RELATÓRIO TransnaCional “Educational Innovation to

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RELATÓRIO TransnaCional “Educational Innovation to
RELATÓRIO TRANSNACIONAL
“EDUCATIONAL INNOVATION TO
TACKLE YOUTH UNEMPLOYMENT”
The European Commission support for the production of this publication does not constitute an
endorsement of the contents which reflects the views only of the authors, and the Commission
cannot be held responsible for any use which may be made of the information contained
therein.
Relatório Transnacional “Educational Innovation to Tackle Youth Unemployment”
Ei YoU! - Educational Innovation facing Youth Unemployment é um projeto de
dois anos que habilita estudantes e professores a fazer face aos impactos
negativos do desemprego jovem no ensino e na aprendizagem. O objetivo é
reunir parcerias intersectoriais para desenvolver um catálogo de soluções inovadoras para dar
resposta a estas necessidades.
O projeto incide numa abordagem ascendente, que inclui workshops de co-criação, intercâmbio de
estudantes de curta duração, pesquisa e intervenções piloto nas escolas. Alguns métodos
específicos incluem prototipagem, design thinking, aprendizagem criativa, técnicas hackathon e
estratégias motivacionais Edu on Tour e Montessori.
Os principais resultados do projeto são:
Guia Metodológico – um conjunto de orientações e recursos para apoiar as equipas locais do
projeto para implementar workshops de inovação e co-criação.
Fórum Online de Crowdsourcing – fórum coletivo onde os membros existentes de uma rede online
são desafiados a resolver os problemas destacados.
Relatório Transnacional “Educational Innovation to tackle youth unemployment” – descreve
situações problemáticas nas escolas e propõe soluções obtidas de todas as fontes do projeto.
Relatório do impacto das intervenções piloto nas escolas – avalia as diferenças em termos de
auto-estima, resultados de aprendizagem, expectativas futuras e motivações escolares decorrentes
da participação no Ei YoU!
Portfolio/Catálogo de Inovações Educacionais - portfolio aberto de soluções que foram testadas e
considerado que, de facto, produzem resultados; um recurso aberto e dinâmico que os professores
podem usar livremente.
Impacto “Info-kit” do projeto – políticas recomendadas e produtos multimédia de difusão e
exploração.
O Ei YoU! espera reduzir o abandono, o desencorajamento e o baixo rendimento escolar. A longo
prazo, a reutilização e a multiplicação destes métodos irá contribuir para alcançar taxas de
abandono escolar de 10% ou menos, sustentando os objectivos do Europa 2020.
Mais informações em www.eiyou.eu e https://www.facebook.com/EiYoUproject/
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Relatório Transnacional “Educational Innovation to Tackle Youth Unemployment”
Este Relatório Transnacional “Educational Innovation to Tackle Youth Unemployment” foi elaborado
dentro do consórcio de organizações definido para o projeto Ei YoU! Educational Innovation Facing
Youth Unemployment:
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Fondazione Hallgarten Franchetti Centro
Studi Villa Montesca
Italy
Agrupamento de Escolas Figueira Mar
Portugal
Future Balloons, unipessoal, Lda.
Portugal
Hrvatska Udruga Mladih
Croatia
Kindersite
United Kingdom
Nigde il Milli Egitim Mudurlugu
Turkey
presente!
Austria
Relatório Transnacional “Educational Innovation to Tackle Youth Unemployment”
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Introdução............................................................................................................................................... 4
Áustria - Workshop Transnacional (11 a 16 de outubro de 2015).......................................................... 4
Croacia – Workshop Transnacional (23 a 28 de janeiro de 2016) ........................................................ 28
Portugal – Workshop Transnacional (17 a 22 de abril 2016) ................................................................ 46
Anexo 1: Experience Fellow – Apresentação de boas práticas e dos erros mais comuns .................... 92
Anexo 2: Apresentação, por um membro da Câmara Municipal – Conceitos do mercado de trabalho,
medições de trabalho ativo, Empreendedorismo ................................................................................ 93
Relatório Transnacional “Educational Innovation to Tackle Youth Unemployment”
Introdução
Este relatório abrange os resultados dos workshops transnacionais de professores, realizados pelos
parceiros EiYou! da Áustria, Croácia e Portugal. Os workshops realizaram-se em outubro de 2015,
janeiro e abril de 2016, respetivamente.
Áustria - Workshop Transnacional (11 a 16 de outubro de 2015)
Entre 11 e 16 de outubro de 2015, realizou-se o 2º Encontro Transnacional do Projecto Erasmus+
Project Ei YoU! em Viena, Áustria. Juntou dez parceiros de Portugal, Reino Unido, Itália, Croácia,
Turquia e Áustria, assim como professores – cinco portugueses, cinco italianos, três turcos e dez
estudantes de Portugal.
Os parceiros do projeto analisaram o trabalho dos últimos meses, clarificaram objetivos, e
marcaram as datas do próximo encontro transnacional e da conferência de divulgação.
Os professores foram levados numa viagem de quatro dias, feita de projetos e organizações que
trabalharam na transformação da educação de jovens e no desemprego, assim como no
aperfeiçoamento de protótipos para intervenções simples dentro e fora da sala de aula.
Os estudantes portugueses desenvolveram a auto-consciência, capacidade de trabalhar em equipa,
enquanto exploraram a cidade de Viena e aprenderam a tomar a iniciativa e responsabilidade.
Segunda-feira, 12 de outubro
Agenda do dia: Educadores trocam ideias e observações que registaram no seu país sobre o
desemprego jovem e os seus possíveis efeitos nos estudantes na sala de aula. Teve lugar em Aquea,
na Academy for Quality Education Austria (http://www.aquea.at/).
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Relatório Transnacional “Educational Innovation to Tackle Youth Unemployment”
Introdução – recepção
Os educadores realizaram jogos em que se apresentaram, aos seus assuntos e posições.
Coletivamente ultrapassaram barreiras linguísticas e trocaram várias anedotas e experiências sobre
o ensino e os estudantes, demostrando semelhanças e diferenças.
Entre o grupo, estavam professores de Línguas, Geografia, Matemática e Ciências assim como
tutores, treinadores e dois diretores de escolas, com experiência profissional e académica. Melinda
Varfi informou os educadores sobre o projeto e deu uma visão geral do programa e agendas.
Os professores como co-criadores
Melinda apresentou aos professores uma variedade de jogos criativos e competências para que
compreendam e assumam os seus papéis como co-criadores e inovadores na sala de aula.
Ferramentas para a inovação, tais como facilitação gráfica, world café, e superpoderes
(http://amandafenton.com/core-methods/), foram demonstradas como um meio para facilitar
projetos criativos e inovadores do grupo de estudante. O processo de Design Thinking foi descrito
em relação com a metodologia por detrás do Erasmus + e proposto como exemplo de um possível
formato para testar um protótipo no futuro.
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Relatório Transnacional “Educational Innovation to Tackle Youth Unemployment”
Youth Unemployment World Café
Os professores realizaram um world café sobre os possíveis efeitos do desemprego jovem nas salas
de aula.
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Os resultados foram:

Sensação de falta de sentido, relativamente ao mercado de trabalho. “Não vou arranjar
emprego, então, de que adianta?”

Falta de interesse académico, predominantemente entre os estudantes de sexo masculino.

Relutância geral em tomar a iniciativa, predominantemente entre os estudantes de sexo
masculino.

Relação pobre entre pais-professores-estudantes.

Visões negativas sobre a cultura e o futuro.

A cultura crescente de visões negativas sobre a posição dos professores.

Estudantes desmotivados por pensarem que terão de ter um trabalho que não querem.
Relatório Transnacional “Educational Innovation to Tackle Youth Unemployment”
Outras observações (não necessariamente relacionadas com o desemprego) foram:

Estudantes, cujos pais não foram para a universidade, não mostraram interesse em
candidatar-se, independentemente do seu nível de proficiência.

Desinteresse geral, universitário e académico, entre os estudantes oriundos de escolas Pág. | 7
profissionais.

Demasiadas distrações dos telemóveis e dispositivos electrónicos.

Visão irrealista ou niilista mundo.

Todos os professores se mostraram muito preocupados com o abandono escolar.
Debateram-se estes resultados e observações, concluindo-se:

Nos casos da Áustria e da Turquia, a taxa de imigração é superior aos níveis de desemprego.

O imediatismo, o consumismo e a cultura do endividamento são fatores contribuintes.

As distrações não permitem aos jovens refletir.
E valores comuns foram destacados:

Paixão por aprender, em vez da aprendizagem orientada para resultados

Preocupação com os jovens

Família

Honestidade

Aprender para enriquecer a mente

Aprendizagem ao longo da vida

Colaboração

Exploração e descoberta

Disciplina
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A visita de Dabei-Austria (http://www.dabei-austria.at/startseite-des-dabei-austria)
Os professores conheceram o presidente executivo da Dabei-Austria, Mag. (FH) Markus Neuherz,
MSc. Dabei-Austria é uma associação que se preocupa fundamentalmente em dar às pessoas com
deficiência uma oportunidade justa de inserção profissional. Dabei-Austria representa 50
organizações que implementam os cinco programas seguintes, tratando da integração profissional
de acordo com especificações do Ministério Federal dos Assuntos Sociais.
1. Apoio ao emprego
2. Assistência à formação profissional
3. Orientação de jovens
4. Orientação no emprego
5. Apoio individualizado no local de trabalho
Mag.
Neuherz
realça
a
nova
organização
(http://www.neba.at/jugendcoaching/warum.html),
que
de
orientação
organiza
de
alguns
jovens
estudantes
NEBA
para
receberem 10 sessões com um orientador, na sua escola, para trabalharem sobre um problema
específico.
Devido à proteção de dados, Mag. Neuherz não foi capaz de avaliar se o efeito da orientação de
jovens levaria a uma melhoria académica ou a melhores perspetivas de emprego para os alunos
formados. Os professores consideraram a sessão muito informativa e descreveram a organização
como socialmente bem-intencionada.
A visita de KUS
De seguida, os professores foram apresentados ao KUS, uma interligação para a educação, a ação
social, o desporto e a cultura, a operar na Áustria (http://www.kusonline.at/de). KUS é uma
organização sem fins lucrativos, focada em oportunidades de aprendizagem formal e não-formal e
em desenvolver várias competências em adolescentes usando o desporto e outras atividades
sociais. KUS opera nas escolas, no mercado de trabalho e no desenvolvimento pessoal. Tratam de
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Relatório Transnacional “Educational Innovation to Tackle Youth Unemployment”
qualquer coisa, desde escrever o Curriculum Vitae a apoio emocional num momento de crise. Além
disso, a KUS oferece formações e seminários para os jovens poderem melhorar as suas credenciais e
as suas competências de colaboração.
Os professores acharam duas ideias muito interessantes:
1. O uso de outros métodos para além da escolarização.
2. A inclusão do bem-estar emocional e interação social.
O debate seguinte tratou das diferenças entre escola e educação e o papel da interação social, do
desporto e dos jogos na vida de um estudante. A falta de atenção ao bem-estar emocional dos
alunos também foi discutida. Os professores sentem que é necessário prestar mais atenção ao bem-estar emocional dos estudantes e que têm de ser criadas plataformas para atender a esta
necessidade.
Terça-feira, 13 de outubro
Agenda do dia: Educadores informam-se sobre o Design Thinking e começam a discutir soluções.
Teve lugar em Aquea, na Academy for Quality Education Austria (http://www.aquea.at/).
Clara Rodrigues da Future Balloons (Portugal) apresentou o Design Thinking aos educadores,
baseado em Change by Design de Tim Brown (https://www.ideo.com/by-ideo/change-by-design),
conceito originário de design de produto e cada vez mais usado para projetos de mudança social que
consistem em 5 fases:
1.
Empatia
2.
Definir
3.
Idealizar
4.
Protótipo
5.
Teste
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Foi apresentada aos educadores uma breve história do projecto Erasmus+ e os passos que levaram
ao status atual. Problemas selecionados e possíveis contramedidas resultantes das fases Empatia e
Definir, oriundas de anteriores workshops realizados na Turquia, Áustria e Portugal, foram
partilhados entre o grupo a fim de enfrentar a fase Idealizar.
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Encontros anteriores na Áustria e na Turquia, assim como o crowdsourcing levou às seguintes ideias
para protótipos:
1. Dream Workshop
2. Aprendizagem Cooperativa
3. Apoio Emocional 1
4. Apoio Emocional 2
5. Interação Escola e Família
Cada pessoa do grupo escolheu um protótipo para trabalhar. Quem escolheu o mesmo protótipo foi
reunido num grupo menor, a fim de continuar a desenvolver a ideia de acordo com o seguinte
modelo:
O desenvolvimento do protótipo continuou na quinta-feira 15 de outubro.
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Protótipo 1: Dream Workshop
” A Educação deve ser o acender de um fogo, não o enchimento de um balde.”
– Joseph Conrad
Desafios
A atitude do indivíduo pode prejudicar a sua capacidade de tomar a iniciativa.
Bamboccioni são jovens rapazes em Itália, que não querem sair da casa dos seus pais.
A falta de objetivos e a sensação de estar perdido, entre os estudantes, associado a que deles se
espera que saibam o que querem fazer. Acreditamos que isto leva a que os estudantes recorram à
procura de emprego com o qual não se identificam emocionalmente.
Darwinismo Social – “a sobrevivência do mais forte” uma interpretação errónea da Teoria da
Evolução através da Seleção Natural de Charles Darwin. (É um mundo em competição feroz e para
conseguires algo tens de ser o melhor e lixar-te para o resto.)
Homo homini lupus est – O homem é o lobo do homem.
Relatório Transnacional “Educational Innovation to Tackle Youth Unemployment”
Aspirações
A nossa pequena aspiração é a de que os estudantes desenvolvam competência para construir
metas realistas, alinhadas com os seus valores e as suas emoções.
A nossa grande aspiração é a de que os valores sejam tecidos dentro do tecido do nosso sistema de Pág. | 12
ensino.
Princípios orientadores
Estes valores devem orientar para objetivos, beneficiando o indivíduo e a comunidade em geral,
ganhando assim uma dimensão ecológica. A colaboração e a competição saudáveis devem servir
como meios para atingir os objetivos. Os professores dão o exemplo duma forma não conformista.
Áreas de incidência
● Valores.
● Moralidade.
● Capacidade crítica.
● Pensamento crítico.
● Auto-conhecimento.
● Conhecimento do ambiente.
Atividades
Discussões e debates sobre dilemas morais, por exemplo, saúde, riqueza, relações pessoais e
profissionais, política e economia. Várias plataformas de Discurso e Debate.
Os professores podem chamar a atenção para os valores usando histórias tiradas da literatura, da
ciência, da história…
Os professores podem questionar os objetivos dos alunos no que aos seus valores diz respeito, “O
que é importante para ti neste objetivo?”
Aprendizagem baseada em projetos. Por exemplo, projetos comunitários. Os estudantes começam
por discutir ideias e constroem objectivos alinhados com os seus valores, tendo por finalidade o
“riscar da lista”.
Os professores ajudam os alunos a criar objetivos específicos, mensuráveis, atingíveis, realistas,
delimitados e emocionantes.
Relatório Transnacional “Educational Innovation to Tackle Youth Unemployment”
Os professores encorajam os estudantes a darem o seu parecer e a refletir sobre a sua experiência
de aprendizagem no que se refere aos seus valores.
Abordagem heurística para a aprendizagem.
Os estudantes empenham-se em jogos de vídeo ou de tabuleiro, os quais realçam a aprendizagem Pág. | 13
cooperativa.
A escola convida alunos para falar sobre as suas experiências após deixarem a escola.
Protótipo 2: Aprendizagem cooperativa
Como podemos superá-los
● prática, prática, prática (“Übung macht den Meister” – “A prática faz o Mestre”).
● lentamente construir a confiança através de exercícios, jogos, etc.
● no início deve ser fácil!
● os professores devem fazer parte da equipa (cesare!).
● trabalhar em cooperação de forma holística.
● quando o trabalho é apresentado as questões são colocadas para todos.
● boa mistura de trabalho em grupo e de trabalho individual.
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Vantagens
● sem competição.
● encontramos a nossa força (e trazemo-la) e a nossa fraqueza (ela “desaparece” porque te
concentras na tua força).
● aumento da auto-confiança.
● torna-te mais auto-confiante, torna-te mais forte.
● motivação.
● ganho de competências sociais tais como respeito, tolerância, aceitar que “ser diferente é
normal!”
● todos podem contribuir com algo.
● adição de valores
○ o grupo não é adição, é a multiplicação de competências/conhecimento/...!
○ libertar energia.
○ a equipa trabalha de maneira “moderna”, isto é necessário nos empregos!
Desvantagens
● para os professores, facilidade para gerir o grupo
● o professor tem de ser criativo, mentalmente forte
● cesare: o professor deve fazer parte da equipa.
● alguns alunos gostam de trabalhar sozinhos.
● para o professor as fichas de trabalho são especiais.
● preparação especial.
● alguns poderão “dormir”, enquanto outros trabalham.
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Protótipo 3: Apoio Emocional #1
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Desafios
O desafio é ajudar o aluno a encontrar motivação na escola. Não devemos perdê-los (abandono).
Existem algumas medidas na escola mas não são suficientes.
Aspirações
Trazer pessoas de sucesso à escola para falar das suas experiências. Os alunos podem estar com
essas pessoas e aprender com elas.
Devem ser tomadas as precauções necessárias e ter regras em vigor para que os alunos continuem
na escola.
Áreas de incidência
Os professores direcionam os estudantes para orientadores e psicólogos. Visitam-nos, conversam
com eles e tentam influenciá-los. Os professores coordenam-se com a família e o aluno para
monitorizar o progresso.
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Princípios orientadores
Todas estas atividades devem ser concretas. A aprendizagem deve ser aplicada. A melhor forma de
aprender é viver e fazer.
A prática frequente é importante.
Atividades
Por vezes coordenamos encontros entre empresas e estudantes. Os alunos formados também
vêem, visitam a escola e partilham as suas experiências. Apresentamos as condições de trabalho
aos estudantes.
Os professores podem visitar os pais.
Para ajudar a controlar a situação temos os class masters, a quem os estudantes seguem.
Os professores incentivam os alunos e desafiam-nos.
Aprender o mais possível sobre os alunos, passando tempo com eles e apoiando-os com várias
estratégias.
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Relatório Transnacional “Educational Innovation to Tackle Youth Unemployment”
Protótipo 4: Apoio Emocional #2
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Desafios
Problemas emocionais dos estudantes, das famílias, dos pais e professores.
Os próprios professores têm muitas lutas psicológicas.
A luta dos estudantes com as suas famílias e a sua cultura.
Aspirações
A nossa missão ideal é criar uma sociedade feliz.
Princípios orientadores
Deve existir apoio emocional para estudantes, pais e professores.
Atividades
A família visita os professores e os professores visitam a família. O governo pode financiar este tipo
de oportunidades para que professores, estudantes e famílias façam atividades conjuntas.
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Protótipo 5: Interação Escola <> Família
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Desafios
Desinteresse das famílias para com a escola e para assuntos educacionais.
Tentar ultrapassar dificuldades das famílias disfuncionais, divórcios ou falecimentos, etc.
O baixo nível de escolaridade dos pais é um factor.
O volume de trabalho dos pais não lhes permite criar laços fortes com os seus filhos.
Aspirações
Unir pais, estudantes e professores.
Abertura de um gabinete de apoio para as famílias, para informar pedagogicamente os pais.
Pais, direção da escola e professores devem confiar e apoiar-se conjuntamente através do processo
de implementação de processos educacionais.
Áreas de incidência
É necessário organizar sessões de treino funcionais e de apoio para as famílias, pois acreditamos
que a educação começa com a família.
Atividades sociais e culturais.
É preciso criar atividades bem planeadas de interação família-estudante, durante o ano letivo.
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Visitas à casa da família, para observar o estudante em casa. Por exemplo, o estudante tem o seu
próprio quarto? Observar o comportamento.
As portas da direção escolar deveriam estar abertas 24h.
Princípios orientadores
Ligação próxima com as famílias. A família tem um papel mais importante do que o dos
professores. Por esse motivo, é preciso analisar as famílias. Um ambiente de trabalho de apoio e
cooperante é propício para as boas práticas de aprendizagem.
A direção deve estar sempre pronta a ajudar quando os professores têm problemas.
Atividades
Contratos de ligação – pais, estudante e professor.
Visitas domiciliárias às famílias.
Atividade culturais bem planeadas para famílias e estudantes.
Programas de treino pedagógico para as famílias.
Gabinete de apoio na escola para ajudar psicologicamente os pais, especialmente nos casos de
divórcios e famílias disfuncionais.
Atividades de grupo motivadoras para professores ajudariam a criar uma atmosfera funcional e
calorosa na escola.
Medições
Questionários e sondagens para famílias, estudantes e professores. Deverão ser científicos e de ser
autorizados pelas autoridades educacionais.
Reuniões periódicas de pessoal, na escola, com relatórios mensais.
Registo do progresso do aluno, mantidos pessoalmente pelos professores.
Acompanhar o progresso.
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Relatório Transnacional “Educational Innovation to Tackle Youth Unemployment”
Protótipo 6: Mediação do professor
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Aspirações
Queremos os estudantes tranquilos e confortáveis na escola. Estimular o interesse e a curiosidade
dos estudantes para estarem atentos à relação próxima entre conhecimento, cultura e a
possibilidade real de se ser bem-sucedido na vida.

Aprendizagem divertida.

Aprendizagem crítica.

Atividades que fazem sentido tanto aos estudantes como aos professores.

Desenvolver o pensamento crítico.
Área de incidência

Disciplinas académicas.

Ligação entre diferentes áreas, como ciências laboratoriais e literatura.
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Princípios orientadores


Ganhar experiência através da interação próxima entre disciplinas, conhecimento,
experiência e ação.
Coordenação entre todos os usuários.
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Atividades

Encontrar pontos de interesse escondidos nas disciplinas escolares (por exemplo, a física no
futebol).

Conhecer pessoas de sucesso e aprender com elas através da escuta ativa.
Quarta-feira 14 de outubro
Agenda para a manhã: Os educadores visitam uma escola gratuita, Freiraumschule Kritzendorf.
Teve lugar em Freiraumschule Kritzendorf (FK) http://www.freiraumschule.at/.
Na FK, o diretor, Robin Riess fez a apresentação. A FK baseia-se na ideologia de Montessori, em que
a aprendizagem é feita com certos materiais, que os estudantes utilizam para aprender
(https://www.montessori-material.de/?utm_source=bing&utm_medium=ads).
Neste relato, a descrição do sr. Riess resume-se em 7 pontos:
1. Não há compulsão para aprender ou memorizar.
2. Só existem três regras para os estudantes:
a. Se te queres juntar a alguém, tens de pedir permissão, se aceitarem, podes juntar-te.
b. Se tirares um objeto, tens de o colocar de volta no seu lugar.
c. Quando alguém diz “Pára!”, tens de parar.
3. Há salas diferentes, cada uma representando Ciências, Matemática, Leitura, Jogos, Arte e
Música. Os alunos escolhem ir de uma sala para a outra.
Relatório Transnacional “Educational Innovation to Tackle Youth Unemployment”
4. Há muitas atividades, como construção, cultivo, colheita e cozinhar.
5. A escola tem cerca de 30-40 alunos entre os 6 e os 14 anos.
6.
Há reuniões semanais da comunidade, onde um aluno pode levantar a discussão sobre um
problema.
7. Se os alunos tiverem comportamentos incorretos são excluídos por um tempo e conversam
com um adulto.
Segundo o sr. Riess, os alunos das escolas gratuitas tendem a ter lacunas de conhecimento na
gramática ou quando passam a uma escola profissional, mas têm boas competências sociais e de
aprendizagem que os ajuda a preencher essa lacuna. Devido às restrições financeiras e à falta de
pessoal, a informação sobre a situação dos alunos formados não está disponível. Depois da visita, os
professores refletiram sobre esta experiência e foram divididos em dois campos.
Prós:
Os alunos tomam a iniciativa de aprender.
A sua aprendizagem é mais experimental.
O seu ambiente de aprendizagem é mais ecológico.
As salas de aula são muito arrumadas.
Têm grande capacidade de literacia. Muitos já lêem aos 4 anos. (Riess)
Contras:
Evitar a compulsão pode ser irrealista.
Têm lacunas nos conhecimentos.
Quando os estudantes passam para o ensino secundário, sentem dificuldades com a
competição.
Podem não ser capazes de lidar bem com a vida adulta.
Se não forem pressionados a aprender coisas nas quais não sentem interesse, terão uma base
de conhecimentos pouco diversificada.
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Relatório Transnacional “Educational Innovation to Tackle Youth Unemployment”
Discussão crítica
O maior ponto de discórdia do grupo foi, para que serve a educação? Para estarem bem preparados
para sobreviver, para comprar uma grande casa e um grande carro, para obter uma sensação de
realização e enriquecimento ou para ser feliz? A comunidade de uma escola gratuita pode respeitar
mais a opção de um aluno e a sua opção de emprego do que uma comunidade conservadora, onde
poderá existir snobismo e inquietação em relação a alguns empregos. Esta pressão pode ser
responsável pela homogeneização do mercado de trabalho, ao passo que a escola gratuita permite
uma maior diversidade. No entanto, a ideia de aprender ou agir sem compulsão pode ser uma
fantasia, no que se refere à vida adulta, em que nem sempre podemos fazer o que queremos. No
final, todos os professores concluíram que foi uma experiência poderosa, que alargou os horizontes
das possibilidades da educação.
Quarta-feira 14 de outubro
Agenda da tarde: Os educadores visitam Teach for Austria para debater o desemprego. Teve lugar
na Teach for Austria (TFA) (http://www.teachforaustria.at).
Toni Kronke recebeu os professores na Landstrasse Station para discutir o compromisso da Teach
For Austria’s em Vienna. TFA é uma iniciativa para o ensino, em Viena, que lida diretamente com o
desemprego via escolas. A esmagadora percentagem de jovens desempregados na Áustria são
imigrantes. A TFA, um ramo da Teach For All, treina profissionais do sector privado sem experiência
no ensino e envia-os para zonas de Viena com elevadas taxas de imigração, para ensinarem durante
dois anos. Em grupos, os professores discutiram as razões, circunstâncias e possíveis explicações
para o desemprego jovem nos seus países.
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Relatório Transnacional “Educational Innovation to Tackle Youth Unemployment”
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Kronke citou os números de desemprego jovem aos educadores, destacando a rápida ascensão do
problema. (http://www.dnet.at/elis/Tabellen/arbeitsmarkt/aminter_ALQJugendinter_Mona t.pdf).
Os professores e Toni Kronke discutiram sobre as seguintes estatísticas:
Na Turquia, a qualidade da educação não está relacionada com o nível dos rendimentos de uma
região. Na Anatólia, uma região relativamente pobre, a qualidade da educação é muito elevada
(Kronke).
Em todos os países da Europa com áreas de elevado desemprego jovem, o professor não tem uma
posição de prestígio (Kronke).
Em Itália, as diferenças geográficas entre o norte e o sul italianos desempenham um grande papel
em perspectivas de emprego e desemprego. Na escola de 2 professores, a discrepância foi resolvida
subsidiando recursos para estudantes oriundos de famílias com baixos rendimentos. A desigualdade
destes estudantes é removida da escola, mas reemerge assim que se formarem.
Na Turquia e na Áustria os livros são gratuitos e as propinas são de baixo valor, e em algumas
escolas, o almoço é subsidiado. Os preços das explicações na Áustria e na Itália são muito elevados
e na Turquia são 50% mais baixos. O presidente de Portugal encorajou os jovens desempregados a
abandonar o país e procurar emprego. Portugal está a viver um êxodo em massa de jovens.
Kronke fala sobre a fuga de cérebros, a emigração de pessoas altamente qualificadas de um país.
Na Áustria, os licenciados mais privilegiados tendem a sair do país.
Relatório Transnacional “Educational Innovation to Tackle Youth Unemployment”
As hipóteses de Kronke
Toni Kronke leva-nos a fazer um jogo de dramatização de uma conversa, lançando a seguinte
proposta: “Quando falamos de desemprego jovem, falamos muitas vezes sobre falhas do sistema. É um
problema muito grande e muito complexo que nos paralisa. Na TFA acreditamos que um indivíduo
pode mudar a vida de uma criança na sala de aula.”
Outros pontos de discussão emergiram:

Devemos mudar o sistema ou forçar alguém para dentro do sistema?

Antes de discutir as nuances da educação, precisamos de estudantes com a mentalidade “Eu
consigo fazer isto.”

Devemos focar-nos mais na mentalização do que no método.

O que é necessário é uma educação de valores e de uma educação moral que dê aos estudantes
a confiança para dizer “Não, isto está errado!” quando os media lhes dizem para ser, vestir ou
comportar-se de determinada maneira.

Os estudantes têm de ser capazes de escolher entre o trabalho manual e a universidade.
Sexta-feira, 16 de outubro
Agenda do dia: Conclusão da Hackathon e palavras finais. Teve lugar em Do Step Inn Felberstraße
20, 1150 Wien. Depois da Hackathon, Mischa Altmann passou um pequeno globo de vidro pelo
grupo e todos deixaram as suas últimas palavras sobre a experiência.
Depois do jogo do post-it, escrevendo a primeira coisa que vem à mente, o grupo fez a sua
despedida sentida.
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Relatório Transnacional “Educational Innovation to Tackle Youth Unemployment”
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E finalmente... Andy Magee, que não pode estar presente na conferência em Viena, já apresentou
um novo protótipo funcional:
Modelo de intervenção
Nome do professor: Andrea Magee
Curta descrição da intervenção
Uma caixa de valores é inserida na sala de aula, tornando-se parte habitual do programa “Valor
do Mês”. No início de cada mês, um aluno escolhe aleatoriamente da caixa um valor que se
tornará o Valor do Mês. Os alunos preparam o que esse valor significa no geral, assim como o que
significa para eles, relacionando-o com exemplos no mundo em geral e exemplos na vida escolar.
Por exemplo, o valor da perseverança pode ser exemplificado pelos refugiados que perseveram
através da viagem desde a Síria até à Europa. Perseverança na escola pode ser perseverar através
de um trabalho de casa que é difícil de compreender, em vez de desistir. Uma sessão de 5-10
minutos por semana permitiria aos alunos partilhar as suas ideias e exemplos sobre o Valor do
Mês. Para alargar ainda mais o programa, um debate estruturado, sobre valores, pode ser
realizado mensalmente (uma aula, com aproximadamente uma hora). Para medir o impacto da
intervenção, seria realizado um teste antes e depois. Ambos consistiriam num mesmo
questionário, com afirmações que os alunos avaliariam desde concordar plenamente a discordar
plenamente, com a opção de nenhuma delas. Por exemplo, acredito que é importante tentar dar
sempre o nosso melhor, mesmo se for difícil. É-lhes solicitado que reflitam sobre os seus próprios
valores tanto antes como depois da intervenção.
A que necessidade estás a atender como esta intervenção? Esta intervenção tem como objetivo
abordar a questão da falta de perspetiva geral, levando os estudantes a recorrer a empregos que
não sentem como emocionalmente gratificantes. O seu objectivo seria ajudar os estudantes a
Relatório Transnacional “Educational Innovation to Tackle Youth Unemployment”
desenvolver competências para construir objetivos realistas, alinhados com os seus valores e
emoções.
De onde tiraste inspiração para esta intervenção? A inspiração para esta intervenção veio da
combinação entre a reunião da equipa austríaca, a discussão do protótipo do Dream Workshop e da
anterior experiência no ensino da educação de valores.
Qual é a tua visão de sucesso? O que queres alcançar? Esta intervenção pode considerar-se um
sucesso se os estudantes se tornarem mais conscientes e aumentarem a sua consciência de valores
em termos do seu significado geral, e mais importante, o que significam para eles. Se isto os ajudar
a refletir e os encorajar a procurar exemplos que achem inspiradores, interessantes ou motivadores,
então isto pode levar a uma melhor consciencialização do tipo de emprego que os preencherá
emocionalmente mais tarde. São responsáveis pela interpretação do significado do valor e de abrir
a discussão sobre ele, dando aos estudantes o sentido de responsabilidade.
Quais os sinais ou mudanças que procuras para avaliar o sucesso? Primeiro: Uma maior sensação
de segurança nos seus pontos de vista – responder a declarações com concordo ou discordo
plenamente, ao invés de nenhum deles. Segundo: Uma maior consciencialização de valores e do
que representam para eles – reconhecer e providenciar exemplos. Terceiro: Promover a auto-reflexão – participando e contribuindo conscientemente.
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Relatório Transnacional “Educational Innovation to Tackle Youth Unemployment”
Croacia – Workshop Transnacional (23 a 28 de janeiro de 2016)
Sábado 23 de janeiro
Manhã
Objetivo: conhecer os nomes uns dos outros de maneira ativa e divertida.
Breve apresentação do projeto seguida de um jogo de memória com nomes: a primeira pessoa diz
o nome dele/dela e o país; a segunda pessoa repete o que disse a primeira e acrescenta o seu nome
e assim por diante em torno do círculo. À medida que o jogo progride, torna-se mais complicado
pois há cada vez mais e mais para lembrar.
Estão divididos em 5 grupos (os estudantes também estão incluídos). Todos os grupos escrevem
receios e expectativas relacionadas com o projecto. Depois, apresentam-nos aos outros grupos.
Tarde
Objetivo: atividade de “quebra-gelo” com repetição de nomes, divertindo-se também.
Jogo com nomes: dividem-se em duas equipas e no meio estão duas pessoas segurando um
cobertor. Uma pessoa de cada equipa aproxima-se do cobertor, não podem ver-se uma à outra.
Quando o cobertor está em baixo, aquele que primeiro disser o nome da outra pessoa ganha.
Discussão: são entregues papéis e é dito para discutir um tópico: porque me tornei professor?
Depois, partilham as suas razões, discutindo os prós e contras da sua profissão.
Conclusão: a maior parte não sonhou ou planeou ser professor; foi a solução óbvia porque era difícil
encontrar emprego nas suas áreas. Mas, depois de iniciar, começaram a gostar e são felizes ao fazê-lo. Uma das professoras partilhou a sua recente falta de motivação pois pensa que os estudantes
mudaram com as modernas tecnologias. Tornou-se uma discussão e os outros professores
apoiaram-na.
Atividade de constituição de equipas com professores e alunos: uma pessoa no círculo faz um
qualquer movimento, e todos os outros imitam discretamente e a pessoa do meio tem de adivinhar
quem era o líder.
Questionário e curiosidades sobre a Croácia. De seguida, fizeram uma apresentação sobre o seu
país (em equipas nacionais). A Turquia teve duas equipas: professores e alunos foram divididos.
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Relatório Transnacional “Educational Innovation to Tackle Youth Unemployment”
Atividade de constituição de equipas: os professores estavam de pé em duas filas, no final de uma
fila estava uma cadeira com uma almofada em cima. A pessoa do início da fila aperta as mãos da
pessoa ao lado e têm de ir passando com os olhos fechados. Quando chega ao último da fila, ele/ela
agarra a almofada. Quem o conseguir primeiro é o vencedor.
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Relatório Transnacional “Educational Innovation to Tackle Youth Unemployment”
Sábado 24 de janeiro
Manhã
Ana Sousa do Agrupamento de Escolas Figueira Mar em Portugal apresentou os protótipos que
testou na sua aula. Ambos foram muito bem sucedidos e ela explicou como o fez, passo a passo.
MEDIAÇÃO DO PROFESSOR
Fez um debate na aula, o tópico era a clonagem. Os alunos foram capazes de tomar partido e de
decidir se eram contra ou a favor. O debate teve lugar no dia seguinte para que os alunos tivessem
tempo para se preparar em casa. O tema do debate foi a inclusão de conhecimentos de várias
disciplinas – Biologia, Filosofia, Inglês e Português. O resultado foi melhor do que o esperado, pois
os alunos participaram com paixão, inclusivamente esquecendo a presença da professora na sala.
Sentiram-se altamente motivados.
APRENDIZAGEM COOPERATIVA
O tópico foram os direitos humanos e Ana Sousa perguntou-lhes se tinham uma história de vida
real. Um dos alunos levantou-se e contou à turma uma história familiar tocante. Todos escutaram
com atenção, sentindo o sofrimento da história. O objetivo era aprenderem uns com os outros e a
conexão mútua.
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Relatório Transnacional “Educational Innovation to Tackle Youth Unemployment”
Tarde
Visita guiada pela cidade explorando monumentos e locais relevantes de Zagreb.
Workshop sobre a implementação dos protótipos e a aplicação para relatar essa implementação,
por Clara Rodrigues da Future Balloons de Portugal.
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Relatório Transnacional “Educational Innovation to Tackle Youth Unemployment”
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Relatório Transnacional “Educational Innovation to Tackle Youth Unemployment”
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Relatório Transnacional “Educational Innovation to Tackle Youth Unemployment”
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Relatório Transnacional “Educational Innovation to Tackle Youth Unemployment”
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Segunda-feira 25 de janeiro
Manhã
Visita ao Museu Escola Croata.
Desde a sua fundação em 1871, a Sociedade Pedagógico-Literária Croata recolheu
sistematicamente materiais para o futuro museu. Desde o ano de 1889 as recolhas têm sido
alojadas no então recém-construído edifício da Croatian Teachers Home. A cerimónia de abertura
do Museu Escola Croata aconteceu a 19 de agosto de 1901. A principal tarefa da nossa instituição é
recolher sistematicamente, estudar e exibir o passado e o presente nos campos educativos e
pedagógicos croatas.
O Museu detém coleções de materiais didáticos, materiais de ensino e equipamento escolar,
trabalhos escritos de estudantes e professores, manuais e cadernos escolares, regulamentos
escolares, uma coleção de arquivo de documentos, uma colecção de fotografias e um arquivo de
registo em escolas. A Biblioteca Pedagógica Davorin Trstenjak é parte integrante do Museu. O
Museu Escola Croata abriu a sua exposição permanente no Dia do Professor, a 5 de outubro de
2000. Aproximadamente 1000 itens, na sua maioria originais, a partir da segunda metade do século
XIX e da primeira metade do século XX estão em exposição dentro de 450 m2.
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Relatório Transnacional “Educational Innovation to Tackle Youth Unemployment”
A visita ao museu incluiu um workshop de máscaras de Carnaval.
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Relatório Transnacional “Educational Innovation to Tackle Youth Unemployment”
Terça-feira 26 de janeiro
Manhã
Visita ao Ministério da Ciência, Educação e Desporto com o representante do Ministro da Educação
croata.
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Relatório Transnacional “Educational Innovation to Tackle Youth Unemployment”
Tarde
Falar sobre a motivação e os protótipos em geral. Desenvolver um protótipo da Áustria:
EXPECTATIVAS COMUNS
Procuramos obter algumas palavras para determinar as expectativas. Perguntamos à turma estas 3
questões e apontamos as suas respostas no quadro. As questões propostas devem ser:
1. Para que possas tirar o máximo proveito desta sessão, como é que esta sessão deve ser?
2. Para que possas tirar o máximo proveito desta sessão, como é que tu deves ser?
3. Para que possas tirar o máximo proveito desta sessão, como é que nós devemos ser?
Os professores gostaram da ideia e pensam que é de fácil aplicação. Além disso, é bom fazer essa
actividade no início de cada semestre para evitar confusão e mal entendidos relacionados com as
expectativas, que são diferentes.
Falar sobre 4 novos protótipos: partilhar experiências e ideias relacionadas com as situações.
PROTÓTIPO 1: FORMAÇÃO PARA A LIDERANÇA
Desafios
Falta de tempo, estrutura, falta de cooperação e trabalho de equipa entre professores, problema de
dominação entre professores, alguns preferem trabalhar sozinhos, falta de apoio da gestão, falta de
motivação e interesse.
Aspirações
Trabalho de equipa, o mesmo teste para todas as turmas, o foco estar na cooperação do aluno,
apoio para os consultores do professor, conhecer melhor os alunos, cria continuidade.
Áreas de incidência
O aluno, disciplina, avaliação comum.
Princípios orientadores
Agendar reuniões, estabelecer um líder – o chefe do departamento, a vontade de alcançar o
objetivo – a vontade de colaboração, sentimento ou obrigação.
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Relatório Transnacional “Educational Innovation to Tackle Youth Unemployment”
Atividades
1 reunião todos os meses, estabelecer um prazo, atividades de constituição de equipas.
Medições
Satisfação do professor, aumento da motivação do professor, equidade, padronização.
PROTÓTIPO 2: CAPACITAR OS ALUNOS
Desafios
Demora muito tempo e os professores perdem aulas.
Falta de conhecimento e de informação sobre as empresas e sobre a possibilidade da sua interação
com os alunos.
Falta de vontade e de motivação das empresas, professores ou pais para envolver os alunos no
projeto.
Por vezes as empresas cobram dinheiro e a escola tem de pagar seguro. Pedir autorização ao diretor
e aos pais pode ser muito cansativo.
Aspirações
Responsabilidade, diversidade, a introdução de algo novo, oportunidade, variedade, enfrentar a
realidade, aplicar a teoria na prática, experiência nova, tentar conhecer a si mesmo, ver que a escola
não é assim tão má, abrir as suas mentes, socialização.
Áreas de incidência
Competências dos alunos, capacidades, desejos, a atitude do aluno e as suas possibilidades.
Princípios orientadores e atividades
Viagens a parlamentos, fábricas, tribunais, etc.
Atividades organizadas (viagens) – todos vão no mesmo dia. Periodos de formação.
Medições
Questionários de satisfação: para alunos e para a comunidade; efeito pós-escola: se a empresa lhes
oferece emprego depois de terminarem a escola.
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PROTÓTIPO 3: SAIR DA ZONA DE CONFORTO
Desafios
Demora muito tempo e os professores perdem aulas.
Falta de conhecimento e informação sobre as oportunidades de viagem e sobre as empresas.
Falta de vontade e de motivação das empresas, professores ou pais para envolver os alunos no
projeto.
Por vezes as empresas cobram dinheiro e a escola tem de pagar seguro. Pedir autorização ao
director e aos pais pode ser muito cansativo.
Aspirações
Responsabilidade, diversidade, a introdução de algo novo, oportunidade, variedade, enfrentar a
realidade, aplicar a teoria na prática, experiência nova, tentar conhecer a si mesmo, ver que a escola
não é assim tão má, abrir as suas mentes, socialização.
Tirar o medo, dar a oportunidade de mudar a perspectiva de uma vida de trabalho.
Áreas de incidência
Competências dos alunos, capacidades, desejos, a atitude do aluno e as suas possibilidades.
Princípios orientadores e atividades
Viagens a parlamentos, fábricas, tribunais, etc.
Atividades organizadas (viagens) – todos vão no mesmo dia.
Bolsas de estudo, escola parceira para intercâmbio de estudantes.
Alguns bons exemplos: Alunos de Portugal foram a Viena para este projeto e os alunos turcos à
Croácia. Objetivos: ver como as escolas funcionam noutro país, praticar o Inglês, e ver que o Inglês é
mesmo necessário para falar com os estrangeiros. Além disso, na Áustria e na Itália há a semana do
emprego onde os alunos escolhem que emprego querem experimentar durante uma semana.
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Relatório Transnacional “Educational Innovation to Tackle Youth Unemployment”
Medições
Questionários de satisfação: para alunos e para a comunidade; efeito pós-escola: se a empresa lhes
oferece emprego depois de terminarem a escola.
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PROTÓTIPO 4: AGORA – 100 CRIANÇAS, 100 ESTILOS DE APRENDIZAGEM
Desafios
Turmas grandes, conhecimento de todos os tipos de aprendizagem, volume de trabalho, falta de
motivação de professores e alunos, falta de apoio na sala de aula, incompreensão, padronização.
Aspirações
Dar o máximo aos alunos de acordo com o seu estilo de aprendizagem, motivação, atenção,
concentrar-se nos alunos, dando-lhes ferramentas para moldar, ensiná-los a descobrir o seu estilo e
como o usar.
Áreas de incidência
Os resultados do aluno, a confiança através da competência e a consciência dos seus estilos de
aprendizagem.
Princípios orientadores
Diversidade, compreensão, empatia, relação professor – aluno, introdução de um assistente de
professor, parceria e cooperação com outros professores e com os pais, com ajustamentos
constantes e balizados.
Atividades
Usar muitas ferramentas na sala de aula, diversidade, 50% de professores ativos e 50% de alunos
ativos, questionários de pré-avaliação e pós-avaliação, reuniões com os pais.
Medições
Definir orientações e ferramentas pedagógicas, se estão conscientes do seu estilo de aprendizagem
e se sabem como usá-lo.
Relatório Transnacional “Educational Innovation to Tackle Youth Unemployment”
Neste dia, professores e alunos visitaram também uma escola, guiados por estudantes locais. Nesta
visita puderam ver toda a escola e os cursos que oferece.
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Relatório Transnacional “Educational Innovation to Tackle Youth Unemployment”
Depois da visita, alunos e professores tiveram a oportunidade de interagir através de atividades
desportivas.
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Quarta-feira 27 de janeiro
Dois professores de Portugal apresentaram projetos:
EPIS, o qual é dedicado à mediação entre professores, pais e alunos e só atua quando há baixa
motivação e situações de falta às aulas, e
Crianças em risco, que é na verdade um serviço de apoio à criança e trata de casos de violência,
abuso de crianças, situações de negligência, etc.
Também apresentaram 3 casos reais e seus desfechos.
Discutimos sobre a situação nos nossos países e concluímos que não há suficientes serviços de
apoio a crianças nem suficientes assistentes sociais, pois é impossível para um assistente social
tratar de todos os casos que lhe são entregues.
Além disso, um projeto como o EPIS não existe na maioria dos países e julgamos que deveria existir
para que os casos “mais fáceis” não se tornassem um problema para os serviços de protecção de
crianças; não precisaria de ir tão longe.
Concluímos, também, que a lei não é respeitada de igual forma nos diferentes países, pois em
alguns deles, os pais são obrigados por lei e pela polícia a enviar os seus filhos à escola e a aparecer
nas reuniões e noutros não. Usámos o exemplo da comunidade cigana em Portugal que não
obedece à lei e que não são procurados pela polícia.
Relatório Transnacional “Educational Innovation to Tackle Youth Unemployment”
Os professores partilharam a sua experiência com casos similares que tiveram nas suas salas de aula
– a causa e a solução do problema são sempre os pais.
Discutimos, então, sobre o protótipo Interação entre famílias e escolas, realizado em Viena, que se
aproxima dos casos de estudo que observámos. Falámos sobre as suas atividades e alguns
exemplos práticos de como interagem com os pais nas escolas.
Concluímos que, na sua maioria, têm reuniões de pais frequentes e que isso é a chave para uma
relação de sucesso entre a escola e os pais.
Além disso, alguns têm um gabinete de apoio na sua escola e recomendam-no a todos.
Alguns professores partilharam histórias sobre conflitos que tiveram com pais e advertiram que, em
alguns casos, os professores não conseguem resolvê-los conversando. Os seus casos foram
extremos e a polícia esteve envolvida.
Um professor da Turquia deu o exemplo de uma actividade, que era a visita domiciliária feita pelo
professor, para criar uma ligação mais forte entre pais e alunos, e também para conhecer os seus
antecedentes e as condições em que as famílias vivem. Ele garantiu que resulta, uma vez que o
fazem frequentemente na Turquia e os resultados são bem melhores quando comparados com os
das reuniões escolares.
Por fim, repetimos os 4 protótipos que fizemos, concluindo que o mais fácil de incluir seria a
FORMAÇÃO PARA A LIDERANÇA e todos concordaram que a melhor maneira de o fazer seria
obrigando os professores a ir a uma reunião, por exemplo uma vez por semana, para discutir
problemas. Deve ser incluído na sua agenda.
Para CAPACITAR OS ALUNOS e SAIR DA ZONA DE CONFORTO é necessária a autorização do
director, pelo que verão o que poderão fazer quando regressarem a casa.
Para AGORA – 100 CRIANÇAS, 100 ESTILOS DE APRENDIZAGEM todos concordaram que é o
protótipo mais difícil de implementar. Veremos se alguém consegue arranjar uma forma para
descobrir o estilo de aprendizagem de crianças e ajustar a sua forma de ensino a cada indivíduo.
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Relatório Transnacional “Educational Innovation to Tackle Youth Unemployment”
Portugal – Workshop Transnacional (17 a 22 de abril 2016)
Domingo 17 de abril
Os professores reuniam-se para se conhecerem e, acompanhados por professores
portugueses, visitaram alguns locais da cidade, nomeadamente, os locais onde a maioria
dos workshops teriam lugar.
Segunda-feira 18 de abril
Agenda para o dia: cerimónia na Câmara Municipal, visita a Conímbriga (raízes comuns e
compreensão da história e da cultura) e visita social e cultural a Coimbra (Universidade e
Biblioteca Joanina).
Professores e alunos participaram numa cerimónia de boas-vindas presidida pelo
Presidente e pelo Vice-Presidente da Câmara Municipal. Apresentou a região em termos
económicos, das grandes indústrias e da produção. Falou sobre as potencialidades de
crescimento e de como a oferta educacional deve considerar as oportunidades futuras.
De seguida, foram conduzidos a Conímbriga, uma cidade romana antiga, onde puderam
contactar com as raízes comuns que são parte da nossa história comum. Os achados
arqueológicos contam-nos que Conímbriga foi habitada, pelo menos, entre o século IX A.C.
e o século VII-VIII D.C. Quando os Romanos chegaram, na segunda metade do século I A.C.,
Conímbriga era uma povoação fluorescente. Graças ao estabelecimento da paz na
Lusitânia, deu-se uma rápida romanização da população local e Conímbriga tornou-se uma
cidade próspera. Seguindo a profunda crise política e administrativa do Império,
Conímbriga sofreu as consequências das invasões bárbaras. Em 465 e em 468 Suabii
capturou e saqueou parte da cidade, abandonada por parte da sua população. Hoje em dia,
Conímbriga é uma área designada de monumento nacional.
A tarde foi passada em Coimbra, na Universidade de Coimbra.
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Relatório Transnacional “Educational Innovation to Tackle Youth Unemployment”
Terça-feira, 19 de abril
Agenda do dia: De manhã - Workshop sobre educação com o vereador local da cultura e
escritor. De tarde - workshop da Future Balloons sobre o modo como está a fluir a
implementação dos protótipos.
No workshop da manhã, em que participaram professores e apresentado pelo VicePresidente da Câmara Municipal, também professor, escritor e a pessoa responsável pela
educação no município, descreveram-se as diferentes ofertas educacionais e as
oportunidades existentes no nosso país e na nossa zona. Todos os participantes tiveram a
oportunidade de participar, comparando a realidade portuguesa com a dos seus países,
tornando assim, o workshop uma ferramenta valiosa para discussão.
De tarde, os professores participaram no workshop da Future Balloons – a implementação
dos protótipos.
1. Apresentação dos primeiros resultados da implementação partilhados em
Experience Fellow. Apresentação das boas práticas e dos erros mais comuns.
2. Apresentação da professora turca – Fatma Kılıç – sobre a implementação do
protótipo 25 “Estabelecer ligações – orientação educacional” na sua escola.
3. Contributos para o protótipo 15 AGORA “100 crianças, 100 estilos de
aprendizagem”, Kazim Bulut (TURQUIA).
4. Apresentação dos relatórios enviados de 3 professores de Itália, usando o protótipo
11 “Valorização da aprendizagem experiencial para a motivação”.
5. Outras apresentações dos portugueses - Escolíadas – e italianos – Digital Storytelling
– teachers.
Relativamente ao ponto 1 - Apresentação dos primeiros resultados da implementação
partilhados em Experience Fellow. Apresentação das boas práticas e dos erros mais comuns.
(ver anexo 1)
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Relatório Transnacional “Educational Innovation to Tackle Youth Unemployment”
Relativamente ao ponto 2 - Apresentação da professora turca – Fatma Kılıç – sobre a
implementação do protótipo 25 “Estabelecer ligações – orientação educacional” na sua
escola.
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Melhorar a ligação entre o nível educacional utilizando orientação educacional
O Objectivo da Exploração: Medir as expectativas dos alunos da Escola Secundária Profissional, sobre o
seu futuro e dos seus empregos depois das sessões de esclarecimento sobre pós-graduações e cursos
profissionais.
Método
De acordo com as contribuições / propostas do 6º protótipo de Babele sob o projeto EI YoU!, pessoas
que se formaram na Escola Secundária Profissional de Niğde reuniram-se com os atuais alunos. Para
esclarecer os alunos, Cemal BAYKAN que se formou no departamento de eletrónica da nossa escola e
que criou o próprio emprego em sistemas de segurança e automações industriais. E Ünver KIZILAY que
trabalha no município de Niğde, e que se formou no departamento de informática da nossa escola. Os
alunos foram informados sobre a experiência de negócios de antigos alunos já formados e sobre as
vantagens de se formarem numa escola profissional na vida empresarial. Pretendemos mostrar que a
sua educação vocacional (formação) está diretamente relacionada com os seus futuros sucessos e os
seus possíveis empregos. Com esta iniciativa, admitiu-se o aumento da relação e da motivação dos
alunos com a sua escola.
Tendo em conta as expectativas dos alunos sobre temas como escola, trabalho, emprego, o mesmo
questionário (inquérito) foi implementado aos mesmos alunos antes e após a reunião. Para separar os
alunos que participaram no questionário, foi determinado um primeiro grupo antes do questionário e
um segundo grupo depois da informação, da partilha de experiências, etc. Participaram no inquérito
100 alunos do primeiro grupo e 98 alunos do segundo. Os resultados dos inquéritos foram avaliados
com o programa SPSS 22 e quer os resultados tenham sido significativos ou não, foram avaliados de
acordo com a medição S Likert Independent Samples Test.
A primeira pergunta colocada aos estudantes foi “Podem usar o conhecimento, aptidões adquiridas na
escola, na sua vida diária?” No primeiro grupo, 32% dos alunos disse que não podiam usar o
conhecimento e as aptidões adquiridas na escola na sua vida diária, mas no segundo grupo 18% dos
alunos pensavam dessa maneira! Por outro lado, os alunos do primeiro grupo que disseram que podiam
usar os conhecimentos e as aptidões na sua vida diária foi de 19% mas no segundo grupo atingiram
57%.
No final, o resultado do teste mostrou que há uma significativa diferença entre os dois grupos.
Podemos pensar que esta sessão de esclarecimento é eficaz para os alunos.
Foi colocada a questão aos alunos “O que pensam sobre a ideia de todo o pessoal qualificado serem
antigos alunos formados nas escolas secundárias profissionais”.
Podemos ver grandes e importantes diferenças pelas respostas dos alunos a esta questão. Por exemplo,
antes da conferência apenas 27% dos alunos deu uma resposta positiva àquela questão, pois não
tinham qualquer ideia sobre o pessoal qualificado, mas depois da reunião 50% dos alunos deram uma
resposta positiva sobre este assunto.
Relatório Transnacional “Educational Innovation to Tackle Youth Unemployment”
Como resultado, o T- Test também mostrou que há uma diferença significativa entre os estudantes dos
dois grupos de 0,004.
A outra questão do inquérito foi “Por que é que os estudantes preferem as escolas secundárias
profissionais?” A percentagem de alunos que respondeu que vinham para aqui para seguir para um
departamento de engenharia de uma universidade também mudou significativamente! O valor de
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0,011 da análise do T-Test confirma isto mesmo. E é também possível afirmar que, de acordo com a
média de Likert, esta proporção é de 3.0102 para o primeiro grupo e de 3.5104 para o segundo grupo.
Nos outros temas de pesquisa, foi visto que não havia diferenças significativas entre as ideias dos
alunos.
AVALIAÇÃO
De acordo com os resultados do questionário, observou-se que os alunos do 9º ano desconhecem as
vantagens das suas conquistas para os seus empregos futuros depois da sua formação. Mas esta
situação decresce, obviamente, nos anos superiores. Pode dizer-se que é benéfico reunir alunos do 9º
ano com os alunos já formados, que são já bem sucedidos nos seus empregos.
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Relativamente ao ponto 3 – Contribuições para o protótipo 15 AGORA “100 crianças, 100
estilos de aprendizagem”, Kazim Bulut (TURQUIA).
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Relativamente ao ponto 4 – Apresentação dos relatórios enviados por 3 professores de
Itália, usando o protótipo 11 “Valorização da aprendizagem experiencial para a motivação”.
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Quarta-feira, 20 de abril
Agenda do dia: reflexão sobre a educação e a motivação / falta de motivação dos
estudantes, com um membro da Câmara Municipal, e apresentação sobre motivação, pela
psicóloga escolar. De tarde visita ao agrupamento de escolas.
Professores e alunos passaram o dia juntos, participando nas mesmas atividades:
De manhã, assistimos a dois workshops sobre como superar obstáculos e Reflexão sobre
Educação e motivação / desmotivação dos estudantes. Foram apresentados por um
membro da Câmara Municipal (ver anexo 2), que partilhou connosco a maneira de gerir a
entrada no mundo de trabalho e pela psicóloga do agrupamento de escolas, que desafiou
os alunos a nunca desistirem e a procurar sempre soluções para superar os obstáculos que
possam enfrentar na sua vida académica.
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Apresentação da psicóloga escolar
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Quinta-feira, 21 de abril
De manhã, os professores assistiram a um workshop apresentado pela Future Balloons:
“Experiências motivacionais com professores”.
Ensinar é uma das profissões mais duras e os professores são dos profissionais com as maiores
taxas de esgotamento em muitos países. Durante esta sessão a intenção foi enredar os
participantes num diálogo e auto-reflexão positivos:
“Parar de duvidar de si próprio e de se enervar. Em alternativa, dê a si próprio um merecido
elogio. Não precisa de esperar por um grande feito para celebrar o sucesso.”
Relatório Transnacional “Educational Innovation to Tackle Youth Unemployment”
Começamos por encontrar os 5 maiores talentos e as 5 maiores fraquezas, utilizando o
desenho de ambas as mãos.
TALENTOS
FRAQUEZAS
Cada professor escolheu o talento mais importante para o seu desempenho como professor.
Noutra página, desenharam a sua imagem. De seguida escolheram a parte do corpo mais
importante para mostrar o talento escolhido. Reviram o desenho para tornar essa parte maior
e mais evidente.
O desenho final representou o seu professor “super-herói” com um superpoder especial.
Deram-lhe um nome e apresentaram-no a todo o grupo. A troca demonstrou que os
professores têm muitos superpoderes e que cada professor tem a sua maneira de ensinar.
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Relatório Transnacional “Educational Innovation to Tackle Youth Unemployment”
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A tarde foi passada em conjunto, alunos e professores, no workshop – “Cidadania
Marítima” (Capitania do porto da cidade)
Ligado ao tema “Os jovens e o mar” e porque o nosso mercado de trabalho está sobretudo
ligado ao mar, foi-lhes dada a oportunidade de participar num workshop da Polícia
Marítima. De seguida fizeram uma viagem de barco pelo rio Mondego, onde puderam ver o
porto e algumas atividades relacionadas com locais de pesca.
Relatório Transnacional “Educational Innovation to Tackle Youth Unemployment”
Anexo 1: Experience Fellow – Apresentação de boas práticas e
dos erros mais comuns
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Relatório Transnacional “Educational Innovation to Tackle Youth Unemployment”
Anexo 2: Apresentação, por um membro da Câmara
Municipal – Conceitos do mercado de trabalho, medições de
trabalho ativo, Empreendedorismo
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