Scrapbooking e música como terapia
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Scrapbooking e música como terapia
fora do consultório Scrapbooking e música como terapia Os presidentes das estaduais da SBC, além das suas atuações médicas e associativas, também desenvolvem, muitos deles, atividades culturais. Os destaques nesta edição vão para Érica de Souza Teixeira, de Tocantins, e Francisco Monteiro Júnior, Maranhão, que contam um pouco do que fazem fora do consultório. Érica se interessou pela arte do scrapbooking – montagens de álbuns de fotos de maneira criativa – na gravidez do segundo filho, há três anos, que exigiu cuidados especiais e repouso. “Acostumada a uma agenda lotada e a uma vida agitada, comecei a trabalhar em casa e a montar as primeiras páginas”, conta. À esquerda, Francisco: música em prol de instituições. À direita, página do álbum da filha personalizada por Érica. A presidente da SBC/TO lembra que aprendeu a técnica em revistas especializadas e sites na Internet. E, mesmo depois que retomou as atividades rotineiras, não abandou mais o hobby. “Coordeno uma equipe de cardiologia em um hospital público, tenho meu consultório, cuido de meus dois filhos e encontro no scrapbooking uma forma de recarregar as energias. O trabalho manual e a criatividade são a minha terapia”, diz. Já Francisco Monteiro Júnior é um músico inveterado. A paixão pela música é antiga. Ele começou a ensaiar os primeiros acordes no violão aos 10 anos de idade e chegou a frequentar por um ano a Escola de Música do Maranhão, mas teve que abandonar por causa do ingresso na faculdade de medicina. Apesar disso, nunca deixou a atividade e fazia até apresentações para amigos e familiares. Numa dessas ocasiões, o presidente da SBC/MA foi convidado por um músico profissional para visitar um estúdio, quando nasceu o primeiro CD “Tocando com o coração” com valsas e choros de autoria dos grandes mestres brasileiros. “No início, pensei apenas em presentear amigos e clientes, mas quando ouvi o CD pronto veio a idéia de usá-lo em benefício de alguma instituição da área de saúde”, lembra. Surgiu assim um projeto que já resultou em três concertos no Teatro Municipal de São Luís, com a renda dos espetáculos revertida para a Associação dos Cardiopatas do Estado do Maranhão, para a Associação Maranhense dos Diabéticos Tipo I e para a Associação dos Pais e Amigos dos Deficientes Auditivos do Maranhão. Foto: Arquivo pessoal Jornal SBC 92 - Mar/Abr 2009 Foto: Pedro Araújo 32