrotas, que, no entanto devem ser transformadas em vitórias, utilizando-se o potencial educativo de cada um. Muitas vezes estes obstáculos tornam-se extremamente difíceis de serem transpostos e somente com o auxílio de um mediador nos encontros da Proposta é que se efetiva a aprendizagem. Participação, criatividade, envolvimento do aluno no decorrer do projeto. AVALIAÇÃO RESULTADOS ESPERADOS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Para o aluno: - O aluno não nasce pronto, é necessário que lhe sejam dadas informações, orientações e ao mesmo tempo, conduzi-lo ao caminho da descoberta, da expectativa. - Espera-se que o aluno seja capaz de os conhecimentos adquiridos e melhorar seu desempenho no processo ensino-aprendizagem, despertando o interesse pela disciplina de matemática. Para a escola: Melhoria nos índices de aprovação na disciplina de Matemática Para a comunidade: Disponibilidade de aulas de reforço escolar. Diretrizes Curriculares Estaduais de Matemática – SEED - 2006 - Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná – SEED - 1990 - Cadernos da Sala de Apoio – SEED - Livro didático adotado na turma - Sites da Internet. 128 MACROCAMPO Eletivo ATIVIDADE Cultura e Arte TURNO Vespertino ENSINO Contraturno Teatro CONTEÚDO OBJETIVO ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO AVALIAÇÃO RESULTADOS ESPERADOS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Ampliar o conhecimento cultural do aluno a partir dos conhecimentos estético, artístico e contextualizado. Possibilitar a aproximação do aluno ao universo artístico. Apropriar conhecimentos relacionados a Arte e Cultura a partir da realidade cultural, na interação com produções e manifestações artísticas. Ampliar e aprofundar a apreensão de objetos de estudo em Arte. Aprimorar o senso crítico e artístico do aluno. A implantação da Proposta visa ampliar, complementar e promover a aproximação do aluno com o universo artístico, onde a escola como espaço socializador do conhecimento, possibilita oportunidades para experiências estéticas e culturais, fazendo associações com o cotidiano do aluno. Também visa criar condições de aprendizagem de lazer lúdicas, a partir da ideia de que elas são produtos da cultura, num determinado contexto histórico. As atividades deverão ser desenvolvidas em contraturno, dentro e fora da escola, estabelecendo parcerias com entidades culturais locais. A avaliação será diagnóstica e processual. Diagnóstica com o objetivo de planejar suas atividades, partindo dos anseios e conhecimentos dos alunos participantes, Processual por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica. Para o aluno: Reconhecer os conceitos e elementos comuns presentes nas diversas representações culturais. Espera-se que o aluno amplie e aumente as suas possibilidades de aprimoração de conteúdos e conhecimentos, que o aluno tenha o entendimento da diversidade cultural e da importância dos bens culturais como um conjunto de saberes. Que se entendam como parte de um sistema formador e transformador da cultura e da sociedade. Que tenham consciência de que a proposta é inclusiva e democrática, saibam fazer uma releitura do fazer artístico, tenham informações históricas e conhecimentos culturais. O educando perceber a diversidade de significados contidos nas experiências de vida crítica e uma determinada realidade e conteúdos humanos materializados. Para a escola: A escola, na luta por uma melhor qualidade de ensino, viu na implantação desta proposta, a possibilidade de oferecer aos educandos, em período integra uma educação mais abrangente através da transmissão de conhecimentos desenvolvendo um trabalho educativo no ambiente escolar e fora deste, procurando atender dentro duma perspectiva de educação com qualidade. Para a comunidade: Esta proposta vem de encontro a necessidade de envolver a criança em atividades educativas, evitando a marginalização dos jovens envolvidos. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. SEED – 2008. Diretrizes Curriculares de Arte e Artes para a Educação Básica – 2006 Curriculo Básico para a Escola Pública do Paraná - 1990. Internet. 129 MACROCAMPO Prioritários ATIVIDADE Experimentação e Iniciação Científica TURNO Tarde ENSINO Fundamental Projetos de Iniciação Científica, Clube de Ciências com os seguintes conteúdos 1. Astronomia 2. Matéria CONTEÚDO 3. Sistemas biológicos 4. Energia 5. Biodiversidade Introdução dos estudantes nas práticas da investigação científica e no contato direto com os temas voltados para necessidades da escola e seu entorno, objetivando uma educação científica e técnica muito mais completa e interessante. Possibilitar aos alunos a formação voltada para a educação científica e para o espírito de investigação através de experiências que envolvem conhecimentos sobre a ciência e o OBJETIVOS contato com as produções nessa área. Estimular a prática da pesquisa científica na escola. Relatar experiências bem sucedidas de iniciação científica na escola. Oferecer orientação científico-pedagógica para desenvolver a iniciação científica na escola. O ensino de ciências tem importante papel na formação dos estudantes, sobretudo se quisermos uma educação científica realmente significativa para estes. Assim serão desenvolvidos projetos, práticas de laboratório, preparação e análise de diferentes tipos de materiais, aulas expositivas, ENCAMINHAMEN visitas a indústrias e seminários.Segundo as Diretrizes Curriculares (2008) deve-se levar em consideração os aspectos essenciais para o ensino de ciências e os elementos da prática pedagógiTO ca para o ensino de ciências, sendo, a abordagem problematizadora, a relação contextual, relação METODOLÓGICO interdisciplinar, pesquisa, leitura científica, atividade em grupo, observação, atividade experimental, recursos instrucionais e o lúdico. Para as Diretrizes Curriculares(2008), para o ensino de Ciências propõem uma prática pedagógica que leve à integração dos conceitos científicos e valorize o pluralismo metodológico. A avaliação é atividade essencial do processo ensino-aprendizagem dos conteúdos científicos escolares e, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases n. 9394/96, deve ser contínua e cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. A ação avaliativa é importante no processo ensino-aprendizagem, pois pode propiciar um momento de interação e construção de significados no qual o estudante aprende. Para que tal ação torne-se significativa, o professor precisa refletir e planejar sobre os AVALIAÇÃO procedimentos a serem utilizados e superar o modelo consolidado da avaliação tão somente classificatória e excludente.A compreensão de um conceito científico escolar implica a aquisição de significados claros, precisos, diferenciados e transferíveis (AUSUBEL, NOVAK e HANESIAN, 1980). Ao investigar se houve tal compreensão, o professor precisa utilizar instrumentos compostos por questões e problemas novos, não-familiares, que exijam a máxima transformação do conhecimento adquirido, isto é, que o estudante possa expressar em diferentes contextos a sua compreensão do conhecimento construído. PARA O ALUNO Ter capacidade de observar fenômenos em seus detalhes para estabelecer relações mais amplas sobre os mesmos. Conhecer as relações conceituais, interdisciplinares e contextuais associadas à produção de conhecimentos, para superar a ideia reducionista da ciência como transmissão de conceitos, RESULTADOS porque essa perspectiva desconsidera os aspectos históricos, culturais, éticos, políticos, sociais, tecnológicos, entre outros, que marcam o desenvolvimento científico. ESPERADOS PARA A ESCOLA Tornar a escola um espaço de construção do conhecimento científico e de integração professor/aluno/comunidade. PARA A COMUNIDADE Levar a comunidade através de apresentações as pesquisas realizadas e mostrar a ciência acessível e como parte do cotidiano de todos 130 AUSUBEL, D.; NOVAK, J. D.; HANESIAN, H. Psicologia educacional. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980. BIBLIOGRÁFICA Diretrizes Curriculares de Ciências, SEED, 2008. FOUREZ, G. A construção das Ciências: introdução à filosofia e à ética das Ciências. 3. ed. S Ujuí: Unijuí, 1995. REFERÊNCIAS MACROCAMPO Eletivos ATIVIDADE Esporte e Lazer TURNO Tarde ENSINO Fundamental Esportes CONTEÚDO Desenvolver com os alunos a prática da atividade física OBJETIVO ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO AVALIAÇÃO Estudar a origem dos diferentes esportes e mudanças ocorridas com os mesmos, no decorrer da história. Aprender as regras e os elementos básicos do esporte. Vivência dos fundamentos das diversas modalidades esportivas. Compreender, por meio de discussões que provoquem a reflexão, o sentido da competição esportiva Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança. Experimentação de movimentos corporais rítmico/expressivos. Criação e adaptação de coreografias. Construção de instrumentos musicais. Estudar os aspectos históricos e culturais da ginástica rítmica e geral. Aprender sobre as posturas e elementos ginásticos. Pesquisar e aprofundar os conhecimentos acerca da Cultura Circense. Pesquisar e analisar a origem das lutas de aproximação e da capoeira, assim como suas mudanças no decorrer da história. Vivenciar jogos adaptados no intuito de aprender alguns movimentos característicos da luta, como: ginga, esquiva, golpes, rolamentos e quedas Espera-se que o aluno possa conhecer a difusão e diferença de cada esporte, relacionando-as com as mudanças do contexto histórico brasileiro. Reconhecer e se apropriar dos fundamentos básicos dos diferentes esportes. Conhecimento das noções básicas das regras das diferentes manifestações esportivas. Apropriação dos aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes manifestações das lutas de aproximação e da capoeira. Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais alternativos e dos jogos de oposição. 131 ANEXO V – PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR IDENTIFICAÇÃO Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Pio XII – Ensino Fundamental e Médio Município:Maripá NRE: Toledo Equipe Multidisciplinar: Adriana Blum Adriana Cristina Marquioro Andreia Pastore Celia Koenig Cesar Henrique Alves Dilma Fleming Ingrit Waltraut Koch Rosangela Aparecida Jacoby Barbosa JUSTIFICATIVA O presente plano de ação atende os dispositivos da Lei 10.639/2003 e da Lei 11.645/2008, que determinou a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena” no currículo oficial da rede de ensino fundamental e médio nas escolas. A instituição escolar é um espaço de formação de cidadãos e cidadãs, tal medida é de suma importância para valorizar e respeitar a diversidade ética e cultural da história dos povos africanos, indígenas e da cultura afro-brasileira. O Plano de Ação propõe construir uma reflexão sobre a identidade cultural entre culturas diferentes e desenvolver na prática pedagógica, ações que estabeleçam o respeito entre os seres humanos. Busca enfatizar a cultura indígena, sua presença no território brasileiro, as ações que serão desenvolvidas terão um enfoque maior em uma das etnias que deram origem ao povo brasileiro. Com isto espera-se promover um resgate histórico e a valorização da imagem do indígena e seu papel na construção da sociedade brasileira. OBJETIVOS Propiciar reflexões que favoreçam a formação integral do indivíduo reflexivo, ativo e responsável tendo em vista a construção de um mundo mais humanizado. 132 Identificar e analisar de forma crítica os elementos geradores das diferenças, objetivando o combate ao preconceito, ao racismo e a exclusão que tanto os negros e indígenas sofreram ao longo da história do Brasil. Garantir um ambiente escolar compatível com uma sociedade democrática, multicultural e pluriétnica. Divulgar e produzir conhecimentos, bem como atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos quanto a pluralidade étnico-racial. Valorização da identidade cultural indígena. Estudar as Leis 10639/03 e 11645/08. AÇÕES Estudo nas diferentes disciplinas sobre a cultura indígena. Favorecer a inclusão no currículo escolar de temas específicos da história eda cultura africana e afro-brasileira, propiciando a ampliação do conhecimento sobre esta temática. Realização de trabalhos e debates em sala de aula. Visita a Aldeia Indígena pela equipe de professores e agentes educacionais. Realização de Palestra para aluno e professores no dia 18/11/2014 sobre o Dia Nacional da Consciência Negra. Estudo sobre a real situação do indígena no Paraná e no Brasil. Realização de espaço de Diálogo com o tema: Indígena Brasileiro, nos dias 10 a 21/11/2014. Produção de atividades com os alunos em todas as disciplinas. Estudo e reflexão em Reunião Pedagógica sobre as Leis 10639/03 e 11645/08, propondo formação sobre o tema. Incluir no Plano de Trabalho Docente das disciplinas as a- ções.Colaborando para que os Planejamentos incluam conteúdo e atividades adequadas para a educação das relações étnico-raciais e o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana e indígena de acordo com cada nível e modalidade de ensino. Acompanhamento pela Equipe nas atividades realizadas em sala pelos professores. Estimular a interdisciplinaridade para disseminação da temá- 133 tica no âmbito escolar, construindo junto com professores e profissionais da educação processos educativos que possam culminar seus resultados. AVALIAÇÃO As ações serão avaliadas continuamente pela Equipe Multidisciplinar, considerando que a mesma é o ponto de partida e de chegada do processo de planejamento. Nessa perspectiva, as ações serão avaliadas de forma coletiva em reuniões juntamente com os membros do Conselho Escolar e pela comunidade escolar. As avaliações servirão como subsídios para rever as ações implementadas no decorrer do ano letivo. A avaliação é vista como ação fundamental para a garantia do êxito do trabalho, na medida em que é condição para as decisões significativas a serem tomadas. É parte integrante do processo de construção das ações e compreendida como responsabilidade coletiva. REFERÊNCIAS PINSKY, Jaime. O preconceito nosso de cada dia- ( disponível na WEB) NRE de Cascavel- Cultura negra e indígena – sugestões de atividades e outros. _____________Lei n.°11. 645, de 10 de março de 2008. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “Historia e Cultura Afro-Brasileira e indígena”. PARELLADA, Cláudia Inês. et al.Vida indígena no Paraná: memória, presença,horizontes. Curitiba: PROVOPAR Ação Social, 2006. TIRAPELI, Percival. Arte indígena: do pré-colonial à contemporaneidade. São Paulo:Companhia Editora Nacional, 2006 134 ANEXO VI – PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO DIMENSÃO: GESTÃO DEMOCRÁTICA AÇÕES INDICADOR PROBLEMAS E DESAFIOS (O QUE FAZER) RECURSOS (COM O QUE FAZER) CRONOGRAMA (QUANDO FAZER) ENVOLVIDOS (PARTICIPANTES DA AÇÃO METAS RESULTADOS ESPERADOS RESPONSÁVEL Informação democratizada Conselhos escolares atuantes Participação efetiva de estudantes, pais, mães ou responsáveis legais e comunidade em geral Estudo de Textos sobre suas funParticipação ções, atribuições e o papel do conselho escolar Promover bimestralmente reuniões com os pais Tornar mai- dos alunos. Traor a partici- zer os pais para pação. escola, repassar informações, realizar a prestação de contas da Estatuto, Sempre Integrantes PPP, sala de que necesdo CE. reunião – PA. sário. Entrega de boletins, feiras, atiConvites e Comunidade vidades convocações. Escolar. sempre que necessário. Comprometimento de Participação todo o Conselho Escona reformuDireção, CE. lar no processo ensilação do PPP. no/aprendizagem. Envolver todos no processo educativo. M elhorar a qualidade de educação.Assegurar melhorias no processo ensiComunidade no-aprendizagem, na escolar. conservação do prédio e do espaço físico e na viabilização de eventos culturais 135 aplicação dos recursos financeiros, trabalhar Regimento Escolar. Mobilização e participação dos pais no cotidiano escolar e no processo educativo de seus filhos. Parcerias locais e relacionamento da escola com os serviços públicos Buscar mais parcerias com os serviços públicos. Tratamento aos conflitos Prevenção Desenvolver ade conflitos. ções para o en- complementares ao processo educativo. Quando Escola e serConscientização Realizar parnecessário viços públido bem comum. cerias. e possível. cos. Palestras, Debates, Numa práTodos. tica diária. Escola, preMaior inteServiço conjunto, par- feitura, seração com a cerias locais. cretarias, comunidade. empresas. Diminuir os conflitos em Tornar a escola um Comunidade espaço de democracia escolar. 136 que ocorrem no dia a dia da escola Participação da escola no reVerba insupasse de recur- ficiente. sos públicos frentamento destes conflitos. Programas educativos. Continuar com a complementação da verba através do eventos promovidos pela escola. Idem as ações. Rifas, Almoços, Festas. todos os âm- respeito. bitos. Governo e Durante o Comunidade ano letivo. escolar. Que a escola tenha Manter bens recursos financeiros e serviços. para seu bom funcionamento. Governo através da SEED e Comunidade Escolar 137 DIMENSÃO: AMBIENTE EDUCATIVO AÇÕES INDICADOR PROBLEMAS E DESAFIOS (O QUE FAZER) CRONORECURSOS (COM O QUE FAZER) GRAMA (QUANDO FAZER) ENVOLVIDOS (PARTICIPANTES DA AÇÃO METAS RESULTADOS ESPERADOS RESPONSÁVEL Ambiente Cooperativo e solidário. Satisfação com a escola. Comprometimento e participação. Respeito nas relações escolares. Continuar com Reuniões as relações de em grupo. respeito. Combate à discriminação. Bulling e Preconceito. Disciplina. Alguns alunos indisciplinados. Combater sempre. Palestras, conversas individuais. Sempre que houver neces- Todos. sidade. Melhoria na Melhor funcioconvivência. namento. Todos. Quando sentirmos a necessidade. Professores, alunos e funcionários. Superar o Aceitação da preconceito. diversidade. Todos. Professor e aluno e peda- Melhoria de ensino. Todos. Reunião com Sempre que os pais. necessário. 138 gogo. Respeito aos direiSem probletos das crianças e mas. dos adolescentes. Dignidade humana. Sem problemas. 139 DIMENSÃO: FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA (PROFESSORES E AGENTES I E II) AÇÕES INDICADOR Formação inicial em uma área, e atuação em outra (disciplina ministrada/atuação profissional). Relação teoriaprática na formação inicial exigida para o cargo PROBLEMAS E DESAFIOS Falta de profissionais. Defasagem na formação inicial dos profissionais. Semana pedagógica como momento de reflexão sobre Nem todos os os desafios da profissionais escola (professores participam. e agentes educacionais I e II) Hora-atividade concentrada Não é relaizada no colégio (O QUE FAZER) RECURSOS (COM O QUE FAZER) Formação continuada e permanente. Recursos próprios. Rever e adequar a formação do profissional. Com adequação dentro do processo acadêmico para efetivar a prática. Fazer as contratações antes da semana pedagógica. CRONOGRAMA (QUANDO FAZER) ENVOLVIDOS (PARTICIPANTES DA AÇÃO Profissionais da Constantemente. área da educação. Sempre. METAS Garantir a formaQualidade de ção destes profiseducação. sionais. Garantir a melhoEntes responsária de qualidade veis pela formada formação dos ção profissional. profissionais. Antes do período Professores e letivo. funcionários. RESULTADOS ESPERADOS Garantir que todos conheçam o funcionamento da escola antes do período letivo. RESPONSÁVEL Setores da educação. Qualidade do processo de Instituições de ensino aprendi- Ensino, SEED. zagem. SEED. 140 Formação do professor PDE e sua contribuição para a escola Formação Stricto Sensu e seu reflexo para a escola (professores e agentes educacionais I e II) Equipe multidisciplinar na escola Desafio – Continuar o trabalho da equipe. Formação em Ação e a prática profissional na escola (professores e agentes educacionais I e II). Desafio, momentos mais específicos que abrangem áreas de conhecimento e de funções desenvolvidas na escola. Articular as atividades da equipe. Humanos e materiais de pesquisa. Planejamento por parte de quem organiza. Humanos, Material de pesquisa e de apoio. Ano letivo. Ano letivo. Comunidade escolar. Envolver professores e alunos nas atividades. Conscientização da comunidade Equipe multidissobre os temas ciplinar. tratados. Profissionais da área da educação. Troca de conhecimento e subsídios para o planejamento das aulas. Melhor qualificação SEED. 141 DIMENSÃO: AVALIAÇÃO AÇÕES INDICADOR PROBLEMAS E DESAFIOS (O QUE FAZER) RECURSOS (COM O QUE FAZER) CRONOGRAMA (QUANDO FAZER) ENVOLVIDOS (PARTICIPANTES DA AÇÃO METAS RESULTADOS ESPERADOS RESPONSÁVEL Entender que as Acompanhamento avaliações dedo processo de verão ser diagaprendizagem dos nosticadas e alunos contínuas. Mudança na prática, metoMaterial Paralelo ao prodogia de ensino didático, cesso de ensino (retomada de tecnológico. e aprendizagem. conceitos) Alunos, pais, professores e Equipe Pedagógica. Mecanismos de avaliação dos alunos Tempo, recursos e interpretação. Planejamento dos mecanismos avaliativos previamente estudados. Material didático e Continuamente. tecnológico. Melhoria de Professores, Melhoria no pro- notas, de índialunos e Equi- cesso de ensino ces, de inter- Professor. pe Pedagógica. aprendizagem. pretação de aprendizagem. Participação dos alunos na avaliação de sua aprendizagem O aluno ter consciência de que as avaliações são utilizadas, para aferição do domínio ou não, de determinados conceitos, despertando nele o interesse de melhorar, progredir, de ir além dos conceitos abordados. Conscientizá-lo Palestras, conversas, diálogo e vídeos. Continuamente e Comunidade de acordo com a Escolar. necessidade. Melhoria de Melhoria no pronotas, de índicesso de ensino e Professor. ces, de aprenaprendizagem. dizagem. Melhoria de Melhoria no pro- nota, de índicesso de ensino ces de qualiaprendizagem. dade do ensino. Professor e aluno. 142 Avaliação do trabalho dos profissionais da escola Manter constantemente uma auto avaliação e avaliações. Mudança, reconhecimento de falhas, aprimorar. Material didático e recursos humanos. Acesso, compreensão e uso dos indicadores oficiais de avaliação da escola e das redes de ensino Fazer uso dessas avaliações para aprimorar nossa prática pedagógica. Análise dos indicadores para sua compreensão. Material de pesquisa e Comunidade Constantemente. tecnológico, Escolar. debates. Constantemente, ano letivo, e em momentos específicos Professores, equipe pedagógica, direção. Melhoria do Superação, aper- andamento feiçoamento. das atividades escolares. Superação de dificuldades observadas. Melhoria do processo de ensino e aprendizagem. Professor e Equipe Pedagógica e Direção. Comunidade escolar. 143 DIMENSÃO: ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA AÇÕES INDICADOR PROBLEMAS E DESAFIOS (O QUE FAZER) CRONORECURSOS (COM O QUE FAZER) GRAMA (QUANDO FAZER) ENVOLVIDOS (PARTICIPANTES DA AÇÃO Falta dos alunos Falta dos alunos Ensino Noturno. Internet, LaboraAulas motivadotório, multimídia, ras, Palestras livros, revistas e motivacionais. jornais. Alunos, professoTodo ano letivo. res, pais e comunidade escolar. Abandono Abandono de alunos desmotivados. Motivar para a Conscientização: permanência no Palestras e ConColégio. versas. Todo ano letivo. Atenção aos alunos com alguma defasagem de aprendizagem Detectar a defasagem. Motivar a participação do aluno. Conscientizar o aluno, a família e professores. Metodologia atrativas em sala regular. Capacitar professores. Verificar laudos. Todo ano letivo. METAS RESULTADOS ESPERADOS RESPONSÁVEL Permanência Que não ocore sucesso ram tantas falescolar. tas. Comunidade escolar. Comunidade Escolar. Diminuir as taxas de abandono. Que não ocorra o abandono. Comunidade escolar. Comunidade Escolar. Buscar o sucesso do aluno. Educação de qualidade para todos e Permanência dos alunos. Comunidade escolar. 144 Atenção às necessidades educativas da comunidade Envolver mais a participação da Palestras e curfamília em sos. atividades da escola. Pessoal especializado. Todo ano letivo. Comunidade Escolar. Melhorar a estrutura familiar refletindo na vida escolar. Educação de qualidade. Comunidade escolar. 145 DIMENSÃO: PRÁTICA PEDAGÓGICA AÇÕES INDICADOR Proposta pedagógica curricular (PPC) definida e conhecida por todos PROBLEMAS E DESAFIOS Leitura e interpretação, problematização. (O QUE FAZER) RECURSOS (COM O QUE FAZER) Trabalho Coletivo. Interdisciplinariedade, Diversificar o Adequação de Metotrabalho com dologia, diversidade. os gêneros textuais. CRONOGRAMA (QUANDO FAZER) 2015. ENVOLVIDOS (PARTICIPANTES DA AÇÃO METAS RESULTADOS ESPERADOS RESPONSÁVEL Professores de diversas áreas e comunidade escolar. Melhorar a capaMelhorar índices cidade de leitura, e qualidade de interpretação e aprendizagem. problematização. Comunidade Escolar. Professores e equipe pedagógica. Reforçar e readequar PCC e PTD. Professores e equipe pedagógica. Planejamento Interdisciplinar, integrado. Planejamento compartilhado. Planejamento Troca de inbimestral, hora formações atividade, dias sobre conteúde replanejados. mento. Contextualização Apresentar a ideia para a sua aceitação. Argumentar sobre as vantagens. Através do diálogo e Durante o ano planejamento letivo. estratégico. Professores e equipe pedagógica. Melhorar signifiConseguir adesão cativamente a a proposta prática pedagógica da escola. Professores , Equipe Pedagógica e direção. Recursos humanos e materais da escola. Professores, Equipe Pedagógica e Estudantes. Promover o trabalho conjunto e autonomia de professores e estudantes. Professores , Equipe Pedagógica e direção. Variedades das Propor atividade de estratégias e dos Trabalho coletivo reflexão e pesquisa, recursos de ensi- efetivo. inovação. no-aprendizagem 2015 Idem. Melhorar significativamente a prática pedagógica da escola. 146 Incentivo à autoPropor atividade de Trabalho coletivo nomia e ao trabareflexão e pesquisa, efetivo. lho coletivo inovação. Recursos humanos e materais da escola. Estrutura física(sala, outros)e Prática pedagógipouca formação ca inclusiva para os professores Com manifestação formal apontando a dificuldade. Reivindicar adequação das estruturas e reconhecimento das demandas. 2015 Sempre que necessário Professores de diversas áreas e comunidade escolar. Promover o trabalho conjunto e autonomia de professores e estudantes. Melhorar significativamente a prática pedagógica da escola. Comunidade escolar. Adequação a estrutura para receber portadores de necessidades especiais e Sala de Apoio. Toda a comuAtendimento nidade repreadequado e iguasentada por litário da comuniseus segmendade escolar. tos. SEED. Professores , Equipe Pedagógica e direção. 147 148 ANEXO VII – CALENDÁRIO ESCOLAR 149