Clipping SMS segunda-feira, 18 de agosto de 2014.p65

Transcrição

Clipping SMS segunda-feira, 18 de agosto de 2014.p65
CLIPPING SMS
Secretaria Municipal de Saúde
Segunda-feira, 18 de agosto de 2014
Matéria transcrita do site da SMS
Secretaria Municipal de Saúde conclui a
primeira etapa da reforma do
laboratório de leishmaniose do CCZ
A Célula de Vigilância Ambiental e de Riscos Biológicos, e o
Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Secretaria
Municipal de Saúde (SMS), promoveram a primeira reforma
do Laboratório de Leishmaniose (Calazar) Canina do CCZ.
resultado é concluído em apenas 30 minutos, e o segundo é o
diagnóstico de ELISA que é a prova conclusiva para
determinar o resultado sorológico positivo ou negativo do
animal.
Com o intuito de proporcionar uma melhor qualificação das
atividades no laboratório, bem como agilizar o processamento
de amostras e o atendimento à população. O equipamento de
saúde contou com uma ampliação dos espaços, adequação
dos fluxos, mobiliário novo e pinturas.
A equipe de profissionais que compõem o corpo do
laboratório é formada por um doutor em biotecnologia de
saúde, uma médica veterinária e uma bioquímica, que de
acordo com o gerente da Célula de Vigilância Ambiental,
Nélio Morais, o quadro de recursos humanos é de extrema
competência e dedicação ao trabalho. “Raros são os
laboratórios públicos ou privados nesse País que detém nos
seus quadros de profissionais um doutor como responsável
técnico, isso nos dá ainda mais segurança e credibilidade para
desenvolver nosso trabalho”, ressaltou Nélio Morais.
Umas das principais funções do laboratório é identificar o
diagnóstico laboratorial da leishmaniose canina submetendo o
animal a passar por dois testes: o primeiro é o teste rápido
DPP (Dual Parth Platform ou Plataforma de Duplo
Compartilhamento), que é uma triagem em que o seu
Matéria transcrita do site da SMS
Quinta-feira, 14 de agosto de 2014
SMS participa de oficina para
redução da mortalidade materna
O município de Fortaleza é sede da "Oficina das Ações
Estratégicas para Redução de Morte Materna - Região
Nordeste", que será realizada nos dias 18 e 19 de agosto, no
Centro Universitário Christus (Unichristus - Campus Parque
Ecológico).
O evento é promovido pelo Ministério da Saúde (MS), em
parceria com a Prefeitura Municipal de Fortaleza (PMF) e com
a Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa). O objetivo é
repactuar os compromissos e as ações prioritárias para redução
da morte materna, além de aprofundar a metodologia acerca
dessa temática.
O público-alvo são as maternidades prioritárias indicadas pelo
MS, que no Ceará são: as maternidades Escola Assis
Chateaubriand (Meac), do Hospital Geral Dr. César Cals, do
Hospital Geral de Fortaleza e da Santa Casa de Misericórdia de
Sobral.
A SMS, por meio da área técnica de Atenção à Saúde da
Mulher, participa da oficina para contribuir com o debate e na
elaboração de estratégias para a
redução da mortalidade materna e, também, para compartilhar
as experiências de Fortaleza.
Serviço
Oficina das Ações Estratégicas para Redução de Morte
Materna - Região Nordeste
Data: 18 e 19 de agosto/ 2014
Hora: 8h30 às 17h30/ 9h às 18h
Local: Unichristus - Campus Parque Ecológico (Rua João
Adolfo Gurgel, 133 - Cocó).
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Matéria transcrita do site da SMS
Quinta-feira, 14 de agosto de 2014
SMS promove oficina para validação
das diretrizes clínicas
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio da Célula
de Atenção às Condições Crônicas, promove, na próxima
segunda-feira (18/8), a "Oficina de validação externa das
diretrizes clínicas de hipertensão arterial e de diabetes
mellitus", que será realizada no hotel Oásis Atlântico Imperial,
a partir das 8h30.
O objetivo do encontro é fazer a validação externa das
diretrizes clínicas para atenção à hipertensão e diabetes, por
meio da participação de especialistas representantes das
sociedades civis organizadas e da rede municipal e estadual de
saúde. Serão mais de 25 médicos especialistas em cardiologia,
endocrinologia, geriatria e saúde da família. Na oportunidade,
os profissionais vão analisar as diretrizes levando em
consideração o seu propósito, as recomendações clínicas e o
rigor científico.
A oficina tem uma carga horária de 3 horas e conta com
atividades educacionais como exposições dialogadas,
trabalhos em grupo e plenário.
Serviço
Oficina de validação externa das diretrizes clínicas de
hipertensão
arterial e de diabetes mellitus
Data: 18/08/14
Hora: 8h30 às 11h30
Local: Hotel Oásis Atlântico Imperial (Av. Beira-Mar, 2500 Meireles)
Matéria transcrita do jornal O Povo - Cotidiano
Crack é mais grave em 34 cidades
Mapeamento realizado pelo Observatório do Crack indica que 75,5% das cidades no
Estado já apresentam circulação da droga. Para assessora, crack já alcançou todo o
Ceará
Os primeiros passos de Wesley do Nascimento, 25, nas drogas
são como o de muitos que se arriscam nesse mundo. Os
amigos apresentaram a maconha aos 14, aos 16 ele descobriu a
cocaína. Tudo consumido, segundo ele, aos fins de semana. No
ano seguinte, quando o crack entrou na vida, o efeito foi
“devastador”. “Eu cheguei ao ponto de dormir pensando na
droga e acordar pensando no que eu ia ter que fazer, furtar,
para conseguir mais”. Ele tinha 17 e morava em Pacatuba, com
72 mil habitantes.
O município, na Região Metropolitana, é citado no Observatório
do Crack, mapeamento desenvolvido pela Confederação
Nacional de Municípios (CNM). Outros 138 municípios
também relataram circulação da droga em seu território. Do
total dos 184 no mapa, 30 não foram pesquisados. Foram 34
cidades em que foi classificado como alto o nível dos problemas
relacionados ao crack.
Wesley, que está se recuperando na Comunidade Atos, em
Fortaleza, relata que em Pacatuba o tráfico domina a cidade.
“Interior é carente, nem todo mundo tem condições de pagar
tratamento. Eu via meninas novas se prostituindo, menino novo
morrendo, traficante matando”.
Na avaliação da assessora especial de Políticas Públicas sobre
Drogas do Governo, Socorro França, a droga está presente em
todos os municípios cearenses. “O trabalho com dependente
químico é lento, porque a doença é progressiva e incurável.
Temos consciência que é um trabalho doloroso, porque as
recaídas estão aí. Nesse trabalho, nós partimos do zero”.
A expectativa é pela inauguração do Centro de Referência, que
funcionará na Escola Juvenal Galeno, no Centro. Ainda sem
prazo. De acordo com Socorro, falta finalizar a parte estrutural
da sede antes da mudança.(Viviane Sobral)
VIDA
“Por causa do crack eu cheguei a…”. As reticências dessa
frase podem comportar um mundo. No de Joana (nome
fictício), 36, inclui dramas como “furtar, ter tuberculose,
abandonar filhos, ser presa, me prostituir”. O contato com as
drogas começou aos 16. Na sequência, vieram o cigarro, álcool,
maconha e cocaína, segundo ela, por influência de amigos.
“O crack foi devastador. Perdi o emprego, a responsabilidade.
Para sustentar o vício, tirei tudo da casa da minha mãe”, conta.
O uso foi dos 20 aos 35. Depois de três internações malsucedidas, Joana soube que um primo estava na unidade de
acolhimento Dr. Silas Munguba.
A moça pediu para ser internada e lá passou sete meses. No
feriado da padroeira de Fortaleza, completou um ano limpa, já
de volta ao convívio familiar, com emprego novo e aparência
renovada.
O período na unidade ela lembra com carinho. Foi bom para
parar, pensar, aprender a valorizar as pequenas coisas que a
droga não deixava enxergar. O crack a trouxe uma tuberculose.
A tuberculose a levou um pulmão. Mas ela conseguiu recuperar
a vida.
(Leia mais sobre o crack nas páginas 3 e 4)
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Matéria transcrita do O Povo - Cotidiano
CRACK
Histórias de quem está vencendo o vício
A dependência química é uma doença que não tem cura. Apesar disso, há exemplos de
quem está superando o vício. Em muitos casos, trabalham na prevenção e recuperação de
outros dependentes
O caminho do
crack é de pedra. É
pedra no percurso,
difícil e doloroso, é
pedra nos pedaços
queimados no
cachimbo, que
atingem o cérebro
em até 15
segundos. E já
abriu chão pelo
Interior. No Ceará, a droga está em 75,5% dos municípios, e
em 39% do Estado os problemas relacionados à sua
circulação estão avaliados em nível alto, segundo o
Observatório do Crack, iniciativa da Confederação Nacional
de Municípios (CNM).
No caminho, o crack vai levando milhares. A estimativa mais
completa e recente, datada de 2013, totalizou 350 mil
usuários no Brasil, conforme a Fiocruz. Nesse caminho,
passaram Guilherme, Hélio e Joana (este, fictício). São
histórias que nunca se cruzaram, mas carregam tantas
semelhanças - delitos, noites na rua, internações, sofrimento
familiar. A droga leva a esperança, até que eles conseguiram
sair do trajeto. A dependência química é incurável, mas hoje
eles estão limpos e contam suas histórias em O POVO.
Para a professora da Universidade Federal de Minas Gerais
(UFMG), especialista em dependência química e doutora em
Enfermagem Psiquiátrica, Amanda Reinaldo, na recuperação
há o consenso internacional de que o relacionamento
interpessoal, ou seja, a atenção individualizada, tem papel
importante no tratamento do dependente químico.
Ela ressalta o apoio da família com parceira. “Mas ela só vai
‘agir de forma adequada’ se tiver apoio, orientação e
atendimento dos serviços de atenção da rede de saúde, de
assistência social e jurídica”. A compreensão de que a
dependência química é uma doença também é importante,
principalmente no que concerne a redução do estigma e
preconceito que o usuário de drogas sofre.
O tratamento involuntário divide opiniões em todo o mundo.
A especialista afirma que estudos preliminares já apontam o
aumento da reincidência do uso após a alta de uma
internação compulsória em comparação a internação
voluntária. Mas acredita que outras experiências são
possíveis. “O consultório na rua é uma proposta fantástica
que tem tido excelentes resultados. Devemos, enfim, investir
nas modalidades de atenção que tem apresentado bons
resultados e deixar de lado as que violam os direitos”, avalia.
A SORTE DE TER ANJOS
A vida de Guilherme Bezerra Walraven percorre trajetória
similar a de muitos dependentes químicos. Mas quem ouve
essa história, que já foi narrada em O POVO, em 2011, pode
estranhar que tanto tenha acontecido a um jovem de apenas
27 anos. Hoje, a energia que já foi gasta acendendo cachimbo
ele usa no Instituto Caminho da Luz, clínica de reabilitação da
qual é proprietário desde 2012.
Como tantos, Guilherme, estudante de Psicologia, tem origem
na classe média, porque o crack não domina apenas favelas.
Chegou a dormir na rua - inclusive na Cracolândia paulista,
enrolado em um lençol junto a outros “zumbis”. Furtou, foi
preso, vendeu droga sintética, fugiu de internação - não nessa
ordem nem apenas uma única vez. Enganou os pais e a si
mesmo em diversas situações. O fundo do poço foi quando
tentou suicídio.
Depois de seis meses em tratamento e dois anos trabalhando
no Instituto Volta Vida, quis voltar e ganhar o mundo. “Eu tinha
um ex-interno que partilhava da mesma vontade de começar
um projeto”. Juntos, conheceram o espaço no bairro da
Precabura que depois ele passaria a administrar. “Minha mãe
(Diva Bezerra, que acompanhou a entrevista) sempre disse
que eu tenho a sorte de ter anjos”. O anjo era a agora amiga
Maria do Carmo de Carvalho, que trabalhava voluntariamente
no lugar.
Quando a dona quis fechar o espaço, eles juntos assumiram a
missão de continuar. Hoje, o Instituto Caminho da Luz tem 20
pacientes, que veem no dono uma inspiração. A primeira foi
Maria, senhora de 50 anos que Guilherme conheceu nas ruas,
no vício. “Eu prometi que, quando conseguisse sair, ia ajudá-la
com tratamento um dia”. Maria perdeu os pais e tem perdido
os filhos para o crack. Mas se mantém limpa, coordena a
cozinha e hoje possui salário próprio.
O sonho é de continuar e ampliar a clínica. “Um dia, quem
sabe, ser um modelo de clínica. E quero ter outra, mas como
projeto social, sem fins lucrativos”, projeta. Guilherme se
descreve como resultado da persistência - da família e de
outras pessoas que acreditaram nele. “Para a sociedade, digo
que nunca desista do ser humano. Para os dependentes, repito
uma frase de um conselheiro que faz parte da oração de São
Vicente: ‘quem não vive para servir, não serve para viver’”.
Serviço
INSTITUTO CAMINHO DA LUZ
Contato: 3476 3754 | 9744 1516
(Continua na próxima página)
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A PALAVRA DEUS
Francisco Hélio hoje, aos 35 anos, quando percorre o
caminho de casa, na Comunidade das Quadras, lembra dos
becos que usava para fumar crack. “Eu já cheguei a dormir
nesse cantinho”, aponta. A droga ele começou com 15, mas o
crack só chegou depois. Tudo fruto da curiosidade. Foram
sete anos no vício, até os 28.
“Antigamente, cocaína era só com os ricos. Então, quando o
crack chegou nas favelas, foi ganhando espaço, porque o
efeito é em 10 segundos. É você fumando um aqui e já
pensando no dinheiro para comprar outra pedra, que custa
uns R$ 5”, descreve.
Quando começou a vender as coisas de casa, conta ter tido
noção que não dava mais para continuar lá.
O momento mais difícil foi quando contraiu tuberculose. “Eu
tomava remédio para me drogar”. Foi no Centro de
Recuperação Leão de Judá que ele começou a mudar o rumo
que, segundo a mãe, dona Fátima, o levaria à morte. Foram
quatro meses e dez dias, período menor que o normal. “Se
você não tiver algo em que sustentar, você recai. Para mim,
foi a palavra de Deus”
Hoje, Hélio, que é irmão do presidente nacional da Central
Única das Favelas (Cufa), Preto Zezé, trabalha como porteiro
e alimenta sonhos. Realiza um trabalho de prevenção e
aconselhamento junto a detentos em unidades prisionais na
Região Metropolitana. “Só em ver a gente eles já ficam com
lágrimas nos olhos. Nós levamos a palavra e falamos que eles
precisam valorizar a liberdade quando saírem”.
As vontades de Hélio daqui pra frente somam construir um
lar, ser inspiração para outros e um dia, talvez, escrever um
livro, revela meio tímido. “Às vezes, as mães daqui me
chamam para incentivar os filhos, vou lá e aconselho, nesse
momento é que eles precisam mais de atenção”.
RECAÍDA
No meio de quem quer sair do caminho do crack também
existem as recaídas. A tese da psicóloga e doutora em
Psiquiatria pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(UFRGS), Rosemeri Pedroso, apontou que 50% dos jovens
dependentes recairam até 10 dias após a alta e 34%
precisaram retomar o tratamento na rede pública.
Entre o grupo de adultos, 43,4% tiveram de se reinternar até
cinco vezes ao longo de três anos. A pesquisa demonstrou
também que um terço dos usuários de drogas se envolve com
a prática de crimes durante o período de três meses. A
amostragem envolveu mais de 300 adolescentes e adultos.
Os motivos, cita Rosemeri, inclui a volta para onde há
facilidade para recair, sem emprego e chances para o
envolvimento com o crime, entre outros fatores de um
contexto desfavorável. “Assim, não se espera que o usuário
de crack volte à sua condição original anterior ao uso da
droga, mas que desenvolva novas estratégias para lidar com
as suas dificuldades acerca da droga e a problemática
associada”, afirma Rosemeri.
75,5% dos municípios no Estado já presentam
circulação da droga. A história da moça que, por causa
do crack, abandonou os filhos
Matéria transcrita do jornal O Estado - Opinião
EDITORIAL
Saúde em primeiro lugar
Uma pesquisa realizada pelo Datafolha em sete
estados, incluindo o Ceará, aponta que a saúde pública
sempre é, segundo a avaliação da população, a pior área
da administração estadual. O instituto ouviu opiniões
de cidadãos nos estados de São Paulo, Minas, Rio, Rio
Grande do Sul, Paraná, Pernambuco e Ceará, além do
Distrito Federal. Juntos, esses locais concentram 63%
do eleitorado brasileiro. O percentual de eleitores que
apontou a saúde como pior área variou de 32% a 60%,
conforme o Estado. Em todos os governos, a liderança
da saúde foi isolada, bem distante da segunda pior área
(segurança/polícia, na maioria dos casos).
Uma explicação para esse quadro de descontentamento
com a saúde – que passou à frente, nas últimas
décadas, de outros setores tradicionalmente
reclamados pela população brasileira – passa pela
estabilização da economia que, desde os anos 1990,
com a estabilidade financeira advinda com o sucesso
do Plano Real, temas como inflação, fome e trabalho
perderam posições no ranking de preocupações dos
brasileiros, um vácuo que foi preenchido pela saúde.
Nada mais natural que, uma vez reduzidos os índices de
pobreza e de desemprego, os eleitores se voltem para
questões mais estruturais. E os políticos, claro, sabem
dessa insatisfação, afinal, o tema “saúde pública”
domina nove de dez plataformas de governos
apresentadas pelos candidatos em todos as instâncias.
Além disso, desde a Constituição de 1988, a saúde
sempre aparece como um setor que concentra grandes
quantidades de verbas, e a cobrança por melhorias
passa a ser mais incisiva. Que, nestas eleições, os
candidatos possam discutir, para além de promessas
vazias, propostas para melhorar a qualidade da gestão
no setor, já que, se por um lado, sempre falta dinheiro
para investir na saúde, por outro, os vazamentos no
caixa decorrentes de má gestão e corrupção fazem
sangrar a qualidade do atendimento ao povo.
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Matéria transcrita do jornal O Estado - Cotidiano
Quinta-feira, 14 de agosto de 2014
Nigéria relata mais um caso de ebola
A Nigéria confirmou
mais um caso de
ebola, elevando a 11
o total de infectados
no país, o ministro da
Saúde disse nesta
quinta-feira (14).
O novo caso, assim
como os demais, é
uma pessoa em
Lagos, que teve
contato com Patrick
Sawyer, o liberianoamericano que trouxe
o ebola para a Nigéria
em um avião no dia 20 de julho, segundo o ministro
Onyebuchi Chukwu.
Na quarta (12), o país anunciou a terceira morte por
ebola, também de uma pessoa que teve contato com
Sawyer.
O presidente da Nigéria, Jonathan Goodluck, declarou
semana passada “estado de emergência” para lutar
contra o vírus.
O surto de ebola na
África Ocidental já
matou 1.069 pessoas
desde que surgiu em
março na Guiné, de
onde se espalhou para
Serra Leoa, Libéria e
Nigéria.
Segundo balanço da
OMS divulgado nesta
quarta, são 1.975
casos entre
confirmados,
prováveis e suspeitos.
O vírus do ebola, transmitido pelo contato direto com
sangue e fluidos corporais de pessoas ou animais
infectados, causa hemorragias graves e tem taxa de
mortalidade de até 90%.
DA REDAÇÃO DO ESTADO ONLINE
[email protected]
Fonte: Folhapress - (AG)
Matéria transcrita do jornal O Estado - Nacional
Sexta-feira, 15 de agosto de 2014
OMS esclarece que risco de
transmissão de ebola em viagens
aéreas é baixo
A Organização Mundial da Saúde (OMS) esclareceu
que o risco de transmissão do vírus ebola em viagens
aéreas é baixo e que, portanto, não aconselha
restrições de voos partindo dos locais onde está
havendo surto da doença e nem com destino a eles.
Desde março deste ano foram registrados 1.975 casos
de ebola nos países africanos de Serra Leoa, da Guiné,
Libéria e Nigéria, sendo que o surto se concentra nos
três primeiros. Dos infectados, 1.069 morreram em
decorrência da febre hemorrágica causada pelo vírus.
A diretora de Capacidades Globais, Alerta e Resposta
da OMS, Isabelle Nuttall, ressaltou que, ao contrário
de doenças como gripe e tuberculose, o vírus em
questão não está no ar. A contaminação só se dá por
meio do contato direto com fluidos corporais de
alguém contaminado, o que é muito difícil acontecer
em um voo.
Além disso, a diretora salientou que pessoas com o
vírus ebola raramente têm condições físicas de viajar.
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Matéria transcrita do jornal Diário do Nordeste - Cidade
Sábado, 16 de agosto de 2014
EBOLA
OMS alerta que epidemia do ebola,
subestimada, requer mais
mobilização
A Organização coordena um possível aumento da resposta internacional. O Programa
Mundial de Alimentos fornecerá ajuda a um milhão de pessoas
recolheram provas que demonstram que o
número de casos reportados e o de mortos
subestimam amplamente a magnitude da
epidemia”. O mais recente balanço da
OMS indica que, no dia 13 deste mês, a
epidemia no Oeste da África tinha deixado
1.145 pessoas mortas, das quais 380 na
República da Guiné, 413 na Libéria, 348
em Serra Leoa e quatro na Nigéria.
Diante da situação, “a OMS coordena um
aumento maciço da resposta internacional
com o apoio individual de diversos países,
agências de controle de doenças e agências
das Nações Unidas”. A OMS acrescentou
que os centros norte-americanos de
Médicos Sem Fronteiras desinfetam um saco onde estava
controle e prevenção de doenças irão
o corpo de uma vítima Ebola FOTO: CARL DE SOUZA/AFP
equipar os países afetados de
computadores para poder ter uma visão em tempo real
Diante da propagação na África Ocidental da epidemia
da febre hemorrágica causada pelo vírus ebola, a
da evolução da epidemia.
Organização Mundial da Saúde
O Programa Mundial de Alimentos
(OMS), a Cruz Vermelha
(PMA) da ONU anunciou que
Internacional e várias organizações
não governamentais (ONGs)
Diante da situação, fornecerá ajuda nutricional para um
de pessoas em Serra Leoa,
insistiram na necessidade de uma
“a OMS coordena milhão
Libéria e Guiné. Até o momento, o
mobilização maior para lutar contra o
PMA dava ajuda a alguns milhares de
micro-organismo. Segundo essas
um aumento
pessoas nestes países.
entidades, a magnitude da epidemia
maciço
da
resposta
foi subestimada.
O novo secretário-geral da Federação
internacional
com
A ONG Médicos sem Fronteiras
Internacional da Cruz Vermelha e do
o apoio individual Crescente Vermelho (FICV), o
(MSF) advertiu que a crise provocada
pelo ebola ultrapassa a capacidade
Elhajd As Sy, que acaba de
de diversos países, senegalês
das organizações de ajuda para frear
retornar a Genebra depois de uma
essa epidemia. A situação provocada
viagem pelar Guiné e Serra Leoa,
agências de
pelo vírus ”se deteriora, movendo-se
opinou que a comunidade
controle de
mais rápido que nossa capacidade
internacional deve superar o medo e
para enfrentá-lo; como em tempos de
reforçar sua resposta e seu apoio.
doenças e
guerra, temos uma falha total das
(das agências de notícias)
agências
das
infraestruturas”, declarou a diretora
NÚMEROS
da MSF, Joanne Liu.
Nações Unidas”
1.145
A OMS afirmou em Genebra que “os
Pessoas morreram em decorrência
funcionários presentes nas zonas de epidemia
da epidemia na África Ocidental
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Matéria transcrita do jornal Diário do Nordeste - Nacional
Sábado, 16 de agosto de 2014
TRANSPLANTE DE MEDULA
Saúde vai regular leitos de hospitais
Brasília. O Ministério da
Saúde pretende dobrar a
capacidade de transplante
de medula óssea no Brasil,
sobretudo o alogênico quando doador e receptor
são pessoas diferentes. A
meta foi anunciada pelo
Registro Nacional de
coordenador-geral do
Doadores de Medula
Sistema Nacional de
Óssea - mapas genéticos Transplantes do Ministério
de doadores voluntários da Saúde, Heder Murari
- é hoje o maior do
Borba, no 28º Congresso da
mundo, com 3,4 milhões Sociedade Brasileira de
Transplante de Medula
de registros FOTO:
Óssea, em Belo Horizonte.
REUTERS
No evento, que começou na
quinta (14) e termina amanhã, Borba anunciou ainda que o
ministério vai passar a regular os leitos dos hospitais
transplantadores em âmbito nacional, a partir de janeiro do ano
que vem.
“Se um médico não conseguir vaga para internar o paciente
naquela semana, vamos remover esse paciente para um lugar
onde haja vaga e assim aumentar a velocidade de progressão
na lista desses pacientes”, disse o representante do ministério.
A regulação nacional também vai possibilitar mensurar a
sobrevida dos pacientes. Heder Murari Borba explicou que o
esforço do país, nos últimos dez anos, foi o de constituir o
Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome) mapas genéticos de doadores voluntários, quando não há
doador na família, que é hoje o maior do mundo, com 3,4
milhões de registros. “Agora não temos mais dificuldades de
encontrar doadores, a dificuldade é alocar os potenciais
receptores para fazer o transplante”, comentou ele, que não
divulgou os valores dos aportes financeiros.
O ministério prevê a ampliação do serviço sobretudo no Norte
e Nordeste, onde não existe nenhum hospital credenciado para
esse tipo de transplante. Nas demais regiões a ideia é ampliar
os leitos e equipes nos hospitais credenciados já existentes.
Matéria transcrita do jornal Diário do Nordeste - Internacional
Sábado, 16 de agosto de 2014
EBOLA
Epidemia se alastra com muita rapidez
Genebra. A epidemia do vírus ebola que atinge a África
Ocidental está se alastrando e a situação se deteriora mais
rapidamente do que a capacidade de resposta, advertiu ontem
uma responsável da organização Médicos sem Fronteiras
(MSF). Joanne Liu, diretora da MSF, falou após uma visita de
dez dias à região.
“Estamos perante uma total falência das infraestruturas”, disse
Liu, considerando que, se a situação não for estabilizada na
Libéria, nunca se estabilizará a região. “Trata-se apenas da
ponta do iceberg”, advertiu a responsável da organização não
governamental de prestação de cuidados médicos a pessoas
contaminadas. A MSF está presente nos três países mais
afetados: Guiné-Conacri, Libéria e Serra Leoa. A ONG tem na
região 692 pessoas, incluindo 72 estrangeiros.
Número total
de pessoas
sob
observação
em Lagos,
na Nigéria, é
agora 169,
segundo o
ministro da
Saúde
nigeriano, Onyebuchi Chukwu
FOTO: REUTERS
de exames, feitos na França.
A doença, que se transmite por contato direto com o sangue e
fluídos corporais de pessoas ou animais infetados, causa graves
hemorragias e pode atingir uma taxa de mortalidade de 90%.
Esta é a primeira vez que se identifica uma epidemia de ebola
na África Ocidental.
A epidemia de ebola já matou mais de mil pessoas, de um total
de 1.849 casos de infecção, segundo balanço da Organização
Mundial da Saúde (OMS). Os primeiros casos foram
identificados em março, em áreas próximas a florestas do Sul
da Guiné, com a morte de 59 pessoas. Especialistas não
conseguiram identificar o vírus na origem do surto, cujos
sintomas começaram a surgir seis semanas antes do resultados
Nigéria
Uma enfermeira nigeriana, que acompanhou um norteamericano morto no fim de julho pelo ebola, morreu em razão
da doença. Já foram registradas quatro mortes no país. Justina
Obi Echelonu morreu na madrugada de quinta-feira (14), depois
ficar em quarentena por ter tratado o norte-americano Patrick
Sawyer. Ele viajou da Libéria para a Nigéria e foi o primeiro
caso de morte pelo vírus em território nigeriano. “O número
total de pessoas sob observação em Lagos é agora 169”, disse
o ministro da Saúde nigeriano, Onyebuchi Chukwu. Esses 169
casos suspeitos estiveram em contato com pessoas que ficaram
de quarentena depois de contactar diretamente com Sawyer.
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Matéria transcrita do jornal Diário do Nordeste - Cidade
Domingo, 17 de agosto de 2014
CAMPANHA
Doe de Coração completa 12 anos
Movimento tem saldo positivo. Conforme a ABTO, no primeiro trimestre, CE foi líder em
transplante de fígado
Tradicionalmente no
mês de setembro, a
campanha Doe de
Coração busca
sensibilizar a
sociedade sobre a
importância da doação
de órgãos
FOTO: ALEX COSTA
Um gesto de amor que pode
salvar vidas. O Movimento Doe
de Coração, realizado sempre no
mês de setembro, vem
levantando a bandeira em prol da
doação de órgãos e tecidos e,
neste ano, celebra a sua 12ª
edição com saldo positivo.
Conforme dados da Associação
Brasileira de Transplante de
Órgãos (ABTO), no primeiro
trimestre de 2014, o Ceará é o
primeiro lugar em transplante de
fígado do País.
A campanha se tornou referência
em todo o País e é realizada pela
Fundação Edson Queiroz desde
2003. É reconhecida pela
Associação Brasileira de
Transplante de Órgãos (ABTO)
e vem contribuindo pela doação
voluntária no Estado do Ceará.
Tradicionalmente no mês de setembro, a campanha busca sensibilizar
a sociedade através dos meios de comunicação com o objetivo de
atingir diversos segmentos da sociedade, em especial a rede de saúde
pública e privada, além de grandes agentes, com a utilização de
anúncios de jornal, inserções em TV aberta e fechada e distribuição
de cartilhas, cartazes e camisas.
A mobilização é realizada em hospitais, escolas, clínicas, no Sistema
Verdes Mares, na Unifor e em entidades diversas e configura o
investimento da Fundação Edson Queiroz para disseminar essa
mensagem de esperança de vida, atingindo milhares de pessoas. A
cada ano, a Universidade de Fortaleza se dedica, durante todo o mês
de setembro, a renovar essa corrente de esperança pela vida.
A Unifor divulga à população, através de várias mídias, informações
sobre como se tornar um doador, além de realizar seminários e
palestras. Vale ressaltar que promove, ainda, discussões na rede
pública e privada de saúde sobre a importância do diagnóstico de
morte encefálica, meio para o aumento do número de doaçãotransplantes de órgãos, afirma Erotilde Honório, diretora de
Comunicação e Marketing da Unifor.
Efetivos
Desde a primeira edição do Movimento Doe de Coração, em 2003, o
número de transplantes realizados no Ceará mais que triplicou. De
acordo com dados da Central de Transplantes do Ceará, em 2003
foram realizados 420 procedimentos. Em 2012, o total geral foi de
1.269, 849 a mais em comparação com o ano de 2003. De acordo com
dados da Secretaria estadual da Saúde, o Ceará foi o Estado com
maior número relativo de doadores efetivos de órgãos e tecidos para
transplantes no primeiro trimestre do ano.
Com 29,3 doadores efetivos por milhão da população (pmp) nos
meses de janeiro, fevereiro e março de 2014, o Ceará superou Santa
Catarina e o Distrito Federal, que terminaram os últimos dois anos à
frente, e ganhou destaque no Registro Brasileiro de Transplantes
(RBT), publicação da Associação Brasileira de Transplantes de
Órgãos e Tecidos (ABTO). O Ceará manteve no primeiro trimestre de
2014 o primeiro lugar em transplantes de fígado do País, com 26,5
cirurgias pmp, à frente do Distrito Federal (18,7), São Paulo (14,9) e
Santa Catarina (13,4).
Em números absolutos, o Estado realizou 56 transplantes de fígado,
número menor que o de São Paulo, que realizou 154 transplantes.
São contabilizadas cirurgias de transplante de córnea, esclera, rins,
coração, fígado, medula óssea, válvulas cardíacas, pâncreas e pulmão.
Até a primeira quinzena de agosto deste ano, foram realizadas 841
cirurgias. Ao todo, são 1.037 pessoas na espera por transplante,
destas, 366 estão na espera por transplante de rim.
Para o Chanceler Airton Queiroz, a campanha contribui ao longo
desses 12 anos para a mobilizar a população em prol da solidariedade.
“ A Universidade de Fortaleza tem papel fundamental criando meios
para sensibilizar a sociedade e não poupamos esforços, pois sabemos
o resultado do nosso trabalho. Todos os anos, realizamos uma série de
ações através de meios de comunicação, como anúncios, distribuição
de cartilhas e cartazes, inserções em TV e distribuição de camisas e
bótons”, diz.
Evolução
“Desde o início da campanha, se compararmos com os números de
doações de órgãos e tecidos no Estado do Ceará, e com a evolução do
movimento, há uma relação linear, mostrando que essa exposição na
mídia, nos meios de comunicação para a sociedade, assim como a
discussão gerada a partir da campanha, traz um impacto positivo no
aumento da doação de órgãos e tecidos”, diz Flávio Ibiapina, diretor
do Centro de Ciências da Saúde da Unifor.
“A doação de órgãos e tecidos é uma área multidisciplinar e
interdisciplinar, ou seja, há várias disciplinas envolvidas no
conhecimento necessário para que o profissional de saúde atue com
uma equipe de captação ou numa equipe de execução de transplantes.
Esses aspectos envolvem tanto o lado jurídico da bioética, que são
todos os conteúdos trabalhados com o aluno desde o início dos
diversos cursos da área da saúde da Universidade, e também aspectos
técnicos mais específicos, como a questão de diagnósticos de morte
encefálica, que também são trabalhados em disciplinas que tratam de
diagnósticos mais específicos”, enfatiza.
Esse debate que a campanha Doe de Coração provoca para a
sociedade, coloca para as autoridades uma obrigação de cumprir com
os requisitos técnicos necessários para dar um suporte a esse aumento
da doação de órgãos e tecidos, já que a sociedade se encontra mais
esclarecida, portanto mais motivada para fazer a doação de órgãos e
tecidos”, diz Ibiapina.
Para a Reitora da Unifor, Fátima Veras, a Campanha Doe de Coração
tem um papel importante para a mudança de postura da sociedade em
relação à doação de órgãos. “À medida que ela orienta e sensibiliza as
famílias para a decisão de doar, ela mostra que um ato de solidariedade
pode trazer esperança para outras famílias. Para se ter uma ideia, em
relação a julho do ano passado, tivemos 59 doações a mais do que
igual período deste ano. Isso demonstra que a população está mais
solidária”, enfatiza a Reitora.
Segundo o Ministério da Saúde, o passo principal para se tornar um
doador é conversar com a família e deixar bem claro o desejo de ser
doador. Não é necessário deixar nada por escrito. A doação de órgãos
pode ocorrer a partir do momento da constatação da morte encefálica.
Em alguns casos, a doação em vida também pode ser realizada em caso
de parentesco até 4ºgrau ou com autorização judicial (não parentes).
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Matéria transcrita do jornal Diário do Nordeste - Cidade
Sábado, 16 de agosto de 2014
CLIMA
Ar seco na Capital exige cuidados
com a saúde
O registro de 28% de umidade do ar na última semana é considerado atípico para
Fortaleza. A situação é de alerta
Fortaleza vem
passando, nos
últimos dias, por
uma queda
alarmante na
umidade relativa do
ar. Dados obtidos
pela Fundação
Cearense de
Meteorologia e
Recursos Hídricos
(Funceme)
apontam que, no
último dia 12, ao
meio-dia, a Capital
registrou apenas
28% de umidade
relativa do ar, nível
considerado de
“atenção” pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O
fenômeno do ar seco é uma preocupação comum no Interior
do Ceará. Entretanto, a situação é atípica em Fortaleza, tendo
em vista que a capital cearense encontra-se na faixa litorânea.
Nesta época do ano, Fortaleza costuma ter ventos fortes, que
trazem a umidade do oceano para o continente. A OMS
considera que abaixo de 40%, a umidade relativa do ar já
deve ser observada. Quando cai para menos de 30%, é
necessário ter atenção; entre 20% e 12% têm-se estado de
alerta e abaixo de 12% é decretado estado de emergência.
De acordo com a Funceme, o que está ocasionando a baixa
umidade relativa do ar em Fortaleza é um sistema de alta
pressão que está inibindo a formação de nuvens em todo o
Estado, trazendo como consequência a queda da umidade.
Este sistema deve atuar até, pelo menos, o dia de hoje. A
redução da umidade deve permanecer entre 33% e 34%,
índices considerados baixos.
comum que em
todos os anos,
desta época até
novembro, sejam
registradas médias
abaixo de 30% na
umidade do ar, em
função das poucas
chuvas e da alta
incidência solar. A
Funceme classifica
o fenômeno como
uma característica
climatológica típica
destes municípios.
Efeitos
A diminuição da
umidade do ar
pode ter efeitos diretos sobre o a saúde humana. Os mais
comuns são o ressecamento de mucosas do nariz e da
garganta, nariz entupido, dificuldades para respirar, risco de
infecções respiratórias, ressecamento da pele e irritação dos
olhos. Pessoas que já possuem doenças como por exemplo
bronquite, asma, enfisema e rinite podem sentir piora nos
sintomas.
Para diminuir os efeitos do ar seco no corpo, deve-se seguir
uma série de recomendações. Deve-se beber muita água,
principalmente crianças, idosos e pessoas que passam muito
tempo em ambientes com ar-condicionado, a não ser que
haja contraindicação médica.
Deve-se evitar ainda realizar exercícios físicos moderados ou
intensos, especialmente em vias de grande movimento e em
horários com maior incidência do sol. É importante também
não tomar banho com água quente, para evitar o
ressecamento da pele. Recomenda-se ainda o uso de
hidratantes e protetores labiais.
Normalmente, durante este período do ano, os números giram
em torno de 50% e 55%. A Funceme aponta ainda que a
medição mais baixa da umidade do ar ocorre nos períodos de
sol a pino, ou seja, entre as 11h e as 14h, normalizando-se no
período da noite. Na madrugada da última quarta-feira, por
exemplo, houve uma medição de 81% na umidade do ar.
Em locais fechados, como casas e escritórios, é importante
manter o ambiente arejado, evitando cortinas e carpetes que
acumulem poeira. Indica-se também a utilização de
umidificadores ou toalhas molhadas e recipientes de água para
manter a umidade do ar dentro dos níveis recomendados.
Em municípios do Interior, como Crateús, Tauá e Jaguaribe, é
Ranniery Melo Repórter
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Matéria transcrita do jornal Diário do Nordeste - Cidade
HANSENÍASE, TUBERCULOSE E HIV/AIDS
Vidas marcadas pelo preconceito
A série de reportagem “Estigmas da dor” traz um retrato da hanseníase, tuberculose, HIV/Aids no
Ceará e mostra que essas doenças continuam não só como graves problemas de saúde pública,
como ainda levam à exclusão social, o que prejudica o diagnóstico precoce, o tratamento e aumenta
a letalidade
Na Idade Média, a sociedade considerava a hanseníase um castigo
de Deus para punir os impuros. No século XIX, quando
proliferaram os aglomerados urbanos e a tuberculose adquiriu
características epidêmicas, dizia-se que a enfermidade acometia
pessoas enfraquecidas pela vida devassa que levavam.
Com a Aids, a mesma história: apenas os promíscuos adquiririam
o vírus HIV. Mesmo em pleno século XXI com todo avanço da
Medicina, cura para a maioria das doenças e controle de outras,
essas três enfermidades ainda carregam forte estigma social e pior
do que isso, continuam mais vivas do que nunca, vitimando não
só o corpo do infectado, como muitas vezes, excluindo-o da vida
cotidiana em sociedade.
Para infectologistas, como Anastácio Queiroz, os desafios para
conter o avanço dessas moléstias no Ceará são muito grandes e
parecem crescer a cada ano. A tuberculose, por exemplo, é a
doença infecciosa que mais mata no mundo - quase tanto quanto a
Aids e a dengue juntas.
Anualmente, no Ceará, 2,4 mil pessoas contraem a hanseníase,
enquanto outras 3,5 mil, a tuberculose, e mais de mil, o vírus
causador da Aids, o HIV.
O medo, a desinformação, o preconceito levam ao silêncio, à
fuga, à negativa por parte da maioria dos doentes. A negligência é
outro fator que potencializa o perigo maior à transmissão, o
abandono do tratamento e o aumento da letalidade.
Elinaldo tentou suicídio, José Pedro, perdeu a família, Francisca,
o emprego e amigos. Não, eles não são personagens da História
que viveram nos anos 40, 50 ou 80 no Brasil. São pessoas em
dias atuais infectadas pela hanseníase, como Elinaldo; tuberculose,
como José Pedro e HIV, no caso de Francisca. Os três lutam pela
vida e contra o forte preconceito social que, segundo eles, gera
muitas vezes mais sofrimento e sequelas do que as próprias
enfermidades.
Perdas
“O primeiro baque na minha vida, após o diagnóstico da
hanseníase, foi perder minha esposa e filhos. Ela simplesmente me
deixou, levando as crianças. Fiquei sem chão. Teve um dia que
coloquei veneno na comida e fiquei mexendo e olhando para o
nada. De repente, como ato de Deus, a luz do sol iluminou a foto
de minha filha e deu uma vontade incontrolável de ligar a TV.
Estava passando uma reportagem sobre um rapaz sem braços e
pernas surfando. Pensei, se ele pode, eu também posso enfrentar
a doença, a dor e o abandono. Acho que foi um milagre”, conta o
ex-comerciário Elinaldo de Lima Leal, de 34 anos.
Ele foi o único paciente do Centro de Referência Nacional em
Dermatologia Sanitária Dona Libânia, situado no Centro de
Fortaleza, a falar sobre o assunto. Ali, pelo menos 200 pessoas
fazem tratamento e praticamente todas negaram ter a doença.
De acordo com a psicóloga Selma Câmara, geralmente, doenças
que causam rejeição e preconceito provocam nos pacientes
diversas reações, que variam de acordo com suas
individualidades. A negação é uma dessas fases ou reações. “Os
pacientes precisam enfrentar suas próprias dificuldades em
relação à doença e também os preconceitos, que infelizmente,
ainda vigoram. Vergonha, raiva, medo,
fragilidade, insegurança povoam o
universo dessas pessoas”, diz ela.
A história de José Pedro Pereira, 31, é
semelhante à de Elinaldo. Com
diagnóstico da tuberculose, ele conta
que “come o pão que o diabo
amassou”. “A vizinhança pediu logo
que fosse embora da rua, pois não
queriam ninguém “doente dos
pulmões”.
“Eles acham que somente com um
A fé é uma das
olhar eu poderia transmitir a doença.
saídas
Fui afastado do emprego, fiquei sem
encontradas
ter como me sustentar e minha família
foi embora. Se não fosse por meu pai,
pelos pacientes
que morreu dessa doença horrorosa no em tratamento
ano passado, nem sei o que teria sido
FOTO: NATINHO
de mim. Fiz promessas para todos os
RODRIGUES
santos, me agarrei na fé para
sobreviver. Hoje, tomo os remédios e tenho certeza de que ficarei
bom. Meu maior sonho é ter meus filhos de volta”, compartilha
ele.
A primeira reação de Maria Francisca da Silva, 25, ao receber a
confirmação de que tem o vírus transmissor da Aids, o HIV, no
ano passado, foi chorar dia e noite. Depois veio o desespero e
depressão.
“Como iria ser minha vida dali por diante? Fiquei paralisada.
Depois disso, passei a culpar meu ex-parceiro, Deus e o mundo.
Nada me fazia tirar da cabeça que recebi uma sentença de morte.
Foi preciso muita fé para buscar ajuda e começar a tomar o
coquetel (medicamentos que controlam o vírus). Agora, mesmo
com o afastamento dos amigos, vizinhos, de alguns familiares e
sem conseguir emprego, eu tenho mais esperança no futuro”,
narra ela.
Cicatrizes
Na visão da professora da Universidade Federal do Ceará (UFC),
Maria Dolores de Brito Mota, o estigma que acompanha essas
pessoas é qualquer característica, não apenas física, visível, que
não se coaduna com o quadro de expectativas sociais sobre
determinado indivíduo ou grupo social. Geralmente, explica, as
sociedades definem categorias acerca dos atributos considerados
naturais, normais e comuns do ser humano.
“Defendo uma ação social ampla de construção de uma
consciência cívica e cidadã através de uma disciplina sobre
direitos humanos e diferenças, que deve ser ministrada desde a
alfabetização até o ensino médio, considerando o nível de
desenvolvimento e maturidade de cada classe escolar. Chegamos
a um ponto que devemos assumir a importância dessa formação
cidadã como fundamental para a nossa maturidade cívica”,
argumenta a professora.
Segundo Maria Dolores, as histórias de Elinaldo, Pedro e
Francisca indicam que, apesar do esforço do setor público, a
desinformação ainda é um gargalo ao diagnóstico e tratamento
completo.
Lêda Gonçalves - Repórter
11
Matéria transcrita do jornal O Estado - Cotidiano
Ceará tem aproximadamente 125 mil
doadores cadastrados
O Hemoce realiza diariamente em sua sede esse cadastro, que só precisa ser feito uma
única vez
A medula óssea é o local onde são fabricados os elementos do
sangue, como as hemácias, glóbulos brancos e plaquetas. No
entanto, ela pode entrar em falência e não ser mais capaz de
produzir as células do sangue ou pode ser destruída durante o
tratamento de determinados tipos de câncer que exigem altas
doses de medicamentos quimioterápicos ou de radioterapia. Em
situações como essas, o transplante de medula óssea pode ser a
única maneira de salvar muitas vidas. O Brasil conta, atualmente,
com um banco de dados integrado por cerca de 3 milhões de
candidatos a potenciais doadores de todo o País. Segundo a
coordenadora de captação de doadores do Hemoce, Nágela Lima,
atualmente cerca de 125 mil pessoas estão cadastradas no Ceará.
“A chance de encontrar um doador compatível é muito pequena,
a probabilidade chega a ser de 1 para 100 mil, por isso o cadastro
de doadores é tão importante. Pois, quanto maior o número de
pessoas cadastradas, mais fácil encontrar um potencial doador”,
comenta.
CADASTRO
O Hemoce realiza diariamente em sua sede esse cadastro, que só
precisa ser feito uma única vez. No entanto, os cadastrados
devem mantê-lo atualizado para facilitar o contato, no caso de
compatibilidade. Para ser doador de medula óssea, é preciso ter
entre 18 e 55 anos, estar bem de saúde e não ter tido câncer nem
comportamento de risco para Doenças Sexualmente
Transmissível (DST).
Se o interessado estiver dentro do perfil, basta dirigir-se ao
hemocentro mais próximo com documento de identidade e
comprovante de endereço. Além de preencher ficha de cadastro e
termo de consentimento, o candidato doa 10 ml de sangue para a
realização de exames de características genéticas.
A partir da amostra, o perfil genético do candidato é identificado
e passa a integrar o Registro Nacional de Doadores de Medula
Óssea (Redome). Caso o candidato apresente grau adequado de
compatibilidade com as necessidades do paciente cadastrado, ele
será convocado a fazer testes confirmatórios e consultado sobre
a realização do transplante.
O doador não terá nenhum custo de deslocamento e manutenção
durante a realização do procedimento. A coleta da medula é
realizada o mais próximo possível da residência do doador, que
recupera, em duas semanas, o percentual de medula retirado para
o transplante.
POTENCIAL DOADOR
Quando o potencial doador é identificado, uma série de exames
são realizados para avaliar as condições clínicas e de saúde do
doador e, se não oferecer riscos para o receptor, ele então é
convocado a fazer o procedimento de doação de medula. O chefe
da equipe de transplante de medula óssea do Hemoce, o
hematologista Fernando Barroso, explica que o procedimento é
simples e rápido. “Atualmente, mais de 80% das doações são
feitas pela veia do braço e só 20% é feita pela medula mesmo.
Nós temos a máquina de aférese que facilita muito para o doador.
É um procedimento muito simples que merece ser estimulado
para o cadastro”, comenta.
O cadastro brasileiro é o terceiro maior cadastro do mundo e esta
interligado com o cadastro mundial. No Ceará, o único hospital
habilitado a realizar o transplante alogênico (transplante de uma
pessoa para outra), é o Hospital Universitário Walter Cantídio, que
trabalha em parceria com o Hemoce. Em Fortaleza, já foram
realizados 143 transplantes de 2008, até agora e já foi coletado
material para outros dez países. “Doadores que moram aqui em
Fortaleza puderam ajudar pacientes de outros países. Já
mandamos para a França, Itália, Portugal, Estados Unidos,
Canadá, Argentina. Isso é muito bom e merece ser destacado”,
ressalta.
FAMÍLIA REALIZA CAMPANHA PARA ENCONTRAR
DOADOR COMPATÍVEL DE MEDULA ÓSSEA
Familiares e amigos do físico Jhonatan Spinosa, (28), estão
realizando uma campanha nas redes sociais com o objetivo de
conscientizar a população sobre a importância de ser um doador
de medula óssea. Além de estimular a prática, eles tentam
encontrar um doador compatível para o jovem.
“Ainda existe muito mito, muita falta de conhecimento das
pessoas, com relação à doação de medula óssea. Queremos
alcançar muitas pessoas. Muita gente não sabe que o
procedimento é simples, rápido e pode salvar uma vida”, explica a
irmã de Jhonatan, Katia Spinosa.
A campanha esta sendo realizada nas redes sociais e conta com a
participação de vários amigos e familiares, que compartilham as
postagens de pedido de ajuda e de como é realizado o
procedimento para doação.
“Nosso objetivo não é apenas encontrar um doador para o
Jhonatan, mas ajudar a todas as pessoas que sofrem com essa
batalha. Quanto mais pessoas se tornarem doadoras, mais
chances os pacientes terão de encontrar alguém compatível”,
afirma.
Descoberta
Há dois anos, Jhonatan foi diagnosticado com leucemia mieloide
aguda, passou um tempo internado para fazer o tratamento que
durou cerca de oito meses, e a medula voltou a reagir. Katia
conta, que após esse período, seu irmão recebeu alta, mas
continuou sendo acompanhado por hematologistas. “Tudo estava
bem, até que em junho deste ano, o Jhonatan teve uma gripe e
ficou muito debilitado. Novos exames foram feitos e os médicos
diagnosticaram que a medula dele estava comprometida
novamente. Os hematologistas já disseram que é preciso fazer o
transplante, por isso estamos correndo para encontrar um
doador”, comenta.
Katia explica, que são tempos muito difíceis, que é muito ruim ver
o irmão doente e não poder ajudar diretamente. Ela fez o exame,
mas a compatibilidade não foi de 100%, requisito essencial para o
transplante acontecer. “O dia que encontrarmos um doador vai
ser como se ele ganhasse outra vida”, ressalta Katia.
SERVIÇO
Hemoce (Avenida José Bastos, 3.390 - Rodolfo Teófilo).
Mais informações: 3101 2296 ou [email protected]
Horário de Funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 7h30min
às 18h30min, e aos sábados, das 8 às 16 horas.
Jessica Fortes - [email protected]
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Coluna transcrita do jornal O Povo - Vertical
Aécio no Ceará
Tem nova data a visita que o candidato a presidente da República pelo PSDB, senador Aécio Neves,
fará ao Ceará neste mês. Segundo a assessoria de imprensa da campanha do tucano, ocorrerá agora
no próximo sábado (23). Esse giro deveria ter ocorrido no último sábado, dentro de um ciclo de
viagens pelo Nordeste, mas acabou adiado em razão da morte do postulante à presidência da
República pelo PSB, Eduardo Campos. A cidade de Iguatu (Centro-Sul) continua no roteiro. Aécio vai inaugurar
nesse município um comitê eleitoral ao lado do candidato ao Senado, Tasso Jereissati (PSDB), do deputado
federal tucano Raimundo Gomes de Matos, e do ex-prefeito Agenor Neto, que postula vaga de deputado estadual
pelo PMDB. Aécio ainda gravará para o horário gratuito de Tasso.
ELIOMAR DE
LIMA
Vertical
NOVA FRONTEIRA
A Secretaria do Turismo do Estado lançou a licitação para o prolongamento da CE-085 que iria só até Paracuru,
mas, agora, vai se estender até Trairi. Para felicidade dos donos de hotéis e pousadas da região.
VIA FINANCEIRA
Pela terceira vez, entrará em licitação - só que pelo Regime Diferenciado de Contratação (RDC), usado nas
obras da Copa, a duplicação da BR-222 (km 11 ao km 35). Da última vez,
nada de empreiteira inscrita. O preço seria baixo.
ALTOS PAPOS
Na elaboração do plano de gestão cultural, o candidato ao Governo pelo
PT/Pros, Camilo Santana, recebe contribuição de Juca Ferreira (foto), exministro da Cultural, hoje secretário da Cultura da cidade de São Paulo.
QUEM SE HABILITA?
Continua com cara de abandono, e com jeitão de ponto de estacionamento,
a histórica Praça dos Voluntários (Centro). Bem que merecia aparecer algum, digamos, voluntário para adotá-la.
PRIMEIROS ACORDES
A XIII Feira da Música será lançada às 10 horas de quarta-feira, com programação que se estenderá até sextafeira, no Dragão do Mar. Nessa fase, cursos para formação de técnicos na área do entretenimento. A Feira
ocorrerá mesmo de 8 a 11 de outubro, também no Dragão.
GOTA D’ÁGUA
Cerca de cinco mil famílias dos distritos de Dom Leme, Guritiba e Cajueiro, em Santana do Cariri, cobram da
Coelce condições de energia de poço profundo construído pelo Município. No momento, poço opera com
gerador alugado.
SHOWS & ESCARGOT
Vem aí o XV Festival de Escargot e Frutos do Mar. Na praia da Taíba (São Gonçalo do Amarante), de 29 a 31
deste mês, com gastronomia variada, oficinas de culinária e shows como os de Marina Lima e Lenine.
HORIZONTAIS
. Vários candidatos a cargos proporcionais da coligação PT/Pros vêm fazendo campanha sem citar Mauro Filho,
que é candidato do Pros ao Senado.
. A Rua Costa Mendes, que liga os bairros Bela Vista, Parque Araxá e Parquelândia ao Montese, precisa de
recapeamento urgente. Do jeito que está - cheia de remendos, é desrespeito.
SÓ LEMBRANDO: “E aí, vai de horário eleitoral gratuito ou de tevê e rádio fechados?”
SOBE
ARENA CASTELÃO que, depois de inaugurada, completou, com o jogo do Ceará 3 X 1 Inter, seu evento de
número 80. Aprovada.
DESCE
USP, universidade modelo no País, que mergulhou em crise financeira. Ameaça até plano de demissão voluntária.
Elza Fiúza/Agência Brasil.
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Coluna transcrita do jornal Diário do Nordeste - Comunicado
Desapropriações no Cariri
ROBERTO
MACIEL
Política
Diversos setores da sociedade civil do Cariri defendem a expansão da área como essencial
para o crescimento econômico na região. O local foi o que mais transportou passageiros
por m² de terminal em 2013 no País.
O processo de desapropriações visando a ampliação do sítio aeroportuário de Juazeiro do Norte, com
o objetivo de garantir a futura construção de um novo terminal de passageiros e cargas no Aeroporto
Orlando Bezerra, já está em andamento. No total, são 486 mil m² de área pertencentes a cerca de 200
pessoas. Para as desapropriações, o Governo Federal está investindo quase R$ 16 milhões. Ao todo,
cerca de 140 terrenos individuais deixarão de existir. O sítio aeroportuário será ampliado, passando
dos atuais 1.288.170m² para 1.744.740m².
1,09
Milhão
De famílias cearenses receberão o Bolsa Família neste mês de agosto, de acordo com Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). O pagamento começa hoje e segue até o próximo
dia 29.
169
Reais
É o valor médio pago às famílias cearenses. No total, o governo federal está despendendo R$ 184,9
milhões em benefícios. O Ceará é o quarto no Nordeste em volume pago, atrás de Bahia, Maranhão e
Pernambuco.
“Os candidatos devem pensar e planejar como atender os idosos. A população acima de 60 anos
demonstrou muita preocupação com a saúde pública”
VEREADOR Dr. Adelmo (PROS)
Sobre pesquisa realizada pelo Datafolha que apontou a saúde pública como a maior preocupação do
brasileiro
Convenção
A Convenção das Unimeds e Unicreds do Norte e Nordeste começa na próxima quarta-feira (20) em
Fortaleza. O evento vai reunir, até o próximo dia 22, mais de 500 participantes, no Gran Marquise, para
debater empreendedorismo e saúde. Outros dois eventos relacionados também ocorrem ao mesmo
tempo.
Gandhi
Uma exposição com 20 painéis trazendo fotos e textos retratando a vida de Mahatma Gandhi está
aberta no Shopping Benfica, dentro da programação da 12ª Mostra Brasileira de Teatro
Transcendental. Os painéis com 80cmx80cm foram criados pelo produtor artístico e publicitário
Weyne Vasconcelos.
PNBL em mais 4 cidades
Mais quatro cidades estão recebendo internet da Oi pelo Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).
Agora, São Gonçalo do Amarante, Boa Viagem, Parambu e Lavras da Mangabeira somam-se aos 168
municípios atendidos no Estado. No País, a operadora alcançou 4.271 cidades. O PNBL oferece
velocidade de 1Mbps a R$ 35,00. A coluna foi redigida por Diego Borges.
14
Variedades - SMS
PARA REFLETIR
PEDRO
SOUZA
técnico
desenvolvimento
RECEIT
A
RECEITA
(R
eceitas e Nutrição
(Receitas
Nutrição)
[email protected]
[email protected]
"Sou um homem
pecador"
Macarrão com
camarão cremoso
JOSIAS
BEZERRA
jornalista
diagramador
INGREDIENTES
Serve: 6
·1 pacote de macarrão fettuccini
·450 g de camarão limpo cozido
·4 dentes de alho picados
·1 colher (sopa) de manteiga
·1 xícara (240 ml) de creme de leite light
·6 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado
·1 colher (sopa) de salsinha picada
·Sal a gosto
Simão Pedro, prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo:
"Afasta-Te de mim, Senhor, porque sou um homem
pecador ". (Lucas 5:8). Oração: Senhor Jesus, também
nós vimos como sofrestes e como morrestes por nós.
Fiel até ao extremo, Tu nos libertaste da morte com a
Tua morte. Com a tua Cruz nos redimiste. Pai do céu ,
doa-nos os teus olhos para que reconheçamos no rosto
do Crucificado, desfigurado pelo sofrimento, a
imagem do Ressuscitado glorioso. Pai do céu, ajudanos a abraçá-l'O e a confiar n'Ele, para que sejamos
dignos das suas promessas. Ajuda-nos a ser-Lhe fiéis
hoje e em toda a nossa vida. Sim, ó Senhor! Também
nós acreditamos, não obstante as nossas dúvidas e as
nossas obscuridades; cremos em ti, porque Tu tens
palavras de vida eterna! desejamos acreditar em Ti, que
nos infundes uma confiável esperança de vida para
além da vida, de vida autêntica e repleta no teu Reino
de luz e de paz. Ó, Deus, dá-me a coragem de chamarte de Pai. Sabes que nem sempre chego a pensar em Ti
com a atenção que mereces. Tu não te esqueces de
mim, mesmo quando vivo distante da luz do Teu rosto.
Faze-te próximo, apesar de tudo, apesar do meu
pecado, grande ou pequeno, secreto ou público que
seja. Dá-me a paz interior, aquela que somente Tu
sabes dar. Dá-me a força de ser verdadeiro, sincero;
arranca do meu rosto as máscaras que obscurecem a
consciência de que eu tenho valor somente porque sou
Teu filho. Perdoa as minhas culpas e dá-me ao mesmo
tempo a possibilidade de fazer o bem. Encurta minhas
noites de insônia; dá-me a graça da conversão do
coração. Recorda-te, Pai, daqueles que ainda me
querem bem, para que, pensando neles, recorde-me
que somente o amor dá vida, enquanto o ódio
destrói e o rancor transforma em inferno as longas e
intermináveis jornadas. Senhor, eu estou com 'o bom
ladrão' que coloca sua confiança em Você: "Lembra-te
de mim quando entrares no teu reino ". 'Senhor, eu não
sou digno que entreis em minha morada [...] porque sou
um servo inútil.' Recorda-te de mim, ó Deus. Amém!
MODO DE PREPARO
Preparo:20mins › Pronto em:20mins
1) Cozinhe o macarrão em água salgada como de costume.
Escorra e reserve.
2) Refogue o camarão com o alho na manteiga e adicione o
creme de leite. Adicione o queijo parmesão aos poucos,
mexendo sem parar, e depois junte a salsinha. Mexa sem
parar até engrossar, mas com cuidado para não deixar ferver.
3) Junte o macarrão com o camarão e sirva.
DICAS DE COZINHA
REAPROVEITAMENTO: Sobras de queijos podem ser
utilizadas. Rale e guarde para usar em sopas e molhos.
NADA DE BABA: Para que os quiabos não soltem a baba,
antes de serem cortados, esprema suco de limão, volva-os
bem e deixe de molho por 20 minutos. Corte em seguida.
FOFO E MACIO: Para que o suflê não murche na hora de
servir, assim que estiver cozido, proteja-o com papel alumínio
e deixe no forno desligado, mas ainda quente com a porta
aberta.
Seleção de Maria Auxiliadora Ferreira
São José dos Campos/SP

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