relatório de sustentabilidade 2011

Transcrição

RELATÓRIO DE
SUSTENTABILIDADE
2011
GRUPO SOARES
DA COSTA SGPS, SA
RELATÓRIO DE
SUSTENTABILIDADE
2011
GRUPO SOARES
DA COSTA SGPS, SA
05
Notas Introdutórias
O Relatório de Sustentabilidade do Grupo Soares da Costa integra o
conjunto de informação anual disponibilizada pela Empresa a todas as
suas partes interessadas. Para uma melhor compreensão da informação
contida neste documento, esta deve ser analisada em coerência com o
âmbito do documento. Dada a diversidade das atividades do Grupo Soares
da Costa e as diferentes fases de maturidade da informação reportada,
foram considerados diferentes âmbitos de reporte. Estes são explicitados
no final deste documento, no capítulo Anexos – “Limites do Relatório
(Âmbito)”, entre as páginas 80 e 81.
Este documento foi preparado pelo Grupo Soares da Costa SGPS, SA.
Nem a Empresa, nem qualquer dos seus representantes assumem algum
tipo de responsabilidade, pelos danos ou perdas causadas pelo uso deste
documento e da informação que contém. O documento não constitui
qualquer oferta pública ou convite para a aquisição ou alienação de
ações, designadamente na aceção dada no Título III do Código os
Valores Mobiliários.
O documento também não constitui uma oferta de compra, de venda ou
de troca, nem um pedido de compra, venda ou troca, nem um pedido de
voto ou uma aprovação em qualquer jurisdição. Nem este documento,
nem nenhuma parte do mesmo, constitui um documento de natureza
contratual, nem poderá ser utilizado para integrar ou interpretar qualquer
contrato ou outro tipo de compromisso.
Índice
1. Introdução
1.1 Mensagem do Presidente
da Comissão Executiva
1.2 Indicadores Chave de Desempenho
1.3 2011 em resumo
2. Gestão Sustentável
2.1 Grupo Soares da Costa
2.2 Gestão da Sustentabilidade
2.3 Impactes Diretos e Indiretos da Atividade
3. Crescimento Responsável
3.1 Responsabilidade Económica
3.2 Responsabilidade Social
3.3 Responsabilidade Ambiental
4. Anexos
4.1 Notas Metodológicas
4.2 Contactos
4.3 Questionário de Avaliação
08
10
12
14
20
22
28
32
36
38
42
68
82
84
88
90
1.
Introdução
Introdução
10
1.1
11
MENSAGEM
DO PRESIDENTE DA
COMISSÃO EXECUTIVA
É com muita satisfação que publicamos o nosso quinto
O ano fica também marcado pela revisão do Plano
Relatório de Sustentabilidade e o damos a conhecer a
Estratégico do Grupo Soares da Costa, que vem reforçar
todas as partes interessadas do Grupo Soares da Costa.
a atuação da Empresa na área de negócio nuclear – a
Assumimos o compromisso com o Desenvolvimento
construção – aproveitando as competências técnicas dos
Sustentável como um dos pilares da nossa atividade e
nossos quadros para desenvolver novas oportunidades
cultivamos esse valor dentro da nossa cultura.
de negócio.
Em 2011, contrariando muitas tendências, aumentámos
Caminhamos sem precipitações, convictos de que
em 40% os investimentos de responsabilidade social num
estamos no bom caminho e de que o envolvimento dos
total de 745 mil euros, em iniciativas internas e apoio a
nossos colaboradores, parceiros e outras entidades com
iniciativas externas.
quem nos relacionamos é fundamental para o sucesso do
nosso compromisso.
Merecem destaque neste ano, a continuidade de
programas de responsabilidade social como a atribuição
António Castro Henriques
de Bolsas de Estudo a filhos de colaboradores, a realização
Presidente da Comissão Executiva
das Jornadas e Visitas Técnicas do Grupo SdC ou o Prémio
Talento. O nosso programa de Voluntariado Empresarial
registou uma elevada adesão em iniciativas de solidariedade
que envolveram vários segmentos desfavorecidos da
comunidade. Nos vários países onde temos atividades
permanentes multiplicam-se também as ações de
responsabilidade social interna e externa.
Introção | Grupo Soares da Costa SGPS, SA
12
1.2
INDICADORES CHAVE
DE DESEMPENHO
O Grupo Soares da Costa, SGPS, SA apresenta neste
capítulo, um conjunto de indicadores relevantes para
as suas partes interessadas, no que diz respeito
ao seu desempenho económico, social e ambiental.
Em cada um dos capítulos subsequentes estes
indicadores e as iniciativas que a eles deram origem
são analisados com maior detalhe.
Indicadores Económicos
2009
2010
2011
% ∆ 11/10
Volume de Negócios Consolidado (milhões de euros)
944,5
893,5
873,5
-2,2%
EBITDA (milhões de euros)
85,7
88,2
94,1
6,6%
Resultados Operacionais (milhões de euros)
51,6
49,9
58,9
18,0%
Resultados Líquidos (milhões de euros)
11,5
15,6
2,4
-84,8%
Resultados Financeiros (milhões de euros)
-36,3
-33,5
-51,8
54,4%
Endividamento Bancário Líquido - net-debt (milhões de euros)
675,9
735,4
863,0
16,7%
Indicadores Sociais
2009
2010
2011
% ∆ 11/10
Número de Colaboradores
2.865
2.569
2.315
-9,9%
8,6
8,9
9,7
9,0%
Horas de Formação por Colaborador (horas)
13,2
12,8
8,6
-32,8%
Sinistralidade - Índice Frequência (AT/106 horas trabalhadas)
37,5
29,0
25,0
-13,8%
Donativos e Patrocínios (milhares de euros)
436
533
746
40,0%
Indicadores Ambientais
2009
2010
2011
% ∆ 11/10
Consumo de Energia (GJ/Milhão euros)
712,7
371,4
67,1
-81,9%
Consumo de Água (m3/Milhão euros)
152,7
79,2
74,4
-6,1%
16,7
10,1
19,3
91,1%
1.235,9
1.016,2
416,6
-54,6%
Proporção de Colaboradores Femininos (%)
Produção de Resíduos (kg/Milhão euros)
Investimento em Gestão Ambiental (euros/Milhão euros)
14
1.3
15
2011 Em RESUMO
JANEIRO
Adjudicações Portugal: Pousada Serra da Estrela,
Infraestruturas Bloco de Aljustrel e Bloco de Pedrógão.
Adjudicações Angola: Bairro Marinha School Upgrade
Project (Soyo)
ABRIL
Lançamento 2ª edição do Prémio Talento
(2010/2011)
Lançamento do Centro de Competências
para a Sustentabilidade do Habitat
Apresentação dos Resultados de 2010
Adjudicações Angola: Edifício Lobito Sede BESA, AAA
Office Building
Visita Técnica - Reforço de Potência da Barragem
do Alqueva
Campanha "Jovens Mamãs" – Ecoponto Solidário
(recolha a favor do Centro de Maternidade Precoce)
Publicação do Relatório de Sustentabilidade 2010
Aquisição de Participação maioritária na empresa
Energia Própria, SA (Self Energy)
Missa de Reis no Centro Juvenil de Campanhã
(finalização dos trabalhos de reabilitação da Capela)
FEVEREIRO
Adjudicações Portugal: Variante Madalena do Mar
2ª fase (Madeira), Via Espresso Fajã-Ovelha (Madeira),
Pestana Tróia Resort
Campanha "Sapatos com História" – Ecoponto
Solidário (recolha de mais de 220 pares de sapatos)
Adjudicações Portugal: Moradia Tróia Resort
Adjudicações Angola: Luanda Towers Project
Adjudicações Brasil: Cimenteira Rio Branco do Sul,
Cimenteira São Luís
Workshop técnico “Metodologias de Montagem
de Estruturas Metálicas e Mistas”
Visita Técnica – Viaduto sobre o rio Fervença (CAETXXI)
74º lugar no ranking das 100 empresas mais reputadas
de Portugal em 2011, assumindo a liderança no setor
da construção (Reputation Institute)
MAIO
Adjudicações Clear: Sistema de Extinção de Incêndio
na A32 Túnel Seixo-Alvo
MARÇO
Workshop técnico “Reforço de Potência da Barragem
do Alqueva”
Colaboração com a Paróquia de Ramalde na cedência
de contentores pré-fabricados
14ª posição no ranking “25 Melhores Empresas do
Distrito do Porto” (elaborado pela Coface para a revista
“Invest”) - Sociedade de Construções Soares da Costa
Adesão ao GRACE | Grupo de Reflexão e Apoio
à Cidadania Empresarial
Workshop técnico “Modelo de Gestão Contratual FIDIC”
Inicio da Clínica de Golfe Soares da Costa (Porto
e Lisboa)
Workshop técnico “Código dos Contratos Públicos”
Campanha "Jovens Mamãs" – Ecoponto Solidário
(recolha a favor do Centro de Maternidade Precoce)
Outdoor SdC 2011
Workshop técnico “Eficiência Energética”
JUNHO
Adjudicações EUA: Ampliação de troço de autoestrada
I-75 (PRINCE)
Conclusão obra Vila Olimpíca para os X Jogos
Africanos (Moçambique)
Jogo de Futebol do Centro Juvenil de Campanhã
(conclusão da reabilitação do Campo de Futebol)
Participação dos SdC Runners na Corrida de S. João
16
Campanha de Sensibilização Ambiental nas unidades
de trabalho fixas
Lançamento da WIP - World in Progress
(Revista do Grupo SdC)
17
II Jornadas Técnicas da Construção
SETEMBRO
Campanha "Bebés de São João" – Ecoponto Solidário
Adjudicação Aziparque - Empreendimentos Turísticos
Campanha “Gerir € Poupar ”
Apresentação resultados 1º semestre 2011
Workshop Técnico “Construção Sustentável – LEED”
JULHO
Lançamento do novo Programa de Voluntariado
"Sou Capaz"
Soares da Costa entre as maiores 50 empresas
de construção da Europa
Campos e Colónias de Férias
(para filhos de colaboradores)
Adjudicações Portugal: Hotel da Tocha,
Sana Evolution Hotel
Conclusão do projeto de Responsabilidade Social
Corporativa no Centro Juvenil de Campanhã
Adjudicações Contacto: Praça da Ribeira
e “Continente Bom Dia” Ramalde
Adjudicações Angola: Encostas da Boavista
e Sambizanga, Centro Cultural do Huambo,
1ª fase Parking lot Sonangol
Parcerias com a Aldeias SOS e Legião da Boa Vontade,
no âmbito da responsabilidade social corporativa
Ações GIRO Porto (Parque da Cidade / Circuito
de Orientação 4 Caminhos) e Lisboa (União Zoófila)
– Programa de Voluntariado Corporativo
AGOSTO
Adjudicações Portugal: Adutora Moura-Safara
Adjudicações Moçambique: Ampliação do Hotel Vip
Inn, Construção Silo-Auto
Adjudicações Angola: Armazém de Embalagem,
Construção da AES (base da SONILS)
António Castro Henriques assume liderança
do Grupo Soares da Costa
PRINCE vence projeto de conceção-construção
de substituição de nó de ligação das autoestradas
US27 (SR 25) e SR 50 em Lake County (Flórida)
Doação de 10 computadores à Associação APOIAR
(associação de apoio a ex-combatentes portugueses)
Lançamento do Programa de Bolsas de Estudo
(3ª Edição)
Criação do Comité de Direção “Management Comittee”
OUTUBRO
104º lugar no ranking da ENR / Empresas
internacionais de construção pelo volume de negócios
de 2010 fora do país de origem
Campanha "Ensinar a Aprender" – Ecoponto Solidário
(recolha de livros para escola em Angola)
Criação do Centro Corporativo - Unidade
de Planeamento e Controlo, Auditoria e Risco,
Fiscalidade, Reporte e Normativo de Consolidação
Workshop Técnico “Procurement Internacional”
Adjudicações Angola: ETAR Sonangol, Edifício
de escritórios Oceânia, Casa Protocolar nº2, Pérgulas
no P.E. e do Cerimonial
Lançamento 3ª Edição do Prémio Talento 2011 / 2012
Entrega dos 3 Prémios Talento 2011 (2ª Edição)
18
NOVEMBRO
Soares da Costa entrega escola da Trindade
(São Tomé e Príncipe)
Lançamento do livro “A Odisseia da Cor ”
(projeto de responsabilidade social
no Centro Juvenil de Campanhã)
Campanha "Este Natal Vamos Alimentar e Aquecer
Portugal" – Ecoponto Solidário
Workshop e Visita Técnica “Viaduto do Corgo”
Participação nas Rondas da Caridade da Legião
da Boa Vontade (Porto e Lisboa)
Adjudicações São Tomé e Príncipe: novo edifício sede
do BISTP
Adjudicações Angola: Escola Bairro Fina
Lançamento da primeira pedra da Fábrica da Nestlé
(Luanda, Angola)
Adjudicações Moçambique: Ministério da Justiça
DEZEMBRO
Adjudicações Clear - Implementação de Medidas
de Eficiência Energética e Remodelação da Central
Térmica de Aquecimento do Hotel Coríntia
Rating AA de Governo Societário (Relatório sobre Grau
de Acolhimento de Recomendações), segunda classe
de rating mais elevada, das oito definidas
Campanha "Sapatos e Meias Grossas" – Ecoponto
Solidário (a favor da Legião da Boa Vontade)
Adjudicações Angola: Shopping Fortaleza, Reabilitação
de Vivenda na Maianga
Comunicação de Resultados e Entrega das Bolsas
de Estudo 2011/2012 a filhos de colaboradores
Entrega de Cabazes de Natal a colaboradores
das empresas do Grupo
1.
2.
Introdução
Gestão
Sustentável
22
2.1
23
GRUPO SOARES DA COSTA
Em atividade desde 1918, o Grupo Soares da Costa
é um dos principais grupos de construção civil e obras
públicas do país, reforçando cada vez mais a sua
atividade internacional. Além de Portugal, a Empresa
tem uma presença permanente em países como
Angola, Estados Unidos ou Moçambique, entre outros,
com a área da construção como principal negócio mas
mantendo uma atividade diversificada que passa pelas
áreas de concessões e imobiliária.
Perfil Corporativo
Razão Social
Grupo Soares da Costa, S.G.P.S., S.A. (Sociedade Aberta)
Forma Jurídica
Sociedade Anónima cotada (Euronext Lisbon) desde Dezembro de 1986 (com anterior designação de Sociedade de Construções
Soares da Costa, S.A.)
Início de Atividade
1918 como Empresário em Nome Individual nº 11.298 em 22 Julho de 1944 na Conservatória do Registo Comercial do Porto
Capital Social
€ 160.000.000,00, com 160.000.000 ações com valor nominal de € 1,00
Sede Social
Rua de Santos Pousada, 220, 4000-478 Porto – Portugal
Principais Delegações
Portugal (Lisboa), Angola (Luanda), EUA (Miami e Tampa), Moçambique (Maputo), Roménia (Bucareste), Costa Rica,
São Tomé e Príncipe
Estrutura Acionista
Investifino - Investimentos e Participações, SGPS, SA
PARINAMA – Participações e Investimentos, SGPS, S.A.
Santander Asset Management – Sociedade Gestora
de Fundos de Investimento Mobiliários, S.A.
Ações próprias
Ações preferenciais sem voto
Free float
Áreas de Negócio
Número de Ações
% Capital Social
% Direitos de Voto
113.302.682
70,814%
71,042%
17.600.000
11,000%
11,035%
3.242.958
2,027%
2,033%
507.292
0,32%
0,32%
5.518
0,00%
0,00%
25.341.550
15,84%
15,89%
Construção: execução de empreitadas gerais de construção e engenharia civil, em Portugal e no estrangeiro.
Concessões: angariação e exploração, em Portugal e no estrangeiro, de concessões de infraestruturas ou serviços públicos
com forte componente de construção ou engenharia civil.
Imobiliária: congrega as participações sociais do Grupo SdC na área imobiliária, quer na vertente de gestão de ativos,
quer na promoção de novos empreendimentos.
Gestão Sustentável | Grupo Soares da Costa SGPS, SA
24
25
(1) Sociedade detida em 33,33% pela Clear – Instalações Electromecânicas, S.A..
Grupo Soares da Costa, SGPS, SA
100%
100%
SDC Construção, SGPS, SA
100%
SDC Imobiliária, SGPS, SA
100%
SDC América, INC
60%
Porto Construction Group, LLC
SDC Construction Services, LLC
100%
Prince, LLC
100%
SDC Contractor, LLC
51%
Método Integral
80%
100%
100%
100%
100%
51%
Método Proporcional
100%
51%
Contacto, SA
99%
CLEAR ANGOLA, SA
Soares da Costa Brasil, Ltda.
65%
SDC IMOBILIÁRIA, LDA
100%
(2)
100%
CAIS da FONTINHA, SA
IMOKANDANDU, LDA
IMOSDC-Investimentos, LDA
1%
35%
SDC/Contacto ACE
100%
75%
CERENNA, SA
COSTAPARQUES, SA
SDC Serv. Técnicos Gestão, SA
TRANSMETRO, ACE
50%
28,57%
ASSOC - Estádio de
Braga, ACE
Estádio Coimbra, ACE
40%
40%
60%
25%
14,7%
GCVC, ACE
Estádio de Braga,
ACE
Nova Estação, ACE
Talatona Imobiliária, Lda.
34,3%
Energia Própria, S.A.
Hidroequador S. Tomense
Self Energy Engineering & 100%
Innovation, S.A.
Hidroeléctrica STP, Lda.
100%
INR - Inv. Nac. Rodoviários
75%
SDC Hidroenergia, S.A. (6)
0,2%
SDC Hidroenergia 1T,Lda
0,2%
SDC Hidroenergia 8C,Lda
0,2%
0,2%
Self Energy UK
99,8%
SDC Concessions USA, Inc.
33,33%
33,33% MRN-Man. Rod. Nacionais 0,002%
46%
Auto-estradas XXI, S.A. (4)
46%
Operestradas XXI, S.A. (4)
28,57%
Matosinhos, ACE
50%
Teatro Circo, ACE
50%
Exproestradas XXI, S.A. (5)
HidroAlqueva, ACE
50%
50%
CAET XXI, ACE
40%
Oper. Estradas Zambeze, S.A.
28,57% 17,25%
LGV, ACE
40%
Estradas do Zambeze, S.A.
30%
LGC, ACE
Israel Metro Builders
SOMAFEL, SA
30%
33,33% Portvias, S.A. (9)
17,9%
50%
SdC e Lena, ACE
50%
24%
GACE - Gondomar,
ACE
100%
OFM, SA
Somafel e Ferr., ACE
95% Somafel, Ltda. (Brasil)
60%
45%
Alsoma, AEIE
50%
Traversofer, SARL
5%
25%
MTA, LDA (11)
SDC Emirates, LLC
Construtora S. José Caldera, SA
33%
17%
Grupul Portughez de Constructii
Indáqua V. do Conde, SA
0,5%
20%
CFE-Indústria de Condutas, SA (1)
Indáqua Feira, SA (10)
VSL, SA
Autopistas del Sol
7,24%
VORTAL SGPS, SA
Autopistas del Valle
17%
16,3%
16,3%
97,5%
98%
93%
Ute Efacec/Self Energy
Self Energy Moçambique
Larvick Espanha
MY WATT, LDA
Refelxos Púrpura, LDA
45%
49,5%
50%
50%
MTS, LDA
11,3%
Construtora-S. José S. Ramon, SA
50%
GAYAEXPLOR, LDA
28,57% INDÁQUA, SA
0,5% Indáqua Matosinhos, SA
Elos - OM, S.A.
Elos, S.A. (8)
17%
17%
Roof Tops of Spain, S.A.
(7) Adicionalmente, a Clear Angola, S.A. detém 2% do capital social da Costa Sul, Lda. e da Imosede, Lda..
(8) Sociedade detida em 16,302% pela Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. e em 0,002% pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A.
(9) Adicionalmente, a Intevias – Serviços e Gestão, S.A. detém 0,002% do capital social da Portvias, S.A..
(10) Adicionalmente, a Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. detém uma participação de 0,5% do capital social da Indáqua Feira, S.A..
78,1%
99,8%
50%
50%
Ventos do
Horizonte, S.A.
99,8%
50%
49%
60%
99,8%
Somague-SDC, ACE
40%
57,26%
INTEVIAS, SA
Três ponto dois, ACE
GCF, ACE
(4) Adicionalmente, a Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. detém uma participação de 4% no capital social da Auto-estradas XXI, S.A. e Operestradas XXI, SA..
(6) Adicionalmente, a SDC Serviços Técnicos e de Gestão, SA e a Hidroequador Santomense detêm, cada uma, 0,002% do capital social da SDC Hidroenergia, SA..
CPE, SA
SCUTVIAS, SA
(3) Adicionalmente, a Sociedade de Construções Soares da Costa, SA, a Ciagest, SA, a Clear, SA e a SDC Serviços Técnicos e de Ges tão, SA detêm, cada uma, 0,01% do
capital social da SCSP – Soares da Costa Serviços Partilhados, SA.
(5) Adicionalmente, a Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. detém uma participação de 0,004% no capital social da Exproe stradas XXI, S.A..
Infraestruct. SDC C.RICA, SA
60%
100%
SCSP-SDC Serviços 99,96%
Partilhados, SA (3)
SDC CONCESIONES C.RICA, SA
Soc. Construções Soares da Costa, SA
NORMETRO, ACE
C. aquisição
NAVEGAIA, SA
0,04%
SANTOLINA Holding B.V
Terceira Onda, Lda
Eq. Patrimonial
100%
99% Carta Angola, Lda (11)
95%
100%
HOTTI-Angola Hotéis, S.A.
98%
COSTA SUL, LDA (7)
98%
IMOSEDE, LDA (7)
Coordenação & SDC
CLEAR, SA
HABITOP, SA
50,6%
SDC Construcciones Centro Americanas, SA
100%
100%
99%
SOCOMETAL, SA
CARTA, LDA
99,96%
100%
SDC S. Tomé e Príncipe, Construções, Lda.
100%
100%
SOARTA, SA
100%
SDC Moçambique, SARL
100%
Mercados Novos, LDA
100%
GEC - Guiné Ecuatorial Construcciones
SDC Concessões, SGPS, SA
100%
CIAGEST, SA
100%
80%
(2) Adicionalmente, a Ciagest, SA detém uma participação de 1% no capital social da SDC Imobiliária, Lda.
100%
10%
(11) Adicionalmente, a Sociedade de Construções Soares da Costa, SA, detém uma participação de 1% do capital social da MTA, LDA e do capital social da Carta de
Angola, LDA.
26
O Conselho de Administração do Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. é atualmente composto por dez
administradores, três dos quais integram a Comissão Executiva a quem cabe a gestão corrente dos
negócios da Empresa, tomando decisões de forma colegial. O Conselho de Administração reúne em
plenário, por regra, trimestralmente, definindo as grandes linhas de orientação estratégica e aprovando as
contas anuais e semestrais. Na dependência da Comissão Executiva funcionam alguns órgãos de apoio,
assessoria e prestação de serviços transversais à organização, nomeadamente: Serviços Jurídicos, Relações
com Investidores, Fiscalidade, Planeamento Estratégico, Auditoria e Gestão de Risco e Comunicação,
Sustentabilidade e Mudança Organizacional1.
Composição do Conselho de Administração do Grupo Soares da Costa, SGPS, SA
Membros Não Executivos
Manuel Roseta Fino (Presidente)
António Pereira da Silva Neves
José Manuel Baptista Fino
Ana Maria Martins Caetano
Martim Salema de Sande e Castro Fino
António Manuel Formigal de Arriaga
Carlos Moreira Garcia
Membros Executivos
(áreas de trabalho)
António Castro Henriques | Chief Executive Officer
•Representação Institucional
•Relações com Investidores
•Recursos Humanos
•Área Jurídica
•Comunicação, Sustentabilidade e Mudança Organizacional
•Aprovisionamentos
•Área de Negócio Imobiliário
•ELOS
Gonçalo de Andrade Santos | Chief Financial Officer
•Serviços Partilhados
•Planeamento e Controlo de Gestão (como alternante)
•Fiscalidade e Reporte
•Área de Negócio Concessões
•Área de Negócio Ambiente e Energia
•AEXXI
Jorge Grade Mendes | Chief Operating Officer
•Área de Negócio Construção
•Área de Negócio Imobiliário (como alternante)
•Aprovisionamento (como alternante)
1
Toda a informação acerca do Modelo de Governo do Grupo Soares da Costa e das competências dos seus órgãos de administração, podem ser consultadas com
maior detalhe no Relatório de Gestão e Demonstrações Financeiras, disponível em www.soaresdacosta.pt
28
gestão
da sustentabilidade
Além da Visão, Missão e Valores pelos quais se
rege, o Grupo Soares da Costa dispõe ainda de
outros instrumentos de orientação para uma
atividade sustentada, como o Código de Conduta
Empresarial que estabelece um conjunto de normas
éticas e princípios basilares que devem nortear a
atividade de todas as empresas do Grupo e dos
seus representantes, independentemente da função
que desempenham. Além disso, o Grupo dispõe de
uma Política de Sustentabilidade que reforça o seu
compromisso com o desenvolvimento sustentável
e abraça um conjunto de outros instrumentos, já
existentes ou entretanto desenvolvidos2.
Política
de
Preven
Higiene
eS
, S ção
eguran
aú ,
de
ça
Através da Política de Sustentabilidade o Grupo Soares da Costa SGPS, SA assume o seu compromisso em
promover e contribuir para uma atividade sustentável, com um modelo de atuação potenciador da melhoria do
desempenho económico, social e ambiental.
Política
de Sustentabilidade
2.2
29
de
Em Código
presarial
de
Conduta
de
e Princí
Negócio
pios
Política
iversidade
e D Oportunidades
de
Política
de
Responsabilidade
Social
Corporativa
Política
AMBIENTAL
d
E
AD
Política
ID
L
UA
AQ
Igualdade
// Promoção da redução dos impactes ambientais
da sua atividade, ao nível do consumo de recursos
e das cargas ambientais pelos quais é responsável,
numa perspetiva de melhoria contínua sustentada
pela monitorização de diversos indicadores
incorporados no seu Sistema de Gestão Ambiental.
// Investimento na promoção da satisfação dos seus
colaboradores, consciente de que estes constituem
o seu principal ativo, fornecendo-lhes todos os meios
e condições ao seu alcance para que tal aconteça,
com a certeza de que essa satisfação potenciará
a prosperidade geral da Empresa.
// Empenho em contribuir de forma responsável
para uma sociedade mais justa e equilibrada,
procurando atuar junto das comunidades
envolventes aos locais onde desenvolve as suas
atividades, no sentido de encontrar as melhores
formas de atuação para aliviar as suas carências.
2
Os documentos indicados encontram-se disponíveis em www.soaresdacosta.pt
// Contribuição para a redução da sinistralidade
que carateriza o seu setor de atividade, procurando
melhorar as condições de saúde e segurança dos seus
colaboradores, promovendo a formação e acesso
a informação nesta área e controlando todos
os aspetos de desempenho e melhoria através
do seu Sistema de Gestão de Segurança e Saúde
no Trabalho.
// Desenvolvimento de esforços para que as suas
preocupações e contribuição para um desenvolvimento
mais sustentável sejam contempladas por todos
aqueles com quem estabelece relações, encorajando
ativamente todas as partes interessadas a
empenharem-se no cumprimento destes objectivos.
// Fomento da investigação e inovação, no sentido
de procurar contribuir para novos materiais e processos
relacionados com as atividades de construção.
30
Compromissos com Iniciativas Externas
Numa relação de compromisso com o desenvolvimento sustentável em com as diferentes partes interessadas,
o Grupo Soares da Costa participa frequentemente em iniciativas externas no âmbito da sustentabilidade e/ou
da responsabilidade social.
Conselho Empresarial para
o Desenvolvimento Sustentável
(BCSD Portugal)
Entidade que tem como missão principal, “fazer com que a liderança empresarial seja catalisadora
de uma mudança rumo ao Desenvolvimento Sustentável e promover nas empresas a ecoeficiência,
a inovação e a responsabilidade social”.
Plataforma para a Construção
Sustentável (centroHabitat)
A centroHabitat é uma plataforma de conhecimento e inovação que envolve, em rede, instituições
de I&D, autarquias e a importante comunidade empresarial da fileira do Habitat, na afirmação
de uma especialização em Construção Sustentável.
Grupo de Reflexão e Apoio
à Cidadania Empresarial
(GRACE)
O GRACE é formado por um conjunto de empresas, maioritariamente multinacionais, cujo denominador
comum é o interesse em aprofundar o papel do setor empresarial no desenvolvimento social. A sua missão
consiste na Reflexão, Promoção e Desenvolvimento de iniciativas de Responsabilidade Social Empresarial.
Câmara de Comércio e Indústria
Portugal Angola (CCIPA)
A Sociedade de Construções Soares da Costa é membro da direção (vogal) da CCIPA, uma associação privada
de empresas portuguesas e angolanas, criada em 1987, por iniciativa de um grupo de empresários de relevo
na vida económica de Portugal e de Angola, com o objetivo de apoiar o desenvolvimento das relações
empresariais entre os dois Países.
Associação iNOVA.Gaia
- Centro de Incubação
de Base Tecnológica
de Vila Nova de Gaia
A iNOVA.Gaia tem como missão a gestão e exploração do Centro de Incubação de Base Tecnológica iNOVA.
GAIA, que privilegia o acolhimento de projetos de investigação e desenvolvimento, designadamente os que
são criadores de conhecimento, de valências de ensino tecnológico e de nível académico médio e superior,
bem como a criação de novas empresas de base tecnológica que fomentem e propaguem a inovação
no seio da atividade económica por aplicação desses conhecimentos avançados. O Grupo Soares da Costa
está representado na iNOVA.Gaia, através da CLEAR – Instalações Electromecânicas SA, associado fundador
desta associação.
32
2.3
33
IMPACTES DIRETOS
E INDIRETOS DA ATIVIDADE
As atividades desenvolvidas pelas empresas do Grupo
Soares da Costa têm o potencial de gerar impactes,
mais ou menos significativos, positivos ou negativos,
na economia nacional e internacional, no meio
ambiente e nas comunidades envolventes.
Saúde e Segurança
Ambientais
Principais Riscos
Principais Oportunidades
Riscos de ocorrência de acidentes de trabalho, perda
de dias de trabalho, doenças ocupacionais, absentismo
e diminuição da produtividade
A formação / sensibilização é o meio privilegiado para,
de forma proativa, prevenir eventuais riscos relacionados
com a saúde e segurança dos trabalhadores
Riscos associados à instabilidade do mercado energético
e às alterações climáticas decorrentes das emissões
de gases com efeito de estufa
A empresa monitoriza continuamente o consumo
de energia dos seus locais de trabalho, implementando,
sempre que possível, medidas de minimização
do consumo energético
Custos decorrentes da gestão inadequada de resíduos
e custos / riscos associados à conservação do meio
ambiente
Sociais
Cadeia de Valor
A atuação do Grupo Soares da Costa em diferentes economias é um fator positivo no contributo para
o desenvolvimento económico, ambiental e social das mesmas, quer pelos fluxos económicos diretos
que decorrem dessas atividades quer pelos impactes económicos indiretos que origina.
A empresa procede à adequada gestão dos resíduos
gerados nas suas atividades e acautela eventuais
impactes monitorizando continuamente vários aspetos
ambientais
Riscos de eventuais impactes negativos
nas comunidades envolventes
A empresa procura desenvolver projetos que são
uma mais-valia para as comunidades envolventes
e envolver-se em ações de melhoria do seu bem-estar
Riscos de perder os melhores talentos, devido
a insatisfação dos colaboradores, ou obter baixos níveis
de produtividade
A empresa procura ser reconhecida como uma
das melhores empresas para trabalhar, atuando
de forma justa, capaz de atrair e reter os melhores
profissionais, defendendo a não discriminação
e apostando no desenvolvimento e formação de todos
os colaboradores
Riscos de associação da empresa a práticas
de gestão económica, social e ambiental inadequadas
dos fornecedores e empreiteiros
A empresa procura contribuir para melhorar
o desempenho de toda a cadeia de valor estabelecendo
requisitos mínimos de desempenho necessários
à contratação
Principais Impactes
Consequências/Extensão
Criação de postos de trabalho diretos
(através da contratação direta para as atividades em curso)
e indiretos (através da aquisição de bens e serviços)
Os principais impactes decorrem do pagamento de salários a colaboradores
locais, garantindo a sua subsistência pessoal/familiar e a promoção
da melhoria da qualidade de vida destes colaboradores.
Aquisição de bens ou serviços sustentados por negócios locais
Contribuição indireta para o desenvolvimento socioeconómico
de diferentes regiões onde opera, apoiando uma economia local
estável através da redução de custos associados à exportação
de materiais e, do ponto de vista ambiental, reduzindo os impactes
associados ao transporte destes materiais.
Construção de edifícios e infraestruturas várias,
alguns dos quais em regime de concepção, construção
e exploração
Ainda que representem um benefício económico direto para a Empresa,
as atividades de construção constituem benefícios para sociedades
envolventes proporcionando-lhes uma maior qualidade
de vida e/ou o acesso a bens e serviços.
Promoção do Ensino, da Investigação e da Inovação
O Grupo Soares da Costa tem em curso alguns protocolos com instituições académicas com vista à promoção da investigação no ensino
superior. Por outro lado, em 2011, lançou a 3ª edição do Prémio Talento,
um concurso para distinguir trabalhos académicos desenvolvidos por
alunos universitários com o apoio de colaboradores da empresa.
Assimilação de boas práticas na execução dos trabalhos,
pelos parceiros de negócio
As boas práticas ao nível da gestão de aspetos da qualidade,
do ambiente, da saúde e segurança e da responsabilidade social são,
na maioria das vezes, assimiladas e replicadas pelos vários parceiros
envolvidos nas atividades.
Desenvolvimento económico de outros setores de atividade
para além da construção
O desenvolvimento das atividades da Soares da Costa acaba por ter,
em muitos países, um efeito de arrastamento no impulso ao desenvolvimento de outros setores de atividade.
Transmissão de know-how no setor da construção
Existe um efeito de aprendizagem induzido em mercados onde
a empresa desenvolve atividades e onde não existia esse know-how
especializado na comunidade local, surgindo, por vezes, empresas
locais, cujos lugares de direção e quadros principais são ocupados
por ex-colaboradores da Soares da Costa.
34
35
Satisfação do Cliente
Atuar de forma sustentável implica, também, que o Grupo Soares da Costa atenda ao princípio da precaução
numa gestão sustentada de todas as suas atividades e nas dimensões económica, ambiental e social/ética,
gerando valor para todas as suas partes interessadas.
Económico
Ambiental
Social/Ético
A avaliação da satisfação dos clientes externos das empresas do Grupo Soares da Costa é gerida pelas Direções
de Qualidade, Ambiente e Segurança de cada uma dessas Empresas, sendo que este é um indicador da preocupação
e orientação sobre a qual conduzimos a nossa atividade. Uma vez que muitas das Empresas do Grupo Soares
da Costa dispõem de sistemas de gestão da qualidade independentes entre si, cada uma delas têm mecanismos
próprios de aferir a satisfação dos clientes:
Criação de Valor
Princípio da Precaução
Gerindo as atividades de forma a criar RIQUEZA
para acionistas, colaboradores, cadeia de valor
e sociedade em geral
O princípio da precaução é estabelecido através da elaboração
dos orçamentos anuais, balanços e demonstrações financeiras,
de forma segmentada (por mercado geográfico e área de negócio),
permitindo um acompanhamento contínuo a fim de antecipar
potenciais impactes negativos sobre as contas da Empresa.
Estes balanços e demonstrações servem, também, para apoiar
o processo de tomada de decisão em questões de salvaguarda
dos interesses das diferentes partes interessadas.
• A Sociedade de Construções Soares da Costa avalia a satisfação dos clientes nas fases de execução da obra
e período de garantia
Os sistemas de gestão das Empresas do Grupo permitem
identificar aspetos ambientais e avaliar os potenciais impactes,
que podem ou não ser significativos. Esta identificação conduz
à avaliação do tratamento de cada questão e permite a adoção
de mecanismos de minimização desses impactes.
O mesmo acontece no que se refere à gestão da saúde
e segurança no trabalho, onde são identificados os perigos
e avaliados os riscos associados, numa perspetiva de prevenção
da ocorrência de acidentes de trabalho em obra.
• A Clear – Instalações Electromecânicas centra-se na satisfação geral (que engloba as fases de estudos
e propostas, execução da obra e período de garantia) e na satisfação com a assistência técnica e manutenção
Desenvolvendo as atividades minimizando os impactes
negativos e maximizando os impactes positivos
no meio AMBIENTE
Desenvolvendo projetos, ações e iniciativas
que promovam a qualidade de vida e bem-estar
da SOCIEDADE
O princípio da precaução é aplicado em qualquer situação em
que se possam identificar suspeitas de qualquer tipo de práticas
desonestas, através da adoção de elevados padrões de ética
e integridade na condução de todos os negócios do Grupo,
previstos no Código de Conduta Empresarial do Grupo Soares
da Costa e são aplicáveis a todas as partes interessadas,
internas e externas.
No que respeita aos aspetos sociais, existem diversos canais
de comunicação, internos e externos, que permitem antecipar
potenciais situações negativas de desempenho.
• A Contacto – Sociedade de Construções avalia a satisfação dos clientes nas fases de estudos e propostas
(orçamentação), execução da obra e período de garantia
Os resultados obtidos decorrem da receção de questionários de satisfação preenchidos pelos clientes em cada
uma dessas fases.
Empresa
Sociedade
de Construções
Soares da Costa
Contacto - Sociedade
de Construções
Clear - Instalações
Electromecânicas
Ano
Estudos
e Propostas
Execução
de Obras
Obras
em Garantia
2009
77,90%
79,80%
2010
72,90%
79,00%
80,60%
83,50%
n.a.
2011
2009
86,00%
69,00%
76,70%
2010
74,00%
77,40%
56,70%
2011
n.a.
81,30%
74,80%
Assistência Técnica
e Manutenção
n.a.
n.a.
2009
76,40%
85,10%
2010
82,90%
89,70%
2011
81,20%
92,30%
3.
Crescimento
Responsável
38
3.1
39
RESPONSABILIDADE
ECONÓMICA
O volume de negócios do Grupo Soares da Costa atingiu o valor de 873,5 milhões de euros, menos 20 milhões em
valor absoluto e 2,2% abaixo do valor registado no ano anterior. Esta redução foi determinada pelo decréscimo
acentuado da atividade no mercado nacional, consequência de um quadro macroeconómico e setorial bastante
adverso. Já o mercado externo obteve um crescimento global de 6,1% o que, associado ao decréscimo de 13,5%
do mercado domestico, acentua progressivamente a vertente internacional do Grupo passando a quota externa do
volume de negócios a representar 62,4%. Nos mercados externos há a registar crescimentos muito expressivos
nos Estados Unidos da América (crescimento de 44,8%) e em Moçambique (crescimento de 109,7%).
Ser um grupo económico de construção
e serviços/concessões de projeção internacional
com níveis de rentabilidade e de criação de valor
acionistas em linha com as melhores referências
mundiais do setor.
[Visão e Objectivos Estratégicos do Grupo Soares da Costa]
Valor Económico Gerado e Distribuído (Euros)
Receitas
2009
2010
2011
% ∆ 11/10
1.011.116.604
922.116.923
887.399.068
-3,8%
995.975.374
890.898.289
866.985.725
-2,7%
VOLUME DE NEGÓCIOS POR MERCADOS GEOGRÁFICOS
Vendas e prestação de serviços
Variação da produção
Trabalhos para Empresas do Grupo
Proveitos e ganhos financeiros (com exceção de diferenças de câmbio favoráveis
e desconto de pronto pagamento obtidos)
Ganhos em imobilizações
2011
13.999.098
30.220.709
16.649.366
-44,9%
S. Tomé e Principe 0%
1.142.132
997.925
3.763.977
277,2%
Roménia 1%
Custos Operacionais
754.151.752
638.600.990
625.973.076
-2,0%
Custo Mercadorias Vendidas e Materiais Construção
204.094.194
176.237.285
186.470.924
5,8%
Fornecimentos e Serviços Externos
548.758.367
460.878.171
437.246.965
-5,1%
1.299.191
1.485.534
2.255.187
51,8%
146.994.173
156.482.764
146.388.809
-6,5%
60.791.956
70.133.535
78.854.073
12,4%
8.123.563
6.944.036
3.750.881
-46,0%
52.668.393
63.189.499
75.103.192
18,9%
Pagamentos ao Estado
3.846.627
424.060
4.921.455
1.060,6%
Imposto sobre o rendimento, multas
Perdas em Imobilizações
Salários e Benefícios de Colaboradores
Pagamentos a Provedores de Capital
Dividendos distribuídos
Juros suportados, outros custos e perdas financeiros, perdas em investimentos
financeiros em associadas, menos valias na alienação de investimentos financeiros
3.846.627
424.060
4.921.455
1.060,6%
Investimentos na Comunidade
436.255
533.233
745.636
39,8%
Apoios anuais (sob a forma de patrocínios e/ou pagamento de quotas)
153.562
122.569
179.178
46,2%
85.942
84.247
296.983
252,5%
196.751
326.417
269.474,9
-17,4%
Patrocínios de iniciativas e eventos externos
Apoios associados a iniciativas internas (SDC)
Valor económico gerado
Valor económico distribuído
Valor económico retido
Crescimento Responsável | Grupo Soares da Costa SGPS, SA
1.003.738.453
922.116.923
887.399.068
-3,8%
955.075.885
866.174.582
856.883.049
-1,1%
48.662.568
55.942.341
30.516.019
-45,5%
Outros Países 2%
Portugal 38%
Moçambique 9%
E.U.A. 13%
Angola 37%
40
Em termos de contribuição de cada área de negócio para o Volume de Negócios consolidado é de realçar
o aumento significativo do volume e peso da atividade da área de Concessões, em detrimento da area de
Construção, que sofreu uma redução de 5,4% em relação a 2010, continuando, no entanto, a representar a
principal área de negócios do Grupo e atingindo em 2011 o valor de 796,2 milhões de euros.
Volume de Negócios por Área de Negócio*
(milhões de euros)
2010
2011
% ∆ 11/10
Construção
842,0
94,2%
796,2
91,2%
-5,4%
Concessões
102,2
11,4%
187,6
21,5%
83,6%
14,6
1,6%
7,1
0,8%
-51,4%
-
-
8,6
1,0%
-
11,3
1,3%
13,6
1,6%
20,4%
Imobiliária
Energia Própria
Grupo + Serviços Partilhados
Eliminações
-76,5
-8,6%
-139,6
-16,0%
82,5%
TOTAL
893,6
100,0%
873,5
100,0%
-2,2%
* Para efeitos de análise comparativa os indicadores da Construção incorporam a Indústria ao tempo objeto de relato separado.
42
3.2
RESPONSABILIDADE
SOCIAL
43
COLABORADORES DO GRUPO SOARES DA COSTA POR GÉNERO (NÚMERO)
245
Empenhar-se em contribuir de forma responsável
228
para uma sociedade mais justa e equilibrada.
225
Contribuir para a redução da sinistralidade que
carateriza o seu setor de atividade… Investir na
promoção e satisfação dos seus colaboradores.
2.620
2.341
[Política de Sustentabilidade do Grupo Soares da Costa]
2.090
Mulheres
Gestão de Recursos Humanos
O Grupo Soares da Costa continua a ser uma
das maiores empresas para trabalhar, contribuindo
ativamente para o emprego direto e indireto, tanto
em Portugal, como noutras geografias onde tem
atividades.
Homens
2009
2010
2011
Colaboradores totais em 2011:
2.315
colaboradores
Este capital humano representa o principal ativo
do Grupo, para o qual são desenvolvidas várias
iniciativas no âmbito da responsabilidade social
interna que procuram envolver, valorizar e motivar
os colaboradores da Empresa, através da partilha de
experiências e do conhecimento adquirido, do contínuo
desenvolvimento de competências e do contributo
para a realização pessoal e profissional desses
colaboradores.
Colaboradores a tempo inteiro em 2011:
100%
de colaboradores
Colaboradores por tempo indeterminado
(quadros) em 2011:
95%
de colaboradores
44
45
A gestão de recursos humanos da Soares da Costa é orientada de forma a, por um lado atrair e, por outro lado
reter e envolver os melhores profissionais do mercado. Embora, de uma forma geral, a percentagem relativa
de mulheres no grupo tenha vindo a aumentar ao longo dos últimos anos, as caraterísticas das atividades
das empresas do Grupo continuam a implicar um desequilíbrio entre o número de colaboradores masculinos
e femininos, apesar de em 2011, a percentagem de mulheres na empresa ter chegado aos 10%.
Percentagem de colaboradores diretos em 2011:
56%
de colaboradores
Percentagem de mulheres em 2011:
Na perspetiva de retenção dos seus colaboradores e da manutenção / progressão das suas carreiras, o Grupo
emprega 100% dos seus 2.315 colaboradores a tempo inteiro e cerca de 95% destes integram os quadros
permanentes das empresas do Grupo Soares da Costa. É ainda de referir que cerca de 56% são colaboradores
diretos ou seja, colaboradores que desenvolvem as suas atividades profissionais maioritariamente em obra.
Os restantes 44% são colaboradores indiretos que desenvolvem serviços de apoio, transversais às diferentes
empresas do Grupo Soares da Costa.
10%
COLABORADORES DO GRUPO SOARES DA COSTA POR PAÍS (%)
de colaboradores
19
12
11
3
508
15
31
8
4
4
657
506
Outros Países
2.312
1.854
1.751
São Tomé e Príncipe
Moçambique
EUA
Angola
Portugal
2009
2010
2011
Percentagem de colaboradores
com incapacidade em 2011:
0,4%
Além de um conjunto de benefícios atribuídos a todos os colaboradores que fazem parte dos quadros
permanentes da empresa – como o seguro de saúde e o seguro de vida – são colocados à sua disposição,
consoante o nível hierárquico dos colaboradores e/ou as funções desempenhadas, outros instrumentos
para o exercício das suas funções, como é o caso de viaturas e telefones móveis.
10
36
8
de colaboradores
Nos caso dos seguros referidos, o Grupo permite a sua extensão aos membros do agregado familiar
dos colaboradores, em condições privilegiadas. Para além disso, todos os colaboradores podem ter acesso
aos serviços de saúde da empresa (nomeadamente a medicina do trabalho). Por outro lado, todos
os colaboradores estão abrangidos pelo acordo de contratação coletiva do setor da construção civil e obras
públicas (Contrato Coletivo de Trabalho).
Em 2011, fruto da forte retração do setor, sobretudo no mercado nacional, deixaram a empresa (dentro
do âmbito específico deste relatório) 238 colaboradores, sendo que a maior taxa de saída ocorreu
na faixa etária acima dos 60 anos.
46
47
COLABORADORES DO GRUPO SOARES DA COSTA, POR FAIXA ETÁRIA EM 2011 (%)
132
114
135
1.090
Faixa Etária
Saídas a 31/12
Taxa de Rotatividade
2009
2010
2011
2009
2010
2011
2009
2010
2011
18 a 29 anos
250
180
137
44
54
34
17,60%
30,00%
24,82%
30 a 39 anos
519
453
409
91
96
45
17,53%
21,19%
11,00%
40 a 49 anos
874
777
647
57
107
51
6,52%
13,77%
7,88%
50 a 59 anos
1.090
1.045
987
59
118
72
5,41%
11,29%
7,29%
60 e mais anos
1.045
Colaboradores a 31/12
Total
132
114
135
43
83
36
32,58%
72,81%
26,67%
2.865
2.569
2.315
294
458
238
10,26%
17,83%
10,28%
987
60 e mais anos
874
519
777
Género
50 a 59 anos
647
40 a 49 anos
453
409
30 a 39 anos
250
180
137
18 a 29 anos
2009
2010
2011
Homens
Mulheres
Total
Colaboradores a 31/12
Saídas a 31/12
Taxa de Rotatividade
2009
2010
2011
2009
2010
2011
2009
2010
2011
2.620
2.341
2.090
275
432
216
10,50%
18,45%
10,33%
245
228
225
19
26
22
7,76%
11,40%
9,78%
2.865
2.569
2.315
294
458
238
10,26%
17,83%
10,28%
Formação
Taxa de Rotatividade em 2011:
10%
de colaboradores
Percentagem de colaboradores abrangidos
por acordos de negociação coletiva em 2011:
100%
de colaboradores
Ao nível das faixas etárias, é de notar, uma vez mais, a grande concentração de colaboradores na empresa
entre os 50 e os 59 anos e entre os 40 e os 49 anos, dado que é também nestas faixas etárias que se
concentra a grande força humana do Grupo Soares da Costa, sobretudo ao nível de colaboradores
das categorias de profissionais qualificados, quadros superiores e quadros intermédios.
A formação contínua dos colaboradores do Grupo Soares da Costa é um vetor muito importante
para a Empresa e para a valorização pessoal e profissional dos colaboradores, distinguindo-se entre
Formação Planeada (ações de formação decorrentes do Diagnóstico de Necessidades de Formação)
e Formação Não Planeada (participações formativas não previstas inicialmente, mas cuja necessidade
se confirma posteriormente).
48
49
HORAS DE FORMAÇÃO POR TIPO (%)
A Engenharia, de um modo geral, reuniu o maior número de horas de formação, seguindo-se a área
de Qualidade, Ambiente e Segurança e Gestão. No que respeita à distribuição das horas de formação
ministradas, foram os quadros dirigentes e quadros superiores que tiveram mais horas de formação
por colaborador.
720
490
1.112
602
Por Categoria Profissional
19.355
891
Administrativa e Marketing
Direito
925
8.377
4.123
2.631
4.607
3.698
849
7.656
998
7.023
2010
2009
Horas de formação totais em 2011:
19.833
horas
Horas de formação por tipo em 2011:
42%
431
em Engenharia
Colaboradores com formação em 2011:
4.010
colaboradores
1.226
1.157
4.051
2011
Número de Colaboradores
Horas por Colaborador
2009
2010
2011
2009
2010
2011
2009
2010
2011
184
242
527
27
26
54
6,8
9,3
9,8
Quadros Superiores
5.291
9.594
7.334
386
404
968
13,7
23,7
7,6
Quadros Médios
2.163
2.012
2.445
151
148
400
14,3
13,6
6,1
Quadros Intermédios
2.241
319
713
337
320
302
6,6
1,0
2,4
Dirigentes
21.724
Horas de Formação
27.339
22.484
8.658
1.698
1.618
2.082
16,1
13,9
4,2
Engenharia
Profissionais Semi-Qualificados
165
83
48
50
44
65
3,3
1,9
0,7
Gestão
Profissionais Não-Qualificados
434
129
96
211
176
134
2,1
0,7
0,7
58
5
12
5
4
5
11,6
1,3
2,4
Informática
Recursos Humanos e Línguas Estrangeiras
Qualidade, Ambiente e Segurança
Profissionais Qualificados
Praticantes e Aprendizes
Em 2011, um dos principais objetivos passou por desenvolver nos titulares de determinadas funções críticas,
um conjunto de competências técnicas e comportamentais que se nos afiguram estratégicas para o incremento
do capital humano do Grupo: Gestão de Projetos, Idiomas, Liderança, Inovação Empresarial e Competências
Técnicas em Engenharia e Gestão.
50
51
Case Studies Formação 2011
Gestão de Projetos
Workshops Temáticos de Engenharia e de Gestão
Formação em Idiomas
Academia do Conhecimento
Início da 2ª edição do Programa Avançado
de Gestão e Negociação de Projetos (parceria
com a Católica Executive Education Lisbon), tendo
como destinatários Diretores de Obra, Diretores
de Projeto e Coordenadores de Orçamentos.
O programa foi contextualizado à especificidade
do setor da Construção Civil e Obras Públicas,
o que facilita a aprendizagem e a aplicação
prática, para além de incrementar a motivação
dos formandos, já reforçada pela reunião
de formandos de três empresas do Grupo:
Sociedade de Construções Soares da Costa,
Contacto e Clear, uma vez que a partilha
experiências e o debate inter-empresas potencia
o desenvolvimento de competências.
Com grande impato na partilha e transmissão
do conhecimento existente no seio do Grupo, num
formato que reúne oradores internos, experientes
numa dada temática, que partilham o seu
know-how com uma plateia de colegas a quem o
tema interessa profissionalmente. Nalguns casos
os workshops foram complementados com visitas
a obras, para visualizar, in loco, alguns dos aspetos
técnicos abordados previamente. A totalidade
dos Workshops Temáticos de Engenharia
e de Gestão reuniu em sala 1100 formandos
e versaram os seguintes temas:
Num cenário de necessidade premente de reforço
da internacionalização, no ano 2011 assistiu-se
a um reinvestimento na formação em idiomas
como o inglês e francês. A iminência de mobilizar
para o estrangeiro Diretores de Obra que utilizarão
o inglês como língua oficial do projeto, assim como
a análise de concursos públicos internacionais
e respetiva elaboração das propostas em inglês,
intensificaram a necessidade de domínio da língua
inglesa.
A entrada no mercado da Argélia despoletou
a necessidade de ministrar formação em francês,
o que se espera ser uma necessidade formativa
crescente, atendendo às expetativas de expansão
no mercado Mediterrâneo e Médio Oriente.
Em 2011 foi criada a Academia do Conhecimento
que, obedecendo ao conceito e modelo de
universidade corporativa, tem como missão:
Encontro de Quadros de Alta Direção
Realização do 1º Encontro de Quadros
de Alta Direção, assessorado por consultores
em desenvolvimento organizacional e que
reuniu, durante dois dias, 50 quadros diretivos
para trabalhar os temas liderança e inovação
empresarial.
A metodologia adotada conciliou as palestras
de oradores credenciados nas temáticas, com
animadas dinâmicas de grupo muito orientadas
para a partilha, coesão e desenvolvimento
de equipas de trabalho.
• Metodologias de Montagem de Estruturas
Metálicas e Mistas (com visita técnica)
• Reforço da Potência da Barragem do Alqueva
• Contratos FIDIC
• Produção Descentralizada de Energia e Eficiência
Energética
• Código dos Contratos Públicos
• Jornadas Técnicas 2011
• Índice de Gestão da Sustentabilidade em Obra
• LEED-Avaliação da Construção Sustentável
• Procurement Internacional
• Viaduto sobre o Rio Corgo (com visita técnica)
Estágios em Engenharia Civil
Foram contemplados, no âmbito do Prémio Talento
2010/2011 três recém-licenciados em Engenharia
Civil que viram os seus trabalhos de investigação
premiados com um estágio de 6 meses na
Sociedade de Construções Soares da Costa.
Os estagiários têm a oportunidade de conhecer,
sob a orientação de experientes coordenadores,
duas importantes áreas funcionais da atividade
da empresa: Técnica e Técnico-Comercial.
• Promover a partilha de experiências e transmissão
do conhecimento das gerações mais experientes
no Grupo para as gerações mais jovens;
• Proporcionar um conjunto de programas
formativos específicos que visam desenvolver
competências corporativas transversais
aos diversos grupos funcionais;
• Disseminar um conjunto de valores e padrão
comportamental que permita consolidar a Cultura
Organizacional pretendida no seio de todas
as empresas do Grupo;
• Levar os programas formativos de cariz corporativo
aos colaboradores mobilizados no estrangeiro,
nomeadamente através de soluções e-learning.
Na prossecução desta missão, são estabelecidas
parcerias com as melhores escolas de negócios
nacionais ao nível do desenvolvimento dos programas
formativos. Em 2011 concretizámos a primeira
parceria entre a Academia do Conhecimento
e a Católica Executive Education Lisbon, o que
resultou na realização do Programa Avançado
de Gestão e Negociação de Projetos.
52
53
Avaliação de Desempenho
O Sistema de Avaliação de Desempenho do Grupo
Soares da Costa tem como principais objetivos
promover o desenvolvimento profissional
dos colaboradores, premiar a excelência e incrementar
os resultados operacionais das diversas áreas
de negócio. No ano 2011 integraram o processo
de Avaliação de Desempenho cerca de 950
colaboradores, sendo que neste total se incluiu, para
além dos colegas que exercem funções em Portugal,
também colegas ao serviço em Angola, Moçambique,
Roménia, Costa Rica e Brasil.
Preconizamos um sistema que compromete
o desempenho individual com os resultados da equipa,
da empresa e do Grupo, por forma a incutir
co-responsabilização, cooperação e coesão no seio
das equipas de trabalho. Sustentamos, ainda, um
sistema de avaliação que equilibre indicadores de
desempenho baseados em resultados dos processos,
atividades ou tarefas, com indicadores qualitativos que
apreendam o padrão de atitudes com que as pessoas
pautam o exercício das suas funções.
Mas em matéria de carreira profissional, o ano 2011
assistiu à decisão e planeamento de tornar realidade
um Modelo de Gestão de Carreiras do Grupo Soares
da Costa, que oriente os colaboradores em
percursos-tipo de carreira. Pela análise do modelo,
os colaboradores de cada área e grupo funcional,
conseguirão vislumbrar
o conjunto de funções previstas, níveis de exigência
e requisitos de exercício (habilitações, experiência
profissional, resultados da avaliação de desempenho,
resultados da avaliação de potencial, ciclo
internacional ao serviço da empresa, etc.).
Paralelamente, a Academia do Conhecimento
proporcionará programas específicos que desenvolvem
competências necessárias para o exercício de diversas
funções. Desta forma, o colaborador pode projetar-se
num dado percurso de carreira e recorrer à Academia
do Conhecimento para adquirir, paulatinamente mas
com grande intencionalidade e visão de futuro,
as competências necessárias à sua evolução
profissional.
cumprindo as principais legislações que integram um conjunto de valores e procedimentos adequados
à atividade desenvolvida, nomeadamente os príncipios internacionais dos direitos humanos, os direitos
constitucionais da República Portuguesa e a legislação laboral em vigor.
A Empresa reconhece o direito de todos os colaboradores serem tratados de forma justa e reconhece ainda
a responsabilidade que tem em proporcionar-lhes um ambiente de trabalho que respeite a sua dignidade
pessoal e onde estejam protegidos de assédios, intimidações, represálias e/ou perseguições. Todos
os colaboradores são tratados e valorizados de igual forma pelas suas competências profissionais,
independentemente do seu género, raça, nacionalidade, religião, grau de incapacidade, idade, orientação sexual,
hierarquia do posto de trabalho ou associação (ou não) a sindicatos e associações de trabalhadores.
Além das questões apresentadas como indicadores e princípios de diversidade e igualdade de oportunidades,
consideramos que as questões salariais são um fator muito importante quer para a empresa quer para
os colaboradores, sobretudo no diz respeito às diferenças salariais entre colaboradores de géneros diferentes
e entre os salários mínimos e salários base de diferentes categorias profissionais.
Igualdade e Diversidade de Oportunidades
A Política de Igualdade e Diversidade de Oportunidades
do Grupo Soares da Costa visa promover e garantir
o tratamento justo de todos os colaboradores
da Empresa, constituindo um ato de prevenção
de todas as formas de discriminação, assédio,
tratamento desigual, ofensivo, intimidatório
ou inaceitável.
O Grupo Soares da Costa exerce a sua atividade
mediante o cumprimento de todos os príncipios
relacionados com a proteção dos direitos humanos
e promove e respeita a igualdade de oportunidades
e a diversidade de todos os colaboradores da Empresa,
Categoria Profissional
Rácio do Salário Base Mulheres / Homens
2009
Dirigentes
2010
2011
Rácio do Salário Mínimo Local / Salário Base SdC
2009
2010
2011
0
0
0
9,7
10,21
9,5
Quadros superiores
0,69
0,71
0,75
1,72
1,67
1,54
Quadros médios
0,79
0,79
0,78
1,6
1,55
1,53
Quadros intermédios
1,46
1,38
1,46
1,2
1,15
1,12
Profissionais qualificados
1,37
1,35
1,35
1
1,05
1,06
Profissionais semi-qualificados
1,14
1,16
1,13
1,01
1,08
1,07
Profissionais não-qualificados
0,97
0,95
0,98
1
1
1,01
0
0
0
1
1,01
1,03
Praticantes e aprendizes
54
55
Saúde & Segurança
A gestão da saúde e segurança está implementada
no universo das empresas do Grupo Soares da Costa e,
embora existam diferentes sistemas de gestão,
e consequentemente diferentes políticas de atuação
em cada empresa do Grupo no que respeita a este
tema, os principios subjacentes a estas políticas são
partilhados e têm em vista uma atuação cuidada,
envolvendo todos os colaboradores em princípios
e procedimentos de atuação comuns com o objetivo
de anualmente reduzir os índices de sinistralidade.
A empresa mantém três comités formais de Saúde,
Higiene e Segurança no Trabalho que representam
os seus colaboradores e, em qualquer obra em
curso são constituídas comissões de segurança
representativas dos colaboradores em laboração
nessa empreitada, com o objetivo destas comissões
é o acompanhamento e desenvolvimento de ações
de melhoria sustentável das condições de segurança
e de higiene no trabalho e a promoção da saúde.
Por via da Prevenção e Segurança, a principal missão
passa pela identificação e implementação de medidas
preventivas e de proteção da vida humana no exercício
da atividade profissional, garantindo condições
de segurança, higiene e saúde no trabalho. A base
da sua atividade centra-se na identificação dos
perigos, na avaliação dos riscos inerentes e posterior
definição de medidas de controlo e monitorização
desses perigos e riscos, numa atuação proativa.
As estratégias e procedimentos implementados
assentam no rigoroso cumprimento da legislação
nacional e internacional (nos países onde
a empresa opera), no cumprimento de normas
e outros referenciais subscritos pela empresa e no
desenvolvimento de documentos de referência como
o Plano de Segurança e Saúde, na realização de ações
de formação específicas em matéria de SHST e na
realização de auditorias formais de segurança e visitas
inspetivas.
2009
2010
2011
Índice de Frequência de Acidentes de Trabalho
37,47
29,02
25,02
Índice de Frequência de Doenças Profissionais
0,71
2,69
4,17
Indicador
4
Taxa de Absentismo
Índice de Gravidade
4
5,55
4,35
6,00
521,39
512,03
349,18
Os índices de sinistralidade apresentados consideram os totais de acidentes de trabalho ocorridos no Grupo Soares da Costa, em Portugal.
Em 2011 verificaram-se 108 acidentes de trabalho, nenhum dos quais mortal, resultando em 1.507 dias
perdidos e foram concluídas 18 participações de doenças, entre as quais se destacam casos de surdez
profissional, dermatose de contato com cimento, silicose e bursite que continuam a ser avaliados pelos
serviços de saúde da empresa, sendo que a taxa total de absentismo atingiu os 6,00%.
Destinatários
dos Programas
Programas
Educação/Formação
Aconselhamento
Prevenção/Controlo de Risco
Tratamento
Colaboradores
sim
sim
sim
não
Familiares dos Colaboradores
não
sim
não
não
Comunidade
não
sim
não
não
Ao longo de 2011, tal como em anos anteriores, a formação nesta temática previligiou a realização de ações
de acolhimento em obra, abordando temas como o álcool e substâncias psicotrópicas, a capacidade de resposta
a emergências, a proteção coletiva e individual, perigos e riscos decorrentes das atividades, produtos perigosos,
entre outros. Para a realização de trabalhos de risco especial foram preparadas e realizadas formações
especifícas com temas, como "Trabalhos em Altura", "Espaços Confinados", "Escavação de Túneis"
e "Movimentação de Terras". As formações realizadas abrangem os colaboradores da empresa, bem como toda
a cadeia de subcontratação. É comum aplicar-se a mesma metodologia à realização de ações de sensibilização
e de informação as quais, pela sua natureza, podem chegar junto da famílias dos colaboradores através
dos cartazes e folhetos distribuídos individualmente em obra.
56
57
Envolvimento com a Comunidade
Angola | Sociedade de Construções Soares da Costa
Através da sua Política de Responsabilidade Social Corporativa a Empresa procura gerir o seu envolvimento com
a comunidade, comprometida em desenvolver, implementar e monitorizar as suas ações em todos os níveis
da organização, promovendo, entre seus colaboradores, clientes, fornecedores e Empresas do Grupo,
a consciencialização para a importância da Responsabilidade Social Corporativa.
A presença do Grupo Soares da Costa em Angola leva mais de 30 anos e as ligações entretanto criadas
com a população local superam muitas vezes as próprias ligações comerciais. Desde as ações sociais
e lúdicas preparadas para os nossos colaboradores – locais e expatriados – até às ações de apoio às
comunidades envolventes, a delegação da empresa neste local não se poupa a esforços no contributo
para a responsabilidade social.
INVESTIMENTOS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL (EUROS)
Em 2011 destacam-se, ao nível das ações de apoio às comunidades envolventes:
• A realização gratuita das obras de melhoria dos acessos viários ao Centro de Saúde e Posto da Polícia
da Boavista (Luanda), no valor de 79.000 euros;
• O patrocínio da festa de finalistas do Instituto Superior do Sambizanga (Luanda), no valor aproximado
de 1.000 USD;
• A doação de materiais para construção da Igreja da OMA (Organização da Mulher Angolana) do Tombo
(Luanda), no valor aproximado de 3.500 USD (doação de 50 sacos de cimento, 30 m3 de areia e 30 m3
de burgau);
• Donativo de 1.700 livros (recolhidos em Portugal) à Biblioteca da Escola da Marinha (Soyo), no
seguimento do pedido da Angola LNG com quem a empresa se encontra a colaborar no Bairo da Marinha
School Upgrade Project.
269.475€
326.417€
196.751€
296.983€
Apoios associados a iniciativas
internas (SDC)
85.942€
153.562€
2009
84.247€
179.178€
122.569€
2010
2011
Investimento total em 2011:
745.636
€
Patrocínios de iniciativas
e eventos externos
Apoios anuais (sob a forma
de patrocínios/pagamento
de quotas)
Aumento em 2011:
40%
No domínio da responsabilidade social interna, a Soares da Costa Angola organizou o V Torneio de Futebol
SDC, onde participaram 10 equipas e 130 colaboradores (locais e expatriados). Para vários colaboradores
foram também ministradas algumas sessões de sensibilização sobre o vírus do VIH/Sida, alertando para
esta problemática.
No que respeita a ações de caráter ambiental, a Soares da Costa tem realizado vários Estudos de Impacte
Ambiental e Auditorias Ambientais, em diversas unidades de trabalho para obtenção das respetivas
licenças ambientais. Por outro lado, já é prática comum na empresa a execução e utilização de bacias
de retenção para controlo de derrames ambientais, assim como outras práticas tais como a execução
de zonas de lavagem de rodados e o encaminhamento de alguns dos resíduos produzidos (ferro, vidro,
óleo usado) para empresas de reciclagem e tratamento de resíduos. Estas iniciativas ilustram
o compromisso da empresa com o ambiente e com um país em célere desenvolvimento.
58
59
Moçambique | Ponte de Tete
Portugal | Construção da Autoestrada Transmontana
O Grupo Soares da Costa, através das áreas de negócio da construção e das concessões, é um
dos parceiros da Estradas do Zambeze, SA, na construção, exploração, operação e manutenção
de um conjunto de infraestruturas de estradas concessionadas e que no seu conjunto têm um impacto
relevante, direta ou indiretamente, em todo o tecido social, económico e ambiental de Moçambique.
No âmbito da construção da Autoestrada Transmontana, entre Vila Real e Quintanilha, o CAETXXI tem
privilegiado a relação com vários parceiros sociais, como instituições de ensino, autarquias, corporações
de bombeiros e outras instituições. As ações desenvolvidas assentam, maioritariamente, em visitas
a diferentes frentes da obra para apresentação do projeto de execução e das ações previstas em matéria
de sustentabilidade.
Atualmente, um dos projetos em curso passa pela construção na nova Ponte de Tete que se prevê vir
a ter um significativo impacto nos transportes e respetiva intermodalidade, no aparecimento de novos
polos industriais e habitacionais, na fixação das populações do interior, na captação de investimentos,
no desenvolvimento do turismo local e nacional, e no aumento da produtividade e competitividade
dos diversos setores de atividade económica.
Na sua atuação, a Estradas do Zambeze, SA, contempla alguns vetores de sustentabilidade, também
fruto do vínculo existente com parceiros locais, promovendo e colaborando no desenvolvimento da região
onde se insere – a Província de Tete.
Em 2011 refere-se a participação na festa de Natal do Orfanato “O Mundo dos Mais Pequenos”, que acolhe
96 crianças, 44 das quais órfãs e onde foram distribuídos alguns cabazes com géneros alimentícios
suficientes para suprir um mês, guloseimas e presentes às crianças.
Teve também lugar a primeira Campanha de Segurança Rodoviária da empresa nas estradas concessionadas
(pela Operadora Estradas do Zambeze). Esta campanha merece especial destaque por se aliar à área
da saúde, nomeadamente a uma campanha sobre o vírus VIH/Sida, com mensagens informativas
e de sensibilização a todos os utilizadores das estradas.
Em 2011 destacam-se as seguintes ações:
• Apresentação do empreendimento e das ações de sustentabilidade, estabelecendo canais de diálogo
com diferentes Juntas de Freguesia dos concelhos de Alijó, Murça, Mirandela e Macedo de Cavaleiros;
com a Câmara Municipal de Bragança, com as corporações de Bombeiros Voluntários de Macedo
de Cavaleiros, Murça e Vila Real - Cruz Verde, Associação de Utilizadores do IP4, Autoridade para
as Condições do Trabalho (ACT) de Vila Real, Proteção Civil de Mirandela e com a Comissão
de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN).
• Receção de visitas de estudo a diferentes frentes de obra por parte da Escola Superior de Tecnologia
e Gestão - ESTG de Felgueiras, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro – UTAD, Escola Secundária
Augusto Gomes e Instituto Jean Piaget de Mirandela, envolvendo mais de 90 pessoas.
• Receção de visitas técnicas, internas e externas à empresa, a diferentes frentes de obra, por exemplo,
por parte de Ordem dos Engenheiros, Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB),
Colaboradores da Soares da Costa em visitas técnicas ao Viaduto do Corgo e Ponte sobre o Rio Fervença,
envolvendo mais 130 pessoas.
• Disponibilização de estágios a alunos dos cursos de Técnico Superior de Higiene e Segurança
no Trabalho (Consultua - Ensino e Formação Profissional), Técnico de Higiene e Segurança no Trabalho
(Escola Profissional de Carvalhais), Engenharia do Ambiente (UTAD) e Curso de Especialização
Tecnológica (CET) em Qualidade Ambiental (Instituto Politécnico de Bragança), totalizando 7 estágios.
• Participação em conferências, seminários e cursos: aula de mestrado do Curso de Engenharia Civil
da UTAD, Seminário Transfronteiriço “A mobilidade de trabalhadores no Espaço Económico Europeu”
e Receção ao grupo de Alcaides de Municípios da Fronteira e do Presidente da Deputácion de Zamora,
promovida pela Câmara Municipal de Bragança.
60
61
Comunicar para Envolver
Outras Atividades Organizadas pelo Grupo Soares da Costa
A comunicação interna do Grupo Soares da Costa é um instrumento essencial para que haja
envolvimento, participação e motivação de todos os colaboradores nas iniciativas, projetos e ações
desenvolvidos. Procuramos conhecer e partilhar a mais diversa informação, tendo em consideração
as diferentes unidades de negócio do Grupo e os mercados onde atuamos, de forma atual, rápida e clara
para todos.
No âmbito da responsabilidade social corporativa são várias as iniciativas lúdicas e desportivas
organizadas pela Empresa para os seus colaboradores e familiares. Em 2011 destacaram-se:
• Portal Colaborativo (iSDC): permite aceder a vários conteúdos atuais e diversificados, nomeadamente
informação corporativa, informação financeira e informação sobre a área de Desenvolvimento
Sustentável, bem como participar em blogues internos
• Outdoor SdC, que contou com quase 300 participantes, no Complexo Desportivo de Rilhadas (Fafe)
num dia dedicado ao desporto e ao convívio de vários colaboradores
• Realização de Colónias de Férias, parcialmente comparticipadas pela Empresa, nos períodos da Páscoa
e Verão, destinadas a filhos de colaboradores
• Torneio de Golfe SdC, que reuniu 30 participantes entre o Porto e Lisboa
• Newsletters Internas (Soares da Costa Notícias e Construir o Futuro): edições periódicas editadas em formato
electrónico, disponibilizadas no portal colaborativo e que incluem artigos sobre os mais variados temas,
relacionados com a Empresa, os setores da construção, concessões, indústria, imobiliária e energia
& ambiente ou artigos de interesse geral
• Encontro de Quadros: anualmente os quadros da empresa reúnem-se numa iniciativa de partilha
de informação com toda a Empresa, em que os membros da Administração e outros colaboradores
ou convidados apresentam os projetos e iniciativas de relevo em diferentes áreas, os resultados
financeiros e os objetivos estratégicos para o próximo ano
• Jornadas Técnicas da Construção, Workshops Técnicos e Visitas Técnicas: as jornadas técncias anuais
são iniciativas de promoção da partilha e transferência do conhecimento técnico e das experiências
profissionais e pessoais que vários colaboradores, que em 2011 foram complementadas com vários
workshops técnicos dirigidos a um público-alvo específico e com visitas técnicas a algumas obras
em curso
• Torneio Bowling SdC, que reuniu 68 participantes entre o Porto e Lisboa
• Atletismo SdC Runners, que reuniu 79 participantes em 5 corridas ao longo de 2011
• Organização da Festa de Natal para os filhos dos colaboradoers, com a entrega de 666 brinquedos
e um espetáculo de teatro
• Realização do Inquérito de Clima Organizacional, envolvendo quase 2.000 colaboradores, diretos
e indiretos, de Portugal e Angola
62
Educação
63
Responsabilidade Social | Programa
de Voluntariado Corporativo
A educação é um dos principais pilares de atuação
da política de responsabilidade social corporativa,
distinguindo-se dois projetos do Grupo Soares
da Costa neste âmbito:
• O Programa de Bolsas de Estudo atribuídas aos
filhos dos colaboradores das empresas do Grupo,
sendo que em 2011 foram atribuídas 73 Bolsas
de Estudo (64 bolsas de Apoio Social, 7 bolsas
de Mérito Escolar e 2 bolsas de Ensino Especial),
divididas pelos escalões do 3º ciclo do ensino
básico, ensino secundário e ensino superior, num
investimento da ordem do 48 mil euros. Desde
o seu lançamento, em 2009, este programa
já atribuiu 227 Bolsas de Estudo, num total
de 169.550 €
.
• O Prémio Talento Soares da Costa, que nas duas
primeiras edições (em 2010 e 2011) já envolveu
50 alunos de instituições de ensino superior
nacionais, públicas e privadas, no desafio de
realização de projetos sobre temas lançados
por colaboradores da Empresa. Esta iniciativa tem
por objetivo aproximar as relações entre a empresa
e o meio académico e beneficiar dos conhecimentos
adquiridos por estes jovens talentos para
o desenvolvimento de estudos específicos sobre
temas de interesse em áreas concretas e relevantes
às atividades das Empresas prémio. No total,
já foram premiados com estágios na empresa
onze alunos.
O "Sou Capaz" é o programa de voluntariado
empresarial do Grupo Soares da Costa, estando
inserido na sua estratégia de Responsabilidade
Social Corporativa, que tem como vetores
de atuação a Educação, a Saúde e Segurança
e o Ambiente. A missão deste projeto (de âmbito
nacional e transversal a todos os colaboradores
do Grupo SdC) é a promoção do bem-estar social
dos segmentos mais desfavorecidos da população,
pelo que o seu grande objetivo passa por promover
as condições necessárias para que qualquer
colaborador do Grupo possa participar em ações
de solidariedade social (voluntariado), durante
o horário normal de trabalho, sem prejuízo
da sua remuneração ou atividade.
É um programa de voluntariado apelativo,
imaginativo e divertido dos Agentes Secretos
"Sou Capaz", em que os colaboradores
da Soares da Costa são Agentes por mudança
de atitudes e comportamentos, face ao ambiente
e à sociedade. O projeto é dirigido a todos
os colaboradores das empresas que integram
o Grupo SdC, independentemente da sua função,
nível hierárquico ou categoria profissional.
Todos os colaboradores do Grupo SdC que
queiram desenvolver actividades de voluntariado
empresarial podem estar inscritos no "Sou Capaz".
Consideramos que a relação da empresa e dos seus colaboradores com segmentos mais desfavorecidos
da população é inevitável para o sucesso dessa missão. Por outro lado, sendo a comunicação interna um
pilar que tem vindo a ser trabalhado e a crescer nos últimos anos, a existência de um programa como
o "Sou Capaz" tem vindo a reforçar a comunicação – e consequentemente a aproximação – entre todos
os colaboradores do Grupo SdC, independentemente da sua função, nível hierárquico ou categoria
profissional.
Missão - "Sou Capaz de Dar Cor a Esta História" (2009 a 2011): Esta foi a missão mais longa do programa
Sou Capaz e teve como objetivo a melhoria de condições de vida e habitabilidade do Centro Juvenil
de Campanhã, no Porto. Pela sua proximidade geográfica e importância histórica, a Soares da Costa,
não ficou indiferente às necessidades desta instituição e assumiu a grande missão de melhorar
as condições de vida e habitabilidade desta Instituição Particular de Solidariedade Social.
O Centro Juvenil de Campanhã é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) de Utilidade
Pública, sem fins lucrativos, que tem por finalidade o acolhimento de crianças e jovens do sexo masculino,
com idades compreendidas entre os 6 e os 21 anos de idade. Estes jovens encontram-se, por norma,
em situações de perigo, e o Centro Juvenil de Campanhã consiste numa resposta social dirigida aos
menores desinseridos do seu meio familiar, quando as circunstâncias da situação prevêem como medida
mais adequada, o seu acolhimento.
Através do seu programa de voluntariado "Sou Capaz", a Soares da Costa, entre 2009 e 2011,
liderou várias ações de melhoria e requalificação de vários espaços do Centro Juvenil Campanhã,
nomeadamente: 37 Quartos, Sala de TV e Ante-Sala, Sala de Convívio, Auditório, Sala de Refeições,
Parque Infantil, Campo Multi-atividades e Campo de Futebol.
E porque a realização de tamanha missão não seria possível apenas com a participação da Soares
da Costa e dos seus colaboradores, foi possível contar com vários parceiros (nomeadamente fornecedores
da empresa), que gratuitamente ou com preços reduzidos também participaram nas ações realizadas
com materiais, empréstimo de equipamentos e mesmo doação de horas de voluntariado dos seus
colaboradores para trabalhos mais especializados.
64
Missão "Sapatos com História" - Ecoponto Solidário (Fevereiro 2011): na primeira campanha de 2011
associámos-nos à cadeia de lojas de reparação de calçado “Bota Minuto” numa campanha nacional
para recolher sapatos usados. A Bota Minuto ficou encarregue de reparar os sapatos recolhidos
e entregá-los a várias instituições de solidariedade social. A nível nacional foram recolhidos mais
de 15 mil sapatos, sendo que na Soares da Costa se recolheram 221 pares de sapatos.
Missão Jovens Mamãs - Ecoponto Solidário (Abril 2011): colaborando uma vez mais com a Comunidade
de Inserção Eng. Paulo Vallada (que integra a Fundação da Juventude), foi a vez de os beneficiados
das nossas campanhas serem as "Jovens Mamãs" que a instituição apoia. Com cerca de 300 artigos
recolhidos, foram entregues várias peças de roupa diversa, roupa interior e produtos de higiene pessoal.
Missão "Bebés do São João" - Ecoponto Solidário (Junho 2011): os bebés continuaram a fazer parte das nossas
campanhas do Ecoponto Solidário e, em altura de Santos Populares, foi aos Serviços de Humanização
do Hospital de São João que entregámos para cima de 100 artigos que ajudaram a compor os enxovais
oferecidos aos “Bebés do São João”, oriundos de famílias carenciadas.
Missão "Ensinar a Aprender" - Ecoponto Solidário (Setembro 2011): mais uma campanha internacional e mais
uma vez a educação na linha da frente das nossas campanhas. Estando a sucursal da Soares da Costa
em Angola a desenvolver a obra Bairro Marinha School Upgrade Project, localizada no centro do Soyo,
província do Zaire, Angola, uma obra inserida no programa social da Angola LNG, CIP -Community
Investment Program, que visa melhorar o nível socioeconómico da população deste município,
nomeadamente na duplicação da capacidade (para 1.800 alunos) da Escola do Ensino Primário Nº 2
coube-nos a angariação de livros (escolares e não escolares). No final da campanha foram enviados
para Angola cerca de 1.700 livros.
65
Na realização do diagnóstico para implementação
do Programa de Voluntariado do Grupo Soares da
Costa – "Sou Capaz", realizado em 2011, foram
identificadas três áreas de atuação:
• Ambiente e Comunidade | Intervenções diretas
no combate a desafios sociais ou ambientais
presentes na comunidade.
• Competências | Relacionar as múltiplas
competências existentes na SDC com
as necessidades dasorganizações do 3º setor
com atuação nas comunidades onde
a empresa opera.
• Causas Comuns | Relacionar o "Sou Capaz" com
causas universais e de reconhecimento comum.
As instituições parceiras:
• Aldeias SOS
• Legião da Boa Vontade
• Floresta Unida
• GRACE - Grupo de Reflexão e Apoio à Cidadania
Empresarial
Exemplos de atividades em desenvolvimento
em 2011/2012, com as instituições parceiras:
Missão "Este Natal vamos alimentar e aquecer Portugal" - Ecoponto Solidário (Novembro 2011): esta foi
a primeira campanha a favor da Legião da Boa Vontade, mais concretamente, das famílias carenciadas
que a instituição apoia, através da recolha de agasalhos, cobertores e alimentos para serem distribuídos
na época natalícia a essas famílias.
• Formação de uma bolsa de voluntários
para dar apoio à Aldeias SOS em projetos
e acompanhamento de obras;
Missão "Sapatos e Meias Grossas" - Ecoponto Solidário (Dezembro 2011): embora ainda não tenha terminado
• Formação de uma bolsa de voluntários para fazer
acompanhamento escolar às crianças, das Aldeias
SOS e da LBV, ajudando naquelas matérias em
esta será a ultima campanha de 2011, com a recolha de sapatos e meias grossas que serão doados aos
sem-abrigo apoiados pela Legião da Boa Vontade no decorrer das suas Rondas da Caridade.
que têm mais dificuldades (matemática, línguas,
português, físico-química e ciências);
• Desenvolvimento de um programa a que demos
o nome Saber +, em que os voluntários farão
pequenas ações de informação e sensibilização
sobre temáticas diversas, como reciclagem;
poupança de energia; como se preparar para
uma entrevista; o que faz um arquiteto, etc.,
junto das crianças da Aldeias SOS e da LBV;
• Formação de uma bolsa de voluntários para,
junto dos sem abrigo utentes da LBV, fazer ações
de sensibilização em temáticas que facilitem
o regresso ao mercado de trabalho;
• Desenvolvimento do programa Computador
Amigo, que pretende aproximar os seniores,
utentes da LBV, às novas tecnologias;
• Organização de algumas Rondas da Caridade,
com a LBV, que vão desde a confeção da refeição
à distribuição à população sem-abrigo;
• Oferta e instalação de um sistema solar térmico
na Aldeias SOS;
• Participação no GIRO, uma ação promovida pelo
GRACE com várias possibilidades de atuação, desde
a recuperação de património, ações com pessoas
descapacitadas, a trabalhos de bricolage.
66
67
• Ao longo de todo o ano, divulgação do trabalho
das instituições parceiras do "Sou Capaz", com
o objetivo de que sejam cada vez mais as pessoas
a ajudar.
O nosso Slogan: Participe, está na sua mão
Incentivamos estes grupos de partes interessadas
a fortalecerem o seu relacionamento com o Grupo
Soares da Costa, pondo ao seu dispor diferentes
canais/meios de comunicação. Esta metodologia
de contacto permanente, interno e externo, permite
avaliar o grau de cumprimento dos objetivos
de sustentabilidade definidos e, por outro lado,
obter orientações e feedback de todos os que
influenciam a atividade da Empresa ou são
influenciados por ela.
Apresentação de Contas
T
Assembleia Geral de Acionistas
A
Brochura Institucional
N
Encontro de Quadros
A
Inquérito Clima Organizacional
N
N
N
N
N
D
Jornadas Técnicas da Construção
A
Newsletter Construir o Futuro
T
Newsletter nSDC
T
Participação em Eventos
N
N
D
N
N
N
D
N
N
N
N
Patrocínios e Donativos
Portal Colaborativo iSDC
Ong's e Onga's
N
N
Estabelecimento de Parcerias
Media
Meio Académico
Comunidade
Financeira
Associações
do Setor
Clientes
Entidades Reguladoras
/Fiscalizadoras
T
Entrevistas
N
D
A
Prémio Talento SDC
Questionários de Satisfação
N
N
Relatório de Sustentabilidade
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
Relatórios de Contas
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
Sessões de Debate (Comissão Executiva)
N
Website
D
D
D
D
D
D
D
D
D
D
D
Legenda Periodicidade
(A) Anual | (S) Semestral | (T) Trimestral | (B) Bimestral
(M) Mensal | (D) Diário | (N) Quando Necessário/Oportuno
Acionistas
e/ou Envolvimento
Gabinete de Apoio ao Investidor
o poder mudar! Está na sua mão o poder
de fazer crescer o Sou Capaz!
Forma de comunicação
Parceiros e/ou
Concorrentes
• Organização de várias campanhas de recolha
no nosso Ecoponto Solidário.
A proximidade com que o Grupo Soares da Costa
acompanha os grupos de partes interessadas,
com as quais se relaciona diretamente na sua
atividade, permite conhecer as suas necessidade
e expetativas e fornecer informações atualizadas
sobre o desempenho da Empresa, sem que haja
necessidade de um processo formal de auscultação
dessas expetativas. Procuramos incorporar no
nosso modelo de gestão da sustentabilidade
os resultados deste acompanhamento,
concretizando-o nas ações e projetos
desenvolvidos.
Envolvimento
• Em conjunto com a Floresta Unida, celebrar o Dia
Mundial da Árvore de forma diferente.
Fornecedores
e Subempreiteiros
Parte interessada
Auscultação e Envolvimento de Partes Interessadas
N
68
3.3
RESPONSABILIDADE
AMBIENTAL
Empenhar-se em promover a redução dos
impactes ambientais da sua atividade, ao nível
69
Energia & Clima
O decréscimo das atividades de construção em Portugal, os diferentes estágios de realização dessas atividades
e as iniciativas de sensibilização e gestão sustentável da energia resultaram, entre 2009 e 2011, num
decréscimo significativo do consumo energético da Organização, independentemente da fonte de energia
considerada ou local de consumo.
do consumo de recursos e de cargas ambientais
pelos quais é responsável, numa perspetiva de
CONSUMO TOTAL ENERGIA POR FONTE (GJ)
melhoria contínua.
[Política de Sustentabilidade do Grupo Soares da Costa]
A gestão dos aspetos ambientais das empresas
do Grupo Soares da Costa tem como objetivo
constante a minimização dos potenciais impactes
negativos decorrentes das atividades de construção
e da operação corrente dos edifícios e outras unidades
fixas da Empresa.
3.847
853
630.649
4.193
637
Gás* e Biomassa
302.466
Gasolina
2.512
Embora várias empresas do Grupo disponham
de Sistemas de Gestão Ambiental independentes,
partilham entre elas os princípios de atução de uma
gestão ambientalmente sustentável e que passam
pela proteção e preservação ambiental, debruçando-se
em quatro grandes linhas de orientação: otimização
do consumo de materiais, redução dos consumos de
energia e água, proteção da biodiversidade envolvente
e minimização dos impactes de emissões, efluentes
e resíduos produzidos.
Além do cumprimento dos requisitos legais
e operacionais em vigor, são implementadas medidas
de minimização do risco ambiental dessas atividades,
com vista à otimização do desempenho ambiental.
24.555 95
37.805
2009
38.291
2010
Consumo total de energia em 2011:
58.646
GJ
Redução em 2011:
82,33%
Consumo de energia em obra
em 2011:
23%
2011
17.749
Gasóleo
Eletricidade
* Gás natural, Gás propano e Gás butano
70
A gestão energética é um dos aspetos relevantes da gestão ambiental da Empresa, quer seja nos locais
das obras, nas unidades fixas ou da frota automóvel. Além do próprio consumo de energia, também
as emissões atmosféricas a que este dá origem são consideradas na avaliação de riscos e oportunidades
de desenvolvimento de soluções construtivas e operacionais menos intensivas do ponto de vista energético.
71
As caraterísticas da atividade desenvolvida pela Soares da Costa (sobretudo enquanto empreiteiro geral
de atividades de construção civil e obras públicas) dificultam a implementação de medidas que permitam
reduzir os consumos diretos e indiretos de energia e fornecer produtos e serviços baseados na eficiência
energética, no entanto a empresa não menospreza a importância do impacte gerado pelo consumo energético,
procurando desenvolver iniciativas que visam a minimização desse consumo (por exemplo, iniciativas
de sensibilização dos seus colaboradores e implementação do Índice de Gestão da Sustentabilidade em Obra).
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS TOTAIS POR TIPO DE EMISSÃO (TON C02)
Recursos Hídricos
4.749
3.006
Emissões Indiretas (de fontes não
controladas pela Empresa)
47.014
Emissões Indiretas (de fontes controladas
pela Empresa)
4.526
3.900
2009
1.936
2010
3.651
2.973
1.723
2011
Entre 2009 e 2001, verificou-se um decréscimo generalizado no consumo de água do Grupo Soares da Costa.
Como seria de esperar, a grande redução do consumo ocorreu nas obras da empresa, sendo também esse
o principal local de consumo deste recurso. As reduções acentuadas do consumo de água relacionam-se com
as várias iniciativas de sensibilização efetuadas junto de todos os colaboradores (em obra e nas unidades
de trabalho fixas), mas também devido ao decréscimo das atividades de construção em Portugal e às diferentes
fases de execução das empreitadas em curso.
Emissões Diretas
CONSUMO TOTAL DE ÁGUA POR FONTE (M3)
Emissões atmosféricas totais em 2011:
8.348
Consumo total de água em 2011:
64.981
38.387
ton CO2
m3
12.491
Redução em 2011:
Redução em 2011:
19,44%
8.063
6.154
8,15%
20.483
93.355
15.262
Emissões Diretas em 2011:
56.532
36%
(consumo de energia, exceto sob a forma de eletricidade,
nas unidades fixas, obras e frota automóvel)
29.236
Linhas de Água
Furos
Rede Pública
2009
2010
2011
Consumo de água em obra
em 2011:
82%
72
73
Materiais & Resíduos
Não se considera que as atividades desenvolvidas
tenham um impacte significativo no consumo
de recursos hídricos, de acordo com os consumos
apresentados e ao ponto de afetar o meio ambiente
envolvente, tanto por abaixamento dos níveis
de lençóis freáticos como por alteração da capacidade
dos ecossistemas vizinhos desempenharem as suas
funções, no entanto a Empresa procura minimizar
os impactes ambientais das suas atividades
nos recursos hídricos.
Exemplos de reutilização de água em obra:
• Lavagem de caleiras das autobetoneiras
• Lavagem de rodados
Na gestão do consumo de materiais, a Empresa procura atuar tendo em vista dois princípios de atuação:
a minimização sustentada dos materiais utilizados na execução das obras e a redução do consumo
de materiais administrativos ou de suporte às atividades de escritório.
Materiais de Construção
• Aspersão de caminhos em períodos secos
Aço
• Reutilização de água em ensaios
de impermeabilização
Cimento
Esta minimização é feita com base numa adequada
gestão das atividades em obra através de critérios
de minimização dos consumos estipulados pelos
Sistemas de Gestão Ambiental implementados.
Por outro lado, apenas são utilizados recursos
provenientes de fontes devidamente licenciadas,
o que garante uma adequada monitorização
e controlo.
A especificidade das atividades da Soares da Costa
não permite que se promova, habitualmente e tanto
como gostaríamos, a reciclagem ou reutilização
deste recurso, mas procura-se, sempre que possível,
proceder ao aproveitamento da água nestas formas,
embora não seja possível de quantificar os volumes
utilizados.
• Reutilização de água de lavagens de betoneiras
e misturadoras para produção de novo betão
Inertes
O incentivo à implementação destas práticas
decorre da formação ambiental dada em obra
e da implementação e monitorização do IGSO
onde um dos parâmetros incentivados e analisados
é a reutilização de água em obra.
Betão
Materiais de Escritório
Uni.
2009
2010
2011
Ton
16.740
5.184
16.592
mL
210.949
100.174
5.233
m2
157.867
58.099
18.888
Uni
39.540
25.785
20.679
Ton
7.728
2.436
1.467
m3
7
0
0
Uni
18.803
16.178
7.876
Ton
391.660
766.368
131.472
m3
824.371
1.146.055
294.129
Uni
145
651
130
Ton
0
100
0
Uni
2.887
2.033
1.345
m3
186.266
119.049
93.530
Uni.
2009
2010
2011
Papel Comum
kg
1.942.480
33.882
80.477
Papel Reciclado
kg
898.820
4.249
2.507
Total
kg
2.841.300
38.131
82.984
Tinteiros
Uni
1.641
2.024
977
Toners
Uni
375
315
191
Total
Uni
2.016
2.339
1.168
No caso dos materiais utilizados na execução das obras são apresentados os mais relevantes do ponto de vista
das atividades desenvolvidas, em peso e/ou volume. Os materiais de construção apresentam, regra geral, uma
evolução de consumo que segue a própria evolução do volume de obras ativas da empresa.
74
75
O planeamento da aquisição de materiais é feito tendo em conta dois critérios, quer por razões económicas quer
por razões ambientais: a utilização mínima (e eficiente dos mesmos) e a garantia da qualidade da execução
da obra.
A elevada produção, e diversidade de tipologias, dos resíduos produzidos por uma empresa de construção
é uma caraterística comum às empresas que integram este setor de atividade e requer uma gestão cuidada,
quer no sentido da sua minimização quer da separação adequada e promoção de um destino final que respeite
os princípios da valorização, sempre que possível.
Na seleção do destino final, é seguido o princípio da hierarquização dos resíduos, promovendo a valorização
em detrimento da deposição em aterro. Comparativamente aos anos anteriores, e relativamente ao destino
dos resíduos, 2011 teve um melhor desempenho ambiental com menos de 1% do total de resíduos enviados
para eliminação contra os cerca de 10% reportados em 2010.
RESÍDUOS PRODUZIDOS POR DESTINO FINAL (%)
0,4%
8,4%
Na gestão dos resíduos produzidos, são seguidos vários procedimentos de separação e armazenamento
temporário, de acordo com as suas caraterísticas (e em concordância com o estipulado pelos Sistemas
de Gestão Ambiental), sendo depois encaminhados para um destino final adequado através de empresas
externas, licenciadas e contratadas para efetuar a gestão de resíduos, que procedem à sua recolha,
transporte e encaminhamento para o destino final mais adequado.
3,8%
8,3%
6,3%
8,7%
81,5%
80,9%
2,1%
0,4%
3,7%
95,5%
Eliminação (D14,D15)
Deposição Aterro (D1)
Código LER
Designação (abreviada)
Uni.
2009
2010
15 01 06
Mistura de embalagens
ton
422,88
14,22
0,64
17 01 01
Betão
ton
3.400,63
1.631,27
878,27
17 01 07
Mistura de betão, tijolos, ladrilhos, telhas e materiais cerâmicos
ton
6.129,48
3.720,95
3.657,26
17 02 03
Plástico
ton
0,08
323,73
44,66
17 03 02
Mistura de betuminosas não abrangidas em 17 03 01
ton
312,5
440,09
1.314,07
17 04 05
Ferro e Aço
ton
389,95
235,13
294,06
17 04 07
Mistura de Metais
ton
0,43
65,52
19,27
17 05 04
Solos e rochas não abrangidos em 17 05 03
ton
364,18
98,01
9.118,48
17 09 04
Mistura de RCD’s
ton
2.045,03
688,53
314,02
20 03 01
Mistura de resíduos urbanos equiparados
ton
1,1
13,25
53,67
20 03 01
Outros
ton
2.682,48
1.762,35
1.130,76
Total Produção
ton
15.748,74
8.993,05
16.825,15
Reciclagem (R3, R4, R5)
2011
Valorização (R9, R13)
2009
2010
2011
Produção total de resíduos em 2011:
16.825
ton
Resíduos valorizados / reciclados em 2011:
99,2%
(operações R3, R4, R5,R9, R13)
Resíduos perigosos em 2011:
1,07%
76
77
Biodiversidade
Do total de resíduos produzidos, cerca de 180
toneladas (1,1% do total dos resíduos produzidos)
foram resíduos classificados como perigosos.
Na gestão destes resíduos privilegiou-se uma vez
mais a valorização, com cerca de 88% enviados
com os códigos de destino R9 ou R13. A esta parcela
de resíduos, enviados para operador licenciado,
somam-se outros materiais, designadamente solos
e rochas e resíduos de construção e demolição,
cujo destino passa pelas soluções de valorização
e reciclagem, seja por meio de britagem e/ou
incorporação direta em obra. Em 2011 estima-se
terem sido reutilizadas cerca de 327.000 toneladas
destes materiais.
Para todos os RC&D produzidos em obra
é verificada a viabilidade de reutilização, direta ou após
transformação, na própria obra, noutra obra
do Grupo ou em local externo devidamente autorizado.
Esta iniciativa do grupo, já implementada no ano
anterior, permite mitigar os impactes ambientais
negativos associados à deposição do mesmo material
em aterro.
Em 2011, foi encontrada solução de valorização
nas obras de origem para cerca de 78%
dos resíduos.
Para os restantes a opção passou por locais
externos aos da produção.
É compromisso do Grupo a procura pela melhor
solução de gestão dos resíduos e materiais
produzidos. A promoção das operações de reciclagem
e valorização em detrimento da deposição em aterro
ou outra forma de eliminação assumem assim uma
parcela básica da nossa atuação. Esta orientação
é visível nos valores apresentados e nas iniciativas
materializadas em obra, da total responsabilidade
das empresas que consolidam este relatório.
Ao nível dos efluentes produzidos, poderá assumir
particular interesse a produção de efluentes industriais,
no Estaleiro de São Félix da Marinha, que em 2011
representou a emissão de 2.039 metros cúbicos.
Devido à tipologia destes efluentes e, sobretudo devido
ao seu tratamento e monitorização, não se considera
que afetem significativamente quaisquer habitats,
recursos hídricos e respetiva biodiversidade.
Em 2011 existiram algumas obras localizadas em áreas legalmente protegidas e/ou adjacentes a elas com
elevado valor de biodiversidade.
Obra
Valor Biodiversidade
Pousada Serra da Estrela
(Covilhã)
Valores Biológicos e Valores Excecionais de Flora e vegetação, Fauna e Zonas de Interesse Biológico
- integrada no sítio Rede Natura 2000 da lista nacional Serra da Estrela PTCON014.
Infraestruturas de Rega,
Viárias e de Drenagem
do Bloco de Pedrogão 3
Habitats: Charcos temporários, Montado de azinho; Freixiais Térmófilos de Faxisnus angustifolia,
Matos e ribeiros meridionais, Galerias rípicolas e vegetação mais desenvolvida; Flora arbustivas
e herbáceas; Espécies arbóreas; Hidrosementeira; Fauna.
Infraestruturas de Rega,
Viárias e de Drenagem
do Bloco de Aljustrel
Ecossistemas ripícolas; Vegetação marginal; Habitats e Qualidade cénica da paisagem.
Infraestruturas do Pestana
Tróia Resort
Habitats de conservação naturais e Formações Vegetais; Flora e vegetação arbórea, arbustiva e dunar
e Fauna.
Hotel da Tocha
Habitats de conservação naturais e Formações Vegetais. Nesta região estão inventariadas 198 espécies
de aves, 12 de peixes, 13 de anfíbios, 12 de répteis e 22 de mamíferos. Nas plantas, entre herbáceas,
arbustivas e arbóreas, podemos encontrar 402 espécies florísticas.
Moradias UNOP2
(Lote 76 e 86)
Habitats de conservação naturais e Formações Vegetais; Flora e vegetação arbórea, arbustiva e dunar
e Fauna.
Para cada projeto, as Empresas do Grupo Soares da Costa implementam um Plano de Gestão Ambiental
em Obra tendo em consideração as diretrizes dos documentos legais e contratuais aplicáveis, assim como,
o cumprimento das boas práticas ambientais instituídas pela empresa e pelos seus Sistemas de Gestão
implementados.
Nas obras, foram identificados quer aspetos ambientais positivos, quer aspetos ambientais negativos, sendo
estes últimos minimizados através de ações propostas minimizadoras, mitigadoras ou compensatórias
inseridas no Plano de Gestão Ambiental da Obra. No cômputo geral os impactes com maior significância
reportam-se ao incómodo das atividades construtivas na fase de implementação e funcionamento de estaleiros,
movimentação de máquinas e veículos, transporte e depósito de materiais e presença de trabalhadores,
que são temporários e reversíveis.
78
79
Responsabilidade Ambiental | Energia Própria, SA
As estratégias e programas de gestão de impactes significativos na biodiversidade dos projetos / obras que
se localizam em terrenos próximos de áreas protegidas e classificadas como tal, são identificadas nas fases
anteriores ao concurso, negociação e/ou adjudicação da empreitada, podendo variar o momento, dependendo
do grau de complexidade e relevância do mesmo. A estratégia seguida pelo Grupo Soares da Costa para prevenir
os impactes negativos que possam colocar a integridade dos valores de biodiversidade, tais como os habitats
de conservação naturais, as espécies de flora, fauna e avifauna passa, acima de tudo, pelo respeito dos valores
instituídos pela empresa, nomeadamente pela conduta socialmente responsável e respeito pelo meio ambiente,
que estão interiorizados por toda a equipa técnica afeta ao projeto em causa e que são impostos a todos
os níveis envolvidos.
A Energia Própria, SA (Self-Energy) – empresa
do grupo Soares da Costa que atua no mercado
das energias renováveis – tem desenvolvido
e participado em vários projetos de responsabilidade
social e ambiental, como o objetivo de promover
o uso de tecnologias sustentáveis no consumo
de energia.
Investimentos Ambientais
Projeto piloto de 50 vilas solares em Moçambique
A maioria dos custos associados ao desempenho ambiental da Empresa decorrem do acompanhamento
ambiental em obra e da adoção de medidas de proteção ambiental inerentes à implementação dos próprios
sistemas de gestão que privilegiam a proteção e preservação de meio ambiente, pelo que na cultura do Grupo
INVESTIMENTOS AMBIENTAIS (EUROS)
Soares
da Costa são entendidos como investimentos e não como custos.
Projeto que tem como objetivo promover o uso
de energias renováveis para proporcionar energia
a populações sem acesso à rede elétrica,
nomeadamente aos setores de educação e saúde,
a escolas e centros de saúde rurais, baseado
num modelo de mini-central e de mini-rede,
que permitirá de uma forma mais sustentável
contribuir para a capacitação e emprego locais
e para o potencial de replicação em outros locais
no futuro. Este modelo de capacitação visa
a criação de bases para a redução e contabilização
efetiva das emissões de CO2, tendo por base
as premissas do modelo CDM previsto no Protocolo
de Quioto. Prevê-se a instalação de 50 mini-centrais
Fotovoltaicas com 4 a 8 kWp (em 50 Vilas, distribuídas
por todo o territórioMoçambicano), 9 sistemas
de bombeamento de água a partir de furos
(um por cada uma das províncias abrangidas)
e alimentados por sistemas fotovoltaicos
35.099
53.978
77.621
5.246
44.610
27.231
13.073
12.757
Auditorias Externas
e internas (entidade externa)
497.668
Outros, incluíndo
Legislação Ambiental
463.574
13.845
Monitorizações
e Licenciamentos
6.836
Meios de Protecção Ambiental
39.862
5.542
135.447
497.668
346.848
201.654
Gestão de Resíduos
e Efluentes
Acompanhamento
Ambiental e Documentação
2009
2010
2011
Investimentos Ambientais em 2011:
403.187
€
independentes e 2 sistemas solares térmicos,
a instalar em dois dos locais servidos por sistema
de bombagem. São parceiros da Energia Própria
neste projeto o FUNAE – Fundo de Energia e o
projeto foi subsidiado pelo Estado Português
através do IPAD e do Fundo Português de Carbono.
A Self Energy está presente em Moçambique
numa parceria com Grupo Visabeira e a Electrotec
(empresa moçambicana).
Parceiro do GREEN CAMPUS | Desafio de Eficiência
Energética no Ensino Superior
O Projeto tem como principal objetivo promover
a divulgação e adoção de medidas de eficiência
energética nos campus das diferentes instituições
da rede de Ensino Universitário e Politécnico.
O desafio foi desenvolvido pelo MIT Portugal
e pelo Instituto Superior Técnico (IST), através
do Centro de Investigação IN+, em parceria com
a SelfEnergy ESCO e a INTELI – Inteligência em
Inovação e é dirigido à rede de Ensino Universitário
a Politécnico. O GREEN CAMPUS é financiado
através do PPEC – Plano de Promoção da Eficiência
no Consumo da Energia Elétrica, uma iniciativa
promovida pela ERSE – Entidade Reguladora
dos Serviços Energéticos. Inscreveram-se neste
projeto 44 instituições de ensino, de Norte a Sul
de Portugal continental e do arquipélago
80
dos Açores, sendo que as equipas participantes
têm cerca de 52 edifícios que podem eleger para
análise. No final as três melhores equipas serão
laureadas, assim como a melhor medida técnica
e a melhor medida comportamental, com prémios
monetários.
Parceiro da Iniciativa Construção Sustentável (ICS):
Partilha do know-how da Empresa
Tem como objetivo contribuir para a sensibilização
dos cidadãos para a necessidade de uma maior
sustentabilidade no meio urbano, dando-lhes
a conhecer as oportunidades de intervenção que
deles dependem e os benefícios daí resultantes.
No âmbito desta parceria, a Self Energy foi
co-patrocinador da iniciativa e teve importantes
intervenções em sessões de formação, seminários
e workshops dedicados a temas como as Energias
Renováveis, Cidades Mais Inteligentes ou Prosperidade
Renovável, que decorreram por todo o país.
Através da participação ativa em eventos
internacionais como o Rural Ellectrification
Forum (Moçambique, África), 17th Conference
of the Parties (COP17, Durban, África do Sul)
ou ESCO Europe 2011 (Lisboa, Portugal).
Programa de Estágios Profissionais
Por acordo com a APIEF (Centro de Formação
para a IndústriaTérmica, Energia e Ambiente),
com o objetivo de privilegiar a inserção
de jovens no mercado de trabalho e permitir
o prosseguimento de estudos. Em 2011
decorreram estágios referentes aos cursos
de Refrigeração e Climatização e Instalador
de Sistemas Solares Térmicos.
4.
Anexos
84
4.1
85
notas metodológicas
Limites do Relatório (Âmbito)
No Relatório de Sustentabilidade 2011 é reportada
a informação referente às ações e indicadores
de desenvolvimento sustentável do Grupo Soares
da Costa SGPS, SA. As linhas estratégicas do nosso
compromisso com o desenvolvimento sustentável são
transversais, e por isso aplicáveis, a todas as unidades
de negócio da Empresa e aos diferentes mercados
geográficos em que atuamos.
Ao nível dos indicadores de desempenho, qualitativos
e quantitativos, reportamos neste relatório aqueles
que, após a análise do Conselho de Sustentabilidade,
se revelaram como relevantes e coerentes com
os assuntos materiais e que encontram uma resposta
madura nas nossas práticas e sistemas de gestão.
Esta abordagem implicou que, na maioria destes
indicadores, apenas fossem considerados para
a inclusão neste relatório os itens referentes
ao contexto nacional ou, sempre que possível,
com referência aos outros dois principais mercados
em que atuamos: Angola e EUA.
A representatividade destes mercados na nossa
atividade global justifica a sua inclusão no relatório de
sustentabilidade, o mesmo acontecendo com
as áreas de negócio reportadas, implicando, por isso,
a concentração de dados referentes às actividades
de construção das empresas Sociedade
de Construções Soares da Costa S.A., Contacto
Sociedade de Construções S.A e CLEAR – Instalações
Anexos | Grupo Soares da Costa SGPS, SA
Electromecânicas, SA. A escolha destas empresas para
o reporte deve-se à sua representatividade económica,
social e ambiental no conjunto das Empresas que
constituem o universo do Grupo Soares da Costa.
O número de colaboradores envolvidos, os impactes
ambientais que representam e a contribuição
financeira da atividade de construção para
os negócios do Grupo assumem especial relevância
nestas Empresas, sobre as quais o Grupo detém total
controlo de gestão.
A tabela seguinte sistematiza o âmbito geográfico
e empresarial das três categorias de indicadores
reportados, para tornar mais claro para o leitor,
a sua abrangência neste relatório. É ainda de referir,
que no contexto deste relatório, e salvo indicação em
contrário, sempre que nos referimos a Organização,
Empresa ou Grupo, estamos a referir-nos ao Grupo
Soares da Costa, SGPS, SA e às suas empresas
constituintes, de acordo com o âmbito definido
na tabela. É de referir, ainda, que para efeitos
do reporte dos indicadores ambientais, não foram
considerados os ACE’s (Agrupamento Complementar
de Empresas) em que o Grupo Soares da Costa esteve
envolvido em 2010. Por outro lado, no âmbito deste
relatório não foram considerados impactes reais
ou potenciais associados aos subempreiteiros
e fornecedores do Grupo Soares da Costa
(e consequentemente não são reportados
indicadores dessa natureza).
Indicadores
de Desempenho
Âmbito Geográfico
Âmbito Empresarial
Económico
Nacional e Internacional
Grupo Soares da Costa SGPS SA
(no âmbito da consolidação de todas as empresas que o constituem)
Social
Nacional
Os indicadores sociais reportam-se às seguintes:
•Grupo Soares da Costa, SGPS, SA;
•Soares da Costa Serviços Partilhados, SA;
•Energia Própria, SA;
•Empresas sa subholding Soares da Costa Construção SGPS,SA;
CLEAR – Instalações Electromecânicas, SA; Contacto – Sociedade
de Construções, SA;
•Empresas da subholding Soares da Costa Concessões SGPS, SA:
CPE – Companhia de Parques de Estacionamento, SA; Costaparques
– Estacionamentos, SA; Soares da Costa – Serviços Técnicos de gestão, SA;
•Empresas da subholding Soares da Costa Imobiliária SGPS, SA:
Ciagest – Imobiliária e gestão, SA;
•Empresas da subholding Soares da Costa indústria SGPS, SA:
Construções Metálicas Socometal, SA
Ambiental
Nacional
Os indicadores ambientais concentram a informação a três níveis,
com âmbitos distintos:
•Obras: todas as obras em curso ao longo do ano das empresas Sociedade
de Construções Soares da Costa, SA; CLEAR – Instalações Electromecânicas,
SA; Contacto – Sociedade de Construções, SA;
•Unidades Fixas: todas as unidades de trabalho do Grupo Soares
da Costa, SGPS, SA, e as empresas que o constituem, nomeadamente
Sede, Delegação de Lisboa, Delegação da Madeira, Unidade de Apoio
da Madeira, Estaleiro de São Félix da Marinha e Parque Industrial
da Rechousa.
•Viagens de Avião/Comboio e Frota Automóvel: totalidade
das Empresas/ Colaboradores do Grupo Soares da Costa SGPS, SA.
86
87
Periodicidade
Clareza, Exactidão e Fiabilidade
Equilíbrio, Precisão e Comparabilidade
Definição de Conteúdo
O Relatório de Sustentabilidade da Grupo Soares
da Costa, SGPS, SA é publicado numa base anual,
sendo este o quinto Relatório de Sustentabilidade,
referente ao desempenho do Grupo Soares da Costa
no período compreendido entre 01 de janeiro de 2011
e 31 de Dezembro de 2011, sem prejuízo de eventuais
referências que possam ser feitas a ações em execução
ou planeadas para o ano 2012 ou projetos/ações que,
dada a sua natureza, são a continuidade
de anos anteriores. Foram já publicados os Relatórios
de Sustentabilidade referentes aos anos 2007,
2008, 2009 e 2010, disponíveis em http://www.
soaresdacosta.pt/PT/Biblioteca.
Na elaboração deste documento utilzaram-se como
fontes de informação os sistemas de gestão
das Empresas que pertencem à Grupo Soares
da Costa SGPS, SA. (reflectindo os diferentes estágios
de desenvolvimento dos mesmos), os depoimentos
e opiniões do Conselho de Sustentabilidade
e os resultados das diversas ações dos Grupos
de Trabalho afetos ao Conselho de Sustentabilidade.
Para garantir o equilíbrio da informação reportada
neste documento, procurou-se dar resposta a todos
os indicadores indicados pelas Diretrizes da Global
Reporting Initiative (GRI – versão G3), conjugando-os
com a análise questões materiais que impactam
a nossa atividade e que são discutidas anualmente
pelo Conselho de Sustentabilidade. Sempre que
possível, procurámos demonstrar a evolução temporal
dos indicadores reportados, para que todas as partes
interessadas tenham conhecimento dos progressos
alcançados.
O Relatório de Sustentabilidade 2011 do Grupo
Soares da Costa procura responder a todos
os requisitos e indicadores económicos, ambientais
e sociais que se consideraram ser relevantes para
a atividade das Empresas do Grupo. A informação
reportada obedece e responde de acordo com
a maturidade que cada assunto possui na gestão
da Empresa /mercado geográfico.
De um modo geral, os dados apresentados seguiram
a metodologia da Global Reporting Initiative – G3,
seguindo-se as metodologias de cálculo indicadas
em reportes de anos anteriores, de modo a que
a comparação com o desempenho de outras
organizações do mesmo setor de atividade possa ser,
tanto quanto possível, facilitada.
Na compilação da informação quantitativa reportada
neste documento, e sempre que possível, recorreu-se
a medições e cálculos efetivos e/ou estimativas.
Os dados financeiros do Grupo Soares da Costa
são auditados no âmbito do Relatório de Gestão
e Demonstrações Financeiras (disponível em
www.soaresdacosta.pt). Em cada ciclo de reporte
procuramos melhorar os nossos processos
de recolha de informação, o que, por vezes, conduz
a correções de dados incluídos em reportes anteriores.
Estas correções visam melhorar a transparência
e fiabilidade da informação reportada e foram
assinalados no relatório, sempre que necessário,
explicando-se também o efeito dessas correções e as
razões da sua ocorrência.
Embora se tenha mantido o âmbito de reporte
dos indicadores, relativamente aos anos anteriores,
de forma a poder existir essa evolução temporal,
é necessário ter em consideração que não pode
não existir uma correlação direta entre os impactes
(ambientais, sociais e económicos) e o número
de projetos em curso em cada período. A maioria
dos projetos que contribuem para estes valores,
não só têm uma duração superior a um ano,
como têm características de execução diferentes
e apresentam trabalhos muito distintos nas diferentes
fases da empreitada. A conjugação destes fatores
impossibilita uma análise objetiva da eventual
evolução verificada.
Os temas materiais (e por isso relevantes) no âmbito
do desenvolvimento sustentável da atividade do Grupo
Soares da Costa foram identificados com base numa
análise informal das práticas de outras empresas
(concorrentes e parceiras nacionais e internacionais)
com atividades similares às Empresas do Grupo
Soares da Costa. Consideramos que estes temas
apresentam uma relativa estabilidade temporal,
no que respeita a exercícios de reporte
de anos anteriores.
88
4.2
Contactos
A elaboração do Relatório de Sustentabilidade
do Grupo Soares da Costa é da responsabilidade
da Direção de Comunicação, Sustentabilidade
e Mudança Organizacional (DCSO), que conta, para
esse efeito, com a colaboração de diferentes direções
funcionais e operacionais do Grupo Soares da Costa.
Informações complementares, esclarecimentos
adicionais ou sugestões sobre este Relatório
podem ser obtidos junto de:
Grupo Soares da Costa
DCSO - Desenvolvimento Sustentável
Rua de Santos Pousada, 220, 4000-478 Porto
E: [email protected]
T: +351 228 342 200
F: +351 228 342 641
90
4.3
Questionário
de Avaliação
91
5. Classifique o relatório em relação aos seguintes aspetos gerais:
Muito Bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
Suficiente
Insuficiente
Relevância dos assuntos abordados
A sua opinião é muito importante!
Envie este questionário preenchido para:
Grupo Soares da Costa SGPS SA
Direcção de Comunicação, Sustentabilidade e Mudança Organizacional
Nível de detalhe
Organização da informação
Facilidade de utilização
Apresentação gráfica
6. Classifique as informações fornecidas sobre os seguintes aspetos:
Por Email: [email protected]
Por Correio: Rua de Santos Pousada, 220 EC Município - Apartado 4862, 4000-101 Porto
1. Como teve conhecimento do Relatório de Sustentabilidade 2011 da Soares da Costa?
A Empresa enviou-me
Quando visitei a empresa
Comunicação Social
Outro
Muito Bom
Bom
Estratégia de Sustentabilidade
Relação com colaboradores
Forma como a empresa atua
Relação com investidores
Relação com comunidades locais
Preservação do ambiente
Comunicação
2. Já conhecia os Relatórios de Sustentabilidade anteriores?
7. Concorda que o relatório aborda todos os assuntos relevantes à atividade da Empresa?
Sim
Não
3. A que grupo de partes interessadas pertence?
Colaboradores
Fornecedores / Subempreiteiros
Clientes
Comunidade Académica e de Investigação
Acionistas
Parceiros / Concorrentes
Comunidade
Entidade Reguladora / Associação do Setor
Media
Outro
Concordo plenamente
Discordo
Concordo
Discordo plenamente
Identifique os aspetos positivos do Relatório de Sustentabilidade 2011:
O que considera que pode ser melhorado em relatórios Futuros?
4. Qual a sua opinião geral deste relatório comparando com os de anos anteriores?
Muito Bom
Suficiente
Bom
Insuficiente
Assinale aqui se pretender obter uma resposta pessoal aos seus comentários (e indique o seu contacto de e-mail:
). Obrigada!
Porto
eua
Rua de Santos Pousada, 220
7270 nw 12th Street, Penthouse 3
4000 – 478 Porto | Portugal
Miami – Florida — 33126 USA
T. +351 228 342 200
T. +305 592 93 99
F. +351 228 342 641
F. +305 718 87 93
LISBOA
ROMÉNIA
Rua Julieta Ferrão, 12-13º
Str. Episcop Chesarie, Nº. 15, Bloco A
1649 – 039 Lisboa | Portugal
Parter, Setor 4 - Bucuresti
T. +351 217 913 200
Código Postal 040183
F. +351 217 958 484
T. + 0372 747 777/8/9
F. + 0372 870 595
ANGOLA
Rua Cónego Manuel das Neves, 19
BRASIL
CP 2762 Luanda | Angola
Rua Bandeira Paulista, nº 600 – 1º andar
T. +244 222 447 360
Conjunto 13 – Itaim BIBI
F. +244 222 447 326
04532-001 São Paulo Brasil
T. +55 11 2193 2759 | +55 11 2193 3759
MOÇAMBIQUE
Av. Ho Chi Min, 1178-1º e 2º Andar
Caixa Postal 1667
Maputo | Moçambique
T. +258 21421 059
F. +258 21321 653
www.soaresdacosta.pt
[email protected]

relatório de sustentabilidade 2011

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