EDA INFORMA 159
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EDA INFORMA 159
janeiro | fevereiro | março 2016 nº159 Fundação Eng. José Cordeiro lançou livro www.eda.pt LOJA MÓVEL Sabia que, com o objetivo de ir ao encontro das necessidades dos seus clientes e de fazer-lhes chegar os seus serviços, a EDA criou uma Loja Móvel? Esta loja circula numa viatura 100% elétrica, caraterizada com a imagem da EDA, e permite ao cliente aceder, entre outros, aos seguintes produtos e serviços: - Novos Pedidos de Fornecimento de Energia Elétrica; - Novas Contratações; - Cobranças (EDA e NOS); - Planos de Pagamento; - Adesões a todo o tipo de Produtos/Serviços (EDAOnline, Fatura Eletrónica, Tarifas Eficientes, etc); - Atendimento Geral. Neste momento existem lojas móveis nas ilhas de São Miguel, Terceira e Faial. Visite www.eda.pt 2 sumário 04 editorial 24 conferência 06 visita do governo da Madeira 25 segurança 07 nomeações 26 ambiente 08 entrevista 28 dia do patrocinador 10 visita CE Santa Maria 29 comissão de trabalhadores 11 homenageados Santa Maria 30 greda 16 monitorização 34 aconteceu 18 lançamento do livro 35 nascimentos 22 entrevista 18 Ficha Técnica Título EDA Informa Propriedade e Edição Electricidade dos Açores, S.A. NIPC 512 012 032 Sede de Redação Rua Francisco Pereira Ataíde, nº1 9504-535 Ponta Delgada Diretor Emanuel Fernandes Diretora Adjunta Cláudia Fontes Design e Revisão GLOBALEDA Impressão COINGRA Parque Industrial da Ribeira Grande Lote 33 9600-499 Ribeira Grande Periodicidade Trimestral Tiragem 1500 Distribuição Gratuita Registo na ERC 126243 3 editorial Estão, pois, de parabéns todos os trabalhadores ligados à produção, transporte e distribuição de energia elétrica pelo alto nível de serviço público que prestaram nestes vários dias de temporal que assolaram a nossa Região! Os meses de dezembro e de janeiro, últimos, colocaram à prova os sistemas de produção, transporte e distribuição de energia elétrica nos Açores. Tivemos dias em que o vento ultrapassou os 120 km/hora, o mar esteve frequentemente alteroso e ocorreram chuvas intensas que provocaram inundações e quebradas, um pouco por todo o lado. Nestes dias tivemos todas as equipas de manutenção no terreno, intervindo na rede de transporte e distribuição, para que a energia elétrica não faltasse nos Açores. 4 Foram raras as falhas de eletricidade e quando ocorreram foram reparadas com celeridade. Estão, pois, de parabéns todos os trabalhadores ligados à produção, transporte e distribuição de energia elétrica pelo alto nível de serviço público que prestaram nestes vários dias de temporal que assolaram a nossa Região! Os meses de dezembro e janeiro colocaram à prova não só a nossa organização, competência e profissionalismo, como também testaram a qualidade da rede de transporte e de distribuição de energia elétrica nos Açores. Penso que a EDA superou esta prova com distinção. editorial Como é do vosso conhecimento, foi aprovado na Assembleia Geral da EDA, em dezembro último, o Plano para 2016/2020 e o Orçamento para 2016. Em termos de investimento o ano de 2016 é bastante ambicioso. Vale a pena relembrar alguns destes investimentos até para verificar, no final do ano, a nossa capacidade de execução. Na EDA Renováveis está a decorrer a empreitada de construção das infraestruturas e da central geotérmica da ilha Terceira com um valor global de cerca de 13 milhões de euros. Iremos lançar este ano o concurso para a realização de 6 furos geotérmicos em São Miguel, 3 na Mata do Botelho para saturar a Central Geotérmica da Ribeira Grande e 3 na zona do Pico Vermelho para ampliar a Central do Pico Vermelho. Também pretendemos colocar nesta empreitada mais 3 furos na zona do Pico Alto para aumentar a sustentabilidade da central geotérmica da ilha Terceira e permitir a sua futura expansão. Já adquirimos os terrenos necessários em Santa Maria para a instalação de um parque fotovoltaico e estamos em conversações com a Câmara Municipal do Corvo para adquirir um terreno para nesta ilha termos também um pequeno parque fotovoltaico. Contamos terminar no final deste mês o estudo de impacto ambiental para a construção da Central Hídrica da Ribeira Grande, na ilha das Flores. Se tudo correr bem, perspetivamos ainda este ano poder lançar o concurso para a empreitada desta hídrica que tem um valor estimado de 6,9 milhões de euros e que irá permitir ter nas Flores taxas de penetração de renováveis da ordem dos 80%. No que diz respeito à EDA existe um conjunto vasto de obras que estão a decorrer, ou que irão decorrer durante este ano. Menciono apenas as seguintes: - Adaptação do edifício recentemente adquirido na Rua Embaixador Faria e Maia para instalação da EDA Renováveis e do Despacho de Sistemas Elétricos (DESEL). Durante este mês, saberemos qual a empresa que irá realizar esta empreitada que tem um valor estimado de 900 mil euros; Merecem também realce as intervenções nas seguintes subestações: - Durante este mês, prevemos lançar o concurso para os equipamentos da nova Subestação da Central Termoelétrica de São Jorge, cuja construção civil está já em curso. O valor estimado destes equipamentos é de 2,5 milhões de euros. Esta nova subestação irá melhorar significativamente a qualidade de serviço prestado nesta ilha; - Está a ser finalizado o projeto da nova Subestação de Ponta Delgada e tudo indica que ainda este ano poderemos lançar a obra que tem um valor estimado de 4,3 milhões de euros. A construção desta nossa subestação é fundamental para assegurar a qualidade de serviço a uma vasta e importante área da ilha de São Miguel e permitirá reformular um conjunto vasto de espaços na Levada que são essenciais para melhorar as condições de trabalho de muitos dos nossos colaboradores. Realçam-se também intervenções nas seguintes linhas de transporte: - A linha a 30 kV, entre as Subestações da Madalena e de São Roque do Pico, será adjudicada ainda durante este mês e tem um valor estimado de 1 milhão de euros; - A linha a 15 kV entre a Subestação da Central Termoelétrica e a Urze, em São Jorge, será adjudicada provavelmente no decurso do 3º trimestre de 2016, e tem um valor estimado de 1,8 milhões de euros. Temos muito trabalho pela frente! Certamente que haverá algumas obras que serão adiadas devido a imponderáveis que sempre ocorrem, mas estou convencido que o ano de 2016 será um marco importante para a vida da EDA e da EDA Renováveis. Duarte Ponte PRESIDENTE EDA - Ampliação da Central Termoelétrica de Belo Jardim. Prevemos que ainda este mês seja lançado o concurso para a construção de um novo edifício e para a instalação de um novo grupo térmico de 9 MW, com um valor estimado de 13 milhões de euros; - Remodelação da antiga Central Termoelétrica de Angra do Heroísmo. No mês de abril lançaremos a empreitada para a remodelação deste edifício que tem um valor estimado de 1,3 milhões de euros e que melhorará em muito as condições de trabalho da distribuição na ilha Terceira. 5 visita PRESIDENTE DO GOVERNO REGIONAL DA MADEIRA VISITOU A GEOTERMIA Uma comitiva do Governo Regional da Madeira, liderada pelo Presidente Dr. Miguel Albuquerque, esteve nos Açores entre os dias 30 de janeiro e 2 de fevereiro do corrente ano. Do programa constaram várias visitas entre as quais à Central Geotérmica do Pico Vermelho. A receber a comitiva estavam o Secretário Regional do Turismo e Transportes, o Diretor Regional de Energia e o Conselho de Administração da EDA Renováveis. O Presidente do Conselho de Administração da empresa, Prof. Duarte Ponte, deu as boas vindas e explicou, em traços gerais, o nosso mercado energético e quais as metas futuras. Seguiu-se a visualização de um vídeo sobre a energia geotérmica nos Açores, que foi complementado com explicações do Administrador Eng.º Carlos Bicudo. O final da apresentação coube ao Presidente da empresa, que apresentou os projetos futuros no âmbito das hídricas reversíveis. Terminadas as apresentações, a comitiva teve a oportunidade de conhecer a central e seus equipamentos. Texto e fotos: Cláudia Fontes / SADMI 6 nomeações RECOMPOSIÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA GLOBALEDA No dia 16 de dezembro de 2015 o senhor Eng.º Paulo Menezes, na sequência do anúncio da sua nomeação para Presidente do Conselho de Administração da SATA, renunciou ao cargo de Presidente do Conselho de Administração da Globaleda. Na última reunião de Conselho de Administração, os restantes membros expressaram o muito gosto que tiveram de com ele ter trabalhado, bem como o apreço pela forma como sempre soube conduzir os trabalhos na Presidência do Conselho de Administração da Globaleda tendo-lhe endereçado votos dos maiores sucessos e felicidade no novo cargo. Na sequência da renúncia, o Conselho de Administração foi objeto de recomposição, passando a Presidência a ser exercida pela senhora Dra. Maria do Carmo Cabrita Marques Matias Martins e o senhor Dr. Pedro Daniel Melo Leite a assumir funções de Administrador, mantendo-se igualmente em funções o senhor Eng.º Paulo Alexandre Luís Botelho Moniz. NOMEAÇÕES NA EDA A Comissão Executiva deliberou nomear, em regime de comissão de serviço, Diretor da Direção de Planeamento e Análise de Investimentos, o Eng.º Fernando José Melo Henriques, com efeitos a 1 de fevereiro de 2016. A Comissão Executiva deliberou nomear, em regime de comissão de serviço, Diretora Adjunta da Direção Comercial, com efeitos a partir de 14 de janeiro de 2016, a Dra. Maria Matilde Crespo Fontes da Cunha. O EDA Informa deseja os maiores sucessos ao Eng.º Paulo Menezes, ao novo Conselho de Administração da Globaleda e a todos os nomeados para o exercício dos novos cargos. 7 entrevista ENG.º JOÃO CORREIA Existem diversos fatores externos que podem prejudicar o correto desempenho da nossa atividade, como é o caso das condições meteorológicas. Como se prepara a EDA para essas condições adversas? Seguimos as recomendações habituais da Proteção Civil dirigidas à população em geral, designadamente não ter materiais e objetos que possam ser levados pelo vento, verificar telhados e tubos de descarga de águas pluviais. Normalmente abastecemos os depósitos das viaturas e reconfirmamos o pessoal de prevenção. Durante o temporal tentamos minimizar os tempos de indisponibilidade atuando 24 horas sobre 24 horas, tendo em consideração o estado físico e mental dos colaboradores para que a segurança não seja comprometida. Se em condições normais a nossa atividade está sujeita a riscos, nesses momentos mais ainda e é dever de todos zelar para que não ocorram acidentes. 8 Durante as intempéries quais são as prioridades ao nível de ação interna e externa, dado que a EDA colabora com algumas entidades? Temos de separar os colaboradores em dois grupos: os que atuam nas centrais elétricas e os que atuam nas redes, no exterior. Dos primeiros, os que ficam com a responsabilidade das salas de máquinas e sistemas auxiliares, raramente têm qualquer relacionamento com outras entidades fora do Grupo EDA e as suas principais preocupações são proteger da chuva e do vento os equipamentos, na eventualidade de problemas nos telhados, janelas ou objetos estranhos à instalação. Contudo, é através das salas de comando dessas mesmas centrais e dos despachos de S. Miguel e Terceira que se faz a coordenação das equipas de exterior da EDA e é por esses colaboradores que são estabelecidos contactos com os Bombeiros e Forças de Segurança, quer através da Proteção Civil, quer diretamente. entrevista ADMINISTRADOR DA EDA Os colaboradores que atuam no exterior comunicam através da rede rádio ou por telemóvel com as salas de comando e de Despacho e atuam segundo as instruções recebidas, que nos picos das tempestades costumam incidir sobre colocar em segurança linhas rebentadas para permitir desobstruir as vias de circulação. Fora dos picos do temporal repomos a energia aos clientes por importância do serviço que prestam se for o caso, e/ou por ordem de chegada da reclamação. Temos em atenção a localização das equipas de modo a reduzir o tempo gasto em deslocações. Apesar dessas medidas e dependente da intensidade do vento e da chuva de vez em quando ocorrem indisponibilidade por ramos ou mesmo árvores tombadas, plásticos enrolados nas linhas ou por deslizamentos de terras devido ao excesso de chuva que por vezes obrigam a alterar a sequência de reposição de serviço aos clientes. Um dos objetivos da empresa é a redução das indisponibilidades. Os investimentos realizados ao longo dos últimos anos nas redes de transporte e distribuição têm sido significativos para o alcance desse objetivo? Não podemos esquecer que os investimentos nas centrais também foram e são importantes pois os impactos nos geradores e serviços auxiliares resultantes do acréscimo de curto-circuitos durante as tempestades exigem um desempenho de alto nível dessas instalações, incluindo equipamentos de reserva. Convém lembrar que os efeitos das intempéries fazem-se notar não só durante a passagem pelas ilhas mas durante muito tempo após devido ao desgaste que provocam nas nossas infraestruturas, e apesar de já não ser tão comum como no passado, por vezes num dia de sol e com pouco vento, algures um equipamento ou dispositivo colapsa. O que atrás foi exposto adquire tanta ou mais importância quando nos referimos às redes, principalmente as linhas aéreas, sendo inquestionável que os tempos de indisponibilidade diminuíram significativamente fruto desses investimentos. A par dos investimentos, as políticas de manutenção das Direções da Produção e da Distribuição, ambas suportadas por um Sistema de Gestão de Qualidade, são pilares fundamentais para atingir os objetivos de prestarmos um melhor serviço com menos custos. São Miguel e superaram as 120 horas nas Flores, enquanto em 2015 essas ilhas registaram 2 horas e meia e menos de 8 horas, respetivamente. Para conseguir essa uniformização muito foi feito mas falta, e vai faltar sempre muito para fazer, pois os níveis de exigência dos nossos clientes são cada vez maiores. As nossas preocupações começam nas centrais, mais concretamente no Belo Jardim e Caminho Novo, nas ilhas Terceira e São Jorge, respetivamente, que ainda não apresentam as condições de exploração que desejamos. Estamos a trabalhar continuamente nesse sentido e esperamos que em 2018 os problemas da primeira fiquem sanados e logo a seguir contamos resolver os da segunda instalação. As principais preocupações nas redes são na média tensão principalmente nas zonas nascente de São Miguel e de São Jorge, além da zona central do Pico. Pouco importa construir centrais e linhas se não nos preocuparmos em conservar e atualizar as infraestruturas. Esse é o trabalho que quase sempre passa despercebido da generalidade dos consumidores, mas que é fundamental para a melhoria que se tem verificado. Sem o empenho dos responsáveis e colaboradores dessas áreas não teria sido possível atingir este patamar, mas a caminhada está longe de terminar e muito se espera deles nos próximos anos. Certamente que estarão à altura do desafio. Para além dos já referidos no Editorial, quer destacar mais alguns investimentos? Podemos considerar que, atualmente, todas as ilhas estão ao mesmo nível, no que diz respeito à qualidade das redes de transporte e distribuição de energia? O tempo de vida útil dos motores das nossas centrais mede-se em horas de serviço e habitualmente 120 000 horas é um valor razoável. Considerando 6000 horas por ano, então ao fim de 20 anos temos de pensar em substitui-los. Nas linhas é similar, 20 a 30 anos, e algumas delas já têm quase duas décadas. Não é difícil perceber que nunca nos faltam projetos e obras. É difícil destacar mais investimentos e seria exaustivo enumerar todos os previstos para 2016. Todavia, para se ter uma ideia do que estamos a tratar, os das centrais rondam os 13 milhões e os das redes 17 milhões, num total de 36 milhões de euros, incluindo todas as áreas da EDA. Se tivermos em conta o Grupo, os investimentos atingem 54 milhões de euros, só num ano. Os Planos de Investimento e de Exploração são ambiciosos, difíceis de cumprir por razões técnicas e administrativas, passando por limitações de Recursos Humanos, mas essas dificuldades não nos farão desviar do objetivo e vamos continuar a trabalhar para que o serviço prestado seja tendencialmente melhor de ano para ano. Estão mais próximas umas das outras do que na década de 80 ou 90 do século passado, e claro, com melhores indicadores. Já ninguém se lembra que em 1996, por exemplo, as interrupções anuais de energia previstas e imprevistas atingiram 24 horas em Texto e foto: Cláudia Fontes / SADMI 9 entrega de galardões VISITA À ILHA DE SANTA MARIA A ronda de 2015 de entrega de galardões aos trabalhadores com 25 ou mais anos de serviço terminou na ilha de Santa Maria. No passado dia 14 de outubro, o Presidente da EDA, após algumas palavras de ponto de situação, reconheceu o empenho de todos os que contribuem para que a EDA seja a empresa que é hoje. A entrega teve lugar na Central do Aeroporto, a que se seguiu um pequeno convívio entre a Comissão Executiva e trabalhadores. Desta deslocação à ilha constaram, como habitualmente, reuniões com as chefias e visita a algumas das instalações da empresa. Texto e fotos: Cláudia Fontes / SADMI 10 homenageados santa maria António Andrade Resendes: 37 anos de serviço Percurso Profissional: • • • Foi admitido na Empresa Insular de Electricidade a 11 de dezembro de 1978 como Ajudante de Guarda Fios. Atualmente tem a categoria de Técnico de Instalações Elétricas. Trabalha na Manutenção. Carlos Manuel Moura Andrade: 37 anos de serviço Percurso Profissional: • • • Foi admitido na Empresa Insular de Electricidade a 11 de dezembro de 1978 como Ajudante de Guarda Fios. Atualmente tem a categoria de Técnico Principal de Exploração. Trabalha na Direção de Distribuição. Geraldo Humberto Lima Melo: 36 anos de serviço Percurso Profissional: • • • Foi admitido na Empresa Insular de Electricidade a 6 de dezembro de 1979 como Ajudante de Guarda Fios. Atualmente tem a categoria de Escriturário Comercial. Trabalha na Direção Comercial, no Atendimento e Operações com Clientes. António Humberto Moura Andrade: 35 anos de serviço Percurso Profissional: • • • Foi admitido na Empresa Insular de Electricidade a 4 de fevereiro de 1980 como Ajudante de Guarda Fios. Atualmente tem a categoria de Eletricista de Exploração. Trabalha na Direção de Distribuição. 11 homenageados santa maria Carlos Manuel Loura Chaves: 34 anos de serviço Percurso Profissional: • • • Foi admitido na Empresa Insular de Electricidade a 2 de dezembro de 1981 como Trabalhador Indiferenciado. Atualmente tem a categoria de Técnico de Exploração. Trabalha na Direção de Distribuição. Pedro António Chaves Sousa: 34 anos de serviço Percurso Profissional: • • • Foi admitido na Empresa Insular de Electricidade a 2 de dezembro de 1981 como Trabalhador Indiferenciado. Atualmente tem a categoria de Eletricista de Exploração. Trabalha na Direção de Distribuição. Maria Gertrudes Soares Chaves Magalhães: 31 anos de serviço Percurso Profissional: • • • Foi admitida na EDA a 16 de abril de 1984 como Escriturária. Atualmente tem a categoria de Escriturária Comercial. Trabalha na Direção Comercial, no Atendimento e Operações com Clientes. Entrei para a EDA para substituir uma senhora por 6 meses e cá estou passados 31 anos. A EDA tornou-se na minha segunda casa, onde passo a maior parte do meu tempo. Conheci pessoas ao longo dos anos e criei amizades. Nem tudo tem sido brilhante, mas como em tudo na vida há altos e baixos, daí ter registado também muitas alegrias. E ter recebido este galardão foi uma delas. Obrigada. 12 homenageados santa maria José Almada Leonardo: 30 anos de serviço Percurso Profissional: • • • Foi admitido na EDA a 9 de janeiro de 1985 como Trabalhador Indiferenciado. Atualmente tem a categoria de Eletricista de Exploração. Trabalha na Direção de Distribuição. José António Tavares Sousa: 30 anos de serviço Percurso Profissional: • • • Foi admitido na EDA a 9 de janeiro de 1985 como Trabalhador Indiferenciado. Atualmente tem a categoria de Eletricista de Exploração. Trabalha na Direção de Distribuição. José Carlos Melo Teves: 30 anos de serviço Percurso Profissional: • • • Foi admitido na EDA a 20 de maio de 1985 como Maquinista I. Atualmente tem a categoria de Técnico de Manutenção Mecânica. Trabalha na Manutenção. João Paulo Lima Resendes: 27 anos de serviço Percurso Profissional: • • • Foi admitido na EDA a 23 de setembro de 1988 como Fiel de Armazém. Atualmente tem a categoria de Operador de Central. Trabalha na Direção de Produção. 13 homenageados santa maria Cid Manuel Costa Melo: 25 anos de serviço Percurso Profissional: • • • Foi admitido na EDA a 19 de maio de 1990 como Maquinista II. Atualmente tem a categoria de Operador de Central. Trabalha na Direção de Produção. Ricardo Leovigildo Botelho Sousa: 25 anos de serviço Percurso Profissional: • • • Foi admitido na EDA a 19 de maio de 1990 como Maquinista II. Atualmente tem a categoria de Operador de Central. Trabalha na Direção de Produção. Carlos Henrique Chaves Lima: 25 anos de serviço Percurso Profissional: • • • Foi admitido na EDA a 19 de maio de 1990 como Maquinista II. Atualmente tem a categoria de Técnico de Condução Central e Supervisão da Rede. Trabalha na Direção de Produção. Mário Jorge Ferreira Cabral: 25 anos de serviço Percurso Profissional: • • • 14 Foi admitido na EDA a 19 de maio de 1990 como Operador do Quadro II. Atualmente tem a categoria de Técnico de Gestão Central e Rede. Trabalha na Direção de Produção. homenageados santa maria Ezequiel Santos Gaspar Pereira Araújo: 25 anos de serviço Percurso Profissional: • • • Foi admitido na EDA a 19 de maio de 1990 como Maquinista II. Atualmente tem a categoria de Encarregado da Central. Trabalha na Direção de Produção. Passaram mais de 25 anos. Com os afazeres do dia a dia, entre as “tormentas” da resolução das questões técnicas e a procura das sinergias com os colaboradores, o tempo passou num ápice. Tive e continuo a ter a oportunidade de trabalhar com um leque de colaboradores com excelentes requisitos técnicos, mas sobretudo com qualidades humanas irrepreensíveis. Por momentos fecho olhos para uma breve reflexão: “O que era quando aqui cheguei? E o que sou?” A resposta é óbvia: “A EDA contribuiu para a minha valorização profissional e pessoal.” José Sérgio Évora Rodrigues: 25 anos de serviço Percurso Profissional: • • • Foi admitido na EDA a 9 de julho 1990 como Operador de Quadro II. Atualmente tem a categoria de Técnico de Despacho. Trabalha na Direção de Produção. 15 monitorização OFERTA E PROCURA DE ENERGIA ELÉTRICA ANÁLISE REFERENTE AO PERÍODO DE JANEIRO A DEZEMBRO DE 2015 Consumo média tensão Durante o ano de 2015, o consumo de energia elétrica na RAA apresentou um crescimento de 0,5%, face ao ano anterior, perfazendo um total de, aproximadamente, 721,7 GWh. Verificaram-se crescimentos nos segmentos de comércio e serviços (4,4 GWh) e indústria (5,8 GWh). Em sentido inverso, registou-se um decréscimo de 3,8 GWh nos serviços públicos e de 3,1 GWh no consumo doméstico. Ao nível dos serviços públicos, verificou-se um decréscimo de 4,7%, face a 2014. Neste segmento sobressaiu a redução da procura em organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais(1) (-4,2 GWh) e na administração pública, defesa e segurança social obrigatória(1) (-440 MWh). Em sentido inverso, verificou-se um aumento da procura em atividades de saúde humana (+347 MWh), nas atividades das bibliotecas, arquivos, museus e outras atividades culturais(1) (+182 MWh), saneamento, higiene pública e atividades similares (+104 MWh) e na educação(1) (+100 MWh). Consumo baixa tensão Ao nível do comércio e serviços da Região, que teve uma variação de 1,8%, os maiores crescimentos verificaram-se nas outras atividades de serviços não especializados(1) (2,3 GWh), no comércio a retalho em estabelecimentos, não especializados (inclui super e hipermercados)(1) (1,5 GWh), nos estabelecimentos hoteleiros(1) (1,1 GWh) e nas instalações especiais (inst. elétrica, obras isolamento, inst. canalizações e de climatização, instalações n.e.)(1) (758 MWh). Em contrapartida, verificou-se um decréscimo na agricultura(1) (-2,3 GWh), no comércio a retalho em estabelecimentos, n.e. (-577 MWh) e nos estabelecimentos de bebidas(1) (-377 MWh). O setor da indústria revelou um crescimento do consumo de 4,8% face a 2014. As maiores evoluções verificaram-se na fabricação de alimentos compostos para animais(1) (3,3 GWh), na indústria dos lacticínios(1) (1,8 GWh), na fabricação de cimento(1) (806 MWh) e na fabricação de pasta(1) (648 MWh). Com tendência inversa, os setores económicos que apresentaram maior decréscimo foram: indústria do açúcar(1) (-737 MWh); captação, tratamento e distribuição de água(1) (-284 MWh); fabricação de alimentos homogeneizados e dietéticos(1) (-253 MWh). (1) Classificação Portuguesa de Atividades Económicas, Revisão 3 (CAE-Rev.3), aprovada pelo Decreto-Lei nº 381/2007, 16 monitorização “Sabia que, apenas após a descoberta do dínamo, gerador industrial de corrente, é que as lâmpadas de arco com regulador teriam utilidade própria?” Produção Acumulada Ponta Máxima (kW) 0 2000 4000 6000 8000 10000 SMA GRA SJG 2014 PIC 2015 FAI FLO COR 0 20000 40000 60000 80000 SMG TER A produção de energia elétrica até ao final de 2015 totalizou 791,0 GWh, tendo-se verificado um crescimento de 0,3% comparativamente a igual período do ano transato, sendo 34,8% de origem renovável e 65,2% de origem térmica. No mix de produção predominou a queima de fuelóleo, com 56,3% e a energia geotérmica com 23,0%. A energia geotérmica apresentou um decréscimo de 0,5% em comparação com o ano anterior, representando 23,0% da produção total da Região, e 43,2% da ilha de São Miguel, a única ilha da Região onde esta existe. A energia eólica teve um decréscimo de 13,3%, enquanto a energia hídrica cresceu 2,1%, face ao ano anterior. Estes dois tipos de energia representaram, em 2015, 11,7% da produção total da RAA. O aumento verificado na produção hídrica deveu-se à entrada em exploração da Central Hídrica Além Fazenda e à maior disponibilidade de água. O decréscimo verificado ao nível da energia eólica está relacionado com a menor disponibilidade do recurso primário. O decréscimo de produção da geotermia deveu-se a diversas manutenções efetuadas em ambas as centrais e aos problemas sentidos na qualidade do vapor no grupo 1 da Central Geotérmica da Ribeira Grande. A ponta máxima, quando comparada com o período homólogo, evoluiu negativamente nas ilhas de Santa Maria (-7,9%), Terceira (-4,1%), Faial (-0,7%) e Flores (-0,7%). Nas restantes ilhas, com exceção da ilha do Corvo onde manteve-se inalterada, verificouse um crescimento da ponta máxima de 2,5% em São Miguel, 1,3% na Graciosa, 0,2% em São Jorge e 0,6% no Pico. PLCOR Direção de Planeamento Controlo de Gestão e Regulação 17 fundação LANÇAMENTO DO LIVRO “DIÁRIO GRÃO MESTRE DA LUZ “ 2015 foi o Ano Internacional da Energia e das Tecnologias baseadas na luz, e para celebrar esta efeméride a Fundação Engenheiro Cordeiro lançou, no passado dia 18 de dezembro, o livro “Diário do Grão-Mestre da Luz – A luta pela iluminação elétrica nos Açores”, escrito por Madalena San-Bento. 1881 com a iluminação a gás de Kopke), é também referido e contextualizado toda a conjutura económico-social, como o comércio da laranja, do milho, da fava, do feijão e do trigo, as tradições, hábitos e costumes do povo micaelense, e como este se adaptou à nova realidade. A apresentação da obra ficou a cargo do Dr. Carlos Melo Bento, que a descreveu como um “poema de amor (…) que se podia intitular Em louvor da Açorianidade iluminada”. Acrescentou também que “o livro continua a debitar informações preciosas, colorindo com cores vivas e vibrantes as cenas mais importantes da nossa história recente”. Pode ser lida na íntegra nas páginas seguintes. No capítulo “EDA – Interpretando a vontade do Engenheiro José Cordeiro”, a EDA é apresentada como uma empresa que “nunca desistiu; tão pouco estagnou” e que muito orgulha o seu mentor. Neste capítulo são também apresentados os desafios com que a empresa se depara nos nossos dias. De acordo com a autora, esta obra apresenta uma perspetiva mais “generalizante e particularista” do que os outros três livros que a EDA já lançou, pois “procura englobar o que já foi escrito, acrescentando uma visão de todo (…) “e “quer enfatizar o modo especial como os Açores foram cenário para a questão, assim como a personalidade de José Cordeiro”. Assim, para além de nos ser descrito e apresentado ao pormenor todo o processo de aparecimento da luz na ilha de São Miguel (desde 1837 com iluminação a azeite de peixe, passando por 18 Em suma, neste contexto de mudanças e no âmbito do Ano Internacional da Energia e das Tecnologias, é importante recordar e homenagear o Engenheiro José Cordeiro, para quem era importante “prescindir da memória morna em favor de um amanhã atribulado, mas melhor” e relembrar um dos seus sonhos: “tornar os Açores uma ribalta de luz (…) mostrar a imensidão de recursos ao mundo”. Texto e foto: Marina Santos Fernandes / GLOBALEDA fundação APRESENTAÇÃO DO DR. CARLOS MELO BENTO Se há alguma palavra que possa caraterizar o conteúdo do livro que me desafiaram a apresentar, essa palavra é “bonito” que até na conceção da capa brilhou simbolicamente como uma luz no escuro. Pretendeu ser a biografia do homem que catapultou os Açores para a modernidade e acabou por ser um poema de amor. Se Cortes-Rodrigues compôs “Em louvor da Humildade”, Madalena San-Bento compôs uma obra que se podia intitular “Em louvor da Açorianidade iluminada”. Lê-lo é fazer uma viagem no tempo, voando sobre uma civilização que já não existe mas da qual a nossa foi gerada e é fruto saboroso e irresistível. Nessa viagem para que vos convido, nestes minutos em que me escutam, veremos que os grandes fautores de obras nas nossas ilhas e os ilhéus em geral sobreviveram às catástrofes naturais e históricas do arquipélago, saindo sempre mais reforçados e mais exigentes que antes. Saberemos deste processo divertidíssimo que fez dos Açores uma região onde a vanguarda esteve cedo presente. E que homens como Thomas Edison foram fundamentais para que existissem homens como José Cordeiro que fez chegar a luz a esta terra bendita e que se desmultiplicou numa infinidade de eventos: desde a chegada de vendedores de novidades menores, dentistas, maquinistas de relógios públicos e gasómetros, construtores e engenheiros, anéis elétricos e chaminés, bicos de acender e estruturas para candeeiros públicos e privados e investidores. Estendendo-se por barbearias e cafés, reuniões sociais e pelas praças dos municípios. E estimulando a construção duma canalização decente que abastecesse a cidade, do telégrafo submarino, dos portos, etc. Deixem-me ler outra frase lapidar da Madalena: “Os ilhéus sempre sentiram muito orgulho do lugar que eram…” Depois, retomando a narrativa histórica que a autora expressamente assume, ficará o leitor a saber que o engenheiro inglês Kopke sofria dos nervos e que Cordeiro viveu quotidianamente ameaçado pelo insucesso e a um ritmo tão febril que morreria súbita e precocemente. Saberá que a iluminação a azeite de peixe foi a mãe da do petróleo de iluminação (ou querosene), (ambas com muitos tanques espalhados pela cidade), e foi avó da de iluminação a gás (a primeira sem pavio) e foi ainda bisavó da iluminação elétrica (as únicas que chegavam às casas sem terem de as ir buscar aos depósitos) e que foram todas tão velhinhas que coexistiram durante longo tempo umas com as outras. Veremos chegar os Bensaúde de Marrocos em 1820 e esperarem 17 anos até verem Ponta Delgada iluminada a azeite de peixe em candeeiros fixos em pedras facetadas e com as restantes comunidades judaica e inglesa conviverem connosco, ajudando-nos a progredir. 19 fundação Vão então aparecer várias lojinhas no rés-do-chão das casas, paredes meias com estrebarias… Os estrangeiros compram quintas e trazem mão d’obra qualificada para trabalhar o ferro, a madeira e o vidro. E depois o Visconde da Praia há-de comprar-lhes o Yankee Hall e lá receber regiamente os monarcas reinantes com todo o esplendor e requinte da nossa proverbial hospitalidade. Veremos os nossos agricultores chorarem por terem de queimar os pomares atacados de doença gomosa do coccus hisperidium que os menos latinos chamavam eloquentemente, bicho da laranja; mas, arregaçando as mangas passam a cultivar o chá, de braço dado com os irmãos Lau, e o tabaco, e a beterraba açucareira, o ananás, a batata-doce e a espadana. E veremos os ricos burgueses cruzarem-se com as famílias da nobreza terra tenente, seja o que for que isso significou. E espantar-nos-emos com a senhora Câmara a suprimir a iluminação a petróleo dos seus 256 candeeiros (além dos 24 de azeite) pois a oposição deixara-a cheia de dívidas. Mas onde é que já ouvi isto? E, depois, cria-lhe o pelouro da iluminação! E que o nosso Teatro era alumiado por 227 candeeiros, não admira por isso que viesse a arder mais tarde quando já era alumiado pela luz elétrica…saudades das chamas, provavelmente. E os Bensaúde a explorarem cal na Pranchinha, e ananases nas estufas e o famigerado ministro da fazenda a querer acabar com a moeda açoriana. Enquanto isso, o mundo enlouquece de progresso: americanos e franceses querem ligar os dois continentes por um túnel submarino, e iluminar o canal de Suez, ao passo que anunciam um aparelho com luz elétrica para iluminar e explorar o interior do estômago. Kopke quer e vai construir um gasómetro na Calheta, o cabo submarino é inaugurado e os comerciantes apressam-se a anunciar candeeiros, lustres e placas para a iluminação a gás, em guerra aberta com as outras fontes de luz…e invadem clubes, barbearias e cabeleireiros enquanto se anuncia uma luz sem fedor e mais clara. Quando a luz elétrica dá entrada no palco do grande teatro da luz, é considerada um pretensiosismo sem futuro…mas a verdade é que (iríamos saber mais tarde) o século XIX estava a acabar e com ele as outras luzes também (ou quase). Cordeiro forma-se em França em engenharia química e só fica em segundo lugar do seu curso por causa do chauvinismo francês, e já o hospital e o asilo haviam aderido ao gás. Antero suicida-se e os micaelenses inventam a luta pela autonomia cujo hino a banda do Rosário de Rabo de Peixe é a primeira a tocar em 1894. 20 José Cordeiro é um homem razoavelmente bem constituído, de rosto ovalado, testa retangular e um longo e farto bigode que por vezes, porque revirado para cima, lhe tapava um pouco a expressão da boca, é este o retrato que dele traça Madalena SanBento¸magoado com a resistência que encontra no seu próprio meio vai para o Chile embrenhado na técnica duma fábrica de salitre movida a energia hidroelétrica…Ernesto do Canto confirma então no seu jornal: favores e proteções só para os que vierem de fora. Kopke um estrangeiro não precisa de muito para se ver acreditado. Vem a autonomia, o projeto de caminho-de-ferro, a eletrificação do palácio de Santana, a feérica iluminação a gaz da estrada para o palacete Praia e Monforte nas Furnas para festejar a chegada do marquês, Lisboa descarrega encargos sobre os nossos municípios para matar os sonhos autonómicos com um simples apertar dos cintos. E o livro continua a debitar informações preciosas, colorindo com cores vivas e vibrantes as cenas mais importantes da nossa história recente; a autora ensina: o grego Tales de Mileto esfrega o âmbar em lã de carneiro e descobre que os pedacinhos de palha são atraídos pelo âmbar friccionado, chamou a esse fenómeno elektron que em grego se chama o âmbar e assim nascia a palavra eletricidade. Quem é que disse que os gregos eram tontos e não prestavam para nada? Mas, no meio da hostilidade ou indiferença generalizada, José Cordeiro vai ver chegar da antiga capital da ilha do Arcanjo a voz que levará ao sucesso absoluto da sua empresa e é contratado para iluminar a eletricidade o velho e orgulhoso burgo, e Vila Franca veria a luz mágica com música e roqueiras em 24 de março de 1900. Contou-me um velho vila-franquense que naquele dia o engenheiro Cordeiro foi correr os fios e os postes até Água d’Alto, de cavalo, porque energúmenos, certamente pagos pela concorrência haviam cortado os fios que só depois de rapidamente reparados permitiram a inauguração e a festa que recolocou a Coimbra dos Açores, (como os vilafranquenses gostavam de chamar à sua Terra) outra vez à frente de todas as outras vilas e cidades, que de nobre precedia a quantas delas havia. Consequentemente, logo ali surge o animatógrafo que Bessone introduz em forma de cinema mudo, tudo porque Cordeiro lhe fornecia a necessária energia elétrica que a Câmara serrotina tinha tornado possível. E constrói albufeiras na Praia de Água d’Alto onde o cimento armado faz a sua estreia por estas bandas. Mas o seu espírito não pára e propõe um Tramway entre Ponta Delgada e Ribeira Grande. O que teria sido da nossa economia se em 1900 tivéssemos tido um tal avanço civilizacional? Esperou-se décadas de carroças e carrões arrastando a nossa pasmaceira por atrasos e emigrações dolorosas e lacrimejantes até as vias rápidas chegarem quase um século depois. fundação Febrilmente lança-se Cordeiro para a frente. Traz o primeiro automóvel que circulou nos Açores e tenta pela beterraba alcançar o álcool que Lisboa mais uma vez vai torpedear, agora com uma simples lei. Ilumina-se o farol da Ferraria e o Observatório Meteorológico dos Açores. Na Ribeira Grande, na fábrica do Salto do Cabrito, Cordeiro instala redes de alta e baixa tensão e sonha já com Ponta Delgada e Lagoa. Aliás, na cidade vai iluminar espetacularmente o relógio da Matriz e o Colosso de George Hayes proeza que mais ninguém conseguiria. Cordeiro, metade sonhador e metade homem prático, procura provar que as suas razões, mesmo contra as razões momentâneas do conservadorismo, eram as mais indicadas: ele vai transformar os Açores numa ribalta de luz. Apesar de recuos com a falta de água nas turbinas durante o verão e o gozo que a companhia de gás faz desse pequeno contratempo, Cordeiro já vê o sucesso bater-lhe à porta com a adesão maciça da generalidade das pessoas. Explodem novidades: as obras da doca continuam de noite com a nova luz, surge a bolacha elétrica cozida em futurísticos fornos elétricos. Surgem moagens elétricas que vão tornar os moinhos de vento e água em anacronismos para turista ver. Finalmente ele vence a guerra e compra a companhia de gás dobrada a seus pés pela indiscutível vitória da sua luz! Torna-se no grão-mestre da Luz. O povo passou a chamá-lo carinhosamente de Cordeiro da luz. Chegou a altura de terminarmos esta viagem no tempo, voando sobre esse mundo que só não desapareceu da nossa memória. Guiados por Madalena San-Bento, a poetisa da nossa história, historiadora, professora e contista, escritora, ensaísta, romancista, vencedora do prémio Vitorino Nemésio, termina este livro d’A luta pela iluminação elétrica dos Açores, com uma série de mini biografias do que ela chama “plêiade de visionários e planificadores dos destinos dos Açores”, “uma autêntica elite científica” que certamente produziram os Josés Cordeiros da nossa existência como Povo. Para mim, foi um encantamento ler este trabalho magnífico de Madalena San-Bento e apresentá-lo foi uma honra especial que quero agradecer à autora, naturalmente, mas à EDA, na pessoa do Prof. Doutor Duarte Ponte, agradeço a responsabilidade da tarefa sempre delicada de dizer a eventuais leitores a haver, o que vão encontrar, sem desvirtuar o espírito da obra e o trabalho executado. Deixem-me terminar com estas palavras de Madalena San-Bento: “E se a História dos Açores é uma aventura de avanços, lutas renhidas com o horizonte, deceções e vitórias, estas últimas hão-de depender sempre tanto da crença como dos contributos”. Texto: Carlos Melo Bento Foto: Marina Santos Fernandes / GLOBALEDA 21 entrevista MADALENA SAN-BENTO É natural de São Miguel e é nesta ilha que reside. A sua história sempre se escreveu nestas ilhas? A minha história pessoal escreveu-se um pouco por todo o espaço físico e psicológico por onde passei; mas vivi essencialmente em São Miguel e alguns anos na ilha Terceira e no arquipélago da Madeira. Quanto à história que escrevo, escolho de preferência o palco dos Açores, embora um dos meus romances se passe em Portugal continental, na época de D. João V. Foi pela Universidade dos Açores que se licenciou em História. Como surgiu esta opção? Houve alguma motivação familiar, ou sempre teve o gosto por estudar as raízes da humanidade? Esta opção surgiu porque o passado sempre me fascinou, enquanto mundo alternativo do presente, para o qual possuímos uma certa perspetiva; é palco de pessoas tão iguais a nós, em conjunturas tão diferentes… impressiona-me a permanência e a força dos espaços, dos lugares que pisamos, às vezes inconscientes dos dramas que já lá houve. Mas como também sou apaixonada pela escrita, hesitei entre esta escolha e a de Literatura. 22 Está ligada ao ensino. É uma profissão estimulante? É uma profissão extenuante, mas em constante transformação. O quotidiano de um professor é sempre imprevisível, e é isso o que mais me atrai nela. O que menos gosto é a parte burocrática do trabalho, por assim dizer, tal como o facto das opções educativas muitas vezes serem tomadas por pessoas que há muito não lidam ou nunca lidaram com o material humano dos alunos. Já tem diversas obras publicadas. Considera a escrita, e todo processo que se desenvolve em torno desta, um momento de partilha, de aproximação com as pessoas? É essencialmente um momento que espera diálogo, ainda que venha a acontecer à distância espacial ou temporal. Ninguém escreve para o não retorno; a escrita é uma conversa constante com os nossos semelhantes, que aguarda o eco da sua distância e da sua diversidade. Também é um ato que se pretende encantatório – o de tecer narrativas estimulantes. entrevista Incidindo agora sobre a obra publicada no final do ano passado. Já conhecia algumas particularidades sobre a vida do Eng. José Cordeiro. Mas na sua busca, o que mais a surpreendeu? Surpreendeu-me sobretudo a tenacidade deste homem (e de alguns que o rodeavam, de formas diferentes) em dedicar-se a uma causa e em perseguir um objetivo, mesmo sem a certeza provada de que ele fosse capaz de vingar. E ainda que este objetivo não se prendesse absolutamente com a prosperidade imediata e pessoal, mas sobretudo com a vontade de inovar e com a crença no bem público. A história não é estanque. Ficou pendente algum pormenor que gostasse de desenvolver no futuro, relacionado com a vida e obra dele? Gostou deste desafio? Existe sempre a hipótese de continuar uma história; as narrativas são como tecidos de lã que se podem ir tricotando indefinidamente, pois o material humano chega e sobra para elas. Mas não podemos cair na tentação de explorar exaustivamente aquilo que nos interessa, cansando ou fazendo perder o fio da meada ao público, ou desrespeitando as figuras que protagonizaram os acontecimentos. No caso do Engenheiro José Cordeiro, era uma pessoa bastante reservada em relação à sua vida pessoal. Porém, claro que o nosso interesse por histórias tem sempre um pouco de “voyeurismo” e assim sendo, gostaria de poder explorar mais a sua vida íntima (que de qualquer modo está ligada à outra) e investigar cartas amorosas ou para familiares e amigos que, tanto quanto me foi possível averiguar, foram destruídas ou não são facultadas. Mas entusiasmou-me a personalidade do homem por aquilo que ele deixou entrever: reservado, orgulhoso em extremo, persistente até ao cansaço dos outros, apaixonado pela parte técnica e imediata da ciência. Tem algum projeto em desenvolvimento, do qual nos possa revelar alguma “página”? Tenho um projeto que estou mesmo a finalizar. O seu conteúdo será revelado através da publicação, porque qualquer história só vive do seu contexto total e do julgamento do público. Texto: Cláudia Fontes / SADMI Fotos: Marina Santos Fernandes / GLOBALEDA 23 norma “NOVAS OPORTUNIDADE DE INVESTIMENTO: OS RECURSOS HÍDRICOS E O TURISMO” A NORMAAÇORES em parceria com BPLD & A, Sociedade de Advogados e PLMJ, Sociedade de Advogados, no âmbito do Ciclo de Conferências Nacionais PLMJ, realizou nas ilhas Terceira e São Miguel, nos dias 14 e 15 de janeiro respetivamente, a conferência intitulada “NOVAS OPORTUNIDADE DE INVESTIMENTO: OS RECURSOS HÍDRICOS E O TURISMO”. Como oradores estiveram presentes os conferencistas Dr. José Miguel Júdice, que abordou o tema “Titularidade sobre os Recursos Hídricos” e o Dr. Paulo Linhares Dias o tema pertinente e atual “O Mar como novo Desígnio Nacional”. Tema igualmente de grande importância para a atual conjuntura económica na Região Autónoma dos Açores foi “O Turismo”, onde a Dra. Maria 24 do Carmo Martins abordou o tema “Regime de Incentivos ao Investimento na RAA” e o Dr. João Sousa “O Alojamento Local e os “Hostels””. Esta iniciativa insere-se num ciclo de conferências anuais promovidas pela NORMAAÇORES, BPLD e PLMJ e têm como objetivo principal tratar de temas atuais para a economia da Região e de grande importância para os nossos parceiros e público em geral. Texto: Pedro Santos / NORMAAÇORES Fotos: Marina Santos Fernandes / GLOBALEDA segurança SISTEMA DE GESTÃO DA SEGURANÇA A Comissão Executiva deliberou implementar o Sistema de Gestão de Segurança na empresa EDA baseada na norma OHSAS 18001/NP 4397, com apoio de consultadoria da empresa Norma Açores/ISQ. as principais medidas de controlo definidas/implementadas, a necessidade do cumprimento das mesmas, bem como a importância de uma cultura global de segurança na EDA e o seu papel na mesma. Incluídas neste projeto estão ações de formação sobre “Perigos e Riscos da Atividade – Sensibilização”, transversais a toda a empresa e realizando-se em todas as ilhas. Alguns dos conteúdos programáticos apresentados estão relacionados com os conceitos de higiene, segurança e saúde no trabalho, local de trabalho, tempo de trabalho, acidente de trabalho, avaliação de riscos a que os trabalhadores se encontram expostos, a necessidade de inventariar e inspecionar ferramentas e utensílios de trabalho e ainda os canais que se irão criar para transmissão de informação. A documentação produzida no âmbito deste projeto, na qual se insere a avaliação de riscos, por exemplo, ficará disponível na intranet, em local e forma que se encontra em fase de estudo e implementação. Neste sentido, pretende-se que no final destas sessões os trabalhadores tenham conhecimentos sobre a implementação do Sistema de Gestão de Segurança (SGS). Assim, os trabalhadores deverão estar conscientes das suas obrigações e direitos em matéria de higiene e segurança no trabalho, devem estar consciencializados/sensibilizados dos perigos e riscos inerentes às atividades que desenvolvem, quais Texto: Luis Decq Motta / GRHUM e Marina Santos Fernandes / GLOBALEDA Fotos: Marina Santos Fernandes / GLOBALEDA O dia 28 de abril está oficialmente consagrado como o “Dia da Prevenção e Segurança no Trabalho”. Este dia tem como objetivo sensibilizar todos os trabalhadores para a temática da Higiene e Segurança no Trabalho e para a necessidade de realizarem as suas tarefas profissionais diárias em segurança, de modo que sejam evitados acidentes de trabalho e eventuais doenças profissionais que os incapacitem ao longo da sua vida. A EDA tem vindo ao longo dos anos a promover uma melhoria contínua das condições nos locais de trabalho, permitindo que os trabalhadores executem as suas tarefas diárias em segurança, de modo a evitar os acidentes de trabalho e doenças profissionais, pelo que os trabalhadores deverão utilizar os equipamentos de segurança que a empresa coloca à sua disposição. Texto: Carlos Pires dos Santos / GRHUM Imagem: Direitos Reservados 25 ambiente A RECICLAGEM NA PROMOÇÃO DE CAUSAS SOCIAIS Habitualmente somos confrontados pela comunicação social e redes sociais com ações de divulgação e sensibilização para a separação dos resíduos devido às questões ambientais (sobre-exploração dos recursos naturais, poupança de energia, diminuição do desperdício, etc.). Recentemente as Entidades Gestoras de Fluxos de Resíduos uniram-se a várias causas sociais, de forma a promover e obter maior adesão das pessoas na separação dos resíduos, ajudando ao mesmo tempo quem necessita. A EDA não sendo alheia a estas causas fez questão de colaborar em duas ações denominadas “Quartel Electrão” e “7º Peditório de Pilhas e Baterias”, nas quais, com a ajuda de todos, conseguiu-se juntar e enviar 321 kg de Resíduos Elétricos e Eletrónicos - REEE’s. O Quartel Electrão Esta ação foi promovida pela Amb3E (entidade gestora de Resíduos Elétricos e Eletrónicos - REEE’s) com o apoio da Liga dos Bombeiros Portugueses que desafia os bombeiros e populações a reunirem REEE’s e resíduos de pilhas e acumuladores portáteis. Os resíduos recolhidos pelas corporações de Bombeiros aderentes foram convertidos numa contribuição financeira, proporcional às quantidades recolhidas numa lógica de €/ tonelada e, simultaneamente, que os habilitavam a ganhar prémios que iriam melhorar as suas condições de trabalho, e nos quais se incluía uma Ambulância de transporte de doentes, Material de EPI’s e cartões Pré-pagos de combustível. Os Bombeiros Voluntários do Nordeste e da Ribeira Grande na ilha de São Miguel aderiram a esta iniciativa e a EDA promoveu-a e ajudou através da entrega dos resíduos de lâmpadas que os clientes foram depositando nas nossas lojas, e os resíduos de pilhas que são habitualmente recolhidas nas nossas instalações através dos Pilhões da Ecopilhas. Foram entregues 290 kg de lâmpadas e pilhas. 26 ambiente 7º Peditório de Pilhas e Baterias Iniciativa promovida uma vez mais pela Ecopilhas, a favor do Instituto Português de Oncologia (IPO) com o objetivo de adquirir um equipamento para tratamentos de Dermatologia em Cirurgia de Ambulatório. Com estas iniciativas, a separação dos resíduos e sua colocação nos recipientes próprios, para além de ajudarmos o AMBIENTE também ajudamos a SALVAR VIDAS e a melhorar a qualidade de vida de algumas pessoas. O objetivo da iniciativa foi atingido com a doação de um Laser CO2 ACUPULSE, usado no tratamento de tumores cutâneos da pele, menos invasivos, com anestesia local, abrangendo cerca de 20% dos doentes atendidos na consulta de Dermatologia do IPO. A QUAMB agradece e releva a ajuda e empenho de todos que participaram e viabilizaram estas iniciativas, porque mais do que ajudar o próximo é ajudar a si próprio num pequeno ato de bondade. A EDA aderiu igualmente a esta iniciativa com o envio de 31 kg de pilhas usadas recolhidas nas nossas instalações. Durante a campanha, a recolha de pilhas e baterias usadas voltou a ultrapassar os 4 milhões de unidades deste resíduo em todo o país. Obrigado a todos! Texto: Flávio Pimentel / QUAMB Imagem: Direitos Reservados 27 dia do patrocinador EDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES FESTEJA DIA DO PATROCINADOR No passado dia 20 de fevereiro (sábado) a EDA – Electricidade dos Açores celebrou o Dia do Patrocinador na Escola de Futebol Pauleta, estando presente no nosso Complexo com uma equipa de quatro elementos / colaboradores. Foi o primeiro patrocinador a celebrar o seu dia na presente época, apesar de no mês de dezembro, mais precisamente no dia 5, termos organizado o Convívio do Grupo Ibersol. Realizamos estas atividades para proporcionar uma oportunidade aos nossos patrocinadores / colaboradores para que possam promover o seu nome e/ou serviços junto da nossa comunidade educativa (praticantes e seus pais / famílias). Assim no sábado, desde as 9h30m às 13h00m, os nossos praticantes realizaram treino e no final a EDA ofereceu brindes (porta-chaves, bidão para água e um balão) a todos os nossos jogadores, irmãos e treinadores. Em nome pessoal e em nome da Escola de Futebol Pauleta, agradeço à EDA – Electricidade dos Açores e aos seus quatro representantes, o facto de ter celebrado o Dia do Patrocinador e por ser um dos nossos patrocinadores. Obrigado, contamos convosco! Texto: Luís Sousa / Escola de Futebol Pauleta Fotos: Cláudia Fontes / SADMI e Escola de Futebol Pauleta 28 comissão de trabalhadores FESTAS DE NATAL NA EDA Faial Pico São Jorge À semelhança do que acontece todos os anos, mais uma vez decorreram os festejos de Natal da EDA um pouco por todas as ilhas, tendo este ano para nós um sabor especial, dado que foi a última festa realizada por esta Comissão de Trabalhadores. Foi com enorme prazer que nos dedicamos a todos os momentos e causas ao longo destes anos, especialmente aos momentos de festa como este que estamos a registar. Momentos estes apenas possíveis pela presença e carinho dos nossos COLEGAS do Grupo EDA. Flores Aproveitamos para deixar aqui também um agradecimento a todos os Administradores e Presidentes da EDA que ao longo destes oito anos nos ouviram, não excluindo as outras empresas do Grupo, como EDA Renováveis, GLOBALEDA, SEGMA e NORMA-AÇORES. Ficam aqui os registos de alguns destes bons momentos, nomeadamente das festas das ilhas do Faial, Pico, São Jorge e Flores. Texto: António Melo / CTEDA 29 greda TORNEIO DE PESCA “AMIZADE CARLOS OLIVEIRA” No passado dia 25 do mês de julho o Núcleo do GREDA da ilha das Flores realizou o seu torneio de pesca “Amizade Carlos Oliveira”. O torneio de pesca na modalidade livre, de pedra, decorreu em Santa Cruz das Flores, no Boqueirão, e contou com 11 pescadores inscritos. A pescaria começou com um ligeiro atraso, mas o que garantiu o rancho foram as sardinhas de São Miguel. Após terminar a pesca, os pescadores, familiares e amigos, deliciaram-se no parque Florestal da Fazenda com o tradicional almoço churrasco. Agradecimento em especial para a esposa do Zé Maria e para o Daniel. 30 greda 11 de novembro O Núcleo do GREDA da ilha do Faial realizou o seu almoço de São Martinho, que decorreu nas instalações da EDA. Este almoço contou com a ajuda e apoio de todos os nossos associados e amigos, e não faltaram o bolo e as velas para o Rui que “quis” fazer anos neste dia. Este almoço só foi possível com a dedicação do Humberto e do Francisco. 22 e 23 de outubro 18 de dezembro O GREDA realizou nos passados dias 22 e 23 de outubro a sua 25ª dádiva de Sangue, que contou com uma das maiores participações dos últimos treze anos. Este ano conseguimos doar 19 unidades de 400 ml de sangue. A equipa de ciclismo do GREDA/Grupo EDA realizou o seu jantar de Natal no passado dia 18 de dezembro de 2015, que decorreu com muita alegria e camaradagem. Dar sangue é dos maiores gestos de generosidade, que é dar um pouco de nós, a quem mais necessita. Textos: Teodomiro Silveira / GREDA Bem haja a todos. 31 greda TORNEIO DE FUTSAL O GREDA está a realizar um torneio de futsal em Memória ao Mestre Alberto Carreiro. Este evento conta com a participação de 9 equipas: APROV, CINFE, ESTÁTICOS (Recursos Humanos), AUTO MDIST, DISMG, SEGMA, EDA RENOVAVEIS, CTC MANUTENÇÃO e COMERCIAL. Texto: Teodomiro Silveira / GREDA Para que este torneio fosse possível o GREDA teve o apoio do nosso Conselho de Administração e o apoio da Junta de Freguesia de São Sebastião, que nos cedeu o campo de jogos, sem custos para o GREDA. A Junta apenas pediu ajuda em bens alimentares para as famílias mais carenciadas desta freguesia, e o resultado é o que demostra a fotografia que aqui se divulga e carta de agradecimento da Junta de Freguesia. Todas as equipas colaboraram neste gesto de solidariedade fantástico. 32 greda ALMOÇO DE AMIGAS E AMIGOS O GREDA realizou o seu tradicional almoço de Amigas e Amigos, no passado dia 21 de janeiro, na Pousada da Juventude, na cidade de Lagoa. Este almoço contou com a presença de cerca de 40 amigas e amigos, que puderem degustar de uma ementa recheada de bons sabores. Texto: Teodomiro Silveira / GREDA Num ambiente de muita alegria e camaradagem, não faltaram as flores perfumadas, que foram oferecidas gentilmente pelos amigos a cada uma das amigas. Como estamos a aproximar-nos da Primavera, este ano as flores escolhidas foram as rosas. 33 aconteceu 14 de janeiro 21 de janeiro O dia dos Amigos foi celebrado na ilha do Faial, num almoço que se realizou na Central Termoelétrica de Santa Bárbara. O dia das Amigas serviu de mote ao almoço que juntou trabalhadores e trabalhadoras da EDPROD, EDIST e ARPIC na Central Termoelétrica do Pico. 15 de dezembro Cumprindo a tradição, os reformados da EDA – Empresa de Electricidade dos Açores, ilha de São Miguel, reuniram-se num jantar Natalício para relembrar e avivar “velhas” amizades e histórias vividas de um passado recente. Inevitavelmente, quando se junta um grupo de pessoas com esta particularidade, relembra-se as dificuldades e as vitórias durante o percurso profissional, dos colegas que, entretanto, deixaram de estar presentes fisicamente, da família, e, aqui, é ver o brilhar dos olhos destes “avós” babados quando falam dos seus netos, dos cabelos brancos ou da falta deles, das rugas que, em sinais dos tempos, vão surgindo e que são aceites com alegria e 34 dando Graças porque estão juntos, mais um ano, a comemorar o passado, a vida. Numa altura em que a sociedade tende a ver o “reformado” como um peso, esquecendo o seu percurso e o seu contributo na melhoria de vida desta mesma sociedade, neste convívio, é unânime a vaidade demonstrada pelo passado de cada um no contributo dado na evolução deste País e desta Região. Certamente a tradição será cumprida para o ano! Texto: Carlos A. C. César nascimentos Felicidades! Paulo Ricardo Maiato Sousa (EDIST/DISMG) Filho: Rui Maiato Pereira Sousa Data: 19 de outubro de 2015 Romeu Aguiar Pereira (EDA RENOVÁVEIS São Miguel) Filho: Duarte Estrela Pereira Data: 27 de novembro de 2015 Filipe Jorge Pimentel Machado (EDA RENOVÁVEIS São Miguel) Filho: Tiago Maiato Machado Data: 13 de novembro de 2015 Mário Fernando Cardoso da Silva (EDA/DIPIC) Filha: Mariana Cardoso da Terra Silva Data: 17 de dezembro de 2015 César António dos Reis Ávila (EDA/DISJG) Filha: Miriam Sousa Ávila Data: 16 de janeiro de 2016 Jorge Miguel da Rocha Rodrigues (SEGMA São Miguel) Filha: Isabel Reis Rodrigues Data: 20 de dezembro de 2015 Pedro Miguel V. R. de Medeiros Batista (GLOBALEDA São Miguel) Filho: Joaquim Rodrigues de Medeiros Batista Data: 02 de fevereiro de 2016 35 36
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