Prova de PRODUÇÃO CULTURAL _Opção 308

Transcrição

Prova de PRODUÇÃO CULTURAL _Opção 308
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO
CONCURSO PÚBLICO PARA PROFESSOR DE ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO
EDITAL Nº 26/2012-GR
PROVA ESCRITA PARA O EIXO PROFISSIONAL
PRODUÇÃO CULTURAL
- Opção 308 INFORMAÇÕES AO CANDIDATO
1.
Escreva seu nome e número de CPF, de forma legível, nos locais abaixo indicados:
NOME: __________________________________________________________________ Nº. CPF: ___________________
2.
Verifique se o EIXO PROFISSIONAL e o CÓDIGO DE OPÇÃO, colocados acima, são os mesmos constantes da sua
FOLHA RESPOSTA. Qualquer divergência, exija do Fiscal de Sala um caderno de prova, cujo EIXO
PROFISSIONAL e o CÓDIGO DE OPÇÃO sejam iguais aos constantes da sua FOLHA RESPOSTA.
3.
A FOLHA RESPOSTA tem, obrigatoriamente, de ser assinada. Essa FOLHA RESPOSTA não poderá ser substituída,
portanto, não a rasure nem a amasse.
4.
DURAÇÃO DA PROVA: 3 horas, incluindo o tempo para o preenchimento da FOLHA RESPOSTA.
5.
Na prova há 40 (quarenta) questões, sendo 10 (dez) questões de Conhecimentos Pedagógicos e 30 (trinta) questões de
Conhecimentos Específicos, apresentadas no formato de múltipla escolha, com cinco alternativas, das quais apenas uma
corresponde à resposta correta.
6.
Na FOLHA RESPOSTA, as questões estão representadas pelos seus respectivos números. Preencha, por completo, com
caneta esferográfica (tinta azul ou preta), toda a área correspondente à opção de sua escolha, sem ultrapassar as bordas.
7.
Será anulada a questão cuja resposta contiver emenda ou rasura, ou para a qual for assinalada mais de uma opção. Evite
deixar questão sem resposta.
8.
Ao receber a ordem do Fiscal de Sala, confira este CADERNO com muita atenção, pois, nenhuma reclamação sobre o
total de questões e/ou falhas na impressão será aceita depois de iniciada a prova.
9.
Durante a prova, não será admitida qualquer espécie de consulta ou comunicação entre os candidatos, nem será
permitido o uso de qualquer tipo de equipamento (calculadora, telefone celular, etc.), chapéu, boné, ou similares, e
óculos escuros.
10.
A saída da sala só poderá ocorrer depois de decorrida 1 (uma) hora do início da prova. A não observância dessa
exigência acarretará a sua exclusão do concurso.
11.
Ao sair da sala, entregue este CADERNO DE PROVA, juntamente com a FOLHA RESPOSTA, ao Fiscal de Sala.
12.
Os três últimos candidatos deverão permanecer na sala de prova e somente poderão sair juntos do recinto, após a
aposição em Ata de suas respectivas identificações e assinaturas.
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
1.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, apresenta diretrizes
para todas as modalidades e níveis de ensino, disciplinando a educação escolar. Sobre os conhecimentos
profissionais informais adquiridos em experiências extra-escolares, essa Lei possibilita
a)
b)
c)
d)
e)
2.
A Lei Nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e
Tecnológica; cria, portanto, os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. A partir dessa Lei, é
correto afirmar que os Institutos Federais
a)
b)
c)
d)
e)
3.
são equiparados às universidades devido a sua excelência predominante na oferta de educação
tecnológica voltada para formação de tecnólogos nas áreas de engenharia.
constituem-se centros de educação preferencialmente tecnológica para atender às demandas produtivas
locais e regionais, investindo em ciência e tecnologia.
ao serem equiparados às universidades, tendem à diminuição da oferta de educação profissional em
nível técnico, investindo mais em educação superior tecnológica.
ofertarão 50% das suas vagas para educação profissional de nível superior, tendo em vista sua nova
reestrutura organizacional e sistêmica de instituição superior tecnológica.
são equiparados às universidades, para efeito das disposições legais que regem a regulação, supervisão e
avaliação das instituições de educação superior.
Mais especificamente sobre os Direitos Humanos como princípio de vida que visa contribuir com uma
melhor convivência humana em sociedade, através do respeito às diferenças, a Resolução CNE/CEB Nº 2,
de 30 de janeiro de 2012, determina que os direitos humanos
a)
b)
c)
d)
e)
4.
a análise para inclusão sistêmica dos conhecimentos formais e informais nas matrizes curriculares ou
nos componentes curriculares de áreas afins.
o reconhecimento e a certificação de conhecimentos adquiridos na educação profissional, tecnológica
ou no trabalho para fins de conclusão de estudos.
o reconhecimento dos conhecimentos formais e informais adquiridos em experiências extra-escolares
para promover a contextualização.
a observância desses conhecimentos, via análise criteriosa, para isenção de estudos em componentes
curriculares correspondentes.
a identificação dos conhecimentos extra-escolares para ressignificação do currículo formal, promovendo
maior relação teoria-prática.
sejam tratados de forma integrada, como princípio norteador, permeando todo currículo do ensino
médio.
constituam-se em nova disciplina curricular eletiva em todos os anos do ensino médio.
sejam incluídos nos currículos escolares em forma de componente curricular opinativo.
sejam propostos e implementados pelo projeto político-pedagógico como área das ciências humanas.
constituam-se em conteúdos obrigatórios de Filosofia e Sociologia, com a finalidade de promover a
cidadania.
Analisando a Resolução CNE/CEB Nº 2, de 30 de janeiro de 2012, que define as diretrizes curriculares
nacionais para o ensino médio, encontramos uma proposta pedagógica voltada para transformações
humanas e sociais permanentes em prol da construção de um mundo melhor. Com base nesse dispositivo
legal, é correto afirmar que essas diretrizes curriculares propõem
a)
b)
c)
d)
e)
uma estruturação curricular sistemática com ênfase na formação propedêutica, ou seja, no acúmulo de
conhecimentos científicos e tecnológicos que mais preparem jovens e adultos para adaptarem-se às
inovações contemporâneas ocasionadas pelo desenvolvimento dos processos produtivos.
uma estruturação curricular sistemática, com ênfase na formação profissional de jovens e adultos, a fim
de capacitá-los melhor para o exercício de uma profissão específica, contribuindo, assim, com a
diminuição do desemprego e, consequentemente, favorecendo a formação de uma sociedade brasileira
mais apta a enfrentar as inovações científicas e tecnológicas ocasionadas pelos processos produtivos.
uma estruturação curricular sistemática com ênfase na formação intelectual de estudantes para
democratizar os conhecimentos científicos e tecnológicos, contribuindo, assim, com uma formação
humana mais preparada para o exercício da cidadania, combatendo discriminações e preconceitos de
classe, étnicos e outros que acentuam as injustiças sociais.
uma estruturação curricular sistemática com ênfase na formação humana integral de sujeitos críticos,
reflexivos, mais humanizados, incluindo a formação profissional, o cultivo do respeito às diferenças
humanas de um modo geral, ao meio ambiente, e a formação de valores éticos que combatam as
discriminações e os preconceitos geradores de desumanizações.
uma estruturação curricular sistemática com ênfase na formação intelectual mais ampla de estudantes
do ensino médio, objetivando principalmente a verticalidade de seus estudos em níveis mais elevados
do conhecimento formal, para um melhor enfrentamento da competitividade no mercado de trabalho.
5.
Considerando o Decreto Nº 5.840, de 13 de julho de 2006, que instituiu o Programa Nacional de Integração
da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos –
PROEJA, indique a alternativa correta.
a)
b)
c)
d)
e)
6.
A finalidade desse programa, além de ampliar a escolarização e profissionalização, consiste, sobretudo,
em desenvolver habilidades e competências necessárias ao empreendedorismo local e regional,
contribuindo para que estudantes concluintes iniciem seu próprio negócio no mundo do trabalho.
A finalidade desse programa consiste em ampliar a escolarização de jovens e adultos, sua formação
intelectual e profissional, respeitando os conhecimentos experienciais e profissionais prévios, aliando
formação geral e educação profissional para uma melhor inclusão de jovens e adultos no mundo do
trabalho.
A finalidade principal e definidora desse programa consiste, tão somente, em investir na formação
política e intelectual de jovens e adultos trabalhadores, para conquistarem um espaço no competitivo e
excludente mercado de trabalho, compreenderem melhor os seus direitos e, assim, assumirem a
cidadania de forma mais participativa.
A finalidade dessa revolucionária intervenção política do Governo Federal consiste em preparar mão de
obra qualificada e pragmática para atender ao mercado de trabalho, bem como profissionalizar jovens e
adultos a partir das demandas locais e regionais do mundo produtivo, com vistas unicamente ao
exercício de uma profissão, independentemente do nível de escolarização.
O programa pauta-se no princípio de que o conhecimento sistemático é condição primeira para o
mercado de trabalho, por isso investe na ampliação da formação propedêutica e intelectual, preparando
a classe trabalhadora e social mais ampla, para atuar no mercado de trabalho.
“[...] uma teoria do Capital Humano rejuvenescida, com ênfase no privado e no individual, ao invés de no
investimento público, mercantiliza a educação, vendo-a como uma grande estratégia para potencializar a
flexibilidade de trabalho e, consequentemente, para melhorar a competitividade da economia. Nesta visão,
os indivíduos são maximizadores de consumo racionais e acredita-se que a busca pelo interesse pessoal no
mercado de trabalho produzirá resultados desejáveis, econômica e socialmente (p.13)” (apud Maclaren,1997,
p. 27).
Com base na citação apresentada, é correto afirmar que o autor
a)
b)
c)
d)
e)
7.
apresenta a importância da teoria do Capital Humano em prol da eficácia das políticas públicas e
transformações socioeconômicas mais igualitárias, possibilitando um desenvolvimento social, cultural e
econômico mais pautado na justiça social, sendo a educação escolar compreendida como fundamental
ao alcance dessa finalidade.
apresenta uma teoria do Capital Humano defensora dos ideais socialistas, compreendidos como
indispensáveis ao êxito do cenário capitalista que se antagoniza com ideologias individualistas e
economicistas em prol do desenvolvimento social. Nesse sentido, a educação escolar passa a ser vista
como um dos mecanismos para disseminar valores.
traz uma reflexão sobre a lógica da teoria do Capital Humano, que busca, pela via da educação escolar,
dentre outros meios, semear valores conservadores fundamentais ao êxito dos ideais capitalistas que
alimentam, no cenário social mundial, o desenvolvimento do mercado de trabalho nesse sistema
econômico, dificultando intervenções político-educativas opostas a essas ideias.
enfatiza a importância da teoria do Capital Humano como defensora das políticas públicas voltadas
para o social, pois ela compreende a preparação profissional integral como fator indispensável à ordem
social e econômica capitalista, capaz de contribuir com a diminuição das desigualdades econômicas e
sociais.
demonstra a intenção política da teoria do Capital Humano de enfatizar, via educação escolar, a
importância dos valores neoliberais como fundamentais ao predomínio das intervenções socialistas no
cenário capitalista mundial. Nesse sentido, o neoliberalismo semeia valores humanistas fundamentais à
diminuição das exclusões sociais.
“Vistos a partir da perspectiva de um multiculturalismo crítico, os ataques conservadores contra o
multiculturalismo (de ser separatista e etnocêntrico) revelam a compreensão errada dos seus porta-vozes da
cultura branca anglo-americana de que a sociedade norte-americana fundamentalmente constitui relações de
acordo ininterrupto. A visão liberal serve para sublinhar a ideia de que a sociedade norte-americana é
simplesmente um fórum de consenso com diferentes pontos de vista das minorias acrescidas por enxerto.
Nós nos deparamos aqui com uma política de pluralismo que ignora amplamente as ações de poder e
privilégio.” (Maclaren, 1997, p.124)
A partir da citação proposta, é correto afirmar que
a)
b)
c)
d)
e)
8.
o multiculturalismo crítico busca o consenso ideopolítico entre os seus ideais transformadores com os
ideais do conservadorismo opressor, pois sua essência defende uma democracia harmoniosa e
consensual de sociedade global, combatendo, assim, o ódio e a violência de qualquer espécie. Nesse
sentido, o consenso político-ideológico passa a ser compreendido como fundamental para uma cultura
de paz.
existe um embate político, ideológico e axiológico no cenário socioeconômico mundial, no qual valores
conservadores e opressores buscam, camufladamente, permanecer hegemônicos em prol do status quo,
enquanto outras perspectivas e ideais de um mundo mais humanizado empenham-se por
transformações em prol de mais ampla justiça social, econômica, cultural e ambiental.
a visão neoliberal constrói e emite uma crítica contra hegemônica que objetiva contrapor-se ao
conservadorismo cultural mundial, e assim harmonizar-se com os ideais de resistência e transformação
social, econômica e cultural disseminados pelo multiculturalismo crítico para combater,
ideologicamente, qualquer tipo fetichizado de interesse mantenedor da moral opressora.
as críticas conservadoras lançadas ao multiculturalismo crítico e de resistência buscam um consenso
político com o mesmo, para colocar em evidência seus interesses e valores sociais que primam pela
defesa das transformações culturais imprescindíveis à construção histórica de um mundo mais humano,
pautado na lógica capitalista, na qual o êxito e o sucesso de cada pessoa só depende do fator individual.
o multiculturalismo de resistência objetiva mitificar, fetichizar e mistificar as ideologias neoliberais que
omitem interesses políticos pela manutenção dos privilégios de uma classe social sobre outra. Nesse
sentido, sua finalidade consiste na formação de uma sociedade mundial mais harmoniosa, consensual e
sem cicatrizes ocasionadas pelas lutas sociais em prol da construção de outras formas de organização
social, econômica e cultural.
O pensamento de Paulo Freire que expressa sua concepção de educação, de mundo e de ser humano
constituiu-se a partir da sua infância, da sua vida, do que ele viveu, tanto na dimensão pessoal quanto
profissional. Tornou-se um cidadão do mundo pelo reconhecimento da sua contribuição praxiológica para
educação, sendo sua obra considerada um clássico. Partindo do reconhecimento internacional do legado
desse educador, é correto afirmar que o pensamento dele constitui-se em um(a)
a)
b)
c)
d)
e)
conjunto de experiências educacionais que, após serem vivenciadas nas mais renomadas universidades
nacionais e internacionais, principalmente no período do exílio, deram forma a uma teoria da educação
cujo objetivo geral consiste em fornecer subsídios a serem aplicados no dia a dia da prática docente no
âmbito da educação escolar.
filosófica, sociológica e política configuração de educação escolar, sistemática, de repercussão mundial,
voltada para atender à educação de jovens e adultos, cujo objetivo primordial consiste na politização e
conscientização das pessoas participantes, com vistas à transformação pessoal e social.
gigantesco método internacional de alfabetização de adultos que, tendo iniciado na cidade do Recife e,
posteriormente, em Angicos – RN, na década de 60 do século passado, ainda pode ser aplicado sem
adaptações em qualquer lugar do mundo, independentemente das diferenças culturais linguísticas.
inovador e revolucionário paradigma de educação formal para ser analisado e socializado através dos
currículos universitários e dos movimentos sociais, com a finalidade de formar profissionais de
qualquer área do conhecimento, com mais ampla formação humana, profissional e visão crítica de
mundo.
pedagogia de resistência e teoria crítica da educação cujo conteúdo filosófico, sociológico, ético,
estético, político e pedagógico prima por transformações pessoais, culturais, sociais, econômicas, etc,
em prol da construção histórica e permanente de um mundo mais humanizado.
9.
Analisando a complexidade do fenômeno Educação como objeto de estudo da Pedagogia compreendida
como ciência da teoria e da prática dos processos educativos, João Francisco de Souza (2009, p.37), ao nutrir
preocupações epistemológicas sobre Educação, percebe alguns equívocos presentes no imaginário social a
respeito do significado desse fenômeno. Ele ressalta que “a educação quase nunca é compreendida nem
organizada como atividades culturais para o desenvolvimento da cultura”. Assim, considerando a reflexão
desse autor, indique a alternativa correta.
a)
b)
c)
d)
e)
A educação ainda não é valorizada como deve ser, e essa desvalorização histórica por parte dos poderes
públicos em muito vem contribuindo com a desvalorização da classe docente. Nesses termos, para a
educação funcionar de maneira mais satisfatória, faz-se necessária, a princípio, a valorização dessa
classe de profissionais, bem como da escola como produtora de conhecimentos.
A escola, devido a seu funcionamento sistêmico baseado em currículos a serem cumpridos, calendário,
horas e normas estabelecidas, bem como em leis que precisam ser respeitadas, encontra dificuldades
para promover o desenvolvimento do ser humano e, portanto, não consegue desenvolver-se como
atividade cultural de forma mais salutar.
A gestão escolar tem possibilidades de ousar na sua autonomia administrativa e construir, juntamente
com sua comunidade interna e externa, um perfil de escola que atenda às necessidades da sociedade
mais ampla, contribuindo, assim, com a formação de cidadãos e cidadãs mais conscientes dos seus
direitos e deveres no mundo do trabalho e no cenário social mais amplo.
A educação precisa ser compreendida, mais amplamente, como um fenômeno social, cultural e
humano presente em toda dimensão da nossa existência pessoal e profissional, pois sua função primeira
consiste em contribuir para um salutar desenvolvimento do ser humano, como ser inconcluso que se
transforma e transforma o mundo.
A educação ainda não é prioridade na agenda política dos governos. E esse descaso impossibilita o
êxito que a educação necessita alcançar e que consiste em melhor atender à classe social menos
favorecida. Essa ausência de prioridade governamental alimenta processos de exclusão social, pois a
educação passa a ter dificuldades para cumprir seu papel de transmitir conhecimentos.
10. Em seu livro dialógico “Medo e ousadia, o cotidiano do professor”, Paulo Freire (2003, p.25) afirma que
“além de um ato de conhecimento, a educação é também um ato político. É por isso que não há pedagogia
neutra.” Partindo dessa reflexão, é correto afirmar que, para Paulo Freire, a educação:
a)
b)
c)
d)
e)
não escapa das estratégias governamentais, constituindo-se em um dos instrumentos para alcance de
interesses político-partidários.
tem uma dimensão política, metodológica, técnica, axiológica, gnosiológica, constituindo-se assim em
um ato de conhecimento em prol das mudanças sociais.
tem uma natureza política em todas as suas dimensões constituintes. Por isso, ela poderá ser libertadora
ou conservadora do status quo.
não tem como funcionar sem as interferências governamentais, pois, de certa forma, ela depende dessas
intervenções para se manter.
sempre receberá influências políticas dos grupos partidários que estão no poder, pois eles a utilizam
para atingirem suas estratégias políticas.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
11. “Trompete” é o termo utilizado para o instrumento na língua portuguesa. Quais os termos equivalentes
utilizados na língua inglesa, alemã, italiana e francesa, respectivamente?
a)
b)
c)
d)
e)
Trumpet, Trompete, Tromba, Trompette.
Trumpete, Trompett, Trompeti, Trompetoir.
Trompet, Posaune, Pistoni, Trompete.
Trumpet, Trompete, Corneto, Tromba
Valvetrumpet, Germanytrompeter, Cornetti, Trompette.
12. Segundo Philip Bate, em que estágios surgiu o dobramento do trompete natural?
a)
b)
c)
d)
e)
(I) Um largo zigue-zague em forma de S, plano (séculos XIII e XIV); (II) Estreitamento desse ziguezague; (III) Estreitamento maior ainda, mas em dois planos (séculos XV e XVI); (IV) Cruzamento dos
tubos do bocal e da campânula, segundo ilustrações alemãs do século XVI.
(I) Uma curvatura larga, em sentido ascendente (séculos XIII e XIV); (II) Estreitamento da curvatura,
como na trompa; (III) Transformação da curvatura em uma espiral de dois planos; (IV) Colocação das
válvulas e da chave d’água, respeitando o comprimento do braço do instrumentista.
(I) Um estiramento pronunciado de um único tubo (século V a.C.); (II) Corte do tubo exatamente na
metade do seu comprimento; (III) Soldagem dos dois tubos e surgimento de um joelho para ligar esses
dois tubos (séculos XIII); (IV) Dobramento desses dois tubos adjacentes em forma de S e colocação do
bocal em um, e de uma pequena campânula em outro.
(I) Um zigue-zague relativamente tosco em forma de um S, em dois planos (século XIII); (II)
modificação do zigue-zague com o surgimento de mais planos; (III) Estreitamento e colocação de
válvulas do modelo antigo (século XV); (IV) Colocação de vários furos no tubo, com execução
semelhante a de um oboé ou clarinete, e válvulas que serviam para afinação, muito baixa na época
(cerca de 415 Hz).
(I) Uma trompa natural, que já existia há séculos, “desenrolado” e transformado em um trombone
antigo, chamado “sacabuxa”; (II) Diminuição desse trombone antigo, inclusive a campânula, e
transformação num instrumento duas oitavas abaixo, e o surgimento do bocal com um corte pela
metade do original usado pelo trombone; (III) Adição de pequenos tubos de metal, ao trompete natural,
o que hoje é a vara do trombone, trocados à vontade pelo instrumentista,a partir da remoção do bocal.
13. Quais os principais músculos utilizados para a embocadura do trompetista, segundo o esquema de
embocadura apresentado, em Art of Brass Playing, por Philip Farkas?
a)
b)
c)
d)
e)
Orbicularis oris (porção do lábio inferior), levator labii sup. alæque nasi, occipitofrontalis, zygomaticus
minor, zygomaticus major, buccinator, depressor anguli oris, depressor labii inferioris, mentalis.
Orbicularis oris (porções do lábio superior e do lábio inferior), zygomaticus minor, levator labii sup.
alæque nasi, levator labii superiores, levator anguli oris, masticatorii, buccinator, depressor anguli oris,
depressor labii inferioris, mentalis.
Orbicularis oris (porções do lábio superior e do lábio inferior), levator labii sup. alæque nasi, levator
labii superiores, levator anguli oris, zygomaticus minor, zygomaticus major, buccinator, depressor
anguli oris, depressor labii inferioris, mentalis.
Orbicularis oris (porções do lábio superior e do lábio inferior), levator labii sup. alæque nasi, levator
labii superiores, levator anguli oris, flexor retinaculum, buccinator, depressor anguli oris, depressor labii
inferioris, mentalis.
Orbicularis oris (porção do lábio inferior), obliquus externus abdominis, levator labii superiores, levator
anguli oris, zygomaticus minor, zygomaticus major, buccinator, depressor anguli oris, depressor labii
inferioris, mentalis.
14. Quanto à execução de um instrumento de sopro, é correto afirmar que
a)
b)
c)
d)
e)
a respiração iogue é a mais indicada para a execução de instrumentos de sopro, pois os melhores sons,
mesmo os agudos, são obtidos com contração residual quase zero.
a forma mais indicada de respiração é a abdominal, já que através dela conseguimos utilizar a maior
parte da capacidade respiratória do pulmão, cerca de 60 a 70%, e obtemos um maior controle na
expiração.
os principais músculos responsáveis para uma respiração correta são os intercostais e os da virilha.
a forma clavicular de respiração é a mais prejudicial, entretanto é a mais indicada, útil e produtiva, pois
amplia a capacidade pulmonar em 10 a 15%, e a inspiração/expiração é facilitada pelo movimento dos
ombros. É a respiração mais utilizada pelos grandes trompetistas de Jazz.
a respiração é facilitada com um encurvamento da coluna do instrumentista para frente, pois o
diafragma é pressionado pela musculatura abdominal, expelindo com isso todo o ar dos pulmões. Por
isso Miles Davis tocava com o trompete apontando para baixo.
15. Segundo Aaron Williamon, a quantidade de horas de prática semanal de um instrumentista depende de uma
série de fatores. Podemos citar entre eles
a)
b)
c)
d)
e)
as diversas técnicas necessárias às partituras que precisa tocar e os estilos diferenciados que elas
possuem, além dos problemas legais existentes na localidade da prática, por exemplo, a lei do silêncio
após determinada hora.
a disponibilidade de tempo, considerando os afazeres do instrumentista, e o número de modelos de
instrumento que possui.
a capacidade motivacional que o trompetista tem diariamente, o peso do trabalho que exerceu no dia
anterior (o nível de inchação labial em que acorda), e o estado de estresse no momento da prática
diária.
o horário em que se exercita, pois quanto mais tarde ele pratica, melhor. Os melhores trompetistas
praticam entre 00:00h e 5:00h, pois, a partir desse horário, a temperatura ambiente passa a ser
incompatível com a energia despendida, provocando cansaço físico.
as demandas físicas e técnicas, as aspirações e a motivação do instrumentista.
16. Segundo Norman Hunt, a colocação do bocal no lábio deve seguir as seguintes orientações:
a)
b)
c)
d)
e)
(I) Vibre os lábios; (II) Com os lábios fechados, abra a boca pela metade; (III) Ponha o bocal e feche as
arcadas, pressionando o bocal firmemente contra os dentes até achar o ponto certo de sobrar; (IV)
Relaxe um pouco e produza o efeito de “besouro”, provocando um som; (V) Nesse ponto, o
instrumentista está apto a tocar qualquer região do trompete, inclusive os agudos.
(I) Ponha o bocal num ponto que você ache confortável; (II) Apoie a arcada dentária superior na
inferior, para que a língua possa se mover com maior liberdade; (III) Defina onde a língua vai produzir
o ataque da nota; (IV) Mova o trompete para os lados, e para cima e para baixo de forma a acomodar
mais ainda o trompete; (V) Toque qualquer nota e veja se o som é produzido.
(I) Tente achar o centro de vibração dos lábios; (II) Mantenha a arcada dentária aberta e traga o queixo
a um alinhamento apropriado; (III) Experimente a colocação do bocal para encontrar o melhor ponto;
(IV) Use a tensão controlada dos músculos da embocadura para fornecer uma espécie de
“amortecedor” para o bocal; (V) Evite qualquer pressão indevida nos lábios.
(I) Feche a boca (lábios e dentes) e comece, a partir da extremidade, a abertura labial (cantos da boca),
procurando o melhor lugar para que o bocal pare e se fixe; permaneça com ele nesse ponto; (II) Abra
levemente a arcada dentária superior e traga o queixo a um alinhamento apropriado; (III) Aumente a
pressão do bocal no lábio, evitando machucá-lo; o objetivo é apenas não deixar que ele saia do lugar;
(IV) Cante a nota que você quer tocar com o nariz (som anasalado); (V) Tente repetir, no trompete, a
mesma nota que você produziu nasalmente. Daí em diante, faça novas produções nasais e as reproduza
no trompete.
(I) Tente achar o centro de vibração dos lábios; (II) Mantenha a arcada dentária fechada; a abertura da
arcada poderá produzir um fechamento irregular da parte superior com a inferior na hora da execução;
(III) Experimente a colocação do bocal para encontrar o melhor ponto para você, sem levar em
consideração em que lugar o bocal vai estacionar; (IV) Tensione vigorosamente o bocal contra os
lábios, para que ele não deslize para os lados, para cima ou para baixo; (V) Comece com uma região
aguda (não agudíssima), isto é, do dó agudo, e comece uma emissão de sons descendentes,
cromaticamente, até chegar à última nota grave do trompete. Só respire pelo nariz.
17. Segundo Norman Hunt, alguns pontos a respeito da manutenção do trompete devem ser observados. Das
alternativas abaixo, qual delas é a correta?
a)
b)
c)
d)
e)
Os pistons devem ser removidos, deslizando-os até a parte superior dos cilindros por onde se
movimentam, tomando-se o cuidado para que não caiam ou colidam contra superfícies sólidas ou de
metal; torne-os secos com um pano livre de pedaços de algodão ou material semelhante; livre-os de
qualquer poeira ou material estranho; limpe os cilindros dos pistões com um pano em espiral e uma
vareta; lubrifique os pistões com um óleo adequado e recoloque-os nos cilindros, preferencialmente já
embebidos do mesmo óleo, observando-se a forma correta do posicionamento dos mesmos nos locais
onde vão funcionar.
A campânula é a parte do trompete que necessita de maior brilho. Um aspecto fosco produz,
seguramente, uma sonoridade opaca, sem vibração. Limpe-a com pano e um líquido abrasivo, para
realçar o brilho e não deixar resíduos na parte interna. Diariamente, deve-se limpar a parte interna da
campânula, para que o vapor d’água resultante da emissão sonora não corroa essa área do trompete.
Normalmente, as válvulas rotativas apresentam mais problemas de funcionamento que os pistões,
mesmo quando mantidas bem lubrificadas. Por isso devem receber lubrificação a cada dois ou três
meses, com a utilização de qualquer tipo de óleo para pistões.
O trompetista não tem problemas com a utilização de óleos lubrificantes, pois são todos absolutamente
iguais, se originam das mesmas fontes e possuem a mesma viscosidade. Isso barateia e facilita a
manutenção do instrumento de metal que possua pistões ou válvulas rotativas.
As bombas de afinação do trompete devem correr razoavelmente bem nos tubos internos que as
contêm. Por isso é recomendável uma boa quantidade de saliva a cada dez ou quinze minutos de
prática. Caso haja preferência por óleos em vez da utilização da saliva do instrumentista, os óleos mais
viscosos são os que obtêm melhores resultados.
18. Em quais tonalidades estão escritos os três movimentos do famoso Concerto para trompete e orquestra do
compositor austríaco Franz Joseph Haydn?
a)
b)
c)
d)
e)
1º movimento: Mi bemol maior; 2º movimento: Lá bemol maior e termina em Mi bemol maior (este
concerto é inacabado e só tem dois movimentos).
1º movimento: Mi bemol maior; 2º movimento: Mi bemol maior; 3º movimento: Mi bemol maior.
1º movimento: Mi bemol maior; 2º movimento: Lá bemol maior; 3º movimento: Mi bemol maior.
1º movimento: Si bemol maior; 2º movimento: Mi bemol menor; 3º movimento: Mi bemol maior.
1º movimento: Mi bemol maior; 2º movimento: Lá bemol menor; 3º movimento: Mi bemol maior.
19. Das alternativas abaixo, qual apresenta trompetistas (ou “cornetistas”) que são (ou eram, no caso de
falecidos) exclusivamente jazzistas?
a)
b)
c)
d)
e)
Louis Armstrong, Freddie Hubbard, Lester Bowie, Coleman Hawkins.
Louis Armstrong, Miles Davis Jr., Freddie Hubbard, Wynton Marsalis.
Chet Baker, Miles Davis, Bud Powell, Eric Dolphy.
Buddy Bolden, Freddie Keppard, Louis Armstrong, Bix Beiderbecke.
George Shearing, Dizzy Gillespie, Ross Russell, Miles Davis.
20. Entre as alternativas abaixo, assinale a que possui exclusivamente trompetistas brasileiros.
a)
b)
c)
d)
e)
Enrico Rava, Otto Sauter, Márcio Montarroyos, Valtecir Bubu.
Cláudio Roditi, Nailson Simões, Paulo Ronqui, Fábio Korsakov.
Pascal Vigneron, Fernando Dissenha, Gilberto Siqueira, Mauro Maur.
Maurílio da Silva Santos, Bonfiglio de Oliveira, Ayrton Benck, Nino Rosso.
Dave Douglas, Carlinhos Trumpete, Ranilson Farias, Sérgio Cascapera.
21. Um quinteto clássico de metais possui obrigatoriamente
a)
b)
c)
d)
e)
um único trompetista, executando todas as partes de trompete, e utilizando os modelos em si bemol,
em dó e em fluegelhorn, e os piccolos em mi bemol e fá.
apenas dois trompetistas.
três trompetistas, um dos quais também toca trompa (F-Horn).
três trompetistas e dois trombonistas, pois a tuba não participa de um quinteto clássico de metais,
apenas das formações variantes desse grupo.
todos os integrantes trompetistas, três dos quais também executam trompa, trombone e tuba.
22. Ludwig Van Beethoven escreveu nove sinfonias, bastante executadas em todo o mundo. Das nove sinfonias,
usou três trombones apenas na 5ª e na 9ª, e dois na 6ª. Entretanto, Beethoven
a)
b)
c)
d)
e)
escreveu partes de trompete em todas as suas sinfonias, onde foram utilizados de dois a quatro
trompetes.
escreveu partes de trompete nas sinfonias 1, 3, 5, 7 e 9, com dois trompetes em cada uma, exceto na 9ª
sinfonia, em que utilizou três.
escreveu partes de trompete em todas as sinfonias, dois trompetes em cada, com exceção das sinfonias 5
e 9, que apresentam três partes de trompete em cada uma.
não escreveu partes de trompete em suas sinfonias, pois utilizou, no lugar dos trompetes, as
charamelas, instrumentos com som bem parecido com os trompetes modernos. Há partes para duas ou
três charamelas em cada uma das suas sinfonias.
escreveu partes de trompete em todas as sinfonias, com dois trompetes em cada uma delas.
23. A Segunda Sinfonia de Mahler, “A Ressurreição”, possui em sua orquestração vários instrumentos de metal.
Escolha, entre as alternativas abaixo, a que possui informações corretas a respeito dos trompetes para esta
obra.
a) Tanto a primeira quanto a segunda sinfonia de Mahler utilizam um extenso naipe de trompetes, de 8 a
10, todos fora do palco. Algumas vezes, todos os trompetistas retornam ao palco por alguns instantes, e,
em seguida, saem enfileirados, como numa banda militar.
b) Tanto a primeira quanto a segunda sinfonia de Mahler utilizam um extenso naipe de trompetes, de 8 a
10, todos no palco. Isso provoca um problema de afinação, pois o primeiro e o último trompetistas
tocam muito distantes entre si.
c) A segunda sinfonia de Mahler utiliza de 8 a 10 trompetistas, com partes em Fá e Dó, e 4 a 6
instrumentistas que tocam a obra fora do palco.
d) Mahler escreveu a sua segunda sinfonia para 12 trompetes, que tocam desde o primeiro compasso até o
último, fazendo com que a execução se torne extremamente cansativa. Os primeiros trompetistas
utilizam instrumentistas ajudantes para os tutti, pois é impossível dar conta da sinfonia inteira sozinhos.
Por isso, os concertos, em cujos programas constam a Segunda Sinfonia de Mahler, não inserem mais
nenhuma obra com a utilização de trompetes, pois os instrumentistas não teriam mais resistência física
para outras execuções.
e) A segunda sinfonia de Mahler, em homenagem à Berlioz e Wagner, usa muitos trompetistas, mas todos
executam a obra num fosso orquestral, para que a estridência não prejudique a audição do naipe de
madeiras da orquestra. Por isso tocam de costas para o público, com as campânulas viradas para cima
para visualizar o regente, em uma fileira ligeiramente encurvada.
24. Algumas obras orquestrais possuem solos importantes para o trompete. Entre as mencionadas nas
alternativas abaixo, qual não possui solo para trompete?
a)
b)
c)
d)
e)
Fidelio, Op. 72, de Ludwig van Beethoven.
Sinfonia nº 5, de Gustav Mahler.
Concerto de Brandenburgo nº 2, de Johann Sebastian Bach.
Sinfonia nº 41, de Wolfgang Amadeus Mozart.
Petrushka – Ballerina Dance, de Igor Stravinsky.
25. Uma linha melódica está sendo tocada por um oboísta. Um trompetista, com um trompete em si bemol,
passa a tocar a mesma melodia em uníssono com o oboísta, fazendo o transporte adequado para isso. Para
que outro trompetista execute essa mesma linha em um trompete armado em mi bemol, ele deverá
transportá-la
a)
b)
c)
d)
e)
uma terça menor acima da linha tocada pelo oboé.
uma quinta justa acima da linha tocada pelo oboé.
uma quarta justa acima da linha tocada pelo oboé.
uma quinta justa abaixo da linha tocada pelo oboé.
uma terça menor abaixo da linha tocada pelo oboé.
26. Qual das alternativas abaixo possui, na sequência apresentada, alturas correspondentes aos graus de uma
escala de mi bemol maior?
a)
b)
c)
d)
e)
27. Um ponto de aumento à direita da cabeça de uma figura aumenta a duração dessa figura em 50%. Um
segundo ponto, aumenta em 50% a duração do primeiro ponto. Em conclusão, três pontos à direita da figura
aumentam a duração dessa figura em
a)
b)
c)
d)
e)
53%.
90%.
75%.
150%.
87,5%.
28. No que se refere a intervalos, é correto afirmar que
a)
b)
c)
d)
e)
a inversão de um intervalo maior gera quase sempre um intervalo menor.
as 2ª, 6ª e 7ª maiores são intervalos simples equivalentes aos intervalos compostos 9ª, 21ª, 28ª maiores,
respectivamente.
as primeiras (uníssonos), quartas, quintas, oitavas e seus compostos correspondentes são os únicos
intervalos que podem ser justos, aumentados e diminutos.
um intervalo justo composto, invertido, jamais poderá gerar um intervalo justo.
as 8ª justa, 13ª menor, 24ª maior e 38ª menor são todos intervalos compostos.
29. Assinale a afirmativa correta a respeito de quiálteras.
a)
b)
c)
d)
e)
Uma duína é uma quiáltera aumentativa.
Uma tercina é uma quiáltera aumentativa que implica a colocação de três figuras no lugar de duas de
mesmo valor, num mesmo espaço de tempo.
Uma quiáltera regular é a formada por valores desiguais, mas múltiplos entre si.
A acentuação de uma quiáltera jamais pode ser alterada, independente de sua estrutura.
As quiálteras poderão ter valores positivos ou pausas, desde que um suceda obrigatoriamente o outro,
em estrita alternância.
30. Considerando a Escala Hexatônica (ou de tons inteiros), do ponto de vista enarmônico, podemos afirmar
que existe(m)
a)
b)
c)
d)
e)
duas Escalas Hexatônicas diferentes.
cinco Escalas Hexatônicas diferentes.
apenas uma Escala Hexatônica. As demais são Enarmônicas.
três Escalas Hexatônicas diferentes.
quatro Escalas Hexatônicas diferentes.
31. Qual a unidade de tempo e a unidade de compasso do compasso 6/16, respectivamente?
a)
b)
c)
d)
e)
Semínima pontuada; colcheia pontuada.
Colcheia pontuada; semínima pontuada.
Três colcheias; seis semicolcheias.
Seis semicolcheias; colcheia pontuada.
Semínima pontuada; três colcheias.
32. Com a superposição simultânea de terças menores surge o acorde
a)
b)
c)
d)
e)
de 7ª menor com 4ª suspensa.
de 7ª maior com 5ª aumentada.
de 7ª menor.
diminuto com 7ª diminuta.
diminuto com 7ª menor.
33. Os acordes de quatro sons que podem ser construídos sobre os terceiros graus das escalas maior, menor
natural e menor harmônica são, respectivamente,
a)
b)
c)
d)
e)
os acordes de sétima menor com a 5ª aumentada, de sétima meio diminuta, e de sétima da dominante.
os acordes de sétima menor, de sétima da dominante e de sétima com 4ª suspensa.
os acordes de sétima maior, de 6ª aumentada, e de sétima diminuta.
os acordes de sétima menor, de sétima maior e de sétima maior com a 5ª aumentada.
os acordes de sétima da dominante, de sétima natural, e a superposição de terças maiores.
34. De acordo com a obra de Johann Sebastian Bach, podemos afirmar que
a)
b)
c)
d)
e)
a fuga começa com um tema ou sujeito em uma voz, repetido (algumas vezes com pequenas diferenças)
na segunda voz num intervalo de uma 4ª ou uma 5ª. Essa repetição na segunda voz é chamada de
contrassujeito, e a 1ª voz acompanha a repetição com um novo tema, a codetta.
a fuga começa com um tema ou sujeito em uma voz, repetido de forma idêntica na segunda voz. Essa
repetição na segunda voz é chamada de resposta, e a 1ª voz acompanha a resposta com o mesmo tema, o
contrassujeito.
a fuga começa com um tema ou sujeito em uma voz, repetido (de forma invertida) na segunda voz num
intervalo de uma 3ª ou uma 6ª. Essa repetição na segunda voz é chamada de resposta, e a 1ª voz
acompanha a resposta com o mesmo tema inicial a uma 4ª ou 5ª justa, o contrassujeito.
a fuga começa com um tema ou sujeito em uma voz, e a segunda voz segue com outro tema bem diverso,
iniciando a uma 4ª ou uma 5ª diminuta, justa ou aumentada. Essa repetição na segunda voz é chamada
de contrassujeito, e a 1ª voz acompanha a repetição com um novo tema, a codetta.
a fuga começa com um tema ou sujeito em uma voz, repetido (algumas vezes com pequenas diferenças)
na segunda voz num intervalo de uma 4ª ou uma 5ª. Essa repetição na segunda voz é chamada de
resposta, e a 1ª voz acompanha a resposta com um novo tema, o contrassujeito.
35. Quais são os Tons Vizinhos da tonalidade de Mi maior?
a)
b)
c)
d)
e)
Vizinhos principais: Dó sustenido maior, Lá maior e Si maior. Vizinhos secundários:
menor e Sol sustenido menor.
Vizinhos principais: Dó sustenido menor, Lá maior e Si maior. Vizinhos secundários:
menor e Sol sustenido menor.
Vizinhos principais: Dó sustenido menor, Lá menor e Si menor. Vizinhos secundários:
maior e Sol sustenido maior.
Vizinhos principais: Dó sustenido maior, Lá menor e Si menor. Vizinhos secundários:
maior e Sol sustenido maior
Vizinhos principais: Dó sustenido menor, Lá maior e Si maior. Vizinhos secundários:
maior e Sol sustenido maior.
Fá sustenido
Fá sustenido
Fá sustenido
Fá sustenido
Fá sustenido
36. Um cânone é um tipo de contraponto. É correto afirmar que, no cânone,
a)
b)
c)
d)
e)
a imitação não é limitada ao motivo inicial, e prossegue através de toda a extensão da composição até o
final.
a imitação é estritamente limitada ao motivo inicial, às vezes transposto, e prossegue através de toda a
extensão da composição, inclusive no final.
a imitação não é limitada ao motivo inicial, mas prossegue através de toda a extensão da composição,
exceto no final.
a imitação é limitada ao motivo inicial, e prossegue assim por toda a extensão da composição.
a imitação é limitada ao motivo inicial, porém não prossegue assim obrigatoriamente durante toda a
obra, a não ser no final, quando volta a ser limitada ao motivo inicial, embora em outra tonalidade.
37. Dos acordes abaixo, qual deles tem como terminologia alternativa, “acorde meio diminuto”?
a)
b)
c)
d)
e)
38. Identifique, entre as alternativas abaixo, a que exemplifica, respectivamente, um mordente, uma apojatura
breve simples e um grupeto.
a)
b)
c)
d)
e)
39. As expressões Allegro, più mosso, leggiero, non troppo e langsam, significam respectivamente,
a)
b)
c)
d)
e)
muito rápido, menos rápido, leve, não marcato, suave.
com alegria, imitando os pássaros, ligeiro, não atropelando, bem piano.
movimento rápido, menos rápido, bem rápido, não marcato, cantando.
movimento rápido, mais rápido, leve, não muito, lento.
menos rápido que o Allegretto, legato, levemente, não demais, feito sino.
40. Quais das alternativas abaixo possuem expressões ou termos relacionados com andamentos lentos?
a)
b)
c)
d)
e)
Peu a peu, alargando, mosso e Grave.
Langsam, Andante, Larghetto, Breit e slow.
Moderato, Con moto, Largo e Presto.
Meno, più, non tanto e troppo.
Non troppo, Andante quase lento, schnell e fast.

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