Regulamento Competições 2015 - Federação Portuguesa de

Transcrição

REGULAMENTO
DE
COMPETIÇÕES
2015
WAKEBOARD
E
WAKESKATE
(BARCO)
ÍNDICE
1.
GERAL
2.
REQUISITOS PARA PARTICIPAÇÃO NAS COMPETIÇÕES
3.
CATEGORIAS
4.
ORDEM DE ENTRADA E SISTEMA DE ELIMINATÓRIAS (HEATS)
5.
RIDER PREPARADO NA SUA VEZ DA ELIMINATÓRIA
6.
DESCLASSIFICAÇÃO
7.
EQUIPAMENTO
8.
REPETIÇÕES (RE-RIDES)
9.
PROTESTOS
10. USO DE VÍDEO
11. FORMATO DA COMPETIÇÃO
12. PERCURSO
13. OBSTÁCULOS
14. VELOCIDADE DO BARCO E COMPRIMENTO DO CABO
15. QUEDAS
16. ALTERAÇÕES AO PROGRAMA OU CANCELAMENTO DA COMPETIÇÃO
17. OFICIAIS DE PROVA
18. UNIVERSALIDADE DAS REGRAS
ANEXO A – DIAGRAMAS
FPM – Federação Portuguesa de Motonáutica
APWW – Associação Portuguesa de Wakeboard e Wakeskate
2/20
1. GERAL
a) Âmbito de Aplicação do Regulamento
O presente regulamento aplica-se a todas as competições de Wakeboard e
Wakeskate organizadas em território nacional, por Clubes filiados na APWW
ou pela própria APWW - Associação Portuguesa de Wakeboard e Wakeskate,
Associação filiada na FPM – Federação Portuguesa de Motonáutica.
b) Excepções ao Regulamento
Nos casos em que a aplicação do presente Regulamento não se mostre viável,
a APWW ou o Juiz Chefe fará as necessárias alterações, sendo necessário
obter a aprovação da maioria dos Juízes. Tais alterações serão anunciadas em
reunião de Riders e afixadas.
Nos casos em que a aplicação do Regulamento seja definitiva e viável, não
são permitidas quaisquer alterações por votação dos Juízes.
c) Controlo Anti-Doping
Todos os competidores estarão sujeitos a um controlo anti-doping.
d) Conduta Anti-Desportiva
Qualquer Rider (ou seu representante) cuja conduta seja considerada
antidesportiva ou passível de causar descrédito à APWW, no local ou fora do
local do evento, antes, durante ou após a competição, poderá ser
desclassificado e/ou sujeito a uma sanção a determinar pela APWW, através
de uma votação maioritária de 2/3 dos Juízes.
Conduta Anti-Desportiva inclui, nomeadamente, os seguintes conceitos: - uso
de linguagem ofensiva em público, manifestações de mau génio ou mau
perder, incumprimento de funções atribuídas, faltas de comparência, consumo
de bebidas alcoólicas durante a competição, prestação de falsas declarações,
omissão de lesões graves ou problemas de saúde.
3/20
2. REQUISITOS PARA PARTICIPAÇÃO NAS COMPETIÇÕES
2.1 Os Riders inscritos têm de ter Licença Desportiva (válida), emitida pela
Federação Portuguesa de Motonáutica.
2.2 Os Riders inscritos têm de possuir o seguro (válido) para Federações, da
CDP – Confederação do Desporto de Portugal.
3. CATEGORIAS
a) Cada Rider poderá apenas competir numa categoria.
b) A categoria de cada Rider é definida exclusivamente pela sua idade, à
excepção das categorias Open.
c) A organização certificar-se-á que a identificação de cada Rider seja
inspeccionada para efeitos de verificação de idades.
d) Para determinação de categorias, será considerada a idade do Rider a 31
de Dezembro do ano corrente.
4/20
3.1.
Wakeboard
- INFANTIS
-
RAPAZES
E
RAPARIGAS
(mista)
até 9 anos de idade
(mista)
10 aos 14 anos de idade
- JUNIORES - MASCULINO
15 aos 18 anos de idade
- JUNIORES - FEMININO
- OPEN - MASCULINO
sem restrição de idade
- OPEN - FEMININO
- MASTERS - MASCULINO
a partir dos 30 anos de idade
- MASTERS - FEMININO
- VETERANOS - MASCULINO
a partir dos 40 anos de idade
- VETERANOS - FEMININO
3.2.
Wakeskate
OPEN MASCULINO
Sem restrição de idade
OPEN FEMININO
Sem restrição de idade
RAPAZES
E
RAPARIGAS
(mista)
Até 14 anos de idade
5/20
3.3.
Número mínimo de Riders
O mínimo para formar uma categoria são 3 Riders.
No caso de, numa competição, existirem categorias com menos de 3
inscrições, estas deixam de ser consideradas, devendo os(as) respectivos(as)
Riders ser inscritos noutra categoria, da seguinte forma:
Categoria com menos de 3 Riders
Nova Categoria
d.1
INFANTIS
RAPAZES E RAPARIGAS
d.2
RAPAZES E RAPARIGAS
JUNIORES (MASC. / FEMIN.)
d.3
JUNIORES (MASC. / FEMIN.)
OPEN (MASC. / FEMIN.)
d.4
MASTERS (MASC. / FEMIN.)
OPEN (MASC. / FEMIN.)
d.5
VETERANOS (MASC. / FEMIN.)
MASTERS (MASC. / FEMIN.)
e) Quando um Rider, numa competição muda de categoria conforme o ponto
anterior, os pontos para ranking são os referentes à sua classificação
nessa categoria, mas são acumulados na sua categoria de origem.
6/20
4. ORDEM DE ENTRADA E SISTEMA DE ELIMINATÓRIAS (HEATS)
Eliminatória /
SemiFinal
Final
3
3 riders
3 riders
4
4 riders
4 riders
5
5 riders
5 riders
6 riders
6 riders
Nº de Riders
Eliminatória
Repescagem (LCQ)
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
1 Heat de 4
1 Heat de 3
(Top 2 passam à Final)
1 Heat de 4
1 Heat de 4
1 Heat de 4
1 Heat de 5
1 Heat de 5
1 Heat de 5
1 Heat de 6
1 Heat de 5
1 Heat de 6
1 Heat de 6
1 Heat de 4
1 Heat de 4
1 Heat de 5
(Top 3 passam à SemiFinal)
1 Heat de 4
1 Heat de 5
1 Heat de 5
1 Heat de 5
1 Heat de 5
1 Heat de 5
1 Heat de 4
1 Heat de 4
1 Heat de 4
1 Heat de 4
1 Heat de 3
6 riders
1 Heat de 4
6 riders
1 Heat de 5
6 riders
1 Heat de 6
6 riders
1 Heat de 4
1 Heat de 3
(Top 1 passa à Final)
1 Heat of 4
1 Heat of 4
(Top 1 passa à Final)
1 Heat de 4
(Top 1 passa à SemiFinal)
1 Heat de 5
1 Heat de 6
1 Heat de 4
1 Heat de 4
6 riders
6 riders
1 Heat de 5
1 Heat de 5
1 Heat de 5
1 Heat de 5
1 Heat de 5
1 Heat de 5
6 riders
6 riders
6 riders
1 Heat de 5
1 Heat de 5
6 riders
7/20
a) A competição é organizada pelo sistema de eliminatórias conforme o quadro
acima.
b) A ordem de entrada dos participantes na primeira eliminatória é organizada
aleatoriamente por sorteio.
c) A selecção dos Riders que avançam para a eliminatória seguinte é feita pela
classificação e não pela pontuação.
d) Nas finais, semifinais e repescagens, a ordem de entrada será inversa à da
classificação nas eliminatórias anteriores. Entre Riders com a mesma
classificação em diferentes heats da mesma categoria, a ordem de entrada
será determinada pelo nº do heat.
5. RIDER PREPARADO NA SUA VEZ DA ELIMINATÓRIA
a) O Rider deverá estar pronto no pontão/starter na sua vez de competir, com
as botas calçadas (no caso do wakeboard), com o colete vestido (e bib/lycra,
caso exigido na competição) e com o cabo desembaraçado e pronto a ser
lançado para o barco, de forma a não provocar qualquer demora no início da
sua ronda, quando o barco regressa ao pontão/starter. Caso contrário, será
desclassificado.
b) No caso de um Rider ser desclassificado, é concedido um minuto de espera
ao Rider seguinte. No caso de serem desclassificados mais Riders, o tempo
de espera para o seguinte é de um minuto por cada Rider desclassificado.
6. DESCLASSIFICAÇÃO
No caso de um Rider ser desclassificado, ele fica impedido de participar em
qualquer fase/eliminatória seguinte da competição.
Como exemplo, se um Rider faltar a uma eliminatória, será desclassificado e
impedido de competir nas eliminatórias seguintes.
8/20
7. EQUIPAMENTO
GERAL - Todo o equipamento pessoal está sujeito a aprovação do Juiz
7.1
Chefe.
- O uso de colete de salvação é obrigatório. É da
responsabilidade de cada participante assegurar-se que o colete verifica
as seguintes condições:
7.2
COLETE
-
flutuar o Rider
ser construído de forma a providenciar protecção a costelas e órgãos
internos perante o impacto
7.3
CABOS - Os Riders devem providenciar os seus próprios cabos e pegas.
Os cabos usados em competição devem ser de material não elástico
(“non-stretch”).
7.4
CAPACETE – O uso do capacete é obrigatório no caso de o Rider optar
por usar qualquer obstáculo no percurso da competição.
Qualquer Rider que use um obstáculo sem capacete será desclassificado
da competição.
Qualquer Rider que tenha intenção de usar um ou mais obstáculos na
competição, deverá iniciar a sua rotina com o capacete colocado.
Não são permitidos capacetes com dispositivos de recepção ou
transmissão.
7.5
BARCO - O peso adicional colocado no barco será determinado pelo Juiz
Chefe e/ou um representante da APWW.
7.6
EQUIPAMENTO DANIFICADO - O Rider é inteiramente responsável pelo
seu equipamento pessoal. Em caso de avaria do seu equipamento, o Rider
dispõe de 4 minutos para a sua reparação.
A confirmação de existência de avaria é dada pelo Juiz Chefe.
O equipamento danificado apenas poderá ser reparado no starter.
A contagem do tempo inicia com chegada do Rider ao starter. Passados 4
minutos o Rider deverá estar pronto com a prancha colocada.
O Rider ao detectar a avaria pode largar a pega para indicar que deseja
reparar o seu equipamento, sendo no entanto este acto considerado como
uma queda.
Após a reparação a prova será retomada no local onde a pega foi largada.
Se a avaria for detectada após uma queda, a prova será retomada no
local da queda.
O barco puxará o Rider do starter ao local, efectuará uma paragem
completa após a qual prosseguirá a rotina.
9/20
8. REPETIÇÕES (RE-RIDES)
É da inteira responsabilidade do Rider pedir uma repetição.
Se ocorrerem condições adversas, que, na opinião da maioria dos Juizes
influenciem injustamente o Rider, ser-lhe-á concedida a opção de repetir apenas
a(s) passagem(s) afectada(s).
Repetições (re-rides) não serão concedidas nos casos de falha do equipamento
pessoal.
As repetições deverão ser efectuadas imediatamente.
No caso de ser concedida uma segunda repetição, o Rider tem o direito de
descansar 5 minutos, tempo durante o qual será feita a passagem do Rider
seguinte.
Se na opinião dos Juizes o pedido de repetição não for feito o mais rapidamente
possível, o pedido será negado.
Pedidos de repetição não serão aceites se forem baseados em variações das
condições do clima ou do estado da água.
9. PROTESTOS
Os protestos deverão ser feitos por escrito, ao Juiz Chefe, apontando os motivos
e deverão ser entregues num prazo de 10 minutos após a ocorrência ou 10
minutos após a divulgação de resultados, no caso do motivo do protesto estar
relacionado com resultados.
Os protestos serão aceites apenas pela falha de Juizes ou calculador no que
respeita ao cumprimento deste regulamento e apenas se o não cumprimento
deste regulamento afectar negativamente o Rider.
Não serão permitidos protestos a uma decisão tomada pelos Juizes no barco.
A advertência para um erro no cálculo das pontuações não será considerada
protesto. A correcção desse erro deverá ser feita com a aprovação do Juiz Chefe,
e com a maior brevidade possível (limite de 10 minutos após divulgação dos
resultados) e não poderá ser alvo de protesto.
Cada protesto terá o custo de 50 euros, montante que será devolvido se este for
considerado razoável.
10.
USO DE VÍDEO
Devido à subjectividade da natureza da pontuação e ao espírito do wakeboard e
wakeskate, nenhum filme poderá ser usado para resolver disputas.
Os Juizes poderão auxiliar-se de filmagens, apenas até ser atribuída a pontuação
à rotina do Rider.
10/20
11.
FORMATO DA COMPETIÇÃO
11.1. Geral
A cada Rider é concedida uma rotina de 2 passagens pelo percurso, dentro do
qual poderá efectuar a composição de manobras que desejar e será julgado
segundo 3 categorias de estilo diferentes, que conduzirão a uma única
pontuação combinada.
Os Riders são encorajados a executar rotinas suaves e fluidas com uma grande
variedade de manobras. Cada manobra deverá ser executada de uma forma o
mais limpa possível e levada aos seus limites
11.2. Início e fim das rotinas
a) Wakeboard
A rotina inicia quando o Rider entra no percurso e termina quando sai
(na 2ª passagem) ou quando cai pela última vez.
b) Wakeskate
A rotina inicia quando o Rider entra no percurso e termina quando sai
(na 2ª passagem), ou quando cai pela 3ª vez.
Se o Rider desejar efectuar uma manobra ao arrancar do pontão (dock
start), antes de o fazer, terá de avisar os oficiais no barco. Essa manobra
contará para a pontuação, mas a rotina só inicia quando o Rider entra no
percurso.
11.3. Juizes no barco
O Juiz Chefe designa 3 Juízes de barco para avaliar os Riders.
11.4. Pontuação
Cada um dos 3 Juizes deverá atribuir, até um máximo de 100 pontos a cada
Rider, baseado na avaliação global da rotina executada.
Cada Heat será julgado independentemente dos outros, mesmo que na mesma
eliminatória.
11/20
Os Juízes avaliam os Riders em cada um dos seguintes critérios de de avaliação
e correspondente pontuação:
a) Execução - 33.3 pontos
Reflecte o nível de perfeição de cada manobra.
b) Intensidade - 33.4 pontos
Reflecte o tamanho e a dificuldade técnica das manobras.
c) Composição - 33.3 pontos
Reflecte a composição geral da passagem em termos de habilidade para
executar uma grande variedade de manobras numa sequência fluida e
criativa.
11.5. Cálculo das pontuações
É usado o método da média no cálculo. Para cada categoria (Execução,
Intensidade e Composição) é calculada a média das pontuações dos 3 Juizes. A
pontuação final do Rider é o somatório das médias de cada categoria, afectadas
pelo respectivo peso.
Exemplo:
Execução
Intensidade
Composição
Juiz 1
4
4
4.5
Juiz 2
4.5
4.5
5
Juiz 3
4
4.5
4.5
Execução
(4+4.5+4)/3 x 3,33 = 13,88
Intensidade
(4+4.5+4.5)/3 x 3,34 = 14,47
Composição
(4.5+5+4.5)/3 x 3,33 = 15,54
TOTAL
13,88 + 14,47 + 15,54 = 43,89
12/20
12.
PERCURSO
12.1. Bóias de Percurso
a) As bóias deverão ser insufláveis e leves e deverão ser coloridas para uma
boa visibilidade. É recomendável a cor laranja para as bóias de início/fim
de percurso e cor verde para a bóia de ¾.
b) As bóias de início/fim de percurso não poderão ter mais de 1 metro de
altura (da linha de água).
c) As bóias deverão estar bem fixas e ancoradas para não permitir a sua
deslocação.
12.2. Dimensões do Percurso
Uma bóia marca o início do percurso e início da 1ª passagem (e fim da 2ª
passagem) e outra bóia marca o fim da 1ª passagem (e início da 2ª
passagem). O comprimento do percurso é definido pela distância entre as
referidas bóias, que deverá ser entre 370 e 400 metros (aproximadamente
38 segundos à velocidade de 35 km/h ou 22 milhas/h). O comprimento do
percurso pode sofrer ligeiras alterações por motivo de limitação do local.
Em alternativa, poderão ser usadas 2 bóias (em vez de uma) para a
marcação do início e fim do percurso. Neste caso, as bóias deverão estar
distanciadas 10 metros uma da outra para que o barco passe no meio das
bóias e os Riders por fora de uma das bóias.
12.3. Bóia de ¾ (Bóia de Cut-Off)
A bóias de ¾ indica o ponto a partir do qual o barco já não retoma a
segunda passagem do Rider após uma queda (mesmo que seja a primeira),
por não existir espaço suficiente para que a velocidade necessária seja
atingida até ao final do percurso.
A posição da bóia de ¾ é determinada pelo Juiz Chefe com a colaboração de
um Driver.
Pode ser usado um obstáculo em substituição da bóia de ¾ sob a orientação
do Juiz Chefe.
Em alternativa, poderão ser usadas 2 bóias de ¾ (em vez de uma). Neste
caso, as bóias deverão estar distanciadas 50 metros uma da outra.
13/20
12.4. 2 Passagens
O barco deverá percorrer as passagens o mais próximo possível da
trajectória definida pelo Juiz Chefe, trajectória que deverá incluir o tempo de
preparação antes de cada uma das passagens. A segunda passagem tem
obrigatoriamente de ser efectuada no sentido oposto à primeira. O Rider
poderá no entanto, antes do início da sua rotina (no pontão), pedir ao Piloto
ajustes na trajectória (para facilitar a aproximação aos obstáculos) desde
que autorizada pela maioria dos Juizes.
12.5. Início e Fim da rotina
a) Início da rotina
Dá-se quando o Rider efectua a primeira manobra na, ou após passar a bóia
de início do percurso.
A primeira manobra do Rider não será considerada se for efectuada antes de
este passar a bóia de início do percurso.
No caso de existir um obstáculo na entrada do percurso (em vez de bóia), e
o Rider o quiser fazer, a rotina inicia com a entrada do Rider no obstáculo.
b) Fim da rotina
Dá-se quando o Rider cai pela última vez (ver QUEDAS), ou quando passa a
bóia de saída da segunda passagem. A última manobra será considerada se
no momento em que o Rider descola da onda, ainda se encontrar dentro do
percurso, ou seja, antes de passar pela bóia de saída.
No caso de existir um obstáculo na saída do percurso (em vez de bóia), e o
Rider o quiser fazer, a rotina termina assim que o Rider termine a passagem
pelo obstáculo.
12.6. Percurso do barco
Quando um Rider sofre uma queda, o Driver fará o seu melhor para, após o
arranque do barco, este prosseguir pelo mesmo percurso antes de a queda
ocorrer.
12.7. Nadar no percurso
Qualquer Rider que nade ou faça movimento debaixo de água, com o
objectivo de ganhar vantagem na posição no percurso, ficará com a sua
rotina concluída nesse momento.
14/20
13.
OBSTÁCULOS
Cabe ao Juiz Chefe a aprovação dos obstáculos atendendo a critérios de
segurança.
Os Riders são encorajados a usar obstáculos, pois aumenta-lhes a variedade das
suas passagens.
Apenas será permitida a utilização de obstáculos aos Riders das seguintes
categorias:
-
Open
Masters
Veteranos
Juniores
Riders de outras categorias que tenham a iniciativa de usar os obstáculos, serão
imediatamente desclassificados da competição.
14.
VELOCIDADE DO BARCO E COMPRIMENTO DO CABO
A cada Rider é concedida a escolha de uma velocidade constante ao longo de
cada passagem e de um comprimento de cabo.
A velocidade do barco, assumindo que é constante antes de entrar no percurso,
é da responsabilidade do Rider.
O Rider deverá usar os sinais conhecidos como standard e não causar a
paragem do barco, se possível.
1 - Polegar para cima significa aumentar velocidade
2 - Polegar para baixo significa diminuir velocidade
3 - Levantar a mão acima da cabeça significa pedido de re-ride
4 - Após uma queda sem lesão, o Rider deverá levantar uma mão
para transmitir que está bem
15.
QUEDAS
15.1 Wakeboard
a) Quedas fora do percurso
Será perdoada uma queda fora do percurso se esta ocorrer antes do início
da primeira passagem.
15/20
b) Largar a Pega
O Rider pode largar a pega uma vez antes no início da primeira passagem
que contará como queda fora do percurso (excepto se o motivo for a
reclamação pelo incorrecto comprimento de cabo).
Se a pega for largada antes do início da segunda passagem, contará como
uma queda.
c) 2 Quedas
A rotina termina quando ocorrer a 2ª queda.
Quando o Rider cai pela 1ª vez, o barco volta para lhe dar o cabo e a rotina
continua.
Se a 1ª queda ocorrer na 2ª passagem, depois de o Rider ter passado as
bóias de ¾, a rotina termina.
d) Obstáculos
Quando são usados obstáculos, o Rider pode ter uma queda em obstáculo e
outra fora dos obstáculos.
A rotina do Rider termina quando ele cair pela 2ª vez fora dos obstáculos, ou
pela 2ª vez em obstáculos.
O Rider tem o direito de prosseguir a sua rotina após a 1ª queda fora de
obstáculos e após a 1ª queda em obstáculo.
Qualquer queda que ocorra na 2ª passagem, depois de o Rider ter passado
as bóias de ¾, a rotina é dada como terminada.
e) Exemplo 1
Um Rider cai no slider e depois cai numa manobra na esteira, a sua rotina
continua. Terminará na seguinte queda num obstáculo ou fora.
f) Exemplo 2
Um Rider cai no slider e depois cai no kicker, a sua rotina termina (mesmo
que não tenha quedas na água).
g) O Rider deverá estar pronto para prosseguir a sua rotina imediatamente a
seguir à volta do barco após uma primeira queda, uma queda fora do
percurso ou um largar de pega.
16/20
15.2 Wakeskate
a) Quedas fora do percurso
Será perdoada uma queda fora do percurso se esta ocorrer antes do início
da primeira passagem.
Se o Rider desejar efectuar uma manobra ao arrancar do pontão (dock
start), qualquer queda entre o pontão e o início do percurso, contará como
uma queda.
b) Largar a Pega
O Rider pode largar a pega uma vez antes no início da primeira passagem
que contará como queda fora do percurso (excepto se o motivo for a
reclamação pelo incorrecto comprimento de cabo).
Se a pega for largada antes do início da segunda passagem, contará como
uma queda.
c) 3 Quedas
A rotina termina quando ocorrer a 3ª queda, independentemente do uso de
obstáculos.
Quando o Rider cai pela 1ª e 2ª vez, o barco volta para lhe dar o cabo e a
rotina continua.
Qualquer queda que ocorra na 2ª passagem, depois de o Rider ter passado
as bóias de ¾, a rotina termina.
d) O Rider deverá estar pronto para prosseguir a sua rotina imediatamente a
seguir à volta do barco após uma primeira (ou segunda) queda, uma queda
fora do percurso ou um largar de pega.
16.
ALTERAÇÕES AO PROGRAMA
DURANTE A COMPETIÇÃO
&
CANCELAMENTO
DO EVENTO
Alterações ao programa durante a competição podem ser feitas apenas por
motivos de clima, condições da água, segurança ou outro motivo desta
natureza. Tais alterações terão que ser anunciadas em reunião de Riders e
afixadas.
17/20
As finais de cada categoria têm de ser completadas para determinar um
vencedor, mesmo que os Juizes sejam obrigados a continuar num local ou data
diferentes.
Se uma final não puder ser terminada, todos os Riders competirão novamente
(onde e quando possível) até ser determinado um vencedor.
17.
OFICIAIS DE PROVA
17.1.
Oficiais Necessários para uma competição
- Juiz Chefe
- Juízes adjuntos (2 no mínimo, de preferência 3 em permanência no
barco)
- Calculador (função que pode ser acumulada por um Juiz)
- Piloto (Driver)
17.2.
Nomeação dos Oficiais para uma competição
- A nomeação dos Oficiais é da competência da APWW.
17.3.
Despesas com Oficiais numa competição
Compete ao organizador o pagamento das despesas referentes a:
- Refeições e estada dos Oficiais que não participam como atletas;
- Refeições dos Oficiais que participam como atletas.
18.
UNIVERSALIDADE DAS REGRAS
Este regulamento tem por base as “Wakeboard World Rules” da IWWF
(International Waterski & Wakeboard Federation), de forma a que, tanto os
Riders como os Juizes, se sintam familiarizados com as regras pelas quais se
costumam reger nas suas carreiras desportivas.
As diferenças são mínimas e existem como forma de adaptação à dimensão
nacional do Wakeboard e Wakeskate tentando não prejudicar, nem os atletas
nas suas actuações, nem os juizes no seu trabalho.
18/20
ANEXO A - DIAGRAMAS
1. WAKEBOARD
1.1
Percurso sem obstáculos
1.2
Percurso com obstáculos (exemplo)
19/20
2. WAKESKATE
2.1
Percurso com obstáculos (exemplo)
20/20

Regulamento Competições 2015 - Federação Portuguesa de

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