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ESTE MANUAL OFERECE À POPULAÇÃO ORIENTAÇÕES PARA A CONSTRUÇÃO DO CAPTADOR DE ÁGUA DA CHUVA, DE MANEIRA SEGURA, BARATA E DE FÁCIL MANUTENÇÃO. O CAPTADOR APRESENTADO NESTE MANUAL FOI ELABORADO COM A PREOCUPAÇÃO E CUIDADOS REFERENTES A VEDAÇÃO CONTRA POSSÍVEIS FOCOS DO MOSQUITO DA DENGUE POR EXEMPLO, SENDO ASSIM, SEGURO E CONFIÁVEL. SOBRE A SEIVA JR.........................................................4 INTRODUÇÃO................................................................5 DIMENSIONAMENTO DE UM CAPTADOR......................10 CALHAS E CONDUTORES............................................11 RESERVATÓRIOS OU CISTERNAS................................12 MONTAGEM PASSO A PASSO.......................................15 FILTRO DE PARTÍCULAS SÓLIDAS E DESCARTE DO FIRST FLUSH (PRIMEIRA ÁGUA DA CHUVA)..................20 RESERVATÓRIO DE PASSAGEM...................................31 FILTRO FÍSICO-QUÍMICO..............................................34 RESERVATÓRIO PRINCIPAL.........................................38 ÍNDICE SOBRE A SEIVA JR. CONSULTORIA UNIVERSITÁRIA SEM FINS LUCRATIVOS. POSSUI COMO ALICERCE A INOVAÇÃO, A INTERDISCIPLINARIDADE E A HORIZONTALIDADE ORGANIZACIONAL. O OBJETIVO PRINCIPAL DA SEIVA É GARANTIR AOS MEMBROS QUE COMPÕEM-NA O ACESSO A GRANDES OPORTUNIDADES DE EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL POR MEIO DA VIVÊNCIA EMPRESARIAL E DO INCENTIVO AO EMPREENDEDORISMO E PRÓATIVIDADE. Consultoria VISÃO A Seiva acredita na sustentabilidade como modo de desenvolvimento, pois enxerga nesta o desafio da implementação de soluções que respondam as questões econômicas, sociais e ambientais de maneira mais igualitária nos setores públicos e privados. Projetos MISSÃO Garantir o debate sobre sustentabilidade no meio científico, assim como a difusão de ideias e ações que possam ser aplicadas numa gama de setores externos à Universidade. Disseminação de Conhecimento Científico 4 INTRODUÇÃO No ano de 2011 a ONG SOS MATA ATLÂNTICA realizou um estudo que analisou 69 rios e lagos, chegando a conclusão de que todos eles – sem exceção – estavam poluídos. A pesquisa foi feita em 70 cidades de 15 estados brasileiros mais o distrito federal. O estudo revelou também que 4% dos rios se encontram em péssima condição, ruim em 28% e regulares nos outros 68%, em nenhum deles o nível de qualidade da água foi satisfatório. A poluição dos rios é gerada principalmente pela falta de investimento na coleta e/ou disposição inadequada de resíduos sólidos ou ainda da ausência de saneamento ambiental integrado. Fonte: Google Imagens 5 INTRODUÇÃO Esses fatores aumentam a necessidade de procurar novas alternativas tecnológicas a fim de diminuir desperdício e distribuição da água, como o reuso, uma alternativa sustentável e eficiente, o reuso é uma extensão da aplicabilidade da água já utilizada, seja para agricultura, paisagismo, indústria ou até mesmo para fins domésticos, sem mencionar o custo benefício positivo que ele pode trazer a todos que incorporem-no. Fonte: Google Imagens 6 INTRODUÇÃO Essa técnica, com grande potencial de difusão no brasil, abrange desde um simples enxágue do quintal com a água já utilizada pela máquina de lavar roupas, até mesmo em processos industriais e rurais – focando principalmente a minimização de custos e diminuição drástica do desperdício, vale enfatizar que para cada caso é necessário um determinado nível de tratamento mínimo da água de reuso, sendo assim, os processos de segurança a serem adotados estão listados em suma na nbr-13.969/97 (norma da associação brasileira de normas técnicas). Já em 2005, a revista ambiente brasil listou algumas aplicações da reciclagem de água. dentre os quais, destacam-se: Irrigação paisagística: como parques, cemitérios, campos de golfe e campus universitários; Irrigação de campos para cultivos: plantio de forrageiras, plantas fibrosas e de grãos e algumas plantas alimentícias; Usos industriais: água de processamento, de utilização em caldeiras e refrigeração de máquinas; Uso urbanos não-potáveis: combate ao fogo, descarga de vasos sanitários, sistema de ar-condicionado, lavagem de veículos e de ruas; 7 INTRODUÇÃO E foi pensando nos benefícios dele que a SEIVA - CONSULTORIA JR. EM SUSTENTABILIDADE, por meio do projeto captação, decidiu elaborar um captador de água da chuva de baixo custo e, principalmente, de fácil manutenção, para que qualquer pessoa interessada em aplicar um sistema de reuso de água de chuva possa fazê-lo sem grandes dificuldades. Foi um trabalho que envolveu longo processo de pesquisa, contando com a ajuda de especialistas da área de hidráulica, saneamento ambiental, biologia e ciências atmosféricas. O projeto CAPTAÇÃO foi exposto durante a II SEMANA DAS ENGENHARIAS DA UFABC, no ano de 2014, evento que tem como o principal objetivo integrar profissionais e alunos das diferentes áreas do conhecimento da Universidade, permitindo a disseminação do conhecimento técnico-científico, discutindo assuntos atuais de interesse empresarial, social e acadêmico. 8 INTRODUÇÃO Por fim, a má aplicação de sistema de reuso de águas de chuva pode resultar em risco a saúde – como a proliferação dos casos de dengue – e em danos ambientais. Por isso a importância do cuidado com o armazenamento de água. Por outro lado, o que não podemos deixar continuar a acontecer é o desperdício de água que pode e deve ser utilizada em diversos outros processos não sendo perdida pelo ralo. 9 DIMENSIONAMENTO A viabilidade econômica e qualitativa de um sistema de captação de água da chuva também vai depender muito da forma de captação e armazenamento da precipitação. Segundo Tomaz (2005) apud Almeida (2010) et al., a área de captação, calhas e condutores, by pass (ou first flush, conforme telles, 2013), filtro e reservatório são os principais componentes de um sistema de captação. Fonte: Seiva Jr, 10 DIMENSIONAMENTO CALHAS E CONDUTORES Geralmente de PVC ou material metálico, tem a função de recolher a água de chuva, e sejam eles verticais ou horizontais e a NBR 10844/89 cita uma série de pontos que devem ser levados em consideração, tendo como base uma residência comum brasileira, um condutores de 100 mm já são suficientes para atender a vazão de pico. • Também poderão ser instalados telas ou grades visando a remoção de materiais grosseiros, caso seja conveniente; • É aconselhável que os telhados para coleta d'água sejam de um material com menor absorção de água, com uma determinada inclinação para facilitar o escoamento da água. 11 Fonte: Google Imagens DIMENSIONAMENTO RESERVATÓRIOS E CISTERNAS A água coletada deverá ser destinada a um reservatório ou cisterna, que segundo Telles, 2013 podem ser do tipo: concreto, alvenaria, armada, materiais plásticos como polietileno, PVC, fibra de vidro, e aço inox. Podem ser enterrados, semienterrados, apoiados sobre o solo ou elevados. De acordo com Annecchini (2005), os reservatórios superficiais são ideais para a lavagem de áreas impermeáveis e jardins, pois não necessitam de um bombeamento. Porém, indiferente do tipo de reservatório, é importante que esteja sempre vedados a luz solar para impedir o crescimento de algas. 12 Fonte: Google Imagens DIMENSIONAMENTO RESERVATÓRIOS E CISTERNAS Os reservatórios ou cisternas devem ser planejados como se fossem armazenar água potável, tomando os devidos cuidados para não contaminar a água coletada, o mesmo também deve impedir a conexão cruzada. Vale ressaltar que apenas água potável deve entrar no sistema de água não potável e não o contrário. Existe a necessidade de haver uma outra fonte de abastecimento para evitar “falhas” em períodos de estiagem. É importante dizer que o volume do reservatório deve ser dimensionado com base em critérios técnicos e econômicos, levando em consideração que o reservatório é a parte mais onerosa do sistema, aumentando o seu preço proporcionalmente ao seu tamanho. Por fim, os reservatórios ou cisternas devem ser limpos e desinfetados com solução de derivado clorado ao menos uma vez por ano, de acordo com a NBR 5626/98, a limpeza anual também é recomendada para ser retirado o lodo depositado no fundo. 13 DIMENSIONAMENTO PARA O DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO PRINCIPAL O MÉTODO INDICADO É O CHAMADO “MÉTODO PRÁTICO AZEVEDO NETO”, ONDE: TOME NOTA V = [(P/2)/12] X A X T SENDO: V = VOLUME DE ÁGUA APROVEITÁVEL E O VOLUME DO RESERVATÓRIO, EM LITROS; P = PRECIPITAÇÃO MÉDIA ANUAL EM MILÍMETROS; PARA O RESERVATÓRIO DE PASSAGEM, RECOMENDAMOS A METADE DO VOLUME DO RESERVATÓRIO PRINCIPAL. A = ÁREA DE COLETA, EM METROS QUADRADOS; T = NÚMERO DE MESES DE POUCA CHUVA OU SECA. (ADOTE 6 MESES) Segundo o Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo, a precipitação média anual em milímetros durante a última década, foi de entorno 1540 mm. 14 MONTAGEM PASSO A PASSO AGORA VAMOS ENTRAR EM DETALHES ACERCA DOS MATERIAIS UTILIZADOS NO CAPTADOR, LEMBRANDO QUE O DIMENSIONAMENTO DOS MATERIAIS LISTADOS A SEGUIR FORAM PENSADOS PARA CONSTRUIR UM CAPTADOR DE ÁGUA DA CHUVA PARA FINS DIDÁTICOS, PORÉM, O PROCEDIMENTO PARA CAPTADORES COM DIMENSÕES EM ESCALAS DIFERENTES É O MESMO. O NOSSO PROTÓTIPO, POSSUI A CAPACIDADE DE RESERVAR 100 LITROS DE ÁGUA, NO TOTAL. Fonte: Seiva Jr. 15 MONTAGEM PASSO A PASSO USOS NÃO POTÁVEIS USOS POTÁVEIS MESMO COM A PRESENÇA DOS FILTROS, A ÁGUA CAPTADA NÃO É POTÁVEL, OU SEJA, NÃO PODE SER USADA PARA BEBER, PARA COZINHAR OU LAVAR ROUPA. 16 MONTAGEM PASSO A PASSO USOS POSSÍVEIS PARA FINS NÃO POTÁVEIS Lavagem de carros Limpeza de pisos 17 Descargas em bacias sanitárias Fonte: ITP. MANUAL, 2015 Rega de jardins e plantações MONTAGEM PASSO A PASSO MATERIAIS 2,00 metros de cano pvc (50 mm de diâmetro); 0,50 metros de cano pvc (100 mm de diâmetro); 1,50 metros de cano pvc (2,5 mm de diâmetro); 0,50 metros de tela mosqueteiro; 3 caps (100 mm de diâmetro); 1 redutor excêntrico (50 - 100mm de diâmetro); 1 serra de cano; 5 adaptadores rosqueáveis (flanges) com anel para caixa d’água (para cano 2,5mm de diâmetro); 1 bombona 40 litros; Fonte: Google Imagens 18 MONTAGEM PASSO A PASSO MATERIAIS 1 bombona 60 litros Cola para tubo; Massa epoxi; 2 joelhos 90º; Te simples (50 mm de diâmetro) Tela de 0,2 mm (tela de mosqueteiro) 2 Lixas grossas Luva 50 mm Carvão ativado Areia fina 2 Tampos para cano 100 mm Fonte: Google Imagens 19 MONTAGEM PASSO A PASSO FILTRO DE PARTÍCULAS SÓLIDAS E DESCARTE DO FIRST FLUSH O filtro de água da chuva auto-limpante é instalado na tubulação de descida de água da calha do telhado, feito com tubo de PVC de 50mm. Um ponto importante a ser fixado é que esse filtro é o primeiro componente de um sistema completo de aproveitamento da água de chuva. Após esse filtro, é necessário ter um separador para descarte das primeiras águas de chuva e de chuvas fracas, para posteriormente enviar a água que ultrapassa o nível mínimo e se encaminha para a cisterna. Ele vai filtrar as sujeiras mais grossas como folhas de árvores, pequenos insetos, penas de pássaros, fezes de animais, etc. 20 MONTAGEM PASSO A PASSO FILTRO DE PARTÍCULAS SÓLIDAS E DESCARTE DO FIRST FLUSH A montagem desse Filtro, é feita com dois pedaços de tubo de PVC, um encaixado dentro do outro, com uma tela mosqueteiro entre os dois tubos, inclinada (cerca de 45º) e uma abertura (lateral) para o descarte das sujeiras. Esse filtro foi elaborado pela equipe do Site Sempre Sustentável, que tem como objetivo criar, pesquisar, desenvolver e disseminar projetos de baixo custo, de fins sustentável. Fonte: Sempre Sustentável Agora, veja a ilustração a seguir (foto nº 1), lembrando que o dimensionamento do tubo da ilustração, e as medidas de diâmetro dos canos vai variar de acordo com a escala do captador desejado. Foto n° 1: Filtro auto-limpante para água de chuva 21 MONTAGEM PASSO A PASSO FILTRO DE PARTÍCULAS SÓLIDAS E DESCARTE DO FIRST FLUSH ETAPA 1 Fonte: Sempre Sustentável Vamos preparar a peça inferior do filtro, para tal, é preciso cortar 20 cm do cano de PVC de 50 mm de diâmetro, feito isso, faça as marcações contidas na imagem a seguir para facilitar o corte do tubo. Foto nº 2: Representação dos cortes a serem feitos 22 MONTAGEM PASSO A PASSO FILTRO DE PARTÍCULAS SÓLIDAS E DESCARTE DO FIRST FLUSH ETAPA 2 Depois de cortar parta do cano na transversal, corte um pedaço da tela mosqueteiro de tamanho suficiente para tampar a parte inclinada do cano e cole a tela utilizando a cola para tubo, conforme a imagem a seguir. Vamos então para a parte superior do filtro, primeiramente, corte 20 cm do cano de 50 mm de diâmetro utilizando o calor da boca do fogão. Primeiro, introduza um rolinho de pano no cano que sobrou do corte anterior. Foto nº 4 - Rolo de pano no interior do cano 23 Fonte: Seiva Jr. Fonte: Sempre Sustentável ETAPA 3 Foto nº 3: Colagem da tela de mosqueteiro MONTAGEM PASSO A PASSO FILTRO DE PARTÍCULAS SÓLIDAS E DESCARTE DO FIRST FLUSH ETAPA 4 Posteriormente, cubra a ponta desse cano com dois sacos plásticos. Depois pegue o pedaço de 20 cm, lixe as bordas, faça um risco ao redor e distante 10cm de uma das pontas. Depois aqueça a ponta desse tubo sempre girando e distante +/- 12 a 15cm do fogo da boca de um fogão. Obs.: NUNCA deixe o PVC encostar no fogo. Obs.: fazer isso batendo na ponta oposta a que foi amolecida e depois girando o tubo para deixá-lo mais uniforme (mais reto). 24 Fonte: Seiva Jr. Quando sentir que o cano está ficando mole (para saber, aperte rapidamente com um dedo a ponta do tubo), tente encaixar por cima do tubo coberto com plástico para moldar uma bolsa na ponta desse tubo, assim como mostrado na Foto nº5 . Foto nº 5 - Cano moldado MONTAGEM PASSO A PASSO FILTRO DE PARTÍCULAS SÓLIDAS E DESCARTE DO FIRST FLUSH ETAPA 5 Depois faça um risco em volta e distante 4,5cm da outra ponta desse tubo com a bolsa, e seguindo os mesmos procedimentos anteriores faça uma bolsa de 4,5cm de profundidade. Por fim, esse tubo terá duas bolsas, uma com 4,5cm e outra com 10cm de profundidade. Fonte: Seiva Jr. Foto nº 6 - Cano já moldado em suas duas extremidades 25 MONTAGEM PASSO A PASSO FILTRO DE PARTÍCULAS SÓLIDAS E DESCARTE DO FIRST FLUSH ETAPA 6 Agora para fazer a boca do descarte de sujeiras grossas na peça superior do filtro, primeiro risque um triângulo conforme indicações a seguir do lado da bolsa de 10cm: • • • 26 Fonte: Seiva Jr. • primeiro risque um traço na vertical; depois faça um pequeno risco (horizontal) nesse traço distante da base 2cm; depois faça um risco (horizontal) um pouco mais largo e 2,5cm acima do pequeno risco; depois faça dois pequenos riscos (verticais) sobre esse último risco, com 2,5cm para cada lado, ficando com um total de 5cm de largura; agora una os três pontos formados pelos cruzamentos dos pequenos riscos, para riscar o triângulo. com uma faca quente, fure o triangula riscado, conforme a foto nº 7. Posteriormente, alargue a ponta inferior com uma lixa grossa (foto nº 8). Foto nº 7 - Cano já moldado em suas duas extremidades Fonte: Sempre Sustentável • • • Foto nº 8 - Corte, para saída de folhas e partículas sólidas, já alargado MONTAGEM PASSO A PASSO FILTRO DE PARTÍCULAS SÓLIDAS E DESCARTE DO FIRST FLUSH ETAPA 7 Fonte: Sempre Sustentável Agora vamos fazer o bocal, para isso vamos usar uma pequena parte do cano com cerca de 2,5 cm resultante do corte na transversal. O primeiro passo é riscar uma linha reta no ponto onde a peça começa a ficar mais estreita, e depois riscar uma linha para fechar um triângulo. Depois serrar nessa última linha riscada formando uma ponta parecida com a ponta de uma flecha. Depois com uma lixa grossa arredonde essa ponta. Por último, procure moldar com a lixa grossa a parte de baixo dessa peça (bico) até que encaixe razoavelmente bem na boca. Veja detalhes nas fotos ao lado. Foto nº 9 - Bocal 27 MONTAGEM PASSO A PASSO FILTRO DE PARTÍCULAS SÓLIDAS E DESCARTE DO FIRST FLUSH ETAPA 8 Depois, cole o bico na abertura feita anteriormente, espere secar e reforce com massa epoxi e depois de fazer a lombada interna, que será explicada a seguir, encaixe a parte inferior. 28 Fonte: Seiva Jr. Fonte: Seiva Jr. Foto nº 10 - Bocal já encaixado no cano foto nº 11 - Vista da abertura do cano e a tela de proteção MONTAGEM PASSO A PASSO FILTRO DE PARTÍCULAS SÓLIDAS E DESCARTE DO FIRST FLUSH ETAPA 9 O próximo passo é fazer a Lombada Interna, que empurra a água de chuva forte para o centro da tela mosqueteiro. Para a construção dessa lombada, primeiro pegue o pequeno triângulo que sobrou do corte da boca, e com uma lixa grossa faça ficar em formato de meia-lua. Depois coloque-o dentro do cano superior de 50 mm +/1,5cm acima da abertura da boca. Fonte: Seiva Jr. Depois que deixar a pequena peça bem moldada, cole-a com cola de PVC; reforce bem essa colagem. Após a cola secar, preencha o vão debaixo da pequena peça com Massa epoxi. Veja detalhes na foto a seguir. Foto nº 12 - Lombada para desvio da água 29 MONTAGEM PASSO A PASSO FILTRO DE PARTÍCULAS SÓLIDAS E DESCARTE DO FIRST FLUSH ETAPA 10 Uma vez terminado o filtro, vamos ao separador das primeiras chuvas: II. Corte 15 cm do cano de PVC de 50 mm, repita o procedimento de esquentar o cano, cole e encaixe-o na saída lateral do T; III. Na parte debaixo do T, encaixe o redutor excêntrico e posteriormente corte 20 cm do cano de 100 mm, cole e encaixe-o no redutor excêntrico. IV. Na parte inferior do cano de 100 mm encaixe um Cap. 30 Foto nº 13 - Separador do First Flush Fonte: Seiva Jr. Lixe a parte inferior do primeiro filtro, e cole o T. Fonte: Seiva Jr. I. Foto nº 14 - Filtro e sistema de descarte do First Flush MONTAGEM PASSO A PASSO RESERVATÓRIO DE PASSAGEM Materiais utilizados nessa etapa: Galão de 30L com tampa; Tela de 0,2 mm; Serra de Corte; Luva 50 mm; 10 cm de tubo PVC (25 mm); Massa Epoxi; Cola para Tubos. 31 MONTAGEM PASSO A PASSO RESERVATÓRIO DE PASSAGEM ETAPA 1 Fure com uma Serra de Corte, de 50 mm, a lateral superior do galão, de modo que o furo possibilite o encaixe do filtro de partículas sólidas e descarte do First Flush (já mostrado acima), e na base de dentro do Galão, coloque a Luva de 50 mm para impedir que o filtro se solte, como apresentado na foto 15. Fonte: Seiva Jr. Com o PVC 25 mm, e com uma cola para tubos, cole a tela em uma de suas extremidades. Foto n° 15 32 MONTAGEM PASSO A PASSO RESERVATÓRIO DE PASSAGEM ETAPA 2 Fonte: Seiva Jr. No lado oposto e na mesma altura do filtro de partículas sólidas, fure o galão novamente e encaixe o cano de PVC de 25 mm. Com a Massa Epoxi, prenda o Cano de PVC de 25 mm certificando que a extremidade que contém a tela mosqueteiro esta para o lado interior do galão. Assim como mostrado na figura XX. Isso é importante para que seja criado uma saída de água para evitar que água que entrou no Reservatório de Passagem não volte pela encanação. Essa saída é chamada de vertedouro, popularmente conhecida como “ladrão”. Foto n° 16 - Vertedouro 33 MONTAGEM PASSO A PASSO FILTRO FÍSICO-QUÍMICO É importante salientar a necessidade de implantação de um sistema de filtragem mecânica nos dutos que antecedem a entrada dos reservatórios. Além disso, a aplicação/confecção de um “filtro secundário” composto por areia e carvão se apresenta como uma possibilidade acessível e eficiente para qualidade da água. Vale lembrar que este sistema de filtragem pode sofrer adaptações de acordo com o destino do volume de água em questão. O modelo com dois reservatórios interligados apresenta grande viabilidade por conta do aumento da capacidade reservar a água, da facilidade de manutenção do sistema de filtragem e dos outros componentes do captador. 34 Materiais utilizados para a montagem deste compartimento: 30 cm de tubo de PVC (100 mm); 2 tampas para tubo de PVC (100 mm); 40 cm de tubo de PVC (25 mm); 2 joelhos de PVC (25 mm); 4 Flanges para tubo (25 mm); Carvão ativado; Areia fina; Tela de 0,2 mm; Serra de corte; Cola para tubos; Lixa; MONTAGEM PASSO A PASSO FILTRO FÍSICO-QUÍMICO . 1 - Fure as tampas de PVC de maneira centralizada a uma medida de aproximadamente 25 mm ou até que os flanges se encaixem; 2 - Encaixe em cada tampa um flange; 3 – Cole e fixe a tela no flange na parte interna da tampa de maneira que cubra a passagem de água; 4 - Encaixe uma das tampas no tubo de PVC; 5 - Preencha aproximadamente 1/4 do tubo com carvão ativado e em torno de 3/4 do volume total com areia fina, de modo que não encoste na parte interna do flange; Foto nº 17 – Modelo de Filtro Físico-Químico 35 MONTAGEM PASSO A PASSO FILTRO FÍSICO-QUÍMICO 6 - Corte com o auxílio da serra o tubo de PVC (25 mm) em três partes, uma de 4 cm, uma de 7 cm e uma de 15 cm; 7 - Lixe as extremidades de cada parte do tubo; 8 - Encaixe o cada joelho um tubo de (15 cm e 7 cm) e na outra extremidade um tubo de 4 cm; 9 - Encaixe os tubos de 4 cm nos flanges acoplados a tampa; 10 - Encaixe a cada tubos (15 cm e 7 cm) um flange; 11 - Fixe as partes de conexões com a cola para tubos; 12 - Por fim, fixe o flange no Reservatório de Passagem e no Reservatório Principal; 36 Foto nº 17 – Modelo de Filtro Físico-Químico MONTAGEM PASSO A PASSO FILTRO FÍSICO-QUÍMICO Foto nº 19 - Detalhes do Filtro Físico-Químico 37 Fonte: Seiva Jr. Fonte: Seiva Jr. Fonte: Seiva Jr. Foto nº 18 - Detalhes do Filtro FísícoQuímico Foto nº 20 - Filtro Físico-Químico MONTAGEM PASSO A PASSO RESERVATÓRIO PRINCIPAL Para fixar o filtro físico-químico no reservatório é preciso furá-lo no mesmo nível pelo qual o cano do filtro está. Utilize uma furadeira ou faca com a ponta esquentada no fogão para furar o reservatório principal e encaixe o cano que vem do filtro. Rosqueie os flanges ilustrados na foto anterior ao reservatório principal, resultando na montagem da foto nº 21. Fonte: Seiva Jr. Por fim, faça um furo de forma centralizada na parte lateral inferior do reservatório e encaixe a torneira num flange (Foto nº 22). Foto nº 21 - Captador 38 Foto nº 22 - Torneira do Reservatório Principal AGRADECIMENTOS Agradecemos a Universidade Federal do ABC e ao Depósito de Materiais de Construção, Foquito, por todo o apoio e auxilio prestados e por acreditarem no potencial deste projeto. Agradecemos também todos os membros da Seiva que contribuíram com a realização deste trabalho, de maneira direta ou indireta. Apoio: 39 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANNECCHINI, K. Aproveitamento da Água da Chuva para fins não potáveis na cidade de Vitória (ES). 2005. 147 f. 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