EDA INFORMA 159

Transcrição

EDA INFORMA 159
janeiro | fevereiro | março 2016 nº159
Fundação Eng. José
Cordeiro lançou livro
www.eda.pt
LOJA MÓVEL
Sabia que, com o objetivo de ir ao encontro das
necessidades dos seus clientes e de fazer-lhes chegar
os seus serviços, a EDA criou uma Loja Móvel?
Esta loja circula numa viatura 100% elétrica, caraterizada com a imagem da EDA,
e permite ao cliente aceder, entre outros, aos seguintes produtos e serviços:
- Novos Pedidos de Fornecimento de Energia Elétrica;
- Novas Contratações;
- Cobranças (EDA e NOS);
- Planos de Pagamento;
- Adesões a todo o tipo de Produtos/Serviços (EDAOnline, Fatura Eletrónica, Tarifas
Eficientes, etc);
- Atendimento Geral.
Neste momento existem lojas móveis nas ilhas de São Miguel, Terceira e Faial.
Visite www.eda.pt
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sumário
04
editorial
24
conferência
06
visita do governo da
Madeira
25
segurança
07
nomeações
26
ambiente
08
entrevista
28
dia do patrocinador
10
visita CE Santa Maria
29
comissão de
trabalhadores
11
homenageados
Santa Maria
30
greda
16
monitorização
34
aconteceu
18
lançamento do livro
35
nascimentos
22
entrevista
18
Ficha Técnica
Título EDA Informa Propriedade e Edição Electricidade dos Açores, S.A. NIPC 512 012 032 Sede de Redação Rua Francisco Pereira Ataíde, nº1 9504-535 Ponta
Delgada Diretor Emanuel Fernandes Diretora Adjunta Cláudia Fontes Design e Revisão GLOBALEDA
Impressão COINGRA Parque Industrial da Ribeira Grande Lote 33 9600-499 Ribeira Grande Periodicidade Trimestral Tiragem 1500
Distribuição Gratuita Registo na ERC 126243
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editorial
Estão, pois, de parabéns todos os trabalhadores ligados à produção,
transporte e distribuição de energia elétrica pelo alto nível de serviço público
que prestaram nestes vários dias de temporal que assolaram a nossa Região!
Os meses de dezembro e de janeiro, últimos, colocaram à prova
os sistemas de produção, transporte e distribuição de energia
elétrica nos Açores. Tivemos dias em que o vento ultrapassou
os 120 km/hora, o mar esteve frequentemente alteroso e
ocorreram chuvas intensas que provocaram inundações e
quebradas, um pouco por todo o lado. Nestes dias tivemos
todas as equipas de manutenção no terreno, intervindo na
rede de transporte e distribuição, para que a energia elétrica
não faltasse nos Açores.
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Foram raras as falhas de eletricidade e quando ocorreram foram
reparadas com celeridade. Estão, pois, de parabéns todos os
trabalhadores ligados à produção, transporte e distribuição de
energia elétrica pelo alto nível de serviço público que prestaram
nestes vários dias de temporal que assolaram a nossa Região! Os
meses de dezembro e janeiro colocaram à prova não só a nossa
organização, competência e profissionalismo, como também
testaram a qualidade da rede de transporte e de distribuição de
energia elétrica nos Açores. Penso que a EDA superou esta prova
com distinção.
editorial
Como é do vosso conhecimento, foi aprovado na Assembleia
Geral da EDA, em dezembro último, o Plano para 2016/2020 e
o Orçamento para 2016. Em termos de investimento o ano
de 2016 é bastante ambicioso. Vale a pena relembrar alguns
destes investimentos até para verificar, no final do ano, a nossa
capacidade de execução.
Na EDA Renováveis está a decorrer a empreitada de construção
das infraestruturas e da central geotérmica da ilha Terceira com um
valor global de cerca de 13 milhões de euros. Iremos lançar este
ano o concurso para a realização de 6 furos geotérmicos em São
Miguel, 3 na Mata do Botelho para saturar a Central Geotérmica
da Ribeira Grande e 3 na zona do Pico Vermelho para ampliar a
Central do Pico Vermelho. Também pretendemos colocar nesta
empreitada mais 3 furos na zona do Pico Alto para aumentar a
sustentabilidade da central geotérmica da ilha Terceira e permitir
a sua futura expansão.
Já adquirimos os terrenos necessários em Santa Maria para a
instalação de um parque fotovoltaico e estamos em conversações
com a Câmara Municipal do Corvo para adquirir um terreno para
nesta ilha termos também um pequeno parque fotovoltaico.
Contamos terminar no final deste mês o estudo de impacto
ambiental para a construção da Central Hídrica da Ribeira Grande,
na ilha das Flores. Se tudo correr bem, perspetivamos ainda este
ano poder lançar o concurso para a empreitada desta hídrica que
tem um valor estimado de 6,9 milhões de euros e que irá permitir
ter nas Flores taxas de penetração de renováveis da ordem dos
80%.
No que diz respeito à EDA existe um conjunto vasto de obras que
estão a decorrer, ou que irão decorrer durante este ano. Menciono
apenas as seguintes:
- Adaptação do edifício recentemente adquirido na Rua
Embaixador Faria e Maia para instalação da EDA Renováveis e
do Despacho de Sistemas Elétricos (DESEL). Durante este mês,
saberemos qual a empresa que irá realizar esta empreitada que
tem um valor estimado de 900 mil euros;
Merecem também realce as intervenções nas seguintes
subestações:
- Durante este mês, prevemos lançar o concurso para os
equipamentos da nova Subestação da Central Termoelétrica
de São Jorge, cuja construção civil está já em curso. O valor
estimado destes equipamentos é de 2,5 milhões de euros. Esta
nova subestação irá melhorar significativamente a qualidade de
serviço prestado nesta ilha;
- Está a ser finalizado o projeto da nova Subestação de Ponta
Delgada e tudo indica que ainda este ano poderemos lançar
a obra que tem um valor estimado de 4,3 milhões de euros. A
construção desta nossa subestação é fundamental para assegurar
a qualidade de serviço a uma vasta e importante área da ilha de
São Miguel e permitirá reformular um conjunto vasto de espaços
na Levada que são essenciais para melhorar as condições de
trabalho de muitos dos nossos colaboradores.
Realçam-se também intervenções nas seguintes linhas de
transporte:
- A linha a 30 kV, entre as Subestações da Madalena e de São
Roque do Pico, será adjudicada ainda durante este mês e tem um
valor estimado de 1 milhão de euros;
- A linha a 15 kV entre a Subestação da Central Termoelétrica e a
Urze, em São Jorge, será adjudicada provavelmente no decurso
do 3º trimestre de 2016, e tem um valor estimado de 1,8 milhões
de euros.
Temos muito trabalho pela frente! Certamente que haverá
algumas obras que serão adiadas devido a imponderáveis que
sempre ocorrem, mas estou convencido que o ano de 2016 será
um marco importante para a vida da EDA e da EDA Renováveis.
Duarte Ponte
PRESIDENTE EDA
- Ampliação da Central Termoelétrica de Belo Jardim. Prevemos
que ainda este mês seja lançado o concurso para a construção de
um novo edifício e para a instalação de um novo grupo térmico
de 9 MW, com um valor estimado de 13 milhões de euros;
- Remodelação da antiga Central Termoelétrica de Angra do
Heroísmo. No mês de abril lançaremos a empreitada para a
remodelação deste edifício que tem um valor estimado de 1,3
milhões de euros e que melhorará em muito as condições de
trabalho da distribuição na ilha Terceira.
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visita
PRESIDENTE DO GOVERNO REGIONAL
DA MADEIRA VISITOU A GEOTERMIA
Uma comitiva do Governo Regional da Madeira, liderada pelo
Presidente Dr. Miguel Albuquerque, esteve nos Açores entre os
dias 30 de janeiro e 2 de fevereiro do corrente ano.
Do programa constaram várias visitas entre as quais à Central
Geotérmica do Pico Vermelho.
A receber a comitiva estavam o Secretário Regional do Turismo
e Transportes, o Diretor Regional de Energia e o Conselho de
Administração da EDA Renováveis.
O Presidente do Conselho de Administração da empresa, Prof.
Duarte Ponte, deu as boas vindas e explicou, em traços gerais, o
nosso mercado energético e quais as metas futuras. Seguiu-se a
visualização de um vídeo sobre a energia geotérmica nos Açores,
que foi complementado com explicações do Administrador
Eng.º Carlos Bicudo. O final da apresentação coube ao Presidente
da empresa, que apresentou os projetos futuros no âmbito das
hídricas reversíveis.
Terminadas as apresentações, a comitiva teve a oportunidade de
conhecer a central e seus equipamentos.
Texto e fotos: Cláudia Fontes / SADMI
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nomeações
RECOMPOSIÇÃO DO CONSELHO DE
ADMINISTRAÇÃO DA GLOBALEDA
No dia 16 de dezembro de 2015 o senhor Eng.º Paulo Menezes,
na sequência do anúncio da sua nomeação para Presidente
do Conselho de Administração da SATA, renunciou ao cargo
de Presidente do Conselho de Administração da Globaleda.
Na última reunião de Conselho de Administração, os restantes
membros expressaram o muito gosto que tiveram de com ele
ter trabalhado, bem como o apreço pela forma como sempre
soube conduzir os trabalhos na Presidência do Conselho de
Administração da Globaleda tendo-lhe endereçado votos dos
maiores sucessos e felicidade no novo cargo.
Na sequência da renúncia, o Conselho de Administração foi
objeto de recomposição, passando a Presidência a ser exercida
pela senhora Dra. Maria do Carmo Cabrita Marques Matias
Martins e o senhor Dr. Pedro Daniel Melo Leite a assumir funções
de Administrador, mantendo-se igualmente em funções o senhor
Eng.º Paulo Alexandre Luís Botelho Moniz.
NOMEAÇÕES NA EDA
A Comissão Executiva deliberou nomear, em regime de comissão
de serviço, Diretor da Direção de Planeamento e Análise de
Investimentos, o Eng.º Fernando José Melo Henriques, com
efeitos a 1 de fevereiro de 2016.
A Comissão Executiva deliberou nomear, em regime de comissão
de serviço, Diretora Adjunta da Direção Comercial, com efeitos a
partir de 14 de janeiro de 2016, a Dra. Maria Matilde Crespo Fontes
da Cunha.
O EDA Informa deseja os maiores sucessos ao Eng.º Paulo Menezes, ao novo Conselho de Administração da
Globaleda e a todos os nomeados para o exercício dos novos cargos.
7
entrevista
ENG.º JOÃO CORREIA
Existem diversos fatores externos que podem prejudicar o
correto desempenho da nossa atividade, como é o caso das
condições meteorológicas. Como se prepara a EDA para
essas condições adversas?
Seguimos as recomendações habituais da Proteção Civil dirigidas
à população em geral, designadamente não ter materiais e objetos
que possam ser levados pelo vento, verificar telhados e tubos
de descarga de águas pluviais. Normalmente abastecemos os
depósitos das viaturas e reconfirmamos o pessoal de prevenção.
Durante o temporal tentamos minimizar os tempos de
indisponibilidade atuando 24 horas sobre 24 horas, tendo em
consideração o estado físico e mental dos colaboradores para que
a segurança não seja comprometida. Se em condições normais a
nossa atividade está sujeita a riscos, nesses momentos mais ainda
e é dever de todos zelar para que não ocorram acidentes.
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Durante as intempéries quais são as prioridades ao nível
de ação interna e externa, dado que a EDA colabora com
algumas entidades?
Temos de separar os colaboradores em dois grupos: os que atuam
nas centrais elétricas e os que atuam nas redes, no exterior.
Dos primeiros, os que ficam com a responsabilidade das salas
de máquinas e sistemas auxiliares, raramente têm qualquer
relacionamento com outras entidades fora do Grupo EDA e as
suas principais preocupações são proteger da chuva e do vento
os equipamentos, na eventualidade de problemas nos telhados,
janelas ou objetos estranhos à instalação. Contudo, é através das
salas de comando dessas mesmas centrais e dos despachos de
S. Miguel e Terceira que se faz a coordenação das equipas de
exterior da EDA e é por esses colaboradores que são estabelecidos
contactos com os Bombeiros e Forças de Segurança, quer através
da Proteção Civil, quer diretamente.
entrevista
ADMINISTRADOR DA EDA
Os colaboradores que atuam no exterior comunicam através
da rede rádio ou por telemóvel com as salas de comando e de
Despacho e atuam segundo as instruções recebidas, que nos
picos das tempestades costumam incidir sobre colocar em
segurança linhas rebentadas para permitir desobstruir as vias de
circulação. Fora dos picos do temporal repomos a energia aos
clientes por importância do serviço que prestam se for o caso,
e/ou por ordem de chegada da reclamação. Temos em atenção
a localização das equipas de modo a reduzir o tempo gasto em
deslocações.
Apesar dessas medidas e dependente da intensidade do vento e
da chuva de vez em quando ocorrem indisponibilidade por ramos
ou mesmo árvores tombadas, plásticos enrolados nas linhas ou
por deslizamentos de terras devido ao excesso de chuva que por
vezes obrigam a alterar a sequência de reposição de serviço aos
clientes.
Um dos objetivos da empresa é a redução das
indisponibilidades. Os investimentos realizados ao longo
dos últimos anos nas redes de transporte e distribuição
têm sido significativos para o alcance desse objetivo?
Não podemos esquecer que os investimentos nas centrais
também foram e são importantes pois os impactos nos geradores
e serviços auxiliares resultantes do acréscimo de curto-circuitos
durante as tempestades exigem um desempenho de alto nível
dessas instalações, incluindo equipamentos de reserva. Convém
lembrar que os efeitos das intempéries fazem-se notar não só
durante a passagem pelas ilhas mas durante muito tempo após
devido ao desgaste que provocam nas nossas infraestruturas,
e apesar de já não ser tão comum como no passado, por vezes
num dia de sol e com pouco vento, algures um equipamento ou
dispositivo colapsa.
O que atrás foi exposto adquire tanta ou mais importância quando
nos referimos às redes, principalmente as linhas aéreas, sendo
inquestionável que os tempos de indisponibilidade diminuíram
significativamente fruto desses investimentos.
A par dos investimentos, as políticas de manutenção das Direções
da Produção e da Distribuição, ambas suportadas por um Sistema
de Gestão de Qualidade, são pilares fundamentais para atingir os
objetivos de prestarmos um melhor serviço com menos custos.
São Miguel e superaram as 120 horas nas Flores, enquanto em
2015 essas ilhas registaram 2 horas e meia e menos de 8 horas,
respetivamente.
Para conseguir essa uniformização muito foi feito mas falta, e vai
faltar sempre muito para fazer, pois os níveis de exigência dos
nossos clientes são cada vez maiores.
As nossas preocupações começam nas centrais, mais
concretamente no Belo Jardim e Caminho Novo, nas ilhas
Terceira e São Jorge, respetivamente, que ainda não apresentam
as condições de exploração que desejamos. Estamos a trabalhar
continuamente nesse sentido e esperamos que em 2018 os
problemas da primeira fiquem sanados e logo a seguir contamos
resolver os da segunda instalação.
As principais preocupações nas redes são na média tensão
principalmente nas zonas nascente de São Miguel e de São Jorge,
além da zona central do Pico.
Pouco importa construir centrais e linhas se não nos preocuparmos
em conservar e atualizar as infraestruturas. Esse é o trabalho
que quase sempre passa despercebido da generalidade dos
consumidores, mas que é fundamental para a melhoria que se
tem verificado. Sem o empenho dos responsáveis e colaboradores
dessas áreas não teria sido possível atingir este patamar, mas a
caminhada está longe de terminar e muito se espera deles nos
próximos anos. Certamente que estarão à altura do desafio.
Para além dos já referidos no Editorial, quer destacar mais
alguns investimentos?
Podemos considerar que, atualmente, todas as ilhas estão
ao mesmo nível, no que diz respeito à qualidade das redes
de transporte e distribuição de energia?
O tempo de vida útil dos motores das nossas centrais mede-se
em horas de serviço e habitualmente 120 000 horas é um valor
razoável. Considerando 6000 horas por ano, então ao fim de 20
anos temos de pensar em substitui-los. Nas linhas é similar, 20 a
30 anos, e algumas delas já têm quase duas décadas. Não é difícil
perceber que nunca nos faltam projetos e obras.
É difícil destacar mais investimentos e seria exaustivo enumerar
todos os previstos para 2016. Todavia, para se ter uma ideia do
que estamos a tratar, os das centrais rondam os 13 milhões e
os das redes 17 milhões, num total de 36 milhões de euros,
incluindo todas as áreas da EDA. Se tivermos em conta o Grupo,
os investimentos atingem 54 milhões de euros, só num ano.
Os Planos de Investimento e de Exploração são ambiciosos, difíceis
de cumprir por razões técnicas e administrativas, passando por
limitações de Recursos Humanos, mas essas dificuldades não nos
farão desviar do objetivo e vamos continuar a trabalhar para que
o serviço prestado seja tendencialmente melhor de ano para ano.
Estão mais próximas umas das outras do que na década de 80
ou 90 do século passado, e claro, com melhores indicadores. Já
ninguém se lembra que em 1996, por exemplo, as interrupções
anuais de energia previstas e imprevistas atingiram 24 horas em
Texto e foto: Cláudia Fontes / SADMI
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entrega de galardões
VISITA À ILHA DE SANTA MARIA
A ronda de 2015 de entrega de galardões aos trabalhadores com 25 ou
mais anos de serviço terminou na ilha de Santa Maria.
No passado dia 14 de outubro, o Presidente da EDA, após algumas
palavras de ponto de situação, reconheceu o empenho de todos os
que contribuem para que a EDA seja a empresa que é hoje.
A entrega teve lugar na Central do Aeroporto, a que se seguiu um
pequeno convívio entre a Comissão Executiva e trabalhadores.
Desta deslocação à ilha constaram, como habitualmente, reuniões com
as chefias e visita a algumas das instalações da empresa.
Texto e fotos: Cláudia Fontes / SADMI
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homenageados santa maria
António Andrade Resendes: 37 anos de serviço
Percurso Profissional:
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Foi admitido na Empresa Insular de Electricidade a 11 de dezembro de 1978 como Ajudante
de Guarda Fios.
Atualmente tem a categoria de Técnico de Instalações Elétricas.
Trabalha na Manutenção.
Carlos Manuel Moura Andrade: 37 anos de serviço
Percurso Profissional:
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Foi admitido na Empresa Insular de Electricidade a 11 de dezembro de 1978 como Ajudante
de Guarda Fios.
Atualmente tem a categoria de Técnico Principal de Exploração.
Trabalha na Direção de Distribuição.
Geraldo Humberto Lima Melo: 36 anos de serviço
Percurso Profissional:
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Foi admitido na Empresa Insular de Electricidade a 6 de dezembro de 1979 como Ajudante
de Guarda Fios.
Atualmente tem a categoria de Escriturário Comercial.
Trabalha na Direção Comercial, no Atendimento e Operações com Clientes.
António Humberto Moura Andrade: 35 anos de serviço
Percurso Profissional:
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Foi admitido na Empresa Insular de Electricidade a 4 de fevereiro de 1980 como Ajudante de
Guarda Fios.
Atualmente tem a categoria de Eletricista de Exploração.
Trabalha na Direção de Distribuição.
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homenageados santa maria
Carlos Manuel Loura Chaves: 34 anos de serviço
Percurso Profissional:
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Foi admitido na Empresa Insular de Electricidade a 2 de dezembro de 1981 como Trabalhador
Indiferenciado.
Atualmente tem a categoria de Técnico de Exploração.
Trabalha na Direção de Distribuição.
Pedro António Chaves Sousa: 34 anos de serviço
Percurso Profissional:
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Foi admitido na Empresa Insular de Electricidade a 2 de dezembro de 1981 como Trabalhador
Indiferenciado.
Atualmente tem a categoria de Eletricista de Exploração.
Trabalha na Direção de Distribuição.
Maria Gertrudes Soares Chaves Magalhães: 31 anos de serviço
Percurso Profissional:
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Foi admitida na EDA a 16 de abril de 1984 como Escriturária.
Atualmente tem a categoria de Escriturária Comercial.
Trabalha na Direção Comercial, no Atendimento e Operações com Clientes.
Entrei para a EDA para substituir uma senhora por 6 meses e cá estou passados 31 anos. A EDA
tornou-se na minha segunda casa, onde passo a maior parte do meu tempo. Conheci pessoas
ao longo dos anos e criei amizades. Nem tudo tem sido brilhante, mas como em tudo na vida
há altos e baixos, daí ter registado também muitas alegrias. E ter recebido este galardão foi uma
delas. Obrigada.
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homenageados santa maria
José Almada Leonardo: 30 anos de serviço
Percurso Profissional:
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Foi admitido na EDA a 9 de janeiro de 1985 como Trabalhador Indiferenciado.
Atualmente tem a categoria de Eletricista de Exploração.
Trabalha na Direção de Distribuição.
José António Tavares Sousa: 30 anos de serviço
Percurso Profissional:
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Foi admitido na EDA a 9 de janeiro de 1985 como Trabalhador Indiferenciado.
Atualmente tem a categoria de Eletricista de Exploração.
Trabalha na Direção de Distribuição.
José Carlos Melo Teves: 30 anos de serviço
Percurso Profissional:
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Foi admitido na EDA a 20 de maio de 1985 como Maquinista I.
Atualmente tem a categoria de Técnico de Manutenção Mecânica.
Trabalha na Manutenção.
João Paulo Lima Resendes: 27 anos de serviço
Percurso Profissional:
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Foi admitido na EDA a 23 de setembro de 1988 como Fiel de Armazém.
Atualmente tem a categoria de Operador de Central.
Trabalha na Direção de Produção.
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homenageados santa maria
Cid Manuel Costa Melo: 25 anos de serviço
Percurso Profissional:
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Foi admitido na EDA a 19 de maio de 1990 como Maquinista II.
Atualmente tem a categoria de Operador de Central.
Trabalha na Direção de Produção.
Ricardo Leovigildo Botelho Sousa: 25 anos de serviço
Percurso Profissional:
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Foi admitido na EDA a 19 de maio de 1990 como Maquinista II.
Atualmente tem a categoria de Operador de Central.
Trabalha na Direção de Produção.
Carlos Henrique Chaves Lima: 25 anos de serviço
Percurso Profissional:
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Foi admitido na EDA a 19 de maio de 1990 como Maquinista II.
Atualmente tem a categoria de Técnico de Condução Central e Supervisão da Rede.
Trabalha na Direção de Produção.
Mário Jorge Ferreira Cabral: 25 anos de serviço
Percurso Profissional:
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Foi admitido na EDA a 19 de maio de 1990 como Operador do Quadro II.
Atualmente tem a categoria de Técnico de Gestão Central e Rede.
Trabalha na Direção de Produção.
homenageados santa maria
Ezequiel Santos Gaspar Pereira Araújo: 25 anos de serviço
Percurso Profissional:
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Foi admitido na EDA a 19 de maio de 1990 como Maquinista II.
Atualmente tem a categoria de Encarregado da Central.
Trabalha na Direção de Produção.
Passaram mais de 25 anos.
Com os afazeres do dia a dia, entre as “tormentas” da resolução das questões técnicas e a procura
das sinergias com os colaboradores, o tempo passou num ápice.
Tive e continuo a ter a oportunidade de trabalhar com um leque de colaboradores com excelentes
requisitos técnicos, mas sobretudo com qualidades humanas irrepreensíveis.
Por momentos fecho olhos para uma breve reflexão: “O que era quando aqui cheguei? E o que
sou?”
A resposta é óbvia: “A EDA contribuiu para a minha valorização profissional e pessoal.”
José Sérgio Évora Rodrigues: 25 anos de serviço
Percurso Profissional:
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•
•
Foi admitido na EDA a 9 de julho 1990 como Operador de Quadro II.
Atualmente tem a categoria de Técnico de Despacho.
Trabalha na Direção de Produção.
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monitorização
OFERTA E PROCURA DE ENERGIA ELÉTRICA
ANÁLISE REFERENTE AO PERÍODO DE JANEIRO A DEZEMBRO DE 2015
Consumo média tensão
Durante o ano de 2015, o consumo de energia elétrica na RAA
apresentou um crescimento de 0,5%, face ao ano anterior,
perfazendo um total de, aproximadamente, 721,7 GWh.
Verificaram-se crescimentos nos segmentos de comércio e
serviços (4,4 GWh) e indústria (5,8 GWh). Em sentido inverso,
registou-se um decréscimo de 3,8 GWh nos serviços públicos e
de 3,1 GWh no consumo doméstico.
Ao nível dos serviços públicos, verificou-se um decréscimo de
4,7%, face a 2014. Neste segmento sobressaiu a redução da
procura em organismos internacionais e outras instituições
extraterritoriais(1) (-4,2 GWh) e na administração pública, defesa
e segurança social obrigatória(1) (-440 MWh). Em sentido
inverso, verificou-se um aumento da procura em atividades
de saúde humana (+347 MWh), nas atividades das bibliotecas,
arquivos, museus e outras atividades culturais(1) (+182 MWh),
saneamento, higiene pública e atividades similares (+104 MWh)
e na educação(1) (+100 MWh).
Consumo baixa tensão
Ao nível do comércio e serviços da Região, que teve uma
variação de 1,8%, os maiores crescimentos verificaram-se nas
outras atividades de serviços não especializados(1) (2,3 GWh),
no comércio a retalho em estabelecimentos, não especializados
(inclui super e hipermercados)(1) (1,5 GWh), nos estabelecimentos
hoteleiros(1) (1,1 GWh) e nas instalações especiais (inst.
elétrica, obras isolamento, inst. canalizações e de climatização,
instalações n.e.)(1) (758 MWh). Em contrapartida, verificou-se um
decréscimo na agricultura(1) (-2,3 GWh), no comércio a retalho
em estabelecimentos, n.e. (-577 MWh) e nos estabelecimentos
de bebidas(1) (-377 MWh).
O setor da indústria revelou um crescimento do consumo de 4,8%
face a 2014. As maiores evoluções verificaram-se na fabricação de
alimentos compostos para animais(1) (3,3 GWh), na indústria dos
lacticínios(1) (1,8 GWh), na fabricação de cimento(1) (806 MWh)
e na fabricação de pasta(1) (648 MWh). Com tendência inversa,
os setores económicos que apresentaram maior decréscimo
foram: indústria do açúcar(1) (-737 MWh); captação, tratamento
e distribuição de água(1) (-284 MWh); fabricação de alimentos
homogeneizados e dietéticos(1) (-253 MWh).
(1) Classificação Portuguesa de Atividades Económicas, Revisão 3
(CAE-Rev.3), aprovada pelo Decreto-Lei nº 381/2007,
16
monitorização
“Sabia que, apenas após a descoberta do dínamo, gerador industrial
de corrente, é que as lâmpadas de arco com regulador teriam utilidade
própria?”
Produção Acumulada
Ponta Máxima (kW)
0
2000
4000
6000
8000
10000
SMA
GRA
SJG
2014
PIC
2015
FAI
FLO
COR
0
20000
40000
60000
80000
SMG
TER
A produção de energia elétrica até ao final de 2015 totalizou
791,0 GWh, tendo-se verificado um crescimento de 0,3%
comparativamente a igual período do ano transato, sendo
34,8% de origem renovável e 65,2% de origem térmica.
No mix de produção predominou a queima de fuelóleo, com
56,3% e a energia geotérmica com 23,0%.
A energia geotérmica apresentou um decréscimo de 0,5%
em comparação com o ano anterior, representando 23,0% da
produção total da Região, e 43,2% da ilha de São Miguel, a única
ilha da Região onde esta existe.
A energia eólica teve um decréscimo de 13,3%, enquanto a
energia hídrica cresceu 2,1%, face ao ano anterior. Estes dois
tipos de energia representaram, em 2015, 11,7% da produção
total da RAA.
O aumento verificado na produção hídrica deveu-se à entrada
em exploração da Central Hídrica Além Fazenda e à maior
disponibilidade de água. O decréscimo verificado ao nível da
energia eólica está relacionado com a menor disponibilidade
do recurso primário. O decréscimo de produção da geotermia
deveu-se a diversas manutenções efetuadas em ambas as
centrais e aos problemas sentidos na qualidade do vapor no
grupo 1 da Central Geotérmica da Ribeira Grande.
A ponta máxima, quando comparada com o período homólogo,
evoluiu negativamente nas ilhas de Santa Maria (-7,9%), Terceira
(-4,1%), Faial (-0,7%) e Flores (-0,7%). Nas restantes ilhas, com
exceção da ilha do Corvo onde manteve-se inalterada, verificouse um crescimento da ponta máxima de 2,5% em São Miguel,
1,3% na Graciosa, 0,2% em São Jorge e 0,6% no Pico.
PLCOR
Direção de Planeamento Controlo de Gestão e Regulação
17
fundação
LANÇAMENTO DO LIVRO
“DIÁRIO GRÃO MESTRE DA LUZ “
2015 foi o Ano Internacional da Energia e das Tecnologias
baseadas na luz, e para celebrar esta efeméride a Fundação
Engenheiro Cordeiro lançou, no passado dia 18 de dezembro,
o livro “Diário do Grão-Mestre da Luz – A luta pela iluminação
elétrica nos Açores”, escrito por Madalena San-Bento.
1881 com a iluminação a gás de Kopke), é também referido e
contextualizado toda a conjutura económico-social, como o
comércio da laranja, do milho, da fava, do feijão e do trigo, as
tradições, hábitos e costumes do povo micaelense, e como este
se adaptou à nova realidade.
A apresentação da obra ficou a cargo do Dr. Carlos Melo Bento,
que a descreveu como um “poema de amor (…) que se podia
intitular Em louvor da Açorianidade iluminada”. Acrescentou
também que “o livro continua a debitar informações preciosas,
colorindo com cores vivas e vibrantes as cenas mais importantes
da nossa história recente”. Pode ser lida na íntegra nas páginas
seguintes.
No capítulo “EDA – Interpretando a vontade do Engenheiro José
Cordeiro”, a EDA é apresentada como uma empresa que “nunca
desistiu; tão pouco estagnou” e que muito orgulha o seu mentor.
Neste capítulo são também apresentados os desafios com que a
empresa se depara nos nossos dias.
De acordo com a autora, esta obra apresenta uma perspetiva
mais “generalizante e particularista” do que os outros três livros
que a EDA já lançou, pois “procura englobar o que já foi escrito,
acrescentando uma visão de todo (…) “e “quer enfatizar o modo
especial como os Açores foram cenário para a questão, assim
como a personalidade de José Cordeiro”.
Assim, para além de nos ser descrito e apresentado ao pormenor
todo o processo de aparecimento da luz na ilha de São Miguel
(desde 1837 com iluminação a azeite de peixe, passando por
18
Em suma, neste contexto de mudanças e no âmbito do Ano
Internacional da Energia e das Tecnologias, é importante
recordar e homenagear o Engenheiro José Cordeiro, para
quem era importante “prescindir da memória morna em favor
de um amanhã atribulado, mas melhor” e relembrar um dos
seus sonhos: “tornar os Açores uma ribalta de luz (…) mostrar a
imensidão de recursos ao mundo”.
Texto e foto: Marina Santos Fernandes / GLOBALEDA
fundação
APRESENTAÇÃO DO DR. CARLOS MELO BENTO
Se há alguma palavra que possa caraterizar o conteúdo do livro
que me desafiaram a apresentar, essa palavra é “bonito” que até
na conceção da capa brilhou simbolicamente como uma luz
no escuro. Pretendeu ser a biografia do homem que catapultou
os Açores para a modernidade e acabou por ser um poema de
amor. Se Cortes-Rodrigues compôs “Em louvor da Humildade”,
Madalena San-Bento compôs uma obra que se podia intitular
“Em louvor da Açorianidade iluminada”.
Lê-lo é fazer uma viagem no tempo, voando sobre uma
civilização que já não existe mas da qual a nossa foi gerada e é
fruto saboroso e irresistível.
Nessa viagem para que vos convido, nestes minutos em que me
escutam, veremos que os grandes fautores de obras nas nossas
ilhas e os ilhéus em geral sobreviveram às catástrofes naturais e
históricas do arquipélago, saindo sempre mais reforçados e mais
exigentes que antes.
Saberemos deste processo divertidíssimo que fez dos Açores
uma região onde a vanguarda esteve cedo presente. E que
homens como Thomas Edison foram fundamentais para que
existissem homens como José Cordeiro que fez chegar a luz a
esta terra bendita e que se desmultiplicou numa infinidade de
eventos: desde a chegada de vendedores de novidades menores,
dentistas, maquinistas de relógios públicos e gasómetros,
construtores e engenheiros, anéis elétricos e chaminés, bicos
de acender e estruturas para candeeiros públicos e privados e
investidores. Estendendo-se por barbearias e cafés, reuniões
sociais e pelas praças dos municípios. E estimulando a construção
duma canalização decente que abastecesse a cidade, do
telégrafo submarino, dos portos, etc.
Deixem-me ler outra frase lapidar da Madalena: “Os ilhéus sempre
sentiram muito orgulho do lugar que eram…”
Depois, retomando a narrativa histórica que a autora
expressamente assume, ficará o leitor a saber que o engenheiro
inglês Kopke sofria dos nervos e que Cordeiro viveu
quotidianamente ameaçado pelo insucesso e a um ritmo tão
febril que morreria súbita e precocemente.
Saberá que a iluminação a azeite de peixe foi a mãe da do
petróleo de iluminação (ou querosene), (ambas com muitos
tanques espalhados pela cidade), e foi avó da de iluminação a gás
(a primeira sem pavio) e foi ainda bisavó da iluminação elétrica
(as únicas que chegavam às casas sem terem de as ir buscar aos
depósitos) e que foram todas tão velhinhas que coexistiram
durante longo tempo umas com as outras.
Veremos chegar os Bensaúde de Marrocos em 1820 e
esperarem 17 anos até verem Ponta Delgada iluminada a azeite
de peixe em candeeiros fixos em pedras facetadas e com as
restantes comunidades judaica e inglesa conviverem connosco,
ajudando-nos a progredir.
19
fundação
Vão então aparecer várias lojinhas no rés-do-chão das casas,
paredes meias com estrebarias…
Os estrangeiros compram quintas e trazem mão d’obra
qualificada para trabalhar o ferro, a madeira e o vidro. E depois o
Visconde da Praia há-de comprar-lhes o Yankee Hall e lá receber
regiamente os monarcas reinantes com todo o esplendor e
requinte da nossa proverbial hospitalidade.
Veremos os nossos agricultores chorarem por terem de queimar
os pomares atacados de doença gomosa do coccus hisperidium
que os menos latinos chamavam eloquentemente, bicho da
laranja; mas, arregaçando as mangas passam a cultivar o chá,
de braço dado com os irmãos Lau, e o tabaco, e a beterraba
açucareira, o ananás, a batata-doce e a espadana.
E veremos os ricos burgueses cruzarem-se com as famílias da
nobreza terra tenente, seja o que for que isso significou.
E espantar-nos-emos com a senhora Câmara a suprimir a
iluminação a petróleo dos seus 256 candeeiros (além dos 24 de
azeite) pois a oposição deixara-a cheia de dívidas. Mas onde é
que já ouvi isto? E, depois, cria-lhe o pelouro da iluminação!
E que o nosso Teatro era alumiado por 227 candeeiros, não admira
por isso que viesse a arder mais tarde quando já era alumiado
pela luz elétrica…saudades das chamas, provavelmente.
E os Bensaúde a explorarem cal na Pranchinha, e ananases nas
estufas e o famigerado ministro da fazenda a querer acabar com
a moeda açoriana.
Enquanto isso, o mundo enlouquece de progresso: americanos
e franceses querem ligar os dois continentes por um túnel
submarino, e iluminar o canal de Suez, ao passo que anunciam
um aparelho com luz elétrica para iluminar e explorar o interior
do estômago.
Kopke quer e vai construir um gasómetro na Calheta, o cabo
submarino é inaugurado e os comerciantes apressam-se a
anunciar candeeiros, lustres e placas para a iluminação a gás, em
guerra aberta com as outras fontes de luz…e invadem clubes,
barbearias e cabeleireiros enquanto se anuncia uma luz sem
fedor e mais clara.
Quando a luz elétrica dá entrada no palco do grande teatro
da luz, é considerada um pretensiosismo sem futuro…mas a
verdade é que (iríamos saber mais tarde) o século XIX estava a
acabar e com ele as outras luzes também (ou quase).
Cordeiro forma-se em França em engenharia química e só fica em
segundo lugar do seu curso por causa do chauvinismo francês, e
já o hospital e o asilo haviam aderido ao gás. Antero suicida-se
e os micaelenses inventam a luta pela autonomia cujo hino a
banda do Rosário de Rabo de Peixe é a primeira a tocar em 1894.
20
José Cordeiro é um homem razoavelmente bem constituído, de
rosto ovalado, testa retangular e um longo e farto bigode que
por vezes, porque revirado para cima, lhe tapava um pouco a
expressão da boca, é este o retrato que dele traça Madalena SanBento¸magoado com a resistência que encontra no seu próprio
meio vai para o Chile embrenhado na técnica duma fábrica
de salitre movida a energia hidroelétrica…Ernesto do Canto
confirma então no seu jornal: favores e proteções só para os que
vierem de fora. Kopke um estrangeiro não precisa de muito para
se ver acreditado.
Vem a autonomia, o projeto de caminho-de-ferro, a eletrificação
do palácio de Santana, a feérica iluminação a gaz da estrada para
o palacete Praia e Monforte nas Furnas para festejar a chegada
do marquês, Lisboa descarrega encargos sobre os nossos
municípios para matar os sonhos autonómicos com um simples
apertar dos cintos.
E o livro continua a debitar informações preciosas, colorindo
com cores vivas e vibrantes as cenas mais importantes da nossa
história recente; a autora ensina: o grego Tales de Mileto esfrega
o âmbar em lã de carneiro e descobre que os pedacinhos de
palha são atraídos pelo âmbar friccionado, chamou a esse
fenómeno elektron que em grego se chama o âmbar e assim
nascia a palavra eletricidade. Quem é que disse que os gregos
eram tontos e não prestavam para nada?
Mas, no meio da hostilidade ou indiferença generalizada, José
Cordeiro vai ver chegar da antiga capital da ilha do Arcanjo a voz
que levará ao sucesso absoluto da sua empresa e é contratado
para iluminar a eletricidade o velho e orgulhoso burgo, e Vila
Franca veria a luz mágica com música e roqueiras em 24 de
março de 1900. Contou-me um velho vila-franquense que
naquele dia o engenheiro Cordeiro foi correr os fios e os postes
até Água d’Alto, de cavalo, porque energúmenos, certamente
pagos pela concorrência haviam cortado os fios que só depois
de rapidamente reparados permitiram a inauguração e a festa
que recolocou a Coimbra dos Açores, (como os vilafranquenses
gostavam de chamar à sua Terra) outra vez à frente de todas as
outras vilas e cidades, que de nobre precedia a quantas delas
havia. Consequentemente, logo ali surge o animatógrafo que
Bessone introduz em forma de cinema mudo, tudo porque
Cordeiro lhe fornecia a necessária energia elétrica que a Câmara
serrotina tinha tornado possível.
E constrói albufeiras na Praia de Água d’Alto onde o cimento
armado faz a sua estreia por estas bandas. Mas o seu espírito não
pára e propõe um Tramway entre Ponta Delgada e Ribeira Grande.
O que teria sido da nossa economia se em 1900 tivéssemos tido
um tal avanço civilizacional? Esperou-se décadas de carroças e
carrões arrastando a nossa pasmaceira por atrasos e emigrações
dolorosas e lacrimejantes até as vias rápidas chegarem quase um
século depois.
fundação
Febrilmente lança-se Cordeiro para a frente. Traz o primeiro
automóvel que circulou nos Açores e tenta pela beterraba
alcançar o álcool que Lisboa mais uma vez vai torpedear,
agora com uma simples lei. Ilumina-se o farol da Ferraria e o
Observatório Meteorológico dos Açores.
Na Ribeira Grande, na fábrica do Salto do Cabrito, Cordeiro instala
redes de alta e baixa tensão e sonha já com Ponta Delgada e
Lagoa. Aliás, na cidade vai iluminar espetacularmente o relógio
da Matriz e o Colosso de George Hayes proeza que mais ninguém
conseguiria.
Cordeiro, metade sonhador e metade homem prático, procura
provar que as suas razões, mesmo contra as razões momentâneas
do conservadorismo, eram as mais indicadas: ele vai transformar
os Açores numa ribalta de luz. Apesar de recuos com a falta de
água nas turbinas durante o verão e o gozo que a companhia de
gás faz desse pequeno contratempo, Cordeiro já vê o sucesso
bater-lhe à porta com a adesão maciça da generalidade das
pessoas. Explodem novidades: as obras da doca continuam
de noite com a nova luz, surge a bolacha elétrica cozida em
futurísticos fornos elétricos. Surgem moagens elétricas que vão
tornar os moinhos de vento e água em anacronismos para turista
ver.
Finalmente ele vence a guerra e compra a companhia de gás
dobrada a seus pés pela indiscutível vitória da sua luz! Torna-se no
grão-mestre da Luz. O povo passou a chamá-lo carinhosamente
de Cordeiro da luz.
Chegou a altura de terminarmos esta viagem no tempo, voando
sobre esse mundo que só não desapareceu da nossa memória.
Guiados por Madalena San-Bento, a poetisa da nossa história,
historiadora, professora e contista, escritora, ensaísta, romancista,
vencedora do prémio Vitorino Nemésio, termina este livro
d’A luta pela iluminação elétrica dos Açores, com uma série
de mini biografias do que ela chama “plêiade de visionários e
planificadores dos destinos dos Açores”, “uma autêntica elite
científica” que certamente produziram os Josés Cordeiros da
nossa existência como Povo.
Para mim, foi um encantamento ler este trabalho magnífico de
Madalena San-Bento e apresentá-lo foi uma honra especial que
quero agradecer à autora, naturalmente, mas à EDA, na pessoa
do Prof. Doutor Duarte Ponte, agradeço a responsabilidade da
tarefa sempre delicada de dizer a eventuais leitores a haver, o
que vão encontrar, sem desvirtuar o espírito da obra e o trabalho
executado.
Deixem-me terminar com estas palavras de Madalena San-Bento:
“E se a História dos Açores é uma aventura de avanços, lutas
renhidas com o horizonte, deceções e vitórias, estas últimas hão-de
depender sempre tanto da crença como dos contributos”.
Texto: Carlos Melo Bento
Foto: Marina Santos Fernandes / GLOBALEDA
21
entrevista
MADALENA SAN-BENTO
É natural de São Miguel e é nesta ilha que reside. A sua
história sempre se escreveu nestas ilhas?
A minha história pessoal escreveu-se um pouco por todo
o espaço físico e psicológico por onde passei; mas vivi
essencialmente em São Miguel e alguns anos na ilha Terceira e
no arquipélago da Madeira.
Quanto à história que escrevo, escolho de preferência o palco
dos Açores, embora um dos meus romances se passe em
Portugal continental, na época de D. João V.
Foi pela Universidade dos Açores que se licenciou
em História. Como surgiu esta opção? Houve alguma
motivação familiar, ou sempre teve o gosto por estudar
as raízes da humanidade?
Esta opção surgiu porque o passado sempre me fascinou,
enquanto mundo alternativo do presente, para o qual
possuímos uma certa perspetiva; é palco de pessoas tão iguais
a nós, em conjunturas tão diferentes… impressiona-me a
permanência e a força dos espaços, dos lugares que pisamos, às
vezes inconscientes dos dramas que já lá houve.
Mas como também sou apaixonada pela escrita, hesitei entre
esta escolha e a de Literatura.
22
Está ligada ao ensino. É uma profissão estimulante?
É uma profissão extenuante, mas em constante transformação.
O quotidiano de um professor é sempre imprevisível, e é isso o
que mais me atrai nela.
O que menos gosto é a parte burocrática do trabalho, por assim
dizer, tal como o facto das opções educativas muitas vezes
serem tomadas por pessoas que há muito não lidam ou nunca
lidaram com o material humano dos alunos.
Já tem diversas obras publicadas. Considera a escrita,
e todo processo que se desenvolve em torno desta, um
momento de partilha, de aproximação com as pessoas?
É essencialmente um momento que espera diálogo, ainda que
venha a acontecer à distância espacial ou temporal. Ninguém
escreve para o não retorno; a escrita é uma conversa constante
com os nossos semelhantes, que aguarda o eco da sua distância
e da sua diversidade.
Também é um ato que se pretende encantatório – o de tecer
narrativas estimulantes.
entrevista
Incidindo agora sobre a obra publicada no final do ano
passado. Já conhecia algumas particularidades sobre a
vida do Eng. José Cordeiro. Mas na sua busca, o que mais
a surpreendeu?
Surpreendeu-me sobretudo a tenacidade deste homem (e de
alguns que o rodeavam, de formas diferentes) em dedicar-se a
uma causa e em perseguir um objetivo, mesmo sem a certeza
provada de que ele fosse capaz de vingar.
E ainda que este objetivo não se prendesse absolutamente
com a prosperidade imediata e pessoal, mas sobretudo com a
vontade de inovar e com a crença no bem público.
A história não é estanque. Ficou pendente algum
pormenor que gostasse de desenvolver no futuro,
relacionado com a vida e obra dele? Gostou deste desafio?
Existe sempre a hipótese de continuar uma história; as
narrativas são como tecidos de lã que se podem ir tricotando
indefinidamente, pois o material humano chega e sobra
para elas. Mas não podemos cair na tentação de explorar
exaustivamente aquilo que nos interessa, cansando ou fazendo
perder o fio da meada ao público, ou desrespeitando as figuras
que protagonizaram os acontecimentos.
No caso do Engenheiro José Cordeiro, era uma pessoa bastante
reservada em relação à sua vida pessoal. Porém, claro que o nosso
interesse por histórias tem sempre um pouco de “voyeurismo” e
assim sendo, gostaria de poder explorar mais a sua vida íntima
(que de qualquer modo está ligada à outra) e investigar cartas
amorosas ou para familiares e amigos que, tanto quanto me foi
possível averiguar, foram destruídas ou não são facultadas.
Mas entusiasmou-me a personalidade do homem por aquilo
que ele deixou entrever: reservado, orgulhoso em extremo,
persistente até ao cansaço dos outros, apaixonado pela parte
técnica e imediata da ciência.
Tem algum projeto em desenvolvimento, do qual nos
possa revelar alguma “página”?
Tenho um projeto que estou mesmo a finalizar. O seu conteúdo
será revelado através da publicação, porque qualquer história só
vive do seu contexto total e do julgamento do público.
Texto: Cláudia Fontes / SADMI
Fotos: Marina Santos Fernandes / GLOBALEDA
23
norma
“NOVAS OPORTUNIDADE DE INVESTIMENTO:
OS RECURSOS HÍDRICOS E O TURISMO”
A NORMAAÇORES em parceria com BPLD & A, Sociedade de
Advogados e PLMJ, Sociedade de Advogados, no âmbito do
Ciclo de Conferências Nacionais PLMJ, realizou nas ilhas Terceira
e São Miguel, nos dias 14 e 15 de janeiro respetivamente,
a conferência intitulada “NOVAS OPORTUNIDADE DE
INVESTIMENTO: OS RECURSOS HÍDRICOS E O TURISMO”.
Como oradores estiveram presentes os conferencistas Dr. José
Miguel Júdice, que abordou o tema “Titularidade sobre os
Recursos Hídricos” e o Dr. Paulo Linhares Dias o tema pertinente
e atual “O Mar como novo Desígnio Nacional”. Tema igualmente
de grande importância para a atual conjuntura económica na
Região Autónoma dos Açores foi “O Turismo”, onde a Dra. Maria
24
do Carmo Martins abordou o tema “Regime de Incentivos ao
Investimento na RAA” e o Dr. João Sousa “O Alojamento Local e
os “Hostels””.
Esta iniciativa insere-se num ciclo de conferências anuais
promovidas pela NORMAAÇORES, BPLD e PLMJ e têm como
objetivo principal tratar de temas atuais para a economia da
Região e de grande importância para os nossos parceiros e
público em geral.
Texto: Pedro Santos / NORMAAÇORES
Fotos: Marina Santos Fernandes / GLOBALEDA
segurança
SISTEMA DE GESTÃO DA SEGURANÇA
A Comissão Executiva deliberou implementar o Sistema de
Gestão de Segurança na empresa EDA baseada na norma OHSAS
18001/NP 4397, com apoio de consultadoria da empresa Norma
Açores/ISQ.
as principais medidas de controlo definidas/implementadas,
a necessidade do cumprimento das mesmas, bem como a
importância de uma cultura global de segurança na EDA e o
seu papel na mesma.
Incluídas neste projeto estão ações de formação sobre “Perigos
e Riscos da Atividade – Sensibilização”, transversais a toda a
empresa e realizando-se em todas as ilhas.
Alguns dos conteúdos programáticos apresentados estão
relacionados com os conceitos de higiene, segurança e saúde
no trabalho, local de trabalho, tempo de trabalho, acidente
de trabalho, avaliação de riscos a que os trabalhadores se
encontram expostos, a necessidade de inventariar e inspecionar
ferramentas e utensílios de trabalho e ainda os canais que se
irão criar para transmissão de informação.
A documentação produzida no âmbito deste projeto, na qual
se insere a avaliação de riscos, por exemplo, ficará disponível na
intranet, em local e forma que se encontra em fase de estudo e
implementação.
Neste sentido, pretende-se que no final destas sessões os
trabalhadores tenham conhecimentos sobre a implementação
do Sistema de Gestão de Segurança (SGS).
Assim, os trabalhadores deverão estar conscientes das suas
obrigações e direitos em matéria de higiene e segurança no
trabalho, devem estar consciencializados/sensibilizados dos
perigos e riscos inerentes às atividades que desenvolvem, quais
Texto: Luis Decq Motta / GRHUM e Marina Santos Fernandes / GLOBALEDA
Fotos: Marina Santos Fernandes / GLOBALEDA
O dia 28 de abril está oficialmente consagrado como o “Dia da
Prevenção e Segurança no Trabalho”.
Este dia tem como objetivo sensibilizar todos os trabalhadores
para a temática da Higiene e Segurança no Trabalho e para a
necessidade de realizarem as suas tarefas profissionais diárias
em segurança, de modo que sejam evitados acidentes de
trabalho e eventuais doenças profissionais que os incapacitem
ao longo da sua vida.
A EDA tem vindo ao longo dos anos a promover uma melhoria
contínua das condições nos locais de trabalho, permitindo
que os trabalhadores executem as suas tarefas diárias em
segurança, de modo a evitar os acidentes de trabalho e
doenças profissionais, pelo que os trabalhadores deverão
utilizar os equipamentos de segurança que a empresa coloca
à sua disposição.
Texto: Carlos Pires dos Santos / GRHUM
Imagem: Direitos Reservados
25
ambiente
A RECICLAGEM NA PROMOÇÃO
DE CAUSAS SOCIAIS
Habitualmente somos confrontados pela comunicação social e redes sociais com ações de divulgação e
sensibilização para a separação dos resíduos devido às questões ambientais (sobre-exploração dos recursos
naturais, poupança de energia, diminuição do desperdício, etc.). Recentemente as Entidades Gestoras de
Fluxos de Resíduos uniram-se a várias causas sociais, de forma a promover e obter maior adesão das pessoas na
separação dos resíduos, ajudando ao mesmo tempo quem necessita.
A EDA não sendo alheia a estas causas fez questão de colaborar em duas ações denominadas “Quartel Electrão”
e “7º Peditório de Pilhas e Baterias”, nas quais, com a ajuda de todos, conseguiu-se juntar e enviar 321 kg de
Resíduos Elétricos e Eletrónicos - REEE’s.
O Quartel Electrão
Esta ação foi promovida pela Amb3E (entidade gestora de
Resíduos Elétricos e Eletrónicos - REEE’s) com o apoio da
Liga dos Bombeiros Portugueses que desafia os bombeiros
e populações a reunirem REEE’s e resíduos de pilhas e
acumuladores portáteis.
Os resíduos recolhidos pelas corporações de Bombeiros
aderentes foram convertidos numa contribuição financeira,
proporcional às quantidades recolhidas numa lógica de €/
tonelada e, simultaneamente, que os habilitavam a ganhar
prémios que iriam melhorar as suas condições de trabalho, e nos
quais se incluía uma Ambulância de transporte de doentes,
Material de EPI’s e cartões Pré-pagos de combustível.
Os Bombeiros Voluntários do Nordeste e da Ribeira Grande na
ilha de São Miguel aderiram a esta iniciativa e a EDA promoveu-a
e ajudou através da entrega dos resíduos de lâmpadas que os
clientes foram depositando nas nossas lojas, e os resíduos de
pilhas que são habitualmente recolhidas nas nossas instalações
através dos Pilhões da Ecopilhas.
Foram entregues 290 kg de lâmpadas e pilhas.
26
ambiente
7º Peditório de Pilhas e Baterias
Iniciativa promovida uma vez mais pela Ecopilhas, a favor do
Instituto Português de Oncologia (IPO) com o objetivo de
adquirir um equipamento para tratamentos de Dermatologia
em Cirurgia de Ambulatório.
Com estas iniciativas, a separação dos resíduos e sua colocação
nos recipientes próprios, para além de ajudarmos o AMBIENTE
também ajudamos a SALVAR VIDAS e a melhorar a
qualidade de vida de algumas pessoas.
O objetivo da iniciativa foi atingido com a doação de um Laser
CO2 ACUPULSE, usado no tratamento de tumores cutâneos da
pele, menos invasivos, com anestesia local, abrangendo cerca
de 20% dos doentes atendidos na consulta de Dermatologia
do IPO.
A QUAMB agradece e releva a ajuda e empenho de todos que
participaram e viabilizaram estas iniciativas, porque mais do
que ajudar o próximo é ajudar a si próprio num pequeno ato
de bondade.
A EDA aderiu igualmente a esta iniciativa com o envio de 31 kg de
pilhas usadas recolhidas nas nossas instalações.
Durante a campanha, a recolha de pilhas e baterias usadas
voltou a ultrapassar os 4 milhões de unidades deste resíduo em
todo o país.
Obrigado a todos!
Texto: Flávio Pimentel / QUAMB
Imagem: Direitos Reservados
27
dia do patrocinador
EDA – ELECTRICIDADE DOS AÇORES FESTEJA
DIA DO PATROCINADOR
No passado dia 20 de fevereiro (sábado) a EDA – Electricidade
dos Açores celebrou o Dia do Patrocinador na Escola de Futebol
Pauleta, estando presente no nosso Complexo com uma
equipa de quatro elementos / colaboradores. Foi o primeiro
patrocinador a celebrar o seu dia na presente época, apesar
de no mês de dezembro, mais precisamente no dia 5, termos
organizado o Convívio do Grupo Ibersol. Realizamos estas
atividades para proporcionar uma oportunidade aos nossos
patrocinadores / colaboradores para que possam promover o
seu nome e/ou serviços junto da nossa comunidade educativa
(praticantes e seus pais / famílias).
Assim no sábado, desde as 9h30m às 13h00m, os nossos
praticantes realizaram treino e no final a EDA ofereceu brindes
(porta-chaves, bidão para água e um balão) a todos os nossos
jogadores, irmãos e treinadores.
Em nome pessoal e em nome da Escola de Futebol Pauleta,
agradeço à EDA – Electricidade dos Açores e aos seus quatro
representantes, o facto de ter celebrado o Dia do Patrocinador e
por ser um dos nossos patrocinadores.
Obrigado, contamos convosco!
Texto: Luís Sousa / Escola de Futebol Pauleta
Fotos: Cláudia Fontes / SADMI e Escola de Futebol Pauleta
28
comissão de trabalhadores
FESTAS DE NATAL NA EDA
Faial
Pico
São Jorge
À semelhança do que acontece todos os anos, mais uma vez
decorreram os festejos de Natal da EDA um pouco por todas as
ilhas, tendo este ano para nós um sabor especial, dado que foi a
última festa realizada por esta Comissão de Trabalhadores.
Foi com enorme prazer que nos dedicamos a todos os momentos
e causas ao longo destes anos, especialmente aos momentos
de festa como este que estamos a registar. Momentos estes
apenas possíveis pela presença e carinho dos nossos COLEGAS
do Grupo EDA.
Flores
Aproveitamos para deixar aqui também um agradecimento a
todos os Administradores e Presidentes da EDA que ao longo
destes oito anos nos ouviram, não excluindo as outras empresas
do Grupo, como EDA Renováveis, GLOBALEDA, SEGMA e
NORMA-AÇORES.
Ficam aqui os registos de alguns destes bons momentos,
nomeadamente das festas das ilhas do Faial, Pico, São Jorge e
Flores.
Texto: António Melo / CTEDA
29
greda
TORNEIO DE PESCA “AMIZADE CARLOS OLIVEIRA”
No passado dia 25 do mês de julho o Núcleo do GREDA da ilha das Flores realizou o seu
torneio de pesca “Amizade Carlos Oliveira”.
O torneio de pesca na modalidade livre, de pedra, decorreu em Santa Cruz das Flores, no
Boqueirão, e contou com 11 pescadores inscritos.
A pescaria começou com um ligeiro atraso, mas o que garantiu o rancho foram as sardinhas
de São Miguel.
Após terminar a pesca, os pescadores, familiares e amigos, deliciaram-se no parque Florestal
da Fazenda com o tradicional almoço churrasco.
Agradecimento em especial para a esposa do Zé Maria e para o Daniel.
30
greda
11 de novembro
O Núcleo do GREDA da ilha do Faial realizou o seu almoço de São Martinho, que
decorreu nas instalações da EDA. Este almoço contou com a ajuda e apoio de todos
os nossos associados e amigos, e não faltaram o bolo e as velas para o Rui que “quis”
fazer anos neste dia.
Este almoço só foi possível com a dedicação do Humberto e do Francisco.
22 e 23 de outubro
18 de dezembro
O GREDA realizou nos passados dias 22 e 23 de outubro a
sua 25ª dádiva de Sangue, que contou com uma das maiores
participações dos últimos treze anos. Este ano conseguimos
doar 19 unidades de 400 ml de sangue.
A equipa de ciclismo do GREDA/Grupo EDA realizou o seu jantar
de Natal no passado dia 18 de dezembro de 2015, que decorreu
com muita alegria e camaradagem.
Dar sangue é dos maiores gestos de generosidade, que é dar
um pouco de nós, a quem mais necessita.
Textos: Teodomiro Silveira / GREDA
Bem haja a todos.
31
greda
TORNEIO DE FUTSAL
O GREDA está a realizar um torneio de futsal em Memória ao Mestre Alberto Carreiro. Este evento conta com
a participação de 9 equipas: APROV, CINFE, ESTÁTICOS (Recursos Humanos), AUTO MDIST, DISMG, SEGMA, EDA
RENOVAVEIS, CTC MANUTENÇÃO e COMERCIAL.
Texto: Teodomiro Silveira / GREDA
Para que este torneio fosse possível o GREDA teve o apoio do nosso Conselho de Administração e o apoio da
Junta de Freguesia de São Sebastião, que nos cedeu o campo de jogos, sem custos para o GREDA. A Junta
apenas pediu ajuda em bens alimentares para as famílias mais carenciadas desta freguesia, e o resultado é o que
demostra a fotografia que aqui se divulga e carta de agradecimento da Junta de Freguesia. Todas as equipas
colaboraram neste gesto de solidariedade fantástico.
32
greda
ALMOÇO DE AMIGAS E AMIGOS
O GREDA realizou o seu tradicional almoço de Amigas e Amigos,
no passado dia 21 de janeiro, na Pousada da Juventude, na
cidade de Lagoa.
Este almoço contou com a presença de cerca de 40 amigas e
amigos, que puderem degustar de uma ementa recheada de
bons sabores.
Texto: Teodomiro Silveira / GREDA
Num ambiente de muita alegria e camaradagem, não faltaram
as flores perfumadas, que foram oferecidas gentilmente pelos
amigos a cada uma das amigas. Como estamos a aproximar-nos
da Primavera, este ano as flores escolhidas foram as rosas.
33
aconteceu
14 de janeiro
21 de janeiro
O dia dos Amigos foi celebrado na ilha do Faial, num almoço
que se realizou na Central Termoelétrica de Santa Bárbara.
O dia das Amigas serviu de mote ao almoço que juntou trabalhadores e trabalhadoras da EDPROD, EDIST e ARPIC na Central
Termoelétrica do Pico.
15 de dezembro
Cumprindo a tradição, os reformados da EDA – Empresa de
Electricidade dos Açores, ilha de São Miguel, reuniram-se num
jantar Natalício para relembrar e avivar “velhas” amizades e
histórias vividas de um passado recente.
Inevitavelmente, quando se junta um grupo de pessoas com
esta particularidade, relembra-se as dificuldades e as vitórias
durante o percurso profissional, dos colegas que, entretanto,
deixaram de estar presentes fisicamente, da família, e, aqui, é ver
o brilhar dos olhos destes “avós” babados quando falam dos seus
netos, dos cabelos brancos ou da falta deles, das rugas que, em
sinais dos tempos, vão surgindo e que são aceites com alegria e
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dando Graças porque estão juntos, mais um ano, a comemorar
o passado, a vida.
Numa altura em que a sociedade tende a ver o “reformado”
como um peso, esquecendo o seu percurso e o seu contributo
na melhoria de vida desta mesma sociedade, neste convívio, é
unânime a vaidade demonstrada pelo passado de cada um no
contributo dado na evolução deste País e desta Região.
Certamente a tradição será cumprida para o ano!
Texto: Carlos A. C. César
nascimentos
Felicidades!
Paulo Ricardo Maiato Sousa (EDIST/DISMG)
Filho: Rui Maiato Pereira Sousa
Data: 19 de outubro de 2015
Romeu Aguiar Pereira (EDA RENOVÁVEIS São Miguel)
Filho: Duarte Estrela Pereira
Data: 27 de novembro de 2015
Filipe Jorge Pimentel Machado (EDA RENOVÁVEIS São Miguel)
Filho: Tiago Maiato Machado
Data: 13 de novembro de 2015
Mário Fernando Cardoso da Silva (EDA/DIPIC)
Filha: Mariana Cardoso da Terra Silva
Data: 17 de dezembro de 2015
César António dos Reis Ávila (EDA/DISJG)
Filha: Miriam Sousa Ávila
Data: 16 de janeiro de 2016
Jorge Miguel da Rocha Rodrigues (SEGMA São Miguel)
Filha: Isabel Reis Rodrigues
Data: 20 de dezembro de 2015
Pedro Miguel V. R. de Medeiros Batista (GLOBALEDA São Miguel)
Filho: Joaquim Rodrigues de Medeiros Batista
Data: 02 de fevereiro de 2016
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