PROJETO JEQUITAÍ - Fundação Rural Mineira

Transcrição

PROJETO JEQUITAÍ - Fundação Rural Mineira
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
PROJETO JEQUITAÍ
LAUDO DE AVALIAÇÃO DOS IMÓVEIS RURAIS DA BACIA
HIDRÁULICA DA BARRAGEM JEQUITAÍ I
JANEIRO/2013
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 1 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
3
RESUMO DO LAUDO DE AVALIAÇÃO
5
LAUDO DE AVALIAÇÃO
6
INTERESSADO
6
PROPRIETÁRIOS
6
FINALIDADE DO LAUDO
6
OBJETIVO
6
PRESSUPOSTOS, RESSALVAS E FATORES LIMITANTES
6
IDENTIFICAÇÃO DO BEM AVALIANDO
7
DEFINIÇÕES
7
VISTORIA
11
CARACTERÍSTICAS GERAIS DA REGIÃO
11
CARACTERÍSTICAS DO OBJETO DA AVALIAÇÃO
44
METODOLOGIA DA AVALIAÇÃO
57
AVALIAÇÃO DA TERRA NUA
59
AVALIAÇÃO DAS BENFEITORIAS NÃO REPRODUTIVAS
66
AVALIAÇÃO DAS BENFEITORIAS REPRODUTIVAS
67
ESPECIFICAÇÃO DA AVALIAÇÃO
69
CONCLUSÃO
71
DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE COM O CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL CREA/MG
71
ANEXO 1 (Documentação fotográfica)
72
ANEXO 2 (Pesquisa Mercadológica)
79
ANEXO 3 (Memória de cálculo do valor da terra nua (VTN))
104
ANEXO 4 (Tabelas de grau de Fundamentação e Precisão)
118
ANEXO 5 (Planilhas de formação de preço)
121
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 2 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
APRESENTAÇÃO
Vários estudos contemplando o Projeto Jequitaí já foram desenvolvidos e
outros se encontram em andamento no momento. No presente Laudo de Avaliação,
os estudos estão direcionados unicamente para demonstrar e justificar os valores
definidos para a terra nua e para os diferentes tipos de benfeitorias implantadas nos
imóveis rurais que compõem a área de 19.922,1343 hectares cadastrada na bacia
hidráulica da barragem Jequitaí I.
Este laudo é composto de um volume, referente aos textos que
descrevem e caracterizam o bem avaliando, definem e justificam as metodologias
adotadas e determinam os valores a serem considerados para terra nua e
benfeitorias nos procedimentos de desapropriação da área em questão.
Os trabalhos avaliatórios tiveram início com a visita aos imóveis rurais em
questão, no dia 16 de janeiro de 2013, pelos profissionais que assinam este laudo de
avaliação Perito Eng. Éder Márcio Mascarenhas, CREA MG 26.309/D, Eng. Agrícola e
Ambiental Marcelo Antônio Silvestre CREA-MG 111.854 /D, bem como a equipe
técnica de campo do Instituto Mineiro de Pericias.
O presente Laudo de Avaliação foi elaborado em conformidade com a NBR
14.653 – Avaliação de Bens, em sua Parte 1 (Procedimentos Gerais) e Parte 3
(Imóveis Rurais) da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Para o
tratamento científico dos dados por Inferência Estatística utilizou-se o Software
INFER 32.
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 3 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Para execução dos serviços, foram utilizados os dados coletados em visita
técnica às propriedades, bem como aqueles obtidos de terceiros, por ocasião da
pesquisa de mercado realizada, julgados “a priori” corretos, todos considerados
idôneos e de boa fé.
Os profissionais prestadores destes serviços avaliatórios não assumem
responsabilidades sobre matéria alheia ao exercício profissional estabelecido em
legislação e regulamentos específicos. Por fugir a finalidade deste trabalho, não
foram realizadas análises concernentes a títulos, documentos, regularidades fiscais,
etc., providências estas de ordem jurídico-legal.
Para o prosseguimento do processo de desapropriação da área
considerada de utilidade pública por Decreto do Governo Federal, há necessidade
de que o presente laudo seja submetido à análise e à aprovação da Diretoria
Executiva da CODEVASF.
GEORGE FERNANDO LUCÍLIO DE BRITTO
Presidente da Comissão de Avaliação
DECISÃO N.º 315/2004
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 4 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
RESUMO DO LAUDO DE AVALIAÇÃO
Interessado:
COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DOS VALES DO SÃO FRANCISCO E DO
PARNAÍBA – CODEVASF
Finalidade:
DESAPROPRIAÇÃO DE IMÓVEIS RURAIS ATINGIDOS COM A CONSTRUÇÃO DA
BARRAGEM JEQUITAÍ I
Objeto da avaliação:
IMÓVEIS RURAIS SITUADOS NA BACIA HIDRÁULICA E NO SÍTIO DA BARRAGEM
JEQUITAÍ I
Localização:
MUNICÍPIOS DE JEQUITAÍ, CLARO DOS POÇÕES, ENGENHEIRO NAVARRO E
FRANCISCO DUMONT NO ESTADO DE MINAS GERAIS.
Graus de fundamentação e precisão:
FUNDAMENTAÇÃO: GRAU II
-
PRECISÃO: GRAU III
Data base
JANEIRO DE 2013
_______________________________
________________________________
Éder Márcio Mascarenhas
Marcelo Antônio Silvestre
CREA-MG 26.309/D
CREA-MG 111.854/D
Perito
Eng. Agrícola e Ambiental
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 5 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
LAUDO DE AVALIAÇÃO
1.0) INTERESSADO
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba –
CODEVASF.
2.0) PROPRIETÁRIOS
Superficiários situados na bacia hidráulica e no sítio da barragem Jequitaí I,
situados municípios de Jequitaí, Claro dos Poções, Engenheiro Navarro e
Francisco Dumont no Estado de Minas Gerais.
3.0) FINALIDADE DO LAUDO
Desapropriação de imóveis rurais atingidos com a construção da barragem
Jequitaí I.
4.0) OBJETIVO
Determinação do valor de mercado do bem, definido pela NBR 14653-1/2001
como a “quantia mais provável pela qual se negociaria voluntariamente e
conscientemente um bem, numa data de referência, dentro das condições do
mercado vigente”.
Especificamente, o presente laudo tem o objetivo de determinar valores
unitários de benfeitorias e de terra nua que compõem os imóveis rurais
situados na bacia hidráulica e no sítio da barragem Jequitaí I a serem
submetidos à aprovação da Diretoria Executiva da CODEVASF, os quais
deverão ser utilizados na desapropriação das áreas que serão atingidas com a
construção da barragem Jequitaí I.
5.0) PRESSUPOSTOS, RESSALVAS E FATORES LIMITANTES
A presente avaliação tem como base o levantamento topográfico e demais
informações fornecidas pela equipe técnica e coordenação do Projeto
Jequitaí, baseada na Norma da ABNT 14.653-3 destinada à avaliação de
imóveis rurais.
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 6 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
A empresa prestadora destes serviços de avaliação não assume
responsabilidade sobre matéria alheia ao exercício profissional estabelecido
em legislação e regulamentos específicos.
Por fugir a finalidade deste trabalho a Comissão técnica não procedeu estudos
relativos à titularidade dos imóveis que compõem a área avalianda e nem
referentes a ônus que porventura incidam sobre os mesmos, providências
estas de ordem jurídico-legal.
Os imóveis rurais (ou parte deles) que serão atingidos com a construção da
barragem Jequitaí I são objeto de desapropriação formalizada por Decreto do
Governo Federal, publicado no Diário Oficial da União (DOU) do dia 20 de
dezembro de 2012, considerando a área abrangida como de utilidade pública.
6.0) IDENTIFICAÇÃO DO BEM AVALIANDO
O objeto de avaliação se constitui de imóveis rurais situados na área prevista
para ser atingida com a construção da barragem Jequitaí I, localizados nos
municípios de Jequitaí, Claro dos Poções, Francisco Dumont e Engenheiro
Navarro, no Estado de Minas Gerais.
A área objeto de avaliação perfaz um total de 19.922,1343 ha, distribuída em
diversas propriedades rurais, que serão apresentadas em fichas cadastrais
individualizadas, contendo a descrição da área atingida, benfeitorias e resumo
da avaliação, sendo o mesmo vinculado às metodologias apresentadas no
presente Laudo.
7.0) DEFINIÇÕES
Na elaboração do presente Laudo de Avaliação, foram adotados os
procedimentos prescritos na NBR 14653-3/2004 norma específica da ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas para avaliação de imóveis rurais, a
qual estabelece terminologias conforme definições a seguir.
7.1 Imóvel Rural
“Imóvel com vocação para exploração animal ou vegetal, qualquer que
seja a sua localização”.
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 7 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
7.2 Valor de Mercado
“Quantia mais provável pela qual se negocia voluntariamente e
conscientemente um bem, numa data de referência dentro das
condições do mercado vigente”.
7.3 Bem
“Coisa que tem valor, suscetível de utilização ou que pode ser objeto de
direito, que se integra um patrimônio”.
7.4 Benfeitoria
“Resultado de obra ou serviço realizado num bem e que não pode ser
retirado sem destruição, fratura ou dano”.
7.5 Benfeitoria Necessária
“Benfeitoria indispensável para conservar o bem ou evitar a sua
deterioração“.
7.6 Benfeitoria Útil
“Benfeitoria que aumenta ou facilita o seu uso, embora dispensável”.
7.7 Benfeitoria Voluptuária
“Benfeitoria que visa simples deleite ou recreio, sem aumentar o uso
normal do bem”.
7.8 Funcionalidade de Benfeitoria
“Grau de adequação ou atualidade tecnológica de uma benfeitoria em
função da sua viabilidade econômica no imóvel e na região“.
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 8 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
7.9 Benfeitorias Não Reprodutivas
A NBR 8799/1985, norma que antecedeu a NBR 14653-3/2004 define
esta terminologia como “melhoramentos permanentes que se
incorporaram ao solo, cuja remoção implica em destruição, alteração,
fratura ou dano, compreendendo edificações, vedos, terreiros,
instalações para abastecimento d’água, instalações de energia elétrica,
de irrigação e outras que por sua natureza e função, e por se acharem
aderidas ao chão, não são negociáveis e nem rentáveis separadamente
das terras“.
7.10 Benfeitorias Reprodutivas
Tais benfeitorias são definidas pela NBR 8799/1985 como “culturas
comerciais ou domésticas, implantadas no terreno, cuja remoção implica
em perda total ou parcial, compreendendo culturas permanentes,
florestas e pastagens cultivadas, e que, embora não negociáveis
separadamente do solo, poderão ter cotação em separado, para base de
negócio de propriedades rurais“.
7.11 Fator de Classe de Capacidade de Uso das Terras
“Fator que expressa simultaneamente a influência sobre o valor do
imóvel rural de sua capacidade de uso e taxonomia, ou seja, das
características intrínsecas e extrínsecas das terras, como fertilidade,
topografia, drenagem, permeabilidade, risco de erosão ou inundação,
profundidade, pedregosidade, entre outras“.
7.12 Fator Situação
“Fator que expressa simultaneamente a influência sobre o valor do
imóvel rural decorrente de sua localização e condição das vias de
acesso”.
7.13 Terra Bruta
“Terra não trabalhada, com ou sem vegetação natural“.
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 9 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
7.14 Terra Cultivada
“Terra com cultivo agrícola“.
7.15 Terra Nua
“Terra sem produção vegetal ou vegetação natural“.
7.16 Custo de Reedição
“Custo de reprodução, descontada a depreciação do bem, tendo em vista
o estado em que se encontra“.
7.17 Custo de Reprodução
“Gasto necessário para reproduzir um bem, sem considerar eventual
depreciação“.
7.18 Avaliação de Bens
“Análise técnica, realizada por engenheiro de avaliações, para identificar
o valor de um bem, de seus custos, frutos e direitos, assim como
determinar indicadores da viabilidade de sua utilização econômica, para
uma determinada finalidade, situação e data”.
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 10 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
8.0) VISTORIA
8.1 Características Gerais da Região
8.1.1 Localização e Acessos
Figura 01 – Localização e Acessos do Projeto Jequitaí (Fonte: DPLA)
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 11 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
8.1.2 Considerações gerais
O Projeto Jequitaí, cuja concepção prevê a construção de duas
barragens no rio Jequitaí e a implantação de infraestrutura para
irrigação de 35 mil hectares, localiza-se na região norte-nordeste do
Estado de Minas Gerais, ocupando expressiva porção da bacia
hidrográfica do rio Jequitaí.
A bacia do rio Jequitaí, afluente da margem direita do rio São
Francisco, é limitada pelos divisores de água: ao norte, pela bacia do
rio Verde Grande; ao sul, pela bacia do rio das Velhas; a leste, pela
Serra do Espinhaço e a oeste pela Serra da Onça e rio São Francisco.
Fazem parte da bacia hidrográfica os seguintes municípios: Bocaiúva,
Buenópolis, Claro dos Poções, Engenheiro Navarro, Francisco
Dumont, Jequitaí, Joaquim Felício, Lagoa dos Patos, Montes Claros,
São João da Lagoa e Várzea da Palma; abrangendo uma superfície
aproximada de 8.820 quilômetros quadrados, sendo 6.560
quilômetros quadrados a montante do eixo do barramento
projetado, e os restantes 2.260 quilômetros quadrados, do eixo até a
foz no rio São Francisco. Juntamente com a bacia do rio Pacuí, a bacia
do Jequitaí compõe a Unidade de Planejamento de Gerenciamento
de Recursos Hídricos São Francisco 6 (SF-6).
Como referência geográfica, limitando com o extremo oeste da área
da bacia hidráulica da barragem Jequitaí I, está a sede do município
de Jequitaí, cujas coordenadas geográficas são as seguintes: 17 o 14’
de latitude sul e 44 o 27’ de longitude oeste.
O Projeto Jequitaí abrange áreas de seis municípios: Jequitaí, Claro
dos Poções, Francisco Dumont, Engenheiro Navarro, Várzea da Palma
e Lagoa dos Patos, sendo que a bacia hidráulica da barragem Jequitaí
I atinge áreas dos quatros primeiros municípios.
O acesso à região objeto desta avaliação faz-se através da BR – 365,
rodovia que liga os dois maiores pólos de desenvolvimento da região,
que são os municípios de Montes Claros e Pirapora. A região ou a
área de influência direta do Projeto Jequitaí está a 97 quilômetros de
Montes Claros e 70 quilômetros de Pirapora.
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 12 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Partindo-se de Belo Horizonte, tem-se acesso à região pela BR-40 e
BR-135, no sentido de Montes Claros. De Brasília/DF, o acesso se dá
através da BR-040 (sentido Brasília – Trevo JK) e BR-365 passando-se
por Pirapora.
Montes Claros e Pirapora dispõem de aeroportos que permitem o
pouso de jato, sendo o de Montes Claros servido de vôos regulares.
A ligação ferroviária existente após a privatização, passou a pertencer
à FCA - Ferrovia Centro Atlântica, a qual interliga a cidade de Montes
Azul à Belo Horizonte, passando por Montes Claros. Existe ainda a
ligação ferroviária entre as cidades de Corinto, Várzea da Palma e
Pirapora. Atualmente, a primeira ligação opera apenas com cargas e
a segunda acha-se desativada.
8.1.3 Clima
Segundo a classificação climática de Köppen, a bacia inferior do rio
Jequitaí está contida no clima megatérmico chuvoso da Classe Aw,
que caracteriza por se apresentar quente e úmido, com chuvas
concentradas no verão (outubro a março), período em que ocorrem
cerca de 80% do total da precipitação anual. No inverno, a
precipitação mínima mensal é inferior a 60 mm. As temperaturas
mais elevadas ocorrem nos meses de fevereiro e março, coincidindo
com o final do período chuvoso. Nota-se que nas cotas mais elevadas
da bacia, as temperaturas se apresentam mais baixas.
O trecho médio superior da bacia pertence à Classe climática Cw,
caracterizado por clima temperado brando com o inverno seco.
De maneira geral, pode-se afirmar que a região onde se localiza o
objeto avaliando se caracteriza por marcante deficit hídrico no
período de junho a agosto. A precipitação média anual é de 1.227
mm, sendo que sua distribuição espacial indica a ocorrência de 1.160
mm na foz do rio Jequitaí no rio São Francisco, atingindo níveis de
1.200 a 1.300 mm nas áreas mais altas, situadas a leste da bacia.
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 13 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Para caracterização climática da bacia foram utilizados dados de
postos meteorológicos localizados em Pirapora, Montes Claros e
Diamantina, cujos resultados são apresentados nos quadros 01, 02 e
03, compilados a partir dos Estudos de Impacto Ambiental – Projeto
Jequitaí.
Nos citados quadros, estão registrados dados médios mensais de
temperatura (média máxima e média mínima), insolação, umidade
relativa, evaporação (Piche) e vento, coletados nas três estações de
referência.
Quadro 01 – Dados Climatológicos da Estação Meteorológica de Montes Claros/MG
(Altitude 627m)
PARÂMETROS
o
TEMP.MÉDIA ( C)
TEMP.MAX.
MÉDIA (°C)
TEMP.MIN.
MÉDIA (°C)
ISOLAÇÃO (h)
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
ANO
23,5
23,9
23,8
22,4
21,0
19,8
19,5
21,0
22,8
23,6
23,3
23,5
22,3
29,6
30,1
30,1
28,9
27,9
27,8
26,8
29,3
30,1
30,0
29,0
29,4
29,1
18,2
18,8
18,8
17,1
14,9
13,1
12,5
13,4
15,9
18,1
19,0
18,6
16,5
210,4
218,4
211,8
220,1
246,8
249,3
257,4
275,3
220,7
192,9
151,6
177,7
2632,4
UMID. REL. (%)
75
74
74
73
68
67
61
53
54
63
74
75
67
EVA.PICHE (mm)
92,0
94,7
94,3
89,3
97,1
111,4
136,2
162,0
174,6
141,1
92,0
86,0
1370,7
VENTO PREDOMIN.
CS
CS
CN
CS
CNS
CNS
CS
CS
CNS
CNS
CN
CN
C-N
1,5
1,3
1,4
1,3
1,3
1,5
1,5
1,5
1,6
1,7
1,6
1,6
1,5
VEL.DIR.PRED.
(m/s)
Fonte: INMET
Quadro 02 – Dados Climatológicos da Estação Meteorológica de Pirapora/MG (Altitude 741m)
PARÂMETROS
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
ANO
TEMP.MÉDIA (ºC)
TEMP.MAX.
MÉDIA (°C)
TEMP.MIN.
MÉDIA (°C)
ISOLAÇÃO (h)
24,4
25,2
25,2
23,4
21,7
19,9
19,8
22,7
23,4
24,8
24,6
24,2
23,3
29,9
31,3
31,8
30,1
29,3
28,5
28,4
30,7
31,4
31,6
30,3
29,7
30,3
20,3
20,4
20,3
18,3
16,2
13,5
12,8
14,8
17,9
19,6
20,4
20,4
17,9
162,3
227,6
221,7
235,6
249,6
250,5
265,3
267,7
217,9
208,2
167,0
156,4
2629,7
UMID. REL. %
EVA.PICHE (mm)
75
76,4
72
116,3
74
107,8
78
91,4
75
89,3
70
109,6
64
135,5
56
176,7
60
182,0
62
158,8
74
108,5
79
88,7
70
1441,0
VENTO PREDOMIN.
VEL.DIR.PRED.
(m/s)
Fonte: INMET
NE
NE
NE
NE
SW
SW
SW
NE
E
NE
NE
NE
NE
2,3
2,4
1,9
1,7
1,9
2,2
2,2
2,3
2,4
2,4
2,4
1,9
2,1
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 14 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Quadro 03 – Dados
(Altitude 1.260m)
Climatológicos
da
Estação
Meteorológica
de
Diamantina/MG
PARÂMETROS
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
ANO
TEMP.MÉDIA(ºC)
TEMP.MAX.
MÉDIA (°C)
TEMP.MIN.
MÉDIA (°C)
ISOLAÇÃO (h)
19,5
19,1
19,7
17,9
17,9
15,8
15,2
16,5
17,3
18,8
19,1
19,4
18,1
24,2
25,1
24,9
22,6
22,1
21,3
20,9
22,7
23,2
24,2
24,1
24,3
23,3
16,1
15,9
16,1
14,4
13,5
11,7
11,1
11,7
13,0
14,7
15,5
16,0
14,1
176,8
213,6
192,9
189,5
218,5
211,9
243,0
256,3
196,3
179,8
152,3
156,2
2387,1
UMID. REL. %
83
78
81
83
81
78
76
71
75
78
82
83
79
EVA.PICHE (mm)
VENTO PREDOMIN.
VEL.DIR.PRED.
(m/s)
Fonte: INMET
102,3
NE
108,0
NE
99,1
SE
82,6
SE
89,2
SE
103,0
SE
119,0
SE
147,6
NE
137,5
NE
120,8
NE
98,1
NE
94,4
NE
1301,6
NE-SE
2,9
2,7
2,6
2,4
2,2
2,2
2,8
2,8
2,7
3,0
3,0
3,1
2,7
Na caracterização do regime pluviométrico, foram utilizados dados
coletados em diversos postos localizados na bacia e suas vizinhanças,
os quais, após analisados e complementados com resultado de
outros estudos disponíveis, foram utilizados nos “Estudos de Impacto
Ambiental – Projeto Jequitaí” e apresentados conforme o quadro 04,
cuja variação da precipitação média foi obtida pelo método de
Thiessen.
Quadro 04 – Precipitação Mensal Média Registrada na Bacia do Rio Jequitaí
Meses
Precipitação (mm)
Variação (%)
Ja nei ro
Feverei ro
Ma rço
Abri l
Ma i o
Junho
Jul ho
Agos to
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Ano
225,7
154,0
134,4
49,2
16,0
6,2
6,7
1,4
24,6
96,1
224,0
339,0
1277,3
17,67
12,06
10,52
3,85
1,25
0,49
0,52
0,11
1,93
7,52
17,54
26,54
100,00
Fonte: Projeto Jequitaí
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 15 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
No quadro 05 são apresentadas médias de evaporação de tanque
“Classe A” coletadas na cidade de Pirapora. Observa-se que a maior
evaporação ocorre no mês de outubro (202 mm) e a menor em junho
(118 mm), tendo sido registrada uma evaporação anual média de
1.904 mm.
Quadro 05 – Evaporação Mensal Média do Tanque Classe A – Pirapora
Meses
Evaporação de Tanque (mm)
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
140
159
158
136
132
118
137
171
193
202
192
166
Ano
1.904
Fonte: Projeto Jequitaí
8.1.4 Geologia
A área de estudo está inserida em terrenos geológicos diversos,
apresentando uma predominância de rochas antigas, com idades
compreendidas entre 2.000 e 500 milhões de anos. O conjunto
dessas rochas constitui grandes grupos estratigráficos como o Grupo
Espinhaço e o Grupo São Francisco que englobam, principalmente,
quartzitos, filitos, xistos, conglomerados, tilitos, arenitos e calcários.
Ocorrem também terrenos de idades mais recentes representados
por arenitos de idade cretácea, entre 130 e 70 milhões de anos
(Formação Areado) e sedimentos semi-consolidados e nãoconsolidados de idades terciárias, entre 70 milhões e 1,5 bilhão de
anos, e idades quartenárias como os sedimentos mais recentes.
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 16 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Na região específica onde se localiza o objeto desta avaliação,
predominam depósitos alúvio-coluviais de idades recentes,
representados por areias siltosas e argilosas que compõem as
planícies aluviais atuais, ocorrendo banco de cascalho em alguns
locais.
Dentre as rochas mais antigas (Super Grupo São Francisco),
predominam calcários, filitos, arenitos metamorfisados e
conglomerados. As rochas do Super Grupo Espinhaço estão
representadas, principalmente, por quartzitos.
Os principais recursos minerais existentes nessa área referem-se a
quartzo, diamante, ouro, quartzito e platina, os quais despertam
interesse de pesquisa mineral e lavra.
8.1.5 Hidrografia
O rio Jequitaí é considerado o principal curso d’água presente na
região onde se localiza o objeto da avaliação. Nasce na Serra do
Espinhaço e tem uma bacia de drenagem com área aproximada de
8.820 quilômetros quadrados, a qual limita ao norte pela bacia do rio
Verde Grande e ao sul pela bacia do rio das Velhas. O rio Jequitaí
tem uma extensão de cerca de 300 quilômetros da sua nascente
(cota 1.350 m) até sua foz na margem direita do rio São Francisco
(cota 468 m).
O curso do rio Jequitaí é controlado por estruturas rochosas, a
montante da cidade de Jequitaí.
A jusante, até a confluência com o rio São Francisco é meândrico,
alterando o curso, esporadicamente, como sugerido pelo número de
lagoas ou meandros abandonados ao longo do seu trajeto natural.
Da nascente ao local do barramento projetado, porção da bacia onde
se localiza o objeto avaliando, o rio Jequitaí recebe a contribuição de
diversos afluentes.
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 17 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Os principais afluentes, pela margem direita são o riacho Fundo,
córrego Correntes, rio São Lamberto, córrego Cipó, rio Guavinipã e
ribeirão Caatinga e, pela margem esquerda, córrego Canabrava,
córrego Fundo (Riachão), rio da Areia e córrego Embaiassaia. Outros
cursos d’água deságuam no rio Jequitaí, entretanto, são na maioria
intermitentes.
No período de novembro de 1948 a setembro de 1987, segundo
estudos ambientais, foram registradas vazões médias mensais do rio
Jequitaí, na cidade de Jequitaí, conforme apresentadas no quadro 06.
Quadro 06 – Vazões Médias Mensais do Rio Jequitaí, na Cidade de Jequitaí – 1948 a 1987.
Mês
Ja nei ro
Feverei ro
Ma rço
Abri l
Ma i o
Junho
Jul ho
Agos to
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Média Anual
3
Vazão Média (m /s)
149,47
105,36
68,67
38,49
16,75
12,19
9,49
7,16
6,66
17,49
56,38
11,67
50,42
Fonte: Projeto Jequitaí
8.1.6 Solos
Diversas classes de solo foram identificadas na região da área de
interesse desta avaliação, por ocasião dos estudos básicos que deram
origem ao Projeto Jequitaí. Os principais solos encontrados na região
e suas características mais importantes são descritos a seguir:
 Latossolos: solos muito profundos, de baixa a média fertilidade;
 Litossolos: solos rasos e de baixa fertilidade;
 Cambissolos: pouco profundos e de média fertilidade;
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 18 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
 Podzólicos: solos profundos, de média a alta fertilidade; e
 Aluviais: formados por deposição de material sedimentar,
normalmente de alta fertilidade.
Freqüentemente os Latossolos ocorrem em relevos planos,
recobrindo extensas áreas sedimentares, onde os processos erosivos
já ocorreram.
Em relevos mais ondulados são encontrados solos mais jovens como
os Podzólicos, que ocupam grandes áreas na região de estudo.
Os Cambissolos e os Litossolos recobrem encostas de declividade
acentuada. Característica comum nos Litossolos é o afloramento de
rochas e presença de cascalho, principalmente nas partes mais
elevadas.
Nas margens dos cursos d’água há predominância dos Aluviais
associados às classes de solo Glei Húmico e Glei Pouco Húmico, de
boa fertilidade.
De maneira geral, observa-se que a limitação mais relevante da
maioria dos solos das terras altas se relaciona com a fertilidade, onde
são encontrados solos ácidos, pobres em nutrientes e, em muitos
casos, álicos.
8.1.7 Vegetação
A cobertura vegetal predominante na região do Projeto Jequitaí
encontra-se bastante alterada em conseqüência das diferentes
atividades antrópicas praticadas ao longo do tempo, destacando-se à
exploração pecuária e o carvoejamento, conferindo às propriedades
rurais as características de imóveis produtivos e em franca atividade
econômica.
A vegetação predominante na bacia do rio Jequitaí pertence ao
complexo do cerrado. Trata-se de uma vegetação associada
normalmente a solos antigos e profundos, presentes em regiões
onde ocorre uma estação seca bem definida.
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 19 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Os cerrados variam quanto à estrutura e à composição em função do
tipo de solo, de clima, de relevo e, principalmente, com o grau de
interferência antrópica, recebendo diversas denominações
dependendo da formação predominante, como campo cerrado,
cerrado e cerradão.
Considera-se que a formação de cerrado tem como origem a
degradação do cerradão, cujas árvores remanescentes se associam
com espécies de campo e de outras formações florestais. Da mesma
forma, o campo cerrado é considerado uma fase degradada do
cerrado, na qual as árvores decrescem em números e dimensões,
aumentando a presença de gramíneas e arbustos de pequeno porte.
A formação típica de cerrado ocorre em áreas de relevo mais plano e
nos patamares das serras, sobre solos profundos e argilosos. À
medida que a inclinação aumenta ou há alteração da fertilidade do
solo, nota-se um aumento da quantidade de espécies caducifólias e
eretas, até predominar a formação característica de caatinga,
principalmente nas vertentes dos morros.
Nas maiores altitudes, em manchas de solos pouco profundos e
pobres em nutrientes e em solos pedregosos, predominam os
campos cerrados em sua forma natural.
Observa-se que a vegetação da região de influência do objeto
avaliando pode ser considerada uma transição entre os domínios da
caatinga e do cerrado. Notam-se áreas recobertas pelo cerrado em
suas formas típicas; diversas manchas de vegetação intermediária
entre cerrado e caatinga; e, ainda, manchas que podem ser
consideradas como caatinga.
As manchas de caatinga aparecem relacionadas com a topografia
local, concentrando sua ocorrência nas vertentes de morros, em
terrenos declivosos onde o solo se apresenta pouco profundo, e
particularmente, em áreas de afloramentos rochosos de origem
calcárea. Em relevos planos, ocorrem em solos pedregosos ou com
elevado teor de areia.
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 20 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
A formação denominada campo rupestre, caracterizada pela
presença de arbusto e extrato inferior composto por gramíneas,
ocupa os espaços entre os afloramentos rochosos, se desenvolvendo
em solos rasos e arenosos, estando presente nos topos de morros e
nos altos das serras, em áreas de afloramento de quartzito.
Nas margens dos cursos d’água em terras de relevo plano, em áreas
ainda não desmatadas, observa-se a vegetação do tipo caatinga,
porém, menos seca do que aquela presente no restante da região
onde não ocorre o cerrado.
De forma resumida, vê-se que as áreas alteradas ou trabalhadas,
onde a formação florestal fora substituída por pastagens,
reflorestamentos com espécies exóticas e agricultura anual e
permanente, ocupam maior espaço na bacia do que aquelas em que
a vegetação original tenha sido preservada.
8.1.8 Aspectos Socioeconômicos
8.1.8.1 Demografia
O aumento da população de um município é determinado pelo
Crescimento Vegetativo (CV), isto é, pelo resultado da diferença
entre as taxas de natalidade e de mortalidade e também pela
imigração, representada pela quantidade de pessoas que chegam
ao município com a intenção de nele permanecer.
Estudos demográficos revelam que o Brasil e seus estados, há mais
tempo, apresentam uma redução acentuada da taxa de mortalidade
e estacionamento ou diminuição da taxa de natalidade.
Na região de estudo, da população residente no período de 1970 a
2001, a rural predominou até os anos noventa quando a
intensificação de atividades expulsoras de mão-de-obra,
notadamente a pecuária e o reflorestamento provocaram o êxodo
para as cidades, e o quadro passou a se inverter, chegando ao final
do ano de 2000 com predominância da população urbana.
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 21 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Em 2010, o município mais populoso da bacia hidráulica da
barragem Jequitaí I era Jequitaí, seguido por Claro dos Poções,
Engenheiro Navarro e Francisco Dumont, apresentando populações
de 8.010, 7.781, 7.125, e 4.867 habitantes, respectivamente.
A densidade demográfica considerando a relação área em km²
habitada e o número de habitantes é da ordem de 6,98 hab./km²,
para o conjunto de municípios em estudo; e a maior densidade se
verifica no município de Engenheiro Navarro. Mas, contudo, seja no
conjunto ou individualmente, a densidade é muito baixa, levando-se
em consideração a classificação:
Quadro 07 – Densidade Demográfica dos Municípios a Serem Atingidos pelo Lago da Barragem
Jequitaí I
Município
Jequitaí
Engenheiro Navarro
Claro dos Poções
Francisco Dumont
Total
Área km²
988
593
865
1629
4.075
Área (ha)
98,80
59,30
86,50
162,90
407,50
População Residente
8.010
7.125
7.781
4.867
28.454
Densidade hab/km²
8,11
12,02
9,00
2,99
6,98
Fonte: IBGE
a) Muito alta: a partir de 200 hab./km²
b) Alta: a partir de 100 a 200 hab./km²
c) Regular: de 30 a 100 hab./km²
d) Baixa: de 15 a 30 hab./km²
e) Muito baixa: inferior a 15 hab./km²
Em termos absolutos, a população total, no período 1970 a 2001,
apresentou crescimento em Jequitaí e Engenheiro Navarro, e
apresentou decréscimo no município de Claro dos Poções; sendo
que em todos eles oscilações ocorreram, no período revelando uma
linha “sobe/desce”, certamente provocada por algum elemento do
processo de contagem populacional.
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 22 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
8.1.8.2 Economia
Desenvolvimento é um processo inédito e irreversível de mudança
social, através do qual se instaura numa região ou município um
mecanismo endógeno de crescimento econômico cumulativo e
diferenciado.
O indicador comum, mais ou menos associado ao processo de
desenvolvimento, é o da renda global ou per capita. O PIB (Produto
Interno Bruto) é o valor agregado dos bens de serviços gerados
durante um ano pela economia; é a somatória de salários, juros,
lucros e aluguéis. O PIB per capita é o quociente do resultado da
divisão do volume total do PIB pelo total da população.
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 23 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Quadro 08 - População Residente nos Municípios a Serem Atingidos pela Barragem Jequitaí I
Urbana
Municípios
Rural
Total
2000
2010
2000
2010
2000
2010
Jequitaí
5.974
5.499
2.772
2.511
8.746
8.010
Engenheiro
Navarro
4.706
4.753
2.365
2.372
7.071
7.125
Claro dos Poções
5.053
5.257
3.135
2.524
8.188
7.781
Francisco Dumont
2.583
3.201
1.891
1.666
4.474
4.867
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 24 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Indicadores e índices são números que procuram descrever um
determinado aspecto da realidade ou apresentam uma relação
entre vários e representam conceitos mais abstratos e
complexos como qualidade de vida, grau de desenvolvimento
humano de uma comunidade em relação à outra comunidade,
pois sem dados de comparação não há utilidade alguma para
um índice.
O PNUD – Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento
tem, desde 1990, balizado suas análises no Índice de
Desenvolvimento Humano – IDH. A função deste indicador é
possibilitar uma comparação entre os estágios de
desenvolvimento dos vários países, ao mesmo tempo em que
elege prioridades a serem perseguidas além do crescimento do
PIB per capita. O IDH é a composição dos índices de:
 Expectativa de vida ao nascer;
 Grau de escolaridade e analfabetismo; e
 Nível de renda per capita ajustado ao poder de compra do
dólar.
Assim, para verificar se o processo de crescimento, deverão ser
analisados os seguintes parâmetros:
 Evolução da renda;
 Emprego;
 Acesso a educação e eliminação do analfabetismo;
 Indicadores vitais necessários para se examinar a melhoria
direta do saneamento básico (para medir a oferta de infraestrutura social à
população, os parâmetros utilizados são ofertas de água e esgoto);
 Índice de sobrevivência de crianças.
Com base no valor obtido para o IDH, os municípios podem ser
classificados segundos três níveis de desenvolvimento:
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 25 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
 Baixo índice de desenvolv. humano, IDH até 0,5;
 Médio índice de desenvolv. humano, IDH entre 0,5 e 0,8;
 Alto índice de desenvolvimento humano, IDH maior que 0,8.
O Brasil como um todo, em 1992, foi classificado pela ONU, em
termos mundiais, com médio nível de desenvolvimento
humano.
O Norte de Minas em geral, avaliado em 1970, apresentou
baixo grau de desenvolvimento humano com pontuação média
de 0,335. Em 1980 a situação comprovou-se superior,
atingindo a escala de médio desenvolvimento (0,505). Os
dados disponíveis no quadro 09 demonstram ligeira melhora
nos anos subsequentes até 1991, ficando ainda com índices
inferiores aos de Minas Gerais.
O indicador mais desfavorável é a renda per capita. Se
considerada isolada, o Norte de Minas continua na situação de
baixo desenvolvimento. Sinais de melhora foram registrados
entre os anos de 1970 e 1980, depois houve decréscimos. A
melhora registrada no período de 1970 – 1991 diz respeito à
saúde e educação, mantendo-se também abaixo da média do
Estado de Minas Gerais.
O quadro 09 é um retrato comparativo da realidade
socioeconômica da região do norte de Minas a do Estado de
Minas Gerais, estabelecendo critérios capazes de elucidar o
estágio da qualidade de vida da população.
Pode-se constatar que em 1991 o Índice de Desenvolvimento
Humano – IDH, nos níveis de saúde, instrução e renda do norte
de Minas são sempre inferiores aos do Estado.
O quadro 10, apresenta o PIB dos municípios, da região do
estudo a preços correntes do período compreendido entre
1996 – 2000, oportunizando considerações que aprofundem os
aspectos da economia.
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 26 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Quadro 09 – Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e Índice de Condição de Vida (ICV) da
Região Norte de Minas e do Estado de Minas Gerais – 1970 a 1991.
Índices
Índice de Desenv.Humano IDH
Longevidade
Educação
Renda
Índice Condições de Vida ICV
Longevidade
Educação
Infância
Renda
Habitação
Região Norte de Minas
1970
0,335
0,511
0,313
0,182
0,384
0,462
0,248
0,561
0,264
-
1980
0,505
0,625
0,406
0,482
0,526
0,612
0,332
0,611
0,547
-
Estado de Minas Gerais
1991
0,541
0,716
0,513
0,394
0,580
0,712
0,436
0,735
0,439
-
1970
0,440
0,498
0,488
0,335
0,526
0,549
0,398
0,669
0,453
0,562
1980
0,709
0,640
0,575
0,912
0,673
0,668
0,488
0,704
0,810
0,698
1991
0,732
0,751
0,652
0,802
0,734
0,768
0,574
0,768
0,731
0,831
Fonte: Fundação João Pinheiro/IPEA. Condições de vida nos municípios de Minas Gerais. 1970, 1980, 1991. Dezembro. 1991
No quadro 10 pode-se observar e melhor compreender a realidade do
PIB da Região do Estudo, quando olhado através da participação dos
setores de atividades econômicas no conjunto.
Quadro 10 - Produto Interno Bruto Total (valores em R$) - 2006 a 2010
Municípios
Jequitaí
Engenheiro Navarro
Claro dos Poções
Francisco Dumont
2006
30.856
25.634
33.005
17.215
Anos
2008
64.009
34.065
51.052
26.117
2007
35.476
28.174
38.767
19.484
2009
44.983
37.033
53.826
29.324
2010
48.923
44.722
59.905
35.755
Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP) Centro de Estatística e Informações (CEI)
A participação do setor Primário se situou em média, próxima de 34% do
total do PIB (vide quadro 11).
Quadro 11 - Produto Interno Bruto Agropecuário (valores em R$) - 2006 a 2010
Municípios
Anos
2006
2007
2008
2009
2010
Jequitaí
Engenheiro Navarro
Claro dos Poções
7.098
4.998
11.379
9.390
5.766
15.393
32.026
8.018
22.478
12.794
8.678
22.080
12.836
10.383
24.476
Francisco Dumont
4.214
5.262
8.538
8.939
12.275
Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP) Centro de Estatística e Informações (CEI)
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 27 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Já no setor secundário, o desempenho é incipiente e representa pouco
mais de 10% na participação da composição do PIB, não havendo
atividade representativa em nenhum dos municípios que mereça
destaque (quadro 12).
Quadro 12 - Produto Interno Bruto Industrial (valores em R$) - 2006 a 2010
Municípios
Jequitaí
Engenheiro Navarro
Claro dos Poções
Francisco Dumont
2006
3.115
3.401
2.844
1.646
2007
3.702
3.512
3.345
1.942
Anos
2008
3.888
3.764
3.422
2.137
2009
4.043
3.789
3.727
2.578
2010
4.926
4.769
4.525
3.012
Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP) Centro de Estatística e Informações (CEI)
Os municípios estudados, tiveram no período de 2006/2010, o PIB
concentrado predominantemente no setor terciário com participação
média de 56,0%, o dobro do Estado (quadro 13).
Quadro 13 - Produto Interno Bruto de Serviços (valores em R$) – 2006 a 2010
Municípios
Jequitaí
Engenheiro Navarro
Claro dos Poções
Francisco Dumont
2006
18.601
16.029
17.433
10.582
2007
20.657
17.823
18.981
11.513
Anos
2008
26.682
21.164
23.977
14.747
2009
26.418
22.904
26.923
16.851
2010
29.488
26.886
29.494
19.272
Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP) Centro de Estatística e Informações (CEI)
A preços correntes, o PIB per capita da região se caracteriza como de
baixo poder aquisitivo e comparável às regiões mais pobres do Estado.
O quadro 14 corrobora a afirmativa da baixa representatividade do PIB,
refletida nas arrecadações de impostos pelas municipalidades da região
do estudo.
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 28 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Este tópico reúne alguns aspectos e fatores de ordem
econômica que contribuíram para a formação da riqueza do
município, sua dinâmica, consolidação e estágio atual.
A economia da área de influência do lago a ser formado pela
barragem Jequitaí I desenvolveu-se apoiada nos seguintes
segmentos: pecuária bovina; agricultura de subsistência;
comércio; e serviços.
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 29 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Quadro 14 - Arrecadação Municipal (valores em R$) - 2009 a 2012
Municípios
Jequitaí
Engenheiro Navarro
Claro dos Poções
Francisco Dumont
2009
ICMS
2010
2011
77.828
124.128
80.041
83.424
118.739
82.900
83.308,88
88.681
2012
2.980.413 1.526.009
176.607
200.134
60.919
106.810
110.001
154.658
2009
OUTROS
2010
2011
2012
2009
TOTAL
2010
2011
2012
315.417
227.988
130.996
402.083
295.193
186.126
349.316
329.226
203.839
386.426
408.250
245.351
393.245
352.117
211.037
485.508
413.932
269.027
3.329.729
505.834
264.758
1.912.436
608.385
352.161
117.670
158.966
167.248
193.438
200.979
247.648
277.250
348.096
Fonte: Secretaria de Estado da Fazenda
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 30 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
a) População Economicamente Ativa (PEA)
Para melhor entendimento da dinâmica dos municípios em
referência, dispõe-se de dados e informações que revelam a parcela
da população ocupada nas múltiplas atividades que geram e
mantêm a riqueza dos mesmos.
Neste caso há falta de dados consistentes para bem caracterizar a
população economicamente ativa, tendo sido examinandos dados
relativos ao ano de 2000.
A população dos municípios em 1970 e 2000 era, respectivamente,
de 26.394 e 28.454 habitantes, segundo o IBGE. No ano de 2000,
segundo a mesma fonte, 9.728 pessoas estavam ocupadas,
correspondendo a 34,19% da população total.
Em 2000, através de dados disponíveis, o contigente de pessoas
ocupadas por setor econômico era: 4.774 no setor primário, 1.287
no setor secundário e 3.667 no setor terciário.
A População Economicamente Ativa, compõe-se das pessoas de 10
anos e mais que trabalhavam no período de referência e mais os
desocupados à procura de trabalho. Assim, o quadro 15 mostra a
distribuição da População Economicamente Ativa (PEA) por setor
em 2000. Verifica-se, a predominância do setor primário, seguido do
setor terciário, caracterizando a insipiência do setor secundário,
chegando mesmo a ser considerado como expulsor de mão-deobra, seja para Várzea da Palma, Pirapora ou Montes Claros.
Quadro 15 População Ocupada por Setores Econômicos nos Municípios da Bacia Hidráulica
da Barragem Jequitaí – 2000
Municípios
Jequitaí
Engenheiro Navarro
Claro dos Poções
Francisco Dumont
Primário
Secundário
Terciário
Total
1.408
1.048
1.543
775
349
363
355
220
1.314
762
1.074
517
3.071
2.173
2.972
1.512
Fonte: Secretaria de Estado da Fazenda
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 31 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
b) Setor Primário
Historicamente, o setor primário tem a segunda maior participação
na composição do PIB da região do estudo.
A agricultura dos municípios como espaço econômico rural tem
sofrido impactos causados pelas mudanças estruturais relacionadss
ao processo de abertura e integração econômica verificados no país
e na economia mundial.
A redução/eliminação das barreiras tarifárias levou à queda
expressiva nos preços dos produtos como leite, arroz, feijão e milho,
e assim, afetando a renda monetária das unidades de produção
familiares, gerando uma séria crise no setor.
A agricultura familiar expressa uma fraca integração na cadeia
produtiva o que a faz enfrentar enormes dificuldades na
incorporação de novas tecnologias, na utilização da assistência
técnica, no beneficiamento, na comercialização e na agregação de
valor à produção primária.
O reflorestamento, trazido pelas empresas reflorestadoras, deu
alento à mão-de-obra ligada ao setor e ganhos tímidos nos padrões
tecnológicos se verificaram.
O quadro 16, com dados do ano de 2000, evidencia a importância
dos rebanhos bovino, suíno e de pequenos animais galináceos,
cabendo destacar os municípios de Jequitaí e Claro dos Poções;
sendo que Jequitaí, impulsionado pela introdução de agroindústria,
especialmente a Correntes Agropecuária que propiciou incrementos
significativos e regularidade no pagamento de salários com de
reflexos no setor terciário.
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 32 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Quadro 16 - Principais Efetivos da Pecuária do Setor Agropecuário-2000
Municípios
Asininos
Bovinos
Caprinos
Eqüinos
Galináceos
Muares
Ovinos
Caprinos
Jequitaí
18
31.725
75
1.752
19.958
147
53
6.287
Engenheiro
Navarro
Claro dos
Poções
Francisco
Dumont
10
17.500
200
950
14.500
50
20
1.180
15
30.000
20
1.500
42.500
280
15
3.380
2
18.000
40
1.030
13.200
120
100
1.240
Fonte: IBGE
Grande parte da área a ser inundada pelo lago da barragem Jequitaí
I é explorada com pastagens cultivadas, conferindo à mesma a
característica de produtiva comercialmente, sendo poucas as áreas
inaproveitadas.
A agricultura da região em questão, segundo dados do ano de 2002
do IBGE, pode ser caracterizada como incipiente e basicamente de
subsistência e tem como principais produtos temporários o arroz,
feijão, mandioca e milho; e dentre as lavouras permanentes
destacou-se a cultura comercial da banana, cana-de-açúcar e
laranja, conforme se vê no quadro 17.
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 33 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Quadro 17 - Principais Produtos Agrícolas do Setor Agropecuário – 2002
Lavouras
.Temporárias
Arroz
Feijão
Mandioca
Milho
Tomate
.Permanentes
Banana
Cana
Laranja
Jequitaí
Produção
(t)
Área
Colhida
(ha)
Rendimento
(kg/ha)
Municípios
Engenheiro Navarro
Claro dos Poções
Área
Produção
RendiÁrea
Produção RendiColhida
(t)
mento
Colhida
(t)
mento
(ha)
(kg/ha)
(ha)
(kg/ha)
Francisco Dumont
Área
Produção
RendiColhida
(t)
mento
(ha)
(kg/ha)
190
735
200
1.480
-
255
659
2.400
2.960
-
2.700
896
12.000
2.000
-
25
630
50
1.000
-
65
644
600
3.000
-
4.900
1.022
12.000
3.000
-
840
115
3.500
8
1.164
2.875
8.750
240
1.386
25.000
2.500
30.000
120
340
120
1.000
-
90
154
720
2.000
-
750
453
6.000
2.000
-
20
200
10
560
6.000
86
28.000
30.000
8.600
17
500
5
204
30.000
31
12.000
60.000
6.200
146
500
-
4.964
25.000
-
34.000
50.000
-
23
220
7
230
6.600
31
10.000
30.000
4.428
Fonte: IBGE
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 34 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
c) Setor Secundário
O processo de industrialização de um município é a fase em que a
implantação e expansão de indústrias se tornam o elemento dinâmico e
dirigente do desenvolvimento local.
Este fenômeno provoca alterações na estrutura social e econômica, na
mentalidade das pessoas, na educação, família e relações humanas entre
tantas já evidenciadas pela história recente.
Do Valor da Transformação Industrial – VIT do norte de Minas, os
municípios em estudo têm participação ínfima, e menos ainda, se
comparada com o Estado de Minas Gerais, representada pelas pequenas
agroindústrias concentradas nos municípios de Jequitaí, Claro dos Poções
e Engenheiro Navarro.
d) Setor Terciário
Esse setor é estruturado nas atividades de comércio e serviços,
representado por funcionários dos três níveis do serviço público,
comerciantes e comerciários e profissionais liberais, além da população
ativa ocupada nos setores primário e secundário.
A participação percentual do setor na formação do PIB dos municípios
estudados é da ordem de 63,0% em média, no período de 1997 a 2001,
sendo que incrementos significativos ocorreram a partir de 1999.
Os municípios de Jequitaí e Claro dos Poções são os mais dinâmicos e têm
o maior número de estabelecimentos, seguidos por Engenheiro Navarro e
Francisco Dumont, o que se pode comprovar pelo quadro 24 que tem a
CEMIG como fonte de informação.
8.1.8.3 Infraestrutura e Aspectos Sociais
O desenvolvimento integrado de um município resulta das condições de
estrutura e de eficiência dos seus sistemas de transporte, comunicação,
saúde, habitação, educação, etc., correspondendo, portanto, às
necessidades e aspirações da comunidade local.
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 35 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Em alguns municípios os aspectos geográficos são mais propícios,
oferecendo certas vantagens, mas é o nível social e cultural de um
município que se torna fundamental, aliás, comprovado por inúmeras
experiências históricas.
a) Transportes
A posição dos municípios no mapa geográfico, estarem próximos ao rio
São Francisco e à meia distância de cidades pólos, passagem rodoviária
norte – sul, leste – oeste, enfim é um conjunto de fatores que privilegiam
os municípios em estudo, do ponto de vista dos transportes.
O quadro 18 demonstra a situação estratégica dos municípios no sentido
de receber e transferir pessoas, valores, cargas, produtos, etc.
Quadro 18 - Infraestrutura de Transportes dos Municípios da Bacia Hidráulica da Bacia Hidráulica
da Barragem do Jequitaí
Discriminação
1) RODOVIÁRIO
a) Distância dos principais centros
(km)
Belo Horizonte
Rio de Janeiro
São Paulo
Brasília
Vitória
b) Principais rodovias de acesso a
Belo Horizonte
Jequitaí
Municípios
Engenheiro
Claro dos
Navarro
Poções
415
860
1.000
625
965
BR-040
BR-135
BR-496
BR- 365
MG-208
340
805
950
690
910
BR-040
BR-135
MG-208
c) Principais rodovias que servem ao
município
BR-135
BR-365
BR-135
BR-365
2) AEROVIÁRIO
a) Tipo de pista
b) Comprimento (m)
c) Largura (m)
Asfalto
1.200
18
-
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
462
895
1.040
690
1.000
BR-365
BR-135
MG-208
Francisco
Dumont
378
815
960
660
925
BR-040
BR-135
NG-208
BR-365
BR-135
BR-496
-
-
Página 36 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
continuação do quadro...
Discriminação
3) FERROVIÁRIO
a) Distância dos principais centros
(km)
Belo Horizonte
Rio de Janeiro
São Paulo
Brasília
Vitória
Jequitaí
Municípios
Engenheiro
Claro dos
Navarro
Poções
Francisco
Dumont
-
-
-
-
-
-
-
-
A necessidade de transporte da população dos municípios é atendida por
empresas do setor que atuam no estado e no país: Empresa Gontijo de
Transportes Ltda., Expresso União Ltda., Empresa Santo Antônio Ltda.,
Empresa de Transporte Novo Horizonte Ltda., Empresa de Transporte
Sertaneja Ltda. e Viação Sandra Ltda. O atendimento aos municípios de
Jequitaí e Claro dos Poções é efetuado por linhas que partem de Montes
Claros, com destino a Brasília/DF, Uberlândia e Uberaba, sendo que
também são utilizadas as linhas que partem de Pirapora para os diversos
destinos, conforme se observa do quadro 19.
Quadro 19 - Transporte Interurbano de Passageiros que Partem e que Passam por Pirapora – 2002
Localidades Servidas
São Paulo
Rio de Janeiro
Brasília
Belo Horizonte
Montes Claros
Patos de Minas
Curvelo
São Romão
São Francisco
Ibiaí
Santa Fé de Minas
Várzea da Palma
Brasilândia
Coração de Jesus
Lassance
Número de Viagens Diárias
1
a
1 (4 Feira)
1
6
3
1
1
1
1
1
1
3
1
ª
a
a
1 (2 e 4 ) e 2 (6 )
1
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Número de Viagens por
Semana
7
1
7
42
21
7
7
7
a
6 (2 à Sáb.)
a
6 (2 à Sáb.)
7
21
7
4
7
Página 37 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
continuação do quadro...
Localidades Servidas
Linhas Regulares
Montes Claros - Uberlândia
Montes Claros - Uberaba
Montes Claros - Brasília
Januária – Brasília
Bom Jesus da Lapa - São Paulo
Itacarambi – Brasília
Brasília – Ilhéus
Ilhéus – Brasília
Número de Viagens Diárias
Número de Viagens por
Semana
3
2
1
1
1
1
1
1
21
14
7
7
7
7
7
7
Fonte: Setor Fiscal – DER Pirapora
O rio São Francisco é uma importante via de comunicação interregional e
o seu potencial está longe de ser convenientemente explorado. Seu leito
carece de trabalhos de regularização apesar das condições precárias que
caracterizam o período de estiagem, o rio é considerado navegável
durante todo o ano. O calado das embarcações, geralmente de 1,60 m
nas cheias, reduz-se a cerca de 1,10 m na estiagem, causando redução
sensível na carga útil transportável. Inúmeros são os projetos já
elaborados e considerados viáveis, visando melhor aproveitamento do rio
como via de transporte.
O melhoramento das condições de navegação, a manutenção e mesmo a
implantação da Hidrovia do São Francisco, enfim, todas as ações que se
referem à infraestrutura da via navegável são encargos da Administração
das Hidrovias do São Francisco – AHSFRA, sociedade de economia mista
federal, vinculada ao Ministério dos Transportes. A entidade tem
representação em Pirapora.
A Companhia de Navegação do São Francisco – FRANAVE, órgão federal,
sob a forma de sociedade anônima de economia mista criado em 1963,
com sede em Pirapora, também é responsável pelo setor hidroviário do
rio.
A Capitania Fluvial do São Francisco (denominação atual) está instalada
em Pirapora desde 1929 e tem a competência de fiscalizar o
cumprimento da legislação pertinente à marinha mercante: embarcações,
material, pessoal e segurança.
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 38 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Esta infraestrutura hidroviária beneficia indiretamente os municípios da
região de estudo, notadamente Jequitaí e Claro dos Poções.
A estrada de ferro foi um importante alavancador do progresso da
microrregião de influência do Projeto Jequitaí. Em 1988, foi suspenso o
transporte de passageiros e na década de 90 todo o sistema deixou de
operar, determinando o fim do ciclo econômico da estrada de ferro no
norte de Minas.
No que se diz respeito ao transporte ferroviário, a área está
compreendida na zona de influência da linha da Ferrovia Centro Atlântica,
através do trecho que, passando por Montes Claros, estabelece ligação
entre Belo Horizonte e Monte Azul, no norte de Minas, onde é feita a
conexão com a Divisão Leste (Bahia) da Ferrovia Centro Atlântica, bem
como do trecho de Corinto – Várzea da Palma – Pirapora. De Várzea da
Palma à Belo Horizonte a extensão ferroviária é de 387 km. Ambos os
trechos são em linhas de bitola estreita, com uma movimentação
reduzida de trens e consequentemente, de carga e passageiros.
Quanto à infraestrutura aeroviária, somente o município de Jequitaí
possui pista asfaltada com comprimento de 1.200 metros e largura de 18
metros.
b) Energia Elétrica
Beneficiada pela extensão da rede de Três Marias, desde 1965, a região é
servida pela CEMIG, que tem nos municípios suas subestações.
As classes de maior consumo são rurais e a residencial que, em 2001
representavam 50,54 % e 27,67% do total, conforme se constata nos
quadros 20 a 25, demonstrando quase absoluta concentração nestes
setores. Em termos absolutos cabe ressaltar o incremento do consumo
verificado no período de 1997 a 2001, para os setores industrial,
comercial e rural, seja no número de consumidores, seja na quantidade
de kWh consumida, conforme se apresenta nos quadros a seguir.
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 39 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Quadro 20 - Total do Consumo e do Número de Consumidores de Energia Elétrica, por Município
1997 a 2001.
Municípios
1997
1998
Anos
1999
2000
2001
Jequitaí
.consumo (kWh)
.n.º consumidores
8.383.234
1.766
8.708.786
1.757
7.827.710
1.789
7.121.534
2.017
6.512.607
2.066
Engenheiro Navarro
.consumo (kWh)
.n.º consumidores
3.237.688
1.875
3.973.981
1.913
4.148.592
1.990
4.958.168
2.056
3.950.328
2.080
Claro dos Poções
.consumo (kWh)
.n.º consumidores
3.646.422
1.966
3.959.244
2.066
4.076.434
2.179
4.054.017
2.323
3.710.230
2.408
Francisco Dumont
.consumo (kWh)
.n.º consumidores
1.366.438
987
1.542.634
1.024
1.636.550
1.195
1.674.517
1.260
1.765.057
1.366
Fonte: CEMIG e IBGE
Quadro 21 – Consumo e Número de Consumidores de Energia Elétrica Rural, por Município - 1997
a 2001.
Municípios
Jequitaí
.consumo (kWh)
.n.º consumidores
1997
1998
Anos
1999
2000
2001
5.969.136
177
5.105.461
176
5.204.248
183
4.368.404
190
3.966.054
199
980.989
426
1.128.818
431
1.361.359
500
2.118.183
531
1.430.318
531
Claro dos Poções
.consumo (kWh)
.n.º consumidores
1.701.861
474
1.712.272
479
1.820.584
511
1.723.333
587
1.700.092
618
Francisco Dumont
.consumo (kWh)
.n.º consumidores
237.133
157
334.349
163
359.963
269
358.397
271
459.049
332
Engenheiro Navarro
.consumo (kWh)
.n.º consumidores
Fonte: CEMIG e IBGE
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 40 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Quadro 22 - Consumo e Número de Consumidores de Energia Elétrica em Residências, por
Município - 1997 a 2001.
1997
1998
Anos
1999
Jequitaí
.consumo (kWh)
.n.º consumidores
1.373.348
1.417
1.340.708
1.411
1.476.290
1.413
1.526.633
1.600
1.383.039
1.638
Engenheiro Navarro
.consumo (kWh)
.n.º consumidores
1.239.328
1.284
1.365.029
1.309
1.358.297
1.316
1.407.501
1.351
1.248.123
1.377
Claro dos Poções
.consumo (kWh)
.n.º consumidores
1.026.726
1.316
1.170.881
1.395
1.237.684
1.471
1.298.747
1.528
1.142.822
1.587
Francisco Dumont
.consumo (kWh)
.n.º consumidores
626.703
703
674.638
724
713.731
777
742.544
842
685.893
877
Municípios
2000
2001
Fonte: CEMIG e IBGE
Quadro 23 - Consumo e Número de Consumidores de Energia Elétrica na Indústria, por Município 1997 a 2001.
Municípios
1997
1998
Anos
1999
2000
2001
Jequitaí
.consumo (kWh)
.n.º consumidores
36.178
7
57.220
8
52.471
7
66.658
13
100.495
11
Engenheiro Navarro
.consumo (kWh)
.n.º consumidores
141.028
13
530.061
12
490.341
14
484.754
14
425.411
17
Claro dos Poções
.consumo (kWh)
.n.º consumidores
17.042
12
29.099
13
42.657
16
62.792
17
64.811
17
Francisco Dumont
.consumo (kWh)
.n.º consumidores
16.713
4
18.876
6
25.957
7
35.961
7
61.899
10
Fonte: CEMIG e IBGE
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 41 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Quadro 24 - Consumo e Número de Consumidores de Energia Elétrica no Comércio, por Município
- 1997 a 2001.
Municípios
1997
1998
Anos
1999
2000
2001
Jequitaí
.consumo (kWh)
.n.º consumidores
388.028
122
380.289
119
431.783
141
448.469
156
420.430
160
Engenheiro Navarro
.consumo (kWh)
.n.º consumidores
153.969
92
181.864
96
185.377
93
228.201
91
248.050
106
Claro dos Poções
.consumo (kWh)
.n.º consumidores
181.968
114
230.666
124
259.313
124
267.297
134
264.935
131
Francisco Dumont
.consumo (kWh)
.n.º consumidores
109.771
72
129.907
77
127.557
83
138.637
80
139.293
96
Fonte: CEMIG e IBGE
Quadro 25 - Consumo e Número de Consumidores de Energia Elétrica em Outros Setores, por
Município - 1997 a 2001.
Municípios
1997
1998
Anos
1999
2000
2001
Jequitaí
.consumo (kWh)
.n.º consumidores
616.544
43
1.825.108
43
6.629.18
45
711.370
58
642.589
58
Engenheiro Navarro
.consumo (kWh)
.n.º consumidores
722.374
60
768.209
65
753.218
67
719.529
69
598.426
49
Claro dos Poções
.consumo (kWh)
.n.º consumidores
718.825
50
816.326
55
716.196
57
701.848
57
537.570
55
Francisco Dumont
.consumo (kWh)
.n.º consumidores
376.118
51
384.864
54
409.342
59
398.978
60
418.923
51
Fonte: CEMIG e IBGE
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 42 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
c) Comunicação
Da rede de comunicações, os municípios estudados contam com a
maioria dos recursos disponibilizados nos demais centros urbanos do
Estado.
A Oi é a concessionária de telefonia fixa em todos os municípios desde
2007. A telefonia móvel é atendida pela concessionária Vivo.
A alternativa da “Rádio Comunitária” também existe para o público dos
municípios. Reconhecida por lei, é uma opção como fonte de informação,
educação e consciência crítica.
Os serviços de Correios são prestados pela Empresa Brasileira de Correios
e Telégrafos – EBCT.
d) Saneamento Básico
Saúde e saneamento básico são aspectos interrelacionados e
fundamentais para a qualidade de vida da população.
O processo de formulação de programas em saneamento requer a análise
das características de cada município, urbano e rural, em particular do
meio ambiente e de como a população se relaciona com este, já que o
comportamento cultural desenvolvido pelos indivíduos ou grupos para
adaptarem-se ao meio, apresenta modalidades diferentes de conduta.
Dados de 2002 indicam que os municípios em estudo dispõem de
estações de tratamento e abastecimento de água operadas pela
Companhia de Saneamento de Minas Gerais – COPASA.
Para os serviços de esgoto sanitário a realidade é inversa ao da água. Os
sistemas, quando existentes, são operados pelas prefeituras municipais.
Uma parte dos domicílios urbanos dos municípios está ligada ao sistema
de esgoto, mas sem o respectivo uso, o que deverá acontecer após a
instalação de Estação de Tratamento de Esgoto – ETE, como é o caso de
Claro dos Poções, cuja estação está em fase final de construção.
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 43 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Sabe-se da existência do lançamento de esgoto em algumas galerias de
águas fluviais, canais e lagoas a céu aberto, estabelecendo uma situação
ofensiva ao meio ambiente, risco sanitário, desconforto e mal estar à
população, especialmente à residente próxima aos locais onde ocorre o
acúmulo de material escoado inadequadamente. Problemas desta
natureza serão sanados com a implantação e a operação das estações de
tratamento de esgoto.
f) Saúde
A infraestrutura de saúde da região onde se localizam os municípios é
bastante limitada e precária. O atendimento é prestado à população
pelos postos e centros de saúde, a cidade de Jequitaí é uma exceção pois
possui um hospital, fato que ampliou a oferta de serviços de saúde para a
população. Os atendimentos de maior complexidade são encaminhados
para Montes Claros e Pirapora.
g) Educação
Os municípios em estudo dispõem de escolas de 1º e 2º graus e cursos
profissionalizantes. Mais recentemente, instalaram-se campi avançados
de universidades particulares, como é o caso do município de Claro dos
Poções.
8.2) Característica do Objeto da Avaliação
8.2.1
Localização e Acessos
Compõem o objeto desta avaliação os imóveis rurais que serão
atingidos pelo lago a ser formado com a construção da barragem
Jequitaí I. O referido lago encontra-se delimitado ao norte pela Serra
dos Fonseca; a leste pela sede do Distrito de Engenheiro Dolabela, no
município de Bocaiúva; ao sul pela Serra do Cabral; e a oeste pela
Serra da Água Fria e pela sede municipal de Jequitaí.
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 44 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
O acesso à área objeto desta avaliação, tomando-se como referência
o seu limite oeste (cidade de Jequitaí), faz-se através da rodovia
asfaltada BR – 365, que liga os municípios de Montes Claros e
Pirapora, distantes da cidade de Jequitaí 97 quilômetros e 70
quilômetros, respectivamente.
O limite norte do reservatório pode ser acessado também através da
BR – 365, passando pela sede do município de Claros dos Poções
chegando-se, por estrada encascalhada, ao rio São Lamberto, um dos
cursos d’água contribuintes na formação do lago.
O local do reservatório mais distante do barramento, ou seja, seu
limite leste, tem acesso pela BR – 135, rodovia asfaltada que liga a
cidade de Montes Claros a Belo Horizonte, entrando à direita nas
proximidades da sede do Distrito de Engenheiro Dolabela, distante 78
quilômetros de Montes Claros e 36 quilômetros do município de
Bocaiúva.
8.2.2 Área
A área estabelecida para desapropriação pelo Decreto do Governo
Federal datado de 20 de dezembro de 2012, publicado no Diário
Oficial da União, Seção 1, página 55, é de 19.922,1343 hectares
(dezenove mil novecentos e vinte e dois hectares, treze ares e
quarenta e três centiares).
A área total objeto desta avaliação encontra-se segmentada em
parcelas ou imóveis de diversos proprietários.
8.2.3 Relevo
A área composta pelos imóveis rurais a serem atingidos pela
barragem de Jequitaí I apresenta, predominantemente, relevo plano a
levemente ondulado.
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 45 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
A topografia plana ocorre nas margens dos cursos d’água da bacia, se
estendendo até o início da meia encosta, onde o relevo adquire maior
altitude formando ondulações sem, contudo, limitar a prática de
operações motomecanizadas.
Apenas nas proximidades do eixo da futura barragem, observa-se
relevo acidentado que se estende ao longo do “canion” formado pelo
rio Jequitaí.
8.2.4 Solos
Predomina na área objeto de avaliação uma composição de classes
identificada por LVa5. Trata-se de uma associação de Latossolo
Vermelho Amarelo e Latossolo Vermelho Escuro, ambos de textura
argilosa e média que ocorrem em relevos planos e suavemente
ondulado, agregado também a solos da classe Cambissolo de textura
argilosa a siltosa, com afloramento ou não de rocha, comuns em
relevo ondulado e suavemente ondulado. Todos estes solos são
classificados como álicos com horizonte A moderado.
Em menor proporção, porém ocupando área significativa, ocorre a
associação (Ae) de solos Aluviais eutróficos e distróficos com
Cambissolos eutróficos de textura argilosa e média apresentando
substrato sedimentar Holoceno. Ambos os solos comuns na formação
de floresta caducifólia e subeaducifólia de várzea. Ocorrem também
nesta associação, solos classificados como Glei Húmico e Glei Pouco
Húmico, principalmente em campo de várzea e floresta de várzea.
Esta associação identificada como Ae está presente nas margens do
rio Jequitaí, a montante da foz do rio Guavinipan, nas margens dos
rios Guavinipan e Areia e do córrego Embaiassaia.
Nas proximidades do eixo da barragem Jequitaí, observa-se solos das
classes Litossolo e Cambissolo (Ra3), de pouca profundidade com
afloramento rochoso, em relevo ondulado e fortemente ondulado.
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 46 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Em área pouco expressiva quanto à extensão, nota-se, a jusante do
rio Guavinipan às margens do rio Jequitaí, outra associação de
Cambissolo e Litossolo (Ca3), ambos álicos, fase erodida e não
erodida, em relevo ondulado e fortemente ondulado.
A maioria dos solos tem fertilidade média a alta, com exceção de
algumas manchas de Latossolos e Litossolos que apresentam baixa
fertilidade.
Exceto em raras ocorrências de Litossolo e Cambissolos com
afloramento rochoso, toda a área apresenta potencial produtivo,
tanto para agricultura quanto para a pecuária. Isto é evidenciado pela
presença de extensas áreas cobertas com pastagens cultivadas
empregando-se alto nível de tecnologia e de culturas anuais e
perenes com produtividades acima da média regional.
8.2.4.1 Capacidade de Uso da Terra
Publicação editada pelo Instituto Mineiro de Avaliações e Perícias de
Engenharia IMAPE (Mendonça e Deslandes) afirma que “uma das
variáveis mais importantes na composição do valor da terra nua de
um imóvel rural é a capacidade de uso da terra. O valor da terra é
função direta de sua capacidade de produzir renda, e o potencial de
produção de renda é função direta de sua capacidade de uso”.
Adotando esta assertiva, os elementos pesquisados na amostra
coletada serão comparados à área objeto da presente avaliação,
seguindo os parâmetros estabelecidos no Manual Brasileiro para
Levantamento da Capacidade de Uso da Terra – ETA –
Brasil/Estados Unidos, 1971, que, em sua III aproximação
estabelece as diferenças entre oito classes de solo e suas respectivas
subclasses, com relação à sua capacidade de uso.
Estas oito classes fazem parte dos grupos A, B e C cujas principais
características das classes e subclasses de capacidade de uso e
indicações gerais sobre as medidas de conservação necessárias são
descritas na sequência.
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 47 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
GRUPO A: terras passíveis de serem utilizadas com culturas anuais, perenes,
pastagens, reflorestamento e vida silvestre.
CLASSE l
São terras que têm nenhuma ou somente muito pequenas limitações
permanentes ou riscos de depauperamento. São próprias para culturas anuais
climaticamente adaptadas, com produção de colheitas entre médias e elevadas,
sem práticas ou medidas especiais de conservação do solo. Normalmente, são
solos profundos, de fácil mecanização, com boa retenção de umidade no perfil e
fertilidade de média a alta. São áreas planas ou com declividades muito suaves,
sem riscos de inundação e sem grandes restrições climáticas. Não há
afloramentos de rocha, nem o lençol de água é permanentemente elevado ou
qualquer outra condição que possa prejudicar o uso de máquinas agrícolas.
Dependendo de bons sistemas de manejo, podem mesmo ser cultivadas com
plantas que facilitem a erosão, como o algodão, milho ou mandioca, plantadas
em linhas retas, sem perigo apreciável de erosão acelerada.
As práticas comuns de melhoria e manutenção da fertilidade do solo, inclusive a
rotação de culturas e aplicação de corretivos e fertilizantes, devem ser usadas
nas terras da classe l. Esta classe não admite subclasses.
CLASSE ll
Consiste em terras que têm limitações moderadas para o seu uso. Estão sujeitas
a riscos moderados de depauperamento, mas são terras boas, que podem ser
cultivadas desde que lhes sejam aplicadas práticas especiais de conservação do
solo, de fácil execução, para produção segura e permanente de colheitas entre
médias e elevadas, de culturas anuais adaptadas à região.
A declividade já pode ser suficiente para provocar enxurradas e erosão. Em
terras planas, podem requerer drenagem, porém sem necessidades de práticas
complexas de manutenção dos drenos. Podem enquadrar-se nessa classe
também terras que não tenham excelente capacidade de retenção de água.
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 48 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Cada uma dessas limitações requer cuidados especiais, como aração e plantio
em contorno, plantas de cobertura, cultura em faixas, controle de água,
proteção contra enxurradas advindas de glebas vizinhas, além das práticas
comuns já referidas para a classe l, como rotações de cultura e aplicações de
corretivos e fertilizantes.
A classe ll admite as seguintes subclasses:
lle – terras produtivas, com relevo suavemente ondulado, oferecendo ligeiro a
moderado risco de erosão (classe de declive B);
lls – terras produtivas, planas ou suavemente onduladas, com ligeira limitação
pela capacidade de retenção de água, ou baixa saturação de bases (caráter
distrófico), ou pouca capacidade de retenção de adubos (baixa capacidade de
troca);
lla – terras produtivas, praticamente planas, com ligeiras restrições de drenagem
ou excesso de água, sem riscos de inundação, mas uma vez instalado o sistema
de drenos, é de fácil manutenção e, a probabilidade de salinização, pequena;
llc – terras produtivas, praticamente planas ou suavemente onduladas, com
ligeiras limitações climáticas (seca prolongada até três meses).
CLASSE lll
São terras que quando cultivadas sem cuidados especiais, sujeitas a severos
riscos de depauperamento, principalmente no caso de culturas anuais.
Requerem medidas intensas e complexas de conservação do solo, a fim de
poderem ser cultivadas segura e permanentemente, com produção média a
elevada, de culturas anuais adaptadas.
Esta classe pode apresentar variações (subclasse) de acordo com a natureza do
fator restritivo de uso.
Os principais fatores limitantes são a declividade (moderado), drenagem
eficiente, escassez de água no solo (regiões semiáridas não irrigadas) e
pedregosidade.
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 49 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Frequentemente, essas limitações restringem muito a escolha das espécies a
serem cultivadas, ou à época do plantio ou operações de preparo e cultivo do
solo. A classe lll admite as seguintes subclasses:
llle – terras com declividades moderadas (classe de declive C), relevo
suavemente ondulado a ondulado, com deflúvio rápido, com riscos severos à
erosão sob cultivos intensivos, podendo apresentar erosão laminar moderada
e/ou sulcos superficiais e rasos freqüentes, também em terrenos com declives da
classe B e solos muito erodíveis, como aqueles com mudança textural abrupta;
llls – terras praticamente planas ou suavemente onduladas com fertilidade muito
baixa (caráter álico) ou limitadas ainda por: profundidade efetiva média; ou
drenagem interna moderada a pobre; ou risco acentuado de salinização; ou
dificuldades de preparo do solo devido à presença de pedras ou argilas
expansivas (caráter vórtice);
llla – terras praticamente planas, com limitações moderadas por excesso de
água, mas sem riscos freqüentes de inundações; a drenagem é possível, mas sua
manutenção, complexa;
lllc – terras praticamente planas a suavemente onduladas, com moderadas
limitações climáticas, como a escassez de água em regiões semiáridas.
CLASSE IV
São terras que têm riscos ou limitações permanentes muito severas quando
usadas para culturas anuais.
Os solos podem ter fertilidade natural boa ou razoável, mas não são adequados
para cultivos intensivos e contínuos. Usualmente, devem ser mantidos com
pastagens, mas podem ser suficientemente boas para certos cultivos ocasionais
(na proporção de um ano de cultivo para cada quatro a seis de pastagens) ou
para algumas culturas anuais, porém com cuidados muito especiais.
Tais terras podem ser caracterizadas pelos seguintes aspectos: declive íngreme,
erosão severa, obstáculos físicos, como pedregosidade ou drenagem muito
deficiente, baixa produtividade, ou outras condições que as tornem impróprias
para o cultivo motomecanizado regular.
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 50 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Em algumas regiões onde a escassez de chuvas seja muito sentida, de tal
maneira a não serem seguras as culturas sem irrigação, as terras deverão ser
classificadas na classe IV. São previstas as seguintes subclasses:
IVe – terras severamente limitadas por risco de erosão para cultivos intensivos,
geralmente com declividades acentuadas (classe de declive D), com deflúvio
muito rápido, podendo apresentar erosão em sulcos superficiais muito
freqüentes ou em sulcos profundos ocasionais; também é o caso de terrenos
com declives da classe C, mas com solos muito susceptíveis à erosão, tais como
os Podzólicos com mudança textural abrupta;
IVs – solos limitados pela profundidade efetiva rasa, ou apresentando
pedregosidade (30-50%) com problemas de motomecanização, ou ainda com
pequena capacidade de retenção de água aliada a problemas de fertilidade
(como no caso das Areias Quatzosas);
IVa – solos úmidos, de difícil drenagem, dificultando trabalhos de
motomecanização e ainda com outra limitação adicional, tal como riscos de
inundação ocasional, que impede cultivo contínuo;
IVc – terras com limitações climáticas moderadas a severas, ocasionando
períodos prolongados de seca, não sendo possíveis colheitas em anos muito
secos, ou então com risco ocasional de geada.
GRUPO B: terras normalmente impróprias para cultivos intensivos, mas
adaptadas para pastagens e/ou reflorestamento e/ou vida silvestre, porém
cultiváveis em casos de algumas culturas especiais protetoras do solo.
CLASSE V
São terras planas ou com declives suaves praticamente livres de erosão, mas
impróprias para serem exploradas com culturas anuais, podendo, com
segurança, ser apropriadas para pastagens, florestas, ou mesmo para algumas
culturas permanentes, sem a aplicação de técnicas especiais.
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 51 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Embora apresentando praticamente planas e não sujeitas à erosão, não são
adaptadas para exploração com culturas anuais comuns, em razão de
impedimentos permanentes, tais como muito baixa capacidade de
armazenamento de água, encharcamento (sem possibilidade de ser corrigido),
adversidade climática, freqüente risco de inundação, pedregosidade ou
afloramento de rochas. Em alguns casos é possível o cultivo exclusivo de arroz;
mesmo assim com risco de insucesso pelas limitações advindas, principalmente,
do risco de inundação. O solo, entretanto, tem poucas limitações de qualquer
espécie, para uso de pastagens ou silvicultura.
Podem necessitar de alguns tratos para produções satisfatórias, tanto de
forragens como de arbustos e árvores.
Entretanto, se tais tratos forem dispensados, não serão sujeitas à erosão
acelerada. Por isso, podem ser usadas permanentemente sem práticas especiais
de controle de erosão ou de proteção do solo. São previstas para a classe V as
seguintes subclasses:
Vs – terras planas não sujeitas à erosão, com deflúvio praticamente nulo,
podendo apresentar como limitações os seguintes fatores: muito baixa
capacidade de armazenamento de água, drenagem interna muito rápida ou
muito lenta, pedregosidade ou rochosidade intensa e problemas advindos de
pequena profundidade efetiva;
Va – terras planas não sujeitas à erosão, com deflúvio praticamente nulo,
severamente limitadas por excesso de água, sem possibilidade de drenagem
artificial e/ou com risco de inundação freqüente, mas que podem ser usadas
para pastoreio pelo menos em algumas épocas do ano;
Vc – terras planas com limitações climáticas severas, com longos períodos de
seca e/ou freqüente geada, neve ou ventos frios.
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 52 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
CLASSE VI
Terras impróprias para culturas anuais, mas que podem ser usadas para
produção de certos cultivos permanentes úteis, como pastagens, florestas e
algumas culturas permanentes protetoras do solo, como seringueira e cacau,
desde que adequadamente manejadas. O uso com pastagens ou culturas
permanentes protetoras deve ser feito com restrições moderadas, com práticas
especiais de conservação do solo, uma vez que, mesmo sob esse tipo de
vegetação, são medianamente susceptíveis de danificação pelos fatores de
depauperamento do solo.
Normalmente as limitações que apresentam, são em razão da declividade
excessiva ou pequena profundidade do solo, ou presença de pedras impedindo
emprego de máquinas agrícolas. Quando a pluviosidade da região é adequada
para culturas, as limitações das classes VI residem, em geral, na declividade
excessiva, na pequena profundidade do solo ou na pedregosidade. Nas regiões
semiáridas, a escassez de umidade, muitas vezes, é a principal razão para o
enquadramento da terra na classe VI, que apresenta as seguintes subclasses:
VIe – terras que, sob pastagem (ou eventualmente, com culturas protetoras do
solo, como por exemplo: seringueira, cacau ou banana) são medianamente
susceptíveis à erosão, com relevo forte ondulado e declividades acentuadas
(classe de declive D ou C para solos muito erodíveis) propiciando deflúvio
moderado a severo; dificuldades severas de motomecanização, pelas condições
topográficas, com risco de erosão que pode chegar a muito severo; presença de
erosão em sulcos rasos muito freqüentes ou sulcos profundos freqüentes;
VIs – terras constituídas por solos rasos ou com pedregosidade (30-50%) e/ou
rochas expostas na superfície. Outra condição que pode caracterizá-las é a baixa
produtividade dos solos, como as areias quartzosas em terrenos não planos;
VIa – solos muitos úmidos, com pequenas ou nulas possibilidades de drenagem
artificial, acarretando problemas à motomecanização, agravados por certa
suscetibilidade à erosão ou recebimento de depósitos erosivos oriundos de áreas
vizinhas;
VIc – terras com limitações climáticas muito severas, a ocasionar seca
edafológica muito prolongada que impeça o cultivo mesmo das plantas perenes
mais adaptadas.
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 53 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
CLASSE VII
Terra que, por serem sujeitas a muitas limitações permanentes, além de serem
impróprias para culturas anuais, apresentam severas limitações, mesmo para
certas culturas permanentes protetoras do solo, pastagens e florestas.
Sendo altamente susceptíveis de danificação, exigem severas restrições de uso,
com práticas especiais. Normalmente, são muito íngremes, erodidas, pedregosas
ou com solos muito rasos, ou ainda com deficiência de água muito grande.
Os cuidados necessários a elas são semelhantes aos aplicáveis à classe VI, com a
diferença de poder ser necessário maior número de práticas conservacionistas,
ou que estas tenham que ser mais intensivas a fim de prevenir ou diminuir os
danos por erosão. Requerem cuidados extremos para controle da erosão. Seu
uso, tanto para pastoreio como para produção de madeira, requer sempre
cuidados especiais. Suas subclasses são as seguintes:
VIIe - terras com limitações severas para outras atividades que não florestas,
com risco de erosão muito severo apresentando declividades muito acentuadas
(mais de 40% de declividade) propiciando deflúvio muito rápido ou impedindo a
motomecanização, presença de erosão em sulcos muito profundos muito
frequentes;
VIIs – terras pedregosas (mais de 50% de pedregosidade), com associações
rochosas, solos rasos a muito rasos ou, ainda com agravante de serem
constituídas por solos de baixa capacidade de retenção de água;
VIIc – terras com limitações climáticas muito severas, a exemplo das terras
situadas em regiões semiáridas, em locais onde a irrigação seria imprescindível,
mas é impraticável.
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 54 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
GRUPO C: terras não adequadas para cultivos, pastagens ou reflorestamento,
porém apropriadas para proteção da flora e fauna silvestre, recreação ou
armazenamento de água.
CLASSE VIII
Terras impróprias para serem utilizadas em qualquer tipo de cultivo, inclusive de
florestas comerciais ou para produção de qualquer outra forma de vegetação
permanente de valor econômico. Prestam-se apenas para proteção e abrigo da
fauna e flora silvestre, para fins de recreação e turismo ou de armazenamento
de água em açudes.
Consistem, em geral, em áreas extremamente áridas, ou acidentadas, ou
pedregosas, ou encharcadas (sem possibilidade de pastoreio ou drenagem
artificial), ou severamente erodidas ou encostas rochosas, ou ainda dunas
arenosas. Inclui-se aí a maior parte dos terrenos de mangues e de pântanos e
terras muito áridas, que não prestam para pastoreio. São possíveis as seguintes
subclasses:
VIIIe – terras de relevo excessivo, com declives extremamente acentuados e
deflúvios muito rápidos, a expor os solos a altos riscos de erosão inclusive a
eólica, como é o caso das dunas costeiras; presença de processos erosivos muito
severos, inclusive voçorocas;
VIIIs – terras constituídas por solos rasos e/ou com tantas pedras e afloramentos
de rocha, que impossibilitem plantio e colheita de essências florestais;
VIIIa – áreas planas permanentemente encharcadas, como banhados ou
pântanos, sem possibilidade de drenagem ou apresentando problemas sérios de
fertilidade, se drenados, como no caso dos solos tiomórficos;
VIIIc – terras com limitações climáticas muito severas, como as das áreas áridas,
que não se prestam mesmo ao pastoreio ocasional.
Além das oito classes de capacidade de uso, existem as terras que não
possibilitam o desenvolvimento de vegetação e são áreas denominadas tipos de
terreno. Entre elas, enquadram-se os afloramentos contínuos de rochas, areias
de praias, áreas escavadas pelo homem e outras.
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 55 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
8.2.4.2 Uso Atual da Terra
O uso atual da terra dos imóveis rurais que serão atingidos pelo lago
da barragem Jequitaí I, apresenta-se a atual utilização da terra na
área, em sua maior parte composta por pastagem e
respectivamente com cerrado, culturas anuais, perenes e outros.
8.2.5 Recursos Hídricos
A maioria dos imóveis rurais localizados na bacia hidráulica da
barragem tem acesso a um curso d’água; alguns intermitentes e que
apresentam fluxo de água apenas em alguns meses do ano, e outros
perenes que contribuem sobremaneira para a economia da área de
influência do Projeto Jequitaí, como por exemplo o rio São Lamberto,
o Riachão (córrego Fundo) e o próprio rio Jequitaí.
Os cursos d’água afluentes do rio Jequitaí que contribuirão na
formação do lago da barragem são relacionados na sequência.
Afluentes do rio Jequitaí, margem direita:
 Córrego Água Boa
 Córrego Bananal / Taboquinha
 Córrego Landi
 Córrego Jabuticaba
 Rio Guavinipan
 Córrego do Pará
 Ribeirão Cipó
 Riacho Lagoa Seca
 Córrego Grota da Umburana
 Rio São Lamberto
 Córrego Buriti de Baixo
 Córrego Lajeado
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 56 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Afluentes do rio Jequitaí, margem esquerda:
 Córrego Tucum
 Rio Embaiassaia
 Rio da Areia
 Córrego Buriti Grande
 Córrego do Tubi
 Córrego Grota Funda
 Córrego da Caveira
 Córrego Água da Prata
 Córrego Pindaíba
 Córrego do Barreiro
 Córrego Fundo (Riachão)
 Riacho da Água Fria
Além dos cursos d’água, alguns imóveis da bacia dispõem de poço
tubular e cisterna que servem, principalmente, para o consumo
humano e animal.
9.0) METODOLOGIA DA AVALIAÇÃO
9.1 Normas e Procedimentos
A metodologia empregada na presente avaliação tem amparo na NBR
14653 da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, Seção 8, que
disciplina conceitos, estabelece os critérios a serem empregados em
trabalhos avaliatórios e define métodos a serem adotados de acordo com
a demanda exigida pelas especificidades do bem avaliando.
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 57 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
9.2 Métodos e Critérios Específicos
No presente estudo, utilizou-se de diferentes métodos, todos amparados
por normas específicas, para se proceder à avaliação da terra nua e das
benfeitorias.
As benfeitorias foram subdivididas em não reprodutivas e reprodutivas,
sendo que estas últimas correspondem aos investimentos realizados
pelos proprietários rurais em culturas anuais e perenes (domésticas ou
comerciais), pastagens, maciços florestais de essências exóticas, e ainda,
embora não sejam consideradas um investimento implantado, as
formações vegetais nativas comuns na área objeto desta avaliação, como
o cerrado, o campo cerrado e as matas de transição.
Na avaliação da terra nua, foi adotado o método comparativo direto de
dados de mercado, aplicando-se o modelo de regressão linear na análise
dos dados amostrais e a inferência estatística no tratamento dos
parâmetros definidos, conforme previsto nos subitens 7.7.3 e 8.1 e do
Anexo A da NBR 14653-3.
Será utilizado o método da quantificação de custo para avaliação das
benfeitorias não reprodutivas, através do qual são identificados os custos
de reedição do bem, dependendo do tempo de uso e do estado de
conservação, faz-se a correspondente desvalorização para se obter valor
atual a partir do custo de reprodução.
O método da capitalização da renda foi adotado na avaliação de
benfeitorias reprodutivas, mais especificamente nas explorações vegetais
comerciais, com observância do prescrito no subitem 8.2 da NBR 146533.
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 58 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
10.0) AVALIAÇÃO DA TERRA NUA
Para a avaliação da terra nua, foi utilizado o Método Comparativo Direto de
Dados de Mercado, com pesquisa de valores no mercado imobiliário e
tratamento científico dos dados através de Inferência Estatística, conforme o
item 8.2.1 da NBR 14.653-1 (Avaliação de Bens – Parte 1: Procedimentos
Gerais) e NBR 14653-3 (Avaliação de Bens - Parte 3: Imóveis Rurais) da ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas. Assim sendo, foram realizadas
diversas pesquisas de mercado nas regiões atingidas, quando foram
pesquisados 50 (Cinquenta) imóveis ofertados ou transacionados, com
características, tanto quanto possível, semelhantes às do avaliando,
considerando as variáveis relevantes para explicar a formação do valor.
10.1 Metodologia Aplicada
Conforme consta do item 9.0 e de acordo com a NBR – 14653-3 o valor da
terra nua (VTN) do conjunto de propriedades rurais localizadas na bacia
hidráulica da barragem Jequitaí I será definido com a aplicação do
método comparativo direto de dados de mercado, tendo como base os
dados coletados em pesquisas realizadas na área de influência do objeto
desta avaliação. Nas pesquisas foram identificados diversos imóveis rurais
negociados; ofertas de imóveis à venda; e opiniões de instituições que
atuam na região do Projeto Jequitaí.
As pesquisas de valores de mercado se estenderam também a agentes
imobiliários, vendedores e compradores de imóveis rurais na região de
influência do bem avaliando, sendo todas as fontes de informações
consideradas idôneas, para proceder a presente avaliação.
As pesquisas de campo, na zona rural e na sede dos municípios da região
de influência, foram realizadas no mês de janeiro do corrente ano. Os
dados de pesquisa, após analisados e selecionados serão submetidos à
modelagem de regressão linear conforme previsto nos procedimentos
específicos e determinados pelo Anexo A da NBR – 14653-3, de acordo
com o estabelecido no subitem 8.1 da citada norma da ABNT.
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 59 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
O valor da terra nua (VTN) dos imóveis em questão será definido através
de utilização da inferência estatística, onde os dados de pesquisa serão
comparados com a situação paradigma determinada para o objeto desta
avaliação.
Nos subitens que seguem, são apresentadas e definidas as variáveis
consideradas no estudo utilizando a regressão linear e a inferência
estatística.
10.2 Principais Características e Atributos que Exercem Influência na
Formação de Preço da Terra
a) Localização e Acesso
Trata-se de características que identificam a situação de acesso ao
imóvel pesquisado.
b) Capacidade de Uso da Terra
A capacidade de uso da terra é de suma importância para o cálculo do
valor de mercado das propriedades rurais, sendo esta classificação
estabelecida no Manual de Classificação da Capacidade de Uso da
Terra – Escritório Técnico de Agropecuária (ETA) Brasil/Estados
Unidos, 1971, III aproximação, combinada com a escala de percentual
da renda líquida proposta por Mendes Sobrinho.
Quadro 26 – Capacidade de Uso da Terra e Escala de Mendes Sobrinho
Classe
I
II
III
IV
V
VI
VII
VIII
Características
Terras cultiváveis, aparentemente sem problemas especiais de conservação.
Terras cultiváveis, com problemas simples de conservação.
Terras cultiváveis, com problemas complexos de conservação.
Terras cultiváveis apenas ocasionalmente ou em extensão limitada, com sérios problemas de conservação.
Terras cultiváveis apenas em casos de algumas culturas permanentes e adaptadas em geral para pastagens
ou reflorestamento, sem necessidade de práticas especiais de conservação.
Terras cultiváveis apenas em casos especiais de algumas culturas permanentes e adaptadas em geral para
reflorestamento, com problemas simples de conservação.
Terras cultiváveis apenas em casos especiais de algumas culturas permanentes e adaptadas em geral para
pastagens ou reflorestamento, com problemas complexos de conservação.
Terras impróprias para cultura, pastagem ou reflorestamento, podendo servir apenas como abrigo de fauna
silvestre, como ambiente para recreação ou para fins de armazenamento de água.
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 60 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
c) Área da propriedade
A área, definida em hectare (ha) na pesquisa de mercado, tem a
finalidade de equalizar o valor unitário de diferentes áreas dos dados
pesquisados e a da situação paradigma.
d) Benfeitorias
A existência de benfeitorias é de fundamental importância no cálculo
do valor unitário de propriedades rurais. Assim, ao calcularmos o
valor da terra nua, analisamos a influência das benfeitorias no valor
unitário das propriedades rurais.
e) Recursos Hídricos
As águas existentes numa propriedade poderão provir tanto do lençol
subterrâneo, como poderão ser constituídas por águas superficiais.
Possuir água em quantidade suficiente constitui condição
fundamental na formação do valor, tanto de propriedades que
exploram a pecuária quanto àquelas com fins agrícolas.
A distribuição destas águas, bem como a sua qualidade, também são
fatores preponderantes na formação do valor da propriedade.
10.3 Variáveis Formadoras de Valor Utilizadas no Modelo
De acordo com o estabelecido na norma específica de avaliação de
imóvel rural, a já mencionada NBR – 14653-3 da ABNT, os dados
amostrais devem ser submetidos ao tratamento analítico através de
suas características definidas como variáveis. No presente laudo
foram testadas as variáveis independentes benfeitorias, situação,
acesso, região; entretanto, apenas as três primeiras foram
consideradas no estudo.
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 61 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Variável Dependente: valor unitário dado em R$/ha.
Equação:
Variáveis Independentes:
• Área (ha): Área do imóvel em hectares.
• Benfeitorias: Influência das benfeitorias no valor dos imóveis pesquisados.
Classificação: Não Significativa = 1; Relativa = 2; Significativa = 3.
• Situação: Variável (código alocado) associada à situação do imóvel em
relação ao tipo de solo, recursos hídricos e relevo. Classificação: Regular = 01;
Bom = 02 e Ótimo = 03.
• Acesso: Relação da qualidade do acesso do imóvel pesquisado.
Classificação: 1 = Muito bom (Acesso o ano todo, próximo ao asfalto); 2 = Bom
(Acesso o ano todo, com pouca estrada de terra) e 3 = Regular (Acesso o ano
todo, com muita estrada de terra).
• Preço: Preço do imóvel em R$. (variável não utilizada no modelo).
• Região: Região onde está localizado o imóvel objeto da pesquisa:
municípios atingidos pela Barragem (Engenheiro Navarro, Claro dos Poções,
Francisco Dumont e Jequitaí); outros Municípios circunvizinhos ao
empreendimento. (variável não utilizada no modelo). Classificação: 1 =
Barragem = 1; Circunvizinhos = 2;
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 62 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
• Época: Data da coleta de pesquisa. (variável não utilizada no modelo)
• Localização: Localização do imóvel pesquisado. (variável não utilizada no
modelo)
• Fonte: Fonte da informação da pesquisa. (variável não utilizada no modelo)
A partir desta análise obtivemos o intervalo dos valores de avaliação das áreas
atingidas pelo empreendimento para a formação dos valores unitários. Para a
avaliação, foi utilizada uma área paradigma no mercado da região, de
características semelhantes ao avaliando que pudessem ser utilizadas na
determinação do modelo.
10.4 Valor da Terra Nua
Dos cinquenta dados amostrais selecionados, quarenta e sete foram
utilizados na definição do modelo matemático para determinação do
valor da terra nua. Após seleção, os dados foram submetidos ao
tratamento utilizando-se a regressão linear, sendo procedida a análise
estatística inferencial, considerando um limite de significância de 10%
(dez por cento).
Com a definição do modelo, procedeu-se ao cálculo do valor da terra nua
das propriedades atingidas pelo empreendimento, total ou parcialmente,
sendo consideradas situações paradigmas para os referidos imóveis,
considerando os limites da fronteira amostral identificados pelas áreas de
9,68 ha e 10.581,00 ha.
O modelo inferencial justificado que mostrou melhor aderência aos
dados amostrais é definido da seguinte forma:
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 63 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
[Vu] = Exp( 7,5742 - 0,18877 x Ln([Área ha]) + 0,17550 x [Benfeitoria] +
0,5119 x [Situação] + 0,26316 /[Acesso])
Por este modelo inferencial chegou-se a definir e a estabelecer como
único o valor unitário (R$/ha) a ser considerado para as áreas inferiores a
5,85 ha, utilizando-se da prerrogativa de extrapolação prevista na NBR
14653-3, sem, contudo, ultrapassar o limite de 10% do valor unitário
calculado para áreas de até 9,68 ha (menor área da amostra).
Como proposta da Comissão de Avaliação a ser analisada e aprovada pela
Diretoria Executiva da CODEVASF, deve-se admitir a utilização do campo
de arbítrio por ocasião da negociação, compra ou efetivação da
desapropriação das áreas.
No item A.5 do Anexo A, a NBR 14653-3 define o campo de arbítrio como
sendo “correspondente à semi-amplitude de 15% em torno da estimativa
pontual adotada”, ou seja, do valor unitário estimado, cuja utilização
deverá ser justificada.
Caso seja utilizado o campo de arbítrio, tomando-se como exemplos os
limites inferior e superior da fronteira amostral, poder-se-á negociar a
terra nua conforme os valores demonstrados a seguir:
No quadro 27, são apresentados os valores pontuais unitários de terra
nua, sendo adotados imóveis paradigmas, para as áreas a serem atingidas
com a construção da barragem Jequitaí I, os quais serão submetidos à
aprovação da Diretoria Executiva da CODEVASF.
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 64 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Imóvel Paradigma (Benfeitoria: Não Significativa; Situação: 2,00; Acesso: Bom)
Quadro 27 – Intervalo de confiança dos imóveis atingidos pela Barragem
CARACTERÍSTICAS DO IMÓVEL
PARADIGMA
Até 6,00 ha
Acima de 6,00 até 10,00 ha
Acima de 10,00 até 15,00 ha
Acima de 15,00 até 20,00 ha
Acima de 20,00 até 25,00 ha
Acima de 25,00 até 30,00 ha
Acima de 30,00 até 35,00 ha
Acima de 35,00 até 40,00 ha
Acima de 40,00 até 50,00 ha
Acima de 50,00 até 60,00 ha
Acima de 60,00 até 70,00 ha
Acima de 70,00 até 80,00 ha
Acima de 80,00 até 90,00 ha
Acima de 90,00 até 100,00 ha
Acima de 100,00 até 120,00 ha
Acima de 120,00 até 140,00 ha
Acima de 140,00 até 160,00 ha
Acima de 160,00 até 180,00 ha
Acima de 180,00 até 200,00 ha
Acima de 200,00 até 225,00 ha
Acima de 225,00 até 250,00 ha
Acima de 250,00 até 275,00 ha
Acima de 275,00 até 300,00 ha
Acima de 300,00 até 350,00 ha
Acima de 350,00 até 400,00 ha
Acima de 400,00 até 450,00 ha
Acima de 450,00 até 500,00 ha
Acima de 500,00 até 550,00 ha
Acima de 550,00 até 600,00 ha
Acima de 600,00 até 650,00 ha
Acima de 650,00 até 700,00 ha
Acima de 700,00 até 800,00 ha
Acima de 800,00 até 900,00 ha
Acima de 900,00 até 1.000,00 ha
Acima de 1.000,00 até 1.100,00 ha
Acima de 1.100,00 até 1.200,00 ha
Acima de 1.200,00 até 1.300,00 ha
Acima de 1.300,00 até 1.400,00 ha
Acima de 1.400,00 até 1.500,00 ha
Acima de 1.500,00 até 1.600,00 ha
Acima de 1.600,00 até 1.700,00 ha
Acima de 1.700,00 até 1.800,00 ha
Acima de 1.800,00 até 1.900,00 ha
Acima de 1.900,00 até 2.000,00 ha
Acima de 2.000,00 até 2.250,00 ha
Acima de 2.250,00 até 2.500,00 ha
Acima de 2.500,00 ha
VALOR MÍNIMO
(R$/ha)
VALOR MÁXIMO
(R$/ha)
VALOR MÉDIO
(R$/ha)
4.557,26
4.193,32
3.923,91
3.742,45
3.606,92
3,499,41
3.410,69
3.335,39
3.212,67
3.115,17
3.034,58
2.966,09
2.906,66
2.854,25
2.765,19
2.691,44
2.628,65
2.574,09
2.525,92
2.472,76
2.425,82
2.383,84
2.345,92
2.279,67
2.223,24
2.174,20
2.130,93
2.092,26
2.057,36
2.025,61
1.996,50
1.944,78
1.899,95
1.860,48
1.825,30
1.793,62
1.764,85
1.738,53
1.714,31
1.691,89
1.671,05
1.651,59
1.633,35
1.616,21
1.577,40
1.543,36
1.513,10
6.059,67
5.430,45
4.979,57
4.683,65
4.467,00
4.297,96
4.160,44
4.045,20
3.860,40
4.716,40
3.599,40
3.501,46
3.417,65
3.344,67
3.222,74
3.123,85
3.041,22
2.970,60
2.909,19
2.842,48
2.784,49
2.733,37
2.687,79
2.609,52
2.544,20
2.488,43
2.439,95
2.397,21
2.359,09
2.324,75
2.293,56
2.238,79
2.191.95
2.151,15
2.115,11
2.082,91
2.053,85
2.027,42
2.003,20
1.980,88
1.960,20
1.940,96
1.922,97
1.906,10
1.868,05
1.834,80
1.805,34
5.255,04
4.771,96
4.420,34
4.186,68
4.013,99
3.878,19
3.766,96
3.673,19
3.521,68
3.402,53
3.304,94
3.222,68
3.151,81
3.089,74
2.985,21
2.899,60
2.827,42
2.765,25
2.710,79
2.651,18
2.598,97
2.552,63
2.511,04
2.439,03
2.378,31
2.326,02
2.280,21
2.239,55
2.203,07
2.170,03
2.139,88
2.086,62
2.040,73
2.000,54
1.964,87
1.932,86
1.903,88
1.877,43
1.853,16
1.830,69
1.809,86
1.790,44
1.772,26
1.755,18
1.716,58
1.682,78
1.652,77
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 65 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
11.0) AVALIAÇÃO DAS BENFEITORIAS NÃO REPRODUTIVAS
São referidos neste item os investimentos úteis e necessários à exploração
agropecuária e que, pela própria natureza, não são negociáveis e nem
rentáveis separadamente das terras do imóvel, como construções rurais
diversas, instalações para abastecimento de água e de irrigação, redes e
equipamentos de energia elétrica, dentre outros.
As construções rurais mais comumente observadas nos imóveis que compõem
a área objeto da avaliação são casas, currais, cercas, cochos, mata-burros e
cancelas, para as quais e para outras tantas foram dimensionados os custos de
reprodução para se aplicar a metodologia preconizada e citada no enunciado
deste item.
11.1 Metodologia Aplicada
Para a avaliação das edificações, será utilizado o método do custo atual
de reprodução com pesquisa de valores nos Custos Unitários Básicos de
Edificações. Para o cálculo do custo de reedição são tomadas como base
as literaturas especializadas e fontes técnicas em orçamentos específicos,
com custos unitários de construções rurais e de bancos de composições
de custos do Instituto Mineiro de Pericias, elaborado por nossa equipe
técnica.
Para adequação do custo ao valor atual do bem o subitem 10.2.3 da NBR
14653-3 prescreve que na depreciação deve-se considerar: “aspectos
físicos em função da idade aparente, da vida útil e do estado de
conservação”; e “aspectos funcionais, considerando o aproveitamento da
benfeitoria no contexto socioeconômico do imóvel e da região em
conjunto, a obsolescência e a funcionalidade do imóvel”.
Seguindo o prescrito na norma, utilizar-se-á na depreciação física do
custo dos bens cadastrados, o fator “K” definido na tabela de HossHeidecke.
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 66 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
12.0) AVALIAÇÃO DAS BENFEITORIAS REPRODUTIVAS
Referem-se a todas as inovações introduzidas no imóvel rural, capazes de
proporcionar rendimentos através da venda de seus produtos, como
pastagens cultivadas ou melhoradas, reflorestamentos e culturas
permanentes.
12.1 Metodologia Aplicada
Diferentes metodologias foram adotadas para melhor atendimento às
especificidades das benfeitorias avaliandas, as quais são descritas
individualmente nas alíneas apresentadas na sequência.
a) Culturas Permanentes Comerciais
Na avaliação de benfeitorias desta natureza, deve-se considerar o
custo de reposição adicionado das despesas com manutenção e do
valor econômico ou da renda que tal investimento possa auferir.
Na área avalianda, foi identificada a cultura da banana como a mais
importante entre as comerciais, além de se observar extensas áreas
de pastagem que, mesmo sendo uma benfeitoria reprodutiva, será
avaliada por metodologia específica.
De acordo com a NBR 14653-3, ao se proceder à avaliação de
produções vegetais deve-se observar:
 Subitem 8.2.2.1 – “os rendimentos líquidos esperados devem ser
considerados a partir da data de referência da avaliação até o final
da vida útil da produção vegetal”;
 Subitem 8.2.2.2 – “na determinação da renda líquida, deve-se
considerar a receita bruta, deduzidos os custos diretos e indiretos
(...), os impostos e o custo de erradicação, se houver”.
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 67 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
 Subitem 10.3.1 – o emprego de “método da capitalização da renda
para a identificação do valor econômico”;
 Subitem 10.3.2 – “no caso de culturas de ciclo longo, no primeiro
ano de implantação, recomenda-se utilizar, alternativamente ao
método da capitalização da renda, o custo de implantação,
incluindo os custos diretos e indiretos”;
b) Culturas Permanentes Domésticas
Para a avaliação das culturas domésticas, considerar-se-á o custo de
reposição adicionado às despesas com manutenção realizadas no
segundo ano após o plantio.
No dimensionamento dos custos, tomaram-se como referência as
informações disponibilizadas pela Empresa de Assistência Técnica e
Extensão Rural de Minas Gerais – EMATER/MG, escritórios regionais
de Montes Claros e Janaúba e escritórios locais de Bocaiúva, Jequitaí,
Francisco Dumont, Engenheiro Navarro e Claro dos Poções, pela
ABANORTE, e ainda, pela PLANTEC Ltda., instalada em Nova
Porterinha.
c) Pastagem
Além da pastagem natural representada por espécies nativas
regionais que ocorrem em terras altas e em meias encostas, e que se
desenvolvem de forma consorciada com a vegetação típica de
cerrado e de campo cerrado, observa-se também no conjunto dos
imóveis avaliando, uma extensa área de pastagem cultivada ou
formada.
De acordo com o subitem 10.3.3 da NBR 14653-3, da ABNT “nas
pastagens, emprega-se o custo de formação, com a aplicação de um
fator decorrente da diminuição da capacidade de suporte da
pastagem”.
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 68 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
13.0) ESPECIFICAÇÃO DA AVALIAÇÃO
As avaliações podem ser especificadas quanto à fundamentação e à precisão,
definidos por uma escala que varia de I a III, onde o grau I é o menor. Os
critérios para obtenção dos graus de fundamentação e precisão são definidos
na NBR 14653 da seguinte forma:
* fundamentação: será em função do aprofundamento do trabalho
avaliatório, com o envolvimento da seleção da metodologia em razão da
confiabilidade, qualidade e quantidade dos dados amostrais disponíveis no
mercado.
O estabelecimento inicial pelo contratante do grau de fundamentação
desejado tem por objetivo a determinação do empenho no trabalho
avaliatório, mas não representa garantia de alcance de graus elevados de
fundamentação.
* precisão: será estabelecida quando for possível medir o grau de certeza e o
nível de erro tolerável numa avaliação.
Depende da natureza do bem, do objetivo da avaliação, da conjuntura de
mercado, da abrangência alcançada na coleta de dados (quantidade,
qualidade e natureza), da metodologia e dos instrumentos utilizados.
Os laudos de avaliação são classificados quanto à fundamentação nos graus
indicados no quadro 28 que representa a tabela 1 da NBR 14653-3/2004, de
acordo com a soma dos pontos em função das informações apresentadas.
Quadro 28 – Classificação dos Laudos de Avaliação Quanto à Fundamentação
Graus
Limites
I
II
III
Limite mínimo
12
36
71
Limite máximo
35
70
100
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 69 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
A pontuação acima é obtida através da tabela 2 do subitem 9.2 da NBR 146533/2004, quando a finalidade for a avaliação do imóvel rural como um todo,
utilizando-se o método comparativo direto de dados de mercado, conjugado
ou não com os métodos de custo e da capitalização da renda.
De acordo com a citada tabela 2 da NBR indicada acima, determinou-se a
FUNDAMENTAÇÃO desta avaliação, conforme se apresenta no quadro 29 a
seguir:
Quadro 29 – Pontuação para Classificação da Avaliação Quanto à Fundamentação
Pontuação obtida
neste Laudo por
item da Tabela 2
Item
Especificações das Avaliações Imóveis Rurais
1
18
3
Número de dados de mercado efetivamente utilizados
Qualidade dos dados colhidos no mercado de mesma
exploração, conforme em 5.1.2
Visita dos dados de mercado por engenheiro de avaliações
4
Critério adotado para avaliar construções e instalações
03
5
Critério adotado para avaliar produções vegetais
05
6
Apresentação do laudo, conforme seção 11
Utilização de método comparativo direto de dados de
mercado
Identificação dos dados amostrais
Documentação do avaliando que permita sua identificação
e localização
Documentação do imóvel avaliando apresentada: Decreto
do Governo Federal de Desapropriação da área por
utilidade pública, com memorial descritivo
16
2
7
8
9
10
TOTAL DE PONTOS OBTIDOS
15
00
15
00
08
02
82
De acordo com o quadro 28 (Tabela 1 da NBR 14653-3) a presente avaliação
atingiu o GRAU II de FUNDAMENTAÇÃO.
Esta avaliação atingiu o GRAU III de PRECISÃO, calculado com base na tabela 3
do subitem 9.3 da NBR 14653-3.
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 70 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
14.0) CONCLUSÃO
Ao final do presente Laudo de Avaliação, após os estudos desenvolvidos e
análise dos dados e informações disponíveis e analisando todas as
metodologias estudadas neste trabalho, serão apresentados os resultados em
laudos individualizados por propriedade, que acompanham este LAUDO.
15.0) DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE COM O CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL
CREA/MG
Os Responsáveis Técnicos por este Laudo de Avaliação afirmam não possuir
interesse nos bens imóveis envolvidos neste.
O presente Laudo de Avaliação foi elaborado em conformidade com os
princípios do Código de Ética Profissional do Sistema CONFEA/CREA’s.
Belo Horizonte, 21 de Janeiro de 2013.
_______________________________
________________________________
Éder Márcio Mascarenhas
Marcelo Antônio Silvestre
CREA-MG 26.309/D
CREA-MG 111.854/D
Perito
Eng. Agrícola e Ambiental
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 71 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
ANEXO 1
Documentação fotográfica
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 72 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
FOTO 01: Vista geral da área avalianda
FOTO 02: Outra vista geral da área avalianda
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 73 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
FOTO 03: Pastagem cultivada presente na área avalianda
FOTO 04: Bombeamento de água para irrigação
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 74 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
FOTO 05: Outra vista de pastagem cultivada presente na área avalianda
FOTO 06: campo cerrado em solo litólico com afloramento de rochas
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 75 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
FOTO 07: Tipo de cancela metálica
FOTO 08: Tipo de cerca de arame liso
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 76 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
FOTO 09: Tipo de cancela de madeira
FOTO 10: Cultivo comercial de banana
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 77 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
FOTO 11: Aspecto das margens do Rio Jequitaí
FOTO 12: Outra vista mostrando o aspecto das margens do Rio Jequitaí
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 78 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
ANEXO 2
Pesquisa mercadológica
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 79 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Amostra 01
Dados do informante/Nome: Parreiras Imóveis
Telefone: (31) 9981-1430
Localização: Município de Jequitaí, com acesso pela rodovia 365, sentido Montes Claros
Classificação:
(X) Rural
( ) Urbano
( ) Zona De Expansão
Área do Imóvel:
137,00 ha
Valor do Imóvel:
R$ 500.000,00
Descrição do elemento: Trata-se de uma fazenda sem benfeitorias, ideal para plantio de eucalipto ou
criação de gado.
Finalidade
Utilização
( ) Não explorado
( ) Comercial
( ) Silvicultura
(X) Pecuária
( ) Lazer / Turismo
( ) Agricultura
( ) Agroindustrial
( ) Residencial
Amostra 02
Dados do informante/Nome: Everaldo
Telefone: (38) 3213-2531 / 9118-1515 / 9934-9118
Localização: Localizada a 18 km de Jequitaí, sendo 10 km de estrada de terra e 90 km de Montes Claros
Classificação:
(X) Rural
( ) Urbano
( ) Zona De Expansão
Área do Imóvel:
1.170,00 ha
Valor do Imóvel:
R$ 1.404.000,00
Descrição do elemento: Trata-se de uma fazenda toda cercada, com casa sede, casa de colono e
curral.
Finalidade
Utilização
( ) Não explorado
( ) Comercial
( ) Silvicultura
(X) Pecuária
( ) Lazer / Turismo
( ) Agricultura
( ) Agroindustrial
( ) Residencial
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 80 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Amostra 03
Dados do informante/Nome: Everaldo
Telefone: (38) 3213-2531 / 9118-1515 / 9934-9118
Localização: Localizada a 15 km de Jequitaí
Classificação:
(X) Rural
( ) Urbano
( ) Zona De Expansão
Área do Imóvel:
400,00ha
Valor do Imóvel:
R$ 880.000,00
Descrição do elemento: Trata-se de uma fazenda com pequeno córrego na divisa.
Finalidade
Utilização
( ) Não explorado
( ) Comercial
( ) Silvicultura
(X) Pecuária
( ) Lazer / Turismo
( ) Agricultura
( ) Agroindustrial
( ) Residencial
Amostra 04
Dados do informante/Nome: Invista Imóveis
Telefone: (31) 2551-5180
Localização: Município de Jequitaí, 08 km do asfalto
Classificação:
Área do Imóvel:
(X) Rural
310,00 ha
( ) Urbano
Valor do Imóvel:
( ) Zona De Expansão
R$ 750.000,00
Descrição do elemento: Trata-se de uma fazenda em Jequitaí, Norte de Minas, 310 ha,
propriedade de grande beleza natural, ideal para criação de gado com 32 ha licenciado pelo IEF para
plantação de eucalipto e lagoa para criação de peixes. Cercada de duas divisas, mata nativa, canavial, 3
casas, antenas de tel. e parabólica, 02 rodas dágua, 3 represas, motor desintegrador, motor elétrico,
desembarcador, quadra de peteca. à 8 km da rodovia.
Finalidade
Utilização
( ) Não explorado
( ) Comercial
( ) Silvicultura
( ) Pecuária
( ) Lazer / Turismo
( X ) Agricultura
( ) Agroindustrial
( ) Residencial
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 81 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Amostra 05
Dados do informante/Nome: Everaldo
Telefone: (38) 3213-2531 / 9118-1515 / 9934-9118
Localização: Fazenda situada no Município de Jequitaí - MG, a 100 km de Montes Claros - MG (asfalto)
sendo 11 km de terra bem conservada. 60 km de Pirapora-MG. 350 km de Belo Horizonte
Classificação:
(X) Rural
( ) Urbano
( ) Zona De Expansão
Área do Imóvel:
10.581,00 ha
Valor do Imóvel:
R$ 21.162.000,00
Descrição do elemento: Trata-se de uma fazenda para Eucalipto. Área Total: 10.581 ha Cerrado muito
bom para aproveitamento. Topografia: Área 80% plana, já tendo a reserva demarcada
Finalidade
Utilização
( ) Não explorado
( ) Comercial
(X) Silvicultura
(X) Pecuária
( ) Lazer / Turismo
( ) Agricultura
( ) Agroindustrial
( ) Residencial
Amostra 06
Dados do informante/Nome: Roberto Romero Machado
Telefone: (38) 9953-5549 / 8696-1928
Localização: Região de Montes Claros, próximo a Claro Dos Poções, 42 km de Bocaiúva e 70 KM de
Montes Claros
Classificação:
(X) Rural
( ) Urbano
( ) Zona De Expansão
Área do Imóvel:
265,00 ha
Valor do Imóvel:
R$ 1.100.000,00
Descrição do elemento: Trata-se de uma fazenda com casa sede, muitas árvores frutíferas, casa de
vaqueiro, depósito de ração e sal, depósito de ferramentas, ens iladeira, poço artesiano com vazão de 66
mil litros/h, duas caixas dágua, rio cortando a fazenda próximo a casa sede, mata para reserva, pastagem,
três lagoas, bom curral e 3 ha de mógno.
Finalidade
Utilização
( ) Não explorado
( ) Comercial
(X) Silvicultura
(X) Pecuária
( ) Lazer / Turismo
( ) Agricultura
( ) Agroindustrial
( ) Residencial
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 82 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Amostra 07
Dados do informante/Nome: Hodeth
Telefone: (38) 9150-0060
Localização: Localizado a 20 km da cidade de claros dos poções, sendo 12 km de estrada de terra
Classificação:
(X) Rural
( ) Urbano
( ) Zona De Expansão
Área do Imóvel:
43,20 ha
Valor do Imóvel:
R$ 130.000,00
Descrição do elemento: Trata-se de uma fazenda no Município de claros dos poções, na localidade de
boa sorte com cerca, curral, área de plantação e pastagens terra de boa qualidade para diversos tipos de
plantios a margem do rio São Lamberto. a aproximadamente 20 km da cidade de claros dos poções.
Finalidade
Utilização
( ) Não explorado
( ) Comercial
( ) Silvicultura
(X) Pecuária
( ) Lazer / Turismo
( ) Agricultura
( ) Agroindustrial
( ) Residencial
Amostra 08
Dados do informante/Nome: Hélio Macedo
Telefone: (38) 8406-0326 / 8418-6462
Localização: 14 km de Claro dos Poções-MG
Classificação:
(X) Rural
( ) Urbano
( ) Zona De Expansão
Área do Imóvel:
265,30 ha
Valor do Imóvel:
R$ 750.000,00
Descrição do elemento: Trata-se de uma fazenda com curral, casa sede e terras de primeira.
Finalidade
Utilização
( ) Não explorado
( ) Comercial
( ) Silvicultura
( X) Pecuária
( ) Lazer / Turismo
( ) Agricultura
( ) Agroindustrial
( ) Residencial
Amostra 09
Dados do informante/Nome: Adão
Telefone: (38) 9826-7236
Localização: Situada em Claro dos Pocões, 2 km após a entrada de Coração de Jesus.
Classificação:
Área do Imóvel:
(X) Rural
9,68 ha
( ) Urbano
Valor do Imóvel:
( ) Zona De Expansão
R$ 130.000,00
Descrição do elemento: Trata-se de uma fazenda, com casa, água por gravidade, agua do rio São
Lanberto, energia elétrica. Área toda com pasto e canavial e muita água do rio São Lanberto.
Finalidade
Utilização
( ) Não explorado
( ) Comercial
( ) Silvicultura
(X) Pecuária
( ) Lazer / Turismo
(X) Agricultura
( ) Agroindustrial
( ) Residencial
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 83 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Amostra 10
Dados do informante/Nome: Adão
Telefone: (38) 9826-7236
Localização: Situada em Claro dos Pocões, 2 km após a entrada de Coração de Jesus.
Classificação:
(X) Rural
Área do Imóvel:
( ) Urbano
14,82 ha
( ) Zona De Expansão
Valor do Imóvel:
R$ 90.000,00
Descrição do elemento: Trata-se de uma fazenda sem benfeitorias e topografia levemente ondulada
Finalidade
Utilização
( ) Não explorado
( ) Comercial
( ) Silvicultura
(X) Pecuária
( ) Lazer / Turismo
( ) Agricultura
( ) Agroindustrial
( ) Residencial
Amostra 11
Dados do informante/Nome: Adão
Telefone: (38) 9826-7236
Localização: Situada no Município de Claro dos Pocões
Classificação:
Área do Imóvel:
(X) Rural
( ) Urbano
14,82 ha
( ) Zona De Expansão
Valor do Imóvel:
R$ 250.000,00
Descrição do elemento: Fazenda as margens do Rio São Lamberto, com casa sede muito boa e canavial.
Finalidade
Utilização
( ) Não explorado
( ) Comercial
( ) Silvicultura
(X) Pecuária
( ) Lazer / Turismo
( ) Agricultura
( ) Agroindustrial
( ) Residencial
Amostra 12
Dados do informante/Nome: Leonardo
Telefone: (38) 3082-2777 / 9940-0099
Localização: Localizado em Montes Claros, próximo a Nova Esperança, as margens do asfalto
Classificação:
Área do Imóvel:
(X) Rural
( ) Urbano
5.680,00 ha
( ) Zona De Expansão
Valor do Imóvel:
R$ 18.500.000,00
Descrição do elemento: Fazenda com 1.600 hectares de rebrota de eucalipto em vários estágios e qualidades.
Possui reservatório de água, cerca de arame liso e farpado, Energia elétrica, poço artesiano, cu rral, lago, casa sede
com escritório, 06 casas para funcionários, cobertura de estrutura metálica para máquina e implementos e pastagens.
Finalidade
Utilização
( ) Não explorado
( ) Comercial
(X) Silvicultura
(X) Pecuária
( ) Lazer / Turismo
( ) Agricultura
( ) Agroindustrial
( ) Residencial
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 84 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Amostra 13
Dados do informante/Nome: Leonardo
Telefone: (38) 3082-2777 / 9940-0099
Localização: Localizado no Município de Bocaiúva.
Classificação:
Área do Imóvel:
(X) Rural
( ) Urbano
667,40 ha
( ) Zona De Expansão
Valor do Imóvel:
R$ 1.200.000
Descrição do elemento: Trata-se de uma fazenda, com uma área total de 667,40 ha, área de chapada, possuem 03
nascentes, 01 rio com volume considerável de água, pequenas cachoeiras e água de excelente qualidade, e ainda,
tem áreas de exploração mineral (cristal de quartzo).
Finalidade
Utilização
( ) Não explorado
( ) Comercial
( ) Silvicultura
( ) Pecuária
( ) Lazer / Turismo
( ) Agricultura
( ) Agroindustrial
( ) Residencial
Amostra 14
Dados do informante/Nome: Leonardo
Telefone: (38) 3082-2777 / 9940-0099
Localização: Localizada em Montes Claros, com 6 km de asfalto
Classificação:
(X) Rural
Área do Imóvel:
( ) Urbano
87,12ha
( ) Zona De Expansão
Valor do Imóvel:
R$ 280.000,00
Descrição do elemento: Trata-se de uma fazenda com casa sede, duas casas de colono, dois currais, pocilga e
cercas de aroeira.
Finalidade
Utilização
( ) Não explorado
( ) Comercial
( ) Silvicultura
(X) Pecuária
( ) Lazer / Turismo
( ) Agricultura
( ) Agroindustrial
( ) Residencial
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 85 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Amostra 15
Dados do informante/Nome: Leonardo
Telefone: (38) 3082-2777 / 9940-0099
Localização: Localizado em Brasilia de Minas, com 5 km de terra
Classificação:
(X) Rural
( ) Urbano
( ) Zona De Expansão
Área do Imóvel:
319,44 ha
Valor do Imóvel:
R$ 400.000,00
Descrição do elemento: Trata-se de uma fazenda com casa simples, precisando de reformas.
Finalidade
Utilização
( ) Não explorado
( ) Comercial
( ) Silvicultura
(X) Pecuária
( ) Lazer / Turismo
( ) Agricultura
( ) Agroindustrial
( ) Residencial
Amostra 16
Dados do informante/Nome: Leonardo
Telefone: (38) 3082-2777 / 9940-0099
Localização: Localizado a 67 km de Montes Claros, com 2,2 km de estrada de terra
Classificação:
(X) Rural
( ) Urbano
( ) Zona De Expansão
Área do Imóvel:
179,00 ha
Valor do Imóvel:
R$ 630.000,00
Descrição do elemento: Trata-se de uma fazenda próximo a São Pedro das Garças, rio São Pedro, com
terras de primeira qualidade, sem benfeitorias.
Finalidade
Utilização
( ) Não explorado
( ) Comercial
( ) Silvicultura
(X) Pecuária
( ) Lazer / Turismo
( ) Agricultura
( ) Agroindustrial
( ) Residencial
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 86 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Amostra 17
Dados do informante/Nome: Leonardo
Telefone: (38) 3082-2777 / 9940-0099
Localização: Localizado a 42 km de Bocaiúva, as margens do asfalto
Classificação:
Área do Imóvel:
(X) Rural
( ) Urbano
1.118,00 ha
( ) Zona De Expansão
Valor do Imóvel:
R$ 5.900.000,00
Descrição do elemento: Trata-se de uma fazenda, com casa sede estilo colonial muito boa, casa de colono, 01 caixa
d’água metálica tipo taça, curral coberto com balança, brete e embarcador, cercas em arame liso e farpado, excelente
topografia, terras de primeira qualidade, empastada com, brachiarão, lagoa com nascente, rio perene e poço tubular.
Finalidade
Utilização
( ) Não explorado
( ) Comercial
( ) Silvicultura
( ) Pecuária
( ) Lazer / Turismo
( ) Agricultura
( ) Agroindustrial
( ) Residencial
Amostra 18
Dados do informante/Nome: Leonardo
Telefone: (38) 3082-2777 / 9940-0099
Localização: Localizado a 34 km de Montes Claros e 17 km de estrada de terra
Classificação:
Área do Imóvel:
(X) Rural
( ) Urbano
290,00 ha
( ) Zona De Expansão
Valor do Imóvel:
R$ 1.000.000,00
Descrição do elemento: Trata-se de uma fazenda com um rio perene com cachoeira, casa sede colonial centenária
com varanda, pomar com grande variedade de frutas, 01 casa de colono, 02 currais, 01 poço tubular, caixa d’água
18.000 litros por gravidade, empastada com brachiarão, brachiaria e andropogon.
Finalidade
Utilização
( ) Não explorado
( ) Comercial
( ) Silvicultura
(X) Pecuária
( ) Lazer / Turismo
( ) Agricultura
( ) Agroindustrial
( ) Residencial
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 87 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Amostra 19
Dados do informante/Nome: Leonardo
Telefone: (38) 3082-2777 / 9940-0099
Localização: Localizada em Engenheiro Navarro, sendo 3 km de asfalto
Classificação:
Área do Imóvel:
(X) Rural
( ) Urbano
845,00 ha
( ) Zona De Expansão
Valor do Imóvel:
R$ 4.900.000,00
Descrição do elemento: Trata-se de uma fazenda com casa sede com 450m², piscina vila com oito casas de colono
uma casa de gerente ou vaqueiro curral, pocilga, 04 baias para cavalo três poços artesianos ce rcas em arame liso e
farpado, topografia plana terras de primeira qualidade, empastada com, brachiaria, 300 hectares de eucalipto
plantado, variando de três anos e meio a um ano, 300 hectares de área de pastagem formada e não formada, 185
hectares de reserva legal, 55 hectares de app e cinco hectares de cana de açúcar.
Finalidade
Utilização
( ) Não explorado
( ) Comercial
( ) Silvicultura
(X) Pecuária
( ) Lazer / Turismo
(X) Agricultura
( ) Agroindustrial
( ) Residencial
Amostra 20
Dados do informante/Nome: Leonardo
Telefone: (38) 3082-2777 / 9940-0099
Localização: Localizado a 10 km de Claro dos Poções
Classificação:
Área do Imóvel:
(X) Rural
( ) Urbano
193,60 ha
( ) Zona De Expansão
Valor do Imóvel:
R$ 1.000.000,00
Descrição do elemento: Trata-se de uma fazenda com um 01 casa sede nova, 02 casas de colono, pomar com
vários tipos de frutas, curral coberto com balança, embarcado e iluminação, cercas em arame liso, ótima topografia,
coberta para máquinas e implementos, 02 rios sendo 01 perene, 01 poço tubular.
Finalidade
Utilização
( ) Não explorado
( ) Comercial
( ) Silvicultura
(X) Pecuária
( ) Lazer / Turismo
( ) Agricultura
( ) Agroindustrial
( ) Residencial
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 88 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Amostra 21
Dados do informante/Nome: Guilherme
Telefone: (31) 3264-6263 / 9973-4530
Localização: 16 km de Francisco Dumont
Classificação:
Área do Imóvel:
(X) Rural
3.310,00 ha
( ) Urbano
Valor do Imóvel:
( ) Zona De Expansão
R$ 2.750.000,00
Descrição do elemento: Trata-se de uma fazenda com área total : 3.310 há, luz a 4 km, 2 casas de
colonos, simples. acesso e estradas internas em ótimo estado / área plantavel toda plana. fazenda
georefenciada e com assinatura de todos os confrontantes.
Finalidade
Utilização
( ) Não explorado
( ) Comercial
( ) Silvicultura
(X) Pecuária
( ) Lazer / Turismo
( ) Agricultura
( ) Agroindustrial
( ) Residencial
Amostra 22
Dados do informante/Nome: Leopoldo
Telefone: (38) 9966-6718
Localização: Francisco Dumont, 9 km da Br 135
Classificação:
(X) Rural
Área do Imóvel:
( ) Urbano
138,00 ha
( ) Zona De Expansão
Valor do Imóvel:
R$ 1.000.000,00
Descrição do elemento: Trata-se de uma fazenda as margens do rio embais saia e rio preto, com
pastagem, casa simples, uma bela lagoa e plantio de cana.
Finalidade
Utilização
( ) Não explorado
( ) Comercial
( ) Silvicultura
(X) Pecuária
( ) Lazer / Turismo
(X) Agricultura
( ) Agroindustrial
( ) Residencial
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 89 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Amostra 23
Dados do informante/Nome: Parreiras
Telefone: (31) 9981-1430
Localização: Localizado em Bocaiúva, com 3 km de estrada de terra
Classificação:
Área do Imóvel:
(X) Rural
605,00 ha
( ) Urbano
Valor do Imóvel:
( ) Zona De Expansão
R$ 1.800.000,00
Descrição do elemento: Trata-se de uma fazenda com atividade predominante: agricultura e pecuária;
Topografia 70% plana e mecanizável. - Casa sede bem arquitetada, espaçosa e com energia elétrica; Possui 3 casas de colono; - A propriedade é toda formada em capim brachiaria; - Fartura em água.
Finalidade
Utilização
( ) Não explorado
( ) Comercial
( ) Silvicultura
(X) Pecuária
( ) Lazer / Turismo
(X) Agricultura
( ) Agroindustrial
( ) Residencial
Amostra 24
Dados do informante/Nome: Hilton
Telefone: (38) 9144-9631
Localização: Localizado a 30 km de Bocaiúva
Classificação:
Área do Imóvel:
(X) Rural
66,00 ha
( ) Urbano
Valor do Imóvel:
( ) Zona De Expansão
R$ 110.000,00
Descrição do elemento: Trata-se de uma fazenda com mata nativa de aroeira, sem benfeitorias.
Finalidade
Utilização
(X) Não explorado
( ) Comercial
( ) Silvicultura
( ) Pecuária
( ) Lazer / Turismo
( ) Agricultura
( ) Agroindustrial
( ) Residencial
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 90 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Amostra 25
Dados do informante/Nome: André Villaça
Telefone: (31) 2519-2727
Localização: Engenheiro Navarro a 20 km do asfalto
Classificação:
Área do Imóvel:
(X) Rural
( ) Urbano
1.283,00 ha
( ) Zona De Expansão
Valor do Imóvel:
R$ 4.490.500,00
Descrição do elemento: Trata-se de uma fazenda propícia para pecuária de corte localizada. Possui boa topografia
sendo 80% plana a semi-plana possuindo sua reserva em uma serra, 80% em boas terras de cerrado vermelho e
baixadas de cultura, pastos recém formados em Brachiarão e todos bem reservados, várias mangas (divisões),
bebidas naturais em praticamente toda fazenda com riacho de bom volume passando e m boa parte de sua divisa, e
muitos tanques (represas de chuvas) com capacidade de armazenagem d'água o ano inteiro. Ótimas cercas e
estruturas com boa e espaçosa casa sede, casas de colonos, energia, ótima curralama toda em aroeira com várias
divisões, barracões e tronco de contenção para gado com Brête e balança.
Finalidade
Utilização
( ) Não explorado
( ) Comercial
( ) Silvicultura
(X) Pecuária
( ) Lazer / Turismo
( ) Agricultura
( ) Agroindustrial
( ) Residencial
Amostra 26
Dados do informante/Nome: Dagmar imóveis
Telefone: (31) 3264-6263 / 9973-4530
Localização: BR 135, próximo a Engenheiro Navarro
Classificação:
Área do Imóvel:
(X) Rural
( ) Urbano
1.904,00 ha
( ) Zona De Expansão
Valor do Imóvel:
R$ 9.500.000,00
Descrição do elemento: Trata-se de uma fazenda com um azenda no Norte de Minas Gerais: Área total de 1904 ha,
sendo 1300 ha efetivamente empastada com capim brachiarão e possibilidade de aumentar esta área em mais 250
ha. Apesar de ser em uma região montanhosa, 80% da área total é mecanizada. Todas as cercas externas são de
arame liso e as internas em 70% de arame liso e 30% de arame farpado. Possui três nascentes de água, um poço
artesiano, com bomba submersa, motor estacionário diesel e gerador de energia de 7,5 kVA, na parte mais distante
da sede. Toda a fazenda é estruturada para gado de corte (cria, recria e engorda) e também oferece condições para
trabalhar gado de leite no pasto ou confinado. Esta estrutura se constitui de três currais de régua de madeira, com
suas devidas coberturas, um brete com balança eletrônica, dois aparelhos de cerca elétrica, quatro barragens, onze
bebedouros de 16.000 litros e cinco caixas d'água de 60.000 litros., onze módulos com centro de manejo, cinquenta e
um piquetes/módulos e doze divisões de pastos. Hoje a capacidade desta estrutura permite um rebanho de 2.200
cabeças de gado a pasto e mais 320 cabeças confinadas. A sede conta com uma casa muito boa, piscina, sauna,
escritório, duas casas de vaqueiro, oficina com compressor e lava jato e um paiol (galpão de 60m²).
Finalidade
Utilização
( ) Não explorado
( ) Comercial
( ) Silvicultura
(X) Pecuária
( ) Lazer / Turismo
( ) Agricultura
( ) Agroindustrial
( ) Residencial
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 91 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Amostra 27
Dados do informante/Nome: Avelino
Telefone: (31) 8623-5420 / 3681-6867
Localização: Engenheiro Navarro, próximo a Buenópolis
Classificação:
Área do Imóvel:
(X) Rural
845,00 ha
( ) Urbano
Valor do Imóvel:
( ) Zona De Expansão
R$ 5.070.000,00
Descrição do elemento: Trata-se de uma fazenda com terra de cultura, casa sede, piscina, 01 casa de
funcionário, curral, baias e terra de primeira.
Finalidade
Utilização
( ) Não explorado
( ) Comercial
( ) Silvicultura
(X) Pecuária
( ) Lazer / Turismo
( ) Agricultura
( ) Agroindustrial
( ) Residencial
Amostra 28
Dados do informante/Nome: JHS Imóveis
Telefone: (38) 3741-1264
Localização: Fazenda dos Currais, Buritizeiro, margem direita da BR 365
Classificação:
(X) Rural
Área do Imóvel:
( ) Urbano
35,17 ha
( ) Zona De Expansão
Valor do Imóvel:
R$ 91.500,00
Descrição do elemento: Trata-se de uma fazenda situada no km 190,5 da BR 365, formada em
pastagem.
Finalidade
Utilização
( ) Não explorado
( ) Comercial
( ) Silvicultura
(X) Pecuária
( ) Lazer / Turismo
( ) Agricultura
( ) Agroindustrial
( ) Residencial
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 92 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Amostra 29
Dados do informante/Nome: JSH imóveis
Telefone: (38) 3741-1264
Localização:
Classificação:
Área do Imóvel:
(X) Rural
284,00 ha
( ) Urbano
Valor do Imóvel:
( ) Zona De Expansão
R$ 1.113.000,00
Descrição do elemento: Trata-se de uma fazenda com curral, galpão para grãos, irrigação com painel
industrial, açude, uma casa sede e duas de caseiros, casa de ração e cocheira.
Finalidade
Utilização
( ) Não explorado
( ) Comercial
( ) Silvicultura
(X) Pecuária
( ) Lazer / Turismo
( ) Agricultura
( ) Agroindustrial
( ) Residencial
Amostra 30
Dados do informante/Nome: JSH imóveis
Telefone: (38) 3741-1264
Localização: Localizada a 5 km de Buritizeiro e 12 km de Pirapora
Classificação:
(X) Rural
Área do Imóvel:
( ) Urbano
982,00 ha
( ) Zona De Expansão
Valor do Imóvel:
R$ 3.500.00,00
Descrição do elemento: Trata-se de uma fazenda toda cercada, casa sede com duas suítes, curral com
brete e balança, dois córregos, seis mil pés de eucalipto e duas casas de funcionários.
Finalidade
Utilização
( ) Não explorado
( ) Comercial
( ) Silvicultura
(X) Pecuária
( ) Lazer / Turismo
( ) Agricultura
( ) Agroindustrial
( ) Residencial
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 93 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Amostra 31
Dados do informante/Nome: www.bensderaiz.com.br
Telefone: (31) 3284-8080
Localização: Localizado a 26 km de Pirapora, sendo seis de estrada de terra
Classificação:
Área do Imóvel:
(X) Rural
105,00 ha
( ) Urbano
Valor do Imóvel:
( ) Zona De Expansão
R$ 400.000,00
Descrição do elemento: Trata-se de uma fazenda com casa sede colonial, três casas de vaqueiro e dois
lagos pequenos.
Finalidade
Utilização
( ) Não explorado
( ) Comercial
( ) Silvicultura
(X) Pecuária
( ) Lazer / Turismo
( ) Agricultura
( ) Agroindustrial
( ) Residencial
Amostra 32
Dados do informante/Nome: Facilita Imobiliária
Telefone: (16) 3025-6030 / 9400-8544
Localização: Buritizeiro, 65 km da BR 365
Classificação:
Área do Imóvel:
(X) Rural
4.085,00 há
( ) Urbano
Valor do Imóvel:
( ) Zona De Expansão
R$ 24.000.000,00
Descrição do elemento: Trata-se de uma fazenda cercada, formada em pastagem, 20 ha de cana, pista
para pouso e decolagem de aeronaves, casa sede boa, barracão para oficinas com energia elétrica
monofásica, banhada pelo rio do sono.
Finalidade
Utilização
( ) Não explorado
( ) Comercial
( ) Silvicultura
(X) Pecuária
( ) Lazer / Turismo
( ) Agricultura
( ) Agroindustrial
( ) Residencial
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 94 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Amostra 33
Dados do informante/Nome: Facilita Imobiliária
Telefone: (16) 3025-6030 / 9400-8544
Localização: Região de Buritizeiro, Ibiaí, 10 km do asfalto
Classificação:
Área do Imóvel:
(X) Rural
197,00 ha
( ) Urbano
Valor do Imóvel:
( ) Zona De Expansão
R$ 450.000,00
Descrição do elemento: Trata-se de uma fazenda com um ribeirão com bom volume de água e formada
com pastagem.
Finalidade
Utilização
( ) Não explorado
( ) Comercial
( ) Silvicultura
(X) Pecuária
( ) Lazer / Turismo
( ) Agricultura
( ) Agroindustrial
( ) Residencial
Amostra 34
Dados do informante/Nome: Facilita Imobiliária
Telefone: (16) 3025-6030 / 9400-8544
Localização: Pirapora, 20 km do asfalto
Classificação:
Área do Imóvel:
(X) Rural
1.000,00ha
( ) Urbano
Valor do Imóvel:
( ) Zona De Expansão
R$ 1.700.000,00
Descrição do elemento: Trata-se de uma fazenda com 500 ha desmatados e adubados para plantio.
Finalidade
Utilização
( ) Não explorado
( ) Comercial
( ) Silvicultura
(X) Pecuária
( ) Lazer / Turismo
( ) Agricultura
( ) Agroindustrial
( ) Residencial
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 95 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Amostra 35
Dados do informante/Nome: Facilita Imobiliária
Telefone: (16) 3025-6030 / 9400-8544
Localização: Buritizeiro, 5 km do centro da Cidade
Classificação:
Área do Imóvel:
(X) Rural
300,00 ha
( ) Urbano
Valor do Imóvel:
( ) Zona De Expansão
R$ 1.200.000,00
Descrição do elemento: Trata-se de uma fazenda com um córrego de água limpa aos fundos das casas,
barragem, três casas, toda cercada.
Finalidade
Utilização
( ) Não explorado
( ) Comercial
( ) Silvicultura
(X) Pecuária
( ) Lazer / Turismo
( ) Agricultura
( ) Agroindustrial
( ) Residencial
Amostra 36
Dados do informante/Nome: Facilita Imobiliária
Telefone: (16) 3025-6030 / 9400-8544
Localização: Região de Pirapora a 8 km do asfalto
Classificação:
(X) Rural
Área do Imóvel:
( ) Urbano
310,00 há
( ) Zona De Expansão
Valor do Imóvel:
R$ 1.200.000,00
Descrição do elemento: Trata-se de uma fazenda com curral de aroeira, represas, três casas, sendo
duas sede.
Finalidade
Utilização
( ) Não explorado
( ) Comercial
( ) Silvicultura
(X) Pecuária
( ) Lazer / Turismo
( ) Agricultura
( ) Agroindustrial
( ) Residencial
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 96 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Amostra 37
Dados do informante/Nome: Facilita Imobiliária
Telefone: (16) 3025-6030 / 9400-8544
Localização: Buritizeiro, próximo ao São Francisco
Classificação:
Área do Imóvel:
(X) Rural
242,00 há
( ) Urbano
Valor do Imóvel:
( ) Zona De Expansão
R$ 1.210.000,00
Descrição do elemento: Trata-se de uma fazenda sem benfeitorias, sendo 100 ha da propriedade
formado em pastagem, 2 ha de eucalipto e dois córregos. Possui topografia plana.
Finalidade
Utilização
( ) Não explorado
( ) Comercial
( ) Silvicultura
(X) Pecuária
( ) Lazer / Turismo
( ) Agricultura
( ) Agroindustrial
( ) Residencial
Amostra 38
Dados do informante/Nome: Facilita Imobiliária
Telefone: (16) 3025-6030 / 9400-8544
Localização: Buritizeiro, próximo ao São Francisco
Classificação:
Área do Imóvel:
(X) Rural
715,00 ha
( ) Urbano
Valor do Imóvel:
( ) Zona De Expansão
R$ 1.7000.000,00
Descrição do elemento: Trata-se de uma fazenda com casa simples e toda cercada, próximo de
Pirapora.
Finalidade
Utilização
( ) Não explorado
( ) Comercial
( ) Silvicultura
(X) Pecuária
( ) Lazer / Turismo
( ) Agricultura
( ) Agroindustrial
( ) Residencial
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 97 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Amostra 39
Dados do informante/Nome: Facilita Imobiliária
Telefone: (16) 3025-6030 / 9400-8544
Localização: Buritizeiro, 10 km da BR
Classificação:
Área do Imóvel:
(X) Rural
2.969,00 ha
( ) Urbano
Valor do Imóvel:
( ) Zona De Expansão
R$ 5.000.000,00
Descrição do elemento: Trata-se de uma fazenda com duas casas, sendo sede ampla e casa para
vaqueiro, água abundante, topografia plana, reserva legal, APP, sendo 61% do terreno aproveitável.
Finalidade
Utilização
( ) Não explorado
( ) Comercial
( ) Silvicultura
(X) Pecuária
( ) Lazer / Turismo
( ) Agricultura
( ) Agroindustrial
( ) Residencial
Amostra 40
Dados do informante/Nome: Julberto
Telefone: (31) 8313-4070 Eliezer – (31) 8324-9333
Localização: Situado a 25 km de Pirapora
Classificação:
Área do Imóvel:
(X) Rural
3.500,00 ha
( ) Urbano
Valor do Imóvel:
( ) Zona De Expansão
R$ 10.500.000,00
Descrição do elemento: Trata-se de uma fazenda com solo de cerrado vermelho e argiloso, currais,
altitude de 600,00 metros.
Finalidade
Utilização
( ) Não explorado
( ) Comercial
( ) Silvicultura
(X) Pecuária
( ) Lazer / Turismo
( ) Agricultura
( ) Agroindustrial
( ) Residencial
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 98 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Amostra 41
Dados do informante/Nome: Julberto
Telefone: (31) 8313-4070 Eliezer – (31) 8324-9333
Localização: 38 km de Pirapora
Classificação:
Área do Imóvel:
(X) Rural
9.700,00 ha
( ) Urbano
Valor do Imóvel:
( ) Zona De Expansão
R$ 24.250.000,00
Descrição do elemento: Fazenda com dez km de margens do rio São Francisco, várias barragens para
bebidas de gado, 90% plana, solo de cultura, várzeas e de cerrado, energia trifásica, cinco pivôs centrais,
casa sede com varandões, curral completo, galpões, almoxarifados, cantina e casa de colonos.
Finalidade
Utilização
( ) Não explorado
( ) Comercial
( ) Silvicultura
(X) Pecuária
( ) Lazer / Turismo
( ) Agricultura
( ) Agroindustrial
( ) Residencial
Amostra 42
Dados do informante/Nome: Julberto
Telefone: (31) 8313-4070 Eliezer – (31) 8324-9333
Localização: 25 km de Pirapora, sendo 24 km do asfalto
Classificação:
Área do Imóvel:
(X) Rural
2.833,00 ha
( ) Urbano
Valor do Imóvel:
( ) Zona De Expansão
R$ 11.350.000,00
Descrição do elemento: Trata-se de uma fazenda com 613 ha já desmatados, dois córregos perenes,
topografia plana e dois currais.
Finalidade
Utilização
( ) Não explorado
( ) Comercial
( ) Silvicultura
(X) Pecuária
( ) Lazer / Turismo
( ) Agricultura
( ) Agroindustrial
( ) Residencial
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 99 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Amostra 43
Dados do informante/Nome: Julberto
Telefone: (31) 8313-4070 Eliezer – (31) 8324-9333
Localização: Região de Pirapora, 18 km do asfalto
Classificação:
Área do Imóvel:
(X) Rural
851,00 ha
( ) Urbano
Valor do Imóvel:
( ) Zona De Expansão
R$ 1.900.000,00
Descrição do elemento: Trata-se de uma fazenda para regradear ou vedar, possui curral e casa
simples. O imóvel situa-se as margens do riacho fundo.
Finalidade
Utilização
( ) Não explorado
( ) Comercial
( ) Silvicultura
(X) Pecuária
( ) Lazer / Turismo
( ) Agricultura
( ) Agroindustrial
( ) Residencial
Amostra 44
Dados do informante/Nome: Portanor
Telefone: (38) 3221-7350
Localização: Pirapora a 3 km do asfalto
Classificação:
Área do Imóvel:
(X) Rural
232,00ha
( ) Urbano
Valor do Imóvel:
( ) Zona De Expansão
R$ 510.400,00
Descrição do elemento: Trata-se de uma fazenda com área de cerrado, regenerada há dez anos, falta
averbar reserva legal.
Finalidade
Utilização
(X) Não explorado
( ) Comercial
( ) Silvicultura
( ) Pecuária
( ) Lazer / Turismo
( ) Agricultura
( ) Agroindustrial
( ) Residencial
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 100 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Amostra 45
Dados do informante/Nome: Portanor
Telefone: (38) 3221-7350
Localização: Localizada no Município de Pirapora
Classificação:
Área do Imóvel:
(X) Rural
30,00 ha
( ) Urbano
Valor do Imóvel:
( ) Zona De Expansão
R$ 390.000,00
Descrição do elemento: Trata-se de uma fazenda com plantio de mogno, energia elétrica. Toda formada.
Finalidade
Utilização
( ) Não explorado
( ) Comercial
( ) Silvicultura
(X) Pecuária
( ) Lazer / Turismo
( ) Agricultura
( ) Agroindustrial
( ) Residencial
Amostra 46
Dados do informante/Nome: Portanor
Telefone: (38) 3221-7350
Localização: Engenheiro Navarro, 30 km de Montes Claros
Classificação:
Área do Imóvel:
(X) Rural
845,00 ha
( ) Urbano
Valor do Imóvel:
( ) Zona De Expansão
R$ 4.900.000,00
Descrição do elemento: Trata-se de uma fazenda com altitude 671 m. 300 ha de Eucalipto, 185 ha de
reserva legal, 55 ha de APP, 5 ha de cana-de-açúcar, 300 ha de área de pastagem formada e nãoformada, um curral, oito casas, três poços artesianos, uma baia para cavalos, uma casa para vaqueiro ou
gerente, uma casa sede com 450 m² de área, Terra de cultura, roxa , vermelha e plana. Distante de
Montes Claros 90 km
Finalidade
Utilização
( ) Não explorado
( ) Comercial
( ) Silvicultura
(X) Pecuária
( ) Lazer / Turismo
( ) Agricultura
( ) Agroindustrial
( ) Residencial
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 101 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Amostra 47
Dados do informante/Nome: José Evangelista
Telefone: (31) 3751-2654 / 9996-7374
Localização: Localizado na região de Pirapora a 25 km do asfalto
Classificação:
Área do Imóvel:
(X) Rural
( ) Urbano
2.139,00 ha
( ) Zona De Expansão
Valor do Imóvel:
R$ 8.000.000,00
Descrição do elemento: Fazenda margeada pelo Rio São Francisco em 4 km. Topografia 70% plana e o restante é
ondulada e acidentada. 400 hectares de solo de cultura preta correspondendo a margem do Rio toda empastada. O
restante é serra que dá pastoreio e pastos de cerrado formados e em fase de recuperação. 1.200 hectares formados
sendo que forma mais 300 hectares. Casa Sede, galpão, depósito, sistema automatizado de distribuição de água,
curral completo para 1.000 reses, energia trifásica, a vocação da fazenda é agricultura irrigada, sendo que comporta o
mínimo 6 pivôs de 100 e 80 hectares. Pecuária de corte com suporte de 2.000 reses em regime extensivo.
Finalidade
Utilização
( ) Não explorado
( ) Comercial
( ) Silvicultura
(X) Pecuária
( ) Lazer / Turismo
( ) Agricultura
( ) Agroindustrial
( ) Residencial
Amostra 48
Dados do informante/Nome: José Evangelista
Telefone: (31) 3751-2654 / 9996-7374
Localização: 35 km de Pirapora, 4 km do asfalto
Classificação:
Área do Imóvel:
(X) Rural
( ) Urbano
1.010,00 ha
( ) Zona De Expansão
Valor do Imóvel:
R$ 2.020.000,00
Descrição do elemento: Trata-se de uma fazenda com topografia 80% plana, o que não é plana é reserva. Solo de
cerrado arenoso e cultura na Beira do Rio formoso. 1.400 mm de regime de chuvas anuais. 250 ha formados em
braquiaria. Duas casa e curral simples. Energia a 1 km.
Finalidade
Utilização
( ) Não explorado
( ) Comercial
( ) Silvicultura
(X) Pecuária
( ) Lazer / Turismo
( ) Agricultura
( ) Agroindustrial
( ) Residencial
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 102 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Amostra 49
Dados do informante/Nome: José Evangelista
Telefone: (31) 3751-2654 / 9996-7374
Localização: Engenheiro Navarro a 25 km de Francisco Dumont
Classificação:
Área do Imóvel:
(X) Rural
( ) Urbano
1.027,00 ha
( ) Zona De Expansão
Valor do Imóvel:
R$ 5.400.000,00
Descrição do elemento: Fazenda com casa sede, casa colono, curral, caixa d´agua, toda cercada. Formada
principalmente por braquiarão. Ótimo aproveitamento da terra, sendo 750 hectares em área de pastagem, 750
hectares em área aplicável e 277 ha de Reserva Legal e APP. Altitude média 700 m. Índice pluviométrico 1.100 mm.
Possui 03 matrículas dispensando assim o georreferenciamento.
Finalidade
Utilização
( ) Não explorado
( ) Comercial
( ) Silvicultura
(X) Pecuária
( ) Lazer / Turismo
( ) Agricultura
( ) Agroindustrial
( ) Residencial
Amostra 50
Dados do informante/Nome: José Evangelista
Telefone: (31) 3751-2654 / 9996-7374
Localização: Jequitaí a 25 km do asfalto
Classificação:
Área do Imóvel:
(X) Rural
( ) Urbano
941,28 ha
( ) Zona De Expansão
Valor do Imóvel:
R$ 2.800.000,00
Descrição do elemento: Fazenda com um extraordinária capacidade produtiva. Tem ótima estrutura com sede tipo
sobrado, 02 casas de funcionários, pequeno barracão de madeira para armazenamento, 03 quartos de despejo, curral
com barracão, 02 poços artesianos, energia elétrica Cemig, cercas de arame liso 5 fios de aroeira e cerca de arame
farpado, fornos de carvão, galpão de madeira para máquinas. Possui divisa com o rio Jequitaí, além de grandes
lagoas perenes dentro da fazenda.
Finalidade
Utilização
( ) Não explorado
( ) Comercial
( ) Silvicultura
(X) Pecuária
( ) Lazer / Turismo
( ) Agricultura
( ) Agroindustrial
( ) Residencial
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 103 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
ANEXO 3
Memória de cálculo do valor da terra nua (VTN)
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 104 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Amostra
Nº Am.
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
«27»
28
29
30
31
«32»
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
«43»
44
45
46
47
48
49
50
Vu
3.649,64
1.200,00
2.200,00
2.419,35
2.000,00
4.150,94
3.009,26
2.826,99
13.429,75
6.072,87
16.869,10
3.257,04
1.798,02
3.213,96
1.252,19
3.519,55
5.000,00
3.448,28
5.798,82
5.165,29
830,82
7.246,38
2.975,21
1.666,67
3.500,00
4.989,50
6.000,00
2.601,65
3.919,01
3.564,15
3.809,52
5.875,15
2.284,26
1.700,00
4.000,00
3.870,97
5.000,00
2.377,62
1.684,07
3.000,00
2.500,00
4.006,35
2.232,67
2.200,00
13.000,00
5.798,82
3.740,07
2.000,00
5.258,03
2.974,67
Área ha
137,00
1.170,00
400,00
310,00
10.581,00
265,00
43,20
265,30
9,68
14,82
14,82
5.680,00
667,40
87,12
319,44
179,00
1.180,00
290,00
845,00
193,60
3.310,00
138,00
605,00
66,00
1.283,00
1.904,00
845,00
35,17
284,00
982,00
105,00
4.085,00
197,00
1.000,00
300,00
310,00
242,00
715,00
2.969,00
3.500,00
9.700,00
2.833,00
851,00
232,00
30,00
845,00
2.139,00
1.010,00
1.027,00
941,28
Benfeitoria
Não Significativa
Relativa
Não Significativa
Relativa
Não Significativa
Significativa
Relativa
Relativa
Significativa
Não Significativa
Significativa
Significativa
Não Significativa
Relativa
Não Significativa
Não Significativa
Relativa
Relativa
Significativa
Relativa
Não Significativa
Não Significativa
Relativa
Não Significativa
Relativa
Significativa
Significativa
Não Significativa
Significativa
Relativa
Relativa
Relativa
Não Significativa
Não Significativa
Relativa
Relativa
Não Significativa
Não Significativa
Relativa
Não Significativa
Relativa
Não Significativa
Não Significativa
Não Significativa
Relativa
Significativa
Significativa
Não Significativa
Relativa
Relativa
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Situação
2,00
1,00
2,00
2,00
3,00
3,00
2,00
2,00
3,00
2,00
3,00
3,00
2,00
2,00
1,00
3,00
3,00
2,00
3,00
3,00
1,00
3,00
2,00
1,00
3,00
3,00
3,00
2,00
2,00
3,00
2,00
3,00
2,00
1,00
3,00
3,00
3,00
2,00
2,00
3,00
3,00
3,00
1,00
1,00
3,00
3,00
2,00
2,00
3,00
3,00
Acesso
Bom
Regular
Bom
Bom
Bom
Bom
Bom
Bom
Muito Bom
Muito Bom
Muito Bom
Muito Bom
Regular
Bom
Bom
Bom
Muito Bom
Bom
Muito Bom
Muito Bom
Regular
Bom
Bom
Regular
Regular
Muito Bom
Muito Bom
Bom
Regular
Muito Bom
Bom
Bom
Bom
Regular
Muito Bom
Bom
Bom
Bom
Bom
Bom
Bom
Bom
Regular
Bom
Muito Bom
Bom
Regular
Muito Bom
Bom
Regular
«Preço»
500.000,00
1.404.000,00
880.000,00
750.000,00
21.162.000,00
1.100.000,00
130.000,00
750.000,00
130.000,00
90.000,00
250.000,00
18.500.000,00
1.200.000,00
280.000,00
400.000,00
630.000,00
5.900.000,00
1.000.000,00
4.900.000,00
1.000.000,00
2.750.000,00
1.000.000,00
1.800.000,00
110.000,00
4.490.500,00
9.500.000,00
5.070.000,00
91.500,00
1.113.000,00
3.500.000,00
400.000,00
24.000.000,00
450.000,00
1.700.000,00
1.200.000,00
1.200.000,00
1.210.000,00
1.700.000,00
5.000.000,00
10.500.000,00
24.250.000,00
11.350.000,00
1.900.000,00
510.400,00
390.000,00
4.900.000,00
8.000.000,00
2.020.000,00
5.400.000,00
2.800.000,00
Página 105 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Nº
Am.
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
«27»
28
29
30
31
«32»
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
«43»
44
45
46
47
48
49
50
«Localização»
«Região»
«Época»
Localizada no Município de Jequitaí, acesso pela rodovia 365
Localizada a 18 km de Jequitaí
Localizada a 15 km de Jequitaí
Localizada em Jequitaí a 8 km da Rodovia
Localizada em Jequitaí a 11 km em estrada de terra
Localizada a 42 km Bocaiuva, próximo a Claro dos Poções
Localizada a 20 km de Claro dos Poções, com 12 km de estrada de terra
Localizada a 14 km de Claro dos Poções
Localizada em Claro dos Poções, a 2 km após a entrada de Coração de Jesus
Localizada em Claro dos Poções, a 2 km após a entrada de Coração de Jesus
Localizada em Claro dos Poções
Localizada em Montes Claros, próximo a Nova Esperança as margens do asfalto
Localizada no Município de Bocaiúva
Localizada em Montes Claros com 6 km de asfalto
Localizada em Brasília de Minas com 5 km de terra
Localizada a 67 km de Montes Claros com 2,2 km de estrada de terra
Localizada a 42 km de Bocaiúva às margens do asfalto
Localizada a 34 km de Montes Claros com 17km de estrada de terra
Localizada em Engenheiro Navarro com 3 km de asfalto
Localizada a 10 km de Claro dos Poções
Localizada a 16 km de Francisco Dumont
Localizada em Francisco Dumont a 09 km da BR135
Localizada em Bocaiúva, com 3 km de estrada de terra
Localizada a 30 km de Bocaiúva
Localizada em Engenheiro Navarro a 20 km do asfalto
Localizada na BR 135, próximo a Engenheiro Navarro
Localizada em Engenheiro Navarro próximo a Buenópolis
Fazenda dos Currais, Buritizeiro, na margem direita da BR 365
Fazenda Brejinho, Buritizeiro, acesso pela estrada da CEMIG
Localizada a 5 km de Buritizeiro e a 12 km de Pirapora
Localizada a 28 km de Pirapora com 06 km de estrada de terra
Localizada em Buritizeiro a 65 km da BR 365
Localizada na Região de Buritizeiro, em Ibiaí a 10 km do asfalto
Localizada em Pirapora a 20 km do asfalto
Localizada em Buritizeiro a 5km do centro da cidade
Localizada na Região de Pirapora a 8 km de asfalto
Localizada em Buritizeiro
Localizada em Buritizeiro
Localizada em Buritizeiro a 10 km as margens da estrada
Localizada a 25 km de Pirapora
Localizada a 38 km de Pirapora
Localizada a 25 km de Pirapora incluindo 24 km do asfalto
Localizada na região de Pirapora a 18 km do asfalto
Localizada em Pirapora a 3 km do asfalto
Localizada em Pirapora
Localizada em Engenheiro Navarro a 90 km de Montes Claros
Localizada na região de Pirapora a 25 km do asfalto
Localizada a 35 km de Pirapora a 4 km do asfalto
Localizada em Engenheiro Navarro a 25 km de Francisco Dumont
Localizada em Jequitaí a 25 km do asfalto
Barragem
Barragem
Barragem
Barragem
Barragem
Circunvizinhos
Barragem
Barragem
Barragem
Barragem
Barragem
Circunvizinhos
Circunvizinhos
Circunvizinhos
Circunvizinhos
Circunvizinhos
Circunvizinhos
Circunvizinhos
Barragem
Barragem
Barragem
Barragem
Circunvizinhos
Circunvizinhos
Barragem
Barragem
Barragem
Circunvizinhos
Circunvizinhos
Circunvizinhos
Circunvizinhos
Circunvizinhos
Circunvizinhos
Circunvizinhos
Circunvizinhos
Circunvizinhos
Circunvizinhos
Circunvizinhos
Circunvizinhos
Circunvizinhos
Circunvizinhos
Circunvizinhos
Circunvizinhos
Circunvizinhos
Circunvizinhos
Barragem
Circunvizinhos
Circunvizinhos
Barragem
Barragem
Jan/2013
Jan/2013
Jan/2013
Jan/2013
Jan/2013
Jan/2013
Jan/2013
Jan/2013
Jan/2013
Jan/2013
Jan/2013
Jan/2013
Jan/2013
Jan/2013
Jan/2013
Jan/2013
Jan/2013
Jan/2013
Jan/2013
Jan/2013
Jan/2013
Jan/2013
Jan/2013
Jan/2013
Jan/2013
Jan/2013
Jan/2013
Jan/2013
Jan/2013
Jan/2013
Jan/2013
Jan/2013
Jan/2013
Jan/2013
Jan/2013
Jan/2013
Jan/2013
Jan/2013
Jan/2013
Jan/2013
Jan/2013
Jan/2013
Jan/2013
Jan/2013
Jan/2013
Jan/2013
Jan/2013
Jan/2013
Jan/2013
Jan/2013
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 106 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Nº Am.
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
«27»
28
29
30
31
«32»
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
«43»
44
45
46
47
48
49
50
«Fonte»
Parreiras (31) 9981-1430
Everaldo (38) 3213-2531/ 9118-1515/9934-9118
Everaldo (38) 3213-2531/ 9118-1515/9934-9118
Invista (31) 2551-5180
Everaldo (38) 3213-2531/ 9118-1515/9934-9118
Roberto (38) 9953-5549 / 8696-1928
Hodeth (38) 9150-0060
Helio Macedo (38) 8406-0326 / 8418-6462
Adão (38) 9826-7236
Adão (38) 9826-7236
Adão (38) 9826-7236
Leonardo (38) 3082-2777 / 9940-0099
Leonardo (38) 3082-2777 / 9940-0099
Leonardo (38) 3082-2777 / 9940-0099
Leonardo (38) 3082-2777 / 9940-0099
Leonardo (38) 3082-2777 / 9940-0099
Leonardo (38) 3082-2777 / 9940-0099
Leonardo (38) 3082-2777 / 9940-0099
Leonardo (38) 3082-2777 / 9940-0099
Leonardo (38) 3082-2777 / 9940-0099
Guilherme (31) 3264-6263 / 9973-4530
Leopoldo (38) 9966-6718
Parreiras (31) 9981-1430
Hilton (38) 9144-9631
André Vilaça (31) 2519-2727
Dagmar Imóveis - (31) 3264-6263 / 9973-4530
Avelino (31) 8623-5420 / 3681-6867
www.jhsimoveis.com.br
JSH imóveis (38) 3741-1264
JSH imóveis (38) 3741-1264
(31) 3284-8080
Facilita Imobiliária (16) 3025-6030 / 9400-8544
Facilita Imobiliária (16) 3025-6030 / 9400-8544
Facilita Imobiliária (16) 3025-6030 / 9400-8544
Facilita Imobiliária (16) 3025-6030 / 9400-8544
Facilita Imobiliária (16) 3025-6030 / 9400-8544
Facilita Imobiliária (16) 3025-6030 / 9400-8544
Facilita Imobiliária (16) 3025-6030 / 9400-8544
Facilita Imobiliária (16) 3025-6030 / 9400-8544
Jualberto (31) 8313-4070/ Eliezer (31) 8324-9333
Jualberto (31) 8313-4070/ Eliezer (31) 8324-9333
Jualberto (31) 8313-4070/ Eliezer (31) 8324-9333
Jualberto (31) 8313-4070/ Eliezer (31) 8324-9333
Portanor (38) 3221-7350
Portanor (38) 3221-7350
Portanor (38) 3221-7350
José Evangelista (31) 3751-2654/ 9996-7374
José Evangelista (31) 3751-2654/ 9996-7374
José Evangelista (31) 3751-2654/ 9996-7374
José Evangelista (31) 3751-2654/ 9996-7374
Amostragens e variáveis marcadas com "«" e "»" não serão usadas nos cálculos
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 107 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Descrição das Variáveis
Variável Dependente:
• Vu: Valor unitário calculado para o imóvel em Reais/metro quadrado.
Equação:
[Preço]÷[Área ha]
Variáveis Independentes:
• Área ha: Área do imóvel em hectares.
• Benfeitoria: Influência das benfeitorias no valor dos imóveis pesquisados: Não Significativa; Relativa e
Significativa.
Classificação:
Não Significativa = 1; Relativa = 2; Significativa = 3;
•Situação: Variável (código alocado) associada à situação do imóvel em relação a utilização do solo.
Regular = 01; Bom = 02 e Ótimo = 03.
• Acesso: Relação da qualidade do acesso do imóvel pesquisado: Muito bom (Acesso o ano todo, próximo
ao asfalto); Bom (Acesso o ano todo, com pouca estrada de terra) e Regular (Acesso o ano todo, com muita
estrada de terra).
Classificação:
M uito Bom; Bom e Regular;
• Preço: Preço do imóvel em R$/ha. (variável não utilizada no modelo)
• Região: Região onde está localizado o imóvel objeto da pesquisa: municípios onde estão inseridos a
Barragem (Engenheiro Navarro, Claro dos Poções, Francisco Dumont e Jequitaí); outros Municípios
circunvizinhos ao empreendimento. (variável não utilizada no modelo)
Classificação:
Barragem = 1; Circunvizinhos = 2;
• Época: Data da coleta de pesquisa. (variável não utilizada no modelo)
• Localização: Localização do imóvel pesquisado. (variável não utilizada no modelo)
•Fonte: Fonte da informação da pesquisa. (variável não utilizada no modelo)
Estatísticas Básicas
Nº de elementos da amostra
Nº de variáveis independentes
Nº de graus de liberdade
Desvio padrão da regressão
Variável
Ln(Vu)
Ln(Área ha)
Benfeitoria
Situação
1/Acesso
: 47
:4
: 42
: 0,2428
Média
Desvio Padrão
Coef. Variação
8,1174
6,0192
1,79
2,36
0,5957
0,5946
1,6529
0,7499
0,7048
0,2475
7,33%
27,46%
41,96%
29,84%
41,55%
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 108 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Estatísticas das Variáveis Não Transformadas
Nome da
Variável
Vu
Área ha
Benfeitoria
Situação
Acesso
Valor
médio
Desvio
Padrão
4059,12
1262,87
1,7872
2,36
1,9361
3105,4433
2210,7396
0,7499
0,7048
0,6725
Valor
Mínimo
Valor
Máximo
Amplitude
total
Coeficiente
de variação
830,82
9,68
1,0000
1,00
1,0000
16869,10
10581,00
3,0000
3,00
3,0000
16038,28
10571,32
2,0000
2,00
2,0000
76,5052
175,0569
41,9621
29,8434
34,7374
Dispersão em Torno da Média
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 109 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Tabela de valores estimados e observados
Valores para a variável Vu.
Nº Am.
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
28
29
30
31
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
44
45
46
47
48
49
50
Valor observado
3.649,64
1.200,00
2.200,00
2.419,35
2.000,00
4.150,94
3.009,26
2.826,99
13.429,75
6.072,87
16.869,10
3.257,04
1.798,02
3.213,96
1.252,19
3.519,55
5.000,00
3.448,28
5.798,82
5.165,29
830,82
7.246,38
2.975,21
1.666,67
3.500,00
4.989,50
2.601,65
3.919,01
3.564,15
3.809,52
2.284,26
1.700,00
4.000,00
3.870,97
5.000,00
2.377,62
1.684,07
3.000,00
2.500,00
4.006,35
2.200,00
13.000,00
5.798,82
3.740,07
2.000,00
5.258,03
2.974,67
Valor estimado
2.911,48
1.327,76
2.378,31
2.974,31
2.138,32
6.092,50
4.314,74
3.063,04
12.980,10
5.053,46
11.977,33
3.896,38
2.066,58
3.779,61
1.487,23
4.618,70
4.398,18
3.012,00
5.583,04
6.186,66
915,46
4.851,17
2.621,61
1.916,95
3.632,62
4.789,27
3.763,52
3.449,38
4.553,36
3.648,74
2.718,54
1.147,55
5.695,72
4.962,68
4.363,13
2.131,33
1.941,57
2.634,95
2.590,73
2.742,24
1.579,79
8.796,76
4.894,71
2.356,17
2.277,59
3.958,35
3.851,34
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Diferença
-738,16
127,76
178,31
554,96
138,32
1.941,56
1.305,48
236,05
-449,65
-1.019,41
-4.891,77
639,34
268,56
565,65
235,04
1.099,15
-601,82
-436,28
-215,78
1.021,37
84,64
-2.395,21
-353,60
250,28
132,62
-200,23
1.161,87
-469,63
989,21
-160,78
434,28
-552,45
1.695,72
1.091,71
-636,87
-246,29
257,50
-365,05
90,73
-1.264,11
-620,21
-4.203,24
-904,11
-1.383,90
277,59
-1.299,68
876,67
Variação %
-20,2257 %
10,6466 %
8,1052 %
22,9385 %
6,9162 %
46,7740 %
43,3821 %
8,3498 %
-3,3481 %
-16,7863 %
-28,9984 %
19,6295 %
14,9363 %
17,5999 %
18,7700 %
31,2300 %
-12,0364 %
-12,6522 %
-3,7211 %
19,7738 %
10,1878 %
-33,0538 %
-11,8849 %
15,0167 %
3,7892 %
-4,0131 %
44,6588 %
-11,9834 %
27,7543 %
-4,2204 %
19,0116 %
-32,4972 %
42,3930 %
28,2026 %
-12,7375 %
-10,3585 %
15,2901 %
-12,1684 %
3,6290 %
-31,5527 %
-28,1916 %
-32,3326 %
-15,5913 %
-37,0020 %
13,8797 %
-24,7180 %
29,4712 %
Página 110 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Valores Estimados x Valores Observados
Uma melhor adequação dos pontos à reta significa um melhor ajuste do modelo.
Modelo da Regressão
Ln([Vu]) = 7,5742 - 0,18877 x Ln([Área ha]) + 0,17550 x [Benfeitoria] + 0,5119 x [Situação] + 0,26316
/[Acesso]
Modelo para a Variável Dependente
[Vu] = Exp( 7,5742 - 0,18877 x Ln([Área ha]) + 0,17550 x [Benfeitoria] + 0,5119 x [Situação] + 0,26316
/[Acesso])
Correlação do Modelo
Coeficiente de correlação (r) ..........
Valor t calculado ................................
Valor t tabelado (t crítico) .................
Coeficiente de determinação (r²) ...
Coeficiente r² ajustado ....................
: 0,9207
: 15,29
: 2,698 (para o nível de significância de 1,00 %)
: 0,8477
: 0,8332
Classificação: Correlação Fortíssima
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 111 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Análise da Variância
Fonte de erro
Regressão
Residual
Total
F Calculado
F Tabelado
Soma dos quadrados
Graus de liberdade
Quadrados médios
F calculado
13,7876
2,4763
4
42
3,4469
0,0589
58,46
16,2640
46
0,3535
: 58,46
: 3,802 (para o nível de significância de 1,000 %)
Significância do modelo igual a 1,3x10
-14
%
Correlações Parciais
Vu
Área ha
Benfeitoria
Situação
Acesso
Vu
Área ha
Benfeitoria
Situação
Acesso
1,0000
-0,4863
0,4982
0,6903
0,5785
-0,4863
1,0000
-0,0019
0,1041
-0,2219
0,4982
-0,0019
1,0000
0,3955
0,3268
0,6903
0,1041
0,3955
1,0000
0,4617
0,5785
-0,2219
0,3268
0,4617
1,0000
Significância dos Regressores (bicaudal)
(Teste bicaudal - significância 10,00%)
Coeficiente t de Student : t(crítico) = 1,6820
Variável
Área ha
Benfeitoria
Situação
Acesso
Coeficiente
b1
b2
b3
b4
t Calculado
Significância
-8,716
3,676
10,08
1,820
5,7x10 -9%
0,07%
8,9x10 -11%
7,6%
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Aceito
Sim
Sim
Sim
Sim
Página 112 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Estatística dos Resíduos
Número de elementos ..............: 47
Graus de liberdade .................. : 46
-19
Valor médio ............................ : 6,2745x10
Variância ................................ : 0,0526
Desvio padrão ......................... : 0,2295
Desvio médio .......................... : 0,1962
Variância (não tendenciosa) .....: 0,0589
Desvio padrão (não tend.) .........
: 0,2428
Valor mínimo ........................... : -0,3837
Valor máximo .......................... : 0,4620
Amplitude ............................... : 0,8457
Número de classes .................. : 6
Intervalo de classes ................. : 0,1409
Presença de Outliers
Critério de identificação de outlier :
Intervalo de +/- 2,00 desvios padrões em torno da média.
Nenhuma amostragem foi encontrada fora do intervalo. Não existem outliers.
Gráfico de Indicação de Outliers
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 113 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Reta de Normalidade
Gráfico de Autocorrelação
Se os pontos estiverem alinhados e a amostra estiver com os dados ordenados, pode-se suspeitar da existência de auto
correlação.
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 114 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Formação dos Valores
Variáveis independentes :
• Área ha
• Benfeitoria .... = Não Significativa
• Situação ....... = 2,00
• Acesso ........ = Bom
O modelo utilizado foi :
[Vu] = Exp( 7,5742 - 0,18877 x Ln([Área ha]) + 0,17550 x [Benfeitoria] + 0,5119 x [Situação] + 0,26316 /[Acesso])
CARACTERISTICAS
Até 6,00 ha
Acima de 6,00 até 10,00 ha
Acima de 10,00 até 15,00 ha
Acima de 15,00 até 20,00 ha
Acima de 20,00 até 25,00 ha
Acima de 25,00 até 30,00 ha
Acima de 30,00 até 35,00 ha
Acima de 35,00 até 40,00 ha
Acima de 40,00 até 50,00 ha
Acima de 50,00 até 60,00 ha
Acima de 60,00 até 70,00 ha
Acima de 70,00 até 80,00 ha
Acima de 80,00 até 90,00 ha
Acima de 90,00 até 100,00 ha
Acima de 100,00 até 120,00 ha
Acima de 120,00 até 140,00 ha
Acima de 140,00 até 160,00 ha
Acima de 160,00 até 180,00 ha
Acima de 180,00 até 200,00 ha
Acima de 200,00 até 225,00 ha
Acima de 225,00 até 250,00 ha
Acima de 250,00 até 275,00 ha
Acima de 275,00 até 300,00 ha
Acima de 300,00 até 350,00 ha
Acima de 350,00 até 400,00 ha
Acima de 400,00 até 450,00 ha
Acima de 450,00 até 500,00 ha
Acima de 500,00 até 550,00 ha
Acima de 550,00 até 600,00 ha
Acima de 600,00 até 650,00 ha
Acima de 650,00 até 700,00 ha
Acima de 700,00 até 800,00 ha
Acima de 800,00 até 900,00 ha
Acima de 900,00 até 1.000,00 ha
Acima de 1.000,00 até 1.100,00 ha
Acima de 1.100,00 até 1.200,00 ha
Acima de 1.200,00 até 1.300,00 ha
Acima de 1.300,00 até 1.400,00 ha
Acima de 1.400,00 até 1.500,00 ha
Acima de 1.500,00 até 1.600,00 ha
Acima de 1.600,00 até 1.700,00 ha
Acima de 1.700,00 até 1.800,00 ha
Acima de 1.800,00 até 1.900,00 ha
Acima de 1.900,00 até 2.000,00 ha
Acima de 2.000,00 até 2.250,00 ha
Acima de 2.250,00 até 2.500,00 ha
Acima de 2.500,00 ha
VALOR MINIMO
R$/ha
4.557,26
4.193,32
3.923,91
3.742,45
3.606,92
3,499,41
3.410,69
3.335,39
3.212,67
3.115,17
3.034,58
2.966,09
2.906,66
2.854,25
2.765,19
2.691,44
2.628,65
2.574,09
2.525,92
2.472,76
2.425,82
2.383,84
2.345,92
2.279,67
2.223,24
2.174,20
2.130,93
2.092,26
2.057,36
2.025,61
1.996,50
1.944,78
1.899,95
1.860,48
1.825,30
1.793,62
1.764,85
1.738,53
1.714,31
1.691,89
1.671,05
1.651,59
1.633,35
1.616,21
1.577,40
1.543,36
1.513,10
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
VALOR MÁXIMO
R$/ha
6.059,67
5.430,45
4.979,57
4.683,65
4.467,00
4.297,96
4.160,44
4.045,20
3.860,40
4.716,40
3.599,40
3.501,46
3.417,65
3.344,67
3.222,74
3.123,85
3.041,22
2.970,60
2.909,19
2.842,48
2.784,49
2.733,37
2.687,79
2.609,52
2.544,20
2.488,43
2.439,95
2.397,21
2.359,09
2.324,75
2.293,56
2.238,79
2.191.95
2.151,15
2.115,11
2.082,91
2.053,85
2.027,42
2.003,20
1.980,88
1.960,20
1.940,96
1.922,97
1.906,10
1.868,05
1.834,80
1.805,34
VALOR MÉDIO
R$/ha
5.255,04
4.771,96
4.420,34
4.186,68
4.013,99
3.878,19
3.766,96
3.673,19
3.521,68
3.402,53
3.304,94
3.222,68
3.151,81
3.089,74
2.985,21
2.899,60
2.827,42
2.765,25
2.710,79
2.651,18
2.598,97
2.552,63
2.511,04
2.439,03
2.378,31
2.326,02
2.280,21
2.239,55
2.203,07
2.170,03
2.139,88
2.086,62
2.040,73
2.000,54
1.964,87
1.932,86
1.903,88
1.877,43
1.853,16
1.830,69
1.809,86
1.790,44
1.772,26
1.755,18
1.716,58
1.682,78
1.652,77
Página 115 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Intervalos de Confiança
( Estabelecidos para os regressores e para o valor esperado E[Y] )
Intervalo de confiança de 80,0 %:
Nome da
variável
Área ha
Benfeitoria
Situação
Acesso
E(Vu)
Valor Estimado
Limite
Inferior
Limite
Superior
Amplitude
Total
Amplitude/média
(%)
4.633,31
4.978,14
5.105,08
5.142,40
3.715,12
4.557,26
5.960,21
5.547,35
5.409,41
5.370,15
7.433,27
6.059,67
1.326,90
569,21
304,33
227,75
3.718,14
1.502,41
25,05
10,82
5,79
4,33
66,70
28,30
Amplitude do intervalo de confiança : até 100,0% em torno do valor central da estimativa.
Gráficos da Regressão (2D)
Calculados no ponto médio da amostra, para :
• Área ha
= 411,2862
• Benfeitoria
= 1,7872
• Situação
= 2,3617
• Acesso
= 1,6785
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 116 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 117 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
ANEXO 4
Tabelas de grau de Fundamentação e Precisão
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 118 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Tabela de Graus de Fundamentação
Método Comparativo Direto de Mercado
Classificação dos laudos de avaliação quanto à fundamentação.
Limites
Limite mínimo
Limite máximo
Grau
II
36
70
I
12
35
III
71
100
Item
Pontuação para fins de classificação das avaliações quanto ao grau de fundamentação.
1
2
3
4
5
6
7
Para determinação da pontuação, os valores na horizontal não são cumulativos
Especificações das
avaliações de imóveis rurais
Número de dados de
mercado efetivamente
utilizados
Qualidade dos dados
colhidos no mercado de
mesma exploração,
conforme em 5.1.2
Visita dos dados de
mercado por engenheiro de
avaliações
Critério adotado para avaliar
construções e instalações
Critério adotado para avaliar
produções vegetais
Apresentação de Laudo
conforme seção 11
Utilização do método
comparativo direto de dados
de mercado
8
Identificação dos dados
amostrais
9
Documentação do avaliando
que permita sua
identificação e localização
1
0
Documentação do imóvel
avaliando apresentada pelo
contratante refere-se a
Condição
pt
Condição
pt
≥ 3 (K+1) e no mínimo 5
18
≥5
9
Todos
15
Maioria
Todos
10
Maioria
Custo de reedição por
planilha específica
5
Conforme em 10.3
5
Completo
16
Simplificado
1
15
Tratamento por
fatores, conforme
em 7.7.2 e Anexo B
12
Tratamento científico
conforme 7.7.3 e Anexo
A
Fotográfica
Coordenadas
geodésicas ou
geográficas
Fotográfica
Coordenadas
geodésicas ou
geográficas
Certidão dominial
atualizada
Levantamento
topográfico planimétrico
de acordo com as
normas
Custo de reedição
por caderno de
preços
Por caderno de
preços
2
2
pt
7
Minoria ou
ausência
0
6
Minoria ou
ausência
0
3
Como variável
conforme Anexo A
3
3
Como variável
conforme Anexo A
3
Outros
tratamentos
2
0
Roteiro de acesso
ou croqui de
localização
4
4
Condição
0
1
0
Croqui de
localização
2
Levantamento
topográfico
planimétrico
2
0
2
2
NOTA: Observar subseção 9.1
Pontuação obtida: 83pontos
Apesar de a pontuação obtida enquadrar o laudo no Grau III de fundamentação, devido a não
vistorias de todos os dados da amostra, o laudo se enquadra no Grau II de Fundamentação
conforme o item 9.2.3.6 e 9.2.3.7, da ABNT NBR 14653-3-2004.
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 119 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Tabela de Graus de Precisão
Método Comparativo Direto de Dados de Mercado.
A amplitude do intervalo de confiança do tratamento científico dos dados foi de:
Descrição
Amplitude do intervalo de confiança de 80% em
torno do valor central da estimativa
III
≤ 30%
Grau
II
30% 50%
I
> 50%
NOTA Observar subseção 9.1
Considerando a amplitude apresentadas nos cálculos estatísticos, o presente laudo fica
enquadrado no Grau III de Precisão.
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 120 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
ANEXO 5
Planilhas de formação de preços
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 121 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
CASA PADRÃO ALTO
Os custos foram apurados em R$/m² de área construida, considerando as possíveis variações, conforme apresentado a seguir:
GRUPO
T
I
P
O
I
TELHAS CERÂMICAS
MADEIRAMENTO SERRADO
COBERTURA
PISO
FORRO
1 LAJE PRÉ-FABRICADA
2
3
4
5
TABUA
CORRIDA
(a)
995,08
958,76
934,61
915,18
884,95
MADEIRA DE LEI
MADEIRA BRANCA
GESSO
SEM
II
TELHAS FIBROCIMENTO
MEDEIRAMENTO SERRADO
CIMENTO
LISO
(d)
CERÂMICO
(b)
ARDÓSIA
(c)
881,25
844,93
820,77
801,34
771,11
864,47
828,15
804,00
784,57
754,34
TABUA
CORRIDA
(a)
849,70
813,38
789,22
769,79
739,56
CERÂMICO
(b)
ARDÓSIA
(c)
844,68
808,36
784,20
764,77
734,54
827,89
791,57
767,41
747,98
717,75
958,50
922,18
898,02
878,59
848,36
CIMENTO
LISO
(d)
813,11
776,79
752,64
733,21
702,98
CASA PADRÃO MÉDIO-ALTO
Os custos foram apurados em R$/m² de área construida, considerando as possíveis variações, conforme apresentado a seguir:
GRUPO
T
I
P
O
COBERTURA
PISO
FORRO
1
I
TELHAS CERÂMICAS
MADEIRAMENTO SERRADO
MADEIRA DE LEI
2 MADEIRA BRANCA
TABUA
CORRIDA
(a)
II
TELHAS FIBROCIMENTO
MADEIRAMENTO SERRADO
CIMENTO
LISO
(d)
CERÂMICO
(b)
ARDÓSIA
(c)
894,43
823,03
806,11
793,95
TABUA
CORRIDA
(a)
CIMENTO
LISO
(d)
CERÂMICO
(b)
ARDÓSIA
(c)
856,14
784,23
767,31
755,13
872,90
801,52
784,60
772,42
834,10
762,70
745,80
733,62
3
GESSO
845,13
773,74
756,83
744,65
806,32
734,94
718,02
705,85
4
SEM
828,65
757,27
740,35
728,17
789,85
718,47
701,58
689,37
CASA DE TAIPA / CASA DE PAU-A-PIQUE /RANCHO DE PALHA
Os custos foram apurados em R$/m² de área construida, considerando as possíveis variações, conforme apresentado a seguir:
T
I
P
O
GRUPO
COBERTURA
PISO
PAREDES
I
TELHAS CERÂMICAS
MADEIRAMENTO ROLIÇO
MADEIRA
CIMENTO
TERRA
(a)
(b)
(c)
II
TELHAS FIBROCIMENTO
MEDEIRAMENTO ROLIÇO
MADEIRA
CIMENTO
TERRA
(a)
(b)
(c)
III
PALHA OU SIMILAR
MEDEIRAMENTO ROLIÇO
MADEIRA
CIMENTO
TERRA
(a)
(b)
(c)
1
TAIPA COM DIVISÓRIAS
440,43
399,22
383,38
437,86
396,64
380,80
415,20
373,98
358,14
2
TAIPA SEM DIVISÓRIAS
370,98
329,76
313,93
368,42
327,19
311,36
345,76
304,54
288,70
3 PAU-A-PIQUE COM DIVISÓRIAS
399,47
358,25
342,41
396,90
355,68
339,84
374,23
333,02
317,19
4 PAU-A-PIQUE SEM DIVISÓRIAS
341,49
300,27
284,43
338,92
297,70
281,86
316,25
275,02
259,20
318,54
283,20
277,31
241,98
261,48
226,14
315,95
280,63
274,73
239,41
258,90
223,57
293,29
257,96
252,07
216,74
236,24
200,90
5
6
PALHA COM DIVISÓRIAS
PALHA SEM DIVISÓRIAS
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 122 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
CASA PADRÃO MÉDIO
Os custos foram apurados em R$/m² de área construida, considerando as possíveis variações, conforme apresentado a seguir:
T
I
P
O
GRUPO
I
II
III
IV
COBERTURA
TELHAS CERÂMICAS
MADEIRAMENTO SERRADO
TELHAS CERÂMICA
MADEIRAMENTO ROLIÇO
TELHAS FIBROCIMENTO
MADEIRAMENTO SERRADO
TELHAS FIBROCIMENTO
MADEIRAMENTO ROLIÇO
PISO
CERÂMICO ARDÓSIA
(a)
(b)
INSTALAÇÕES
CIMENTO CIMENTO
CIMENTO CIMENTO
CIMENTO CIMENTO
CIMENTO CIMENTO
CERÂMICO ARDÓSIA
CERÂMICO ARDÓSIA
CERÂMICO ARDÓSIA
LISO
RÚSTICO
LISO
RÚSTICO
LISO
RÚSTICO
LISO
RÚSTICO
(a)
(b)
(a)
(b)
(a)
(b)
(c)
(d)
(c)
(d)
(c)
(d)
(c)
(d)
ELÉTRICAS E
HIDROSANITÁRIAS
802,61
798,73
785,68
763,69
766,39
762,53
749,48
727,48
773,68
769,82
756,78
734,78
743,39
739,52
726,47
704,49
2 HIDROSANITÁRIAS
750,77
746,90
733,85
711,87
714,57
710,70
697,65
675,67
721,86
717,99
704,94
682,96
691,56
687,70
674,65
652,66
3
ELÉTRICAS
736,95
733,09
720,04
698,05
700,75
696,87
683,84
661,84
708,04
704,17
691,13
669,14
677,75
673,88
660,83
638,85
4
SEM
685,13
681,26
668,21
646,23
648,93
645,05
632,01
610,01
656,22
652,35
639,30
617,30
625,92
622,04
609,01
587,01
1
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 123 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
CASA PADRÃO POPULAR
Os custos foram apurados em R$/m² de área construida, considerando as possíveis variações, conforme apresentado a seguir:
I
II
III
IV
V
TELHAS CERÂMICAS
MADEIRAMENTO SERRADO
TELHAS CERÂMICAS
MADEIRAMENTO ROLIÇO
TELHAS FIBROCIMENTO
MADEIRAMENTO SERRADO
TELHAS FIBROCIMENTO
MADEIRAMENTO ROLIÇO
FOLHAS DE COQUEIRO
MADEIRAMENTO ROLIÇO
GRUPO
T
COBERTURA
I
P
O PISO
CERÂMICO
(a)
INSTALAÇÕES
CIMENTO
LISO
(b)
CIMENTO
CIMENTO CIMENTO
CIMENTO CIMENTO
CIMENTO CIMENTO
CIMENTO CIMENTO
CERÂMICO
CERÂMICO
CERÂMICO
CERÂMICO
RÚSTICO
LISO
RÚSTICO
LISO
RÚSTICO
LISO
RÚSTICO
LISO
RÚSTICO
(a)
(a)
(a)
(a)
(c)
(b)
(c)
(b)
(c)
(b)
(c)
(b)
(c)
ELÉTRICAS E
HIDROSANITÁRIAS
607,66
588,91
566,76
571,09
552,32 530,19
568,17 549,42
527,27
537,56 518,81
496,66
547,61
528,86 506,71
HIDROSANITÁRIAS
3
ELÉTRICAS
4
SEM
551,49
539,09
482,91
532,72
520,33
464,16
510,59
498,19
442,01
514,90
502,52
446,34
496,15 474,00
483,76 461,62
427,57 405,44
512,00 493,23
499,60 480,84
443,42 424,67
471,10
458,70
402,52
481,38 462,63
469,00 450,23
412,81 394,05
440,48
428,10
371,92
491,44
479,04
422,86
472,67 450,54
460,28 438,14
404,11 381,96
1
2
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 124 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
CASA DE ADOBE
Os custos foram apurados em R$/m² de área construida, considerando as possíveis variações, conforme apresentado a seguir:
T
I
P
O
GRUPO
I
II
III
IV
V
COBERTURA
TELHAS CERÂMICAS
MADEIRAMENTO SERRADO
TELHAS CERÂMICAS
MADEIRAMENTO ROLIÇO
TELHAS FIBROCIMENTO
MADEIRAMENTO SERRADO
TELHAS FIBROCIMENTO
MADEIRAMENTO ROLIÇO
FOLHAS DE COQUEIRO
MADEIRAMENTO ROLIÇO
PISO CIMENTO CIMENTO
LISO
RÚSTICO
(a)
(b)
INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS E
HIDROSANITÁRIA 566,92
S
2 HIDROSANITÁRIAS 510,73
1
TERRA
(c)
CIMENTO
LISO
(a)
CIMENTO
RÚSTICO
(b)
TERRA
(c)
CIMENTO
LISO
(a)
CIMENTO
RÚSTICO
(b)
TERRA
(c)
CIMENTO
LISO
(a)
CIMENTO
RÚSTICO
(b)
553,70
528,64
530,34
517,12
492,05
527,43
514,21
489,15
506,77 483,60
458,54
516,81
493,65 468,59
497,51
472,45
474,16
460,94
435,88
471,24
458,02
432,96
450,60 427,42
402,36
460,63
437,46 412,40
TERRA
(c)
CIMENTO
LISO
(a)
CIMENTO
RÚSTICO
(b)
TERRA
(c)
3
ELÉTRICAS
498,35
485,13
460,06
461,76
448,54
423,49
458,86
445,64
420,57
438,20 415,02
389,96
448,25
425,08 400,01
4
SEM
442,17
428,95
403,89
405,59
392,37
367,30
402,68
389,46
364,39
382,02 358,85
333,78
392,07
368,90 343,84
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 125 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
Os custos foram apurados em R$/m² de área construida, considerando as possíveis variações, conforme apresentado a seguir:
GRUPO
T
I
P
O
I
II
TELHAS CERÂMICAS
COBERTURA
MADEIRAMENTO SERRADO
PISO
CIMENTO CIMENTO
CERÂMICO
LISO
RÚSTICO
(a)
(b)
(c)
INSTALAÇÕES
III
IV
V
TELHAS CERÂMICAS
TELHAS FIBROCIMENTO
TELHAS FIBROCIMENTO
FOLHAS DE COQUEIRO
MADEIRAMENTO ROLIÇO
MADEIRAMENTO SERRADO
MADEIRAMENTO ROLIÇO
MADEIRAMENTO ROLIÇO
CIMENTO CIMENTO
CIMENTO CIMENTO
CIMENTO CIMENTO
CIMENTO CIMENTO
CERÂMICO
CERÂMICO
CERÂMICO
CERÂMICO
LISO
RÚSTICO
LISO
RÚSTICO
LISO
RÚSTICO
LISO
RÚSTICO
(a)
(a)
(a)
(a)
(b)
(c)
(b)
(c)
(b)
(c)
(b)
(c)
1
ELÉTRICAS E
HIDROSANITÁRIAS
690,83
679,97
655,81
654,24
643,40
619,23
651,34
640,48
616,32
620,72 609,86
585,71
630,78
619,92 595,76
2
HIDROSANITÁRIAS
634,65
623,79
599,62
598,06
587,21
563,05
595,16
584,30
560,13
564,55 553,69
529,53
574,60
563,74 539,57
3
ELÉTRICAS
622,25
611,39
587,23
585,68
574,82
550,65
582,76
571,90
547,74
552,16 541,30
517,13
562,20
551,34 527,18
4
SEM
566,07
555,21
531,06
529,49
518,64
494,47
526,58
515,72
491,57
495,97 485,13
460,96
506,02
495,16 471,01
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 126 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
GALPÃO
Os custos foram apurados em R$/m² de área construida, considerando as possíveis variações, conforme apresentado a seguir:
T
I
P
O
GRUPO
I
II
III
PAREDES
TIJOLO MACIÇO
BLOCO DE CONCRETO
TIJOLO FURADO
PISO
COBERTURA
CIMENTADO
LISO (a)
CIMENTADO
RÚSTICO (b)
TERRA
(c)
CIMENTADO
LISO (a)
CIMENTADO
RÚSTICO (b)
TERRA
(c)
CIMENTADO
LISO (a)
CIMENTADO
RÚSTICO (b)
TERRA
(c)
1
TELHAS CERÂMICAS
ESTRUTURA METÁLICA
574,16
550,47
533,22
548,98
525,31
508,03
539,19
515,50
498,25
2
TELHAS DE ZINCO
ESTRUTURA METÁLICA
556,92
533,25
515,97
531,73
508,06
490,79
521,95
498,27
481,00
536,34
512,67
495,40
511,16
487,49
470,22
501,37
477,70
460,43
507,65
483,98
466,71
482,48
458,80
441,54
472,68
449,01
431,74
501,91
478,24
460,97
476,73
453,06
435,80
466,94
443,27
426,00
481,34
457,67
440,40
456,16
432,49
415,21
446,37
422,70
405,43
TELHAS DE
FIBROCIMENTO
ESTRUTURA METÁLICA
TELHAS CERÂMICAS
4
MADEIRAMENTO
SERRADO
TELHAS DE ZINCO
5
MADEIRAMENTO
SERRADO
TELHAS DE
FIBROCIMENTO
6
MADEIRAMENTO
SERRADO
3
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 127 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
DEPÓSITO
Os custos foram apurados em R$/m² de área construida, considerando as possíveis variações, conforme apresentado a seguir:
T
I
P
O
GRUPO
I
II
III
IV
V
COBERTURA
TELHAS CERÂMICAS
MADEIRAMENTO SERRADO
TELHAS CERÂMICAS
MADEIRAMENTO ROLIÇO
TELHAS FIBROCIMENTO
MADEIRAMENTO SERRADO
TELHAS FIBROCIMENTO
MADEIRAMENTO ROLIÇO
FOLHAS DE COQUEIRO
MADEIRAMENTO ROLIÇO
CERÂMICO
(a)
CIMENTO
LISO
(b)
CIMENTO
LISO
(b)
PISO
PAREDES
CIMENTO
CERÂMICO
RÚSTICO
(a)
(c)
CIMENTO
CIMENTO CIMENTO
CIMENTO
CERÂMICO
CERÂMICO
RÚSTICO
LISO
RÚSTICO
LISO
(a)
(a)
(c)
(b)
(c)
(b)
CIMENTO
CIMENTO
CERÂMICO
RÚSTICO
LISO
(a)
(c)
(b)
CIMENTO
RÚSTICO
(c)
1
TIJOLO MACIÇO
491,23
481,27
459,12
463,85
453,90
431,74
435,94
425,99
403,83
427,37
417,40
395,26
436,76
426,81
404,65
2
TIJOLO FURADO
450,33
440,37
418,22
422,96
413,00
390,85
395,05
385,09
362,94
386,47
376,50
354,36
395,87
385,91
363,76
461,78
451,83
429,67
434,41
424,46
402,30
406,50
396,55
374,39
397,91
387,96
365,80
407,32
397,37
375,21
395,29
385,32
363,18
367,90
357,95
335,79
339,99
330,04
307,88
331,42
321,46
299,31
340,81
330,86
308,70
472,24
462,29
440,13
444,87
434,92
412,76
416,96
407,01
384,85
408,39
398,43
376,27
417,78
407,83
385,67
419,47
409,51
387,35
392,09
382,14
359,98
364,17
354,23
332,07
355,60
345,64
323,48
365,00
355,05
332,89
3
4
BLOCO DE
CONCRETO
PLACA DE
CONCRETO
PRÉ-FABRICADA
5
PAINEL EM
TÁBUA DE 3ª
6
CHAPA DE
MADEIRA
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 128 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
COBERTURA DE MÉDIO PORTE
Os custos foram apurados em R$/m² de área construida, considerando as possíveis variações, conforme apresentado a seguir:
T
I
P
O
GRUPO
I
II
III
IV
V
VI
PILARES
CONCRETO
AROEIRA
MADEIR DE LEI
CONCRETO
AROEIRA
MADEIR DE LEI
COM INSTALAÇÕES ELÉTRICA
PISO
COBERTURA
CIMENTO
RÚSTICO
(a)
TERRA
(b)
CIMENTO
RÚSTICO
(a)
TERRA
(b)
CIMENTO
RÚSTICO
(a)
SEM INSTALAÇÕES ELÉTRICA
TERRA
(b)
CIMENTO
RÚSTICO
(a)
TERRA
(b)
CIMENTO
RÚSTICO
(a)
TERRA
(b)
CIMENTO
RÚSTICO
(a)
TERRA
(b)
1
TELHAS CERÂMICAS
MADEIRAMENTO SERRADO
236,71
218,32
235,92
217,53
217,64
199,26
224,42
206,04
223,62
205,23
205,36
186,97
2
TELHAS DE FIBROCIMENTO
MADEIRAMENTO SERRADO
196,23
177,85
195,44
177,05
177,17
158,78
183,95
165,56
183,14
164,76
164,89
146,50
3
TELHAS CERÂMICAS
MADEIRAMENTO ROLIÇO
188,19
169,80
187,39
169,00
169,13
150,74
175,89
157,51
175,10
156,71
156,83
138,44
4
TELHAS DE FIBROCIMENTO
MADEIRAMENTO ROLIÇO
163,01
144,62
162,20
143,82
143,95
125,56
150,71
132,32
149,92
118,32
131,65
113,26
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 129 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
COBERTURA SIMPLES / GARAGEM / VARANDA / QUIOSQUE
Os custos foram apurados em R$/m² de área construida, considerando as possíveis variações, conforme apresentado a seguir:
I
GRUPO
T
I
P
O
COBERTURA
PISO
PAREDES
CONCRETO
TIJOLO MACIÇO
3
AROEIRA
4
MADEIRA DE LEI
5 MADEIRA BRANCA
1
2
II
III
IV
V
TELHAS CERÂMICAS
TELHAS CERÂMICAS
TELHAS FIBROCIMENTO
TELHAS FIBROCIMENTO
FOLHAS DE COQUEIRO
MADEIRAMENTO SERRADO
MADEIRAMENTO ROLIÇO
MADEIRAMENTO SERRADO
MADEIRAMENTO ROLIÇO
MADEIRAMENTO ROLIÇO
CIMENTO CIMENTO
CIMENTO CIMENTO
CIMENTO CIMENTO
CIMENTO CIMENTO
CIMENTO CIMENTO
CERÂMICO
CERÂMICO
CERÂMICO
CERÂMICO
CERÂMICO
LISO
RÚSTICO
LISO
RÚSTICO
LISO
RÚSTICO
LISO
RÚSTICO
LISO
RÚSTICO
(a)
(a)
(a)
(a)
(a)
(b)
(c)
(b)
(c)
(b)
(c)
(b)
(c)
(b)
(c)
282,76
237,37
286,79
253,98
235,06
271,43
226,04
275,46
242,65
223,74
246,22
200,83
250,25
217,44
198,52
253,48
208,09
257,52
224,70
205,79
242,15
196,76
246,19
213,37
194,46
216,94
171,55
220,98
188,16
169,25
223,51
178,13
227,55
194,74
175,82
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
212,19
166,80
216,22
183,41
164,49
186,97
141,58
191,01
158,20
139,28
214,33
168,95
218,36
185,55
166,63
203,00
157,62
207,03
174,22
155,31
177,79
132,41
181,82
149,01
130,09
Página 130 / 139
224,64
179,26
228,68
195,87
176,95
213,32
167,93
217,35
184,54
165,62
188,10
142,71
192,14
159,33
140,41
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
UNIDADES SANITÁRIAS
Os custos foram apurados em R$/m² de área construida, considerando as possíveis variações, conforme apresentado a seguir:
T
I
P
O
GRUPO
I
II
III
IV
V
PILARES
CERÂMICA
CERÂMICA
FIBROCIMENTO
FIBROCIMENTO
PALHA OU SIMILAR
MADEIRAMENTO
SERRADO
ROLIÇO
SERRADO
ROLIÇO
PISO FECHAMENTO
ROLIÇO
CONCRETO
(a)
MADEIRA
(b)
CONCRETO
(a)
MADEIRA
(b)
CONCRETO
(a)
MADEIRA
(b)
CONCRETO
(a)
MADEIRA
(b)
CONCRETO
(a)
MADEIRA
(b)
1
TIJOLO MACIÇO
826,01
761,07
797,37
732,43
765,40
700,48
756,42
691,50
772,71
707,78
2
4
BLOCO DE CONCRETO
TIJOLO FURADO
TIJOLO DE ADOBE
766,53
743,41
728,69
701,61
678,47
663,76
737,89
714,76
700,06
672,97
649,82
635,12
705,94
682,80
668,09
641,00
617,88
603,16
696,96
673,83
659,11
632,02
608,90
594,19
713,23
690,11
675,40
648,31
625,17
610,47
5
MADEIRA
762,70
697,77
734,06
669,14
702,11
637,17
693,13
628,19
709,40
644,48
3
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 131 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
PAIOL
Os custos foram apurados em R$/m² de área construida, considerando as possíveis variações, conforme apresentado a seguir:
T
I
P
O
GRUPO
I
II
III
IV
V
COBERTURA
TELHAS CERÂMICAS
MADEIRAMENTO SERRADO
TELHAS CERÂMICAS
MADEIRAMENTO ROLIÇO
TELHAS FIBROCIMENTO
MADEIRAMENTO SERRADO
TELHAS FIBROCIMENTO
MADEIRAMENTO ROLIÇO
FOLHAS DE COQUEIRO
MADEIRAMENTO ROLIÇO
PISO
FECHAMENTO
MADEIRA
(a)
CIMENTO
RÚSTICO
(b)
TERRA
(c)
MADEIRA
(a)
CIMENTO
RÚSTICO
(b)
TERRA
(c)
MADEIRA
(a)
CIMENTO
RÚSTICO
(b)
TERRA
(c)
MADEIRA
(a)
CIMENTO
RÚSTICO
(b)
TERRA
(c)
MADEIRA
(a)
CIMENTO
RÚSTICO
(b)
TERRA
(c)
1
TÁBUAS DE
MADEIRA DE LEI
487,65
424,47
407,00
459,50
396,31
378,85
430,78
367,61
350,15
421,96
358,77
341,31
431,64
368,46
350,98
2
MADEIRA ROLIÇA
JUSTAPOSTA
447,34
384,16
366,70
419,19
356,00
338,54
390,49
327,30
309,83
381,65
318,48
301,00
391,32
328,15
310,67
3
TÁBUA DE 3ª
421,19
358,01
340,55
393,04
329,85
312,39
364,34
301,15
283,68
355,50
292,33
274,85
365,17
302,00
284,52
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 132 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
POCILGA
Os custos foram apurados em R$/m² de área construida, considerando as possíveis variações, conforme apresentado a seguir:
GRUPO
T
I
P
O
COBERTURA
MADEIRAMENTO
PISO
FECHAMENTO
1
2
3
4
I
TIJOLO MACIÇO
TIJOLO FURADO
TELA DE
MADEIRAMENTO
II
II
ROLIÇO
SERRADO
TELHAS CERÂMICA
SERRADO
CIMENTADO
RÚSTICO
(a)
323,66
295,48
225,66
312,31
TERRA
(b)
305,27
231,06
207,27
293,93
CIMENTADO
RÚSTICO
(a)
294,31
266,13
196,31
282,96
IV
V
TELHAS DE FIBROCIMENTO
TERRA
(b)
275,92
201,71
177,92
264,58
CIMENTADO
RÚSTICO
(a)
264,84
236,66
166,84
253,50
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
TERRA
(b)
246,45
172,24
148,45
235,11
PALHA ou SIMILAR
ROLIÇO
CIMENTADO
RÚSTICO
(a)
255,64
227,46
157,64
244,29
TERRA
(b)
237,25
163,04
139,25
225,91
ROLIÇO
CIMENTADO
RÚSTICO
(a)
264,65
236,46
166,63
253,31
Página 133 / 139
TERRA
(b)
246,26
172,05
148,25
234,92
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
GALINHEIRO
Os custos foram apurados em R$/m² de área construida, considerando as possíveis variações, conforme apresentado a seguir:
GRUPO
T
I
P
O
MADEIRAMENTO
PISO
1
2
3
4
I
COBERTURA
FECHAMENTO
MISTO
(TELA + TIJOLO MACIÇO)
MISTO
(TELA + TIJOLO FURADO)
MISTO
(TELA + MADEIRA)
TELA
II
II
TELHAS CERÂMICA
SERRADO
CIMENTADO
RÚSTICO
(a)
TERRA
(b)
ROLIÇO
CIMENTADO
RÚSTICO
(a)
IV
V
TELHAS DE FIBROCIMENTO
SERRADO
TERRA
(b)
CIMENTADO
RÚSTICO
(a)
TERRA
(b)
PALHA ou SIMILAR
ROLIÇO
CIMENTADO
RÚSTICO
(a)
ROLIÇO
TERRA
(b)
CIMENTADO
RÚSTICO
(a)
TERRA
(b)
251,90
233,51
222,55
204,16
193,08
174,69
183,88
165,49
192,89
174,50
242,90
224,51
213,55
195,16
184,08
165,70
174,88
156,49
183,88
165,49
247,70
229,31
218,35
199,96
188,88
170,49
179,68
161,29
188,69
170,30
215,12
196,73
185,77
167,38
156,30
137,92
147,10
128,71
156,11
137,72
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 134 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
COCHOS
Os custos foram apurados em R$/m² de área construida, considerando as possíveis variações, conforme apresentado a seguir:
T
I
P
O
GRUPO
I
II
II
IV
COBERTURA
TELHAS CERÂMICA
TELHAS DE FIBROCIMENTO
TELHAS CERÂMICA
TELHAS DE FIBROCIMENTO
SERRADO
SERRADO
ROLIÇO
ROLIÇO
MADEIRAMENTO
ESTEIO
COCHO
1
2
3
CONCRETO
MADEIRA SERRADA
PLÁSTICO
AROEIRA
(a)
248,29
246,11
248,98
MADEIRA
DE LEI
(b)
218,29
216,12
218,97
MADEIRA
BRANCA
(c)
200,99
198,82
201,68
AROEIRA
(a)
217,85
215,68
218,54
MADEIRA
DE LEI
(b)
187,85
185,68
188,53
MADEIRA
BRANCA
(c)
170,55
168,38
171,24
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
AROEIRA
(a)
188,31
186,15
189,00
MADEIRA
DE LEI
(b)
158,31
156,14
159,00
MADEIRA
BRANCA
(c)
141,03
138,85
141,70
AROEIRA
(a)
178,77
176,60
179,46
Página 135 / 139
MADEIRA
DE LEI
(b)
148,78
146,60
149,45
MADEIRA
BRANCA
(c)
131,47
129,32
132,16
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
CERCAS E CURRAIS
Os custos foram apurados em R$/m, utilizando com referência a extensão de mil metros lineares e considerado
as possíveis variações, conforme apresentado seguir:
CERCA
TIPO /
FECHAMENTO
Esticadores
a cada 200 m
COMUM
Aram e
Farpado
Sem
esticadores
Esticadores
a cada 300 m
Sem
esticadores
Esticadores
PARAGUAIA
a cada 300 m
Aram e
Sem
Liso
esticadores
Esticadores
a cada 300 m
Sem
esticadores
CURRAL
especial
TELA
PAU
-APIQUE
Madeira
branca
Madeira
de lei
Lascas
de aroeira
Madeira
branca
Madeira
de lei
Lascas
de aroeira
Madeira
de lei
Eucalipto
tratado
Lascas
de aroeira
Madeira
de lei
Eucalipto
tratado
Lascas
de aroeira
Piquete
Madeira branca roliça
Mad. Lei roliça Madeira de lei roliça
Tábua de
Madeira de lei roliça
m adeira de
Aroeira
lei serrada Madeira de lei serrada
Cordoalha
Madeira de lei roliça
de aço
Aroeira
Pinteiro
Madeira branca roliça
Galinheiro
Madeira de lei roliça
Horta
Aroeira
Madeira de lei roliça
Alam brado
Concreto
Madeira de lei roliça
Suinocultura
Madeira branca roliça
Madeira branca roliça
Rústico
Madeira de lei roliça
Lascas de aroeira
Com
PARAGUAIA
Balancim
Aram e
Esticadores
Liso
a cada 300 m
CURRAL
sim ples
MOURÕES /
ESTACAS
ESPA- CÓ- INCREÇA- DI- MENTO
MENTO GO
1
2,50
3,00
2,50
3,00
2,50
3,00
2,50
3,00
2,50
3,00
2,50
3,00
4,00
5,00
4,00
5,00
4,00
5,00
4,00
5,00
4,00
5,00
4,00
5,00
5,00
6,00
5,00
6,00
5,00
6,00
2,00
2,20
2,00
2,50
4,00
3,50
2,50
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
CUSTO UNITÁRIO DE REPROCUÇÃO (R$/m )
FIOS, TÁBUAS ou VARAS (F-T-V)
2
3
0,51
6,02
6,52
0,51
5,22
5,72
0,51
8,20
8,70
0,51
7,10
7,62
0,51
12,53 13,05
0,51
10,77 11,29
0,51
5,75
6,27
0,51
4,96
5,47
0,51
7,56
8,07
0,51
6,47
6,99
0,51
11,52 12,02
0,51
9,76 10,27
0,40
5,31
5,71
0,40
4,49
4,89
0,38
4,87
5,25
0,38
4,05
4,43
0,40
5,09
5,49
0,40
4,30
4,70
0,38
4,80
5,18
0,38
3,99
4,37
0,40
8,04
8,42
0,40
6,72
7,12
0,38
7,34
7,72
0,38
6,03
6,41
0,40
5,84
6,24
0,40
5,08
5,47
0,40
5,65
6,05
0,40
4,89
5,28
0,40
8,07
8,47
0,40
6,99
7,38
9,82
47,30 57,12
17,92 82,52 100,44
16,23 202,52 219,76
16,23 123,06 139,30
16,23 149,96 166,19
3,95 223,50 227,45
3,95 135,08 139,03
h = 1,0 a 1,5 m, # 1''
h = 1,0 a 1,5 m, # 1''
h = 1,0 a 1,5 m, # 1''
h = 1,8 a 2,0 m, # 2''
h = 1,8 a 2,0 m, # 2''
h = 0,9 a 1,2 m, # 3''
h = 0,9 a 1,2 m, # 3''
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
4
7,03
6,24
9,22
8,13
13,55
11,80
6,78
5,99
8,58
7,50
12,53
10,79
6,10
5,28
5,64
4,81
5,88
5,08
5,56
4,77
8,82
7,51
8,10
6,79
6,63
5,87
6,43
5,68
8,86
7,78
66,93
118,35
235,99
155,53
182,42
231,40
142,98
14,60
13,96
16,42
54,12
54,81
17,05
15,25
5
6
7
7,54
8,06
8,56
6,75
7,26
7,76
9,73
10,24 10,76
8,64
9,14
9,66
14,06
14,57 15,09
12,31
12,81 13,32
7,29
7,79
8,31
6,50
7,01
7,51
9,10
9,61 10,11
8,00
8,51
9,03
13,05
13,56 14,06
11,29
11,80 12,31
6,50
6,90
7,28
5,68
6,08
6,47
6,02
6,40
6,79
5,21
5,59
5,97
6,28
6,68
7,07
5,47
5,87
6,27
5,94
6,34
6,72
5,15
5,53
5,91
9,22
9,61 10,01
7,91
8,31
8,70
8,50
8,88
9,26
7,19
7,57
7,95
7,04
7,41
7,82
6,27
6,66
7,06
6,82
7,22
7,62
6,08
6,47
6,87
9,26
9,66 10,05
8,17
8,57
8,97
76,75
86,57 96,39
136,27 154,19 172,11
252,22 268,45 284,68
171,76 187,99 204,22
198,66 214,89 231,12
235,34 239,29 243,24
146,93 150,87 154,82
h = 1,5 a 1,8 m, # 2''
h = 1,5 a 1,8 m, # 2''
h = 1,5 a 1,8 m, # 2''
h = 1,5 a 1,8 m, # 3''
h = 1,5 a 1,8 m, # 3''
78,50
109,20
178,13
8
9
9,07
8,28
11,26
10,17
15,58
13,84
8,82
8,03
10,62
9,54
14,57
12,83
7,68
6,87
7,18
6,35
7,47
6,66
7,10
6,31
10,40
9,10
9,64
8,34
8,22
7,45
8,01
7,26
10,45
9,36
106,20
190,03
300,91
220,45
247,35
247,19
158,77
9,58
8,79
11,77
10,68
16,10
14,35
9,33
8,54
11,14
10,04
15,09
13,34
8,07
7,26
7,56
6,75
7,87
7,06
7,48
6,69
10,80
9,49
10,04
8,72
8,61
7,85
8,41
7,66
10,84
8,72
116,02
207,94
317,14
236,68
263,58
251,13
162,72
11,81
11,17
13,63
21,91
20,10
Página 136 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
MUROS / MURETAS
MURO - construído sobre baldrame de concreto armado; pilaretes de concreto a cada 2,50 m; alvenaria de tijolos furado de 1/2 vez; revestimento em
chapisco, emboço e pintura.
MURETA - Alvenaria de tijolo maciço 1 vez; revestimento superior cerâmico e lateral em chapisco, emboço e pintura.
Os custos foram apurados em R$/m² de área construida, considerando as possíveis variações, conforme apresentado a seguir:
T
I
P
O
GRUPO
I
II
III
BENFEITORIA
REVESTIMENTO
MURO
MURETA
MURETA COM REVESTIMENTO
CERÂMICA
PINTURA
(a)
EMBOÇO
(b)
CHAPISCO
(c)
SEM
(d)
PINTURA
(a)
EMBOÇO
(b)
CHAPISCO
(c)
SEM
(d)
PINTURA
(a)
ALVENARIA
CIMENTADO LISO
EMBOÇO
(b)
PINTURA
(c)
EMBOÇO
(d)
1
TIJOLO MACIÇO 1 VEZ
156,66
143,48
111,72
105,85
182,57
166,11
126,41
121,27
195,79
179,31
190,10
173,63
2
TIJOLO MACIÇO 1/2 VEZ
122,64
109,46
77,70
72,57
140,28
125,12
88,61
83,47
148,20
133,06
144,80
129,61
3
TIJOLO FURADO 1 VEZ
125,49
112,31
80,55
75,41
147,94
131,47
91,78
86,64
161,16
144,68
155,47
139,00
4
TIJOLO MACIÇO 1/2 VEZ
105,28
92,10
60,34
55,21
121,00
105,84
69,32
64,19
128,92
113,78
125,52
110,36
5
BLOCO DE CONCRETO
110,14
96,96
65,20
60,06
126,40
111,24
74,73
74,73
134,32
119,18
130,92
115,76
6
PLACA PRÉ-FABRICADA
DE CONCRETO
46,70
-
-
33,52
-
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
-
-
-
-
-
Página 137 / 139
-
-
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
DESCRIÇÃO / CUSTO DE REPRODUÇÃO
POÇOS – Escavação manual em terra e/ou piçarra Ø 1,20 m até 2,00 m de profundidade com revestimento em
anel de concreto, sem mureta de
PISCINA - Construção com piso em concreto estrutural; paredes em alvenaria de tijolo furado; estrutura em pilar de
concreto armado; revestimento
Os custos foram apurados em R$/m para poços e R$/m³ para piscina, considerando as possíveis variações,
CÓDIGO
conforme apresentado a seguir:
GRUPO I
POÇO
REVESTIMENTO
SEM
TIJOLOS
ANEL DE
CONCRETO
TIPO
a
b
c
POÇO - Escavação manual em terra Ø 1,20 m, até
1
2,00 m de profundidade. (m)
POÇO - Escavação manual em terra Ø 1,20 m,
2
com mais de 2,00 m de profundidade. (m)
GRUPO II
T
I
P
O
REVESTIMENTO
a
PISCINA
53,65
256,93
230,78
1
SEM (m³)
113,16
68,81
272,09
245,94
2
ARDÓSIA (m³)
146,44
3 Tampa de concreto pré-fabricado, Ø 1,20 m. (un)
77,81
-
-
3 CARÂMICA (m³) 169,20
Mureta de proteção para poço em alvenaria sem
4 revestimento (cálculo do m² da mureta: Ø X ∏).
(m)
173,71
-
-
4
VINIL (m³)
Mureta de proteção para poço em alvenaria com
5 revestimento interno ou externo (cálculo do m² da
mureta: Ø X ∏). (m)
217,19
-
-
5
FIBRA (m³)
Mureta de proteção para poço em alvenaria com
6 revestimento interno e externo (cálculo do m² da
mureta: Ø X ∏). (m)
260,67
-
-
6
-
-
247,44
544,25
7
Mureta de proteção para poço em anel de
concreto pré-fabricado. (m)
177,13
-
-
7
-
-
8
POÇO SEMI-ARTESIANO - Perfuração e tubo de
revestimento. (m)
168,76
-
-
8
-
-
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 138 / 139
Ministério da Integração Nacional - M I
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF
DIVERSOS
Os custos foram apurados em R$/m para poços e R$/m³ para piscina, considerando as possíveis variações,
conforme apresentado a seguir:
COD.
ESPECIE
UNIDADE VALO (R$)
1
ESTRADA sem pavimentação com até 4,00m da largura
Km
1.048,38
2
ESTRADA sem pavimentação com 4,00m até 6,00m da largura
Km
1.554,38
3
ATERRO mecanizado para pequenos açudes e outros fins
m³
16,42
4
ESCAVAÇÂO MANUAL em terra (tipo canal de abastecimento,
escavação manual de valas, etc)
m³
5
ESCAVAÇÂO MECANIZADA em campo aberto, solo de qualquer
categoria, exceto rocha, até 2,00 m de profundidade
m³
6
7
8
9
PONTE de madeira de lei
concreto armado
PONTE de madeira de lei
pedra-de-mão
PONTE de madeira de lei
concreto armado
PONTE de madeira de lei
pedra-de-mão
sem pilares e com encabeçamento em
sem pilares e com encabeçamento em
com pilares e com encabeçamento em
com pilares e com encabeçamento em
m²
m²
m²
m²
16,67
2,30
745,55
578,78
922,12
755,35
10
MATA-BURRO de madeira de lei com base em concreto armado
m²
359,49
11
MATA-BURRO de concreto armado
m²
304,04
12
MATA-BURRO de madeira serrada
m²
434,26
13
PORTEIRA de madeira serrada
m²
123,90
14
PAVIMENTAÇÂO externa (passeio e calçadas)
m²
35,12
15
FORNO em alvenaria de adobe com emboçado de barro
m²
104,69
16
CHURRASQUEIRA de tijolo comum
m³
327,50
17
CHURRASQUEIRA de tijolo laminado
m³
505,61
18
FOGÃO CAIPIRA de tijolo comum com revestimento em cimento liso
m³
336,34
19
FOGÃO CAIPIRA de tijolo laminado sem revestimento
m³
401,95
20
MÃO-DE-OBRA de relocação para material
h/H
4,17
Laudo de Avaliação Projeto Jequitaí - Bacia Hidráulica
Página 139 / 139