Guia WEB estilo redação CE - Etice
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Guia WEB estilo redação CE - Etice
----------------------------------------------------------------Secretário da Administração (em exercício) MARCUS AUGUSTO VASCONCELOS COELHO Diretor-Presidente da Empresa de Tecnologia da Informação do Estado do Ceará - ETICE, e Coordenador de Gestão Estratégica da Tecnologia da Informação - CGETI PAULO ALCÂNTARA SARAIVA LEÃO Coordenador do Ambiente de Governo Eletrônico LÍCIA MARIA VIANA BEZERRA DIAS Núcleo de Governo Eletrônico ANA PAULA ALCÂNTARA GONÇALVES NINA ROSA GUANABARA DE AGUIAR E DUARTE --------------------------------------COLABORAÇÃO: Assessoria de Imprensa da Secretaria do Governo KELLY CRISTINA CAIXETA DE CASTRO Coordenadoria da Gestão da Tecnologia da Informação - Cgeti JOSÉ AURIÇO OLIVEIRA (Orientador de Célula) VERA LÚCIA CARNEIRO DE SOUSA (Orientador de Célula) -------------------------------------Elaborado por Nina Rosa Guanabara de Aguiar e Duarte (Assistente Técnico da Coordenadoria do Ambiente de Governo Eletrônico) ------------------------------------- SUMÁRIO APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO 1. ESTILÍSTICA ................................................... 5 1.1. Noções de Estilística ...................................... 5 1.2. Figuras de Linguagem .................................... 6 1.2.1. Figuras de Palavras..................................... 7 1.2.2. Figuras de Som ou de Harmonia..................... 12 1.2.3. Figuras de Pensamento................................. 13 1.2.4. Figuras de Construção ou de Sintaxe.............. 15 1.3. Vícios de Linguagem ...................................... 21 2. REDAÇÃO WEB ................................................ 30 2.1. Objetividade.................................................. 31 2.2. Visibilidade................................................... 33 3. COMUNICAÇÃO E COMUNICAÇÃO VISUAL ........... 35 3.1. O que é Comunicação...................................... 35 3.1.1.Elementos fundamentais da Comunicação.......... 37 3.2. O que é a Comunicação Visual.......................... 38 3.3. Imagens nas páginas eletrônicas e seus textos (proposituras) ..................................................... 40 4. DICAS TÉCNICAS PARA PADRÃO WEB ................ 42 4.1. Requisitos e conteúdos mínimos para as páginas institucionais do Governo do Estado do Ceará .......... 44 5. DICAS ORTOGRÁFICAS .................................... 46 APRESENTAÇÃO Este guia não pretende ser rígido, mas apenas exercer um papel de colaborador oferecendo informações para garantir a coerência de estilo e de redação nas páginas WEB dos órgãos/entidades do Governo do Estado do Ceará. As indicações e proposições aqui presentes refletem a visão atual do conteúdo e da linguagem escrita dos sites que norteiam o Governo do Estado e se destinam a todas as instituições estaduais que produzem informações e serviços que serão disponibilizadas para a WEB . O presente trabalho surge da necessidade de adaptar essas harmonizações à realidade da World Wide Web como direcionamento à utilização das normas atuais de estilo, redação, e comunicação visual, tendo como fim específico o de que todas as informações e serviços contidos nas páginas eletrônicas do Governo sejam os mais claros e trabalhados possíveis, em respeito aos nossos tão importantes clientes: o cidadão (no caso de conteúdo público), e o agente público (no caso de conteúdo interno de Governo). Os próximos volumes, lançados posteriormente e de forma gradativa, aspectos tratarão de de conteúdo orientações WEB, com direcionadas o mesmo fim aos outros específico supracitado. Paulo Alcântara Saraiva Leão Coordenador de Gestão Estratégica da Tecnologia da Informação – Cgeti e Diretor-Presidente da Empresa da Tecnologia da Informação do Estado do Ceará – Etice. INTRODUÇÃO A linguagem escrita contém diversas complexidades dentro da sua concepção de comunicação e expressão, daí a necessidade de termos alguns conceitos básicos neste volume I do Guia de Governo Eletrônico, todavia importantes, de noções de estilo antes de mergulharmos inteiramente no campo da redação para a WEB. Alertamos que os aspectos lingüísticos são deveras importantes para que uma página na Internet esteja bem delineada e bem estruturada. Necessária se fez, portanto, uma pequena apresentando explanação as figuras sobre de estilística linguagem e estilo, utilizadas na comunicação. Os tipos de vícios de linguagem, os quais devemos refutar, são também importantes para o delineamento dos estudos. Com isto, tenta-se alinhar uma língua-padrão nas páginas eletrônicas do Governo. O modelo de línguapadrão é decorrência de uma imitação, do modelo de uma linguagem comum a um grupo, no caso, o grupo dos mantenedores das páginas na Administração Pública Estadual. No que concerne à redação para Internet, os desenvolvedores de páginas eletrônicas (programadores e webwriters) e quaisquer outros colaboradores que estejam neste processo, se tornam cada vez mais importantes no encadeamento dos trabalhos de comunicação escrita e/ou visual. É vasto o campo que estuda os pontos do conteúdo, hipertextos e todas as aplicações que são implementadas hoje no empecilho como mundo para tratar as da Internet. expor alguns páginas Mas esse fato não foi acerca de compõem o norteamentos eletrônicas que Governo Eletrônico do Estado do Ceará no que tange aos aspectos de estilo, redação, e comunicação expressa visual. Por fim, são expostas dicas técnicas e de ortografia básica e pontual tentando dirimir alguns dos mais comuns atropelos no ato de escrever na Língua Portuguesa. 5 1. ESTILÍSTICA 1.1. NOÇÕES DE ESTILÍSTICA A Estilística é a disciplina que estuda a expressividade de uma língua (oral ou escrita), e a sua capacidade de sugestionar e emocionar mediante determinados processos e efeitos de estilo. Os conceitos estudos para o estilísticos termo apresentam “estilo”. Há dois vários conceitos básicos que poderíamos adequar ao ambiente de textos para a WEB nas referências de estudo. O primeiro: o estilo é o tratamento dispensado à língua portuguesa como meio da expressão; o segundo: o estilo é o modo de expressar-se de um escritor, ou de um grupo ou período literário. Porém, o estilo não se delimita apenas a estes conceitos. Englobam-se a ele três aspectos fundamentais para que o mesmo resulte em um bom processo de comunicação: a clareza; a concisão e a originalidade. Entendamos por clareza a expressão de um pensamento. Para que ela se efetue com uma boa qualidade se faz necessária uma pontuação correta e evitar construção de frases em sua ordem inversa e períodos longos. A concisão é a exposição das idéias em poucas palavras. A brevidade, a precisão e a exatidão são as 6 características principais para que ocorra a concisão, além de que é preciso evitar um número excessivo de adjetivos, principalmente sinônimos, para cada substantivo; evitar palavras inúteis ou redundantes; e evitar, sempre que possível, o emprego de dois ou mais verbos juntos. à Quanto originalidade é tudo aquilo que tem caráter próprio; que não procura imitar nem seguir ninguém e que possui seus caracteres peculiares, singulares. Para empreguem ser os conseguida, tão é conhecidos preciso que chavões, não evitando se a repetição de frases vulgares, usadas constantemente pela linguagem inculta. Convém aqui lembrar a diferença entre a língua culta e a língua inculta. A língua culta é aquela que segue os padrões das normas de sua gramática oficial. A inculta, ou popular, não se preocupa com os aspectos gramaticais, com o refinamento da escrita ou da fala; a mesma deve ser evitada nas páginas eletrônicas institucionais governamentais. 1.2. FIGURAS DE LINGUAGEM Figuras de Linguagem são as figuras utilizadas para enriquecer e valorizar o texto, tornando-o mais expressivo. Trata-se de recursos lingüísticos utilizados nas expressões conferindo-lhes emotividade ou poeticidade nos discursos. originalidade, 7 É importante dizer que essas figuras revelam muito da sensibilidade de quem as produz, traduzindo particularidades estilísticas do autor. A palavra empregada em sentido figurado (conotativo), passa a pertencer a outro campo de significação, mais amplo e criativo. As figuras de linguagem classificam-se em: Figuras de Palavras; Figuras de Som ou de Harmonia; Figuras de Pensamento; e Figuras de Construção ou Sintaxe. 1.2.1. As figuras de palavras consistem no emprego de um termo com sentido diferente daquele convencionalmente empregado, a fim de se conseguir um efeito mais divididas em Metonímia; expressivo oito classes: Sinédoque; na comunicação, Comparação; Catacrese; e são Metáfora; Sinestesia; Antonomásia, e Alegoria. • COMPARAÇÃO • Caracterização: Ocorre comparação quando se quer estabelecer uma aproximação entre dois elementos que se identificam, ligados por conectivos comparativos explícitos (feito, assim como, tal, como, tal qual, tal como, qual, que nem), e alguns verbos (parecer, assemelhar-se, e outros). • Casos / Exemplos: “Beijou sua mulher como se fosse lógico” (Chico Buarque) / “Amou 8 daquela vez como se fosse máquina” (Chico Buarque) • METÁFORA • Caracterização: A metáfora ocorre quando uma palavra foge ao seu significado natural. O sentido Ocorre se quanto transforma em um substitui termo conotativo. outro resultante da subjetividade de quem a cria. • Casos / Exemplos: "Supondo o espírito humano uma vasta concha, o meu fim, Sr. Soares, é ver se posso extrair pérolas, que é a razão." (Machado de Assis). • METONÍMIA • Caracterização: Ocorre metonímia quando há substituição havendo de entre uma palavra ambas por algum outra, grau de semelhança, relação, proximidade de sentido ou implicação mútua. Tal substituição fundamenta-se numa relação objetiva, real, realizando-se de inúmeros modos. • Casos / Exemplos: Ø O continente pelo conteúdo: “Tomei um cálice de vinho.” Ø A causa pelo efeito e vice-versa:"E assim, o operário ia / Com suor e com cimento [trabalho]/ Erguendo uma casa 9 aqui / Adiante um apartamento." (Vinicius de Moraes) Ø O autor pela obra : o lugar de origem ou de produção pelo produto: “Comprei uma garrafa do legítimo porto. [o vinho da cidade do Porto]” Ø O abstrato pelo concreto e vice-versa: “Não podemos contar com o seu coração”. [sentimento e sensibilidade]. Ø O símbolo pela coisa simbolizada: “A coroa [o poder] foi disputada pelos revolucionários.” Ø A matéria pelo produto e vice-versa: “Lento, o bronze [sino] soa.” Ø O inventor pelo invento: “Edson [a energia elétrica] iluminou o mundo.” Ø A coisa pelo lugar: “Vou à Prefeitura [ao edifício da Prefeitura].” Ø O instrumento pela pessoa que o utiliza: “Ele é um bom garfo [guloso]”. • SINÉDOQUE • Caracterização: Ocorre sinédoque quando há substituição de um termo por outro, havendo ampliação ou redução do sentido usual da palavra numa relação quantitativa. 10 • Casos / Exemplos: Ø O todo pela parte e vice-versa: "A cidade inteira [o povo] viu assombrada, de queixo caído, o pistoleiro sumir de ladrão, fugindo nos cascos [parte das patas] de seu cavalo." (J. Cândido de Carvalho). Ø O singular pelo plural e vice-versa: “O paulista [todos os paulistas] é tímido; o carioca [todos os cariocas], atrevido.” Ø o indivíduo pela espécie (nome próprio pelo nome comum): “Para os artistas ele foi um mecenas [protetor].” • CATACRESE • Caracterização: A catacrese é um tipo de especial de metáfora; uma espécie de metáfora desgastada, em que já não se sente nenhum vestígio de inovação, de criação individual e pitoresca. É a metáfora que se tornou hábito lingüístico comum, já fora do âmbito estilístico. • Casos / Exemplos: Folhas de alho , Pele de tomate , Dente de alho. • SINESTESIA • Caracterização: A sinestesia consiste na fusão de sensações diferentes numa mesma expressão. Essas sensações podem ser 11 físicas (gustação, audição, visão, olfato e tato) ou psicológicas (subjetivas). • Casos / Exemplos: “A minha primeira recordação é um muro velho, no quintal de uma casa indefinível. Tinha várias feridas no reboco e veludo de musgo. Milagrosa aquela mancha macia verde [sensação [sensações visual] táteis], e quase úmida, irreal." (Augusto Meyer) • ANTONOMÁSIA • Caracterização: Ocorre antonomásia quando designamos uma pessoa por uma qualidade, característica ou fato que a distingue. Na linguagem coloquial, antonomásia é o mesmo que apelido, alcunha ou cognome, cuja origem é um aposto (descritivo, especificativo etc.) do nome próprio. • Casos / Exemplos: Pelé (Edson Arantes); Rei das selvas (Leão); O Corso (Napoleão Bonaparte); O Dante Negro (Cruz e Souza). • ALEGORIA • Caracterização: A alegoria é uma acumulação de metáforas referindo-se ao mesmo objeto; é uma figura poética que consiste em expressar uma situação global por meio de outra que a evoque e intensifique o seu significado. Na alegoria, todas as palavras estão transferidas 12 para um plano que não lhes é comum e oferecem dois sentidos completos e perfeitos - um referencial e outro metafórico. • Casos / Exemplos: “A vida é uma ópera, é uma grande ópera. O tenor e o barítono lutam pelo soprano, em presença do baixo e dos comprimários, quando não são o soprano e o contralto que lutam pelo tenor, em presença do mesmo baixo e dos mesmos comprimários. Há coros numerosos, muitos bailados, e a orquestra é excelente..." (Machado de Assis) 1.2.2. As figuras de som ou de harmonia transmitem efeitos produzidos na linguagem quando há repetição de sons ou, ainda, quando se procura "imitar" sons produzidos por coisas ou seres. harmonia ou de som são: aliteração, As figuras de paronomásia, assonância e onomatopéia. • ALITERAÇÃO • Caracterização: Ocorre aliteração quando há repetição da mesma consoante ou de consoantes similares, geralmente em posição inicial da palavra. • Casos / Exemplos: “Toda gente homenageia Januária na janela.” (Chico Buarque) 13 • ASSONÂNCIA • Caracterização: Ocorre assonância quando há repetição da mesma vogal ao longo de um verso ou poema. • Casos / Exemplos: “Sou Ana, da cama, da cana, fulana, bacana. Sou Ana de Amsterdam.”(Chico Buarque) • PARANOMÁSIA • Caracterização: A paranomásia ocorre quando há repetição de sons semelhantes em palavras de significados diferentes. • Casos / Exemplos: “Toda gente homenageia Januária na janela.” (Chico Buarque) • ONOMATOPÉIA • Caracterização: Ocorre quando uma palavra ou conjunto de palavras imita um ruído ou som. • Casos / Exemplos: “Ó rodas, ó engrenagens, r-r-r-r-r-r-r eterno." (Fernando Pessoa) 1.2.3. As figuras de pensamento são recursos de linguagem que se referem ao significado das palavras, ao seu aspecto semântico. São figuras de pensamento: antítese, eufemismo, ironia, apóstrofe, prosopopéia, paradoxo, hipérbole e perífase. gradação, 14 • ANTÍTESE • Caracterização: Ocorre antítese quando há aproximação de palavras ou expressões de sentidos opostos. • Casos / Exemplos: "Amigos ou inimigos estão, amiúde, em posições trocadas. Uns nos querem mal, e fazem-nos bem. Outros nos almejam o bem, e nos trazem o mal." (Rui Barbosa) • APÓSTROFE • Caracterização: Ocorre apóstrofe quando há invocação de uma pessoa ou algo, real ou imaginário, que pode estar presente ou ausente. Corresponde ao vocativo na análise sintática e é utilizada para dar ênfase à expressão. • Casos / Exemplos: - "Deus! ó Deus! Onde estás, que não respondes?" (Castro Alves) • PARADOXO • Caracterização: Ocorre paradoxo não apenas na aproximação de palavras de sentido oposto, mas também na de idéias que se contradizem referindo-se ao mesmo termo. É uma verdade enunciada com aparência de mentira. • Casos / Exemplos: "Amor é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; 15 É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer;" (Camões) • EUFEMISMO • Caracterização: Ocorre eufemismo quando uma palavra ou expressão é empregada para atenuar uma verdade tida como penosa, desagradável ou chocante. • Casos / Exemplos: “E pela paz derradeira [morte] que enfim vai nos redimir, Deus lhe pague". (Chico Buarque) 1.2.4. As figuras de construção ou de sintaxe dizem respeito a desvios em relação à concordância entre os termos da oração, sua ordem, possíveis repetições ou omissões. Elas podem ser construídas por: omissão (assíndeto, elipse e zeugma); repetição (anáfora, pleonasmo (anástrofe, hipérbato, e polissíndeto); sínquise e inversão hipálage); ruptura (anacoluto) e concordância ideológica (silepse). • ASSÍNDETO • Caracterização: Ocorre assíndeto quando orações ou palavras deveriam vir ligadas por conjunções coordenativas, aparecem justapostas ou separadas por vírgulas. Elas Exigem do leitor atenção maior no exame de cada fato, por exigência das pausas rítmicas (vírgulas). 16 • Casos / Exemplos: "Não nos movemos, as mãos é que se estenderam pouco a pouco, todas quatro, pegando-se, apertando-se, fundindo-se." (Machado de Assis) • ELIPSE • Caracterização: Ocorre elipse quando omitimos um termo ou oração que facilmente podemos identificar contexto. Pode pronomes, ou ocorrer conjunções, subentender na supressão preposições no de ou verbos. É um poderoso recurso de concisão e dinamismo. • Casos / Exemplos: "Não nos movemos, as mãos é que se estenderam pouco a pouco, todas quatro, pegando-se, apertando-se, fundindo-se." (Machado de Assis) • ZEUGMA • Caracterização: termo já Ocorre expresso na zeugma frase quando é um suprimido, ficando subentendida sua repetição. • Casos / Exemplos: "Foi saqueada a vida, e assassinados os partidários dos Felipes." (Camilo Castelo Branco) -[Zeugma do verbo: "e foram assassinados...] 17 • ANÁFORA • Caracterização: Ocorre anáfora quando há repetição intencional de palavras no início de um período, frase ou verso. • Casos / Exemplos: "Depois o areal extenso / Depois o oceano de pó / Depois no horizonte imenso desertos / Desertos só." (Castro Alves) • PLEONASMO • Caracterização: Ocorre pleonasmo quando há repetição da mesma idéia, isto é, redundância de significado. Há dois tipos de pleonasmo: o literário (é o uso de palavras redundantes para reforçar uma idéia, tanto do ponto de vista semântico quanto do ponto de vista sintático. Usado como um recurso estilístico, enriquece a expressão, dando ênfase à mensagem); e o vicioso (desdobramento de idéias que já estavam implícitas em palavras anteriormente expressas. Pleonasmos viciosos devem ser evitados, pois não têm valor de reforço de uma idéia, sendo apenas fruto do descobrimento do sentido real das palavras. • Casos / Exemplos: Ø Pleonasmo literário: "Morrerás morte vil na mão de um forte." (Gonçalves Dias) - "Ó mar salgado, quando do teu 18 sal são lágrimas de Portugal" (Fernando Pessoa) Ø Pleonasmo vicioso: subir para cima entrar para dentro / ouvir com sangue / os / repetir de novo / ouvidos hemorragia monopólio exclusivo / de breve alocução / principal protagonista. • POLISSÍNDETO • Caracterização: há repetição coordenativa Ocorre polissíndeto enfática mais de vezes uma do quando conjunção que exige a norma gramatical - geralmente a conjunção e - É um recurso que sugere movimentos ininterruptos ou vertiginosos. • Casos / Exemplos: burguesinhas pobres, lavadeiras e as chegando as criadas das e as mulheres do povo, e burguesinhas ricas as "Vão da redondeza." (Manuel Bandeira) • ANÁSTROFE • Caracterização: Ocorre anástrofe quando há uma simples inversão de palavras vizinhas(determinante/determinado). • Casos / Exemplos: "Tão leve estou [Estou tão leve] que Quintana). nem sombra tenho." (Mário 19 • HIPÉRBATO • Caracterização: Ocorre hipérbato quando há uma inversão completa de membros da frase. • Casos / Exemplos: "Passeiam à tarde, as belas na Avenida." [As belas passeiam na avenida à tarde] - (Carlos Drummond de Andrade) • SÍNQUISE • Caracterização: Ocorre sínquise quando há uma inversão violenta de distantes partes da frase. É um hipérbato exagerado. • Casos / Exemplos: "A grita se alevanta ao Céu, da gente.“ [A grita da gente se alevanta ao Céu.] - (Camões) • HIPÁLAGE • Caracterização: Ocorre hipálage quando há inversão qualidade da que posição do pertence adjetivo: a um uma objeto é atribuída a outro, na mesma frase. • Casos / Exemplos: barbeiros." [.as "... as lojas loquazes dos lojas dos barbeiros loquazes] – (Eça de Queiroz) • ANACOLUTO • Caracterização: Ocorre anacoluto quando há interrupção do plano sintático com que se 20 inicia a frase, alterando-lhe a seqüência lógica. A construção do período deixa um ou mais termos - que não apresentam função sintática definida - desprendidos dos demais, geralmente depois de uma pausa sensível. • Casos / Exemplos: "Essas empregadas hoje, não se pode confiar nelas." de (Alcântara Machado) • SILEPSE • Caracterização: Ocorre silepse quando a concordância não é feita com as palavras, mas com a idéia a elas associada. Há três tipos de silepse: gênero (ocorre quando há discordância entre os gêneros feminino ou masculino; gramaticais: número (ocorre quando há discordância envolvendo o número gramatical - singular ou plural), e pessoa (ocorre quando há discordância entre o sujeito expresso e a pessoa verbal: o sujeito que fala ou escreve se inclui no sujeito enunciado). • Casos / Exemplos: Ø Silepse de gênero: "Quando a gente é novo, gosta de fazer número: “Corria bonito." (Guimarães Rosa) Ø Silepse todos de lados, Barreto) e gritavam." gente de (Mário 21 Ø Silepse de pessoa: “Na noite seguinte estávamos reunidas algumas pessoas." (Machado de Assis) 1.3. VÍCIOS DE LINGUAGEM São alterações defeituosas que sofre a língua em sua pronúncia e escrita. O fato ocorre devido à ignorância do povo ou ao descaso de alguns escritores. Os vícios de linguagem são: barbarismo, anfibologia, cacofonia, eco, arcaísmo, vulgarismo, estrangeirismo, solecismo, obscuridade, hiato, colisão, neologismo, preciosismo, pleonasmo. Todos os vícios de linguagem devem ser evitados tanto na comunicação oral quanto na escrita (textos científicos). Para melhor conceituar e exemplificar os vícios de linguagem, veja os tipos em seguida. • BARBARISMO • Caracterização: Uso de uma palavra errada quanto à grafia, pronúncia, significação, flexão ou formação. Assim sendo, divide-se em: gráfico, ortoépico, prosódico, semântico, morfológico e mórfico. • Casos / Exemplos: Ø Gráficos: hontem, proesa, conssessiva, aza, por: ontem, proeza, concessiva e asa. 22 Ø Ortoépicos subcistir, interésse, : por: carramanchão, interesse, caramanchão, subsistir. rúbrica, Ø Prosódicos: filântropo, por: rubrica, filantropo. Ø Semânticos: Tráfico (por tráfego) indígena (como sinônimo de índio, em vez de autóctone). cidadões, Ø Morfológicos: uma telefonema, proporam, reavi, deteu, por: cidadãos, um telefonema, propuseram, reouve, deteve. antidiluviano, Ø Mórficos: monolinear, por: filmeteca, antediluviano, filmoteca, unlinear. • AMBIGÜIDADE OU ANFIBIOLOGIA • Caracterização: É o vício de linguagem que consiste em usar diversas palavras na frase de maneira a causar duplo sentido na sua interpretação. • Casos / Exemplos: enfim, o pai, o Ex.: Não se convence, filho, amado. / O chefe discutiu com o empregado e estragou seu dia. (nos dois casos, não se sabe qual dos dois é autor, ou paciente). • CACOFONIA • Caracterização: Vício caracterizado pelo encontro ou repetição de fonemas ou sílabas 23 que produzem efeito desagradável ao ouvido. Constituem cacofonias: colisão; eco; hiato e o cacófato. • Casos / Exemplos: Ø colisão - Meu Deus não seja já. Ø eco - Vicente mente constantemente. Ela iria à aula hoje, se não Ø hiato chovesse. Ø cacófato - Tem uma mão [umamão] machucada / Pede o Papa paz ao povo. / Vou-me já para casa. / Vi ela no carnaval. • ECO • Caracterização: consiste na Espécie seqüência de de cacofonia sons que vocálicos, idênticos, ou na proximidade de palavras que têm a mesma terminação. Também se chama assonância. • Casos / Exemplos: É possível a aprovação da transação sem concisão e sem associação. § ARCAÍSMO § Caracterização: construções Palavras, ou maneira expressões, de dizer que deixaram de ser usadas ou passaram a ter emprego diverso. § Casos / assi (por vosmecê Exemplos: assim); (por asinha (por entonces você); geolho depressa); (por então); (por joelho); 24 arreio (o qual perdeu a significação antiga de enfeite); catar (perdeu a significação antiga de olhar); faria-te um favor (não se coloca mais o pronome pessoal átono depois de forma verbal do futuro do indicativo). § VULGARISMO § Caracterização: É o uso lingüístico popular em contraposição às doutrinas da linguagem culta da mesma região.O vulgarismo pode ser fonético, morfológico e sintático. § Casos / Exemplos: Ø Fonéticos: Ø A queda dos erres finais: anda, comê, etc. A vocalização do "L" final nas sílabas. Ex.: mel = meu , sal = saú etc. A monotongação dos ditongos. Ex.: estoura = estóra, roubar=rôbá Ø A intercalação desfazer um de uma grupo vogal consonantal. para Ex.: advogado = adevogado; rítmo = rítimo; psicologia = pissicologia. Ø Morfológico e sintático: Ø Temos a simplificação das flexões nominais e verbais. Exs.: Os aluno / dois quilo / os homê brigou. Ø Também pessoais o emprego do caso reto dos em oblíquo. Ex.: Vi ela / olha eu. pronomes lugar do 25 • ESTRANGERISMO • Caracterização: Todo e qualquer emprego de palavras, expressões estrangeiras em e nosso construções idioma recebe denominação de estrangeirismo. Classificamse em: francesismo, espanholismo, germanismo polaço), anglicismo (alemão), arabismo, latinismo, italianismo, (inglês), eslavismo hebraísmo, tupinismo americanismo (línguas da estrangeirismo pode ser (russo, grecismo, (tupi-guarani), América) etc. morfológico O ou sintático. • Casos / Exemplos: Ø Estrangeirismos morfológicos: - Francesismos: abajur, chefe, carnê, matinê. - Italianismos: ravioli, pizza, cicerone, minestra, madona. - Espanholismos: camarilha, guitarra, quadrilha. - Anglicanismos: futebol, telex, bofe, ringue, sanduíche, breque. - Germanismos: chope, cerveja, gás, touca. - Eslavismos: gravata, estepe. - Arabismos: alface, tarimba, açougue, bazar. - Hebraísmos: amém, sábado. 26 - Grecismos: batismo, farmácia, o limpo, bispo. - Latinismos: index, bis, memorandum, quo vadis. - Tupinismos: mirim, pipoca, peteca, caipira. - Americanismos: canoa, chocolate, mate, mandioca. - Orientalismos: chá, xícara, pagode, kamikaze. - Africanismos: macumba, fuxicar, cochilar, samba. Ø Estrangeirismos Sintáticos: Exs.: Saltar aos olhos (francesismo) - Pedro é mais velho de mim. (italianismo); - O jogo resultou ótimo. (espanholismo); Porcentagem (anglicanismo); guerra fria (anglicanismo). • SOLECISMO • Caracterização: contra regência as ou São os normas de de erros que atentam concordância, colocação. Podem ser de de regência,/ concordância e colocação • Casos / Exemplos: Ø Solecismos assistimos de o regência: filme (por: Ontem Ontem assistimos ao filme). / Cheguei no Brasil 27 em 1923 (por: Cheguei ao Brasil em 1923). Ø Solecismo de concordância: Haviam muitas pessoas na festa (correto: Havia muitas pessoas na festa). / O pessoal já saíram? (correto: O pessoal já saiu?). • OBSCURIDADE • Caracterização: Vício de linguagem que consiste em construir a frase de tal modo que o sentido se ininteligível. causas da torne Em obscuro, um texto, obscuridade embaraçado, as são: principais o abuso do arcaísmo e o neologismo, o provincianismo, o estrangeirismo, a elipse, a sínquise (hipérbato vicioso), o parêntese extenso, o acúmulo incidentes) de orações as intercaladas circunlocuções, a (ou extensão exagerada da frase, as palavras rebuscadas, as construções intrincadas e a má pontuação. • Casos / Exemplos: Foi evitada uma efusão de sangue inútil (Em vez de efusão inútil de sangue). • NEOLOGISMO • Caracterização: construção Palavra, recentemente introduzidas na língua. • Casos / Exemplos: expressão ou criadas ou 28 Ø Extrínsecos: Compreendem estrangeirismos. Ex.: os escanear (de “scanner”). Ø Intrínsecos(ou com os vernáculos): recursos da Formados própria língua. Podem ser de origem culta ou popular. • Os neologismos de origem culta subdividemse em: Ø Científicos ou penicilina, (redução: técnicos: aeromoça, telespectador, taxímetro táxi), fonemática, televisão, comunista. Ø Literários ou artísticos: sesquiorelhal, importante, olhicerúleo, paredro prócer), (= pessoa vesperal, festival, recital, concretismo, modernismo. Ø Obs.: Os neologismos constituídos pelos populares termos de são gíria. "Manjar" (entender, saber do assunto) / "a pampa" / legal (excelente) / biruta / transa / psicodélico. • PRECIOSISMO • Caracterização: Expressão rebuscada. Usa-se com prejuízo da naturalidade do estilo. É o que o povo chama de "falar difícil". • Casos / Exemplos: celeste derramará esplendores da sua O fulvo e voluptoso Rajá além os magnificência fugitivos astral e 29 rendilhara d’alto e de leve as nuvens da delicadeza, arquitetural, decorativa, dos estilos manuelinos." • PLEONASMO • Caracterização: voluntário de involuntárias, Emprego palavras inconsciente ou desnecessárias, ou expressões por já estar sua significação contida em outras da mesma frase. O pleonasmo, como vício de linguagem, contém uma repetição inútil e desnecessária dos elementos. • Casos / Exemplos: Voltou a estudar novamente. / Ele reincidiu na mesma falta de novo. / Primeiro subiu para cima, depois em seguida entrou nas nuvens. / O navio naufragou e foi ao fundo. 30 2. REDAÇÃO WEB A produção de conteúdo na WEB é um fato e já possui extensa bibliografia publicada por estudiosos. Isto porque o conteúdo é a alma de qualquer projeto; o que motiva o acesso às informações, e o gerador das experiências positivas adquiridas com um determinado site. Sabemos que todo conteúdo tem de ser estratégico, planejado e integrado. Os cidadãos buscam e esperam obter serviços e informações de valor; valor, neste caso, é quando há o respeito pelo público e a entrega de informações interessantes, consistentes e confiáveis. Estas informações consistentes e confiáveis são essenciais no processo de produção de conteúdo como um todo. É através delas que se gera o chamado “círculo virtuoso” conseqüentemente, , um a “revisita” novo às páginas relacionamento, um e, elo entre o Governo e o cidadão. De nada adianta todo um brilho e movimento de animações ou outros efeitos visuais quando os cidadãos buscam por informações específicas nas páginas que visitam. Redigir para a WEB é um pouco diferente dos métodos convencionais de comunicação escrita. Tornase um desafio saber interagir com o cidadão e, ao mesmo tempo, passar-lhe informações úteis. Outro desafio, seria o de prender a sua atenção; mantê-lo bem orientado e proporcionar uma navegação rápida, 31 clara e precisa. A leitura na Internet não é um tipo de leitura convencional, pois não se trata de uma leitura totalmente linear. São utilizados hipertextos que designam um conjunto de documentos organizados de forma não-linear e que estabelecem entre si uma rede complexa de relações associativas. A sua organização é não-seqüencial, não hierárquica e sem raiz. Quando lemos um romance, seguimos uma linha de tempo e de construção das idéias. Os hipertextos espalhados numa página WEB não obedecem essa linearidade de pensamento e construção de idéias. O usuário tem, a sua frente, vários hipertextos, informando sobre vários assuntos e temas, de certa forma, espalhados na tela e que não acompanham um raciocínio linear. Finalizando esta linha de pensamento, reforça-se o fato de que um texto escrito (no caso, para a Internet) pode ser rascunhado, revisto e planejado, diferentemente de um texto conversacional, planejamento requintado, o qual o que não gera apresenta a não complexidade e uma certa despreocupação no decorrer da conversação com os aspectos normativos da língua. 2.1. A objetividade está embutida no estilo da redação, o qual deve estar relacionado com a imagem que o Governo quer transmitir ao seu público-alvo. Segundo Bruno Rodrigues “é absolutamente falsa a idéia de que a Internet foi feita para textos curtos” (Webwriting – Pensando o texto para a mídia digital). 32 Cada tema abordado em uma página tem suas características peculiares. Observe algumas dicas básicas: Ø Seja simples, mantenha um texto fácil e de clara compreensão; Ø Faça destaque de palavras importantes; coloque em cores diferentes ou em negrito; Ø Utilize a técnica de raciocínio lógico invertido; as conclusões vêm primeiro; Ø Utilize uma idéia por parágrafo; Ø Fique atento simplicidade à ortografia não e note que erro de capacitado para significa vocabulário; Ø Solicite um profissional fazer a revisão de todos os textos expostos; Ø Mantenha seus textos no tamanho exato. Não se prenda a textos muito curtos. O principal é passar a informação completa objetivamente. Ø Tente não ultrapassar mais de 13 palavras por linha nos textos. Evite sempre as linhas longas; isto afeta a percepção visual do leitor. Ø Evite textos/períodos longos, quebre-os em parágrafos menores; Ø Procure usar uma linguagem coloquial e mais direta possível, podendo assim, criar uma relação cidadão; de amizade e fidelidade com o 33 Ø Não abrevie palavras, isso demonstrará amadorismo e preguiça; Ø Procure acentuar corretamente; Ø Evite usar as cores-padrão de links em texto. 2.2. A visibilidade é um fator importante para conquistar o internauta. Geralmente a visibilidade é vista logo no primeiro contato com o site, ou seja, na sua home page. Nesse primeiro momento, o cidadão observa, numa visão rápida, o que vai encontrar naquele endereço. Daí, todo o conteúdo deve estar muito bem distribuído. Seria como um índice de um livro ou de um trabalho. Imaginemos que uma home page (ou main page, ou página principal) seja um sumário de um trabalho, por de uma monografia, exemplo. Todo conteúdo está definido e muito bem estruturado no início do trabalho imediatamente, uma encontrar um – é para visão cartão que o completa de visitas; leitor do o logo tenha, que irá uma primeira obra literária imagem do produto. Tentemos com um imaginar, conteúdo mal também, uma distribuído; capítulos mal elaborados; falta de linearidade das idéias; falta de coesão e coerência textuais. Essa obra ninguém comprará. Assim, as main pages acompanham esse mesmo processo: um sumário muito bem distribuído e muito bem organizado; não somente no aspecto do conteúdo em si, mas também no aspecto design. É claro que a 34 visibilidade de uma página eletrônica é diferente da visibilidade de um livro no aspecto da forma. A importância de uma página “leve”, despoluída é fator principal para iniciais prender poluídas, o usuário-cidadão. desorganizadas, Páginas repletas de informações soltas afastam o público. Informações importantes e de destaque maior podem ser expostas na página principal através de banners, mesmo que esteja já indexada em uma página interna. Ressalte-se, enfim, a importância das subpáginas. São páginas que vêm logo após a principal e que, algumas vezes, tomam suas características. Possuem sessões e módulos diferenciados. As subpáginas são bem-vindas no aspecto da distribuição da informação; é como se importância fosse do um subcapítulo conteúdo com divulgado semelhante no capítulo principal. Estas páginas, dependem, essencialmente, do grau de relevância do conteúdo que divulgarão. Como exemplo, ver: http://www.sefaz.ce.gov.br/nae . 35 3. COMUNICAÇÃO E COMUNICAÇÃO VISUAL 3.1. O QUE É COMUNICAÇÃO O termo comunicação é usado não somente para focalizar o relacionamento pessoa-pessoa, pessoa- grupo, grupo-pessoa e grupo-grupo, mas também para indicar o fluxo de informação no processo decisório da organização e o relacionamento entre a organização e seus membros, bem como o seu ambiente externo. A comunicação significa, também, informação. A comunicação tem por objetivo a transmissão de mensagens. É através dela que o homem se torna e se mantém um ser social. Sem comunicação, o homem não poderia trabalhar em conjunto, produzir em cooperação, pois as invenções e descobertas são quase sempre dependentes do acúmulo de informações, sem as quais o gradual transmitem desenvolvimento de uma de geração conceitos para outra que não se seria alcançado. A partir do momento em que duas pessoas se deparam, elas se comunicam forçosamente. Ainda que fiquem em silêncio: a ausência de qualquer gesto ou palavra é em si mesma uma forma de comunicação. Portanto, não nos comunicamos unicamente através da fala: o silêncio, olhares, gestos, expressões faciais, as vestimentas, nossa comportamentos comunicativos. postura etc, são 36 A comunicação ocorre nas situações em que há uma interação, isto é, um efeito perceptível do comportamento de um dos participantes sobre o outro. Vivemos indubitavelmente, mergulhados num universo de comunicações. Pesquisas realizadas por cientistas revelam que o homem urbano gasta cerca de 70% do seu tempo ativo falando, ouvindo, escrevendo ou lendo. Isso representa 10 a 12 horas diárias de atividades relacionadas com a comunicação. Para um observador, o fato de a comunicação ser ou não intencional não muda nada, como também não é fácil ver se um comportamento resulta efetivamente numa outro. reação do Algumas expressões faciais (levantar as sobrancelhas, por exemplo, quando se tem uma surpresa) podem ser voluntárias ou involuntárias. Se, enquanto alguém nos fala, estivermos, intencionalmente ou não, batendo com o lápis na mesa, tal comportamento pode fornecer informações sobre o nosso estado de surpresa, impaciência, desinteresse ou atenção em Havendo (tendo relação então alterações percebido impaciência), expressão àquilo talvez tem-se alcançou a seu que em diz seu nosso prova o interlocutor. comportamento desinteresse manifesta objetivo e, de que portanto, ou a houve comunicação. Logo, a comunicação não se restringe somente à língua falada ou à escrita, mas abrange também outras linguagens, tais como: gestos, sinais de símbolos, artes plásticas, música, sonhos etc. trânsito, 37 O mundo moderno está impregnado de símbolos, sejam matemáticos, lógicos ou químicos; símbolos materiais, sejam religiosos, oníricos ou subjetivos; e símbolos imateriais. Tais símbolos, ao transmitirem informações e/ou conhecimentos, comunicam. Por conseguirem ultrapassar a barreira da língua e serem prontamente compreendidos por diferentes povos, independentemente de seu idioma, os símbolos são amplamente cotidiano. utilizados, Exemplos universalmente fazendo disso utilizados são e os parte do nosso semáforos, amplamente que aceitos, também comunicam algo às pessoas. 3.1.1. Os elementos fundamentais da Comunicação estão inseridos nos textos. São estes textos que dispõem a relação um emissor (que fala ou escreve) e um receptor (ouvinte ou emissor e leitor), em condições que consideram: Ø A situação (próximos do ou afastados, do receptor conhecidos ou desconhecidos um do outro etc.); Ø Os meios de que se utilizam para comunicar; Ø O conhecimento e domínio que têm desses meios e do assunto tratado. Os elementos do processo de comunicação compreendem: Ø Emissor: Emite a individual ou coletivo. mensagem. Pode ser 38 Ø Receptor: Recebe a mensagem.Pode ser individual ou coletivo, ouvinte ou leitor. Ø Mensagem: O conteúdo das informações transmitidas (visual, auditivo, olfativo...). Ø Canal: É o meio que possibilita a transmissão da mensagem: voz, foto, texto, pintura etc. Ø Código: A linguagem verbal ou não-verbal utilizada. Ø Referente: O contexto, a situação e os objetos aos quais a mensagem remete. 3.2. O QUE É A COMUNICACAO VISUAL O sucesso harmonização do público interno. falando a processo em qualquer conceito É mesma colaboradores Pública de fundamental língua, questão; que Estadual. na projeto comunicação colocar todos todos fazem Somente começa em pela entre o sintonia, os envolvidos no os servidores e parte da assim, Administração se consegue o engajamento e o compromisso de todos com objetivos estabelecidos. A comunicação visual é o principal meio de transmissão de uma idéia. Através de apenas alguns recursos gráficos é possível expressar a idéia de um produto ou ação. Por exemplo, para transmitir a sinopse de um filme de guerra os designers utilizam a cor preta ou vermelha, imagens de armas, de sangue. 39 Uma página forma.Ela deve na Internet transmitir o funciona conceito da da mesma instituição, comunicando ao usuário, logo na primeira impressão, o que será encontrado ali. Por exemplo, ao acessar a página da Secretaria da Fazenda Estadual, o cidadão deve perceber no primeiro momento que o conteúdo é sobre informações financeiras, receita e despesa do Estado, e não um site de recursos humanos, administração. Embora estes itens tenham algum ponto em comum os assuntos são bastante opostos. O que faz distinção entre as páginas é o público-alvo e o conceito que a instituição quer transmitir. Tendo isso definido, basta usar a criatividade e originalidade para criar um projeto visual e de conteúdo de informação que se encaixe nas expectativas dessas instituições e conquistar a confiança dos cidadãos. A visual, harmonização também Eletrônico. É do integra conceito na a estratégia extremamente importante comunicação do Governo colocá-la em linha com a idéia original. A identidade governamental é um grande patrimônio e precisa estar viva e valorizada na cabeça dos cidadãos. Esta identidade deve sempre estar em harmonia com o conceito criado. A comunicação que se dá via Internet acompanha o mesmo processo de elementos supracitados no item anterior, ou seja, há um emissor (Governo); receptor (cidadão); mensagem (conteúdo visual, auditivo); canal (Internet); código (a linguagem verbal ou não utilizada), 40 e o referente (o contexto geral interagido: texto, imagens, sons). 3.3. IMAGENS NAS PÁGINAS ELETRÔNICAS E SEUS TEXTOS (PROPOSITURAS) Sabemos que numa página eletrônica além dos textos, nos deparamos com várias imagens. O padrão do tamanho utilizado oficialmente pela página oficial do Governo, o qual deve ser seguido, é o seguinte: banners de 160x64 pixels (extensão JPG); ou banners menores, com tamanho de 60x60 pixels (extensão JPG). As imagens devem acompanhar um estilo de redação próprio. Uma chamada, por exemplo, sobre um evento de meio ambiente, deverá acompanhar, é claro, além das imagens, um pequeno texto informando o nome do evento. No caso, deve-se informar o período da realização do referido no próprio banner. e as cores devem estar de acordo com os critérios de design e com o contexto geral da mensagem a ser transmitida. Exemplificando: um banner cujo teor de conteúdo seja um convite a um evento sobre meio ambiente, relativo à semana da árvore. Supõe-se que a cor predominante seja a verde, já que simboliza matas, árvores. Ver em seguida os modelos: meio ambiente e 41 (mod. 1) Banner 160x64 pixels (jpg) Note que no modelo 1 estão explícitos na chamada o nome do evento, o seu período de realização, além da cor verde (predominante) a qual simboliza o tema destacado. Para as chamadas de menor tamanho (60x60) sugere-se que a imagem “fale mais alto”, isto por ser de tamanho mais resumido. O texto explicativo poderá vir acompanhado ao lado da imagem para mais detalhes da informação que se quer transmitir. Produtos cearenses da melhor qualidade e com ótimos preços. (mod. 2) Banner 60x60 pixels (jpg) 42 4. DICAS TÉCNICAS PARA PADRÃO WEB Ø No caso downloads, de é recomendável informar o tamanho do arquivo e previsão média do tempo para descarregá-lo. Ø Salvar arquivos de texto para download com extensão .rtf ou .pdf, nunca em .doc. Ø Antes de publicar funcionamento (Internet a página, verificar browsers em Explorer o diferentes Netscape), e principalmente no que se refere a tabelas, fontes e tamanhos de letras. Ø Seguir em todas as páginas uma padronização e proporcionalidade de fontes de letras, de tamanhos de letras, de tamanho de imagens e de cores. Recomendações para fontes das letras: Verdana, Times New somente para Roman, Arial. Ø Utilizar negritos e itálicos realçar, quando devidamente necessário. Ø Evitar palavras grifadas/sublinhadas, pois confundem-se com o formato de links. Ø Evitar caixa alta, pois chama muita atenção. Ø Nunca colocar o caractere “&“ nas url’s criadas; isto devido à incompatibilidade do mesmo com o sistema de gestão de conteúdo atualmente utilizado pelo Portal do Governo. 43 Ø Alinhar os parágrafos centralizados, à conforme esquerda a ou necessidade. Evitar parágrafos justificados. Ø Nos textos redigidos tentar não ultrapassar 15 palavras por linha. Isso facilita a leitura. Ø Usar imagens com tamanho razoável para não demorar no carregamento da página. Ø Para melhor respeitar o visualização limite de 780 da página, pixels (padrão 800x600). Ø Não colocar o aviso de “melhor visualização” na página inicial. Essa informação não é mais necessária. Ø Fazer testes de impressão nas páginas que precisem ser impressas. Ø Recomendável utilizar fundo de página (background) branco. Ø Na main page (home) deve ser identificado o nome por extenso do órgão responsável pelo site; a referência eletrônica de suas relações hierárquicas inferiores, imediatas devendo superiores também contemplar e os itens de maior importância dentro do site. Os títulos dos itens devem ser concisos, mas significativos. Ø Para sites de órgãos da estrutura do Governo Estadual, é obrigatório o uso da logomarca oficial do Governo do Estado na página inicial, no alto, à direita, direcionando para o 44 endereço http://www.ceara.gov.br (Portal de Serviços e Informações). Governo do Estado A logomarca do está disponível em http://www.ceara.gov.br/guia/arquivos_downl oads.asp Ø Incluir nome do órgão responsável pelo conteúdo e atualização do site e data da última atualização. Ø Incluir o endereço completo do órgão (rua, número, complemento, telefone, fax, CEP, cidade e estado). 4.1. Requisitos e conteúdos mínimos para as páginas eletrônicas institucionais do Governo do Estado do Ceará Ø Informações órgão, Institucionais missão, visão, (histórico valores, do endereço completo, telefones, e-mail, fax); Ø Mapa do site; Ø Menu de Navegabilidade; Ø Ter instrumento de comunicação com a sociedade (Fale Conosco), direcionando para [email protected] ; Ø Canais de informação e comunicação para permitir a orientação e esclarecimento de Dúvidas por dificuldades; aqueles que encontrarem 45 Ø Ter equipe de pronta-resposta para as demandas dos cidadãos; Ø Deixar sempre transparente quem é o responsável pelo conteúdo publicado no site; Ø Disponibilizar ferramenta de “Busca” no site; Ø Evitar imagens animadas; Ø Ter dados sobre os programas e projetos com fácil localização; Ø Possuir módulo “Notícias” sempre atualizado; Ø Estar indexado no Guia de Informações do Portal do relativas forma Governo, com palavras-chave órgão suas atividades, ao a e garantir a recuperação de da informação; Ø Ter serviços on-line que devem estar cadastrados no Guia de Serviços; Ø Disponibilizar site, página contendo a informativa sobre identificação responsáveis por cada módulo; o dos 46 5.DICAS ORTOGRÁFICAS DIAS DA SEMANA >> Use no texto, de preferência, a forma completa: segunda-feira, quarta-feira. Nos títulos, se necessário, recorra à abreviada: segunda, quarta. No plural, variam os dois elementos: segundas-feiras, terças-feiras, quartas-feiras, quintas-feiras, sextas-feiras. >> Use sempre o dia da semana, e não o do mês, se o fato estiver previsto para os sete dias seguintes. Assim, se a edição for a do dia 2, e houver uma reunião marcada para o dia 7, refira-se à terça ou à quinta, e não ao dia 7. >> Quando usar o dia da semana com a data do mês, coloque “quarta-feira (3)”, por exemplo. DIAS DO MÊS >> Não use o nome do mês se a data a que você se refere estiver compreendida nos 30 dias seguintes. Supondo-se a edição de 20 de setembro, notícias sobre o dia 30 de setembro, ou 16 de outubro sairiam desta forma: O informática estádio começa reabre-se (no) dia (no) 16 dia (e 30. não Feira dia 16 de de outubro). >> Se a data superar os 30 dias seguintes, torna-se obrigatório citar o nome do mês: O estádio reabre-se em 30 de outubro (ou dia 30 de outubro). Feira de 47 informática começa em 5 de novembro (ou dia 5 de novembro). >> O dia 1º deverá ser escrito sempre desta forma, em ordinal: Trabalhadores decretam greve para o dia 1º (e não para o dia 1). O governo fixa a data do recenseamento: 1º de fevereiro. >> Escreva os dias do mês, em algarismos, e não por extenso: 1º de agosto (e não primeiro de agosto), 16 de novembro (e nunca dezesseis de novembro), dia 1º etc. A única exceção admitida são as datas históricas, e assim mesmo quando se quiser dar realce a elas: o Sete de Setembro, o Nove de Julho. >> Use esta forma, tanto no noticiário como nos títulos: 12 de agosto de 1987, 10 de setembro de 1947, 4 de março. Apenas enumerações em quadros, casos etc.) especiais recorra (tabelas, à notação abreviada: 3/9/54, 8/11/1987. >> Em nenhuma hipótese use o dígito 0(zero) antes do número referente o dia ou mês: Dia 5 de novembro (e nunca dia 05 de novembro); 8/4/95 (e nunca 08/04/95). MESES >> Não use a palavra mês antes do nome do próprio mês: volta ao Brasil em dezembro (e não no mês de dezembro). >> Próximo e passado podem ser usados livremente para designar o mês, assim como a expressão que vem: João volta ao Brasil no próximo mês (no mês que vem). João viajou para a Europa no mês passado. 48 ANOS >> Da mesma forma, use apenas o número designativo do ano, sem a palavra ano antes dele: João volta ao Brasil em 1997 (e não no ano de 1997). Exceção: ano 2000, anos 30, anos 80. >> O número referente ao ano não tem ponto: 1996, 1957, 2000 (e nunca 1.996, 1.957, 2.000). HORAS >> À exceção dos títulos e tabelas, evite abreviar as horas redondas: às 15 horas, às 8 horas. >> Considere genericamente: a madrugada vai da zero às 6 horas; a manhã, das 6 ao meio-dia; a tarde, do meio-dia às 18 e a noite, das 18 às 24 horas. Se necessário, nos horários de transição, faça ressalvas como: no começo da manhã, no início da noite, aos primeiros minutos de hoje etc. >> Nas horas quebradas, use h, min e s para as horas, minutos e segundos (sem o s), sem dar espaço entre os números: 5h15, 18h05 (o min só é necessário se a indicação especificar a hora até o número de segundos: 20h15min13s. Em casos especiais, minutos, segundos e décimos poderão ser expressos desta forma: 1'25"5 (especialmente em competições esportivas, lançamento de foguetes etc.). >> Use artigo antes de horas: das 12 às 14 horas, às 8 horas, das 16 às 21 horas, às 15 para as 9. >> “Meia-noite” e “zero hora” se equivalem, mas a primeira pertence ao dia anterior; a segunda, ao 49 posterior. Assim, um aumento, por exemplo, entra em vigor à meia-noite da sexta-feira ou à zero hora do sábado (prefira zero hora, neste caso). ABREVIATURAS >> Nenhuma das abreviaturas do sistema métrico decimal tem ponto ou plural: 1 km, 6 km (e nunca 6 kms.), 1 h, 5 h (e nunca 5 hs.), 2m, 6 kg, 16 l (e não ls.), 25 ha, 30 t, 40 g, 57 min, 18 s, 18h16min14s (só neste caso, sem espaço entre os números e a abreviatura). >> Têm plural com “s” as abreviaturas constituídas pela redução de palavras e as que representam títulos ou formas de tratamento: sécs. 15 e 16, págs. 54, 55 e 56 e segs., srs., sras., drs., dras., S. Sas. (repare que o S. de Sua fica invariável), V. Exas. (o mesmo ocorre com o V. de Vossa) etc. Exceção: d. (para dons e donas). >> As abreviaturas dos nomes dos Estados são constituídas sempre de duas letras, ambas maiúsculas e sem ponto: SP, AM, BA, GO, PE. MAIÚSCULAS >> Nos conceitos políticos ou filosóficos relevantes: País Igreja, (o Brasil), Justiça, Estado (significando República, Império, uma nação), Constituição (e seus sinônimos, como Carta Magna, Carta, Lei Magna), Congresso, Parlamento, Constituinte. 50 >> Nos títulos de livros, jornais, revistas, artigos e produções artísticas, literárias e científicas em geral (filmes, peças, músicas, telas, teses etc.). >> Nos pontos cardeais, quando indicam as grandes regiões do Brasil ou do mundo: Sul, Nordeste, Sudeste, Oriente Médio, Leste Europeu, Ocidente, Sudeste Asiático). >> A inicial é minúscula, no entanto, se o ponto cardeal define direção ou limite geográfico: o nordeste de Goiás, o sudeste da Europa, o norte do Irã, o sudoeste dos EUA, o leste da Espanha. >> Nos nomes das festas religiosas: Páscoa, Natal, Quaresma, Confraternização Universal, Ressurreição, Reis, Finados, Semana Santa, Corpus Christi. >> Nos nomes de vias e lugares públicos: Avenida Santos Dumont, Rua João Cordeiro, Largo da Carioca, Praça do Ferreira, Morro de Santa Terezinha, Travessa da Piedade, Parque das Crianças, Beco do Cotovelo, Praia do Futuro, Parque do Cocó. >> Nos títulos e formas cerimoniosas de tratamento e suas abreviaturas: Vossa Excelência, Vossa Eminência, Sua Senhoria, Vossa Santidade, Nossa Senhora, V. Exa., V. Ema., S. Sa., V. S., N. Sa. Não vão em maiúsculas as formas de tratamento comuns e suas abreviaturas: doutor, doutora, senhor, senhora, dom, dona, sir, mister, dr., dra., sr., sra., d., mr. (a norma oficial, no entanto, manda escrevê-las em maiúsculas). >> Nos nomes comuns, quando personificados: o Estado (Ceará), o País (Brasil), a Nação (Brasil). 51 >> Nos nomes próprios compostos (unidos por hífen), todos os seus elementos vão em maiúsculas: Acordo Luso-Franco-Brasileiro, Grossense, Grupo Sensorial, Grã-Bretanha, Anti-Seqüestro, Todo-Poderoso, Pantanal Mato- Associação Extra- Decreto-Lei nº 5, Procuradoria-Geral, Vice-Presidência, Instituto MédicoLegal, Inquérito Policial-Militar. MINÚSCULAS >> Para designar as estações do ano, os meses e os dias da semana: primavera, verão, janeiro, dezembro, segunda-feira, sábado. Quando os meses fazem parte de datas históricas ou dos nomes de lugares públicos, escrevem-se com inicial maiúscula: Largo 7 de Setembro, Avenida 9 de Julho, Rua 13 de Maio, o 7 de Setembro, o 15 de Novembro. >> Na designação das profissões e dos ocupantes de cargos, como presidente, ministro, governador, secretário, prefeito, papa, quando o nome da pessoa vier em seguida: O governador Lúcio Alcântara. >> Usar as designações dos cargos em maiúsculas quando o nome não estiver em seguida. Ex.: O Governador disse que... >> As instituições, Presidência República, da entretanto, República, Ministério da vão em maiúsculas: Vice-Presidência Justiça, Secretaria da da Fazenda, Chefia de Gabinete, Diretoria de Trânsito, Inspetoria de Ensino, Comissão de Finanças, 52 Superintendência do Abastecimento, Câmara Municipal, Justiça Federal, Senado. NEGRITO >> Use negrito sempre quando referir-se ao Portal do Governo >> Nas perguntas das entrevistas tipo pingue-pongue: Portal - Por que o senhor renunciou ao cargo? João de Almeida - Achei que não havia mais condições para ficar no Governo. >> Nos intertítulos (matérias jornalísticas) ITÁLICO >> No nome dos demais jornais, revistas ou outras publicações. >> No nome de obras artísticas em geral (músicas, filmes, vídeos, peças de teatro, painéis, quadros, esculturas, livros, programas de rádio e TV etc.) >> Nome de conferências, simpósios, cursos, congressos etc. que, de qualquer forma, deverá ser escrito com iniciais maiúsculas: A América Latina e os Países do Primeiro Mundo; A Influência da Televisão na Formação da Personalidade da Criança; O Século 21. >> Para destacar alguma palavra da frase. >> Para palavras estrangeiras >> Nos nomes científicos de animais, insetos e plantas: Aedes aegypti. 53 PALAVRAS ESTRANGEIRAS >> Não empregue no idioma original palavra que já esteja aportuguesada. Assim, uísque e não whisky; conhaque, e não cognac; recorde, e não record; chique (ou elegante), e não chic; caratê, e não karatê; cachê, e não cachet; tarô, e não tarot; videopôquer, e não videopoker; estande, e não stand etc. Evite sempre estrangeirismos; palavras em outras línguas. SIGLAS >> Com até três letras, todas em caixa alta, sem exceções: BID - CPF – PIS – ECT –CEF >> Com mais de três letras, sem formar uma palavra, todas em maiúscula: BNDES - FGTS >> Com mais de três letras, formando uma palavra, somente a primeira letra em caixa alta: Codece – Cagece - Detran- Dert – Sead – Ematerce – Ettusa >> As siglas dos órgãos/entidades também devem seguir a mesma regra: Sejuv, Seduc, SSPDS, SAS, DPG, Ipece. >> Apenas em casos de extrema necessidade, deve-se colocar toda a sigla em maiúsculas chamadas, de propagandas, por exemplo). (os casos de