Montalegre - A Outravoz
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Montalegre - A Outravoz
pb O Povo de Barroso Mantendo os barrosões informados desde 1990 PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS CEM NORTE TAXA PAGA Autorizado a circular em invólucro fechado Autorização DE02162012SNC/GSCN Diretor: J. Duarte Gonçalves Mensário - Maio 2015 Ano XXV Nº 495 30/05/2015 Montalegre E-mail: [email protected] Preço: 1,00 euros I Congresso dos autarcas social democratas de Vila Real Congresso decorreu no dia 30 de Maio, na aula Magna da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Vila Real, que reuniu diversos autarcas eleitos pelas listas do partido no distrito, desde as assembleias de freguesia, juntas de freguesias, deputados municipais, vereadores e presidentes de câmara aos quais se juntaram militantes e simpatizantes. Pág. 13 Montalegre Desporto Assina protocolo Programa Aproximar Montalegre vence a taça F.P.T. Sociedade de Mediação de Seguros Lda AFVR Presidente da Câmara de Montalegre assinou a Detentor da Taça da Associação de Futebol de adesão do munícipio, numa cerimónia ocorrida Vila Real, o Centro Desportivo e Cultural de Montalegre renovou o troféu, diante do Régua há dias em Lisboa. Pág. 2 Rua Vitor Branco, Merc. Municipal lj. 3 5470-525 MONTALEGRE; Pág.10 Tel. 276 511 250 Fax. 276 512 274 Email: [email protected] Construção Civil Obras Públicas Todo o Tipo de Acabamentos Tel./Fax: 276 512 000 Tlm: 914 050 069/914 504 050 Zona Industrial Lote 35/36 5470 Montalegre 2 Editorial/Atualidade 30 Maio 2015 Nesta Edição Editorial Melhor democracia Normalmente damos a democracia como adquirida, tanto aqueles que nasceram neste regime como aqueles que transitaram do regime anterior. E tal poderá não ser tão linear quanto julgamos, sobretudo se deixarmos entrar o sistema em saturação e em descrédito. E a bem da verdade, isto tem vindo a acontecer. Por norma, grande parte dos cidadãos encara a democracia como um sistema de direitos, ditos adquiridos, esquecendo os deveres de cidadania. Isso faz com que se exija mais do estado além do que este é capaz de entregar de volta. O melhor estado, na minha opinião, é aquele que nos dá direitos na exata proporção da capacidade das nossas contribuições. Não se pode impor aos cidadãos contribuições acima das suas possibilidades, diminuindo o seu nível de vida, para contribuir para um sistema de direitos exagerados, fazendo com que à sua custa, outras tenham um nível de vida superior. Isso é antagónico. Isso não é um estado solidário e social, mas sim um estado quase feudal, em que o contribuinte servil sustenta com o seu esforço toda uma cúpula que vive à custa do erário público, e além da capacidade contributiva do país. O sintoma mais claro e grave, que espelha tudo isto, é que neste país há cidadãos a enriquecer na reforma. Isto é inconcebível num país a sério. É suposto a reforma ser um rendimento complementar às poupanças de uma vida de trabalho, e não o inverso. Pode-se, e muito bem, exigir solidariedade entre gerações, mas acima de tudo há que impor a sustentabilidade do sistema para as gerações futuras. É obrigação de qualquer governante entregar um melhor país do que aquele que governou. Nem que para isso tenha de tomar politicas duras, fazer cortes onde têm de ser feitos ou mesmo rever a constituição que está impregnada de conceitos e preconceitos, totalmente arcaicos, que entravam o nosso desenvolvimento enquanto país. Continuamos ainda, a ter um sistema eleitoral abstencionista e que promove o abstencionismo. A nível nacional, urge a instituição do voto obrigatório como forma de exercício de um dever de cidadania que só assim, após exercido, dará lugar a efetivos direitos. Esta inversão do conceito de voto, é mergulhar na raiz do sistema como forma de restaurar uma democracia mais credível, chamando de novo os cidadãos à intervenção mais ativa, e dando novo crédito ao sistema político, acreditando assim que todos os males da democracia, se podem curar com mais democracia. Montalegre Assina protocolo “Programa Aproximar” Atualidade Programa Aproximar ....................... 2 Encontrado corpo desaparecido ........................ 3 XVI Feira do livro ............................................. 3 AMANGOLA ............................................. 3 Breves ............................................... 3 Pondras ........................................................ 5 Região Loja do cidadão - Boticas ................................... 5 Marcação das estradas - Boticas ......................... 5 Pastel de Chaves - Chaves .......................... 5 Programa Aproximar - Chaves ................... 6 Piscinas reabrem - Chaves................. 6 66% dos transmntanos rejeitam medicamentos prescritos pelo médico ....................................6 Vários Os incêndios florestais ..................................... 7 GNR - Atividade Operacional ............................. 7 Operação Censos .......................................... 7 Agropecuária ................................................ 8 Comunidades ............................................. 8 Barroso da Fonte .......................................... 9 Hélio Bernardo Lopes ................................... 9 Desporto .................................................. 10 História ................................................. 11 Política ..................................................... 13 Cultura e lazer O rlando Alves, presidente da Câmara de Montalegre, assinou a adesão do município ao “Programa Aproximar”, numa cerimónia, ocorrida há dias em Lisboa, presidida pelo Ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro. O carimbo deste protocolo garante a todos os munícipes do concelho a manutenção dos serviços públicos atualmente existentes que, funcionado de forma integrada, permitirão garantir melhores níveis de qualidade nos serviços prestados aos cidadãos e às empresas. 41 autarquias de quatro comunidades intermunicipais (Alto Tâmega, Oeste, Região de Leiria e Viseu Dão Lafões) assinaram há dias memorandos de adesão ao Programa Aproximar, que visa a instalação de uma Loja do Cidadão em cada concelho, complementada com uma rede de Espaços do Cidadão, Carrinhas do Cidadão e pelo programa de mobilidade Portugal Porta a Porta. A cerimónia foi presidida pelo Ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Adivinhe lá ....................... 15 “Outras leituras” .............................. 15 Sudoku para amadores! ........................ 15 Com/sem piada ................................... 15 Truques e Dicas ................................... 15 Só visto ...................................................... 16 Poiares Maduro, e contou, ainda, com a presença dos Secretários de Estado para a Modernização Administrativa, Joaquim Cardoso da Costa, e da Administração Local, António Leitão Amaro. A reorganização dos serviços públicos vai permitir instalar uma Loja do Cidadão em todos os concelhos do país. Dentro de dias Montalegre inaugura, no edifício da Câmara Municipal, a sua loja passando, dessa forma, o concelho a dispor de duas, depois da inauguração, ocorrida em julho do ano passado, do Espaço do Cidadão em Salto. Miguel Poiares Maduro, Ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional, sublinhou que esta reorganização dos serviços de atendimento da administração pública visa melhorar a qualidade e a sua proximidade aos cidadãos, no que representa, para além de uma grande reforma, uma mudança de filosofia: não é o cidadão que tem de ir ao encontro do Estado, é o Estado que tem de encontrar soluções para estar mais perto do cidadão. Por outro lado, há também no Programa Apro- ximar, a intenção de otimizar a utilização dos recursos humanos, para uma resposta mais rápida, na medida em que as Lojas do Cidadão vão agregar serviços que até aqui se encontravam dispersos. Essa agregação facilita a vida a quem precisa de tratar de uma série de assuntos porque passa a deslocar-se apenas a um edifício e vai ainda permitir poupanças. Só este ano, relativamente a estes 41 Municípios que constam do projeto-piloto, a poupança em rendas anda na casa dos 20%, ou seja, um milhão de euros. E à medida que o Programa se instale no terreno e que os serviços operacionalizem a partilha de custos, o potencial de poupança aumenta. «Quando generalizarmos a todo o país e multiplicarmos por anos, podemos ver que a poupança é muito superior», esclareceu Miguel Poiares Maduro, lembrando «as poupanças, ao nível da libertação de certos edifícios públicos, que podem ser otimizados em termos patrimoniais, por parte do Estado». CMM Ficha Técnica - Jornal O Povo de Barroso Propriedade: Associação Cultural de Barroso; Director: José Duarte Gonçalves; Redacção e Administração: Pr. de França- Centro Comercial Cabrilho, Loja 4-A - Apartado 36 - 5470-203 Montalegre Urge reformar o sistema democrático, de forma a aproximar eleitos e eleitores. José Duarte Gonçalves Tel/Fax 276 518 290; Edição, Execução Gráfica, Secretaria e Gestão de Clientes: Alexandra Gonçalves; Colaboradores: Alexandra Monteiro, António Lopes, Barroso da Fonte, Dias Vieira, Duarte Gonçalves, Fernando Guimarães, Fernando Moura, Hélio B. Lopes, Jorge Lage, Júlio Vaz Barros, Lurdes Ramada, Maria J. Afonso, Ricardo Moura; email: [email protected]; Impressão: Naveprinter, Industria Gráfica do Norte S.A. En 14 4475-045 Maia; Telf: 229 485 564; email: naveprinter@naveprinter. pt ICS nº 114756; Depósito Legal: 37064/90;Tiragem: 1000 exemplares. 3 Atualidade 30 Maio 2015 Montalegre Montalegre Encontrado corpo Município assina protocolo com AMANGOLA de desaparecido F oi encontrado o corpo do homem que estava desaparecido, depois de uma queda no Poço do Mouro, no Gerês, no concelho de Montalegre. Roberto Costa, de 33 anos, era natural de São João da Madeira. Desapareceu sábado quando estava a praticar canyoning, perto de Xertelo, no Parque Nacional da Peneda Gerês (PNPG), um desporto radical que consiste na exploração progressiva de um rio, transpondo os obstáculos verticais. De acordo com o comandante dos bombeiros de Salto, o corpo foi encontrado ao terceiro dia de buscas, após se ter optado por uma estratégia diferente. Foram usadas moto bombas, que ajudaram à diminuição do caudal, com o objetivo de criar condições de segurança para os mergulhadores poderem atuar. Foi durante esta operação que foi localizado o corpo da vítima, que será agora retirado pelas equipas. Foram mobilizados 13 viaturas e 47 operacionais, entre bombeiros das corporações de Salto e de Montalegre, militares da GNR e Proteção Civil Distrital de Vila Real e Proteção Civil Municipal de Montalegre. Os trabalhos contaram também com o apoio de um meio aéreo que fez o transporte de carga. O comandante Hernâni Carvalho disse que o homem terá caído durante uma descida a um poço, na ribeira de Cabril, com cerca de 50 metros de altura, U muita corrente e caudal, condições que dificultaram as operações. O local é também de difícil acesso para os homens, com declive muito acentuado e rochoso. Lusa XVI Feira do Livro Abre 2.ª feira D e 1 a 6 de junho decorre a 16.ª edição da Feira do Livro de Mon- talegre. Um evento onde a cultura é protagonista e onde a população e a comunidade escolar são desafiados a comparecer. m ano volvido, voltou a AMANGOLA (União das Associações Locais de Angola) ao concelho de Montalegre. Uma delegação, composta por altas esferas angolanas, que percorreu o Barroso ao longo dos últimos dias. Grande parte do trajeto foi feito no concelho onde o presidente do município, Orlando Alves, espera reforçar os laços comerciais e, quem sabe, criar uma futura geminação. Depois dos contactos estabelecidos há sensivelmente um ano, uma delegação da AMANGOLA regressou ao Barroso para reforçar as “pontes” comerciais estabelecidas. Criada em Julho de 2013 - com o fim de participar no desenvolvimento das comunidades e na divulgação da Constituição da República de Angola, dentro e fora do país - a AMANGOLA olha para a região barrosã como um Breves Centenas visitam Salto foco de elevado potencial. O facto tem intensificado, ao longo dos últimos tempos, contactos a ponto do próprio presidente do município de Montalegre ter, ele próprio, viajado a Angola inserido neste contexto. PROJETOS PARA COLOCAR EM MARCHA (síntese) - Criação de entrepostos, circuitos de comercialização e ações de promoção temática de produtos locais agroalimentares e outros referenciados às tradições culturais dos dois países. - Início de processos-piloto de geminação entre os municípios portugueses de Montalegre e Boticas e os municípios angolanos de Ícolo e Bengo e Dande, ancorados numa visão de envolvimento e participação dos agentes socioculturais e económicos locais nas estratégias de cooperação dade, explicou o professor Fernando Sá. RM Indivíduo provoca desa- de crianças Cerca de 600 alunos do Colégio Paulo VI em Gondomar visitaram sexta-feira a freguesia de Salto, concelho de Montalegre. Percorreram o Trilho de D. Nuno e no final descansaram no parque do Torrão da Veiga. De referir que na reta final de cada ano letivo, o grupo de educação física do colégio organiza as “Marchas de Montanha” e Salto reúne todas as condições para esta ativi- catos na escola A escola Bento da Cruz foi no último dia 27 de Maio invadida por um jovem, que provocou alguns danos nas instalações, com a quebra de um vidro situado na portaria da escola. Segundo alguns alunos, o que motivou este jovem (não aluno da escola) a deslocar-se a este estabelecimento de ensino, seria um acerto de contas com um outro aluno do 7º ano de 14 anos, por este último, alegadamente interlocal a desenvolver entre os supracitados municípios. - Realização em Angola de uma edição-piloto da MANIFESTA - Assembleia, Feira e Festa do Desenvolvimento Local (iniciativa bienal emblemática da Animar, realizada em Portugal desde 1994), focando a relação entre a cooperação internacional e o desenvolvimento local numa perspetiva de reforço da economia social e solidárias nesses mesmos processos. - Apoio à criação de cooperativas de ensino profissional em Angola, vocacionadas para a apresentação e aplicação prática de soluções inovadoras de emprego e empreendedorismo social em setores e áreas de importância reconhecida para as economias locais. Lusa bater à irmã do jovem que provocou os desacatos desta manhã. No local esteve a GNR, que identificou o indivíduo, e o INEM RM Recriação histórica Entrega do foral por D. Afonso III (9 junho) A vila de Montalegre recebe, dia 9 de junho, feriado municipal, uma recriação histórica da entrega do foral por D. Afonso III. Esta ação decorre, pelas 11 horas, no largo do Pelourinho. 4 Anúncios 30 Maio 2015 Pedro Manuel Guedes de Carvalho Unipessoal lda. Cont. 510 769 950 Pr. de França- CCCabrilho, Porta 10, Lj 8 5470-204 MONTALEGRE Tel. 276 518 141 / Telem. 932 661 670 [email protected] Papelaria Milénio em Salto Revistas, Jornais e muitos artigos mais! Rua Central 77 -A loja 3 Pague aqui a sua assinatura do Povo de Barroso 5 Atualidade 30 Maio 2015 Pondras - 23 de maio Boticas III Trilho das Cruzes Marcação das estradas do concelho R ealizou-se no passado Sábado, dia 23 de Maio, a III Caminhada da Associação Pondras em Movimento, o Trilho das Cruzes. Trata-se de um trilho de mais de 20 Km de distância, de dificuldade média/alta (entre altitudes dos 700 m a 1100 m) com partida em Pondras, e passagens por Pai-Afonso, Sr.ª da Libração, Casas da Serra, Sr.ª do Monte, Coimbró, Ormeche e regresso a Pondras. Bem cedo, foram cerca de meia centena os caminheiros que se apresen- taram à partida para este magnífico trajeto em meio rural e florestal na Serra do Barroso, onde puderam apreciar as suas belas paisagens, habitat natural do lobo ibérico e suas presas, javali e corso, muitas aves, património natural e cultural. Pelo caminho também foram conhecendo algumas lendas e contos da região (como a do último enforcado em Montalegre, crime praticado na Senhora do Monte). Apesar das dificuldades orográficas os participantes mostraram-se bem pre- parados, quase não dando trabalho à carrinha de apoio cedida para o evento pela União de freguesias de Pondras e Venda Nova, e pelas 17h30m estavam de regresso a Pondras onde os esperava um lanche regional com caldo verde, pão centeio e outras iguarias mais ou menos saudáveis, que muito agradou a todos. Dado o sucesso da iniciativa, ficou já prometida a IV edição para o próximo ano. Mas ainda em 2015 esta associação promete várias outras atividades a anunciar em breve. Boticas Assinatura do Contrato para instalação da Loja do Cidadão O Município de Boticas, representado pelo seu Presidente, Fernando Queiroga, assinou, no passado dia 29 de Abril, o contrato relativo ao programa “Aproximar”, que visa a instalação de uma Loja do Cidadão no concelho, numa cerimónia realizada em Leiria e presidida pelo Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, contando ainda com a presença dos Secretários de Estado para a Modernização Administrativa, Joaquim Cardoso da Costa, e da Administração Local, António Leitão Amaro, e onde participaram 41 Municípios pertencentes a quatro comunidades intermunicipais, entre os quais os Municípios da Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega (CIM-AT). A instalação de uma Loja do Cidadão em Boticas irá permitir a manutenção dos serviços públicos atualmente existentes no concelho, bem como outros serviços que há algum tempo deixaram de ter representações em Boticas, caso dos serviços relacionados com a Direção Regional de Agricultura e com o IMT (Instituto da Mobilidade e dos Transportes), funcionando de uma forma integrada que permitirá garantir melhores níveis de qualidade nos serviços prestados aos cidadãos e às empresas, num conceito de proximidade face às populações, tão importante em regiões do interior do país e em Concelho como Boticas, composto por um grande número de população idosa e com fracas possibilidades económicas para se deslocar para fora do Concelho. P rocurando garantir a segurança de todos os que circulam na via pública, tanto automobilistas como peões, e, ao mesmo tempo, garantir também um melhor e mais eficaz ordenamento do trânsito, contribuindo para uma melhor clarificação sobre as regras de prioridade em algumas das artérias mais movimentadas, a Câmara de Boticas está a proceder à marcação das estradas na Vila de Boticas. Esta ação será extensiva a todo o concelho, já que, numa segunda fase, também as estradas das aldeias serão sujeitas a novas marcações, uma vez que o passar do tempo e a normal circulação nas diferentes vias deixou praticamente impercetíveis as linhas de marcação, o que, nalguns casos, levou os condutores a não respeitarem as normais regras de trânsito que a sinalização horizontal transmite. Chaves Pastel de Chaves conquista denominação de produto IGP A Comissão Europeia reconheceu esta terça-feira (26-052015), o Pastel de Chaves como produto com Indicação Geográfica Protegida (IGP). É um final feliz, após um longo processo burocrático, para um produto que há muito conquistou um lugar de destaque na gastronomia nacional, numa aposta que lhe valeu o epíteto de “melhores pastéis folhados de Portugal”. Este processo tem vindo a ser desenvolvido pelo Município de Chaves em parceria com a ACISAT que se constituiu para o efeito como Agrupamento de Produtores, entidade a quem a gestão do nome foi agora legalmente confiada pela comunidade europeia, com a função de zelar pela defesa dos produtores e consumidores. O Município com esta iniciativa pretendeu sempre defender a produção concelhia do genuíno Pastel de Chaves contra imitações e utilizações abusivas, de um património que é propriedade de todos os flavienses, pelo que se congratula por finalmente ver reconhecido e registado o Pastel de Chaves como IGP. O reconhecimento do Pastel de Chaves vai permitir, a partir de agora, a sua maior proteção e valorização, ficando assim proibidas quaisquer práticas de imitação e fraude que possam pôr em causa a genuinidade deste produto. Só o pastel produzido em Chaves poderá ser vendido como Pastel de Chaves, e ao adquirir um produto que beneficie de uma IGP o consumidor tem a garantia que o produto foi produzido através de métodos ancestrais, que possui características sápidas e aromáticas inigualáveis, e que foi sujeito a um rigoroso sistema de controlo independente, instituído ao longo da sua fileira de produção. Atualmente são produzidos mais de 25 mil pastéis, distribuídos por cerca de 30 unidade de produção, o equivalente a 8 milhões de pastéis por ano e resultando em cerca cinco milhões de euros gerados na economia local. O aumento da procura a nível nacional do Pastel de Chaves, reconhecido como um produto tradicional de qualidade, permitiu nestes últimos anos o surgimento de 7 novas indústrias vocacionadas para este produto de excelência, o que representa um importante investimento a nível local, e permitiu a criação de novos postos de trabalho. 6 Região 30 Maio 2015 Chaves Região Município assina protocolo de 66% Transmontanos rejeitam adesão ao Programa “Aproximar” medicação prescrita O Município de Chaves assinou, na pessoa do seu Vice-presidente, Carlos Penas, o Protocolo de adesão ao Programa “Aproximar”, que visa a implementação de uma Loja do Cidadão no concelho, entre outros serviços. O Programa “Aproximar” surgiu com o objetivo de desenvolver um modelo de proximidade e disponibilidade de serviços públicos junto dos cidadãos. Nesse sentido, a Câmara Municipal de Chaves e os municípios que compõem a Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega não quiseram ficar de fora deste projeto piloto, que pretende contribuir para a coesão social e territorial e, ao mesmo tempo, dar uma garantia de qualidade e diversidade dos serviços administrativos prestados às populações. O referido Programa está assente em quatro conceitos diferentes de prestação de serviços, que atuam entre si de forma complementar no desenho de uma solução integrada e E inclusiva de serviço público: Loja do Cidadão, Espaço do Cidadão, Programa Portugal Porta-a-Porta e as Carrinhas do Cidadão, sendo que este último vai ser implementado a nível da Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega. A cerimónia de assinatura do protocolo contou com a presença do Ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional, Poiares Maduro; do Secretário de Estado da Administração Local, António Leitão Amaro; do Secretário de Estado da Justiça, António Costa Moura; do Secretário de Estado da Modernização Administrativa, Joaquim Pedro Cardoso da Costa; entre outras figuras da Administração Pública nacional e local. Com esta iniciativa, pretende-se dotar os municípios de serviços que promovam uma relação de proximidade com os cidadãos e as empresas. A implementação deste novo modelo de organização permite a presença física de serviços de Administração Pública ao nível dos vários concelhos, inclusive em locais onde não estavam anteriormente disponíveis e em territórios de média/baixa densidade populacional. Este projeto pioneiro reúne 41 municípios, de 4 comunidade intermunicipais, que partilham a visão de uma Administração Pública sustentável, próxima dos cidadãos e baseada numa rede eficiente de serviços. Piscinas do Rebentão abrem época balnear a 6 de junho O complexo das Piscinas de Recreio e Lazer do Rebentão vai reabrir para a época balnear de 2015 no próximo dia 06 de junho (sábado). Situadas na Quinta do Rebentão, num local bucólico e tranquilo, as Piscinas vão estar abertas ao público todos os dias, inclusive feriados, com os seguintes horários: de terça-feira a domingo das 10h00 às 20h00 e segunda-feira das 14h00 às 20h00. Até dia 15 de setembro, os munícipes têm ao seu dispor um equipamento que tem contribuído para agradáveis momentos de bem-estar, diversão, lazer e relaxamento, situado num espaço airoso e muito agradável. O custo dos bilhetes é: 0 – 3 anos - gratuito; 3 – 6 anos (0,50 €) ; 7 – 18 anos (1,5 €); mais de 64 e portadores de cartão-jovem (1,5 €); 19 – 64 anos (3 €.); bilhete semanal (18 €); guarda-sol (1 €); espreguiçadeira (1 €); cacifo (0,50€). Para os portadores do cartão do eurocidadão/rede Gestus o custo do bilhete geral é de 2,5 €. studo da UTAD/CITAB revela ainda que maioria dos incumpridores sofre de doenças crónicas e que 8% da população está impossibilitada de comprar medicamentos por falta de recursos económicos. 66% dos residentes nos distritos de Vila Real e Bragança rejeitam a toma de medicamentos prescritos pelo médico e, destes, 63% são portadores de doenças crónicas. Os dados fazem parte de uma dissertação de mestrado, desenvolvida na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), e que constitui o primeiro trabalho sobre a adesão à terapêutica na população transmontana alguma vez desenvolvido. “São valores preocupantes. Há doenças que não podem deixar de ser tratadas, sob o risco de porem em causa a segurança dos doentes e de outras pessoas, nomeadamente as doenças cardiovasculares e mentais”, alerta Paula Oliveira, investigadora do Centro de Investigação e de Tecnologias Agroambientais e Biológicas (CITAB). Além disso, a também orientadora da dissertação frisa que a prática “implica um maior recurso aos cuidados de saúde e gastos acrescidos no sistema nacional de saúde e para os próprios doentes”. Os dados apurados adiantam que 42% dos inquiridos deixam de tomar a medicação devido a efeitos secundários ou reações adversas e que 18% interrompem o tratamento por não sentirem melhorias. Já 8% da população não cumpre a medicação por falta de recursos económicos. Além disso, a toma de vários medicamentos é responsável por 6,1% do incumprimento e 5,2% das falhas na toma resultam da complexidade do tratamento, que dificulta a toma da medicação de acordo com a prescrição médica. “Quisemos avaliar a prevalência e a natureza da falta de adesão aos medicamentos, e quais os fatores que lhe estão associados. Concluímos que são os baixos rendimentos económicos, a idade avançada e uma baixa literacia os responsáveis por uma fraca adesão à terapêutica”, revela Paula Oliveira. Participaram na amostra 1500 pessoas, 900 mulheres e 600 homens, com uma média de idades de 56 anos, residentes na região de Trás-os-Montes e Alto Douro. O estudo identificou ainda os medicamentos genéricos como mais um fator determinante na influência na adesão à terapêutica. “Para o mesmo princípio ativo existem diferentes embalagens, comercializadas pela mesma farmacêutica, o que pode induzir confusão nos doentes,” explica a investigadora. Dos inquiridos que optaram pelo medicamento genérico, 70% referiram que a embalagem mudou nos seis meses anteriores e que quando tiveram dúvidas sobre se se tratava do mesmo fármaco, 45% suspenderam a medicação. Os dados foram recolhidos em instituições prestadoras de cuidados de saúde, como o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Vila Real, e centros de saúde e farmácias comunitárias da região. O questionário aplicado contemplou “a caracterização sociodemográfica da população, identificação da doença base, atitudes face ao tratamento e ao uso de medicamentos, análise da relação entre doentes/ profissionais e serviços de saúde e avaliação da influência dos medicamentos genéricos na adesão à terapêutica”, esclarece a investigadora do CITAB. Caro assinante, ao usar a transferência bancária como método de pagamento, por favor, envie o comprovativo de pagamento para o nosso endereço eletrónico ou apartado. Caso a transferência seja efetuada num balcão ou pela plataforma online coloque o seu nome na descrição. Muito obrigada pela sua atenção. 7 Região 30 Maio 2015 Os incêndios florestais A problemática dos incêndios florestais constitui-se atualmente como uma preocupação transversal a toda a sociedade portuguesa porque, para além de serem das catástrofes naturais mais graves em Portugal, quer pela elevada frequência com que ocorrem e extensão que alcançam, quer pelos graves prejuízos económicos e ambientais, podem colocar ainda em grave risco as populações e bens. Os incêndios florestais são ainda o principal agente de perturbação do equilíbrio no mundo rural, com maior incidência nos espaços florestais e em alguns terrenos agrícolas e, sendo a floresta um património essencial ao desenvolvimento sustentável do país, é imperioso preservá-lo. Decorre da legislação em vigor, que a Guarda Nacional Republicana, para além da fiscalização e da investigação das causas dos incêndios florestais, garante e coordena as ações de prevenção operacional relativas à vertente da vigilância e deteção dos incêndios florestais. O d e c re t o- le i n . º 124/06, de 28 Junho, republicado pelo Decreto-Lei n.º 17/2009, de 4 O Jan, estabelece no seu Artigo 2.º que “O Sistema de Defesa da Floresta contra incêndios prevê o conjunto de medidas e ações de articulação institucional, de planeamento e de intervenção relativas à prevenção e proteção das florestas contra incêndios”, nomeadamente “nas vertentes da vigilância e deteção, a levar a cabo pelas entidades públicas com competências na defesa da floresta contra incêndios e entidades privadas com intervenção no sector florestal”. No concelho de Montalegre, entre 01 de Janeiro e 11 de Abril do corrente ano, registaram-se perto de 200 ocorrências, sendo este, do distrito de Vila Real, o que registou um maior número. É neste contexto que este ano, o concelho de Montalegre, além da vigilância e deteção de incêndios assegurados pelas diversas entidades que compõem a Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (CMDFCI), pelos Postos de Vigia (PV), vai ser reforçado com meios motorizados adstritos ao Posto Territorial de Montalegre/GNR, o que contribuirá para um patrulhamento em dias e horas alternados mais célere aquando da deteção/ confirmação de ocorrências, melhor facilidade de acesso a determinados locais e maior amplitude de patrulhamento comparativamente a outros tipos de patrulhamento. GNR - Atividade operacional N a zona de ação do Comando Territorial de Vila Real (engloba os concelhos de Vila Real, Vila Pouca de Aguiar, Ribeira de Pena, Murça, Mondim de Basto, Chaves, Valpaços, Montalegre, Boticas, Peso da Régua, Alijó, Santa Marta de Penaguião, Mesão Frio e Sabrosa), a GNR registou, entre outros, os seguintes dados na atividade operacional, desenvolvida durante o Operação Censos Sénior 2015 período de 18 de Maio a 24 de Maio 2015. Detenções 14 Indivíduos detidos pelos seguintes motivos: • Cinco por condução sob o efeito de álcool; • Dois por condução sem habilitação legal; • Três por Tráfico de estupefacientes; • Quatro por Mandado de Detenção. Contraordenação 336 Autos elaborados pelas seguintes infrações: • 325 à Legislação Rodoviária; • Nove à Legislação Ambiental; • Dois à Legislação Policial. Acidentes • 23 Acidentes de viação dos quais resultaram Três feridos leves Destacamento Territorial de Chaves através da Secção de Programas Especiais desenvolveu no Concelho de Montalegre, entre o dia 01 e o dia 30 de Abril, a “Operação Censos Sénior 2015”, uma campanha de segurança direcionada aos idosos que vivem sozinhos ou isolados geograficamente. No concelho de Montalegre estão identificados 505 idosos, dos quais 152 vivem sozinhos e 10 encontram-se sozinhos e isolados. Além da identificação e referenciação das situações, os militares distribuíram folhetos com vários conselhos, tais como se protegerem dos roubos e para tal não abrirem a porta a pessoas desconhe- cidas, informaram ainda sobre a nova nota de 20 euros, da série “Europa” que entrará em circulação em 25 de Novembro de 2015, por forma a prevenirem eventuais ações de burla e realizaram ainda a distribuição de um pequeno autocolante com o número do Posto da GNR local, para estes fixarem junto ao telefone para uma mais fácil e rápida utilização em caso de emergência. Com esta iniciativa pretendeu-se contribuir para a proteção e apoio aos idosos a residir sozinhos e/ou isolados de forma a sentirem-se mais seguros. Contacte-nos: Montalegre: C. C. Cabrilho, Loja 8 - 5470-248 www.predibranco.com Montalegre - Tel/Fax 276 512 734 Braga: Praça da Galiza, 1-A - 4700-387 Braga Tel/Fax 253 610 151/253 610 235 Venda de lotes, apartamentos e vivendas Vivendas: Vários: * Vivendas novas, em Braga, Preço desde 120.000,00 euros até 200.000,00 euros. * Montalegre: Casa no loteamento da Veiga, Preço 160.000,00 euros (nova). * Padrões, Venda Nova. Junto à estalagem. Casa com estrutura montada. 70.000,00 Euros. * Edificio América - Montalegre: T3 com garagem individual: 80.000,00 Euros. * Alugamos e vendemos lojas em vários edifícios de Montalegre. Desde 20 até 120 m2. * Alugamos e vendemos, novos e usados, em vários lugares da cidade de Braga. Prado do Barbudo * Lotes na Lama do Moínho, frente ao centro de saúde: - 260 m2 - 20.000,00 Euros - 136 m2 - 15.000,00 Euros - 136 m2 - 15.000,00 Euros - 187 m2 - 18.000,00 Euros - 112 m2 - 13.000,00 Euros * Lote no Prado do Barbudo (propriedade Horizontal): cave, rés-do-chão e mais dois pisos: 60.000,00 euros * Lote no Loteamento da Veiga (em propriedade Horizontal): Cave, rés-do-chão e mais dois pisos. Com 250 m2 por piso. 60.000 Euros. * Venda de Lotes em Montalegre no Vendem-se dois T2 e dois T3 no Bairro Albino Fidalgo em Montalegre. Bom preço! 8 Agropecuária/ Comunidades 30 Maio 2015 Agropecuária Comunidades - Newark Francisco Mendonça e Danny Rodrigues ordenados diáconos “Vespa do Castanheiro” Esclarecimento O Município de Montalegre, em parceria com a REFCAST (Associação Portuguesa da Castanha), promoveu na sede do Ecomuseu de Barroso, Montalegre, uma sessão de esclarecimento sobre a “Vespa-das-Galhas-do-Castanheiro”. O encontro reuniu representantes das juntas de freguesia e agricultores do concelho. A vespa-das-galhas-do-castanheiro, nome vulgar por que é conhecida a espécie Dryocosmus kuriphilus, originária na China, é considerada uma das pragas mais prejudiciais para a cultura do castanheiro, causando a formação de galhas nos gomos e nas folhas. Provoca, deste modo, a diminuição do crescimento dos ramos e impede a frutificação. Em situações de infestações graves, pode conduzir ao declínio e morte dos castanheiros e, por arrasto, a perdas importantes na produção de castanha. Foi inicialmente detetada na zona de Barcelos e rapidamente se alastrou, sendo já encontrada em soutos da região transmontana. Apresenta uma rápida disseminação e, por isso, devido ao seu ciclo biológico, importou alertar os agricultores para a necessidade urgente da sua deteção e célere intervenção. Atento às explicações técnicas, feitas nas instalações do Ecomuseu de Barroso, esteve o presidente da Câmara Municipal de Montalegre que afirmou estarmos perante «mais uma praga instalada» que provoca «prejuízos e que exige informação e agilidade». «EVITAR COMPRA DE PLANTAS NO ESTRANGEIRO» Durante o mês de maio devem ser realizadas inspeções aos soutos de forma a detetar possíveis infestações. Orlando Alves aconselhou os agricultores «a verificarem se existem situações anómalas nos novos rebentos». O autarca sublinhou ainda a importância de «não comprarem plantas no estrangeiro porque podem já vir infetadas». A produção de castanha, lembrou, «representa 100 milhões de euros por ano no Produto Interno Bruto (PIB) do país, um valor bastante significativo». «BRIGADAS DE VISTORIA» Esta ação de divulgação contou com as explicações de Cândido Henriques, coordenador técnico da REFCAST, que frisou a importância de «os presidentes das juntas de freguesia do concelho procederem à formação de brigadas, constituídas por três ou quatro elementos, de forma a fazerem vistorias aos soutos». Na mesma linha, referiu que devem verificar «especialmente as plantações mais recentes, retirar as galhas afetadas, colocá-las num saco e de seguida queimá-las». Este problema pode afetar a produção de castanha em cerca de 70%. Em nota de rodapé, dizer que esta praga é originária da China, tendo iniciado a sua dispersão mundial, primeiro na Ásia (Japão, Coreia e Nepal) e, posteriormente, na América do Norte (Estados Unidos da América) e na Europa, com a primeira deteção referenciada em Itália em 2002 e, posteriormente, em França, Eslovénia, República Checa, Hungria, Croácia, Espanha (Catalunha, Andaluzia e Castela-Leão) e, mais recentemente, em Portugal (junho - 2014) e na Alemanha. CMM A comunidade católica portuguesa em Newark está mais rica depois da ordenação diaconal dos jovens Francisco Mendonça e Danny Rodrigues, que decorreu no passado domingo na Catedral do Sagrado Coração de Jesus em Newark. Os dois jovens, que frequentam o Seminário Maior da Imaculada Conceição, foram ordenados diáconos transitórios conjuntamente com outros 10 jovens pela invocação do Espírito Santo e imposição Breves NEWARK, NJ - Bruna, Cante Alentejano e Banda Red confirmados no Dia de Portugal 2015 Newark prepara-se para receber as grandes comemorações do Dia de Portugal 2015 com um programa diversi- das mãos do Senhor Arcebispo, Dom John Joseph Myers. Francisco e Danny ascendem à Ordem Diaconal em transição à Ordem Presbiteral. ficado que vai trazer ao Ironbound milhares de pessoas como é apanágio daquelas que é, unanimemente, considerada as maiores comemorações de Portugalidade no Mundo. As celebrações do Dia de Portugal vão ter lugar nos dias 6 e 7 de Junho, iniciando no dia 6 com a festa nos terrenos anexos ao Clube e no domingo com a Parada pelas ruas da cidade, estando o seu início marcado para as 11:30 am, com saída da igreja. CONNECTICUT - Dia de Portugal em Hartford a 6 e 7 de Junho « O MEIRINHO» Gabinete de Contabilidade Agência TRATA TODA A DOCUMENTAÇÃO E COBRANÇAS Rua dos Ferradores / 5470 Montalegre Tel: 276 511 205 9 Opinião 30 Maio 2015 Barroso da Fonte Hélio Bernardo Lopes Triângulo Luso-Galaico exaltado em Boticas A bonita vila de Boticas acolheu dia 23 de Maio, uma boa meia centena de agentes da Cultura, da chamada região do Alto Tâmega. Um dia solarengo, com os montes a evidenciar as belezas arbóreas, na sua plenitude campesina, com gorjeios melódicos da passarada que se misturam com os ruídos dos tratores agrícolas numa simbiose de saudade, de enlevo e de perfume. A Direção do Fórum Galaico-Transmontano, fundado em 5 de Dezembro de 2008 e com sede em Chaves, entendeu marcar o V encontro para o auditório do Centro Cultural Nadir Afonso. Nesse magnífico pólo dedicado ao imortal Barrosão, Nadir Afonso, se fez a receção e se pôde visionar a coleção de todas as edições do Jornal «Ecos de Boticas». No confortável auditório se ouviram oportunas palavras de boas-vindas do Presidente do Fórum-Galaico, Dr. Fernando Rua Castro e do Presidente da Câmara de Boticas Dr. Fernando Queiroga. Seguiram-se duas importantíssimas lições de sapiência. A primeira do sócio do Fórum Federico Justo Méndez que fez um resumo histórico sobre a «Vida e Origens de Viriato», guerreiro contra o exército romano que viveu 50 anos antes de Cristo e que nunca se soube, ao certo, se foi uma figura real ou mítica. As Gentes de Viseu reclamam a sua ligação à «Cava de Viseu». Este embaixador luso- galaico, tão conhecido como o chouriço de Barroso, veio dizer a Boticas que – afinal - Viriato terá nascido no castro de Groum «lugar situado a sul da Serra do Larouco Júpiter Saturno, num lugar próximo de um arroyo que desagua em los nascientes del río Búbal». Viriato viria a ser assassinado, perto do local onde teria passado a sua infância. O texto integral dessa comunicação foi publicado na revista Fórum Galaico—Transmontano, nº 4, nesse dia distribuída pelos associados e posta à venda. A confirmar-se esta versão, dois mil e tal anos depois de nascido, Viriato poderá corresponder a um autêntico guerreiro dos fins do império Romano, num lugar que na altura era dominado por esse Império, mas que hoje corresponde à fronteira entre Portugal e Galiza, ou seja: no sopé da serra do Larouco, entre Santo André, Gralhas, Solveira, Vilar de Perdizes e Gironda. Há dados seguros de que a Via XVII passava por Caladunum ou Ciade, vinda de Chaves, onde se fazia a bifurcação para Braga, Lugo e Astorga. Outro tema que ocupa treze páginas desta última edição da Revista Fórum Galaico Transmontano tem a ver com duas dioceses que existiam, há 1700 anos, na região do Alto Tâmega e de que recentemente se restaurou uma: a Aquae Flaviae, para justificar a designação de um seu bispo titular: Dom Pio Alves de Sousa que ingressou na Diocese do Porto, como bispo auxiliar. Cerca de meio século antes de se fundar a diocese Flaviense que teve como único titular o famoso Bispo Idácio, existira a diocese de Beteca que foi criada antes da fundação do Reino da Galiza pelo rei Hermerico. Ao tempo recebeu o nome latino de Diocesis Betecensis e teve como bispo titular Sabino. Foi por volta do ano de 314. Menos de um século depois, apareceu o Bispo Idácio à frente do Diocese Flaviense (em 462). Em A Voz de Trás-os-Montes de 5 de Março de 2015, o Bispo Amândio Tomás, da diocese de Vila Real, alude a um convívio de sacerdotes das dioceses de Ourense e de Vila Real que decorreu no Santuário de Nossa Senhora dos Milagres. Nesse encontro de sacerdotes luso-galaicos afirmou: «este encontro de Padres das duas Nações e Dioceses vizinhas é inédito. Ajuda-nos a repensar a pastoral e estratégias, na senda dos evangelizadores, a ter consciência das necessidades das duas Dioceses. Evocamos com gratidão, a figura de Inácio de Límia, nascido cerca do ano 390, em Ginzo de Límia e falecido em Chaves em 470. Nas 13 páginas deste nº 4 da Revista Fórum menciono, como autor, o livro «Patrologia Galaico-Lusitania» da autoria de Dom Pio Alves que nas páginas 65-69 relembra o papel decisivo do Bispo Idácio que esteve na base do desenvolvimento da cidade de Chaves que há 1700 anos foi, com a congénere da Beteca (Boticas), o epicentro de um grande impulso evangelizante. Bem pode estender-se a outros, de nomeada como: Academia de Letras de Trás-os-Montes, Grupo Cultural Aquae Flaviae, Grémio Literário de Vila Real. Aludimos ainda à comunicação do Prof. Catedrático Telmo Verdelho sobre o papel da Língua Portuguesa. Uma aula magistral que agradou a uma assistência numerosa e atenta, proferida a dez dias de distância da data Já é difícil não perceber o que se passa A Barroso da Fonte de 13 de Maio que ficará na História necrológica como o golpe de misericórdia, pela entrada em vigor do (des) acordo ortográfico para uso, no reino da Lusofonia. O fundador e Presidente do Fórum Galaico-Transmontano e a sua Equipa deram um passo decisivo no aprofundamentos dos objetivos deste organismo cultural que tem vindo a extinguir as portas que durante vários séculos fecharam as relações linguísticas, culturais, sociais e políticas entre povos que desde a Batalha de S. Mamede, em Guimarães, em 1128, até aos nossos dias, tantos estragos causaram a cidadãos de ambos os lados que pertenceram ao mesmo Reino (da Galiza), se entendem pela mesma língua, os mesmos usos e costumes e sempre puxaram pelos mesmos ideais de liberdade, da fraternidade e de progresso ibérico. evolução do caso FIFA, em minha opinião, já não oferece dificuldade de interpretação: a corrupção, que era ali mato, era também conhecida desde há décadas, e os Estados Unidos aproveitaram agora essa realidade para tentarem impedir os Mundiais da Rússia e do Qatar. Já expliquei as razões destes objetivos estratégicos dos Estados Unidos. Tudo o mais, no meu entendimento, é falar por falar, ou até por simples medo de perder o lugar de trabalho, porventura, também para dar um ar de graça a quem a não tem. Depois de se ter criado hoje um falso alarme de bomba, não ficarei admirado se, vindo Blatter a ser reeleito, os Estados Unidos consiguirem encontrar alguém que esteja na disposição de dizer que tudo era ordenado e supervisionado por Blatter. Basta acompanhar os filmes, as séries televisivas ou o que se contém nos livros. Como usa dizer-se, pode ler-se nas estrelas... Contrariamente ao que os nossos fracos jornalistas e comentadores agora dizem, foram mesmo alguns deles que em tempos revelaram que em certo Europeu de Futebol de Seleções se eliminou uma equipa do Leste, de molde a que estivesse presente uma outra, europeia ocidental, que faria encher os estádios de um modo descomunal, dada a massa dos seus emigrantes nos países da Europa Central e do Norte. A este propósito, cito aqui os comentários de ontem de David Borges, no Opinião Pública da tarde, onde muito bem referiu que a realidade ora vinda a público, e desde sempre sabida, não terá fim. Na sua opinião – e na minha –, a corrupção, para lá da natureza humana, está neste caso muito favorecida pelos milhares de milhões que correm por estes ambientes. É como o caso do Porto Kopke, quando está à vista: não há ninguém que resista. Ora, quem é a alternativa a Blatter? Pois, um príncipe jordano, de quem se diz ser descendente do Profeta. Bom, para os Estados Unidos seria ouro sobre azul, dada a política de subordinação de sempre da Jordânia aos interesses estratégicos dos Estados Unidos. Basta recordar, por exemplo, o funeral do Rei Hussein, que teve a presença, ao que recordo, do presidente e de quatro ex-presidentes dos Estados Unidos, para lá de toda a elite política do interesseiro Ocidente. O Estado da Palestina, entretanto, está a reduzir-se, até vir um dia a deixar de poder nascer. O Direito Internacional Público em movimento... Se este príncipe viesse a suceder a Blatter, nós passaríamos a ter a Rússia sistematicamente eliminada através de árbitros adequadamente industriados, teríamos o fim do Mundial na Rússia, de pronto nascendo um outro na Ucrânia – e como eles estão necessitados de bola…–, e mil e uma prebendas dadas ao futebol norte-americano, para lá da natural e eterna corrupção de sempre. Não é preciso ser líder da Rússia, ou do que quer que seja, para perceber a razão de David Borges, ao referir que o Governo Britânico estabeleceu com a FIFA, para lá do caderno de encargos, cláusulas secretas, insuscetíveis de poderem ser apreciadas pelas autoridades que têm por incumbência fiscalizar o exercício do Governo Britânico. Ficamos agora à espera de tomar conhecimento do que se passou nas confederações, em muitas federações e ligas, em desafios essenciais e polémicos, no ambiente olímpico, no ciclismo, no atletismo, etc.. Sim, porque a corrupção, para mais com globalização e neoliberalismo, é como a Bélarte: está em toda a parte. 10 Desporto 30 Maio 2015 Desporto Desporto 400 Atletas passaram pela freguesia de Cabril Montalegre vence Taça A.F. Vila Real 2015 D etentor da Taça da Associação de Futebol de Vila Real, o Centro Desportivo e Cultural de Montalegre renovou o troféu, diante do Régua. Um triunfo por 3-1 alcançado depois de estar a perder ao intervalo. Desde a “dobradinha” (Campeonato e Taça) de 2009, que o Centro Desportivo e Cultural de Montalegre tem alcançado algumas jornadas de glória. Apesar do “amargo de boca” deste último Campeonato (ficou a um ponto da subida, com mais de 100 golos marcados), o conjunto barrosão teve arte para no Campo da Forca, em Vila Real, escrever nova página dourada ao conquistar, pelo segundo ano consecutivo, a “prova rainha” do futebol distrital. O feito foi carimbado frente ao Régua por 3-1. Todavia, o triunfo só foi assinado na segunda parte. Antes, assistimos a um primeiro tempo mole, muito previsível e com um coletivo pouco funcional para responder às dificuldades do campo. Não estranhou que o opositor fosse para as cabines como um justo e incontestado vencedor. A perder, o treinador do Montalegre mexeu, e bem, no onze. Tirou o adaptado Leonel Costa (central) para a entrada do inesgotável Fortunato que veio dar outra vivacidade ao corredor direito. O golo madrugador do senegalês Zack sossegou a equipa para um resto de jogo onde conseguiu, por fim, traduzir a superioridade que possui. Pelo meio, uma grande penalidade convertida, com competência, por Nuno Abreu e a cereja em cima do bolo pelo abono de serviço, o também senegalês Badará. Um triunfo justo de uma equipa que desiludiu na primeira parte mas que ainda foi a tempo de acordar na etapa complementar. Uma palavra para os adeptos do Barroso que compareceram em bom número. Outra para a arte de Gabi. Um jogador com talento a pedir outro patamar de exigência. A arbitragem não mostrou segurança. José Manuel Viage Treinador CDC Montalegre «Sabíamos que ia ser um jogo extremamente difícil. A equipa do Régua tem qualidade. Ia fazer tudo para vencer esta final. Marcaram um golo a pouco tempo do intervalo mas, durante a segunda parte do jogo, a nossa equipa entrou muito forte. O jogo de uma final provoca sempre alguma ansiedade e, por isso, não entramos nada tranquilos. Depois melhoramos e acabamos por ser os justos vencedores. Foi uma boa partida entre duas boas equipas. O Régua tem qualidade mas o Montalegre acabou por ganhar com toda a justiça. Foi mais uma final e mais uma vitória. Fizemos um campeonato brilhante mas o Mondinense acabou por ter a “estrelinha da sorte” na parte final e ganhou. O Montalegre fez uma época muito boa. Marcou 101 golos em 26 jornadas. É uma média espetacular». Paulo Viage - Presidente CDC Montalegre «Foi uma boa vitória. Ganhar títulos e troféus é sempre muito bom. Jogamos contra uma boa equipa mas a nossa força veio ao de cima. Foi uma vitória inteiramente justa. Estamos muito felizes e queria dedicar esta vitória a dois grandes amigos que gostavam muito do nosso clube e que já não estão entre nós: o Jorge Monteiro e o Albino Fidalgo. Dedico, também, para toda a minha família e apoiantes». CMM Campeonato Nacional de Parapente 2015 (5 a 11 julho) A serra do Larouco, um dos emblemas do concelho de Montalegre, volta a receber mais um Campeonato Nacional de Parapente. Acontece de 5 a 11 de julho. Uma prova Open Categoria FAI 2 onde será apurado o Campeão Nacional e do Open de Portugal. Com prémios monetários que ultrapassam os 3.000 euros, o evento terá seguimento com uma etapa da Taça do Mundo de Parapente (PWC), a realizar entre 11 e 18 de julho. C inco municípios, um destino: Parque Nacional Peneda Gerês, o único parque nacional, reserva da biosfera, declarado pela Unesco. De 26 de abril a 3 de maio realizou-se o “Gerês Trail Adventure”, evento de trail running com várias provas, oito etapas, com diferentes distâncias percorreu uma parte considerável do Parque Nacional da Peneda Gerês, passando dia 1 de maio, cerca de 400 atletas, pelo concelho de Montalegre nas aldeias: Xertelo, Ca- bril, Fafião e Pincães. XII Carrilheiras de Barroso D urante dois dias, os amantes da natureza foram convidados a caminhar em dois percursos distintos: o “Trilho do Ourigo” e o “Trilho do Lobo” que mostraram um pedaço da enormidade natural que constitui o concelho de Montalegre. O evento voltou a apresentar a com- ponente social e o valor das inscrições, do último dia, reverteu a favor da CERCIMONT. Torneio Chegas de Bois 2015 Sorteio O rganizado pela Associação Etnográfica “O Boi do Povo”, o próximo Campeonato de Chegas de Bois de Raça Barrosã já tem sorteio realizado. Aconteceu nas instalações da junta da União das Freguesias de Montalegre e Padroso perante um significativo interesse dos proprietários dos animais que irão entrar em campo a 9 de junho, feriado municipal. A presente edição terá 16 bois, um número que ultrapassa os anos anteriores como conta o presidente da entidade organizadora: «este aumento da participação é muito bom para a raça barrosã. É sinal que está a crescer o interesse por esta raça. Antes tínhamos 12 animais...ter agora 16 é muito bom!». Tal como foi anunciado na entrega de prémios do ano passado, a Associação “O Boi do Povo” irá render homenagem a um dos mais notáveis dinamizadores desta tradição. Falamos do saudoso Fernando Moura, sócio fundador desta coletividade. 11 Desporto/História 30 Maio 2015 Desporto História Ciclo do pão Última parte 1ª Volta ao Alto Tâmega em Bicicleta O rganizada pela Fullsport, a primeira edição da Volta ao Alto Tâmega em bicicleta foi um sucesso. Uma das etapas, por sinal a chamada “etapa rainha”, passou pelo concelho de Montalegre cujo final aconteceu na já mítica serra do Larouco. O rei desta estreia foi o algarvio Amaro Antunes (LA Alumínios-Antarte), numa dura viagem de 203,2 quilómetros, entre Boticas e o alto da serra do Larouco, Montalegre, passando a comandar, nesse fim de tarde, a classificação geral. Com efeito, um grupo de sete corredores animou a jornada, com uma longa fuga, mas os homens e as equipas que estavam com os olhos na geral esperaram pela subida de Montalegre para mostrarem os seus trunfos. A escalada final foi muito atacada, mas a Efapel foi controlando as movimentações dos adversários, em defesa da camisola amarela de Joni Brandão, conquistada no contrarrelógio coletivo de véspera. Só que o ataque de Amaro Antunes apanhou a formação ovarense desprevenida. O algarvio chegou isolado, deixando Joni Brandão no segundo posto, a oito segundos, e o colega de equipa, Sérgio Sousa, no terceiro lugar, a 11 segundos. Novas Instalações “O Povo de Barroso” Agora temos novas instalações. Estamos no Centro Comercial Cabrilho loja 4 A, que se situa entre a Florista e a Óptica Montalegre, com o intuído de proximidade e fácil acesso para os nossos leitores / assinantes. O moinho Depois da debulha e da peneira do pão, realizada nas eiras, surgem as actividades que correspondem à moagem do pão, nos moinhos. O pão era retirado das caixas e colocado em sacos, para posteriormente ser transportado, às costas do homem ou com a ajuda do burro, em direcção ao moinho de água. Todavia, antes de se moer era necessário reparar, interior e exteriormente, o moinho e limpar a levada que acolhia as águas dos ribeiros e dos rios em direcção aos moinhos. Os moinhos de água começaram a ser abandonados, progressivamente, à medida que se intensificaram as emigrações, década 60/70 século XX. Contudo, antes do seu abandono eram partilhados pela população segundo determinadas regras e princípios comunitários. Assim, os tempos de utilização dos moinhos eram distribuídos de forma desigual, ou seja, as casas mais “ricas” e com mais abundância de produtos cerealíferos, necessitavam de mais tempo para a moagem que as casas mais “pobres”. Existiam porém famílias que tinham pouco ou nenhum pão para moer, como o caso dos Cabaneiros. Nesses casos eram cedidos algumas horas por parte dos Lavradores que dispunham de mais dias de utilização ou então davam-lhes alguma farinha a troco de prestação de serviços, seja nestas ou em outras tarefas agrícolas. O moinho apenas parava de moer nos tempos mais secos ou seja, os meses de Maio, de Junho, Julho e Agosto não se moía pois não existia água suficiente para por a funcionar os moinhos. Nesse sentido, durante os restantes meses do ano, o moinho não parava, nomeadamente, nos meses de Março e Abril, moía-se com abundância para ter farinha em excesso para os meses em que não se moíam. O forno e a cozedura do pão A última etapa do ciclo do pão corresponde à cozedura da farinha centeia, no forno do povo ou vulgarmente designado por forno de todos: «No forno do povo todos têm uma pedra, seja pobre, seja rico». Este espaço funcionava, também, como local de abrigo para os que não tinham casa e sobretudo, era o ponto de convívio e de lazer dos jovens, que se reuniam próximo da fornalha, ainda quentinha da cozedura do pão. Por vezes, estas brincadeiras originavam incêndios que queimavam a cobertura de colmo. Por essa razão, as coberturas passaram a ser construídas em pedras de granito. A sua fisionomia exterior distingue-se, essencialmente, das casas tradicionais por existirem três arcos de volta, que sustentam a cobertura de granito, que em tempos remotos eram de colmo. Em frente à porta de madeira, encontra-se a boca do forno, a espaçosa mesa de pedra e por baixo uma pia. À direita situa-se o tendal e simultaneamente pouso para a lenha. O forno era aquecido pelo quentadeiro ou quentador, que é um vizinho responsável de “por as vezes de cozedura dos próximos”. As regras que determinavam a próxima casa a cozer eram orientadas segundo uma lógica rotativa de proximidade sendo que, só cozia quem tivesse os bens necessários ou seja, a lenha e a farinha centeia. Depois de todas as casas cozerem, o próximo quentador era o vizinho da frente, e assim sucessivamente. Dependendo da quantidade de farinha centeia que cada casa tinha, uma cozedura de pão podia agrupar duas, três ou mais casas familiares, pois nenhuma preenchia a capacidade máxima da fornada, 50/60 pães. Assim, a casa que tinha a sua vez de cozedura deixava cozer outras famílias, até preencher a fornada. As famílias que não tinham lenha suficiente para aquecer a fornalha, nem farinha centeia, como os Cabaneiros, prestavam serviços agrícolas em troca de bens alimentares, como pão ou farinha para cozer. A fornada ou acto de cozer obedecia a um ritual próprio, hoje um pouco esquecido. Depois da moagem do pão, posteriormente realizava-se a amassassem da farinha, na masseira. Assim, a dona de casa benzia previamente a farinha e abria um buraco onde se vai deitando aos poucos a água a ferver, já anteriormente aquecida no pote junta da lareira. Ao mesmo tempo vai-se mexendo, envolvendo a água e a farinha com uma pá de madeira, até atingir determinado contexto e estar toda molhada. De seguida, começa-se a amassar a massa à força de braços, depois de se lhe juntar o fermento, uma porção calculada em função da massa de cozedura. Depois de bem amassada, termina-se fazendo no final uma cruz desenhada com um dedo ou com a pá, ficando posteriormente a levedar num canto da masseira, durante cerca de duas horas. Durante este processo o homem estava a arrumar a lenha no interior do forno para posteriormente começar a aquecê-lo. Contudo, anteriormente, o quentador tem de ir à lenha e transportá-la, no carro de vacas, para as proximidades do forno. Os próximos a cozer necessitam de menos lenha para aquecer a fornalha, uma vez que já foi aquecida. A lenha podia ser de giesta grossa e seca, de carvalho, mas a melhor é a de urze, filha do torgo. Por norma, começava-se quentar o forno por volta das 7h e pelas 15h já estava quente. Com o rodo puxava-se o borralho, que se mete num balde com a pá. Deixa-se algum de um dos lados, à boca do forno, para ajudar a cozer o pão e põem-se-lhe em cima alguns ramos para que o forno não arrefeça. Tem-se o forno por quente, quando as pedras da fornalha estão brancas, esfalmegam. Posteriormente, varre-se bem a fornalha com o basculho, que são ramos de urze ou giesta amarrados nas duas galhas de uma vara – o lareiro. Este é utilizado para acomodar a lenha e o borralho. Em seguida, passava-se para a massa, na qual se retirava uma certa porção para se colocar numa gamela de madeira. Começa-se então a padejar o pão fazendo-se broas, nas quais serão introduzidas no forno com uma pá redonda. Realizadas estas práticas associadas a cozedura do pão, a porta do forno era tapada com bosta fresca pois pensava-se que através desse acto o pão cozia melhor e mais rápido pois evitava-se a entrada de ar. Paulo Dias 30 Maio 2015 12 Anúncio 13 Política 30 Maio 2015 Política I Congresso dos Autarcas do PSD do Distrito de Vila Real D ecorreu no dia 30 de Maio, na aula Magna da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Vila real, o primeiro Congresso dos Autarcas do PSD do Distrito de Vila Real que reuniu diversos autarcas eleitos pelas listas do partido no distrito, desde as assembleias de freguesia, juntas de freguesias, deputados municipais, vereadores e presidentes de câmara aos quais se juntaram militantes e simpatizantes. O evento teve como tema central “DAR FORÇA AO PODER LOCAL”, o qual serviu como mote para o debate de ideias, partilha de experiências e levantamento de problemas sentidos pelos diversos autarcas no exercício das suas funções. Participaram ainda no evento o Vice-presidente da ANAFRE e o Vice-Presidente da Associação Nacional de Municípios, vem como o presidente da CCDRN o reitor da UTAD, o Ministro Miguel Poiares Maduro sendo o congresso encerrado pelo presidente do PSD, Pedro Passos Coelho. Pedro Passos Coelho, afirmou neste congresso que as eleições legislativas ainda não estão decididas e garantiu que não tem medo de confrontar ideias com a oposição e sublinhou que o Governo PSD/CDS-PP se conseguiu “livrar das pragas” dos que não queriam que o país saísse da “espiral recessiva”. “ Pe r g u n t o - m e s e aqueles que não acreditaram ou se até acharam que não era mau para as eleições que nós tivéssemos falhado, se hoje não estariam em melhor posição para olhar para as eleições se nos tivessem ajudado em todo este processo”, frisou. Mas como “escolheram não o fazer, hoje andam a ver se acertam com as sondagens e com os líderes para ver se, agora sim, conseguem dar brio à oposição e apresentarem-se como vencedores antecipados das eleições”, disse Pedro Passos Coelho. “Mas, na verdade, estas eleições que vamos ter lá para finais de Setembro ou Outubro não estão decididas”, garantiu. Pedro Passos Coelho afirmou que governou “sempre a olhar para os mais vulneráveis” e frisou que “durante os anos de escassez” o Governo conseguiu preservar a “coesão social”. “Precisamos de nos concentrar nesse diálogo com os portugueses, falando-lhes do futuro bem como no que fizemos, mas dizendo à oposição que não temos medo de confrontar as nossas ideias com as deles”, frisou. Passos Coelho disse ainda que sabe o que “eles propõem”. “Conhecemos de experiência feita a que é que aquela estratégia conduz, iremos bater-nos nestas eleições pelo futuro do país como nos batemos nestes quatro anos, pensando que a popularidade não é tudo e que nós devemos a verdade ao país e o trabalho com humildade”, sublinhou. O líder social-democrata referiu que a “cada dia que passa” o país percebe que “não quer voltar para trás e de que é preciso colocar objetivos progressivamente mais ambiciosos à frente”. “Esses objetivos estão ao nosso alcance, não precisamos de dar passos mais largos do que a nossa perna para chegarmos ao dia das eleições e podermos, de consciência tranquila, dizer aos portugueses cumprimos com aquilo que era a nossa obrigação, tiramos o país da banca rota”, frisou. Mas, acrescentou, a função deste Governo não é apenas “a de limpar a casa por quem a estragou, não é de recuperar as finanças quando deram o precipício, é também a de poder crescer, ter mais emprego, mais justiça e mais igualdade de oportunidade”. “Esse foi sempre o nosso programa e tenho cada vez mais confiança de que o conseguiremos executar em cada vez melhores condições”, sustentou. Passos Coelho aproveitou ainda este congresso em Vila Real, onde exerceu o cargo de presidente da Assembleia Municipal, para elogiar o trabalho desenvolvido pelos autarcas do PSD. 14 Anúncios 30 Maio 2015 Cartório Notarial de Montalegre Extrato Certifico para efeitos de publicação que, por escritura lavrada em 5 de maio de 2015, na Conservatória dos registos Civil, Predial e Cartório Notarial de Montalegre, a cargo da licenciada Maria Carla de Morais Barros Fernandes, exarada a folhas 55 e seguintes, do livro 981-A, ALBINO VAZ MOUTINHO, Solteiro, maior, natural da freguesia de gralhas, deste concelho, onde reside na Rua da Fonte, nº11, declarou: Que é dono, com exclusão de outrem, dos seguintes cinco bens imóveis, situados na freguesia de Gralhas, concelho de Montalegre: Um: - Prédio rústico situado em BESSADAS, composto de cultura arvense de sequeiro, com a área de novecentos e vinte metros quadrados, a confrontar d norte com aminho, sul com Joaquim Fernandes de Carvalho, nascente com delfina Garcia e do poente com José Gonçalves Martins de Moura, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 715. Dois: - Prédio rústico situado na FONTE, composto de cultura arvense de sequeiro, com a área de vinte e oito metros quadrados, a confrontar do norte com Francisco Afonso Pereira, sul e poente com Maria de Fátima Santos Carneiro e do nascente com Manuel dias Chaves, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 1445. Três: - Prédio rústico situado no PORTO DO PADRÃO, composto de cultura arvense de sequeiro, com a área de mil e setecentos metros quadrados, a confrontar do norte e poente com herdeiros de Joaquim Alves de Moura e do sul e poente com herdeiros de Domingos Gonçalves de Moura, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 4490. Quatro: - Prédio rústico situado em ROMÃO, composto de cultura arvense de sequeiro, com a área de mil oitocentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Justo, sul com caminho e do nascente e poente com baldio, inscrito na matriz sob o artigo 4533. Cinco: - Prédio urbano situado na RUA DA FONTE, no lugar de gralhas, composto de casa de habitação de rés-do-chão e primeiro andar, com superfície coberta de quarenta e nove metros quadrados, a confrontar do norte com Maria Fernandes Carvalho, sul com Joaquim Vaz Ferreira, nascente com Francisco Carvalho de Moura e do poente com caminho, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 520. Que todos os prédios se encontram ainda por descrever nesta Conservatória, estavam omissos na matriz anteriormente ao ano de mil novecentos e noventa e sete, desconhecem se o prédio urbano alguma vez esteve inscrito na matriz rústica e todos eles foram adquiridos pelo justificante em mil novecentos e noventa e quatro, por doação meramente verbal de seus pais, Joaquim Moutinho e Balbina Vez, residentes no mencionado lugar de Gralhas. Que, desde essa data, sempre tem usado e fruído os indicados prédios, cultivando-os e colhendo os seus frutos, quanto aos rústicos e habitando-o e nele guardando os seus haveres quanto ao urbano, pagando todas as contribuições por eles devidas e fazendo essa exploração com a consciência de ser o seu único dono, à vista de todo e qualquer interessado, sem qualquer tipo de oposição, há mais de vinte anos, o que confere à posse a natureza de pública, pacifica, contínua e de boa fé, razão pela qual adquiriu o direito de propriedade sob os prédios por USUCAPIÃO, que expressamente invoca para efeitos de ingresso dos mesmos no registo predial. Está conforme. Cartório Notarial de Montalegre, 5 de maio de 2015. O 1.º Ajudante, ilegível O Povo de Barroso nº 495, de 30/05/2015 Notário Constança Augusta Barreto Oliveira Extrato Certifico, para fins de publicação que, por escritura exarada hoje, no Cartório da Notária Constança Augusta Barreto Oliveira, situado na Rua Paixão Bastos, n.º 114, Póvoa de Lanhoso, no livro de escrituras diversas n.º 151 – A, a fls. 5 e seguintes: JOÃO BATISTA FRANCISCO BRANCO e mulher TERESA FERNANDES LARGO, casados em comunhão geral, naturais da freguesia de Vila da Ponte, concelho de Montalegre, onde residem na Rua da Forja, n.º 3, declaram: Que são donos com exclusão de outrem dos seguintes bens imóveis, situados na freguesia de Vila da Ponte, concelho de Montalegre: Um – Prédio urbano, situado no lugar de Costa, composto de casa para habitação de cave e rés do chão, com a superfície coberta de cento e dois metros quadrados, a confrontar do norte com caminho público, nascente e sul com João Batista Francisco Branco e do poente com João Afonso da Costa, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 27. Dois – Prédio rústico situado no lugar de Cortinha de Cima, composto de cultura arvense de sequeiro, com a área de mil quinhentos e dez metros quadrados, a confrontar do norte com João Batista Francisco Branco, nascente com António Barroso Miranda, sul com estrada nacional e do poente com João Evangelista Pires Ficheira, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 382. Que estes prédios não estão descritos na Conservatória do Registo Predial de Montalegre. Que, não têm qualquer título de onde resulte pertencer-lhes o direito de propriedade dos referidos prédios, mas iniciaram a sua posse, em mil novecentos e oitenta, ano em que os adquiriram, por partilha meramente verbal de seus pais e sogros João Batista Francisco Branco e mulher Amélia Francisco Branco, residentes que foram no lugar e freguesia de Vila da Ponte, concelho de Montalegre. Que, desde essa data, por si ou por intermédio de alguém sempre têm usado e fruído os prédios, habitando-o e guardando os seus haveres quanto ao urbano e cultivando-os, colhendo os seus frutos, quanto ao rústico, pagando todas as contribuições por eles devidas e fazendo essa exploração com a consciência de serem os seus únicos donos, à vista de todo e qualquer interessado, sem qualquer tipo de oposição há mais de vinte anos, o que confere à posse a natureza de pública, pacífica, contínua e de boa fé, razão pela qual adquiriram o direito de propriedade sob os mencionados prédios, por USUCAPIÃO, que expressamente invocam para efeitos de ingresso dos mesmos no registo predial. Está conforme. Póvoa de Lanhoso, 15 de maio de 2015. A colaboradora com autorização para este ato nos termos do nº1, art. 8º do DL 26/2004 de 4 de fevereiro Ana Maria Pinto Gonçalves O Povo de Barroso nº 495, de 30/05/2015 Cartório Notarial de Vieira do Minho Notária Susana Sousa Extrato CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura do dia catorze de maio dois mil e quinze, lavrada a folhas cento e duas do livro sessenta e nove-A, deste Cartório, que: MARIA TERESA BALTAZAR GONÇALVES e marido ANTÓNIO DE LIMA, casados sob o regime de comunhão geral, naturais, ela da freguesia de Padroso, concelho de Montalegre e ele da freguesia de Vila Verde da Raia, concelho de Chaves, residentes na Rua da Aspra, nº 60, freguesia e concelho de Montalegre, contribuintes 174576005 e 167231197, São donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem do seguinte imóvel: Prédio rústico composto de mata mista, sito no lugar de Padrão, freguesia de Padroso, concelho de Montalegre, com a área de dois mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar de norte, nascente e poente com baldio e sul com Daniel da Conceição, inscrito na atual matriz sob o artigo 4366 da união das freguesias de Montalegre e Padroso, que provém do artigo 1937 rústico da freguesia de Padroso (extinta), não descrito na conservatória do registo predial de Montalegre Que este prédio adveio à sua posse, por doação meramente verbal de seus pais e sogros Domingos Gonçalves e Ana Gonçalves Baltazar, casados no regime da comunhão geral, residentes que foram no lugar de Padroso, freguesia e concelho de Montalegre, em data que não pode precisar do ano de mil novecentos e noventa sem contudo ser reduzida a escritura pública Que, desde essa data, têm possuído o dito prédio em nome próprio e sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu início, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente, à vista e com conhecimento de toda a gente e traduzida no amanho da terra, fazendo roçar os seus matos, aproveitando lenhas, limpando-os para evitar incêndios, bem como em todos os demais actos materiais de fruição, pagando os respectivos impostos, sendo, por isso, uma posse pacífica, porque exercida sem violência, contínua e pública. Como esta posse assim exercida o foi sempre de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, por adquirir o prédio por usucapião, o que invocam para justificar o direito de propriedade para fins de registo predial, dado que este modo de aquisiçãoDeclarações estas confirmadas por três testemunhas. ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. Vieira do Minho, catorze de maio de 2015 A Notária O Povo de Barroso nº 495, de 30/05/2015 Notário Constança Augusta Barreto Oliveira Extrato Certifico, para fins de publicação que, por escritura exarada hoje, no Cartório da Notária Constança Augusta Barreto Oliveira, situado na Rua Paixão Bastos, n.º 114, Póvoa de Lanhoso, no livro de escrituras diversas n.º 150 – A, a fls. 87 e seguintes: Luís Joaquim Gonçalves Pires, na qualidade de gerente e em representação da sociedade comercial por quotas com a firma PEDRO PIRES & FILHOS, LDA, com sede em Penedones, (caixa postal 35), freguesia de Chã, concelho de Montalegre, com o N.I.P.C. 503 278 998 e igual número de matrícula na Conservatória do Registo Comercial de Montalegre, com o capital social de dezanove mil novecentos e cinquenta e um euros e noventa e três cêntimos, declara: Que a sociedade sua representada, é dona, com exclusão de outrém, do seguinte bem imóvel: Prédio urbano, situado na Estrada Nacional cento e três, n.º 3, lugar de Penedones, freguesia de Chã, concelho de Montalegre, composto de posto de abastecimento de combustível, com a superfície de cinco metros quadrados e casa de apoio, com a superfície coberta de cento e trinta e dois vírgula cinquenta metros quadrados e logradouro com a área de mil quinhentos e setenta e um vírgula cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Luís Gonçalves Pires, nascente e sul com Pedro Mendes Gonçalves Pires e do poente com Estrada Nacional cento e três, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 1603. Que este prédio não está descrito na Conservatória do Registo Predial de Montalegre. Que a sua representada não tem qualquer título de onde resulte pertencer-lhe o direito de propriedade do prédio, mas iniciou a sua posse em mil novecentos e noventa e quatro, ano em que o adquiriu por compra meramente verbal a um dos seus sócios fundadores Pedro Mendes Gonçalves Pires e mulher Ana Gonçalves Pires, residentes no mencionado lugar de Penedones. Que, desde essa data, sempre a referida sociedade, através dos seus operários, funcionários, gerentes e sócios têm usado e fruído o prédio, comercializando combustíveis, pagando todas as contribuições por ele devidas, atuando com a consciência de ser a sua representada a sua única dona, à vista de todo e qualquer interessado, sem qualquer tipo de oposição, há mais de vinte anos, o que confere à referida posse a natureza de pública, pacífica, contínua e de boa fé, razão pela qual adquiriu, a sociedade sua representada, o direito de propriedade sob o prédio por USUCAPIÃO, que expressamente invoca para efeitos de ingresso do mesmo no registo predial. Está conforme. Póvoa de Lanhoso, 8 de maio de 2015. A colaboradora com autorização para este ato nos termos do nº1, art. 8º do DL 26/2004 de 4 de fevereiro Ana Maria Pinto Gonçalves O Povo de Barroso nº 495, de 30/05/2015 15 Cultura e Lazer 30 Maio 2015 Sugestão de leitura Com/sem Piada... Uma boa desculpa! “Se eu ficar” A sugestão deste mês é o livro “Se eu ficar” de Gayle Forman. Um livro emocionante e dramático que relata a vida de uma adolescente apaixonada pela música com inúmeros sonhos só que, de um momento para o outro, tudo muda. Uma história diferente a não perder que o fará refletir. Sinopse Naquela manhã de fevereiro, quando Mia, uma jovem de 17 anos, acorda, as suas preocupações giram à volta de decisões normais para uma rapariga da sua idade: permanecer junto da família, do namorado e dos amigos ou deixar tudo e ir para Nova Iorque para se dedicar à sua verdadeira paixão, a música. É então que ela e a família resolvem ir dar um passeio de carro e, numa questão de segundos, um grave acidente rouba-lhe todas as escolhas. Nas 24 horas que se seguem e que talvez sejam as suas últimas, Mia relembra a sua vida, pesa o que é verdadeiramente importante e, confrontada com o que faz com que valha mesmo a pena viver, tem de tomar a decisão mais difícil de todas. Os Nossos Amigos (Ass. Pagas) Conselho Directivo Baldios Fafião - 1 ano; Domingos Gonçalves Pereira (Viade de Baixo) - 1 ano; Francisco Rodrigues Silva (Luxemburgo) - 1 ano; Jorge Ribeiro (Leça da Palmeira) - 1 ano; Maria Júlia Afonso Landeira Costa (Fafião) - 1 ano; Maria Teresa Peixoto (França) - 1 ano; Tiago Lage (Sapiãos) - 1 ano. Um tipo comprou um Mercedes e estava a dar uma volta numa estrada municipal à noite. A capota estava recolhida, a brisa soprava levemente pelo seu cabelo e ele decidiu puxar um bocado pelo carro. Assim que a agulha chegou aos 130 km, ele de repente reparou nas luzes azuis por trás dele. “De maneira alguma conseguem acompanhar um Mercedes” pensou ele para consigo mesmo, e acelerou ainda mais. A agulha bateu os 150, 170, 180 e, finalmente, os 200 km/h, sempre com as luzes atrás dele. Entretanto teve um momento de lucidez e pensou: “Mas que raio é que eu estou a fazer?!” e logo de seguida encostou. O polícia chegou ao pé dele, pegou na carta de condução sem dizer uma palavra e examinou o carro. - Eu tive um turno bastante longo e esta é a minha última paragem. Não estou com vontade de tratar de mais papeladas, por isso, se me der uma desculpa pela forma como conduziu que eu ainda não tenha ouvido, deixo-o ir! - Na semana passada a minha mulher fugiu de casa com um polícia - disse o homem - e eu estava com medo que a quisesse devolver! Diz o polícia: - Tenha uma boa noite! Sol ou Lua? Numa noite de lua cheia, um bêbado diz para o outro: - Aquela bola ali no céu é o sol. O outro: - Não é não senhor! É a Lua! Entretanto, passa um tipo por eles e um dos bêbados perguntas-lhe: - Ó amigo, aquela luz ali no céu é da lua ou do sol? O tipo: - É a do lampião da rua… Truques e Dicas Saúde: Centro de Saúde de Montalegre --------------------------------- 276 510 160 Centro de Saúde de Boticas -------------------------------------- 276 410 140 Hospital de Chaves ------------------------------------------------ 276 300 900 Farmácia Caldas (Montalegre) ---------------------------------- 276 512 159 Farmácia Canedo (Montalegre) --------------------------------- 276 512 152 Farmácia Martins (Montalegre) -------------------------------- 276 535 222 Farmácia Central de Salto --------------------------------------- 253 750 150 Educação: Escola EB-2 de Montalegre ------------------------------------- 276 512 176 Escola Secundária Dr. Bento de Cruz ------------------------- 276 510 240 Jardim Infantil de Montalegre --------------------------------- 276 512 682 Centro Área Educativa Vila Real – DREN ------------------ 259 321 910 Urgências e segurança: Bombeiros Voluntários de Montalegre ------------------------ 276 512 301 Bombeiros Voluntários de Salto -------------------------------- 253 659 444 Bombeiros Voluntários de Boticas ----------------------------- 276 415 291 Bombeiros Voluntários Flavienses ----------------------------- 276 322 122 Brigada de Trânsito ----------------------------------------------- 276 301 620 GNR Montalegre --------------------------------------------------- 276 512 257 GNR Boticas -------------------------------------------------------- 276 415 254 GNR Chaves -------------------------------------------------------- 276 340 210 Serviços Agrícolas: Cooperativa Agrícola de Montalegre -------------------------- 276 512 253 Cooperativa Agrícola de Boticas ------------------------------- 276 415 102 Zona Agrária de Montalegre ------------------------------------ 276 512 251 Associação Agricultores Barroso e Tâmega AATBAT ----- 276 512 620 IFADAP / INGA (Chaves) --------------------------------------- 276 340 310 Direcção Regional de Agricultura (Mirandela) -------------- 278 260 900 Câmaras e Instituições Várias: Câmara Municipal de Montalegre ------------------------------ 276 510 200 Câmara Municipal de Boticas ----------------------------------- 276 410 200 Câmara Municipal de Chaves ------------------------------------ 276 340 500 Parque Nacional Da Peneda Gerês ----------------------------- 276 518 320 Segurança Social (Montalegre) ---------------------------------- 276 512 192 Centro Regional de Segurança Social (Vila Real) ----------- 259 308 700 Instituto do Emprego e Formação Profissional ------------- 276 340 330 Tribunal Judicial de Montalegre -------------------------------- 276 512 157 Tribunal Judicial de Boticas ------------------------------------- 276 410 520 Repartição de Finanças de Montalegre ----------------------- 276 512 324 Conservatória do Registo Civil e Predial --------------------- 276 512 442 Direcção Geral de Viação (Vila Real) -------------------------- 259 326 130 Governo Civil (Vila Real) ----------------------------------------- 259 340 340 Instituto Português da Juventude (Vila Real) -------------- 259 309 640 Regimento de Infantaria 19 (Chaves) ------------------------- 276 333 163 Seminário Diocesano (Vila Real) ------------------------------- 259 322 034 Vários: Praça Táxis (Montalegre) ---------------------------------------- 276 512 308 E.D.P. (Montalegre) ----------------------------------------------- 276 556 223 RTP (Vila Real) ---------------------------------------------------- 259 325 141 TVI (Vila Real) ----------------------------------------------------- 259 326 080 Jornal “O Povo de Barroso” ------------------------------------- 276 518 290 Números Especiais: sudoku (*Médio) SOS Mulher --------------------------------------------------------- 239 832 073 SOS Grávida -------------------------------------------------------- 213 952 143 SOS Criança -------------------------------------------------------- 217 931 617 Associação Portuguesa de Apoio à Vitima ------------------- 259 340 340 SOS Drogas ------------------------------------------------------------------- 1414 Número Nacional Socorro -------------------------------------------------- 112 1 –Como descongelar a carne mais rápido Mergulhar o alimento em um recipiente com água fria e algumas gotas de vinagre. Esse truque ajuda na aceleração do processo de descongelamento da carne. 2 – Como formar gelo rapidamente A dica de como formar gelo rapidamente é colocar água fervida nas forminhas no lugar de água com temperatura normal. Isso acelera a formação do gelo. Advinhe lá! Qual é o mês mais curto? Resposta: Maio por ter quatro letras Adaptado de www.dailysudoku.co.uk Telefones Uteis da Região Farmácias de Serviço em Montalegre (30/05 a 28/06/15) * Serviço com disponibilidade após as 22 horas Sábado .....…..... 30 - Martins Domingo ...........31 - Canedo Segunda ……....1 - Caldas Terça …….......... 2 - Martins Quarta ..…....... 3 - Canedo Quinta …….... 4 - Caldas Sexta ……........ 5 - Martins Sábado …........ 6 - Canedo Domingo ....... 7 - Caldas Segunda …....... 8 - Martins Terça ....…....... 9 - Canedo Quarta ..…..... 10 - Caldas Quinta .............. 11 - Martins Sexta .….......... 12 - Canedo Sábado …....... 13 - Caldas Domingo …........14 - Martins Segunda ……….15 - Canedo Terça …….........16 - Caldas Quarta ……....... 17 - Martins Quinta ……...... 18 - Canedo Sexta ……....... 19 - Caldas Sábado ……....... 20 - Martins Domingo …..….. 21 - Canedo Segunda ……... 22 - Caldas Terça ……......…. 23 - Martins Quarta ….....….. 24 - Canedo Quinta ……….. 25 - Caldas Sexta ................. 26- Martins Sábado ….......... 27 - Canedo Domingo ......... 28 - Caldas última 30 Maio 2015 Gostava de receber comodamente em sua casa o jornal O Povo de Barroso? 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