- Proclima

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Junho 2014 Nº 89
Este mês:
Mercados de CO2
Equipa CELE da Ecoprogresso (págs 1 e
2)
Os Líderes da Sustentabilidade
Marina Alves (págs 2 e 3)
Estado dos Mercados de Carbono Voluntários
Marina Alves (págs 3 e 4)
Estratégia para limite de emissões em veículos
pesados
Marina Alves (págs 4 e 5)
31-Maio
MoM
%
EUA Fut Daily
5,05
-0,35
-6,5%
Fut Dec-2013
5,15
-0,29
-5,3%
Fut Dec-2014
5,33
-0,31
-5,5%
CERs Fut Daily
0,09
-0,05
-35,7%
valores em €
Carbon Expo
Ana Rita Farinha (pág 5)
Mercados de CO2
O preço das Licenças de Emissão (EUAs) encerrou o mês a
5,05€, uma descida de 6% em relação ao mês de Abril, e
atingiu um máximo de 5,40€, face aos 5,71€ do mês anterior.
Acompanhando a tendência, os créditos de Reduções de
Emissões Certificadas (CERs) verificaram uma diminuição
encerrando o mês a 0,09€, um decréscimo de 36% face ao
mês anterior.
No início de Maio, os feriados na Europa e a não realização de
alguns leilões no início do mês provocaram uma ligeira
diminuição na disponibilidade de licenças, o que resultou num
suave aumento do preço na primeira semana. No entanto,
com o anúncio por parte da Comissão Europeia (CE) em como
as emissões do CELE diminuíram cerca de 3% em 2013 e a
confirmação de que o excesso de licenças no mercado
cresceu cerca de 2,1 biliões, o mercado reagiu de imediato.
Este anúncio provocou a descida dos preços das EUAs a meio
do mês, tendo este recuperado gradualmente apenas por
efeitos de mercado nas últimas semanas.
31-Maio
%
UK Gas (GBP p/th)
44,14
-4,6%
Carvão (ARA Month Fut
USD/t)
74,58
-6,8%
Brent (USD/barrel)
109,21
0,1%
Crude (USD/barrel)
103,40
2,2%
German Baseload
34,50
-0,4%
O preço das CERs em Maio foi bastante baixo devido ao
excesso de créditos no mercado, tendo registando o mínimo
histórico de 0,08 cêntimos por crédito. Com base em dados da
CE, estima-se que três quartos do limite global de troca de CERs
por EUAs (operação SWAP) permitido até 2020 para fins de
cumprimento do CELE já foi realizado, o que diminuiu ainda
mais o interesse pelos créditos CERs.
A CE publicou em Maio uma proposta de Decisão relativa aos
sectores e subsectores expostos a um risco significativo de fuga
de carbono (carbon leakage) para o período 2015-2019, a qual
prevê a abrangência de 175 sectores do total de 245. Esta
proposta está em linha com o esperado, após a CE ter
anunciado que não iria actualizar os critérios de abrangência,
posição fortemente criticada pelos grupos ambientalistas que
consideram que os critérios de abrangência estão bastante
desactualizados.
01
Mercados de CO2 (cont.)
A proposta vai ainda passar por um processo de
discussão pelo Comité, sendo depois enviada ao
Parlamento Europeu, estando previsto a sua
publicação oficial para o final do ano.
A Alemanha multou este mês algumas companhias
aéreas internacionais por estas não terem cumprido
com a obrigatoriedade de devolução de licenças
relativas a 2012, tornando-se no primeiro país a agir
legalmente neste âmbito. Tendo inicialmente incluído
todos os voos de e para a Europa, a actividade da
aviação incluída no CELE considera actualmente
apenas os voos internos no continente. Os voos
internacionais foram excluídos inicialmente por um
ano, estando actualmente a abrangência destes
suspensa até 2016. A Alemanha encontra-se, assim, a
agir de forma legal relativamente às emissões
anteriores ao período de excepção, não sendo
conhecidas as companhias aéreas acusadas, mas
estimando-se uma multa global de cerca de 3
milhões de euros.
Os Líderes da Sustentabilidade
Já sabemos quem são os líderes em Sustentabilidade
de 2014! O estudo é uma iniciativa conjunta das
consultoras GlobeScan e SustainAbility que conta com
a participação e análise de vários especialistas em
Sustentabilidade de diversos sectores de actividade
(empresas, governos, ONGs e universidades), num
total de 87 países, e dá a conhecer a realidade das
marcas corporativas. Na sua 20ª edição, o relatório
permite ainda salientar a evolução dos modelos de
negócio de baixo carbono e a percepção sobre a
sua futura direcção.
A Suíça realizou o primeiro leilão de créditos de
carbono, relativos ao esquema interno de comércio
de emissões. Este esquema foi lançado em 2008 e
cobre 55 empresas, estando em negociação a
ligação ao regime CELE, prevista para 2016.
No espectro internacional, a África do Sul publicou
uma proposta para a criação de um regime de
compensação de emissões de GEE, com o objectivo
de ajudar as empresas a cumprir as obrigações de
pagamento de taxas de carbono a ter início em
2016. Na Nova Zelândia a alteração da legislação
nacional levou ao aumento do preço dos créditos de
carbono locais (25%), devido ao défice inesperado
de créditos no mercado. Esta alteração está
relacionada com a limitação do uso de créditos com
origem na floresta, devido à correcção de uma falha
na legislação que permitia um esquema cíclico de
produção de créditos e enriquecimento ilícito. A
China anunciou a intenção de legalizar a transacção
de créditos futuros de carbono, com o objectivo de
tornar a redução de emissões mais eficiente, o que foi
recebido com positivismo pela indústria.
A equipa CELE da Ecoprogresso
[email protected]
Figura: Evolução do top 8 da liderança em sustentabilidade1
Todos os especialistas têm de ter, pelo menos, três
anos de experiência na área e verifica-se que 68%
dos participantes já contam com mais de dez anos
de experiência no sector. Tal facto permite
reconhecer que os líderes internacionais do passado
diferem dos actuais, tendo migrado de um
enquadramento do tipo “do no harm”, onde
imperava a gestão do risco, para um contexto em
que surgem novos estados de transformação.
O estudo mostra que a Unilever, Patagonia, Interface
e Marks&Spencer são mais fortes na componente
corporativa, classificação esta obtida pelo quarto ano
consecutivo pela Unilever, tendo ainda sido a única a
aumentar o seu nível de influência este ano e
ocupando o primeiro lugar na tabela como um "líder
na integração da sustentabilidade na sua estratégia
de negócio". Entre as restantes empresas do top 12
estão incluídas a Nestlé, Natura, Nike, GE, Wal-Mart,
Puma, IKEA (primeira vez no top 12 desde 2004) e
Coca-Cola.
Em linha com o que tem vindo a ser registado ao
longo dos anos, os especialistas consideram que os
empreendedores sociais, ONGs e líderes científicos
são os que mais contribuem para a liderança em
sustentabilidade, em detrimento do governo.
02
Os Líderes da Sustentabilidade
(cont.)
Estado dos Mercados
Carbono Voluntários
É possível constatar que a pressão sentida através da
concorrência e o “consumismo verde” continuam a
ser os factores decisivos para a adopção dos
princípios do desenvolvimento sustentável e agendas
eco-friendly das empresas. Apesar destes factores
permanecem os mesmos desde 1994, o estudo
mostra que empresas que estavam inicialmente no
topo da lista, como a Dow, Shell e The Body Shop, já
não lideram o ranking. Um dos principais desafios para
a sustentabilidade empresarial passa então por
garantir que os planos traçados são efectivamente
actualizados e desenvolvidos, sendo que não
podemos desperdiçar mais tempo a debater esta
questão. Segundo analistas, “we simply do not have
A Ecosystem Marketplace já divulgou o estudo
“Sharing the Stage, State of the Voluntary Carbon
Markets 2014” que dá a conhecer o estado dos
Mercados de Carbono Voluntários em 2014 e que
contou com o apoio de várias organizações e
empresas como a Ecoprogresso, através da
actuação da sua marca carbonfree, o selo da
responsabilidade climática®.
another 20 years to achieve significant wins on
pressing sustainability issues".
É devido à grande capacidade de liderança e de
compromisso das empresas que são reunidos os
esforços necessários para incorporar o carbono no
seu negócio e rankings como este permitem auxiliar
empresas e governos na tomada de decisões a curto
prazo. Estas acções deverão ter efeitos positivos na
sociedade, transformando as cadeias de valor e
estimulando a mudança social em todo o mundo.
Neste sentido, acreditamos que a integração da
sustentabilidade numa organização passa por uma
visão robusta, um forte desempenho face às metas
traçadas e produtos sustentáveis apelativos, como
principais impulsionadores em termos económicos.
de
O estudo completo será lançado a 24 de Junho em
Washington DC e apresentará, sempre que possível,
informação desagregada ao nível regional. Contudo,
já é possível analisarmos as actividades realizadas
pelas empresas no ano 2013 em todo o mercado
voluntário.
Em 2013 registaram-se 90% das compras por "clientes
habituais", o que traduz, não só o compromisso de
muitas empresas com a compensação das emissões
impossíveis de reduzir, mas também o alerta para o
desafio que o mercado voluntário enfrenta na
atracção de novos compradores. A procura global
neste mercado diminuiu 26,7 MtCO2 face a 2012 e o
preço médio por tonelada caiu 16%, para US$4,9.
Figura 1: Evolução das transacções puramente voluntárias e de pré-cumprimento
Figura: Top 12 da liderança em sustentabilidade1
Fontes:
1:http://www.globescan.com/component/edocman/?view=documen
t&id=103&Itemid=591
•
http://www.theclimategroup.org/what-we-do/news-andblogs/unilever-tops-international-sustainability-leaders-list/
Marina Alves
Consultora
[email protected]
De acordo com o estudo, é possível que esta
diferença possa ser explicada pela recente
desintegração do mercado de pré-cumprimento da
Austrália devido à instabilidade política e ainda pelo
programa de cap-and-trade da Califórnia. Este
programa governamental entrou em vigor em 2013 e
os créditos de carbono, outrora voluntários, passaram
a ter um cariz oficial. Segundo o director da
Ecosystem Marketplace, o programa constitui uma
referência para governos com políticas de
desenvolvimento semelhantes, sendo um exemplo de
actuação e de transição das políticas adoptadas.
O continente Europeu ainda tem o mercado
voluntário de carbono com maior expressão, apesar
da queda da procura em cerca de 36% face a 2012.
Este decréscimo é apontado pelos fornecedores de
créditos como consequência da “lenta recuperação
económica, pessimismo acerca do estado da
03
Estado dos Mercados de
Carbono Voluntários (cont.)
regulamentação do mercado e a competição com
abordagens inovadoras para os negócios e a
sustentabilidade nas respectivas cadeias de valor. Em
África verificou-se um ano recorde em termos de
projectos de compensação, tendo sido negociadas
mais de 11 MtCO2, em projectos, como por exemplo,
de distribuição de fogões eficientes e florestais.
No que diz respeito às florestas, os projectos REDD
(Reduced Emissions from Deforestation and Forest
Degradation do inglês) têm sido o centro das
atenções em muito devido ao impulso de um acordo
entre o banco de desenvolvimento alemão KfW
(Kreditanstalt für Wiederaufbau), através do programa
REDD+ Early Movers Programme, e o estado brasileiro
do Acre. Segundo Michael Jenkins, CEO e presidente
da Forest Trends, os governos das economias
emergentes da América Latina “estão dispostos e que
são capazes de proteger o futuro das suas florestas”.
Tendo em conta, quanto mais o tempo passa sem a
acção adequada, os custos de mitigação e
adaptação às alterações climáticas continuam a subi
r , conclui-se neste estudo que o papel dos mercados
de compensação voluntária poderão vir a constituirse cada vez mais como mecanismos de
financiamento à inovação e de responsabilidade
partilhada. Muito embora os fornecedores de créditos
de compensação especulem acerca do declínio do
mercado voluntário, a verdade é que se tornou claro
que os vários actores do sector público e privado
permanecem comprometidos com a sua redução
de emissões por esta via. Neste sentido, é de esperar
que no futuro, o mercado seja mais fragmentado,
porém, esta segmentação poderá vir a criar mais
espaço à inovação!
Figura 2: Valores e volumes negociados por região em 2013
Fontes:
•
http://www.foresttrends.org/documents/files/doc_4501.pdf
•
http://www.forest-trends.org/vcm2014.php
Marina Alves
Consultora
[email protected]
Estratégia
emissões
pesados
para
em
limite de
veículos
Passado um mês do Parlamento Europeu ter
aprovado o projecto de lei com as normas mais
exigentes de sempre em termos de emissões de CO2
para veículos automóveis, surge agora, da parte da
Comissão Europeia (CE), a definição de uma
estratégia com vista à redução das emissões de CO2
de novos veículos pesados (Heavy-Duty Vehicles - HDV
do inglês), como camiões e autocarros.
Fonte: http://pt.dreamstime.com/imagem-de-stock-royalty-freecaminh%C3%A3o-branco-na-estrada-image17924206
A avaliação de impacte que sustenta a estratégia
mostra que as emissões de CO2 do transporte HDV
aumentaram cerca de 36% entre 1990 e 2010 e as
projecções existentes realizadas num cenário de
"políticas inalteradas" indicam que em 2030-2050 o
total de emissões da UE ficará próximo dos níveis
actuais (35% superior face a 1990). Tal facto torna
impraticável o objectivo de redução de 60% das
emissões de gases com efeito de estufa do transporte
dos níveis de 1990 até 2050, tal como estabelecido
em 2011 no Livro Branco da Comissão e Roteiro de
transição (2011 Transport White Paper and Roadmap)
em 2050. Notando também que a comparabilidade
entre os HDV não é clara devido, maioritariamente, à
considerável variedade de modelos e tamanhos de
camiões
disponíveis,
que
são
altamente
personalizáveis face às necessidades do mercado,
este primeiro passo torna-se essencial para a redução
das emissões neste sector.
A estratégia da CE, dirigida ao Parlamento e ao
Conselho Europeu, centra-se numa acção a curto
prazo para certificar, reportar e monitorizar as
emissões dos HDV. Conta com o apoio de vários
estudos que indicam que o avanço da tecnologia
pode alcançar reduções de custo-benefício nas
emissões de CO2 dos novos HDVs em, pelo menos,
30%, e de uma ferramenta de simulação, VECTO,
desenvolvida para medir as emissões de CO2 dos
novos veículos. Assim que a legislação estiver em
04
Estratégia para
emissões
em
pesados (cont.)
limite de
veículos
vigor, a CE poderá considerar novas medidas com
vista à redução das emissões de CO2 e, tal como no
caso dos veículos automóveis, é de esperar que a
opção mais evidente seja o estabelecimento de
limites obrigatórios para as emissões médias de CO2
dos HDV recém-registados. Contudo, podem ser
envolvidas
outras
opções
que
incluam
o
desenvolvimento das infra-estruturas de apoio a
combustíveis
alternativos
e
respectivo
estabelecimento de preços, a eficaz e coerente
utilização da tributação dos veículos pelos EstadosMembros e de outros mecanismos baseados no
mercado.
A CE pretende apresentar propostas legislativas já no
próximo ano que exijam a certificação, reporte e
monitorização das emissões de CO2 de todos os
novos HDVs e espera-se que outra das consequências
seja a sua contribuição para um mercado mais
transparente e competitivo, que opta por tecnologias
mais eficientes em termos energéticos e que visa
uma economia competitiva e de baixo carbono.
Numa perspectiva optimista, a Comissária para a
acção climática, Connie Hedegaard, já referiu que
“This strategy outlines new measures which over time
will cut CO2 emissions of these vehicles, save
operators money and make the EU less dependent on
imported oil."
Fontes:
•
•
•
http://ec.europa.eu/clima/policies/transport/vehicles/heav
y/index_en.htm
http://europa.eu/rapid/press-release_IP-14-576_en.htm
http://ec.europa.eu/clima/news/articles/news_201405210
1_en.htm
Marina Alves
Consultora
[email protected]
Carbon Expo
A 11ª edição da Carbon Expo, a principal feira
internacional sobre os mercados de carbono e a
protecção do clima, teve lugar entre os dias 28 e 30 de
Maio em Colónia, Alemanha. Esta foi marcada por uma
notável cerimónia de abertura, à qual se juntaram
Christiana Figueres, Secretária Executiva da UNFCCC, e
John Kerry, o secretário de Estado dos EUA, através de
mensagens de vídeo.
Referindo-se ao tão esperado acordo climático global,
Christiana Figueres, reforçou a necessidade de, por um
lado, se conseguirem instrumentos de mercado que
apoiem um acordo climático ambicioso e de, por outro,
alcançar um acordo que suporte o uso coerente e
efectivo dos mercados: um acordo onde várias
abordagens diferentes permitam o envolvimento pleno e
eficaz de todos os stakeholders.
John Kerry, por sua vez, apelou ao elevado sentido de
urgência e de atenção de todos para uma adequada
abordagem ao desafio das Alterações Climáticas
desenvolvendo, em particular, a problemática da
desflorestação que afecta todo o planeta e as
consequências devastadoras que se têm vindo a sentir
ao nível da perda de sumidouros de dióxido de carbono.
Organizada conjuntamente pelo Banco Mundial, pela
International Emissions Trading Association (IETA) e pela
Koelnmesse - Cologne Trade Fair, a Carbon Expo de 2014
foi incidente sobre as Políticas e os Mercados, o
Financiamento Climático e a Energia Sustentável, tendo
envolvido mais de 220 oradores em nove Plenários de
Alto Nível e 27 Workshops temáticos.
Destaque ainda para a presença da Gold Standard que
partilhou os seus conhecimentos adquiridos com o seu
crescente trabalho com as NAMAs (National Appropriate
Mitigation Actions), bem como as implicações do estudo
“O valor Real de uma Acção Climática Robusta” (“The
Real Value of Robust Climate Action”), o qual quantifica o
valor monetário dos co benefícios obtidos através de
projectos de desenvolvimento de baixo carbono.
Sendo indiscutível o difícil período em que os mercados
de carbono se encontram, ainda assim, é certo que são
uma ferramenta fundamental para estimular as
actividades de redução de emissões em todos os
sectores económicos e para orientar o financiamento
das tecnologias de baixo carbono. Não obstante, é
necessária uma combinação equilibrada entre
abordagens baseadas nas políticas e no mercado de
carbono, e a adopção de medidas adicionais para que
se consiga endereçar convenientemente os objectivos
climáticos globais.
Em 2015, será a cidade de Barcelona a acolher a
Carbon Expo. Até então, a Ecoprogresso irá continuar a
acompanhar a evolução dos mercados de carbono.
Fontes:
•
http://www.goldstandard.org/the-gold-standard-at-carbon-expo
•
http://www.carbonexpo.com/en/carbonexpo/home/index.php
Ana Rita Farinha
Consultora sénior
[email protected]
05
Carbonfree em Maio
-
A transmissão do programa Biosfera na RTP2. Este
programa é produzido pelo Farol de Ideias e
emitido todas as terças-feiras às 15h30.
-
A publicação do Relatório e Contas 2013 do Banif,
SA
-
A publicação do Relatório de Sustentabilidade
2013 do Banif – Grupo Financeiro
-
A publicação da Brochura de Sustentabilidade
2013 do Grupo BES
Código de ética Carbonfree:
O carbonfree selecciona projectos que garantem
uma efectiva redução de carbono da atmosfera. Os
nossos requisitos para a selecção de créditos estão
em linha com o definido pelo International Carbon
Reduction and Offset Alliance (ICROA):
Adicionais - o projecto não existiria caso não houvesse
o retorno dos créditos de carbono. Por outro lado essa
redução não estava já planeada nas políticas
existentes;
Mensuráveis – a quantidade reduzida de emissões é
determinada de acordo com métodos adoptados
internacionalmente;
Permanentes – as reduções de emissões (ou
sequestro no caso de projectos florestais) é irreversível.
Para projectos de florestação tem de ser
demonstrado que a floresta sobrevive pelo menos 30
anos.
Verificáveis – todos os projectos apoiados pelo
carbonfree são monitorizados e verificados por uma
entidade independente que certifica de acordo com
os requisitos locais e específicos do sector em causa;
Contribuição para o desenvolvimento local – são
seleccionados
créditos
de
projectos
que,
preferencialmente, promovem o desenvolvimento
sustentável nas comunidades locais. Isto pode ser
feito, por exemplo, através da melhoria da
biodiversidade local, criação de empregos, assegurar
acesso a energia, melhorar as condições de vida e
de saúde.
NOTA: Os textos desta newsletter não foram escritos de
acordo com o novo acordo ortográfico.
Para mais informações contacte:
[email protected]
T +351 210 067 200
06

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