Identidade e fronteiras nacionais em atletas esportivos: dos Jogos

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Identidade e fronteiras nacionais em atletas esportivos: dos Jogos
Identidade e fronteiras nacionais
em atletas esportivos:
dos Jogos Olímpicos à Copa do
Mundo de Futebol - 2006
Ailton Fernando Santana de Oliveira
Paulo Cezar Teixeira Bach
Grupo de Pesquisa em Estudos Olímpicos – UGF
Rio de Janeiro
0 | Abstract
The theme of national borders lacks strength as it faces
international sports interests which started with Pierre de
Coubertin’s doctrine of “all sports, all nations” in the early
20th century. This review aims to observe this trend following
historical records of the Football World Cup since the 1930s.
The starting point of this study was Germany’s Football World
Cup 2006, when the media brought up several debates
leading to some analysis of nationalism and local vs. global
belonging as well. The central focus in this case was
naturalization and the amount of athletes who played for
foreign clubs. From this perspective, this contribution
discusses on how post-modernity effects, as for globalization
in the soccer world, break the frontiers of the nation-state
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interfering in the construction and reconstruction of a national
identity. This study chose as methodology to update the
history of rules for naturalization and for double-nationality
of the soccer players in the World Cup organized by FIFA.
Moreover, records are presented as referred to clubs in which
a number of soccer players worked by the time they were
summoned to Germany World Cup. The study is followed by
a comparative analysis of the social and political situation of
each period. The results show an increasing flow of immigrant
players and the broadening of frontiers.
1 | Introdução: identidade nacional
e o fortalecimento do estado-nação
Este texto tem como objetivo levantar dados sobre a Copa
do Mundo e em especial, aquela realizada na Alemanha2006, e analisar, a partir deles, como os efeitos da pósmodernidade com o advento da globalização no esporte e
em especial no futebol rompem as fronteiras dos estadosnações interferindo na construção e reconstrução da
identidade nacional. Este tema ganhou importância no
âmbito dos Jogos Olímpicos desde que Pierre de Coubertin
relativizou as fronteiras nacionais em favor da doutrina “all
sports, all nations” (DaCosta, 2002) e atualmente gera
impactos em vários esportes, sobretudo no futebol e nos
eventos de influência em escala mundial.
Neste estudo, para efeito de melhor compreensão da análise
de dados dividiremos em duas fases as informações
coletadas. A primeira fase vai da primeira Copa do Mundo,
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em 1930, no Uruguai até a Copa do Chile, em 1962, já que
neste período não existia proibição sobre participação de
jogadores nascidos em um país e que participassem de
outras seleções de futebol. Após a copa do Chile em 1962 é
que a FIFA (Fédération Internationale de Football Association)
debateu e estabeleceu normas de naturalização de atletas
para participar em seleções nacionais.
Em termos de objetivos, realizamos um levantamento
historiográfico sobre as Copas do Mundo de 1930 a 1962 e
monitoramos estudos sobre a formação do estado-nação
em busca de pontos que ajudassem a entender melhor
esse período.
Em 1930, quando a Copa do Mundo teve sua primeira edição,
em nível político, as nações passavam pela busca de uma
identidade nacional que ajudasse na coesão e no nacionalismo.
Encontramos em Soares e Lovisolo (2003), quando citam
DaMatta (1989) no seu artigo ‘Futebol: A construção histórica
do estilo nacional’, que nações como o Brasil, Argentina, França
entre outras, buscavam construir sua identidade nacional com
símbolos que fortalecessem os laços nacionalistas e
patrióticos, enquanto que Estados Unidos e países europeus
apoiavam-se em instituições importantes como o congresso
nacional, a ordem financeira, o sistema universitário e outras.
Verificamos assim, que a busca da identidade representava
uma luta existencial para a criação de um estilo de vida e do
reconhecimento da nação. Entendemos aqui identidade
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como definida em Cuche (2002 - p.176), em que ele remete
a uma norma de vinculação, necessariamente consciente,
baseada em posições simbólicas. A construção se faz no
interior de contextos sociais que determinam a posição dos
agentes e por isso mesmo orientam suas representações e
escolhas. Para Barth (1969) apud Cuche (2002 - p.182), tal
construção é um modo de categorização, sendo utilizado
para afirmar e manter uma distinção cultural.
Nesse período do surgimento da Copa (1930), os países
procuravam consolidar-se enquanto estados–nação através
da construção identitária, e o futebol passa a ser um elemento
simbólico que possibilita a construção da unidade e coesão
nacional. Como exemplo, encontramos na Copa de 1934,
realizada na Itália de Mussolini com a finalidade de divulgar o
fascismo, o fato de vários jogadores de outras nacionalidades
que já tinham disputado outras Copas pelos seus países de
origem terem sido contratados para reforçar o time italiano.
Nessa copa a Itália conquistou seu primeiro título mundial.
Esse processo de fortalecimento das seleções através da
contratação de jogadores de outras nacionalidades cresceu
muito e em 1962 obrigou a FIFA a adotar medidas de
contenção sobre fluxos fronteiriços nacionais. Nesta Copa
podemos citar a seleção da Espanha que contratou os
jogadores Di Stéfano (Argentino) e Puskás (ídolo da Hungria
na conquista do vice-campeonato de 1954). A Itália
contratou o uruguaio Santa Maria, o paraguaio Martiniz, os
brasileiros Sormani e Mazzola e os argentinos Sivori e Machir.
A norma sobre naturalização ou dupla nacionalidade,
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estabelecida na Copa de 1962, entrou em vigor a partir da
copa de 1966 na Inglaterra. Essa regra definia que o atleta
só poderia jogar em uma seleção de um país no qual ele
não tinha nascido se: a) tivesse um dos seus genitores
nascido no país da seleção que ele pretendia jogar; b)
jogadores que nunca tivessem participado de jogos oficiais
pela seleção do país de nascimento.
Tornou-se então evidente a utilização do futebol como
elemento simbólico para a construção da identidade nacional.
O ato normativo da FIFA, após a Copa do Chile, em 1962,
procura delimitar a influência dos contextos sociais e dos
atores no futebol.
2 | A pós-modernidade e a espetacularização do futebol
O segundo período de nossa classificação vai da Copa do
Chile em 1962 até a Copa da Alemanha em 2006, no qual
encontramos razões diferentes das citadas no período
anterior para o alargamento das fronteiras na construção
da identidade nacional.
Nas últimas Copas observamos um novo fenômeno de
rompimento de fronteiras nacionais através do crescente
percentual de jogadores naturalizados ou com dupla
nacionalidade, como o ocorrido na Copa da Alemanha. No
jornal O Globo (seção de esportes do dia 20 de junho de
2006, p. 8) e na reportagem da revista Placar de maio de
2006, encontram-se dados sobre a naturalização e dupla
nacionalidade de jogadores de futebol nas duas últimas
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copas. Na Coréia e Japão, em 2002, foram 34 jogadores
que defenderam um país diferente ao do seu nascimento.
Já em 2006 na Copa do Mundo da Alemanha, foram 67, um
aumento de quase 100%.
Outro dado importante é que mais da metade dos jogadores
inscritos na Copa (56%) atuam em clubes fora do seu país de
origem e um número significativo de jogadores com dupla nacionalidade ou naturalizados (9%) compõe as seleções. Analisando esses dados podemos entender como este processo
ganha corpo e questionar o atual formato da competição.
A Costa do Marfim tem seus 23 jogadores jogando fora de
suas fronteiras. A Itália é justamente o contrário, todos os
selecionados jogam no país, o que sugere a questão: será
que há alguma relação com o título conquistado na Alemanha?
O Brasil exportou seis jogadores para outras seleções: Deco
(Portugal), Francileudo (Tunísia), Alex (Japão), Marcos Senna
(Espanha), Cid Gray (Trinidad e Tobago) e Zinha (México). A
Tunísia importou 6 jogadores de seu ex-colonizador, a França.
O aproveitamento de jogadores de ex-colônias e vice-versa
(França e Tunísia), bem como a filiação (parentesco) facilita
a dupla nacionalidade e a participação em clubes e seleções
diferentes do país de origem.
Segundo Damo (2005) em seu artigo, ‘A produção de pés-deobra no Brasil e na França’, alguns países são fornecedores
de “pés de obra”. Na Copa da Alemanha teríamos: Costa do
Marfim (23), Austrália (22), Togo (21), Argentina (20), Gana
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(20), República Tcheca (20), Croácia (20) e Brasil (20) como os
principais exportadores de atletas entre os selecionados. Por
outro lado, ele cita Inglaterra (88), Alemanha (51), Itália (43),
França (42) e Espanha (37), como principais mercados
futebolísticos mundiais que absorvem estes jogadores. Estes
dados mostram que o futebol virou um grande mercado.
De acordo com a revista Placar de maio de 2006, o número
de treinadores estrangeiros comandando seleções na Copa
foi de 16, isto é, metade das equipes tem profissionais de
outros países as dirigindo. A necessidade de comissões
técnicas experientes de países com tradição no futebol ou a
competência agregada no mercado internacional, talvez
explique o fluxo de profissionais para outras seleções.
A organização atual do mercado está relacionada com o
futebol-espetáculo como bem simbólico de valor midiático e
econômico sob a ética capitalista, onde torcedores são
consumidores e o espetáculo transforma-se em espaço
publicitário. Esta situação mercadológica faz com que,
principalmente países do terceiro mundo tenham seus
melhores jogadores vendidos através de agentes legalizados
pela FIFA ou pelos próprios clubes formadores e criando
verdadeiras seleções estrangeiras dentro das nacionais (vide
Costa do Marfim).
Segundo Machado (2004), a identidade para o mercado
funciona como um pastiche da identidade capitalista que reduz
a história a imagens de fácil consumo para a indústria cultural.
As Copas do Mundo são competições que estimulam imagens
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de identidade, sugerindo diferenças e essencializando
características de forte apelo emocional e comercial.
Proni (1998) postula que a espetacularização trouxe
relações mercantis ao esporte, seja pela remuneração de
jogadores ou pelo financiamento do evento esportivo
através da comercialização do espetáculo. Afirma que o
aumento do potencial mercantil do esporte aconteceu pelo
desenvolvimento dos meios de comunicação de massa e a
multiplicação do mercado consumidor, destacando o papel
central da televisão nesta relação.
Com a pós-modernidade aprofunda-se a onda da globalização
que somada ao desenvolvimento tecnológico dos meios de
comunicação e transporte possibilitaram o encolhimento do
local em relação ao global e assim ligando todos os pontos
do mundo. Esse processo de globalização para Hall (2003),
teve como conseqüência a desintegração da identidade
nacional como resultado do crescimento da hegemonização
cultural dando lugar a novas identidades híbridas.
Para Cuche (2002, p.194), a globalização facilitou os encontros
dos povos e as migrações internacionais multiplicaram estes
fenômenos de identidade sincrética (duplas) ou híbrida, cujo
resultado desafia as expectativas, sobretudo quando elas são
baseadas em uma concepção exclusiva da identidade.
Essa situação vem a ser reforçada pela interpretação de
alguns autores : Appadurai & Breckenridge (1988) apud
Machado (2005) e Cuche (2002) quando citam que com o
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atual estágio da globalização há um enfraquecimento da
autonomia dos estados-nações, em função de uma cultura
transnacional.
Em função do futebol ser um dos esportes mais praticados,
possuir um grande número de espectadores no mundo, gerir
um torneio de reconhecimento global e possuir uma
federação internacional (FIFA) que agrega mais nações
associadas do que a ONU, ele sofre esse impacto da
globalização no seu interior mais que outros esportes.
Diante desse quadro, podemos verificar que as mudanças
no contexto social foram determinantes para o surgimento
de um novo cenário esportivo nessas últimas décadas, que
propiciou o aumento do número de transnacionais e o
rompimento dos limites fronteiriços.
3 | O esporte espetacularizado no mundo globalizado
Eventos esportivos como a Copa do Mundo tornaram-se locais
de negócios e de movimentações econômicas antes inimagináveis: aliam-se produtos e marcas a atletas e seleções. Nesse
sentido o futebol passa a ser um local de afirmação de identidades de negócios, onde os interesses individuais, institucionais
e empresariais estariam acima do pertencimento identitário e
tendo como conseqüências à perda de sentido para competições
entre estados-nações neste mundo globalizado.
Sugerimos, assim sendo, que o processo soprado pelo pósmodernismo foi fator decisivo para a mudança no cenário dos
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selecionados para a Copa do Mundo, e que as naturalizações
ou dupla nacionalidade tendam a aumentar se os contextos
sociais continuarem no rumo que se encontram. Podemos
assistir ao nível de Copa do Mundo a um processo parecido
com o ocorrido nos clubes no âmbito mundial, principalmente
na Europa, em especial nos campeonatos da Itália e Espanha,
em relação ao fluxo de jogadores.
Dessa forma não podemos descartar a possibilidade de
empresas associarem-se a um país e contratar jogadores e
naturalizá-los com finalidades comerciais para disputar uma
Copa. Verificamos um pouco esse quadro nas eliminatórias
dessa Copa na Alemanha, quando o Qatar com os seus
petro-dólares ofereceu uma proposta milionária a três
jogadores brasileiros (os desconhecidos Ailton, Dedé e
Leandro) para disputar as eliminatórias. Nesse caso a FIFA
conseguiu vetar a transação, mas perguntamos até quando
será possível evitá-los?
4 | Futebol globalizado e o nacionalismo
Se a questão da globalização vem transformando de forma
avassaladora a organização do futebol e extrapolando as
fronteiras, como justificar a fórmula de disputa da Copa do
Mundo entre nações?
Uma das possibilidades é o nacionalismo que associado à
identidade de um povo gera sentimento de pertencimento
que o destaca das influências da homogeneização cultural
promovida pela globalização.
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Encontramos assim um paradoxo, se por um lado a
globalização possibilitou com seus meios tecnológicos e de
comunicação a hiper-mercantilização e espetacularização do
futebol, alargando fluxos fronteiriços e construindo culturas
transnacionais, por outro lado, essa relação esporte/mercado
utiliza os elementos simbólicos nacionais e do pertencimento
(local) para vender seus produtos e fortalecer suas marcas.
Segundo Mascarenhas (2006), o futebol tem a capacidade
de criar vínculos emocionais. Uma das formas é a associação
dos onze jogadores a um exército que vai defender a nação
na Copa do Mundo, parafraseando Nélson Rodrigues: a
pátria de chuteiras. No imaginário coletivo, a vitória significa
superioridade sobre outra nação.
A reportagem do jornal O Globo de 27 de junho de 2006,
destaca as vitórias de Gana sobre os EUA e República Tcheca
na Copa da Alemanha, que garantiram a classificação para
as oitavas de final contra o Brasil. Coloca também que num
continente com problemas de guerras, epidemias, pobreza
e fome, Gana é exemplo de que a África pode vencer.
Em função do passado nazista da Segunda Guerra Mundial,
os alemães de tendência conservadora e com forte bloqueio
a símbolos nacionais (bandeira e hino), transformaram-se
pelo futebol. Segundo o filósofo alemão Peter Sloterdijk em
entrevista ao jornal O Globo (25 de junho de 2006), a
Alemanha vive uma cultura de massa em função dos meios
de comunicação que produziram mudanças psicossociais. A
terceira geração, posterior à Segunda Guerra Mundial, tem
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consciência da alegria. Sloterdijk classifica a participação do
povo alemão na Copa como patriotismo de lazer e não como
nacionalismo, contrariando o esforço do técnico Klinsmann
em motivar seus jogadores e o povo em uma Alemanha
unida após a reunificação e aberta para todo o mundo.
Segundo Souto (2004), as tentativas de hegemonia e monopolização do mercado não dão conta das identidades próprias
de cada país e região. A redução deste universo de peculiaridades próprias pode deixar de agregar o sagrado e a tradição.
Talvez estejamos próximos de uma nova mudança de normas
sobre a participação de selecionáveis em Copas do Mundo
ou aceitação de uma nova cultura sobre a Copa, como se
verificou nesse artigo: o conceito sobre fronteiras nacionais
tem sido rompido com a globalização e a desterritorização
dos jogadores. Nesse sentido, pressupomos que será na
luta travada pelos atores no contexto social que se
determinarão as relações, as construções das identidades
e as delimitações fronteiriças, bem como os critérios
estabelecidos para disputa das futuras Copas do mundo.
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