Solenidade de Todos Os Santos Fiéis Defuntos

Transcrição

Solenidade de Todos Os Santos Fiéis Defuntos
A verdadeira dimensão duma catedral dedicada
Excerto da homilia de D. Manuel Clemente no aniversário da dedicação da Sé de Lisboa
Desde o século IV, senão ainda antes, temos Igreja de Cristo em Lisboa - que então
se chamava Olissipo, nesta colina onde estamos. Celebramos neste dia a sua dedicação a Deus, que foi sinalizada em vários templos, precedentes do atual. Este dia
25 de outubro refere-se ao século XII, quando o primeiro rei português tomou a
cidade e recomeçou a nossa história mais conhecida.
Ouvimos há pouco as palavras de Jesus,
depois de purificar o templo da cidade
santa: «Destruí este templo e em três
dias o levantarei». E a explicação do
evangelista: «Jesus falava do templo do
seu corpo». O templo tem uma aceção
material, como aquele que demorara
quarenta e seis anos a construir. Na sua
Páscoa, porém, Jesus levanta na cruz e
ressuscita na glória o lugar sem limites
onde nos congrega a todos. A partir daí,
esta catedral dedicada a Deus, como todos os templos cristãos, assinala e oferece a vida de Cristo, para a vida do mundo.
A Igreja de Lisboa, aqui consagrada, nasceu da missão e à missão se dedica. Entregue a Deus, Deus a entrega ao mundo, na sequência da missão de Cristo e com o
mesmo Espírito. Nasceu da missão que nos trouxe o Evangelho, há tantos séculos
já. Implantado este sobre o paganismo anterior, converteram-se vidas, consolidaram-se famílias e alargou-se a solidariedade cristã.
Nada foi feito duma vez por todas, em Lisboa como em qualquer outra parte. Tantos séculos depois, não podemos dizer que o paganismo desapareceu, pois arrasta
ainda a tendência inata para ficarmos como estamos, colados à terra e sem asas
para o céu, ou seja, para Deus e para os outros, todos os outros.
Dediquemo-nos, pois, à missão, como a aprendemos em Deus que Se oferece. Tragovos do Sínodo dos Bispos o que mais importa para a realizarmos agora – a convicção
reforçada que a evangelização, como toda a vida da Igreja, se há de fazer com critério
familiar. Aqui reunidos e dedicados, como catedral viva, celebramos a nossa realidade
batismal de “família de Deus”. E assim mesmo Deus nos oferece ao mundo, para o
refazermos e consolidarmos na base única em que nascemos, familiar também.
Lembrava São Paulo aos Coríntios: «O templo de Deus é santo e vós sois esse templo». Elevemos em nós as naves desta sé, para ainda mais a dedicarmos a Deus, nas
nossas vidas entregues. Dedicação a Deus e missão no mundo são a altura e largura
deste templo transfigurado.
Nº 05 – 01.11.2015
Solenidade de Todos Os Santos
Ap. 7, 2-4.9-14; 1 Jo. 3, 1-3; Mat. 5, 1-12a
A Igreja celebra hoje todos aqueles que, tendo vivido neste mundo, se encontram
agora junto de Deus a saborear eternamente a Sua presença. Os santos são colocados diante de nós como exemplos, uma vez que foram imitadores de Cristo Jesus. O
exemplo dos santos leva-nos a uma identificação cada vez maior com Cristo, o Santo de Deus. Esta festa une a "Igreja peregrina" à "Igreja triunfante".
O Evangelho das bem-aventuranças, lido neste dia, é como que um resumo de toda a
mensagem de Jesus: proclama bem-aventurados os pobres, os humildes, os pacíficos,
os puros de coração, os que são perseguidos por causa do Reino dos Céus. Os simples
são os que podem entender e seguir mais facilmente os ensinamentos do Senhor.
Fiéis Defuntos
Job 19, 1. 23-27a; 2 Cor. 4, 14 -- 5, 1; Mat. 11, 25-30
Neste dia pedimos por todos aqueles que, tendo adormecido no Senhor, aguardam
poder ser recebidos por Deus, no Seu Reino. É um dia de oração e de esperança, em
que recordamos especialmente todos os nossos familiares que já partiram, e em
que também nós, os vivos, nos preparamos para esse encontro com Deus, Pai de
misericórdia.
É também uma excelente oportunidade para refletirmos sobre a morte, não encarada como um acontecimento trágico e desesperante, mas como uma porta necessária para alcançarmos a Vida Eterna.
A oração pelos defuntos alcança de Deus a misericórdia para com aqueles que,
tendo falecido, se purificam para poderem finalmente encontrar-se com o Senhor.
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Pároco: Padre Teodoro Dias de Sousa / Residência Paroquial, Rua das Escolas, 2665-225 Malveira
Contactos: 219 862 858 / 917 250 612 / [email protected] / paroquiasmalveiravenda.com
Agenda da semana
Dia 01, dom. 09:30
10:00
11:30
-------
Oração de Laudes, na Malveira.
Missa na Malveira. Solenidade de Todos Os Santos.
Missa na Venda do Pinheiro. Solenidade de Todos Os Santos.
Peditório Nacional a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro.
Dia 02, 2ª f. 10:30
15:00
15:00
19:00
21:00
-------
Celebração no cemitério da Venda do Pinheiro.
Celebração no cemitério da Malveira.
Encontro sobre a Evangelii Gaudium, na Igr. da Venda do Pinheiro
Missa na Igreja da Venda do Pinheiro. Fiéis Defuntos.
Missa na Igreja da Malveira. Fiéis Defuntos.
Peditório Nacional a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro.
Dia 03, 3ª f. 09:30 Missa na Venda do Pinheiro.
10:00 Jornada Sinodal do Clero, em Torres Vedras.
Dia 04, 4ª f. 09:30 Missa na Malveira.
10:15 Reunião do clero da Vigararia de Mafra, presidida por D. Nuno
Brás, no Jerumelo.
16:30 Missa no Pousal.
21:30 Conferência proferida pelo Senhor Patriarca: “O Sínodo dos
Bispos sobre a Família”, na Igreja de Fátima, em Lisboa.
------- Memória de São Carlos Borromeu. Nasceu em Arona (Lombardia, Itália) no ano 1538; depois de ter conseguido o doutoramento, foi nomeado cardeal por Pio IV, seu tio, e eleito bispo de
Milão. Foi um verdadeiro pastor da Igreja no exercício desta
missão: visitou várias vezes toda a diocese, convocou sínodos e
desenvolveu a mais intensa atividade, em todos os setores, para
a salvação das almas, promovendo por todos os meios a renovação da vida cristã. Morreu no dia 3 de Novembro de 1584.
Dia 05, 5ª f. 15:00 Estudo bíblico e adoração do Santíssimo Sacramento, na Igreja
da Venda do Pinheiro.
Dia 06, 6ª f. 09:30 Missa na Capela de Nossa Senhora dos Remédios, Malveira.
21:00 Noite de Oração, na Igreja da Malveira.
------- Memória de São Nuno de Santa Maria. Nuno Álvares Pereira,
fundador da Casa de Bragança, nasceu em Santarém (Portugal) a
24 de Junho de 1360. Como Condestável do Reino de Portugal, foi
militar invencível; mas, vencendo-se a si mesmo, pediu a admissão, como irmão leigo, na Ordem do Carmelo. Tinha uma admirável piedade e confiança para com a Santíssima Virgem Maria.
Sentia grande satisfação em pedir esmolas pelas portas, desem-
penhar os ofícios mais humildes na casa de Deus, e mostrou sempre grande compaixão e liberalidade para com os pobres. Morreu
no domingo da Ressurreição do ano 1431 (1 de Abril).
Dia 07, Sáb. 10:00 Forum Ecuménico Jovem, em Castelo Branco.
17:00 Missa Vespertina na Malveira.
18:30 Missa Vespertina na Charneca.
Dia 08, dom. 09:00
09:30
10:00
11:30
15:00
-------
Missa com os seminários diocesanos, na Póvoa de Penafirme.
Oração de Laudes, na Malveira.
Missa na Malveira.
Missa na Venda do Pinheiro.
Ensaio vicarial de cantores, na Igreja da Malveira.
Início da Semana dos Seminários Diocesanos.
Malveira: magusto paroquial
Dia 14 de novembro, sábado, às 18h., no salão paroquial. Entrada livre. Junte-se a
nós; venha conviver.
Venda do Pinheiro: igreja aberta
A Igreja da Venda do Pinheiro vai passar a estar aberta também às segundas-feiras,
entre as 15h. e as 17h.
Outubro, mês do rosário
Durante todo o mês de Outubro, na Igreja da Malveira, rezou-se o Terço diariamente, conforme Nossa Senhora pediu em Fátima.
Foram momentos fortes de oração, que o Grupo
Vocacional aproveitou para transmitir a Mensagem
de Fátima e a História do Rosário.
No último dia foi distribuído um opúsculo, elaborado pelo referido Grupo, com anotações sobre esta
proveitosa oração.
Encontro Diocesano de Pastoral Litúrgica - A misericórdia de Deus na Liturgia da Igreja
14 de novembro, 09:30, igreja da Portela.
21 de novembro, 09:30, salão dos Bombeiros Voluntários de Torres Vedras.
Inscrição em: www.patriarcado-lisboa.pt
Sínodo sobre a família
O cardeal-patriarca de Lisboa afirmou que “a Igreja Católica tem de investir muito
mais na preparação para o Matrimónio e no acompanhamento da vida conjugal,
prioridades apontadas pelo Sínodo dos Bispos sobre a família. É preciso preparar os
católicos para assumirem as exigências de unidade, indissolubilidade e fecundidade
do Matrimónio. Infelizmente, o que nós verificamos em muitos casamentos sacramentais é que não houve preparação, disposição nem compromisso”.

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