Aproximando-se dos clientes
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Aproximando-se dos clientes
Aproximando-se dos clientes Um desafio para a diretoria executiva Um relatório do Economist Intelligence Unit Patrocinado Pela Getting closer to the customer A challenge for the C-suite Conteúdo Acerca deste relatório 2 Apresentação 3 Conclusões principais deste relatório 4 1 Transição e confusão inicial 5 2 Mídias sociais versus outros canais 7 United breaks guitars 8 3 Responda—não reaja 9 4 Um dilúvio de dados 11 5 Organizar para responder 12 Jovens funcionários e as mídias sociais 14 Conclusão: Preencher o vazio 15 Apêndice: Resultados da pesquisa 16 6 1 © The Economist Intelligence Unit Limited 2012 Getting closer to the customer A challenge for the C-suite Acerca deste relatório Aproximando-se dos clientes é um relatório do Economist Intelligence Unit que examina como o diálogo entre clientes e empresas mudou como resposta ao advento de novos canais de comunicação. O relatório foi patrocinado pela Genesys. O Economist Intelligence Unit se responsabiliza pelo conteúdo e conclusões, e as opiniões aqui expressas não representam necessariamente as opiniões do patrocinador. O relatório foi redigido por David Bolchover e editado por Annabel Symington. A pesquisa se baseou em duas iniciativas principais. Em fevereiro de 2012 o Economist Intelligence Unit realizou uma pesquisa global entre 798 executivos seniores de vários setores para compreender como as empresas estão respondendo a um ambiente de comunicação radicalmente alterado. Os executivos são advindos de 69 países. Cinquenta e três por cento são membros do conselho ou altos executivos, incluindo 244 CEOs; 18% trabalham em empresas com receita anual superior a US$10 bilhões e 6% em empresas recém-formadas (com menos de 3 anos). Para complementar os resultados da pesquisa, o Economist Intelligence Unit realizou uma série de entrevistas detalhadas com vários especialistas e executivos seniores. As perspectivas advindas dessas entrevistas aparecem ao longo do relatório. O Economist Intelligence Unit gostaria de agradecer aos seguintes indivíduos, assim como a todos que responderam à pesquisa e que contribuíram para este estudo: l Frank Eliason, vice-presidente sênior de mídias sociais do Citi lDonna Hoffman, professora de marketing na A. Gary Anderson Graduate School of Management, Universidade da Califórnia Riverside l David Doucette, diretor executivo de marketing de internet da Fairmont Raffles lDave Carroll, cantor e compositor lMark Barnes, chefe de experiência de clientes da Volkswagen of America lRichard Binhammer, diretor de mídias sociais e comunidade da Dell 2 © The Economist Intelligence Unit Limited 2012 Getting closer to the customer A challenge for the C-suite Apresentação O maior problema da comunicação é a ilusão de que foi realizada. George Bernard Shaw, 1925 As mídias sociais e os dispositivos móveis estão modificando fundamentalmente a relação entre as empresas e seus clientes. A penetração de celulares é superior a 100% nos Estados Unidos e na Europa ocidental, e na África subsaariana está chegando aos 75%, segundo estimativas do Economist Intelligence Unit. Apesar de um ambiente econômico global pessimista, o nosso desejo insaciável de comunicar parece ser à prova de recessão. A procura explosiva por mídias sociais e dispositivos móveis está por trás da oferta pública inicial (IPO) do Facebook de US$16 bilhões em maio e fez aumentar o preço das ações da Apple acima dos US$600 após o lançamento do novo iPad em março. A exigência dos clientes para participarem de um diálogo com as empresas não pode ser ignorada e é necessário envolver os mais altos escalões das 3 empresas para assegurar que a resposta ao novo status quo seja integrada ao funcionamento atual das empresas. A resposta da maioria das organizações à nova realidade de comunicação até agora tem sido hesitante. Uma pesquisa do Economist Intelligence Unit realizada com executivos seniores de todo o mundo, patrocinada pela Genesys, revela um mundo empresarial que ainda está tateando ao desenvolver uma resposta inicial neste ambiente radicalmente alterado. Clientes hoje esperam que suas interações com uma marca sejam mais um diálogo do que um monólogo dominado pela empresa, e muitos destes clientes preferem usar canais de comunicação diferentes daqueles encontrados mais frequentemente nas empresas. © The Economist Intelligence Unit Limited 2012 Getting closer to the customer A challenge for the C-suite Conclusões principais deste relatório As conclusões principais do relatório são as seguintes: A nova realidade da comunicação deixou as empresas em um estado de incerteza e até mesmo de confusão. O mundo dos negócios não pode ignorar a mudança que ocorreu na intercessão entre inovação tecnológica e a revolução cultural. As empresas precisam encarar de forma estratégica a nova paisagem da comunicação com os clientes para assegurarem uma abordagem integrada e holística. A maioria das empresas dá mais importância às mídias sociais do que a outros canais, impedindo uma resposta holística. Este foco nas mídias sociais em detrimento de plataformas móveis levanta a possibilidade de que muitas empresas estejam com uma postura reativa, respondendo da melhor forma possível à rápida proliferação de mídias sociais em vez de criarem uma estratégia coerente que aborda também a expansão da tecnologia móvel. 4 O marketing tem dominado a resposta das empresas a novos canais de comunicação. Como resultado, muitas empresas respondem aos comentários—e reclamações—dos clientes através de redes sociais em vez de abordarem a verdadeira causa do problema, qual seja, reclamações sobre produtos ou serviços. Uma estratégia de comunicação que cria uma ligação entre as pessoas que falam com os clientes e os responsáveis pelos produtos ou serviços evitaria esta situação. Responsabilizar apenas um indivíduo pelo gerenciamento dos canais de comunicação reduz a confusão interna e cria uma abordagem mais coerente. Surgiram algumas divergências entre diretores executivos e demais executivos sobre quem é o maior responsável pelas mídias sociais e comunicações móveis. As empresas que nomeiam uma pessoa, e não uma equipe, para supervisionar a adoção e uso de todos os canais de comunicação apresentam uma abordagem mais integrada. Isto ajuda a superar as divergências entre funções internas, qual sejam, marketing e atendimento ao cliente. © The Economist Intelligence Unit Limited 2012 Getting closer to the customer A challenge for the C-suite 1 Transição e confusão inicial Atualmente estamos observando uma mudança fundamental no equilíbrio de poder entre empresas e clientes. Como fundador e CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, salientou em uma carta dirigida aos investidores no dia em que o IPO da empresa foi anunciado em fevereiro de 2012: “A infra-estrutura mundial de informação deveria ser semelhante ao gráfico social – uma rede construída de baixo para cima ou de igual para igual, em vez da estrutura monolítica de cima para baixo que existe hoje.” É esta realidade de comunicação mais social e ligada em rede que as empresas estão tentando dominar. A natureza de “funcionamento ininterrupto” dos dispositivos móveis (smartphones, celulares e tablets) e a hiperconectividade promovida pelos sites de mídias sociais transformaram as relações entre empresas e clientes, obrigando as empresas a ceder muito do controle que antes possuíam sobre a imagem de sua marca. “Os consumidores agora são proprietários da marca,” afirmou Frank Eliason, vice-presidente sênior de mídias sociais do Citi, o conglomerado financeiro internacional. “Eles comunicam uns aos outros o que estão pensando, e o que eles estão pensando é muitas vezes negativo.” Esta alteração dramática apanhou muitos executivos de surpresa. Eles não conseguiram avaliar as conseqüências perturbadoras desta nova relação com os clientes e dar uma resposta à altura. “Os executivos seniores estão habituados a um ambiente no qual preparam uma campanha, transmitem uma mensagem e, após vários meses, medem seu impacto,” afirma Donna Hoffman, professora de marketing na A. Gary Anderson 5 Graduate School of Management, Universidade da Califórnia Riverside. “A natureza interativa e imediata daquilo que agora constitui a conversa com o cliente está bem fora do âmbito de sua experiência.” Sr. Eliason salienta: “As empresas no passado não tratavam a experiência dos clientes como sendo do âmbito da diretoria executiva e agora estão pagando o preço.” Na verdade, a pesquisa revelou um mundo empresarial em estado de incerteza e até mesmo confusão. As opiniões dos altos executivos sobre o sucesso de suas empresas na adaptação à nova paisagem de comunicações divergem das opiniões de outros executivos, uma divergência que se refletiu na pesquisa. Embora de modo geral os entrevistados aparentem estar satisfeitos com a resposta de suas empresas, os altos executivos estão bem mais confiantes e 73% expressam uma opinião positiva, comparados com apenas 60% dos demais executivos. Também parece haver alguma confusão entre os altos executivos e os demais sobre quem é o responsável pelo gerenciamento de novos canais de comunicação. Trinta e nove por cento dos altos executivos afirmam que um indivíduo, e não uma equipe, é responsável pela supervisão destes canais, enquanto apenas 14% dos demais executivos afirmam o mesmo. Mais da metade (58%) dos entrevistados de nível de diretoria executiva afirmou que o CEO é o responsável, comparado com 28% dos demais. Trinta e oito por cento dos executivos de nível médio consideram que o diretor de marketing é o grande responsável, enquanto apenas 16% de seus homólogos mais © The Economist Intelligence Unit Limited 2012 As empresas no passado não tratavam a experiência dos clientes como sendo do âmbito da diretoria executiva e agora estão pagando o preço. Frank Eliason, senior vice president of social media, Citi Getting closer to the customer A challenge for the C-suite P Quem tem a responsabilidade final por supervisionar como os canais de comunicação com os clientes são gerenciados? (% de entrevistados) Entrevistados de nível de diretoria executiva Presidente ou CEO 13 6 16 Diretor de marketing Diretor de atendimento ao cliente 2 Outro 6 4 Diretor de TI ou E-commerce 1 6 4 3 10 Fonte: Pesquisa do Economist Intelligence Unit, fevereiro de 2012. seniores concordam. Esta confusão pode ser explicada de duas formas. Possivelmente os executivos da diretoria ainda não colocaram ênfase suficiente na importância dos novos canais de comunicação para organizarem uma resposta estratégica. Na verdade, o baixo uso de SMS (atualmente usado apenas por 30% das empresas pesquisadas), mensagens instantâneas (22%) e aplicativos móveis com marca da empresa (20%), indica que muitas empresas ainda não efetuaram as mudanças necessárias para acompanhar o rápido crescimento e expansão do mercado móvel. Ou, sob um prisma mais generoso, as organizações estão numa fase embrionária de uma revisão estratégica e ainda não comunicaram 6 38 3 3 Diretor de vendas Uma vice-presidência dedicada 58 28 Diretor de operações Demais entrevistados as mudanças organizacionais resultantes para a diretoria executiva (consulte a seção intitulada “Organizar para responder”). Independentemente das causas exatas, a confusão impede uma resposta coesa. Cabe agora à diretoria executiva fornecer uma direção clara que até hoje tem faltado. Os entrevistados afirmam que para melhorar a comunicação com os clientes no futuro é importante que a alta administração perceba a necessidade de reagir a modos de comunicação em evolução, uma resposta escolhida por 38% dos executivos. Esta opinião é particularmente evidente entre os entrevistados que consideram a resposta de suas empresas inadequada. © The Economist Intelligence Unit Limited 2012 Getting closer to the customer A challenge for the C-suite 2 Mídias sociais versus outros canais As mídias sociais têm dominado a atenção das empresas até hoje. Dos novos canais de comunicação, cerca de metade dos entrevistados (48%) usam mídias sociais, enquanto SMS, blogs, fóruns, mensagens instantâneas, aplicativos móveis e MMS estão classificados muito abaixo. É bastante surpreendente que as empresas pareçam estar mais focadas nas mídias sociais do que em outros canais de comunicação, especificamente as tecnologias móveis. Ao longo dos últimos seis anos, desde o aparecimento do Facebook em um dormitório de Universidade de Harvard e do surgimento acidental do Twitter a partir de um brainstorm na agência de criação de podcasts Odeo, as mídias sociais de certa forma “aconteceram” às empresas, deixando-as sem outra P escolha do que a de responder. Isso colocou muitas empresas numa postura reativa; tentando entender as implicações estratégicas dessa mudança enquanto lutam para atribuir recursos adequados á parte apropriada do problema. Isso resulta em dificuldades. Apesar dos entrevistados reconhecerem que as mídias sociais oferecem oportunidades, os executivos acreditam que os benefícios ficam à sombra das ameaças a eles associadas. Enquanto 26% dos entrevistados acreditam que recomendações de clientes terão um efeito positivo poderoso, 40% estão preocupados que as críticas dos clientes irão se difundir rapidamente através de sites de redes sociais. Somente 15% dos entrevistados acreditam que os novos canais de comunicação podem criar, entre Quais dos seguintes canais sua organização usa para comunicar com os clientes? (% de entrevistados) 90 Site da empresa 88 E-mail 48 Mídias sociais/sites de redes sociais 42 Centrais de atendimento telefônico 30 SMS (mensagens de texto) 26 Blogs Fóruns de ajuda e atendimento promovidos pela empresa Mensagens instantâneas 22 22 20 Aplicativo móvel da empresa 9 MMS (mensagens multimídia) Fóruns de ajuda e atendimento externos à empresa Outro 7 As mídias sociais de certa forma “aconteceram” às C-level Non C-level empresas, deixando-as sem outra escolha do que a de responder. 5 6 Fonte: Pesquisa do Economist Intelligence Unit, fevereiro de 2012. © The Economist Intelligence Unit Limited 2012 58 28 Getting closer to the customer A challenge for the C-suite seus clientes, embaixadores da marca que irão recomendar seus produtos a uma plateia mais ampla, enquanto 34% aponta para a dificuldade de controlar a imagem de sua marca como um dos principais desafios. Isso vai contra a idéia geralmente aceita de que toda publicidade é boa publicidade e sugere que as empresas estejam lutando para se adaptar a um discurso público que não se encaixa diretamente em sua atual mensagem de marketing. United breaks guitars Todo mundo sente profundamente quando seu tempo é desperdiçado. Dave Carroll, músico 8 A guitarra do músico canadense Dave Carroll, ficou seriamente danificada durante um vôo pela United Airlines para Nebraska em 2008. Naturalmente, ele procurou apresentar uma reclamação. “Falei com três funcionários de atendimento no avião mas eles não conseguiram ajudar,” recorda. “Tentei vários números de telefone e finalmente consegui entrar em contato com um representante do atendimento ao cliente que me disse que eu não podia apresentar uma reclamação porque não tinha registrado a queixa dentro de 24 horas após o incidente original.” Em vez de reconhecer sua derrota, o Sr. Carroll decidiu continuar sua luta fazendo o que faz melhor, cantando. Ele compôs uma canção, com o título “United Breaks Guitars” (United quebra guitarras, em tradução livre), detalhando sua experiência, desde como sua guitarra foi danificada até suas subsequentes tentativas para fazer com que a companhia aérea aceitasse sua responsabilidade. O vídeo da canção, postado no YouTube, foi assistido por três milhões de pessoas em dez dias, fazendo com que a United declarasse que iria “corrigir o que tinha acontecido” e acrescentando que o “excelente” vídeo foi uma “oportunidade de aprendizado única” para a empresa. O Sr. Carroll acredita que sua canção atingiu um nervo porque existe uma inquietação popular sobre os padrões gerais de atendimento ao cliente oferecidos pelas grandes empresas—e particularmente pelas companhias aéreas. Quando fala em conferências sobre sua experiência, ele frequentemente pergunta à plateia se eles já tiveram uma má experiência. “Eles não só acenam que sim”, ele diz, mas “levantam seus braços no ar. Todo mundo sente profundamente quando seu tempo é desperdiçado.” © The Economist Intelligence Unit Limited 2012 Getting closer to the customer A challenge for the C-suite 3 Responda, não reaja As empresas estão lutando para definir como devem responder estrategicamente aos desafios criados pelos canais de comunicação. As críticas dos clientes que atraem um elevado nível de atenção em sites de redes sociais geralmente precipitam uma resposta reativa por parte das empresas que combate os sintomas, não a causa do problema. Mark Barnes, vice-presidente de experiência de clientes da Volkswagen of America (VWoA), afirma que a política da empresa é conversar pessoalmente com o autor da reclamação com a maior rapidez possível: “Se existir alguém nas mídias sociais com um problema com a empresa, tentamos rapidamente tratar o problema offline, entrando em contato com a pessoa por e-mail ou telefone para resolver seu problema.” No entanto, a atenção excessiva focada somente na resolução de queixas nos sites de redes sociais poderia simplesmente exacerbar os desafios profundos que as organizações enfrentam na resposta ao apetite dos clientes pela comunicação através dos novos canais. “As empresas gostam de afirmar que são progressistas porque participam do Twitter,” afirma o Sr. Eliason do Citi. “Mas tudo o que estão tentando fazer é encontrar pessoas que falem negativamente sobre elas para fazê-las mudar de opinião. Não estão lidando com o problema principal, que é o mau atendimento ao cliente, que deu origem à reclamação. Tudo o que você está fazendo é encorajar mais pessoas a gritar porque não chegaram a lugar nenhum através dos canais tradicionais.” Se a análise do Sr. Eliason está correta então o fato de somente 6% dos entrevistados terem assinalado “atendimento ao cliente” como o 9 principal objetivo das mídias sociais (um valor muito pequeno comparado com os 60% dos entrevistados que selecionaram “marketing e RP”) deve ser motivo de preocupação. De fato, de acordo com a pesquisa, a função de atendimento ao cliente parece estar muito limitada às centrais de atendimento e aos fóruns de atendimento promovidos pela empresa. As mensagens instantâneas e os SMS também são principalmente de domínio do atendimento ao cliente mas somente 22% e 30% dos entrevistados, respectivamente, os usa. Essa situação não irá mudar até que as empresas desenvolvam uma abordagem integrada, que ligue o marketing e o atendimento ao cliente através dos múltiplos canais hoje disponíveis. Caso contrário, é provável que continuem perseguindo sua própria cauda, reagindo a ameaças mais imediatas à sua marca, mas não abordando as vulnerabilidades mais fundamentais em seu atendimento ao cliente. As organizações são intimidadas pelas relações entre diferentes funções e a abundância de canais de comunicação disponíveis. Um dos maiores desafios identificados pelos entrevistados é saberem a qual dos novos canais devem dar prioridade. Isso sugere que os executivos estejam conscientes de que talvez tenham colocado demasiada ênfase nos desafios imediatos apresentados pelas mídias sociais, mas não sabem a que outros canais devem dedicar atenção. As empresas compreendem que os clientes impressionados com um produto ou serviço têm mais probabilidades de compartilharem sua experiência positiva com seus amigos nas mídias sociais, atuando assim como defensores não © The Economist Intelligence Unit Limited 2012 Tudo o que você está fazendo é encorajar mais pessoas a gritar porque não chegaram a lugar algum através dos canais tradicionais. Frank Eliason, vice-presidente sênior de mídias sociais do Citi Sales Marketing/ PR Customer support/ customer service All of the above Other Getting closer to the customer A challenge for the C-suite Qual é o principal objetivo dos novos canais de comunicação usados por sua empresa? (% de entrevistados) 6 27 4 Outro 60 Marketing/ RP Vendas 4 Suporte ao cliente/atendimen to ao cliente Todas as anteriores P Fonte: Pesquisa do Economist Intelligence Unit, fevereiro de 2012. As recomendações de terceiros são muito mais poderosas do que nossa própria mensagem. David Doucette, diretor executivo de marketing de Internet, Fairmont Raffles Hotels International remunerados da marca. David Doucette, diretor executivo de marketing de Internet da Fairmont Raffles Hotels International, concorda que os comentários dos clientes exercem uma influência maior do que publicidade tradicional. “As recomendações de terceiros são muito mais poderosas do que nossa própria mensagem. Tudo está baseado na experiência real do cliente e nas suas interações com a marca.” As pesquisas aos consumidores confirmam essa transformação. De acordo com uma pesquisa de 2010 da American Marketing Association, 90% dos consumidores confiam nas recomendações de pessoas que conhecem, 70% confiam nas análises postadas online, mas somente 14% confiam na publicidade tradicional.1 Mas as empresas não podem criar grandes defensores da marca sem bons produtos ou serviços. Por esse motivo, o atendimento ao cliente e outras funções além do marketing, precisam fazer parte do diálogo entre a empresa e o cliente. Os comentários dos clientes em sites de redes sociais e as preferências que apresentam através de dispositivos móveis oferecem uma mina potencialmente profunda de informações sobre suas atitudes, opiniões e desejos, permitindo que a empresa faça mudanças de acordo com os mesmos. “A maior vantagem das mídias sociais é o fato de constituírem uma ferramenta inestimável para ouvir e medir,” afirma o Sr. Eliason. Um total de 42% dos entrevistados da pesquisa concorda que esse é o principal benefício dos novos canais de comunicação como um todo. “Agora é muito mais fácil estar em contato com o cliente e construir um diálogo contínuo,” afirma Richard Binhammer, diretor de mídias sociais e comunidade do gigante da informática Dell. “Essas relações mais próximas vão aumentar a lealdade dos clientes, a probabilidade de comprarem e o gasto médio.” Desenvolver esse diálogo com os clientes ajuda as empresas a coletarem sugestões úteis para novos produtos e serviços ou para melhorarem os existentes, o que apela diretamente às preocupações, necessidades e desejos de sua base de clientes. O Dell IdeaStorm, um site fundado em 2007 para solicitar sugestões de individuais, é exemplo de uma iniciativa promovida por uma empresa para aproveitar a troca aberta de ideias na Internet. Como resultado do IdeaStorm, a Dell aderiu a Product Red, uma marca de co-autoria do cantor de rock Bono. As empresas que optam por se tornarem parceiras da Product Red contribuem com uma parte dos lucros dos produtos especialmente designados como “Red” para o Fundo Global de luta contra a AIDS na África. Até hoje a Dell já lançou três computadores nessa série. 1. Site da American Marketing Association— www.marketingpower.com 10 © The Economist Intelligence Unit Limited 2012 Getting closer to the customer A challenge for the C-suite 4 Um dilúvio de dados A quantidade de informações que as empresas podem coletar sobre seus clientes tem crescido exponencialmente ao longo dos últimos anos. Mas também conduziu à questão de como processar todas essas informações. De acordo com um relatório de 2011 da Capgemini, empresa de consultoria, 62% das empresas afirma que a qualidade do que fazem é constrangida pela falta de recursos para interpretar os dados que já possuem. Esse problema não está prestes a ser solucionado: Sobrecarga de informações: Informações globais criadas (Exabytes) 750 500 250 2005 2006 2007 2008 2009 0 Fonte: IDC até 2020, afirma o relatório, espera-se que a quantidade de informação digital cresça mais do que 40 vezes.2 Apesar das mídias sociais oferecerem a oportunidade de registrar o que os clientes gostam e não gostam, fortalecendo assim as relações da marca com eles através da resposta a seus comentários, esse é um processo muito demorado. O Sr. Binhammer informa que existem cerca de 25.000 comentários sobre a Dell em sites de mídias sociais a cada dia. A Professora Hoffman acredita que os executivos seniores ainda não perceberam a enormidade do desafio que essa explosão de dados representa. “Os executivos ainda acreditam que a mídia é algo que eles podem controlar, que vai deles até o cliente. No fundo, eles não compreendem a natureza permanente das novas mídias. Eles precisam de pessoas que constantemente monitorem, respondam, passem uma mensagem coerente e analisem dados. Existe esse sentimento de que você designa uma pequena equipe para cuidar das mídias sociais e que aí a situação está resolvida. Não está.” Os executivos ainda acreditam que a mídia é algo que conseguem controlar. Donna Hoffman, professora de marketing, A. Gary Anderson Graduate School of Management, Universidade da Califórnia Riverside 2. Capgemini Consulting, “Transform to the Power of Digital”, 2011 11 © The Economist Intelligence Unit Limited 2012 Getting closer to the customer A challenge for the C-suite 5 Organizar para responder Apesar da necessidade vital de uma empresa provar o retorno do investimento em novas iniciativas, somente 22% dos entrevistados identifica ‘comprovar o plano de negócios’ como sendo um desafio comercial chave associado à adoção de novos canais de comunicação. Pelo contrário, a estrutura organizacional é uma preocupação maior. Designar uma pessoa para supervisionar todos os canais de comunicação reduz a confusão interna e conduz a uma abordagem mais coerente e integrada. Isso permite que a empresa supervisione, identifique e depois resolva as causas que estão na origem das preocupações dos clientes P em vez de simplesmente abordar as críticas resultantes em um site de mídias sociais ou em outro canal. Entre os entrevistados que criticam a resposta geral de suas empresas, e quando um indivíduo é o responsável, somente 9% atribuem o mau desempenho a “uma falta de ligação entre departamentos que gerenciem os novos canais (mídias sociais e dispositivos móveis) e os canais de comunicação mais tradicionais como o telefone e o e-mail”. Mas quando uma equipe tem o controle, a porcentagem desses executivos sobe vertiginosamente para 33%. O que tem impedido a sua organização de responder adequadamente aos novos canais de comunicação com os clientes? (% de entrevistados) A responsabilidade por novos canais de comunicação foi atribuída a um indivíduo A responsabilidade por novos canais de comunicação foi atribuída a uma equipe Os gerentes seniores na minha organização não consideram os novos canais de comunicação uma área de investimento importante 33 33 A minha organização foi lenta na resposta às oportunidades oferecidas pelos novos canais de comunicação 50 61 É difícil saber em quais canais de comunicação a minha organização deve se concentrar 33 31 O atendimento ao cliente é o único departamento dentro da minha organização que comunica diretamente com clientes 12 8 Não há uma ligação entre os departamentos que gerenciam os novos canais (mídias sociais e dispositivos móveis) e os canais de comunicação mais tradicionais, como o telefone e o e-mail 9 33 A elevada segurança da rede impede o acesso interno a sites de redes sociais 14 20 Outro 10 6 12 © The Economist Intelligence Unit Limited 2012 Fonte: Pesquisa do Economist Intelligence Unit, fevereiro de 2012. Getting closer to the customer A challenge for the C-suite P Aqueles que concordam com o seguinte: A responsabilidade pelos canais de comunicação tem mudado A responsabilidade pelos canais de comunicação não tem mudado (% de entrevistados) Minha empresa reavalia constantemente sua estratégia de comunicação para garantir que estamos comunicando com os clientes da forma que eles preferem 75 60 A natureza mutável do atendimento ao cliente é um assunto importante de debate na minha empresa 80 64 O gerenciamento da natureza mutável do atendimento ao cliente é um dos desafios estratégicos mais importantes que nossa empresa enfrenta 77 58 O atendimento ao cliente está integrado com outras funções dentro de minha organização para garantir que seja apresentada uma mensagem coerente aos clientes 70 64 Os canais de comunicação estão integrados permitindo aos clientes moverem-se entre os canais e terem suas preferências e informações relembradas 48 35 Fonte: Pesquisa do Economist Intelligence Unit, fevereiro de 2012. A VWoA nomeou o Sr. Barnes para o cargo de vice-presidente de experiência de clientes em agosto de 2011. A motivação que deu origem ao cargo foi o desejo de integrar o gestão das interações com os clientes desde as vendas dos carros da VW até as mensagens de marketing com origem na sede da empresa. “Diferentes pessoas 13 dentro da empresa costumam lidar com diferentes fases da experiência de clientes—antes de comprarem, quando compram, quando estão procurando uma reposição—e sempre comunicando através de diferentes canais,” afirma o Sr. Barnes sobre a necessidade de criar um cargo abrangente para lidar com toda a experiência de clientes. “Não existia uma mensagem padronizada.” Como o Sr. Barnes indica, um departamento multifuncional garante uma comunicação mais coerente. “As empresas mais bem posicionadas são aquelas que atualmente estão dedicando atenção séria a esse problema, mexendo com orçamentos, definindo quem está melhor posicionado para supervisionar todos esses canais que estão se proliferando rapidamente,” afirma a Professora Hoffman. “Se há um debate acontecendo, eles já perceberam que a abordagem através de mídias tradicionais não funcionam com as novas mídias.” Fazer mudanças organizacionais iniciais, de acordo com a Professora Hoffman, coloca as empresas no caminho do sucesso. A pesquisa sugere que o fato de uma empresa ter mudado o responsável pelos canais de comunicação—seja qual for a mudança—conduz a uma percepção geral de melhoria do desempenho. Nas empresas onde houve mudança de responsabilidade pelas novas mídias, 83% reportam uma visão positiva da resposta da empresa, em comparação com somente 61% nas empresas nas quais não ocorreu nenhuma mudança. Contudo, a relação entre a atribuição da responsabilidade dos novos canais a uma pessoa ou a uma equipe não é a certeza de sucesso na resposta da empresa. Aprofundando nos resultados da pesquisa, os motivos pelos quais os executivos dessas empresas têm essa visão tornam-se claros. Os executivos entrevistados que dizem que sua empresa mudou a responsabilidade também são os que mais provavelmente acreditam que a sua empresa “reavalia constantemente sua estratégia de comunicação com os clientes para garantir que estamos comunicando com os clientes da forma que eles preferem” (75% versus 60%), que “gerenciando a natureza mutável do atendimento ao cliente é um dos desafios mais estratégicos que nossa empresa enfrenta” (77% versus 58%) e que os “canais de comunicação estão integrados, permitindo que os clientes se desloquem entre os © The Economist Intelligence Unit Limited 2012 As empresas perceberam que as abordagens à mídia tradicional não funcionam com a nova mídia. Donna Hoffman, professora de marketing, A. Gary Anderson Graduate School of Management, Universidade da Califórnia Riverside Getting closer to the customer A challenge for the C-suite canais e tenham suas preferências e informações relembradas” (48% versus 35%). Isso sugere que a mera decisão de mudar a responsabilidade para gerenciar os novos canais de comunicação confere a toda a organização a confiança de que os gerentes seniores têm um forte compromisso com os novos canais de comunicação. E isso em si confere pelo menos a percepção de um desempenho melhor nesse campo. Isso, por sua vez, pode explicar a maior probabilidade de que a diretoria executiva tenha uma visão mais positiva da resposta de sua empresa do que seus colegas mais juniores. É provável que a diretoria executiva esteja melhor informada sobre os debates estratégicos em mais alto nível, estando assim consciente da verdadeira extensão do compromisso de sua empresa na resposta à realidade da nova comunicação. Esse conhecimento pode não fluir até os níveis mais baixos da Jovens funcionários e as mídias sociais Nas empresas que mudaram a responsabilidade e cujos executivos têm por isso mais probabilidades de terem uma visão positiva da resposta geral de suas organizações aos novos canais de comunicação, os funcionários mais jovens dominam o tratamento diário desses canais. Três em cada cinco empresas nas quais a responsabilidade mudou têm funcionários mais jovens gerenciando os novos canais de comunicação, em comparação com uma em cada três empresas nas quais a responsabilidade não mudou. 14 organização, deixando mais funcionários menos graduados sem informação ou incertos quanto ao compromisso da empresa em adotar e integrar novos canais de comunicação na organização. O fato das empresas mais jovens—“nativas da era digital”—serem mais adeptas do uso dos novos canais de comunicação, que incluem plataformas móveis e mídias sociais, do que as firmas mais antigas, prova a importância de mudanças estruturais. De acordo com a pesquisa, 66% das empresas com menos de três anos comunicam com os clientes através das mídias sociais, uma proporção significativamente mais alta do que os 47% das empresas em operação a seis anos ou mais. É muito mais provável também que eles encarem as mídias sociais como meios para vários objetivos, desde o marketing até ao atendimento ao cliente, sugerindo um afastamento do freqüente domínio do marketing sobre os novos canais de comunicação. Além disso, quase uma em cada três empresas recém-formadas que usam as mídias sociais afirmam que esses canais são seus principais meios de comunicação com os clientes. Em contraste, somente uma em cada dez empresas mais antigas que usam as mídias sociais colocam um grau de importância similar nesses canais. Essas empresas mais jovens parecem compreender a necessidade de integrarem o uso de novos canais de comunicação em toda a organização. © The Economist Intelligence Unit Limited 2012 Getting closer to the customer A challenge for the C-suite 6 Conclusão: Preencher o vazio A maioria dos executivos ainda não digeriu totalmente as implicações de um novo mundo de comunicação. As empresas ainda estão claramente procurando seu caminho e muitas ainda estão presas às certezas de uma era que já passou, quando uma empresa tinha um grau de controle muito mais elevado sobre a imagem de sua marca, exercido através de um monólogo com os clientes. Outras já perceberam que esse é um problema sério que tem que ser abordado. Mas sua resposta está ainda numa fase incipiente de desenvolvimento ou ainda não foi corretamente comunicada à organização como um todo. Isso criou um distanciamento entre a diretoria executiva e os outros funcionários, bem como entre departamentos. Com a maioria das empresas apresentando uma grande propensão a adotar novas mídias, um vazio foi também exposto entre a adoção de mídias sociais versus outros canais de comunicação, isto é, aplicações móveis. Isso, por sua vez, revela uma disparidade entre os canais que 15 as empresas estão usando e os que estão sendo usados por seus clientes. Existem sinais de que essas diferenças irão estreitar-se. Algumas empresas parecem estar adotando uma abordagem integrada, designando uma pessoa para supervisionar todos os canais. Isso não somente reduz a confusão interna, mas permite que a empresa adote uma política mais proativa, visualizando a totalidade das preocupações dos clientes, em vez de apenas reagir aos poucos a reclamações específicas. Ao longo dos últimos cinco anos, o advento de novas tecnologias tem revolucionado o ambiente da comunicação. As empresas estão agora aos poucos, mas de forma perceptível, entendendo que devem responder de uma forma holística a esses novos canais de comunicação. Podemos estar a um passo de uma segunda revolução—uma revolução que irá alterar o mapa do ambiente empresarial e forçar as empresas a focarem suas estratégias cada vez mais na experiência de clientes. © The Economist Intelligence Unit Limited 2012 Podemos estar a um passo de uma segunda revolução—uma revolução que irá alterar o mapa do ambiente empresarial. Getting closer to the customer A challenge for the C-suite Apêndice: Resultados da pesquisa As porcentagens podem não somar 100% devido ao arredondamento ou à possibilidade de escolher várias respostas. Quais são os principais benefícios dos novos canais de comunicação que emergiram ao longo dos últimos anos? Selecione até três. (% de entrevistados) Facilitar a comunicação com uma audiência mais ampla 47 Permitir um rastreamento e análise mais próximos das atitudes, opiniões e desejos dos clientes 42 Permitir mensagens de marketing e de vendas altamente dirigidas e personalizadas 39 São gerados mais comentários, o que por sua vez pode ajudar a melhorar os produtos 33 Permitir que as recomendações dos clientes sejam rapidamente divulgadas a outros 26 Permitir a integração da função do atendimento ao cliente com as funções de vendas e marketing 26 Custos reduzidos do atendimento ao cliente 23 Permitir o surgimento dos defensores da marca—com os pontos de vista dos clientes fiéis que recomendam os produtos ou serviços da empresa a uma audiência mais amp 15 Permitir aos clientes que resolvam problemas com os produtos entre eles mesmos sem a participação de um representante da empresa 12 Outro 2 Não existem benefícios comerciais significativos 2 Não sei 1 16 © The Economist Intelligence Unit Limited 2012 Getting closer to the customer A challenge for the C-suite Quais dos seguintes você acredita serem os maiores desafios comerciais desses novos canais de comunicação? Selecione até três. (% de entrevistados) As críticas dos clientes se disseminam rapidamente a outros 40 Saber quais canais devem ser priorizados 37 A dificuldade de controle da imagem da marca 34 A dificuldade de rastrear as preferências dos clientes através de vários canais de comunicação 29 A resistência interna aos novos estilos de comunicação 26 A falta de funcionários com o know-how digital para lidarem com esses canais 26 A dificuldade de controle da forma como os funcionários que tratam com os clientes respondem aos clientes 22 Comprovar o plano de negócios para que sejam alocados recursos suficientes 22 O número crescente de canais disponíveis aumentando o custo do atendimento ao cliente Agree Disagree 19 Don’t know Outro 4 Não existem desafios comerciais significativos 2 Não sei 1 Você concorda ou discorda com cada uma das seguintes afirmações? (% de entrevistados) Concordo Não concordo Não sei Minha empresa reavalia constantemente sua estratégia de comunicação para garantir que estejamos comunicando com os clientes da forma que eles preferem 66 27 6 A natureza mutável do atendimento ao cliente é um assunto importante de debate na minha empresa 69 26 5 Administrar a natureza mutável do atendimento ao cliente é um dos desafios estratégicos mais importantes que nossa empresa enfrenta 65 28 7 O atendimento ao cliente está integrado com outras funções dentro de minha organização para garantir que seja apresentada aos clientes uma mensagem coerente 67 28 5 Os canais de comunicação estão integrados permitindo aos clientes moverem-se entre os canais e terem suas preferências e informações relembradas 41 48 10 A estratégia de comunicação com os clientes de minha empresa está desatualizada 38 17 50 © The Economist Intelligence Unit Limited 2012 12 Getting closer to the customer A challenge for the C-suite Quais dos seguintes canais sua organização usa para comunicar com os clientes? Selecione todas que se aplicam. (% de entrevistados) Site da empresa 90 E-mail 88 Mídias sociais/sites de redes sociais 48 Centrais de atendimento telefônico 42 SMS (mensagens de texto) 30 Blogs 26 Fóruns de ajuda e atendimento promovidos pela empresa Agree 22 Disagree Don’t know Mensagens instantâneas 22 Aplicativo móvel da empresa 20 MMS (mensagens multimídia) 9 Agree Fóruns de ajuda e atendimento externos à empresa Disagree Don’t know 5 Outro 6 Em que medida sua empresa usa cada um dos canais identificados na pergunta anterior? (% de entrevistados) É o principal meio de comunicação com os clientes É um dos principais meios de comunicação com os clientes Não é freqüente Não sei Blogs 6 54 39 1 Aplicativo móvel da empresa 10 59 28 4 Site da empresa 38 52 10 Fóruns de ajuda e atendimento promovidos pela empresa 15 52 30 3 E-mail 48 43 8 1 Mensagens instantâneas 9 52 35 4 37 4 MMS (mensagens multimídia) 11 47 Fóruns de ajuda e atendimento externos à empresa 7 51 37 5 SMS (mensagens de texto) 18 51 30 1 Mídias sociais/sites de redes sociais 12 59 26 3 Centrais de atendimento telefônico 43 45 11 2 Outro 42 18 © The Economist Intelligence Unit Limited 2012 51 7 Agree Disagree Don’t know Getting closer to the customer A challenge for the C-suite Quando sua empresa começou a usar os métodos de comunicação que você identificou na pergunta anterior? (% de entrevistados) Nos últimos 6 meses No último ano Nos últimos 3 anos Há mais de 3 anos Não sei Blogs 10 23 47 17 4 Aplicativo móvel da empresa 15 35 36 8 6 Site da empresa 4 5 12 78 1 Fóruns de ajuda e atendimento promovidos pela empresa 6 13 24 51 6 E-mail 3 4 13 79 2 Mensagens instantâneas 7 16 Agree MMS (mensagens multimídia) 11 Disagree Don’t know 35 34 23 33 8 23 10 54 10 Fóruns de ajuda e atendimento externos à empresa 5 7 24 SMS (mensagens de texto) 6 12 34 45 3 Mídias sociais/sites de redes sociais 8 35 Agree Centrais de atendimento telefônico 3 3 43 Disagree 11 3 Don’t know 11 80 2 Outro 7 11 11 71 Qual é o principal objetivo do canal de comunicação identificado na pergunta anterior? (% de entrevistados) Vendas Marketing / RP Suporte ao cliente/Atendiment o ao clientee Blogs 1 54 Todas as anteriores Outro 10 32 3 Aplicativo móvel da empresa 20 28 20 30 2 Site da empresa 7 35 8 48 2 Fóruns de ajuda e atendimento promovidos pela empresa 6 19 54 17 3 E-mail 11 11 29 47 1 Mensagens instantâneas 19 16 39 20 5 MMS (mensagens multimídia) 16 34 24 20 6 Fóruns de ajuda e atendimento externos à empresa 10 39 24 17 10 SMS (mensagens de texto) 12 16 45 23 4 27 4 Mídias sociais/sites de redes sociais 4 60 6 Centrais de atendimento telefônico 10 3 46 39 2 Outro 13 19 29 13 © The Economist Intelligence Unit Limited 2012 38 7 Getting closer to the customer A challenge for the C-suite Quais dos seguintes canais sua organização planeja começar a usar? Selecione todas que se aplicam. (% de entrevistados) Mídias sociais/sites de redes sociais 23 Blogs 20 Aplicativo móvel da empresa 19 Fóruns de ajuda e atendimento promovidos pela empresa 14 Fóruns de ajuda e atendimento externos à empresa 10 Mensagens instantâneas 9 MMS (mensagens multimídia) 8 SMS (mensagens de texto) 7 Centrais de atendimento telefônico 5 Site da empresa 4 E-mail 3 Outro 5 Sua organização tem uma pessoa ou uma equipe supervisionando a forma como os canais de comunicação são adotados e usados? (% de entrevistados) Uma equipe 47 Uma pessoa 27 Uma pessoa ou equipe diferente, dependendo do fato de o canal ser usado para vendas, marketing ou atendimento ao cliente 21 Não sei 5 Quem tem a responsabilidade final por supervisionar como os canais de comunicação com os clientes são gerenciados? (% de entrevistados) Presidente ou CEO 50 Diretor de marketing ou equivalente 21 Diretor de operações ou equivalente 11 Diretor de TI ou E-commerce ou equivalente 5 Diretor de vendas ou equivalente 4 Diretor de Atendimento ao cliente ou equivalente 3 Uma vice-presidência dedicada (por exemplo: Vice-presidente de experiência de clientes) 2 Outro 4 20 © The Economist Intelligence Unit Limited 2012 Getting closer to the customer A challenge for the C-suite Qual é a equipe em última instância responsável por supervisionar a forma como os canais de comunicação com os clientes são gerenciados? (% de entrevistados) CEO e a equipe de topo 29 Departamento de marketing 26 Gerentes seniores 24 Departamento de operações 6 Departamento de TI ou E-commerce 5 Departamento de Atendimento ao cliente 3 Gerentes regionais 2 Departamento de vendas 1 Todos os funcionários que tratam com os clientes 1 Outro 2 Não sei 2 A responsabilidade pelo gerenciamento das comunicações com os clientes foi alterada como resultado da adoção de novos canais de comunicação em sua organização? (% de entrevistados) 21 © The Economist Intelligence Unit Limited 2012 Sim 37 Não 50 Não sei 13 Getting closer to the customer A challenge for the C-suite Quem era responsável pelo gerenciamento das comunicações com os clientes antes da adoção de novos canais de comunicação em sua organização? (% de entrevistados) Uma pessoa: Diretor Executivo ou equivalente 8 Uma pessoa: Diretor de operações ou equivalente 2 Uma pessoa: Diretor de marketing ou equivalente 12 Uma pessoa: Diretor de Atendimento ao cliente ou equivalente 4 Uma pessoa: Diretor de vendas ou equivalente 5 Uma pessoa: Diretor de TI ou E-commerce ou equivalente 0 Uma pessoa: Um cargo de Vice-presidente dedicado (por exemplo: Vice-presidente de experiência de clientes) 3 Uma pessoa: Outro (especificar) 1 Uma equipe: CEO e a equipe de topo 12 Uma equipe: Gerentes seniores 13 Uma equipe: Departamento de operações 5 Uma equipe: Gerentes regionais 2 Uma equipe: Departamento de marketing 15 Uma equipe: Departamento de vendas 7 Uma equipe: Departamento de Atendimento ao cliente 4 Uma equipe: Departamento de TI ou E-commerce 2 Uma equipe: Todos os funcionários que tratam com os clientes 2 Uma equipe: Outro 1 Como caracteriza a resposta da sua empresa nos dois últimos anos aos novos canais de comunicação com os clientes? (% de entrevistados) Excelente 8 Boa 59 Inadequada 21 Não ocorreram ações significativas que requerem uma resposta 9 Não sei 3 22 © The Economist Intelligence Unit Limited 2012 Getting closer to the customer A challenge for the C-suite O que definiu a resposta da sua organização aos novos canais de comunicação com os clientes? Selecione todas que se aplicam. (% de entrevistados) Os gerentes seniores identificaram as mídias sociais e os dispositivos móveis como áreas importantes para investimento 40 Foi criada uma equipe dedicada para responder aos novos canais de comunicação 34 Os indivíduos dentro da organização tinham uma liberdade relativa para responderem diretamente aos clientes da forma que considerassem mais adequada 29 A comunicação com os clientes já não é da exclusiva responsabilidade do atendimento ao cliente 28 Todos os canais estão integrados permitindo que as preferências e informações do cliente sejam refletidas em diferentes plataformas 20 Outro 1 Não sei 2 O que tem impedido a sua organização de responder adequadamente aos novos canais de comunicação com os clientes? Selecione todas que se aplicam. (% de entrevistados) A minha organização foi lenta na resposta às oportunidades oferecidas pelos novos canais de comunicação 55 É difícil saber em quais canais de comunicação a minha organização deve se concentrar 34 Os gerentes seniores na minha organização não consideram os novos canais de comunicação uma área de investimento importante 31 Não há uma ligação entre os departamentos que gerenciam os novos canais (mídias sociais e dispositivos móveis) e os canais de comunicação mais tradicionais, como o telefone e o e-mail 26 A elevada segurança da rede impede o acesso interno a sites de redes sociais 20 O atendimento ao cliente é o único departamento dentro da minha organização que comunica diretamente com clientes 9 Outro 9 Não sei 1 Você concorda ou não com a seguinte afirmação: “As pessoas mais jovens estão mais familiarizadas com as mídias sociais e dispositivos móveis e, por isso, estão melhor preparadas para gerenciar novos canais de comunicação em um ambiente empresarial.”? (% de entrevistados) 23 © The Economist Intelligence Unit Limited 2012 Concordo 78 Não concordo 17 Não sei 5 Getting closer to the customer A challenge for the C-suite Você concorda ou não com a seguinte afirmação: “Na minha organização a equipe que gerencia a comunicação das novas mídias é composta, sobretudo, por empregados mais jovens.”? (% de entrevistados) Concordo 46 Não concordo 48 Não sei 6 Qual dos seguintes aspetos irá ajudar mais a melhorar a qualidade da comunicação da sua empresa com os clientes no futuro? Selecione até dois. (% de entrevistados) Os gerentes seniores reconhecem a necessidade de reagir a modos de comunicação em evolução 38 Desenvolver uma forma mais robusta para analisar os comentários dos clientes em todos os canais 30 Treinar um grande número de empregados para comunicarem através de novos canais 25 Criar um departamento, ou um grupo de pessoas dedicado, centrado na comunicação com os clientes através dos novos canais 19 Permitir que mais empregados respondam através dos novos canais, como considerarem mais adequado 17 Criar uma posição de nível executivo que supervisiona toda a comunicação com os clientes, incluindo o gerenciamento de canais para atendimento ao cliente, vendas e marketing 15 Nomear uma pessoa dedicada responsável pela comunicação com os clientes 14 Contratar empregados jovens habituados aos novos canais de comunicação 12 Outro 2 Não sei 3 Dentro de cinco anos, como acredita que as mídias sociais, os dispositivos móveis e outros canais de comunicação que surgiram recentemente serão vistos? (% de entrevistados) Como um desenvolvimento essencial que nós abordamos adequadamente 48 Como um desenvolvimento essencial que nós não abordamos adequadamente 17 Como um desenvolvimento notável cujo impacto potencial foi exagerado 15 Como um assunto de muita discussão, mas que acabaram por ser substituídos por um grande número de novos canais de comunicação 13 Como uma moda passageira que não teve nenhum impacto real nos negócios 3 Outro 2 Não sei 3 24 © The Economist Intelligence Unit Limited 2012 Getting closer to the customer A challenge for the C-suite Em que região você está localizado? Quais são suas principais funções? (% de entrevistados) Selecione até três. (% de entrevistados) América do Norte 16 Administração geral 16 Estratégia e desenvolvimento empresarial 42 Europa Ocidental 40 América Latina Marketing e vendas 15 26 Singapura/Tailândia/Malásia/Indonésia 14 Finanças 14 Operações e produção 23 China/Hong Kong/Taiwan/Coreia do Sul 14 Austrália/Nova Zelândia 13 Risco 13 Atendimento ao cliente 10 Oriente Médio 10 TI 9 Informação e pesquisa Qual das opções a seguir melhor descreve seu cargo? 8 (% de entrevistados) Recursos humanos Membro do conselho Pesquisa e desenvolvimento 5 6 5 CEO/Presidente/Diretor administrativo 31 CFO/Tesoureiro/Superintendente fiscal 8 Gestão da cadeia de suprimentos 4 Departamento jurídico 3 CIO/Diretor de tecnologia Compras 2 Outro cargo executivo da diretoria executiva 6 Vice-presidente sênior/Vice-presidente/Diretor 3 Outro 5 15 Chefe de unidade de negócios 8 Qual a receita anual global da sua empresa em dólares americanos? Chefe de departamento 7 (% de entrevistados) Gerente 12 Outro 5 $500 milhões ou menos 49 $500 milhões a $1 bilhão 10 $1 bilhão a $5 bilhões 15 $5 bilhões a $10 bilhões 8 $10 bilhões ou mais 18 25 © The Economist Intelligence Unit Limited 2012 Getting closer to the customer A challenge for the C-suite Qual é o seu principal setor? (% de entrevistados) Serviços financeiros 19 Serviços profissionais 15 Energia e recursos naturais 8 Manufatura 8 TI e tecnologia 8 Saúde, farmacêuticos e biotecnologia 7 Bens de consumo 4 Construção e imóveis 4 Setor público / Governo 4 Entretenimento, mídia e editoração 4 Educação 4 Setor químico 3 Telecomunicações 3 Transportes, viagens e turismo 2 Agricultura e agronegócios 2 Varejo 2 Logística e distribuição 2 Setor automotivo 1 Setor aeroespacial / Defesa 1 Quantos anos tem a sua empresa? (% de entrevistados) Menos de 3 anos 6 4-5 anos 7 6-10 anos 14 11-20 anos 17 21-30 anos 12 Mais de 30 anos 44 26 © The Economist Intelligence Unit Limited 2012 Getting closer to the customer A challenge for the C-suite Notas 27 © The Economist Intelligence Unit Limited 2012 Getting closer to the customer A challenge for the C-suite Ainda que todos os esforços tenham sido realizados para verificar a exatidão dessas informações, nem o Economist Intelligence Unit Ltd. nem o patrocinador deste relatório podem assumir qualquer responsabilidade ou obrigação de confiabilidade, pelo uso deste documento, ou quaisquer informações, opiniões ou conclusões Capa: Shutterstock nele apresentadas. 28 © The Economist Intelligence Unit Limited 2012 Londres 26 Red Lion Square London WC1R 4HQ Reino Unido Tel: (44.20) 7576 8000 Fax: (44.20) 7576 8476 E-mail: [email protected] Nova Iorque 750 Third Avenue 5th Floor New York, NY 10017 Estados Unidos Tel: (1.212) 554 0600 Fax: (1.212) 586 0248 E-mail: [email protected] Hong Kong 6001, Central Plaza 18 Harbour Road Wanchai Hong Kong Tel: (852) 2585 3888 Fax: (852) 2802 7638 E-mail: [email protected] Genebra Boulevard des Tranchées 16 1206 Geneva Suíça Tel: (41) 22 566 2470 Fax: (41) 22 346 93 47 E-mail: [email protected]