Avaliação de obstrução da via biliar por RM

Transcrição

Avaliação de obstrução da via biliar por RM
Universidade Federal de São Paulo
Escola Paulista de Medicina
Departamento de Diagnóstico por Imagem
Setor Abdome
MRI Assessment of Biliary Ductal
Obstruction: Is There Added Value of T1Weighted Gd-EOB-DTPA Enhanced MR
Cholangiography?
Priscila Salvadori R4
Orientadora: Viviane Habib
7 de agosto de 2013
Reiner CS, et al.
AJR 2013; 201:W49–W56
Universidade Federal de São Paulo
Escola Paulista de Medicina
Departamento de Diagnóstico por Imagem
Setor Abdome
Avaliação de Obstrução da Via Biliar por
RM: Existe Valor Agregado com a
ColangioRM no T1 pós Gd-EOB-DTPA?
Priscila Salvadori R4
Orientadora: Viviane Habib
7 de agosto de 2013
Reiner CS, et al.
AJR 2013; 201:W49–W56
Introdução
RM tem alta sensibilidade na avaliação das vias
biliares
• Colangio T2
– Avaliação indireta do fluxo e obstrução
• Colangio T1 com contraste hepatoespecífico
– Informação funcional do fluxo biliar
Introdução
• Primovist®
– Extracelular como o Gadolineo
– 50% de excreção hepatobiliar
– 50% de excreção renal
– Fase hepática 10 min
– Fase hepatobiliar 20-30 min
Objetivo
• Determinar o valor agregado da ColangioRM
com contraste hepatoespecífico no protocolo
de RM hepático incluindo a ColangioRM T2
Materiais e Métodos
• 354 exames de RM c/ contraste hepatoespecífico
– out 2008 – maio 2010
• Critérios de inclusão
– Padrão de referência (menos de 1 ano)
• CPRE, colangiografia percut ou colangiografia intraop
– Bilirrubina total < 5 mg/dL
• 40 exames de RM c/ contraste hepatoespecífico
em 38 pacientes
Materiais e Métodos
• 1,5 T
• Protocolo
– Colangio RM T2 realizada antes do contraste
– Contraste hepatobiliar (10-20 min)
– Demais sequências de RM hepática
Análise das Imagens
• 3 radiologistas independes
• Cegos para a história do paciente
• Primeira análise
– T1 dinâmico, T2 HASTE e Colangio T2
• Segunda análise
– T1 dinâmico, T2 HASTE e Colangio T2
+ Colangio T1 cm contraste hepatobiliar
Análise das Imagens
• Avaliou-se:
– Presença e localização da dilação de vvbb
– Grau de dilatação
– Outras anomalias de vvbb
– Presença de obstrução
– Grau de obstrução
– Diagnóstico final
– Grau de confiabilidade
Padrão de Referência
•
•
•
•
CPRE – n=34
Colangiografia percutânea – n=5
Colangiografia intraop – n=2
CPRE + Colangio percutânea – n=4
• Avaliados por outros dois radiologistas com
maior experiência, em consenso
Resultados
• Dilatação de vias biliares 55% dos exames
– Intrahepático – 10 exames
– Extrahepático – 3 exames
– Intra e Extrahepático – 9 exames
• Obstrução das vias biliares 22%
– Parcial – 3 casos
– Total – 6 casos
Resultados
Avaliação da obstrução:
• RM sem colangio c/ contraste hepatoespecífico
– Sensibilidade : 60%
• RM com colangio c/ contraste hepatoespecífico
– Sensibilidade : 91%
P<0,001
Resultados
Avaliação do grau de obstrução 1ª  2ª análise
• Mudou em 33% dos casos
• Desses, 87% foram mudados corretamente
• RM sem colangio c/ contraste hepatoespecífico
– 22,5% classif como grau de dilatação indeterminado
• RM com colangio c/ contraste hepatoespecífico
– Desses, 93% foram reclassificados corretamente
T2
PO CCT com colagite
T1+P
Resultados
• Confiança dx com a fase colangiografica em T1
– Aumentou em 2 de 3 avaliadores
Discussão
• Artefatos de suceptibilidade magnética de PO
de CCT pode mimetizar obstrução de via biliar
T2
T1+P
Discussão
• Otimização de protocolo
– Aumentar flip angle
– Bilirrubina total de até 5 mg/dL
• Pitfall
– Cálculos intrahepáticos hiper em T1
Limitações
• Padrão-ouro não utilizado para casos iniciais
(excluídos do trabalho)
• Não avaliou a visualização da via biliar T1 x T2
Conclusão
• Adicionar a colangioRM com contraste
hepatobiliar aumentou a sensibilidade na
avaliação do grau de obstrução biliar e a
confiabilidade dignóstica.
QUADAS
Critério
Sim
1. O espectro de pacientes estudados foi significativo?
X
2. Os critérios de seleção foram claramente descritos?
X
3. O padrão referência é adequado?
X
Não
4. Intervalo de tempo suficientemente curto?
X
5. Todos os pacientes – mesmo padrão de referência?
X
6. Cegamento para o teste avaliado
X
7. Cegamento para o padrão referência
X
8. Disponibilidade de dados clínicos
X
9. Resultados indeterminados/inconclusivos
X
10. Exclusões/desistências
X
11. O estudo corresponde à prática clínica?
X
N.A.
CASO EPM
T2 axial
30° PO de Tx hepático
T2 coronal
Colangio T2
Colangio T2
Primovist®
Arterial
Portal
Equilíbrio
Hepatobiliar
Primovist®
Coronal T1 - Hepatobiliar
MIP - Hepatobiliar

Documentos relacionados