Aula esofagite eosinofilica

Transcrição

Aula esofagite eosinofilica
Imunologia Clínica e Esofagite Eosinofílica
Qual o mecanismo fisiopatológico da doença?
A esofagite eosinofílica ( EE) está relacionada ao aumento
da sensibilidade alérgica?
Qual a conexão entre alergia alimentar e EE ?
Porque o esôfago é o local do sistema GI que é
comprometido?
Qual a relação entre alergia respiratória e EE?
Tratamento : visão do alergista e imunologista .
Fernando M. Aarestrup, MD, PhD
Primeiro Consenso na literatura
Fernando M. Aarestrup, MD, PhD
Fisiopatologia
Fernando M. Aarestrup, MD, PhD
Immunol Allergy Clin N Am 29 (2009) 29–40
doi:10.1016/j.iac.2008.09.010
Fernando M. Aarestrup, MD, PhD
Subpopulações de linfócitos
TCD4+
Th1
IFNγ
TNF
IL2
Resposta
imune
celular
Th0
Th2
IL5
Inflamação
IL13
IL4
Alérgica
Fernando M. Aarestrup, MD, PhD
Hipersensibilidade Tipo I
Alérgeno
CAA
RCT
MHC II
IL4 IL5 IL6 IL10 IL13
Th2
B
Mediadores
IgE Ag-específica
Ligação da IgE aos receptores de alta
afinidade estimula a liberação de
mediadores inflamatórios
Alérgenos
IgE
FcεRI
Liberação imediata
Conteúdo dos grânulos:
Histamina, TNF-α,
Proteases, Heparina
Espirros
Congestão nasal,
prurido, coriza,
lacrimejamento
Em horas
Em minutos
Mediadores lipídicos:
Prostaglandinas
Leucotrienos
Sibilância
Broncoconstrição
Produção de citocinas:
Especificamente IL-4, IL-13
Produção de muco
Recrutamento de eosinófilos
Fernando M. Aarestrup, MD, PhD
Fernando M. Aarestrup, MD, PhD
Fernando M. Aarestrup, MD, PhD
Fernando M. Aarestrup, MD, PhD
Fernando M. Aarestrup, MD, PhD
Fernando M. Aarestrup, MD, PhD
Diagnóstico clínico-laboratorial
—  Tratamento
de RGE – ausência de
resposta
—  Endoscopia e Biópsia
—  Eosinofilia tecidual – mucosa do esôfago
—  História familiar de atopia
—  Doença IgE mediada – prick test
—  Doença não IgE mediada – patch test
—  Alergia alimentar
—  Aeroalérgenos
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Manifestações clínicas
—  Crianças
– dor abdominal, dor torácica,
sintomatologia RGE, Vômito e náusea
—  Adolescentes e adultos – disfagia,
impacção alimentar, sintomatologia RGE
—  História de rinite, asma e alergia
alimentar
Fernando M. Aarestrup, MD, PhD
Aeroalérgenos
Alergia alimentar
Fernando M. Aarestrup, MD, PhD
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Aeroalérgenos
— 
Ácaro da poeira doméstica
ü  principal aeroalérgeno
intradomiciliar
ü  80% sensibilizados
ü  2 µg/g pó - sensibilizar
ü  10 ug/g pó - sintomas
Fernando M. Aarestrup, MD, PhD
—  Prick
test ( aeroalérgenos e alimentos
resposta IgE mediada)
—  Prick
to prick ( alimentos – resposta IgE
mediada)
—  Atopy
patch test ( alimentos – resposta
tardia)
Fernando M. Aarestrup, MD, PhD
Técnica
Controle
Negativo
3 mm
Fernando M. Aarestrup, MD, PhD
Indicações
• Confirmar história clínica compatível com
hipersensibilidade por IgE
• Necessidade de excluir reação IgE mediada
• Indicado em qualquer idade
MJA 2006. Douglass et al, Vol. 185 Number 4
Ann Intern Med 2004 . Gendo et al, 140: 278-289
Fernando M. Aarestrup, MD, PhD
Prick test - Interpretação
§ 
Reações positivas:
§  Pápula > 3 mm e
eritema > 10mm
§  Comparação da
pápula com
controle positivo
§  Maior diâmetro +
menor diâmetro
dividido por 2
Castro FFM - 1997
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Pesquisa de IgE específica in vitro
Perspectiva histórica
Novos alérgenos foram adicionados
A partir dos ensaios iniciais uma grande
variedade de testes foi se estabelecendo
—  Variações do mesmo ensaio imunológico
usando diferentes protocolos:
— 
— 
◦  Radioimunoensaio (RIA)
◦  Ensaios imunoenzimáticos(EIA/ELISA)
◦  Imunofluorescência (IF)
◦  Quimioluminescência
— 
Final dos 1980’s – mais de uma dúzia de
testes comerciais disponíveis
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Diagnóstico “In vitro” - Técnica:
O alérgeno a ser estudado, acoplado por ligação covalente
ao ImmunoCAP, reage com as IgE específicas contidas na
amostra de soro do paciente.
As IgE livres são eliminadas por uma lavagem.
Anticorpos anti-IgE marcados com uma enzima são
adicionados, de modo a formar um complexo.
O complexo ligado é incubado com uma solução reveladora
e a fluorescência é então medida em KUa/l.
Allergy 2007. Fontaine et al, 62: 47-52.
Aarestrup, MD, PhD
Expert Rev Mol Diagn 2004 . Johansson,Fernando
4(3):M.273-274.
J Allergy Clin Immunol 2000. Williams et al, 105: 1221-30.
ImmunoCAP 1000
Expert Rev Mol Diagn 2004 . Johansson,Fernando
4(3):M.273-274.
Aarestrup, MD, PhD
Teste Cutâneo
Mais sensível
•  Mais rápido
•  Técnica simples
•  Menor custo
•  Vários alérgenos
ao mesmo tempo
Testes in vitro
Mais específico
•  Menor risco
•  Doenças de pele não
interferem
•  Anti-histamínicos ou
outra drogas não
interferem
• 
• 
X
•  Correlação entre os dois varia entre 85 a 95%
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Atopy Pacth test
—  Suspeita
de alergia alimentar sem achado
de IgE específica
—  Doença alérgica grave sem fator
desencadeante conhecido
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—  Leite
de vaca
—  Gema de ovo
—  Trigo
—  Alimento in natura ou diluído ( solução
aquosa)
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Fernando M. Aarestrup, MD, PhD
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—  Alteração
da dieta ( ovo, leite, carne,
trigo, soja, amendoim,milho)
—  Prick test, prick to prick, atopy patch test
– seleção de alimentos
—  Corticoterapia sistêmica e tópica
Fernando M. Aarestrup, MD, PhD
Fernando M. Aarestrup, MD, PhD
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—  Corticoterapia
sistêmica – 2mg/Kg/dia até
60 mg ; prednisolona
—  Corticoterapia tópica ( deglutição ) –
proibição de ingestão de alimentos e
líquidos até 20 a 30 min após aplicação
—  Fluticasona e budesonida – 4 puffs 2 x dia
—  Recorrência com a descontinuação do
tratamento
Fernando M. Aarestrup, MD, PhD
—  Montelukaste
– antagonista de
leucotrienos
—  Ac humanizado anti – IL5 e anti – IL13
Possibilidade terapêuticas
Fernando M. Aarestrup, MD, PhD
Fernando M. Aarestrup, MD, PhD
Muito obrigado
Fernando M. Aarestrup, MD, PhD

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