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Staff Tel.Fax: 54-11-4613-5475 / 4637-0942 / 4612-1726 / 54-9-11-4187-5872 Cordenação Geral Gustavo Molinatti [email protected] Página Web Website em espanhol: www.guiadelreciclador.com Website em português: www.guiadoreciclador.com Desenho e Diagramação Estudio Connotar [email protected] Publicidade e contato comercial Gustavo Molinatti [email protected] Para anunciar e contato no Brasil (11) 8173-6943 [email protected] [email protected] Para anunciar e contato na America Latina Gustavo Molinatti [email protected] Redação - Correio de leitores E-mail: [email protected] Fax: 54-11-4637-0942 Envio de artigos técnicos e notícias E-mail: [email protected] Assinatura Gratuita on line : www.guiadoreciclador.com E-mail: [email protected] Fax : 54-11-4637-0942 Colaboradores e agradecimentos especiais desta edição Mike Josiah, Uninet Imaging Jorge Daniel Santkovsky, Scrap y Rezagos Sherry Lachine, PrintFleet Inc. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida sob nenhum conceito sem a permissão por escrito pelo editor. Se realiza todo o esforço possível para assegurar a fidelidade do material editado. De qualquer modo, o editor não assume nenhuma responsabilidade pelos erros nos artigos nem são expressadas as opiniões do editor Gustavo Molinatti Cordenação Geral Colaboradores Leonardo Valente é economista e profissional inscrito do Conselho Profissional de Ciências Informáticas de Buenos Aires. Tem sido produtor de meios especializados em informática, e trabalhado nas áreas de sistemas e marketing de várias empresas. Atualmente dirige a Inkpro.net, uma empresa de reciclagem ISSO 9001 com distribuidores em toda Argentina, que ativamente trabalha no teste de cartuchos sob as normas ASTM. Realiza, também, trabalhos de consultoria e implementação de sistematização e qualidade em empresas do setor. Eng. Cássio Rodrigues é o responsável técnico pelo Instituto que leva seu nome, referência no Mercado de Recondicionadores onde capacita utilizando avançadas metodologias educacionais que permitem o aumento da qualidade nos processos técnicos e operacionais. O ICR atua em todo o território brasileiro assim como Américas Latina, Central e do Norte, levando palestras, cursos e consultorias para recondicionadores, distribuidores, fabricantes de insumos e consumidores de produtos recondicionados. Enrique Stura tem mais de 25 anos de experiência no campo de eletrografia tendo atuado tanto em Desenvolvimento e Produção de fotorreceptores de Sete assim como em Marketing e Vendas de materiais para reprografia. De 1999 até 2005 foi consultor e também diretor técnico da Laser Toner do Brasil Ltda. empresa brasileira de remanufatura de cartuchos para impressoras e copiadoras. Das 2005 até hoje é Diretor técnico da UniNet Argentina na gerência técnica. O trabalho inclui investigação e desenvolvimento de produtos como suporte a UniNet Internacional, criação de manual e notas relacionadas com remanufatura, seminários, treinamento técnico. Software para seguimentos de custos de remanufactura e ajuda a clientes locais e internacionais. Seus trabalhos são publicados em várias revistas internacionais. Horácio Murúa é engenheiro químico e administrador de empresas pela Universidade Mackenzie, com pós graduação em comércio exterior pela Fundação Getúlio Vargas e em História pela Universidade de São Paulo. Foi diretor industrial de diversas empresas multinacionais das áreas químicas e farmacêuticas, realizou diversas conferências sobre temas técnicos em congressos no Brasil, Estados Unidos e América Latina. Possui patente de processos de fabricação, projetou e instalou indústrias no Brasil, Argentina, Uruguai e França. É autor de vários artigos técnicos publicados na área de reciclagem de cartuchos de toner. Consultor de projetos, implantação e validação de processos, atua hoje na Ink Press do Brasil como gerente das áreas de marketing e exportação e é instrutor dos cursos de reciclagem de cartuchos de toner, toner colorido e jato de tinta. Alejandro Campos Responsável pela área técnica da Servicint S.A., empresa com mais de 15 anos de experiência no mercado de insumos, trabalhou por mais de 10 anos em sistemas de impressão de grande formato e gigantografias, dedicando-se há mais de 5 anos ao desenvolvimento de sistemas de reciclagem de jato de tintas, matriciais e Mariela Gentilini Confêrencias Silvia Fiasche Administração e Eventos toners. Adriana Ponce Coelho Cerântola é advogada especializada em meio ambiente, sócia-fundadora de Santos & Cerântola Sociedade de Advogados, docente e palestrante. Estudio Connotar Disenho e Diagramação 4 Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 49 Arqta. Paulina Molinatti Tradução Editorial Gustavo Molinatti Uma nova Era para o Guia do Reciclador Por fim atendemos aos pedidos de vocês! Depois de 8 anos de intenso trabalho, oferecendo à indústria brasileira a mais atualizada informação, o Guia do Reciclador evoluiu seu meio de comunicação para que, sem nenhum custo, em qualquer momento e em qualquer lugar, possam acessar de forma rápida e simples todas as informações sobre o mercado de remanufatura. Um conjunto de fatores combinados nos fez entender a necessidade de crescer e buscar novas maneiras de trabalhar junto a indústria. Em primeiro lugar, o território brasileiro não se limita a São Paulo. Existe uma extensa geografia que como meio de comunicação nos vemos obrigados a cobrir, e nem sempre os correios conseguem fazê-lo com facilidade, em tempo e forma. De outro lado, o setor de remanufatura no Brasil está em constante movimento, com muitas empresas saindo e entrando no mercado, dificultando em muitos casos a identificação das empresas verdadeiramente ativas, ainda mais por sermos uma revista de distribuição gratuita. Para que tenham uma idéia, entre uma e outra edição temos em média 300 empresas solicitando assinatura! Isso sem levarmos em conta a quantidade de empresas que mês a mês mudam seus funcionários, endereços e telefones e se esquecem de atualizar seus dados na revista. Entre esses e outros fatores, o que mais nos impulsionou foi observar a quantidade e velocidade das mudanças que o mercado vem produzindo nos últimos tempos. Foi aí que finalmente entendemos o pedido de vocês, de aumentar a quantidade e freqüência de informação, para poder enfrentar de uma maneira melhor o complexo cenário que o setor vem enfrentando. Como funcionará o Guia do Reciclador a partir dessa edição? A revista manterá a mesma periodicidade bimestral, mas em formato eletrônico, avisando-os através de um email sobre a saída de cada uma das edições (sempre disponíveis no site WWW.guiadoreciclador.com). A isso acrescentamos novas ferramentas de informação, basicamente o blog WWW.blogdoreciclador.com e um novo informativo semanal que incluirá notícias importantes, entrevistas, estudos de mercado e novas tecnologias. O Facebook e outras redes sociais são vias de comunicação que já estamos utilizando há alguns meses, facilitando o processo de comunicação. Sabemos que nossos desafios são muitos. O papel dificilmente poderá ser substituído por qualquer outro meio virtual, mas quem de vocês não tem em mãos uma boa impressora para imprimir cópias e oferecer a seus funcionários como capacitação? Várias empresas entenderam essa necessidade de mudança e nos deram seu apoio comercial para que toda essa nova Era seja possível. Eles, assim como nós, aprenderam que a remanufatura é uma INDÚSTRIA NACIONAL, que oferece EMPREGO a uma grande quantidade de famílias, que protege com seu trabalho o MEIO AMBIENTE e que seu futuro depende da profissionalização e compromisso de todos os que continuam crescendo no setor. Nesta Edição Edição Número 49 M. Ambiente SdeI 22 • O que são RAEE e resíduos eletrônicos? 12 • Porque a MPS é uma solução “esverdeada” Atualidade 14 • Algo novo, algo emprestado, algo azul, algo velho Tecnica 18 • O que é DTP? 8 Novos Produtos Instruções 26 • Instruções de remanufatura da unidade de imagen HP® Laserjet CP1025 (CE314A) 42 • Remanufatura do cartucho de toner Lexmark X560 54 Notícias Intenacionais Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 49 5 Novos Produtos As últimas novidades do mercado da Static Control Webinar técnico de demonstração para cartuchos HP® P1505 ajuda clientes da Static Control no processo de remanufatura Inclui instruções passo a passo e técnicas para evitar defeitos de impressão Sanford, Estados Unidos – O innovador View on Demand Webinar da Static Control foi recentemente ampliado com o lançamento da Demonstração Técnica Completa para a HP® P1505, que inclui instruções simples de seguir e animações 3-D. O Webinar ensina cada passo do processo de remanufatura, incluindo a selagem do cartucho e informação privilegiada para evitar defeitos de impressão. Os clientes da Static Novo Webinar sobre NeverTAB PCRs da Static Control inclui animação 3D e folheto interativo “NeverTAB™ PCRs – Trabalha igual ao OEM e já está disponível Sanford, N.C. – Os clientes Static Control agora podem aprender tudo o que precisam saber sobre a problemática de acumulação de aditivo para toner e como evitá-la através do novo View on Demand Webinar que a empresa lançou recentemente. O Webinar foca o velho problema da Indústria por acumulação de aditivo de toner no PCR, problema que foi eliminado com a nova tecnologia PCR da Static Control. O Webinar explica o problema de acumulação de aditivos de toner (TAB em sua sigla em inglês), e por que limpar e reutilizar o PCR é custoso, consome tempo, é ineficaz e pode fazê-lo perder negócios. Control sinalizaram que os webinars são grandes repasses para o pessoal de apoio técnico e uma forma simples de esclarecer as instruções. Os Webinars da Static Control (disponíveis para os clientes 24 horas por dia, sete dias da semana e em mais de 20 idiomas) oferecem uma explicação clara e concisa das últimas tecnologias de remanufatura. Centenas de webinars estão disponíveis para acesso online e em múltiplos idiomas. Para acessar a Demonstração Técnica Completa do HP® P1505, contate um representante de vendas da Static Control ou visite o site www.scc-inc.com Uma animação detalhada 3D e um link a um folheto online interativo estão incluídos no Webinar. Os Webinars da Static Control (disponíveis para os clientes 24 horas por dias, sete dias por semana e em mais de 20 idiomas) oferecem uma explicação clara e concisa das últimas novidades em tecnologia para a remanufatura. Centenas de Webinars estão disponíveis online e em múltiplos idiomas Para acessar o Webinar “NeverTAB™ PCRs – Trabalha igual ao OEM”, contate um representante de vendas de Static Control ou visite o site www.scc-inc.com A Static Control, com escritórios centrais em Sanford (Carolina do Norte), é líder global em Imagens e Tecnologia de Remanufatura. Para más información relacionada con éste y otros proyectos de Static Control, contacte al representante de ventas de Static Control: Oficina Central en E.E.U.U. – línea gratuita : +1-800-488-2426 / Oficina Central en E.E.U.U.– Tel: +1-919-774-3808 Oficina Central en Europa : +44-118-923-8800 Oficina Central en Asia : +852.2427.6011 Visite: www.scc-inc.com Visite: www.scceurope.co.uk 8 Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 49 Novos Produtos As últimas novidades do mercado da Uninet Componentes e toner Uninet X Generation para a Xerox Phaser 6500 Los Angeles, CA - A UniNet tem o prazer de anunciar o lançamento de toner clorido e componentes X Generation homologados para a utilização nas impressoras coloridas séries Xerox Phaser 6500. A nova impressora da Xerox é similar em design aos modelos anteriores das impressoras Phaser 6125 / 6128 / 6130 / 6140, incorporando quatro cartuchos de toner separados como único consumível substituível pelo consumidor Com velocidade de 24ppm e resolução de 600 x 600 dpi, Componentes e toner UniNet Absolute Black para Samsung ML-2855, 2450, 2850, 2851 Los Angeles, CA - A UniNet introduz componentes e toner Absolute Black homologados para utilização nas impressoras monocromáticas Samsung ML-2855, 2450, 2850, y 2851. Conhecida como “a menor impressora laser no mundo com direção bilateral”, essa máquina é muito popular e vendida Componentes e toner UniNet Absolute Color para a Konica Minolta Magicolor 3730 Los Angeles, CA - A UniNet anuncia o lançamento de toner e componentes chave Absolute Color, homologados para utilização na impressora laser Konica Minolta Magicolor 3730. Toner e componentes UniNet Absolute Color para a Ricoh Aficio SP C 310, 311, 312, 232, 231 Los Angeles, CA - A UniNet lança toner e componentes chave Absolute Color, homologados para uso nas impressoras coloridas Rico Aficio SP C 310,311,312,232, e 231. Os toner e smartchips para os cartuchos da versão de alto rendimento já estão sendo oferecidos. Toner, componentes e cartuchos de substituição Uninet Absolute Black® para Ricoh Aficio 350, 450 Los Angeles, CA - A UniNet tem o prazer de anunciar o lançamento de toner, componentes e cartucho de substituição Absolute Black® para uso na Ricoh Aficio 350, 450. Essa copiadora, ainda que não esteja mais em produção, esta é uma poderosa impressora por apenas USD 349. A alta capacidade dos cartuchos de toner tem um rendimento de 3,000 páginas para impressão em preto e 2500 páginas para impressão colorida. Essa é uma boa máquina para os remanufaturadores já que os cartuchos podem ser facilmente recarregados e um novo chip pode ser instalado em minutos. A Xerox também oferece os toners coloridos com um rendimento padrão de 1.000 páginas. Estes atualmente utilizam o mesmo cartucho que as versões de alta capacidade e podem ser convertidos ao mais desejável tipo de alto rendimento simplesmente com a troca do chip. no mundo inteiro. Essa impressora laser monocromática tem uma velocidade de 30 ppm com resolução de 1200 dpi. A máquina inclui um cartucho de toner tudo em um e seu desenho é muito familiar para remanufaturadores que trabalham com cartuchos Samsung. Os cartuchos de toner vem em duas versões, de 2.000 e 5.000 páginas. Essa nova impressora laser colorida com velocidade de 25ppm e com resolução de impressão de 2400 x 600 dpi e impressão bidirecional padrão. Essa impressora está atualmente disponível a um preço de USD 249. Os insumos de substituição são oferecidos tanto em versões com rendimento padrão (3,000 páginas) como de alto rendimento (5,000 páginas). Essas novas impressoras coloridas da Ricoh configuram uma máquina de 26ppm e um design de cartucho tudo em um. Essa máquina não tem todas as características que uma impressora colorida de preço competitivo deveria ter, contudo é uma jogadora de peso nesse segmento. continua muito popular no mercado. A máquina monocromática tem uma velocidade de 35ppm e características com capacidade de impressão/cópia/escâner/fax, bem como a bidirecionalidade. O sistema de desenvolvimento de dois componentes possui um cartucho de toner para 15.000 páginas, um cartucho de cilindro de 150.000 páginas e um cartucho de revelação de 300.000 páginas. Para mais aplicações, é necessário somente substituir o toner e o cilindro ao mesmo tempo. Para mais informações, contate-nos através do telefone + 1 (424) 675-3300 ou visite nosso site www.uninetimaging.com. 10 Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 49 por Sherry Lachine Porque a MPS é uma solução “esverdeada” Na indústria MPS, como em muitas outras indústrias, o “verde” parece ser visto como uma maneira de fazer ouro. Más há muitas razões além do ouro para optar por práticas verdes. Então, como escolher as ações na vida cotidiana, em estruturas corporativas ou em MPS, para ajudar a guiá-lo no caminho verde da maneira correta, e como garantir que fizemos as escolhas corretas? Muitos anúncios de produtos ou práticas verdes podem enganar os clientes, fazendo-os acreditar que a empresa e os produtos são completamente sustentáveis, seguros ou amigáveis com o meio ambiente. O termo “engano verde” surgiu nos anos oitenta com relação a pratica da indústria hoteleira de colocar letreiros em cada quarto promovendo a reutilização das toalhas com o pretexto de “salvar o meio ambiente”. De fato, nessa época, pouco ou nenhum esforço foi feito para reduzir o desperdício de energia por parte de muitos hotéis e o foco esteve mais direcionado ao aumento do lucro. Existem outras razões para escolher práticas verdes além do lucro? Sim, claro. Muitos de nós temos razões ligeiramente diferentes: para preservar o meio ambiente evitando o excesso de recursos, criar ou manter um mundo saudável com habitantes saudáveis, permitir que a terra continue preservando a vida para futuras gerações. Essas são as razões nobres e importantes para ser “verde”, fácil de decidir ainda que não tão fácil de implementar. Uma vez que tenha dito a si mesmo que é uma boa idéia e decida seguir o caminho “verde”, como o fará de maneira adequada? Isso pode ser feito, mas não há maneira de fazêlo por inteiro. Uma tentativa de ser absolutamente verde demandaria que tudo o que fosse relacionado ao seu produto ou serviço tivesse um enfoque verde, incluindo a escolha dos materiais, processos, fabricação, bem como o aquecimento/esfriamento, e muito mais. Então, como escolher as ações do dia a dia, em estruturas corporativas ou MPS de maneira que possam guiá-lo a um caminho realmente verde? Como garantir que você fez as escolhas certas? Acredito que deveríamos olhar as organizações que voltaram seu pensamento e esforço na tarefa de ser verde corretamente. Por exemplo, a Leadership in Energy e Environmental Design (LEED, em sua sigla em inglês) é um programa de certificação que “estimula e acelera a adoção global de práticas sustentáveis de construção e desenvolvimentos verdes através da criação e implementação de ferramentas compreendidas e aceitadas universalmente e critérios de desempenho”. (Website: http://www.cagbc.org/AM/Template.cfm?Section=LEED). Os edifícios podem ser certificados como “verdes” baseados 12 Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 49 em um número de critérios de desempenho usados em seu desenho e em sua construção. Esses critérios estão agrupados em objetivos a alcançar e divididos em subgrupos de áreas significativas: desenvolvimento de substituição sustentável, seleção de materiais e qualidade do meio ambiente interno. Os pontos são identificados ou “premiados” com base no número de critérios satisfeitos, classificando-o como: “prata”, “ouro” ou “platina” O que é interessante sobre esse sistema é que o “verde” é definido desde o seu primeiro momento. Ao escolher criar um edifício verde, o gerente de projeto seleciona os critérios mais significativos para o cliente e o projeto; se a energia é o foco, então um número importante dos critérios pode ser escolhido na categoria rendimento de energia. Ou, se o projeto consiste sobre os aspectos da vida saudável, então um maior número de critérios pode ser escolhido nas categorias qualidade do meio ambiente interno e seleção de materiais. Verde pode ser definido de diferentes maneiras, em diferentes projetos. Outro programa chamado Electronic Product Environmental Assessment Tool (algo como Ferramenta Eletrônica de avaliação de produto meio ambiental, EPEAT, em sua sigla em inglês), como parte do Green Electronics Council, também usa critérios agrupados para poder obter um nível “bronze”, “prata” e “outro”. Seus critérios estão agrupados por: seleção de materiais, desenhos até o final da sua vida útil, conservação de energia, apresentação, etc. É tempo de aplicar metodologias similares de classificações verdes ao espaço MPS como LEED e EPEAT fizeram. A gestão de serviços de impressão é complexa, com conceitos e partes em constante evolução. A MPS começou com o monitoramento do dispositivo (incluindo insumos e serviço) e está rapidamente se movendo para a gestão e correção da conduta do usuário para administrar a excessiva impressão do dispositivo como uma forma de economia de custos e/ou medida verde. Para que os eletrônicos sejam certificados com EPEAT, consideramos um enfoque de seu ciclo de vida incluindo como foi feito, com que materiais, como está sendo utilizado e como termina. Em um MPS “verde”, o ciclo de vida não somente envolve os dispositivos mas também os insumos, serviços e impressão do dispositivo. O Forest Stewardship Council (Conselho de Administração de Bosques, FSC, em sua sigla em inglês) utiliza uma certificação de “cadeia de custodia” que seduz o céptico verde, garantindo que as práticas verdes serão mantidas desde o princípio até o final do processo, quer dizer, desde a viagem da madeira do bosque até que chegue a prateleira. Imagine rastrear um cartucho desde a sua criação para uso, através do processo de reciclagem e assim sucessivamente até o final de sua vida útil. Impossível? Não deveria ser. As duas figuras seguintes apresentam uma sugestão que pode ajudar na compreensão do alcance dos critérios existentes em uma MPS “verde”. Observem gos de utilização de potência, uso de toner, rastreamento do número de paginas impressas e relatórios do rastro de carbono. Também, temos pacotes de software disponíveis que modificam e/ou controlam a conduta do usuário para reduzir o número de impressões e software para transformar o papel em documentos eletrônicos para sua armazenagem. Devemos mencionar que todas essas soluções requerem informações corretas e confiáveis do dispositivo para criar esses relatórios e administrar a impressão do usuário. De outro modo, é lixo que entra, lixo que sai. Figura 1 – Critérios Gerais para uma MPS verde MPS Verde Impressão do Dispositivo Insumos e Potência Ciclo de Vida do Dispositivo Serviço Provavelmente isso seja apenas outra forma que nós, nas indústrias de impressão e MPS, podemos tentar ser “verdes” e economizar alguma coisa no processo. A tentativa requer que compreendamos o alcance do verde na MPS, decidir sobre que critérios focar as iniciativas da empresa e informar sobre os critérios verdes para rastrear sua eficácia e continuar melhorando em um ciclo de aperfeiçoamento. Isso Figura 2 – Detalhes de critérios MPS Verde Categoria de Critérios Critérios Nº Descrição Impressão do Dispositivo 1 2 3 PPapel (Temu m certificado FSC cadeia de custodia ou está reciclado ) Toner (a quantidade usada é menor que a média definida) Usuário (conduta gestionada para reduzir saída) 4 5 6 7 8 9 10 11 Materiais usados - cartucho (sob componentes orgánicos voláteis, ou baixa toxidade VCC) Materiais usados - toner (baixo VOC, baixa toxicidade) Método de entrega (local vs. larga distancia) Remanufacturado Materiais de embalagem usados (reciclados o postconsumo) Uso de insumos verdes (por e j. , fusor, caixa/garrafa residuos de toner, kits de cilindro, mais) Os cálculos de Kwh são baixos Existem operações de economía de potência 12 13 14 15 Método de traslado e distâncias são baixas emissões – curta distância A eficiencia da resposta é alta Tempo de funcionamento é alto O número de partes utilizadas pelo dispositivo em chamadas de serviço é baixo 16 17 18 19 20 Materiais usados na produção do dispositivo cartucho (baixo VCC, baixa toxidade) Otimização empregada (o dispositivo correto para o uso correto) Método de transporte à localização (local x.grande distancia) Existe clasificação Energy Star o Eco Foram tomadas considerações de final de vida útil Insumos e Potência Cartucho Toner Outros Insumos Consumo de Potência Serviço Técnico Dispositivo Ciclo de vida do Dispositivo Na figura 2 há 2 critérios potenciais sobre os quais podemos medir o “verde” em uma solução MPS. Hipoteticamente, se uma empresa tivesse em condições de atingir com sucesso 20 dos 20 critérios, então essa empresa poderia ser premiada coma categoria MPS “verde platino”. Ou se uma empresa conseguisse atingir a metade, digamos, 10 dos 20, poderíamos premiá-la com a categoria “verde bronze”. Imagino que com esse exemplo você tenha conseguido captar a idéia geral. Quem sabe com essa tentativa de identificar claramente os critérios verdes a serem cumpridos na indústria, podemos remover qualquer mancha de “engano verde” MPS que possa existir. É importante destacar que a maioria dos critérios já podem ser rastreados utilizando os artigos inteligentes que possuem atualmente muitas das soluções MPS: arti- pode ser um caminho para fazê-lo adequadamente, mas novamente, não há uma forma de ser totalmente verde. Então quem sabe podemos chamar “esverdeado”, é impressão, depois de tudo. Sobre o autor Sherry Lachine é a diretora de inovação em produto em PrintFleet Inc., estabelecendo a direção para produtos e serviços. Utilizando seus 15 anos de experiência e conhecimento, guia todos os aspectos de gestão de produto desde os requerimentos até a sua utilização. Antes de se unir a PrintFleet, Lachine teve cargos chave de liderança como engenheira sênior de sistemas e requerimentos em vários projetos de comunicações com o setor de tecnologia militar e privada no Canadá. Possui licenciatura em engenharia mecânica do Colégio Militar Real do Canadá, é engenheira profissional registrada em Ontário e tem uma Certificação Profissional LEED (Leadership in Energy and Environmental Design, Accredited Professional). Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 49 13 Atualidade Por Gustavo Molinatti Algo novo, algo emprestado, algo azul, algo velho O que deixou o mercado global de impressão em 2011 e seu impacto regional e o que podemos prever como tendências para 2012 Para que negar, 2011 não foi um ano memorável. Impactos cambiais, crises econômicas ainda presentes, recessão, graves problemas financeiros em vários países da sempre madura Europa e até alguns desastres naturais em regiões de fábrica, fizeram do ano passado um período bastante complicado para muitos mercados. Todos esses fatores globais somados a outros tantos regionais impactaram as OEMs, que esperavam um crescimento em 2011 por conta da sua leve recuperação de 2010. As condições foram piorando com o passar do tempo, com quedas de vendas tanto em hardware como em insumos, as margens de lucro tiveram que ser revistas e empresas como a própria HP experimentaram o menor resultado operacional em anos. Inclusive várias OEMs viram-se obrigadas a subir seus preços recentemente para melhorar sua rentabilidade. Para a HP fica o consolo de não ter sido a única OEM a sofrer nesse período. As vendas da Canon refletem os inconvenientes que a HP está tendo no negócio de laser, os insumos da Lexmark foram reduzidos, a Epson continuou em queda nas vendas e tanto a Ricoh como a Lexmark anunciaram corte de pessoal. Outras OEMs conseguiram melhores resultados, sempre considerando o período posterior a recessão. É o caso da Konica Minolta e Samsung, que parecem terem mantido o volume de suas vendas. Mas apesar das condições econômicas ruins, as OEMs lançaram uma grande quantidade de máquinas no mercado, sendo a HP a que mais anunciou novidades, em monocromático, colorido e MFP. Boas e más para a remanufatura Apesar de a crise ter servido de combustível para a remanufatura, o mercado é duro tanto para as OEMs quanto para as não OEMs. A remanufatura tem suas vantagens potenciais frente a situação financeira, o impulso dos mercados emergentes e a economia pelo uso das MPS. Mas por outro lado, as OEMs estão sendo muito agressivas em suas campanhas publicitárias, em seus processos judiciais por patentes e em suas novas estratégias comerciais, o que permitiu um equilíbrio em sua posição. Vejo varios fatores que estão afetando a Indústria de remanufatura em toda a região latina, podemos detalhar os mais relevantes: Diminuição das margens A intensidade da concorrência e a insistência de muitos empresários do setor em vender por preço, fizeram diminuir – ainda mais – as margens de lucro do negócio. Os mesmos usuários habituais dos produtos remanufaturados buscam reduzir custos, mesmo sabendo que da diferença de preços que tem em relação aos originais. A guerra de preços entre 14 Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 49 colegas fornece melhores ferramentas de pressão ao consumidor para alcançar seus objetivos. Menos postos de trabalho A queda nos lucros gera a necessidade de corte nos custos, entre eles um dos mais críticos é o emprego. A comunidade de remanufaturadores tende a reduzir-se Verde… mas nem tanto A redução de preços fez com que não fosse economicamente viável produzir certas linhas de cartuchos, colocando o remanufaturador em uma difícil encruzilhada: continuar mantendo essa linha mesmo não sendo rentável; deixar de vendê-los correndo o risco de perder o cliente; incorporar em sua oferta cartuchos compatíveis ou originais, abandonando em parte seu espírito “verde”. A falta de compromisso com os aspectos meio ambientais torna a decisão mais fácil. Isso levou uma massa (crescente) de remanufaturadores que historicamente juraram não fazer parte do mercado de compatíveis a oferecer o produto a seus clientes por uma questão de comodidade ou sobrevivência (ou ambas). A guerra dos cloness É quase uma obviedade voltar a destacar a tremenda penetração dos cartuchos compatíveis asiáticos, mas nos últimos meses uma série de fatores globais potencializou sua agressividade na região. A proliferação de fábricas asiáticas multiplicou os volumes de produção e por fim, a pressão que exercem para alcançar seus ambiciosos objetivos de venda. No cenário de crise que afeta a Europa e os Estados Unidos, junto ao freio por questões legais de patentes, deram um novo atrativo comercial aos mercados emergentes, entre eles a América Latina. O Brasil foi o país da região mais prejudicado nesse aspecto, já que as fábricas tomaram consciência de seu volume de mercado, de seu bom momento econômico e da falta de políticas governamentais que impeçam sua entrada (ou que fomentem e incentivem essa indústria nacional). Menos vazios Outro efeito que prejudicou a remanufatura foi justamente a queda nas vendas ou a falta de productos originais, o que ocasionou escassez de vazios. Inclusive varias OEMs melhoraram seus programas de coleta, o que limitou a entrada de muitas carcaças no mercado. Esse é outro fator global e regional que estimulou a venda de compatíveis. E onde está o colorido? Definitivamente o colorido não teve o crescimento esperado há alguns anos. Os prognósticos que oportunamente previam um mercado em sua maioria colorido para Atualidade hoje em dia não se cumpriram, ao menos não na dimensão que se pensava. Em 2011, o mercado global de impressoras coloridas caiu, não no sentido das margens mas no volume de unidades e entradas por vendas. Muitas empresas estão avaliando substituir seus velhos equipamentos que são caros de operar e manter, mas as impressoras inkjet de escritório e as MPF laser coloridas parecem ser mais atrativas que as impressoras laser coloridas. Contudo o benefício que o colorido traz quanto ao aspecto econômico e AL segmento de mercado que permite alcançar o transforma em uma tendência necessária para o futuro do setor. Longa via a Inkjet Muitos poderão afirmar que o mercado de inkjet está se reduzindo, o que é claramente perceptível se compararmos os gráficos de vendas da última década. Mas ainda existem milhões de máquinas ativas e muitas OEM continuaram lançando novos modelos de inkjet em 2011. Um fator que con- solidou sua posição foi a aceitação no ambiente de escritório das novas tecnologias inkjet. A disponibilidade que existe atualmente de impressoras de alta qualidade, como são as HP Officejet Pro ou as Epson WorkForce Pro series, deu um novo espaço às soluções inkjet. São rápidas, imprimem com qualidade surpreendente e algumas são mais econômicas de adquirir e operar que as laser. O recente desenvolvimento da tecnologia Memjet promete legitimar ainda mais a opção inkjet para escritório. CISS: se não pode vencê-los, junte-se a eles… Não podemos deixar de destacar o Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 49 15 Atualidade recente lançamento da Epson L200, a primeira impressoras Epson com sistema contínuo de tinta original incorporado. A novidade coloca em destaque a importância que ainda mantém o negócio CISS na indústria inkjet, o que levou a OEM a competir de maneira direta com um mercado dominado por marcas alternativas. Veremos no futuro que impacto terá naquelas empresas que comercializam tintas alternativas para esses sistemas e de que forma a Epson conseguirá manter sua estratégia, abrindo mão do lucro para ganhar volume. O que é de se esperar é a entrada da Epson nesse segmento vá exigir um alto nível da concorrência e a migração a um negócio baseado mais em serviço do que em venda de equipamentos ou insumos. Serviços de Gestão de Impressão (MPS) Pouco a pouco o canal MPS vai se transformando na maior tendência do mercado de impressão. Todas as OEMs lançaram, com diferente nível de compromisso, serviços de gestão de impressão para se fortalecer ante a concorrência com as outras marcas. HP, Xerox, e Ricoh aparecem como as OEMs com maior habilidade em suas ofertas MPS, seguidas por Canon e Lexmark. Os mercados mais maduros nesse tipo de contratos são os Estados Unidos e a Europa. Não obstante a isso, várias consultoras de prestígio começam a identificar a América Latina como a região de maiores oportunidades de crescimento para empresas que ofereçam soluções e serviços para documentos de escritórios. Segundo a InfoTrends, a região crescerá de forma geral cerca de 12% até 2015, destacando-se o Brasil, com um crescimento de 14% para o mesmo período. Essas projeções de crescimento continuarão sendo um grande atrativo para as OEMs em sua disputa para conseguir contratos no segmento corporativo e governamental. MPS e o remanufaturador latino Atualmente a remanufatura parece ser mais funcional para a MPS que a MPS para a remanufatura. Os contratos de gestão de impressão tem como um de seus principais objetivos promover a redução de custos de impressão e de recursos, o que encaixa perfeitamente com o espírito do setor. Mas o consumível é somente uma pequena parte dentro do universo MPS; uma parte crítica sem dúvidas, mas somente uma etapa da cadeia. Para a maioria dos remanufaturadores é uma incógnita a melhor maneira de migrar seu negócio, seja baseado em um produto para outro ou baseado em serviços. Alguns inclusive acreditam estar oferecendo um contrato MPS quando na verdade estão apenas trabalhando em CPP ou aluguel de impressoras. Nesse processo não há receitas mágicas nem milagres. Quem sabe trabalhar em aliança com empresas que ofereçam gestão empresarial seja o melhor conselho para encarar esse novo mundo. Aliança não significa necessariamente dividir lucros, mas potencializar através das sinergias. Até as próprias OEMs em sua maioria adquiriram recentemente empresas ECM para melhorar sua participação no mercado MPS, como é o caso da Xerox com a Newfield IT e da HP com a Printelligent. Contudo, aqueles remanufaturadores que trabalham no segmento PyMES, com muita presença de impressoras monocromáticas e laser coloridas de baixo custo, terão boas oportunidades de lucro através de contratos CPP e serviços. 16 Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 49 Outra alternativa é converter-se em um provedor de insumos de empresas com contratos MPS, para o qual a qualidade e rendimento serão chaves no sucesso da oferta. Um pouco do que vem por aí As tendências continuam nos mercados mais evoluídos que o latino, em especial nos Estados Unidos e Europa. Essa demora em receber a mudança pode ser vista como um “benefício”, já que nos outorga um tempo “extra” para avaliar de que forma a indústria está mudando e nos antecipar. Veremos a seguir alguns prognósticos para esse ano, que nos deixam vários questionamentos sobre sua maior ou menor influência na América Latina. Soluções de impressão em nuvem ou móveis Impulsionada pela aparição dos tablets e a crescente relevância da computação em nuvem, as OEMs e algumas terceiras marcas lançaram as soluções de impressão em nuvem e móveis, para garantirem conectividade dentro das novas fronteiras da rede. Enquanto 2011 será lembrado como os primeiros tempos da impressão em nuvem e móvel, as tecnologias percorreram um grande caminho nos últimos meses, somando excelentes soluções, tanto em quantidade como em qualidade. Esse mercado se expandiu além de seus líderes originais HP, Xerox e Ricoh, já que praticamente todas as OEMs oferecem atualmente esse tipo de soluções. O que essa tendência parecía estar precisando é uma urgente padronização, de maneira que todos os sistemas móveis e de interconexão possam trabalhar de maneira conjunta dentro das frotas mistas de impressão. Um possível primeiro passo para essa padronização pode ter ocorrido em outubro passado, quando a HP permitiu que a Toshiba agregasse ePrint a sua oferta MPS. Contudo por hora surgem muitas dúvidas sobre as possíveis alianças de impressão em nuvem entre as diferentes OEMs. E enquanto esperamos que a padronização ocorra, continuaremos vendo novos desenvolvimentos dessas tecnologias de impressão, onde seu futuro dependerá de quanto cresça o ato do usuário de imprimir em nuvem ou móvel. Esse fator será sem dúvidas o que definirá o sucesso ou o fracasso desse novo mercado. Rápido crescimento Memjet Em 2007, os incrivelmente rápidos protótipos da Memjet junto com seus planos de negócios, sacudiram a normal relativa calma do mundo de imagens e impressão. Respaldada por Silverbrook Research e sua tecnologia que incluía umas 1.400 patentes globais (atualmente possui mais de 4.000), as notícias da secreta empresa impactaram a indústria. Apesar dos primeiro produtos Memjet terem sido anunciados e vendidos em seus primeiros anos, 2011 pode ser considerado o “ano da Memjet”, com os primeiros produtos OEM em produção, o anúncio de importantes alianças comerciais e o impacto da empresa em diversas categorias de mercado e através de um amplo espectro de segmentos do negócio. Apsar da maioria dos meios prever que a Memjet será umas das grandes tendências de 2012, por hora seu desenvolvimento encontra-se fora da nossa região e com sócios comerciais de forte presença em outros mercados (em especial da Coréia do Sul), o que nos faz crer que seu impacto na América Latina irá demorar. Convergência em MPS A convergência da gestão de serviços e a gestão de serviços de impressão começarão pouco a pouco a ser uma tendência importante no mercado MPS. Há uma massa crítica de programas em construção e um ecossistema desenvolvendo-se ao redor de tudo isso, o que elevará o nível de exigência de quem está dentro do MPS, tornando esse espaço muito interessante e competitivo. É provável que 2012 seja o ano que separe aqueles que “podem” dos que “não podem”. Existem empresas que estão MPS de maneira importante já há algum tempo. Inclusive muitas delas iniciaram em novos níveis, como o de outsourcing de processos de negócios (suas siglas “BPO” serão cada vez mais ouvidas) e administração de gestão de documentos, coisas que são transformadoras para seus clientes mais além da administração da frota. Como os primeiros níveis MPS estão sendo “comoditizados”, mais e mais empresas estão se esforçando para avançar nessas e outras oportunidades mais complexas. Aqueles que puderem fazer essa transformação (quero dizer, não somente administrar frotas mas ir mais além de um mero impacto no modelo de negócios do cliente), exercerão uma grande pressão para que o resto também o faça. Será um ano crítico para aqueles que deram seus primeiros passos rumo ao universo MPS mas que não conseguiram evoluir para outros níveis de gestão. Como seria bom ter uma bola de cristal e poder antecipar o futuro! Mesmo nas dificuldades, nossa indústria conseguiu manter-se em pé, adotando mudanças novas, copiando modelos de outros mercados ou cuidando de velhos métodos que sempre deram resultado. O espaço que ganhamos com esforço é tão legítimo como o que pudemos conseguir por falta de união e consenso. E se analisarmos com inteligência as mudanças que estão acontecendo (e não duvide, são cada vez mais rápidas), veremos que a maioria são oportunidades para a remanufatura. O futuro do negócio é o serviço, nessa direção marcham as OEMs e seus vendedores, e é aí onde você deveria focar a sua empresa. Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 49 17 Técnica O que é DTP? Por Ing. Cassio Rodrigues O que é impressão direta em tecido DTP, ou Direct Textile Printing, ou Impressão Direta em Tecido é uma vertente da Impressão digital em tecidos, e consiste em imprimir imagens, figuras e desenhos diretamente em tecidos, em equipamentos adaptados ou desenvolvidos especialmente para este fim. Tradicionalmente os tecidos são produzidos por métodos que utilizam equipamentos rotativos, e em larga escala. Embora o custo seja muito baixo, é necessário um alto volume de produção para diluir os gastos em preparação do equipamento, como fotolitos, gravações dos cilindros, além de pesados custos ecológicos, como tratamento de efluentes. A estamparia em cilindros também tem seus custos aumentados por exigir um alto custo para amostras, além de um limitado uso de cores e variações e um longo tempo desde sua criação até sua execução final. Os processos de DTP conseguem atingir exatamente os pontos fracos do processo tradicional de estampagem: agilidade e baixo custo para pequenas tiragens, além de se ter à disposição uma quantidade ilimitada de cores e temas, sendo que apenas a criatividade é o limitador para este processo. Como funciona? Podemos pensar no processo de DTP como um processo comum de impressão: uma imagem é criada, convertida por um software específico e impressa diretamente no tecido. Simples assim. Porém, como em todo o processo de impressão, alguns fatores são necessários, como o correto tratamento do tecido, a correta escolha da tinta e o uso da impressora. que a tinta, ao atingir o tecido, encontre um ambiente ideal para sua fixação, com um pH e hidratação corretos, a fim de evitar reações químicas adversas e promover a correta penetração e fixação da tinta na fibra. Desta forma, a tinta, ao atingir o tecido, o espessante incha e cria um ambiente viscoso e, juntamente com os outros componentes do coating usado, determina o grau exato de extensão sobre a penetração através do tecido. Os coatings usados seguem formulações que incluem espessantes (ácidos ou básicos), umectantes e fixadores. Quimicamente semelhantes aos usados na estamparia tradicional, os espessantes são compatíveis com as tintas usadas e são facilmente removidos na lavagem final, e a quantidade usada é sempre muito menor que na estamparia convencional. O pH das soluções de prétratamentos é corrigido para que haja a correta reação química da tinta usada com a fibra do tecido e os umectantes são necessários para que haja a correta difusão dos corantes nas fibras durante o processo de vaporização. Pode-se virtualmente imprimir em qualquer tipo de tecido, desde que este seja pré-tratado, ou seja, preparado para receber a tinta da impressora. Cada tecido necessita de um tipo especial de tinta e/ou pré-tratamento, para que haja a reação que fixa o corante permanentemente nas fibras. Também algum tipo de pós-tratamento é exigido, para que o corante seja fixado na fibra e a cor final seja realçada. Usualmente os tratamentos prévios em tecidos são realizados em foulards, semelhantes aos foulards de tingimento, e seco em câmaras de secagem ou calandras. O primeiro passo para a Impressão Direta em Tecidos é a preparação do tecido em si. O pré-tratamento é exigido para As tintas usadas no processo de impressão direta em tecidos usam os mesmos corantes que os usados no 18 Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 49 Após o pré-tratamento, o tecido pode então ser impresso com sua tinta específica, e por fim, deve receber um tratamento para a correta fixação e coloração. Técnica processo de estamparia normal, porém com formulação muito diferente. Características físico-químicas como viscosidade e tensão superficial, além de condutividade e pH são extremamente importantes, e são considerados quando se formula uma tinta, pois a correta formação da gotícula nos orifícios de saída das cabeças e sua correta trajetória e fixação nas fibras são a chave para o sucesso deste processo. A BM possui tintas específicas para a necessidade do Mercado, oferecendo tintas com corantes dispersos, ácidos e reativos, compatíveis com equipamentos d.gen de impressão digital em tecidos. As impressoras usadas para este processo são também específicas, ou altamente modificadas para este fim. Os sistemas de tração e enrolamento dos tecidos são calculados para controlar a elasticidade dos tecidos e conferir à impressão uma reprodução fiel das necessidades dos clientes. A BM Print oferece ao Mercado de Impressão Direta equipamentos d.gen, como a Artrix e a Teleios V8, capazes de imprimir mais de 100m²/h e 38m²/h, respectivamente e conseguir gerar imagens de até 720 x 720 dpi de resolução, além de poderem trabalhar com até 8 cores diferentes, aumentando ainda mais a fidelidade de cores e a qualidade final das imagens impressas. Para se conseguir o máximo da impressão, softwares RIP (Raster Image Processor, ou Processador de Imagem por varredura) são necessários para unir a imagem criada por um programa como Corel®, Adobe® ou outro, e os perfis de cores ICC (International Color Consortium), imprimindo no tecido exatamente a cor que se quer. Os softwares RIP, como o Wasach ® permitem um correto controle do tipo de padrão de cobertura da imagem, da quantidade de tinta expulsa e da quantidade de passadas do equipamento impressor, criando imaFibras Pré-tratamento Algodão Reativo Viscose Reativo Seda e Lã Reativo Poliamida Ácidos Poliéster Dispersos Mercado atual, e exatamente neste cenário que a Impressão Direta em Tecidos encontra sua maior força. O avanço tecnológico dos equipamentos atualmente oferecidos elevou o processo de impressão direta em tecidos de simples produtores de amostras e provas, para efetivamente tomar para si a produção de pequenas e médias tiragens com alta qualidade, rapidez e custos acessíveis, principalmente quando comparados com os métodos tradicionais. Entre a idéia e a execução, quando se fala de um processo de Impressão direta em tecidos, o tempo gasto é muito pequeno, isto sem contar que podemos imprimir apenas alguns metros de um determinado desenho ou estampa, com custos extremamente competitivos. Este baixo custo, aliado à agilidade e a rapidez na impressão, e principalmente à alta qualidade fotográfica das impressões com cores ilimitadas faz com que cada vez mais se busque esta modalidade de trabalho para atender à Indústria da Moda. As impressões diretas requerem um setup inicial simples, e possuem registros multicores construídos nos próprios equipamentos, ou seja, elimina muito tempo desperdiçado em ajustes e permite uma resposta mais rápida e uma entrega muito mais rápida das impressões (enquanto demora-se dias para fazer as telas e a impressão, demora-se minutos para imprimir uma imagem com 4 cores), além de serem mais ágeis, promovendo dados variáveis, personalização e customização. Por este processo, podemos limitar estoques e agilizar entregas, uma vez que se pode produzir quase ao mesmo tempo em que se oferta à venda, pois podemos produzir apenas e tão somente o que é vendido, sem qualquer necessidade de liquidações ou queimas de estoque. O tempo também entre a criação e a venda do proPós Tratamento / Fixação Corantes usados duto acabado é também muito atraente, pois em Vaporização e lavagem Reativo questão de horas temos Vaporização e lavagem Reativo toda a cadeia produtiva Vaporização e lavagem Reativos fechada, com criação Vaporização e lavagem Ácidos impressão e acabamento. Termofixação Dispersos Nylon / Nylon – Lycra® Ácidos Ácidos Todas Nenhum Pigmentos gens muito mais definidas em resolução e quantidade de cores do que o sistema de estamparia convencional. Os processos de pós-tratamento em tecidos removem também os corantes que não reagiram com as fibras e o excesso de coating decorrente dos pré-tratamentos, e normalmente consistem em processos de vaporização, lavagem e secagem, necessários para que sejam maximizadas as características de cor e solidez Quais as principais vantagens? Atualmente, a Indústria de Moda necessita de novas criações e respostas imediatas de seu público consumidor, além de baixo volume de estoque e menor índice de reposição. Designs exclusivos, altos níveis de detalhes e encantamentos são as características exigidas pelo Vaporização e lavagem A criação dos desenhos e estampas está limitada apenas a criatividade de quem o produz, e, devido à sua alta especialização, torna-se também difícil de ser copiada, dando aos trabalhos impressos diretamente um design único. Os processos de impressão digital em tecidos também empregam sofisticados sistemas de coloração para produzir ajustes perfeito de cor, sendo que estes equipamentos também podem imprimir imagens cujo limite é o próprio tamanho do tecido, e com o comprimento do rolo usado, além de imprimir panoramas e não estão restritos a imprimir padrões repetitivos. Termofixação Suas imagens geradas são usualmente fáceis e rápidas de serem manipuladas, deixando designers, artistas, fotógrafos, arquitetos e outros profissionais da área livres para criar seus trabalhos digitalmente, e rapidamente ver seus trabalhos impressos e prontos para uso, além de arquivos digitais serem muito mais práticos e fáceis de transportar e são lidos Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 49 19 Técnica em qualquer computador rapidamente, facilitando ainda mais o trabalho de impressão sob demanda. Quando se fala em área necessária, investimento e controle de efluentes, os processos de DTP também fazem a diferença, pois se necessita de um espaço pequeno comparado a outros métodos de impressão em tecidos e investimentos de aquisição e manutenção inferiores (e obviamente retorno do investimento muito mais rápido), bem como a mão-de-obra necessária para a operação de todo o parque também me muito menor. O Meio-Ambiente é igualmente poupado, uma vez que se consomem menos recursos naturais, como água e eletricidade, além de diminuir as perdas e descartes, inclusive por não necessitar de filmes, estêncil, telas ou placas gravadas. Quais os principais usos? São inúmeros os usos que podemos ter com o processo de DTP, e dentre eles, como dito até aqui, a produção de estampas e confecções de pequenas e médias tiragens encontra seu maior expoente. Com a possibilidade de criações exclusivas e a alta versatilidade do processo, a cada dia mais e mais empresas lançam mão das vantagens do uso de equipamentos para impressão direta. Podemos citar como exemplos de usos de processos de DTP a moda íntima e esportiva, moda praia, vestidos, batas, camisas estampadas, moda feminina e masculina e etc, além de acessó- rios, como cangas, bolsas, tiaras, cintos e calçados. O Design de Interiores também busca nos processos de DTP a inovação que seus clientes necessitam como impressão de cortinas, tecidos para mobília, roupa de cama, mesa e banho com desenhos exclusivos e decoração de paredes e divisórias. Além da Moda, a Indústria de Sinalização encontra um forte concorrente na Impressão Direta, principalmente por seu apelo ecológico. Vemos já em Países da Europa e Ásia a proibição de uso de impressões por solventes ou eco-solventes para Sign e banners, sendo substituído por produtos impressos diretamente em tecidos. Imagine um Banner de 10 metros de altura em vinil e em tecido, qual a diferença em peso que teremos? Isto sem falar da utilização de tintas à base de água para os processos de DTP, e não as potencialmente perigosas tintas a base de solvente. Por esta linha, também encontramos no mercado de bandeiras outra grande potencial consumidor de produtos impressos diretamente, principalmente pela vivacidade das cores impressas, do rendimento, do controle e transpasse (a impressão pode ser vista no verso do tecido), e a possibilidade de impressão de uma variedade enorme de bandeiras por um custo individual mais acessível quando comparado com métodos tradicionais. Sobre BM Print A BM Print oferece soluções completas para impressão direta em tecidos, como seus equipamentos d.gen Artrix GT e Teleios V8, tintas especiais, pré-e pós-tratamentos, com assistência técnica permanente para todo o sistema, inclusive softwares e suplementos. Para mais informação [email protected] 20 Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 49 Meio Ambiente Por Jorge Daniel Santkovsky O que são RAEE e resíduos eletrônicos? RAEE é a sigla com a qual identificamos um novo tipo de resíduos urbanos: os Resíduos de Aparatos Elétricos e Eletrônicos. Também, se nos permite denominar de maneira informal como e-resíduos ou lixo eletrônico, ou ainda em inglês como e-wate pela sigla WEEE (Waste Electrical Electronic Equipment). A denominação RAEE inclui a todos os aparatos elétricos e eletrônicos que se aproximam do final da sua “vida útil” e passam a ser resíduos, considerando todos aqueles componentes e subconjuntos que formam parte do produto no momento que se descarta. Muitos desses produtos não podem ser reutilizados, restaurados ou reciclados. Partindo da base de que qualquer equipamento que necessita eletricidade para trabalhar é um equipamento elétrico ou eletrônico, é válido dizer que cada produto elétrico ou eletrônico consiste basicamente de uma combinação de módulos, os quais são similares para todos os equipamentos dessas características. Os módulos são os conjuntos de circuitos impressos, cabos, fios, plásticos, condutores flexíveis, algum dispositivo que permita a visualização como os tubos de raios catódicos ou as telas de cristal líquido, além dos acumuladores, baterias, meios de armazenamento de dados, algum elemento que gere luz, os resistores, sensores, condutores e capacitâncias. Dentro de todos esses componentes os mais problemáticos, do ponto de vista do meio ambiente, são aqueles que contêm metais pesados como Mercurio, chumbo, cádmio, cromo, substâncias alógenas como CFCs, PCBs, PVCs, algum retardador de chama ou também o Amianto ou Arsênico. Estima-se que 75% dos aparatos eletrônicos velhos encontrem-se armazenados em casas e escritórios ocupando espaço (em armários, caixas, quartos inteiros), incomodando e gerando um desperdício de recursos. Isso acontece, em parte, devido a incerteza de não saber como administrar esses materiais. 22 Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 49 Meio Ambiente Os RAEE se dividem, do ponto de vista de produção, comercialização e consumo, em diferentes “linhas” de produtos: linha branca, linha marrom e linha cinza. A linha branca faz referência aos eletrodomésticos relacionados com o frio, a lavagem, o cozimento e o conforto. A linha marrom compreende os aparatos de consumo: televisão, rádio, vídeos, etc. Enquanto a linha cinza engloba todos os equipamentos de informática e comunicação: computadores, telefones, celulares, monitores, etc. Diferentes denominações que recebem os RAEE Rechaço elétrico. Rechaço eletrônico. Resíduos eletrônicos. Resíduos elétricos. Dejetos eletrônicos. Dejetos informáticos. Dejetos tecnológicos. Lixo eletrônico Lixo de informática Lixo digital Scrap eletrônico. Scrap informático. Reciclagem eletrônico/a. Reciclagem informática. E-dejetos. E-scrap. E-waste. WEEE (Waste Electrical Electronic Equipment). O que tem? Os elementos que encontramos em maior quantidade são: Chumbo, estanho, cobre, silício, carbono, ferro e alumínio. Em menor quantidade temos o cádmio e mercúrio e em pequenas taxas o germânio, gálio, bário, níquel, tantálio, índio, vanádio, térbio, berílio, ouro, titânio, rutênio, cobalto, manganês, prata, antimônio, bismuto, selênio, ítrio, ródio, platina, arsênico, lítio, boro e amerício. Todos esses elementos quando mal armazenados podem converter-se em contaminantes tóxicos. E onde e para que se utilizam esses elementos encontrados no lixo eletrônico? Chumbo (Pb): em soldas, monitores CRT (Tubos de raios catódicos) e baterias lead-acid. Estanho (Sn): em soldas. Cobre (Cu): em cabos e circuitos impressos. Alumínio (Al): nas carcaças e como dissipadores de calor. Ferro (Fe): em aço e em carcaças. Silício (Si): em cristais, transistores, e em painel de circuito impresso Níquel (Ni): em baterias recarregáveis de niquel-cádmio. Cádmio (Cd): em painéis de circuito e semicondutores e em baterias recarregáveis de níquel-cádmio. Lítio (Li): em baterias. Zinco (Zn): em galvanoplastia de peças de aço. Ouro (Au): para recobrir conectores. Germânio (Ge): nos anos 50 e 60 eram encontrados em transistores eletrônicos. Mercúrio (Hg): em interruptores, tampas e tupos florescentes. Enxofre (S): em baterias lead-acid. Carbono (C): em aço, plásticos e resistores. Em quase todo equipamento eletrônico Arsênico (As): nos tubos de raios catódicos mais antigos. Antimônio (Sb): como tritóxido retardante de fogo. Bromo (Br): em tampas policromadas retardantes de chama, para tampas, cabos e painéis de circuitos. Selênio (Se): nos painéis de circuitos como retificador de insumo de energia. Cromo (Cr): no aço como anticorrosivo Cobalto (Co): no aço para estrutura e magnetividade. O lixo eletrônico é realmente perigoso?O que acontece se não for tratado corretamente? Na verdade, equipamentos corretamente tratados não representam uma ameaça para o meio ambiente. Em geral, a maioria dos materiais que contem esses equipamentos são reutilizáveis e/ou recicláveis. Os problemas aparecem quando não tomamos as precauções devidas. Dentro dos aparatos estão confinados os possíveis componentes tóxicos e somente mediante uma liberação química ou física chegam a contaminar o ambiente. A situação é solucionada com uma correta gestão: Não devem ser guardados com Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 49 23 Meio Ambiente os resíduos domiciliares comuns e é necessário colocá-los em lugares onde recebam o tratamento adequado. Contudo, essas ações não acontecem com freqüência. Precisamos de uma ação adequada de lixo eletrônico e por esse motivo vimos afetados o meio ambiente e a nossa saúde. A maioria dos equipamentos termina em aterros sanitários, sendo incinerados ou jogados em lixo a céu aberto. Para uma grande quantidade de empresas é mais simples e econômico guardar o lixo comum ou “doá-los”, ao invés de enviá-los para lugares onde serão tratados corretamente. Aí é onde começam os problemas, já que as substâncias tóxicas podem chegar a afetar recursos como o solo, o ar e a água. Dependendo das condições, essas podem ser liberadas na terra ou na atmosfera em processos de má incineração, e somado a isso, podem produzir e liberar toxinas. orgânicos, íons sulfato e altas concentrações de íons metálicos comuns, especialmente ferro. O chorume tem um cheiro bem característico, difícil de ser confundido e esquecido. Os perigos dos chorumes se devem as grandes concentrações de contaminantes orgânicos e nitrogênio amoniacal. Os microorganismos patogênicos se reduzem rapidamente nos aterros sanitários, aplicando esse último ao chorume fresco. Geologicamente, é o processo de eliminação dos constituintes solúveis de uma rocha, sedimento ou solo pelas águas de infiltração. O impacto, em qualquer caso, recai no meio ambiente e nas comunidades vizinhas. No geral, as substâncias penetram nos mantos aqüíferos das zonas rurais, contaminam solos e poluem o ar das cidades. Inclusive, se os produtos permanecerem armazenados nas casas, geram um efeito indireto no meio ambiente, por conter metais importantes que podem ser reciclados. Em conseqüência, gera-se maior contaminação pela necessidade de extrair grandes quantidades de metais. Formación de chorumes O que é chorume? O chorume é o líquido produzido quando a água passa através de qualquer superfície permeável. Pode conter tanto matéria em suspensão como dissolvida, geralmente acontecem ambos os casos. Esse líquido é normalmente associado a aterros sanitários, onde, como resultado das chuvas, a água é “coada” através dos dejetos sólidos e reage com os produtos em decomposição, químicos e outros compostos, produzindo o chorume. Se o aterro sanitário não tem sistema de coleta de chorume, esses podem atingir as águas subterrâneas e causar, como resultado, problemas meio ambientais e/ou de saúde. Tipicamente, o chorume é anóxico, ácido, rico em ácidos 24 Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 49 Sobre o autor Jorge Daniel Santkovsky é o responsável pelas relações institucionais de Scrap y Rezagos SRL. Presidente da comissão de meio ambiente da CAMOCA (Câmara Argentina de Equipamentos de Escritório, Comerciais e Afins). Colaborador em diferentes organizações do terceiro setor. Atualmente na Fundação Ecológica Verde. Presidente da Associação Argentina do Jogo de Go. Scrap y Rezagos recebe seus equipamentos eletrônicos e elétricos em desuso. Para mais informações, visite o site www.rezagos.com, ou escreva-nos para [email protected] ou pelo telefone +5411-4139-8229. Instruções Por Enrique Estura e equipe técnica da UniNet Imaging Instruções de remanufatura da unidade de imagen HP® Laserjet CP1025 (CE314A) Materiales necessários 1. Novo OPC 2. Chip 3. Graxa condutiva, pó lubrificante para wiper/OPC 4. Cotonetes 26 Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48 Ferramentas necessárias 1. Chave Philips média 2. Estilete 3. Aspirador para tóner Instruções 01 1. Desmontar a lateral direita retirando seus dois parafusos (fotos 1, 2 e 3) 02 03 04 2. Desmontar a lateral esquerda retirando seus dois parafusos Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48 27 Instruções 05 3. Retirar o OPC com cuidado e manter o cartucho na vertical para não deixar cair o toner 06 4. Desmontar o PCR e limpar com pano suave sem fiapos 06 28 Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48 5. Desmontar a lâmina de limpeza retirando os dois parafusos localizados debaixo da lâmina seladora 07 Instruções 6. Virar o conteúdo do reservatório de resíduos e limpar finalmente com o aspirador de toner em seu interior. Inspecionar o selo da lâmina de limpeza e a lâmina de recuperação 09 Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48 29 Instruções 10 7. Limpar com um pano suave a borda da lâmina de limpeza, lubrificar com pó e montar novamente em seu lugar 8. Limpar os restos de graxa condutiva das extremidades do PCR e limpar com um pano suave a parte da borracha. Com um cotonete limpar os dois suportes do PCR e lubrificar com graxa condutiva nova. Montar o PCR. 30 Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48 12 11 Instruções 13 14 9. Limpar o OPC existente ou mudar pelo novo, montar em seus dois apoios com a extremidade impulsora do lado direito. 10. Limpar o eixo do OPC na lateral esquerda e lubrificar com graxa condutiva nova. Montar a lateral fazendo com que o contato do PCR assome pelo buraco da lateral e parafusar. 15 16 Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48 31 Instruções 11. Montar a lateral direita e parafusar 17 18 19 12. Substituir o chip cortando com o estilete as bordas que saem do chip velho, instalando o novo em seu lugar. 32 Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48 Instruções 20 Para mais informações visite www.uninetimaging.com Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48 33 Instruções Por Mike Josiah e equipe técnica da UniNet Remanufatura do cartucho de toner Lexmark X560 Traduzido por Enrique Stura – UniNet Imaging de Argentina O motor da impressora Lexmark X560 é multi funcional para 31ppm de impressão em preto 2 20ppm para impressões coloridas com 600dpi (2400dpi em qualidade de imagem). Está configurada para imprimir a primeira folha em menos de 11 segundos e conta com um processador de 400 MHz. Sua memória padrão é de 384MB e pode ser expandida até 1.4GB. Esse modelo pode imprimir, escanear, enviar fax, fazer cópia simples e dupla face. Os cartuchos possuem chips que devem ser substituídos a cada ciclo de remanufatura. Os cartuchos estão disponíveis tanto para rendimento normal LY(inicial) como alto rendimento (HY). A versão de LY não pode ser convertida em HY por falta de um jogo de engrenagens necessários para operar a reserva adicional existente na parte de imagem do cartucho de maior rendimento. Além da troca de chips das duas versões de cartuchos é necessário que uma engrenagem do reservatório seja posicionada de certa forma que trabalhe corretamente uma vez que instalada na impressora. Como já é de costume, as impressoras são entregues com cartucho padrão, tanto o preto como o colorido, para somente 4000 páginas. Os dois modelos de máquinas disponíveis no mercado que utilizam a engenharia acima indicada são: Lexmark X560n Lexmark X560dn 34 Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48 As mesmas utilizam os seguintes cartuchos nos EUA: 0X560A2KG Preto LY 0X560A2CG Cian LY 0X560A2MG Magenta LY 0X560A2YG Amarelo LY 0X560H2CG Cian HY 0X560H2MG Magenta HY 0X560H2YG Amarelo HY 0X560H2KG Preto HY (4000 páginas) (4000 páginas) (4000 páginas) (4000 páginas) (10,000 páginas) $412.65 P. Lista (10,000 páginas) $412.65 P. Lista (10,000 páginas) $412.65 P. Lista (10,000 páginas) $278.25 P. Lista Segundo esses preços é evidente que a remanufatura dos cartuchos para esse modelo pode deixar uma boa margem de utilidade. Instruções 1 Os cartuchos operam com toner e revelador. Como conseqüência, seu sistema eletro fotográfico funciona de forma diferente do de costume e é necessária uma explicação teórica a respeito. A Figura #1 mostra a localização básica dos cartuchos e sua relação com a impressora e também indica os passos utilizados no processo de impressão. Esses passos são explicados mais abaixo. Na primeira etapa, o rolo de carga primária aplica uma carga negativa uniforme de corrente contínua na superfície do cilindro OPC. O valor dessa carga negativa de CC sobre o OPC é fixado pelo ajuste de intensidade de impressão da impressora. Um rolo de limpeza operando junto ao PCR se encarrega de eliminar qualquer resíduo de toner e pó residual de papel na superfície do PCR. Ver Figura 2. 2 Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48 35 Instruções Na segunda etapa, cada diodo laser dispara um haz de luz para o conjunto de espelhos fixos e finalmente sobre um polígono rotativo (denominado escâner). A medida que os espelhos giram acontecem disparos sobre o escâner que são refletidos por lentes focalizadores para finalmente impactar sobre a superfície dos cilindros OPC, reduzindo o nível de carga negativa e criando uma imagem elétrica latente em suas superfícies. As áreas onde o laser não impacta o OPC retêm uma carga negativa de alto valor. Figuras 3 & 4. 3 4 A terceira etapa de revelação, é onde o toner é depositado no OPC pela sessão de revelação (ou reservatório de insumo de toner) que contém o toner e as partículas do revelador. O toner é movimentado desde os reservatórios por intermédio de agitadores mecânicos para a sessão de revelação onde acontece a dosagem e onde está localizado o rolo magnético. O toner é tomado por um rolo magnético e mantido aderido também por uma voltagem de bias negativo de corrente contínua. Essa voltagem é regulada pelo controle de intensidade da impressora e permite que mais ou menos toner seja atraído pelo rolo e dessa maneira adequar a densidade da impressora. A dosagem e a homogeneidade da película de 36 Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48 Instruções toner sobre o rolo magnético é determinada pela pressão que aplica a lâmina dosadora. Ver Figura 5 5 Na medida em que as áreas expostas pela ação do laser se aproximam do rolo de revelação as partículas de toner são atraídas para a superfície do OPC a mercê da voltagem oposta do toner. Ver Figura 6. 6 A quarta etapa é de Transferência. É aqui onde se evidencia a maior diferença com as impressoras monocromáticas e também com outros sistemas coloridos do mercado. Em sua parte de transferência primária os rolos de transferência localizados diretamente opostos a cada cilindro OPC aplicam uma carga de bias de corrente contínua na parte de trás da banda de transferência. Cada cartucho de toner possui um rolo de transferência de carga separado. Na medida em que a folha de papel é movimentada pela máquina, a imagem é transferida desde o cilindro OPC diretamente ao papel. Esse processo se repete para cada cartucho colorido na seguinte ordem: Amarelo, Magenta, Cian e Preto. Ver figura 7. Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48 37 Instruções 7 A folha de papel com a imagem aderida se separa da banda de transferência quando essa curva para voltar a iniciar o ciclo de novo. A carga estática no verso do papel é reduzida por meio de eliminadores de estática. Isso ajuda a estabilizar a alimentação de papel e também previne a criação de erupção de toner (spots) quando existam condições de baixa temperatura e baixa umidade. Ver figura 8. 8 9 Na quinta etapa, a imagem é então fundida ao papel por meio do conjunto fusor. Esse conjunto está formado por uma unidade de fusão superior e a unidade de pressão inferior. O rolo de pressão inferior justamente pressiona a página contra a superfície do rolo de calor que é encarregada de fundir o toner no papel. A calefação do rolo é de tecnologia relativamente madura utilizando uma lâmpada fusora e não o sistema de fusão com resistência cerâmica tão em uso nas máquinas modernas. Ver Figura 9 38 Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48 Instruções Limpeza do cilindro OPC: 10 O cilindro OPC é limpo depois de transferir a imagem para o papel. Essa parte é relativamente padrão; a lâmina de limpeza rasga a superfície do OPC e retira o toner remanescente que é guiado pela lâmina de recuperação para o reservatório de resíduos. Além disso esse modelo de impressora utiliza uma lâmpada de limpeza que elimina as cargas elétricas residuais na superfície do OPC e permite que a lâmina de limpeza trabalhe melhor além de evitar imagens duplas. Ver Figura 10 Algumas causas das falhas são listadas no final desse instrutivo. Insumos necessários: Ferramentas necessárias: - Toner colorido especifico para Lexmark X560 (HY o LY) - Chave de fenda Philips - Revelador colorido especifico Lexmark X560 (HY o LY) - Chave de fenda comum - Chip de substituição (HY o LY) - Jogo de chave de relojoeiro - Cilindro OPC especifico - Gancho para molas - Tampa para OPC - Aspirador de toner - Selo para Toner - Selo para revelador - Selo para orifício de carregamento 11 1) Retirar as duas molas de qualquer dos lados. A mola do lado dos contatos é mais fácil de ser retirada se o cartucho é colocado ao contrário. Ver Figuras 11 & 12 Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48 39 Instruções 12 2) Retirar o parafuso da tampa lateral preta do lado dos contatos. Ver Figura 13 13 4) Retirar a lateral branca fazendo alavanca sobre a lingüeta como se mostra. Ver figuras 15 & 16 3) Retirar o parafuso da lateral branca. Ver figura 14 14 40 Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48 15 Instruções 18 16 5) Retirar também a lateral preta fazendo alavanca na lingüeta para soltá-la, pressione para baixo na placa de contatos e faça uma alavanca ao redor das bordas inferiores. A placa ficará libre. É importante fazer pressão na placa inferior para não danificá-la. Junto com a lateral sairão também as engrenagens brancas. Recomenda-se guardar cada uma em seus respectivos eixos como mostrado nas fotos. Ver Figuras 17, 18, 19 e 20 19 17 Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48 41 Instruções 20 6) Retirar a única engrenagem de eixo preto como demonstrado. Não retirar as engrenagens restantes já que estão todas dentro do reservatório. Ver Figura 21 21 23 7) Separar o cartucho em suas duas metades. Ver Figura 22 8) No reservatório de toner, soltar o chip do rolo magnético levantando as duas pequenas no eixo plástico. Girar o contato para o lado do chanfrado do eixo do rolo e retirálo. Ver Figuras 23 & 24. 22 42 Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48 Instruções 24 9) Retirar a engrenagem impulsora maior do rolo magnético. Ver Figura 25 11) Retirar os rolos brancos em ambas as extremidade do rolo magnético. Ver Figuras 27 & 28. 27 25 10) Retirar a engrenagem frontal do giro sem fim para permitir a extração da bucha. Ver Figura 26 26 Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48 43 Instruções 28 12) Retirar as buchas do suporte do rolo magnético em ambos os lados. Ver Figuras 29 & 30. 29 30 13) Levantar o rolo magnético de seu lugar a partir da extremidade do eixo pequeño. Ver Figura 31 31 14) Levantar e retirar os selos das câmaras de toner e da câmara de revelação. Selos novos estão disponíveis portanto não é necessário reservar esses. Ver Figuras 32 & 33 44 Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48 Instruções 32 17) Instalar as buchas de suporte em ambos os lados do cartucho. Fazer com que a lingüeta da bucha seja colocada em suas ranhuras como se mostra. Ver Figuras 35 & 36 35 36 33 15) Limpar totalmente o toner e o revelador restantes nos reservatórios. 16) Limpar e instalar o rolo magnético fazendo-o a partir do eixo grande. Ver Figura 34 34 Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48 45 Instruções 18) Montar os dois rolos em ambas as extremidades do rolo magnético. Ver Figura 37 37 19) Montar agora a engrenagem sem fim certificando-se que fique corretamente posicionada e que seus dentes encaixem corretamente para evitar manchas em sua impressão. Ver Figura 38 38 20) Instalar o contato do rolo magnético. Colocar as lâminas ou dedos para que fiquem em contato com a frente do eixo e gire todo o conjunto até que calce em seu lugar. Ver Figuras 39 & 40 39 46 Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48 40 Instruções 21) Coloque um papel ao longo da entrada da câmara de revelação para bloquear o rolo. Encha a câmara com o revelador específico novo. Retire o papel. O papel facilita a carga bloqueando o rolo. Ver Figura 41 41 22) Limpe bem toda a borda da câmara de revelação usando um cotonete embebido em álcool isopropílico. Instale o selo novo. Ver Figura 42 42 23) Para cartuchos normais ou de baixo rendimento LY, carregue o toner no reservatório agora. Limpe bem toda a borda da cámara usando um cotonete embebido em álcool isopropílico e instale um selo novo. Os cartuchos de alto rendimento HY possuem duas câmaras ou reservatórios e é mais simples carregá-las mais tarde. (O trabalho de carga acontece no passo 46, quase no final desse instrutivo). Ver Figuras 43 & 44 43 Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48 47 Instruções 44 NOTA: Não misturar toner e revelador. Esses materiais deverão estar separados dentro do cartucho para que o sistema trabalhe corretamente. Deixe o reservatóri de lado para trabalhar agora na outra metade 24. Pegue a sessão do OPC, retire o aro de segurança “E” do eixo do lado de contatos ou lado do cubo do OPC. Ver Figura 45 45 46 25. Extraia o eixo desde o lado da engrenagem do OPC para não danificar o contato interno de descarga terra. Ver Figura 46 26. Retirar o OPC. Ver Figura 47 47 48 Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48 Instruções 27. Retirar o PCR limpando-o com um pano suave sem fiapos. Ver Figura 48 48 28. Retirar agora o rolo de limpeza do PCR e limpá-lo com o aspirador ou com ar comprimido suave para retirar todo o resto de toner do rolo. Ver Figura 49 49 29. Retirar os dois suportes do PCR e Rolo de limpeza do PCR respectivamente, fazendo uma alavanca com muito cuidado nas bordas laterais. Limpar os suportes com um cotonete e álcool. Ver Figura 50. 30. Cartuchos HY possuem selo e jogo de engrenagens para um sem fim adicional. Retire o selo e limpe todo o resto de toner que encontrar na câmara. Ver Figura 51 50 51 Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48 49 Instruções 31. Retirar os dois parafusos da lâmina de limpeza e desmontar a mesma. Limpar o reservatório de resíduos. Ver Figura 52 52 32. Recobrir a borda de trabalho da lâmina de limpeza com seu lubrificante favorito e instalar a mesma em seu lugar com seus dois parafusos. Ver Figura 53 53 54 33. Limpar os suportes de PCR e rolo com um cotonete e álcool isopropílico. Ver Figura 54 50 Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48 Instruções 34. Montar novamente os suportes já limpos do PCR e rolo de limpeza do PCR. Ver Figura 55 55 35. Montar o rolo de limpeza do PCR. Ver Figura 56 56 36. Montar o PCR limpo. Aplicar uma pequena quantidade de graxa condutiva no suporte preto. Ver Figura 57 57 Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48 51 Instruções 37. Montar o OPC. Ver Figura 58 58 38. Inserir o eixo do OPC a partir do lado do cubo. Ver Figura 59 59 40. No reservatório de toner montar a engrenagem branca do sem fim como se mostra. Nessa etapa as engrenagens restantes devem ser instaladas de forma correta. Se o cartucho é de alto rendimento HY as duas engrenagens superiores devem coincidir com as duas flechas marcadas no cartucho como se mostra. Para todos os cartuchos na parte inferior das engrenagens devem apontar para a flecha e engrenagem como se mostra. Ver Figura 61 52 Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48 39. Montar o aro de segurança “E”. Ver Figura 60 60 61 Instruções 41. Montar a engrenagem impulsora do rolo magnético como se mostra. Ver Figura 62 42. Unir as duas partes do cartucho. Ver Figura 63 62 63 64 43. Com as duas engrenagens já montadas na lateral preta, instalar a lateral. Assegure-se que as lingüetas estejam travadas em seu lugar. Monte os parafusos. Ver Figuras 64,65 & 66 Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48 53 Instruções 65 66 54 Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48 Instruções 67 44. Montar a lateral branca com seus dois parafusos. Ver Figura 67 68 45. Calçar as duas molas de cada lado. Ver Figuras 68 & 69 69 Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48 55 Instruções 46. Se o cartucho é de alto rendimento HY, encher agora o reservatório superior (unidade de OPC) e a inferior (toner). Vimos que é melhor carregar ¼ do frasco de toner no reservatório superior e o restante no reservatório inferior. Ver Figura 70 70 71 47. Retirar o chip usado fazendo uma alavanca com uma chave de fenda pequena sobre o suporte preto. Retirar o chip e inserir o novo nas guias. Certifique-se que esteja bem encaixado em seu lugar. Ver Figuras 71, 72 & 73 72 56 Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48 Instruções 73 Tabela de defeitos repetitivos OPC PCR Rolo de limpeza del PCR Rolos magnéticos colorido e preto Rolo primário de transferência Unidade de impulsão de transferência Rolo fusor Correa do fusor Rolo pinça do conjunto fusor Rolo de saída do fusor. Rolo pinça de saída do fusor. 75.4mm 28.3mm 25.1mm 27.9mm 31.4mm 56.9mm 82.7mm 94.2mm 18.8mm 43.1mm 31.4mm Para más información visite www.uninetimaging.com 48. Montar o conjunto de suporte sobre o reservatório. Ver Figura 74 74 49. Montar a tampa protetora do OPC. Ver Figura 75 Sobre a Autor Mike Josiah es vicepresidente en Summit Technologies, una división de UniNet Imaging Inc., y distribuidor global de toner, tambores OPC, cuchillas limpiadoras y otros suministros. Josiah ha estado con la compañía desde 1987. El y su equipo de soporte técnico contribuyen asiduamente con artículos y enseñan en seminarios en encuentros de la asociación y exposiciones de comercio. Mike Josiah puede ser alcanzado en el + 1-631-590-1040 x 217 o por e-mail en: [email protected] 75 58 Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48 Notícias Internacinais A IDC apresentou as previsões para o mercado Latino de TI em 2012 A IDC América Latina apresentou seu estudo anual “Previsões da IDC America Latina para 2012”. O mesmo tem o objetivo de analisar os sucessos que aconteceram na indústria de TI e telecomunicações; as tendências dos usuários e as estratégias dos provedores de TI durante esse ano na região. As 10 previsões da IDC: 1. Uma década de impulso na América Latina trará um crescimento estável em 2012 Depois de uma década de crescimento e expansão da classe media na região, 2012 continuará como um ano de expansão para a indústria de TIC, apesar da volatilidade da economia global. A IDC prevê um crescimento do investimento de TI de 12.2% para 2012, ano no qual o mercado superará os 97 bilhões (milhares de milhões) de dólares. 2. A “Quarta Tela” evoluirá para um mercado complementar, impulsionada pelas inovações emergentes Frente a pergunta sobre se os tablets substituirão os PCs, a IDC acredita que isso não acontecerá. Apesar da previsão da venda de tablets ser de 2.1 milhões em 2012, essa cifra é relativamente pequena. Contudo os tablets mudarão o ecossistema, com um uso altamente complementar ao de outros dispositivos, fruto de uma combinação de novos atributos e usos inovadores e práticos nas empresas.. 3. Customização de TI: uma crescente elite de consumidores hábeis no uso de tecnologia trará inovação de sua casa à empresa Uma geração nova de consumidores educados em um mundo tecnológico irá mudar a maneira de se tomar decisões de investimento em tecnologia, mais além da direção do CIO e do departamento de sistemas. Trará consigo tecnologias de sua casa e contribuirá com a criação de novas dinâmicas de uso e inovação na empresa. 4. A expansão da rede móvel alcança uma dimensão crítica O transporte de dados na rede móvel continua crescendo a taxas exponenciais, uma das causas sendo o rápido crescimento da base instalada de smartphones, que crescerá 71% esse ano. Durante 2012, as operadoras se movimentarão simultaneamente para 3G e 4G 5. Os serviços na nuvem chegam a sua a “maioridade”: começo de uma transição e o fim da histeria Em 2012, somente uma em cada cinco empresas continuará sem entender o conceito de serviços na nuvem, os quais representam 280 milhões de dólares para o final do ano. As novas ofertas continuarão confundindo, mas as migrações iniciais darão curso as reais oportunidades de inovação. As pequenas empresas verão uma oferta que se adapte a suas necessidades. tura da “3ª. Plataforma” A medida que os elementos que compõem uma “infra-estrutura para Nuvem (centros de dados de alta densidade e velocidade, e virtualizados para máxima utilização) se tornam cada vez mais comuns , a base para a “nuvem privada” se define. Ainda que falte um grande caminho de automatização e medição para chegar ao modelo de infra-estrutura como serviço, a visão está definida e será guia para as decisões de investimento daqui pra frente 7. Grande Data: Nasce um mercado “grande”, definido não pelo seu tamanho mas pelo seu uso O efeito da impressionante velocidade de acumulação de informação (quase 50% a mais por ano), 90% da informação difícil de analisar como imagens, vídeos, etc., reescreve o enfoque tradicional da administração de dados, fazendo nascer um mercado de 370 milhões de dólares na América Latina em 2012, entre hardware, software e serviços associados a administração da “Grande Data”. 8. Indústrias inteligentes: soluções da indústria de transformação mudarão a forma de interagirmos Em 2012, a combinação de elementos da “3ª Plataforma”: mobilidade, nuvem, grande data, rede social, trará consigo a criação de soluções inteligentes de indústria que transformarão as indústrias financeira (sistemas integrados de pagamento móvel), de fabricação (administração de produto e inventário de insumo ao ponto de venda), e governo (sistemas de gerenciamento da cidade inteligente). 9. Uma nova visualização e um novo paradigma de armazenamento mudarão a dinâmica de gestão de conteúdo Da explosão do conteúdo, virá uma mudança na forma como as pessoas visualizam e armazenam o conteúdo, movendo o investimento do tradicional mercado de manipulação física (papel, tinta, impressão) ao de manipulação digital. 10. Provedores asiáticos de baixo custo crescerão na América Latina Em busca de mercados de alto crescimento, os vendedores asiáticos de produtos de baixo custo farão fila na América Latina Sobre o Estudo de Previsões 2012 Esse estudo é parte de uma série de publicações de todo o mundo que a IDC realiza todo ano onde seus principais analistas compartilham opiniões sobre as perspectivas para o próximo ano para os mercados de TI e Telecomunicações. Com a colaboração de mais de 100 analistas da América Latina, esse documento analisa os feitos que esperamos que transformem o mercado durante 2012 na forma da lista das “10 previsões” 6. A tecnologia para nuvem é uma encruzilhada: Os primeiros passos prepararão o caminho para a infra-estruPara mais informações visite www.idc.com 60 Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48 Notícias Internacinais Relatórios de Lyra com prognóstico e análises para os mercados de cartuchos ink Jet e laser Os relatórios indicam que o mercado de insumos de imagens digitais alcançará um crescimento constante como resultado da venda de dispositivos coloridos e da força dos mercados emergentes. Newton, MA - – Lyra Research, autoridade em imagem digital (WWW.lyra.com), entregou dois novos relatórios que proporcionam dados de prognósticos mundiais e análises para o mercado de insumos de imagens digitais. Os dois relatórios estão baseados nos resultados incluídos no relatório de Lyra da primeira metade de 2011, feito pela Hard Copy Supplies Advisory Service O prognóstico global para cartuchos ink Jet Desktop (período 2008-2015) examina como o mercado de impressoras desktop ink jet foi declinando durante os últimos dois anos como resultado da recessão global. Mudanças em hábitos de impressão dos usuários, adoção da rede WiFi e dispositivos baseados em telas, tudo isso criou barreiras para o crescimento do mercado. Contudo, as vendas dos cartuchos de tinta estão crescendo constantemente, em parte pela mudança de dispositivos de baixo custo que oferecem cartuchos tricolores para impressoras de maior custo que usam cartuchos de uma única cor. Todas as regiões experimentarão um crescimento de vendas de cartuchos durante o período de prognóstico, mas a América Latina vai liderar o caminho com maior CAGR, de 7,3%, seguida pela Ásia Pacífico. mercados emergentes, e isso por sua vez, criará um crescimento firme no mercado de cartucho laser até 2015. O crescimento das vendas de cartuchos será ajudado por um número de mudanças no mercado, incluindo a mudança para dispositivos de impressões coloridas, a mudança de MFP de categoria média para impressão monocromática, e o uso comercial de impressão na própria empresa para trabalhos de impressão que anteriormente eram feitos por impressoras comerciais. As vendas de cartuchos laser crescerão de 379 milhões de unidades em 2010 para algo em torno de 445 milhões de unidades em 2015 (ver figura). O maior ritmo de crescimento de cartuchos laser ficará na América Latina e Asia Pacífico. A penetração do cartucho de remanufatura permanecerá baixa porque os mais recentes dispositivos coloridos utilizam toner químico no lugar do toner mecânico (triturado). Começando em 2011, as entradas totais a nível global de cartuchos desktop ink Jet se projetam com um crescimento lento devido a queda de preços dos cartuchos. As entradas projetam um crescimento de 29 bilhões de dólares em 2010 a 33 bilhões em 2015 (ver a figura). Por regiões, o crescimento será mais forte na região da Ásia pacífico, seguido da América Latina. América do Norte e Europa terão um crescimento menos sólido “A recessão tomou sua cota nos mercados de cartuchos ink jet e laser, mas é um fator cíclico e sua influencia finalmente irá terminar”, comentou Larry Jamieson, analista senior da Lyra Research. “É importante reconhecer que as mudanças nos hábitos do usuário de impressoras, como resultado de forças tais como os contratos MPS, redes WiFi e maior uso de dispositivos móveis e aplicações baseadas em telas, estão reduzindo os volumes de páginas do usuário e estabelecendo barreiras ao mercado. Contudo, acreditamos que mercado de insumos de imagens experimentará um crescimento firme e moderado durante os próximos anos, que serão ajudados pela mudança a dispositivos de impressão coloridos e fortes vendas em mercados emergentes.” O prognóstico global para cartuchos laser (período de 2008-2015) debate como a base instalada de impressoras laser tocou fundo em 2010. O crescimento de hardware deve ser retomado como resultado de fortes vendas em 62 Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48 Para mais informações visite o seite www.lyra.com