pb n494 - A Outravoz
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pb n494 - A Outravoz
pb O Povo de Barroso Mantendo os barrosões informados desde 1990 PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS CEM NORTE TAXA PAGA Autorizado a circular em invólucro fechado Autorização DE02162012SNC/GSCN Diretor: J. Duarte Gonçalves Mensário - Abril 2015 Ano XXV Nº 494 30/04/2015 Montalegre E-mail: [email protected] Preço: 1,00 euros Partidos da oposição chumbam contas da autarquia O PSD e CDS/PP acusam o PS de gestão desastrosa assente em prejuízos sucessivos. As contas apresentam uma grande ineficiência operacional da autarquia, o que leva à perca da capacidade de autofinanciamento, porque não se faz ajustamentos estruturais na despesa. Avultadas transferências para associações que não prestam contas a ninguém motivam divergências e voto contra. Págs. 10 e 11 Montalegre Boticas Sexagenário condenado a 20 anos Câmara O Tribunal de Vila Real condenou a 20 anos de prisão o sexagenário que matou a irmã e esfaqueou a mãe em março do ano passado. Reflexos da Assembleia Municipal com saldo positivo Câmara de Boticas apresenta saldo orçamental de quase 3 milhões de euros e taxas de execução acima dos 80% Pág. 3 Construção Civil Obras Públicas Todo o Tipo de Acabamentos Política Tel./Fax: 276 512 000 Tlm: 914 050 069/914 504 050 Zona Industrial Lote 35/36 5470 Montalegre Deputados da oposição acusam o Pres. da Assembleia de violação do regimento e adulteração de actas. Presidente da Câmara admite mentira em relação à venda da escola de Morgade. Pág.5 Pág. 10 F.P.T. Sociedade de Mediação de Seguros Lda Rua Vitor Branco, Merc. Municipal lj. 3 5470-525 MONTALEGRE; Tel. 276 511 250 Fax. 276 512 274 Email: [email protected] 2 Editorial/Atualidade 30 Abril 2015 Nesta Edição Editorial ABRIL é LIBERDADE Já se passaram 41 anos sobre a revolução dos cravos, a qual é o marco maior da luta pela liberdade no nosso país. Liberdade de expressão e liberdade de pensamento são os grandes e inalienáveis valores conquistados em Abril de 1974. Após todos esses anos, verificamos infelizmente que em Montalegre ainda não se consegue conviver com esses valores. O regime que vigora parece procurar unanimismos, e não permite contestações, criticas, ideias contrárias, ou pontos de vista divergentes. Criou-se em Montalegre ao longo destes mais de 25 anos de governação do partido socialista uma espécie de regime com tiques absolutistas. Quem governa vende o mundo maravilhoso, repleto de desenvolvimento, gastando milhões em eventos que são de uma dimensão megalomana capaz de deixar embruxados os mais céticos. Os que estão “presos” ao sistema por dele serem dependentes, nada contestam. Outros passam a subservientes. Quem não se verga ao sistema, ou emigra ou passa mal. Depois temos os contestatários e opositores, que são geralmente apelidados de loucos, por quem governa, procurando assim denegrir pessoas idóneas com o intuito de desvalorizar as suas ideias perante a opinião pública. A tudo isto soma-se um sistema de propaganda controlado, desde o site da autarquia à rádio Montalegre, com o intuito de vender o tal mundo maravilhoso onde eles são as sumidades intocáveis, donos da máxima sabedoria, únicos capazes de governar o mundo. Na assembleia municipal do mês de Fevereiro, atiraram-se ao Prof. Manuel Ramos, ao Prof. Carvalho de Moura, e ao Bento Monteiro. Logo de seguida o Pres. da Assembleia corta a palavra aos deputados municipais da oposição. Isto são verdadeiros tiques autocráticos, dignos da política Norte Coreana. Infelizmente, por muito belo que pintem a tela, o quando continua horroroso. Não adianta tentar silenciar as vozes dissonantes, nem vender a imagem da boa gestão e do desenvolvimento pujante. A triste realidade que assola o concelho põe a nu as fragilidades e incompetências do sistema. Enquanto aqui ao lado em Boticas vemos uma gestão dinâmica com politicas activas que procuram contrariar os problemas locais, e consegue apesar disso no fim do exercício apresentar um saldo positivo, em Montalegre reina a apatia geral e as contas da autarquia apresentam todos os anos prejuízo. Em conclusão diria que o concelho definha a olhos vistos, de tal forma que a prioridade das juntas de freguesia passou a Montalegre Sexagenário condenado a 20 anos Atualidade Sexagenário condenado a 20 anos ....................... 2 “Mentiras” confessa homícidio .......................... 3 25 de Abril ..................................................... 3 Queima do Judas ............................................. 3 Auto da Paixão ............................................... 3 Breves ........................................................ 5 Escola Básica e Secundária Dr. Bento da Cruz .... 5 Região Novo comandante de Chaves visita Boticas - Boticas 5 Contas com saldo positivo - Boticas ...................... 5 Deputados sociais-democratas visitaram EURONETE e Sterifast - Boticas ............................. 6 Dívida do Município diminui - Chaves ................... 6 Orçamento Participativo - Chaves................. 6 41º aniversário do 25 de Abril - Chaves ..................7 Breves ........................................................ 7 Vários GNR - Atividade Operacional ............................. 7 Agropecuária ................................................ 8 Comunidades ............................................. 9 Barroso da Fonte .......................................... 9 Desporto .................................................. 13 Política Reflexos da Assembleia Municipal ....................10 Ipsis Verbis.......................................11 Apreciação do relatório e contas da autarquia....... 11 Última da Assembleia Municipal ........................ 12 Cultura e lazer Adivinhe lá ....................... 15 “Outras leituras” .............................. 15 Sudoku para amadores! ........................ 15 Com/sem piada ................................... 15 Truques e Dicas ................................... 15 Só visto ...................................................... 16 F ernando Miranda foi condenado a 14 anos pelo homicídio da irmã e sete pelo homicídio da mãe. O crime ocorreu em março do ano passado. O Tribunal de Vila Real condenou hoje a 20 anos de prisão o sexagenário que matou a irmã e esfaqueou a mãe em março do ano passado. O julgamento do arguido, um emigrante reformado de 66 anos, começou em novembro no Tribunal de Vila Real. A juíza condenou Fernando Miranda a 14 anos pelo homicídio simples da irmã e a sete anos pelo crime de homicídio qualificado tentado da mãe, atribuindo-lhe uma pena única de 20 anos de cadeia. O arguido terá ainda que pagar uma indemnização de 27 mil euros à mãe e 311 mil euros ao cunhado e sobrinhos. A juíza referiu que, durante o julgamento, não se apurou o motivo pelo qual Fernando Miranda atingiu a irmã com seis facadas, no entanto salientou que se tratou de um “ato gravíssimo” e que “nada justifica o que fez”. “A forma como a sua irmã morreu às suas mãos foi violentíssima”, considerou a juíza. Ao coletivo de juízes, durante o julgamento, o arguido admitiu os crimes e mostrou-se “muito arrependido”. Os dois irmãos não falavam há três anos. Naquele dia, disse ter ido às compras e que, ao regressar a casa, encontrou o carro da irmã mal estacionado na área comum, tendo-lhe pedido para retirar a viatura o que a mulher não fez. Contou ainda que a irmã o chamou de “sujo e ladrão”, uma provocação que acabou com a agressão. A mãe ao ouvir os gritos veio à rua e acabou por ser também atacada, tendo ficado na altura com alguns ferimentos e internada durante alguns dias no Hospital de Chaves. Apesar das manobras de reanimação, a irmã, professora reformada, não resistiu aos ferimentos, tendo o óbi- to sido confirmado no local. Após os crimes, o arguido fugiu do local para Braga, de onde ligou à mulher e ao único filho e foi a família que o foi buscar e o levou às instalações da Polícia Judiciária de Vila Real. A advogada de defesa, Guilhermina Costa, considerou a pena “demasiado pesada” e disse que vai recorrer. Na sua opinião houve uma “errada apreciação” da matéria de facto. Por sua vez, Isabel Rodrigues, a advogada assistente das vítimas afirmou “que se fez justiça”, no entanto, disse não concordar com a desqualificação do crime de homicídio qualificado para homicídio simples, uma situação que referiu que ainda vai analisar para ver se há matéria para recurso. DN Ficha Técnica - Jornal O Povo de Barroso Propriedade: Associação Cultural de Barroso; Director: José Duarte Gonçalves; ser a construção de casas mortuárias e a prioridade da Câmara a contratação de coveiros! Abril não são cravos e cantigas. Abril não se apregoa, nem tem donos. Abril pratica-se e ainda não foi Abril no concelho de Montalegre. José Duarte Gonçalves Redacção e Administração: Pr. de França- Centro Comercial Cabrilho, Loja 4-A - Apartado 36 - 5470-203 Montalegre Tel/Fax 276 518 290; Edição, Execução Gráfica, Secretaria e Gestão de Clientes: Alexandra Gonçalves; Colaboradores: Alexandra Monteiro, António Lopes, Barroso da Fonte, Dias Vieira, Duarte Gonçalves, Fernando Guimarães, Fernando Moura, Hélio B. Lopes, Jorge Lage, Júlio Vaz Barros, Lurdes Ramada, Maria J. Afonso, Ricardo Moura; email: [email protected]; Impressão: Naveprinter, Industria Gráfica do Norte S.A. En 14 4475-045 Maia; Telf: 229 485 564; email: naveprinter@naveprinter. pt ICS nº 114756; Depósito Legal: 37064/90;Tiragem: 1000 exemplares. 3 Atualidade 30 Abril 2015 Montalegre Montalegre “Mentiras” confessa homicídio há oito anos A “Queima do Judas” voltou a realizar-se em Montalegre. À semelhança de edições anteriores, dezenas de pessoas assistiram, no recinto do castelo, à queima dos bonecos elaborados pela comunidade. Orlando Alves, presidente da Câmara Municipal, afirmou que «a tradição foi, mais uma O homem que começou a ser julgado na semana passada no Tribunal de Vila Real por ter matado um empresário há oito anos, em Montalegre, e depois fugido até ser detido na véspera de Natal, confessou o crime e mostrou-se arrependido. João Morais Pereira, de 66 anos, chegou a tribunal acusado de um crime de homicídio qualificado ocorrido em Abril de 2007. O arguido é suspeito de ter matado com dois tiros de caçadeira um empresário, junto a um bar de alterne em Solveira, concelho de Montalegre, distrito de Vila Real, colocando-se depois em fuga até ter sido detido a 24 de Dezembro, dia de Consoada, em Chaves, numa operação montada pela Unidade Local de Investigação Criminal da PJ de Vila Real. Ao coletivo de juízes, João Morais Pereira confessou o crime e afirmou estar “muito repeso, muito repeso”. Contou ainda que ele e a vítima se envolveram, na tarde do crime, numa luta que começou num restaurante da cidade de Chaves e acabou depois na rua, onde foram separados. Em resultado dessa briga, “Queima do Judas” 2015 Referiu ainda que apenas se lembra de ter disparado uma vez. Depois disso foi para França, de onde regressou no verão desse ano e afirmou ter estado, desde então, na sua casa. Uma testemunha ouvida em tribunal disse que, nessa noite, uma mulher que também trabalhava no bar entrou no estabelecimento a gritar “foi o Mentiras, foi o Mentiras”, a alcunha pela qual o arguido é conhecido. Essa testemunha contou que foi dos primeiros a chegar ao local do crime e que encontrou a vítima com muito sangue e que não se recorda de ter visto qualquer arma no local. de Barroso e Câmara Municipal, contou com a animação a cargo da companhia de teatro Filandorra. Orlando Alves, presidente da Câmara Municipal, esta foi a «forma de ocupar o tempo livre dos muitos turistas que nos visitam na época Pascal». Para o edil, foi uma «sessão muito bem conseguida e animada». Auto da Paixão em Vilar de Perdizes Foto: Miguel Cabral disse ter ficado “com os dentes todos partidos” e a sangrar da boca, nariz e ouvidos. Depois, referiu ainda que a vítima ameaçou a sua família, uma situação que o deixou “descontrolado”. Mais tarde, esperou pelo empresário à porta do bar de alterne e quando este chegou e dirigiu-se ao seu encontro, já com a caçadeira na mão e a dizer que queria falar. Foi nesse momento que, segundo acrescentou, a vítima terá feito o movimento de ir buscar uma arma ao carro e, por isso, disse que disparou a cerca de “quatro cinco metros de distância”. vez, cumprida». Uma das tradições mais profundas de sátira e crítica popular, a “Queima do Judas”, teve lugar em Montalegre no sábado de Aleluia. Tal como sucedeu em anos anteriores, a população apresentou vários bonecos para serem “julgados” no recinto do castelo. Esta iniciativa, promovida pelo Ecomuseu Q uase 20 anos depois, Vilar de Perdizes, concelho de Montalegre, ressuscitou um dos expoentes máximos do património imaterial do norte de Portugal. Milhares de pessoas assistiram a um espetáculo único nesta sexta-feira Santa. O “Auto da Paixão”, um evento de fé cristã, regressou a Vilar de Perdizes. Protagonizado pela população local, esta iniciativa marcou a celebração da Semana Santa no concelho. Para Orlando Alves, presidente da Câmara Municipal de Montalegre, «foi a recriação da história mais magnífica de todos os tempos». O edil mostrou-se muito satisfeito pelo envolvimento de toda a população da aldeia e referiu que «foi bonito ver toda esta gente unida neste projeto que, durante alguns meses, constituiu a sua razão de ser». O autarca considerou que a coletividade organizadora «saiu reforçada, mais unida e determinada». Lusa/SOL Vilarinho de Negrões 25 Abril (41 Anos) F oi com chuva que foi celebrada a “revolução dos cravos” em Montalegre. Mais de quatro décadas onde os valores de Abril não cansam. Uma singela cerimónia, realizada no interior do edifício da Câmara de Montalegre, onde houve o hino de Portugal - orquestrado pela Banda Musical de Parafita - e o tradicio- nal cântico da “Grândola, Vila Morena” do lendário Zeca Afonso. No discurso, o presidente da Câmara, Orlando Alves, lamentou a fraca participação cívica dos presidentes de junta de freguesia: “Não posso deixar de referir esta mágoa porque todos confirmaram que estavam presentes e, afinal, acabaram por não aparecer». Nas mais bonitas de Portugal A aldeia de Vilarinho de Negrões, concelho de Montalegre, está no lote das cinco mais bonitas de Portugal. A notícia foi divulgada, por estes dias, pela Vortex Magazine, portal de língua portuguesa dedicado à divulgação de temas relacionados com a sociedade, cultura, viagens, tecnologia e vídeos. 4 Anúncios 30 Abril 2015 Pedro Manuel Guedes de Carvalho Unipessoal lda. Cont. 510 769 950 Pr. de França- CCCabrilho, Porta 10, Lj 8 5470-204 MONTALEGRE Tel. 276 518 141 / Telem. 932 661 670 [email protected] Papelaria Milénio em Salto Revistas, Jornais e muitos artigos mais! Rua Central 77 -A loja 3 Pague aqui a sua assinatura do Povo de Barroso 5 Atualidade Breves 30 Abril 2015 amantes da gastronomia de excelência. Recriação II “Semana do Barrosão” 25 e 26 julho (Salto) - Entrega do foral por D. Afonso III (9 junho) A vila de Salto, concelho de Montalegre, recebe no último fim de semana de julho a segunda edição da “Semana do Barrosão”. Um evento a não perder para os A vila de Montalegre recebe, dia 9 de junho, feriado municipal, uma recriação histórica da entrega do foral por D. Afonso III. Esta ação decorre, pelas 11 horas, no histórica XII Carrilheiras de Barroso (23 e 24 maio) Estão de volta as “Carrilheiras de Barroso”, evento que alia a natureza ao desporto. Uma oportunidade perfeita para conhecer os recantos mais belos da região. Marque na agenda: dias 23 e 24 de maio. Escola Básica e Secundária Dr. Bento da Cruz GNR participa na “Feira de Orientação Escolar” N o âmbito da atividade “Feira de Orientação Escolar”, que teve lugar no dia 30 de Abril na escola básica e secundária Dr. Bento da Cruz em Montalegre, o Destacamento Territorial de Chaves, através da Secção de Programas Especiais, fez-se representar levando e divulgando junto dos alunos a oferta formativa dentro da Guarda Nacional Republicana. A feira contou com espaços destinados às várias instituições que ali se fizeram representar, sendo o espaço reservado à GNR visitado por mais de 200 alunos e ainda por professores e encarregados de educação, que ouviram, questionaram e assistiram ainda a vídeos ilustrativos sobre as saídas que a Guarda Nacional Republicana lhes poderia proporcionar. Boticas Novo comandante da GNR de Chaves visitou Boticas O novo Comandante do Destacamento Territorial da GNR de Chaves, o Capitão Paulo Delgado, que assumiu recentemente estas funções, deslocou-se ao Município de Boticas com o objetivo de apresentar cumprimentos ao Presidente da Câmara Municipal, Fernando Queiroga, e de transmitir toda a sua disponibilidade para manter o bom relacionamento entre as instituições. O novo Comandante fez-se acompanhar pelo Comandante do Posto da GNR de Boticas, Armindo Serra, aproveitando a oportunidade para salientar uma vez mais a disponibilidade do Destacamento Territorial de Chaves, do qual depende o Posto de Boticas, em conti- Boticas largo do Pelourinho. nuar o trabalho de colaboração com o Município de Boticas, de forma a garantir os níveis de segurança que se têm registado no concelho. Contas com saldo orçamental de quase três milhões de euros C erca de três milhões de euros (2.947.974,86€) é o valor do saldo orçamental que transita para a gerência de 2015 da Câmara Municipal de Boticas. Este é o valor apresentado no Relatório de Contas e Gestão 2014 da autarquia, aprovado esta quarta-feira em reunião do Executivo e que agora será presente para apreciação e votação pela assembleia Municipal. Fernando Queiroga, Presidente da Câmara Municipal, refere que estes valores “atestam bem da boa saúde financeira da autarquia, a que se soma o facto dos passivos financeiros terem sido de 0%, como resultado de não terem sido contraídos quaisquer empréstimos durante o ano de 2014”. Da apreciação do Relatório de Contas e Gestão 2014 há ainda outros pontos que permitem auferir que a Câmara Municipal detém uma saudável solidez financeira, fruto de um planeamento e uma gestão eficaz dos recursos financeiros disponíveis, que evidenciam também alguns aspetos fundamentais para avaliar que as apostas feitas pelo executivo foram as mais acertadas. A dívida a médio e longo prazo foi reduzida em mais de 613 mil euros e a dívida a curto prazo em cerca de 38 mil euros, sublinhando-se ainda que o Município terminou o ano de 2014 com um prazo médio de pagamento a fornecedores de apenas 15 dias. Em termos de taxas de execução, as despesas correntes obtiveram uma execução de 81,17% e a taxa de execução da receita (receitas correntes e de capital), foi de 85,18%. Globalmente, e tendo em conta que o ano de 2014 se caracterizou por um contexto macroeconómico desfavorável, o Município de Boticas apresenta resultados muito positivos, que demonstram o esforço na consolidação do equilíbrio financeiro alcançado nos últimos anos. Para isso muito contribuíram as medidas impostas pelo Executivo Municipal, garantindo o cumprimento na adequação dos compromissos assumidos face aos recursos financeiros disponíveis. Apesar dos constrangimentos económicos e financeiros com que o País de debateu em 2014, e a que o Município de Boticas não foi alheio, uma gestão racional e eficiente dos recursos disponíveis permitiu ao Executivo desenvolver o projeto preconizado para o concelho de Boticas, assumindo os apoios sociais, o apoio à criação de emprego e o desenvolvimento turístico como os três grandes pilares da sua atuação. E, apesar de todas as dificuldades que limitaram a sua ação e intervenção, foi possível continuar a percorrer o caminho que permite afirmar Boticas como um município de excelência social, onde a preocupação com o bem-estar da população e a consequente qualidade de vida no concelho, são, antes de qualquer obra, a prioridade da Autarquia. Uma atuação que tem merecido o reconhecimento por parte dos mais variados organismos e instituições independentes. A título exemplificativo, refira-se que em 2014 os apoios concedidos às famílias aumentaram em mais de 200%, o que equivale a mais 89.186,94€ atribuídos em apoios sociais face a 2013. No mesmo período, os apoios e subsídios atribuídos a instituições sem fins lucrativos, onde se enquadram as associações culturais, desportivas, recreativas e de solidariedade, tiveram um aumento de 135.853,59€, o que em termos percentuais corresponde a mais 54%. Também as transferências para as juntas de freguesia foram alvo de um aumento significativo, na ordem dos 35%. O Presidente da Câmara sublinha ainda que “os resultados económicos e financeiros de 2014 abrem excelentes perspetivas para 2015 e são demonstrativos do caminho firme e seguro que o executivo tem vindo a percorrer, fazendo face às reais necessidades da sua população e primando por uma gestão aberta, transparente e rigorosa dos recursos financeiros, apostando no desenvolvimento de um projeto envolvente e direcionado para o bem-estar e para a crescente melhoria das condições de vida da sua população”. 6 Região 30 Abril 2015 Boticas Chaves Dívida do Município diminui Deputados sociais-democratas visitaram EURONETE e Sterifast 1,8 milhões de euros em 2014 A O s deputados da Assembleia da República eleitos pelo Partido Social Democrata pelo Distrito de Vila Real, Luís Ramos, Pedro Pimentel e Manuela Tender, visitaram esta segunda-feira, dia 27 de abril, o Concelho de Boticas, tendo tido oportunidade de ficarem a conhecer um pouco mais de perto a empresa Sterifast – Sterilization & Disinfection Systems, Lda. e a unidade de produção de Boticas da EURONETE, duas empresas cujo principal objetivo de produção passa pela exportação. Integradas num roteiro que os deputados sociais-democratas estão a realizar pelo distrito, estas visitas, efetuadas na companhia do Presidente da Câmara Municipal, Fernando Queiroga, serviram para os deputados ficarem um pouco mais por dentro do setor de atividade das empresas em questão, bem como para poderem conhecer, de viva voz, as principais preocupações e constrangimentos que os seus administradores enfrentam no decurso da atividade e os problemas sentidos em termos da consolidação da sua posição no mercado. Embora de dimensões e estruturas organizacionais muito distintas, tanto a Sterifast como a EURONETE estão voltadas para o mercado da exportação. A laboração da Sterifast, que produz equipamentos e máquinas nas áreas de esterilização e desinfeção hospitalar e industrial, destina-se, segundo o seu sócio gerente, Hélder Gonçalves, exclusivamente ao mercado externo, uma vez que “em Portugal temos encontrado muitas dificuldades e condicionalismos para comercializar o nosso produto, que é muitas vezes desvalorizado face a outros produtos concorrenciais de empresas estrangeiras. A nossa maior dificuldade é, ao contrário da grande maioria das empresas, o mercado interno”, lembrando que a Sterifast está presente em muitos países da Europa, da Ásia e do Médio Oriente. Por sua vez, a EURONETE, composta por quatro unidades de produção (Boticas, Maia, Guilvinec – França e Goa - India), foi adquirida em 2012 pelo grupo americano WireCo Worldgroup e é líder mundial na produção e distribuição de redes, fio de pesca e cordas de amarração. Duas realidades distintas mas que demonstram o potencial do concelho de Boticas e que atestam bem que a localização geográfica das empresas não é impeditiva do seu sucesso, podendo encontrar no Interior do País as condições ideais à sua laboração, contribuindo também para o desenvolvimento destas regiões. Exemplos que os deputados sociais-democratas registaram e que poderão apresentar para aconselhar ao investimento no distrito de Vila Real e em particular na região do Alto Tâmega. Caro assinante, ao usar a transferência bancária como método de pagamento, por favor, envie o comprovativo de pagamento para o nosso endereço eletrónico ou apartado. Caso a transferência seja efetuada num balcão ou pela plataforma online coloque o seu nome na descrição. Muito obrigada pela sua atenção. no de 2014 foi sinónimo de consolidação financeira para o Município de Chaves. A gestão eficiente levada a cabo pela autarquia permitiu fechar com chave de ouro um ciclo de investimentos iniciado em 2002. Os resultados alcançados pelo Município em 2014 são reveladores do empenho do atual executivo à frente dos destinos da autarquia. No ano transato foram lançadas e/ou concluídas obras no valor de 22,7 milhões de euros, tendo sido, em simultâneo, reforçado o apoio à inclusão social. O particular destaque vai para o resultado líquido positivo, e muito significativo, de mais 7 milhões de euros, fruto de uma gestão rigorosa e sustentada em princípios e critérios de racionalidade económica. O ativo líquido atingiu o valor de 177,8 M€, re- presentando um acréscimo de 16 M€ face ao período homólogo. Os Fundos próprios, também no período homólogo, aumentaram cerca de 7,3M€, atingindo um valor de 76,6M€. A dívida diminuiu 1,8M€ relativamente a 2013, aumentando também o Imobilizado Bruto que atinge aproximadamente o valor de 252 milhões de euros, representando um acréscimo de 16 milhões de euros face ao período homólogo. O Município de Chaves diminuiu em 2014 o prazo médio de pagamentos das faturas para 168 dias, quando em 2013 era de 231 dias. As despesas com o pessoal representam menos de 25% do total da despesa, situando-se nos 17,6%. De referir ainda, que as funções sociais tiveram um valor semelhante às funções gerais e económicas em conjunto. A despesa sofreu uma diminuição, em cerca de 1,2 milhões de euros, comparativamente com o ano de 2013. As receitas totais do Município no ano de 2014 foram de 51,3 milhões de euros, atingindo um grau de execução de 78,1%, sendo aproximadamente 25,3 milhões de receitas correntes e 26 milhões receitas de capital. A receita foi assim aumentada em cerca de 1,2 milhões de Euros, relativamente a 2013, não contabilizando para o efeito o empréstimo de Saneamento Financeiro, no montante de cerca de 13 milhões de Euros. O Município continuará o seu processo de ajustamento em 2015, procurando cumprir com os seus compromissos com os flavienses e concluir/realizar as obras necessárias para o bem-estar das pessoas. Orçamento Participativo apresentado publicamente T eve lugar na passada sexta-feira, dia 10 de abril, no Auditório Luiz Coutinho, a apresentação pública do Orçamento Participativo (OP) do Município de Chaves para o ano de 2015. A sessão contou com as presenças do Presidente da autarquia flaviense, António Cabeleira, bem como dos membros da equipa de coordenação do OP, Fátima Calvão e Alexandra Monteiro. Coube ao autarca realizar a apresentação desta iniciativa de cariz democrático, que pretende envolver os flavienses e as diferentes organizações da sociedade civil na gestão local. Na sua intervenção, o edil procurou ir ao encontro das dúvidas dos presentes, desafiando-os a ter um papel ativo nas ações de governação do concelho. No final da sessão de apresentação houve ainda espaço para a simulação de uma submissão de proposta, tendo sido dados todos os passos desde o início do procedimento até à validação da candidatura. O Orçamento Participativo de Chaves 2015 assume-se assim como um amplo espaço de debate de ideias, onde os cidadãos podem, de maneira responsável, contribuir para as políticas públicas e definição das prioridades para o concelho. Através do OP, os flavienses são convidados a apresentar propostas e a votar nos projetos que pretendem ver postos em prática. O OP encontra-se dividido em duas fases: a primeira, de 1 de maio a 30 de junho, onde os cidadãos poderão submeter as suas propostas e a segunda, nos meses de setembro e outubro, com a votação das mesmas. A divulgação dos resultados será em outubro. O Município disponibiliza um montante de 250 mil euros para propostas de requalificação urbanística e construção e/ou requalificação de equipamentos públicos e 50 mil euros para projetos de âmbito social, cultural e desportivo. Poderão participar nesta iniciativa todos os cidadãos recenseados em Chaves, com idade igual ou superior a 18 anos. Para mais informações, os interessados poderão aceder ao site do OP 2015 http:// op.chaves.pt/ 7 Região 30 Abril 2015 Chaves - 41º aniversário do 25 de Abril Cidade promoveu atividades para todos os gostos N o âmbito das comemorações do 41º aniversário da revolução do “25 de abril”, Chaves associou-se ao evento com um programa de atividades diversificado. As comemorações tiveram início no passado dia 22 de abril, com a peça de teatro musical infantil “Princesinha Solidão”, no Auditório do Centro Cultural. No dia 23 de abril, a Orquestra de Cordas da Academia de Artes de Chaves (AAC) subiu ao palco do Centro Cultural para um concerto, seguido no dia 24 de recitais pelos alunos da AAC, durante a tarde, e à noite um concerto pela Orquestra do Norte e Ensemble Vocal Pro Musica, na Igreja Matriz. Logo pela manhã do dia 25 de abril, pelas 09h00, no Pavilhão Municipal, cerca de 60 pessoas participaram no Festand de Andebol, seguindo-se a Marcha da Liberdade, num percurso de 9 km, uma iniciativa que este ano contou com cerca de 180 participantes de todas as gerações. A cerimónia oficial do Hastear da Bandeira Nacional decorreu na Praça de Camões, pelas 10h00, com a presença das três corporações de Bombeiros, da Banda Musical de Rebordondo e Coro Infantil da Escola Básica de Santa Cruz/Trindade de Chaves, que interpretou o Hino Nacional, a Marcha de Chaves, bem como canções alusivas ao 25 de Abril. Foi uma cerimónia do agrado dos muitos munícipes presentes que se quiseram associar a este momento tão evocativo da história portuguesa. Às 11h30 realizou-se uma aula de hidroginásti- ca e atividades aquáticas para crianças e jovens, na Piscina Municipal, indo de encontro às expectativas dos cerca de 60 participantes. Pela tarde, no Pavilhão Municipal teve lugar o habitual “Encontro Municipal de Futsal Infantil”. A iniciativa contou com a participação de 10 equipas com idades dos 7 aos 12 anos. Foi uma tarde bem passada para as cerca de 100 crianças participantes, tendo sido realizados 15 jogos. No final foi entregue a todos os participantes nas atividades desportivas uma t-shirt, um lanche e um chapéu alusivo ao evento. À noite, pelas 21h30, teve lugar um concerto no Cine Teatro Bento Martins (Teatro Experimental Flaviense). GNR - Atividade operacional N a zona de ação do Comando Territorial de Vila Real (engloba os concelhos de Vila Real, Vila Pouca de Aguiar, Ribeira de Pena, Murça, Mondim de Basto, Chaves, Valpaços, Montalegre, Boticas, Peso da Régua, Alijó, Santa Marta de Penaguião, Mesão Frio e Sabrosa), a GNR registou, entre outros, os seguintes dados na atividade operacional, desenvolvida durante o período de 20 de Abril a 26 de Abril 2015. Detenções 20 Indivíduos detidos pelos seguintes motivos: Nove por condução sob o efeito de álcool; Dois por condução sem habilitação legal; Um por caça ilegal; Um por posse ilegal de armas; Um por violência doméstica; Seis por Mandado de Detenção. Contraordenação 356 Autos elaborados pelas seguintes infrações: 347 à Legislação Rodoviária; Sete à Legislação Ambiental; Dois à Legislação Policial. Acidentes 52 Acidentes de viação dos quais resultaram 17 feridos leves; Contacte-nos: Montalegre: C. C. Cabrilho, Loja 8 - 5470-248 Breves Entrega IRS - traba- lhadores independentes Os trabalhadores independentes podem entregar, na internet, a declaração de rendimentos relativos a 2014 a partir de hoje e até ao dia 31 de maio. No mês de maio ocorre a última fase de entregas das declarações de IRS (Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares), que começou em março. Os contribuintes que auferem rendimentos das categorias A (trabalhadores dependentes) e H (pensionistas) tinham o mês de março para fazer a entrega da declaração de rendimentos de 2014 em papel e o mês de abril para as entregas através da internet, no Portal das Finanças, em www.portaldasfinancas. gov.pt. Menores de 18 anos estão isentos de pagar taxas moderadoras Todos os menores de 18 anos estão isentos de pagar taxas moderadoras, uma medida que o Governo acredita constituir um estímulo à natalidade, uma proteção das crianças e um apoio à família. Até agora só estavam isentos do pagamento de taxas moderadoras as crianças até aos 12 anos, mas um decreto-lei publicado no dia 22 de abril veio alargar a isenção até aos 18 anos de idade. O diploma justifica este alargamento como sendo “um estímulo indireto, num quadro de previsibilidade, ao aumento da natalidade, no âmbito da adoção de políticas públicas para a promoção da natalidade, a proteção das crianças e o apoio às famílias”. Esta alteração legislativa é ainda apontada como uma “forma de promover a saúde junto daqueles que têm mais a ganhar em adotar hábitos saudáveis e de garantir a eliminação de quaisquer constrangimentos financeiros no seu acesso aos serviços de saúde assegurados pelo SNS, tanto mais que a decisão de recorrer ou não aos cuidados de saúde não depende unicamente dos menores”. www.predibranco.com Montalegre - Tel/Fax 276 512 734 Braga: Praça da Galiza, 1-A - 4700-387 Braga Tel/Fax 253 610 151/253 610 235 Venda de lotes, apartamentos e vivendas Vivendas: Vários: * Vivendas novas, em Braga, Preço desde 120.000,00 euros até 200.000,00 euros. * Montalegre: Casa no loteamento da Veiga, Preço 160.000,00 euros (nova). * Padrões, Venda Nova. Junto à estalagem. Casa com estrutura montada. 70.000,00 Euros. * Edificio América - Montalegre: T3 com garagem individual: 80.000,00 Euros. * Alugamos e vendemos lojas em vários edifícios de Montalegre. Desde 20 até 120 m2. * Alugamos e vendemos, novos e usados, em vários lugares da cidade de Braga. Prado do Barbudo * Lotes na Lama do Moínho, frente ao centro de saúde: - 260 m2 - 20.000,00 Euros - 136 m2 - 15.000,00 Euros - 136 m2 - 15.000,00 Euros - 187 m2 - 18.000,00 Euros - 112 m2 - 13.000,00 Euros * Lote no Prado do Barbudo (propriedade Horizontal): cave, rés-do-chão e mais dois pisos: 60.000,00 euros * Lote no Loteamento da Veiga (em propriedade Horizontal): Cave, rés-do-chão e mais dois pisos. Com 250 m2 por piso. 60.000 Euros. * Venda de Lotes em Montalegre no Vendem-se dois T2 e dois T3 no Bairro Albino Fidalgo em Montalegre. Bom preço! 8 Agropecuária 30 Abril 2015 Agropecuária Universidade Trás-os-Montes e Alto Douro Agricultores não vão perder a ma- I Jornadas Internacionais da Caça joração das ajudas no PDR2020 N A suspensão de reconhecimento das Organizações de Produtores (OP), que foi decretada em Novembro de 2014, não vai pôr em causa a majoração de 10% dos subsídios nos projetos de PDR 2020, segundo afirmação da Ministra da Agricultura Assunção Cristas, no Parlamento. O governo decretou esta suspensão para alterar as condições a que devem obedecer as organizações de produtores e o diploma que vai regulamentar o sector encontra-se em fase de finalização. Esta situação estava a levantar grandes dúvidas aos agricultores, uma vez que a majoração das ajudas por percentagem a uma OP é de 10%, o que é um valor muito importante. A Ministra vem, agora, esclarecer que vão beneficiar desta ajuda todos os produtores que, até à data do último pedido de pagamento do subsídio, façam prova de pertencerem a uma OP do sec- tor em que apresentam o projeto. Assim sendo, nenhum membro de uma OP vai perder esta majoração. Os agricultores têm de indicar nas suas candidaturas que são membros de uma OP e podem iniciar a realização dos seus projetos logo que eles deem entrada na plataforma informática do PDR 2020. Portugal vai eliminar défice agroalimentar até 2020 A ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas, afirmou que o défice agroalimentar de Portugal está “a diminuir de ano para ano” e mostrou-se confiante de que este será eliminado até 2020. “Temos o objetivo de até 2020 eliminar o défice agroalimentar e, meus senhores, posso dizer-vos que com o que eu vejo no território, com o que vejo de empenho dos empresários, isso vai ser conseguido”, afirmou. A ministra recordou que “só no último ano as exportações relativas a este setor aumentaram 7,8%” e que, ao mesmo tempo, as importações diminuíram 2,9%, sinal de que no país “há mais produção, há mais gente a trabalhar, há mais gente a inovar e a acrescentar valor”, apontou. Durante esta intervenção, referiu ainda que também no Ministério da Agricultura tem “procurado aplicar esse trabalho”, como comprova a taxa de execução do PRODER que já atingiu os 98%. “Temos de ser parceiros e facilitadores do dinamismo dos nossos empresários, dos agricultores, dos produtores do agroalimentar para que as coisas possam continuar a crescer ao mesmo ritmo e se possível a um ritmo ainda maior”, apontou. O esforço que tem sido feito para a abertura de mercados externos foi um dos aspetos sublinhados pela governante, que adiantou que já foram abertos mais de 70 mercados para mais de 160 produtos, estando atualmente o mercado dos derivados de porco na linha da frente. “Já conseguirmos abrir para o Japão e daqui a pouco tempo abrirá para a China, já que o processo está em fase de conclusão”, concluiu. OJE/Lusa os próximos dias 22 e 23 de Maio de 2015, irá decorrer na Universidade Trás-os-Montes e Alto Douro as I Jornadas Internacionais de Caça, que contarão com a presença de vários oradores nacionais e internacionais. Este evento é fruto de uma colaboração entre Associação de Estudantes de Medicina Veterinária da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (AEMV-UTAD) e a WAVES Portugal. Opinião Os Coveiros S ou agricultor, produtor pecuário e tenho muito de perto acompanhado o desenrolar da fundação da nova cooperativa patrocinada pela câmara municipal. Para a fundação desta cooperativa os promotores tinham por finalidade resolver o problema do matadouro regional, produção de batata de semente, organizar os agrupamentos de produtores de cabritos e cordeiros e por fim, um agrupamento de produtores pecuários, (OPP). Matadouro nada se resolveu, batata de semente tiveram que a dar de graça aos produtores, agrupamentos não passaram da intenção, por último deitaram mão à OPP e desta não tiveram o resultado esperado pois foi feito tudo em cima do joelho e o resultado está à vista, pois documentos enviados à direção geralde veterinária estavam cheios de irregularidades. A direção da cooperativa foi nomeada pela câmara, fazendo parte destes elementos das associações (Associação de Agricultores das Terras Barroso e Alto Tâmega, Associação Nacional dos Criadores de Gado de Raça Barrosã). AATBAT, fundada por um grupo de jovens agricultores, os quais tiveram muito trabalho para conseguir os seus objetivos, agora o senhor presidente sem ter qualquer trabalho quer entregar de mão beijada a uma cooperativa que ninguém conhece e nem deu conhecimento aos seus associados (primeiro coveiro). ANCGRB, fundada no ano 1988 por um grupo de agricultores da freguesia de Salto, estes com muito trabalho e empenho, suportando do seu bolso todas as despesas conseguiram atingir alguns dos objetivos a que se propunham, não atingiram um dos objetivos que era trazer para Salto a sede do livro genealógico da raça barrosã, porque forças ocultas não o permitiram. Os barrosões estão agradecidos a estes homens e mulheres que não discutiram trabalho e levaram para a frente todo o trabalho sem interesse e sem interesse e sem alguma recompensa. Aqui começa a atividade do segundo coveiro, sem que tenha contribuído para a fundação e engrandecimento da associação, a qual possui mais de cinquenta por cento de produtores pecuários faz das tripas coração para fechar as portas desta associação, não respeitando aos obreiros da fundação. A direção não foi eleita mas sim nomeada com a duração de três anos, período que terminou em Março deste ano, neste momento a direção não tem poderes para decidir pois terminou o seu mandado apenas pode desempenhar actos de gestão, por isso tudo o que decidir pode ser anulado. No diário da Republica de 12-11-1988, na alínea d) sito: os que perdem a qualidade de associado, os que desenvolvam actividades contrárias aos interesses da associação e dos seus associados, bem como aqueles que tenham praticado actos susceptíveis de afectar gravemente o seu prestígio. Senhores agricultores não acreditem em profetas da desgraça, porque prometem o céu e depois dão o inferno. Agricultor devidamente identificado 9 Comunidades/Opinião 30 Abril 2015 Barroso da Fonte Comunidades D. Duarte esteve em Newark D . Duarte Nuno jantou com a Real Associação de New Jersey e Nova Iorque, no Sport Club Português na passada quarta-feira. Várias dezenas de pessoas, na sua maioria apoiantes da causa monárquica, tiveram ocasião de trocar impressões com D. Duarte que, ao passar ocasionalmente por Newark, não quis deixar de se reunir com o grupo monárquico que, no decorrer dos anos o tem apoiado. F “Conto sempre com estes amigos de New Jersey e Nova Iorque, desde que a Real Associação foi fundada,” referiu D. Duarte. França Recente emigração portuguesa é bem vista A emigração recente de Portugal para França é bem vista e os portugueses estão a ser bem integrados na sociedade francesa, afirmou o deputado lusodescendente Carlos da Silva, no âmbito da visita do primeiro-ministro francês a Portugal. “As coisas passam-se bem para os portugueses. Os imigrantes portugueses têm uma boa imagem em França e os que chegam também mantêm esta imagem de gente trabalhadora, séria, que quer ajudar a construir a França”, disse à Lusa, em Lisboa, o deputado Carlos da Silva, nascido em França e filho de pais Barrosãs na queda do Império portugueses. Carlos da Silva lembrou que a comunidade portuguesa está bem integrada na sociedade francesa e, “como os franceses, sentiram o impacto da crise financeira em França”. Segundo o deputado, em Portugal a crise foi mais profunda do que em França e por isso “os jovens tiveram de sair do país para a França, a Alemanha, o Luxemburgo e a Suíça, mas estes novos emigrantes têm mais formação, diplomas e trabalham em outros setores”, diferente dos emigrantes das décadas de 1960 e 1970. Carlos da Silva subli- nhou que também há uma emigração portuguesa que trabalha nas áreas mais tradicionais, como a construção civil, mais identificada com as primeiras ondas de emigrantes portugueses para França. Sobre as relações económicas entre os dois países, motivo principal da deslocação de Manuel Valls a Portugal, Carlos da Silva referiu que “o investimento francês em Portugal está em segundo lugar, somente atrás do investimento espanhol, e pode-se desenvolver ainda mais”. Lusa ez agora quarenta e um anos que se deu o golpe militar que pôs fim ao regime que a primeira República não soube aproveitar, tendo como consequência aquilo que ficou conhecido como a ditadura do Estado Novo. Foram tempos muito difíceis, porque a política nacional e internacional incidiu em Portugal pelo facto de ser um país pobre, pouco desenvolvido, tendo como subsistência da maioria da população, uma agricultura agonizante e com analfabetismo generalizado. Além disso atravessava um problema grave com o descontentamento dos povos pan-africanos que de maneira alguma se conformavam com o predomínio dos brancos sobre os negros. Esse tipo de escravatura gerou um mal-estar entre a Comunidade internacional que provocou a chamada guerra subversiva nas Províncias Ultramarinas, fazendo com que Portugal, não estando preparado, política,material e militarmente, se defendeu como pôde, tendo mobilizado, durante treze anos, os braços mais válidos que o país tinha. Por todas essas razões o país viu-se confrontado com dois fatores decisivos: a guerra e a emigração. Em 1974, quando já não havia oficiais do quadro, em número suficiente, para comandar «os filhos do povo» que tudo suportava, vigiado pela polícia política e pelo medo, o governo da época fez a «lei dos milicianos» que os equiparava aos do quadro, desde que tivessem dado provas, na primeira comissão de serviço. Esse receio de dificultar a carreira profissional dos capitães do quadro permanente, foi o móbil do golpe militar que o Povo, há muito tempo esperava, porque, um qualquer grupo que tivesse as armas na mão e os quartéis subvertidos, levaria por diante e com agrado geral, a queda do regime que só um ano depois, entrou na verdadeira rota que a sociedade portuguesa e também a comunidade internacional esperavam. A versão dos acontecimentos tem sido mal contada. E, sobretudo, ainda não se registaram os antecedentes em termos cronológicos e históricos. Eis a razão desta narrativa que talvez venha reavivar a memória de muitos escribas apressados que apanharam o comboio em marcha, saindo no apeadeiro mais próximo do programa «fim do império». Foi em 2 de Março de 1902 que nasceu, em Fiães do Rio, do concelho de Montalegre, Bento António Gonçalves. Cedo foi trabalhar para Lisboa, onde acolheu a pureza do PCP de que viria a ser o 1º Secretário Geral. Morreu no Tarrafal em 1942, vítima dos maus tratos na prisão e na clandestinidade. Deixou um filho que já visitou as origens do Pai e não pode nem deve dissociar-se das ideologias que fermentaram as ideias que prevaleceram na Casa dos Estudantes do Império e em todo o espaço luso. Nomeadamente Agostinho Neto, Amílcar Cabral, Marcelino dos Santos, líderes do MPLA, do PAIGC e da Frelimo, além de outros, foi aí e com essa mentalidade que Maria Helena Ataíde Vilhena Rodrigues, natural de Casas Novas (Chaves), mas com raízes em Montalegre, conheceu no curso de Agronomia, (Lisboa), Amílcar Cabral. Foram contemporâneos, casaram, tiveram duas filhas (ainda vivas). Ficou viúva em 1973. Foi o grande ideólogo que saiu da Casa dos Estudantes do Império. A filha Iva Cabral doutorou-se e é Reitora da Universidade Lusófona de Cabo Verde. A filha mais nova, Ana Luísa é médica e trabalha em Portugal. Daí que, quer a mãe, quer as filhas têm ligação a Trás-os-Montes. Se Bento Gonçalves e Maria Helena Vilhena já partiram, mas têm filhos e netos que ligam Trás-os-Montes à Guiné e a Cabo Verde, uma Barroso da Fonte terceira ligação não menos importante e que ainda perdura em vida: é Maria Eugénia da Silva Neto que tem três filhos e cinco netos. Ora esta grande Senhora nasceu em Montalegre, em Março de 1934. Casou com o médico Agostinho Neto que foi preso, percorreu diversas cadeias e acabou por ser considerado o pai da República Popular de Angola. Bento Gonçalves, Maria Helena Vilhena Rodrigues e Maria Eugénia, foram, pelo que fica dito, três figuras cimeiras na impensável reviravolta política que Portugal sofreu na segunda metade do Século XX. Para bem de uns e mal de outros, as ex-possessões que desde a época dos descobrimentos estavam sob a égide do Império Português (desde a Guiné a Timor) foram devolvidas às populações autóctones. Desfez-se o maior e mais antigo império desde a queda período Romano. E na liderança de três dessas autonomias estiveram e, continuam a estar, três líderes naturais, dois pelo casamento e uma dedicação ideológica. Todas oriundas do concelho de Montalegre e sua periferia. Todas com filhos e/ ou filhas que vão figurar, na História da autonomia desses Povos: Guiné, Cabo Verde e Angola. Se estas evidências constituem motivo de orgulho para quem nasce «lá para trás dos Montes», saibam os detratores desta pobre gente e também os diversos poderes regionais e nacionais que não aceita quem ali nasce e quer viver, mais injustiças, mais traições e vexames em relação aos urbanos de Lisboa, Porto e arredores. 10 Política 30 Abril 2015 Política Reflexos da Assembleia Municipal D ecorreu no último dia do mês de Abril a segunda sessão ordinária da Assembleia Municipal de Montalegre, pelas 14H00 horas, na sala do 2º andar do Pavilhão Multiusos. A reunião prometeu logo ser animada, começando com uma inusitada carta do Deputado Pedro Barroso à mesa, que deixou perplexa a Assembleia, e na qual dava conta da sua vontade em se demarcar do PSD, partindo para uma posição mais isolada com recurso à radicalização do discurso e tomada de posição. O deputado afirmava na missiva que de hora avante as suas posições apenas o vincavam a si como independente e não à bancada do PSD. O Presidente da Assembleia, Fernando Rodrigues, de imediato comunicou que tal documento não tinha qualquer validade nem poderia à luz dos regulamentos produzir qualquer efeito prático, visto que o Deputado foi eleito pela lista do PSD. Seguiu-se a votação da acta da última reunião, a qual mereceu reparo por parte do deputado Pedro Barroso, que considerou a acta abusivamente adulterada em relação à realidade do que se passou e foi dito. Chamou especial atenção para a página 18, no segundo parágrafo, onde se omitiu que se tentaram inscrever 2 deputados: Pedro Barroso e Marco Sousa, criando assim uma mentira muito grave. Segundo o deputado, a Acta não reflecte a Ordem das intervenções proferidas houve respostas e situações propositadamente alteradas e que não correspondem à realidade dos factos; a alguns deputados foram permitidas 3 ou mais intervenções no período Antes da ordem do Dia, enquanto a outros foi-lhe cortada a palavra. O Deputado, acusou ainda que a culpa não é de quem elabora a Acta mas sim da exclusiva responsabilidade do Presidente da Assembleia, a quem assacou responsabilidade. Este facto, levou a alguma discussão sobre o re- gimento, nomeadamente quanto à distribuição dos tempos e controle da palavra, onde os deputados da oposição acusam o Presidente da Assembleia de desconhecer o próprio regimento, registando-se votos contra o documento. O período antes da ordem do dia Este momento já nos vem habituado a uma grande disputa e picardia politica. Esta sessão não fugiu à regra... As hostilidades começaram com a deputada Fátima Crespo a elogiar os eventos do município, que no seu entender colocam Montalegre na moda e nos media nacionais. Deu ainda os parabéns à organização, e actores do auto da Paixão de Vilar de Perdizes, que proporcionaram a todos um excelente espectáculo. Questionou o Presidente acerca do desfecho do jardim do contrabando de Vilar de Perdizes? Seguiu-se o deputado Acácio Gonçalves (CDS), que alertou a câmara para o muro da rua do forno, em Montalegre, que está em iminente derrocada. Exigiu ainda conhecer os encargos plurianuais assumidos pela Câmara, que não foram entregues como seria de Lei. Quantos aos eventos, sugeriu que a autarquia tomasse mão do SÁBADO 14, pois há outros municípios que estão a aproveitar a vinda de pessoas ao sexta 13. Quanto ao Ralicross, é necessário encontra forma de trazer as pessoas para a vila. Quanto à batata de semente, parece-lhe exagerado os numero de 125 toneladas, já das 70 toneladas anunciadas grande parte está a apodrecer. Sugeriu que se pensasse na questão do aparcelamento. No que respeita ao assunto antigo da CPCJ, levantou uma série de questões, nomeadamente: Há quanto tempo foi eleita a Dra Irene? Quantos mandatos já tem? Quantos membros da assembleia lá estão? Porque o relatório não foi apresentado a tempo e horas? Quem é o representante do município? Onde está o médico que deveria fazer parte da CPCJ? Seguiu-se a intervenção do Deputado José Fernando Moura, que sugeriu a alteração dos adereços do sexta 13, e entregou duas propostas que visavam a realização de um TRAIL ao Larouco, e o arranjo do estradão de Gralhas ao Larouco que dava jeito aos parapentistas, assim como gentes de Gralhas e Solveira, para além de servir de corta-fogo com grande utilidade aos bombeiros. Ricardo Moura, pelo PS, veio afirmar que é contra o aparcelamento, pois os herdeiros acabam por partir tudo novamente. Montalegre é um minifúndio. Quanto à batata, no seu entender 20 cêntimos por kilo é barata, mas em Espanha andam a 5 cêntimos. O Deputado Nuno Pereira (PS), sugeriu por seu lado, que o Ralicross deveria ter enquadramento com iniciativas paralelas. Ter uma animação maior, com maior proveito. Denota ainda o deputado, uma mudança de discurso na oposição, reconhecendo as iniciativas como positivas. Seguiu-se a intervenção do deputado do PSD, Marco Sousa, que não deixou passar em claro o sucedido na anterior Assembleia em relação à venda da escola de Morgade. Leu o conteúdo da acta de reunião de Câmara onde o Presidente afirmava que o Presidente da Junta de Morgade conhecia o negócio em causa, e concordava com ele. Posteriormente alertou para o facto do Presidente da Junta na última assembleia ter desmentido o Presidente da Câmara e afirmado que assim como defendia o PSD também este preferia a solução da venda em Haste Pública. O Próprio presidente da Câmara afirmou perante os deputados municipais que de facto o Presidente da Junta não conhecia os contornos do negócio. Assim, exigiu-se saber em que órgão o Presidente da Câmara faltou à verdade? Esta exposição dos factos levou o Presidente em OFF a admitir que havia mentido e a reafirmar que o Presidente da Junta de Morgade desconhecia o Negócio. Seguiu-se a intervenção da deputada Lúcia Jorge (PS), que levantou o problema da redução da área de baldio elegível, a qual no concelho é superior a 50%, podendo atingir 75% ou mais da área de Baldio do concelho, pondo em causa projectos de jovens agricultores e ajudas aos agricultores em geral. A área de Baldio sempre foi um complemento às actividades de montanha. Solicitou a todos os presidentes de junta para aproveitarem a vinda dos deputados do PS ao concelho para exporem o problema, visto que o IFAP estava irredutível. Domingos Vasconcelos (PSD) alertou para o facto da limpeza das aldeias e caminhos ser cada vez pior, sendo no seu entender uma vergonha. O deputado Pedro Barroso (PSD), foi a palco repudiar a posição do Presidente da Assembleia na Ultima reunião, em que acabou por lhe negar o direito a intervenção. Criticou os ataques diferidos a pessoas ausentes que não se podem defender, considerando mesmo que o partido socialista não consegue conviver com a liberdade de expressão e de pensamento. Disso foi exemplo os ataques a Bento Monteiro, Carvalho de Moura e Manuel Ramos. O deputado acusou o PS de por em causa a principal conquista de Abril. Aproveitou ainda para questionar o presidente acerca dos cerca de 100 mil euros disponibilizados para a construção de uma escola em Moçambique pelo anterior Presidente. Paulo Barroso (PS) interveio para falar dos eventos que a câmara realiza, e alertar para o facto de em relação à extensão de saúde de Tourém continuar tudo na mesma, o que o leva a crer que se trata mesmo de uma represália politica, como acusou na última reunião. O deputado Marco Sousa (PSD) foi a terreiro em resposta afirmar que a acusação do deputado Paulo Barroso era grave, não devendo acusar pessoas que não estão presentes para se defenderem. Querem politicalizar a questão, mas a resposta em relação ao sucedido todos a conhecem, tem a ver com a reorganização dos serviços pela falta de um Médico que pediu licença sem vencimento, e isso mesmo foi explicado pelo Director do ACES, e tal encontra-se inclusive publicado no jornal correio do Planalto. O Presidente da Câmara respondeu aos interpelantes, segundo o próprio de forma sintética e a correr, reforçando o pedido da deputada Lúcia Jorge, informando a Assembleia que segundo as últimas informações já haverá um médico disponível para Tourém, sendo esta no seu entender uma questão politica pura e dura. Deu nota que não foi atribuído nenhum apoio para nenhuma escola em Moçambique. Quanto ao estradão de Gralhas, na sua opinião, é melhor que não se faça, pois não se deve devassar a serra mais do que aquilo que por ventura já estará. Em resposta a Marco Sousa, agradeceu a forma como este expõe os assuntos e a sua importância e reiterou que não deu de facto a conhecer ao Presidente da Junta de Morgade os contornos da operação de venda da escola. Ordem do dia Dos assuntos da agenda, constavam aprovações de apoios a freguesias, aprovação de proposta de regulamento Municipal de actividades diversas, abertura de procedimento concursal comum para a admissão de cinco trabalhadores e apreciação e votação dos documentos de prestação de contas do exercício económico de 2014. Este último ponto foi o único que despertou o debate político. O deputado Acácio Gonçalves (CDS) afirmou que a gestão da autarquia assenta em gastos desproporcionados e sem qualquer controlo. As transferências correntes para entidades são exorbitantes face à receita. 11% é para associações. Gastou-se 1 milhão e 800 mil euros com associações, pelo que questionou porque é que estas associações não prestam contas públicas? Marco Sousa pelo PSD, acusou a autarquia de uma gestão sem estratégia e planeamento, assente numa forma de governar à imagem dos governos socialistas de José Sócrates, baseada em défices excessivos, que conduziram o país à bancarrota. Assim também a Câmara apresenta um resultado negativo de 2 milhões e 400 mil euros, sendo que os resultados acumulados são já negativos em mais de 33 milhões de euros. Não se incentiva a iniciativa privada, não se gera empregos. Não vislumbra no PS uma vontade em inverter o rumo e já não há gente em Montalegre. Apesar de uma certa diminuição da divida, a autarquia continuam sem capacidade de auto-financiamento, porque não se fazem ajustamentos estruturais na despesa, porque não alcançam eficiência operacional. Assim é consumida a eficiência financeira que existe devido às receitas extraordinárias da EDP e EHATB. Essa ineficiência vai exigir aumento do endividamento a breve trecho, caso se preconize uma obra de maior monta, como é o exemplo da estrada de Chaves. Nuno Pereira (PS) afirmou que os vereadores têm tido espírito critico sobre o que foi ali apresentado, portanto não adianta estar a discutir 5 aqui ou 10 ali. O deputado Pedro Barroso, interveio para demonstrar o seu espanto face à prévia afirmação do sr. Presidente ao afirmar que iria contrair um empréstimo de 5 milhões de euros para fazer a estrada para Chaves, pois foi notícia propagada e dito na assembleia, que o anterior executivo havia deixado dinheiro em caixa para fazer a estrada. A oposição chumbou assim em bloco, os mapas de prestação de contas e relatório de gestão de 2014. 11 Política 30 Abril 2015 Ipsis Verbis isto não vai para acta “As 70 toneladas de Batata já me parecem exageradas...estão a apodrecer!” - Acácio Gonçalves (CDS) “Havia a ideia que o Larouco era sagrado e ai de quem lá tocasse!” - Nuno Pereira (PS) “Falta sentido empresarial na nossa terra. Em qualquer outro lado a iniciativa privada já teria tido mão dos eventos”- Pres. Orlando Alves “Estamos próximos de saber quem é o Bento Monteiro...ele bebe copos convosco e tem aqui os seus defensores.” - Pres Orlando Alves “Os vexames aos ausentes? Ninguém se comove com as atoardas à Dra. Irene! Comovem-se com os “nossos””- Pres. Orlando Alves “As vezes beijam-se...às vezes mordem-se!” - Pres, Orlando Alves “O estradão para Gralhas é melhor que não se faça...não vamos devassar a serra mais do que aquilo que porventura estará!” Pres. Orlando Alves “A UCC é a obra da santa Engrácia” - Acácio Gonçalves (CDS) “Dou voltas e mais voltas e não sei nada destas contas” - Acácio Gonçalves (CDS) “GAFAE levou 36300 euros para alterar o auditório de Salto, e vou lá e vejo tudo na mesma” - Acácio Gonçalves (CDS) “Já tenho dúvida quando vejo um gato na serra se isto não será um coelho!” - Acácio Gonçalves (CDS) “Estamos aqui em Montalegre na Assembleia Municipal e não está cá ninguém no público, já não se vê ninguém!”- Marco Sousa (PSD) “A Câmara Municipal não pode dar emprego a toda a gente” - Marco Sousa (PSD) “A erva nasce em todo o lado porque não há quem a pise nas nossas aldeias” - Pres. Orlando Alves em resposta a Domingos Vasconcelos (PSD) “Vem ai para a semana uma delegação de Angola, com deputados e generais...pode vir connosco ver o que se lá trata e aprender. Deixemo-nos de ser quezilentos e por vinagre naquilo que dizemos. “ - Pres. Orlando Alves em resposta a Pedro Barroso. “Ainda não começamos a gastar dinheiro em Salto!” - Pres. Orlando Alves “Temos 5 milhões de dívida e vamos aumentá-la brevemente em mais 5 milhões como é de boa gestão, pois o dinheiro está barato! “ - Pres. Orlando Alves “O Município canaliza mais dinheiro para associações que para investimento directo...entenda-se obra física, que é o que o povo gosta!” - Pres. Orlando Alves “Se reclamam saneamentos, onde vamos investir, vai-se colocar contadores a toda a gente...têm de pagar. O saneamento é um serviço.” - Pres. Orlando Alves “Andou para trás e para a frente e não explicou nada. Critica o Acácio, o Marco, a oposição e não prestou esclarecimento das contas como é seu dever!” - Acácio Gonçalves (CDS) “O povo de direita está em segredo!!!”- Acácio Gonçalves (CDS) “Não tem consistência nenhuma no que disse Marco Sousa. Não há desenvolvimento porque nós já não fazemos meninos, e eu também já não os faço!” - Pres. Orlando Alves “A situação de Montalegre é uma consequência das opções tomadas todos estes anos. Quem governaram são vocês!” - Marco Sousa (PSD) “Não é por a cabra ser de ouro, que o meu coração é de ouro” - Marco Sousa (PSD) “Felizes os que acreditam sem terem visto” - Marco Sousa (PSD) em resposta a Nuno Pereira (PS) “Os coveiros a contratar são para Montalegre ou para enterrar em todo o concelho? É curioso pois já havia dito que nesta Câmara já existia o coveiro do concelho!” - Pedro Barroso (PSD) “Já que citamos a bíblia, poderia também dizer “vem cá Tomé, tocar nas minhas feridas””- Nuno Pereira (PS) em resposta a Marco Sousa (PSD) « O MEIRINHO» Gabinete de Contabilidade Agência TRATA TODA A DOCUMENTAÇÃO E COBRANÇAS Rua dos Ferradores / 5470 Montalegre Tel: 276 511 205 Política Apreciação do relatório e contas da autarquia E m relação aos documentos de prestação de contas e relatório de gestão, é entendimento da coligação PSD-CDS/PP que os mesmos espelham em grosso modo, uma forma de governação com a qual não comungamos e que se tem traduzido num falhanço ao nível do desenvolvimento do nosso concelho. Os números apresentados, são a execução das políticas socialistas preconizadas. Não concordando com as políticas e sendo críticos do seu resultado, uma aprovação dos resultados dessas políticas, seria no nosso entender, corroborar com essa forma de governação e branquear a nefasta realidade que se abate sobre os Barrosões. Tecnicamente os documentos espelham a correcta aritmética que resulta das opções política. Tira de um lado, soma do outro e o resultado é aparentemente sempre certo. Contudo, Politicamente esse raciocínio não funciona, e tem grandes reflexos na vida das pessoas, conforme as opções e estratégias políticas são as mais acertadas ou não. Posto isto, não vislumbramos no PS uma vontade em inverter o rumo, em experimentar mudar a forma e a postura apática em relação ao futuro do nosso concelho. Por um lado o Sr. Presidente, nas suas intervenções públicas, faz um retrato mais ao menos assertivo do quadro socioeconómico do concelho, mas depois não tem mão de políticas e acções concretas que dêem esperança aos Barrosões num futuro mais risonho na sua terra. Continuam a apostar numa única via. O turismo de eventos, e distribuição de dinheiro por associações e afins. Durante todos estes anos de governação socialista, investiram milhões nesta estratégia. Está na hora de investir diferente sem desaproveitar o dinheiro já gasto. Está na hora de investir em atractividade e competitividade do município, cativando investimentos que criem postos de trabalho directos. Quanto aos números que apresentam, de nada nos adianta analisar as pequenas rubricas da execução do plano, pois essas reflectem além das aprovações de assuntos em reunião de câmara já discutidas, as vossas opções e capacidade de executarem aquilo que planearam. O problema está na raiz desse planeamento. Mas poderíamos ainda assim chamar a especial atenção para os saneamentos que previam e não fizeram, ou para os arruamentos em freguesias que igualmente ficaram por fazer ou com baixa execução. Algo aliás, a que já nos têm habituado. A nossa preocupação continua ao nível dos resultados. À boa maneira socialista de governação, em que deixaram uns pais à beira da Bancarrota com base num modelo de governação baseado em défices, também a Câma- ra de Montalegre segue essa linha de actuação e mais uma vez apresenta um resultado do exercício negativo superior a 2 milhões e 400 mil euros. No global de resultados transitados atingem já o exorbitante valor de 33 milhões de euros negativos. Este é o espelho dos 25 anos de governação socialista da Câmara. Apesar de uma certa diminuição da divida, continuam sem capacidade de auto-financiamento, porque não fazem ajustamentos estruturais na despesa, porque não alcançam eficiência operacional, que vos consome a eficiência financeira que existe devido às receitas extraordinárias. Essa ineficiência vai exigir aumento do endividamento a breve trecho, caso se preconize uma obra de maior monta como a estrada de Chaves. Estes números reflectem a execução de uma política apática. Exige-se uma mudança de paradigma, de políticas e de ações. Exige-se a definição de uma nova estratégia de desenvolvimento. De acordo com o exposto em coerência com tomada de posições anteriores, resta-nos expressar um voto contra. 12 Política 30 Abril 2015 Intervenção do Dep. Pedro Barroso Na E última sessão ordinária da Assembleia Municipal xmo. Sr. Presidente da Assembleia Municipal e restante mesa, Exmos. Sr. Presidente da Câmara e Senhores Vereadores, caros colegas. 1) Conforme já puderam confirmar pela minha votação contrária à Acta da Assembleia anterior, fui impedido de exercer, na totalidade, o meu direito de participar nessa mesma Assembleia. Assim, vou aproveitar o meu tempo neste período para dizer aquilo que não me foi permitido. Estamos a terminar o mês de Abril e muito me custou nessa sessão ver alguém, que nem estava presente, tão vexado por apenas dizer aquilo que pensa, aquela que terá sido a maior conquista da Revolução dos Cravos. Ora, eu até posso nem me rever em todas as posições que o Professor Manuel Ramos tem assumido nos seus artigos e, anteriormente, nesta Assembleia. No entanto, admiro muito a sua postura, pois consegue pensar pela própria cabeça, não tem medo e tem coragem de apontar o que, no seu entender, está mal, desafiando o status quo. É isto que faz falta na Oposição. É destes cidadãos, esclarecidos e que pensam por si mesmo, que fazem falta em Montalegre e um pouco por todo o país, para garantir a evolução e crescimento da nossa economia e da nossa democracia. Já o Bento Monteiro escreveu: “Em Barroso, os jovens já não reagem ao facto de um “iletrado” ocupar um lugar de destaque na (pseudo) cultura do reino. Os jovens já não reagem ao facto de constatarem que as famílias do regime têm emprego, para todos os seus elementos… (…) Os jovens têm medo. Os menos jovens tremem só de pensar que alguém lhes possa ler os seus pensamentos. Mas que raio: será que foi para isto que se fez o 25 de Abril?” E eu pergunto, onde está a liberdade de expressão? 2) O Sr. Presidente da Assembleia lançou o desafio para o Sr. Bento Monteiro ou alguém mostrar a veracidade da seguinte frase escrita por este articulista: “foram em tempos disponibilizados cerca de 100 mil euros para a construção de uma escola em Moçambique”. Como ainda ninguém do PS teve a amabilidade de me apresentar o Bento Monteiro, andei a fazer uma investigação própria. Encontrei a seguinte notícia no site do município (29/05/2012). “Fernando Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Montalegre, esteve em Moçambique. Durante a estadia, apesar do cariz privado da deslocação, travou conversas com dirigentes da FRELIMO, acrónimo da Frente de Libertação de Moçambique. O mo- mento foi oportuno para «estabelecer ligações institucionais com as autoridades do país». Deste encontro destacou-se um desafio de geminação, «no qual o município se comprometeu a apoiar na construção de uma escola», assegura o edil barrosão.” Continuando a investigar cheguei à Assembleia Municipal de 23/06/2012, onde se aprovou (por maioria com uma abstenção) no ponto 4.3) Revisão aos Documentos Previsionais Ano Financeiro 2012, uma modificação na Despesa, na rúbrica Resto do Mundo – Países Terceiros, de Mil euros para 51 mil euros, incluindo-se no PAM, mais 50 mil euros na mesma rúbrica em 2013. Ou seja, um total de 101 mil euros. Questionado por mim, sobre estas verbas, o Presidente da Câmara da altura respondeu: “sobre a transferência dos 50 mil euros para países terceiros disse que já estavam previstos no Plano pois já havia o compromisso de fazer a geminação com uma localidade de Moçambique, aquando da visita do secretário geral da associação de municípios de Moçambique a Portugal. Montalegre vai financiar parte de uma escola na região de Nacala. Uma atitude generosa para com as crianças daquela região.”. Apraz-me dizer que o Sr. Presidente da Assembleia tem toda a razão: O Sr. Bento Monteiro deve retratar-se pois não foram aprovados 100 mil euros mas sim 101 mil. Espero que os informadores socialistas do Sr. Bento Monteiro, presentes nesta reunião, o avisem que deve retratar-se. Já agora aproveito para perguntar ao Sr. Presidente da Câmara em que ponto se encontra esta situação para se acabar, de uma vez, com os mal-entendidos. 3) Muito se falou na Comissão de Protecção de Jovens em Risco. E já se sabe que é uma tema muito sensível e, por muito que exista e seja eficaz, com os poucos meios disponíveis, será sempre insuficiente, aqui ou em qualquer lugar. Infelizmente a sociedade está corrompida quase até ao tutano e são demasiados os exemplos cruéis que têm aparecido na comunicação social. Mas se pelos jovens ainda se vai fazendo alguma coisa e pelos idosos? Lembro que a percentagem de idosos no nosso concelho ultrapassa em muito a dos jovens. Considero que se deveria considerar também a criação de uma Comissão de Protecção dos Idosos em risco. Claro que todos temos deveres individuais de informar acerca de casos conhecidos, mas uma comissão teria outro poder e legitimidade para o fazer. Novas Instalações “O Povo de Barroso” Agora temos novas instalações. Estamos no Centro Comercial Cabrilho loja 4 A, que se situa entre a Florista e a Óptica Montalegre, com o intuído de proximidade e fácil acesso para os nossos leitores / assinantes. Notário Constança Augusta Barreto Oliveira Extrato Certifico, para fins de publicação que, por escritura exarada hoje, no Cartório da Notária Constança Augusta Barreto Oliveira, situado na Rua Paixão Bastos, n.º 114, Póvoa de Lanhoso, no livro de escrituras diversas n.º 150 – A, a fls. 25 e seguintes: MARIA DA SILVA ALVES, viúva, natural da freguesia e concelho de Montalegre, onde reside na Rua 25 de Abril, nº 5, declara: Que é dona com exclusão de outrem do seguinte bem imóvel: Prédio urbano situado na Rua Direita, união das freguesias de Montalegre e Padroso, concelho de Montalegre, composto de casa de habitação de rés do chão, primeiro e segundo andar com a superfície coberta de setenta metros quadrados, a confrontar do norte com Armando Mendes Duarte, nascente com Rua Direita, do sul com Maria da Silva Alves e do poente com Rua 25 de Abril, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 444. Que este prédio resulta da organização administrativa operada pela Lei n.º 11-A/2013, de vinte e oito de janeiro e estava inscrito, antes, sob o artigo 498, da freguesia de Montalegre, não estando descrito na Conservatória do Registo Predial de Montalegre. Que não tem qualquer título de onde resulte pertencer-lhe o direito de propriedade do prédio, mas iniciou a sua posse em mil novecentos e noventa e quatro, ano em que o adquiriu, já no estado de viúva, por doação meramente verbal de sua mãe Zulmira Gomes da Silva, viúva, residente que foi em Montalegre. Que, desde aquela data, por si ou por intermédio de alguém sempre tem usado e fruído o prédio, habitando-o nele guardando os seus haveres, efetuando obras de manutenção, pagando todas as contribuições por ele devidas e fazendo essa exploração com a consciência de ser a sua única dona, à vista de todo e qualquer interessado, sem qualquer tipo de oposição há mais de vinte anos, o que confere à posse a natureza de pública, pacífica, contínua e de boa-fé, razão pela qual adquiriu o direito de propriedade sob o mencionado prédio, por USUCAPIÃO, que expressamente invoca para efeitos de ingresso do mesmo no registo predial. Está conforme. Póvoa de Lanhoso, 13 de abril de 2015. A colaboradora com autorização para este ato nos termos do nº1, art. 8º do DL 26/2004 de 4 de fevereiro Ana Maria Pinto Gonçalves O Povo de Barroso nº 494, de 30/04/2015 Cartório Notarial de Vieira do Minho Notária Susana Sousa Extrato CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura do dia dez de Abril dois mil e quinze, lavrada a folhas quinze do livro sessenta e nove-A, deste Cartório, que: MARIA FERNANDA GONÇALVES, solteira, maior, natural da freguesia de Viade de Baixo, concelho de Montalegre, residente na Rua do Cancelo, nº 1, Parafita, freguesia Viade de Baixo, concelho de Montalegre, contribuinte 165429330, representada no ato por procuradora É dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem dos seguintes imóveis, da freguesia de Viade de Baixo, concelho de Montalegre, não descritos na competente Conservatória do Registo Predial de Montalegre: UM – Prédio urbano composto de casa de rés-do-chão destinada a arrecadação e arrumos, sito na Rua das Neves, lugar de Parafita, com a área coberta de dezasseis metros quadrados, a confrontar de norte com herdeiros de Albertina Alves, de sul e poente com caminho e de nascente com Bento Alves, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1399 da união das freguesias de Viade de Baixo e Fervidelas, que provém do artigo 1294 da freguesia de Viade de Baixo (extinta) DOIS - Prédio rústico denominado “ Rigueiro” composto de cultura arvense de sequeiro, sito no lugar de seu nome, com a área de quarenta metros quadrados, a confrontar de norte com Laura Afonso Lestra, de sul com João Dias Reis, de nascente com Domingos Lopes Soares e de poente com João Afonso Lestra, inscrito na actual matriz sob o artigo 5913 da união das freguesias de Viade de Baixo e Fervidelas, que provém do artigo 4454 da freguesia de Viade de Baixo (extinta) e na anterior omisso, Que estes prédios advieram à sua posse da sua representada, por compra meramente verbal a Manuel Lopes Gonçalves e mulher Irene Gonçalves, casados no regime da comunhão geral e residentes que foram no citado lugar de Parafita, em data que não pode precisar do ano de mil novecentos e noventa sem contudo ser reduzida a escritura pública. Que, desde essa data, tem possuído os ditos prédios em nome próprio e sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu início, posse que sempre exerceu sem interrupção e ostensivamente, à vista e com conhecimento de toda a gente e traduzida no amanho da terra, na recolha dos seus frutos, fazendo roçar os seus matos, aproveitando lenhas, limpando-os para evitar incêndios e quanto ao prédio urbano procedendo a obras de conservação e suportando os inerentes custos, bem como em todos os demais actos materiais de fruição, pagando os respectivos impostos, sendo, por isso, uma posse pacífica, porque exercida sem violência, contínua e pública. Como esta posse assim exercida o foi sempre de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, acabou por adquirir os prédios por usucapião, o que invoca para justificar o direito de propriedade para fins de registo predial, dado que este modo de aquisição não pode ser comprovado extrajudicialmente de outra forma. Declarações estas confirmadas por três testemunhas. ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. Vieira do Minho, dez de abril de 2015 A Notária, ilegível O Povo de Barroso nº 494, de 30/04/2015 13 Desporto/Outros 30 Abril 2015 Cartório Notarial de Vieira do Minho Notária Susana Sousa Extrato CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura do dia dez de Abril dois mil e quinze, lavrada a folhas oito do livro sessenta e nove-A, deste Cartório, que: CECILIA ROSA RAMADA PIRES FERNANDES casada José Bento Fernandes, sob o regime da comunhão de adquiridos, natural da freguesia de Paradela, concelho de Montalegre, residentes na Rua de S. Pedro, nº 1, união das freguesias de Paradela, Contim e Fiães, contribuinte 165616776, representada no ato por procuradora. É dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem do seguinte imóvel: Prédio urbano composto por casa de rés-do-chão, destinado a habitação, sito na Rua Principal, lugar de Paradela, da união das freguesia de Paradela, Contim e Fiães, concelho de Montalegre, com a área coberta de oitenta e quatro metros quadrados e trinta centímetros, a confrontar de norte com rua pública, sul e nascente com Manuel Luís Ramada Pires e de poente com herdeiros de Manuel Pires, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 793 e omisso na anterior matriz da freguesia de Paradela extinta, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Montalegre Prédio que adveio à posse da justificante por volta do ano de mil novecentos e oitenta e cinco em consequência de doação meramente verbal de seus pais Noé de Jesus Gonçalves Pires e mulher Maria de Fátima Soeira Gonçalves Ramada, casados no regime da comunhão geral, residentes que foram na Rua Principal, nº 44, da citada freguesia de Paradela, não sendo reduzida contudo a escritura pública. Que, desde essa data, tem possuído o dito prédio em nome próprio e sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu início, posse que sempre exerceu sem interrupção e ostensivamente, à vista e com conhecimento de toda a gente fazendo obras de construção e conservação no prédio urbano e suportando os inerentes custos, bem como em todos os demais actos materiais de fruição, pagando os respectivos impostos, sendo, por isso, uma posse pacífica, porque exercida sem violência, contínua e pública. Como esta posse assim exercida o foi sempre de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, acabou por adquirir o prédio por usucapião, que invoca para justificar o direito de propriedade para fins de registo predial, dado que este modo de aquisição não pode ser comprovado extrajudicialmente de outra forma. Declarações estas confirmadas por três testemunhas. ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. Vieira do Minho, dez de abril de 2015 A Notária, ilegível. O Povo de Barroso nº 494, de 30/04/2015 Notária Leonor da Conceição Moura Extrato Mundial Rallycross 2015 Johan Kristoffersson triunfa em Montalegre O sueco Johan Kristoffersson venceu a primeira prova do Campeonato do Mundo de Rallycross realizada no circuito internacional de Montalegre. A vitória na “prova-rainha” (Supercars) foi alcançada por entre muita chuva levando a melhor sobre o lendário Petter Solberg (segundo) e o jovem Timmy Hansen (terceiro). Daremos todos os pormenores deste mega evento desportivo ao longo do dia. Foi entre muita chuva que o piloto sueco Johan Kristoffersson (4m33,888s), ao volante de um VW Polo Supercar, venceu a primeira jornada do Campeonato do Mundo de Rallycross disputada este fim de semana no circuito internacional de Montalegre. Kristoffersson bateu na final o campeão do mundo Petter Solberg (4m37,678s) - Citroen DS3 Supercar - e o jovem Timmy Hansen (4m45,575s) em Peugeot 208 Supercar. Davy Jeanney (Team Peugeot-Hansen) e o líder do primeiro dia, Andreas Bakkerud (Ford Olsbergs MSE), foram quarto e quinto. O sexto classificado foi PG Andersson (Marklund Motorsport). No sétimo posto ficou o piloto do DTM Mattias Ekstrom (Audi S1 Supercar). Ainda nos 10 primeiros encontramos Topi Heikkinen (VW Polo), Timur Timerzyanov e Manfred Stohl. Nas outras categorias, dizer que o antigo campeão europeu de Autocross, Krisztian Szabo, venceu entre os Super1600 (Skoda Fabia), seguido pelo francês Andrea Dubourg, em Renault Clio. O último lugar do pódio foi ocupado por Janis Baumani, em Renault Twingo. Por fim, o campeão dos RX Lites (carros de 310 cv com chassis tubular) em 2014, Kevin Eriksson, dominou e venceu a categoria no circuito de Montalegre. Kevin Hansen – irmão mais novo de Timmy – foi segundo. Na terceira posição ficou Joachim Hvaal. Paulo Dias Certifico que no dia doze de abril de dois mil e quinze, perante mim, Notária, Leonor da Conceição Moura, com cartório sito na rua 25 de abril, 12-A, Refojos, Cabeceiras de Basto, foi outorgada uma escritura de JUSTIFICAÇÃO notarial, iniciada a folhas 95 do Livro 81-A, intervindo como justificantes: Luís Manuel Ribeiro Rodrigues, NIF 211.688.401 e mulher Maria Cristina da Silva Antunes Rodrigues NIF 208.158.731, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ele da freguesia de Esmeriz, concelho de Vila Nova de Famalicão, e ela da freguesia de Chorense, concelho de Terras de Bouro, residentes na rua de São João, n.º 41 rés do chão direito, Vila Nova de Famalicão. Mais certifico que foi declarado: Que são donos e legítimos possuidores, e com exclusão de outrem, do seguinte prédio sito no lugar de Pomar da Rainha, freguesia de Salto, concelho de Montalegre: Rústico – cultura arvense de sequeiro, denominado de “Carvalha” também conhecido por “Burradouros”, com a área de duzentos e setenta metros quadrados, a confrontar de norte e nascente com caminho público, de sul com Alda Lopes Gonçalves e de poente com rua pública, omisso na conservatória, e inscrito na matriz em nome de quem adquiriram, sob o artigo 1909, desconhecendo-se qualquer proveniência da antiga matriz, e com o valor patrimonial tributável e atribuído de 21,61 euros. Que os justificantes, no ano de mil novecentos e noventa e quatro, ainda como solteiros, adquiriram por doação verbal, de Manuel Antunes, à altura viúvo, e já falecido, residente que foi na vila 175, Ruivães, o referido prédio, tendo entrado nessa data na posse do mesmo, mas não dispondo de qualquer título formal para registar na conservatória, em seu nome. No entanto, os justificantes passaram, desde essa data, a usufrui-lo, cultivando-o limpando-o, realizando obras de beneficiação, e gozando todas utilidades por ele proporcionadas, com ânimo de quem exercita de direito próprio, de boa fé, por ignorar lesar direito alheio, pacificamente porque sem violência, continua e publicamente, com conhecimento de toda a gente e sem oposição de ninguém – e isto por lapso de tempo superior a vinte anos. Que, dadas as enunciadas características de tal posse, os justificantes adquiriram aquele prédio, por usucapião – título esse que, por natureza, não é suscetível de ser comprovado pelos meios normais. Cabeceiras de Basto, doze de abril de dois mil e quinze. A notária, Leonor da Conceição Moura. O Povo de Barroso nº 494, de 30/04/2015 Agradecimento Isabel Gonçalves Fontes faleceu a 13/04/2015 com 102 anos Paz à sua alma Famíla de Isabel Gonçalves Fontes vem por este meio agradecer a todas as pessoas que assistiram ao funeral e à missa de 7º dia do seu ente querido, ou que por qualquer outra forma lhe manifestaram o seu pesar e solidariedade. Agradecimento Ana Maria Fernandes faleceu a 30/03/2015 com 86 anos Paz à sua alma Família de Ana Maria Fernandes vem por este meio agradecer a todas as pessoas que assistiram ao funeral e à missa de 7º dia do seu ente querido, ou que por qualquer outra forma lhe manifestaram o seu pesar e solidariedade. 14 Anúncios 30 Abril 2015 Cartório Notarial de Vieira do Minho Notária Susana Sousa Extrato Cartório Notarial de Vieira do Minho Notária Susana Sousa Extrato Cartório Notarial de Vieira do Minho Notária Susana Sousa Extrato CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura do dia um de Abril dois mil e quinze, lavrada a folhas noventa e quatro do livro sessenta e oito-A, deste Cartório, que: VASCO EMANUEL GONÇALVES DE AZEVEDO e mulher SÓNIA ALEXANDRA DOMINGUES PEREIRA, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia de Cabril, concelho de Montalegre, onde residem na Rua Direita, nº 9, contribuintes 230820670 e 238892433, São donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem do seguinte imóvel: Prédio urbano composto por uma parcela de terreno para construção, sito na Rua Direita, nº 12, lugar de São Lourenço, freguesia de Cabril, concelho de Montalegre, com a área de seiscentos e vinte e dois metros quadrados a confrontar de norte e nascente com caminho público, sul e poente com estrada, inscrito na respetiva matriz predial, sob o artigo 929 e omisso na anterior matriz, não descrito na competente conservatória do registo predial de Montalegre. Imóvel que veio à posse dos justificantes por volta de meados do ano de 1994 em consequência de doação meramente verbal de Manuel José Gonçalves e mulher Maria Angelina Gonçalves, casados que foram no regime da comunhão geral, residentes no lugar de Bostechão, da citada freguesia de Cabril, não sendo reduzida contudo a escritura pública. Que, desde a referida data têm possuído o dito prédio em nome próprio e sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu início, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente, à vista e com conhecimento de toda a gente procedendo à necessária manutenção e limpeza e construindo de muros de vedação, suportando os inerentes custos, bem como em todos os demais atos materiais de fruição, pagando os respetivos impostos, sendo, por isso, uma posse pacífica, porque exercida sem violência, contínua e pública. Como esta posse assim exercida o foi sempre de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, acabam por adquirir o prédio por usucapião, o que invocam para justificar o direito de propriedade para fins de registo predial, dado que este modo de aquisição não pode ser comprovado extrajudicialmente de outra forma. Declarações estas confirmadas por três testemunhas. ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. Vieira do Minho, um de abril de 2015 A Notária, ilegível. CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura do dia dez de Abril dois mil e quinze, lavrada a folhas seis do livro sessenta e nove-A, deste Cartório, que: FERNANDA RODRIGUES FERNANDES DIAS casada com José Fernandes Dias, no regime da comunhão de adquiridos, natural da freguesia de Contim, concelho de Montalegre, emigrante em França e quando em Portugal residente na Rua de S. Pedro, nº 19, S. Pedro, da união das freguesias de Paradela, Contim e Fiães, contribuinte 131503855, representada no ato por procuradora. É dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem do seguinte imóvel: Prédio Rústico, denominado “Gargalão” composto de mata mista, sito no Lugar de seu nome, freguesia de Contim, concelho de Montalegre, com a área de dois mil quatrocentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com Artur Gonçalves Branco, sul com Fernando José Afonso, nascente com caminho e de poente com Alberto Afonso Santos inscrito na atual matriz sob o artigo 1917 da união das freguesias de Paradela, Contim e Fiães que provem do artigo 1033 da freguesia de Contim (extinta) e omisso na anterior, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Montalegre Que este prédio adveio à sua posse, por doação meramente verbal de seus pais Domingos Fernandes e Ana Rodrigues, casados no regime da comunhão geral, residente que foram na referida Rua de S. Pedro, nº 19, em data que não pode precisar do ano de mil novecentos e noventa, sem contudo ser reduzida a escritura pública. Que, desde essa data, tem possuído o dito prédio em nome próprio e sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu início, posse que sempre exerceu sem interrupção e ostensivamente, à vista e com conhecimento de toda a gente e traduzida no amanho da terra, roçando os seus matos, cortando as lenhas de árvores, no que concerne ao monte e suportando os inerentes custos, bem como em todos os demais actos materiais de fruição, pagando os respectivos impostos, sendo, por isso, uma posse pacífica, porque exercida sem violência, contínua e pública. Como esta posse assim exercida o foi sempre de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, acabou por adquirir o prédio por usucapião, o que invoca para justificar o direito de propriedade para fins de registo predial, dado que este modo de aquisição não pode ser comprovado extrajudicialmente de outra forma. Declarações estas confirmadas por três testemunhas. ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. Vieira do Minho, dez de abril de 2015 A Notária, ilegível. CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura do dia dez de Abril dois mil e quinze, lavrada a folhas dez do livro sessenta e nove-A, deste Cartório, que: MANUEL DE MOURA ALVES e mulher ANA LOPES GONÇALVES, casados no regime da comunhão geral, ambos naturais da freguesia de Viade de Baixo, concelho de Montalegre, onde residem na Rua de Cima de Vila, nº 20, lugar de Parafita, contribuintes 167597612 e 167597620. São donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem dos seguintes imóveis: UM - Prédio rústico denominado “Abordadona ou Pedroucinhos” composto de cultura arvense de sequeiro, sito no lugar de Parafita, freguesia de Viade de Baixo, concelho de Montalegre, com a área de oitocentos e oitenta metros quadrados, a confrontar de norte com Maria Gonçalves, sul com Laura Afonso Lestra, nascente com caminho e de poente com José Alves Pereira inscrito na respectiva matriz predial, sob o artigo 5801 da união das freguesias de Viade de Baixo e Fervidelas que provem do artigo 4341 da freguesia de Viade de Baixo (extinta) e omisso na anterior, não descrito na competente conservatória do registo predial de Montalegre DOIS - Prédio rústico denominado “Poldros ou Cortinha” composto de cultura arvense de sequeiro, sito no lugar de Parafita, freguesia de Viade de Baixo, concelho de Montalegre, com a área de oitenta metros quadrados, a confrontar de norte com Maria Gonçalves Casarão, sul com Lucinda Pires Carvalho, nascente com José Lopes Gonçalves e de poente com Isabel Seixas e José Lopes Gonçalves inscrito na respectiva matriz predial, sob o artigo 5871 da união das freguesias de Viade de Baixo e Fervidelas que provem do artigo 4412 da freguesia de Viade de Baixo (extinta) e omisso na anterior, não descrito na competente conservatória do registo predial de Montalegre TRÊS - Prédio rústico denominado “Soprado ou Touça” composto de cultura de sequeiro, sito no lugar de Parafita, freguesia de Viade de Baixo, concelho de Montalegre, com a área de oitenta metros quadrados, a confrontar de norte com estrada, sul com herdeiros de Maria Gonçalves Cirurgião, nascente e de poente com Maria Gonçalves inscrito na respectiva matriz predial, sob o artigo 5685 da união das freguesias de Viade de Baixo e Fervidelas que provem do artigo 4224 da freguesia de Viade de Baixo (extinta) e omisso na anterior, não descrito na competente conservatória do registo predial de Montalegre QUATRO - Prédio rústico denominado “Rigueiro ou Bale de Cá” composto de lameiro, sito no lugar de Parafita, freguesia de Viade de Baixo, concelho de Montalegre, com a área de cem metros quadrados, a confrontar de norte com herdeiros de João Dias, sul com José Alves Pereira, nascente com João Lopes Gonçalves e de poente com João Dias Reis inscrito na respectiva matriz predial, sob o artigo 5927 da união das freguesias de Viade de Baixo e Fervidelas que provem do artigo 4468 da freguesia de Viade de Baixo (extinta) e omisso na anterior, não descrito na competente conservatória do registo predial de Montalegre CINCO - Prédio rústico denominado “Soprado” composto de cultura arvense de sequeiro, sito no lugar de seu nome, freguesia de Viade de Baixo, concelho de Montalegre, com a área de cinquenta metros quadrados, a confrontar de norte com estrada, sul com Manuel Afonso, nascente com Francisco Lopes Soares e de poente com Maria Gonçalves, inscrito na respectiva matriz predial, sob o artigo 5687 da união das freguesias de Viade de Baixo e Fervidelas que provem do artigo 4226 da freguesia de Viade de Baixo (extinta) e omisso na anterior, não descrito na competente conservatória do registo predial de Montalegre SEIS - Prédio rústico denominado “Soprado ou Vetrigo” composto de lameiro, sito no lugar de seu nome, freguesia de Viade de Baixo, concelho de Montalegre, com a área de novecentos e trinta metros quadrados, a confrontar de norte e poente com caminho, sul com António Gonçalves Casarão, nascente com João batista Morais, inscrito na respectiva matriz predial, sob o artigo 5701 da união das freguesias de Viade de Baixo e Fervidelas que provem do artigo 4240 da freguesia de Viade de Baixo (extinta) e omisso na anterior, não descrito na competente conservatória do registo predial de Montalegre Prédios que vieram à posse dos justificantes por volta de meados do ano de mil novecentos oitenta e nove, em consequência de partilha meramente verbal de António Joaquim Gonçalves e mulher Isabel Lopes Soares, casados no regime da comunhão geral, residentes no citado lugar de Parafita, não sendo reduzida contudo a escritura pública, Que, desde essa data, têm possuído os ditos prédios em nome próprio e sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu início, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente, à vista e com conhecimento de toda a gente e traduzida no amanho da terra, roçando os seus matos, cortando as lenhas de árvores e suportando os inerentes custos, bem como em todos os demais atos materiais de fruição, pagando os respetivos impostos, sendo, por isso, uma posse pacífica, porque exercida sem violência, contínua e pública. Como esta posse assim exercida o foi sempre de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, acabaram por adquirir o prédio por usucapião, o que invocam para justificar o direito de propriedade para fins de registo predial, dado que este modo de aquisição não pode ser comprovado extrajudicialmente de outra forma. Declarações estas confirmadas por três testemunhas. ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. Vieira do Minho, dez de abril de 2015 A Notária, ilegível. O Povo de Barroso nº 494, de 30/04/2015 O Povo de Barroso nº 494, de 30/04/2015 O Povo de Barroso nº 494, de 30/04/2015 15 Cultura e Lazer 30 Abril 2015 Outras Leituras Joãozinho e as suas perguntas Joãozinho volta da aula de catecismo e pergunta ao pai: - Pai, porque é que Jesus quando ressuscitou, apareceu primeiro às mulheres e não aos homens? - Não sei meu filho! Talvez fosse porque queria que a notícia se espalhasse mais depressa... “A carta” Dia 7 de maio, no auditório da Biblioteca Municipal pelas 21h30 vai estar em exebição o filme “A carta” de Manoel de Oliveira. Truques e Dicas Sinopse Mademoiselle de Chartres teve um primeiro desgosto de amor: foi abandonada por um jovem que desejava manter com ela uma relação bastante livre. Uma noite, uma amiga de sua mãe, a Mme. Silva, esposa do Director da Fundação Gulbenkian, apresenta-a a um médico de grande reputação, Jacques de Clèves. Este apaixonara-se pela jovem ao vê-la escolher um colar acompanhada pela mãe, numa famosa ourivesaria da Praça Vandôme. A jovem aceita casar com ele, sem no entanto sentir qualquer paixão. Esta paixão vai ter como alvo um jovem cantor da moda, Pedro Abrunhosa Apercebendo-se que este amor está a desabrochar, Mme de Chartres, pouco tempo antes de morrer, avisa a filha e aconselha-a a ser prudente. A jovem, deseja ser fiel e digna da confiança que o seu marido tem nela. Agora sem o apoio da mãe, vai regularmente visitar uma amiga da escola que vive num convento em Paris. Cada vez mais pressionada pelos seus sentimentos por Pedro Abrunhosa, que tenta fazê-la viver esta paixão, Mme. de Clèves decide confiar o segredo do seu amor ao seu marido para que este a ajude no dilema. Mas o marido, que confirma assim aquilo de que desconfiava, fica desesperado e morre pouco tempo depois. Viúva, Mme. de Clèves não casará com o cantor: perdeu uma vez no jogo do amor e tem medo de perder novamente junto de um homem tão cortejado pelas mulheres. Sem dizer nada a ninguém, Mme. de Clèves desaparece. A sua amiga religiosa recebe um dia uma carta de África: a Mme. de Clèves partiu com um grupo de missionários, foi socorrer as populações martirizadas pela guerra civil, a doença e a fome. Telefones Uteis da Região Saúde: Centro de Saúde de Montalegre --------------------------------- 276 510 160 Centro de Saúde de Boticas -------------------------------------- 276 410 140 Hospital de Chaves ------------------------------------------------ 276 300 900 Farmácia Caldas (Montalegre) ---------------------------------- 276 512 159 Farmácia Canedo (Montalegre) --------------------------------- 276 512 152 Farmácia Martins (Montalegre) -------------------------------- 276 535 222 Farmácia Central de Salto --------------------------------------- 253 750 150 Educação: Escola EB-2 de Montalegre ------------------------------------- 276 512 176 Escola Secundária Dr. Bento de Cruz ------------------------- 276 510 240 Jardim Infantil de Montalegre --------------------------------- 276 512 682 Centro Área Educativa Vila Real – DREN ------------------ 259 321 910 Urgências e segurança: Bombeiros Voluntários de Montalegre ------------------------ 276 512 301 Bombeiros Voluntários de Salto -------------------------------- 253 659 444 Bombeiros Voluntários de Boticas ----------------------------- 276 415 291 Bombeiros Voluntários Flavienses ----------------------------- 276 322 122 Brigada de Trânsito ----------------------------------------------- 276 301 620 GNR Montalegre --------------------------------------------------- 276 512 257 GNR Boticas -------------------------------------------------------- 276 415 254 GNR Chaves -------------------------------------------------------- 276 340 210 Serviços Agrícolas: 1 – Para tirar o gosto de óleo na fritura Para que a sua fritura não fique com aquele gosto forte de óleo, após o preparo, coloque alguns pedacinhos de raiz de gengibre no prato para tirar o sabor de fritura dos alimentos. 2 – Se o molho queimar… Basta colocá-lo em outra panela, adicionar um pouco de açúcar – sem exagero para não deixar o molho adocicado – e continuar cozinhando. Esse truque ajuda a eliminar o odor e o gosto ruim do molho queimado. Advinhe lá! Agenda Cultural Câmaras e Instituições Várias: Câmara Municipal de Montalegre ------------------------------ 276 510 200 Câmara Municipal de Boticas ----------------------------------- 276 410 200 Câmara Municipal de Chaves ------------------------------------ 276 340 500 Parque Nacional Da Peneda Gerês ----------------------------- 276 518 320 Segurança Social (Montalegre) ---------------------------------- 276 512 192 Centro Regional de Segurança Social (Vila Real) ----------- 259 308 700 Instituto do Emprego e Formação Profissional ------------- 276 340 330 Tribunal Judicial de Montalegre -------------------------------- 276 512 157 Tribunal Judicial de Boticas ------------------------------------- 276 410 520 Repartição de Finanças de Montalegre ----------------------- 276 512 324 Regimento de Infantaria 19 (Chaves) ------------------------- 276 333 163 Seminário Diocesano (Vila Real) ------------------------------- 259 322 034 O que é que na televisão cobre um país; no futebol, atrai a bola e em casa incentiva o lazer? sudoku (*Muito díficil) Cooperativa Agrícola de Montalegre -------------------------- 276 512 253 Cooperativa Agrícola de Boticas ------------------------------- 276 415 102 Zona Agrária de Montalegre ------------------------------------ 276 512 251 Associação Agricultores Barroso e Tâmega AATBAT ----- 276 512 620 IFADAP / INGA (Chaves) --------------------------------------- 276 340 310 Direcção Regional de Agricultura (Mirandela) -------------- 278 260 900 Conservatória do Registo Civil e Predial --------------------- 276 512 442 Direcção Geral de Viação (Vila Real) -------------------------- 259 326 130 Governo Civil (Vila Real) ----------------------------------------- 259 340 340 Instituto Português da Juventude (Vila Real) -------------- 259 309 640 Resposta: A rede. Ficha Técnica Realização: Manoel de Oliveira Argumento: Manoel de Oliveira Elenco: Chiara Mastroianni (Sra. de Clèves), Pedro Abrunhosa (Pedro Abrunhosa), Antoine Chappey (Jacques de Clèves), Leonor Silveira (A Religiosa), Françoise Fabian (Sra. De Chartres), Maria João Pires (Maria João Pires), Anny Romand (Sra. da Silva), Luís Miguel Cintra (Sr. Da Silva), Stanislas Merhar (François de Guise), Ricardo Trepa (O Intruso) Com/sem Piada... Vários: Praça Táxis (Montalegre) ---------------------------------------- 276 512 308 E.D.P. (Montalegre) ----------------------------------------------- 276 556 223 RTP (Vila Real) ---------------------------------------------------- 259 325 141 TVI (Vila Real) ----------------------------------------------------- 259 326 080 Jornal “O Povo de Barroso” ------------------------------------- 276 518 290 Números Especiais: SOS Mulher --------------------------------------------------------- 239 832 073 SOS Grávida -------------------------------------------------------- 213 952 143 SOS Criança -------------------------------------------------------- 217 931 617 Associação Portuguesa de Apoio à Vitima ------------------- 259 340 340 SOS Drogas ------------------------------------------------------------------- 1414 Número Nacional Socorro -------------------------------------------------- 112 Farmácias de Serviço em Montalegre (30/04 a 29/05/15) * Serviço com disponibilidade após as 22 horas Os Nossos Amigos (Ass. Pagas) António Afonso Pereira (Montalegre) - 1 ano; António de Jesus Pereira Jorge (Covêlo do Gerês) - 1 ano; Drª Lucinda Dias Miranda (Morgade) - 1 ano; Mrs. Elsa Miranda - HICKEY (London) - 1 ano; Guilherme de Jesus Pereira Jorge (Covêlo do Gerês) - 1 ano; Idalina Miranda (Pondras) - 1 ano; João de Castro (Outeiro) - 1 ano; João Esteves dos Santos (França) - 1 ano; João Mourão Padrão (França) - 1 ano; José Lopes Afonso (Alemanha) - 2 anos; José Pereira Aleixo (Montalegre) - 1 ano; Júlio fernandes Ribeiro (Venda Nova) - 1 ano; Maria Amélia Gonçalves (Porto) - 1 ano; Maria de Fátima Pereira Madeira (Montalegre) - 1 ano; Maria Fernanda Calado (Montalegre) - 1 ano. Adaptado de www.dailysudoku.co.uk Quinta ......…..... 30 - Martins Sexta ................. 1 - Canedo Sábado ……..... 2 - Caldas Domingo …….... 3 - Martins Segunda ..…..... 4 - Canedo Terça ……....... 5 - Caldas Quarta ……...... 6 - Martins Quinta …......... 7 - Canedo Sexta .....…..... 8 - Caldas Sábado …..….... 9 - Martins Domingo ....….. 10 - Canedo Segunda ..…... 11 - Caldas Terça …............. 12 - Martins Quarta .…........ 13 - Canedo Quinta …........ 14 - Caldas Sexta……...........15 - Martins Sábado ………...16 - Canedo Domingo ……...17 - Caldas Segunda ……..... 18 - Martins Terça ……........ 19 - Canedo Quarta ……..... 20 - Caldas Quinta ……....... 21 - Martins Sexta ……..….. 22 - Canedo Sábado ……..... 23 - Caldas Domingo ……… 24 - Martins Segunda …..….. 25 - Canedo Terça ……….... 26 - Caldas Quarta ............... 27 - Martins Quinta ….......... 28 - Canedo Sexta .............. 29 - Caldas última 30 Abril 2015 Gostava de receber comodamente em sua casa o jornal O Povo de Barroso? 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