Montalegre - A Outravoz

Transcrição

Montalegre - A Outravoz
pb O Povo de Barroso
Mantendo os barrosões informados desde 1990
PUBLICAÇÕES
PERIÓDICAS
CEM NORTE
TAXA PAGA
Autorizado a circular em invólucro fechado
Autorização DE02162012SNC/GSCN
Diretor: J. Duarte Gonçalves Mensário - Maio 2015 Ano XXV Nº 495 30/05/2015 Montalegre E-mail: [email protected] Preço: 1,00 euros
I Congresso dos autarcas social
democratas de Vila Real
Congresso decorreu no dia 30 de Maio, na aula Magna da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro,
em Vila Real, que reuniu diversos autarcas eleitos
pelas listas do partido no distrito, desde as assembleias de freguesia, juntas de freguesias, deputados
municipais, vereadores e presidentes de câmara aos
quais se juntaram militantes e simpatizantes.
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Montalegre
Desporto
Assina protocolo Programa Aproximar Montalegre
vence a taça
F.P.T. Sociedade
de Mediação
de Seguros Lda
AFVR
Presidente da Câmara de Montalegre assinou a Detentor da Taça da Associação de Futebol de
adesão do munícipio, numa cerimónia ocorrida Vila Real, o Centro Desportivo e Cultural de
Montalegre renovou o troféu, diante do Régua
há dias em Lisboa.
Pág. 2
Rua Vitor Branco, Merc. Municipal lj. 3
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2
Editorial/Atualidade
30 Maio 2015
Nesta Edição
Editorial
Melhor democracia
Normalmente damos a democracia
como adquirida, tanto aqueles que nasceram neste regime como aqueles que
transitaram do regime anterior. E tal
poderá não ser tão linear quanto julgamos, sobretudo se deixarmos entrar o
sistema em saturação e em descrédito.
E a bem da verdade, isto tem vindo a
acontecer. Por norma, grande parte dos
cidadãos encara a democracia como um
sistema de direitos, ditos adquiridos, esquecendo os deveres de cidadania. Isso
faz com que se exija mais do estado além
do que este é capaz de entregar de volta.
O melhor estado, na minha opinião,
é aquele que nos dá direitos na exata
proporção da capacidade das nossas
contribuições. Não se pode impor aos
cidadãos contribuições acima das suas
possibilidades, diminuindo o seu nível
de vida, para contribuir para um sistema de direitos exagerados, fazendo com
que à sua custa, outras tenham um nível
de vida superior. Isso é antagónico. Isso
não é um estado solidário e social, mas
sim um estado quase feudal, em que
o contribuinte servil sustenta com o
seu esforço toda uma cúpula que vive
à custa do erário público, e além da
capacidade contributiva do país.
O sintoma mais claro e grave, que
espelha tudo isto, é que neste país há
cidadãos a enriquecer na reforma. Isto é
inconcebível num país a sério. É suposto
a reforma ser um rendimento complementar às poupanças de uma vida de
trabalho, e não o inverso.
Pode-se, e muito bem, exigir solidariedade entre gerações, mas acima de
tudo há que impor a sustentabilidade
do sistema para as gerações futuras.
É obrigação de qualquer governante
entregar um melhor país do que aquele
que governou. Nem que para isso tenha
de tomar politicas duras, fazer cortes
onde têm de ser feitos ou mesmo rever
a constituição que está impregnada de
conceitos e preconceitos, totalmente
arcaicos, que entravam o nosso desenvolvimento enquanto país.
Continuamos ainda, a ter um sistema eleitoral abstencionista e que
promove o abstencionismo. A nível
nacional, urge a instituição do voto obrigatório como forma de exercício de um
dever de cidadania que só assim, após
exercido, dará lugar a efetivos direitos.
Esta inversão do conceito de voto, é
mergulhar na raiz do sistema como
forma de restaurar uma democracia
mais credível, chamando de novo os
cidadãos à intervenção mais ativa, e
dando novo crédito ao sistema político,
acreditando assim que todos os males
da democracia, se podem curar com
mais democracia.
Montalegre
Assina protocolo
“Programa Aproximar”
Atualidade
Programa Aproximar ....................... 2
Encontrado corpo desaparecido ........................ 3
XVI Feira do livro ............................................. 3
AMANGOLA ............................................. 3
Breves ............................................... 3
Pondras ........................................................ 5
Região
Loja do cidadão - Boticas ................................... 5
Marcação das estradas - Boticas ......................... 5
Pastel de Chaves - Chaves .......................... 5
Programa Aproximar - Chaves ................... 6
Piscinas reabrem - Chaves................. 6
66% dos transmntanos rejeitam medicamentos
prescritos pelo médico ....................................6
Vários
Os incêndios florestais ..................................... 7
GNR - Atividade Operacional ............................. 7
Operação Censos .......................................... 7
Agropecuária ................................................ 8
Comunidades ............................................. 8
Barroso da Fonte .......................................... 9
Hélio Bernardo Lopes ................................... 9
Desporto .................................................. 10
História ................................................. 11
Política ..................................................... 13
Cultura e lazer
O
rlando Alves,
presidente da
Câmara de Montalegre, assinou a adesão
do município ao “Programa Aproximar”, numa
cerimónia, ocorrida há
dias em Lisboa, presidida pelo Ministro-adjunto
e do Desenvolvimento
Regional, Miguel Poiares
Maduro. O carimbo deste
protocolo garante a todos
os munícipes do concelho
a manutenção dos serviços
públicos atualmente existentes que, funcionado
de forma integrada, permitirão garantir melhores
níveis de qualidade nos
serviços prestados aos
cidadãos e às empresas.
41 autarquias de quatro comunidades intermunicipais (Alto Tâmega,
Oeste, Região de Leiria e
Viseu Dão Lafões) assinaram há dias memorandos
de adesão ao Programa
Aproximar, que visa a instalação de uma Loja do
Cidadão em cada concelho, complementada com
uma rede de Espaços do
Cidadão, Carrinhas do
Cidadão e pelo programa
de mobilidade Portugal
Porta a Porta. A cerimónia
foi presidida pelo Ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel
Adivinhe lá ....................... 15
“Outras leituras” .............................. 15
Sudoku para amadores! ........................ 15
Com/sem piada ................................... 15
Truques e Dicas ................................... 15
Só visto ...................................................... 16
Poiares Maduro, e contou,
ainda, com a presença dos
Secretários de Estado para
a Modernização Administrativa, Joaquim Cardoso
da Costa, e da Administração Local, António Leitão
Amaro.
A reorganização dos
serviços públicos vai permitir instalar uma Loja
do Cidadão em todos os
concelhos do país. Dentro
de dias Montalegre inaugura, no edifício da Câmara Municipal, a sua loja
passando, dessa forma, o
concelho a dispor de duas,
depois da inauguração,
ocorrida em julho do ano
passado, do Espaço do
Cidadão em Salto. Miguel
Poiares Maduro, Ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional, sublinhou
que esta reorganização
dos serviços de atendimento da administração
pública visa melhorar a
qualidade e a sua proximidade aos cidadãos, no que
representa, para além de
uma grande reforma, uma
mudança de filosofia: não
é o cidadão que tem de ir
ao encontro do Estado, é o
Estado que tem de encontrar soluções para estar
mais perto do cidadão.
Por outro lado, há também no Programa Apro-
ximar, a intenção de otimizar a utilização dos
recursos humanos, para
uma resposta mais rápida,
na medida em que as Lojas
do Cidadão vão agregar
serviços que até aqui se
encontravam dispersos.
Essa agregação facilita a
vida a quem precisa de
tratar de uma série de
assuntos porque passa a
deslocar-se apenas a um
edifício e vai ainda permitir poupanças. Só este
ano, relativamente a estes
41 Municípios que constam do projeto-piloto, a
poupança em rendas anda
na casa dos 20%, ou seja,
um milhão de euros. E à
medida que o Programa se
instale no terreno e que os
serviços operacionalizem
a partilha de custos, o
potencial de poupança
aumenta. «Quando generalizarmos a todo o país e
multiplicarmos por anos,
podemos ver que a poupança é muito superior»,
esclareceu Miguel Poiares
Maduro, lembrando «as
poupanças, ao nível da
libertação de certos edifícios públicos, que podem
ser otimizados em termos
patrimoniais, por parte do
Estado».
CMM
Ficha Técnica - Jornal O Povo de Barroso
Propriedade: Associação Cultural de Barroso; Director: José Duarte Gonçalves;
Redacção e Administração: Pr. de França- Centro Comercial Cabrilho, Loja
4-A - Apartado 36 - 5470-203 Montalegre
Urge reformar o sistema democrático, de forma a aproximar eleitos e
eleitores.
José Duarte Gonçalves
Tel/Fax 276 518 290; Edição,
Execução Gráfica, Secretaria e Gestão de Clientes: Alexandra Gonçalves;
Colaboradores: Alexandra Monteiro, António Lopes, Barroso da Fonte, Dias Vieira,
Duarte Gonçalves, Fernando Guimarães, Fernando Moura, Hélio B. Lopes, Jorge
Lage, Júlio Vaz Barros, Lurdes Ramada, Maria J. Afonso, Ricardo Moura; email:
[email protected]; Impressão: Naveprinter, Industria Gráfica do Norte
S.A. En 14 4475-045 Maia; Telf: 229 485 564; email: naveprinter@naveprinter.
pt
ICS nº 114756; Depósito Legal: 37064/90;Tiragem: 1000 exemplares.
3
Atualidade
30 Maio 2015
Montalegre
Montalegre
Encontrado corpo
Município assina protocolo
com AMANGOLA
de desaparecido
F
oi encontrado o
corpo do homem
que estava desaparecido, depois de uma
queda no Poço do Mouro,
no Gerês, no concelho de
Montalegre.
Roberto Costa, de 33
anos, era natural de São
João da Madeira. Desapareceu sábado quando estava a praticar canyoning,
perto de Xertelo, no Parque
Nacional da Peneda Gerês
(PNPG), um desporto radical que consiste na exploração progressiva de um rio,
transpondo os obstáculos
verticais.
De acordo com o comandante dos bombeiros
de Salto, o corpo foi encontrado ao terceiro dia de
buscas, após se ter optado
por uma estratégia diferente. Foram usadas moto
bombas, que ajudaram à
diminuição do caudal, com
o objetivo de criar condições de segurança para os
mergulhadores poderem
atuar. Foi durante esta
operação que foi localizado o corpo da vítima, que
será agora retirado pelas
equipas.
Foram mobilizados 13
viaturas e 47 operacionais,
entre bombeiros das corporações de Salto e de Montalegre, militares da GNR e
Proteção Civil Distrital de
Vila Real e Proteção Civil
Municipal de Montalegre.
Os trabalhos contaram
também com o apoio de
um meio aéreo que fez o
transporte de carga.
O comandante Hernâni
Carvalho disse que o homem terá caído durante
uma descida a um poço, na
ribeira de Cabril, com cerca de 50 metros de altura,
U
muita corrente e caudal,
condições que dificultaram
as operações.
O local é também de
difícil acesso para os homens, com declive muito
acentuado e rochoso.
Lusa
XVI Feira do Livro
Abre 2.ª feira
D
e 1 a 6 de junho decorre a 16.ª edição
da Feira do Livro de Mon-
talegre. Um evento onde
a cultura é protagonista
e onde a população e a
comunidade escolar são
desafiados a comparecer.
m ano volvido,
voltou a AMANGOLA (União das
Associações Locais de Angola) ao concelho de Montalegre. Uma delegação,
composta por altas esferas
angolanas, que percorreu
o Barroso ao longo dos
últimos dias. Grande parte
do trajeto foi feito no concelho onde o presidente
do município, Orlando
Alves, espera reforçar os
laços comerciais e, quem
sabe, criar uma futura
geminação.
Depois dos contactos
estabelecidos há sensivelmente um ano, uma
delegação da AMANGOLA
regressou ao Barroso para
reforçar as “pontes” comerciais estabelecidas.
Criada em Julho de 2013
- com o fim de participar no desenvolvimento
das comunidades e na
divulgação da Constituição
da República de Angola,
dentro e fora do país - a
AMANGOLA olha para a
região barrosã como um
Breves
Centenas
visitam Salto
foco de elevado potencial.
O facto tem intensificado,
ao longo dos últimos tempos, contactos a ponto
do próprio presidente do
município de Montalegre
ter, ele próprio, viajado
a Angola inserido neste
contexto.
PROJETOS PARA COLOCAR EM MARCHA (síntese)
- Criação de entrepostos, circuitos de comercialização e ações de promoção temática de produtos
locais agroalimentares e
outros referenciados às
tradições culturais dos
dois países.
- Início de processos-piloto de geminação entre os
municípios portugueses de
Montalegre e Boticas e os
municípios angolanos de
Ícolo e Bengo e Dande, ancorados numa visão de envolvimento e participação
dos agentes socioculturais
e económicos locais nas
estratégias de cooperação
dade, explicou o professor
Fernando Sá.
RM
Indivíduo provoca desa-
de crianças
Cerca de 600 alunos
do Colégio Paulo VI em
Gondomar visitaram sexta-feira a freguesia de
Salto, concelho de Montalegre. Percorreram o Trilho de D. Nuno e no final
descansaram no parque
do Torrão da Veiga.
De referir que na reta
final de cada ano letivo, o
grupo de educação física
do colégio organiza as
“Marchas de Montanha”
e Salto reúne todas as
condições para esta ativi-
catos na escola
A escola Bento da Cruz
foi no último dia 27 de
Maio invadida por um jovem, que provocou alguns
danos nas instalações,
com a quebra de um vidro
situado na portaria da
escola.
Segundo alguns alunos,
o que motivou este jovem
(não aluno da escola) a
deslocar-se a este estabelecimento de ensino,
seria um acerto de contas
com um outro aluno do 7º
ano de 14 anos, por este
último, alegadamente
interlocal a desenvolver
entre os supracitados municípios.
- Realização em Angola
de uma edição-piloto da
MANIFESTA - Assembleia,
Feira e Festa do Desenvolvimento Local (iniciativa bienal emblemática
da Animar, realizada em
Portugal desde 1994), focando a relação entre a
cooperação internacional
e o desenvolvimento local
numa perspetiva de reforço da economia social e
solidárias nesses mesmos
processos.
- Apoio à criação de
cooperativas de ensino
profissional em Angola, vocacionadas para a
apresentação e aplicação prática de soluções
inovadoras de emprego e
empreendedorismo social
em setores e áreas de
importância reconhecida
para as economias locais.
Lusa
bater à irmã do jovem que
provocou os desacatos
desta manhã.
No local esteve a GNR,
que identificou o indivíduo, e o INEM
RM
Recriação histórica Entrega do foral por D.
Afonso III (9 junho)
A vila de Montalegre
recebe, dia 9 de junho,
feriado municipal, uma
recriação histórica da entrega do foral por D. Afonso III. Esta ação decorre,
pelas 11 horas, no largo
do Pelourinho.
4
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5
Atualidade
30 Maio 2015
Pondras - 23 de maio
Boticas
III Trilho das Cruzes
Marcação das estradas
do concelho
R
ealizou-se no passado Sábado, dia
23 de Maio, a III
Caminhada da Associação
Pondras em Movimento, o
Trilho das Cruzes. Trata-se de um trilho de mais
de 20 Km de distância,
de dificuldade média/alta
(entre altitudes dos 700 m
a 1100 m) com partida em
Pondras, e passagens por
Pai-Afonso, Sr.ª da Libração, Casas da Serra, Sr.ª do
Monte, Coimbró, Ormeche
e regresso a Pondras.
Bem cedo, foram cerca
de meia centena os caminheiros que se apresen-
taram à partida para este
magnífico trajeto em meio
rural e florestal na Serra
do Barroso, onde puderam apreciar as suas belas
paisagens, habitat natural
do lobo ibérico e suas presas, javali e corso, muitas
aves, património natural
e cultural. Pelo caminho
também foram conhecendo
algumas lendas e contos da
região (como a do último
enforcado em Montalegre,
crime praticado na Senhora
do Monte).
Apesar das dificuldades
orográficas os participantes
mostraram-se bem pre-
parados, quase não dando trabalho à carrinha de
apoio cedida para o evento
pela União de freguesias de
Pondras e Venda Nova, e
pelas 17h30m estavam de
regresso a Pondras onde os
esperava um lanche regional com caldo verde, pão
centeio e outras iguarias
mais ou menos saudáveis,
que muito agradou a todos.
Dado o sucesso da iniciativa, ficou já prometida
a IV edição para o próximo
ano. Mas ainda em 2015
esta associação promete
várias outras atividades a
anunciar em breve.
Boticas
Assinatura do Contrato para
instalação da Loja do Cidadão
O
Município de Boticas, representado
pelo seu Presidente, Fernando Queiroga, assinou, no passado dia 29 de
Abril, o contrato relativo
ao programa “Aproximar”,
que visa a instalação de uma
Loja do Cidadão no concelho, numa cerimónia realizada em Leiria e presidida
pelo Ministro Adjunto e do
Desenvolvimento Regional,
Miguel Poiares Maduro, contando ainda com a presença
dos Secretários de Estado
para a Modernização Administrativa, Joaquim Cardoso
da Costa, e da Administração
Local, António Leitão Amaro, e onde participaram 41
Municípios pertencentes a
quatro comunidades intermunicipais, entre os quais os
Municípios da Comunidade
Intermunicipal do Alto Tâmega (CIM-AT).
A instalação de uma Loja
do Cidadão em Boticas irá
permitir a manutenção dos
serviços públicos atualmente existentes no concelho,
bem como outros serviços
que há algum tempo deixaram de ter representações
em Boticas, caso dos serviços relacionados com a Direção Regional de Agricultura
e com o IMT (Instituto da
Mobilidade e dos Transportes), funcionando de uma
forma integrada que permitirá garantir melhores níveis
de qualidade nos serviços
prestados aos cidadãos e às
empresas, num conceito de
proximidade face às populações, tão importante em
regiões do interior do país e
em Concelho como Boticas,
composto por um grande
número de população idosa
e com fracas possibilidades
económicas para se deslocar
para fora do Concelho.
P
rocurando garantir a segurança
de todos os que
circulam na via pública, tanto automobilistas
como peões, e, ao mesmo
tempo, garantir também
um melhor e mais eficaz
ordenamento do trânsito,
contribuindo para uma
melhor clarificação sobre
as regras de prioridade
em algumas das artérias
mais movimentadas, a
Câmara de Boticas está
a proceder à marcação
das estradas na Vila de
Boticas.
Esta ação será extensiva a todo o concelho, já
que, numa segunda fase,
também as estradas das
aldeias serão sujeitas a
novas marcações, uma
vez que o passar do tempo e a normal circulação
nas diferentes vias deixou
praticamente impercetíveis as linhas de marcação, o que, nalguns casos,
levou os condutores a não
respeitarem as normais
regras de trânsito que
a sinalização horizontal
transmite.
Chaves
Pastel de Chaves conquista
denominação de produto IGP
A
Comissão Europeia
reconheceu esta
terça-feira (26-052015), o Pastel de Chaves
como produto com Indicação
Geográfica Protegida (IGP).
É um final feliz, após um
longo processo burocrático,
para um produto que há
muito conquistou um lugar
de destaque na gastronomia
nacional, numa aposta que
lhe valeu o epíteto de “melhores pastéis folhados de
Portugal”.
Este processo tem vindo a ser desenvolvido pelo
Município de Chaves em parceria com a ACISAT que se
constituiu para o efeito como
Agrupamento de Produtores,
entidade a quem a gestão do
nome foi agora legalmente
confiada pela comunidade
europeia, com a função de
zelar pela defesa dos produtores e consumidores.
O Município com esta iniciativa pretendeu sempre defender a produção concelhia
do genuíno Pastel de Chaves
contra imitações e utilizações
abusivas, de um património
que é propriedade de todos
os flavienses, pelo que se
congratula por finalmente
ver reconhecido e registado
o Pastel de Chaves como IGP.
O reconhecimento do Pastel de Chaves vai permitir, a
partir de agora, a sua maior
proteção e valorização, ficando assim proibidas quaisquer
práticas de imitação e fraude
que possam pôr em causa a
genuinidade deste produto.
Só o pastel produzido em
Chaves poderá ser vendido
como Pastel de Chaves, e
ao adquirir um produto que
beneficie de uma IGP o consumidor tem a garantia que o
produto foi produzido através
de métodos ancestrais, que
possui características sápidas
e aromáticas inigualáveis, e
que foi sujeito a um rigoroso
sistema de controlo independente, instituído ao longo da
sua fileira de produção.
Atualmente são produzidos mais de 25 mil pastéis,
distribuídos por cerca de
30 unidade de produção, o
equivalente a 8 milhões de
pastéis por ano e resultando
em cerca cinco milhões de
euros gerados na economia
local.
O aumento da procura a
nível nacional do Pastel de
Chaves, reconhecido como
um produto tradicional de
qualidade, permitiu nestes
últimos anos o surgimento de
7 novas indústrias vocacionadas para este produto de
excelência, o que representa
um importante investimento
a nível local, e permitiu a
criação de novos postos de
trabalho.
6
Região
30 Maio 2015
Chaves
Região
Município assina protocolo de 66% Transmontanos rejeitam
adesão ao Programa “Aproximar”
medicação prescrita
O
Município de Chaves assinou, na
pessoa do seu
Vice-presidente, Carlos Penas, o Protocolo de adesão
ao Programa “Aproximar”,
que visa a implementação
de uma Loja do Cidadão
no concelho, entre outros
serviços.
O Programa “Aproximar” surgiu com o objetivo
de desenvolver um modelo
de proximidade e disponibilidade de serviços públicos
junto dos cidadãos. Nesse
sentido, a Câmara Municipal
de Chaves e os municípios
que compõem a Comunidade Intermunicipal do
Alto Tâmega não quiseram
ficar de fora deste projeto
piloto, que pretende contribuir para a coesão social
e territorial e, ao mesmo
tempo, dar uma garantia
de qualidade e diversidade
dos serviços administrativos
prestados às populações.
O referido Programa
está assente em quatro
conceitos diferentes de
prestação de serviços, que
atuam entre si de forma
complementar no desenho
de uma solução integrada e
E
inclusiva de serviço público:
Loja do Cidadão, Espaço do
Cidadão, Programa Portugal
Porta-a-Porta e as Carrinhas
do Cidadão, sendo que este
último vai ser implementado a nível da Comunidade
Intermunicipal do Alto Tâmega.
A cerimónia de assinatura do protocolo contou com
a presença do Ministro-adjunto e do Desenvolvimento
Regional, Poiares Maduro;
do Secretário de Estado da
Administração Local, António Leitão Amaro; do Secretário de Estado da Justiça,
António Costa Moura; do
Secretário de Estado da Modernização Administrativa,
Joaquim Pedro Cardoso da
Costa; entre outras figuras
da Administração Pública
nacional e local.
Com esta iniciativa,
pretende-se dotar os municípios de serviços que promovam uma relação de proximidade com os cidadãos e
as empresas. A implementação deste novo modelo
de organização permite a
presença física de serviços
de Administração Pública ao
nível dos vários concelhos,
inclusive em locais onde
não estavam anteriormente
disponíveis e em territórios
de média/baixa densidade
populacional.
Este projeto pioneiro
reúne 41 municípios, de 4
comunidade intermunicipais, que partilham a visão
de uma Administração Pública sustentável, próxima
dos cidadãos e baseada
numa rede eficiente de
serviços.
Piscinas do Rebentão abrem
época balnear a 6 de junho
O
complexo das Piscinas de Recreio e
Lazer do Rebentão
vai reabrir para a época balnear de 2015 no próximo dia
06 de junho (sábado).
Situadas na Quinta do Rebentão, num local bucólico e
tranquilo, as Piscinas vão estar
abertas ao público todos os
dias, inclusive feriados, com
os seguintes horários: de terça-feira a domingo das 10h00
às 20h00 e segunda-feira das
14h00 às 20h00.
Até dia 15 de setembro, os
munícipes têm ao seu dispor
um equipamento que tem
contribuído para agradáveis
momentos de bem-estar, diversão, lazer e relaxamento,
situado num espaço airoso e
muito agradável.
O custo dos bilhetes é: 0
– 3 anos - gratuito; 3 – 6 anos
(0,50 €) ; 7 – 18 anos (1,5 €);
mais de 64 e portadores de
cartão-jovem (1,5 €); 19 – 64
anos (3 €.); bilhete semanal
(18 €); guarda-sol (1 €); espreguiçadeira (1 €); cacifo
(0,50€). Para os portadores do
cartão do eurocidadão/rede
Gestus o custo do bilhete geral
é de 2,5 €.
studo da UTAD/CITAB revela ainda
que maioria dos
incumpridores sofre de
doenças crónicas e que
8% da população está impossibilitada de comprar
medicamentos por falta
de recursos económicos.
66% dos residentes nos
distritos de Vila Real e
Bragança rejeitam a toma
de medicamentos prescritos pelo médico e, destes,
63% são portadores de
doenças crónicas. Os dados fazem parte de uma
dissertação de mestrado,
desenvolvida na Universidade de Trás-os-Montes
e Alto Douro (UTAD), e
que constitui o primeiro
trabalho sobre a adesão à
terapêutica na população
transmontana alguma vez
desenvolvido.
“São valores preocupantes. Há doenças que
não podem deixar de ser
tratadas, sob o risco de
porem em causa a segurança dos doentes e de
outras pessoas, nomeadamente as doenças cardiovasculares e mentais”,
alerta Paula Oliveira, investigadora do Centro de
Investigação e de Tecnologias Agroambientais e
Biológicas (CITAB). Além
disso, a também orientadora da dissertação frisa
que a prática “implica
um maior recurso aos
cuidados de saúde e gastos acrescidos no sistema
nacional de saúde e para
os próprios doentes”.
Os dados apurados
adiantam que 42% dos
inquiridos deixam de tomar a medicação devido
a efeitos secundários ou
reações adversas e que
18% interrompem o tratamento por não sentirem melhorias. Já 8% da
população não cumpre a
medicação por falta de
recursos económicos.
Além disso, a toma de
vários medicamentos é
responsável por 6,1% do
incumprimento e 5,2%
das falhas na toma resultam da complexidade do
tratamento, que dificulta
a toma da medicação de
acordo com a prescrição
médica.
“Quisemos avaliar a
prevalência e a natureza
da falta de adesão aos
medicamentos, e quais os
fatores que lhe estão associados. Concluímos que
são os baixos rendimentos económicos, a idade
avançada e uma baixa
literacia os responsáveis
por uma fraca adesão à
terapêutica”, revela Paula Oliveira.
Participaram na amostra 1500 pessoas, 900
mulheres e 600 homens,
com uma média de idades
de 56 anos, residentes na
região de Trás-os-Montes
e Alto Douro.
O estudo identificou
ainda os medicamentos
genéricos como mais um
fator determinante na
influência na adesão à
terapêutica.
“Para o mesmo princípio ativo existem diferentes embalagens, comercializadas pela mesma farmacêutica, o que
pode induzir confusão
nos doentes,” explica a
investigadora.
Dos inquiridos que optaram pelo medicamento
genérico, 70% referiram
que a embalagem mudou
nos seis meses anteriores
e que quando tiveram dúvidas sobre se se tratava
do mesmo fármaco, 45%
suspenderam a medicação.
Os dados foram recolhidos em instituições
prestadoras de cuidados
de saúde, como o Centro
Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, em
Vila Real, e centros de
saúde e farmácias comunitárias da região.
O questionário aplicado contemplou “a caracterização sociodemográfica da população,
identificação da doença
base, atitudes face ao
tratamento e ao uso de
medicamentos, análise
da relação entre doentes/
profissionais e serviços de
saúde e avaliação da influência dos medicamentos genéricos na adesão à
terapêutica”, esclarece
a investigadora do CITAB.
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efetuada num balcão ou pela plataforma online
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pela sua atenção.
7
Região
30 Maio 2015
Os incêndios florestais
A
problemática dos
incêndios florestais constitui-se
atualmente como uma
preocupação transversal
a toda a sociedade portuguesa porque, para além
de serem das catástrofes
naturais mais graves em
Portugal, quer pela elevada frequência com que
ocorrem e extensão que
alcançam, quer pelos graves prejuízos económicos
e ambientais, podem colocar ainda em grave risco as
populações e bens.
Os incêndios florestais são ainda o principal
agente de perturbação do
equilíbrio no mundo rural,
com maior incidência nos
espaços florestais e em
alguns terrenos agrícolas
e, sendo a floresta um
património essencial ao
desenvolvimento sustentável do país, é imperioso
preservá-lo.
Decorre da legislação
em vigor, que a Guarda Nacional Republicana, para
além da fiscalização e da
investigação das causas
dos incêndios florestais,
garante e coordena as
ações de prevenção operacional relativas à vertente
da vigilância e deteção dos
incêndios florestais.
O d e c re t o- le i n . º
124/06, de 28 Junho, republicado pelo Decreto-Lei n.º 17/2009, de 4
O
Jan, estabelece no seu
Artigo 2.º que “O Sistema
de Defesa da Floresta
contra incêndios prevê o
conjunto de medidas e
ações de articulação institucional, de planeamento
e de intervenção relativas
à prevenção e proteção
das florestas contra incêndios”, nomeadamente
“nas vertentes da vigilância e deteção, a levar a
cabo pelas entidades públicas com competências
na defesa da floresta contra incêndios e entidades
privadas com intervenção
no sector florestal”.
No concelho de Montalegre, entre 01 de Janeiro
e 11 de Abril do corrente
ano, registaram-se perto
de 200 ocorrências, sendo
este, do distrito de Vila
Real, o que registou um
maior número.
É neste contexto que
este ano, o concelho de
Montalegre, além da vigilância e deteção de incêndios assegurados pelas
diversas entidades que
compõem a Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios
(CMDFCI), pelos Postos de
Vigia (PV), vai ser reforçado com meios motorizados
adstritos ao Posto Territorial de Montalegre/GNR,
o que contribuirá para um
patrulhamento em dias e
horas alternados mais célere aquando da deteção/
confirmação de ocorrências, melhor facilidade
de acesso a determinados
locais e maior amplitude
de patrulhamento comparativamente a outros tipos
de patrulhamento.
GNR - Atividade operacional
N
a zona de ação do
Comando Territorial de Vila Real
(engloba os concelhos de
Vila Real, Vila Pouca de
Aguiar, Ribeira de Pena,
Murça, Mondim de Basto,
Chaves, Valpaços, Montalegre, Boticas, Peso da Régua, Alijó, Santa Marta de
Penaguião, Mesão Frio e
Sabrosa), a GNR registou,
entre outros, os seguintes
dados na atividade operacional, desenvolvida durante o
Operação Censos Sénior 2015
período de 18 de Maio a 24
de Maio 2015.
Detenções
14 Indivíduos detidos
pelos seguintes motivos:
• Cinco por condução sob
o efeito de álcool;
• Dois por condução sem
habilitação legal;
• Três por Tráfico de estupefacientes;
• Quatro por Mandado de
Detenção.
Contraordenação
336 Autos elaborados
pelas seguintes infrações:
• 325 à Legislação Rodoviária;
• Nove à Legislação Ambiental;
• Dois à Legislação Policial.
Acidentes
• 23 Acidentes de viação
dos quais resultaram Três
feridos leves
Destacamento
Territorial de
Chaves através
da Secção de Programas
Especiais desenvolveu no
Concelho de Montalegre,
entre o dia 01 e o dia 30
de Abril, a “Operação
Censos Sénior 2015”, uma
campanha de segurança
direcionada aos idosos
que vivem sozinhos ou
isolados geograficamente.
No concelho de Montalegre estão identificados 505 idosos, dos quais
152 vivem sozinhos e 10
encontram-se sozinhos e
isolados.
Além da identificação
e referenciação das situações, os militares distribuíram folhetos com vários conselhos, tais como
se protegerem dos roubos
e para tal não abrirem a
porta a pessoas desconhe-
cidas, informaram ainda
sobre a nova nota de 20
euros, da série “Europa”
que entrará em circulação
em 25 de Novembro de
2015, por forma a prevenirem eventuais ações de
burla e realizaram ainda
a distribuição de um pequeno autocolante com o
número do Posto da GNR
local, para estes fixarem
junto ao telefone para
uma mais fácil e rápida
utilização em caso de
emergência.
Com esta iniciativa
pretendeu-se contribuir
para a proteção e apoio
aos idosos a residir sozinhos e/ou isolados de
forma a sentirem-se mais
seguros.
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- 112 m2 - 13.000,00 Euros
* Lote no Prado do Barbudo (propriedade
Horizontal): cave, rés-do-chão e mais dois
pisos: 60.000,00 euros
* Lote no Loteamento da Veiga (em
propriedade Horizontal): Cave, rés-do-chão
e mais dois pisos. Com 250 m2 por piso.
60.000 Euros.
* Venda de Lotes em Montalegre no
Vendem-se dois T2 e dois T3 no Bairro
Albino Fidalgo em Montalegre. Bom preço!
8
Agropecuária/ Comunidades
30 Maio 2015
Agropecuária
Comunidades - Newark
Francisco Mendonça e Danny
Rodrigues ordenados diáconos
“Vespa do Castanheiro”
Esclarecimento
O
Município de
Montalegre, em
parceria com
a REFCAST (Associação
Portuguesa da Castanha),
promoveu na sede do
Ecomuseu de Barroso,
Montalegre, uma sessão
de esclarecimento sobre
a “Vespa-das-Galhas-do-Castanheiro”. O encontro
reuniu representantes
das juntas de freguesia e
agricultores do concelho.
A vespa-das-galhas-do-castanheiro, nome vulgar
por que é conhecida a espécie Dryocosmus kuriphilus, originária na China, é
considerada uma das pragas mais prejudiciais para
a cultura do castanheiro,
causando a formação de
galhas nos gomos e nas
folhas. Provoca, deste
modo, a diminuição do
crescimento dos ramos e
impede a frutificação. Em
situações de infestações
graves, pode conduzir ao
declínio e morte dos castanheiros e, por arrasto,
a perdas importantes na
produção de castanha. Foi
inicialmente detetada na
zona de Barcelos e rapidamente se alastrou, sendo
já encontrada em soutos
da região transmontana.
Apresenta uma rápida
disseminação e, por isso,
devido ao seu ciclo biológico, importou alertar
os agricultores para a
necessidade urgente da
sua deteção e célere intervenção. Atento às explicações técnicas, feitas
nas instalações do Ecomuseu de Barroso, esteve
o presidente da Câmara
Municipal de Montalegre
que afirmou estarmos
perante «mais uma praga
instalada» que provoca
«prejuízos e que exige
informação e agilidade».
«EVITAR COMPRA DE
PLANTAS NO ESTRANGEIRO»
Durante o mês de maio
devem ser realizadas inspeções aos soutos de forma a detetar possíveis
infestações. Orlando Alves
aconselhou os agricultores
«a verificarem se existem situações anómalas
nos novos rebentos». O
autarca sublinhou ainda
a importância de «não
comprarem plantas no
estrangeiro porque podem já vir infetadas». A
produção de castanha,
lembrou, «representa 100
milhões de euros por ano
no Produto Interno Bruto
(PIB) do país, um valor
bastante significativo».
«BRIGADAS DE VISTORIA»
Esta ação de divulgação contou com as
explicações de Cândido
Henriques, coordenador
técnico da REFCAST, que
frisou a importância de
«os presidentes das juntas
de freguesia do concelho
procederem à formação
de brigadas, constituídas por três ou quatro
elementos, de forma a
fazerem vistorias aos soutos». Na mesma linha,
referiu que devem verificar «especialmente as
plantações mais recentes,
retirar as galhas afetadas,
colocá-las num saco e de
seguida queimá-las». Este
problema pode afetar a
produção de castanha
em cerca de 70%. Em
nota de rodapé, dizer que
esta praga é originária da
China, tendo iniciado a
sua dispersão mundial,
primeiro na Ásia (Japão,
Coreia e Nepal) e, posteriormente, na América
do Norte (Estados Unidos
da América) e na Europa,
com a primeira deteção
referenciada em Itália em
2002 e, posteriormente,
em França, Eslovénia,
República Checa, Hungria, Croácia, Espanha
(Catalunha, Andaluzia
e Castela-Leão) e, mais
recentemente, em Portugal (junho - 2014) e na
Alemanha.
CMM
A
comunidade católica portuguesa em Newark
está mais rica depois da
ordenação diaconal dos
jovens Francisco Mendonça e Danny Rodrigues,
que decorreu no passado
domingo na Catedral do
Sagrado Coração de Jesus
em Newark.
Os dois jovens, que
frequentam o Seminário
Maior da Imaculada Conceição, foram ordenados
diáconos transitórios conjuntamente com outros 10
jovens pela invocação do
Espírito Santo e imposição
Breves
NEWARK, NJ - Bruna,
Cante Alentejano e Banda
Red confirmados no Dia de
Portugal 2015
Newark prepara-se
para receber as grandes
comemorações do Dia
de Portugal 2015 com
um programa diversi-
das mãos do Senhor Arcebispo, Dom John Joseph
Myers. Francisco e Danny
ascendem à Ordem Diaconal em transição à Ordem
Presbiteral.
ficado que vai trazer
ao Ironbound milhares de pessoas como
é apanágio daquelas
que é, unanimemente,
considerada as maiores
comemorações de Portugalidade no Mundo.
As celebrações do
Dia de Portugal vão ter
lugar nos dias 6 e 7 de
Junho, iniciando no dia
6 com a festa nos terrenos anexos ao Clube
e no domingo com a
Parada pelas ruas da
cidade, estando o seu
início marcado para as
11:30 am, com saída da
igreja.
CONNECTICUT - Dia
de Portugal em Hartford
a 6 e 7 de Junho
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9
Opinião
30 Maio 2015
Barroso da Fonte
Hélio Bernardo Lopes
Triângulo Luso-Galaico
exaltado em Boticas
A
bonita vila de
Boticas acolheu
dia 23 de Maio,
uma boa meia centena
de agentes da Cultura,
da chamada região do
Alto Tâmega. Um dia solarengo, com os montes a
evidenciar as belezas arbóreas, na sua plenitude
campesina, com gorjeios
melódicos da passarada
que se misturam com os
ruídos dos tratores agrícolas numa simbiose de
saudade, de enlevo e de
perfume.
A Direção do Fórum
Galaico-Transmontano,
fundado em 5 de Dezembro de 2008 e com sede
em Chaves, entendeu
marcar o V encontro para
o auditório do Centro Cultural Nadir Afonso. Nesse
magnífico pólo dedicado
ao imortal Barrosão, Nadir
Afonso, se fez a receção e
se pôde visionar a coleção
de todas as edições do
Jornal «Ecos de Boticas».
No confortável auditório se ouviram oportunas
palavras de boas-vindas
do Presidente do Fórum-Galaico, Dr. Fernando
Rua Castro e do Presidente da Câmara de Boticas
Dr. Fernando Queiroga.
Seguiram-se duas importantíssimas lições de sapiência. A primeira do
sócio do Fórum Federico
Justo Méndez que fez um
resumo histórico sobre
a «Vida e Origens de Viriato», guerreiro contra
o exército romano que
viveu 50 anos antes de
Cristo e que nunca se
soube, ao certo, se foi
uma figura real ou mítica. As Gentes de Viseu
reclamam a sua ligação
à «Cava de Viseu». Este
embaixador luso- galaico,
tão conhecido como o
chouriço de Barroso, veio
dizer a Boticas que – afinal - Viriato terá nascido
no castro de Groum «lugar
situado a sul da Serra do
Larouco Júpiter Saturno,
num lugar próximo de um
arroyo que desagua em los
nascientes del río Búbal».
Viriato viria a ser assassinado, perto do local
onde teria passado a sua
infância. O texto integral
dessa comunicação foi publicado na revista Fórum
Galaico—Transmontano,
nº 4, nesse dia distribuída
pelos associados e posta
à venda.
A confirmar-se esta
versão, dois mil e tal anos
depois de nascido, Viriato
poderá corresponder a um
autêntico guerreiro dos
fins do império Romano,
num lugar que na altura
era dominado por esse
Império, mas que hoje
corresponde à fronteira
entre Portugal e Galiza,
ou seja: no sopé da serra
do Larouco, entre Santo
André, Gralhas, Solveira,
Vilar de Perdizes e Gironda. Há dados seguros
de que a Via XVII passava
por Caladunum ou Ciade,
vinda de Chaves, onde se
fazia a bifurcação para
Braga, Lugo e Astorga.
Outro tema que ocupa
treze páginas desta última
edição da Revista Fórum
Galaico Transmontano
tem a ver com duas dioceses que existiam, há 1700
anos, na região do Alto
Tâmega e de que recentemente se restaurou uma:
a Aquae Flaviae, para justificar a designação de um
seu bispo titular: Dom Pio
Alves de Sousa que ingressou na Diocese do Porto,
como bispo auxiliar.
Cerca de meio século antes de se fundar
a diocese Flaviense que
teve como único titular
o famoso Bispo Idácio,
existira a diocese de Beteca que foi criada antes
da fundação do Reino da
Galiza pelo rei Hermerico. Ao tempo recebeu o
nome latino de Diocesis
Betecensis e teve como
bispo titular Sabino. Foi
por volta do ano de 314.
Menos de um século depois, apareceu o Bispo
Idácio à frente do Diocese
Flaviense (em 462). Em
A Voz de Trás-os-Montes
de 5 de Março de 2015,
o Bispo Amândio Tomás,
da diocese de Vila Real,
alude a um convívio de
sacerdotes das dioceses
de Ourense e de Vila Real
que decorreu no Santuário
de Nossa Senhora dos Milagres. Nesse encontro de
sacerdotes luso-galaicos
afirmou: «este encontro
de Padres das duas Nações
e Dioceses vizinhas é inédito. Ajuda-nos a repensar
a pastoral e estratégias,
na senda dos evangelizadores, a ter consciência das necessidades das
duas Dioceses. Evocamos
com gratidão, a figura de
Inácio de Límia, nascido
cerca do ano 390, em
Ginzo de Límia e falecido
em Chaves em 470.
Nas 13 páginas deste
nº 4 da Revista Fórum
menciono, como autor, o
livro «Patrologia Galaico-Lusitania» da autoria de
Dom Pio Alves que nas
páginas 65-69 relembra
o papel decisivo do Bispo Idácio que esteve na
base do desenvolvimento
da cidade de Chaves que
há 1700 anos foi, com
a congénere da Beteca
(Boticas), o epicentro
de um grande impulso
evangelizante. Bem pode
estender-se a outros, de
nomeada como: Academia
de Letras de Trás-os-Montes, Grupo Cultural Aquae
Flaviae, Grémio Literário
de Vila Real.
Aludimos ainda à comunicação do Prof. Catedrático Telmo Verdelho
sobre o papel da Língua
Portuguesa. Uma aula
magistral que agradou a
uma assistência numerosa
e atenta, proferida a dez
dias de distância da data
Já é difícil não perceber
o que se passa
A
Barroso da Fonte
de 13 de Maio que ficará
na História necrológica
como o golpe de misericórdia, pela entrada em
vigor do (des) acordo
ortográfico para uso, no
reino da Lusofonia.
O fundador e Presidente do Fórum Galaico-Transmontano e a sua
Equipa deram um passo
decisivo no aprofundamentos dos objetivos deste organismo cultural que
tem vindo a extinguir as
portas que durante vários séculos fecharam as
relações linguísticas, culturais, sociais e políticas
entre povos que desde a
Batalha de S. Mamede,
em Guimarães, em 1128,
até aos nossos dias, tantos estragos causaram
a cidadãos de ambos os
lados que pertenceram ao
mesmo Reino (da Galiza),
se entendem pela mesma
língua, os mesmos usos e
costumes e sempre puxaram pelos mesmos ideais
de liberdade, da fraternidade e de progresso
ibérico.
evolução do caso
FIFA, em minha opinião, já não oferece
dificuldade de interpretação: a corrupção, que era ali
mato, era também conhecida desde há décadas, e os
Estados Unidos aproveitaram
agora essa realidade para
tentarem impedir os Mundiais da Rússia e do Qatar.
Já expliquei as razões destes objetivos estratégicos
dos Estados Unidos. Tudo o
mais, no meu entendimento,
é falar por falar, ou até por
simples medo de perder o
lugar de trabalho, porventura, também para dar um ar
de graça a quem a não tem.
Depois de se ter criado
hoje um falso alarme de
bomba, não ficarei admirado
se, vindo Blatter a ser reeleito, os Estados Unidos consiguirem encontrar alguém
que esteja na disposição de
dizer que tudo era ordenado
e supervisionado por Blatter.
Basta acompanhar os filmes,
as séries televisivas ou o que
se contém nos livros. Como
usa dizer-se, pode ler-se nas
estrelas...
Contrariamente ao que
os nossos fracos jornalistas e
comentadores agora dizem,
foram mesmo alguns deles
que em tempos revelaram
que em certo Europeu de
Futebol de Seleções se eliminou uma equipa do Leste,
de molde a que estivesse
presente uma outra, europeia ocidental, que faria
encher os estádios de um
modo descomunal, dada a
massa dos seus emigrantes
nos países da Europa Central
e do Norte.
A este propósito, cito
aqui os comentários de ontem de David Borges, no
Opinião Pública da tarde,
onde muito bem referiu que
a realidade ora vinda a público, e desde sempre sabida,
não terá fim. Na sua opinião
– e na minha –, a corrupção,
para lá da natureza humana, está neste caso muito
favorecida pelos milhares
de milhões que correm por
estes ambientes. É como o
caso do Porto Kopke, quando
está à vista: não há ninguém
que resista.
Ora, quem é a alternativa
a Blatter? Pois, um príncipe
jordano, de quem se diz ser
descendente do Profeta.
Bom, para os Estados Unidos
seria ouro sobre azul, dada
a política de subordinação
de sempre da Jordânia aos
interesses estratégicos dos
Estados Unidos. Basta recordar, por exemplo, o funeral
do Rei Hussein, que teve a
presença, ao que recordo,
do presidente e de quatro
ex-presidentes dos Estados
Unidos, para lá de toda a
elite política do interesseiro Ocidente. O Estado da
Palestina, entretanto, está
a reduzir-se, até vir um dia
a deixar de poder nascer. O
Direito Internacional Público
em movimento...
Se este príncipe viesse
a suceder a Blatter, nós
passaríamos a ter a Rússia
sistematicamente eliminada
através de árbitros adequadamente industriados,
teríamos o fim do Mundial na
Rússia, de pronto nascendo
um outro na Ucrânia – e
como eles estão necessitados de bola…–, e mil e uma
prebendas dadas ao futebol
norte-americano, para lá da
natural e eterna corrupção
de sempre.
Não é preciso ser líder
da Rússia, ou do que quer
que seja, para perceber a
razão de David Borges, ao
referir que o Governo Britânico estabeleceu com a
FIFA, para lá do caderno de
encargos, cláusulas secretas,
insuscetíveis de poderem ser
apreciadas pelas autoridades
que têm por incumbência
fiscalizar o exercício do Governo Britânico.
Ficamos agora à espera
de tomar conhecimento do
que se passou nas confederações, em muitas federações e ligas, em desafios
essenciais e polémicos, no
ambiente olímpico, no ciclismo, no atletismo, etc..
Sim, porque a corrupção,
para mais com globalização e
neoliberalismo, é como a Bélarte: está em toda a parte.
10
Desporto
30 Maio 2015
Desporto
Desporto
400 Atletas passaram pela
freguesia de Cabril
Montalegre vence
Taça A.F. Vila Real 2015
D
etentor da Taça
da Associação de
Futebol de Vila
Real, o Centro Desportivo e
Cultural de Montalegre renovou o troféu, diante do
Régua. Um triunfo por 3-1
alcançado depois de estar
a perder ao intervalo.
Desde a “dobradinha”
(Campeonato e Taça) de
2009, que o Centro Desportivo e Cultural de Montalegre tem alcançado algumas
jornadas de glória. Apesar
do “amargo de boca” deste
último Campeonato (ficou
a um ponto da subida, com
mais de 100 golos marcados), o conjunto barrosão
teve arte para no Campo
da Forca, em Vila Real,
escrever nova página dourada ao conquistar, pelo
segundo ano consecutivo,
a “prova rainha” do futebol distrital. O feito foi
carimbado frente ao Régua
por 3-1. Todavia, o triunfo
só foi assinado na segunda
parte. Antes, assistimos a
um primeiro tempo mole,
muito previsível e com um
coletivo pouco funcional
para responder às dificuldades do campo. Não
estranhou que o opositor
fosse para as cabines como
um justo e incontestado
vencedor.
A perder, o treinador
do Montalegre mexeu,
e bem, no onze. Tirou o
adaptado Leonel Costa
(central) para a entrada do
inesgotável Fortunato que
veio dar outra vivacidade
ao corredor direito. O golo
madrugador do senegalês
Zack sossegou a equipa
para um resto de jogo
onde conseguiu, por fim,
traduzir a superioridade
que possui. Pelo meio,
uma grande penalidade
convertida, com competência, por Nuno Abreu e
a cereja em cima do bolo
pelo abono de serviço, o
também senegalês Badará. Um triunfo justo de
uma equipa que desiludiu
na primeira parte mas
que ainda foi a tempo de
acordar na etapa complementar. Uma palavra para
os adeptos do Barroso
que compareceram em
bom número. Outra para a
arte de Gabi. Um jogador
com talento a pedir outro
patamar de exigência. A
arbitragem não mostrou
segurança.
José Manuel Viage Treinador CDC Montalegre
«Sabíamos que ia ser
um jogo extremamente
difícil. A equipa do Régua tem qualidade. Ia
fazer tudo para vencer
esta final. Marcaram um
golo a pouco tempo do
intervalo mas, durante a
segunda parte do jogo,
a nossa equipa entrou
muito forte. O jogo de
uma final provoca sempre
alguma ansiedade e, por
isso, não entramos nada
tranquilos. Depois melhoramos e acabamos por
ser os justos vencedores.
Foi uma boa partida entre duas boas equipas. O
Régua tem qualidade mas
o Montalegre acabou por
ganhar com toda a justiça.
Foi mais uma final e mais
uma vitória. Fizemos um
campeonato brilhante mas
o Mondinense acabou por
ter a “estrelinha da sorte”
na parte final e ganhou. O
Montalegre fez uma época
muito boa. Marcou 101 golos em 26 jornadas. É uma
média espetacular».
Paulo Viage - Presidente CDC Montalegre
«Foi uma boa vitória.
Ganhar títulos e troféus
é sempre muito bom. Jogamos contra uma boa
equipa mas a nossa força
veio ao de cima. Foi uma
vitória inteiramente justa.
Estamos muito felizes e
queria dedicar esta vitória
a dois grandes amigos que
gostavam muito do nosso
clube e que já não estão
entre nós: o Jorge Monteiro e o Albino Fidalgo.
Dedico, também, para
toda a minha família e
apoiantes».
CMM
Campeonato Nacional de Parapente
2015 (5 a 11 julho)
A
serra do Larouco,
um dos emblemas do concelho
de Montalegre, volta a
receber mais um Campeonato Nacional de Parapente. Acontece de 5
a 11 de julho. Uma prova
Open Categoria FAI 2 onde
será apurado o Campeão
Nacional e do Open de
Portugal. Com prémios
monetários que ultrapassam os 3.000 euros, o
evento terá seguimento
com uma etapa da Taça
do Mundo de Parapente
(PWC), a realizar entre 11
e 18 de julho.
C
inco municípios,
um destino: Parque Nacional
Peneda Gerês, o único
parque nacional, reserva
da biosfera, declarado
pela Unesco.
De 26 de abril a 3 de
maio realizou-se o “Gerês
Trail Adventure”, evento
de trail running com várias provas, oito etapas,
com diferentes distâncias
percorreu uma parte considerável do Parque Nacional da Peneda Gerês,
passando dia 1 de maio,
cerca de 400 atletas, pelo
concelho de Montalegre
nas aldeias: Xertelo, Ca-
bril, Fafião e Pincães.
XII Carrilheiras de Barroso
D
urante dois dias,
os amantes da
natureza foram
convidados a caminhar
em dois percursos distintos: o “Trilho do Ourigo”
e o “Trilho do Lobo” que
mostraram um pedaço da
enormidade natural que
constitui o concelho de
Montalegre. O evento voltou a apresentar a com-
ponente social e o valor
das inscrições, do último
dia, reverteu a favor da
CERCIMONT.
Torneio Chegas de Bois 2015
Sorteio
O
rganizado pela
Associação Etnográfica “O
Boi do Povo”, o próximo
Campeonato de Chegas
de Bois de Raça Barrosã
já tem sorteio realizado.
Aconteceu nas instalações
da junta da União das
Freguesias de Montalegre
e Padroso perante um
significativo interesse dos
proprietários dos animais
que irão entrar em campo
a 9 de junho, feriado municipal. A presente edição
terá 16 bois, um número
que ultrapassa os anos
anteriores como conta o
presidente da entidade
organizadora: «este aumento da participação é
muito bom para a raça
barrosã. É sinal que está
a crescer o interesse por
esta raça. Antes tínhamos
12 animais...ter agora 16
é muito bom!».
Tal como foi anunciado
na entrega de prémios do
ano passado, a Associação “O Boi do Povo” irá
render homenagem a um
dos mais notáveis dinamizadores desta tradição.
Falamos do saudoso Fernando Moura, sócio fundador desta coletividade.
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Desporto/História
30 Maio 2015
Desporto
História
Ciclo do pão
Última parte
1ª Volta ao Alto
Tâmega em Bicicleta
O
rganizada pela
Fullsport, a primeira edição da
Volta ao Alto Tâmega em
bicicleta foi um sucesso. Uma das etapas, por
sinal a chamada “etapa
rainha”, passou pelo concelho de Montalegre cujo
final aconteceu na já mítica serra do Larouco. O
rei desta estreia foi o algarvio Amaro Antunes (LA
Alumínios-Antarte), numa
dura viagem de 203,2 quilómetros, entre Boticas e
o alto da serra do Larouco, Montalegre, passando
a comandar, nesse fim
de tarde, a classificação
geral. Com efeito, um
grupo de sete corredores
animou a jornada, com
uma longa fuga, mas os
homens e as equipas que
estavam com os olhos
na geral esperaram pela
subida de Montalegre
para mostrarem os seus
trunfos. A escalada final
foi muito atacada, mas
a Efapel foi controlando
as movimentações dos
adversários, em defesa da
camisola amarela de Joni
Brandão, conquistada no
contrarrelógio coletivo de
véspera. Só que o ataque
de Amaro Antunes apanhou a formação ovarense
desprevenida. O algarvio
chegou isolado, deixando
Joni Brandão no segundo
posto, a oito segundos, e
o colega de equipa, Sérgio
Sousa, no terceiro lugar, a
11 segundos.
Novas Instalações
“O Povo de Barroso”
Agora temos novas instalações. Estamos no
Centro Comercial Cabrilho loja 4 A, que se situa
entre a Florista e a Óptica Montalegre, com o
intuído de proximidade e fácil acesso para os
nossos leitores / assinantes.
O
moinho
Depois da
debulha e da peneira do
pão, realizada nas eiras,
surgem as actividades que
correspondem à moagem
do pão, nos moinhos.
O pão era retirado das
caixas e colocado em sacos, para posteriormente
ser transportado, às costas
do homem ou com a ajuda
do burro, em direcção ao
moinho de água.
Todavia, antes de se
moer era necessário reparar, interior e exteriormente, o moinho e limpar a
levada que acolhia as águas
dos ribeiros e dos rios em
direcção aos moinhos.
Os moinhos de água começaram a ser abandonados, progressivamente, à
medida que se intensificaram as emigrações, década
60/70 século XX. Contudo,
antes do seu abandono
eram partilhados pela população segundo determinadas regras e princípios
comunitários. Assim, os
tempos de utilização dos
moinhos eram distribuídos
de forma desigual, ou seja,
as casas mais “ricas” e com
mais abundância de produtos cerealíferos, necessitavam de mais tempo para a
moagem que as casas mais
“pobres”. Existiam porém
famílias que tinham pouco
ou nenhum pão para moer,
como o caso dos Cabaneiros. Nesses casos eram
cedidos algumas horas por
parte dos Lavradores que
dispunham de mais dias
de utilização ou então
davam-lhes alguma farinha
a troco de prestação de
serviços, seja nestas ou em
outras tarefas agrícolas.
O moinho apenas parava de moer nos tempos
mais secos ou seja, os
meses de Maio, de Junho,
Julho e Agosto não se moía
pois não existia água suficiente para por a funcionar
os moinhos. Nesse sentido,
durante os restantes meses
do ano, o moinho não parava, nomeadamente, nos
meses de Março e Abril,
moía-se com abundância
para ter farinha em excesso para os meses em que
não se moíam.
O forno e a cozedura
do pão
A última etapa do ciclo do pão corresponde à
cozedura da farinha centeia, no forno do povo ou
vulgarmente designado por
forno de todos: «No forno
do povo todos têm uma
pedra, seja pobre, seja
rico». Este espaço funcionava, também, como local
de abrigo para os que não
tinham casa e sobretudo,
era o ponto de convívio e
de lazer dos jovens, que
se reuniam próximo da
fornalha, ainda quentinha
da cozedura do pão. Por
vezes, estas brincadeiras
originavam incêndios que
queimavam a cobertura
de colmo. Por essa razão,
as coberturas passaram a
ser construídas em pedras
de granito.
A sua fisionomia exterior distingue-se, essencialmente, das casas
tradicionais por existirem
três arcos de volta, que
sustentam a cobertura de
granito, que em tempos
remotos eram de colmo.
Em frente à porta de madeira, encontra-se a boca
do forno, a espaçosa mesa
de pedra e por baixo uma
pia. À direita situa-se o
tendal e simultaneamente
pouso para a lenha.
O forno era aquecido
pelo quentadeiro ou quentador, que é um vizinho
responsável de “por as
vezes de cozedura dos
próximos”.
As regras que determinavam a próxima casa
a cozer eram orientadas
segundo uma lógica rotativa de proximidade sendo
que, só cozia quem tivesse
os bens necessários ou
seja, a lenha e a farinha
centeia. Depois de todas as
casas cozerem, o próximo
quentador era o vizinho da
frente, e assim sucessivamente.
Dependendo da quantidade de farinha centeia
que cada casa tinha, uma
cozedura de pão podia
agrupar duas, três ou mais
casas familiares, pois nenhuma preenchia a capacidade máxima da fornada,
50/60 pães. Assim, a casa
que tinha a sua vez de
cozedura deixava cozer
outras famílias, até preencher a fornada. As famílias que não tinham lenha
suficiente para aquecer
a fornalha, nem farinha
centeia, como os Cabaneiros, prestavam serviços
agrícolas em troca de bens
alimentares, como pão ou
farinha para cozer.
A fornada ou acto de
cozer obedecia a um ritual próprio, hoje um pouco esquecido. Depois da
moagem do pão, posteriormente realizava-se a
amassassem da farinha, na
masseira. Assim, a dona de
casa benzia previamente a
farinha e abria um buraco
onde se vai deitando aos
poucos a água a ferver, já
anteriormente aquecida no
pote junta da lareira. Ao
mesmo tempo vai-se mexendo, envolvendo a água
e a farinha com uma pá de
madeira, até atingir determinado contexto e estar
toda molhada. De seguida,
começa-se a amassar a
massa à força de braços,
depois de se lhe juntar o
fermento, uma porção calculada em função da massa
de cozedura.
Depois de bem amassada, termina-se fazendo no
final uma cruz desenhada
com um dedo ou com a
pá, ficando posteriormente
a levedar num canto da
masseira, durante cerca de
duas horas.
Durante este processo o
homem estava a arrumar a
lenha no interior do forno
para posteriormente começar a aquecê-lo. Contudo,
anteriormente, o quentador tem de ir à lenha e
transportá-la, no carro de
vacas, para as proximidades do forno. Os próximos
a cozer necessitam de
menos lenha para aquecer
a fornalha, uma vez que já
foi aquecida. A lenha podia
ser de giesta grossa e seca,
de carvalho, mas a melhor
é a de urze, filha do torgo.
Por norma, começava-se
quentar o forno por volta
das 7h e pelas 15h já estava quente. Com o rodo
puxava-se o borralho, que
se mete num balde com a
pá. Deixa-se algum de um
dos lados, à boca do forno,
para ajudar a cozer o pão
e põem-se-lhe em cima
alguns ramos para que o
forno não arrefeça. Tem-se
o forno por quente, quando
as pedras da fornalha estão
brancas, esfalmegam.
Posteriormente, varre-se bem a fornalha com o
basculho, que são ramos
de urze ou giesta amarrados nas duas galhas de
uma vara – o lareiro. Este
é utilizado para acomodar
a lenha e o borralho. Em
seguida, passava-se para a
massa, na qual se retirava
uma certa porção para se
colocar numa gamela de
madeira. Começa-se então
a padejar o pão fazendo-se broas, nas quais serão
introduzidas no forno com
uma pá redonda.
Realizadas estas práticas associadas a cozedura
do pão, a porta do forno era tapada com bosta
fresca pois pensava-se que
através desse acto o pão
cozia melhor e mais rápido
pois evitava-se a entrada
de ar.
Paulo Dias
30 Maio 2015
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Política
30 Maio 2015
Política
I Congresso dos Autarcas do PSD do
Distrito de Vila Real
D
ecorreu no dia 30
de Maio, na aula
Magna da Universidade de Trás-os-Montes
e Alto Douro, em Vila real,
o primeiro Congresso dos
Autarcas do PSD do Distrito de Vila Real que reuniu
diversos autarcas eleitos
pelas listas do partido no
distrito, desde as assembleias de freguesia, juntas
de freguesias, deputados
municipais, vereadores
e presidentes de câmara
aos quais se juntaram militantes e simpatizantes.
O evento teve como
tema central “DAR FORÇA
AO PODER LOCAL”, o qual
serviu como mote para o
debate de ideias, partilha
de experiências e levantamento de problemas
sentidos pelos diversos
autarcas no exercício das
suas funções.
Participaram ainda no
evento o Vice-presidente
da ANAFRE e o Vice-Presidente da Associação
Nacional de Municípios,
vem como o presidente
da CCDRN o reitor da
UTAD, o Ministro Miguel
Poiares Maduro sendo o
congresso encerrado pelo
presidente do PSD, Pedro
Passos Coelho.
Pedro Passos Coelho,
afirmou neste congresso
que as eleições legislativas ainda não estão decididas e garantiu que não
tem medo de confrontar
ideias com a oposição e
sublinhou que o Governo
PSD/CDS-PP se conseguiu
“livrar das pragas” dos
que não queriam que o
país saísse da “espiral
recessiva”.
“ Pe r g u n t o - m e s e
aqueles que não acreditaram ou se até acharam
que não era mau para as
eleições que nós tivéssemos falhado, se hoje
não estariam em melhor
posição para olhar para as
eleições se nos tivessem
ajudado em todo este
processo”, frisou.
Mas como “escolheram
não o fazer, hoje andam
a ver se acertam com
as sondagens e com os
líderes para ver se, agora
sim, conseguem dar brio à
oposição e apresentarem-se como vencedores antecipados das eleições”,
disse Pedro Passos Coelho.
“Mas, na verdade, estas eleições que vamos ter
lá para finais de Setembro
ou Outubro não estão decididas”, garantiu.
Pedro Passos Coelho
afirmou que governou
“sempre a olhar para os
mais vulneráveis” e frisou que “durante os anos
de escassez” o Governo
conseguiu preservar a
“coesão social”.
“Precisamos de nos
concentrar nesse diálogo
com os portugueses, falando-lhes do futuro bem
como no que fizemos, mas
dizendo à oposição que
não temos medo de confrontar as nossas ideias
com as deles”, frisou.
Passos Coelho disse
ainda que sabe o que
“eles propõem”. “Conhecemos de experiência
feita a que é que aquela
estratégia conduz, iremos
bater-nos nestas eleições pelo futuro do país
como nos batemos nestes
quatro anos, pensando
que a popularidade não é
tudo e que nós devemos
a verdade ao país e o trabalho com humildade”,
sublinhou.
O líder social-democrata referiu que a “cada
dia que passa” o país
percebe que “não quer
voltar para trás e de que é
preciso colocar objetivos
progressivamente mais
ambiciosos à frente”.
“Esses objetivos estão
ao nosso alcance, não
precisamos de dar passos
mais largos do que a nossa
perna para chegarmos ao
dia das eleições e podermos, de consciência
tranquila, dizer aos portugueses cumprimos com
aquilo que era a nossa
obrigação, tiramos o país
da banca rota”, frisou.
Mas, acrescentou, a
função deste Governo não
é apenas “a de limpar a
casa por quem a estragou,
não é de recuperar as
finanças quando deram o
precipício, é também a
de poder crescer, ter mais
emprego, mais justiça e
mais igualdade de oportunidade”.
“Esse foi sempre o nosso programa e tenho cada
vez mais confiança de que
o conseguiremos executar
em cada vez melhores
condições”, sustentou.
Passos Coelho aproveitou ainda este congresso
em Vila Real, onde exerceu o cargo de presidente
da Assembleia Municipal,
para elogiar o trabalho
desenvolvido pelos autarcas do PSD.
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30 Maio 2015
Cartório Notarial de Montalegre
Extrato
Certifico para efeitos de publicação que, por escritura lavrada em 5
de maio de 2015, na Conservatória dos registos Civil, Predial e Cartório
Notarial de Montalegre, a cargo da licenciada Maria Carla de Morais Barros Fernandes, exarada a folhas 55 e seguintes, do livro 981-A, ALBINO
VAZ MOUTINHO, Solteiro, maior, natural da freguesia de gralhas, deste
concelho, onde reside na Rua da Fonte, nº11, declarou:
Que é dono, com exclusão de outrem, dos seguintes cinco bens imóveis,
situados na freguesia de Gralhas, concelho de Montalegre:
Um: - Prédio rústico situado em BESSADAS, composto de cultura
arvense de sequeiro, com a área de novecentos e vinte metros quadrados,
a confrontar d norte com aminho, sul com Joaquim Fernandes de Carvalho,
nascente com delfina Garcia e do poente com José Gonçalves Martins de
Moura, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 715.
Dois: - Prédio rústico situado na FONTE, composto de cultura arvense
de sequeiro, com a área de vinte e oito metros quadrados, a confrontar do
norte com Francisco Afonso Pereira, sul e poente com Maria de Fátima
Santos Carneiro e do nascente com Manuel dias Chaves, inscrito na respetiva
matriz sob o artigo 1445.
Três: - Prédio rústico situado no PORTO DO PADRÃO, composto de
cultura arvense de sequeiro, com a área de mil e setecentos metros quadrados, a confrontar do norte e poente com herdeiros de Joaquim Alves de
Moura e do sul e poente com herdeiros de Domingos Gonçalves de Moura,
inscrito na respetiva matriz sob o artigo 4490.
Quatro: - Prédio rústico situado em ROMÃO, composto de cultura
arvense de sequeiro, com a área de mil oitocentos e vinte metros quadrados,
a confrontar do norte com Manuel Justo, sul com caminho e do nascente e
poente com baldio, inscrito na matriz sob o artigo 4533.
Cinco: - Prédio urbano situado na RUA DA FONTE, no lugar de
gralhas, composto de casa de habitação de rés-do-chão e primeiro andar,
com superfície coberta de quarenta e nove metros quadrados, a confrontar do
norte com Maria Fernandes Carvalho, sul com Joaquim Vaz Ferreira, nascente
com Francisco Carvalho de Moura e do poente com caminho, inscrito na
respetiva matriz sob o artigo 520.
Que todos os prédios se encontram ainda por descrever nesta Conservatória, estavam omissos na matriz anteriormente ao ano de mil novecentos e
noventa e sete, desconhecem se o prédio urbano alguma vez esteve inscrito
na matriz rústica e todos eles foram adquiridos pelo justificante em mil
novecentos e noventa e quatro, por doação meramente verbal de seus pais,
Joaquim Moutinho e Balbina Vez, residentes no mencionado lugar de Gralhas.
Que, desde essa data, sempre tem usado e fruído os indicados prédios,
cultivando-os e colhendo os seus frutos, quanto aos rústicos e habitando-o
e nele guardando os seus haveres quanto ao urbano, pagando todas as contribuições por eles devidas e fazendo essa exploração com a consciência de
ser o seu único dono, à vista de todo e qualquer interessado, sem qualquer
tipo de oposição, há mais de vinte anos, o que confere à posse a natureza de
pública, pacifica, contínua e de boa fé, razão pela qual adquiriu o direito de
propriedade sob os prédios por USUCAPIÃO, que expressamente invoca
para efeitos de ingresso dos mesmos no registo predial.
Está conforme.
Cartório Notarial de Montalegre, 5 de maio de 2015.
O 1.º Ajudante, ilegível
O Povo de Barroso nº 495, de 30/05/2015
Notário Constança Augusta Barreto Oliveira
Extrato
Certifico, para fins de publicação que, por escritura exarada hoje,
no Cartório da Notária Constança Augusta Barreto Oliveira, situado na
Rua Paixão Bastos, n.º 114, Póvoa de Lanhoso, no livro de escrituras
diversas n.º 151 – A, a fls. 5 e seguintes: JOÃO BATISTA FRANCISCO BRANCO e mulher TERESA FERNANDES LARGO, casados
em comunhão geral, naturais da freguesia de Vila da Ponte, concelho
de Montalegre, onde residem na Rua da Forja, n.º 3, declaram:
Que são donos com exclusão de outrem dos seguintes bens imóveis,
situados na freguesia de Vila da Ponte, concelho de Montalegre:
Um – Prédio urbano, situado no lugar de Costa, composto de
casa para habitação de cave e rés do chão, com a superfície coberta
de cento e dois metros quadrados, a confrontar do norte com caminho
público, nascente e sul com João Batista Francisco Branco e do poente
com João Afonso da Costa, inscrito na respetiva matriz sob o artigo
27.
Dois – Prédio rústico situado no lugar de Cortinha de Cima,
composto de cultura arvense de sequeiro, com a área de mil quinhentos
e dez metros quadrados, a confrontar do norte com João Batista Francisco Branco, nascente com António Barroso Miranda, sul com estrada
nacional e do poente com João Evangelista Pires Ficheira, inscrito na
respetiva matriz sob o artigo 382.
Que estes prédios não estão descritos na Conservatória do Registo
Predial de Montalegre.
Que, não têm qualquer título de onde resulte pertencer-lhes o direito
de propriedade dos referidos prédios, mas iniciaram a sua posse, em mil
novecentos e oitenta, ano em que os adquiriram, por partilha meramente
verbal de seus pais e sogros João Batista Francisco Branco e mulher
Amélia Francisco Branco, residentes que foram no lugar e freguesia de
Vila da Ponte, concelho de Montalegre.
Que, desde essa data, por si ou por intermédio de alguém sempre
têm usado e fruído os prédios, habitando-o e guardando os seus haveres
quanto ao urbano e cultivando-os, colhendo os seus frutos, quanto ao
rústico, pagando todas as contribuições por eles devidas e fazendo essa
exploração com a consciência de serem os seus únicos donos, à vista de
todo e qualquer interessado, sem qualquer tipo de oposição há mais de
vinte anos, o que confere à posse a natureza de pública, pacífica, contínua
e de boa fé, razão pela qual adquiriram o direito de propriedade sob os
mencionados prédios, por USUCAPIÃO, que expressamente invocam
para efeitos de ingresso dos mesmos no registo predial.
Está conforme.
Póvoa de Lanhoso, 15 de maio de 2015.
A colaboradora com autorização para este ato nos termos do nº1,
art. 8º do DL 26/2004 de 4 de fevereiro
Ana Maria Pinto Gonçalves
O Povo de Barroso nº 495, de 30/05/2015
Cartório Notarial de Vieira do Minho
Notária Susana Sousa
Extrato
CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura do dia catorze de maio
dois mil e quinze, lavrada a folhas cento e duas do livro sessenta e nove-A, deste
Cartório, que:
MARIA TERESA BALTAZAR GONÇALVES e marido ANTÓNIO DE
LIMA, casados sob o regime de comunhão geral, naturais, ela da freguesia de Padroso,
concelho de Montalegre e ele da freguesia de Vila Verde da Raia, concelho de Chaves,
residentes na Rua da Aspra, nº 60, freguesia e concelho de Montalegre, contribuintes
174576005 e 167231197,
São donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem do seguinte imóvel:
Prédio rústico composto de mata mista, sito no lugar de Padrão, freguesia de
Padroso, concelho de Montalegre, com a área de dois mil e quatrocentos metros
quadrados, a confrontar de norte, nascente e poente com baldio e sul com Daniel da
Conceição,
inscrito na atual matriz sob o artigo 4366 da união das freguesias de Montalegre e Padroso, que provém do artigo 1937 rústico da freguesia de Padroso (extinta),
não descrito na conservatória do registo predial de Montalegre
Que este prédio adveio à sua posse, por doação meramente verbal de seus pais
e sogros Domingos Gonçalves e Ana Gonçalves Baltazar, casados no regime da
comunhão geral, residentes que foram no lugar de Padroso, freguesia e concelho de
Montalegre, em data que não pode precisar do ano de mil novecentos e noventa sem
contudo ser reduzida a escritura pública
Que, desde essa data, têm possuído o dito prédio em nome próprio e sem a menor
oposição de quem quer que seja, desde o seu início, posse que sempre exerceram sem
interrupção e ostensivamente, à vista e com conhecimento de toda a gente e traduzida
no amanho da terra, fazendo roçar os seus matos, aproveitando lenhas, limpando-os para
evitar incêndios, bem como em todos os demais actos materiais de fruição, pagando
os respectivos impostos, sendo, por isso, uma posse pacífica, porque exercida sem
violência, contínua e pública.
Como esta posse assim exercida o foi sempre de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, por adquirir o prédio por usucapião, o que invocam
para justificar o direito de propriedade para fins de registo predial, dado que este modo
de aquisiçãoDeclarações estas confirmadas por três testemunhas.
ESTÁ CONFORME O ORIGINAL.
Vieira do Minho, catorze de maio de 2015
A Notária
O Povo de Barroso nº 495, de 30/05/2015
Notário Constança Augusta Barreto Oliveira
Extrato
Certifico, para fins de publicação que, por escritura exarada hoje, no Cartório
da Notária Constança Augusta Barreto Oliveira, situado na Rua Paixão Bastos,
n.º 114, Póvoa de Lanhoso, no livro de escrituras diversas n.º 150 – A, a fls.
87 e seguintes: Luís Joaquim Gonçalves Pires, na qualidade de gerente e em
representação da sociedade comercial por quotas com a firma PEDRO PIRES
& FILHOS, LDA, com sede em Penedones, (caixa postal 35), freguesia de Chã,
concelho de Montalegre, com o N.I.P.C. 503 278 998 e igual número de matrícula
na Conservatória do Registo Comercial de Montalegre, com o capital social de
dezanove mil novecentos e cinquenta e um euros e noventa e três cêntimos,
declara:
Que a sociedade sua representada, é dona, com exclusão de outrém, do
seguinte bem imóvel:
Prédio urbano, situado na Estrada Nacional cento e três, n.º 3, lugar de
Penedones, freguesia de Chã, concelho de Montalegre, composto de posto de
abastecimento de combustível, com a superfície de cinco metros quadrados e
casa de apoio, com a superfície coberta de cento e trinta e dois vírgula cinquenta
metros quadrados e logradouro com a área de mil quinhentos e setenta e um
vírgula cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Luís Gonçalves
Pires, nascente e sul com Pedro Mendes Gonçalves Pires e do poente com Estrada
Nacional cento e três, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 1603.
Que este prédio não está descrito na Conservatória do Registo Predial de
Montalegre.
Que a sua representada não tem qualquer título de onde resulte pertencer-lhe
o direito de propriedade do prédio, mas iniciou a sua posse em mil novecentos e
noventa e quatro, ano em que o adquiriu por compra meramente verbal a um dos
seus sócios fundadores Pedro Mendes Gonçalves Pires e mulher Ana Gonçalves
Pires, residentes no mencionado lugar de Penedones.
Que, desde essa data, sempre a referida sociedade, através dos seus operários,
funcionários, gerentes e sócios têm usado e fruído o prédio, comercializando
combustíveis, pagando todas as contribuições por ele devidas, atuando com a
consciência de ser a sua representada a sua única dona, à vista de todo e qualquer
interessado, sem qualquer tipo de oposição, há mais de vinte anos, o que confere
à referida posse a natureza de pública, pacífica, contínua e de boa fé, razão pela
qual adquiriu, a sociedade sua representada, o direito de propriedade sob o prédio
por USUCAPIÃO, que expressamente invoca para efeitos de ingresso do mesmo
no registo predial.
Está conforme.
Póvoa de Lanhoso, 8 de maio de 2015.
A colaboradora com autorização para este ato nos termos do nº1, art. 8º do
DL 26/2004 de 4 de fevereiro
Ana Maria Pinto Gonçalves
O Povo de Barroso nº 495, de 30/05/2015
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Cultura e Lazer
30 Maio 2015
Sugestão de leitura
Com/sem Piada...
Uma boa desculpa!
“Se eu ficar”
A sugestão deste mês é
o livro “Se eu ficar” de Gayle Forman. Um livro emocionante e dramático que relata
a vida de uma adolescente
apaixonada pela música com
inúmeros sonhos só que, de
um momento para o outro,
tudo muda. Uma história diferente a não perder que o
fará refletir.
Sinopse
Naquela manhã de fevereiro, quando Mia, uma jovem
de 17 anos, acorda, as suas
preocupações giram à volta
de decisões normais para
uma rapariga da sua idade:
permanecer junto da família,
do namorado e dos amigos
ou deixar tudo e ir para Nova
Iorque para se dedicar à sua
verdadeira paixão, a música.
É então que ela e a família
resolvem ir dar um passeio
de carro e, numa questão de
segundos, um grave acidente
rouba-lhe todas as escolhas.
Nas 24 horas que se seguem e
que talvez sejam as suas últimas, Mia relembra a sua vida,
pesa o que é verdadeiramente
importante e, confrontada
com o que faz com que valha
mesmo a pena viver, tem de
tomar a decisão mais difícil
de todas.
Os Nossos Amigos (Ass. Pagas)
Conselho Directivo Baldios Fafião - 1 ano; Domingos
Gonçalves Pereira (Viade de Baixo) - 1 ano; Francisco Rodrigues Silva (Luxemburgo) - 1 ano; Jorge Ribeiro (Leça da
Palmeira) - 1 ano; Maria Júlia Afonso Landeira Costa (Fafião)
- 1 ano; Maria Teresa Peixoto (França) - 1 ano; Tiago Lage
(Sapiãos) - 1 ano.
Um tipo comprou um Mercedes e estava a dar uma volta numa
estrada municipal à noite.
A capota estava recolhida, a brisa soprava levemente pelo seu
cabelo e ele decidiu puxar um bocado pelo carro.
Assim que a agulha chegou aos 130 km, ele de repente reparou
nas luzes azuis por trás dele.
“De maneira alguma conseguem acompanhar um Mercedes”
pensou ele para consigo mesmo, e acelerou ainda mais.
A agulha bateu os 150, 170, 180 e, finalmente, os 200 km/h,
sempre com as luzes atrás dele.
Entretanto teve um momento de lucidez e pensou:
“Mas que raio é que eu estou a fazer?!” e logo de seguida encostou.
O polícia chegou ao pé dele, pegou na carta de condução sem
dizer uma palavra e examinou o carro.
- Eu tive um turno bastante longo e esta é a minha última paragem. Não estou com vontade de tratar de mais papeladas, por isso,
se me der uma desculpa pela forma como conduziu que eu ainda não
tenha ouvido, deixo-o ir!
- Na semana passada a minha mulher fugiu de casa com um polícia
- disse o homem - e eu estava com medo que a quisesse devolver!
Diz o polícia:
- Tenha uma boa noite!
Sol ou Lua?
Numa noite de lua cheia, um bêbado diz para o outro:
- Aquela bola ali no céu é o sol.
O outro:
- Não é não senhor! É a Lua!
Entretanto, passa um tipo por eles e um dos bêbados perguntas-lhe:
- Ó amigo, aquela luz ali no céu é da lua ou do sol?
O tipo:
- É a do lampião da rua…
Truques e Dicas
Saúde:
Centro de Saúde de Montalegre --------------------------------- 276 510 160
Centro de Saúde de Boticas -------------------------------------- 276 410 140
Hospital de Chaves ------------------------------------------------ 276 300 900
Farmácia Caldas (Montalegre) ---------------------------------- 276 512 159
Farmácia Canedo (Montalegre) --------------------------------- 276 512 152
Farmácia Martins (Montalegre) -------------------------------- 276 535 222
Farmácia Central de Salto --------------------------------------- 253 750 150
Educação:
Escola EB-2 de Montalegre ------------------------------------- 276 512 176
Escola Secundária Dr. Bento de Cruz ------------------------- 276 510 240
Jardim Infantil de Montalegre --------------------------------- 276 512 682
Centro Área Educativa Vila Real – DREN ------------------ 259 321 910
Urgências e segurança:
Bombeiros Voluntários de Montalegre ------------------------ 276 512 301
Bombeiros Voluntários de Salto -------------------------------- 253 659 444
Bombeiros Voluntários de Boticas ----------------------------- 276 415 291
Bombeiros Voluntários Flavienses ----------------------------- 276 322 122
Brigada de Trânsito ----------------------------------------------- 276 301 620
GNR Montalegre --------------------------------------------------- 276 512 257
GNR Boticas -------------------------------------------------------- 276 415 254
GNR Chaves -------------------------------------------------------- 276 340 210
Serviços Agrícolas:
Cooperativa Agrícola de Montalegre -------------------------- 276 512 253
Cooperativa Agrícola de Boticas ------------------------------- 276 415 102
Zona Agrária de Montalegre ------------------------------------ 276 512 251
Associação Agricultores Barroso e Tâmega AATBAT ----- 276 512 620
IFADAP / INGA (Chaves) --------------------------------------- 276 340 310
Direcção Regional de Agricultura (Mirandela) -------------- 278 260 900
Câmaras e Instituições Várias:
Câmara Municipal de Montalegre ------------------------------ 276 510 200
Câmara Municipal de Boticas ----------------------------------- 276 410 200
Câmara Municipal de Chaves ------------------------------------ 276 340 500
Parque Nacional Da Peneda Gerês ----------------------------- 276 518 320
Segurança Social (Montalegre) ---------------------------------- 276 512 192
Centro Regional de Segurança Social (Vila Real) ----------- 259 308 700
Instituto do Emprego e Formação Profissional ------------- 276 340 330
Tribunal Judicial de Montalegre -------------------------------- 276 512 157
Tribunal Judicial de Boticas ------------------------------------- 276 410 520
Repartição de Finanças de Montalegre ----------------------- 276 512 324
Conservatória do Registo Civil e Predial --------------------- 276 512 442
Direcção Geral de Viação (Vila Real) -------------------------- 259 326 130
Governo Civil (Vila Real) ----------------------------------------- 259 340 340
Instituto Português da Juventude (Vila Real) -------------- 259 309 640
Regimento de Infantaria 19 (Chaves) ------------------------- 276 333 163
Seminário Diocesano (Vila Real) ------------------------------- 259 322 034
Vários:
Praça Táxis (Montalegre) ---------------------------------------- 276 512 308
E.D.P. (Montalegre) ----------------------------------------------- 276 556 223
RTP (Vila Real) ---------------------------------------------------- 259 325 141
TVI (Vila Real) ----------------------------------------------------- 259 326 080
Jornal “O Povo de Barroso” ------------------------------------- 276 518 290
Números Especiais:
sudoku (*Médio)
SOS Mulher --------------------------------------------------------- 239 832 073
SOS Grávida -------------------------------------------------------- 213 952 143
SOS Criança -------------------------------------------------------- 217 931 617
Associação Portuguesa de Apoio à Vitima ------------------- 259 340 340
SOS Drogas ------------------------------------------------------------------- 1414
Número Nacional Socorro -------------------------------------------------- 112
1 –Como descongelar a carne mais rápido
Mergulhar o alimento em um recipiente com água fria e
algumas gotas de vinagre. Esse truque ajuda na aceleração
do processo de descongelamento da carne.
2 – Como formar gelo rapidamente
A dica de como formar gelo rapidamente é colocar água
fervida nas forminhas no lugar de água com temperatura
normal. Isso acelera a formação do gelo.
Advinhe lá!
Qual é o mês mais curto?
Resposta: Maio por ter quatro letras
Adaptado de www.dailysudoku.co.uk
Telefones Uteis da Região
Farmácias de Serviço em Montalegre (30/05 a 28/06/15)
* Serviço com disponibilidade após as 22 horas
Sábado .....…..... 30 - Martins
Domingo ...........31 - Canedo
Segunda ……....1 - Caldas
Terça …….......... 2 - Martins
Quarta ..…....... 3 - Canedo
Quinta …….... 4 - Caldas
Sexta ……........ 5 - Martins
Sábado …........ 6 - Canedo
Domingo ....... 7 - Caldas
Segunda …....... 8 - Martins
Terça ....…....... 9 - Canedo
Quarta ..…..... 10 - Caldas
Quinta .............. 11 - Martins
Sexta .….......... 12 - Canedo
Sábado …....... 13 - Caldas
Domingo …........14 - Martins
Segunda ……….15 - Canedo
Terça …….........16 - Caldas
Quarta ……....... 17 - Martins
Quinta ……...... 18 - Canedo
Sexta ……....... 19 - Caldas
Sábado ……....... 20 - Martins
Domingo …..….. 21 - Canedo
Segunda ……... 22 - Caldas
Terça ……......…. 23 - Martins
Quarta ….....….. 24 - Canedo
Quinta ……….. 25 - Caldas
Sexta ................. 26- Martins
Sábado ….......... 27 - Canedo
Domingo ......... 28 - Caldas
última
30 Maio 2015
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