COREIA EM FOCO

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COREIA EM FOCO
COREIA EM FOCO
EDIÇÃO 7 — JULHO 2010
EMBAIXADA DA REPÚBLICA DA COREIA
Brasília-DF
EMBAIXADA DA COREIA PROMOVE ENCONTRO
COM EMPRESAS COREANAS EM SÃO PAULO
NESTA EDIÇÃO
Embaixada da Coreia promove encontro com empresas coreanas em São Paulo
1
Presidente Lee Myung-bak
se reúne com líderes dos
EUA e Japão
2
Declaração Final da Cúpula
do G8 condena a Coreia do
Norte
3
De Olho Nos Negócios Entrevista com o representante da K-sure no Brasil
3
Empresas coreanas pretendem aumentar investimentos
na América Central
4
Hyundai e Kia oferecem
ajuda financeira às vítimas de
enchentes
5
Embaixada da Coreia celebra
a Copa do Mundo FIFA
2010
5
Indicadores Econômicos do
1° Semestre de 2010
6
O Embaixador da República da Coreia no Brasil, Exmo. Sr. Kyonglim Choi, realizou
no dia 07 de julho, no hotel Sofitel em São Paulo, uma reunião com diversos representantes de empresas sulcoreanas no Brasil. Aproximadamente 40 pessoas,
incluindo o Cônsul Geral
da Coreia em São Paulo,
e os representantes das
principais empresas coreanas – entre elas a LG, a
Samsung e a Hyundai –
estavam presentes. Os
participantes trocaram
opiniões sobre a recente
economia brasileira e cada representante discorreu sobre as perspectivas Representantes de empresas coreanas no Brasil em encontro
do mercado brasileiro promovido pela Embaixada da Coreia em 07 de julho de 2010
para o segundo semestre.
Também foram debatidos Foto: Embaixada da Coreia
os problemas enfrentados por muitas das empresas coreanas em suas tentativas de fortalecer ainda mais o investimento e o comércio no Brasil.
Na busca por uma melhor adaptação ao mercado nacional, os representantes assistiram
a uma palestra ministrada pela Sra. Francy Guimarães Teixeira, do Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial (SENAI), que falou sobre o sistema de treinamento de empregados brasileiros. Outra palestra importante foi da Sra. Vilam T. Kutomi, do escritório
de advocacia Demarest e
Almeida, que elucidou
sobre a lei trabalhista
brasileira.
O Embaixador Choi
pretende organizar mais
encontros como este, a
fim de reunir os representantes das empresas
coreanas no Brasil duas
ou três vezes ao ano. A
próxima reunião está
prevista para dezembro.
A partir desta edição lançamos a
coluna De Olho Nos Negócios,
trazendo informações sobre a
atuação de empresas coreanas no
mercado brasileiro.
Confira na página 3
Foto: Embaixada da Coreia
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COREIA EM FOCO
PRESIDENTE LEE MYUNG-BAK SE REÚNE COM O PRESIDENTE BARACK OBAMA
E COM O PRIMEIRO-MINISTRO NAOTO KAN
O presidente Lee Myung-bak se encontrou com o presidente
norte-americano Barack Obama e o primeiro-ministro japonês Naoto Kan no decorrer da Cúpula do G20 em Toronto,
no dia 26 de junho, para discutir assuntos de preocupação
mútua.
Os dois líderes reconheceram que seus países têm trabalhado
intensamente para que se alcance uma transição tranquila do
controle operacional de guerra (OPCON) dos Estados Unidos para a Coreia. Durante a Guerra da Coreia, a Coreia do
Sul entregou o controle operacional de paz e de guerra para
o Comando das Nações Unidas, liderado pelos EUA. A Coreia recuperou depois o controle operacional de paz, mas o
controle operacional de guerra estava previsto para ser devolvido até abril de 2012. No entanto, tendo em vista as circunstâncias adversas na região, e atendendo ao pedido do
governo coreano, os dois líderes revisaram o prazo vigente
para a transição e optaram por concluir o processo em dezembro de 2015.
Adicionalmente, Lee e Obama concordaram em trabalhar
para uma realização mais antecipada do Acordo de Livre
Comércio Coreia-EUA, que irá beneficiar as economias de
ambos os países e fortalecer ainda mais a aliança militar.
Presidente Lee em conversa com o Presidente Barack Obama
Foto: MOFAT
Na reunião, Lee expressou gratidão pelo grande sacrifício
que os Estados Unidos fizeram ao defender a Coreia do Sul
durante a Guerra da Coreia. O Presidente sul-coreano também aproveitou para agradecer Obama e o Congresso norteamericano por reafirmar a importância da aliança CoreiaEUA. Os dois líderes concordaram que a aliança militar destes dois países contribuiu grandemente pela paz e a prosperidade, não só na península coreana como também no nordeste asiático.
Ademais, ambos os líderes mostraram otimismo quanto à
reunião 2+2, programada para julho deste ano, que ocorrerá
entre os ministros de relações exteriores e da defesa dos dois
países, a primeiro desse tipo e que servirá para fortalecer ainda mais os laços bilaterais.
Com respeito ao incidente da corveta Cheonan, o presidente
Lee agradeceu o total apoio dado pelo presidente Obama,
tanto na investigação quanto no apoio pela posição tomada
pela Coreia. Os dois líderes reafirmaram suas perspectivas de
que o afundamento do navio sul-coreano pela Coreia do
Norte é uma provocação militar direta que vai contra todos
os tratados internacionais, inclusive o Tratado de Armistício
e a Carta das Nações Unidas, e precisa ser lidado de uma
maneira firme.
O presidente Lee explicou que a mais recente política contra
a Coreia do Norte faz parte dos esforços sul-coreanos de
obter uma atitude sincera daquele país, para que futuramente
se possam elevar as relações intercoreanas a um novo nível.
O presidente Obama expressou seu total apoio e deu crédito
à Coreia do Sul por mostrar restrição e firmeza ao lidar com
tão delicado tema.
Presidente Lee cumprimenta o primeiro-ministro Naoto Kan
Foto: MOFAT
Na reunião com o primeiro-ministro japonês Naoto Kan, o
presidente Lee discutiu temas que abordam a segurança regional, a cooperação internacional e a política em relação à
Coreia do Norte.
Esta é a primeira vez que Lee se encontra com Kan, desde
que o primeiro-ministro japonês tomou posse no começo de
junho. Lee também expressou gratidão pelo total apoio do
governo japonês pela posição de Coreia do Sul em relação ao
incidente do Cheonan.
Nas questões Coreia-Japão, o primeiro-ministro Kan disse
que os dois países precisam continuar trabalhando juntos
para um novo futuro e reforçou que o Japão não deve ter
nenhum medo de enfrentar seu passado. O presidente sulcoreano respondeu dizendo que ele também espera que os
dois países abram seus corações e construam relações cooperativas baseadas na confiança.
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COREIA EM FOCO
DECLARAÇÃO DE MUSKOKA CONDENA ATO DA COREIA DO NORTE
Os líderes do G8 (Estados Unidos, Inglaterra, Canadá, França, Alemanha, Itália, Rússia e Japão) conclamaram por uma severa
condenação da Coreia do Norte pelo afundamento do navio de guerra sul-coreano em março. O G8 se reuniu nos dias 25 e
26 de junho em Muskoka, norte de Toronto, e tenta levantar uma nova rodada de pressões contra o estado totalitário.
Entre outras questões, o documento oficial final, chamado de Declaração de Muskoka, inclui uma condenação do ataque norte-coreano ao navio Cheonan, da Coreia do Sul, que matou 46 marinheiros sul-coreanos, e chama todas as nações a observar
as sanções já impostas pelas Nações Unidas, conforme texto abaixo, em tradução livre para o português:
34. Nós condenamos o ataque do dia 26 de março que causou o afundamento do navio da República da Coreia [Coreia do Sul], o Cheonan, resultando na trágica perda de 46 vidas. Um incidente como este é um desafio para a paz e a segurança na região e além. Nós expressamos nossa profunda compaixão e condolências às vítimas e as suas famílias e ao povo e ao Governo da República de Coreia, e pedimos para que as medidas apropriadas sejam tomadas contra aqueles responsáveis pelo ataque conforme a Carta da ONU e todas as outras cláusulas pertinentes ao direito internacional. O Grupo Conjunto Civil-militar de Investigação, conduzido pela República de Coreia com a participação de peritos estrangeiros, concluiu
que a República Democrática Popular da Coreia [Coreia do Norte] foi responsável pelo afundamento do Cheonan. Nós condenamos, neste contexto, o ataque que conduziu ao afundamento do Cheonan. Nós exigimos que a República Democrática Popular da Coreia se abstenha de cometer
qualquer ataque ou hostilidades ameaçadoras contra a República de Coreia. Nós apoiamos a República de Coreia em seus esforços de buscar imputabilidade pelo incidente do Cheonan, e nós permanecemos comprometidos a cooperar de perto com todos os atores internacionais na busca pela paz e
segurança na região.
DE OLHO NOS NEGÓCIOS
Entrevista com o Sr. Kim, Young-soo, Chefe Representativo do
Escritório de São Paulo da Korea Trade Insurance Corporation
Pergunta: Quando foi criada a
KEIC (Korea Export Insurance Corporation e quando seu
nome mudou para K-sure
(Korea Trade Insurance Corporation [Companhia pública
de seguros de crédito ao comércio exterior – Importação/
Exportação])?
Kim, Young-soo: A KEIC foi
estabelecida em 1992. Reconhecendo a importância de apoio a
políticas inclusivas para transações internacionais gerais e considerando a interdependência crescente entre comércio internacional e investimento nos últimos
anos, a Korea Export Insurance Corporation (KEIC) vinha tentando
retificar a Lei de Seguros de Exportação da Coreia. Este esforço
foi bem sucedido com a aprovação da emenda para revisar a Lei
junto à Assembléia Nacional em
março de 2010, permitindo à KEIC renascer como "Ksure” (Korea Trade Insurance Corporation) a partir de julho de 2010.
P: Qual foi a razão, ou o histórico, por trás da mudança do
nome de sua organização?
Kim: A Lei de Seguros de Exportação sofreu desta vez sua maior
revisão desde sua adoção. As mudanças principais incluem a troca
do nome da Lei de Seguros de
Exportação e da KIEC para "Lei
de Seguros de Comércio” e “Korea
Trade Insurance Corporation”, respectivamente, e a expansão do escopo empresarial da K-sure. Em
linha com a nova lei, a K-sure
poderá não só cobrir transações
de exportação, mas também transações de importação, a fim de
garantir recursos naturais e commodities vindos de fora, que são
vitais para a economia coreana. O
seguro de importação da K-sure
terá um papel importante na promoção de transações de importação de matérias-primas, contribuindo assim para um suprimento
estável dos principais commodities e recursos naturais necessários
para o crescimento da Coreia.
P: Como seu escritório no Brasil será afetado pela reorganização?
Kim: O nome do nosso escritório também foi mudado para "São Paulo Representative Office, Ksure” (Escritório de Representação K-sure em São
Paulo). Por enquanto, porém, não haverá nenhuma
mudança no número de funcionários da filial. Por
outro lado, à medida que forem ocorrendo reorganizações na nossa sede, o papel da nossa filial irá mudar. Nosso escritório cobrirá seguros de importação
para a Coreia, que é, em especial, um país onde a maioria das fontes de energia requerida para o desenvolvimento econômico depende do estrangeiro. Isso
significa que o fornecimento contínuo de energia e
recursos deve ser levado para o país. Pessoalmente,
eu acredito que a K-sure introduzirá uma variedade
de novos produtos de seguro e serviços no futuro.
Inauguração do novo nome da K-sure na Coreia
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EMPRESAS COREANAS PRETENDEM AUMENTAR SEUS
INVESTIMENTOS NA AMERICA CENTRAL
Representantes de oito países da América
Central se juntaram ao presidente Lee
Myung-bak na Cidade do Panamá no dia
29 de junho para discutirem maneiras de
incrementar a cooperação e aumentar os
investimentos de empresas sul-coreanas
na região.
Lee destacou que investimentos fortes e
diversificados das companhias coreanas
nas áreas de tecnologia da informação,
energia, recursos minerais e infraestrutura, contribuirão para o desenvolvimento da América Central.
Esta foi a terceira cúpula realizada entre a
República da Coreia e o Sistema da Integração Centro-Americana (SICA), e a Presidente Lee Myung-bak posa entre os líderes dos 7 membros plenos do Sistema de
primeira desde 2005.
Integração Centro-Ameriana (SICA), na Cidade do Panamá, em 29 de junho de 2010
"A cúpula de hoje é muito oportuna, à Foto: Cheon Wa Dae
medida que o mundo começa a melhorar
dizia a declaração de 13 tópicos emitida mutuamente como
a cooperação para contornar a crise financeira e os assunresultado do encontro.
tos globais que estão ameaçando a humanidade, como a
mudança climática", disse Lee na abertura da cúpula.
Os líderes do SICA também concordaram pela necessidade
de aumentar o fundo de cooperação Coreia-SICA, do qual a
O SICA, fundado em 1993, é uma organização intergoverCoréia já contribuiu com cerca de $900.000 desde 2002.
namental que promove integração econômica regional entre Belize, Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras,
Nicarágua e Panamá (o anfitrião da cúpula de 2010), os
chamados membros plenos.
"Líderes das nações pertencentes ao SICA concordaram
pela necessidade de fortalecer e diversificar a cooperação
com a Coreia nas áreas de educação, treinamento vocacional, desenvolvimento rural, energia, ciência e tecnologia",
Atualmente, aproximadamente 280 companhias coreanas
fazem negócios na América Central, principalmente na construção de usinas térmicas e hidroelétricas, e empregam aproximadamente 100.000 funcionários locais.
O presidente sul-coreano reafirmou a intenção da Coreia de
se unir ao SICA como um observador extra-regional, e os
líderes do SICA instruíram o secretário geral da organização
a começar consultas relacionadas. O SICA tem quatro observadores regionais – Argentina, Brasil, Chile
e México – e cinco observadores extra-regionais –
Espanha, Alemanha, Taiwan, Itália e Japão.
Os líderes dos sete países membros plenos do SICA,
juntamente com o líder da República Dominicana (o
único Estado Associado), sugeriram que a Coreia se
junte ao Banco Centro-Americano para Integração
Econômica para fortalecer os laços econômicos, ao
que Lee afirmou que Seul levaria tal recomendação
em consideração. Lee também prometeu ampliar a
ajuda financeira e técnica para o desenvolvimento da
América Central e aumentar esforços para compartilhar a experiência de crescimento econômico da Coreia.
Cerimônia de assinatura do comunicado final da Cúpula SICA-Coreia 2010
Foto: Cheon Wa Dae
(Continua na próxima página)
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(Continuação da página 4 )
Para ajudar a América Central a lutar e prevenir crimes, Lee ofereceu um programa de treinamento em segurança pública para
a qual um acordo será assinado entre a Agência Coreana de Cooperação Internacional e o SICA. Os líderes do SICA também
pediram para que a Coreia apoiasse uma conferência internacional em estratégias centro-americana de segurança pública.
As oito nações prometeram cooperar para que Seul seja bem sucedida no papel de anfitriã da Cúpula do G20 em novembro e
pediram para que Lee ajude a transmitir os interesses do SICA nas conversas econômicas globais.
O volume anual de comércio entre a Coreia e o SICA cresceu de $4 bilhões em 2006 a $6.7 bilhões no ano passado. A Coreia
ofereceu aproximadamente $10.65 milhões em ajuda de desenvolvimento para os países membros do SICA no ano passado,
do qual aproximadamente 91% foram para a Guatemala, a República Dominicana e El Salvador.
A Coreia e o SICA também emitiram uma declaração especial condenando a Coreia do Norte pelo suposto ataque de um navio de guerra sul-coreano.
Após a cúpula, o presidente sul-coreano teve a oportunidade de se encontrar individualmente com cada um dos líderes do
SICA, onde discutiram assuntos variados relacionados ao intercâmbio individual de cada um destes países com a Coreia do
Sul. A viagem do sul-coreano pela América Central acontece em face à campanha de Seul para se tornar uma ponte entre as
nações avançadas e as emergentes.
Com informações do Korea Herald
HYUNDAI E KIA OFERECEM AJUDA ÀS VÍTIMAS DAS ENCHENTES NO NORDESTE
Hyundai e Kia, duas grandes empresas coreanas de forte
atuação no mercado automobilístico do Brasil, fizeram
recentemente importantes doações para as vítimas das
enchentes que assolaram regiões do nordeste do Brasil.
Alagoas e Pernambuco foram os estados mais afetados
pela catástrofe, com 28 e 67 cidades atingidas, respectivamente, resultando em 57 mortes e desalojando 47.897
pessoas em Alagoas e 55.643 em Pernambuco.
Representantes brasileiros da Caoa Hyundai, e os coreanos Mr Ho e Seok, da Hyundai Motor Company e Hyun-
dai Steel, estiveram no Recife no começo do mês para doar ao
governo US$ 200 mil para a campanha de ajuda às vitimas das
chuvas em Pernambuco.
Outra importante doação foi feita pela Kia Motors, que, através de seus representantes nacionais e estrangeiros (Kia Motors Corporation e Kia Motors do Brasil), doou US$ 100 mil
para ajudar no atendimento às vítimas. Alagoas e Pernambuco
receberam a quantia de US$ 50 mil cada, e a doação foi entregue à Defesa Civil.
Com informações do Diário de Pernambuco e da Revista Carsale
EMBAIXADA DA COREIA CELEBRA A COPA DO MUNDO FIFA DE 2010
“A NOSSA CAMPANHA
FOI BOA, E POR ISSO
OS JOGADORES MERECEM O NOSSO RECONHECIMENTO”
Kyonglim Choi,
Embaixador da República da
Coreia, em entrevista ao Jornal de
Brasília, após a derrota da Coreia
para o Uruguai por 2x1.
No sábado, dia 26 de junho de 2010, a Embaixada da República da Coreia em Brasília
abriu suas portas para receber aqueles que vieram torcer pela Coreia do Sul durante as
Oitavas de Final da Copa do Mundo FIFA 2010. Em clima de festa, sul-coreanos e brasileiros se juntaram para apoiar o time da Coreia do Sul, que jogava contra a seleção do
Uruguai. Apesar da derrota por 2x1 o clima de descontração foi constante e após o jogo,
todos desfrutaram de um almoço com comidas típicas.
Além dos membros da comunidade coreana em Brasília, brasileiros interessados pela Coreia e funcionários brasileiros e coreanos da Embaixada, o dia contou também com a presença de alguns repórteres e fotógrafos, que vieram registrar o momento e se maravilharam com o entusiasmo e com a alegria dos torcedores presentes. O Jornal de Brasília publicou no domingo, 27 de julho, um artigo escrito pelo repórter Elisson Ferreira, intitulado “Aplausos diplomáticos” no qual consagrava o espírito esportivo dos coreanos. Já na
segunda-feira, dia 27 de julho, foi ao ar uma reportagem apresentada no noticiário da tarde da TV Brasília, que mostrou, entre outras coisas, entrevista com o Exmo. Senhor Embaixador da República da Coreia, Kyonglim Choi, e as coreografias e cantos entoados
pela torcida durante o jogo.
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INDICADORES ECONÔMICOS DO PRIMEIRO SEMSTRE DE 2010
O Ministério da Economia da Coreia divulgou os números da balança comercial para a primeira metade de 2010. A Coreia registrou lucro comercial de US$19 bilhões. As exportações subiram
35% ano a ano, para US$222,5 bilhões. O volume de exportação
na maioria dos setores chaves aumentou consideravelmente, à
exceção de equipamentos de rede sem fio. De 1º de janeiro a 20
de junho as exportações para a maioria dos parceiros chaves aumentou – com exceção da Oceania.
Já as importações cresceram 40%, para US$203,5 bilhões. A entrada no país de navios contendo matéria prima aumentou 44%, enquanto as importações de capital e bens de consumo aumentaram
32% e 28,7%, respectivamente.
Exportações para o 1° Semestre de 2010
(Bilhões de dólares)
45
37,4
40
35
30,7
30
25
39,4
39,1
33,2
25,4
27,9
42,6
32,2
30,3
27,8
21,1
20
15
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
(%)
50
40
30
20
10
0
-10
-20
-30
-40
JUN
Valor Exportação (2009)
Valor Exportação (2010)
Taxa Crescimento (2009)
Taxa Crescimento (2010)
Taxa de Crescimento Anual das Exportações para os principais itens de Exportação
Taxa de Crescimento
Semicondutores
97,3%
Têxteis
21,6%
Produtos de petróleo
49,5%
Maquinário em Geral
38,8%
Petroquímicos
44,2%
Dispositivos de LCD
47,0%
Aço
Automóveis
Eletrodomésticos
Peças de automóveis
Computadores
Navios
Dispositivos de
conexão sem fio
14,2%
57,7%
41,1%
89,6%
24,8%
2,9%
-17,9%
Taxa de crescimento das exportações
para os principais parceiros comerciais
Taxa de Crescimento
China
49,4%
Estados Unidos
30,3%
Japão
30,6%
ASEAN
43,3%
Oriente Médio
11,6%
América Latina
50,3%
União Européia
15,9%
Oceania
-16,5%
EMBAIXADA DA REPÚBLICA DA COREIA
SEN Av. das Nações, Lt. 14—Asa Norte
Brasília, DF—70436-900
[email protected]
(61) 3321-2500
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