Como construir o Woodframe
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Como construir o Woodframe
Revista Téchne Page 1 of 9 Light wood frame - construções com estrutura leve de madeira Os sistemas construtivos leves com madeira têm sua origem no desbravamento do oeste norte-americano e sempre estiveram relacionados com uma construção rápida e, naquela época, uma atividade coletiva, quase um mutirão. É possível lembrar de vários filmes de época retratando a atividade de construir a igreja ou o celeiro, onde em poucas horas estavam prontos. Hoje o sistema de plataform framing está tão arraigado nas culturas norte-americana e canadense, que praticamente não se encontram residências executadas com outros sistemas construtivos, como a nossa alvenaria estrutural ou concreto armado. A melhor explicação para isso é o alto grau de industrialização desse sistema, conseqüente redução de prazos e custos e, principalmente, a divisão das etapas da obra: cada sistema ou subsistema é executado por equipes especializadas em momentos definidos da obra, com muita préindustrialização e pouca interpolação de tempo ou retrabalho nas interfaces entre eles. O comportamento estrutural do wood frame assemelha-se muito ao da alvenaria estrutural. No wood frame, cada elemento recebe esforços de diferentes naturezas, sempre conjugados com outros elementos. Além disso, as estruturas em wood frame apresentam redundância e hiperestaticidade. Já as estruturas convencionais em madeira, tipo treliças entalhadas ou sistemas pilar-viga, são geralmente isostáticos, podendo ruir se um único elemento falhar. Esse comportamento estrutural do wood frame ainda é pouco utilizado nas estruturas de madeira no Brasil, apesar de ser largamente empregado em todo o mundo há muitas décadas. Por ser pouco utilizado, a atual Norma Brasileira 7190/1997 não apresenta critérios claros de dimensionamento dessas estruturas, apesar de poder ser utilizada nas verificações dos seus elementos estruturais independentes (ensaios de desempenho do sistema construtivo foram realizados pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo), tais como desempenho estrutural, segurança ao fogo, estanqueidade à água, etc., e seus resultados podem ser obtidos diretamente com os autores desse artigo). http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/140/imprime117396.asp 1/4/2010 Revista Téchne Page 2 of 9 Na NBR 7190/1997 são Figura 2 - O radier é uma boa solução de fundação especificadas dimensões Figura 1 - Esquema do comportamento estrutural do wood frame mínimas para os elementos estruturais, que sob ação do vento foram definidas considerando-se a segurança de estruturas isostáticas de treliças. Porém, essas são impraticáveis em estruturas de wood frame. Por existir repetição de elementos cumprindo a mesma função, existe a chamada redundância, ou seja, uma redistribuição de esforços caso um dos elementos venha a falhar, permitindo a utilização de seções menores e otimizando o consumo de madeira. Uma analogia grosseira desse comportamento é a armação de lajes de concreto. É fácil imaginar que, se uma única barra dessa armação falhar, haverá uma redistribuição dos esforços para as demais no seu entorno. As paredes do wood frame também apresentam esse comportamento. Diante disso, o dimensionamento das estruturas em wood frame pode ser feito utilizando-se critérios de normas de outros países, dentre as quais o Eurocode 5 apresenta bases mais semelhantes à norma brasileira, o que permite utilizá-la complementarmente à nossa. De forma bastante resumida, o dimensionamento dessas estruturas considera que as paredes e pisos têm comportamento de placa e chapa, recebendo cargas tanto no seu plano quanto perpendicularmente a esse. Os painéis de piso recebem as cargas de peso próprio e acidentais, perpendiculares ao seu plano, que são resistidas pelas chapas de OSB e vigas I por flexão simples. As vigas I são apoiadas nas paredes, que assim solicitam os montantes à compressão paralela às fibras. Esses, por sua vez, descarregam esses esforços no pavimento inferior ou nas fundações. Por estarem fixados às chapas de OSB, esses montantes não apresentam flambagem na menor inércia, sendo verificada a instabilidade na maior inércia. Devido à rigidez das paredes e pisos nos seus planos, o wood frame tem grande capacidade de resistir aos esforços de vento, diferente dos sistemas construtivos de casas de madeira utilizados no Brasil (figura 1). Com os esforços horizontais, a parede é solicitada perpendicularmente ao seu plano, resultando em esforços de flexão nos montantes e nas chapas de OSB. Essa parede transfere esses esforços para os pisos inferior e superior, que receberão esses esforços como carga distribuída. Para esse esforço horizontal, os métodos de dimensionamento apresentam uma simplificação, considerando o piso como uma viga horizontal submetida ao esforço de flexão transferido pela parede. Para tanto, a simplificação transforma o momento atuante nessa viga em binário de tração e compressão, que devem ser resistidos pelos elementos de topo das paredes, as chamadas cordas, que funcionam como mesas dessa viga. A cortante que surge nessa viga horizontal deve ser resistida pelo conjunto formado por chapas de OSB e vigas I do piso, http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/140/imprime117396.asp 1/4/2010 Revista Téchne Page 3 of 9 e as ligações entre esses elementos também são definidas em função dessa cortante. Essa viga horizontal de piso distribui as cargas nas paredes laterais, que então deverão ser dimensionadas pelo cisalhamento (por isso são chamadas shear walls). Nessa situação de shear wall, as ligações pregadas entre as chapas de OSB e os montantes deverão resistir ao fluxo de cisalhamento aplicado na parede. Os montantes, especialmente os de extremidade dos painéis, ficarão sujeitos à compressão e tração, impedindo o giro do painel, comportamento também auxiliado por ligações adequadas com o piso inferior ou com as fundações. Figura 3 - Aplicação de chapa cimentícia sobre OSB Diante dessa composição de esforços, o dimensionamento deve ser feito seguindo a combinação das ações peça a peça, podendo então considerar os critérios de dimensionamento da NBR 7190/1997 para verificar as peças individualmente. Essas combinações devem ser feitas para todos os elementos, observando que o entendimento claro da distribuição interna dos esforços e suas naturezas são de grande importância para a combinação dos esforços em cada elemento. Feitas essas combinações, os critérios de dimensionamento da NBR 7190/1997 podem ser aplicados. Construção passo-a-passo Fundação, pisos e áreas molháveis Uma boa solução de fundação para esse sistema é o radier (figura 2). Como a estrutura é bastante leve e com cargas distribuídas ao longo das paredes, também pode-se utilizar com vantagens a sapata corrida. No piso do primeiro pavimento, aplicam-se as técnicas tradicionais da alvenaria. Nos pisos superiores, onde a estrutura do piso é de barrote de madeira com deck de OSB, considera-se o OSB Figura 4 - Boxe de chuveiro como um contrapiso. Podem-se aplicar carpetes, pisos com drywall RU e pisobox engenheirados, preferencialmente flutuantes e com manta intermediária, de forma a garantir isolação acústica a ondas geradas por impactos. Nas áreas molháveis, sobre o OSB, aplicam-se chapas cimentícias de 12 mm coladas sobre o OSB (a cola pode ser PVA tipo D3) e parafusadas em um gride de 20 cm x 20 cm. Sobre as chapas cimentícias vai uma impermeabilização do tipo membrana acrílica impermeável (resina acrílica com teor de sólidos em torno de 50% + cimento) cuja aplicação é feita por pintura a frio em três demãos cruzadas (espessura final de 1 mm). Nas juntas entre placas, bem como nos cantos com as paredes e ralos, é também aplicada uma tela de poliéster ou fibra de vidro como estruturante. Sobre a impermeabilização, coloca-se o piso frio com argamassa colante tipo 1 flexibilizado com resina acrílica (proporção de 20 kg/l - figura 3). Nas áreas muito expostas à água (boxe de chuveiro, por exemplo) recomenda-se a impermeabilização também da placa de drywall (tipo RU) ou chapa cimentícia, com selador acrílico antifungo e pintura de resina acrílica pura (figura 4). Paredes estruturais - wood frame O sistema é composto basicamente por paredes portantes que são o suporte para a primeira plataforma ou piso. O conceito é de que a plataforma trava os apoios e faz o http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/140/imprime117396.asp 1/4/2010 Revista Téchne Page 4 of 9 contraventamento horizontal da estrutura. A partir daí novos painéis de paredes portantes são levantados sobre a plataforma e, assim sucessivamente, até o telhado, podendo usualmente serem construídas obras de até quatro pavimentos, sem mudanças muito significativas no método prescrito (figura 5). Figura 5 - Esquema de montagem Os painéis de paredes são compostos por montantes verticais de madeira com seção típica de 2" x 4" que, após aparelhados, têm seção 38 mm x 90 mm. Esses montantes estão dispostos com espaçamentos entre si que podem ser de 40 cm ou 60 cm, modulação essa em consonância com os tamanhos das placas de drywall e de OSB. Cada painel é fechado com duas guias de madeira de mesma seção, uma superior e outra inferior. Após a disposição dos painéis, sobre a fundação ou sobre a plataforma, conformando a planta do pavimento, uma segunda guia de madeira é pregada sobre a guia superior, só que essa sobrepõe os encontros de painel, solidarizando-os (figura 6). Todas as ligações são pregadas. O prego, apesar de parecer um elemento primitivo, é um ótimo sistema de fixação, especialmente quando pregado de forma não-perpendicular à superfície, tornando a ligação mais resistente quanto ao arrancamento. No sistema de wood frame são utilizados pregos tipo ardox ou tipo anelado que também dificultam o arrancamento, especialmente em madeiras macias como o pínus. Os pregos deverão ser sempre galvanizados a fogo, uma vez que deverão ter longa vida de serviço. Há alguns outros sistemas de galvanização que garantem o mesmo tipo de desempenho. Como regra sugerimos que se obtenha, do fabricante, uma garantia de mil horas em teste de salt spray. http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/140/imprime117396.asp 1/4/2010 Revista Téchne Figura 6 - Travamento entre painéis de Figura 7 - Barroteamento de piso e contrapiso de OSB parede Page 5 of 9 Figura 8 - Barroteamento utilizando vigas I de madeira estruturais (podem haver painéis não-estruturais que não são considerados para o apoio dos barrotes e que podem ser removidos em uma reforma, por exemplo), são distribuídos barrotes de madeira com seções que podem variar de 40 mm x 185 mm a até 60 cm x 250 cm (figura 7) e também como opção para vãos maiores com até 8 m de comprimento pode-se utilizar as vigas I de madeira (figura 8). O espaçamento entre barrotes é usualmente de 40 cm podendo eventualmente ser de 30 cm (depende da carga de piso). A disposição dos barrotes deve coincidir com o posicionamento dos montantes do painel de parede que dá suporte a esse piso, logo se presume que onde há mais de um piso, o piso de baixo deverá ter os montantes espaçados em 40 cm e apenas o último piso terá os montantes espaçados em 60 cm. Sobre o barrote é feito um deck de OSB (Orinteded Strand Board) ou compensado naval (no Brasil só há um fabricante de OSB, que o fornece em vários tipos). O modelo utilizado para usos perenes é o tipo home, que contém cupinicida na resina; no caso dos compensados, deve ter cola fenólica e ser tratado em autoclave com as mesmas características do pínus (ver quadro). As placas de OSB devem ser dispostas transversalmente em relação aos barrotes - assim têm resistência maior à flexão no maior sentido. Para aberturas de portas e janelas, os montantes que se encontram na região devem ser deslocados lateralmente, jamais eliminados. Além dos montantes acumulados nas laterais, deve ser incluído mais um, com a altura da abertura (2,15 m, por exemplo) para que sirva de apoio para as vergas. Na parte inferior devem ser colocados ainda mais dois pedaços de montantes com 38 mm a menos que a altura inferior da abertura, de forma que receba mais uma peça de montante horizontal. Nos vãos inferiores e superiores da abertura devem ser colocados pedaços de montantes de forma que mantenham o espaçamento padrão de 40 cm ou 60 cm e sirvam de apoio para as placas, sejam de drywall, sejam de OSB (figura 9). O contraventamento vertical da estrutura é feito com a fixação de placas de OSB nas faces externas da parede e, eventualmente, em alguma parede interna (figura 10). http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/140/imprime117396.asp 1/4/2010 Revista Téchne Page 6 of 9 Revestimentos As paredes externas podem ser revestidas com vários sistemas, desde sidings de Figura 9 - Painéis externos com aberturas Figura 10 - Contraventamento externo com madeira, aço ou PVC, de janela chapas de OSB que foram desenvolvidos especificamente para o sistema, mas também pode-se utilizar tijolo aparente, argamassa armada (figura 11) ou placas cimentícias, que dão um acabamento similar à alvenaria (figura 12). Figura 11 - Seção transversal de parede externa Figura 12 - Fachada com revestimento de chapa cimentícia, antes do acabamento O conceito do sistema de fechamentos é que para cada item de desempenho há um elemento específico: montantes de madeira são a estrutura, chapa de OSB no lado externo é contraventamento e suporte para revestimento, manta de impermeabilização garante a estanqueidade do sistema e o revestimento tem a função de proteger das intempéries (especialmente ação do sol) e atender requisitos da arquitetura (figura 13). Do lado interno, a placa de drywall garante acabamento e excelente desempenho acústico, reforçado pela lã mineral que pode ser ou não colocada no interior da parede para a obtenção de desempenhos específicos no que tange ao isolamento térmico e acústico (figura 14). Como se vê, trata-se de um sistema aberto e muito adequado para se tirar partido da nova norma de desempenho NBR 15.575 - desempenho esse que será determinado de acordo com a composição dos vários materiais e do custo que se define como parâmetro. Figura 13 - Revestimento de siding de Figura 14 - Aplicação de lã mineral no http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/140/imprime117396.asp 1/4/2010 Revista Téchne madeira sobre manta impermeável Page 7 of 9 interior da parede Telhados Sobre as paredes portantes do último piso são aplicadas treliças pré-industrializadas, e seu espaçamento pode ser a cada 60 cm ou 120 cm, dependendo do tipo de telha a ser utilizado (figura 15). No caso de telhas tipo shingle, que demandam um deck de OSB para servir de base sobre as treliças, o próprio deck funciona como contraventamento vertical. No caso de telhas cerâmicas ou de concreto, são utilizadas apenas as ripas diretamente sobre as treliças, tomando-se o cuidado de aplicar a manta de subcobertura antes do ripamento (apenas para garantia de estanqueidade). Nesse caso o contraventamento é feito com sarrafos em forma de X entre os pontaletes das treliças. Sob as treliças, são pendurados transversalmente os suportes de madeira ou metálicos para fixação do forro de drywall (o banzo inferior das treliças não deve servir de referência de nível para a aplicação do forro). Opcionalmente, pode ser aplicada lã mineral sobre o forro (figura 16). No caso da telha tipo shingle (asfáltica) a lã é obrigatória para garantia da isolação térmica do sistema. De um jeito ou de outro é altamente recomendável manter uma boa ventilação no forro, tanto nos beirais como na cumeeira (entrada de ar frio/saída de ar quente). Quando se utilizam telhas cerâmicas, que naturalmente têm frestas e permitem boa ventilação, aberturas de cumeeira podem ser desnecessárias desde que a manta de subcobertura permita essa respiração. Como referência prescritiva, recomenda-se que o vazio total das aberturas nos beirais seja de, no mínimo, 1/150 da área de projeção total do telhado. Figura 15 - Treliças de madeira pré-industrializadas travam a estrutura A madeira para uso como wood frame A madeira utilizada no sistema de wood frame é o pínus. Na América do Norte a sigla SYP (Southern Yellow Pine) designa várias espécies de pínus de rápido crescimento, dentre os quais o elliottii e o taeda, que são duas das espécies mais plantadas no Brasil. Assim como na parte sul dos Estados Unidos, no Brasil a madeira de pínus precisa passar por processo de tratamento em autoclave, para ficar imune ao ataque de cupins. Por ser uma conífera, tipo de árvore que, quando jovem, não tem cerne, o seu lenho é totalmente permeável ao tratamento, o que não ocorre com a maioria de nossas madeiras nativas e com o eucalipto, que são folhosas (a exceção é o pinho do Paraná ou araucária, cujo corte é proibido). O tratamento em autoclave mais recomendado para o uso em wood frame é o que utiliza produtos hidrossolúveis, em especial o CCA tipo C óxido. As normas internacionais recomendam retenção mínima de 4,0 kg de I.A. /m³ (I. A. = ingrediente ativo) para as madeiras utilizadas protegidas de intempéries. Esse é o caso da maioria das peças utilizadas no wood frame. A exceção são as peças que vão em contato direto com a fundação de concreto ou em contato com umidade. Nesse caso a recomendação de norma é de no mínimo http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/140/imprime117396.asp 1/4/2010 Revista Téchne Page 8 of 9 6,5 kg I. A./m³. A produção de pínus no Brasil é uma atividade comercial formal e está presente em todos os Estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-oeste, além da Bahia, sendo, portanto, uma base florestal importante para considerar o sistema de wood frame sustentável do ponto de vista de atendimento de demanda. A produção de madeira e o tratamento em autoclave também são atividades com baixas barreiras de entrada, o que permite que o País tenha uma produção descentralizada e sustentável ao Figura 16 - Lã mineral aplicada sob o forro longo do tempo. Há no País vários centros educacionais que têm em suas estruturas curriculares, de graduação ou pós graduação, disciplinas voltadas à formação de profissionais para a área, como os cursos de Engenharia Industrial Madeireira das universidades: Unesp de Itapeva (SP); Federal de Pelotas (RS); Federal do Espírito Santo, em Alegre (ES); ou os cursos de Engenharia Civil da USP de São Carlos (SP) e Federal de Santa Catarina (Florianópolis). Há ainda cursos de formação de técnicos em edificação com conhecimentos em wood frame, oferecidos pelo Centro Paula Souza em algumas cidades do Estado de São Paulo. Além disso, com a recente crise no mercado imobiliário norteamericano, muitos brasileiros que lá trabalhavam no setor da construção civil estão retornando ao Brasil e podem suprir uma demanda crescente por esse tipo de profissional. Marcelo de Freitas Sacco, arquiteto formado pela FAU-USP, com especialização em Administração de Empresas pela FGVSP, diretor da Preservam Preservação de Madeiras Ltda; [email protected] Guilherme Corrêa Stamato, engenheiro civil formado pela USP-São Carlos, mestrado e doutorado em estruturas de madeira pelo Lamem-USP-São Carlos e diretor da Stamade Projetos e Consultoria em Madeira; [email protected] Leia Mais Normas para Orientação de Projetos e Especificação de Materiais Standard U1-08 (especificação para uso de madeira tratada). American Wood Protecting Association. BS EN 351-1:2007 - Durability of Wood and Wood Based Products. Preservative-treated solid wood. Clssification of preservative penetration and retention. Norma neozelandêsa NZS 3602: 2003 - Timber treatment: Summary information from NZS 3602: 2003 Timber and Wood-based Products for Use in Buildings. Norma Australiana AS 1604 - 2006 series. Specification for preservative Treatment (5 parts). As normas Americanas e Européias são mais tradicionais pela influência cultural e de tradição de uso. Já as outras duas normas são importantes por serem de países com condições climáticas mais similares ao Brasil, além de serem dois países cuja indústria de preservação de madeiras é muito respeitada em termos mundiais. Normas brasileiras NBR 8456 - Postes de Eucalipto Preservado para Redes de Distribuição de Energia Elétrica NBR 8457 - Postes de Eucalipto Preservado para Redes de Distribuição de Energia Elétrica - Dimensões http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/140/imprime117396.asp 1/4/2010 Revista Téchne Page 9 of 9 NBR 9480 - Mourões de Madeira Preservada para Cercas NBR 7190 - Projeto de Estruturas de Madeira NBR 7511 - Dormentes de Madeira - Requisitos e Métodos de Ensaio NBR 6236 - Madeira para Carretéis, para Fios, Cordoalhas e Cabos NBR 6232 - Poste de Madeira - Penetração e Retenção de Preservativo http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/140/imprime117396.asp 1/4/2010
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