Clipping SMS segunda-feira, 18 de agosto de 2014.p65
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CLIPPING SMS Secretaria Municipal de Saúde Segunda-feira, 18 de agosto de 2014 Matéria transcrita do site da SMS Secretaria Municipal de Saúde conclui a primeira etapa da reforma do laboratório de leishmaniose do CCZ A Célula de Vigilância Ambiental e de Riscos Biológicos, e o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), promoveram a primeira reforma do Laboratório de Leishmaniose (Calazar) Canina do CCZ. resultado é concluído em apenas 30 minutos, e o segundo é o diagnóstico de ELISA que é a prova conclusiva para determinar o resultado sorológico positivo ou negativo do animal. Com o intuito de proporcionar uma melhor qualificação das atividades no laboratório, bem como agilizar o processamento de amostras e o atendimento à população. O equipamento de saúde contou com uma ampliação dos espaços, adequação dos fluxos, mobiliário novo e pinturas. A equipe de profissionais que compõem o corpo do laboratório é formada por um doutor em biotecnologia de saúde, uma médica veterinária e uma bioquímica, que de acordo com o gerente da Célula de Vigilância Ambiental, Nélio Morais, o quadro de recursos humanos é de extrema competência e dedicação ao trabalho. “Raros são os laboratórios públicos ou privados nesse País que detém nos seus quadros de profissionais um doutor como responsável técnico, isso nos dá ainda mais segurança e credibilidade para desenvolver nosso trabalho”, ressaltou Nélio Morais. Umas das principais funções do laboratório é identificar o diagnóstico laboratorial da leishmaniose canina submetendo o animal a passar por dois testes: o primeiro é o teste rápido DPP (Dual Parth Platform ou Plataforma de Duplo Compartilhamento), que é uma triagem em que o seu Matéria transcrita do site da SMS Quinta-feira, 14 de agosto de 2014 SMS participa de oficina para redução da mortalidade materna O município de Fortaleza é sede da "Oficina das Ações Estratégicas para Redução de Morte Materna - Região Nordeste", que será realizada nos dias 18 e 19 de agosto, no Centro Universitário Christus (Unichristus - Campus Parque Ecológico). O evento é promovido pelo Ministério da Saúde (MS), em parceria com a Prefeitura Municipal de Fortaleza (PMF) e com a Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa). O objetivo é repactuar os compromissos e as ações prioritárias para redução da morte materna, além de aprofundar a metodologia acerca dessa temática. O público-alvo são as maternidades prioritárias indicadas pelo MS, que no Ceará são: as maternidades Escola Assis Chateaubriand (Meac), do Hospital Geral Dr. César Cals, do Hospital Geral de Fortaleza e da Santa Casa de Misericórdia de Sobral. A SMS, por meio da área técnica de Atenção à Saúde da Mulher, participa da oficina para contribuir com o debate e na elaboração de estratégias para a redução da mortalidade materna e, também, para compartilhar as experiências de Fortaleza. Serviço Oficina das Ações Estratégicas para Redução de Morte Materna - Região Nordeste Data: 18 e 19 de agosto/ 2014 Hora: 8h30 às 17h30/ 9h às 18h Local: Unichristus - Campus Parque Ecológico (Rua João Adolfo Gurgel, 133 - Cocó). 2 Matéria transcrita do site da SMS Quinta-feira, 14 de agosto de 2014 SMS promove oficina para validação das diretrizes clínicas A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio da Célula de Atenção às Condições Crônicas, promove, na próxima segunda-feira (18/8), a "Oficina de validação externa das diretrizes clínicas de hipertensão arterial e de diabetes mellitus", que será realizada no hotel Oásis Atlântico Imperial, a partir das 8h30. O objetivo do encontro é fazer a validação externa das diretrizes clínicas para atenção à hipertensão e diabetes, por meio da participação de especialistas representantes das sociedades civis organizadas e da rede municipal e estadual de saúde. Serão mais de 25 médicos especialistas em cardiologia, endocrinologia, geriatria e saúde da família. Na oportunidade, os profissionais vão analisar as diretrizes levando em consideração o seu propósito, as recomendações clínicas e o rigor científico. A oficina tem uma carga horária de 3 horas e conta com atividades educacionais como exposições dialogadas, trabalhos em grupo e plenário. Serviço Oficina de validação externa das diretrizes clínicas de hipertensão arterial e de diabetes mellitus Data: 18/08/14 Hora: 8h30 às 11h30 Local: Hotel Oásis Atlântico Imperial (Av. Beira-Mar, 2500 Meireles) Matéria transcrita do jornal O Povo - Cotidiano Crack é mais grave em 34 cidades Mapeamento realizado pelo Observatório do Crack indica que 75,5% das cidades no Estado já apresentam circulação da droga. Para assessora, crack já alcançou todo o Ceará Os primeiros passos de Wesley do Nascimento, 25, nas drogas são como o de muitos que se arriscam nesse mundo. Os amigos apresentaram a maconha aos 14, aos 16 ele descobriu a cocaína. Tudo consumido, segundo ele, aos fins de semana. No ano seguinte, quando o crack entrou na vida, o efeito foi “devastador”. “Eu cheguei ao ponto de dormir pensando na droga e acordar pensando no que eu ia ter que fazer, furtar, para conseguir mais”. Ele tinha 17 e morava em Pacatuba, com 72 mil habitantes. O município, na Região Metropolitana, é citado no Observatório do Crack, mapeamento desenvolvido pela Confederação Nacional de Municípios (CNM). Outros 138 municípios também relataram circulação da droga em seu território. Do total dos 184 no mapa, 30 não foram pesquisados. Foram 34 cidades em que foi classificado como alto o nível dos problemas relacionados ao crack. Wesley, que está se recuperando na Comunidade Atos, em Fortaleza, relata que em Pacatuba o tráfico domina a cidade. “Interior é carente, nem todo mundo tem condições de pagar tratamento. Eu via meninas novas se prostituindo, menino novo morrendo, traficante matando”. Na avaliação da assessora especial de Políticas Públicas sobre Drogas do Governo, Socorro França, a droga está presente em todos os municípios cearenses. “O trabalho com dependente químico é lento, porque a doença é progressiva e incurável. Temos consciência que é um trabalho doloroso, porque as recaídas estão aí. Nesse trabalho, nós partimos do zero”. A expectativa é pela inauguração do Centro de Referência, que funcionará na Escola Juvenal Galeno, no Centro. Ainda sem prazo. De acordo com Socorro, falta finalizar a parte estrutural da sede antes da mudança.(Viviane Sobral) VIDA “Por causa do crack eu cheguei a…”. As reticências dessa frase podem comportar um mundo. No de Joana (nome fictício), 36, inclui dramas como “furtar, ter tuberculose, abandonar filhos, ser presa, me prostituir”. O contato com as drogas começou aos 16. Na sequência, vieram o cigarro, álcool, maconha e cocaína, segundo ela, por influência de amigos. “O crack foi devastador. Perdi o emprego, a responsabilidade. Para sustentar o vício, tirei tudo da casa da minha mãe”, conta. O uso foi dos 20 aos 35. Depois de três internações malsucedidas, Joana soube que um primo estava na unidade de acolhimento Dr. Silas Munguba. A moça pediu para ser internada e lá passou sete meses. No feriado da padroeira de Fortaleza, completou um ano limpa, já de volta ao convívio familiar, com emprego novo e aparência renovada. O período na unidade ela lembra com carinho. Foi bom para parar, pensar, aprender a valorizar as pequenas coisas que a droga não deixava enxergar. O crack a trouxe uma tuberculose. A tuberculose a levou um pulmão. Mas ela conseguiu recuperar a vida. (Leia mais sobre o crack nas páginas 3 e 4) 3 Matéria transcrita do O Povo - Cotidiano CRACK Histórias de quem está vencendo o vício A dependência química é uma doença que não tem cura. Apesar disso, há exemplos de quem está superando o vício. Em muitos casos, trabalham na prevenção e recuperação de outros dependentes O caminho do crack é de pedra. É pedra no percurso, difícil e doloroso, é pedra nos pedaços queimados no cachimbo, que atingem o cérebro em até 15 segundos. E já abriu chão pelo Interior. No Ceará, a droga está em 75,5% dos municípios, e em 39% do Estado os problemas relacionados à sua circulação estão avaliados em nível alto, segundo o Observatório do Crack, iniciativa da Confederação Nacional de Municípios (CNM). No caminho, o crack vai levando milhares. A estimativa mais completa e recente, datada de 2013, totalizou 350 mil usuários no Brasil, conforme a Fiocruz. Nesse caminho, passaram Guilherme, Hélio e Joana (este, fictício). São histórias que nunca se cruzaram, mas carregam tantas semelhanças - delitos, noites na rua, internações, sofrimento familiar. A droga leva a esperança, até que eles conseguiram sair do trajeto. A dependência química é incurável, mas hoje eles estão limpos e contam suas histórias em O POVO. Para a professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), especialista em dependência química e doutora em Enfermagem Psiquiátrica, Amanda Reinaldo, na recuperação há o consenso internacional de que o relacionamento interpessoal, ou seja, a atenção individualizada, tem papel importante no tratamento do dependente químico. Ela ressalta o apoio da família com parceira. “Mas ela só vai ‘agir de forma adequada’ se tiver apoio, orientação e atendimento dos serviços de atenção da rede de saúde, de assistência social e jurídica”. A compreensão de que a dependência química é uma doença também é importante, principalmente no que concerne a redução do estigma e preconceito que o usuário de drogas sofre. O tratamento involuntário divide opiniões em todo o mundo. A especialista afirma que estudos preliminares já apontam o aumento da reincidência do uso após a alta de uma internação compulsória em comparação a internação voluntária. Mas acredita que outras experiências são possíveis. “O consultório na rua é uma proposta fantástica que tem tido excelentes resultados. Devemos, enfim, investir nas modalidades de atenção que tem apresentado bons resultados e deixar de lado as que violam os direitos”, avalia. A SORTE DE TER ANJOS A vida de Guilherme Bezerra Walraven percorre trajetória similar a de muitos dependentes químicos. Mas quem ouve essa história, que já foi narrada em O POVO, em 2011, pode estranhar que tanto tenha acontecido a um jovem de apenas 27 anos. Hoje, a energia que já foi gasta acendendo cachimbo ele usa no Instituto Caminho da Luz, clínica de reabilitação da qual é proprietário desde 2012. Como tantos, Guilherme, estudante de Psicologia, tem origem na classe média, porque o crack não domina apenas favelas. Chegou a dormir na rua - inclusive na Cracolândia paulista, enrolado em um lençol junto a outros “zumbis”. Furtou, foi preso, vendeu droga sintética, fugiu de internação - não nessa ordem nem apenas uma única vez. Enganou os pais e a si mesmo em diversas situações. O fundo do poço foi quando tentou suicídio. Depois de seis meses em tratamento e dois anos trabalhando no Instituto Volta Vida, quis voltar e ganhar o mundo. “Eu tinha um ex-interno que partilhava da mesma vontade de começar um projeto”. Juntos, conheceram o espaço no bairro da Precabura que depois ele passaria a administrar. “Minha mãe (Diva Bezerra, que acompanhou a entrevista) sempre disse que eu tenho a sorte de ter anjos”. O anjo era a agora amiga Maria do Carmo de Carvalho, que trabalhava voluntariamente no lugar. Quando a dona quis fechar o espaço, eles juntos assumiram a missão de continuar. Hoje, o Instituto Caminho da Luz tem 20 pacientes, que veem no dono uma inspiração. A primeira foi Maria, senhora de 50 anos que Guilherme conheceu nas ruas, no vício. “Eu prometi que, quando conseguisse sair, ia ajudá-la com tratamento um dia”. Maria perdeu os pais e tem perdido os filhos para o crack. Mas se mantém limpa, coordena a cozinha e hoje possui salário próprio. O sonho é de continuar e ampliar a clínica. “Um dia, quem sabe, ser um modelo de clínica. E quero ter outra, mas como projeto social, sem fins lucrativos”, projeta. Guilherme se descreve como resultado da persistência - da família e de outras pessoas que acreditaram nele. “Para a sociedade, digo que nunca desista do ser humano. Para os dependentes, repito uma frase de um conselheiro que faz parte da oração de São Vicente: ‘quem não vive para servir, não serve para viver’”. Serviço INSTITUTO CAMINHO DA LUZ Contato: 3476 3754 | 9744 1516 (Continua na próxima página) 4 A PALAVRA DEUS Francisco Hélio hoje, aos 35 anos, quando percorre o caminho de casa, na Comunidade das Quadras, lembra dos becos que usava para fumar crack. “Eu já cheguei a dormir nesse cantinho”, aponta. A droga ele começou com 15, mas o crack só chegou depois. Tudo fruto da curiosidade. Foram sete anos no vício, até os 28. “Antigamente, cocaína era só com os ricos. Então, quando o crack chegou nas favelas, foi ganhando espaço, porque o efeito é em 10 segundos. É você fumando um aqui e já pensando no dinheiro para comprar outra pedra, que custa uns R$ 5”, descreve. Quando começou a vender as coisas de casa, conta ter tido noção que não dava mais para continuar lá. O momento mais difícil foi quando contraiu tuberculose. “Eu tomava remédio para me drogar”. Foi no Centro de Recuperação Leão de Judá que ele começou a mudar o rumo que, segundo a mãe, dona Fátima, o levaria à morte. Foram quatro meses e dez dias, período menor que o normal. “Se você não tiver algo em que sustentar, você recai. Para mim, foi a palavra de Deus” Hoje, Hélio, que é irmão do presidente nacional da Central Única das Favelas (Cufa), Preto Zezé, trabalha como porteiro e alimenta sonhos. Realiza um trabalho de prevenção e aconselhamento junto a detentos em unidades prisionais na Região Metropolitana. “Só em ver a gente eles já ficam com lágrimas nos olhos. Nós levamos a palavra e falamos que eles precisam valorizar a liberdade quando saírem”. As vontades de Hélio daqui pra frente somam construir um lar, ser inspiração para outros e um dia, talvez, escrever um livro, revela meio tímido. “Às vezes, as mães daqui me chamam para incentivar os filhos, vou lá e aconselho, nesse momento é que eles precisam mais de atenção”. RECAÍDA No meio de quem quer sair do caminho do crack também existem as recaídas. A tese da psicóloga e doutora em Psiquiatria pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Rosemeri Pedroso, apontou que 50% dos jovens dependentes recairam até 10 dias após a alta e 34% precisaram retomar o tratamento na rede pública. Entre o grupo de adultos, 43,4% tiveram de se reinternar até cinco vezes ao longo de três anos. A pesquisa demonstrou também que um terço dos usuários de drogas se envolve com a prática de crimes durante o período de três meses. A amostragem envolveu mais de 300 adolescentes e adultos. Os motivos, cita Rosemeri, inclui a volta para onde há facilidade para recair, sem emprego e chances para o envolvimento com o crime, entre outros fatores de um contexto desfavorável. “Assim, não se espera que o usuário de crack volte à sua condição original anterior ao uso da droga, mas que desenvolva novas estratégias para lidar com as suas dificuldades acerca da droga e a problemática associada”, afirma Rosemeri. 75,5% dos municípios no Estado já presentam circulação da droga. A história da moça que, por causa do crack, abandonou os filhos Matéria transcrita do jornal O Estado - Opinião EDITORIAL Saúde em primeiro lugar Uma pesquisa realizada pelo Datafolha em sete estados, incluindo o Ceará, aponta que a saúde pública sempre é, segundo a avaliação da população, a pior área da administração estadual. O instituto ouviu opiniões de cidadãos nos estados de São Paulo, Minas, Rio, Rio Grande do Sul, Paraná, Pernambuco e Ceará, além do Distrito Federal. Juntos, esses locais concentram 63% do eleitorado brasileiro. O percentual de eleitores que apontou a saúde como pior área variou de 32% a 60%, conforme o Estado. Em todos os governos, a liderança da saúde foi isolada, bem distante da segunda pior área (segurança/polícia, na maioria dos casos). Uma explicação para esse quadro de descontentamento com a saúde – que passou à frente, nas últimas décadas, de outros setores tradicionalmente reclamados pela população brasileira – passa pela estabilização da economia que, desde os anos 1990, com a estabilidade financeira advinda com o sucesso do Plano Real, temas como inflação, fome e trabalho perderam posições no ranking de preocupações dos brasileiros, um vácuo que foi preenchido pela saúde. Nada mais natural que, uma vez reduzidos os índices de pobreza e de desemprego, os eleitores se voltem para questões mais estruturais. E os políticos, claro, sabem dessa insatisfação, afinal, o tema “saúde pública” domina nove de dez plataformas de governos apresentadas pelos candidatos em todos as instâncias. Além disso, desde a Constituição de 1988, a saúde sempre aparece como um setor que concentra grandes quantidades de verbas, e a cobrança por melhorias passa a ser mais incisiva. Que, nestas eleições, os candidatos possam discutir, para além de promessas vazias, propostas para melhorar a qualidade da gestão no setor, já que, se por um lado, sempre falta dinheiro para investir na saúde, por outro, os vazamentos no caixa decorrentes de má gestão e corrupção fazem sangrar a qualidade do atendimento ao povo. 5 Matéria transcrita do jornal O Estado - Cotidiano Quinta-feira, 14 de agosto de 2014 Nigéria relata mais um caso de ebola A Nigéria confirmou mais um caso de ebola, elevando a 11 o total de infectados no país, o ministro da Saúde disse nesta quinta-feira (14). O novo caso, assim como os demais, é uma pessoa em Lagos, que teve contato com Patrick Sawyer, o liberianoamericano que trouxe o ebola para a Nigéria em um avião no dia 20 de julho, segundo o ministro Onyebuchi Chukwu. Na quarta (12), o país anunciou a terceira morte por ebola, também de uma pessoa que teve contato com Sawyer. O presidente da Nigéria, Jonathan Goodluck, declarou semana passada “estado de emergência” para lutar contra o vírus. O surto de ebola na África Ocidental já matou 1.069 pessoas desde que surgiu em março na Guiné, de onde se espalhou para Serra Leoa, Libéria e Nigéria. Segundo balanço da OMS divulgado nesta quarta, são 1.975 casos entre confirmados, prováveis e suspeitos. O vírus do ebola, transmitido pelo contato direto com sangue e fluidos corporais de pessoas ou animais infectados, causa hemorragias graves e tem taxa de mortalidade de até 90%. DA REDAÇÃO DO ESTADO ONLINE [email protected] Fonte: Folhapress - (AG) Matéria transcrita do jornal O Estado - Nacional Sexta-feira, 15 de agosto de 2014 OMS esclarece que risco de transmissão de ebola em viagens aéreas é baixo A Organização Mundial da Saúde (OMS) esclareceu que o risco de transmissão do vírus ebola em viagens aéreas é baixo e que, portanto, não aconselha restrições de voos partindo dos locais onde está havendo surto da doença e nem com destino a eles. Desde março deste ano foram registrados 1.975 casos de ebola nos países africanos de Serra Leoa, da Guiné, Libéria e Nigéria, sendo que o surto se concentra nos três primeiros. Dos infectados, 1.069 morreram em decorrência da febre hemorrágica causada pelo vírus. A diretora de Capacidades Globais, Alerta e Resposta da OMS, Isabelle Nuttall, ressaltou que, ao contrário de doenças como gripe e tuberculose, o vírus em questão não está no ar. A contaminação só se dá por meio do contato direto com fluidos corporais de alguém contaminado, o que é muito difícil acontecer em um voo. Além disso, a diretora salientou que pessoas com o vírus ebola raramente têm condições físicas de viajar. 6 Matéria transcrita do jornal Diário do Nordeste - Cidade Sábado, 16 de agosto de 2014 EBOLA OMS alerta que epidemia do ebola, subestimada, requer mais mobilização A Organização coordena um possível aumento da resposta internacional. O Programa Mundial de Alimentos fornecerá ajuda a um milhão de pessoas recolheram provas que demonstram que o número de casos reportados e o de mortos subestimam amplamente a magnitude da epidemia”. O mais recente balanço da OMS indica que, no dia 13 deste mês, a epidemia no Oeste da África tinha deixado 1.145 pessoas mortas, das quais 380 na República da Guiné, 413 na Libéria, 348 em Serra Leoa e quatro na Nigéria. Diante da situação, “a OMS coordena um aumento maciço da resposta internacional com o apoio individual de diversos países, agências de controle de doenças e agências das Nações Unidas”. A OMS acrescentou que os centros norte-americanos de Médicos Sem Fronteiras desinfetam um saco onde estava controle e prevenção de doenças irão o corpo de uma vítima Ebola FOTO: CARL DE SOUZA/AFP equipar os países afetados de computadores para poder ter uma visão em tempo real Diante da propagação na África Ocidental da epidemia da febre hemorrágica causada pelo vírus ebola, a da evolução da epidemia. Organização Mundial da Saúde O Programa Mundial de Alimentos (OMS), a Cruz Vermelha (PMA) da ONU anunciou que Internacional e várias organizações não governamentais (ONGs) Diante da situação, fornecerá ajuda nutricional para um de pessoas em Serra Leoa, insistiram na necessidade de uma “a OMS coordena milhão Libéria e Guiné. Até o momento, o mobilização maior para lutar contra o PMA dava ajuda a alguns milhares de micro-organismo. Segundo essas um aumento pessoas nestes países. entidades, a magnitude da epidemia maciço da resposta foi subestimada. O novo secretário-geral da Federação internacional com A ONG Médicos sem Fronteiras Internacional da Cruz Vermelha e do o apoio individual Crescente Vermelho (FICV), o (MSF) advertiu que a crise provocada pelo ebola ultrapassa a capacidade Elhajd As Sy, que acaba de de diversos países, senegalês das organizações de ajuda para frear retornar a Genebra depois de uma essa epidemia. A situação provocada viagem pelar Guiné e Serra Leoa, agências de pelo vírus ”se deteriora, movendo-se opinou que a comunidade controle de mais rápido que nossa capacidade internacional deve superar o medo e para enfrentá-lo; como em tempos de reforçar sua resposta e seu apoio. doenças e guerra, temos uma falha total das (das agências de notícias) agências das infraestruturas”, declarou a diretora NÚMEROS da MSF, Joanne Liu. Nações Unidas” 1.145 A OMS afirmou em Genebra que “os Pessoas morreram em decorrência funcionários presentes nas zonas de epidemia da epidemia na África Ocidental 7 Matéria transcrita do jornal Diário do Nordeste - Nacional Sábado, 16 de agosto de 2014 TRANSPLANTE DE MEDULA Saúde vai regular leitos de hospitais Brasília. O Ministério da Saúde pretende dobrar a capacidade de transplante de medula óssea no Brasil, sobretudo o alogênico quando doador e receptor são pessoas diferentes. A meta foi anunciada pelo Registro Nacional de coordenador-geral do Doadores de Medula Sistema Nacional de Óssea - mapas genéticos Transplantes do Ministério de doadores voluntários da Saúde, Heder Murari - é hoje o maior do Borba, no 28º Congresso da mundo, com 3,4 milhões Sociedade Brasileira de Transplante de Medula de registros FOTO: Óssea, em Belo Horizonte. REUTERS No evento, que começou na quinta (14) e termina amanhã, Borba anunciou ainda que o ministério vai passar a regular os leitos dos hospitais transplantadores em âmbito nacional, a partir de janeiro do ano que vem. “Se um médico não conseguir vaga para internar o paciente naquela semana, vamos remover esse paciente para um lugar onde haja vaga e assim aumentar a velocidade de progressão na lista desses pacientes”, disse o representante do ministério. A regulação nacional também vai possibilitar mensurar a sobrevida dos pacientes. Heder Murari Borba explicou que o esforço do país, nos últimos dez anos, foi o de constituir o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome) mapas genéticos de doadores voluntários, quando não há doador na família, que é hoje o maior do mundo, com 3,4 milhões de registros. “Agora não temos mais dificuldades de encontrar doadores, a dificuldade é alocar os potenciais receptores para fazer o transplante”, comentou ele, que não divulgou os valores dos aportes financeiros. O ministério prevê a ampliação do serviço sobretudo no Norte e Nordeste, onde não existe nenhum hospital credenciado para esse tipo de transplante. Nas demais regiões a ideia é ampliar os leitos e equipes nos hospitais credenciados já existentes. Matéria transcrita do jornal Diário do Nordeste - Internacional Sábado, 16 de agosto de 2014 EBOLA Epidemia se alastra com muita rapidez Genebra. A epidemia do vírus ebola que atinge a África Ocidental está se alastrando e a situação se deteriora mais rapidamente do que a capacidade de resposta, advertiu ontem uma responsável da organização Médicos sem Fronteiras (MSF). Joanne Liu, diretora da MSF, falou após uma visita de dez dias à região. “Estamos perante uma total falência das infraestruturas”, disse Liu, considerando que, se a situação não for estabilizada na Libéria, nunca se estabilizará a região. “Trata-se apenas da ponta do iceberg”, advertiu a responsável da organização não governamental de prestação de cuidados médicos a pessoas contaminadas. A MSF está presente nos três países mais afetados: Guiné-Conacri, Libéria e Serra Leoa. A ONG tem na região 692 pessoas, incluindo 72 estrangeiros. Número total de pessoas sob observação em Lagos, na Nigéria, é agora 169, segundo o ministro da Saúde nigeriano, Onyebuchi Chukwu FOTO: REUTERS de exames, feitos na França. A doença, que se transmite por contato direto com o sangue e fluídos corporais de pessoas ou animais infetados, causa graves hemorragias e pode atingir uma taxa de mortalidade de 90%. Esta é a primeira vez que se identifica uma epidemia de ebola na África Ocidental. A epidemia de ebola já matou mais de mil pessoas, de um total de 1.849 casos de infecção, segundo balanço da Organização Mundial da Saúde (OMS). Os primeiros casos foram identificados em março, em áreas próximas a florestas do Sul da Guiné, com a morte de 59 pessoas. Especialistas não conseguiram identificar o vírus na origem do surto, cujos sintomas começaram a surgir seis semanas antes do resultados Nigéria Uma enfermeira nigeriana, que acompanhou um norteamericano morto no fim de julho pelo ebola, morreu em razão da doença. Já foram registradas quatro mortes no país. Justina Obi Echelonu morreu na madrugada de quinta-feira (14), depois ficar em quarentena por ter tratado o norte-americano Patrick Sawyer. Ele viajou da Libéria para a Nigéria e foi o primeiro caso de morte pelo vírus em território nigeriano. “O número total de pessoas sob observação em Lagos é agora 169”, disse o ministro da Saúde nigeriano, Onyebuchi Chukwu. Esses 169 casos suspeitos estiveram em contato com pessoas que ficaram de quarentena depois de contactar diretamente com Sawyer. 8 Matéria transcrita do jornal Diário do Nordeste - Cidade Domingo, 17 de agosto de 2014 CAMPANHA Doe de Coração completa 12 anos Movimento tem saldo positivo. Conforme a ABTO, no primeiro trimestre, CE foi líder em transplante de fígado Tradicionalmente no mês de setembro, a campanha Doe de Coração busca sensibilizar a sociedade sobre a importância da doação de órgãos FOTO: ALEX COSTA Um gesto de amor que pode salvar vidas. O Movimento Doe de Coração, realizado sempre no mês de setembro, vem levantando a bandeira em prol da doação de órgãos e tecidos e, neste ano, celebra a sua 12ª edição com saldo positivo. Conforme dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), no primeiro trimestre de 2014, o Ceará é o primeiro lugar em transplante de fígado do País. A campanha se tornou referência em todo o País e é realizada pela Fundação Edson Queiroz desde 2003. É reconhecida pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) e vem contribuindo pela doação voluntária no Estado do Ceará. Tradicionalmente no mês de setembro, a campanha busca sensibilizar a sociedade através dos meios de comunicação com o objetivo de atingir diversos segmentos da sociedade, em especial a rede de saúde pública e privada, além de grandes agentes, com a utilização de anúncios de jornal, inserções em TV aberta e fechada e distribuição de cartilhas, cartazes e camisas. A mobilização é realizada em hospitais, escolas, clínicas, no Sistema Verdes Mares, na Unifor e em entidades diversas e configura o investimento da Fundação Edson Queiroz para disseminar essa mensagem de esperança de vida, atingindo milhares de pessoas. A cada ano, a Universidade de Fortaleza se dedica, durante todo o mês de setembro, a renovar essa corrente de esperança pela vida. A Unifor divulga à população, através de várias mídias, informações sobre como se tornar um doador, além de realizar seminários e palestras. Vale ressaltar que promove, ainda, discussões na rede pública e privada de saúde sobre a importância do diagnóstico de morte encefálica, meio para o aumento do número de doaçãotransplantes de órgãos, afirma Erotilde Honório, diretora de Comunicação e Marketing da Unifor. Efetivos Desde a primeira edição do Movimento Doe de Coração, em 2003, o número de transplantes realizados no Ceará mais que triplicou. De acordo com dados da Central de Transplantes do Ceará, em 2003 foram realizados 420 procedimentos. Em 2012, o total geral foi de 1.269, 849 a mais em comparação com o ano de 2003. De acordo com dados da Secretaria estadual da Saúde, o Ceará foi o Estado com maior número relativo de doadores efetivos de órgãos e tecidos para transplantes no primeiro trimestre do ano. Com 29,3 doadores efetivos por milhão da população (pmp) nos meses de janeiro, fevereiro e março de 2014, o Ceará superou Santa Catarina e o Distrito Federal, que terminaram os últimos dois anos à frente, e ganhou destaque no Registro Brasileiro de Transplantes (RBT), publicação da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos e Tecidos (ABTO). O Ceará manteve no primeiro trimestre de 2014 o primeiro lugar em transplantes de fígado do País, com 26,5 cirurgias pmp, à frente do Distrito Federal (18,7), São Paulo (14,9) e Santa Catarina (13,4). Em números absolutos, o Estado realizou 56 transplantes de fígado, número menor que o de São Paulo, que realizou 154 transplantes. São contabilizadas cirurgias de transplante de córnea, esclera, rins, coração, fígado, medula óssea, válvulas cardíacas, pâncreas e pulmão. Até a primeira quinzena de agosto deste ano, foram realizadas 841 cirurgias. Ao todo, são 1.037 pessoas na espera por transplante, destas, 366 estão na espera por transplante de rim. Para o Chanceler Airton Queiroz, a campanha contribui ao longo desses 12 anos para a mobilizar a população em prol da solidariedade. “ A Universidade de Fortaleza tem papel fundamental criando meios para sensibilizar a sociedade e não poupamos esforços, pois sabemos o resultado do nosso trabalho. Todos os anos, realizamos uma série de ações através de meios de comunicação, como anúncios, distribuição de cartilhas e cartazes, inserções em TV e distribuição de camisas e bótons”, diz. Evolução “Desde o início da campanha, se compararmos com os números de doações de órgãos e tecidos no Estado do Ceará, e com a evolução do movimento, há uma relação linear, mostrando que essa exposição na mídia, nos meios de comunicação para a sociedade, assim como a discussão gerada a partir da campanha, traz um impacto positivo no aumento da doação de órgãos e tecidos”, diz Flávio Ibiapina, diretor do Centro de Ciências da Saúde da Unifor. “A doação de órgãos e tecidos é uma área multidisciplinar e interdisciplinar, ou seja, há várias disciplinas envolvidas no conhecimento necessário para que o profissional de saúde atue com uma equipe de captação ou numa equipe de execução de transplantes. Esses aspectos envolvem tanto o lado jurídico da bioética, que são todos os conteúdos trabalhados com o aluno desde o início dos diversos cursos da área da saúde da Universidade, e também aspectos técnicos mais específicos, como a questão de diagnósticos de morte encefálica, que também são trabalhados em disciplinas que tratam de diagnósticos mais específicos”, enfatiza. Esse debate que a campanha Doe de Coração provoca para a sociedade, coloca para as autoridades uma obrigação de cumprir com os requisitos técnicos necessários para dar um suporte a esse aumento da doação de órgãos e tecidos, já que a sociedade se encontra mais esclarecida, portanto mais motivada para fazer a doação de órgãos e tecidos”, diz Ibiapina. Para a Reitora da Unifor, Fátima Veras, a Campanha Doe de Coração tem um papel importante para a mudança de postura da sociedade em relação à doação de órgãos. “À medida que ela orienta e sensibiliza as famílias para a decisão de doar, ela mostra que um ato de solidariedade pode trazer esperança para outras famílias. Para se ter uma ideia, em relação a julho do ano passado, tivemos 59 doações a mais do que igual período deste ano. Isso demonstra que a população está mais solidária”, enfatiza a Reitora. Segundo o Ministério da Saúde, o passo principal para se tornar um doador é conversar com a família e deixar bem claro o desejo de ser doador. Não é necessário deixar nada por escrito. A doação de órgãos pode ocorrer a partir do momento da constatação da morte encefálica. Em alguns casos, a doação em vida também pode ser realizada em caso de parentesco até 4ºgrau ou com autorização judicial (não parentes). 9 Matéria transcrita do jornal Diário do Nordeste - Cidade Sábado, 16 de agosto de 2014 CLIMA Ar seco na Capital exige cuidados com a saúde O registro de 28% de umidade do ar na última semana é considerado atípico para Fortaleza. A situação é de alerta Fortaleza vem passando, nos últimos dias, por uma queda alarmante na umidade relativa do ar. Dados obtidos pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) apontam que, no último dia 12, ao meio-dia, a Capital registrou apenas 28% de umidade relativa do ar, nível considerado de “atenção” pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O fenômeno do ar seco é uma preocupação comum no Interior do Ceará. Entretanto, a situação é atípica em Fortaleza, tendo em vista que a capital cearense encontra-se na faixa litorânea. Nesta época do ano, Fortaleza costuma ter ventos fortes, que trazem a umidade do oceano para o continente. A OMS considera que abaixo de 40%, a umidade relativa do ar já deve ser observada. Quando cai para menos de 30%, é necessário ter atenção; entre 20% e 12% têm-se estado de alerta e abaixo de 12% é decretado estado de emergência. De acordo com a Funceme, o que está ocasionando a baixa umidade relativa do ar em Fortaleza é um sistema de alta pressão que está inibindo a formação de nuvens em todo o Estado, trazendo como consequência a queda da umidade. Este sistema deve atuar até, pelo menos, o dia de hoje. A redução da umidade deve permanecer entre 33% e 34%, índices considerados baixos. comum que em todos os anos, desta época até novembro, sejam registradas médias abaixo de 30% na umidade do ar, em função das poucas chuvas e da alta incidência solar. A Funceme classifica o fenômeno como uma característica climatológica típica destes municípios. Efeitos A diminuição da umidade do ar pode ter efeitos diretos sobre o a saúde humana. Os mais comuns são o ressecamento de mucosas do nariz e da garganta, nariz entupido, dificuldades para respirar, risco de infecções respiratórias, ressecamento da pele e irritação dos olhos. Pessoas que já possuem doenças como por exemplo bronquite, asma, enfisema e rinite podem sentir piora nos sintomas. Para diminuir os efeitos do ar seco no corpo, deve-se seguir uma série de recomendações. Deve-se beber muita água, principalmente crianças, idosos e pessoas que passam muito tempo em ambientes com ar-condicionado, a não ser que haja contraindicação médica. Deve-se evitar ainda realizar exercícios físicos moderados ou intensos, especialmente em vias de grande movimento e em horários com maior incidência do sol. É importante também não tomar banho com água quente, para evitar o ressecamento da pele. Recomenda-se ainda o uso de hidratantes e protetores labiais. Normalmente, durante este período do ano, os números giram em torno de 50% e 55%. A Funceme aponta ainda que a medição mais baixa da umidade do ar ocorre nos períodos de sol a pino, ou seja, entre as 11h e as 14h, normalizando-se no período da noite. Na madrugada da última quarta-feira, por exemplo, houve uma medição de 81% na umidade do ar. Em locais fechados, como casas e escritórios, é importante manter o ambiente arejado, evitando cortinas e carpetes que acumulem poeira. Indica-se também a utilização de umidificadores ou toalhas molhadas e recipientes de água para manter a umidade do ar dentro dos níveis recomendados. Em municípios do Interior, como Crateús, Tauá e Jaguaribe, é Ranniery Melo Repórter 10 Matéria transcrita do jornal Diário do Nordeste - Cidade HANSENÍASE, TUBERCULOSE E HIV/AIDS Vidas marcadas pelo preconceito A série de reportagem “Estigmas da dor” traz um retrato da hanseníase, tuberculose, HIV/Aids no Ceará e mostra que essas doenças continuam não só como graves problemas de saúde pública, como ainda levam à exclusão social, o que prejudica o diagnóstico precoce, o tratamento e aumenta a letalidade Na Idade Média, a sociedade considerava a hanseníase um castigo de Deus para punir os impuros. No século XIX, quando proliferaram os aglomerados urbanos e a tuberculose adquiriu características epidêmicas, dizia-se que a enfermidade acometia pessoas enfraquecidas pela vida devassa que levavam. Com a Aids, a mesma história: apenas os promíscuos adquiririam o vírus HIV. Mesmo em pleno século XXI com todo avanço da Medicina, cura para a maioria das doenças e controle de outras, essas três enfermidades ainda carregam forte estigma social e pior do que isso, continuam mais vivas do que nunca, vitimando não só o corpo do infectado, como muitas vezes, excluindo-o da vida cotidiana em sociedade. Para infectologistas, como Anastácio Queiroz, os desafios para conter o avanço dessas moléstias no Ceará são muito grandes e parecem crescer a cada ano. A tuberculose, por exemplo, é a doença infecciosa que mais mata no mundo - quase tanto quanto a Aids e a dengue juntas. Anualmente, no Ceará, 2,4 mil pessoas contraem a hanseníase, enquanto outras 3,5 mil, a tuberculose, e mais de mil, o vírus causador da Aids, o HIV. O medo, a desinformação, o preconceito levam ao silêncio, à fuga, à negativa por parte da maioria dos doentes. A negligência é outro fator que potencializa o perigo maior à transmissão, o abandono do tratamento e o aumento da letalidade. Elinaldo tentou suicídio, José Pedro, perdeu a família, Francisca, o emprego e amigos. Não, eles não são personagens da História que viveram nos anos 40, 50 ou 80 no Brasil. São pessoas em dias atuais infectadas pela hanseníase, como Elinaldo; tuberculose, como José Pedro e HIV, no caso de Francisca. Os três lutam pela vida e contra o forte preconceito social que, segundo eles, gera muitas vezes mais sofrimento e sequelas do que as próprias enfermidades. Perdas “O primeiro baque na minha vida, após o diagnóstico da hanseníase, foi perder minha esposa e filhos. Ela simplesmente me deixou, levando as crianças. Fiquei sem chão. Teve um dia que coloquei veneno na comida e fiquei mexendo e olhando para o nada. De repente, como ato de Deus, a luz do sol iluminou a foto de minha filha e deu uma vontade incontrolável de ligar a TV. Estava passando uma reportagem sobre um rapaz sem braços e pernas surfando. Pensei, se ele pode, eu também posso enfrentar a doença, a dor e o abandono. Acho que foi um milagre”, conta o ex-comerciário Elinaldo de Lima Leal, de 34 anos. Ele foi o único paciente do Centro de Referência Nacional em Dermatologia Sanitária Dona Libânia, situado no Centro de Fortaleza, a falar sobre o assunto. Ali, pelo menos 200 pessoas fazem tratamento e praticamente todas negaram ter a doença. De acordo com a psicóloga Selma Câmara, geralmente, doenças que causam rejeição e preconceito provocam nos pacientes diversas reações, que variam de acordo com suas individualidades. A negação é uma dessas fases ou reações. “Os pacientes precisam enfrentar suas próprias dificuldades em relação à doença e também os preconceitos, que infelizmente, ainda vigoram. Vergonha, raiva, medo, fragilidade, insegurança povoam o universo dessas pessoas”, diz ela. A história de José Pedro Pereira, 31, é semelhante à de Elinaldo. Com diagnóstico da tuberculose, ele conta que “come o pão que o diabo amassou”. “A vizinhança pediu logo que fosse embora da rua, pois não queriam ninguém “doente dos pulmões”. “Eles acham que somente com um A fé é uma das olhar eu poderia transmitir a doença. saídas Fui afastado do emprego, fiquei sem encontradas ter como me sustentar e minha família foi embora. Se não fosse por meu pai, pelos pacientes que morreu dessa doença horrorosa no em tratamento ano passado, nem sei o que teria sido FOTO: NATINHO de mim. Fiz promessas para todos os RODRIGUES santos, me agarrei na fé para sobreviver. Hoje, tomo os remédios e tenho certeza de que ficarei bom. Meu maior sonho é ter meus filhos de volta”, compartilha ele. A primeira reação de Maria Francisca da Silva, 25, ao receber a confirmação de que tem o vírus transmissor da Aids, o HIV, no ano passado, foi chorar dia e noite. Depois veio o desespero e depressão. “Como iria ser minha vida dali por diante? Fiquei paralisada. Depois disso, passei a culpar meu ex-parceiro, Deus e o mundo. Nada me fazia tirar da cabeça que recebi uma sentença de morte. Foi preciso muita fé para buscar ajuda e começar a tomar o coquetel (medicamentos que controlam o vírus). Agora, mesmo com o afastamento dos amigos, vizinhos, de alguns familiares e sem conseguir emprego, eu tenho mais esperança no futuro”, narra ela. Cicatrizes Na visão da professora da Universidade Federal do Ceará (UFC), Maria Dolores de Brito Mota, o estigma que acompanha essas pessoas é qualquer característica, não apenas física, visível, que não se coaduna com o quadro de expectativas sociais sobre determinado indivíduo ou grupo social. Geralmente, explica, as sociedades definem categorias acerca dos atributos considerados naturais, normais e comuns do ser humano. “Defendo uma ação social ampla de construção de uma consciência cívica e cidadã através de uma disciplina sobre direitos humanos e diferenças, que deve ser ministrada desde a alfabetização até o ensino médio, considerando o nível de desenvolvimento e maturidade de cada classe escolar. Chegamos a um ponto que devemos assumir a importância dessa formação cidadã como fundamental para a nossa maturidade cívica”, argumenta a professora. Segundo Maria Dolores, as histórias de Elinaldo, Pedro e Francisca indicam que, apesar do esforço do setor público, a desinformação ainda é um gargalo ao diagnóstico e tratamento completo. Lêda Gonçalves - Repórter 11 Matéria transcrita do jornal O Estado - Cotidiano Ceará tem aproximadamente 125 mil doadores cadastrados O Hemoce realiza diariamente em sua sede esse cadastro, que só precisa ser feito uma única vez A medula óssea é o local onde são fabricados os elementos do sangue, como as hemácias, glóbulos brancos e plaquetas. No entanto, ela pode entrar em falência e não ser mais capaz de produzir as células do sangue ou pode ser destruída durante o tratamento de determinados tipos de câncer que exigem altas doses de medicamentos quimioterápicos ou de radioterapia. Em situações como essas, o transplante de medula óssea pode ser a única maneira de salvar muitas vidas. O Brasil conta, atualmente, com um banco de dados integrado por cerca de 3 milhões de candidatos a potenciais doadores de todo o País. Segundo a coordenadora de captação de doadores do Hemoce, Nágela Lima, atualmente cerca de 125 mil pessoas estão cadastradas no Ceará. “A chance de encontrar um doador compatível é muito pequena, a probabilidade chega a ser de 1 para 100 mil, por isso o cadastro de doadores é tão importante. Pois, quanto maior o número de pessoas cadastradas, mais fácil encontrar um potencial doador”, comenta. CADASTRO O Hemoce realiza diariamente em sua sede esse cadastro, que só precisa ser feito uma única vez. No entanto, os cadastrados devem mantê-lo atualizado para facilitar o contato, no caso de compatibilidade. Para ser doador de medula óssea, é preciso ter entre 18 e 55 anos, estar bem de saúde e não ter tido câncer nem comportamento de risco para Doenças Sexualmente Transmissível (DST). Se o interessado estiver dentro do perfil, basta dirigir-se ao hemocentro mais próximo com documento de identidade e comprovante de endereço. Além de preencher ficha de cadastro e termo de consentimento, o candidato doa 10 ml de sangue para a realização de exames de características genéticas. A partir da amostra, o perfil genético do candidato é identificado e passa a integrar o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). Caso o candidato apresente grau adequado de compatibilidade com as necessidades do paciente cadastrado, ele será convocado a fazer testes confirmatórios e consultado sobre a realização do transplante. O doador não terá nenhum custo de deslocamento e manutenção durante a realização do procedimento. A coleta da medula é realizada o mais próximo possível da residência do doador, que recupera, em duas semanas, o percentual de medula retirado para o transplante. POTENCIAL DOADOR Quando o potencial doador é identificado, uma série de exames são realizados para avaliar as condições clínicas e de saúde do doador e, se não oferecer riscos para o receptor, ele então é convocado a fazer o procedimento de doação de medula. O chefe da equipe de transplante de medula óssea do Hemoce, o hematologista Fernando Barroso, explica que o procedimento é simples e rápido. “Atualmente, mais de 80% das doações são feitas pela veia do braço e só 20% é feita pela medula mesmo. Nós temos a máquina de aférese que facilita muito para o doador. É um procedimento muito simples que merece ser estimulado para o cadastro”, comenta. O cadastro brasileiro é o terceiro maior cadastro do mundo e esta interligado com o cadastro mundial. No Ceará, o único hospital habilitado a realizar o transplante alogênico (transplante de uma pessoa para outra), é o Hospital Universitário Walter Cantídio, que trabalha em parceria com o Hemoce. Em Fortaleza, já foram realizados 143 transplantes de 2008, até agora e já foi coletado material para outros dez países. “Doadores que moram aqui em Fortaleza puderam ajudar pacientes de outros países. Já mandamos para a França, Itália, Portugal, Estados Unidos, Canadá, Argentina. Isso é muito bom e merece ser destacado”, ressalta. FAMÍLIA REALIZA CAMPANHA PARA ENCONTRAR DOADOR COMPATÍVEL DE MEDULA ÓSSEA Familiares e amigos do físico Jhonatan Spinosa, (28), estão realizando uma campanha nas redes sociais com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância de ser um doador de medula óssea. Além de estimular a prática, eles tentam encontrar um doador compatível para o jovem. “Ainda existe muito mito, muita falta de conhecimento das pessoas, com relação à doação de medula óssea. Queremos alcançar muitas pessoas. Muita gente não sabe que o procedimento é simples, rápido e pode salvar uma vida”, explica a irmã de Jhonatan, Katia Spinosa. A campanha esta sendo realizada nas redes sociais e conta com a participação de vários amigos e familiares, que compartilham as postagens de pedido de ajuda e de como é realizado o procedimento para doação. “Nosso objetivo não é apenas encontrar um doador para o Jhonatan, mas ajudar a todas as pessoas que sofrem com essa batalha. Quanto mais pessoas se tornarem doadoras, mais chances os pacientes terão de encontrar alguém compatível”, afirma. Descoberta Há dois anos, Jhonatan foi diagnosticado com leucemia mieloide aguda, passou um tempo internado para fazer o tratamento que durou cerca de oito meses, e a medula voltou a reagir. Katia conta, que após esse período, seu irmão recebeu alta, mas continuou sendo acompanhado por hematologistas. “Tudo estava bem, até que em junho deste ano, o Jhonatan teve uma gripe e ficou muito debilitado. Novos exames foram feitos e os médicos diagnosticaram que a medula dele estava comprometida novamente. Os hematologistas já disseram que é preciso fazer o transplante, por isso estamos correndo para encontrar um doador”, comenta. Katia explica, que são tempos muito difíceis, que é muito ruim ver o irmão doente e não poder ajudar diretamente. Ela fez o exame, mas a compatibilidade não foi de 100%, requisito essencial para o transplante acontecer. “O dia que encontrarmos um doador vai ser como se ele ganhasse outra vida”, ressalta Katia. SERVIÇO Hemoce (Avenida José Bastos, 3.390 - Rodolfo Teófilo). Mais informações: 3101 2296 ou [email protected] Horário de Funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 7h30min às 18h30min, e aos sábados, das 8 às 16 horas. Jessica Fortes - [email protected] 12 Coluna transcrita do jornal O Povo - Vertical Aécio no Ceará Tem nova data a visita que o candidato a presidente da República pelo PSDB, senador Aécio Neves, fará ao Ceará neste mês. Segundo a assessoria de imprensa da campanha do tucano, ocorrerá agora no próximo sábado (23). Esse giro deveria ter ocorrido no último sábado, dentro de um ciclo de viagens pelo Nordeste, mas acabou adiado em razão da morte do postulante à presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos. A cidade de Iguatu (Centro-Sul) continua no roteiro. Aécio vai inaugurar nesse município um comitê eleitoral ao lado do candidato ao Senado, Tasso Jereissati (PSDB), do deputado federal tucano Raimundo Gomes de Matos, e do ex-prefeito Agenor Neto, que postula vaga de deputado estadual pelo PMDB. Aécio ainda gravará para o horário gratuito de Tasso. ELIOMAR DE LIMA Vertical NOVA FRONTEIRA A Secretaria do Turismo do Estado lançou a licitação para o prolongamento da CE-085 que iria só até Paracuru, mas, agora, vai se estender até Trairi. Para felicidade dos donos de hotéis e pousadas da região. VIA FINANCEIRA Pela terceira vez, entrará em licitação - só que pelo Regime Diferenciado de Contratação (RDC), usado nas obras da Copa, a duplicação da BR-222 (km 11 ao km 35). Da última vez, nada de empreiteira inscrita. O preço seria baixo. ALTOS PAPOS Na elaboração do plano de gestão cultural, o candidato ao Governo pelo PT/Pros, Camilo Santana, recebe contribuição de Juca Ferreira (foto), exministro da Cultural, hoje secretário da Cultura da cidade de São Paulo. QUEM SE HABILITA? Continua com cara de abandono, e com jeitão de ponto de estacionamento, a histórica Praça dos Voluntários (Centro). Bem que merecia aparecer algum, digamos, voluntário para adotá-la. PRIMEIROS ACORDES A XIII Feira da Música será lançada às 10 horas de quarta-feira, com programação que se estenderá até sextafeira, no Dragão do Mar. Nessa fase, cursos para formação de técnicos na área do entretenimento. A Feira ocorrerá mesmo de 8 a 11 de outubro, também no Dragão. GOTA D’ÁGUA Cerca de cinco mil famílias dos distritos de Dom Leme, Guritiba e Cajueiro, em Santana do Cariri, cobram da Coelce condições de energia de poço profundo construído pelo Município. No momento, poço opera com gerador alugado. SHOWS & ESCARGOT Vem aí o XV Festival de Escargot e Frutos do Mar. Na praia da Taíba (São Gonçalo do Amarante), de 29 a 31 deste mês, com gastronomia variada, oficinas de culinária e shows como os de Marina Lima e Lenine. HORIZONTAIS . Vários candidatos a cargos proporcionais da coligação PT/Pros vêm fazendo campanha sem citar Mauro Filho, que é candidato do Pros ao Senado. . A Rua Costa Mendes, que liga os bairros Bela Vista, Parque Araxá e Parquelândia ao Montese, precisa de recapeamento urgente. Do jeito que está - cheia de remendos, é desrespeito. SÓ LEMBRANDO: “E aí, vai de horário eleitoral gratuito ou de tevê e rádio fechados?” SOBE ARENA CASTELÃO que, depois de inaugurada, completou, com o jogo do Ceará 3 X 1 Inter, seu evento de número 80. Aprovada. DESCE USP, universidade modelo no País, que mergulhou em crise financeira. Ameaça até plano de demissão voluntária. Elza Fiúza/Agência Brasil. 13 Coluna transcrita do jornal Diário do Nordeste - Comunicado Desapropriações no Cariri ROBERTO MACIEL Política Diversos setores da sociedade civil do Cariri defendem a expansão da área como essencial para o crescimento econômico na região. O local foi o que mais transportou passageiros por m² de terminal em 2013 no País. O processo de desapropriações visando a ampliação do sítio aeroportuário de Juazeiro do Norte, com o objetivo de garantir a futura construção de um novo terminal de passageiros e cargas no Aeroporto Orlando Bezerra, já está em andamento. No total, são 486 mil m² de área pertencentes a cerca de 200 pessoas. Para as desapropriações, o Governo Federal está investindo quase R$ 16 milhões. Ao todo, cerca de 140 terrenos individuais deixarão de existir. O sítio aeroportuário será ampliado, passando dos atuais 1.288.170m² para 1.744.740m². 1,09 Milhão De famílias cearenses receberão o Bolsa Família neste mês de agosto, de acordo com Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). O pagamento começa hoje e segue até o próximo dia 29. 169 Reais É o valor médio pago às famílias cearenses. No total, o governo federal está despendendo R$ 184,9 milhões em benefícios. O Ceará é o quarto no Nordeste em volume pago, atrás de Bahia, Maranhão e Pernambuco. “Os candidatos devem pensar e planejar como atender os idosos. A população acima de 60 anos demonstrou muita preocupação com a saúde pública” VEREADOR Dr. Adelmo (PROS) Sobre pesquisa realizada pelo Datafolha que apontou a saúde pública como a maior preocupação do brasileiro Convenção A Convenção das Unimeds e Unicreds do Norte e Nordeste começa na próxima quarta-feira (20) em Fortaleza. O evento vai reunir, até o próximo dia 22, mais de 500 participantes, no Gran Marquise, para debater empreendedorismo e saúde. Outros dois eventos relacionados também ocorrem ao mesmo tempo. Gandhi Uma exposição com 20 painéis trazendo fotos e textos retratando a vida de Mahatma Gandhi está aberta no Shopping Benfica, dentro da programação da 12ª Mostra Brasileira de Teatro Transcendental. Os painéis com 80cmx80cm foram criados pelo produtor artístico e publicitário Weyne Vasconcelos. PNBL em mais 4 cidades Mais quatro cidades estão recebendo internet da Oi pelo Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). Agora, São Gonçalo do Amarante, Boa Viagem, Parambu e Lavras da Mangabeira somam-se aos 168 municípios atendidos no Estado. No País, a operadora alcançou 4.271 cidades. O PNBL oferece velocidade de 1Mbps a R$ 35,00. A coluna foi redigida por Diego Borges. 14 Variedades - SMS PARA REFLETIR PEDRO SOUZA técnico desenvolvimento RECEIT A RECEITA (R eceitas e Nutrição (Receitas Nutrição) [email protected] [email protected] "Sou um homem pecador" Macarrão com camarão cremoso JOSIAS BEZERRA jornalista diagramador INGREDIENTES Serve: 6 ·1 pacote de macarrão fettuccini ·450 g de camarão limpo cozido ·4 dentes de alho picados ·1 colher (sopa) de manteiga ·1 xícara (240 ml) de creme de leite light ·6 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado ·1 colher (sopa) de salsinha picada ·Sal a gosto Simão Pedro, prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: "Afasta-Te de mim, Senhor, porque sou um homem pecador ". (Lucas 5:8). Oração: Senhor Jesus, também nós vimos como sofrestes e como morrestes por nós. Fiel até ao extremo, Tu nos libertaste da morte com a Tua morte. Com a tua Cruz nos redimiste. Pai do céu , doa-nos os teus olhos para que reconheçamos no rosto do Crucificado, desfigurado pelo sofrimento, a imagem do Ressuscitado glorioso. Pai do céu, ajudanos a abraçá-l'O e a confiar n'Ele, para que sejamos dignos das suas promessas. Ajuda-nos a ser-Lhe fiéis hoje e em toda a nossa vida. Sim, ó Senhor! Também nós acreditamos, não obstante as nossas dúvidas e as nossas obscuridades; cremos em ti, porque Tu tens palavras de vida eterna! desejamos acreditar em Ti, que nos infundes uma confiável esperança de vida para além da vida, de vida autêntica e repleta no teu Reino de luz e de paz. Ó, Deus, dá-me a coragem de chamarte de Pai. Sabes que nem sempre chego a pensar em Ti com a atenção que mereces. Tu não te esqueces de mim, mesmo quando vivo distante da luz do Teu rosto. Faze-te próximo, apesar de tudo, apesar do meu pecado, grande ou pequeno, secreto ou público que seja. Dá-me a paz interior, aquela que somente Tu sabes dar. Dá-me a força de ser verdadeiro, sincero; arranca do meu rosto as máscaras que obscurecem a consciência de que eu tenho valor somente porque sou Teu filho. Perdoa as minhas culpas e dá-me ao mesmo tempo a possibilidade de fazer o bem. Encurta minhas noites de insônia; dá-me a graça da conversão do coração. Recorda-te, Pai, daqueles que ainda me querem bem, para que, pensando neles, recorde-me que somente o amor dá vida, enquanto o ódio destrói e o rancor transforma em inferno as longas e intermináveis jornadas. Senhor, eu estou com 'o bom ladrão' que coloca sua confiança em Você: "Lembra-te de mim quando entrares no teu reino ". 'Senhor, eu não sou digno que entreis em minha morada [...] porque sou um servo inútil.' Recorda-te de mim, ó Deus. Amém! MODO DE PREPARO Preparo:20mins › Pronto em:20mins 1) Cozinhe o macarrão em água salgada como de costume. Escorra e reserve. 2) Refogue o camarão com o alho na manteiga e adicione o creme de leite. Adicione o queijo parmesão aos poucos, mexendo sem parar, e depois junte a salsinha. Mexa sem parar até engrossar, mas com cuidado para não deixar ferver. 3) Junte o macarrão com o camarão e sirva. DICAS DE COZINHA REAPROVEITAMENTO: Sobras de queijos podem ser utilizadas. Rale e guarde para usar em sopas e molhos. NADA DE BABA: Para que os quiabos não soltem a baba, antes de serem cortados, esprema suco de limão, volva-os bem e deixe de molho por 20 minutos. Corte em seguida. FOFO E MACIO: Para que o suflê não murche na hora de servir, assim que estiver cozido, proteja-o com papel alumínio e deixe no forno desligado, mas ainda quente com a porta aberta. Seleção de Maria Auxiliadora Ferreira São José dos Campos/SP
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