plano de desenvolvimento institucional 2002-2006
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plano de desenvolvimento institucional 2002-2006
Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP 1 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2002-2006 FACULDADE DE PAULÍNIA 1 A Faculdade de Paulínia e a Faculdade Campo Limpo Paulista trabalharam juntas os seus Planos de Desenvolvimento Institucional visando adequá-los e simplificar possíveis integrações futuras. 1 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP Sumário Capítulo 1 - PERFIL INSTITUCIONAL DA MISSÃO 5 6 Breve Histórico da Faculdade de Paulínia Finalidade (missão propriamente) Áreas de Atuação 6 Inserção Re gional 6 Diretrizes Pedagógicas DOS OBJETIVOS 6 6 15 18 DAS METAS 19 Capítulo 2 - PLANEJAMENTO E GESTÃO INSTITUCIONAL 23 OBJETIVOS E METAS ESPECÍFICOS PARA PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL 24 ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA E ADMINISTRATIVA Estrutura Organizacional e Instâncias de Decisão Órgãos colegiados: atribuições e competências 26 26 29 O Conselho Superior e o Conselho de Coordenação Organização Administrativa A Diretoria 29 32 32 A Atividade Acadêmica As Coordenadorias 34 35 A Atividade Acadêmico-Administrativa 36 Relações e Parcerias com a Comunidade 39 Cooperação e Parcerias com Instituições e Empresas Organização e Gestão de Pessoal Corpo Docente 40 Corpo Discente 42 Corpo Técnico 51 2 40 40 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS 51 PLANO PARA ATENDIMENTO ÀS DIRETRIZES PEDAGÓGICAS 51 Perfil do Egresso 51 Competências a Serem Desenvolvidas Seleção dos Conteúdos 52 Princípios metodológicos 53 Processos de Avaliação Políticas de Complementares 63 52 59 Estágio, Prática Profissional e Políticas de extensão, pesquisa e iniciação científica OFERTA DE CURSOS E PROGRAMAS Cursos em Funcionamento Atividades 64 65 66 Cursos para os quais se Solicita a Autorização Neste Momento Cursos Planejados para Futura Solicitação de Autorização 66 66 Infra-estrutura Física e Acadêmica 66 ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS 76 Estratégia de gestão econômico- financeira 76 Notas Explicativas a Previsão Orçamentária Planos de investimentos Capítulo 3 - 77 78 AVALIAÇÃO DESEMPENHO INSTITUCIONAL E ACOMPANHAMENTO 80 Capítulo 4 - CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 3 90 85 DO Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP Capítulo 1 PERFIL INSTITUCIONAL 4 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP DA MISSÃO Breve Histórico da Faculdade de Paulínia O Instituto de Educação Superior São Paulo S/C LTDA é uma sociedade civil, com fins lucrativos e quotas de responsabilidade limitada, regida pelo Decreto 3708 de 10.01.1919. Tem sede na cidade de Paulínia, à Rua Nélson Prodócimo, número 495, Bairro Bela Vista. A Sociedade tem por objeto social “a prestação de serviços de ensino e pesquisas de nível superior – educação superior, CNAE 8030-6/00” conforme contrato social registrado no Registro Privativo de Pessoas Jurídicas de Campinas, microfilme 181887. O CNPJ do Instituto tem o número 04.207.184/0001-16. Trata-se de instituição mantenedora, recém constituída, com fundamento legal no artigo 19, item II da Lei 9394/96, regulamentado pelos artigos 1o , 4o , 5o , 6o e 7o do decreto 2306/97. Finalidade (missão propriamente) Promover a educação superior de qualidade (para / tendo em vista) a região em que está inserida. Áreas de Atuação A Faculdade de Paulínia oferece à comunidade cursos nas áreas de Ciências Exatas e Humanas. Inserção Regional A CIDADE DE PAULÍNIA (adaptado de Prefeitura (2001)) Localizada a nordeste do Estado de São Paulo, dista apenas 118 km da Capital, possuindo por isso situação geográfica e climas privilegiados. Suas raízes remontam originalmente de uma velha sesmaria dos fins do século XVIII, sendo que por volta de 1919 era conhecida como a Estação de José Paulino. Foi distrito de Campinas emancipando-se a 29 de fevereiro de 1964. 5 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP Com a instalação de um dos maiores pólos petroquímicos da América Latina, Paulínia teve seu desenvolvimento acelerado que se encaixou de forma harmoniosa aos esforços de um perfeito planejamento. Figura 1: O Portal da Cidade de Paulínia Além de benefícios como transporte municipal, serviço médico, odontológico, obras sociais, escolas e moradias, seus moradores são unânimes em afirmar que a cidade foi contemplada pela abundância do verde e flores que se fazem presente nas ruas, praças e parques, formando um ecossistema de milhares de exemplos de flora, fauna e fonte de águas minerais que proporcionam ao visitante um constante e agradável convívio com a natureza. Dentro de um raio de 200 km a partir de Paulínia, situam-se cidades como: São Paulo, a capital do Estado, Santos, Campinas, Piracicaba, Americana, Limeira, Rio Claro e São Carlos. Ainda dentro desta área, há que se destacar o Aeroporto Internacional de Viracopos, que possui um dos mais importantes terminais aéreos de carga do país. Nesta pequena fatia do Estado de São Paulo, é gerada a parte mais importante do produto nacional bruto do Brasil. A região de Paulínia é servida pelas mais modernas rodovias do Brasil, equiparadas ao que existe de melhor no primeiro mundo: acesso com a Via Anhanguera e Rodovia dos Bandeirantes, através da rodovia José Lozano de Araújo na altura do Km 118 da Via Anhanguera, ligação.O importantíssimo entroncamento ferroviário de Campinas propicia à Paulínia o acesso a todas as regiões do Estado e do País. Por meio das interligações existentes no sistema de estradas de ferro, é possível ter acesso até a Bolívia e Argentina. 6 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP Há também a hidrovia Tietê - Paraná que, embora em funcionamento parcial, já permite a navegação comercial desde o interior de São Paulo até Guaíra e Foz do Iguaçu no Paraná, fronteira com o Paraguai e Argentina, transportando um relevante volume de produtos. A região de Paulínia tem ligação internacional realizada pelos aeroportos internacionais de Viracopos, Guarulhos e Congonhas, também pelos portos de Santos e São Sebastião. A figura 2 apresenta uma estimativa da população residente em Paulínia. Figura 2: População residente em Paulínia HISTÓRIA DA CIDADE (adaptado de Prefeitura (2001)) A história da cidade de Paulínia remonta à época colonial, quando o governo português doava sesmarias (grandes extensões de terra) a pessoas interessadas em cultivá- las. Em nossa região, há notícias de duas grandes sesmarias doadas em 1796 e 1807 que, pela localização (entre os rios Atibaia e Jaguari) ficavam onde hoje está Paulínia. Barreto Leme, que havia chegado a Campinas em 1739 recebeu, 34 anos depois, de Morgado Mateus o título de "Fundador, Administrador e Diretor" daquela cidade. Paulínia era um sertão inculto, nos arredores de Campinas, com flora e fauna exuberantes, habitados por índios. Em 1885 o Comendador Francisco de Paula Camargo comprou a Fazenda São Bento, enorme propriedade de terra, para produzir café, cujas primeiras mudas, 7 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP seu avô materno, homônimo, havia trazido do Rio de Janeiro para Campinas em 1817. Além da São Bento, outras grandes fazendas da região da atual Paulínia eram: A Morro Alto (de José Guatemozin Nogueira), a São Luís (de Francisco da Rocha), a Fortaleza (de Domingos de Salles Júnior), a São Francisco (de Heitor Penteado e seus irmãos), a Santa Genebra (pertencente ao Barão Geraldo de Rezende que localizava-se onde hoje está aquele distrito), e a maior de todas, em terras onde hoje está a cidade de Cosmópolis, chamada de Fazenda do Funil ( pertencente a José Paulino Nogueira, seus irmãos: Artur, Sidrack e seu genro Paulo de Almeida Nogueira). Interessante destacar que as atuais cidades de Paulínia, Sumaré, Valinhos e Cosmópolis eram, na época, bairros periféricos de Campinas, afastados do centro e sem nenhum tipo de melhorias ou benefícios. Em 1903 é inaugurada, em terras da Fazenda São Bento, uma capela em honra ao mesmo santo. Ao redor dessa capela, ainda hoje existente no centro de Paulínia, começa a desenvolver-se um vilarejo, também conhecido como "São Bento". Esse santo era muito popular por essas bandas devido ao poder a ele atribuído de proteger seus devotos contra picadas de cobras, abundantes na região("São Bento, livrai- me desse bicho peçonhento..."). Figura 3: Vista panorâmica da cidade em 1968. Acervo do museu municipal Por volta de 1880, houve um intenso movimento entre fazendeiros da região visando a construção de uma estrada de ferro, que viesse facilitar o escoamento da produção agrícola das fazendas, enormemente prejudicado pela presença dos rios Atibaia e Jaguari, que dificultava sobremaneira a comercialização dos produtos. Esse movimento culmina com a aprovação de empréstimos para a construção da Cia. Carril Agrícola Funilense, ligando Campinas à Fazenda do Funil. Iniciam-se nessa mesma década, vários projetos de imigração, visando substituir a mão de obra escrava, recém- liberta, por estrangeiros que, fugindo da 8 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP miséria da Europa, buscavam no Brasil novas chances de sucesso. Imigrantes, na maioria italianos, começam a chegar a Paulínia para trabalhar nas fazendas por volta de 1887. A chegada dos imigrantes e a inauguração da Estrada de Ferro (em 18/09/1899) estabeleceram uma nova ordem econômica e social no bairro de São Bento, mesclando aos costumes dos habitantes das fazendas novos hábitos, músicas, cultura e religião. Em 18 de setembro de 1899, foi inaugurado não só o trecho carroçável da Cia. Carril Agrícola Funilense, mas também as várias estações ao longo do percurso, todas elas recebendo nomes de diretores e membros da própria Companhia: "Barão Geraldo", "José Paulino Nogueira", "João Aranha", "José Guatemozin Nogueira" e "Artur Nogueira", dentre outras que levaram o nome da fazenda onde estavam situadas: "Santa Genebra", "Deserto", "Santa Terezinha" e "Engenho". Obviamente, os bairros onde estavam essas estações foram sendo conhecidos pelos mesmos nomes. Surge, assim, a vila "José Paulino". Em 30 de novembro de 1944, através do Decreto- lei 14334, a vila de "José Paulino" foi elevada à condição de Distrito, com o nome de PAULINIA. Esse Decreto impedia que localidades usassem nomes de pessoas. "Cosmópolis", no mesmo ato, foi elevado à condição de município; "Rocinha", elevado a município com o nome de "Valinhos"; "Rebouças" elevado a vila com o nome de "Sumaré" e "Arraial dos Souzas" elevado a Vila com o nome de "Souzas". Desde 1942 Paulínia vinha aumentando a arrecadação de impostos para Campinas devido à implantação, naquele ano, de uma unidade da Rhódia Indústrias Químicas e Têxteis. Essa empresa, pioneira na cidade, alterou consideravelmente a economia não só do Distrito, mas de toda a região. Em 1956 chega a Paulínia o funcionário aposentado da Assembléia Legislativa do Estado José Lozano de Araújo. Consciente do potencial econômico do Distrito funda a entidade "Amigos de Paulínia" e arregimenta vários homens das famílias mais antigas do local. Começa um movimento emancipatório que culmina com um plebiscito realizado em 06 de novembro de 1963, decidindo dessa forma a autonomia política do Distrito. Em 28 de fevereiro de 1964 o Diário Oficial do Estado de São Paulo publicou a Lei 8092, criando o município de Paulínia. As primeiras eleições foram realizadas em 07 de março de 1965, tendo sido eleito prefeito o candidato único do PSP (Partido Social Progressista) José Lozano de Araújo. Em 4 anos Paulínia transformou-se: Tinha 6000 habitantes e uma renda per capita gerada (gerada pela Rhódia e outras empresas de menor 9 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP porte) invejável: todas as ruas calçadas, isenção de impostos municipais para todos os habitantes, água encanada e rede de esgotos em todos os bairros, pavimentação das estradas de acesso, tendo sido construído o prédio da prefeitura municipal, que permanece até hoje. Cronologia dos principais fatos históricos de Paulínia até 1970 1885 - O Comendador Francisco de Paula Camargo compra a Fazenda São Bento, em Paulínia, à época um sertão inculto habitado por índios. 1890 - Fundada, em Campinas, a Cia. Carril Agrícola Funilense para viabilizar a construção da linha férrea ligando Campinas a Fazenda do Funil (na atual Cosmópolis). 1892 - José Paulino Nogueira investido na presidência da Câmara Municipal de Campinas (cargo que equivaleria hoje ao de prefeito) autorizando o município a contrair empréstimos para a construção da Cia. Carril Agrícola Funilense1897 Aprovada a planta e o orçamento para a construção da estação José Paulino, na linha da Cia. Carril Agrícola Funilense. 1899 - Inauguração oficial da Cia. Carril Agrícola Funilense (18 de setembro) juntamente com as estações ao longo da linha, inclusive a de José Paulino. 1921 - Criação da primeira escola oficial da vila, as "Escolas Reunidas de José Paulino". Inicialmente essa Escola era, particular, pertencente a Sra. Maria das Dores Leal de Queiroz, cujo marido, José de Seixas Queiroz era comerciante e correspondente da "Gazeta de Campinas". 1928 - Chegada da rede elétrica ao vilarejo, com inauguração de oito postes na rua principal. 1942 - a Cia. Química Rhodia Brasileira compra e instala uma unidade no bairro de José Paulino. 1944 - A Rhodia produz os primeiros litros de álcool, em Paulínia, com cana colhida na própria fazenda. - Decreto- lei 14334 eleva o povoado à condição de DISTRITO (30 de novembro). 10 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP 1963 - 06 de novembro - Plebiscito pela emancipação. Ganha o “Sim" com 94% do numero de votantes (794 eleitores). 1964 - 28 de fevereiro Promulgação da Lei 8092, emancipando o município de PAULINIA. 1966 - O governo federal decide-se por Paulínia para implantar uma refinaria de petróleo da PETROBRAS. A arrecadação financeira esperada e de um bilhão de cruzeiros. 1967 - Campanha para angariar fundos para a construção da Matriz Sagrado Coração de Jesus, uma vez que São Bento havia sido substituído, sob protesto dos moradores, como padroeiro da cidade. A solução foi manter São Bento como patrono da Capela e Sagrado Coração de Jesus, padroeiro da cidade. Demolição do prédio da estação José Paulino Nogueira, desaparecendo assim o mais antigo marco histórico da cidade. 1968 - Formaliza-se a documentação e a doação de terras para a construção da REPLAN. - Segundas eleições para Prefeito e Vereadores. Vence o Sr. Vicente Amatte. - Ato Institucional número 05 suprime todos os resquícios do estado de direito; fechamento do Congresso Nacional. 1972 - 12 de maio - Inauguração da Refinaria do Planalto, com a presença do Presidente da Republica - General Emílio Garrastazu Médici. EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO (adaptado de Prefeitura (2001)) Embora as taxas de crescimento da população local tenham sofrido juntamente com o resto do país em decréscimo percentual, o município teve um considerável crescimento no período de 1970 a 1997, como se pode observar pela figura 4. Figura 4: Evolução da população de Paulínia ECONOMIA (adaptado de Prefeitura (2001)) 11 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP A região de Campinas é geradora de 9% do Produto Interno Bruto Nacional (PIB). Em nível estadual, este valor representa 18%, sendo a terceira maior região industrial do País ultrapassada pela Grande São Paulo e pelo Estado do Rio de Janeiro. Dentre os estabelecimentos industriais de Paulínia, destacam-se: • Rhodia • Shell • Cargil • Du Pont do Brasil • Pena Branca • Asga Microeletrônica SA • Eucatex Mineral Ltda • Zeneca do Brasil Ltda • Hercules • Exxon • Arneg Refrigeração REPLAN (Refinaria do Planalto de Petróleo). Figura 5: REPLAN O setor mais dinâmico da região de Campinas é o terciário. O comércio da região representa 27% da receita do comércio do Estado de São Paulo, com cerca de 12000 estabelecimentos. 12 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP Paulínia dispõe aproximadamente de 580 estabelecimentos comerciais, dentre os quais se destacam: • Cooperativas de Produtores de Cana do Estado de São Paulo • Asfalto Vitória Ltda • Distribuidora Brasileira de Asfalto Ltda • Ipiranga Asfaltos S.A. • Cia. Ultragás S.A. • Copagás S.A. • Minasgás S.A. • Onogás S.A. • Petrogás - Distribuidora de Gás S.A. • Supergasbrás - Distribuidora de Gás Ltda. • Norte Gás Butano S.A. • Companhia Atlantic de Petróleo • Exxon Química • Shell Brasil S.A. • Companhia Brasileira de Petróleo Ipiranga • Companhia São Paulo Distribuição de Derivados de Petróleo • Esso Brasileira de Petróleo Ltda. • Hudson Brasileira de Petróleo Ltda. • Ipiranga Comercial Química S.A. • Petrobrás Distribuidora S.A. • Texaco do Brasil S.A., etc. A região de Campinas contribui com 20% da produção colhida no Estado. Com relação à laranja, contribui com 27%. Conta também com 36% da produção avícola de corte. 13 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP No município de Paulínia, está instalada uma média de 380 propriedades agrícolas, dentre as quais se destacam: • Agrícola Monte Carmelo S.A. • Salsbury Laboratórios Ltda. • Asgrow • Cacique Agrícola S.A. Diretrizes Pedagógicas As seguintes diretrizes gerais deverão ser levadas em consideração na definição dos projetos pedagógicos de novos cursos e na reformulação permanente dos projetos pedagógicos dos cursos já implantados2 : • Foco em um ponto intermediário entre ensino e aprendizagem. Em uma educação focada na aprendizagem, o aluno é o construtor do seu próprio conhecimento e o professor um facilitador deste processo. Nesta abordagem o aluno deve ser conduzido a aprender a aprender em vez de ser ensinado, assumindo um papel ativo e central dentro do processo educacional. Por outro lado, os paradigmas educacionais puramente focados na aprendizagem, considerados no seu extremo absoluto, levam o aprendiz a definir modelos e teorias próprias, desvinculadas da realidade da ciência já estabelecida. Ensino e aprendizagem não podem ser tratados de maneira isolada. O ensino, desvinculado das práticas de aprendizagem é voz no vazio e a aprendizagem sem o “norte” definido pelo ensino é um barco sem orientação em alto mar. Para maior efetividade, a construção do conhecimento deve ser vista como um processo dialético que se firma pela oposição contínua entre ensino e aprendizagem. • Aprendizagem e ensino como processos cíclicos de desenvolvimento contínuo. O planejamento do ensino, aula após aula, ao longo de uma aula ou disciplina por disciplina, não precisa ser pensado somente da forma tradicional como uma sucessão de unidades elementares nas quais uma suposta unidade mais complexa 2 Para um aprofundamento sobre as diretrizes aqui descritas consulte o texto “Diretrizes Pedagógicas para os Cursos da Faculdade de Paulínia”, disponível para consulta no site da instituição. O texto também inclui exemplos de implementação de algumas diretrizes em algumas disciplinas. 14 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP deva ser precedida por todas as unidades que se supõe serem prérequisitos. Não há necessidade de darmos uma aula de Física a uma criança para somente então permitir que ela aprenda a andar, tome contato com as leis da Física e consiga conviver adequadamente com elas (Ferreira et al., 2001, p. 401). Pode-se, por exemplo, partirse do todo mais complexo em direção às partes constituintes seguindo uma abordagem top-down. O planejamento do ensino de uma disciplina pode assumir o objeto fundamental de estudo da disciplina como único objeto de estudo e, aula a aula, estudá- lo várias vezes em diferentes níveis de abrangência e profundidade em um processo contínuo, teoricamente sem fim. Cabe a cada professor, planejar a jornada de investigação do objeto fundamental de estudo da sua disciplina de acordo com as suas convicções sobre as complexidades envolvidas, infra-estrutura, material didático disponível etc.. De forma correlata a aprendizagem também pode se dar gradativamente de uma maneira cíclica e contínua. Orientado por um professor ou partindo do zero e estando motivado para o que vai fazer, um aprendiz pode construir o seu próprio conhecimento na medida em que investiga um certo fenômeno, propõe um modelo para explicá- lo, avalia este modelo e, baseado no resultado da sua avaliação decide reformulá- lo ou não, tudo isto ao estilo dos métodos de investigação científica. Este processo de construção do próprio conhecimento por um aprendiz leva-o a estabelecer uma postura crítica em relação às teorias estabelecidas, a percebê- las como explicações provisórias dadas pela ciência atual. • Visão de cada disciplina como um todo que faz parte de um todo maior. Pressupõe-se que os fenômenos e objetos são partes de um todo maior e que se deve dar ênfase no todo ao invés das partes ou elementos inter-relacionados. Aqui o termo “parte” refere-se a uma ampla variedade de coisas tais como conceitos, fenômenos físicos, objetos, pessoas, artefatos sociais etc.. Cada parte afeta as propriedades de um sistema como um todo e depende de alguma outra parte do todo. Ou seja, um sistema ou fenômeno é considerado como um todo indivisível representando muito mais do que a simples soma de suas partes. Uma decorrência natural deste modo de pensar é que o desempenho de um sistema não pode ser julgado a partir da maneira como cada parte funciona isoladamente mas também e, sobretudo, em função da maneira como as partes 15 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP combinam e se relacionam mutuamente. O tradicional método hipotético-dedutivo (observação, hipótese, predição dedutiva e avaliação) baseado nas relações de causa e efeito precisa ser revisto e aprimorado. Afinal, o todo tem implicação sobre a parte e a parte implica no todo; qualquer modificação da parte modifica o todo e as relações entre eles. Sendo parte de um todo maior, cada curso ou disciplina não pode ser compreendido sem as suas relações com a História, a Política, a Geografia, a Economia, a Psicologia, a Matemática, a Física, a Antropologia etc.. Aceitando esta abordagem e ciente das suas implicações, o docente deve se esforçar para estabelecer relações entre a sua disciplina e as outras áreas, motivando o aluno para a busca de conhecimentos nos mais variados campos. Por outro lado, cada curso ou disciplina tem implicações sobre este todo maior. Por exemplo, considerando que este todo maior seja a sociedade, cada disciplina de um curso deve abordar as suas repercussões sociais, éticas, legais, antropológicas etc.. Isto está mais extensamente descrito em outra subseção. • Visão interdisciplinar do mundo. decorre do princípio de que o todo tem influência sobre uma parte e de que esta parte influencia o todo, o fato de que as partes do todo são interdependentes. Cada disciplina é também uma parte do todo que é o curso do qual faz parte somente podendo ser plenamente entendida a partir do entendimento do todo e das outras disciplinas que formam este todo. • Repercussões éticas, sociais e legais dos cursos discutidos ao longo de todo currículo e atividades do curso. Independentemente da disciplina, existem repercussões éticas, sociais e legais associadas a ela. Para apoiar o desenvolvimento destas habilidades, este princípio pedagógico estabelece que elas sejam exercitadas em todas as disciplinas dos currículos e em todas as outras atividades extracurriculares que um curso envolve. • Reconhecimento da heterogeneidade do corpo discente. Alunos são diferentes e singulares, sendo o conhecimento destas diferenças individuais fundamental para uma aprendizagem mais satisfatória e para um crescimento da personalidade do aluno. Este princípio estabelece que os professores tratem os seus alunos como pessoas distintas nas suas individualidades e que procurem adequar, na 16 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP medida do possível, os seus métodos didáticos a estas diferenças individuais. • Incentivo à leitura e escrita e busca de informações relevantes para a sua área de formação. Todo professor deve na sala de aula ou em qualquer outra atividade que desenvolve incentivar os alunos a ler, escrever e procurar informações técnico-científicas. • Grupos e interatividade. O desenvolvimento de atividades em grupo e o estabelecimento de alto grau de interatividade entre alunos, entre aluno e professor e entre professores deve ser buscado sempre que possível. A interatividade deve permear as estratégias educacionais de cada disciplina. • O contexto social como fonte de suporte intelectual, afetivo e de problemas. O contexto social do aluno pode ser utilizado como fonte de suporte intelectual e afetiva ou mesmo de problemas contextuais para serem resolvidos (Freire, 1975). O aluno pode aprender com a comunidade bem como auxiliar a comunidade a identificar problemas, resolvê-los e apresentar a solução para a comunidade. Neste sentido, este princípio pedagógico estabelece que os professores analisem e relacionem o universo de conhecimentos, experiências e vivência do aluno com as atividades acadêmicas, formulando questões que envolvam a sua comunidade, respeitando a sua realidade intelectual e social. DOS OBJETIVOS São objetivos gerais da instituição: • conhecer profundamente a região em que a Faculdade está inserida, suas necessidades, potencialidades e carências; • adequar os projetos pedagógicos dos cursos da Faculdade levando-se em conta as necessidades, potencialidades e carências regionais sem perder de vista as influências da conjuntura sócio-econômica nacional e internacional, os avanços técnico-científicos, a eminente globalização e o impacto ambiental das propostas a serem formuladas; 17 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP • oferecer serviços de extensão e pesquisa a fim de contribuir para o progresso regional e melhoria da qualidade de vida das pessoas; • fomentar e apoiar permanentemente a educação superior de qualidade no âmbito da Faculdade. DAS METAS Para cada objetivo geral da Instituição, descrevemos a seguir as metas planejadas para alcançá- los. Conhecer profundamente a região em que a Faculdade está inserida, suas necessidades, potencialidades e carências • Criar e realizar anualmente simpósios envolvendo setores da sociedade local e membros da Faculdade para prospecção e discussão da problemática regional (CoPDI 3 , a partir de 2003); • Propor parcerias e convênios com outras Instituições (CoExPe e CoPDI, Docentes e demais membros da Instituição, 2002-2006); • Firmar oficialmente parcerias e convênios com empresas, organizações privadas, públicas e filantrópicas regionais (Diretor com assentimento do Presidente da Mantenedora, a partir 2002); • Permanentemente colecionar e analisar dados estatísticos regionais publicados pelo IBGE ou órgãos privados e públicos regionais (CoExPe e CoPDI, 2002-2006); • Relatar dados estatísticos regionais e sínteses sobre tais dados às instâncias cabíveis na instituição (CoExPe e CoPDI, 2002-2006); Adequar os projetos pedagógicos dos cursos da Faculdade levando-se em conta as necessidades, potencialidades e carências regionais sem perder de vista as influências da conjuntura sócio-econômica nacional e internacional, os avanços técnico-científicos, a eminente globalização e o impacto ambiental das propostas formuladas • Estabelecer, antes do início de cada período letivo, programas de disciplinas que levem em conta (1) as propostas pedagógicas do PDI, (2) o conhecimento adquirido sobre as necessidades regionais e 3 Comissão Permanente de Planejamento do Desenvolvimento Institucional e Promoção da Qualidade na Instituição. 18 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP (3) os avanços científico-tecnológicos (Diretor, Coordenador, Corpo Docente, 2002-2006); • Propor projetos pedagógicos para novos cursos e reestruturar os projetos pedagógicos dos cursos existentes em consonância com as diretrizes curriculares existentes para cada área de conhecimento e formação específica dependente das especificidades regionais (CoPDI, Coordenadores, Corpo Docente, cursos novos segundo cronograma de implantação deste PDI, cursos existentes segundo análise de necessidade, 2002-2006). Oferecer serviços de extensão e pesquisa a fim de contribuir para o progresso regional e melhoria da qualidade de vida das pessoas • Criação da Coordenadoria de Extensão e Pesquisa (CoExPe), órgão de natureza executiva, de promoção, fomento e acompanhamento das atividades de extensão e pesquisa praticadas pela Faculdade (Conselho Superior, março de 2002); • Regulamentação do processo de solicitação, aprovação e acompanhamento de projetos de Extensão e Pesquisa vinculados à CoExPe (Conselho Superior, dezembro de 2002); • Aprovação de pelo menos 10 projetos de extensão e pesquisa no ano de 2003 e estabelecimento de uma taxa progressiva de crescimento do volume de projetos para os próximos anos (CoExPe, 2003); • Iniciar a prestação de serviços de assistência jurídica pelo Núcleo de Apoio Jurídico vinculado ao futuro curso de Direito da Faculdade (Diretor, 2004); • Ampliar campanhas institucionais relativas a temas sociais: saúde preventiva, drogas, meio ambiente e etc. (CoExPe e Diretor, 20032006). Fomentar permanentemente a educação superior de qualidade no âmbito da Faculdade • Nomear membros pro-tempore para composição da primeira Comissão Permanente de Planejamento do Desenvolvimento Institucional e Promoção da Qualidade na Instituição (CoPDI) (Diretor com assentimento do Presidente da Mantenedora, 2002); 19 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP • Desenvolver o regulamento de funcionamento da Comissão Permanente de Planejamento do Desenvolvimento Institucional e Promoção da Qualidade na Instituição no qual deverá constar, entre outras coisas, membros, seus respectivos mandatos, atribuições, competências e procedimentos gerais de funcionamento (CoPDI, 2003); • Aprovar o regulamento de funcionamento da Comissão Permanente de Planejamento do Desenvolvimento Institucional e Promoção da Qualidade na Instituição (Conselho Superior, 2003); • Continuamente planejar, orientar e acompanhar a implementação do planejamento nos mais diferentes segmentos da Instituição e avaliar a qualidade dos serviços educacionais oferecidos (CoPDI, 20022006); • Redigir e aprovar no Conselho Superior da Faculdade as revisões bianuais do PDI pentaanual (CoPDI, 2004, 2006, ...); • Divulgar e discutir as propostas pedagógicas deste PDI com toda comunidade acadêmica e administrativa tendo em vista a sua compreensão e implementação (CoPDI e demais instâncias da Instituição, 2002 a 2006); • Promover anualmente o Workshop Multidisciplinar sobre Ensino e Aprendizagem na Faculdade, evento cujos objetivos são: (1) permitir o intercâmbio de conhecimentos entre os docentes; (2) a integração entre as diferentes áreas; (3) o estudo e a discussão de métodos de ensino e aprendizagem; (4) a discussão de temas relacionados ao projeto pedagógico institucional previsto no PDI; (5) a divulgação pelos alunos de resultados de trabalhos realizados por eles (CoPDI, 2003-2006); • Divulgar e discutir no âmbito da competência de cada segmento da Instituiç ão as partes do PDI que lhes sejam afetas (CoPDI e demais instâncias da Instituição, 2002-2006); • Relatar dados estatísticos regionais e sínteses sobre tais dados às instâncias cabíveis na instituição (CoExPe e CoPDI, 2002-2006); • Reestruturar o processo de avaliação institucional tendo em vista os princípios definidos neste PDI (CoPDI e demais instâncias da Instituição, 2003); 20 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP • Implementar o processo de avaliação institucional a ser reformulado em 2003 (Diretor, Coordenadores de Curso e Presidente da Mantenedora, 2004); • Aprovar o regulamento do Programa de Capacitação Docente (PCDEventos e PCD-Estudos) da Faculdade (Conselho Superior, 2002); • Discutir e estabelecer um texto final do Regulamento do Magistério Superior a partir do anteprojeto discriminado neste PDI e submete- lo ao Conselho Superior da Faculdade (Diretor, Presidente da Mantenedora, CoPDI e corpo docente, 2004); • Aprovar o Regulamento do Magistério Superior da Faculdade (Conselho Superior, 2004); • Desenvolver o regulamento de funcionamento da Diretoria (CoPDI, 2003); • Aprovar o regulamento de funcionamento da Diretoria (Conselho Superior, 2003); • Estabelecer metas para os objetivos específicos relativos ao planejamento e gestão institucional descritos na seção “Objetivos e Metas Específicos para Planejamento e Gestão Institucional” deste PDI (CoPDI, 2003). 21 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP Capítulo 2 PLANEJAMENTO E GESTÃO INSTITUCIONAL 22 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP OBJETIVOS E METAS ESPECÍFICOS PARA PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL A Faculdade de Paulínia tem como objetivo principal para o planejamento e gestão institucional o equilíbrio na relação entre projeto acadêmico, acadêmicoadministrativo e administrativo propriamente dito, visando propiciar a máxima articulação entre administrativo e acadêmico de forma sistemática e continua. Com o intuito da consistência ao projeto institucional a Faculdade estará sempre adaptando e redefinindo o processo administrativo, ajustando-o aos meios disponíveis, recursos materiais, pessoais, estrutura organizacional, fluxos de comunicações e outros de maneira a possibilitar a realização plena dos objetivos estabelecidos pela política acadêmica. O movimento institucional exige uma melhor definição do processo administrativo, que com o considerável crescimento da instituição e no atendimento de suas novas demandas, obriga a respostas imediatas inclusive à redefinição de suas práticas e formas organizacionais e administrativas. A atual complexidade da organização implica em articulações e processos novos que visem sempre a harmonização e o dialogo entre a política acadêmica e a política administrativa. Cientes que a estrutura existente pode ser um fator inibidor da integração entre as partes, o processo de uma nova política administrativa passa a ser fundamental, uma vez que a arquitetura organizacional deve ser uma solução ao modelo de gestão que se pretende instituir, capaz de atender aos desafios propostos pela expansão da organização. A Faculdade é também uma organização burocrática, com todos os benefícios e vícios daí decorrentes. Pela burocracia passam as decisões e todas as atividades administrativas. Tem hierarquia bem definida em diferentes níveis, tanto deliberativa como executiva, relações formais de autoridade, órgãos decisórios, canais de comunicação, normas, regulamentos para a exigência de tarefas, que propiciam legitimidade e reconhecimento aos procedimentos e atos executivos. A meta é o ponto de convergência e equilíbrio das visões acadêmicas e administrativas de forma a caminharem lado a lado, empenhadas em alcançar os mesmos fins. 23 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP Cientes que a tarefa do administrador é um grande desafio, de oferecer suporte as partes operacionais, na faculdade a mesma tarefa é mais complexa, dada à pluralidade de idéias, a reconhecida capacidade e disposição para reivindicar direitos na organização, exigindo a sinergia e a perfeita definição de diretrizes, as condições ambientais, aos objetivos e propostas, bem como uma adequada estrutura organizacional, divisão de trabalho, canais e mecanismos claros para a tomada de decisões. Visando a maior capacitação do pessoal administrativo e sua valorização perante a instituição a Faculdade tem dedicado atenção especial para um desempenho cada vez mais eficiente. A administração orienta-se em suportar o que define a política acadêmica, tornando-se a norma das práticas acadêmico-administrativas e também se orienta pelo seu estatuto e regimento. São objetivos de ordem geral: • Colocar em prática todas as alterações decorrentes das reformas regimentais. • Buscar capacidade administrativa para promover a interação entre diferentes segmentos da Faculdade com a região, tornando-se agente do seu desenvolvimento. • Buscar a melhoria da qualidade, com a intensificação do processo avaliativo da instituição. • Manter a ênfase no aperfeiçoamento do atendimento geral na instituição, em todos os setores. • Considerar o aluno como prioritário no processo decisório acadêmico e administrativo. • Instituir a política de expansão da Faculdade criando novos cursos, instalações físicas e suporte ao corpo docente; • Estabelecer programas de integração entre os alunos dos diversos cursos, professores e ex-alunos. • Adaptar instâncias administrativas para gerir a relação da Faculdade e empresas, buscando meios e condições para alcançar esse fim. São objetivos de ordem financeira: 24 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP • Buscar novas alternativas de captação de recursos e de receitas, visando ao desenvolvimento de projetos especiais com investimentos em laboratórios, bibliotecas, equipamentos, pesquisas e construções. • Manter a política de bolsas da instituição através do FIES bem como criar outros mecanismos para atender os alunos com dificuldades financeiras. • Desenvolver instrumentos de acompanhamento orçamentário com vistas a sua participação na gestão financeira respectiva, dentro dos critérios institucionais. São objetivos de ordem administrativa: • Dar continuidade ao trabalho de desenvolvimento do plano de cargos e salários e mantê- los sempre atualizado. • Prosseguir na implementação do programa de capacitação dos funcionários para aperfeiçoar os conhecimentos, atitudes e habilidades. • Aperfeiçoar o sistema de recrutamento e seleção de pessoal e facilitar o processo de integração do docente e do funcionário. • Proceder a avaliação e revisão do quadro de pessoal administrativo, a fim de adequá- lo a nova estrutura organizacional da Faculdade. • Implantar o departamento de recursos humanos. A metas para alcançar cada um destes objetivos serão estabelecidas, em 2003, pela Comissão Permanente de Planejamento do Desenvolvimento Institucional e Promoção da Qualidade na Instituição (CoPDI). ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA E ADMINISTRATIVA Estrutura Organizacional e Instâncias de Decisão A organização acadêmica e administrativa está dividida em três grandes núcleos que são: as atividades acadêmicas, as atividades acadêmico-administrativas e as atividades administrativas. 25 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP A estrutura organizacional compreende os órgãos da Faculdade que são: o Conselho Superior, o Conselho de Coordenação, a Diretoria e as Coordenadorias. O organograma apresentado mostra as linhas de subordinação e as instâncias de decisões entre os diversos setores, bem como, de que forma as atividades da Faculdade estão divididas, entre os órgãos normativos e deliberativos, as diversas coordenadorias, a diretoria administrativa e os departamentos ligados à atividade acadêmico-administrativa. CONSELHO SUPERIOR CONSELHO DE COORDENAÇÃO DIRETORIA COORDENADORIA Figura 6: Organograma I – Núcleo normativo e deliberativo 26 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP CONSELHO SUPERIOR CONSELHO DE COORDENAÇÃO DIRETOR SECRETARIA GERAL BIBLIOTECA DEPTO. ÁUDIO VISUAL COORD. DE ADMINISTRAÇÃO COORD. DE QUÍMICA DE LABORATÓRIO DE QUÍMICA COMPUTAÇÃO GERAL LABORATÓRIO Figura 7: Organograma II – Núcleo acadêmico-administrativo 27 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP PRESIDENTE DIRETOR ADMINISTRATIVO FINANCEIRO DEPARTAMENTO DE PROPAGANDA E PUBLICIDADE DEPARTAMENTO JURÍDICO DEPTO. CONTABILIDADE DEPTO. PESSOAL DEPTO. TESOURARIA DEPTO. PATRIMÔNIO DEPTO. SERVIÇOS GERAIS Figura 8: Organograma III – Núcleo administrativo Órgãos colegiados: atribuições e competências Os órgãos colegiados da faculdade são: o Conselho Superior e o Conselho de Coordenação. Ambos têm ação normativa e deliberativa, descrita de forma detalhada a seguir. O Conselho Superior e o Conselho de Coordenação Atribuições e competências 28 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP Ao Conselho Superior e ao Conselho de Coordenação aplicar-se-ão as seguintes normas: • O Colegiado funciona com a presença da maioria absoluta de seus membros; • O Presidente do colegiado participa da votação e, no caso de empate, terá o voto de qualidade; • Nenhum membro do colegiado pode participar de uma sessão em que se aprecie matéria de seu interesse particular; • As reuniões que não se realizam em datas pré- fixadas no calendário, aprovado pelo colegiado, são convocadas com antecedência mínima de 48 horas, salvo em caso de urgência, constando da convocação à pauta dos assuntos; • Das reuniões são lavradas atas, lidas e assinadas pelos membros presentes na mesma sessão ou na seguinte. O Conselho Superior O Conselho Superior, órgão maior de deliberação, é constituído: • Pelo Diretor da Faculdade, seu Presidente, ou seu substituto; • Pelo Vice-Diretor da Faculdade; • Pelos Coordenadores; • Por 1 (um) membro do corpo docente, eleito por seus pares; • Por um (um) representante do corpo discente, indicado pelo Diretório Acadêmico ou, na sua falta, pelos seus pares; • Por um (um) representante da Comunidade; • Por um (um) representante da Entidade Mantenedora. O representante da comunidade será escolhido pelo Conselho Superior dentre nomes apresentados pelas próprias classes representativas e terá o mandato de dois anos. O representante do corpo docente e do corpo discente têm mandato de 1 (um) ano. 29 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP O Conselho Superior reúne-se, ordinariamente, no início e no fim de cada ano letivo e extraordinariamente quando convocado pelo Diretor, por iniciativa própria ou a requerimento de dois terços dos membros que o constituem. Compete ao Conselho Superior: • Aprovar o Regimento da Faculdade e suas alterações, submetendo-o ao Ministério da Educação; • Homologar a designação e nomeação dos Coordenadores; • Aprovar o plano semestral de atividades da Faculdade; • Instituir cursos de graduação e de pós-graduação, mediante prévia autorização da Mantenedora e do Ministério da Educação; • Decidir os recursos interpostos de decisões dos demais órgãos, em matéria didático-científica e disciplinar; • Apreciar o relatório semestral da Diretoria; • Sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento das atividades da Faculdade, bem como opinar sobre assuntos pertinentes que lhe sejam submetidos pelo Diretor; • Decidir sobre a concessão de dignidades acadêmicas; • Solucionar, nos limites de sua competênc ia, os casos omissos e as dúvidas que surgirem da aplicação do Regimento da Faculdade; • Exercer as demais competências que lhe sejam conferidas por lei e no Regimento da Faculdade. O Conselho de Coordenação O conselho de Coordenação, órgão de deliberação coletiva, de supervisão e assessoramento em matéria didático-científica e administrativa é constituído: • Pelo Diretor da Faculdade, seu Presidente; • Pelo Vice-Diretor da Faculdade; • Pelos Coordenadores; • Por um representante do Corpo Discente, indicado pelo Diretório Acadêmico ou, na sua falta, por seus pares. 30 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP O conselho de Coordenação reúne-se, ordinariamente, para a abertura e o encerramento do semestre letivo e, extraordinariamente, quando convocado pelo Diretor, por iniciativa própria ou a requerimento de dois terços dos membros que o constituem. Compete ao Conselho de Coordenação: • Coordenar e supervisionar os planos e as atividades dos cursos; • Organizar o calendário escolar; • Disciplinar a realização do processo seletivo; • Elaborar o currículo pleno de cada curso de graduação, bem como suas modificações, submetendo-os ao Conselho Superior; • Aprovar a realização de cursos de especialização, aperfeiçoamento e extensão, bem como seus respectivos planos, de acordo com as normas gerais estabelecidas pelo Conselho Superior; • Deliberar sobre pedidos de transferência e aproveitamento de estudos, à luz das normas previamente estabelecidas; • Aprovar as normas de funcionamento dos estágios curriculares e das monografias; • Aprovar a proposta de orçamento semestral e o pla no de aplicação dos recursos orçamentários apresentados pelo Diretor, para encaminhamento à Mantenedora; • Submeter à aprovação da Mantenedora acordos e convênios com entidades nacionais ou estrangeiras que envolvam o interesse da Faculdade; • Sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento das atividades da Faculdade, bem como opinar sobre assuntos pertinentes que lhe sejam submetidos pelo Diretor da Faculdade; • Apreciar situações acadêmicas encaminhadas pela Diretoria; • Exercer as demais competências que lhe sejam permitidas em Lei e no Regimento da Faculdade. Organização Administrativa A Diretoria 31 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP A administração da Faculdade é exercida pela Diretoria, composta por um Diretor e um Vice-Diretor, cujos titulares serão nomeados pelo Presidente da Entidade Mantenedora. Em sua ausência ou impedimento, o Diretor é substituído pelo Vice-Diretor. O Diretor é designado pela Entidade Mantenedora, para mandato de três anos, podendo ser reconduzido. O Vice-Diretor é designado pela Entidade Mantenedora para um mandato de três anos, podendo ser reconduzido. São atribuições do Diretor: • Representar a Faculdade junto às pessoas ou instituições públicas ou privadas; • Convocar e presidir as reuniões do Conselho Superior e do Conselho de Coordenação nos termos do Re gimento da Faculdade; • Elaborar o plano de atividades da Faculdade, juntamente com o Conselho de Coordenação, submetendo-o à aprovação do Conselho Superior; • Elaborar e submeter ao Conselho de Coordenação a proposta orçamentária a ser encaminhada à Mantenedora; • Elaborar e remeter aos órgãos competentes o relatório das atividades e ocorrências, quando for o caso; • Conferir grau aos diplomados e assinar, juntamente com quem de direito, os diplomas, títulos e certificados relativos aos diversos cursos da Faculdade, bem como Títulos Honoríficos e demais documentos da Secretaria Geral; • Fiscalizar o cumprimento do regime escolar e a execução dos programas e horários; • Zelar pela manutenção da ordem e disciplina no âmbito da Faculdade; • Propor à Entidade Mantenedora a contratação, promoção, transferência e dispensa de pessoal docente e técnico administrativo, bem como encaminhar, com seu parecer, os pedidos de licença de professores; 32 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP • Autorizar as publicações sempre responsabilidades da Faculdade; • Cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento da Faculdade e as deliberações do Conselho Superior e do Conselho de Coordenação; • Prestar as informações solicitadas pelos superiores da Entidade Mantenedora e cumprir às suas determinações no campo específico de sua competência; • Delegar atribuições ao Vice-Diretor e aos Coordenadores; • Designar os Coordenadores e demais colaboradores nos termos do Regimento da Faculdade; • Promover um verdadeiro espírito de comunidade educativa entre a equipe de professores e a direção, os órgãos e o conselho técnico administrativo, os alunos e famílias, antigos alunos e os benfeitores; • Resolver os casos omissos do Regimento da Faculdade ad referendum do Conselho Superior; • Cumprir e fazer cumprir as demais atribuições que lhe competirem, nos termos da legislação em vigor, no Regimento da Faculdade e demais Regulamentos Internos. que estas envolvam A Diretoria terá sua organização e funcionamentos definidos em regulamento próprios. Compete à Comissão Permanente de Planejamento do Desenvolvimento Institucional e Promoção da Qualidade na Instituição (CoPDI) o desenvolvimento de tal regulamento. Planeja-se aprová- lo no Conselho Superior da Faculdade em 2003. O Regulamento da Diretoria proverá, além da Secretaria, os serviços administrativos e técnicos necessários, a saber: Biblioteca, Laboratórios e se for o caso, assessorias especiais. A Atividade Acadêmica A atividade acadêmica está sob a responsabilidade do diretor e tem sobre sua subordinação as coordenadorias a saber: • Coordenadoria dos cursos de Administração; • Coordenadoria do curso de Química; 33 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP As Coordenadorias Os cursos ou atividades extraclasse são supervisionados por um Coordenador, substituído em suas faltas ou impedimentos por um Coordenador Adjunto, quando designado. O Coordenador do curso e seu substituto são escolhidos pelo Diretor para mandato de dois (dois) anos. As reuniões gerais de cada curso são realizadas em Colegiado do qual participarão o Coordenador, como presidente, os professores do curso e 1(um) representante discente, eleito por seus pares. O Colegiado de Curso reúne-se ordinariamente em datas fixadas no calendário escolar, e extraordinariamente quando convocado pelo Coordenador, por iniciativa própria ou a requerimento de dois terços dos seus membros. Compete ao Coordenador de um curso: • Representar o curso e seus professores junto às autoridades e Órgãos da Faculdade; • Convocar e presidir as reuniões dos professores do curso; • Distribuir encargos de ensino entre seus professores, respeitadas as especialidades, bem como coordenar e supervisionar as atividades; • Aprovar os programas e planos de ensino das disciplinas do curso; • Submeter os projetos de ensino à aprovação do Conselho de Coordenação e supervisionar sua execução; • Pronunciar-se sobre aproveitamento de estudos e adaptações de alunos transferidos e diplomados, ouvidos os docentes da área; • Opinar sobre admissão, promoção e afastamento do seu pessoal docente; • Propor a admissão de monitores; • Apresentar semestralmente à Diretoria relatórios de suas atividades e do seu curso; • Interessar-se pela formação integral de cada pessoa dentro da comunidade acadêmica, insistindo no cuidado e atendimento individual dos alunos; 34 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP • Cumprir e fazer cumprir as demais determinações legais do Regimento da Faculdade, dos Regulamentos, das Instruções e das Normas baixadas pelos órgãos superiores. A Atividades Academico-Administrativa A atividade academico-administrativa é a que está diretamente ligada ao suporte da atividade acadêmica, são a saber: a biblioteca e a secretaria que subordinam-se diretamente ao diretor presidente e os diversos laboratórios que subordinam-se as suas coordenadorias fins, tendo destacada importância os laboratórios de informática, que são utilizados por todos os alunos da escola. A Biblioteca O objetivo principal da biblioteca é o atendimento de toda a comunidade da Faculdade, visando dar suporte ao ensino e desenvolvimento da pesquisa, atendendo o usuário de forma rápida e precisa. Abaixo estão listadas as principais estatísticas referentes da Biblioteca da Faculdade (2002): • Dimensões da biblioteca: 150,00 m2 ; • Pessoal em exercício na biblioteca: 01 bibliotecária; 01 auxiliar; • Moveis: Mesas (usuários): 03 Mesas (funcionários): 02 Cadeiras (usuários): 15 Cadeiras (funcionários): 02 Gabinetes: 4 (c/ 4 divisões cada) Estantes: 28 (2,00 x 0,92) Quantidade de livros por estantes: 140 livros (média) • Assinaturas eletrônicas: COMUT; • Assinaturas revistas: Banas Qualidade; Química e Derivados; Ensino Superior; Época; Exame; • Assinaturas de periódicos (prevista): Química Nova; Journal of Brasilian Quimical Society; Science; Nature; 35 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP • Acervo por área: Área Nº volumes Ciências Exatas 556 Ciências Humanas 1257 Ciências Sociais Aplicadas 66 Direito 48 Lingüística, Letras, Artes 444 Total 2371 • Livros por curso: Curso Nº volumes Administração de Comércio Exterior 1201 Administração de Comércio Eletrônico 56 Química 316 Total 1573 A Secretaria A Secretaria é um setor que tem por função dar apoio ao corpo docente e discente da Faculdade mantendo, ainda, a sua documentação atualizada e assegurar, a qualquer tempo, a verificação da identidade de cada aluno e da regularidade e autenticidade de sua vida escolar. As funções mais específicas da Secretaria são: 36 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP • Controle e registro acadêmicos, tais como notas, freqüências, históricos escolares, transferências, expedição de diplomas etc.; • controle das atividades dos docentes, tais como; presença, diário de classe, apoio na preparação do material de avaliação (xerox de provas) etc.; • controle das atividades dos coordenadores, tais como convocações para reuniões com o corpo docente, atas de reuniões etc.; • controle das atividades extracurriculares tais como cursos, palestras, eventos etc.; • controle de tramitação de processo de autorização e reconhecimento de curso. O Corpo Técnico-Administrativo O corpo técnico-administrativo, constituído por todos os servidores não docentes, terá a seu cargo os serviços necessários ao bom funcionamento da Faculdade. A Faculdade zelará pela manutenção de padrões de recrutamento e condições de trabalho condizentes com sua natureza de Instituição educacional, bem como oferecerá oportunidades de aperfeiçoamento técnico e profissional a seus funcionários. A Atividade Administrativa A área administrativa da faculdade destina-se a suportar todas as atividades voltadas ao funcionamento da estrutura física, administrativa, financeira e acadêmica da organização, possibilitando e provendo com recursos o bom funcionamento da faculdade A área administrativa está subordinada à direção administrativa financeira que se subordina ao Presidente. Esta possui duas assessorias e cinco departamentos: • A Assessoria Jurídica, que é terceirizada e cuida dos assuntos jurídicos, processos, contratos e etc; • A Assessoria de Propaganda e Publicidade responsável pela divulgação da instituição, internamente e externamente; 37 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP • A Departamento de Contabilidade, também terceirizado, faz os lançamentos contábeis e apresenta relatórios tais como o balanço e o demonstrativo de resultados; • O Departamento de Pessoal que cuida do pessoal e é responsável pelo desenvolvimento, análise e continuidade do plano de carreiras da área administrativa, adminitrativa-acadêmica e da área acadêmica; • O Departamento de Patrimônio que tem como função a guarda e a administração dos equipamentos, dos laboratórios, das dependências, veículos e prédios; • O Departamento de Serviços gerais que envolvem os serviços de portaria, copa, limpeza etc.; • O Departamento de Tesouraria que engloba os trabalhos de contas a pagar, contas a receber, cobrança, relação com bancos e outros ligados à parte financeira da instituição; Relações e Parcerias com a Comunidade A Faculdade de Paulínia desde o início de suas atividades procura desenvolver efetiva parceria com as organizações comunitárias regionais, objetivando melhorar a qualidade de vida desta comunidade, facilitando atividades de treinamento, seminários, intercâmbios e outras iniciativas que dêem oportunidades aos participantes de trabalhar em programas de qualidade em seus respectivos cursos, com enfoque para os recursos humanos e ambientais. Assegurando, assim, a contínua avaliação por parte da Faculdade no manejo destes recursos por meio de uma integração entre o ensino, a pesquisa e a extensão de serviços à comunidade. A Faculdade reafirma o seu papel integrador através do ensino, da pesquisa e da extensão de serviços com vistas à conscientização comunitária dos problemas e busca de soluções. As parcerias com empresas e organizações, assim como o trabalho do corpo discente e docente e membros da comunidade com a escola, representam um resgate à cidadania e estas ações contribuem de maneira significativa para o desenvolvimento da qualidade do ensino e enriquecimento do currículo escolar, além de atender as necessidades educacionais especiais como, por exemplo, a 38 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP de alunos com dificuldade de aprendizagem. Com as parcerias, o que se busca é a mobilização em torno da educação, pelo oferecimento de tempo e talento. Como a educação é responsabilidade da sociedade em geral e de toda a comunidade, as parcerias constituem uma importante estratégia para a realização compartilhada dessa responsabilidade, estabelecendo laços de interação produtiva entre todos. Neste enfoque a Faculdade proporciona a seus alunos condições de se tornarem indivíduos capazes de buscar e criar oportunidades de trabalho em atuações sociais, transformando-as em realizações para si e para a comunidade em que atuam, com o objetivo de: • proporcionar aos alunos o contato com organizações empresaria is, sociais, comunitárias e filantrópicas, sendo que este último já vem sendo feito por meio do trote solidário; • conhecer a filosofia, as diretrizes, a organização e o funcionamento destas entidades; • propiciar aos alunos a aplicação dos conhecimentos teóricos e práticos por meio de trabalhos multidisciplinares; • dar oportunidade aos discentes de desenvolver o dinamismo, a agilidade, a modernidade, o talento e a eficiência propiciando a ampliação de conhecimentos por meio do processo de elaboração de projetos sociais e comunitários. Cooperação e Parcerias com Instituições e Empresas A Faculdade de Paulínia buscará, por meio da CoPDI, estimular e promover a integração entre as atividades de geração, difusão e aplicação do conhecimento com a sociedade através da criação de parcerias entre pesquisadores e o setor empresarial, no que se refere ao desenvolvimento e à transferência de tecnologia. Organização e Gestão de Pessoal Corpo docente 39 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP O corpo docente da Faculdade distribui-se entre as seguintes classes de carreira de magistério: • Assistente Especialista; • Assistente Especialista – Mestrando / Doutorando; • Adjunto Mestre; • Adjunto Mestre – Doutorando; • Associado Doutor. Os professores serão contratados pela Entidade Mantenedora, segundo o regime das leis trabalhistas, observados os critérios e normas do Regimento e do Regulamento do Magistério Superior da Faculdade. A admissão de um professor é feita mediante seleção procedida pelo Coordenador de Curso, submetida ao Diretor e homologada pelo Conselho de Coordenação, para encaminhamento final à Entidade Mantenedora. • Além da idoneidade moral do candidato, serão considerados seus títulos acadêmicos, científicos, didáticos e profissionais, relacionados com a matéria a ser por ele lecionada; • Constituirá requisito básico o diploma de graduação ou pósgraduação compatível com a área que o professor irá lecionar; • Para admissão de um professor exige, como titulação acadêmica mínima, certificado de curso de especialização, obtido nas condições para este fim definidas pelo Ministério da Educação ou de aprovação em equivalente conjunto de disciplinas de mestrado. São atribuições do professor: • Elaborar o plano de ensino de sua disciplina submetendo-o à aprovação do Coordenador do curso a que pertence; • Orientar, dirigir e ministrar o ensino de sua disciplina, cumprindo integralmente o programa e carga horária; • Organizar e aplicar os instrumentos de avaliação do aproveitamento e julgar os resultados apresentados pelos alunos; • Entregar à secretaria os resultados das avaliações do aproveitamento escolar, nos prazos fixados; 40 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP • Assegurar aos alunos, dentro dos critérios de justiça e igualdade de direitos, à luz dos princípios éticos que norteiam o Regimento e o Regulamento do Magistério Superior da Faculdade 4 , um ambiente de estudos propício ao crescimento intelectual, afetivo e psicológico, imprescindíveis para uma vivência comunitária realmente sadia; • Observar o regime escolar e disciplinar da Faculdade; • Elaborar e executar projetos de pesquisa; • Votar, podendo ser votado, para representações de sua classe no Conselho Superior; • Participar das reuniões e trabalhos dos órgãos colegiados ao qual pertence das comissões para as quais for designado; • Recorrer de decisões dos órgãos deliberativos ou executivos; • Exercer as demais atribuições que lhe forem previstas em Lei, no Regimento e no Regulamento do Magistério Superior da Faculdade. Está em fase de discussão na Instituição o Regulamento do Magistério Superior da Faculdade. O anexo II apresenta o anteprojeto em discussão. Visando atender aos docentes da Faculdade, em suas necessidades de atualização, aperfeiçoamento e capacitação profissional, o Conselho Superior da Faculdade aprovou em 2002 o regulamento do programa de capacitação docente (PCD). O programa regulamenta a oferta de auxílio financeiro aos docentes da Faculdade e se manifestará segundo duas modalidades. O anexo III descreve a resolução 01-2002 do Conselho Superior que regulamenta a matéria em questão. O corpo docente atual da Faculdade de Paulínia está descrito no anexo IV. Corpo discente Constituem o corpo discente da Faculdade os alunos regulares e os alunos especiais, duas categorias que se distinguirão pela natureza dos cursos a que estão vinculados. Aluno regular é o aluno matriculado em curso de graduação ou de pósgraduação. 4 Anteprojeto em fase de análise. 41 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP Aluno especial será o aluno inscrito em curso de aperfeiçoamento, de especialização ou em disciplinas isoladas de qualquer dos cursos oferecidos regularmente. São direitos e deveres dos membros do corpo discente: • Receber, em igualdade de condições, a orientação necessária para realizar suas atividades escolares, bem como usufruir de todos os benefícios de caráter acadêmico, recreativo e social que a Faculdade proporcionar aos alunos de uma mesma série, no respectivo Curso; • Freqüentar as aulas e demais atividades curriculares aplicando a máxima diligência no seu aproveitamento; • Utilizar os serviços administrativos e técnicos oferecidos pela Faculdade; • Votar, podendo ser votado, nas eleições do órgão de representação estudantil; • Recorrer de decisões dos órgãos deliberativo ou executivo; • Observar o regime escolar e disciplinar e comportar-se, dentro e fora da Faculdade, de acordo com princípios éticos condizentes; • Zelar pelo patrimônio da Faculdade; • Assumir com responsabilidade os compromissos administrativos contraídos na matrícula, pagando nos prazos indicados as mensalidades estipuladas pela Faculdade. O corpo discente tem como órgão de representação o Diretório Acadêmico, regido por regimento próprio, por ele elaborado e aprovado de acordo com a legislação vigente. A representação tem por objetivo promover a cooperação da comunidade acadêmica e o aprimoramento da Faculdade, vedadas atividades de natureza político-partidária, bem como a participação em entidades alheias à Faculdade. Compete ao Diretório Acadêmico indicar os representantes discentes, com direito a voz e voto, nos órgãos colegiados da Faculdade, vedada a acumulação da representatividade. Aplicam-se aos representantes estudantis nos órgãos colegiados as seguintes disposições: 42 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP • Serão elegíveis os alunos regulares e que efetivamente estiverem freqüentando a Faculdade; • os mandatos terão duração de um ano, permitida uma recondução; • o exercício da representação não eximirá o estudante do cumprimento de suas obrigações escolares. A inobservância dos preceitos legais e regimentais sujeitará os membros da diretoria ou esta coletivamente, à destituição pelo Conselho Superior, após inquérito em que se apure a gravidade da falta, ficando os membros destituídos impedidos de concorrer em nova eleição e inabilitados durante dois anos para o exercício da representação estudantil. A Faculdade poderá instituir monitoria, nela admitindo alunos regulares, selecionados pelo Coordenador e designados pelo Diretor, dentre os estudantes que tenham demonstrado rendimento satisfatório na disciplina ou área da monitoria, bem como aptidão para as atividades auxiliares de ensino e pesquisa. A monitoria não implicará em vínculo empregatício e será exercida sob orientação de um professor, vedada a utilização do monitor para ministrar aulas teóricas ou práticas correspondentes à carga horária regular da disciplina curricular. A Faculdade poderá instituir prêmios, como estímulo à produção intelectual de seus alunos, na forma regulada pelo Conselho Superior. Os Processos Seletivos O Processo Seletivo em Geral O acesso aos cursos e disciplinas para alunos especiais e para alunos transferidos far-se-á por meio de processo seletivo. As normas e os critérios são estabelecidos pelo Conselho de Coordenação. O Processo Seletivo aos Cursos de Graduação O Processo Seletivo aos Cursos de Graduação, de caráter classificatório, destina-se a avaliar a capacidade dos candidatos para a realização de estudos em nível superior. 43 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP As inscrições para o processo seletivo serão abertas em edital, do qual constarão os cursos oferecidos com as respectivas vagas, os prazos de inscrição, a documentação exigida para a inscrição, a relação das provas, os critérios de classificação e desempate e demais informações úteis. O processo seletivo compreenderá provas ou outra forma disciplinada pelo Conselho de Coordenação, abrangendo conhecimentos comuns às diversas formas de escolaridade do ensino médio, sem ultrapassar este nível de complexidade, com o objetivo de avaliar a formação recebida pelos candidatos e sua aptidão intelectual para os estudos superiores. A classificação faz-se pela ordem decrescente dos resultados obtidos, sem ultrapassar o limite de vagas fixado no edital, excluindo os candidatos que não obtiverem os níveis mínimos estabelecidos pelo Conselho de Coordenação. A classificação obtida será válida para a matrícula no período para o qual se realiza o concurso, tornando-se nulos seus efeitos se o candidato classificado deixar de requerê- la ou, em o fazendo, não apresentar a documentação completa, dentro dos prazos fixados. A Matrícula A matrícula, ato formal de ingresso no curso e de vinculação à Faculdade, realiza-se pela Secretaria. O candidato classificado no Processo Seletivo requererá sua matrícula no curso de Graduação da Faculdade, dentro do prazo estabelecido, mediante requerimento ao Diretor, instruído com os seguintes documentos (duas cópias autenticadas): • Cédula de identidade; • Certificado ou diploma de curso de ensino médio ou equivalente e histórico escolar; • Prova de quitação com o serviço militar; • Prova de situação regular com as obrigações eleitorais; • Certidão de registro civil de nascimento ou de casamento • Duas fotografias 3x4 recentes • Comprovante de pagamento ou de isenção da taxa de matrícula. 44 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP No caso de diplomado em curso de graduação será exigida a apresentação do diploma devidamente registrado, em substituição ao certificado ou diploma de curso de ensino médio. Depois de encerrada a matrícula será lavrada pelo Secretário o competente termo de encerramento, visado pelo Diretor. Na hipótese de vagas remanescentes, a Faculdade poderá realizar novo processo seletivo, ou admitir alunos transferidos de outro curso ou Instituição ou portadores de Diploma de Graduação. Para a matrícula em qualquer série, deverá o aluno apresentar semestralmente, na época determinada pela Diretoria, requerimento dirigido ao Diretor. Ressalvado o dispositivo de trancamento da matricula, a não renovação de matrícula implicará abandono do curso e desvinculação do aluno da Faculdade. O requerimento de renovação de matrícula será instruído com o comprovante de pagamento ou de quitação da respectiva taxa e da primeira mensalidade, bem como da quitação do período anterior. Será concedido o trancamento de matrícula ao aluno que, mediante requerimento ao Diretor, solicitar interrupção temporária de seus estudos, sem perder sua vinculação à Faculdade e com direito de renovação de matrícula. O trancamento será concedido por um período não superior a 2 (dois) semestres letivos, incluído aquele em que foi concedido. Não serão concedidos trancamentos imediatamente consecutivos que, em seu conjunto, ultrapassem o tempo previsto no parágrafo anterior, nem trancamentos sucessivos, não consecutivos, que ultrapassem 4 (quatro) anos. O trancamento da matrícula, ainda que reiterado, não obrigará a Faculdade a continuar mantendo determinado curso. Poderá matricular-se na série seguinte o aluno reprovado em até no máximo de 2 (duas) disciplinas, observada a compatibilidade de horário. Será cancelada a matrícula do aluno quando: • O interessado solicitar por escrito; 45 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP • Em processo disciplinar, o aluno receber pena de desligamento; • A mesma não for renovada ou trancada nos prazos estabelecidos oficialmente. A Freqüência A freqüência às aulas é obrigatória, sendo considerado reprovado o aluno que não houver sido freqüente a pelo menos 75% (setenta e cinco por cento) das aulas programadas, em cada disciplina. A comprovação do número de aulas assistidas, a que se refere este artigo, faz-se através dos assentamentos existentes na Secretaria da Faculdade. A verificação da presença dos alunos é realizada pelo professor, sendo considerada de sua inteira responsabilidade. As faltas dos alunos são registradas pelo professor e transcritas em mapas de registro de faltas, pela Secretaria, até o prazo determinado pelo calendário escolar. É vedado o abono de faltas, exceção feita aos casos expressamente previstos na legislação em vigor. Nos casos de ausência coletiva às aulas, por parte dos alunos, as faltas serão registradas e considerada matéria dada sobre o assunto programado para aquela aula. O professor que, por qualquer motivo, deixar de ministrar aula programada, deverá repô- la dentro do próprio semestre letivo, não podendo encerra- lo antes de cumprir tal exigência. Caso ocorra impedimento do professor, caberá ao Coordenador do Curso providenciar a reposição das aulas devidas. A reposição das aulas deverá ser previamente comunicada à Secretaria Escolar, recomendada pelo Coordenador do Curso e aprovada pelo Diretor. A Transferência e o Aproveitamento de Estudos 46 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP É concedida a matrícula ao aluno transferido de curso superior de instituição congênere, nacional ou estrangeira, na estrita conformidade das vagas existentes, mediante processo seletivo e requerida nos prazos fixados no calendário da Faculdade, para prosseguimento de estudos. Em caso de servidor público, civil ou militar, removido “ex-officio” para o município sede da Faculdade, e de dependentes seus, a matrícula será concedida independentemente de vaga e de prazos, na forma da legislação vigente. O requerimento de matrícula por transferência será instruído, com a seguinte documentação: • Guia de transferência • Histórico escolar do curso de origem, contendo o número de horas de cada disciplina, programas cursados e respectiva avaliação. A documentação pertinente à transferência , necessariamente original, tramitará diretamente entre as Instituições. Os candidatos de estabelecimentos de ensino estrangeiros deverão apresentar, além dos documentos mencionados, os seguintes: • Certificado de revalidação do curso médio realizado no exterior; • Tradução por tradutor público e juramentado, dos documentos apresentados, que deverão demonstrar o plano de estudos do respectivo curso, particularmente das séries realizadas. O aluno transferido estará sujeito às adaptações curriculares que se fizerem necessárias, aproveitados os estudos realizados com aprovação no curso de origem, nos termos da legislação vigente. O aproveitamento será concedido e as adaptações serão determinadas pelo Conselho de Coordenação, ouvidas as Coordenadorias e observadas as seguintes e demais normas da legislação pertinente: • Nenhuma disciplina do currículo mínimo, quando existente, estabelecido por conselho competente poderá ser dispensada ou substituída por outra; • As disciplinas do currículo mínimo, em que o aluno houver sido aprovado no curso de origem, serão integralmente aproveitadas, exigindo-se, porém, quando na Faculdade a correspondente matéria 47 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP estiver desdobrada em maior número de disciplinas, o cumprimento das restantes; • Disciplina complementar do Currículo Pleno do curso de origem poderá ser aproveitada em substituição à congênere da Faculdade, quando a carga horária for equivalente e forem correspondentes os programas ou, a critério do Conselho de Coordenação, forem equivalentes os conteúdos formativos; • Para integralização do curso exige-se carga horária total não inferior à prevista na Faculdade. Na elaboração dos planos de adaptação serão observados os seguintes princípios gerais: • aspectos quantitativos e formais do ensino, representados por itens de programas, cargas horárias e ordenação das disciplinas, não devem superpor-se à consideração mais ampla da integração dos conhecimentos e habilidades inerentes ao curso, no contexto da formação cultural e profissional do aluno; • a adaptação deverá processar-se mediante o cumprimento do plano especial de estudo que possibilite o melhor aproveitamento do tempo e da capacidade de aprendizagem do aluno; • a adaptação refere-se aos estudos feitos em nível de graduação, dela excluindo-se o processo seletivo e quaisquer outras atividades desenvolvidas pelo aluno para ingresso no curso; • quando forem prescritos no processo de adaptação estudos complementares e o estabelecimento de ensino adotar exclusivamente o regime seriado, poderão aqueles estudos realizarse no regime de matrícula especial em disciplina; • não estarão isentos de adaptação os alunos beneficiados por lei especial que lhes assegure a transferência em qualquer época e independentemente de existência de vaga, salvo quanto às matérias do currículo mínimo cursadas com aproveitamento; • quando a transferência se processar durante o período letivo, serão aproveitados conceitos, notas, créditos e freqüência obtidos pelo aluno na instituição de origem até a data em que dela se tenha desligado. 48 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP A Avaliação do Desempenho Escolar A verificação do aproveitamento escolar abrange sempre os elementos de assiduidade e eficiência, ambos eliminatórios por si mesmos. O aluno que não obtiver no mínimo 75% de comparecimento às aulas previstas, estará reprovado na disciplina, mesmo se a média das notas for suficiente para sua aprovação. A eficiência é julgada através da média das notas atribuídas a diferentes atividades programadas nos semestres, a critério do professor, através das suas áreas de conhecimento, tais como: • provas escritas; • trabalhos; • seminários; • pesquisas; • argüições; • participação nas atividades / classe. É obrigatória a realização de pelo menos duas avaliações durante o período letivo. Haverá provas de 2ª chamada para os casos de ausências previstas pela legislação vigente, mediante requerimento encaminhado e deferido pelo Diretor da Faculdade. Considera-se aprovado nas disciplinas o aluno que obtiver a média de aproveitamento no mínimo igual ou superior a 6,0 (seis) e cumprir a freqüência prevista no parágrafo 1° deste artigo. O aluno que obtiver média abaixo de 6,0 (seis) e não inferior a 3,0 (três) deverá submeter-se a uma reavaliação. Considera-se aprovado no processo de reavaliação o aluno que obtiver media aritmética simples maior ou igual a 5,0 (cinco) entre a nota atribuída à prova de reavaliação e a média de aproveitamento no período. 49 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP As disciplinas cursadas em regime de adaptação e dependência estarão sujeitas, para efeito de avaliação de aproveitamento, aos mesmos critérios estabelecidos para as disciplinas cursadas regularmente. Em cada série será permitida a matrícula com, no máximo, 2 (duas) dependências. Cabe ao Conselho de Coordenação a elaboração de um plano de estudos para o aluno reprovado considerando os aspectos pedagógicos e a viabilidade de horário das disciplinas oferecidas. A Faculdade poderá oferecer, em horário a ser fixado, cursos especais para os alunos em adaptação e dependentes. Poderá ser recusada nova matrícula, a critério do Conselho de Coordenação, ao aluno que for reprovado pela terceira vez, em uma mesma disciplina. Corpo técnico Não há até o momento qualquer política de qualificação e plano de carreira para o corpo técnico-administrativo. A Comissão Permanente de Planejamento do Desenvolvimento Instituciona l e Promoção da Qualidade na Instituição (CoPDI) deverá começar a estudar o tema em 2003. O regime de trabalho compreende 40 horas de trabalho semanal. PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS Plano para Atendimento às Diretrizes Pedagógicas Perfil do Egresso O perfil do egresso da Faculdade de Paulínia deverá estar focado na qualidade da educação superior com vistas a atender às necessidades da sociedade local. Os egressos da Faculdade de Paulínia deverão adquirir competências para solucionar problemas da organização e da sociedade tendo em vista: • que o profissional deve estar preparado para liderar e ser criativo; • que o profissional deve estar preparado para buscar novas informações; 50 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP • a capacidade de acompanhar a evolução dos diversos setores e contribuir na busca de soluções para a organização e para a sociedade utilizando-se de forma inovadora e independente os seus conhecimentos; • a seleção e distribuição eficiente, econômica e segura de recursos humanos e materiais considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às necessidades da sociedade. Competências a Serem Desenvolvidas As classes de competências a serem desenvolvidas pelos egressos da Faculdade de Paulínia estão efetivamente relacionadas às suas respectivas áreas. Os egressos estarão capacitados a dar soluções a problemas que permeiam as suas respectivas áreas, com habilidades em: • compreender e aplicar, no cotidiano, os conceitos básicos da sua formação acadêmica; • identificar, analisar e avaliar o impacto das transformações naturais, sociais, econômicas, culturais e políticas na sua comunidade, comparando, analisando e sintetizando a densidade das relações e transformações que tornam concreta e vivida a realidade; • adquirir a capacidade de agir eficazmente em um determinado tipo de situação, apoiada em conhecimento, mas sem limitar-se a ele ; • compreender as implicações sócio-culturais, políticas, econômicas e ambientais da sua intervenção profissional de modo a agir de forma deliberada, adequada e ética; • demonstrar liderança na relação com as pessoas, clareza, adequação e objetividade nas formas de comunicação escrita, verbal e nãoverbal e desenvoltura no fazer, de modo a conduzir adequadamente sua atividade profissio nal; • empreender suas idéias. Seleção dos Conteúdos 51 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP Ainda não existe uma metodologia formal para seleção dos conteúdos sendo tal metodologia um dos objetivos institucionais deste PDI. Em linhas gerais a seleção dos conteúdos dos cursos da Faculdade de Paulínia deverá ser elaborado em conformidade com os objetivos propostos para promover a leitura crítica da realidade e necessidades sociais como um todo. Esta seleção e organização dos conteúdos terá presente tanto uma análise sobre sua importância no tocante a necessidade de seu ensino, quanto à realidade atual e futura da aplicação destes conhecimentos. O tratamento dado a esses conteúdos deverá priorizar um sentido/significado que possa abranger e compreender as relações de interdependência dos temas que venham a compor o programa de cada curso tendo em comum os contextos dos problemas tecnológicos, sociais e políticos. A seleção de conteúdos possuirá também uma concepção de currículo ampliado, objetivando ordenar a reflexão pedagógica do aluno, de forma a pensar a realidade social desenvolvendo determinada lógica, que conduza à compreensão dos fenômenos que ocorram numa sociedade em constante transformação e que permitirá uma articulação entre a teoria e a prática. Para tanto estes conteúdos deverão apropriar-se do conhecimento científico confrontando-o com o saber que o aluno traz de seu cotidiano, tendo como eixo a constatação, a interpretação, a compreensão e a explicação da realidade social complexa e contraditória. Princípios metodológicos Atividades de ensino e aprendizagem Os princípios definidos na seção “Diretrizes Pedagógicas” deverão ser utilizados como fundamento no planejamento, execução e avaliação de todas as atividades de ensino e aprendizagem dos cursos da Faculdade de Paulínia. Por atividade de ensino e aprendizagem nós queremos referenciar toda e qualquer ação educacional relativa aos cursos incluindo, aulas, atividades práticas nos laboratórios, trabalhos de iniciação científica, semanas de atividades especiais, projetos interdisciplinares, trabalhos de diplomação e atividades extracurriculares. 52 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP A incorporação de muitos dos princípios descritos é um processo lento e gradativo que envolverão mudanças culturais na instituição e na atitude de seus professores, alunos e corpo técnico-administrativo. O conhecimento de tais princípios por todos os participantes será necessário mas não será uma condição suficiente para a mudança. Mesmo com pouco tempo de existência da Faculdade sabemos que estamos em algum ponto desta caminhada rumo a este processo de transformação cultural de práticas de ensino e aprendizagem. Mas, cada vez mais torna-se necessária uma atitude pró-ativa e interessada por parte, principalmente, de professores e alunos mas, também, por parte da administração e do grupo de suporte técnico, cada um atuando no âmbito de sua competência. Desenvolvimento da Atitude Científica É inegável a importância do desenvolvimento de uma atitude científica nos (pelos) discentes mesmo que as suas futuras especialidades profissionais nada tenham a ver com a pesquisa enquanto atividade profissional. O interesse em descobrir, saber o porquê, questionar e criar os seus próprios modelos para os fenômenos e para o mundo é essencial para o desenvolvimento e liberdade intelectual do aluno e é, talvez, o único recurso que ele terá para compreender, transformar e ser transformado por um mundo em rápida evolução. Normalmente, as instituições de ensino superior que contam com programas de pós-graduação dispõem de um ambiente que, de uma forma deliberada ou não, tem o potencial de motivar os alunos a desenvolverem qualidades como a curiosidade, objetividade, precisão, dúvida, análise crítica e outras que são características da atitude científica. A Faculdade de Paulínia planeja o desenvolvimento de programas de pós-graduação stricto sensu e vem se estruturando para isto. Importante passo tem sido dado nesta direção citando-se a contratação gradativa de docentes qualificados e competentes para a pesquisa científica, o planejamento de normas que fomentam e suportam a pesquisa na instituição e o estabelecimento de estudos preliminares para a criação de programas de pós-graduação stricto sensu. No entanto, entendemos que o desenvolvimento da atitude científica nos (pelos) alunos não precisa necessariamente vir a reboque das atividades de pesquisa vinculadas aos futuros programas de pós-graduação da Faculdade de Paulínia. Tampouco entendemos que estes futuros programas possam por si só serem responsáveis por este tão nobre e difícil objetivo. 53 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP Como se pode observar em muitas universidades brasileiras a simples existência de programas de pós-graduação nestas instituições não é condição suficiente para o desenvolvimento da atitude científica do seu corpo discente de graduação. Entendemos que a futura introdução de programas de pós-graduação na Faculdade de Paulínia poderá contribuir para o desenvolvimento da atitude científica do seu corpo discente de graduação. No entanto, propõem-se desde já ações que deliberadamente atuem na consecução deste objetivo. Gradativamente estas ações estarão sendo implementadas: algumas mais rapidamente; outras, no entanto, por dependerem também de um deslocamento da própria atitude do docente em aula e do restante dos membros da Faculdade, seguirão obviamente um ritmo de implementação mais lento. Pretende-se atingir o objetivo de desenvolver a atitude científica no corpo discente de variadas maneiras resumidas nos tópicos abaixo: • emprego gradativo e em nível cada vez maior da problematização e da resolução de problemas como paradigma educacional; • uso do método de projetos (Bordenave e Pereira, 1996) através dos projetos interdisciplinares presentes na grade curricular; • atuação nas atividades do Trabalho de Diplomação; • atuação nas atividades dos trabalhos práticos de conclusão de curso; • deslocamento do tradicional foco no “ensino” para algum ponto intermediário entre as práticas pedagógicas de ensino e aquelas relativas à aprendizagem como um princípio norteador das atividades acadêmicas, conforme descrito de forma mais extensa na seção “princípios pedagógicos fundamentais”. • entendimento da aprendizagem como um processo cíclico de desenvolvimento contínuo que leva o aprendiz a construir o seu próprio conhecimento na medida em que investiga um certo fenômeno, propõe um modelo para explicá- lo, avalia este modelo e, baseado no resultado da sua avaliação decide reformulá- lo ou não. • entendimento do ensino como um processo cíclico de desenvolvimento contínuo que leva o professor a planejar o estudo e re-estudo contínuo do objeto fundamental de sua disciplina ao mesmo tempo em que a teoria vai sendo construída e reconstruída. • desenvolvimento de atividades práticas nos laboratórios segundo o paradigma construcionista de Papert (1986); 54 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP • motivação à iniciação científica; Emprego da problematização como paradigma educacional Bordenave e Pereira (1996) argumentam que três variáveis desempenham papel fundamental no desenvolvimento da atitude científica do corpo discente: • as diferenças individuais em criatividade; • a orientação da pessoa para a resolução de problemas; • a importância dos métodos de ensino-aprendizagem no estímulo da criatividade na solução de problemas. Como educadores, podemos atuar sobre a terceira variável e, com isto, indiretamente, atingir as duas primeiras variáveis. Na educação instrucionista, tradicional, os docentes ditam aulas, imprimem longas exposições e roubam do aluno o direito de solucionar problemas. A serviço da “fábrica de educar” os conhecimentos são impostos entre quatro paredes. Poucos alunos sobrevivem a este massacre intelectual e continuam a defender as suas próprias idéias para resolver um certo problema. Sob a escravização do sistema educacional de paradigma instrucionista estes alunos não desenvolverão o seu potencial e jamais serão destacados pelas suas qualidades, uma vez que os instrumentos de avaliação subjacentes ao sistema são impróprios para medi- los. Por outro lado, a problematização e o estímulo à resolução de problemas valorizam o pensamento criador, encorajam a experimentação e a manipulação dos elementos envolvidos no fenômeno em estudo, desenvolvem o “pensamento crítico” e encorajam a aquisição de conhecimentos em diversos campos. Para Papert (1980) a educação efetiva tem lugar quando o aluno é motivado a (1) expressar a sua própria solução de um problema criando um modelo que descreve esta solução, (2) executar ou experimentar o seu modelo de solução e (3) avaliar os resultados ou conseqüências do seu modelo criando oportunidades para confirmar as suas suposições ou modificar a sua solução do problema. Isto é, a aprendizagem assume um papel tão importante quanto o ensino e abre caminho para um tipo de educação socialmente mais útil para o mundo moderno: a aprendizagem do processo de aprender, uma abertura contínua para a experiência e para a incorporação em nós mesmos do processo de mudança em um mundo em rápida transformação. 55 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP Propõe-se a introdução gradativa da problematização e resolução de problemas como paradigma educacional subjacente a cada ação do docente, sejam nas aulas, nos laboratórios ou demais atividades acadêmicas. É certo que algumas disciplinas parecem mais apropriadas a este paradigma do que outras, dispondo até mesmo de bibliografia de apoio afinada com este propósito. Em outras disciplinas, no entanto, o docente necessitará trabalhar mais este objetivo e deverá continuamente aprimorar as suas estratégias. Mas, é fato que até mesmo uma apresentação oral pode servir a este fim se for concebida como apresentação de perguntas e desafios e não só como apresentação de fatos conhecidos e formalizados. O método do projeto O método dos projetos é um dos métodos de educação sistemática mais completos (Bordenave e Pereira, 1996). Projetos se caracterizam pela definição de um problema ou tema e englobam atividades de: (1) estudo e busca dos métodos, técnicas e conhecimentos diversos para a solução do problema; (2) tentativa de solução do problema e (3) avaliação da solução encontrada em relação aos objetivos inicialmente intencionados. O emprego do método dos projetos contribui para diminuir a artificialidade da escola aproximando-a dos problemas que os profissionais precisam tratar na prática das profissões. Projetos têm uma finalidade real e isto é um catalisador de motivação aos alunos possibilitando uma aprendizagem real, efetiva, afetiva, ativa, interessante e atrativa. Ao seguirem o princípio da ação organizada e planejada para alcançar um objetivo, os projetos não impõem aos alunos lições cuja utilidade eles têm dificuldade ou são incapazes de perceber. Os projetos colocam o aluno como um aprendiz ativo no centro do processo educacional deslocando-o da mera condição de espectador passivo dos conhecimentos que lhe são comunicados. Além disso, eles estimulam o aluno a planejar, executar e administrar os próprios recursos, habituando-o ao esforço e perseverança ao mesmo tempo em que lhes conferem segurança e confiança para lidar com problemas reais. O mundo é interdisciplinar e o mercado atual procura profissionais com formação multidisciplinar, profissionais capazes de tratarem os sistemas como um todo indivisível e reconhecerem que toda parte depende e ao mesmo tempo influencia outras partes. Os projetos, neste sentido, atuam como fator de 56 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP integração dos diversos campos de conhecimento fragmentados nas variadas disciplinas que constituem a grade curricular. Projetos interdisciplinares devem envolver sempre temas práticos que necessariamente estabelecem relações com o contexto social no qual se insere a Faculdade de Paulínia e devem ser desenvolvidos, preferencialmente, em grupo. Como resultado final das atividades dos projetos interdisciplinares espera-se um relatório final sintetizando as experiências propiciadas pelo projeto, destacandose a definição do problema, os objetivos a atingir, a metodologia utilizada na solução do problema, a avaliação da solução encontrada frente ao problema e aos objetivos intencionados e as conclusões gerais possíveis de serem inferidas a partir do desenvolvimento do projeto. Trabalho de Diplomação O trabalho de diplomação é um trabalho de pesquisa. Evidentemente não tem a pretensão das pesquisas conduzidas em nível de mestrado e doutorado mas objetiva o exame de questões ao estilo de uma investigação científica. Engloba, assim, um conjunto de atividades para resolver um certo problema, o qual lhe confere “motivação”. Normalmente possui natureza interdisciplinar mas, diferentemente dos projetos interdisciplinares, são livres, não se prendendo previamente a nenhum conjunto de disciplinas, podendo de todas as disciplinas prescindir. Em conformidade à tradição dos projetos de pesquis a, os trabalhos de diplomação são orientados por um professor, com o qual o aluno deve estabelecer e desenvolver um tema. Um terceiro participante, o coordenador dos trabalhos de diplomação, é responsável pela articulação dos assuntos envolvendo as partes. Como resultados finais das atividades do trabalho de diplomação espera-se: 1. uma monografia sintetizando as experiências propiciadas pelo trabalho, destacando-se, como nos relatórios dos projetos interdisciplinares, a definição do problema, os objetivos a atingir, a metodologia utilizada na solução do problema, a avaliação da solução encontrada frente ao problema e aos objetivos intencionados e as conclusões gerais possíveis de serem inferidas a partir do desenvolvimento do tema proposto. 57 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP 2. uma apresentação e defesa do trabalho desenvolvido frente a uma banca composta pelo professor orientador e por mais dois membros com qualificação na área do trabalho, designados pelo coordenador, ouvido o orientador. Trabalhos Práticos de Conclusão de Curso Estes trabalhos (TCC) objetivam a prática assistida por docente dos conteúdos abordados durante um curso. Por um lado assemelham-se aos estágios na medida em que se fomenta a resolução de problemas existentes no comércio, na indústria e empresas de uma forma geral. Por outro, não existe a obrigatoriedade do trabalho na empresa e estabelecimento de vinculação estagiária. A orientação docente estabelece para o aluno um espaço de discussão e resolução assistida de problemas. A opção pela não vinculação estagiária possibilita ao aluno com dificuldade em estagiar a não se submeter a estágios não apropriados para a sua formação. Como resultados finais das atividades do trabalho de conclusão de curso esperase: 1. um relatório sintetizando as experiências propiciadas pelo trabalho 2. uma apresentação oral do trabalho desenvolvido. Atividades nos Laboratórios O planejamento das atividades de laboratório deverá entre outras coisas, ser focado (1) em algum ponto intermediário entre as práticas pedagógicas de aprendizagem e de ensino (2) na aprendizagem e no ensino como um processo cíclico contínuo de desenvolvimento do conhecimento. O professor deverá atuar como um provocador na medida em que expõe os aprendizes a uma situação de resolução de problemas e um orientador na medida em que guia os aprendizes para a solução sem, contudo, ensiná- los puramente. Processos de Avaliação Avaliação e recuperação do aluno 58 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP Em linhas gerais o perfil do egresso definido no projeto pedagógico de cada curso deve ser a referência lógica para o desenvolvimento de toda avaliação discente. Uma leitura sintética e geral dos perfis dos variados cursos da Faculdade de Paulínia revela a necessidade de formar um aluno que tenha um bom conhecimento científico e técnico e que seja capaz apresentar soluções criativas para problemas afetos aos seus cursos, crítico, que possua capacidade de autoaprendizagem, que saiba trabalhar em equipe, que tenha uma visão interdisciplinar do conhecimento, que se interesse pelo contexto social e cultural e que veja os sistemas como parte que influencia e sofre influências do todo do qual é parte. Sendo assim, não há lugar para as avaliações que privilegiam a memorização e a repetição pura de procedimentos e cálculos para atingir um resultado. Todas as avaliações devem requerer raciocínio para que o aluno consiga resolvê- las, tirando partido dos conhecimentos adquiridos na disciplina em questão e, possivelmente, de conhecimentos interdisciplinares. A avaliação deverá valorizar prioritariamente: (1) aspectos de contribuição pessoal; (2) soluções criativas e ao mesmo tempo calcadas no referencial teórico discutido; (3) a análise crítica do aluno em considerar e justificar uma certa escolha em detrimento a outras; (4) a capacidade do aluno encontrar desvantagens e limites na sua solução; (5) a capacidade do aluno em reconhecer o impacto de uma solução na sociedade e da sociedade na solução. Especialmente no primeiro ano, os professores devem estar atentos a conhecidas falhas encontradas no ensino fundamental e médio e devem procurar ident ificar alunos nestas condições. Uma quantidade significativa de alunos ingressa em curso de graduação sem a formação necessária para desenvolver os seus conhecimentos: dificuldade de leitura e expressão, matemática, incapacidade de leitura de textos em inglês etc.. Muitos destes alunos possuem lacunas de conhecimento que podem inviabilizar o desenrolar do curso com aproveitamento satisfatório. Como estratégia para resolver uma parte de tais problemas a Faculdade de Paulínia oferece atualmente a disciplina extracurricular de línguas, no caso inglês. Falhas na formação também podem ocorrer ao longo do curso levando o aluno ao insucesso escolar, que é uma das maiores causas da evasão de um curso. Estas falhas podem acontecer porque o aluno, apesar de aprovações, não 59 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP conseguiu adquirir os conceitos e habilidades necessárias para cursar uma certa disciplina. Sugere-se que os professores estejam atentos a estes casos e que, uma vez identificados: (1) proponha aos alunos nestas condições trabalhos, a serem realizados ao longo da sua disciplina, que supram os conhecimentos inexistentes; (2) discuta com a coordenação do curso outras medidas a serem adotadas. Se ainda assim, o aluno vier a reprovar em uma disciplina, ele terá duas possibilidades de cursá- la novamente: (1) quando ela vier a ser oferecida na agenda regular; (2) em horário fora da agenda regular como uma DMO (disciplina ministrada sob orientação). As DMOs serão introduzidas na Faculdade de Paulínia e serão disciplinas que poderão ser cursadas, apenas, por alunos que já cursaram e foram aprovados por freqüência nas disciplinas correlatas da agenda regular. Uma característica importante das DMOs refere-se à prática pedagógica subjacente a aplicação delas: o aspecto “aprendizagem” é mais acentuado do que aspecto “ensino” do que nas disciplinas da agenda regular. Isto confere à uma DMO um diferencial importante e possibilita ao aluno uma opção de escolha. Outro aspecto importante relativo à uma DMO refere-se ao número de alunos que a tomam, por experiência acadêmica, geralmente este número é pequeno, o que possibilitará uma orientação individualizada por parte do professor. Avaliação do professor O professor deve ser avaliado sob o ponto de vista de suas práticas pedagógicas e sob o ponto de vista de seu conhecimento. Enquanto que, em linhas gerais, o perfil do egresso é a referência para a avaliação discente, os princípios pedagógicos e os elementos metodológicos definidos neste PDI e nos projetos pedagógicos dos cursos formam a base para a avaliação docente. Assim, de forma geral, o professor deve ser avaliado quanto à sua adequação as propostas pedagógicas como um todo e em particular no que se refere: (1) ao conhecimento que possui dos assuntos que trata; (2) à pontualidade; (3) à postura ética em relação aos colegas, alunos e a instituição; (4) ao relacionamento com os alunos e com a turma e sua disposição para responder perguntas e discutir os assuntos tratados; (5) aos métodos de ensino e aprendizagem que utiliza em sua disciplina; (6) à organização de suas aulas e outras atividades acadêmicas que conduz; (7) à clareza de suas aulas, dicção, 60 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP vocabulário, expressões escritas e gestuais que usa; (8) à integração dos assuntos tratados em sua disciplina e as demais (interdisciplinaridade); (9) à promoção da reflexão sobre as repercussões éticas, sociais e legais dos assuntos que trata; (10) ao uso que faz de problemas do contexto social; (11) à utilização adequada dos recursos disponíveis a cada assunto que trata: lousa, retroprojetor, projetor multimídia, televisão e videocassete, projetor de slides etc.; (12) à efetividade das avaliações que promove para medir o desempenho do aluno no que se refere à competência técnica, criatividade, análise crítica, sensibilidade em relação ao impacto de um curso sobre a sociedade e da sociedade sobre este curso. O contínuo desenvolvimento do corpo de conhecimento subjacente à área de computação traz uma preocupação adicional no que se refere à avaliação do conhecimento o professor. Se por um lado, a maioria absoluta dos quesitos anteriormente descritos pode ser avaliada pelos alunos, a avaliação do conhecimento do professor não pode ser realizada completamente por eles. Por ser a avaliação entre pares ainda um tabu e por falta, ainda, de entendimento sobre como tais avaliações podem ser conduzidas sugere-se a titulação docente e a produção científica como elementos complementares da avaliação do professor. A Faculdade de Paulínia estará promovendo, em geral no segundo semestre de cada ano letivo, uma avaliação de todos os seus cursos, corpo docente, corpo técnico-administrativo e infraestrutura. O instrumento de avaliação utilizado será um instrumento uniforme a todos os cursos, o qual procurará abranger todos os quesitos para avaliação docente anteriormente descritos. Assim, planejando-se a adaptação ou especialização do instrumento de avaliação institucional atual. Avaliação de cada curso A avaliação de um curso é a avaliação do seu projeto pedagógico e da forma como tal projeto pedagógico está implementado. Assim, entre os pontos que precisam ser constantemente avaliados estão: • a efetividade dos princípios pedagógicos adotados no processo de ensino-aprendizagem; 61 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP • a efetividade dos métodos empregados na implementação do projeto pedagógico; • a adequação do perfil do egresso às necessidades da sociedade como um todo e da comunidade local em particular; • o sucesso dos egressos em relação aos egressos de outras instituições; Políticas de Estágio, Prática Profissional e Atividades Complementares Nos cursos da Faculdade de Paulínia as disciplinas de estágio são atividades que proporcionam ao aluno aprendizagem social, profissional ou cultural, através da sua participação em atividades de trabalho em seu meio vinculadas à sua área de formação acadêmico-profissional. Assim, as disciplinas de Estágio devem constituir-se como momentos articuladores entre os estudos teóricos do curso vivenciados na escola e a prática vivenciada na empresa, entendendo, neste sentido, a prática como desencadeadora de questões a serem tratadas em teoria e vice- versa. As disciplinas de Estágio devem ter como referencial o eixo curricular de cada curso, considerando a necessidade de desenvolver um trabalho interdisciplinar possibilitando ao aluno a produção do conhecimento e a sua formação profissional, tornando-o capaz de pensar, repensar e transformar a relação teoria-prática. Para isto, deve envolver o coletivo de professores da instituição, a fim de levar o aluno a refletir sobre os conceitos aprendidos em sala de aula e os aplicados na prática. Como suporte para esta atividade acadêmica, a Faculdade de Paulínia possui uma Coordenadoria de Estágios e Colocação Profissional cujo objetivo é atender e orientar os alunos e ex-alunos de graduação, tendo em vista seu desenvolvimento profissional, mantendo contato com empresas que recrutam alunos e futuros ex-alunos como estagiários, trainees e efetivos. A Coordenadoria de Estágios e Colocação Profissional tem por função ainda, facilitar o contato entre as empresas e os alunos formandos e profissionais formados pelos cursos da Faculdade, colocando à disposição dos usuários da Rede FACP, uma relação dos formados no último ano, bem como as oportunidades de estágio. 62 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP Os objetivos desta Coordenadoria são: • divulgar vagas de estagiários, trainees e efetivos; • facilitar a transição do aluno da vida acadêmica para a profissional; • preparar os alunos para um ambiente global e competitivo, por meio de orientação sobre os processos seletivos e palestras sobre carreira; • promover a integração entre empresas e alunos; • prestar um atendimento diferenciado às empresas, buscando atender suas necessidades de estagiários, trainees e efetivos qualificados. Políticas de extensão, pesquisa e iniciação científica Muitas instituições de educação superior brasileiras dão pouca prioridade às atividades de extensão, focando as suas atenções nas atividades de ensino e de pesquisa. O ensino, freqüentemente baseado em conhecimentos provenientes de outros países, não é pensado a partir das necessidades diretas da comunidade local. A pesquisa também guarda pouca relação com o ambiente no qual a instituição se insere e normalmente está interessada em problemas de ordem geral em detrimento aos problemas mais locais. A extensão é a última das preocupações, embora ela seja uma excelente fonte para a instituição de educação superior tomar consciência dos problemas fundamentais da sua região de abrangência. Além disso, estas três funções básicas são tratadas de maneira quase isolada, de tal modo que em geral a pesquisa alimenta de forma incipiente o ensino, e a extensão interage fracamente com ambos . As atividades de extensão e de pesquisa na Faculdade de Paulínia tiveram início junto com a abertura do seu primeiro curso de graduação. Recentemente, o crescimento destas atividades por meio de iniciativas isoladas e a necessidade de uma ação mais efetiva sobre a comunidade, levou a Faculdade a criar a Coordenadoria de Extensão e Pesquisa (CoExPe) diretamente ligada à direção da Faculdade. Esta coordenadoria se estrutura a partir de um novo ordenamento das atividades de ensino, pesquisa e extensão. Exercendo um papel de destaque neste novo ordenamento, a extensão é pensada como uma ação primária de prospecção das necessidades da comunidade e de estabelecimento de resultados para suprir tais necessidades. Diferente da visão de muitas instituições que associam à extensão uma atividade periférica restrita a estágios e atividades comunitárias, a extensão 63 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP é vista de acordo com a sua essência: a da transferência de tecnologia da instituição de ensino superior para a sociedade. Beneficiando-se do conhecimento sobre a comunidade, permanentemente inferido por meio das atividades de extensão, a pesquisa e o ensino se alinham de maneira mais efetiva para a promoção da comunidade: a pesquisa, identificando problemas fundamentais e propondo soluções para os mesmos; o ensino, capacitando alunos e professores de maneira que se tornem mais preparados para o diagnóstico e para a solução dos problemas da comunidade. A extensão cumpre ainda um papel estratégico na captação de recursos para a sua própria realimentação e para alimentação das atividades de pesquisa. A Faculdade de Paulínia está inserida em uma região (São Paulo, Campinas, Santos, Piracicaba, Americana, Limeira, Rio Claro e São Carlos) que abriga uma grande diversidade de empresas e profissionais capazes de pagar por atividades de extensão e pesquisa. Visando estimular as atividades de extensão e de pesquisa, paralelamente à criação da CoExPe, a mantenedora da Faculdade criou um fundo de apoio às atividades de extensão e de pesquisa, alimentado pelas próprias atividades de extensão e de pesquisa pagas. Nos próximos três anos, cinqüenta por cento (50 %) do lucro líquido apurado com as atividades de extensão e de pesquisa serão destinados ao referido fundo. A CoExPe de acordo com a sua sistemática de aprovação de projetos pode lançar mão deste fundo para custear parcialmente ou totalmente projetos de pesquisa, atividades de extensão e, futuramente, bolsas de pós-graduação. Adicionalmente, a mantenedora da Faculdade estimula o estabelecimento com os professores envolvidos em um projeto de extensão ou de pesquisa uma relação de parceria no empreendimento subjacente ao projeto como forma de valorizar e incentivar a participação com qualidade destes profissionais nestes projetos. Paralelamente a Faculdade de Paulínia estará criado laboratórios especiais para incentivar e desenvolver de atividades paradidáticas no campo da iniciação científica e da prática tecnológica. O Laboratório de Iniciação Científica objetivará estimular e estabelecer condições necessárias à participação dos alunos de graduação em projetos de iniciação científica. O Laboratório de Tecnologia objetivará a prática de tecnologias para resolução de problemas do interesse da comunidade em que a Faculdade se insere. OFERTA DE CURSOS E PROGRAMAS 64 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP O Anexo I descreve, ano a ano, quanto a número de classes, alunos por sala, período e estatísticas os cursos em funcionamento e os que têm pedido de autorização tramitando no MEC. Cursos em Funcionamento Os seguintes cursos, presenciais, estão em funcionamento na sede da Instituição: • • Bacharelado em Administração com Habilitações em - Comércio Exterior; - Comércio Eletrônico; Bacharelado em Química; Cursos para os quais se Solicita a Autorização Neste Momento Dois são os cursos para os quais a Faculdade de Paulínia solicita a autorização para funcionamento neste momento. Todos estes cursos serão ministrados na modalidade presencial na sede da instituição. São eles: • Bacharelado em Direito; • Curso Superior de Tecnologia em Desenvo lvimento de Aplicações para Internet. Nos anexos V e VI estão os projetos do Bacharelado em Direito e do Curso Superior de Tecnologia em Desenvolvimento de Aplicações para Internet. Cursos Planejados para Futura Solicitação de Autorização A Instituição pretende, com o estabelecimento de sua Comissão Permanente de Planejamento do Desenvolvimento Institucional e Promoção da Qualidade (CoPDI) o estudo da viabilidade/necessidade de novos cursos para cumprimento da sua missão. Infra-estrutura Física e Acadêmica A infraestrutura física compreende o espaço físico em que está instalada a instituição, bem como seus equipamentos e serviços. 65 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP Deve ser ressaltada a atenção especial que a Diretoria tem com as instalações destinadas a deficientes físicos, provendo seus prédios com elevadores e outros equipamentos especiais. A atividade esportiva considerada muito importante pela Diretoria também está contemplada com uma quadra poli esportiva e uma piscina coberta. Listamos abaixo inicialmente o espaço físico, de forma detalhada sobre o aspecto função e metragem quadrada de cada espaço pertencente à Faculdade, em seguida apresentaremos a listagem de todo material, equipamento, maquinas, moveis e utensílios, indicando quantidade e quando possível descrição detalhada como tamanho, marca, procedência e etc. Área Física Sala 01 Instalações Gerais - Espaço Físico Descrição Área (m2 ) 50,00 Sala 01 50,00 Sala 02 50,00 Sala 03 50,00 Sala 04 31,00 Sala 05 50,00 Sala 06 50,00 Sala 07 50,00 Sala 08 32,00 Sala 09 67,00 66 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP Sala 10 67,00 Sala 11 67,00 Sala 12 70,00 Sala 13 70,00 Sala 14 70,00 Sala 15 70,00 Sala 16 70,00 Pano de Expansão Sala 17 70,00 Sala 18 70,00 Sala 19 70,00 Sala 20 70,00 Laboratório de Informática 47,74 Empresa Júnior 31,50 Almoxarifado 15,82 Sanitário Masculino 00 5,67 Sanitário Feminino 00 5,67 Sanitário Masculino 01 7,67 Sanitário Feminino 01 6,38 Circulação 30,00 Pátio 01 41,15 Sanitário Masculino 02 14,75 Sanitário Feminino 02 14,75 Pátio 02 114,33 Sala do Diretor 11,75 Secretaria, Recepção e Arquivo 60,77 Sala de Professores 12,96 Sanitário Masculino 03 2,08 Sanitário Feminino 03 2,34 Sanitário Masculino 04 5,94 67 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP Sanitário Feminino 04 4,14 Circulação 62,00 Biblioteca 150,00 Sanitário masculino 15,00 Sanitário feminino 15,00 Equipamentos e materiais do Laboratório de Química Descrição ACETATO DE CÁLCIO P.A ACETATO DE CHUMBO P.A ACETATO DE SÓDIO P.A ACETATO DE ZINCO P.A ACETONA P.A ÁCIDO ACÉTICO GLACIAL P.A ÁCIDO ADÍPICO P.A ÁCIDO BÓRICO P.A ÁCIDO CLORÍDRICO P.A ÁCIDO ESTEÁRICO P.A ÁCIDO FLUORÍDRICO P.A ÁCIDO FOSFÓRICO P.A ÁCIDO MALEICO P.A ÁCIDO NÍTRICO P.A ÁCIDO OLEICO P.A ÁCIDO SALICÍLICO P.A ÁCIDO SUFÔNICO P.A ÁCIDO SULFÚRICO P.A ÁCIDO TRICLOROACÉTICO P.A ÁGUA OXIGENADA - 30 V. ÁGUA OXIGENADA 50 V. ALARANJADO DE METILA P.A ÁLCOOL ETÍLICO P.A ÁLCOOL ISOPROPÍLICO P.A ÁLCOOL METÍLICO P.A ALUMÍNIO METÁLICO P.A AMIDO SOLÚVEL P.A ANIDRIDO ACÉTICO P.A ANILINA P.A Quantidade 0,30 0,50 0,50 0,50 1,00 2,00 0,50 1,00 1,00 0,50 1,00 1,00 0,50 1,00 0,50 0,50 0,20 1,00 1,00 1,00 1,00 0,03 2,00 1,00 1,00 0,30 1,00 1,00 1,00 68 Unid. Kg Kg Kg Kg l l Kg Kg l Kg l l Kg l l Kg l l Kg l l Kg l l l Kg Kg l l Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP AZUL DE BROMOTIMOL P.A AZUL DE METILENO P.A BENZINA RETIFICADA BICARBONATO DE SÓDIO P.A BICROMATO DE AMÔNIA P.A BIÓXIDO DE MANGANÊS P.A BORATO DE SÓDIO (BORAX) P.A BROMETO DE POTÁSSIO P.A BROMETO DE SÓDIO P.A CARBETO DE CÁLCIO (TÉCNICO) CARBONATO DE CÁLCIO P.A CARBONATO DE POTÁSSIO P.A CARBONATO DE SÓDIO P.A CARVÃO ATIVO (PÓ) P.A CICLO-HEXANO P.A CITRATO DE SÓDIO P.A CLORATO DE POTÁSSIO P.A CLORATO DE SÓDIO P.A CLORETO DE ALUMÍNIO P.A CLORETO DE AMÔNIO P.A CLORETO DE CÁLCIO P.A CLORETO DE COBALTO P.A CLORETO DE ESTRÔNCIO P.A CLORETO DE FERRO III P.A CLORETO DE MAGNÉSIO P.A CLORETO DE POTÁSSIO P.A CLORETO DE SÓDIO P.A CLORETO DE ZINCO P.A CLOROFÓRMIO P.A COBRE (FIO RÍGIDO) 6,0 MM2 COBRE (PLACA) 1,5 X 25 CM CROMATO DE POTÁSSIO P.A DICROMATO DE POTÁSSIO P.A DICROMATO DE SÓDIO P.A ENXOFRE P.A ESTANHO (PÓ) P.A ÉTER ETÍLICO P.A FENOL P.A FENOLFTALEÍNA P.A FERRICIANETO DE POTÁSSIO P.A 0,20 0,02 1,00 1,00 0,50 0,50 1,00 0,50 0,50 1,00 0,50 0,50 1,00 1,00 1,00 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 1,00 0,20 0,20 0,50 0,50 0,50 1,00 0,50 1,00 10,00 2,00 0,50 1,00 0,50 1,00 0,50 1,00 1,00 0,10 0,30 69 Kg Kg l Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg l Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg l m UNID Kg Kg Kg Kg Kg l Kg Kg Kg Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP FERRO (LIMALHA) FERROCIANETO DE POTÁSSIO P.A FORMALDEÍDO P.A FOSFATO DE AMÔNIO MONOBÁSICO P.A FÓSFORO BRANCO / AMARELO P.A GLICERINA P.A GLICOSE P.A HIDRÓXIDO DE AMÔNIO P.A HIDRÓXIDO DE BÁRIO P.A HIDRÓXIDO DE CÁLCIO P.A HIDRÓXIDO DE POTÁSSIO P.A HIDRÓXIDO DE SÓDIO P.A IODATO DE POTÁSSIO P.A IODETO DE POTÁSSIO P.A IODETO DE SÓDIO P.A IODO RESSUBLIMADO P.A MAGNÉSIO E SUAS LIGAS EM PÓ P.A MERCÚRIO METÁLICO P.A NAFTALINA NITRATO DE AMÔNIO P.A NITRATO DE BÁRIO P.A NITRATO DE CHUMBO P.A NITRATO DE COBRE P.A NITRATO DE POTÁSSIO P.A NITRATO DE PRATA P.A NITRATO DE SÓDIO P.A NITROPRUSSIATO DE SÓDIO P.A ÓLEO DE CÔCO OXALATO DE AMÔNIO P.A OXALATO DE SÓDIO P.A ÓXIDO DE ALUMÍNIO P.A ÓXIDO DE CÁLCIO P.A ÓXIDO DE COBRE II P.A ÓXIDO DE FERRO III P.A ÓXIDO DE MAGNÉSIO P.A ÓXIDO DE ZINCO P.A PAPEL DE TORNASSOL AZUL PAPEL DE TORNASSOL VERMELHO PAPEL INDICADOR DE pH UNIVERSAL PARAFINA 70 1,00 0,30 1,00 0,50 0,20 1,00 1,00 1,00 0,50 1,00 1,00 1,50 0,50 0,50 0,50 1,00 0,40 0,30 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,30 0,50 0,10 1,00 0,50 0,50 1,50 2,50 0,50 0,50 0,50 1,00 3,00 3,00 3,00 0,40 Kg Kg L Kg Kg L Kg L Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg L Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Env. Env. Env. Kg Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP PERMANGANATO DE POTÁSSIO P.A SACAROSE COMERCIAL SÓDIO METÁLICO (PEDAÇOS) P.A SULFATO DE ALUMÍNIO P.A SULFATO DE AMÔNIO P.A SULFATO DE COBRE P.A SULFATO DE FERRO II P.A SULFATO DE FERRO III P.A SULFATO DE SODIO P.A SULFATO DE ZINCO P.A SULFETO DE SÓDIO P.A SULFITO DE SÓDIO P.A SULFITO MONOÁCIDO DE SÓDIO P.A TARTARATO DE SÓDIO E POTÁSSIO P.A TIOCIANATO DE AMÔNIO P.A TIOSULFATO DE SÓDIO P.A TIOURÉIA P.A URÉIA P.A VASELINA (SÓLIDA) VERMELHO DE METILA P.A XILOL P.A ZINCO (GRANULADO) P.A ZINCO (PÓ) P.A ZINCO EM PLACAS ( 1,5 X 25 CM.) 0,10 1,00 0,30 1,00 0,50 1,00 0,50 0,50 1,00 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 1,00 0,50 0,50 1,00 0,50 0,50 2,00 Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg L Kg Kg UNI. Quantidade 1 0,20 1 1 1 10 1 5 10 1 1 Unid. UNID. Kg UNID. UNID. UNID. UNID. UNID. UNID. UNID. UNID. UNID. MATERIAIS DIVERSOS Descrição AFIADOR DE FURADOR DE ROLHAS ALGODÃO HIDRÓFILO ALICATE DE PONTA FINA ALICATE UNIVERSAL ALMOFADA DE CARIMBO ALMOFARIZ COM PISTILO DE Ø15,0 CM APARELHO P/ PRODUÇÃO DE ESSÊNCIAS BACIA DE ACRÍLICO DE Ø 52 CM BAGUETAS BALANÇA ANALÍTICA DIGITAL BALANÇA DIFERENCIAL 71 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP BALÃO DE FUNDO CHATO DE 500 ML BALÃO DE FUNDO REDONDO DE 500 ML BALÃO VOLUMÉTRICO DE 250 ML BALÃO VOLUMÉTRICO DE 500 ML BANQUETA DE FÓRMICA BÉQUER DE 50 ML BÉQUER DE 150 ML BÉQUER DE 250 ML BÉQUER DE 1.000 ML BICO DE BUNSEN COM REGISTRO BORBOLETA ESPALHADORA DE CHAMA BURETA DE 25 ML BURETA DE 50 ML CADINHO DE PORCELANA DE Ø 5,0 CM - REF. M-37 CÁPSULA DE PORCELANA Ø 9,5 CM CHUPETAS PARA CONTA-GOTAS COLA BRANCA MARCA FRANKOLA - FRASCO C/ 40 GRAMAS CONDENSADOR DE TUBO RETO DE 300 MM (LIEPIG) CUBA CILINDRICA DE Ø 10,0 X 10,0 CM DENSÍMETRO DE 0,700 A 1,000 DENSÍMETRO DE 1,000 A 1,500 DENSÍMETRO DE 1,000 A 2,000 DESSECADOR DE Ø 30,0 CM (À VÁCUO) ERLENMEYER DE 1.000 ML ERLENMEYER DE 100 ML ERLENMEYER DE 250 ML ERLENMEYER DE 500 ML ESCOVA P/ LIMPAR TUBOS (VARIADOS) ESPÁTULA DE AÇO COM CABO DE MADEIRA ESPÁTULA DE POLIETILENO ESTUFA FRASCO CONTA-GOTAS DE 150 ML (ÂMBAR) FRASCO CONTA-GOTAS DE 150 ML (COMUM) FUNIL ANALÍTICO DE Ø 10,0 CM FUNIL ANALÍTICO DE Ø 15,0 CM FUNIL DE BÜCHNER FUNIL DE SEPARAÇÃO (BROMO) DE 250 ML FURADOR DE ROLHAS (CONJUNTO 72 3 3 5 5 30 10 10 10 3 3 3 10 5 10 UNID. UNID. UNID. UNID. UNID. UNID. UNID. UNID. UNID. UNID. UNID. UNID. UNID. UNID. 6 10 1 UNID. UNID. UNID. 5 UNID. 5 3 3 3 2 3 12 12 12 10 10 10 1 10 10 10 10 3 5 1 UNID. UNID. UNID. UNID. UNID. UNID. UNID. UNID. UNID. UNID. UNID. UNID. UNID. UNID. UNID. UNID. UNID. UNID. UNID. UNID. Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP COMPLETO) GARRAS DE METAL C/ MUFA GROZA (MEIA-LUA) KITASSATO DE 500 ML LUVAS CIRÚRGICAS ÓCULOS DE PROTEÇÃO MOD. 21 - ARO 48 PAPEL DE FILTRO DE 15 CM DE DIÂMETRO REF. 3550 PERA INSUFLADORA pH-METRO DIGITAL PINÇA DE MADEIRA PARA TUBOS DE ENSAIO PINÇA DE METAL PARA CADINHO (TENAZ) PIPETA GRADUADA DE 10 ML PIPETA GRADUADA DE 1ML PIPETA GRADUADA DE 2 ML PISSETA COM CAPACIDADE PARA 500 ML PLACA AQUECEDORA PLACAS DE CIMENTO-AMIANTO DE 20X20 CM PROVETA GRADUADA DE 100 ML (PIREX C/ BASE DE VIDRO) PROVETA GRADUADA DE 50 ML (PIREX C/ BASE DE VIDRO) RECIPIENTE DE P.V.C. P/ ÁGUA DESTILADA DE 20 LITROS ROLHA DE BORRACHA Nº 10 ROLHA DE BORRACHA Nº 8 ROLHA DE BORRACHA Nº 9 SUPORTE DE FERRO P/TUBOS DE ENSAIO SUPORTE DE MADEIRA P/TUBOS DE ENSAIO SUPORTE GIRATÓRIO PARA PIPETAS TERMÔMETRO A MERCÚRIO DE -10º A 110º C TESOURA DOMÉSTICA MARCA MUNDIAL MOD. 437.8 TRANSFORMADOR DE CORRENTE DE 6,0 V. (ELIMINADOR DE PILHA) TRIÂNGULO DE PORCELANA DE 7,0 CM TRIPÉ DE FERRO PARA BICO DE BUNSEN TROMPA A VÁCUO DE METAL TUBO CIRÚRGICO DE LÁTEX DE Ø 0,5 CM TUBOS DE ENSAIO DE Ø 2,0 X 20,0 CM (PIREX) 73 5 1 3 10 40 300 UNID. UNID. UNID. UNID. UNID. Fls. 4 1 12 2 12 12 12 10 3 5 UNID. UNID. UNID. UNID. UNID. UNID. UNID. UNID. UNID. UNID. 12 UNID. 12 UNID. 1 UNID. 15 15 15 10 10 1 5 1 UNID. UNID. UNID. UNID. UNID. UNID. UNID. UNID. 1 UNID. 6 6 3 5,00 UNID. UNID. UNID. METRO S UNID. 600 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP VARAS DE VIDRO DE (ALCALINA) VARAS DE VIDRO DE (ALCALINA) VIDROS DE RELÓGIO VIDROS DE RELÓGIO Ø 0,9 CM 10 UNID. Ø 1,2 CM 10 UNID. DE Ø 12,0 CM DE Ø 7,0 CM 24 24 UNID. UNID. Equipamentos do Laboratório de Informática Equipamento Microcomputadores padrão IBM-PC, equipados com Microprocessador Intel Pentium III, com freqüência de clock de 450 MHz. 64 MegaBytes de memória RAM. 10 Gb de memória em disco. Microcomputadores padrão IBM-PC, equipados com Microprocessador AMD, com freqüência de clock de 266 MHz. 31 MegaBytes de memória RAM. 4 Gb de memória em disco. Microcomputadores padrão IBM-PC, equipados com Microprocessador Celeron, com freqüência de clock de 433 MHz. 24 MegaBytes de memória RAM. 4 Gb de memória em disco. Microcomputadores padrão IBM-PC, equipados com Microprocessador Pentium II, com freqüência de clock de 200 MHz. 16 MegaBytes de memória RAM. 4 Gb de memória em disco. Microcomputadores padrão IBM-PC, equipados com Microprocessador Intel 486, com freqüência de clock de 133 MHz. 16 MegaBytes de memória RAM. 4 Gb de memória em disco. 1 impressoras, laser. Placas de rede. Quantidade Unid. 7 4 5 3 6 Software : Windows 98. Corel Draw. Quantidade 74 Unid. Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP Microsoft Office 2000. Java Development Kit. Conectividade: Rede padrão Ethernet, Pier-to pier, ligado à servidora. Internet – Conexão de 128 K ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS Estratégia de gestão econômico-financeira O crescimento da instituição e a conseqüente diversificação dos cursos, bem como a futura abertura de programas de pós-graduação exigem um modelo de financiamento para o projeto institucional As tendências da conjuntura econômica, aliadas ao forte crescimento da oferta de vagas no ensino universitário privado, indicam as limitações que enfrentaremos na definição da receita de ensino. Não podemos esquecer as sérias dificuldades sociais que atingem camada significativa do nosso alunado, provocando significativa evasão e inadimplência e, portanto diminuição de receita. Para o enfrentamento dos desafios desse novo tempo iremos atuar nas seguintes direções: • Ajustar a relação entre folha de pagamento, outras rubricas orçamentárias e receita de ensino em níveis suportáveis, de forma que as políticas sejam empreendidas e que se preserve o equilíbrio institucional da instituição; • Planejar a implementação de novos projetos, que signifiquem investimento ou construções, bem como quaisquer iniciativas de expansão, dentro de condições que não afetem a estabilidade econômico- financeira da instituição; • Incentivar a relação institucional com empresas e outras organizações públicas e privadas, levando em conta as perspectivas de se firmar parcerias que contribuam, não somente para o crescimento acadêmico da faculdade, mas também para a captação 75 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP de recursos que propiciem fonte alternativa de suporte ao projeto institucional. PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA E CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO Em r$ mil 2002 2003 2004 2005 2006 RECEITAS RECEITA LIQUIDA 3.311 5.133 6.484 7.466 7.972 DESPESAS DOCENTES TECNO-ADMINISTRATIVAS COMPLEMENTARES DESPESAS GERAIS INVESTIMENTOS TOTAL: 1.731 432 360 180 608 3.311 2.675 668 556 275 959 5.133 3.541 884 736 360 963 6.484 4.170 1.041 867 430 958 7.466 4.642 1.159 965 470 736 7.972 0 0 0 0 0 RESULTADO: Figura 9: Previsão orçamentária e cronograma de execução Notas Explicativas a Previsão Orçamentária A Previsão Orçamentária do período apresentado, foi elaborada utilizando como base de cálculos o ano de 2001 e o primeiro semestre do ano 2002, não se aplicando nenhuma correção inflacionária, apenas levando-se em conta para as projeções de despesas e receitas o projeto de desenvolvimento da instituição. Receita A receita de ensino está calculada utilizando os seguintes critérios: número de alunos matriculados por turma, acrescentando o ingresso de novas turmas (vide anexo I) , considerando-se também a evasão e a inadimplência escolar. A mensalidade média considerada foi de R$ 380,00 por aluno matriculado. Despesas A despesa com docentes foi calculada com base no número de turmas, onde se estimou um valor aula hora médio de R$ 35,00 e um encargo de 70% que engloba férias, décimo terceiro, previdência e etc. 76 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP A despesa técnica administrativa considerou as despesas referentes às coordenadorias, secretaria e biblioteca, levando-se em conta o numero de cursos e os seus crescimentos. A despesa complementar tem como principais itens: fundo de manutenção em laboratórios, serviços contratados, fundo de manutenção de salas e fundo de aperfeiçoamento de docentes. As despesas gerais envolvem despesas como energia elétrica, água, taxas diversas, manutenção etc.. Foram planejados investimentos para aquisição de novos livros para a biblioteca à uma taxa média de 2000 volumes por ano, para o estabelecimento de laboratórios de informática no período, bem como laboratórios de química. Planos de investimentos Os investimentos propostos estão de acordo com a previsão orçamentária, e não significam obstáculos financeiros que prejudiquem a política acadêmica, pelo contrario, são os investimentos necessários para a execução do projeto de crescimento da instituição. Como é política da Mantenedora o reinvestimento de todas as sobras de caixa em investimentos direcionados para a operação da instituição, desde a sua fundação, fica de fácil visualização a situação possível do fluxo de caixa, sem que se tenha a necessidade de recorrermos a significativos empréstimos, salve pequenos eventuais déficits de curto prazo. Os investimentos estão divididos em quatros grandes blocos: • Investimentos de construção, que tratam da ampliação dos prédios para os novos cursos e novos laboratórios; • Investimentos em laboratórios; • Investimentos referentes ao acervo da biblioteca; • Investimento em capacitação docente; • Investimentos de pessoal, que visam a contratação de pessoal especializado, tanto para a área administrativa como para a área acadêmica. 77 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP 78 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP Capítulo 3 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESEMPENHO INSTITUCIONAL 79 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP Indicadores, Objetivos, Princípios e Diretrizes para Desenvolvimento do Programa de Avaliação Institucional A avaliação institucional constitui-se, na atualidade, em assunto de crucial importância para as Instituições de Ensino Superior, face ao crescente interesse e necessidade da eficiência institucional e melhoria da qualidade das atividades desenvolvidas nas Faculdades e Universidades. A avaliação tem caráter pedagógico e imprescindível no processo de desenvolvimento da instituição. A Faculdade de Paulínia, desde a sua instituição tem trabalhado no seu Programa de Avaliação Institucional com a finalidade de melhorar a qualidade dos serviços oferecidos à comunidade. Consciente de que a avaliação e acompanhamento do desenvolvimento institucional é um processo contínuo a Faculdade criará a Comissão Permanente de Planejamento do Desenvolvimento Institucional e Promoção da Qualidade na Instituição (CoPDI), como já descrito anteriormente. Entre as primeiras atribuições desta comissão está a reformulação de toda avaliação institucional com base nas dimensões, objetivos gerais, princípios e diretrizes descritas a seguir. São indicadores as seguintes dimensões: • global: isto é, o reconhecimento das demandas sociais e científicas, bem como as diretrizes contidas na LDB, Constituição Federal e Plano Nacional de Educação; • específica: no que se refere aos princípios e diretrizes contidas no Plano Nacional de Graduação, tais como: oferta de ensino superior e sua expansão, formação de professores, diretrizes curriculares, sistema de avaliação, qualificação de professores, educação à distânc ia, financiamento e fomento à produção científica; • particular: Diz respeito à vocação e inserção regional da IES, isto é, a garantia da sua especificidade, da sua história, das diferenças culturais, dos vínculos e compromissos estabelecidos com a comunidade regional. São objetivos gerais: • Sensibilizar e mobilizar a comunidade universitária para firmar valores e obter a melhoria da qualidade do ensino, da pesquisa, da extensão e dos serviços administrativos, tendo em vista o interesse 80 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP da comunidade universitária, a satisfação das necessidades sociais detectadas; • Deflagrar um processo de autocrítica da Faculdade; • Obter subsídios para o contínuo planejamento institucional; • Obter subsídios para a montagem e a atualização do quadro de indicadores de qualidade nos trabalhos desenvolvidos pela Faculdade; • Servir de instrumento de avaliação dos cursos de graduação; • Avaliar o desempenho docente no tocante ao ensino, à pesquisa e à extensão; • Avaliar o desempenho técnico-administrativo; • Avaliar, sob uma perspectiva pedagógica, o processo ensinoaprendizagem; • Avaliar, sob uma perspectiva administrativa, as condições, o planejamento e a execução do processo ensino-aprendizagem; • Identificar a qualidade, a quantidade e a adequação dos serviços administrativos; • Apontar a realidade da infra-estrutura em que os serviços são realizados. São princípios a serem tomados por base: • GLOBALIDADE: expressa a noção do que é necessário ser avaliado, a partir de todos os elementos que compõem a Instituição. • COMPARABILIDADE: expressa a busca de um linguajar técnicocientífico de comum entendimento da Faculdade e possibilidade de comparação entre o nível de desempenho dos diferentes campos de intervenção interna e externa da Instituição. Neste sentido, a avaliação institucional é um processo de contínuo aperfeiçoamento do desempenho acadêmico e de prestação de contas à sociedade, constituindo-se em ferramenta para o planejamento da gestão e do desenvolvimento da educação superior. • RESPEITO À IDENTIDADE INSTITUCIONAL: expressa a consideração das características próprias da Faculdade de Paulínia, 81 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP possibilitando- lhe a reflexão honesta sobre o que é e sobre o que pretende ser. • NÃO PREMIAÇÃO OU PUNIÇÃO: não constitui o programa de avaliação questão vinculada a mecanismos de punição e/ou premiação, mas também não representa neutralidade devendo servir, acima de tudo, como instrumento de apoio aos órgãos e às pessoas avaliadas; • ADESÃO VOLUNTÁRIA: ainda que o programa de avaliação preconize a participação voluntária das pessoas, torna-se indispensável o incentivo à sua adesão em termos de Instituição, de órgão e de pessoas tanto em nível individual como coletivamente. • LEGITIMIDADE: expressa a sua metodologia de implementação de indicadores capazes de fornecer informações fidedignas, aos órgãos e às pessoas envolvidas. • CONTINUIDADE: expressa a possibilidade de comparabilidade dos dados de uma etapa de implementação do programa com os de outra, contribuindo simultaneamente com a identificação do nível de confiabilidade dos instrumentos utilizados ou a serem levados à efeito a partir dos resultados obtidos. As diretrizes que orientarão o Programa de Avaliação Institucional são: • priorizar os setores de conhecimento e os colegiados de curso como focos irradiadores e deflagradores das atividades relativas à avaliação da graduação, assim como à avaliação da pesquisa, da extensão e da pós- graduação; • ter como pressuposto metodológico a participação dos departamentos/colegiados de cursos/setores de conhecimento no programa de avaliação, desde o seu desencadeamento até a análise dos resultados, visando tomada de decisões que otimizem o desenvolvimento da qualidade institucional; • proporcionar a continuidade do programa, através de (re)avaliações subseqüentes, com mecanismos de análise e de globalização dos resultados; • integrar as avaliações formais realizadas às demais avaliações formais e informais realizadas por outros segmentos e setores da 82 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP Faculdade, assim como às de órgãos externos, especialmente às promovidas pelo Ministério da Educação; • manter um programa técnico de levantamento de dados e de informações, ficando estes à disposição da comunidade universitária; • fornecer uma visão global da Instituição, tanto em termos quantitativos quanto qualitativos, visando facilitar o redimensionamento da política e dos planos para a Faculdade e para a sua área de abrangência direta; • procurar compatibilizar o programa avaliativo com iniciativas de avaliação de âmbito nacional e/ou estadual e/ou municipal, quando julgado pertinente. 83 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP Capítulo 4 CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO 84 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP 2002 Nomear membros para compor a CoPDI Estabelecer parcerias e convênios Regulamentar o processo de solicitação, aprovação e acompanhamento de projetos Aprovar o programa de capacitação docente Aprovar e firmar oficialmente parcerias e convênios Colecionar dados estatísticos regionais Relatar dados estatísticos para as instâncias institucionais Estabelecer programas de disciplinas em consonância com o PDI Propor e reestruturar os projetos pedagógicos de cursos Planejar, orientar e acompanhar o PDI Divulgar e discutir o PDI 2003 Aprovar e firmar oficialmente parcerias e convênios Colecionar dados estatísticos regionais Relatar dados estatísticos para as instâncias institucionais Estabelecer programas de disciplinas em consonância com o PDI Propor e reestruturar os projetos pedagógicos de cursos Planejar, orientar e acompanhar o PDI Divulgar e discutir o PDI Aprovar no mínimo de 5 projetos de Extensão e Pesquisa 85 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP Realizar simpósios envolvendo a comunidade local Iniciar a prestação de serviços jurídicos Desenvolver regulamento da CoPDI Aprovar regulamento CoPDI Reestruturar o processo de avaliação institucional Desenvolver o regulamento da Diretoria Aprovar o regulamento da Diretoria Estabelecer metas para os objetivos de gestão institucional Colocar em prática as reformas regimentais Buscar capacidade administrativa para promover e integrar diferentes segmentos da Faculdade com a região Buscar melhoria da qualidade institucional Manter a ênfase no aperfeiçoamento Institucional Estabelecer a política de expansão da Faculdade Estabelecer integração institucional Implementar instâncias para gerir relação Faculdade-Empresa Buscar novas alternativas para captação de recursos para projetos especiais, laboratórios, biblioteca etc.. Criar mecanismo para captação de recursos para bolsas de estudo Desenvolver instrumentos para acompanhamento orçamentário Criar plano de cargos e salários Criar programa de capacitação dos funcionários Aperfeiçoar o programa de recrutamento e seleção do pessoal 86 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP Proceder a avaliação do quadro de pessoal administrativo Criar o departamento de Recursos Humanos Estabelecer campanhas institucionais (saúde, drogas, meio ambiente etc.) Promover Workshop Multidisciplinar sobre Ensino e Aprendizagem 2004 Aprovar e firmar oficialmente parcerias e convênios Colecionar dados estatísticos regionais Relatar dados estatísticos para as instâncias institucionais Estabelecer programas de disciplinas em consonância com o PDI Propor e reestruturar os projetos pedagógicos de cursos Planejar, orientar e acompanhar o PDI Divulgar e discutir o PDI Implementar novo processo de avaliação institucional Discutir e estabelecer texto final do Regulamento do Magistério Superior Aprovar o Regimento e Regulamento do Magistério Superior da Faculdade Realizar revisões bianuais do PDI Promover Workshop Multidisciplinar sobre Ensino e Aprendizagem 2005 Aprovar e firmar oficialmente parcerias e convênios Colecionar dados estatísticos regionais 87 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP Relatar dados estatísticos para as instâncias institucionais Estabelecer programas de disciplinas em consonância com o PDI Propor e reestruturar os projetos pedagógicos de cursos Planejar, orientar e acompanhar o PDI Divulgar e discutir o PDI Promover Workshop Multidisciplinar sobre Ensino e Aprendizagem 2006 Aprovar e firmar oficialmente parcerias e convênios Colecionar dados estatísticos regionais Relatar dados estatísticos para as instâncias institucionais Estabelecer programas de disciplinas em consonância com o PDI Propor e reestruturar os projetos pedagógicos de cursos Planejar, orientar e acompanhar o PDI Divulgar e discutir o PDI Promover Workshop Multidisciplinar sobre Ensino e Aprendizagem Realizar revisões bianuais do PDI 88 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 89 Plano de Desenvolvimento Institucional 2002/2006 - FACP Bordenave, J. D., Pereira, A. M. (1996). Estratégias de Ensino-Aprendizagem. Petrópolis: Editora Vozes. Ferreira, A. P. L., Battaiola, A. L., Souza, F. F., Tori, T. (2001). Proposta de Plano Pedagógico: Bacharelado em Ciência da Computação. Em: Anais do III Curso de Qualidade 2001 – Planos Pedagógicos de Cursos na Ärea de Computação e Informática. Fortaleza, Julho, 2001, pp. 393-480. Freire, P. (1975). Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra. Papert (1980). Mindstorms: children, computer and powerful ideas. New York: Basic Books. Papert, S. (1986) Constructionism: a new opportunity for elementary science education. Media Laboratory, Epistemology and Learning Group Technical Report. Massachusetts: MIT. Prefeitura (2001). Prefeitura da Cidade de Paulínia - Nossa Cidade e sua História. On- line: disponível em http:www.paulinia.sp.gov.br, documento recuperado em março de 2001 90