tUna de reBordoSa FeStejoU BodaS de Prata PÁSCoa de 2006

Transcrição

tUna de reBordoSa FeStejoU BodaS de Prata PÁSCoa de 2006
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P U B L I C A Ç Ã O M EN S A L
ANO
EDITORIAL
XII
Nº131
Que Deus o abençoe.
A Redacção
2006
0.50
EUROS
Catarina Morgado
VencedoraPág. 4
PÁSCOA DE 2006
A SEMENTE
Quando plantamos uma semente fazemo-lo com um propósito,
esse propósito é o do nascimento
de uma vida. Todos nós plantamos
sementes nos jardins floridos das
nossas vidas. Alguns conseguem
colher os frutos, outros não podem
dizer o mesmo. Certo é que há
sempre um resultado, um produto,
uma obra nascido das nossas sementes.
Na vida da nossa paróquia há
um homem que se pôs ao trabalho,
há já mais de dez anos e, desde
então não tem parado. Todos o
conhecemos por Padre Joaquim.
Muito do que vemos na nossa terra
podemos dar graças à sua pessoa
que, com empenho e dedicação
concretizou grandes projectos e
grandes obras em prol do desenvolvimento social e moral da mesma.
Estamos certos de que, tal
como nós, todos os rebordosenses
se sentem em dívida para com as
benesses de Sua pessoa e, por
isso mesmo, lhe queremos prestar,
em nome de todos, a nossa mais
sincera homenagem, dizendo-lhe
quer directa ou indirectamente que
seremos sempre as ovelhas do seu
rebanho e que pode contar sempre
com o apoio e a ajuda de todos os
cristãos pertencentes à sua casa.
Março
Pág.3
Tuna de Rebordosa
Festejou bodas de prata
fERNANDO pEREIRA
aNIMOU A NOITE DE inauguração
H ÃO
L
I
PAV mULTIUSOS“rOTA DOS mÓVEIS”
Pág. 7
bOMBEIROS DE rEBORDOSA
FAZEM SIMULACRO
Sr Leão
Pág. 5
“O Carteiro”
Pág. 10
ACTUALIDADE POLITICA E SOCIAL
w w w
Vacinação de cães
Segundo edital da Direcção Regional de Agricultura de Entre
Douro e Minho, datado de 16 de Março , a profilaxia da Raiva e
outras Zones – vacinação Anti Rábica e a Campanha de Identificação Electrónica vão ter lugar no dia 27 de Maio pelas 08.30 horas
no largo de S. Marcos.
Obra feita
A Câmara Municipal de Paredes vai
apresentando algum trabalho feito em
Rebordosa. Para além da limpeza de algumas artérias, foi tapado o buraco que
existia junto ao lago na Praça da Comunidade e recolocados alguns paralelos
no pavimento em redor.
Na rua de S. Miguel foi iniciado o
arranjado do passeio do lado das pisci-
nas, para contento de todos, mas em
especial dos pais das crianças que
frequentam a catequese.
Também foram colocadas grades
de protecção na Avenida da Portela.
Recentemente começaram os trabalhos de colocação dos passeios na
Avenida Sá Carneiro.
Rastreio Auditivo Gratuito
A Acústica Médica, maior empresa na área da audilogia e da audição a operar
em Portugal, sentindo que tem responsabilidades a nível do diagnóstico precoce
da perda de audição, está a levar a cabo um Programa Nacional de Rastreio
Auditivo Gratuito maioritariamente destinado às pessoas com mais de 50 anos.
Os interessados podem deslocar-se à Junta de Freguesia no próximo dia 22
de Abril a partir das 14.30 horas onde será realizado o Rastreio Auditivo Gratuito.
AFINAL, EM QUE SÉCULO VIVEMOS?
Não é por acaso que a qualquer
pessoa que passa Junto à Rotunda do
Padrão lhe chama a atenção a forma da
colocação das cadeiras.
São um tanto ou quanto desconfortáveis para quem pensar porventura sentar-se a descansar um pouquinho.
Pensamos que ainda há solução.
Fica aqui o nosso reparo para quem
de direito.
Fernando Leão
O Novo Encontro Errou
Por lapso na notícia do Aniversário dos Escuteiros, inserido no último número deste jornal dizia “O Presidente
da Câmara Celso Ferreira, que muito alegrou todos os
presentes com a promessa de 20.000,00 euros…”, na
verdade foram 100.000,00 euros.
Ainda na primeira página aparece uma fotografia das
Bodas de Prata da Tuna, sem o artigo na respectiva página, este será publicado oportunamente.
Pelo lapso, a todos apresentamos o nosso pedido de
desculpas.
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março 2006
Leia e Divulgue
ACIDENTE NA RUA DA CARVALHA
No passado dia 19
de Março do presente
ano ocorreu nesta via
mais um despiste de
uma viatura, com três jovens a bordo, felizmente
sem consequências físicas para estes, apenas
alguns danos materiais
e um valente susto. Não
foi mais trágico devido
ao veículo circular a uma
velocidade na ordem dos
30 a 40 km/hora. De notar que este já é o 2º despiste que ocorre neste preciso local, para além de bastantes
outros sustos que diversos condutores já tiveram ao lá passar, inclusivé até uma
viatura da GNR, quando efectuava uma perseguição. Esta situação deve-se a um
afunilamento que existe após de uma pequena subida quando se circula nesta via
no sentido norte/sul. Não será altura de, quem de direito, tome alguma iniciativa para
alterar esta aberração ou será que se está à espera de haver uma situação mais
grave para depois se porem trancas à porta ? . . .
José Costa
ESTADO DE SAÚDE DO
SR. PADRE JOAQUIM
A fim de evitar mais especulações sobre o real estado de saúde do Sr. Padre
Joaquim Santos, pároco de Rebordosa,
este jornal entende que é seu dever informar a comunidade católica de Rebordosa, pelo que, respeitando a privacidade
do pároco, vai fazer um ponto de situação sobre o seu estado de saúde.
Na segunda quinzena de Dezembro
de 2005, o Sr. Padre Joaquim, sofreu um
AVC - Acidente Vascular Cerebral (“um
enfarte”) em consequência de apresentar valores elevados na pressão arterial
(“tensões altas”), pelo que esteve hospitalizado durante alguns dias, tendo-lhe
sido recomendado, após esse período,
uma dieta rigorosa e muito descanso.
Em meados de Janeiro, e após o
período de recuperação, junto dos seus
familiares na Maia, o Sr. Padre, estando
agora totalmente recuperado do AVC,
retomou a vida paroquial celebrando as
eucaristias dominicais, casamentos, baptizados e funerais, etc.
No entanto, e como diz o povo: “um
mal nunca vem só”, o Sr. Padre entrou
numa situação depressiva, facto que, ao
contrário das doenças “do corpo”, não
se cura com a toma deste ou daquele
medicamento, mas sim com a retoma da
confiança em si próprio e recuperação
da auto-estima. É importante aqui referir que a paróquia tem em curso várias
obras, nomeadamente a recuperação
dos altares da Igreja Velha e a construção da sede dos Escuterios, envolvendo
estas valores muito elevados, na casa
das 8 dezenas de milhares de contos,
que “tiram o sono” a qualquer um.
Mais uma vez, e dada a estagnação na sua recuperação, o Sr. Padre foi
“forçado” a repouso absoluto, tendo sido
internado numa instituição hospitalar, durante duas semanas, para efectuar vários
exames a fim de se obter um diagnóstico
o mais rigoroso possível do seu estado de
saúde. Felizmente, não apareceu nada
de novo, mantendo-se a recomendação
de repouso e dieta, tendo-lhe sido dada
“alta” hospitalar, estando agora o Sr. Padre a recuperar numa casa de repouso.
Segundo as informações mais recentes, veiculadas pelo Sr. António Santos,
irmão do Sr. Padre Joaquim, ele está a
recuperar conforme o previsto, já se sente
melhor, estando agora mais alegre e animado.
Para finalizar, resta-nos desejar ao Sr. Padre Joaquim, rápidas melhoras, e que esperamos ansiosamente para o ter novamente junto de nós,
“ovelhas do seu rebanho”.
Coordenador Paulo Pinheiro [email protected]
INFORMAÇÃO COMENTÁRIO - INFORMAÇÃO
w w w
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Março 2006
Leia e Divulgue
INAUGURAÇÃO DO PAVILHÃO MULTIUSOS
“ROTA DOS MÓVEIS”
25º Aniversário da TUNA
Por lapso não foi publicada a notícia alusiva à festa das bodas de prata da Tuna que destacámos com foto na primeira página do último número deste jornal. Com o nosso pedido de
desculpas aqui fica a notícia.
A Tuna de Rebordosa apagou 25
velas com dois dias de festa.
No primeiro dia ofereceu uma
noite de música no salão da Junta
de Freguesia. Nessa noite foram
homenageados alguns dos antigos
e actuais elementos da Tuna bem
como os descendentes da família da
Casa do Lagar e da Casa Rangel. Os
autarcas associaram-se à festa com
a sua presença e ofereceram uma
pequena prenda.
No dia seguinte na romagem ao
túmulo do Professor Alberto Rangel
foram homenageados todos os que já
morreram e também os vivos, como é
o caso do Padre Machado, que contribuiram para que a Tuna chegasse
até aos dias de hoje.
Na missa das 11 horas a Tuna
demonstrou mais uma vez toda a sua capacidade em animar com espiritualidade,
alegria e brilho as diversas celebrações
litúrgicas.
O Padre Joaquim Santos, ainda que
debilitado, elogiou a Tuna pelo seu trabalho a nível da cultura em Rebordosa,
pela oportunidade que dá para que os jovens, através da música, se tornem mais
adultos, e apelou a que todos os seus
elementos tenham força para continuar
com este trabalho.
A festa terminou com o almoço de
confraternização num dos restaurantes
das redondezas.
Nem a chuva miudinha afastou as centenas de pessoas que no passado dia
10 de Março à noite se juntaram no novo Pavilhão Multiusos Rota dos Móveis para
assistir à Inauguração.
Esta Inauguração teve como ponto único unir várias pessoas de várias freguesias do Concelho, assim como várias figuras públicas, ex-autarcas e outros. No
Inicio do Jantar o presidente da Câmara salientou esta obra é uma mais valia para
o concelho e, acrescentando que esta Obra foi uma obra aprovada e iniciada no
outro mandato, mas prometeu que iria trabalhar em uníssono, para a construção
de uma sociedade onde sejam assegurados o bem-estar, a cultura, a igualdade de
direitos dos cidadãos e o respeito pelas diferenças.
O autarca fez um apelo à preservação e conservação do equipamento,
salientando o “enorme esforço financeiro” feito pelo Município. O anfitrião, Celso
Ferreira, manifestou a sua alegria pela inauguração do novo pavilhão e caracterizou este espaço como “nobre e atraente para o desenvolvimento físico e integral
dos Paredenses.
Seguiu-se o espectáculo de Fernando Pereira, que coloriu o Pavilhão. E,
durante umas horas, as cabeças inclinaram-se e, de olhos postos no palco, donde
vinha o som e as luzes. Uma última explosão de cor terminou o espectáculo. No
final, a satisfação era geral.
Nos dia seguinte á inauguração e ainda num programa de inauguração seguiram-se algumas demonstrações das actividades que vão ser desenvolvidas nesta
nova infra-estrutura. À semelhança de outros pavilhões desportivos, também este,
construído em tempo record, irá não só servir a comunidade local, como também
as colectividades das freguesias, nos períodos de tempo ainda a designar.
Paulo Pinheiro
INFORMAÇAO
O Grupo de Amigos do Pierre
informa toda a População de
Rebordosa que foi feita a compra
da cadeira eléctrica , no valor de
4000 Euros.
Para efeitos legais, fez-se
um contrato de comodato para
oficializar esta oferta.
Se alguém pretender ler o
referido contrato, pode contactarnos.
Agradecemos a toda a população e colaboradores, porque
sem a vossa ajuda isto não seria
possível.
O SORRISO DO PIERRE É A
NOSSA
SATISFAÇÃO
Dia da Mulher
Elisabete
O dia 8 de Março foi proclamado pela ONU em 1975 como o Dia Internacional
da Mulher.
O dia Internacional da Mulher é comemorado desde 1911 em homenagem às
operárias têxteis de Nova Iorque que levaram a cabo a primeira greve de mulheres
de que há registo.
Quase 200 anos depois, as condições de trabalho, os horários laborais e as
questões salariais continuam a ser uma preocupação das trabalhadoras, incluindo
as professoras. Encurraladas entre a família e a profissão, as educadoras e professoras vivem situações particularmente delicadas.
As mulheres representam 32% dos cargos de gestão, mas apenas 10% dos
lugares de topo e ganham menos 20% do que os homens.
3
ACTUALIDADE POLITICA
E SOCIAL
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Março 2006
Leia e Divulgue
FUTEBOL
Resultados
RAC
do
Seniores
21ª. Rio Tinto-0 – Rac-3
22ª. Rac-1- Lourosa-1
23ª. Leça-1- Rac-0
No dia 12 de Fevereiro a Secção de Karaté do Dínamo 80 realizou no seu DOJO de Bragança
mais um estágio, ministrado pelo Sensei Gualter Morgado.
A secção de Karaté do Dínamo 80 já tem mais de 20 atletas inscritos no DOJO de Bragança,
que funciona no Pavilhão da EB2/3.
Nesse estágio estiveram também presentes atletas dos pólos de Rebordosa e Paços de Ferreira.
A secção de Karaté pretende até ao final da época (2005/2006) atingir a centena de atletas a
praticar nos vários pólos, objectivo ambicioso mas que tem condições de atingir.
Catarina Morgado
Vencedora
24ª. Rac-4-S. Pedro da Cova-2
Juniores
A secção de Karaté do Dínamo 80,
participou no dia 4 de Fevereiro, na
Taça de Karaté Pré-Infantis, em Fernão
Ferro – Seixal.
A competição de Kata (técnica) teve
a participação de atletas de diversas
Associações Nacionais, representadas
por cerca de uma centena de atletas.
A atleta do Dínamo 80 Catarina
Morgado de 6 anos, foi a vencedora
absoluta na categoria de Pré-infantis
arrecadando o 1º Lugar da Prova Masc./
Fem. em Kata.
22ª. Campo-3- Rac-2
23ª. Rac-4- Ermesinde-2
24ª. Lixa-1- Rac-1
25ª. Rac-1- Freamunde-2
Juvenis
19ª. Rac-0- Caíde Rei-3
20ª. Lagares-0- Rac-2
21ª. Rac-1- Leões Seroa-0
22ª. Rac-1- N’Alvares-0
Iniciados
22ª. Trofense-9- Rac-1
23ª. Rac-1- Penafiel-5
24ª. Rac-4- Padrouços-5
25ª. Rio Tinto-1- Rac-1
Infantis
20ª. Rac-1- Paredes-2
21ª. Rac-3- S. Martinho-0
22ª. Fanzeres-0- Rac-5
23ª. Rac-9- Folgosa Maia-0
24ª. Gondomar-1- Rac-4
CICLISMO
CÂNDIDO BARBOSA
Foi apresentado o anuário “Ciclismo
2005”.
Este, foi apresentado em Lisboa no dia
20/02/2006.
O anuário dá-nos uma retrospectiva da
época passada. Faz uma compilação dos
resultados de todas as categorias
E uma análise às principais provas do
calendário velocipédico com a volta a Portugal em relevo.
O livro estará à venda no dia 5 de Março tendo na capa o mais destacado ciclista
português das últimas temporadas Cândido
Barbosa.
Fernando Leão
RAC – Rebordosa Atlético Clube em
números.
O RAC começou o mês de Março
com um empate em casa com o aspirante
à subida a distinta equipa de Lourosa ficando um travo amargo por esse resultado ter sido entre muros. Na deslocação
a Leça e apesar desta equipa ser uma
séria candidata à descida perdemos por
1 bola a zero.
Novo jogo em casa desta vez com o
S. Pedro da Cova e uma grande e expressiva vitória 4 a 2, já na deslocação
ao Padroense contribui para a má classificação dos da casa pois ganhamos por
1 a 0.
Fazendo um balanço sintético da
época decorrida e dos jogos que ainda
faltam realizar. Se verificarmos que o
quarto classificado tem 35 pontos e que
o décimo terceiro 32, constatamos que
para subir não nos deve restar alguma
restea de esperança, mas que se ganharmos os jogos em casa manteremos
por certo uma classificação digna apesar de alguns contratempos durante a
época. Temos o melhor ataque com 40
golos, somos reis dos empates e a 7 melhor defesa. Abril vai decidir muita coisa
esperemos subir mais um degrau, mas
nem sempre tudo corre como se pensa.
Dínamo 80
20ª. Ponte Rio Tinto-0- Dinamo80-3
21ª. Dinamo80-4- ADR Rio Tinto-3
22ª. A. Carvalhosa-4- Dinamo80-3
23ª. Dinamo80-3- Unidos à Lixa-3
ALEXANDRE ALMEIDA
C ONTA B I L IDADEE C ON S U L TORIA , L DA .
Telef: 224 152 187
Telef: 224 160 733
Fax: 224 152 188
Fax: 224 160 626
rUA DA aGRA, 149 – 4585-829 Rebordosa prd
4
Coordenador Paulo Pinheiro António Joaquim e José Barbosa
[email protected]
NOSSA TERRA - NOSSA
TERRA
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Março 2006
Leia e Divulgue
O CARTEIRO SR. LEÃO
LEONÇO RIBEIRO LEÃO, nascido a
26 de Janeiro de 1934, natural de Freamunde, Paços de Ferreira, filho de João
Leão e Amélia Ribeiro, ambos naturais
de Freamunde.
Viveu em Freamunde até à partida
para Rebordosa.Casou em 4 de Julho
de 1959 com Rosa Martins Pereira,
também ela natural de Freamunde,(já
falecida
No dia 4 de Fevereiro de 1995 com
60 anos; por sinal era uma pessoa compatível com a sua “cara metade” como
se costuma dizer; uma mulher sempre
disponível para ajudar o pròximo).
Do seu casmento nasceram 8 filhos:
4 rapazes e 4 raparigas; as duas mais
novas nascidas em Rebordosa, Albertina Felisbela de 35 anos, Vânia Alexandra 27 anos.
Em Freamunde nasceram os mais
velhos, Olívia Maria 45 anos, Emanuel
Fernando 43 anos, António Paulo 42
anos, João Fernando 41 anos, Luis Alberto 40 anos, Ermelinda Celeste 39
anos, todos com o mesmo apelido: Martins Leão.
A sua família veio viver para Rebordosa depois dele já trabalhar aqui há 6
ou 7 anos.
Nesse dia há 38 anos, no mês de
Fevereiro de 1968, numa noite inesquecível de um grande tremor de terra, que,
como devem calcular não passou despercebido devido ao acontecimento.
Quem trouxe as suas “tralhas”, móveis, utensílios, etc. foi uma fábrica com
o nome de José Pereira, que disponibilizou a sua carrinha de toldo.
Na altura que veio trabalhar para os
correios, a estação era sediada em Lordelo, em Fevereiro de 1970 foi inaugurada a estação dos CTT em Rebordosa,
sendo esta a antiga, a actual foi inaugurada a 30 de Janeiro de 2001.
Tentaram deslocá-lo a ele e aos colegas para outras estações de outras
freguesias. Então o Sr Leão escreveu ao
Dr. Oliveira Salazar (nessa altura, Presidente da República), da qual recebeu
resposta para ficar na estação desejada,
que era Rebordosa.
Depois do falecimento do Dr. Oliveira Salazar, a mesma pessoa que o
queria transferir, voltou com a polémica,
tentando a sua transferência, mas ele
escreveu para o Dr. Marcelo Caetano
que decidiu definitivamente que o seu
cargo seria na estação dos CTT em
Rebordosa e para sempre, visto que a
família se tinha deslocado para aquela
terra para o apoiar no seu local de trabalho e o vencimento era baixo para as
deslocações que fazia.
Trabalhou numa agência de contabilidade, fora da hora, situada no Outeiro do Cabo, que hoje já não existe, onde
cresceu muito e a qual lhe deu mais
valias, sobretudo na parte do conhecimento da Segurança Social.
Arranjava reformas para as pessoas,
que resolvia sem elas saberem. Quando
chegava o vale do correio para receber
o dinheiro, que se juntava vários meses,
naquele tempopor vezes cento e tal
contos, era muito dinheiro, elas
nem acreditavam.
Também havia pessoas que tinham
outras necessidades, como o subsídio
de funeral, etc., porque naquela altura
não havia informaão como nos dias de
hoje. Pessoas que por vezes não tinham
dinheiro para o selo, mas ele colocava-o
na mesma, se preocupação de receber
ou não!
Passaram muitos aerogramas pelas
suas mãos. Vinham de Angola, Moçambique, Timor, Guiné e Índia. Fez muitas
encomendas postais com objectos de
ouro, salpicões, dinheiro etc., nunca
veio nenhuma para trás.Foi esse facto
que mexeu mais com a sua sensibilidade, a longevidade das pessoas e os
aerogramas é que faziam a sua proximidade visto que, naquele tempo não
havia telefones nem telemóveis.
A situação da qual ele sentiu mais
orgulho foi o seu relacionamento com as
crianças (dando-lhes publicidade, dizen-
do que tinha vindo para elas), para as fazerem felizes. Havia uma característica
peculiar, tinha a sua bicicleta (mais tarde
motorizada) com buzina, para a qual todas as crianças iam a correr para tocar e
cumprimentá-lo dizendo:
-Bonjour, merci, n’a pas de quoi’, o
que quer dizer, bom dia, obrigado, de
nada. Com o dedo mindinho de um e de
outro e o polegar de um e de outro, a
seguir apertando a mão.
Hoje essas crianças já são pais e
avós e lembram com carinho e amor
esse maravilhoso gesto de respeito, o
qual continua a ser preservado, não só
por elas mas também por todos os queconviveram com o CARTEIRO.
Continua sempre assim Sr Leão. Nós
rebordosenses orgulhamo-nos de si.
A foto mostra-nos os três antigos carteiros à esquerda Sr. Leão ao centro Sr. Sousa e á direita o Sr. Pinto
Ode ao Sr. Leão “Carteiro”
Truz, Truz, chegou o carteiro
Mas que gesto de saudade
Agora não se faz este gesto
Não se cria a mesma proximidade
Por falar em recordar
Hoje lembramos com saudade
Esses tempos de nostalgia
O carteiro … e a proximidade
Antigamente era assim …
As tradições vão acabando
É tudo uma modernice
Por isso o vamos recordando
Agora já não é assim
Há muito mais distância
Por isso ficou em nós
Amizade em abundância
Fernando Leão
CLÍNICA DAS
DAS ÍNSUAS,
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5
PÁGINA ABERTA - PÁGINA
ABERTA
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O TABACO
...Continuação
Deixar de Fumar
São as mulheres que manifestam
uma maior dificuldade em deixar de fumar, pois o organismo feminino é mais
susceptível aos sintomas de privação
provocados pela nicotina (levando a
que as mulheres fiquem mais ansio-
sas e deprimidas). São elas
quem mais procura ajuda para
deixar de fumar, o que é meio
caminho para o êxito.
Existem vários métodos
que podem ser utilizados para
deixar de fumar, por exemplo
a acupunctura. Esta é uma opção escolhida por alguns fumadores, apesar de
não estar cientificamente comprovado
que seja eficaz como método para deixar de fumar. Envolve a introdução de
agulhas em pontos do corpo que supostamente estão associados à dependência da nicotina. Há ainda quem alie a
acupunctura à fitoterapia para potenciar
A DROGA E A SOCIEDADE
…continuação
História do Ópio
Foram encontradas, por vários especialistas, descrições do cultivo da papoila e da preparação do ópio em tábuas de argila deixadas pelos sumérios na
Mesopotâmia, datadas de 7000 a 4000
a. C. (Milby, 1988). Segundo Bergeret
e colaboradores (1991), referências ao
ópio aparecem numa tábua sumeriana
encintrada em Nipur sob a forma de dois
ideogramas, um representando uma
planta e outro, a alegria. Estes conhecimentos, bem como o conhecimento
das virtudes terapêuticas do ópio, forma
difundidos em primeiro lugar aos Assírios,
Posteriormente aos Babilónicos que
por sua vez passaram para os Egípcios.
Posteriormente, através das
rotas de comércio difundiu-se pelo mediterrâneo até à Grécia, Cartago e Europa. Na altura das conquistas de Alexandre Magno, entre 336-323 a. C. o ópio
foi introduzido na Pérsia e Índia.
Existem referências à sua prescrição e uso na medicina grega desde o
século X a. C. sendo referido por Hipócrates (460-375 a. C.).
Durante a expansão árabe, no século VIII, o ópio, vindo do Egipto, é introduzido na China, provavelmente através
do comércio realizado por estes, tendo
sido usado nesta parte do mundo para
tratar disenteria e, mais tarde, como
substituto de alimentos em períodos de
fome (Milby, 1988).
Ainda no século XVI, os portugueses começaram a fumar ópio devido à
sua actividade comercial entre a Índia e
Lisboa. Na sua obra, datada de 1563,
Garcia de Orta refere a utilidade medicinal do ópio para algumas disfunções,
como a ejaculação prematura. Ao mesmo tempo a sua importância sócio-económica é atestada em cartas escritas a
D. Manuel quer por Afonso de Albuquerque quer por Thomé Pires, em 27 de
Janeiro de 1516 (Poiares, 1999).
No início do século XVIII começam
a aparecer descrições sobre o uso do
ópio que fazem distinção entre o desejo e a vontade. Samuel Crumpe (cit,
por Berridge, 1994) reconhece que os
consumidores habituais de ópio são indivíduos que perderam a capacidade de
controlar voluntariamente o seu uso.
No entanto, e durante este período – século XVII e XVIII – o uso desta
substância não apresentou grandes
problemas na Europa, quer em termos
de segurança pública quer em termos
6
sanitários. A dependência Britânica do
ópio tanto para fins recreativos como
medicinais alcança grandes proporções
em meados do século XIX. A 18 de Março de 1839 o comissário imperial chinês,
Lin Tse-Hsu, responsável pela supressão
do tráfico de ópio, ordena que todos os
estrangeiros entreguem o seu ópio. Em
resposta, a coroa Britânica envia a sua
armada para a costa da China dando, assim, início às Guerras do Ópio
(1839 e 1856).
Os britânicos tiveram um papel preponderante na difusão da adição ao ópio
na Europa e colónias americanas, através da importação feita pela Companhia
das Índias Orientais. É nas duas últimas
décadas do Séc. XIX que aparecem os
primeiros problemas com o consumo de
ópio e se iniciam as primeiras tentativas
para o controlar.
É em 1910 e após 150 anos de tentativas de banir o consumo de ópio no
seu pais que os chineses conseguem
convencer a Inglaterra a acabar com o
comércio de ópio Sino-Indiano.
Por ocasião da Primeira Guerra Mundial, quando as importações já tinham
sido reduzidas, os tibetanos descobriram
que a produção chinesa de ópio estava a
diminuir e que havia uma grande procura que podia ser explorada. Tornam-se,
então, nos principais cultivadores e contrabandistas de ópio para a China (Milby,
1988).
Durante a Segunda Guerra Mundial
as rotas do comércio ficam bloqueadas
e consequentemente o suprimento vindo
da Índia e Pérsia é cortado. Com medo
de perder o monopólio, a França encoraja os agricultores de Hmong a aumentar
a sua produção. No final da guerra, a
Birmânia ganha a independência denominadas de Crescente Dourado (de que
fazem parte o Afeganistão, Irão e Paquistão) e o Triângulo Dourado (de que
fazem parte a Birmânia, Tailândia e Laos)
(Vennetier, 2001).
Continua…
Após a Segunda Guerra Mundial,
têm ocorrido mudanças significativas em
relação ao tipo de opiáceos consumidos,
passando a heroína, com a sua crescente produção, a ser a droga de abuso mais
utilizada (Milby, 1988).
Continua...
o sucesso.
Para além dos métodos referidos,
os fumadores também podem recorrer
às pastilhas para mascar (com nicotina), assim como os selos que se colocam sobre a pele.
Março 2006
Leia e Divulgue
Continua no proximo número
Trabalho elaborado pelas alunas do 6ºE
Ana Luísa Alves da Silva, nº 3
Helena Isabel da Silva Soares, nº 7
Dia do Pai
Ao meu pai agradeço
Do fundo do coração
Se algum dia o ofendi
Hoje lhe peço perdão
Posso dizer o que penso
Mas cobarde não sou
Não sei se é defeito
Por ser sincero Deus perdoou
Pai só há um
E a ti vou dizer
Podes pensar que de ti não
gosto
Pois nunca te vou esquecer
A toda a hora e minuto
Não sais do meu pensamento
Para ser um homem feliz
É ver-te entrar pela porta dentro
Pela vida fora…
Muitas lições aprendi
Hoje se sou um homem
Pois tudo devo a ti
Podes pensar que não te ligo
Sabe Deus meu sofrimento
Falar para ti de coisas tristes
Não quero que fiquem no teu
pensamento.
Fernando Leão
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Simulacro de acidente de viação
testa capacidades dos bombeiros
Sensibilizar para a prevenção tem
sido a postura dos Bombeiros Voluntários de Rebordosa
Depois dos últimos simulacro, realizado no interior do Quartel dos Bombeiros Voluntários de Rebordosa, desta
vez o local escolhido para a realização
do simulacro de acidente de viação foi
a Avenida Sá Carneiro. No passado
Domingo, 26 de Março pelas 09.45
horas soaram as sirenes das viaturas,
que foram solicitadas para intervir num
“acidente” de viação.
Estiveram envolvidos uma motorizada e uma viatura, que capotou. Do
acidente resultaram três feridos, dois
deles em estado grave.
Para o local dirigiram-se no total
5 viaturas dos bombeiros: 2 ambulâncias, medicalizadas um carro de
desencarceramento, carro de incêndio
e uma viatura com equipas de desencarceramento.
Nada foi deixado ao acaso. O mesmo será dizer que não houve qualquer
facilidade concedida nesta operação
aos Bombeiros, embora se tratasse de
apenas de um exercício. Tudo foi feito
muito a sério: o aparato do acidente e as
“vitimas”, que, passados alguns minutos,
foram prontamente imobilizadas dentro
de cada uma das viaturas.
Neste exercício foi ainda utilizado
espuma para isolamento de derrame de
gasolina.
Apesar de causar algum aparato os
elementos da corporação dos Bombeiros
Voluntários de Rebordosa, contou com a
presença da população que se associou
à iniciativa.
Felizmente, este foi apenas um simulacro, mas é assim que os Bombeiros
se preparam para possíveis casos reais.
Aproveitam estes simulacros, para aperfeiçoarem as técnicas de salvamento.
Paulo Pinheiro
Homenagem à Professora D. Branca
Ainda hoje recordo
Com nostalgia e carinho
O meu tempo de escola
Em que eu era um menino
A Professora D. Branca
Ensinou bem a lição
Também fez de mim um homem
Meu agradecimento não fica em vão
Deus ilumine sua vida
Como um reflexo de sol
Muita saúde e Paz
Com o cantar do rouxinol
Que esse cantar seja …
Um solfejo de Felicidade
Para lhe dar mais brilho
No seu ar de simplicidade.
Fernando Leão
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Março 2006
Leia e Divulgue
QUE PLANETA É ESTE?
Que nostalgia que eu sinto quando tudo
era feito manualmente: a garlopa a desgastar
a madeira, a lixadeira de mão, a colagem de
folha com o pó de café para melhorar a colagem. Enfim…
Hoje, tudo é feito automaticamente e
o tempo é tão pouco, tanta correria, tanto
stress…
Para quê?
Levam-se os filhos à escola a correr sem
tempo para tomar o pequeno almoço. Não
têm tempo para conversar à mesa!
Vêm da escola, não há tempo para os
ensinar, para dialogar, nem sequer para os
prevenir do mal que lhes pode acontecer
mais tarde:
-Ai, o meu filho não me ouve, não me
respeita!
Porquê?
Porque passou tanto tempo em vão!
Agora já é tarde para os moldarmos da
melhor forma, para que a sociedade olhe
para eles com bons olhos e com boas palavras, dizendo:
- São tão bons rapazes.
Mas, se é o contrário, “é triste” ouvirmos
estas frases dos nossos folhos. Por isso,
acordemos para não haver arrependimentos.
Antigamente, as vindimas, as desfolhadas, plantar as batatas, semear o cebolo e,
à tarde, chegar o merendeiro, com quadradinhos de bacalhau frito, cebola com sal, carne
entreviada, coisas tão boas que actualmente
já não têm o mesmo paladar.
Já não podemos apreciar o que a natureza tem de tão bom para nos dar: as montanhas, os vales verdejantes… Era tudo tão
verde e, agora, é tudo tão cinzento. Quilómetros e quilómetros de florestas queimadas!
Tão impuro a ar que respiramos agora!
Já não há tempo para saudar um amigo, nem tempo para o ajudar. Como é que
um amigo pode pensar em nós se nós não
pensamos nele? Moram no mesmo prédio.
Se alguém pergunta por eles ninguém sabe
quem é!
Não há tempo para rezar, nem sequer
para agradecer a Deus por mais um dia…
Não há respeito de pais para filhos e de
filhos para pais.
-Mas o que é que está a acontecer na
sociedade em que vivemos?
Continuam as guerras, a fome, a miséria
e dizem que o mundo está a evoluir… Acho
que, cada vez mais, há menos compreensão
porque todos querem chegar “aquele” patamar para poder ser donos do poder.
- E para quê esse poder?!
Chegar lá à custa da corrupção para
conseguir os seus objectivos?
Não há tempo para plantar uma rosa
no nosso jardim, para quando chegarmos
a casa termos algo que nos desperte para
podermos entrar com um sorriso…Até isso
acabou.
Meu Deus “que planeta é este” em que
parece que andamos aos empurrões e não
O que nos falta?
-.Sentir o vosso cheiro
- Sentir a vossa presença
- Sentir o vosso calor
- Sentir o vosso sorriso
- Sentir o vosso amor
- Sentir a vossa convivência
E sobretudo a vossa presença
Em constante permanência…
“Os meus Filhos”
Fenando Leão
nos apercebemos?
Devíamos dar mais atenção ao próximo,
talvez com um sorriso, por que não um abraço, para as pessoas se encontrarem, para
poderem dar e receber amor, para que este
planeta tenha mais brilho, mais cor e mais
compreensão.
O homem tanto quer evoluir tecnicamente
que vai andar andar até que vai acabar por
destruir com a camada de ozono que nos
rodeia. Ele vai matar-se
Ele vai matar-nos!
Resumindo e concluindo! Quero, com isto,
dizer que à medida que vou escrevendo,
começo a pensar que já não somos seres
humanos, porque estamos a auto destruirmo-nos progressivamente até que a camada de ozono venha tomar conta de nós para
nos destruir definitivamente.
- Vamos todos parar para pensar!
Se voltássemos à mesma rotina, como nos
tempos de então, não haveria tanto desemprego, correrias e empurrões. Plantaríamos
uma flor, iríamos à missa para rezar e, assim, o mundo teria uma oportunidade… DE
SE SALVAR!
A ÁRVORE
Devemos sempre a respeitar
Com Amor e respeitinho
Porque ela é importante
Para o papel do meu livrinho
Outras coisas importantes…
O ar puro e a resina
Embelezam a Natureza
Tudo tem mais adrenalina
Não façam mal às árvores
Tratem-nas sempre com respeitinho
Fazem parte das nossas vidas
Pois sem elas vivo sozinho
O ar que respiro
É tão puro e me dá prazer
Pois se não fossem elas
Não respirava e vinha a morrer
Dia 21 de Março
É o teu grande dia
Plantemos uma árvore
Para vivermos com alegria
Lembrar é muito fácil, mas nem sempre
é fácil de realizar o que é difícil.
Fernando Leão
Devemos ser prudentes
Esquecer o que não presta
Usemos a inteligência
Saibamos andar em festa
Ó Almas que estais cansadas
Que egoísmo vos deu ?
Buscais tesouros na terra
Os tesouros estão no céu
Emanuel Ferraz
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Cultura - cultura - cultura
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ESCRITOR
Ilse Losa
Ilse Lieblich Losa, nasceu a 20 de Março de 1913, em Bauer – Alemanha.
A infância foi passada com os seus avós paternos. Fez os seus estudos em
Hanover.
Em 1930 sai da sua terra natal devido às ameaças da Gestapo, de a enviarem
para um campo de concentração pois era de origem judaica. Ao abandonar o seu
país, refugia-se em Portugal e fixa-se no Porto, em 1934.
Adquire a nacionalidade portuguesa quando se casa com o arquitecto Arménio
Losa.
A sua grande obra contém contos, romances, crónicas, literatura para crianças e trabalhos pedagógicos. Destacam-se nesses géneros: O Mundo em Que
Vivi, 1943; Faísca conta a sua história, 1949; Histórias Quase Esquecidas, 1950;
Grades Brancas, 1951; Rio Sem Ponte, 1952; Aqui Havia Uma Casa, 1955; A Flor
Azul, 1955; Ida e Volta, 1958; Os Ciúmes da Morte, 1958; Nós e a Criança, 1959;
Ida e Volta – À Procura de Babbitt, 1959; Sob Céus Estranhos, 1962; Encontros
no Outono, 1964; O Barco Afundado, 1979; Na Quinta das Cerejeiras, 1984; Estas
Searas, 1984; A Visita do Padrinho, 1989; Um Artista Chamado Duque, 1990; Caminhos Sem destino, 1991; Um Fidalgo de Pernas Curtas; A Adivinha; O Quadro
Roubado; Beatriz e o Plátano; João e Guida; O Príncipe Nabo; entre outros.
Em 1982 obteve o Prémio Calouste Gulbenkian para o melhor texto para crianças, com o seu livro Na Quinta das Cerejeiras.
Em 1984, foi-lhe atribuído o Grande Prémio de Livros Para Crianças pela Fundação Calouste Gulbenkian, pelo conjunto da sua obra para crianças.
À Flor do Tempo mereceu-lhe o Grande Prémio de Crónica atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores, em 1998.
Além de escritora, também foi tradutora e colaboradora em revistas e jornais,
tanto alemães (Neue Deutsche Literatur, Die Zeit) como portugueses (Jornal de
Notícias, Diário de Notícias, O Comércio do Porto).
Defensora acérrima da qualidade da literatura infantil, afirmou que as crianças
querem: “... poesia, o fantástico, e a magia; querem conhecer o mundo, participar;
querem o bom senso e também o bom senso do nonsense; querem o jogo das
palavras, fazer descobertas, aprender e criticar.”
Ilse Losa faleceu a 6 de Janeiro de 2006, no Porto.
Desta escritora que nos encanta na sua linguagem fluente fica para lerdes um
excerto de O mundo em Que Vivi:
“O primeiro dia da escola. A saca às costas, caminhei ao lado da minha mãe,
cheia de curiosidade e de receios. O sr. Brand, o professor, distribuía sorrisos
animadores aos meninos, que o fitavam com desconfiança. A barba grisalha e
o colarinho engomado davam-lhe um ar de austeridade, mas os olhos alegres
protestavam contra tal impressão. Começou por nos falar, e doseava serenidade
com humor para afugentar os nossos medos. De todas as escolas por que passei,
a de que verdadeiramente gostei foi a escola primária. Quando o sr. Brand tomou
nota do meu nome ninguém se virou para mim com sorrizinhos por soar a judaico,
ninguém achou estranho eu responder «Israelita» à pergunta do sr. Brand à minha
religião. Fora a mãe que me recomendara: «Quando o sr. Brand te perguntar pela
religião, diz-lhe que és israelita. Soa melhor do que judia». Eu não concordava,
porque achava «israelita» uma palavra estranha que não parecia pertencer à minha língua e, por isso, corei de embaraço ao pronunciá-la. E quando o sr. Brand
quis saber a profissão do meu pai respondi «negociante de cavalos». Coisa natural. Muitos alunos eram filhos de lavradores e conheciam o meu pai. Não me sentia
envergonhada daquilo que eu e o meu pai éramos, como aconteceria mais tarde,
no liceu, quando a minha mãe me recomendou que às perguntas respondesse,
além de «sou israelita», que o meu pai era «comerciante».”
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Março 2006
Leia e Divulgue
Câmara visitou Rebordosa
O executivo da Câmara Municipal de Paredes fez uma visita de trabalho a
Rebordosa no passado dia 30 de Março.
O Presidente da Câmara, acompanhado pelos vereadores com pelouros e pelo
seu chefe de Gabinete, foi recebido no salão da Junta de Freguesia onde estavam
alguns dos deputados municipais por Rebordosa, representantes de diversas associações e colectividades, o executivo da Junta e muitos elementos da Assembleia
de Freguesia, cujo presidente, em nome de todos deu as boas vindas a tão distinta
comitiva.
Depois de uma apresentação intitulada “Rebordosa cidade jovem: realidades e
necessidades” feita pelo presidente da Junta de Freguesia, foi a vez do Dr. Celso
Ferreira agradecer a recepção e falar sobre algumas das muitas medidas que vão
ser tomadas.
O edil falou do lançamento de obras em Rebordosa no valor de 3 milhões de
euros repartidos pela Via Rota dos Móveis, sanitários públicos na Praça da Comunidade, além de muitas outras. Como grande obra emblemática adiantou a aquisição
de cerca de 70mil metros de terreno na zona industrial da Serrinha para nele ser
construído o Pavilhão de Exposições.
Depois duma sessão de cumprimentos teve lugar a reunião de trabalho restrita do
executivo Camarário e da Junta com a presença do chefe do Gabinete e do Presidente da Assembleia de Freguesia.
Após o almoço foram visitadas as zonas de Fijô, Sobre Moinhos, Quintã, Rua da
Alegria, Portela, S. Tiago, Muro, Pelame, Trapa e muitas outras.
A visita terminou com a protocolar, mas muito sentida, cerimónia da assinatura do
livro de honra.
Sessão de esclarecimento da Empresa Águas de Paredes
A empresa Águas de Paredes realizou no dia 31 de Março no salão da Junta
de Freguesia uma sessão de esclarecimento subordinada ao tema águas e saneamento.
Estiveram presentes mais de meia centena de pessoas que ouviram com muito
interesse os esclarecimentos prestados pelo Sr. Eng. Edgar Antunes, Director da empresa Águas de Paredes e pelos três colaboradores directos que o acompanhavam.
As infra-estruturas do sistema de águas e saneamento já chegam a quase todo
o lado, mas infelizmente ainda nem todos descobriram as suas vantagens existindo
uma grande diferença entre o número dos que só possuem ligação de água e aqueles
que já têm os dois sistemas.
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HISTORIA
Mário Soares
Mário Alberto Nobre Lopes
Soares, nasceu em Lisboa a 7 de
Dezembro de 1924.
Em 1951 licenciou-se em
Ciências Histórico-Filosóficas pela Faculdade de Letras de Lisboa e, em 1957
licenciou-se em Direito pela Faculdade
de Direito de Lisboa.
Foi professor do ensino secundário e
director do Colégio Moderno. Exerceu
advocacia.
Casou com Maria de Jesus Barroso.
Fez parte de organizações contra o
regime ditatorial: Movimento de Unidade
Nacional Antifacista, 1943; comissão
central do MUD (Movimento de Unidade
Democrática), 1946; fundador da organização juvenil do MUD.
Em 1949 foi Secretário da Comissão
Central da Candidatura do General
Norton de Matos à Presidência da
República.
Foi membro do Directório Democrático
em 1955.
Participou como advogado de defesa
de presos políticos em julgamentos
realizados no Tribunal Militar Especial
e no Tribunal Plenário.
Por ter tido uma atitude antifacista foi
preso inúmeras vezes, deportado para
São Tomé e obrigado a exilar-se em
França.
Em 1961 foi redactor do Programa
para a Democratização da República.
Entre 1965 e 1969 candidatou-se a
deputado pela oposição.
Fundou a Acção Socialista Portuguesa, que mais tarde – 1973 - se
transformou em Partido Socialista.
Após a Revolução do 25 de Abril de
1974 regressa do exílio a Portugal.
Foi Ministro dos Negócios Estrangeiros
nos três primeiros Governos Provisórios
e, grande impulsionador do processo
de descolonização e independência das
colónias portuguesas.
Foi ainda Ministro de Estado no quarto
Governo Provisório.
Em 1976 recebeu o Prémio da Liga Internacional Socialista. Nesse mesmo
ano o seu partido venceu as eleições
legislativas, tendo sido Primeiro Ministro
nos dois primeiros Governos Constitucionais(1976/1978), e do IX Governo Constitucional (1983/1985).
Foi eleito Presidente da República em
1986 e reeleito em 1991.
Em 1991 criou a Fundação Mário Soares.
Entre 1999 e 2004 foi Deputado no Parlamento Europeu.
Aos 80 anos candidatou-se de
Março 2006
Leia e Divulgue
novo à presidência da República.
Foi condecorado com inúmeros Prémios nacionais e internacionais
entre os quais: Prémio Internacional dos
Direitos do Homem; Doutor Honoris Causa atribuído por diversas universidades;
Grã-Cruz da Ordem de Cristo.
Escreveu e publicou inúmeras obras e
artigos: A Juventude não está com o Estado Novo, 1946; As Ideias político-sociais de Teófilo de Braga, 1950; Escritos
políticos, 1969; Escritos do Exílio, 1975;
A Europa Connosco, 1976; Encarar o
Futuro com Esperança, 1978; Resposta
Socialista para o Mundo em crise, 1983;
A Árvore e a Floresta, 1985;Português e
Europeu, 2000; Mário Soares – Memória Viva, 2003; Um Mundo Inquietante,
2003; Poemas da Minha Vida, 2004; entre muitas outras. Colaborou também em
algumas obras em parceria com outros
autores.
Apesar das críticas tem mantido um alto
nível de popularidade como figura política.
CONTOS E LENDAS
A Lenda do Castelo de Bragança
O Castelo de Bragança é um dos melhores e mais perfeitos monumentos portugueses da arte guerreira medieval. Constituem-no duas cinturas de
muralhas flanqueadas de torres e torreões com formas variadas – redondas,
pentagonais, quadrangulares – e a torre de menagem, ameadas e seteiradas. Estas torres e torreões foram desaparecendo com o andar dos tempos
e a incúria dos homens. Contudo, subsistem ainda algumas, entre as quais a
chamada Torre da Princesa, de que falará a nossa história. Quanto às portas
do Sol e da Traição, às quais também está ligada esta lenda, há muito que
desapareceram.
Os castelos medievais não eram meros «quartéis». Eram centros aglutinadores de todo um território mais ou menos povoado e não foi por acaso
que as cidades cresceram a partir desse centro, dentro e fora das muralhas,
com tudo o que isso significava de desenvolvimento industrial e comercial.
Por outro lado, a par deste desenvolvimento que chamava as populações
dos arredores, muita gente vinha de outros pontos dos vários reinos, o que
fazia com que os castelos fossem um centro cosmopolita. Cavaleiros e jograis, vindos de longes terras, traziam notícias e mexericos que alegravam
as cortes dos senhores dos castelos e contribuíam para a formação de verdadeiros núcleos culturais de intenso intercâmbio.
A lenda que vou contar passou-se nesses tempos, já tão longínquos,
da alvorada do reino de Portugal. Os acontecimentos desenrolaram-se num
meio como o que acabo de referir, no Castelo de Bragança.
Nesse tempo era senhor do castelo um nobre autoritário e temível ao
qual ninguém ousava desobedecer. Como não tinha filhos, vivia com ele
uma sobrinha, que, sendo órfã, era tratada como se sua filha fosse.
Um dia, um jovem cavaleiro, sem meios e sem nome, chegou ao Castelo
de Bragança. Vinha, como muitos outros, em busca de fama e proveito, isto
é, procurava um senhor a quem servir de modo a praticar qualquer feito que
honrasse e ilustrasse o seu nome.
Poucos dias passou no castelo. À noite, depois da ceia, nos saraus em
que brilhavam os jograis, o cavaleiro podia admirar a sua castelã. E ela admirar aquele cavaleiro andante. Esses poucos dias bastaram para que os
dois se apaixonassem e se deparassem com a impossibilidade da união que
desejavam. O cavaleiro era jovem e não tinha ainda um nome honrado por
feitos heróicos. A castelã era rica e herdeira de todos os bens do senhor de
Bragança. Entre ambos havia, pois, um desesperante abismo social, que nem
os costumes do tempo nem o temperamento do nobre braganção, permitiam
transpor.
Como numa terra em paz não era possível ao cavaleiro acrescentar a
sua honra, decidiu partir para outros sítios onde o seu braço guerreiro tivesse
emprego mais rápido e garantido. Não diz a lenda para onde partiu o rapaz.
Indica apenas que foi para longe, talvez, quem sabe, para a Terra Santa. Antes de partir, porém, juraram-se secretamente fidelidade eterna.
Ligada a um juramento, cuja quebra, naquela época, significaria desonra
para toda a vida, a castelã viu passar os meses e depois os anos, sem que o
seu apaixonado voltasse. Muitos pretendentes se apresentaram a requestála, mas a todos ela despedia com delicadeza e segurança.
(Continua no próximo número)
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Março 2006
Leia e Divulgue
A tradição volta a ser como era
No passado mês de Março os Rebordosenses poderam assistir a
mais uma Serragem da Velha, embora com algumas diferenças em
relação a anos anteriores, isto é , não se realizou a uma Quarta Feira
e teve como palco a Praça da Comunidade.
A D. Fintona percorreu quase toda a Cidade percebendo-se o porquê
de acabar tão tarde.
O Jornal Novo encontro deixa aqui alguns dos versos.
I
No Lugar de Guimbra
Há muita coisa a arder
Tem que se meter o Pau no
Lume
Para a coisa amolecer
II
No Lugar do Outeiro
A velha queria uma carta
Ao carteiros eram tantos
Fizeram o trabalho de Graça
III
No Lugar do poço
A Fintona queria beber
Preocuparam-se com as
cusquices
Até veio a morrer.
IV
Avenida Central Santa Luzia
Uma cegonha se assustou
Vinha Dar a mensagem á
velha
E nos fios se queimou
V
No canteiro da Lage
Com um jardim tão bonito
São as flores p’ra campa da
velha
Que são as do último grito
VI
Na rampa do Barbosa
Uma ramada caiu
Os Davides eram tantos
Sem eles, a velha subiu
VII
A rua da petisqueira
É um sitio muito estreito
A Fintona não queria passar
Mas arranja-se sempre jeito
VIII
No lugar de partilhas
A velha tinha calor
No fontenário lavara a P….
Para apagar o calor
IX
A rotunda do Padrão
Com os bancos descaídos
A Fintona sentava-se lá
Ficou com os braços partidos
X
No Padrão há um fontenário
Que está quase sempre seco
Coitada da Fintona
Morreu como um esqueleto
XI
No Vilar é assombrado
Em frente há um tapa-sol
É uma coisa para muitos usos
Tanta se canta o fado, como o
rock n’roll
O Lugar de S. Marcos
É um lugar de confusão
Era onde a velha dançava
O belo tango e o malhão
DR. RAUL SILVA
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Coordenador Carolina - Isabel - Reinaldo Monteiro
INFORMAÇÕES PAROQUIAIS
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Agenda
Março
02
5º Domingo da Quaresma
04
Conferência Vicentina
04
Reunião do Jornal
08
Páscoa da Catequese: Missa de Ramos
Conselho Económico
09
Domingo de Ramos: Oração da Tarde
Via Sacra no Monte da Paróquia (Escuteiros)
11
Preparação para o Baptismo (21h)
13
Quinta-feira Santa
14
Sexta-feira Santa: Via Sacra (na Rua)
15
Sábado Santo
16
Domingo da Páscoa. Visita Pascal
Baptismos
21
Encontro de Casais: 21h30
22
MSM: Reunião das Zeladoras (20h15)
23
Domingo de Pascoela : Cenáculo
28
Curso de Noivos: 1ª Sessão
29
Curso de Noivos: 2ª Sessão
30
Domingo: Aniv. Capelinha N. Srª Fátima do Alardo
Mês de Março
Hugo Rafael Nunes Nogueira (Rua do Outeiro), filho de António
Fernando Dias Nogueira e de Rosa Maria Nunes Ferreira.
Pedro André Sá Costa da Rocha (Av. Eng. Adelino A Costa),
filho de José Pedro Carneiro da Rocha e de Célia Cristina Sá e
Costa.
João Filipe Moreira Leal (Rua de Fijô de Baixo), filho de Luís
Filipe de Castro Leal e de Liliana Manuela Campos Moreira.
Gonçalo Moreira de Almeida (Rua de Quintão), filho de Octávio Manuel Pinto de Almeida e de Paula Cristina Martins Moreira
de Almeida.
Carlos Alberto Moreira Barbosa (Rua de Quintã), filho Manuel
António Moreira Barbosa e de Susana Maria Moreira Barbosa.
Catarina Isabel Moreira Barbosa ((Rua de Quintã), filha de
Manuel António Moreira Barbosa e de Susana Moreira Barbosa.
Lara Pacheco Ferreira (Rua de Fijô de Cima), filha de Nelson
Amaro Nunes Ferreira e de Cátia Alexandra Moreira Pacheco.
Ana Leonor Coelho Eiras (Av. Eng. Adelino A Costa), filha de
António Eiras Carneiro e de Dora da Conceição da Silva Coelho.
Luana Maria Coelho Duarte (Av. Bomb. Voluntários), filha de
Joaquim Manuel Marques Duarte e de Cláudia Maria da Rocha
Coelho.
Catarina Filipa Neves Leal (Rua das Lamas), filha de César
Manuel Barbosa Leal e de Alice Maria Dias Neves.
Ana Beatriz Carvalho Martins (Rua das Searas), filha de Luís
Lopes Martins e de Gracinda Maria da Silva Carvalho.
Sara Isabel Leal da Silva (Trav. do Padrão), filha de Joaquim
Norberto Leal da Silva e de Maria Sofia da Silva Ferreira.
CASARAM NO MÊS DE MARÇO
- Ricardo Jorge Barbosa Lemos Carneiro (Sobrosa) e Sara
Vírgínia Moreira da Silva ((Muro), em 11/03.
Bodas Matrimoniais
Santo
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março 2006
Leia e Divulgue
Do Mês
Santa Teresa de Jesus
(12 de Abril)
João Paulo II durante a sua visita ao Chile, em Abril de 1987, beatificou Joana
Fernández Solar ou Irmã Teresa de Jesus, que nasceu na capital daquele país
no dia 13 de Julho de 1900. Fez os estudos no colégio de Santiago das Irmãs do
Sagrado Coração. Na festa da Imaculada Conceição de 1915, com licença do confessor fez voto de castidade e dedicou a sua vida espiritual alimentada com o exercício da presença de Deus, devoção ardente à Eucaristia, ao Sagrado Coração
de Jesus e a Maria Santíssima. Fez-se Carmelita. No Carmelo não lhe faltaram,
angústias, inquietações e enfermidades. O Senhor aceitou o seu oferecimento de
subir ao Calvário, exactamente na Sexta-feira Santa de 1920, em que foi atacada
de tifo. Na tarde do dia 12 de Abril , partiu para os braços do Pai.
Movimentos
Oração
O «Movimento Sacerdotal Mariano» reúne semanalmente em dez Cenáculos Familiares, nos seguintes locais:
Domingo: Segunda: Terça-feira: Quarta-feira: Quinta-feira: Sexta-feira:
Capela de S. Tiago - 14h30
Trav. Aboim, n.º 39 - 21h
Lar de Idosos - 15h
Igreja Velha - 21h
Feiteira - 21h
Capela de S. Marcos - 21h
R. Candeeira, n.º 15 - 21h
Padrão - 21h
Lar de Idosos - 15h
Nabeiros - 21h
Capela de Santa Luzia – 21h
Á sombra da Cruz
No dia 02 de Março, Alzira Gomes de Sousa, de 85 anos, faleceu
e foi sepultada no cemitério de Rebordosa, com acompanhamento da
Confraria das Almas.
No dia 04 de Março, Carlos Moreira das Neves, de 77 anos, faleceu e foi sepultado no cemitério de Rebordosa, com acompanhamento da Confraria das Almas.
No dia 13 de Março, Armandina da Costa, de 79 anos faleceu e
foi sepultada no cemitério de Rebordosa, com acompanhamento da
Confraria das Almas
No dia 16 de Março, José Mateus de Sousa Moreira da Silva, de
69 anos, faleceu e foi sepultado no cemitério de Vila Cova de Carros,
com acompanhamento da Confraria das Almas.
No dia 17 de Março, António Basílio Cardoso Pinto, de 82 anos,
faleceu e foi sepultado no cemitério de Rebordosa, com acompanhamento da Confraria das Almas.
No dia 22 de Março , Francisco Barbosa, de 87 anos, faleceu e
foi sepultado no cemitério de Rebordosa, com acompanhamento da
Confraria das Almas.
No mês de Março há 25 anos (1981) casaram: Carlos Alberto Loureiro da Silva
(Guimbra) e Maria Helena Ferreira de Sousa (Guimbra), em 11/04; Fernando Barros Ferreira (Santa Luzia) e Maria Elisa Coelho de Magalhães (Suíde), em 12/04;
Agostinho dos Santos Barbosa (Sobrosa) e Georgina Moreira Barros (Muro), em
25/04; José Fausto Rodrigues dos Santos (Matosinhos) e Maria Antónia Ferreira de
Almeida (Santa Luzia), em 26/04. E há 50 anos (1956) casaram: Manuel Augusto
de Carvalho ( Aboim) e Maria Alice Ferreira Nunes (Aboim), em 22/04; Fernando de
Sousa Ribeiro (Lordelo) e Lucinda da Silva Barbosa (Cortegada), em 26/04; Serafim
da Silva Magalhães (Vilela) e Rosa Loureiro dos Santos ( Padrão), em 26/04; Anibal
Ferreira de Seabra (Aboim) e Gracinda de Barros Leal (Aboim), em 28/04.
Coordenador Padre Joaquim
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RELIGIÃO E VIDA
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Recordando João Paulo II ...
A 2 de Abril de 2005
falecia o Papa João Paulo II.
Após a sua morte muitos são
os que o recordam com saudade, e o lembram como um
tesouro que tivemos entre
mãos. Neste sentido fica para
lerdes um artigo escrito por
Madalena Fontoura (psicóloga) que foi publicado na revista família cristã:
“ Neste mês de Abril, temos três vezes o aniversário
da morte do Papa João Paulo
II. A primeira chegou logo a
1 de Abril, o primeiro Sábado. O Papa Totus Tuus, o
dócil e poderoso instrumento
da Mensagem de Fátima, o
grande amigo da Irmã Lúcia
morreu em primeiro Sábado.
E esse foi o dia para repassarmos o último quartel do século XX, que o pontificado de
João Paulo II selou definitivamente como século de Fátima.
Pudemos lembrar o Papa brutalmente atingido por dois tiros
destinados a ser mortais, a
13 de Maio de 1981; e um ano
depois, de joelhos, aos pés
da Virgem de Fátima, em profunda e prolongada oração,
num momento de uma densidade quase palpável; e a 25
de Março de 1984, diante da
mesma imagem, trazida para
a Praça de S. Pedro, desde
a Capelinha das Aparições,
a consagrar o Mundo ao
Imaculado Coração de Maria,
numa singular obediência às
indicações recebidas do Céu
pela única Pastorinha viva.
Foi ainda ocasião de recordar as mudanças radicais e
totalmente imprevisíveis que
o Mundo atravessou, como
o límpido cumprimento de
uma Promessa. Enfim, neste
primeiro Sábado de Abril,
como não fazer memória da
Beatificação doa Pastorinhos
Francisco e Jacinta Marto e
da surpreendente revelação
da terceira parte do segredo
de Fátima, que profetizava o
atentado de 81?
A segunda data, talvez a
mais marcante, foi 2 de Abril,
o dia em que passou exactamente um ano sobre a morte
de João Paulo II. Nesse dia,
foi impossível não recordar
aquela multidão silenciosa
que rezava o terço debaixo
da janela iluminada do Papa
agonizante; as notícias que
o descreviam sacerdote até
ao fim rezando a Liturgia das
Horas e celebrando a Missa
até ao último fôlego; e as
palavras intensas com que o
Mundo era convidado a despedir-se deste homem único:
« Santo Padre voltou para a
casa do Pai. » Lembramos
ainda Roma inundada de peregrinos, que esperaram horas
a fio para poder pousar um olhar grato e filial no corpo do
Papa em câmara ardente na
Basílica de S. Pedro; a maior
concentração de representações oficiais de países e confissões religiosas jamais reunida para um acontecimento
semelhante e o uníssono com
que prestavam homenagem à
sua pessoa e à fecundidade
do seu pontificado; a multidão que se reuniu em torno
do então Cardeal decano, Joseph Ratzinger, para a Missa
de Corpo Presente e o brado
comovido com que o Povo de
Deus o proclamou santo, na
hora da despedida.
Mas uma terceira data assinala ainda o aniversário da
morte do Papa João Paulo
II. Passa este ano a 23 de
Abril, o segundo Domingo da
Páscoa, o Domingo da Misericórdia. Foi em hora de
celebração vespertina desta
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Março 2006
Leia e Divulgue
grande festa – por ele próprio
instituída na Igreja – que o
Papa foi chamado a encontrar-se face a face com o Jesus Misericordioso em Quem
nos tinha ensinado a confiar.
Mais uma vez, o homem brilhante, o teólogo genial, o
Pastor supremo da Igreja quis
fazer-se humilde instrumento
de uma revelação particular.
Em várias aparições a Santa
Faustina Kowalska, uma religiosa polaca que João Paulo
II canonizou, Jesus apresentava o tesouro cada vez mais
necessário aos homens da
Sua Misericórdia, pedindo
a instituição da festa da Misericórdia no segundo Domingo da Páscoa. O Papa
obedeceu e com a data da
sua partida era como se o
Céu confirmasse a sabedoria
deste gesto. Esta festa, ainda
em oitava da Páscoa, faz-nos
lembrar como tantas vezes e
de tantas maneiras João Paulo II nos fez redescobrir a salvação que Jesus é para nós:
da sua primeira encíclica, « O
Redentor do Homem », em
que afirmava que só Cristo
revela o homem ao próprio
homem até ao seu último legado, o Ano da Eucaristia, em
que fomos chamados a comover-nos com esse poderosos e inimaginável abraço de
Deus à nossa miséria.
Nunca
agradeceremos
suficientemente o dom deste
Papa ao nosso tempo. Tal
como nunca agradeceremos bastante o dom que é a
própria Igreja, fluxo contínuo
que mantém viva a presença
de Cristo na História dos homens. “
In
Família Cristã, 2006
Informação
A secretaria paroquial
atende normalmente desde
segunda-feira até sexta-feira,
no Centro Paroquial, com o
seguinte horário: das 14h30
às 18h00.
PROPRIEDADE: Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de S. Miguel de Rebordosa
FUNDADOR: Cónego. Álvaro Manuel Mancilha Veteriano • DIRECTOR: P.eJoaquim José Moreira dos Santos
CHEFE DE REDACÇÃO: Adriano Ribeiro - CHEFE ADJUNTO DE REDACÇÃO: Laura Carolina Monteiro
REDACÇÃO:António Joaquim , Fernando Leão, Isabel Barbosa, Joaquim Leite, José Barbosa, Manuel Amândio
Leal, e Teresa Pinto, Paulo Pinheiro.
MORADA: “Novo Encontro” - Apartado 103 - 4589-907 REBORDOSA - [email protected]
 PENSAMENTO. «Nas
horas difíceis o Amor floresce»
COMPOSIÇÃO: Paulo Pinheiro
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IMPRESSÃO: Gráfica de Paredes, Lda. - Praça Capitão Torres Meireles, 34 - 4580 PAREDES • Telef. 255 782256 •
Fax 255 781757
ASSINATURA: Simples: 5.00 Euros - anual • Benfeitor:10.00 Euros - anual • Exemplar: 0.50 Euros • M.J. - S.G. - N.R.O.C.S.
Coordenador Padre Joaquim