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54-9-11-4187-5872
Cordenação Geral
Gustavo Molinatti
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Página Web
Website em espanhol: www.guiadelreciclador.com
Website em português: www.guiadoreciclador.com
Desenho e Diagramação
Estudio Connotar
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Publicidade e contato comercial
Gustavo Molinatti
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Para anunciar e contato no Brasil
(11) 8173-6943
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Para anunciar e contato na America Latina
Gustavo Molinatti
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Redação - Correio de leitores
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Envio de artigos técnicos e notícias
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Assinatura Gratuita
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Colaboradores e agradecimentos especiais desta edição
Mike Josiah, Uninet Imaging
Jorge Daniel Santkovsky, Scrap y Rezagos
Sherry Lachine, PrintFleet Inc.
Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida sob nenhum
conceito sem a permissão por escrito pelo editor. Se realiza todo o
esforço possível para assegurar a fidelidade do material editado.
De qualquer modo, o editor não assume nenhuma responsabilidade pelos
erros nos artigos nem são expressadas as opiniões do editor
Gustavo Molinatti
Cordenação
Geral
Colaboradores
Leonardo Valente é economista e profissional inscrito do
Conselho Profissional de Ciências Informáticas de Buenos
Aires. Tem sido produtor de meios especializados em
informática, e trabalhado nas áreas de sistemas e marketing de várias empresas. Atualmente dirige a Inkpro.net,
uma empresa de reciclagem ISSO 9001 com distribuidores
em toda Argentina, que ativamente trabalha no teste de cartuchos sob as
normas ASTM. Realiza, também, trabalhos de consultoria e implementação de sistematização e qualidade em empresas do setor.
Eng. Cássio Rodrigues é o responsável técnico pelo
Instituto que leva seu nome, referência no Mercado de
Recondicionadores onde capacita utilizando avançadas
metodologias educacionais que permitem o aumento da
qualidade nos processos técnicos e operacionais.
O ICR atua em todo o território brasileiro assim como
Américas Latina, Central e do Norte, levando palestras, cursos e consultorias para recondicionadores, distribuidores, fabricantes de insumos e
consumidores de produtos recondicionados.
Enrique Stura tem mais de 25 anos de experiência no
campo de eletrografia tendo atuado tanto em
Desenvolvimento e Produção de fotorreceptores de Sete
assim como em Marketing e Vendas de materiais para
reprografia. De 1999 até 2005 foi consultor e também
diretor técnico da Laser Toner do Brasil Ltda. empresa
brasileira de remanufatura de cartuchos para impressoras e copiadoras.
Das 2005 até hoje é Diretor técnico da UniNet Argentina na gerência
técnica. O trabalho inclui investigação e desenvolvimento de produtos
como suporte a UniNet Internacional, criação de manual e notas relacionadas com remanufatura, seminários, treinamento técnico. Software para
seguimentos de custos de remanufactura e ajuda a clientes locais e internacionais. Seus trabalhos são publicados em várias revistas internacionais.
Horácio Murúa é engenheiro químico e administrador de
empresas pela Universidade Mackenzie, com pós graduação em comércio exterior pela Fundação Getúlio Vargas e
em História pela Universidade de São Paulo. Foi diretor
industrial de diversas empresas multinacionais das áreas
químicas e farmacêuticas, realizou diversas conferências
sobre temas técnicos em congressos no Brasil, Estados Unidos e América
Latina. Possui patente de processos de fabricação, projetou e instalou
indústrias no Brasil, Argentina, Uruguai e França. É autor de vários artigos técnicos publicados na área de reciclagem de cartuchos de toner.
Consultor de projetos, implantação e validação de processos, atua hoje
na Ink Press do Brasil como gerente das áreas de marketing e exportação
e é instrutor dos cursos de reciclagem de cartuchos de toner, toner colorido e jato de tinta.
Alejandro Campos Responsável pela área técnica da
Servicint S.A., empresa com mais de 15 anos de experiência no mercado de insumos, trabalhou por mais de 10 anos
em sistemas de impressão de grande formato e gigantografias, dedicando-se há mais de 5 anos ao desenvolvimento
de sistemas de reciclagem de jato de tintas, matriciais e
Mariela Gentilini
Confêrencias
Silvia Fiasche
Administração
e Eventos
toners.
Adriana Ponce Coelho Cerântola é advogada especializada
em meio ambiente, sócia-fundadora de Santos & Cerântola
Sociedade de Advogados, docente e palestrante.
Estudio Connotar
Disenho e
Diagramação
4
Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 49
Arqta. Paulina
Molinatti
Tradução
Editorial
Gustavo Molinatti
Uma nova Era para o Guia do Reciclador
Por fim atendemos aos pedidos de vocês! Depois de 8
anos de intenso trabalho, oferecendo à indústria brasileira a mais atualizada informação, o Guia do Reciclador
evoluiu seu meio de comunicação para que, sem nenhum custo, em qualquer momento e
em qualquer lugar, possam acessar
de forma rápida e simples todas as
informações sobre o mercado de
remanufatura.
Um conjunto de fatores combinados
nos fez entender a necessidade de
crescer e buscar novas maneiras de
trabalhar junto a indústria. Em primeiro lugar, o território brasileiro não
se limita a São Paulo. Existe uma
extensa geografia que como meio
de comunicação nos vemos obrigados a cobrir, e nem sempre os
correios conseguem fazê-lo com
facilidade, em tempo e forma. De
outro lado, o setor de remanufatura
no Brasil está em constante movimento, com muitas empresas saindo
e entrando no mercado, dificultando
em muitos casos a identificação das empresas verdadeiramente ativas, ainda mais por sermos uma revista de
distribuição gratuita. Para que tenham uma idéia, entre
uma e outra edição temos em média 300 empresas solicitando assinatura! Isso sem levarmos em conta a quantidade de empresas que mês a mês mudam seus funcionários, endereços e telefones e se esquecem de atualizar seus dados na revista. Entre esses e outros fatores,
o que mais nos impulsionou foi observar a quantidade e
velocidade das mudanças que o mercado vem produzindo nos últimos tempos. Foi aí que finalmente entendemos o pedido de vocês, de aumentar a quantidade e
freqüência de informação, para poder enfrentar de uma
maneira melhor o complexo cenário que o setor vem enfrentando.
Como funcionará o Guia do
Reciclador a partir dessa edição?
A revista manterá a mesma periodicidade bimestral, mas em formato eletrônico, avisando-os através de um email
sobre a saída de cada uma das edições
(sempre disponíveis no site WWW.guiadoreciclador.com). A isso acrescentamos novas ferramentas de informação,
basicamente o blog WWW.blogdoreciclador.com e um novo informativo semanal que incluirá notícias importantes,
entrevistas, estudos de mercado e
novas tecnologias. O Facebook e outras
redes sociais são vias de comunicação
que já estamos utilizando há alguns
meses, facilitando o processo de comunicação.
Sabemos que nossos desafios são muitos. O papel dificilmente poderá ser
substituído por qualquer outro meio virtual, mas quem de
vocês não tem em mãos uma boa impressora para imprimir
cópias e oferecer a seus funcionários como capacitação?
Várias empresas entenderam essa necessidade de mudança e nos deram seu apoio comercial para que toda essa
nova Era seja possível. Eles, assim como nós, aprenderam
que a remanufatura é uma INDÚSTRIA NACIONAL, que oferece EMPREGO a uma grande quantidade de famílias, que
protege com seu trabalho o MEIO AMBIENTE e que seu
futuro depende da profissionalização e compromisso de
todos os que continuam crescendo no setor.
Nesta Edição
Edição Número 49
M. Ambiente
SdeI
22 •
O que são RAEE e
resíduos eletrônicos?
12 •
Porque a MPS é uma solução “esverdeada”
Atualidade
14 •
Algo novo, algo emprestado,
algo azul, algo velho
Tecnica
18 •
O que é DTP?
8
Novos Produtos
Instruções
26 •
Instruções de remanufatura da unidade de imagen HP®
Laserjet CP1025 (CE314A)
42 •
Remanufatura do cartucho de toner Lexmark X560
54
Notícias Intenacionais
Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 49
5
Novos Produtos
As últimas novidades do mercado da Static Control
Webinar técnico de demonstração para cartuchos
HP® P1505 ajuda clientes da Static Control no
processo de remanufatura
Inclui instruções passo a passo e técnicas para evitar defeitos de impressão
Sanford, Estados Unidos – O innovador View on Demand
Webinar da Static Control foi recentemente ampliado com o
lançamento da Demonstração Técnica Completa para a
HP® P1505, que inclui instruções simples de seguir e animações 3-D.
O Webinar ensina cada passo do processo de remanufatura, incluindo a selagem do cartucho e informação privilegiada para evitar defeitos de impressão. Os clientes da Static
Novo Webinar sobre NeverTAB PCRs da Static
Control inclui animação 3D e folheto interativo
“NeverTAB™ PCRs – Trabalha igual ao OEM e já está disponível
Sanford, N.C. – Os clientes Static Control agora podem
aprender tudo o que precisam saber sobre a problemática
de acumulação de aditivo para toner e como evitá-la através
do novo View on Demand Webinar que a empresa lançou
recentemente. O Webinar foca o velho problema da Indústria
por acumulação de aditivo de toner no PCR, problema que
foi eliminado com a nova tecnologia PCR da Static Control.
O Webinar explica o problema de acumulação de aditivos de
toner (TAB em sua sigla em inglês), e por que limpar e reutilizar o PCR é custoso, consome tempo, é ineficaz e pode
fazê-lo perder negócios.
Control sinalizaram que os webinars são grandes repasses para o pessoal de apoio técnico e uma forma simples
de esclarecer as instruções.
Os Webinars da Static Control (disponíveis para os clientes 24 horas por dia, sete dias da semana e em mais de
20 idiomas) oferecem uma explicação clara e concisa
das últimas tecnologias de remanufatura. Centenas de
webinars estão disponíveis para acesso online e em múltiplos idiomas.
Para acessar a Demonstração Técnica Completa do
HP® P1505, contate um representante de vendas da
Static Control ou visite o site www.scc-inc.com
Uma animação detalhada 3D e um link a um folheto online interativo estão incluídos no Webinar.
Os Webinars da Static Control (disponíveis para os clientes 24 horas por dias, sete dias por semana e em mais
de 20 idiomas) oferecem uma explicação clara e concisa
das últimas novidades em tecnologia para a remanufatura. Centenas de Webinars estão disponíveis online e em
múltiplos idiomas
Para acessar o Webinar “NeverTAB™ PCRs – Trabalha
igual ao OEM”, contate um representante de vendas de
Static Control ou visite o site www.scc-inc.com
A Static Control, com escritórios centrais em Sanford
(Carolina do Norte), é líder global em Imagens e
Tecnologia de Remanufatura.
Para más información relacionada con éste y otros proyectos de Static Control, contacte al representante de ventas de Static Control:
Oficina Central en E.E.U.U. – línea gratuita : +1-800-488-2426 / Oficina Central en E.E.U.U.– Tel: +1-919-774-3808
Oficina Central en Europa : +44-118-923-8800
Oficina Central en Asia : +852.2427.6011
Visite: www.scc-inc.com
Visite: www.scceurope.co.uk
8
Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 49
Novos Produtos
As últimas novidades do mercado da Uninet
Componentes e toner Uninet X Generation para a
Xerox Phaser 6500
Los Angeles, CA - A UniNet tem o prazer de anunciar o lançamento de toner clorido e componentes X Generation
homologados para a utilização nas impressoras coloridas
séries Xerox Phaser 6500.
A nova impressora da Xerox é similar em design aos modelos anteriores das impressoras Phaser 6125 / 6128 / 6130 /
6140, incorporando quatro cartuchos de toner separados
como único consumível substituível pelo consumidor
Com velocidade de 24ppm e resolução de 600 x 600 dpi,
Componentes e toner UniNet Absolute Black
para Samsung ML-2855, 2450, 2850, 2851
Los Angeles, CA - A UniNet introduz componentes e toner
Absolute Black homologados para utilização nas impressoras monocromáticas Samsung ML-2855, 2450, 2850, y
2851.
Conhecida como “a menor impressora laser no mundo com
direção bilateral”, essa máquina é muito popular e vendida
Componentes e toner UniNet Absolute Color
para a Konica Minolta Magicolor 3730
Los Angeles, CA - A UniNet anuncia o lançamento de toner
e componentes chave Absolute Color, homologados para
utilização na impressora laser Konica Minolta Magicolor
3730.
Toner e componentes UniNet Absolute Color
para a Ricoh Aficio SP C 310, 311, 312, 232, 231
Los Angeles, CA - A UniNet lança toner e componentes
chave Absolute Color, homologados para uso nas impressoras coloridas Rico Aficio SP C 310,311,312,232, e 231. Os
toner e smartchips para os cartuchos da versão de alto rendimento já estão sendo oferecidos.
Toner, componentes e cartuchos de substituição
Uninet Absolute Black® para Ricoh Aficio 350,
450
Los Angeles, CA - A UniNet tem o prazer de anunciar o lançamento de toner, componentes e cartucho de substituição
Absolute Black® para uso na Ricoh Aficio 350, 450.
Essa copiadora, ainda que não esteja mais em produção,
esta é uma poderosa impressora por apenas USD 349.
A alta capacidade dos cartuchos de toner tem um rendimento de 3,000 páginas para impressão em preto e 2500
páginas para impressão colorida. Essa é uma boa
máquina para os remanufaturadores já que os cartuchos
podem ser facilmente recarregados e um novo chip pode
ser instalado em minutos.
A Xerox também oferece os toners coloridos com um
rendimento padrão de 1.000 páginas. Estes atualmente
utilizam o mesmo cartucho que as versões de alta capacidade e podem ser convertidos ao mais desejável tipo
de alto rendimento simplesmente com a troca do chip.
no mundo inteiro. Essa impressora laser monocromática
tem uma velocidade de 30 ppm com resolução de 1200
dpi.
A máquina inclui um cartucho de toner tudo em um e seu
desenho é muito familiar para remanufaturadores que
trabalham com cartuchos Samsung. Os cartuchos de
toner vem em duas versões, de 2.000 e 5.000 páginas.
Essa nova impressora laser colorida com velocidade de
25ppm e com resolução de impressão de 2400 x 600 dpi
e impressão bidirecional padrão. Essa impressora está
atualmente disponível a um preço de USD 249. Os insumos de substituição são oferecidos tanto em versões
com rendimento padrão (3,000 páginas) como de alto
rendimento (5,000 páginas).
Essas novas impressoras coloridas da Ricoh configuram
uma máquina de 26ppm e um design de cartucho tudo
em um. Essa máquina não tem todas as características
que uma impressora colorida de preço competitivo deveria ter, contudo é uma jogadora de peso nesse segmento.
continua muito popular no mercado. A máquina monocromática tem uma velocidade de 35ppm e características
com capacidade de impressão/cópia/escâner/fax, bem
como a bidirecionalidade. O sistema de desenvolvimento
de dois componentes possui um cartucho de toner para
15.000 páginas, um cartucho de cilindro de 150.000
páginas e um cartucho de revelação de 300.000 páginas.
Para mais aplicações, é necessário somente substituir o
toner e o cilindro ao mesmo tempo.
Para mais informações, contate-nos através do telefone + 1 (424) 675-3300
ou visite nosso site www.uninetimaging.com.
10
Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 49
por Sherry Lachine
Porque a MPS é uma solução “esverdeada”
Na indústria MPS, como em muitas outras indústrias, o “verde” parece ser visto como uma maneira de fazer ouro. Más há
muitas razões além do ouro para optar por práticas verdes. Então, como escolher as ações na vida cotidiana, em estruturas
corporativas ou em MPS, para ajudar a guiá-lo no caminho verde da maneira correta, e como garantir que fizemos as escolhas corretas?
Muitos anúncios de produtos ou
práticas verdes podem enganar os
clientes, fazendo-os acreditar que a
empresa e os produtos são completamente sustentáveis, seguros ou
amigáveis com o meio ambiente. O
termo “engano verde” surgiu nos
anos oitenta com relação a pratica
da indústria hoteleira de colocar
letreiros em cada quarto promovendo a reutilização das toalhas com o
pretexto de “salvar o meio ambiente”. De fato, nessa época, pouco ou
nenhum esforço foi feito para reduzir o desperdício de energia por
parte de muitos hotéis e o foco esteve mais direcionado ao aumento do
lucro.
Existem outras razões para escolher práticas verdes além do lucro? Sim, claro. Muitos de nós
temos razões ligeiramente diferentes: para preservar o meio
ambiente evitando o excesso de recursos, criar ou manter
um mundo saudável com habitantes saudáveis, permitir que
a terra continue preservando a vida para futuras gerações.
Essas são as razões nobres e importantes para ser “verde”,
fácil de decidir ainda que não tão fácil de implementar.
Uma vez que tenha dito a si mesmo que é uma boa idéia e
decida seguir o caminho “verde”, como o fará de maneira
adequada? Isso pode ser feito, mas não há maneira de fazêlo por inteiro. Uma tentativa de ser absolutamente verde
demandaria que tudo o que fosse relacionado ao seu produto ou serviço tivesse um enfoque verde, incluindo a escolha
dos materiais, processos, fabricação, bem como o aquecimento/esfriamento, e muito mais.
Então, como escolher as ações do dia a dia, em estruturas
corporativas ou MPS de maneira que possam guiá-lo a um
caminho realmente verde? Como garantir que você fez as
escolhas certas? Acredito que deveríamos olhar as organizações que voltaram seu pensamento e esforço na tarefa de
ser verde corretamente. Por exemplo, a Leadership in
Energy e Environmental Design (LEED, em sua sigla em
inglês) é um programa de certificação que “estimula e acelera a adoção global de práticas sustentáveis de construção
e desenvolvimentos verdes através da criação e implementação de ferramentas compreendidas e aceitadas universalmente e critérios de desempenho”.
(Website:
http://www.cagbc.org/AM/Template.cfm?Section=LEED).
Os edifícios podem ser certificados como “verdes” baseados
12 Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 49
em um número de critérios de desempenho usados em
seu desenho e em sua construção. Esses critérios estão
agrupados em objetivos a alcançar e divididos em subgrupos de áreas significativas: desenvolvimento de substituição sustentável, seleção de materiais e qualidade do
meio ambiente interno. Os pontos são identificados ou
“premiados” com base no número de critérios satisfeitos,
classificando-o como: “prata”, “ouro” ou “platina”
O que é interessante sobre esse sistema é que o “verde”
é definido desde o seu primeiro momento. Ao escolher
criar um edifício verde, o gerente de projeto seleciona os
critérios mais significativos para o cliente e o projeto; se
a energia é o foco, então um número importante dos critérios pode ser escolhido na categoria rendimento de
energia. Ou, se o projeto consiste sobre os aspectos da
vida saudável, então um maior número de critérios pode
ser escolhido nas categorias qualidade do meio ambiente interno e seleção de materiais. Verde pode ser definido de diferentes maneiras, em diferentes projetos.
Outro programa chamado Electronic Product
Environmental Assessment Tool (algo como Ferramenta
Eletrônica de avaliação de produto meio ambiental,
EPEAT, em sua sigla em inglês), como parte do Green
Electronics Council, também usa critérios agrupados
para poder obter um nível “bronze”, “prata” e “outro”.
Seus critérios estão agrupados por: seleção de materiais, desenhos até o final da sua vida útil, conservação
de energia, apresentação, etc.
É tempo de aplicar metodologias similares de classificações verdes ao espaço MPS como LEED e EPEAT fizeram. A gestão de serviços de impressão é complexa,
com conceitos e partes em constante evolução. A MPS
começou com o monitoramento do dispositivo (incluindo
insumos e serviço) e está rapidamente se movendo para
a gestão e correção da conduta do usuário para administrar a excessiva impressão do dispositivo como uma
forma de economia de custos e/ou medida verde.
Para que os eletrônicos sejam certificados com EPEAT,
consideramos um enfoque de seu ciclo de vida incluindo
como foi feito, com que materiais, como está sendo utilizado e como termina. Em um MPS “verde”, o ciclo de
vida não somente envolve os dispositivos mas também
os insumos, serviços e impressão do dispositivo. O
Forest Stewardship Council (Conselho de Administração
de Bosques, FSC, em sua sigla em inglês) utiliza uma
certificação de “cadeia de custodia” que seduz o céptico
verde, garantindo que as práticas verdes serão mantidas
desde o princípio até o final do processo, quer dizer,
desde a viagem da madeira do bosque até que chegue a
prateleira. Imagine rastrear um cartucho desde a sua
criação para uso, através do processo de reciclagem e
assim sucessivamente até o final de sua vida útil.
Impossível? Não deveria ser.
As duas figuras seguintes apresentam uma sugestão
que pode ajudar na compreensão do alcance dos critérios existentes em uma MPS “verde”. Observem
gos de utilização de potência, uso de toner, rastreamento do
número de paginas impressas e relatórios do rastro de carbono. Também, temos pacotes de software disponíveis que
modificam e/ou controlam a conduta do usuário para reduzir
o número de impressões e software para transformar o
papel em documentos eletrônicos para sua armazenagem.
Devemos mencionar que todas essas soluções requerem
informações corretas e confiáveis do dispositivo para criar
esses relatórios e administrar a impressão do usuário. De
outro modo, é lixo que entra, lixo que sai.
Figura 1 – Critérios Gerais para uma MPS verde
MPS Verde
Impressão
do Dispositivo
Insumos e
Potência
Ciclo de Vida
do Dispositivo
Serviço
Provavelmente isso seja apenas outra forma que nós, nas
indústrias de impressão e MPS, podemos tentar ser “verdes”
e economizar alguma coisa no processo. A tentativa requer
que compreendamos o alcance do verde na MPS, decidir
sobre que critérios focar as iniciativas da empresa e informar sobre os critérios verdes para rastrear sua eficácia e
continuar melhorando em um ciclo de aperfeiçoamento. Isso
Figura 2 – Detalhes de critérios MPS Verde
Categoria
de Critérios
Critérios
Nº
Descrição
Impressão
do Dispositivo
1
2
3
PPapel (Temu m certificado FSC cadeia de custodia ou está reciclado )
Toner (a quantidade usada é menor que a média definida)
Usuário (conduta gestionada para reduzir saída)
4
5
6
7
8
9
10
11
Materiais usados - cartucho (sob componentes orgánicos voláteis, ou baixa toxidade VCC)
Materiais usados - toner (baixo VOC, baixa toxicidade)
Método de entrega (local vs. larga distancia)
Remanufacturado
Materiais de embalagem usados (reciclados o postconsumo)
Uso de insumos verdes (por e j. , fusor, caixa/garrafa residuos de toner, kits de cilindro, mais)
Os cálculos de Kwh são baixos
Existem operações de economía de potência
12
13
14
15
Método de traslado e distâncias são baixas emissões – curta distância
A eficiencia da resposta é alta
Tempo de funcionamento é alto
O número de partes utilizadas pelo dispositivo em chamadas de serviço é baixo
16
17
18
19
20
Materiais usados na produção do dispositivo cartucho (baixo VCC, baixa toxidade)
Otimização empregada (o dispositivo correto para o uso correto)
Método de transporte à localização (local x.grande distancia)
Existe clasificação Energy Star o Eco
Foram tomadas considerações de final de vida útil
Insumos e Potência
Cartucho Toner
Outros Insumos
Consumo de Potência
Serviço
Técnico
Dispositivo
Ciclo de vida
do Dispositivo
Na figura 2 há 2 critérios potenciais sobre os quais podemos medir o “verde” em uma solução MPS.
Hipoteticamente, se uma empresa tivesse em condições
de atingir com sucesso 20 dos 20 critérios, então essa
empresa poderia ser premiada coma categoria MPS
“verde platino”. Ou se uma empresa conseguisse atingir
a metade, digamos, 10 dos 20, poderíamos premiá-la
com a categoria “verde bronze”. Imagino que com esse
exemplo você tenha conseguido captar a idéia geral.
Quem sabe com essa tentativa de identificar claramente
os critérios verdes a serem cumpridos na indústria,
podemos remover qualquer mancha de “engano verde”
MPS que possa existir.
É importante destacar que a maioria dos critérios já
podem ser rastreados utilizando os artigos inteligentes
que possuem atualmente muitas das soluções MPS: arti-
pode ser um caminho para fazê-lo adequadamente, mas
novamente, não há uma forma de ser totalmente verde.
Então quem sabe podemos chamar “esverdeado”, é
impressão, depois de tudo.
Sobre o autor
Sherry Lachine é a diretora de inovação em produto em
PrintFleet Inc., estabelecendo a direção para produtos e serviços. Utilizando seus 15 anos de experiência e conhecimento, guia
todos os aspectos de gestão de produto desde os requerimentos
até a sua utilização. Antes de se unir a PrintFleet, Lachine teve
cargos chave de liderança como engenheira sênior de sistemas e
requerimentos em vários projetos de comunicações com o setor
de tecnologia militar e privada no Canadá. Possui licenciatura em
engenharia mecânica do Colégio Militar Real do Canadá, é
engenheira profissional registrada em Ontário e tem uma
Certificação Profissional LEED (Leadership in Energy and
Environmental Design, Accredited Professional).
Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 49
13
Atualidade
Por Gustavo Molinatti
Algo novo, algo emprestado,
algo azul, algo velho
O que deixou o mercado global de impressão em 2011 e seu impacto regional e o que podemos prever como tendências
para 2012
Para que negar, 2011 não foi um ano memorável. Impactos
cambiais, crises econômicas ainda presentes, recessão,
graves problemas financeiros em vários países da sempre
madura Europa e até alguns desastres naturais em regiões
de fábrica, fizeram do ano passado um período bastante
complicado para muitos mercados. Todos esses fatores globais somados a outros tantos regionais impactaram as
OEMs, que esperavam um crescimento em 2011 por conta
da sua leve recuperação de 2010. As condições foram piorando com o passar do tempo, com quedas de vendas tanto
em hardware como em insumos, as margens de lucro tiveram que ser revistas e empresas como a própria HP experimentaram o menor resultado operacional em anos. Inclusive
várias OEMs viram-se obrigadas a subir seus preços recentemente para melhorar sua rentabilidade. Para a HP fica o
consolo de não ter sido a única OEM a sofrer nesse período. As vendas da Canon refletem os inconvenientes que a
HP está tendo no negócio de laser, os insumos da Lexmark
foram reduzidos, a Epson continuou em queda nas vendas
e tanto a Ricoh como a Lexmark anunciaram corte de pessoal.
Outras OEMs conseguiram melhores resultados, sempre
considerando o período posterior a recessão. É o caso da
Konica Minolta e Samsung, que parecem terem mantido o
volume de suas vendas.
Mas apesar das condições econômicas ruins, as OEMs lançaram uma grande quantidade de máquinas no mercado,
sendo a HP a que mais anunciou novidades, em monocromático, colorido e MFP.
Boas e más para a remanufatura
Apesar de a crise ter servido de combustível para a remanufatura, o mercado é duro tanto para as OEMs quanto para as
não OEMs. A remanufatura tem suas vantagens potenciais
frente a situação financeira, o impulso dos mercados emergentes e a economia pelo uso das MPS. Mas por outro lado,
as OEMs estão sendo muito agressivas em suas campanhas publicitárias, em seus processos judiciais por patentes e
em suas novas estratégias comerciais, o que permitiu um
equilíbrio em sua posição.
Vejo varios fatores que estão afetando a Indústria de remanufatura em toda a região latina, podemos detalhar os mais
relevantes:
Diminuição das margens
A intensidade da concorrência e a insistência de muitos
empresários do setor em vender por preço, fizeram diminuir
– ainda mais – as margens de lucro do negócio. Os mesmos
usuários habituais dos produtos remanufaturados buscam
reduzir custos, mesmo sabendo que da diferença de preços
que tem em relação aos originais. A guerra de preços entre
14 Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 49
colegas fornece melhores ferramentas de pressão ao
consumidor para alcançar seus objetivos.
Menos postos de trabalho
A queda nos lucros gera a necessidade de corte nos
custos, entre eles um dos mais críticos é o emprego. A
comunidade de remanufaturadores tende a reduzir-se
Verde… mas nem tanto
A redução de preços fez com que não fosse economicamente viável produzir certas linhas de cartuchos, colocando o remanufaturador em uma difícil encruzilhada:
continuar mantendo essa linha mesmo não sendo rentável; deixar de vendê-los correndo o risco de perder o
cliente; incorporar em sua oferta cartuchos compatíveis
ou originais, abandonando em parte seu espírito “verde”.
A falta de compromisso com os aspectos meio ambientais torna a decisão mais fácil. Isso levou uma massa
(crescente) de remanufaturadores que historicamente
juraram não fazer parte do mercado de compatíveis a
oferecer o produto a seus clientes por uma questão de
comodidade ou sobrevivência (ou ambas).
A guerra dos cloness
É quase uma obviedade voltar a destacar a tremenda
penetração dos cartuchos compatíveis asiáticos, mas
nos últimos meses uma série de fatores globais potencializou sua agressividade na região. A proliferação de
fábricas asiáticas multiplicou os volumes de produção e
por fim, a pressão que exercem para alcançar seus ambiciosos objetivos de venda. No cenário de crise que afeta
a Europa e os Estados Unidos, junto ao freio por questões legais de patentes, deram um novo atrativo comercial
aos mercados emergentes, entre eles a América Latina.
O Brasil foi o país da região mais prejudicado nesse
aspecto, já que as fábricas tomaram consciência de seu
volume de mercado, de seu bom momento econômico e
da falta de políticas governamentais que impeçam sua
entrada (ou que fomentem e incentivem essa indústria
nacional).
Menos vazios
Outro efeito que prejudicou a remanufatura foi justamente a queda nas vendas ou a falta de productos originais,
o que ocasionou escassez de vazios. Inclusive varias
OEMs melhoraram seus programas de coleta, o que limitou a entrada de muitas carcaças no mercado. Esse é
outro fator global e regional que estimulou a venda de
compatíveis.
E onde está o colorido?
Definitivamente o colorido não teve o crescimento esperado há alguns anos. Os prognósticos que oportunamente previam um mercado em sua maioria colorido para
Atualidade
hoje em dia não se cumpriram, ao menos não na dimensão que se pensava. Em 2011, o mercado global de
impressoras coloridas caiu, não no sentido das margens mas no volume de unidades e entradas por vendas. Muitas empresas estão avaliando substituir
seus velhos equipamentos que são caros de
operar e manter, mas as impressoras inkjet de
escritório e as MPF laser coloridas parecem
ser mais atrativas que as impressoras
laser coloridas. Contudo o benefício que
o colorido traz quanto ao aspecto econômico e AL segmento de mercado
que permite alcançar o transforma
em uma tendência necessária para
o futuro do setor.
Longa via a Inkjet
Muitos poderão afirmar que o
mercado de inkjet está se
reduzindo, o que é claramente perceptível se
compararmos os gráficos
de vendas da última
década. Mas ainda
existem milhões de
máquinas ativas e
muitas OEM continuaram lançando
novos modelos
de inkjet em
2011. Um
fator que
con-
solidou sua posição foi a aceitação no ambiente de escritório das novas tecnologias inkjet. A disponibilidade que existe atualmente de impressoras de alta qualidade,
como são as HP Officejet Pro ou as Epson
WorkForce Pro series, deu um novo espaço às soluções inkjet. São rápidas,
imprimem com qualidade surpreendente e algumas são mais econômicas de adquirir e operar que as
laser.
O recente desenvolvimento
da tecnologia Memjet promete legitimar ainda
mais a opção inkjet
para escritório.
CISS: se não
pode vencê-los,
junte-se
a
eles…
Não podemos deixar de
destacar o
Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 49
15
Atualidade
recente lançamento da Epson L200, a primeira impressoras
Epson com sistema contínuo de tinta original incorporado. A
novidade coloca em destaque a importância que ainda mantém o negócio CISS na indústria inkjet, o que levou a OEM
a competir de maneira direta com um mercado dominado
por marcas alternativas. Veremos no futuro que impacto terá
naquelas empresas que comercializam tintas alternativas
para esses sistemas e de que forma a Epson conseguirá
manter sua estratégia, abrindo mão do lucro para ganhar
volume. O que é de se esperar é a entrada da Epson nesse
segmento vá exigir um alto nível da concorrência e a migração a um negócio baseado mais em serviço do que em
venda de equipamentos ou insumos.
Serviços de Gestão de Impressão (MPS)
Pouco a pouco o canal MPS vai se transformando na maior
tendência do mercado de impressão. Todas as OEMs lançaram, com diferente nível de compromisso, serviços de gestão de impressão para se fortalecer ante a concorrência com
as outras marcas. HP, Xerox, e Ricoh aparecem como as
OEMs com maior habilidade em suas ofertas MPS, seguidas
por Canon e Lexmark.
Os mercados mais maduros nesse tipo de contratos são os
Estados Unidos e a Europa. Não obstante a isso, várias consultoras de prestígio começam a identificar a América Latina
como a região de maiores oportunidades de crescimento
para empresas que ofereçam soluções e serviços para
documentos de escritórios. Segundo a InfoTrends, a região
crescerá de forma geral cerca de 12% até 2015, destacando-se o Brasil, com um crescimento de 14% para o mesmo
período. Essas projeções de crescimento continuarão sendo
um grande atrativo para as OEMs em sua disputa para conseguir contratos no segmento corporativo e governamental.
MPS e o remanufaturador latino
Atualmente a remanufatura parece ser mais funcional para a
MPS que a MPS para a remanufatura. Os contratos de gestão de impressão tem como um de seus principais objetivos
promover a redução de custos de impressão e de recursos,
o que encaixa perfeitamente com o espírito do setor. Mas o
consumível é somente uma pequena parte dentro do universo MPS; uma parte crítica sem dúvidas, mas somente uma
etapa da cadeia. Para a maioria dos remanufaturadores é
uma incógnita a melhor maneira de migrar seu negócio, seja
baseado em um produto para outro ou baseado em serviços. Alguns inclusive acreditam estar oferecendo um contrato MPS quando na verdade estão apenas trabalhando em
CPP ou aluguel de impressoras. Nesse processo não há
receitas mágicas nem milagres. Quem sabe trabalhar em
aliança com empresas que ofereçam gestão empresarial
seja o melhor conselho para encarar esse novo mundo.
Aliança não significa necessariamente dividir lucros, mas
potencializar através das sinergias. Até as próprias OEMs
em sua maioria adquiriram recentemente empresas ECM
para melhorar sua participação no mercado MPS, como é o
caso da Xerox com a Newfield IT e da HP com a
Printelligent.
Contudo, aqueles remanufaturadores que trabalham no segmento PyMES, com muita presença de impressoras monocromáticas e laser coloridas de baixo custo, terão boas oportunidades de lucro através de contratos CPP e serviços.
16 Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 49
Outra alternativa é converter-se em um provedor de insumos de empresas com contratos MPS, para o qual a
qualidade e rendimento serão chaves no sucesso da
oferta.
Um pouco do que vem por aí
As tendências continuam nos mercados mais evoluídos
que o latino, em especial nos Estados Unidos e Europa.
Essa demora em receber a mudança pode ser vista
como um “benefício”, já que nos outorga um tempo
“extra” para avaliar de que forma a indústria está mudando e nos antecipar. Veremos a seguir alguns prognósticos para esse ano, que nos deixam vários questionamentos sobre sua maior ou menor influência na América
Latina.
Soluções de impressão em nuvem ou móveis
Impulsionada pela aparição dos tablets e a crescente
relevância da computação em nuvem, as OEMs e algumas terceiras marcas lançaram as soluções de impressão em nuvem e móveis, para garantirem conectividade
dentro das novas fronteiras da rede. Enquanto 2011 será
lembrado como os primeiros tempos da impressão em
nuvem e móvel, as tecnologias percorreram um grande
caminho nos últimos meses, somando excelentes soluções, tanto em quantidade como em qualidade. Esse
mercado se expandiu além de seus líderes originais HP,
Xerox e Ricoh, já que praticamente todas as OEMs oferecem atualmente esse tipo de soluções.
O que essa tendência parecía estar precisando é uma
urgente padronização, de maneira que todos os sistemas móveis e de interconexão possam trabalhar de
maneira conjunta dentro das frotas mistas de impressão.
Um possível primeiro passo para essa padronização
pode ter ocorrido em outubro passado, quando a HP permitiu que a Toshiba agregasse ePrint a sua oferta MPS.
Contudo por hora surgem muitas dúvidas sobre as possíveis alianças de impressão em nuvem entre as diferentes OEMs.
E enquanto esperamos que a padronização ocorra, continuaremos vendo novos desenvolvimentos dessas tecnologias de impressão, onde seu futuro dependerá de
quanto cresça o ato do usuário de imprimir em nuvem ou
móvel. Esse fator será sem dúvidas o que definirá o
sucesso ou o fracasso desse novo mercado.
Rápido crescimento Memjet
Em 2007, os incrivelmente rápidos protótipos da Memjet
junto com seus planos de negócios, sacudiram a normal
relativa calma do mundo de imagens e impressão.
Respaldada por Silverbrook Research e sua tecnologia
que incluía umas 1.400 patentes globais (atualmente
possui mais de 4.000), as notícias da secreta empresa
impactaram a indústria. Apesar dos primeiro produtos
Memjet terem sido anunciados e vendidos em seus primeiros anos, 2011 pode ser considerado o “ano da
Memjet”, com os primeiros produtos OEM em produção,
o anúncio de importantes alianças comerciais e o impacto da empresa em diversas categorias de mercado e
através de um amplo espectro de segmentos do negócio.
Apsar da maioria dos meios prever que a Memjet será
umas das grandes tendências de 2012, por hora seu
desenvolvimento encontra-se fora da nossa região e com
sócios comerciais de forte presença em outros mercados
(em especial da Coréia do Sul), o que nos faz crer que
seu impacto na América Latina irá demorar.
Convergência em MPS
A convergência da gestão de serviços e a gestão de serviços de impressão começarão pouco a pouco a ser uma
tendência importante no mercado MPS. Há uma massa
crítica de programas em construção e um ecossistema
desenvolvendo-se ao redor de tudo isso, o que elevará o
nível de exigência de quem está dentro do MPS, tornando esse espaço muito interessante e competitivo.
É provável que 2012 seja o ano que separe aqueles que
“podem” dos que “não podem”. Existem empresas que
estão MPS de maneira importante já há algum tempo.
Inclusive muitas delas iniciaram em novos níveis, como o de
outsourcing de processos de negócios (suas siglas “BPO”
serão cada vez mais ouvidas) e administração de gestão de
documentos, coisas que são transformadoras para seus
clientes mais além da administração da frota.
Como os primeiros níveis MPS estão sendo “comoditizados”, mais e mais empresas estão se esforçando para avançar nessas e outras oportunidades mais complexas.
Aqueles que puderem fazer essa transformação (quero
dizer, não somente administrar frotas mas ir mais além de
um mero impacto no modelo de negócios do cliente), exercerão uma grande pressão para que o resto também o faça.
Será um ano crítico para aqueles que deram seus primeiros
passos rumo ao universo MPS mas que não conseguiram
evoluir para outros níveis de gestão.
Como seria bom ter uma bola de cristal e poder antecipar o
futuro! Mesmo nas dificuldades, nossa indústria conseguiu
manter-se em pé, adotando mudanças novas, copiando
modelos de outros mercados ou cuidando de velhos métodos que sempre deram resultado. O espaço que ganhamos
com esforço é tão legítimo como o que pudemos conseguir
por falta de união e consenso. E se analisarmos com inteligência as mudanças que estão acontecendo (e não duvide,
são cada vez mais rápidas), veremos que a maioria são
oportunidades para a remanufatura. O futuro do negócio é o
serviço, nessa direção marcham as OEMs e seus vendedores, e é aí onde você deveria focar a sua empresa.
Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 49
17
Técnica
O que é DTP?
Por Ing. Cassio Rodrigues
O que é impressão direta
em tecido
DTP, ou Direct Textile Printing,
ou Impressão Direta em
Tecido é uma vertente da
Impressão digital em tecidos,
e consiste em imprimir imagens, figuras e desenhos diretamente em tecidos, em equipamentos adaptados ou desenvolvidos
especialmente
para este fim.
Tradicionalmente os tecidos
são produzidos por métodos
que utilizam equipamentos
rotativos, e em larga escala.
Embora o custo seja muito
baixo, é necessário um alto
volume de produção para
diluir os gastos em preparação do equipamento, como
fotolitos, gravações dos cilindros, além de pesados custos
ecológicos, como tratamento
de efluentes. A estamparia em
cilindros também tem seus custos aumentados por exigir um
alto custo para amostras, além de um limitado uso de cores
e variações e um longo tempo desde sua criação até sua
execução final.
Os processos de DTP conseguem atingir exatamente os
pontos fracos do processo tradicional de estampagem: agilidade e baixo custo para pequenas tiragens, além de se ter
à disposição uma quantidade ilimitada de cores e temas,
sendo que apenas a criatividade é o limitador para este processo.
Como funciona?
Podemos pensar no processo de DTP como um processo
comum de impressão: uma imagem é criada, convertida por
um software específico e impressa diretamente no tecido.
Simples assim. Porém, como em todo o processo de impressão, alguns fatores são necessários, como o correto tratamento do tecido, a correta escolha da tinta e o uso da
impressora.
que a tinta, ao atingir o tecido, encontre um ambiente
ideal para sua fixação, com um pH e hidratação corretos,
a fim de evitar reações químicas adversas e promover a
correta penetração e fixação da tinta na fibra. Desta
forma, a tinta, ao atingir o tecido, o espessante incha e
cria um ambiente viscoso e, juntamente com os outros
componentes do coating usado, determina o grau exato
de extensão sobre a penetração através do tecido.
Os coatings usados seguem formulações que incluem
espessantes (ácidos ou básicos), umectantes e fixadores. Quimicamente semelhantes aos usados na estamparia tradicional, os espessantes são compatíveis com
as tintas usadas e são facilmente removidos na lavagem
final, e a quantidade usada é sempre muito menor que
na estamparia convencional. O pH das soluções de prétratamentos é corrigido para que haja a correta reação
química da tinta usada com a fibra do tecido e os umectantes são necessários para que haja a correta difusão
dos corantes nas fibras durante o processo de vaporização.
Pode-se virtualmente imprimir em qualquer tipo de tecido,
desde que este seja pré-tratado, ou seja, preparado para
receber a tinta da impressora. Cada tecido necessita de um
tipo especial de tinta e/ou pré-tratamento, para que haja a
reação que fixa o corante permanentemente nas fibras.
Também algum tipo de pós-tratamento é exigido, para que o
corante seja fixado na fibra e a cor final seja realçada.
Usualmente os tratamentos prévios em tecidos são realizados em foulards, semelhantes aos foulards de tingimento, e seco em câmaras de secagem ou calandras.
O primeiro passo para a Impressão Direta em Tecidos é a
preparação do tecido em si. O pré-tratamento é exigido para
As tintas usadas no processo de impressão direta em
tecidos usam os mesmos corantes que os usados no
18 Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 49
Após o pré-tratamento, o tecido pode então ser impresso
com sua tinta específica, e por fim, deve receber um tratamento para a correta fixação e coloração.
Técnica
processo de estamparia normal, porém com formulação
muito diferente. Características físico-químicas como viscosidade e tensão superficial, além de condutividade e
pH são extremamente importantes, e são considerados
quando se formula uma tinta, pois a correta formação da
gotícula nos orifícios de saída das cabeças e sua correta trajetória e fixação nas fibras são a chave para o
sucesso deste processo. A BM possui tintas específicas
para a necessidade do Mercado, oferecendo tintas com
corantes dispersos, ácidos e reativos, compatíveis com
equipamentos d.gen de impressão digital em tecidos.
As impressoras usadas para este processo são também
específicas, ou altamente modificadas para este fim. Os
sistemas de tração e enrolamento dos tecidos são calculados para controlar a elasticidade dos tecidos e conferir
à impressão uma reprodução fiel das necessidades dos
clientes. A BM Print oferece ao Mercado de Impressão
Direta equipamentos d.gen, como a Artrix e a Teleios V8,
capazes de imprimir mais de 100m²/h e 38m²/h, respectivamente e conseguir gerar imagens de até 720 x 720
dpi de resolução, além de poderem trabalhar com até 8
cores diferentes, aumentando ainda mais a fidelidade de
cores e a qualidade final das imagens impressas.
Para se conseguir o máximo da impressão, softwares
RIP (Raster Image Processor, ou Processador de
Imagem por varredura) são necessários para unir a imagem criada por um programa como Corel®, Adobe® ou
outro, e os perfis de cores ICC (International Color
Consortium), imprimindo no tecido exatamente a cor que
se quer. Os softwares RIP, como o Wasach ® permitem
um correto controle do tipo de padrão de cobertura da
imagem, da quantidade de tinta expulsa e da quantidade
de passadas do equipamento impressor, criando imaFibras
Pré-tratamento
Algodão
Reativo
Viscose
Reativo
Seda e Lã
Reativo
Poliamida
Ácidos
Poliéster
Dispersos
Mercado atual, e exatamente neste cenário que a Impressão
Direta em Tecidos encontra sua maior força.
O avanço tecnológico dos equipamentos atualmente oferecidos elevou o processo de impressão direta em tecidos de
simples produtores de amostras e provas, para efetivamente tomar para si a produção de pequenas e médias tiragens
com alta qualidade, rapidez e custos acessíveis, principalmente quando comparados com os métodos tradicionais.
Entre a idéia e a execução, quando se fala de um processo
de Impressão direta em tecidos, o tempo gasto é muito
pequeno, isto sem contar que podemos imprimir apenas
alguns metros de um determinado desenho ou estampa,
com custos extremamente competitivos. Este baixo custo,
aliado à agilidade e a rapidez na impressão, e principalmente à alta qualidade fotográfica das impressões com cores ilimitadas faz com que cada vez mais se busque esta modalidade de trabalho para atender à Indústria da Moda.
As impressões diretas requerem um setup inicial simples, e
possuem registros multicores construídos nos próprios equipamentos, ou seja, elimina muito tempo desperdiçado em
ajustes e permite uma resposta mais rápida e uma entrega
muito mais rápida das impressões (enquanto demora-se
dias para fazer as telas e a impressão, demora-se minutos
para imprimir uma imagem com 4 cores), além de serem
mais ágeis, promovendo dados variáveis, personalização e
customização.
Por este processo, podemos limitar estoques e agilizar
entregas, uma vez que se pode produzir quase ao mesmo
tempo em que se oferta à venda, pois podemos produzir
apenas e tão somente o que é vendido, sem qualquer
necessidade de liquidações ou queimas de estoque. O
tempo também entre a
criação e a venda do proPós Tratamento / Fixação
Corantes usados
duto acabado é também
muito atraente, pois em
Vaporização e lavagem
Reativo
questão de horas temos
Vaporização e lavagem
Reativo
toda a cadeia produtiva
Vaporização e lavagem
Reativos
fechada, com criação
Vaporização e lavagem
Ácidos
impressão e acabamento.
Termofixação
Dispersos
Nylon / Nylon – Lycra®
Ácidos
Ácidos
Todas
Nenhum
Pigmentos
gens muito mais definidas em resolução e quantidade de
cores do que o sistema de estamparia convencional.
Os processos de pós-tratamento em tecidos removem
também os corantes que não reagiram com as fibras e o
excesso de coating decorrente dos pré-tratamentos, e
normalmente consistem em processos de vaporização,
lavagem e secagem, necessários para que sejam maximizadas as características de cor e solidez
Quais as principais vantagens?
Atualmente, a Indústria de Moda necessita de novas criações e respostas imediatas de seu público consumidor,
além de baixo volume de estoque e menor índice de
reposição. Designs exclusivos, altos níveis de detalhes e
encantamentos são as características exigidas pelo
Vaporização e lavagem
A criação dos desenhos
e estampas está limitada
apenas a criatividade de
quem o produz, e, devido
à sua alta especialização, torna-se também difícil de ser
copiada, dando aos trabalhos impressos diretamente um
design único. Os processos de impressão digital em tecidos
também empregam sofisticados sistemas de coloração para
produzir ajustes perfeito de cor, sendo que estes equipamentos também podem imprimir imagens cujo limite é o próprio tamanho do tecido, e com o comprimento do rolo usado,
além de imprimir panoramas e não estão restritos a imprimir
padrões repetitivos.
Termofixação
Suas imagens geradas são usualmente fáceis e rápidas de
serem manipuladas, deixando designers, artistas, fotógrafos, arquitetos e outros profissionais da área livres para criar
seus trabalhos digitalmente, e rapidamente ver seus trabalhos impressos e prontos para uso, além de arquivos digitais
serem muito mais práticos e fáceis de transportar e são lidos
Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 49
19
Técnica
em qualquer computador rapidamente, facilitando ainda
mais o trabalho de impressão sob demanda.
Quando se fala em área necessária, investimento e controle
de efluentes, os processos de DTP também fazem a diferença, pois se necessita de um espaço pequeno comparado a
outros métodos de impressão em tecidos e investimentos de
aquisição e manutenção inferiores (e obviamente retorno do
investimento muito mais rápido), bem como a mão-de-obra
necessária para a operação de todo o parque também me
muito menor. O Meio-Ambiente é igualmente poupado, uma
vez que se consomem menos recursos naturais, como água
e eletricidade, além de diminuir as perdas e descartes, inclusive por não necessitar de filmes, estêncil, telas ou placas
gravadas.
Quais os principais usos?
São inúmeros os usos que podemos ter com o processo de
DTP, e dentre eles, como dito até aqui, a produção de
estampas e confecções de pequenas e médias tiragens
encontra seu maior expoente. Com a possibilidade de criações exclusivas e a alta versatilidade do processo, a cada
dia mais e mais empresas lançam mão das vantagens do
uso de equipamentos para impressão direta. Podemos citar
como exemplos de usos de processos de DTP a moda íntima e esportiva, moda praia, vestidos, batas, camisas estampadas, moda feminina e masculina e etc, além de acessó-
rios, como cangas, bolsas, tiaras, cintos e calçados.
O Design de Interiores também busca nos processos de
DTP a inovação que seus clientes necessitam como
impressão de cortinas, tecidos para mobília, roupa de
cama, mesa e banho com desenhos exclusivos e decoração de paredes e divisórias.
Além da Moda, a Indústria de Sinalização encontra um
forte concorrente na Impressão Direta, principalmente
por seu apelo ecológico. Vemos já em Países da Europa
e Ásia a proibição de uso de impressões por solventes ou
eco-solventes para Sign e banners, sendo substituído por
produtos impressos diretamente em tecidos. Imagine um
Banner de 10 metros de altura em vinil e em tecido, qual
a diferença em peso que teremos? Isto sem falar da utilização de tintas à base de água para os processos de
DTP, e não as potencialmente perigosas tintas a base de
solvente.
Por esta linha, também encontramos no mercado de bandeiras outra grande potencial consumidor de produtos
impressos diretamente, principalmente pela vivacidade
das cores impressas, do rendimento, do controle e transpasse (a impressão pode ser vista no verso do tecido), e
a possibilidade de impressão de uma variedade enorme
de bandeiras por um custo individual mais acessível
quando comparado com métodos tradicionais.
Sobre BM Print
A BM Print oferece soluções completas para impressão direta em tecidos, como seus equipamentos d.gen Artrix GT e Teleios V8, tintas
especiais, pré-e pós-tratamentos, com assistência técnica permanente para todo o sistema, inclusive softwares e suplementos.
Para mais informação [email protected]
20 Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 49
Meio Ambiente
Por Jorge Daniel Santkovsky
O que são RAEE e resíduos eletrônicos?
RAEE é a sigla com a qual identificamos um novo tipo de resíduos urbanos: os Resíduos de Aparatos Elétricos
e Eletrônicos. Também, se nos permite denominar de maneira informal como e-resíduos ou lixo eletrônico,
ou ainda em inglês como e-wate pela sigla WEEE (Waste Electrical Electronic Equipment).
A denominação RAEE inclui a
todos os aparatos elétricos e eletrônicos que se aproximam do
final da sua “vida útil” e passam a
ser resíduos, considerando todos
aqueles componentes e subconjuntos que formam parte do produto no momento que se descarta. Muitos desses produtos não
podem ser reutilizados, restaurados ou reciclados.
Partindo da base de que qualquer
equipamento que necessita eletricidade para trabalhar é um
equipamento elétrico ou eletrônico, é válido dizer que cada produto elétrico ou eletrônico consiste
basicamente de uma combinação
de módulos, os quais são similares para todos os equipamentos
dessas características. Os módulos são os conjuntos de circuitos
impressos, cabos, fios, plásticos,
condutores flexíveis, algum dispositivo que permita a visualização como os tubos de raios catódicos ou as telas de cristal líquido, além dos acumuladores,
baterias, meios de armazenamento de dados, algum elemento
que gere luz, os resistores, sensores, condutores e capacitâncias. Dentro de todos esses componentes os mais problemáticos,
do ponto de vista do meio
ambiente, são aqueles que contêm metais pesados como
Mercurio,
chumbo,
cádmio,
cromo, substâncias alógenas
como CFCs, PCBs, PVCs, algum
retardador de chama ou também
o Amianto ou Arsênico.
Estima-se que 75% dos aparatos
eletrônicos velhos encontrem-se
armazenados em casas e escritórios ocupando espaço (em armários, caixas, quartos inteiros),
incomodando e gerando um desperdício de recursos. Isso acontece, em parte, devido a incerteza
de não saber como administrar
esses materiais.
22
Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 49
Meio Ambiente
Os RAEE se dividem, do
ponto de vista de produção, comercialização e
consumo, em diferentes
“linhas” de produtos: linha
branca, linha marrom e
linha cinza.
A linha branca faz referência aos eletrodomésticos relacionados com o
frio, a lavagem, o cozimento e o conforto. A
linha marrom compreende os aparatos de consumo: televisão, rádio, vídeos, etc. Enquanto a linha
cinza engloba todos os
equipamentos de informática e comunicação: computadores, telefones, celulares, monitores, etc.
Diferentes denominações que recebem os RAEE
Rechaço elétrico.
Rechaço eletrônico.
Resíduos eletrônicos.
Resíduos elétricos.
Dejetos eletrônicos.
Dejetos informáticos.
Dejetos tecnológicos.
Lixo eletrônico
Lixo de informática
Lixo digital
Scrap eletrônico.
Scrap informático.
Reciclagem eletrônico/a.
Reciclagem informática.
E-dejetos.
E-scrap.
E-waste.
WEEE (Waste Electrical
Electronic Equipment).
O que tem?
Os elementos que encontramos em maior quantidade
são: Chumbo, estanho, cobre,
silício, carbono, ferro e alumínio. Em menor quantidade
temos o cádmio e mercúrio e
em pequenas taxas o germânio, gálio, bário, níquel, tantálio, índio, vanádio, térbio, berílio, ouro, titânio, rutênio,
cobalto, manganês, prata,
antimônio, bismuto, selênio,
ítrio, ródio, platina, arsênico,
lítio, boro e amerício. Todos
esses elementos quando mal
armazenados podem converter-se em contaminantes tóxicos.
E onde e para que se utilizam
esses
elementos
encontrados no lixo eletrônico?
Chumbo (Pb): em soldas,
monitores CRT (Tubos de
raios catódicos) e baterias
lead-acid.
Estanho (Sn): em soldas.
Cobre (Cu): em cabos e circuitos impressos.
Alumínio (Al): nas carcaças
e como dissipadores de calor.
Ferro (Fe): em aço e em carcaças.
Silício (Si): em cristais, transistores, e em painel de circuito impresso
Níquel (Ni): em baterias recarregáveis de niquel-cádmio.
Cádmio (Cd): em painéis de circuito e semicondutores e em
baterias recarregáveis de níquel-cádmio.
Lítio (Li): em baterias.
Zinco (Zn): em galvanoplastia de peças de aço.
Ouro (Au): para recobrir conectores.
Germânio (Ge): nos anos 50 e 60 eram encontrados em
transistores eletrônicos.
Mercúrio (Hg): em interruptores, tampas e tupos florescentes.
Enxofre (S): em baterias lead-acid.
Carbono (C): em aço, plásticos e resistores. Em quase todo
equipamento eletrônico
Arsênico (As): nos tubos de raios catódicos mais antigos.
Antimônio (Sb): como tritóxido retardante de fogo.
Bromo (Br): em tampas policromadas retardantes de
chama, para tampas, cabos e painéis de circuitos.
Selênio (Se): nos painéis de circuitos como retificador de
insumo de energia.
Cromo (Cr): no aço como anticorrosivo
Cobalto (Co): no aço para estrutura e magnetividade.
O lixo eletrônico é realmente
perigoso?O que acontece se
não for tratado corretamente?
Na verdade, equipamentos
corretamente tratados não representam uma ameaça para o
meio ambiente. Em geral, a
maioria dos materiais que contem esses equipamentos são
reutilizáveis e/ou recicláveis. Os
problemas aparecem quando
não tomamos as precauções
devidas. Dentro dos aparatos
estão confinados os possíveis
componentes tóxicos e somente
mediante uma liberação química
ou física chegam a contaminar o
ambiente. A situação é solucionada com uma correta gestão:
Não devem ser guardados com
Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 49
23
Meio Ambiente
os resíduos domiciliares comuns e é necessário colocá-los
em lugares onde recebam o tratamento adequado. Contudo,
essas ações não acontecem com freqüência. Precisamos de
uma ação adequada de lixo eletrônico e por esse motivo
vimos afetados o meio ambiente e a nossa saúde.
A maioria dos equipamentos termina em aterros sanitários,
sendo incinerados ou jogados em lixo a céu aberto. Para
uma grande quantidade de empresas é mais simples e econômico guardar o lixo comum ou “doá-los”, ao invés de
enviá-los para lugares onde serão tratados corretamente. Aí
é onde começam os problemas, já que as substâncias tóxicas podem chegar a afetar recursos como o solo, o ar e a
água. Dependendo das condições, essas podem ser liberadas na terra ou na atmosfera em processos de má incineração, e somado a isso, podem produzir e liberar toxinas.
orgânicos, íons sulfato e altas concentrações de íons
metálicos comuns, especialmente ferro. O chorume tem
um cheiro bem característico, difícil de ser confundido e
esquecido. Os perigos dos chorumes se devem as grandes concentrações de contaminantes orgânicos e nitrogênio amoniacal. Os microorganismos patogênicos se
reduzem rapidamente nos aterros sanitários, aplicando
esse último ao chorume fresco. Geologicamente, é o processo de eliminação dos constituintes solúveis de uma
rocha, sedimento ou solo pelas águas de infiltração.
O impacto, em qualquer caso, recai no meio ambiente e nas
comunidades vizinhas. No geral, as substâncias penetram
nos mantos aqüíferos das zonas rurais, contaminam solos e
poluem o ar das cidades. Inclusive, se os produtos permanecerem armazenados nas casas, geram um efeito indireto
no meio ambiente, por conter metais importantes que
podem ser reciclados. Em conseqüência, gera-se maior contaminação pela necessidade de extrair grandes quantidades
de metais.
Formación de chorumes
O que é chorume?
O chorume é o líquido produzido quando a água passa através de qualquer superfície permeável. Pode conter tanto
matéria em suspensão como dissolvida, geralmente acontecem ambos os casos. Esse líquido é normalmente associado a aterros sanitários, onde, como resultado das chuvas, a
água é “coada” através dos dejetos sólidos e reage com os
produtos em decomposição, químicos e outros compostos,
produzindo o chorume.
Se o aterro sanitário não tem sistema de coleta de chorume,
esses podem atingir as águas subterrâneas e causar, como
resultado, problemas meio ambientais e/ou de saúde.
Tipicamente, o chorume é anóxico, ácido, rico em ácidos
24
Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 49
Sobre o autor
Jorge Daniel Santkovsky é o responsável pelas relações institucionais de Scrap y Rezagos SRL. Presidente da comissão de
meio ambiente da CAMOCA (Câmara Argentina de
Equipamentos de Escritório, Comerciais e Afins).
Colaborador em diferentes organizações do terceiro setor.
Atualmente na Fundação Ecológica Verde. Presidente da
Associação Argentina do Jogo de Go.
Scrap y Rezagos recebe seus equipamentos eletrônicos e elétricos em desuso. Para mais informações, visite o site
www.rezagos.com, ou escreva-nos para [email protected]
ou pelo telefone +5411-4139-8229.
Instruções
Por Enrique Estura e equipe técnica da UniNet Imaging
Instruções de remanufatura da unidade de
imagen HP® Laserjet CP1025 (CE314A)
Materiales necessários
1. Novo OPC
2. Chip
3. Graxa condutiva, pó lubrificante para wiper/OPC
4. Cotonetes
26
Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48
Ferramentas necessárias
1. Chave Philips média
2. Estilete
3. Aspirador para tóner
Instruções
01
1. Desmontar a lateral direita retirando
seus dois parafusos (fotos 1, 2 e 3)
02
03
04
2. Desmontar a lateral esquerda retirando seus
dois parafusos
Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48
27
Instruções
05
3. Retirar o OPC com cuidado e manter o cartucho na vertical para não deixar cair o toner
06
4. Desmontar o PCR e limpar com pano suave sem fiapos
06
28
Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48
5. Desmontar a lâmina de limpeza retirando os dois parafusos localizados debaixo da lâmina seladora
07
Instruções
6. Virar o conteúdo do reservatório de
resíduos e limpar finalmente com o
aspirador de toner em seu interior.
Inspecionar o selo da lâmina de limpeza e a lâmina de recuperação
09
Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48
29
Instruções
10
7. Limpar com um pano suave a borda
da lâmina de limpeza, lubrificar com pó
e montar novamente em seu lugar
8. Limpar os restos
de graxa condutiva
das extremidades do
PCR e limpar com
um pano suave a
parte da borracha.
Com um cotonete
limpar os dois suportes do PCR e lubrificar com graxa condutiva nova. Montar
o PCR.
30
Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48
12
11
Instruções
13
14
9. Limpar o OPC existente ou mudar pelo novo,
montar em seus dois
apoios com a extremidade impulsora do lado
direito.
10. Limpar o eixo do OPC na lateral esquerda e lubrificar com graxa condutiva nova. Montar a lateral fazendo com que o contato do PCR assome pelo buraco da lateral e parafusar.
15
16
Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48
31
Instruções
11. Montar a lateral
direita e parafusar
17
18
19
12. Substituir o chip cortando com o
estilete as bordas que saem do chip
velho, instalando o novo em seu
lugar.
32
Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48
Instruções
20
Para mais informações visite www.uninetimaging.com
Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48
33
Instruções
Por Mike Josiah e equipe técnica da UniNet
Remanufatura do cartucho de toner
Lexmark X560
Traduzido por Enrique Stura – UniNet Imaging de Argentina
O motor da impressora Lexmark X560 é multi funcional para
31ppm de impressão em preto 2 20ppm para impressões
coloridas com 600dpi (2400dpi em qualidade de imagem).
Está configurada para imprimir a primeira folha em menos
de 11 segundos e conta com um processador de 400 MHz.
Sua memória padrão é de 384MB e pode ser expandida até
1.4GB. Esse modelo pode imprimir, escanear, enviar fax,
fazer cópia simples e dupla face.
Os cartuchos possuem chips que devem ser substituídos a
cada ciclo de remanufatura.
Os cartuchos estão disponíveis tanto para rendimento normal LY(inicial) como alto rendimento (HY). A versão de LY
não pode ser convertida em HY por falta de um jogo de
engrenagens necessários para operar a reserva adicional
existente na parte de imagem do cartucho de maior rendimento.
Além da troca de chips das duas versões de cartuchos é
necessário que uma engrenagem do reservatório seja posicionada de certa forma que trabalhe corretamente uma vez
que instalada na impressora.
Como já é de costume, as impressoras são entregues com
cartucho padrão, tanto o preto como o colorido, para somente 4000 páginas.
Os dois modelos de máquinas disponíveis no mercado que
utilizam a engenharia acima indicada são:
Lexmark X560n
Lexmark X560dn
34
Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48
As mesmas utilizam os seguintes cartuchos nos EUA:
0X560A2KG Preto LY
0X560A2CG Cian LY
0X560A2MG Magenta LY
0X560A2YG Amarelo LY
0X560H2CG Cian HY
0X560H2MG Magenta HY
0X560H2YG Amarelo HY
0X560H2KG Preto HY
(4000 páginas)
(4000 páginas)
(4000 páginas)
(4000 páginas)
(10,000 páginas)
$412.65 P. Lista
(10,000 páginas)
$412.65 P. Lista
(10,000 páginas)
$412.65 P. Lista
(10,000 páginas)
$278.25 P. Lista
Segundo esses preços é evidente que a remanufatura dos
cartuchos para esse modelo pode deixar uma boa margem
de utilidade.
Instruções
1
Os cartuchos operam
com toner e revelador.
Como
conseqüência,
seu sistema eletro fotográfico funciona de
forma diferente do de
costume e é necessária
uma explicação teórica a
respeito.
A Figura #1 mostra a
localização básica dos
cartuchos e sua relação
com a impressora e também indica os passos utilizados no processo de
impressão. Esses passos são explicados mais
abaixo.
Na primeira etapa, o rolo
de carga primária aplica
uma carga negativa uniforme de corrente contínua na superfície do cilindro OPC. O valor dessa
carga negativa de CC
sobre o OPC é fixado
pelo ajuste de intensidade de impressão da
impressora. Um rolo de
limpeza operando junto
ao PCR se encarrega de
eliminar qualquer resíduo
de toner e pó residual de
papel na superfície do
PCR. Ver Figura 2.
2
Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48
35
Instruções
Na segunda etapa, cada diodo
laser dispara um haz de luz para o
conjunto de espelhos fixos e finalmente sobre um polígono rotativo
(denominado escâner). A medida
que os espelhos giram acontecem
disparos sobre o escâner que são
refletidos por lentes focalizadores
para finalmente impactar sobre a
superfície dos cilindros OPC, reduzindo o nível de carga negativa e
criando uma imagem elétrica latente em suas superfícies. As áreas
onde o laser não impacta o OPC
retêm uma carga negativa de alto
valor. Figuras 3 & 4.
3
4
A terceira etapa de revelação, é
onde o toner é depositado no
OPC pela sessão de revelação
(ou reservatório de insumo de
toner) que contém o toner e as
partículas do revelador. O toner é
movimentado desde os reservatórios por intermédio de agitadores mecânicos para a sessão de
revelação onde acontece a dosagem e onde está localizado o
rolo magnético. O toner é tomado
por um rolo magnético e mantido
aderido também por uma voltagem de bias negativo de corrente contínua. Essa voltagem é
regulada pelo controle de intensidade da impressora e permite
que mais ou menos toner seja
atraído pelo rolo e dessa maneira adequar a densidade da
impressora. A dosagem e a
homogeneidade da película de
36
Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48
Instruções
toner sobre o rolo magnético é determinada pela pressão que aplica a lâmina dosadora. Ver Figura 5
5
Na medida em que as áreas expostas pela
ação do laser se aproximam do rolo de
revelação as partículas de toner são atraídas para a superfície do OPC a mercê da
voltagem oposta do toner. Ver Figura 6.
6
A quarta etapa é de Transferência. É aqui
onde se evidencia a maior diferença com as
impressoras monocromáticas e também
com outros sistemas coloridos do mercado.
Em sua parte de transferência primária os
rolos de transferência localizados diretamente opostos a cada cilindro OPC aplicam
uma carga de bias de corrente contínua na
parte de trás da banda de transferência.
Cada cartucho de toner possui um rolo de
transferência de carga separado. Na medida em que a folha de papel é movimentada
pela máquina, a imagem é transferida
desde o cilindro OPC diretamente ao papel.
Esse processo se repete para cada cartucho colorido na seguinte ordem: Amarelo,
Magenta, Cian e Preto. Ver figura 7.
Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48
37
Instruções
7
A folha de papel com a imagem aderida se separa
da banda de transferência quando essa curva para
voltar a iniciar o ciclo de novo. A carga estática no
verso do papel é reduzida por meio de eliminadores de estática. Isso ajuda a estabilizar a alimentação de papel e também previne a criação de erupção de toner (spots) quando existam condições de
baixa temperatura e baixa umidade. Ver figura 8.
8
9
Na quinta etapa, a imagem é então fundida ao papel por
meio do conjunto fusor. Esse conjunto está formado por uma
unidade de fusão superior e a unidade de pressão inferior. O
rolo de pressão inferior justamente pressiona a página contra a superfície do rolo de calor que é encarregada de fundir
o toner no papel. A calefação do rolo é de tecnologia relativamente madura utilizando uma lâmpada fusora e não o sistema de fusão com resistência cerâmica tão em uso nas
máquinas modernas. Ver Figura 9
38
Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48
Instruções
Limpeza do cilindro OPC:
10
O cilindro OPC é limpo depois de transferir a imagem para o papel. Essa parte é
relativamente padrão; a lâmina de limpeza rasga a superfície do OPC e retira o
toner remanescente que é guiado pela
lâmina de recuperação para o reservatório de resíduos. Além disso esse modelo
de impressora utiliza uma lâmpada de
limpeza que elimina as cargas elétricas
residuais na superfície do OPC e permite
que a lâmina de limpeza trabalhe melhor
além de evitar imagens duplas. Ver Figura
10
Algumas causas das falhas são listadas
no final desse instrutivo.
Insumos necessários:
Ferramentas necessárias:
- Toner colorido especifico para Lexmark X560 (HY o LY)
- Chave de fenda Philips
- Revelador colorido especifico Lexmark X560 (HY o LY)
- Chave de fenda comum
- Chip de substituição (HY o LY)
- Jogo de chave de relojoeiro
- Cilindro OPC especifico
- Gancho para molas
- Tampa para OPC
- Aspirador de toner
- Selo para Toner
- Selo para revelador
- Selo para orifício de carregamento
11
1) Retirar as duas molas
de qualquer dos lados. A
mola do lado dos contatos é mais fácil de ser
retirada se o cartucho é
colocado ao contrário. Ver
Figuras 11 & 12
Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48
39
Instruções
12
2)
Retirar o parafuso da tampa lateral preta do lado dos contatos. Ver Figura 13
13
4) Retirar a lateral branca fazendo alavanca sobre a lingüeta como se mostra. Ver figuras 15 & 16
3) Retirar o parafuso da lateral branca. Ver figura 14
14
40
Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48
15
Instruções
18
16
5) Retirar também a lateral preta fazendo alavanca na lingüeta para soltá-la, pressione para baixo na placa de
contatos e faça uma alavanca ao redor das bordas inferiores. A placa ficará libre. É importante fazer pressão na
placa inferior para não danificá-la. Junto com a lateral
sairão também as engrenagens brancas. Recomenda-se
guardar cada uma em seus respectivos eixos como mostrado nas fotos. Ver Figuras 17, 18, 19 e 20
19
17
Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48
41
Instruções
20
6) Retirar a única engrenagem de eixo preto como demonstrado. Não retirar as engrenagens restantes já que estão
todas dentro do reservatório. Ver Figura 21
21
23
7) Separar o cartucho em suas duas metades. Ver Figura 22
8) No reservatório
de toner, soltar o
chip do rolo magnético levantando as
duas pequenas no
eixo plástico. Girar o
contato para o lado
do chanfrado do
eixo do rolo e retirálo. Ver Figuras 23 &
24.
22
42
Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48
Instruções
24
9) Retirar a engrenagem impulsora maior do rolo magnético. Ver Figura 25
11) Retirar os rolos brancos em ambas as extremidade do
rolo magnético. Ver Figuras 27 & 28.
27
25
10) Retirar a engrenagem
frontal do giro sem fim para
permitir a extração da
bucha. Ver Figura 26
26
Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48
43
Instruções
28
12) Retirar as buchas do suporte do rolo magnético em ambos os lados. Ver Figuras 29 & 30.
29
30
13) Levantar o rolo magnético de seu lugar a partir da extremidade do eixo pequeño. Ver Figura 31
31
14) Levantar e retirar os selos das câmaras de toner e da câmara de revelação. Selos novos estão disponíveis portanto não
é necessário reservar esses. Ver Figuras 32 & 33
44
Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48
Instruções
32
17) Instalar as buchas de suporte em ambos os lados do cartucho.
Fazer com que a lingüeta da bucha seja colocada em suas ranhuras
como se mostra. Ver Figuras 35 & 36
35
36
33
15) Limpar totalmente o toner e o revelador restantes nos reservatórios.
16) Limpar e instalar o rolo magnético fazendo-o a partir do eixo grande. Ver Figura 34
34
Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48
45
Instruções
18) Montar os dois rolos em ambas as extremidades do rolo magnético. Ver Figura 37
37
19) Montar agora a
engrenagem sem fim
certificando-se
que
fique
corretamente
posicionada e que
seus dentes encaixem
corretamente para evitar manchas em sua
impressão. Ver Figura
38
38
20) Instalar o contato do rolo magnético. Colocar as lâminas ou dedos para que fiquem em contato com a frente do eixo e
gire todo o conjunto até que calce em seu lugar. Ver Figuras 39 & 40
39
46
Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48
40
Instruções
21) Coloque um papel ao longo da entrada da câmara de revelação para bloquear o rolo. Encha a câmara com o revelador
específico novo. Retire o papel. O papel facilita a carga bloqueando o rolo. Ver Figura 41
41
22) Limpe bem toda a borda da câmara de revelação usando um cotonete embebido em álcool isopropílico. Instale o selo
novo. Ver Figura 42
42
23) Para cartuchos normais ou de baixo rendimento LY, carregue o toner no reservatório agora.
Limpe bem toda a borda da cámara usando um
cotonete embebido em álcool isopropílico e instale
um selo novo. Os cartuchos de alto rendimento HY
possuem duas câmaras ou reservatórios e é mais
simples carregá-las mais tarde. (O trabalho de
carga acontece no passo 46, quase no final desse
instrutivo). Ver Figuras 43 & 44
43
Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48
47
Instruções
44
NOTA: Não misturar toner e revelador. Esses materiais deverão
estar separados dentro do cartucho para que o sistema trabalhe corretamente. Deixe o reservatóri de lado para trabalhar
agora na outra metade
24. Pegue a sessão do OPC, retire o aro de segurança “E” do
eixo do lado de contatos ou lado do cubo do OPC. Ver Figura 45
45
46
25. Extraia o eixo desde o lado
da engrenagem do OPC para
não danificar o contato interno
de descarga terra. Ver Figura 46
26. Retirar o OPC. Ver Figura 47
47
48
Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48
Instruções
27. Retirar o PCR limpando-o com um pano suave sem fiapos. Ver Figura 48
48
28. Retirar agora o rolo de limpeza do PCR e limpá-lo com o aspirador ou com ar comprimido suave para retirar todo o resto
de toner do rolo. Ver Figura 49
49
29. Retirar os dois suportes do PCR e Rolo de limpeza
do PCR respectivamente, fazendo uma alavanca com
muito cuidado nas bordas laterais. Limpar os suportes
com um cotonete e álcool. Ver Figura 50.
30. Cartuchos HY possuem selo e jogo de engrenagens
para um sem fim adicional. Retire o selo e limpe todo o resto
de toner que encontrar na câmara. Ver Figura 51
50
51
Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48
49
Instruções
31. Retirar os dois parafusos da lâmina de limpeza e desmontar a mesma. Limpar o reservatório de resíduos. Ver Figura 52
52
32. Recobrir a borda de trabalho da lâmina de limpeza com seu lubrificante favorito e instalar a mesma em seu lugar com
seus dois parafusos. Ver Figura 53
53
54
33. Limpar os suportes de PCR e rolo com um
cotonete e álcool isopropílico. Ver Figura 54
50
Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48
Instruções
34. Montar novamente os suportes já limpos do PCR e rolo de limpeza do PCR. Ver Figura 55
55
35. Montar o rolo de limpeza do PCR. Ver Figura 56
56
36. Montar o PCR limpo.
Aplicar uma pequena quantidade de graxa condutiva no
suporte preto. Ver Figura 57
57
Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48
51
Instruções
37. Montar o OPC. Ver Figura 58
58
38. Inserir o eixo do OPC a partir do lado do cubo.
Ver Figura 59
59
40. No reservatório de toner montar a
engrenagem branca do sem fim como se
mostra. Nessa etapa as engrenagens
restantes devem ser instaladas de forma
correta. Se o cartucho é de alto rendimento HY as duas engrenagens superiores devem coincidir com as duas flechas
marcadas no cartucho como se mostra.
Para todos os cartuchos na parte inferior
das engrenagens devem apontar para a
flecha e engrenagem como se mostra.
Ver Figura 61
52
Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48
39. Montar o aro de segurança “E”. Ver Figura 60
60
61
Instruções
41. Montar a engrenagem impulsora
do rolo magnético como se mostra.
Ver Figura 62
42. Unir as duas partes do cartucho.
Ver Figura 63
62
63
64
43. Com as duas engrenagens já montadas na lateral preta, instalar a lateral.
Assegure-se que as lingüetas estejam travadas
em seu lugar. Monte os
parafusos. Ver Figuras
64,65 & 66
Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48
53
Instruções
65
66
54
Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48
Instruções
67
44. Montar a lateral
branca com seus
dois parafusos. Ver
Figura 67
68
45. Calçar as duas molas de cada
lado. Ver Figuras 68 & 69
69
Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48
55
Instruções
46. Se o cartucho é de alto
rendimento HY, encher
agora o reservatório superior (unidade de OPC) e a
inferior (toner). Vimos que é
melhor carregar ¼ do frasco de toner no reservatório
superior e o restante no
reservatório inferior. Ver
Figura 70
70
71
47. Retirar o chip usado fazendo uma alavanca
com uma chave de fenda pequena sobre o
suporte preto. Retirar o chip e inserir o novo nas
guias. Certifique-se que esteja bem encaixado
em seu lugar. Ver Figuras 71, 72 & 73
72
56
Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48
Instruções
73
Tabela de defeitos repetitivos
OPC
PCR
Rolo de limpeza del PCR
Rolos magnéticos colorido e preto
Rolo primário de transferência
Unidade de impulsão de transferência
Rolo fusor
Correa do fusor
Rolo pinça do conjunto fusor
Rolo de saída do fusor.
Rolo pinça de saída do fusor.
75.4mm
28.3mm
25.1mm
27.9mm
31.4mm
56.9mm
82.7mm
94.2mm
18.8mm
43.1mm
31.4mm
Para más información visite www.uninetimaging.com
48. Montar o conjunto de suporte sobre o reservatório. Ver Figura 74
74
49. Montar a tampa protetora do OPC. Ver Figura 75
Sobre a Autor
Mike Josiah es vicepresidente en
Summit Technologies, una división de UniNet Imaging Inc., y distribuidor global de toner,
tambores OPC, cuchillas limpiadoras y otros suministros. Josiah
ha estado con la compañía desde
1987. El y su equipo de
soporte técnico contribuyen asiduamente con artículos y enseñan en seminarios en encuentros
de la asociación y exposiciones
de comercio.
Mike Josiah puede ser alcanzado
en el + 1-631-590-1040 x 217 o
por e-mail en:
[email protected]
75
58
Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48
Notícias Internacinais
A IDC apresentou as previsões para o mercado Latino de TI em 2012
A IDC América Latina apresentou seu estudo anual
“Previsões da IDC America Latina para 2012”. O mesmo
tem o objetivo de analisar os sucessos que aconteceram
na indústria de TI e telecomunicações; as tendências
dos usuários e as estratégias dos provedores de TI
durante esse ano na região.
As 10 previsões da IDC:
1. Uma década de impulso na América Latina trará um
crescimento estável em 2012
Depois de uma década de crescimento e expansão da
classe media na região, 2012 continuará como um ano
de expansão para a indústria de TIC, apesar da volatilidade da economia global. A IDC prevê um crescimento
do investimento de TI de 12.2% para 2012, ano no qual
o mercado superará os 97 bilhões (milhares de milhões)
de dólares.
2. A “Quarta Tela” evoluirá para um mercado complementar, impulsionada pelas inovações emergentes
Frente a pergunta sobre se os tablets substituirão os
PCs, a IDC acredita que isso não acontecerá. Apesar da
previsão da venda de tablets ser de 2.1 milhões em
2012, essa cifra é relativamente pequena. Contudo os
tablets mudarão o ecossistema, com um uso altamente
complementar ao de outros dispositivos, fruto de uma
combinação de novos atributos e usos inovadores e práticos nas empresas..
3. Customização de TI: uma crescente elite de consumidores hábeis no uso de tecnologia trará inovação de sua
casa à empresa
Uma geração nova de consumidores educados em um
mundo tecnológico irá mudar a maneira de se tomar
decisões de investimento em tecnologia, mais além da
direção do CIO e do departamento de sistemas. Trará
consigo tecnologias de sua casa e contribuirá com a
criação de novas dinâmicas de uso e inovação na
empresa.
4. A expansão da rede móvel alcança uma dimensão crítica
O transporte de dados na rede móvel continua crescendo a taxas exponenciais, uma das causas sendo o rápido crescimento da base instalada de smartphones, que
crescerá 71% esse ano. Durante 2012, as operadoras se
movimentarão simultaneamente para 3G e 4G
5. Os serviços na nuvem chegam a sua a “maioridade”:
começo de uma transição e o fim da histeria
Em 2012, somente uma em cada cinco empresas continuará sem entender o conceito de serviços na nuvem,
os quais representam 280 milhões de dólares para o
final do ano. As novas ofertas continuarão confundindo,
mas as migrações iniciais darão curso as reais oportunidades de inovação. As pequenas empresas verão uma
oferta que se adapte a suas necessidades.
tura da “3ª. Plataforma”
A medida que os elementos que compõem uma
“infra-estrutura para Nuvem (centros de dados de alta
densidade e velocidade, e virtualizados para máxima
utilização) se tornam cada vez mais comuns , a base
para a “nuvem privada” se define. Ainda que falte um
grande caminho de automatização e medição para
chegar ao modelo de infra-estrutura como serviço, a
visão está definida e será guia para as decisões de
investimento daqui pra frente
7. Grande Data: Nasce um mercado “grande”, definido não pelo seu tamanho mas pelo seu uso
O efeito da impressionante velocidade de acumulação de informação (quase 50% a mais por ano), 90%
da informação difícil de analisar como imagens, vídeos, etc., reescreve o enfoque tradicional da administração de dados, fazendo nascer um mercado de 370
milhões de dólares na América Latina em 2012, entre
hardware, software e serviços associados a administração da “Grande Data”.
8. Indústrias inteligentes: soluções da indústria de
transformação mudarão a forma de interagirmos
Em 2012, a combinação de elementos da “3ª
Plataforma”: mobilidade, nuvem, grande data, rede
social, trará consigo a criação de soluções inteligentes de indústria que transformarão as indústrias financeira (sistemas integrados de pagamento móvel), de
fabricação (administração de produto e inventário de
insumo ao ponto de venda), e governo (sistemas de
gerenciamento da cidade inteligente).
9. Uma nova visualização e um novo paradigma de
armazenamento mudarão a dinâmica de gestão de
conteúdo
Da explosão do conteúdo, virá uma mudança na
forma como as pessoas visualizam e armazenam o
conteúdo, movendo o investimento do tradicional
mercado de manipulação física (papel, tinta, impressão) ao de manipulação digital.
10. Provedores asiáticos de baixo custo crescerão na
América Latina
Em busca de mercados de alto crescimento, os vendedores asiáticos de produtos de baixo custo farão
fila na América Latina
Sobre o Estudo de Previsões 2012
Esse estudo é parte de uma série de publicações de
todo o mundo que a IDC realiza todo ano onde seus
principais analistas compartilham opiniões sobre as
perspectivas para o próximo ano para os mercados
de TI e Telecomunicações. Com a colaboração de
mais de 100 analistas da América Latina, esse documento analisa os feitos que esperamos que transformem o mercado durante 2012 na forma da lista das
“10 previsões”
6. A tecnologia para nuvem é uma encruzilhada: Os primeiros passos prepararão o caminho para a infra-estruPara mais informações visite www.idc.com
60
Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48
Notícias Internacinais
Relatórios de Lyra com prognóstico e análises para os mercados de cartuchos ink Jet e laser
Os relatórios indicam que o mercado de insumos de imagens digitais alcançará um crescimento constante como resultado
da venda de dispositivos coloridos e da força dos mercados emergentes.
Newton, MA - – Lyra Research, autoridade em imagem
digital (WWW.lyra.com), entregou dois novos relatórios
que proporcionam dados de prognósticos mundiais e análises para o mercado de insumos de imagens digitais. Os
dois relatórios estão baseados nos resultados incluídos
no relatório de Lyra da primeira metade de 2011, feito pela
Hard Copy Supplies Advisory Service
O prognóstico global para cartuchos ink Jet Desktop (período 2008-2015) examina como o mercado de impressoras desktop ink jet foi declinando durante os últimos dois
anos como resultado da recessão global. Mudanças em
hábitos de impressão dos usuários, adoção da rede WiFi
e dispositivos baseados em telas, tudo isso criou barreiras
para o crescimento do mercado. Contudo, as vendas dos
cartuchos de tinta estão crescendo constantemente, em
parte pela mudança de dispositivos de baixo custo que
oferecem cartuchos tricolores para impressoras de maior
custo que usam cartuchos de uma única cor. Todas as
regiões experimentarão um crescimento de vendas de
cartuchos durante o período de prognóstico, mas a
América Latina vai liderar o caminho com maior CAGR, de
7,3%, seguida pela Ásia Pacífico.
mercados emergentes, e isso por sua vez, criará um
crescimento firme no mercado de cartucho laser até
2015. O crescimento das vendas de cartuchos será
ajudado por um número de mudanças no mercado,
incluindo a mudança para dispositivos de impressões
coloridas, a mudança de MFP de categoria média para
impressão monocromática, e o uso comercial de
impressão na própria empresa para trabalhos de
impressão que anteriormente eram feitos por impressoras comerciais. As vendas de cartuchos laser crescerão de 379 milhões de unidades em 2010 para algo
em torno de 445 milhões de unidades em 2015 (ver
figura). O maior ritmo de crescimento de cartuchos
laser ficará na América Latina e Asia Pacífico. A penetração do cartucho de remanufatura permanecerá
baixa porque os mais recentes dispositivos coloridos
utilizam toner químico no lugar do toner mecânico (triturado).
Começando em 2011, as entradas totais a nível global de
cartuchos desktop ink Jet se projetam com um crescimento lento devido a queda de preços dos cartuchos. As
entradas projetam um crescimento de 29 bilhões de dólares em 2010 a 33 bilhões em 2015 (ver a figura). Por
regiões, o crescimento será mais forte na região da Ásia
pacífico, seguido da América Latina. América do Norte e
Europa terão um crescimento menos sólido
“A recessão tomou sua cota nos mercados de cartuchos ink jet e laser, mas é um fator cíclico e sua
influencia finalmente irá terminar”, comentou Larry
Jamieson, analista senior da Lyra Research. “É importante reconhecer que as mudanças nos hábitos do
usuário de impressoras, como resultado de forças tais
como os contratos MPS, redes WiFi e maior uso de
dispositivos móveis e aplicações baseadas em telas,
estão reduzindo os volumes de páginas do usuário e
estabelecendo barreiras ao mercado. Contudo, acreditamos que mercado de insumos de imagens experimentará um crescimento firme e moderado durante os
próximos anos, que serão ajudados pela mudança a
dispositivos de impressão coloridos e fortes vendas
em mercados emergentes.”
O prognóstico global para cartuchos laser (período de
2008-2015) debate como a base instalada de impressoras
laser tocou fundo em 2010. O crescimento de hardware
deve ser retomado como resultado de fortes vendas em
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Guia do Reciclador - Ano 8 - Número 48
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