colégio estadual pio xii ensino fundamental e médio

Transcrição

colégio estadual pio xii ensino fundamental e médio
1
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO
COLÉGIO ESTADUAL PIO XII
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
DIRETORA: ADRIANA CRISTINA MARQUIORO BAUMANN
MUNICÍPIO: MARIPÁ
MARIPÁ – PARANÁ
2015
2
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 6
2 IDENTIFICAÇÃO DO COLÉGIO .................................................................................. 7
2.1 Localização do Colégio Estadual Pio XII – Ensino Fundamental e Médio .................. 7
3 ASPECTOS HISTÓRICOS .............................................................................................. 8
4 NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO ................................................................... 20
4.1 Níveis de ensino e modalidades: ........................................................................... 20
5 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR ............................................ 21
5.1 Descrição da realidade educacional ..................................................................... 21
5.2 Análise crítica .............................................................................................................. 22
5.3 Descrição da realidade ................................................................................................. 22
5.4 Caracterização sócio-econômica-cultural .................................................................... 23
5.5 Perfil dos Alunos ....................................................................................................... 24
5.6 Perfil de Educadores ............................................................................................... 25
5.7 Perfil dos Agentes Educacionais ........................................................................... 25
5.8 Resultados Educacionais........................................................................................ 26
5.8.1 Índices de Aprovação, Reprovação e Evasão ................................................. 26
5.8.2
Avaliações Externas ....................................................................................... 27
5.8.3
Taxas de distorção idade/ano ....................................................................... 29
6 CRITÉRIOS DE FORMAÇÃO DE TURMA ............................................................. 30
6.1 Turnos de Funcionamento: ..................................................................................... 30
6.1.1 Tabela de horário das aulas ................................................................................ 30
6.2 Número de turmas ................................................................................................... 31
6.3 Porte do colégio........................................................................................................ 31
7 RELAÇÃO DOS RECURSOS FÍSICOS, MATERIAS E HUMANOS .................. 32
7.1 Espaço Interno.......................................................................................................... 32
7.2 Material didático ....................................................................................................... 32
7.3 Bens patrimoniais ..................................................................................................... 32
7.4 Quadro dos Professores e Agentes Educacionais I e II ............................................... 33
7.4.1 Quadro de Professores ........................................................................................ 33
7.4.2 Quadro dos Agentes Educacionais I e II ........................................................... 37
7.4.3 Quadro da Direção e da Equipe Pedagógica ................................................... 39
3
7.5 Organograma ............................................................................................................ 40
8 OBJETIVOS, FUNDAMENTOS, PRINCÍPIOS E CONCEPÇÕES DAS AÇÕES
PEDAGÓGICAS.............................................................................................................. 41
8.1 OBJETIVOS ELABORADOS CONSIDERANDO OS ASPECTOS LEGAIS E
SOCIAIS ............................................................................................................................ 41
8.1.1 Aspectos Legais .................................................................................................... 41
8.1.2 Aspectos Sociais ................................................................................................... 41
8.2 FUNDAMENTOS ...................................................................................................... 42
8.2.1 A relação educação e sociedade........................................................................ 42
8.2.2 O papel do educador e sua formação ............................................................... 42
8.2.3 Fundamentos epistemológicos da educação ................................................... 43
8.3 PRINCÍPIOS ............................................................................................................. 43
8.3.1 A Estética da Sensibilidade ................................................................................. 43
8.3.2 A Política da Igualdade ........................................................................................ 44
8.3.3 Ética da Identidade ............................................................................................... 45
8.3.4 Filosofia .................................................................................................................. 46
8.4CONCEPÇÕES ......................................................................................................... 46
8.4.1 Concepção de Tecnologia ................................................................................... 46
8.4.2 Concepção de Cidadania .................................................................................... 50
8.4.3 Concepção de Cultura ......................................................................................... 50
8.4.4 Concepção de Educação .................................................................................... 51
8.4.5 Concepção de Homem ........................................................................................ 53
8.4.6 Concepção de Trabalho ....................................................................................... 53
8.4.7 Concepção de Conhecimento ............................................................................ 54
8.4.8 Concepção de Educação Inclusiva .................................................................... 54
8.4.9 Concepção de Infância ........................................................................................ 57
8.4.10 Concepção de Adolescência ............................................................................ 58
8.4.11 Concepção de Letramento e Alfabetização .................................................... 58
8.4.12 Concepção de Avaliação ........................................................................................ 59
8.4.13 Concepção de Recuperação Paralela de Estudos ....................................... 59
8.4.14 Concepção De Gestão Escolar e os Mecanismos De Gestão .................. 60
9. CURRÍCULO ................................................................................................................ 65
9.1 As Diretrizes Curriculares ....................................................................................... 66
9.2 Plano de Trabalho Docente .................................................................................... 68
4
9.3 Matriz Curricular ....................................................................................................... 70
9.3.1 Matriz Curricular do Ensino Médio ..................................................................... 70
9.3.2 Matriz Curricular do Ensino Fundamental ........................................................ 71
10 CONTEÚDOS OBRIGATÓRIOS / TEMAS CONTEMPORÂNEOS .................. 72
10.1 Educação Ambiental .............................................................................................. 72
10.2 Prevenção ao uso indevido de drogas ............................................................... 72
10.3 Sexualidade Humana ............................................................................................ 73
10.4 Enfrentamento a violência contra criança e o adolescente ............................ 74
10.5 História e Cultura Afro-brasileira e Africana............................................74
10.6 Educação tributária Dec. N° 1143/99, Portaria n° 413..................................... 74
10.7 Música - Lei n° 11769/08. ..................................................................................... 74
10.8 Direitos das crianças e adolescentes. ................................................................ 75
11 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM, RECUPERAÇÃO DE
ESTUDOS E PROMOÇÃO ADOTADOS PELA INSTITUIÇÃO............................... 76
11.1
Avaliação .............................................................................................................. 76
11.2
Recuperação de estudos ................................................................................... 77
11.3
Promoção ............................................................................................................. 78
11.4 Conselho de classe ................................................................................................ 79
11.5 Classificação, reclassificação, adaptação/aproveitamento de estudos e
regime de progressão parcial Conforme a Instrução nº02/09 DAE/CDE/SEED. . 80
11.5.1 Do Aproveitamento De Estudos ....................................................................... 80
11.5.2 Da Adaptação ...................................................................................................... 81
11.5.3 Da Revalidação e Equivalência ........................................................................ 81
11.5.4 Da Regularização De Vida Escolar .................................................................. 82
12 PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DE TRANSIÇÃO ............................................. 83
12.1 Articulação entre o Ensino Fundamental Anos Iniciais e Anos Finais ........... 83
12.2 Articulação entre o Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio ......... 83
13 PROPOSTA DE ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE .................................. 84
14 PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DA INSTITUIÇÃO COM A FAMÍLIA E
COMUNIDADE ................................................................................................................ 85
14.1 Programa de Combate a Evasão Escolar.......................................................... 85
14.2 Equipe Multidisciplinar .......................................................................................... 85
15 PROPOSTA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ................................................... 87
16 PROPOSTA DE INCLUSÃO EDUCACIONAL ...................................................... 88
5
16.1 Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I ........................................................... 88
17 PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA ..................................................... 90
17.1 Participação em Cursos/Eventos e Grupos de Estudos.................................. 90
17.2 Formação Continuada/Formação em Ação ....................................................... 90
17.3 - Semana Pedagógica.......................................................................................... 90
17.4 - PDE - Programa de Desenvolvimento Educacional ..................................... 91
17.5 Educação a Distância - Cursos ofertados pela Seed ..................................... 91
18 PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ...... 92
19 PROPOSTA PEDAGÓGICA DE COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA HORÁRIA
........................................................................................................................................... 93
19.1 Calendário Escolar ................................................................................................ 93
19.2 Complementação de Carga Horária ................................................................... 94
20 ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO ............................................................................. 96
21 PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA- Anexo VI ........................................................... 97
22 PROGRAMAS/PROJETOS E ATIVIDADES ......................................................... 98
22.1 Programa de Atividade Complementar Curricular em Contraturno ............... 98
22.2 Aulas Especializadas de Treinamento - Anexo III ........................................ 100
22.3 CELEM- Língua Inglesa ...................................................................................... 100
22.4 Programa Brigada Escolar – Defesa Civil na Escola - Anexo II ................... 101
22.5 Programa Mais Educação .................................................................................. 102
22.6 Sala de Apoio à Aprendizagem – Português e Matemática .......................... 104
23 ATA DE APROVAÇÃO DO PPP ............................................................................ 105
24 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS........................................................................ 106
ANEXO 1 - PLANO DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO ...................................... 109
ANEXO II – PLANO DE ABANDONO ....................................................................... 117
ANEXO III – ATIVIDADES ESPECIALIZADAS DE TREINAMENTO
DESPORTIVO ............................................................................................................... 123
ANEXO IV ...................................................................................................................... 126
PROPOSTAS PEDAGÓGICAS DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
CURRICULAR EM CONTRATURNO ........................................................................ 126
ANEXO V – PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR ...................... 131
ANEXO VI – PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO ....................................................... 134
6
1 INTRODUÇÃO
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB 9394/96, em
discussão desde 1988, mesmo antes de promulgada a nova Constituição e cujo
primeiro ante projeto de
lei foi depositado na Comissão de Educação em
novembro daquele mesmo ano, finalmente foi aprovada como lei ordinária no
Congresso Nacional, Lei nº 9,394 de 17 de dezembro de 1996, sancionada pelo
presidente da República em 20 de dezembro de 1996 e publicada no Diário
Oficial da União em 23 de dezembro de 1996, Seção I.
Com razão, a nova LDB vem suscitando muito debate, muitas
expectativas e outras tantas frustrações. São mais que legítimas essas reações,
pois que é próprio de qualquer lei gerar expectativas junto às pessoas que
constituem a comunidade à qual a legalização se dirige, como seus destinatários
específicos. Quanto mais abrangente, maior e mais ampla essa expectativa. Mas
seria ingenuidade atribuir a esta lei força ou mesmo potencialidade para
provocar uma evolução da educação no país. Frente à globalização, a revolução
do século, o reordenamento dos sistemas educativos, deverá se criar contextos
de relações estruturais de transformação, de reforma e de inovação educacional
como parte do processo de "regulação social".
Em 1988, quando a sociedade brasileira se envolver num clima de euforia
apostando todas suas fichas no poder que a nova Constituição teria em
cicatrizar todas as profundas feridas que a acometiam, pensou-se em finalmente
colocar o país na rota de democracia. Também uma lei com o porte de uma lei
complementar tem alcance muito abrangente, ao estabelecer as diretrizes e
bases da educação nacional que também está pedindo socorro, que aponta
para a necessidade de um ensino que atenda as aspirações e necessidades do
educando, nesta sociedade que exige mudanças constantes. A "educação
nacional" é, na verdade, um processo social amplo e profundo, que atinge as
próprias entranhas da vida da sociedade.
Antes, o Estado determinava as políticas e procedimentos, depois, entrou
em parceria com o setor econômico/financeiro e produtivo e hoje está submetido
a estes e aos revezes do processo de livre mercado. A lei pretende ser a
expressão do direito, que, por sua vez, surgiu com tentativa de inauguração de
7
determinada ordenação do social. E, a intensa luta de interesses do ser humano
o coloca em situação de conflito, gerando muitas formas de violência e opressão.
Assim, o investimento que a cultura humana veio fazendo ao longo dos
últimos séculos, na tentativa de superar esse desequilíbrio, tem no direito de
suas mais consistentes formas de consolidação. É o investimento, via justiça, na
construção da cidadania, inspiração maior dos melhores esforços que se deve
identificar os projetos das sociedades modernas. A lei é mediadora dos direitos e
deveres atribuídos a todas as pessoas, de forma a garantir a cada um do que lhe
é devido e a impedir que o mais forte oprima o mais fraco, medida e mediação
da equidade e do equilíbrio social.
E, as pessoas que se acham historicamente concernidas pela educação e
que disso têm alguma percepção subjetiva, nutrem grandes expectativas em
relação a nova LDB. Por maiores que tenham sido as frustrações históricas, uma
esperança sempre renasce e procuram-se os instrumentos capazes de
transformar a realidade, tornando a sociedade brasileira cada vez mais humana,
mais justa e mais equitativa.
2 IDENTIFICAÇÃO DO COLÉGIO
2.1 Localização do Colégio Estadual Pio XII – Ensino Fundamental e Médio
O Colégio localiza-se na Rua Duque de Caxias, 880, na cidade de Maripá,
Estado do Paraná, distante do NRE até de 45 Km.
e-mail: [email protected] e [email protected]
Site: www.mwrpioxii.seed.pr.gov.br
8
3 ASPECTOS HISTÓRICOS
Em 1963, a Comunidade Evangélica criou a Escola Evangélica Duque de
Caxias que atendia as crianças de 1ª a 4ª série, uma entidade privada que
começou com 51 alunos.
Em 1964 a Paróquia Evangélica Luterana fundou a Escola Evangélica
Trindade com 36 alunos de 1ª a 4ª série.
O povo de Maripá sempre sentiu a necessidade de dar continuidade ao
ensino, à aquisição de conhecimentos e ao aprimoramento cultural de nossa
sociedade. Em meados de 1968, através dos professores Dorval Conci, Arlindo
Hein e o Sr. Ioris, iniciaram o trabalho de criação de um ginásio em Maripá, a
atual 5ª a 8ª série do 1º Grau, dando continuidade as séries iniciais já existentes.
Conseguem, então da CNEC a orientação necessária, e surge, o Ginásio
Cenecista "Willy Barth", tendo a sua aula inaugural às 9:30 horas, do dia 1º de
março de 1969, proferida pelo professor Laudelino Limberger, Secretário de
Educação e Cultura do município de Palotina.
Recebe autorização de funcionamento pelo Decreto nº 13.664 de
31.12.1968 publicado no Diário Oficial nº 250 de 31.12.68, sendo Governador do
Estado o Sr. Paulo Cruz Pimentel e Secretário de Estado da Educação e Cultura
o Sr. Cândido Manoel Martins de Oliveira.
Em 1969 o Ginásio funciona no pavilhão da Comunidade Evangélica. Nos
anos de 1970, 1971 e 1972, no Clube Social Crema e em 1972, até outubro,
parte dele, na escola Trindade.
A partir de 04.10.76 funciona em prédio próprio, onde permanece até a
presente data.
Os primeiros professores deste ginásio foram: Dorval Conci, Arlindo Hein,
Daniel Norberto Flor, Lotário Hein e Otto Nerling. Seu primeiro diretor foi o Sr.
Heinz Schreiber acessorado pela Senhorita Terezinha Araújo Santos, secretária
geral deste Estabelecimento de Ensino.
Em 12.02.71 pela portaria nº 707/71 do Sr. Secretário de Estado da
Educação e da Cultura Sr. Nelson Luiz Fanaya, este Ginásio deixa de pertencer
a CNEC, a denominar-se então, Ginásio Estadual "Santo Agostinho" - Extensão
de Maripá, na administração do Prefeito Sr. João Bortolozzo.
A inauguração do prédio próprio acontece no dia 04.10.72., com verbas
oriundas da FUNDEPAR, da prefeitura municipal e da comunidade local.
9
Em 1975 foi inaugurada a quadra de esportes, construída pela
comunidade local e Prefeitura Municipal.
Em 15.10.75, instala-se nas dependências deste Estabelecimento de
Ensino, uma sala de música, equipada com piano adquirido pela APM.
Aos dez dias do mês de abril de 1975, às 13:30 horas, este educandário,
recebe a visita, pela primeira vez de um governador de estado, na pessoa do
Exmo. Sr. Jaime Canet Junior e Comitiva.
Aos 04.04.76, inaugura-se o prédio próprio da Biblioteca "Casemiro de
Abreu". Atualmente possui um acervo de mais de 6.000 volumes adquiridos por
campanhas realizadas na comunidade pelos alunos e professores.
Aos 06.11.76, com a presença do Diretor Executivo da FUNDEPAR, Sr.
Genésio Tavares e do Prefeito Municipal Sr. Erich Arno Mulher, foram
inauguradas mais duas salas de aula e almoxarifado.
Inaugura-se no dia 15.06.78, o gabinete dentário adquirido com verbas da
APM.
Em 1980 este Estabelecimento de Ensino deixou de ser uma extensão do
Ginásio Estadual Santo Agostinho para ser a Escola Estadual "Pio XII" - Ensino
de 1º Grau de Maripá.
Em 1979, Maripá começou a atender os alunos do 2º Grau com a
instalação do Colégio "Anchieta", entidade particular, mantido pela Associação
Educacional e Assistencial Maria Bortolozzo, com habilitação em Administração
e Secretariado.
Com o esvaziamento populacional e a crescente dificuldade econômica
do povo maripaense, as várias escolas particulares foram se extinguindo e a
partir de 1983, o Colégio Estadual "Pio XII" passou a atender todo o 1º Grau.
Em 1989 também o Colégio Anchieta foi incorporado ao "Pio XII" que
passou a denominar-se Colégio Estadual "Pio XII" - Ensino de 1º e 2º Graus.
Foi reconhecido em 14.01.91. e passou a atender a todos os alunos de 1º
e 2º Graus num total de:
Pré-Escolar: 62 alunos;
Classes Especiais DA, DM e DV: 14 alunos;
1ª à 4ª séries: 338 alunos;
5ª à 8ª séries: 476 alunos;
2º Grau: 173 alunos;
10
Perfazendo um total de: 1063 alunos.
Em 1992 houve a municipalização do ensino de 1ª a 4ª séries em alguns
Estabelecimentos de Ensino inclusive no município de Palotina.
Construiu-se então, a Escola Municipal Leopoldo Kurolli, que assumiu os
alunos das Classes Especiais, pré-escolar e 1ª à 4ª séries do Colégio Estadual
Pio XII.
A Direção do Colégio Estadual Pio XII - Ensino de 1º e 2º Graus esteve
sob responsabilidade dos abaixo citados:
DE:
1969 a 1970: Heinz Schreiber
1971 e 1972: Neuza Bertoni Pinto
1973: Irmã Inês Graça Gomes de Mattos
1974 a 1976: Neuza Pertoni Pinto
1977 a 1978: Marlene Augusta Neis
1979 a 1983: Dorval Conci
1984 a 1987: Lotário Hein
1988 a 1989: Arlindo Hein
1990 a 1991: Daniel Norberto Flor
1992 a 1995: Lotário Hein
1996 a 2001: Geraldo Antonio Carvalho
2002 a 2003: Cristiane Maria da Silveira Thiago Rosa
2004 a 2005: Geraldo Antonio Carvalho
2006 a ........: Adriana Cristina Marquioro Baumann
Trabalharam como Secretárias Gerais deste Estabelecimento:
1969 a 1970:Terezinha Araújo Santos
1971 a 1976: Marlene Augusta Neis
1977 a 1978: Lenir Gullich Donin.
1979 a 1988: Hulda Scholz Dürrewald
1989 a 1990: Bernadete Lauermann
1990 a 1993: Noêmia Engelmann Lazarin
1993 a 2002: Dilma Fleming Lima
2002 a ...... : Ivone Inês Papp
O número de alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio do ano
de 1989 até o ano de 2011 está relacionado abaixo:
11
Ensino Fundamental
Ensino Médio
1989: 489 alunos
1989: 139 alunos
1990: 497 alunos
1990: 171 alunos
1991: 474 alunos
1991: 171 alunos
1992: 501 alunos
1992: 176 alunos
1993: 476 alunos
1993: 186 alunos
1994: 474 alunos
1994: 229 alunos
1995: 498 alunos
1995: 227 alunos
1996: 477 alunos
1996: 210 alunos
1997: 533 alunos
1997: 232 alunos
1998: 124 alunos
1998: 46 alunos
1999: 382 alunos
1999: 203 alunos
2000: 369 alunos
2000: 257 alunos
2001: 362 alunos
2001: 239 alunos
2002: 344 alunos
2002: 243 alunos
2003: 340 alunos
2003: 207 alunos
2004: 305 alunos
2004: 200 alunos
2005: 308 alunos
2005: 197 alunos
2006: 335 alunos
2006: 198 alunos
2007: 291 alunos
2007: 199 alunos
2008: 302 alunos
2008: 253 alunos
2009: 292 alunos
2009: 157 alunos
2010: 281 alunos
2010: 165 alunos
2011: 302 alunos
2011: 190 alunos
2012: 280 alunos
2012: 204 alunos
2013: 274 alunos
2013: 169 alunos
2014: 244 alunos
2014: 160 alunos
2015: 228 alunos
2015: 195 alunos
Para o anos de 2015 são atendidos 109 alunos em Atividades
Complementares e 06 alunos em Atendimento especializado, totalizando 538
matrículas.
Em 17 de abril de 1990, pela lei n.º 9226 foi criado o Município de Maripá,
desmembrado de Palotina. Contava com 6.516 habitantes natos ou oriundos de
Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, descendentes de alemães e
12
italianos, uma minoria oriundos de Estados do sudeste e nordeste com uma
comunidade bastante ativa e participante, que se dedicava, principalmente, à
prática da agricultura de exportação de soja e trigo.
A partir de 1992 notou-se uma alteração no quadro econômico do
município em decorrência de frustrações de safras e do modelo capitalista que
elevou os custos de produção e descapitalizou o produtor rural, induzindo-o a
diversificação, que se caracterizou pelo plantio do milho, gado leiteiro,
piscicultura e avicultura.
Tendo em vista o desenvolvimento do Município de Maripá, a força da sua
comunidade, a vontade de buscar novos mecanismos e estruturas que
proporcionassem um desenvolvimento global e crescente e a pesquisa realizada
junto a Comunidade Escolar em relação a uma nova habilitação a nível de 2º
grau, criou-se o Curso de Técnico em Processamento de Dados.
Através do Ofício n.º 025/94, do dia 19.04.94 foi encaminhado para a Sec.
Rose Mary Gimenez Gonçalves, então Chefe do Departamento de Ensino do 2º
Grau, o Processo de Implantação deste Curso, autorizado pelo Decreto 2401/80,
e reconhecido pela Resolução nº 3059/97 de 30/09/87.
A implantação foi gradativa:
1995 - 1ª Série;
1996 - 2ª Série;
1997 - 3ª Série.
Formou duas turmas, e suas atividades foram cessadas com o PROEM.
A Educação como processo de construção humana, resultado de relações
sociais, dá a dimensão de formação de um homem que interage na sociedade
como sujeito capaz de participar de transformações dos problemas do meio em
que se vive.
No ano 2000 várias iniciativas foram realizadas no sentido de abrir as
portas à comunidade e proporcionar aos educandos condições de desenvolver
competência que fortalecem o exercício da cidadania e contribuem para o
enriquecimento Curricular:

Projeto Contadores de História;

Projeto Aprender a Empreender;

Festival de Teatro do Ensino Fundamental;

Festival de Dança do Ensino Fundamental e Médio;
13

Festival de Teatro do Ensino Médio;

Noite de Talentos;

Jornal Mural Gazeta Estudantil;

Projeto de Preservação e Plantio de Orquídeas (Ensino

Gincana Ecológica;

Projeto Fechamento da Quadra de Esportes (com o
Médio);
envolvimento
da
Comunidade
foram
feitas
várias
promoções
que
proporcionaram a construção de um palco, copa e cozinha, fechamento de dois
lados da quadra);

Projeto Clube da Poesia;

Projeto Qualidade de Vida;

Projeto O Adolescente e a sexualidade;

Projeto Conhecendo o Paraná;

Projeto Valorizando a Arte;
Em 2001, vários projetos tiveram continuidade, tais como: Contadores de
História, Festival de Dança, Ensino Fundamental e Médio, Festival de Teatro do
Ensino Fundamental e Médio, Jornal Mural Gazeta Estudantil, Gincana
Ecológica, Clube da Poesia, Grêmio Estudantil.
Em 15/05/2001 realizou-se a eleição da Diretoria do Grêmio Estudantil.
Promoveu-se também a já tradicional Festa Junina, no segundo sábado do mês
de junho.
Em 2002, sob nova Direção, fizeram-se algumas reformas na estrutura
física do Colégio e deu-se continuidade aos projetos iniciadores em 2001.
Durante o ano de 2003 os projetos tiveram continuidade, dando-se ênfase
ao combate às drogas, gravidez na adolescência e a formação do cidadão
consciente e responsável.
Em 2004, voltou para a Direção do Colégio o Professor Geraldo Antônio
Carvalho que deu continuidade aos projetos, incluindo Projeto de Reforço:
Língua Portuguesa e Matemática, reforma geral da Rede Elétrica e do Palco da
Quadra de Esportes.
Em 2005 novos projetos foram surgindo:

Pintura da frente do Colégio;
14

Reciclagem de lixo, organizado pela bibliotecária, que tem
por objetivo a aquisição de acervo bibliográfico e assinatura de revistas;

Projeto Aprendendo a Empreender foi reimplantado pela
professora de Sociologia, alunos da 2ª Série B, do Ensino Médio, com o objetivo
de reformas em primeira instância a sua sala de aula e depois conseguir verba
para a aquisição de tintas para a pintura interna de todo o Colégio.
Também, frente a grande dificuldade dos alunos em Matemática,
implantou-se novamente o Projeto de Reforço nesta disciplina, para os alunos do
Ensino Fundamental, visando uma melhoria no processo ensino-aprendizagem.
Um grupo de alunos também participa a nível de Estado do Projeto
Prevenção da Gravidez na Adolescência e do Projeto Paz na Escola.
Participação nos Projetos Com Ciência e Fera.
No ano de 2006 iniciou-se uma organização e reforma dos ambientes do
estabelecimento de ensino fazendo parte da proposta de Gestão da nova
direção. Assim 2006 e 2007, partiu-se do princípio de uma gestão democrática e
fortemente educadora onde os princípios norteadores são construídos e
vivenciados no cotidiano escolar. Para que uma gestão democrática seja
realmente efetiva requer o enfrentamento de todas as questões que excluem e
marginalizam a criança, o jovem e o adulto. Deve abranger todos os segmentos
das escolas atendendo as necessidades, interesses e expectativas de todos. Por
isso iniciou a construção de um projeto comprometido com os interesses e
anseios de todos.
Foram desenvolvidos os seguintes projetos na Gestão 2006-2008:

Reativação do Refeitório.

Reforma de salas de aulas e reativação de mais uma sala de

Reforma da lavanderia das zeladoras.

Ativação da Sala de Apoio e da Sala de Recursos.

Projeto PPGA (Projeto Prevenção da Gravidez na

Projeto Somos Todos Iguais.

Pintura do Colégio.
aula.
Adolescência).
15
No ano de 2008 o Colégio foi contemplado com o Prêmio Nacional de
Referência em Gestão Escolar, ano base 2007, promovido pelo CONSED Conselho nacional de Secretários de Educação e parceiros, pelos trabalhos de
liderança e gestão participativa desenvolvida na escola sendo a mesma
referência em educação. Para tanto, nos dias 8 a 25 de novembro de 2008, a
diretora Adriana Cristina Marquioro Baumann realizou um intercâmbio aos
Estados Unidos para conhecer o sistema educacional e as práticas escolares do
país se tornando uma experiência única.
Na Gestão 2009-2011 deu-se continuidade a Gestão Democrática. Foram
implantados os cursos do E-TEC Brasil, em parceria com a UFPR e os Projetos
Viva Escola da SEED.
Nos anos de 2009, 2010, 2011 e 2012 novos projetos surgiram e outros
continuaram a ser desenvolvidos:
1. Programa Aluno Bom de Nota: tem por objetivo reconhecer pelos
resultados dos desempenhos a relevância do trabalho do estudante em
sala de aula e em quaisquer atividades por eles desenvolvidos. A cada
bimestre são selecionados dois alunos por turma que obtiveram os
melhores resultados da somatória de nota, estes alunos recebem menção
honrosa.
2. Programa de intervalo – recreio: durante os intervalos (recreio) os
professores acompanham os alunos participando com estes em diferentes
atividades. É realizado uma escala mensal para os professores.
3. Projeto valorizando o patrimônio escolar: o Grêmio estudantil desenvolve
com os alunos conscientização sobro à preservação do patrimônio
escolar
4. Programa Simulado para os terceiros anos: tem por objetivo preparar o
aluno que cursa o terceiro ano do ensino médio para o vestibular.
5. Semana Cultural: têm por objetivo a realização pelos alunos envolvendo
toda a comunidade local à realização de atividades culturais como danças,
teatro, música, canto, etc.
6. Semana da Consciência Negra: Projeto onde são desenvolvidos trabalhos
com os alunos com o objetivo de valorizar a cultura e a importância e a
história do negro na sociedade brasileira.
16
7. Jornal Mural: Realização pelas professoras de Língua Portuguesa e
alunos de um Jornal Mural trazendo as informações da escola e do
município. Tem como objetivos: servir como instrumento para manter
intercâmbio com a comunidade escolar e outras escolas, divulgar fatos
interessantes e trabalho dos alunos, oferecendo informações de um modo
geral.
8. Professor Líder: para cada turma há um professor responsável que tem
por finalidade conversar com a turma, realizar pré-conselho, criar critérios
para a melhoria do andamento escolar dos alunos e proporem estratégias
de aprendizagem com a turma.
9. Aluno Líder: tem como objetivos, a escolha dos representantes de turma,
o preparo dos alunos para o exercício de liderança. É desenvolvido com
todos os alunos, nas diversas disciplinas, conceitos de representação,
democracia, cidadania, liderança e outros que contemplam gestão
democrática.
10. Vamos Conhecer a História do Colégio: projeto realizado com alunos das
quintas séries na disciplina de História tendo como objetivo levar para o
aluno oriundo de outros estabelecimentos de ensino o conhecimento e a
importância da história do colégio.
11. Aulas de Leitura – Ferramenta de Aprendizagem: aulas de leitura
realizadas quinzenalmente durante as aulas de Língua Portuguesa com o
objetivo em levar o aluno a adquirir conhecimentos, desenvolver a
capacidade e resolução de seus próprios problemas, reestruturar
conceitos e oferecer possibilidades de recreação, atingindo mais
facilmente a sua realização pessoal e a aprendizagem.
12. Jogos Escolares: os jogos escolares são organizados pelos professores
de Educação Física, auxiliados nos dias das competições pelos outros
professores
do
estabelecimento.
As
modalidades
esportivas
contempladas nos dias dos jogos são escolhidas pelos professores e
pelos alunos, levando-se em conta o interesse da comunidade escolar.
Tem por objetivo maior promover a prática de esportes e a integração dos
alunos.
13. Prevenção da Gravidez na Adolescência: realizado por grupo de
adolescentes protagonistas com coordenação da equipe pedagógica com
17
o objetivo de uma educação continuada que propicia condições para o
desenvolvimento
da
auto-estima
dos
alunos
e
do
senso
de
responsabilidade sobre a saúde individual e coletiva, promovendo a
redução do abuso de drogas, gravidez na adolescência e das
DST/HIV/Aids.
14. Hora Cívicas: Objetivo de trabalhar com os alunos datas comemorativas e
apresentá-las ao grande grupo. As ações são: é seguido um cronograma
estabelecido em Reunião Pedagógica de inicio de ano. Cada professor
líder de sala organiza as atividades para apresentação, em datas
agendadas.
15. Projeto Prevenção ao Bulling: tem como objetivo esclarecer e melhorar a
qualidade de convivência entre alunos.
16. Programa Prova Brasil: envolvimento da comunidade escolar (pais,
alunos, direção, equipe pedagógica e professores) para melhoria dos
índices do IDEB.
17. Festival de Dança: desenvolvido nas aulas de Educação Física para
apresentação na comunidade.
18. Realização de Desfile Cívico em alusão a 7 de setembro;
19. Palestras sobre
os mais diversos
assuntos (saúde, autoestima,
valorização, etc.);
20. Intercâmbio com faculdades e universidades;
21. Fanfarra.
Também no ano de 2009 a escola foi contemplada com Sala Multifuncional Tipo I,
Programa do Ministério da Educação – MEC.
Outros atendimentos em 2012:
1. Programa Atividades Complementar /contraturno- 52 alunos
2. Sala Multifuncional Tipo I – 14 alunos
3. CELEM –Inglês – básico noite – 22 alunos
4. Sala de Apoio – 50 alunos
Outros atendimentos em 2013:
1. Programa Atividade Complementar Tempo Integral - 25 alunos
2. Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo na modalidade de
Badminton – 20 alunos
3. Sala Multifuncional Tipo I -14 alunos
18
4. Sala de Apoio a Aprendizagem – 50 alunos
5. CELEM – Inglês
6. Semana da Pátria.
7. Programa Educativo em parceria com a Prefeitura Municipal de Maripá.
8. Participação na FECITEC – Feira de Tecnologias da UFPR – Palotina-PR.
9. Interação Comunidade Escola.
No ano de 2013 foi realizada a reforma do Colégio parte com repasse do
Governo Estadual e parte com as promoções da APMF juntamente com a
direção do colégio.
Atividades realizadas nos anos de 2014 e continuidade em 2015:
1. Programa
Educação
e
Cidadania:
visa
o
desenvolvimento
de
competências, nas crianças e adolescentes, para o exercício dos seus
direitos e responsabilidades, para o respeito da diversidade social e para
o desempenho de um papel ativo na vida democrática da escola, da
comunidade e da sociedade em geral.
Projetos desenvolvidos:
Projeto Meio ambiente.
Projeto Prevenção ao Bullying.
Projeto Prevenção ao uso indevido de drogas.
Projeto Prevenção da Gravidez na adolescência.
Projeto Consciência Negra e Indígena.
Projeto Educação em Saúde
2. Mais Educação: com início no ano de 2014, desenvolve as seguintes atividades: Judô, Futsal, Orientação de Estudos, Pintura, Canto/Coral e Fotografia.
3. Palestra para os Primeiros anos do Ensino Médio: “ Primeiro ano do ensino médio: nova etapa, novas responsabilidades”.
4. Palestra para Segundos e Terceiros anos do ensino médio: “ENEM, SISU,
PROUNI – esclarecimentos”.
5. Participação em Feiras internas e externas a escola, como Ficiências e
Feicitec.
6. Participação do Programa Atleta na Escola do Governo Federal na
modalidade de Judô.
7. Participação do Programa Educativo promovido pelo Município de Maripá
19
- Secretaria de Assistência Social para aluno de 8° e 9° anos do Ensino
Fundamental.
8. Semana da Consciência Negra e Indígena.
9. Semana da Pátria.
10. Semana de Integração Comunidade Escola.
11. Participação
de
professores
do
Ensino
Médio
no
Pacto
pelo
Fortalecimento do Ensino Médio.
12. Participação de Atividades realizadas pela Prefeitura Municipal de Maripá.
20
4 NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO
4.1 Níveis de ensino e modalidades:
O Estabelecimento de Ensino oferta o Ensino Fundamental 6º / 9º ano em
dois períodos (manhã e tarde) e o Ensino Médio, em três períodos (manhã, tarde
e noite).
Atende alunos do Programa E-TEC BRASIL – através de parceria entre
SEED/ UFPR – Cursos Técnicos pós-médio à distância e alunos da EJA
(Educação de Jovens e Adultos) – duas turmas de extensão do CEEBJA do
município de Palotina – uma turma de ensino fundamental e uma turma de
Ensino Médio.
Também
atende
a
Educação
Especial
com
Sala
de
Recurso
Multifuncional – Tipo I e o Programa mais Educação em período integral.
21
5 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR
5.1 Descrição da realidade educacional
O mundo vive sob o impacto de três grandes transformações, cada uma
com suas peculiaridades e com consequências diferenciadas, quer se trate de
países centrais ou de nações periféricas. Vivendo um momento de grandes
alterações que configuram uma verdadeira revolução técnica - científica, que os
meios de comunicação vêm chamando de Revolução Tecnológica ou Terceira
Revolução Industrial. Paralelamente estamos assistindo a dois grandes
conjuntos de mudanças, que podemos caracterizar da seguinte forma: a
emergência de uma economia que se desenvolve em escala planetária, que está
apagando as fronteiras geográficas tradicionais e um processo de mudança
cultural que tem como principais manifestações, transformação do papel da
mulher na sociedade e o surgimento de uma forte consciência ambientalista. E,
essas transformações afetam os processos educacionais devendo ser levado
em conta à questão curricular.
Tradicionalmente duas têm sido as funções atribuídas ao Ensino Médio
Brasileiro: função propedêutica, voltada para a continuidade de estudos
superiores e preparação de mão de obra para o mundo do trabalho (função
profissionalizante).
Atualmente é considerado um nível integrante da Educação Básica, uma
espécie de prolongamento do Ensino Fundamental. Nesta perspectiva compete
ao Ensino Médio. "fornecer, a todos os cidadãos brasileiros, elementos para que
dominem os processos produtivos e compreendam as condições históricas de
produção do conhecimento científico e tecnológico, assim como meios de
acesso sistemático às humanidades e às artes". (Salgado, 1989).
Desse modo, e tendo como foco a cidadania, no contexto de uma
sociedade de classes, pluralista, cabe ao Ensino Médio dotar jovens e adultos
com as ferramentas de pensamento necessárias para que todos se tornem
cidadãos e, portanto, capazes de lutar por seus direitos e em condições de
contribuir para a realização de sociedade, cuja meta seja torná-la mais justa e
mais humana. É preciso conciliar humanismo e tecnologia, conhecimento dos
princípios científicos que presidem a produção moderna e o exercício da
22
cidadania plena, formação ética e autonomia intelectual. A escola deverá ser
coerente com os valores estéticos, políticos e éticos adotando os valores e
princípios inspiradores que segundo a LDB, fundamentam um novo Ensino
Médio: Ética da Identidade, a Estética da Sensibilidade e a Política da Igualdade.
5.2 Análise crítica
A escola deverá organizar um currículo de acordo com as exigências da
sociedade atual, desde que ela não perca seu papel fundamental que é o
propiciar conhecimento, integrando todas as áreas. A mesma deve estar aberta
para receber as diversidades, onde todos tenham acesso ao que a constituição
garante a todo cidadão.
A escola está aparelhada de acordo com a demanda, adequando o
espaço das salas de aula, laboratórios, biblioteca, material pedagógico
atualizado, área de lazer, material de apoio, assistente de laboratório,
capacitação para os profissionais da educação. Tem disponível, de acordo com
as necessidades, profissionais, que oferecem atendimento específico para
alunos que apresentem distúrbios emocionais, psicológicos e de aprendizagem.
Frente aos problemas e dificuldades de aprendizagem apresentadas
pelos alunos, o Colégio possuí Sala de Apoio a Aprendizagem e Sala de
Recurso Multifuncional – Tipo I para sanar o problema.
5.3 Descrição da realidade
O país vive um período de mudança – política (crise que gera
insegurança e frustrações nos anseios do povo em todos os setores da
sociedade) econômica, social e ambiental. Em contrapartida a sociedade busca
soluções baseada no resgate de valores éticos para o exercício pleno da
cidadania, através e debates, denúncias, exigindo dos dirigentes políticos nova
postura perante a sociedade.
O desenvolvimento tecnológico, ao mesmo tempo em que leva ao
esgotamento dos recursos naturais, promove a desigualdade social com a
economia globalizada, exigindo uma maior qualificação profissional, o que
requer das Instituições Educacionais uma nova prática educativa.
Em relação à realidade do nosso estado, não se difere muito da
realidade do país, pois existem lugares de grandes riquezas, porém esta riqueza
concentra-se nas mãos de agropecuaristas, geralmente de descendência
23
europeia, moradores da capital ou de cidades maiores – na região central –
Palmas, Pinhão, Guarapuava, a região sudoeste está praticamente isolada,
esquecida e o índice de analfabetismo e pessoas sem documentos é muito
elevada.
O município de Maripá é desenvolvido na área da agricultura e educação.
É essencialmente agrícola, mas tem a presença da indústria. Sua população é
bastante miscigenada e aumenta constantemente devido à migração (indústria).
A infraestrutura do município (casas, conjuntos residenciais) precisa se adequar
às novas perspectivas do crescimento populacional através de medidas
governamentais e práticas sociais. Grande parte da população ainda reside na
zona rural, de onde retira sua subsistência. O município caracteriza-se
essencialmente como agrícola e contribui para a prosperidade do estado.
A escola recebe uma clientela de diferentes raças, religiões e classes
sociais.
5.4 Caracterização sócio-econômica-cultural
A Escola situa-se próxima à região de fronteira contanto que haja grande
necessidade de aprendizagem de línguas estrangeiras como Inglês e Espanhol.
O município possui como característica socioeconômica a produção
agrícola, como atividade econômica mais praticada e responsável pela
manutenção da maior parte das famílias, tendo como culturas preferidas à soja,
o milho, o trigo e a mandioca. Também ocupa lugar de destaque na economia
local a criação de gado, produção de leite, suínos, aves e peixes.
Do ponto de vista cultural temos a Associação Cultural Blumenstraus, do
qual fazem parte um grupo de Danças, Banda Municipal. Realizam-se no
Município, a Festa das Orquídeas e do Peixe e o já conhecido nacionalmente
Arrancadão de Tratores. Também bem estruturado e organizado temos o Clube
dos Idosos que promove encontros semanais, com a participação de um grande
número de membros que organizam eventos locais e participam de encontros
em outros Municípios, com o apoio e a assistência dos dirigentes do município.
Fazem cursos e promovem outras festividades com o objetivo de valorizar a
pessoa idosa.
Com relação à prática religiosa, predomina o cristianismo, sendo a religião
católica e a evangélica as mais praticadas.
24
No contexto econômico o êxodo rural é bastante acentuado em
consequência da mecanização da atividade agrícola, que expulsou muitas
famílias do campo, causando problemas sociais. Como exemplos mais explícitos
têm-se o desemprego. A falta de emprego afeta diretamente a vida familiar. Para
evitar o êxodo dos nossos jovens para as cidades grandes a procura de
empregos, é preciso que haja a instalação de fábricas, casas comerciais,
industriais que ofereçam trabalho à população.
Diante da realidade econômica e da busca cada vez maior de uma grande
produtividade, constatam-se problemas ambientais gerados pela utilização
desordenada do solo para plantio, pelo desmatamento desrespeito as leis
ambientais, a depredação das matas ciliares margeando os rios; o uso intensivo
e exagerado de agrotóxicos durante um longo período, causando desequilíbrios
ecológicos poluindo as águas dos ribeirões, mata os peixes causa doenças e
intoxicações, e outros problemas.
Acompanhar as evoluções tecnológicas, pensando sempre na prioridade
do processo ensino-aprendizagem que é o de formar cidadãos comprometidos e
atuantes na sociedade, não deixando a escola alheia às inovações tecnológicas
ou pedagógicas no mundo globalizado é um dos desafios da educação,
possibilitando assim, que o aluno permaneça no campo e possa mudar sua
realidade melhorando a qualidade de vida e trazendo indústrias ligadas à
agropecuária.
5.5 Perfil dos Alunos
Os alunos deste Estabelecimento de Ensino são na maioria participativos
e dinâmicos. Existe um comprometimento com a Educação em busca de
conhecimento, para formar cidadãos críticos, responsáveis para o bem da
humanidade. Eles possuem bom relacionamento afetivo com a equipe escolar,
vêem a equipe como amiga pessoa de confiança auxiliando-os no seu
desenvolvimento.
Nossos alunos sofrem grande influência dos agentes externos da
natureza física e social. Esses agentes quando bons atuam sobre seu organismo
e sobre sua mente estimulando suas capacidades e aptidões e promovendo seu
desenvolvimento físico e mental. Há agentes externos que interferem na vida
25
social e escolar de nossos alunos ocorrendo o aumento de envolvimentos em
atividades que cunho prejudicial ao adolescente no município.
Em sua grande maioria residem no meio rural e, portanto, utilizam
transporte escolar. Em relação à família residem com os pais, tendo de 1 a 3
irmãos. No que se refere à escolaridade dos pais, predominam os que
concluíram o Ensino Fundamental, quase a metade com Ensino Médio completo
e alguns com Ensino Superior.
A renda familiar gira em torno de três ou mais salários mínimos mensais.
Dos alunos e famílias entrevistados quase 95% consideram o Ensino Médio
muito importante para suas vidas. No que se refere à moradia a maior
porcentagem é de casas próprias e em relação aos bens que possuem dividemse basicamente entre aparelhos eletrônicos e meios de transporte.
Após concluir o Ensino Médio a maioria dos alunos pretende cursar uma
faculdade e trabalhar. São envolvidos com a religião, sendo em sua maioria
católicos, evangélicos e luteranos.
Parte das famílias possuem terras para cultivo, diversificando as culturas
entre soja, milho, trigo, mandioca e outros. Quanto às atividades desenvolvidas
as famílias trabalham com a agricultura, piscicultura e gado leiteiro, sendo
associados de alguma cooperativa e tendo assistência técnica especializada em
suas propriedades. Outros trabalham na indústria e no comércio e como
empregados em sítios.
Alguns alunos participam de atividades em período contrário as aulas:
esporte, danças, música, aulas de circo, curso de línguas.
5.6 Perfil de Educadores
Os professores, de uma maneira geral, procuram despertar o interesse
dos alunos por meio de atividades lúdicas de aprendizado e recreação,
acreditando no envolvimento destes e na sua capacidade de aprender
fornecendo assim, a autoestima dos estudantes e despertando sua imaginação e
criatividade, desenvolvidas através de trabalhos pedagógicos diferenciados que
contribuem para a qualidade de ensino.
5.7 Perfil dos Agentes Educacionais
26
Os Agentes Educacionais I e II, aqui vistos como integrantes dos setores
que servem de suporte para o funcionamento da escola e que proporcionam as
condições para que os mesmos cumpram suas funções, compostos por
secretaria, biblioteca e serviços gerais. Cada um tem o seu encargo, funções
específicas: a secretaria, o trabalho de atendimento e de escrituração escolar e
dos serviços gerais, a manutenção, a preservação, a segurança e a merenda
escolar do Estabelecimento de Ensino, sendo Educadores.
O relacionamento, como não poderia deixar de ser, é também baseado
na afetividade e no respeito dos envolvidos entre si, com o corpo docente e
discente, todos com o intuito de garantir e de melhorar cada vez mais a
qualidade de ensino.
5.8 Resultados Educacionais
5.8.1 Índices de Aprovação, Reprovação e Evasão
1. Aprovação
Níveis
Ensino Fundamental
(anos finais)
Ensino Médio
regular
Sigla: APR – Aprovação.
2010
Total
%
APR
93,6
%
91,4
%
2011
Total
%
APR
96,9
%
92,5
%
2012
Total
%
APR
95,7
%
94,9
%
2013
Total
%
APR
95,8
%
97,5
%
2010
Total
%
REP
2011
Total
%
REP
2012
Total
%
REP
2013
Total
%
REP
2014
Total
%
APR
97
%
95
%
2. Reprovação
Níveis
Ensino Fundamental
(anos finais)
Ensino Médio
regular
3. Evasão
5%
3,1%
3,9%
4,2%
2,3%
3,8%
2,6%
1,9%
2010
Total
%
Evasão
2011
Total
%
Evasão
2012
Total
%
Evasão
2013
Total
%
Evasão
Ensino Fundamental
(anos finais)
1,4
%
0%
0,4
%
0%
Ensino Médio
regular
6,3
%
3,7
%
2,5
%
0,6
%
2014
Total %
REP
3%
4%
2014
Total
Evasão
%
0%
1%
27
5.8.2 Avaliações Externas
O Colégio Estadual Pio XII no ano de 2010 atingiu média de 5.5, no IDEBÍndice de Desenvolvimento da Educação Básica superando Média para o ano de
2015. Com este o resultado o município de Maripá fica em primeiro lugar com
maior IDEB no Estado do Paraná para 8ª série / 9º ano.
No ano de 2012, o Colégio Estadual Pio XII no ano de 2012 atingiu média
de 5.4, no IDEB-Índice de Desenvolvimento da Educação Básica superando
Média para o ano de 2015.
Quadro demonstrativo da evolução do IDEB no estabelecimento de
ensino:
IDEB – INDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
ANO
TAXA
DE
APROVAÇÃO
INDICADOR
DE
NOTA DA PROVA BRASIL
MAT
PORT
IDEB
MED
RENDIMENTO
2005
0,86
264,68
233,03
4,96
4,2
2007
0,94
277,44
239,77
5,29
5,0
2009
0,96
279,45
265,21
5,74
5,5
2011
0,96
276,9
257,5
5,70
5,4
2013
0,96
284,24
259,34
5,74
5,5
No ano de 2012 foi implantado o Sistema Estadual de Avaliação –
SAEP, sendo uma avaliação realizada por meio da aplicação de provas objetivas
aos alunos, organizadas por área do conhecimento, além de questionários sócio
contextuais que serão aplicados aos alunos, professores e diretores. Por meio
do Sistema de Avaliação da Educação Básica do Paraná
– SAEP
obtemos informações sobre o desempenho escolar (testes) e dos fatores que se
28
associam a esse desempenho (questionários), possibilitando o monitoramento e
a formulação de políticas educacionais mais focalizadas para cada um dos ciclos.
Os resultados do colégio no ano de 2012 foram:
NRE - Toledo - L.Port /3º ano
293,86
291,2
285,87
285,74 280,91
300
283,85
276,19
290 268,68
273,13
272,48 277,33
269,86
268,6
267,02
266,17
280
264,36
261,75
257,61
270
260
250
240
230
Resultado do colégio:
NRE - Toledo – Mat/3º ano
314,23
320
303,82
300,04
310
293,05
291,79
291,58
291286,12
300 285,49
283,32
290
279,72
279,4 279,05
273,99
271,93
270,36
280
268,27
267,5
270
260
250
240
Resultado do Colégio:
29
NRE - Toledo – Port/9º ano
NRE
Paraná
Toledo
Terra Roxa
São Pedro
S. J. Palmeiras
Santa Helena
Quatro Pontes
Pato Bragado
Palotina
Ouro Verde
Nova S. Rosa
Mercedes
Maripá
Rondon
Guaíra
Entre Rios
Diamante
266,44
270
260,47 263,15
259,56
258,76
253,88
252,87 249,32
251,84
260
247,96
247,5
247,26
244,88243243,83
244,85
241,4
250
233,45
240
230
220
210
Resultado do Colégio:
NRE -Toledo - Mat/ 9º ano
NRE
Paraná
Toledo
Terra Roxa
São Pedro
S. J. Palmeiras
Santa Helena
Quatro Pontes
Pato Bragado
Palotina
Ouro Verde
Nova S. Rosa
Mercedes
Maripá
Rondon
Guaíra
Entre Rios
Diamante
282,7
276,16
268,38 262,49
268,18 260,55
267,98 270,21
290
263,36
261,32
280 249,55 253,76
256,64 254,92 248,94
254,88
270
245,98
260
235,14
250
240
230
220
210
200
190
180
170
160
150
Resultado do Colégio:
5.8.3 Taxas de distorção idade/ano
Ensino
Col. Pio XII
Estado
Ensino Fundamental –
15,6%
21,5%
15,2%
24,5%
Anos Finais
Ensino Médio
Fonte: CENSO / INEP
Data: 10/05/2015
30
6 CRITÉRIOS DE FORMAÇÃO DE TURMA
6.1 Turnos de Funcionamento:
O Colégio atende os alunos em quatro períodos, T1, T3,T4 e T5:

Matutino: 07 horas e 20 minutos às 11 horas e 40 minutos.

Vespertino: 13 horas e 20 minutos às 17 horas e 40 minutos.

Noturno: 19 horas às 23 horas e 10 minutos.

Intermediário: 11 horas e 40 minutos às 13 horas e 20 minutos e 17 horas
e 40 minutos às 19 horas.
6.1.1 Tabela de horário das aulas
MANHÃ
1 ª AULA
7h20min – 8h10min
TARDE
1 ª AULA
13h20min-14h10min
NOITE
1 ª AULA
19h-19h50min
2 ª AULA
8h10min – 9h
3 ª AULA
9h-9h50min
INTERVALO
9h50min – 10h
4 ª AULA
10h- 10h50min
5 ª AULA
10h50min-11h40min
2 ª AULA
14h10min-15h
3ª AULA
15h-15h50min
INTERVALO
15h50min-16h
4ª AULA
16h-16h50min
5ª AULA
16h50min-17h40min
2ª AULA
19h50min-20h40min
INTERVALO
20h40min-20h50min
3 ª AULA
20h50min-21h35min
4 ª AULA
21h35min-22h20min
5 ª AULA
22h20min- 23h05min
INTERMEDIÁRIO MANHÃ
1 ª AULA
9h-9h50min
INTERMEDIÁRIO TARDE
1 ª AULA
13h20min-14h10min
INTERMEDIÁRIO NOITE
1 ª AULA
17h40min – 18h30min
INTERVALO
9h50min – 10h
2 ª AULA
10h- 10h50min
3 ª AULA
10h50min-11h40min
Almoço
11h40min – 13h20min
2 ª AULA
14h10min-15h
3ª AULA
15h-15h50min
INTERVALO
15h50min-16h
Almoço
11h40min – 13h20min
2ª AULA
18h30min – 19h20min
31
6.2 Número de turmas
TURNO
N° TURMAS
N°
N° TURMAS SALA DE
ATIVIDADES
ENSINO
TURMAS
RECURSO
COMPLEMENTARES
FUNDAMENTAL
ENSINO
MULTIFUNCIONAL
MÉDIO
MANHÃ
05
03
00
02
TARDE
05
03
01
02
NOITE
00
02
00
00
INTERMEDIÁRIO
00
00
00
04
6.3 Porte do colégio
Conforme Resolução n 1150/2002, Art.2 “Os estabelecimentos estaduais
de Educação Básica classificam-se em portes de I a XI, segundo o número de
alunos matriculados....”. Portanto, o Colégio se encontra no porte III de 361 a
560 alunos.
32
7 RELAÇÃO DOS RECURSOS FÍSICOS, MATERIAS E HUMANOS
7.1 Espaço Interno
O prédio é de alvenaria, formado por quatro blocos, constituído por:
Secretaria, Sala de Direção, Sala dos Professores. Sala da Equipe Pedagógica,
Laboratório de Informática PARANÁ DIGITAL, Laboratório de Ciências, Física e
Biologia, Almoxarifado, Biblioteca, onde foram instalados os computadores do
Programa PROINFO, cozinha, dispensa, 10 salas de aula, 1 sala de apoio, 1
sala de recursos, banheiros feminino e masculino, banheiro dos professores,
quadra poliesportiva coberta com palco, pátio, área coberta e refeitório.
7.2 Material didático
O material didático
pode ser definido como instrumento e produto
pedagógico utilizado em sala de aula
, especificamente como material
instrucional que se elabora com finalidade didática. Exemplos: livros, dicionários,
vídeos cassetes, televisores, retroprojetores, 3 projetores de slides, mapas,
planetário, globos terrestres, balança analítica de pressão, microscópio, Internet,
jornais, revistas, enciclopédias, computadores, DVDs, TVs Pendrives, quadro
digital, projetor multimídia, instrumentos musicais, matérias de laboratório e
pesquisa científica, jogos, materiais esportivos.
7.3 Bens patrimoniais
Bem Patrimonial é o conjunto de bens móveis e imóveis que formam a
parte física da Escola. Todo material que está na escola deve ter um número de
identificação, e este número é chamado de "Patrimônio".
Exemplos de bens: extintores, fogões semi-industriais, geladeiras,
arquivos de aço, antenas parabólicas, estantes de aço, cadeiras tubulares,
carteiras, mesas de professores, rack metálico, linhas telefônicas, micro
sistemas, ar condicionados, batedeira elétricas, bebedouros, bebedouro
acessível, freezer horizontal e vertical, liquidificadores, ventiladores de mesa e
de teto, botijões de gás, impressoras, perfuradores, quadros verdes, quadros de
fórmica brilhante, mesas diversas, estantes, armários, mesas de leitura, fax e
xerocadora, computadores, liquidificador industrial e batedeira industrial,
33
laboratórios de informática (Proinfo e Paraná Digital), microsystem, projetor
multimídia, instrumentos musicais, entre outros.
7.4 Quadro dos Professores e Agentes Educacionais I e II
7.4.1 Quadro de Professores
O Quadro docente é composto por um total de 40 professores.
QUADRO DOS PROFESSORES ANO 2015
Nº.
RG
FUNÇÃO
FORMAÇÃO
NOME
Diretora
ADRIANA CRISTINA
1
Licenciatura plena em Educação Física
Especialização em Treinamento Esportivo
4.629.752-0
MARQUIORO
Especialização em Educação Infantil
BAUMANN
Especialização em Gestão Escolar.
Aperfeiçoamento GS GRADUATE SCHOOL
– USDA - Estados Unidos
ALAÍDE H.G.P. DIAS
3.843.968-5
Matemática
Licenciatura Plena em Matemática
Especialização em Psicopedagogia
2
ANDRÉIA PASTORE
7.798.330-9
Matemática
3
Licenciatura Plena em Matemática com
Ênfase em Informática
Licenciatura em Pedagogia
4
ANGÉLI STALLBAUM
7.013.050-5
Química
Curso de Licenciatura Plena em Química
5
BRUNILDE BERTHA
1.018.879-2
Ensino
Pedagogia:
Religioso, Arte e
Magistério.
BLUM
Administração
Escolar
e
Pedagoga
Especialização:
Alfabetização,
Gestão
e
Supervisão Escolar.
6
ADRIANO MARCELO
8.577.097-7
Filosofia
Licenciatura em Filosofia
4.043.042-3
Educação Física
Curso de Educação Física – Licenciatura
Plena.
THIEL
7
CLENI MASSOCHIN
Especialização em Educação Infantil
34
8
GECELI SEIDLER
9.400.753-4
História
Licenciatura em História
9
MERI TERESINHA
3.905.158-3
História
Licenciatura em História
7.046.912-0
Ciências
Curso de
Biológicas
PHILIPPSEN BOHN
10
MARISTELA
MONTANHA
Licenciatura
em
Ciências
Biologia
11
VANESSA MOTA
8.503.779-0
Português
Licenciada em Letras
Língua
Curso de Letras – Licenciatura Plena,
Portuguesa
Especialização em Didática e Metodologia do
Ensino.
Geografia e
Curso de Estudos Sociais, Licenciatura Curta
Direção Auxiliar
e Geografia Licenciatura Plena.
KEHRING
12
13
DIRCE MARIA FRANK 3.223.549-2
GERALDO A.
3.449.082-1
CARVALHO
Especialização:
Magistério
da
Educação
Básica e Interdisciplinaridade na escola.
14
CÉSAR HENRIQUE
4.220.638-5
E-Tec Brasil
Curso de Licenciatura Plena em Química.
Especialização em Psicopedagogia
Inglês e Língua
Licenciatura em Letras Port./ Inglês
Especialização: Gestão Escolar
ALVES
15
JANE I. ZILS
1.882.575-9
Portuguesa
16
JOSSE FLOHR
17
ADIR WULF
6.560.867-3
Educação Física
Bacharel em Ciências da Computação.
Licenciada em Matemática.
Especialização em Psicopedagogia
Institucional
Licenciatura em Educação Física;
18
SIMONY VARELLA
7.390279-7
Português
Acadêmica de Letras
8.199.953-8
Português e
Licenciatura Letras
4.240.810-1
Matemática
ALVES
MARTINS
19
SIRELEI PAULINO
SALES
20
DAYANE
Espanhol
8.453.169-3
DOMINGUES
Português,
Licenciatura Letras
Inglês
MARCHIORI
21
LILIAN KRAUSER
6.454.838-7
Arte
Licenciatura em Letras – Português e
Licenciatura em Artes Visuais
Especialização Metodologia de Ensino de
Literatura Brasileira e Arte.
35
22
JUSSARA BERENICE 3.582.103-1
Matemática,
HEIN
Química e
Licenciatura em Matemática, Química,
Ciências
Ciências
23
ADRIANA BLUM
4.055.084-4
Pedagoga
Licenciatura em Letras – Português
Licenciatura em Pedagogia – Magistério,
Especialização:
Alfabetização,
Arte
e
Educação
24
ROSÂNGELA JACOBI 9.537.176-0
Geografia
Licenciatura em Geografia
Arte
Acadêmica de Arte
Sociologia e
Licenciatura em Ciências Sociais –
Sociologia;
Especialização em Gestão Escolar.
BARBOSA
25
EDILELSA ALVES DA
5.869.354-5
SILVA
26
PAULA CRISTINA
6.934.304-0
CAPELETTE
27
ROSELAINE LOIA
História
6.280.173-5
ROHLING ZIlS
28
VILMAR PORT
29
MARIZA YUNG
4.102.527-1
Matemática e
Curso de Matemática Licenciatura Plena;
Ciências
Especialização em Matemática.
Educação Física
Licenciado em Educação Física
Língua
Licenciatura em Letras Português
Portuguesa
30
MARIA ZILMA
4.393.540-2
Geografia
Licenciatura em Geografia
8.229.643-3
Arte, canto/coral
Licenciado em Música
3.570.665-8
História
Licenciado em História
SOARES
31
JACKSON DIEGO
ROHLING
32
JOÃO LUIS
SCHOMMER
33
FABIO BOENG LIM
9.380.267-5
Arte
Licenciado em Arte
34
JANETE TEREZINHA
5.579.183-0
Espanhol
Licenciado em letras
9.785.695-8
Pedagoga
Licenciada em Pedagogia
7.240.810-1
Matemática
Licenciada em Matemática
ENGELMANN
35
JUVENEIDE PEREIRA
DA SILVA
36
JOSSE FLOHR
ALVES
36
37
EUDETE JURACH
4.228.728-8
Arte
Licenciada em Arte
FUKUI
38
RONALDO FAGOTO
6.359.219-6
Filosofia
Licenciado em Filosofia
39
DOLORES MOREIRA
1.651.827-1
Pedagoga
Licenciada em Pedagogia
40
WELINGTON
Educação
Curso Normal Superior;
1.080.757-3
GARRIJO
Especial – Sala
RODRIGUES
de Recursos
Estudos Adicionais na Área de Deficiência
Mental;
Especialização em Educação Inclusiva.
37
7.4.2 Quadro dos Agentes Educacionais I e II
QUADRO DE AGENTES EDUCACIONAIS II
Nº.
NOME
1
VÍNCULO
RG
FUNÇÃO
FORMAÇÃO
QFEB
6.086.007-6
Agente
Educacional II
Bacharelado em Ciências
Contábeis
e
Licenciatura
plena em Matemática;
Especialização em Educação
a Distância
Programa Pró-funcionário
ANDRÉIA
BLUM
2
LUCIANE
SCHRIST
READ
3.204.934-6
Agente
Educacional II
Licenciatura em Pedagogia
3
DILMA
FLEMING
QFEB
2.245.111-1
Agente
Educacional II
Ensino Médio - Magistério;
Programa Pró-funcionário
IVONE INÊS
PAPP
QFEB
4.079.728-9
Agente
Educacional II
Curso Normal Superior
Especialização em Gestão
Pública.
Programa Pró-funcionário
4
6
MARIA LUIZA QFEB
MACIEL DA
SILVA
3.811.237-6
Agente
Leitura
de Licenciatura em Pedagogia
38
QUADRO DE AGENTES EDUCACIONAIS I
Nº.
NOME
VÍNCULO
RG
FUNÇÃO
FORMAÇÃO
1
CLARISSE KERBER
CASTILHO
QFEB
4.301.477-3
Agente
Educacional I
Curso
Normal
Superior
Programa
Profuncionário
2
INGRIT WALTRAUT
KOCH
QFEB
4.080.984-8
Agente
Educacional I
Ensino
Fundamental
Incompleto
Séries Iniciais
–
3
CÉLIA GREGORI
QFEB
4.452.277-2
Agente
Educacional I
Ensino Médio
Curso Programa
Profuncionário
( cursando)
4
NOELI GONÇALVES
DA CRUZ
READ
5.579.132-5
Agente
Educacional I
Ensino Médio
5
RENI LEONILDA
MORSCH
QFEB
6.868.225-8
Agente
Educacional I
Ensino Médio
Curso Programa
Profuncionário
6
NAIR IVANIR
GORISCH
READ
4.079.732-7
Agente
Educacional I
Ensino
Completo
7
INES WIEST
READ
1.670.164-5
Agente
Educacional I
Ensino
Fundamental
Completo
Séries Iniciais
Médio
–
39
7.4.3 Quadro da Direção e da Equipe Pedagógica
Nº.
NOME
1.
RG
4.629.752-0
FUNÇÃO
Diretora
FORMAÇÃO
Licenciatura plena em Educação Física
Especialização
Esportivo
ADRIANA
CRISTINA
em
Treinamento
Especialização em Educação Infantil
MARQUIORO
Especialização em Gestão Escolar.
BAUMANN
Aperfeiçoamento
GS
GRADUATE
SCHOOL – USDA - Estados Unidos
2.
GERALDO
3.449.082-1
ANTONIO
Auxiliar
CARVALHO
3.
BRUNILDE B.
Diretor
JUVENEIDE
Curta) e Geografia Licenciatura Plena
Pós
Graduação:
Magistério
da
Educação Básica e Interdisciplinaridade
na escola.
1.018.879-2
Pedagoga
BLUM
4.
(Curso de Estudos Sociais, Licenciatura
Pedagogia
Administração
escolar
(licenciatura Curta) e Disciplinas
Pedagógicas – Licenciatura Plena e
Pós Graduação em Alfabetização,
Gestão e Supervisão Escolar.
9.785.695-8
Pedagoga
Licenciada em Pedagogia
1.651.827-1
Pedagoga
Licenciada em Pedagogia
Pedagoga
Licenciatura em Letras – Português
PEREIRA DA
SILVA
5.
DOLORES
MOREIRA
6.
ADRIANA BLUM
4.055.084-4
Licenciatura
em
Pedagogia
–
Magistério, Supervisão e Orientação
Educacional
Especialização: Alfabetização, Arte e
Educação
40
7.5 Organograma
SEED
NÚCLEO
DIREÇÃO
CONSELHO
ESCOLAR
DIREÇÃO
AUXLIAR
CONSELHO
DE
CLASSE
SECRETARIA
Equipe
Pedagógica
Alunos
BIBLIOTECA
PROFESSORES
SERVIÇOS
GERAIS
41
8 OBJETIVOS, FUNDAMENTOS, PRINCÍPIOS E CONCEPÇÕES DAS AÇÕES
PEDAGÓGICAS
8.1 OBJETIVOS ELABORADOS CONSIDERANDO OS ASPECTOS LEGAIS E
SOCIAIS
8.1.1 Aspectos Legais
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96; Parecer nº04/98
- Diretrizes Curriculares do Ensino Fundamental; Parecer 015/98: Diretrizes
Curriculares Nacionais do Ensino Médio; Deliberação 014/99 - Indicadores para
a elaboração da proposta pedagógica e a Deliberação 07/99 - Normas gerais da
avaliação.
Objetivos:
 Proporcionar ao educando a aquisição de instrumentos que permitam o
acesso elaborado e sistematização do mesmo, assegurando-lhe formação
indispensável para o exercício da cidadania, o respeito ao meio ambiente
e fornecendo-lhe os meios para progredirem em trabalho e nos estudos.
 Desenvolver a percepção de valores das Ciências Sociais como
construção humana x ecologia, o sentido de coletividade e de cooperação.
 Proceder à análise dos fazeres humanos identificando aspectos éticos,
estéticos, morais, políticos e econômicos na produção científica e
tecnológica, bem como sua utilização.
 Construção do sujeito de relações e de comunicação.
 Comunicação do sujeito histórico.
 Construção do sujeito ético, consciente e de responsabilidade social e
ecológica das transformações e produções humanas, numa sociedade
tecnológica.
8.1.2 Aspectos Sociais
Frente à realidade atual a Escola age como ponto de equilíbrio entre o
conhecimento e a aplicação de tal na prática tornando o indivíduo capaz de
intervir na sociedade. A educação como princípio de igualdade, liberdade e
autonomia do cidadão; a capacidade crítica e uma escola pública, gratuita e de
42
qualidade, que atenda a todos sem distinção de nível social e econômica, classe
social, raça ou idade são princípios básicos deste estabelecimento de ensino.
8.2 FUNDAMENTOS
8.2.1 A relação educação e sociedade
O sistema escolar reproduz, a nível social, os diferentes capitais culturais
das classes sociais e, por fim, as próprias classes sociais. Os mecanismos de
reprodução encontram sua explicação ultima nas relações de poder, relações
essas de domínio e subordinação que não podem ser explicadas por um simples
reconhecimento de consumos diferenciais. Assim, quando se analisa a função
ideológica do sistema escolar, uma de suas preocupações é justamente a da
possível autonomia que pode ser atribuída a ele, em relação à estrutura de
classes.
8.2.2 O papel do educador e sua formação
O professor é um formador de opinião, portanto, de suma importância na
formação dos educandos, que serão agentes transformadores da sociedade.
O ser humano sempre busca melhorar a qualidade e o estado de vida, o qual se
encontra.
Nessa perspectiva, o professor ocupa um papel primordial e de
responsabilidade, pois é ele que desenvolve o senso critico participativo e de
reflexão, de seus alunos. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais, a
escola deve oferta um ensino de qualidade, que busque formar cidadãos
capazes de interferir criticamente na realidade para transformá-la. Sendo assim,
percebemos o grau de responsabilidade que o professor assume, e para que
este ensino seja efetivamente ofertado, o professor deve estar atendo as
evoluções da sociedade, buscando formas de interar com os seus alunos para
que estes se tornem agente de transformação e construção da realidade.
Neste sentido sua formação é de grande importância, pois, a escola de
hoje requer um professor mais crítico, criativo, que participe e que empreenda.
Um professor mais inteiro e com mais consciência profissional. Nesse sentido, é
importante a formação de um profissional da educação capaz de resolver e tratar
tudo o que é imprevisível, tudo que não pode ser reduzido a um processo de
43
decisão e atuação regulado por um sistema de raciocínio infalível, a partir de um
conjunto de premissas
8.2.3 Fundamentos epistemológicos da educação
Trata-se da construção do conhecimento. Nesse item, a escola deve
definir como tratará o conhecimento, o que pensa ser o conhecimento e como
ele é adquirido. Será dado ênfase as epistemologias:
• Empirismo/Positivismo, cujo enfoque é o conhecimento visto como
descrição da realidade. O indivíduo é passivo na construção do conhecimento.
• Construtivismo e Sócio interacionista, cujo foco é o conhecimento visto
como representação da realidade e aprendizagem, através da interação com o
objeto. Os indivíduos são sujeitos de sua aprendizagem.
8.3 PRINCÍPIOS
8.3.1 A Estética da Sensibilidade
Estimula à criatividade, o espírito inventivo, a curiosidade pelo inusitado, a
afetividade, facilitando assim a construção de identidades capazes de suportar a
inquietação, conviver com o incerto, o imprevisível e o diferente. Valoriza a
leveza, a delicadeza e a sutileza. Ela realiza um esforço permanente para
desenvolver ao ângulo do trabalho e da produção, a criação e a beleza. Quer
educar pessoas, que saibam transformar o uso do tempo livre num exercício
produtivo e criativo. Desenvolver a capacidade do fazer ou do fazer com
qualidade. Preocupa-se em fazer do entretenimento, da sexualidade do prazer,
um exercício de liberdade responsável. Ela facilitará o reconhecimento e
valorização da diversidade cultural brasileira e das formas de perceber e
expressar a realidade própria dos gêneros, das etnias e das muitas regiões e
grupos sociais do país. É preciso desenvolver a cidadania para que possa
caminhar neste mundo que se globaliza e tornar universal os conteúdos da
aprendizagem.
A estética da sensibilidade valoriza a qualidade e busca o aprimoramento
permanente. Ela exige uma atitude diante de todas as formas de expressão
presentes no currículo e na gestão escolar. O tempo/espaço da Escola será
planejado para acolher, expressar a diversidade dos alunos e oportunizar trocas
de significados. Vem substituir a repetição e padronização. Ela estimula a
44
criatividade, o espírito inventivo, a curiosidade pelo inusitado, a afetividade, para
facilitar a constituição de identidades capazes de suportar a inquietação,
conviverem com o incerto, o imprevisível e o diferente. Valoriza a leveza, a
delicadeza e a sutileza.
A estética da sensibilidade facilitará o reconhecimento e valorização da
diversidade cultural brasileira. Valoriza a qualidade e a busca de aprimoramento
permanente. Não é um princípio inspirador apenas do ensino de conteúdos ou
atividades expressivas, mas uma atitude diante de todas as formas de
expressão que deve estar presente no desenvolvimento do currículo e na gestão
escolar.
8.3.2 A Política da Igualdade
Parte do princípio inspirador do conhecimento dos direitos humanos e o
exercício dos direitos da cidadania para a preparação do educando para a sua
vida civil. Busca a equidade no acesso à educação, ao emprego, à saúde, ao
meio ambiente saudável e outros benefícios sociais. Combate todas as formas
de preconceito e discriminação por raça, sexo, religião, cultura, condição
econômica, aparência ou condição física. Se traduz pela compreensão e
respeito ao estado de Direito e aos princípios do sistema federativo e o regime
republicano e democrático. Deverá fortalecer uma forma contemporânea de lidar
com o público e o privado. Valoriza atitudes e condutas responsáveis em relação
aos bens públicos e exige transparência e democratização no tratamento dos
assuntos públicos. Se expresso por condutas de participação e solidariedade,
respeito e senso de responsabilidade, pelo outro e pelo público. Oportuniza
tratamento diferenciado visando promover igualdade entre desiguais.
Enfim, a política de igualdade deve ser praticada na garantia de
oportunidades e de diversidade de tratamentos dos alunos e dos professores
para aprender e aprender a ensinar os conteúdos curriculares.
É o reconhecimento dos direitos humanos e o exercício dos direitos e
deveres da cidadania, como fundamento da preparação do educando para a
vida civil.
A política da igualdade vai se expressar também na busca da equidade no
acesso à educação, ao emprego, à saúde, ao meio ambiente saudável e outros
benefícios sociais e no combate a todas as formas de preconceito e
45
discriminação por motivo de raça, sexo, religião, cultura, condição econômica,
aparência ou condição física.
Respeito ao bem comum como protagonismo constitui uma das
finalidades mais importantes da política da igualdade e se expressa por
condutas de participação e solidariedade, respeito e senso de responsabilidade,
pelo outro e pelo público.
A política da igualdade deve ser praticada na garantia de igualdade, de
oportunidades e de diversidade de tratamento dos alunos e dos professores para
aprender a aprender a ensinar os conteúdos curriculares.
8.3.3 Ética da Identidade
Seu ideal é o humanismo de um tempo de transição. A educação é um
processo de construção de identidades. Ela se expressa por um permanente
reconhecimento da identidade própria e do outro. Requer uma avaliação
permanente e a mais realista possível das capacidades próprias e dos recursos
que o meio oferece. Visa formar pessoas solidárias, autônomas. O jovem terá
que fazer as suas escolhas ou projetos devidos. As situações de fracasso
escolar são profundamente antiéticas porque abalam a autoestima de seres que
estão constituindo suas identidades e que acabam incorporando o fracasso em
suas vidas. Auto-imagem prejudicada quase sempre reprime a sensibilidade e
desacreditam da igualdade. É preciso construir identidades mais aptas a
incorporar a responsabilidade e a solidariedade. Neste sentido a ética da
identidade supõe uma racionalidade diferente daquela que preside a dos valores
abstratos, porque visa formar pessoas
solidárias e responsáveis por serem
autônomas. Precisa estar ancorada em conhecimentos e competências
intelectuais que dêem acesso a significativos verdadeiros sobre o mundo físico e
social.
Os conhecimentos e as competências cognitivas e sociais que se quer,
desenvolvem nos jovens alunos do ensino médio remete assim à educação
como constituição de identidades comprometidas com a busca da verdade,
desenvolvimento da capacidade de aprender como única maneira de alcançar os
significados verdadeiros com autonomia.
A sensibilidade da prática pedagógica para a qualidade do ensino e da
aprendizagem dos alunos será a contribuição específica e decisiva da educação
46
escolar para a igualdade, a justiça, a solidariedade, a responsabilidade, da qual
poderá depender a capacidade dos jovens do próximo milênio para aprender
significados no mundo físico e social, registrá-los, comunicá-los e aplicá-los no
trabalho, no exercício da cidadania, no projeto de vida pessoal.
8.3.4 Filosofia
Assegurar ao educando formação indispensável para o exercício da
cidadania, respeito ao meio ambiente e fornecer-lhe meios para progredir no
trabalho e em estudos superiores. Desenvolver a percepção de valores das
Ciências Sociais como construção humana e ecologia e o sentido de
coletividade e de cooperação. Proceder a análise dos fazeres humanos
identificando aspectos éticos, estéticos, morais, políticos e econômicos e
ecológicos envolvidos na produção científica e tecnológica, bem como sua
utilização. Construção do sujeito de relações e de comunicação. Construção do
sujeito histórico. Construção do sujeito ético, consciente e de responsabilidade
social e ecológica, diante das transformações e produções humanas, numa
sociedade tecnológica.
8.4CONCEPÇÕES
8.4.1 Concepção de Tecnologia
A chegada das tecnologias de informação e comunicação (TIC) na
escola evidencia desafios e problemas relacionados aos espaços e aos tempos
que o uso das tecnologias novas e convencionais provoca nas práticas que
ocorrem no cotidiano da escola. Para entendê-los e supera-los é fundamental
reconhecer as potencialidades das tecnologias disponíveis e a realidade em que
a escola se encontra inserida, identificando as características do trabalho
pedagógico que nela se realizam, de seu corpo docente e discente, de sua
comunidade interna e externa.
Segundo Cristina Gomes Machado (2002), o processo educativo e deve
se revelar capaz de sistematizar a tendência à inovação solicitando o papel
criador do homem. É preciso implementar no Sistema Educacional, uma
pedagogia mediante a qual não apenas se reforme o ensinamento, mas que
também se facilite a aprendizagem.
47
A tecnologia tem um impacto significativo não só na produção de bens e
serviços, mas também no conjunto das relações sociais e nos padrões culturais
vigentes.
A LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96 ao propor a
formação tecnológica como eixo do currículo assume a concepção que aponta
como a síntese, nutre o conhecimento geral e o específico, determinando novas
formas de selecionar, organizar e tratar metodologicamente os conteúdos.
A tecnologia deve ser entendida como uma ferramenta sofisticada e
alternativa ao contexto educacional, pois pode contribuir para o aumento das
desigualdades, ou para a inserção social se vista como uma forma de
estabelecer mediações entre o aluno e o conhecimento em todas as áreas.
Esse conhecimento favorece a incorporação de diferentes tecnologias
(computador, Internet, TV, vídeo,...) existentes na escola, a prática pedagógica e
a outras atividades escolares nas situações em que possam trazer contribuições
significativas. As tecnologias são utilizadas de acordo com os propósitos
educacionais e as estratégias mais adequadas para propiciar ao aluno a
aprendizagem, não se tratando de informação do ensino, que reduz as
tecnologias a meros instrumentos para instruir o aluno.
No processo de incorporação das tecnologias na escola, aprende-se a
lidar com a diversidade, a abrangência e a rapidez de acesso às informações,
bem como com novas possibilidades de comunicação e interação, o que propicia
novas formas de aprender, ensinar e produzir conhecimento, que se sabe
incompleto, provisório e complexo.
Assim, fica claro, que ter no currículo, uma concepção de educação
tecnológica não será suficiente para o acesso de todos, da Escola Pública, sem
que haja uma vontade e ação política que possibilite investimento para que
esses recursos tecnológicos (elementares e sofisticados) existam e possam ser
ferramenta que contribua para o desenvolvimento do pensar, sendo um meio de
estabelecer relações entre o conhecimento científico, tecnológico e sóciohistórico, possibilitando articular ação, teoria e prática.
É preciso que a formação de educadores seja orientada para a mudança
e a inovação da prática pedagógica propiciada para um processo de formação
que tem como eixo a realidade da escola e a prática pedagógica do professor,
alicerçada na prática e no currículo orientado para a ação, não esquecendo que
48
as relações sociais vivenciadas diretamente com o próximo (e não apenas
através das máquinas) são essenciais e indispensáveis para a construção da
sociedade e da personalidade de cada aluno.
Várias expressões são normalmente empregadas para se referir ao uso
da tecnologia, no sentido visto, na educação. A expressão mais neutra,
“Tecnologia na Educação”, parece preferível, visto que nos permite fazer
referência à categoria geral que inclui o uso de toda e qualquer forma de
tecnologia relevante à educação (“hard” ou “soft”, incluindo a fala humana, a
escrita, a imprensa, currículos e programas, giz e quadro-negro, e, mais
recentemente, a fotografia, o cinema, o rádio, a televisão, o vídeo e,
naturalmente, computadores e a Internet).
Quando empregamos a expressão “Tecnologia na Educação”, geralmente
não pensamos em giz e quadro-negro ou mesmo de livros e revistas, muito
menos em entidades abstratas como currículos e programas. Normalmente,
quando se usa esta expressão, a atenção se concentra nos computadores, TVs
Multimídia, Laboratórios, o que se tornou o ponto de convergência de todas as
tecnologias mais recentes (e de algumas antigas). E especialmente depois do
enorme sucesso comercial da Internet, computadores raramente são vistos
como máquinas isoladas, sendo sempre imaginados em rede – a rede, na
realidade, se tornando o computador.
Faz sentido lembrar aos educadores o fato de que a fala humana, a
escrita, e, consequentemente, aulas, livros e revistas, para não mencionar
currículos e programas, são tecnologia, e que, portanto, educadores vêm usando
tecnologia na educação há muito tempo. É apenas a sua familiaridade com
essas tecnologias que as torna transparentes (i.e., invisíveis) a eles.
“Tecnologia na Educação” - uma expressão preferível a “Tecnologia
Educacional”, pois esta parece sugerir que há algo intrinsecamente educacional
nas tecnologias envolvidas, o que não parece ser o caso. A expressão
“Tecnologia na Educação” deixa aberta a possibilidade de que tecnologias que
tenham sido inventadas para finalidades totalmente alheias à educação, como é
o caso do computador, possam, eventualmente, ficar tão ligadas a ela que se
torna difícil imaginar como a educação era possível sem elas. A fala humana
(conceitual), a escrita, e, mais recentemente, o livro impresso, também foram
inventados, provavelmente, com propósitos menos nobres do que a educação
49
em vista. Hoje, porém, a educação é quase inconcebível sem essas tecnologias.
Segundo tudo indica, em poucos anos o computador em rede estará, com toda
certeza, na mesma categoria.
Destas três expressões, a terceira é provavelmente a menos usada.
Entretanto, é a única que é tecnicamente correta.
Educação e aprendizagem são processos que acontecem dentro do
indivíduo – não há como a educação e a aprendizagem possa ocorrer
remotamente ou a distância. Educação e aprendizagem ocorrem onde quer que
esteja a pessoa – e esta é, num sentido básico e muito importante, o sujeito do
processo de educação e aprendizagem, nunca o seu objeto. Assim, é difícil
imaginar como Educação a Distância e Aprendizagem a Distância possam ser
possíveis, a despeito da popularidade dessas expressões.
É perfeitamente possível, contudo, ensinar a distância. Isto acontece o
tempo todo. São Paulo ensinou, a distância, os fiéis cristãos que estavam em
Roma, Corinto, etc. – usando cartas manuscritas. Autores, distantes no espaço e
no tempo, ensinam seus leitores através de livros e artigos impressos. Podemos
ensinar quase qualquer coisa, a qualquer pessoa, em qualquer lugar, através da
Internet e das mídias existentes.
O Paraná Digital (PRD) é um projeto de inclusão digital das escolas
públicas (são 2.100 escolas, incluindo as escolas rurais) do Estado do Paraná.
Está fundamentado na disponibilidade de meios educacionais através de
computadores e da Internet, com o objetivo de melhorar a qualidade do ensino.
Os principais meios educacionais disponibilizados pelo governo do estado
são a TV Paulo Freire, o Portal Dia-a-dia Educação, a TV Multimídia e os
laboratórios de informática. Os dois últimos, caracterizados como infraestrutura
que possibilita o acesso dos professores e dos estudantes para o conteúdo
educacional que visa melhorar o processo ensino-aprendizagem.
O projeto foi realizado com a utilização de Software Livre (os códigosfonte do Portal Dia-a-dia Educação e das ferramentas utilizadas para a
implementação dos laboratórios estão disponíveis com a Celepar e com o C3SL),
uma vez que ele traz juntamente com a sua definição os conceitos de
solidariedade, compartilhamento, colaboração, liberdade de ação e construção
conjunta do conhecimento.
50
8.4.2 Concepção de Cidadania
A cidadania deve ser compreendida como produto de histórias sociais
protagonizadas pelos grupos sociais, sendo, nesse processo, constituída por
diferentes tipos de direitos e instituições. O debate sobre a questão da Cidadania
é hoje diretamente relacionado com a discussão sobre o significado e o
conteúdo da democracia, sobre as perspectivas e possibilidades de construção
de uma sociedade democrática.
Ao propor uma educação comprometida com a Cidadania faz-se
necessário levar em conta princípios básicos que orientam a Educação Escolar:

Igualdade de Direitos

Dignidade da Pessoa Humana

Participação

Corresponsabilidade pela vida social
Eleger a Cidadania como eixo norteador da Educação implica colocar-se
explicitamente contra valores e praticas sociais que desrespeitem os princípios
acima citados, comprometendo-se com as perspectivas e decisões que os
favoreçam. Isso se refere a valores, mas também a conhecimentos que
permitam desenvolver as capacidades necessárias para a participação efetiva,
comprometida e consciente na sociedade.
O nosso aluno precisa ser despertado para o real significado do que é
cidadania, pois sabemos que a maioria desconhece o seu significado tanto na
teoria quanto na prática. Para tanto se faz necessário um trabalho de
conscientização que leve o indivíduo ao reconhecimento do processo de
cidadania, já que a cidadania envolve um processo ideológico de formação de
consciência pessoal e social e de reconhecimento desse processo em termos de
direitos e deveres.
Dessa forma a educação deve ser portal de entrada para a construção
da cidadania. Não somente no conceito de construí-la, mas também exercer a
mesma, se assim não o for, converter-se-á em mera fórmula não refletindo no
cotidiano do indivíduo.
8.4.3 Concepção de Cultura
A cultura é resultado de toda produção humana segundo Saviani (1992,
p.19), para sobreviver o homem necessita extrair, da natureza ativa e
51
intencionalmente, os meios de sua subsistência. Ao fazer isso ele inicia o
processo de transformação da natureza, criando um mundo humano (o mundo
da cultura).
Considerando do ponto de vista antropológico as culturas são
produzidas pelos grupos sociais ao longo de suas histórias na construção de
suas formas de subsistências, na organização da vida social e política, nas suas
relações com o meio e com outros grupos, na produção de conhecimentos. A
diferença entre culturas é fruto da singularidade desses processos em cada
grupo social.
A cultura com código simbólico apresenta-se como dinâmica viva. Todas
as culturas estão em constantes processos de reelaboração, introduzindo novos
símbolos, atualizando valores, adaptando seu acervo tradicional as novas
condições historicamente construídas pela sociedade. A cultura pode assumir
sentido
de
sobrevivência,
estímulo
e
resistência.
Quando
valorizada,
reconhecida como parte indispensável das identidades individuais e sociais,
apresenta-se como componente do pluralismo próprio da vida democrática. Por
isso, fortalecer a cultura de cada grupo social, cultural e étnico que compõe a
sociedade brasileira, promover seu conhecimento, valorização e conhecimento
mútuo, é fortalecer a igualdade, a justiça, a liberdade, o diálogo, e, portanto, a
democracia, este é o papel da escola, aproveitar toda essa diversidade existente,
fazendo dele um espaço aberto e motivador, levando sempre em conta o resgate
de valores e costumes antigos, pois eles são construtores da história e dos
princípios norteadores de toda uma sociedade.
8.4.4 Concepção de Educação
A pessoa é considerada um processo contínuo de descoberta de seu
próprio ser; ligado a outras pessoas e grupos.
O homem está num constante processo de atualização e se atualiza no
mundo onde tem o papel fundamental de criar condições, de expressar para a
pessoa cuja tarefa consiste no pleno desenvolvimento de seu potencial inerente.
A concepção de mundo e da nova realidade se torna objeto de uma nova
reflexão crítica, visto que na escola se faz necessário uma pratica que se
52
apresente como um instrumento fecundo de construção da cidadania e se
constitui num processo criativo.
Portanto, necessita ter claro um processo alternativo de educação cujas
relações
sociais
satisfaçam
coletivamente
as
necessidades
humanas,
valorizando as competências individuais aprofundando cada vez mais o
conhecimento do mundo na busca de soluções para seus próprios problemas
em seu projeto de vida.
O sistema escolar, por sua vez, deverá possibilitar a autonomia,
circunstância necessária para que os alunos pratiquem e vivam a democracia,
pois a educação assume significado amplo e tem como finalidade primeira a
criação de condições que facilitem a aprendizagem do aluno, e como objetivo
básico liberar a sua capacidade de auto aprendizagem de forma que seja
possível seu desenvolvimento intelectual quanto emocional.
A escola deve oportunizar ao aluno o desenvolvimento de suas
possibilidades de ação motora, verbal e mental de forma que possa,
posteriormente, intervir no processo sociocultural e inovar a sociedade em seus
diversos segmentos, que permita como organização se inserir na globalização
do mercado e na competitividade no mundo dos negócios e nos avanços
científicos e tecnológicos.
Toda ação educativa, para que seja válida, deve, necessariamente, ser
precedida tanto de reflexão sobre o homem como de uma análise do meio de
vida desse homem concreta, a quem se quer ajudar para que se eduque.
O homem se torna, nessa abordagem, o sujeito da educação.
A ausência de uma reflexão sobre o homem implica o risco de adoção de
métodos educativos e diretrizes de trabalho que o reduzem a condição de objeto.
Por outro lado, a ausência de uma análise do meio cultural implica o risco
de se realizar uma educação pré-fabricada não adaptada ao homem concreto a
quem se destina.
O homem não participará ativamente da história, da sociedade, da
transformação da realidade, se não tiver condições de tomar consciência da
realidade e mais ainda, da sua própria capacidade de transformá-la. É preciso
que se faça, pois, desta tomada de consciência, objetivo primeiro de toda
educação: Provocar e criar condições para que se desenvolva uma atitude de
reflexão crítica, comprometida com a ação.
53
A educação é um processo de desenvolvimento da natureza humana,
que tem suas finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem que dela
necessita para constituir-se e transformar a realidade.
Desta forma a educação torna-se indispensável, pois é a garantia da
construção de um mundo, uma sociedade e um homem mais justo, lembrando
que ela não muda o mundo, mas que o mundo pode ser mudado pela sua ação
na sociedade e nas relações de trabalho.
8.4.5 Concepção de Homem
O homem é um ser em transformação que vem sofrendo evoluções ao
longo de sua construção social como sujeito. Ele deve posicionar-se de maneira
crítica, responsável e construtiva, nas diferentes situações sociais, utilizando o
diálogo como forma de mediar conflitos e tomar decisões.
A vida em sociedade, as transformações por ele realizadas o levam a
criar cultura, técnicas e instrumentos de ação social.
No dia-a-dia ele deve ter atitudes de solidariedade, cooperação e
repúdio as injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito.
O homem deve ser integrante, dependente, agente, transformador do
ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles contribuindo
ativamente para a melhoria das relações, que se dão no âmbito social.
8.4.6 Concepção de Trabalho
O trabalho é toda atividade física e mental que resulta em um ganho,
não somente monetário, mas de valorização e realização pessoal.
Segundo o Art. 22, Lei nº. 9394/96, o processo educacional tem por
finalidade desenvolver o educando para o exercício da cidadania, base para o
processo produtivo – o trabalho, e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho
e em estudos/pesquisas posteriores.
O
trabalho
permite
que
o
indivíduo
ponha
em
prática
seus
conhecimentos e suas capacidades e ao mesmo tempo o ajuda a ampliar e
melhorar essas qualidades. Tendo a oportunidade de por em prática o que
aprendeu na escola e ou na universidade.
Mas, o mais importante é que através do conhecimento colocado em
prática com o trabalho, o qual muitas vezes é árduo, mas satisfatório, o ser
54
humano é capaz de transformar a sociedade, o meio em que vive e também
abranger/expandir suas experiências para o mundo.
8.4.7 Concepção de Conhecimento
Conhecimento é o resultado da atividade humana que busca
compreender as relações entre os homens e a natureza. Desta forma, o
conhecimento é produzido nas relações sociais mediadas pelo trabalho.
Nesse processo do desenvolvimento humano multideterminado e que
envolve inter-relações e interferências recíprocas entre ideias e condições
materiais, a base econômica será o determinante fundamental (Andery, 1988, p.
15).
O conhecimento humano adquire diferentes formas:

Senso comum;

Científico;

Tecnológico;

Estético.
Muitas vezes concepções antagônicas que o homem tem de si, sobre o
mundo e sobre o conhecimento.
Os conhecimentos representam as necessidades do homem a cada
momento, implicando necessariamente nova forma de ver a realidade, novo
mundo de atualização para obtenção de conhecimento, mudando, portanto a
forma de interferir na realidade.
O conhecimento escolar é resultado de fatos, conceitos e generalizações,
sendo, portanto o objeto do trabalho do docente.
8.4.8 Concepção de Educação Inclusiva
A Educação Inclusiva é entendida como processo de inclusão dos
portadores de necessidades especiais ou distúrbios de aprendizagem na rede
comum de ensino em todos os seus graus. Ela teve início nos EUA, através da
Lei Pública nº 94.142, de 1975. Já no Brasil tem início no séc. IX, quando alguns
brasileiros, inspirados em experiências norte-americanas e europeias trouxeram
serviços, em ações isoladas para atende pessoas com deficiências físicas,
mentais e sensoriais. Essas iniciativas não estavam integradas as políticas
55
públicas de educação sendo que um século depois passou a fazer parte do
sistema educacional, e apenas na década de 60 essa modalidade foi instituída
oficialmente com denominação de “Educação de Excepcionais”.
Segundo Mazzotta (1996), podemos afirmar que a História da Educação
de pessoas com deficiência no Brasil está dividida em três períodos: 1º: de 1854
a 1956 – Iniciativas Privadas; 2º: de 1957 a 1993 – Ações oficiais nacionais; 3º:
de 1993 a ... - movimentos a favor da Inclusão e documentos que regulamentam
oficialmente a Inclusão.
Atualmente, há a inclusão total e incondicional destes alunos nas salas de
aula do Ensino Fundamental e Médio. A LDB, lei nº 4.024/61 garantiu o direito
dos “alunos excepcionais” à educação, estabelecendo, no artigo 88 que para
integrá-los na comunidade esses alunos deveriam enquadrar-se, dentro do
possível, no sistema de educação.
A mudança de nomenclatura – de “alunos excepcionais” para “alunos com
necessidades educacionais especiais” aparece
com
a Portaria
nº
69
CENESP/MEC.
A Constituição de 1988, no capítulo III, artigo 205 consta : “A educação é
direito de todos e dever do Estado e da família. Já no artigo 208 afirma : “...o
dever do estado com a Educação será efetivado mediante garantia: de
atendimento
educacional
especializado
aos
portadores
de
deficiência
preferencialmente na rede regular de ensino”.
A LDB, lei nº 9394/96 destina um capítulo à Educação Especial. No artigo
59 dispõe sobre garantia à Didáticas diferenciadas, métodos, técnicas e recursos
educativos, além do acesso igualitário a benefícios sociais.
No estado do Paraná, além da Inclusão de alunos na rede regular de
ensino, houve a implantação das Salas de Recursos, que é um serviço de Apoio
Especializado, de natureza pedagógica
educacional realizado em classes
que complementa o atendimento
comuns do Ensino Fundamental. O
atendimento é amparado e regido pela INSTRUÇÃO N.° 011/08 – SUED/SEED.
O Colégio Estadual Pio XII atende, no ensino regular alunos com
necessidades educacionais especiais diagnosticadas, tem um aluno com
professor de apoio permanente e atende também, no período vespertino, alunos
do município, na Sala de Recursos Mulltifuncional – Tipo I.
56
Para a Sala de Recursos Multifuncional, são encaminhados alunos
regularmente matriculados que frequentam o Ensino Fundamental nas séries
finais e apresentam dificuldades acentuadas de aprendizagem com atraso
acadêmico significativo, decorrentes de Deficiência Mental/Intelectual e/ou
Transtornos Funcionais Específicos e amparados por Laudo de Especialistas
que confirmam a dificuldade específica.
De acordo com a Instrução N.° 011/08 – SUED/SEED, para que o aluno
participe deste programa ele deve ser: - egresso de Escolas de Educação
Especial, Classes
Especiais e/ou Salas de Recursos das séries iniciais do
Ensino Fundamental, com avaliação no contexto escolar, realizada por equipe
multiprofissional;
- da classe comum, com atraso acadêmico significativo
decorrente da Deficiência Mental/Intelectual, com avaliação no contexto escolar,
realizada por equipe
multiprofissional da classe comum, com Transtornos
Funcionais Específicos, com Avaliação no Contexto Escolar, realizada por
equipe multiprofissional.
A avaliação para ingresso na Sala de Recursos Multifuncinal é realizada
no contexto do ensino regular pelos professores da classe comum, professor
especializado, pedagogo da escola, com assessoramento de uma equipe
multiprofissional externa – (Universidades, Faculdades, Escolas Especiais,
Secretarias Municipais da Saúde, através do estabelecimento de parcerias, entre
outros) e equipe do NRE, que orienta e vista todo processo.
O processo de avaliação no contexto escolar, para
identificação de
alunos com indicativos de Deficiência Mental/Intelectual, deverá enfocar
aspectos pedagógicos relativos à aquisição da língua oral e escrita,
interpretação, produção de textos, cálculos, sistema de numeração, medidas,
entre outros e das áreas do desenvolvimento considerando as habilidades
adaptativas, práticas sociais e conceituais e parecer psicológico.
Semanalmente são atendidos alunos em horários programados em
cronograma específico, com Deficiência Intelectual e Transtornos Funcionais.
Todos possuem avaliação no contexto escolar e parecer psicológico ou
neurológico.
O professor que atende a Sala de Recursos Multifuncional tem
especialização em Educação Especial, elabora planejamento pedagógico e
acompanhamento dos alunos, com metodologias e estratégias diferenciadas
57
para superar as necessidades individuais de cada aluno atendido, com o
propósito de desenvolver o cognitivo, o motor, o socioafetivo emocional de cada
um, necessários para a apropriação e produção de conhecimentos.
É importante ressaltar que o trabalho na Sala de Recursos Multifuncional
não pode ser confundido com reforço escolar ou repetição de conteúdos da
Classe Comum, mas com a superação de dificuldades em conteúdos anteriores,
de “base”.
O professor trabalha com os alunos de forma individualizada, de acordo
com suas necessidades específicas e o número máximo de alunos atendidos no
programa não deve ultrapassar 20, para garantir sua especificidade, qualidade
no atendimento.
O cronograma de atendimento é flexível e sempre atende as
necessidades dos alunos atendidos e todos os registros de frequência,
conteúdos e avanços são feitos bimestralmente e arquivados.
8.4.9 Concepção de Infância
O sentimento de infância é algo que caracteriza a criança, a sua essência
enquanto ser, o seu modo de agir e pensar, que se diferencia da do adulto.
Até o século XVII a sociedade não dava muita atenção às crianças.
Devido às más condições sanitárias, a mortalidade infantil alcançava níveis
alarmantes, por isso a criança era vista como um ser ao qual não se podia
apegar, pois a qualquer momento ela poderia deixar de existir. Muitas não
conseguiam ultrapassar a primeira infância. O índice de natalidade também era
alto, o que ocasionava uma espécie de substituição das crianças mortas.
Hoje, a criança é vista como um sujeito de direitos, situado historicamente
e que precisa ter as suas necessidades físicas, cognitivas, psicológicas,
emocionais e sociais supridas caracterizando um atendimento integral e
integrado da criança. Ela deve ter todas as suas dimensões respeitadas.
Assim, a concepção da criança como um ser particular, com
características bem diferentes das dos adultos, e contemporaneamente como
portador de direitos enquanto cidadão, é que vai gerar as maiores mudanças na
Educação, exigindo do educador uma postura consciente de como deve ser
realizado o trabalho nesta faixa etária.
58
8.4.10 Concepção de Adolescência
A UNESCO indica que adolescência é o período que começa aos 15 anos
de idade e vai até os 24 anos. Alguns autores como Colli Setian acham que esse
período "adolescência" não pode ser tratado com "começo e fim" tão rígidos. A
variação é de país para país e, pode-se dizer mesmo no caso do Brasil, de
região para região. Causas psicossociais concorrem para essa flexibilidade.
A juventude ou adolescência deve ser entendida como um segmento da
sociedade. Por se tratar de um segmento intermediário entre a criança e o adulto,
o adolescente tem características próprias. A adolescência pode ser definida
cronológica, sociológica e psicologicamente. Cronologicamente é o período que
varia dos doze aos vinte e cinco anos. Notar aqui a diferença dos limites de
idade do enunciado pela UNESCO. Sociologicamente é um período de transição
do estado de dependência para o de autonomia. É quando se começa a assumir
as responsabilidades do mundo adulto. Psicologicamente, a adolescência é um
período crítico de definição do ego, com grandes mudanças na personalidade.
Para o psicólogo M. Rosa, a adolescência é um conjunto psicossocial que:
representa uma fase crítica no processo evolutivo em que o indivíduo é chamado
a fazer importantes ajustamentos de ordem pessoal e social. Entre esses
ajustamentos temos a luta pela independência financeira e emocional, a escolha
de uma vocação e a própria identidade sexual. Como conceito psicossocial, a
adolescência não está necessariamente limitada aos fatores cronológicos. O que,
de fato, marca o fim da adolescência, são os ajustamentos normais do indivíduo
aos padrões de expectativa da sociedade, com relação às populações adultas.
A adolescência é, portanto, um período de transição entre o ser criança e
o adulto. Esta situação de ser e não ser e a busca da identidade psicológica cria
uma grande confusão que provoca a crise. A adolescência é um fenômeno
biopsicossocial do processo de crescimento e desenvolvimento do ser humano,
nitidamente marcado pela família e pela escola.
8.4.11 Concepção de Letramento e Alfabetização
Alfabetização é o processo pelo qual se adquire o domínio de um código
e das habilidades de utilizá-lo para ler e escrever, ou seja: o domínio da
tecnologia – do conjunto de técnicas – para exercer a arte e ciência da escrita.
59
Ao exercício efetivo e competente da tecnologia da escrita denomina-se
Letramento que implica habilidades várias, tais como: capacidade de ler ou
escrever para atingir diferentes objetivos (In Ribeiro, 2003, p. 91).
Ao permitir que as pessoas cultivem os hábitos de leitura e escrita e
respondam aos apelos da cultura grafocêntrica, podendo inserir-se criticamente
na sociedade, a aprendizagem da língua escrita deixa de ser uma questão
estritamente pedagógica para alçar-se à esfera política, evidentemente pelo que
representa o investimento na formação humana.
8.4.12 Concepção de Avaliação
A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo
qual o professor estuda e interpreta os dados de aprendizagem e de seu próprio
trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de
ensino/aprendizagem dos alunos bem como diagnosticar seus resultados
através de notas bimestrais.
A avaliação deve dar condições para que seja possível ao professor tomar
decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem.
A avaliação deve proporcionar dados que permitam ao Estabelecimento
de Ensino promover a reformulação do currículo com adequação dos conteúdos
e a metodologia de ensino. Deve possibilitar novas alternativas para o
planejamento do Estabelecimento de Ensino e do sistema de ensino como um
todo. A avaliação terá caráter diagnóstico e contínuo além de verificar o
aproveitamento escolar do aluno e oportunizar a realimentação necessária em
tempo hábil, a eficácia da Proposta Pedagógica desenvolvida e a relação
professor/aluno.
8.4.13 Concepção de Recuperação Paralela de Estudos
A recuperação Paralela de Estudos seguirá a Deliberação n° 007/99 do
Conselho Estadual de Educação que explicita em seu artigo11, parágrafos 1 e 2,
que
a
recuperação
é
um
dos
aspectos
da
aprendizagem
no
seu
desenvolvimento contínuo, pela qual o aluno, com aproveitamento insuficiente,
dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos.
Assim, o processo de recuperação deverá ser descrito no regimento escolar e
deverão receber das mantenedoras as condições necessárias para sua
60
execução.
Será planejada, constituindo-se num conjunto integrado ao processo de
ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos. Se aplica aos alunos
que por motivos diversos não se apropriaram dos conteúdos ministrados pelo
professor, sendo: matrícula tardia, ausência das aulas por doença ou por causas
justificáveis e pelas características individuais (defasagem, dificuldades) não
assimilou o conhecimento; ou ainda pela ausência do professor (reposição de
conteúdos).
Cabe a cada professor desenvolver a recuperação de estudos através de
meios que levem o aluno a perceber o real objetivo da recuperação dentro de
uma dinâmica de flexibilidade respeitando o disposto legal.
8.4.14 Concepção De Gestão Escolar e os Mecanismos De Gestão
1. Gestão Democrática
Gestão Democrática abrange além do princípio constitucional, as
dimensões administrativa, pedagógica e financeira. Uma gestão democrática
requer o enfrentamento de todas as questões que excluem e marginalizam a
criança, o jovem e o adulto. Por isso é preciso construir um projeto
comprometido com os interesses e anseios das camadas populares.
O conceito de Gestão Escolar, relativamente recente, é de extrema
importância, na medida em que desejamos atender às atuais exigências da vida
social: formar cidadãos, oferecendo-lhes a possibilidade de apreensão de
habilidades necessárias e facilitadoras da inserção social.
Costuma-se classificar a Gestão Escolar em três áreas:
Gestão Pedagógica: É o lado mais importante e significativo da Gestão
Escolar. Responsável pela área educativa, estabelece objetivos gerais e
específicos para o ensino, define as linhas de ação, propõe metas, elabora os
conteúdos curriculares, acompanha a avaliação das propostas pedagógicas, dos
objetivos e o cumprimento das metas. Avalia o desempenho dos alunos, do
corpo docente, e a comunidade escolar como um todo e suas especificidades,
encontramos no Regimento Escolar e na Proposta Política Pedagógica. O
Diretor é o grande articulador da Gestão Pedagógica e o primeiro responsável
pelo seu sucesso. É auxiliado pela sua Equipe Pedagógica.
61
Gestão Administrativa: Cuida da parte física (prédio e equipamentos) e
a parte institucional (direitos e deveres, atividades de secretaria).Suas
especificidades estão enunciadas no Regimento Escolar e na Proposta Política
Pedagógica.
Gestão de Recursos Humanos: Não menos importante que a Gestão
Pedagógica. É a gestão de pessoal: alunos, comunidade escolar e a sociedade.
Lidar com pessoas, mantê-las trabalhando satisfeitas, rendendo o máximo
em suas atividades, sem problemas de relacionamento humano, não é tarefa
fácil.
Os direitos, os deveres, atribuições de professores, corpo técnico, pessoal
administrativo, alunos, pais e comunidade, encontraram no Regimento Escolar.
Gestão Pedagógica, Administrativa e de Recursos Humanos não podem
ser separadas, e sim, devem atuar integradas para garantir a organicidade do
processo educativo.
A organização e os processos de Gestão, assumem diferentes
significados frente a concepção que se tenha dos objetivos, da Educação em
relação a sociedade e a formação dos alunos. Pode estar centrada no individuo
ou no coletivo, mas a participação é o melhor meio de assegurar a Gestão
Democrática, pois possibilita o envolvimento de toda comunidade escolar na
tomada de decisões e no funcionamento da organização escolar.
2.
Papel Das Instâncias Colegiadas:
Conselho Escolar
O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva e fiscal,
com o objetivo de estabelecer no Projeto Pedagógico da escola, critérios
relativos a sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com
comunidade, nos limites da legislação em vigor e compatíveis com as diretrizes
e política educacional traçadas pela Secretaria de Estado da Educação. Têm por
finalidade promover a articulação entre os vários segmentos organizados da
sociedade e os setores da escola, a fim de garantir a eficiência e a qualidade de
seu funcionamento.
Será formado por representantes da equipe pedagógica, da equipe
administrativa, do corpo docente do ensino fundamental e do ensino médio, da
62
equipe administrativa, do corpo discente do ensino fundamental e do ensino
médio, dos pais, de segmentos organizados da sociedade.
No caso do Estabelecimento de Ensino não puder contar com a
representação de uma ou mais categorias, o Conselho Escolar prescindirá desta,
devendo, entretanto, manter a paridade. Os membros do Conselho Escolar, bem
como seus suplentes, serão, escolhidos por seus pares, nos termos das
categorias contidas no artigo anterior. A presidência do Conselho Escolar será
exercida pelo Diretor do Estabelecimento de Ensino, na qualidade de membro
nato.
O mandato dos integrantes do Conselho Escolar será de três anos
coincidindo com o do Diretor. Os representantes das categorias que foram
escolhidos por seus pares, terão seus nomes relacionados e encaminhados pelo
Diretor do Estabelecimento de Ensino ao Secretário de Estado da Educação,
para designação como membros do Conselho Escolar, em ato próprio.
Seus membros não receberão qualquer tipo de remuneração, nem os
representantes das categorias, não acarretando qualquer vínculo empregatício
com o Estado.
No caso de um dos conselheiros infringir as normas estabelecidas neste
Regimento, o Secretário de Estado da Educação, no uso de suas atribuições,
após a apuração e comprovação das irregularidades poderá destituí-lo.
São atribuições do Conselho Escolar:
I – analisar e aprovar o Plano Anual do Estabelecimento de Ensino;
II – acompanhar e avaliar o desempenho do Estabelecimento face às
diretrizes, prioridades e metas estabelecidas no Plano Anual;
III – analisar projetos propostos por todas as categorias que compõem a
Comunidade Escolar, no sentido de avaliar sua necessidade de implantação e
aprovar se for o caso;
IV – apreciar e julgar em grau de recurso os casos dos alunos que forem
punidos por infringirem as normas do Estabelecimento de Ensino;
V – apreciar e emitir parecer quanto as reivindicações e consultas da
Comunidade Escolar sobre questões de seu interesse ou que diga respeito ao
cumprimento do Regimento Escolar.
63
Grêmio Estudantil
O Grêmio Estudantil foi criado, neste Estabelecimento de Ensino no ano
2000 e funciona como uma ponte entre os alunos e a direção e o corpo docente.
O Grêmio Estudantil tem por objetivo estimular a participação dos alunos na
gestão escolar.
Cabe ao Grêmio Estudantil:
- Mobilizar os alunos, de forma construtiva e consensual, possibilitando
avanços concretos para a educação pública brasileira;
- Defender os direitos dos alunos;
- Promover o envolvimento de jovens no ambiente escolar;
- Realizar eventos de arte, cultura e esporte;
- Estabelecer parcerias em prol de educação.
O Grêmio Estudantil possui regulamento próprio, registrado em cartório,
onde estão explicados sua organização, funcionamento, atribuições, direitos e
deveres da diretoria e dos alunos.
APMF- Associação de Pais, Mestres e Funcionários
A APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários “Érico Veríssimo”,
do Colégio Estadual Pio XII – Ensino Fundamental e Médio, com sede e foro no
Município de Maripá, estado do Paraná, à Rua Duque de Caxias, nº 880, regerse-á pelo presente Regimento Escolar e pelos dispositivos legais e
regulamentares que lhe forem aplicáveis, conforme consta no Estatuto próprio
desta.
A APMF, pessoa jurídica de direito privado, é instituição auxiliar do
Estabelecimento de Ensino e não tem caráter político, religioso, racial e sem fins
lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e conselheiros.
Tem por objetivo geral colaborar na assistência ao educando, no
aprimoramento do Ensino e na integração família, escola e comunidade.
Representante de turma/classe
AÇÃO:

Formação de liderança – perfil de um líder;

Escolha dos representantes de turma

Preparo dos alunos para o exercício de liderança;
64

Trabalho com todos os alunos, nas diversas disciplinas, sobre os conceitos
de representação, democracia, cidadania, liderança e outros que contemplam
gestão democrática.

Envolvimento e participação direta com os integrantes do Grêmio estudantil
OBJETIVOS:

Estudar, preparar e oportunizar o exercício da liderança;

Vivenciar a prática da democracia através de seu exercício através de
representante de turma, visando desenvolver a participação, iniciativa,
representatividade, mobilização, criatividade e outros componentes da prática da
gestão democrática.
DETALHAMENTO DA AÇÃO: Além do conselheiro e vice-líder sugere-se a
contribuição de dois conselheiros que discutirão com o (a) líder as ações a
serem desenvolvidas pela turma.
RESPONSÁVEL: Equipe pedagógica e professor regente de classe e outros
professores das disciplinas.
CRONOGRAMA: Durante o ano letivo.
.
65
9. CURRÍCULO
O currículo no sentido mais amplo abrange todas as experiências escolares. É a totalidade das experiências de aprendizagem planejadas e patrocinadas
pela escola.
Entendemos o currículo como um plano que preside as atividades educativas escolares, define suas intenções e proporciona guias de ações adequadas
e úteis para os professores, que são diretamente responsáveis por sua execução. De forma ampla ou restrita, o currículo escolar abrange as atividades desenvolvidas dentro da escola.
A função do currículo, sua razão de ser, é a de explicitar as intenções e o
plano de ação que preside as atividades educativas escolares.
O currículo é um guia para os encarregados de seu desenvolvimento, um
instrumento útil para orientar a prática pedagógica, uma ajuda para o professor.
Por esta função, não pode limitar-se a enunciar uma série de intenções, princípios e orientações gerais que, por excessivamente distantes da realidade das
salas de aula, sejam de escassa ou nula ajuda para os professores.
O currículo deve levar em conta as condições reais do espaço onde será
aplicado, situando-se justamente entre as intenções, princípios e orientações
gerais e a prática pedagógica. O currículo não é algo pronto e acabado, mas de
algo a ser construído permanentemente no dia-a-dia da escola, com a participação ativa de todos os interessados na atividade educacional, particularmente
daqueles que atuam diretamente no estabelecimento escolar, como educadores
e alunos, mas também dos membros da comunidade em que se situa a escola.
O currículo é abrangente, não compreende apenas as disciplinas ou os
conteúdos do conhecimento, mas também sua organização e seqüência adequadas, bem como os métodos que permitem um melhor desenvolvimento dos
mesmos e o próprio processo de avaliação, incluindo questões como o que, como e quando avaliar. Para que o currículo cumpra suas funções, deve-se levar
em conta as reais condições nas quais vai se concretizar: as condições do professor, as condições dos alunos, as condições do ambiente escolar, as condições da comunidade, as características dos materiais didáticos disponíveis, etc.
Cabe ao professor orientar e dirigir o processo de ensino-aprendizagem,
inclusive modificando o próprio currículo de acordo com as aptidões, os interesses e as características culturais dos alunos.
66
Segundo, SACRISTAN, 2000, o currículo como conjunto de conhecimentos ou matérias a serem superadas pelo aluno dentro de um ciclo – nível educativo ou modalidade de ensino é a acepção mais clássica e desenvolvida; o currículo como programa de atividades planejadas, devidamente sequencializadas,
ordenadas metodologicamente tal como se mostram num manual ou num guia
do professor; o currículo, também foi entendido, às vezes, como resultados pretendidos de aprendizagem; o currículo como concretização do plano reprodutor
para a escola de determinada sociedade, contendo conhecimentos, valores e
atitudes; o currículo como experiência recriada nos alunos por meio da qual podem desenvolver-se; o currículo como tarefa e habilidade a serem dominadas
como é o caso da formação profissional; o currículo como programa que proporciona conteúdos e valores para que os alunos melhorem a sociedade em relação
à reconstrução social da mesma.
O nosso currículo esta organizado em disciplinas e aborda uma perspectiva interdisciplinar.
9.1 As Diretrizes Curriculares
As diretrizes curriculares para o Ensino Fundamental e Médio são resultado do esforço coletivo de Professores, Equipes Pedagógicas, Núcleos Regionais
e da Secretaria de Estado da Educação, assessorados por professores do Ensino Superior.
O processo começou a ser implementado a partir de março de 2004, com
a realização de Seminários Estaduais. Nestes seminários centralizados, o
coletivo dos professores foi representado pelo Grupo Permanente de Trabalho
( GP). Este grupo, formado por professores das disciplinas de Ciências, Língua
Estrangeira Moderna, Geografia, Língua Portuguesa, Matemática, Historia,
Educação Artística, Educação Física e representantes dos NREs, oriundo do
primeiro e do segundo segmento do Ensino Fundamental Regular, Educação de
Jovens e Adultos, Educação Indígena e do Campo, participou de todas as
etapas e assumiu o compromisso de contribuir para o envolvimento do coletivo
dos professores na elaboração das Diretrizes.
Nos seminários foram iniciadas as discussões a respeito do significado
desse processo na elaboração de Diretrizes para a Rede Pública de Ensino,
67
diante do quadro de desarticulação curricular identificado nas diferentes áreas
de conhecimento, como resultado da ausência de políticas públicas voltadas
para a organização do Sistema de Ensino, seja quanto a definição de Diretrizes
Curriculares, seja quanto a formação continuada dos professores nas diferentes
áreas do conhecimento.
A retomada das discussões a partir de cada disciplina escolar, forma
realizadas também regionalmente, envolvendo além dos professores do GP,
professores representantes de cada um dos municípios juridiscionados aos
NREs.
Foram organizados os Encontros Descentralizados, ocasião em que
todos os professores do Ensino Fundamental da Rede Pública Estadual foram
convidados à participar, além de professores representantes das redes
municipais.
O resultado de toda a discussão, registrado pelos professores foi enviado
ao Departamento do Ensino Fundamental e Médio, juntamente com o relatóriosíntese, elaborado pelas equipes de ensino dos NREs. Estes registros foram
analisados e sistematizados pela Equipe Pedagógica do DEF e assessores das
instituições do Ensino Superior, com o objetivo de Organizar o II Seminário
Estadual nas diferentes áreas do conhecimento.
A área entendida como eixo organizador da doutrina curricular expressa
na LDB, permite dar significado uno, múltiplo e plural a formação geral e a
preparação básica para o trabalho. Portanto, a Base Nacional Comum e a Parte
Diversificada, esta última exigida pelas características regionais e locais, devem
estar organicamente contempladas.
A parte diversificada é constituinte da área, sendo a metodologia a forma
de organizá-la.
Essa integração ocorrerá por enriquecimento, ampliação, desdobramento,
diversificação, podendo incluir todos os conteúdos da Base Nacional Comum ou
apenas parte deles, selecionados, nucleados em áreas ou não, sempre de
acordo com a proposta pedagógica do estabelecimento.
A parte diversificada será desenvolvida por metodologias e instrumentos
que dêem conta das necessidades da escola e da comunidade onde emerge.
A LDB não dissocia a preparação geral para o trabalho da formação geral
do educando, e isso vale tanto para a base nacional comum como para a parte
68
diversificada do currículo, e, é por esta razão que se dá ênfase ao tratamento de
todos os conteúdos curriculares no contexto do trabalho.
Esta educação geral que permite buscar informação, gerar informação,
usá-las para solucionar problemas concretos na produção de bens e na gestão e
prestação de serviços, é preparação básica para o trabalho.
Nas Diretrizes destaca-se a importância dos conteúdos disciplinares e do
professor como autor de seu plano de ensino, contrapondo-se, assim, aos modelos de organização curricular que vigoraram na década de 1990, os quais esvaziaram os conteúdos disciplinares para dar destaque aos chamados temas
transversais.
Cada disciplina da Matriz Curricular está norteada pela sua própria Diretriz
Curricular.
9.3 Proposta Pedagógica Curricular
A Proposta Pedagógica Curricular deve ser composta por: justificativa;
conteúdos estruturantes e básicos; metodologia; avaliação e referências
bibliográficas. Nessa concepção de currículo, as disciplinas da Educação Básica
terão, em seus conteúdos estruturantes, os campos de estudo que as identificam
como conhecimento histórico. Dos conteúdos estruturantes organizam-se os
conteúdos básicos a serem trabalhados por série, compostos tanto pelos
assuntos mais estáveis e permanentes da disciplina quanto pelos que se
apresentam em função do movimento histórico e das atuais relações sociais.
Esses conteúdos, articulados entre si e fundamentados nas respectivas
orientações teórico-metodológicas, farão parte da proposta pedagógica curricular
das escolas.
A partir da proposta pedagógica curricular, o professor elaborará seu
plano de trabalho docente, documento de autoria, vinculado à realidade e às
necessidades de suas diferentes turmas e escolas de atuação.
9.2 Plano de Trabalho Docente
Planejar não se trata de uma ação tecnicista, formal, burocrática, mas de
uma ação consciente que, a partir das modificações da realidade concreta, se
transforma, buscando sempre melhores condições para seu personagem principal –o aluno. Cada progresso do aluno, uma modificação para que ele consiga
69
avançar mais, a cada insucesso, uma mudança, para que ele se encontre no
processo e continue a avançar.
Do planejamento fazem parte além da analise da realidade concreta, a
definição de metas (este conteúdo ou atividade, para quê e por quê), a seleção
dos conteúdos (o que é necessário aprender), as opções metodológicas, os critérios de avaliação , mas cada uma dessas ações devem ser sempre acompanhadas de reflexão, da busca, da adaptação, da mudança, a fim de provocar o
aprimoramento da ação anterior e o ajustamento à realidade.
O Plano de trabalho docente será realizado por bimestre sendo que cada
professor é responsável pelo planejamento do trabalho diário a ser desenvolvido
em suas turmas. Para desenvolver o currículo e atingir o objetivo de promover a
aprendizagem é indispensável um bom planejamento. O conteúdo é determinado pelas necessidades e interesses dos alunos levando-se em consideração a
realidade dos mesmos, o momento, e a proposta Pedagógica e as Diretrizes
Curriculares.
O Plano de Trabalho docente deve ser elaborado dentro de uma Perspectiva Histórico-Crítica, considerando a prática social como ponto de partida educativa, a problematização, a instrumentalização, a catarse e o ponto de chegada da
prática educativa.
70
9.3 Matriz Curricular
9.3.1 Matriz Curricular do Ensino Médio
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO REGULAR DE 1ª A 3ª SÉRIE
NRE: TOLEDO
MUNICÍPIO: MARIPÁ
ESTABELECIMENTO: 00109 COLÉGIO ESTADUAL PIO XII – ENS. FUND. E MÉDIO
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
CURSO:0009 – ENSINO MÉDIO. 1/3 SER
TURNO: manhã, tarde e noite
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 – SIMULTÂNEA
1ª série
2ª série
3ª série
02
02
02
02
02
02
02
03
----02
02
02
02
02
02
03
02
02
02
02
02
02
02
02
Matemática
Química
Sociologia
SUB-TOTAL
02
02
02
23
04
02
02
23
03
02
02
23
LEM Espanhol
02
02
02
SUB-TOTAL
02
02
02
TOTAL GERAL
25
25
25
Arte
Biologia
BASE NACIONAL
Educação Física
COMUM
Filosofia
Física
Geografia
História
Língua Portuguesa
PARTE
DIVERSIFICADA
71
9.3.2 Matriz Curricular do Ensino Fundamental
NRE: 27- Toledo
MUNICÍPIO: 1544 - Maripá
ESTABELECIMENTO: 00109 – Colégio Estadual Pio XII – Ensino Fundamental e
Médio
ENDEREÇO: Rua Duque de Caxias, 880
TELEFONE (44) 3687 1128 3687 1290
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4039
ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º ano
TURNO: MANHÃ e TARDE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2013
6º
7º
8º
9º
2
3
2
1
2
3
5
5
2
3
2
1
3
2
5
5
2
3
2
3
3
5
5
2
3
2
3
3
5
5
23
23
23
23
2
2
2
2
Subtotal
2
2
2
2
Total Geral
25
25
25
25
DISCIPLINAS / ANOS
BASE
NACIONAL
COMUM
Arte
Ciências
Educação Física
Ensino Religioso *
Geografia
História
Língua Portuguesa
Matemática
Subtotal
PARTE
DIVERSIFICADA
FORMA: SIMULTÂNEA
L.E.M. – INGLÊS
Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.
*Ensino Religioso - Disciplina de matrícula facultativa.
72
10 CONTEÚDOS OBRIGATÓRIOS / TEMAS CONTEMPORÂNEOS
O conhecimento é sempre o maior desafio da escola, é a sua razão de
existir. Sempre surgem novos desafios e novos interesses e necessidades, que
exigem direcionamentos novos e propícios e que devem ser trabalhados e
contextualizados, levando em conta a especificidade e complexidade de cada
um.
Tais desafios trazem as inquietudes humanas as relações sociais,
econômicas, políticas e culturais, levando-nos a avaliar os enfrentamentos que
devemos fazer. Implica, a organização de nossas tarefas e o Projeto Político
Pedagógico que aponta a opção pela direção educacional, nossos planos,
métodos e saberes a serem enfrentados.
Os desafios educacionais contemporâneos são demandas que se inserem
nas diferentes disciplinas do Currículo e se dividem em cinco temas principais:
10.1 Educação Ambiental: O trabalho desenvolvido com as questões
ambientais, visa implementar a Lei 9795/99 e promover o desenvolvimento da
Educação Ambiental em um processo permanente de formação e de busca da
conscientização voltada para a preservação do equilíbrio ambiental, para a
qualidade de vida e para a compreensão das relações entre o homem e o meio
biofísico e os problemas relacionados a estes.
10.2 Prevenção ao uso indevido de drogas: A prevenção ao uso indevido de
drogas é um trabalho que requer tratamento adequado e cuidadoso, desprovido
de valores e crenças pessoais. Por meio da busca do conhecimento, educadores
e educandos são instigados a conhecer a legislação, debater assuntos do
cotidiano, bem como, prevenir o uso e/ou a discriminação e vulnerabilidade.
OBJETIVOS:
- Promover uma discussão crítica, histórica e pedagógica sobre a Prevenção ao
Uso Indevido de Drogas na Escola, tendo as Diretrizes Curriculares do Estado
do Paraná como documento orientador;
- Viabilizar, aos professores de todas as disciplinas da Educação Básica,
conhecimentos
sobre:
legislação
específica,
drogadição,
preconceito
e
discriminação do usuário, narcotráfico, violência e mídia; discutindo as relações
73
de poder e os aspectos sociais, econômicos, éticos, políticos, culturais, étnicos e
religiosos sobre a Educação e a questão das Drogas.
10.3 Sexualidade Humana: A sexualidade, entendida como uma construção
social e histórico-cultural precisa ser discutida em sala de aula, devendo
considerar os referenciais de Gênero, Diversidade Sexual, Classe e Raça/Etnia.
A finalidade deste tema é trabalhar a prevenção da gravidez na adolescência,
DSTs, Valorização do Ato Sexual e a A Sexualidade, entendida como uma
construção humana, histórica e cultural, precisa ser discutida na escola, espaço
privilegiado para a discussão do conhecimento historicamente produzido..
Proposta de trabalho:
- Tratar a demanda de Sexualidade, numa abordagem pedagógica mais crítica,
que considere os referenciais de classe, gênero, raça/etnia e diversidade sexual,
por meio dos conteúdos propostos nas DCEs, nas diversas disciplinas
escolares.- Considerar neste tratamento os aspectos sociais, políticos,
econômicos, éticos, históricos, étnicos e religiosos.
- Propiciar fundamentação teórica consistente sobre essa demanda, desprovida
de preconceito e discriminação;
- Discutir criticamente a Sexualidade, considerando, além da prevenção as
DST/AIDS e gravidez na juventude, as questões de gênero, o preconceito e a
discriminação, relação de poder, a influência da mídia na erotização da criança
pequena e dos jovens, a violência e a exploração sexual de crianças, jovens e
mulheres, a prostituição infantil, a legislação específica, os diferentes tipos de
família, a diversidade sexual na escola, entre outros assuntos pertinentes.
- Subsidiar teórico-metodologicamente os professores de todas as disciplinas
para o tratamento pedagógico das questões relacionados à Sexualidade;
- Possibilitar aos professores discussões baseadas em conhecimentos
científicos e não em crenças e valores pessoais.
Conteúdos abordados em todas as ações:
- Legislação;- Questão de gênero;- Prevenção às DST/AIDS;
- Prevenção à gravidez na infância e na juventude;
- Vulnerabilidade;- Diversidade Sexual;
- Preconceito e discriminação;
- Violência Sexual;
74
- Prostituição Infantil;
- A influência da mídia na Sexualidade;
- As diferentes constituições familiares.
LEGISLAÇÃO ESTADUAL:- Lei 11733, de 28 de maio de 1997, que autoriza a
implantação de campanhas sobre Educação Sexual nos Estabelecimentos da Rede
Estadual de Ensino de Educação Básica no Estado do Paraná;- Lei 11734 de 28 de
maio de 1997, que torna obrigatório a veiculação de programas de informações e
prevenção da AIDS para alunos da educação Básica, no estado do Paraná. Prevenção
ao Uso e Drogas.
10.4 Enfrentamento a violência contra criança e o adolescente: Busca-se a
ampliação da compreensão e formação da consciência crítica sobre a violência,
transformando a escola num espaço onde o conhecimento toma o lugar da força.
Respalda-se no Plano Nacional
e Estadual de Enfrentamento à Violência.-
Baseia-se numa linha social, antropológica e histórica.
10.5 História e Cultura Afro-brasileira e Africana: É necessário a
implementação
de maneira realmente efetiva da Lei nº 10639/03 e a
consolidação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das
Relações Étnico-Raciais e para o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana, acrescida da Deliberação Estadual nº 04/06 do Conselho Estadual de
Educação para promover o reconhecimento da identidade, da história e da
cultura da população negra paranaense, assegurando a igualdade e valorização
destes povos.
10.6 Educação tributária Dec. N° 1143/99, Portaria n° 413: Busca despertar a
consciência cidadã a respeito dos princípios que devem nortear a construção de
um SISTEMA TRIBUTÁRIO JUSTO E HARMÔNICO. O exercício da cidadania
por meio do CONTROLE SOCIAL DA GESTÃO PÚBLICA. Sentimento coletivo
de repulsa social aos atos de sonegar e malversar o dinheiro público.
10.7 Música - Lei n° 11769/08: A Lei 11769/08, que institui o ensino de música
obrigatório em toda a rede pública de ensino. A música é reconhecida por muitos
pesquisadores como uma espécie de modalidade que desenvolve a mente
75
humana, promove o equilíbrio, proporcionando um estado agradável de bemestar, facilitando a concentração e o desenvolvimento do raciocínio, em especial
em questões reflexivas voltadas para o pensamento filosófico.
10.8 Direitos das crianças e adolescentes: no parágrafo 5º, da Lei Federal nº
11525/07, o currículo do ensino fundamental incluirá, obrigatoriamente, conteúdo
que trate dos direitos das crianças e dos adolescentes, tendo como diretriz a Lei
no 8.069, de 13 de julho de 1990, que institui o Estatuto da Criança e do
Adolescente.
10.9 História do Paraná: A Lei nº 13381/2001 indica a obrigatoriedade do
ensino de conteúdos da disciplina História do Paraná em Estabelecimentos de
Ensino Fundamental e Médio. Essa lei foi proposta a partir de uma preocupação
com o ensino da História do Paraná por parte de estudiosos que fizeram uma
pesquisa e concluíram desconhecimento da história do estado pela própria
população.
Segundo ROSI (2008) a História do Paraná enquanto saber escolar
começou a se constituir no final do século XIX, quando apareceram as primeiras
manifestações de um ensino voltado para o estudo de conteúdos sobre a história
do estado e sua importância.
Em nosso Colégio o conteúdo é contemplado nos Planos de Trabalho
Docente e nas Diretrizes Curriculares, sendo trabalhados em sala de aula pelos
professores, não em disciplinas específicas, mas sempre que houver
possibilidade, tiver relação com o tema ou possibilidade de abertura para demais
disciplinas e trabalhos interdisciplinares.
76
11 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM, RECUPERAÇÃO DE
ESTUDOS E PROMOÇÃO ADOTADOS PELA INSTITUIÇÃO
11.1 Avaliação
Os critérios de avaliação e aproveitamento escolar serão elaborados em
consonância com a organização curricular do Estabelecimento de Ensino.
A forma de avaliação será por bimestre através de notas bimestrais. A
avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o desempenho do
aluno em diferentes situações de aprendizagem. Na avaliação se utilizará
técnicas e instrumentos diversificados, o professor define os componentes
avaliativos na sua área ou disciplina e informará a sua clientela.
É vedada a avaliação em que os alunos são submetidos a uma só
oportunidade de aferição. Deve utilizar procedimentos que assegurem a
comparação com os parâmetros indicados pelos conteúdos de ensino, evitandose a comparação dos alunos entre si.
A avaliação deve levar em consideração as diversidades: éticas, religiosas,
culturais, socioeconômicas, linguísticas e as capacidades individuais.
A realidade do aluno e o domínio dos conteúdos necessários
determinarão s procedimentos a serem adotados, levando em consideração à
capacidade individual.
Na avaliação do aproveitamento escolar, deverá preponderar os aspectos
qualitativos
da
aprendizagem,
considerada
a
interdisciplinaridade
e
a
multidisciplinaridade dos conteúdos.
Dar-se-á relevância à atividade crítica, a capacidade de síntese e à
elaboração pessoal sobre a memorização.
Para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa, deverá ser
contínua, cumulativa e processual devendo refletir o desenvolvimento global do
aluno e considerar as características individuais deste no conjunto dos
componentes
curriculares
cursados,
com
preponderância
dos
aspectos
qualitativos sobre os quantitativos, dando relevância à atividade crítica, à
capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.
Deverá ser realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e
77
instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades
educativas expressas no Projeto Político-Pedagógico da escola. É vedado
submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único instrumento de
avaliação.
Na avaliação deverão ser considerados os resultados obtidos durante o
período letivo, num processo contínuo cujo resultado final venha a incorporá-los,
expressando a totalidade do aproveitamento escolar, tomado na sua melhor
forma.
Caberá ao Conselho de Classe o acompanhamento do processo de
avaliação da série, devendo debater e analisar todos os dados intervenientes na
aprendizagem.
A avaliação deverá ser registrada em documentos próprios, a fim de
serem asseguradas a regularidade e a autenticidade da vida escolar do aluno. A
aprendizagem deverá ser avaliada em termos de desempenho do aluno no
decorrer do processo e não em relação apenas ao resultado final alcançado.
O rendimento mínimo exigido por conteúdo específico será de média
anual de 6,0 (seis). Estará reprovado o aluno que obtiver média anual inferior a
6,0 (seis).
As formas de registro e comunicação dos resultados:
I.
As notas serão lançadas no registro de classe/livro de chamada do
professor e entregues à secretaria do Colégio onde serão registradas no sistema
SERE.
No Relatório final sairão às médias finais, que serão lançadas no
Histórico Escolar.
II.
A comunicação dos resultados será feita bimestralmente, aos pais dos
alunos ou seus responsáveis através Boletim Escolar, em Assembléias
Extraordinárias.
11.2 Recuperação de estudos
A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do
nível de apropriação dos conhecimentos básicos. Será de forma permanente e
concomitante ao processo ensino e aprendizagem.
Será
organizada
procedimentos
com
atividades
didático-metodológicos
significativas,
diversificados.
por
A
meio
de
proposta
de
recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os conteúdos da
78
disciplina.
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em
uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em
documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e
autenticidade de sua vida escolar, sendo incorporados às avaliações efetuadas
durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do
aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de
Classe
11.3 Promoção
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do
aluno, aliada à apuração da sua frequência. Na promoção ou certificação de
conclusão, para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, a média
final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), observando a frequência
mínima exigida por lei.
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio,
que apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e média
anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão
considerados aprovados ao final do ano letivo.
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio
serão considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:
I. frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do
aproveitamento escolar;
II. frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0
(seis vírgula zero) em cada disciplina.
Para efeito de cálculo da média anual, do ensino Fundamental anos
iniciais, finais e Ensino Médio, é aplicada a seguinte fórmula:
MF = 1º B + 2º B + 3º B + 4º B
4
A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção
do aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.
O aluno que não atingir a nota 6,0 (seis vírgula zero) em cada registro de
nota terá direito à recuperação de estudos.
79
Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão
devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e
expedição de documentação escolar.
11.4 Conselho de classe
O Conselho de Classe é um órgão de natureza consultiva e deliberativa
em assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada turma do
Estabelecimento de Ensino tendo por objetivo avaliar o processo EnsinoAprendizagem na relação professor/aluno e os procedimentos adequados a
cada caso. O Conselho de Classe é uma instância colegiada que se preocupa
com os processos avaliativos capazes de reconfigurar o conhecimento, as
relações pedagógicas e alterar a própria organização do trabalho pedagógico.
Atualmente é composto por professores de cada série/turma, equipe
pedagógica, direção e gradativamente pelos pais e alunos.
Haverá tantos Conselhos de Classe quantas forem às turmas do
Estabelecimento de Ensino e/ou se fizerem necessárias.
O Conselho de Classe tem por finalidades:
a)
analisar e interpretar os dados da aprendizagem em relação com o trabalho
do professor, na direção do processo Ensino-Aprendizagem, proposto pelo Plano
Curricular;
b)
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos;
c)
analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da
turma, com a organização da unidade temática e o encaminhamento
metodológico;
d)
utilizar procedimentos que asseguram a comparação com parâmetros
indicados pelas unidades temáticas (conteúdos) evitando a comparação dos
alunos entre si;
e)
manter sigilo aos assuntos tratados durante o Conselho Escolar.
O Conselho de Classe é constituído pela Equipe Técnico-Pedagógica e
por todos os Professores que atuam na mesma turma. A presidência do
Conselho de Classe está a cargo do Diretor que, em sua falta ou impedimento,
será substituído pelo Professor Pedagogo. O Conselho de Classe reunir-se-á
ordinariamente em cada bimestre, em datas previstas no Calendário Escolar, e
extraordinariamente, sempre que um fato relevante assim o exigir.
80
São atribuições do Conselho de Classe:
I – emitir parecer sobre assuntos referentes ao Processo EnsinoAprendizagem, respondendo as consultas feitas pelo Diretor e pela Equipe
Pedagógica;
II – propor medidas que viabilizam o melhor aproveitamento escolar, tendo em
vista o respeito à cultura do educando, integração e relacionamento com os
alunos da turma;
III – estabelecer planos viáveis de recuperação paralela contínua dos alunos
em consonância com o Plano Curricular do Estabelecimento de Ensino;
IV – colaborar com a Equipe Pedagógica na elaboração e execução dos
planos de adaptação de alunos transferidos, quando se fizer necessário;
V – decidir sobre o aproveitamento do aluno que após a apuração dos
resultados finais, não atinja o mínimo solicitado pelo Estabelecimento,
levando-se em consideração o desenvolvimento do aluno, até então.
Das reuniões do Conselho de Classe será lavrada ata pelo secretário, em livro
próprio, para registro, divulgação ou comunicação aos interessados.
Poderão ser promovidos por Conselho de Classe os alunos que demonstrarem
apropriação dos conteúdos mínimos essenciais e que demonstrem condições de
dar continuidade de estudos nas séries/anos seguintes.
11.5 Classificação, reclassificação, adaptação/aproveitamento de estudos e
regime
de
progressão
parcial
Conforme
a
Instrução
nº02/09
DAE/CDE/SEED.
11.5.1 Do Aproveitamento De Estudos
Os estudos concluídos com êxito serão aproveitados. A carga horária
efetivamente cumprida pelo aluno, no estabelecimento de ensino de origem,
será transcrita no Histórico Escolar, para fins de cálculo da carga horária total do
curso.
O aluno oriundo de Ensino Médio organizado por bloco de disciplinas
semestrais, ao se matricular neste estabelecimento de ensino deverá cursar as
disciplinas contempladas na matriz curricular que não foram concluídas na
organização por blocos podendo fazer o aproveitamento de estudos daquelas já
concluídas com êxito. Este estabelecimento de ensino proporcionará a
81
recuperação dos conteúdos trabalhados no primeiro semestre da organização
anual das disciplinas que estará cursando no segundo semestre, atribuindo
resultado de acordo com o sistema de avaliação estabelecido neste regimento
escolar.
11.5.2 Da Adaptação
A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático pedagógica
desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica
Curricular, para que o aluno possa seguir o novo currículo.
A adaptação de estudos far-se-á pela Base Nacional Comum. Na
conclusão do curso, o aluno deverá ter cursado, pelo menos, uma Língua
Estrangeira Moderna. A adaptação de estudos será realizada durante o período
letivo.
A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da
equipe pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno
está sujeito, elaborando um plano próprio, flexível e adequado ao aluno.
Ao final do processo de adaptação, será elaborada Ata de resultados, os
quais serão registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final.
11.5.3 Da Revalidação e Equivalência
Esta instituição de ensino procederá a equivalência de estudos incompletos cursados no exterior e equivalentes ao Ensino Fundamental ou ao Ensino
Médio. Esta instituição de ensino procederá a revalidação de estudos completos
cursados no exterior equivalente ao Ensino Fundamental.
Esta instituição de ensino, procederá equivalência e revalidação de estudos completos realizados no exterior correspondentes ao ensino fundamental e
ao ensino médio. Para equivalência de estudos incompletos e revalidação de
estudos completos, seguirá orientações emanadas da SEED e observará.
I.
as precauções indispensáveis ao exame da documentação do processo,
cujas peças, quando produzidas no exterior, devem ser autenticadas pelo Cônsul
brasileiro da jurisdição ou, na impossibilidade, pelo Cônsul do país de origem,
exceto para os documentos escolares encaminhados por via diplomática, expedidos na França e nos países do Mercado Comum do Sul - MERCOSUL;
II. a existência de acordos e convênios internacionais;
III. que todos os documentos escolares originais, exceto os de língua espanho-
82
la, contenham tradução para o português por tradutor juramentado;
III.
as normas para transferência e aproveitamento de estudos constantes na
legislação vigente.
Após a equivalência e revalidação de estudos completos será expedido o
competente certificado de conclusão. A matrícula no Ensino Médio somente poderá ser efetivada após a equivalência e revalidação de estudos completos do
Ensino Fundamental. A matrícula do aluno proveniente do exterior, que não apresentar documentação escolar, far-se-á mediante processo de classificação,
previsto na legislação vigente.
O aluno que não apresentar condições imediatas para classificação será
matriculado na série compatível com sua idade em qualquer época do ano, ficando a escola obrigada a elaborar plano próprio.
A matrícula de alunos oriundos do exterior, com período letivo concluído
após ultrapassados 25% do total de horas letivas previstas no calendário escolar, far-se-á mediante classificação, aproveitamento e adaptação, previstos na
legislação vigente, independentemente da apresentação de documentação escolar de estudos realizados.
11.5.4 Da Regularização De Vida Escolar
O processo de regularização de vida escolar é de responsabilidade do
diretor do estabelecimento de ensino, sob a supervisão do Núcleo Regional de
Educação, conforme normas do Sistema Estadual de Ensino.
No caso de irregularidade detectada após o encerramento do curso, o
aluno será convocado para exames especiais a serem realizados neste
estabelecimento de ensino em que concluiu o curso, sob a supervisão do Núcleo
Regional de Educação.
Na impossibilidade de serem efetuados os exames especiais no
estabelecimento de ensino em que o aluno concluiu o curso, o Núcleo Regional
de Educação deverá credenciar estabelecimento devidamente reconhecido.
Sob nenhuma hipótese a regularização da vida escolar acarretará ônus
financeiro para o aluno.
No caso de insucesso nos exames especiais, o aluno poderá requerer
nova oportunidade, decorridos, no mínimo, 60 (sessenta) dias, a partir da
publicação dos resultados.
83
12 PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DE TRANSIÇÃO
12.1 Articulação entre o Ensino Fundamental Anos Iniciais e Anos Finais
A escola deve possibilitar articulação entre os anos iniciais e anos finais
do Ensino Fundamental através de encontro realizado entre as duas redes de
ensino, municipal e estadual, no colégio. Também deve conhecer os documentos
de orientações pedagógicas utilizadas pelas redes municipais de ensino para
definição curricular; conhecer a Proposta Pedagógica dos anos iniciais; observar
as concepções (infância, desenvolvimento humano, alfabetização e letramento,
tempo e espaço) e os encaminhamentos que norteiam o processo ensinoaprendizagem nos anos iniciais e apresentar as expectativas que os professores
dos anos finais do Ensino Fundamental têm para com os anos iniciais.
12.2 Articulação entre o Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio
Um dos principais dilemas da educação contemporânea é aquele que gira
em torno da permanência dos alunos do ciclo médio nos bancos escolares.
Atraídos pelo número de estímulos e pela velocidade da sociedade, a escola
lhes parece enfadonha. No entanto, muito do que lhes parece fora de propósito
nessa fase - experiências, relações, conhecimentos - só irá adquirir sentido ao
longo do tempo. Muitas vezes acaba por não fazer, por diversos motivos, entre
eles o abandono da escola. Todo esse clima de desinteresse dos adolescentes
pela vida escolar tem gerado muitas reflexões mundo afora sobre os possíveis
caminhos de fazer com que o ensino médio seja vivido e percebido como
significativo. Nessa perspectiva, o desafio dos sistemas de ensino nos últimos
anos envolve a capacidade de organizar um programa curricular que consiga, ao
mesmo tempo, formar os jovens para continuar os estudos no ensino superior e
prepará-los para o mercado de trabalho. Ou seja, fazer com que se escolarizem
o mais possível, o que muitas vezes obscurece outros sentidos da educação.
Portanto é de grande importância que haja a articulação entre o ensino
fundamental e o ensino médio. A escola deve propor momento de formação e
troca de informação dos alunos que ingressam no Ensino Médio pelos
professores.
84
13 PROPOSTA DE ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE
A conquista da hora atividade, é de grande importância para categoria
docente, tendo em vista que em sua proposição a lei define a hora-atividade
também como espaço para estudo e como espaço para formação continuada
dos professores.
A Instrução n°001/2015, da SEED, diz que a hora atividade constitui um
tempo reservado aos professores em exercício da docência para estudos avaliação, planejamento, participação em formações continuadas preferencialmente
de forma coletiva, devendo ser cumprida na escola onde o professor esteja lotado, em horário normal de aulas.
85
14 PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DA INSTITUIÇÃO COM A FAMÍLIA E
COMUNIDADE
14.1 Programa de Combate a Evasão Escolar
O programa é um plano de ação destinado a combater o abandono
escolar nas instituições de ensino da Rede Estadual de Educação.
Seu objetivo principal é resgatar estudantes com 5 (cinco) faltas/dias
consecutivas ou 7(sete) faltas/dias alternados por meio de ações integradas
entre a escola e a Rede de Proteção à criança e ao Adolescente a fim de evitar
que este venha a se efetivar como evasão escolar.
Para que a evasão não aconteça, a escola fica atenta, a fim de perceber
em que momento as causas que levam à infrequência extrapolam a sua
competência, para então acionar as demais instituições que compõem a Rede
de Proteção da criança e do adolescente para promover a reintegração escolar
do estudante infrequente.
Com este Programa, a SEED busca confirmar a concepção democrática
da escola como direito de todos, não apenas um direito legal, mas uma
preocupação com situações que impeçam a permanência ou o acesso de
crianças e adolescentes na escola.
14.2 Equipe Multidisciplinar
Equipes Multidisciplinares são instâncias do trabalho escolar oficialmente
legitimadas pelo Artigo 26A da LDB, Lei nº 9394/96, pela Deliberação nº 04/06
CEE/PR, pela Instrução nº 017/06 SUED/SEED, pela Resolução nº 3399/10
SUED/SEED e a Instrução nº 010/10 SUED/SEED.
São espaços de debates, estratégias e de ações pedagógicas que
fortaleçam a implementação da Lei nº 10.639/03 e da Lei nº 11.645/08, bem
como das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações
Étnico-Raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e
Indígena no currículo escolar das instituições de ensino da rede pública estadual
e escolas conveniadas do Paraná.
Na perspectiva da construção de uma educação de qualidade, da
consolidação da política educacional e da construção de uma cultura escolar que
conhece, reconhece, valoriza e respeita a diversidade étnico-racial, as Equipes
86
Multidisciplinares tem como prerrogativa articular os segmentos profissionais da
educação, instâncias colegiadas e comunidade escolar.
O Plano de Ação da Equipe Multudisciplinar está descrito no ANEXO 5
deste documento.
87
15 PROPOSTA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Ação: estudo, análise e reflexão do processo (sistema) de avaliação.
Objetivo: repensar o processo avaliativo inserida na prática pedagógica. estudar
a proposta de avaliação do P.P.P. e textos teóricos que auxiliam a compreensão
da concepção de avaliação e possíveis alternativas para a prática; oportunizar
momentos para relato de experiências de práticas avaliativas entre os
professores e as respectivas disciplinas.
Detalhamento da ação: leitura e reflexão do sistema de avaliação; estudo do
texto de avaliação presente no P.P.P. respondendo: para que serve? como
avaliar?; intervenção se necessária para buscar soluções ao processo de
ensino-aprendizagem.
Condições/recursos: textos do P.P.P. e sobre avaliação; dados expressos em
gráficos a partir dos dados do SERE.
Responsável: direção e equipe pedagógica, professores
Cronograma: Reunião Pedagógica a cada Conselho de Classe e prever outras
datas no decorrer do ano conforme necessidade.
88
16 PROPOSTA DE INCLUSÃO EDUCACIONAL
Norteada pela Política nacional de Educação Especial (2008) seguindo os
princípios do decreto 7611/2011 e do parecer n° 13/2009 do CNE/CEB.
O Decreto n° 7.611/2011 corrobora as orientações para a construção de
sistemas educacionais inclusivos, que garantam às pessoas com deficiência o
acesso ao sistema regular de ensino. Para a efetivação do direito inalienável à
educação, este Decreto, em seu art. 1º, incisos I e III, dispõe: O dever do estado
com a educação das pessoas público alvo da educação especial será efetivado
de acordo com as seguintes diretrizes: I - garantia de um sistema educacional
inclusivo em todos os níveis, sem discriminação e com base na igualdade de
oportunidades; III - não exclusão do sistema educacional geral sob alegação de
deficiência.
Dentro da perspectiva da inclusão o colégio oferta Sala de Recurso
Multifuncional – Tipo I.
A Sala de Recursos Multifuncional - Tipo I na Educação Básica é um
atendimento
educacional
especializado,
de
natureza
pedagógica
que
complementa a escolarização de alunos que apresentam deficiência intelectual,
deficiência física neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e
transtornos funcionais específicos, matriculados na Rede Pública de Ensino.
Tem como objetivo, apoiar o sistema de ensino, de acordo com critérios
de organização funcional que, obrigatoriamente devem estar contempladas no
Projeto Político Pedagógico e Regimento Escolar do estabelecimento, que
deverá funcionar com características próprias em consonância com as
necessidades específicas do aluno.
16.1 Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I
Sob a perspectiva do compromisso da escola com todos e para todos,
trabalha-se na construção de espaços sociais inclusivos, organizados para
atender ao conjunto de características e necessidades de todos os cidadãos,
inclusive daqueles que apresentam necessidades educacionais especiais.
OBJETIVO: Sanar dificuldades específicas de aprendizagem dos alunos,
dificuldades de aprendizagem,transtornos.
DETALHAMENTO: Os alunos que, nas séries iniciais do Ensino Fundamental,
frequentavam classes especiais ou de recursos e aqueles que foram avaliados –
89
neurologista, psicólogo, ou que apresentam dificuldades de aprendizagem são
encaminhados, o pedagogo e a professora da sala de recursos aplicam testes e
avaliações e o aluno é atendido de acordo com suas necessidades específicas.
RECURSOS: Sala, materiais pedagógicos, computadores, jogos, laboratórios de
informática e materiais diversos.
RESPONSÁVEIS: Professor e Equipe Pedagógica.
CRONOGRAMA: Atendimentos semanais durante o período letivo, conforme
cronograma próprio.
90
17 PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA
17.1 Participação em Cursos/Eventos e Grupos de Estudos
Ação: Reuniões Pedagógicas.
Objetivo: oportunizar aos docentes o aperfeiçoamento e atualização dos seus
conhecimentos, levando a uma reflexão da prática educativa, buscando mais
qualidade.
Detalhamento da ação: levantamento de dados da escola quanto ao rendimento
escolar e resultados finais; selecionar material de estudos, relacionados ao
processo de avaliação da aprendizagem na escola; formação de grupo de
estudos organização do período estudo
Condições/recursos: salas do colégio e reprodução do material
Responsável: direção e equipe pedagógica
Cronograma: os docentes em suas horas atividades estudarão e discutirão o
texto em pequenos grupos e durante as reuniões pedagógicas conforme
previstas em calendário escolar.
17.2 Formação Continuada/Formação em Ação
Tem o objetivo de discutir e fazer uma reflexão sobre o processo de
ensino-aprendizagem, o planejamento e as ações docentes. É importante
ressaltar que as discussões propostas relacionam-se com a ação do professor e
podem ser realizadas a partir da especificidade do currículo das diferentes
etapas e modalidades da educação básica.
17.3 - Semana Pedagógica
A Semana Pedagógica pressupõe a participação de todos os sujeitos do
cotidiano escolar, num trabalho coletivo que envolve, principalmente, a direção e
a equipe pedagógica. Ressaltamos que nesse trabalho a atuação da direção
como articuladora dos processos educativos que acontecem na escola é
fundamental para uma gestão democrática efetiva.
A Semana Pedagógica de fevereiro de 2015 será realizada nos dias 05 e
06 e terá como foco a Psicologia da aprendizagem e o Plano de Ação das
escolas.
91
Os temas abordados durante esta Semana Pedagógica integram o
cotidiano das escolas e devem ser discutidos de forma efetiva, visando à
construção de atitudes e práticas de todos os sujeitos que participam da
comunidade escolar.
17.4 - PDE - Programa de Desenvolvimento Educacional
O PDE é uma política pública de Estado regulamentado pela Lei
Complementar nº 130, de 14 de julho de 2010 que estabelece o diálogo entre os
professores do ensino superior e os da educação básica, através de atividades
teórico-práticas orientadas, tendo como resultado a produção de conhecimento e
mudanças qualitativas na prática escolar da escola pública paranaense.
O Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE, integrado às
atividades da formação continuada em educação, disciplina a promoção do
professor para o nível III da carreira, conforme previsto no "Plano de carreira do
magistério estadual", Lei Complementar nº 103, de 15 de março de 2004.
O objetivo do PDE é proporcionar aos professores da rede pública
estadual subsídios teórico-metodológicos para o desenvolvimento de ações
educacionais sistematizadas, e que resultem em redimensionamento de sua
prática.
17.5 Educação a Distância - Cursos ofertados pela Seed
São cursos ofertados pela SEED na modalidade a distância, são carga
horária específica para cada curso com o objetivo de complementar a formação
dos profissionais.
92
18 PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O PPP foi reelaborado atendendo as determinações contidas na Lei n°
9394/96, nas Diretrizes do Conselho Estadual de Educação e no Estatuto da
Criança e do Adolescente, atendendo as exigências legais assumindo o
compromisso político e social com a educação pública, gratuita e de qualidade,
envolvendo o acesso e a permanência do s alunos, a socialização do
conhecimento e a gestão democrática.
O PPP será acompanhado por todos os envolvidos na sua construção. As
avaliações pontuais ocorrerão e acontecerão, em especial, no momento das
Reuniões Pedagógicas, reuniões com a comunidade e, podendo também
ocorrer todas as vezes que se fizer necessário. Após esta análise, serão
efetuadas as mudanças necessárias.
93
19
PROPOSTA PEDAGÓGICA DE
COMPLEMENTAÇÃO
DE
CARGA
HORÁRIA
19.1 Calendário Escolar
O Calendário Escolar aprovado, para o ano de 2015, pela Resolução
n°5372/2014-GS/SEED, embasado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional n° 9394/96, a qual determina o mínimo de oitocentas horas, distribuídas, no mínimo, em duzentos dias de efetivo trabalho escolar.
Resolução n°5372/2014-GS/SEED:
Conforme Publicado no Diário Oficial nº. 9319 de 24 de Outubro de 2014
Súmula: Estabelece para a rede pública estadual de Educação Básica e à rede
conveniada o Calendário Escolar, ano de 2015, conforme Anexo.
O Secretário de Estado da Educação, no uso de suas atribuições legais e
considerando:
- a Lei n.º 9394, de 20 de dezembro de 1996, que
estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional e suas alterações;
- a Lei Complementar Estadual n.º 103, de 15 de março de
2004, que instituiu o Plano de Carreira do Professor pertencente à Rede
Estadual de Educação Básica, em especial o Art. 32 e seu Parágrafo Único;
- a Deliberação n.º 002/2002 – CEE/PR que incluiu no período letivo dias
destinados às atividades pedagógicas,
RESOLVE:
Art. 1.º Estabelecer para a rede pública estadual de Educação Básica e à rede
conveniada o Calendário Escolar, ano de 2015, conforme Anexo.
Art. 2.º O Calendário Escolar, ora definido, contempla:
I – atividades escolares para os professores:
a) semana pedagógica: 02 a 04/02/2015; 20 e 21/07/2015;
b) planejamento: 05 e 06/02/2015;
c) replanejamento: 01 (um) dia, a ser definido pela instituição de ensino;
d) formação continuada: 02 (dois) dias, sendo 01 (um) em cada semestre, a ser
definido pelo Núcleo Regional de Educação.
II – 1.º semestre: 02/02/2015 a 03/07/2015;
III – Início das aulas: 09/02/2015;
94
IV – 2.º semestre: 20/07/2015 a 16/12/2015;
IV – 2.º semestre: 20/07/2015 a 16/12/2015;
V – término das aulas: 16/12/2015;
VI – férias para os alunos: 02/01 a
08/02/2015; 06 a 21/07/2015; 17/12 a 31/12/2015;
VII – período de férias para os professores:
02/01 a 31/01/2015;
VIII – recesso remunerado para os professores: 20/04/2015; 05/06/2015; 06 a
18/07/2015; 17 a 31/12/2015;
IX – feriado municipal: atender à lei ou decreto municipal.
Art. 3.º A instituição de ensino deverá afixar o Calendário Escolar em local visível
e acessível ao público.
Art. 4.º Os casos omissos serão resolvidos pela Superintendência da Educação.
Art. 5.° Esta Resolução entrará em vigor na data da sua publicação.
19.2 Complementação de Carga Horária
A complementação de carga horária segue a Instrução nº 008/2014 Seed/Sued.
Relação de atividades realizadas para Complementação de carga horária,
em horários diferentes do dia letivo, como contraturno escolar e sábados:
Participação em Feiras externas a escola, como Ficiencias e Feicitec.
1. Realização da CONCIARTE – Feira de Arte e Conhecimentos, com
duração de 10 horas.
2. Participação do Programa Educativo promovido pelo Município de Maripá
- Secretaria de Assistência Social para aluno de 8° e 9° anos do Ensino
Fundamental com Viagem a cidade de Foz do Iguaçu.
3. Semana da Consciência Negra e Indígena.
4. Semana da Pátria com Desfile Cívico;
5. Semana de Integração Comunidade Escola.
6. Jogos Escolares internos.
7. Campeonatos.
8. Noite Cultural.
95
9. Festival de Dança.
10. Festa Junina.
11. Participação de Atividades realizadas pela Prefeitura Municipal de Maripá,
como: teatros, passeio ciclístico, oficinas culturais, etc.
96
20 ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO
O Estágio não obrigatório é uma atividade curricular desenvolvida pelo
estudante, de caráter opcional, prevista no projeto político pedagógico e
Regimento Escolar do estabelecimento de ensino e que busca enriquecer a
formação acadêmico-profissional.
O estágio não obrigatório somente ocorre na área de formação do
estudante e inicia após a aprovação do plano de atividades e assinatura da
instituição de ensino no termo de compromisso de estágio.
O estágio é importante pois aproxima o estudante da complexidade do
mundo do trabalho; amplia a formação profissional, através da vivência em
situações reais de vida e de trabalho em instituições públicas e privadas e
profissionais liberais; enriquece o currículo acadêmico e profissional; contribui
para o desenvolvimento de competências no campo das relações interpessoais,
amplia e fortalece a rede social, ameniza o impacto da passagem da vida
estudantil para a profissional. estimula o espírito crítico e inovador através da
busca por soluções para as dificuldades que surgem na vivência do estágio
além de ampliar as oportunidades de inserção no mercado de trabalho.
Para o estabelecimento de ensino o estágio também é importante pois
permite a identificação de novos talentos profissionais, proporciona a avaliação e
reorganização de estruturas e processos internos. possibilita um canal eficiente
para o acompanhamento de avanços tecnológicos e conceituais, além
de
possibilitar o espírito de renovação.
Para fins de legalidade da Lei nº 11.788/08, decreto 3207/08 e Ofício
circular 435/08 NRE Toledo, este estabelecimento de ensino se adequou às
respectivas exigências.
97
21 PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA- Anexo VI
O Plano de Ação da escola consiste em um instrumento de trabalho
dinâmico com o intuito de propiciar ações, ressaltando seus principais problemas
e os objetivos dentro de metas a serem alcançadas, com critérios de
acompanhamento e avaliação pelo trabalho desenvolvido.
A elaboração do Plano de Ação da escola também é o momento de
planejar para rever a prática educativa por todo o coletivo escolar. Nesse
sentido, o planejamento dos objetivos, metas, ações e resultados esperados
devem ser seguidos pela equipe de gestão, no início do ano letivo, prevendo os
desafios a serem enfrentados no decorrer do ano, em conformidade com o
diagnóstico dos indicadores da qualidade da educação.
Para tanto levou-se em consideração na elaboração do Plano os seguinte
objetivos:

Estimular toda comunidade escolar sobre a importância da elaboração e
execução do plano de ação, trabalhando de forma integrada visando o
desenvolvimento integral das ações dentro da escola.

Qualificar e aprimorar todo trabalho referente aos professores e funcionários da escola.

Criar laços de afinidades e parceria com a comunidade escolar.

Trazer as famílias para dentro da escola.

Levar a escola para dentro da comunidade.

Aprovação pelo Conselho Escolar.
98
22 PROGRAMAS/PROJETOS E ATIVIDADES
22.1 Programa de Atividade Complementar Curricular em Contraturno
Com a necessidade de se ampliar tempos, espaços e oportunidades
educativas para os alunos da rede estadual de ensino, a Secretaria de Estado
da Educação instituiu o Programa de Atividade Complementar Curricular em
Contraturno. O objetivo é o empoderamento educacional dos sujeitos envolvidos
através do contato com os conhecimentos e os equipamentos sociais e culturais
existentes na escola ou no território em que ela está situada. Esse programa
constitui-se de atividades integradas ao Currículo Escolar, que oportunizam a
aprendizagem e visam ampliar a formação do aluno. O atendimento do
programa é para alunos que se encontram em situação de vulnerabilidade social,
bem como para as necessidades socioeducacionais, considerando o contexto
social descrito no Projeto Político-Pedagógico da Escola e o baixo IDEB. A oferta
das Atividades Complementares Curriculares em Contraturno foi regulamentada
na Resolução n. 1.690/2011 e na Instrução n. 004/2011, e deve estar
contemplada nos projetos político-pedagógicos, garantindo desta forma a
continuidade das atividades. Para tanto, é necessário que a escola estabeleça
critérios de avaliação das atividades complementares ofertadas, observando os
benefícios para a comunidade escolar. As Atividades Complementares
Curriculares em Contraturno estão organizadas nas áreas do conhecimento,
articuladas aos componentes curriculares, nos seguintes Macrocampos:
Aprofundamento da Aprendizagem, Experimentação e Iniciação Científica,
Cultura e Arte, Esporte e Lazer, Tecnologias da Informação, da Comunicação e
uso de Mídias, Meio Ambiente, Direitos Humanos, Promoção da Saúde, Mundo
do Trabalho e Geração de Rendas. Por meio desse programa, cada escola pode
propor uma atividade de ampliação de jornada por modalidade de ensino, cujo
objetivo é:
1. promover a melhoria da qualidade do ensino por meio da ampliação de
tempos, espaços e oportunidades educativas em contraturno, na escola
ou no território em que ela está situada, a fim de atender às necessidades
socioeducacionais dos alunos;
99
2. ofertar atividades complementares ao currículo escolar vinculadas ao
Projeto Político-Pedagógico da Escola, respondendo às demandas
educacionais e aos anseios da comunidade;
3. possibilitar maior integração entre alunos, escola e comunidade,
democratizando o acesso ao conhecimento e aos bens culturais.
Atividades do estabelecimento de ensino:
1- Cultura e Arte -Teatro
Objetivos:

Usar o teatro como recurso opcional importante para formação
comportamental do aluno;

Passar lições morais e inspirar confiança em melhorar sua própria
condição social;

Contribuir para a formação integral do educando; - Incentivar a
criatividade e a coletividade;

Desenvolver aspectos afetivos, sociais e intelectuais, - Valorizar o
conhecimento popular para a compreensão da realidade; Desenvolver atitudes e valores para consciente atuação no meio
social;

Despertar a criatividade;

Ampliar a imaginação;

Aperfeiçoar a concentração;

Trabalhar a timidez;

Exercitar a voz e suas entonações;

Valorizar o trabalho em grupo;

Desenvolver a coordenação motora;

Utilizar os elementos necessários para a construção de uma cena
teatral.
Encaminhamentos
Metodológicos:
O
teatro
na
escola
tem
uma
importância fundamental na educação. Ele permite ao aluno uma enorme “gama”
de aprendizados: a socialização, a criatividade, a coordenação, o vocabulário e
muitos outros. É uma proposta multidisciplinar no ensino-aprendizagem. Pode
ser considerado um conhecimento, integrador de diferentes saberes, não sendo
100
uma expressão apenas teórica ou executora de técnicas, fazendo surgir infinitas
possibilidades de estruturação de um trabalho voltado para o teatro. É um
momento de fundamental importância para que haja êxito do começo ao término
do Projeto, proporcionando o desenvolvimento dos educandos, pois são as
ações que determinam a organização e o sucesso dos objetivos. Por isso é
preciso ser sábio na escolha das ações a serem propostas. Assim, temos o
propósito de nos orientar a partir das seguintes ações: motivar quanto à
realização do projeto; divulgar o Projeto para toda a escola; dividir grupos e
temas para a realização das apresentações teatrais, envolvendo comédia,
drama, monólogo e teatro de fantoches; pesquisar textos para que os alunos
possam subsidiar as apresentações; escolher elementos para a construção da
cena teatral; promover e incentivar os ensaios como aprimoramento das
apresentações; confeccionar e organizar cenários.
22.2 Aulas Especializadas de Treinamento - Anexo III
Proporciona aos estudantes acesso aos vários tipos de esporte, os
professores de Educação Física podem dedicar a Hora Treinamento
Especializada à descoberta de talentos esportivos e também preparar melhor
equipes para a participação em jogos e campeonatos, como os Jogos Escolares
do Paraná e competições nacionais. Segue a Instrução 001/2013 - SEED/SUED.
No Colégio é desenvolvido o esporte Badminton.
22.3 CELEM- Língua Inglesa
Segundo as diretrizes O cenário do ensino de Línguas Estrangeiras no
Brasil e a estrutura do currículo escolar sofreram constantes mudanças em decorrência da organização social, política e econômica ao longo da história. As
propostas curriculares e os métodos de ensino são instigados a atender às expectativas e demandas sociais contemporâneas e a propiciar a aprendizagem
dos conhecimentos historicamente produzidos às novas gerações.
Segundo Bakhtin (1988), toda enunciação envolve a presença de pelo
menos duas vozes, a voz do eu e do outro. Para este filósofo, não há discurso
individual, no sentido de que todo discurso se constrói no processo de interação
e em função de outro. E é no espaço discursivo criado na relação entre o eu e o
outro que os sujeitos se constituem socialmente. É no engajamento discursivo
101
com o outro que damos forma ao que dizemos e ao que somos. Daí a Língua
Estrangeira apresentar-se como espaço para ampliar o contato com outras formas de conhecer, com outros procedimentos interpretativos de construção da
realidade. Em outras palavras, a língua concebida como discurso, não como estrutura ou código a ser decifrado, constrói significados e não apenas os transmite. O sentido da linguagem está no contexto de interação verbal e não no sistema linguístico.
O Estabelecimento de ensino terá oferta do CELEM em Língua Inglesa
para os alunos do Ensino em período intermediário, seguindo a Instrução
nº019/2008 - SUED/SEED.
22.4 Programa Brigada Escolar – Defesa Civil na Escola - Anexo II
O Programa Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola visa construir na
rede estadual de ensino uma cultura de prevenção, com a formação de brigadas
escolares em todas as escolas, e adequar as edificações escolares às normas
de prevenção contra incêndio e pânico. Tem por objetivo promover a
conscientização e capacitação da Comunidade Escolar para ações preventiva e
de enfrentamento de eventos danosos, naturais ou causados pelo homem, bem
como o enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas para
garantir a segurança dessa população e possibilitar, em um segundo momento,
que tais temas cheguem a um grande contingente da população civil do Estado
do Paraná.
Legislação:

Decreto 4837 - 04 de Junho de 2012 - Aprova o Programa Brigadas
Escolares/Defesa Civil na Escola, Secretaria de Estado da Segurança
Pública, Secretaria de Estado da Educação e Casa Militar da
Governadoria.

Decreto Federal n° 7257/10 - Regulamenta a Medida Provisória no 494 de
2 de julho de 2010, para dispor sobre o Sistema Nacional de Defesa Civil
- SINDEC, sobre o reconhecimento de situação de emergência e estado
de calamidade pública, sobre as transferências de recursos para ações de
socorro, assistência às vítimas, restabelecimento de serviços essenciais e
reconstrução nas áreas atingidas por desastre, e dá outras providências.
102

Instrução nº 024/2012 - Seed/Sued - Programa Brigada Escolar - Defesa
Civil na Escola.

Resolução Normativa SUDE nº 01/201 - Adequação de edificações
existentes destinadas aos estabelecimentos da rede pública de ensino do
Estado do Paraná – Segurança Contra Incêndio e Pânico.
22.5 Programa Mais Educação
O Programa Mais Educação instituído pela Portaria Interministerial nº
17/2007 e pelo Decreto n° 7.083, de 27 de janeiro de 2010, integra as ações do
Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), como uma estratégia do Governo Federal para induzir a ampliação da jornada escolar e a organização curricular1, na perspectiva da Educação Integral.
Trata-se da construção de uma ação intersetorial entre as políticas públicas educacionais e sociais, contribuindo, desse modo, tanto para a diminuição
das desigualdades educacionais, quanto para a valorização da diversidade cultural brasileira. Fazem parte o Ministério da Educação, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, o Ministério da Ciência e Tecnologia, o Ministério do Esporte, o Ministério do Meio Ambiente, o Ministério da Cultura, o
Ministério da Defesa e a Controladoria Geral da União.
Essa estratégia promove a ampliação de tempos, espaços, oportunidades
educativas e o compartilhamento da tarefa de educar entre os profissionais da
educação e de outras áreas, as famílias e diferentes atores sociais, sob a coordenação da escola e dos professores. Isso porque a Educação Integral, associada ao processo de escolarização, pressupõe a aprendizagem conectada à vida
e ao universo de interesses e de possibilidades das crianças, adolescentes e
jovens.
Atividades realizadas no Colégio:
Orientação de Estudos e Leitura – Articulação entre o currículo estabelecido
da escola e as atividades pedagógicas propostas pelo PME, contemplando as
diferentes áreas do conhecimento (alfabetização, matemática, história, ciências,
geografia, línguas estrangeiras e outras), ensejando assim o permanente diálogo
entre os professores da escola e os monitores do programa.
103
Fotografia – Utilização da fotografia como dispositivo pedagógico de reconhecimento das diferentes imagens e identidades que envolvem a realidade dos estudantes, da escola e da comunidade. Por meio da fotografia, a escola pode trabalhar o tema Educação em Direitos Humanos compreendo um conjunto de ações educacionais que tem a finalidade de promover o respeito dos direitos e
liberdades fundamentais, contribuir para a prevenção e combate ao preconceito,
bullying, discriminação e violências. Na área da saúde, a escola pode realizar
uma mostra fotográfica sobre hábitos saudáveis no dia-a-dia, promoção da saúde e prevenção de doenças e agravos. Importante ressaltar que a elaboração de
estratégias na área da saúde deve ser feita prioritariamente a partir do estudo de
problemas de saúde locais/regionais, específicos à realidade e às necessidades
apresentadas pelo território.
Canto Coral – Propiciar ao estudante condições para o aprimoramento de técnicas vocais do ponto de vista sensorial, intelectual e afetivo, tornando-o capaz de
expressar-se com liberdade por meio da música e auxiliando na formação do
ouvinte, de forma a contribuir para a integração social e valorização das culturas
populares.
Pintura – Desenvolvimento intelectual, por meio do ato de criação, emocional,
social, perceptivo, físico e estético, tendo como direcionamento a pintura como
arte. Estudo teórico e prático da linguagem pictórica. Utilização de técnicas tradicionais, contemporâneas e experimentais das formas de pintura. Conhecimento
e apreciação de obras clássicas e contemporâneas de pintura.
Judô – Estímulo à prática e vivência das manifestações corporais relacionadas
às lutas e suas variações, como motivação ao desenvolvimento cultural, social,
intelectual, afetivo e emocional de crianças e adolescentes. Acesso aos
processos históricos das lutas e suas relações às questões histórico-culturais,
origens e evolução, assim como o valor contemporâneo destas manifestações
para o homem. Incentivo ao uso e valorização dos preceitos morais, éticos e
estéticos trabalhados pelas lutas.
Futsal – Apoio às práticas esportivas para o desenvolvimento integral dos
estudantes pela cooperação, socialização e superação de limites pessoais e
coletivos, proporcionando, assim, a promoção da saúde.
104
22.6 Sala de Apoio à Aprendizagem – Português e Matemática
O Programa Salas de Apoio à Aprendizagem tem o objetivo de atender às
dificuldades de aprendizagem de crianças que frequentam os anos finais do
Ensino Fundamental. Para os alunos do 6º Ano/7° Ano, a abertura da Sala de
Apoio se dá de forma automática. Esses alunos participam de aulas de Língua
Portuguesa e Matemática no contraturno, participando de atividades que visam à
superação das dificuldades referentes aos conteúdos dessas disciplinas. A
Secretaria de Estado da Educação promove ações e eventos de formação
continuada para professores, diretores e equipe pedagógica, buscando
esclarecer os objetivos das Salas de Apoio e promovendo discussões sobre
metodologias. Legislação: Instrução nº 007/2011 - SUED/SEED e Resolução nº
1690/2011 – GS/SEED.
AÇÃO: Recuperar conteúdos e priorizar a aprendizagem de alunos dos 6º anos
e 7ª anos em contra turno escolar.
OBJETIVOS: Superar dificuldades específicas da área de Português e
Matemática dos alunos – dificuldades à nível de Ensino Fundamental – Séries
Iniciais e subsequentes.
DETALHAMENTO DA AÇÃO: Os alunos com dificuldade nas duas disciplinas
são encaminhados pelo professor regente da turma à sala de apoio onde são
feitos atendimentos semanais com grupos de no máximo vinte alunos. Quando a
dificuldade é sanada o aluno é dispensado é outro convocado a participar.
CONDIÇÕES-RECURSOS – Professor, Sala de Aula, Jogos e Materiais
Pedagógicos, Laboratórios de Informática.
RESPONSÁVEIS – Equipe Pedagógica e Professores.
CRONOGRAMA– Durante o período letivo, duas vezes por semana em
contraturno, nos turnos da manhã e tarde.
105
23 ATA DE APROVAÇÃO DO PPP
106
24 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS
ARANTES, Paulo; SILVA, Franklin Leopoldo e. Filosofia e seu Ensino. São
Paulo: Educ, 1995.
ANDERY, Maria Amália. et al. Olhar para a história: caminho para a
compreensão da ciência hoje. Para compreender a ciência: uma
perspectiva histórica. Rio de Janeiro.
ARCO-VERDE. Yvelise Freitas de Souza. Reformulação Curricular no Estado
do
Paraná: um trabalho coletivo. Curitiba: SEED, 2005.
CADERNOS TEMÁTICOS – Lei 10.639/03. Curitiba, 2005.
CHAUÍ, Marilena de Souza. O que é Filosofia. In: Filosofia e Cultura. Apua
Huhne, Ieda Miranda (org). Rio de Janeiro: Agir, 1988.
Currículo. Porto: ASA; 2001.
DELEUZE, Gilles. O que é a Filosofia? Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992.
DEMO, Pedro. Princípio científico e educativo. São Paulo: Vozes, 1990.
LIPMAN, Mathew. A filosofia vai à escola. São Paulo: Summus, 1990.
MACHADO, Maria Cristina Gomes; SCHELBAUER, Analete Regina. Caderno
de Resumos da IV Jornada do HISTEDBR, “História e Historiografia da
Educação: abordagens e práticas educativas”. 5 a 7 de julho de 2002.
Maringá: Graf. Bertoni, 2002.
MELLO, Guiomar Namo de. Parecer CEB nº 15/98 – Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Ensino Médio. Brasília: MEC/CEB, 1998.
MURRIE, Zuleike de Felice. Códigos e Linguagens: Diretrizes para o Ensino
Médio. Brasilia: MEC/SEMTEC, 1996.
NISKIER, Arnaldo; LDB nº 9394/96 – A nova Lei da Educação: tudo sobre a
lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Uma visão crítica. Rio de
Janeiro; Consultor, 1996.
PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Currículo básico para a
escola pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1992.
PARASKEVA, J. M. As Dinâmicas dos Conflitos Ideológicos e Culturais na
Fundamentação do
RIBEIRO, V. M. (org.) Letramento no Brasil. São Paulo: Global, 2003.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Filosofia. São Paulo: Scipione, 1992.
107
SILVA, Tomaz Tadeu da; MOREIRA, Antonio Flávio. Currículo, Cultura e
Sociedade. São Paulo: Cortez, 2005.
VEIGA, Ilma Passos. Projeto Político Pedagógico da Escola. São Paulo:
Papirus, 1995.
SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. Campinas. São Paulo: Autores
Associados; 1992
HADDAD, Sérgio. O direito à Educação no Brasil. 2003. Disponível em:
www.acaoeducativa.org e www.dhescbrasil.org.br
SALGADO, Maria Umbelina. Educação e trabalho: formação para a cidadania
no ensino de 2o grau. Em Aberto, Brasília, v.4, n.28, p.1-10, out/dez. 1989.
http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=29
6> acesso em 30 out.2009.
108
ANEXOS
109
ANEXO 1 - PLANO DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO
1. Identificação da Instituição de Ensino:
Nome do estabelecimento: COLÉGIO ESTADUAL PIO XII – ENSINO
FUNDAMENTAL E MÉDIO
Entidade mantenedora: SEED - PR
Endereço (rua, n°., bairro): RUA DUQUE DE CAXIAS, Nº 880, CENTRO.
Município: MARIPÁ
NRE: TOLEDO
2. Identificação do curso:
Curso: ENSINO MÉDIO
Carga horária total: 800 HORAS / 200 DIAS LETIVOS
3. Nome do Professor Orientador de estágio: Brunilde Bertha Blum
4. Justificativa
Segundo o Item 1 da Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED “o Estágio, é
um ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho,
cujas atividades devem ser adequadas às exigências pedagógicas relativas ao
desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando, de modo a prevalecer
sobre o aspecto produtivo”.
Podem ser estagiários os estudantes devidamente matriculados e que
estejam frequentando o ensino nas instituições de ensino que ofertem Cursos da
Educação Profissional, do Ensino Médio, inclusive a modalidade de Educação
de Jovens e Adultos, da educação Especial e dos anos finais do ensino
Fundamental exclusivamente na modalidade Profissional da Educação de
Jovens e Adultos.
Para a prática do estágio não-obrigatório é exigida a idade mínima de 16
(dezesseis) anos.
O Estágio se distingue das demais atividades educativas por ser o
momento de inserção do aluno no mundo do trabalho, tem como objetivo
contribuir para a formação do aluno na articulação entre a teoria e a prática.
O Estágio Profissional Supervisionado, de caráter
não-obrigatório,
previsto na legislação vigente, deve ser planejado, executado e avaliado de
acordo com as atividades educativas previstas, considerando os dispositivos da
legislação específica:
110
a)
a Lei nº 9.394/1996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação
Nacional;
b)
a Lei N° 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes;
c)
a Lei Nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do
Adolescente, em especial os artigos, 63, 67 e 69 entre outros, que estabelece os
princípios de proteção ao educando;
d)
o Art. 405 do Decreto Lei que aprova a Consolidação das Leis do
Trabalho- CLT, que estabelece que as partes envolvida devem tomar os
cuidados necessários para a promoção da saúde e prevenção de doenças e
acidentes, considerando principalmente, os riscos decorrentes de fatos
relacionados aos ambientes, condições e formas de organização do trabalho;
e)
a Deliberação N° 02/2009 – do Conselho Estadual de Educação e
f)
A Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED.
5. Objetivos do Estágio
Contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de atividades
relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato
educativo.
6. Objetivos Específicos do Estágio
6.1 Proporcionar ao aluno o contato com o mundo do trabalho.
6.2 Oportunizar experiência profissional diversificada no que diz respeito a
formação integral do educando.
6.3 Relacionar conhecimentos teóricos com a prática profissional a partir das
experiências realizadas.
6.4 Garantir a contextualização entre os saberes e os fenômenos comuns,
objeto de estudo de cada ciência ou área de conhecimento específico.
7. Local (ais) de realização do Estágio
O estágio poderá ser realizado desde que nos locais qualificados para
este fim, conforme legislação vigente e após firmado os termos de convênio:
8. Distribuição da Carga Horária (por semestre, período..)
A jornada de estágio deve ser compatibilizada com as atividades
escolares sem ônus a ela.
A jornada de estágio terá, no máximo, a seguinte duração:
111

Quatro(4) horas diárias e vinte (20) horas semanais, no caso de
estudantes de educação Especial e dos anos finais do Ensino Fundamental, na
modalidade Profissional de Educação de Jovens e Adultos;

Seis(6) horas diárias e trinta (30) horas semanais, no caso de
estudantes de Educação Profissional Técnica de Nível Médio e do Ensino Médio,
inclusive na modalidade de Educação de Jovens e Adultos:

A carga horária do estágio não pode comprometer a frequência às
aulas e o cumprimento dos demais compromissos escolares.

Quarenta (40) horas semanais, no estágio relativo aos cursos que
alternem teoria e prática, nos períodos em que não estão programadas aulas
presenciais, desde que isso esteja previsto no Projeto Político Pedagógico, no
Plano de Curso, no Termo de Convênio e no Termo de Compromisso de Estágio;

A duração do estágio, contratado com a mesma instituição
concedente, não poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de
estagiário com deficiência.
9. Atividades do Estágio
As atividades de estágio desenvolvidas pelos alunos são consideradas
como parte do currículo, devendo ser assumidas pela instituição de ensino como
ato educativo, previstas no Projeto Político Pedagógico e na Proposta Curricular
dos cursos.
O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de
proteção ao estudante, vedadas atividades:
 incompatíveis com o desenvolvimento do adolescente;
 noturnas, compreendidas as realizadas no período entre vinte e duas
horas de um dia às cinco horas do outro dia;
 realizadas em locais que atentem contra sua formação física, psíquica
e moral;
 perigosas, insalubres e penosas.
As atividades que podem ser realizadas:

atividades de integração social;

o uso das novas tecnologias;

produção de textos;

aperfeiçoamento do domínio do cálculo;
112

aperfeiçoamento da oralidade;

compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como:
planejamento, organização e realizações de atividades que envolvam rotina
administrativa, documentação comercial e rotinas afins.
10. Atribuições da Mantenedora/Estabelecimento de Ensino
O Estágio Obrigatório, concebido como procedimento didático-pedagógico
e como ato educativo intencional é atividade pedagógica de competência da
instituição de ensino, sendo planejado, executado e avaliado em conformidade
com os objetivos propostos para a formação profissional dos estudantes,
previstos no Projeto Político-Pedagógico e descritos no Plano de Estágio.
O estágio deve ser desenvolvido com mediação de professor orientador
( pedagogo da equipe pedagógica), o qual é responsável pelo acompanhamento
e avaliação das atividades.
O professor orientador do estágio deverá aferir, mediante relatório, as
condições para a realização do estágio firmadas no Plano de Estágio e no Termo
de Convênio.
A instituição de ensino é responsável pelo desenvolvimento do estágio,
observados:
a) Incluir o estágio não-obrigatório no PPP;
b) regimentar o estágio não-obrigatório;
c) indicar professor orientador responsável pelo acompanhamento e
avaliação das atividades de estágio;
d) zelar pelo cumprimento do Plano de Estágio;
e) celebrar Termo de Compromisso com Alunos e Parte concedente
após firmado o Termo de Convênio assinado.
11. Atribuições do Pedagogo responsável
Compete ao professor orientador:
11.1 Solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de
Compromisso, sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem
desenvolvidas pelo estagiário, levando em conta: local do estágio; agentes
físicos, biológicos e químicos; equipamentos de trabalho e sua utilização; os
processos de trabalho; as operações e a organização do trabalho; a formação e
a instrução para o desenvolvimento das atividades de estágio;
113
11.2 Exigir do estudante a apresentação periódica de relatórios das
atividades, em prazo não superior a 6 (seis) meses, no qual deverá constar
todas as atividades desenvolvidas nesse período.
11.3 Auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na
elaboração de relatório de atividades.
11.4 Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos
estágios de seus estudantes.
11.5 Esclarecer à parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o
Calendário Escolar.
11.6 Proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização
do estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de
Compromisso, mediante relatório.
11.7 Observar se o número de horas estabelecidas para o estágio
compromete o rendimento escolar do estudante e, neste caso, propor uma
revisão do Termo de Compromisso.
11.8 Elaborar o plano de estágio e orientar sua execução.
11.9 esclarecer aos estagiários as determinações do Termo de
cooperação técnica e Termo de Compromisso;
11.10 realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as
condições de funcionamento do estágio;
11.11 manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo
estágio na parte concedente;
11. 12 explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do
plano de estágio obrigatório e não-obrigatório a parte concedente;
11.13. planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o
cronograma de atividade a serem realizadas pelo estagiário;
11.14. realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização
do estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de
Compromisso, mediante relatório;
11.15. zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;
11.16. orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio;
11.17. orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às
normas de realização do estágio;
11.18. solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno;
114
11.19. realizar visitas nas instituições concedentes
para avaliar as
condições de funcionamento do estágio;
11.20. orientar previamente o estagiário quanto:
 às exigências da empresa;
 às normas de estágio;
 aos relatórios que fará durante o estágio;
 aos direitos e deveres do estagiário.
12. Atribuições do Órgão/instituição que concede o Estágio
Considerar-se-ão
parte
concedente
de
estágio,
os
dotados
de
personalidade jurídica pública ou privada e profissionais liberais, desde que
estejam devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização
profissional.
12.1 celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o
estudante;
12.2 celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição de
ensino;
12.3 a oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante
atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;
12.4 indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou
experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do
estagiário,
para
orientar
e
supervisionar
até
10
(dez)
estagiários
simultaneamente no que diz respeito ao desenvolvimento das atividades de
estágio;
12.5 contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário,
cuja apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar no
Termo de Compromisso de Estágio.
12.6 entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por
ocasião do desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades
desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;
12.7 relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo
funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio, com prévia e
obrigatória vista do estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis) meses;
12.8 zelar pelo cumprimento do Termo de compromisso.
12.9 manter contato com o Professor Orientador de estágio da escola;
115
12.10 orientar e avaliar as atividades desenvolvidas pelos estagiários em
consonância com o Plano de Estágio;
12.11 propiciar instalações e ambiente receptivo e favorável ao desenvolvimento
do estágio.
12.12 Preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino;
12.13 encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do
estagiário, à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses..
13. Atribuições do Estagiário
O estagiário deverá, considerando a concepção de estágio:
13.1.ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte
concedente como a instituição de ensino;
13.2.celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a
instituição de ensino;
13.3.respeitar as normas da parte concedente e da instituição de ensino;
13.4. associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de
estágio;
13.5. realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas,
mas não previstas no plano de estágio;
13.6. entregar os relatórios de estágio no prazo previsto;
13.7. zelar pelos equipamentos, aparelhos e bens em geral da Empresa e
responder por eventuais danos pessoais e materiais causados se comprovado
relapso deliberado.;
14. Forma de acompanhamento do Estágio
O aluno deverá ser acompanhado durante seu Estágio em Instituições
Públicas e/ou Privadas , pelo professor orientador;
1 – O profissional responsável no colégio pelo Estágio, será o elo de
ligação entre a Escola e o local de realização do Estágio.
3 – O responsável pela supervisão do aluno na parte concedente deverá
zelar para que as atividades de estágio estejam em consonância com o plano de
Estágio;
As formas de acompanhamento serão de acordo com a realidade da
situação do estágio. Podendo ser através de visitas, relatórios, contatos
telefônicos, documentação de estágio exigida pela escola, de maneira a
propiciar formas de integração e parceria entre as partes envolvidas.
116
Oportunizando o aperfeiçoamento das relações técnicas-educativas a serem
aplicadas no âmbito do trabalho.
15. Avaliação do Estágio
O orientador do estágio deverá analisar em que medida o Plano de
Estágio está sendo cumprido.
a) No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao
estágio , faz-se necessário avaliar em que medida está contribuindo ou não para
o desempenho escolar do aluno;
I.
rendimento e aproveitamento escolar;
II.
relatório de desempenho das atividades encaminhado
pela parte concedente
III.
relatório elaborado pelo aluno.
b) No que se refere à parte concedente: o orientador, mediante
visitas às instituições e análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as
condições de funcionamento do estágio, recomendando ou não sua continuidade.
Aspectos a serem observados: Cumprimento do Artigo 14 da Lei 11.788 e
Artigos 63, 67 e 69 da Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente.
Caso o professor orientador do estágio constate descumprimento
da legislação, deve comunicar a irregularidade à parte concedente para
adequação imediata. Quando a parte concedente não cumprir a legislação, a
instituição de ensino deve registrar em relatório, comunicar ao aluno e seu
responsável e aconselhar o estagiário para procurar outro local de estágio.
117
ANEXO II – PLANO DE ABANDONO
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho faz parte do Programa Brigadas Escolares - Defesa
Civil na Escola e tem como objetivo a proteção humana, mantendo a
comunidade escolar segura em situações de risco, realizando treinamentos
pautados em normas de segurança nacionais e internacionais, buscando
fundamentalmente organizar a saída dos aluno de maneira ordeira dos
ambientes escolares, doutrinando a população para agir pro-ativamente em
situações que envolvam ameaça de desastres. Estaremos apresentando o Plano
de Abandono do colégio como forma de se proteger e ações para minimizar os
impactos desastrosos de um sinistro, seja ele de origem natural, humano ou
misto.
2. O PLANO DE ABANDONO
É um procedimento realizado pelas pessoas que ocupam uma edificação
que apresente algum risco a vida ou que esteja em eminência de sofrer um
acidente. De uma forma geral é uma ação de desocupação do prédio, que tem
por objetivo minimizar e prevenir o máximo possível a ocorrência de acidentes
que possam provocar danos pessoais
3 TERMINOLOGIA
3.1 PONTO DE ENCONTRO
Local previamente estabelecido, onde serão reunidos todos os alunos,
professores, funcionários e outras pessoas que estejam em visita à escola.
Neste local as faltas de alunos constatadas pelos professores ou a ausência de
funcionários deverão ser comunicadas o mais breve possível ao responsável
pelo Ponto de Encontro. Ele por sua vez deve repassar as informações ao chefe
de equipe de emergência para que as devidas providências sejam tomadas.
O colégio terá dois pontos de encontro:
1- Pátio Externo.
3.2 ROTA DE FUGA
É o trajeto a ser percorrido em passo rápido do local onde esteja a pessoa
até o Ponto de Encontro. Na análise desse trajeto devem ser observados os
pontos críticos do caminho como por exemplo: cantos vivos de parede, locais
escorregadios, escadarias sem corrimão, guarda corpos irregulares, portas e
118
portões de difícil acesso.
4 FUNÇÕES
4.1 MONITOR
Aluno designado com antecedência para conduzir a turma do ambiente
onde estiver até o Ponto de Encontro seguindo a Rota de Fuga contida na Planta
de Emergência ou orientada pelo responsável do bloco. Se houver na turma
alunos com necessidades especiais, deverão ser escolhidos dois alunos para
acompanhá-los. A direção da escola deverá selecionar criteriosamente os alunos
para desenvolver a função de monitor.
4.2 RESPONSÁVEL PELO PONTO DE ENCONTRO
Organiza a chegada e a formação dos alunos, professores e funcionários
no ponto de encontro. Recomenda-se que sejam designados pelo menos dois
auxiliares para ajudar a organizar as filas dos alunos. Os dois auxiliares devem
estar em condições de assumir a função, caso o responsável não esteja na
escola no momento do sinistro.
4.3 RESPONSÁVEIS POR BLOCOS DE SALAS DE AULA
Organiza o fluxo de alunos nos corredores das salas de aula. Deve ficar
atento para liberar uma turma de cada vez, de modo a não haver filas duplas. Ao
encerrar a saída, deverá conferir se todas as salas estão vazias e marcadas com
um traço na diagonal, só então deve se deslocar até o Ponto de Encontro. Nos
pontos de conflito, orienta as filas que devem avançar de acordo com a
prioridade da emergência, não permitindo cruzamentos das filas nem correria.
Importante não esquecer de verificar os banheiros. Concluída a verificação em
todo o bloco, segue atrás da fila de alunos para o Ponto de Encontro. O bom
desempenho desta função é fundamental para a execução e sucesso do
abandono das instalações, visto que os corredores são os locais mais prováveis
de haver aglomeração de pessoas, o que pode gerar tumulto e pânico.
4.4 RESPONSÁVEL PELO SETOR ADMINISTRATIVO
Ordenará a saída dos funcionários do setor administrativo em direção ao
Ponto de Encontro. Ao encerrar a retirada das pessoas, deve conferir se todos
os ambientes do seu setor (ex: banheiros, laboratórios, secretaria, etc.) estão
vazios e marcados com um traço na diagonal, só então se desloca até o Ponto
de Encontro. Caso algum funcionário necessite retornar ao setor administrativo,
deve ser autorizado pelo diretor ou responsável no Ponto de Encontro, após
119
concluído o abandono.
4.5 TELEFONISTA
Efetuará as ligações telefônicas pertinentes. Ao soar o alarme, deverá se
deslocar imediatamente ao Ponto de Encontro e apresentar-se ao diretor ou
responsável, solicitando autorização para retornar à edificação e fazer os
devidos contatos se necessário ou fazê-lo através de um celular no próprio
Ponto de Encontro.
4.6 PROFESSOR
Deve orientar os alunos em sala de aula no dia do exercício, expondo
como ocorrerá o deslocamento até o Ponto de Encontro e como devem se
comportar no local. O professor só iniciará a retirada dos alunos ao sinal do
funcionário responsável pelo bloco ou quando este considerar oportuno, de
modo a evitar aglomerações. Caso verifique alguma emergência iniciando em
sua sala, deve proceder o abandono imediato do local e avisar o Diretor, sendo o
último a sair, certificando-se que ninguém permaneceu na sala de aula. Somente
então fechará a porta e fará um risco de giz em diagonal nela ou na parede ao
lado do acesso à sala, isso significa que foi conferido o ambiente e não há mais
ninguém lá dentro. Tal sinal será identificado pelas equipes de emergência
direcionando as buscas a possíveis vítimas em locais que não tenham esse sinal.
O professor é responsável pela turma que acompanha desde a saída da sala até
o término do evento, o controle do professor da chegada ou não de todos os
seus alunos no Ponto de Encontro é crucial para ação de resgate.
4.7 EQUIPE DE APOIO
Além do telefonista e do porteiro, na equipe de apoio deve conter
funcionários que devem ser previamente designados para realizar as seguintes
funções: Abertura das saídas de emergência, corte de energia, gás e da água
(exceto em caso de incêndio), neste caso os funcionários podem utilizar o
extintor da sua área (sabendo manusear o equipamento);
5 EXECUÇÃO
5.1 COMPETÊNCIAS DO DIRETOR DA ESCOLA E/OU RESPONSÁVEL PELO
PLANO DE ABANDONO
Nomear os responsáveis e os respectivos suplentes para atuarem em
todas as funções específicas. A nomeação deverá ser de caráter permanente e
os nomeados serão os responsáveis numa situação real. Decidir se é viável ou
120
não executar o Plano de Abandono. Supervisionar o abandono. Receber as
equipes de socorro e fornecer informações sobre casos pontuais de maior risco.
Determinar a desativação do Plano de Abandono, fazendo com que os alunos
retornem às salas de aula após a simulação. Em caso de uma situação real,
depois de conferidas todas as pessoas e autorizado pelo Corpo de Bombeiros,
os alunos poderão ser liberados para os pais ou responsáveis.
Convencionar o toque do alarme de emergência, que obrigatoriamente
deverá ser diferente do usado para início e término das aulas. Nomear um
responsável para acionar o toque de emergência. Traçar as rotas de fuga nas
plantas de emergência. Estabelecer locais para o Ponto de Encontro.
5.2 PREPARAÇÃO DO AMBIENTE ESCOLAR
Manter em locais estratégicos informações e plantas baixas com
orientações contendo o quantitativo de salas, alunos, funcionários e professores
de cada ambiente escolar. No setor administrativo, deve haver relação nominal
de funcionários por ambiente. Todo ambiente escolar deve ser sinalizado,
indicando as saídas, rotas de fuga e Ponto de Encontro.
5.3 PROCEDIMENTOS DO EXERCÍCIO DE ABANDONO
Aciona-se o alarme, definido pela escola, por ordem do responsável
iniciando o processo de deslocamento da comunidade escolar, que deve seguir
as orientações estabelecidas pelos responsáveis pelos blocos, evitando pânico e
descontrole. Na saída das salas de aula, o professor abre a porta e faz contato
visual com o responsável pelo andar. Ao receber o aviso de saída, libera os
alunos para iniciarem o deslocamento em fila indiana, começando pelos mais
próximos da porta. O professor se certifica da saída de todos os alunos, fecha a
porta e a sinaliza com um traço em diagonal, mantendo-se como último da fila e
evitando o pânico. Os alunos seguem em passos rápidos, sem correr, com as
mãos cruzadas no peito pelo lado direito do corredor ou conforme indicado nas
plantas afixadas nos corredores até ao Ponto de Encontro. Lá chegando, o
professor confere todos os alunos que estão sob a sua responsabilidade com o
auxílio do livro de chamada e apresenta as alterações ao responsável pelo
Ponto de Encontro, informando as faltas se houver. Aos professores sugere-se a
prática da chamada no início das aulas, para que em uma situação de
emergência, possa fazer a conferência dos alunos no Ponto de Encontro. Aos
alunos a orientação é de que deixem todo o material na sala de aula e não
121
retornem até que seja autorizado pelo responsável. Para os exercícios
simulados, objetos de valor como celulares deverão ser guardados no bolso,
para evitar posteriores problemas de extravio, mesmo porque não são objetos
pedagógicos. Os alunos encarregados de auxiliar o professor na retirada do
colega portador de necessidades especiais deverão acompanhá-lo durante todo
o trajeto.
5.4 NORMAS DE PROCEDIMENTOS EM SITUAÇÃO DE RISCO
A primeira providência é garantir a integridade física das pessoas. Se
ocorrer vazamento de gás, desligar a válvula do gás, não acionar qualquer
dispositivo que provoque faíscas inclusive o interruptor de luz, abrir portas e
janelas arejando o local, retirar-se do local e comunicar o incidente ao
responsável pelo Plano de Abandono da escola.
Se ocorrer uma fuga de gás no laboratório, fechar a válvula de segurança,
arejar a sala, abrindo portas e janelas lentamente, não acender fósforos ou
isqueiros nem acionar interruptores, abandonar o laboratório e comunicar
imediatamente o acidente ao responsável pelo Plano de Abandono da escola. Se
ocorrer um derramamento de substâncias tóxicas, recolher ou neutralizar a
substância derramada de acordo com as recomendações presentes no rótulo do
produto ou conforme orientações técnicas do fabricante. Se for um ácido ou
outro produto corrosivo não se deve lavar com água. (procurar sempre
orientações de um técnico bioquímico).
Se ocorrer um incêndio, acionar o Corpo de Bombeiros (193) e as demais
equipes
de
emergência.
Os
ocupantes
das
instalações
deverão
sair
imediatamente, respeitando integralmente o percurso da rota de fuga ou
seguindo orientação do responsável pelo bloco. Se houver obstrução das saídas
pela presença de fogo ou acúmulo de fumaça, as pessoas deverão abaixar-se
próximas do chão, a fim de buscar melhor qualidade de ar, com maior
concentração de oxigênio.
Se ocorrer um incêndio na cozinha e/ou refeitório, avisar a pessoa mais
próxima, fazer uso do extintor se tiver capacidade técnica e cortar o
fornecimento de gás e energia elétrica (desligar o disjuntor fora do
ambiente).Caso não consiga dominar a situação, fechar portas e janelas e
comunicar imediatamente o acidente ao responsável pelo Plano de Abandono.
Em outros tipos de ocorrências (como explosões ou desabamentos),
122
mantenha a calma e saia do ambiente que estiver em risco, comunique
imediatamente o acidente ao responsável pelo Plano de Abandono.
Importante: Na ocorrência de temporais, os ocupantes do edifício
permanecerão nas salas, afastando-se das janelas, até que seja segura a saída
do edifício.
6 MAPA COM A IDENTIFICAÇÃO DAS ENTRADAS E PONTO DE ENCONTRO
Ponto de encontro – Pátio.
7 AÇÕES
Reunir semestralmente a Brigada de Emergência para rever e reavaliar o
Plano de Abandono. Designar suplentes para todas as funções. Manter listagens
das pessoas, planilha de dados, plantas de emergência e organogramas
atualizados em locais de fácil acesso.
Realizar Plano de Abandono com comunidade escolar nos dias
08/07/2013 e no dia 18/11/2013.
8 COMPONENTES DA BRIGADA ESCOLAR
Adriana Cristina Marquioro Baumann
Clarisse Kerber Castilho
Geraldo Antonio Carvalho
Andréia Blum
Ivone Inês Papp
123
ANEXO
III
–
ATIVIDADES
ESPECIALIZADAS
DE
TREINAMENTO
DESPORTIVO
NÚCLEO
TOLEDO
MUNICÍPIO
Maripá
ESTABELECIMENTO
Pio XII- 00109
PROGRAMA
AULAS ESPECIALIZADAS DE TREINAMENTO ESPORTIVO
MACROCAMPO
ESPORTE E LAZER
ATIVIDADE
Badminton
TURNO
Manhã
NÍVEL DE ENSINO
Fundamental – FASE 1
NÚMERO DE ALUNOS
10 a 20



CONTEÚDOS




OBJETIVOS



Regras.
História.
Fundamentos
Básicos:
empunhadura, alcance, golpe
defensivo básico, golpe ofensivo, golpes jogados próximo e
muito próximo à rede, posição do jogador, saque,
recepção, posições.
Faltas.
Jogo (fundamentos técnicos e táticos).
inclusão de um novo esporte na escola e comunidade;
provocar interesse pela atividade física, permitir a inclusão
social de jovens com dificuldades em outras atividades e
ensinar valores de cidadania como: disciplina, honestidade
e companheirismo;
incentivar os alunos a participarem dos jogos escolares da
modalidade.
ampliar o repertório esportivo, a cultura esportiva e
corporal;
conhecer e aprender a jogar o badminton levando em
124
conta a estrutura necessária, as regras, os equipamentos e
as habilidades necessárias - mais precisamente o rebater.
ENCAMINHAMENTO
METODOLÓGICO
O Badminton é um jogo de raquete, que pode ser praticado
individualmente ou em pares, sendo disputado num “court” por
dois ou quatro jogadores, respectivamente, singulares e pares. O
“court” é dividido em duas áreas iguais por uma rede e os
jogadores utilizam raquete para bater o volante entre as duas
partes por cima da rede. O objetivo do jogo é fazer passar o
volante por cima da rede respeitando as regras do jogo, fazendo-o
tocar no campo do adversário - ação ofensiva - e impedir que o
volante toque no seu próprio campo - ação defensiva. O jogo é
ganho pelo jogador ou equipa que conseguir vencer dois sets, e
cada set é ganho pelo jogador ou equipa que atingir primeiro os 21
pontos, devendo existir uma vantagem de 2 pontos. O jogo é
dirigido por quatro árbitros, sendo um o juiz-árbitro, um árbitro, um
juiz de serviço e um juiz de linha. O campo de jogo de Badminton
deve ter de comprimento 13,40 metros e deve ter de largura 5,18
metros (jogo singulares) e 6,10 metros (jogo pares).
Segundo as Diretrizes Curriculares da Educação Física (2008), o
ensino do esporte nas aulas de Educação Física deve sim contemplar o aprendizado das técnicas, táticas e regras básicas das
modalidades esportivas, mas não se limitar a isso. É importante
que o professor organize, em seu plano de trabalho docente, estratégias que possibilitem a análise crítica das inúmeras modalidades esportivas e do fenômeno esportivo que, sem dúvida, é algo
bastante presente na sociedade atual.
Assim, devemos estimular as possibilidades de prática com a
raquete e a peteca.
Num primeiro momento devemos trabalhar a história do esporte.
Num segundo momento propor desafios motores como: rebater
várias vezes sem perder o controle da peteca, rebater a peteca
cada vez mais alto, rebater parado e em movimento, rebater a
peteca andando e correndo, na horizontal e na vertical, rebater a
peteca um para o outro, por cima da rede, enfim, desenvolver
todos os fundamentos básicos propostos nos conteúdos através
de atividades e exercícios próprios.
Num terceiro momento devemos desenvolver o jogo propriamente
dito com regras e preparação para participação em competições.
Quadra Poliesportiva do Colégio.
LOCAL DE REALIZAÇÃO
Aluno: ter oportunidade de praticar uma nova modalidade, fazer
parte de um grupo social e muitos deles participando de
competições e obtendo resultados que aumentam sua autoestima
RESULTADOS ESPERADOS e motivação pelo esporte.
Escola: ter representatividade nos jogos escolares da modalidade
de badminton e alcançar bons resultados em competições tanto no
nível municipal, regional e estadual.
125
Comunidade: oportunizar a descoberta de uma nova modalidade
esportiva, através de competições locais.
AVALIAÇÃO
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
BÁSICAS
Segundo as Diretrizes Curriculares o aluno com a prática do
esporte deverá:
 Compreender a função social do jogo.
 Conheça o surgimento do esporte.
 Conheça as noções básicas das regras.
 Reconheça e se aproprie dos fundamentos básicos do
esporte.
O atleta deverá estar preparado para sua participação em competições esportivas tendo conhecimento básico dos fundamentos e iniciação de conhecimentos nos aspectos técnicos e táticos do jogo.
BANDEIRA, Pedro. História do Badminton. Disponível em:
http://www.departamentoef.org/sebentas/sebentabadminton.pdf.
Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Secretaria de
Estado da Educação do Paraná, 2008.
126
ANEXO IV
PROPOSTAS PEDAGÓGICAS DAS
CURRICULAR EM CONTRATURNO
MACROCAMPO
ATIVIDADE
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Obrigatório
Aprofundamento da aprendizagem
Língua Portuguesa
TURNO
Tarde
ENSINO
Fundamental
1. Oralidade, leitura e escrita (projetos, oficinas que englobem estas três práticas).
CONTEÚDO




OBJETIVO
ENCAMINHAMENTO
METODOLÓGICO
RESULTADOS
ESPERADOS
A arte de contar histórias (narrativas e poesias).
Oficinas de produção de texto
A literatura e a música.
Possibilitar ao aluno do 8º ano, melhores e diferentes condições de acompanhar o processo ensino-aprendizagem, dentro das dificuldades que apresentam.
 Identificar problemas relacionados à aprendizagem apresentados pelos
alunos.
 Realizar um trabalho de apoio pedagógico na disciplina de Língua Portuguesa.
 Utilizar diversos variados recursos, para revisar e fixar conteúdos não assimilados na sala de aula regular.
 Atender alunos que apresentam ou não dificuldades de aprendizagem no
processo ensino-aprendizagem, melhorar a qualidade do mesmo.
 Retomar conteúdos não compreendidos de forma lúdica, diferenciada.
Propiciar práticas de leitura diferenciadas;
Considerar o conhecimento que o aluno já tem;
Formular questionamentos, provocar discussões sobre diferentes temas,
intenções, intertextualidade que possibilitem uma prática de escrita mais complexa;
Relacionar temas com o contexto atual apresentando ao educando textos
verbais e não verbais;
Dar oportunidade ao aluno de socializar suas ideias;
O professor deve ter e deixar claro o seu objetivo ao desenvolver
determinada atividade, acompanhando, estimulando, encaminhando, analisando,
conduzindo tudo que diz respeito as práticas da oralidade, leitura e escrita.
Deixar claro a importância de não ficar restrito ao espaço da sala de aula o
que o aluno produziu. Desta forma organizar, preparar, estimular e selecionar
apresentações de textos, histórias, discursos.
Estas propostas serão desenvolvidas a partir da observação do professor
em sala de aula, serão feitas intervenções que aumentarão as possibilidades de
sanar-se os problemas. Irão se deparar com derrotas, que, no entanto deverão se
transformar em vitórias, pois utilizarão o potencial educativo de cada um.
Para o aluno: o aluno não nasce pronto, para que possam ensiná-lo, os educadores,
precisam mostrar-lhe que ele já possui a capacidade de descobrir, estimulando de
melhorar, informando, orientando e ao mesmo tempo conduzi-lo ao caminho da
descoberta e da expectativa.
Espera-se que o aluno seja capaz de demonstrar os conhecimentos adquiridos e
melhorar seu desempenho no processo ensino-aprendizagem, despertando maior
interesse pela disciplina de Língua Portuguesa.
127
Para a escola: alunos mais comprometidos, envolvidos com o processo ensinoaprendizagem, melhoria do índice de aprovação na disciplina de Língua Portuguesa,
maior gosto pela leitura.
Para a comunidade: uma oportunidade à mais de melhorar a qualidade de ensino.
MACROCAMPO
ATIVIDADE
Obrigatório
Aprofundamento da Aprendizagem
Matemática
TURNO
Tarde
ENSINO
Fundamental
CONTEÚDO
Jogos Matemáticos
OBJETIVO
ENCAMINHAMENTO
METODOLÓGICO
Possibilitar aos alunos de 7ano, que apresentam dificuldades de aprendizagem,
melhores condições para acompanhar o processo ensino-aprendizagem.
- Identificar problemas relacionados à aprendizagem apresentados pelos alunos ;
- Realizar um trabalho de apoio pedagógico na disciplina de matemática.
- Utilizar jogos matemáticos encontrados na internet, ou em cd´s, para revisão e fixação
dos conteúdos trabalhados em sala de aula;
- Atender alunos com dificuldades no processo ensino-aprendizagem;
- Retomar conteúdos não assimilados;
A Proposta será desenvolvida a partir da observação dos professores em sala de aula.
Os alunos serão convidados através de contato com a família e posterior envio de
comunicado escrito com as informações.
Quando a intervenção acontece no âmbito escolar, aumenta a possibilidade de sanarse o problema, uma vez que o processo é mais rápido e proximal com todos os
envolvidos (educandos, pais e professores).
O educando se depara com muitas derrotas, que, no entanto devem ser transformadas
em vitórias, utilizando-se o potencial educativo de cada um. Muitas vezes estes
obstáculos tornam-se extremamente difíceis de serem transpostos e somente com o
auxílio de um mediador nos encontros da Proposta é que se efetiva a aprendizagem.
Participação, criatividade, envolvimento do aluno no decorrer do projeto.
AVALIAÇÃO
RESULTADOS
ESPERADOS
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
Para o aluno:
- O aluno não nasce pronto, é necessário que lhe sejam dadas informações,
orientações e ao mesmo tempo, conduzi-lo ao caminho da descoberta, da expectativa.
- Espera-se que o aluno seja capaz de os conhecimentos adquiridos e melhorar seu
desempenho no processo ensino-aprendizagem, despertando o interesse
pela
disciplina de matemática.
Para a escola: Melhoria nos índices de aprovação na disciplina de Matemática
Para a comunidade: Disponibilidade de aulas de reforço escolar.
Diretrizes Curriculares Estaduais de Matemática – SEED - 2006
- Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná – SEED - 1990
- Cadernos da Sala de Apoio – SEED
- Livro didático adotado na turma
- Sites da Internet.
128
MACROCAMPO
Eletivo
ATIVIDADE
Cultura e Arte
TURNO
Vespertino
ENSINO
Contraturno
Teatro
CONTEÚDO
OBJETIVO
ENCAMINHAMENTO
METODOLÓGICO
AVALIAÇÃO
RESULTADOS
ESPERADOS
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
Ampliar o conhecimento cultural do aluno a partir dos conhecimentos estético, artístico
e contextualizado.
Possibilitar a aproximação do aluno ao universo artístico.
Apropriar conhecimentos relacionados a Arte e Cultura a partir da realidade cultural, na
interação com produções e manifestações artísticas.
Ampliar e aprofundar a apreensão de objetos de estudo em Arte.
Aprimorar o senso crítico e artístico do aluno.
A implantação da Proposta visa ampliar, complementar e promover a aproximação do
aluno com o universo artístico, onde a escola como espaço socializador do
conhecimento, possibilita oportunidades para experiências estéticas e culturais,
fazendo associações com o cotidiano do aluno. Também visa criar condições de
aprendizagem de lazer lúdicas, a partir da ideia de que elas são produtos da cultura,
num determinado contexto histórico.
As atividades deverão ser desenvolvidas em contraturno, dentro e fora da escola,
estabelecendo parcerias com entidades culturais locais.
A avaliação será diagnóstica e processual.
Diagnóstica com o objetivo de planejar suas atividades, partindo dos anseios e
conhecimentos dos alunos participantes,
Processual por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica.
Para o aluno: Reconhecer os conceitos e elementos comuns presentes nas diversas
representações culturais. Espera-se que o aluno amplie e aumente as suas
possibilidades de aprimoração de conteúdos e conhecimentos, que o aluno tenha o
entendimento da diversidade cultural e da importância dos bens culturais como um
conjunto de saberes. Que se entendam como parte de um sistema formador e
transformador da cultura e da sociedade.
Que tenham consciência de que a proposta é inclusiva e democrática, saibam fazer
uma releitura do fazer artístico, tenham informações históricas e conhecimentos
culturais.
O educando perceber a diversidade de significados contidos nas experiências de vida
crítica e uma determinada realidade e conteúdos humanos materializados.
Para a escola: A escola, na luta por uma melhor qualidade de ensino, viu na
implantação desta proposta, a possibilidade de oferecer aos educandos, em período
integra uma educação mais abrangente através da transmissão de conhecimentos
desenvolvendo um trabalho educativo no ambiente escolar e fora deste, procurando
atender dentro duma perspectiva de educação com qualidade.
Para a comunidade: Esta proposta vem de encontro a necessidade de envolver a
criança em atividades educativas, evitando a marginalização dos jovens envolvidos.
Diretrizes Curriculares da Educação Básica. SEED – 2008.
Diretrizes Curriculares de Arte e Artes para a Educação Básica – 2006
Curriculo Básico para a Escola Pública do Paraná - 1990.
Internet.
129
MACROCAMPO
Prioritários
ATIVIDADE
Experimentação e Iniciação Científica
TURNO
Tarde
ENSINO
Fundamental
Projetos de Iniciação Científica, Clube de Ciências com os seguintes conteúdos
1.
Astronomia
2.
Matéria
CONTEÚDO
3.
Sistemas biológicos
4.
Energia
5.
Biodiversidade
 Introdução dos estudantes nas práticas da investigação científica e no contato direto com
os temas voltados para necessidades da escola e seu entorno, objetivando uma educação
científica e técnica muito mais completa e interessante.
 Possibilitar aos alunos a formação voltada para a educação científica e para o espírito de
investigação através de experiências que envolvem conhecimentos sobre a ciência e o
OBJETIVOS
contato com as produções nessa área.
 Estimular a prática da pesquisa científica na escola.
 Relatar experiências bem sucedidas de iniciação científica na escola.
 Oferecer orientação científico-pedagógica para desenvolver a iniciação científica na
escola.
O ensino de ciências tem importante papel na formação dos estudantes, sobretudo se quisermos
uma educação científica realmente significativa para estes. Assim serão desenvolvidos projetos,
práticas de laboratório, preparação e análise de diferentes tipos de materiais, aulas expositivas,
ENCAMINHAMEN visitas a indústrias e seminários.Segundo as Diretrizes Curriculares (2008) deve-se levar em consideração os aspectos essenciais para o ensino de ciências e os elementos da prática pedagógiTO
ca para o ensino de ciências, sendo, a abordagem problematizadora, a relação contextual, relação
METODOLÓGICO interdisciplinar, pesquisa, leitura científica, atividade em grupo, observação, atividade experimental, recursos instrucionais e o lúdico. Para as Diretrizes Curriculares(2008), para o ensino de Ciências propõem uma prática pedagógica que leve à integração dos conceitos científicos e valorize o
pluralismo metodológico.
A avaliação é atividade essencial do processo ensino-aprendizagem dos conteúdos científicos
escolares e, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases n. 9394/96, deve ser contínua e
cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos qualitativos
sobre os quantitativos. A ação avaliativa é importante no processo ensino-aprendizagem, pois
pode propiciar um momento de interação e construção de significados no qual o estudante
aprende. Para que tal ação torne-se significativa, o professor precisa refletir e planejar sobre os
AVALIAÇÃO
procedimentos a serem utilizados e superar o modelo consolidado da avaliação tão somente
classificatória e excludente.A compreensão de um conceito científico escolar implica a aquisição
de significados claros, precisos, diferenciados e transferíveis (AUSUBEL, NOVAK e HANESIAN,
1980). Ao investigar se houve tal compreensão, o professor precisa utilizar instrumentos
compostos por questões e problemas novos, não-familiares, que exijam a máxima transformação
do conhecimento adquirido, isto é, que o estudante possa expressar em diferentes contextos a
sua compreensão do conhecimento construído.
PARA O ALUNO
Ter capacidade de observar fenômenos em seus detalhes para estabelecer relações mais amplas
sobre os mesmos.
Conhecer as relações conceituais, interdisciplinares e contextuais associadas à produção de
conhecimentos, para superar a ideia reducionista da ciência como transmissão de conceitos,
RESULTADOS
porque essa perspectiva desconsidera os aspectos históricos, culturais, éticos, políticos, sociais,
tecnológicos, entre outros, que marcam o desenvolvimento científico.
ESPERADOS
PARA A ESCOLA
Tornar a escola um espaço de construção do conhecimento científico e de integração
professor/aluno/comunidade.
PARA A COMUNIDADE
Levar a comunidade através de apresentações as pesquisas realizadas e mostrar a ciência
acessível e como parte do cotidiano de todos
130
AUSUBEL, D.; NOVAK, J. D.; HANESIAN, H. Psicologia educacional. Rio de Janeiro:
Interamericana, 1980.
BIBLIOGRÁFICA Diretrizes Curriculares de Ciências, SEED, 2008.
FOUREZ, G. A construção das Ciências: introdução à filosofia e à ética das Ciências. 3. ed.
S
Ujuí: Unijuí, 1995.
REFERÊNCIAS
MACROCAMPO
Eletivos
ATIVIDADE
Esporte e Lazer
TURNO
Tarde
ENSINO
Fundamental
Esportes
CONTEÚDO
Desenvolver com os alunos a prática da atividade física
OBJETIVO
ENCAMINHAMENTO
METODOLÓGICO
AVALIAÇÃO
Estudar a origem dos diferentes esportes e mudanças ocorridas com os mesmos, no decorrer da história.
Aprender as regras e os elementos básicos do esporte.
Vivência dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.
Compreender, por meio de discussões que provoquem a reflexão, o sentido da competição esportiva
Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança.
Experimentação de movimentos corporais rítmico/expressivos.
Criação e adaptação de coreografias.
Construção de instrumentos musicais.
Estudar os aspectos históricos e culturais da ginástica rítmica e geral.
Aprender sobre as posturas e elementos ginásticos.
Pesquisar e aprofundar os conhecimentos acerca da Cultura Circense.
Pesquisar e analisar a origem das lutas de aproximação e da capoeira, assim como suas
mudanças no decorrer da história.
Vivenciar jogos adaptados no intuito de aprender alguns movimentos característicos da
luta, como: ginga, esquiva, golpes, rolamentos e quedas
Espera-se que o aluno possa conhecer a difusão e diferença de cada esporte, relacionando-as com as mudanças do contexto histórico brasileiro.
Reconhecer e se apropriar dos fundamentos básicos dos diferentes esportes.
Conhecimento das noções básicas das regras das diferentes manifestações esportivas.
Apropriação dos aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes manifestações das lutas de aproximação e da capoeira.
Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais alternativos e dos jogos de oposição.
131
ANEXO V – PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Pio XII – Ensino Fundamental e
Médio
Município:Maripá
NRE: Toledo
Equipe Multidisciplinar:
Adriana Blum
Adriana Cristina Marquioro
Andreia Pastore
Celia Koenig
Cesar Henrique Alves
Dilma Fleming
Ingrit Waltraut Koch
Rosangela Aparecida Jacoby Barbosa
JUSTIFICATIVA
O presente plano de ação atende os dispositivos da Lei 10.639/2003 e da
Lei 11.645/2008, que determinou a obrigatoriedade da temática “História e
Cultura Afro-Brasileira e Indígena” no currículo oficial da rede de ensino
fundamental e médio nas escolas. A instituição escolar é um espaço de
formação de cidadãos e cidadãs, tal medida é de suma importância para
valorizar e respeitar a diversidade ética e cultural da história dos povos
africanos, indígenas e da cultura afro-brasileira.
O Plano de Ação propõe construir uma reflexão sobre a identidade
cultural entre culturas diferentes e desenvolver na prática pedagógica, ações que
estabeleçam o respeito entre os seres humanos.
Busca enfatizar a cultura indígena, sua presença no território brasileiro, as
ações que serão desenvolvidas terão um enfoque maior em uma das etnias que
deram origem ao povo brasileiro. Com isto espera-se promover um resgate
histórico e a valorização da imagem do indígena e seu papel na construção da
sociedade brasileira.
OBJETIVOS
 Propiciar reflexões que favoreçam a formação integral do indivíduo reflexivo, ativo e responsável tendo em vista a construção de um mundo mais
humanizado.
132

Identificar e analisar de forma crítica os elementos geradores das diferenças, objetivando o combate ao preconceito, ao racismo e a exclusão que
tanto os negros e indígenas sofreram ao longo da história do Brasil.

Garantir um ambiente escolar compatível com uma sociedade democrática, multicultural e pluriétnica.

Divulgar e produzir conhecimentos, bem como atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos quanto a pluralidade étnico-racial.

Valorização da identidade cultural indígena.

Estudar as Leis 10639/03 e 11645/08.
AÇÕES
 Estudo nas diferentes disciplinas sobre a cultura indígena.

Favorecer a inclusão no currículo escolar de temas específicos da história
eda cultura africana e afro-brasileira, propiciando a ampliação do conhecimento sobre esta temática.

Realização de trabalhos e debates em sala de aula.

Visita a Aldeia Indígena pela equipe de professores e agentes educacionais.

Realização de Palestra para aluno e professores no dia 18/11/2014 sobre
o Dia Nacional da Consciência Negra.

Estudo sobre a real situação do indígena no Paraná e no Brasil.

Realização de espaço de Diálogo com o tema: Indígena Brasileiro, nos
dias 10 a 21/11/2014. Produção de atividades com os alunos em todas as
disciplinas.

Estudo e reflexão em Reunião Pedagógica sobre as Leis 10639/03 e
11645/08, propondo formação sobre o tema.

Incluir
no
Plano
de
Trabalho
Docente
das
disciplinas
as
a-
ções.Colaborando para que os Planejamentos incluam conteúdo e atividades adequadas para a educação das relações étnico-raciais e o ensino
de história e cultura afro-brasileira e africana e indígena de acordo com
cada nível e modalidade de ensino.

Acompanhamento pela Equipe nas atividades realizadas em sala pelos
professores. Estimular a interdisciplinaridade para disseminação da temá-
133
tica no âmbito escolar, construindo junto com professores e profissionais
da educação processos educativos que possam culminar seus resultados.
AVALIAÇÃO
As ações serão avaliadas continuamente pela Equipe Multidisciplinar,
considerando que a mesma é o ponto de partida e de chegada do processo de
planejamento. Nessa perspectiva, as ações serão avaliadas de forma coletiva
em reuniões juntamente com os membros do Conselho Escolar e pela
comunidade escolar. As avaliações servirão como subsídios para rever as ações
implementadas no decorrer do ano letivo.
A avaliação é vista como ação fundamental para a garantia do êxito do
trabalho, na medida em que é condição para as decisões significativas a serem
tomadas. É parte integrante do processo de construção das ações e
compreendida como responsabilidade coletiva.
REFERÊNCIAS
PINSKY, Jaime. O preconceito nosso de cada dia- ( disponível na WEB)
NRE de Cascavel- Cultura negra e indígena – sugestões de atividades e outros.
_____________Lei n.°11. 645, de 10 de março de 2008. Estabelece as diretrizes
e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino
a obrigatoriedade da temática “Historia e Cultura Afro-Brasileira e indígena”.
PARELLADA, Cláudia Inês. et al.Vida indígena no Paraná: memória,
presença,horizontes. Curitiba: PROVOPAR Ação Social, 2006.
TIRAPELI, Percival. Arte indígena: do pré-colonial à contemporaneidade. São
Paulo:Companhia Editora Nacional, 2006
134
ANEXO VI – PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO
DIMENSÃO: GESTÃO DEMOCRÁTICA
AÇÕES
INDICADOR
PROBLEMAS E
DESAFIOS
(O QUE FAZER)
RECURSOS
(COM O QUE
FAZER)
CRONOGRAMA
(QUANDO
FAZER)
ENVOLVIDOS
(PARTICIPANTES
DA AÇÃO
METAS
RESULTADOS ESPERADOS RESPONSÁVEL
Informação
democratizada
Conselhos escolares atuantes
Participação
efetiva de estudantes, pais,
mães ou responsáveis legais e comunidade em geral
Estudo de Textos
sobre suas funParticipação ções, atribuições
e o papel do
conselho escolar
Promover bimestralmente reuniões com os pais
Tornar mai- dos alunos. Traor a partici- zer os pais para
pação.
escola, repassar
informações,
realizar a prestação de contas da
Estatuto,
Sempre
Integrantes
PPP, sala de que necesdo CE.
reunião – PA. sário.
Entrega de
boletins,
feiras, atiConvites e
Comunidade
vidades
convocações.
Escolar.
sempre
que necessário.
Comprometimento de
Participação
todo o Conselho Escona reformuDireção, CE.
lar no processo ensilação do PPP.
no/aprendizagem.
Envolver
todos no
processo
educativo.
M elhorar a qualidade
de educação.Assegurar melhorias no processo ensiComunidade
no-aprendizagem, na
escolar.
conservação do prédio e do espaço físico
e na viabilização de
eventos culturais
135
aplicação dos
recursos financeiros, trabalhar
Regimento Escolar.
Mobilização e
participação dos
pais no cotidiano
escolar e no processo educativo
de seus filhos.
Parcerias locais
e relacionamento da escola com os serviços públicos
Buscar mais
parcerias
com os serviços públicos.
Tratamento
aos conflitos
Prevenção
Desenvolver ade conflitos. ções para o en-
complementares ao
processo educativo.
Quando
Escola e serConscientização Realizar parnecessário viços públido bem comum. cerias.
e possível. cos.
Palestras,
Debates,
Numa práTodos.
tica diária.
Escola, preMaior inteServiço conjunto, par- feitura, seração com a
cerias locais.
cretarias,
comunidade.
empresas.
Diminuir os
conflitos em
Tornar a escola um
Comunidade
espaço de democracia escolar.
136
que ocorrem
no dia a dia da
escola
Participação da
escola no reVerba insupasse de recur- ficiente.
sos públicos
frentamento
destes conflitos.
Programas
educativos.
Continuar com a
complementação
da verba através
do eventos promovidos pela
escola.
Idem as ações. Rifas,
Almoços,
Festas.
todos os âm- respeito.
bitos.
Governo e
Durante o
Comunidade
ano letivo.
escolar.
Que a escola tenha
Manter bens recursos financeiros
e serviços.
para seu bom funcionamento.
Governo
através da
SEED e Comunidade
Escolar
137
DIMENSÃO: AMBIENTE EDUCATIVO
AÇÕES
INDICADOR
PROBLEMAS E
DESAFIOS
(O QUE FAZER)
CRONORECURSOS
(COM O QUE
FAZER)
GRAMA
(QUANDO FAZER)
ENVOLVIDOS
(PARTICIPANTES
DA AÇÃO
METAS
RESULTADOS
ESPERADOS
RESPONSÁVEL
Ambiente Cooperativo e solidário.
Satisfação com a
escola.
Comprometimento
e participação.
Respeito nas relações escolares.
Continuar com
Reuniões
as relações de
em grupo.
respeito.
Combate à discriminação.
Bulling e Preconceito.
Disciplina.
Alguns alunos
indisciplinados.
Combater
sempre.
Palestras,
conversas
individuais.
Sempre que
houver neces- Todos.
sidade.
Melhoria na Melhor funcioconvivência. namento.
Todos.
Quando sentirmos a necessidade.
Professores,
alunos e funcionários.
Superar o
Aceitação da
preconceito. diversidade.
Todos.
Professor e
aluno e peda-
Melhoria de
ensino.
Todos.
Reunião com Sempre que
os pais.
necessário.
138
gogo.
Respeito aos direiSem probletos das crianças e
mas.
dos adolescentes.
Dignidade humana.
Sem problemas.
139
DIMENSÃO: FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA (PROFESSORES E AGENTES I E II)
AÇÕES
INDICADOR
Formação inicial
em uma área, e
atuação em outra
(disciplina ministrada/atuação
profissional).
Relação teoriaprática na formação inicial exigida
para o cargo
PROBLEMAS E
DESAFIOS
Falta de profissionais.
Defasagem na
formação inicial
dos profissionais.
Semana pedagógica como momento
de reflexão sobre
Nem todos os
os desafios da
profissionais
escola (professores participam.
e agentes educacionais I e II)
Hora-atividade
concentrada
Não é relaizada
no colégio
(O QUE FAZER)
RECURSOS
(COM O QUE
FAZER)
Formação continuada e permanente.
Recursos
próprios.
Rever e adequar
a formação do
profissional.
Com adequação dentro do processo acadêmico para
efetivar a
prática.
Fazer as contratações antes da
semana pedagógica.
CRONOGRAMA
(QUANDO FAZER)
ENVOLVIDOS
(PARTICIPANTES
DA AÇÃO
Profissionais da
Constantemente. área da educação.
Sempre.
METAS
Garantir a formaQualidade de
ção destes profiseducação.
sionais.
Garantir a melhoEntes responsária de qualidade
veis pela formada formação dos
ção profissional.
profissionais.
Antes do período Professores e
letivo.
funcionários.
RESULTADOS
ESPERADOS
Garantir que
todos conheçam
o funcionamento
da escola antes
do período letivo.
RESPONSÁVEL
Setores da educação.
Qualidade do
processo de
Instituições de
ensino aprendi- Ensino, SEED.
zagem.
SEED.
140
Formação do professor PDE e sua
contribuição para a
escola
Formação Stricto
Sensu e seu reflexo
para a escola (professores e agentes
educacionais I e II)
Equipe multidisciplinar na escola
Desafio – Continuar o trabalho
da equipe.
Formação em Ação
e a prática profissional na escola
(professores e
agentes educacionais I e II).
Desafio, momentos mais específicos que abrangem áreas de
conhecimento e
de funções desenvolvidas na
escola.
Articular as atividades da equipe.
Humanos e
materiais de
pesquisa.
Planejamento
por parte de
quem organiza.
Humanos,
Material de
pesquisa e
de apoio.
Ano letivo.
Ano letivo.
Comunidade
escolar.
Envolver professores e alunos
nas atividades.
Conscientização
da comunidade Equipe multidissobre os temas ciplinar.
tratados.
Profissionais da
área da educação.
Troca de conhecimento e subsídios para o planejamento das
aulas.
Melhor qualificação
SEED.
141
DIMENSÃO: AVALIAÇÃO
AÇÕES
INDICADOR
PROBLEMAS E
DESAFIOS
(O QUE FAZER)
RECURSOS
(COM O QUE
FAZER)
CRONOGRAMA
(QUANDO FAZER)
ENVOLVIDOS
(PARTICIPANTES
DA AÇÃO
METAS
RESULTADOS
ESPERADOS
RESPONSÁVEL
Entender que as
Acompanhamento
avaliações dedo processo de
verão ser diagaprendizagem dos
nosticadas e
alunos
contínuas.
Mudança na
prática, metoMaterial
Paralelo ao prodogia de ensino didático,
cesso de ensino
(retomada de
tecnológico. e aprendizagem.
conceitos)
Alunos, pais,
professores e
Equipe Pedagógica.
Mecanismos de
avaliação dos
alunos
Tempo, recursos e interpretação.
Planejamento
dos mecanismos avaliativos
previamente
estudados.
Material
didático e
Continuamente.
tecnológico.
Melhoria de
Professores,
Melhoria no pro- notas, de índialunos e Equi- cesso de ensino ces, de inter- Professor.
pe Pedagógica. aprendizagem.
pretação de
aprendizagem.
Participação dos
alunos na avaliação de sua aprendizagem
O aluno ter consciência de que as avaliações são utilizadas,
para aferição do
domínio ou não, de
determinados conceitos, despertando nele
o interesse de melhorar, progredir, de ir
além dos conceitos
abordados.
Conscientizá-lo
Palestras,
conversas,
diálogo e
vídeos.
Continuamente e
Comunidade
de acordo com a
Escolar.
necessidade.
Melhoria de
Melhoria no pronotas, de índicesso de ensino e
Professor.
ces, de aprenaprendizagem.
dizagem.
Melhoria de
Melhoria no pro- nota, de índicesso de ensino ces de qualiaprendizagem.
dade do ensino.
Professor e
aluno.
142
Avaliação do trabalho dos profissionais da escola
Manter constantemente
uma auto avaliação e avaliações.
Mudança, reconhecimento de
falhas, aprimorar.
Material
didático e
recursos
humanos.
Acesso, compreensão e uso dos
indicadores oficiais de avaliação
da escola e das
redes de ensino
Fazer uso dessas avaliações
para aprimorar
nossa prática
pedagógica.
Análise dos
indicadores
para sua compreensão.
Material de
pesquisa e
Comunidade
Constantemente.
tecnológico,
Escolar.
debates.
Constantemente,
ano letivo, e em
momentos específicos
Professores,
equipe pedagógica, direção.
Melhoria do
Superação, aper- andamento
feiçoamento.
das atividades
escolares.
Superação de
dificuldades observadas.
Melhoria do
processo de
ensino e aprendizagem.
Professor e
Equipe Pedagógica e
Direção.
Comunidade
escolar.
143
DIMENSÃO: ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA
AÇÕES
INDICADOR
PROBLEMAS E
DESAFIOS
(O QUE FAZER)
CRONORECURSOS (COM
O QUE FAZER)
GRAMA
(QUANDO FAZER)
ENVOLVIDOS
(PARTICIPANTES
DA AÇÃO
Falta dos alunos
Falta dos alunos Ensino
Noturno.
Internet, LaboraAulas motivadotório, multimídia,
ras, Palestras
livros, revistas e
motivacionais.
jornais.
Alunos, professoTodo ano letivo. res, pais e comunidade escolar.
Abandono
Abandono de
alunos desmotivados.
Motivar para a
Conscientização:
permanência no Palestras e ConColégio.
versas.
Todo ano letivo.
Atenção aos
alunos com
alguma defasagem de aprendizagem
Detectar a
defasagem.
Motivar a participação do
aluno.
Conscientizar o
aluno, a família
e professores.
Metodologia
atrativas em
sala regular.
Capacitar professores. Verificar
laudos.
Todo ano letivo.
METAS
RESULTADOS
ESPERADOS
RESPONSÁVEL
Permanência Que não ocore sucesso
ram tantas falescolar.
tas.
Comunidade
escolar.
Comunidade Escolar.
Diminuir as
taxas de
abandono.
Que não ocorra
o abandono.
Comunidade
escolar.
Comunidade Escolar.
Buscar o
sucesso do
aluno.
Educação de
qualidade para
todos e Permanência dos alunos.
Comunidade
escolar.
144
Atenção às necessidades educativas da comunidade
Envolver mais a
participação da
Palestras e curfamília em
sos.
atividades da
escola.
Pessoal especializado.
Todo ano letivo.
Comunidade Escolar.
Melhorar a
estrutura
familiar refletindo na
vida escolar.
Educação de
qualidade.
Comunidade
escolar.
145
DIMENSÃO: PRÁTICA PEDAGÓGICA
AÇÕES
INDICADOR
Proposta pedagógica curricular
(PPC) definida e
conhecida por
todos
PROBLEMAS E
DESAFIOS
Leitura e interpretação, problematização.
(O QUE FAZER)
RECURSOS
(COM O QUE
FAZER)
Trabalho
Coletivo.
Interdisciplinariedade,
Diversificar o
Adequação de Metotrabalho com
dologia, diversidade.
os gêneros
textuais.
CRONOGRAMA
(QUANDO FAZER)
2015.
ENVOLVIDOS
(PARTICIPANTES
DA AÇÃO
METAS
RESULTADOS
ESPERADOS
RESPONSÁVEL
Professores de
diversas áreas e
comunidade
escolar.
Melhorar a capaMelhorar índices
cidade de leitura,
e qualidade de
interpretação e
aprendizagem.
problematização.
Comunidade
Escolar.
Professores e
equipe pedagógica.
Reforçar e readequar PCC e
PTD.
Professores e
equipe pedagógica.
Planejamento
Interdisciplinar,
integrado.
Planejamento compartilhado.
Planejamento
Troca de inbimestral, hora
formações
atividade, dias
sobre conteúde replanejados.
mento.
Contextualização
Apresentar a
ideia para a sua
aceitação.
Argumentar sobre as
vantagens.
Através do
diálogo e
Durante o ano
planejamento letivo.
estratégico.
Professores e
equipe pedagógica.
Melhorar signifiConseguir adesão cativamente a
a proposta
prática pedagógica da escola.
Professores ,
Equipe Pedagógica e direção.
Recursos
humanos e
materais da
escola.
Professores,
Equipe Pedagógica e Estudantes.
Promover o trabalho conjunto e
autonomia de
professores e
estudantes.
Professores ,
Equipe Pedagógica e direção.
Variedades das
Propor atividade de
estratégias e dos Trabalho coletivo
reflexão e pesquisa,
recursos de ensi- efetivo.
inovação.
no-aprendizagem
2015
Idem.
Melhorar significativamente a
prática pedagógica da escola.
146
Incentivo à autoPropor atividade de
Trabalho coletivo
nomia e ao trabareflexão e pesquisa,
efetivo.
lho coletivo
inovação.
Recursos
humanos e
materais da
escola.
Estrutura física(sala, outros)e
Prática pedagógipouca formação
ca inclusiva
para os professores
Com manifestação formal
apontando a
dificuldade.
Reivindicar adequação das estruturas e
reconhecimento das
demandas.
2015
Sempre que
necessário
Professores de
diversas áreas e
comunidade
escolar.
Promover o trabalho conjunto e
autonomia de
professores e
estudantes.
Melhorar significativamente a
prática pedagógica da escola.
Comunidade
escolar.
Adequação a
estrutura para
receber portadores de necessidades especiais e
Sala de Apoio.
Toda a comuAtendimento
nidade repreadequado e iguasentada por
litário da comuniseus segmendade escolar.
tos. SEED.
Professores ,
Equipe Pedagógica e direção.
147
148
ANEXO VII – CALENDÁRIO ESCOLAR
149