pb n494 - A Outravoz

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pb n494 - A Outravoz
pb O Povo de Barroso
Mantendo os barrosões informados desde 1990
PUBLICAÇÕES
PERIÓDICAS
CEM NORTE
TAXA PAGA
Autorizado a circular em invólucro fechado
Autorização DE02162012SNC/GSCN
Diretor: J. Duarte Gonçalves Mensário - Abril 2015 Ano XXV Nº 494 30/04/2015 Montalegre E-mail: [email protected] Preço: 1,00 euros
Partidos da oposição chumbam contas da autarquia
O PSD e CDS/PP acusam o PS de gestão desastrosa assente em prejuízos sucessivos. As
contas apresentam uma grande ineficiência operacional da autarquia, o que leva à perca
da capacidade de autofinanciamento, porque não se faz ajustamentos estruturais na
despesa. Avultadas transferências para associações que não prestam contas a ninguém
motivam divergências e voto contra.
Págs. 10 e 11
Montalegre
Boticas
Sexagenário condenado a 20 anos Câmara
O Tribunal de Vila Real condenou a 20 anos de
prisão o sexagenário que matou a irmã e esfaqueou a mãe em março do ano passado.
Reflexos da Assembleia Municipal
com saldo positivo
Câmara de Boticas apresenta saldo orçamental
de quase 3 milhões de euros e taxas de execução
acima dos 80%
Pág. 3
Construção Civil
Obras Públicas
Todo o Tipo
de Acabamentos
Política
Tel./Fax: 276 512 000
Tlm: 914 050 069/914 504 050
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5470 Montalegre
Deputados da oposição acusam o Pres. da Assembleia de violação do regimento e adulteração de
actas. Presidente da Câmara admite mentira em
relação à venda da escola de Morgade.
Pág.5
Pág. 10
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de Mediação
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5470-525 MONTALEGRE;
Tel. 276 511 250 Fax. 276 512 274
Email: [email protected]
2
Editorial/Atualidade
30 Abril 2015
Nesta Edição
Editorial
ABRIL é LIBERDADE
Já se passaram 41 anos sobre a
revolução dos cravos, a qual é o marco
maior da luta pela liberdade no nosso
país. Liberdade de expressão e liberdade de pensamento são os grandes e
inalienáveis valores conquistados em
Abril de 1974. Após todos esses anos,
verificamos infelizmente que em Montalegre ainda não se consegue conviver
com esses valores.
O regime que vigora parece procurar
unanimismos, e não permite contestações, criticas, ideias contrárias, ou
pontos de vista divergentes. Criou-se
em Montalegre ao longo destes mais
de 25 anos de governação do partido
socialista uma espécie de regime com
tiques absolutistas. Quem governa
vende o mundo maravilhoso, repleto de
desenvolvimento, gastando milhões em
eventos que são de uma dimensão megalomana capaz de deixar embruxados
os mais céticos. Os que estão “presos”
ao sistema por dele serem dependentes, nada contestam. Outros passam a
subservientes. Quem não se verga ao
sistema, ou emigra ou passa mal. Depois
temos os contestatários e opositores,
que são geralmente apelidados de
loucos, por quem governa, procurando
assim denegrir pessoas idóneas com o
intuito de desvalorizar as suas ideias
perante a opinião pública. A tudo isto
soma-se um sistema de propaganda
controlado, desde o site da autarquia
à rádio Montalegre, com o intuito de
vender o tal mundo maravilhoso onde
eles são as sumidades intocáveis, donos
da máxima sabedoria, únicos capazes de
governar o mundo.
Na assembleia municipal do mês de
Fevereiro, atiraram-se ao Prof. Manuel
Ramos, ao Prof. Carvalho de Moura, e
ao Bento Monteiro. Logo de seguida o
Pres. da Assembleia corta a palavra aos
deputados municipais da oposição. Isto
são verdadeiros tiques autocráticos,
dignos da política Norte Coreana.
Infelizmente, por muito belo que
pintem a tela, o quando continua horroroso. Não adianta tentar silenciar as vozes dissonantes, nem vender a imagem
da boa gestão e do desenvolvimento
pujante. A triste realidade que assola
o concelho põe a nu as fragilidades e
incompetências do sistema. Enquanto
aqui ao lado em Boticas vemos uma
gestão dinâmica com politicas activas
que procuram contrariar os problemas
locais, e consegue apesar disso no fim do
exercício apresentar um saldo positivo,
em Montalegre reina a apatia geral e as
contas da autarquia apresentam todos
os anos prejuízo. Em conclusão diria
que o concelho definha a olhos vistos, de tal forma que a prioridade
das juntas de freguesia passou a
Montalegre
Sexagenário condenado
a 20 anos
Atualidade
Sexagenário condenado a 20 anos ....................... 2
“Mentiras” confessa homícidio .......................... 3
25 de Abril ..................................................... 3
Queima do Judas ............................................. 3
Auto da Paixão ............................................... 3
Breves ........................................................ 5
Escola Básica e Secundária Dr. Bento da Cruz .... 5
Região
Novo comandante de Chaves visita Boticas - Boticas 5
Contas com saldo positivo - Boticas ...................... 5
Deputados sociais-democratas visitaram EURONETE e Sterifast - Boticas ............................. 6
Dívida do Município diminui - Chaves ................... 6
Orçamento Participativo - Chaves................. 6
41º aniversário do 25 de Abril - Chaves ..................7
Breves ........................................................ 7
Vários
GNR - Atividade Operacional ............................. 7
Agropecuária ................................................ 8
Comunidades ............................................. 9
Barroso da Fonte .......................................... 9
Desporto .................................................. 13
Política
Reflexos da Assembleia Municipal ....................10
Ipsis Verbis.......................................11
Apreciação do relatório e contas da autarquia....... 11
Última da Assembleia Municipal ........................ 12
Cultura e lazer
Adivinhe lá ....................... 15
“Outras leituras” .............................. 15
Sudoku para amadores! ........................ 15
Com/sem piada ................................... 15
Truques e Dicas ................................... 15
Só visto ...................................................... 16
F
ernando Miranda
foi condenado a 14
anos pelo homicídio
da irmã e sete pelo homicídio da mãe. O crime ocorreu
em março do ano passado.
O Tribunal de Vila Real
condenou hoje a 20 anos
de prisão o sexagenário que
matou a irmã e esfaqueou
a mãe em março do ano
passado.
O julgamento do arguido, um emigrante reformado de 66 anos, começou em
novembro no Tribunal de
Vila Real.
A juíza condenou Fernando Miranda a 14 anos
pelo homicídio simples da
irmã e a sete anos pelo crime de homicídio qualificado
tentado da mãe, atribuindo-lhe uma pena única de 20
anos de cadeia.
O arguido terá ainda que
pagar uma indemnização
de 27 mil euros à mãe e
311 mil euros ao cunhado e
sobrinhos.
A juíza referiu que, durante o julgamento, não se
apurou o motivo pelo qual
Fernando Miranda atingiu a
irmã com seis facadas, no
entanto salientou que se
tratou de um “ato gravíssimo” e que “nada justifica o
que fez”.
“A forma como a sua
irmã morreu às suas mãos
foi violentíssima”, considerou a juíza.
Ao coletivo de juízes,
durante o julgamento, o
arguido admitiu os crimes
e mostrou-se “muito arrependido”.
Os dois irmãos não falavam há três anos. Naquele
dia, disse ter ido às compras
e que, ao regressar a casa,
encontrou o carro da irmã
mal estacionado na área
comum, tendo-lhe pedido
para retirar a viatura o que
a mulher não fez.
Contou ainda que a irmã
o chamou de “sujo e ladrão”, uma provocação que
acabou com a agressão. A
mãe ao ouvir os gritos veio
à rua e acabou por ser também atacada, tendo ficado
na altura com alguns ferimentos e internada durante
alguns dias no Hospital de
Chaves.
Apesar das manobras de
reanimação, a irmã, professora reformada, não resistiu
aos ferimentos, tendo o óbi-
to sido confirmado no local.
Após os crimes, o arguido fugiu do local para Braga, de onde ligou à mulher e
ao único filho e foi a família
que o foi buscar e o levou
às instalações da Polícia
Judiciária de Vila Real.
A advogada de defesa,
Guilhermina Costa, considerou a pena “demasiado
pesada” e disse que vai recorrer. Na sua opinião houve
uma “errada apreciação” da
matéria de facto.
Por sua vez, Isabel Rodrigues, a advogada assistente
das vítimas afirmou “que se
fez justiça”, no entanto,
disse não concordar com a
desqualificação do crime de
homicídio qualificado para
homicídio simples, uma
situação que referiu que
ainda vai analisar para ver
se há matéria para recurso.
DN
Ficha Técnica - Jornal O Povo de Barroso
Propriedade: Associação Cultural de Barroso; Director: José Duarte Gonçalves;
ser a construção de casas mortuárias e a prioridade da Câmara a
contratação de coveiros!
Abril não são cravos e cantigas. Abril
não se apregoa, nem tem donos. Abril
pratica-se e ainda não foi Abril no concelho de Montalegre.
José Duarte Gonçalves
Redacção e Administração: Pr. de França- Centro Comercial Cabrilho, Loja
4-A - Apartado 36 - 5470-203 Montalegre
Tel/Fax 276 518 290; Edição,
Execução Gráfica, Secretaria e Gestão de Clientes: Alexandra Gonçalves;
Colaboradores: Alexandra Monteiro, António Lopes, Barroso da Fonte, Dias Vieira,
Duarte Gonçalves, Fernando Guimarães, Fernando Moura, Hélio B. Lopes, Jorge
Lage, Júlio Vaz Barros, Lurdes Ramada, Maria J. Afonso, Ricardo Moura; email:
[email protected]; Impressão: Naveprinter, Industria Gráfica do Norte
S.A. En 14 4475-045 Maia; Telf: 229 485 564; email: naveprinter@naveprinter.
pt
ICS nº 114756; Depósito Legal: 37064/90;Tiragem: 1000 exemplares.
3
Atualidade
30 Abril 2015
Montalegre
Montalegre
“Mentiras” confessa homicídio
há oito anos
A
“Queima do Judas” voltou a
realizar-se em
Montalegre. À semelhança de edições anteriores,
dezenas de pessoas assistiram, no recinto do
castelo, à queima dos
bonecos elaborados pela
comunidade. Orlando Alves, presidente da Câmara Municipal, afirmou que
«a tradição foi, mais uma
O
homem que começou a ser julgado na semana
passada no Tribunal de Vila
Real por ter matado um
empresário há oito anos,
em Montalegre, e depois
fugido até ser detido na
véspera de Natal, confessou o crime e mostrou-se
arrependido.
João Morais Pereira, de
66 anos, chegou a tribunal acusado de um crime
de homicídio qualificado
ocorrido em Abril de 2007.
O arguido é suspeito de
ter matado com dois tiros
de caçadeira um empresário, junto a um bar de alterne em Solveira, concelho de Montalegre, distrito
de Vila Real, colocando-se
depois em fuga até ter sido
detido a 24 de Dezembro,
dia de Consoada, em Chaves, numa operação montada pela Unidade Local
de Investigação Criminal
da PJ de Vila Real.
Ao coletivo de juízes,
João Morais Pereira confessou o crime e afirmou
estar “muito repeso, muito
repeso”.
Contou ainda que ele e
a vítima se envolveram, na
tarde do crime, numa luta
que começou num restaurante da cidade de Chaves
e acabou depois na rua,
onde foram separados.
Em resultado dessa briga,
“Queima do Judas” 2015
Referiu ainda que apenas se lembra de ter disparado uma vez. Depois disso
foi para França, de onde
regressou no verão desse
ano e afirmou ter estado,
desde então, na sua casa.
Uma testemunha ouvida em tribunal disse que,
nessa noite, uma mulher
que também trabalhava
no bar entrou no estabelecimento a gritar “foi o
Mentiras, foi o Mentiras”,
a alcunha pela qual o arguido é conhecido.
Essa testemunha contou que foi dos primeiros
a chegar ao local do crime
e que encontrou a vítima
com muito sangue e que
não se recorda de ter visto
qualquer arma no local.
de Barroso e Câmara Municipal, contou com a animação a cargo da companhia de teatro Filandorra.
Orlando Alves, presidente
da Câmara Municipal, esta
foi a «forma de ocupar o
tempo livre dos muitos
turistas que nos visitam
na época Pascal». Para
o edil, foi uma «sessão
muito bem conseguida e
animada».
Auto da Paixão
em Vilar de Perdizes
Foto: Miguel Cabral
disse ter ficado “com os
dentes todos partidos” e
a sangrar da boca, nariz e
ouvidos.
Depois, referiu ainda
que a vítima ameaçou a
sua família, uma situação
que o deixou “descontrolado”.
Mais tarde, esperou
pelo empresário à porta
do bar de alterne e quando
este chegou e dirigiu-se
ao seu encontro, já com a
caçadeira na mão e a dizer
que queria falar.
Foi nesse momento
que, segundo acrescentou,
a vítima terá feito o movimento de ir buscar uma
arma ao carro e, por isso,
disse que disparou a cerca
de “quatro cinco metros de
distância”.
vez, cumprida».
Uma das tradições
mais profundas de sátira
e crítica popular, a “Queima do Judas”, teve lugar
em Montalegre no sábado
de Aleluia. Tal como sucedeu em anos anteriores,
a população apresentou
vários bonecos para serem
“julgados” no recinto do
castelo. Esta iniciativa,
promovida pelo Ecomuseu
Q
uase 20 anos depois, Vilar de Perdizes, concelho
de Montalegre, ressuscitou
um dos expoentes máximos
do património imaterial do
norte de Portugal. Milhares
de pessoas assistiram a
um espetáculo único nesta
sexta-feira Santa.
O “Auto da Paixão”, um
evento de fé cristã, regressou a Vilar de Perdizes. Protagonizado pela população
local, esta iniciativa marcou
a celebração da Semana
Santa no concelho. Para
Orlando Alves, presidente
da Câmara Municipal de
Montalegre, «foi a recriação
da história mais magnífica
de todos os tempos». O edil
mostrou-se muito satisfeito
pelo envolvimento de toda
a população da aldeia e
referiu que «foi bonito ver
toda esta gente unida neste
projeto que, durante alguns
meses, constituiu a sua
razão de ser». O autarca
considerou que a coletividade organizadora «saiu
reforçada, mais unida e
determinada».
Lusa/SOL
Vilarinho de Negrões
25 Abril (41 Anos)
F
oi com chuva que foi
celebrada a “revolução dos cravos” em
Montalegre. Mais de quatro
décadas onde os valores
de Abril não cansam. Uma
singela cerimónia, realizada
no interior do edifício da
Câmara de Montalegre, onde
houve o hino de Portugal - orquestrado pela Banda Musical
de Parafita - e o tradicio-
nal cântico da “Grândola,
Vila Morena” do lendário
Zeca Afonso. No discurso,
o presidente da Câmara,
Orlando Alves, lamentou a
fraca participação cívica
dos presidentes de junta de
freguesia: “Não posso deixar
de referir esta mágoa porque todos confirmaram que
estavam presentes e, afinal,
acabaram por não aparecer».
Nas mais bonitas de Portugal
A
aldeia de Vilarinho
de Negrões, concelho de Montalegre,
está no lote das cinco mais
bonitas de Portugal. A notícia foi divulgada, por estes
dias, pela Vortex Magazine,
portal de língua portuguesa
dedicado à divulgação de
temas relacionados com a
sociedade, cultura, viagens,
tecnologia e vídeos.
4
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30 Abril 2015
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5
Atualidade
Breves
30 Abril 2015
amantes da gastronomia de
excelência.
Recriação
II “Semana do Barrosão” 25 e 26 julho (Salto)
- Entrega do foral por D. Afonso
III (9 junho)
A vila de Salto, concelho
de Montalegre, recebe no
último fim de semana de
julho a segunda edição da
“Semana do Barrosão”. Um
evento a não perder para os
A vila de Montalegre recebe, dia 9 de junho, feriado
municipal, uma recriação
histórica da entrega do foral
por D. Afonso III. Esta ação
decorre, pelas 11 horas, no
histórica
XII Carrilheiras de Barroso
(23 e 24 maio)
Estão de volta as “Carrilheiras de Barroso”, evento
que alia a natureza ao desporto. Uma oportunidade
perfeita para conhecer os
recantos mais belos da região. Marque na agenda: dias
23 e 24 de maio.
Escola Básica e Secundária Dr. Bento da Cruz
GNR participa na
“Feira de Orientação Escolar”
N
o âmbito da atividade “Feira de
Orientação Escolar”, que teve lugar no dia
30 de Abril na escola básica
e secundária Dr. Bento da
Cruz em Montalegre, o Destacamento Territorial de
Chaves, através da Secção
de Programas Especiais,
fez-se representar levando e divulgando junto dos
alunos a oferta formativa
dentro da Guarda Nacional
Republicana.
A feira contou com espaços destinados às várias instituições que ali se fizeram
representar, sendo o espaço
reservado à GNR visitado
por mais de 200 alunos e
ainda por professores e
encarregados de educação,
que ouviram, questionaram
e assistiram ainda a vídeos
ilustrativos sobre as saídas que a Guarda Nacional
Republicana lhes poderia
proporcionar.
Boticas
Novo comandante da GNR
de Chaves visitou Boticas
O
novo Comandante
do Destacamento
Territorial da GNR
de Chaves, o Capitão Paulo
Delgado, que assumiu recentemente estas funções,
deslocou-se ao Município de
Boticas com o objetivo de
apresentar cumprimentos ao
Presidente da Câmara Municipal, Fernando Queiroga,
e de transmitir toda a sua
disponibilidade para manter
o bom relacionamento entre
as instituições.
O novo Comandante fez-se acompanhar pelo Comandante do Posto da GNR
de Boticas, Armindo Serra,
aproveitando a oportunidade para salientar uma vez
mais a disponibilidade do
Destacamento Territorial de
Chaves, do qual depende o
Posto de Boticas, em conti-
Boticas
largo do Pelourinho.
nuar o trabalho de colaboração com o Município de
Boticas, de forma a garantir
os níveis de segurança que se
têm registado no concelho.
Contas com saldo orçamental
de quase três milhões de euros
C
erca de três milhões de euros
(2.947.974,86€) é
o valor do saldo orçamental
que transita para a gerência
de 2015 da Câmara Municipal de Boticas. Este é o valor
apresentado no Relatório
de Contas e Gestão 2014 da
autarquia, aprovado esta
quarta-feira em reunião do
Executivo e que agora será
presente para apreciação
e votação pela assembleia
Municipal.
Fernando Queiroga, Presidente da Câmara Municipal, refere que estes valores
“atestam bem da boa saúde
financeira da autarquia,
a que se soma o facto dos
passivos financeiros terem
sido de 0%, como resultado
de não terem sido contraídos quaisquer empréstimos
durante o ano de 2014”.
Da apreciação do Relatório de Contas e Gestão 2014
há ainda outros pontos que
permitem auferir que a Câmara Municipal detém uma
saudável solidez financeira,
fruto de um planeamento e
uma gestão eficaz dos recursos financeiros disponíveis,
que evidenciam também alguns aspetos fundamentais
para avaliar que as apostas
feitas pelo executivo foram
as mais acertadas. A dívida
a médio e longo prazo foi
reduzida em mais de 613 mil
euros e a dívida a curto prazo em cerca de 38 mil euros,
sublinhando-se ainda que o
Município terminou o ano de
2014 com um prazo médio
de pagamento a fornecedores de apenas 15 dias.
Em termos de taxas de
execução, as despesas correntes obtiveram uma execução de 81,17% e a taxa de
execução da receita (receitas correntes e de capital),
foi de 85,18%.
Globalmente, e tendo
em conta que o ano de
2014 se caracterizou por um
contexto macroeconómico
desfavorável, o Município
de Boticas apresenta resultados muito positivos,
que demonstram o esforço
na consolidação do equilíbrio financeiro alcançado
nos últimos anos. Para isso
muito contribuíram as medidas impostas pelo Executivo Municipal, garantindo o
cumprimento na adequação
dos compromissos assumidos
face aos recursos financeiros
disponíveis.
Apesar dos constrangimentos económicos e financeiros com que o País de
debateu em 2014, e a que o
Município de Boticas não foi
alheio, uma gestão racional
e eficiente dos recursos
disponíveis permitiu ao Executivo desenvolver o projeto
preconizado para o concelho de Boticas, assumindo
os apoios sociais, o apoio
à criação de emprego e o
desenvolvimento turístico
como os três grandes pilares
da sua atuação. E, apesar
de todas as dificuldades
que limitaram a sua ação
e intervenção, foi possível
continuar a percorrer o caminho que permite afirmar
Boticas como um município
de excelência social, onde
a preocupação com o bem-estar da população e a consequente qualidade de vida
no concelho, são, antes de
qualquer obra, a prioridade
da Autarquia. Uma atuação
que tem merecido o reconhecimento por parte dos
mais variados organismos e
instituições independentes.
A título exemplificativo,
refira-se que em 2014 os
apoios concedidos às famílias aumentaram em mais
de 200%, o que equivale a
mais 89.186,94€ atribuídos
em apoios sociais face a
2013. No mesmo período, os
apoios e subsídios atribuídos
a instituições sem fins lucrativos, onde se enquadram as
associações culturais, desportivas, recreativas e de
solidariedade, tiveram um
aumento de 135.853,59€, o
que em termos percentuais
corresponde a mais 54%.
Também as transferências
para as juntas de freguesia
foram alvo de um aumento
significativo, na ordem dos
35%.
O Presidente da Câmara sublinha ainda que “os
resultados económicos e
financeiros de 2014 abrem
excelentes perspetivas para
2015 e são demonstrativos
do caminho firme e seguro
que o executivo tem vindo
a percorrer, fazendo face
às reais necessidades da
sua população e primando
por uma gestão aberta,
transparente e rigorosa dos
recursos financeiros, apostando no desenvolvimento
de um projeto envolvente
e direcionado para o bem-estar e para a crescente
melhoria das condições de
vida da sua população”.
6
Região
30 Abril 2015
Boticas
Chaves
Dívida do Município diminui
Deputados sociais-democratas
visitaram EURONETE e Sterifast 1,8 milhões de euros em 2014
A
O
s deputados da
Assembleia da
República eleitos pelo Partido Social
Democrata pelo Distrito
de Vila Real, Luís Ramos,
Pedro Pimentel e Manuela Tender, visitaram
esta segunda-feira, dia
27 de abril, o Concelho
de Boticas, tendo tido
oportunidade de ficarem
a conhecer um pouco
mais de perto a empresa
Sterifast – Sterilization
& Disinfection Systems,
Lda. e a unidade de produção de Boticas da EURONETE, duas empresas
cujo principal objetivo
de produção passa pela
exportação.
Integradas num roteiro que os deputados
sociais-democratas estão
a realizar pelo distrito,
estas visitas, efetuadas na
companhia do Presidente
da Câmara Municipal, Fernando Queiroga, serviram
para os deputados ficarem
um pouco mais por dentro
do setor de atividade das
empresas em questão,
bem como para poderem
conhecer, de viva voz, as
principais preocupações
e constrangimentos que
os seus administradores
enfrentam no decurso da
atividade e os problemas
sentidos em termos da
consolidação da sua posição no mercado.
Embora de dimensões
e estruturas organizacionais muito distintas, tanto
a Sterifast como a EURONETE estão voltadas para
o mercado da exportação.
A laboração da Sterifast,
que produz equipamentos
e máquinas nas áreas de
esterilização e desinfeção
hospitalar e industrial,
destina-se, segundo o
seu sócio gerente, Hélder
Gonçalves, exclusivamente ao mercado externo,
uma vez que “em Portugal
temos encontrado muitas
dificuldades e condicionalismos para comercializar
o nosso produto, que é
muitas vezes desvalorizado face a outros produtos concorrenciais de
empresas estrangeiras. A
nossa maior dificuldade
é, ao contrário da grande
maioria das empresas, o
mercado interno”, lembrando que a Sterifast
está presente em muitos
países da Europa, da Ásia
e do Médio Oriente.
Por sua vez, a EURONETE, composta por quatro
unidades de produção
(Boticas, Maia, Guilvinec
– França e Goa - India),
foi adquirida em 2012
pelo grupo americano
WireCo Worldgroup e é
líder mundial na produção
e distribuição de redes,
fio de pesca e cordas de
amarração.
Duas realidades distintas mas que demonstram
o potencial do concelho
de Boticas e que atestam
bem que a localização
geográfica das empresas
não é impeditiva do seu
sucesso, podendo encontrar no Interior do País
as condições ideais à sua
laboração, contribuindo
também para o desenvolvimento destas regiões.
Exemplos que os deputados sociais-democratas
registaram e que poderão
apresentar para aconselhar ao investimento no
distrito de Vila Real e em
particular na região do
Alto Tâmega.
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eletrónico ou apartado. Caso a transferência seja
efetuada num balcão ou pela plataforma online
coloque o seu nome na descrição. Muito obrigada
pela sua atenção.
no de 2014 foi sinónimo de consolidação financeira
para o Município de Chaves.
A gestão eficiente levada a
cabo pela autarquia permitiu fechar com chave de
ouro um ciclo de investimentos iniciado em 2002.
Os resultados alcançados
pelo Município em 2014 são
reveladores do empenho do
atual executivo à frente dos
destinos da autarquia. No
ano transato foram lançadas e/ou concluídas obras
no valor de 22,7 milhões
de euros, tendo sido, em
simultâneo, reforçado o
apoio à inclusão social. O
particular destaque vai para
o resultado líquido positivo,
e muito significativo, de
mais 7 milhões de euros,
fruto de uma gestão rigorosa
e sustentada em princípios
e critérios de racionalidade
económica.
O ativo líquido atingiu
o valor de 177,8 M€, re-
presentando um acréscimo
de 16 M€ face ao período
homólogo. Os Fundos próprios, também no período
homólogo, aumentaram
cerca de 7,3M€, atingindo
um valor de 76,6M€.
A dívida diminuiu 1,8M€
relativamente a 2013, aumentando também o Imobilizado Bruto que atinge
aproximadamente o valor de
252 milhões de euros, representando um acréscimo de
16 milhões de euros face ao
período homólogo.
O Município de Chaves
diminuiu em 2014 o prazo médio de pagamentos
das faturas para 168 dias,
quando em 2013 era de 231
dias. As despesas com o
pessoal representam menos
de 25% do total da despesa,
situando-se nos 17,6%. De
referir ainda, que as funções
sociais tiveram um valor semelhante às funções gerais
e económicas em conjunto.
A despesa sofreu uma
diminuição, em cerca de
1,2 milhões de euros, comparativamente com o ano
de 2013.
As receitas totais do Município no ano de 2014 foram
de 51,3 milhões de euros,
atingindo um grau de execução de 78,1%, sendo aproximadamente 25,3 milhões
de receitas correntes e 26
milhões receitas de capital.
A receita foi assim aumentada em cerca de 1,2 milhões
de Euros, relativamente a
2013, não contabilizando
para o efeito o empréstimo
de Saneamento Financeiro,
no montante de cerca de 13
milhões de Euros.
O Município continuará
o seu processo de ajustamento em 2015, procurando
cumprir com os seus compromissos com os flavienses
e concluir/realizar as obras
necessárias para o bem-estar das pessoas.
Orçamento Participativo
apresentado publicamente
T
eve lugar na passada sexta-feira,
dia 10 de abril, no
Auditório Luiz Coutinho, a
apresentação pública do Orçamento Participativo (OP)
do Município de Chaves para
o ano de 2015.
A sessão contou com as
presenças do Presidente da
autarquia flaviense, António
Cabeleira, bem como dos
membros da equipa de coordenação do OP, Fátima Calvão
e Alexandra Monteiro. Coube
ao autarca realizar a apresentação desta iniciativa de
cariz democrático, que pretende envolver os flavienses
e as diferentes organizações
da sociedade civil na gestão
local. Na sua intervenção, o
edil procurou ir ao encontro
das dúvidas dos presentes,
desafiando-os a ter um papel
ativo nas ações de governação do concelho. No final da
sessão de apresentação houve
ainda espaço para a simulação
de uma submissão de proposta, tendo sido dados todos
os passos desde o início do
procedimento até à validação
da candidatura.
O Orçamento Participativo
de Chaves 2015 assume-se
assim como um amplo espaço
de debate de ideias, onde os
cidadãos podem, de maneira
responsável, contribuir para
as políticas públicas e definição das prioridades para o
concelho. Através do OP, os
flavienses são convidados a
apresentar propostas e a votar
nos projetos que pretendem
ver postos em prática.
O OP encontra-se dividido
em duas fases: a primeira, de
1 de maio a 30 de junho, onde
os cidadãos poderão submeter
as suas propostas e a segunda,
nos meses de setembro e
outubro, com a votação das
mesmas. A divulgação dos
resultados será em outubro.
O Município disponibiliza
um montante de 250 mil euros
para propostas de requalificação urbanística e construção
e/ou requalificação de equipamentos públicos e 50 mil
euros para projetos de âmbito
social, cultural e desportivo.
Poderão participar nesta
iniciativa todos os cidadãos
recenseados em Chaves, com
idade igual ou superior a 18
anos. Para mais informações,
os interessados poderão aceder ao site do OP 2015 http://
op.chaves.pt/
7
Região
30 Abril 2015
Chaves - 41º aniversário do 25 de Abril
Cidade promoveu atividades
para todos os gostos
N
o âmbito das comemorações do
41º aniversário
da revolução do “25 de
abril”, Chaves associou-se ao evento com um
programa de atividades
diversificado.
As comemorações tiveram início no passado dia
22 de abril, com a peça
de teatro musical infantil
“Princesinha Solidão”, no
Auditório do Centro Cultural. No dia 23 de abril,
a Orquestra de Cordas
da Academia de Artes de
Chaves (AAC) subiu ao
palco do Centro Cultural
para um concerto, seguido
no dia 24 de recitais pelos
alunos da AAC, durante
a tarde, e à noite um
concerto pela Orquestra
do Norte e Ensemble Vocal Pro Musica, na Igreja
Matriz.
Logo pela manhã do dia
25 de abril, pelas 09h00,
no Pavilhão Municipal,
cerca de 60 pessoas participaram no Festand de
Andebol, seguindo-se a
Marcha da Liberdade, num
percurso de 9 km, uma
iniciativa que este ano
contou com cerca de 180
participantes de todas
as gerações. A cerimónia
oficial do Hastear da Bandeira Nacional decorreu
na Praça de Camões, pelas
10h00, com a presença das
três corporações de Bombeiros, da Banda Musical
de Rebordondo e Coro
Infantil da Escola Básica
de Santa Cruz/Trindade de
Chaves, que interpretou o
Hino Nacional, a Marcha
de Chaves, bem como
canções alusivas ao 25 de
Abril. Foi uma cerimónia
do agrado dos muitos munícipes presentes que se
quiseram associar a este
momento tão evocativo da
história portuguesa.
Às 11h30 realizou-se
uma aula de hidroginásti-
ca e atividades aquáticas
para crianças e jovens, na
Piscina Municipal, indo de
encontro às expectativas
dos cerca de 60 participantes.
Pela tarde, no Pavilhão
Municipal teve lugar o
habitual “Encontro Municipal de Futsal Infantil”.
A iniciativa contou com a
participação de 10 equipas
com idades dos 7 aos 12
anos. Foi uma tarde bem
passada para as cerca de
100 crianças participantes, tendo sido realizados
15 jogos. No final foi entregue a todos os participantes nas atividades
desportivas uma t-shirt,
um lanche e um chapéu
alusivo ao evento.
À noite, pelas 21h30,
teve lugar um concerto no
Cine Teatro Bento Martins
(Teatro Experimental Flaviense).
GNR - Atividade operacional
N
a zona de ação do
Comando Territorial de Vila Real
(engloba os concelhos de
Vila Real, Vila Pouca de
Aguiar, Ribeira de Pena,
Murça, Mondim de Basto,
Chaves, Valpaços, Montalegre, Boticas, Peso da
Régua, Alijó, Santa Marta
de Penaguião, Mesão Frio
e Sabrosa), a GNR registou,
entre outros, os seguintes dados na atividade
operacional, desenvolvida
durante o período de 20
de Abril a 26 de Abril 2015.
Detenções
20 Indivíduos detidos
pelos seguintes motivos:
Nove por condução sob
o efeito de álcool;
Dois por condução sem
habilitação legal;
Um por caça ilegal;
Um por posse ilegal de
armas;
Um por violência doméstica;
Seis por Mandado de
Detenção.
Contraordenação
356 Autos elaborados
pelas seguintes infrações:
347 à Legislação Rodoviária;
Sete à Legislação Ambiental;
Dois à Legislação Policial.
Acidentes
52 Acidentes de viação
dos quais resultaram 17
feridos leves;
Contacte-nos:
Montalegre: C. C. Cabrilho, Loja 8 - 5470-248
Breves
Entrega IRS -
traba-
lhadores independentes
Os trabalhadores independentes podem entregar, na internet, a declaração de rendimentos
relativos a 2014 a partir
de hoje e até ao dia 31
de maio.
No mês de maio ocorre a última fase de entregas das declarações
de IRS (Imposto sobre o
Rendimento de Pessoas
Singulares), que começou em março.
Os contribuintes que
auferem rendimentos
das categorias A (trabalhadores dependentes) e
H (pensionistas) tinham o
mês de março para fazer
a entrega da declaração
de rendimentos de 2014
em papel e o mês de
abril para as entregas
através da internet, no
Portal das Finanças, em
www.portaldasfinancas.
gov.pt.
Menores de 18 anos estão isentos de pagar taxas
moderadoras
Todos os menores de
18 anos estão isentos de
pagar taxas moderadoras, uma medida que o
Governo acredita constituir um estímulo à natalidade, uma proteção
das crianças e um apoio
à família.
Até agora só estavam
isentos do pagamento
de taxas moderadoras
as crianças até aos 12
anos, mas um decreto-lei publicado no dia 22
de abril veio alargar a
isenção até aos 18 anos
de idade.
O diploma justifica
este alargamento como
sendo “um estímulo indireto, num quadro de
previsibilidade, ao aumento da natalidade,
no âmbito da adoção de
políticas públicas para a
promoção da natalidade,
a proteção das crianças e
o apoio às famílias”.
Esta alteração legislativa é ainda apontada
como uma “forma de
promover a saúde junto daqueles que têm
mais a ganhar em adotar
hábitos saudáveis e de
garantir a eliminação
de quaisquer constrangimentos financeiros no
seu acesso aos serviços
de saúde assegurados
pelo SNS, tanto mais que
a decisão de recorrer
ou não aos cuidados de
saúde não depende unicamente dos menores”.
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Horizontal): cave, rés-do-chão e mais dois
pisos: 60.000,00 euros
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propriedade Horizontal): Cave, rés-do-chão
e mais dois pisos. Com 250 m2 por piso.
60.000 Euros.
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Vendem-se dois T2 e dois T3 no Bairro
Albino Fidalgo em Montalegre. Bom preço!
8
Agropecuária
30 Abril 2015
Agropecuária
Universidade Trás-os-Montes e Alto Douro
Agricultores não vão perder a ma- I Jornadas Internacionais da Caça
joração das ajudas no PDR2020
N
A
suspensão de
reconhecimento
das Organizações
de Produtores (OP), que
foi decretada em Novembro de 2014, não vai pôr
em causa a majoração de
10% dos subsídios nos projetos de PDR 2020, segundo afirmação da Ministra
da Agricultura Assunção
Cristas, no Parlamento.
O governo decretou
esta suspensão para alterar as condições a que
devem obedecer as organizações de produtores e o diploma que vai
regulamentar o sector
encontra-se em fase de
finalização.
Esta situação estava a
levantar grandes dúvidas
aos agricultores, uma
vez que a majoração das
ajudas por percentagem
a uma OP é de 10%, o que
é um valor muito importante.
A Ministra vem, agora,
esclarecer que vão beneficiar desta ajuda todos
os produtores que, até à
data do último pedido de
pagamento do subsídio,
façam prova de pertencerem a uma OP do sec-
tor em que apresentam
o projeto. Assim sendo,
nenhum membro de uma
OP vai perder esta majoração.
Os agricultores têm de
indicar nas suas candidaturas que são membros de
uma OP e podem iniciar a
realização dos seus projetos logo que eles deem
entrada na plataforma
informática do PDR 2020.
Portugal vai eliminar défice
agroalimentar até 2020
A
ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas, afirmou
que o défice agroalimentar de
Portugal está “a diminuir de
ano para ano” e mostrou-se
confiante de que este será
eliminado até 2020. “Temos
o objetivo de até 2020 eliminar o défice agroalimentar e,
meus senhores, posso dizer-vos que com o que eu vejo
no território, com o que vejo
de empenho dos empresários,
isso vai ser conseguido”,
afirmou.
A ministra recordou que
“só no último ano as exportações relativas a este setor
aumentaram 7,8%” e que,
ao mesmo tempo, as importações diminuíram 2,9%,
sinal de que no país “há mais
produção, há mais gente a
trabalhar, há mais gente a
inovar e a acrescentar valor”,
apontou.
Durante esta intervenção,
referiu ainda que também
no Ministério da Agricultura
tem “procurado aplicar esse
trabalho”, como comprova a
taxa de execução do PRODER
que já atingiu os 98%.
“Temos de ser parceiros
e facilitadores do dinamismo
dos nossos empresários, dos
agricultores, dos produtores
do agroalimentar para que
as coisas possam continuar
a crescer ao mesmo ritmo e
se possível a um ritmo ainda
maior”, apontou.
O esforço que tem sido
feito para a abertura de
mercados externos foi um
dos aspetos sublinhados pela
governante, que adiantou que
já foram abertos mais de 70
mercados para mais de 160
produtos, estando atualmente o mercado dos derivados
de porco na linha da frente.
“Já conseguirmos abrir
para o Japão e daqui a pouco
tempo abrirá para a China, já
que o processo está em fase
de conclusão”, concluiu.
OJE/Lusa
os próximos dias
22 e 23 de Maio de
2015, irá decorrer
na Universidade Trás-os-Montes e Alto Douro as I
Jornadas Internacionais de
Caça, que contarão com a
presença de vários oradores
nacionais e internacionais.
Este evento é fruto de
uma colaboração entre Associação de Estudantes de
Medicina Veterinária da Universidade de Trás-os-Montes
e Alto Douro (AEMV-UTAD) e
a WAVES Portugal.
Opinião
Os Coveiros
S
ou agricultor, produtor pecuário e tenho muito de perto
acompanhado o desenrolar
da fundação da nova cooperativa patrocinada pela câmara
municipal.
Para a fundação desta
cooperativa os promotores
tinham por finalidade resolver o problema do matadouro
regional, produção de batata
de semente, organizar os
agrupamentos de produtores
de cabritos e cordeiros e por
fim, um agrupamento de
produtores pecuários, (OPP).
Matadouro nada se resolveu, batata de semente
tiveram que a dar de graça aos
produtores, agrupamentos
não passaram da intenção,
por último deitaram mão à
OPP e desta não tiveram o
resultado esperado pois foi
feito tudo em cima do joelho
e o resultado está à vista,
pois documentos enviados à
direção geralde veterinária
estavam cheios de irregularidades.
A direção da cooperativa
foi nomeada pela câmara, fazendo parte destes elementos
das associações (Associação
de Agricultores das Terras
Barroso e Alto Tâmega, Associação Nacional dos Criadores
de Gado de Raça Barrosã).
AATBAT, fundada por
um grupo de jovens agricultores, os quais tiveram muito
trabalho para conseguir os
seus objetivos, agora o senhor
presidente sem ter qualquer
trabalho quer entregar de
mão beijada a uma cooperativa que ninguém conhece e
nem deu conhecimento aos
seus associados (primeiro
coveiro).
ANCGRB, fundada no
ano 1988 por um grupo de
agricultores da freguesia de
Salto, estes com muito trabalho e empenho, suportando
do seu bolso todas as despesas
conseguiram atingir alguns
dos objetivos a que se propunham, não atingiram um
dos objetivos que era trazer
para Salto a sede do livro
genealógico da raça barrosã,
porque forças ocultas não o
permitiram. Os barrosões
estão agradecidos a estes
homens e mulheres que não
discutiram trabalho e levaram
para a frente todo o trabalho
sem interesse e sem interesse
e sem alguma recompensa.
Aqui começa a atividade
do segundo coveiro, sem que
tenha contribuído para a fundação e engrandecimento da
associação, a qual possui mais
de cinquenta por cento de
produtores pecuários faz das
tripas coração para fechar as
portas desta associação, não
respeitando aos obreiros da
fundação.
A direção não foi eleita
mas sim nomeada com a
duração de três anos, período que terminou em Março
deste ano, neste momento
a direção não tem poderes
para decidir pois terminou
o seu mandado apenas pode
desempenhar actos de gestão,
por isso tudo o que decidir
pode ser anulado.
No diário da Republica de
12-11-1988, na alínea d) sito:
os que perdem a qualidade de
associado, os que desenvolvam actividades contrárias
aos interesses da associação
e dos seus associados, bem
como aqueles que tenham
praticado actos susceptíveis
de afectar gravemente o seu
prestígio.
Senhores agricultores não
acreditem em profetas da
desgraça, porque prometem
o céu e depois dão o inferno.
Agricultor devidamente
identificado
9
Comunidades/Opinião
30 Abril 2015
Barroso da Fonte
Comunidades
D. Duarte esteve em Newark
D
. Duarte Nuno
jantou com a
Real Associação
de New Jersey e Nova
Iorque, no Sport Club Português na passada quarta-feira. Várias dezenas de
pessoas, na sua maioria
apoiantes da causa monárquica, tiveram ocasião
de trocar impressões com
D. Duarte que, ao passar
ocasionalmente por Newark, não quis deixar de
se reunir com o grupo monárquico que, no decorrer
dos anos o tem apoiado.
F
“Conto sempre com estes
amigos de New Jersey e
Nova Iorque, desde que
a Real Associação foi fundada,” referiu D. Duarte.
França
Recente emigração
portuguesa é bem vista
A
emigração recente
de Portugal para
França é bem vista
e os portugueses estão a ser
bem integrados na sociedade francesa, afirmou o
deputado lusodescendente
Carlos da Silva, no âmbito
da visita do primeiro-ministro francês a Portugal.
“As coisas passam-se
bem para os portugueses.
Os imigrantes portugueses
têm uma boa imagem em
França e os que chegam
também mantêm esta imagem de gente trabalhadora, séria, que quer ajudar a
construir a França”, disse à
Lusa, em Lisboa, o deputado Carlos da Silva, nascido
em França e filho de pais
Barrosãs na queda do Império
portugueses.
Carlos da Silva lembrou
que a comunidade portuguesa está bem integrada
na sociedade francesa e,
“como os franceses, sentiram o impacto da crise
financeira em França”.
Segundo o deputado,
em Portugal a crise foi
mais profunda do que em
França e por isso “os jovens
tiveram de sair do país para
a França, a Alemanha, o
Luxemburgo e a Suíça, mas
estes novos emigrantes têm
mais formação, diplomas
e trabalham em outros
setores”, diferente dos
emigrantes das décadas de
1960 e 1970.
Carlos da Silva subli-
nhou que também há uma
emigração portuguesa que
trabalha nas áreas mais tradicionais, como a construção civil, mais identificada
com as primeiras ondas de
emigrantes portugueses
para França.
Sobre as relações económicas entre os dois países, motivo principal da
deslocação de Manuel Valls
a Portugal, Carlos da Silva
referiu que “o investimento
francês em Portugal está
em segundo lugar, somente atrás do investimento
espanhol, e pode-se desenvolver ainda mais”.
Lusa
ez agora quarenta
e um anos que se
deu o golpe militar
que pôs fim ao regime que a
primeira República não soube
aproveitar, tendo como consequência aquilo que ficou
conhecido como a ditadura
do Estado Novo. Foram tempos muito difíceis, porque a
política nacional e internacional incidiu em Portugal
pelo facto de ser um país
pobre, pouco desenvolvido,
tendo como subsistência da
maioria da população, uma
agricultura agonizante e com
analfabetismo generalizado.
Além disso atravessava um
problema grave com o descontentamento dos povos
pan-africanos que de maneira
alguma se conformavam com
o predomínio dos brancos
sobre os negros. Esse tipo
de escravatura gerou um
mal-estar entre a Comunidade internacional que
provocou a chamada guerra
subversiva nas Províncias
Ultramarinas, fazendo com
que Portugal, não estando
preparado, política,material
e militarmente, se defendeu
como pôde, tendo mobilizado, durante treze anos, os
braços mais válidos que o
país tinha.
Por todas essas razões
o país viu-se confrontado
com dois fatores decisivos:
a guerra e a emigração. Em
1974, quando já não havia
oficiais do quadro, em número suficiente, para comandar
«os filhos do povo» que tudo
suportava, vigiado pela polícia política e pelo medo,
o governo da época fez a
«lei dos milicianos» que os
equiparava aos do quadro,
desde que tivessem dado
provas, na primeira comissão
de serviço. Esse receio de
dificultar a carreira profissional dos capitães do quadro
permanente, foi o móbil do
golpe militar que o Povo, há
muito tempo esperava, porque, um qualquer grupo que
tivesse as armas na mão e os
quartéis subvertidos, levaria
por diante e com agrado geral, a queda do regime que
só um ano depois, entrou na
verdadeira rota que a sociedade portuguesa e também
a comunidade internacional
esperavam.
A versão dos acontecimentos tem sido mal contada. E, sobretudo, ainda não
se registaram os antecedentes em termos cronológicos e
históricos. Eis a razão desta
narrativa que talvez venha
reavivar a memória de muitos escribas apressados que
apanharam o comboio em
marcha, saindo no apeadeiro
mais próximo do programa
«fim do império».
Foi em 2 de Março de 1902
que nasceu, em Fiães do Rio,
do concelho de Montalegre,
Bento António Gonçalves.
Cedo foi trabalhar para Lisboa, onde acolheu a pureza
do PCP de que viria a ser o
1º Secretário Geral. Morreu
no Tarrafal em 1942, vítima
dos maus tratos na prisão e
na clandestinidade. Deixou
um filho que já visitou as
origens do Pai e não pode
nem deve dissociar-se das
ideologias que fermentaram
as ideias que prevaleceram
na Casa dos Estudantes do
Império e em todo o espaço
luso. Nomeadamente Agostinho Neto, Amílcar Cabral,
Marcelino dos Santos, líderes
do MPLA, do PAIGC e da Frelimo, além de outros, foi aí
e com essa mentalidade que
Maria Helena Ataíde Vilhena
Rodrigues, natural de Casas
Novas (Chaves), mas com raízes em Montalegre, conheceu
no curso de Agronomia, (Lisboa), Amílcar Cabral. Foram
contemporâneos, casaram,
tiveram duas filhas (ainda
vivas). Ficou viúva em 1973.
Foi o grande ideólogo que
saiu da Casa dos Estudantes
do Império. A filha Iva Cabral
doutorou-se e é Reitora da
Universidade Lusófona de
Cabo Verde. A filha mais nova,
Ana Luísa é médica e trabalha
em Portugal. Daí que, quer a
mãe, quer as filhas têm ligação a Trás-os-Montes.
Se Bento Gonçalves e
Maria Helena Vilhena já partiram, mas têm filhos e netos
que ligam Trás-os-Montes à
Guiné e a Cabo Verde, uma
Barroso da Fonte
terceira ligação não menos
importante e que ainda perdura em vida: é Maria Eugénia da Silva Neto que tem
três filhos e cinco netos. Ora
esta grande Senhora nasceu
em Montalegre, em Março de
1934. Casou com o médico
Agostinho Neto que foi preso,
percorreu diversas cadeias e
acabou por ser considerado
o pai da República Popular
de Angola.
Bento Gonçalves, Maria
Helena Vilhena Rodrigues e
Maria Eugénia, foram, pelo
que fica dito, três figuras
cimeiras na impensável reviravolta política que Portugal
sofreu na segunda metade do
Século XX. Para bem de uns
e mal de outros, as ex-possessões que desde a época
dos descobrimentos estavam
sob a égide do Império Português (desde a Guiné a Timor)
foram devolvidas às populações autóctones. Desfez-se o
maior e mais antigo império
desde a queda período Romano. E na liderança de três
dessas autonomias estiveram
e, continuam a estar, três
líderes naturais, dois pelo
casamento e uma dedicação
ideológica. Todas oriundas do
concelho de Montalegre e sua
periferia. Todas com filhos e/
ou filhas que vão figurar, na
História da autonomia desses
Povos: Guiné, Cabo Verde e
Angola. Se estas evidências
constituem motivo de orgulho
para quem nasce «lá para
trás dos Montes», saibam os
detratores desta pobre gente
e também os diversos poderes
regionais e nacionais que não
aceita quem ali nasce e quer
viver, mais injustiças, mais
traições e vexames em relação aos urbanos de Lisboa,
Porto e arredores.
10
Política
30 Abril 2015
Política
Reflexos da Assembleia Municipal
D
ecorreu no último
dia do mês de Abril
a segunda sessão
ordinária da Assembleia Municipal de Montalegre, pelas
14H00 horas, na sala do 2º
andar do Pavilhão Multiusos.
A reunião prometeu logo
ser animada, começando
com uma inusitada carta
do Deputado Pedro Barroso
à mesa, que deixou perplexa a Assembleia, e na qual
dava conta da sua vontade
em se demarcar do PSD,
partindo para uma posição
mais isolada com recurso à
radicalização do discurso e
tomada de posição. O deputado afirmava na missiva
que de hora avante as suas
posições apenas o vincavam a
si como independente e não à
bancada do PSD. O Presidente da Assembleia, Fernando
Rodrigues, de imediato comunicou que tal documento
não tinha qualquer validade
nem poderia à luz dos regulamentos produzir qualquer
efeito prático, visto que o
Deputado foi eleito pela lista
do PSD.
Seguiu-se a votação da
acta da última reunião, a
qual mereceu reparo por
parte do deputado Pedro
Barroso, que considerou a
acta abusivamente adulterada em relação à realidade
do que se passou e foi dito.
Chamou especial atenção
para a página 18, no segundo
parágrafo, onde se omitiu
que se tentaram inscrever
2 deputados: Pedro Barroso e Marco Sousa, criando
assim uma mentira muito
grave. Segundo o deputado,
a Acta não reflecte a Ordem
das intervenções proferidas
houve respostas e situações
propositadamente alteradas
e que não correspondem à
realidade dos factos; a alguns
deputados foram permitidas
3 ou mais intervenções no período Antes da ordem do Dia,
enquanto a outros foi-lhe
cortada a palavra. O Deputado, acusou ainda que a culpa
não é de quem elabora a Acta
mas sim da exclusiva responsabilidade do Presidente da
Assembleia, a quem assacou
responsabilidade.
Este facto, levou a alguma discussão sobre o re-
gimento, nomeadamente
quanto à distribuição dos
tempos e controle da palavra, onde os deputados da
oposição acusam o Presidente da Assembleia de desconhecer o próprio regimento,
registando-se votos contra o
documento.
O período antes da ordem do dia
Este momento já nos vem
habituado a uma grande disputa e picardia politica. Esta
sessão não fugiu à regra...
As hostilidades começaram com a deputada Fátima
Crespo a elogiar os eventos
do município, que no seu entender colocam Montalegre
na moda e nos media nacionais. Deu ainda os parabéns
à organização, e actores do
auto da Paixão de Vilar de
Perdizes, que proporcionaram a todos um excelente
espectáculo. Questionou o
Presidente acerca do desfecho do jardim do contrabando de Vilar de Perdizes?
Seguiu-se o deputado
Acácio Gonçalves (CDS),
que alertou a câmara para
o muro da rua do forno, em
Montalegre, que está em
iminente derrocada. Exigiu
ainda conhecer os encargos
plurianuais assumidos pela
Câmara, que não foram entregues como seria de Lei.
Quantos aos eventos, sugeriu
que a autarquia tomasse
mão do SÁBADO 14, pois há
outros municípios que estão a
aproveitar a vinda de pessoas
ao sexta 13. Quanto ao Ralicross, é necessário encontra
forma de trazer as pessoas
para a vila. Quanto à batata de semente, parece-lhe
exagerado os numero de 125
toneladas, já das 70 toneladas anunciadas grande parte
está a apodrecer. Sugeriu que
se pensasse na questão do
aparcelamento.
No que respeita ao assunto antigo da CPCJ, levantou uma série de questões,
nomeadamente: Há quanto
tempo foi eleita a Dra Irene? Quantos mandatos já
tem? Quantos membros da
assembleia lá estão? Porque o
relatório não foi apresentado
a tempo e horas? Quem é o
representante do município?
Onde está o médico que
deveria fazer parte da CPCJ?
Seguiu-se a intervenção
do Deputado José Fernando
Moura, que sugeriu a alteração dos adereços do sexta 13,
e entregou duas propostas
que visavam a realização de
um TRAIL ao Larouco, e o arranjo do estradão de Gralhas
ao Larouco que dava jeito aos
parapentistas, assim como
gentes de Gralhas e Solveira,
para além de servir de corta-fogo com grande utilidade
aos bombeiros.
Ricardo Moura, pelo PS,
veio afirmar que é contra
o aparcelamento, pois os
herdeiros acabam por partir
tudo novamente. Montalegre
é um minifúndio.
Quanto à batata, no seu
entender 20 cêntimos por
kilo é barata, mas em Espanha andam a 5 cêntimos.
O Deputado Nuno Pereira
(PS), sugeriu por seu lado,
que o Ralicross deveria ter
enquadramento com iniciativas paralelas. Ter uma
animação maior, com maior
proveito. Denota ainda o
deputado, uma mudança de
discurso na oposição, reconhecendo as iniciativas como
positivas.
Seguiu-se a intervenção
do deputado do PSD, Marco Sousa, que não deixou
passar em claro o sucedido
na anterior Assembleia em
relação à venda da escola de
Morgade. Leu o conteúdo da
acta de reunião de Câmara
onde o Presidente afirmava
que o Presidente da Junta de
Morgade conhecia o negócio
em causa, e concordava com
ele. Posteriormente alertou
para o facto do Presidente da
Junta na última assembleia
ter desmentido o Presidente
da Câmara e afirmado que
assim como defendia o PSD
também este preferia a solução da venda em Haste
Pública. O Próprio presidente
da Câmara afirmou perante
os deputados municipais que
de facto o Presidente da Junta não conhecia os contornos
do negócio. Assim, exigiu-se
saber em que órgão o Presidente da Câmara faltou à
verdade? Esta exposição dos
factos levou o Presidente
em OFF a admitir que havia
mentido e a reafirmar que o
Presidente da Junta de Morgade desconhecia o Negócio.
Seguiu-se a intervenção
da deputada Lúcia Jorge
(PS), que levantou o problema da redução da área de
baldio elegível, a qual no
concelho é superior a 50%,
podendo atingir 75% ou mais
da área de Baldio do concelho, pondo em causa projectos de jovens agricultores e
ajudas aos agricultores em
geral. A área de Baldio sempre foi um complemento às
actividades de montanha. Solicitou a todos os presidentes
de junta para aproveitarem
a vinda dos deputados do PS
ao concelho para exporem o
problema, visto que o IFAP
estava irredutível.
Domingos Vasconcelos
(PSD) alertou para o facto
da limpeza das aldeias e
caminhos ser cada vez pior,
sendo no seu entender uma
vergonha.
O deputado Pedro Barroso
(PSD), foi a palco repudiar a
posição do Presidente da Assembleia na Ultima reunião,
em que acabou por lhe negar o direito a intervenção.
Criticou os ataques diferidos
a pessoas ausentes que não
se podem defender, considerando mesmo que o partido socialista não consegue
conviver com a liberdade de
expressão e de pensamento.
Disso foi exemplo os ataques
a Bento Monteiro, Carvalho
de Moura e Manuel Ramos. O
deputado acusou o PS de por
em causa a principal conquista de Abril. Aproveitou ainda
para questionar o presidente
acerca dos cerca de 100 mil
euros disponibilizados para a
construção de uma escola em
Moçambique pelo anterior
Presidente.
Paulo Barroso (PS) interveio para falar dos eventos
que a câmara realiza, e
alertar para o facto de em
relação à extensão de saúde
de Tourém continuar tudo na
mesma, o que o leva a crer
que se trata mesmo de uma
represália politica, como
acusou na última reunião.
O deputado Marco Sousa
(PSD) foi a terreiro em resposta afirmar que a acusação
do deputado Paulo Barroso
era grave, não devendo acusar pessoas que não estão
presentes para se defenderem. Querem politicalizar a
questão, mas a resposta em
relação ao sucedido todos a
conhecem, tem a ver com a
reorganização dos serviços
pela falta de um Médico que
pediu licença sem vencimento, e isso mesmo foi explicado pelo Director do ACES,
e tal encontra-se inclusive
publicado no jornal correio
do Planalto.
O Presidente da Câmara
respondeu aos interpelantes,
segundo o próprio de forma
sintética e a correr, reforçando o pedido da deputada
Lúcia Jorge, informando a
Assembleia que segundo as
últimas informações já haverá um médico disponível para
Tourém, sendo esta no seu
entender uma questão politica pura e dura. Deu nota
que não foi atribuído nenhum
apoio para nenhuma escola
em Moçambique. Quanto ao
estradão de Gralhas, na sua
opinião, é melhor que não se
faça, pois não se deve devassar a serra mais do que aquilo
que por ventura já estará.
Em resposta a Marco Sousa,
agradeceu a forma como este
expõe os assuntos e a sua
importância e reiterou que
não deu de facto a conhecer
ao Presidente da Junta de
Morgade os contornos da
operação de venda da escola.
Ordem do dia
Dos assuntos da agenda,
constavam aprovações de
apoios a freguesias, aprovação de proposta de regulamento Municipal de actividades diversas, abertura
de procedimento concursal
comum para a admissão
de cinco trabalhadores e
apreciação e votação dos
documentos de prestação
de contas do exercício económico de 2014. Este último
ponto foi o único que despertou o debate político. O
deputado Acácio Gonçalves
(CDS) afirmou que a gestão
da autarquia assenta em
gastos desproporcionados e
sem qualquer controlo. As
transferências correntes para
entidades são exorbitantes
face à receita. 11% é para
associações. Gastou-se 1
milhão e 800 mil euros com
associações, pelo que questionou porque é que estas
associações não prestam
contas públicas?
Marco Sousa pelo PSD,
acusou a autarquia de uma
gestão sem estratégia e planeamento, assente numa forma de governar à imagem dos
governos socialistas de José
Sócrates, baseada em défices
excessivos, que conduziram
o país à bancarrota. Assim
também a Câmara apresenta
um resultado negativo de
2 milhões e 400 mil euros,
sendo que os resultados
acumulados são já negativos
em mais de 33 milhões de
euros. Não se incentiva a iniciativa privada, não se gera
empregos. Não vislumbra no
PS uma vontade em inverter
o rumo e já não há gente em
Montalegre. Apesar de uma
certa diminuição da divida,
a autarquia continuam sem
capacidade de auto-financiamento, porque não se fazem
ajustamentos estruturais na
despesa, porque não alcançam eficiência operacional.
Assim é consumida a eficiência financeira que existe
devido às receitas extraordinárias da EDP e EHATB.
Essa ineficiência vai exigir
aumento do endividamento
a breve trecho, caso se preconize uma obra de maior
monta, como é o exemplo da
estrada de Chaves.
Nuno Pereira (PS) afirmou
que os vereadores têm tido
espírito critico sobre o que
foi ali apresentado, portanto
não adianta estar a discutir 5
aqui ou 10 ali.
O deputado Pedro Barroso, interveio para demonstrar o seu espanto face
à prévia afirmação do sr.
Presidente ao afirmar que iria
contrair um empréstimo de 5
milhões de euros para fazer
a estrada para Chaves, pois
foi notícia propagada e dito
na assembleia, que o anterior executivo havia deixado
dinheiro em caixa para fazer
a estrada.
A oposição chumbou assim em bloco, os mapas de
prestação de contas e relatório de gestão de 2014.
11
Política
30 Abril 2015
Ipsis Verbis
isto não vai para acta
“As 70 toneladas de Batata já me parecem exageradas...estão a apodrecer!”
- Acácio Gonçalves (CDS)
“Havia a ideia que o
Larouco era sagrado e ai de
quem lá tocasse!” - Nuno
Pereira (PS)
“Falta sentido empresarial na nossa terra. Em
qualquer outro lado a iniciativa privada já teria tido
mão dos eventos”- Pres.
Orlando Alves
“Estamos próximos
de saber quem é o Bento
Monteiro...ele bebe copos
convosco e tem aqui os
seus defensores.” - Pres
Orlando Alves
“Os vexames aos ausentes? Ninguém se comove
com as atoardas à Dra.
Irene! Comovem-se com os
“nossos””- Pres. Orlando
Alves
“As vezes beijam-se...às
vezes mordem-se!” - Pres,
Orlando Alves
“O estradão para Gralhas é melhor que não se
faça...não vamos devassar
a serra mais do que aquilo
que porventura estará!” Pres. Orlando Alves
“A UCC é a obra da
santa Engrácia” - Acácio
Gonçalves (CDS)
“Dou voltas e mais voltas e não sei nada destas
contas” - Acácio Gonçalves
(CDS)
“GAFAE levou 36300
euros para alterar o auditório de Salto, e vou lá e vejo
tudo na mesma” - Acácio
Gonçalves (CDS)
“Já tenho dúvida quando vejo um gato na serra se
isto não será um coelho!”
- Acácio Gonçalves (CDS)
“Estamos aqui em
Montalegre na Assembleia
Municipal e não está cá
ninguém no público, já não
se vê ninguém!”- Marco
Sousa (PSD)
“A Câmara Municipal
não pode dar emprego a
toda a gente” - Marco Sousa (PSD)
“A erva nasce em todo o
lado porque não há quem
a pise nas nossas aldeias”
- Pres. Orlando Alves em
resposta a Domingos Vasconcelos (PSD)
“Vem ai para a semana
uma delegação de Angola,
com deputados e generais...pode vir connosco ver
o que se lá trata e aprender.
Deixemo-nos de ser quezilentos e por vinagre naquilo que dizemos. “ - Pres.
Orlando Alves em resposta
a Pedro Barroso.
“Ainda não começamos
a gastar dinheiro em Salto!” - Pres. Orlando Alves
“Temos 5 milhões de
dívida e vamos aumentá-la
brevemente em mais 5 milhões como é de boa gestão,
pois o dinheiro está barato!
“ - Pres. Orlando Alves
“O Município canaliza
mais dinheiro para associações que para investimento directo...entenda-se
obra física, que é o que o
povo gosta!” - Pres. Orlando Alves
“Se reclamam saneamentos, onde vamos investir, vai-se colocar contadores a toda a gente...têm de
pagar. O saneamento é um
serviço.” - Pres. Orlando
Alves
“Andou para trás e para
a frente e não explicou
nada. Critica o Acácio, o
Marco, a oposição e não
prestou esclarecimento das
contas como é seu dever!”
- Acácio Gonçalves (CDS)
“O povo de direita está
em segredo!!!”- Acácio
Gonçalves (CDS)
“Não tem consistência
nenhuma no que disse
Marco Sousa. Não há desenvolvimento porque nós
já não fazemos meninos, e
eu também já não os faço!”
- Pres. Orlando Alves
“A situação de Montalegre é uma consequência
das opções tomadas todos
estes anos. Quem governaram são vocês!” - Marco
Sousa (PSD)
“Não é por a cabra ser
de ouro, que o meu coração
é de ouro” - Marco Sousa
(PSD)
“Felizes os que acreditam sem terem visto”
- Marco Sousa (PSD) em
resposta a Nuno Pereira
(PS)
“Os coveiros a contratar
são para Montalegre ou
para enterrar em todo o
concelho? É curioso pois
já havia dito que nesta Câmara já existia o coveiro do
concelho!” - Pedro Barroso
(PSD)
“Já que citamos a bíblia, poderia também dizer
“vem cá Tomé, tocar nas
minhas feridas””- Nuno
Pereira (PS) em resposta a
Marco Sousa (PSD)
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Política
Apreciação do relatório e
contas da autarquia
E
m relação aos documentos de prestação de contas
e relatório de gestão, é
entendimento da coligação PSD-CDS/PP que
os mesmos espelham em
grosso modo, uma forma de governação com
a qual não comungamos
e que se tem traduzido
num falhanço ao nível
do desenvolvimento do
nosso concelho. Os números apresentados, são
a execução das políticas
socialistas preconizadas.
Não concordando com as
políticas e sendo críticos
do seu resultado, uma
aprovação dos resultados
dessas políticas, seria no
nosso entender, corroborar com essa forma de
governação e branquear
a nefasta realidade que
se abate sobre os Barrosões. Tecnicamente os
documentos espelham a
correcta aritmética que
resulta das opções política. Tira de um lado, soma
do outro e o resultado é
aparentemente sempre
certo. Contudo, Politicamente esse raciocínio não
funciona, e tem grandes
reflexos na vida das pessoas, conforme as opções
e estratégias políticas são
as mais acertadas ou não.
Posto isto, não vislumbramos no PS uma vontade em inverter o rumo,
em experimentar mudar a
forma e a postura apática
em relação ao futuro do
nosso concelho. Por um
lado o Sr. Presidente, nas
suas intervenções públicas, faz um retrato mais
ao menos assertivo do
quadro socioeconómico
do concelho, mas depois
não tem mão de políticas
e acções concretas que
dêem esperança aos Barrosões num futuro mais
risonho na sua terra.
Continuam a apostar
numa única via. O turismo
de eventos, e distribuição
de dinheiro por associações e afins.
Durante todos estes
anos de governação socialista, investiram milhões
nesta estratégia. Está
na hora de investir diferente sem desaproveitar
o dinheiro já gasto. Está
na hora de investir em
atractividade e competitividade do município,
cativando investimentos
que criem postos de trabalho directos.
Quanto aos números
que apresentam, de nada
nos adianta analisar as
pequenas rubricas da
execução do plano, pois
essas reflectem além das
aprovações de assuntos
em reunião de câmara
já discutidas, as vossas
opções e capacidade de
executarem aquilo que
planearam. O problema
está na raiz desse planeamento. Mas poderíamos ainda assim chamar
a especial atenção para
os saneamentos que previam e não fizeram, ou
para os arruamentos em
freguesias que igualmente ficaram por fazer ou
com baixa execução. Algo
aliás, a que já nos têm
habituado.
A nossa preocupação
continua ao nível dos resultados. À boa maneira
socialista de governação,
em que deixaram uns pais
à beira da Bancarrota
com base num modelo de
governação baseado em
défices, também a Câma-
ra de Montalegre segue
essa linha de actuação e
mais uma vez apresenta
um resultado do exercício negativo superior a 2
milhões e 400 mil euros.
No global de resultados
transitados atingem já o
exorbitante valor de 33
milhões de euros negativos. Este é o espelho dos
25 anos de governação
socialista da Câmara.
Apesar de uma certa
diminuição da divida, continuam sem capacidade
de auto-financiamento,
porque não fazem ajustamentos estruturais na
despesa, porque não alcançam eficiência operacional, que vos consome
a eficiência financeira
que existe devido às receitas extraordinárias.
Essa ineficiência vai exigir
aumento do endividamento a breve trecho, caso
se preconize uma obra
de maior monta como a
estrada de Chaves.
Estes números reflectem a execução de uma
política apática. Exige-se
uma mudança de paradigma, de políticas e de
ações. Exige-se a definição de uma nova estratégia de desenvolvimento.
De acordo com o exposto em coerência com
tomada de posições anteriores, resta-nos expressar um voto contra.
12
Política
30 Abril 2015
Intervenção do Dep. Pedro Barroso
Na
E
última sessão ordinária da
Assembleia Municipal
xmo. Sr. Presidente da Assembleia Municipal e restante mesa,
Exmos. Sr. Presidente da
Câmara e Senhores Vereadores, caros colegas.
1) Conforme já puderam confirmar pela
minha votação contrária
à Acta da Assembleia
anterior, fui impedido
de exercer, na totalidade, o meu direito de
participar nessa mesma
Assembleia. Assim, vou
aproveitar o meu tempo
neste período para dizer
aquilo que não me foi
permitido.
Estamos a terminar o
mês de Abril e muito me
custou nessa sessão ver
alguém, que nem estava
presente, tão vexado por
apenas dizer aquilo que
pensa, aquela que terá
sido a maior conquista
da Revolução dos Cravos. Ora, eu até posso
nem me rever em todas
as posições que o Professor Manuel Ramos
tem assumido nos seus
artigos e, anteriormente, nesta Assembleia. No
entanto, admiro muito a
sua postura, pois consegue pensar pela própria
cabeça, não tem medo e
tem coragem de apontar
o que, no seu entender,
está mal, desafiando o
status quo. É isto que
faz falta na Oposição. É
destes cidadãos, esclarecidos e que pensam por
si mesmo, que fazem falta em Montalegre e um
pouco por todo o país,
para garantir a evolução
e crescimento da nossa
economia e da nossa
democracia. Já o Bento
Monteiro escreveu: “Em
Barroso, os jovens já
não reagem ao facto de
um “iletrado” ocupar
um lugar de destaque
na (pseudo) cultura do
reino. Os jovens já não
reagem ao facto de constatarem que as famílias
do regime têm emprego,
para todos os seus elementos… (…) Os jovens
têm medo. Os menos
jovens tremem só de
pensar que alguém lhes
possa ler os seus pensamentos. Mas que raio:
será que foi para isto que
se fez o 25 de Abril?” E
eu pergunto, onde está a
liberdade de expressão?
2) O Sr. Presidente
da Assembleia lançou o
desafio para o Sr. Bento Monteiro ou alguém
mostrar a veracidade da
seguinte frase escrita por
este articulista: “foram
em tempos disponibilizados cerca de 100 mil
euros para a construção de uma escola em
Moçambique”. Como
ainda ninguém do PS
teve a amabilidade de me
apresentar o Bento Monteiro, andei a fazer uma
investigação própria.
Encontrei a seguinte notícia no site do município
(29/05/2012). “Fernando Rodrigues, presidente da Câmara Municipal
de Montalegre, esteve
em Moçambique. Durante a estadia, apesar
do cariz privado da deslocação, travou conversas com dirigentes da
FRELIMO, acrónimo da
Frente de Libertação
de Moçambique. O mo-
mento foi oportuno para
«estabelecer ligações
institucionais com as autoridades do país». Deste
encontro destacou-se um
desafio de geminação,
«no qual o município se
comprometeu a apoiar
na construção de uma
escola», assegura o edil
barrosão.” Continuando a investigar cheguei
à Assembleia Municipal
de 23/06/2012, onde
se aprovou (por maioria com uma abstenção)
no ponto 4.3) Revisão
aos Documentos Previsionais Ano Financeiro
2012, uma modificação
na Despesa, na rúbrica
Resto do Mundo – Países
Terceiros, de Mil euros
para 51 mil euros, incluindo-se no PAM, mais
50 mil euros na mesma rúbrica em 2013. Ou
seja, um total de 101 mil
euros. Questionado por
mim, sobre estas verbas,
o Presidente da Câmara
da altura respondeu:
“sobre a transferência dos 50 mil euros para
países terceiros disse
que já estavam previstos
no Plano pois já havia o
compromisso de fazer
a geminação com uma
localidade de Moçambique, aquando da visita
do secretário geral da
associação de municípios de Moçambique a
Portugal. Montalegre vai
financiar parte de uma
escola na região de Nacala. Uma atitude generosa
para com as crianças
daquela região.”. Apraz-me dizer que o Sr. Presidente da Assembleia
tem toda a razão: O Sr.
Bento Monteiro deve retratar-se pois não foram
aprovados 100 mil euros
mas sim 101 mil. Espero
que os informadores
socialistas do Sr. Bento
Monteiro, presentes nesta reunião, o avisem que
deve retratar-se.
Já agora aproveito
para perguntar ao Sr.
Presidente da Câmara
em que ponto se encontra esta situação para se
acabar, de uma vez, com
os mal-entendidos.
3) Muito se falou na
Comissão de Protecção
de Jovens em Risco. E
já se sabe que é uma
tema muito sensível e,
por muito que exista e
seja eficaz, com os poucos meios disponíveis,
será sempre insuficiente, aqui ou em qualquer
lugar. Infelizmente a sociedade está corrompida
quase até ao tutano e são
demasiados os exemplos
cruéis que têm aparecido
na comunicação social.
Mas se pelos jovens ainda se vai fazendo alguma
coisa e pelos idosos?
Lembro que a percentagem de idosos no nosso
concelho ultrapassa em
muito a dos jovens. Considero que se deveria
considerar também a
criação de uma Comissão de Protecção dos
Idosos em risco. Claro
que todos temos deveres
individuais de informar
acerca de casos conhecidos, mas uma comissão
teria outro poder e legitimidade para o fazer.
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Agora temos novas instalações. Estamos no Centro Comercial Cabrilho loja 4 A, que se situa
entre a Florista e a Óptica Montalegre, com o intuído de proximidade e fácil acesso para os
nossos leitores / assinantes.
Notário Constança Augusta Barreto Oliveira
Extrato
Certifico, para fins de publicação que, por escritura exarada hoje, no Cartório
da Notária Constança Augusta Barreto Oliveira, situado na Rua Paixão Bastos,
n.º 114, Póvoa de Lanhoso, no livro de escrituras diversas n.º 150 – A, a fls. 25
e seguintes: MARIA DA SILVA ALVES, viúva, natural da freguesia e concelho
de Montalegre, onde reside na Rua 25 de Abril, nº 5, declara:
Que é dona com exclusão de outrem do seguinte bem imóvel:
Prédio urbano situado na Rua Direita, união das freguesias de Montalegre
e Padroso, concelho de Montalegre, composto de casa de habitação de rés do
chão, primeiro e segundo andar com a superfície coberta de setenta metros
quadrados, a confrontar do norte com Armando Mendes Duarte, nascente com
Rua Direita, do sul com Maria da Silva Alves e do poente com Rua 25 de Abril,
inscrito na respetiva matriz sob o artigo 444.
Que este prédio resulta da organização administrativa operada pela Lei n.º
11-A/2013, de vinte e oito de janeiro e estava inscrito, antes, sob o artigo 498,
da freguesia de Montalegre, não estando descrito na Conservatória do Registo
Predial de Montalegre.
Que não tem qualquer título de onde resulte pertencer-lhe o direito de propriedade do prédio, mas iniciou a sua posse em mil novecentos e noventa e quatro,
ano em que o adquiriu, já no estado de viúva, por doação meramente verbal de
sua mãe Zulmira Gomes da Silva, viúva, residente que foi em Montalegre.
Que, desde aquela data, por si ou por intermédio de alguém sempre tem
usado e fruído o prédio, habitando-o nele guardando os seus haveres, efetuando
obras de manutenção, pagando todas as contribuições por ele devidas e fazendo
essa exploração com a consciência de ser a sua única dona, à vista de todo e
qualquer interessado, sem qualquer tipo de oposição há mais de vinte anos,
o que confere à posse a natureza de pública, pacífica, contínua e de boa-fé,
razão pela qual adquiriu o direito de propriedade sob o mencionado prédio, por
USUCAPIÃO, que expressamente invoca para efeitos de ingresso do mesmo
no registo predial.
Está conforme.
Póvoa de Lanhoso, 13 de abril de 2015.
A colaboradora com autorização para este ato nos termos do nº1, art. 8º do
DL 26/2004 de 4 de fevereiro
Ana Maria Pinto Gonçalves
O Povo de Barroso nº 494, de 30/04/2015
Cartório Notarial de Vieira do Minho
Notária Susana Sousa
Extrato
CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura do dia dez de Abril dois
mil e quinze, lavrada a folhas quinze do livro sessenta e nove-A, deste Cartório, que:
MARIA FERNANDA GONÇALVES, solteira, maior, natural da freguesia de Viade
de Baixo, concelho de Montalegre, residente na Rua do Cancelo, nº 1, Parafita, freguesia
Viade de Baixo, concelho de Montalegre, contribuinte 165429330, representada no ato por
procuradora
É dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem dos seguintes imóveis, da
freguesia de Viade de Baixo, concelho de Montalegre, não descritos na competente
Conservatória do Registo Predial de Montalegre: UM – Prédio urbano composto de casa de rés-do-chão destinada a arrecadação e
arrumos, sito na Rua das Neves, lugar de Parafita, com a área coberta de dezasseis metros
quadrados, a confrontar de norte com herdeiros de Albertina Alves, de sul e poente com
caminho e de nascente com Bento Alves, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1399 da união das freguesias de Viade
de Baixo e Fervidelas, que provém do artigo 1294 da freguesia de Viade de Baixo (extinta)
DOIS - Prédio rústico denominado “ Rigueiro” composto de cultura arvense de
sequeiro, sito no lugar de seu nome, com a área de quarenta metros quadrados, a confrontar
de norte com Laura Afonso Lestra, de sul com João Dias Reis, de nascente com Domingos
Lopes Soares e de poente com João Afonso Lestra,
inscrito na actual matriz sob o artigo 5913 da união das freguesias de Viade de
Baixo e Fervidelas, que provém do artigo 4454 da freguesia de Viade de Baixo (extinta)
e na anterior omisso, Que estes prédios advieram à sua posse da sua representada, por compra meramente
verbal a Manuel Lopes Gonçalves e mulher Irene Gonçalves, casados no regime da comunhão geral e residentes que foram no citado lugar de Parafita, em data que não pode precisar
do ano de mil novecentos e noventa sem contudo ser reduzida a escritura pública.
Que, desde essa data, tem possuído os ditos prédios em nome próprio e sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu início, posse que sempre exerceu sem
interrupção e ostensivamente, à vista e com conhecimento de toda a gente e traduzida no
amanho da terra, na recolha dos seus frutos, fazendo roçar os seus matos, aproveitando
lenhas, limpando-os para evitar incêndios e quanto ao prédio urbano procedendo a obras de
conservação e suportando os inerentes custos, bem como em todos os demais actos materiais
de fruição, pagando os respectivos impostos, sendo, por isso, uma posse pacífica, porque
exercida sem violência, contínua e pública.
Como esta posse assim exercida o foi sempre de forma correspondente ao exercício
do direito de propriedade, acabou por adquirir os prédios por usucapião, o que invoca
para justificar o direito de propriedade para fins de registo predial, dado que este modo de
aquisição não pode ser comprovado extrajudicialmente de outra forma.
Declarações estas confirmadas por três testemunhas.
ESTÁ CONFORME O ORIGINAL.
Vieira do Minho, dez de abril de 2015
A Notária, ilegível
O Povo de Barroso nº 494, de 30/04/2015
13
Desporto/Outros
30 Abril 2015
Cartório Notarial de Vieira do Minho
Notária Susana Sousa
Extrato
CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura do dia dez de Abril dois mil e quinze, lavrada a folhas oito do livro sessenta
e nove-A, deste Cartório, que:
CECILIA ROSA RAMADA PIRES FERNANDES casada José Bento Fernandes, sob o regime da comunhão de adquiridos, natural
da freguesia de Paradela, concelho de Montalegre, residentes na Rua de S. Pedro, nº 1, união das freguesias de Paradela, Contim e Fiães,
contribuinte 165616776, representada no ato por procuradora.
É dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem do seguinte imóvel: Prédio urbano composto por casa de rés-do-chão, destinado a habitação, sito na Rua Principal, lugar de Paradela, da união das
freguesia de Paradela, Contim e Fiães, concelho de Montalegre, com a área coberta de oitenta e quatro metros quadrados e trinta
centímetros, a confrontar de norte com rua pública, sul e nascente com Manuel Luís Ramada Pires e de poente com herdeiros de Manuel
Pires,
inscrito na respectiva matriz sob o artigo 793 e omisso na anterior matriz da freguesia de Paradela extinta, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Montalegre
Prédio que adveio à posse da justificante por volta do ano de mil novecentos e oitenta e cinco em consequência de doação meramente
verbal de seus pais Noé de Jesus Gonçalves Pires e mulher Maria de Fátima Soeira Gonçalves Ramada, casados no regime da comunhão
geral, residentes que foram na Rua Principal, nº 44, da citada freguesia de Paradela, não sendo reduzida contudo a escritura pública.
Que, desde essa data, tem possuído o dito prédio em nome próprio e sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu início,
posse que sempre exerceu sem interrupção e ostensivamente, à vista e com conhecimento de toda a gente fazendo obras de construção
e conservação no prédio urbano e suportando os inerentes custos, bem como em todos os demais actos materiais de fruição, pagando os
respectivos impostos, sendo, por isso, uma posse pacífica, porque exercida sem violência, contínua e pública.
Como esta posse assim exercida o foi sempre de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, acabou por adquirir o
prédio por usucapião, que invoca para justificar o direito de propriedade para fins de registo predial, dado que este modo de aquisição não
pode ser comprovado extrajudicialmente de outra forma.
Declarações estas confirmadas por três testemunhas.
ESTÁ CONFORME O ORIGINAL.
Vieira do Minho, dez de abril de 2015
A Notária, ilegível.
O Povo de Barroso nº 494, de 30/04/2015
Notária Leonor da Conceição Moura
Extrato
Mundial Rallycross 2015
Johan Kristoffersson triunfa
em Montalegre
O
sueco Johan Kristoffersson venceu
a primeira prova
do Campeonato do Mundo
de Rallycross realizada no
circuito internacional de Montalegre. A vitória na “prova-rainha” (Supercars) foi alcançada por entre muita
chuva levando a melhor sobre
o lendário Petter Solberg
(segundo) e o jovem Timmy
Hansen (terceiro). Daremos
todos os pormenores deste
mega evento desportivo ao
longo do dia.
Foi entre muita chuva que
o piloto sueco Johan Kristoffersson (4m33,888s), ao volante de um VW Polo Supercar,
venceu a primeira jornada
do Campeonato do Mundo
de Rallycross disputada este
fim de semana no circuito
internacional de Montalegre.
Kristoffersson bateu na final
o campeão do mundo Petter
Solberg (4m37,678s) - Citroen
DS3 Supercar - e o jovem
Timmy Hansen (4m45,575s)
em Peugeot 208 Supercar.
Davy Jeanney (Team Peugeot-Hansen) e o líder do primeiro
dia, Andreas Bakkerud (Ford
Olsbergs MSE), foram quarto
e quinto. O sexto classificado
foi PG Andersson (Marklund
Motorsport). No sétimo posto
ficou o piloto do DTM Mattias
Ekstrom (Audi S1 Supercar).
Ainda nos 10 primeiros encontramos Topi Heikkinen (VW
Polo), Timur Timerzyanov e
Manfred Stohl.
Nas outras categorias,
dizer que o antigo campeão europeu de Autocross,
Krisztian Szabo, venceu entre
os Super1600 (Skoda Fabia),
seguido pelo francês Andrea
Dubourg, em Renault Clio.
O último lugar do pódio foi
ocupado por Janis Baumani,
em Renault Twingo.
Por fim, o campeão dos RX
Lites (carros de 310 cv com
chassis tubular) em 2014,
Kevin Eriksson, dominou e
venceu a categoria no circuito
de Montalegre. Kevin Hansen
– irmão mais novo de Timmy
– foi segundo. Na terceira
posição ficou Joachim Hvaal.
Paulo Dias
Certifico que no dia doze de abril de dois mil e quinze, perante mim, Notária, Leonor da Conceição Moura, com cartório sito na rua
25 de abril, 12-A, Refojos, Cabeceiras de Basto, foi outorgada uma escritura de JUSTIFICAÇÃO notarial, iniciada a folhas 95 do Livro
81-A, intervindo como justificantes:
Luís Manuel Ribeiro Rodrigues, NIF 211.688.401 e mulher Maria Cristina da Silva Antunes Rodrigues NIF 208.158.731, casados
sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ele da freguesia de Esmeriz, concelho de Vila Nova de Famalicão, e ela da freguesia de
Chorense, concelho de Terras de Bouro, residentes na rua de São João, n.º 41 rés do chão direito, Vila Nova de Famalicão.
Mais certifico que foi declarado:
Que são donos e legítimos possuidores, e com exclusão de outrem, do seguinte prédio sito no lugar de Pomar da Rainha, freguesia de
Salto, concelho de Montalegre:
Rústico – cultura arvense de sequeiro, denominado de “Carvalha” também conhecido por “Burradouros”, com a área de duzentos e
setenta metros quadrados, a confrontar de norte e nascente com caminho público, de sul com Alda Lopes Gonçalves e de poente com rua
pública, omisso na conservatória, e inscrito na matriz em nome de quem adquiriram, sob o artigo 1909, desconhecendo-se qualquer proveniência da antiga matriz, e com o valor patrimonial tributável e atribuído de 21,61 euros.
Que os justificantes, no ano de mil novecentos e noventa e quatro, ainda como solteiros, adquiriram por doação verbal, de Manuel
Antunes, à altura viúvo, e já falecido, residente que foi na vila 175, Ruivães, o referido prédio, tendo entrado nessa data na posse do mesmo,
mas não dispondo de qualquer título formal para registar na conservatória, em seu nome.
No entanto, os justificantes passaram, desde essa data, a usufrui-lo, cultivando-o limpando-o, realizando obras de beneficiação, e
gozando todas utilidades por ele proporcionadas, com ânimo de quem exercita de direito próprio, de boa fé, por ignorar lesar direito alheio,
pacificamente porque sem violência, continua e publicamente, com conhecimento de toda a gente e sem oposição de ninguém – e isto por
lapso de tempo superior a vinte anos.
Que, dadas as enunciadas características de tal posse, os justificantes adquiriram aquele prédio, por usucapião – título esse que, por
natureza, não é suscetível de ser comprovado pelos meios normais.
Cabeceiras de Basto, doze de abril de dois mil e quinze.
A notária, Leonor da Conceição Moura.
O Povo de Barroso nº 494, de 30/04/2015
Agradecimento
Isabel Gonçalves Fontes
faleceu a 13/04/2015 com 102 anos
Paz à sua alma
Famíla de Isabel Gonçalves Fontes vem por este meio agradecer a todas as pessoas que assistiram ao funeral e à missa de
7º dia do seu ente querido, ou que por qualquer outra forma
lhe manifestaram o seu pesar e solidariedade.
Agradecimento
Ana Maria Fernandes
faleceu a 30/03/2015 com 86 anos
Paz à sua alma
Família de Ana Maria Fernandes vem por este meio agradecer
a todas as pessoas que assistiram ao funeral e à missa de 7º
dia do seu ente querido, ou que por qualquer outra forma lhe
manifestaram o seu pesar e solidariedade.
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30 Abril 2015
Cartório Notarial de Vieira do Minho
Notária Susana Sousa
Extrato
Cartório Notarial de Vieira do Minho
Notária Susana Sousa
Extrato
Cartório Notarial de Vieira do Minho
Notária Susana Sousa
Extrato
CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura do dia um de
Abril dois mil e quinze, lavrada a folhas noventa e quatro do livro sessenta
e oito-A, deste Cartório, que:
VASCO EMANUEL GONÇALVES DE AZEVEDO e mulher SÓNIA ALEXANDRA DOMINGUES PEREIRA, casados sob o regime da
comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia de Cabril, concelho de
Montalegre, onde residem na Rua Direita, nº 9, contribuintes 230820670 e
238892433, São donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem do seguinte
imóvel: Prédio urbano composto por uma parcela de terreno para construção,
sito na Rua Direita, nº 12, lugar de São Lourenço, freguesia de Cabril,
concelho de Montalegre, com a área de seiscentos e vinte e dois metros
quadrados a confrontar de norte e nascente com caminho público, sul e poente
com estrada, inscrito na respetiva matriz predial, sob o artigo 929 e omisso na
anterior matriz, não descrito na competente conservatória do registo predial
de Montalegre.
Imóvel que veio à posse dos justificantes por volta de meados do ano de
1994 em consequência de doação meramente verbal de Manuel José Gonçalves
e mulher Maria Angelina Gonçalves, casados que foram no regime da comunhão geral, residentes no lugar de Bostechão, da citada freguesia de Cabril,
não sendo reduzida contudo a escritura pública.
Que, desde a referida data têm possuído o dito prédio em nome próprio
e sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu início, posse que
sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente, à vista e com conhecimento de toda a gente procedendo à necessária manutenção e limpeza e
construindo de muros de vedação, suportando os inerentes custos, bem como
em todos os demais atos materiais de fruição, pagando os respetivos impostos,
sendo, por isso, uma posse pacífica, porque exercida sem violência, contínua
e pública.
Como esta posse assim exercida o foi sempre de forma correspondente
ao exercício do direito de propriedade, acabam por adquirir o prédio por
usucapião, o que invocam para justificar o direito de propriedade para fins de
registo predial, dado que este modo de aquisição não pode ser comprovado
extrajudicialmente de outra forma.
Declarações estas confirmadas por três testemunhas.
ESTÁ CONFORME O ORIGINAL.
Vieira do Minho, um de abril de 2015
A Notária, ilegível.
CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura do dia dez de Abril
dois mil e quinze, lavrada a folhas seis do livro sessenta e nove-A, deste Cartório,
que:
FERNANDA RODRIGUES FERNANDES DIAS casada com José Fernandes Dias, no regime da comunhão de adquiridos, natural da freguesia de Contim,
concelho de Montalegre, emigrante em França e quando em Portugal residente
na Rua de S. Pedro, nº 19, S. Pedro, da união das freguesias de Paradela, Contim
e Fiães, contribuinte 131503855, representada no ato por procuradora.
É dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem do seguinte imóvel: Prédio Rústico, denominado “Gargalão” composto de mata mista, sito no
Lugar de seu nome, freguesia de Contim, concelho de Montalegre, com a área
de dois mil quatrocentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com
Artur Gonçalves Branco, sul com Fernando José Afonso, nascente com caminho
e de poente com Alberto Afonso Santos
inscrito na atual matriz sob o artigo 1917 da união das freguesias de Paradela, Contim e Fiães que provem do artigo 1033 da freguesia de Contim (extinta)
e omisso na anterior,
não descrito na Conservatória do Registo Predial de Montalegre
Que este prédio adveio à sua posse, por doação meramente verbal de seus
pais Domingos Fernandes e Ana Rodrigues, casados no regime da comunhão
geral, residente que foram na referida Rua de S. Pedro, nº 19, em data que não
pode precisar do ano de mil novecentos e noventa, sem contudo ser reduzida a
escritura pública.
Que, desde essa data, tem possuído o dito prédio em nome próprio e sem
a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu início, posse que sempre
exerceu sem interrupção e ostensivamente, à vista e com conhecimento de toda a
gente e traduzida no amanho da terra, roçando os seus matos, cortando as lenhas
de árvores, no que concerne ao monte e suportando os inerentes custos, bem como
em todos os demais actos materiais de fruição, pagando os respectivos impostos,
sendo, por isso, uma posse pacífica, porque exercida sem violência, contínua e
pública.
Como esta posse assim exercida o foi sempre de forma correspondente ao
exercício do direito de propriedade, acabou por adquirir o prédio por usucapião,
o que invoca para justificar o direito de propriedade para fins de registo predial,
dado que este modo de aquisição não pode ser comprovado extrajudicialmente
de outra forma.
Declarações estas confirmadas por três testemunhas.
ESTÁ CONFORME O ORIGINAL.
Vieira do Minho, dez de abril de 2015
A Notária, ilegível.
CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura do dia dez de Abril
dois mil e quinze, lavrada a folhas dez do livro sessenta e nove-A, deste Cartório,
que:
MANUEL DE MOURA ALVES e mulher ANA LOPES GONÇALVES, casados no regime da comunhão geral, ambos naturais da freguesia de Viade de Baixo,
concelho de Montalegre, onde residem na Rua de Cima de Vila, nº 20, lugar de Parafita,
contribuintes 167597612 e 167597620.
São donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem dos seguintes imóveis: UM - Prédio rústico denominado “Abordadona ou Pedroucinhos” composto
de cultura arvense de sequeiro, sito no lugar de Parafita, freguesia de Viade de Baixo,
concelho de Montalegre, com a área de oitocentos e oitenta metros quadrados, a
confrontar de norte com Maria Gonçalves, sul com Laura Afonso Lestra, nascente
com caminho e de poente com José Alves Pereira
inscrito na respectiva matriz predial, sob o artigo 5801 da união das freguesias
de Viade de Baixo e Fervidelas que provem do artigo 4341 da freguesia de Viade
de Baixo (extinta) e omisso na anterior,
não descrito na competente conservatória do registo predial de Montalegre
DOIS - Prédio rústico denominado “Poldros ou Cortinha” composto de cultura
arvense de sequeiro, sito no lugar de Parafita, freguesia de Viade de Baixo, concelho
de Montalegre, com a área de oitenta metros quadrados, a confrontar de norte com
Maria Gonçalves Casarão, sul com Lucinda Pires Carvalho, nascente com José Lopes
Gonçalves e de poente com Isabel Seixas e José Lopes Gonçalves
inscrito na respectiva matriz predial, sob o artigo 5871 da união das freguesias
de Viade de Baixo e Fervidelas que provem do artigo 4412 da freguesia de Viade
de Baixo (extinta) e omisso na anterior,
não descrito na competente conservatória do registo predial de Montalegre
TRÊS - Prédio rústico denominado “Soprado ou Touça” composto de cultura
de sequeiro, sito no lugar de Parafita, freguesia de Viade de Baixo, concelho de
Montalegre, com a área de oitenta metros quadrados, a confrontar de norte com
estrada, sul com herdeiros de Maria Gonçalves Cirurgião, nascente e de poente com
Maria Gonçalves
inscrito na respectiva matriz predial, sob o artigo 5685 da união das freguesias
de Viade de Baixo e Fervidelas que provem do artigo 4224 da freguesia de Viade
de Baixo (extinta) e omisso na anterior,
não descrito na competente conservatória do registo predial de Montalegre
QUATRO - Prédio rústico denominado “Rigueiro ou Bale de Cá” composto
de lameiro, sito no lugar de Parafita, freguesia de Viade de Baixo, concelho de Montalegre, com a área de cem metros quadrados, a confrontar de norte com herdeiros
de João Dias, sul com José Alves Pereira, nascente com João Lopes Gonçalves e de
poente com João Dias Reis
inscrito na respectiva matriz predial, sob o artigo 5927 da união das freguesias
de Viade de Baixo e Fervidelas que provem do artigo 4468 da freguesia de Viade
de Baixo (extinta) e omisso na anterior,
não descrito na competente conservatória do registo predial de Montalegre
CINCO - Prédio rústico denominado “Soprado” composto de cultura arvense
de sequeiro, sito no lugar de seu nome, freguesia de Viade de Baixo, concelho de
Montalegre, com a área de cinquenta metros quadrados, a confrontar de norte com
estrada, sul com Manuel Afonso, nascente com Francisco Lopes Soares e de poente
com Maria Gonçalves,
inscrito na respectiva matriz predial, sob o artigo 5687 da união das freguesias
de Viade de Baixo e Fervidelas que provem do artigo 4226 da freguesia de Viade
de Baixo (extinta) e omisso na anterior,
não descrito na competente conservatória do registo predial de Montalegre
SEIS - Prédio rústico denominado “Soprado ou Vetrigo” composto de lameiro,
sito no lugar de seu nome, freguesia de Viade de Baixo, concelho de Montalegre,
com a área de novecentos e trinta metros quadrados, a confrontar de norte e poente
com caminho, sul com António Gonçalves Casarão, nascente com João batista Morais,
inscrito na respectiva matriz predial, sob o artigo 5701 da união das freguesias
de Viade de Baixo e Fervidelas que provem do artigo 4240 da freguesia de Viade
de Baixo (extinta) e omisso na anterior,
não descrito na competente conservatória do registo predial de Montalegre
Prédios que vieram à posse dos justificantes por volta de meados do ano de mil
novecentos oitenta e nove, em consequência de partilha meramente verbal de António
Joaquim Gonçalves e mulher Isabel Lopes Soares, casados no regime da comunhão
geral, residentes no citado lugar de Parafita, não sendo reduzida contudo a escritura
pública,
Que, desde essa data, têm possuído os ditos prédios em nome próprio e sem a
menor oposição de quem quer que seja, desde o seu início, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente, à vista e com conhecimento de toda a gente e
traduzida no amanho da terra, roçando os seus matos, cortando as lenhas de árvores
e suportando os inerentes custos, bem como em todos os demais atos materiais de
fruição, pagando os respetivos impostos, sendo, por isso, uma posse pacífica, porque
exercida sem violência, contínua e pública.
Como esta posse assim exercida o foi sempre de forma correspondente ao
exercício do direito de propriedade, acabaram por adquirir o prédio por usucapião, o
que invocam para justificar o direito de propriedade para fins de registo predial, dado
que este modo de aquisição não pode ser comprovado extrajudicialmente de outra
forma.
Declarações estas confirmadas por três testemunhas.
ESTÁ CONFORME O ORIGINAL.
Vieira do Minho, dez de abril de 2015
A Notária, ilegível.
O Povo de Barroso nº 494, de 30/04/2015
O Povo de Barroso nº 494, de 30/04/2015
O Povo de Barroso nº 494, de 30/04/2015
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Cultura e Lazer
30 Abril 2015
Outras Leituras
Joãozinho e as suas perguntas
Joãozinho volta da aula de catecismo e pergunta ao pai:
- Pai, porque é que Jesus quando ressuscitou, apareceu primeiro às
mulheres e não aos homens?
- Não sei meu filho! Talvez fosse porque queria que a notícia se espalhasse mais depressa...
“A carta”
Dia 7 de maio, no auditório
da Biblioteca Municipal pelas
21h30 vai estar em exebição o
filme “A carta” de Manoel de
Oliveira.
Truques e Dicas
Sinopse
Mademoiselle de Chartres
teve um primeiro desgosto de
amor: foi abandonada por um
jovem que desejava manter
com ela uma relação bastante
livre. Uma noite, uma amiga
de sua mãe, a Mme. Silva, esposa do Director da Fundação
Gulbenkian, apresenta-a a um
médico de grande reputação, Jacques de Clèves. Este
apaixonara-se pela jovem ao
vê-la escolher um colar acompanhada pela mãe, numa
famosa ourivesaria da Praça
Vandôme. A jovem aceita casar com ele, sem no entanto
sentir qualquer paixão. Esta
paixão vai ter como alvo um
jovem cantor da moda, Pedro
Abrunhosa Apercebendo-se
que este amor está a desabrochar, Mme de Chartres, pouco
tempo antes de morrer, avisa
a filha e aconselha-a a ser
prudente. A jovem, deseja
ser fiel e digna da confiança
que o seu marido tem nela.
Agora sem o apoio da mãe,
vai regularmente visitar uma
amiga da escola que vive
num convento em Paris. Cada
vez mais pressionada pelos
seus sentimentos por Pedro
Abrunhosa, que tenta fazê-la viver esta paixão, Mme.
de Clèves decide confiar o
segredo do seu amor ao seu
marido para que este a ajude
no dilema. Mas o marido, que
confirma assim aquilo de que
desconfiava, fica desesperado
e morre pouco tempo depois.
Viúva, Mme. de Clèves não
casará com o cantor: perdeu
uma vez no jogo do amor e
tem medo de perder novamente junto de um homem
tão cortejado pelas mulheres.
Sem dizer nada a ninguém,
Mme. de Clèves desaparece.
A sua amiga religiosa recebe um dia uma carta de África: a Mme. de Clèves partiu
com um grupo de missionários, foi socorrer as populações martirizadas pela guerra
civil, a doença e a fome.
Telefones Uteis da Região
Saúde:
Centro de Saúde de Montalegre --------------------------------- 276 510 160
Centro de Saúde de Boticas -------------------------------------- 276 410 140
Hospital de Chaves ------------------------------------------------ 276 300 900
Farmácia Caldas (Montalegre) ---------------------------------- 276 512 159
Farmácia Canedo (Montalegre) --------------------------------- 276 512 152
Farmácia Martins (Montalegre) -------------------------------- 276 535 222
Farmácia Central de Salto --------------------------------------- 253 750 150
Educação:
Escola EB-2 de Montalegre ------------------------------------- 276 512 176
Escola Secundária Dr. Bento de Cruz ------------------------- 276 510 240
Jardim Infantil de Montalegre --------------------------------- 276 512 682
Centro Área Educativa Vila Real – DREN ------------------ 259 321 910
Urgências e segurança:
Bombeiros Voluntários de Montalegre ------------------------ 276 512 301
Bombeiros Voluntários de Salto -------------------------------- 253 659 444
Bombeiros Voluntários de Boticas ----------------------------- 276 415 291
Bombeiros Voluntários Flavienses ----------------------------- 276 322 122
Brigada de Trânsito ----------------------------------------------- 276 301 620
GNR Montalegre --------------------------------------------------- 276 512 257
GNR Boticas -------------------------------------------------------- 276 415 254
GNR Chaves -------------------------------------------------------- 276 340 210
Serviços Agrícolas:
1 – Para tirar o gosto de óleo na fritura
Para que a sua fritura não fique com aquele gosto
forte de óleo, após o preparo, coloque alguns pedacinhos
de raiz de gengibre no prato para tirar o sabor de fritura
dos alimentos.
2 – Se o molho queimar…
Basta colocá-lo em outra panela, adicionar um pouco
de açúcar – sem exagero para não deixar o molho adocicado – e continuar cozinhando. Esse truque ajuda a eliminar
o odor e o gosto ruim do molho queimado.
Advinhe lá!
Agenda Cultural
Câmaras e Instituições Várias:
Câmara Municipal de Montalegre ------------------------------ 276 510 200
Câmara Municipal de Boticas ----------------------------------- 276 410 200
Câmara Municipal de Chaves ------------------------------------ 276 340 500
Parque Nacional Da Peneda Gerês ----------------------------- 276 518 320
Segurança Social (Montalegre) ---------------------------------- 276 512 192
Centro Regional de Segurança Social (Vila Real) ----------- 259 308 700
Instituto do Emprego e Formação Profissional ------------- 276 340 330
Tribunal Judicial de Montalegre -------------------------------- 276 512 157
Tribunal Judicial de Boticas ------------------------------------- 276 410 520
Repartição de Finanças de Montalegre ----------------------- 276 512 324
Regimento de Infantaria 19 (Chaves) ------------------------- 276 333 163
Seminário Diocesano (Vila Real) ------------------------------- 259 322 034
O que é que na televisão cobre um país; no futebol, atrai a bola e em casa incentiva o lazer?
sudoku (*Muito díficil)
Cooperativa Agrícola de Montalegre -------------------------- 276 512 253
Cooperativa Agrícola de Boticas ------------------------------- 276 415 102
Zona Agrária de Montalegre ------------------------------------ 276 512 251
Associação Agricultores Barroso e Tâmega AATBAT ----- 276 512 620
IFADAP / INGA (Chaves) --------------------------------------- 276 340 310
Direcção Regional de Agricultura (Mirandela) -------------- 278 260 900
Conservatória do Registo Civil e Predial --------------------- 276 512 442
Direcção Geral de Viação (Vila Real) -------------------------- 259 326 130
Governo Civil (Vila Real) ----------------------------------------- 259 340 340
Instituto Português da Juventude (Vila Real) -------------- 259 309 640
Resposta: A rede.
Ficha Técnica
Realização: Manoel de
Oliveira
Argumento: Manoel de
Oliveira
Elenco: Chiara Mastroianni (Sra. de Clèves), Pedro
Abrunhosa (Pedro Abrunhosa), Antoine Chappey (Jacques de Clèves), Leonor Silveira (A Religiosa), Françoise
Fabian (Sra. De Chartres),
Maria João Pires (Maria João
Pires), Anny Romand (Sra. da
Silva), Luís Miguel Cintra (Sr.
Da Silva), Stanislas Merhar
(François de Guise), Ricardo
Trepa (O Intruso)
Com/sem Piada...
Vários:
Praça Táxis (Montalegre) ---------------------------------------- 276 512 308
E.D.P. (Montalegre) ----------------------------------------------- 276 556 223
RTP (Vila Real) ---------------------------------------------------- 259 325 141
TVI (Vila Real) ----------------------------------------------------- 259 326 080
Jornal “O Povo de Barroso” ------------------------------------- 276 518 290
Números Especiais:
SOS Mulher --------------------------------------------------------- 239 832 073
SOS Grávida -------------------------------------------------------- 213 952 143
SOS Criança -------------------------------------------------------- 217 931 617
Associação Portuguesa de Apoio à Vitima ------------------- 259 340 340
SOS Drogas ------------------------------------------------------------------- 1414
Número Nacional Socorro -------------------------------------------------- 112
Farmácias de Serviço em Montalegre (30/04 a 29/05/15)
* Serviço com disponibilidade após as 22 horas
Os Nossos Amigos (Ass. Pagas)
António Afonso Pereira (Montalegre) - 1 ano; António de
Jesus Pereira Jorge (Covêlo do Gerês) - 1 ano; Drª Lucinda
Dias Miranda (Morgade) - 1 ano; Mrs. Elsa Miranda - HICKEY
(London) - 1 ano; Guilherme de Jesus Pereira Jorge (Covêlo
do Gerês) - 1 ano; Idalina Miranda (Pondras) - 1 ano; João de
Castro (Outeiro) - 1 ano; João Esteves dos Santos (França)
- 1 ano; João Mourão Padrão (França) - 1 ano; José Lopes
Afonso (Alemanha) - 2 anos; José Pereira Aleixo (Montalegre) - 1 ano; Júlio fernandes Ribeiro (Venda Nova) - 1 ano;
Maria Amélia Gonçalves (Porto) - 1 ano; Maria de Fátima
Pereira Madeira (Montalegre) - 1 ano; Maria Fernanda Calado
(Montalegre) - 1 ano.
Adaptado de www.dailysudoku.co.uk
Quinta ......…..... 30 - Martins
Sexta ................. 1 - Canedo
Sábado ……..... 2 - Caldas
Domingo …….... 3 - Martins
Segunda ..…..... 4 - Canedo
Terça ……....... 5 - Caldas
Quarta ……...... 6 - Martins
Quinta …......... 7 - Canedo
Sexta .....…..... 8 - Caldas
Sábado …..….... 9 - Martins
Domingo ....….. 10 - Canedo
Segunda ..…... 11 - Caldas
Terça …............. 12 - Martins
Quarta .…........ 13 - Canedo
Quinta …........ 14 - Caldas
Sexta……...........15 - Martins
Sábado ………...16 - Canedo
Domingo ……...17 - Caldas
Segunda ……..... 18 - Martins
Terça ……........ 19 - Canedo
Quarta ……..... 20 - Caldas
Quinta ……....... 21 - Martins
Sexta ……..….. 22 - Canedo
Sábado ……..... 23 - Caldas
Domingo ……… 24 - Martins
Segunda …..….. 25 - Canedo
Terça ……….... 26 - Caldas
Quarta ............... 27 - Martins
Quinta ….......... 28 - Canedo
Sexta .............. 29 - Caldas
última
30 Abril 2015
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