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01/06/2015
Impressora 3D fabrica drone e peças para robôs | FarolCom
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terça­feira, 26 maio, 2015 ­ 11h02
Impressora 3D fabrica drone e peças para robôs
A impressora 3D montada pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação
(ICMC) da USP, em São Carlos, já está alavancando o progresso científico do
Instituto.
Ao longo de mais de um ano com a máquina,
foram produzidos um drone, peças robóticas
e até mesmo outra impressora 3D.
Essa possibilidade de desenvolver objetos
essenciais para o andamento das pesquisas,
sem depender de recursos adicionais, facilita
muito o dia a dia dos pesquisadores.
Cada vez mais as impressoras 3D ganham
espaço no cenário nacional e internacional, o
uso em universidades e indústrias vem se
tornando comum pela diversidade de
aplicações que o equipamento oferece.
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Ao adquirir a impressora, o objetivo inicial do
ICMC era construir peças para montagem de
robôs. “Primeiramente, buscamos atender às
nossas necessidades e dar oportunidade para os estudantes aprenderem. Hoje, temos a
liberdade de montar a peça que quisermos sem ter que encomendá­las a outros laboratórios”,
conta a coordenadora do Laboratório de Aprendizado de Robôs (LAR) do Instituto, Roseli
Romero. Algumas das peças produzidas pela impressora foram usadas na Competição Latino­
americana de Robótica (LARC) 2014.
Reinaldo Mizutani | Imprensa ICMC
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Impressora produziu um drone, peças robóticas e até mesmo outra impressora 3D
A variedade de aplicações oferecidas pela impressora deu margem para o desenvolvimento de
peças que podem ser usadas em outros objetos. Um quadrirrotor, ou drone, foi construído
através da impressão das partes de sua estrutura. Quem desenvolveu o projeto foi o aluno de
doutorado do ICMC Eduardo Fraccaroli, orientado pela professora Roseli: “Tentei utilizar um
projeto open source disponível na internet, mas não atendeu todas as nossas necessidades.
Então, tive que iniciar o processo de criação do zero e desenhar todo o quadrirrotor. Hoje, ele
está 100% funcional.”, explica o estudante.
O drone já voa de forma autônoma, possui uma câmera acoplada e chega a atingir 200 metros
de altura e sua bateria dura, em média, 30 minutos. O doutorando disse que é possível
incorporar novos atributos ao aparelho. “Diversos sensores podem ser acoplados e o quadrirrotor
pode ser utilizado em diversas aplicações”.
Utilidades
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Impressora 3D fabrica drone e peças para robôs | FarolCom
Por meio de uma parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa),
estuda­se o emprego do quadrirrotor na agricultura. Roseli explica que a ideia é usá­lo para a
captura de imagens das plantações de laranja, a fim de identificar, de forma precoce, a clorose
variegada dos citros (CVC), doença popularmente conhecida como amarelinho, uma das pragas
que mais afetam a cultura dos citros. “Com o quadrirrotor, vamos conseguir chegar mais perto
das plantas e trabalhar na prevenção da doença”, diz a professora.
Outra aplicação do equipamento que já está sendo estudada é sua utilização para fazer tracking
de veículos. Roseli explica que, nesse caso, o drone pode ser empregado para monitorar e
encontrar veículos, como, por exemplo, em situações de perseguição policial, quando as
autoridades precisam alcançar um carro em fuga.
Além disso, um desafio que também tem mobilizado os pesquisadores é a popularização do uso
de impressoras 3D. “A meta é fazer com que a impressora 3D possa quebrar o paradigma atual
do mercado, a partir dela todos terão a possibilidade de criar objetos personalizados”, conclui
Fraccaroli. Nesse sentido, outro campo de pesquisa é o desenvolvimento de software livre para
impressoras 3D, em conjunto com pesquisadores do Núcleo de Apoio à Pesquisa em Software
Livre (NAPSol), sediado no ICMC.
Apesar da velocidade de impressão de uma impressora 3D ser considerada baixa (em média 30
minutos para imprimir uma peça comum), o mercado já está incorporando seu uso em algumas
áreas. Indústrias fabricantes de automóveis, por exemplo, usam a impressão 3D para produzir
peças para os veículos, com isso, as empresas que desenvolvem essas impressoras estão
começando a lucrar.
Sustentabilidade em foco
A impressora 3D do ICMC também já construiu outra impressora do gênero. Para a impressão,
as máquinas fazem uso de diversas matérias­primas, tais como ABS, Nylon e borracha. Porém, a
sobra de material utilizado após as impressões ainda é um problema. Esse cenário levou os
pesquisadores a buscarem alternativas mais sustentáveis, como a utilização do plástico
produzido com ácido polilático (PLA), que é 100% biodegradável.
“Nossa ideia é reduzir as sobras. Hoje, não consigo reutilizar 100% do material empregado,
tenho que adicionar uma porcentagem de material virgem. Por isso, estamos pesquisando novas
possibilidades e a meta é encontrar matérias­primas baseadas em fontes renováveis e que
sejam biodegradáveis”, relata o estudante.
As pesquisas realizadas no LAR são financiadas pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado
de São Paulo (FAPESP) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(CNPQ). “Agradecemos a essas agências de fomento que nos ajudam a comprar o material
necessário e concedem bolsas aos nossos alunos”, diz Roseli.
Ela adianta que, em breve, submeterá um projeto à Financiadora de Estudos e Projetos (Finep)
para a aquisição de uma impressora 3D que imprime usando metal. A proposta será realizada
em conjunto pelo ICMC e pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), via Pró­Reitoria de
Pesquisa da USP.
Por Henrique Fontes, da Assessoria de imprensa ICMC
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