energia sustentáve promovendo a adoção de líquidos

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energia sustentáve promovendo a adoção de líquidos
NEW SCIENCE
ENERGIA SUSTENTÁVE
ARTIGO
PROMOVENDO A
ADOÇÃO DE LÍQUIDOS
REFRIGERANTES
INFLAMÁVEIS NA
AMÉRICA DO NORTE
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2013
UL.COM/NEWSCIENCE-BRAZIL
NEW SCIENCE
ENERGIA SUSTENTÁVEL
PANORAMA
O aumento dos custos, a eficiência energética e o impacto ambiental
exigem inovações na geração, distribuição, gerenciamento e uso da
energia. A dedicada equipe de cientistas, engenheiros e pesquisadores
da UL está desenvolvendo a New Science para tornar a energia mais
limpa, confiável, eficiente e segura.
ARTIGO ENERGIA SUSTENTÁVEL / PROMOVENDO A ADOÇÃO DE LÍQUIDOS REFRIGERANTES INFLAMÁVEIS NA AMÉRICA DO NORTE
2
POR QUE A ADOÇÃO DE REFRIGERANTES INFLAMÁVEIS É IMPORTANTE?
Os governos do EUA e de outros países proibiram ou estão extinguindo o uso
de clorofluorcarbonos (CFCs) e (HCFC) como refrigerantes em equipamentos de
aquecimento, ventilação, ar-condicionado e de refrigeração (HVAC/R). O impulso
para essa mudança são os altos valores de potencial de aquecimento global (GWP)
dessas substâncias e os danos que elas causaram à camada de ozônio. A camada de
ozônio nos protege dos efeitos nocivos da radiação solar, incluindo taxas mais altas de
câncer de pele e catarata, bem como danos às colheitas.1 Vários refrigerantes à base de
hidrocarbonetos respeitam muito mais o ambiente do que os usados anteriormente.
No entanto, esses novos refrigerantes são inflamáveis e aumentam o risco de incêndio.
A UL está ajudando a garantir a segurança dos refrigerantes inflamáveis, facilitando
sua adoção e protegendo o meio ambiente ao mesmo tempo que permite aos
fabricantes atenderem os requisitos de conformidade em todo o mundo, incluindo a Lei
do Ar Limpo (Clean Air Act) dos EUA.
CONTEXTO
Por mais de 60 anos, os CFCs foram o refrigerante escolhido pela indústria de
equipamentos de aquecimento, ventilação, ar condicionado e de refrigeração.2 Em meados
da década de 1970, no entanto, os cientistas começaram a expressar certa preocupação
com seu impacto negativo sobre a camada de ozônio. Em 1978, o governo dos EUA proibiu
os CFCs como propelentes na maioria das utilizações em aerossol.3 Provas científicas
adicionais sobre a deterioração da camada de ozônio levaram ao Protocolo de Montreal
de 1989 – ratificado por unanimidade nos EUA e em outros 196 países das Nações Unidas
–, o qual foi projetado para eliminar a produção e o consumo de produtos químicos que
destroem o ozônio estratosférico.4 Em resposta a esse protocolo, o congresso dos EUA
aprovou a Lei do Ar Limpo (Clean Air Act) de 1990, estipulando que a Agência de Proteção
Ambiental (EPA) criasse um programa para eliminar progressivamente a produção e
a utilização de produtos químicos que pudessem destruir a camada de ozônio.5 Esse
movimento foi consistente com os requisitos de conformidade em todo o mundo, que, por
fim, proibiram o uso de CFCs e HCFCs devido a seu efeito negativo sobre o meio ambiente.
A eliminação dos CFCs começou em 1991, o que levou os fabricantes de equipamentos
nos EUA a adotarem HCFCs como uma solução provisória, enquanto os fabricantes
na Europa e Japão também começaram a usar o refrigerante inflamável de
hidrocarbonetos isobutano em refrigeradores e congeladores.6 O cronograma de
transição da EPA para os HCFCs exigia uma redução de 75% no consumo e na produção
até 2010, 90% até 2015, 99,5% em 2020 e 100% em 2030.7 Antecipando a introdução de
refrigerantes inflamáveis nos EUA, a UL desenvolveu o suplemento sobre refrigerantes
inflamáveis na norma de segurança ANSI/UL 250, inicialmente proposto em 17 de
março de 1993.8
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A EPA, através de seu programa de novas políticas alternativas significativas (Significant
New Alternatives Policy, SNAP), autorizou o uso de refrigerantes inflamáveis de
PID SUSCEPTIBILITY TESTING
FORENSIC ANALYSIS FOR LITHIUM-ION BATTERIES
ADVANCING FLAMMABLE REFRIGERANT
hidrocarbonetos (HC) no processo industrial
de refrigeração em 1994.9 Porém, somente
ADOPTION IN NORTH AMERICA
Examines UL’s unique contributions toward underDetails how UL consolidated years of PV industry
em
dezembro
de
2012,
a
EPA
autorizou
o
uso
de
refrigerantes
inflamáveis
em
geladeiras,
Learn how UL is bridging fire safety and environstanding the root causes of lithium-ion battery
research to create a proven scientific test procemental safety by developing a comprehensive set
failures, better enabling battery manufacturers to
dure to screen modules
for PID.
congeladores
e combinações de refrigeradores
e
congeladores
caseiros,
bem
como
em
of new and updated safety standards for the
address the issues and improve battery safety.
commercial and residential use of EPA-approved
unidades comerciais autônomas. Os três refrigerantes autorizados foram o isobutano,
o
flammable refrigerants for HVAC/R equipment.
propano e a mistura de hidrocarbonetos R-441A..10
Com as reduções impostas no uso de HCFC, o reconhecimento de certos refrigerantes
hidrocarbonetos como alternativas adequadas para uso em refrigeração doméstica
e comercial da EPA provavelmente acelerará a demanda dos fabricantes nos EUA.
No entanto, esses refrigerantes apresentam risco de incêndio e explosão em caso
de vazamento, o que pode ocorrer durante a instalação, a utilização ou a eliminação
do aparelho. As superfícies quentes e os arcos elétricos são as principais fontes de
ignição potenciais para aparelhos de aquecimento, ventilação, ar-condicionado e de
refrigeração.11 Tendo em conta essas questões, ficou claro que eram necessários uma
nova norma de segurança e um conteúdo no código de instalação que ajudassem a
garantir a introdução segura e eficiente de refrigerantes inflamáveis nos EUA..
As superfícies quentes e os arcos
elétricos são as principais fontes
de ignição potencial para aparelhos
de aquecimento, ventilação,
ar-condicionado e de refrigeração
O QUE FEZ A UL?
Antecipando-se à necessidade, a UL implementou uma abordagem inovadora e
colaborativa que reuniu um grupo de interessados em um fórum sobre refrigerantes
inflamáveis. Entre os participantes estavam os fabricantes de equipamentos de
aquecimento, ventilação, ar-condicionado e de refrigeração, consultores do setor,
associações comerciais (como o Air Conditioning, Heating and Refrigeration Institute,
a Association of Home Appliance Manufacturers e os Air Conditioning Contractors
of America), ambientalistas (Greenpeace), representantes dos quadros de códigos
e normas (o International Code Council), organizações governamentais (a EPA e a
Consumer Product Safety Commission) e associações profissionais (a International
Association of Fire Chiefs, os Virginia State Fire Marshals e a National Association of
State Fire Marshals).12
A crença subjacente à abordagem exclusiva da UL é a de que a melhor maneira
de promover a segurança pública é lidar com ela sistemicamente. As normas de
segurança são uma parte extremamente importante de um sistema de segurança
eficaz, mas outros elementos também são importantes, incluindo os esforços de
produtores, instaladores, autoridades de códigos e agentes de segurança, bem como
o conhecimento por parte dos usuários de equipamentos e dos responsáveis pela
manutenção.13 Fazer com que todas as partes interessadas estejam no mesmo nível de
entendimento tem a intenção de acelerar o processo de adoção de refrigerantes mais
ecológicos (que, incidentalmente, são inflamáveis) de forma mais segura e eficiente. O
fórum foi criado para suscitar perspectivas e estimular a discussão entre esse grupo
diverso de partes interessadas, com foco em temas atuais e futuros que tenham
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relação com o uso de refrigerantes inflamáveis em equipamentos de aquecimento,
ventilação, ar-condicionado e de refrigeração nos EUA. Ter uma compreensão informada
e atual das perspectivas das partes interessadas é uma prática que a UL usa para
prever a mudança nos recursos dos equipamentos, assim como na segurança e nas
questões relacionadas que as novas normas e atualizações de normas de segurança
devem abordar. Além das lições aprendidas no fórum de interessados em refrigerantes
inflamáveis, a UL tirou proveito de ideias adquiridas com as experiências de fabricantes
na Europa e no Japão com refrigerantes inflamáveis. Essa informação toda foi
compartilhada com uma força tarefa sobre refrigerantes inflamáveis formada pela UL
a fim de desenvolver requisitos atualizados consistentes para as normas de segurança
em refrigeração e equipamentos de aquecimento, ventilação, ar-condicionado e de
refrigeração nos EUA. A força tarefa estabeleceu três grupos de trabalho (GTs) para levar
a cabo essa responsabilidade:
•
GT1 é focado no desenvolvimento de requisitos e adições ou alterações às normas existentes para refrigerantes inflamáveis aplicáveis a equipamentos de ar-condicionado.
•
GT2 está desenvolvendo recomendações de requisitos e normas semelhantes para equipamentos de refrigeração.
•
GT3 está tratando de requisitos para testes e avaliação de refrigerantes inflamáveis (incluindo os novos tipos da classe 2L), levando em consideração os requisitos recomendados pelos dois GTs de.14
IMPACTO
A UL está unindo a segurança contra incêndio e a segurança ambiental através do
desenvolvimento de um conjunto abrangente de normas de segurança novas e
atualizadas para o uso comercial e residencial de líquidos refrigerantes inflamáveis
aprovados pelo EPA para equipamentos de aquecimento, ventilação, ar-condicionado
e de refrigeração. Esses padrões e a abordagem inovadora que a UL utilizou estão
melhorando a transição para os refrigerantes baseados em hidrocarbonetos, que
não prejudicam a camada de ozônio e são de baixo potencial de aquecimento global,
ajudando a garantir a segurança de instalação, uso e posterior eliminação dos novos
equipamentos de aquecimento, ventilação, ar-condicionado e de refrigeração que usam
refrigerantes inflamáveis.
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5
FONTES
1
“Ozone Science: The Facts Behind the Phaseout”, Agência de Proteção
Ambiental dos EUA, 19 de agosto de 2010. Web: 6 de agosto de 2013. http://
www.epa.gov/ozone/science/sc_fact.html.
8
Haseman, Randy, “UL Standards — Update on Natural Refrigerants”, UL,
apresentado em ATMOsphere America, 2012. Web: 7 de agosto de 2013.
http://www.atmo.org/presentations/files/127_4_Haseman_UL.pdf.
2
“Revisiting Flammable Refrigerants”, UL, janeiro de 2011. Web: 6 de agosto de
2013. http://www.ul.com/global/eng/pages/library/.
9
3
“Protecting the Stratospheric Ozone Layer”, Agência de Proteção Ambiental
dos EUA, 6 de março de 2012. Web: 6 de agosto de 2013. http://www.epa.
gov/airquality/peg_caa/stratozone.html.
“Ozone Layer Protection — Alternatives/SNAP”, Agência de Proteção
Ambiental dos EUA, 19 de agosto de 2010. Web: 6 de agosto de 2013. http://
www.epa.gov/ozone/snap/refrigerants/hc12alng.html.
10
“EPA Approves Three Alternative Refrigerants to Replace Hydrofluorocarbons
in Commercial and Household Freezers/First time that hydrocarbon
substitutes will be widely used in the U.S.”, Agência de Proteção Ambiental
dos EUA, 14 de dezembro de 2011. Web: 7 de agosto de 2013. http://yosemite.
epa.gov/opa/admpress.nsf/0/EED8A9F289E19D3F85257966005DBF51.
11
“Revisiting Flammable Refrigerants”, UL, 2011.
12
“Flammable Refrigerant Stakeholder Forum”, UL, 11 de janeiro de 2011. Web:
7 de agosto de 2013. http://www.ul.com/global/documents/offerings/
industries/appliancesandhvac/hvacr/refrigeration/ULrefrigerantforum2011.
pdf.
13
Ibid.
14
Haseman, Randy, “UL Standards — Update on Natural Refrigerants”, UL,
apresentado em ATMOsphere America, 2012. Web: 7 de agosto de 2013.
http://www.atmo.org/presentations/files/127_4_Haseman_UL.pdf.
4
“The Montreal Protocol on Substances That Deplete the Ozone Layer”,
Programa ambiental dos Estados Unidos, 2012, Web: 6 de agosto de 2013.
http://ozone.unep.org/new_site/en/montreal_protocol.php.
5
“Protecting the Stratospheric Ozone Layer”, Agência de Proteção Ambiental
dos EUA, 6 de março de 2012. Web: 6 de agosto de 2013. http://www.epa.
gov/airquality/peg_caa/stratozone.html.
6
“Revisiting Flammable Refrigerants”, UL, 2011.
7
Ibid.
ENERGIA SUSTENTÁVEL DA NEW SCIENCE
REVISTA EDIÇÃO 1
APLICAÇÃO DA METODOLOGIA DE ANÁLISE DA ÁRVORE DE FALHASTHE
NORMAS DE SEGURANÇA AVANÇADAS PARA BATERIAS
TESTES ISC INDUZIDOS POR INDENTAÇÃO
EFEITOS DO ENVELHECIMENTO DAS BATERIAS DE ÍON-LÍTIO
REVISTA EDIÇÃO 2
MEDINDO A ENERGIA EÓLICA OFFSHORE
SEGURANÇA DOS APARELHOS INTELIGENTES
AVANÇOS NA REDE INTELIGENTE
ARTICLES
ANÁLISE FORENSE PARA BATERIAS DE ÍON-LÍTIO
TESTE DE SUSCETIBILIDADE À DEGRADAÇÃO INDUZIDA POTENCIAL
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6
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