Folha de Jurerê - Nº 48
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Folha de Jurerê - Nº 48
INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO DE PROPRIETÁRIOS E MORADORES DE JURERÊ INTERNACIONAL – AJIN – FEVEREIRO DE 2009 – ANO 11 – Nº 48 www.ajin.org.br JURERÊ INTERNACIONAL: NÃO HÁ LIMITE? Invasão de espaços públicos se repete com a conivência dos órgãos responsáveis. PÁGINAS 12 E 13 Moradores chamam atenção aos problemas do residencial. PÁGINAS 14 A 17 AJIN convoca associados para Assembléia Geral Ordinária. PÁGINA 18 2 Folha de Jurerê EDITORIAL Prezados associados EXPEDIENTE Ao final de mais uma etapa da nossa administração, não poderíamos deixar de felicitar quem, ao longo destes dois anos, acreditou na nossa administração e torceu pelo sucesso das nossas lutas. Não fosse a intensa perseverança de toda a diretoria e dos nossos associados, acreditando na possibilidade de vitórias e endossando o nosso trabalho, talvez não tivéssemos forças suficientes para suplantar tantos obstáculos. Sem os nossos associados a AJIN não se justificaria. O associado é tudo em uma entidade como a nossa, que existe “Por ELE e para ELE”. Considerando que somos uma associação de bairro, reafirmamos os nossos agradecimentos aos nossos associados pelo apoio, empenho e compreensão nas nossas lutas e na vontade de acertar, pelo infinito entendimento, pela nossa criatividade na condução do austero e difícil trabalho voluntário do diaa-dia. Que a felicidade seja uma constante em nossas vidas, ajudando e colaborando dentro do possível para um bom viver de todos. A diretoria que agora se despede trabalhou unida e sempre decidindo e voA Folha de Jurerê é uma publicação bimestral da Associação de Proprietários e Moradores de Jurerê Internacional – AJIN – Jornalistas Responsáveis – Redação e Edição: Adalgisa Frantz (5397/RS) Diagramação: Gustavo Cabral (SC 02432-JP) Fotos não identificadas: Arquivo AJIN Apoio editorial: Cristiane Martin. Tiragem: 3.300 exemplares Distribuição gratuita e dirigida REUNIÕES DA DIRETORIA: Quintas-feiras, às 9 horas. tando na mesa redonda, pela grandeza cada vez maior da nossa AJIN, não medindo esforços para encaminhar e defender as demandas que lhe são dirigidas pelos associados. Cuidamos e ampliamos nossas finanças, que têm revertido e ainda reverterão muito mais em beneficio dos nossos associados. O resultado alcançado na nossa gestão mostra que a comunidade está engajada e se fortalecendo, ex: Pagantes da manutenção 2006 ......................... 440 Atualmente ............... 500 Pagantes da segurança 2006 ......................... 240 Atualmente ............... 325 Graças aos moradores pagantes, que são menos da metade da nossa comunidade, pudemos ampliar os serviços de manutenção das ruas e áreas verdes, manter o serviço de segurança e ainda deixar as contas em dia e saldo para a nova administração. Agradecemos a competência dos nossos maiores colaboradores, sob o comando do Antonio C. Dainez, que, dia Diretoria da AJIN: Presidente: Elisabete Tesser– Vice-Presidente: Aluísio Dobes – Diretoria Financeira: Gerson Dalcanale e Sergio Manfroi – Diretoria de Operações: Jayme Milnitsky, Richard Zenker e TâniaNowakowski – Diretoria Sócio-Cultural: Maria Ilse L. Knudsen e Nilde Pontes da Silva – Diretoria Jurídica: Sérgio João Manfroi – Diretoria de Segurança: Jayme Milnitsky – Diretoria de Comunicação Social:Luiz Carlos Zucco – Diretoria de Esportes: Rosana Marcondes – Gerente de Segurança: Edson Guimarães – Assessoria Jurídica: Everton Balsimelli Staub – Gerente Geral: Antônio Carlos Dainez – Sede da AJIN: Av. dos Salmões, 554 – salas 02 e 03 – CEP 88053-365 – Jurerê Internacional –Florianópolis – SC – Fone/Fax: (48) 3282-1590 – Celular: (48) 9917-0698 (escritório) – e (48) 84295365 (AJIN-Segurança) – E-mail: [email protected] após dia, estão a postos na nossa sede para nos ouvir, auxiliar e apoiar indistintamente os nossos associados. Agradecemos ao Coronel PM Walmir Moreira Francisco, que, dentro de suas possibilidades, não mediu esforços para nos apoiar. Ao gerente de segurança Edson Guimarães e toda a sua equipe, pelos esforços e trabalhos pelo bem coletivo. Agradecemos ao Conselho Deliberativo, que não mediu esforços para nos ajudar na busca de soluções para os inúmeros problemas. Estamos saindo com a sensação do dever cumprido e pedindo desculpas se o nosso muito foi pouco. Saudamos e felicitamos os eleitos: Presidente ALUÍSIO DOBES, lº Vice-Presidente GERSON DALCANALE e 2º VicePresidente JAYME MILNITSKY e toda a equipe de colaboradores que farão parte da nova administração. Que a proteção Divina os acompanhe. P/L – A partir de março, estaremos com a nossa biblioteca funcionado, para o entretenimento dos nossos associados. Elisabete Grandi Tesser Presidente da AJIN MUDANÇAS Informamos aos associados o desligamento de Ângela Nascimento do quadro de funcionários da AJIN, por motivos pessoais. Agradecemos a imensa contribuição da colega, que durante anos lutou pelos interesses comunitários em nossa entidade. Informamos a contratação de Juci Polli e Juciane Brandt, que estarão prestando serviços no escritório e também no recadastramento dos moradores, bem como na busca por novos associados. Elas farão visitas e também contatos por telefone. ASSOCIADO Folha de Jurerê 3 Linha direta O caderno de capa dura que fica na sede da AJIN continua sendo uma maneira da associação saber quais são as sugestões e reivindicações dos moradores. Os pedidos podem ser feitos pelo livro, por e-mail ([email protected]. br), por correspondência (Avenida dos Salmões, 554 – salas 02 e 03 – CEP 88053-365) ou pelo fax ou telefone (3282-1590). GRANDES PARCEIROS Agradecemos a Casas do Pintor, que nos concedeu preço especial para a tinta destinada à pintura dos meios-fios das avenidas do residencial. Agradecemos também a empresa Rosas Arquitetos Associados, especialmente ao arquiteto Rafael Monteiro, pelo projeto de reforma em nossa nova sede na rua Bijupirás 47, e à empresa AD Eletrotécnica, pela instalação da parte elétrica. AJIN ADOTA MAIS UMA ÁREA PÚBLICA O termo de adoção da praça pública localizada na Avenida dos Dourados foi celebrado entre a AJIN e a Floram em 22 de dezembro de 2008. A associação vinha fazendo a manutenção da área há vários meses e já havia promovido a recuperação completa dos equipamentos e jardins e agora passará a realizar a manutenção regularmente, como área adotada. ERRATA Ao contrário do que foi publicado nas páginas centrais da edição nº 47 da Folha de Jurerê, a respeito da trajetória da AJIN, conforme nos esclareceu o conselheiro e ex-presidente Jorge Alberto Busato, a assembléia-geral que contou com a presença de maior número de moradores ocorreu na gestão presidida por ele, quando esteve em pauta a criação do Plano de Segurança desenvolvido pela Associação. ERRADO – Residências não podem ser utilizadas como discotecas. CERTO – Casas de JI devem ter uso exclusivamente residencial. 4 Folha de Jurerê PERFIL “Muitas festas em Jurerê são feitas em locais, horários e dimensões inaceitáveis” Acari Amorim é morador de Jurerê Internacional desde o início de 2000. Em 1998 comprou um terreno e em 2001 construiu a casa onde mora até hoje. Casado com a jornalista Clementina Pinto da Silva (ex integrante da diretoria da AJIN), é pai da Joana e do André. Fundador e hoje o principal dirigente de duas Editoras – Empreendedor, que edita livros, revistas e guias de empreendedorismo, e Cartaz, que edita livros, revistas e guias de cultura e arte. Desde 1999, Acari Amorim se dedica também a uma outra grande paixão: produzir vinhos. É sócio fundador da Vinícola Quinta da Neve, de São Joaquim, que produz o famoso Pinot Noir, considerado por enólogos e enófilos o melhor produzido no Brasil nos últimos anos. Também o Cabernet Sauvignon da Quinta da Neve, no final do ano passado, em São Paulo, recebeu a maior nota (89 pontos) entre todos os vinhos nacionais dessa uva, numa degustação às cegas, com a participação de 11 críticos e analistas de vinhos. Natural de Blumenau, filho de um ferroviário e com 8 (oito) irmãos, Acari batalhou muito na vida. Ele foi chefe de reportagem e editor executivo de economia do jornal O Globo, no Rio de Janeiro, com passagem anterior pelo jornal Zero Hora, de Porto Alegre e pela revista Veja, de São Paulo. Recebeu convite da RBS e chegou em Florianópolis em 1986, para integrar a primeira turma de editores do jornal Diário Catarinense, onde trabalhou durante cinco anos, até lançar sua própria Editora. Como associado, o que você espera da AJIN? A Associação é formada por moradores, pessoas benevolentes e dedicadas, que tiram horas do lazer e do seu trabalho profissional para prestar um serviço, da máxima importância, à comunidade. Questões de meio ambiente, construções e eventos irregulares, limpeza, segurança, comunicação, entre outros assuntos, são tratados ali, gerando benefícios para toda a comunidade. A Associação vem sendo renovada a cada ano por novos moradores, sempre prestando relevantes serviços para toda a co- munidade. Isso tem que ser reconhecido e elogiado por todos da comunidade. Quais são suas críticas e sugestões ao trabalho da associação dos moradores? Não faço bem uma crítica, mas sugiro que a AJIN tenha um poder maior de convencimento e envolvimento junto aos moradores. Na verdade, cada morador precisa estar consciente da importância da sua participação na comunidade. É preciso que cada morador cuide primeiro do seu jardim, do seu terreno vazio, da frente da sua casa, que pode as árvores de forma e na hora certa, que zele pela qualidade de vida de forma ampla, que conviva com os demais moradores, a começar pela sua rua. Não se pode morar numa casa em Jurerê, como se morasse num apartamento em São Paulo, onde ninguém se conhece, ninguém cumprimenta ninguém. Neste aspecto, o bairro carece de espaços de convívio, especialmente dedicados aos esportes. O atual clube é distante dos Folha de Jurerê 5 moradores e os moradores estão distantes dele. Esse espaço precisa ser reformulado, repensado, para que de fato seja integrado à comunidade, ou que se crie um novo espaço com essa finalidade. O slogan “tranquilidade, segurança e qualidade de vida” , tão festejado outrora no residencial, vem sendo “desplugado” nos últimos anos, especialmente na temporada de verão. Qual sua opinião sobre essa polêmica questão. Primeiro, deixo bem claro que gosto muito de festa, de estar com amigos, beber... Especialmente vinhos. Mas em nenhum momento posso tirar a tranquilidade e incomodar vizinhos. Muitas festas em Jurerê são feitas em locais, horários e dimensões inaceitáveis. Os bares de frente para o mar estão ao redor de casas residenciais. Ali não tem o mínimo tratamento acústico, o acesso de carros é tumultuado, além de dificultar o acesso das pessoas no caminho público ao mar. Não acredito que mesmo um jovem, com seu espírito despojado, sinta-se confortável indo numa festa onde paga mais de R$ 500,00 para entrar e na hora de fazer as suas necessidades básicas só lhe restem as paredes azuladas de um pipi móvel. O pior mesmo são as festas realizadas em casas residenciais, em geral alugadas por “turistas”, que colocam na porta seguranças vestidos de ternos pretos e chegam ao absurdo de cobrar ingresso, com o som a noite inteira, no volume mais alto possível. Sugiro que os atuais bares de frente para o mar sejam transformados em bons restaurantes. Certamente teriam mais apoio da comunidade, além de transformar o atual negócio em algo mais rentável.Mas, sem dúvida, é preciso pensar em um ou mais locais para abrigar festas, com ótimo som, bandas ao vivo, mas que tenha tratamento acústico, com banheiros adequados, que seja seguro, de fácil acesso e longe das residências. Locais não faltam em volta de Jurerê. Isso seria bom para todo o mundo. Na sua opinião, quais medidas deveriam ser tomadas para a efetivação de um turismo ordenado e não predatório no local? O conceito de local de morar e viver de Jurerê é exemplar, um dos melhores endereços de toda América Latina, seja na proximidade com o mar, no padrão de residências, nos espaços dedicados aos prédios residenciais e comerciais. Mas Jurerê está dentro da Ilha, que é um ecossistema belo, em volta de mar, montanhas, árvores e abundante vegetação, mas tudo muito frágil, que requer muito cuidado. Não in- teressa a ninguém um crescimento desenfreado, que não atenda as necessidades de saneamento básico, água potável, energia elétrica, transporte. É preciso manter áreas verdes e de preservação intocáveis. O foco tem que estar sempre na qualidade de vida, na segurança e na tranquilidade dos moradores. Aliás, esse é um privilégio que não deve ser apenas de Jurerê, mas de todos os locais de Florianópolis. Jornalista, editor, produtor de vinho de sucesso. Em que fonte você bebe para tanto trabalho, dinamismo e criatividade? São atividades muito envolventes e fazem com que o dia de 24 horas fique curto. Participar de todas as etapas da elaboração de um vinho nem considero um trabalho. Isso é uma dádiva de Deus. Acredito que num belo dia Deus me disse: “Vai fazer um pouco de vinho, para atender o consumo próprio. Se sobrar, vende, mas guarde um pouco para mim”. Produzir e editar revistas, livros e guias, especialmente ligados ao empreendedorismo, cultura e arte, é algo que me dá também grande prazer e satisfação. Mas tudo sempre foi feito superando muitas dificuldades, com grande esforço pessoal e de equipes. Sempre faço tudo com muita dedicação e amor. 6 Folha de Jurerê ÁREAS PÚBLICAS AJIN promove melhorias pontuais em Jurerê Internacional e aguarda obras públicas necessárias Lixeiras adequadas na Avenida dos Búzios Investindo sempre na proteção ao meio ambiente e na promoção da limpeza e da ordem no residencial, a AJIN custeou a colocação de 20 novos tubos-lixeiras no canteiro central da Avenida dos Búzios. As lixeiras seguem as normas da Comcap, possibilitando a inserção de sacos de 100 litros em seu interior. Foram retirados os tubos me- nores que estavam posicionados no passeio, nas laterais da avenida, por recomendação da Comcap, por não atenderem ao padrão da empresa. A colocação nos canteiros centrais, e não nas laterais, atende às reivindicações dos moradores da avenida. A substituição dos sacos nas lixeiras é feita pela Comcap e também pela AJIN, quando necessário. Os sacos colocados pela Comcap possuem embalagem de cor verde, que é o padrão da empresa e os colocados pela AJIN são pretos, uma vez que os adquirimos diretamente no mercado. Os moradores podem facilmente acompanhar se os trabalhos de substituição dos sacos são feitos pela Comcap ou pela AJIN. A iniciativa demandou investimentos de R$ 600,00. Aproveitamos a oportunidade de lembrar aos moradores a importância do correto acondicionamento do lixo, pedindo a todos que jamais joguem lixo nas ruas, tratando as vias públicas do residencial como a extensão de suas próprias casas. Revitalização do Passeio dos Namorados A AJIN investiu R$ 600,00 em mão de obra para a recuperação do calçamento do Passeio dos Namorados e mais R$ 400,00 na troca das lâmpadas do local, tendo em vista a situação de precariedade em que se encontravam o piso e a iluminação, colocando em risco a integridade física e a segurança da comunidade. A AJIN custeou a mão-de-obra e as Folha de Jurerê 7 lâmpadas foram fornecidas pela Empresa Sadenco – que faz a manutenção da iluminação pública de Florianópolis, que tem sido uma grande parceira, atendendo prontamente às nossas solicitações. Apesar dos nossos esforços conjuntos, infelizmente, poucos dias depois das obras foram registrados atos de vandalismo no local, com vários pontos do calçamento danificados e lâmpadas queimadas, mas não vamos desistir de manter a qualidade no local que escolhemos para viver. Demandas emergenciais em JI Estamos aguardando que a Prefeitura nos atenda nos demais problemas: si- nalização, pavimentação, meios-fios danificados, substituição de bocas-de-lobo danificadas, nova iluminação para o Passeio dos Namorados, pois a atual, mesmo com nossa iniciativa, está precária. Pedimos também a colocação de dois funcionários da Comcap em caráter permanente no residencial, para promover a limpeza adequada das vias públicas. Além disso, pedimos providências à SUSP em relação às obras irregulares. Em face da morosidade dos órgãos públicos no atendimento de nossas solicitações e a partir da iniciativa do vereador César Luiz Belloni Faria Faria (DEM), que visitou a AJIN em outubro e se colocou à disposi- ção para o encaminhamento das reivindicações, recebemos novamente o vereador César Faria em nosso escritório em meados de janeiro, com o objetivo de que o mesmo possa se esforçar para agilizar o atendimento das demandas do residencial junto à PMF. Equipamento para a Bike Patrulha Para auxiliar no trabalho e segurança dos profissionais da Polícia Militar que atuam na Bike Patrulha do residencial, a AJIN doou dois pares de tênis e um capacete, para utilização dos policiais em suas rondas diárias. 8 Folha de Jurerê DIREITO DE RESPOSTA Habitasul dá a sua versão sobre a drenagem pluvial no residencial “Em relação à matéria publicada na Folha de Jurerê n. 47, de dezembro de 2008, a Habitasul esclarece que não há inadequação nem insuficiência no sistema de drenagem da água da chuva na Avenida dos Merlins, sendo que a foto veiculada naquela edição ilustra um procedimento normal de esgotamento de água em terreno sem construção, logo após fortes chuvas, e não “água jogada diretamente na rua pelas obras do Il Campanario Villagio Resort”, como noticiado. Por sua vez, com relação ao restante do empreendimento, esclarece ainda que Jurerê Internacional, como qualquer loteamento regular, teve todos os projetos de infra-estrutura (água, energia, esgoto, drenagem, etc) devidamente aprovados pelos órgãos competentes, para sua implantação, a partir de 1980. Assim, o sistema de macrodrenagem do residencial, desde seu início, contou com a avaliação e aprovação específica dos órgãos à época responsáveis: Prefeitura Municipal de Florianópolis e Departamento Nacional de Obras e Saneamento (DNOS). Na ocasião, a área já contava com canais construídos desde 1950, conduzindo águas pluviais para o Rio Ratones (área onde hoje se situa a Estação Ecológica de Carijós – ESEC), sendo que tal conceito foi mantido no projeto da Habitasul e aperfeiçoado ao longo do tempo. O Sistema de Macrodrenagem de Jurerê Internacional recentemente passou por uma reavaliação conceitual e técnica, com participação dos então órgãos ambientais responsáveis (IBAMA e FATMA) e o Ministério Público Federal. Considerando a evolução da conformação urbana da cidade e as novas etapas de desenvolvimento de Jurerê Internacional, a Habitasul apresentou, em 2005, um minucioso Estudo com seis alternativas de sistema de macrodrenagem para JI, tendo sido eleito, por consenso, e após exame e vistoria de todos os órgãos referidos, o sistema atualmente implantado. Este procedimento está devidamente relatado e documentado na Informação Técnica n. 031/2005, assinada pela analista pericial em Engenharia Sanitária do MPF, Daniela Mara Hoffmann. Tal sistema prevê medidas que já foram executadas, aguardando, tão somente, a autorização do Ibama para a conclusão do canal da Avenida das Algas, que passa sob a SC-400. SAIBA MAIS O Projeto de Loteamento de Jurerê Internacional optou por um critério urbanístico de escoamento equilibrado, tomando a Avenida dos Búzios como o divisor das micro-bacias: – as águas da chuva, a partir da Av. Búzios em direção ao Norte,são escoadas para o mar; – da Av. dos Búzios em direção ao Sul, as águas são conduzidas através de canais em direção ao Rio Ratones (área onde se situa, hoje, a Estação Ecológica de Carijós – ESEC); – os canais da Avenida das Raias e da Avenida das Lagostas conduzem as águas para o Lago central de Jurerê Internacional, que serve para captação da água de abastecimento da população; – o canal da Av. dos Dourados, por sua vez, conduz a água para o canal da Av. das Algas, aguardando autorização do IBAMA para a conclusão apenas da galeria de passagem pela SC e a seqüente escavação de uma vala natural - “taludes não impermeabilizados” – no trecho que adentra a ESEC. (ass.) Habitasul Empreendimentos Imobiliários Ltda.” Folha de Jurerê 9 Réveillon: gente demais e autoridade de menos “A passagem de ano em Jurerê Internacional foi um caos total. Uma quantidade enorme de gente veio a Jurerê Internacional, que não estava preparada para tal. Apesar de algumas reuniões convocadas pelas autoridades, com promessas de melhoria e mais controles, o que se viu foi uma falta de planejamento, falta de policiamento, trânsito caótico, limpeza tardia da praia e avanço de empreendimentos particulares com fins lucrativos em áreas públicas. O que não se viu foi policiamento, organização do trânsito, fiscalização sobre abusos em áreas públicas, enfim, a presença o poder público. O governo apelou para emoção da tragédia que se abateu sobre Santa Catarina para atrair turistas, mas ficou só nisso. Na hora que o turista chegou, onde estava o Executivo? É verdade que muitos abusos foram cometidos por parte do povo que saiu às ruas, mas onde estavam as autoridades para controlar e coibir os abusos cometidos?” ECOS DA ASSEMBLÉIA-GERAL DE 16 DE JANEIRO “"Além da eleição da nova Diretoria, os associados presentes na Assembléia de 16 de janeiro manifestaram várias re- clamações com relação ao Réveillon e à temporada em curso. A ausência da polícia foi a tônica sentida por todos. Diversos moradores se mostraram inconformados com a desordem do trânsito, que bloqueou o acesso ou saída de suas casas e travou a circulação em determinadas horas. Outros chamaram a atenção para a locação de casas a "locatários" que usam as residências para promoção de festas, inclusive com acesso pago, ou para outros fins menos recomendáveis e absolutamente incompatíveis com suas localizações. A AJIN, por solicitação de associados, estudará medidas contra esse desvirtuamento de finalidade de algumas moradias localizadas em áreas residenciais exclusivas, onde é proibido qualquer tipo de comércio, como as tais "festas", para as quais são vendidos "convites". O excesso de som nos bares e em casas particulares, principalmente nas alugadas, também mereceu muitas críticas. Vários associados entendem que Jurerê Internacional está degradando a propalada qualidade de vida e que em breve deixará de ter seus encantos e atratividades. A comunidade e a Habitasul precisam, juntas, reagir.” LOJAS CONVENIADAS Calçadão Jurerê Open Shopping – Jurerê Internacional Campeche .............................. 10% Cartoon ................................... 10% Cia da Água ............................. 10% Everlast .................................... 10% Flores de Algodão .................... 10% Lima Limão ............................. 10% Mind the Cap .......................... 15% Mormaii ................................... 10% Praiana Enxovais ...................... 10% Olé Olé .................................. 10% Terapia Corporal ...................... 15% Visótica ................................... 15% Pizza Express ........................... 10% Sanduicheria Express ............... 10% R. Paulo Preis – Jurerê Kumon Alameda César Nascimento Bar do Cris .............................. 10% Studio Personal Beach Village .......................... 10% Rod. Maur. Sirotski Sobrinho Clín. Méd. Jurerê – Fisioterapia 20% Av. das Algas Arqflora ................................... 10% Farmácia Vida .......................... 12% Av. dos Búzios, 470 loja 3 Advogado Everton Staub Atendimento preferencial 10 Folha de Jurerê MEIO AMBIENTE JARDINEIROS CADASTRADOS Desrespeito ao bem público na temporada Veranistas pisoteiam a vegetação de restinga mesmo com cercamento Infelizmente, cidadania e educação se mostram predicados ausentes para alguns moradores e para grande parte dos turistas que freqüentam a praia de Jurerê Internacional. Em anos anteriores já havíamos percebido o descaso de muitos, mas no verão 2008/2009 a falta de consciência vem batendo recorde. Mesmo com o cercamento, a vegetação de restinga vem sendo impiedosamente pisoteada e a proteção à vegetação destruída. A sinalização de praia é igualmente ignorada, com total desrespeito às regras, como a prática de esportes em locais específicos, a proibição de trazer animais à orla, a orientação para que o lixo seja depositado nas lixeiras, entre outros. Como em outras ocasiões, publicaremos material elucidativo sobre a importância da riqueza vegetal do ambiente costeiro, na esperança de que as atitudes sejam fruto de desconhecimento e não de mero vandalismo, no caso da vegetação de restinga. Quanto à sinalização, não existem desculpas, apenas em situações de analfabetismo. Mesmo assim, as placas também trazem imagens.... Restinga é uma formação vegetal ocorrente em praticamente todo o nosso litoral. Ornamentais e paisagísticas, as restingas são formadas a partir de variações ao nível do mar, avanços e recuos da água em relação ao continente. Constituem importantes reservas ecológicas, face à riqueza da fauna e flora que possuem, além de estabelecer importante vizinhança com a mata Atlântica, ao longo do litoral. Apresentam flora similar, mas menos exuberante do que a da floresta Atlântica e algumas presenças de elementos característicos do Cerrado. A vegetação de restinga cria obstáculos que barram ou redirecionam os ventos que carregam as areias, além de segurar essa areia com as suas raízes e com os ramos e folhas. Além disso, as restingas têm grande importância arqueológica, por abrigarem os sambaquis, depósitos deixados pelos índios que habitavam a costa brasileira. Importante destacar também a presença de espécies frutíferas, como o caju e a pitanga, que são as mais famosas frutas ocorrentes nas restingas brasileiras, com reconhecido valor medicinal e econômico. Adailton Barboza ...... 9627-0453 Adelar Antunes ......... 8418-1785 Ademir Fernandes .... 9968-7610 Ademir Santos ........... 3282-1958 Antonio Vitorosa ....... 3282-0526 Cláudio Bernardino ... 9627-0164 Darci Muzzo ............. 9995 9312 Darci Schmitz ........... 9102-3376 Dauri Lima ................ 9915 7043 Edson Alves ............... 9902-3705 Eloir Pellegrini ........... 9117-2854 Evandro Roese ........ 9128-8491 Gercino Geronimo .... 9904-9830 Horacio Francisco ...... 9922-5128 José Borges ............... 3266-8245 Leandro Alves ........... 9919-4876 Leandro Schneider .... 9127-8594 Lorizete Antonio ....... 9979-1872 Ludugerio Camilo ..... 9105-3915 Luiz Meurer .............. 9965-7729 Manoel Cardoso ....... 9977-4329 Marino Bottige .......... 9977-4159 Milton Baldus ............ 3282-2209 Moacir Martins .......... 9114-2786 Odair Jose Sanini ...... 9997-8008 Pedro Botelho ........... 9977-1218 Volmir Antunes ......... 9166-0656 Ronaldo Souza .......... 9167-6127 Silvio Reichert ........... 9992-6990 INFORME JURÍDICO Chamem o Eduardo Paes! Já vai ao meio o verão 2008/2009 e novamente se repete o cercamento/ apossamento de áreas de uso comum do povo por mercantes de toda a ordem. Do queijinho ao champagne, todos acham que são os donos da praia. E o pior é que é fácil para eles se sentirem assim, pois, como não existe fiscalização, é só cercar um pedaço da areia da praia e passar a dizer “eu cheguei primeiro”, ou “Sr. Fulano mandou/ autorizou”. Basta ver de manhã cedo como está “loteado” cada metro quadrado de área pública de uso comum do povo e como a cada ano certos estabelecimentos “crescem” de tamanho em áreas de preservação permanente (Lei Municipal n.° 2193/85 art.21, V). Estes expedientes são um absurdo, configuram evidentes ilícitos e o que vemos é: de um lado um autoriza, o outro não fiscaliza, aquele fatura, eles se omitem. E nós ficamos com o problema nas mãos, no quintal, nas ruas, nos espaços naturais e viários da Cidade. Nas praias de Floripa está valendo tudo. Sem controle. As empresas chegam, se adonam das áreas da praia, constroem estruturas sem qualquer cerimônia e passam a impor um ambiente. No dia 31/01 e 01/02, na Praia Brava, chegava a ser hilário: duas emissoras de TV locais tiveram um entrevero, pois suas programações coincidiam e cada uma afirmava que a praia era sua. No fim, venceu a que tinha seguranças e a outra TV foi para o outro lado. Quem estava na praia, infelizmente não podia desligar a TV. Festas nas Casas O exponencial número de ocorrências envolvendo festas ininterruptas em casas no bairro tem sido uma frequente reclamação dos associados da AJIN. Já ocorreram debates de como coibir tais condutas, diante da inexistência ou poça presença do Poder Público em Jurerê Internacional. O primeiro consenso informal é de que o vizinho que aluga sua casa e permite que seus inquilinos venham a causar perturbações da ordem ou lá desempenharem atividades inadequadas deva ser alertado sobre suas responsabilidades inerentes à condição de dono do imóvel que causa dano a outrem. A AJIN está estudando a possibilidade de vir a cooperar, subsidiar e facilitar juridicamente a promoção de ações pelos associados atingidos pelo uso nocivo da propriedade, com o fim último de conservar o bom censo e a harmonia da vizinhança. Abandono de Terreno Alguns proprietários de imóveis em Jurerê Internacional deixam os mesmos abandonados, tomados pelo mato, ano após ano fechados ou sem qualquer uso. Folha de Jurerê 11 Um dos novos aspectos da propriedade imobiliária é que ela só se perfaz quando cumpre sua função social, isto é: tenha uso adequado e esteja em dia com seu ônus fiscal. Imóvel com impostos impagos não cumpre função social e corre sérios riscos de se despedir das mãos de seu atual proprietário. Vejam o atual artigo 1276 do Código Civil: “O imóvel urbano que o proprietário abandonar, com a intenção de não mais o conservar em seu patrimônio, e que se não encontrar na posse de outrem, poderá ser arrecadado, como bem vago, e passar, três anos depois, à propriedade do Município ou à do Distrito Federal, se se achar nas respectivas circunscrições. § 1º O imóvel situado na zona rural, abandonado nas mesmas circunstâncias, poderá ser arrecadado, como bem vago, e passar, três anos depois, à propriedade da União, onde quer que ele se localize. § 2º Presumir-se-á de modo absoluto a intenção a que se refere este artigo, quando, cessados os atos de posse, deixar o proprietário de satisfazer os ônus fiscais.” Afora o usucapião, a legislação sobre a propriedade mudou muito desde a época em que muitos foram comprados e posteriormente abandonados. Toda atenção é válida frente à lei atual. Everton Balsimelli Staub Assessor Jurídico da AJIN 12 Folha de Jurerê REVEILLON Baderna e desrespeito nas festas de final de ano Invasão dos espaços públicos, lixo espalhado por toda a praia e pelas ruas do entorno, festas particulares em residências com vendas de ingressos, perturbando a paz, a tranquilidade e a segurança dos moradores e turistas. Os moradores e visitantes baladeiros não respeitam nada e nem ninguém e o pior, com a conivência ou pelo menos com a ausência dos órgãos públicos, que se mostraram apáticos à desordem instalada. Este foi o preocupante saldo do Natal e, especialmente, do Réveillon no residencial. Infelizmente, na temporada 2008/2009, a lista de reclamações dos associados da AJIN vem batendo todos os recordes, com justa razão. Para potencializar ainda mais a bagunça e a falta de ética e respeito, os Restaurantes Taikô e Café de La Musique vêm promovendo baladas diurnas, tirando completamente o sossego de quem Cenário deprimente na “ressaca” do Reveillon mora nas proximidades. E isto sendo apresentado pela imprensa próxima destes ditos “beach clubs” como sendo sinônimo de glamour... Nosso residencial se tornou uma terra sem lei, sem Estado, onde o que vale é o lucro a qualquer custo para comerciantes, para algumas imobiliárias e para alguns proprietários de imóveis inescrupulosos. Para agravar a situação, Florianópolis foi classificada em 24º lugar entre os des- INFORME JURÍDICO tinos de baladas do mundo na temporada, pelo New York Times. A constatação é o contraponto dos anseios dos moradores permanentes de JI e dos turistas de bom gosto. Não somos contra o turismo, a praia é de todos, mas nos últimos anos o turismo no residencial tomou um formato predatório, uma apologia da baderna. A AJIN vem tomando todas as providências cabíveis e adotando as medidas preventivas que estão ao nosso alcance, desde ações diretas até ações judiciais. Mas precisamos do apoio da comunidade. É intenção da Diretoria da AJIN melhor estruturar seu Departamento Jurídico, para apoiar seus associados que sejam vítimas de tais infrações, principalmente a poluição sonora, a locação de residências vizinhas para "baladas" em áreas residenciais, o bloqueio de acesso às garagens, as invasões de jardins e outras atitudes condenáveis. A poluição sonora lidera a lista de preocupações. A comunidade deve ser nossa parceira no combate ao delito. O morador deve ligar para o número da PM – 190, indicar a fonte de poluição sonora (endereço residencial ou comercial) e se identificar, para que a Polícia Militar possa proceder à diligência. A identificação é fundamental para a PM confirmar a veracidade da denúncia. Basta telefonar, não há necessidade de deslocamento até a delegacia mais próxima para registrar o BO. Quando festas em residências particulares passam dos limites de decibéis, a PM recebe a denúncia e o pedido de presença da polícia e a viatura se desloca até o local. O primeiro passo é tentar convencer os responsáveis a moderarem a geração de ruído. Infrutífera a medida, a PM pode promover a interdição da festa. Em caso de resistência, o proprietário da festa pode ser preso por desobediência e perturbação do sossego (ou por crime de poluição sonora) e a aparelhagem de som pode ser recolhida até a decisão da Justiça sobre o caso. Devemos cobrar esse procedimento da PM. É importante esclarecer que não somos contrários ao divertimento, mas favoráveis ao equilíbrio e à prática cidadania. Lembramos que em Florianópolis existe o Programa Silêncio Padrão, do qual participam o Ministério Público Estadual, a Prefeitura (Floram) e as Polícias Civil e Militar. A Floram (Fundação Municipal do Meio Ambiente), por meio da Lei nº 126, de 10/05/1977, é o órgão Folha de Jurerê 13 centralizador das informações referentes à prática de poluição sonora. Portanto, qualquer interessado poderá apresentar sua reclamação por escrito, informando a localização exata do estabelecimento reclamado, através de croqui. Aproveitamos a oportunidade registrar que os Restaurantes El Divino Beach e Encanta (antigo El Gran Comilón), até o fechamento desta edição da Folha de Jurerê, vêm demonstrando bomsenso e adequando os seus serviços de forma a bem atender moradores e turistas, sem gerar maiores transtornos para a vizinhança. Confira nas páginas seguintes os relatos de alguns moradores sobre as graves situações vivenciadas na festa de Ano Novo. ANOTE: Telefone da AJIN – Plantão de Segurança 24 horas: (48) 8405-8050. Endereço eletrônico da AJIN para reclamações e informações: [email protected] Floram: (48) 3222-4343 PM: 190 14 Folha de Jurerê REVOLTA Moradores protestam contra os transtornos das festas de final de ano no residencial Confiram abaixo alguns e-mails enviados à AJIN “Caros dirigentes da AJIN: sei que não devo estar falando nenhuma novidade ao relatar os absurdos que são cometidos na Av. das Lagostas, nas proximidades do "Restaurante" (!?) Taikô, nesse período de festas de final de ano. Mas me parece que esse ano a coisa piorou. No final da tarde do dia 30 de dezembro, tentando passear de bicicleta nas proximidades do Taikô, presenciei fatos que fazem prever que a qualquer momento teremos consequências graves se nada for feito: – uma camionete estacionada em cima do canteiro com a caçamba para a rua impedia a passagem de qualquer veículo mais largo (um pequeno caminhão teve de dar ré, empurrando toda a fila de carros para trás), pois os outros carros estacionados nas esquinas e nas curvas também tomavam todo o espaço; – mais lá perto, um rapaz “empinando em uma roda” sua moto em alta velocidade passou ao meu lado; – moças bêbadas estavam dançando na caçamba de uma camionete estacionada, com o som estridente; – quase sem conseguir acesso ao ”Passeio dos Namorados”, pelas cercas que estavam sendo instaladas para a festa de Reveillon, lamentei ver uma moça que mal se mantinha, de tão bêbada, rolando num dos sofás (lembrei depois daquela moça que morreu de coma alcoólico naquele cruzeiro); – rapazes berrando enquanto bebiam e “moças” (pois pareciam mais garotas de programa) dançando com copos de bebida na mão, mandando para longe qualquer um que simplesmente quisesse transitar para a praia por uma das passarelas laterais de madeira. E como não vi nenhum policial, nem um segurança da Khronos, senti como se ali fosse uma “terra de ninguém”, tomada pelos bêbados e quase surdos de ambos os sexos que parecem só conseguir se “divertir” dessa forma. Na noite de 31, como não poderia se encaminhar de forma diferente, os bêbados e o ruído em alto volume tomaram conta da Av. das Lagostas. Falo apenas de onde consegui ver (da frente de minha casa), pois, como se não bastasse tudo que já acontecia na rua, os “turistas” da casa de aluguel da frente colocaram uma faixa “In the House” com luzes coloridas e som em altíssimo volume até às 6 horas da manhã. Alguns carros na rua com o som do porta-malas aberto “concorriam” com “músicas” diferentes. E acompanhadas pelas caixas de isopor para comportar toda a bebida necessária. (Imagino se nos dois momentos a polícia estivesse com um “bafômetro” fiscalizando a saída dos carros da rua...) É claro que só me restou ficar acordado até de manhã “montando guarda”, observando a frente da minha casa com todas as luzes ligadas para tentar impedir de alguma forma que a violência se ampliasse para além da poluição sonora e visual. Como pode a administração do bairro exigir que os moradores não te- Folha de Jurerê 15 nham cercas e muros na frente das suas casas? Se não havia nenhum policiamento no local, o que me restaria fazer se um grupo de bêbados resolvesse entrar na varanda da casa, subir em cima dos carros, ou fazer algo pior? A transformação dos restaurantes de praia em bares e casas noturnas, onde o Taikô é emblemático, deteriorou totalmente a região do entorno, fazendo com que muitos moradores se arrependam de terem escolhido esse lugar para construir suas casas e morar com suas famílias. (grifo da Folha de Jurerê) Será que nós é que estamos errados? Será que não existe nenhuma lei que limite esses abusos que prejudicam todos a sua volta em favor de uma horda de aproveitadores transitórios, que depois vão embora, deixando lixo e cacos de vidro por todos os lados? Sei do trabalho sério que vocês, como dirigentes voluntários da Associação de Jurerê Internacional estão fazendo. De fato, esse relato é mais a título de contribuição para o farto material que imagino vocês já estejam reunindo para que finalmente a Justiça possa fazer o seu papel em restaurar a ordem, para o bom convívio da comunidade. Não sou contra os turistas que vêm usufruir da infra-estrutura que criamos e mantemos com nossas contribuições mensais. Pelo contrário, sempre gostei de ver as famílias, os casais e as crianças se dirigindo para a praia e mesmo aproveitando na volta da sombra das árvores e do gramado da frente de minha casa, que cuido com carinho. Vivemos em comunidade e isso é maravilhoso. O que não se pode admitir é transformar um local público em área de festas privadas que excluem todos os demais que dela não estão participando, bem como prejudicando a sua escolha de passear ou de ficar tranquilamente em casa. Bom, já estou me alongando demais nas reclamações, mas nos últi- mos anos, embora já tenha falado nas reuniões da AJIN, sempre me propus a escrever sobre o que temos vivido nesses períodos de fim de ano. Bom trabalho na condução desse assunto e um 2009 de plenas realizações e de convivência fraterna. Abraços, Adolfo Pfeifer.” “Gostaria de acrescentar outros fatos que observei da sacada superior da frente de nossa casa: – uma ambulância teve dificuldades em conseguir passar, em função dos carros estacionados em todos os lugares possíveis na rua e nos terrenos, para conseguir chegar próximo ao Taikô para fazer um atendimento; – o vizinho do lado mais próximo do mar, mesmo estando de plantão na frente de sua casa, pelo menos duas vezes que presenciei, teve de intervir para que os carros não estacionassem na entrada de sua casa, impedindo a saída do seu carro em caso de emergência; por isso mesmo solicitei ao meu marido que estacionasse o nosso carro na entrada de casa para possibilitar a saída de casa em caso de emergência e, dependendo da hora, teria que sair na contra-mão, pois um carro simplesmente estacionou no meio da rua, entre os carros já estacionados em local proibido, perto da esquina da rua Badejos, bloqueando totalmente a passagem; – o som vindo do Taikô era altíssimo, impedindo qualquer um que quisesse dormir. E me pergunto se isso é legal, uma vez que casas noturnas, imagino, precisam ser fechadas para a rua com isolamento acústico para não prejudicar os vizinhos; – como não havia policiamento, dois rapazes urinaram sem nenhum pudor na árvore da frente de minha casa e um outro vomitou no gramado junto ao jardim. Se vamos admitir o fechamento da rua nestas festas de Reveillon e de Carnaval, em que pa- rece ser tudo permitido, este espaço público tem que ter um planejamento de policiamento especial para o evento, sob pena de cada um ter que se defender como puder (e aí onde fica o papel do Estado que deve assegurar os direitos dos cidadãos?); – a vizinha da casa do outro lado me disse também que dois rapazes trocaram as roupas na entrada de sua casa, que tiveram que aguardar que o carro estacionado na entrada da sua garagem saísse para conseguirem entrar com o carro em casa e que um rapaz bêbado vinha seguindo e querendo entrar atrás junto de sua filha na sua casa (será que temos que conviver com esse tipo de situações constrangedoras?); – é permitido que uma casa alugada para veraneio por turistas seja transformada em casa noturna com música estridente, luzes piscantes, portas abertas para chamar todo mundo da rua, como a casa da frente que colocou a faixa “In the House”, sem que o policiamento tome nenhuma atitude? – o volume de jovens com garrafas e copos de bebida na mão foi impressionante durante toda a noite. E me pergunto se uma rua residencial, com casas de moradores e veranistas é um local em que esse tipo de atividade pode ser permitido ou autorizado. Todas essas pessoas vêm para cá em função da badalação do Taikô, que há muito tempo se transformou de restaurante (para o qual imagino tenha autorização e conta com o apoio da comunidade) em bar e casa noturna, e agora diurna também, pois tem promovido festas no final da tarde (como se já não bastasse todo o barulho da noite e a circulação de bêbados e berrões naqueles períodos). Espero ter acrescentado mais algumas informações para serem levadas para as autoridades públicas tomarem alguma providência antes que algo pior aconteça.” Um abraço, Marina.“ 16 Folha de Jurerê REVOLTA “A diretoria da Associação do Jurerê Internacional, Sou proprietária do imóvel situado na Avenida das Lagostas, (nº ...) e há vinte anos acreditei no projeto da Habitasul que prometia um bairro residencial seguro, tranquilo, que respeitasse os princípios básicos da convivência harmoniosa entre seus moradores. Foi com tristeza que na noite do Réveillon perguntei a mim mesma se havia tomado a decisão certa quando escolhi este lugar para viver, pois, considerando que a maioria dos proprietários não são eleitores da cidade, não temos representantes na política local, o que nos deixa desamparados sem ter a quem recorrer, sofremos certa discriminação por não sermos naturais da Ilha, sofrendo abandono e descaso por parte das autoridades policiais, e por parte da mídia, que usa o bairro como lhe convém, às vezes como um cartão postal e em outras para fazer demagogia rasteira. Desnecessário dizer que pagamos impostos e contribuímos para o desenvolvimento da Ilha e geramos empregos. Na noite do Reveillon, vários carros (placas de Florianópolis) estacionaram em frente à minha casa durante o período da manhã. Retornaram da praia à noitinha e lavaram-se, trocaram de roupa, abriram muitas caixas de isopor contendo bebidas alcoólicas, ligaram as caixas de som nos carros, que funcionaram até às 7 horas da manhã. Durante esta noite invadiram minha garagem, vomitaram, defecaram e urinaram no meu jardim. Minha filha chegou em casa por volta das 5 horas da manhã e tentaram entrar com ela dentro de casa. Meu carro foi também arrombado. Relato o que aconteceu não apenas em minha casa, mas em toda a rua que estava tomada por uma multidão. Fiquei indignada diante de tanto descaso e assustada, temendo que algum tumulto acontecesse e a situação ficasse fora de controle, pois acredito que neste caso as casas seriam invadidas, pois uma turma embriagada, sem nenhum policial para manter a ordem, é no mínimo Preocupante! A casa em frente funciona como uma pensão, 11 quartos, e durante toda a temporada é alugada, no Réveillon por rapazes que abriram suas portas transformando o local em balada, com um som que funcionou até às 7 da manhã. Acontece com frequência este tipo de problema com os inquilinos temporários desta casa que são geral- mente muitos e fazem o que querem sem respeitar nenhuma regra de educação. Será que esta casa não deveria ter alvará para funcionar como casa noturna? Será que o proprietário não fica constrangido por transformar a vida dos moradores da rua num inferno? Agora resta aguardar o Carnaval!!! Quero agradecer a vocês por todo o esforço para manter o bairro fiel à idéia inicial e “seguro”, fator primordial para a qualidade de vida. Obrigada, Rosane.“ “Nós, da rua das Garoupas, não suportamos mais os haoles playboys vindos de SP que estão atordoando os moradores de Jurerê Internacional, mais especificamente na casa de número 166, onde os ditos famosinhos do Pânico (Vesgo) e o Mendigo (ex Pânico e atual Record) barabarizam a vizinhança com arruaças, gritos e muito som, não respeitando os moradores. Fizeram da casa alugada uma verdadeira boate, onde poucos aproveitam e muitos se incomodam. Eu, moradora de verão da rua das Garoupas, (nº...), contribuinte há muitos anos e assídua pagante, em nome de Nelson de Souza, e meus vizinhos, pedimos uma providência da AJIN, pois não suportamos mais. São crianças, idosos e trabalhadores que há vários dias (mais de 15) não conseguem dormir. O proprietário dessa residência não tem o mínimo de consideração com seus vizinhos, ao locar seu imóvel sem fazer nenhuma restrição quanto à ocupação do mesmo, visando apenas seu próprio benefício (lucro). Aguardamos retorno, Lilia.” “Registro aqui minha indignação sobre a balburdia que Jurerê Internacional vivenciou na semana de Natal e Reveillon. O Passeio dos Namorados se transformou em banheiro público e motel na noite do dia 31/12. Até quando vamos suportar esta bagunça que se estabeleceu no bairro nesta época do ano? Em beneficio financeiro de alguns poucos restaurantes, toda a comunidade é sacrificada. Estou ciente das ações da AJIN neste sentido, mas uma ação maior da comunidade, com o apoio e gerenciamento da AJIN, acredito que resultaria melhor. Fica aqui meu protesto! Dionisio Medeiros.” “Caríssimos da AJIN Segue e-mail de indignação que enviei aos jornalistas por ocasião de matéria sobre o lixo em nossa praia. Em tempo, a jornalista Juliana Wosgraus postou em seu blog meu e-mail com fotos. Cacau e Juliana A Responsabilidade do lixo na praia é de todos! Sou moradora há anos de Jurerê Internacional e é com tristeza que venho acompanhando a evolução dos Réveillons em nossa praia. Legalmente a praia é de TODOS, então TODOS têm a responsabilidade de CUIDAR desse nosso patrimônio. Os Beach Clubs atraem turistas para suas festas dentro e fora de suas instalações... A Comcap não efetua um trabalho adequado para uma cidade que promove sua festa de fim de ano nacionalmente e internacionalmente. Os turistas acidentais e moradores que levam seu farnel, como garrafas de espumantes etc... e as deixam na areia com seus isopores... se trouxe, porque não retornar no porta mala e destinar seu lixo ao caminhão de coleta que passará por sua hospedagem e ou residência... As secretarias de turismo e meio ambiente da Capital por ainda não se tocarem em promover uma consciência coletiva da co-responsabilidade de todos e venderem uma cidade mais consciente. No dia 01/01/2009 fui fazer minha caminhada e indignada com a situação fotografei nosso caos ambiental... Todos já estão cansados de saber e ler as consequências do lixo deixado na praia... inclusive agora a depreciação do valor agregado de nossos patrimônios. Algumas pessoas mais conscientes e indignadas também recolhiam o que podiam e destinavam nas lixeiras adequadas... Pais de famílias tiravam do mar garrafas quebradas propositalmente e submersas na água, representando um perigo para qualquer pessoa, turista ou morador... Alguns catadores recolhiam só as latinhas que têm valor de mercado atraente no mercado de reciclados... Vidro tem baixo valor de venda e não gera interesse nem dos recicladores... Enfim, se vocês da imprensa não nos ajudarem a abraçar a causa de uma consciência coletiva a favor das Praias de Floripa... quem vai querer voltar para movimentar a economia? Ficaremos com o passivo ambiental degradado por todos... MEIO AMBIENTE A parceria de todos os interessados seria o ideal... junto à asssociação de moradores (AJIN). No dia 03/01 a Comcap ainda não havia recolhido os sacos da varreção da areia... o lixo já fedia a espumante azedo... As lixeiras de uso comum nas passarelas do bairro sequer tinham seus sacos removidos... Bem, o lixo foi só uma das nossas preocupações!!!!!!! Consuelo Rodrigues Especialista em Gestão Ambiental.” “Feliz Ano Novo! Ao cumprimentarmos nossa prestimosa AJIN, que no decorrer dos anos passados tanto tem se esforçado para garantir nossa qualidade de vida e segurança, sem obter que os objetivos fossem atingidos e sem a unanimidade de cooperação dos proprietários, moradores e veranistas, queremos augurar a todos nós a consecução dos nossos desideratos comunitários na busca desses nossos anseios no novel ano de 2009. Hoje, ao raiar do novo dia do novo ano, dirigimo-nos à praia para a caminhada matinal e verificamos o estado deplorável de toda a orla, em particular ao largo dos “restaurantes”, principalmente daqueles que se assenhorearam das areias públicas à frente de seus estabelecimentos. Lembramo-nos da ação que a AJIN vem desenvolvendo no sentido de coibir esse lamentável estado de degradação do ambiente, de abuso por parte dos empresários gananciosos e inescrupulosos, de inconsciência dos usuários que vêm emporcalhando nossa praia, agredindo a tranquilidade e o bem estar dos residentes e dos bons veranistas que escolheram Jurerê Internacional para sua moradia e férias. Entristecemo-nos por existirem proprietários que concorrem para essa balbúrdia que inferniza nossas noites e madrugadas, alugando suas casas sem critério de seleção dos “inquilinos”, se é que assim podem ser designados. Folha de Jurerê 17 Entristecemo-nos por verificarmos que a justiça, que tão imediata e facilmente concede liminares favoráveis a causas sabidamente criminosas, não coíbe de imediato as arbitrariedades praticadas por esses pseudos locais de recreação, afrontosos às famílias, à sociedade e à tranqüilidade pública, quando ações moralizantes da comunidade apelam para ela. Entristecemo-nos quando vemos parte da nossa sociedade, principalmente de sua juventude, assistir passivamente essa situação e, pior, muitas vezes dela participando ativamente. Entristecemo-nos por estarmos perdendo nosso espaço e a beleza natural que recebemos. E nos sentimos indignados por nada podermos fazer contra isso tudo, além de consignar aqui nosso sentimento. Que em 2009 consigamos, nós e AJIN, um passo positivo na volta à qualidade de vida e tranquilidade que desejamos a Jurerê Internacional. Léo Tercio Sperb.” Os Órgãos da Prefeitura Municipal estimulam o formato NOTA DA FOLHA DE JURERÊ adotado avaliando que é bom para o turismo e a cidade. Mas Os moradores não citaram a SUSP, que tem autorizado os “Restaurantes” da orla a realizarem as festas. Também não citaram a FLORAM, que garante que os “Restaurantes”da orla possuam Certidão de Tratamento Acústico... Os Órgãos da Prefeitura Municipal de Florianópolis não só autorizam, como estimulam o formato adotado pelos “Restaurantes” da orla e a realização das festas, avaliando que isto é bom para o turismo e para a cidade. Mas nada fazem para garantir a presença do Poder Público durante as festas, para zelarem pela manutenção da ordem pública e pelo respeito às leis. Na nossa avaliação, as autorizações concedidas pela SUSP para as festas, com a permissão de cercamento de áreas públicas de uso comum do povo para festas privadas, são indevidas. Como o diálogo com os proprietários dos “Restaurantes” da orla e com os Órgãos da Prefeitura não surtiu efeitos positivos, a AJIN impetrou Ação Civil Pública, que tramita na Justiça Federal, tendo como um dos réus o próprio Município de Florianópolis. Aguardamos a ação do Poder Judiciário, já que pouco temos podido contar com o Poder Executivo Municipal. E, durante as festas de Reveillon, nesta temporada, também é de se registrar a ausência da Polícia Militar e da Guarda Municipal em nosso residencial. Ausência total do Estado. Terra de ninguém. Mas, se não nos mantivermos unidos e agindo com todas as nossas forças e utilizando todos os meios legais que estão ao nosso alcance, nenhuma esperança nos restará. É importante registrar que, nesta temporada, até o momento, o Restaurante El Divino Beach não tem gerado maiores transtornos para a comunidade, estando bem próximo do formato que entendemos adequado. Isto certamente é em grande parte reflexo das ações da AJIN, inclusive judiciais. E é prova de que é possível a coexistência harmoniosa entre os interesses comerciais e os anseios da comunidade. nada fazem para garantir a presença do Poder Público durante as festas, para zelar pela ordem pública e pelo respeito às leis. 18 Folha de Jurerê INFORMES ARTIGO Presença do policiamento em JI Como noticiado nas páginas centrais desta edição da Folha de Jurerê, o policiamento em Jurerê Internacional na virada e início do ano deixou muito a desejar. Mas, felizmente, no final de janeiro e início de fevereiro, a polícia passou a estar bem mais atuante. A bike patrulha agora conta com 3 policiais, a viatura da PM tem permanecido bastante tempo em Jurerê Internacional e a polícia civil também está presente. A comunidade agradece e espera que essa presença se prolongue. E que, especialmente no Carnaval, seja ainda mais reforçada. DEMONSTRAÇÃO DAS RECEITAS E DESPESAS 01/11 A 31/12/2008 CONTAS .............................................................. NOVEMBRO (+) RECEITAS TOTAIS ............................................ 96.023,30 (+) RECEITAS TOTAIS ............................................ 81.660,41 RECEITAS OPERACIONAIS ...................................... 79.102,80 CONTRIBUIÇÕES PARA MANUTENÇÃO .............. 29.729,51 CONTRIBUIÇÕES PUBLICIDADE/PATROCÍNIO ........ 5.181,50 CONTRIBUIÇÕES PARA SEGURANÇA ................... 44.191,79 RECEITAS FINANCEIRAS ......................................... 2.557,61 RENDIMENTOS DE APLICAÇÕES ............................. 2.557,61 (-) CUSTOS E DESPESAS TOTAIS ......................... 97.072,20 CUSTOS DE MANUTENÇÃO ................................. 69.861,96 MANUTENÇÃO DE BAIRRO ................................... 15.296,00 JORNAL FOLHA DE JURERÊ ...................................... 4.640,00 SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA ...................................... 35.041,18 DESPESAS EXTRA DE SEGURANÇA .............................. 300,00 SEGURANÇA DE CÂMERAS .................................... 11.084,78 CONSEGURANÇA ...................................................... 3.500,00 DESPESAS OPERACIONAIS ................................... 27.210,24 DESPESAS COM PESSOAL ....................................... 18.054,68 DESPESAS ADMINISTRATIVAS .................................. 1.734,42 DESPESAS GERAIS ...................................................... 3.508,46 PARCELAMENTO DO INSS .......................................... 432,04 DESPESAS TRIBUTÁRIAS ........................................... 2.216,54 DESPESAS FINANCEIRAS ............................................ 1.264,10 .......... DEZEMBRO ............ 103.454,49 ............ 141.157,57 ............ 138.754,72 .............. 45.395,07 ................. 2.541,00 .............. 90.818,65 ................. 2.402,85 ................. 2.402,85 .............. 98.404,21 .............. 68.768,20 .............. 15.446,75 ................. 3.195,49 .............. 35.041,18 .................... 500,00 .............. 11.084,78 ................. 3.500,00 .............. 29.636,01 .............. 17.210,66 ................. 6.754,99 ................. 3.289,14 .................... 434,74 ................. 1.946,48 ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA EDITAL Nº 001/2009 A Presidente da Associação de Proprietários e Moradores de Jurerê Internacional – AJIN, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 28 do Estatuto Social, convoca os associados em dia com as contribuições para a Assembléia Geral Ordinária, a ser realizada na sede do Templo Ecumênico Provisório de Jurerê Internacional, na Av. dos Salmões, 90, no dia 19 de fevereiro de 2009 (quinta-feira), às 20h30min, em primeira convocação, com a presença de, no mínimo, metade dos associados ou, em segunda convocação, às 21h00min, com qualquer número de associados (art. 30). ORDEM DO DIA: 1) Prestação de contas da Diretoria Executiva que encerra o mandato; 2) Posse de onze membros (1/3) do Conselho Deliberativo, para o exercício 2009/2012; 3) Posse dos membros do Conselho Fiscal –titulares e suplentes, para o exercício 2009/2010; 4) Posse da nova Diretoria Executiva, para o exercício 2009/2010; 5) Apresentação, discussão e apreciação da proposta orçamentária para o exercício 2009/2010; 6) Assuntos gerais. Florianópolis, 05 de Fevereiro de 2009. Elisabete Grandi Tesser Presidente da AJIN ENTREVISTA Folha de Jurerê 19 Ecumenismo em Jurerê Internacional Pastor Edson Saes Ferreira Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil Folha de Jurerê: Pastor Edson, faça um breve relato da sua vida pastoral até assumir as Comunidades no Norte da Ilha (Florianópolis). Pastor Edson: Estudei Teologia em São Leopoldo-RS, durante os anos 19691974. Após a conclusão do curso, casei com Erica Bruxel Saes, de Novo Hamburgo-RS. Fui enviado pela IECLB - Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil - para a Paróquia Evangélica de Caxias do Sul, atendendo também Farroupilha, Bento Gonçalves e Flores da Cunha. Em Caxias do Sul nasceram nossos três filhos: Débora Cristina, Carolina Natália e Marcos André. Nesse primeiro pastorado servi por 12 anos, 1975-1986. Em janeiro de 1987 assumi o pastorado em Florianópolis, onde servi por 11 anos. Nesse período iniciamos o trabalho no Norte da Ilha. Em 1998 fui eleito para a função de Pastor Sinodal no Sínodo Centro-Sul Catarinense. Nessa função servi por duas gestões, totalizando quase 9 anos. No ano de 1999 fui eleito para a função de Pastor Segundo Vice-Presidente da IECLB. Função que exerci por 4 anos. Em agosto de 2007 fui convidado a assumir o pastorado no Norte da Ilha, atendendo as Comunidades de Ingleses, Canasvieiras e Jurerê Internacional. FJ: Como o senhor enxerga os vários movimentos, a nível mundial, em busca da unidade das Igrejas Cristãs? EF: No Evangelho de João 17.20,21 Jesus disse: “Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra; a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste”. Esta é a vontade de Jesus Cristo, união, estar junto, crer do mesmo jeito. No entanto, não estamos no paraíso, estamos no mundo pecaminoso. O ser humano experimenta desunião em muitas áreas da vida, também na área da fé. Muito cedo no cristianismo surgiram separações. A mais forte e que, por assim dizer, abriu as portas para novos movimentos, aconteceu em 1054. Nesse ano oficializou-se o Grande Cisma do Ocidente-Oriente. Foi a cisão formal da unidade entre a Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa. O ano base é 1054. Desde 1054 muitas separações já aconteceram. Daí a importância dos movimentos que lembram do projeto original de Jesus Cristo: unidade. É um assunto a ser trabalhado de maneira constante e exaustiva. FJ: Na sua opinião, são muitos os pontos discordantes entre as Igrejas Cristãs? EF: Sim, são muitos os pontos discordantes. O orgulho instalado nos seres humanos derruba pontes e cria dificuldades. O amor que vem de Cristo constrói pontes e procura eliminar as dificuldades. A caminhada é longa e árdua. No entanto, o mais importante é estar caminhando na direção certa. Ser ecumênico é manifestar disposição à convivência e diálogo com outras confissões religiosas. Entre os cristãos isso deveria ser mais fácil! FJ: O senhor acompanha o trabalho da Comunidade Cristã em Jurerê Internacional? EF: No dia 18.11.2001, na colocação da Pedra Fundamental do Templo Cristão em Jurerê Internacional, estive presente e celebrei junto, representando a Comunidade Luterana. Participei de outros eventos ecumênicos no Templo Cristão. Celebro todos os domingos à noite culto nesse Templo e, com alegria, recebemos todos que ali chegam para louvar a Deus Pai, Filho e Espírito Santo. FJ: Pastor Edson, sua palavra final? EF: Em Mateus 5.13 Jesus disse: “Vós sois o sal da terra”. Penso que hoje os cristãos presentes nas diferentes igrejas espalhadas pelo mundo e entre nós também precisam se perguntar: estou sendo sal? Estou dando gosto no mundo onde vivo? Estou ajudando a curar o mundo? Estou ajudando a conservar o mundo? Há muitas diferenças entre as igrejas. Caminhar junto significa olhar para o mesmo alvo: Jesus Cristo. Significa exercitar a paciência, ceder, ganhar, perder... Junto com Dom Eusébio Oscar Scheid (Folha de Jurerê outubro-2008) espero que, no processo da construção do Templo Cristão em Jurerê Internacional, não se repita o ocorrido em Canasvieiras, onde os católicos se apossaram do Templo e expulsaram os evangélicos. Precisamos dar um novo exemplo, um exemplo de caminhada em conjunto, um exemplo de solidariedade e praticar o Evangelho. O mundo espera que os cristãos vivam como cristãos. Ou seja, pratiquem o que dizem crer. Em certa ocasião, Antoine de SaintExupéry disse: “Para enxergar claro, basta mudar a direção do olhar”. HORÁRIOS DAS CELEBRAÇÕES NO TEMPLO ECUMÊNICO Igreja Católica – Missa aos sábados, às 19 horas Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil – Culto e Estudos Bíblicos aos domingos, às 19:30 horas e 20:00 horas no horário de verão 20 Folha de Jurerê Força da natureza No último dia 8 de janeiro ocorreu uma forte ressaca de Leste e vento Sul em Jurerê Internacional. O morador Felipe Pimentel encarou as fortes ondas e enviou fotos feitas por Paula Luz Stocco (filha do Dr. Paulo Cherem Stocco). O objetivo de Pimentel em publicar as imagens na Folha de Jurerê é mostrar o fenômeno aos muitos moradores, que desconhecem a força que as ondas podem tomar na praia de Jurerê Internacional. ARTIGO A importância da música no bem estar das pessoas Os sons harmoniosos tiveram capital importância no desenvolvimento e lapidação da espécie humana a partir da fase inicial do “animal racional”. Assim que as características de sociabilidade se amoldaram na psique humana, indivíduos se destacaram por se dedicar à cura de doenças e outras a extrair sons agradáveis de diversos objetos. Desde então as duas coisas andam juntas. O registro mais antigo que temos remonta a Imothep (aprox. 3000 a.C.), o inteligente Vizir do Faraó Djozer, das primeiras dinastias egípcias. Imothep planejou e construiu a primeira pirâmide em degraus, que foi o protótipo de todas as outras pirâmides que vieram depois. Mas seu maior talento era o da cura. Tinha a capacidade de reconhecer e tratar as doenças com facilidade. Criou em Memphis o primeiro hospital do mundo, com tratamentos clínicos e, inclusive, cirurgias. Suas normas impregnaram para todo o sempre a medicina oriental, com muita higiene, ambientes claros, limpos e calmos, com apoio psicológico, inclusive musical. Séculos mais tarde os gregos o divinizaram, chamando-o de ´´Esculápio`` (o deus da Medicina). Era um deus muito popular na antiguidade com milagres acontecendo, por seu intermédio, a todo o momento, até a chegada dos romanos, que o trocaram por santos cristãos. No grande e principal templo dedicado a Esculápio, em Atenas, que também era um hospital, Hipócrates (o pai da Medicina: 460-377 a.C.) praticava, em casos especiais, o que hoje se chama musicoterapia. Em salas alegremente decoradas, Músicos voluntários executavam melodias, ora suaves, ora alegres, sob a coordenação do mestre. A palavra música vem do grego “musa”, isto é, encanto, harmonia. É uma das sete artes liberais. Sabemos que pela física o som consiste em vibrações do ar, que estimula o ouvido, transformando em impulsos elétricos para o cérebro. Pitágoras descobriu que toda a música pode ser reduzida a números e relações matemáticas e que o universo inteiro e todos os fenômenos dentro dele também podem ser explicados pelas mesmas características matemáticas encontradas na música. A boa música se acha em sintonia com o ritmo da vida. Está em harmonia com o macrocosmo e também se harmoniza com as atividades fisiológicas do homem saudável, o microcosmo. A musicoterapia moderna relata sucessos, em diferentes graus, no tratamento de doenças psicossomáticas, pela harmonização do ser humano, com padrão mais saudável de pensamentos e sentimentos. A música pode ser capaz de induzir emoções conflitantes, de baixos instintos, com irracional sensualidade e degradação social, mas pode também induzir nobres sentimentos, de bondade, apaziguadores, de agregação social. Curiosamente, o declínio de civilizações clássicas da China, Índia e Grécia, coincidiu com o declínio paralelo, ou anterior, de sua música. Ao contrário dos tipos destrutivos sobre a sociedade, a música pode ser uma força robusta e aglutinante. Canções e movimentos musicais alteraram o curso da história e, em alguns casos, chegaram a criar nações, tais como a revolução americana e a unificação da Itália. Nos Estados Unidos da América, George Washington, os chefes do seu Estado-Maior, a grande maioria dos signatários da Declaração da Independência e quase todas as figuras de destaque das colônias eram maçons. A publicação de canções patrióticas de liberdade, por compositores como Benjamin Franklin, foi um dos principais métodos pelos quais os maçons despertaram e uniram o povo para a causa da independência. Na Itália, dois Giuseppes tiveram ação essencial para unir o povo. Garibaldi com as armas e Verdi com a música e, assim, conseguiram reunificar a Itália, que mais parecia uma colcha de retalhos, com vários Estados sob domínio estrangeiro e independentes entre si. O sucesso de Verdi foi clamoroso. A música “Va Pensiero”, que é o “Coro dos Escravos Hebreus” de sua ópera “Nabucco”, que trata do assunto da liberdade dos povos, tornou-se o hino da reunificação italiana. Os patriotas que lutavam pela unificação da Itália escreviam nos muros “Viva VERDI”, que era o acróstico de “Vittorio Emanuel Re D’Ítália”. Verdi participou conscientemente e expressou esses sentimentos através de sua música. O som afeta o corpo físico humano. Além da audição, a música influi na digestão, nas secreções internas, na nutrição, na respiração e nas atividades neurológicas. O relaxamento é canal ideal para se chegar à meditação. Nada melhor do que ambiente calmo e música suave para propiciar a relaxação neuro-muscular. A Música é, dentre as atividades perceptíveis pelos sentidos, a que mais toca a psique humana. É capaz de harmonizar a alma e, somada às outras influências, molda a característica psíquica do ser humano. Ademar Valsechi – Presidente do Conselho Deliberativo da Ajin DATA HORA 02/12 04/12 06/12 12/12 12/12 14/12 14/12 19/12 19/12 20/12 20/12 21/12 21/12 24/12 24/12 24/12 24/12 25/12 26/12 26/12 26/12 26/12 26/12 27/12 27/12 27/12 27/12 27/12 27/12 27/12 28/12 28/12 28/12 28/12 28/12 28/12 29/12 29/12 29/12 29/12 30/12 30/12 30/12 31/12 31/12 31/12 31/12 Noturno Diurno Noturno Noturno Noturno Diurno Noturno Diurno Noturno Noturno Noturno Noturno Noturno Diurno Diurno Diurno Noturno Noturno Diurno Diurno Noturno Noturno Noturno Noturno Noturno Noturno Noturno Noturno Noturno Noturno Noturno Noturno Noturno Noturno Noturno Noturno Noturno Noturno Noturno Noturno Noturno Noturno Noturno Noturno Noturno Noturno Noturno LOCAL TIPO DE OCORRÊNCIA PROVIDÊNCIAS JOS- B.Brasil/ Alarme Perturbação do sossego/Banco Acionada a PM Estac. El G. Comillon Furto de CD/ Via Pública Acionada a PM Cumurupis/ Alarme Perturbação do sossego/ Alarme Resolvido no Local Trutas Tentativa de Furto Resolvido no Local Raias/Condomínio Perturbação do sossego/ Condomínio Acionada a PM Anchovas Invasão a domicílio/ Agressão PM/Detidos e Cond 7ª DP Fidalgos Furto de CD/Garagem/NÃO ASSOC. Encam. à 7ª DP Praia/Comunicado à Seg.Furto de objetos pessoais na Praia Encaminhado à 7ª DP Guaracemas Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM Búzios Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM Salmões Perturb. do sossego/Fogos de artifícioAcionada a PM Robaletes Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM Búzios Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM Salmões/Estacionam. Furto de CD/Via Pública Acionada a PM Merlins/ Estacionam. Tentativa de Furto em Veículo Encaminhado à 7ª DP Búzios/ Estacionam. Furto de CD na Via Pública Acionada a PM Raias Acid. trânsito S/ Vítima/Danos mat. Encaminhado à 7ª DP Búzios Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local Pargos Furto de CD na Via Pública Encaminhado à 7ª DP Raias/Dourados Acid. trânsito S/ Vítimas/Danos Mat. Encaminhado à 7ª DP Linguados Maus tratos a criança Encaminhado à 7ª DP Cangoás Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local Tibiras Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local Garoupas Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM Tibiras Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local Algas Perturbação do sossego/Condomínio Resolvido no Local Cações Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local Salmões Perturbação do sossego/Condomínio Acionada a PM Garoupas Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local Cambuatás Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM Salmões Perturbação do sossego/Veículo Resolvido no Local Pampos Perturbação do sossego/Veículo Resolvido no Local Algas/Pimenta Limão Perturbação do sossego/Restaurante Acionada a PM Guarajubas Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM Tibiras Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM Cações Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM Lagostas Perturbação do sossego/Veículo Resolvido no Local Búzios Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local Salmões Perturbação do sossego/Condomínio Resolvido no Local Raias Perturbação do sossego/Condomínio Resolvido no Local Salmões Perturbação do sossego/Condomínio Acionada a PM Búzios Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local Uararás Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM Lagostas Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local Búzios Perturbação do sossego/Veículo Resolvido no Local Marimbaus Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM Mérlins/ Estacion. Perturbação do sossego/Veículo Resolvido no Local RELATÓRIO DE COMUNICAÇÃO DE FATOS MÊS DE DEZEMBRO/2008 DATA HORA LOCAL TIPO DE COMUNICAÇÃO/FATO 1/12/2008 1/12/2008 5/12/2008 7/12/2008 7/12/2008 10/12/2008 16/12/2008 16/12/2008 17/12/2008 20/12/2008 20/12/2008 22/12/2008 25/12/2008 26/12/2008 26/12/2008 26/12/2008 29/12/2008 31/12/2008 Diurno Diurno Noturno Diurno Noturno Noturno Noturno Noturno Diurno Diurno Noturno Noturno Noturno Diurno Noturno Noturno Diurno Diurno Meros Residencial Salmões Raias Tambaquis Búzios/Dourados/Raias Amoraeville Tucunarés Aruanã Trutas Residencial Búzios Raias Mérlins Búzios/Salmões Pescadas Jusc Salmões Vazamento de Água Queda de Energia Elemento Suspeito Incêndio em Veículo Queda de Energia Queda de Energia Veículo suspeito Elemento Suspeito Queda de Energia Animal morto na via Queda de Energia Desaparecimento de Menor Elemento Suspeito Acidente de trabalho/ Óbito no Local Queda de Energia Elemento Suspeito Pouso de aeronave Pouso de aeronave DATA HORA 01/01 01/01 01/01 01/01 01/01 01/01 01/01 01/01 01/01 02/01 02/01 02/01 03/01 03/01 03/01 04/01 04/01 04/01 04/01 04/01 04/01 04/01 04/01 04/01 04/01 05/01 06/01 07/01 07/01 08/01 08/01 10/01 10/01 11/01 11/01 12/01 13/01 13/01 18/01 21/01 22/01 23/01 23/01 23/01 24/01 24/01 25/01 25/01 26/01 30/01 30/01 Diurno Diurno Diurno Diurno Diurno Diurno Noturno Noturno Noturno Diurno Noturno Noturno Noturno Noturno Noturno Diurno Diurno Noturno Noturno Noturno Noturno Noturno Noturno Noturno Noturno Noturno Noturno Diurno Noturno Noturno Noturno Noturno Noturno Diurno Diurno Diurno Noturno Noturno Noturno Noturno Noturno Noturno Noturno Noturno Diurno Noturno Noturno Noturno Diurno Diurno Diurno LOCAL Folha de Jurerê 21 TIPO DE OCORRÊNCIA Botos Lagostas Mérlins Garoupas Salmões Salmões Pargos Búzios Raias Pescadas Praça da Dourados Búzios Meros Garoupas Tibiras Estacionam. Mérlins Estacionam. Imperatriz Marimbaus JOS Raias Algas Lagostas Búzios Cações Amoraeville Guarajubas Raias Estacionam. Salmões Cações Raias Tibiras Búzios Travessa das Tartarugas Amborés Guarajubas Cações JOS Lagostas Lagostas Salmões Dourados Fidalgos JOS Búzios Cangoás Tabaranas Guaracemas Tibiras Búzios Búzios/Algas Raias PROVIDÊNCIAS Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM Vandalismo/Via Pública/Orelhão/Placa Relatório Operacional Perturbação do sossego/Veículo Acionada a PM Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM Perturbação do sossego/Condomínio Acionada a PM Furto a residência Segur. e PM no Local Perturbação do sossego/Via Pública Resolvido no Local Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local Furto de CD/ Via Pública Encaminhado à 7ª DP Tentativa de Furto/CD/Via Pública Detidos pela PM Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local Vias de Fato entre masculinos Acionada a PM Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local Perturbação do sossego/Condomínio Resolvido no Local Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM Perturbação do sossego/Condomínio Acionada a PM Furto de CD/ Via Pública Encaminhado à 7ª DP Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM Perturbação do sossego/Condomínio Resolvido no Local Furto a residência alugada/NÃO ASSOC. Encaminhado à 7ª DP Perturbação do sossego/Veículo Acionada a PM Furto de equipam. de Veículo/Pneu Acionada a PM Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local Furto resid. alugada/NÃO ASSOC. Encaminhado à 7ª DP Furto de Bike Encaminhado à 7ª DP Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local Perturbação do sossego/Praia Acionada a PM Acidente de trânsito/Danos materiais Acionada a PM Furto a residência Segur. e PM no Local Moeda Falsa Acionada a PM Acidente de trânsito/Danos materiais Acionada a PM Perturbação do sossego/Veículo Acionada a PM Perturbação do sossego/Veiculo Acionada a PM Furto a residência/Não associado Acionada a PM Furto a residência/Não associado Acionada a PM Acidente de trânsito/Danos materiais Acionada a PM Acidente de trânsito/Vítima Acionada a PM/BM Acidente de trânsito/Vítima Acionada a PM/BM RELATÓRIO DE COMUNICAÇÃO DE FATOS MÊS DE JANEIRO/2009 DATA HORA LOCAL TIPO DE COMUNICAÇÃO/FATO 3/1/2009 3/1/2009 3/1/2009 7/1/2009 8/1/2009 10/1/2009 12/1/2009 13/1/2009 16/1/2009 21/1/2009 21/1/2009 26/1/2009 31/1/2009 Diurno Diurno Diurno Noturno Noturno Noturno Diurno Diurno Diurno Diurno Diurno Noturno Noturno Salmões Raias Mérlins Búzios Cações Raias Garoupas Garoupas Praia Praia Búzios JOS Raias Pouso de aeronave Deficiente mental/ Entregue à Família Estacionamento Proibido Veículo suspeito Veículo suspeito Elementos suspeitos Veículo suspeito Criança Desaparecida/Entregue aos Pais Veículo transitando na praia Operação SUSP ambulantes Veículo suspeito Animal solto na via Pública Elementos suspeitos [JANEIRO/2009] [DEZEMBRO/2008] SEGURANÇA 22 Folha de Jurerê AJIN® EM AÇÃO Confira as ações mais recentes da Associação de Proprietários e Moradores de Jurerê Internacional – AJIN®, além das tarefas rotineiras (Plano de Manutenção, Plano de Segurança e trabalhos gerais de representação da comunidade) Reunião com a Floram, para tratar da adoção da Praça da Dourados pela AJIN Participação de reunião relativa ao projeto Bandeira Azul, para tratar de relatórios das câmaras técnicas Reunião com os representantes da Comunidade Cristã do Templo de Jurerê Internacional – CCTJI, para avaliação do projeto de construção do templo definitivo Reunião com a Habitasul, para avaliação da temporada e dos problemas que estão sendo enfrentados Reuniões com a PM, Susp e Floram, para avaliação da temporada e dos problemas que estão sendo enfrentados, bem como da atuação daqueles Órgãos Públicos, visando à adoção de medidas preventivas Reuniões com a Khronos, para avaliação quanto à qualidade dos serviços prestados pela empresa, no Plano de Segurança Reunião com o Restaurante Taikô, para tratar dos problemas gerados pelo estabelecimento durante a temporada e por ocasião da realização de festas Reunião com a PM, para entrega de equipamentos doados pela AJIN para a Bike Patrulha Colocação de lixeiras (tubos de concreto), para sacos de 100 litros, conforme padrão da Comcap, ao longo do canteiro central da Avenida dos Búzios CORRESPONDÊNCIAS EXPEDIDAS: Para o Corpo de Bombeiros Militar, solicitando providências quanto ao excesso de frequentadores dos Restaurantes da orla durante as festas, contrariando o limite máximo definido por aquele Órgão e com cercamento de áreas públicas de uso comum do povo para eventos privados Para a Delegacia de Jogos e Diversões, Ministério Público Estadual, Ministério Público Federal – mesmo assunto do item anterior Para a PM, informando a doação de equipamentos para a Bike Patrulha Para a Comcap, agradecendo a pronta atuação da empresa na limpeza da areia da praia, após as festas de Reveillon Para a Floram, solicitando a doação de mudas de alamandas para serem pela AJIN em áreas públicas, nos canteiros centrais da Avenida dos Búzios Para o Deinfra, solicitando a colocação indicativa do acesso a Jurerê na SC 401, nas proximidades do trevo de Ratones Para o Vereador César Faria, solicitando apoio junto aos Órgãos competentes para o atendimento de reivindicações da comunidade de Jurerê Internacional, entre elas: fiscalização de obras irregulares; conserto de meios-fios e bocas-de-lobo; recuperação da iluminação pública do Passeio dos Namorados; recuperação e melhoria da sinalização de trânsito; melhoria das placas indicativas das ruas, avenidas, praças e demais espaços públicos; destinação pela Comcap de funcionários permanentes para promoverem a limpeza das vias públicas do residencial; destinação pela Prefeitura Municipal de área de logística a ser utilizada para o depósito e manejo de podas e para outros usos voltados para a manutenção das áreas públicas do residencial Para o jornalista Moacir Pereira, colunista do Diário Catarinense, parabenizando pela publicação de crôni- Folha de Jurerê 23 AVISO AOS ASSOCIADOS ca sobre o turismo predatório em Florianópolis Para a Susp, solicitando fiscalização de terreno baldio que apresenta mato alto e sujeira, causando a proliferação de insetos e que está sendo utilizado por ambulantes ilegais para esconder mercadorias Para a Susp, respondendo ofício recebido daquele Órgão a respeito da nova sede da AJIN Para morador da Rua dos Corais, solicitando providências urgentes quanto a um cão que frequentemente permanece solto, com acesso aos terrenos vizinhos e às vias públicas, tendo provocado danos físicos em moradora, com mordidas, representando alto risco à segurança de todos Para a Comcap, solicitando esclarecimentos quanto à alteração da data de coleta do lixo reciclado e quanto à abordagem feita por funcionários da empresa a moradores que manifestaram desagrado com o serviço Caros contribuintes: em razão de falta espaço, por conta da densidade de importantes matérias de interesse comum, não publicaremos nesta edição da Folha de Jurerê as listas de pagantes dos Planos de Manutenção e de Segurança. A relação será editada normalmente nos próximos números de nosso jornal. Agradecemos a colaboração, o engajamento e a compreensão de todos. APRIMORAMENTO NA SEGURANÇA PRIVADA Em meados do mês de fevereiro, serão destinadas pela empresa Khronos para as equipes que prestam serviços dentro do Plano de Segurança promovido pela AJIN quatro (04) motos zero quilômetro. Serão também fornecidos capacetes novos e demais equipamentos para uso dos fiscais. Após reunião promovida pela AJIN, a empresa Khronos prontamente atendeu nosso pedido para renovar a frota e adequar os uniformes e demais equipamentos. RECOLHIMENTO DO LIXO Alterações no recolhimento de lixo reciclável, pela Comcap: a coleta trocou de quartas-feiras para segundas-feiras, a partir das 13 horas. CONSELHEIROS DA AJIN CONSELHO DELIBERATIVO PRESIDENTE: Ademar Valsechi VICE-PRESIDENTE: Aluisio Dobes MEMBROS DO CONSELHO: Ademar Valsechi, Aldo Colombo , Aluisio Dobes, Alvim Laemmel, Anízio Domingos Fritzen, Antonio Celso Melegari, Antonio Pontes da Silva, Carlos Catalão, Carlos Spellmeier, Claudio Frizzo, Denir Leite, Egon Orlando Julio Fritsche, Elisabete Tesser, Flavio Regianini, Gerson Dalcanale, Jairo Brincas, Jayme Milnitsky, Jorge Alberto Busato, Juarez Fonseca de Medeiros, Juracides A. Cavalheiro (Désia), Lauro Peuckert, Luca Lastrucci, Luis Carlos Perini, Luiz Carlos Zucco, Luiz Rosa dos Reis, Maria Ilse Knudsen, Mercedes Couselo, Sérgio João Manfroi, Valber Bittencourt, Valmor Scheibe, Vilson Bazzan, Vinício Roberto Fornasari e Wilson A Steinwandter CONSELHO FISCAL: Antonio Hélio Barão, Joel Duarte da Costa e Manoel Azevedo Saraiva SUPLENTES: Guenther Augenstein, Ricardo Jorge Wolff e Walderez Deeke. 24 Folha de Jurerê ASSOCIAÇÃO NOVA COMPOSIÇÃO Eleitos para Presidente, primeiro e segundo vicesPresidentes da AJIN: Presidente: Aluísio Dobes Primeiro Vice-Presidente: Gerson Dalcanale Segundo Vice-Presidente: Jayme Milnitsky Eleições foram marcadas pela unanimidade Nova Diretoria da AJIN O combativo associado Aluísio Dobes irá presidir a AJIN no corrente ano. Antigo morador do residencial, Dobes sempre esteve na linha de frente da entidade, defendendo de forma intransigente os interesses comunitários. O pleito ocorreu em Assembléia- Geral realizada em 16 de janeiro, no Templo Ecumênico. A cerimônia de posse foi realizada no dia 19. Na assembléia, obedecendo o Estatuto da AJIN, estiveram na ordem do dia: Eleição de um terço dos membros do Conselho Deliberativo (onze membros), com mandato de três anos (art. 51 e 52); Eleição dos membros do Conselho Fiscal – três titulares e três suplentes, para o exercício 2009/2010 (art. 51 e 52); Eleição do Presidente e do Vice-Presidente da Diretoria Executiva, para o exercício 2009/2010 (art. 51 e 52); Assuntos Gerais. Eleitos para assumirem as 11 (onze) vagas existentes no Conselho Deliberativo, para o período 2009 a 2012 os associados: Alvim Laemmel, Jorge Alberto Busato, Juarez Fonseca de Medeiros, Lauro Peuckert, Luis Carlos Perini, Luiz Rosa dos Reis, Maria Ilse Knudsen, Mercedes Couselo, Sérgio João Manfroi, Valmor Scheibe e Vinício Roberto Fornasari. Eleitos para assumirem as vagas, como titulares do Conselho Fiscal, os associados: Antonio Hélio Barão, Joel Duarte da Costa e Manoel Azevedo Saraiva Como suplentes: Guenther Augenstein, Ricardo Jorge Wolff e Walderez Deeke.
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