MOVIMENTO QUE MUDOU OS RUMOS DA CATEGORIA

Transcrição

MOVIMENTO QUE MUDOU OS RUMOS DA CATEGORIA
www.jornalistasp.org.br
Jornal UNIDADE - [email protected]
JORNAL DOS JORNALISTAS
Filiado à
FEDERAÇÃO NACIONAL DOS JORNALISTAS
Órgão mensal do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo
número 316
MARÇO/2009
MOVIMENTO QUE MUDOU
OS RUMOS DA CATEGORIA
Caderno Especial sobre os 30 anos da greve de 1979
No mês das Mulheres,
lembramos que desde a
década de 70 elas vêm
conquistando cada vez
mais espaço
nas redações.
Pág. 4
Eleições no Sindicato:
24, 25 e 26 de março
Duas chapas estão concorrendo:
Chapa 1 ‘Unidade, Luta e
Democracia’ e Chapa 2 ‘Enfrentar
a Crise - Sindicato é Para Lutar’.
Veja as composições e
suas manifestações
Págs. 5 a 7
Editorial da Folha
chamando de
‘ditabranda’ a ditadura
após 1964 levou
centenas de pessoas a
um ato público dia 7/3.
Pág. 3
2
A
Editorial
UNIDADE
MARÇO/2009
chamada opinião pública teve
vários assuntos para debater neste
mês. Desde a tradicional crise financeira até um padre que excomunga
médicos. Mas, talvez, o mais sintomático do momento pelo qual passa o País tenha sido causado pela
Folha de S. Paulo, ao qualificar de
“ditabranda” o regime militar implantado após o golpe de 1964.
O episódio é curioso. Envolve um
dos maiores veículos de comunicação do Brasil, um jornal que teve um
papel importante na defesa do movimento das “Diretas Já”, em 1984, no
qual adquiriu boa parte da importância que tem hoje.
Aquele momento positivo aconteceu após um passado condenável de colaboração com o regime
autoritário na década anterior. O
nião dos seus acionistas do que com
o público leitor. Mas isso não os desobriga de trazer informações. Portanto,
a pergunta agora passa a ser como o
jornalista profissional deve se comportar neste ambiente contraditório entre
os interesses particulares dos empresários de comunicação e os do coletivo, a quem interessa o que escreve?
Foi por isso que o Sindicato, neste
episódio da Folha, se solidarizou não
apenas com as vítimas da ditadura,
mas também com os jornalistas que
se viram obrigados a dobrarem-se aos
propósitos dos donos da mídia. Os
jornalistas precisam, cada vez mais,
enxergar a profissão como um compromisso com os direitos coletivos e
discutir os rumos que estamos tomando. O fazer jornalístico pode entrar em
crise, mas não será por causa de blogs ou de facilidades tecnológicas.
Os problemas surgirão se os jornalistas não se comprometerem com
as particularidades da profissão:
informar e formar o cidadão, dando-lhes condições de interpretar a
realidade em todas as suas dimensões (salientamos que para isso é
necessário um aprendizado e uma
formação específica; por isso enfatizamos a campanha em defesa do
diploma mantida pela FENAJ).
Uma última observação, que à
primeira vista pode parecer desconectada do assunto deste editorial, é sobre a greve de 1979, que está
completando 30 anos. Neste número
do Unidade o leitor irá encontrar um
encarte especial sobre o assunto, em
reportagens e depoimentos com os
quais procuramos fazer um quadro
daqueles anos e da importância que
o movimento teve para os jornalistas.
O que une a greve de 1979 e os acontecimentos de hoje é o fato de que,
à época, os jornalistas debateram os
rumos da profissão e tomaram a decisão de agir em nome de suas ideias.
Se a opção pela greve foi acertada ou
não, pode ser discutida ainda hoje.
Mas o que é inegável é que a categoria dedicou o melhor de seu tempo
para construir uma profissão melhor.
Isso é um fato que precisa ser respeitado e conhecido. Boa Leitura.
Pelo
compromisso
com o direito
coletivo à
informação
jornal foi alvo de denúncias que ultrapassaram o comprometimento
ideológico e chegaram a identificar
a empresa com a participação direta em atos de repressão. Então,
qual a verdadeira face da Folha de
S. Paulo: a democrática ou a que
defende o autoritarismo?
Esta pergunta certamente é importante. Porém, ainda mais importante
é saber qual o papel da imprensa
– e dos jornalistas – no estado democrático de direito. O ideal de que
a informação jornalística é totalmente
imparcial hoje é visto como utópico.
Mas a objetividade, a verdade dos
fatos e o compromisso com os valores éticos da profissão têm de ser
inquestionáveis.
Os grandes jornais, todos sabem,
são empresas comerciais que estão mais preocupadas com a opi-
Diretoria do Sindicato
Órgão Oficial do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo
Rua Rego Freitas, 530 - sobreloja
CEP 01220-010 - São Paulo - SP * Tel: (11) 3217-6299 - Fax: (11) 3256-7191
E-mail: [email protected] - site: www.jornalistasp.org.br
EXPEDIENTE
Diretor responsável: Wladimir Miranda
(MTb 14.639/SP)
Editor: Carlos Ferreira Lima
(MTb 15.791/SP)
Reportagem: Evelize Pacheco
(MTb 31.122/SP) Diagramação: Rubens
M. Ferrari
(MTb 27.183/SP)
Depto. Comercial: Fone (11) 3217-6299
Colaborador: Eduardo Ribeiro (Moagem)
Impressão: Prol Gráfica e Editora Ltda
Fone (11) 2169-6199 Tiragem:10.000
exemplares
DIRETORIA EXECUTIVA
Presidente - José Augusto de Oliveira
Camargo (Guto); Secretária Geral Lourdes Augusto (Lourdeca);
Secretário de Finanças - Moacir
Assunção;
Secretário do Interior - Kepler Fidalgo
Polamarçuk; Secretário de Cultura e
Comunicação - Wladimir Miranda;
Secretário de Relações Sindicais
e Sociais - Eurenides Pereira (Eureni);
Secretária Jurídica e de Assistência
- Evany Conceição Francheschi Sessa;
Secretário de Ação e Formação
Sindical - Clélia Cardim (Telé);
Secretário de Sindicalização JoséDonizeti Costa.
CONSELHO DE DIRETORES
Franklin Larrubia Valverde; Frederico
Barbosa Ghedini (licenciado); Jaime
Aparecido da Silva; Joel Scala; José
Roberto Antonio; Manoel Bezerra
Júnior; Mara Cristina Ribeiro; Rudinaldo
Gonçalves e Terlânia M. T. Bruno
DIRETORES REGIONAIS
Bauru - Alcimir Antonio do Carmo
Campinas - Márcia Regina Quintanilha
Oeste Paulista - Tânia Brandão
Piracicaba - Martim Vieira
Ribeirão Preto - Brás Aparecido Peripato
Santos - Nilson Regalado M. da Silva
S. José do Rio Preto - Daniele Jammal
Sorocaba - José Antonio Rosa
Vale do Paraíba, Litoral Norte
e Mantiqueira - André Freire
COM. REG. E FISC. EXERC. PROF.
(CORFEP)
Titulares: Anderson Fazoli, Fábio César
Venturini e Mário Iório Lopes
Suplente: Benedito Egydio dos Santos
Neto
CONSELHO FISCAL
Titulares: Alexandre Hernandez Mota
(licenciado), Hugo Henrique Cilo e Raul
Antônio Varassin
Suplentes: José Aparecido dos Santos
e Nataniel Honorato
DIRETORIAS DE BASE
Bauru: Angelo Sottovia Aranha, Jorge
Alberto da C. Arruda, Juliano Maurício
de Carvalho, Luis Victorelli, Luiz Augusto
Teixeira Ribeiro, Rita de Cássia Cornélio
e Sandra Mara Faria Firmino.
Campinas: Agildo Nogueira Júnior, Hugo
Arnaldo Gallo Mantellato, Lílian Mary
Parise, Maria Ap. dos Passos Ramos,
Renata Maria Sanches, Suely Torres de
Andrade e Vera Lúcia Longuini.
Oeste Paulista: Fernando Sávio
e Sérgio Barbosa
Piracicaba: Adriana Nanias de Aro Passari, Fabrice Desmonts da Silva, Marisa
Wildner Benachio, Vanderlei Zampaulo,
Noedi Monteiro, Poliana Salla Ribeiro,
Ubirajara de Toledo.
Ribeirão Preto: Elisangela Vigil do
Espírito Santo, Antonio Claret Gouveia,
Antonio Expedito de Figueiredo Filho (licenciado), David Batista Radesca, Jacinta Inocência Sad, Luiz Henrique Jovenato
Porto e Ronaldo Augusto Maguetas.
Santos: Carlos Alberto Ratton Ferreira,
Francisco Ribeiro do Nascimento, Joaquim Ordonhez Fernandes Souza, José
Rodrigues, Luigi Bongiovanni e Mário
Jorge de Oliveira.
Sorocaba: Adriane Mendes, Carla de
Campos, Janaina Simões Caldeira,João
J. Oliveira Negrão (licenciado) e Patrícia
Moraes Ribeiro.
São José do Rio Preto: Augusto Fiorin,
Carlos Eduardo de Souza, Dulcimara Cirino, Júlio Cezar Garcia e Nelson Gonçalves.
Vale do Paraíba, Litoral Norte e Mantiqueira: Rita de Cássia Dell‘Aquila,
Avelino Israel de Souza Neto, Edvaldo
Antonio de Almeida, Fernanda Soares
Andrade, Neusa Maria de Melo e Suely
Ap. Rezende Guinsburg.
Comissão de Ética: Denise Santana Fon,
José Roberto Melo, Daniel Castro, Alcides
Rocha, Flávio Tiné e Roland Marinho
Sierra (suplente), Fernando Jorge, Lúcio
França e Kenarik Boujikian Felippe e
Juarez Pedro de Castro.
Conselho Editorial: Jaqueline Lemos,
Nilton Fukuda, Luiz Carlos Ramos, Laurindo
(Lalo) Leal Filho, Carlos Mello, Assis Ângelo,
Renato Yakabe e Adunias Bispo da Luz.
Diretorias Regionais:
Bauru: R. Primeiro de Agosto, 4-47, Sala
604 E. Telefax: (14) 3222.4194
Campinas: R. Dr. Quirino, 1319, 9º
andar. Tel.: (19) 3231.1638
Oeste Paulista: R. Pedro de Oliveira
Costa, 64, Bosque, Presidente Prudente.
Tel.: (18) 3901.1633
Piracicaba: Pça. José Bonifácio, 799 - Sl.
22. Tel: (19) 3434.8152
Ribeirão Preto: R. Dr. Américo Brasiliense, 405, sl. 404. Tel.: (16) 3610.3740
Santos: R. Martim Afonso, 101 - 6º andar. Tels: (13) 3219.2546/3219.4359
S. J. do Rio Preto: R. Major Joaquim
Borges de Carvalho, 497, Vila Angélica.
Tel: (17) 32153500 (provisório)
CEP:15050-170
Sorocaba: Rua Cesário Mota, 482
CEP 18035-200. Tel.: (15) 3342 8678
e-mail:[email protected]
Vale do Paraíba, Litoral Norte
e Mantiqueira: R.Conselheiro Rodrigues
Alves, 203, Casa 2, Centro, S.José dos
Campos. Tel.: (12) 3941.2686
Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião
do jornal ou do Sindicato
Ação sindical
Ato contra a
‘ditabranda’
reúne
jornalistas
em frente à
Folha
M
ais de 300 pessoas participa-
André Freire
ram do ato organizado pelo
Movimento Sem Mídia, sábado (7/3), contra o editorial da Folha de
S.Paulo que classificou a ditadura brasileira de “ditabranda”. O protesto, realizado na porta da empresa, região Central
de São Paulo, reuniu jornalistas, sindicalistas, estudantes e familiares de presos
torturados durante o regime militar.
O presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, José Augusto
Camargo (Guto),
afirmou que “deturpar a história
é um crime contra a cidadania”
e criticou o “lamentável editorial da Folha”,
lembrando que
“a esmagadora
maioria dos profissionais de comunicação condenou o jornal”.
Guto Camargo: “Deturpar a história é um crime”
C o or d e n a dor
UNIDADE
MARÇO/2009
da manifestação, Eduardo Guimarães
disse que a manifestação representou
um repúdio coletivo à tentativa do
jornal de reescrever a história quando
“afirmou que o regime dos generaispresidentes teria sido ‘brando’. Tal afirmativa constituiu-se em dolorosa bofetada nos rostos dos que sobreviveram,
em verdadeiro deboche dessas vítimas
expresso por meio do termo jocoso ‘ditabranda’, corruptela do único termo
possível para identificar aquele regime,
o termo ditadura”. Guimarães publicou
no blog Cidadania os agradecimentos e
a repercussão do ato.
No dia 8/3, na edição de domingo,
Otávio Frias Filho, diretor de redação
da Folha, publicou uma declaração admitindo que o termo ‘ditabranda’ no
editorial de fevereiro foi um erro. “O
termo tem uma conotação leviana que
não se presta à gravidade do assunto.
Todas as ditaduras são igualmente abomináveis”, afirmou. Mas voltou a dizer
que o regime de exceção no Brasil “foi
mais brando do que os congêneres na
Argentina, no Uruguai, no Chile e em
Cuba”.
Kotscho se emociona em palestra no Sindicato
como jornalista e a longa relação com
Lula, de quem se aproximou como repórter, durante a greve de 1978, e de quem se
tornou amigo, fizeram dele testemunha e
protagonista de muitos fatos da história
recente do País. Algumas delas lembradas
pelos estudantes, mas já relatadas em seu
livro “Do golpe ao Planalto – Uma vida
de repórter (Cia. das Letras, 368 págs.)”.
Outras mais recentes, como o editorial da
Folha de S. Paulo cunhando a ditadura
de 1964 de ‘ditabranda’. No fim, emocionado, Kotscho disse que foi uma grande
alegria ver tantos jovens estudantes reunidos, como há muito não via, em um
sábado de manhã com sol, para falar de
jornalismo, sua grande paixão.
Gisela Gutarra
O auditório Vladimir Herzog, do Sindicato, esteve “lotado até a tampa” para
ouvir Ricardo Kotscho falar de reportagem em um sábado (28/2) de manhã de
muito sol, como ele próprio lembrou em
seu ‘Balaio do Kotscho’ (http://colunistas.ig.com.br/ricardokotscho/).
A palestra “Vida de repórter”, com
apoio da Revista “Brasileiros”, teve entrada gratuita e abriu novo Ciclo de Palestras
promovido pelo Sindicato, cujas vagas foram esgotadas logo depois do anúncio das
inscrições. Foram 146 participantes, sendo 76 estudantes da Uninove, Unisantana, Fapcom, PUC/SP, Cásper Líbero, Metodista e São Judas. Também vieram jornalistas da Baixada Santista, de São Paulo
e arredores. Todos receberam certificados
de participação. “É função do Sindicato,
além das atividades ligadas à defesa dos
direitos dos jornalistas, também proporcionar atividades como essas palestras, de
muita importância para quem está entrando na profissão”, afirmou Guto Camargo,
presidente do Sindicato.
As três horas de palestra passaram rapidamente ouvindo histórias de Kotscho.
Sua carreira de sucesso em quase 40 anos
3
Fundação Padre
Anchieta não se
manifesta sobre
dívidas trabalhistas
O SJSP encaminhou no final de fevereiro à Fundação Padre Anchieta os cálculos
individuais que cada jornalista tem a receber sobre os reajustes salariais retroativos a
2003. Assim como as diferenças de janeiro
de 2006 a outubro de 2008 que a emissora
não pagou aos funcionários. A Justiça do
Trabalho de São Paulo (de 1ª e 2ª instâncias) decidiu pelo cumprimento da convenção coletiva de trabalho e o pagamento de
10% de reajuste aos jornalistas a partir de
1º de dezembro de 2003 e de 12% aos radialistas (retroativo a 1º de maio de 2003).
Na época, a Fundação alegou em sua defesa que o pagamento do reajuste faria com
que ultrapassasse os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal, argumentação que
foi derrubada na Justiça do Trabalho.
O Sindicato tem buscado insistentemente,
há um mês, uma manifestação da Fundação
sobre os dados para convocar os jornalistas
da emissora para uma assembleia. No dia
12/3 os funcionários redigiram uma carta
para cobrar uma resposta da direção.
Greve continua na Símbolo
A Editora Símbolo fez uma contraproposta que avançou muito pouco nas reivindicações dos seus funcionários jornalistas - que estão em greve, sem receber
salários desde a segunda quinzena de dezembro, incluindo o 13º.
A empresa propôs pagar o que deve, em
alguns casos, em até 30 meses. O Sindicato comunicou à empresa que esta contraproposta é inaceitável e deu prazo para
novo pronunciamento até dia 9/3. Como
não houve avanço, o Sindicato pediu ao
TRT o julgamento imediato da greve.
Outra denúncia é que a Símbolo não estaria depositando o FGTS há um ano. A
empresa alega que a precária situação é decorrência de sua reestruturação. A Símbolo é dona de títulos como “Uma”, “Um”,
“Uma Girl”, “Zero”, “Baby & Cia.”, “Donna” e a semanal “Chiques e Famosos”.
Comunidade de Língua Portuguesa
Kotscho falou para um auditório lotado, sobre o seu prazer de fazer reportagem
A cidade de Praia, capital de Cabo Verde,
no continente africano, foi sede, no início de
março, do III Encontro dos Jornalistas na
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa – CPLP. Os representantes brasileiros
foram Paulo Vieira Lima e Mônica Oréfice
Delicato, que apresentaram proposta de estatuto e de logomarca da entidade a ser criada e na qual deverá estar filiado o Sindicato.
É um esforço de união de mais de 20 anos,
lembra Alcimir Carmo, diretor do SJSP.
4
Geral
UNIDADE
MARÇO/2009
Repórter acusa Embraer de perseguição
O
furo de reportagem do repórter Julio Ottoboni, da Gazeta
Mercantil, antecipando em
dezembro de 2008 que a Embraer demitiria cerca de 20% de efetivo, foi um cruzado que a empresa não assimilou até agora. A terceira maior exportadora do País,
com receita prevista para este ano de US$
5,5 bilhões, segundo a Folha de S. Paulo, adiou o quanto pôde as dispensas para
confirmá-las em fevereiro passado (4.173
no total). Ao mesmo tempo, segundo Ottoboni, foi colocado em marcha um plano para desacreditar o repórter que havia
dado a notícia em primeira mão.
“Tiveram uma atitude agressiva, presunçosa e arrogante. Um dossiê foi montado pela assessoria para exigir minha
cabeça no jornal, tal qual o trabalho feito
Elas estão
tomando
conta das
redações
Mulheres têm
conquistado cada
vez mais espaço
no jornalismo, como
Eliane Brum
dos pelo Sindicato, já mostravam
que as mulheres haviam passado
à frente dos homens no mercado
de trabalho. Em 1995, elas compunham 42,62% da categoria e
dez anos depois atingiam 52,59%.
Na Capital, a proporção era maior:
internacional, baseada na verdade, transparência, respeito e integridade, valores
estes que busca preservar e ampliar com
os representantes da mídia que interagem
com a Empresa diariamente.”
Ottoboni tem 24 anos de profissão, a
maior parte cumprindo jornada na grande
imprensa e na cobertura do setor aeroespacial. Mas os últimos meses de trabalho
foram marcados por momentos de grande tensão e desgaste. “Por ter exercido o
direito de informar com imparcialidade e
isenção os leitores do maior jornal econômico do País”, afirma.
Ele acompanha a Embraer desde os
tempos que era empresa estatal, passando
pela crise da demissão de 12 mil funcionários em 1990. “Tive a satisfação de noticiar a recuperação da companhia e a sua
54,01% contra 45,99% de homens.
Entre os sindicalizados no Estado,
no entanto, as mulheres ainda não
são maioria - 2.153 de um total de
5.688 (dados de 2009).
O livro de Ribeiro usa o termo
de feminização do jornalismo para
falar do aumento das mulheres no
mercado de trabalho. E cita nomes
como o de Isa Leal, da Folha
de S. Paulo, que participou da
greve de 1961 – movimento que
consagrou o piso profissional de
dois salários mínimos da época. E Micheline Gaggio Frank,
que trabalhou na Editora Abril
na década de 1950. No decorrer da década de 70 o número
de mulheres nas redações só
aumentou. Cabe lembrar que
a RAIS apresenta apenas os
trabalhadores contratados de
acordo com a CLT. No entanto, mesmo com este salto de
contratações, estima-se hoje
que o número de jornalistas em
atividade no Estado seja o dobro,
em função do aumento de contratos de trabalho fora do estabelecido pela legislação, com os free
lancers (eventuais e fixos) e os
de pessoas jurídicas. Além disso,
não aparecem nas estatísticas da
RAIS os jornalistas que estão no
serviço público (cujos contratos
de trabalho não são regidos pela
CLT) ou que exercem função jornalística, mas não são registrados
como tal.
Sonia Mele
Neste mês de março, quando se
comemora o Dia Internacional da
Mulher, é uma oportunidade para
lembrar os avanços das mulheres no
mercado de trabalho de jornalismo.
A gaúcha Eliane Brum, por exemplo, é uma das mais premiadas jornalistas brasileiras – ganhou Esso,
Vladimir Herzog, Ayrton Senna,
Sociedade Interamericana de
Imprensa, entre outros. Porém,
como conta o livro ‘Jornalistas
1937 a 1997: história da imprensa de São Paulo vista pelos que
batalham laudas (terminais), câmeras e microfones (Imprensa
Oficial do Estado, 1998), de J.H.
Ribeiro’, antes não era assim.
As empresas de jornal, segundo o livro, eram pensadas e
construídas na década de 30 do
século passado só para o sexo
masculino. Nem havia banheiro feminino. “No ‘Estadão’ à
noite, quando fervia o trabalho
jornalístico, as mulheres não eram
aceitas nem na mesa telefônica. Havia mulheres telefonistas, mas só
durante o dia. À noite, era homem
quem operava. Mulher podia ser
telefonista, faxineira ou servia café:
circulava na área de serviço (pág.
31).” Na fundação do Sindicato, em
1937, havia apenas uma mulher na
diretoria: Margarida Izar.
O panorama vem mudando paulatinamente. Os números da RAIS
(Relação Anual de Informações
Sociais), de 1995 a 2005, levanta-
na comunicação externa, mas os efeitos
foram nulos junto à direção da Gazeta”,
disse Ottoboni. “Fui chamado de leviano
pela presidência da companhia, que negava veementemente as demissões. Mas
o tempo mostrou quem é o verdadeiro
leviano e mentiroso nesta história.” O
repórter diz que está proibido de entrar
na fábrica. O ambiente ficou de tal forma
opressivo que em uma coletiva da empresa da qual conseguiu participar, até jornalistas o hostilizaram.
Procurada pelo Unidade, a gerência de
comunicação da empresa enviou apenas
um comunicado de poucas linhas, enfatizando ser tudo o que tem a dizer sobre
o episódio. “Em quase quatro décadas
de existência, a Embraer construiu uma
sólida relação com a imprensa nacional e
nova fase de expansão dentro do cenário
aeronáutico mundial.”
Foram mais de dez dias investigando as
informações das fontes e discutindo no
jornal a melhor forma de noticiar o caso,
prevendo a repercussão que sua publicação
teria. O que mais estranha Ottoboni é que
Luis Nassif, por exemplo, que atacou firme a
empresa, por meio de colunas publicadas no
Valeparaibano, recebeu carta do presidente,
Frederico Curado, explicando os motivos
das demissões. Para a Gazeta, nada. Ottoboni diz que, com exceção do período em
que Ozires Silva foi presidente, a Embraer
“é pródiga em gestos truculentos com a
imprensa”. E recomenda a leitura do livro
“Rede de Intrigas”, em que o jornalista Roberto Lopes conta vários casos semelhantes
na época em que a empresa era estatal.
Curso de
Assessoria de Imprensa
em Sorocaba
O curso será dado pelo jornalista e professor Walmir de Medeiros Lima, com aulas entre 9 de maio a 20 de junho, somente
aos sábados, das 9h às 14h, no Auditório do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba (Rua Julio Hanser, 140, Centro – próximo
à rodoviária). A proposta é capacitar os participantes para atuar
em assessoria, seja em agências de comunicação, instituições
públicas ou privadas ou atendendo a seus próprios clientes. No
curso serão abordados temas como ‘assessoria de imprensa: o
que é e o que faz’, ‘assessoria de imprensa no contexto da comunicação empresarial’, ‘o papel do assessor de imprensa’, ‘assessoria de imprensa e a comunicação interna’, ‘como preparar
e apresentar propostas de trabalho’ e ‘apresentação de cases’.
O valor para jornalistas sindicalizados e estudantes de jornalismo pré-sindicalizados é de R$ 180,00 à vista. Para os não sindicalizados, R$ 270,00 à vista. As vagas são limitadas. Outras
informações no Departamento de Formação, em São Paulo,
telefones (11) 3217-6294 ou 3217-6297, pelo e-mail: formacao@
sjsp.org.br ou na Regional Sorocaba, (15) 3342-8678.
SJSP promove Seminário de Moda
O Sindicato promove neste mês e em abril o Seminário de
Moda para jornalistas, com apoio da ABIT (Associação Brasileira
da Indústria Têxtil e de Confecção). Será nos dias 28 de março, 4,
18 e 25 de abril na UNIP-Paraíso, das 9h às 13h. Entre os palestrantes estão nomes expressivos do jornalismo e da área de moda
no País, que serão divulgados pelo site www.jornalistasp.org.br.
O seminário atende a uma reivindicação dos jornalistas por uma
formação nessa área, que exige uma cultura especializada. A série
também proporcionará debates sobre a perspectiva de mercado
para a moda brasileira no Exterior, cobertura dos grandes eventos
na área, informações sobre o estágio da moda brasileira, avaliações
e análises, entre outros temas. As inscrições são gratuitas e podem
ser feitas no site do SJSP, em cursos. A organização do seminário
está a cargo da Camargo Company. Haverá entrega de certificado
aos participantes.
Eleição
UNIDADE
MARÇO/2009
5
SINDICATO DOS JORNALISTAS PROFISSIONAIS NO ESTADO DE SÃO PAULO
EDITAL DE PUBLICAÇÃO DAS CHAPAS REGISTRADAS
A Comissão Eleitoral do SJSP divulgou a ata com as chapas e suas respectivas composições, que concorrerão ao pleito nos dias 24, 25 e
26 de março. São elas a Chapa 1, “UNIDADE, LUTA E DEMOCRACIA”, presidida por José Augusto de Oliveira Camargo,
e a Chapa 2, “ENFRENTAR A CRISE - SINDICATO É PRA LUTAR!”, de Pedro Estevam da Rocha Pomar.
CHAPA 1 - UNIDADE, LUTA E DEMOCRACIA
Diretoria Executiva:
Presidente
José Augusto de Oliveira Camargo
Secretário Geral
André Luiz Cardoso Freire
Secretário de Finanças
Kepler Fidalgo Polamarçuk
Secretário do Interior
Alcimir Antonio do Carmo
Secretário de Cultura e
Comunicação
Vladimir Francisco de Miranda
Filho
Secretário de Relações Sindicais
e Sociais Evany Conceição
Francheschi Sessa
Secretário de Sindicalização
Márcia Regina Quintanilha
Secretário Jurídico e de
Assistência
Paulo Zocchi
Secretária de Ação e Formação
Sindical
Telé Cardim
Conselho de Diretores:
Suely Torres de Andrade, Luigi
Bongiovanni, José Aparecido dos
Santos, Cláudio Luis de Oliveira
Soares, Cândida Maria Rodrigues
Vieira, Luiz Francisco Alves Senne, ­
Arístocles Coutinho de Moura
Lima, Rosemary Nogueira, Lílian
Mary Parise.
Conselho Fiscal:
Titulares
José Donizete Costa, Marcelo
Carlos Dias dos Santos , Dulcimara
Cirino, Suplentes
Carlos Eduardo Luccas Castro,
Simone de Marco Rodrigues.
CORFEP:
Titulares:
Carlos Roberto Botelho, Douglas
Amparo Mansur, Vitor Celso Ribeiro
da Silva.
Suplentes:
Alan Felisberto Rodrigues , José
Eduardo de Souza
Regional Bauru
Diretor regional
Rodrigo Ferrari
Diretores de base:
Marcelo de Souza Carlos, Ieda
Cristina Borges, Sergio Luiz Bento,
Karina Fernando Prado Grim, Flávio
Augusto Melges.
Regional Campinas
Diretor regional:
Agildo Nogueira Júnior,
Diretores de base:
Kátia Maria Fonseca Dias Pinto,
Hugo Arnaldo Gallo Mantellato,
Orlando Arco e Flexa Neto, Elisa
Vitachi, Fernanda de Freitas.
Regional Oeste Paulista
Diretor regional:
Sérgio Carlos Francisco Barbosa
Diretores de base:
Tânia Cristina Brandão, Priscila
Guidio Bachiega, Sérgio Ricardo
Guzzi, Fernando Sávio Rodrigues
dos Santos, Hércules Farnesi da
Costa Cunha, Danilo Augusto
Maschio Pelagio.
Regional Piracicaba
Diretor regional:
­Martim Vieira Ferreira,
Diretores de base:
Luciana Montenegro Carnevale,
Fabrice Desmonts da Silva, Paulo
Roberto Botão, Poliana Salla
Ribeiro, Ubirajara de Toledo,
Vanderlei Antonio Zampaulo.
Regional Ribeirão Preto
Diretor regional:
Aureni Faustino de Menezes
Diretores de base:
Firmino Luciano Piton, Antonio
Claret Gouvea, Eduardo Augusto
Schiavoni,
Tadeu Queiroz da Silva.
Regional Santos
Diretor regional:
Carlos Alberto Ratton Ferreira
Diretores de base:
Eraldo José dos Santos, Glauco
Ramos Braga, Emerson Pereira
Chaves, Pedro Figueiredo Alves da
Cunha, Marcelo Luciano Martins
Di Renzo, Reynaldo Salgado,
Joaquim Ordonez Fernandes
Souza.
Regional São José do Rio Preto
Diretora regional:
Daniele Gonçalves Jammal
Diretores de base: Jocelito
Paganelli, Rubens Cárdia Neto,
Luiz Roberto Montagna Zanatta,
Antonio Carlos Ribeiro, Sérgio
Ricardo do Amaral Sampaio,
Cássia Morgon Fernandes.
Regional Sorocaba
Diretor regional:
José Antonio Silveira Rosa
Diretores de base:
Adriane Mendes, Fernanda Oliveira
Cruz, Regivaldo Alves Queiroz,
Emídio Marques, Marcelo Antunes
Cau.
Regional Vale do Paraíba, Litoral
Norte e Mantiqueira
Diretor regional:
Edvaldo Antonio de Almeida
Diretores de base:
Jorge Silva, Sirlene de Santana
Viana, Fernanda Soares Andrade,
Neusa Maria de Melo, Rita de
Cássia Dell’Aquila.
CHAPA 2 - ENFRENTAR A CRISE - SINDICATO É PRA LUTAR!
Presidente
Pedro Estevam da Rocha Pomar
Secretária Geral
Beatriz da Costa Barbosa
Secretário de Finanças ­
Wellington Inácio Costa
Secretária do Interior
Cecília Figueiredo
Secretário de Cultura e Comunicação
Igor Fuser
Secretária de Relações Sindicais e
Sociais
Débora Oliveira
Secretário de Sindicalização
Pedro Malavolta
Secretária Jurídica e de Assistência
Maíra Kubik Mano
Secretário de Ação e Formação
Sindical
Hamilton Octavio de Souza
Diretoria Executiva:
Ana Maria Straube, Fausto Salvadori,
Gilberto Maringoni, Moacir Aparecido
Mendonça “O Beleza”, Cecília
Luedemann, Ana Maria Barbour, Luciana
Araújo, Antonio Biondi, José Arbex.
Conselho Fiscal:
Titulares:
Rodrigo Valente,Clayton Castellani,
Miguel de Oliveira.
Suplentes:
Mouzar Benedito, Beatriz Pasqualino.
CORFEP:
Titulares:
Caco Bisol, Vinicius Mansur, Adriana
Delorenzo.
Suplentes:
Cristina Charão Marques, Alexandre de
Jesus Trindade.
Diretorias Regionais:
Regional Bauru
Diretora regional:
Isabel de Carvalho,
Diretores de base: Marcelo Moryiama,
Juliana Lobato, Rafael Tadashi.
Regional Campinas
Diretor regional: Reginaldo Cruz
Diretores de base: Ademir
Munhoz,Camila Marins
Regional Oeste Paulista
Diretor regional:
José Reis
Diretores de base:
Vanderlei Leão, Benedito Godoy Moroni
Regional Piracicaba
Diretora regional:
Sabrina Rodrigues Bologna
Diretores de base:
Maria Teodora Mazzucatto, Luciana
Corrêa, Sônia Maria Rossi Leite.
Regional Ribeirão Preto
Diretor regional:
Luis Ribeiro
Diretores de base: Rita de Cássia Stella,
Rodrigo Eduardo Botelho de Francisco,
Eduardo Shinsey lha, Adalberto Parras
Luque.
Regional Santos
Diretor regional:
Luis Gustavo Mesquita
Diretores de base: Rafael Marques,
Flávia Souza, Arylce Cardoso Tomaz,
Eliane Almeida
Regional São José
do Rio Preto
Diretor regional:
Raul Marques da Silva
Diretores de base:
Ana Maria Almeida Pereira, Alexandre
Gama, Rogério Castro.
Regional Sorocaba
Diretora regional: Fabiana Caramez
Diretores de base:
João José da Silva, Fernanda Ikedo,
Evandro Messias da Silva.
Regional Vale do Paraíba
Diretor regional:
Lucas Lacaz Ruiz
Diretores de base: Hélcio Consolino,
Bruna Vieira Guimarães.
6
Eleição
UNIDADE
MARÇO/2009
Unidade, Luta e Democracia
Foto:André Freire
sindical e propusemos a formação de uma diretoria ampla, com base nos princípios e práticas
da CUT, à qual nosso sindicato é filiado. O resultado dessa ação positiva foi a construção da
Chapa 1, uma equipe forte e preparada, que
combina experiência e renovação.
Ao somarmos companheiros da diretoria
do Sindicato e da antiga oposição, da capital e
do interior, de grandes e de pequenas redações,
de assessorias de imprensa e de rádio e TV, ativos e aposentados, decidimos colocar a palavra Unidade em nosso nome. Por nossa convicção de que um Sindicato é um instrumento
de defesa da categoria contra os patrões, adicionamos Luta. Nossas atitudes concretas – como
a reforma estatutária de 2008, que facilitou a
inscrição de chapas às eleições, permitindo a
atual disputa eleitoral – nos permitem usar com
orgulho a palavra Democracia.
A Chapa 1 é formada por diversos membros com o acúmulo da atual gestão – encabeçados por Guto Camargo, atual presidente –, e
conta com expressiva ampliação, incluindo parte da oposição e jornalistas de várias redações
da capital e de todo o interior, requisito fundamental para aproximar a entidade da categoria
em seus locais de trabalho e consolidar a base
estadual da entidade.
O
O
s jornalistas da Editora Símbolo, em
São Paulo, entraram
em greve em 9 de fevereiro,
diante de uma situação insustentável: seus salários não
eram pagos desde dezembro.
Naquele momento difícil, toGuto Camargo, presidente do Sindicato, na greve da Símbolo.
maram a decisão com todo o
apoio do Sindicato dos Jornalistas, que exige dos
Como categoria, os jornalistas cumprem
patrões o imediato pagamento dos atrasados, com um papel social de guardiões do direito à inforas correções de lei. No fechamento deste texto, a mação, um direito humano fundamental, o que
dura luta ainda estava em curso.
deve nortear a ação social de nossa entidade.
Dias depois, outro tipo de demanda sin- Nossa proposta é a reconstrução política plena
dical surgiu quando a “Folha de S. Paulo” cha- do Sindicato dos Jornalistas no Estado de São
mou o terrível período da ditadura militar de Paulo, depois de um longo período dedicado à
“ditabranda”. Nosso sindicato reagiu: em defe- ação de recuperação financeira e à reorganizasa da democracia, manifestou sua “indignação” ção da entidade, trabalho feito com afinco nescom a tese reacionária dos donos do jornal – ta última gestão.
lembrando do assassinato de Vladimir Herzog.
Na formação de nossa chapa, tivemos uma
Esses dois exemplos recentes mostram a postura aberta e democrática: nos dirigimos a
atual diretoria de nosso sindicato atenta e rea- todos os companheiros com interesse na ação
gindo diante dos desafios e dificuldades enfrenALGUMAS DE NOSSAS PRINCIPAIS PROPOSTAS
tadas pela categoria e pela sociedade, em sua
longa luta em defesa dos direitos trabalhistas,
� Lutar em defesa do emprego, pela ampliação do traçada para a entidade.
sociais e democráticos.
NOSSA CHAPA
A Chapa 1 – Unidade, Luta e Democracia surge em um momento no qual o movimento sindical se coloca diante do desafio de encarar as atuais turbulências econômicas com a clara certeza de que os empresários da comunicação pretendem usar o pretexto da crise para tentar precarizar nossos direitos e suprimir nossos
empregos, visando a manter seus altos lucros.
Consideramos que é o momento para dar um
salto de qualidade na ação sindical, pois os jornalistas, como o conjunto dos trabalhadores brasileiros, precisam de um sindicato firme na defesa de seus direitos, combativo, com presença
nos locais de trabalho.
CONTATO
mercado de trabalho, por aumentos reais de salário, pela unificação do piso salarial no Estado.
� Combater a precarização do trabalho do jornalista, como o desrespeito ao piso, os chamados “frilas
fixos” e a troca do registro em carteira pela situação
de PJ, que suprime direitos trabalhistas.
� Defesa da jornada de trabalho, pelo pagamento
das horas-extras e pelo fim dos pescoções.
� Defesa da regulamentação profissional, sob ataque dos patrões, que querem a precarização.
� Apoiar os jornalistas aposentados e a Ajaesp, na
defesa de uma aposentadoria digna e um sistema
público de saúde de boa qualidade.
� Ampliar a inserção no campo dos direitos humanos, no qual já temos o prêmio Vladimir Herzog.
� Participar da luta pela liberdade de imprensa e
pela democratização dos meios de comunicação.
� Reforçar a representação dos jornalistas do interior do Estado, o que já vem sendo feito, dando maior autonomia às regionais, dentro da política global
� Estruturar uma política de sustentação material
da entidade tendo como pilar a mensalidade do
associado.
� Ampliar a sindicalização, sobretudo nos locais
de trabalho.
� Defender o direito autoral, contra a reprodução gratuita do nosso trabalho nas diversas plataformas das empresas de comunicação; apoio à
Apijor e à Arfoc.
� Implantar a comissões de redação.
� Manter os serviços, cursos e convênios aos associados, com sua extensão ao interior e ao litoral.
� Reforçar o Departamento Jurídico, implantando
o atendimento sobre questões previdenciárias.
� Aproximar o Sindicato das escolas de jornalismo
e dos estudantes, buscando atividades conjuntas
� Buscar a unidade com as demais categorias das
empresas de comunicação, visando construir o ramo
de comunicação da CUT.
� Defender e fortalecer a CUT e a FENAJ.
CHAPA 1 - UNIDADE, LUTA E DEMOCRACIA - Telefone: (11) 3231-0330 e 3258-8804 e-mail: [email protected]
Eleição
UNIDADE
MARÇO/2009
7
Renovar o Sindicato para enfrentar a crise!
O
mandato da atual gestão do
Sindicato dos Jornalistas
Profissionais no Estado de
São Paulo entrou em contagem regressiva. Em poucos dias, os jornalistas sindicalizados irão às urnas.
Terão de optar entre a reeleição do
atual presidente e a escolha de uma
nova direção, representada pela
Chapa 2, “Enfrentar a Crise, Sindicato é Pra Lutar!”.
Está na hora, portanto, de avaliar a atual diretoria, a partir das
promessas feitas na eleição de 2006
— e diante dos desafios que nosso
Sindicato e nossa categoria têm pela
frente.
A principal promessa, que dava
nome à chapa da diretoria, não foi
cumprida: “Sindicato forte”. Infelizmente, o Sindicato está enfraquecido. A diretoria “rachou”, dividindose em brigas internas, e muitos dos
atuais diretores tentaram lançar, na
presente eleição, uma terceira chapa,
afinal inviabilizada pelas enormes
dificuldades impostas pelo Estatuto
criado por eles mesmos.
Mas o mais grave é que os acordos salariais obtidos por esta gestão
foram irrisórios. O pior de todos foi
o acordo assinado em 2008 com as
emissoras de rádio e TV: pelo quarto ano consecutivo, as empresas
impuseram sua humilhante política
˜vÀi˜Ì>ÀÊ>ÊVÀˆÃi]
-ˆ˜`ˆV>̜ÊjÊ«À>ÊÕÌ>Àt
"*"-"
&ILIADOÌ
3INDICATODOS*ORNALISTAS0ROlSSIONAISNO%STADODE3ÎO0AULO
%LEI ÜESEDEMAR ODE
de abonos escalonados e aumento real de
ZERO POR CENTO.
Apesar da nova derrota, a diretoria do
Sindicato comemorou
a “rapidez” com que
o acordo foi assinado!
Seria cômico, se não
fosse trágico.
Os pisos salariais
dos segmentos de
rádio e TV, jornais
e revistas da capital
e jornais e revistas
do interior continuam vergonhosamente
baixos. A diretoria
fez vista grossa para
a farra dos “estágios”. Não tomou as Candidatos da Chapa 2: Pedro Pomar, presidente e Bia Barbosa, secretária-geral
medidas adequadas para enfrentar da taxa, principalmente, a diretoria aviltam a força de trabalho. Chega
a transformação forçada de muitos deixou de empenhar-se em ampliar de “flexibilização de direitos”.
colegas em “pessoas jurídicas” de o quadro de jornalistas sindicalizaNão sabemos ainda com que infachada, para deleite dos patrões e dos. Antigas regionais, como as de tensidade a crise afetará o setor de
desespero de quem perde direitos Santos e Ribeirão Preto, têm perdi- mídia. Os jornais têm conseguido
virando “PJ”. Idem em relação aos do associados.
ampliar suas tiragens, e as emisso“frilas fixos”.
Convidamos então os jornalis- ras de TV obtiveram faturamento
Além disso, a diretoria tem co- tas a votarem na Chapa 2, abrindo recorde no início de 2009. Mas a
metido outros erros graves, como caminho às mudanças necessárias retração do consumo pode incentio acordo de compensação de horas à nossa entidade: mais diálogo com var o habitual comportamento dos
celebrado com o jornal Cruzeiro a categoria; firmeza diante das em- patrões quando perdem receita:
do Sul, em Sorocaba, que se reve- presas; disposição de luta em defesa corte de postos de trabalho e redulou altamente prejudicial aos jor- dos direitos dos jornalistas; retoma- ção de salários.
nalistas: nossos colegas tiveram da do papel histórico do Sindicato
Para reagir à pressão dos poderoque lamentar o desaparecimento de na luta pela
sos donos das
várias conquistas da redação.
democracia e
Para reagir à pressão empresas de
Por isso tudo, é hora de renovar pela transformídia, o Sino Sindicato! O grupo que o dirige mação da nossa dos patrões, o Sindicato dicato precihá 18 anos responde pelo enorme sociedade. Esprecisará contar com sará de todo
desastre do falido Plano de Saúde, sas mudanças
respaldo da
respaldo da categoria categoria, de
cuja herança é uma dívida que dre- são urgentes no
nará 300 mil reais por ano dos co- cenário atual.
c a p a c id a d e
fres da entidade, nos próximos 10
Infelizmente, a crise está chegan- de enfrentamento e de uma formianos. O financiamento do Sindicato do. É uma crise mundial do capita- dável disposição de luta, que o atual
depende hoje, em grande medida, lismo, que tende a acirrar as tendên- grupo dirigente já demonstrou que
de taxas compulsórias: o orçamen- cias destrutivas reveladas pela fase não possui.
to de 2009 prevê que mais de 49% neoliberal: eliminação de empregos,
A Chapa 2, que representa um
das receitas virão da contribuição empobrecimento dos trabalhadores, coletivo de jornalistas diversificado
sindical (antigo Imposto Sindical) e reversão de conquistas sociais, de- e combativo, tem plenas condições
da contribuição assistencial (antiga sagregação, instabilidade política e de liderar e mobilizar a categoria na
confederativa), que a diretoria do econômica.
dura batalha em defesa do emprego,
nosso Sindicato insiste em cobrar
É preciso defender os empregos do salário e de todos os direitos trade todos os jornalistas registrados e as carteiras de trabalho assinadas. balhistas. Em 24, 25 e 26 de março,
em carteira que não são filiados à Chega de “pejotização” fraudulen- vote Chapa 2 para enfrentar a crise e
entidade. Em função desta segun- ta. Chega de “estágios” que apenas mudar de verdade nosso Sindicato!
8
UNIDADE
MARÇO/2009
O Moagem desta edição registra demissões no DCI
e na Fundação Padre Anchieta; contratações no Terra; início de
um novo ciclo editorial na Folha de S.Paulo;
fusão das redações do impresso e do online, na sucursal
de O Globo; e a movimentação profissional de nomes como
Augusto Nunes, Luís Nassif, Rodolpho Gamberini,
Heródoto Barbeiro, José Nello Marques, Ricardo Anderáos,
Jorge Félix, Bob Sharp, Leila Reis, Celso Teixeira, entre outros.
Boa leitura!!
JORNAL
A
ugusto Nunes deixou, após sete
anos, a CBM – Companhia Brasileira de
Multimídia, grupo editorial integrado por
JB, Gazeta Mercantil e Editora Peixes e do
qual era colunista.
O
Globo fundiu a redação do impresso de sua sucursal São Paulo com a redação de internet, passando a ter uma única
redação para a produção de conteúdo para
as duas plataformas. Ela é coordenada por
Germano Oliveira e conta agora com 15
profissionais. São eles: Aguinaldo Novo
(coordenador de Economia), Ronaldo
D´Ércole, Lino Rodrigues, Adauri Antunes Barbosa, Flávio Freire, Ricardo
Galhardo, Soraya Aggege e Tatiana Farah, mais Wagner Gomes e Márcia Abos
(Cultura), vindos do online. A redação do
online é agora responsável pela página de
São Paulo e também pela nova página de
Cidades, com o noticiário de todas as outras capitais, exceção ao Rio de Janeiro,
produzida na matriz. A equipe permanece
sob o comando de Cleide Carvalho e de
seu sub João Sorima, ambos se reportando à editora-executiva do site, Sonia Soares, e à editora de Nacional do Rio, Silvia
Fonseca. Na equipe estão ainda Fabiana
Parajara e Leonardo Guandeline.
D
eixaram o DCI, em função de um
corte de pessoal, os editores Luiz Antonio Magalhães e Ana Paula Quintela;
os subeditores Laelya Longo e Rafael
Bresciani; as correspondentes Paula Andrade (Brasília) e Juliana Ennes (Rio de
Janeiro); as repórteres Érica Polo, Caterine Piccioni, Adriana Perez e Adrieli
Marchezini (que saiu por sua própria
iniciativa); os estagiários Luiz Felipe
Faustaíno, Ana Paula Garrido e Daniela Fonseca. Do Panorama Brasil/DCI
Online/Shopping News saíram os repórteres Lorena Latorre e Bruno Santos,
que pediu demissão. O corte atingiu também a Arte, de onde saíram o diagramador
Wilson Roberto Thomaz, o infografista
Leandro Ayuso e o tratador de imagens
Émerson Batista. O jornal, a propósito,
contratou a Virtual, agência de comunicação e conteúdo, para cuidar da cobertura
do ABC. Integram a equipe Nelson Tucci, Eduardo Borga e Thais Pacheco.
acontecimentos culturais de São Paulo”,
segundo o editor-chefe Rafael Spinelli.
A redação conta ainda com Anderson
Bezerra (direção geral), Raquel Francese, Jaqueline Caires e Joyce Cristina
Marinho (repórteres) e Antonio Carlos
Portela (diagramação).
grama Zé Nello Marques – A voz de
São Paulo, que vai ao ar de 2ª a 6ª.feira,
das 16h às 18h, focado em prestação de
serviços com humor. Isso, sem prejuízo
do trabalho que faz para a USP FM (93,7
mHz), onde apresenta o Revista USP, das
9h às 11 horas.
osé Augusto Bugano de Amorim
deixou o caderno Veículos da Folha de
S.Paulo e para a vaga de editor-assistente que
ocupava foi promovido Fabiano Severo. A
mudança abriu caminho para a contratação
de Felipe Nóbrega, como repórter. Ainda
por lá, Marco Aurélio Canônico é o novo
editor do Folhateen, no lugar do Ivan Finotti, que está de volta à Reportagem.
REVISTA
atiana Vasconcellos foi escolhida
para ancorar o BandNews A Caminho do
Bar, programa que estreou em fevereiro
na BandNews FM (96,9 MHz).
J
J
orge Félix começou como editorexecutivo da IstoÉ para as áreas de Economia, Política e Internacional.
T
N
M
arco Antônio Resende é o novo
diretor de Redação da revista PIB – Presença Internacional do Brasil, publicação
da Totum, dirigida por Nely Caixeta.
o Litoral Norte, onde mora e apresenta o Jornal do Meio Ambiente, na Caraguá FM, Ivan Quadros criou a produtora Áudio Ambiente, com o objetivo de
produzir projetos radiofônicos focados
em meio ambiente, para distribuir às rádios comunitárias de todo o País.
Izabela Moi regressou ao Brasil, depois
ernanda Allegretti assumiu a agora
ampliada editoria de Saúde da Marie Claire, que passa a se chamar Beleza e Saúde.
TELEVISÃO
Robson Gisoldi, sub de Políticas Eco-
nômicas e repórter de Comércio Exterior
do DCI, assumiu a Comunicação do Serviço Municipal de Saneamento Ambiental
de Santo André. No lugar dele, no DCI,
entrou Karina Nappi.
osme Degenar Drumond assumiu
a Direção de Jornalismo da Editora de
Cultura, após 24 anos na revista Tecnologia & Defesa, que deixou e da qual era
diretor e editor-adjunto. Assume em seu
lugar Francisco Ferro, que dividia com
ele a função de publisher.
icardo Anderáos assumiu a coordenação da área de internet do Grupo Bandeirantes. A Direção Editorial do Metro,
que ocupava, foi assumida interinamente
pela editora-chefe Noeli Russo.
láudia Vargas (ex-Símbolo) abriu
com o marido, o artista plástico Alberto
Lefèvre, a Rosamundo (www.rosamundo.com.br), loja virtual de presentes diferenciados.
arcel Merguizo e Maurício Oliveira passaram a editores de núcleo no Lance.
atiane Pedroso começou na Car
and Driver Brasil, da Escala.
oás Ferreira de Oliveira começou
no Jornal do Trânsito (11-5571-1218),
publicação quinzenal distribuída em cruzamentos da cidade. A repórter Viviane
Ladeira Cruz deixou a publicação.
onia Regina Aversa deixou o grupo IDG Now, onde atuava como editora de Arte.
ichelle Alves de Lima deixou o
Grupo Estado e o Brasil a caminho Nova
York, para temporada de estudos.
de três anos em Paris, onde fez mestrado
sobre discriminação e racismo.
R
M
J
Já está circulando nas ruas e semáfo-
ros das zonas Sul e Oeste da capital o jornal gratuito Resumo (ShelterMídia), cuja
proposta é “ser uma agenda dos principais
M
F
C
C
T
S
RÁDIO
José Nello Marques estreou na
Record AM (1000 kHz), com o pro-
O
s cortes chegaram à Fundação Padre
Anchieta (rádio e TV Cultura), atingindo
31 profissionais de todos os núcleos. Da
rádio saíram, entre outros, o editor-chefe
Flávio Carranza e os críticos e apresentadores Vicente Adorno, Fábio Zanon,
Lauro Machado Coelho, Fábio Prado e
Luciano Ramos. Da tevê saíram Lázaro
Oliveira (Vitrine), Paulo Castilho (Metrópolis), Márcia Dutra (Boletim Cultura) e Maria Zulmira de Souza (Repórter Eco), além da equipe do Opinião
Nacional (Ana Cardilho França, Daniel
Grecco, Silvia Correia e Taís Sampaio),
programa que foi descontinuado. Ainda
por lá, Heródoto Barbeiro deixou o Jornal da Cultura e está de volta à bancada do
Roda Viva. Sucede a Lillian Witte Fibe,
que ficou à frente do programa por oito
meses. No JC, foi substituído por Layla
Dawa, que agora divide a bancada com
Michelle Dufour e Adriana Couto.
L
uís Nassif terá um programa sobre
políticas públicas na TV Brasil (EBC).
Rodolpho Gamberini deixou a Rede TV
9
UNIDADE
MARÇO/2009
Vitor Santos deixou o iG,
onde, durante 20 meses, atuou como
ombudsman.
Em função de um corte de pessoal,
deixaram o Guia da Semana, agora controlado pelo grupo RBS, André Carbone,
Nathalya Buracoff, Denis Von Brasche, Guilherme Treu, Caroline Poletto,
Mariana Pereira, Leonardo Mesquita e
o fotógrafo Gabriel Oliveira.
a função de editor da Gazeta Guaçuana,
do mesmo grupo de O Impacto, deixou a
empresa e foi substituído por Vanda Vedovatto. Leandro César Martins, setorista de Política da Gazeta, foi promovido
a redator-chefe, enquanto Michele Domingues (ex-Nova Onda) foi contratada.
R
ibeirão Preto ganhou no início do ano
seu primeiro semanário gratuito, o Jornal
do Farol, do Grupo Midia, cuja equipe é
formada por Edmilson Caparelli (diretor-executivo), Figueiredo Filho (editor)
e Rafael Belo (repórter). Inspirado no
projeto do também gratuito Metro, inclusive graficamente, o semanário é distribuído nos principais semáforos da cidade e
da vizinha Sertãozinho. Amir Calil Dib
assina a coluna Personalidades.
Rose Rubini deixou a Gazeta de Ri-
beirão, da RAC, e começou na produção
do jornal da Polícia Rodoviária do Estado
de São Paulo.
municação da TV Cultura, no lugar de
Denise Pragana, que foi gerenciar a Comunicação da Divisão Engenharia e Construção da Camargo Corrêa. Com a ida para
a Cultura, a RLC, agência de Leila, passou
a ser coordenada por Júlio Fukuta.
A
luizio Falcão Filho deixou a Matos Grey, onde atuava como diretor, e
abriu seu próprio negócio, a agência B2B
Spin Doctors, focada tanto em comunicação publicitária e de marketing quanto
corporativa.
E
diana Balleroni deixou a The Jeffrey Group e associou-se à Fator F, de
Roger Ferreira e Emerson Figueiredo.
Chega com a missão de consolidar e ampliar os negócios na área corporativa.
Simone Freire montou a Espiral In-
terativa (www.espiralinterativa.com), que
tem entre seus colaboradores Everton
Shultz e Rodrigo Leme de Mello.
L
uciéllio Guimarães começou na
Holofote, passando a atuar no núcleo de
Celebridades da agência.
Eliel Cardoso assumiu a Coordena-
ção Geral de Comunicação da Secretaria
Estadual dos Transportes Metropolitanos,
responsável por Metrô, CPTM e EMTU.
Conheça o
A
ntonio Marcos Soldera deixou a
Gerência de Imprensa do Secovi-SP, que
ocupou por cinco anos. Nesse período,
foi também o editor responsável pela revista da organização.
E
rika Dantas e Tatiana Rodrigues
abriram a Fatos & Fontes (www.fatosefontes.com.br), tendo como primeiro
cliente a TS SHARA, que produz nobreaks e estabilizadores de voltagem.
J
uliana Siqueira assumiu a assessoria
de imprensa do Consulado dos EUA para
mídia escrita, no lugar de Carlos Murilo de Oliveira, que se aposentou. Ana
Paula Ferreira (que atende rádio e tevê) e
Najla Kubrusly (mídia social e internet)
completam a equipe.
J
uan Reol é o novo assessor da Energy Sports, empresa que investe em jogadores de futebol. Entra no lugar de Felipe de Paula, que saiu para tocar projetos
pessoais.
IVA
O EXCLUS
PROMOÇÃ
o:
d
sta associa
para Jornali
EIROS
IL
ISTA BRAS
ASSINE REV
e PAGUE 8
r
RECEBA 12
leiros.com.b
lance | Economia
em crise
– proteja
seu bolso
| A viagem
A REVISTA
MENSAL DE
BRASIL, A
Indústria
CA
,
e Comércioministro do Desenvol
Exterior
vimento,
LUCY SOUZA
, president
da Associaç
e nacional
do Mercado ão dos Analistas
e Profissionais
de Capitais
A INCRÍVEL
TRAJETÓR
QUE VIVE
IA
EM BUSCA DO PADRE
DAS OBRAS
SACRAS
ROUBAD
por SILVIA
AS
E HEITOR
GA
ta-chefe do
TEDESCO
| O padre
que resgata
CAUBY
Banco ING
LINS
MONTADO
EM CAVALOS
GRUPO REFAZ
E MULAS,
OS PRIMEIR A VIAGEM QUE
OS TROPEIR
OS
FIZERAM
EM 1733
por PAULA
obras sacras
ELE JÁ CANTOU
E BING CROSBY COM NAT KING
COLE
E CONTINU
LEGIÕES
A LEVANDO
DE
SHOWS PARAFÃS AOS SEUS
OUVIR SUA
ETERNA CONCEIÇ
CINQUET
TI
ÃO
por FERNAND
O GRANATO
| Encontro
de arte em
Olho no
Juazeiro
EXCLUSIVO
R$ 7,90
18
maisa
a dança
SILVIO LUIZ
O PAI DA
ALEGR IA
ENTREVISTADO
de Milhazes
| as “bundinh
as” do Ofi
cina de
REALI
LOPE
NO TEM
PO
, economis
ANTONIE
TA DEL
de 2009
Ê
O SAND
TO?
ELES
ROBERTO
da Agricultu RODRIGUES,
ex-minist
ra
ro
ZEINA LATIF
por MARIA
18 – janeiro
REPORTAG
ENS
R E ACRILSE
E O QUE
MIGUEL JORGETÊM A DIZER SOBRE ELA:
O MAGNÍ
FICO
dos tropeiros
FOTO: LUIZA SIGULEM
de olho no
TODAS AS HISTÓRIAS QUE VALE A PENA CONTAR
número
Silvio Luiz
histórias.
RO 20
09
personagens,
suas
ssinebrasi
acesse www.a
jornalista01
digite a senha:
JA N E I
Brasil,
seus
A
na Maria Geia (ex-Gazeta Mercantil) e Miriam Lopes (ex-MVL) reforçam
o time da S/A Comunicação, Ana como
diretora de Contas Corporativas no lugar
de Alexssander Soares, que está agora
na Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Santo André, e Miriam, diretora
de Novos Negócios.
0 0 0 1
8
Mario
André Luís Paes Leme, que exercia
Leila Reis é a nova assessora de Co-
F
abiana Macedo começou na Andreoli/MS&L.
9
A
Redação do portal Terra ganhou 13
reforços. São eles: em Diversão, Gustavo Poloni, Márcia Pereira de Almeida
e Katiane Romero; em Brasil, Mauricio
Svartman, Diana Dias e Fabrício Calado Moreira; em Esportes, Milly Lacombe; em Vida & Estilo, Lika Rodrol;
no VC Repórter, Erin Mizuta; no Chat,
Juliana Figueiredo; e na Fotografia Raphael Falavigna. Também foram contratados o editor de capas e landings Carlos
Ferreira da Silva e o redator/capista da
madrugada Daniel Fávero. Com essas
contratações, a Redação do portal passou
a contar com 116 pessoas, que trabalham
em três turnos diários para atualizar o
conteúdo durante as 24 horas do dia.
C
elso Teixeira deixou a reportagem
e o Jornal da Record, para assumir a Gerência Nacional de Comunicação da Rede
Record, no lugar de Ricardo Frota, que
deixou a emissora.
R
1 559
00
INTERNET
ASSESSORIAS
odrigo Padron deixou a LVBA para
assumir a Gerência de Comunicação da
Fecomercio. Com ele começaram Thiago Peres, vindo do InvestNews, e Adriana Dorante, ex-DCI. Também deixou a
LVBA Cristiane Pinheiro.
C
om o fechamento de O Impacto em
Mogi-Mirim deixaram a empresa o editor
Paulo Henrique Tenório, e os repórteres Ivana Paula Mota, Camila Caetano,
Tatyana Montera, Odil Augusto David
e Pedro de Paulo Brandão, além do repórter-fotográfico Adriano Polletini. Já
se recolocaram Tatyana, que agora é editora da Nova Onda FM, de Mogi- Guaçu,
e Camila, que assumiu a assessoria de imprensa do Mogi -Mirim Esporte Clube.
D
aniela Penna começou como coordenadora no escritório paulista da Textual.
ISSN 1981-5590
J
orge Meditsch deixou o Autoesporte (TV Globo). Continua, porém, como
colunista da revista Autoesporte e com o
site Autoestrada.
INTERIOR
M
arília Rocha e Danielly Herobetta
começaram na Alfapress, de Campinas.
77198
S
érgio Hilinsky (ex-Globo) assumiu a Coordenação Geral de Esportes da
Record, no lugar do diretor de Esportes
Eduardo Zebini, que deixou a Rede. Ainda por lá, Marize Muniz está de volta ao
dia-a-dia do telejornalismo, como pauteira do Jornal da Record.
B
ob Sharp deixou o site Best Cars,
após sete anos pilotando a coluna Do
banco do motorista. Segue escrevendo
para as revistas Carro e Engenharia Automotiva e Aeroespacial, da SAE Brasil.
9
e agora integra a equipe de âncoras do SBT.
POR
RICARDO KOTS
CHO
Agosto |
o documen
tário sobre
o Lira |
a edição
FERNANDO
FIGUEIREDO
E HÉLIO CAMPO
MELLO
S MELLO
FOTO
sem cortes
J.R. DURAN
de On the
Road | a
natureza
de Araquém
10
UNIDADE
MARÇO/2009
Marina Mosol deixou a Chefia de
Comunicação da Loga, coletora de lixo de
parte da cidade de São Paulo. Ela permanece escrevendo sobre música no (www.
popmix.com.br.)
S
érgio Dias deixou a Porto Seguro
para dar dedicação integral à Dália Comunicação (11-4198-5858).
dos jornais Notícias do Dia. Chega com a
missão de trabalhar em projetos especiais,
controle de qualidade do conteúdo e treinamento de equipes de Jornalismo.
Cristiane
Ramos, de Cotia, partiu
para temporada de estudos na Irlanda,
onde deve permanecer até março de 2010.
Seu e-mail, para eventuais solicitações de
frilas, é [email protected].
TELEGRÁFICAS LIVROS
O
Grupo Folha prepara-se para dar
início a um novo ciclo editorial, envolvendo o conjunto de seus veículos, em especial a Folha de S.Paulo. A orientação principal é transformar a Folha num jornal
cada vez mais analítico e de textos compactos, sobretudo no que diz respeito ao
noticiário geral, ou seja, aquele que já foi
notícia ao longo do dia na internet, TV e
rádio. O jornal também está promovendo
reforma arquitetônica no prédio da Barão
de Limeira e outra do sistema digital. A
reforma arquitetônica (já iniciada) será
feita em duas etapas: a primeira, prevista
para se estender até setembro, promoverá o reagrupamento de todas as redações
(Agora, Folha, Folha Online e revistas)
em três andares (do 4º ao 6º); e a segunda, que se estenderá até 2010, abrangendo
as demais áreas. A reforma digital, que
envolverá a troca de equipamentos e sistemas por outros de última geração, será
feita por etapas, editoria por editoria, com
previsão de conclusão no início de 2010.
O
professor José Marques de Melo
(USP e Metodista) aceitou convite do ministro da Educação, Fernando Haddad,
para coordenar a Comissão de Especialistas em Ensino de Jornalismo para subsidiar o MEC na revisão das diretrizes curriculares. Ao seu lado estão Carlos Chaparro (USP), Sonia Moreira (UERJ),
Lúcia Araújo (Canal Futura), Alfredo
Vizeu (UFPE), Eduardo Meditsch
(UFSC), Luiz Gonzaga Motta (UnB)
e Sérgio Mattos (UFRB – Recôncavo
Baiano). A Comissão deverá promover
audiências públicas em São Paulo, Brasília e Recife e os planos são de que finalize
até junho um documento a ser entregue
ao ministro com as sugestões.
A
Beepress, agência especializada em automobilismo esportivo, dirigida por Wagner
Gonzalez, assumiu a administração do site
Motor News (www.motornews.com.br).
D
irceu Pio (ex-Estadão) começou no
Grupo RIC, do Paraná, dono de emissoras de rádio e tevê (afiliada Record) e
V
estígios da Travessia, Da imprensa à
internet – 50 anos de jornalismo (Paulus)
é o título do livro que celebra as cinco
décadas de jornalismo do professor José
Marques de Melo.
A
lberto Villas, do Fantástico, é o autor de Admirável mundo velho, reunindo
cem historinhas sobre expressões que desapareceram, como “O filme é um abacaxi”, “Vou chamar a radiopatrulha”, “Viu a
trombada?” e “Ele foi sentar praça”.
O
utro lançamento é A surdez das empresas: como ouvir a sociedade e evitar
crises, de Francisco Viana.
N
ina Lemos assina A Ditadura da
Moda, em que revela as entranhas dos
desfiles e semanas de moda com muito
bom humor, sua marca característica.
A
leitura dos quadrinhos, de Paulo
Ramos, é o novo título da coleção Linguagem & Ensino, da Contexto.
M
inás Kuyunjian Neto escreveu Iscas Culinárias, primeira obra da série Iscas Intelectuais, que marca o lançamento
do selo Café Brasil Editorial.
REGISTRO
F
aleceu dia 20 de fevereiro Cláudio Favieri, que trabalhou alguns anos na Folha de
S.Paulo e em vários outros veículos. Tinha
60 anos e residia havia quase uma década em
Cunha, dirigindo a Pousada Vale das Cachoeiras, que montou quando decidiu afastar-se
das redações. Cláudio enfartou e, levado para
a Santa Casa local, não resistiu a um segundo
ataque. Foi enterrado na cidade e não deixou
filhos.
D
ia 17/2 faleceu no Rio, em decorrência
de um câncer, Guilherme José Duncan de
Miranda, Bill Duncan, que foi por 24 anos
do Estadão (São Paulo e Rio) e depois da
Esso, onde desde 1989 coordenava o Prêmio
Esso, ao lado de Ruy Portilho, da RP Consultoria, de quem virou sócio em 2002, logo
após deixar a empresa.
Caros Amigos muda editores
P
erto de completar um ano da
morte de seu fundador, Sérgio
de Souza, a revista Caros Amigos mudou o comando da redação. Mylton
Severiano, o Myltainho, editor executivo,
e o editor de fotografia Amâncio Chiodi
foram demitidos por Wagner Nabuco, diretor comercial da publicação.
No início deste mês de março, Nabuco soltou o seguinte comunicado interno:
“Caras e Caros Amigos. Por divergências
no modo de conduzir a redação em seu
aspecto editorial, mas principalmente no
estilo de exercer a autoridade advinda do
cargo de diretor de redação, chegamos a
um impasse que, infelizmente, significou a
saída de Mylton Severiano e do Amâncio
Chiodi. Toda a equipe editorial, comercial e
administrativa, está unida e motivada para
continuar o trabalho que há doze anos vem
mantendo a Caros Amigos empenhada em
fazer um jornalismo critico, de qualidade
e independente, claramente comprometida
com a luta democrática e popular, buscando contribuir na construção de um País
mais justo, igualitário e feliz. Os princípios
da revista, que foram traçados já no editorial do seu numero um, em abril de 1997,
vão continuar norteando nosso trabalho e
nossas ações. Tenho certeza que é isso o
que esperam nossos milhares de leitores
por todo o nosso Brasil. Atenciosamente.
Wagner Nabuco.”
Myltainho diz que o “impasse” que
deu motivo para sua saída foi um veto a
uma ilustração de Gilberto Maringoni,
para uma matéria sobre o Fórum Social
Mundial de Belém (PA). No entender de
Myltainho, a ilustração “zombava” dos
movimentos sociais.
Myltainho, próximo de completar 50
anos de jornalismo (janeiro de 2010),
fez parte da revista desde sua fundação,
em 1997. Escreveu a matéria que serviu
para abrir a edição de nº1, “Últimas Notícias”. Antes, fez parte da famosa equipe
da Realidade, trabalhou na Quatro Rodas
e conhecia Sérgio de Souza desde 1960,
quando se encontraram na Folha de S.
Paulo. Amâncio Chiodi, que trabalhou
no Grupo Estado, estava na Caros Amigos há cerca de dois anos. “Ele mexeu em
duas propriedades da publicação: Sérgio
de Souza foi quem me chamou para ser
editor e eu trabalhava havia 11 anos de
graça”, diz Myltainho. Agora, os projetos
de Myltainho e Chiodi são, segundo eles,
receber salários atrasados: desde agosto,
para o primeiro, e de um ano, para o segundo. E depois editar um livro sobre a
Revista Realidade. “Que seja referência
tanto para estudantes, quanto para quem
gosta de jornalismo”, diz Myltainho.
Nabuco afirma que Myltainho “é um
dos grandes jornalistas do Brasil”, mas
que “por questões estratégicas da revista,
estilo de gestão da redação, trato com colaboradores”, não foi mais possível mantê-lo. A Caros Amigos, segundo Nabuco,
será editada por “um conjunto de amigos”: José Arbex, Igor Fuser e Hamilton
Octavio de Souza.
Walter Silva não esperou
Eu sou paulista de Osasco, quando Osasco
ainda era subúrbio de São Paulo. São Paulo,
mesmo para os paulistas, não é uma cidade
fácil. O Bussunda, perguntado uma vez, qual
teria sido o lugar mais estranho em que ele
fez amor, respondeu na bucha:- São Paulo.
Vinicius de Moraes dizia que São Paulo era
o túmulo do samba. E se não fosse o Walter Silva teria sido mesmo. Sem o Walter não
existiria “Bossa Nova” em São Paulo. Foi
ele, primeiro no seu programa “O Picape do
Pica Pau” que lançou e apoiou o movimento
em São Paulo. Depois enfrentando o risco
sozinho, lançou os espetáculos da “bossa”
no Teatro Paramount. Foi um sucesso tão
grande que se pode dizer que o Walter Silva
indiretamente inventou a TV Record, que,
seguindo o filão descoberto por ele, passou
anos liderando a televisão brasileira com
programas musicais e os Festivais do Solano
Ribeiro. Walter no rádio e no teatro e Solano na TV fizeram Vinicius se calar, pois o
epicentro do terremoto MPB foi São Paulo
que virou o berço da bossa e não o túmulo
como previa o nosso querido poetinha. Walter Silva saiu do ar logo depois do Carnaval.
Morreu injustiçado e sem o reconhecimento
que seu pioneirismo merecia. Foi internado e
em poucos dias nos deixou. Os amigos nunca acreditam que um do grupo possa partir
assim de repente. Eu disse à Dea que iria a
São Paulo vê-lo no hospital, mas o meu amigo não pode me esperar. Só resta a oportunidade desta mensagem, com carinho e respeito pela grandeza do radialista, jornalista
e produtor Walter Silva, mais um grande e
querido amigo que nos deixa nesse mundo
cada vez mais solitários. Um beijão Walter.
Boni ( http://bloglog.globo.com/boni/)
Walter Silva foi sepultado em um sábado
(28/2), no Cemitério Santo Amaro, depois
de ser velado na Câmara Municipal de São
Paulo. Tinha 75 anos e era cardiopata. Morreu de insuficiência cardíaca e renal no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas,
onde estava internado. Em 2000 ele recebeu
o Prêmio Vladimir Herzog pelo Sindicato,
do qual foi diretor em 1975.
Imagem
E
duardo Nicolau começou na profissão
no Esporte do Jornal da Tarde, em
1998, antes de se tornar funcionário de todo o Grupo
Estado. Não foram poucas as coberturas e viagens, passando por Vietnã,
Haiti (ele e o repórter Eduardo Nunomura foram os primeiros jornalistas brasileiros a chegar ao
país acompanhando o Exército na Missão de Estabilização
da Organização das Nações
Unidas, depois da deposição
do presidente Jean Bertrand
Aristide). Houve ainda a
Copa do Mundo de futebol na Alemanha, em 2006,
Copa América de 2005, entre
outras. Mas Eduardo Nicolau, acima de tudo, é um apaixonado pela Capital paulista.
Envolvido, procurando mostrar
antigos lugares por ângulos que
poucos conhecem, transforma a cidade em outra, fantástica. Como na
experiência com lentes ‘olho-de-peixe’,
que foi usada na apresentação da 4ª Mostra
UNIDADE
MARÇO/2009
11
Anual de Fotojornalismo – FotoContexto de 2009, coletiva organizada pela Associação dos Repórteres
Fotográficos e Cinematográficos no Estado de
São Paulo, no Espaço Cultural Conjunto
Nacional. Para fazer este tipo de foto o
profissional tem de segurar a câmera
virada para baixo, fixada em um monopé, abaixo do trem de pouso da
aeronave – a lente capta 360º. Se
a foto for feita à noite, como no
caso de um dos exemplos desta
página, com obturador mais
lento, Nicolau precisou de 340
fotogramas, dos quais apenas
seis ficaram da forma como
queria e apenas um com a
composição que ele considerou boa. Seu projeto, que depois deve se tornar livro, é fotografar paulistanos em lugares
que estes mais adoram na cidade.
Já tem 25 desses ‘perfis’ prontos,
de Oswaldinho da Cuíca, Paulo
Vanzolini, Djalma Santos, Toquinho,
entre outros, que se dispuseram a ser
imortalizados pelas lentes do profissional
que fez 36 anos dia 7 de março.
Paixão levada
às alturas
O respeito com sua saúde começa na natureza, nas fontes onde a Sabesp vai buscar a água para levar até sua casa.
pelascom
estações
de tratamento,
onde
a mais moderna
é utilizada
para garantir
qualidade
da água
que
OPassa
respeito
sua saúde
começa na
natureza,
nas fontestecnologia
onde a Sabesp
vai buscar
a água apara
levar até
sua casa.
vocêpelas
vai usar.
Continua
depois que aonde
água afoimais
usada,
nas estações
de tratamento
de esgotos.
Devolver
a água usada
para aque
Passa
estações
de tratamento,
moderna
tecnologia
é utilizada
para garantir
a qualidade
da água
natureza
emContinua
condiçõesdepois
de permitir
siga seunasciclo
é uma de
questão
de honra
a Sabesp.
De honra
e deusada
respeito.
você
vai usar.
que aque
águaa vida
foi usada,
estações
tratamento
de para
esgotos.
Devolver
a água
para a
natureza em condições de permitir que a vida siga seu ciclo é uma questão de honra para a Sabesp. De honra e de respeito.

Documentos relacionados